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ChopperON #6 BRASIL

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ChopperON Brasil Publicacão mensal sobre a Kultura Kustom em portugués.

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e Tripulação e PADRÃO E REMADOR: Nacho Mahou COMODORO: Adriano García BRIGADEIRO: Alberto Miranda FIGURA DE PROA: Maldita Sea

Marinheiros de primeira: Fabiano Guma ,Carlos Alberto (Carlão), Jamil Eduardo, Honor Vincit, Diego Sinova, Santos, Alfredo Matilla, Blindado, Luis de las Alas, Fernando del Toro, Frank Burguera, Cepas, Maldita Sea, Alejo, Mela, Carlos Piqueras, Jorge Aranda, Juanda Gas,

Manolo Pecino, The Ronfuss, Oscar Romagnoli.ARTE E CAPA: Hay Motivo

ChopperON É uma publicação On Line

Nacho Mahou Comunicación [email protected]

PUBLICIDADE E MARKETINGAlberto Miranda: [email protected]

i Bitácora iNacho Mahou

i “A fotografia é, antes de nada, um jeito de olhar. Não é o próprio olhar.” Susan Sontag. Abrimos o obturador com a ChopperON #6, a primeira de 2015. Uma edição muito fotográfica.

i Começamos com “Nala & Lucky” de Pedro Sabiote. Uma autêntica máquina da que ficamos apaixonados desde o primeiro momento. De fato temos 40 páginas para que não perder nenhum de seus múltiplos detalhes. As fotos são de Onno “Berserk” Wieringa de Madness Photography

i Do mesmo jeito que a fotografia começou analógica e depois evoluiu a digital, pode acontecer o mesmo com as motos e os motores elétricos. Manel Hospido relata com grande detalhe o que é a Saroléa SP7. Fotos de ação: Motor Sport Pics.

i A gente acha que Óscar Romagnoli é um excelente fotógrafo. Prova disso é a completa reportagem de Autoclásica. Nos créditos da reportagem está também Pilar Gárgoles, uma reporteira que viaja muito pela sua querida Argentina.

i Um dos eventos com mais renome do mundo Harley em Europa é o Faaker See e David soube tirar a melhor cor através do seu objetivo. Você tem um monte de páginas para curtir com suas motivadoras instantâneas.

i Nosso espanhol, Alberto, foi até Curitiba para beber cerveja e fazer novos amigos num evento que tinha muitos brinquedos, mulheres e música.

i Frank Burguera está trabalhando para resolver os segredos mecânicos mais interessantes. Agora está focado num artigo técnico com o EFI Para Todos (Parte 1). Foco nos seus conhecimentos!

i Aponta e dispara, esse ano que começa é um bom alvo!!! Curta ele com muitos quilômetros e muitas fotos.

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Sumário # 6

04 Opinião.

06 Tabela Capa para o celular, Coleção, Martelo.

08 Nala & Lucky, Pedro Sabiote.

48 Saroléa SP7.

56 Brasil Motorclycle Show.

76 Autoclásica Argentina.

134 Faaker See 2014.

168 Oficina EFI Para Todos (Parte 1)..

Foto: Alberto MirandaBrasil M. Show

i i

168168168168 Oficina Oficina EFI Para Todos (Parte 1)..EFI Para Todos (Parte 1)..

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Hoje meu amigo Thiago mandou uma

foto ao meu celular perguntando

sobre uma moto, moto que ele acha-

va louca... Era uma simples Royal

Enfield, uma das poucas vendidas

no Brasil, uma testemunha muda do

fracasso de uma marca que desde

o começo tinha todas as chances

de morrer neste país... Mecânica

simples e barata que os vendedores

das concessionárias nunca vende-

riam, imagina! Vender uma marca

sem ter retorno na oficina, sem

ter grana em acessórios? Hoje te-

mos a opção, ainda, de comprar al-

gumas unidades zero, sim, ano 2012

e zero quilômetros, unidades que

estão à venda por um preço muito

bom, mas que não vão ser vendidas

pela “falta” de peças e oficinas,

embora sejam simples e sem muitos

problemas na mecânica...

Triumph começou as vendas no

Brasil do mesmo jeito que a fa-

lida Royal Endfield, com um grupo

importador, mas o grupo importa-

dor estava focado em outra marca e

tinha a Triumph para apenas vender

as Daytona aos playboys da épo-

ca. É uma marca confiável com uma

linha muito grande, mas o retorno

econômico para as lojas, com uma

grande diferencia, na primeira

época da marca no Brasil, era da

“outra”, da Harley. Hoje a Trium-

ph está apostando muito forte nos

mercados latinos, no qual o Bra-

sil é o centro e as vendas estão

indo bem, mas uma parte da lin-

ha, a parte “custom” das Bonnies,

Thruston e Thunder está ficando um

pouco parada. A parte “custom” da

linha da Triumph ainda tem proble-

mas, o comprador prefere comprar

uma Fat e não dar uma chance à

Thunder. Harley é uma marca que amo,

Harley é motivo de briga todo

dia na internet com palavras como

“coxinhas”, “motos de menina”,

“cara”, “barata”... Sim, eu gosto

muito delas, da história, do ron-

co, da imagem, das possibilida-

des de customização... Mas eu não

gosto dos preços das motos e dos

acessórios marcados para o Bra-

sil. Tudo começou do mesmo jei-

to que a Triumph (IZZO), mas, no

Brasil, esse grupo, vendeu a marca

Harley como uma forma de vida ex-

clusiva (e cara), as coisas foram

ótimas por um tempo, mas a gestão

foi ruim (não vou contar nada que

vocês não saibam). Hoje as coisas

continuam ótimas, cada dia nós te-

mos mais H-D nas ruas brasileiras

e mais oficinas e lojas para estas

máquinas, mas, ainda, temos o pro-

blema dos preços... A “democrati-

zação” da marca H-D poderia chegar

com a linha Street, uma linha que

quebra a história da Harley com

baixas cilindradas, refrigeração

líquida e uma estética diferente

e pronta para as cidades.

Mas neste ano teremos outra mar-

ca mais em nossas ruas, teremos

a Indian lutando pelo seu espaço

num mercado aquecido... Desde a

ChopperON estaremos acompanhando

todas as marcas e brigando para

que algumas tenham o seu espaço

em nossas ruas, porque eu sempre

escutei no Brasil que o povo é o

dono da rua... Feliz 2015!

Nossa Carteira está aberta

para receber suas cartas para

a redação e sempre vão ter

resposta. Uma selação das

mais origináis ou importantes

serão publicadas.

Mercado aquecido Alberto Miranda ©

Editorial · cartas

ChopperON · 4

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Fala Sr. Alberto! Marcio dos Rastejantes. Você é meu

brother

e como tive que aguentar o Sr. Jamil tirando 2000 fo

tos para

vocês em Barra Bonita eu quero participar desse sort

eio do Ape

15´ que inclusive já estou encomendando os cabos. ah

ahaha!

Segue anexo fotos da minha motoca “Matilda” e uma fo

to

especial sobre as origens da minha paixão pelas moto

cicletas,

onde está meu pai, motociclista, eu, minha mãe, prim

eira

mulher motociclista de Campos do Jordão, minha terra

natal,

e minha irmã indo para a casa da minha avó na cidade

de

Pindamonhangaba. Se você observar bem, até o cachorr

inho ia

junto. Desde novo andando de motocicleta. Grande Abr

aço e vou

ganhar esse APE aí!

Minha primeira Harley

Marcel Esposito

Pessoal, preciso relatar um fato que aconteceu

hoje que fiquei comovido, “motocando” mundo a

fora eu e meu amigo Julio Calvo, encontramos

um menino bem humilde na pacata cidade para

Paranapiacaba (SP). Paramos em frente da

casa dele por acaso, para discutir nossa

rota a partir de lá. O menino veio correndo

em minha direção, falando sobre a moto e se

poderia acelerar. Bom, deixei em ponto morto,

e segurando a embreagem o menino acelerou, o

sorriso dele nunca vou esquecer. E ele me disse

exatamente assim “Um dia vou trabalhar muito e

comprar uma moto igual a essa!”, na hora apenas

me despedi. No caminho de volta fiquei pensando

sobre o que ele me falou. Espero realmente que esse

fato tenha significado alguma coisa

na vida dele, pois em nossa infância vários fatos ma

rcam, espero ter feito parte da vida

desse menino “sem nome” nem que seja por poucos segu

ndos (Não perguntei o nome dele ). Uma

boa sorte! E trabalhe muito! Torço por você!

ChopperON · 5

junto. Desde novo andando de motocicleta. Grande Abr

aço e vou junto. Desde novo andando

de motocicleta. Grande Abraço e vou

sobre o que ele me falou. Espero realmente que esse

fato tenha significado alguma coisa

sobre o que ele me falou. Espero realmente que esse

fato tenha significado alguma coisa

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Tabela Capa de celular · Coleção · Martelo

Capa de celularTaskOne G3

Uma capa para proteger seu celular que, além disso, é um conjunto

de ferramentas; com acabamento em aço inox, alumínio e policarbo-

nato. Funções: facas de serra, alicates, regula métrica, seis cha-

ves Allen, descascador de cabos, chaves de fenda e Phillips, tira

bolhas... $89.95

ColeçãoPostais Taschen Pin-Ups

Conjunto de postais empacotadas em uma caixa de

papelão. Composto por ilustrações clássicas de ga-

rotas pin-up de artistas como Gil Elvgren, Vargas,

Driben, Bolles. A coleção inclui duas cópias de

cada postal. Essa colação fará um pouco mais fácil

enviar por correio um pouco de arte e recuperar a

elegância. $ 15.46

MarteloBeer Peen Hammer

O martelo da cerveja é uma multi-ferramenta que

faze duas tarefas domésticas muito importantes:

martelar e abrir garrafas. Um modelo de martelo

antigo de bola, forjado em aço e com

um acabamento de ferrugem preta.

$ 15.46

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Convidamos Proprietários e

Customizadores a participar do

Concurso de Motos Customizadas.

Envie sua foto pelo site,

www.salaobikeshow.com.br/concurso.

As 12 finalistas serão expostas no SBS 2015

e eternizadas no Calendário impresso .

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Nala & Lucky Pedro Sabiote

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Steampunk espanhol

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O Steampunk ou retrofuturismo é

uma realidade em Almería (Espanha)

nas mãos de Pedro Sabiote, um

destacado artista do metal no panorama custom espanhol.

Com essa obra deixou loucos aos

fãs europeus.

Steampunk espanhol

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/Mahou &Onno “Berserk” Wieringa of Madness Photography

A gente conhece o Pedro há muitos anos, quando ele

apresentou no evento Llunàtica a “Pantera” (Montesa). Na épo-ca ele tinha começado esta mara-vilha que hoje apresentamos na ChopperON: “Há uns sete anos comprei um chassi Ariel por um bom preço para um futuro projeto, pois até agora foram feitas poucas preparações com esse tipo de chassi”, começa Pedro. Passaram dois anos e ele conseguiu um motor Triumph T120. É um constru-tor com gosto pelo retro que, quando tem oportunidade, compra motores ou peças que terão um grande protagonismo em

alguma das suas obras no momento apropriado. “A ideia inicial, há cinco anos, foi realizar um Digger com chassi rígido e garfo dianteiro tipo Girder de uns 2,80 metros, mais ou menos. Um pouco mais tarde eu mudei coisas ou esti-los eu curtia. Como o motor é um motor da Triumph Bonneville, comecei a quei-mar neurônios pensando no lago salgado americano e tentar dar uma tendência para esse tipo de motos que correm em tão mítico lago. Necessitava um motor potente, aerodinâmica, pouco peso, uma moto fi na… E, aos poucos fui juntan-do tudo, sem esquecer o acabamento de moto de concurso ou bike show, para poder mostra-la em alguns dos eventos mais importantes”, comenta o autor.

Parte do motorPedro não fi cou satisfeito com

acoplar um motor no chassi da Ariel, ele foi mais além: “Como precisava de um motor potente e o orçamento pessoal sempre é pequeno, eu fui pesquisando sobre os dragster. Uma modifi cação que costumava ser feita nesse tipo de motor é virar o ca-beçote 180º e colocar os carburadores frontais. Desse jeito, o motor faria um ciclo muito mais rápido ao entrar mais quantidade de ar, precisando de mais gasolina e aumentando a potência. Como todas as preparações, tem coisas positivas e negativas”.

Agora falamos sobre a parte artística do responsável do Stu-

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Nala & Lucky Pedro Sabiote

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dio Art Custom Kolors, com en-graving: “Queria dar ao motor uma estética mais retro e eu não gostava muito da forma do cabeçote. Por isso, eu cortei o cabeçote com forma redon-deada e fi z uns entalhes nas laterais. Minha intenção foi criar uma gravura com formas ornamentais para reali-zar os gráfi cos típicos dos Digger. Eu fi z meus próprios buriles e comecei a trabalhar. Com o martelo e o buril, nada de ferramentas elétricas. Era a primeira vez que eu fazia isso. Como eu curto muito o clássico duvidei mui-to antes de perder a virgindade com o T120, mas fi nalmente saiu melhor do que o esperado.” A parte elétrica foi refeita também: “Todo o inte-

rior está reparado como antigamente: comprovação e retifi cação. Foi subs-tituída toda a eletricidade da moto, porque dava problemas e achei melhor colocar um magneto, isso foi o que eu fi z durante o Mundial de Futebol.”

Parte do chassiPedro tinha certeza do que

queria, apenas tinha que fazer: “Eu precisava que o chassi fosse fi no, comprido e baixo. Fabriquei o garfo ao meu gosto e quase todo o chassi também.” Com as rodas também foi muito criativo: “Para as rodas, peguei umas de bicicleta que reforcei, porque eram as únicas que tinham as características que eu procurava.

Queria divisão de rádios, leves, que as bordas da roda estivessem fora do pneu e a cor branca por causa do tema do lago salgado e porque eu curto essa cor. De fato, com 10 anos eu tive uma BMX assim, com pneus brancos. O eixo dianteiro foi fabricado sem freio, desse jeito a roda está completamente limpa. Pouco depois foi integrado um freio dianteiro dentro do garfo, apenas funcional para segurar a moto nos de-clives. O eixo traseiro é originário de uma T120 e foi modifi cado quase por completo, com peças de bronze e gra-vuras. O freio foi modifi cado a partir de um freio simples que se tornou um de dupla sapata e ventilado.” Outro desafi o para resolver. O tanque

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e os mecanismos: “Queria que o tanque de gasolina estivesse incrusta-do no motor ; que estivesse o mais per-to possível dele. Os sistemas da moto são mecânicos para utilizar a menor quantidade possível de cabos. Também fi z um sistema de gás, embreagem de polias, tirantes e outras peças que tra-balham mais rápido que as normais.” Aclarando dúvidas sobre o posi-cionamento do piloto na moto: “Na parte traseira eu não tinha certeza se devia colocar um banco e um parala-mas ou uma rabeta pequena. Escolhi a opção do banco e o paralamas, porque achei que a moto fi cava com uma ima-gem mais retro.” Todos os compo-

nentes foram cuidados ao detalhe, sem exceção. “As peças fundidas foram realizadas pelos irmãos Carlos e Pablo Delgado. Eu fi z com argila todas as peças e eles fi zeram a sua arte. Essas peças dão um look artesanal na moto, é o que sempre busco nos meus projetos, eu gosto de ver trabalho humano neles. De fato as pedaleiras são uma cópia de min-has mãos fechadas.” O couro tam-bém foi uma das preocupações de Pedro: “O banco foi feito pelo Alfonso da “Piel de Toro”. Eu levei a base pronta, com a forma e o tipo de desenho. Está inspirado nos que eram montados nos Boardtrack, o tipo de bancos que eu mais curto”.

PinturaO pigmento da moto precisava ser

algo especial: “Eu queria uma pintura simples com enfeites. A combinação que coloquei foi o preto fosco (chassi) junto com o bronze envelhecido e o Black piano –pa-ralamas e tanques de gasolina e óleo- junto aos niquelados, com um leve toque dourado na pintura, para combinar com a cor bron-ze das outras peças. Sempre gostei de com-binar materiais e pintura procurando um pouco de união em todo o trabalho.” Os trabalhos de torno foram feitos por Paco Pelegrín e Pedro. Umas duas mil horas de trabalho são o resumo do realizado por essa mente privile-giada que Pedro Sabiote possui.

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FICHA TÉCNICA

Desenho e construção: Pedro SabioteChassi: Ariel dos anos 30 modifi cado por Pedro SabioteMotor: Triumph T120 ano 1966. Reconstruído, preparado e modifi cado por Pedro SabioteCarburadores: Wassell 930, modifi cados por Pedro SabioteGarfo: Pedro SabioteFreio dianteiro: Pedro Sabiote (Apenas para segurar a moto nos declives).Freio traseiro: Triumph Bonneville modifi cado por Pedro Sabiote.

Rodas dianteira e traseira: DHL Alumínio 100x24”, modifi cadas por Pedro Sabiote.Pneus: Thick Brick 24”x3.00” reforçados Guidão: Bicicleta, modifi cado por Pedro SabiotePedaleiras: Pedro SabioteTanque de gasolina: Pedro SabioteTanque de óleo: Pedro SabioteParalamas: Bicicleta, modifi cado por Pedro SabiotePlaca: Pedro SabioteSistemas de gás, embreagem e freios: Pedro SabioteEscapamento: Aço inox.Suportes e condutos: Pedro Sabiote

Gravura no alumínio: Pedro SabiotePintura: Pedro SabioteEnvelhecidos: Pedro SabiotePolidos: Pedro SabioteNiquelados: CustomcromBanco: Base Pedro Sabiote.Trabalho em couro: Alfonso (Piel de Toro)Montagem: Pedro SabiotePeças de fundição: Desenho Pedro Sabiote e fabricação Transformaciones ValtorónPeças de torno: Paco Pelegrín e Pedro SabioteDuração: uns 2 anos (mais de 2.000 horas de trabalho aprox.).

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O GUIDÃO DA NALA & LUCKY É UM GUIDÃO DE BICICLETA E FOI MODIFICADO POR PEDRO SABIOTE

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MINHA INTENÇÃO FOI CRIAR UMA GRAVURA COM FORMAS ORNAMENTAIS PARA REALIZAR OS GRÁFICOS TÍPICOS DOS DIGGER. EU FIZ MEUS PRÓPRIOS BURILES E COMECEI A TRABALHAR.

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OS SISTEMAS DA MOTO SÃO MECÂNICOS PARA UTILIZAR A MENOR QUANTIDADE POSSÍVEL DE CABOS. TAMBÉM FIZ UM SISTEMA DE GÁS, EMBREAGEM DE POLIAS, TIRANTES E OUTRAS PEÇAS.

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O TANQUE DE ÓLEO, ENTRE A RODA TRASEIRA E O CHASSI, TAMBÉM FOI CRIADO PELAS MÃOS DE PEDRO SABIOTE.

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A MOTO TEM DIVERSOS DE DETALHES, COMO A FOLHA DE ACANTO SOBRE O EIXO DA RODA TRASEIRA.

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AS PEDALEIRAS DA ÚLTIMA CRIAÇÃO DE SABIOTE SÃO UMA CÓPIA DA SUAS MÃOS FECHADAS FEITAS EM ARGILAFR E FABRICADAS POR VALTORÓN.

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O FREIO FOI MODIFICADO A PARTIR DE UM FREIO SIMPLES QUE SE TORNOU UM DE DUPLA SAPATA E VENTILADO.

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O BANCO FOI FEITO POR ALFONSO DA “PIEL DE TORO”. EU LEVEI A BASE PRONTA, COM A FORMA E O TIPO DE DESENHO. ESTÁ INSPIRADO NOS QUE ERAM MONTADOS NOS BOARDTRACK, O TIPO DE BANCOS QUE EU MAIS CURTO.

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A IDEIA INICIAL, HÁ CINCO ANOS, FOI REALIZAR UM DIGGER COM CHASSI RÍGIDO E GARFO DIANTEIRO TIPO GIRDER DE UNS 2,80 METROS, MAIS OU MENOS.

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O INDALO FICA PINDURADO JUNTO DE UMA FERRADURA. A CIDADE DE ALMERIA ESTÁ PRESENTE NA OBRA.

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A CHAVE DE BRONZE DE UMA TORNEIRA D´ÁGUA É O ACABAMENTO DO EIXO TRASEIRO. A TORNEIRA DE ÁGUA QUENTE.

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EU QUERIA UMA PINTURA SIMPLES COM ENFEITES. A COMBINAÇÃO QUE COLOQUEI FOI O PRETO FOSCO (CHASSI) JUNTO AO BRONZE ENVELHECIDO, E O BLACK PIANO COM UM LEVE TOQUE DOURADO NA PINTURA.

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“EU NÃO GOSTAVA MUITO DA FORMA DO CABEÇOTE. POR ISSO, EU CORTEI O CABEÇOTE COM FORMA REDONDEADA E FIZ UNS ENTALHES NAS LATERAIS.”

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“O PNEU DA COR BRANCA POR CAUSA DO TEMA DO LAGO SALGADO E PORQUE EU CURTO ESSA COR. DE FATO, COM 10 ANOS EU TINHA UMA BMX ASSIM, COM PNEUS BRANCOS”.

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“NA PARTE TRASEIRA NÃO TINHA CERTEZA SE DEVIA COLOCAR UM BANCO E UM PARALAMAS OU UMA RABETA PEQUENA. ESCOLHI A OPÇÃO DO BANCO E O PARALAMAS PORQUE ACHEI QUE A MOTO FICARIA COM UMA IMAGEM MAIS RETRO.”

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“OS CARBURADORES SÃO FRONTAIS. DESSE JEITO, O MOTOR TEM UM CICLO MUITO MAIS RÁPIDO AO ENTRAR MAIS QUANTIDADE DE AR, PRECISA DE MAIS GASOLINA E AUMENTA A POTÊNCIA”.

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Após mais de 50 anos sem atividade, a marca da Bélgica Saroléa volta à vida com uma superbike

elétrica com uma imagem neo-retro

no melhor dos cenários: o TTzero

da ilha de Man.

Após mais de 50 Após mais de 50 Após mais de 50

Café Racer ligada na tomada

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/ Manel Hospido & Saroléa/Motor Sport Pics

No ano de 1963, após uma prolongada decadência,

Saroléa fechava as portas. Fica-ram bem longe os felizes anos 20 nos quais a mais velha das marcas belgas chegou a fabri-car até 75 motocicletas por dia, bicilíndricas e monocilíndricas, motos que eram de uma grande qualidade. Com essa premissa, três apaixonados da mecânica de competição estão trabalhan-do muito para ressuscitar a fi r-ma por meio da criação de uma moto elétrica, com a que com-petiram durante o passado mês de junho no ‘Circuito da Mon-tanha’ na categoria TTZero do IOMTT 2014.

Sob a chefi a de Torsten Ro-bbens, quem tem uma grande experiência na Fórmula 1 e tam-bém como manager em times de resistência, foi construída em um tempo recorde uma esporti-va elétrica com uma velocidade máxima superior aos 250 km/h. Para isso contaram com o con-hecimento de um grande espe-cialista na fabricação de peças CNC, Bram Vergote, e de um ex-piloto profi ssional que agora trabalha como engenheiro elé-trico, Thijs De Ridder, que foi o encarregado de desenvolver a transmissão. O resultado, um 4º lugar a apenas 0.003 segundos do terceiro classifi cado, o esco-

cês Robert Wilson, o piloto, fez uma ótima corrida e conseguiu fazer uma melhor volta a uma velocidade média de 150,48 km/h.

Tecnologia vintagePor muito que a gente goste

de motores de explosão, o pla-neta não suporta mais poluição e os motores elétricos estão co-meçando ter mais presença em nossas estradas. Como em toda criação tecnológica, a alta com-petição é o viveiro das ideias que nascem e suas aplicações são es-tudadas para que depois você possa comprar nos veículos de rua. Essa é a opinião dos caras da Saroléa, que criaram a SP7 como o ponto de partida para o seu futuro catálogo. Uma moto com um look de Cafe Racer dos anos sessenta graças ao espe-tacular chassi monocasco feito em fi bra de carbono que ocul-ta um potente motor elétrico que entrega uma potência que fi ca perto dos 180 CV com um torque de 400 Nm. E tudo para um peso de apenas uns 200 Kg., um autêntico sucesso para uma moto elétrica, se a gente pensar no peso das baterias.

Uma ‘superbike’ com muita personalidade e que, além disso, é efi caz, que, com certeza, fará mudar de ideia sobre esse tipo de motos a muitos puristas. E ai, se liga?

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Saroléa SP7

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Saroléa SP7

FICHA TÉCNICA

MOTORTipo: eléctrico con batería.Potencia: 180 CV.Par Motor: 400 Nm.Cambio: 1 marcha, sin embrague.Velocidad/Max.: 250 km/h.

PARTE CICLOChasis: monocasco fabricado en fi bra de carbono.Basculante: monocasco fabricado en fi bra de carbono.Suspensión Delantera: horquilla invertida WP regulable.Suspensión Trasera: monoamortiguador regulable.Frenos Delanteros: 2 discos con pinzas radiales monobloque de 4 pistones Brembo.Frenos Traseros: 1 disco con pinza de 1 pistón Brembo.Llanta Delantera: Marchesini, aluminio forjado 17”.Neumático Delantero: Bridgestone Racing Battlax V02R, 120/600 R17.Llanta Trasera: Marchesini, aluminio forjado 17”.Neumático Trasero: Bridgestone Racing Battlax V02R, 200/655 R17.Peso: 200 kg.

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Brasil Motorcycle Show

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No passado mês de novembro, o time da ChopperON foi até Curitiba. Nós pegamos a

Regis Bittencourt e descemos até

uma das maiores (e melhores) cidades

para curtir o mundo custom no Brasil.

Um salão da moto exclusivo para Curit iba

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Brasil Motorcycle Show

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/ & Alberto Miranda

A cidade de Curitiba está dentro das cidades mais quentes no mundo do

motor do Brasil. Nessa cidade você pode achar fabricantes de peças, customiza-dores e lojas de todas as marcas de mo-tor. Tudo isso estava no Brasil Motorcyle Show, um pequeno salão da moto exclu-sivo para Curitiba. Harley levou toda a linha, além de uma moça de dois metros e duas motos da Polícia Rodoviária Fede-ral. No evento também estavam a Ducati (com a sua cor vermelha), Honda, Yama-ha, BMW (com uma maravilhosa NineT preta entre várias GS, F e até uma Scoo-ter) e a Triumph, com muita moto e mui-to para ensinar... Triumph fez do evento uma apresentação da sua concessionária (CWB) e da sua marca, levou a linha com-pleta de motos, a Bonneville do Beckham e várias motos customizadas por renoma-dos preparadores da cidade.

Além das marcas e um monte de lojas de acessórios, os customizadores tiveram um grande protagonismo no evento. Ape-sar da presença de grande quantidade de lojas que vendiam produtos exclusivos, o Motorcycle Show reservou uma parte do salão para expor as criações de preparado-res já conhecidos como Spades Kustom (nosso amigo Fernando), Lucky Friends e outros dos quais a ChopperON já tinha ou ouvido falar, mas não tinha conhecido pessoalmente...

Milwaukee Cycles apresentou uma ma-ravilhosa Deluxe com um acabamento incrível. Cromados perfeitos e um visual muito melhor que o original... A King Kustom levou a sua Fifty-Nine, uma Bonnie Café Racer que foi uma das mo-tos mais fotografadas do evento... Nosso amigo Célio levou uma Deluxe, com roda

22” e muitas horas de trabalho, com peças exclusivas e guidão longo e reto... Moto-dax empolgou com a tinta numa Thrux-tom e os caras da Cabeça de Ferro fi zeram um espetacular trabalho na Harley mais feia da linha, a V-Rod. Trabalho mecânico e de customizado que poderia ser capa de qualquer revista da Muscle...

O evento tinha música ao vivo e, justo na frente do cenário, estavam os loucos da fumaça, os apaixonados pelos dois tempos com suas Vespas e Lambretas. Na área aberta, shows de freestylers e test drives. Uma das coisas mais bacanas do evento foi a praça de alimentação, feita com um monte de trailer foods (Kombis) que ofereciam as mais diversas opções de comidas...

Nas lojas, além de muitos acessórios, fe-rramentas, peças e óleos, destacamos os trabalhos de restauração da Phoenix, uma ofi cina especializada em fazer feliz ao co-lecionador de motos ou carros. Também devemos falar sobre a simpatia de nossa nova amiga Daya Chalegre, uma mulher motociclista responsável de uma nova loja chamada Club 1903 Motorcycles e mem-bro de um grupo chamado South Harley Girls...

No evento, conhecemos os caras da Gasoline Speed Shop, bebemos cerveja Gasoline Soul e até fi camos sem gasolina no caminho. Tivemos a oportunidade de falar com muitos amigos e de fazer outros muitos num evento que deveria existir em cidades como Campinas ou algumas ou-tras do país (fi ca a dica para os que gos-tam de fazer eventos).

Para não começar o ano falando mui-to, acho que é melhor vocês verem umas fotos de um evento que fi ca marcado em nossa agenda para este ano de 2015.

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HARLEY DO ANO 47, 750 CILINDRADAS... UMA RELÍQUIA GUARDADA COM CARINHO NO MUSEU DA PRF.

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SERÁ QUE É BACANA SER POLÍCIA E FICAR O DIA TODO NUMA MOTO ASSIM?

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A THRUXTON É UMA MOTO QUE PODE SER MUITO CUSTOMIZADA, MOTODAX FEZ MUITAS MOTOS PARA A CWB, CONCESSIONÁRIA TRIUMPH EM CURITIBA.

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BMW NINET, A MOTO PERFEITA PARA CURTIR, VIAJAR E USAR NO DIA A DIA.

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DETALHE DE UM BRINQUEDO, DETALHE DE ARTE.

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TRIUMPH THRUXTON “FIFTY-NINE”, FEITA PELA KING KUSTOM. TINTA, PELE E PEÇAS EXCLUSIVAS...

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NOSSOS AMIGOS E PARCEIROS ESTAVAM NO EVENTO, AGORA, EM JANEIRO, COMEMORAM O PRIMEIRO ANIVERSÁRIOS DA SUA KUSTOM HOUSE.

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ESPAÇO GASOLINE SOUL, UMA CERVEJA QUE VAI VIRAR UMA MARCA KUSTOM...

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Saroléa SP7

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Autoclásica Argentina

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Autoclásica (www.autoclasica.com) é o maior evento de motos e automóveis clássicos da América do Sul. No ano de 2014, entre os dias 10 e 13 de outubro,

comemorou-se a 14ª edição no Boulevard do Hipódromo de San Isidro.

Autoclásica (www.autoclasica.com) é Autoclásica (www.autoclasica.com) é Autoclásica (www.autoclasica.com) é

Autoclásica, as motos e carros da Argentina.

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/ Pilar Gárgoles & Oscar Romagnoli

Autoclásica (www.autoclasi-ca.com) é o maior evento de

motos e automóveis clássicos da América do Sul. No ano de 2014, entre os dias 10 e 13 de outubro, comemorou-se a 14ª edição no Boulevard do Hipódromo de San Isidro. A organização da “festa do motor” foi responsabilidade do Clube de automóveis clássi-cos da República da Argentina, como acontece todo ano, (www.clubdeautomovilesclasicos.com), com o objetivo de fazer um per-curso na história do motor, utili-zando como roteiro os veículos que protagonizaram cada tempo e colocando uma grande impor-tância, em cada uma das edições, nas exibições especiais. As mais de 50 mil pessoas presentes cur-tiram as três áreas de exposição: área de carros, área de motos e o autojumble.

Zona de CarrosA área de Carros teve uma par-

ticipação de mais ou menos 900 veículos clássicos e históricos (desde o início do século passa-do até o ano de 1984). Podemos afi rmar que a indústria automo-tiva esteve muito bem repre-sentada e graças à presença dos Clubes de Clássicos e às Marcas, a preservação deste patrimônio esteve assegurada. Entre outras efemérides, neste ano foi come-

morado o centenário da marca Maserati, com uma amostra de veículos de todas as épocas, en-cabeçada pelo 250 F de Froilán e o 4CLT de Fangio, além de um CS1100 do ano de 1934 ou um A6 C6S Bachetta do ano 1956 entre outros. Mustang também comemorou aniversário no ano de 2014, e o evento celebrou os 50 anos da marca com a maior exibição de exemplares de todas as épocas, destacando os carros de Luis Schoque ou o, recém-restaurado, Ford Mustang GT 1996 de Arturo Oto Quintana. Completava este magnífi co cená-rio uma dúzia de marcas de ca-mionetes e pick-ups dos anos 40 aos anos 70. Os carros e motos expostos no evento concorriam numa competição que segue as normas da FIVA (Federación In-ternacionale dês Vehículos An-ciens – www.fi va.org), na qual um jurado especializado pontua os veículos, dando prêmios às di-ferentes categorias e escolhendo o “Best of Show” do ano, tanto de motocicletas como de carros.

No concurso de carros são 30 as categorias por ano e origem. Destacamos dentro dessas ca-tegorias: “Veteranos” com um Zust do ano 1908 como ganha-dor, “Contemporâneo” com um Corvette Stingray C3 do ano 71, “Classic & Sport Cars magazine” com um Torino Comahue de 76, “Pós Guerra Europeus” com um

Austin 16 Saloon OHV do 47 e “Indústria Argentina” com um Coupé Justicialista de 54 como premiado. O prêmio “Best of Show” foi para um Voisin C28 Chancellerie do ano de 1936.

Zona de MotosComo na maioria dos eventos

de motos que acontecem no mun-do, você sempre encontra clubes que compartilham com o públi-co a história de algumas marcas, mostrando unidades únicas res-tauradas. Neste evento, estive-ram presentes o clube de motos clássicas “Los Piyus”, o “Clube de Clássicos Tigre” ou o “Clube Norton” entre outros. Em 2014, o evento das duas rodas fez uma homenagem especial a verdadei-ras joias da história motociclísti-ca: as Brough Superior. O con-curso tinha 15 categorias. Nas “Veteranas”, a ganhadora foi uma Peugeot 350 cc do ano de 1904. Nas “Vintage Europeias”, sem chance de ser outra, a ganhadora foi uma Brough Superior de 28, nas “Vintage Americana” a rain-ha foi uma Harley Davidson 1200 de 1928. Na categoria “Pré-gue-rra Europea” foi uma Zundapp K800 de 38 a que levou o troféu, e na “Pôs Guerra Europea” foi uma Guzzi Falcone 500cc do ano de 1947. Na “Pós Guerra Ame-ricana” foi escolhida uma H-D Duo Glide 1200cc, enquanto na categoria “Indústria nacional”,

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foi ganhadora uma das poucas e famosas Ramonot 100cc do ano de 1938 construída totalmente em Mendoza. Como curiosidade, eu gostaria de mencionar que na categoria “Militares” ganhou uma Zundapp K800 do ano 1939, uma moto inicialmente civil que foi apreendida e transformada para uso militar; uma verdadeira raridade.

Na categoria de “Customi-zação” foi uma Café Racer, uma Honda CB750 de 74. E o prêmio “Best of Show” foi para uma Superior SS 100 do ano 1928 de 1000 cilindradas com motor em V, em estado de fábrica após uma ótima restauração.

Devemos destacar uma Chop-per sob base Harley Flathead do 80. Sem restaurar. Foi apresentada pelo “Clube de Clássicas Tigre”, querendo reivindicar a importân-cia dos estilos chopper e bobber, motos que com mais de 50 anos também deveriam ser considera-das “clássicas”; mas essa é uma apreciação muito pessoal que de-veria ser tratada, talvez, em outro artigo.

Área AutojumbleEssa área é a que mais tem evo-

luído com os anos, pois não é mais uma área de venda de aces-sórios a preços elevados. Agora virou uma área de encontros so-ciais onde você pode conversar com os amigos com uma cerveja na mão, você também pode es-cutar boa música e, lógico, com-prar alguma coisa: livros, motos e cartazes antigos. Você pode se encontrar com customizado-res e comprar roupas custom e peças…

Dentro do grupo de customi-zadores a gente gostou do Stand de “Herencia Argentina” (www.herenciaargentina.com.ar), em-presa que mistura uma linha de roupas custom com a paixão pela personalização de motos; gosta-mos muito de Carlos Sabba com a sua Sportster 30 aniversário e vários motores S&S à venda; tam-bém estavam José e Lucrecia da Pandemonium, renomada mar-ca de camisetas de temática cus-tom e os caras da “Buenos Aires Choppers”, com umas espetacu-lares motos de GR e várias Har-leys customizadas. “La Milla del Diablo”, um negócio de reciente criação focado na venda de aces-sórios de moto; e a presença do Fernando, Feno, apresentando a

Big Toro e a Ramona da Unión Cycles. Alejandro Minissale mos-trou seus Metal Flakes e Gabriel Ramirez, artesão de couro tam-bém mostrou suas criações.

Entre as atividades das que você podia curtir, cabe destacar:

>A primeira edição da Copa Autoclásica, corrida especialmen-te criada e nominada em homena-gem à aliança entre entidades, na que participaram principalmente carros de Fórmula 1 dos anos 70 com mecânica argentina.

> O concurso de trajes de épo-ca, com os participantes fantasia-dos com look retro desde 1800 até 1970.

>A parte solidária foi para o Hospital Materno Infantil de San Isidro, que ganhou a arrecadação do estacionamento.

Autoclásica, uma festa do mo-tor que ano a ano vai ganhando mais fregueses e que já estamos desejando que abra logo as portas da edição 2015.

Oscar Romagnoli fez o trabalho das fotos, maravilhosas fotos rea-lizadas para documentar o artigo e Fabián (revista Wengamn) foi os olhos para a ChopperON no evento. Obrigado!

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FOI COMEMORADO O CENTENÁRIO DA MASERATI, COM UMA EXPOSIÇÃO DE VEÍCULOS DE TODAS AS ÉPOCAS, OS MELHORES CARROS, O 250 F DO FROILÁN E O 4CLT DE FANGIO.

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EM 2014, O EVENTO DAS DUAS RODAS FEZ UMA HOMENAGEM ESPECIAL A VERDADEIRAS JOIAS DA HISTÓRIA MOTOCICLÍSTICA: AS BROUGH SUPERIOR.

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O “BEST OF SHOW” FOI PARA A BROUGH SUPERIORR SS 100 DO ANO 1928 COM MOTOR EM V DE 1000 CILINDRADAS COM UMA ÓTIMA REATAURAÇÃO

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A INDÚSTRIA AUTOMOTIVA ESTEVE MUITO BEM REPRESENTADA GRAÇAS À PRESENÇA DOS CLUBES DE CLÁSSICOS E ÀS MARCAS

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HOWARD RAYMOND DAVIES, PILOTO DOS ANOS 20, NÃO FINALIZOU NENHUMA CORRIDA POR NÃO TER UM MOTOR CONFIÁVEL. POR ISSO CRIOU A MARCA BRITÂNICA HRD MOTORS. O SEU SLOGAN: “BUILT BY A RIDER”.

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NSU QUICKLY CONSTRUÍDA NA ALEMANHA ENTRE 1953 E 1963. FORAM VENDIDAS MAIS DE UM MILHÃO.

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MAIS UMA VINTAGE AMERICANA, UMA HARLEY-DAVIDSON

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DETALHE DO MOTOR V-TWIN EM 45º COM CARBURADOR MIKUNI.

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A ETERNA HERANÇA DO INDIAN LARRY FORMA PARTE DO TRABALHO DOS CONSTRUTORES, SEJAM DE ONDE FOREM.

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OS VISITANTES PUDERAM ADMIRAR E ESCUTAR O RONCO DOS POTENTES MOTORES DESTES CLÁSSICOS.

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OS VOLANTES ESPORTIVOS MARCAM A VERDADEIRA ALMA DO CARRO, A CORRIDA.

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AUTOCLÁSICA UM EVENCO COM O OBJETIVO DE FAZER UM PERCURSO NA HISTÓRIA DO MOTOR, UTILIZANDO OS VEÍCULOS COMO ROTEIRO.

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AUTOJUMBLE É UM MERCADO ONDE VOCÊ PODE ADQUIRIR PEÇAS ÚNICAS PARA A SUA RESTAURAÇÃO.

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LOWRIDER. UM JEITO DE VIVER, UMA CULTURA QUE É UMA FUSÃO ENTRE O CLÁSSICO E O DESIGN ATUAL.

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O PÚBLICO DA AUTOCLÁSICA É MUITO GRANDE. O EVENTO É O LOCAL IDEAL PARA ENTRAR NO “SINDICATO DE BARBAS E BIGODES DA ARGENTINA”

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GUADA, DA “ LA MILLA DEL DIABLO” . NO PRIMEIRO ANO COMO EXPOSITOR.

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LUTA DE GRANDES, COM CERTEZA GANHARÁ O MELHOR!

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O CLUBE DE CLÁSSICOS MOSTROU UMA GRANDE PARTE DO SEU TESOURO…

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VOCÊ PODE COMPARTILHAR CERVEJA E RISADAS COM SEUS AMIGOS.

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MISTURA DE CULTURAS, PASADO E PRESENTE, TODO NO MESMO EVENTO…

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NOSSO AMIGO FERNANDO GALÁN, FENO, ARGENTINO DE PASAPORTE, MAS BRASILEIRO DE ADOÇÃO…

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OS CUSTOMIZADORES MOSTRARAM SEUS MELHORES TRABALHOS E A SUA PAIXÃO PELO FERRO…

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CARALA BORGET, “A DAMA ARGENTINA DO CUSTOM”. TRABALHA HÁ DOIS ANOS CRIANDO “GRANDES” MOTOS.

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UM BOM EVENTO PARA ACHAR GRANDES AMIGOS DE VIAGEM, COMO DIEGO VON DOE.

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PARTIDA NO PÉ, MOTO AUTÊNTICA.

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Uma das maiores reuniões de motociclistas da Europa... “Faaker

See”. David capturou umas excelentes fotografi as para ChopperON.

O lago dos cisnes

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/ &David Viveharley

Embora a “Faaker See” nos recebeu com muita chuva (o

pessoal assegurava que nos outros anos o sol sempre brilhava). So-bre o evento não houve nada para reclamar. Estávamos rodeados de bosques, lagos e campos cultiva-dos que tivemos a oportunidade de observar as poucas vezes que o sol brilhou. A pessoa que chega fi ca maravilhada não apenas com a paisagem, mas também com o grande dispositivo que trabalha para o evento.

Destacam-se três grandes áreas no evento. Começamos com a área do Bike Show da sexta-feira, bike show que poderia ser chamado de “Harley Village”. O cenário princi-pal foi situado lá, a área de motos de exposição, concessionárias ofi -ciais de toda Europa, o bar princi-pal... Seguimos com uma área in-termediaria, onde este ano a marca Indian montou os seus stands. E a terceira área, a que fi ca mais perto da cidade de Arneitz; onde no sába-do foi celebrado outro Bike Show. Em todas as áreas do evento havia bares, restaurantes, lojas... Eu gos-taria de destacar o Rauhbautz e o Acmeloquequieras, chegados desde Espanha e com certeza os únicos representantes de fala espanhola no evento.

O local, o renome do evento e a quantidade de motos que se des-

locaram até lá faz você fi car sem palavras. Harley, Indian, Victory, custom em geral. Racing bikes, scooters... Tudo tem o seu cantin-ho no evento e é tratado com a dig-nidade e o respeito que merecem pelo simples fato de ter duas rodas, e, às vezes, três. Os dois Bike Show que a gente teve a oportunidade de assistir foram espetaculares e, novamente, fi camos sem palavras; o nível das motos era muito alto, nível que é apenas alcançado por poucos preparadores e que não te-mos costume de encontrar em nos-sos eventos, nível onde a criação é desbordante com ideias quase im-possíveis. Neste ano foram o alvo da atenção os Emirados Árabes Unidos e Kuwait. Porém, o evento tinha participantes de toda Europa e duas representantes espanholas, que deixaram a sua pegada. Muita técnica, muito entusiasmo e arte em grandes quantidades.

O público encontrou na Faaker See muito mais do que esperado; desde construtores muito con-hecidos como a Thunderbike, o Fred Kodlin (a 30 quilômetros, no cassino de Velden), o Rick’s Motorcycles, até particulares e pessoas que levam o Custom nas veias. Você também pode adqui-rir acessórios e peças difíceis de achar em outros lugares. Faker See está virando a vitrine das no-vas tendências motociclistas.

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Oficina EFI Para Todos (Parte 1)

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Os sistemas de injeção eletrônica fazem parte já de nossa vida sobre duas rodas. São mais efi cientes, ao produzir mais potência com a mesma quantidade de combustível, poluem

menos e permitem que o motor trabalhe com maior precisão. Vamos explicar do jeito mais simples possível o funcionamento

básico desses sistemas que cada dia são mais avançados.

Ciência e efi ciência

/ & Frank Burguera

A injeção eletrônica ou EFI (Electronic Fuel Injection)

substitui o carburador no come-tido de alimentar o motor com o combustível necessário para o seu funcionamento. Na ver-dade o motor continua sendo o mesmo e desenvolverá a mesma potência bruta, apenas muda o jeito de alimentá-lo.

INJETANDO COMBUSTÍVEL

Num sistema EFI são diferen-ciadas três partes fundamentais: os sensores, a central e os atua-dores.

A CENTRAL (FIGURA 1)Também chamada ECM o

ECU (Electronic Control Unit) é o cérebro do sistema. Trata-se de um pequeno computador, que está em comunicação com

os outros componentes analo-gica (por voltagem) e digital-mente, mediante uma espécie de “internet” que a moto possui. A função da central é determi-nar a quantidade de combustível e o momento em que deve ser injetado em cada cilindro. Para isso analisa a informação que lhe

chega dos diferentes sensores (temperatura, RPM, abertura do acelerador...) e a compara com umas tabelas ou mapas gravados na sua memória. Após calcular a quantidade e o momento exato, da ordens para a abertura dos in-jetores, o que permite a entrada da gasolina nos cilindros. Tam-

FIGURA 1

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bém é trabalho da central decidir quando devem emitir a centelha às velas, controlando a ignição. Tudo isso é feito vários centos de vezes por segundo (Figura 2).

SENSORES OU INPUTSOs sensores facilitam toda a

informação que a ECU preci-sa para saber as condições nas quais o veículo e o seu motor es-tão rodando. Os principais sen-sores são:

-CKP (Crankshaft Position) ou sensor de posição do vira-brequim: Situado no cárter do motor, o sensor diferencia umas marcas mecanizadas no virabre-quim e determina a sua velocida-de de rotação, indicando à cen-tralita a velocidade do motor ou as RPM (Figura 3).

-CMP (Camshaft Position) ou sensor de posição do comando. Indica a fase na qual está o mo-tor (admissão, compressão, ex-plosão ou escape) através da lei-tura dos ressaltos do comando.

-MAP (Manifold Air Pressure) ou sensor de vazio de admissão. Mede a quantidade de ar que en-tra pela admissão, indicando à ECM a carga do motor e o ar que entra nos cilindros (Figura 4).

-ET (Engine Temperature) ou sensor de temperatura do motor. Situado no cabeçote ou cilindro, este sensor informa a tempera-tura de funcionamento do mo-

FIGURA 2

Informações

Corpo de admissão

FIGURA 3

FIGURA 4

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tor. Deste modo, a ECM sabe se o motor está frio ou a tempera-tura operativa (Figura 5).

-TPS (Throttle Position Sen-sor) ou sensor de posição do acelerador. Através deste input, a central sabe a posição exata do

acelerador. Costuma ficar perto da borboleta de admissão.

-IAT (Intake Air Temperatu-re) ou sensor de temperatura do ar de admissão. Informa sobre a temperatura ambiental do ar exterior mediante um medidor

situado na entrada de ar.-O2 Sensor ou sonda Lambda.

Situado no escapamento, esse sensor passa a informação sobre a qualidade da combustão, per-mitindo à ECM saber se a mis-tura é levemente “rica” ou “po-bre” em tempo real (Figura 6).

-Knock Sensor ou sensor de vibrações do motor. É um dimi-nuto microfone colado no corpo do motor que oferece à central a capacidade de diferenciar, em tempo real, entre as vibrações geradas normalmente pelo mo-tor e as que não são próprias dele, evitando assim avarias ca-tastróficas para os componentes internos (Figura 7).

-Barosensor ou sensor baro-métrico. Indica a pressão atmos-férica e as variações de altura. Agora não é mais necessário ajustar o carburador se nos des-locamos do nível do mar até as montanhas, ou se mudam as condições atmosféricas (Figura 8). Esse sensor está começan-do a não ser mais colocado nos motores nos últimos anos, pois o sensor MAP também realiza essa função ao dar partida na moto.

O CICLO DE ENTRADAPara compreender todos esses

dispositivos ou inputs em con-junto, vamos dar um exemplo: Estamos rodando por uma es-trada a 90 km por hora. A ECM sabe que vamos a 2060 RPM

FIGURA 5

FIGURA 6

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graças ao sinal do sensor do vi-rabrequim. Também sabe quan-do o pistão de cada cilindro está no neutral superior de admissão comparando as RPM com o si-

nal do sensor de posição do co-mando. Além disso, a ECM sabe que rodamos “a ponta de gás” por meio do sensor de posição do acelerador, e que estamos su-

bindo um morro conferindo os dados do sensor MAP, saben-do assim a carga do motor. Se o motor está em temperatura operativa é indicado pela volta-gem da sonda de temperatura do motor. Com esses dados, a ECM verifica a pressão atmosférica e a temperatura do ar e compara todos os números com as tabe-las dos mapas para determinar quanta gasolina precisa ser inje-tada no motor nesse momento e quando enviar a centelha à vela. Antes do cálculo, também leva em conta a informação da sonda Lambda para ajustar as suas me-dições. Você deve lembrar que tudo isso acontece na sua moto centenas de vezes por segundo enquanto você sente a leve brisa acariciando o seu rosto e você decide acelerar um pouco mais...

FIGURA 7

FIGURA 8

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