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1 CONECTE! Revista do Grupo Ideal • www.grupoideal.com.br NOV 2012 Δ Páginas 4 e 5 TEM ISSO EM BELÉM? Foto: Bruno Carachesti Equipes disseminam a paixão por esportes nada convencionais, aumentando o grupo de pessoas que passam longe das peladas nos finais de semana

Conecte19_novembro

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Informativo da Faculdade Faci

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Revista do Grupo Ideal • www.grupoideal.com.brRevista do Grupo Ideal • www.grupoideal.com.br

NOV2012

Δ Páginas 4 e 5

TEM ISSO EM BELÉM? Foto

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Equipes disseminam a paixão por esportes nada convencionais, aumentando o grupo de pessoas que passam longe das peladas nos finais de semana

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aProdução:

Distribuição/comercialização

• Revista do Grupo Ideal | @faculdadeideal | /FaculdadeIdeal • Diretor-geral: Profo João Messias dos S. Filho • Vice-diretor: Profo Antonio Carlos T. de Moraes• Diretor financeiro: Profo Manoel Leite Carneiro • Diretor executivo: Nelson Beckman Nery • Diretora acadêmica: Profa Melissa Moraes • Diretor de marketing: Manoel Leite Junior • Gerente de marketing: Helder dos Anjos • Assessora de imprensa: Yorranna Oliveira Travessa Tupinambás, 461 • Batista Campos - Belém-PA. CEP 66.033-815 • (91) 3323-6000

Ajude a fazer a Conecte! Mande sugestões, opiniões e dicas para [email protected]* Os conteúdos das seções “Eu indico” e “Opinião” são de inteira responsabilidade de seus autores e não refletem a opinião da instituição.

Trabalhar em prol de um mundo mais justo e solidário por meio do voluntariado é um desafio que encontra espaço e oportunidade em diversos lugares. Atualmente, qual-quer pessoa pode doar seu tempo e disposição individual-mente, em grupo e até mesmo por meio de alguma empresa. Muitas também são as áreas de atuação dos voluntários, que vão da assistência social à proteção do meio ambiente.

A vertente ambiental foi escolhida por um grupo de amigos que uniu o gosto pela aventura com a vontade de preservar a natureza. Eles fazem parte da equipe Maren-teza e se reúnem semanal-mente para praticar canoagem nos rios de Belém.

Há quatro anos o grupo realiza limpezas voluntárias nos rios e lagos do entorno da cidade, com a ajuda da comu-nidade. “Percebemos que os rios estavam mal cuidados e sujos em um dos passeios, então ficamos mais atentos a essa necessidade de limpeza e começamos a nos organizar”, explica o canoísta Igor Viana, fundador do Marenteza.

O voluntariado também se tornou um tema interessante

Quanto mais voluntários, melhor

e mobilizador da juventude. Campanhas e iniciativas de ajuda a comunidades carentes, por exemplo, têm tido a partici-pação de jovens, a maioria uni-versitários, como é o caso dos alunos da Faculdade Ideal. Eles desenvolvem diversas ativida-des complementares ao longo da vida acadêmica.

“Os trabalhos consistem em visitas às comunidades ribeirinhas com o objetivo aler-

tar as pessoas sobre a impor-tância de preservar os recursos hídricos da região”, explica o coordenador-adjunto do curso de Gestão Ambiental da facul-dade, André Silva. Segundo ele, essas atividades ocorrem a cada semestre, sempre com a supervisão dos professores.

Além de ajudar a cons-truir um mundo mais cons-ciente, os alunos também têm a oportunidade de colocar em prática os conteúdos adquiri-dos em sala de aula. “Todos podem participar das ativida-des. Para isso, basta procu-rar qualquer professor para que este possa relacionar as temáticas com o conteúdo do curso”, finaliza André.

mente, em grupo e até mesmo por meio de alguma empresa.

que vão da assistência social à proteção do meio ambiente.

A vertente ambiental foi escolhida por um grupo de amigos que uniu o gosto pela aventura com a vontade de preservar a natureza. Eles fazem parte da equipe Maren-teza e se reúnem semanal-mente para praticar canoagem

Há quatro anos o grupo

Em cada ação, a equipe Marenteza retiragrande quantidade de lixo dos rios

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eu indico

expressas

Alunos são protagonistas no Lipdub No dia 9 de novembro, o Colégio Ideal lança o Lipdub 2012. Pro-tagonizado pelas turmas do Convênio 2012 da manhã e da tarde, o videoclipe sem cortes foi gravado quatro vezes e tem como fundo musical a canção “Tempos Modernos”, de Lulu Santos, interpretada pela banda Razzy. Com muita disposição e alegria, os alunos dançaram, cantaram e tornaram o momento inesquecível.

Ideal na CasaCor Pará 2012Até o dia 2 de dezembro, o Ideal estará com uma progra-mação voltada para as crian-ças na CasaCor Pará, sempre aos domingos. Haverá conta-ção de histórias com a profes-sora Zezé Caxiado, oficinas, teatro de fantoches e também apresentações do Coral Ideal. A atração fica na área externa da Casa Cor e começa às 16h40. A CasaCor funciona em um espaço anexo à Importadora, ao lado do Polo Joalheiro.

Eu indico a página jazzradio.com. O site é literalmente uma delícia. Tem os mais variados tipos de jazz, de todas as partes do mundo. Ótimo para se ouvir no trabalho, quando se está estressado ou na hora de namorar.

Luana Pina, designer de moda

Eventos disseminam conhecimentoDuas semanas acadêmicas movimentaram a FACI entre os dias 24 e 26 de outubro. Os cursos de Engenharia e Arquitetura realizaram, sob a coordenação dos professores João Furtado e Salomão Elgra-bly, uma jornada de minicursos e palestras sobre obras do BRT – com direito a um passeio no ônibus-teste do projeto –, mercado de trabalho, macrodrenagem na bacia da Estrada Nova, entre outros temas. Já o curso de Gestão Ambiental organizou a Semana de Ciência e Tecnologia, debateu o combate a crimes ambientais em áreas protegidas no Pará, poluição sonora, extensão pesqueira e tecnologias ambientalmente sustentáveis. O evento foi coordenado pelo professor André Silva e pelo bolsista Murilo Brasil.

Divulg

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Espaço conquistado,

Em pleno século XXI, as pessoas da etnia negra, em comparação às demais, ainda se veem em uma socie-dade distante de permitir um espaço realmente digno e igualitário. Porém, demonstrar o orgu-lho pelas origens, seja por meio da per-sonalidade ou do estilo, é cada vez mais comum como atitude de afirmação na luta contra o preconceito que ainda existe.

“A beleza negra tem chamado a aten-ção do mundo de uma forma positiva. Ser negro deixou de ser sinônimo de ‘miséria’ ou ‘fome’ e passou a ser sinônimo de vitória, de conquista, de pertencer a um povo que lutou e venceu”, é o que acre-dita a estudante de publici-dade Jeniffer do Carmo. Assim como milhares de negros, ela sente orgulho da sua pele escura e faz de tudo para que ela seja sempre valorizada.

Para refletir esse orgulho, a estudante tem como principal aliada a vaidade, e faz questão de destacar aquilo que acre-dita ser o diferencial da beleza negra: a boca. “Eu abuso do batom vermelho escuro, por-que tenho lábios grossos e um

beleza valorizada

sorriso bem formado”, revela.A jornalista Ellen Silva

também realça a negritude em sua personalidade e tam-bém no visual. Ela adora aces-sórios e roupas que demons-tram a força negra. “Adoro roupas étnicas, turbantes, toucas, penteados afro. Uso de todos esses artifícios para reafirmar meu orgulho de ser negra”, detalha.

E não é só no Brasil que esses traços fazem sucesso.

O modelo Thiago Conceição, de 27 anos, mora em Sal-vador e há seis anos traba-lha com a sua imagem. Já fez campanhas na África do Sul e agora planeja uma viagem para a Alemanha. “A popula-ção negra também faz parte do público que consome os anúncios e, por isso, sempre estamos nas campanhas. O negro tem a beleza, um sor-riso diferente, e isso se des-taca”, afirma Thiago.

pessoas da etnia negra, em comparação às demais,

demonstrar o orgu-lho pelas origens, seja por meio da per-sonalidade ou do estilo, é cada vez mais comum como atitude de afirmação na luta contra o preconceito

“A beleza negra tem chamado a aten-ção do mundo de uma forma positiva. Ser negro deixou de ser sinônimo de ‘miséria’ ou ‘fome’ e passou a ser sinônimo de vitória, de conquista,

O modelo Thiago Conceição,

Ellen Silva

Thiago Conceição

Jeniffer do Carmo

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descubra

Um espaço cultural onde o que atrai é a cultura paraense, representada pelas principais danças típicas da região. Este é o espaço Coisas de Negro, localizado no Distrito de Icoa-raci e fundado há 20 anos por Raimundo da Silva, conhecido por Negoray.

Com uma programação bem diversificada, o lugar é um ambiente de lazer e diver-são e tem como principal obje-tivo difundir a cultura popular. Segundo Negoray, a ideia sur-giu da forte identificação do fundador com a cultura e a von-tade de transmiti-la de geração para geração. “O espaço deve resistir culturalmente em meio ao momento em que vivemos,

onde esses valores tão nossos estão se perdendo”, explica. A expressão Coisas de Negro não foi escolhida à toa. Nego-ray diz que é uma reverên-cia ao povo negro pela cul-tura peculiar, que não pode ser encontrada em nenhuma outra raça humana.

A programação geral-mente é realizada nos finais de semana. Aos sábados,

Cultura popular tem casa em Icoaraci

entra em cena o projeto “Reg-gae é Cultura” com a participa-ção dos Dj’s Serginho Moraes, Enilson Nonato, Daniel Moraes e Cury Pedra. Aos domingos, a tradicional roda de carimbó toma conta do lugar. “Qual-quer pessoa é bem-vinda”, convida Negoray.

Coisas de Negro:Aberto aos sábados edomingos, a partir das 21h.Endereço: Av. Lopo deCastro, 1082 – IcoaraciEntrada: R$ 5,00Informações:(91) 3247-8702/coisasdenegro.blogspot.com www.facebook.com/coisas.de.negrotwitter.com/coisasde_negro

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Ela só não tinha uma dúvida:Tinha que ter Ideal na sua vida.

3323-5000www.grupoideal.com.br

Confi ra nossa revista eletrônica

Denise Ferrari,antiga aluna do Ideal, 1ª mulher do Pará a ingressar no ITA e Engenheira Mecânica Aeronáutica.

ouMedica?Medica?Engenheira Mecanica?Engenheira Mecanica?

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Ela só não tinha uma dúvida:Tinha que ter Ideal na sua vida.

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Há muito tempo o título de “país do futebol” já não con-templa a diversidade do gosto do povo brasileiro pelos espor-tes. Modalidades como o vôlei e o MMA (sigla em inglês que significa Artes Marciais Mis-tas) são a prova de que o talento dos atletas e o inte-resse do público estão bas-tante divididos.

Em Belém, cresce a prá-tica de esportes nada conven-cionais, raramente vistos por aqui a não ser nas telas da TV ou do cinema. Um deles é o Roller Derby, uma modali-dade exclusivamente feminina que nasceu no Texas (EUA) e é praticada sobre patins. Na capital paraense, a liga femi-nina “Vixens from Jungle Hell” reúne treze meninas com um característica em comum: a paixão por esse esporte.

Segundo a designer e capitã do time, Amanda Mon-teiro, a descoberta da existên-cia de um time em Manaus despertou o interesse de fun-dar a primeira liga de Belém. “Um dia sonhei que estáva-mos jogando e decidi ler mais sobre o assunto. Aí fiquei real-mente interessada em tentar”, lembra.

O Roller Derby é um esporte de muito contato físico e exige qualidades como força, agilidade, controle e tra-balho em equipe. “Apesar de ser considerado um esporte

violento, ele tem regras que cobrem tudo, desde o jogo até o comportamento esportivo. As jogadoras aprendem a se proteger usando técnicas de patinação, usam equipamen-tos de proteção e, nos trei-nos, aprendem a cair sem se machucar e a levantar rapida-mente, diminuindo as chan-ces de causar acidentes com as outras patinadoras”, deta-lha Amanda.

Outro esporte inusitado é o Rugby. Seu objetivo é che-gar a uma área delimitada para marcar pontos com uma bola oval, parecida com a do fute-bol americano, movimentada tanto pelos pés quanto pelas mãos. A primeira e única liga do estado, a Acemira Rugby Belém, já existe há um ano

e meio e é formada por pelo menos 30 pessoas, de ambos os sexos.

O estudante Caio Maxi-mino é o treinador e pratica o esporte desde 2005. Ele conhe-ceu o Rugby por meio da irmã, e desde então, começou a se dedicar ao esporte. “Fiquei interessado e decidi pesqui-sar o assunto. Depois de saber tudo o que precisava eu decidi jogar”, conta o estudante.

Segundo Caio, a liga é pro-fissional e se prepara para par-ticipar de competições. Um exemplo disso foi o Torneio Regional de Rugby realizado em São Luís em setembro. A equipe representou o estado e conquistou duas medalhas de prata, nas categorias mascu-lino e feminino.

em campo desse jeitoVocê nunca entrou

Força e estilo são marcas do Roller Derby

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O futebol americano tam-bém faz parte da lista de modalidades atípicas encon-tradas na cidade. Embora seja mais conhecido, ele ainda é pouco praticado e possui somente um time em todo o estado. É o Titans, uma equipe independente que nasceu em 2009 e hoje reúne mais de 70 jogadores entre homens e mulheres.

Fabrício Assis está no time desde a fundação. Ele conta que a liga surgiu da reunião de um grupo de amigos para jogar uma partida apenas por diversão. “A primeira partida aconteceu na Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) e depois desse encon-tro surgiram vários outros.

Com o tempo percebemos que os jogos eram mais do que diversão e sim uma pai-xão para cada jogador. Foi aí que o Titans nasceu”, explica.

O time também já repre-sentou o estado em diversos campeonatos. A meta agora é a preparação para o amistoso do dia 17 de novembro, em Fortaleza, contra o time Ceará Cangaceiro.

Assim como as ligas de Roller Derby e Rugby, o Titans não possui nenhuma ajuda de custo para comprar seus equipamentos. Os trei-nos ocorrem semanalmente em espaços públicos como praças, quadras e na Escola Superior de Educação Física da Universidade do Estado do Pará (UEPA).

Futebol AmericanoCada time possui 10jogadores, cinco no ataque,cinco na defesa e umchutador. O objetivo é fazermais pontos que o adversário.Isso pode acontecer de duasmaneiras: uma quando ojogador entrar na end zone(espécie de grande área) doadversário com o domínioda bola e a outra, quando ojogador consegue fazer comque a bola passe entre atrave invertida.

Roller DerbyO Roller Derby é um esportejogado por mulheres, que utilizam patins tradicionais para darmais voltas que o adversáriona pista. O time é formadopor 5 jogadoras, sendo umapivô, três bloqueadoras euma atacante.

RugbyÉ uma mistura de futebolamericano com o futeboltradicional, em que o objetivoé colocar a bola na zona ingoal adversária, uma área quefica no fundo do campo. Abola pode ser movimentadapelos pés e também pelasmãos, só que deste modo,o passe deve ser feito paratrás. Cada time possui 15jogadores e todos podematacar ou defender. Nãoexistem goleiros.

Desde 2009, o Titans vem representando o estado em campeonatos

O Acemira Rugby Belém treina forte para participar de competições

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agende-sefique ligado

Aumenta procura por pesquisa e extensão

MOSTRAAbertas as inscrições para a 21º edição da Mostra de Arte Primeiros Passos, até o dia 11 de novembro, na Galeria de Arte do CCBEU, de segunda à sexta, das 10h às 12h e 13h30 às 19h30. Informações pelo telefone 3221-6100.

CONCURSOSemec abre 1.187 vagas em todos os níveis de escolaridade. Inscrições até 19 de novembro pelo site cetapnet.com.br .

MAGISTRADOSDe 21 a 23 de novembro, Belém sedia o XXI Congresso Brasileiro de Magistrados, que discute o papel destes profissionais na transformação social. Informações no site amb.com.br/congresso2012 .

FÓRUM No dia 8 de novembro será realizado em Belém o Fórum de Marketing Digital, que traz palestras e debates com profissionais do mercado digital nacional. Informações e inscrições no site digitalks.com.br .

Nos últimos anos, os universitários têm mergulhado com mais frequência no mundo da pesquisa e da extensão, ramos acadêmi-cos que são valorizados por conduziram ao crescimento profissio-nal e pessoal dos alunos.

Segundo João Sampaio, coordenador de pesquisa da FACI, o estudante que participa do Programa de Iniciação Científica tem a oportunidade de adquirir novos conhecimentos em sua área de formação, podendo inclusive, ingressar no campo de pesquisa após a conclusão do curso.

A universitária Mayara Santos, do curso de Gestão Ambiental, está no seu segundo ano de pesquisa. Ela conta que, ao ingressar no projeto, o aluno pode desenvolver uma nova percepção sobre o curso, que permite a ele conhecer as áreas de atuação e até as deficiências de cada uma. “Essa pesquisa ajudou a conhecer a legislação que envolve o meu curso e os problemas enfrentados pelos órgãos de algumas áreas da gestão ambiental. Estes conhe-cimentos vão me ajudar não só como profissional, mas também como pesquisadora”, avalia.

Os alunos de pesquisa e extensão também têm direito a uma série de benefícios para desenvolverem os estudos. “O aluno é incentivado com uma bolsa de iniciação científica no valor de 80% do salário mínimo vigente, além de um certificado de participação no programa ao final da execução do projeto, que lhe trará um diferencial ao participar de seleções para cursos de pós-gradua-ção”, explica João Sampaio.

A extensão universitária também contribui para o desenvolvi-mento do aluno, uma vez que, o conhecimento adquirido durante o curso pode ser aplicado fora da academia, enquanto são aper-feiçoadas as habilidades e competências do futuro profissional. Ao participar da extensão, o aluno também tem direito às horas com-plementares, essenciais para a conclusão do curso.

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opinião

O sucesso comercial rara-mente se confunde com a efer-vescência de uma cena musi-cal. São necessários muitos fatores de mediação em favor, principalmente, do mercado para que cenas musicais locais possam ser “alçadas” a uma condição de destaque nacio-nal. Os exemplos mais clássi-cos são o grunge de Seattle e o manguebeat de Recife.

Convém visitar um novo conceito de “cena musical” utilizado pelo sociólogo cana-dense Will Straw. Para ele, a cena nasce nos afetos e sen-sibilidades, onde o compar-tilhamento da música gera a criatividade que produz efei-tos sociais, econômicos e cul-turais em um espaço geográ-fico. Por exemplo, garotos que curtem rock juntos deci-dem montar bandas para apla-car o tédio. Essas experiências sensíveis começam a impactar as dimensões culturais, sociais e econômicas na medida em que formam identificações, mobilizam o comércio de ins-trumentos, estúdios e ocupam o espaço intersubjetivo com as imagens criativas de suas can-ções, em shows, rádios, etc.

Para caracterizar uma cena, é necessário ter sensibilidade e articulação. Ou seja, é pre-

Cenas musicais:ciso que os sujeitos dessa cena tenham uma interação pro-dutiva, criando a efervescên-cia cultural. Mas Straw foi cri-ticado e teve que admitir que não somente as sensibilida-des impulsionam ou retraem as cenas. Políticas públicas e fatores econômicos podem diminuir a intensidade ou criar agenciamentos políticos.

Penso que uma cena que ganha dimensões comerciais sofreu necessariamente, direta ou indiretamente, a ação do mercado, que não quer a efer-vescência, quer a qualidade técnica e os fatores estéti-cos que atendam aos padrões estabelecidos. O rock para-ense, pela sua natureza instin-tiva, é resistente a isso.

Daí a importância do pro-dutor Carlos Eduardo Miranda para o Terruá Pará e o des-taque da nova cena para-ense. Miranda nos acompa-nha desde 2003. Encontramo--nos nesse ano em São Paulo e ele conhecia a minha banda, a Norman Bates, que ele decla-rou admirar. Mas sabia que a banda ainda tinha que ter muitos acertos para se encai-xar nos padrões midiáticos ou fonográficos. O mesmo se pode dizer da Madame Saa-tan, Suzana Flag e de outras,

mesmo as mais pop de Belém. Questões de gênero e eco-

nômicas também podem pro-vocar as oscilações de mer-cado. Pode haver um pro-duto em falta no mercado e ele tem que ser substituído por outro, ou o custo de um é mais barato que o outro. A construção de um mercado regional que aprimore a téc-nica e crie novos valores estéti-cos e sociais a partir da cultura de massa é uma utopia boa, vivida por quem acredita em conceitos como economia cria-tiva e economia solidária, por exemplo. Continua sendo um caminho quando há sensibili-dade e articulação.

Elielton Amador éconsultor, jornalista epesquisador da cultura daAmazônia. [email protected]

sensibilidades e articulações

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Armazém do Tempo

Mangal das Garças (ao lado do Arsenal

de Marinha, na Cidade Velha)

Exposição Revoada dos Pássaros,

com 200 pássaros de miriti, até o dia

11/11, de 9h às 18h. Entrada franca.

Mangal das Garças (ao lado do Arsenal Mangal das Garças (ao lado do Arsenal

Cine Olympia (Av. Presidente Vargas, 918)Mostra Periferia Pai D’égua – 2a edi-ção, com produções audiovisuais rea-lizadas por personagens de comu-nidades brasileiras. De 14 a 18/11. Entrada Franca.

UFPA (Rua Augusto Corrêa, N° 1)Rock Rio Guamá, nos dias 8 e 9/11, a par-tir das 17h, no estacionamento do Vadião. Entrada Franca.

Teatro Gasômetro (Av. Magalhães Barata, 830)IV Encontro de Palhaços de Belém, com espetáculos teatrais nos dias 7, 8 e 9/11, sempre às 21h. Ingresso opcio-nal: um brinquedo.

Agenda Cultural

* Pr

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ação

XI FESTIVAL DE ÓPERA DO THEATRO DA PAZ

Dias 24, 26 e 28/1120h - Salomé, de Richard Strauss

Local: Theatro da Paz

Dia 25/1120h - Centenário Gentil Puget, com a soprano Carmen Monarcha

Local: Igreja de Santo Alexandre

Dia 1º/1220h - Concerto de encerramento, ao ar livre

Local: em frente ao Theatro da Paz