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7/30/2019 Avaliao do Tornozelo e Pe
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Avaliao Fisioteraputica do Tornozelo e PDepartamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional
Profa. Dra. Slvia Maria Amado Joo
1. Anatomia AplicadaRetrop: Articulao Tibiofibular inferior (distal): uma articulao do tipo fibroso ou sindesmose. A
posio de repouso a flexo plantar e a posio de aproximao mxima a dorsiflexomxima;
Articulao Talocrural (tornozelo): uma articulao sinovial uniaxial de dobradia. A posio derepouso 10 de flexo plantar entre inverso e everso e a posio de aproximao mxima a dorsiflexo mxima.
Articulao Subtalar (Talocalcnea): uma articulao sinovial com 3 graus de liberdade. Aposio de repouso entre os extremos da amplitude de movimento e a posio de aproximaomxima ocorre na supinao.
Mediop (Articulaes Mediotarsais):Posio de repouso: a meio caminho entre os extremos da amplitude de movimento.Posio de aproximao mxima: supinao. Articulao Talocalcaneonavicular; Articulao Cuneonavicular; Articulao Cuboideonavicular; Articulao Intercuneiformes; Articulao Cuneocubidea; Ariculao Calcaneocubidea.
Antep: Articulaes Tarsometatarsais: so articulaes sinoviais planas. Posio de repouso: a meio
caminho entre os extremos da amplitude de movimento. Posio de aproximao mxima:supinao;
Articulaes Intermetatarsais: so articulaes sinoviais planas. Articulaes Metatarsofalngicas: so articulaes sinoviais condilides com 2 graus de liberdade.
Posio de repouso: a meio caminho entre os extremos da amplitude de movimento. Articulaes Interfalngicas: so articulaes em dobradia sinoviais com um grau de liberdade.
Posio de repouso: ligeira flexo. Posio de aproximao mxima: extenso completa.
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Figura 1 - Ossos do P
2. Histria Clnica Histrico do Paciente (Identificao, Anamnese, HPMA, atividades funcionais, exames
complementares); Mecanismo da leso com deformidade transitria ou fixa do p ou tornozelo? O paciente foi capaz de continuar a atividade aps a leso? Houve aumento do volume ou equimose? Os sintomas esto melhorando, piorando ou permanecendo sem alterao? Quais so os locais e os limites da dor? Qual a atividade usual ou lazer do paciente? Alguma atividade faz diferena? Onde a dor? Que tipos de sapatos o paciente usa? Que tipo de salto os sapatos tm?
3. Observao e Triagem Exame das outras articulaes adjacentes, acrescentando uma avaliao postural global; Observao Geral: evidncia de dano tecidual, edema, temperatura, hipersensibilidade, estalido
ou crepitao; O tornozelo e o p devem ser avaliados nas posies com e sem sustentao de peso.
4. Inspeo Inspeo deve incluir a investigao minuciosa de vesculas, descoloraes, escaras, trofismo de
pele, edemas, traumas, problemas cardacos, linfticos, etc. Compara-se cada rea bilateralmente, observando-se o trofismo muscular e o contorno da
anatomia local; Inspecione a aparncia externa do sapato e do p. Avaliar o contorno e a forma geral do p;
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Verificar alterao vasomotora, incluindo perda de plos no p, alteraes nas unhas do p.
Figura 2 Deformao no sapato causada por ps muito pronados
4. Inspeo Vista Anterior, Em P
Figura 3 - Vista Anterior
Vista Lateral, Em P
Figura 4 - Vista Lateral
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Vista Posterior, Em P
Figura 5 - Vista Posterior
Vista Anterior, Posterior e Lateral, Sentado
Figura 6 - P normal / plano / cavo
5. PalpaoO fisioterapeuta deve observar: Diferena de tenso e textura dos tecidos; Diferena na espessura dos tecidos, edemas intracapsular ou extracapsular; Observar textura da pele e das unhas; Anormalidades ou deformidades; Dor palpao; Variaes de temperatura; Pulsos, tremores, fasciculaes; Ressecamento ou umidade excessiva; Sensibilidade anormal.
Palpao Anterior e ntero-medial: Artelhos e ossos metatarsais, cuneiformes e navicular;
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Malolo medial, ossos mediais do tarso, poro anterior da tbia, colo do tlus.Palpao Anterior e ntero-lateral: Malolo lateral, calcneo, artic. tibiofibular inferior, tbia e msculos da perna.
Palpao Posterior: Calcneo, tendo de Aquiles e msculos do compartimento posterior da perna.
Palpao da Superfcie Plantar: Ossos sesamides, cabeas dos metatarsos, tubrculo medial. O exame manual palpatrio e de mobilizao tissular permite apreciar a consistncia, a
mobilidade e a passividade msculo-tendnea. A palpao associada mobilizao fornece
dados que complementam a palpao exclusiva.a) Ligamento Deltide;b) Tendo do Tibial Posterior;c) Artria Tibial Posterior;d) Tendo do Tibial Anterior;e)Ligamento Talofibular Anterior/ Ligamento Calcaneofibular / Ligamento TalofibularPosterior.
6. Mobilidade dos Segmentos
Triagem para amplitude de movimento: Consiste em determinar onde e se necessria uma avaliao goniomtrica especfica; Se forem identificadas limitaes na amplitude de movimento articular, dever ser realizado um
teste goniomtrico especfico para se obter um quadro das restries, estabilizao e registro daslimitaes.
6.1 Mobilizao Movimentos Ativos: Quantidade de movimento articular realizada por um indivduo sem qualquer
auxlio. Objetivo: o examinador tem a informao exata sobre a capacidade, coordenao e fora
muscular da amplitude de movimento do indivduo. Movimentos Passivos: Quantidade de movimento realizada pelo examinador sem o auxlio doindivduo. A ADM passiva fornece ao fisioterapeuta a informao exata sobre a integridade dassuperfcies articulares e a extensibilidade da cpsula articular, ligamentos e msculos (Levangie& Norkin, 1997).
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6.2 Movimento AtivoO fisioterapeuta deve observar: Quando e onde, durante cada um dos movimentos, ocorre o incio de dor; Se o movimento aumenta a intensidade e a qualidade da dor; A quantidade de restrio observvel; O padro de movimento; O ritmo e a qualidade do movimento; O movimento das articulaes associadas; Qualquer limitao e sua natureza.
Figura 7
Figura 8 Movimentos Ativos: Flexo Planter/ Dorsiflexo /Inverso / Everso / Extenso do dedos / Flexo do dedos
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Figura 9 Movimentos Ativos: Flexo Plantar / Dorsiflexo / Supinao / Pronao / Extenso dos
dedos / Flexo dos dedos / Abduo dos dedos / Aduo dos dedos
6.3 Movimento PassivoO fisioterapeuta deve observar: Quando e onde, durante cada um dos movimentos, ocorre o incio de dor; Se o movimento aumenta a intensidade e a qualidade da dor; O padro de limitao do movimento; A sensao final do movimento; O movimento das articulaes associadas; A amplitude de movimento disponvel.
7. Goniometria Mtodo para medir os ngulos articulares do corpo; utilizado pelos fisioterapeutas para quantificar a limitao dos ngulos articulares, decidir a
interveno fisioteraputica mais adequada e, ainda documentar a eficcia da interveno.
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7.1 Informaes dos dados goniomtricos Determinar a presena ou no de disfuno; Estabelecer um diagnstico; Estabelecer os objetivos do tratamento; Direcionar a fabricao de rteses; Avaliar a melhora ou recuperao funcional; Modificar o tratamento; Realizar pesquisas que envolvam a recuperao de limitaes articulares
7.2 Amplitude Articular- Goniometria7.2.1 Dorsiflexo da Articulao do Tornozelo Ocorre no plano sagital entre as extremidades distais da tbia e da fbula e a superfcie articular
do tlus; Amplitude articular: 0-20 (Marques, 2003; Magee, 2002 e Palmer & Epler, 2000).
Figura 10 Goniometria - Dorsiflexo do Tornozelo
Precaues Evitar a movimentao das artic. do quadril e do joelho; Evitar a inverso e a everso; Manter o joelho semifletido para diminuir o ao do compartimento posterior da coxa.
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7.2.2 Flexo plantar da Articulao do Tornozelo Ocorre no plano sagital entre a tbia e fbula distal e a superfcie superior do tlus; Amplitude articular: 0-45 (Marques,2003; Palmer & Epler,2000) e 0-50 (Magee, 2002).
Figura 11 - Goniometria - Flexo Plantar
Precaues Evitar a movimentao das artic. do quadril e do joelho; Evitar a flexo do antep; Evitar a inverso e a everso.
7.2.3 Supinao Mediotrsica-Subtalar (Inverso)
Ocorre entre o tlus e o calcneo, o tlus e o navicular e o calcneo e o cubide. O movimentoocorre nos planos transversal, sagital e frontal. Amplitude articular: 0-40 (Marques, 2003), 0-45/60 (Magee, 2002) e 0-30(Palmer & Epler,
2000).
Figura 12 Goniometria Inverso
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Precaues Evitar a rotao medial do quadril e a extenso do joelho; Evitar a rotao lateral e a abduo do quadril;
7.2.4 Pronao Mediotrsica-Subtalar (Everso) Ocorre entre o tlus e o calcneo, o tlus e o navicular e o calcneo e o cubide. O movimento
ocorre nos planos transversal, sagital e frontal. Amplitude articular: 0-20 (Marques, 2003), 0-15/30 (Magee, 2002) e 0-25 (Palmer & Epler,
2000).
Figura 13 - Goniometria Everso
Precaues Evitar a rotao medial e a abduo do quadril.
8. Movimentos do Jogo Articular O teste para folga articular determina a integridade da cpsula; A folga articular deve ser sempre avaliada na posio destravada (decoaptao aberta) na qual a
frouxido da cpsula e dos ligamentos maior e o contato sseo menor.
Articulao Talocrural: decoaptao, deslizamento posterior e anterior; Articulao Subtalar: decoaptao e deslizamento distal; Articulao Mediotrsica: artic. Talonavicular: deslizamentos dorsal e plantar; Articulao Calcaneocubide: deslizamentos dorsal e plantar.
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9. Princpios dos Testes de comprimento muscular A finalidade da avaliao do comprimento muscular (flexibilidade) consiste em determinar se a
ADM que ocorre em uma articulao limitada ou excessiva em virtude das estruturas articularesintrnsecas ou dos msculos que cruzam as articulaes;
O comprimento do msculo determinado pela distncia entre as extremidades proximal e distaldo msculo, sendo medido por seu efeito sobre a ADM da articulao.
9.1 Testes de Comprimento Muscular Tornozelo Msculo solear; Msculos gastrocnmio e plantar.
10. Testes Musculares Manuais Parte integrante do exame fsico, fornecendo informaes teis no diagnstico diferencial,prognstico e tratamento de patologias musculoesquelticas e neuromusculares;
A avaliao da fora muscular manual deve ocorrer quando forem descartadas outras limitaesarticulares ou musculares (encurtamentos) impedindo ou dificultando o movimento.
Tornozelo Msculos Gastrocnmio e Plantar; Msculo Solear; Msculo Tibial Anterior; Msculo Tibial Posterior; Msculos Fibular Longo,Curto e Terceiro.
Figura 14 - Teste de Funo do Tibial Anterior
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Dedos Msculos Flexores Curto e Longo do Hlux; Msculos Flexores Curto e Longo dos Dedos; Msculos Extensores Curto e Longo do Hlux; Msculos Extensores Curto e Longo dos Dedos; Msculos intrnsecos do P (Abdutor e Adutor do Hlux, Lumbricais e Intersseos plantares eDorsais e Abdutor do Dedo Mnimo).
11. Avaliao Funcional Testes funcionais podem ser aplicados para avaliar a dor e outros sintomas; Estas atividades devem ser adaptadas para cada paciente individualmente; Clinical Assessment Procedures in Physical Therapy. M. L. Palmer & M. Epler, 1990 A performance test protocol and scoring scale for the evaluation of ankle injuries. A. Kaikkonen,
P. Kannus, M. Jarvinen. Am. J. Sports Med. 22:465, 1994.
12. Avaliao Dinmica (Marcha) avaliado o padro da marcha (fase de apoio e fase de balano); Parmetros da Marcha: largura da base, comprimento do passo, da passada, cadncia, etc. Movimento articular durante a marcha.
13. Testes Clnicos Especiais Teste de Gaveta;
Figura 15 - Teste de Gaveta
Teste de estresse em Varo; Teste de estresse em Valgo;
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Figura 16 - Teste de Estresse em Valgo
Linha de FEISS; Determinao da toro tibial.
Figura 17 - ngulo de Toro Tibial
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Referncias Bibliogrficas1. Marques AP. ngulos articulares dos membros inferiores. In: Manual de Goniometria. 2 ed. SoPaulo: Manole; 2003. p.41-47.
2. Magee DJ. Perna, Tornozelo e P In: Magee, DJ, editor. Disfuno Musculoesqueltica. 3 ed.So Paulo: Manole; 2002. p.621-695.
3. . Palmer, LM.; Epler, ME. Tornozelo e P: In: Palmer, LM.; Epler, ME. Fundamentos das Tcnicasde Avaliao Musculoesqueltica. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2000. p.302-336.
4. Gardner E, Gray DJ, ORahilly R. Anatomia. Estudo Regional do Corpo Humano. 4 ed. Rio deJaneiro: Guanabara Koogan, 1988.
5. Hoppenfeld, S. Exame do P e Tornozelo. Propedutica Ortopdica. Coluna e Extremidades. Riode Janeiro: Atheneu, 1987 pp. 207-247.
6. Sobotta, J. Atlas de Anatomia. 20ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1993.