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 1 Nome da Revista Vol. XI, Nº. 12, Ano 2012 Nome Aluno Benedito de Oliveira Filho Felipe W. Costa Jefferson Delfino Michele Gherardi Roberto C. Zenebrre  Anha nguera Educ acional S orocab a curso: Engenharia da Qualidade Email:  bened itoqualidad e@hotma il.com  jeffer son.delf ino.22@gmail.com [email protected] [email protected] [email protected] Nome Orientador Prof.° Marcos Antonio Canhada Msc. Eng  Anha nguera Educ acional S orocab a Disciplina:  Audit oria da Qual idade E-mail: [email protected] AUDITORIA DA QUALIDADE  Auditoria Interna da Qualidade: RESUMO Com a crescente evolução tecnológica e a globalização, as organizações de uma forma geral atravessam desafios enormes a cada dia, pois cada vez mai s o nív el de com petit ivid ade aumenta . A auditor ia inte rna é uma técnica usada pelas organizações para buscar conformidades, identificar falhas nos processos de trabalho, bem como descobrir oportunidades de melh ori a. Atu almente ess a meto dolo gia vem sen do mai s usa da pela s organ izaçõ es pela obri gatorieda de impos tas pelos seus clientes . Ness e contexto, o artigo elaborado e estudado, teve como objetivo geral despertar o interesse pelos leitores quanto a implementação desta técnica. Para este estudo, foram extraídos dados da indústria que se utiliza da NBR ISO 9001:2008 para se apoiar e fortalecer os seus processos e procedimentos de trabalho. A coleta dos dados foi extraída das experiências profissionais dos autores , de artigos consultado s e das Diretrizes para auditorias de sist ema de gestão da qualidade e/ou ambiental (NBR ISO 19011:20 02). Ficam claro que os resultados quanto ao uso da auditoria interna, proporciona  para a organ ização permear e monitor ar seus proces sos de trabalho , com maior alinhamento, desde a entrada da matéria prima até a saída de seus  produtos, q ue termin a com o atendimento do s requi sitos do client e. Palavras-Chave: Auditoria interna. Competitividade. Coleta. Gestão da Qalidade. Requisitos do Cliente. ABSTRACT  With incre asing glo bal izat ion and tech nolo gica l chan ge,or gani za- tions generally traverse enormous challeng es everyday as more and more the lev el of competi tiven ess incre ases. Intern al aud it is a tech- nique used by organizations to seekcompliance, identify gaps in work processes and identi fy opp ort unities for imp rov ement. Current- ly this methodol ogy has been used by most organizations for obliga- tion imposed by our customers. In this context, the article written and studied,aime d to  arouse interest by readers as the implement ation of this tech nique . For this stud y, data wer e extr acted from the indu s- try that uses the ISO 9001:2008 to  support and strengthen its process- es and working procedures. Data collection was drawn from the profes- sion al experiences of the authors of  selecte d papers and the Guide- line s for aud itingq uali ty man agement syste m and / or envir onme n- tal (ISO19011:2002). Become clear that the results on the use of  the aud iting internal, provid es for the orga niza tion permeat e andmoni- tor their work processes, with greater alignment, since the entry of raw materials to the output of its products, which ends with the fulfillmen t of the requirements the client. Keywords: Internal Audit. Compe titivenes s. Collecti on. Quality Man- Agement.Customer Requirements .  Anhangue ra Educacional S.A . Correspondência/Contato  Alameda Maria Te reza, 200 0 Valinhos, São Paulo CEP. 13.278-181 [email protected] Coordenação Instituto de Pesquisas Aplicadas e Desenvolvimento Educacional - IPADE  Artigo Orig inal Recebido em: 25/02/2012  Avaliado e m: dd/mm/yyyy Publicação: dd de mmm de 2008

Auditoria Da Qualidade Trabalho 15-02012. 25-02

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Nome da RevistaVol. XI, Nº. 12, Ano 2012

Nome Aluno

Benedito de Oliveira Filho

Felipe W. Costa

Jefferson Delfino

Michele Gherardi

Roberto C. Zenebrre

 Anhanguera Educacional Sorocabacurso:

Engenharia da Qualidade

Email:

 [email protected]

 [email protected]

[email protected]

[email protected]

[email protected]

Nome Orientador 

Prof.° Marcos Antonio Canhada Msc.Eng

 Anhanguera Educacional Sorocaba

Disciplina: Auditoria da Qualidade

E-mail: [email protected] 

AUDITORIA DA QUALIDADE

 Auditoria Interna da Qualidade:

RESUMO

Com a crescente evolução tecnológica e a globalização, as organizações deuma forma geral atravessam desafios enormes a cada dia, pois cada vezmais o nível de competitividade aumenta. A auditoria interna é umatécnica usada pelas organizações para buscar conformidades, identificar falhas nos processos de trabalho, bem como descobrir oportunidades demelhoria. Atualmente essa metodologia vem sendo mais usada pelas

organizações pela obrigatoriedade impostas pelos seus clientes. Nessecontexto, o artigo elaborado e estudado, teve como objetivo geral despertar o interesse pelos leitores quanto a implementação desta técnica. Para esteestudo, foram extraídos dados da indústria que se utiliza da NBR ISO9001:2008 para se apoiar e fortalecer os seus processos e procedimentos detrabalho. A coleta dos dados foi extraída das experiências profissionais dosautores, de artigos consultados e das Diretrizes para auditorias de sistemade gestão da qualidade e/ou ambiental (NBR ISO 19011:2002). Ficamclaro que os resultados quanto ao uso da auditoria interna, proporciona para a organização permear e monitorar seus processos de trabalho, commaior alinhamento, desde a entrada da matéria prima até a saída de seus produtos, que termina com o atendimento dos requisitos do cliente.Palavras-Chave: Auditoria interna. Competitividade. Coleta. Gestão da

Qalidade. Requisitos do Cliente.

ABSTRACT

 

With increasing globalization and technological change,organiza-tions generally traverse enormous challenges everyday as more andmore the level of competitiveness increases.Internal audit is a tech-nique used by organizations to seekcompliance, identify gaps in workprocesses and identify opportunities for improvement. Current-ly this methodology has been used by most organizations for obliga-

tion imposed by our customers. In this context, the article written andstudied,aimed to

 

arouse interest by readers as the implementation of this technique. For this study, data were extracted from the indus-try that uses the ISO 9001:2008 to

 

support and strengthen its process-es and working procedures. Data collection was drawn from the profes-sional experiences of the authors of 

 

selected papers and the Guide-lines for auditingquality management system and / or environmen-tal (ISO19011:2002). Become clear that the results on the use of 

 

theauditing internal, provides for the organization permeate andmoni-tor their work processes, with greater alignment, since the entry of rawmaterials to the output of its products, which ends with the fulfillment of the requirements the client.Keywords: Internal Audit. Competitiveness. Collection. Quality Man-Agement.Customer Requirements.

 Anhanguera Educacional S.A.

Correspondência/Contato Alameda Maria Tereza, 2000 Valinhos, São PauloCEP. [email protected] 

CoordenaçãoInstituto de Pesquisas Aplicadas e

Desenvolvimento Educacional - IPADE 

 Artigo OriginalRecebido em: 25/02/2012 

 Avaliado em: dd/mm/yyyy 

Publicação: dd de mmm de 2008

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2 Auditoria da Qualidade

1. INTRODUÇÃO

Ao longo das últimas décadas, a evolução tecnológica e

consequentemente a globalização, vem sendo um enorme desafio para as

organizações na busca pela competitividade e pela própria sobrevivência.

Em virtude desse contexto, as organizações buscam diversas

estratégias pela melhoria em seus processos fabris, tais como, redução de

desperdícios, redução de retrabalhos, redução no ciclo de produção,

melhorias nos processos de trabalhos, etc. O controle e monitoramento

desses processos as ajudarão a conhecer melhor como caminham suas

atividades ao longo da cadeia produtiva e, onde se encontram suas falhas

ou oportunidades de melhorias. A sistemática da qual falamos, chama-seprocesso de auditoria interna ou externa.

Segundo Mello et al., (2009), estabelece que, “Uma auditoria pode

ser de primeira parte, segunda ou terceira parte. As auditorias de primeira

parte, também chamadas de auditorias internas, são conduzidas pela

própria organização, ou em seu nome, para propósitos internos, e podem

formar a base para uma autodeclaração de conformidade da organização.

As auditorias de segunda parte são conduzidas pelas partes que tem

interesse pela organização, tais como clientes, ou outras pessoas em seu

nome. As auditorias de terceira parte são conduzidas por organizações

externas e independentes da própria organização, fornecendo certificados

ou registros de conformidade com requisitos, tais como a certificação de

sistema de gestão da qualidade”. Assim, quando anomalias detectadas em

uma auditoria interna ou externa, são tratadas de forma adequadas, ou

seja, tratadas atuando-se na causa raiz do problema e não no efeito,

podemos dizer que se inicia o processo de melhoria contínua e daí emdiante, a organização poderá obter bons resultados fortalecendo os seus

processos. Desta maneira, pensando no âmbito de que a organização

precisa monitorar os processos para alcançar seus objetivos mais comuns,

falaremos neste artigo, do processo de Auditoria Interna, conforme

diretrizes estabelecidas na NBR ISO 19011:2002 (Diretrizes para auditorias

de sistema de gestão da qualidade e/ou ambiental).

A auditoria interna é uma das melhores ferramentas de melhoria

contínua para impulsionar o sistema de gestão da qualidade e alavancar

os objetivos propostos pela organização. É de extrema importância

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3Benedito de O. filho, Felipe W. da Costa, Jefferson Delfino, Michele Gherardi, Roberto C. Zenebre

salientarmos, que todo processo de auditoria deve ser formado por

pessoas capacitadas e comprometidas. A Alta Direção deve assegurar que

todos os requisitos estabelecidos para a realização da auditoria, sejam

seguidos e rigorosamente cumpridos e, também deve disponibilizar os

recursos quando necessário.

O objetivo deste trabalho é demonstrar à finalidade e a importância

das auditorias internas nas organizações e incentivar o leitor quanto à

prática destas diretrizes, mesmo quando o foco da organização, não for o

de obter ou manter uma certificação. Também, temos a premissa de

ressaltar que as auditorias, desde que realizadas dentro dos padrões

estabelecidos, podem ser um bom instrumento de alinhamento dos

processos de trabalho e ajudá-las na busca pela melhoria contínua.Os dados e informações descritos neste artigo são hipotéticos e

tem a finalidade meramente de exemplificar um estudo de caso. Também,

alguns destes dados, foram fundamentados em experiências anteriores do

grupo durante suas trajetórias ao longo da vida e nas normas envolvidas

no processo de auditoria.

2. AUDITORIA INTERNA

2.1. Objetivo de um Programa de Auditoria

Segundo PMBoK, (2008), diz que, “Uma auditoria da qualidade é

uma revisão estruturada e independente para determinar se as atividades

do projeto¹ estão cumprindo as políticas os processos e os procedimentos

da organização e do projeto”.Diz ainda que, “Os objetivos de uma auditoria de qualidade são:

Identificar todas as boas/melhores práticas que estão sendo

implementadas;

Identificar todas as lacunas/deficiências;

Compartilhar as boas práticas utilizadas ou implementadas em

projetos similares na organização e/ou setor;

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4 Auditoria da Qualidade

Oferecer apoio proativo de maneira para melhorar a

implementação de processos, a fim de ajudar a equipe a aumentar a

produtividade;

Destacar as contribuições de cada auditoria no repositório de

lições aprendidas na organização.”

¹ Projeto é um esforço temporário empreendido para criar um

produto, serviço ou resultado exclusivo.

2.2 Origem da Empresa

A empresa Pantox do Brasil Ltda. é uma empresa de origem

familiar que iniciou suas operações desde 1980. Inicialmente produziu umaampla gama de produtos de borracha, especializando-se, com o passar do

tempo, em mangueiras, tubos e tapetes de borracha que hoje compõem

sua linha de produtos.

2.1.1 Estrutura física e Tecnológica

Instalada em uma área construída de 15.000 metros quadrados em

terreno de 120.000 metros quadrados. Possui uma fábrica moderna comtecnologia de ponta, construída de acordo com as mais exigentes normas

de segurança.

2.1.2 Linha de Produtos

Fornecer produtos para os maiores fabricantes de Veículos,

Caminhões e Ônibus, em diferentes especificações de Borracha Etileno

Propileno Dieno (EPDM), Butadieno Estireno (SBR), Silicone, Nitrílica,

Fluorelastomero, etc. A Pantox exporta para a América do Norte e Europa.

Os principais produtos fabricados pela Pantox, são mangueiras

automotivas de diferentes aplicações como:

• Mangueiras para radiador.

• Mangueiras para sistemas de arrefecimento.

• Mangueiras para óleo de motor.

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5Benedito de O. filho, Felipe W. da Costa, Jefferson Delfino, Michele Gherardi, Roberto C. Zenebre

3. ESTABELECIMENTO DO PROGRAMA DE AUDITORIA

3.1 Conceito de Auditoria da Qualidade

É uma sistemática adotada, com base em um planejamento e

formalizada mediante um programa estabelecido para garantir que os

procedimentos internos, processos de trabalho e normas estabelecidas

sejam rigorosamente seguidos e atendidos.

Mills,(apud FERREIRA,2008), descreve que auditoria consiste na realização

de uma avaliação reconhecida oficialmente e sistematizada pelos interessados,

com a finalidade de assegurar que o sistema, programa, produto, serviço e

processo aplicáveis perfaçam todas as características, critérios e parâmetros

exigidos. Há vários tipos de auditoria: auditoria contábil, auditoria corporativa,

auditoria ambiental, auditorias de fornecedores, auditorias de saúde e segurança

ocupacional, auditorias de qualidade, etc., cada uma com seus parâmetros de

exigência e interessados específicos. As auditorias de qualidade são aquelas em

que o principal objetivo é verificar a conformidade de um sistema em relação ao

que foi determinado, sejam em normas, procedimentos, legislações, entre outros.

3.2 Requisitos para o Sistema de Gestão da Qualidade

Para demonstrar e assegurar a capacidade em atender aos

requisitos dos clientes, requisitos estatutários, regulamentares e

contratuais, a empresa Pantox está alicerçada nos fundamentos e

diretrizes da NBR ISO 9001:2008 (Sistema de Gestão da Qualidade para

Operações e Serviços).

Gestão de auditorias internas

Uma auditoria pode ser de primeira, segunda ou terceira parte. Asauditorias de primeira parte, também chamadas de auditorias internas, sãoconduzidas pela própria organização, ou em seu nome, para propósitosinternos, e podem formar a base para uma autodeclaracao de conformidadeda organização. As auditorias de segunda parte são conduzidas pelaspartes que tem interesse pela organização, tais como clientes, ou outraspessoas em seu nome. As auditorias de terceira parte são conduzidas por organizações externas e independentes da própria organização, fornecendocertificados ou registros de conformidade com requisitos, tais como acertificação de sistema de gestão da qualidade. (MELLO, 2009,p.154).

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6 Auditoria da Qualidade

3.3 Planejamento de auditorias internas

O Departamento da Qualidade elabora o Planejamento da Auditoria

Interna do Sistema da Qualidade e a respectiva Programação para o

período. As auditorias são realizadas por auditores qualificados e

independentes. (Não são ligados organizacionalmente aos departamentos

que estão auditando).

O Planejamento deve ser feito anualmente, sendo que cada

processo ou departamento é auditado em todos os itens da NBR ISO

9001:2008, com as quais suas atividades estão relacionadas e verificando-

se todos os turnos envolvidos.

A cada ciclo são verificados todos os requisitos da ISO-9001:2008.

Os ciclos de auditorias são realizados semestralmente. Um ciclo

corresponde a uma auditoria semestral.

Os auditores são capacitados nas Normas em questão, e a

Programação das Auditorias poderão ser alteradas em função de

reclamações críticas dos clientes, devendo o Gerente da Gestão da

Qualidade oficializar esta alteração.

No programa em questão a estrutura mestre deverá ser alicerçada

e padronizada, seguindo no mínimo os seguintes documentos:

• A estrutura organizacional da organização.

• Os processos de trabalho.

• Áreas envolvidas.

• Período de realização.

• Objetivos da auditoria.

• Cronograma dos trabalhos.

Equipe de auditores internos.• Custos envolvidos.

• Procedimentos e demais instruções.

• Questionário de Avaliação.

• Campo para observações dos auditores internos.

• Conceito dos auditores internos.

• Orientações gerais.

A empresa mantém um Programa de Auditoria Interna permanente,

editado para um período de 12 meses, sob a responsabilidade do

Representante da Direção, com o objetivo de verificar se as cláusulas

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7Benedito de O. filho, Felipe W. da Costa, Jefferson Delfino, Michele Gherardi, Roberto C. Zenebre

previstas na norma NBR ISO 9001:2008 do Sistema de Gestão da

Qualidade estão sendo executadas conforme o planejado.

Cada área envolvida no sistema é auditada no mínimo uma vez em

cada exercício, para o qual, é estabelecido um Plano de Auditoria.

Entretanto, auditorias extras não contempladas no referido programa,

podem ser realizadas em função de determinações da diretoria, dos

clientes ou dos resultados das auditorias anteriores, internas ou externas.

Os resultados destas auditorias são documentados no Relatório de

Auditoria, onde são registradas todas as conformidades, sugestões,

observações e não conformidades detectadas durante a auditoria.

As auditorias são programadas com base na importância da

atividade que esteja sendo auditada e são executadas por colaboradores

treinados e qualificados ou auditores contratados, devidamente

qualificados.

 Todo o ciclo da auditoria, compreendendo, o planejamento,

execução, relato e atividades de acompanhamento estão documentados

nos procedimento vigentes.

Aplicação das Auditorias Internas quanto a:

• Prevenção: reconhecimento, indicação e encaminhamentode medidas que evitem a primeira ocorrência de não-conformidades.

• Correção: análise de deficiências conhecidas e medidaspara eliminar e evitar recorrências.

• Melhoria contínua: ações tomadas a partir da auditoriaque melhoram o processo, tornando-o paulatinamente maiseficiente e estável.

3. 4 Reunião de Abertura

“Segundo O’ Hanlon, 2009 O sucesso da reunião de abertura é

acentuado se os Auditores fazem uma visita de pré-auditoria ou se as duas

partes já se conhecem”

Diz ainda que, “Durante essa reunião, a agenda é a seguinte:

Faça as apresentações;

Estabeleça o Propósito;

Acerte o programa e os arranjos administrativos;

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8 Auditoria da Qualidade

Confirme o processo para o retorno quanto aos resultados;

Determine o horário e os participantes para a reunião de

fechamento;

Coloque-se a disposição para quaisquer perguntas.”Nesta reunião, também se faz necessário quaisquer ajustes no

planejamento, que ainda se fizerem necessários.

É realizada antes da auditoria com finalidade de:

• Apresentar a equipe auditora aos auditados.

• Apresentar os objetivos da auditoria.

Realizar qualquer ajuste no planejamento, que ainda se fizer necessário.

3. 5 Condução da Auditoria

 Tomar por base a constatação das evidências objetivas. As

categorias das evidências objetivas são assim classificadas: não

conformidade maior, não conformidade menor e observações.

Avaliações devem ser feitas nos locais de trabalho, interferindo o

mínimo possível nas atividades dos auditados, utilizando da Planilha

Check-List Auditoria do Sistema da Qualidade (CLASQ) através da análise

dos documentos que compõe o Sistema, evidência de sua implementação

e a adequação dos funcionários.

3. 6 Confidencialidade

As Observações ou Não Conformidades detectadas durante uma

auditoria interna, devem restringir-se ao auditor, auditado e gerente daárea, respeitando-se a confidencialidade.

Quaisquer problemas, dúvidas, interrupções ou questionamentos,

devem-se solicitar a intermediação do Auditor Líder, que irá avaliar a

situação.

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9Benedito de O. filho, Felipe W. da Costa, Jefferson Delfino, Michele Gherardi, Roberto C. Zenebre

3. 7 Relatório de Auditoria (Não Conformidade)

Sempre que a Equipe Auditora identificar uma Não Conformidade,

esta deve ser relatada imediatamente no Relatório de Auditoria, devendo-

se preencher os campos de disposição (ação de contenção) e abrangência.

O auditor e o responsável devem rubricar os respectivos campos.

Quando possível, deve-se obter a rubrica do gerente da área.

Após a auditoria, a Qualidade irá encaminhar o Relatório de

Auditoria para as áreas que deverão realizar o preenchimento dos demais

campos do Relatório, (prováveis causas/ação corretiva e implementação

do Plano), onde necessário.

3. 8 Monitoramento e acompanhamento das ações tomadas

Durante esta etapa, o setor da qualidade irá realizar o

acompanhamento e monitoramento das ações tomadas, bem como os

Auditores Internos poderão orientar aos responsáveis sobre o

preenchimento dos demais campos na auditoria.

A etapa da eficácia deverá ser realizada pela Qualidade, que

mediante as evidências das ações tomadas, irá fechar o relatório earquivá-lo.

3. 9 Extensão de resultados de auditoria

O programa visa definir os meios mais econômicos, eficientes e

oportunos para se atingir os objetivos da auditoria. Deve ser

suficientemente discutido no âmbito da Equipe de Auditoria Interna e ser

aprovado por seu titular ou seu delegado, antes do início de trabalho de

campo.

A equipe auditora tem a responsabilidade e deve quando

necessário ampliar a extensão das averiguações dos resultados obtidos

durante a auditoria interna, assim que o momento fizer-se necessário.

3.10 Definição

a) auditoria da qualidade;

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10 Auditoria da Qualidade

É uma ferramenta da gestão para uma avaliaçãoindependente de qualquer processo ou atividade referida,fornecendo por meio de evidências objetivas que osrequisitos existentes estão sendo atendidos, a fim deavaliar a eficácia da organização;

Segundo Rita Mulcahy, 2009. “É o trabalho dispendido paraverificar se a empresa cumpre as políticas, os padrões e os procedimentos

da empresa, além de determinar se as políticas, os padrões e os

procedimentos usados são eficientes e eficazes”

b) evidência objetiva;

Informar se a veracidade pode ser comprovada, com baseem fatos obtidos através da observação, medição, ensaio ououtros meios.

c) não conformidade maior;Caracterizada pela ausência ou ruptura total de umelemento do sistema.

 Também pode ser classificada como uma não conformidademaior, a existência de várias não conformidades menores.

d) não conformidade menor;

Caracterizada pelo não cumprimento de um procedimentoou norma, ou também, pelo mesmo não completar todos ospontos do elemento do sistema.

e) observações;

Caracterizada pela ausência de evidências objetivas do nãocumprimento de um procedimento ou de um requisito danorma.

f) ação corretiva;

Ação tomada para eliminar a causa de não conformidadeexistente ou de um desvio indesejável, a fim de prevenirrepetição, (refere-se a um problema existente).

g) ação preventiva;

Ação tomada para eliminar causas de não conformidadepotencial, (problema que ainda não existe).h) reunião de fechamento;

É realizada após a auditoria, onde são relatadas as nãoconformidades encontradas, e mostrado um resumo detodas as atividades efetuadas durante o processo daauditoria.

Na Reunião de Fechamento, devemos ter como participantesos auditores, gerentes ou responsáveis das áreas auditadas.

i) relatório de fechamento da auditoria;

Após o término da Auditoria, o Auditor Líder envia o Check-List das Auditorias do Sistema da Qualidade (CLASQ),preenchidos para o Gerente da Gestão da Qualidade.

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11Benedito de O. filho, Felipe W. da Costa, Jefferson Delfino, Michele Gherardi, Roberto C. Zenebre

4. GERENCIAMENTO DAS AÇÕES CORRETIVAS E/OUPREVENTIVAS

O Gerente da Gestão da Qualidade ou o Representante da Direção

(RD) deve acompanhar a efetividade das ações tomadas, bem como sua

eficácia.

Deve-se avaliar:

• Identificação das causas.

• Evidências de implantação.

• Plano de Ação.

• Comprovar a eficácia.

O término para a efetividade das ações (execução do Plano de

Ação), não deve exceder 60 dias da emissão do Relatório. Casos

particulares deverão ser avaliados na Análise Crítica do Sistema de Gestão

da Qualidade pela Alta Direção e demais envolvidos.

Quando os auditores detectarem possibilidades de melhorias nas

atividades auditadas, mesmo não sendo Não-Conformidade, estas devem

ser relatadas nas Planilhas Check-List Auditoria do Sistema da Qualidade eidentificadas como “Observações”.

Para as “Observações” relatadas, os Auditores devem abrir uma

Relatório de Ação Preventiva (RAP), conforme PG-02-8.5-3 (Procedimento

de Ação Preventiva) e encaminhar ao departamento auditado.

5. IDENTIFICAÇÃO DE AUDITORES INTERNOSNa data da auditoria interna os auditores internos usarão uma

 jaleco branco com os dizeres “Auditoria interna”. Essa sistemática adotada

pela empresa visa dar mais consistência e autoridade a equipe auditora.

6. CONDUTA ÉTICA DO AUDITOR

O auditor interno precisa ser ético, ou seja, seguir rigorosamenteas normas, os princípios e valores estabelecidos pela organização. Por sua

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12 Auditoria da Qualidade

vez, este profissional tem outras atividades dentro da organização, por

isso à discrição das informações, a imparcialidade e a conduta são fatores

imprescindíveis nesse processo.

6.1 Cuidado e Flexibilidade dos auditores

Os empregados auditores internos não dispensarão esforços

quanto ao preparo dos programas de auditoria interna e do empenho

necessário para que o resultado final atinja o padrão de qualidade técnica

almejado.

É desejável, ainda, que o programa de auditoria seja

suficientemente flexível para permitir adaptações tempestivas. Qualquer

modificação deve ser levada, por escrito, ao conhecimento da Equipe de

Auditoria Interna e receber a devida análise.

7. OBJETIVOS DO PROGRAMA DE AUDITORIA

O objetivo principal do processo de auditoria interna é o de

assegurar que os objetivos propostos pela organização estejam sendo

atendidos. Para atingir seus objetivos, a organização adota as diretrizes

conforme estabelecidas na NBR 9001:2008.

8. ABRANGÊNCIA DO PROGRAMA DE AUDITORIA

A Auditoria Interna segue as diretrizes de todos os elementos

atendidos pelo Sistema de Garantia da Qualidade que está organizado em

conformidade com os requisitos da norma ISO-9001:2008.

A auditoria interna abrange as atividades de gestão da unidade

(conforme descrito no item 3).

No exercício da realização de uma auditoria interna, os auditores

terão o livre acesso as dependências envolvidas direta ou indiretamente

no processo, bem como dos documentos e processos de trabalho.

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13Benedito de O. filho, Felipe W. da Costa, Jefferson Delfino, Michele Gherardi, Roberto C. Zenebre

8.1 Interfaces Organizacionais

A indústria Pantox, estabelece sistemas para garantir o

gerenciamento das atividades adequadas durante o desenvolvimento dos

processos internos, desde a entrada de matéria prima e demais insumos,

até a entrega do produto final. A organização utiliza um acesso

multidisciplinar ao tomar decisões e detém capacidade para comunicar

informações necessárias e dados no formato indicado pelo cliente.

8.2 Interfaces com a Norma de aplicação

Para demonstrar a capacidade de atender os requisitos do cliente,

requisitos estatutários e regulamentares, a organização estabelece asdiretrizes conforme a NBR ISO 9001:2008.

Para a realização das auditorias internas, competência e a

avaliação dos auditores a Pantox estabelecem a NBR ISO 19011:2002.

9. PERIODICIDADE DA APLICAÇÃO

As auditorias internas ocorrerão semestralmente e deverãocontemplar todos os requisitos da NBR ISO 9001:2008, bem como envolver

todos os setores descritos em seus procedimentos.

10. RESPONSÁVEIS PELO PROGRAMA DE AUDITORIA

Segundo a norma NBR ISO 19011:2002, “Convém que seja

designada à responsabilidade para gerenciar um programa de auditoria aum ou mais indivíduos que tenham um entendimento geral de princípios

de auditoria, da competência de auditores e da aplicação de técnicas de

auditoria. Convém que eles tenham habilidades de gerenciamento bem

como compreensão técnica e empresarial pertinentes às atividades a

serem auditadas.

a) convém que aqueles designados com a responsabilidadepara gerenciar o programa de auditoria;

b) estabeleçam os objetivos e abrangência do programa deauditoria;

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c) estabeleçam as responsabilidades e procedimentos, eassegurem que os recursos sejam fornecidos;

d) assegurem a implementação do programa de auditoria;

e) assegurem que registros apropriados do programa deauditoria sejam mantidos, e

f) monitorem, analisem criticamente e melhorem o programade auditoria”.

10.1 Gerente da Gestão da Qualidade

a) elaborar e divulgar o Planejamento e a Programação deAuditorias Internas;

b) definir a equipe auditora;

c) verificar os registros das competências dos auditoresinternos, bem como o desempenho dos mesmos;

d) analisar o resultado das Auditorias Interna;

e) controle da situação das Ações Corretivas e Preventivas;

f) consolidar dados referentes às auditorias para análise críticada Alta Direção;

g) elaborar o relatório final da Auditoria, através do Relatóriode Análise do Sistema (RAS), para análise da Alta Direção;

h) definir o auditor líder;

i) o Gerente da Gestão da Qualidade pode se designar comoAuditor Líder.

10.2 Gerentes, Supervisores e Coordenadores

São responsáveis pelas Ações Corretivas e Preventivas resultantes

da Auditoria, proposição e implementação de soluções e designações de

envolvidos.

10.3 Auditor 

a) realizar as auditorias conforme estabelecido noPlanejamento, através do preenchimento das PlanilhasCheck-List Auditoria do Sistema  da Qualidade, seguindo aProgramação definida;

b) definir a extensão da auditoria nas áreas;

c) identificar a não conformidade em relatório específico –(Relatório de Auditoria Interna);

d) definir a disposição em conjunto com o Gestor do Processo,ou responsável da área.

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10.4 Auditor Líder 

É responsável por todas as atribuições do auditor, acrescidas ás

responsabilidades de conduzir as reuniões de abertura e encerramento,

críticas parciais com o auditado (se existirem), preparação e distribuição

do relatório final de auditoria.

Nota: Caso necessário, a auditoria pode ser conduzida por

auditores externos contratados, que devem ser devidamente qualificados

para prestação deste serviço.

10.5 Auditado

a) responsável por facilitar o acesso a todas as informaçõesque o grupo auditor necessitar, para julgar a conformidadedo Sistema de Gestão sob análise;

b) atender aos prazos estabelecidos para apresentação daspropostas de ação corretiva, para as eventuais nãoconformidades encontradas em sua(s) área(s).

11. DESENVOLVIMENTO DO S.G.Q. DO FORNECEDOR

A indústria Pantox, aplica em seus fornecedores, uma auto

avaliação com base na ISO 9001:2008, descrito no PG-02-7.4-1(Procedimento de Aquisição), para o desenvolvimento do Sistema da

Qualidade.

 Todos os fornecedores da Pantox devem ser certificados em

terceira parte em ISO 9001:2008 por um organismo de terceira parte

acreditada ou seguir as diretrizes do programa de Avaliação de

Fornecedores “In Loco”.

12. COMPETÊNCIA DOS AUDITORES INTERNOS

A Qualificação do Auditor Interno é baseada nos seguintes critérios:

a) educação: possuir no mínimo 2º Grau completo;

b) experiência: estar trabalhando na empresa há mais deum ano ou experiência comprovada em outra empresa;

c) treinamento: possuir treinamento de Formação de Auditor

Interno do Sistema da Qualidade ou Curso Externo deFormação de Auditor;

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16 Auditoria da Qualidade

d) habilidades: possuir boa comunicação e visão sistêmica;

e) desempenho individual durante o evento: É avaliada aparticipação do treinando nos trabalhos diários, seucomportamento e interesse;

f) desempenho individual no teste escrito: % de respostas

certas;g) desempenho do grupo na apresentação final.

13. AVALIAÇÃO DA COMPETÊNCIA E DESEMPENHO DOSAUDITORES INTERNOS

O Gerente da Gestão da Qualidade preenche o documento Registro

das Competências dos Auditores Internos (RCAI), referente aos

auditores que irão realizar as Auditorias programadas, em um determinado

período;

A cada 2 anos, o Gerente da Qualidade avalia a Competência e

Desempenho dos Auditores Internos, com base nos registros das Auditorias

realizadas durante esse período, podendo solicitar ao setor de

treinamento, possíveis atualizações e reciclagem dos auditores. Um

relatório é gerado como registro dessa avaliação.

Durante o treinamento de auditores internos, os participantes são

avaliados pelo instrutor, conforme diretrizes estabelecidas pelo setor de

 Treinamento e Desenvolvimento.

14. DEFINIÇÃO DE REGISTROS DO PROGRAMA DE AUDITORIA

Segundo a NBR ISO 19011:2002, “Convém que sejam mantidos

registros para demonstrar a implementação do programa de auditoria econvém que incluam o seguinte:

Registros relativos a auditorias individuais, tais como:

• Planos de Auditoria.

• Relatórios de Auditoria.

• Relatórios de Não-Conformidade.

• Relatórios de Ação Corretiva e Preventiva, e

Relatórios de ações de acompanhamento de auditoria, seaplicável.

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17Benedito de O. filho, Felipe W. da Costa, Jefferson Delfino, Michele Gherardi, Roberto C. Zenebre

Resultados de análise crítica do programa de auditoria.

Registros relativos à pessoal de auditoria, incluindo assuntos tais

como:

• Competência do Auditor e Avaliação de Desempenho.

• Seleção da Equipe de Auditoria, e

• Manutenção e Aperfeiçoamento da Competência.

Convém que os registros sejam mantidos e salvaguardados

adequadamente.”

 Todas as planilhas citadas neste procedimento, após preenchidas,

são consideradas Registros da Qualidade e são tratadas conf. PG-02-4.2-4

(Procedimento de Controle de Registros).

14.1 Planilhas Aplicáveis

As planilhas aplicáveis são: Check-List Auditoria do Sistema da

Qualidade (CLASQ), Relatório de Análise do Sistema (RAS), Relatório de

Ação Corretiva (RAC) e Programa de Qualidade no Ambiente de Trabalho

(PQAT).

14.2 Procedimentos Aplicáveis 

Os procedimentos aplicáveis são: PG-02-4.2-4 (Controle de

Registros), PG-02-5.5-1 (Responsabilidade, Autoridade e Comunicação), PG-

02-6.2-1 (Gestão de Recursos), PG-02-7.4-1 (Aquisição), PG-02-8.5-2 (Ação

Corretiva), PG-02-8.5-3 (Ação Preventiva), Relatório de Auditoria Interna

(Não Conformidade), Programação da Auditoria Interna, Planejamento de

Auditoria Interna e Registro das Competências dos Auditores Internos.

15. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A auditoria interna é uma excelente ferramenta de investigação e

de melhoria para as organizações, uma vez que promove a interação e

ajustes necessários nos processos quanto à melhoria no desempenho e

atingimento dos objetivos propostos. Desta maneira, percebe-se que cada

vez mais as organizações estão fazendo o uso desta técnica.

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18 Auditoria da Qualidade

Assim, como o objetivo principal deste artigo foi estabelecer

metodologia para realização de Auditorias Internas do Sistema de Gestão

da Qualidade, visando avaliar sua eficácia e assegurar sua evolução

contínua, foi possível constatar que a organização em estudo neste artigo,

aplica a técnica de auditoria interna em razão da obrigatoriedade demanter seu próprio sistema de gestão da qualidade devido as fortes

exigências de seus clientes, pois se trata de uma organização que exporta

produtos voltados para o ramo automotivo. Desta maneira, reconhece-se

que esse procedimento é um recurso de extrema importância para a

obtenção de resultados favoráveis e do monitoramento seguro quanto ao

desempenho dos processos de trabalho, bem como para assegurar os

objetivos propostos pela alta direção da organização.

Por outro lado, pode-se salientar que o pouco uso desta técnica

pelas demais organizações, deve-se pelo fato de que seus dirigentes

desconhecem as vantagens que o processo de auditoria pode

proporcionar, independente de seu tamanho ou ramo de atividade.

Entretanto, a adoção da auditoria interna, indica uma estratégia

favorável para garantir o desempenho dos processos com base nos

controles e diretrizes aplicadas, para a resolução das ações corretivas

detectadas ou oportunidades de melhoria.

O numero de organizações que fazem o uso dessa técnica vem

crescendo em grande número no mercado de trabalho.

Essa pesquisa foi de grande importância para o aprimoramento dos

conceitos de auditoria interna, na qual pela aquisição dos conhecimentos

adquiridos e quanto à correta e rigorosa aplicação das normas envolvidas,

podem se dizer que o sucesso da investigação das causas detectadas em

um processo de auditoria, poderá influenciar na garantia quanto à

resolução das mesmas e da veracidade das informações coletadas.

Contudo, cabe salientar que na medida em que a sistemática de

auditoria interna for sendo incorporada por toda a organização,

independente de exigências impostas, esta técnica propiciara cada vez

mais resultados mais eficientes.

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AGRADECIMENTOS

Os alunos e autores deste artigo agradecem ao Professor Marcos Antonio

Canhada Msc. Engenheiro pela dedicação, esforço e apoio pelos

ensinamentos transmitidos, para que pudéssemos aprender mais sobre oassunto de auditoria interna, reforçar os conceitos já adquiridos

anteriormente, bem como realizar e desenvolver este trabalho.

 Também, agradecemos a todos os alunos da turma de pós-graduação do

curso de Engenharia da Qualidade Integrada (2011/2012) da Universidade

Anhanguera Educacional de Sorocaba que, de uma forma ou outra, nos

ajudaram com suas experiências profissionais.

REFERÊNCIAS

FEREIRA, D. C.; RODRIGUES, A.M.; REBELATO, M.G.; CLETO, M.G. Auditoria deprocesso como suporte á melhoria contínua: estudo de caso em umamontadora de automóveis. Produto & Produto, vol 9, n.1, p. 76-92, fev. 2008.

MILLS, A. C A auditoria da qualidade: uma ferramenta para avaliaçãoconstante e sistemática da manutenção da qualidade. 5.ed. São Paulo:Makron Books, 1994

MELLO, A. de O. Auditoria interna.2002. Disponível em:www.http://www.auditoriainterna.com.br . Acessado em: 11.02.2012.

MELLO, C.H.P.; SILVA, C.E.S.; TURRIONI, J.B.;SOUZA,L.G.M. ISO 9001:2008 Sistemade Gestão da Qualidade para Operações de Produção e Serviços. 2. ed.São Paulo: Athas, 2009. 239 p.

 _____.NBR ISO 9001: Sistema de Gestão da Qualidade para Operações eServiços.ABNT, 2009.

 _____.NBR ISO 19011: diretrizes para auditorias de sistemas de gestão daqualidade e/

ou ambiental. ABNT,2002.

O’ Hanlon, Tim. Auditoria da Qualidade. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2009. 224p.

PMI: Guia PMBoK. 4 ed. Project management Institute, Inc, 2008. 459p.Rita Mulcahy: Preparatório para o exame PMP. 6. Ed. RMC Publications, Inc,2009. 535p.

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