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Chopperon #5 BRASIL

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ChopperON Brasil Publicacão mensal sobre a Kultura Kustom em portugués.

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e Tripulação e PADRÃO E REMADOR: Nacho Mahou COMODORO: Adriano García BRIGADEIRO: Alberto Miranda FIGURA DE PROA: Maldita Sea

Marinheiros de primeira: Fabiano Guma ,Carlos Alberto (Carlão), Jamil Eduardo, Honor Vincit, Diego Sinova, Santos, Alfredo Matilla, Blindado, Luis de las Alas, Fernando del Toro, Frank Burguera, Cepas, Maldita Sea, Alejo, Mela, Carlos Piqueras, Jorge Aranda, Juanda Gas,

Manolo Pecino, The Ronfuss, Oscar Romagnoli.ARTE E CAPA: Hay Motivo

ChopperON É uma publicação On Line

Nacho Mahou Comunicación [email protected]

PUBLICIDADE E MARKETINGAlberto Miranda: [email protected]

i Bitácora iNacho Mahou

i “Os paraquedistas são os únicos militares que ascendem graças aos descensos”: Jaume Perich. A gente salta ao vácuo com a ChopperON #5, o último salto do ano.

i Manel Hospido ilustra à gente sobre o último: Ducati Scrambler Icon. A marca italiana volta a apostar pela estética retro.

i Scout, o último modelo de Indian Motorcycle. Uma moto de 255 kg de peso e um potente motor. O último da Brigada Ligeira Chegará ao Brasil?

i Desde a oficina de Madrid AorosHD, apresenta essa preciosa bobber do Joe. E foi retratada por o grande José Cepas_Mad.

i “Jamil foi até Barra Bonita sem a garupa para curtir de um dia com muitas motos. Ainda hoje estão chegando fotos na redação da ChopperON.”

i O destacado construtor espanhol e gerente da Café Racer Dreams, conquistou Pari com uma máquina alemã: BMW R100RS.

i Pela segunda vez a conhecida marca de relógios Bell&Ross escolhe Makinostra Harley-Davidson para a apresentação da sua última criação, a B-Rocket.

i Alberto, o cafeteiro, achou uma moto que a Harley deveria vender nas lojas, a 883 cafe do Rodrigo, fotografada um domingo na hora do cafe de manhã...

i David Beckham, o famoso Inglês jogador de futebol, roda com um Bonneville T100 pela floresta tropical brasileira.

ChopperON · 3 · 3 · 3 · 3

Sumário # 5

04 Opinião.

06 Tabela Livro, manetas, capacete.

08 Ducati Scrambler Icon.

26 Indian Motorcycle Scout.

40 AorosHD Bobber do Joe.

56 Pé na Tábula Barra Bonita.

88 Café Racer Dreams BMW R100RS.

102 B-Rocket Bell&Ross.

112 Harley-Davidson Sportster Café Racer.

David Beckham Bonneville T100 Brasil.

Oficina Sistema De Carga Da sua Moto.

David BeckhamDavid Beckham Bonneville T100 Brasil. Bonneville T100 Brasil.

OficinaOficina Sistema De Carga Da sua Moto. Sistema De Carga Da sua Moto.

Foto: Alberto MirandaMotor: Villiers

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Ficar a tarde toda nas ofi-

cinas dos amigos, nas suas

garagens com uma cerveja na mão

e mexendo com a mecânica é uma

das atividades que você pode

curtir mais. Logicamente den-

tro do mundo das motos. Agora

fui mais além e não sou ape-

nas mais um espectador; estou

desmontando (bem assessorado,

lógico) uma ‘lata velha’ clás-

sica: uma Vespa do ano 61. É

um veículo indestrutível, bem

desenhado, amado por muitos

e odiado por outros muitos.

Cada peça é desmontada, polida

e limpa, para ficar o melhor

possível. Lixa, jato de areia,

combinação de líquidos, pano e

muito amor. “Dar cera e polir

cera”, um clássico do cinema.

Daniel-San e o seu treinamen-

to. Desse jeito vou conhecendo

uma moto que tantos quilômetros

tem proporcionado. Vou entran-

do na alma da criação de Ponte-

dera (Itália). Uma das coisas

que mais curto é que essa Vespa

não tem “plásticos”. É basica-

mente feita de metal, exceto

as juntas, os silent blocks,

as manoplas, o farol, o banco

e as fundas dos cabos de freio

e embreagem. É um exemplo que

deveria ter feito escola. Mas

a ambição da indústria desco-

briu a obsolescência programa-

da, da que sempre falamos nos

bares. Suas peças imaginadas

em 1946 estavam forjadas com

nobreza e autenticidade, in-

gênio e limitações técnicas.

Enrico Piaggio e Corradino

D’Ascanio deveriam ter um san-

tuário próprio em cada cidade

no mundo todo.

«Bello, mi sembra una vespa»

pronunciou Enrico ao contem-

plar o protótipo do engenheiro

aeronáutico. Ai começou a len-

da. Vespa se instala na Espan-

ha em fevereiro do ano 1953, na

Rua Julián Camarillo (Madrid),

com o nome de Moto Vespa S.A.

A Vespa que agora tenho des-

montada estava aqui, no Cari-

be. Não sei se é ‘italiana’

ou de Madri, mas minha paixão

pela restauração será a mesma,

seja de onde for. Vários ami-

gos estão curtindo do proces-

so. Amigos de Itália, Madri,

Astúrias, México, Bélgica, Va-

lladolid, Barcelona, Santo Do-

mingo... Agora é o momento de

tomar decisões (e cervejas)

para ver o jeito de customizá-

la. Agora não tenho uma ins-

peção veicular que encha o meu

saco, a minha liberdade indi-

vidual será um novo componen-

te na Vespa 61. Logo (ou não)

publicaremos fotos do projeto.

Nossa Carteira está aberta

para receber suas cartas para

a redação e sempre vão ter

resposta. Uma selação das

mais origináis ou importantes

serão publicadas.

Enceramento e polimento de cera

Nacho Mahou ©

Editorial · cartas

ChopperON · 4

Page 5: Chopperon #5 BRASIL

Ola pessoal da ChopperON!!!

Estou fabricando a minha moto...

Uma YAMAHA TX 500 DOHC 1973,

transformada em CAFE RACER, a

moto ganhou um guidão e acelerador

tomazelli, roda dianteiraoriginal de

estilo inglês com pneu Dunlop, de

competição, rabeta de lata batida e

também o tanque, todo feito por mim.

Pedaleira recuada, farol amarelo...

Acho que está ficando loka!!

Augusto Bittencourt

Projeto em andamento

Insegurança, a história que nunca acaba...

Há duas semanas, um grande amigo, Charles N. ,

foi assaltado e levou literalmente uma paulada

na cabeça, dentro do seu carro, no farol justo

na frente do mercado municipal. Durante o dia,

e isso acontece várias vezes por dia. Eu já

tive outros amigos assaltados no mesmo local,

e a Record e Globo já fizeram matéria sobre os

assaltos nessa região.

Há uns dias, um amigo que anda de moto comigo,

tomou dois tiros no Rodoanel, um tiro no rosto,

e o outro acertou no banco da moto. Ele estava

voltando de uma viagem desde Minas, ele estava

com a mulher na garupa. Hoje, os bandidos, não

anunciam o assalto, atiram primeiro!

Falando sobre isso, escuto que o modelo de moto

que ele tem (BMW) é muito roubada, e não da

para ter uma moto dessas em São Paulo.

Quer dizer que um pai de família, empresário

que paga seus impostos não tem o direito de

comprar o que ele quer????

Hoje tenho muito medo de sair de moto, não me

sinto seguro.

Outro amigo, o Eduardo L. , tambóm foi

assaltado, ele ia com o filho na garupa!!!

Da para imaginar o desespero de um pai nessa

hora????

Não quero falar de política/policia.

Mas, eu não consigo ver isso funcionando mais

no nosso estado, na NOSSA cidade!

Estou rezando por você meu amigo, Jorge R.

Cleiby Trevisan

ChopperON · 5

Ola pessoal da ChopperON!!!

Ola pessoal da ChopperON!!!

Estou fabricando a minha moto...

Estou fabricando a minha moto...

Uma YAMAHA TX 500 DOHC 1973,

Uma YAMAHA TX 500 DOHC 1973,

transformada em CAFE RACER, a

transformada em CAFE RACER, a

moto ganhou um guidão e acelerador

moto ganhou um guidão e acelerador

tomazelli, roda dianteiraoriginal de

tomazelli, roda dianteiraoriginal de

estilo inglês com pneu Dunlop, de

estilo inglês com pneu Dunlop, de

competição, rabeta de lata batida e

competição, rabeta de lata batida e

também o tanque, todo feito por mim.

também o tanque, todo feito por mim.

Pedaleira recuada, farol amarelo...

Pedaleira recuada, farol amarelo...

Acho que está ficando loka!!

Acho que está ficando loka!!

Augusto BittencourtAugusto Bittencourt

Projeto em andamento

Insegurança, a história que nunca acaba...

Há duas semanas, um grande amigo, Charles N. ,

Há duas semanas, um grande amigo, Charles N. ,

foi assaltado e levou literalmente uma paulada

foi assaltado e levou literalmente uma paulada

na cabeça, dentro do seu carro, no farol justo

na cabeça, dentro do seu carro, no farol justo

na frente do mercado municipal. Durante o dia,

na frente do mercado municipal. Durante o dia,

e isso acontece várias vezes por dia. Eu já

e isso acontece várias vezes por dia. Eu já

tive outros amigos assaltados no mesmo local,

tive outros amigos assaltados no mesmo local,

e a Record e Globo já fizeram matéria sobre os

e a Record e Globo já fizeram matéria sobre os

assaltos nessa região.assaltos nessa região.

Há uns dias, um amigo que anda de moto comigo,

Há uns dias, um amigo que anda de moto comigo,

tomou dois tiros no Rodoanel, um tiro no rosto,

tomou dois tiros no Rodoanel, um tiro no rosto,

e o outro acertou no banco da moto. Ele estava

e o outro acertou no banco da moto. Ele estava

voltando de uma viagem desde Minas, ele estava

voltando de uma viagem desde Minas, ele estava

com a mulher na garupa. Hoje, os bandidos, não

com a mulher na garupa. Hoje, os bandidos, não

anunciam o assalto, atiram primeiro!

anunciam o assalto, atiram primeiro!

Falando sobre isso, escuto que o modelo de moto

Falando sobre isso, escuto que o modelo de moto

que ele tem (BMW) é muito roubada, e não da

que ele tem (BMW) é muito roubada, e não da

para ter uma moto dessas em São Paulo.

para ter uma moto dessas em São Paulo.

Quer dizer que um pai de família, empresário

Quer dizer que um pai de família, empresário

que paga seus impostos não tem o direito de

que paga seus impostos não tem o direito de

comprar o que ele quer????

comprar o que ele quer????

Hoje tenho muito medo de sair de moto, não me

Hoje tenho muito medo de sair de moto, não me

sinto seguro.sinto seguro.

Outro amigo, o Eduardo L. , tambóm foi

Outro amigo, o Eduardo L. , tambóm foi

assaltado, ele ia com o filho na garupa!!!

assaltado, ele ia com o filho na garupa!!!

Da para imaginar o desespero de um pai nessa

Da para imaginar o desespero de um pai nessa

hora????hora????

Não quero falar de política/policia.

Não quero falar de política/policia.

Mas, eu não consigo ver isso funcionando mais

Mas, eu não consigo ver isso funcionando mais

no nosso estado, na NOSSA cidade!

no nosso estado, na NOSSA cidade!

Estou rezando por você meu amigo, Jorge R.

Estou rezando por você meu amigo, Jorge R.

Cleiby TrevisanCleiby Trevisan

ChopperONChopperONChopperON · 5 · 5 · 5 · 5 · 5 · 5

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ChopperON · 6

Tabela Livro · Manetas · Capacete

LivroO Chopper. A história real

O chopper é essencialmente dos Estados Unidos

e, como Easy Rider, é considerado parte do

sonho americano. Este livro conta a história

real da mais rebelde das motocicletas.

Colorido 100%, capa dura, 288 páginas.

49,90 €

shop.gestalten.com/chopper-en.html Manetas zombieDe Küryakyn

Se você quer uma imagem mais sinistro ao seu chop-

per, você dispõe das manetas Zombie. São confor-

táveis e aterradoras. Estão disponíveis nas cores

cromado e preto brilhante, e inclui uma tampa com

uma caveira como acabamento final. $89.99

www.kuryakyn.com

Capacete com câmaraDe Aprilia

Dispõe de câmara de visão traseira de 180°

que oferece informação de navegação e me-

teorológica projetada sobre a viseira do

capacete, com grandes vantagens na segu-

ranza para pilotar.

Page 7: Chopperon #5 BRASIL

Convidamos Proprietários e

Customizadores a participar do

Concurso de Motos Customizadas.

Envie sua foto pelo site,

www.salaobikeshow.com.br/concurso.

As 12 finalistas serão expostas no SBS 2015

e eternizadas no Calendário impresso .

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Ducati Scrambler Icon

ChopperON · 8

“Divertimento per tutt i”

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ChopperON · 9 · 9 · 9 · 9

Com a Scrambler, a marca italiana volta novamente à estética retro,

conseguindo uma combinação perfeita entre o clássico e o moderno. Um novo exemplo do que o

menos é o máximo, nesta ocasião ao

serviço da diversão e a praticidade.

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Ducati Scrambler Icon

ChopperON · 10ChopperONChopperONChopperON

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ChopperON · 11 · 11 · 11

/ Manel Hospido & Ducati

A Ducati Scrambler ganhou o nome e as linhas de um grande mito dos anos 60 e 70. O mo-

delo original chegou ao mercado no ano de 1962 da mão do Renzo Neri, quem fez o desenho seguin-do as diretrizes do importador da marca italiana nos Estados Unidos, Berliner Brothers. A ideia era criar uma motocicleta simples, prática e divertida, espe-cialmente focada no público mais jovem. A aposta funcionou e logo teve sucesso entre os jovens nos dois lados do Atlântico. A sua imagem fresca e des-colada, combinação de classicismo e vanguarda, era considerada por muitos o nexo de união entre a es-cola americana e a europeia. A Scrambler esteve nas lojas até 1975 com diferentes motores e cilindradas desde os 125 cc do primeiro modelo até os 450 cc da última unidade, equipada com cabeçote desmo, o mesmo sistema que está na reedição de 800 cc sobre a que hoje falamos e que retoma os mesmos princí-pios da sua antecessora há mais de quatro décadas.

O modernoCom a denominação “Post-Heritage”, Ducati quer

indicar que traz a sua imagem retro, a Scrambler é uma moto moderna. Um bom exemplo disso é a sua suspensão, formada por um garfo invertido com ba-rras de 41 mm e amortecedor traseiro regulável na carga, todo da fi rma japonesa Kayaba. Também é outro exemplo o seu efi caz sistema de freios com uma pinça radial monobloco Brembo, disco de 330 mm e sistema ABS Bosch na frente e pinça de um pistão com disco de 245 mm para na roda trasei-ra; as rodas de liga leve de 10 paus e por suposto a combinação do chassi de aço “Twin Spar” com o basculante de braço duplo e forma de banana feito de fundição de alumínio.

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Ducati Scrambler Icon

ChopperON · 12ChopperONChopperONChopperON

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ChopperON

O retroAlém da tecnologia a Scrambler é uma moto que

cria paixão pela sua similitude com o modelo antigo. Para ter essa imagem à moto tem um belo depósito de aço com forma de lágrima com tapas de alumínio escovado intercambiáveis, e um banco bem cumpri-do e plano, confortável para levar garupa. A sua clás-sica óptica dianteira redonda combina a luz azul da tecnologia LED com a mais cálida da sua luz baixa e a sua minimalista, mas bem efi caz instrumentação de seção cilíndrica situada junto ao farol dianteiro.O motor

É um “Desmodue” de 803 cilindradas com refri-geração ar/óleo herdado das Monster 796, que teve o comando de válvulas redesenhado obtendo um novo cruze das válvulas a 11º. O resultado, 75 cv de potência e 6,9 Kg de torque entregues de uma forma lineal e agradável que converte à Scrambler numa moto apta para todos os públicos sem perder um pouco da sua capacidade para que o motorista não curta dela seja na selva urbana ou donde “o preto” do asfalto da licença à poeira e areia.Conclusões

Sem dúvida o retro, neoclássico ou do jeito que você quiser chamar está na moda e esta moto tem todos os ingredientes para conseguir uma parte do mercado dos quem aposta por esta tendência. Para isso, a marca criou toda uma série de acessórios, merchandising e roupas para vestir a sua Scrambler e o piloto, conseguindo assim que seja um sucesso. Além disso, foram criadas três versões especiais para os inconformistas: Urban Enduro, Full Throttle e Classic, que aportam uma ideia sobre as possibili-dades de personalização que esta moto italiana tem.Ducati ainda não informou sobre a chegada deste modelo no Brasil, mas acreditamos que em 2015 chegaram as primeiras unidades, aproveitando o sucesso mundial para tentar ganhar parte num mercado aquecido como o brasileiro.

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Ducati Scrambler Icon

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FICHA TÉCNICA

MotorTipo: bicilíndrico em L com 2 válvulas por cilindro.Cilindradas: 803 cc.Distribuição desmo com correias.Refrigeração ar/óleo.Câmbio: 6 marchas.Embreagem: multidisco em banho de óleo tipo APTC.Potência: 75 cv a 8.250 rpm.Torque/Motor: 6,9 Kg a 5.750 rpm.

Parte CicloChassi: aço tipo “Twin Spar”Tanque: aço com forma de lágrima (13,5 litros).Suspensão dianteira: garfo invertida Kayaba, Ø 41 mm.Suspensão traseira: monoamortecedor com regulagem de carga.Freio dianteiro: disco Ø 330 mm com pinça monobloco Brembo.Freio traseiro: disco Ø 245 mm com pinça de 1 pistão Brembo.Roda dianteira: alumínio de 10 paus, dimensões 3” X 18”Roda traseira: alumínio de 10 paus, dimensões 5,5” X 17”Pneu dianteiro: Pirelli MT60RS 110/80 ZR18Pneu traseiro: Pirelli MT60RS 180/55 ZR17

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Ducati Scrambler Icon

ChopperON · 16ChopperONChopperONChopperON

URBAN ENDURO: A caipira Diferenciada pela sua imagem off Road. Com paralamas dianteiro elevado, grade no farol, rodas de rádios, protetores de garfo e motor, guidão tipo enduro e uma linda cor “Verde Wild”.

FULL THROTTLE: La DesportivaInspirada nas motos que correm nos circuitos ovais de areia, combina a sua agressiva cor preto com seu logotipo em amarelo. Um farol especifi co, um guidão baixo de seção variável, um banco preto com detalhes amarelos como dorsais e um espetacular escapamento curto desportivo da marca Termignoni.

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CLASSIC: A VintageEsse é o modelo para os nostálgicos: com paralamas metálicos, rodas de rádios, logotipo similar o de os anos 70, cor “Laranja Sunshine” com faixa, banco marrom com desenho em forma de rombos e o suporte da placa colocado do jeito tradicional… deliciosa.

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Ducati Scrambler Icon

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URBAN ENDURO

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Ducati Scrambler Icon

ChopperON · 20ChopperONChopperONChopperON

FULL THROTTLE

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Ducati Scrambler Icon

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CLASSIC

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Ducati Scrambler Icon

ChopperONChopperONChopperON

SEM DÚVIDA O RETRO, NEOCLÁSSICO OU DO JEITO QUE VOCÊ QUISER CHAMAR ESTÁ NA MODA E ESTA MOTO TEM TODOS OS INGREDIENTES PARA CONSEGUIR UMA PARTE DO MERCADO DOS QUE APOSTAM POR ESTA TENDÊNCIA.

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Indian Scout

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O últ imo da Brigada Ligeira

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ChopperON · 27 · 27 · 27 · 27

Com esse texto épico de Rudyard

Kipling, intitulamos a apresentação do último modelo da

Indian Motorcycle. Uma moto de 255 kg de peso e um potente

motor. A Scout volta a brilhar nas melhores batalhas, embora seja fora de

Balaclava.

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Indian Scout

ChopperON · 28

/ Nacho Mahou & Indian

A lenda heróica da Indian Scout é retomada com a

sua nova atualização. Um cavalo digno dos Regimentos de Lancei-ros, Dragões ligeiros, até Co-sacos e Húsares. A batalha está garantida. A Indian Scout 2015 é uma potente máquina criada desde zero. Uma cruiser de peso médio que recupera o espírito de uma das motos mais conhecidas da história. Está equipada com

um motor refrigerado por água de 1.133 cilindradas e 100 CV V-Twin, muito potente. O chassi está elaborado de alumínio leve e rígido, combinado com una baixa altura do banco de 643 mm. Que favorecerá a sua pilotagem.

O desenho faz que a Scout seja uma moto atrativa para motoris-tas, independentemente do seu tamanho ou níveis de experiên-cia. Embora os mais veteranos também aproveitem quando este-

ja disponível para fazer os test...

HISTÓRIADesenhada por Charles B.

Franklin, a Scout foi introduzi-da em outubro de 1919 (modelo 1920). Tinha um motor V-twin com a transmissão parafusada à placa do motor -de 606 ci-lindradas-. Foi substituído na metade do ano 1928 pela série Scouts 101, reconhecida na épo-ca como a melhor moto nunca

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construída. Hoje segue sendo usada no espetáculo “a parede da morte”. A redução de custo levou à Indian a redesenhar um novo chassi no ano 1932. Teve menos importância e se mante-ve em produção até o ano 1937. Uma pena. Também foi muito célebre no mundo militar, sobre tudo com as forças britânicas e a Commonwealth. Até USA, após a IIGM, as Scouts de depois da guerra não tiveram muito suces-

so. Lamentavelmente, no ano 1949 pararam de ser fabricadas.

HOJEPois é o que você vê. Uma moto

prestes a se enfrentar à história presente, com um passado glo-rioso e cheio de matizes. “Nos-sos engenheiros e designadores retomaram esse legado e carac-terísticas e plasmaram na nova Indian Scout 2015. Acreditamos que toda pessoa que experimen-

te esta incrível moto e vai sentir com que se fosse concebida es-pecialmente para ela.”, comenta Steve Menneto, VP de Motorcy-cles em Polaris Industries.

O ano 2014 termina tão prós-pero para Indian Motorcycle. E o novo 2015 será o ano em que levará um nome que começa pela S e termina pela T. Ano que com muita probabilidade, per-mitirá ao Brasil ver Indians nas suas ruas...

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Indian Scout

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A LENDA HERÓICA DA INDIAN SCOUT É RETOMADA NOVAMENTE COM A SUA NOVA ATUALIZAÇÃO.

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Indian Scout

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TOMARA SEJAM CERTOS OS BOATOS E NO 2015 O BRASIL TENHA MOTOS INDIAN NAS ESTRADAS.

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Indian Scout

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O DESENHO DA SCOUT É ATRATIVO PARA OS MOTOCICLISTAS, INDEPENDIENTEMENTE DO TAMANHO OU NÍVEIS DE EXPERIÊNCIA.

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Indian Scout

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OS MOTOCICLISTAS EXPERIENTES PODERAM LEVAR À POTENTE SCOUT AOS LIMITES.

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Indian Scout

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A SCOUT FOI INTRODUZIDA EM OUTUBRO DE 1919 (MODELO 1920). TINHA UM MOTOR V-TWIN COM A TRANSMISSÃO PARAFUSADA À PLACA DO MOTOR -DE 606 CILINDRADAS-.

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FLSTF BOBBER JOE

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Desde a ofi cina de nossos grandíssimos amigos da

AorosHD chega essa preciosa bobber. E retratada pelo José

Cepas Mad.

Trabalhar numa ofi cina custom é

bom para caralho!

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FLSTF BOBBER JOE

ChopperON · 42

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/ José Luna & José Cepas_Mad

A história desta bobber tem mio-lo. Vamos seguí-lo, para não fi -

car perdidos no bosque. Trata-se de uma H-D Fat Boy Edição 15º ani-versário do modelo (do ano 2005) comprada na loja CustomPlanet no ano 2008. A moto tinha originaria-mente um kit 240 traseiro da Per-formance Machine, então a primei-ra mudança feita foi alterar o frontal tomando como guia a parte traseira da moto. O resultado foi uma espé-cie de chopper californiano curto e gordo por atrás com a pintura do Ricky C. López em azul e prata me-talizados que nós levamos ao Mula-fest 2012 (evento bacana na cultura

custom da Espanha). Gostávamos muito da moto, mas a traseira larga não refl etia bem o que queríamos fazer. Então, no passado ano, decidi-mos desmontar e fazê-la menos lar-ga para conseguir um resultado mais equilibrado e limpo. Uma vez tirada a parte traseira pensamos “por que não melhorar o chassi para ele ser menos moto de fábrica?” E como o chassi estava livre, olha, pintamo-no para lhe dar uma nova personali-dade completamente distinta. Olha, não fi camos contentes em apenas pintar o chassi e pintamos a moto toda… Trabalhar numa ofi cina cus-tom é bom para caralho!

Resumindo, empolgamos e mu-

damos a moto completamente. Fi-cou doida! Nós achamos um sacri-légio pintar sobre a obra do Ricky, então pegamos outro tanque igual, um paralamas dianteiro, um trasei-ro tipo bicicleta que foi modifi ca-do, um novo tanque de óleo, uma roda traseira de 18”, um banco, umas novas lanternas, escapamen-tos, fi ltro e não sei, acho que um monte de coisas mais.

Ricky foi o encarregado do aca-bamento com as escamas e a prata. Finalmente, neste verão, chegou o momento e após uma breve prova pelo Nordeste de Madri, montei-a e fui até a reunião de Faro com os amigos. Depois fui até Cantabria, no norte da Espanha, e depois até Castellón e, fi nalmente, até uma festa chamada Rock Run Roll com outro grupo de amigos. A moto é espetacular e minha bunda fi cou como a de um atleta. Agora tem um cara que está todo dia pedindo preço para comprá-la. Não sei, não sei... Talvez com esse dinheiro po-deria pegar uma Softail carburada e... Começar novamente!

ChopperON · 43 · 43 · 43 · 43

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FLSTF BOBBER JOE

ChopperON · 44

É UMA H-D FAT BOY EDIÇÃO 15º ANIVERSARIO DO MODELO (ANO 2005)

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FLSTF BOBBER JOE

ChopperON · 46

NÓS EMPOLGAMOS E MUDAMOS A MOTO COMPLETAMENTE. FICOU DOIDA! NÓS ACHAMOS UM SACRILÉGIO PINTAR SOBRE A OBRA DO RICKY, ENTÃO PEGAMOS OUTRO TANQUE IGUAL.

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FLSTF BOBBER JOE

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O GUIDÃO TEVE MUITO TRABALHO, TODOS OS FIOS VÃO NO INTERIOR E A BOMBA DE FREIO GANHOU UM NOVO EMPLAÇAMENTO.

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FLSTF BOBBER JOE

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RICKY FEZ NOVAMENTE ARTE COM AS SUAS MÃOS...

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FICHA TÉCNICA

Proprietário: José LunaCidade: MadriConstrutor: AOROSHD, S.L.Ano: 2014Marca: Harley-DavidsonModelo: FLSTF (apenas o que resta dela)

MOTORMarca: Harley-DavidsonModelo: Twin Cam 88”Cilindradas: 1450ccPreparado por: AOROSHDPartida: Crane Hi4Pistões, cilindros, cabeçotes, cárter, válvulas e reforços: StockRessalto: S&S 510GCarburador: Mikuni HSR 42Filtro de ar: PaughCo Teardrop RibbedEscapamento: PaughCo Double Barrel Chrome

TRANSMISSÃOCaixa de câmbio: StockMarchas: 5Embreagem, primaria e secundaria : Stock

CHASSIMarca: Harley-DavidsonTipo: FLSTF Fat BoyAngulo: 34ºBasculante: Stock modifi cado por AoroshdAmortecedores: Progressive Suspensión 422

GARFOMarca: Harley-DavidsonTipo: Softail DeuceRiser: Stock con muelles PM

RODA DIANTEIRARoda: Performance Machine Wrath 3,5 X 21”Pneu: Metzeler ME880 120/70-21Freios: Performance Machine 4 Piston

RODA TRASEIRARoda: Performance Machina Wrath 3,5 X 18”Pneu: Metzeler ME880 150/70B18Freios: Performance Machine

ACESSÓRIOSGuidão: Biltwell Chumps modifi cado por AoroshdRiser e espelho: StockManoplas: Biltwell Recoil OxbloodControles: K.Tech 2 botones pulidasParalamas diant.: Custom ChromeParalamas tras.: Custom Chrome modifi cado por AoroshdSuporte paralamas. tras.: AorosHDFarol: Billet 4” da Custom ChromeLanterna: CCE cateye LEDSetas: MicrobulletOdómetro: Motogadget Motoscope MiniControles avançados: StockTanque: Lucky Fucker da Custom Chrome modifi cado por AorosHDTanque de óleo: Tipo Barril Custom Chrome com canos de aço inoxBanco: Union River Custom WorksIntalação elét.: AorosHDACABAMENTOPintor: Ricky C. LópezPintura: Candy Red com Prata e Escamas Metal FlakeMolding: AorosHDCromagem: JaevanPulimentado: AorosHD

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FLSTF BOBBER JOE

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CHAVE DE PARTIDA NA TAMPA DO MOTOR DE PARTIDA, SUPORTE DA BOBINA RSD NA PARTE CENTRAL. ALFORJA NO LATERAL ESQUERDO DA UNION RIVER CUSTOM WORKS.

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FLSTF BOBBER JOE

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A MOTO É ESPETACULAR E MINHA BUNDA FICOU COMO A DE UM ATLETA.

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Pé na Tábula Barra Bonita

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E Pé na Tabua para o Pé na Tábua

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Pé na Tábula Barra Bonita

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/& Jamil Eduardo dos Santos Jr.

Estava eu na tarde de um do-mingo em uma conversa com

meu amigo Alberto Miranda, (logi-camente eu não tinha nada mais in-teressante para fazer) então resolvi trocar uma ideia com o “Gringo” que me chamou no Facebook para mostrar as fotos de uma café racer. No fi nal da conversa recheada de fotos e detalhes da café, ele disse: “No próximo fi m de semana é o Pé na Tabua em Barra Bonita. A gen-te se vê lá”. Mas caramba, não disse que eu iria... mas tudo bem.

O nome Pé na Tábua chamou me a atenção, e por curiosidade dei uma pesquisada sobre o evento que esta-va marcado para os dias 29 e 30 de Novembro. Fiquei empolgado para ir quando vi que o conceito era bem diferente de uma mera “Exposição” de carros e motos antigos.

O evento nasceu em 2011 em Franca-SP, e seria a primeira vez em Barra Bonita. O melhor de tudo é que seria a primeira edição exclusi-va para motocicletas fabricadas até 1984. E já haviam 100 motocicletas inscritas!

Um parágrafo escrito no site do evento deixou me inspirado a “me-ter o pé na tábua”:

“O Pé na Tábua existe por várias razões, uma delas é mostrar que o automóvel nasceu para andar. Como diria o presidente da Fede-ração Brasileira de Veículos Anti-gos, Henrique Thielman: “Se fosse para fi car parado, se chamaria Auto-fi xo””. Bom, a partir daí decidi que

não perderia este evento por nada! Negociei com a minha compreen-

siva esposa as louças e banheiro para lavar e consegui o alvará de soltura para o sábado dia 29. (Deixo bem claro que não sou um “Pau Man-dado” faço tudo antes mesmo dela mandar!!! rsrs).

Mandei uma mensagem para o Alberto anunciando que iria para Barra Bonita. Porém ele lamentava e dava desculpinhas de que não po-deria ir, que era muito longe, 8 horas de viagem, blá blá blá... e me pediu para cobrir o evento. Pobre Alberto, no fundo eu já sabia que haviam pil-has de louças para ele lavar.

Pois bem, convidei meus compan-heiros de estrada, e de todos só o Márcio Alvarenga manteve a palavra e teve colhões de sair com tempo nublado e rodar mais de 50km em um dia. Brincadeiras a parte, prova-velmente a maioria não teve sucesso na negociação do alvará com a pa-troa! rsrs

Pulei cedo no sábado, arrumei minhas tralhas com as câmeras e combinei com o Márcio de sair ás 9hs no sábado. Tracei o caminho mais curto, 178km de Americana onde moro e programei o GPS do celular.

Esperei horas a fi o, e lá pelas 10h e 30 min, chega o “pontual” Marcio Alvarenga com sua FatBoy de faixas brancas, capacete pirulitão e cheio de vontade de rodar.

Seguimos bem até saber que o caminho escolhido tinha cerca de 30km de estrada de terra.

E, depois de fazermos um verda-deiro rally dos Sertões atrás de tre-minhões de cana, valetas gigantes, e comendo muita poeira, chegamos em Barra Bonita.

Chegamos em torno do meio dia no Kartódromo Municipal Pedro Ometto Neto, onde aconteceriam as corridas do evento, e de cara já avistamos a pista sendo devorada pelas Ducatis, Triumphs, Nortons, BSAs, Jawas, BMW’s, etc.

Já vi muitas motos clássicas, mas nunca em uma corrida como aque-la. Na verdade, era um treino, mas para mim, passar pelos portões do kartódromo foi como passar em um portal do tempo e voltar 40, 50, 60, 70, 80 anos.

Haviam relíquias da década de 30/40 muito mais “novas” e impe-cáveis que a minha Harley Davidson fabricada em 2007.

Entramos no momento do treino, onde as equipes se preparando para o domingo.

Fiquei horas tentando um ângu-lo para uma boa foto, me sentindo como uma criança na Disney, che-guei a levar uma “Fumada” por fi car muito próximo da pista em uma das curvas.

Não só as motos exalava nostal-gia, mas cada piloto tinha o espíri-to da sua motocicleta. Os capace-tes coquinho, os goggles aviadores, roupas, bigodes, cortes de cabelo e personalidade de décadas atrás. De alguma maneira moto e piloto es-tavam em plena sintonia, como se fossem um só.

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O ambiente era familiar, e den-tre os competidores conhecemos o simpático João da Triumph, que estava com a sua família e a anima-da equipe por nome de “Motos do Porão” de São José dos Campos.

Eu já estava satisfeito com o que tinha visto, mas durante a conver-sa com o João e sua esposa, soube que além da corrida a equipe esta-va expondo algumas motos da no Pavilhão de Exposições, ao lado do Kartódromo.

O evento se estendia ao pavilhão, com stands de venda de peças e ex-posição gratuita de motos históri-cas de vários modelos. Subi mais que depressa para o pavilhão, e mais uma vez fi quei boquiaberto.

Foi difícil decidir qual eu admira-ria primeiro, pois a cada metro qua-drado havia uma raridade de valor inestimável!

Uma magnífi ca Zundapp preta com seu SideCar roubava a atenção de todos, duas lindas e imponentes Indian Chief eram alvejadas de fl as-hes, as Harleys da equipe Jurassic Machines estavam sendo cuidado-samente lustradas, a inglesa H.R.D., que está completando 90 anos em 2014 comemorou o aniversário da motocicleta que já foi “a mais veloz do mundo” em um espaço exclusi-vo dedicado à marca com três mo-delos históricos expostos.

As customizações, o cromo, os detalhes, o capricho em cada mo-delo era único e autêntico. Os ad-

miradores se esbaldavam e o orgul-ho nos olhos dos expositores era irradiante.

Tenho uma certa: admiração pe-las CB’s e em certo momento, pe-guei me paquerando o espaço das japonesas, que repousavam como se estivessem acabado de sair da fá-brica. (Juro que uma 750K piscou pra mim!). Todas estavam impe-cáveis, nem um mínimo detalhe a desmerecer.

Tudo estava muito bem organiza-do, com exceção da cidade, que es-tava bastante agitada. 0 povo de Ba-rra Bonita demonstrava admiração e orgulho por causa do evento.

Era perceptível que a movimen-tação causada não era esperada. Ti-vemos que procurar um lugar para almoçar, pois não haviam mais pães para os lanches nas barraquinhas que fi cam ao lado do Kartódromo.

Depois de encontrar velhos ami-gos, mais de 900 fotos tiradas, o pé latejando de tanto andar pelo pavil-hão, o Márcio choramingando que não aguentava mais ver motos, só então me dei conta de que já era quase noite.

Como somos bons maridos, para não arrumar encrenca com as pa-troas tivemos que tocar de volta para casa.

Tive a sensação de que faltavam mais algumas fotos, mas estava ex-tremamente satisfeito por ter pre-senciado a arte de preservar verda-deiras obras de arte!

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ITÁLIA ESTAVA PRESENTE, A GILERA É UMA MOTO DE CORRIDA MESMO...

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UMA DUCATI E UMA TRIUMPH, MEU CORAÇÃO NÃO SABE O QUÉ FAZER.

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PQP!!! A FILHA DA PUTA NÃO DA PARTIDA!!!

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UMA BRITÂNICA NA PISTA E UMA ALEMÃ ESPERANDO. ACHO QUE NA PISTA ESTAVAM TODAS AS NAÇÕES DA SEGUNDA GRANDE GUERRA.

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FUMAÇA, O GRANDE CRIME DO SÉCULO XXI, AINDA BEM QUE NOS EVENTOS AINDA PODEMOS CURTIR DO CHEIRO DO ÓLEO QUEIMADO...

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FAMÍLIA DA OFICINA MOTOS DO PORÃO.

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ALGUMAS MOTOS PODERIAM SER UMA MATÉRIA COMPLETA DA CHOPPERON. PANHEAD 1960.

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O CAPACETE ERA UMA PREMONIÇÃO, A LUCKY FRIENDS GANHOU A CORRIDA COM UM PILOTO GORDINHO, BARBUDO E SIMPÁTICO.

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O CANTINHO DA INDIAN ERA INCRÍVEL!!!

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NOVA, ZERO. INDIAN SCOUT DO ANO 42.

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NO ANO 2015 ESTARÁ NA PISTA, COM CERTEZA...

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CRD#51 BMW R100RS

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Os Pireneus foram rendidos pela cavalaria teutona e aos lombos do Pedro, Marechal

de Madri. O destacado construtor espanhol, gerente da Café Racer Dreams, conquistou

Paris com uma máquina alemã.

Sempre fi cará París

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Sempre fi cará París

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CRD#51 BMW R100RS

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/ Mahou & José Cepas_Mad

Para compreender esse proje-to devemos voltar atrás no

tempo, quando foi construída a CRD#38 BMW R90/6. Jean Louis fi cou apaixonado desde a sua sa-cada na ”Rue du Jardinet” da bela bávara transformada na “cigana” Madri. Começou a adquirir peças desde França na “online store” da marca espanhola CRD. Mas na evo-lução da sua beleza alemã, percebe que precisa da mão meio cigana, então contatou com a CRD para avançar a transformação. “Como na grande maioria de nossos trabal-hos sobre uma BMW clássica, co-meçamos “cortando” a moto pela metade para depois fazer um novo subchassi ao gosto e medidas do cliente. Uma vez terminado, des-montamos a moto ao completo.”, descreve o Pedro da CRD. Todo é restaurado para ter uma nova vida e na futura montagem são trocadas muitas das peças da parte ciclo para melhorar na área das suspensões, etc. “Motor por um lado, chassi por outro, garfo, basculante”. Também é cambiado radicalmente todo o re-ferente á estética, como a parte da iluminação, por exemplo.

Farol, piloto e setas.“Foi feita “uma cirurgia” no farol

para incrustar nele um mini-odó-metro da marca Motogadget e o resto do sistema elétrico”, relata o

autor da moto.A moto tem muitos detalhes que

fazem que seja um bom conjunto. Detalhes como o banco, feito sob encomenda, com uma pele muito bem escolhida. O guidão, com ima imagem retro. O para-lamas, embo-ra sendo uma peça original de una BMW clássica, foi trocada o seu emplaçamento.

A geometria da moto foi muda-da elegantemente, baixando a sua altura graças aos amortecedores da marca Hagon. Os pneus Firestone Deluxe Champion também ajudam com a imagem vintage devido a o seu desenho “zigzag”.

Para completar o conjunto foi es-colhido um pigmento especial: “As cores escolhidas fazem dela uma moto maluca, predominando a cor preta. O motor, com a pátina do tempo, aporta parte da nostalgia, e a cor azul petróleo espetacular co-locam a cor e o atrevimento que a moto precisava”, segundo Pedro.

O modelo base é uma BMW R 100RS, do ano 1977. Motor bi-cilíndrico e boxer, 1.040 cc, com carburadores de origem e fi ltro de ar K&N. Guidão, Renthal “Ultra low”. As ruas de paralelepípedos de Paris ganharam um novo atrativo. A CRD #51 roda pelos Campos Elíseos com um ronco especial e com o sorriso de seu novo proprie-tário sob o capacete.

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CRD#51 BMW R100RS

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COMO NA GRANDE MAIORIA DE NOSSOS TRABALHOS SOBRE UMA BMW CLÁSSICA, COMEÇAMOS “CORTANDO” A MOTO PELA METADE PARA DEPOIS FAZER UM NOVO SUBCHASSI.

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CRD#51 BMW R100RS

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AS CORES ESCOLHIDAS FAZEM DELA UMA MOTO DOIDA, PREDOMINANDO A COR PRETA.

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CRD#51 BMW R100RS

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O MODELO BASE É UMA BMW R100RS, DO ANO 1977. MOTOR BICILÍNDRICO E BOXER, 1.040 CC, COM CARBURADORES DE ORIGEM E FILTRO DE AR K&N.

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CRD#51 BMW R100RS

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A GEOMETRIA DA MOTO FOI MUDADA ELEGANTEMENTE, BAIXANDO A SUA ALTURA GRAÇAS AOS AMORTECEDORES DA MARCA HAGON.

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CRD#51 BMW R100RSOS PNEUS FIRESTONE DELUXE CHAMPION TAMBÉM AJUDAM COM A IMAGEM VINTAGE DEVIDO A O SEU DESENHO “ZIGZAG”.

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Começando um novo caminho a ChopperON Magazine Brasil a

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Alberto Miranda [email protected]

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The Bell & Ross B-Rocket

It´s time to Flight !

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Pela segunda vez, a famosa marca de relógios Bell&Ross apresenta uma das suas criações em Makinostra, a

concessionária Harley-Davidson de Madrid, Espanha.

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The Bell & Ross B-Rocket

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/ Mahou & José Cepas_Mad

Em apenas 24 horas que a B-Rocket fi cou em Madrid,

muitos afi cionados acudiram para vê-la ao vivo. A marca de relógios sempre esteve relacionada com o mundo da aviação, mas neste caso se acerca ao motociclismo com a criação de uma conceptbike ba-seada numa Harley-Davidson Sof-tail FXS Blackline e inspirada nos aviões dos anos 60, na época da Guerra Fria.

Para comemorar este lançamento até o fi nal do ano, quem comprar uma Harley em Makinostra (con-cessionária Harley de Madrid) vão concorrer por sorteio a um fan-tástico relógio Bell&Ross modelo Black Carbon (caro para Ca****).

Mas se você for até a concessio-nária para ver a linha da H-D e os novos modelos, você pode conse-guir diferentes presentes tais como agendas, bonés, chaveiros, etc.

Shaw Speed & Custom (UK) foi quem customizou essa moto para ela ter uma imagem aeronáutica. Uma silueta baseada nas speed-bikes e na aviação experimental dos anos 60’s.

A moto mostra duas turbinas, uma em cada fl anco. A da direita é uma coisa similar ao turbo que aju-da a sobrealimentar o motor e a da esquerda é “simplesmente” para refrigerar o óleo. A frente lembra o avião militar Bell X-1, cujo piloto Chuck Yeager superou por primei-ra vez a barreira do sonido em voo horizontal no ano de 1947.

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The Bell & Ross B-Rocket

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SHAW SPEED & CUSTOM (UK) FOI QUEM CUSTOMIZOU A MOTO PARA TER UMA IMAGEM AERONÁUTICA.

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The Bell & Ross B-Rocket

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A MOTO FUNCIONA, E LEVA UM GRANDE SUCESSO NA LAGOA SALGADA DE BONEVILLE. CHEGOU AOS 320 KM/H.

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The Bell & Ross B-Rocket

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NOSSO GRANDE AMIGO SERGI AROLA ESTEVE PRESENTE, COMPARTILHANDO O PROTAGONISMO COM A MÁQUINA DE BELL & ROSS.

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Harley-Davidson Café Racer

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Harley e cafeína

Tudo começou no Dia da Coxinha, o Harley Days São Paulo. Lá, no

sambódromo, tive a chance de ver “A Moto”. Sim, uma Sportster com um alto

índice de cafeína. Lá estava sozinha, sendo o alvo da minha câmara...

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Harley-Davidson Café Racer

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/& Alberto Miranda

Depois do evento, nunca a vi, apenas nos meus sonhos. Cor creme, com uma rabe-

ta espetacular, couro caramelo no banco e uma garrafa melhor que a do Jack Daniel´s no lado esquerdo... Depois de muito buscar achei seu dono. Foi bem difícil, porque ele apenas tem ape-nas uma foto dela e trinta de bicicletas... Rodrigo, Rodrigão é um cara que já fez muitos quilôme-tros de moto, é um cara que sempre curtiu das BMW, fez grandes viagens pela América Latina e sabe se virar nas estradas e caminhos. Rodri-go sempre teve uma moto na garagem, grande, potente, os vizinhos nem ligavam, “uma moto”, relata Rodrigo, “nem ligavam até o momento que comprei a Harley. Cara, os vizinhos babavam, é uma Harley!!!”. Nesse momento, Rodrigo entrou num mundo diferente, o mundo das pessoas di-ferentes, o mundo Harley...

Um dia, numa ofi cina, ele viu uma BMW da série K e perguntou se aquela moto estava à ven-da. Falaram que não, que era do pai e que era um ferro velho... “Pqp! Ferro velho? É a base perfeita para uma café-racer!!”. Desde então as palavras “café” e “racer” estavam na cabeça do Rodrigo e agora, depois de muito trabalho, estão na sua Harley.

Rabeta de fi bra, a primeira transformação. Pe-daleiras retrasadas ao máximo. Escapamento pronto para as curvas mais fechadas e rodas old style... Muita grana, sim, muito tempo, também, mas Rodrigo tem uma moto que muitos acha-mos espetacular e acreditamos única no Brasil.

A moto tem muitos detalhes, muita engenharia (o cara colocou NOS na moto!!!) e muitas ideias bacanas. Detalhes importados, detalhes feitos a mão, detalhes de metal... Melhor! paro de escre-ver e deixo você olhar as fotos dessa Harley com muita cafeína...

Obrigado Rodrigo por me deixar fi car perto da sua moto e, pessoal, com certeza teremos mais novidades dele porque fi quei sabendo que na sua garagem agora também está uma Rocker...

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Harley-Davidson Café Racer

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RODRIGO E O SEU BRINQUEDO, UMA 883 FEITA PARA CORRER E SER DIFERENTE DAS OUTRAS.

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Harley-Davidson Café Racer

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A MOTO TEM MUITOS DETALHES ESTÉTICOS MAS TAMBÉM TEM MUITA TECNOLOGIA...

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Harley-Davidson Café Racer

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David Beckham Bonneville T100 Brasil

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Loiro, rico e motociclistaQuando o futebol e as motos se

juntam, acontecem coisas assim...

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David Beckham Bonneville T100 Brasil

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/Alberto Miranda & Triumph / A.M.

Eu não sou muito de futebol, a verdade. De fato há anos,

aproveitava os grandes jogos para fi car com mulheres casadas com torcedores do “desporte”… Não sei o que está acontecendo na minha cabeça desde que moro no Brasil, será a infl uência de meus vizinhos e amigos? Agora é quan-do estou começando a gostar do desporte do Pelé, Neymar e Bec-kham.

Desde que fi quei sabendo que um famoso jogador de futebol estava pelas terras brasileiras (te-rras, sim, porque no fi lme apenas vemos terra e lama) sobre uma moto busquei toda a informação dele e li a sua história. Os troféus do futebol são conhecidos pelo mundo todo, jogador em vários dos melhores times do mundo, Real Madrid, Galaxy, Milan, Pa-ris Saint-Germain… Liga BBVA, Champions League, FA League, Premier… Todo isso faz que o seu salário seja astronômico e seja observado com inveja por muitos. Além disso, David Robert Joseph Beckham dorme com uma garota picante. Não vou falar mais nada porque você pode achar todo isso na Wikipédia, uma revista de fu-tebol ou você pode perguntar aos torcedores que deixam à mulher sozinha para assistir um jogo…

O que importa para a Chop-perON é o que ele fez diferente,

algumas coisas que não foram fa-ladas, as ideias e os detalhes que outros não van poder contar so-bre o fi lme que ele fez nas estradas brasileiras.

Para começar, o documentário foi feito de um jeito simples, o que você vê nele é verdade, caminhos grandes, por trilhas de areia e por alguns locais que eu não iria sozin-ho… Saíram desde Rio, passaram por favelas, estradas perigosas e entraram no “mato”. A Bonne-ville T100 que o Beckham pilo-tou os dias de viagem virou uma das atrações da marca Triumph no Brasil, uma preparação feita pelo Tarso Marques que no Brasil, tristemente, não está disponível e que foi feita para o documentário. Na moto destaca o escapamento Arrow, que além de aumentar as prestações do motor, aporta um estilo Scrambler à moto que, jun-to a uns robustos pneus off-road e a ausência de paralamas (nem traseiro, nem dianteiro) ajudam numa pilotagem exigente e enér-gica por terrenos difíceis e até fa-zem a moto mais leve para poder carrega-la numa balsa para cruzar rios…

A bunda do Beckham estava protegida e muito confortável -todo deve ser falado- num exclu-sivo banco com um elegante tapi-zado. Outra das modifi cações que fazem desta moto uma peça única (ao menos no Brasil) é um guidão mais largo, largo mesmo, que ofe-

rece uma posição de pilotagem confortável e simples que serve para fugir do trânsito impossível das cidades brasileiras por ruas de duvidosa segurança e para rodar por caminhos, pistas e sendas re-motas no Amazonas.

Nas fotos vocês podem apreciar que a lei brasileira permite modifi -car muitas coisas, mas apenas para alguns…

Agora, depois de falar da moto que está nas fotos vou relatar a história que me contaram no passado fi nal de semana, um dos membros do time, João Marques, um mecânico que fez a função de apoio durante o documentário da BBC e Triumph.

“Os ingleses tinham que rodar 500 quilômetros em terra batida e fazer amigos pelo caminho. Todo ia bem até que uma corrente sol-tou, nesse momento entrei eu, a ajuda”.

Paralelamente, quando o João trabalhava no conserto da moto, Beckham relata “Não me lembro da última vez que sentei num local assim, sem local para ir, sem des-tino. Estou com vontade de entrar na fl oresta e pegar uma boa chu-va”.

João confessa que a T100 não deu mais problemas que a bestei-rinha da corrente e que Beckham é um bom piloto.

Beckham deu várias entrevistas aos médios brasileiros durante a gravação e delas podemos extrair

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David Beckham Bonneville T100 Brasil

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que algumas ideias, como não ter chuveiro e ter que tomar banho num rio para seguir a viagem, fi ze-ram ao ex-jogador do Real Madrid voltar aos 17 anos e sentir uma mistura entre excitação e nervo-sismo. Durante o documentário vemos ao Beckham, o rico astro inglês casado com a patricinha das Spice, comer com as mãos galinha assada ao fogo caminho de Rorai-ma (longe da vida).

Mas o que o Beckham destaca da sua viagem é a convivência com uma tribo de índios das que ainda não estão comunicados com a vida moderna, os “Ianomâmis”. Frases como “Nunca esteve num local si-milar. Muito isolado, parece outro mundo”, “As crianças se surpreen-dem com as minhas tatuagens e tentam apaga-los, ¡que bonito!” ou “Não consigo entender como al-guém pode querer mudar essa cul-tura, porque é muito especial” in-dicam a importância que teve este documentário para o jogador.

O vídeo da BBC, além de “mu-dar” a vida do Beckham, mostra uma realidade sobre o Brasil di-ferente à ideia que os gringos te-mos… E eu virei um “freak” que tira fotos sobre a moto de um fa-moso…

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David Beckham Bonneville T100 Brasil

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O VÍDEO DA BBC, ALÉM DE “MUDAR” A VIDA DO BECKHAM, MOSTRA UMA REALIDADE SOBRE O BRASIL DIFERENTE À IDEIA QUE OS GRINGOS TEMOS… E EU VIREI UM “FREAK” QUE TIRA FOTOS SOBRE A MOTO DE UM FAMOSO…

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Muitas vezes, especialmente nas datas do inverno ou simplesmente quando por algum motivo rodamos menos do acostumado com nossa moto, escutamos esse sinistro

barulho do eixo do motor de arranque: “Tac-Tac-Tac-Trrr”. É nesse momento quando nos percebemos que a bateria não está no seu melhor momento, provavelmente por duas causas

fundamentais: a bateria quase no fi nal da sua vida útil ou o sistema de carga não trabalha do jeito correto.

Charge!

/ & Frank Burguera

Nesse artigo vamos nos fo-car no sistema de carga da

moto, que “fabrica” a eletrici-dade que o veículo precisa para circular, alimentando os sistemas elétricos (partida, iluminação, sensores, acessórios...) e criando uma pequena força “extra” para carregar a bateria, força que será utilizada posteriormente na par-tida do motor.

O SISTEMA DE CARGA(Figura 1)

Os componentes fundamentais do sistema de carga são além da bateria:

-O alternadorFormado ao mesmo tempo pelo

rotor (uns imãs que giram movi-dos pelo virabrequim) (Figura

2) e o estátor (um bobinado fi xo) (Figura 3) esse dispositivo gera força elétrica quando as imãs do rotor giram sobre o bobinado do estátor, criando uma força induzi-da (não tem contato físico entre os dois elementos, se gera mediante variações no campo magnético). A força obtida é alterna (como a que é utilizada nas casas) e ela será de mais voltagem se o motor girar mais rápido.

-O regulador - retifi cador(Figura 4)Esse dispositivo recebe a força

alterna do alternador e a transfor-ma em força contínua (com positi-vo e negativo). Depois de retifi ca-da (esse processo chama-se desse jeito) o regulador envia essa força para a bateria, mas apenas a que precisa, eliminando o excesso de força e evitando que a voltagem de carga seja superior a 15 V, o

FIGURA 1

Oficina Sistema De Carga Da sua Moto

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que poderia danifi car a bateria ou os sistemas eletrônicos.CONFERINDO O SISTEMA

Na hora de verifi car o sistema de carga é preciso seguir uma série de passos básicos que nos ajudaram a determinar se algum dos compo-nentes não está trabalhando co-rretamente. Para realizar os testes precisaremos de um multímetro (Figura 5).

-BATERIA E CONEXÕESÉ fundamental antes de realizar

qualquer outra prova que a bateria esteja totalmente carregada (per-to dos 12,6 V, se não deveremos carregá-la até ela chegar nessa vol-tagem) e as conexões dos bornes corretamente apertadas, porque podem se soltar com as vibrações.

Também devemos fazer uma inspeção visual de todos os cabos, relés, fusíveis e conexões, para ve-rifi car se temos algum vazamento de líquido desde a bateria, cabos mordidos ou queimados, etc. (Fi-gura 6).

-ALTERNADORVamos conferir a saída de força

do alternador, para fazer isso de-vemos desligar o conector de saí-da (consulte o manual de ofi cina da sua moto) e ligaremos os cabos de teste do multímetro na mesma saída do alternador (Figura 7). Se-lecionamos o medidor no modo de medição de voltagem alterno (Figura 8), e damos partida no motor. A voltagem gerada deveria ser 18-20 V por cada 1-000 RPM, novamente é recomendado você

FIGURA 2

FIGURA 3

FIGURA 4

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consultar o manual para verifi car esse dado.

Se a voltagem de saída não esta correto desligaremos o motor e sem desconectar as pontas do multímetro cambiaremos a me-dição da resistência, a leitura deveria ser 0,1-0,5 Ohms. Ti-raremos uma das duas pontas e tocaremos com ela o motor, nesse caso a leitura deveria ser “infi nito”. Repetimos a mesma prova com o outro conector. Se

essas provas são corretas, mas a força alterna de saída ainda é in-sufi ciente provavelmente o pro-blema esta nos imas do rotor, se alguma das provas teve erro o motivo estará no estátor.

REGULADOR -RETIFICADOR

Quando todas as provas reali-zadas ao alternador são corretas temos que suspeitar num erro do regulador. O jeito mais simples

de conferir esse dispositivo é dar partida na moto (lembre-se de ligar novamente o conector que foi desligado no teste anterior) e medir diretamente nos bornes da bateria (nesta vez com o multí-metro em voltagem contínuo). A voltagem deveria ser 12,8-13 V ao ralenti, e quando aceleramos acima das 2.000 RPM não deve-ria passar nunca dos 15 V (Figura 9). Se depois dessa prova não te-mos os resultados corretos pro-vavelmente devemos comprar um novo regulador - retifi cador. DICA: Antes de substituir essa peça verifi que se dispõe de uma boa terra ou conexão ao chassi, muitas vezes a ferrugem faz que não trabalhe corretamente, se

FIGURA 5

FIGURA 6

Oficina Sistema De Carga Da sua Moto

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a conexão estivesse com ferru-gem, limpe as conexões e realize novamente a prova.

CONCLUSÃO

Podemos achar que fazer essas provas é uma operação complexa, mas a realização das provas apenas demorará uns minutos e vai per-mitir conhecer com bastante pre-cisão se o sistema de carga da nos-

sa moto trabalha corretamente. É imprescindível você se ajudar dos dados e provas do manual de ofi ci-na para o ano e modelo, e também você conhecer o funcionamento básico do multímetro utilizado, devido à grande variedade de mo-delos disponíveis no mercado.

FIGURA 7

FIGURA 8

FIGURA 9

FIGURA 8FIGURA 8

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