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Introdução De modo a facilitar a compreensão, o pré-dimensionamento da estrutura foi dividido em três partes: lajes, vigas e pilares. Que é normalmente a ordem como é calculada a estrutura de um edifício. a m!ém é importante entendermos o conceito de "rea de influência, pois ser" usado #uando formos calcular a carga so!re os pilares. Dito em poucas palavras, é a "rea da laje #ue ser" sustentada por determinado pilar. $sta "rea normalmente o!temos dividindo ao meio a dist%ncia entre dois pilares, ficando cada metade com seu respectivo pilar. &e ja no e'emplo a!ai'o, a "rea de influência de dois pilares diferentes: (ajes ) *nico elemento a ser dimensionado na laje, é sua espessura. +ara isso, precisamos determinar #ual ser" o l' e l do  plano #ue compe a laje. e pegarmos um plano retangular, l' ser" normalmente a aresta menor. +or e'emplo: uma laje de /,0m por 0,1m, o l' ser" /,0. +ara determinar a altura de laje tam!ém precisamos sa!er se ela ser" armada em uma ou duas direçes, e tam!ém o modelo construtivo, ou seja, maciça, nervurada ou steel dec2. $m virtude dessas consideraçes, temos a ta!ela a!ai'o. i po de laje f3rmula  Ly <ou=2.lx Armada em dua s direções 4aciça  H=lx/(30 a 35)  Nervurada H=lx/(35 a 40)  Ly2.lx Armada em uma direç!o

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IntroduçãoDe modo a facilitar a compreensão, o pré-dimensionamento da estrutura foi dividido em três partes: lajes, vigas e pilares.Que é normalmente a ordem como é calculada a estrutura de um edifício.

am!ém é importante entendermos o conceito de "rea de influência, pois ser" usado #uando formos calcular a carga so!reos pilares.

Dito em poucas palavras, é a "rea da laje #ue ser" sustentada por determinado pilar. $sta "rea normalmente o!temosdividindo ao meio a dist%ncia entre dois pilares, ficando cada metade com seu respectivo pilar.

&eja no e'emplo a!ai'o, a "rea de influência de dois pilares diferentes:

(ajes

) *nico elemento a ser dimensionado na laje, é sua espessura. +ara isso, precisamos determinar #ual ser" o l' e l do plano #ue compe a laje.

e pegarmos um plano retangular, l' ser" normalmente a aresta menor. +or e'emplo: uma laje de /,0m por 0,1m, o l' ser"/,0.

+ara determinar a altura de laje tam!ém precisamos sa!er se ela ser" armada em uma ou duas direçes, e tam!ém omodelo construtivo, ou seja, maciça, nervurada ou steel dec2.

$m virtude dessas consideraçes, temos a ta!ela a!ai'o.

ipo de laje f3rmula

 Ly <ou=2.lx Armada em duas direções

4aciça  H=lx/(30 a 35)

 Nervurada H=lx/(35 a 40)

 Ly2.lx Armada em uma direç!o

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4aciça  H=lx/(30 a 35)

 5ervurada  H=lx/25

 "ro#e$dida

4aciça  H=lx/(40 a 45)

 5ervurada  H=lx/(30 a 45)

%#eel de&' 

teel dec2   H=lx/(25 a 30)

)nde temos:

• l' sempre em cm.

• 6 7 espessura da laje.

&igas

 5as vigas, o principal elemento a ser dimensionado é a atura, e isso é dado em relação ao comprimento do vão.

+ode ser dimensionado da seguinte forma:

• &iga de concreto armado: 67l891

• &iga de concreto protendido: 67l89

• &iga de aço: 67l8;9 a 90<

)nde temos:

• 6 7 altura da viga

• l 7 comprimento do vão em cm.

+ilares ;concreto armado<

=om, agora vem o mais difícil. +ara dimensionar os pilares você dever" pegar a "rea de influência de cada pilar,multiplicar pela carga distri!uída so!re a#uele pavimento, e ir somando do *ltimo pavimento até c>egar ao térreo. Isso

 para ac>ar a carga acumulada so!re o pilar ao nível do solo, depois disso você deve inserir esta carga na seguinte f3rmula:

 )nde temos:

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• ?c 7 "rea de concerto do pilar.

• @2i 7 Aarga acumulada so!re o pilar. B a soma da carga depositada nas lajes so!re influencia do pilar, mais seu peso pr3prio, em C5.

• f 7 pode variar entre 9,E para !F1, e 9,G para !H1. (em!rando #ue ! é a menor das dimenses da seção do pilar. +or e'emplo: um pilar de seção 1 por /1, temos #ue ! 7 1cm.

• 7 varia de a /. +ara altura de no m"'imo E a 0 pavimentos usamos o valor . +ara alturas superiores ;ou pilares finos< usamos /.

• fcd 7 fc28 f 5este caso fc2 é a resistência do concreto. $'emplo: para um concreto com resistência de 1 mpa,usaríamos o valor .

• J 7 varia entre 1,1 e 1,1/.

• fd 7 tensão de escoamento simplificada do aço. +ode variar conforme o aço usado ;A?-0, fd70K A?-01?,

fd701, e assim por diante<.

o!s.: a resistência do concreto podem variar de 1mpa até G1mpa, para faLer este c"lculo você dever" ter uma noção de#ual concreto vai usar na construção.

+ara ver na pr"tica as f3rmulas mostradas no artigo anterior, utiliLaremos este edifício fictício mostrado a!ai'o.

 

(ajes

=om, comecemos pelas lajes. Aomo a modulação é de E por E temos l' 7 l, na maior parte das lajes, e'ceto onde amodulação muda para M por E, l' 7 E e l 7 M. endo assim utiliLaremos a primeira f3rmula para am!os os casos, ou seja,

l H ou 7 l', onde temos 67l'8/1 a/0 para laje maciça e 67l'8/0 a E1 para laje nervurada. &amos supor #ue nossas lajessejam nervuradas.

$ntão temos:

67 E118/0   67 99,E cm apro'imadamente.

67 E118E1   67 91 cm valor #ue adotaremos.

Aomo a f3rmula permite uma variação de /0 a E1, eu preferi utiliLar o valor de E1 por fornecer um resultado NredondoO,mas poderia ter usado #ual#uer um destes dois valores, >aja vista #ue estamos faLendo apenas um pré-dimensionamento.

&igas

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Aomo vimos anteriormente, as vigas serão dimensionadas pelo vão #ue vencerão. 5o nosso caso, temos duas dimensesde vão: E11cm e M11cm. Aomo optei por vigas comuns de concreto, utiliLaremos a f3rmula 67l891.

)nde temos:

67 E11891   67 E1cm, esta ser" a altura da viga #ue co!re os vãos de E metros.

67 M11891   67 M1cm, esta ser" a altura da viga #ue co!re os vãos de M metros.

+ilares

=om, até a#ui foi f"cil, agora começa a parte mais complicada, #ue é o dimensionamento dos pilares. +ara isso pegaremosos pilares +9 e +0, e suas respectivas "reas de atuação.

Aonfira na imagem a!ai'o as "reas de atuação dos dois pilares escol>idos para este e'emplo.

?A 7 ;@2i . f . < 8 P;1,G. fcd< R ;J . fd<S

+ara ac>armos ?A, #ue é a "rea do pilar, temos essencialmente #ue sa!er @2i e o tipo de correto #ue usaremos.

@2i

@2i é a soma acumulada das cargas so!re as "reas de influência do pilar em #uestão. $stas cargas podem variar de TC5 a90C5 em média, para casos normais. 5ormalmente usa-se TC5 para lajes de co!ertura, e 9/C5 para lajes normais, ondeas pessoas vão circular.

+ara @2i vamos usar T258mU para o piso da co!ertura, e 9/C58mU para o 9V pavimento. ?ssim temos:

@C7TC58mU . MmU o #ue resulta: @27 EC5

@2979/C58mU . MmU o #ue resulta: @C7 9C5

emos #ue:

@Ci7@C R @2/   @2i7 E R 9   @Ci79//C5

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+ara o pilar + devemos repetir o mesmo processo, com o cuidado de verificar #ue sua "rea de influência é de mU.

$ntão temos:

@27 TC58mU . mU o #ue resulta: @27 9/C5

@297 9/C58mU . mU o #ue resulta: @27 GTC5

emos #ue:

@Ci7@C R @2/   @2i7 9/ R GT   @Ci7E9GC5

?A

?gora vamos para a f3rmula:

?A 7 ;@2i . f . < 8 P;1,G. fcd< R ;J . fd<S

&amos primeiro calcular a "rea do primeiro pilar.

?A9 7 "rea da seção do pilar +9

@Ci 7 9// C5

f 7 como não pretendo faLer o pilar com seção #uadra, vou adotar !790cm, para #ue o pilar fi#ue da mesma largura da parede. Isso nos d" f 7 9,G.

7 como nosso prédio tem menos de E a 0 pavimentos, usaremos 7 .

fcd 7 fc28 f, onde fc2 é a resistência do concreto. &amos adotar um concreto de 1mpa de resistência, ou seja, C5.

?ssim temos:

fcd 7 C589,G   fcd 7 9,99 apro'imadamente.

J 7 vamos adotar 1,1.

fd 7 vamos adotar 01, por ser o mais utiliLado.

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)!s.: estes dois *ltimos valores normalmente não variam muito, podendo ser tomados #uase com uma constante.?ssim teremos a seguinte f3rmula:

?A9 7 ;9// . 9,G . < 8 P;1,G . 9,99< R ;1,1 . 01<S

?A9 7 E1,ME cmU

) #ue n3s daria um pilar de 90 ' 9T,10 ;pegue E1,ME e divida por 90<. 5ormalmente arredondamos para valoresm*ltiplos de 0 ; e'. 91, 90, 1, 0 e assim por diante<. 5este caso usaremos 90 ' 1 cm.

)!s.: consulte a norma para ver a seção mínima permitida pela ?=5.

?gora, no segundo pilar, teríamos a seguinte f3rmula:

?A 7 ;E9G . 9,G . < 8 P;1,G . 9,99< R ;1,1 . 01<S

?A 7 M0T,T1 cmU apro'imadamente.

) #ue nos daria um pilar de 90 ' 01,EE. Aomo e'plicado acima, arredondamos para 90 ' 00 cm.