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ChopperON Brasil Publicacão mensal sobre a Kultura Kustom em portugués. A primeira semana do mês na sua tela. ¡Grátis!
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Presentaçao
latripulaçao
Há seis anos que, nós, a equipe da ChopperON Magazine
não faltamos ao encontro mensal com os leitores, ofere-
cendo uma seleção da nossa visão da Kultura Kustom.
Nós conseguimos liderar a categoria da imprensa “on
line” gratuita no mundo Kustom, na língua espanhola.
Agora vamos dobrar nosso trabalho para oferecer um grande
produto em português para os Brasileiros e Portugueses.
A gente quer se apresentar, somos a tripulação da
ChopperON Magazine: Victor, Adriano,
Nacho, Javi e Dani (na foto dos fumantes). Agora temos um
novo membro, a peça que precisávamos no Brasil: Alberto
Miranda (na foto dos pinguços).
Como editor da ChopperON Magazine, agradeço a oportuni-
dade oferecida e prometo que estaremos ao nível do que você,
leitor, exige. Também queremos agradecer aos anunciantes, a
confiança depositada na gente.
Obrigado, Brasil.
Nacho Mahou.
km 3
Siga-nos no Facebook
km06 Opinião.
km08 Quadro Capacete, kit e mosquetão.
km010 Prova Harley-Davidson Ultra Limited.
km36 Preparação CB 450 by Teydi Deguchi.
km46 Evento Encontro Internacional Faro 2014.
km66 Evento 1 Encontro Brasileiro de Autos Antigos.
km86 Personagem Carl Morrow.
km104 Evento Primeiro Lucky Day.
km128 Evento 28 Biker Fest International Metzeler Italia.
km138 Evento Distinguished Gentleman’s Ride Triumph.
km144 Evento Triumph Tridays 2014.
km156 Evento III encontro na Estação de Valongo, Santos.
km184 Oficina Checando a pressão.
Padrão e remador: Nacho MahouPiloto: Javi Arias
Comodoro: Adriano García Contramestre: Marcel ‘Barry’Brigadeiro: Alberto Miranda
Mariners primeiro: Victor Hugo Sampaio, Cleiby Trevisan, Honor Vincit, Diego Sinova, Santos, Alfredo Matilla, Blindado, Luis de las Alas, Fernando del Toro, Frank Burguera, Cepas, Maldita Sea, Alejo, Mela, Carlos Piqueras, Jorge Aranda, Juanda Gas, Manolo
Pecino, The Ronfuss.Arte e capa: Hay Motivo
ChopperON É uma publicação On Line
Nacho Mahou Comunicación [email protected]
PUBLICIDADE E MARKETINGAlberto Miranda
#1 q Tripulação q
n Bitácora nNacho Mahou
q “Sempre gostei de viajar para o Sul, é como descer”. Barbárvore. A bússola da ChopperON Magazine #1 indica claramente a rota meridional.
w Nossos parceiros se molham ao provar as motos.Não é a chuva, não, é só a H-D refrigerada com água.
tUma sala vintage vira cena para as fotos da criação do Teydi Deguchi, um importante preparador brasileiro.
yRecebemos a ligação desde o sul de Portugal e Pilar responde a chamada para nos relatar o acontecido no Bike Show luso mais potente: o Faro.
oO começo do inverno no Hemisfério Sul é sinônimo de eventos, reuniões e exposições no Brasil, tempo de poucas chuvas. Desde Águas de Lindóia, o “Brigadeiro” D. Alberto Miranda relata em poucas palavras e boas fotos os acontecimentos.
tTem um sujeito que voa mais rápido que ninguém na região de Daytona. O cara se chama Carl e na loja dele você pode ler Speed. Velocidade. As Sportsters da Carl’s Speed Shop correm. Muito.
i O dia do amigo foi comemorado na Lucky Friends Kustom House com cerveja, música ao vivo, carne, motos e vários bons amigos....
tNo 28 Biker Fest International Metzeler na Itália fica o melhor deste pais do sul da Europa. Você quer ver o bike show? Um pouco de sabor latino com pimenta.
k Triumph Motorcycles apoia a causa Distinguished Gentleman’s Ride. E a gente também. Apoiamos a causa e a marca de Hinckley. E você, quer participar? Busque a sua gravata.
l Triumph Motorcycles repinte evento, desta vez com o Tridays, desde a Áustria. Mais precisamente em Neukirchen, no sul de Munich.
f Eram muitas, muitas motos antigas em exibição no III Valongo Moto Classic, em Santos. Em um ambiente espetacular, e ainda por cima com os bondes de convidados, a reunião de motos clássicas.
Sumário
km 5
Foto: Alberto MirandoMoto: Lucky Friends Choppers
Portunhol ou Espaguês, uma variedade linguís-
tica com palavras do português e do espanhol.
A similaridade entre essas línguas permite que
a gente se comunique de um jeito simples, seja com
pessoas que falam o espanhol ou com as que falam
a língua portuguesa. De fato, há muitos brasilei-
ros e portugueses que costumam ler a nossa edição
espanhola.
Mas agora não é suficiente. A crescente
sociedade custom do Brasil cobrava da gente uma
ChopperON Magazine na sua língua. E isso, agora,
é uma realidade. Mês a Mês faremos nosso habitual
ChopperON em espanhol, e, logo após uns dias, a
edição brasileira também sairá.
Graças à ampliação da redação da sua revista fa-
vorita na América (Punta Cana e São Paulo) o pro-
jeto poderá ser feito. As edições não serão iguais.
Uma vai focar nos eventos mais europeus e a outra
cobrirá aqueles que acontecem no Novo Mundo, em
uma combinação equilibrada.
Nos tempos de hoje é bom se reinventar, e no nos-
so caso foi bem simples, pois a aceitação da edição
brasileira foi muito boa desde que começamos com a
página de ChopperON Brasil no Facebook.
Evidentemente abrimos nossos braços também aos
queridos vizinhos de Portugal. A união com esse
querido país é ampla e cheia de estradas compar-
tilhadas, cervejas bebidas e quilômetros feitos.
J. R. R. Tolkien, na sua obra “O senhor dos Anéis”,
transmite através do personagem Barbárvore uma
grande frase: “Sempre gostei de viajar para o Sul,
é como descer”. Pois imaginemos que estejamos
tentando dar partida numa moto com dificuldades:
busca o sul, começamos de novo.
E a gente não vai parar, faremos quilômetros e
mais quilômetros até achar e relatar cada destino
interessante. Essa trabalho todo seria impossí-
vel sem o nosso brigadeiro, Dom Alberto Miranda
(email), espanhol, brasileiro, bruto e deslocado
pelas terras de Campinas. Motociclista, agitador,
parceiro de baladas e homem de palavra.
Obrigado, man.
Nossa Carteira está aberta para receber suas cartas para a redação e sempre vão ter resposta. Uma selação das mais origináis ou importantes serão publicadas.
Futuro êxito Nacho Mahou ©
Editorial
km 6
Opinião
Hi Can I make the download of your
magazine to my ipad ??ThanksAugusto Sousa, Matosinhos, Portugal
Hi man
Sure. Get the 71st magazine here:
http://dl.dropboxusercontent.
com/u/2533498/ChopperON_PDFS/ChopperON_71.pdf
Nacho Mahou
Descarga da revista
desde Portugal Choppers a pedal
Três coisas
km 7
Olá amigos da Chopper On!
Eu queria dedicar um momento para falar três coisas muito simples e importantes.
> Primeira: parabenizar seu time pelo trabalho que fazem na revista.
> Segundo: agradecer que a revista seja gratuita, ainda mais nos dias de hoje.
> Terceira e não a menos importante, continuem trabalhando duro!!!
É para agradecer uma publicação como a ChopperON que eu precisava enviar esta
mensagem. Tenham certeza que a gente vai se conhecer logo.
Um abraço e muito ChopperOn!!
Pablo
Caraca!! Obrigado pela mensagem, coisas assim dão força pra gente. Nacho Mahou
Olá! Meu nome é César e sou um apaixonado
do mundo custom, eu sou membro de um clube
chamado bicischopper. Eu gostaria de saber
se, com o sucesso que estão tendo as bicicletas
custom, a ChopperON vai fazer alguma
reportagem sobre elas. Em setembro vamos
fazer uma reunião na Big Twin em Castellón
(Espanha). Seria bacana uma reportagem. Uma
foto da minha bike!
Un saludo
Capacete,.kit.e.mosquetão
km 8
TablON
Kit.USBMophie
+Conectado Mophie sabe as suas tus necessidades de conexão quando está viajando. O novo kit de viagem USB vai manter seus aparelhos carregados. O kit tem três resistentes e flexíveis cabos de 4 polegadas da Apple: Lightning, Apple de 30 pins e Micro USB. $ 40store.apple.com/es
mosquetãoHANDGREY
Na mão Um simples mecanismo, este chaveiro mosquetão de titânio foi projetado após mais de 100 tentativas de se conseguir a combinação entre a estética e a geometria. Segura as chaves da moto ou qualquer outra coisa. $ 55www.kickstarter.com
capaceteSkully.AR-1
Visão 180o O Skully AR-1 é o primeiro capacete com HUD (Heads-Up Display) do mundo. Uma câmara de 180o elimina os pontos cegos e também equipa internet, telefone e músicas com comando de voz, um botão de ativação e algumas outras outras características avançadas. $ 1000 aprox.www.skullysystems.com
Não, eu não estou falando de um filme de Clint Easwoot, não. O que quero dizer é que esta é a primeira vez que faço a prova de uma Harley sem ser obrigado a perdoar alguma coisa só porque ela é uma “Harley”. Nesta moto, você não tem que justificar nada com a frase “eu sei, mas é uma Harley”.
km 10
Prova
HARLEY-DAVIDSONULTRA.LIMITED
km 11
km 12
:Marcel “Barry”, R&B >José Cepas_Mad
Sejamos realistas, todo mo-tociclista busca uma moto
que freie bem, que tenha uma aceleração contundente, que permita que o vento bata sem no entanto se mexer nas cur-vas, seja a moto que for.
Projeto RushmoreNa MOCO é esse o nome do
projeto mais revolucionário da história da marca.
Um plano de renovação não apenas nos modelos, mas no próprio funcionamento da companhia.
Agora, a pirâmide é inverti-da, sendo o público, seguido das concessionárias e a mar-ca, quem transmitiram que classe de motocicleta é a que gostariam que fosse fabrica-da. Original, não?
Prova
HARLEY-DAVIDSONULTRA.LIMITED
Destas experiências nas-ceu a Ultra Limited, a grande moto de turismo americana considerada por muitos a ra-inha indiscutível das touring americanas.
Ultra LimitedE é verdade, os limites des-
ta moto estão muito além do modelo anterior.
No 2009 o chassi e o taman-ho das rodas da família tou-ring mudaram, e no 2010 sur-giu o motor de 103 polegadas. Sem dúvida uma grande evo-lução, mas ainda não era o su-ficiente para poder concorrer com as touring européias.
Agora, a moto da que hoje falamos, deixou a sua ante-cessora simplesmente defa-sada, ultrapassada e antiga.
Motor 103 águaSim, água, aguinha de côco
para nos entendermos. Os ca-beçotes desta última geração do motor 103 estão refrigera-dos a água.
Isso não acontece por esta-rem elaborando na Harley um plano excitante para encher o saco dos “puristas”, pessoas que de jeito nenhum compra-riam este modelo e que nem compraram o anterior. Acon-tece que, para poder acres-centar as prestações e cumprir a legislação de emissões de gases atual e as futuras, não teve outro caminho: a refrige-ração precisou ser líquida.
Este motor, além de ter mel-hores números de torque e po-tência (138 Nm y 90 CV) que a
km 13
versão a ar, manteve a mesma imagem exterior de sempre. Para conseguir mantê-la, a os dois radiadores foram coloca-dos no espaço dos defletores de are das pernas. Uma so-lução prática e elegante.
O motor tem tanto torque a qualquer revolução que é uma verdadeira delícia sair das curvas acelerando na marcha que for, pois mesmo assim a moto vai responder enérgica e contundentemente. Porém, sob chuva você tem que tra-tar o acelerador com muito carinho para evitar “desliza-mentos não desejados”.
O calor excessivo que che-gava ao piloto foi bastante
reduzido na nova Ultra, então ninguém poderá reclamar de nada nesse aspecto.
O cicloAs suspensões eram um
dos problemas nas Touring anteriores, principalmente na dianteira. Agora a Harley melhorou radicalmente mon-tando uma suspensão com maior diâmetro e os canos que compõem o quadro são mais longos. Também foi va-riada a geometria da direção, fazendo com que a moto seja muito mais simples de pilo-tar, fazendo as curvas mais
precisamente, e, lógico, com maior segurança.
Os novos equipamentos de freios ajudam muito. Os freios integrais combinados com o sistema ABS além de aportar umas novas referências na hora de deter a moto fazem dela es-pecialmente confortável nas descidas porque agora a distri-buição da freiada é feita segun-do a necessidade. Portanto,se você usar o freio traseiro não carregará o peso da direção e ainda poderá entrar nas curvas com mais segurança.
As mudanças de direção, ago-
km 14
Prova
HARLEY-DAVIDSONULTRA.LIMITED
ra, são intuitivas e rápidas, sem interrupções.
A suspensão traseira tam-bém foi modificada, mas pou-co. A Ultra tem a mesma sus-pensão pneumática, que eu trocaria pela de molas tradicio-nais que equipam as versões Screaming Eagle da marca, muito mais eficientes.
Não é barulho, é música.Neste conjunto, a
Harley-Davidson fez a festa.O equipamento Boom Box 6.5
GT desenvolvido com a Har-man Kardon, é simplesmente o mais evoluído que una moto pode equipar no mercado.
Supertela táctil e com uma facilidade de uso incrível, além de uma grande ergonomia em todos os controles. Com dois controles é possível dominar todas as funções do equipa-mento facilmente.
Nosso celular por se conec-tar pelo bluetooth e utilizar comandos de voz para realizar ligações.
O GPS é de fábrica, não pode-ria ser de outro jeito nesta moto.
A potência de 100 W dos au-tofalantes permite escutar a musica até os 140 quilômetros por hora sem problemas, mas você também pode escutá-la pelos intercomunicadores que a Ultra também traz de fábrica.
Conforto.Tudo, para você e para a ga-
rupa, esse é com toda certeza o banco traseiro mais confor-tável do mercado.
km 15
Manoplas aquecidas, piloto automático e todas essas coi-sinhas que fazem nossa vida mais confortável sobre uma moto deste porte.
No referente à aerodinâmica, a nova carenagem oferece mais proteção graças a um novo des-enho mais afiado e a entrada de ar que resolve os inconfortáveis rebufos que o ar provocava no capacete. Esta entrada de ar cria uma zona de baixa pressão entre o para-brisas e o piloto, evitando aqueles incômodos
movimentos da cabeça.Outro grande passo para fren-
te é a incorporação das luzes leds. O arco de luz que fornece é perfeito.
SensaçõesMajestosa, impactante, ele-
gante e nada discreta (mas pra quê isso?).
Uma moto que dá vertigens pelos 400 Kg. de peso, mas que quando você começa a rodar com ela o peso “some”, de-monstrando uma facilidade de
direção incrível.Você tem que saber que não
é uma moto feita para correr, mas corre, não é uma moto feita para deitar nas curvas, mas dei-ta, e também não é uma moto feita para fazer maluquices, en-tão, não às faça.
Relaxa, você vai de primeira classe, coloque a musica que você curte, programe as coor-denadas no seu GPS, coloque primeira e... vai ser complicado você parar de acumular milhas rodando nessa máquina.
km 16
Prova
HARLEY-DAVIDSONULTRA.LIMITED
Guidão largo para o equilíbrio perfeito. Projetado para que você possa sentar-se em uma posição confortável e dominante, garantindo relaxamento da milha após milha músculos do pescoço.
km 18
Prova
HARLEY-DAVIDSONULTRA.LIMITED
A nova carenagem oferece alguma proteção adicional com um novo design mais ousado.
Começando um novo caminho a ChopperON Magazine Brasil a
A Kustom Kulture cada mês na sua tela.
Grátis !!! E, a partir deste mês, edição exclusiva em
Português. Curtiu a nossa / a sua revista compartilhe o
link com seus amigos.
chopper + bobber + cafe racer + rock + hot rod encontros + party + dealer + barber shop
Se você quiser entrar em contato conosco escreva paraAlberto Miranda
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km 20
Prova
Na área da aerodinâmica, a nova carenagem oferece alguma proteção adicional com um novo design mais ousado.
HARLEY-DAVIDSONULTRA.LIMITED
km 21
km 22
Prova
HARLEY-DAVIDSONULTRA.LIMITED
km 23
Outro grande passo para a frente é a
integração de luzes LED. Arco luminoso nos
dá é perfeito.
Majestosa, impactante, elegante e nada discreta (mas pra quê isso?)
km 24
Prova
HARLEY-DAVIDSONULTRA.LIMITED
O filtro de ar é mais funcional, que está montada sobre um
turismo HD. O motor respira melhor, mais poder, e mais espaço
para as pernas. Fluxo de ar melhorou a partir do piloto.
km 26
Prova
HARLEY-DAVIDSONULTRA.LIMITED
km 28
Supertela touch-screen.Controles localizado no lugar certo, de fácil acesso sem tirar as mãos do guidão. Música, telefone e GPA ativados por voz.
Prova
HARLEY-DAVIDSONULTRA.LIMITED
km 29
O formato ergonómico e em ângulo de modo que eles estão bem debaixo dos seus polegares. Ligue o cruzeiro, mais fácil de mudar, novas chaves de duas posições para controlar as funções de informação e entretenimento e um tipo de gatilho para a esquerda.
km 30
Prova
HARLEY-DAVIDSONULTRA.LIMITED
km 32
Prova
HARLEY-DAVIDSONULTRA.LIMITED
km 33
Não é uma moto para correr, mas ela corre, não é
uma motopara deitar nas
curvas, mas deita enão é uma moto
para fazer o louco, não ...
km 34
Prova
Display: Telas de 6,5 polegadas “touchscreen”, de bom tamanho, além de coloridas. Comandos por voz para acessar música, telefone e GPS.
Bagagem: Tour-Pak e malas de abertura simples. O espaço para a bagagem é maior, mas sem estragar a imagem elegante e potente.
Apoio de braços e encosto: faz com que o seu acompanhante se sinta confortável. Foram melhoradas a altura, a largura, a forma, o contorno, a textura da pele, o apoio lombar...
Motor: Twin Cam de alta potência e refrigeração dupla. 103 polegadas cúbicas em V-Twin. A refrigeração dupla esfria os cabeçotes para poder oferecer uma potencia máxima.
Resposta: oferece a transição das 60 às 80 milhas por hora (95 a 130 km/h) em 5a mais rápida da história da Harley-Davidson, bem como sua potência de ultrapassagem, que é também a maior da história de H-D.
Conforto: O fluxo de ar, a gestão do calor, o espaço para o acompanhante, os encostos, as texturas dos bancos, o espaço para as pernas e os controles na mão... tudo examinado.
HARLEY-DAVIDSONULTRA.LIMITED
km 35
Filtro de ar: o mais funcional que já foi montado em uma touring H-D até agora. O motor respira melhor, consegue mais potência e mais espaço para as pernas e também melhora o fluxo de ar do piloto.
Faróis LED: Com 2135 potentes lúmenes que simulam a luz do dia, com uma visão de 48 metros de largura e de 138 metros de alcance.
Manoplas aquecidas: têm seis posições, para você ajustar o calor necessário.
Rodas: Na frente, roda Impeller de 10 braços e 17” de liga leve. Na traseira temos uma Impeller de 16” fazendo o jogo.
Carenagem inferior: configurado à perfeição, graças às muitas provas no túnel de vento e na estrada. Além disso, se tiver calor você precisa apertar apenas um botão para abrir as entradas da ventilação.
Suspensão: pneumática ajustável de fábrica, você pode configurar a sua motocicleta para suportar cargas mais pesadas ou mais leves, estradas irregulares...
Fréios Reflex: sistema antibloqueio de freios (ABS) Reflex com freios combinados eletrônica e dinamicamente. Agora ninguém pode reclamar de freios.
Tanque de combustível: capacidade de 23 litros para fazer muitos mais quilômetros sem ter que parar. Estilo clássico, pintura Premium ou personalizada.
Peso: 414 kg (em curso)
Altura do banco: 740 mm
km 36
Preparação
Ainda existem pessoas que em pleno século de tecnologia procuram motos sem eletrônica, “velharias” que merecem uma nova oportunidade. Este é o caso de Victor, que confiou sua CB450, ano 87, a um japonês com currículo amplo de preparador, customizador, e um pouco boêmio...
CB450BY.Teydi.Deguchi
km 37
km 38
Preparação
CB450BY.Teydi.Deguchi
km 39
:>Alberto Miranda
O customizador é Teydi De-guchi, dono do Shibuya
Garage, que tem seu ambien-te de trabalho no miolo de São Paulo, uma cidade de 20 mil-hões de moradores.
No final da Paulista pode-mos achar uma oficina de ar-tesãos com uma decoração vintage ideal até mesmo para a gravação de um videoclipe de bandas como “Pollo”, e que introduz um novo concei-to no Brasil: “Lifestyle”. Nes-sa oficina você pode entrar com uma Ferrari para modifi-cá-la e deixá-la diferente das outras, ou então um Hot Rod, uma FLH da Harley-Davidson, ou quem sabe uma Triumph Bonneville. Dessa vez a moto entrou de guincho na oficina e teve uma grande transfor-mação logo de cara até virar uma genuína moto café racer.
Rodas, pneus old school e odômetro retrô. Banco e gui-dão foram personalizados. O chassi, os suportes e o tan-que receberam a pintura e a assinatura de Teydi, além de uma suspensão também per-sonalizada. Escapamento, es-pelhos e um filtro K&N junto com uma carburação feita sob medida e outros detalhes ex-clusivos transformam uma velha CB450 num brinquedo insano que, com toda certeza, seu dono irá curtir.
km 40
Preparação
CB450BY.Teydi.Deguchi
km 41
km 42
Preparação
CB450BY.Teydi.Deguchi
km 43
km 44
Preparação
CB450BY.Teydi.Deguchi
km 45
km 46
Evento
Já somam 33 edições as que o Moto Clube Faro organiza deste encontro internacional que recebe motociclistas e amantes de
motos de toda a Europa, e que segue contando com a aprovação da grande comunidade das duas rodas. Mesmo com a crise
econômica da Europa, quase 25.000 pessoas passaram o final de semana dos dias 18, 19 e 20 de julho no Algarve português.
encontro.internacionalfaro2014
km 47
km 48
:>Pilar Gárgoles
Dentro de todas as atividades que você pode experimen-
tar no encontro (música ao vivo, concursos de tatuagem, rotas de moto…), destaca-se o bike show, um dos mais prestigiosos e re-conhecidos deste mundo, e que este ano comemorou a sua 23° edição com uma participação de quase oitenta motos inscritas.
São oito as categorias nas quais você pode concorrer, (Café Racer, Chopper, Custom, Old School, Radical Custom, Rat,
Streetfighter e Strange – cate-goria portuguesa que reúne as motos realmente esquisitas em que vemos coisas como um galo enorme, uma cadeira de praia com motor ou uma moto com dois motores– ).
Há três prêmios por categoria, um premio especial de pintura e um “Best” do Show, sendo todos os prêmios em dinheiro. O júri do concurso é formado por experts do mundo da moto, membros do Moto Clube Faro e da imprensa internacional.
O nível de concurso costuma ser sempre melhor do que o ano que o antecedeu, sendo o tra-balho artesanal a pauta de uma grande maioria das motos que concorrem aos prêmios.
Por trás deste grande evento, da organização do concurso, do construtor de motos, do fotógra-fo… tem mais do que geralmen-te contamos em um artigo, pois costumamos ser mais técnicos. Por este motivo vou tentar não ser apenas técnico e falar para vocês do que realmente o evento
Evento
encontro.internacionalfaro2014
km 49
tem por trás: José Ángel ou a em-polgação de um construtor inex-periente que concorre por pri-meira vez e que se encontra com todos os imprevistos do mundo, durante a viagem uma peça su-miu, uma solda estava fraca… e não saber se a moto poderia concorrer ou não; o nervosismo perante a opinião dos outros sobre a sua criação; a respon-sabilidade do ganhador do ano retrasado que quer oferecer uma moto de igual ou melhor qualida-de; o fotógrafo que não sabe se
o lugar escolhido vai ser o mais adequado, com a melhor luz… e é neste momento que você percebe que tem muitas outras coisas no evento e José Ángel, o “inexperiente”, completou o seu tão desejado objetivo de conco-rrer pela primeira vez em Faro, graças ao Germán Cornaglia e seu time. Javier ‘o nervoso’, de-pois de três anos construindo a sua primeira moto ganhou na categoria (old School); Germán “Derbidson” ‘o responsável’ su-perou as expectativas do ano an-
terior com a sua 2 CV e ganhou novamente o premio “Best do Show”.
Graças às sabias dicas do Pao-lo e da Manuela (Custom Fore-ver Press Machine) eu pude tirar as fotos.
Meus parabéns à organização, por cumprir um ano após o outro com as expectativas que temos, aos participantes por manter a magia construindo motos e con-correr, e a todos os profissionais que fazem que este evento seja um dos melhores do mundo.
km 50
Strange Class1st- José Correia, Portugal. Motogalo 650 – José Correia2nd- Idalécio Ventura, Portugal. Motopau 60 – Idalécio Ventura3rd- Juan Manuel Torres, España. Wheelman GWheel 50 – Wheelman Club Sevilla
Rat Class1 st - No Class, Portugal. Suzuki Redneck Super Special 1100 – No Class2 nd - Pablo Pitarch, España. Honda “Muy Rata” 1000 – El Pi
3 rd - Alvaro Gomez Moreno, España. Honda NTV 650 – Alvaro Gomez Moreno
Cafe Racer Class1 st - Nilton Pitta, Portugal. Jawa “Hellsmoky” 250 – Pitta Designs2 nd - José Ferreira, Portugal. Triton 650 – José Ferreira3 rd - Estrondo, Portugal. Yamaha CR-9 600 – Estrondo Choppers
Oldschool Class1 st - Javier Castaño, España. Violet Motorcycles “Crazy Blue” 250 – Violet Motorcycles2 nd - Robert Daniel Gudiu, España. Nomad 1200 – Roby Chopper3 rd - Mané, Portugal. Harley-Davidson Spriger 1450 – Fly Tox
Chopper Class1 st - Joaquim Silva, Portugal. Triumph Bonneville 650 – Fly Tox2 nd - Tony Stephenson, Reino Unido. Harley-Davidson Evo 1340
RESULTADOS BIKE SHOW FARO 2014
Evento
encontro.internacionalfaro2014
km 51
– Polar Cycles3 rd - José Luis Sanchez, España. No Stock Bikes “Don Vitto” 1800 – No Stock Bikes
Radical Custom Class1 st - German Cornaglia, España. Derbidson Citroen 2CV 600 - Derbidson2 nd - Ivan Almonacid/Williams Gomez, España. Metal Gargula V4 1000 – Motodesguaces Toledo3 rd - Luis Alberto Pinto, Portugal. Otnip 850 – Luis Alberto Pinto
Streetfighter Class1 st - Javier Acosta, España. Suzuki GSXR 1100 – Acost Project2 nd - Alexandre Magalhães, Portugal. Honda Hornet 600 – Alexandre Magalhães3 rd - Flip Kustoms, Portugal. HD V-Rod “Hedgerow” 1230 – Flip Kustoms
Custom Class1 st - Dino Pinho, Portugal. Harley-Davidson Sportster 883 – Dino Pinho2 nd - Vitor “Patilhas” ,
Portugal. Harley-Davidson Mean Machine 1800 – Mean Machine3 rd - Estrondo, Portugal. Honda VT-6 600 – Estrondo Choppers
Best PaintAsier Ruiz, España. Yamaha XJ 600 – Paint by : Zingirak Aerografia
Best Show BikeGerman Cornaglia, España. Derbidson Citroen 2CV 600 – Derbidson
RESULTADOS BIKE SHOW FARO 2014
Best of Show BikeGerman Cornaglia, Espanha. Derbidson Citroën 2 CV 600
km 52
Evento
encontro.internacionalfaro2014
km 53
Cafe Racer Class 1- Nilton Pitta, Portugal.Jawa “Hellsmoky” 250. Pitta Designs
km 54
EventON
encuentro.internacionalfaro2014
km 55
Cafe Racer Class 2 - José Ferreira Portugal.Triton 650.José Ferreira
km 56
Evento
encontro.internacionalfaro2014
km 57
Chopper Class1 - Joaquim SilvaPortugal.Triumph Bonneville 650 Fly Tox
km 58
Evento
encontro.internacionalfaro2014
km 59
Rat Class3 - Álvaro Gómez MorenoEspanhaHonda NTV 650
km 60
Mejor pintura:Asier Ruíz, EspanhaYamaha XJ 600Realizado porZingirak Aerografía
Evento
encontro.internacionalfaro2014
km 61
km 62
Evento
encontro.internacionalfaro2014
km 63
km 64
EventON
encuentro.internacionalfaro2014
km 65
km 66
Evento
1.Encontro.Brasileiro.deAutos.Antigos
km 67
km 68
Evento
1.Encontro.Brasileiro.deAutos.Antigos
km 69
:>Alberto Miranda
O começo do inverno no He-misfério Sul é sinônimo de
eventos, reuniões e exposições no Brasil, uma época de baixa pluviosi-dade. O primeiro fim de semana de inverno realizada uma exposição de carros clássicos e mercado de peças em Águas de Lindóia. Mais de 800 veículos, incluindo caminhões, ca-rros, caminhões e motocicletas.
Shelby Cobra, Ford Mustang, Chevrolet Opala, Volkswagen
Fusca (Beetle), Ford A, F100, C10, Chevrolet Corvette ... todos os ti-pos de veículos do que você fazer uma seleção.
O local escolhido já é conhecido por nossa revista e não decepcio-nou. Boa, coletor do carro por muito tempo, um treinador e um grande público fez este primeiro Encon-tro de Carros Antigos Brasileiro um evento a ser marcado na agen-da de muitos.
Evento
1.Encontro.Brasileiro.deAutos.Antigos
Ford Ranchero. Principal rival
Chevrolet El Camino.
km 72
Evento
Mini mini carro e moto em um reboque para ira a uma grande concentração.
1.Encontro.Brasileiro.deAutos.Antigos
km 73
km 74
Evento
Estado e pintar algumas relíquias do passado sobre rodas mostrou estado de conservação ótimo.
1.Encontro.Brasileiro.deAutos.Antigos
km 75
km 76
Evento
1.Encontro.Brasileiro.deAutos.Antigos
km 77
Até mesmo os veículos industriais
são desejados pelos colecionadores, como a chevy com publicidade
da Lisboense.
km 78
Evento
O Ford Mustang Boss 302 é uma versão de alta performance. Originalmente produzido em 1969 e 1970.
1.Encontro.Brasileiro.deAutos.Antigos
km 79
km 80
Evento
1.Encontro.Brasileiro.deAutos.Antigos
km 81
Clássicos americanos têm o seu lugar no jogo do Brasil, e
precisa ser visto pé direito.
km 82
Hot Rod alto desempenho, onde você pode ver vários componentes de alta qualidade.
Evento
1.Encontro.Brasileiro.deAutos.Antigos
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Evento
Um V8 Ar, Arte e gasolina juntos em quatro rodas.
1.Encontro.Brasileiro.deAutos.Antigos
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Personagem
A famosa frase “as motos da Harley-Davidson não são
feitas para correr” está baseada em ignorância e
desdém: na famosa filosofia do “não sei, e não quero saber”. Mas logo logo a esquecemos depois de
conhecer o bom trabalho de Carl Morrow e a imagem
do quase homônimo estabelecimento, Carl’s Speed Shop.
CarlMorrow
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:Mahou>Maldita Sea - The Ronfuss
Quando morava em Santa Fe Springs, Califórnia, Carl
Morrow tinha duas obsessões na vida: a primeira era fazer as Har-leys “voarem” junto ao seu filho Doug no guidão, batendo todos os possíveis recordes. Sua segun-da obsessão era cair fora da Ca-lifórnia. Como a sua família toda trabalhava com ele, foi bem mais simples se deslocar para seu mais novo ninho: Daytona Beach, Flo-rida: uma grande referência no mundo das motos e a velocidade.
O estabelecimento da Carl’s Speed Shop está, e creio que não poderia ser de outro jeito, perto do Daytona International Speedway, mais precisamente no número 384, em St. Daytona Beach. São 14,5 milhas, centenas de vezes percorridas por ele.
Tivemos a oportunidade de ir ao Daytona Beach Bike Week.
Na edição do 2014 a gente visitou a loja do Carl para falar com ele e mostrar aos leitores as façanhas que esse mestre criou nos seus mais de quarenta anos no mundo do motor.
Fomos atendidos por sua es-posa e ela imediatamente nos apresentou ao Carl. Ele então nos mostrou as suas grandes ins-talações na vieira do Rio Halifax. Há uma sala de recepção cheia de história, lotada de prêmios, com esse ambiente de motociclismo que a gente gosta, diagramas de motores, camisetas colori-das e madeiras lavradas dos anos 70, além pá-ginas infinitas sobre a sua carreira em quadros. No falso teto, amarelo e cheio de poei-ra, estão ocultos neons de baixo
consumo e focos direcionais que aquecem mais ainda o sufocante calor de Daytona. Um ventilador desligado parece saber que a luta pelo frio é uma guerra perdida.
Na sala vemos várias motos. Destaca a última criação da Carl’s Speed Shop; batizada de Brea-king Bad –como a série de TV- . Em um cartaz lê-se que ela tem mais de 129 CV, 117 ci (1.917 cc) y 152 mph de velocidade máxima (244,62 km/h). A moto não apre-senta uma imagem Racing e tem
um visual bem street chop-
Personagem
CarlMorrow
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per: é cumprida, preta e malvada, feito uma noite com festa na casa do seu vizinho.
Agora, falando de sua oficina propriamente dita: os tetos são altos, o espaço é aberto, dezenas de canos percorrem paredes e painéis...não é feito para ser boni-to, mas, sabe como é, fica prático. Existe uma ordem estabelecida, algumas caixas de papelão es-condem tesouros de alumínio tor-neado. Carl pega um carburador e um filtro de uma das caixas e os mostra com orgulho. São de uma
obra sua, o famoso Typhoon Twist. Você pode compra-lo por $995, feito exclusivamente pelo mágico da velocidade. A especia-lidade do Carl é obter mais po-tência dos motores Sportster.
Dedicado a um rendimento con-fiável desde 1969, Carl esforçou-se pelos recordes com amplas provas. Seu método é muito di-ferente do método de outros. Ele não procura cifras no banco de potência, Carl é da velha escola: as salinas de Bonneville, na Utah. Além de outros locais, inclusos
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Personagem
CarlMorrow
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no seu catálogo de “bancos de prova”. E, claro, os percursos urbanos ou abertos. O seu rendi-mento é real, não apenas núme-ros vazios num papel, e os seus recordes confirmam a excelência dos produtos da Carl´s Speed Shop.
Ao todo são 37 recordes que atestam a sua técnica. Conse-guidos em diferentes catego-rias, a Carl Speed Shop tem prêmios em gasolina e, até com NOS (Nitrous Oxide Systems). Diferentes cilindradas, predo-minando as cilindradas próprias da linha Sportster; sempre indo Carl no guidão, ou então seu fil-ho Doug. A primeira vitoria do pai foi no ano de 1972 (123,28 mph - 198 km/h), e o de Doug (o filho) foi no ano de 2004 (181.104 mph 291.4 km/h).
BonnevilleA lagoa saldada de Bonnevi-
lle é um dos locais favoritos dos Morrow para bater os recordes dos rivais. Curiosamente um de-les, Warner Riley, que já correu nas Lagoas Salgadas da Utah no ano de 1960, e em 1970 obte-ve um recorde (264 mph – 424, 8 km/h), juntou-se no ano 2000 ao time do Carl. Assim a união Morrow-Riley obteve várias vi-torias, após quatro anos de seca da empresa da Daytona.
São vitorias sem prêmio físico, você simplesmente ganha contra o relógio. Os campeões nos fala-ram: “Nas corridas das salinas não tem o objetivo de ganhar
fama, embora você ganhe um pouco de notoriedade. As provas na Bonneville são muito simila-res à escalada, você faz pelo de-safio e o estímulo de superação pessoal”.
“O percurso do quarto de mil-ha na Bonneville é tão diferente das superfícies de asfalto quanto o dia é da noite”, diz Morrow. “Você roda sobre o sal compac-tado que te cobra como uma pista de asfalto. É muito exigen-te para a suspensão da moto. A resistência do vento é enorme quando você dirige a velocida-des superiores a 140 milhas por hora (225,3 km/h), e você corre risco de perder a tração”.
“O truque é correr progressi-vamente, para entrar pouco a pouco no vento durante a aproxi-mação”, acrescenta Morrow. Riley completa: “os iniciantes costumam cometer o erro de co-meçar a corrida em altas revo-luções desde o começo. Não fun-ciona na Bonneville.”
“Os comissários da corrida ficam depois das três primeiras milhas de aceleração do percur-so, e é nesse momento que qua-lificam seus tempos.”
“Numerosas variáveis entram no jogo. Numa corrida a uma alti-tude de mais de 1.400 metros so-bre o nível do mar, a regulagem da motocicleta fica mais compli-cada. A falta de densidade no ar a grande altitude obviamen-te afetam a mecânica, e então começa uma luta para achar a perfeita combinação de ar e com-
bustível”.“O calor é outro grande inimi-
go. As corridas são no mês de agosto e no deserto de Utah a temperatura supera os 110o F (43o C) durante o dia.”
“Outro fator que é importante são os amortecedores. Não é um elemento prioritário nestas mo-tos e o estado do circuito salgado está cheio de marcas dos pneus de outros veículos, que chegam a ser até 450 entre carros e mo-tos. Riley tinha que levar duas lu-vas para ajudar a absorver essas vibrações terríveis.”
“Além da máquina, uma gran-de parte do sucesso depende do piloto. O piloto deve ficar o me-nor possível para não atrapalhar o fluxo de ar durante a corrida: a cabeça fica encaixada atrás da carenagem logo acima do tan-que e os joelhos ficam flexiona-dos com força e apertados com o ardente motor”.
Segundo Carl Morrow, “É como estar em um desses cine-mas panorâmicos. Não tem pos-tes, não ha marcadores para me-dir a velocidade. Apenas estão as montanhas no fundo. É uma experiência única”.
Não hesite em visitar a Carl’s Speed Shop em Daytona, es-pecialmente se você for um dos milhares de sortudos que se encontram na maior reu-nião de motos do mundo. Um pedaço de história veloz, cheia de sucessos, sol cegante, gaso-lina bem queimada, e sal cola-do nos sapatos.
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Uma sala de recepção cheia de história, lotada de prêmios, com esse ambiente de motociclismo que a gente gosta, diagramas de motores, camisetas coloridas...
Personagem
CarlMorrow
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No falso teto, cheio de poeira, estão ocultos neons de baixo consumo e focos direcionais que aquecem mais ainda o sufocante calor de Daytona.
Personagem
CarlMorrow
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Personagem
CarlMorrow
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Destaca a última criação da Carl’s
Speed Shop; chamada Breaking
Bad –como a série de TV- . Em um cartaz
fala-se que tem mais de 129 CV, 117 ci (1.917 cc) y 152
mph de velocidade máxima (244,62
km/h).
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Personagem
CarlMorrow
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Desejando conhecer a oficina. Os tetos são altos, o espaço é aberto,
dezenas de canos percorrem paredes e painéis, não é feito para ser bonito,
mas é prático.
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Existe uma ordem certa, algumas caixas de papelão escondem tesouros de alumínio torneado.
Personagem
CarlMorrow
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Os macacões de competição da Carl’s Speed shop enfeitam a entrada da loja com suas cores.
Personagem
CarlMorrow
Dedicado a um rendimento confiável desde 1969, Carl esforçou-se pelos recordes com amplas provas. Seu método é muito diferente do método dos outros.
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Evento
PrimeiroLucky.Day
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O dia do amigo foi comemorado na Lucky Friends
Kustom House com cerveja, música ao vivo, carne, motos e
vários bons amigos...
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Evento
PrimeiroLucky.Day
:>Alberto Miranda
No domingo de 20 de jul-ho, a Lucky Friends em
Sorocaba (SP) fez uma festa para comemorar o dia do ami-go, uma festa que com certeza vai se repetir no primeiro ani-versário da loja (que será em Janeiro). Tudo estava pronto quando a gente chegou: cer-veja bem gelada, cheirinho
de carne assando, segurança, barulhinho de máquinas de ta-tuagem e os barbeiros também trabalhando. A ideia da Lucky Friends era colocar ao vivo e juntos no mesmo lugar motos, barbearia, carros e um kustom shop... O brilho dos cromados, o preto das roupas, o local, todo estava prestes a ser fo-tografado. Mulheres, homens
e crianças puderam comer um belo de um rango, beber suas brejas e curtir as músicas da Banda Hillbilly Rawhide, tudo isso entre várias motos da Lucky Friends e muitas Harley da platéia. Um dos melhores momentos foi quando o “man-dachuva” da Kustom House, o Creck Rocker, pegou o violão junto com a banda e interpre-
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taram uma música que resu-mia bem aquela tarde: Uma cerveja, uma cachaça e um re-medinho...
Guidões altos, escapamen-tos, filtros, faróis, lanternas, rodas, tanques, bancos... era tanta coisa que eu não sabia o que fotografar. Apenas deixei a câmera trabalhar e fui se-guindo a vontade dela.
Dados: 600 motos; 2000 pes-soas; a banda Hillbilly Rawhi-de, que pode ser considerada a precursora do Country Rock Alternativo no Brasil; a nova concessionária da Harley Da-vidson em Sorocaba, que esta-va presente no evento; e, vale mencionar, a arrecadação do evento, que foi doada para o Lar Escola Monteiro Lobato...
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Evento
PrimeiroLucky.Day
Dois V8 e um pouco de ferrugem num Chevy do ano 51 foram o “enfeite” de boas-vindas, na frente da Kustom House.
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Evento
PrimeiroLucky.Day
O estacionamento, às 11:00h estava lotado. A festa começava às 12:00h, bom resumo do sucesso que foi. 2000 pessoas, 600 motos...
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Evento
PrimeiroLucky.Day
Uma das últimas criações da Lucky Friends, alvo de todas as fotos, com certeza uma das motos mais bonitas do Brasil.
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Evento
PrimeiroLucky.Day
Uma moto e os detalhes, o sistema de partida é simples, efeitivo, Caloi. O cenário ficou pronto antes da chegada da platéia e da banda.
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Evento
PrimeiroLucky.Day
Detalhes, e mais detalhes, o trabalho da Lucky Friends está cheio de detalhes.
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Evento
PrimeiroLucky.Day
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A Lucky Friends Kustom House é um conceito
que mistura cervejas, barbearia e loja Kustom,
tudo disponível para o primeiro Lucky Day.
A barbearia trabalhou do mesmo jeito que os
freezer da cerveja, com força total!!!
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Evento
PrimeiroLucky.Day
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Interior da loja, manta mexicana, botas,
madeira, ferro, borracha e surf.
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Evento
PrimeiroLucky.Day
A barbearia volta à velha escola, um lugar para curtir um tempo de “homem”. Durante a festa, os barbeiros arrumaram muitos cabeludos, barbudos e, também, crianças.
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Evento
PrimeiroLucky.Day
Suspensão e garfo springer, a velha escola.Desde Campinas, o bigode do Pasku.
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Evento
PrimeiroLucky.Day
A banda Hillbilly Rawhide, que pode ser considerada a precursora do Country Rock Alternativo no Brasil. www.hillbillyrawhide.com.br
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Evento
28.BIKER.FEST.INTERNATIONAL.METZELERitalia
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Os participantes da 28o edição do Biker Fest Internacional da Metzeler tiveram a chance de cumprimentar o sol durante os quatro dias do evento. Foram participantes da Itália, Moldávia, Rússia, Ucrânia, Finlândia, Suécia, Noruega, Rep. Checa, Grécia, Hungria, Polônia e até Líbia e USA.
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Evento
28.BIKER.FEST.INTERNATIONAL.METZELERitalia
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:>Moreno Persello>BFIM
A partir da sexta-feira, o estacionamento da Luna
Park, sede do evento e o local de grande parte dos espetácu-los e exposições, estava cheio de todo tipo de maravilhosas motocicletas e carros america-nos que, no domingo de man-hã deram vida à 19ª Reunião de USA Cars, evento insepa-rável do Biker Fest – a mais antiga na Itália- com um grande desfile de mais de cem carros “gringos”. 4 dias com música ao vivo e shows que cumpriram o roteiro previsto, começan-do com o incrível freestyle motocross do Time Daboot, dirigido por Vanni Oddera e Super Dan de motos e qua-driciclos. O Sr. Oddera é um dos poucos italianos que pode fazer uma pirueta de ré ou pu-lar de uma rampa de 22 me-tros. Ele representa a Itália nas competições internacionais.
Também curtimos a equipa completa stunt-men, enduro, mini-motos e o desafio Scram-
bler no Off-Road Area com a presença de pilotos estran-geiros, uma ideia que, com certeza, crescerá nos próxi-mos anos.
No sábado à noite, foi cele-brada a Saturday Light Fever: um grande desfile de todos os veículos pelas ruas da linda localidade de Lignano.
Além disso, à noite, na “Te-rrazza a Mare”, foi celebra-da a final do torneio italiano de motos e foram seleciona-dos os únicos italianos que vão concorrer no campeona-to mundial da AMD. Os três melhores receberam como prêmio um vôo para Daytona doado por Altrimenti Viaggi Tour Operator e um cheque
de 1000€ (R$3200) para concorrer na final do tor-neio de AMD. Foram ofe-recidos também outros muitos prêmios pelos di-ferentes patrocinadores.
A terceira área do evento é a praça que fica em frente do Está-
dio Público, onde fica-ram os stands das marcas:
Honda, Triumph, Victory-Indian, Yamaha, Kawasa-ki, Husqvarna, Boss Hoss y Harley-Davidson. Nos stands estavam os últimos modelos das marcas, disponíveis para ver e fazer test-drive. Mais de 600 motociclistas aceita-ram a proposta.
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Evento
28.BIKER.FEST.INTERNATIONAL.METZELERitalia
Best In ShowInglorious Basterds’ Benelli Madiba (San Giuseppe di Comacchio, FE)
1st Café RacerGiorgio Scialino’s Triumph Trident (Pagnacco, UD)
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1st BaggerH-D Dyna Three (Texas)
1st Free StyleBike Garage’s H-D (Seven)(San Salvo, CH)
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Evento
28.BIKER.FEST.INTERNATIONAL.METZELERitalia
1st Modified H-DMC Cycles’ H-D Softail (Casale sul Sile, TV)
1st Old StyleBoccin Custom Cycles’ H-D Panhead (Eraclea, VE)
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1st ScramblerPino Zanirato SBC’s Moto Guzzi (Muggio, MB)
1st MetricKawasaki 550 ZF di Manuele Spadoni (Mordano, BO)
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Evento
28.BIKER.FEST.INTERNATIONAL.METZELERitalia
3rd Best In Show3 – PDF Motociclette’s WLA H-D(BG)
2nd Best In ShowLari Motori’s H-D Fat Boy (Schio, VI)
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Evento
No dia 28 de setembro mais de 250 cidades vão ter as ruas cheias de motociclistas de qualquer idade vestidos de gala sobre motos de estilo clássico e retrô de todas as marcas. A marca britânica Triumph é o patrocinador do Distinguished Gentleman’s Ride mundo afora.
Distinguished.Gentleman’s.Ridetriumph
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Evento
Distinguished.Gentleman’s.Ridetriumph
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:>Triumph
A ilustre iniciati-va Distinguished
Gentleman’s Ride, a qual neste ano terá como slogan “Join the Gentry” comemora sua terceira edição e, pela primeira vez, terá o apoio oficial da Trium-ph Motorcycles no mundo todo. A firma de Hinckley compartilha deste jeito a sua paixão pelo mundo da moto e o conceito da curtição so-bre as duas rodas numa iniciativa altruísta que não para de crescer.
A Triumph termina de anunciar ter firmado um acordo com a organi-zação da Distinguished Gentleman’s Ride para patrocinar o famoso even-to. Uma celebração inter-nacional do motociclismo onde damas e cavaleiros dirigem as motos pelas ci-dades de mais da metade do mundo elegantemente vestidos. Um autêntico desfile de ternos, grava-tas borboletas e bigodes que passeiam sobre mo-tos scramblers, custom, café racers, bobbers e vespas num ambiente festivo e descontraído.
Pelo espirito clássico e grande gosto na hora de criar suas motos, Trium-ph Motorcycles é a per-feita aliança de um evento tão célebre e reconhecido como o DGR.
Segundo Mark Hawwa, criador da iniciativa, “Triumph é o parceiro perfeito, não apenas por ser uma marca icônica no mundo das motos, mas por ser uma companhia acessível e totalmente comprometida com a ideia de curtir sobre duas rodas. A rede de 750 distribui-dores no mundo faz uma base perfeita para que o DGR possa crescer e virar algo muito maior do que a gente tinha em mente”.
O Diretor de Marketing e Vendas da Triumph, Paul Stroud também falou sobre a parce-ria “O Distinguished Gentleman’s Ride é uma atividade fantástica para apoiar. Um evento ba-seado em dirigir motos entre amigos curtindo os frutos do companhei-rismo. A arrecadação de fundos para uma causa que é importante a nível mundial é outro dos moti-vos pelos que estávamos
interessados em partici-par. Estamos desejando colocar roupas elegantes e fazer parte do evento do 28 de setembro”.
O fenômeno DGR, que recebe apoio cada vez maior conforme os anos passam, gira em torno da identificação do mun-do da moto com valores de elegância, respeito e gentileza, e tem por obje-tivo final a sensibilização e arrecadação de fundos para lutar contra o câncer de próstata. A edição do ano passado, que foi em 145 cidades de 38 países, teve uma arrecadação de R$600.000. Neste ano, então, é esperada uma arrecadação maior para uma causa tão solidária. A participação na reu-nião é de graça, e a ajuda econômica é individual e voluntária de acordo com o que cada participante deseja doar. O Distin-guished Gentleman’s Ride não é um evento exclusivo para as mo-tocicletas Triumph, to-dos os pilotos e motos são bem-vindos, mas se você quer curtir o even-to, lembre-se de se vestir adequadamente...
km 142
Evento
Distinguished.Gentleman’s.Ridetriumph
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Evento
De 19 a 22 de junho, a pequena cidade de Neukirchen, na Áustria, acolheu a nona edição do célebre Triumph Tridays. Shows ao vivo, rotas de montanha, espetáculos acrobáticos, Rumble Races na terra com motos preparadas, roupas, acessórios, bares, comida, bebida e muitas coisas mais, em um ambiente 100% da Triumph que juntou mais de 30.000 pessoas.
Triumph.Tridays2014
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Evento
Triumph.Tridays2014
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:>Triumph
Há nove anos que a pe-quena vila de Neukir-
chen mudou seu nome para “Newchurch”. Atualmente ela fica lotada de fanáticos das duas rodas, especialmen-te da firma de Hinckley, aos controles de toda variedade de motos. O Tirol, todo ano, é sede desse encontro tão es-pecial e mágico: o Triumph Tridays. Liberdade e paixão
pelas duas rodas se mis-turam para criar um
evento ao qual todo verdadei-ro apaixonado pelas motos deveria fre-quentar ao menos uma
vez na vida.A edição de
2014 da festa britâ-nica em Neukirchen
esteve cheia de atrações, como um Motordrome ori-ginal dos anos 20 que fez sucesso entre os mais clás-sicos, o melhor da comédia britânica e música ao vivo. O espetáculo e a destreza
foram do campeão de stunt Kevin Carmichael, quem mostrou novamente a sua habilidade ao dominar todo tipo de motos da marca in-glesa ao surpreender o públi-co com os seus truques acro-báticos com uma Scrambler especialmente pronta para o evento, uma Street Triple, uma Speed Triple R, e até com uma Explorer 1200.
O miolo do sábado foi a ilustre Tridays Rumble, uma prova em que doze partici-pantes testaram suas habi-lidades em um circuito de “dirt track”. Para alegria dos espanhóis, que pela primei-ra vez concorriam em esta atividade, o ganhador deste ano foi David López Córdo-ba (test rider da Triumph), quem ganhou a luta contra Dirk Oehler King (Kingston Custom) com a sua “Tra-montana”, uma Scrambler customizada.
Além disso, Tridays 2014 teve algumas novidades como o lançamento mundial da nova música “For the ride” de Jimmy Cornett &
The Deadmen ou a apresen-tação da exclusiva T14: uma verdadeira obra de arte com um look puramente Triumph especialmente feita para o evento.
Para aqueles que pensam que quatro dias de festival ainda é pouco, foi oferecido neste ano, mais uma vez, o pacote Triweek: uma sema-na completa com excursões exclusivas (de moto, é claro) passando pelos impressio-nantes montes alpinos: um prato cheio para os amantes da aventura.
O encerramento da edição 2014 do Tridays deixa para a história um arquivo gráfico impressionante e confirma que já começou a preparação da 10ª edição, ente os dias 26 e 28 de junho de 2015, que com certeza trará novas sur-presas. Se até agora você não teve a chance de ir, fique de olho nos sites da Triumph e não perca o evento do ano 2015. Além de ter informação na ChopperON você pode acessar na “Spirit”, a revista interativa da Triumph.
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Evento
Triumph.Tridays2014
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Evento
Triumph.Tridays2014
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Evento
Triumph.Tridays2014
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Evento
III.encontro.na.Estação.de.Valongo.SantosSão.Paulo
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As “velhas senhoras” acordaram cedo no passado sábado 26 em Santos para mostrar seus cromados,
sua mecânica, suas cores e, melhor ainda, para mostrar que os anos 70 são, para muitos, a era
de ouro do motociclismo. Entre motos japonesas achamos algumas italianas e alemãs. Cheirinho
de café (racer) e água salgada misturados com gasolina e muita paixão pelas motos.
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Evento
III.encontro.na.Estação.de.Valongo.SantosSão.Paulo
Um bonde e uma estação lotada de motos. Quase 1000 pessoas curtiram do evento no centro histórico de Santos.
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:>Cleiby Trevisan
Eram muitas, muitas motos antigas e vel-has em exibição no III Valongo Moto Clas-
sic, em Santos, Brasil. Em um ambiente espe-tacular, e ainda por cima com os bondes de convidados, a reunião de motos clássicas da Estação de Valongo teve muita moto de digna de Museu. Honda, Kawasaki, Yamaha, Lam-breta, Vespa, Jawa, BMW... 150, 125, 750, 900 cilindradas... TR3, GPZ, CB, ZIR... de 30, 40, 50 e até 60 anos atrás, como a Jawa Monark, ou então de 80 anos de volta no tempo, como uma DKW do ano 36. Tudo aconteceu nesse evento que reuniu 70 motos e quase 1000 pessoas. Nosso amigo Cleiby Trevisan, em-bora o frio e o tempo nublado que não davam brecha, desceu a serra no sábado para che-gar ao lugar. Já na rodovia, indo para o litoral, era possível curtir o espetáculo ao ver muita moto antiga no asfalto dos 70km de São Paulo até Santos. Muitas fotos foram tiradas nesse evento que foi realizado por nada mais a não ser pelo amor às motos clássicas que o eng-enheiro Marco Pasini e o veterinário Ricardo Pupo possuem, evento que tiveram a ideia de fazer após o fim de um evento de motos clás-sicas que eles foram em São Paulo. Além de motos, os visitantes curtiram bastante comi-da e bebida durante a premiação das motos e puderam conhecer as novidades da Harley e a Ducati, patrocinadoras do evento.
A grande maioria das motos era dos anos 70, ou, como muitos gostam de chamar, “a melhor década no mundo da moto”. Honda e Yamaha eram a maioria, mas o evento deste ano tinha espaço reservado para várias Lam-brettas e algumas BMW.
Torcemos para que esse encontro de Valon-go seja um exemplo para outros Estados se-guirem... Fica a dica!
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Evento
III.encontro.na.Estação.de.Valongo.SantosSão.Paulo
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Uma Vespa apimentada, estilo
rat, adesivos e placa preta com mecânica
de alta performance.
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Evento
III.encontro.na.Estação.de.Valongo.SantosSão.Paulo
Harley pronta para entrar em um museio ou começar uma corrida. Restauração espetacular de chassi, mecânica e pintura feita com muito amor.
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Evento
III.encontro.na.Estação.de.Valongo.SantosSão.Paulo
A cultura do Café (Racer) estava presente a poucos metros do prédio da “Bolsa do Café do Brasil”.
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Evento
III.encontro.na.Estação.de.Valongo.SantosSão.Paulo
Kawasaki Z1R mk2, 1000 cilindradas de puro veneno do ano 1980.
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Evento
III.encontro.na.Estação.de.Valongo.SantosSão.Paulo
Encosto, escapamento Screaming Eagle, banco corbin, plataformas, manoplas, espelhos, rodas... Customização em andamento...
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Evento
III.encontro.na.Estação.de.Valongo.SantosSão.Paulo
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Kawasaki GPZ 900 R 1985 restaurada, réplica da motocicleta utilizada por Tom Cruise no filme “Top Gun – Ases Indomáveis”
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Evento
III.encontro.na.Estação.de.Valongo.SantosSão.Paulo
No final da década de 30 começaram a chegar ao Brasil as máquinas japonesas, mas, depois da guerra chegaram ao Brasil marcas inglesas como Triumph, Norton, Vincent, Royal-Enfield e Matchless (na foto).
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Evento
III.encontro.na.Estação.de.Valongo.SantosSão.Paulo
A Jawa Monark, fabricada no Brasil, motor inglês (BSA, 125cc.) e
projetada na Tchecoslováquia.
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Evento
III.encontro.na.Estação.de.Valongo.SantosSão.Paulo
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Os motores boxer da BMW estiveram no evento.
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Evento
III.encontro.na.Estação.de.Valongo.SantosSão.Paulo
Motonetes Lambretta, a imagem e o barulho do motor são sinônimo de voltar a nossa infáncia.
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Evento
III.encontro.na.Estação.de.Valongo.SantosSão.Paulo
Uma Honda Benly JC do ano 56, sim, rarissima.
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Evento
III.encontro.na.Estação.de.Valongo.SantosSão.Paulo
125 cilindradas, 2T, 35HP, ano 1978. Uma linda moto italiana de corrida.
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Evento
III.encontro.na.Estação.de.Valongo.SantosSão.Paulo
Mesmo com dimensãoes reduzidas, a CG 125 da Moto-Mavi apresentava um aspecto bem agressivo. No ano 78 você podia comprar um kit e fazer a sua moto de competição. O Kit constava de carenagem, rabeta, capa do tanque, paralama, suportes, pedaleiras, guidão e os adesivos...
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CHECANDO.A.PRESSÃO
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Oficina
:Frank Burguera
Todo mundo sabe que o óleo é um dos itens mais
importantes (e imprescindí-veis) nos motores de com-bustão interna. Ele é o que podemos chamar de “o san-gue” da máquina. Depois de ser bombeado pelo seu “co-ração”, ou seja, pela bomba de óleo, ele chega a todos os becos para cumprir quatro funções básicas:
> Lubrificar, criando uma película deslizante entre as peças móveis que estão em contato.
> Refrigerar, absorvendo par-te do calor gerado no motor.
> Limpar, tirando os resí-duos da combustão acumula-dos na estilha, seja metálica ou plástica.
> Pressurizar os elementos hidráulicos, permitindo o seu correto funcionamento.
SISTEMA PRESSURIZADOO óleo circula pelos condu-
tos e é empurrado pela bomba, cujo trabalho é manter uma pressão constante durante o funcionamento do motor. Esta pressão pode mudar devido a temperatura, quando a visco-sidade do óleo muda, e então aumenta com as revoluções do motor (por esse motivo é recomendável não abaixar as RPM para uma velocidade
TallerON en la web: http://www.chopperon.es/index.php/mecanica
Figura 1
km 185
Figura 2
Figura 3
lenta, porque assim podemos ficar sem pressão necessária em zonas críticas).
Para poder visualizar o co-rreto funcionamento do sis-tema nós iremos instalar um relógio de pressão do fabri-cante Arlen Ness, realizando a operação numa Softail Twin Cam (Figuras 1 e 2). O pon-teiro do indicador vai den-tro de um líquido de silicone para amortecer as vibrações, a bolha de ar é precisa para permitir as variações de tem-peratura.
INSTALANDO O RELÓGIOA instalação do kit é muito
simples, começaremos mon-tando o cano na base do re-lógio. É melhor que se use teflon líquido para o correto selado das uniões (Figura 3).
Depois vamos montar o re-
km 186 TallerON en la web: http://www.chopperon.es/index.php/mecanica
Figura 7
Figura 8
Figura 6
Figura 4
Figura 5
CHECANDO.A.PRESSÃOOficina
Figura 9
Figura 10
Figura 11
Figura 12
km 187
lógio no seu suporte e aper-tando um pouco o parafuso de retenção para ele não mexer (Figura 4).
O passo seguinte é des-parafusar os 2 parafusos da tampa do cilindro trasei-ro (Figura 5), desse jeito poderemos montar direta-mente o suporte utilizando os novos parafusos forne-cidos no kit, apertando-os cuidadosamente a 23Nm (Figura 6).
FAZENDO AS CONEXÕESCom o indicador no seu
lugar vamos procurar o sensor de pressão do óleo, está na parte dianteira in-ferior do cárter direito, e em seguida vamos tirar ele (Figura 7).
Com o sensor fora do mo-tor poderemos uní-lo (Não esqueça de utilizar teflon para selar a união) ao adap-
tador também fornecido no kit (Figura 8).
Agora teremos que vol-tar o sensor do cárter ao seu lugar apertando ape-nas 14Nm. E conectaremos o cano do relógio ao novo adaptador (Figura 9).
No kit se fornece um grampo para prender o cano. Temos que instalá-lo no parafuso que segura a outra tampa do cilindro traseiro, portanto aperta-remos o parafuso a 12Nm (Figura 10).
CHECK-IN DO SISTEMACom o novo indicador de
pressão instalado (Figura 11) é bom conferir se ele trabalha corretamente. En-tão, damos partida e confe-rimos se a luz de pressão do óleo do motor desliga após uns segundos. Daremos um pequeno rolé até alcançar
a temperatura normal de trabalho do motor (mais ou menos 110 ºC), e pronto, agora resta apenas verifi-car o nível de óleo.
Nestas condições a leitu-ra do indicador deveria ser 5-10 psi somente com o mo-tor ligado e 20-38 psi com o motor trabalhando a 2000 RPM (Figura 12).
Lembre-se de levar em conta que os dados podem variar se o motor estiver frio ou trabalhando em al-tas RPM.
Agora controle a pressão e curta a viagem...