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•Trr-^ii .,.. i ..nMpPi "»«H»I-ISIW ¦«¦«¦¦•»»>** China derruba sonho TÓQUIO E TAIPE (UPI-DC) Enquanto a China Nacionalista ri- diculafiza o anúncio fei- to pelos chineses comu- nistas, que teriam derru- bado um avião militar, Washington demonstra scu desejo de manter o problema no mais inten- so mistério, por acreditar ¦ que a China Vermelha mio está muito certa do que acertou, c admite ser o alvo xun possível so- nho. Ontem Pequim con- linnou haver atingido o aparelho norte-america- im de reconhecimento, mas Taipé afirma que a arliUiatia comunista "der- rtibou aviões que não es- lavam1 no ar". h 'i il Mmro SALVADOR (TRP- DC) A Assembléia baiana acaba de conce- der o título de "Cidadão da Bahia" ao governador Mauro Borges, marcan- do para amanhã a data de entrega do título tin coincidência com o Diu dai Bandeira es- tando os deputados baia- nos dispostos a irem a Goiás, caso o agracitfdo mio possa se ausentar de seu Estado. A proposição, de auto- lia do deputado Juarez Sousa c subscrita por 33 parlamentares, está sen- do encarada como uma provocação ao Governo Federal, por alguns seto- res conservadores Ba/lia. cia O encarregado dc ne- •iócios úo Brasil, na Bo- livia, entregou ontem no- ta oficial do chanceler Vasco Leitão da Cunha ao ministro do Exterior boliviano, em que ê co- municádo o ireconheci- mento do novo Govêmo dc La Paz, por parte do Brasil. algumas semu- nas. u ministro do Exte- Diário Carioca ANO XXXVI FUNDADOR: J. E. DE MACEDO SOARES Aio de Janeiro, quarta-feira, 18 de novembro de 1964 N.» 11.246 Cr» 50,00 A? »to Vi' « jj° 51 1 roJy CASTELO QUER NAS LEIS REFORMA MINÉRIOS Mo discurso que pronunciou ontem, ua As- -sembléia Legislativa do Espírito Santo, ao rece- ber o título de "Cidadão Capichaba", o presiden te Castelo Branco defendeu a reforma da legi.- lação que regula a mineração e exportação de minérios, afirmando que a conclusão de investi- gações-feitas sôbre o assunto que o monopó- lio, além de impedir que, aos esforços da Com- panhia do Vale do Rio Doce se somem as ativi- dades das várias empresas privadas, diminuirá sensivelmente a flexibilidade necessária nesse campo de competição". O discurso do presidente Castelo Branco foi inteiramente dedicado ao problema da explora- ção e exportação de minério, em uma análise prolongada que começou pela escassez de nossa exportação, apenas dois por cento do consumo mundial. Tomando por base êste baixo volume de exportação, o presidente Castelo Branco afir- mou quesó resta ao Brasil encontrar novos ca- minhos, "que permitam vencer muitas das ad- versas condições do mercado externo, notória- mente comandado pelos compradores". "E o dilema com quq, logo nos defrontamos está em saber se será preferível incrementar as exportações de ferro tomando por base exclusi- ya o minério da Companhia Vale do Rio Doce; ou se deveremos nos inclinar para um simultâ- neo desenvolvimento das exportações oriundas desse Vale e das do Vale do Paraopeba" disse o presidente, ao mesmo tempo em quef lembra- va que no Paraopeba existem cerca de '90 mine- radores, de diversas escalas de produção. , ., . Na defesa da, reforma, o presidente Castelo Branco aíirmou que ela não traria uma concor- rência desordenada, através do aviltamento de preços, uma vez que as exportações dependem "de' licença prévia do Departamento Nacional de Pro- dução Mineral, além da ação da Carteira do Co- mercio Exterior. 0 presidente concluiu que se à reforma "aliarmos uma política de instalações portuárias que, sem impedir a existência de em-, >ba'rcád0m'^ à COSIGUA auxílios públicos federais, teremos, numa breve apreciação, a segurança de que a po- lítica de minérios do Brasil estará norteada no sentido de resguardar todos os interesses nacio- nais. (Página 3) WÊÈ 7:7' Mi m HU mm ¦Bs Jí*' wãÜÍÊÊ,' Li «.ví-í f¦"&?<;. ?;•;."? -fr$.? j ' * *- 77:77yy7íyff:ifyyyy ¦¦. 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CONGO (AP-DC) Capturado por solda- dos do exército congo- lês c mercenários bran- cos, um jlirigenle re- belde ê levado à fôrçu pura o interior de um avião, no aeroporto d-e Kindu. A situação do Congo permanece con- fusa, refletindo as di- vergências entre russos e chineses, os primei- ros dispostos a fica- rem alheios à questão- enquanto que os ou- tros parecem estar ajudando o s rebeldes com armas e munições. A situação pode defi- nir-se, hoje, quando se travada uma bata- lha pela posse de Stam leyville, terceira ciãcf de do Pais e capital do governo rebelde. Estes, por se turno, mostram* se desesperados e dis, postos a executar o dico americano Paul Carlson, ao mesmo tem po em que dirigem ape> los a todos os gover nos africanos, hostis tr Tshombe. 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Amaral Peixoto revelou que o marechal, no encontro mantido com o PSD, no Rio, dissera- lhe que "não tomara conhecimento das peças dos inquéritos em Goiás, por entender que o proble- ma não é da sua alçada, mas da Justiça". O ministro da Justiça, sr. Milton Campos, re- cebeu do chefe da Casa Civil uma cópia do ofi- cio do STF solicitando informações para instruir o habeas-corpus do governador goiano. As res- postas de vários setores do governo serão enca- minhadas ao presidente da República, citado no pedido de habeas-corpus como autoridade coa- tora. O ministro Milton Campos se reunirá com o marechal Castelo Branco assim que êste regres- sar a Brasília, a fim de preparar a resposta ao STF. (Outras informações na página 3) Para Bob CL é nosso Goldwater O senador americano Robert F, Kennedy, ir- mão do ex-presidente Kennedy, vinculou on- tem a candidatura do go- vernador Carlos.Lacerda à do senador Barry Gold- water, ao pronunciar-se, no México, sôbre a der- rota e o futuro do golwa- terismo. Kennedy admitiu a vi- tória de Lacerda e refe- riu-se à suposição de que sua candidatura repre- sente para o Brasil o quc a de Goldwater represen- tou para os Estados Uni- dos. General tem que sentar Por considerar uma in- justiça, o fato do gene- ral Ângelo Mendes de Morais "não ter um lu- gar para sentar-se no Es- tádio do Maracanã" êle que o construiu quan- do Prefeito o depu- tudo Alfredo Tranjan apresentou ontem uma indicação à Mesa Dire- tora da Assembléia, no senti Jo de sugerir ao.go- vêrno a concessão de duas cadeiras perpétuas no Maracanã ao general. Justificando s ua indi- cação, disse Tranjan que se o ex-presidente Dutra mereceu duas cadeiras perpétuas no maior está- dio do mundo, é um de- ver de justiça prestar a igual homenagem ao ex- prefeito do Rio de Ja- neiro..• Pisa balança mas fica PISA, Itália (AP-DC) —- A torre inclinada de Pisa, maravilha arquite- tônica do século XIII, experimentou ontem uma sensível vibração em vir- tude de uma forte venta- nia. Os especialistas, preocupados com a pre- servaçâo da torre, infor- maram que os instrumen- tos de alta sensibilidade (í.gi-3 «WS &P péçmc-:) colocados registraram a vibração. 10 professor Enrico Pistolesi, diretor do setor encarregado da preserva- ção da torre, disse que apesar da vibração não motivo especial para alarma. SP não mi mais ver mulher nua O departamento deDi- versões Públicas da Se- cretaria de Segurança do Estado de São Paulo de- cidiu que os paulistas verão mulheres despidas até o dia 31 de dezem- bro Depois dêsse dia, a polícia paulista promete punir Vom severidade" a todo aquele que tentar exibir ou ver mulher nua. Pelo menos em casa de espetáculos c com fins lucrativos. Nenhuma ra- zão foi dada ainda para a proibição, que está provocando protestos dos homens e, de maneira ge- ral, aprovação das mu- lheres que não são dadas àquela prática.

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Chinaderrubasonho

TÓQUIO E TAIPE(UPI-DC) — Enquantoa China Nacionalista ri-diculafiza o anúncio fei-to pelos chineses comu-nistas, que teriam derru-bado um avião militar,Washington demonstrascu desejo de manter oproblema no mais inten-so mistério, por acreditar ¦que a China Vermelhamio está muito certa doque acertou, c admite sero alvo xun possível so-nho. Ontem Pequim con-linnou haver atingido oaparelho norte-america-im de reconhecimento,mas Taipé afirma que aarliUiatia comunista "der-rtibou aviões que não es-lavam1 no ar".

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il MmroSALVADOR (TRP-

DC) — A Assembléiabaiana acaba de conce-der o título de "Cidadão

da Bahia" ao governadorMauro Borges, marcan-do para amanhã a datade entrega do título —tin coincidência com oDiu dai Bandeira — es-tando os deputados baia-nos dispostos a irem aGoiás, caso o agracitfdomio possa se ausentar deseu Estado.

A proposição, de auto-lia do deputado JuarezSousa c subscrita por 33parlamentares, está sen-do encarada como umaprovocação ao GovernoFederal, por alguns seto-res conservadoresBa/lia.

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O encarregado dc ne-•iócios úo Brasil, na Bo-livia, entregou ontem no-ta oficial do chancelerVasco Leitão da Cunhaao ministro do Exteriorboliviano, em que ê co-municádo o ireconheci-mento do novo Govêmodc La Paz, por parte doBrasil. Há algumas semu-nas. u ministro do Exte-

Diário CariocaANO XXXVI

FUNDADOR: J. E. DE MACEDO SOARES

Aio de Janeiro, quarta-feira, 18 de novembro de 1964 N.» 11.246 — Cr» 50,00 A? »to Vi'« jj° 51 1\» roJy

CASTELO QUERNAS LEIS

REFORMAMINÉRIOS

Mo discurso que pronunciou ontem, ua As--sembléia Legislativa do Espírito Santo, ao rece-ber o título de "Cidadão Capichaba", o presidente Castelo Branco defendeu a reforma da legi.-lação que regula a mineração e exportação deminérios, afirmando que a conclusão de investi-gações-feitas sôbre o assunto "é

que o monopó-lio, além de impedir que, aos esforços da Com-panhia do Vale do Rio Doce se somem as ativi-dades das várias empresas privadas, diminuirásensivelmente a flexibilidade necessária nessecampo de competição".

O discurso do presidente Castelo Branco foiinteiramente dedicado ao problema da explora-ção e exportação de minério, em uma análiseprolongada que começou pela escassez de nossaexportação, apenas dois por cento do consumomundial. Tomando por base êste baixo volumede exportação, o presidente Castelo Branco afir-mou quesó resta ao Brasil encontrar novos ca-minhos, "que

permitam vencer muitas das ad-versas condições do mercado externo, notória-mente comandado pelos compradores"."E o dilema com quq, logo nos defrontamosestá em saber se será preferível incrementar asexportações de ferro tomando por base exclusi-ya o minério da Companhia Vale do Rio Doce;ou se deveremos nos inclinar para um simultâ-neo desenvolvimento das exportações oriundasdesse Vale e das do Vale do Paraopeba" — disseo presidente, ao mesmo tempo em quef lembra-va que no Paraopeba existem cerca de

'90 mine-

radores, de diversas escalas de produção. , .,• . Na defesa da, reforma, o presidente CasteloBranco aíirmou que ela não traria uma concor-rência desordenada, através do aviltamento depreços, uma vez que as exportações dependem

"de'licença prévia do Departamento Nacional de Pro-dução Mineral, além da ação da Carteira do Co-mercio Exterior. 0 presidente concluiu que se àreforma "aliarmos uma política de instalaçõesportuárias que, sem impedir a existência de em-,

>ba'rcád0m'^à COSIGUA auxílios públicos federais, teremos,numa breve apreciação, a segurança de que a po-lítica de minérios do Brasil estará norteada nosentido de resguardar todos os interesses nacio-nais. (Página 3)

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O telefonema de um<ãuno interessado emsuspender as aulas nocolégio Pedro II obte-ve, ontem, o efeito tle-sejatlo, quando o dire-lor do colégio — o la-linisla Wandich Lon-dres da Nóbrega — epoliciais do DOPS, de-dicaram-se, inutilmen-le, à busca do petardoinexistente. A'o interiorÜo 18." Distrito Poli-citd, no entanto, a ex-plosfío não prevista deuma bomba de efeitomoral es facetou a mãodo servidor da Secreta-ria de Segurança Pú-blica, Mário de Andra-de. A bomba — que,provavelmente, imiti-

^Jlsarája^inão*.esquerdado servidor do Distrito'— c do tipo usado pe-la polícia para dissol-ver manifestações ideo-

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iiáiilrãMSANTOS, 17 (TRP)—¦ O navio panamenho"Anastasia" recolheu à

quarenta milhas da costasantista um escalei* queboiava à deriva levandoum homem semi-nu abordo. Identificado pelaPolícia Marítima, o náu-frago, Genérico Raposo,disse que era tripulantedo navio pesqueiro "Ma-ria Lúcia", do Rio de Ja-neiro, e que na últimaquarta-feira, quando pes-*-Nava a trinta milhas dacosta, teve que consertaro nivio no cscaler queacabou seudo levado porura violento vendaval atéSanlos. Genérico Raposopassou quatro dias e qiia-tro noites sem comer esem beber.

CONGO (AP-DC) —Capturado por solda-dos do exército congo-lês c mercenários bran-cos, um jlirigenle re-belde ê levado à fôrçupura o interior de umavião, no aeroporto d-eKindu. A situação doCongo permanece con-fusa, refletindo as di-vergências entre russose chineses, os primei-ros dispostos a fica-rem alheios à questão-enquanto que os ou-tros parecem estarajudando o s rebeldescom armas e munições.A situação pode defi-nir-se, hoje, quando será travada uma bata-lha pela posse de Stamleyville, terceira ciãcfde do Pais e capital dogoverno rebelde. Estes,por se turno, mostram*se desesperados e dis,postos a executar o médico americano PaulCarlson, ao mesmo tempo em que dirigem ape>los a todos os governos africanos, hostis trTshombe. (Página 2).

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BRASÍLIA — O governador de Goiás, sr. Mau-ro Borges, enviou ofício ao presidente CasteltBranco, denunciando que a FAB retirou peça:vitais de aviões de propriedade do governo dcEstado, no município de Rio Verde, onde distjj-buíam medicamentos às populações necessitadas.

G gabinete do ministro da Aeronáutica infçt-mini, a respeito, que a providência de imobilizar

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da 6.ai Zona Aérea, em virtude de reiteradas trans-gressões.às regras de tráfego aéreo e que com-prometiam seriamente a segurança de vôo.

Aeronaves do Estado de Goiás vinham se des-locando para outros destinos que não os indica-dos nos planos de vôo aprovados, e pousandoem campos não homologados.

Ontem houve 1,entativa de impedir o pousode um avião da FAB no campo de Morrinhos,onde viaturas permaneceram na pista. Uma delasfoi identificada como pertencente ao DER deGoiás. Nesse campo de pouso descobriu-se umaaeronave PP-EDQ camuflada com folhagens.

O marechal Castelo Branco, que está em Vi-tória, conversou ontem pelo telefone, demorada-mente, com o ministro Gonçalves de Oliveira,do STF, relator do pedido de habeas-corpus dosr. Mauro Borges, a ser julgado segunda-feira.Nada transpirou da conversa. Por outro lado, osr. Amaral Peixoto revelou que o marechal, noencontro mantido com o PSD, no Rio, dissera-lhe que

"não tomara conhecimento das peças dosinquéritos em Goiás, por entender que o proble-ma não é da sua alçada, mas da Justiça".

O ministro da Justiça, sr. Milton Campos, re-cebeu do chefe da Casa Civil uma cópia do ofi-cio do STF solicitando informações para instruiro habeas-corpus do governador goiano. As res-postas de vários setores do governo serão enca-minhadas ao presidente da República, citado nopedido de habeas-corpus como autoridade coa-tora. O ministro Milton Campos se reunirá como marechal Castelo Branco assim que êste regres-sar a Brasília, a fim de preparar a resposta aoSTF. (Outras informações na página 3)

Para BobCL é nossoGoldwater

O senador americanoRobert F, Kennedy, ir-mão do ex-presidenteKennedy, vinculou on-tem a candidatura do go-vernador Carlos.Lacerdaà do senador Barry Gold-water, ao pronunciar-se,no México, sôbre a der-rota e o futuro do golwa-terismo.

Kennedy admitiu a vi-tória de Lacerda e refe-riu-se à suposição de quesua candidatura repre-sente para o Brasil o quca de Goldwater represen-tou para os Estados Uni-dos.

Generaltem quesentar

Por considerar uma in-justiça, o fato do gene-ral Ângelo Mendes deMorais "não ter um lu-gar para sentar-se no Es-tádio do Maracanã" —êle que o construiu quan-do Prefeito — o depu-tudo Alfredo Tranjanapresentou ontem umaindicação à Mesa Dire-tora da Assembléia, nosenti Jo de sugerir ao.go-vêrno a concessão deduas cadeiras perpétuasno Maracanã ao general.

Justificando s ua indi-cação, disse Tranjan quese o ex-presidente Dutramereceu duas cadeirasperpétuas no maior está-dio do mundo, é um de-ver de justiça prestar aigual homenagem ao ex-prefeito do Rio de Ja-neiro. .•

Pisabalançamas fica

PISA, Itália (AP-DC)—- A torre inclinada dePisa, maravilha arquite-tônica do século XIII,experimentou ontem umasensível vibração em vir-tude de uma forte venta-nia. Os especialistas,preocupados com a pre-servaçâo da torre, infor-maram que os instrumen-tos de alta sensibilidade

(í.gi-3 «WS &P péçmc-:)

colocados registraram avibração.

10 professor EnricoPistolesi, diretor do setorencarregado da preserva-ção da torre, disse queapesar da vibração nãohá motivo especial paraalarma.

SP não mimais vermulher nua

O departamento deDi-versões Públicas da Se-cretaria de Segurança doEstado de São Paulo de-cidiu que os paulistas sóverão mulheres despidasaté o dia 31 de dezem-bro Depois dêsse dia, apolícia paulista prometepunir Vom severidade"a todo aquele que tentarexibir ou ver mulher nua.Pelo menos em casa deespetáculos c com finslucrativos. Nenhuma ra-zão foi dada ainda paraa proibição, que já estáprovocando protestos doshomens e, de maneira ge-ral, aprovação das mu-lheres que não são dadasàquela prática.

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f È9 CAPITAL REBELDE PODE CAIREleições locaisameaçam o PC eo PDC na Itália

ROMA (AP-UPI-DC) — A eleição regional nazona do Alto Adige foi interpretada como umaséria advertência para o Partido Democrata Cris-tão do primeiro-ministro Aldo Moro e para oPartido Comunista Italiano. Os democratas-cris-tão sofreram derrotas severas naquela zona fron-teiriça alpina nas eleições de domingo.

As perdas e os ganhos nas eleições não foramespetaculares, mas estão sendo estudados cuida-dosamente pelo que possam dar de indicaçãopara as eleições municipais e provinciais de do-mingo e segunda-feira, em todo o país. Nessa oca-sião, uns 33 milhões de italianos deverão compa-recer às urnas.

ReflexosOs observadores não co-

munistas opinam que os re-sultados de Alto Adige mos-traram que a queda de Kru-chev prejudicou o PCI, eque isso se refletiria tam-bém nas eleições do pró-ximo fim-de-semana.

Ainda que os comunistastivessem demonstrado umligeiro acréscimo do nú-mero de eleitores em rela-ção às eleições na mesmaregião em 1960. sofreramperdas consideráveis rela-tlvamente ao que obtiveramno local nas eleições par-

lamentares realizadas há 18meses.

A oposição direitista aoPDC afirma que as perdasdos demU^crotas-cristãos nazona Trentino-Aüto Adigerefletem uma oposição na-cional à coligação de Morocom os socialistas.

Entretanto, o secretáriodo PDC, Mariano Rumor,disse que os resultadoseram "substancialmente sa-tlsfatórios", assinalando queseu partido, apesar da per-da de vot°s, continua commais apoio que

"qualquer ou-tro. t

Bolívia pediráextradição dePaz Stenssofo

A Junta Militar da Bolívia decidiu ontem pe-dir ao Peru a extradição do ex-presidente VictorPaz Estenssoro e já pediu aos Estados Unidos

que a reconheçam como governo do país. A extra-dição de Estenssoro será requerida oficialmenteassim que o Peru reconheça o governo de Bar-rientos, o que se prevê para os próximos dias.

O reconhecimento pelos Estados Unidos estásendo estudado pelo governo americano e ontemo porta-voz do Departamento de Estado negou

que o embaixador Douglas Henderson tivesse sidochamado de La Paz. O porta-voz acrescentou quenão há planos para chamar o embaixador, quecontinua a merecer todo o apoio do Departamen-to de Estado.

A rapidez da discórdia

Fechada entre os Andes ea floresta, a Bolívia está vi-vendo algo mais que umasimples substituição, "manumilitari". de homens do po-der. A liquidação politica dePaz Estenssoro, apesar desua promessa lírica de or-ganiaar um givêrno no exi-lio, chegou a tal ponto queaté de seu partido, o Mi-vimento Nacionalista Revo-lucionário, êle se vê expul-eo. Os novos homens no po-der. alguns deles antigosmilitantes do MNR, aindanão encontraram e pareceque não vão encontrar umdenominador comum paraa revolução. O que os uniu.momentaneamente, foi adeterminação de expulsarEstenssoro — e a rapidez davitória precipita a rapidezda discórdia.

A revoluç&o começou pe-Ias mãos dos mineiros daregião de Oruro e dos estu-dantes de La Paz. Antesque tomassem conta da si-tuação e provavelmentepara evitar que o fizessem-o comanda-nte-em-chefe dasíôrças armadas, general Al-fredo Ovando Candla, em-purrou Estenssoro para alémda fronteira cem o Peru etnstalou-se como presiden-te de uma junta militar. Lo-go em seguida teve de en-frentar as ambiçõ*es dovice-presidente, general Bar-rientos- que num mesmodia, chegando a La Pazprocedente de Cochabam-ba, fêz-se co-presidente- des-«i junta e. duas horas de-pois, conseguiu a renúnciade Ovando -— vaiado pelamultidão por ter sido co-laborádor de Estenssoroquase até o último mlnut».

Barrientos — visto dolonga data como uma es-pécie de meia-sola consti-tucional para a deposiçãode Estenssoro — assumiucompromissos para poderassumir o governo. Com-

promissos com as forças ar-modas- — dez mil homens,q^mpromissos com os estu-dantes e outros grupos civisarmados no calor da luta.e compromissos. com asforças pT.-lítica-s' dissidêo-cias do MNR, o ex-presi-dente Suazo, a Falange So-cialista (agrupamento docentro às vezes apontadocomo de direita), partidosmenores e o claro enigmaáo ex-vice-presidente « lí-der mineiro Juan Lechin.

Em troca do compromis-to de. realizar eleições, Bar-rientos tentou — literal-mente — desarmar o pato,dividido pela oposição la-tente entre as forças- ar-macias e os mineii^s com 0fuzil ainda fumegante pen*durado atrás da porta. Qua-se todos os agrupamentoscivis concordaram em en-trè«ar as armas, mas JuanLechin disse "não" — td-vertindo que voltaria a lu-tar se a revolução fôssetraída.

Outra divergência sinto-mática surgiu quando ossindicatos pediram o reata-mento de relações diploma-ticas com a Tcheco-Eslovárquia — rompidas por Pa*Estenssoro sob a acusaçãode que os diplomatas tche-cos forneciam armas e di-nheiro aos revolucionários.« com Cuba — rompidasem cbedièncua à resoluçãoda última reunião de con-tulta da OEA:' Barriento».preocupado com o não re-conhecimento de seu go-vêrno pelos Estados UnidPB« c°m a suspensão da aju-da econômica americana.,prometeu estudar o assun-to e quase imediatamentedecidiu não atender ao pe-dido.

F,ssa definição indireta deposições de política externatalv-.*z explique porque JuanLechin e os mineiros nãoce dispõem a entregar suasarmas.

Uma grande batalha pode ser travada hojeno Congo, pela posse de Stanleyville, terceira ci-dade do país e capital do governo rebelde deChristophe Gbenyé. Os rebeldes, em situação difi-cil, ameaçam executar o médico americano PaulCarlson e dirigem apelos desesperados a gover-nos africanos hostis a Tchombe.

Um avião de fabricação soviética descarre-gou armamento para os rebeldes e os mercená-rios de Tchombe encontraram, em lugar próximo,munição chinesa. É possível que os chineses este-jam ajudando os rebeldes, mas é difícil que os so-viéticos estejam fazendo o mesmo: é mais prova-vel que o avião seja da Argélia ou de outro paísafricano.

O Congo é um exemplo algumas vezes elo-quente das divergências entre Moscou e Pequim.O governo soviético, mesmo depois de Kruchev,não quer complicar-se em guerras locais. Em nia-teria de Congo, fica no apoio político e na recusade pagar à ONU qualquer quantia pelas forçasde paz, odiadas pelos hoje rebeldes desde a li-quidação de Lumumba.

Se os rebeldes salvarem Stanleyville, a in-fluência chinesa na África pode crescer aindamais, mesmo que a aiuda de Mao não seja tãogrande quanto diz Tchombe.

Soviet pode mudar

governo: dezembroO Comitê Central do Partido Co-

munista Soviético reuniu-se ontem,novamente e, segundo fontes beminformadas (as únicas disponíveisna ausência de qualquer comunica-do ou informação oficial), estudounovas modificações na composiçãodo govênío — o que poderia resul-tar brevemente em "outra grandesurpresa no Kremlin".

Essas modificações, entretanto,só poderiam ser reveladas em de»zembro, quando se reunir o SovietSupremo, parlamento soviético, pa<ra sua sessão ordinária. Legalmenteo Partido não tem competência pa-ra modificar o governo, mas como ogoverno é composto por homens dopartido, as decisões do Comitê Ceo*-trai são sempre cumpridas.

As novas mudanças nasaltas esferas do governo edo partido soviéticPs suge-rem que está em andamen-to uma luta pelo poder ©n-tre "liberalizantes" e "con-

servadores". grupos opostospela maneira como conce-bem os rumos da econo-mia do país. Tudo indicaque conflitos e compromis-sos tiveram um papel sa-liente nas últimas reuniõesdo 0*>mitê Central.

Os tecnocratas da novageração estão fazendo sen-tir suo influência e o là-zem com muita energia. Hámesmo sinais de que os"novos" poderão emergircom *a parte do leão. Os no-vos estão impacientes pararemover alguns dos obstó-

l

Conflito e compromissoculos ao desenvolvimentoeconômico soviético, e acei-Iam o risco de experimen-tar métodos capitalistas.

Isso poderia levai a umapróxima ascensão de co-mercio Leste-Oeste, à maiorindependência econômicados países comunistas daEuropa Oriental e ao agra-vamento do conflito com oschineses.

ShelepinA designaçãp de Alexan-

der Shelepin. ex-chefe daPolícia Secreta, para o pôs-to de membro e secretáriodo Comitê Central, foi in-terpretada nas chancelariasocidentais como um acon-tecimento-chave. Shelepin.com essa nomeação, colo-cou-se ¦virtualmente ao ní*vel do primeiro-secrietárlo

Leonid Brejnev. porqu»»acumula as funções de ¦?*•-ce-iprimeiro-ministro, dire-tor da Comissão de Contro-le dp Estado e secretáriodo Comitê Central. Na che-fia da Polícia Secreta. She-lepin participou da desesta-Ünização e, depois da quedade Kruchev. parece ter sidoindicado sigilosamente parafiscalizar o Exército.

Outras designações, comoa de Pyotr Sheleste e d*Pyotr Demichev, o primei-ro como membro do "Pre-

sidium" e o segundo comosuplente, parecem fortale-cer a posição de homens da"bossa nPva", como Podgorny e Folianski. Podgorny,quase abertamente, é rivalde Brejnev na luta pelo con-trôle do partido.

TSHOMBE CERCA REBELDESFOGUETE É MISTÉRIO

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KINDU, LEOPOLDVILLE E LONDRES (UPI-AP-DC) — Somente a chuva evitará um ataque aStanleyville: mercenários brancos do primeiroministro Moisés Tshombe estabeleceram uma ba-se em Kindu e vão empregar tôda sua fôrça con«tra as tropas rebeldes de Gaston Soumialot. Oúnico receio dos oficiais mercenários é o tempo,uma vez que a chuva favorece os guerrilheiros.

Admite-se que a batalha final contra a capitalrebelde deverá ocorrer amanhã, embora haja pro-blemas de transporte e aprovisionamento, que po-derão atrasar o ataque por mais uma semana. Osveículos foram forrados com chapas de aço e me-tralhàdoras pesadas guarnecem os jipes.

China ajudaSoldados mercenários eu-

contraram um esconderijorebelde no Congo Oriental,contendo munições para me-tralhadora fabricada naChina Comunista. Fontes doServiço de Inteligência afir-

— indagou.Paul Carlson deveria ser

fuzilado anteontem. O adia-mento não foi justificado cnem ao menos anunciado.Há possibilidade ainda deos rebeldes resolverem nego-r-iar sim vida.

MOSCOU — Um foguete é disparado de um navio de guerra, durante recentes manobras do Exército Soviético. Afoto e a curta explicação foram distribuídas pela Agência Tass, que encobre, possivelmente, um nôvo mistério do

Kremlin. Maiores informes só serão autorizados pelas autoridades quando a experiência fôr considerada um sucesso.(Radiofoto AP)

Vietnã:Igrejaatacada

SAIGON (U1PI-ANSA-DC)— Guerrilheiros vletcongs ata-caram uma Igreja em SuoiGai, na província de PhuoTliíPiin, matando nove pes-soas e ferindo gravemesite aoutras 16. Con rifles, mor-tetros e granadas de mão, oscomunistas surpreenderam ogrupo de fiéis, que pertencia à"congregação de defesa pr/>-pria" da cidade.

O governo do Vietnã doSul comunicou ontem que osfuracões íris e Joan deixaramum saldo de sete mil e oito-centos mortos identificados. «mais de 54 mil casas inteira-mente destruídas. Informou-se ainda que pelo menos 780mil pessoas ficaram desabri-gadas e que nas zonas maisatingidas pelas inundações aperda de patrimônio foi cal-cuiada em 80 por cento. Ascolheitas foram perdidas qua-se que por completo.

atômica da OTANMOSCOU, LONDRES (AP-UPI-

DC) — A União Soviética denun-ciou ontem a formação de uma Fôr-ça Nuclear Multilateral pela OTAN,acusando os Estados Unidos e aAlemanha Ocidental de estarem"apressando a realização desses pe-rigosos planos". O "Pravda", em suaedição de ontem, disse que os Esta-^dos Unidos pretendem equipar o go-

vêrno de Bonn com armamentonuclear.

Por sua vez, o primeiro-ministrobritânico, Harold Wilson, declarouontem que a Fôrça Nuclear Indepen-dente que o presidente Charles DeGaulle deseja criar na Europa obri-garia os Estados Unidos a "uma sé-ria reconsideração de sua atitudeem relação aos países europeus".

O "Pravda" considera asrecentes conversações de al-tos funcionários britânicos,alemães e norte-americanosuma etapa decisiva na ten-tativa de dotar a AlemanhaOcidental de artefatos nu-cleares.

0 jornal chega à esta con-clusão ao referir-se às via-gem do ministro alemão-ocidental de Defesa, Kai-Uwe Von Hassel, a Wa-shington, e do ministro deRelações Exteriores da Grã-Bretanha, Patrick GordonWalker, a Bonn.

Ao denunciar novamen-te a FNM, disse o "Pravda"que a proposta não contasequer com o apoio da maio-

Etapa decisivaria doa paí*ses-membi»s daOTAN.

Na sessão de aberturada Conferência Parlamentarda OTAN. o presidente damesa, Georg Kllesing refe-rlu-se a essa situação, masafirmou que não se pode fa-lar em crise dentro daOTAN, apesar das "diferen-ças" existentes entre algunspaíses da Aliança."É preciso dizer com amáxima clareza", acrescen-t-a Kliesing. "que np casode uma nova ameaça con-creta, como ocorreu emBerlim e Cuba, os membrosda nossa Aliança farão cau-sa comum por unonimlda-de e oom decisão".

Ontem o "premier" Ha-rold Wilson disse que a pro-posta do presidente frau-cês debilitaria e dividiriaa Organização do Tratadodo Atlântico Norte, porque"não existe nada mais de-bilitante que uma aliançadentro de °uti*a aliança".

Uma fôrça nuclear inde-pendente de Washington,disse Wilson, seria "um gra-ve precedente na prolifera-ção dos armamentos nu-cleares. e seria, em nossoponto de vista, um golpefatal na esperança de umnôvo abrandamento nas ten-sões e de u^vos acordosconstrutivos entre o Orien-te e o Ocidente".

apoiam os rebeldes congole-ses há mais de onze meses.

Enquanto isso o primeiro-ministro de Kenia, Jomo Ke-nyatta, solicitava ao governorebelde que poupe a vida domédico norte-americano PaulCarlson, condenado à mortepor um tribunal militar, e opresidente da República rc-belde, Chistophe Goenye, erapressionado por seus subor-dinados a "fuzilar imediata-mente o espião, não aceitan-do qualquer negociação".

Por outro lado, a Embaixa-da dos Estados Unidos emLeopoldville preveniu os lí-deres insurretos de que elesserão responsabilizados peloque ocorrer ao missionário.

HumanoA sra. Lois Carlson, qúe

está refugiada em Bangui,na República Central África-na, afirmou que seu maridojamais foi espião e que via-

jou para o Congo após acei-tar convite da Igreja Evan-gélica Congolesa, "para ali-viar a condição miseráveldos que ali viviam".

Explicou ainda que Carl-son insistiu em permanecerao lado de seus pacientes e

que nunca trabalhou para ogoverno americano: "o queuma/ pequena aldeia centralda África poderá conter deinteresse para um espião?"

Londres vetaO primeiro-ministro Ha-

rold Wilson anunciou que iInglaterra não mais vende-rã armas à África do Sul,de onde saíram quase todosos mercenários, limitando-sea cumprir os contratos jáfirmados. 0 'premier" tra-balhista declarou na Câmarados Comuns que a propostapara a compra de 16 bom-bardeiros a jato não fôraapro vada, encontrando-seainda em estudos.

Os conservadores afirmamque lutariam contra qual-quer proibição de venda dearmas, acrescentando que amedida iria prejudicar a se-guranca da própria Inglater-ra, porque o primeiro-minis-tro sul-africano, HendrikVer-Woerd, ameaçou cance-lar o direito dos ingleses àutilização da Base Naval deSiminsto»wn.

Perigo- Lord Home maniieswu

imediatamente sua desapro-vação aos planos do gabinote, explicando que a perdada base naval impediria aInglaterra de evitar um ata-

que da Indonésia contra aMalásia ou um outro da Chi-na Comunista contra a Índia."Como cumprii nossas pro-messas?" perguntou DouglasHome, enquanto Wilson de-fendia a tese de que a mu-dida colocaria a política dopaís sôbre a África mais deacordo com a das NaçõesUnidas.

Page 3: •Trr-^ii .,.. i ..nMpPi »«H»I-ISIW Diário Cariocamemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1964_11246.pdf · •Trr-^ii .,.. i ..nMpPi "»«H»I-ISIW¦«¦«¦¦•»»>** China derruba

Quarta-feira, 18 cto nowmbro de 1964 — DC — I

MONOPÓLIO E UTOPIA, DIZ CASTELO>o

em casaO ex governador de Ser-

„ipc Se;xas Dória, foi on-ten; posto em liberdade,depois de sete meses dcprisão a maior parte dotemoo 'MT» Fernando de No-ronha Acompanhado deum ;ui'.ha o ex-governa-doi viajou ontem mesmopara Sergipe sem fazerqualquer declaração à im-prensa

Descansosos St) anossui boje

0 Congresso Nacional es-tara reunido hoje para vo-lar a Emenda Constitucio-uni proposta pelo presiden-te Jã República cquiparan-do os vencimentos dos fun-cionarios dos Três Pode-rcs.

Apesar de a liderança dogovèrm, na Câmara estartentando derrubar a sub-emenda quc concede apo-senradoria aos 30 anos deserviço para os servidorescivis, bem come a que au-toriza a acumulação de 2cargos públicos pelos m«í-dicos, o PTB já firmou pc-sição: votará a favor damedida e lutará por ela emplenáro como lutou na Co-jni.ssáo Mista.

Era pensamento genera-lizado ontem na Câmara,aprovar as duas subemen-das mM no caso de amaioria tentar derruba-la, o projeto será maisuma vez "arquivado".

Mn bradaâ Castelo:

E. do Rio enviapara Justiça ofinal de três IPMs

A Procuradoria Geral do Estado do Rio vai enca-minhar à Justiça, os IPMs realizados na Universidadeao Estado, na Fábrica Nacional de Motores (seis volu-mes com mais de duas mii páginas) e na Caixa Econômica. em que figura come principal acusado o ex-pre-sidente do órgão, Sr. José Silveira

Além dele, estão, também, implicados, no IPM daCaixa, o Deputado Togo de Barros, os Coronéis Barce-los Feio e Simas Kelly, os construtores Ernesto Gar-zon e Otomar Boeckel, o tabelião Júlio Castilho e oex-diretor Lício de Araújo.

IrregularidadesO ex-presidente da Caixa

Econômica é acusado deter comprado irregular-mente vánas máquinas,letray de câmbio de fir-mas no Paraná e um ter-reno na localidade de La-goínha com intuito de es-pecu«ação.

Reunindo trôs volumes,com mais de 300 páginascada um, o IPM instaura-do na Universidade Fe-

dera. do Estado inoçen-tou quatro acusados (fal-ta de provas) e apontou 11pessoas oomo Implicadosem atos de corrupção esubversão, entre elas opróprio reitorv DeoclécioDantas

A única prisão preven-tiva pedida foi a do pro-fessor Paulo César Pimen-tel.

FND: Congregaçãoanula e diminuivárias punições

A Congregação da Faculdade Nacional de Direito,reunida ontem, resolveu cancelar as punições aplica-das a 13 alunos; cancelar a pena de cinco meses deafastamento para 17 estuuantes e reduzir para 90 diasa mesma pena imposta a mais sete alunos, entre osquais o presidente do Centro Acadêmico Cândido dfeOliveira, Sr. Fernando Barros.

A resolução foi tomada contra o voto dos Professo-res Oscar Stevenson, Wandick Londres da Nóbrega eEvaristo de Morais, que se declararam favoráveis aocancelamento da pena de afastamentu temporário pa-ra todos os alunos punidos. Por sugestão da Comissãode Inquérito, a Congregação aplicou a pena dc 30 diasde suspensão à aluna Vânia Ribeiro, apontada em di-versos depoimentos oomo uma das presentes à escolano dia 16 de outubro.

Novo inquérito

likrie-seBRASÍLIA —Com urn brado de "liber-

te-se, presidente !", o sr.Herbert . Levi. (UDN-SP)pronunciou candente dis-curso na Câmara, ontem,acusando os técnicos (Ro-berto Campos e OtávioBulhões) de tomarem me-dida* "que impopularizamo chele do Executivo e au-menlam o ousto de vidasem necessidade", conside-randooi ainda "distancia-dos da realidade nacional".

"Até aqui" disse, "o quetivemos foi o monólogo dosministre* e técnicos, queestai jetendo enorme so-ma df; autoridade, semmerecer. Êsses homens quedominam o governo napar e econômica estão sen-do "p.snonsáveis por medi-cias profundamente incon-vcnhintes e comprometen-do le torma grave a Re-volução perante o povo".

O professor Hélio Torna-ghi,

"presidente da Comis-

são de Inquérito já extinta,declarou à imprensa queserá nomeada nova Co-missão para apurar asocorrências do dia 20, quan-do os alunos já punidos.in-vadiram a Faculdade e —frisou — não permitirama saida dos professores.

O professor Wandick' Londres da Nóbrega, con-

tranade com a resoluçãoda Congregação que nãocancelou tôdas as penas deafastamento, disse que "osmembros da Congregaçãoaceitaram a retificação daata da reunião do dia 20,que, conforme frisara emsua carta, fora "fraudada"com a inclusão da desig-nação da Comissão de In-quérito fato que ocorreusem qualquer reclama-ção"..

JJIM-l5Ut,5 tKKftUftO

Sustentou o orador que"a desvalorização arbitra-ria j volenta do cruzeirono Vier:ado Livre Cambiale no Comercial, sem qual-quer iurrtificativa técnica eeconômica, é o resultadode estudos feitos por téc-nicos recriados em uma sa-la e qu, interpretam a seumodo dados estatísticos sô-bre preços de atacado, oca-sionando decisões erradaso .lo mais grave alcancepara a economia da nação,e injetando nova e insupor-lavei alta de preços".

O discurso do sr. Levifoi em resposta a defesada violítica econômica e fi-nanceira cio governo feitapelo sr. Raimundo Padilha(UDN-Estado do Rio).

Bosísioexoneradoà CGl

O presidente CasteloBranco assinou decreto,oiiljm, axonerando da pre-sidêucia da. Comissão Ge-ral ie Investigações, o ai-mirantç Paulc Bosísio. Odecreto atende p pedidode dispensa formulado pe-lo oróprio presidente daCGl.

Como se sabe, o almi-rante Bosísio substituíranaquelas funções e marc-cha' Estêvão Taurino deRenne :uja demissão cor-rcln.. ;0nada com os IPMsrealizados em Recife cau-bou forte sensação na épo>ca.

Fazendeiros fazemnegociata com BB:cadeia para eles

O juiz Emerson Parente, da 15.a Vara Crimi-nal, decretou ontem a prisão e o seqüestro dosbens de vários políticos e fazendeiros do nortedo Estado do Rio, envolvidos numa negociatacalculada em mais de Cr$ 10 bilhões, através deempréstimos irregulares no Banco do Brasil.

Entre os indiciados estão o ex-prefeito de Ita-peruna, sr. Moacir de Paulo, o ex-diretor do Gi-násio Bitencourt e dois membros da Federaçãodas Associações Rurais do Rio de Janeiro, srs. Jo-sé Darci Nogueira Garcia e Arlindo Cardoso Lima.

3££i£ gsaals dfi 20 ""QgSPP.g Segundo, as acusações

Registrode Cl podedemorar

BRASÍLIA, 17 —Registrar a candidatura

. do si Carlos Lacerda naJusriça Eleitoral é um problema que se afigura parao secretáric-geral da UDNdeputado Rui Santos (Ba-'hia), de difícil solução,Não que haja má-vontadeda direção do partido emoficializar, junto ao Tribu-nal competente, a decisàodos convencionais de SãoPaulo

O problema é exclusiva-mente burocrático, segun-do esclareceu o próprio sr.Rui Santos. E a burocra-cia, quer na UDN, quer noTSE é bastante morosa.

Por exemplo: somenteontem foi possível fazer orascunho das quatro atasda reunião de São Paulo.A matéria foi entregue auma dactilógrafa à tarde.Pelos cálculos do sr. RuiSantos as quatro atas reu-nidas somam, aproximada-mente, a 60 páginas dacti*lograf fidas, espaço dois.Com sorte seria possívelentregar amanhã, à umaoutra funcionária, paratranscrevê-las no livro daConvençro. E somente de-pois de transpostas parao "Livro das Atas", é queseria possível levarao' conhecimento do TSEo que se passou em SâoPaulo para a obtenção daoficialização.

O TSE por sua vez, deacôrao com o regimentoda Corte Eleitoral, é obri-gado a esperar um certoprazo, nunca inferior a '10dias, para poder processaro ped'do designando rela-tor. Segundo o sr. Rui San-tos, vencidos êsses prazose os tropeços burocráticos,não ser» possível um pro-nunciamento do TribunalSuperior Eleitoral; aindaêste ano sôbre a cândida-tura do governador daGuanabara. O problema émais am jogo de paciên-cia do que mesmo uma ma-nobra política dos diri-gentes udenistas para evi-tar o registro. í,

Pradodesmentebomba-A

Lamentando profundamen*te a intranqüilidade emque várias pessoas foramlançadas, o presidente daComissão Nacional de Ener-gia Nuclear, sr. Luís Cintrado Prado, enviou nota des-mentindo que houvesse con-cedido entrevista afirman-do que o Brasil já poderiafabricar uma bomba atô-mica, ao mesmo tempo eraque acrescenta que o ór-gãp que preside "não estácuidando de armas nuclea-res, nem está interessadoem lançar programa nestesentido.""Declarei que o nosso de-senvolvimento em ciênciae tecnologia nucleares, bemciimti n desenvolvimento

A condenação do presidente Cas-teio Branco a um sistema monopo-lístico de exploração e exportaçãode minério foi decisiva quando omarechal chamou de " difícil, se nãoutópico", a êste sistema, dada a cir-cunstância de se encontrarem qua-se tôdas as usinas siderúrgicas con-sumidoras de minério organizadasem bases privadas, e não raro asso-ciadas a empreendimentos minera-dores.

Ressaltou que ao governo cabeimpedir o desvirtuamento de qual-quer nova política que venha a seradotada, "do mesmo modo que lhecabe impedir que o exagerado crês-cimento de qualquer exportador otorne senhor de um monopólio, ou

que o aumento das exportações sefaça com o prejuízo da Vale do RioDoce".

Os problemas da políticaEm sua análise, o presidente não

se esqueceu dos problemas que aadoção de uma nova política de mi-nérios poderia trazer ao país. Disseque existe um clima de confusão,criado propositadamente em tornodas expressões "nacionalismo" e"entreguismo".

"Não é sequer exagero afirmar-se que, através de uma bem orien-tada propaganda, alcançou-se insta-lar no Brasil um clima de verdadei-ro terror "nacionalista" —- disse opresidente.

Êste clima, segundo o presiden-te, foi criado sem a marca de qual-

quer autenticidade, mas inegável-mente com um largo fator emocio-nal, que muitas vezes consegue se-duzir aos mais sérios e mais bem in-tencionados brasileiros.

Ao fim de seu discurso, o presi-dente lembrou que o Espírito San-to é dos Estados da União que maisnecessitava mudar a face de sua eco-nomia, tendo verificado, em visitasque fêz, "as boas perspectivas ofe-recidas nesse sentido, particular-mente as que se abrem com as obrasdas Companhia Ferro e Aço de Vi-tória e Vale do Rio Doce, organiza-ções merecedoras da confiança e doapoio do governo."

Mais dois discursosAlém do discurso pronunciado

quando da ocasião do recebimentodo título de "Cidadão.do EspíritoSanto", o presidente Castelo Bran-co falou, ainda, na Universidade doEspírito Santo e durante um almô-ço que lhe foi oferecido pelo gover-nador Francisco de Lacerda.

No primeiro discurso, o presi-dente lembrou a importância da ta-refa reservada ao professor na de-mocratização do país, e no segundo,breve e de improviso, falou do pro-blema do combate à alta do custode vida, até com medidas que im-popularizem o seu governo.

S. T. F.: liminar aMauro se impunha

BRASÍLIA — O presidente doSupremo Tribunal Federal, minis-tro Ribeiro da Costa, em nota ofi-ciai distribuída, ontem, disse que odespacho do ministro Gonçalves deOliveira, relator, concedendo limi-nar no pedido de habeas-corpus dogovernador Mauro Borges, "se im-

punha pela natureza preventiva dopedido".

A nota do presidente do STF,aprovada por todos os ministros,tem o objetivo de esclarecer as dú-vidas surgidas quanto à legalidadedo despacho liminar do ministroGonçalves de Oliveira, no "casoMauro Borges". ,

Ermíriodenunciaentreguismo

BRASÍLIA —"Nestts últimos meses,

se houve uma indústria, sehouve romércio que real-mente sp desenvolveu, essecomercli.- e essa indústriafoi.. Seguramente, o do en-treguismo, poi* por aquiestão conjugando o verboentregai em todos os tem-pos e modos , disse on-tem no Senado, o sr. JoséErmírio de Morais (PTB-PE), en. discurso contra aatua! política fiscal c mo-netária do governo, ü ora-dor íêz ypêlo em favoi daindústria açucareira • doNordeste

iVKstrou a gravidade dahora Dresente "em que pa-rece haver Intuito delibe-rado de eliminar os invés-tidoies e investimentos na-cionais à espera suicida doauxilie estrangeiro". Parao oradoj as empresas na-cionais estão em situaçãode "quase estrangulamen-to. cada dia mas descapita-liza«las e altamente taxa-das. Por êsse processo sò-mente as empresas estran-geiras é que poderão im-portar equipamentos, no»vos, velhos, usados ou pa-ra outras atividades".

Brasil-EÜA

'*%!#

A íntegra da oPta é a se-guinte:

"Tendo em vista desfa-zer dúvidas e surpresas des-pertadas com a determina-ção emanada de despachodo ministro Gonçalves deOliveira- no sentido de sus-.tar possível ato de coaçãocentra o paciente, governa-dor Mauro Borges, no pe-dido de habeas-corpus pre-ventivo. pendente da jul-gamento pelo Supremo Tri-•bunal Federal, tal despachoe» impunha pela naturezapreventiva do pedido e, arespeito, existem preceden-tes várias, inclusive recen-te decisão do sr. ministrodo Superior Tribunal Mi-litar. almirante Espíndola.que ordenou a sustação deinvestigação policial mili-tar. instaurada em Curiti-ba, contra o dr. EvandroCorrêa de Meneses, pro-curador da Caixa Econômi-ca Federal, impetrante dehabeas-corpus àquele. Tri-

Nota '

Fontes credenciadas nogabinete do ministro daGuerra admitiram ontem,que o general Costa e Sil-va não está satisfeito coma forma quc vem sendo en-caminhada pelas autoridadesgovernamentais a soluçãopara o Caso Mauro Borges.

O chefe do Exército con-sidera que devem ser res-peitadas as investigaçõesrallzadas em Goiás, onde fl-cou comprovada a existen-cia de (mmes de corrup*5&0 e subversão que "mui-to bem prderiam enquadraro governador Mauro Bor-ges na Lei de Segurança Na--donal".

RESPEITO'¦'/ No entanto, o ministro daGuerra vem respeitando adecisão do marechal Caste->> Branco, qiw contrariandomuitas especulações, apenasdisse que aguardará a so-lução da Justiça.

O general Costa e Silwicomo fêz anteontem, no

também manteve conversassecretas, classificadas como"multo importantes" pelo*seus assessores, com os ge-nerais Décio Palmelro Es-cobar. chefe do Estado-Maior do Exército; JoséSinval Lindeberg, coman-dante da m Divisão de, In-fantaria (Santa Maria. RlPGrande do Sul); José Ho-rácio da Cunha Garcia, co-mandante da Divisão Blin*dada; Moniz do Aragão, co-mandante dos Pára-Quedis-tas e Hugo Antônio Pradal,direjpr de Comunicações doExército."Ê HOJE"

O advogado Sobral Pintoseguiu ontem para Brasíliaa fim de sustentar, no Su-premo Tribunal Federal, opedido dé. habeas-corpus emfavor do sr. Mauro Borges,nfirmando que hoje se jogaa sorte do poder civil e quea queda do governadorgoiano representará a ruína«la democracia.

Disse ainda que "as Insti-Palácio das Laranjeiras,vem evitando maiores con-tatos com a imprensa, ün-teni a tarde, segundo sepropalava nos corredores doPalácio da Guerra, "o minis-tro estava deveras aborre-cido."

CONFERÊNCIASEra caráter reservado, o

chefe do Exército conferên-ciou com o marechal JoãoSegadas Viana. Ambos neesquivaram de prestar es-clarecimentos sôbre a con-versa sigilosa, tendo o anti-go ministro da Guerra selimitado a dizer que "esta-va satisfeito com o resul-

• tado do assunto que tratou".O general Costa e Silva

ttírç&es CiVis—-i-pF-rmcrars,—h—independência dos cidadãosc as liberdades públicas es-tão intimamente vinculadasao prestigio do poder civil,que tira a sua força «Ja von-tade do povo, manifestadaatravés das urnas livres esoberanas".

O sr. Sobral Pinto <f>wcluiu afirmando que "é la-mentável que a União De-mocrática Nacional, que se.fundou sob o lema de quea liberdade é o fruto daeterna vigilância, esteja ago-ra aliada aos elementos quepretendem dar at-s milita-res o direito de tutelar aNação, com postergação detôdas às liberdades públi-cas e individuais".

extradiçãoWASHINGTON, 17 (AP-

DC) — Numa breve ceri-mônia realizada ontem noDepartamento de Estado,o secretário de EstadoDean Rusk "e^ o embaixa-dor Juraci Magalhães ra-tificaram o tratado de ex-tradição que os EstadosUnidos e o Brasil haviamfirmado em janeiro de1961 e que entrará em vi*gor no próximo dia 17 dedezembro.

O tratado preceituá quanão se dará extradiçãoquando o delito atribuídoao extraditando fôr pura-mente militar ou de natu-reza política, não se de*vendo entender como des-ta natureza as ações des-tinadas a derrubar as ba*ses de tôdas as organiza*ções políticas.

Câmarano Rioé adeus

. BRASÍLIA ^Os deputados Arruda CÃ*

mara (PDC-PE) e Aniz Ba-dra (PDC-SP) disseram orrtem ao DC que a sessão deinstalação do Congresso Na-cional, em março de 1965.realizar-se no Estado daGuanabara, como sugeriu iMeia ria Câmara o gr Ar-

implicadas na negociata;entre elas, figuram IrineuVargas, Oldemar Couto;Ângelo Assunção, JoséBonifácio Gomes, EdsonCunha Vargas, AvelinoMeneses, Paulo Pedro Be-lini e outros.

que deram origem aosinquéritos, os indiciadosconseguiram, por meiosescusos, vários emprésti-mos ao Banco do Brasil,ganhando comissões deaté 30 por cento.

Ahmed Ben Bellaacertou mesmovisita ao Brasil

O sr. Fatih Bouayed. en*carregado de Negócios da Ar-gélia no Brasil, disse ao DCque já está programadauma viagem do presidenteAhmed Ben Bella à B» lívia,à Argentina e ao Chile, fa-zendo parte de sua missãoentre nós retomar as ne-gociações no sentid» de in-cluir o Brasil na agenda dasNações que serão visitadas.

O encarregado de Nego-cios. que deverá apresentarsuas credenciais hoje ao nos-so Governo, insistiu maisuma vez na possibilidadede seu país trocar petróleopor café brasileiro.

Sôbre a próxima Assem-bléia das Nações Unidas, de-clarou que deposita grandeesperança na posição doBrasil, que forma entre asnações não alinhadas e porisso deverá tomar partidoao lado da Argélia a respei-to de algumas questões.

Lembrando a recente "si-

tuação de dependência doseu país em relação à Fran-ça afirmou o sr. B-"uayedque no momento não hááreas de atrito entre asduas nações, prevalecendolaços amistosos e de coope-ração entre arribas.

CAIXA ECONÔMICA FEDERALDO RIO DE JANEIRO

CONCORRÊNCIA PÚBLICA N.° 25

A Caixa Econômica Federal do Rio de Janeiro comunicaaos interessados que receberá até às 16h do dia 9 de dezembrode 1964 (Diário Oficial da Guanabara de 12/11/64 — Parte I— Pág. 21.267) propostas para o fornecimento de instalação aear condicionado na Agência Saenz Pena.'

Quaisquer informações serão fornecidas pelo sr. Chefe doServiço do Material, em todos, os dias úteis, das 12 as I8n.exceto aos sábados.

industrial do país já repre-senta o minimo de condi-ç6es a partir do qual se-ria possível iniciar estudosde armas nucleares, se is-so viesse a ser julgado ppior-tuno pelas . autoridadescompetentes" — explica oprofessor Cintra do Prado,ao mesmo tempo em queafirma que alguns j^-rnaiadistorceram suas declara-çfies.

A explicaçãoO professor Cintra do

Prado faz um histórico dosfatos que deram origem àsdeclarações que êle diz dis-torcidas, lembrando qu«convocou a imprensa parauma visita à EngenhariaNuclear, no dia 10 passado,a fim de serem fornecidasinformações sôbre o reator"Argonauta". e apenas pa-ra isso."Ao fim da entrevista — 'conta o professor — foramfeitas outras perguntas, fo-ra do tema principal, pelosjornalistas presentes. Umadelas referia-se à possibili-dade de o Brasil fabricaruma bomba atômica. A res-posta foi reproduzida comrazoável fidelidade por

"mui-tos jornais, por tod-aêies; prestou-se a mal-en-tendidos que não «jabem,nos próprios termos pormim utilizados, nem no sen-tido geral do contexto.Houve, mesmo, quem metenha atribuído, entre fal-sas aspas» como se fossemtextuais, afirmações querealmente não fiz".

Conclui o professor Cin-tra do Prad dizendo quesuas declarações levantaram"uma Ondo de surpresa", elamenta " profundamenteessa distorção e a intran-qüilidade, em que. por con-seqüência, muitas pessoasíoram lançadas".

justo procedimento."Foi suspensa a investiga-

ção e a ordem concedidapelo Superior Tribunal Mi-litar. unanimemente."Tal medida acaubelato-ria não constitui prejulga-mento e é de rotina conce-dê-la, o Supremo TribunalFederal, em todos cs casosde susclbação de conflito dejurisdição."E claro que assim nãofôsse, o habeas-corpus pre-ventivo, medida assegurado-ra pela Constituição Fe-deral, seria prejudicada s«ma determinaçãp suspensiva<te qualquer ato coativo. en-quanto depende de julga-rhento o remédio heróico".

Governo pagará sefechar Congresso

BRASÍLIA — As pensões dedeputados, senadores e servidoresdo Poder Legislativo, devidas peloInstituto de Previdência dos Con-gressistas (IPC), serão pagas pelogoverno se, por qualquer razão, oCongresso Nacional vier a ser fecha-do. Essa determinação está contidanas modificações feitas na Lei que

criou o IPC e aprovadas, ontem,pela Comissão de Constituição e Jus-tiça da Câmara dos Deputados.

Reza o projeto que perderá di-reito à pensão o deputado ou sena-dor que, apesar de beneficiário doIPC, voltar a exercer mandato legis-lativo político remunerado. Foi re-lator da matéria o sr. Arruda Cama-ra, atual presidente do IPC.

naWo Nogueira (UDN-GB)."nenhum parlamentar que-rerá voltar mais para Bra-sília".

A título de indicação, osr. Arnaldo Nogueira solt*citou ontem, à Mesa da Câ-mora dos deputados, queadote providências no «sen- .tido de preparar o PalácioTiradentes para ali instalar-se em março de 65. o Con-gresso Nacional, com»; par*te dos festejos romemoratl-vos do IV Centenário áoRio de Janeiro.

O sr. Arruda Câmara, queé vice-presidente da Comis-sã» de Constituição e Jus-tiça da Câmara, não se ina-nifestou quanto ao aspectoconstitucional da indicaçãodo representante guanaba-rino, entretanto advertiuque, se houver uma reuniãosequer da Câmara no Pala-cão Tiradentes. imediata*mente algum deputadoapresentará emenda consti-tucional dispondo sôbre oretorno da sede do Govêr*no para a Guanabara. Deidêntica opinião comunga osg. Aniz Badra. tereei««-"-se-cretario da Mesa da Cama-ra.

O artigo do projeto queobriga o Poder Executivoa pagar pensões e ficar coma resp nsafoiUdade de reco-lher as contribuições doInstituto de Previdência dosCongressistas, tem a seguin-te redação-

Responsabilidades"Se por motivo extra-

ordinário ou de fôrça maior,o Congresso Naribna] e osparlamentares associados doB?C virem-se privados decontribuir para ° Institutode Previdência, na forma le-

gal, a União ficará sub-r°-gada nas respectivas obri-gações, bem como «o querespeita ao pagamento doabenefícios constantes d©artigo oitavo desta Lei."

"MESAS-

REDONDAS"DE G.A.

Hoje. âs 22,30 horas, esta-rão no programa

"Mesas-Redondas", de Gilson Ama-do, no Canal 9- os assessô-res do ministro de Plane-jamento dr. Roberto Cam-p:s que responderão asperguntas dos ouvintes, sô-bre a nova Lei do Inqui-Unato,

Page 4: •Trr-^ii .,.. i ..nMpPi »«H»I-ISIW Diário Cariocamemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1964_11246.pdf · •Trr-^ii .,.. i ..nMpPi "»«H»I-ISIW¦«¦«¦¦•»»>** China derruba

•; ^Bl>"

mnt causa a RevoluçãoO Supremo Tribunal Federal deverá jul-

gar, nos próximos dias, o "habeas-corpus"

pedido para o sr. Mauro Borges, Governa-oor de'Goiás É um caso político de alta re-levância. Desta vez, menos pelo que signifi-ca para os direitos individuais invocados, doque pelo que representa para os direitos detodos os cidadãos do Brasil

É costume invocar-se, em tais casos, oprincípio de solidariedade, para tornar cadacidadão numa espécie de assistente daqueleque tem ameaçados os seus direitos: a vio-Iència .sofrida por um, afeta, indiretamentee por via de repercussão, a comunidade in-teira Desta vez, porém, entre os inúmerosparadoxos que estamos vendo e vivendo, en-contra-se mais um: o de que não é o pacien-te que está sendo violentado em seus direi-tos e sim a Revolução democrática de 31de março, recebida como salvadora, por ver-dadeiro milagre, pela imensa maioria daNação.

A Revolução vitoriosa era. com efeito,uma necessidade inadiável e uma ardenteaspiração do Brasil. Foi o que a legitimou,aos olhos do povo, e lhe assegurou a fulmi-nante vitória, obtida em horas e sem resis-tencia. Seu compromisso único era o de as-segurar a reimplantação do sistema demo-crático e de uma ordem de coisas moraliza-"

da, -digna e fiel ao regime e ao país. Comopreliminar, o afastamento dos comprometi-dos na vastíssima trama da subversão e dacorrupção que ia arrastando o país ao caos,como à antecâmara da dominação comu-insta.

Fossem quais-fossem os cargos ou man-datos exercidos era um dever da Revoluçãoafastar os comprometidos. E, nessa tarefaessencial, terão sido cometidos vários erros, •

por excesso e por omissão Mas, a Revolu-ção quis moderar-se nos seus impulsos. Mar-cou prazos, e prazos exíguos, para a deca-dencia dos seus próprios poderes. Sucessiva-mente extingüiu-se a vigência dos artigospunitivos do Ato Institucional. Sobraram,por fim, os Inquéritos, visando a estabelecerresponsabilidades ainda sem sanção, paraprocessos não revolucionários, mas normais,perante a Justiça competente.

Num desses processos acha-se fortemen-te incriminado o Governador de Goiás, queescapara habilmente às sanções anterior-mente aplicadas, pela rápida meia-volta quedeu em cima da hora da Revolução. Exis-tem provas de comprometimento dêsse go-vernador na trama da subversão e da cor-rupção. Donde ser o processo contra êle emi-nentemente revolucionário e político. Se lheíôr proporcionado o meio de evadir-se às

Postulado esquecidoO governo vacila em re-

lação ao caso goiano. Di-zertdo que vacila, somosaté, otimistas, pois o que apalavra oficial tem transmi-tido ao país, é que a Re-volução tropeçou no Sr,Mauro Borges e não vê co-mo sair das dificuldades porêle colocadas no seu cami-nho. O sr. Mauro Borges,que tem saibido manobrarseus esquemas de resistên-cia, prepara-se, assim, tran-quilamente, para derrotar aRevolução.

Por mera inércia gover-namüntal. foi o caso pararna Justiça, como se a dis-cussão versasse sôbre umprocesso-c rime qualquer.Para a Justiça, que é cega,de fato assim é. A Revolu-ção, porém, deveria terconsigo mesma o compro-misso de não permitir quelhe vendassem os olhos. Suaobrigação era mantê-losbem abertos, vasculhandotudo. Não quis. Não quer.Não o fará. Pois, já quenáo o faz, terá que arcar

Die acontecerá, na certa.Consolará, mas não muito,saber que, ao menos, issolhe acontecerá por seugosto.

E mais que evidente queao Poder Judiciário não po-deria incumbir, jamais, amissão revolucionária desubstituir-se ao comando eassumir a chefia das opera-ções. Se o governo revolu-cionário manifesta o máxi-mo empenho em enquadrara Revolução nos preceitoslegais vigentes, o Judicia-no há de sentir-se à vonta-de para esquecer êsse por-menor de pequena monta.O de que houve uma Revo-Íução no país e há uma Re-volução no Poder.

O Supremo Tribunal Fe-deral, por exemplo, verifi-cando que um governadorpode ser preso, sem maisaquela, manda sustar o pro-cedimento contra êle, atéque o próprio Tribunal sehabilite a pronunciar-se emdefinitivo, a respeito. E êssepronunciamento final pode-fó r>iJrff>ihimPntft cpr t>pla

os meios e recursos paraagir de outro modo. A in-tervènção federal em Goiásjá deveria estar decretada ecumprida. É o que seria re-comendável, em face da si-tuação criada no Estado,que ameaça a integridadenacional, tanto niais grave-mente quanto é indiscutívelque êste conceito de inte-gridade nacional, no mo-mento histórico que vive-mos, não pode ser separadodo conceito de integridade(da Revolução.

Nos períodos revolucio-nários. aliás, havendo mo-tivos — e há motivos desobra, no caso goiano —a intervenção, pratica-se,militarmente. O comandoassume o governo do Esta-do e o repõe na órbita doPoder Revolucionário cen-trai. Mas, isso é quando háR-volução mesmo, atuandocom a mesma legitimidade eos mesmos poderes comque se permitiu depor quemestava no cargo, de presi-dente dá República.TV*n<rVr

r. ¦nr-ffciti^ntf-' tnni-

PEDRO DANTAS

ressem em Juízo a destitui-ç^o do governo, muito pro-vàvetmente o seu requeri-mento não seria deferido,por mais impressionantesquc fossem os argumentosinvocados. Por isso num da-do momento, compreende-ram todos-que era indispen-sável, para salvar o país,por de _ado a legalidade for-mal e preservar, por *essainiciativa, a permanência,a sobrevivência ' das insti-tuições e do regime.

Pois bem, essa iniciativa,essa responsabilidade, essaprimeira atitude, acarretam,conseqüências inevitáveis,traz compromissos com aNação e impõe ou sobrepõeuma nova legalidade pro-visória, à malograda legali-dade presente.

A partir de então, poressa nova legalidade — alegalidade revolucionária,deduzida do fato novo queé a Revolução, e construi-da sôbre o postulado da sualegitimidade que é dada porsuas causas e por suas fi-•.nalidades — só oor essa no-

suas conseqüências, sua vitória judicial seráa derrota, não da violência, mas da Revo-lação.

Este caso não é, portanto, um episódiomeramente forense. A Revolução democra-tica, bem como tudo quanto trouxe e deverátrazer ainda de benefício ao país, pela cor-reição geral dos vícios e crimes de um longoperíodo de irresponsabilidades, desonestida-des e deliberadas traições ao regime e à Na-ção, tudo poderá ruir, em conseqüência deuma simples colocação inadequada do pro-blema político sob a forma judiciária.

A existência de um foco anti-revolucio-nário, em qualquer ponto do país, justificaa ação decidida da Revolução, que não ex-cluiu nenhum Estado da ordem que implan-tou e não pode consentir que nenhum se sub-traia aos seus princípios. A ação revolucio-nâria, legítima em relação ao todo, não podeabandonar uma de suas partes e omitir-seou recuar ante uma unidade da Federação.

Medite sôbre estas verdades o sr. Presi-dente da República, a quem não temos ne-gado apoio e aplauso, até mesmo com en-tusiasmo. E, se ora nos vemos forçados a êstes graves reparos, é claro que o fazemo:ainda como uma forma de sincera colabo-ração.

O crítico leviano

Quando um político acencontra fora de seu país,ê um dever de prudência,e também ) cortesia, ocomedimento nos comen-tários a respeito de pro-blemas internos. Quatuioesses problemas são denatureza econômica, êdupla a sua responsabi-lidade.

Estas regras do bomsenso foram desrespeita-das ;¦ '.o sr. Carlos La-cerda, no discurso quepronunciou no banquete-oferecido pelo "Readefs

Digest", em Nova Iorque.Nada se pode dizer comrelação às sitas críticas ao-funcionamento, até ago-ra, do mecanismo daAliança para o Progres-so: suas observações fó-ram exatas e suas pala-vras corajosas. Quandofalou do govêmo brasi-leiro, e da sua politica

j i n a n ceira, entretanto,passou da. exatidão aoexagero, da coragem uimprudência. O comenta-tio do "New ' York Ti-mes" a respeito mostrou,com nitidez, a posiçãocontraditória em que sccolocou o governador daGuanabara:

"O próprio sr. Lacerãafoi um crítico severo dainflação... è agora vol-iou-se contra a Revolu-ção que ajudou a defla-grar, acusando o atualgovêmo de subordinaçãoa Washington".

Resta esperar que asautoridades financeiras,norte-americanas e inter-nacionais, revelem a mes-ma capacidade de percep-ção. Só assim apenas ocandidato udenista virá aser o único a sofrer <*conseqüências do senprocedimento leviano.

O sistema interamericano

DiálogoCarioca

i

Luiz Garcia

O presidente dispõede um Serviço Nacio-nal de Informações,que, segundo o nomeindica, serve para in-íormá-lo sôbre a na-ção. O negócio funciona da seguinte manei-ra: quando aparece um.problema qualquer, saiem campo o generalGolbery, de estetoscó-pio em punho, auseul-tando a opinião públi-ca. Depois, quando opresidente tem de deci-dir, pelo menos já sabese o pessoal é contra,a favor ou se não estáligando muito.

Acontece que o Gol-bery anda ocupadíssi-mo com aquela confu-são toda de Goiás. Estápor aqui de serviço e,como não custa nada,vou dar-lhe uma pa-triótica e desinteressa-da mão-rinha.

Saiba, presidente,que dei as minhas aus-cultadas pela cidade,procurando descobrir oque andam pensandoe dizendo do senhor.Olhe, marechal, nãotenho nada com isso,mas a situação não an-da muito famosa, não.O senhor é a vítimaprincipal, de quase cin-qüenta anedotas queandam circulando po?aí;

Eu sei que a anedo»ta sempre foi apenas oinstrumento que o povo usa para colocaraqueles que estão nopoder em suas verda-deiras proporções, umaespécie de breve con*tra a empáfia. São ine-vitáveis, em todas aisépocas.

Mas no seu caso, pre-sidente, estão exage-rando. Já ouviu a do"FNM"? Ou a dos tri-gêmeos? Pois é — eusabia que o Golberyanda ocupadíssimo. Eo pior é que ninguémestá rmdo às custas aoRoberto Campos ou doBulhões; e tanto o Cos-ta e Silva como o Mou-rão Filho estão incólu-mes — as baterias es-tão assestadas exclusi-vãmente contra o se-nhor.

Acho que é o casode providências ime-diatas. Não, marechal,IPM não. A contra-ofensiva tem de ser namesma moeda. Contra-te uns bons humoristase inunde a cidade deanedotas a favor. E dê

, a sua contribuição pes-soai: sorria em públi-co, vá a uma peça na-cional e ao Maracanã

' (só quando fôr líquidae certa uma vitória doFlamenao), assista aum ensaio da Portela.

Em dois tempos, pormais impopulares quesejam as medidas im-postas pelo seu govêr-no de sacrifícios, esta-,rá popular, simpático.Será o "Castelinho" etodos terão certeza deque, no fundo, o senhorsempre foi uma boapraça.

®

-cum—tra—v-'ii3uiCjLi«wij.'Viii->,—i=t-i—

tre as quais a principal, queresumt-. e engloba as ou-tras, que é a de bater comos muares na linfa É o que

concessão do "habeas cor-pus".

Ao governo, entretantonão faltariam, se quisesse,

bém não é providencie le-gal. Se em vez de se levan-tarem em armas, os gene-rais da Revolução reque-

va legalidade podem ser li-mitados os atos e poderesdo governo instituído revo-4ucionàriamente no país.

MUNDO VASTO, VASTO MUNDO José Auto

Conform ismo perfeitoRealizou-se recentemen-

te na China um congressoda juventu-ic chinesa quetem uma importância ex-cepcional, pois teve comoibjetivo preparar a nova ge-ração para receber de seusmaiores ál^ nas respon.sa-bilidades. Calculam os chi-neses que, no .no XV darevolução, os jovens entrevinte e trinta anos nad|i co-nhecem cio quc se passouno pais. Nã. fizeram a re-volução, não fiz-sram aguerra, não conhecem oslatifundiários, não sc mi-penharam em combates.T">dos os "benefícios" cieque gozam, raciocina a ve-lha geração, lhes coram da-dos praticamente no berçoou na escola.

Assim, o regime decidiuque o tema do congressoseria chamai a atenção des-sa iuventude para o papelque lhe cabe de "herdei-

ros da .volução", par;, is-.to.loi lançada uma campar

nha sem quartel contra o"revisionismo", acompanha-da por «-atra que visa atransformar crAla chinêsnum novo Mao Tse-Tung,ou seja, para criar "mi-Ihões de novos líderes dacausa revolucionária".

Trata-se de uma campa-nha paia combater o kru-chevismo, que teve iníciomuito intes antes da pró-pria queda de Kruschev emMoscou, campanha que vi-sa a criar uma nova gera-çáo que seja tão duraquanto àquela que tomouparle na Longa Marcha,pois em caso contrário "nãoduraria muito, talvez ape-nas uma décsda, para quehouvesse uma restauraçãocont ru-revolucionária emescala nacional".

A educação, em todos osníveis, tem '"ançado gran-de desenvolvimentc na Chi-na, mas é ima educaçãotoda especial. Num jardimdc infância, um jornalista

francês foi encontrar cri-ancas entre quatro, e cincoanos 'aprendendo a odiaros inimigos da classe". Equ Ãí são eles? Perguntou."São os latifundiários, osreâcio-ários e os imperia-listas norte-americanos".

Os pirralhos chegam aêste alto grau de educaçãopolítica com tão poucotempo de "educação ideo-lógica" porque, segundouma professora chinesa, "ós

no sos bebês, ao começa-rem a falar, já balbuciam:presidente Mao". Nos jar-dins de infância, eles desfi-lam empunhando bandei-ras vermelhas e dando vi-vas ao partido. Dos sete aosdoze inos, na escola prima-ria, o ensino se aperfeiçoae, aiém das matérias docurrículo, aprrndem que amão amarela pede apertara mf legra, o que nadatèm de condenável, maslhe _ão mostrado? tambémque Mao" Tsé-Tur.g apare-

ce com crianças sorridentesc felizes aos joelhos, ao la-do de outros cm que sevêem os maus destinos dosmeninos capitalistas: po-bres norte-americanos namaior miséria, pequenos co-reanos encurralados portrás de cercas de aramefarpado e japonêzinhos en-venenados com leite em pódoado por Washington.

Dai por diante, na esco-la secundária e nas univer-sidades, não é preciso fa-zer muita fôrça: basta pensino intensivo do marxis-mo, alternado com dosesde trru,ilho manual e inter-pretação "correta" do pen-sãmérito de Mac Tsé-tung."&

preciso educar a novageração na firmeza dessesprincípios, rezam os regu-lamentos, mas os chinesesquc vêem mais longe achamque somente com dez ge-rações neles preparadasatingir-se-á o conformismoideal.

,. O Itamarati tem de-monstrado que atribui vi-tal importância ao prestí-gio do Brasil dentro dosistema interamericano,DesliganiUo-se da tolapretensão a uma hegemo-nia do bloco sul-ainerica-no, que em nerta' épocachegou a ser levantadacomo uma meta épicapara a diplomacia brasi-leira, o Ministério do Ex-terior parece ajustado auma posição de maior

realismo e, certamente.,maiores proveitos.

O interesse do governobrasileiro sé concentra —-como evidencia nossa dis*posição dc advogar a in-clusão do Canadá e dasjovens nações como Tri-nidad — Tobago no sis-tema da OEA — em ad-quirir para o nosso paísa gratidão

' e o respeitode todos os países docontinente, independenttde blocos ou facções. Eo que mais nos interessa

Significado das "Bachianas"

Quinze minutos depalmas saudaram a inter-pretação das "Bachianas"

de Villa Lobos por Elize-tc Cardoso. Foram aplau-sos que não premiaram

, apenas a alta categoria <deum espetáculo — foi aliconsagrado, também, umtriunfo da música de au-

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tênticas raízes brasilei-ras.

Villa Lobos, que bus-cava inspiração em temasfolclóricos, e Elizete Car-doso, com toda uma vidadedicada ao camba cario-eu, são iguais na sua con-tribuição para a maturi-dade cultural do nossopovo.

Sedo;Am. Uo. Branco, 25 — .obreloju

Diretor-Vice-Presidente:/Mio Valverde

Qiretor-Kesponsávcl:Prudente dc Moraes, «cto

Quarta-feira, 18 clu novembro de 191*

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UvuHpiiti-tórd, IS ri« novembro do 1964 — DG — $

TEMPO CORRE A FAVOR DE MAUROGUANABARA

Alcino Soeizo

Terror nãotem posição

Apesar dos esforços das autoridades não sóila DPPS como do Exército, na localização dasorigens da explosão da bomba no cine Bruni-Flamengo, a verdade é que as mesmas não con-seguiram, ainda, saber se seus • responsáveis sãoelementos da esquerda, da direita ou terroristasirresponsáveis.

Aquelas autoridades vêm se ocupando, até, nolevantamento das diversas organizações políticasde caráter secreto surgidas na Guanabara desde oMAC. Estão, inclusive, revendo os processos aber-tos por ocasião das explosões verificadas no Conselho Coordenador do Abastecimento (ao mesmotempo em que era seu presidente o sr. DaniloNunes), na COFAP (sediada no prédio da ABI),em Laranjeiras (residência de um diplomata so-eialista), no Congresso da UNE (em Quitandinha)e na Exposição da União Soviética (em São Cris-tóvão).

Vem preocupando, também, o surgimento,pouco antes da explosão ocorrida no cine Bruni-Flamengo, de uma nova organização secreta sur-gida na GB, cognominada de «Falange Democrá-tica». De uns dias para cá, os muros cariocas dosprincipais logradouros amanheceram pichadoscom um símbolo (um círculo tendo ao meio umaseta dirigida para o alto) tendo ao lado o nomeda organização.

Seria o MAC com uma nova denominação?Seria a organização um agrupamento de elemen-tos terroristas oriundos do MAC? Estas e outrasIndagações vêm sendo feitas pelas autoridadesinteressadas em esclarecer o caso da bomba doBruni, embora não tenham abandonado a hipótesede a responsabilidade do atentado pertencer a co-munistas ou a esquerdistas exaltados.

A última notícia sôbre os presos sob suspeita,no caso da bomba, é a de que, possivelmente hoje,o ex-deputado trabalhista José Gomes Talarico eo coronel Kardec Leme terão suspensa a sua lnco-municabilidade, pelo fato de não terem sido con-firmadas as denúncias que motivaram a detençãode ambos.

O Governo, através de seu .Secretário, sr.Célio Borja, assegura que os presos, em númeroae 70. aüroximadamente. vêm recebendo o melhortratamento. Disse mais, que o coronel Viana Moog,encarregado do inquérito policial militar, vemfuncionando dentro do maior eauihbrio, tendocomo único objetivo o esclarecimento da verdade.

Dom Héllder candidatoO nome do arcebispo de Olinda-Recife, dom

Helder Câmara, deverá ocupar o noticiário dosjornais cariocas, na semana vindoura, como umdos que disputará na convenção regional do PTBa preferência dos trabalhistas como candidato asucessão na Guanabara.

O lançamento da candidatura de Dom Helderdeverá ser feito, no plenário da Assembléia Le-gislativa, pelo suplente de deputado RivadaviaMaia, que será empossado em substituição ao seucompanheiro petebista, deputado Castro Meneses,que se afastará em licença.

Não é de agora que se cogita do lançamentoda candidatura de Dom Helder Câmara, nç PTB.Acontece! entretanto, que a grande maioria dostrabalhistas não transige da posição já assumida

' de que só consentirão em que o partido lancecomo candidato à sucessão estadual um correll-gionárlo de larga tradição política.*

Esta disposição da maioria petebista ê quevem inclusive, servindo de obstáculo aos entendi-mentos que o engenheiro Hélio de Almeida, ex-ministro da Viação de JK, vem mantendo comalguns dirigentes do partido,_ no sentido de terseu nome levado à consideração dos convencionaispetebistas.

Do mesmo modo, até agora a direção do PSDnão se dispôs a conversar com o PTB sôbre o pro-blema sucessório, exatamente porque teme; que, oassunto seja colocado em termos radicais pelostrabalhistas, eliminando, assim, quaisquer outrosentendimentos futuros.

A impressão de que o tempo trabalha em favor do

governador Mauro Borges foi afirmada, ontem, em Brasília,

com a impressão de que cada dia se torna mais difícil a sua

degola. De saída, uma coisa parece estabelecida; nadaacontecerá ao governador de Goiás enquanto não fôr co-

nhecido o pronunciamento do Supremo Tribunal sôbre o

pedido de habeas-corpus impetrado pelo sr. Mauro Borges.No segundo plano político do momento a grande luta se tres-

va nos bastidores da UDN de Minas Gerais, para conseguira eleição, em abril, de um novo presidente do Diretório Re-

gional do partido que seja ligado ao sr. Carlos Lacerda. Jáexiste a hipótese até de intervenção no diretório da UDNmineira, caso ela se omita na campanha em favor do sr.Carlos Lacerda. A ação pró-Lacerda resulta da crença na con-formação do governador Magalhães Pinto. Em São Paulo ovice-prefeito Freitas Nobre, candidato sem legenda à suces-são do prefeito Prestes Maia, acusou o ex-presidente JânioQuadros e o ex-deputado Farabulini Júnior de estarem

pressionando o Movimento Trabalhista Renovador paraque escolha em sua próxima convenção o brigadeiro FariaLima como candidato à Prefeitura. A delação, porém, dei-xou mal foi o delator.

BRASÍLIA

MauritCrnSo Meira

Empréstimos a GB

SÃO PAULO

Freitas denunciaJQ e Farabulini

O Vice-Prefeito Freitas Nobre, .candidato semlegenda à sucessão do Prefeito Prestes Maia, denun-ciou oex-Presidente Jânio Quadros e o ex-deputadoestadual Farabulini Júnior (o primeiro teve seusdireitos políticos suspensos e o outro, alem dos üi-reitos políticos suspensos, teve cessado o seu man-dato de deputado) de estarem pressionando aMTR que deverá, brevemente, realizar a sua con-venção municipal, a .escolher candidato à Prefeitu-ra o Brigadeiro Faria Lima. Segundo o vice-prelei-to tal procedimento não é compatível com a situa-çãó daqueles dois homens públicos, afastados atéde seus direitos políticos. Ao contrário ao que po-deria esperar o Sr. Freitas Nobre, sua denunciateve má repercussão nos círculos políticos, poridentificar-se quase como uma... delação. No MTR>a impressão foi ainda pior e ali, ao que tudo indi-ca, o Sr. Freitas Nobre não terá mais nenhuma"chance".

Cerdeira versus CantídioMais uma vez os Srs. Arnaldo Cerdeira e Can-

tídio Sampaio, correligionários e colegas de parti-do, passaram às turras. E' que o segundo, Secreta-rio da Segurança, em entrevista à imprensa, enti-cou rudemente, o Governador Carlos Lacerda e asua'candidatura. Entende o líder do PSP na Cama-ra Federal que o seu partido deve respeitar quais-quer candidaturas e que combatê-las é ficar solida.-rio com aqueles que não querem eleições em 1960.Ninguém conseguiu saber, até agora, com quemficou o Governador Ademar de Barros. Muito em-bora seja de todo improvável que o governador naotenha sido informado, pelo Deputado Cantídio Sam-paio, das declarações que iriam ser feitas aos jor-nalistas.

raouro

Os deputados federais Derville Alegretti (MTR)e Carvalho Sobrinho (PSP) disseram, em São Pau-lo que o Governador Mauro Borges deve ser proces-sado pela Justiça comum e que processá-lo pelaJustiça Militar é cometer uma violência e uma ar-bitrariedade.

Guariba protestaO General e Vereador Marianc Guariba, presi-

dente do Círculo Militar de São Paulo está protes-tando contra o comandante do II Exercito, Gene-ral Amaury Kruel, por hão cumprir decisão da maisalta Corte de Justiça, que determinou fosse suspen-sa a intervenção naquela entidade, declarada civil.

MINAS GERAIS

Lacerdistas visampresidência: UDN

Elemento qualificado da direção da UDN mi-neira comentava ontem que o novo presidente doDiretório Regiohal — a ser deito no próximo mêsde abril — terá de ser, necessariamente, um ho-mem ligado ao governador Carlos Lacerda, pois opartido tem de marchar, de agora em diante, soba batuta do seu candidato a presidente da Repú-blica.

Informou que vários nomes poderão ser lan-çados candidatos à sucessão do sr. Paulo CamposGuimarÊjes, entre os quais os srs. João Franzem deLima e Alberto Deodato, Nas suas consideraçõessôbre o assunto, chegou a admitir a possibilidadede uma intervenção no diretório mineiro, caso êlese omita na campanha do sr. Carlos Lacerda. Nãoacredita, porém, que venha o sr. Magalhães Pintoa se empenhar em eleger o novo presidente daUDN de Minas, por entender que o' governadormineiro não esteja interessado em provocar «m%dissidência partidária.

Sucessão; acordo PSD-PSPO líder ademarista na Assembléia Legislativa,

deputado João Gomes Moreira confirmou ontem aexistência de um movimento destinado a promo-ver um entendimento entre o PSD e o seu partidoem vistas à próxima campanha eleitoral. As arti-culações estão a cargo do deputado Bento Gon-çalves Filho, presidente do partido em Minas e vice-presidente da Executiva Nacional do PSP e o mo-vimento está sendo estimulado pelos srs. Ademarde Barros e Amaral Peixoto. Pelas informaçõesdisponíveis, sabe-se que o entendimento entre osdois partidos visa, também, a formação de umbloco parlamentar capaz de conduzir, no plenáriodo Congresso, os grandes problemas nacionais.

Nada acontecea Mauro Borges

As evidências estão demonstrando que se tornacada v-íz mais difícil a degola do governador deGoiás, sr. Mauro Borges — e esta é a impressãoque vem dominando os meios políticos, ligados ounão ao governador goiano, desde domingo último."Quando se pensava que êle ia sair "na marra", ogovernador de Goiás permaneceu, graçiis à Lei" —é uma das frases que recolhemos entre as muitasconversas de confiança que se sucedem dentro doCongresso, onde o caso goiano permanece pren-dendo' as atenções gerais.

que aconteceu, está acontecendo e "pinta" paraacontecer tem os seguintes lances principais:

— Destacados líderes políticos recolheramnos setores ligados ao governo — e sobretudo nosredutos da "linha dura" •— a informação firme deque nada acontecerá ao governador de Goiás ateque seja conhecido o pronunciamento do SupremoTribunal sôbre o pedido de habeas-corpus impetra-do pelo sr. Mauro Borges.

— 0 governo não tem dúvidas de que o Su-premo concederá o habeas-corpus e, diante dessaevidência, o presidente Castelo Branco reafirma —como fêz aos dirigentes pessedistas — sua dispo-sição de cumprir e de fazer cumprir as decisõesemanadas da Justiça.

— Se tal acontecer, como se espera, o julga-mento do "caso Mauro Borges", ficará transferidopara a Assembléia Legislativa de Goiás ou para oTribunal de Justiça daquele Estado Em ambosos órgãos o governador goiano tem uma situaçãoinvejável. __

— Setores intimamente ligados ao governodão conta de que, prevendo a decisão do Supremo,estaria sendo contemplado pelo Executivo umafórmula conciliatória — eminentemente política ».—iunto àquela Corte, no sentido de fazê-la considerai*prejudicado o pedido, mediante a informação ofi-ciai de que não é coatora do sr. Mauro Borges."Nesse caso — disse o sr. Amaral Peixoto - o go-vêrno assumiria o compromisso moral, já agoracoma Justiça, de não coagir o governador de Ooias .

5 — 0 presidente do PSD, aliás, nos declarava,ontem, que a disposição de seu partido é de pres-tigiar o presidente Castelo Branco certo de que,assim procedendo, defende a manutepçao da ordeme o regime encarnados na tranqüila seriedade domarechal. "0 Congresso elegeu o marechal CasteloBranci — disse Amaral — para ser o chefe do Po-der Civil Foi buscar um militar para isso, em facedas circunstâncias:,era o chefe da Revolução vito-riosa, capaz de dar tranqüilidade ao pais, Se tos-se em situação normal, teríamos escolhido um ele-mento político e não um militar" — acentuou.

Constituição estudadaA Constituição do Estado de Goiás passou a ser

o livro de cabeceira dos juristas do Congresso,principalmente daqueles que estão em funções po-líticas Depois da Revolução de que os chefes mi-litares' estavam lendo o pequeno volume, os poucosexemplares existentes na biblioteca da Câmara, pas-saram a ser disputados. Um dos leitores e o lídergovernista Pedro Aleixo que descobriu ali que o go-vernador de Goiás não tem prazo fixo para go-vernar Seu mandato tem duração igual ao do pre-sidente da República, eleito na mesma ocasião Daise tira como faz o parlamentar udenista — umasérie de conclusões, entre as quais as de que: a)— o sr. Mauro Borges deveria ter saído do gover-no juntamente com o sr. Jânio Quadros ou JoãoGoulart; e b) — o mandato do sr. Mauro Borgesdeverá ir até o fim do mandato (prorrogado) dopresidente Castelo Branco...

Cuidado no recessoEmbora não querendo envolverem-se no "caso

Mauro Borges", influentes líderes udenistas estãoconvencidos de que "êle não sai mais de lá, agora .Alimentam suposição, entretanto, de que, algumacoisa" venha a acontecer durante o recesso do Con-gresso isto é, a partir do dia primeiro de dezembro.Um dós mais destacados udenistas nos observou:"Agora, o governo poderia intervir em Goiás, adreferendum" do Congresso que. negando o pedidode intervenção, como negaria mesmo levaria to-dos nós de cambulhada para um túnel escuro.Mas no recesso, não. Até que se reunisse o Con-

„±~~Zrm j___l_____ *¦. /vn-ai-arõn calamp PfTl fJQlHfi -SrOTrrarrrpTra a >jk"*"t"" ¦"¦¦—¦¦-— :—«icssu ja csiüiia rena i+ ¦.¦."".]— -- ¦¦ jr. .__(Pois é por isso que os petebistas e pessedistas estãocom listas de assinaturas em requerimento de con-vocação extra do Congresso com data aberta, paraser usado a* qualquer momento que seja necessá-rio).

Adauto e Joana D'AreO deputado Jorge Curi, da ÜDN, comenta que

o deputado Adauto Cardoso está anunciando "umacrise ainda mais grave do que a de Goiás para urofuturo próximo". "O Adauto não diz o que é.e estátendo visões iguais à de Joana d'Arc" — comentaCuri, para acrescentar: "Tal como a f-rancêsa, êlepoderá vir a ser queimado".

Para a realização das obras do governo CarlosLacerda, somente ao Banco do Kstado da Qua-nabara o Banco Interamericano de Desenvolvi-mento fêz um empréstimo de 34,5 milhões de do-lares, dividido em três paretías: uma de 11,5 m -lhões, concedida em 5 de' maio de 1962 um de 12milhões; e o terceiro de 11 milhões de dólares.

Pela primeira vez desde que foram realizadasai operações do governo do Estado com o BID,soube-se, oficialmente, o montante da divida, peloPresidente do Banco do Estado da Guanabara sr_Almeida Braga, ao depor, ontem, perante a CPIJu? aSra, nl Assembléia, as dívidas do governoda GB.

Magalhães percorrerá o paísInformação de boa fonte revela que o gover-

nador Magalhães Pinto espera receber a qualquermomento, de sua assessoria técnica, os planos quemandou organizar e que lhe permitam percorrero país para pregar sua campanha da Marcha pelaProsperidade. A viagem terá início em janeiro ou,no mais tardar, em meados de fevereiro, começan-do pelos Estados nordestinos Enquanto isto o go- ¦vernador Magalhães Pinto anuncia que permaneceraem Belo Horizonte, atento ao desenrolar dos acon-tecimentos, sobretudo os que se registram em Goiáse que envolvem a pessoa do governador MauroBorges Teixeira.

ADEMAR NÃO TEM APOIO NO SEU APOIOO sr. Ademar de Barros não conseguiu

mais que nove assinaturas no manifesto quepromoveu «de apoio ao presidente da Repu-blica». Embora procurasse reduzir o ao-cumento a menos de 1/3 de lauda paraafastar as divergências, o Governador pau-lista foi recusado por alguns com a al pçao de que o apoio a Castelo envolveria oapoio à sua política econônuco-fmanceira,com o que não concordavam. Outros se re-cusaram simplesmente alegando que se tra-tava da campanha eleitoral do sr. Ademards Burros

O governador Mauro Borges — que ha-via assinado — comunicou ao s». Ademar deBarros'que, diante dos novos acontecimentos,não mais se justificava a presença de seunome entre os subscritores do manifesto.Sábado passado, quando a tensão em Goiásestava no auge, Mauro Borges telefonou aogovernador paulista pedindo para excluirseu nome do documento — que deveria vira público domingo.

O sr. Ademar de Barros preferiu sustara divulgação do manifesto até ontem à

noite, quando considerou que a crise goianaera irreversível ou de solução demorada.

Nove governadores subscrevem o do-cumento em que se oferece apoio ao Presi-dente •— dentro, no entanto, dos limites aorespeito à Lei.

O manifesto¦& o seguinte o texto do manifesto:«Os signatários dêste, governadores de

nove Estados da Federação, dirigem-se a S.ExB, o presidente da República, na datagloriosa do 75.° aniversário da Proclamaçãoda República, para renovar-lhe o seu Inteiroapoio e irrestrita consideração na obra dereconstrução^ moral, espiritual, política o

econômica da nossa Pátria.

Reafirmam, outrossim, os seus anseios depaz e de união da Família Brasileira, deplena e integral harmonia dos poderes e decompleto respeito, à Lei.

Convictos estão de que, sob a augustaégide da Constituição, S. Ex.a, o presidente

da República, há de prosseguir, firme e se*renamente, na construção de um Brasilmaior e melhor.»

Assinam os srs. Ademar de Barros, CelsoRamos, Jarbas Passarinho, Virgílio Távora.Nei Braga, Newton Belo, Francisco Aguiar,Correia da Costa e lido Meneghettl.

Frente civilO documento representaria, segundo os

planos do sr. Ademar de Barros. a aberturade uma «frente civil» na atual fase do pro-cesso político brasileiro. Visaria dar aoPresidente um novo sustentáculo na áreacivil, ao mesmo tempo condicionando êsstsapoio à adoção de um caminho de legall-dade. Logo de início, dois obstáculos se le-vantaram à iniciativa:

1. Alguns não quiseram assinar porconsiderar que o documento representaria oapoio à política econômico-financeira segui-da pelo Governo, com a qual não estão deacordo. Poi, por exemplo, o caso do sr. Ma-galhães Pinto.

2. Outros acharam que o documento nãopassava de um episódio da campanha elel-toral do sr. Ademar de Barros — e isto foidito quase com essas palavra8, por exemplo,pelo sr. Carlos Lacerda.

Por fim, um dos que haviam subwrltoo documento na primeira hora, viu-se nacontingência de retirar sua a.ssinatura. Re-duzido a nove governadores, o manifestoperdeu tanto de sua Importância que a de-cisão do sr. Ademar de Barros lôra a denão mais divulgá-lo, só o fazendo porquesua existência já havia transpirado na lm-prensa. No próximo dia 3, o Governadorpaulista espera fazer a entrega do originalao chefe da Nação. i

« Castelo lava as mãos: caso Mauro ^O .sr. Amaral Peixoto fêz ontem mais

uma revelação do diálogo de segunda-feirapassada com o presidente da República: Omarechal Castelo Branco fêz questão deafirmar aos dirigentes pessedistas que nãolhe cabia fazer qualquer apreciação sôbre asacusações que pesavam sôbre o governador

de Goiás no Inquérito a que procedeu ochefe do DFSP. Não chegou a formar opi-nião sôbre o conteúdo do processo — Issoera função do Procurador. Pessoalmente, nãoendossara, assim, as acusações — nem mes-mo as apreciara, pois o problema terá solu-ção na esfera do Poder Judiciário.

Até ontem à noite não fora entregue aoSTF a resposta do Poder Executivo às in-formações requeridas pelo ministro Gonçal-ves de Oliveira. Neste assunto ficara traba-lhando em Brasília o ministro Milton Cam-pos. Uma fonte do Ministério da Justiça re-velou que certamente o Governo responde-ria com a informação de que não houve coa-

• ção, não se pretendeu prender o governador. Mauro Borges, tendo sido logo desmentido

Pelo chefe do DFSP a noticia neste sentidoque os jornais publicaram.-

Com esta resposta, pretenderia o Govêr-no que o STF considerasse desnecessário ohablal-co^us impetrado pelo l^adorde Goiás. A partir daí poderia, ate mesmo,ter início a preparação do próximo «round».

rr:Cm-¦¦"¦- —^ - —< -*»*' J.P../C-,¦-«- , ¦¦7**?>-|ll___Íri_rn__É'"i| ___B_h___t_______________M

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. # — DC —- quarta-feira, 18 d* novembro de 1964

Carioca Luiz Lobo

A crise que acabou com o regimeMeus dois filhos brincavam, ontem à

noite, de regime democrático. Depoisde uma breve e algo tumultuada campa-rdia, houve a eleição para Presidente daRepública, que terminou empate.

Sendo o Luís Eduardo mais velho, foideclarado eleito, segundo a boa normademocrática. Os protestos do Luís Fer-nando não foram levados em conta e oLuís Eduardo se empossou.

Na Presidência, pelo que vi, começoubem, movido por grandes programas,bem intencionado.

Instante a instante, no entanto, LuísFernando foi sentindo a transformaçãodo irmão, até que o poder se tornou in-suportável nas suas exigências.

Rebelou-se, não pela força das armas,mas ameaçando ir instalar o seu govêr-no no exílio, em outra sala, esvaziandoirremediàvelmen te de conteúdo o govêr-no do irmão.

Longe.do con fato com o povo, amea-çado de ver o país sucumbir, o Presiden-te manobrou. Decretou o próprio impe-dimento, convocou eleições livres e ga-rantiu-as, elegendo o irmão, por unâni-midade.

Luís Fernando, na Presidência, come-çou bem, movido por grandes progra-mas bem intencionados. E com o firmepropósito de não perder a memória dostempos de injustiça.

Instante a instante, no entanto, LuísEduardo foi sentindo> por sua vez, atransformação do irmão, até que o po-der se tornou insuportável nas suas exi-gências.

Rebeloü-sc, exigindo a volta aos qua-dros constitucionais primitivos.

Debateram o problema. Foi tentada a

solução parlamentarista. No aceso dosdebates, quando o acordo se revelou to-talment'-. impossível oorque ambos de-tendiam a tese de que o Poder pode edeve poder, um dos dois disse "entãonão brinco mais de regime democrá-tico".

Moral: Cuidado rom as regras dojogo, para não acabar com a brincadeira.

As revelações de uma equipe de cien-listas ingleses, que estudou quatro fiosde cabelo de Napoleão, submetendo-osa um bombardeio de neutrons e con-cluindo que o imperador foi envenena-do entre "o verão de 1820 e abril de1821", foram baseadas na idade dos áto-mos de arsênico encontrados nos cabe-los. A outra revelação é carioca: diz queo envenenador foi "o general Montho-lon, que o acompanhou ao exílio", seminformar como é que o bombardeio deneutrons apontou o general. Segundo oParis-Presse, "é possível que o tipo dearsênico encontrado nos cabelos fossede uso exclusivo da família Montholon". )

Outra carioca que vem de Paris: In-forma o jovem professor René RobertFrance que "o general Cambronne ja-mais proferiu a palavra que, injustamen-te, o celebrizou". Num longo estudo oprojessor de Filosofia afirma que "decerca de cem frases históricas, recolhi-das na História da França, apenas umadezena tem foros de verdade".

Por aqui acontece a mesma coisa.A frase de Dom Pedro, às margens doIpiranga, é bastante grande e suficiente-mente pesada para não entrar para aHistória. Mas é bem mais vibrante.

Fatos do Tempo——- c*3júitoc^v^

Crise envolve CasteloOs círculos políticos do Roi e Bra-

sília não escondem suas apreensõesdiante do inesperado desenvolvimentodo "caso goiano". Elementos altamentecredenciados das principais agremia-ções político-partidárias entendem que,ao sair do controle dos encarregadosdo Inquérito Policial-Militar, passandopara a alçada do Supremo Tribunal Fe-deral, a pessoa do governador MauroBorges foi relegada a segundo plano,ficando diretamente exposta, na esferanacional, a autoridade do presidenteCastelo Branco. Essas observações re-sultam do que possa advir da decisãoque devera ser proferida pela SupremaCorte e das reiteradas garantias de res-peito à Justiça, proclamadas pelo chefedo govêrno. Sendo presidente da Repú-plica, é também o mais alto e creden-ciado chefe revolucionário, tendo, poi-tanto, deveres muito definidos e gravescom seus companheiros do Exércitoque propugnam por uma "linha dura"na tarefa de reorganizar o país. Nestascircunstâncias, as apreensões dos cir-culos políticos justificam-se diante dasdifíceis alternativas que se apresentamao marechal Castelo Branco, que teráde conciliar sua posição de supremo

Adiantou ao colunista o diretor daCarteira de Hipotecas que eslão sendooperados financiamentos para aquisi-ção de casa própria que atingem aCr$ 700 milhões por mês. Os recursossão fornecidos na base de 80% sôbre300 salários-mínimos, isto é, Cr$ 10 mi-lhões e 800 mil, carência de 90 dias,com juros de 10% e prazo de 15 anos.O depósito inicial é de Cr$ 604.800,00.O outro tipo de financiamento se desti-na aos interessados de posses modestas,que poderão contar com recursos nabase de 100 vezes o salário-mínimo, istoé, Cr$ 4 milhões e 200 mil, sem carên-cia, com juros e prazos semelhantes aooutro tipo. "Nesta fase de- humaniza-ção na aplicação de seus recursos, aCaixa Econômica se empenha em cola-borar na solução de um dos pontosmais críticos do problema social, que éo da moradia" — acrescentou o ilustreadvogado. Adiantou, por fim, que foidecidido que a Caixa Econômica sóabrirá exceções para privilégios: aosex-pracinhas, que precisam ser ajuda-dos, e aos recém-formados nas Escolassuperiores, que poderão contar com fi-nanciamentos sem depósitos, sem ca-rência e sem entrarem na fila.

TV~— Reinaldo lardlm I D()m QtÜXOte

illdglbU-lUU—CRI—lldÇtlu,—<_. UUil.it. LH_.iuuaj'—

mente eleito, tendo jurado respeitar aConstituição e as leis vigentes, e a dechefe revolucionário pressionado porseus companheiros para concordar commedidas diametralmente opostas à esta-bilidade das instituições.

C. E. HUMANIZA FINANCIAMEN-TOS — Transcorridos alguns anos, ocolunista reencontra o bom amigo ebrilhante advogado Antônio Viana, ago-ra colaborando com sua experiência ecomprovada capacidade na alta admi-nistração da Caixa Econômica Federal,na qualidade de diretor da Carteira deHipotecas. Está êle entusiasmado comseu novo trabalho: "Conhecendo a pro-blemática humana, encontro-me numsetor onde poderei talvez servir aos quetanto precisam de amparo e ajuda doEstado" — disse-me, na espontaneida-de de sua expansão. E transmitiu-mealguns dós planos da sua Carteira, in-tegrados, aliás, no plano geral da pre-sidência da C. E. c do seu Conselho.Deu relevância à criação do Banco Na-cional de Habitação, cujos objetivos seirmanam nos da sua Carteira. Julga al-tamente competente a sra. Sandra Ca-valcànti para a sua direção e prognos-tica que será um sucesso sua futuraatuação.

à

fE2 NÂPPÂ PLÂSTILANPLÂSTILAN

é a preferida pelas suasexcepcionais qualidades.

Um produto das Indústrias Plastilan S/A.

AVIÃO CHEGA ANTES DE SAIR —Acaba de acontecer com um jato 707,da Pan-American Airways. Partindo deTóquio, o "Boeing" chegou a Nova lor-que 36 minutos .antes de decolar. Esta-beleceu, aliás, o recorde de velocidadeentre as duas capitais em 12 horas e 24minutos de vôo direto. A distância en-tre as duas grandes metrópoles é de11.507 quilômetros e foi coberta com avelocidade média de 927 quilômetrospor hora, com vento favorável de 84quilômetros. Em conseqüência do fusohorário, o jato chegou a Nova Iorque,de acordo com o calendário, 36 minutosantes de ter decolado de Tóquio.

INFLAÇÃO E CONTROLE — A pro-pósito da nota inserta ontem nesta co-luna, a respeito do provável aumentoda inflação em 1967, recebi uma afe-tuosa admoestação telefônica do bomamigo professor Osvaldo Geraldo Quin-san, diretor-geral da Fazenda Nacional.— "Pode estar certo" — disse-me êle —"que, em 1966, se Deus quiser, teremosalcançado o equilíbrio orçamentário ea estabilidade do custo de vida. Antesda Revolução, êste subiu, somente nosmeses de janeiro, fevereiro e março,

34%; depois dela, apenas30%, em sete meses. A ta-xa hoje é, portanto, de 64%e deverá atingir, até dezem-bro próximo, a 75%. Em 65baixará para 34% e 66 para30%. Convés lembrar que,se não ocorresse o movimen-to revolucionário, o custode vida atingiria, até o fimdo ano, a taxa de 144%. Tô-das estas previsões estão,' éclaro, vinculadas aos esfor-ços empreendidos pelo atualgoverno."

Napoleão Moniz Freii#

Calos do CarlosSõ um esclarecimento. Não sou

eoiuiusta de televisão. Sou mero pa-ciente dessa "máquina de fazer doidos"(Sérgio Porto) de passagem por essacoluna. Para repouso dos guerreirosminha permanência será breve,' masnão será leve. Será breve como foi mi-nha passagem pela televisão. Não di-versas vezes, como informa erradamen-te o Carlos Alberto, colunista de tele- .visão da "Tribuna". Apenas uma vezcomo colaborador do Borj alo, fazendoum quadro no extinto Play-Boy. É evi-ciente que meia dúzia de quadros nãopode melhorar o nível de nossa televi-são. Mas duvido que o Carlinhos «Dete-fon já tenha apresentado alguma coisamelhor que a adaptação e tradução quefiz da fábula de James Thurber, TheLast Fiower. E poderia muito bem es-tar em qualquer de nossas emissorasse ela não estivesse na mão de imbe-cilóides líricos. E asseguro que daria aqualquer uma delas uma direção ar-tística, uma estrutura de programaçãocapaz de elevar o nível, de fazer comque. a emissora passasse a falar umalinguagem adulta e decente. Quandopeguei a direção da Rádio Jornal doBrasil, transformei a estação num po-deroso veículo de bom gosto. Quemvocê pensa que inventou o "Pergunteao João", o "Serviço de Utilidade Pú-blica", o "Primeira Classe" o esquemamúsica-informação? Quem você pensaque limpou de tudo quanto é cacoete alinguagem radiofônica? Pode estarcerto que não foi nenhum CarlinhosDetefon.

Pode ter certeza que minha entra-da para televisão dará a ela o que ne-nhum Carlinhos pode dar, porque nadatém para dar. E pode ter certeza quenáo haverá lugar para gordos e balo-fos vedetismos.

Os culpados do estado deprimentee nojento de nossa televisão são ele-mentos como o colunista de TV e pro-dutor de TV Carlos Alberto. São oscarlosalbertos que fazem televisão noBrasil. Quando alguém procura des-pertar a vergonha dos diretores dasestações, chamando atenção para ocaos reinante, eles logo saltam: há umemprego a defender, a qualidade datelevisão que se dane.

Agora vem um bolha desses a darpiadinhas sôbre esta coluna. Um care-ta que não sabe nada de nada e mos-tra isso nos programas que produz;um careta que, ao deixar a turma daEsquire,'caiu;por terra, pois deixou decontar com a imaginação, os textos eo talento de boa gente. E é bom pararde encher que eu tenho a ficha e éfácil publicá-la.

Está iniciada a campanha: abaixoos boçós de mola.

12h30m —13h30m —14h —14h40m —15h30m —

16h30m —16h50m —

17h —

17hl5m

17h2&m

ie na TVJornal Excelsior — CiFunny Man's — C-2Sessão das Duas — C-2Matinée Rio — C-13Grande Circo Arco-Flex

C-2Teatrinho '— C-2O Mundo é da Criança —C-6Reis do Riso — (filme)

C-2Rio Feminino — C-13Clube da Aventura(Aventuras Submarinas)

C-13Cine Infantil — C-2

rrnaDm17h45m

17hl5m18li18h>15m

18h25m —

18h30m —18h35m —18h45m —

19h. ¦—

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10h25m —

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19h40m —

19h45m -r-19h46m —19h55m

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20h05m

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21h55m

22h30m

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AUla üe irlgles — O-SFilmes Infantis — M?.Magoo — C-2Desenhos — C-6Brotos no 13 — C-13De Braços Abertos — C-9Cine Show Kibon — AsDuas Faces do Oeste —C-2Pergunte ao João — C-13Showzinho Kellogg's —C-13W M em TV t- C-9Novela «Coração» — C-13Jornal Feminino — C-2A Estrela é o Limite —•C-9Novela «A Menina dasFlores» — C-2Artigo 99 — C-9Novela «Fonte daSaudade» — C-13Rip Cord — (filme) —C-6Jornal da Cidade — C-2Bate Pronto — C-13Repórter Continental —C-GPlantão Policial — C-13Novela «Um Ano noPsnsionato» — C-2

TV-Rio Jornal — C-13Telesporte Facit -— C-8Diário de Um Repórter

C-6A Volta ao Mundo BemFazer Força — C-2

Repórter Esso — C-6Variedades — C-9Discoteca do Chacrinha

C-13Manda Brasa — C-6Interpoi Chamando —

(filme) — C-9Novela «Uma Sombra em

Minha Vida» — C-2Novela «O Acusador» —

C-6Novela «Banzo» — C-13Ring na TV — C-9Heron Domingues —• C-13Hollywood 65 — C-2

Nova Geração — (filme)C-6

Impacto — (filme) —C-13Jornal Cássio Muniz —

C-2Roberto Audi — C-GMesas Redondas — C-9Rio, Ontem e Hoje — C-2Ordem do Dia — C-13Por Trás da Noticia —f"*-fíFilme Policial — C-2Rio Quatrocentão — C-13Entrevista — C-&

O diretor do SPPCRTGPEra o protótipo desses funcionários

pau-pra-tôda-obra dos administradoresdemagogos. Origem humilde, pobre,mas honesto. Estava subindo na vidaporque merecia. E porque sempre pro-metia votar no "seu doto". "Seu doto"era o máximo. Um dia êle iria chegar lá.Que ia, ia. Não era tão difícil assim,não. Era só ter fé em Deus e pé-na-tá-bua. E fazer tudo que seu mestre man-dasse.

Coitadinho, começou gari da limpe-za das ruas. Se tivesse valor, sabia que .chegaria a chefe. De chefe, a diretor re-gional de parque era um pulo. De dire-tor regional a Diretor (com D gran-de) geral, barbada. Daí a secretário, fa-cílimo. De secretário a governador, erasó questão de arranjar uns votinhos, oque, a essa altura, também não seria ne-nhum bicho de sete cabeças, uma vezque já estaria íntimo dos amigos domestre. E, de governador, nunca se sa-be as reviravoltas do mundo, de o go-vernador, já tinha receio de que o to-massem por um louco ambicioso nãodeveria proclamar aos quatro cantos,mas podia sonhar: de governador àpresidência da República.

Mirava-se no exemplo do mestre:dinâmico, prático, sem temer nenhumobstáculo, direto, re-a-li-za-dor.

De fato, tornou-se chefe dos garis.O que veio reforçar sua confiança emsi. Era o começo. E tudo indicava quea ascensão seria meteófica, porque daía pouco, por um acidente qualquer queaconteceu com o diretor (olha Deus aju-dando...), êle foi o indicado para subs-tituí-lo. Passou a ser o diretor do Seto A da Zona C do Serviço ,de Parquesde Plantas cujas raízes têm geoíropismopositivo (S. P. P. C. R. T. G. P.).

Era a glorioConheci-o quando exercia essas furi-

ções. Foi quando houve o caso da cons-trução do jardim em doze horas. Resol-veu construir um jardim em doze horaspara comemorar o dia em que o mestrefazia dez anos que tinha arrancado oprimeiro dente de ciso. Tinha certeza

que o mestre exultaria.Precisava de plantar palmeiras. Le-

vou, em mãos, um memorando urgenteao chefe imediatamente superior: "Pre-ciso urgente quindastes — Cais do Pôr-to para suspender palmeiras etc. etc. etc.Cordialmente, o diretor do SPPCRTGP

Mas logo veio uma resposta negati-va. Os guindastes, infelizmente, tinhamoutro compromisso naquele dia, não po-deriam comparecer.

Mas utn homem como êle não seabate jamais. Na véspera tinha ido vero filme da Liz Taytor, passado na In-dia, donde a idéia genial que agora ti-nha. E gritou para a secretária: "Bateaí um memorando dizendo que 'umavez que não toi possível conseguir osguindastes ver se o governador mandao diretor do Jardim Zoológico nos ce-der uns elefantes."

Era um bom sujeitoFui visitá-lo no outro dia. Levei o li-

vro de figurinhas que me pediu, umasfrutas secas e uns biscoitos "de polvilho,ouviu? De polvilho, só de polvilho, depolvilho".

AlienadasMaria Clara Machado dando os úl-i

tlmos retoques na sua primeira peçapara adultos "Miss Brasil, 1965". Pen-sou em Tônia Carrero para fazer o pa-pel, mas Tônia se recusou: — "Estotjmuito velha pra isso, Clara. Eu sou amãe do Cécil. Não posso mais fazer mo-cinhas..." Muito bonita essa atitudede Tônia, que deveria servir de exeia-pio a muita matrona que anda pelajiquerendo passar por vedetinha. Justi-mente no caso de Tônia é que não ei-tamos de acordo. Ela ainda poderá serMiss Brasil por muito tempo.

De Belo Horizonte nos chegam notf.cias de que Haroldo Pereira, crítico dacinema, escreveu um artigo metendo ojpau no "Tom Jones", aquêle filme ge-nial. Diz que o filme carece de aventu-ras. Será. que êle é parente dos irmãosSantos Pereira?

Até amanhã.

RIO noite e dia Mister Eco

De pé no chão- Apreciei muito a explicação do sr.

Guilherme Borghoff — perdoe-me o ilus-tre homem público se comi algum éfedo seu nome; o assunto é comida — sô-bre a elevação do custo de vida. Clara.Precisa. Objetiva. Os preços vão conti-nuar aumentando, para estagnar. No anoque vem. Até lá, Deus tempera.

O diretor da SUNAB prometeu falar— e falou com simpático sotaque ger-mânico — numa linguagem-chão, ao al-cance das senhoras donas dé casa. Ouvi,à minha volta, crítica de que o femininode chão é chã, mas lá estava o FIávioCavalcanti fazendo a entrevista e diri-mindo dúvidas:

—¦ Exatamente. È o que nós quere-mos.

Linguagem-chão. Aumentar para es-tagnar. Faz pouco, li que o sr. CarlosPedregal fora contratado para ser o di-vulgador da SUNAB. O sr. Pedregal éum técnico em propaganda subliminar,aquela que é como o fator MH da pastadentifrícia: você não sente, porque éburro, mas os nutros. sim

Noutros tempos, o sr. Pedregal, como apelido de prof. Baskaran, atuou numvespertino lendo o destino da gente.Num vespertino e numa buate. E creio

que o Prof. Baskaran descobriu o seudestino na propaganda subliminar na-quela noite do Casablanca, quando aoler a mão de uma senhora, achou tantacoisa feia que o marido da senhora qua-se lhe taça a mão. Aumentar para estag-nar — isso é muito subliminar e sinto oquinto poder — nome, aliás, de um fil-me do sr. Pedregal — do Prof. Baskaran.

O problema, entretanto, é a lingua-gem-chão. Estou com o sr. Borghoff ejcom FIávio Cavalcanti. É isto o que nósqueremos. A entrevista foi feita no inte-jrior de um mercadinho e o espectador]podia ver, perfeitamente frutas e legvJmes em pilhas enormes, com preçosenormes. Pergunto à turma de pé nc]chão: de onde vêm aqueles produtos?.Pensem bem, senhoras donas de casaiNada de palpites. Nada de marchas. Não!se afobem. Concentraram-se ? Isto mesmo: do chão.

Fica então combinado que é preciseaumentar para estagnar.Mesmo porque chão só teria cahj.

mento se o sr. Guilherme Borghoff hou-vesse feito alguma referência ao,preçí/da carne.

De chã-de-dentro e de chã-de-fora'

• Chegou ao meu conheci-mento que, a exemplo doque acontece com os !i< ¦téis europeus, os restxiu-rantes cariocas vão serclassificados por númerode estrelas. Não sei quemvai fazer.a distribuição es-trelar a tarefa é séria erequer honestidade. Creiomesmo que somente o Sin-dicato dos hotéis e restau-rantes deveria fazê-lo. Hámuito restaurante por aícarecendo de um beden-gó e <.e depender de certas"estrelas" nenhum vai ga-

Slidesniiar do Fiorentina ou doTonei.

Ontem, no Crepúsculo,coquetel de Luís Reis comviolão «de Evaldo Gouveia.O convite chegou muitoem cima da hora. • Antô-nio Mestre convidando pa-ra coquetel. Motivo: expo-sição de cerâmica artísti-ca de Pinho Diniz, no "Coi-ridinho" Inauguração nopróximo dia 25.

Não bastassem os ca-chês cm atraso, a explora-

ção do "video-tape" semqualquer compensação fi-nanceira, o artista de tele-visão está sendo vítima demais urri "golpe". As Me-novelas são fotografadas evendidas a. bom preço acertas publicações, semque os artistas tenham —como deveriam ter — par-ticipação no produto davenda. Que os donos dalula pelo recebimento doscachês incluam em pautaêste esbulho De nada. I

A portenha Am Oi Pardo <e a zaúcha Duliia estarão em "Rio de Quatrocentos Janeiros1

Page 7: •Trr-^ii .,.. i ..nMpPi »«H»I-ISIW Diário Cariocamemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1964_11246.pdf · •Trr-^ii .,.. i ..nMpPi "»«H»I-ISIW¦«¦«¦¦•»»>** China derruba

Cinema Glctuber Rocha

Às atualidadesJornal, em cinema, se chama atualidades.

0 termo é um galicismo (do francês actualités)cuja inspiração provém dos newsreels americanos.Mc Jrasil não se usa a expressão complementonacional que definitivamente só tem significadonos corredores da Censura cinematográfica bra**sileira.

Entre nós, jornal cinematográfico também ésinônimo de matéria paga. Paga e mal feita,sem o menor escrúpulo — um vício que o espec-tador aceita passivamente sem esboçar reação ouqueixa. Vício talvez mais do espectadoi, que jáaceitou com automatismo a ordenação de umprograma cinematográfico: tiailer, jornal, trailer,filme. Não importa o jornal. Não importa deque assunto trate, uma vez que êle tem que estar

uHá, no Rio, três "marcas" de jornais cine-.

matográficos: o Canal 100, do sr. Carlos Niemeyere que paga ao sr. Bruni para exibi-lo, o Repórterda Tela, do sr. Herbert Richers, ligado ao circuitoda Metro é o do sr. Gunther Bohm (EcranFilmes), livre atirador que aparece com freqüên-cia nas telas dos Art Palácios. Dos três, apenaso primeiro merece uma referência e uma análise.0 do sr. Richers esteve à beira do abismo e pa-rece querer recuperar-se. O.do sr. Bohm, então,é inqualificável; sua "obra prima" foi, recente-mente, um documentário sôbre a inauguraçãodos Jogos da Primavera. Um outono, em matériade respeito ao público.

O mais grave é que estes senhores estão mer-cenàriamente a entravar o florescimento da in-dústria de curtas-metragens no Brasil, onde a leiprevê que se paguem oito entradas por sessão aoprodutor do complemento nacional. O que severifica é o oposto: o produtor do "complemento"

.não sõ paga ao exibidor como passa recibo pelorecebimento dessas mesmas oito entradas.

Falávamos anteriormente em analisar o jor-nal (Canal 100) do sr. Niemeyer. Quanto à téc-nica, poderíamos dizer que se trata de um Canalcompetente... Assim mesmo com certos senões.Vejamos: é a imagem seu elemento, mais atraente.Os cinegrafistas do sr. Niemeyer têm, não restadúvida, certa bossa no ato de documentar. Aindaagora, mais modernamente,'começaram a utilizaia teleobjetiva nas filmagens dos jogos no Mara-cana. O resultado é excelente. Chega-se a sentira vontade de ser claro, de participar das disputasda bola. Eis também a influência benéfica damontagem feita por Joaquim Pedro na primeiraparte do seu Garrincha, Alegria do Povo, paraquem o próprio sr. Niemeyer cobrou uma' exorbi-tância pelas suas cenas de arquivo (afinal obti-das com o sr. Richers.) O que destoa da clarezadas imagens é o espírito "quebra-galho" e con-formista do som onde só se ouve o mesmo e jásurrado samba (à guisa do prefixo) e a voz donarrador. A "competente equipe" precisa conti-nuar a promover mudanças para melhor em seusjornais a fim de que a lei seja burlada, porém,com maior vantagem do espectador. .

CliNlL.AiVLHACAPITÓLIO (22-6783)

FLORIANO i43-9074) - SôContra Roma — (Sessões a

MIRAMAR (47-9601) - Lei-to Conjugai — 2 — 4 — 6

- - 10.LEBLON (27-7805) — O

Califa de Bagdá - U0 —,3,30 - 5,40 - 730 - 10.

PAX (27-6621) - Ana Ka-renina —2 — 4—6 — 8

10.

TlJllí.AAMÉRICA (484519) - O

Califa .de Bagdá — U0 —3,30 - 5.40 - 7,50 - 10.Leito Conjugai — 2 — 4 — 68-10.

ART-PALACIO (54-0195) —Festival de Fitas de Balé —Um Filme por Dia — ,2 —4 - 6 - 8 - 10.

BRITAN1A — Quando umHomem é Homem.

BRUNI — A Pantera Côr-de Rosa — 2—4 — 6 — 8

10.CARIOCA (28-8178) —' Via-

gem aos Seios de Duília —3,30 - 5,40 - 7,50 - 10.

ESKYE (28-5513) - Imi-.tando o Sol — 2 — 4 — 6

8 - 10.MADRID (48-1184) - Pai-

xões Desenfreadas -t 2 — 46 - 8 - 10.

METRO (489970) — AnnaKarenlna — 2 — 4 — 4 —6-8-10

MARACANÃ (48-1910) — AMulher no Mundo — 1,20 —3,30 *¦ 5,40 - 730 - 10.

OLINDA (48-1032) - San-gue de Pistoleiro — 2 — 46 — 8 — 10.

TIJUCA (484518) — Rapo-sa do Deserto — 2 — 4 — 6indicação de horário).

8.- 10.ÜKA.IAL

BRUNI — Buda — (semindicação de horário).tt AiviKMH»

• BRUNI — O Homem doRio.

KELLY — Buda — (Semindicação de horário).

PAISSANDU - Os Guar-da-Chuvas do Amor — 3 —8 - 10.Bo ! ArtHiO'BOTAFOGO

(36-2990) - OConílito de Duas Almas.

BRUNI — Moscou Contra007.

CORAL — A Denúncia —

£-4-6—.8- 10.'*GUANABARA (26-9339) — '•

LiteraturaHélio Pólvora

Machado foi-seAscendino Leite, autor de "A Viú-

va Branca", "O Salto Mortal", "A Pri-são" e "O Brasileiro" (romances), eque acaba de acertar com a Itatiaia aedição, em um só volume, de três diá-rios (nos quais investe contra o quechama de "a velhice impudente" dealguns escritores, entre eles GilbertoAmado, na nossa opinião um dos ho-mens mais vazios dêste pais), selecio-na hoje os dez mais significativos ro-mances brasileiros:

MEMÓRIAS DE UM SARGENTODE MILÍCIAS, M. A. de Almeida.

O TRONCO DO IPÊ, José deAlencar.

CANAA, Graça Aranha.

A BAGACEIRA, José Américo deAlmeida.

SAO BERNARDO, GracilianoRamos.

TERRAS DO SEM FIM, JorgeAmado.

A TÚNICA E OS DADOS, José Ge-raldo Vieira.

FOGO MORTO, José Lins do RegoO SENHOR DO MUNDO, Otávio

de Faria.CORPO VIVO, Adonias Filho.Como vêem os leitores, não figu-,

ra ai Machado de Assis. AscendinoLeite considera Machado "detestável".Reconhece nele o grande escritor, o es-tilista, mas pedante, sem coisa algumade brasileiro em sua expressão literá-ria, Machado, ao contrário de Alencar,••nunca conseguiu transmitir algo" aAL. Ê um "chato". Ascendino pergun-.ta por que Nelson Pereira des Santose outros cineastas ainda não pensa-ram em filmar "O Tronco do Ipê", efrisa que gostaria de incluir, na rela-ção dos dez, "Olhai os Lírios do Cara-po", de Êrico Veríssimo, "Os Ratos",de Dionélio Machado, "Lições do/Abis-mo", de Gustavo Corção, e "O Quinze",de Raquel de Queirós.

Depoimento de José Louzeiro, au-tor de'"Depois da "Luta"

(contos) e"Acusado de Homicídio" (novelas) rMEMÓRIAS DE UM SARGENTO

DE MILÍCIAS.DOM CASMURRO.CASA DE PENSÃO, Aluízio de Aze

vedo.Ò TRISTE FIM. DE- POLICARPO

QUARESMA, Lima Barreto. .MACUNAIMA, Mário*de Andrade.ANGÚSTIA, Graciliano Ramos.O LUSTRE, Clarice Lispector.DORAMUNDO, Geraldo Ferraz. .MEMÓRIAS DE LÁZARO, Ado-

Bias Filho.GRANDE SERTÃO: VEREDAS, l

Guimarães Rosa.¦ _

É consolador verificar que os nos-sos editores já estão pensando om iêr-mos de indústria — única .maneira debaratear o preço do livro e faze-lo che-gar realmente ao povo Rubens de Oli-vèira, da Edibrás, é um deles. Apósalguns "pocket-books". RO chegeu- à

Bossa novaQuarta-feira, 18 de novembro de 1964 — DC — 1

— Vinícius de Moraes

Ascensão de A strud

/

Minha amiga e parceira Astrud(sim, temos um samba juntos, letraminha), que hoje os americanos cha-mam Astrud, Gilberto por incorpora-

. ção^do segundo prenome de seu maridoJoão Gilberto, está, no momento, emplena glória. Notícias de jornal falamde sua ida próxima ao México, em com-panhia de ctan Getz, e da possibilidadede uma apresentação de ambos no Rio,agora em dezembro.

Muita gente deve estranhar essasúbita e incomparável ascensão. Tiran-te seus amigos mais íntimos, entre osquais me incluo, pouca gente sabia queela cantava, que era para nós a maisperfeita constituição de cantora dabossa nova. Muitas vezes eu, depois decomprar um prato de empadinhas no"Calypso", subia ao apartamento deJoão Gilberto, ali na Visconde de Pira-já, e ficávamos os três a lembrar velhossambas, a cantar coisas antigas, en-quanto o vídeo da televisão, com o somcortado, ia mostrando imagens semnexo, pessoas que falavam sem a gentesaber de quê. Só então Astrud se ani-mava a cantar as canções que compu-nha, com a contenção facial, a imobili-dade de olhar e a extraordinária emis-são vu»;al, levemente rascante, que aimpuseram de saída ao gosto do públi-co americano.

Poucas carreiras de cantora se fi-zeram de maneira tão fulminante, e noentanto sem qualquer recurso publici-tário ou demagógico. Pode-se dizermesmo que muito poucos artistas con-trarlaram tanto a vocação e o sucesso.Astrud sempre foi, normalmente, umàmenina tímida e recolhida, embora

quando cantasse se sentisse de saida apaixão com que o fazia. Uma paixãocontida mas presente, pressentivel natrama a um tempo rica e domada doseu timbre fascinante, no fraseadoperfeito, obediente a uma enunciaçãoelaboradíssima no sentido da conse-cução de um máximo de simplicidade(fruto, sem dúvida, do seu aprendizadocom João Gilberto) e numa espécie deelemento fatal que lhe restava dscanção.

A faixa do disco "Getz-Gilberto"em que canta '"Garota de Ipanema" eniinglês, na versão que Norma Gimbltfêz de minha letra, foi bastante paradeterminar, pela fábrica, o seu lança-mento separadamente de seu marido,que se lhe seguia cantando em portu-guês, na mesma faixa. O sucesso foiespetacular. Quando eu ainda estavaem Paris, há três meses atrás, numatelefonada a João Gilberto em NovaIorque, soube por sua boca que, em LosAngeles, formavam-se filas à porta dabuate onde ela aparecia com Getz.Filas para ouvir a brasileirinha cantarnossa música num país onde paravencer é preciso uma chance em mil.

Astrudinha... Grande mistura essa,de baiana com alemão! E milhões debons votos para você, querida, se estacrônica lhe chegar às mãos. Que vocêvenha logo nos ver e, nas pegadas deElizete, faça o Municipal vir abaixo,cantando no "sagrado. recinto" semaquele ôvo ha boca' que em geral usamas cantoras eruditas, e que nãò deixaninguém entender o que dizem. Venhae mostre que cantar é um ato natural.

Teatro Fernando Pessoa Ferreira

Paliativo douradoA súbita prosperidade do teatro ca-

rioca vai durar 6 milhões. Para algunsprodutores, essa quantia significa algu-mas semanas de desafogo, para outrosalguns meses. Explico: o presidente Cas-telo Branco, atendendo ao apelo de umacomissão de empresários, resolveu sub-vencionar 19 grupos profissionais do tea-tro local, com 6 milhões de cruzeirospara cada um. Esse dinheiro servirá paracompensar o magro faturamento de nos-sas casas de espetáculos, neste" períodode crise. Sucede que também foram be-neficiadas companhias que, no momen-to, estão apenas montando produçõesque só serão levadas ao público no ini-cio do próximo ano. Das peças atualmen-te em cartaz, sem levar'em conta o des-nível artístico ("Caiu Primeiro de Abril"está para "Mirandolina" ou "Diário deum Louco" assim como um bolero deAgustin Lara está uma suite de Bach),a maioria dará lucro sempre que atraiaum público pagante de setenta ou oiten-ta espectadores diários (média mensal).Outras porém, para sobreviver, precisamdo dobro. Tudo depende, obviamente, do

custo da produção, compreendendo ce-nário, guarda-roupa, folha de pagamen-to do elenco e do pessoal técnico, alugueldo teatro. O fato é que a manutenção dealguns dos espetáculos em cartaz é trêsou quatro vezes mais elevada do que ade outros. Entretanto, todos receberão6 milhões.

Aceitando-se, a grosso modo, que opresente presidencial venha restaurar ootimismo das empresas teatrais durante,pelo menos, um mês, é de esperar que agenerosidade do Palácio do Planalto sejarenovada ao fim dêsse tempo, para que,assim, com injeções financeiras periódi-cas, o problema básico do teatro profis-sional no Rio de Janeiro seja permanemtemente anestesiado. Talvez como feliasalternativa para qualquer outra soluçãomais racional e identificada com as ne-cessidades culturais da cidade. E dopaís.

O elenco de "A Torre em Concurso"(J. M. de Macedo) estará hoje à tardena Confeitaria Colombo, revivendo o chádas cinco do século XIX.

Antônio BentoArtesSesqiiieeiiteiiário do Aleijadinho

Transcorre hoje o Sesquicentenáriodo Aleijadinho que, sobretudo em Mi-nas Gerais, está sendo comemorado, du-rante esta semana, com um programa

iTTinn rio rooli-rorrloi? nnltiiyoio 13 111cf-o/-^---TLI VIU1 LUI 14ÃLJ1—J—I J U.U vu—

em foco a contribuição ponderável dobarroco brasileiro à arte do'séculoXVIII,

Filho natural de um arquiteto portu-" x ^WJir-ifcyyujx gues com uma cnpuia escrava, o Aleija-

dinho, nascido também escravo, iria al-çar-se ao cimo da criação artística brasi-leira, assemelhando-se o seu caso ao deMachado de Assis, outro mestiço de gê-nio, de cuja obra se orgulha igualmentea cultura artística do Brasil.

Dada a sua condição de artista ator-mentado pela moléstia, foram especial-mente dramáticos os últimos anos dasua vida. Apesar da doença, o artista nãodeixou de trabalhar incensan temente,isolando-se de todos, para fugir à im-pressão desagradável que causava àspessoas que o viam, as quais ficavamchocadas com a fealdade do seu rosto ecom as mutilações que íhe trouxeram alepra, a artrite ou as moléstias venéreas.

Aliás, não está ainda devidamente es-clarecido êsse capítulo da moléstia oudas moléstias de que sofreu o grandeartista. É por isso de grande importan-cia o debate técnico travado agora, sô-bre êsse tema, entre médicos brasileiros,desde a conferência feita aqui, há algu-mas semanas, na Academia Nacional deMedicina, pelo professor René Laclette.qué é de opinião ter sido a lepra -nervosao mal misterioso do Aleijadinho. Haveráainda esta semana, em Belo Horizonte,novo debate clínico sôbre a matéria, coma realização de uma mesa-redonda, deque participarão vários médicos. Seriaconveniente que as conclusões a que che-gassem e as hipóteses qué levantassem,fossem examinadas, em outra sessão daAcademia Nacional de Medicina, pois oseu presidente, o professor Neves Man-ta, tem especial interesse em elucidar oproblema, tornado agora atualíssimo, damoléstia do genial artista. Êsse é de fatoum aspecto aoaixonante da vida romã-nesca do Aleijadinho. elevado da humil-dade e da doença penosa à mais alta glo-ria da vida artística brasileira.

;-:J4JÍi*;;

ÍU..IU1JUO O àOl — í — H —

6 - 8 - 10.IMPÉRIO (22-9348) — Lei-

Io Conjugai — 2 — 4 — 6 —10,

UOÜON (22-15U8) - Fe-chado para Obras,

PLAZA (22-1097) - O Ca-Mia de Bagdá - U0 — 3,30

«O - 7,50 - 10.1'ALACIO (42-1348) - Via- •

«em aos Seios de Duília —3*"0 - 5.40 - 7,50 - 10.

PATHE (22-8795) - AnnaKarenina — 12 — 2 — 4 —

- 8 —10.REX (22-6327) - Dama, !

Valete c Rei - 2 — 4 — 6 —8- 10.

RIVOLI - Patrulha Per-dida - 2 -3,40 - 5,20 —

- S.*to _ 10,20.VITORIA (49-9020) -r- Po

<kr da Vingança — 2 — 4 —6 - 8 - 10.•LISTRO

FESTIVAL í 52-2898) —Moscou Contra 007.

CINE AC (42-6024) - EvaSi*to e Pecados (Sessões aPartir de 10h.)

IRIS (42-0763) - ComCci|i c Com os Homens.

jjaiui uu ij.li;.

MARROCOS (22-7979) —Sacrifício Sem Glória.

PRESIDENTE (42-7128) —A Bela e o Forasteiro — 2_ 4 _ 6 - 8 - 10.

RIO BRANCO (43-1639) —Buda — (Sem indicação dehorário)

SAO JOSÉ (42-0592) —Fibra de Herói — 2 — 4 —6-8-10.

LA l* • ***

.AZTECA (4W813) - An-na Karenina — 2 — 4 — 6

8 — 10.POLITEAMA (25-1143) —

Os GHdiadores do ImpérioRomano — 2—4 — 6—81°-

SAO LUIS (26-7679) - Via-*'gem aos Seios de Duília —330 - 5,40 - 7.50 - 10.

IP ÍNFIMA V «FBI ONIPANEMA (47-3806) —

Aguins em Alerta e Tambo-res da Morte.

BRUNI — Quando am Ho-mem é Homem.

PIRAJA (47-9601) - Viagemaos Seios de Duília — 3,30

5,40 -'7,50 - 10.•¦¦¦;; v

"*&pmm

CAXAMBÚ AUTO VIAÇÃO S. A.

ESTADÃO KODOVIAR1A MAKIANO PROCOPIOCiuictié - J2 - releUme n" Z3--9I13

Saída do KioDiariamente às 8.00

Saída Ue CaxambúD'àrlamente às 8.00

Sangue Ardente — 2 —'4ò — 8 - 10.

SCALA — O Gangstéi —2,15 - 4 - 15 - 6,15 -* 8,1510,15.

OPERA — O Preço de UmPrazer — 2 — 4 — 6—8 —10.

VENEZA- O Califa deBagdá - U0 - 3,30 - 5,40

730 - 10.•H J r''**.». A üAl"**» A

ALASKA — Viagem aosSsios de Duília - 330 —5,40 - 730 - 10.

ALVORADA - Gosto deMel - l - 4 - 6 - 8 - 10

ART-PALACIO (57-2795) —> Leito Conjugai — 2 - 4 —6-8-10.

BP.UN1 - A Pantera Côrde Kosa -2-4t-6-8

10.CARUSO (27-2936) - Buda

(Sem indicação de hora-rio;.

COPACABANA (57-5134) —Almas Mortas — 2 — 4 — 68 - 10.

METRO (37-9889),— AnnaKarenina — 2 — 4 — 6 —5 - 10.

FLORIDA (46-7118) - Co-' manche —2 — 4 — 6 — 8

10.PAR1S-PALACE — A Pa-

tralha Perdida - 2 — 3,405,20 - 7 - 8,40 - 10,20.

R1CAMAR - (379932) — AGreve do Scsoa.

RIAN (36-6114) — Os Vi-toriosos — 3.-6 — 9.

R1VERA - Imitando o Sol_2-4-6-8-10.

ROXY (36-6245) - Viagemaos Seios de Duília — 330

5,40 - 7,50 - 10.

conclusão de que precisaria de umagráfica própria para realiza- o seu pro-grama editorial e contribuir paia a re-novação do parque gráfico brasileiro,em grande parte obsoleto. RO, que se-gundo suas próprias palavras "costu-ma lançar a bola para ver se a alcan-ça depois", vai inaugurar, nos primei-ros dias de dezembro, o primeivo pavi-lhão do seu conjunto de obras no kmzero da Presidente Dutra.

Nesse pavilhão, concebido apenaspara a oficina gráfica e o escritóriotécnico, serão montadas, dentro dedias, uma encadernadora importada daDTanç.. ícapaz de encadernar dez mil"pockets" por. hora), duas rotoplanas,uma cortadeira e uma grampeadeira.As rotoplanas foram importadas daAlemanha, e todas essas maquinasconstituem o que de mais moderno háno ramo. RO vai partir das revistas po-pulares, tipo fotonovela, para livroscom alta tiragem e revistas inteleccua-lidadas.

Segundo despacho telegráflco daFrance-Presse, entre os re-sulí^uos su-plementares

"que se espera da récontevisita do general De Gaulle ao Brasilfigura o aumento da importaçár) de li-yros franceses, que caiu considerável-mente nos últimos anos: éramos oterceiro lugar na lista de importado-res, e agora estamos no 23°. O melhorano para a França, na venda de livrosao Brasil, foi o de 1953, com 3.461quintais métricos. O livro, mercadoriaespiritual, é calculado "ao peso'" paraefeitos aduaneiros.

Endereço: Barata Ribeiro, 269/903— Copacabana.

a consagração do artista, que é ò maiorescultor brasileiro, pelo vulto da suaobra, sem dúvida uma das maiores edas mais valiosas de que se pode orgu-lhar o patrimônio nacional.

Como já tive ocasião de observar des-ta coluna, não deixa de ser curioso cons-tatar-se que se deve, em parte, aos mo-dernos a revalorização do artista, quepermaneceu, senão desconhecido, pelomenos mal julgado pelos críticos e pelosartistas do século XIX, fiéis aos precon-ceitos da época, sobretudo a uma tradi-ção acadêmica provinda do neoclassicis-mo, hostil em tudo ao nosso barroco.

Deve-se de fato a um grupo de escri-tores modernistas de São Paulo a redes-coberta, se assim sé pode dizer, do valore da importância artística da esculturae da arquitetura do Aleijadinho, atravésda excursão que fizeram èm 1924 a OuroPreto, Sabará e Congonhas. Mário de An-drad, Osvald de Andrade e Tarsila visi-taram essas e outras cidades mineiras,voltando entusiasmados com as criaçõesdo grande escultor. Por sua vez, no Riode Janeiro, José Mariano passou a estu-dar e a divulgar a obra do mestre minei-ro, cuja grandeza passou a ser exaltada.Quer isso dizer que, somente a partir dosúltimos quarenta anos, começou a serfeita a exata apreciação da importânciado artista, qüe permanecera quase naobscuridade por mais de um séculoapós a sua morte.

Mas, hoje a sua glória é felizmenteobjeto de divulgação internacional, deque é uma prova o livro "Biografia doAleijadinho", publicado, há pouco, emParis, pelo professor Germain Bazin,conservador do Museu do Louvre. Trata-se de obra muito bem documentada, emque é feito um estudo objetivo dô con-junto da obra de Antônio Francisco Lis-boa. ao mesmo tempo em que é posta

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• — DC — quarta-feira, 18 de novembro de 1964

'^..V *

PANORAMA ECONÔMICO

ArmadoresArmadores; de nove países latino-americanos, repre*

sentando mais de 60 empresas de navegação maritima,estão, a partir de ontem, reunindo-se diariamente, naAssociação Comercial do Rio, para estudar a simplifi*cação dos papéis burocráticos de embarque e desem-oarque de mercadorias no transporte interzonal e de*cidir sôbre a realização das Conferências Regionais deFretes, em lugar de continuarem subordinados às ta-rifas estabelecidas em Conferências realizadas em No*

,va Iorque, Liverpool e outras cidades.

Os armadores estão ligados pela Associação Latino*Americana de Armadores, fundada no ano passado, epretendem, através desta entidade, chegar à formula-ção de uma política continental de fretes marítimos.

Tarifas próprias e facilidades aduaneiras represen*tam.o segundo passo importante da ALAMAR, para odesenvolvimento do transporte marítimo na AméricaLatina, O primeiro passo foi dado com o anteprojeto dsconvênio dos transportes, elaborado por armadores brq-sileiros e que deverá sçr apreciado pela reunião daALALC, no primeiro trimestre do próximo ano. Juristasae sete nações participam do encontro, assim como téc-nicos da CEPAL e representantes de 5 empresas esta-tais e 7 empresas privadas brasileiras, de transporte eae construção naval.

BID escolheAssunção

Assunção do Paraguai aca-ba de ser escolhida como se-de para a Quinta Reuniãodos governadores do Bancointeramericano do Desenvol-vimento, a realizar-se nopróximo dia 26 de abril de .1965. '

Os diretores do BID revê-laram que consideram pro-missoras as atuais condiçõesalcançadas pela economiaparaguaia. Consideram que ogoverno do Paraguai soubecriar condições básicas parao desenvolvimento do País,reduzindo os gt.stos admi-nistrativos excessivos e asse-gurando estabilidade políticaà Nação. -.X_ '

Recurso dosolo e água

LOGAN (UTAH) — (UPI-DC) — Delegados de quinzepaíses da America Latina edos Estados Unidos inicia-ram ontem uma conferênciade uma semana, sôbre oaproveitamento a longo pra-zo dos recursos do solo e

. da água.A conferência é patrocina-' da pelu Centro de Recursos

.- Naturais, que se estabeleceuem junho passado, em virtu-de de um contrato entre aOrganização dos EstadosAmericanos e a Universida-de de Utah.

MoradiaO Banco Interamericano

de Desenvolvimento anunciouontem a concessão de umempréstimo de 3,4 milhõesde dólares ao Paraguai, co-

'mo auxílio à construção decerca de 3 mil e 800 mora-dias para famílias de baixopoder- aquisitivo. O dinheiro

.. sairá do Fundo Fiduciário' .dé Progresso Social.

Posses naANMVAP

Foi realizada ontem, nasede da Associação Nacionalde Máquinas, Veículos, Aces-sórios e Peças, a solenidadede posse da nova diretoriaadministrativa . do Conselho *Consultivo daquela entidade,presidido pelo sr. MaderGonçalves, reeleito por una-nimidade. Na 1." e 2." vice-presidências foram empossa-dos, respectivamente os srs.Mário Landgrat e José Ge-raldo Quartim Barbosa.

USIMINASOs acionistas japoneses da

USIMINAS estão debatendoo problema do pretendidoaumento de capital da em-presa, de 18 para 150 bilhõesde cruzeiros, junto com umamissão do BNDE, que estáem Tóquio.

O problema é exatamenteas quotas de participaçãodos capitais japoneses naempresa, se ela confirmar oaumento, pretendido pormuitos.

A informação é do sr. Ama-ro Lan»ri Júnior, presidente ;da USIMINAS, que voltoude uma viagem ao Japão efoi prestada minutos apôs odesemDarque, no aeroportointernacional do Galeão.

Faixa novaEncontra-se em mãos do

ministro da Fazenda, sr.Otávio Gouveia de Bulhões,uma sugestão enviada porbanqueiros paulistas, queapontam a conveniência deser aberta pelas autoridades' financeiras uma "faixa espe-ciai de redesconto para du-plicatas aceitas com prazosuperior a 60 dias".

Segundo os banqueirospaulistas (que já agora ob-tiveram o decidido apoio dos.anqueiros cariocas) com is-

to estariam as autoridadesmonetárias possibilitando ojusto atendimento das maisseveras necessidades dos ban-cos privados.

Curso dos principais títulos em; 17-11-64

¦L.._ .' -sutitir— 1 uiui J

FÁBRICAS DA FORD PODEM¦'¦-:¦¦ -.b \

FECHAR ESTA SEMANA: EUABrasil:Lo emcaminhão

O Brasil possui (e produz)o maior número de cani*nhões na América Latina «ocupa o nono lugar do mun-do, com um total de 655.900veículos.

O recorde de crescimentobrasileiro, nesse Mtor, veri-ficou-se em 1963, quando, emrelação a 1962, acrescenta-mos mais 6,6% emfrota de caminhões.

25 anosfazendopneus

A "Good Year doBrasil" comemorou vin*e cinco anos de ativida-des no Brasil, fabricandopneus desde 1939, quan*do inaugurou a soa fá-brica de Belém, SãoPaulo.

Começou empregando559 trabalhadores e hojetem um quadro de pe»-soai que ultrapassa a ca-sa dos três mil. A produ-ção cresceu em maioresproporções..

. • COMPANHIAS| Ações I em Ci* í Mta | Min Méd j (94)

II'IBanco do'Brasil .'D. isab. (prcl) .

• Aços Villares ....Arno . ,." Bra*,, Kuupás ...Brahma (ord) ...Brahma (pref) .Souza Cruz . ..

.Docas Santos . .Ferro Bras.

¦ Kibon L. Americanas . .Brinq. Estr. . ..'Mesbla . Samitn , M. Santista . ...' Petrobrás S. P.,Alparg. .....Belgo Min. Manncs. (pref) .' Sid. Nacional ....

• V. R Doce (pt.)Willys (ord) . ...

Bóriochegahoje

Desembarcará is 1JO fco-ras no aeroporto totenurcional do Galeão, procadeo-te de Nova Iorque, o sr,Leônida* Lopes Bério, pr«-sidente <fc> Instituto Bra*xo do Café.

O ar. Bório aatt ausentado pais desde o dW 2 docorrente» quando foi a BSalvador participar de umareunião na FEDECAME.

.De lá rumou para os Es-tad s Unidos, onde mante-ve contatos com importa-dores e matmès exporta-deras, viçando à normaü-zação do' comentoro.

Defieitde US$

1.. 888 3.662.600 I 1.950 1.930 1.939 1-0,6 ,600 690.000 1.150 1.150 1.150 - l,Í

1.750 4.978.500 2.850 2.840 2.844 - 238.691 8.250.540 950 . 940 949 - 0,82.600 1.881.500 730 720 723 — 0,45.922 24.364.900 4.700 4.090 4.114 — 1,19.256 41.860.200 4.900 4.480 4.522 — 0,3 ,/.940 23.831.000 3.100 2.980 3.001 — 3,424.450 15.977.500 680 648 653 - 0,51.350 2.385.000 1.800 1./60 1.7Ó6 —' 1,97.000 7 428.000 1.07M 1.0$0 1061 - -0-91.053 3.648.800 . 3.600 3.460 3.465 — 2,02.658 5.046.640 1.900 1.880 1.898 — 0,25.251 15.431.330 3.020 2.900 2.938 — 1,4 *

2.511 2.388.810 1.050 930 951 - 5,1933 1.840.340 2.000 1.950 1.972 —.2,0

7.678 2.338.375 313 300 304 I — 3,524.582 | 40.840.675 1.700 1.650 1.661 — 3,3

.400 640.00C 1.600 1.600 1.600 - 6,07.565 6.808.500 900 900 900 est.320 1.282.200 4.110 4.000 4.006 — 2,6

4.600 3.329.000 730 720 723 + 3,3

VOLUME: 278.620VALOR: Cr. 303.548.365,00TENDÊNCIA DO MERCADO:

baixaEm

ÍNDICE B V.:OSCILAÇÃO B.

342V.- 5 pontos

CÂMBIOLIVRE

Abriu o mercado de taxa livre ontem, em condições calmas,com os oancos particulares venuendo o dólar a Cr$ 1.610,00 e a libra'a CrJ 4.488,00 e comprando a Cr$ 1.550,00 e a Cr$ 4.313,00 respec-tivamente. Fechou inalterado O Banco do Brasil vendia o dólarimportação a CrJ 1.610,00 c comprava o dólar exportação a Cr$ 1.550,00. Na abertura do mercado de câmbio manual o dólarpapel vigorou para venda a CrJ 1.710,00 e para compra a Cr$ 1.685,00.Logo a segun o dô'ar papel (oi cotado a Cr$ 1.725,00 para venda e aCrJ 1.700,00 para compra No fechamento o dólar papel era ven-dido a Cr? 1710-00 e comprado a Cr$ 1.685,00.

Dólar 1 695,00 1.670,00Dólar 1.710,00 1.685,00

MOEDASFechamento Venda Compra

Paralelo —— •——

TAXAS DE CAMBIO LIVREAbertura Venda Compro Escudo 56,00 53,60Libra 4.488,00 4 313,00 Coroa norueg. 224,60 216,20t;ranco francos «8,6U .!16,3U Shilling 62,50 60,00Dólar i GIO.WPfiso uruguaio '0.81'Marco 404,80Florim 448,80Ura 2,57

I S50.0li Peso argentino 10-81» 10.0066,60 Coroa sueca .. 312,40 300,70

389,70 Franco suíço 373,10 359 20431,40 PesetH ... 27,01, «',70

2,48 Franco belga 32,40 31,20

diminuiWASHINGTON (UPI-

DC) — O déficit de moe-da corrente em dólaresnorte-americanos no eate-rior reduziu levemente,atingindo a uma previsãode 2,3 bilhões, segundoanunciou ontem o Dsçér-tamento de Comércio doaEUA.

Essa previsão do dstt*cit em moeda norte-ame-ricana em giro se refereao trimestre julho-agéeto-setembro.

listas deredução:impostos

GENEBRA (AP-DC) —As principais nações co-merciais do mundo de-ram a conhecer, ontem,oficialmente, os produtosindustriais que deaejamincluir no seu próximoesfôrgo global para redu-zir pela metade as tari-fas alfandegárias.

Os Estados unidos, oMercado Comum Euro-peu, os paises da Asso-ciação Européia de LivreComércio, Japão e Canadádepositaram' suas listas,ainda secretas, de produ-tos 'excepcionais" paraas negociações da chama-da "série Kennedy". ATchecoslováquia tambémapresentou sua lista, sur-preendendo delegados •representações.

DETROIT (UPI-DC) — A pro-dução de automóveis da Ford Mo-tor Company foi reduzida a 10%por diversas greves locais, enquan-to que o sindicato dos trabalhado-res na indústria automobilística es-tá próximo a suspender a paralisa-ção qüe decretou na fábrica AllisChalmers.

O líder do sindicato de motorls-tas de caminhões, James R. Moffa,lançou todo o peso do seu apoioaos trabalhadores em greve, da in-dústria de polpa e papel, na costaoeste e os mediadores federais tra-tam de impedir a paralisação ferro-viária geral, marcada para a próxi-ma segunda-feira.

Os maiores efeitos dasgreves locais decretadassão sentidas pela Ford, asegunda maior indústriaautomobilística dos Esta-dos Unidos.

A falta de peças fe-chou quase todas as fá-bricas da Ford e deixou

Efeito maior

sem trabalho mais dametade da força opera-ria de 130 mil homens dacompanhia.

A greve começou noúltimo dia 6, por disputade problemas locais emnove fábricas, apesar do

acordo feito, de que re-sultou um contrato na-cional. Teme-se que aFord feche por completoaté o fim da semana, senão fôr conseguido umacordo pas cinco fábricasque continuam em greve.

Maior imposto vaiafugentar o café

?"Se alguém desejasse prejudicara economia do Estado da Guana-bara, não poderia encontrar melhormeio. Se o projeto prevalecer comolei, as exportações de café pelo Pôr-to do Rio de Janeiro vão diminuirsensivelmente, em função da fugados exportadores para os outrosportos brasileiros, onde a tributa-ção não se manifestar de forma tãoelevada e prejudicial."

Foi com essas palavras que osr. Paulo Rodrigues Alves, presiden-)te do Centro de Comércio de Cafédo Rio de Janeiro, comentou, on-tem, a aprovação, pela AssembléiaLegislativa da Guanabara, do pro-jeto de lei que eleva de um paratrês por cento o imposto do selosôbre" as exportações de café que serealizarem através do Porto do Riode Janeiro.

Segundo o sr. Paulo Ro-drigues Alves, só aparen-temente a elevação do im-posto do selo sôbre as ex-pòrtações poderão elevara arrecadação no Estadods Guanabara.

Na realidade, o eráriopúblico carioca, de acór-do com o pensamento damesma fonte, só sofreráoom a elevação, porque oporto do Rio de Janeironio é, de nenhuma for-na, caminho obrigatório.dos embarques para oexterior. Existem muitosoutros portos, nos pró-prios Estados produtores— explica o sr. Rodrigues

Aparência e realidadeAlves — e alguns onde aprodução é pequena, co-mo é o caso do Estadodo Rio, oferecendo vanta-gens pára obter a prefe-rencia dos exportadores.

A Guanabara, que nãoproduz café, pela suaorganização comercial ebancária, pela sua tradi-ção, mesmo sem vanta-gens iguais às do Estadodo Rio de Janeiro, aindavinha conseguindo atrairde vários Estados umaboa parte do produto, ecom isso obtendo boa re^celta, na base de um porcento, e grande intercâm-bio em benefício da eco*nomia estadual.

Conseqüência"Com êsse novo poso

tributáfio - finalizou'suas declarações o se-nhor Paulo Rodrigues Al-ves — podem alegrar-seos srs. deputados de con-seguir afugentar pára ou-tros portos, com seu agra-decünento, a produçãoque até aqui vinha pas-sando pelo porto do Riode Janeiro.

O Centro de Comérciode Café vai tentar con-vencer o sr. Carlos Lacer-da de que deve. vetar oprojeto, por contrário aosinteresses da economia daGuanabara.

ISTO É VERDADE...São Vicente, no litoral paulista, fundada por MartimAfonso, em 1532, é a primeira cidade brasileira.Quase foi destruída por uma ressaca cerca de dezanos após. A maioria de seus habitantes mudou-seentão para uma povoaçâo vizinha, de nome Santos*que se desenvolveu extraordinariamente.»*

ISTO TAMBÉM É VERDADEOa mais antiga à mais nova cidadebrasileira, CONTINENTAL detém aprimazia entre os fumantes, pelo altopadrão de qualidade dos turnos comque é preparado I É <ro do Brasil I

^ .^JlSOUZACRUZI ^ ' g

Continentaluma preferência nacional • cia. P5 cigarros SOUZA CRUZ.

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Presidente do CNCtoma posse dia 23fazendo definição

Adversário do capitalismo ortodoxo, que dkter se transformado em "peça de museu", o depu-tado Jessé Freire tomará posse, no próximo dia23, às 17,30 horas, na presidência da Confedera-

ção Nacional do Comércio, em solenidade que pn»vê a presença do marechal Castelo Branco e deministros de Estado.

Pára o sr. Jessé Freire, as condições moder-nas sepultaram o capitalismo ortodoxo e "a em-

prêsa moderna nãò visa ao lucro pelo lucro, com-

portando-se antes como instrumento, o mais ade»

quado até hoje concebido, para promover o de-senvolvimento e o bem-estar coletivo".

ParticipaçãoEm trechos do discurso que

pronunciará na cerimôniade posse, e que antecipoupara a imprensa, o sr. Jes-só Freire dirá que "as

grandes empresas há multodeixaram de ser o reino fe-chado de certos grupos,abrindo-se à participaçãodos pequenas e médios in-vesttdores", e que o "née-capitalismo, o capitalismo

do povo. para o qual can»-nha o mundo democrático,concilia liberdade de inicia-tiva com a supremacia dobem comum, e oferece aomundo o espetáculo assom-bros^-da reconstrução eco-nômica da Europa Ociden-

¦ tal, que* renasceu da guer-ra para uma era de excep-ciomil prosperidade".

Ações ao portadorpoderão ter taxade renda reduzida

Revelou-se ontem que o ministro Otávio Gou-veia de Bulhões, ao se manifestar favorável à re-dução da taxa de imposto de Renda incidente sô-bre os dividendos de ações ao portador, declarouapenas o seguinte, segundo a direção da ADECIF:

— O governo concorda com as sugestões apre-sentadas pela ADECIF com o propósito de criarmelhores condições para o desenvolvimento deum sádiò mercado de capitais. Quanto às redu--ções nas taxas de imposto de renda, é favorá-vel, num nível que ainda será fixado, mas que nãoserá inferior a 28%, desde que o titular dé açãose identifique, devendo passar de 84% (taxaatual) para 60% quando os seus titulares quise-rem preservar o anonimato.

ConceitoO ministro manifestou-

se ainda pessoalmente fa-vorável 'a que, seja alteradoo conceito de sociedadeaberta, previsto no artigo39 do anteprojeto do, im-piftsto de renda, em

' dis-

cussão no Congresso. Quan-to à Incidência fiscal sô-bre o deságio concedido navenda »u negociação de tí-

tulos de créditP, informouo titular da Fasenda que a,sua orientação é a de que anova'lei a ser aprovada de-va ser clara e explícita quan-to à tributação sôbre o de-ságio, respeitado d sistemaatual, a fim de não criarinterpretações dúbias quepossam influir negativamen-te no mercado.

Pagamento na áreada Áiaic em moedanacional: cambiais

A Segunda Convenção da Associação Latino-Americana de Livre Comércio, ALALC, aprovoutese do representante brasileiro, sr. Luís Felipe deCastro, visando ao aumento das transações co-merciais na zona, através do pagamento das im-

pòrtações em moeda nacional de cada pato-membro.

A tese, aceita na cidade do México, abre no-vas perspectivas para o comércio latino-america-no, através da ALALC, alargando considerável-mente o volume negociável e estabelecendo com-pensações através das trocas.

Brasilj O exportador brasileiroemite cambiais de exporta-ção a prazo, em moeda na-cional. até o limite de 80%do valor exportado, pagan-do o importador, à vista, nomínimo os 20% restantes.

No caso do Banco doBrasil, a Carteira de Câm-bio desconta cambiais aprazo, até o máximo de ..80% de*"*seu valor.

Para cada operação, o ex-portador realizaria, perante

a OAOBX. importação d»mercadoria de igual val0»,a ser paga em moeda n«"cional, de modo a eompen-sar as desvantagens finairceiras da operação cambialde exportação a prazo.

Ainda quanto ao Brasil-já1! está sendP negociada *eliminação dò dólar.nas ne*

. gociações com o México. Amedida. visa ao aumentodas exportações e importa-ções, bem como a simplifi"caçãw das operações.

Uma novela como todos gostam:"MAIOR QUE O DESTINO"original de Raimundo Lopes, em cartaz na

«Vesperal Carioca» da

RADIO MAYRINK VEIGAàs 15h das segundas, quartas e sextas-feiras,

sob o patrocínio da

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^uartartiára, 18 d» notvttjr-wo «Ke 1964 — BC — 9ORGHOFF: LEITE VAI SO A CRÊ 140Tribunalvingaprofessora

O Tribunal de Justiçado Estado do Bio conde-nou ontem, a três anosde detenção, o ex-adminis-trador do Instituto RaulCamargo, Valter Simas,que, em maio de 1961, ten-tou matai a professoraMaria Bastos Guarnieri eseu marido, o jornalistaW. Guarnieri, em presen-ça dos filhos menores docasal, em Paulo de Fron-Un, no Estado do Rio.

O crime foi cometidoem conseqüência das de-nüncias oferecidas pelaprofessora à Provedoriada Santa Casa, responsa-vel pelo Instituto, segun-do as quais o administra-dor praticava atos de li-bertinagem com as crian-ças internadas, em suamaioria excepcionais, pa-cientemente recuperadaspela prof. Maria Guar-nieri.

Antes da condenação Ju-dicial, Valter Simas já ha-via sido demitido do car-go, por furto e corrup-ção.

almiranteMaios pedeâ reserva

Pretcnuo pelo aimin.nteAugusto Hamann Baderna-niakor nas últimas promo-ções a alrmiante de Esqua-dra. o vice-almirante Fer-nando Carlos de Matos.—antigo diretor cia Escola deGuerra Naval — acaba dcsolicitar transferência pa-r* a reserva.

Embora as autoridades daMarinha neguem que o pe-elido vá abrir qualquer cri-8_, porque "(> almirante emfoco já estava sem funçãohá algum tempo", a verda-de é que diversos oficiais•jpnerais continuam incon-formados com o fato de umvice-almirante, Levi PenaA_ ráo Reis. permanecer àfronte do Estado-Maior daArmada, quc costumeira-mente é chefiado por iimalmirante de Esquadra.

Pur outro lado, o almiratvte de Esquadra Mário CostaFurlado voltou atrás de suadecisão de não aceitar fun-ção para não receber ordensde um vice-almirante, e foinomeado pana o cargo deinspetor-geral da Marinha.

Costeira perdeu500 milhões pormês mas funciona

O Ministério da Viação revelou ontem que asubvenção mensal do governo à Companhia deNavegação Costeira foi reduzida em CrJ 500 ml-Ihões no mês de outubro, caindo de Crf 1.600milhões, em 1963, para Crf

jl. 100 milhões, em

conseqüência das medidas de contenção de des-pesas postas em execução pelo ministro JuarezTavora, . ¦

A despesa global da Costeira, que em outu-bro de 63 se elevou a Cr$ 1.700 milhões foi re-duzida para Çr| 1.400 milhões no mesmo mês de64, apesar da taxa de inflação registrada nos úl-timos 12 meses.

No porto-No porto do Rio de Ja-

neiro. a despesa mensal íoireduzida de Cr$ 2.800 mi-Ihões (setembro de 63) pa-ra Cr$ 1.800, em setem-bro de 04. Os encargos corao pessoal dn Administraçãodp Porto passaram de CrS2.600 milhões para CrS ..1.300 milhões, tomando porbnse tamibém o mes de se-ton.bro.

Em termos pertsentuais,observa, o MVOP que as des-pesas com pessoal passa-mm a absorver 65% da des-pesa toteL em vez dos ..95% que consumiram emsetembio de 1963.

A receita industrial daAPRJ aumentou de Cr$ 850milhões pam Um bilhão e911 milhões, no mesmo pe-TÍOdO.

Você pode saber

quanto vai pagarde aluguel novo

Não é tão difícil, como à primeira vista pare-cia, fazer uma estimativa da elevação dos alu-guéls, de acordo com o que estipula a nova Leido Inquilinato. As equações são complicadas, masconhecidos os índices corretivos baseados naqueda do poder aquisitivo da moeda e estabele-cido o fator de depreciação do imóvel, com o seutempo de uso, os estudiosos podem organizarquadros de fatores que simplificam as operaçõesa uma simples multiplicação.

O quadro que damos abaixo é um desses. Nasua confecção o seu autor, deputado Emílio Go-mes, tomou em consideração o.s índices do custode vida nas várias datas de início de contratos,desde janeiro de 1946. Considerou ainda um fa-tor de depreciação decrescente e o limite de 1/3imposto pela citada Lei. Foi possível, assim, or-ganizar a tabela, onde a cada mês que se tivesseiniciado um contrato de locação, corresponde um"fator de multiplicação".

- Como calcular

Sindicato Nacional dosOficiais de Máquinasda Marinha Mercante

ASSEMBLÉIA GERALEXTRAORDINÁRIA

Oc onlem du Sr. Presidente,convoca-se os Srs. Associadosquites paia a Assembléia GerajExtraordinária a ser realizadaliú.ie» quarta-feira às 16 e 17

convocações, a fim de serem tra-tados os seguintes' assuntos:

a) Leitura, Discussão e Apro-vaçüò da ATA da Assembléia Au-terior;

t>) Discussão sôbre u Pntriitiô-nio do Sindicalo;

c) Iníormnçõcs à Classe 90-ore o Aumento Salarial;

d) Outros Assuntos dc Interês-fe Unicamente Social,

Kio de Janeiro, 13 dc novera-bro de 1964 - Renato Soares dcMello Secretário

Confederação Nacionaldos Trabalhadores em

Comunicações ePublicidade

EDITAL DE CONVOCAÇÃOELEIÇÕES Xi REGISTRO ü£

CHAPAS

( Convocu ná forma da alínea'•>". do art. 21, Capitulo V dosestatutos, o Conselho oe Repre-sentantes a se reunii no dia 12de Dezembro de 1964 £is 9 ho-ras, na sede da Confederação Na-ciona, dos Trabalhadores em Co-immitaçõçs e Publicidade, na RuaAicindo Guanabara n? 24, 17? an-dar,. Estado da Guanabara, cmcumprimento ao arl, 31, CapituloVIU ilos Estatutos c dò acordo«>m a Portaria nv 146 dc 18/10/mlx do .Ministério do 1'rabalho cPrevidência Social, para proce-dar ás eleições da Diretoria eConselho Piscai da Cunlcderação.

Para estas; referidas eleições :\qualificação dos Delegados Repre-sentantes e o registro de inseri-Ções de chapças serão feitos naoçcretann da Cunlederação, noniesoi< endereço, a partir das 9horas do dia 11 dc dezembro deIS64 de acordo com a legislaçãovigente.

Hio de Janeiro, 16 dc novembrodc 1964.

Rômulo Teixeira Marlniio —Presidente,

Para calcular quanto oleitor inquilino deverá pa-gar pelo tiluguel de sua ca-sa — a partir dei 90 diasapós a i publicação da Leiti'3 Inquilinatp — basta fa-Ser o seguinte: a) verifiqueo mês em que teve início oseu contrato de locação,mesmo que êste já tenhavencido; b) vá a tabeto eveja qual o "fator dé mui-ílplicaçáo" ali consignado;c) multiplique êssü númeropelo valor do aluguel pagonaquele primeiro mês ds.

plicando 850 por 13.57 te-mos 11.534.50 que é o va-lor cm cruzeiros que o lei-tor terá de pagar, em feve-reiro próximo. Esta soma,ou lima bastante aproxima-da. pois cabe ao ConselhoNac.cnal de Economia fixaros índices relativos à ele-vação do custo de vida quenão devem ser muito dife-rentes dos que foram leva-dos em conta na feitura databela.

Casos especiaiseunmuo l.o valor cio reci-bo)

um exemploSup-nhamos que o leitor-

inquilino tenha alugado- astia casa cm setembro de ..1948, por 850 cruzeirosmensais. O fator de multi-plicação inscrito nu tabelapara o mês de setembrodaquele ano é 13.57. Multi-

Se por determinação le-galj ou acôrcj» entre o pro-pne tário e o inquilinos oaluguel inicial já sofreu au-mentos — consignados emrecibo, e "pi-r fora" não va-le — que superem o valorencontrado, êste aumento,prevalecerá até que haja ai-tração no salário-mínimo-a qual determinará um nô-vo. aumento geral.

• Autorizo o DIARIOCARIOCA a informarque o preço do leite pa-ra p consumidor cariocaserá de Cr£ 140 por li-'tro, e não de CrS 156,como foi anunciado", de-clarou, ontem, o sr. Gui-lherme Borghoff, supe--intendente da SUNAB.

Acrescentou o senhorBorghoff que, nesse sen-tido, está mantendo en-tendimentos com o se-cretário de Finanças, se-nhor Lorenzo Fernan-des, a fim de isentar oproduto do imposto devendas e consignações(menos 5,5 por cento), aexemplo do que já faz ogorêrno de São Paulo.

% Os preçosPela portaria já assi-

nada e que deverá ser pu-blicada, hoje, pelo "Diá-rio Oficial", os preços re-sultantes do aumento sfioos seguintes: para o vare-justa, Cr$ 137 por litro,que, com os 5,5 por cen-to do imposto de vendase consignações (Cr$ 8)vai para Cr$ 145; do va-rejista ao consumidor,Cr$ 145 o litro, preçoque, acrescido de CrS 3do lucro permitido e dos5,5 por cento de imposto(Cr$ 8,60), daria a preçofinal de Cr$ 156,60. Ago-ra, diante das afirmaçõesdo sr. Borghoff, talvez se-ja possível uma alteraçãonos cálculos da portaria.

Ârros

A SUNAB enviou on-tem, a Brasília, a porta-ria assinada pelo senhorBorghoff, autorizando aoI R G A (Instituto Rio-Grandense do Arroz), aexportar 120 mil tonela-das do produto, cujo es-toque excedente, "estáabarrotando os armazéns.t a nova safra já estásendo estocada". Todaexportação será destina*da a mercados africanose orientais, e proporcio-nará ao Brasil a receitade 16 milhões e 800 mildólares.

Feijão caiAnuncia a COBAL

(Comissão Brasileira deAlimentos) que o preçoda saca de feijão, na Bôl-sa, de Gêneros Alimentí-dos do Rio de Janeiro,ca.'u em Cr$ 1.500 noseu preço. O motivo dabaixa foi o lançamento,na Bolsa, de várias par-tidas do cereal, efetuadapela Comissão.

Informa ainda a CO-

Marinha chama suspeitosdos casos de terrorismo

A incomunicabilidade de tre..implicados no caso da bomba do Ci-nema Bruni e do "Trem da Espe-rança" será quebrada sexta-feirapróxima: a l.a Auditoria de Marinhaconvocou Antônio Carlos Santananunes; Antônio Santos Nunes e JorgeSantana para assistirem, como acusa-dos. aos depoimentos relativos aoprocesso instaurado para apurarsubversão na Marinha. "

O pedido foi feito pelo advoga*do Lopes Sobrinho, que deverá im-petrar também habeas-corpus em fa-vor do ex-deputado José Gomes T*a-iarico, que se encontra no DOPS âdisposição das autoridades milita •

res, como suspeito de participaçãono possível atentado ao "Trem daEsperança".

Anselmo não acreditao ex-cabo Anselmo dis-

se ontem ao DC, na 1"Auditoria de Marinha, nãoacreditar que as bombascolocada*"* no cinema Bru-

ni e no local onde (leve-ria passar o "Trem daEsperaneja" façam partede um movimento contra-revolucionário. Em sua

opinião, ludo nüo passade um trabalho visandojustificar violências con-tra os detidos após a re-voluçSo de março passa-do.

indisciplina vinha de cimaO almirante Paulo Mário

ila Cunha, ex-ministro daMarinha, prestou, depoimen-to ontem na li Auditoria deMarinha, como testemunhaüc defesa dos 'marinheiros

que participaram da concen-traçãp no Sindicato dos Me-talúrgicos, e apontou n faltpi,de disciplina p a despnesti-.-dade de membros da oficia-lidade como uma das causas.

dos movimentos de rebeldiaocorridos, na Armada, no fimdo governo João Goulart.

Respondendo á perguntasdos advogados dos 249 indi-ciados, o iex-minisiro da: Marinha concordou em que o-movimento do Sindicato dos-'Metalúrgicos nãp tinha qual-quer caráter de motim, per-.manecendò as praças ali por.simples . instinto' de conser-vação,a,espera de uma so-Íução superior para o caso.

¦ Também arrolado, o almirao-te José Luís da Silva Júnior,ex-chefe do. Estado-Maior daArmada, prestou! depoimentocontra os,!"acusados, emborachamado como ^testemunhadé defesa. '• '.:

:'M pficictütfadeO almirante Pedro Mário

afirmou que a chamada "Pi*-*'seata da Liberdade" só 'serealizou porque, os ' mári-nheiros ficaram: desnortèa-dos, após serem, postos émliberdade. Detidos no"'Bata-,Ihão de Guardas,;! saíram- dalisem destino certo, pois '-a. de-terminação ministerial deque fossem para suas casas'e só retornassem ao traba^lho na segunda-feira não foitransmitida. Para. o ei-miriis-

tro, a concentração no sindi-cato foi um ato de indisci-plina r— não mais que Isto— justiücando-se a atitudeque tomou.

. Sôbre a reação do almi-t amado, disse o ex-ministroque os almirantes temiam a

: volta dos praças aos navios^tendo.por isto êle — minis-tro — ido ao contratorpedei-

• ro "Paraíba", its 6,45 horasdo dia 31 de março: ali, aocomrário das informaçõesde que estariam havendo ai-terações, encontrou apenas o

, oficial de serviço, o que •»*•franhou, tendo em vista quc,

• set eram esperadas reaçõesviolentas'por parte dos pra-

¦ ças, o normal Seria toda &oficialidade ir para o navio,ou então dar ordem para ooficial de guarda se redrar.Os oficiais somente chega-ram ao navio após a entra-da dos praças. Disse mais aalmirante ter sido informa-do que muitos marinheiro*;tentaram voltar ao serviço

•antes do dia 31, sendo repe-lidos pelos oficiais.

Finalmente o- almiranteacusou a oficialidade: umgrupo, se bem que reduzido,

. praticava toda sorte de ir-regularidades na presença demarinheiros , —. oficiais per-

. maneciam nos navios em-briagados, levavam mulheres

n para borda e promoviam ba-canais, , desviavam dinheiroda alimentação das praça*.".etc.

— Nâo lia mofam aem ira-Bha do comando — afirmo».

Contra; O almirante Luís da Silv»Júnior prestou depoimento

contra os acusados emborafôsse testemunha de defesa.Disse, inclusive, que não da-ria, de maneira alguma, li-eença para a reunido de ma-rinhelros no Sindicato dosMetalúrgicos, e só ntto to-mou providências contra elaporque o assunto foi direta-mente resolvido pelo minis-tro Silvio Mota. Era contra* Associação dos Marinhei-

os e chegou a pedir seu fe-chamento.

O depoimento do ex-co-mandante do Estado-Maiorprovocou protesto dos advo-gados dos acusados, não sen-do éste, no entanto, levadoem conta pelo Conselho,fujo presidente, capitão Jar-bas Brarnont, suspendeu, a¦sessão enquanto o advogadoAdalberto Teixeira fatava.

AnuelmoO advogado Lopes Sobri-

nho, patrono do cabo Ansel-mo e outros participantes daixincentraçãto no sindicato,informou ontem ao DC quejá encaminhou petição íl 1.*Auditoria, pedindo anulaçãoda detenção de seis mesesaplicada ao ex-presidente daAssociação dos Marinheiros,è dentro em breve — possi-velmente até hoje — enca-mlnhara o respectivo rcurso,argumentando que o acusadonão poderia se apresentar aoserviço no período em qucdevia: "Isto seria dar a vidapara- não ser consideradodesertor, pois está compro-rada a violência praticadacontra marinheiros semqualquer expressão <c atécontra alminuites".

Goulart ordenava rebeldia

cjüe IO CctllllUIlUtSFNM estão transportan-do para Recife, 1.200 to-neladas de feijão, parasuplementar Os estoquesdaquela capital. Para oAmapá, foram embarca-dos gêneros de primeiranecessidade, no valor dcCr$ 100 milhões.

Depondo no sumário deculpa dos 13 oficiais daArmada, acusados de sub-versão e corrupção, o ai-mirante Hélio de AlmeidaAzambuja disse, ontem,no Superior Tribunal Mi-litar, que "nos atos deindisciplina ocorridos na

ros Ferro Costa, um douIndiciados e único ainda

; prêsó há mais de 7 me-ses, será julgado hoje emsessão do Superior Tri-bunal Militar. Quanto aosumário, prosseguirá nodia 26, com o ex-ministroSilvio Mota e o ex-vice-ol

Marinha não se abria in-quéritos policiais - mili ta -res, e quando abertos na-dà se apurava, porquetais atos estavam de acôr-do:com a orientação po-litica do próprio JoãoGoulart." . ' •

O recurso impetradopelo advogado Evaristode Morais Filho em favordo tenente Paitlo Medei-

miram* Canàtao Aragãosendo julgado k revelia-Clemência de Mofa

O ctepoimento do almi-rante Antônio César deAndrade, previsto paraontem, foi transferido pa-ra. o próximo'sumário. Oalmirante Hélio de Almei-da Azambuja, .que na épo-ca dos incidentes era co-

mandante d» r DistritoNaval, disse que não re-cebera nenhuma ordemdo ex-chefe do EstadoMaior da Armada no sen-tido de prender o vice-al-mirante Cândido Aragão,após sua participação emfatos ocorridos em BeloTíoriãüniê. Fsratido sobreos atos de indisciplina erebeldia por parte, dosmarinheiros, falou que oentão ministro Silvio Mo-ta nfio usou de clemênciapara com os mesmos,acrescentando, porém, queem certas cireunsttaciasteria de usar de habilida-de, para não causar malmaior.

Fator de multiplicação para a correção dos aluguéisTABELA

AnoMês

1946 | 1947 | 1948 | 1949 | 1950 | 1951 | 1952 | 1953 11954 11955 [1956 | 1957 | 1958 | 1959 i 1960 11961 | 1962 |

Jan. I 15.80 | 13.25 | 13.12 | 13 1.6 | 12.78 | 11.62 | 11.15 | 9.79 | 8.68 | 7.09 | 6.01 | 5.05 í 4.30 | 3.56 | 2.48 2.04 | 1.42 |Fev | 15.79 | 12.99 | 12.85 | 12.84 | 12.64 | 11 56 | 10.53 | 9.92 | 8.55 | 6.99 ! 5.78 | 5.20 | 4.16 | 3.26 | 2.47 | 2.03 I 1.41 I

Pessml doar pensaem greve

.Aesonauliw o infroviárK-»*'em iissentbtóla conjunta «Urtem reaKsida no auditoriada ABI, resolveram se nm-nu* ao* «tPmpanheiros *São Paulo o reivindicar ao*empregadores 85% <fc m-mento salarial, a partir dopróximo dia 1° ile dezenrlbro, bem corno xxsjeit«r &proposta de majoração jjubase de 48% afugenta*. -pelo Conselho Nacional dePolítica Salarial.

Os membros das Junt-wJnterventoras do SindicatoNaclonaj dos Aei»viários «do Sindicato Nacional dcwttAeronuautas (nomeados p*>-lo ministro do Tnabalh)*)dedarai-tim à assembléiaque se nâo «Juseguiremiobter dos empregadores «<*umenio de 85% renuncie,rão aos cargos. *ima vezque reconhecem à olasse odireito de recorrer a medi-das drásticas, inclusive &greve, para ctoquistar a.majoração pretendidn.

PactoCom a aprovação Uo pe»-centual dc 86% apontado

pelos âeroviários paulistascomo o ideal, pois é o quemais se aproxima dos indi-ces de elevação do custade vida apurados pelos ór-g30s estatísticos dos sitt*dicatos do Sâo Paulo, seráfirmado um pacto de açãocomum entre as entidadessindicais de aeronautas «âeroviários de todo o pais.

O Servlgo de Estatístic,»,» Previdtocla do Trabalhocomunicou que a elevação-do custo de vida de deaemrbro do ano passado a outu-bro dp corrente ano íoi do

Durante a a<s«mblêia.vários âeroviários e «era».aautas protestaram contraa. pretensão do ConselhoNacional de Politica. dcíPnceder-lheg aumento deapenas 48%. percentagemmuito inferior aos mais oli.mistas resultados dus pes-qiüsas feitas pelos órgão»governamentais de estaUstí-ca sôbre e elevação d»custo de vid*.

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Mar. | 15.80 | 12.48 | 12.42 | 12,97 | 12.56 | 11.15 | 10.36 | 9.67 | 8.34 | 6.82 | 5.84 | 5.08 | 4.08 | 3.21 | 2,44 | 2.00 | 1.36 SAbr. | 15.66 | 12.69 ! 12.64 | 12.97 | 12.46 i 11.03 |

.Mai. | 15.55 | 13-12 | 12.78, | 12.83 1 12.41 | 11.06 |

10.39 I 9.3510.35 9.27

Jun. I 15.36 | 13.21 | 12.88 | 12.82 | 12.65 | .11.07 I 10.26 | 9.54Jui. | 15.05 l 13.77 ! 1.3.25 | 12.82 | 13.22 | 11.67 | 10.21 | 9.54Ago. | 14.08 | 13.81 | 13.41 | 12.97 | 13.1.6 I i 1.78Set. | 14.30 | 13.60 i 13.57 |..13.03. I 12.23 ! 1179

10.24

_10.31a

9.62

8.17 ! 6.79 I 5.90 j:4.98 | 4.02 | 3.13 í 2.37 | 1.94 j 1.34 |:8.04 | 666 ! 5.81 . | 5.01 f 4.02 1-3.08 i 2.38 | 1.89 | 1.29 I8.03 | 6.65 | 5.67 | 5.10 | 4.02 | 3.04 j 2.38 | 1.87 | 1.257.95 j_6.60 1.5.69- 1 5.10. j. 3.99 1 2.96 ! 2.34 1 1.85 [ 1.197 83. |- 6.57 | 5^56 | 5.03 -1 3Í99; | 2.81 | 2.33 1.78 | 1.16

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5.40 f4'.96-| a9ÍT2,r73 | 2:26 | 1.71 | 1.15 jOut. | 13.64 ,| 1348 | 13.66 i 12.95 ! 12.68 I 1-175Nov. | 13.45 | .13.46 | 13 56 1,12-61 I. 12.30 J 1167,

íPéz. | 13.25 j 13.34 I 13.14~í"l2Írni.94' i i7~49"

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M — DC — qutMía-feíríi, W de nw«mfcro de 1964

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COCHCIRA Di VIDROBOLONHA

Pelo programaCarctor baixou bastante de turma e tem, agora,tuna boa oportunidade para ganhar. Parece firme etoram buscar no fundo do baú, para pilotá-io, o OmárMoura, um jóquei que não joga fora uma "barbada".

A força real da carreira é, no entanto, Acon-oagua. Foi preparado para ganhar o "Compulsório"<* vai ser muito apostado. E uma pule baixa, masoom grande "chance" de não perder.

M. Lima atravessa uma fase muito feliz, inclu»!-ye com melhor postura no dorso de seus pilotados.Confidenciou aos íntimos que: "Aramney só estarájunto com as ostras no pique de partida".

Adalton Santos não gostou das novas chuvas quecaíram abundantemente nas últimas horas: "Culpanão corre nada na raia pesada Anda bem e eu ti-nha fé em ganhar na pista seca ou mesmo macia.N*a lama, nada".

Valter Aliano está fazendo força para Jubilationobter pelo menos uma vitória: "À éguinha está em-papelada e não ficarei surpreso se ganhar. Desta-cada e a égua do Wernek (Mita Cunha), são ini-migas de respeito".

Roberto Tripodi falando de Pinante: "Você nãoimagina o prejuízo que tive com a derrota da éguana última corrida. Joguei de meu dinheiro uma"nota alta" e Pinante nunca esteve no páreo. Acre-dito que correndo mais poupada de início, no finalvenha para ganhar. Pinante não pode perder da-quelas adversárias Agora é boa pule.r*

Moacir Canejo: "Não sei ainda quem dirigiráTabasco (P. Lima), mas qualquer que seja o pilotodo cavaco a ordem é ganhar. Confesso que outrodia Tabasco me surpreendeu correndo tanto, Tinhasomente uma passada de mil metros em 68".

O repórter duvidou e Canejo mandou chamar o

aprendiz S. Silva que confirmou o trabalho do ca-valo. Depois reclamou do treinador: "E já sei quefui barrado do cavalo. Outro dia perdi a hora enão montei Tabasco, mas "sen" Canejo não vai meperdoar".

Somente no dia seguinte pela assinatura do eom-promisso é que soubemos que seria Paulo Lima o jó-quei do maior favorito da quinta-feira. P. Limaanda montando pouco e sem sorte. Vamos ver sedesencabula

O treinador do Diamante Negro acha que o ca-valo sofre rebate na pesada, mas confirma seus pro-gressos. Levará nesta oportunidade a direção de J.Machado.

«A. ____

Muita animação de Adalton Santos pela mon-taria de Sacripant: "Em mil metros e livre de Chi-nelo e outros, a "chance" do cavalo é muito grandeMinha melhor montaria"

Lu£s Car*os, o menino "Beleleu", falando sôbreGloucester: "Não venho sendo feliz na direção docavalo, pois sempre me prejudicam depois da par-fada. Agora numa raia pesada e em páreo maisfraco, quero ver quem vai me prejudicar. Vou oa-nhor". °^**.

....... *f — " '"¦"¦¦Ernani acha que Black-Tie melhorou mas sem-

pre preferiu uma pista normal para o cavalo: "Ani-mal sujeito a hemorragia, prefere sempre raia leveonde seu esforço é menor. De qualquer maneira es-pero a vitória de Black-Tie".

A turma ficou muito fraca para El Cacique quetem ótima oportunidade para ganhar Ricardo jágarantiu a montaria e com êle o cavalo não vai fazerbaldas, Vocês vão ver só

Di*. Bruno Lobo, proprietário de Sizudo: "Você

não marca nunca meu cavalo que é sempre retrospec-to da carreira. Pode dá-lo agora como o banho do diapara ver se conseguimos uma pule meihor". Que éisso, dr. Bruno?

Não valeu a última corrida de Diorito que tí-nhá um trabalho dos melhores. Cuidado eom êlenesta oportunidade

Heitor Taborda supervisor de J. I.: "Meu cava-lo anda tão bem que pode ganhar daquela turmamais forte. Vou dar ordem ao jóquei de corrê-lo detrás para uma atropelada nos 400 metros. Vai che-gar brigando".

MARCHA DO TURFE— Os melhores aprontos para a reunião de

amanhã, à noite, no Hipódromo da Gávea, foram osde Aconcagua, Destacada, Dialeto, Diamante Negro,Sacripant, Black-Tie, Tagadá, El Cacique, J.I., GranPrincesa e B.B.C.

— Dario Moreira, que conduziu Catuá, na cor-rida de sábado, declarou no livro de ocorrência, quea sua pilotada assustou-se na partida, com o baru-lho de Starting-gate, indo de encontro a Aripuana,no govêmo de Adalton Santos, mas, afirmou que,o movimento foi espontâneo.

— 0 proprietário de Predomínio, Sr. AntônioPereira Dias, está propenso a inscrever o animal noDerby Paulista o que dará oportunidade para outroconfronto com Zaluar e Enjeu.

— Zaluar Enjeu e Elman, que tomaram parteno G. P. Cruzeiro do Sul, foram embarcados paraCidade Jardim, ontem, e estavam sendo aguardadospor volta das 21 horas. s

— 0 cavalo Leigo, ganhador do Grande Prê*mio Brasil, está com seu reaparecimento previstopara o G. P. Paraná, no próximo dia 13, na distân*cia de 3.000 metros e dotação de CrS 5 milhões aovencedor.

— A égua Comanchera, que tomou parte noG. P. República dos Estados Unidos do Brasil, re-tornou, ontem à Gávea.

— A égua Eloqüência, inscrita no G. P. SílvioAlvares Penteado, domingo, em Cidade Jardim rea-lizou excelente exercício, com o jóquei Carlito Ta-borda, passando a milha em 101" e linhas com 127"e 2/5 na volta fechada:— 0 campo do Grande Prêmio Sílvio A. Pen-teado, domingo, em Cidade Jardim, com 2.000 me-tros, e dotação de Cr$ 2.500 mil à vencedora, ficou

assim formado: Inch, Quintet, Diecia, Delos Elo-quência, Quem Sabe e Enid.

— 0 estreante Quó, filho de Acheron e ÉdenRock, de propriedade do Stud Pan veio de São Pau-lo, com campanha apenas regular, mas demonstrouboa disposição no apronto, marcando 700 metrosem 47" 2/5, somente sendo ajustado nos derradei-ros metros. »

10 — Interlagos, com Dendico Garcia, levantou oPrêmio Prefeitura Municipal, segunda-feira, à noi-te, em São Paulo, sendo quc o cavalo Xuço fèz"doublé" e venceu o 3.' c 7." páreos, respectivtfmen-te. Os demais ganhadores foram: Christine U. Bue-no (71,00), Nioac H. AKioski (54,00), Xuço, J. Alves(16,00), Interlagos, O. Garcia (24,00). Dakar, A. Ar-tin '20,00), Saffar, G. Almeida (68,00) e Xuço, J.Alves (52,00).

Tabaco pode vencer comsaída boa: retrospecto

O cavalo Tabasco/, de propriedade do StudAbolição, treinado por Moacir Canejo, aparececomo autêntico retrospecto no 4.° preo do pro-grama de amanhã, no Hipódromo da Gávea, esuas possibilidades na carreira, dependerão, mui-to, da partida, porque se sair em condições deigualdade cornos demais, é adversário certo nareta de chegada.

O próprio treinador é de opinião que Tabascocorreu muito em sua última apresentação — ar-rematou em treceiro para Hino e Casco Escuro— quando tinha exercícios apenas regulares, sen-do o melhor de 1.000 metros em 66, tendo, seuspreparativos encerrados com um floreio na pis-to de areia, sem preocupação de tempo.

Preparativos

lÉiilIpp-iWP^7 m^fsmi^m

Os p-aralheiros anotadospara a reunião de amanhã,na Gávea, 'aprontaram namanhã de ontem, tendoOgeitado, com J, Santos, fi-Balizado os 360 metro^saindo de maior distância.am 23", com sobras. Diale-to. na direção de ManuelSilva, registrou 700 me-tros em 46", à.moda da ca-sa. Quó, Antônip Ricardo,aumentou para 2T'2/5. sósendo solicitado nos últi-mos 200 metros, agradan-do bastante, Diamante Ne-gK), José Machado, demons-t*ou bastante, e marcoupa*a os 700 metros o tem-po de 45"3/5, c*>m reser-

vas. sempre peto mioio Haraia.

CaracterísticasTabasco se lograr uma

partida favorável, tem eon-dições para levar de ven-cida seus adversários, amea-pado por Dialeto, Diaman*te Negro ou Quicuio. O es-treante Quó, sem ter umacampanha animadora emCidade Jardim, mostrouboa adaptação nos dias emque está na Gávea, e o seuapronto deixou animado otreinador Rubens Silva. P°-de s«r apontado como umplacê viável, ou mesmo pa-ra a vitória.

Gobernado nos 21do GP Pellegriniem Buenos Aires

BUENOS AIRES - Já conhecida a ausência do ca-vaio Bar, face a desistência dos seus titulares em leva*5o a Buenos Aires, o Grande Prêmio "Carlos Peliegrini"— dia 22, era San Isidro — ficou formado com 21 no-mes, dentre eles o argentino Gobernado, cujo ¦'forfait''havia sido propalado em razão de ter êle "sentido" damão esquerda.

O treinador Sabal Sagaray e o jóquei Ortiz Tapia,rizeram declaração conjunta sôbre o recuo na deserção¦be Gobernado, no ""Peliegrini" justificando êsse pro-cedimento, tendo em vista que o cavalo, após ter sidosubmetido a um exercício forte na raia de grama deSan Isidro, voltou completamente firme da cancha Tra-balhou nos 3.000 metros, marcando 197" 3/5.

Críticos

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WÊÊÊ& ' -***

A imprensa de turfe deBuenos Aires, apreciandoa mudança de atitude dosresponsáveis por Gober-nado, criticam-na e consi-deram essa apresentaçãobastante temerária, con-denando-a, pois "a des-peito do otimismo "o

po-tro nâo está recuperadoe continua com a mãoin-flamada, talvez preoisan-do de 3 a 4 semanas pa-ra ter condições favorá-veis". Gobernado correrádia 22, usando ferradurasespeciais, corretivas.

Foram feitas as seguin*tes inscrições para o "Pel-legrim", que será corrido

em 3.000 metros e com adotação de 10.000.000 depesos argentinos ao ga*nhador.

Da Argentina: Gobema-do, 52 quilos; Niarkos,60; Orgaz, 52; Toujour,57; Berenjenal, 60; HiperCrak, 52, Maanim, 53;Charolais, 52; Pillin, 60;Lady Silver, 49; Solfeo,52; Luciano Dez, 52; Do-retta, 57; Berry, 60; Ka-mel, 52. Do Uruguai: Bag-dad, 52; Mate Amargo,62; Aristeo, 52, e SnowCrown, 60. Do Chile: Jau-ja, 62, e o peruano Du-que, com 60 quilos.

Paulo Lima — a esquerda — tem amanhã uma opor-(«nidade 'de iniciar nova fase em sua carreira profissio-

nal, na direção ãe Tabaco

Titular tem 68" nofloreio de sábadocom José Portiiho

Titular, um potro que segue em progressos etem tudo para brilhar nos clássicos de sua gera-ção, trabalhou sábado a volta fechada em 136 edois quintos, com 1.000 metros em 68", muitocontido na parte final pelo freio José Portiiho,qwe reaparece esta semana, após suspensão.

O estado da pista de areia, sábado, favoreceuoutras boas marcas, dentre elas as de Cunco, De-ganha e Ofensa, esta oom 77" cravados para 1.200metros .terminando aqueles em 89 e três linhas,ambos oom ótima ação na distância de 1.400" metros. Deganha, que fugiu ^recentemente de eor-JW oom peso alto, ©s*á em plenas condições fí-3*g»s e de treino.

As marcos

Leigo reaparecedia 13 no Paranátodo remunerado

Eis a seguir a relação com-plota dos trabalhos, anotadossábado e na manhã de an-tem na Gávea:

Emeon, J. Machado —- 1200em 80"; índio Jari, C. R. Car-valho — 2040 em 143"; ElEntrevero, A. Santos — l.«S00em 105"3/5; Pinta Pura S.Cruz — 1400 em 92"; l.xms,C. Morgado - 1400 em 90"2/5;'Miraqueta, J. Bafica — 1300cm 85"; Curaçau, J. Corrêa —1400 etn 93"2/5; Escolha, J.Portiiho — 1300 enr 85"2/5;jBlue Gardênia, M. Silva —•1400 em 92"2/5; Cristina M.,F. Conceição — 140Ó em 94";Beduína, M, Andrade — 1200em 78"; Le Cusinier, F. Con-ceição — 1400 em 93"; Aza-

SAO PAULO — O cavaloLeigo, que fugiu de apresen-tação no próximo "Pellegri-ni", em razão de seu fracoexercício, está com o seupreparo orientado para adisputa do Grande Prêmio"Paraná", onde deverá cor-rer com as honras de gran-de favorito nos 3.000 metrosda importante prova, cujadotação êste ano, será na or-dem dos cinco milhões dccruzeiros.

O ganhador do "Brasil",que após essa competiçãoainda não voltou a público,melhorou em seu estado ge-ral de forma c na semanapróxima, sob a direção dolíder Dendico Garcia, traba-lhará a milha e meia comrigor. O Grande Prêmio "Pa-raná", cotejo magno do tur-fe na terra dos pinheirais,será disputado dia 13 de de-zembro, no Hipódromo doTarumã.

"•A, C. Mui gado — 1400 ara96"2/5; Halmito, C. A.' Sou-sa — 1300 em 83"; St. Ger-main, J. Silva — 1200 em*77'; Bômbarbelo, S. Cruz —.1000 em 66"2/5; Ardenza, F.Pereira Filho — 1200 em 77";Que Dilema, J. Portiiho —1400 em 92"; Signorina, ASantas — 1300 cm 83"2/5;Decretai, J. P. Silva — 1300em 83"2/5; Quertile, A. Ri-cardo — 1600 em 103'7/5;América, J. Portiiho — 1000em 65" (Reta oporta); QuoVadis, J. Bafica — 1400 em94"2/5; Jadil, J. Machado —2040 em 138"l/5; Dialon, FPereira F° - 2040 em 138"l/5;'

Royal Prince, J. Corrêa — 1300em 90"; Estio, F. Esteves —1400 em 90"; Tinkle, J. Por-tilho — 1200 em 82"2/5; De-cani, A, Ricardo — 1400 enr91"3/5; Icote, J. Diniz —'1000 em 64"; Derci F Pe-reira F.° — 1300 em' 88"; Ti-tular, J. Portiiho — 2040 em136"l/5; Edidotéa, A. Santos— 1400 em 90"3/5; Ofensa,A. Ramos — 1200 em 77; Dic-tis, M, Silva — 1300 em85"2/5; Espalha Brasas, F.Pereira F.» — 1400 em 91";Tarik, D. Moreira — 1200 em;77"3/5; Goiaba, F. Esteves —1300 em 86"; Hedrinha j;Machado —• 1200 em 78"2/3;Kilroy. A. Reis — 1300 em86"; Mirabela, M. Andrade —1300 em 85"3/5; Endeavour,

pjuCuCb ¦ i.jüo etn 85"3/j;Eftra, J. Julião — 1300 em85"; Bthel, M. Silva— 1300em 85"; Deganha, F. Eíteves— 1400 em 89"3/5; Candom-We, S. Guedes _ 1400 em90"2/5; Codajaz, J. Julião —1400 em 90"2/5; MontelepreD. P. Silva — 1200 em 77";EI Emir, J, Machado — 2040ém 138"; Aimberé, F. Esteves2040 em 138"; Blue Sea, L.Acuna — 1400 em 94"; QuickDecision, A. M. Caminha —1000 em 67"; Cunco, J. Ma-chado — 1400 em 98"3/5; Jo-by, F. Pereira F.» — 1400 em92"; Estática, D. Neto 1000 em 67"2/5.

AMANHÃ NA GÁVEA1? PAREÔ - às 20 Horas —1.300 Metros — Crf 300.1)00,00

CCompulsórlo)Ks.

t—1 Aconcagua, A, Barro. 2 56Oaks, J. Santos ••*¦ * 56

2—3 Carclor, O. Moura .. 6 564 Dundelion, C. A. So. 3 56

3—5 Vira-Lata, P. Lima . 8 56(t Coqueiro, D. Morei. 7 56

4—7 Laddie, A. Ricardo . 5 568 P. Rápido, C. Sousa 4 560 Rompante» n. corre . 1 56

*2? PAREÔ - às 2O30 Horas —1.000 Metros — Cr$ 400.000,00

Ks.I—1 Aramney, N. Lima . 2 54

Angolesa, A. Nery ... 8 522—3 Culpa, A. Santos .. 5 56

4 Mon Bijou, J, Quin. 7 543—5 Rivabela, M. Andra. 3 56

í Izildinha, S. Cruz . 1 544—7 Papillon/A. M. Ca.m 4 56

8 Ira-Ira, S. M. Cruz 6 56*

S; PAREÔ - às 21 Horas —1.300 Metros — CrJ 500.000,00

Ks.1—1 Mita-Cunhã/ A. M. C. * 57

Malásia n. correrá . 2 572—3 Desíacada. J. Macha. 1 57

4 Aiurra, L. Carlos . 3 57é Helna, D, Moreno .. 7 57

4—7 Pinante, L. Santos . 5 57* Haleslina, F. P F; 4 57

*-t? PAREÔ — às 21,30 Horas —1.300 Metros — Cr$ 500.000,00

'19 de Novembro)Iís.

lr-1 Tabasco, F. Uma .. 8 572 Ojeitado, J. Santos . 7 57

2—3 Dialeto, M. Silva .. 2 574 Quó< A. Ricardo ... 5 57

3—5 Carabranca A. M. C. 4 57é C. Kane< J. Fagund. 6 57

4—7 D Negro, J. Macha. * 57Quicuio, F. P. Filho 1 57El Sabanho, n. corre 3 57*$

5? PAREÔ - às 22 Horas —1.000 Metros — Crç 400.000,00

Ks.If—1 Sapnpont, A. Santos 5 54

2 E, Stone, J. Quinta. * 56

2-3 Taj-El-Amir, S. M. C. 6 564 bampier, Á.. Ricardo * 54»-*5 H. Kid, C. Morgado 2 54« Aceado, J. Machado . 1 54*» Batton, 1, Oliveira9 Aceiro/ S. França

10 Balmain, S. Silva

7 544 563 56

09 PAREÔ - às 22,35 Horas -1.200 Metros - Cr$ 300.000,00.

(Beítíng)Ks.

1 5656

6 54

1—1 Sizudo, J. Machado2 Adereço, C. R Car.

1-3 Black-Tie, M. SUvaUloucestcr L. Carlos 4 56

3—5 Tagadá, J., Silva ... 5 56Raio, L. Carvalho .. 2 54Astor, 1. Oliveira .. 3 56

4—8 Baculo/ n. corre ... * 589 Bluejeans J. Ramos * 56

10 Poraqui< L. Santos . 7 54*

í; PAREÔ - às 23,10 Horas -I.ÍOO Metros — Cr$ 400.000,00.

(Bentas)Ks.

1—1 El Cacique, A. Rica. 1 562 Fighting, J. Ramos . 8 54» J. 1., A. Hodecker . 5 54

í—4 Cisne, n. corre .... * 54Badajoz, N. Uma .. * 56Apollon,' A. M. Cam. * 54

3—7 Sério, J, Marinho . 3 56Paçoca, C. A. Sousa * 56

9 Diorito, C. Morgado 4 544-10 Paranis'ta< L. Carva.. 7 56

11 Poppy, O. Ricardo . * 5412 Vocábulo, A. Barroso 6 5413 C. Preto, n. corre .. 2 52

*Sí PAREÔ — às 23,45 Horas —1.200 Metros - CrJ 300.000,00.

Ks.(Bc.tlng)

1—1 Aratiba, J. Machado . * 542 lava, J. Fagundes . 4 56

2—3 Gala,' L. Santos .... 2 544 C. Azul, A. Ricardo . 5 54

3-3 B. B. C, J. Quintan. 3 58Adubra» A Santos .. 6 54Judy N. Lima * 54

4—8 Gran-Prlncesa. M. Si. * 56" Ira, A. Ramos * 56" Ocumba, n. corre .. 1 52

SÁBADO NA GÁVEA1» Páreo — As 14,00 horas —

1.300 metros — CrJ 600.000,00' Kg.

t-1 Bomarc 3 562 Chalcco * 56

2—3 Cheyenne 8 56Lieu Tenant 4 56

3—5 Edônios 5 56Apricot 6 56

4—7 Flajolé 2 56" Fadário 1 568 Vale Sagrado 7 56

2°Párco — As 14,30 horas —1.400 metros — Cr$ 400.000,00

Kg.1—1 Signorina * 58

Springlight 1 542—3 Hedrinha * 56" Grey-AU 3 583—4 Araúna 4 58

Blue Gardênia 2 544—6 Pelmar 5 54

Pinta Pura * 56" Aracena * 56

3? Páreo — As 15,00 horas —1.400 metros — Cr? 600.00ÍM»

Kg.1—1 Espalha Brasas .... 'Só

" Can-Can 3 562—2 Plebiscito * 56

Until 6 563—4 Lunaison 2 56

Enoch 5 564-6 Cabuçu (*) 1 56

Jório 4 56(*) ex-QUO VADIS?

4? Páreo — As 15,30 horas —1.400 metros — CrJ 600.000,00

Kg.1—1 Egretta 9 56

2 Hlle de Soleil . ... 1 562-3 Escolha 2 56" Eidotéia * 56

Erato 4 563—SEscuItura 6 56" Lune 7 56

Pinha 8 564—7 Empenada 10 56

Sobiada 5 569Janitza 3 56

5° Páreo — As 16,05 horas —1.300 metros — Ci$ 500.000,00

Kg.1—1 Pearl Harbor 7 57

2 Irish Queen 8 572—3 Quelle-Nuit 3 57

4 Ninabela 2 572—5 Boina Real * 59

Dercv . * 57Ncvnly 5 57

4—8 Inata 6 57Iara 4 57

10 Dicaba 1 57

óv Páreo — As 16,40 horas —1.200 metros — Cr? 500.000,00 —(GRAMA)

Kg.1—1 Tinkic 1 57

Arapova 8 57Tia Lila 3 57

2—4 Clarkia , 6 57" Clarencc 7 575 Miss Glida 5 57

3—6 Pocahontas 4 57Jiçara 11 57

8 Sanla Marguerita ... 2 574—9 Doucemcnt 10 5710 Norka 12 5711 Happy Báby 9 577? Páreo - As 17,15 horas -

1,300 metros — CrJ 600.000,00(BETTING) — (Prova Espe*

ciai)Kg.

1—1 Montelepre * 61Miraqueta 1 53

2—3 Decil * 63Shia 4 57Pandanus * 53.

3—6 Provençal 2 555 Good Fellow * 53

Néctar Dourado . ... 3 534—9 Sucre D'Orge * 53

10 Hudson * 63" Forrestal * 538? Páreo — As 17,50 lioras —

1.400 metros — Cr« 400.000,00(.BETTING) -

Kg.1—1 Tony » 38

Joby ...; 1 56Snowbird * 52

2—4 Forrestal * 56Paiquere * 54Huliy-Gully 6 54

El Tango 2 543—8 Cambrioleur 3 54

Bienhablado * 5610 Danielito 7 5411 Cucuí 4 54

4-12 Cobre 5 5413 Curaçau 9 56" Pai-Pai * 5414 Pinheiral 8 569? Páreo — As 18,25 horas —

1.200 metros — CrJ 300.000,00(BETTING)

Kg.1—1 Bomaibelo * 58

Kochilo * 58Barra Seca * 58

2—4 Galluzo 1 58Agalari 6 52Nibor * 56

3—7 Monteimperial 5 58fi gllgalÍBÍQ * CA. — ......piu 1 ¦«•¦¦¦II =n9 Mount Blanche ..... 4 54

4-10 Greinado 2 5811 Muslo * 5612 Ostaff 3 58

DOMINGO NA GÁVEAta Páreo — As 14i00 horas —

1.300 meros — CrJ 600.000,00 —(AREIA)

1—1 OlténiaKg.

3 562 Balita S 56

2—3 Quary 4 Constantza . ...

3—5 Flora Gabiroba6 Goiaba

4—1 Undavice . ...8 La Pina" Lady Acácia . .

2 569 56

561 56

564 56

56

3—6 Etiláia . ...7- Cadista . .,8 Odiosa , ...

4—9 Ana Maria10 Coaránea . ," Uniata . ..." Ouinda . ..

2? Páreo — As 14,30 horas —1 400 metros — CrJ 500.000,00

Kg.1—1 Deganha 6 56

2 Pearf Harbor 3 482—3 Decaril 5 52

4 Oak Park * 523—5 iaiá Boneca . 1 56

6 Monlcmusa * 5J4-^-7 Joelle * 5H

8 Dâmicc 4 52U Beriozka 2 56 „

3? Páreo — As 15,00 horas —1.000 metros — CrJ 600.000,00

Kg.1—1 Esdrúxula 8 56" Envy 3 56

2 Good Charm . ...... 1 562—3 Engra 6 56

Brasileira 7 56Viável 4 56

.... 2 56

.... 9 56

.... 13 56

.... 12 56

.... 11 56

.... 10 56

.... 5 564? Páreo — As 15,30 horas —

1.200 meiros — Cr? 500.000,00 •1—1 Fenlx 2 57

2 Icote 8 572—3 Alfredo * 57

Marón 4 57Changueiro 3 57

3—6 Don Tranquillo .... 6 57Tulçhan 1 57Quick Dcdsion .... * 53

4—9 Platter 7 5710 Jaburi 2 5711 lacobino 9 575? Páreo — As 16,00 noras —

1.400 metros — CrJ 600.000,00 —(PRÊMIO PAULO CE2A1Í)

Kg.1—1 Estio

2 Stella By . ...2—3 Gramado

4 Clair de Lune .3—5 Dockct

5048

8 Sí.it.

1 5510 5.*

505654

2 486? Páreo — As 16<35 horas —

6 Tarpicon ," Slyx

4—7 Phigblinho8 Reine . ...Legalito . .

1.400 metros — CrJ 500.000,00 .Kc.

1—1 Marítimo * fle2 Xubi 1 58

2—3 Dominó 6 58" Donato 7 ii3—4 Prefix 552

5 Que üikma 2 525 Le Cuisinier 4 52

4-6C'aruft * 54Descarte 352Heoatan * 48

7? Páreo — As 17,10 hora» •¦1.200 metros — CrJ 500.000,00

(BETTING)Kg.

1—1 Ramadan « 572 Hemiciclo-. 4 57

2—3 Ourofan 15?Payaso J 57Tarik » 57

3—6 Mistrai 6 StCameu * 57Tarantus * 5'/

4—9 Majesté 5 5710 Orcinelll 7 5711 Izonzo 2 57

8? Páreo — As 17,45 hora» -1.600 metros — CrJ 300.000,00

(BETTING) — (AREIA)Kg.

1—1 Plátamo 3 382 Don Sérgio * 56

Collané (, 52Attilla g 54

2—5 Mar Verde * 58" Quatrocentão 5 58Miracle * 54Ramuntclio 7 52

3—8 Los Prados 2 549 Xamete * 56

10 Cascavelero n 5211 Agrado 10 56

4-12 Brumado 9 5813 Funny King * 5414 C010.C0I0 * 5615 Terwal 4 56" Sem Pescoço 1 52

»? Páreo — As 18,20 horas —1.200 metros — CrJ 300.000,00- (BETTING) - (AREIA)

Kg.1—1 Incisivo 3 58

Meu Neguinho 1 54Dragão Branco 8 58

Z—? Nawick 2 52Saltador 7 54Compadre Cabrero .. 10 54

3—7 Dondoco 4 54Esiro 6 54

Pato Rouco * 544-10 Non'Stop * 58

11 Marco Polo 9 5812 Mister Money 5 56"Starter" — Nylor Thomé de

Macedo

ESTREANTES DA SEMANAQUÓ — Masculino, castanho São Paulo, nas*cido era 7/10/1960 por Acheron em Éden Rock de

criação do sr. Roberto Vautier e propriedade dòStud Pan. Treinador: Rubens Silva.FIGHTING — Masculino, alazão, São Paulo, nas-

cido em 22/10/1959 por Fighting Chance em Docleade criação do sr. Henrique Bastos Filho e proprie-dade do sr. Moacir Cardoso da Costa Treinador:Célio Tourinho.

CADISTA — Feminino, castanho, Rio Grande doSul, nascido em 2/9/1961 por Cadi em Poltava decriação do sr. Euclides Aranha Neto e propriedadedo Stud Vencedor. Treinador: José Celestino daSilva.

FADÁRIO — Masculino, castanho Rio de Ja*neiro, nascido em 13/11/61 poi Elu em Finíssima decriação do sr. Miguel Guerreiro e propriedade doStud Alpina, Treinador: Rubens Carrapito

MAJESTE — Masculino, castanho, São Paulo,nascido em 17/8/1960 por Burpham em Egaltina decriação do sr. Raul Eduardo da Cunha Bueno e pro-priedade do Stud Sá Filho Treinador* Wilson deSousa.

CAMBRIOLEUR — Masculino, alazão. São Paulo,nascido em 6/12/1959 por Blackmour em Palom-beta de criação e propriedade dos Haras São Josée Expedictus. Treinador: Ernani de Freitas.

OSTAFF — Masculino, tordUho, São Paulo,nascido em 29/10/1958 por Solai Glon e Kilt decriação do Haras Patente e propriedade do StudHemil. Treinador: Waldomiro Gomes de Oliveira.

ORCINELLI — Masculino, castanho, Rio Gran-de do Sul, nascido em 30/11/1960 por Farinelli emDiplomacia de criação dos Sucessores de Fran-cisco Carneiro e propriedade do sr. José MarroneCaruccio. Treinador: Mariano Sales.

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1 / I •

FLA VIO APONTA A VIOLÊNCIACOMO CA USA DA QUEDA DO FLA

Quarta-feira, 18 de novembro de 1964 - DC — 11

Basta empate aoFlamengo hojecontra o Ceará

Bastará um empate ao Flamengo, para quea equipe de Flavio Costa consiga na noite dehoje, passar a finalista da Taça BrasD e dispu-tar o título contra o Santos, que venceu, nasemifinal de sua chave, ao Palmeiras.Mesmo atuando sem alguns de seus valoresCarlos Alberto, Nelsinho e Berico, contundidos'

o rubronegro não deverá ter dificuldades de pas-sar seu penúltimo obstáculo, ficando então coma possibilidade de ganhar um título êste ano.Muitos problemas

O Flamengo concentrouquatro jogadores do meiocampo. Carlinhos, Nelson,Fefeu e Ivo. o que querdizer que Flavio Costaainda nâo definiu estaposição. O ataque teráEvaristo no lugar de Be-rico, 4ue está agora afãs-lado ate o próximo ano.Mas Osvaldo continuarána ponta esquerda, nãoentrando em seu postoPaulo Choco, como múi-tos previam. O Ceará,equipe jovem e de fute-boi vigoroso, vai ficarmosmo com a satisfaçãode enti ar no Maracanã,conhecer seus vestiários episar no gramado domaior estádio do mundo,pois os jornalistas cea-renses que acompanhama delegação, afirmam quemo têm a menor chancenem de assustar o Fia-

mengo. O próprio capi-tão, zagueiro e técnicoAlexandre, que pelo jeitodeve ser também o "do-no da bola', não crê naspossibilidades de suaequipe, mas explicou quenão desejí decepcionar acolônia cearense radicadano Rio e apresentará umfutebol bonito.

O FLAMENGO jogarácom Marcial. Murilo, Di-tão, Ananias e Paulo Hen-rique; Carlinhos e Ivo(Fefeu). Amauri, Evaris-to, Aírton e Osvaldo.CEARA, com Aloisio, Wil-liam, Alexandre, Mauro eGilvan, Lucena e Carlito;Marcos, Gildo, Dedé e De-jair. O juiz será' o per-nambueano sr. LouralberMonteiro, dá FederaçãoCearense, que dizem sero melhor árbitro do Nor-te e Nordeste do País.

Ar

1? ôças do. Fia-'vencem futebolno basquete

I JLPara tirar a teima de uma provocação de Ananias,que dava 15 pontos de vantagem a seus companheiros,o preparador físico Eitel Seixas resolveu realizar, on-em um jogo de basquete, contra o quadro feminino«o flamengo, encerrando os treinamentos para a parnua de hoje contra o Ceará.

A provocação de Ananias surgiu, quando os joga-oores se encaminhavam para a quadra de futebol-de-salão e o zagueiro, vendo as moças rubronegras se pre-pararem para treinar, lançou o desafio a Eitel Seixasque acabou concordando, mas argumentando que nãoquena pontos de lambuja.

Môç:as venceramA equipe feminina, porém,venceu por 43 a 42. As moças

(reinaram como se estives-sem jogando e às vezes fo-ram até duras demais. Del-ci, por exemplo, numa joga-da chegou a jogar fora daquadra a Aírton e em outramachucou Eitel Seixas, juedepois foi às forras. Alémdisso, a torcida dos jogado-res que estavam de fora edus associados pelas moças,enlusiasmou muito a par-lida.

Nos 40 minutos normais,houve um empate de 36 a

Marcial 4 e Paulo Choco.Pelas moças, Norma 4, Di-di 8, Delci 2, Angelina 26 eRegina 2 Joubert substituiuNcrma na prorrogação e, poristo, foi muito gozado peloscompanheiros, m;\s não mar-cou pomos para itua equipe.Barracão de DitãoApo. o treino ms jogado-

res voltaram para a concen-tração de São Conrado. Otécnico Flavio Cosia, dizen-do-se ainda indeciso com res-peito a Fefeu ou Ivo no meiode campo, expJicou assirá a

*° e loi necessário urnaprorrogação de cinco minu-lus para o time femininochegar a vitória. Jogaram emarcaram pelos jogadores,Carlinhos 4, Evaristo 8, Jai-me 6, Nelson 2, Aírton 12,Seixas 4, Marco Aurélio 2,

Darraçao dé Ditto por LUÍSCarlos: -

— Ditão poderá ser ;*>ispen-so na próxima se/cta-wira eaí Luís Carlos já está ontro-sado para jogar iflntxa oVasco no domingo pelo cam-peonato.

Brito imitou Elidando instruçãopara os reservas

O zagueiro Brito deu a nota alegre no treino deontem, ao glosar os treinadores Eli do Amparo e Pau-lo de Almeida, que, separadamente, falavam aos joga-dores das equipes titular e aspirante, respectivamen-te, em preleções que versavam sôbre a irregularidadedos prüneiros e a queda de produção dos últimos. Ven-do a cena, Brito reuniu a turma do come-e-dorme, todossentados etn roda. chamou o médico Nicolau Simão eum repórter, para fazer o papel do diretor, passandoentão a representar como técnico.

Após o treino, quando da corrida que dita os can-didatos ao "corredor polonês", recaindo sempre parao.s dois últimos, foi Russo quem provocou risos, aoconseguir fazer falta em Saulzinho. calçando ^o ata-canie, quando êste lhe passava a dianteira. Saul ficoucaído, reclamando que "Russo- está tão acostumado abater que faz falta até no almoço". Caxias e Ita che-[¦aram em último, mas como o goleiro estava muitocansado da festa que dera na véspera, pelo batizadodc sua filha, não houve o "corredor".

Artistas de graçaOntem, o Vasco reali-

zou apenas individual, fi-cando marcado para ho-je o primeiro conjuntoda semana rubro - negra,quando vários testes se-rão feitos por Eli do Am-paro. O treinador vai ob-servar a produção de Ni-

Sob a desculpa que osjogadores vão se distrair,os dirigentes do Vascovao levá-los sexta-feira àTV-Rio às 20h, para as-Mstirem ao programaPraça Onze, no qual te-'">¦"> participação ativa, al-V1's que serão das princi-i>- is oiadas e esquetes.''c»ai de tão atuanteParticipação, aos jogado-fes não caberá nenhumcachê, trabalhando todosüe graça.

valdo, jp recuperado, em-bora não pense no ata-cante para o jogo de do-mingo.

A violência — "que privou o Fia-

mengo da alegria de Carlos Albertoe da alma de Nelsinho", segundo otécnico Flavio Costa — é a princi-pai causa da queda de produção dotime do Flamengo, como ficou esta-belecido ontem pela manhã, na reu-nião promovida pelo presidente Fa-dei Fadei, que quer saber o que estáacontecendo coni a equipe rubro-negra. - .

c : •> : ' ¦•:......

j i ,

Fadei Fadei qu.s saber osmotivos das últimas derrotasdo Flamengo no campeonatoe convocou 03 membros doDepartamento de Futebol pa-ra uma reunião secreta emseu gabinete, onde foram ou-vidos o treinador Flavio Cos-ta, o vice-presidente de fute-boi, sr. Gunnar Goransson.o Preparadoi físico Eitel Sei-xas, o médico Pinkwas Fisz-man, Agustin Valido e o fun-cionáno Aristóbulo de Mes-quita ontem, pela manhã, de-pois do treino.Na mesma reunião, atires-sadamente promovida

'pelopresidente do clube, foramdiscutidas a autonomia doDepartamento de Futebol e arestruturação do Departamen-

^rioca quando FIávio Cos-íh W" e'' °» Parti<:iPantesda reunião acataram a idéiade um esquema de reestrutu-ração do Departamento deÁrbitros, que será apresenta-do aos membros da entidadecarioca ao ln.ciar-se o ano de

E preciso mudarApesar do caráter slglloso

5»TA«?i?la0- a reP°rtasem doMARIO CARIOCA JSlgZouvir o desenrolar dos diálo-s°s.e discussões, embora cau-tü. ™al-ista'" num funcio-nário do Flamengo, que foiapontar aos dirigentes rubro-hegros os repórteres que es-tavam ouvindo, de um pontoestratégico, tudo quanto ocor-Fadel°FadaeLCad0 **"* de

«^?m i11'*5 horaa. quandotnm,'an$ou £ assimto "Auto-nomia do Departamsnte deFutebol» Depois de ouvir dlAgustin Valrdo a expressãonão gosto de fofocas» e osmot.vos que ocasionaram oseu afastamento do Departa-mento de Futebol Fadei Fa-dei resolveu que. "a partir de«e Futebol, a fim de ^_tar confusões".

Em seguida, o sr. GunnarGoransson voltou a sustentar "a-tese da autonomia absolu-1

d° setor pelo qual é res-Ponsável argumentando queO Departamento de Futebol?aadoaP0de fazer, pois lhe faiÍta a necessária autonomia fi-nanceira Fadei Fadei discor-dou contrapondo o argumen-tor d⣣,t,Jta de "um ™-tor deficitário" mas acnhonconcordando co*m £*^gncia, a partir de janehode

Departamento deÁrbitros

r^A? d.iscutir a necessidade dereestruturação do Departa-mento de Árbitros da FCFFlavio Costa alertou FadeiPara a "necessidade de umaação mais efetiva do Flamen-go na entidade responsávelpela organização do futebolcarioca, pois, do contrário, aequipe rubro-negra continua-

Vários outros fatores foramabordados, e a reunião se caracte-rizou pelos choques verificados en-tre os membros do Departamentode Futebol do Flamengo, pois, a cer-ta altura, o funcionário AristóbuloMesquita se achou no direito de cri-ticar o trabalho do ^dr. PinkwasFizsman e do preparador físico EtelSeixas.

euruaorá sendo vítima de prejuízosincalculáveis e contribuindo

. para anarquia institucionali-zada, da qual o exemplo maisclaro é o atual campeonato".E' preciso que o Flamen-

. go faça alguma coisa — co-rrrentou FIávio —, para mos-trar que nós, rubro-negros, de-sejamos um futebol limpo eum profissionalismo autênti-co, sem má fé e o que já seconvencionou chamar-se devivacidade. Neste canrpeona-to, tudo se fêz contra o Fia-mengo. Fomos espoliados, ti-

/ vemos jogadores afastados docampeonato depois de vitima-dos pela violência enquantoOs faltosos continuaram im-Punes e foram até consa-grados como heróis.Lamehta-se que tudono futebol carioca seja desor-ganizado, em comparação como futebol paulista — prosse-' guiu FIávio —, onde a F.F.F.é_ responsável pela organiza-ção de campeonatos multomais difíceis de se disputaremdo que no Rio de Janeiro.Basta se dizer que em SãoPaulo mais de oitenta clubes'•aem, parte da segunda divi-são de profissionais sem sefalar nos oitocentos do fu-tebol amador, tudo regidocom disciplina, respeito, '!su-ra e autoridade. Aqui, no Rio,o Flamengo deve apresentarum plano de reestruturação doDepartamento de Árbitros eoutro que contribua para darnova feição à Federação Ca-rioca de Futebol, sem impo-' siçoes, sem arrogância maacom o objetivo de tornar onosso futebol sério e dignode respeito. A primeira pro-vidència é afastar o Departa-mento de Árbitros da influên-cia da Federação. Outras nóateremos de estudar cuidado-samente, pois é nossa Inten-çao mostrar aos desportistascariocas que a nossa inten-ção é mudar o que af estápara melhor.

As causas desderrotas

FIávio Costa continuou coma palavra, quando Fadei Fa-dei quis saber as cau-as dasúltimas derrotas do Flamen-go. Eis os argumentos do trei-nador:

— Presidente. O Flamengo,graças à impunidade das vio-lendas, perdeu a alegria de 'Carlos Alberto e a alma deNelsinho. O time se desarti-culou e passou a jogar .semaquela "guarra" conhecida.No ataque, Aírton, cujas qua-lidados positivas ninguém des-conhece, caiu de produção eficou um tanto abatido. Tra-ta-se de um rapaz muito bome craque consumado, mas nãoestava preparado para a pro-jeção que rapidamente ga-nhou no futebol nacional. Fal-ta-Ihe mais um pouco de mo-déstia. Com as baixas de Nêl-sinh_i e Carlos Alberto, a equi»pe ficou abatida psicológica-mente e agora, se faz necessá-

rio um trabalho de recuperaçãoda confiança porque ainda te-mos sérios compromissos pe-lo Campeonato e ptia "TaçaBrasil".

Fadei Interrompeu estasconsiderações de FIávio Cos-ta para subor "como anda opreparo físico da equipe e seé verdade que as ginásticaspuxadas estão acarretando dis-tensões musculares nos joga-dores".

Aristóbulo interveio paradizer que os jogadores esta-vam sendo poupados, daí adificuldade para readquirirema forma física ideal.

Poupados, sim — reba-teu o dr. Pinkwas —, quandonão têm condições para seexercitarem, Sou o médico doclube e estou aqui para cui-dar dos meus jogadores.Aristóbulo — ajuntouFIávio —, você está proibidode dizer isso cm público, poisa sua afirmação dá a idéia deque os responsáveis pelo De-partamento de Futebol doFlamengo formam um aglo-merado heterogêneo e nãounr grupo organizado e ho-mogêneo ' de trabalho. Poruma questão de respeito, tam--bém.

Os jogadores, aliás, al-guns deles — explicou Sei-xas — não obedecem à ordemde treinamentos e não estãose empenhando como no anopassado, dai a queda de for-ma física.

Discordo — interrompeuFIávio —, porque você está aquinão 6 para criar problemas.Você deve fazer ver aos joga-dores a necessidade de faze-íem Os individuais. Com jei-to a coisa vai. Eu sei que vo-cê é bem intencionado...

Posso falar? — inten o-gou Seixas — (multas vozesao mesmo tempo).Conheço vários jogadoresque fogem aos treinos indi-viduais, mas de nada se quei-xam quando o treino 6 cole-tivo. E' preciso cada um trei-nar bem, para se manter emboa forma física.Quanto a andarem dl-zendo que os jogadores commúsculos distendidos estãosendo prejudicados pelos ln-dividuais puxados, é conversade leigo. Dou vários exemplos:Carlos Alberto é o jojrador quese submete a puxados exer-ciclos físicos e nunca tevedistensão de músculo; Aírton,quando se interessava nos ín-dividuais, nunca teve disten-aão. H. assim, eu declino osnomes de todos os jogadoresdo nosso elenco de profíssio-nais. Já Berico é um caso Sparte. Êle já veio de São Pau-Iu com distensões imiscuía-res.

O sr. Gunnar Goransson,partidário do intensivo pre-uaro físico dos jogadores con-cordou com aa ponderações dopreparador físico e concluiuafirmando:

—Para jogar bem e correrbem, é preciso que o jogadorfaça exercícios físicos

Volta de Garrinchavai atrasar treino

A apronto do Botafogo, pro-gramado para a tarde de amanhã,sofrerá um atraso de meia horapara que Garrincha possa partici-par e submeter-se ao teste final quevai dizer se poderá ou não enfren-tar o Fluminnse. A solicitação foifeita pelo dr. Mário Marques Tou-rinho, que deseja examinar o joga-dor antes da prática.

Na manhã de ontem, Garrln-cha participou, juntamente com osdemais companheiros, do puxadoindividual ministrado por AdmildoChirol, e sua atrofia apresentousensível melhora, necessitando ape-nas de aumentar mais um centíme-tro para voltar ao normal.

O dr. Mário Tourinho queVem acompanhando q tra-balho de recuperação deGarrincha esteve na manhãde ontem em General Se-verlano assistindo ao en-saio. Depois de examinar ojogador declarou que vaientregá-lp amanhã ao téc-

Amanhã o testelüco Geninho para que par-ticlpe do apronto que visao compromisso de sábadocom o Bonsucesso.

Pediu ainda o médicoamericano, para um pare-cer mais preciso, um pra--zo de vinte e quatro ho-ras quando então voltará aexaminar Garrincha, dando¦aí seu parecer final. Obten-

do a autorização do Depar-tamento MédieP, a escala-ção de Garrincha passaráa depender do técnico Ge-ninho.

. A partir de hoje Garrln-cha não mais treinará emseparado. 0 dr. Marquestourinho autorizou sua in-clusão nos exertíciPs nor-mais do plantei.

América conseguiuexcelente excursão

O América, já está tratan-do de excursionar, e suaequipe viajará dia 7 ou 8 dejaneiro para Belém, inician-do um giro pelo norte doBrasil, Guiana Holandesa epelas Américas, com um mi-nimo garantido de 12 par-tidas.

O brasileiro Carvalho Lei-te, radicado em Caracas,

conseguiu além de dois jo-gos em Belém, dois em Pa-ramaribo, dois em Caracas,dois em Bogotá, dois na Mar-tinica e dois em El Salvador,havendo também possibilida-des de outras partidas.

Pelas partidas em Belém,o Amédica receberá CrS 7milhões livres de despesas.Cada jogo em Pararaaribn

vai render 2 mil dólares eos demais foram vendidos a4 mil dólares livres de des-pesas. Espera o presidenteamericano, com o dinheiroarrecadado, reforçar sua

equipe para o próximo cau>i

peonato.

Biscoito recebeuFlu com foguetespara São Jorge

O Fluminense iniciou, ontem, seus treinamentospara a partida contra a Portuguesa, e o funcionárioBiscoito recebeu os Jogadores com uma demorada sal-va de foguetes, um dos quais estourou na sua mãomas nao o machucou, "pois êle não pertencia a mime sim a São Jorge" — explicou o barulhento "pai desanto .

_ Castilho contundido no ombro, Carlos Alberto quetoi a missa de um ano de falecimento de seu irmãoAmoroso e Joaquinzinho, poupados por ainda se quei-xar.em .c'e cansaço muscular, não participaram do levetreino individual e do dois toques.Castilho no Rcrios-X

Todos porém, participarãodo treino de hoje segundo odr. Valdir Luz. A contusãode Castilho é a única preo-cupação do DepartamentoMédico. Por isso, o j&gádórtirou radiografias ontem dolocal, mas o médico tricolornao acredita que seia coisaseria porque o goleiro fazperfeitamente quase todosos movimentos com o om-bro direito.

O treino de ontem foibastante leve. O' individual,feito quase todo a base deexercícios para os músculosdas pernas, durou 30 minu-tos. E igual tempo durou odois-toques.

Aumentou apromessa

Tim voltou a afirmar quenão mej&rá no time para apróxima partida e só faráum treino coletivo, na sexta-feira. O treinador tambémestá com a idéia de começarhoje à noite a concentraçãoa exemplo do que fêz na se-mana passada, quando oFlamengo empatou inespera-damente com o São Cristo-vão e o jogo do Fluminensepassou para domingo.

O funcionário Biscoito,que cuida do gramado doFluminense, ecebeu os jo-gadores ontem com uma sal-va.de foguetes.muito maiordo que das vezes anteriores.

Êle explicou que desta vezSão Jorge merecia ser au-mentado na promessa, poiso campeonato está muitopróximo.Excursão em vista

O Fluminense não irá abrirmão aa multa de 60 por cen-to imposta a Joaquinzinho.O diretor de futebol JoséHerculano afirmou que oFluminense tem por tradiçãonão voltar atrás em puni-ções disciplinares. No entan-to, afirmou que, se um diri-gente quiser restituir o di-nheiro ao jogador do seupróprio bolso, isto é dife-rente.

O empresário FernandoMeireles ofereceu ontem aoFluminense uma excursãoao Norte e à Guiana Hplan-desa no início do próximoano. Os dirigentes tricoloresagradeceram a lembrança,mas pediram ao empresáriopara voltarem a falar sôbre oassunto depois do campeo-nato. Vários empresários têmprocurado os diretores doFluminense pretendendo ex-cursionar com o clube. Con-tudo, o presidente NelsonVaz Moreira está tentandorealizar uma excursão porconta do próprio clube. OFluminense já enviou cartapara o Emelec, do Equador,Milionário, de Santa Fé, ColoColo, do Chile, Alianza, doPeru e Nacional, do Uruguai.

Luísâo indicadopara 'King-kong'na PortuguesazssSsr ^WKKãsSo-ÍS8??! '- C°m t0d°S °" J°Sadort* toendo pose,fSSES? ^° P1erSuntava * ti^a «pinta» de «dãe poderia fazer algum papel em filmei., tendo TtôoSSSSK 9UC **• desde ** fôsse Hlmada a série

Cão de ^S^íiflCafam--?-lsfcií,s COm a Sratifica-çao de Cr? 80 mil, pela vitória sôbre o São Cristóvãoemais ainda, quando o dirigente Manuel wjffiSna" Ã2&

maÍS.Cr$ 10CTmÍ1 a cada um> afirmando que^Hfi^lÓ5"a»»,C,0atra» °. Prense representaria Za-si-umcaçao qj@-os-jogadorcs jamais receberam.

DestaqueSaber escolher

O vice-presidente de fute-boi do Vasco, sr. AntônioSoares Calçada, pediu ontemao sr. Manuel Joaquim Lo-P_es, Cr| 500 jiilhões, quan-tia que julga necessárit pa-ra dar ao clube uma equipeà altura de sua tradição.

O presidente vascaíno,mesmo levando em contaque qualquer jogador, hoje,está custando mais de Cr$100 milhões, acha que se osr. Calçada conseguir esco-lher direitinho, o Vasco po-du melhorar sua equipe.

Flu se vingaAborrecido com o que con-

sideram deslealdade do vi»ce-presidente de futebol daPortuguesa, sr. Amauri Me-deiros, que já havia marca-do o jogo para General Se-veriano e ainda alimentavaas esneranças do Fluminen-se para realizá-lo em SãoJanuário, os dirigentes tricô-lores não mais cederão seuestádio para a Portuguesa.

Pela manhã, quando o sr.Nazzir Nassar esperou inü-tilmente pela resposta do di-rigente da Portuguesa, o sr.José Herculano, diretor defutebol tricolor, mandou queseu companheiro não se in-comodasse mais com isto.

O Fluminense jogaráaté no Largo do Machado,se a Portuguesa quiser —disse.

Os dirigentes tricolores,até ontem pela manhã, que-riam marcar o jogo para sá-bado à tarde, em São Ja-nuário. Como a decisão de-morava, o técnico Tim, pro-fundamente irritado, disse:

Nós jogaremos até emum quintal. Não há maisproblemas.

Conselho de amigoNo momento em que

todo cuidado é pouco, osr. José de Almeida cha-mou ontem o técnicoTim, e aconselhou:

—• Você deve fazer ago-ra como nós fazíamos naseleção brasileira: nãodeixe que os jogadoresaceitem nem balas, nemcigarros, de outras pes-soas. No final da Copa doMundo, no Chile, chega-mos até a alertar os jo-gadores que, se escutas-sem um estrondo e al-guém gritasse que era ter-remoto, não se abalassem,pois certamente seria gol-pe.

Quando dá, é pra vaierNo dia em que eu ba-

ter para valer, vão sair doisde campo: eu, expulso, e oadversário, contundido —eis a afirmação do zagueiroDitão, que se encontra bas-tante aborrecido por ter si-do expulso de campo no jô-go contra o Bangu. Sôbre afalta cometida em Bianchi-ni, que causou sua elimina-ção do jogo, é a seguinte aversão do zagueiro rubro-negro:

Estiquei a perna, bus-cando a bola, Bianchini tro-pecou e caiu, dando a falsaimpressão, ao juiz e ac púr»blico, de que fora atingido.Se duvidam, peigunten aoBianchini se não foi istoque acontecüu; se eu c ti-vesse visado, podem estarcertos, íamos sair os dois.

Para concluir, Ditão lamen-ta oue esteia sendo promo-

'•*

<i T

Hoje pela manhã» GentilCardoso .vai dar, o primei-ro coletivo da semana, de-clarando que não existemproblemas na equipe e quecontra o Fluminense joga-ra o mesmo time que re-ascendeu a esperança daclassificação para o cam-

peonato dp próximo ano.No individual realizado on-tem, compareceram todosos jogadores e Reginaldo,que desde a operação navista está afastado do qua-dro titular, julga-se preteri-do por Gentil Cardoso edeseja deixar o time, compasse livre.

Geninho nâo gostadas críticasà barracão de Didi

O técnico Geninho não ficou satisfeito com algu-mas notícias divulgadas a respeito da «barracão» domeia Didi. ,0 treinador alvinegro, sempre comunicati-vo para com os homens da imprensa, ontem, porocasião do individual, se mostrava reservado, deixandotransfigurar os efeitos negativos causados pelas notí-cias, cujo objetivo, segundo seu parecer, visam trazera intranqüilidade à familia alvinegra.

Evitando fazer qualquer comentário sôbre o as-sunto, afirmando já falara por ocasião do apronto desexta-feira,, Geninho adiantou que somente após oapronto de amanhã, é que diria o quadro para a par-tida com o Bonsucesso. Em princípio está previsto oretorno de Joel à lateral direita.

Iniciados preparativosNa manhã de ontem fo- eZè Carlos, que sofreu tor-ram iniciados cs prepara

tivos para o compromissocom Os rubro-anis. Durantetrinta minutos o preparadorfísico Admildo Chirol levoua efeito exercício individualdos mais puxados seguin-do-se. após, um leve trei-no de recreação. Arlindo.com esliramento no mús-culo da coxa direita; Jair-sinho. com dores musculares

ção no tornozelo estive-ram ausentes da prática. Ozagueiro centra] fêz forno edeve participar do üidivi-dual desta manhã.

O aponto Para o cotejode sábado terá lugar natarde de amanhã seguin-do-se após a concentraçãono casarão da avenida Nie-meier. Sexta-feira novo ioràividuaL

vida uma campanha contra ;'êle, por elementos interessa- Jdos em destruí-lo gratuita- ijmente.

Sou. um Jogador leal. íEntro duro, é verdade, mas i|quem é que na minha posi- |são pode entrar mole? Ja- ]mais viso o adversário, sem- [jjpre quero a bola. Não tenho, ,.porém, de ser maior que ;maioria dos atacantes jdisse. ,,!

Palpite na "zebra" |

Se a maior parte dos jjjogadores do Flamengo jestão um tanto abatidos 'com os últimos resulta- .

\dos e, embora não digam, |são muito raros os que jiainda acreditam na con- ;quista do bi, o zagueiro ;,Ananias está confiante |cheio de fé. ii,

Agora é que vai dar i"zebra". E pelo jeito, a"zebra' já aparece do-mingo, para o Fluminen-se vê-la — diz Ananias, !,um dos poucos rubro-ne- ¦'gros que ainda não per- <deu, o bom-humor.

1 ií;Resposta violenta

Se tentar uma roda- ||da dupla, como o Flumi- |nense tentou, é o "lenocí-nio do futebol", comodisse c sr FIávio Costa,

. polícia vai ter de Inter-vir na Gávea, pois o Fia-mengo é reincidente espe-cífico, jé tendo realizadoduas rodadas duplas —esta ê a resposta do vice-presidente de futebol tri-color, sr. Wilson Xavier,que estava irritado não ;apenas com as declara-ções io técnico rubro-ne-gro, m. também com ofato de seu time ter deenfrentar a Portuguesaem General Severiano.

IX !S

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Dois fre visam ganham prêmios

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Os prêmios ,r Gonça 1-y«* Dias" © "FernandoChinaglia", de literata.-ia, foram entregues on-hem, respectivamente,»o padre Arlindo Trevi ¦san, poeta gaúcho, porseu livro ainda inédito"A 8-wpp.fêsa d«. Sec", *

Dias", no valor de CrSSOO mil, foi concedidopela União Brasileira d*Escritores em comemo»-reição ao centenário üupoeta maranhense. O >ii-iá que escolheu o pocra«aúcho, até então desço-uhecido. era compostodos poetas Manuel Ban-deira, Carlos Drummonclde' Andrade & Cassian«íRicardo. .

, Na opinião do padi*Arlindo, se» livro tam'-bém medito, "O Cortejai»

0i

ao contista paranaen-se Dalton Trevisan, an-Jor de "Morte na Pra-ça" è "Cemitério deElefantes".

Dalton Trevisan foi.representado na ceri-Jttônia pelo proprietá-rio da Livraria, sr. Car-

Prêmios•Jr Mim", seríi um coroa**mento do primeiro, pona considera superior, ecra com êle que pensavaganhar o prêmio.

Dalton Trevisan i <*quinto escritor a receberu prêmio "Fernando Chi-itaglia", de CrS 200 níitqne é julgado peb dire-Toria da UBE, Era 1963o prêmio coube a CarlosDrummond de Andrade',.«• em.64 a Herman Lima..'

EmoçãoO padre Arlindo tlis--«»

los Ribeiro, pois resideem Curitiba e não pô~.de comparecer. Não háparentesco entre osdois premiados, sendosimples coincidência arepetição do sobreno-me, segundo disse, o st*.Carlos Ribeiro.

eiu-i discursu que "enlresi sacerdote c a poesianão pode haver confli-lo", mas não chegou aterminar suas palavras deagradecimento, apodera-Uo que estava íle forteemoção. Concluiu-o o sr.Peregrino Junior, presi-dente da UBE. O pedidotle um minuto de silên-cio para Cecília Meijre**les foi o início das pala-vras do sr. Carlos Ribci-ro. que falou em nome

de Dalron Trevisr.p..

I mmm: O pre-sídem** úo Simdieato dos Editores «livreiros, si*. Gabriel

Alhos Pereira, previuontem que a soluçiiopara o comércio do li-vro português no Brs-sil será a formação d?nma cooperativa ponparte dos editores dèPortugal, para compe»tir no mercado brasileiro com livros edita-dos aqui,

Bsdarecew o sc, Aiit-o-sPereira que Portugal,com uma população to**lal. de .10 milhões d#|)«S9oas (moírópole eprtovíncia), mantémpraticamente o mono*pólio das prioridade»para traduções de íi-íros, comprando os di-leitos para publícaçãw"cwfl língua pt-H^tagué?-»

.sa , i.mis quustí nu a-s\ endendo no Brasil.Cultura e comércio

O presidente do Sin-dieato dos Editores cLivreiros declarou tam -bém que não se, devemisturar cultura porluguêsa com comérciotio livro português.

¦—• A cultura de Pori ugaí, representada pe-Ia obra dos seus escii-iores,\só merece a ad»miração do Brasil. E'preciso deixar bem cia-ro, no entanto, que os

i nterêsses comercia i sdos editores portugxiè-ses são específicos, nãosendo justo alegar senlimentalismos quandoo que está em jogo sãoquestões de dinheiro,

A soluçãoDiante do probl-ema.,

ws é o nr

não vejo porque usportugueses não pos-sam selecionar os mo-I lio res autores de Por-í ugaí e virem concor-ter em igualdade decondições com os edi-lores brr^ileiros, apro-veitando o papel nacio-nal, os operários e asTipografias aqui exi.-,»lentes. " (

O gerente da Livra-liaria "Livros de Por-t ugal", sr. Carlos An-drade, declarou, porseu turno, que

"o uni-cò problema do, livroportuguês no Brasil é

da não fixação' doseu preço ao câmbioatual, e que obriga aaumentar o preço ate

rês vêzes entre umawnipFa e o-vtira'.

Sarampo desfalca o elenco

Dusentos alunos tioJardim de Infância doliustituto de Educação <?n--.aiarain ontem, com pra-tos. tan-tanst guiíw*.,Pí«üMpop$ * ehocfllhoí;, a»s

pecinhas "Auto de. Na-

lal". "Nas Oficinas de Pa-

pai Noel", "O Casaqui-nho de Fan-Fan" e ':0

Ratinho Carteiro", <petMWoam e ano ieíiVo, o

I if ama m au Reitor Pedro Cal-

-mo», revelou ontem, noItamarati. que o pocl.iGonçalves Dias morreu

de "eardiopaiite reumáit-«a?, embora não houve---si nee-r-ópsia 9 oardiopa

lite seja doença descober-la neste século, O autorde- "Y-Juca Pirama" mor-reu a bordo do "Bois deBoulogne". há um século.

O sr. Calmon. revelout-ambém qne e poeta es-

üclímax do ensaio foi nencenação do csqiíete'Que serei quando crês-cer", que não contou comos artistas principais: cs-tavam tod-os eom sa-Tampo.

I

creveu "Os Timbiras" sobencomenda do imperadorPedro II, quc desejavaepopéias capazes de fa-xér pablieidade do Bra-.til 110 exterior.

T»:micâo mio Correio,::tí D.*\S'P iblbihwti.l•jiilei» que Iodos os can-didatos qoe se inscreve-rem nos Correios e Tele-

grafos para o concurstidc postalista terão querenová-las. As inscrições

para valer foram abertasanteontem no andar iér»r«o do Ministério da Ea-

«pda .«¦ (sontinuurao até!

a dia 15 de dezembro.

(Js candidatos devemapresentar seu título deeleitor e dois retratos 3x4]ao ato da inscrição.

nâo \ak -' I

I

7.<.-, ¦ ¦ -. t^- .. * ?«ni5i-s«gp*ç__ffi

Diário CariocaKio ti* .lí»rtem>, t|tií»rla-fi;Uii, I» de iwvemUto Av 1964

3 ,

Até o dia 22 passagensdos ônibus vão dobrar

As passagens üe ôhi-bus e lotações terão seuspreços dobrados antes dodia 22, devendo sofrerum aumento de mais 100por cento, valor conside-rado igual a elevação dbscustos de peças, óleoscom bustíveLs, saláriosetc, segundo declaraçõesprestadas pelo presidentedo Sindicato das Emprê-

sas de Transportes àsPassageiros, sr. EduaflcUiZani.

O sr, Zani declarouque a revisão dos preçosdas tarifas é uma imposi-ção da atual conjunturae acrescentou que aquestão salarial dos mo-toristas e trocadores jáestá acertada: será con-cedido mm aumento de

b0% a partir do dia 22dò corrente e mais 40%,complementares, em abriltio próximo ano.

EsforçosA Secretaria de Servi-

ços Públicos do Estadoestá envidando esforçospara que a decretaçãodas novas tarifas de ôni-bus e lotações não váalém do dia 22 do eor-

rente, tendo em vista quealém das demais incidêii-cia& que vêm onerando ocusto operacional, ostransportadores já estãopagando os novos preçosdos combustíveis e lubri-íicantes derivados do'petróleo.

O presidente do Sindi-cato das Empresas de»Transportes de Passagei-

Lèopoldiiia ganhatrem elétricoa partir dè julho

ü primeiro trem elétrico da Estrada de PenoLeopoldina entrará em tráfego em julho do pró-ximo .ano, com a conclusão das obras de remo-delação das estações de passageiros, linhas, epassagens superiores (transformadas em subter-ràheos) até a Penha-Clrcular. As novas estaçõesde Pedro Ernesto e Olaria serão inauguradas emmaio de 1965.

O presidente da Comissão de Remodelação <eUnificação dos Transportes Ferroviários dos Su-btirbios cio Rio de Janeiro, Leandro. PetronilhoGomes Coelho, adiantou ao DC que "dentro dt*um curto prazo a Comissão apresentará seu pa-recer à diretoria da Rede Ferroviária Federal)para que dê a última palavra sôbre a estação d*?embarque e desembarque dos passageiros".

DesenvolvimentoOs ueus elétricos per-

(ehcéntès a Rede Ferro-viária serão totalmenteremodelados e outrascem unidades serão colo-cadas em tráfego, visandoatender a previsão de au-mento de passageiros naslinhas da Leopoldina comit circulação dos trenselétricos.

O dr. Leandro GomesCoelho afirmou que aComissão pretende criarnm sistema de trens dc 3cm 3 minutos com todosos- requisitos técnicos dasinalização moderna. Osplanos reúnem em siste-ma único uma linha daEFCB até Santa Cruz,estando previsto o pro-íongamento até Itaguaípara atender as indústriascriadas com o auxílio daCOPEG; uma linha docentro •— também daEFCB, até a Estação dt*Tairetá; uma linha auxi-

crescimento populacio-;nal daquela região.

TerminalOs membros da Go-

missão estão concluindoos estudos dos diversost rabalhos apresentadospara a estação de eníbar-que c desembarque dospassageiros que deman-dam ao centro da cidade,

1 para elaborarem um pa-recer sôbre a questão queserá julgada em definiti-vo pela diretoria da Rê-de Ferroviária Federal.

Dos trabalhos apresen-lados, os técnicos julgamos que prevém a "cons-l rução de uma nova est»-ção de passageiros emfrente a Rua Marquêstle Sapucaí (Estação SãoDiogo)"; "a unificaçãodas duas ferrovias na ga-re D. Pedro II desvian-do-se os ramais do inte-rior para a atual estaçãoBarão de Mauá"; e, por

J I.UJL UU JLJl. \~u—orce—ovi—íord Roxo e uma linhasuburbana da Leopoidi-na até Gramacho comprevisão de prolonga-mento até Campos Eli-.seos, para atender aostrabalhadores da Refina-ria Duque de Csxia* * ;w

'IIU.1IJU Et CUIllUtUUÇitUdas atuais estações comreadaptações que permi-Iam o tráfego de 3 em 3minutos de um trem", co-1110 os mais viáveis, sen-do quase certo que umadessas três fórmulas seráaprovada-

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ros, falando, ontem, aoDC, informou que hojeas autoridades daquel aSecretaria esperam con-cluir os estudos que vêmrealizando há mais de 60dias para a apuraçãoexata da elevação doscustos operacionais daserviço de transporte eo-letivo.

Miss ganhouiudo o (jueíoi comprai'

"Miss?' Universo. «bela grega Corina Isó-pei. despediu • se, 0/1-tem, do Rio, com iimbaile oferecido cm sunhomenagem no Auto-móvel Clube, paru oquul o Embaixador da

1 Grécia joi convidado tiúltima hora: haviamesquecido de ériv\ar-lhet> convite. "Miss" Uni-rerso deixou, às 17 ho-ras, o Hotel Serrador.para fazer compras emCopacabana, mas quasenão leve oportunidadedè comprai- nada: ludo<i que ela escolhia tmdonos das lojas lhe ofe-meiam de presente. En-tre esses presentes, Co-tina Isopei ganhou umm uiu coral, modelo•"Miss" Brasil, trazidoespecialmente de Pe-trópolis pelo própriodono da fábrica, e umdisco cont músicas dehossa-nova, que "Miss-*

Universo não entende,m as goste mui l a.'''"Miss" Universo jau-

1 lon no Copacabana......ii. »,. <¦„-

lei, para preparar -«?

pura o baile. A partidade Corina Isopei, paraCaracas, eslava marca-ila para as 8 horas e 4(fminutos rf« ho)*%

Falta de lugar ameaçaexames das normalistasTalõesdarão 8milhões

O concurso "Seus

Talões Valem Milhões"vai pagar prêmios do-brados no próximo ano(Cr$ 8 milhões), valeu-do para a troca da se-rie "A" toda sas notasde compra emitidas apartir c|e janeiro dêsteano. A única alteraçãoserá que os certifica-dos serão trocados pornotas no valor de ,_,.„„,Cr$ 40 mií.

Peru vaiaumentarum pouco

Fontes da SUNABadmitiram ontem queò grande aumento dacriação de perus, regis-Irado pelo Ministérioda Agricultura, de 196.1,para cá, possa ter umreflexo "muito

positi-vo" na oferta do pro-duto no mercado, oque virá determinar,fatalmente, uma eleva-ção de preço em ritmobem reduzido para os

¦ pwra de Natal em .1964,;

O início do concursode admissão às EscolasNormais da Guanabara,marcado para a segundaquinzena de 'dezembro,está ameaçado de trans-ferênciá para data nãoprevista, em consequén-cia da falta de lugar pa-ra a realização siinultâ-»nea das provas por partedos 10.496 candidatosinscritos.

O problema .ungido, com a realização dos

exames deverá ser debu-lido na reunião de sexta- r-leira dos diretores de co-légios estaduais convoca-dos a ceder suas salas, eque são — atè agora —•o Colégio Paulo de Fron-lin, a Escola Argentina eo C o 1 é g i Oj Orsina da..Fonseca- l

As alunas que cursamo ginásio no Instituto deEducação e na EscolaNormal Carméla Dutraterão também que pres-tar concurso êste ano; o

projeto aprovado na Cà-mara em duas discussõesque lhes dá acesso dire-to ao normal, ainda estáeom o governador, qué ovetará ou não.

As duas mil vagas pa-ra o curso normal estãoassim distribuídas: Insti-

luto de Educação, SOU;E. N. Inácio AzevedoAmaral (Lagoa), 140;E. N. Sara Kubitschek(C. Grande), 140; E. N.Heitor Lira (Penha),140; E. N. Júlia Kubits-chek (Centro), 400; e E.N; Camela Dutra (Ma-,dureira), 380*

Samba depadre esucesso p

O DepartamentoCultural do Itamaratianunciou, ontem, que.quatro padres brasilei-ros da Ordem Missiona-ria de Jesus Crucificadoestão fazendo sucessona Itália cora o sambi-i"Coração Aberto".

A notícia do "nit"brasileiro chegou aoconhecimento do Ita-marati através de co-mentários sôbre o sam-íia nos jornais italianos,