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  • 8/19/2019 Apostila_tfm

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    TEORIA, ORIENTAÇÃOE BOAS PRÁTICAS DETREINAMENTO01

    produção conteúdo original

    Este projeto foi contemplado pelo Prêmio Funarte/PETROBRAS Carequinha de Estímulo ao Circo – 2011

    apoio

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    Embora o circo venha se consolidando no

    Brasil como um campo vasto de pesquisa,uma consulta supercial a bibliograa dis-

    ponível no país, indica uma produção de

    conhecimento centrada nas suas dimen-

    sões históricas, com poucos títulos dedica-dos à pedagogia e a didática da formação

    dos artistas e dos formadores, impondo às

    organizações que operam processos de

    ensino-aprendizagem, o desao de am-

    pliar a oferta de bibliograas de referência,

    visando impactar na qualicação da trans-

    missão de conhecimentos das técnicas e

    habilidades circenses em nosso país.

    Partindo desta análise o CIRCO CRESCER E VI-VER, em parceria com a FEDEC – FEDERAÇÃO 

    EUROPEIA  DE  ESCOLAS  PROFISSIONALIZANTES  DE CIRCO, formulou o projeto “REFERÊNCIA PARA O ENSINO DAS  ARTES CIRCENSES – TRADUÇÃO DO M A-NUAL B ÁSICO DE INSTRUÇÃO DAS ARTES CIRCENSES DA  FEDEC – FEDERAÇÃO  EUROPEIA  DE  ESCO-LAS  PROFISSIONALIZANTES  DE  CIRCO”, iniciativaque mereceu o reconhecimento do Prêmio

    Funarte/Carequinha de Estímulo ao Circo

    2011, permitindo disponibilizar à comunida-de circense brasileira, os dez capítulos que

    compõem o B ASIC   C IRCUS   ARTS   I NSTRUCTION  

    Como parte de sua estratégia de ação para

    o aprimoramento e valorização da lingua-gem circense no Brasil, a Coordenação de

    Circo da Funarte tem intensicado o apoio

    à formação e qualicação de seus artistas;

    seja por meio de ocinas ministradas por

    reconhecidos prossionais ou por meio do

    aporte nanceiro a pesquisas e publica-

    ções que apontem nessa direção.

    M  ANUAL  – um compêndio que sistematizou

    o intercâmbio pedagógico de vinte dois ins-

    trutores das principais escolas e centros de

    prossionalização e graduação em circo da

    Europa e de outros continentes, realizado

    entre os anos de 2005 e 2007 com o apoio

    do PROGRAMA LEONARDO DA V INCI – EDUCAÇÃO E CULTURA da COMUNIDADE EUROPEIA, com focona criação de uma ferramenta didática e pe-

    dagógica de referência conceitual e teórica

    para formadores de circo, complementar as

    suas experiências práticas. 

    Esta rica e completa bibliograa, hoje em

    uso nos processos de ensino-aprendizagem

    operados por organizações, fundações e

    institutos de formação para as artes circo

    nos níveis preparatório e de graduação quecompartilham objetivos educacionais seme-lhantes de diferentes partes do mundo, já

    disponível em inglês, francês e alemão, está

    agora ao alcance das organizações brasilei-ras e de países de língua portuguesa gratui-

    tamente.

    Desejamos à todos um bom uso desta fer -

    ramenta!!!

    CIRCO CRESCER E VIVER

    www.crescereviver.org.br 

     A tradução, edição e disponibilização do

    Manual Básico de Instrução das Artes Cir -censes – um precioso compêndio das téc-

    nicas utilizadas pelas principais escolas de

    circo européias – é, sem dúvida, uma impor-

    tante contribuição para alcançarmos esseobjetivo. Parabéns ao Crescer e Viver pela

    iniciativa.

    MARCOS TEIXEIRA CAMPOS

    Coordenador de Circo

    Centro de Artes Cênicas

    Fundação Nacional de Artes

    Ministério da Cultura

    Governo do Brasil

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    1© FEDEC 2010  THEORY, GUIDANCE & GOOD PRACTICE FOR TRAINING

    01

     

    FEDECEUROPEAN FEDERATION

    OF PROFESSIONAL

    CIRCUS SCHOOLS

    TEORIA, ORIENTAÇÃOE BOAS PRÁTICAS DETREINAMENTO

    MANUAL DE INSTRUÇÕES

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    2  THEORY, GUIDANCE & GOOD PRACTICE FOR TRAINING   © FEDEC 2010

    parte 1 – introdução ao treinamento físico

    1. príncipios fundamentais de treinamento1.1 “overreaching” e sobrecarga progressiva1.2 periodização

    1.3 especidade (oientada po etas)1.4 sobeteinaento e epouso

    2. defenições de elementos básicos de treinamento2.1 exibilidade2.2 força2.3 equilíbio, coodenação e agilidade2.4 potência2.5 esistência

    3. teoria de elementos básicos de treinamento3.1 teinaento de exibilidade3.2 teinaento de foça3.3 teinaento de equilíbio, coodenação e agilidadea. sistea popioceptivo (eceptoes)b. sistea vestibula (ouvido inteno)c. oculooto (sistea óptico)3.4 teinaento de potência3.5 teinaento de esistência3.6 diagaa de oddva holten

     parte 2 – os sistemas musculoesquelético e nervoso

    1. anatomia e composição do músculo1.1 intodução1.2 tipos de bas usculaes localizadas no copo

    2. funções e características do músculo esquelético 3. tipos de contração muscular3.1 contação concêntica3.2 contação excêntica3.3 contação isoética 4. atividade muscular aeróbica e anaeróbica

    5. anatomia e composição do sistema nervoso5.1 o neuónio5.2 o sistea nevoso cental (snc)5.3 o sistea nevoso peiféico (snp)

    parte 3 – biomecânica 1. introdução

    2. aperfeiçoamento da técnica 3. reduzindo lesões

    4. eixos de rotação

    5. as leis de equilíbrio e forças

    6. as leis de newton

    7. transferência de momento dinâmico

    8. iniciando a rotação no ar

    parte 4 – elaborando um programa de condicionamento

    1. aquecimento

    2. considerações no momento de elaborar programasde condicionamento 

    3. exemplos de exercícios para treinarcomponentes individuais 3.1 teinaento paa exibilidade3.2 teinaento paa foça3.3 teinaento paa equilíbio, coodenação e agilidade3.4 teinaento paa potência – plioetia3.5 teinaento paa esistência3.6 execícios fundaentais de estabilidade paa o tonco

    parte 5 – planejamento de programas de condicionamento– elaboração de programas de treinamento

    apêndice

    denições básicas

    referências bibliográcas

    101

     

    FEDECEUROPEAN FEDERATION

    OF PROFESSIONAL

    CIRCUS SCHOOLS

    S

    TEORIA, ORIENTAÇÃOE BOAS PRÁTICAS DETREINAMENTO

    MANUAL DE INSTRUÇÕES

    Sven Demey & James Wellington

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    2 © FEDEC 2010 3© FEDEC 2010

    FEDEC

    FEDEC is supported by the E uropean Comission ( DG– Education and Culture - LifelongLearning

    Programme), the E ducation, Audiovisual and Culture Executiv e Agency (E ACEA ), Cirque du Soleil, Fr anco

    Dragone Entert ainment Gr oup and Cirque Phénix.

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    © FEDEC 2010

     

    5© FEDEC 2010

    FEDEC

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    6   © FEDEC 2010

     

    01

    INTRODUÇÃO AO TREINAMENTO FÍSICO

    7© FEDEC 2010

    1

    .

    01  

    02  

        T    R    A    I    N    I    N    G

        S    T    I    M    U    L    U    S

        S    A    M    E

        T    R    A    I    N    I    N    G

        S    T    I    M    U    L    U    S

        S    A    M    E

        T    R    A    I    N    I    N    G

        S    T    I    M    U    L    U    S

        N    O    A    D    A    P    T    A    T    I    O    N

        N    O    A    D    A    P    T    A    T    I    O    N

        N    O    A    D    A    P    T    A    T    I    O    N

    NO IMPROVEMENT IN PERFORMANCE

        P    E    R    F    O    R    M    A    N    C    E

    +

    -

        T    R    A    I    N    I    N    G

        S    T    I    M    U    L    U    S

        N    E    W     V

        A    R    I    E    D

        T    R    A    I    N    I    N    G

        S    T    I    M    U    L    U    S

        N    E    W     V

        A    R    I    E    D

        T    R    A    I    N    I    N    G

        S    T    I    M    U    L    U    S

     

        P    E    R    F    O    R    M    A    N    C    E

    +

    -+

    ADAPTATION

    +

    ADAPTATION

    +

    ADAPTATION

    PERFORMANCE

    IMPROVEMENT

    ENDLEVEL OF PERFORMANCE

    Príncipíosfundamentais de treinamentoUm príncipio de treinamento fundamental é que ocorram melhorias nodesempenho através do estímulo do exercício.

    Adaptações siológicas positivas ocoe atavés dopincípio da sobecaga (u auento intencional, e-

    tódico e pogessivo de intensidade e/ou volue deteinaento). Patica execícios e intensidades queipõe u estesse físico adequado ao copo é ne-

    cessáio paa que essas adaptações ocoa.

    Este tipo de execício intenso ipõe ao copo, intencio-

    nalente, ua fase de supecopensação (u cutotepo de edução na pefoance, que popocionaesultados após u cuto peíodo caso haja u tepoadequado de ecupeação). O esultado obtido é u

    elho desepenho, que ultapassa o estado inicialpé-execício (ve Fig. 3).

    Sobecaga pogessiva é o auento gadual do estessecolocado sobe o copo duante as aulas de teinaen -

    to e pepaação/condicionaento físico. A de po-

    pociona u apefeiçoaento constante. e técnicascicenses, os divesos eleentos da pepaação físicadeve se intensicados e alteados sisteaticaente.

    1.1

    “Overreaching” esobrecarga progressiva

     Adaptação positiva e os avanços nodesempenho com estímulos de treinamentocorretos

    Nenhuma adaptação ou os avanços no desem-penho com estímulos de treinamentoinsucientes

    Este diagaa osta que, co novos e vaiados estí -

    ulos de teinaento egulaes, iá ocoe ua adapta-

    ção causando ua elhoia no desepenho.

    Se o estíulo de teinaento peanece o eso ouinsuciente paa desencadea o início da adaptação,não haveá elhoias no desepenho (ve Fig. 2).

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    1.2

    1.3

     TRAINING STIM ULUS

    ORIGINAL PERFORMANCELEVEL

    UNDER-RECOVERY& OVE R T R AINED S T AT E

    E FFE CT IVE PE R IODIS AT ION

    OF TRAINING

    SUPER COMP ENSATION

         P     E     R     F     O     R     M     A     N     C     E

    +

    -

    temps

    Pogaas de teinaento peíodicos que incopo-

    e fases de descanso adequado deveão iniizaos declínios tepoáios de desepenho geadospo excesso ou exageo de intensidade.

    Eboa haja ua innidade de opiniões sobe os dive -

    sos étodos de teinaento, há uitos benefícios noteinaento pesonalizado e peiodizado, alguns dosquais estão descitos abaixo:- nenhua áea de teinaento (exibilidade, fota-

    leciento, pevenção de lesões, etc.) é ignoada, asu aspecto pode ecebe ais ênfase do que outo equalque sessão de teinaento;- o copo pecisa vaia estíulos e desaos constante-

    ente paa elhoa o desepenho global, e estes sãofonecidos pelo teinaento peiodicizado;- o teinaento peiodicizado pioiza o objetivo nal(seja a cuto, édio ou longo pazo) e pode se executa -

    do ao longo de eses/anos;- esse teinaento leva e conta todos os aspectos do

    desenvolviento físico, de condicionaento geal e ní -

    vel de aptidão física a fotaleciento uscula e apefei-

    çoaento da técnica;

    - tabé considea a idade e nível (iniciante, inteedi-áio e possional) do paticipante;- considea a condição atual / lesão / estado psicológicodo paticipante;- considea a(s) sua(s) disciplina(s) / especialização(ões)no circo.

    Teoria da Sobrecarga Progressiva

    Confoe encionado anteioente, o estíulo doexecício faz co que o copo se adapte à caga ouestesses que são colocados sobe o eso. A etada peiodização é otiiza o pincípio da sobecaga.Vaiáveis de teinaento tais coo intensidade, epe-tições, séies, volue e taefa pode se tabalhadaspaa axiiza adaptações ao teino e evita o isco desobeteinaento e/ou feientos.

    Paa a adaptação ocoe, a intensidade de teinaentoou estesse deve se suciente. O sistea neuous-cula iá adapta-se a estes fatoes estessantes, poisso o estíulo de teinaento deve se constanteen-te alteado/vaiado a de popociona novas adap-

    tações. A peiodização deve, potanto, ipedi platôsde desepenho, já que os paâetos de intensidade/estess de teinaento ca e constante utação.

    Paa que haja elhoias no desepenho, o teina-ento não deve te a esa estutua o tepo todo.Deve have tabé algua vaiação no pogaa. Nocico, existe ua enoe vaiedade de abodagens queos teinadoes e os estudantes pode segui paa sepepaa sicaente.

    Noalente ua abodage ad hoc deve se adota -da duante a ipleentação do condicionaento físi -co, o que uitas vezes não é planejado e não te uajusticativa consistente. A pepaação física não devedepende tanto de adivinhação e sote.

    Periodização

    A pepaação física paa a enoe vaiedade de técnicasde cico deve se be planejada. Po exeplo, o poga-a de teinaento paa u atista de aae iá te algu -as difeenças e elação ao pogaa de u atista devaas chinesas. Haveá alguas áeas de sobeposição(exibilidade, equilíbio e coodenação), as as cope-tências especícas de foça necessáias paa o astodifee do contole oto necessáio paa ante oequilíbio no aae.

    Consideações deve se feitas, paa deni o objetivo

    nal e coo ele pode se alcançado, alé deapoiadoco as escolhas coetas de execício.

    Lebe-se que adaptações de teinaento espondeao estíulo aplicado, e adaptações siológicas são vol-tadas paa:- ações usculaes envolvidas;- apidez do oviento;- aplitude do oviento;- gupos usculaes teinados;- sisteas de enegia envolvidos;- Intensidade e volue de teinaento.

    Especicidade(orientada por objetivos)

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    1.4

    04  

    -

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        T    R    A    I    N    I    N    G

        S    T    I    M    U    L    U    S

        E    X    C    E    S    S    I    V    E

        T    R    A    I    N    I    N    G

        S    T    I    M    U    L    U    S

         M     A     L     A     D     A     P     T     A     T     I     O     N

         M     A     L     A     D     A     P     T     A     T     I     O     N

         M     A     L   -

         A     D     A     P     T     A     T     I     O     N

         P     E     R     F     O     R     M     A     N     C     E

    +

    -

      STARTING LEVELOF PERFORMANCE

    E NDLEVE L

    OF PERFORMANCE

    DECREA SEIN PERFORMANCE

        E    X    C    E    S    S    I    V    E

        T    R    A    I    N    I    N    G

        S    T    I    M    U    L    U    S

    O corpo humano não pode tolerar níveis elevados de es-tresse indefnidamente.

    Sobretreinamentoe repouso

    Na ealidade das escolas de foação de cico, nesepe é possível adiciona u dia de descanso quan-do o calendáio dita u pogaa de teinaento decinco dias po seanas. Po esse otivo, é ipotanteque o pópio paticante egule seu teinaento e povezes eduza a intensidade do execício se alguns ús -culos ou outas pates do copo se sentie ais can-sados ou lesionados. 

    A Figua 5 epesenta gacaente os difeentes esta-dos de teinaento. O objetivo é ca no eio ou nas

    caixas vedes!

    Continuum de estados de treinamento

    Quando a quantidade coeta de estesse é iposta, ocopo eage positivaente. Se peíodos de epouso ade-quados não estivee incopoados na pepaação física,os efeitos positivos do teinaento pode se contáios.

    Sinais de esta e estado de sobeteinaento podeapesenta-se sobe a foa de divesas condições físicasou psicológicas. Estas pode inclui: ais fadiga do queo habitual e sensação inespeada de esfoço, infecçõesfequentes, peda de enegia, inexplicável diinuição nodesepenho, udança de qualidade de sono, huoalteado, falta de concentação, e ua aio fequênciacadíaca e epouso.

    Efeitos negativos do sobretreinamento nodesempenho

    Se o estíulo de teinaento fo excessivo, ou se o des-canso fo insuciente ente as sessões de teinaento,ua desadaptação iá ocoe e esulta na diinuiçãono desepenho.

     Já está povado que é necessáio teina, pelo enosde duas a tês vezes po seana paa se obseva uaelhoia no desepenho. Os iniciantes pode atéacha que ua sessão de teinaento po seana éa pincipio suciente paa faze alguns pogessos. Seu teinaento pesado de foça fo ealizado váiasvezes po seana, é necessáio intoduzi u dia dedescanso antes de execita o(s) eso(s) gupo(s)uscula(es) novaente.

    (Adaptado de Astong et al, 2002).

        Á   R   E   A    D

       E

       D   E    S   E   m   P   E   N   H    O   A   P   r   I   m    O   r   A   D    O

    Sub treinamento

    Sobrecarga

    Excesso

    Sobretreinamento

    Pequenas adaptações sio-lógicas e nenhua elhoiano desepenho

    Adaptações siológicas positi-vas e pequenos elhoaen-tos no desepenho

    Adaptações siológicas e de-sepenho otiizado

    má adaptação siológica, di-inuição de desepenho eestado de sobeteinaento.

    Lebe-se que pogaas igoosos de condicionaen-to e pepaação física são u pocesso destutivo. Ascélulas do copo são danicadas e a enegia é esgotada.Lebe-se sepe que o descanso é necessáio paa a

    egeneação e ecupeação do copo após séies pesa-das de execícios. A velocidade de ecupeação é únicapaa cada indivíduo.

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    -

    3.2

    O “reexo de estiramento” e as bras fusiformes musculares dentro do músculo

    Existe tês técnicas de alongaento gealenteutilizadas:- Estática: pessão sustentada aplicada a uúsculo/gupo uscula nua posição alongada.- Dinâica/balística: ovientos intensos e e-petidos são efetuados no nal da extensão do copi -ento uscula (estiula o eexo de estiaento).- FNP (facilitação neuouscula popiocepti-va): cobina ua séie de contações isoéticas e es-tiaentos estáticos que utiliza o sistea nevoso aseu favo paa obte ganhos de exibilidade.

    Pesquisas sugee que paa poduzi elhoias elongo pazo na exibilidade, alongaentos deve se

    feitos diaiaente (enquanto o copo estive aquecido),ealizados po pelo enos 30 segundos e epetidospelo enos cinco vezes.

    U estudante de cico necessita:- mante posições estáticas (foça isoética)- realiza ovientos lentos e fotes (foça áxia)- realiza ovientos dinâicos (foça-potência)

    Adaptações co teinaento especíco paa esistên-cia peite ua aio geação de foça uscula. Asadaptações que ocoe ediante teinaento especí -co paa esistência são auento do taanho uscula,elho função neuonal, alteações etabólicas e altea-

    ções sutis na foa do úsculo.

    Pogaas de fotaleciento deve considea que osúsculos se contae de foa concêntica (encuta-ento), excêntica (alongaento) e isoética (se al-teação de copiento) nos planos tansveso, fontale sagital; e e difeentes velocidades! Pogaas deteinaento de foça deve, potanto, considea o tipode contação e a apidez de contação necessáios paa oesultado de desepenho desejado.

    É ipotante que seja aplicada intensidade suciente paate avanços na foça. Isso pode se feito utilizando uagande intensidade co u pequeno núeo de epeti-ções (ve capítulo 3.6 – diagaa de Oddva Holten).

    Treinamento de força

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    3.3

    07

     

    skin

     joint

    tendon - muscle

    E indivíduos se teinaento, cagas de 50% de noáxio de ua epetição (1-rm) são sucientes paahave ganhos de foça. No entanto, e indivíduos tei-nados e e elho foa física, ua aio intensidadeé necessáia, sendo de apoxiadaente 80% de 1rm.Pesquisas sugee que o teinaento intenso co epe -tições ente 6 e 12 é ais ecaz paa elhoa foça.

    O volue de teinaento é o núeo total de epetiçõesultiplicado pela esistência utilizada. É ipotante es -colhe o núeo ceto de execícios po sessão de exe -cício. O baixo volue (intensidade édia-alta, poucasepetições, núeo odeado de séies) é caacteísticodo teinaento de foça. Tês séies pode se utilizadascoo u indicativo.

    Tanto execícios únicos coo últiplos e séie pode

    se utilizados de foa efetiva paa auenta foça us-cula. Pefeencialente, váias séies e execícios fun-cionais que seja especicaente tansfeíveis paa adisciplina de cico e questão deve se escolhidos.

    Peíodos de descanso ente séies de u a tês inutosdeve se incopoados e função da intensidade dosexecícios e o objetivo da sessão de execício.

    A velocidade de contações usculaes deve eeti o ob-jetivo do execício e u continuu de velocidades podese usado (de lento paa ápido) paa adiciona vaiaçãoa ua sessão de teinaento. Lebe-se que a técnicaadequada deve se antida paa eduzi o isco de lesão.

    A fequência de teinaento paa auenta a foça de-pende de quantos úsculos ou gupos usculaes sejaexecitados e quantos outos teinaentos paalelos oco -e. Coo oientação geal, o teinaento de foça espe-cíca deve se incluído de duas a tês vezes po seana.

    Quando se constoi u pogaa de condicionaentofísico deve-se considea quanta foça de ipulso e a -anque é necessáia paa a disciplina ou especialidade.Po exeplo: atistas de coda pecisa de uita foça

    de aanque nos obos e baços e u equilibado deãos pecisa de uita foça de ipulsão.

    Ua sessão de teino genéico de fotaleciento consistenoalente de 6 a 12 execícios (página 44 Teinaentoe cicuito) e deve inclui execícios visando quase todosos gupos usculaes, alé de concenta-se no desen-volviento dos úsculos do tonco ao invés dos úscu-los de penas e baços. É igualente ipotante escolheexecícios que tabalhe tanto agonistas e antagonistaspaa evita desequilíbio uscula e isco de lesões.O teinaento uscula especíco visa gupos uscu-laes envolvidos na especialização. Isso não deve seiniciado antes de u pogaa genéico de esistênciaadequado (ve pogaas especícos nos capítulos deespecialização).

    Equilíbio, coodenação e agilidade são capacidades vi -tais paa todos os atistas cicenses independenteentede sua disciplina.

    A capacidade de ante o equilíbio, contolando o cen -to de gavidade do copo sobe a sua base de apoio éua técnica essencial a se desenvolvida. Existe têssisteas difeentes que são ipotantes paa alcançao equilíbio, confoe o i ndicado abaixo:

    Treinamento deequilíbrio, coordenaçãoe agilidade

    Popioceptividade é o teo utilizado paa desceve:- a capacidade do copo de tansiti infoações sobesua posição e o oviento aticula;- coo esta infoação é intepetada;- a esposta que é posteioente dada consciente ou in-conscienteente po oviento ou udança de postua.

    Os popioceptoes são células especializadas que tans-ite a infoação sobe a posição do copo paa o cé -ebo. Os pincipais popioceptoes são encontados napele, úsculos, tendões, ligaentos e aticulações. Océebo e edula espinhal pocessa essa infoaçãoe envia sinais adequados paa os úsculos. Estes po-pioceptoes pode se teinados atavés de execíciosespecícos. Agilidade, equilíbio e coodenação são con-sideados coponentes de popiocepção.

     A. Sistema proprioceptivo (receptores)

    7 Ilustra os proprioceptores do tendão/músculo,pele e das articulações e o caminho da informa-ção para o cérebro para processamento.

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    08  

    .

    09

    10  

    line of gaze

    eye

    optic nerve

    optic tract

      l e  f  t 

     v  i s u a

     l  fi e ld   r  ight 

     v i s u a l  fi e l  d   

    oculomotor

    line of gazevestibular

    proprioceptors

    O ouvido inteno onitoa a posição vetical e hoizon -tal da cabeça

    Pode-se perder o equilíbrio de diversas maneiras como:- movientando-se foa da base de apoio (apoiando-sepelas penas ou ãos; pedendo o equilíbio no supotedianteio no ao);- escoegando acidentalente ou caindo;- foça extena.

    Lembre-se que dispositivos de instabilidade como bo-las Suíças e bolas BOSU cia desaos ao equilíbioco ua supefície instável ovendo-se sob você. Pen-se e coo o equilíbio é desaado de acodo co adisciplina. Se a supefície estive xa, os execícios deequilíbio deve eeti isso. Se os seus equisitos deequilíbio pecisae de aio contole dinâico, osexecícios tabé deve eeti-lo.

    Exemplo (equilíbrio estático):- mudanças ápidas de oviento e postua enquanto ocopo estive antendo ua posição.- Equiliba-se e ua pena e ove apidaente a outapena paa o lado e paa tás. 

    Exemplo (equilíbrio dinâmico):- Pula de u lado paa o outo, paa fente e paa tás, edieções aleatóias, contolando a ateissage cuidado-saente paa desenvolve u elho contole da posiçãoaticula e as foças que atua sobe o copo.

      Após ua lesão (po exeplo: entose do ligaento dotonozelo), o sistea popioceptivo não funciona tão e-cienteente e o equilíbio pode pioa tepoaiaente.É ipotante pocua aconselhaento especializado paafaze ua eabilitação adequada após ua lesão, paa e-estabelece de novo u bo equilíbio.

    B. Sistema Vestibular (ouvido interno)

    O ouvido inteno onitoa a posição vetical e hoizontalda cabeça

    Sistema vestibular 

    Os olhos tansite infoações ao céebo indicandoo abiente que nos odeia e os ovientos que faze-os. A infoação sobe o nosso abiente é ecolhidaatavés dos capos visuais, esquedo e dieito e enviadaatavés do sistea óptico paa o céebo. muitas patesdifeentes do céebo pocessa essa infoação e dãoao executante uita infoação sobe seu abiente eestíulos ao edo dele/dela (ve Fig. 9). Quando o atis -ta está se equilibando e u aae, o céebo pocessaapidaente infoação dos popioceptoes, sisteavestibula e óptico (sistea oculooto) contibuindopaa anutenção do equilíbio no aae (Fig. 10).

    C. OCULOMOTOR (sistema óptico)

    O campo visual dos olhos; o sistema óptico en- viando informações ao cérebro; e a linha de visão.

    Um artista de arame utilizando proprioceptores,o sistema vestibular e o sistema oculomotor parapermanecer em equilíbrio.

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    Pesquisas ais ecentes e pecepção, cognição, neu-

    ociências, visão, contole do olha, sisteas dinâicose contole oto abia novas e inteessantes aneiasde inuencia a capacidade de u atista toa decisões.Atistas altaente qualicados são capazes de se concen-ta, antee-se equilibados e toa decisões ápidasquando necessáio. Os atistas “vee” uitas coisasquando estão e teinaento ou atuação. Isso é inuen -ciado não só pelo seu sistea visual-oto, coo desci-to anteioente, as tabé pelo gau de copeensãoda taefa que deve ealiza.

    Ao incopoae a toada de decisão e teinaentosespecícos, a atenção, concentação, antecipação e a ca-pacidade de esolução de pobleas de u executante,tê deonstado avanço. O objetivo é elhoa a capa-cidade de u atista toa decisões ápidas nu cenáiode alta pessão de desepenho. Paa ais infoaçõessobe coo elaboa sessões de teinaento focadas etoadas de decisão, po favo, consulte Vickes 2007.

    Paa teina o equilíbio de foa ecaz, o cento de as-sa copoal deve se deslocado da sua base de apoio. Ospopioceptoes são ais ativos no nal das aticulaçõese, no cico, os atistas são noalente desaados nes-sas exteidades. movientos não planejados e inespe-ados desaa ais os sisteas de equilíbio e devese ua pate ipotante da pepaação física.

    Príncipios gerais e considerações sobre progressão:- Os execícios pogide de siples a coplexos;- Os execícios iniciais são ealizados lentaente e inten-cionalente e situações seguas e sob contole;- Só há pogesso após o doínio da atividade;- Tone a atividade g adualente ais coplexa;- Pogida paa atividades ais difíceis e coplexas epaa atividades especícas de desepenho;- Execute atividades siples e u ito aisaceleado;- Execute ais de ua taefa siultaneaente;

    - Execute execícios co os olhos fechados;- Desae o equilíbio e apaelhos especícos co auxí -lio de u teinado;- Auente a duação da taefa de equilíbio e cobine-aco teinaento de esistência.

    Equilíbrio na bola BOSU

     Ao incorporarem a tomada de decisãoem treinamentos especícos, a aten-ção, concentração, antecipação e acapacidade de resolução de problemasde um executante, têm demonstradoavanço. O objetivo é melhorar a capa-cidade de um art ista tomar decisõesrápidas num cenário de alta pressãode desempenho.

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    3.4 3.5

    Coo encionado anteioente, ais potência é po-duzida po u úsculo ou gupo de úsculos quandoua aio quantidade de tabalho fo obtida no esopeíodo de tepo.

    POTÊNCIA = FORÇA X DISTÂNCIA   TEMPOOU

    POTÊNCIA = FORÇA X VELOCIDADE

    Potanto, paa teina e busca de ua elhoia na

    potência, tepo é u eleento ipotante a se con-sidea. A velocidade a que a foça é desenvolvida(capacidade paa faze tabalho) coesponde à taxade auento da foça. Este pocesso é, e pate, uaadaptação neual, que é uito ipotante que os atis-tas cicenses adquia. Atistas cicenses não podete potência se see fotes. Estas duas coponentesde teinaento estão inteligadas.

    O teinaento de potência envolve elevado teinaentode foça e apidez de ovientos.

    O objetivo do teinaento de potência é elhoa acapacidade dos úsculos ealizae ua poduçãoápida de foça. Execícios balísticos ou plioéticos(ovientos explosivos ao longo de ua séie deovientos) são uito úteis paa obte avanços depotência (po exeplo, u salto agachado co caga,ou ua exão explosiva do chão). A plioetia faz usodas popiedades de eexo de estiaento do úscu -lo (ve Figua. 6).

    Os pincípios de peíodos de epouso, volue e fequ-

    ência de teino são seelhantes aos do teinaentode foça. Deve se dado epouso suciente ente séiespaa peiti esfoço áxio nas séies subsequentes.O teinaento plioético exige uito do copo e os ini-ciantes deve te ua foça de base satisfatóia antesde se pecipitae paa u pogaa plioético. A tí -tulo de indicação, o teinaento de potência pode seealizado ente 2 e 3 dias po seana paa indivíduosais avançados e ente 1 e 2 dias paa os iniciantes.

    Treinamento depotência

    O teinaento de esistência de odeado a faco co vo-lue alto de epetições te ostado esultados de e -lhoia da esistência uscula. As caacteísticas do tei-naento de esistência são execução de séies de aioduação e a iniização da fase de epouso ente séies.

    O objetivo do teinaento de esistência é induzi o o -ganiso a da ua esposta etabólica aguda. Duanteo teinaento de esistência ocoe adaptações sio-lógicas especícas. O núeo de itocôndias auenta(centais de enegia da célula uscula) e auenta o nú-eo de capilaes (supiento sanguíneo ais eciente

    paa o úsculo).

    Quando o copo executa u gande núeo de epetições(de 15 a 25 ou ais) é ecoendada ua velocidade o -deada ou ápida de oviento, be coo ua aioduação do execício, paa que o úsculo seja colocadosob tensão duante peíodos ais longos. repetiçõesaioes, na faixa de 30 a 150, pode se ipleentadascaso a pocentage de intensidade seja de ua epeti -ção no áxio.

    Cicuitos ou execícios cadiovasculaes e estado está-vel de aio duação coo cicliso ou jogging elho-aão a eciência do coação e dos pulões e os níveisglobais de condição física.

    mais especicaente, a esistência caacteiza-se pelacapacidade de ove-se e ua intensidade elativa-ente faca, o aio núeo de vezes. U teinaentoegula envolvendo uitas epetições do eso execí -cio esulta e elho esistência. Outos execícios queconsiste e ante ua deteinada posição duanteu longo peíodo de tepo tabé ajuda a elhoaa esistência.

    Treinamento deresistência

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    12  

    3.6

    13  

    100

    80

    60

    40

    20

    0

    FORCE PRODUCING

    ACTIVITIE S

    0 % 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

    NB. OF REPETITIONS

     TRAININ G LOAD (% 1 R. M.)

    ENDURANCE TY PE ACTIVITIE S

    1

    2

    4

    7

    11

    16

    22

    25 ENDURANCE

    STRENGT H / ENDURANCE

    R.M.

    STRENGT H

    REPETITIONS

    3060 %

    70 %

    80 %

    90 %

    100 %

    U étodo útil paa deteina a intensidade do tei-naento foi concebido po u sioteapeuta noue-guês e 1950. É chaado o pincípio de Oddva Holten.O lado esquedo do diagaa epesenta a rm (epe -tição áxia) e o lado dieito do diagaa epesentao núeo de epetições. E pieio luga, a epetiçãoáxia-1 (1rm) deve se deteinada (a quantidadeáxia de peso que pode se levantado a cada vez).Ne sepe isso é possível paa pessoas que estãoecupeando-se de ua lesão, as estiativas podese feitas, incentivando a pessoa a levanta cagas cadavez ais pesadas até que ela não seja ais capaz, paaentão faze u cálculo siples.

    Este diagaa osta a elação invesa ente caga le-vantada e o núeo de epetições ealizadas. Atibui acaga coeta paa ua deteinada sessão de teina-ento depende do esultado desejado e o nível atualde aptidão física do indivíduo. A cuva Oddva Holten

    deteina que são necessáias cagas especícas paaefeitos especícos de teinaento.

    Exemplos:- Paa intensidade alta- teinaento de foça e estiu -lação de hipetoa uscula - a caga deve se diigidaa 80% rm, o que epesenta apoxiadaente + /- 10eps (eno nível de epetições).- Paa intensidade édia – teinaento de foça uscu -la e esistência – pode se utilizada de 60% a 70% rm,que o epesenta apoxiadaente de 16 a 25 epeti -ções (aio nível de epetições).- Paa as atividades que exija níveis ais elevados deepetição, paa tona os ovientos ais exíveis ouautoáticos, 50% rm pode se usado co ente 45 e 50epetições (nível uito alto de epetições).

    Diagrama deOddvar Holten

    A Figua 13 É ua vesão siplicada da cuva OddvaHolten ilustando a elação ente ais epetições (ativi-dades do tipo esistência) e enos epetições (foça físi-ca & e atividades podutoas de foças aioes).

    Curva de Oddvar Holten Relação entre intensidade de treinamento e onúmero de repetições realizadas

    Este diagrama mostra a relação inver-sa entre carga levantada e o númerode repetições realizadas. Atribuir acarga correta para uma determinadasessão de treinamento depende doresultado desejado e o nível atual deaptidão física do indivíduo. A curvaOddvar Holten determina que sãonecessárias cargas especícas paraefeitos especícos de treinamento.

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    OS SISTEMASMÚSCULOESQUELÉTICO E NERVOSO

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    1.1

    1.2

    -

    14   15  

    Muscle fiber

    Endomysium

    Fascicle

    Perimysium

    Epimysium

     Tendon

    Bone

    Blood vessel

     Anatomia e composiçãodo músculo

    Músculo Esquelético é o tecido mais abundante do corpo humano e representa de40 % a 45% do peso corporal. Existem aproximadamente 600 músculos esquelé-ticos em pares nos lados direito e esquerdo do corpo.

    Introdução

    Eles:- dão foça e poteção ao esqueleto atavés de distibui -ção de caga e absoção de choque;- peite que os ossos se ova nas aticulações;- popociona anutenção da postua, foas copo-ais dinâicas & antê o cento de gavidade contadiversas forças.

    Os úsculos não contê o eso gupo de bas etoda a sua extensão. Existe dois tipos de bas distin-tas. Elas são chaadas de Tipo I e Tipo II.

    Tipos de brasmusculares no corpo

    Estrutura do musculo esquelético

    MUSCULOS DE TIPO I(atividades de resistência, resistentes à fadiga)

    Músculos extensores profundos da coluna vertebral

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    17   18  

     Triceps

    Middle Deltoid

    Biceps

    Pectoralis Major

    Rectus

    Abdominus

     Trapezius

    Gluteus Maximus

    Hamstrings

    Músculos exores profundos da coluna vertebral

    Neste caso, é necessáio ante a cabeça e coluna etasob o peso do corpo e da gravidade.

    Na ealidade, os úsculos esqueléticos contê quantida-des vaiáveis de bas Tipo I e Tipo II segundo a sua função.

    Quando nos execitaos, utilizaos ua cobinação de -bas usculaes Tipo I e Tipo II. músculos do Tipo I (tabéconhecidos po contoção lenta) são ais ecientes na utili -zação de oxigênio (etaboliso aeóbio) paa gea enegiaduadoua e contínua duante atividade uscula de dua-ção polongada. Eles são uito ais esistentes à fadiga esão úteis paa atividades de esistência coo aatonas oulongos passeios de bicicleta.

    músculos do Tipo II (tabé conhecidos coo de conta-ção ápida) são elhoes paa poduzi explosões cutasde atividade co etaboliso anaeóbio (se oxigênio). A

    desvantage deste tipo de úsculo é que se cansa uitoais apidaente. Pelo lado positivo, eles pode se ativa-dos apidaente e pode gea e alta velocidade uitafoça, quando necessáio, quase instantaneaente. Exe-plos de atividades que ativa esse tipo de úsculo no cicoinclue saltos de subida no poste Chinês, e sai da posiçãococodilo paa planta bananeia co u baço.

    Paa ais infoações sobe as difeenças ente tipos de -bas usculaes, consulte a tabela abaixo:

    MÚSCULOS DE TIPO II(Explosões curtas de potência e velocidade)

    Exemplos de alguns músculos Tipo II encontra-dos supercialmente no corpo (visão anterior):

    Exemplos de alguns músculos Tipo II encontradosmais supercialmente no corpo (visão posterior)

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    rapidez da contação

    Atividade paa a qual é usada

    Nº. de itocôndias

    Eciência

    resistência à fadiga

    Densidade capila 

    Capacidade oxidativa

    Capacidade glicolítica

    Cor 

    Lenta

    Aeóbica

    Alto

    Alta (necessáia enos enegia)

    Alta

    Alta

    Alta

    Baixa

    Veelho

    Tipo I Tipo II

    Rápida

    Anaeóbica a cuto pazo

    Baixo

    Baixa

    Baixa

    Baixa

    Baixa

    Alta

    Banco

    TABELA 01Diferença entre tipos de bras musculares

    A coposição individual da ba uscula de ua pessoa

    e a de sua áea tansvesal pode deteina paa queatividades ela está ais pepaada. Alguns indivíduos têtipos usculaes ais “explosivos” (coedo de velocida-de), enquanto outos tê tipos usculaes ais de “esis -tência” (coedo de longa distância).

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    Funçãoe características domúsculo esqueléticoA pincipal função do úsculo esquelético de u atis-ta de cico é poduzi oviento copoal delicado ougosseio. Os úsculos tabé popociona apoioatavés da estabilização de posições aticuladas e dapodução de calo duante o execício e o teinaento,asseguando u gau de poteção ao copo.

    O tecido uscula esquelético está ligado aos ossosatavés de tendões. Os tendões tansite a foçapoduzida pelo úsculo ao osso esultando e ovi-ento e estão be pepaados paa esisti a gandesfoças. Os tendões tabé atua coo u tecido deaoteciento paa absove choques e liita poten-ciais danos aos úsculos. Eles tabé tê u gaude extensibilidade, paa que duante u peíodo dealongaento, a enegia elástica possa se aazenadae utilizada coo etação elástica.

    O úsculo esquelético tabalha e paes antagônicos e évoluntáio (contaiaente ao úsculo cadíaco, que é in-

    voluntáio). Te ua capacidade liitada de egeneação.

    O úsculo esquelético possui as seguintes caacteísticas:Contratilidade - a capacidade de poduzi foça.Excitabilidade - a capacidade de ecebe u ipulso outabalho sobe ele.Elasticidade  - a capacidade de etona ao seu copi -ento noal após contação ou extensão.Extensibilidade - a capacidade do úsculo e ca esti -cado ou alongado.Condutividade - A capacidade do úsculo de conduzi uipulso elético ao longo do eso.

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    Tipos de contraçãomuscular Todo oviento huano é causado pelo sistea detabalha co os úsculos (contação) puxando os os -sos do esqueleto. Os ossos unidos altea a sua po -sição e elação uns aos outos atavés de contaçõesusculaes, povocando oviento. Isso funciona

    atavés de u sistea de alavancas que peite queos ossos pecoa ua gande distância enquanto acontação uscula é pequena. Existe uitos tiposdifeentes de sisteas de alavanca que estão pesen -tes nas aticulações do copo, u dos quais é ostadoabaixo: a aticulação conjunta do cotovelo.

    Paa cada oviento há u ou dois úsculos que fa zequase todo o tabalho que são chaados de úsculosotoes piáios. No entanto, pode have uitos ou -tos úsculos ajudando-os, chaados sinégicos, quetona o oviento ais contolado e estável. Cada

    úsculo contai quando o céebo envia ua ensage(ipulso elético) atavés do sistea nevoso. É o po-cesso coplexo de ipulsos, dizendo a alguns úscu -los paa tabalha e a outos paa elaxa, que coodenao oviento.

    Duante a contação uscula, a foça execida sobeo(s) osso(s) ao qual ela está conectada é conhecidacoo tensão uscula. A foça extena execida sobeu úsculo é denoinada esistência ou caga. Quan-do u úsculo contai gea oviento no copo ou uefeito de gio, conhecido coo toque (ve Figua 20).

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    20  

    3.1

    3.2

    21  

    3.3

    23  

    22

     

    MUSCLE CONTRACTED

    Load

    Origin of muscle

    bone

    Insertion of muscle

    Load

    EFFORT

    MUSCLE

    IN RELAXED STATE

    Contração concêntrica Contração isométricaQuando u úsculo encuta e poduz oviento ati-cula (po exeplo: bíceps duante ua elevação).

    Contração concêntrica do bíceps

    Contração concêntrica do bíceps

    Quando u úsculo contai se oviento. Co outaspalavas , o úsculo não encuta ou alonga, as an-té esistência e u copiento xo (po exeplo:os exoes de quadil quando as penas são antidas eposição de eia alavanca duante ua subida de coda,ou os tíceps e ua posição de apoio dianteia).

    Uma menina trabalhando os exores do quadrilde uma forma isométrica em uma subida de corda

    Contração excêntrica do bíceps

    Tríceps trabalhando isometricamente paramanterem a posição de apoio dianteira

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    A contação e o elaxaento de úsculos são abos uesultado de eações quíicas. As eações coplexas

    ente poteínas, oxigênio e outas substâncias quíicasfaze as bas usculaes contaie e elaxae.

    Duante o execício, na pesença de oxigênio adequado,os úsculos pode contai epetidaente se fadiga.Isto é chaado de etaboliso “aeóbio” (execíciona pesença de oxigênio), coo po exeplo, faze upasseio longo. Poé, duante execício intenso, cooexecuta 20 elevações seguidas, a necessidade de ene -gia ultapassa a que pode se fonecida atavés do e-taboliso aeóbio.

    Então, váias outas eações quíicas que não equeeoxigênio tê que acontece paa abastece a contação

    do úsculo. Isso esulta na podução de ácido lático eé chaado etaboliso “anaeóbio.” Este auento deacidez nos úsculos não só pejudica o desepenho,coo tabé ipede eações etabólicas ipotantese eduz a contatibilidade uscula, causando fadiga,deixando o copo co pouco oxigênio. Quando o oxi -gênio volta a ca disponível novaente, é usado paaeabastece sisteas dos quais foi pedido epestado(heoglobina, ioglobina, etc.) e paa etaboliza oácido lático e dióxido de cabono e água.

    Tipos de contraçãomuscular 

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    5.1

    24  

    25  

    nerve endingnucleus

    axon

    dendrite

    muscle fibersAxon with

    Myelin Sheaths

    nerve cell body

    neuromuscular

     junctions

    5. Anatomia e composição dosistema nervoso

    O sistema nervoso permite que o corpo responda a mudanças no ambiente.

    Este processo é coordenado pelo cérebro.

    O neurônio

    O neurônio

    As células nevosas são chaadas neuônios (Figua. 24).Elas caega infoações atavés de inúsculos sinais

    eléticos que taze eações. Na gua acia, está epe-sentado u neuônio oto (ua célula nevosa ligadaao úsculo). Ela te pequenos aos e cada extei-dade e ua longa ba que tanspota os sinais.

    O sistea nevoso divide-se e duas pates:- O sistea nevoso cental (SNC), que incluiu o céeboe a espinha dosal;- O sistea nevoso peiféico (SNP) coposto pelosnevos oigináios do sistea cental.

    Cada úsculo esquelético no copo é ligado po u ne -vo ao céebo ou à edula espinhal. As bas nevosasque se conecta aos úsculos são chaadas basotoas. Quando u ipulso elético é enviado dessasbas otoas paa o úsculo, é povocada ua conta-ção. Cada ba uscula é distibuída confoe a ia -ge abaixo (Figua. 25).

    Uma bra nervosa muscular 

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    5.35.2

    26  

    CNS(brain & spinal cord

    PNS(motor & sensory

    nerves)

    O Sistema NervosoCentral (SNC)

    O Sistema NervosoPeriférico (SNP)

    O SNC é coposto pelo céebo e pela edula espinhal.Quando u ecepto (células nevosas especializadasque detecta estíulos) é estiulado, ele envia u si-nal ao longo dos neuônios paa o céebo. O céeboentão coodena ua esposta/eação. O SNC é potegi-do e ceta edida pelo cânio e pela coluna vetebal.

    O SNP liga o SNC aos ebos e ógãos do copo. Tepecusos conscientes e inconscientes e voluntáios e in-voluntáios. A egulação de sisteas involuntáios cooo coação é ua das funções ipotantes do SNP.

    Os nevos otoes são nevos que caega infoa-

    ções do céebo aos úsculos e ógãos, enquanto osnevos sensoiais caega infoações das zonas pe-

    iféicas paa dento do copo. Eles contê infoaçõessobe tepeatua, posição, do e tato.Organização do sistema nervoso central (SNC) e

    sistema nervoso periférico (SNP) no corpo humano

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    03

    OS SISTEMASMÚSCULOESQUELÉTICO E NERVOSO

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    BIOMECÂNICA 

    O tea da bioecânica assusta e instiga uitos pos-sionais cicenses. A de entende os conceitos bási -cos de oviento e de equilíbio é uito ipotantecopeende as foças que afeta o copo e os pincí -pios físicos da aneia coo o copo se ove.

    Quando se discute teos ecânicos, palavas cooaceleação, assa, inécia, dinâica, velocidade, po-tência, apidez, etc. vão apaece. As denições dessesteos pode se encontadas no apêndice.

    O entendiento ou, pelo enos, o conheciento básicode bioecânica é ipotante po divesas azões, tantopaa os estudantes, quanto paa pofessoes de cico. Al -guas delas são:

    - elhoia do desepenho dos alunos;- apendizage otiizada de novas habilidades;- edução da taxa de lesões;- diagnostica causas da lesão.

     A biomecânica e a sua relevância no circo pode ser denida como:

    “o estudo das forças e de seus efeitos sobre o corpo durante exercício”.

    O tema da biomecânica assusta e instiga muitos prossionais circenses. A m de entender os conceitos básicos de movimento e de equilíbrio é muitoimportante compreender as forças que afetam o corpo e os princípios físicosda maneira como o corpo se move.

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     Aperfeiçoamentoda técnica

    A obsevação é fundaental! Tudo coeça co a obse -vação do oviento copoal. Po exeplo, u alunoestá apendendo ua cabalhota paa tás. Coo ob-sevado, o teinado pode sugei tês coisas que ajuda -ão o aluno a executa a técnica elho: salta ais alto,encolhe os joelhos de foa ais ápida e ais póxi-a, e atia os baços paa cia de foa ais intensa.

    Estas tês popostas são baseadas e pincípios bio-ecânicos. Salta ais alto daá ais tepo no a paaealiza a técnica, encolhe os joelhos apidaente pe -itiá ao aluno gia ais depessa no a (conseva o-ento dinâico angula) e atia os baços paa cia iáesulta nua aio dinâica angula inicial paa geaelho otação.

    A obsevação a olho nu, ou a análise de oviento base-ada e iagens usando ua câea de vídeo e epodu-ção dessas iagens, pode ajuda a identica o tipo deteinaento que o aluno necessita paa elhoa atavésdo detalhaento dos seus padões de oviento. Ascâeas de vídeo atuais pode agoa captua iagensde alta qualidade e alta fequência de fotogaas (paacapta ovientos ápidos). Elas são elativaente baa-tas, não intefee, e fonece feedback visual iediatoao pofesso e ao aluno. A epodução e tela de tele-visão, de coputado ou de telefone celula e tepoeal, e câea lenta, ou po planos de iage (fae)é facilente conseguida. Pode se gavados difeentesângulos paa ua análise ais apofundada.

    Pense na disciplina de tapézio voado. A tepoizaçãoda fase de ipulso é u equisito essencial e pode ui-tas vezes se difícil de apende paa u aluno. A epo -dução de iagens de u aluno ao longo de ua aula oulição pode ajuda na identicação de questões de tepo-ização, postua do copo e técnica. Este pocesso ta-bé pode evidencia, po exeplo, pobleas de foçae fases especícas do oviento. O pogaa de con -dicionaento físico deve centa-se, então, e eleen-tos paticulaes de foça que podeão falta ao aluno. Esteconceito de obsevação é aplicável a todos os ovien-tos e disciplinas ealizados pelos alunos no cico.

    Conhecimentos básicos de biomecânica podem auxiliar os professores de circo afazerem as correções apropriadas dos movimentos de um aluno para melhorar a

    execução de uma determinada habilidade ou truque.

     A observação é fundamental!Tudo começa com a observaçãodo movimento corporal.

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    3. Reduzir lesões

    Ua elho copeensão da bioecânica pode eduzilesões no cico. A obsevação feita po pofessoes e/ou sioteapeutas expeientes pode benecia uito opocesso de teinaento do aluno.

    U exeplo cou é u posicionaento/postua uida cintua escapula duante escaladas. Se a ooplataestive constanteente estendida (e posição de asa)co ua cobinação de otação intena excessiva e in -clinação anteio, a contação excessiva dos tendões ede outas estutuas dento do obo pode causa do.

    Um exemplo de atividades de musculação quepodem causar sintomas de impacto no ombro

    Um homem realizando peformance de roda cyr 

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    Eixos de rotação

    O eixo longitudinal atavessa o cento do copo, da ca -beça veticalente paa baixo paa os pés. É fequente-ente efeido coo o “eixo de toque”.O eixo transversal vai de u lado ao outo do copo pas -sando pelo centro de massa e é fequenteente chaa-do de “eixo de cabalhota”.Po , o eixo sagital passa pelo centro de massa vindoda fente paa tás, conhecido coo eixo de “da estela”.

    O corpo pode girar em torno de qualquer um destes três diferentes eixos,

    que transitam pelo centro de massa. São conhecidos por:1. O eixo longitudinal (torque);2. O eixo transversal (cambalhota);3. O eixo sagital (dar estrela).

    Eixos de rotação

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    COM

    COM

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     As Leis de Equilíbrioe Forças

     As forças agem constantemente sobre o nosso corpo e podem ser utilizadas paraque um aluno de circo mantenha posturas dinâmicas e posições de equilíbrio.

    Se u copo está paado e ua condição estável, ocentro de massa deve esta dento da áea da sua base.Po exeplo, na Figua. 30 a piâide é uito estávelpoque te ua base laga e po isso é fácil ante seucentro de massa (CDm) dento dos liites da sua base.

    Estrutura estável Estrutura instável

    Parada de mãos(pequena base de apoio)

    Parada de cabeça

    (maior base de apoio)Se agoa inveteos a piâide coo na Figua. 21 ocenáio é be difeente. A base é agoa uito pequenae a aio pate da massa está elevada.

    Da esa foa, é ais fácil de equiliba-se e uapaada de cabeça do que e ua paada de ãos. Napaada de cabeça teos ua base siila à piâideco u padão tiangula ente as ãos e a cabeça.Isso peite ua ceta vaiedade de ovientos docopo dento da áea da base (Figua. 33). Nua paa -

    da de ãos todo o copo está e equilíbio e duaspequenas zonas – as ãos - e, potanto, é uito aisfácil o CDm avança ou ecua paa foa da áea do su -

    pote (Figua. 32).

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    COMtrunk & head

    hip

    leg

    wrist

    hand

    arm

    shoulder

     T1

     T2

     T3

    Representa, gracamente, um modelo de quatrosecções de um equilibrista.Uma parada de mãos com pernas abertas ou

    pernas e braço livre fechado

    Vejaos agoa quais são as foças que atua sobe uequilibista antendo ua posição de equilíbio pecáioe apenas ua ão (Figua. 34). Coo essas foças po-de se anipuladas de aneia que ele/ela possa an-te o equilíbio? Ua posição de paada de ãos é eca-nicaente ua posição instável.

    Ua esposta coodenada pelo SNC deve ocoe pelossisteas popioceptivo, vestibula e atavés do feedbackvisual. Copaado co o tonozelo, o pulso é ua baseeno de apoio e não é capaz de poduzi tanto toque.Ua foa “coeta” de paada de ãos deve se ealiza -da co os baços esticados, copo eto, e dedos dos pésesticados. Isso signica que as aticulações do tonozelo edo cotovelo tê apenas ua pequena contibuição paa oequilíbio global.

    As aticulações e aticulações de toque que são utilizadaspaa ante u equilibista pode se analisadas atavés

    da bioecânica (ve Figua. 35). Ela epesenta as estaté-gias conjuntas paa ante o equilíbio apenas na dieçãoânteo-posteio (paa fente/paa tás), e não leva e con-sideação o sentido edial e lateal (lado a lado).

    É inteessante nota que, duante ua paada de ãos,o cento de assa do copo é ligeiaente infeio (aispóxio das ãos e da base de apoio do que se o copoestivesse siplesente no a). Isso acontece poque agavidade exece u efeito copessivo sobe os ógãosintenos do copo.

    movientos de pequena aplitude e toções ocoe nopulso, obo e nas aticulações do quadil paa evita odeslocaento do CDm do copo, que povoca oscilaçõese ua paada de ãos. E geal, a aticulação do pu-nho é a aticulação ais ipotante paa ante o CDmduante a paada de ãos. Apesa da enoe vaiedadede foas e posições que os equilibistas pode ealiza,ua vez escolhida a foa do copo ela deveá se anti-da xa, co tansições suaves ente foas. Coo o pul-so está fonecendo a base de apoio, ele deve ealiza utoque e tono do ponto de contato e gaanti contoleeciente paa o esto dos segentos copoais invetidos.

    Co o cescente cansaço, ocoe fequenteente o-vientos do quadil e da pena/tonozelo paa evita apeda do equilíbio.

    Dividindo o copo e segentos coo este, podeosfaze genealizações sobe de onde o oviento é pove-

    niente. Outo fato ipotante a considea é que os ús -culos estão tabalhando paa ealiza difeentes toções a -ticulaes necessáias à anutenção do CDm. Os úsculosno antebaço execendo toque na aticulação do punhopode tabé te efeito, poduzindo toções aticulaesna pate ais baixa do copo paa ante o equilíbio.

    U equilibista de sucesso deve poduzi ua séie deações usculaes ciando toções sobe as aticulações quepeita que o copo seja colocado e suas foas dive -sas e uitas vezes contocionistas a de contola o CDm.

    Ela osta o cento da assa (CDm), e das toçõesno punho (T1), obo (T2), e quadil (T3).

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     As Leis de Newton

     A física de todos os movimentos que ocorrem no mundo do circo pode ser

    explicada pelas três leis de movimento de Isaac Newton.A Pieia Lei de moviento de Newton (tabé conhe-cida coo Pincípio da Inécia) diz que u objeto ou pes-soa anté o seu estado de epouso ou de oviento aenos que ua foça extena seja aplicada. Isto signicaque os objetos continuaão a faze o que estão fazendo(peanecendo paados ou e oviento) salvo se o-vientados po outas foças. Po isso, se nenhua foçaextena fo aplicada, a velocidade (apidez + dieção) deua pessoa se anteá constante. Considee u atistade tapézio voado de pé e epouso na baa. Ua osci-lação não pode se geada até que ua foça seja execi-da pelo copo sobe a baa paa inicia o balanço.

    A Segunda Lei de moviento de Newton aa que a ace-leação de u objeto depende da foça atuante sobe oobjeto e a assa do objeto. Quando a foça atuante sobeo objeto auenta, a velocidade do objeto auenta. Estalei é altaente aplicável a habilidades aéeas. Pense nuapanhado soltando u voado do tapézio. Quando eleou ela solta o voado eles pode escolhe da u ipul-so supleenta (foça) ao voado, que pecisa executaua cabalhota antes de se agaa outa vez.

     A Primeira Lei de Movimento demonstrada notrapézio voador 

     A Segunda Lei do Movimento demonstrada pelotrapézio

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    41  Este tipo de gio foi desenvolvido e atividades coo otapoli e é po vezes efeido coo “pico, extensão - o-tação do quadil”. Coo o gato, u atista pode inicia avolta no a, odando o copo supeio patindo de u pico.

    Esta não é a única foa de da início à volta no a. Iagineu egulhado ou u atleta de tapoli dando ca-balhotas co o copo eto. Se ele ou ela pende u baçopaa baixo e latealente po cia da cabeça a eação seáua pequena otação de todo o copo no sentido oposto(ve Figua. 31). Coo o copo já odou há ua diinuiçãono oento de inécia e tono do eixo da cabalhotapo causa da otação lateal. Segundo a lei de consevaçãodo oento dinâico angula, a dinâica do copo devepeanece a esa, po isso esta dinâica te que setansfeida paa u luga difeente; neste caso, a otaçãoe tono do eixo longitudinal, ou toque. Po conseguinte,

    o siples ato de balança u baço paa baixo e lateal -ente duante a cabalhota iniciaá ua volta no a.

    Iniciando rotação utilizando virada do braço

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    ELABORANDOUM PROGRAMADE CONDICIONAMENTO

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    Extensão

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    Finalizando

    Iniciando

    Empurrando através dos ombros

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    Empurrando através das pernas

    Repulsão

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    Exemplos de exercíciospara treinamento decomponentes individuais

    Treinamento de exibilidade

     Aquecimento e exercícios básicos de alongamento para aumentar mobilidade do ombro

    Coece co ealizando u oviento cicula co obaço paa abos os lados.

    Alongue os obos.Isso pode se feito co u paceio ou e baasde parede.

    Use u bastão paa auenta a obilidade. Coloqueacas de ta adesiva no bastão. Tente chega poges-

    sivaente ais póxio.

    Paa zona supeio das costas e obos.Alongue atavés dos obos e doso e não atavés da zonaloba.

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     Aquecimento básico e exercícios de alongamento para aumentar mobilidade do quadril/perna

    Coloque-se e ua posição abangente, alongue paa fen-te e latealente paa cada pena. Balance e segue.

    Alongue-se paa cada lado patindo da posição de equita-ção (dei plie).

    Sente-se inclinado paa fente coo se houvesse uobstáculo. mantenha as costas eetas.

    Alongue-se paa fente e cada pena. F ique ajoelh ado, alongando paa fente cada pena.

    Agache-se e endieite as penas. Coece co as pontas dos de-dos no piso. Avance paa as palas das ãos apoiadas no piso.Depois paa as ãos apoiadas no piso, viadas paa tás.

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     Alongamento mais avançado para melhoria da amplitude de movimento

    Grande Battement10 vezes paa fente, latealente e paa tás.A cada vez o aluno deve toca co a ão na altua áxia de extensão.

     Alongamento para ao ladoIncline-se 8 vezes, paa depois o pofesso aplica pessão.Auente pogessivaente a altua da pena.Teine seguando a pena live da baa usando osúsculos.

     Alongamento lateral, pé na frente do joelhoDobe a pena dobada oposta.O joelho deve peanece no chão.O pofesso aplica pessão e coige a pena dobadaco o pé.

    Inclinação para frente e para trás.Altene inclinação paa fente co inclinação paa táscoo nua aula de ballet.Coece co o tonozelo esticado e depois dobe.

    Incline-se paa fente co as costas eetas.

     Alongamento para frente, joelhos abertos, pés juntosOs joelhos deve esta pessionados conta o chão.O pofesso aplica pessão sobe as costas.O doso deve peanece eeto.

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    Rotação posterior e alongamento dos glúteos.O aluno aplica pessão paa tás sobe o joelho exionadoenquanto oda ativaente os obos na dieção oposta.

     Abertura lateral deitado de costas.Deite-se de costas e pessione os joelhos no chão.Pieio dobe os joelhos e depois estique.O alongaento FNP pode se utilizado.O aluno aplica pessão sobe o pofesso duante algunssegundos e depois elaxa paa peiti o alongaento.As penas pode se ovidas paa tás e paa fenteenquanto o pofesso aplica pessão.

     Alongamento lombar.Cabeça levantada.Costas eetas.Coece co os pés esticados, depois dobe.

     Alongamento abrangente.Coece co abetua esteita e depois alague.

    “Posição de sapo” alongamento do quadril.Quadis pessionados conta o chãoOs joelhos pode ca sobe os pés do pofesso paapeiti ua aio aplitude de oviento.repeti co penas esticadas (abetua lateal).

     Alongamento dos pés e tornozelos.Pieio antenha os joelhos e pés juntos.E seguida, sepae as penas e sente-se ente os pés.Po últio encoste-se paa tás e pessione as costasconta o chão (deoa algu tepo paa que conse -gui ealiza esse alongaento).

    Mais alongamento em posição abrangente.Levante as penas antes paa algué senta po tás delas.

     Abertura lateral sobre caixa (é necessário duas pessoaspara alongar).A pessão deve se aplicada à pena acia do joelho,seguando o tonozelo co a outa ão.

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     Aberturas para frente. Mantenha os quadris xos.

    Gie o pé dianteio.Eleve o pé da fente do chão até no ínio 3 c.Dobe a pena taseia e levante o pé e dieção à ca -

    beça paa assegua que os quadis estão xos, incli-

    nando o tonco paa tás e dieção ao pé.O pofesso pode anipula o aluno paa que ele an-

    tenha a posição coeta.

    Mais exercícios para aberturas.Conta a paede, puxe o pé na dieção da nádega.

     Abra e dobre de volta.Gaanta que os quadis que xos.

     Aberturas dobrando para frente.Costas eetas.O pofesso aplica pessão sobe as costas.

    O pofesso pode contola a otação do quadil.Coloque os joelhos paa tás paa estende o quadil

    paa fente.repita paa o lado.

     Alongamentos mais avançados Alongamentos de costas e ombros

    repita co baços esticados e dobados

    Alongaento paa pate infeio e supeio das costas

    Alongaento de exão de obo

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    Coece co execícios co 20 segundos de duação e 40 segundos de descanso, e vá auentando a intensidade:1. Auentado o tepo de execício2. Diinuindo os intevalos de descanso

    Treinamento em circuito

    Treinamento de força

    Inversão na corda Flexão de tíceps

    Senta ecolhidaente e V Elevação lateal paa abos os lados

    Abdoinais

    Subi coda Séie de agachaentos e saltos

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    Flexões

    Step ups co banco

    Inclinação co apoio no obo

    Contações abdoinais

    Coe se sai do luga 

    Costas côncavas

    Ponte de tensão

    Elevações lobaes

    Queixo na altua do tapézio

    Ipulsos Squat

    Saltos agachados

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    Cainhada russa Elevações de pena no tapézio

    Iagens de pessoas sobe o aae: olhando paa cia, dieita, esqueda

    Pa a da d e ã os ol ha ndo pa a os pés J og o d e du as pess oa s qu e s e e sf o ça pa a sedesequiliba ua à outa epuando as ãos

    Treinamento de equilíbrio,coordenação e agilidade

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    Treinamento de potência - Pliometria

    Exercícios pliométricos

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    Exercícios pliométricos

    Manter uma parada de mãos por 2 minutosnum lugar xo

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    Exercícios fundamentais de estabilidade para o tronco

    Posição de prancha num braço sendomantida por 1 minuto

    Exercícios fundamentais de estabilidadeEquilíbio e ua pena de 20 a 30segundos seguido de toca de pena.

    Equilíbio sentado na bola co duação de20 a 30 segundos.

    Execícios abdoinais e cia de uabola co ente 15 e 20 epetições.

    Altenância de baços e penas co ente15 e 20 epetições.

    Alongaento das costas co ente 15 e 20epetições.

    Equilíbio nos joelhos co duação de 20a 30 segundos.

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    PLANEJAMENTO DE PROGRAMAS DECONDICIONAMENTO - ELABORAÇÃODE PROGRAMAS DE TREINAMENTO

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    COMPONENTS

    OF TRAINING

    Power

        S    t   r

       e   n   g     t    h

    E      n    d      

    u    r    a    n    c    e    

    Coordination

        P   r   o   p   r    i   o   c   e   p    t    i   o   n

    M      u    s    c    l      e    

    C      o    n    t     r    o    l      

    Ao desenvolve pogaas de teinaento é uito i -

    potante leba-se que a fase de execícios básicosnão pode te ua tansição ápida. Este docuentofocou nos cinco coponentes pincipais de teina-

    ento: exibilidade; foça; equilíbio, coodenação eagilidade; potência e esistência. Outos coponen-

    tes inclue: disciplina técnica; estabilidade; contoleuscula; toada de decisão; e execícios de anteci-

    pação. Este abodage de coponentes últiplos ou“ultilateal” paa desenvolviento físico vai apio-

    a capacidades bio-otoas básicas.

    Essa apla base de desenvolviento físico ve sendo

    eciente paa pepaa o copo paa teinaento aisespecializado ou teinaento especíco paa especiali-zação cicense. Se esse pincípio odula fo intoduzidoe ua fase inicial, iá pepaa o atista de cico paaelhoes níveis de capacidade técnica e pepaação físi-ca e fases posteioes da sua caeia. Esta sequência,ou abodage odula está deonstada abaixo e uodelo conceitual:

    Condicionamentoespecíco & altodesempenho

    Força genérica, resistência,equílibrio, exibilidade,condicionamento técnico

    Condicionamento corporal básico

    Componentes principais de treinamento paradesenvolvimento físico multilateral

    Princípio dos componentes essenciais

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    Quando u teinaento ais especializado é inicia-

    do, é necessáio te atenção ao desenvolviento deequisitos psicológicos e de boa foa física que sãoespecícos à disciplina cicense. Deve consideado onúeo de sessões de teino po seana, a intensida-

    de de teinaento e coo pogedi. Esse é sepe utea contoveso, as cada pessoa noalente en-

    conta os seus pópios estíulos ideais de teinaen-

    to co oientação de pincípios cientícos e a expei-

    ência pática. U desao ipotante é coo elaboau pogaa de teinaento que facilite adaptaçõesusculaes e neuológicas espeitando a taxa de cica-

    tização dos tecidos do oganiso e antendo a segu-

    ança do indivíduo.

    O teinaento de u indivíduo deve se acopanhadoe avaliado e fases. A avaliação podeá se efetuada viafeedback do pofesso/teinado, auto-elato e testes -siológicos. Se o desepenho não elhoa coo espe-aado, o sistea de teinaento pode se eavaliado eodicado se necessáio. Deve-se leba que há ui-tos eleentos difeentes que contibue paa gaantiu bo desepenho, não só o condicionaento físico,coo ilustado abaixo (ve Figua. 63).

    Antes da elaboação de u pogaa denitivo de condi-cionaento deve-se tabé considea se o indivíduo tevealgu feiento ou doença anteio, se ele/ela te algupoblea físico atual, e se ele/ela te acesso a tataento/apoio édico/sioteapia, caso seja necessáio.

    Elementos de desempenho

    Desempenho ótimoInstalações & Equipaentos

    E  n s i n o 

    O  r  ç  a  m  e  n  t  o 

    D   i    e   t   a   

    E          s       t         i          l          o      

     d          e        V          i          d          a        

     A  n t    r   o  p o m e t    r   i     a

             F      o       r      ç  

          a

        r   e   s    i   s    t    ê   n

       c    i   a 

        (    c   a      d    i   o

       v   a   s   c   u    l   a   

     ,     m   u   s   c

       u    l   a   

       P  o   t  ê

      n  c   i  a

     F l e x i b i l i

     d a d e

    Coodenação, agilidade, equílibio

    P s i c o l o g i a r  e s  i  s  t  ê  n c  i  a  à   l  e s  ã  o 

    P    o v  a  d  e  e s  t    e s  s  e 

    H    i    d    r   a   t   a    ç   ã    

    o  

    F          r       o      u       x       i          d          ã         o        /          

    e       s       t         a       b         i          l          i          d          

    a       d          e       

      C                                                                                                                                                                                                  o                                                                                                                                                o                                                                                                                                             r                                                                                                                                               d                                                                                                                                                                                                        

      e                                                                                                                                            n                                                                                                                                            

        a                                                                                                                                                                                                  ç                                                                                                                                                ã                                                                                                                                                                                                    o                                                                                                                                             

                                           ,                                      a                                                                                                                                            

                                                      g                                                                                                                                           i                                                                                                                                                                                                      l                                                                                                                                                                                                        i                                                                                                                                                                                                     d                                                                                                                                                                                                        

        a                                                                                                                                             d                                                                                                                                                                                                          e                                                                                                                                            

                                           ,                                    e                                                                                                                                                                                                  q                                                                                                                                            

        u                                                                                                                                           í                                                                                                                                                                                                              l                                                                                                                                                                                                         i                                                                                                                                                                                                      b                                                                                                                                                                                                       

    r                                                                                                                                              i                                                                                                                                                                                                       o                                                                                                                                             

     L e s ã o 

      A  p o  i o

       m  é d

      i c o

         T    é   c   n    i   c

       a

            C      o       n        t       r

          o          l      e

           n      e       u       r      o       m       u       s      c       u          l      a

           r

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     APÊNDICE

  • 8/19/2019 Apostila_tfm

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    DEFINIÇOES BÁSICAS ACELARAÇÃOAceleação é ua udança de velo-

    cidade e u deteinado peíodode tepo. Se caos no topo deu edifício e soltaos ua peda,e 1 segundo a velocidade da pedateá auentado apoxiadaente10/s devido à gavidade. Coo oauento da velocidade paa 10/se 1 segundo, a aceleação é de 10

    etos po segundo po segundo.Isto é escito coo 10/s/s ou 10/s². Evidenteente, a aceleaçãotabé pode se negativa, cou-

    ente conhecida coo desacelea-

    ção: u cao feando vai apesentaaceleação negativa.

     ACELARAÇÃO ANGULARCoo a aceleação linea, desceve

    a apidez na qual a velocidade an-

    gula é cescente ou decescente.

    CENTRO DE MASSA (CDM)Tabé conhecido coo Cento deGravidade.

    É o ponto onde o copo está igua-

    leente equilíbado e e tono doqual todas as assas copoais sãodistibuídas igualente e todasas diecções.

    É a intesecção dos 3 eixos.É o ponto e tono do qual o copooda se estive live no espaço. Aposição do cento de assa vaiade acodo co a foa do copo.Pode até não se situa dento dasubstância física do copo.

    FORÇA move qualque objeto exige

    foça. A assa (peso) do objeto ea apidez co a qual petende-seaceleá-lo paa ua dada velocida-

    de iá deni o taanho da foça. Aequação de foça é ua das aisipotantes e ecânica: F = a.E outas palavas você encontaa quantidade de foça necessáia

    atavés da ultiplicação da assapela aceleação causada pela foça.Po exeplo, tês hoens estãoepuando u cao co uaassa de 200Kg; após 4 segundos,o cao está viajando a 2 etospo segundo. A aceleação édia éde 2 /s divididos po 4 segundos= 0,5/s². Isto signica que oshoens ipiia ua foça de200 x 0,5 = 100kg//s² ou de 100Newtons.

    INÉRCIA A inécia é noalente encaadacoo ua esistência à udança.Se u objeto está e epousoé necessáia ua foça extenapaa ovê-lo. A assa do objetovai deni a quantidade de foçanecessáia paa ovê-lo. Estaesistência ao oviento é a suainécia. Da esa foa, se outoobjeto estive e oviento a uavelocidade constante, então a foçanecessáia paa abanda-lo ouovê-lo de seu cainho é tabéua consequência da sua inécia.

    GRAVIDADEToda assa te gavidade, ua

    foça que atai outos objetos paaela. É ua foça uito faca e só setona signicativa quando tata-sede copos iensos coo planetase estelas. A gavidade é noal-

    ente edida coo ua foça deaceleação e etos po segundopo segundo.

    Po exeplo, no planeta Tea, sevocê deixa cai ua peda de uedifício sua velocidade vai auen-

    ta e 10 etos po segundo acada segundo. Assi, a gavidadedaTea pode se edida coo uafoça que atai objetos a ua ace -

    leação de 10 etos po segundopo segundo, facilente escitocoo 10/s•’ 5f. A foça gavitacio-

    nal da lua é de apoxiadaente1/6 daTea devido à sua enodiensão.

    MASSA Ua quantidade de atéia. Qual-

    que substância é feita de atéiae po isso tudo te ua assa. Égealente edida e quiloga-

    as (Kg).

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    MOMENTOSU oento é o equivalenteotacional da assa. Quando aassa estive ligada a u eixo, osoentos que ela cia dependedo taanho da assa e da distân-

    cia do eixo. Iagine duas ciançasbincando e ua gangoa. Seua de seis anos estive sentadanua das exteidades e ua dedez anos na outa, a de dez anos deidade, sendo ais pesada do quea de seis anos de idade, iá fazeco que a gangoa se incline paao seu lado. Se ela coeça a seove e dieção ao cento da gan-

    goa, o seu copo execeá enooento. E u ceto ponto elas

    estaão pefeitaente equilibadas,então coo a gangoa se apoxiado ponto cental, ela coeçaá ase inclina paa a ciança de seisanos de idade. Tata-se de uconceito exteaente ipotan-

    te paa ovientos acobáticos,poque deonsta que quanto aisua assa se ove paa longe doeixo de otação, ais ela exece u

    aio oento e é po isso aisdifícil de ealiza ua otação.

    MOVIMENTO ROTACIONALTodas as denições que consi-

    deaos até agoa tê sido eelação ao oviento linea; ouseja, oviento e linha eta. Oequilíbio tabé se está ela-

    cionado à otação. Nesse caso, épeciso considea todas as nossas

    denições lineaes e u contextootacional.

    PESOÉ uito ipotante copee