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Demonstrações Financeiras 31 de dezembro de 2010 e 2009 com Parecer dos Auditores Independentes

Balanço Anual e Demonstrações Financeiras 2010/2009 · 2011. 4. 1. · Em 31 de dezembro de 2010 e 2009 1 Apresentamos as Demonstrações Financeiras do Banif – Banco Internacional

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Demonstrações Financeiras

31 de dezembro de 2010 e 2009 com Parecer dos Auditores Independentes

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PARECER DOS

Índice Relatório da administração ..................................................... 1 Relatório dos auditores Independentes sobre Demonstrações Financeiras... .............................................. 3 Demonstrações financeiras auditadas Balanços patrimoniais ............................................................ 6 Demonstrações do Resultado ............................................... 8 Demonstrações das mutações do patrimônio Líquido ............ 9 Demonstrações dos Fluxos de Caixa - método indireto... ..... 10 Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras ............. 11

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Em 31 de dezembro de 2010 e 2009

1

Apresentamos as Demonstrações Financeiras do Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A., elaboradas na forma da legislação societária, relativas ao exercício encerrado em 31 de Dezembro de 2010, acompanhadas das Notas Explicativas e do parecer da Ernst & Young Terco Auditores Independentes S/S. Em atenção ao disposto no artigo 8º da Circular nº. 3.068 de 08 de novembro de 2001, do Banco Central do Brasil, a Administração declara que o Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A. possui capacidade financeira e intenção de manter até o vencimento os títulos classificados na categoria Títulos Mantidos até o Vencimento. O componente organizacional de Ouvidoria encontra-se em funcionamento e a sua estrutura atende às disposições estabelecidas na Resolução 3.849, de 25 de março de 2010.

18 de Março de 2011

A DIRETORIA

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Em 31 de dezembro de 2010 e 2009

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PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

Em 31 de dezembro de 2010 e 2009

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Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras Aos Administradores e acionistas do 0BBanif - Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A. Examinamos as demonstrações financeiras individuais do Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A. (“Banco”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as Demonstrações Financeiras A Administração do Banco é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil – BACEN e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos Auditores Independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e a adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas do Banco para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos do Banco. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião de auditoria com ressalva.

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PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

Em 31 de dezembro de 2010 e 2009

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Base para opinião com ressalva Em 31 de dezembro de 2010, o Banco apresenta diversas operações de Crédito Direto ao Consumidor – CDC no montante de R$ 32.353 mil, relacionadas à aquisição de veículos automotores, cujas prestações estão pendentes de recebimento em função, principalmente, de processos revisionais impetrados pelos tomadores de crédito. A provisão para créditos de liquidação duvidosa constituída para essas operações, que em 31 de dezembro de 2010 monta em R$ 5.981 mil, foi constituída com base nos critérios de atribuição de ratings estabelecidos pela Administração do Banco, que considera o rating da operação na data em que o Juiz concede a revisional, uma vez que o valor não pode ser cobrado ou o bem retomado até que se julgue o processo revisional e a garantia das operações, que consiste na própria alienação fiduciária dos veículos financiados e em depósitos judiciais, quando aplicável. Porém, não nos foi possível concluir sobre a adequação da provisão constituída sobre esses créditos em função do prazo em que os mesmos encontram-se em aberto. Opinião Em nossa opinião, exceto pelos possíveis efeitos, se algum, decorrente do critério de cálculo da provisão para créditos de liquidação duvidosa descritos no parágrafo Base para Opinião com Ressalva, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A., o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Ênfase Conforme descrito na nota explicativa no 8, o Banco registrou créditos a título de saldos a compensar contra impostos e contribuições administrados pela Receita Federal cujo montante em 31 de dezembro de 2010 era de R$ 13.511 mil. Tal crédito decorre do trânsito em julgado obtido pelo Banco junto ao Supremo Tribunal Federal em processo relativo ao alargamento de Base do Cofins, e que atualmente vem sendo questionado administrativamente pela Receita Federal em relação a base de calculo. Na avaliação dos assessores jurídicos do Banco, a chance de êxito nesse questionamento é praticamente certa. A realização desses créditos depende da homologação da Receita Federal.

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PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

Em 31 de dezembro de 2010 e 2009

5

Outros assuntos As demonstrações financeiras do Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A. para o exercício findo em 31 de dezembro de 2009 foram auditadas por outros auditores independentes que, em seu relatório datado de 3 de março de 2010, expressaram a opinião sem ressalva. São Paulo, 18 de março de 2011. ERNST & YOUNG TERCO Auditores Independentes S.S. CRC-2SP015199/O-6 Eduardo Wellichen Contador CRC-1SP184050/O-6

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BALANÇOS PATRIMONIAIS

Em 31 de dezembro de 2010 e 2009 (Em milhares de reais)

6

2010 2009 Ativo Circulante 1.267.236 1.043.583 Disponibilidades 18.075 18.555 Aplicações interfinanceiras de liquidez (nota 4) 209.295 149.913 Aplicações no mercado aberto 174.069 59.221 Aplicações em depósitos interfinanceiros 25.188 77.503 Aplicações em moeda estrangeira 10.038 13.189 Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (nota 5) 217.330 231.869 Carteira própria 142.074 128.577 Vinculados a compromissos de recompra 50.154 32.545 Vinculados ao Banco Central - 27.911 Vinculados a prestação de garantias 25.102 42.836 Relações interfinanceiras 3.493 3.413 Pagamentos e recebimentos a liquidar 101 9 Créditos vinculados 3.392 3.404 Operações de crédito (nota 6) 579.817 433.185 Setor privado 599.645 452.226 (-) Provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa (nota 6) (19.828) (19.041) Outros créditos 167.351 172.126 Carteira de câmbio (nota7) 150.341 168.184 Rendas a receber 3.838 3.371 Negociação e intermediação de valores - 85 Diversos (nota 8) 41.249 19.652 (-) Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa (nota 6) (28.077) (19.166) Outros valores e bens (nota 9) 71.875 34.522 Bens não de uso próprio 58.890 28.102 Despesas antecipadas 15.539 6.620 (-) Provisão para desvalorização de outros valores e bens (2.554) (200) Realizável a longo prazo 631.434 426.063 Aplicações interfinanceiras de liquidez (nota 4) 27.523 41.125 Aplicações em depósitos interfinanceiros 27.523 41.125 Operações de crédito (nota 6) 490.498 308.250 Setor público - 2.475 Setor privado 501.104 314.664 (-) Provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa (nota 6) (10.606) (8.889) Outros créditos 73.896 61.750 Diversos (nota 8) 73.961 61.883 (-) Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa (nota 6) (65) (133) Outros valores e bens (nota 9) 39.517 14.938 Despesas antecipadas 39.517 14.938 Permanente 79.330 16.819 Investimentos 66.357 1.419 Participações em controladas 66.304 - Outros investimentos 53 1.419 Imobilizado de uso 9.863 10.579 Imóveis de uso 3.288 3.288 Outras imobilizações de uso 13.808 13.100 Depreciações acumuladas (7.233) (5.809) Diferido 3.110 4.821 Gastos de organização e expansão 10.389 10.393 Amortizações acumuladas (7.279) (5.572) Total do ativo 1.978.000 1.486.465

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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BALANÇOS PATRIMONIAIS

Em 31 de dezembro de 2010 e 2009 (Em milhares de reais)

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2010 2009 Passivo Circulante 1.195.464 831.143 Depósitos (nota 10) 687.604 460.714 Depósitos à vista 78.982 24.169 Depósitos interfinanceiros 96.553 44.202 Depósitos a prazo 512.039 390.590 Outros depósitos 30 1.753 Captações no mercado aberto 222.069 72.425 Carteira própria 50.001 32.412 Carteira de terceiros 172.068 40.013 Relações interfinanceiras 21 7 Recebimentos e pagamentos a liquidar 6 7 Correspondentes 15 - Relações interdependências 3.215 2.468 Recursos em trânsito de terceiros 3.215 2.468 Obrigações por empréstimos (nota 11a) 213.233 240.874 Empréstimos no exterior 213.233 240.874 Obrigações por repasses do exterior (nota 11b) - 17.430 Outras obrigações 69.322 37.225 Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 1.170 1.314 Carteira de câmbio (nota 7) 25.092 7.298 Sociais e estatutárias 924 731 Fiscais e previdenciárias (nota 12) 9.776 15.687 Negociação e intermediação de valores 1.355 - Dívida subordinada (nota 13) 27 29 Diversas 30.978 12.166 Exigível a longo prazo 605.422 494.675 Depósitos (nota 10) 451.270 334.085 Depósitos a prazo 451.270 334.085 Obrigações por empréstimos (nota 11a) 139.894 146.193 Empréstimos no exterior 139.894 146.193 Outras obrigações 14.258 14.397 Fiscais e previdenciárias (nota 12) 2.041 1.806 Dívida subordinada (nota 13) 12.217 12.591 Resultados de exercícios futuros 370 462 Receita de exercícios futuros 370 462 Patrimônio líquido (nota 14) 176.744 160.185 Capital social – domiciliado no exterior 173.461 130.231 Aumento de capital - 27.500 Reservas de capital 241 241 Reservas de lucros 3.124 2.295 Ajustes de avaliação patrimonial (82) (82) Total do passivo 1.978.000 1.486.465

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 e para o Semestre findo em 31 de dezembro de 2010 (Em milhares de reais)

8

Exercícios 2º semestre 2010 2009 Receitas da intermediação financeira 116.324 247.602 102.916 Operações de crédito (Nota 6 f) 97.067 187.478 126.192 Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 24.128 42.804 35.386 Resultado com instrumentos financeiros derivativos (8.877) (8.386) (52.409) Resultado de operações de câmbio 4.006 25.706 (6.253) Despesas da intermediação financeira (98.241) (210.142) (155.784) Operações de captação no mercado (71.279) (113.812) (77.600) Operações de empréstimos e repasses (11.004) (71.198) (34.813) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (15.958) (25.132) (43.371) Resultado bruto da intermediação financeira 18.083 37.460 (52.868) Outras receitas (despesas) operacionais (18.882) (30.106) 53.344 Receitas de prestação de serviços 1.621 2.631 4.022 Receitas de tarifas bancárias 3.743 6.800 4.633 Resultado de participações em controladas 117 156 - Despesas de pessoal (18.770) (36.628) (33.680) Outras despesas administrativas (Nota 16) (26.993) (49.117) (32.877) Despesas tributárias (918) (1.692) (1.770) Outras receitas operacionais (Nota17) 35.581 81.549 163.728 Outras despesas operacionais (Nota 17) (13.263) (33.805) (50.712) Resultado operacional (799) 7.354 476 Resultado não operacional (2.543) (4.556) 623 Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações (3.342) 2.798 1.099 Imposto de renda e contribuição social 2.359 (356) (200) Imposto de renda 77 (4.230) (8.132) Contribuição social sobre lucro 39 (2.552) (4.893) Ativo fiscal diferido 2.243 6.426 12.825 Participações estatutárias no lucro (513) (513) - Prejuízo / Lucro líquido do semestre /exercício (1.496) 1.929 899 Resultado por lote de mil ações (296.806.175 ações) -(270.479.460 ações em 2009) - R$

-

6,50

3,32

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Exercício findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 e para o semestre findo em 31 de dezembro de 2010 (Em milhares de reais)

9

Reservas de lucros Ajustes de avaliação

patrimonial

Lucros/ (prejuízos)

acumulados Capital Aumento Reservas Reserva

legal

Reservas especiais

social de capital de capital de lucros Total Saldos em 31 de dezembro de 2008 128.274 - 241 849 1.417 (935) - 129.846 Ajuste de avaliação patrimonial – títulos disponíveis para venda - - - - - 853 - 853 Aumento de capital: -Integralização de capital 1.957 27.500 - - - - - 29.457 Lucro líquido do exercício - - - - - - 899 899 Destinação do lucro: -Reserva legal - - - 2 - - (2) - -Reservas especiais de lucros - - - - 27 - (27) - Juros sobre capital próprio provisionados (Nota 14) - - - - - - (870) (870) Saldos em 31 de dezembro de 2009 130.231 27.500 241 851 1.444 (82) - 160.185 Mutações do exercício 1.957 27.500 - 2 27 853 - 30.339 Saldos em 31 de dezembro de 2009 130.231 27.500 241 851 1.444 (82) - 160.185 Aumento de capital: -Homologação do aumento de capital 27.500 (27.500) - - - - - - -Incorporação de Juros sobre capital próprio 730 - - - - - - 730 -Em espécie 15.000 - - - - - - 15.000 Lucro líquido do exercício - - - - - - 1.929 1.929 Destinação do lucro: -Reserva legal - - - 41 - - (41) - -Reservas especiais de lucros - - - - 788 - (788) - Juros sobre capital próprio provisionados (Nota 14) - - - - - - (1.100) (1.100) Saldos em 31 de dezembro de 2010 173.461 - 241 892 2.232 (82) - 176.744 Mutações do exercício 43.230 (27.500) - 41 788 - - 16.559 Saldos em 30 de junho de 2010 157.731 15.730 241 851 4.869 (82) - 179.340 Aumento de capital: -Incorporação de Juros sobre capital próprio 730 (730) - - - - - - -Em espécie 15.000 (15.000) - - - - - Prejuízo líquido do semestre - - - - - - (1.496) (1.496) Destinação do lucro: -Reserva legal - - - 41 - - (41) - -Reservas especiais de lucros - - - - (2.637) - 2.637 - Juros sobre capital próprio provisionados (Nota 14) - - - - - - (1.100) (1.100) Saldos em 31 de dezembro de 2010 173.461 - 241 892 2.232 (82) - 176.744 Mutações do semestre 15.730 (15.730) - 41 (2.637) - - (2.596)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 e para o Semestre findo em 31dezembro de 2010 (Em milhares de reais)

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Exercícios 2º Semestre 2010 2009 Lucro (prejuízo) do semestre / exercícios (1.496) 1.929 899Ajustes para reconciliar o lucro / prejuízo ao caixa líquido 17.594 28.511 47.608 Depreciações e amortizações 1.636 3.379 3.384 Constituição de provisão para operações de crédito 15.958 25.132 43.371 Ajuste de avaliação patrimonial - títulos disponíveis para venda - - 853 Variação de ativos e passivos 104.042 189.146 36.623 (Aumento) redução em aplicações interfinanceiras de liquidez 9.623 80.224 (125.960) (Aumento) redução em títulos e valores mobiliários e derivativos 21.689 5.610 31.404 (Aumento) redução em operações de crédito (139.609) (343.027) (152.005) (Aumento) redução de depósitos compulsórios no Banco Central do Brasil 1.081 (80) 688 (Aumento) redução em outros créditos e outros valores e bens 152.752 (80.289) 141.791 Aumento (redução) em outras obrigações (173.493) 33.081 (139.108) Aumento (redução) em resultado de exercícios futuros (81) (92) (8.104) Aumento (redução) em depósitos 207.512 344.075 342.612 Aumento (redução) em obrigações por operações compromissadas 24.568 149.644 (54.695) Caixa líquido gerado nas atividades operacionais 120.140 219.586 85.130 Fluxo de caixa das atividades de investimentos Aquisição de investimentos (63.249) (64.938) (916) Alienação de imobilizado de uso - 178 68 Aquisição de imobilizado de uso (741) (1.129) (2.094) Caixa líquido (aplicado) nas atividades de investimentos (63.990) (65.889) (2.942) Fluxo de caixa das atividades de financiamento Aumento de capital - 15.000 29.457 Aumento (redução) em recursos de aceites e emissão de títulos - - (101.426) Aumento (redução) em obrigações por empréstimos e repasses 2.666 (51.371) 43.486 Integralização de juros sobre capital próprio - (731) (3.200) Caixa líquido gerado (aplicado) nas atividades de financiamento 2.666 (37.102) (31.683) Aumento (redução) líquido de caixa e equivalentes de caixa 58.816 116.595 50.505 Caixa e equivalente de caixa no início do semestre / exercício 195.652 137.873 87.368 Caixa e equivalente de caixa no fim do semestre / exercício 254.468 254.468 137.873 Aumento (redução) líquido de caixa e equivalentes de caixa 58.816 116.595 50.505 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

De 31 de dezembro de 2010 e 2009 (Em milhares de reais)

11

1. Contexto operacional

O Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A. é uma sociedade de capital fechado, constituído sob a forma de banco múltiplo tendo como objetivo atuação em operações de crédito, financiamento, investimento e operações de câmbio. É a instituição líder do Conglomerado Financeiro Banif, tendo como controlador a Banif Comercial SGPS, S.A.. As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam integradamente no mercado financeiro.

2. Apresentação das demonstrações financeiras

As demonstrações financeiras são de responsabilidade da Administração e são elaboradas com observância das disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações e das normas e instruções do Banco Central do Brasil. Estas demonstrações financeiras incluem estimativas que foram baseadas em fatores objetivos e subjetivos, com base no julgamento da Administração para determinação do valor adequado a ser registrado nas demonstrações financeiras. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem o crédito tributário, a provisão para operações de crédito, para contingências e a valorização de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores divergentes, em razão de imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. O Banco revisa as estimativas e premissas pelo menos semestralmente.

a) Demonstrações dos resultados

Conforme definido pela Carta-Circular n° 3.105 do Banco Central do Brasil, as

variações cambiais sobre operações ativas e passivas são reclassificadas para outras receitas operacionais e outras despesas operacionais, respectivamente, quando da ocorrência de resultado com natureza inversa as suas contas de origem. Com isso, determinadas receitas e despesas típicas da intermediação financeira são alocadas nas referidas rubricas. Demonstramos abaixo, o efeito desse procedimento no resultado da intermediação financeira e em outras receitas (despesas) operacionais:

2010 2009 Resultado bruto da intermediação financeira 37.460 (52.868) Outras receitas operacionais (variação cambial) 70.618 156.280 Outras despesas operacionais (variação cambial) (17.773) (24.060) Resultado bruto da intermediação financeira - ajustado 90.305 79.352

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2. Apresentação das demonstrações financeiras--Continuação

a) Demonstrações dos resultados--Continuação

2010 2009Outras receitas (despesas) operacionais (30.106) 53.344 Outras receitas operacionais (variação cambial) (70.618) (156.280) Outras despesas operacionais (variação cambial) 17.773 24.060 Outras receitas (despesas) operacionais – ajustado (82.951) (78.876)

3. Principais diretrizes contábeis

a) Apuração do resultado

As receitas e despesas são apropriadas pelo regime de competência, observando-se o critério “pro-rata” dia para as de natureza financeira.

As receitas e despesas de natureza financeira são calculadas com base no

método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados ou relacionados com operações no exterior, as quais são calculadas com base no método linear. As operações com taxas prefixadas são registradas pelo valor de resgate e as receitas e despesas correspondentes ao período futuro são registradas em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. As operações com taxas pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço através dos índices pactuados.

b) Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa são representados, basicamente por disponibilidades, depósitos bancários disponíveis e investimentos de curto prazo de alta liquidez que são prontamente conversíveis em caixa e estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor e limites, cujo prazo de vencimento seja igual ou inferior a 90 dias (a partir da data de aquisição), que são utilizados pelo Banco para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo.

O caixa e equivalentes de caixa são compostos como segue:

Descrição 2010 2009Disponibilidades 18.075 18.555 Aplicações interfinanceiras de liquidez 178.853 52.849 Títulos e valores mobiliários 57.540 66.469 Total 254.468 137.873

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3. Principais diretrizes contábeis--Continuação

c) Aplicações interfinanceiras de liquidez, captações no mercado aberto, obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior, obrigações por empréstimos e repasses, dívida subordinada e demais operações ativas e passivas

As operações com cláusula de atualização monetária / cambial e as operações

com encargos prefixados estão registradas a valor presente e calculadas “pro - rata” dia com base na variação do indexador e na taxa de juros pactuados. As operações que possuem hedge, dentro dos conceitos da Circular nº 3.082/01 do Banco Central do Brasil são ajustadas a valor de mercado.

As aplicações em mercado aberto são registradas ao custo de aquisição,

acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço, deduzidos de provisão para desvalorização, quando aplicável. As aplicações em operações compromissadas são classificadas em função de seus prazos de vencimento, independentemente dos prazos de vencimento dos papéis que lastreiam as operações.

d) Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos De acordo com o estabelecido pela Circular nº 3.068/01 do Banco Central do

Brasil, os títulos e valores mobiliários integrantes da carteira são classificados em três categorias distintas, conforme a intenção da Administração, quais sejam:

• Títulos para negociação; • Títulos disponíveis para venda; e • Títulos mantidos até o vencimento.

Os títulos para negociação são apresentados no ativo circulante, independentemente dos respectivos vencimentos e compreendem os títulos adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São avaliados pelo valor de mercado, sendo o resultado da valorização ou desvalorização computado ao resultado. Os títulos disponíveis para a venda representam os títulos que não foram adquiridos para frequente negociação e são utilizados, dentre outros fins, para reserva de liquidez, garantias e proteção contra riscos. Os rendimentos auferidos segundo as taxas de aquisição, bem como as possíveis perdas permanentes são computados ao resultado. Estes títulos são avaliados ao valor de mercado, sendo o resultado da valorização ou desvalorização contabilizado em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido (deduzidos os efeitos tributários), o qual será transferido para o resultado no momento da sua realização.

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3. Principais diretrizes contábeis--Continuação

d) Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos--Continuação Os títulos mantidos até o vencimento referem-se aos títulos adquiridos para os

quais a Administração tem a intenção e capacidade financeira de mantê-los em carteira até o vencimento. São avaliados pelo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos. Caso apresentem perdas permanentes, estas são imediatamente computadas no resultado.

Os instrumentos financeiros derivativos compostos por operações de futuro e

opção são contabilizados com base nos critérios estabelecidos na Circular nº 3.082/01 do Banco Central do Brasil de acordo com os seguintes critérios:

• Operações de futuros - o valor dos ajustes a mercado são diariamente

contabilizados em conta de ativo ou passivo e apropriados diariamente como receita ou despesa;

• Operações de opções – os recursos pagos ou recebidos são contabilizados a

valor de mercado no ativo ou passivo, respectivamente, até o efetivo exercício da opção, e contabilizados como redução ou aumento do custo direto, pelo efetivo exercício da opção, ou como receita ou despesa no caso de não exercício.

As operações com instrumentos financeiros derivativos não considerados como

“hedge accounting” são avaliadas, na data do balanço, a valor de mercado, contabilizando a valorização ou a desvalorização em conta de receita ou despesa, no resultado do período.

e) Operações de crédito, adiantamentos sobre contratos de câmbio, outros créditos

com característica de concessão de crédito e provisão para créditos de liquidação duvidosa

As operações de crédito são registradas pelo valor pactuado e atualizadas “pro-

rata” dia, com base na variação do indexador e na taxa de juros pactuada e são classificadas de acordo com o julgamento da Administração quanto ao nível de risco, levando em consideração a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos em relação à operação, aos devedores e garantidores, observando os parâmetros estabelecidos pela Resolução nº 2.682, que requer análise periódica da carteira e sua classificação em 9 níveis, sendo “AA” (risco mínimo) e “H” (risco máximo).

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3. Principais diretrizes contábeis--Continuação

e) Operações de crédito, adiantamentos sobre contratos de câmbio, outros créditos com característica de concessão de crédito e provisão para créditos de liquidação duvidosa--Continuação

As atualizações das operações de crédito vencidas até o 59º dia são contabilizadas em receita de operações de crédito e, a partir do 60º dia, em rendas a apropriar. As operações com atraso superior a 360 dias são baixadas contra a provisão e controladas em conta de compensação. As operações que apresentam responsabilidade total do devedor até R$ 50 mil, são classificadas como no mínimo rating A, respeitando o atraso das operações. As operações em atraso para fins de reconhecimento contábil do valor da provisão, são aquelas que possuem parcelas em aberto e que não vem sendo questionadas judicialmente. As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas antes da renegociação. As renegociações de operações de crédito, que já haviam sido baixadas contra a provisão e que estavam em contas de compensação, são classificadas no nível “H”, e os eventuais ganhos provenientes da renegociação somente são reconhecidos como receita quando efetivamente recebidos. As operações de crédito cedidas com coobrigação estão contabilizadas em contas de compensação, e classificadas quanto ao nível de risco, de acordo com a Resolução nº 2.682 do BACEN. A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída em montante suficiente para cobrir prováveis perdas em montante julgado suficiente pela administração.

f) Outros valores e bens

Os bens não de uso próprio são registrados pelo seu valor de custo ou obtenção, baseados em laudos de avaliação, e, quando aplicável é constituída provisão para perda por redução ao valor recuperável de ativo. As despesas antecipadas são registradas pelo custo e amortizadas de acordo com a fluência do prazo contratual das operações que deram origem entre 12 e 36 meses.

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3. Principais diretrizes contábeis--Continuação g) Investimentos

Os investimentos em controladas são avaliados com base no método de equivalência patrimonial e os demais investimentos pelo custo deduzidos de provisão para perdas, quando aplicável.

h) Imobilizado e diferido

Corresponde aos direitos que tenham como objeto bens corpóreos e incorpóreos, destinados à manutenção das atividades da Instituição ou exercido com essa finalidade. São demonstrados ao custo de aquisição ou formação, líquido das respectivas depreciações ou amortizações acumuladas. A depreciação é calculada pelo método linear, utilizando-se taxas que levam em conta a vida útil estimada dos bens, ou seja, 4% a.a. para imóveis, 10% a.a. para instalações, móveis e equipamentos e 20% a.a. para sistemas de processamento de dados e veículos. O ativo diferido é composto por gastos com organização e expansão e estão sendo amortizados linearmente, com base nos prazos dos contratos, na base de 20% ao ano, e referem-se a gastos com aquisição e desenvolvimento de logiciais e benfeitorias em imóveis de terceiros, com amortizações lineares conforme prazo do contrato de locação. A partir de 30 de setembro de 2008, de acordo com as normas estabelecidas na Resolução nº 3.617/08 do Banco Central do Brasil, as instituições financeiras devem registrar no ativo diferido, exclusivamente, as despesas pré-operacionais e os gastos de reestruturação que contribuirão, efetivamente, para o aumento do resultado de mais de um exercício social e que não configurem tão somente redução de custos ou acréscimo na eficiência operacional, facultando a permanência dos saldos existentes naquela data até a sua efetiva baixa. As regras contábeis vigentes não admitem, a partir de janeiro de 2009, o registro contábil de novas adições ao diferido.

i) Redução do valor recuperável de ativos não financeiros - (Impairment)

O registro contábil de um ativo deve evidenciar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando tais evidências são identificadas e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída uma provisão, ajustando o valor contábil líquido. Essas provisões são reconhecidas no resultado do período/exercício, conforme previsto na Resolução nº 3.566/08 do Banco Central do Brasil.

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3. Principais diretrizes contábeis--Continuação

i) Redução do valor recuperável de ativos não financeiros - (Impairment)--Continuação

Os valores dos ativos não financeiros são revistos anualmente, exceto créditos tributários, cuja realização é avaliada semestralmente.

j) Ativos e passivos contingentes

O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes, e obrigações legais são efetuados de acordo com os critérios definidos na Resolução n° 3.823/09 do Banco Central do Brasil e Pronunciamento Técnico CPC 25, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), obedecendo aos seguintes critérios: Contingências ativas - não são reconhecidas nas demonstrações financeiras, exceto quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização; sobre as quais não cabem mais recursos. Contingências passivas - são reconhecidas nas demonstrações financeiras quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis pelos assessores jurídicos são apenas divulgados em notas explicativas, enquanto aquelas classificadas como perda remota não requerem provisão e divulgação. Obrigações legais - fiscais e previdenciárias - referem-se a demandas judiciais onde estão sendo contestadas a legalidade e a constitucionalidade de alguns tributos (ou impostos e contribuições). O montante discutido é quantificado, registrado e atualizado mensalmente.

k) Provisão para o imposto de renda e contribuição social (ativo e passivo)

As provisões para o imposto de renda (IRPJ) e contribuição social (CSLL), quando devidas, são calculadas com base no lucro ou prejuízo contábil, ajustado pelas adições e exclusões de caráter permanente e temporária, sendo o imposto de renda determinado pela alíquota de 15%, acrescida de 10% sobre o lucro tributável excedente a R$ 240 no exercício e a contribuição social pela alíquota de 15%.

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3. Principais diretrizes contábeis--Continuação

k) Provisão para o imposto de renda e contribuição social (ativo e passivo)--Continuação

Os créditos tributários de imposto de renda e contribuição social foram calculados sobre adições e exclusões temporárias e serão realizados quando da utilização e/ou reversão das respectivas provisões pelas quais foram constituídas e são baseados nas expectativas atuais de realização e considerando os estudos técnicos e análises da administração.

l) Depósitos, captações no mercado aberto e recursos de aceites e emissões de

títulos São demonstrados pelos valores das exigibilidades e consideram os encargos

exigíveis até a data do balanço, reconhecidos em base “pro-rata” dia sendo as de obrigações em moeda estrangeira atualizadas às taxas oficiais de câmbio, vigentes nas datas dos balanços. As captações no mercado aberto são classificadas no passivo circulante em função de seus prazos de vencimento, independentemente dos prazos de vencimento dos papéis que lastreiam as operações.

4. Aplicações interfinanceiras de liquidez

2010 2009 Aplicações no Mercado Aberto Letras Financeiras do Tesouro - 59.221 Notas do Tesouro Nacional 174.069 - 174.069 59.221 Aplicações em Depósitos Interfinanceiros Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 52.711 118.628 52.711 118.628 Aplicações em Moeda Estrangeira Aplicações em Moeda Estrangeira 10.038 13.189 10.038 13.189 Total 236.818 191.038 Curto prazo 209.295 149.913 Longo prazo 27.523 41.125

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5. Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos

a) Classificação, valor de mercado e curva

2010 2009 Valor de Ajuste a Valor contábil/ Valor contábil/ Descrição curva (i) mercado mercado (ii) mercado (ii) Títulos para negociação Letras do Tesouro Nacional 83.849 (38) 83.811 133.963 Notas do Tesouro Nacional 51.647 (121) 51.526 50.851 Certificado de Crédito Imobiliário 15.128 - 15.128 - Cotas de Fundo em Direitos Creditórios 13.199 - 13.199 - Cotas de Fundos de Investimentos - FIP Real Estate 41.179 - 41.179 39.662 Ações da CETIP 1.295 1.267 2.562 - Ações de Companhias Abertas 170 (38) 132 115Total de títulos para negociação 206.467 1.070 207.537 224.591 Títulos disponíveis para venda Ações de Companhias Abertas 796 1.437 2.233 2.233 Total de títulos disponíveis para venda 796 1.437 2.233 2.233 Títulos mantidos até o vencimento Certificado de Depósito Bancário 7.560 - 7.560 5.045 Total de títulos mantidos até o vencimento 7.560 - 7.560 5.045 Total ativo circulante 214.823 2.507 217.330 231.869

O resultado auferido no exercício findo em 31 de dezembro de 2010, com aplicações em títulos e valores mobiliários foi de R$ 19.658 (R$ 17.163 em 2009).

(i) Valor de curva: Nos casos de títulos de renda fixa, refere-se ao custo de

aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço; para as ações, considera-se o custo de aquisição.

(ii) Valor de mercado: O valor de mercado dos títulos públicos é apurado

segundo divulgações nos boletins diários informado pela ANBIMA - Associação Brasileira das Entidades de Mercados Financeiros e de Capitais. As ações são avaliadas pela cotação de fechamento do último dia em que foram negociadas na Bolsa de Valores. Os títulos privados são registrados pelo seu valor de custo, acrescido diariamente dos rendimentos incorridos e ajustado ao valor de mercado.

Os títulos e valores mobiliários encontram-se custodiados, conforme o caso, no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (SELIC), na Câmara de Custódia e Liquidação (CETIP) e na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC). As cotas de fundo de investimento encontram-se custodiadas junto ao administrador dos fundos.

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5. Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos--Continuação

a) Classificação, valor de mercado e curva--Continuação

Para a obtenção do valor de mercado dos títulos, são adotados os seguintes critérios: .Títulos Públicos: valor calculado através da taxa de referência da Anbima. .Títulos Privados: estima-se o fluxo de caixa da operação e são descontadas a valor presente, conforme as correspondentes curvas de juros, obtidas com base nos preços da BM&F – Bovespa S.A..

.Cotas de fundos de investimentos: atualizadas por meio do valor da cota informado pelo Administrador.

.Certificado de Crédito Imobiliário: atualizados pela variação do IGPM + 10% a.a.. .Ações e Futuros: cotações em bolsas.

b) Vencimento e classificação

Em quantidade de dias a valor de mercado Sem Até 90 91 - 365 Acima de Títulos Vencimento dias dias 365 dias Total Carteira própria Letras do Tesouro Nacional - 49.980 9.553 - 59.533 Notas do Tesouro Nacional - - - 547 547 Certificado de Depósito Bancário - 7.560 - - 7.560 Certificado de Crédito Imobiliário - - - 15.128 15.128 Cotas de Fundos de Direitos Creditórios - - - 13.200 13.200

Cotas de Fundos de Investimento FIP – Real Estate - - - 41.179 41.179 Ações de Companhias Abertas 4.927 - - - 4.927 Total da carteira própria 4.927 57.540 9.553 70.054 142.074 Vinculado ao compromisso de recompra Notas do Tesouro Nacional - - - 50.154 50.154 - - - 50.154 50.154 Vinculado a prestação de garantias Letras do Tesouro Nacional (BM&F-Bovespa) - - 24.268 - 24.268 Notas do Tesouro Nacional (BM&F-Bovespa) - - - 824 824 Letras do Tesouro Nacional (Outros) - - 10 - 10 - - 24.278 824 25.102 Total da carteira por vencimento - 2010 4.927 57.540 33.831 121.032 217.330 Total da carteira por vencimento - 2009 2.348 45.032 23.199 161.290 231.869

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5. Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos--Continuação

c) Instrumentos financeiros derivativos

Valor dos contratos Ativo (passivo) 2010 2009 2010 2009 Futuro Posição comprada DDI 46.604 35.284 (476) 42 Dólar 165.324 154.848 (844) 32 Euro - 3.132 - - 211.928 193.264 (1.320) 74 Posição vendida DI 133.995 180.232 (35) 5 DDI - 2.598 - 1 Dólar - 12.188 - 5 Euro 2.227 - - - 136.222 195.018 (35) 11

A tesouraria com base em seus controles internos e sistemas de acompanhamento, busca diariamente, através da quantificação dos riscos assumidos, minimizar as posições do Banco quanto a exposição a risco de mercado. Para isto, utiliza de instrumentos derivativos negociados pela BM&F - Bovespa S.A., isto é, contratos de DI, DDI, Dólar e contratos em Euro Futuro na CME (Chicago Mercantil e Exchange). Para as operações com instrumentos financeiros derivativos efetuados junto a BM&F- Bovespa S.A., foram requeridas margens de garantia (títulos públicos), no valor de R$ 25.092 – (42.836 em 2009).

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6. Operações com característica de concessão de crédito

a) Modalidade e nível de risco (inclui avais, fianças e coobrigações):

2010 2009 Tipo de operação AA A B C D E F G H Total Operações de crédito Empréstimos 11.511 521.692 151.134 15.905 10.771 5.192 6.185 2.404 4.127 728.921 628.142 Títulos descontados - 20 4.307 341 - - - - - 4.668 7.100 Financiamentos - 289.018 18.637 12.381 27.025 15.409 1.890 819 1.981 367.160 134.123 Total de operações de crédito 11.511 810.730 174.078 28.627 37.796 20.601 8.075 3.223 6.108 1.100.749 769.365 Outros créditos Adiantamento s/contrato de câmbio (1) - 29.765 69.645 2.118 1.636 6.323 - 254 24.921 134.662 176.334 Outros créditos 2.755 14.782 - - - - - - - 17.537 13.362 Total de operações de crédito e outros créditos 14.266 855.277 243.723 30.745 39.432 26.924 8.075 3.477 31.029 1.252.948 959.061 Avais e fianças 4.000 12.718 15.653 - - - - - - 32.371 17.976 Coobrigação de cessão de créditos 57 39.484 2.566 1.823 1.547 800 795 142 30 47.244 93.266 Total geral das operações com características de concessão de crédito 18.323 907.479 261.942 32.568 40.979 27.724 8.870 3.619 31.059 1.332.563 1.070.303 Provisão para operações de créditos de liquidação duvidosa - 4.537 2.619 977 4.098 8.317 4.435 2.534 31.059 58.576 47.229

(1) As operações de adiantamentos sobre contrato de câmbio estão registradas no balanço na rubrica “Outras obrigações - carteira

de câmbio”, acrescidas das respectivas rendas a receber sobre adiantamentos concedidos registradas na rubrica “Outros créditos - carteira de câmbio”.

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

De 31 de dezembro de 2010 e 2009 (Em milhares de reais)

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6. Operações com característica de concessão de crédito--

Continuação

b) Diversificação por atividade econômica e vencimento:

Carteira a Vencer Carteira Até 90 91 a 365 Acima de Setor Vencida dias dias 365 dias 2010 2009Setor Público Federal Administração indireta - - 2.755 - 2.755 2.475 Setor Privado Rural - 469 229 - 698 - Indústria 50.943 85.462 17.652 17.463 171.520 216.535 Comércio 9.120 6.593 10.334 17.734 43.781 42.875 Intermediários financeiros - 379 1.413 869 2.661 6.287 Serviços 4.280 116.958 127.369 97.545 346.152 330.753 Pessoas físicas 28.225 82.156 194.525 380.475 685.381 360.136 Total 92.568 292.017 354.277 514.086 1.252.948 959.061

c) Concentração de operação de crédito e outros créditos:

2010 2009 Operações de crédito Valor % Total Valor % TotalMaior devedor 53.379 4,26% 25.482 2,66% 10 maiores clientes 138.222 11,03% 150.729 15,72% 20 seguintes maiores clientes 159.435 12,73% 149.154 15,55% 50 seguintes maiores clientes 149.736 11,95% 174.375 18,18% 100 seguintes maiores clientes 86.609 6,91% 106.778 11,13% Demais clientes 665.567 53,12% 352.543 36,76% 1.252.948 100% 959.061 100%

d) Composição da provisão para créditos de liquidação duvidosa

% Mínimo 2010 2009 Provisionamento Nível Requerido Vencidas (1) Vincendas Total (2) Provisão Total (2) ProvisãoAA - - 18.323 18.323 - 37.521 - A 0,5% 2.598 904.881 907.479 (4.537) 651.169 (3.256) B 1% 30.664 231.278 261.942 (2.619) 264.650 (2.647) C 3% 4.565 28.003 32.568 (977) 34.938 (1.048) D 10% 13.191 27.788 40.979 (4.098) 20.928 (2.093) E 30% 8.981 18.743 27.724 (8.317) 16.454 (4.936) F 50% 2.853 6.017 8.870 (4.435) 19.821 (9.911) G 70% 1.025 2.594 3.619 (2.534) 4.944 (3.460) H 100% 28.691 2.368 31.059 (31.059) 19.878 (19.878)

92.568 1.239.995 1.332.563 (58.576) 1.070.303 (47.229)

(1) Considera todas as parcelas vencidas, inclusive com menos de 15 dias. (2) Inclui operações de créditos, outros créditos e operações com características de concessão de

crédito.

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

De 31 de dezembro de 2010 e 2009 (Em milhares de reais)

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6. Operações com característica de concessão de crédito--

Continuação

e) Movimentação da provisão para operações de créditos e outros créditos de liquidação duvidosa

2010 2009 Saldo inicial – 31 de dezembro de 2009 (47.229) (13.044) Constituições (25.132) (43.371) Baixas para prejuízo 13.785 9.186 Saldo final – 31 de dezembro de 2010 (58.576) (47.229)

No exercício findo em 31 de dezembro de 2010, ocorreram recuperações de crédito no montante de R$ 2.438 (2009 – R$ 1.431).

f) Rendas de operações com característica de concessão de crédito

2010 2009 Rendas de empréstimos 131.827 74.223 Rendas de financiamentos 55.175 31.199 Rendas de adiantamento a depositantes 3.986 4.0 89 Recuperação de créditos baixados como prejuízo 2.438 1.431 Rendas de títulos descontados 1.156 346 Rendas de financiamentos em moeda estrangeira 785 502 Descontos concedidos em renegociações (439) (1.162) Despesas de cessão de operações de crédito (1.577) 7.373 Outras despesas operacionais - comissões pagas s/ financiamentos (5.873)

-

Rendas de cessão de credito consignado - 8.191 187.478 126.192

7. Carteira de câmbio

Ativo Outros créditos 2010 2009 Câmbio comprado a liquidar 130.483 156.792 Direitos sobre venda de câmbio 12.489 1.706 (-) Adiantamento em moeda nacional recebidos (2.223) (1.173) Rendas a receber de adiantamentos concedidos 9.592 10.859 150.341 168.184 Passivo Outras obrigações Câmbio vendido a liquidar 12.447 1.682 Obrigações por compras de câmbio 137.714 171.091 (-) Adiantamento sobre contrato de câmbio (125.069) (165.475) 25.092 7.298

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8. Outros créditos – Diversos

Outros créditos 2010 2009 Crédito tributário de IRPJ e CSLL (nota 15b) 32.028 25.356 Impostos e contribuições a compensar (a) 28.053 27.409 Devedores por compra de Valores e Bens (b) 17.537 11.468 Devedores por depósitos em garantia judicial 6.438 5.711 Devedores diversos 29.382 7.589 Diversos 1.067 1.154 Adiantamentos 388 637 Valores a receber de sociedades ligadas 317 317 Títulos e créditos a receber - 1.894 115.210 81.535 Curto prazo 41.249 19.652 Longo prazo 73.961 61.883

(a) O Banco obteve decisão favorável transitada em julgado junto ao Supremo Tribunal

Federal em 2006 sobre o alargamento da base de cálculo da COFINS, imposta através da Lei nº. 9718/98. Em dezembro de 2006, por despacho da Delegacia Especial de Instituições Financeiras, processo nº. 16327.001732/2006-78, o Banco obteve a homologação para a compensação da COFINS com impostos e contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal, e considerando o ganho praticamente certo, no conceito do CPC 25, contabilizou o valor a compensar no montante de R$ 15.866, protocolado junto a Secretaria da Receita Federal do Brasil, cujo valor registrado em 31 de dezembro de 2010 é de R$ 13.511.

Na avaliação da administração (conforme determina o CPC 25) e baseado em parecer

jurídico, a administração entende que a realização desse valor é praticamente certa. (b) O Banco concedeu financiamentos para venda de imóvel próprio no valor R$ 2.474 mil e

de imóvel recebido em dação de pagamento no valor de R$ 15.063 mil. 9. Outros valores e bens

a) Bens não de uso próprio

Composto por bens recebidos em dação de pagamento em operações de crédito e financiamentos:

2010 2009Imóveis 29.877 22.701 Veículos 11.783 5.298 Outros 17.230 103 Subtotal 58.890 28.102 Provisão para desvalorização de outros valores e bens (2.554) (200) Total 56.336 27.902

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9. Outros valores e bens--Continuação

b) Despesas antecipadas

Referem-se substancialmente ás despesas pagas antecipadamente à promotoras de vendas por serviços prestados na colocação de operações de Crédito Pessoal, Crédito Direto ao Consumidor (CDC) e Crédito Consignado, apropriadas “pro rata temporis”, segundo os prazos das operações contratadas.

2010 2009 Comissão sobre Crédito Pessoal e CDC 40.956 14.313 Comissão sobre Crédito Consignado 12.868 5.961 Aluguéis 669 662 Outros 563 622 Total 55.056 21.558 Curto prazo 15.539 6.620 Longo prazo 39.517 14.938

10. Depósitos

Sem Acima de vencimento Até 90 dias 91-365 dias 365 dias Total Depósito à vista (a) 78.982 - - - 78.982 Depósito a prazo - 115.653 396.386 451.270 963.309 Depósito interfinanceiro - 84.156 12.397 - 96.553 Outros depósitos (b) 30 - - - 30 31 de dezembro de 2010 79.012 199.809 408.783 451.270 1.138.874 31 de dezembro de 2009 25.922 161.966 272.826 334.085 794.799

(a) A classificação dos depósitos à vista não contempla a média histórica do giro da carteira. (b) Refere-se a depósitos para investimentos e depósitos em moeda estrangeira no País.

11. Obrigações por empréstimos e Obrigações por repasses do

exterior

Até 90 91-365 Acima de dias dias 365 dias 2010 2009 Obrigações por empréstimos (a) Empréstimos no exterior 163.193 50.040 139.894 353.127 387.067 163.193 50.040 139.894 353.127 387.067Obrigações por repasses do Exterior (b) Repasses no exterior - - - - 17.430 - - - - 17.430 (a) São linhas de créditos obtidas através de empréstimos no exterior junto ao Banif e demais bancos

correspondentes, para financiar operações de exportação (R$ 141.075), importação (R$ 4.282), e demais financiamentos (R$ 207.770), inclusive empréstimos a clientes no contexto da Resolução nº 2.770/00 do Banco Central do Brasil e operações conduzidas pela carteira de financiamento. Esses empréstimos tem encargos financeiros de 2,15% a 8,00% e serão amortizados no período de janeiro de 2011 a novembro de 2012 acrescidos de variação cambial.

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12. Outras obrigações 2010 2009Fiscais e previdenciárias Impostos e contribuições sobre lucro a pagar 6.782 13.143 Impostos e contribuições a recolher 1.676 1.590 Provisão para impostos e contribuições diferidos (nota 15b) 1.318 1.072 Provisão para riscos fiscais e trabalhistas (1) 2.041 1.688 11.817 17.493 Curto prazo 9.776 15.687 Longo prazo 2.041 1.806

O Banco vem discutindo judicialmente a legalidade e constitucionalidade de alguns tributos e contribuições, os quais estão totalmente provisionados, para as obrigações legais e passivos contingentes com risco de perda provável. O valor do passivo contingente registrado em outras obrigações diversas, em 31 de dezembro 2010 é de R$ 2.041 (R$ 1.688 em 2009), e encontram-se classificados em outras obrigações no exigível a longo prazo. (1) Movimentação das provisões para riscos fiscais e trabalhistas: Saldos patrimoniaisDescrição 31/12/2009 Constituição Juros/Atualização 31/12/2010Ações fiscais 734 - 42 776Ações trabalhistas 954 287 24 1.265Total passivo contingente 1.688 287 66 2.041

13. Dívida subordinada Em 17 de dezembro de 2004, o Banco captou recursos através da emissão de dívida subordinada no montante de US$ 8 milhões, com prazo de 10 anos e juros de 7,00% a.a. nos primeiros 5 anos e USD Libor acrescido de 4,5% nos últimos 5 anos, com o pagamento de juros anual. Através de despacho emitido em 09 de dezembro de 2004, o Banco Central do Brasil reconheceu tal dívida como capital de nível II, no montante de US$ 7.080 mil, equivalente a R$ 12.244 em 31 de dezembro de 2010 - (R$ 12.620 em 2009).

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14. Patrimônio líquido

a) Capital social Conforme Assembléia Geral Extraordinária realizada em 24 de maio de 2010, foi

aprovado aumento de capital por incorporação de juros sobre capital próprio no montante de R$ 730 (setecentos e trinta mil), com a emissão de 1.222.150 (hum milhão, duzentas e vinte e duas mil, cento e cinqüenta) novas ações nominativas das quais 1.036.735 (hum milhão, trinta e seis mil, setecentas e trinta e cinco) ações ordinárias e 185.415 (cento e oitenta e cinco mil, quatrocentas e quinze) ações preferenciais sem valor nominal, homologado pelo Banco Central do Brasil em 06 de julho de 2010.

Conforme Assembléia Geral Extraordinária realizada em 25 de junho de 2010, foi

aprovado aumento de capital em espécie no montante de R$ 15.000 (quinze milhões de reais), com emissão de 25.104.565 (vinte e cinco milhões, cento e quatro mil, quinhentas e sessenta e cinco) novas ações nominativas, sendo 21.295.901 (vinte e um milhões, duzentas e noventa e cinco mil e novecentas e uma) ações ordinárias e 3.808.664 (três milhões, oitocentas e oito mil, seiscentos e sessenta e quatro) ações preferenciais sem valor nominal, homologado pelo Banco Central do Brasil em 08 de julho de 2010.

O capital da Sociedade subscrito e integralizado, após os referidos aumentos é

de R$ 173.461 (cento e setenta e três milhões, quatrocentos e sessenta e hum mil), dividido em 296.806.175 (duzentas e noventa e seis milhões, oitocentas e seis mil, cento e setenta e cinco) ações nominativas, sendo 251.777.107 (duzentas e cinqüenta e um milhões, setecentos e setenta e sete mil, cento e sete), ações ordinárias e 45.029.068 (quarenta e cinco milhões, vinte e nove mil e sessenta e oito) ações preferenciais, todas sem valor nominal.

b) Dividendos e juros sobre capital próprio O estatuto assegura aos acionistas um dividendo mínimo correspondente a 10%

do lucro líquido do exercício, ajustado nos termos da legislação societária, e prevê, a critério da diretoria, a participação dos administradores e empregados nos lucros.

Em 31 de dezembro de 2010 foi declarado e proposto pela Administração o

pagamento de Juros sobre o Capital Próprio no valor de R$ 1.100 (hum milhão e cem mil reais). Os juros sobre o capital próprio são calculados com base nas contas do patrimônio líquido, limitando-se à variação da taxa de juros de longo prazo (TJLP), considerando os limites de dedutibilidade e produzindo ganho fiscal no montante de R$ 264.

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14. Patrimônio líquido--Continuação c) Reserva legal O Banco destinou 5% do lucro líquido do exercício social para reserva legal, no

montante de R$ 41 (quarenta e um mil reais), desde que o saldo não exceda 20% do capital social realizado ou quando o saldo desta reserva, somado ao montante das Reservas de Capital, não exceda 30% do capital social.

15. Imposto de renda e contribuição social

a) Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social

2010 2009 IR CS IR CS Resultado antes da tributação deduzido das participações estatutárias sobre o lucro 2.285 2.285 1.099 1.099 (-) Juros s/ capital próprio (1.100) (1.100) (870) (870) Base de Cálculo 1.185 1.185 229 229 Adições permanentes e temporárias: 19.634 19.634 35.631 35.631 Despesas indedutíveis 2.672 2.672 1.762 1.762 Provisão para créditos de liquidação duvidosa 14.138 14.138 32.297 32.297 Provisão para riscos fiscais 131 131 359 359 Provisão para desvalorização de outros valores e bens 2.354 2.354 - - Resultado de operações com derivativos 339 339 - - Resultado com marcação a mercado TVM e Derivativos - - 1.213 1.213 Exclusões permanentes e temporárias: (3.804) (3.804) (3.238) (3.238) Resultado com marcação a mercado TVM e Derivativos (1.118) (1.118) (202) (202) Recuperação de créditos (1.846) (1.846) (1.431) (1.431) Resultado de operações com derivativos - - (1.605) (1.605) Resultado com equivalência patrimonial (157) (157) - - Dividendos recebidos (683) (683) - - Lucro real e base de cálculo da CSLL 17.015 17.015 32.622 32.622 Provisão para impostos correntes 4.230 2.552 8.132 4.893 Ativo/Passivo fiscal Diferidos (4.016) (2.410) (8.016) (4.809) Total de Imposto de Renda e Contribuição Social 214 142 116 84

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15. Imposto de renda e contribuição social--Continuação

b) Origem dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social diferidos

Movimenta- Descrição 31/12/2009 ção 31/12/2010 Imposto de renda Ativo fiscal diferido (i) 15.848 4.170 20.018 Provisão para créditos de liquidação duvidosa 15.285 3.534 18.819 Provisão para contingências 422 89 511 Provisão para desvalorização de outros valores e bens 50 588 638 Resultado com MTM s/ títulos disponíveis p/ negociação 91 (41) 50 Passivo fiscal diferido (ii) (670) (154) (824) Ajustes de operações realizadas em mercado de liquidação futura (193) 85 (108) Resultado com MTM s/ títulos disponíveis p/ negociação e Derivativos (511) (239) (750) Resultado com MTM s/ títulos disponíveis p/ venda 34 - 34 Contribuição social Ativo fiscal diferido (i) 9.508 2.502 12.010 Provisão para créditos de liquidação duvidosa 9.171 2.120 11.291 Provisão para contingências 253 53 306 Provisão para desvalorização de outros valores e bens 30 353 383 Resultado com MTM s/ títulos disponíveis p/ negociação 54 (24) 30 Passivo fiscal diferido (ii) (402) (92) (494) Ajustes de operações realizadas em mercado de liquidação futura (116) 51 (65) Resultado com MTM s/ títulos disponíveis p/ negociação e Derivativos (307) (143) (450) Resultado com MTM s/ títulos disponíveis p/ venda 21 - 21 Total ativo fiscal diferido (i) 25.356 6.672 32.028 Total passivo fiscal diferido (ii) (1.072) (246) (1.318)

c) Previsão de realização dos créditos tributários

Exercício IRPJ CSLL Total2011 4.004 2.402 6.406 2012 5.004 3.003 8.007 2013 6.005 3.603 9.608 2014 3.003 1.801 4.804 2015 2.002 1.201 3.203

20.018 12.010 32.028

A projeção de realização de crédito tributário sobre diferenças temporárias efetuadas em dezembro de 2010 está baseada no vencimento final dos contratos e operações com derivativos e considera os resultados futuros. O valor presente destes créditos, calculado com base na taxa SELIC projetada totalizam, aproximadamente, R$ 29.050.

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16. Outras despesas administrativas

2010 2009 Financeira / Promotora (Lusicred) (9.183) - Serviços técnicos especializados (6.016) (2.939) Processamento de dados (5.128) (4.549) Outras despesas administrativas (5.039) (4.116) Aluguéis (4.443) (3.047) Comunicações (3.591) (3.069) Depreciação /amortização (3.379) (3.384) Serviços de terceiros (3.299) (2.634) Serviços do sistema financeiro (3.024) (3.493) Promoções e relações públicas (2.484) (1.854) Propaganda e publicidade (979) (1.486) Transportes (818) (765) Viagens no País / Exterior (603) (551) Manutenção e conservação de bens (577) (486) Material de expediente (554) (504) (49.117) (32.877)

17. Outras receitas (despesas) operacionais

Outras receitas (despesas) operacionais estão compostas conforme demonstrado abaixo: 2010 2009 Outras receitas operacionais Variação cambial – Posição cambial (a) 38.471 93.549 Variação cambial – Outros Passivos (a) 32.147 62.732 Outras Receitas 9.194 5.550 Ajuste a valor de mercado - Notes/Dívida subordinada - 623 Atualização monetária dos impostos 1.737 742 Reversão de provisões operacionais - 466 Valores com ligadas - 66 81.549 163.728 Outras despesas operacionais Variação cambial – Posição cambial (a) (17.773) (23.400) Despesa com Promotora - Financeira (9.373) (15.022) Dívida subordinada (2.984) (2.360) Rebate de operações de crédito e câmbio (1.761) (2.840) Imposto de renda sobre juros remissíveis (1.151) (1.550) Outros (730) (5.170) Comissão por intermediação de negócios/Carta de fiança (33) (370) (33.805) (50.712)

(a) Refere-se à variação cambial de operações ativas e passivas reclassificadas para outras receitas operacionais e outras despesas operacionais.

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18. Transações com partes relacionadas 2010 2009 Ativo Receita Ativo Receita (Passivo) (Despesa) (Passivo) (Despesa) Banif Banco de Investimento (Brasil) S.A. Aplicações interfinanceiras de liquidez 174.069 13.990 59.221 3.111 Aplicações em depósitos interfinanceiros - 2.254 52.984 3.775 Depósitos à vista (329) - (235) - Depósitos interfinanceiros (89.455) (9.748) (35.097) (3.975) Obrigações por operações compromissadas - (5.037) (69.424) (6.300) Valores a pagar de sociedades ligadas (2.150) (946) (887) (1.619) Banif Corretora de Valores e Câmbio S.A. Depósitos à vista (2.152) - (287) - Negociação e intermediação de valores (1.355) (261) 85 (560) Banif Banco de Investimento S.A. (Portugal) Dívida subordinada (12.244) 728 (12.620) 3.305 Títulos e valores mobiliários no exterior - - - 18.087 Banco Internacional do Funchal S.A. – Cayman Depósitos no exterior em moedas estrangeiras 17 - 18 - Obrigações em moeda estrangeira (60.453) (1.815) (48.551) (2.209) Banco Internacional do Funchal S.A. – Lisboa Depósitos no exterior em moedas estrangeiras 31 - 163 - Aplicações em moedas estrangeiras - - - 2 Empréstimo no exterior (142.478) 9.104 (149.569) 19.383 Obrigações em moeda estrangeira (69.355) (502) (5.384) (555) Repasses do exterior - 1.052 (17.430) 5.299 Banif International Holdings, Ltd. Aplicações em moedas estrangeiras - - - 11 Depósitos à vista (6.300) - - - Obrigações em moeda estrangeira (54.492) (4.284) (44.256) (1.803) Banif Forfaiting, Inc. Aplicações em moedas estrangeiras - - - 55 Obrigações em moeda estrangeira - - - (558) Banif Forfaiting Company, Ltd Aplicações em moedas estrangeiras 4.325 364 5.342 460 Obrigações em moeda estrangeira - - - (544) Banif Mortgage Company-Miami Obrigações em moeda estrangeira - - - (280) Banif Finance (USA) Corp-Miami Aplicações em moedas estrangeiras 5.712 397 7.847 446 Depósitos à vista (694) - - - Obrigações em moeda estrangeira (273) (3.821) (83.993) (5.167) Banif International Holding Ltd-Miami Obrigações em moeda estrangeira - - - (96) Banif International Holding Ltd-Bahamas Obrigações em moeda estrangeira - - - (12) Banif Holding (Malta) Limited Depósitos à vista (13.200) - - - Centaurus Realty Group Invests Imobiliários S.A. Depósitos à vista (27.834) - - -

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18. Transações com partes relacionadas--Continuação

a) Operações Com base nos critérios estabelecidos na Resolução nº 3.750/09 do Banco

Central do Brasil, as transações com partes relacionadas foram efetuadas em condições de mercado, no tocante a encargos e prazos.

b) Remuneração do pessoal-chave da administração

A remuneração total do pessoal-chave da administração para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010 foi de R$ 2.613 - (R$ 2.583 em 2009), a qual é considerada beneficio de curto prazo.

O Banco definiu como pessoal-chave da administração a sua Diretoria, por ter

autoridade e responsabilidade pelo planejamento, direção e controle das atividades da instituição.

19. Plano de previdência complementar O Banco proporciona um plano de previdência privada complementar aos seus

diretores que é administrado pela Prever S.A. – Seguros e Previdência, cujos benefícios compreendem aposentadoria, pensão, pecúlio e complemento de renda. O regime do plano é de contribuição definida, sendo que as contribuições efetuadas durante o exercício totalizaram R$ 286 - (R$ 252 em 2009).

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20. Acordo de Basiléia - Limite operacional O Banco encontra-se enquadrado nos Limites Mínimos de Capital Realizado

requerido no Acordo de Capital Basiléia II, o qual se encontra disciplinado pelas Resoluções nºs 3.444/07, 3.490/07 e 3.380/07 do Banco Central do Brasil que dispõe sobre o Patrimônio Líquido de Referência Exigido.

O índice de Basiléia obtido a partir das Demonstrações Financeiras Consolidadas

(Banif – Banco Comercial e Banco de Investimento) para 31 de dezembro de 2010 é de 11,83%.

Consolidado1 - Patrimônio de Referência – PR 294.172 2 - Risco de Crédito – Pepr 219.430 3 - Risco Taxa de Juros – Pjur 8.178 4 - Risco Exposição Cambial – Pcam - 5 - Risco Ações – Pacs 15.250 6 - Risco Commodities – Pcom 558 7 - Risco Operacional – Popr 26.345 8 - Patrimônio de Referência Exigido - PRE - (2 + 3 + 4 + 5+ 6+ 7) 269.761 9 - Parcela do Risco das Posições Banking - Rban 3.869

10 - Excesso de Patrimônio em relação ao limite - (1- 8 - 9) 20.542

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21. Garantias prestadas e coobrigações em cessões de crédito

O Banco concedeu/prestou garantias, cujo montante vigente em 31 de dezembro de 2010 é de R$ 32.371, representados da seguinte forma: Instituições Financeiras R$ 4.000 e Pessoas Físicas e Jurídicas não Financeiras R$ 28.371– (R$ 17.976 em 2009). O saldo de coobrigações em cessões de crédito é de R$ 56.208 considerando a taxa da cessão, representado por: Crédito consignado R$ 11.573 e CDC– Veículos R$ 44.635 – (R$ 118.861 em 2009).

22. Gerenciamento de riscos

a) Risco de crédito O gerenciamento de risco de crédito realizado pelo Banif – Banco Internacional

do Funchal (Brasil), S. A foi instituído à luz da resolução do CMN nº 3.721/09 do Banco Central do Brasil, que dispõe sobre a implementação da estrutura de gerenciamento de risco de crédito.

A Diretoria de Riscos e Controles, através de sua estrutura de Gerenciamento de

Risco de Crédito, é responsável pelo monitoramento, controle, administração e apuração das métricas utilizadas no acompanhamento das operações passíveis de risco de crédito, avaliando modelos, sistemas e procedimentos internos, tendo como objetivo principal minimizar a possibilidade de ocorrência de perdas inesperadas e permitir uma avaliação mais precisa das operações, fortalecendo, em conseqüência, a tomada de decisão da Instituição.

b) Risco operacional O Banco Banif considera a gestão do Risco Operacional fundamental para o bom

desenvolvimento dos negócios. Com essa visão e tendo em conta as recomendações do órgão regulador, desenvolveu e implementou uma política e procedimentos para identificação, avaliação, controle, monitoramento, mitigação e classificação dos riscos e estabeleceu para a Área de Risco Operacional a missão de implantar a estrutura de Risco Operacional com ferramentas adequadas, assegurando a efetividade no gerenciamento do risco; avaliar os processos, os procedimentos e os sistemas necessários à sua efetiva implementação; promover a disseminação da cultura de Risco Operacional no contexto global da Instituição, mediante a utilização de mecanismos que possam propiciar o seu efetivo entendimento; e respaldar a alta administração com informações relevantes sobre a implementação e gestão do Risco Operacional.

Maiores informações estão disponíveis no endereço: 0Hwww.bancobanif.com.br.

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22. Gerenciamento de riscos--Continuação

c) Risco de mercado

Com o advento da Resolução n° 3.464/07 do Banco Central do Brasil, a qual dispõe acerca da implementação da estrutura de gerenciamento de risco de mercado, a Área de Controles no âmbito da Gerência de Risco (mercado e liquidez), responde pela aplicabilidade da política de gerenciamento do risco de mercado. A Alta Administração é responsável pela definição da política institucional, estabelecendo as estratégias e diretrizes a serem observadas pela área de Tesouraria, bem como os limites a serem praticados – Operacionais, VaR e Stop Loss. Dentro da estrutura do Banco Banif compete a gerência de Risco de Mercado respaldar a Alta Administração com informações relevantes sobre a implementação e gestão de risco de mercado, definir os processos, os procedimentos e os sistemas necessários à sua efetiva implementação, identificar, avaliar, monitorar e controlar o risco de mercado, formalizar, documentar e armazenar as informações no que se refere aos testes efetuados, bem como relativamente à comprovação da consistência dos critérios adotados para a classificação das operações na carteira de negociação ou na carteira fora de negociação, relativamente aos últimos cinco anos, à disposição do Banco Central do Brasil.