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ChopperON BRASIL #10

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ChopperON Brasil Publicacão mensal sobre a Kultura Kustom em portugués.

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e Tripulação e PADRÃO E REMADOR: Nacho Mahou COMODORO: Adriano García BRIGADEIRO: Alberto Miranda FIGURA DE PROA: Maldita Sea

Marinheiros de primeira viagem: Theseu Leonardo Rodrigues, Igor Albuquerque, Larissa Costa, Ferdi Cueto, Lebowski, Blindado, Frank Burguera, Cepas, Carlos Piqueras, Juanda Gas, Manolo Pecino, The Ronfuss, Pilar Gárgoles, David Vive-Harley.

ARTE E CAPA: Hay Motivo

ChopperON É uma publicação On Line

Nacho Mahou Comunicación [email protected]

PUBLICIDADE E MARKETINGAlberto Miranda: [email protected]

i Bitácora iNacho Mahou

i”Tenha sempre perto aos seus amigos, mas mais perto ainda aos seus inimigos”: Michael

Corleone O Poderoso Chefão. Os primeiros, são bem mais bacanas, não acha? Começa esse eclético ChopperON #10.

i O primeiro é um camarada com um nome familiar: ChopperMan, Mario, um biker português apresenta o seu interessante projeto, o que nós chamamos “motógrafo”.

i Outro amigo da gente é o Rodrigo, um cara que desenvolve arte com sucatas, enfeites motociclísticos feitos com metais e bom gosto.

i As velhas motos de corridas de resistência inspiraram o Pepo nessa proposta feita numa Bandit 600 do ano de 1998.

i Outro incondicional aparece na ChopperON com uma reportagem sobre a SpeedFest, um evento muito quente dentro do mundo custom, embora nesse ano a chuva tentou apagar a sua chama.

i Lebowsky é um grande amigo e a sua participação nesse número #10 é para ficar de queixo caído: uma Café Racer com a base da BMW preparada pela FKC.

i Cepas é um irmão carnal há muitos anos e muitos quilômetros. Ele pegou uma reportagem inédita da geladeira e nós a publicamos: “Feita para correr”.

i Nossa grande e querida amiga Pilar Gárgoles traz até o número #10 o evento prometedor de Dobro ou Nada, das terras dos “hermanos”.

i Grandes amigos e grande diversão, isso é o resumo da PNT, a Corrida nacional de Calhambeques.

i A técnica fica para o nosso brother Frank Burguera. Nesse número ele filosofa com a mecânica.

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Sumário # 10

04 Opinião.08 Abajur, ferramentas.10 Projeto ChopperMan.38 Miniaturas Full Metal.52 Suzuka XTR-PEPO.64 Speed Fest 2015.80 BMW Café Racer by FKC. 92 Dobro ou Nada 2015.112 PNT, Corrida nacional de Calhambeques 2015.126 Just Ride Along.138 Oficina: Filosofia e mecânica..

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Capacete aberto pode? Sim, capacete

aberto pode, uma vez estando certi-

ficado ele pode ser usado em qualquer

lugar. A exigência para uso de capacete

aberto é que ele deve ser usado com ócu-

los de proteção (goggles) ou viseiras.

Capacete aberto sem óculos ou viseira não

pode e é passível de penalidades. E não,

para a polícia óculos de sol não pode.

Capacete com mais de Três anos não ser-

ve mais para uso?Mais ou menos. Não exis

te uma legis-

lação que exija a troca do mesmo. Mas

depois de três anos de uso no sol a es-

trutura do casco e do isopor se altera

comprometendo a resistência do mesmo.

Capacete que caiu não serve mais?

O fato de o capacete cair da sua mão até

o chão não condena o uso do mesmo. Mas

uma queda de moto, na qual o mesmo sofreu

impacto sim compromete a estrutura.

Caí e meu capacete quebrou. Ele é de má

qualidade?Independente de marca, a função dos

capacetes é amenizar impactos. Por essa

razão, mesmo você estando protegido, nen-

hum capacete pode garantir 100% da sua

integridade. Da mesma maneira o produto,

ele é feito para absorver o impacto, e

por isso, pode rachar e/ou quebrar, sinal

que absorveu o impacto e cumpriu com seu

papel de proteção.Meu capacete é importado,

não tem selo,

mas é igual ao que vende no Brasil.

As fábricas produzem capacetes similares

com diferentes qualidades de matéria prima.

Exemplo, um capacete de uma renomada mar-

ca americana, comprado nos EUA, pode ser

até 400 gramas mais pesado que o mesmo

modelo da mesma marca destinado ao mer-

cado Brasileiro e, ainda assim não pas-

sar nos testes do INMETRO. Isso não quer

dizer que ele não vai lhe proteger, pois

o mesmo foi dimensionado para os testes

americanos (DOT) que por incrível que pa-

reça são menos exigentes que os do Bra-

sil.Capacete de 50 reais ou

de 500 reais?

Uma vez certificados, os dois cumprem

com o papel de segurança MÍNIMA exigi-

da. Obviamente um capacete de fibra tri-

composta é melhor que um capacete de ABS

(plástico). O preço por si já responde

a pergunta. Mas vale a pena lembrar que

tanto um como o outro cumprem com o míni-

mo de segurança.Capacete fechado é mais seguro que

aberto?Parece meio óbvio, e real

mente é... Ca-

pacete fechado é sim mais seguro, o ca-

pacete aberto deixa sua face e mandíbula

desprotegidas, ou seja, você está com a

face livre para o impacto. Capacete aber-

to pode ser mais confortável e bonito,

mas te protege menos, evite viajar ou

andar em altas velocidades com capacetes

abertos.Comprei um capacete no A

LIEXPRESS. Ele

é bom?Deve ser bom, bonito e

sabemos que é

barato. Mas... Na sua maioria os capace-

tes vendidos por sites da China são pro-

duzidos para o mercado interno chinês, ou

para mercados mais populares, nos quais

não existe exigência de qualidade para

testes. Ou seja, ele tem aparecia idên-

tica a um capacete certificado, mas é

produzido com material de baixa quali-

dade que nem de longe passa nos devidos

testes.Selo do INMETROO selo do INMETRO é a g

arantia que o

fabricante submeteu e aprovou o modelo de

capacete a testes mínimos de segurança

exigida pela NBR 7471 que certifica que o

mesmo está apto para uso como proteção.

O uso de capacete sem selo é passível de

penalidades.Em resumo...É sempre melhor tirar as

dúvidas antes

do pior acontecer. É obvio que é melhor

você usar um capacete de bicicleta do

que não usar nenhuma proteção. Mas se

você vai comprar um capacete vale a pena

levar em consideração os fatos, uma vez

que você já estará investindo em um ca-

pacete novo.Segurança não é despesa

e sim Inves-

timento.Ande sempre equipado com capacete e

roupas de proteção, você vai ver que o

valor investido é barato comparado aque-

le pequeno tombo que te deixa um ralado

no braço de 20 dias sem poder movimentar

ou dormir direito. Em alta velocidade,

o melhor capacete do mundo ou a melhor

roupa do mundo não vai impedir que você

se machuque quando cair, mas sem dúvidas

qualquer proteção é melhor que nada em

uma queda. Por mais que nós possamos não

valorizar, os testes do Brasil hoje são

mais exigentes que os testes da Europa

e dos USA, e hoje servem como base para

muitos países.

Nossa Carteira está aberta

para receber suas cartas para

a redação e sempre vão ter

resposta. Uma seleção das

mais originais ou importantes

serão publicadas.

Mitos e verdades sobre capacetes

Theseu Leonardo Rodrigues ©

Editorial · cartas

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Olá pessoal da ChopperON, meu nome

é Marcelo Consolini, mas o mundo

todo me conhece como “Marcelo

Sacerdotes”. Há cerca de 3 meses

recebemos via Facebook o pedido de

vários amigos e clientes para que

assistíssemos um vídeo que estava

sendo repassado incessantemente

nas comunidades de moto. Este

vídeo mostrava uma Harley sendo

movimentada com facilidade por uma

plataforma, onde a roda dianteira

ficava livre e a roda traseira sobre

4 rodízios; esses amigos e clientes

nos pediam para que construíssemos

um modelo nacional e que atendesse a

todos os modelos de moto.

Depois de 4 meses de estudos,

testes e 8 modelos literalmente

jogados no lixo, chegamos a PMM01,

a mais perfeita plataforma para

movimentação de motos do mercado

nacional, totalmente regulável, ela

atende desde pequenos scooters até a

gigante Electra Glide Ultra Classic,

moto que pesa aproximadamente 485

quilos mais o piloto.

Além de regulável, a PMM01 é

totalmente desmontável, podendo ser

transportada para qualquer lugar

onde sua utilização seja necessária.

Nosso projeto levou em conta

dezenas de variáveis e por isso

usamos materiais de 1ª linha em sua

construção.Fabricada em aço 1020, chapa d

e

5/16” polegadas de espessura,

soldada no processo MIG e usando

rodízios com rolamentos de 3”

polegadas de diâmetro, tem se

mostrado a mais segura e eficiente

plataforma já fabricada no Brasil.

Gostaria de lhes apresentar a

plataforma com mais sucesso do

Brasil, com um lote inicial de 150

unidades, lançamos a PMM01 em 18 de

março e hoje já distribuímos mais de

300 unidades em todo o pais!!!

Plataforma para movimentação de motos modelo 01

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Tablón Abajur · Ferramentas

Lâmpada IndustrialYamaha XS650

Feita a mão em Chicago, EUA, com peças

procedentes de uma moto Yamaha XS650:

pistão, biela... São peças únicas e

feitas sob encomenda. Trabalham com

LED. Preço: $450

Ferramenta Caneta micro

Feita de aço S2 e com trabalho artesão de precisão, é uma

multi-ferramenta ideal para trabalhar com eletrônica,

celulares, óculos, relógios... Tem 18 combinações

diferentes. Sempre perto e sem atrapalhar. 54 $

MachadoSurvco

Do mesmo tamanho de um cartão de crédito, esse machado

conta com 21 funções, é feito de aço inoxidável e tem

uma imagem bacana. Preço: 23 $.

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Proyecto ChopperMan

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ChopperMan é o projeto pessoal de Mario Tojo e consiste

basicamente em retratar outros chopper desde o seu. Mas não

num estúdio, e sim sobre o melhor dos cenários: a estrada.

Câmara na mão, chopper no punho

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Proyecto ChopperMan

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e A ChopperMan

Comecei o projeto Chopper-Man há cerca de 2 anos, ins-

pirado por fotógrafos americanos como Josh Kurpius e Mikey Ar-nold (do Forever Chaos Life), mas sem querer «copiar» o estilo de cada um deles.

Por ter a oportunidade de viajar, lado a lado, com vários motociclis-tas que se tornaram amigos, nasceu

a vontade de mostrar as suas mo-tos, cuja identidade ganhou, com sucessivas transformações, a visão e imagem dos seus proprietários.

Quero mostrar que a moto é uma extensão do seu proprietário, tor-nando-se parte integrante daquilo que ele é, do seu modo de viver e ver a vida.

Neste “set” de fotografi as, pre-tendo ainda mostrar que a moto

perde o seu valor enquanto objeto mundano e banal quando através da transformação e personalização ganha um novo estatuto como obra de arte e até mesmo uma vida própria com o seu proprietário.

Com estas fotos, não quero mos-trar apenas motos bonitas, feias ou que, hoje em dia, estão na moda. A intenção é ir além das modas ou do sentido estético do feio ou do boni-

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to, transmitindo um estilo de vida, no qual quase sempre o conforto é discriminado em razão da estéti-ca, mas a sensação de liberdade e diferença está sempre marcada e presente.

A cor das fotografi as apresenta uma grande saturação. Uma opção subjetiva e pessoal, pois em vez de querer uma imagem real, docu-mental, pretendo criar um efeito

imagético quase de pintura, quase onírico e, por consequência, mais próximo das sensações que estas motos e viagens proporcionam.

É, para mim, fundamental colo-car as imagens destas motos num plano atemporal, onde a sensação de liberdade e movimento se per-petua.

Todas estas fotos são tiradas en-quanto viajo com a minha moto,

pois acredito que é uma das formas mais puras que se pode utilizar para fotografar na estrada. A relação próxima e intensa com o objeto fotografado, muitas vezes no limite para conseguir uma boa fotogra-fi a, permite retratar este universo como poucas vezes o veremos.

A ChopperON gostaria de dizer um muito obrigado para a Zombie Chopper Run.

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Proyecto ChopperMan

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Proyecto ChopperMan

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Proyecto ChopperMan

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O AUTOR DA REPORTAGEM, PRONTO PARA RODAR DESDE O “JO BAR”, CABO DE GATA, ESPANHA.

{

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Miniaturas Fullmetal

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Há um tempo, colocamos a foto de uma Café Racer

feita com sucatas e muitos perguntaram muitas coisas sobre ela... Agora, vamos

tirar as dúvidas...

Há um tempo, colocamos Há um tempo, colocamos a foto de uma Café Racer a foto de uma Café Racer

feita com sucatas e muitos feita com sucatas e muitos

Miniferro

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Miniaturas Fullmetal

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e Alberto Miranda AIgor Albuquerque

Já fazia um tempo que eu encon-trava na internet umas fotos de

umas miniaturas bacanas, motos fei-tas de ferro, de sucata e com uma qualidade enorme... Depois de pes-quisar um pouco, fi quei sabendo que o autor dessas “mini jóias” era o Rodrigo Rodrigues (R&R, man!) e que, com o apoio do fotógrafo Igor Albuquerque, estava começando um sonho, a sua própria marca: Miniatu-ras FullMetal.

Rodrigo sempre teve o sonho de customizar motos, desde criança. Hoje o cara faz um trabalho exce-lente criando miniaturas, motos que são feitas apenas de sucatas, como rolamentos, muita inspiração e de-

dicação aos pequenos detalhes. As palavras do Rodrigo lembram mui-to às dos grandes customizadores: “Minha maior satisfação é produzir miniaturas fi éis às motos reais de meus amigos, clientes e parceiros, e sempre tento fazer o melhor para me superar”. Ele demora muitas horas em cada trabalho e aplica tinta automotiva para que as peças, além de serem bonitas, sejam eternas.

Além de miniaturas de motos, o Rodrigo faz umas guitarras baca-nas com correntes de moto e rola-mentos, umas guitarras que são o enfeite mais doido para colocar na sua sala, bar ou na sua garagem, mas essas peças você deverá ver no face ou no instagram da Minia-turas FullMetal ...

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Miniaturas Fullmetal

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Miniaturas Fullmetal

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ChopperON

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Suzuka XTR-PEPO

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Essa moto esportiva de visual dos anos 70, criada sobre a base de uma Suzuki, é a evidência da volta ao trabalho do Pepo Rosell,

um dos construtores mais renomados dentro e fora das fronteiras espanholas. Agora, sob o nome de XTR-PEPO.

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Endurance tribute

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Suzuka XTR-PEPO

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e Manel Hospido ASergio Cardeño

Qualquer um que olhar para um dos trabalhos do Pepo

pode adivinhar a sua admiração pelas motos de resistência dos anos setenta e oitenta, uma época em que esse tipo de corridas tinha um grande número de torcedores na velha Europa, com corridas míticas como As 24 Horas de Le Mans ou Montjuic e o prestigio-so Bol D´Or. Provas nas quais homens e a mecânica eram leva-dos ao limite. Nelas, percebeu-se, pouco a pouco, a hegemonia das marcas japonesas, que foram de-monstrando ser as mais confi áveis mecanicamente. Esse fato foi de-terminante para a criação da sua própria prova em 1978, as 6 Ho-ras de Suzuka, na qual os quatro gigantes do setor do Japão brigam desde essa época, em todos os in-vernos, por algo que vai mais além da vitoria... A sua honra.

Desde a sua pequena ofi cina de Madri, Pepo quis fazer um tribu-to à época dourada do “Endu-rance”. Para isso ele apostou pela construção de uma moto baseada numa Suzuki, marca que domi-nou o mundial da categoria nas últimas décadas. E ele acertou no nome, uma referência ao circuito japonês: Suzuka.

Mecânica simplesPara a fabricação da Suzuka, co-

meçaram com o quadro e o motor de uma Bandit 600 do ano 1998. O motor é um quatro cilindros em

linha com refrigeração óleo/ar que fornece uns 80cv nas 10.500rpm. Grande parte do sucesso da Ban-dit foi graças ao propulsor que combina importante resistência e confi ança mecânica com des-empenho muito bom para a sua época. Para apimentar um pouco o motor, XTR substi-tuiu o fi ltro de ar por um K&N Racing e colocou um escapamen-to tipo megafone da marca italiana Spark. Também foi instalado um minimalista tacômetro redondo com hodômetro digital integrado da T&T Electronic, acentuando o visual racing do conjunto e melho-rando a visibilidade do regime do motor.

Um quadro honestoPara fabricar a Suzuka decidiram

manter o chassi de origem, um de verso duplo de canos redondos fabricado em aço modifi cado apenas na parte traseira e que ganhou um novo sub-chassi para poder receber a rabeta de uma Duca-ti TT2, que ao mesmo tempo foi transformada para poder montar a ba-teria e as luzes traseiras. A mesma origem tran-salpina tem a sua ele-gante semi-carenagem, que ganhou dois faróis no estilo das motos de re-sistência dos anos de 1970 que eram de uma Derbi Sen-da (moto de baixa cilindradas espanhola). O tanque de gasoli-

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na é o original e, tanto ele como as outras peças da carroceria, recebeu uma bonita decoração vermelha e preta com as bordas em branco feita pelos caras da “Artenruta”.

Voltando a falar sobre a parte ci-clo, o garfo dianteiro é o original

da Suzuki GSXR 750 do ano 92. Trata-se de uma Showa inverti-da de 41mm de diâmetro total-mente regulável. Deste mesmo

modelo são também as rodas de alumínio, de três paus; as pinças de freio Nissin, de quatro pistões, na parte dianteira e a balança trasei-ra, que precisou de um importante trabalho de adaptação no quadro.

Bons detalhesPara fi nalizar queremos lembrar

que algumas peças foram feitas a mão. Uma delas é a aranha, enca-rregada de segurar a cúpula, os fa-róis dianteiros e o tacômetro. Além da aranha, devemos falar sobre o semiguidão, fabricado em ergal. Destacam-se os manetes de freio dianteiro e a embreagem, regulá-veis e dobráveis em caso de queda. Também feitas na XTR-PEPO, do mesmo jeito que a simples e fun-cional iluminação traseira.

Em resumo, a ideia que a moto transmite é que Pepo Rosell voltou em cena com muita vontade após uns longos meses de descanso, com novas ideias e com a intenção de diversifi car a mecânica que ele vai trabalhar. Tal vez, como é cos-tume dizer, às vezes é necessário se afastar um pouco da árvore para poder enxergar o bosque...

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FICHA TÉCNICA

XTR-PEPO SuzukaMoto doadora: Suzuki Bandit 600 ’98.

Construtor: XTR-PEPO.Motor Tipo: Quatro cilindros em linha, com 4

válvulas DOHC.Cilindradas: 599cc.

Potência: 80cv nas 10.500rpm.Torque: 54Nm nas 9.500rpm.

Refrigeração: Ar/óleo.Coletores: originais.

Escapamento: SPARK, tipo megafone.Filtro de ar: K&N Racing.

Bateria: LIPO.Parte ciclo

Chassi: original modifi cado na parte traseira.Sub-chassi: XTR.

Aranha: XTR.Semiguidão: XTR, feito em ergal.

Suporte de estribeiras: Suzuki GSXR 750’92.

Estribeiras: Puig.Garfo: Showa invertido Ø 41mm, regulável.Balança traseira: Suzuki GSXR 750’ 92,

modifi cada.Rodas: Alumínio de 3 paus.

Freio dianteiro: Pinça dupla Nissin 4 pistões.Freio traseiro: Pinça Nissin 2 pistões.

Discos de freio: NG.Manetes: XTR, reguláveis.

Instrumentos: T&T.Faróis: Derbi Senda.

Luzes traseiras: XTR.Paralamas: Suzuki GSXR 750’92.

Semi-carenagem: Ducati TT2, modifi cada.Tanque gasolina: original, 19 litros.

Rabeta: Ducati TT2, modifi cada.Pintura: Artenruta.

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Speed Fest 2015

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Novamente, chegou o Speed Fest, o evento feito por e para bikers da zona da Catalonia, na Espanha, embora o pessoal chegue de qualquer parte da Terra e sempre é bem-vindo.

Novamente, chegou o Speed Fest, o evento feito por e para Novamente, chegou o Speed Fest, o evento feito por e para Novamente, chegou o Speed Fest, o evento feito por e para

O ano d´água

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Speed Fest 2015

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eA David viveharley.es

Novamente, chegou o Speed Fest, o evento feito por e para bikers da zona da Catalonia, na Es-

panha, embora o pessoal chegue de qualquer parte da Terra e sempre é bem-vindo.

Nesse ano, a organização investiu esforço e tempo em melhorar ainda mais o Speed Fest de Castellar del Vallés. Uma prova disso é que conseguiram que vá-rios especialistas da Mooneyes estivessem no evento. A chuva fez muitos bikers não irem ao Bike Show, deixando um grande vazio no círculo central. Vazio que os organizadores souberam completar com muito bom gosto, e você já sabe... No Speed Fest você pode encontrar de tudo. Com um par de carros bons, desses curtinhos com motores de 8 cilindros que os america-nos sabem fazer e um Shelby Cobra, termina-se tam-pando qualquer vazio que possa ter num evento.

A qualidade dos trabalhos dos que se deslocaram foi máxima. Chamava a atenção -pelo menos a minha- um par de criações com o Japan Style incrustado, com os seus motores Shovel e Knuckle, sua partida no pé, seus cabos de tecido, suas velas à vista... Até a sua lata de Asahi. Muitas outras conservavam, acima de tudo, o espírito do KUSTOM e do HAND MADE.

Além disso, o evento teve uma reunião de Volkswagen Beetle, fuscas com nome chiquérrimo, e kombis, que davam uma nota de cor na outra parte do evento. A diferença desse ano com anos anteriores foi que tam-bém no domingo o Speed Fest foi celebrado no Espai Tolrà, assim como no sábado. Por medo da chuva, a organização optou por fazer dois dias indoor, e, desse jeito, a gente teve a chance de viver um Speed Fest diferente de todos os outros. Vamos ver se o pessoal gostou da ideia e as próximas edições serão também 100% indoor; embora seja bacana ter a cabeça debaixo de um teto no sábado e debaixo do sol no domingo. A venda de ingressos no domingo foi magnífi ca.

Obviamente sem os 4x4, skaters, riders do BMX, mas com muito público e bastante fi la no evento para poder acessar ao recinto e curtir todos os stands.

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BMW Café Racer by FKC

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A BMW R nine T de fábrica já é uma máquina bonita com a que a marca bávara

entra forte no setor do Café Racer.

A BMW R nine T de fábrica A BMW R nine T de fábrica A BMW R nine T de fábrica já é uma máquina bonita já é uma máquina bonita já é uma máquina bonita

Engrenagem perfeit a

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Engrenagem perfeit a

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BMW Café Racer by FKC

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eA Lebowsky

Esse modelo da BMW tem um peso de 222 kg e 110 CV, 1.170 cc, mo-

tor bicilíndrico de 4 tempos e 8 válvulas. Essa moto tem uma relação peso-potência incrível. Tudo isso é um bom começo para pensar numa customização. Sergio Tarda fi cou apaixonado pela BMW e pensou em melhorá-la para ela fi car mais pessoal e única. O resultado: a BMW Café Racer by FKC, que refl ete o sucesso de trabal-har com Marcos Vázquez – Free Kustom Cycles-. FKC foi acoplando as peças e tra-balhando até a combinação perfeita para cumprir as expectativas do proprietário. “A primeira vez que eu vi a moto, meus olhos foram direto para a parte traseira, foi instintivo…”. Rabeta BMW, com a lanter-na traseira Rizoma Club S, a substituição do suporte da placa por um Valley Per-formance com o trabalho da FKC e, nos laterais, umas setas minimalistas também Rizoma Club S. “Posso assegurar que não vai deixar indiferente a ninguém quando ela passar”, afi rma Marcos. A saída dos ga-ses é tarefa de um escapamento Remus na cor preta carbono, conservando o mesmo suporte da BMW e deleitando com um elegante som.

Se você olhar para a frente da moto e observá-la com atenção, você pode achar detalhes que são o orgulho do proprietá-rio e da FKC: O guidão original, mais alto, virou semiguidão da ITR. Os espelhos de fábrica agora são Rizoma “SPY R”. O pre-parador manteve os punhos originais, mas trocou os manetes, que agora são da Puig. As setas dianteiras são similares às trasei-ras e, no centro, colocaram um farol Black Bates 5-3/4”. O hodômetro também foi substituído por um da marca Motgadget

Motoscope Pro digital, que faz um ótimo trabalho.

A suspensão dianteira é um garfo tele-scópico invertido, enquanto a traseira é uma nova balança monobraço de alumí-nio fundido e sistema Paralever BMW Motorrad: um amortecedor central que pode ser ajustado. As duas rodas são de diâmetro de 17” de 3,5’’ na dianteira e 5,5” na traseira. O pneu escolhido é um Met-zeler: 120/70ZR17 para a roda dianteira e 200/50ZR17 para a traseira.

Uma potência como a que oferece esse motor deve ser capaz de se deter de forma efetiva. Esse trabalho é feito por uns discos de freio da BMW combinados com umas pinças da Brembo.

A pintura, realizada pela PICASTUDIO, combina o preto black piano com um bran-co osso metalizado que brilha debaixo do sol, as-sim como os detalhes em ouro.

Nosso resumo, uma BMW R9T melhorada, com caráter próprio e um estilo ao gosto do consumidor que, com certeza fará o mundo todo virar a cabeça para ver a moto do Sergio. Eu sou um dos que fez isso.

“Gostaria de agradecer o meu grande amigo e proprietário da moto, Sergio, pela confi ança, por acreditar no projeto e ter paciência durante a sua execução. Tam-bém gostaria de agradecer os clientes e amigos que curtiram a transformação des-sa BMW”.

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BMW Café Racer by FKC

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Ótimo começo

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Cada vez são mais numerosas as iniciativas e “reuniões” que vão-se comemorando nas terras argentinas. Umas começam caminhar rumo à consolidação –como a Rock’n’Drive- e outras estão ainda de fralda, pois elas acabaram de nascer –como a Dobro ou Nada-. Porém, ainda estando em diferentes estágios de evolução, a origem e o seu objetivo são os mesmos: mostrar e compartilhar o seu lifestyle.

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e Pilar Gárgoles AÓscar Romagnoli

Uma equação formada por dois termos: “Dama’s Mo-

torcycles” e “La Milla del Diablo”. Duas únicas soluções possíveis: Dobro ou Nada. Há dois anos, quando viajei por Argentina, con-heci o Damián, um dos sócios da Dama´s Motorcycles. A sua paixão pelas motos e todo esse mundo o fez se aventurar, junto com uns colegas, na criação desse projeto tão particular de ofi cina dos ami-gos para os amigos que é a Dama’s. Há algum tempo publicamos uma das suas criações: a Mei. Diego e Guada são os outros membros da equação. Há relativamente pouco tempo abriram o seu negócio, “La Milla del Diablo”, uma loja muito bacana na qual você pode comprar e vender tudo relacionado com o mundo da moto: jaquetas, luvas, capacetes, camisetas, peças de moto… Novas ou usadas. Diego é o encarregado da customização das máquinas com o seu estilo di-ferente. A loja virou um ponto de reunião para muitos amantes das Custom e Café racer, movimen-to que aos poucos vai ganhando mais importância na Argentina.

Desse jeito, com essa matéria prima começou a ideia da reunião “Dobro ou Nada”. Uma equação com diferentes resultados, um encontro que deveria juntar num mesmo espaço as paixões dos seus organizadores: Harley ,Triumph,

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Café Racers, música e amigos, além do objetivo de achar a fór-mula adequada para que o evento não seja mais um simples encon-tro, e sim um evento que faça a di-ferença e seja repetido no tempo. Um total de 250 motos (200 Har-leys, 50 Triumph e Café Racer) num evento no qual os assistentes puderam curtir de um dia cheio de atividades: rota até o local do Off Road Bar, que fi ca a 25 km da ci-dade de Buenos Aires e é caracte-rizado por ser ponto de encontro de Rockabillies e carros de época nos fi nais de semana; Bike Show com prêmios, jogos de habilida-de, almoço americano, Bandas ao vivo, babe bike wash (lavagem de motos feito por umas lindas “chi-cas”). Com tudo isso resolveram a equação.

Segundo os organizadores o re-sultado foi muito positivo. As suas expectativas foram superadas, o que fez pensar em seguir fazendo novas convocatórias nessa linha e unir os apaixonados pelas mo-tos com diferentes estilos e ideias baixo uma mesma ideia. Nós da ChopperON queremos para-benizar a Union Cycles e a sua “Ramona” por ter ganho o Bike Show e sobretudo os organizado-res dessa criança que nasceu nes-se ano. Tomara que os trabalhos continuem evoluindo e crescendo e, no próximo ano, a gente veja a criança começar a caminhar.

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Realizado em Franca, o PNT – Corrida de Calhambeques

encerrou mais uma edição com chave de ouro e participantes de Belo Horizonte deixaram

suas marcas

A corrida de calhambeques

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Corrida nacional de Calhambeques

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e Alberto Miranda A Larissa Costa

A quinta edição do PNT – Co-rrida de Calhambeques, que

aconteceu no último fi m de sema-na, em Franca (SP), encerrou sua programação com sucesso de pú-blico, recorde na pista e muito en-tusiasmo dos participantes, além, é claro, de emoção e diversão nas co-rridas dos antigos. Competidores de diversas cidades do Brasil trou-xeram na bagagem euforia, vonta-de de vencer e, principalmente, ale-

gria em encontrar amigos e demais apaixonados pelo antigomobilis-mo, com seus carros fabricados até 1936 e motos até 1950.

Foram três dias de evento, com pilotos de 16 a 92 anos, entre ho-mens e mulheres e 45 automóveis participantes – sendo 11 de Belo Horizonte. Nesse período, os mi-neiros mostraram que diversão e competição podem, sim, caminhar juntos. Na área do Box, a alegria dos belo-horizontinos era conta-giante, e nenhum deles deixava por

menos quando chegava a hora de correr com os turbinados ou clássi-cos calhambeques. Paixão, emoção e alegria marcaram a presença do estado de Minas Gerais no evento.

Tamanha empolgação não po-deria ter resultado diferente: três conquistas de peso. Gustavo e Mil-ton Lapertosa, piloto e co-piloto, fi zeram bonito na pista na cate-goria Ford A (modelos da Ford fabricados entre 1928 e 1931) e deixaram sete carros para trás, ga-rantindo a primeira colocação.

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Já na categoria Transplanta-dos, carros antigos com a mecânica modernizada, os belo-horizontinos Gilton e Thiago Bartolomeu, com o Whippet 1930, subiram ao pódio para receber o troféu de segundo lugar e fi caram ao lado de Pedro Piquet, fi lho do tricampeão mun-dial de F1 Nelson Piquet e que fez a volta mais rápida do PNT, com 36,04 segundos, batendo o recorde das pistas.

Na Speed, categoria que reúne os carros originais de corrida, o se-gundo lugar também fi cou com os

mineiros. Cláudio Carvalho e Car-los Sujeira pressionaram Nelson Piquet na pista com o Ford Hi-Boy 1934 e terminaram a prova com categoria e foram aplaudidos pelo público.

“É gratifi cante receber pilotos, ex-pilotos e entusiastas no PNT. Mais uma vez, o evento foi um su-cesso, com diversão garantida para todas as idades, arquibancadas re-pletas de público e competidores satisfeitos e felizes com as corridas. Somos a única competição no Bra-sil de carros fabricados até 1936 e

não vamos deixar de promover esse encontro motorizado, dinâmico e participativo. Que venha 2016!”, afi rma Tiago Songa, organizador da Corrida de Calhambeques.

O Pé na Tábua – Corrida de Cal-hambeques é um evento de cunho cultural, que permite aos pilotos uma forma inusitada de exposição dos carros antigos. A 5ª edição do PNT contou com patrocínio da Cral Baterias, Motul, Scuderia Fe-rracin e Autotrac, apoio da Prefei-tura de Franca e realização da As-sociação de Pilotos Vintage.

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App, uma moto e um celular

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Em 2014, Henrique Costa, Cristiano Souto e Pedro Resende criaram a Just

Ride Along, uma startup que desenvolve serviços

para motociclistas, unindo as maiores paixões dos três

amigos: empreendedorismo, tecnologia e motociclismo.

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Just Ride Along startup

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e Alberto Miranda A Just Ride Along

Em 2014, Henrique Costa, Cristiano Souto e Pedro Re-

sende criaram a Just Ride Along, uma startup que desenvolve ser-viços para motociclistas, unindo as maiores paixões dos três ami-gos: empreendedorismo, tecno-logia e motociclismo.

De Belo Horizonte (MG), uma região que já é polo empreende-dor e tecnológico do Brasil, sur-giu a vontade dos empresários

para melhorar a experiência do motociclista, evoluindo a manei-ra como ele se relaciona com o veículo, seus amigos e a estrada.

O aplicativo conecta os apaixo-nados pelas duas rodas e solu-ciona os problemas de planeja-mento, controle e segurança das viagens. Com funcionalidade de GPS, a ferramenta que, por en-quanto, está disponível em por-tuguês e inglês, contará com te-lemetria, big data e uma “rede social” para unir viajantes em

prol da melhoria de seus pas-seios.

Nele, o usuário poderá criar e planejar sua própria rota, com-partilhar com amigos, monitorar seu desempenho, criar grupos para viagens, enviar alertas de incidentes no caminho, e acom-panhar, comparar e até “desa-fi ar” outros motociclistas.

O app foi desenvolvido para iOS e será lançado gratuitamente na Apple Store na segunda quin-zena de maio. Já a versão para

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Android está planejada para o segundo semestre deste ano, para atingir quase todos os motociclis-tas. A expectativa é que o aplicati-vo some cerca de 50 mil usuários no primeiro ano de atuação.

Segundo Henrique Costa, o objetivo é que a startup feche parcerias com lojas, serviços, concessionárias e montadoras para aproximar fornecedores e consumidores, favorecendo a comunicação direta e proven-do acesso e análise de big data

da comunidade para entender as vontades e necessidades do pú-blico. “Somos motociclistas e entusiastas do mundo em duas rodas, por isso acreditamos ser possível melhorar a experiência para todos os envolvidos: pilo-tos, serviços e marcas”.

O sócio conta que “a ideia é aproveitar o cenário de cresci-mento nacional e mundial no segmento de motos de alta ci-lindrada para oferecer um ser-viço em constante evolução.

Nós acreditamos em dispositi-vos e produtos que aumentem a interação entre o motociclis-ta, sua moto e todos os fato-res que infl uenciam na sua se-gurança, conforto e diversão”.O app já está cadastrando usuá-rios interessados em testarem o serviço em seus iPhones. As pri-meiras 300 pessoas que se cadas-trem no site poderão aproveitar o aplicativo antes de todo mun-do e colaborar com a evolução e ajustes da ferramenta.

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A mecânica da moto é mesmo como a vida. Quando tudo vai bem simplesmente curtimos a moto sem preocupações

e, quando algum problema aparece, pela nossa natureza, tentamos resolvê-lo do jeito mais imediato, para voltar a obter

novamente as condições de funcionamento normais o mais cedo possível. Mas nem sempre essa reparação rápida é a melhor solução e é disso que vou falar nessa reportagem.

A mecânica da moto é mesmo como a vida. Quando tudo A mecânica da moto é mesmo como a vida. Quando tudo

A verdadeira causa

/ & Frank Burguera

Um exemplo prático, a fábula das varetas dos tuchos. Era

uma vez, numa concessionária de motos americanas, um feliz cliente que estreava a sua nova máquina. O serviço técnico tinha preparado essa moto para sua entrega com uma revisão, uns ajustes e fazendo um test de uns 8 km. Por outro lado, a equipe de vendas lavou a moto e explicou ao cliente o funcionamen-to básico de seu novo brinquedo. Apenas duas horas depois, o clien-te voltou até a ofi cina, frustrado e com o lateral da motocicleta cheio de óleo (Figura 1). Enquanto no departamento de vendas tentavam acalmar ao cliente falando que isso pode suceder numa moto nova, na ofi cina começaram a averiguar o que tinha acontecido. Efetivamen-te o lateral direito do motor estava coberto com gotas de óleo, e, após uma profunda inspeção, verifi cou-

se que o vazamento procedia do cano dos tuchos; estava forçado e vazava o fl uído.

Após desmontar o cano encon-traram a vareta dobrada (Figura 2), forçando o cano de proteção e criando um ponto para o óleo vazar. Comunicaram ao cliente que isso era apenas um erro de

fabricação. Para solucionar o pro-blema, rapidamente instalaram um kit de varetas reguláveis e hi-dráulicos novos (por prevenção) e, após conferir que tudo funcionava corretamente a moto foi entregue novamente ao cliente (Figura 3).

No dia seguinte, a moto apare-ceu de novo na ofi cina, dessa vez

FIGURA 1

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num guincho, com o mesmo pro-blema. A pressão estava agora na ofi cina, os mecânicos encontra-ram a vareta nova dobrada outra vez. Depois do achado, abriram o motor e encontraram uma válvula emprerrada no seu local (Figura 4), o que tinha provocado a avaria da vareta.

Agora, eles acreditavam ter acha-do a causa do problema. Como a moto estava na garan-tia, pediram um novo cabeçote à fábrica, para evitar mais problemas. Satisfeitos com a re-

paração, entregaram a moto pela terceira vez, depois de una semana de trabalho, mas agora bem mais tranquilos.

Mas ninguém disse que a vida é fácil: o guincho voltou no dia se-guinte, com a moto perdendo óleo e exigindo uma solução. Após desmontar o cabeçote novo, mais

uma vez acharam a válvula empe-rrada e a vareta dobrada... No ca-beçote novo?

Para que a história seja bem mais rápida vou lhes contar que após muitas provas e desmontagens foi verifi cado que o motor tinha um defeito na fabricação. Não tinham furado o orifício de saída do óleo

FIGURA 2 FIGURA 3

FIGURA 5

FIGURA 4

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ChopperON · 140 TallerON en la web: http://www.chopperon.es/index.php/mecanica

de um dos balancins (Figura 5), o que não permitia ao óleo lubrifi -car a válvula. A válvula emperrava levemente, e fazia dobrar a vareta, que forçava o cano de proteção e vazava o óleo pelo motor e o late-

ral da moto (Figuras 6 e 7). Foi substituído o balancim com

defeito (a verdadeira causa) e ou-tras muitas peças: uma nova guia de válvula, válvula, vareta, juntas... E o motor viveu feliz por muitos anos.

O PROBLEMAPara poder resolver um proble-

ma é importante compreender a sua defi nição: “Um problema é uma situação que saiu do caminho da normalidade devido a uma cau-sa determinada. Se nós encontra-mos essa causa devemos repará-la com uma solução e a situação voltará ao normal” (Figura 8). No exemplo anterior, os mecânicos estavam atuando com soluções fo-cadas a resolver o problema (mais exatamente, os sintomas que o problema causava), mas não agiam sobre a causa, por isso o problema voltava novamente.

O DIAGNÓSTICOA defi nição do que seria um

bom mecânico, médico, políti-

FIGURA 6

la com uma solução e a situação la com uma solução e a situação voltará ao normal” (voltará ao normal” (

voltava novamente.voltava novamente.

FIGURA 7

Oficina Filosofia e Mecânica

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co, diretor de multinacional, jar-dineiro, etc. na execução do seu trabalho é a capacidade de apor-tar soluções que corrijam a causa dos problemas ou desafi os que lhes sejam apresentados. O mais importante na hora de achar essa solução é poder diagnosticar co-rretamente qual é a origem ou a causa que faz virar uma situação normal em outra que sai do es-perado (Figura 9).

O diagnóstico precisa de con-hecimentos, estudo dos sinto-mas, medições, comprovações e desenvolvimento de diferentes

soluções até se obter a mais cer-ta, apoiando-se na experiência.

A MORALO ser humano possui uma capa-

cidade inata para solucionar e criar problemas. A experiência acumu-lada e nossa capacidade de análises são o que determinam nos atuar so-bre a causa ou simplesmente tentar corrigir os sintomas.

Então, você sabe, d a próxima vez que você tiver um problema na sua vida... Pense como um mecânico e procure a verdadeira causa desse problema (Figura 10).

FIGURA 8

FIGURA 9

FIGURA 10

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