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Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas 30 de junho de 2014 e 2013 com Relatório dos Auditores Independentes

Demonstrações Financeiras Individuais · Setembro/2012; e c) confirma a perspectiva de se obter valor positivo para o acionista ... Central do Brasil (BACEN) e pelos controles internos

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Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas

30 de junho de 2014 e 2013

com Relatório dos Auditores Independentes

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PARECER DOS

Índice

Relatório da Administração .................................................... 1 Relatório dos Auditores Independentes sobre Demonstrações Financeiras... ........................................... .. 5 Demonstrações Financeiras Balanços Patrimoniais .......................................................... 8 Demonstrações do Resultado ............................................. 10 Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido ......... 11 Demonstrações dos Fluxos de Caixa - Método Indireto... ..... 12 Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras ............. 13

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Em 30 de junho de 2014 e 2013

1

Apresentamos as Demonstrações Financeiras do Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A., elaboradas na forma da legislação societária, normas de contabilidade e legislação bancária aplicáveis às Instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, relativas ao semestre encerrado em 30/6/2014, acompanhadas das Notas Explicativas e do parecer da PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes.

CONJUNTURA ECONÔMICA

No âmbito internacional, o ambiente econômico, no primeiro semestre de 2014, foi marcado por um gradual movimento da economia americana no sentido de buscar recuperar o seu dinamismo. Por outro lado, foram sentidos os efeitos decorrentes de um menor crescimento observado na economia chinesa, com reflexos nas exportações de diversos países, especialmente dos fornecedores de matérias primas e insumos. Neste contexto, sinais mistos a partir da Europa também recomendam cuidados, ao se notar que a força de algumas das economias de Centro que, no entanto, revelaram alguma queda nos níveis da atividade econômica no segundo trimestre de 2014, coexiste com um desempenho ainda deprimido em outros estados membros da União.

No Brasil, o primeiro semestre foi caracterizado por sinais de contínua desaceleração da economia e de preocupante crescimento da pressão inflacionária. Os preparativos finais e a realização da Copa do Mundo - com eventos ocorrendo em 12 cidades pelo País - também contribuíram para dispersar a atenção dos agentes econômicos e para uma forte desaceleração na atividade, com reflexos na queda dos níveis de crescimento do PIB, cujo incremento é fundamental para economias emergentes, e num forte abrandamento dos mercados, em especial no mercado de capitais. Soma-se a este quadro desfavorável o grau de incertezas decorrentes do processo eleitoral em curso, com grande dispersão de expectativas por parte dos agentes econômicos, ao sabor da evolução das tendências de comportamento indicadas pelos eleitores.

Por consequência, na média dos sentimentos dos analistas de mercado, espera-se concluir o ano de 2014 com uma inflação próxima ou mesmo superior ao limite máximo da banda estabelecida pelo Banco Central, de até 6,5% a.a., e com um crescimento do PIB claramente fraco, algo próximo de 1% (ou inferior), a se manterem as atuais condições de mercado.

SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

Dados do Banco Central do Brasil revelam que a expansão do volume de crédito do sistema financeiro nacional, de Junho/2013 a Junho/2014, foi de 11,8%, abaixo da tendência dos últimos exercícios, atingindo o montante de R$ 2,8 trilhões, dos quais R$ 1,3 trilhão com pessoas físicas e R$ 1,5 trilhão com pessoas jurídicas. A relação crédito/PIB passou de 55,0% em Junho/2013 para 56,3% em Junho/2014.

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Em 30 de junho de 2014 e 2013

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BANIF Brasil

O Banif Brasil, no país desde 1998, com sua sede localizada na cidade de São Paulo - SP mantém estruturas de bancos Comercial e de Investimento, cujas operações se encontram integradas desde o primeiro semestre de 2013.

O Banco Comercial atua nos segmentos de empresas, pessoas físicas e investidores institucionais, com focos, em especial, no middle market, affluents e clientes de alta renda, ofertando produtos de crédito, comércio exterior, tesouraria, operações estruturadas, câmbio e de captação em geral (depósitos e investimentos).

No Banco de Investimento destacam-se negócios das áreas de Mercado de Capitais, Fusões e Aquisições, Corporate Finance e Securitizações, com reputação consolidada na estruturação e distribuição de operações através de diversos instrumentos, tais como CRI, FII, FIP e Debêntures.

A atuação do Grupo Banif no Brasil no ano de 2013 foi caracterizada por um amplo processo de reestruturação, com foco na racionalização da estrutura organizacional, na busca de uma maior eficiência operacional e no incremento de negócios nos segmentos-alvo de mercado, além da continuidade do processo de desinvestimento em segmentos descontinuados, tais como o crédito de varejo e massificado, responsáveis pela redução do volume total de ativos do Banco, destacando-se ainda: i) a incorporação do patrimônio do Banif Banco de Investimento (Brasil) S.A. ao Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil) S.A., com a consequente otimização de suas estruturas administrativas; e ii) o reforço prudencial de R$ 359,3 milhões levado a efeito nas Provisões para Devedores Duvidosos, em junho de 2013, como resultado da revisão de risco (credit risk assessment) em carteiras de segmentos de negócio descontinuados (de financiamento de veículos e crédito consignado) e de ajustes pontuais nos ratings de algumas operações de crédito.

Em 2014 foram realizados novos ajustes na estrutura organizacional, com redução de 25% na equipe de colaboradores, medida que buscou aprimorar ainda mais a eficiência em todas as áreas da Instituição, sem qualquer prejuízo à qualidade dos serviços, com o que se totaliza uma redução de 53% do quadro de pessoal, desde a posse da nova administração, em Setembro de 2012.

O conjunto de medidas estratégicas adotadas, com ênfase na melhoria do índice de cobertura da carteira de ativos, no reforço do Capital e na maior eficiência operacional, proporcionou maior robustez à operação, posicionando o Banif (Brasil) para uma atuação prudente e sustentável nos segmentos-alvo de mercado.

Como reflexo das medidas de reorganização da operação, da nova estratégia de negócios e da gestão, reestruturação e renegociação de ativos do Banco adotadas pela nova Diretoria Executiva, destaca-se a obtenção de resultado positivo pelo Banif (Brasil), S.A, no 1º Semestre de 2014, caracterizando assim um retorno aos resultados superavitários do Banco, desde o exercício de 2011.

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Em 30 de junho de 2014 e 2013

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O Lucro Líquido Consolidado, com referência a 30 de Junho de 2014, foi de R$ 5,2 milhões e na sua composição, destacam-se, dentre outros: i) a regularização de operações de crédito do portfolio do Banco, por via de pagamentos em cash e/ou de recebimento de imóveis em dação em pagamento, com o consequente impacto positivo em reversão de provisões anteriormente constituídas, bem como da recuperação de valores de operações em write-off; ii) o reforço da atividade do Banco junto aos segmentos-alvo de mercado, iii) a concretização da venda de ativos imobiliários, com mais-valias superiores a R$ 16,5 milhões; iv) a redução de despesas administrativas e de pessoal, no valor de R$ 7,1 milhões, equivalente a uma redução de 17,7% em relação ao período homólogo; e v) a redução de R$ 0,6 milhão, numa economia de 5,3% nas despesas com a recuperação de crédito, em relação ao primeiro Semestre de 2013.

Este desempenho demonstra: a) o acerto na gestão prudencial e conservadora adotada, em especial, na constituição de provisões relevantes em Junho de 2013; b) os primeiros reflexos da reestruturação organizacional e estratégica implementadas no Banco, desde Setembro/2012; e c) confirma a perspectiva de se obter valor positivo para o acionista com a continuidade da nova estratégia de negócios e das ações de negociação, cobrança e reforço de garantias no portfolio de crédito, incrementando o valor intrínseco da Operação.

Os Ativos Totais (consolidado) no período de Junho de 2013 a Junho de 2014 diminuíram de R$ 1.468 milhões para R$ 1.142 milhões. As Operações de Crédito no Balanço passaram de R$ 1.119 milhões para R$ 698 milhões e os Depósitos de R$ 894 milhões para R$ 716 milhões, reflexo direto da nova orientação estratégica de negócios junto dos segmentos-alvo de mercado e em linha com o objetivo de desalavancagem do balanço, com reflexos positivos no índice loan to deposit ratio, que se situou, em 30 de Junho de 2014, em 0,97, que compara com 1,25 no período homólogo.

O Patrimônio Líquido (consolidado) do Banco registrou, ao final do 1º Semestre de 2014, o valor de R$ 204,4 milhões, com o Índice de Basiléia, no consolidado do Grupo Banif no Brasil, a registrar 15,54%, superior ao limite mínimo exigido pelo Banco Central do Brasil, de 11%, representando ainda uma melhoria de 1,38 ponto percentual em relação ao publicado em Junho de 2013, quando aquele índice foi de 14,16%.

Em atenção ao disposto no artigo 8º da Circular nº. 3.068 de 08 de novembro de 2001, do Banco Central do Brasil, a Administração declara que o Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A. possui capacidade financeira e intenção de manter até o vencimento os títulos classificados na categoria Títulos Mantidos até o Vencimento.

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Em 30 de junho de 2014 e 2013

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GRÁFICOS DOS PRINCIPAIS ITENS DO BALANÇO E INDICADORES

Ouvidoria O componente organizacional de Ouvidoria encontra-se em funcionamento e a sua estrutura atende às disposições estabelecidas na Resolução 3.849, de 25 de março de 2010, do Conselho Monetário Nacional.

São Paulo, 29 de Agosto de 2014

A DIRETORIA

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RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Em 30 de junho de 2014 e 2013

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Aos Administradores e Acionistas Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil) S.A. Examinamos as demonstrações financeiras individuais do Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil) S.A. ("Instituição") que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2014 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre findo nessa data, bem como as demonstrações financeiras consolidadas do Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil) S.A. e de suas controladas ("Consolidado") que compreendem o balanço patrimonial consolidado em 30 de junho de 2014, e as respectivas demonstrações consolidadas do resultado e dos fluxos de caixa para o semestre findo nessa data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A administração da Instituição é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil (BACEN) e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e a adequada apresentação das demonstrações financeiras da Instituição para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos da Instituição. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião com ressalva.

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RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Em 31 de dezembro de 2013 e 2012

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Base para opinião com ressalva Conforme mencionado na nota explicativa 5 (a), em 30 de junho de 2014 a controlada Banif Banco de Investimento (Brasil) S.A. mantém aplicações em cotas do Real Estate Brasil Fundo de Investimento em Participações (“FIP”) no montante de R$ 54.013 mil, que estão registradas pelo valor da cota divulgado pelo administrador, no entanto, os investimentos detidos pelo FIP não estão avaliados pelo valor de mercado. De acordo com a Circular no. 3.068 do Banco Central do Brasil, de 8 de novembro de 2001, os títulos e valores mobiliários classificados como “títulos para negociação” devem ser ajustados pelo valor de mercado, no mínimo por ocasião dos balancetes e balanços semestrais. Adicionalmente, não obtivemos evidência de auditoria suficiente e apropriada em relação ao saldo do investimento no FIP em 30 de junho de 2014 e ao resultado por ele produzido no semestre findo nessa data em virtude de não termos tido acesso às informações financeiras dos investimentos mantidos pelo FIP ou ao relatório dos auditores independentes sobre as últimas demonstrações financeiras do FIP que pudessem comprovar a sua posição patrimonial e financeira. Consequentemente, não foi possível determinar a necessidade de algum ajuste nas demonstrações financeiras do Banif, caso os referidos acessos tivessem sido obtidos e as cotas do FIP tivessem sido ajustadas pelo valor de mercado. Opinião com ressalva Em nossa opinião, exceto pelos possíveis efeitos do assunto descrito no parágrafo "Base para opinião com ressalva", as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil) S.A. e do Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil) S.A. e suas controladas em 30 de junho de 2014, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa, bem como o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o semestre findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Ênfase Créditos tributários diferidos Conforme descrito na nota 16, a Instituição mantém resgistrado em 30 de junho de 2014 créditos tributários no valor de R$ 139.984 mil, reconhecidos com base em projeção para a sua realização nos próximos exercícios. Essa projeção de realização do crédito tributário foi revisada pela administração com base em estudo do cenário atual e futuro aprovada pela Administração em 28 de agosto de 2014, que incluem estudo da conjuntura atual e cenários futuros com premissas e projeções. A realização desses créditos tributários no período estimado, depende da materialização dessas projeções e do plano de negócios na forma como aprovado pelos órgãos da Administração. Nossa conclusão não está ressalvada em função deste assunto.

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RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Em 31 de dezembro de 2013 e 2012

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Outros assuntos Auditoria dos valores correspondentes aos semestres e exercícios anteriores Os exames das demonstrações financeiras do semestre findo em 30 de junho de 2013 e do exercício findo em 31 de dezembro de 2013 do Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil) S.A. foi conduzido sob a responsabilidade de outros auditores independentes, que emitiram relatório de auditoria, datados de 28 de agosto de 2013 e de 28 de março 2014, respectivamente, sem ressalvas e com ênfase relacionada à realização de créditos tributários diferidos e ao registro de créditos a título de saldos a compensar contra impostos e contribuições. Valores correspondentes ao semestre findo em 30 de junho de 2013 Não examinamos, nem foram examinadas por outros auditores independentes as demonstrações financeiras do Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil) S.A. e de suas controladas (“Consolidado”) do semestre findo em 30 de junho de 2013, apresentadas para fins comparativos, e, consequentemente, não emitimos opinião sobre elas. São Paulo, 29 de agosto de 2014 PricewaterhouseCoopers Paulo Sergio Miron Auditores Independentes Contador CRC 1SP173647/O-5 CRC 2SP000160/O-5

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BALANÇOS PATRIMONIAIS

Em 30 de junho de 2014 e 2013 (Em milhares de reais)

8

Banco Consolidado 2014 2013 2014 2013

Ativo Circulante 605.967 824.802 785.653 1.000.017 Disponibilidades 7.352 9.505 7.364 9.513 Aplicações interfinanceiras de liquidez (nota 4) 60.753 103.629 20.761 49.159 Aplicações no mercado aberto 53.004 83.210 11.001 27.005 Aplicações em depósitos interfinanceiros 7.749 20.419 9.760 22.154 Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (nota 5) 87.715 126.617 266.551 305.032 Carteira própria 59.558 69.931 196.273 226.670 Vinculados a compromissos de recompra 18.577 - 60.698 168 Vinculados à prestação de garantias 9.580 56.686 9.580 78.194 Relações interfinanceiras 684 3.850 684 3.850 Pagamentos e recebimentos a liquidar 447 1.648 447 1.648 Créditos vinculados 237 2.202 237 2.202 Operações de crédito (nota 6) 232.727 341.249 249.122 364.007 Setor privado 467.966 716.314 486.532 748.416 (-) Provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa (nota 6) (235.239) (375.065) (237.410) (384.409) Outros créditos 118.185 162.648 131.021 190.041 Carteira de câmbio (nota 7) 56.972 171.976 56.972 171.976 Rendas a receber 75 129 746 746 Negociação e intermediação de valores - 5.994 - 5.994 Diversos (nota 8) 61.467 11.689 75.391 40.646 (-) Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa (nota 6) (329) (27.140) (2.088) (29.321) Outros valores e bens (nota 9) 98.551 77.304 110.150 78.415 Bens não de uso próprio 113.297 83.633 124.725 84.708 Despesas antecipadas 7.175 12.723 7.346 12.759 (-) Provisão para desvalorização de outros valores e bens (21.921) (19.052) (21.921) (19.052) Realizável a longo prazo 313.124 440.289 351.158

459.706

Aplicações interfinanceiras de liquidez (nota 4) - 1.276 21.503

1.276 Aplicações em depósitos interfinanceiros - 1.276 21.503

1.276

Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (nota 5) 31.737 28.021 31.737

43.601 Carteira própria 31.737 28.021 31.737

43.601

Operações de crédito (nota 6) 79.324 208.777 85.861

208.777 Setor privado 106.747 253.695 119.821

253.695

(-) Provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa (nota 6) (27.423) (44.918) (33.960)

(44.918) Outros créditos 197.314 185.162 207.308

188.999

Avais e fianças 3.045 3.045 3.045

3.045 Diversos (nota 8) 197.448 185.128 220.062

201.045

(-) Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa (nota 6) (3.179) (3.011) (15.799)

(15.091) Outros valores e bens (nota 9) 4.749 17.053 4.749

17.053

Despesas antecipadas 4.749 17.053 4.749

17.053 Permanente 118.572 122.098 5.328

8.941

Investimentos 114.985 117.209 187

1.337 Participações em controladas (Nota 10) 114.939 117.162 -

1.150

Outros investimentos 46 47 187

187 Imobilizado de uso 3.067 3.975 3.880

5.226

Outras imobilizações de uso 12.880 12.942 18.390

18.862 Depreciações acumuladas (9.813) (8.967) (14.510)

(13.636)

Diferido 520 914 1.261

1.835 Gastos de organização e expansão 4.838 5.026 7.777

7.965

Amortizações acumuladas (4.318) (4.112) (6.516)

(6.130) Intangível - - -

16

Total do ativo 1.037.663 1.387.189 1.142.139 1.468.137

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BALANÇOS PATRIMONIAIS

Em 30 de junho de 2014 e 2013 (Em milhares de reais)

9

Banco

Consolidado

2014

2013

2014

2013 Passivo

Circulante 253.637

712.258

320.676

719.003 Depósitos (nota 11) 133.670

486.334

190.746

485.462

Depósitos à vista 9.441

10.581

9.368

10.510 Depósitos interfinanceiros 7.350

121.410

7.350

21.482 Depósitos a prazo 116.879

354.343

174.028

453.470 Captações no mercado aberto 60.002

22.949

60.002

20.006

Carteira própria 18.529

22.949

18.529

20.006 Carteira de terceiros 41.473

-

41.473

- Relações interfinanceiras 93

369

93

369 Recebimentos e pagamentos a liquidar 88

236

88

236 Correspondentes 5

133

5

133 Relações interdependências -

2

-

2

Recursos em trânsito de terceiros -

2

-

2 Obrigações por empréstimos (nota 13) -

57.007

-

57.007 Empréstimos no exterior -

57.007

-

57.007 Outras obrigações 59.872

145.597

69.835

156.157 Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 33

127

35

151 Carteira de câmbio (nota 7) 35.059

110.185

35.059

110.185 Sociais e estatutárias (nota 14) 350

-

8.496

8.146 Fiscais e previdenciárias (nota 14) 492

1.941

933

2.392 Negociação e intermediação de valores 210

-

210

- Dívida subordinada (nota 13) -

40

-

40 Diversas (nota 14) 23.728

33.304

25.102

35.243 Exigível a longo prazo 579.525

430.239

616.954

504.419

Depósitos (nota 11) 488.594

335.904

525.467

409.394 Depósitos interfinanceiros -

2.246

-

2.246 Depósitos a prazo 488.594

333.658

525.467

407.148 Recursos de Aceites de Emissão de Títulos (nota 12) 28.255

24.321

28.255

24.321

Obrigações por emissão de letras financeiras 28.255

24.321

28.255

24.321 Outras obrigações 62.676 70.014 63.232 70.704

Fiscais e previdenciárias (nota 14) 38 3.623 123 3.753 Provisão para passivos contingentes (nota 14 e 22) 62.638 61.341 62.888 61.442 Dívida subordinada (nota 13) - 5.050 - 5.050 Diversas (nota 14) - - 221 459 Resultados de exercícios futuros 102 155 110 178 Receita de exercícios futuros 102

155

110

178 Patrimônio líquido (nota 15) 204.399

244.537

204.399

244.537 Capital social – domiciliado no exterior 707.883

323.507

707.883

323.507 Aumento de capital -

384.376

-

384.376 Reservas de capital 241

241

241

241 Reservas de lucros 17.397

17.397

17.397

17.397 Ajustes de avaliação patrimonial (3.448)

(2.463)

(3.448)

(2.463) Prejuízos acumulados (517.674)

(478.521)

(517.674)

(478.521)

Total do passivo 1.037.663

1.387.189

1.142.139

1.468.137

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO

Semestres findos em 30 de junho de 2014 e 2013 (Em milhares de reais,exceto o prejuízo por lote de mil ações )

10

Banco

Consolidado

2014

2013

2014

2013

Receitas da intermediação financeira 38.652

114.918

49.351

119.810

Operações de crédito (Nota 6 f) 23.323

82.212

23.947

83.115

Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 12.316

6.348

22.391

9.833

Resultado com instrumentos financeiros derivativos 6.006

17.884

6.006

18.388

Resultado de operações de câmbio (2.993)

8.474

(2.993)

8.474

Despesas da intermediação financeira (9.108)

(371.251)

(17.446)

(379.554)

Operações de captação no mercado (42.280)

(43.559)

(51.591)

(52.491)

Operações de empréstimos e repasses -

(39.821)

-

(39.822)

Provisão para créditos de liquidação duvidosa 33.172

(287.871)

34.145

(287.241)

Resultado bruto da intermediação financeira 29.544

(256.333)

31.905

(259.744)

Outras receitas (despesas) operacionais (39.729)

(123.780)

(42.400)

(120.364)

Receitas de prestação de serviços 126

421

327

1.422

Receitas de tarifas bancárias 157

242

157

242

Resultado de participações em controladas 1.372

(13.495)

(31)

-

Despesas de pessoal (19.498)

(16.463)

(20.297)

(22.765)

Outras despesas administrativas (Nota 17) (19.188)

(22.265)

(21.222)

(26.907)

Despesas tributárias (517)

(420)

(605)

(583)

Outras receitas operacionais (Nota18) 175

13.159

1.805

13.889

Outras despesas operacionais (Nota 18) (2.356)

(84.959)

(2.534)

(85.662)

Resultado operacional (10.185)

(380.113)

(10.495)

(380.108)

Resultado não operacional 14.515 2.555

14.825

2.550

Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações 4.330 (377.558)

4.330

(377.558)

Participações no lucro (350) -

(350)

-

Imposto de renda e contribuição social 1.260 30.703

1.260

30.703

Impostos correntes IRPJ/CSLL (268) 7.449

(268)

7.449

Ativo fiscal diferido 1.528 23.254

1.528

23.254

Lucro / (Prejuízo) líquido do semestre 5.240 (346.855)

5.240

(346.855)

Lucro / (Prejuízo) por lote de mil ações - R$ 1,50 (99,48)

1,50

(99,48)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Semestres findos em 30 de junho de 2014 e 2013 (Em milhares de reais)

11

Reservas de lucros

Ajustes de avaliação

patrimonial

Lucros/ (prejuízos)

acumulados Capital Aumento Reservas Reserva

legal

Reservas especiais

social de capital de capital de lucros Total

Saldos em 31 de dezembro de 2012 200.357 - 241 1.165 7.411 - (131.666) 77.508 Aumento de Capital por incorporação - Banif Banco de Investimento 123.150 - - - - - - 123.150

Reservas de lucros por incorporação - - - - 8.821 - - 8.821 Ajuste da circular Bacen 3068/01 - - - - - (2.463) - (2.463) Aumento de capital por conversão da dívida - 384.376 - - - - - 384.376 Prejuízo líquido do semestre - - - - - - (346.855) (346.855)

Saldos em 30 de junho de 2013 323.507 384.376 241 1.165 16.232 (2.463) (478.521) 244.537

Mutações do semestre 123.150 384.376 - - 8.821 (2.463) (346.855) 167.029

Saldos em 31 de dezembro de 2013 707.883 - 241 1.165 16.232 (2.292) (522.914) 200.315

Ajuste da circular Bacen 3068/01 - - - - - (1.156) - (1.156) Lucro líquido do semestre - - - - - - 5.240 5.240

Saldos em 30 de junho de 2014 707.883 - 241 1.165 16.232 (3.448) (517.674) 204.399

Mutações do semestre - - - - - (1.156) 5.240 4.084

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Semestres findos em 30 de junho de 2014 e 2013 (Em milhares de reais)

12

Banco Consolidado Fluxo de caixa das atividades operacionais 2014 2013 2014 2013

Lucro (prejuízo) líquido ajustado do semestre (28.545)

(44.592) (28.487)

(58.327)

Lucro (Prejuízo) do semestre 5.240

(346.855) 5.240

(346.855)

Ajustes para reconciliar o lucro (prejuízo) líquido (33.785)

302.263 (33.727)

288.528

Depreciações e amortizações 759

897 995

1.286

Provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa (33.172)

287.871 (34.145)

287.242

Resultado de participações em coligadas e controladas (1.372)

13.495 31

-

Reversão da provisão p/ desvaloriz de outros valores e bens - - (511) -

Resultado na venda de ativos imobilizados - - (97) -

Variação de ativos e passivos 51.697

(155.305) (18.931)

(134.872)

Redução(aumento) em aplicações interfinanceiras de liquidez (4.092)

17.446 (45.285)

11.305

(Aumento) redução em títulos e valores mobiliários e derivativos 49.236

(14.906) 35.189

43.861

Redução (aumento) em operações de crédito 90.663

71.899 90.965

83.925

(Aumento) em relações interfinanceiras e interdepartamentais (2.925)

(5.001) (2.925)

(5.001)

(Aumento) em outros créditos e outros valores e bens (57.994)

(143.349) (59.454)

(142.808)

Aumento em outras obrigações 4.312

68.280 4.353

68.649

(Redução) aumento em resultado de exercícios futuros (21)

(57) (27)

(84)

(Redução) em depósitos (54.207)

(108.297) (110.475)

(142.411)

(Redução) em captações no mercado aberto 26.725

(41.320) 68.728

(52.308)

Caixa líquido gerado (aplicado) nas atividades operacionais 23.152

(199.897) (47.418)

(193.199)

Fluxo de caixa das atividades de investimentos Alienação de investimentos 1.161

1.140 1.161

1.140

Aquisição de imobilizado de uso (163)

(85) (163)

(85)

Alienação de imobilizado de uso -

601 212

601

Baixa de diferido -

80 -

80 Caixa líquido gerado nas atividades de investimentos 998

1.736 1.210

1.736

Fluxo de caixa das atividades de financiamento Incorporação do capital pela conversão da dívida -

384.376 -

384.376

Aumento (redução) em recursos de aceites e emissão de títulos 2.141

1.765 2.141

1.765

(Redução) aumento em obrigações por empréstimos e repasses -

(170.596) -

(170.596)

Caixa líquido gerado nas atividades de financiamento 2.141

215.545 2.141

215.545

Aumento (redução) líquido de caixa e equivalentes de caixa 26.291

17.384 (44.067)

24.082

Caixa e equivalente de caixa no início do semestre 34.065

90.261 62.432

12.436

Caixa e equivalente de caixa no fim do semestre 60.356

107.645 18.365

36.518

Aumento (redução) líquido de caixa e equivalentes de caixa 26.291

17.384 (44.067)

24.082

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Semestres findos em 30 de junho de 2014 e 2013 (Em milhares de reais)

13

1. Contexto operacional

O Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A. é uma sociedade de capital fechado, constituído sob a forma de banco múltiplo tendo como objetivo atuação em operações de crédito, financiamento, investimento e operações de cambio. É a instituição líder do Conglomerado Financeiro Banif, tendo como controlador o Banif – Banco Internacional do Funchal S.A..

As operações são conduzidas pelas Instituições de forma integrada no mercado financeiro, com os seguintes focos:

� O Banco Comercial atua no Middle Market e no Small Business, ofertando produtos de crédito, tesouraria, operações estruturadas, câmbio e captações em geral;

� No Banco de Investimento destacam-se negócios da área de Mercado de Capitais, Fusões e Aquisições, Corporate Finance e Securitizações, com reputação consolidada na estruturação de negócios através de diversos instrumentos, tais como CRI, FII, FIP e Debêntures.

A atuação do Grupo no Brasil no ano de 2013 e 2014 foi caracterizada pelo processo de reestruturação, com foco na racionalização da estrutura organizacional e aprimoramentos contínuos em busca da eficiência operacional.

2. Apresentação das demonstrações financeiras

As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que incluem as diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações Lei 6.404/76, alterações introduzidas pelas Leis 11.638/07 e 11.941/09, e normas do Banco Central do Brasil - BACEN, e estão sendo apresentadas de acordo com o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF. As estimativas contábeis são determinadas pelo Banco, considerando fatores e premissas estabelecidas com base em julgamentos. Itens significativos, sujeitos a essas estimativas e premissas, incluem as provisões para ajuste dos ativos ao valor provável de realização ou recuperação, as provisões para perdas, as provisões para contingências, marcação a mercado de instrumentos financeiros, os impostos diferidos,e a expectativa de realização dos créditos tributários, entre outros. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores divergentes em razão de imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. O Banco revisa as estimativas e premissas, pelo menos, semestralmente.

As demonstrações financeiras foram aprovadas pela Administração em 29 de agosto de 2014.

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Semestres findos em 30 de junho de 2014 e 2013 (Em milhares de reais)

14

2. Apresentação das demonstrações financeiras--continuação

a) Demonstrações dos resultados Conforme definido pela Carta-Circular n° 3.105 do Banco Central do Brasil, as variações cambiais sobre operações ativas e passivas são reclassificadas para outras receitas operacionais e outras despesas operacionais, respectivamente, quando da ocorrência de resultado com natureza inversa as suas contas de origem. Com isso, determinadas receitas e despesas típicas da intermediação financeira são alocadas nas referidas rubricas.

3. Principais diretrizes contábeis a) Práticas de Consolidação

Na preparação das demonstrações financeiras consolidadas (Consolidado Econômico-Financeiro CONEF), identificadas como Banif Consolidado, foram adotados os critérios para consolidação em conformidade com o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF, instituído pela Circular nº 1.273/87.

Denominação Social Atividade Participação

Controladas 2014 2013

Banif Banco de Investimento (Brasil) S.A. Administração carteira valores mobiliário e investimentos 99,999 99,999

Banif Gestão de Ativos (Brasil) S.A. Gestão Financeira de Recurso de Terceiros 99,999 99,999 Zacf – Participações Ltda. (*) Administração de Bens Próprio - 99,999

(*) Empresa encerrou suas atividades em 30/04/2014. Descrição dos principais procedimentos de consolidação: • Eliminação das participações no capital, reservas e lucros acumulados da empresa controlada, bem como o saldos de ativos e passivos, receitas e despesas.

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Semestres findos em 30 de junho de 2014 e 2013 (Em milhares de reais)

15

3. Principais diretrizes contábeis--Continuação b) Apuração do resultado

As receitas e despesas são apropriadas pelo regime de competência, observando-se o critério “pro-rata” dia para as de natureza financeira.

As receitas e despesas de natureza financeira são calculadas com base no

método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados ou relacionados com operações no exterior, as quais são calculadas com base no método linear. As operações com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate e as receitas e despesas correspondentes ao período futuro são registradas em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. As operações com taxas pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço através dos índices pactuados.

c) Caixa e equivalentes de caixa

Conforme Resolução nº 3.604/08 do Banco Central do Brasil, caixa e equivalentes de caixa são representados, basicamente, por disponibilidades em moeda nacional e, quando aplicável, por operações que são utilizadas pelo Banco para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo, tais como aplicações no mercado aberto e aplicações em depósitos interfinanceiros, com prazo igual ou inferior a 90 dias entre a data de aquisição e a data de vencimento.

O caixa e equivalentes de caixa são compostos como segue:

Banco Consolidado Descrição 2014 2013 2014 2013

Disponibilidades 7.352 9.505 7.364 9.513

Aplicações no mercado aberto 53.004 83.210 11.001 27.005

Aplicações interfinanceiras de liquidez - 14.930 - -

Total 60.356 107.645 18.365 36.518

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Semestres findos em 30 de junho de 2014 e 2013 (Em milhares de reais)

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3. Principais diretrizes contábeis--Continuação

d) Aplicações interfinanceiras de liquidez, captações no mercado aberto, obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior, obrigações por empréstimos e repasses e dívida subordinada

As operações com cláusula de atualização monetária / cambial e as operações com encargos pré-fixados estão registradas a valor presente e calculadas “pro - rata” dia com base na variação do indexador e na taxa de juros pactuados. As operações que são objeto de hedge, dentro dos conceitos da Circular nº 3.082/01 do Banco Central do Brasil são ajustadas a valor de mercado.

As aplicações pós-fixadas são registradas ao custo de aquisição, acrescido dos

rendimentos auferidos até a data do balanço, deduzidos de provisão para desvalorização, quando aplicável. As operações compromissadas são classificadas em função de seus prazos de vencimento, independentemente dos prazos de vencimento dos papéis que lastreiam as operações.

e) Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos

De acordo com o estabelecido pela Circular nº 3.068/01 do Banco Central do Brasil, os títulos e valores mobiliários integrantes da carteira são classificados em três categorias distintas, conforme a intenção da Administração, quais sejam:

• Títulos para negociação; • Títulos disponíveis para venda; e • Títulos mantidos até o vencimento.

Os títulos para negociação são apresentados no ativo circulante, independentemente dos respectivos vencimentos e compreendem os títulos adquiridos com o propósito de serem ativa e freqüentemente negociados. São avaliados pelo valor de mercado, sendo o resultado da valorização ou desvalorização computado ao resultado.

e) Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos--Continuação

Os títulos disponíveis para a venda representam os títulos que não foram adquiridos para freqüente negociação e são utilizados, dentre outros fins, para reserva de liquidez, garantias e proteção contra riscos. Os rendimentos auferidos segundo as taxas de aquisição, bem como as possíveis perdas permanentes são computados ao resultado. Estes títulos são avaliados ao valor de mercado, sendo o resultado da valorização ou desvalorização contabilizado em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido (deduzidos os efeitos tributários), o qual será transferido para o resultado no momento da sua realização.

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Semestres findos em 30 de junho de 2014 e 2013 (Em milhares de reais)

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3. Principais diretrizes contábeis--Continuação Os títulos mantidos até o vencimento referem-se aos títulos adquiridos para os

quais a Administração tem a intenção e capacidade financeira de mantê-los em carteira até o vencimento. São avaliados pelo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos. Caso apresentem perdas permanentes, estas são imediatamente computadas no resultado.

Os instrumentos financeiros derivativos compostos por operações de futuro são

contabilizados com base nos critérios estabelecidos na Circular nº 3.082/01 do Banco Central do Brasil de acordo com o seguinte critério:

• Operações de futuros - o valor dos ajustes a mercado são diariamente

contabilizados em conta de ativo ou passivo e apropriados diariamente como receita ou despesa.

As operações com instrumentos financeiros derivativos não considerados como

“hedge accounting” são avaliadas, na data do balanço, a valor de mercado, contabilizando a valorização ou a desvalorização em conta de receita ou despesa, no resultado do período.

f) Operações de crédito, adiantamentos sobre contratos de câmbio, outros créditos

com característica de concessão de crédito e provisão para créditos de liquidação duvidosa

As operações de crédito são registradas pelo valor pactuado e atualizadas “pro-

rata” dia, com base na variação do indexador e na taxa de juros pactuada e são classificadas de acordo com o julgamento da Administração quanto ao nível de risco, levando em consideração a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos em relação à operação, aos devedores e garantidores, observando os parâmetros estabelecidos pela Resolução nº 2.682, que requer análise periódica da carteira e sua classificação em 9 níveis, sendo “AA” (risco mínimo) e “H” (risco máximo).

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Semestres findos em 30 de junho de 2014 e 2013 (Em milhares de reais)

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3. Principais diretrizes contábeis--Continuação

f) Operações de crédito, adiantamentos sobre contratos de câmbio, outros créditos com característica de concessão de crédito e provisão para créditos de liquidação duvidosa--Continuação

As atualizações das operações de crédito vencidas até o 59º dia são contabilizadas em receita de operações de crédito e, a partir do 60º dia, em rendas a apropriar. As operações com atraso superior a 360 dias são baixadas contra a provisão e controladas em conta de compensação. As operações que apresentam responsabilidade total do devedor até R$ 50 mil, são classificadas como no mínimo rating A, respeitando o atraso das operações. As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas antes da renegociação. As renegociações de operações de crédito, que já haviam sido baixadas contra a provisão e que estavam em contas de compensação, são classificadas no nível “H”. As operações de crédito cedidas com coobrigação estão contabilizadas em contas de compensação, e classificadas quanto ao nível de risco, de acordo com a Resolução nº 2.682 do BACEN. A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída em montante suficiente para cobrir prováveis perdas em montante julgado suficiente pelo Banco.

g) Outros valores e bens

Os bens não de uso próprio são registrados pelo seu valor de custo ou obtenção, baseados em laudos de avaliação, e, quando aplicável é constituída provisão para perda por redução ao valor recuperável de ativo. As despesas antecipadas são registradas pelo custo e amortizadas de acordo com a fluência do prazo contratual das operações que deram origem entre 12 e 36 meses.

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Semestres findos em 30 de junho de 2014 e 2013 (Em milhares de reais)

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3. Principais diretrizes contábeis--Continuação h) Investimentos

Os investimentos em controladas são avaliados com base no método de equivalência patrimonial e os demais investimentos pelo custo deduzidos de provisão para perdas, quando aplicável.

i) Imobilizado, diferido e intangíveis

Corresponde aos direitos que tenham como objeto bens corpóreos e incorpóreos, destinados à manutenção das atividades da Instituição ou exercido com essa finalidade. São demonstrados ao custo de aquisição ou formação, líquido das respectivas depreciações ou amortizações acumuladas. A depreciação é calculada pelo método linear, utilizando-se taxas que levam em conta a vida útil estimada dos bens, ou seja, 4% a.a. para imóveis, 10% a.a. para instalações, móveis e equipamentos e 20% a.a. para sistemas de processamento de dados e veículos. O ativo diferido é composto por gastos com organização e expansão e estão sendo amortizados linearmente, com base nos prazos dos contratos, na base de 20% ao ano, e referem-se a gastos com aquisição e desenvolvimento de logiciais e benfeitorias em imóveis de terceiros, com amortizações lineares conforme prazo do contrato de locação.

j) Redução do valor recuperável de ativos não financeiros - (Impairment)

O registro contábil de um ativo deve evidenciar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando tais evidências são identificadas e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída uma provisão, ajustando o valor contábil líquido. Essas provisões são reconhecidas no resultado do período/exercício, conforme previsto na Resolução nº 3.566/08 do Banco Central do Brasil. Os valores dos ativos não financeiros são revistos anualmente, exceto créditos tributários, cuja realização é avaliada de acordo com a Resolução 3059/02 e alterações posteriores.

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Semestres findos em 30 de junho de 2014 e 2013 (Em milhares de reais)

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3. Principais diretrizes contábeis--Continuação

k) Ativos e passivos contingentes

O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes, e obrigações legais são efetuados de acordo com os critérios definidos na Resolução n° 3.823/09 do Banco Central do Brasil e Pronunciamento Técnico CPC 25, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), obedecendo aos seguintes critérios: Contingências ativas - não são reconhecidas nas demonstrações financeiras, exceto quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização, sobre as quais não couberem mais recursos. Contingências passivas - são reconhecidas nas demonstrações financeiras quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis pelos assessores jurídicos são apenas divulgados em notas explicativas, enquanto aquelas classificadas como perda remota não requerem provisão e divulgação. Obrigações legais, fiscais e previdenciárias - referem-se a demandas judiciais onde estão sendo contestadas a legalidade e a constitucionalidade de alguns tributos (ou impostos e contribuições). O montante discutido é quantificado, registrado e atualizado mensalmente.

l) Provisão para o imposto de renda e contribuição social (ativo e passivo)

As provisões para o imposto de renda (IRPJ) e contribuição social (CSLL), quando devidas, são calculadas com base no lucro ou prejuízo contábil, ajustado pelas adições e exclusões de caráter permanente e temporário, sendo o imposto de renda determinado pela alíquota de 15%, acrescida de 10% sobre o lucro tributável excedente a R$ 240 no exercício (R$ 120 no semestre) e a contribuição social pela alíquota de 15%.

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Semestres findos em 30 de junho de 2014 e 2013 (Em milhares de reais)

21

3. Principais diretrizes contábeis--Continuação

l) Provisão para o imposto de renda e contribuição social (ativo e passivo)--

Continuação

Os créditos tributários de imposto de renda e contribuição social foram calculados sobre adições e exclusões temporárias e serão realizados quando da utilização e/ou reversão das respectivas provisões pelas quais foram constituídas e são baseados nas expectativas atuais de realização e considerando os estudos técnicos e análises do Banco.

m) Depósitos, captações no mercado aberto e recursos de aceites e emissões de títulos São demonstrados pelos valores das exigibilidades e consideram os encargos

exigíveis até a data do balanço, reconhecidos em base “pro-rata” dia sendo as de obrigações em moeda estrangeira atualizadas às taxas oficiais de câmbio, vigentes nas datas dos balanços. As captações no mercado aberto são classificadas no passivo circulante em função de seus prazos de vencimento, independentemente dos prazos de vencimento dos papéis que lastreiam as operações.

4. Aplicações interfinanceiras de liquidez

Banco Consolidado

2014 2013 2014 2013

Aplicações no Mercado Aberto Notas do Tesouro Nacional - NTN 11.001 73.208 11.001 27.005 Letras do Tesouro Nacional - LTN 42.003 10.002 - -

53.004

83.210 11.001

27.005 Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 7.749 21.695 31.263 23.430

7.749

21.695 31.263

23.430

Total 60.753

104.905 42.264

50.435

Curto prazo 60.753

103.629 20.761

49.159 Longo prazo - 1.276 21.503 1.276

O resultado auferido no semestre findo em 30 de junho de 2014 no Banco com aplicações interfinanceiras de liquidez foi de R$ 1.708 (2013 - R$ 3.399) e no Consolidado foi de R$ 2.680 (2013 - R$ 1.319).

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Semestres findos em 30 de junho de 2014 e 2013 (Em milhares de reais)

22

5. Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos

a) Classificação, valor de mercado e curva

Banco 2014 2013

Valor de Ajuste a Valor contábil/ Valor contábil/

Descrição curva (i) mercado mercado (ii) mercado (ii) Títulos para negociação Letras do Tesouro Nacional – LTN 822 - 822 64.990 Letras Financeiras do Tesouro – LFT 31.670 (87) 31.583 2.313 Cotas de Fundo em Direitos Creditórios - FIDC 20.800 - 20.800 18.125 Cotas de Fundos de Participações - FIP 11.721 - 11.721 17.242 Total de títulos para negociação 65.013 (87) 64.926 102.670

Títulos disponíveis para venda Ações de Companhias Fechadas 23.947 (1.158) 22.789 23.947

Total de títulos disponíveis para venda 23.947 (1.158) 22.789 23.947

Títulos mantidos até o vencimento Cotas de Fundo em Direitos Creditórios - FIDC 31.737 - 31.737 28.021

Total de títulos mantidos até o vencimento 31.737 - 31.737 28.021

Total Títulos e Valores Mobiliários 120.697 (1.245) 119.452 154.638

Consolidado

2014 2013

Valor de Ajuste a Valor contábil/ Valor contábil/

Descrição curva (i) mercado mercado (ii) mercado (ii) Títulos para negociação Letras do Tesouro Nacional – LTN 19.992 - 19.992 64.990 Letras Financeiras do Tesouro – LFT 34.316 (71) 34.245 5.124 Notas do Tesouro nacional – NTN 59.286 556 59.842 67.039 Debêntures - - - 6.956 Cotas de Fundo em Direitos Creditórios - FIDC 20.800 - 20.800 18.125 Cotas de Fdos de Invest. em Participações- FIP (iii) 77.459 - 77.459 82.758 Total de títulos para negociação 211.853 485 212.338 244.992 Títulos disponíveis para venda Notas do Tesouro Nacional – NTN 31.944 (520) 31.424 30.166 Certificados de Depósito Bancário - - - 21.507 Ações de Companhias Fechadas 23.947 (1.158) 22.789 23.947 Total de títulos disponíveis para venda 55.891 (1.678) 54.213 75.620 Títulos mantidos até o vencimento Cotas de Fundo em Direitos Creditórios - FIDC 31.737 - 31.737 28.021 Total de títulos mantidos até o vencimento 31.737 - 31.737 28.021

Total Títulos e Valores Mobiliários 299.481 (1.193) 298.288 348.633

O resultado auferido no semestre findo em 30 de junho 2014 no Banco com aplicações em títulos e valores mobiliários foi de R$ 10.608 (2013 - R$ 2.949) e no Consolidado foi de R$ 19.711 (2013 - R$ 8.514).

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Semestres findos em 30 de junho de 2014 e 2013 (Em milhares de reais)

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5. Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos--Continuação

a) Classificação, valor de mercado e curva -- Continuação

(i) Valor de curva: Nos casos de títulos de renda fixa, refere-se ao custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço; para as ações, considera-se o custo de aquisição.

(ii) Valor de mercado: O valor de mercado dos títulos públicos é apurado

segundo divulgações nos boletins diários informado pela ANBIMA - Associação Brasileira das Entidades de Mercados Financeiros e de Capitais. As ações são avaliadas pela cotação de fechamento do último dia em que foram negociadas na Bolsa de Valores. Os títulos privados são registrados pelo seu valor de custo, acrescido diariamente dos rendimentos incorridos e ajustado ao valor de mercado.

(iii) Para fins de divulgação, informamos que em 06 setembro de 2013 foi emitido

um laudo de avaliação a valor de mercado (ou relatório de valoração a mercado) pela CBRE Consultoria do Brasil Ltda. relativo ao conjunto de ativos detido pelo Real Estate Brasil FIP. Esta avaliação foi elaborada com data base de 01 junho de 2013 e apurou o valor de R$ 85.736 para o total dos investimentos mantidos pelo FIP, sendo o montante de R$ 56.329 a parcela correspondente naquela data a participação do Banif Banco de Investimento Brasil S.A.. para um ativo então registrado a custo no montante de R$ 48.268 e R$ 54.013 em 2014, conforme valor da cota divulgado pelo administrador.

As ações em companhias fechadas não possuem cotação de mercado e estão registradas ao custo de aquisição, sendo que o valor é testado anualmente para impairment.

Especificamente para os Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC) o valor da cota divulgado por cada administrador, leva em consideração o benchmark da cota sênior e para os Fundos de Investimentos em Participações (FIP) as cotas são registradas pelo valor de custo de aquisição.

Os títulos e valores mobiliários encontram-se custodiados, conforme o caso, no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (SELIC), na Câmara de Custódia e Liquidação (CETIP) e na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC). As cotas de fundo de investimento encontram-se custodiadas junto ao administrador dos fundos.

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Semestres findos em 30 de junho de 2014 e 2013 (Em milhares de reais)

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5. Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos--Continuação

b) Vencimento e classificação

Banco Em quantidade de meses a valor de mercado

Sem Até 3 3 a 12 1 a 3 3 a 5 Títulos e valores mobiliários Vencimento meses meses Anos anos Total 2013

Carteira própria - livre Letras do Tesouro Nacional - LTN - 822 - - 3.426 4.248 10.617 Cotas de Fundos de Direitos Creditórios - FIDC 20.800 - - - 31.737 52.537 46.146 Cotas de Fundos de Participações - FIP 11.721 - - - - 11.721 17.242 Ações de Companhias Fechadas 22.789 - - - - 22.789 23.947 Total da carteira própria 55.310 822 - - 35.163 91.295 97.952 Vinculados ao compromisso de recompra - - - - 18.577 18.577 - Letras do Tesouro Nacional – LTN - - - - 18.577 18.577 - Vinculado à prestação de garantias Letras do Tesouro Nacional (BM&FBovespa) - - - 464 8.961 9.425 54.374 Letras Financeiras do Tesouro (BM&FBovespa-outros) - - - 155 - 155 2.312 Total Vinculado à prestação de garantias - - - 619 8.961 9.580 56.686

Total da carteira por vencimento 55.310 822 - 619 62.701 119.452 154.638

Consolidado Em quantidade de meses a valor de mercado

Sem Até 3 3 a 12 1 a 3 3 a 5 Títulos e valores mobiliários vencimento meses Meses anos anos Total 2013 Carteira própria – livre Letras Financeiras do Tesouro – LFT - 2.662 - - - 2.662 2.811 Letras do Tesouro Nacional – LTN - 19.992 - - 3.426 23.418 10.617 Notas do Tesouro Nacional – NTN - 24.207 24.939 - - 49.146 97.205 Debêntures - - - - - - 6.956 Cotas de Fundos em Direitos Creditórios - FIDC 20.800 - - - 31.737 52.537 46.146 Cotas de Fundos em Participações – FIP (iii) 77.459 - - - - 77.459 82.758 Ações de Companhias Fechadas 22.789 - - - - 22.789 23.947 121.048 46.861 24.939 - 35.163 228.011

270.440

Vinculados a operações compromissadas Letras do Tesouro Nacional – LTN - - - - 18.577 18.577 -

Notas do Tesouro Nacional – NTN - 42.120 - - - 42.120 - - 42.120 - - 18.577 60.697

-

Vinculados à prestação de garantias Letras do Tesouro Nacional (BM&FBovespa) - - - 464 8.961 9.425 54.374

Letras Financeiras do Tesouro (BM&FBovespa-outros) - - - 155 - 155 2.312 Certificados de Depósito Bancário - - - - - - 21.507 - - - 619 8.961 9.580

78.193

Total da carteira por vencimento 121.048 88.981 24.939 619 62.701 298.288

348.633

5. Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros

derivativos--Continuação

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Semestres findos em 30 de junho de 2014 e 2013 (Em milhares de reais)

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c) Instrumentos financeiros derivativos

Banco e Consolidado Banco e Consolidado Valor dos contratos Ativo (passivo) 2014 2013 2014 2013 Futuro

Posição comprada

DI 1.802 - - - DDI - 149.265 - 2.012 Dólar - 421.366 - 4.016 1.802 570.631 - 6.028 (a) Posição vendida DI 19.992 65.040 - (34) Dólar 85.967 - (210) - Euro 2.260 1.081 - - 108.219 66.121 (210) (34) (a)

(a) Os valores a receber e a pagar estão registrados nas rubricas contábeis /

Negociação e intermediação de valores. A tesouraria, com base em seus controles internos e sistemas de acompanhamento, busca diariamente, através da quantificação dos riscos assumidos, minimizar as posições do Banco quanto a exposição a risco de mercado. Para isto, utiliza instrumentos derivativos negociados pela BM&F - Bovespa S.A., isto é, contratos de DI, DDI, Dólar e contratos em Euro Futuro na CME (Chicago Mercantil e Exchange). O resultado consolidado com instrumentos financeiros derivativos Futuro foi de R$ 6.006 (R$ 18.388 em 2013). Para as operações com instrumentos financeiros derivativos efetuados junto a BM&F- Bovespa S.A., foram requeridas margens de garantia (títulos públicos), no valor de R$ 9.425 (R$ 56.557 em 2013).

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Semestres findos em 30 de junho de 2014 e 2013 (Em milhares de reais)

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6. Operações com característica de concessão de crédito

a) Modalidade e nível de risco (inclui avais, fianças e coobrigações):

Banco 2014

2013

Tipo de operação AA A B C D E F G H Total

Total

Operações de crédito Empréstimos 9.719 24.428 22.446 35.353 21.972 95.759 33.193 5.492 129.971 378.333 631.058 Financiamentos - 29.901 4.021 7.974 6.082 58.074 70.222 4.317 15.789 196.380 338.951 Total de operações de crédito 9.719 54.329 26.467 43.327 28.054 153.833 103.415 9.809 145.760 574.713

970.009

Outros créditos Adiantamento s/contrato de câmbio (1) - - 16.378 - - - - - 59 16.437 50.126 Outros créditos 961 44.195 684 388 - - - - 3.045 49.273 31.612

Total de operações de crédito e outros

10.680 98.524 43.529 43.715 28.054 153.833 103.415 9.809 148.864 640.423

1.051.747 Créditos

Coobrigação de cessão de créditos - 676 32 50 39 3 - - 27 827 6.127 Sub total geral das operações com

características de concessão de crédito 10.680 99.200 43.561 43.765 28.093 153.836 103.415 9.809 148.891 641.250

1.057.874

Avais e fianças - 784 - 10.047 - 31.869 - - 49.648 92.348 91.819 Total geral das operações com características de concessão de crédito 10.680 99.984 43.561 53.812 28.093 185.705 103.415 9.809 198.539 733.598

1.149.693

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Semestres findos em 30 de junho de 2014 e 2013 (Em milhares de reais)

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Consolidado

2014

2013

Tipo de operação AA A B C D E F G H Total

Total

Operações de crédito Empréstimos 9.719 24.428 36.961 35.353 21.972 95.759 50.318 5.492 129.971 409.973 663.159 Financiamentos - 29.901 4.021 7.974 6.082 58.074 70.222 4.317 15.789 196.380 338.951

Total de operações de crédito 9.719 54.329 40.982 43.327 28.054 153.833 120.540 9.809 145.760 606.353

1.002.110

Outros créditos Adiantamento s/contrato de câmbio (1) - - 16.378 - - - - - 59 16.437 50.126 Outros créditos 961 44.195 12.536 698 - - - - 17.298 75.688 67.579 Total de operações de crédito e outros

10.680 98.524 69.896 44.025 28.054 153.833 120.540 9.809 163.117 698.478

1.119.815 Créditos

Coobrigação de cessão de créditos - 676 32 50 39 3 - - 27 827 6.127 Sub total geral das operações com

características de concessão de crédito 10.680 99.200 69.928 44.075 28.093 153.836 120.540 9.809 163.144 699.305

1.125.942

Avais e fianças - 784 - 10.047 - 31.869 - - 49.648 92.348 91.819 Total geral das operações com características de concessão de crédito 10.680 99.984 69.928 54.122 28.093 185.705 120.540 9.809 212.792 791.653

1.217.761

(1) As operações de adiantamentos sobre contrato de câmbio estão registradas no balanço na rubrica “Outras obrigações - carteira de câmbio”, acrescidas das respectivas rendas a receber sobre adiantamentos concedidos registradas na rubrica “Outros créditos - carteira de câmbio”.

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Semestres findos em 30 de junho de 2014 e 2013 (Em milhares de reais)

28

6. Operações com característica de concessão de crédito--

Continuação

b) Diversificação por atividade econômica e vencimento:

Banco

Carteira a Vencer

Carteira

Até 90

91 a 365

Acima de Setor Vencida

dias

dias

365 dias

2014

2013

Setor Público Federal Administração indireta - - - 3.399 3.399 3.152 Setor Privado

Rural - 16 47 84 147 183 Indústria 308 17.874 1.351

6.486 26.019 71.265

Comércio 259 129 4.770

2.624 7.782 16.347 Serviços 142.481 12.149 52.880

71.579 279.089 446.437

Pessoas físicas 180.078 27.357 59.174

57.378 323.987 514.363 Total 323.126 57.525 118.222

141.550

640.423

1.051.747

Consolidado

Carteira a Vencer

Carteira

Até 90

91 a 365

Acima de Setor Vencida

dias

dias

365 dias

2014

2013

Setor Público Federal Administração indireta - - - 3.399 3.399 3.152 Setor Privado

Rural - 16 47 84 147 183 Indústria 1.818 17.906 11.963

17.592 49.279 95.519

Comércio 259 429 5.170

2.624 8.482 16.347 Serviços 142.663 14.229 54.851

84.471 296.214 464.278

Pessoas físicas 180.078 27.357 75.989

57.533 340.957 540.336 Total 324.818 59.937 148.020

165.703

698.478

1.119.815

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Semestres findos em 30 de junho de 2014 e 2013 (Em milhares de reais)

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6. Operações com característica de concessão de crédito--Continuação

c) Concentração de operação de crédito e outros créditos:

Banco

2014 2013 Operações de crédito Valor % Total Valor % Total Maior devedor 68.901 10,76% 64.250 6,11% 10 maiores clientes 176.997 27,64% 245.924 23,38% 20 seguintes maiores clientes 104.171 16,26% 197.881 18,82% 50 seguintes maiores clientes 20.173 3,15% 76.296 7,25% 100 seguintes maiores clientes 16.339 2,55% 20.843 1,98% Demais clientes 253.842 39,64% 446.553 42,46%

640.423 100% 1.051.747 100%

Consolidado 2014 2013

Operações de crédito Valor % Total Valor % Total Maior devedor 68.901 9,86% 64.250 5,74% 10 maiores clientes 235.052 33,65% 313.992 28,04% 20 seguintes maiores clientes 104.171 14,92% 197.881 17,67% 50 seguintes maiores clientes 20.173 2,89% 76.296 6,81% 100 seguintes maiores clientes 16.339 2,34% 20.843 1,86% Demais clientes 253.842 36,34% 446.553 39,88%

698.478 100% 1.119.815 100%

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Semestres findos em 30 de junho de 2014 e 2013 (Em milhares de reais)

30

6. Operações com característica de concessão de crédito--Continuação d) Composição da provisão para créditos de liquidação duvidosa:

Banco

% Mínimo

2014 2013 Provisio-namento Provisão

Nível Requerido

Vencidas (i) Vincendas

Total (ii)

Res. 2682

Adicional(iii) Total Total (ii) Provisão

AA - 9.719 961 10.680 - - - 228 - A 0,50% 715 98.484 99.199 (496) (34) (530) 249.021 (1.245) B 1% 2.800 40.760 43.560 (436) (6) (442) 105.252 (1.053) C 3% 1.631 42.134 43.765 (1.313) (27) (1.340) 44.731 (1.342) D 10% 10.738 17.357 28.095 (2.809) (51) (2.860) 53.032 (5.303) E 30% 114.102 39.735 153.837 (46.151) (2.268) (48.419) 146.731 (44.019) F 50% 74.124 29.290 103.414 (51.707) (4.610) (56.317) 113.907 (56.954) G 70% 5.319 4.490 9.809 (6.867) (504) (7.371) 15.843 (11.089) H 100% 103.978 44.913 148.891 (148.891) - (148.891) 329.129 (329.129)

323.126 318.124 641.250 (258.670) (7.500) (266.170) 1.057.874 (450.134)

Consolidado

% Mínimo

2014 2013 Provisio-namento Provisão

Nível Requerido

Vencidas (i) Vincendas

Total (ii)

Res. 2682

Adicional(iii) Total Total (ii) Provisão

AA - 9.719 961 10.680 - - - 228 - A 0,50% 715 98.484 99.199 (496) (34) (530) 249.218 (1.246) B 1% 29.167 40.760 69.927 (700) (6) (706) 105.252 (1.053) C 3% 1.941 42.134 44.075 (1.322) (27) (1.349) 81.171 (2.435) D 10% 10.738 17.357 28.095 (2.809) (51) (2.860) 53.032 (5.303) E 30% 114.102 39.735 153.837 (46.151) (2.268) (48.419) 146.731 (44.019) F 50% 91.250 29.290 120.540 (60.269) (4.610) (64.879) 131.748 (65.874) G 70% 5.319 4.490 9.809 (6.867) (504) (7.371) 15.843 (11.090) H 100% 118.230 44.913 163.143 (163.143) - (163.143) 342.719 (342.719)

381.181 318.124 699.305 (281.757) (7.500) (289.257) 1.125.942 (473.739)

(i) Considera todas as parcelas vencidas, inclusive com menos de 15 dias. (ii) Inclui operações de créditos, outros créditos e operações com características de concessão de crédito. (iii) A provisão adicional é constituída considerando a experiência da Administração e a expectativa de

realização da carteira, de maneira a amparar riscos específicos e globais dos créditos, observados os critérios e níveis de risco da Resolução nº 2.682/99 do CMN. O montante em questão está direcionado à carteira de financiamento de veículos.

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Semestres findos em 30 de junho de 2014 e 2013 (Em milhares de reais)

31

6. Operações com característica de concessão de crédito--Continuação

e) Movimentação da provisão para operações de créditos e outros créditos de

liquidação duvidosa

Banco 2014 2013 Saldo inicial – 31 de dezembro (398.793) (188.054) Constituições (6.444) (*) (287.871) Reversões 35.572 (*) - Baixas para prejuízo 103.495 25.791 Saldo final – 30 de junho (266.170) (450.134)

Consolidado 2014 2013 Saldo inicial – 31 de dezembro (422.853) (212.288) Constituições (6.451) (*) (287.919) Reversões 36.552 (*) 677 Baixas para prejuízo 103.495 25.791 Saldo final – 30 de junho (289.257) (473.739)

(*) A diferença na movimentação líquida de R$ 4.044 para a provisão para crédito de liquidação duvidosa registrada no resultado refere-se a reversão parcial de provisão sobre Beneficiários de Garantias Prestadas registrada na rubrica contábil 4.9.9.35.90 Provisão para Passivos Contingentes. (nota 14) No 1º semestre de 2013, com base em trabalhos de avaliação da capacidade de pagamentos das contrapartes que levou em consideração, ainda, as garantias atribuídas, viabilidade de negócio, patrimônio dos devedores, entre outros aspectos, a Administração efetuou ajustes na provisão para devedores duvidosos (PDD) no valor de R$ 298,5 milhões, no contexto de revisão dos ratings das operações de crédito, proporcionando um apropriado nível de cobertura da carteira. Com este volume adicional de provisionamento para operações de crédito, somado aos demais provisionamentos daquele semestre, o Banco efetuou o montante global de provisões de R$ 349,2 milhões, correspondendo a um estoque global de provisões para operações de crédito de R$ 450,1 milhões e provisões para passivos contingentes (garantias prestadas) de R$ 61,3 milhões.

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Semestres findos em 30 de junho de 2014 e 2013 (Em milhares de reais)

32

6. Operações com característica de concessão de crédito--Continuação

f) Rendas de operações com característica de concessão de crédito

Banco

Consolidado 2014 2013 2014 2013

Rendas de empréstimos 24.195 53.685 24.819 54.307 Rendas de financiamentos 7.088 31.539 7.088 31.820 Recuperação de créditos baixados como prejuízo 4.754 6.489 4.754 6.489 Rendas de adiantamento a depositantes 11 80 11 80 Outras despesas operacionais - comissões pagas

s/ financiamentos (3.747) (7.875) (3.747) (7.875) Descontos concedidos em renegociações (8.471) (939) (8.471) (939) Despesas de cessão de operações de crédito (507) (767) (507) (767)

23.323 82.212 23.947 83.115

7. Carteira de câmbio

Ativo Banco e Consolidado Outros créditos 2014 2013 Câmbio comprado a liquidar 48.584 116.843 Direitos sobre venda de câmbio 8.605 51.239 Rendas a receber de adiantamentos concedidos 2.546 4.214 (-) Adiantamento em moeda nacional recebidos (2.763) (320) 56.972 171.976 Passivo

Outras obrigações

Obrigações por compras de câmbio 40.359 104.834 Câmbio vendido a liquidar 8.591 51.263 (-) Adiantamento sobre contrato de câmbio (13.891) (45.912) 35.059 110.185

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Semestres findos em 30 de junho de 2014 e 2013 (Em milhares de reais)

33

8. Outros créditos – Diversos Banco Consolidado Outros créditos 2014

2013 2014

2013

Crédito tributário de IRPJ e CSLL (nota 16b) 139.984 139.445 139.984 139.445 Títulos e créditos a receber 19.228 - 44.632 35.967 Devedores por compra de Valores e Bens (b) 27.000 28.568 28.010 28.568 Impostos e contribuições a compensar (a) 15.697 15.965 24.356 24.754 Devedores por depósitos em garantia judicial 10.009 7.948 10.912 8.640 Diversos 2.385 2.163 2.427 2.359 Valores a receber de sociedades ligadas (c) 41.070 1.468 41.070 - Devedores diversos 3.542 1.260 4.062 1.958

258.915

196.817 295.453

241.691

Curto prazo 61.467 11.689 75.391 40.646 Longo prazo 197.448 185.128 220.062 201.045

(a) O Banco obteve decisão favorável, transitada em julgado junto ao Supremo Tribunal

Federal em 2006, sobre o alargamento da base de cálculo da COFINS, imposta através da Lei nº. 9718/98. Em dezembro de 2006, por despacho da Delegacia Especial de Instituições Financeiras, processo nº. 16327.001732/2006-78, o Banco obteve a homologação para a compensação da COFINS com impostos e contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal, e considerando o ganho praticamente certo, no conceito do CPC 25, contabilizou o valor a compensar no montante de R$ 15.866, protocolado junto à Secretaria da Receita Federal do Brasil, cujo valor registrado em 30/06/2014 é de R$ 11.034. A partir do trânsito em julgado o Banco passou a recolher o PIS e COFINS tendo como base a receita de prestação de serviços.

Na avaliação da administração (conforme determina o CPC 25) e baseado em pareceres

jurídicos, a administração entende que a realização desse valor é praticamente certa. (b) Refere-se a venda a prazo de imóveis recebidos em dação de pagamento atualizados de

acordo com as taxas contratuais. (c) Valor relativo à venda de participação de cotas na SPE Gávea Empreendimentos e

Participações Ltda. com vencimento em 31/07/2014. (nota 19)

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Semestres findos em 30 de junho de 2014 e 2013 (Em milhares de reais)

34

9. Outros valores e bens

a) Bens não de uso próprio

Composto por bens recebidos em dação de pagamento em operações de crédito

e financiamentos:

Banco Consolidado 2014

2013 2014

2013

Imóveis 77.215 29.909 88.643 29.909 Veículos 24.911 29.894 24.911 29.894 Outros 11.171

23.830 11.171

24.905

Subtotal 113.297

83.633 124.725

84.708 Provisão p/ desvalorização de outros valores e bens (21.921) (19.052) (21.921) (19.052) Total 91.376

64.581 102.804

65.656

b) Despesas antecipadas

Referem-se, substancialmente, às despesas pagas antecipadamente à promotora de vendas por serviços prestados na colocação de operações de Crédito Pessoal, Crédito Direto ao Consumidor (CDC) e Crédito Consignado, apropriadas “pro rata temporis”, segundo os prazos das operações contratadas.

Banco Consolidado

2014

2013 2014

2013 Comissão sobre Crédito Pessoal e CDC 6.949 22.493 6.949 22.493 Comissão sobre Crédito Consignado 3.628 6.468 3.628

6.468

Outros 1.347 815 1.518 851 Total 11.924

29.776 12.095

29.812

Curto prazo 7.175

12.723 7.346

12.759 Longo prazo 4.749

17.053 4.749

17.053

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Semestres findos em 30 de junho de 2014 e 2013 (Em milhares de reais)

35

10. Investimentos em controladas – no País Os investimentos consolidados estão representados por participações em empresas controladas – no País e as principais informações estão representadas a seguir:

2014

Empresas % Participação

Patrimônio Liquido

Lucro (Prejuízo) Liquido

Resultado Equivalência

Valor Contábil do Investimento

Banif Banco de Investimento (Brasil) S.A. 99,999 114.939 1.403 1.403 114.939

Banif Gestão Ativos (Brasil) S.A. 99,999 443 (31) - -

ZACF Participações LTDA. (*) 99,999 - (31) (31) -

115.382 1.341 1.372 114.939

(*) Empresa encerrou suas atividades em 30/04/2014.

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Semestres findos em 30 de junho de 2014 e 2013 (Em milhares de reais)

36

11. Depósitos e captações no mercado aberto

As captações em depósitos à vista, depósitos interfinanceiros, depósitos a prazo e no mercado aberto são negociadas a taxas usuais de mercado. Seus vencimentos estão assim distribuídos:

Banco Sem Até 3 a 12 Acima de Total

vencimento 3 meses meses 1 ano 2014 2013 Depósito à vista 9.441 - - - 9.441 10.581 Depósito a prazo - 34.860 82.019 488.594 605.473 688.001 Depósito interfinanceiro - 2.085 5.265 - 7.350 123.656 Total de Depósitos 9.441 36.945 87.284 488.594 622.264 822.238 Captações no mercado aberto - 60.002 - - 60.002 22.949 Em 30 de junho 9.441 96.947 87.284 488.594 682.266 845.187

Consolidado Sem Até 3 a 12 Acima de Total

vencimento 3 meses meses 1 ano 2014 2013 Depósito à vista 9.368 - - - 9.368 10.510 Depósito a prazo - 35.807 138.221 525.467 699.495 860.618 Depósito interfinanceiro - 2.085 5.265 - 7.350 23.728 Total de Depósitos 9.368 37.892 143.486 525.467 716.213 894.856 Captações no mercado aberto - 60.002 - - 60.002 20.006 Em 30 de junho 9.368 97.894 143.486 525.467 776.215 914.862

12. Recursos de aceites e emissão de títulos

Emissão de Letras Financeiras no montante de R$ 28.255 (R$ 24.321 em 2013) com encargos financeiros e vencimentos abaixo:

Banco e Consolidado

Emissão Vencimento Taxa a.a. 2014 2013

Letras Financeiras Subordinadas 19/12/2011 19/12/2021 17% 15.710

13.399 Letras Financeiras 21/3/2012 21/3/2017 IPCA-8,25% 11.031 9.566

Letras Financeiras 15/2/2012 15/2/2016 CDI – 120% 1.514 1.356 28.255 24.321

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Semestres findos em 30 de junho de 2014 e 2013 (Em milhares de reais)

37

13. Obrigações por empréstimos no exterior e Dívidas subordinadas

Em 17/12/2004 e 31/08/2012, o Banco captou recursos através das emissões de dívidas subordinadas no montante de US$ 8 milhões, com prazo de 10 anos e juros de 7,00% a.a. e no montante de US$ 37.500 milhões, com prazo de 7 anos e juros de 10,00% a.a.. Em 28/06/2013 através da Assembleia Geral Extraordinária foi aprovado o aumento de capital social por meio das conversões de empréstimos no exterior e dividas subordinadas (vide nota 15).

Banco e Consolidado

Emissão Vencimento Taxa a.a. 2014

2013 Obrigações em Moedas Estrangeiras - Outras Obrigações 27/06/2013 05/07/2013 4,78% -

57.007

-

57.007

Emissão Vencimento Taxa a.a. 2014

2013

Dívidas subordinadas 17/12/2004 17/12/2014 7,00% -

5.090

- 5.090

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Semestres findos em 30 de junho de 2014 e 2013 (Em milhares de reais)

38

14. Outras obrigações

Banco

Consolidado Sociais e estatutárias 2014 2013 2014 2013 Participações no lucro 350

- 350 -

Dividendos a pagar - - 1.517 1.517 Juros sobre capital próprio a pagar - - 6.629 6.629

350

- 8.496

8.146

Banco

Consolidado

2014 2013 2014 2013

Fiscais e previdenciárias Provisão para riscos fiscais 38 3.623 38 3.623 Impostos e contribuições a recolher 492 1.941 1.018 2.522

530

5.564 1.056

6.145

Curto prazo 492

1.941 933

2.392 Longo prazo 38

3.623 123

3.753

Banco

Consolidado Diversas 2014 2013 2014 2013 Credores diversos 16.951

27.011 17.676 28.139

Outras despesas administrativas 3.142 2.275 3.837 3.019 Provisão para encargos trabalhistas 3.635 4.018 3.810 4.544

23.728

33.304 25.323

35.702 Curto prazo 23.728 33.304 25.102 35.243 Longo prazo - - 221 459

Banco

Consolidado

2014 2013 2014 2013

Provisão para passivos contingentes Provisão p/ beneficiários de garantias prestadas 59.514 61.341 59.514 61.341 Provisões trabalhistas 2.686 - 2.936 101 Provisões cíveis 438 - 438 -

62.638

61.341 62.888

61.442

Curto prazo -

- -

- Longo prazo 62.638

61.341 62.888

61.442

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Semestres findos em 30 de junho de 2014 e 2013 (Em milhares de reais)

39

15. Patrimônio líquido

a) Capital social Conforme Assembleia Geral Extraordinária de 21/01/2013, o Conselho de Administração e os Acionistas, aprovaram o “Protocolo e Justificação de Incorporação das ações do Banif – Banco de Investimento (Brasil) S.A., pelo Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A., alterando o capital social de R$ 200.357 (duzentos milhões, trezentos e cinquenta e sete mil), para R$ 323.507 (trezentos e vinte três milhões, quinhentos e sete mil), dividido em 989.906.566 (novecentos e oitenta e nove milhões, novecentos e seis mil e quinhentos e sessenta e seis) ações nominativas, sendo 679.162.397 (seiscentos e setenta e nove milhões, cento e sessenta e duas mil, trezentas e noventa e sete), ações ordinárias e 310.744.169 (trezentas e dez milhões, setecentas e quarenta e quatro mil, cento e sessenta e nove) ações preferenciais. Conforme Assembleia Geral Extraordinária realizada em 28/06/2013, foi aprovado o aumento de capital no valor de R$ 384.376 (trezentos e oitenta e quatro milhões, trezentos e setenta e seis mil), por meio da conversão de empréstimos no exterior no montante de R$ 281.286 (duzentos e oitenta e um milhões, duzentos e oitenta e seis mil) e conversão de dividas subordinadas no montante de R$ 103.090 (cento e três milhões e noventa mil), alterando o capital social de R$ 323.507 (trezentos e vinte três milhões, quinhentos e sete mil) para R$ 707.883 (setecentos e sete milhões, oitocentos e oitenta e três mil), dividido em 3.486.571.538 (três bilhões, quatrocentos e oitenta e seis milhões, quinhentos e setenta e um mil e quinhentos e trinta e oito) ações nominativas das quais 2.392.092.713 (dois bilhões, trezentos e noventa e dois milhões, noventa e dois mil e setecentos e treze) ações ordinárias e 1.094.478.825 (um bilhão, noventa e quatro milhões, quatrocentos e setenta e oito mil e oitocentos e vinte cinco) ações preferenciais, todas sem valor nominal e homologado pelo Banco Central do Brasil em 30/07/2013.

b) Dividendos

O estatuto assegura aos acionistas um dividendo mínimo correspondente a 10% do lucro líquido do exercício, ajustado nos termos da legislação societária.

c) Reserva legal

O Banco deve destinar 5% do lucro líquido de cada exercício social para a reserva legal, que não poderá exceder a 20% do capital integralizado. Ademais, o Banco poderá deixar de destinar parcela do lucro líquido para a reserva legal no exercício em que o saldo desta reserva, acrescido do montante das reservas de capital, exceder a 30% do capital social.

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Semestres findos em 30 de junho de 2014 e 2013 (Em milhares de reais)

40

16. Imposto de renda e contribuição social

a) Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social

Banco

2014 2013

IR CS IR CS

Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações 4.330

4.330 (377.557) (377.557)

(-) Provisão na participação nos lucros (350)

(350) - -

Resultado antes da tributação sobre o lucro 3.980

3.980 (377.557) (377.557)

Adições permanentes e temporárias: 7.196

7.196 367.988 367.988

Despesas indedutíveis 3.971

3.971 390 390

Provisão para créditos de liquidação duvidosa -

- 349.212 349.212

Resultado de equivalência patrimonial -

- 13.495 13.495

Provisão para riscos fiscais 68

68 427 427

Provisão para desvalorização de outros valores e bens -

- 431 431

Ajuste das circulares Bacen 3068/01 e 3082/02 848

848 3.757 3.757

Resultado de operações com Derivativos 361

361 - -

Outras provisões indedutíveis 1.948

1.948 - -

Outras adições -

- 276 276

Exclusões permanentes e temporárias: (36.038)

(36.038) (9.320) (9.320)

Ajuste das circulares Bacen 3068/01 e 3082/02 (961)

(961) (2.546) (2.546)

Resultado de operações com Derivativos -

- (505) (505)

Receita com recuperação de créditos -

- (6.269) (6.269)

Provisão para desvalorização de outros valores e Bens (533)

(533) - -

Resultado com equivalência patrimonial (1.372)

(1.372) - -

Provisão para créditos de liquidação duvidosa (33.172) (33.172) - -

Prejuízo Fiscal e base negativa da CSLL (24.862)

(24.862) (18.889) (18.889)

Impostos de exercícios anteriores 90 178 - -

Ativo/Passivo fiscal diferidos (955) (573) (19.189) (11.514)

Total de Imposto de Renda e Contribuição Social (865) (395) (19.189) (11.514)

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Semestres findos em 30 de junho de 2014 e 2013 (Em milhares de reais)

41

16. Imposto de renda e contribuição social--continuação

Consolidado

2014 2013

IR CS IR CS

Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações 4.299

4.299 (377.678) (377.678)

(-) Provisão na participação nos lucros (350)

(350) - -

Resultado antes da tributação sobre o lucro 3.949

3.949 (377.678) (377.678)

Adições permanentes e temporárias: 8.595

8.595 363.001 363.001

Despesas indedutíveis 4.229

4.229 390 390

Provisão para créditos de liquidação duvidosa -

- 349.260 349.260

Resultado de equivalência patrimonial 62

62 122 122

Provisão para riscos fiscais 68

68 427 427

Provisão para desvalorização de outros valores e bens -

- 431 431

Ajuste das circulares Bacen 3068/01 e 3082/02 1.763

1.763 11.096 11.096

Resultado de operações com Derivativos 361

361 - -

Outras provisões indedutíveis 2.112

2.112 - -

Outras adições -

- 1.275 1.275

Exclusões permanentes e temporárias: 41.434

41.434 13.764 13.764

Ajuste das circulares Bacen 3068/01 e 3082/02 (961)

(961) (6.313) (6.313)

Dividendos (1.068)

(1.068) - -

Aproveitamento fiscal s/ créditos baixados p/ prejuízo (4.216)

(4.216) - -

Resultado de operações com derivativos - - (505) (505)

Receita com recuperação de crédito - - (6.269) (6.269)

Provisão para desvalorização de outros valores e Bens (533)

(533) - -

Provisão para créditos de liquidação duvidosa (34.145) (34.145) - -

Reversão de Outras provisões indedutíveis (511) (511) (677) (677)

Prejuízo Fiscal e base negativa de cálculo da CSLL (28.890)

(28.890) (28.441) (28.441)

Impostos de exercícios anteriores 90 178 - -

Ativo/Passivo fiscal diferidos (955) (573) (19.189) (11.514)

Total de Imposto de Renda e Contribuição Social (865) (395) (19.189) (11.514)

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Semestres findos em 30 de junho de 2014 e 2013 (Em milhares de reais)

42

16. Imposto de renda e contribuição social--Continuação b) Origem dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social diferidos

Banco e Consolidado Realização/ Descrição 31/12/2013 Constituição (Reversão) 30/06/2014 Imposto de renda Ativo fiscal diferido 86.534 1.512 (556) 87.490 Provisão para créditos de liquidação duvidosa 76.718 - - 76.718 Prejuízo fiscal 4.656 - - 4.656 Provisão para desvalorização de outros valores e bens 4.649 1.007 (426) 5.230 Ajuste das circulares Bacen 3068/01 e 3082/02 50 24 (52) 22 Provisão para passivos contingentes 379 456 (53) 782 Outras Provisões 82 25 (25) 82 Contribuição social Ativo fiscal diferido 51.921 907 (334) 52.494 Provisão para créditos de liquidação duvidosa 46.031 - - 46.031 Prejuízo fiscal 2.793 - - 2.793 Provisão para desvalorização de outros valores e bens 2.790 604 (256) 3.138 Ajuste das circulares Bacen 3068/01 e 3082/02 30 14 (31) 13 Provisão para passivos contingentes 227 274 (32) 469 Outras provisões 50 15 (15) 50

Total ativo fiscal diferido 138.455 2.419 (890) 139.984

Em virtude da adequação às condições previstas na Resolução Nº 3.059/02 e alterações dadas pela Resolução Nº 3.355/06, segue composição do ativo fiscal diferido e não registrado contabilmente:

Banco

Consolidado

30/06/2014 30/06/2013

30/06/2014 30/06/2013

Prejuízo fiscal e base negativa da CSLL 71.105 15.206 92.801 33.100

Diferenças temporárias 78.517 117.443 91.448 135.592

Total 149.622 132.649 184.249 168.692

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Semestres findos em 30 de junho de 2014 e 2013 (Em milhares de reais)

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16. Imposto de renda e contribuição social--continuação

c) Previsão de realização dos créditos tributários

Exercício IR CS Total 2014 2.936 1.762 4.698 2015 5.146 3.087 8.233 2016 13.070 7.843 20.913 2017 36.603 21.962 58.565 2018 12.484 7.490 19.974 2019 13.784 8.270 22.054 2020 2.002 1.201 3.203 2021 1.371 823 2.194 2022 47 28 75 2023 47 28 75

87.490 52.494 139.984

A constituição do crédito tributário sobre diferenças temporárias e sobre prejuízo fiscal e base negativa de CSLL em 30/06/2014 está baseada no vencimento final dos contratos de crédito, das operações com derivativos e outras provisões. O valor presente da realização do crédito tributário, calculado com base na taxa SELIC projetada, totaliza R$ 126.112 ( R$ 126.951 em 2013). Em 14 de maio de 2014 foi publicada a Lei nº 12.973, conversão da MP 627/13 que altera a legislação tributária federal sobre IRPJ, CSLL, PIS e COFINS. A referida lei dispõe, entre outros assuntos, sobre a revogação do Regime Tributário de Transição - RTT, instituído pela Lei nº 11.941, de 27/05/2009. A Administração estima, com base nos textos divulgados até o momento, que não haverá impactos relevantes a serem reconhecidos nas demonstrações financeiras.

17. Outras despesas administrativas Banco Consolidado

2014 2013 2014 2013 Desp. c/ recuperação de crédito - massificado (4.547) (3.914) (3.914) (3.914) Serviços técnicos especializados (4.375) (5.455) (4.692) (6.749) Outras despesas administrativas (2.678) (3.940) (3.533) (4.614) Processamento de dados (2.364) (2.326) (2.538) (2.977) Aluguéis (758) (1.911) (1.567) (2.807) Comunicações (918) (1.268) (1.030) (1.582) Depreciação /amortização (759) (897) (998) (1.284) Serviços do sistema financeiro (1.126) (884) (1.153) (974) Serviços de terceiros (683) (643) (725) (813) Transportes (318) (336) (363) (399) Manutenção e conservação de bens (141) (233) (145) (245) Viagens no País / Exterior (354) (193) (356) (291) Propaganda e publicidade (78) (169) (79) (169) Promoções e relações públicas (89) (96) (129) (89)

(19.188) (22.265) (21.222) (26.907)

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

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18. Outras receitas (despesas) operacionais

Outras receitas (despesas) operacionais estão compostas conforme demonstrado abaixo:

Banco Consolidado

Outras receitas operacionais 2014 2013 2014 2013 Variação cambial – posição cambial (a) - 6.815 - 6.815 Variação cambial – outros passivos (a) - 5.633 - 5.633 Recuperação de encargos e despesas 54 7 54 185 Dividendos - - 1.068 - Outras receitas 121 704 683 1.256

175 13.159 1.805 13.889

Outras despesas operacionais Provisão cível e trabalhista (1.709) (350) (1.873) (350) Perdas ações judiciais (350) - (350) - Comissão por intermediação de negócios/carta de fiança (196) (98) (196) (98) Outros (101) (2.074) (115) (2.777) Despesas c/ provisão p/ garantias prestadas - (61.341) - (61.341) Dívida subordinada - (16.762) - (16.762) Variação cambial – Posição cambial (a) - (2.036) - (2.036) Imposto de renda sobre juros remissíveis - (1.265) - (1.265) Perdas com BNDU - veículos - (1.033) - (1.033)

(2.356) (84.959) (2.534) (85.662)

(a) Refere-se à variação cambial de operações ativas e passivas reclassificadas para outras receitas

operacionais e outras despesas operacionais.

19. Resultado não operacional

Totaliza no Banco o montante de R$ 14.515 (R$ 2.555 em 2013) e no Consolidado R$ 14.825 (R$ 2.550 em 2013), composto substancialmente, pela venda de participação de cotas na SPE Gávea Empreendimentos e Participação Ltda e aos ganhos e perdas alienação de investimentos e bens não de uso próprio.

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Semestres findos em 30 de junho de 2014 e 2013 (Em milhares de reais)

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20. Transações com partes relacionadas Banco 2014 2013 Ativo Receita Ativo Receita (Passivo) (Despesa) (Passivo) (Despesa) Banif Banco de Investimento (Brasil) S.A. Aplicações interfinanceiras de liquidez 42.003 162 56.205 2.137 Valores a receber de sociedades ligadas - - 1.468 - Depósitos à vista (56) - (66) - Depósitos interfinanceiros - (37) (101.664) (4.204) Obrigações por operações compromissadas - - (2.943) (683) Banif Banco de Investimento S.A. (Portugal) Dívida subordinada - - (5.090) (146) Banco Internacional do Funchal S.A. – Lisboa Depósitos no exterior em moedas estrangeiras 227 - 478 - Obrigações em moeda estrangeira - - (55.375) (2.783) Dívida subordinada - - - (6.061) Banif International Holdings, Ltd. Obrigações em moeda estrangeira - - - (345) Banif Forfaiting Company, Ltd Aplicações em moedas estrangeiras - - - 646 Banif International Bank Ltd – Bahamas Nassau Obrigações em moeda estrangeira - - - (1.112) Banif Finance (USA) Corp-Miami Aplicações em moedas estrangeiras - - - 44 Depósitos à vista (672) - - - Obrigações em moeda estrangeira - - - (1.150) Banif Finance Ltd-Cayman Obrigações em moeda estrangeira - - - 14 Zacf – Participações Ltda. Depósitos à vista - - (454) - Certificados de depósitos bancários - - (706) (189) Banif (Brasil) Ltda. Depósitos à vista (1) - (508) - Certificados de depósitos bancários (3.591) (16) (910) (10) Banif Gestão de Ativos (Brasil) S.A. (16) - - - Depósitos à vista (91) (1) - - Certificados de depósitos bancários Beta Securitizadora S.A. Depósitos à vista (16) - (2) - Certificados de depósitos bancários (13.057) (626) (9.447) (315)

FIP Banif Primus Real Estate. Aplicação em cotas de fundos de Investimento 11.721 1.943 17.242 158 Banif Real Estate (Brasil) S.A. Venda de participação de cotas na SPE Gávea Empreendimentos e Participação Ltda. (Vencimento em 31/07/2014) 41.070 16.546 - -

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

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20. Transações com partes relacionadas--continuação Consolidado 2014 2013 Ativo Receita Ativo Receita (Passivo) (Despesa) (Passivo) (Despesa) Banif Banco de Investimento S.A. (Portugal) Dívida subordinada - - (5.090) (146) Banco Internacional do Funchal S.A. – Lisboa Depósitos no exterior em moedas estrangeiras 227 - 478 - Obrigações em moeda estrangeira - - (57.007) (2.783) Dívida subordinada - - - (6.061) Banif International Holdings, Ltd. Obrigações em moeda estrangeira - - - (345) Banif Forfaiting Company, Ltd Aplicações em moedas estrangeiras - - - 646 Banif International Bank Ltd – Bahamas Nassau Obrigações em moeda estrangeira - - - (1.112) Banif Finance (USA) Corp-Miami Aplicações em moedas estrangeiras - - - 44 Depósitos à vista (672) - - - Obrigações em moeda estrangeira - - - (1.150) Banif Finance Ltd-Cayman Obrigações em moeda estrangeira - - - 14 Zacf – Participações Ltda. Depósitos à vista - - (454) - Certificados de depósitos bancários - - (706) (189) Banif (Brasil) Ltda. Depósitos à vista (1) - (508) - Certificados de depósitos bancários (3.591) (16) (910) (10) Banif Gestão de Ativos (Brasil) S.A. Depósitos à vista (16) - - - Certificados de depósitos bancários (91) (6) (214) (10) Beta Securitizadora S.A. Depósitos à vista (16) - (2) - Certificados de depósitos bancários (23.293) (1.111) (9.447) (315) Banif SGPS S.A. Dividendos a pagar (1.279) - (1.279) - Juros s/ capital próprio (TJLP) (5.122) - (5.122) - Banif Securities Holdings Ltd. Dividendos a pagar (238) - (238) - Juros s/ capital próprio (TJLP) (1.507) - (1.507) -

FIP Banif Primus Real Estate. Aplicação em cotas de fundos de Investimento 23.446 3.835 34.489 (72) Taxa de administração a receber - - - 24

FIP Real Estate Brasil Aplicação em cotas de fundos de Investimento 54.013 (105) 48.268 (137) Taxa de administração a receber - - - 18 Banif Real Estate (Brasil) S.A. Venda de participação de cotas na SPE Gávea Empreendimentos e Participação Ltda. (Vencimento em 31/07/2014) 41.070 16.546 - -

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20. Transações com partes relacionadas--continuação a) Operações Com base nos critérios estabelecidos na Resolução nº 3.750/09 do Banco

Central do Brasil, as transações com partes relacionadas foram efetuadas em condições de mercado, no tocante a encargos e prazos.

b) Remuneração do pessoal-chave da administração

A remuneração total do pessoal-chave da administração para o semestre findo em 30/06/2014 foi de R$ 2.195 - (R$ 1.895 em 2013), a qual é considerada beneficio de curto prazo.

O Banco definiu como pessoal-chave da administração a sua Diretoria, por ter

autoridade e responsabilidade pelo planejamento, direção e controle das atividades da instituição.

21. Acordo de Basileia - Limite operacional O Banco encontra-se enquadrado nos Limites Mínimos de Capital Realizado

requerido no Acordo de Capital Basileia, disciplinado pela Resolução nº 4.193 de 01/03/2013 do Banco Central do Brasil que dispõe sobre o Patrimônio de Referência (PR).

O índice de Basileia obtido a partir do Conglomerado Banif (Banif – Banco Comercial

e Banco de Investimento) para 30/06/2014 é de 15,54% (14,16% em 2013).

Banco e Consolidado

2014 2013 1 - Patrimônio de Referência – PR 201.649 245.357 2 - Risco de Crédito – Pepr 123.376 154.823 3 - Risco Taxa de Juros – Pjur 1 105 4 - Risco Exposição Cambial – Pcam 1.239 8.558 5 - Risco Ações – Pacs - - 6 - Risco Commodities – Pcom - - 7 - Risco Operacional – Popr 16.489 21.230 8 - Patrimônio de Referência Exigido - PRE - (2 + 3 + 4 + 5+ 6+ 7) 141.105 184.716 9 - Parcela do Risco das Posições Banking – Rban 1.666 5.902

10 - Excesso de Patrimônio em relação ao limite - (1- 8 - 9) 58.878 54.739

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22. Garantias prestadas e coobrigações em cessões de crédito

O Banco registrou garantias, cujo montante vigente em 30/06/2014 é de R$ 92.348, representadas por Pessoas Físicas e Jurídicas não Financeiras (R$ 91.819 em 2013). Para estas garantias foi constituída provisão no montante de R$ 63.558, registrada na rubrica de “Provisão para passivos contingentes”- (R$ 61.341 em 2013). O saldo de coobrigações em cessões de crédito é de R$ 843 considerando a taxa da cessão (R$ 6.516 em 2013).

23. Passivos contingentes e obrigações legais, fiscais e previdenciárias

a) Provisões Trabalhistas O Banco possui 177 reclamatórias trabalhistas, sendo que 41 desses casos são ações propostas por ex-funcionários de prestadores de serviço do Banif, os quais requerem reconhecimento de vínculo empregatício com o Banco ou a sua responsabilidade subsidiária. As demais reclamatórias tratam sobre peculiaridades comuns das relações do trabalho, entre as quais, e em sua maioria, o pedido de horas extras. Em 30/06/2014, o montante da provisão de Passivos Trabalhistas é de R$ 2.686 mil, registrados na rubrica “Outras Obrigações – Diversas”.

b) Ações fiscais e previdenciárias O Banco possui 9 casos fiscais e 2 previdenciários, representando risco processual possível ou remoto. Dos casos fiscais temos, 2 sobre PIS, 2 sobre CSLL/IRPJ e 1 sobre ISS, onde se busca o reconhecimento legal para redução das alíquotas praticadas. Há ainda 4 casos fiscais que dizem respeito a tributos municipais e estaduais, de pretensão de direito das municipalidades e Estados que confrontam com preceitos constitucionais. As 02 ações previdenciárias informadas tratam sobre a inconstitucionalidade de alíquotas sobre recolhimentos de encargos trabalhistas, o fato gerador e a inexigibilidade de contribuição social sobre pró-labore e prestação de serviços por autônomos. Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis são monitorados pela instituição e estão baseados nos pareceres jurídicos. Desta forma seguindo as normas vigentes, não estão reconhecidas contabilmente.

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

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23. Passivos contingentes e obrigações legais, fiscais e previdenciárias-- Continuação

c) Passivos contingentes classificados como perdas possíveis

Em 30/06/2014, as contingências passivas classificadas como perdas possíveis estão representadas por 637 processos de natureza cível, fiscal, trabalhista, administrativa e previdenciária que somam, com base nos valores atribuídos nos respectivos processos pelas partes reclamantes (que não representam, necessariamente, o valor de uma possível perda), R$ 76.578 e estão representados, substancialmente, pelos seguintes processos: Ações revisionais de cláusulas de contratos de empréstimos e financiamentos (103); Ações indenizatórias, decorrentes de operações financeiras (58); Ações de consignações em pagamentos (5); Ações de repetição de indébito (287); Outras ações de natureza cível (118); Ações trabalhistas (58); Ações fiscais (4); Ações previdenciárias (2); Ações administrativas (2).

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24. Gerenciamento de riscos

a) Risco de crédito O gerenciamento de risco de crédito realizado pelo Banif – Banco Internacional

do Funchal (Brasil), S. A. foi instituído à luz da resolução do CMN nº 3.721/09 do Banco Central do Brasil, que dispõe sobre a implementação da estrutura de gerenciamento de risco de crédito.

A Diretoria de Controladoria, Gestão de Riscos e Administração, através de sua

estrutura de Gerenciamento de Risco de Crédito, é responsável pelo monitoramento, controle, administração e apuração das métricas utilizadas no acompanhamento das operações passíveis de risco de crédito, avaliando modelos, sistemas e procedimentos internos, tendo como objetivo principal minimizar a possibilidade de ocorrência de perdas inesperadas e permitir uma avaliação mais precisa das operações, fortalecendo, em conseqüência, a tomada de decisão da Instituição.

Periodicamente é emitido relatório com a análise detalhada da carteira de crédito, destacando, entre as diversas informações, a sua evolução, níveis de atraso/inadimplência, provisões realizadas, índice de cobertura, segmentação por produto, setores de atividade, nível de concentração e matriz de migração de ratings. Esse relatório é apreciado pelo Comitê de Risco Global da Instituição.

b) Risco operacional

O Banco Banif considera a gestão do Risco Operacional, que consiste no risco de perdas decorrentes de inadequação ou deficiência de procedimentos, de pessoas e/ou de sistemas ou de eventos externos, fundamental para o bom desenvolvimento dos negócios. Com essa visão e tendo em conta as recomendações do órgão regulador, desenvolveu, implementou e mantém uma política e procedimentos para identificação, avaliação, controle, monitoramento, mitigação e classificação dos riscos, atribuindo à Área de Risco Operacional a missão de: prover a estrutura de Risco Operacional com ferramentas adequadas, assegurando a efetividade no gerenciamento do risco; avaliar os processos, os procedimentos e os sistemas necessários à consecução destes objetivos; promover a disseminação da cultura de Risco Operacional no contexto global da Instituição, mediante a utilização de mecanismos que possam propiciar o seu efetivo entendimento; e respaldar a alta administração com informações relevantes sobre a gestão do Risco Operacional.

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Semestres findos em 30 de junho de 2014 e 2013 (Em milhares de reais)

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24. Gerenciamento de riscos--Continuação c) Risco de mercado

A divulgação da Resolução 3.464 do CMN pelo BACEN em 26 de junho de 2007, atualizada pela Resolução 3.897, de 25/08/2010 e revogada pela Resolução 4.194, de 01/03/2013 define a necessidade de implementação de uma estrutura de gerenciamento do risco de mercado por parte das instituições financeiras. A Diretoria da Instituição de forma a assegurar maior controle dos riscos envolvidos e, portanto, minimizar a probabilidade de ocorrência dos mesmos, atua no sentido de aperfeiçoar os mecanismos para a melhoria dos controles, bem como facilitar a identificação e gerenciamento dos riscos, propiciando maior segurança na execução das atividades de tesouraria e gestão de ativos e passivos.

A Alta Administração é responsável pela definição da política institucional consolidada, estabelecendo as estratégias e diretrizes a serem observadas pela área de Tesouraria, bem como, os limites a serem praticados de VaR, estresse e stop loss.

Os assuntos relacionados a risco de Mercado são tratados no Comitê de Risco Global, que é o fórum na Instituição para discutir a coordenação, comunicação, avaliação, delegação e supervisão dos assuntos relacionados à gestão de riscos da instituição.

Dentro da estrutura do Banco compete à Gerência de Risco de Mercado e Liquidez a responsabilidade de Identificar, avaliar, monitorar e controlar o risco de mercado, respaldando a Alta Administração com informações relevantes sobre risco de mercado.

25. Gerenciamento de Capital

Em consonância com o Artigo 9º da Resolução Nº 3.988, do Conselho Monetário Nacional, o Conglomerado Financeiro do BANIF optou pela constituição de uma única unidade responsável pelo gerenciamento de capital, cuja área está sob a responsabilidade da Diretoria de Controladoria, Gestão de Riscos e Administração do Banco, prevendo uma segregação de funções entre as áreas de Controladoria e de Gestão de Riscos. A área de Controladoria é responsável pela elaboração de políticas e estratégias e pelo acompanhamento do plano de capital trienal, elaborando os relatórios gerenciais competentes destinados à Diretoria Executiva e ao Conselho de Administração. A área de Gestão de Riscos conduz o desenvolvimento e implantação de mecanismos de identificação e avaliação de riscos, pelas simulações de eventos não esperados e avaliação dos seus impactos no capital da Instituição. O Conselho de Administração responde pela aprovação da estrutura, políticas, definição de diretrizes, plano de capital, pelas informações divulgadas em relatório de acesso público, no mínimo anualmente, além de avaliar os eventuais riscos que podem impactar o Capital do Conglomerado. Previamente ao encaminhamento dos relatórios ao Conselho de Administração, o tema é apreciado na reunião periódica do Comitê de Risco Global da Instituição.