160

ChopperON #7 BRASIL

Embed Size (px)

DESCRIPTION

ChopperON Brasil Publicacão mensal sobre a Kultura Kustom em portugués.

Citation preview

Page 1: ChopperON #7 BRASIL
Page 2: ChopperON #7 BRASIL
Page 3: ChopperON #7 BRASIL

e Tripulação e PADRÃO E REMADOR: Nacho Mahou COMODORO: Adriano García BRIGADEIRO: Alberto Miranda FIGURA DE PROA: Maldita Sea

Marinheiros de primeira: Fabiano Guma ,Carlos Alberto(Carlão), La Nena, Flávio Miranda, Fábio Guilera, Honor

Vincit, Frank Burguera, Cepas, Javier VelascoARTE E CAPA: Hay Motivo

ChopperON É uma publicação On Line

Nacho Mahou Comunicación [email protected]

PUBLICIDADE E MARKETINGAlberto Miranda: [email protected]

i Bitácora iNacho Mahou

i “Tática é saber o que fazer quando há alguma coisa para ser feita. Estratégia é saber o que fazer quando não há nada para ser feito”. Savielly Tartakower. Vamos ver se você curte a ChopperON #7, embora a gente suspeite que você vai curtir sim.

i A marca de escapamentos Akrapovic apresenta sua Full Moon. Uma “concept bike” surpreendente que fará os nossos leitores babarem.

i Com o inefável filme de Federico Fellini, Amarcord, Hospido retrata a Magni Filo Rosso. Uma beleza italiana que renasce e vibra ao ritmo de Nino Rota.

i Nossos parceiros da Lucky Friends comemoraram um ano da sua Kustom House, com uma grande festa. De que outro jeito poderia ser?

i Se você pensar numa referência na transformação de motos hoje, essa referência é Deus Ex Machina. Desde a sua sede em Bali, Javier Velasco relata como é essa maravilhosa mistura de motos e surf pela que ele e muitos temos uma verdadeira paixão.

i Um viciado por motos e, agora, por charutos, Alberto, esteve em Sorocaba e fez uma visita na garagem do Humberto.

i Na mais interessante feira da Europa, Pilar Gárgoles traz os detalhes da Motor Bike Expo. Em Verona, lógico.

i O SBS do Rio de Janeiro é relatado para a ChopperON e para vocês pelo Flávio, na sua primeira aventura jornalística desde a sua nova “moto de homem”, uma Dyna... O Fábio foi nossos olhos e fez umas fotos que vocês vão curtir.... Let´s go!

i Frank Burguera continua com o artigo técnico com o EFI Para Todos (Parte 2). Ele compartilha o seu conhecimento com você, o mundo todo gosta de fuçar na sua H-D, ele ajuda vocês....

i Seja tática ou estratégia, a gente segue com a nossa carreira editorial para mostrar o melhor do custom naci onal e internacional.

ChopperON · 3 · 3 · 3 · 3

Sumário # 7

Foto: Fábio GuileraSBS

Alberto Miranda: Alberto Miranda:

i i “Tática é saber o que fazer quando há alguma coisa “Tática é saber o que fazer quando há alguma coisa para ser feita. Estratégia é saber o que fazer quando para ser feita. Estratégia é saber o que fazer quando i i para ser feita. Estratégia é saber o que fazer quando i i

04 Opinião.

06 Tabela Amortecedores, pulseira, relógio.

08 Akrapovic Full Moon.

20 Humberto e suas H-D.

34 Magni Filo Rosso.

48 Lucky Friends B-Day.

66 Salão Rio Bike Show.

86 Deus Ex Machina Bali.

126 Motor Bike Expo Verona.

156 Oficina EFI Para Todos (Parte 2)..

Page 4: ChopperON #7 BRASIL

Há um tempo que comecei

pilotar motos, não foi

por acaso, foi por gosto.

Além de ser um médio de

transporte rápido e econô-

mico eu sabia que era um

jeito diferente de viver.

Estou com 38 anos e tirei

minha carteira de moto (até

50 cilindradas) com 14.

Até hoje foram muitas mo-

tos de muitas cilindradas

diferentes. Para meu pai,

a minha primeira moto era

um simples médio de trans-

porte, um jeito de eu ir

até o colégio, trabalho,

universidade... Ele achava

que eu era motoqueiro.

Na época, no meu país, era

obrigatório usar capacete,

mas eu sempre usei luvas,

botas e muitos outros itens

de segurança, no Brasil o

capacete é obrigatório,

mas ainda vejo alguns mo-

tociclistas que levam ele

no cotovelo (ou na cabeça

sem prender)... Eu aprendi

a importância desses itens

de segurança na minha pri-

meira batida. Nessa época

a TV tinha uma publicidade

na que perguntavam: Você é

motoqueiro ou motociclis-

ta? Eu sabia que não era

motoqueiro porque minha

125 da época não era ape-

nas um médio de transporte

ou uma ferramenta e tinha

uma atitude diferente de

alguns dos meus amigos...

Na minha primeira rodada

com outros apaixonados, na

estrada, vi como os motoci-

clistas eram diferentes de

outras pessoas. As cores,

os patches, as roupas e as

motos foram as coisas que

fizeram me virar um louco

pelas motos, mas a atitude

e o jeito de “viver” suas

motos foi o que me ensinou

a diferenciar entre moto-

queiros e motociclistas...

Na Europa é normal cumpri-

mentar aos outros motoci-

clistas (com o símbolo da

vitória) se a estrada está

correta, seja qual for a

motocicleta... Aqui, no

Brasil, são poucos os que

cumprimentam e são muitos

os que acham que as ci-

lindradas são o que fazem

do piloto motociclista ou

um simples motoqueiro... É

bacana ver como quando pi-

loto minha 300 de “prásti-

co” sou invisível para os

que pagam alguma de minhas

cervejas quando estou de

“moto grande”...Para mim, ser motocicl

is-

ta, é ter a atitude fazer

da pilotagem uma coisa mais

importante, é fazer um es-

tilo de vida, uma tendên-

cia, uma arte e uma cons-

tante aprendizagem...

Nossa Carteira está aberta

para receber suas cartas para

a redação e sempre vão ter

resposta. Uma selação das

mais origináis ou importantes

serão publicadas.

Motoqueirociclista Alberto Miranda ©

Editorial · cartas

ChopperON · 4

Page 5: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 5

Page 6: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 6

Tabela Amortecedores · Pulseira

Kit de amortecedoresÖhlins Blackline

Novos amortecedores Öhlins Blackline

STX36, desenvolvidos para motos com du-

pla de amortecedores traseiros. Estão

disponíveis com pistão dividido ou na

versão piggyback, dependendo do seu uso,

também podem ser regulados com diversas

regulagens hidráulicas e com ou sem o

ajuste de altura.

PulseiraLeatherman Tread

Uma multiferramenta que está na mão. 25 possibili-

dades, desde medidas hexagonais até chaves de todo

tipo. Disponível em aço inox e preto, mas não vai

estar disponível nas lojas até o inverno... O re-

lógio, na primavera.

Page 7: ChopperON #7 BRASIL
Page 8: ChopperON #7 BRASIL

Akrapovic Full Moon

ChopperON · 8

Quando você quer vender escapamentos para motos esportivas, você deve investir em MotoGp ou Superbikes. Porém, se os

escapamentos forem para a linha da Harley-Davidson você não tem outro jeito, deve

contratar com um bom transformador para ele fabricar uma moto e apresentá-la num entorno adequado. O Bad Salzufl no Custombike Show

da Alemanha foi o evento escolhido.

Quando você quer vender escapamentos Quando você quer vender escapamentos

E os escapamentos viraram moto…

Page 9: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 9 · 9 · 9 · 9

E os escapamentos viraram moto…

Page 10: ChopperON #7 BRASIL

· 10

e Manel “Milla Trece” AAkrapovic

Com certeza todo o mundo conhece o símbolo do escor-

pião que está nos escapamentos das motos que estão nos primei-ros lugares das corridas de motos. As Yamaha e Ducati de Moto-Gp ou as Kawasaki e Aprilia de Super-bikes são algumas das marcas que aproveitam os serviços desta exclu-siva fi rma eslovena que, há poucos anos, criou uma linha especial para Harley Davidson, promovida em grande medida pela colaboração com a Dreamachine Motorcycles.

A Full Moon é a segunda moto feita para Akrapovic pelo time de Tomaz Capuder, mais conhecido como “O Capo”. A primeira foi a “Morsus”, no ano de 2011, uma moto limpa e esbelta show bike que não deixou indiferente a ninguém.

A Full Moon compartilha com a sua antecessora suas linhas limpas e futuristas, onde os materiais nobres vestem um motor bicilíndrico ame-ricano super clássico. Destaca-se o seu chassi e a lataria, fabricados em alumínio laminado, nos que foram dedicadas mais de 300 horas de trabalho, com um envolvente para-

lamas traseiro que é fusionado aos escapamentos fazendo uma parte traseira muito completa que fl ui até o garfo desenhando una elipse, elipse que no interior você pode observar um motor Knucklehead de 1.524 cilindradas cromado. Esse incrível propulsor, fabricado pela S&S, inclui um câmbio Jims de seis velocidades com “overdrive”, uma primaria aberta com correia de duas polegadas e uma elegante tampa do fi ltro de ar feita em fi bra de carbo-no com forma de lágrima.

Muitos podem perguntar o por-quê do nome das suas plataformas... A resposta está na sua parte diantei-ra. As 30 polegadas de diâmetro da

· 10

Akrapovic Full Moon

Page 11: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 11 · 11 · 11

sua roda lenticular, construída em alumínio com o interior em fi bra de carbono, lembra a lua quando brilha plenamente. Inclui um espe-tacular (e pouco comum pelo ta-manho da roda) sistema de freios perimetral formado por um disco de freios cerâmico e um pinça de seis pistões.

Para fi nalizar, temos que falar do sistema de direção total-

mente automatizada e do seu

equipamento de amortecedores hidráulicos, similar ao que é usa-do em muitas das transformações de carros nos USA, que na sua posição mais baixa deixa a moto apoiada no chão, podendo, desse jeito, suprimir o pezinho. Soluções técnicas, que junto ao ótimo trabal-ho de modelado, fazem desta moto a melhor embaixadora que a Akra-povic poderia ter entre os fanáticos do mundo custom.

Page 12: ChopperON #7 BRASIL

· 12 · 12

Akrapovic Full Moon

Page 13: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 13 · 13 · 13 · 13

FICHA TÉCNICAMotor

Tipo: S&S KnuckleheadCilindradas: 1.524 cc

Câmbio: Jims, 6 velocidades com “overdrive”Transmissão primária: aberta com correia de 2”

Transmissão fi nal: correnteEscapamentos: Akrapovic, com saída dupla modifi cados

Parte cicloRoda dianteira: tipo lenticular alumínio/carbono, Ø 30”

Roda traseira: tipo lenticular alumínio, Ø 17”Suspensão: hidráulica

Chassi: alumínio, Dreamachine MotorcyclesCarroceria: alumínio laminado, Dreamachine Motorcycles

Semiguidão: alumínio, Dreamachine MotorcyclesFreio dianteiro: Perimetral com disco cerâmico e pinça de 6 pistões

Page 14: ChopperON #7 BRASIL

· 14 · 14

Akrapovic Full Moon

Page 15: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 15 · 15 · 15

Page 16: ChopperON #7 BRASIL

· 16 · 16

Akrapovic Full Moon

Page 17: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 17 · 17

Page 18: ChopperON #7 BRASIL

· 18 · 18

Akrapovic Full Moon

Page 19: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 19 · 19 · 19 · 19

Page 20: ChopperON #7 BRASIL

Humberto e suas H-D

ChopperON · 20

Humberto, o cavaleiro dos charutos, é um apaixonado pelas motos que mora na

cidade de Sorocaba... Quando eu falo moto e Humberto na mesma frase, eu estou

falando da Harley-Davidson...

Duas meninas do harém

Page 21: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 21 · 21 · 21

Page 22: ChopperON #7 BRASIL

Humberto e suas H-D

ChopperON · 22

e AAlberto Miranda

A garagem dele é uma loucura, amarelo, vermelho, ouro, ver-

de, preto, são algumas cores das suas seis H-Ds. Os anos, bom, eu sempre fui educado e nunca perguntei a ida-de para uma mulher... As duas mo-tos que apresentamos hoje são dos anos 1977 e 1999. Uma, a vermelha,

é uma moto moderna, uma Heri-tage, foi essa moto vermelha a que eu vi num domingo no SKM, moto que eu gostei porque ganhou muitas horas de trabalho, peças exclusivas e um acabamento único...

Ouro, sim, várias peças estão ban-hadas em ouro de 24 quilates, os riser, os rádios das rodas, a polia...

O trabalho de pintura é magnífi co, a combinação de cores é delicada e discreta, a cor branca foi reservada para parte do tanque e as rodas, a cor preta para as peças mecânicas e o vermelho vivo com (faixas de ouro 24 quilates) está no paralamas trasei-ro e no tanque... As outras peças são cromadas (escapamento, tampa do

Page 23: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 23 · 23 · 23 · 23

fi ltro de ar e da corrente do câmbio) ou feitas em couro, como esse mara-vilhoso banco de couro... A mecâni-ca também foi mexida... Filtro S&S, velas e cabos Screaming Eagle...

Quando marquei com Humberto ele estava pegando uma moto que fi cou vários anos na ofi cina, uma moto com uma história incrível... A

Shovel é uma moto que foi leiloada pelo exército e um cara comprou e guardou. Outro cara comprou e, fi nalmente, o Humberto a com-prou, ele foi buscar até bem longe e levou ela rodando para Sorocaba, uma aventura sabendo que a moto esteve parada por muitos anos... A mecânica não foi mexida, apenas as

velas e o fi ltro, o resto é original. O escapamento é uma peça importada que demorou muito em chegar (me-nos do que estão demorando umas ponteiras de outra moto, kkkk...). Juro que gostaria de falar mais coi-sas, mas Humberto prometeu que eu ganharia um “Monte Cristo” se eu fi casse quieto...

Page 24: ChopperON #7 BRASIL

Humberto e suas H-D

ChopperON · 24

Page 25: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 25 · 25 · 25

ESSA MOTO É UM TESOURO, ALÉM DE OURO ESTÁ CHEIA DE BOM GOSTO...

{

Page 26: ChopperON #7 BRASIL

Humberto e suas H-D

ChopperON · 26

UM MONTE DE PEÇAS IMPORTADAS E MUITAS HORAS DE TRABALHO BRILHANDO NO SOL

{

Page 27: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 27 · 27 · 27 · 27

Page 28: ChopperON #7 BRASIL

Humberto e suas H-D

ChopperON · 28

Page 29: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 29

FEITA NO ANO 77 ESSA SHOVEL GANHOU UMA NOVA VIDA NO 2014.

{

Page 30: ChopperON #7 BRASIL

Humberto e suas H-D

ChopperON · 30

AS DUAS MENINAS SÃO PARTE DO HARÉM DO HUMBERTO

{

Page 31: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 31 · 31 · 31

Page 32: ChopperON #7 BRASIL

Humberto e suas H-D

ChopperON · 32

Page 33: ChopperON #7 BRASIL

Começando um novo caminho a ChopperON Magazine Brasil a

A Kustom Kulture cada mês na sua tela.

Grátis !!! Edição exclusiva em português

Curtiu a nossa / a sua revista

compartilhe o link com seus amigos.

CHOPPER + BOBBER + CAFE RACER + ROCK + HOT RODENCONTROS + PARTY + DEALER + BARBER SHOP

Se você quiser entrar em contato conosco escreva para

Alberto Miranda [email protected]

Page 34: ChopperON #7 BRASIL

Magni Filo Rosso

ChopperON · 34

Com a “Filo Rosso” Magni aprofunda no seu compromisso de manter viva a lembrança dos grandes sucessos

esportivos da MV Agusta, onde o seu fundador, Arturo Magni, trabalhou no departamento de corridas durante as décadas de 60 e 70 do passado século.

Page 35: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 35 · 35 · 35

Amarcord

Page 36: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 36

e Manel “Milla Trece” AMagni & MV Agusta

Embora o termo amarcord, mundialmente famoso pelo

inesquecível fi lme de Fellini, seja uma palavra de um dialeto italiano de outra zona, a gente o usou por-que essa moto estava pedindo esse nome a gritos. “A m´arcord”, que é como realmente é escrito, é traduzi-do como lembro ou relembro, e isso é exatamente o que é essa moto. Uma olhada para atrás, para uma época na que as motos vermelhas e prata do conde Domenico Agus-ta dominavam com mão de ferro os circuitos europeus, pilotadas por pilotos como Agostini, Sur-tees, Read ou Hailwood.

No anterior modelo da casa de Samarate, já foi uti-lizado um motor da renascida MV Agusta, mas na “Filo Ros-so” foi instalado por primei-ra vez o aclamado motor de 800cc que montam as Brutale e que é em grande medida o artífi ce da boa saúde econômica que a empresa de Giovanni Castiglioni tem hoje, após anos de idas e vindas fi nanceiras. Esse motor tricilíndrico em linha de 798cc e virabrequim “contrarrotan-te” é um dos propulsores mais mo-dernos e efi cazes do mercado. En-trega una potência máxima de 125cv nas 11.500 voltas e um torque de 81 Nm, umas cifras que são “domesti-cadas” pelo sistema MVICS (Motor & Vehicle Integrated Control Sys-tem) que coordena os quatro mapas de potência, o controle de tração e o

ChopperONChopperONChopperONChopperON · 36

Magni Filo Rosso

Page 37: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 37 · 37 · 37 · 37

acelerador eletrônico.Para a parte de ciclo optaram

por soluções muito mais tradi-cionais, como o quadro de duplo berço fabricado com tubos de aço (25CrMo4), com soldas TIG feitas a mão, que é unido a um par de ro-das EPM de 18 polegadas e 6 paus de magnésio por um basculante de aço com amortecedores hidráuli-cos e um simples garfo telescópico. Mas o que realmente destaca nessa moto é a sua estética. Desde a Mag-ni propõem dois acabamentos: um ao estilo das motos de corrida da época gloriosa da MV Agusta com uma carenagem envolvente e arre-dondada com o clássico vermelho e prata com dorsais amarelos na sua decoração, e outro mais café-racer, que deixa à vista toda a parte mecâ-nica. Em ambos os casos destaca a sua pequena rabeta, com um banco “monoposto” acabado em couro vermelho; o estreito e comprido tanque de gasolina foi fabricado a mão em alumínio e está coroado

por uma tapa cromada de esté-tica retro, os escapamentos em

preto fosco com três silen-ciadores tipo “megafone” (dois pela direita e um pela esquerda) e uma grande lista de detalhes da exclu-siva casa Rizoma, como os espelhos, o minúsculo porta-placa e os intermi-tentes.Em resumo, uma joia à

altura dos 75 títulos mun-diais que, entre marca e pi-

lotos, ganhou Arturo Magni como engenheiro.

Page 38: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 38ChopperONChopperONChopperONChopperON · 38

Magni Filo Rosso

Page 39: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 39 · 39 · 39 · 39

CHASSI DE DUPLO BERÇO FABRICADO COM TUBOS DE AÇO (25CRMO4) COM SOLDAS TIG FEITAS A MÃO

{

Page 40: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 40ChopperONChopperONChopperONChopperON · 40

Magni Filo Rosso

Page 41: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 41 · 41 · 41

FICHA TÉCNICAParte ciclo

Chassi: Duplo berço em aço (25CrMo4) com solda a mão TIGBasculante: Braço duplo em aço (25CrMo4) com solda a mão TIGSuspensão dianteira: Garfo telescópico com regulagem do hidráulico.

Suspensão traseira: Dois amortecedores hidráulicos.Rodas: EPM, de 6 paus e 18” em liga leve de magnésio.

Tanque: Feito a mão em alumínio.Peso vazio: 145 Kg.

MotorTipo: Três cilindros em linha.

Refrigeração: Líquida com radiador.Cilindradas: 798 cc.

Potência máxima: 125 cv à 11.600 rpm.Torque máximo: 81 Nm a 8.600 rpm.

Embreagem: Multidisco banhado em óleo mecânico.Caixa de câmbios: Extraível de seis velocidades.

Sistema de partida-injeção: Integrado MVICS (Motor & Vehicle Integrated Control System)

com seis injetores.

Page 42: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 42ChopperONChopperONChopperONChopperON · 42

Magni Filo Rosso

Page 43: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 43 · 43 · 43 · 43

NA “FILO ROSSO” FOI ONDE SE INSTALOU PELA PRIMEIRA VEZ O ACLAMADO MOTOR DE 800 CILINDRADAS QUE É MONTADO NAS BRUTALE.

{

Page 44: ChopperON #7 BRASIL

ESCAPAMENTOS EM NEGRO FOSCO COM TRÊS SILENCIADORES TIPO MEGAFONO.

{

ChopperON · 44ChopperONChopperONChopperONChopperON · 44

Magni Filo Rosso

Page 45: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON

Page 46: ChopperON #7 BRASIL

· 46ChopperON · 46

Magni Filo Rosso

Page 47: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 47 · 47 · 47 · 47

UMA ÉPOCA NA QUE AS MOTOS DO CONDE AGUSTA DOMINAVAM COM MÃO DE FERRO OS CIRCUITOS EUROPEUS, PILOTADAS POR PILOTOS COMO AGOSTINI, SURTEES, READ OU HAILWOOD.

{

Page 48: ChopperON #7 BRASIL

Lucky Friends B-Day

ChopperON · 48

We don´t change Money for bikes

Page 49: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 49 · 49 · 49 · 49

Quando a ChopperON chegou

na rua Professora Francisca de Queiros, “El

Patrón”, Flávio, recebeu a gente com

um abraço e um desafi o: Será que acabamos hoje as

cervejas?

We don´t change Money for bikes

Page 50: ChopperON #7 BRASIL

· 50ChopperON · 50

Lucky Friends B-Day

Page 51: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 51 · 51 · 51

e AAlberto Miranda

No dia 25 de janeiro foi come-morado o primeiro Aniversá-

rio da Kustom House, sim, da pri-meira Kustom House do Brasil. A barbearia e a loja trabalharam num domingo para comemorar um ano de sucesso, mas o ar condiciona-do, a churrasqueira e os freezers trabalharam também ao ritmo das músicas ao vivo e dos motores das muitas motos que estavam no even-to... O evento, o Lucky B-Day, foi uma festa e, ao mesmo tempo, uma apresentação. Foi apresentada a loja virtual da Kustom House e o novo membro da família Lucky Friends, a Lucky Wings, um restaurante de

asinhas de frango que vai fazer você lamber seus dedos antes de pilotar sua moto ou dirigir seu Hot. O res-taurante está dentro de um posto de combustível, que combina 100% com a imagem e a ideia original da loja e que, com certeza, vai ser um dos pontos gastro-turísticos da cida-de de Sorocaba.

Em nosso primeiro número a gen-te fez uma reportagem da primeira festa na Kustom House, agora fa-zemos outra falando coisas novas, a coleção de roupas e acessórios está crescendo (tudo disponível também na loja virtual) e virando uma marca reconhecida no mundo kustom na-cional e, aos poucos, internacional.

As motos e os carros da Lucky são bem famosos e são convidados sem-pre em todos os eventos, no SBS, no Motorcycle Show, no Pé na Tábua... Mas não é apenas pelas motos e pe-los carros que eles são convidados, é pela amizade e “o jeitinho” bacana que nossos parceiros têm para fazer as coisas...

Em nossa conversa com “El Pa-trón” ele prometeu novidades da Kustom House e a Lucky Friends para o inverno, novidades que a ChopperON, com certeza, vai lhe contar na edição da revista ou em nosso facebook...

Ah! A gente não deu conta das cervejas, nós vamos ter que voltar...

Page 52: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 52ChopperONChopperONChopperONChopperON · 52

Lucky Friends B-Day

Page 53: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 53 · 53 · 53 · 53

NOVO MEMBRO DA LUCKY FRIENDS É UM POSTO DE COMBUSTÍVEL QUE É UM RESTAURANTE DE ASSINHAS DE FRANGO

{

Page 54: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 54ChopperONChopperONChopperONChopperON · 54

Lucky Friends B-Day

Page 55: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 55 · 55 · 55

NO LUCKY B-DAY CORTARAM MUITAS CABEÇAS...

{

Page 56: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 56ChopperONChopperONChopperONChopperON · 56

Lucky Friends B-Day

Page 57: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 57 · 57 · 57 · 57

A ITÁLIA ESTAVA NA FESTA, NUM CANTINHO, PERTO DA CERVEJA...

{

Page 58: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 58ChopperONChopperONChopperONChopperON · 58

Lucky Friends B-Day

Page 59: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 59 · 59 · 59 · 59

A RUA FICOU LOTADA, MOTOS, PESSOAS E ALGUMAS “COISAS MALUCAS”...

{

Page 60: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 60ChopperONChopperONChopperONChopperON · 60

Lucky Friends B-Day

CUSTOM BIKES, SOL, FAMÍLIA E MÚSICA...

{

Page 61: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 61 · 61 · 61

Page 62: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 62ChopperONChopperONChopperONChopperON · 62

Lucky Friends B-Day

Page 63: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 63 · 63 · 63 · 63

AS MOTOS DA LUCKY FRIENDS SÃO AIRADAS E CHEIAS DE PERSONALIDADE

{

Page 64: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 64ChopperONChopperONChopperONChopperON · 64

Lucky Friends B-Day

Page 65: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 65 · 65 · 65

A BANDA , RED LIGHTS GANG, MÚSICA BACANA QUE ATÉ AS CRIAÇAS ADORARAM...

{

Page 66: ChopperON #7 BRASIL

Salão Rio Bike Show

ChopperON · 66

Seguindo a tradição dos últimos quatro anos, o ano de 2015 começou bem

para os amantes do motociclismo com mais um Salão Rio Bike Show, que

ocorreu no Rio de Janeiro, no pavilhão 2 do Rio Centro nos dias 29 de janeiro e

primeiro de fevereiro com mais de 80 mil pessoas circulando por todos esses dias, principalmente no sábado e domingo.

Seguindo a tradição dos últimos quatro

Temple of Enth usiasm

Page 67: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 67 · 67 · 67 · 67

Page 68: ChopperON #7 BRASIL

Salão Rio Bike Show

ChopperON · 68

eFlavio MirandaAFábio Guilera

Com a presença de vários ex-positores, motoclubes com

estandes e tradicionais montado-ras atuantes no mercado brasileiro como Triumph, Harley Davidson, Yamaha, Honda, Suzuki, BMW e Kawasaki apresentando mode-los novos e reafi rmando alguns já conhecidos pelo mercado. Abran-gendo, assim, os motociclistas em seus mais variados estilos.

A Triumph, mesmo usando um espaço físico menor em re-

lação às outras montadoras, sou-be usar sua tradicional eficiência para apresentar seus modelos em grande estilo. Começan-do com as clássicas Bonneville T100 e Thruxton, ambas com 865 cc, no tradicional e bonito café racer dos anos 60 até a linda Thunderbird Storm ABS com seus 1600 cc de máquina.

Honda, com o estande ocu-pando a maior área dentre to-dos os outros, apresentou a seu novo conceito de custom, a CTX

700N com seu motor de dois ci-lindros em linha. Uma proposta moderna em relação ao tradicio-nal Shadow 750.

A Yamaha, o segundo maior estande da feira, realizou algo em torno de 1000 atendimentos para possíveis negócios. Den-tre modelos de estilos variáveis, exibiu a bela e conceituada Mid-night Star 950 cc.

O estande da Harley, mesmo não ocupando o espaço das suas duas concorrentes, certamente

Page 69: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 69 · 69 · 69 · 69

foi um dos grandes atrativos aos visitantes. Foi motor Twin-Cam para todos os lados com suas tradicionais Fat Boy, Street Gli-de, Fat Bob, V-Rod e Sportster, além de acessórios e vestimentas com a icónica marca estampada.

A Suzuki não ficou de fora com as suas confiáveis Boule-vard M800 e M1500, máquinas mais que conceituadas em nosso mercado.

Can-Am também mostrou que seus roadsters spyders es-

tão cada vez mais evoluídos em tecnologia para brigar pela sua maior fatia de mercado.

A Kawasaki foi a única que frustrou a minha expectativa por não trazer nada relacionado a sua Vulcan.

Além das montadoras, com suas máquinas em duas rodas, chegamos a um dos pontos al-tos do evento: o Primeiro Con-curso de Motos Customizadas, onde foi separada uma área do pavilhão para a exibição dos 12

“frankensteins” fi nalistas. To-dos os visitantes puderam parti-cipar da seleção votando na sua predileta em laptops disponibili-zados para o evento, com ajuda das lindíssimas recepcionistas. Cada projeto mais fantástico e genial que o outro, onde desta-co os dois primeiros colocados: a TMC Jack, uma moto conceito ao estilo “board tracker”, criada pelo ex-piloto de F1 e designer Tarso Marques. A máquina vem dotada com um Ironhead da Harley de

Page 70: ChopperON #7 BRASIL

Salão Rio Bike Show

ChopperON · 70

1000cc; rodas aro 26; suspensão a ar regulável na altura; o medi-dor de combustível como uma pequena garrada do uísque Jack Daniel’s; todas as peças contruí-das exclusivamente para a moto.

O segundo lugar foi entregue ao mestre Mozart Vidal com a

sua genial criação muscle bike: motor Volks AP 2.0 a álcool; consumo de 18km/l; caixa de marcha de Harley Davidson; ba-rra de torção de Brasília; aro de BMW; disco de frio da BMW; quadro soldado pelo próprio criador; amortecedor de C-20;

na posição tradicional do tanque está a parte elétrica e o tanque posicionado abaixo do banco. Realmente um projeto digno de muito respeito.

A feira, pensando além das mo-tos propriamente ditas, contou com um auditório onde aconte-

Page 71: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON

ceram palestras ministradas pe-los próprios expositores e con-vidados, como o piloto de teste Leandro Mello. Bandas de rock and roll empolgaram o evento nas suas apresentações duran-te todo o evento. Além disso, pensando na liberdade dos pais

disfrutarem e comprarem suas novas motos, foi montado um amplo espaço para as crianças com várias brincadeiras e noções de educação no trânsito.

Realmente, com o passar das edições, percebe-se a reafi rmação da feira como o evento referencial

do setor, deixando-nos ansiosos para o evento de 2016, que certa-mente trará novidades, a começar pelo nome, que passará a se cha-mar Salão Moto Brasil, com edição confi rmada de 28 a 31 de janeiro no mesmo Riocentro. Contagem regressiva para todos.

Page 72: ChopperON #7 BRASIL

Salão Rio Bike Show

ChopperON · 72

AS GRANDES MARCAS ESTIVERAM PRESENTES NO EVENTO, A HARLEY TINHA SHOW COM MÚSICA AO VIVO.

{

Page 73: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 73 · 73 · 73 · 73

Page 74: ChopperON #7 BRASIL

Salão Rio Bike Show

ChopperON · 74

TRIUMPH FOI UMA DAS MARCAS MAIS VISITADAS DO SBS...

{

Page 75: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 75 · 75 · 75 · 75

Page 76: ChopperON #7 BRASIL

Salão Rio Bike Show

ChopperON · 76

Page 77: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 77 · 77 · 77 · 77

TMC, TARSO MARQUES CONCEPT, SEM PALAVRAS.

{

Page 78: ChopperON #7 BRASIL

Salão Rio Bike Show

ChopperON · 78

Page 79: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 79 · 79 · 79 · 79

NOSSA FOTO DE CAPA, UMA SHOVEL FEITA PELO LEO DALLA

{

Page 80: ChopperON #7 BRASIL

Salão Rio Bike Show

ChopperON · 80

Page 81: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 81 · 81 · 81

Page 82: ChopperON #7 BRASIL

Salão Rio Bike Show

ChopperON · 82

MOZART, NO BRASIL NÃO É APENAS UM MÚSICO, TAMBÉM É UM PREPARADOR DE MOTOS.

{

Page 83: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 83 · 83 · 83 · 83

Page 84: ChopperON #7 BRASIL

Salão Rio Bike Show

ChopperON · 84

Page 85: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 85 · 85 · 85

Page 86: ChopperON #7 BRASIL

Deus Ex Machina Bali

ChopperON · 86

Chegamos na Indonésia, ilha de Bali. Luminosa, antiga, espiritual. Arrozais, templos, mar, bikinis, macacos, mais

templos, aréia, tránsito, maresia, estradas e muitas, muitas motos.

Chegamos na Indonésia, ilha de Bali. Luminosa, antiga, espiritual. Arrozais,

Temple ofEnth usiasm

Page 87: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 87 · 87 · 87 · 87

Temple of Enth usiasm

Page 88: ChopperON #7 BRASIL

Deus Ex Machina Bali

ChopperON · 88

Page 89: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 89 · 89 · 89 · 89

eA Javier Velasco

Bali é hinduísta e profundamen-te religiosa. Sarongs, oferen-

das e deuses, muitos deuses. Mas o mais presente no seu panteão é chamado de “Motorbike” e é reve-renciado e adorado ao máximo.

Toda Ásia é caracterizada pelo uso das duas rodas, na sua maioria de 125 cilindradas de quatro tem-pos e três marchas. É o melhor meio de transporte. Por exemplo, na cidade de Ho Chi Ming (anti-ga Saigon) moram 7,5 milhões de vietnamitas e 3,7 milhões de “duas rodas motorizadas”.

Qual é a diferença de Bali com o resto do Sudeste asiático? A paixão por “A Moto”. A paixão por cus-tomizar e arrumar seus ferros, por pilotar por ruas urbanas sem aba-fador. E isso, você goste ou não, é atitude! Afastado da loucura de Dempasar, a capital de Bali, che-gamos à Canguu, uma gigante re-gião de arrozais que fi cam ao lado do mar, onde a gente quer visitar Deus Ex Machina e o seu Templo do Entusiasmo.

Deus Ex Machina Bali é dirigida por Dustin Humphrey, um califor-niano e antigo fotógrafo do circuito mundial de surf profi ssional. Uma verdadeira lenda viva do circuito que foi parte desse circo durante mais de 10 anos, acumulando mais quilômetros e países visitados do que a maioria de nossos ministros de exteriores.

Em 2010, se junta com Deus Ex Machina e começa a construir o seu templo, dedicado ao que ele acha mais sagrado: motos custom,

surf clássico, fotografi a e uma boa comida. Quando você pergunta por que gosta de Canguu, ele lhe responde: “Porque aqui você tem tudo o que você pode precisar”. Saímos da loja e fomos a caminho da ofi cina orientada diretamente aos arrozais. Ele ri. Nós dois sabe-mos que o mar está muito perto, e eu não posso falar que sua ideia não está certa. Fiz muito surf no litoral de Canguu depois da entrevista, eu sei que fi car longe do barulhento turismo é um acerto. Não tenham dúvida, é o Paraíso.

Depois de um monte de anos lendo a ChopperON, poucas des-crições da ofi cina de Deus podem ser feitas que os leitores ainda não saibam ou tenham lido. Quando a gente chegou à ofi cina, Dustin falou para eu fi car à vontade, que eu tinha todo o tempo do mundo para fotografar, que nessa ofi cina não tem nada para esconder e que falasse com “los chicos”. Na ofi ci-na estava o Wayan moldando o que num futuro será um depósito para o projeto no que trabalha. Qua-dro caseiro, motor Triumph, farol de uma antiga Yamaha. Depois de mostrar o seu trabalho vira e con-tinua soldando. Não tenho dúvida, é um grande orgulho para ele mos-trar a sua obra e, para mim, um pri-vilegio vê-lo trabalhar.

Todos os projetos nos quais a ofi cina está trabalhando são com bases e orientações totalmente dís-pares. Motores da Triumph, da Ya-maha (muito apreciados), e Harley (não podem faltar). Puta, que legal! Acho bacana a ideia de fugir da di-

tadura da preparação “Big Twin” e ter motos com bases baratas e com fi nalidades divertidas.

Duas das motos recém acabadas que estavam indo para a exposição da loja são “enduros” com base na Suzuki DR800, totalmente re-desenhadas e pensadas para pistas da ilha. Fora plásticos! Agora nas motos brilham os acabamentos em alumínio sem polir, o farol duplo, o guidão cross e o escapamento Su-pertrapp. Ninguém acredita quan-do falo que babei por uma moto japonesa! Fuck!

Ao lado encontramos outra ofi -cina onde vários “shapers” lixam e pulem o que vão ser uns shapes clássicos de uma única quilha, um modelo totalmente retro. Bordas redondas e muita fl utuação. Uma verdadeira maravilha para os que, do mesmo jeito que eu, decidimos tomar o caminho de volta para um surf mais clássico, de amplos e ele-gantes giros, outra grande amos-tra do bom gosto no território de Deus. Dustin criou no seu Tem-plo um verdadeiro paraíso dentro do Paraíso. Em poucos dias tive a chance de assistir diferentes shows, exibições fotográfi cas, um leilão em pró de um orfanato, sessões de tatuagens grátis, e muitas mais coi-sas, que não vou contar para você não começar a me odiar do mais profundo da sua alma. Minha úni-ca dica é que você deve ir, sabendo surfar ou não, sendo fotógrafo ou não. Lá você vai achar o Paraíso. Alugue uma moto e curta entre os arrozais. Com certeza você não vai querer subir no avião de volta…

Page 90: ChopperON #7 BRASIL

Deus Ex Machina Bali

ChopperON · 90

Page 91: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 91 · 91 · 91 · 91

Page 92: ChopperON #7 BRASIL

Deus Ex Machina Bali

ChopperON · 92

Page 93: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 93 · 93 · 93 · 93

Page 94: ChopperON #7 BRASIL

Deus Ex Machina Bali

ChopperON · 94

Page 95: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON

Page 96: ChopperON #7 BRASIL

Deus Ex Machina Bali

ChopperON · 96

Page 97: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 97 · 97 · 97 · 97

Page 98: ChopperON #7 BRASIL

Deus Ex Machina Bali

ChopperON · 98

Page 99: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 99 · 99 · 99 · 99

Page 100: ChopperON #7 BRASIL

Deus Ex Machina Bali

ChopperON · 100

Page 101: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 101 · 101 · 101 · 101

Page 102: ChopperON #7 BRASIL

Deus Ex Machina Bali

ChopperON · 102

Page 103: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 103 · 103 · 103 · 103

Page 104: ChopperON #7 BRASIL

Deus Ex Machina Bali

ChopperON · 104

Page 105: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 105 · 105 · 105 · 105

Page 106: ChopperON #7 BRASIL

Deus Ex Machina Bali

ChopperON · 106

Page 107: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 107 · 107 · 107 · 107

Page 108: ChopperON #7 BRASIL

Deus Ex Machina Bali

ChopperON · 108

Page 109: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 109 · 109 · 109 · 109

Page 110: ChopperON #7 BRASIL

Deus Ex Machina Bali

ChopperON · 110

Page 111: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 111 · 111 · 111

Page 112: ChopperON #7 BRASIL

Deus Ex Machina Bali

ChopperON · 112

Page 113: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 113 · 113 · 113 · 113

Page 114: ChopperON #7 BRASIL

Deus Ex Machina Bali

ChopperON · 114

Page 115: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 115 · 115 · 115

Page 116: ChopperON #7 BRASIL

Deus Ex Machina Bali

ChopperON · 116

Page 117: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 117 · 117 · 117 · 117

Page 118: ChopperON #7 BRASIL

Deus Ex Machina Bali

ChopperON · 118

Page 119: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 119 · 119 · 119 · 119

Page 120: ChopperON #7 BRASIL

Deus Ex Machina Bali

ChopperON · 120

Page 121: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 121 · 121 · 121

Page 122: ChopperON #7 BRASIL

Deus Ex Machina Bali

ChopperON · 122

Page 123: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 123 · 123 · 123 · 123

Page 124: ChopperON #7 BRASIL

Deus Ex Machina Bali

ChopperON · 124

Page 125: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 125 · 125 · 125

Page 126: ChopperON #7 BRASIL

Motor Bike Expo Verona

ChopperON · 126

Curtirocem por centm um evento como a MBE (Motor Bike Expo) de Verona signifi ca jogar fora uma parte

do “copo” dos conhecimentos que nós temos, pensamentos e ideias que

fazem parte de nós e esquecer de pensar, deixando desse jeito espaço para nos entregar aos milhares de

novos estímulos, sensações e novas tendências que deixam disponíveis outros “copos” para fazer uma boa

mistura para levar.

Ensine-me como esquecer de pensar

Page 127: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 127 · 127 · 127 · 127

Ensine-me como esquecer de pensar Ensine-me como esquecer de pensar Ensine-me como esquecer de pensar Ensine-me como esquecer de pensarO teach me how I should forget to th ink

Page 128: ChopperON #7 BRASIL

Motor Bike Expo Verona

ChopperON · 128

ePilar GárgolesAJosé Ángel Seco

Apenas pensar em participar da uma feira internacional

representava para nos uma injeção de vitalidade, a possibilidade de respirar novos ares, apreciar dife-rentes paisagens, conhecer outras realidades, experimentar e com-partilhar nossas ideias.oAssim, com essa ideia, a gente decidiu na MBE, abrir nossa mente e limpao parte de nosso “copo” com o ob-jetivo de regressar com uma boa e nova mistura motivadora.Motor Bike Expo, Verona 2015.

Com uma grande história, a

MBE virou a feira europeia mais prestigiosa do sctor ae motos. O crescimento dos seus números é espetacular: foram mais de 600 expositores nacionais e internacio-nai, e mais de 490 mdios especiali-zados foram acreditados no even-to. Um espaço de 90 mil metros de exposição, interior e exterior e o mais importante, 150 mil visitan-tes (10 mil mais do que na edição do ano de 2014). As redes sociais confi rmam, comprovam e atestam esse merecido reconhecimento. Três dias (23, 24 e 25 de janeiro), sete galpões com diferentes temá-ticas - custom, café racer, mototu-

rismo, racing, roupas e acessórios, sport performances, shows, a pri-meira conferência internacional custom, tests drives...

Tudo Essoaconstitui uma feira concebida para os motociclistas mais apaixonados, abertos a no-vas tendências de customização e transformação. Um local que é apropriado para ter contato e fi car perto dos exibidores e o grande público, fazendo possível criar um vínculo mais forte e um feedback para todo o mundo. O listado de customizadores nacionais e inter-nacionais que faz parte do progra-ma da feira é muito amplo e varia-

Page 129: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 129 · 129 · 129 · 129

do, destacando:Fred Kodlin (Fred Kodlin Mo-

torcycles), Winston Yeh (Rough Crafts), Mike Rabideau (Majik Mike), Jody Perewitz (Perewitz Cy-cle Fab), Danny Schneider (Hard-Nine Choppers), Chris Richard-son (L.A. Speed Shop), Jason Paul Michaels (Dime City Cycles).

E nossos grandes amigos, os parceiros da ChopperON: Pedro Sabiote, Sergio Bayarri (Sbay), Matt (Black Custom Designs), Fuel Motorcycles, David Borrás (El Solitario).

As novidades:>Novo projeto da Custom

Chrome Europa “Bol ton and Ride”, uma Road Glide construída pela Harley-Factory na Alemanha.

>Ducati apresentou três mode-los Scrambler sob medida, custo-mizados pela Deus Ex Machina, o Sr.Martini e a Sirena Talleres.

>A gente teve a chance de admi-rar o primeiro projeto de Danny Schneider (HardNine Choppers) junto a Chris Richardson (L.A. Speed Shop).

>O time Honda Pata que vai participar no mundial de Super-bikes.O Bike Show.

O número de motos participan-

tes nesta edição supera as 150. A qualidade dos trabalhos ta bike show vai melhorando com o pas-sar dos anos. Bobbers, café racers, freestyle, choppers ou vespas são alguns dos estilos que admiramos. Embora falar de generalidades é correr muito risco, podemos afi r-mar que encontramos motos mui-to elaboradas, minuciosas e muito trabalho artesanal, mas também achamos outras motos com um estilo mais simples e quase sem detalhes. A hora das motos mui-to funcionais está chegando. Não encontramos muitos trabalhos com pinturas elaboradas, embora

Page 130: ChopperON #7 BRASIL

Motor Bike Expo Verona

ChopperON · 130

as que os tinham eram um grande prazer para a vista. A moto ganha-dora de esta edição foi a do Wins-ton Yeh (Rough Crafts). A melhor pintura foi para a Dyna pintada por Massimo Palmeri. Como cu-riosidade, a gente poderdizer que uma pequena parte dessa vitória é espanhola, porque os materiais que utiliza são da marca espanhola Custom Creative. Os construtores espanhóis também tiveram boa presença e bons resultados. Sergio

Bayarri (Sbay) ganhou dois prê-mios com duas das três motos que colocou no concurso: Segundo premio com a “Flying” em Revtec, e terceiro prêmio com a “Omega” em Freestyle. Pedro Sabiote com a “Nala y Lucky”, a que publicamos em nosso passado número #6 da ChopperON, foi o premiado es-pecial da imprensa acreditada na feira, conseguindo os prêmios das revistas Easyrider, Custom Machi-nes, e o prêmio especial da revista

Lowride.Expositores

Construtores de motos, bici-cletas customizadas, dispositivos ecológicos entre outros, marcas ofi ciais como Harley-Davidson, Honda, Triumph, Royal Enfi eld ou Ducati, complementos como ca-misetas, calças, capacetes, casacos, botas, bolsas ou joias, fabricantes de bancos, alforjes, guidões, esca-pamentos e acessórios, também estavam presentes no evento, além

Page 131: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 131 · 131 · 131

de outros serviços como revistas, webs, mototours, etc.

Das mais de 600 marcas com presença física eu gostaria desta-car as que mais chamaram minha atenção, incluindo alguns amigos espanhóis que estão abrindo no-vos mercados na Europa através da sua participação neste tipo de eventos. A primeira imagem que eu lembro é a do Mr. Martini fan-tasiado de mestre de cerimônias do “Circo Maccheroni”. Uma barraca

de circo na que estava o stand para exibir as suas criações, uma grande pista central onde as motos eram o espetáculo. Fora da barraca tin-ha uma loja com merchandising e pipocas. Bottega Bastarda esta-vam justo ao lado do grande cir-co, receberamàa gente com muita simpatia e mostraram a sua moto, uma das motos mais artesanais e com mais detalhes da feira, era im-pressionant.! Mario Kyprianides da Chopper Kulture apresentou

a sua última criação com o tan-que de coringa. Ace Café London tinha uma amostra muito interes-sante de motos, num stand que re-produzia esse emblemático local. Camisetas, bonés e muitos outros artílos promocionais para levar para casa, destacando o livro “Ace Times – The Defi nitive History” de Mick Duckword, que relata a verdadeira história do Ace Café e toda a cultura urbana que esse e outros pubs geraram nos anos 50

Page 132: ChopperON #7 BRASIL

Motor Bike Expo Verona

ChopperON · 132

e 6, e que perdura até hoje. Cada vez temos um maior núme-

ro de bicicletas customizadas do mesmo jeito que as moto,.eEm Ve-rona, essas bike, também têm um espaço reservado. O desenhador de roupas Massimo Sabbadin e um apaixonado pelas bicicletas, Mar-cello Mitrano, juntaram suas habi-lidades para criar um projeto, Bad

Cycle, dentro de outro mais global chamado Bad Spirit. São bicicletas com um estilo muito defi nido, no quae são utilizadas peças originais de moto e são elaboradas sob en-comenda e ao gosto do futuro pro-prietário. Destacamos também a presença da Rauhbautz, uma mar-ca espanhola de roupas para moto-ciclistas de máxima qualidade que

faz uns anos que empreendem o caminho da expansão e que éoexi-bidosa habituas nas grandes feiras internacionais. Aiquza é uma jovem empresa que tem, entre outros ob-jetivos, esforçar-se para lançar no exterior marcas espanholas como Fuel, uma marca da Catalunha que além de fazer motos sob medida oferece uma linha de roupas vinta-

Page 133: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 133 · 133 · 133

ge desenhada com um grande amor pelo detalhe e a qualidade. Além das roupas, Aiquza oferece a possi-bilidade de viver a “Scram Africa”, uma viagem pelo deserto com mo-tos clássicas, uma experiência única. Custom Creative, uma das melhores marcas de tinta do mundo, utilizada por muitos dos reconhecidos pinto-res do setor. David Borrás, “El So-

litario”, na sua barraca militar, com-partilhou o espaço com a “Wheels and Waves”, uma das reuniões de motos clássicas mais impressionan-tes. David é um dos construtores es-panhóis que mais nome tem fora da Espanha. A sua marca é reconhecida em muitas partes do mundo, marca com um estilo muito defi nido tanto para as motos que constoói como a

linha de roupas e acessórios. Cada dia são mais as pessoas que curte-mdas feiras internacionais para abrir as mentes, ver as novas tendências, aprender o que é feito fora e mos-trar o que éocriado, compartilhar experiências, fazer amizades... E voltamos à realidade com o “copo” cheio dos ingredientes de uma boa mistura.

Page 134: ChopperON #7 BRASIL

Motor Bike Expo Verona

ChopperON · 134

Page 135: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 135 · 135 · 135

Page 136: ChopperON #7 BRASIL

Motor Bike Expo Verona

ChopperON · 136

Page 137: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 137 · 137 · 137 · 137

Page 138: ChopperON #7 BRASIL

Motor Bike Expo Verona

ChopperON · 138

Page 139: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 139 · 139 · 139 · 139

Page 140: ChopperON #7 BRASIL

Motor Bike Expo Verona

ChopperON · 140

Page 141: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 141 · 141 · 141

Page 142: ChopperON #7 BRASIL

Motor Bike Expo Verona

ChopperON · 142

Page 143: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 143 · 143 · 143 · 143

Page 144: ChopperON #7 BRASIL

Motor Bike Expo Verona

ChopperON · 144

Page 145: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 145 · 145 · 145

Page 146: ChopperON #7 BRASIL

Motor Bike Expo Verona

ChopperON · 146

Page 147: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 147 · 147 · 147 · 147

Page 148: ChopperON #7 BRASIL

Motor Bike Expo Verona

ChopperON · 148

Page 149: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 149 · 149 · 149 · 149

Page 150: ChopperON #7 BRASIL

Motor Bike Expo Verona

ChopperON · 150

Page 151: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON

Page 152: ChopperON #7 BRASIL

Motor Bike Expo Verona

ChopperON · 152

Page 153: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 153 · 153 · 153 · 153

Page 154: ChopperON #7 BRASIL

Motor Bike Expo Verona

ChopperON · 154

Page 155: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 155 · 155 · 155

Page 156: ChopperON #7 BRASIL

Taller EFI Para Todos (Parte 2)

ChopperON · 156

No artigo do mês passado (ChopperON #6), a gente falou sobre como trabalha a gestão e a injeção eletrônica e conferiu

os inputs ou entradas de dados dos sensores. Neste artigo, que complementa o anterior, nó explicaremos como são

processados esses dados pela ECM, as decisões que toma (outputs) e a sua transmissão aos correspondentes atuadores.

No artigo do mês passado (ChopperON #6), a gente falou No artigo do mês passado (ChopperON #6), a gente falou

Mais efi ciência

FIGURA 1

Page 157: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 157 · 157 · 157 · 157

eA Frank Burguera

Outputs do sistema: após re-ceber a informação dos di-

ferentes sensores a centralita ou ECM compara todos esses dados com os que ela tem gravado nas suas tabelas ou mapas e após pro-cessar a informação emite ordens para os diferentes dispositivos de controle ou saídas para que o mo-tor trabalhe do jeito desejado.

Estes são os principais Outputs do sistema:

-IAC (IDLE AIR CONTROL) É o motor “step by step” de con-trole de neutro (Figura 1). Abre ou fecha uma entrada de ar na admissão para o motor se manter nas RPM programadas. Então, para reduzir as revoluções até neutro temos que reprogramar a sua tabela (Figura 2).

-INJETORES (Figura 3) Forne-cem a quantidade de gasolina exata a cada cilindro no momento opor-tuno. A quantidade é decidida pela ECM e é controlada aumentando ou diminuindo o tempo que os in-jetores estão abertos (Figura 4).

FIGURA 2

FIGURA 5

FIGURA 3

FIGURA 4

Page 158: ChopperON #7 BRASIL

Taller EFI Para Todos (Parte 2)

ChopperON · 158

-BOBINA DE IGNIÇÃO (Fi-gura 5) A bobina produz a faísca individualmente para cada cilin-dro no momento certo. Desse jeito, podemos ver que a ECM, além de controlar a injeção tam-bém está no comando que avança e ajusta a partida, automatica-mente, utilizando a informação fornecida pelos sensores.

-SISTEMAS DE ADMISSÃO E ESCAPAMENTO ATIVOS(Figuras 6 e 7) Essas válvulas abrem e fecham a entrada de ar no filtro e a saída no escapa-mento. São utilizadas para cum-prir com as normativas de po-luição. A sua desativação deve ser informada à ECM, com uma programação.

FIGURA 6

FIGURA 7

Page 159: ChopperON #7 BRASIL

ChopperON · 159 · 159 · 159 · 159

-TCA (THROTTLE CON-TROL ACTUATOR) O Motor de Controle do Acelerador é enca-rregado da abertura da borboleta da admissão nos sistemas com acele-rador eletrônico (Figura 8). Nesse caso o acelerador trabalha do mes-mo jeito que o controle de um auto-rama, mandando um sinal à ECM, e ela é a quem abre ou fecha a borbo-leta por meio do motor de controle.

CONTROLE TOTALEmbora você possa achar comple-xo, a verdade é que com a adoção dos novos sistemas de controle de injeção você pode ter acesso ao mesmo tempo ao controle da parti-da, das emissões, aos freios e à segu-rança ativa... Tudo sem duplicidade de peças e de um jeito totalmente transparente na hora de fazer diag-nósticos no sistema, simplifi cando assim a sua manutenção (Figura 9). Por exemplo, com a ajuda dos sen-sores de freio do ABS, a ECM (cen-tralita) pode detectar se é produzido um deslizamento ao acelerar e de-cidir ativar um sistema de controle de tração simplesmente modifi can-do as saídas do TCA (acelerador) e a Bobina (modifi cando a ignição), sem precisar de peças adicionais. Outra vantagem que você pode cur-tir com algumas centrais é a adoção de diferentes mapas (Econômico, esportivo, Cidade, Molhado...) e mudar imediatamente o comporta-mento do veículo apenas pulsando um botão, obtendo uma moto mais segura, confortável, menos poluen-te e mais divertida.

FIGURA 8

FIGURA 9

Page 160: ChopperON #7 BRASIL