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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA ESTUDO DA EXECUÇÃO DOS CONTRATOS DE OBRA DE CONSTRUÇÃO E OU REFORMA DOS FÓRUNS E JUIZADOS REGIONAIS DO TJERJ Por: Luiz Roberto Cotrim Pereira Orientador Prof. Luiz Eduardo Chauvet Rio de Janeiro 2013 DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL

DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL · Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Gestão

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

ESTUDO DA EXECUÇÃO DOS CONTRATOS DE OBRA DE

CONSTRUÇÃO E OU REFORMA DOS FÓRUNS E JUIZADOS

REGIONAIS DO TJERJ

Por: Luiz Roberto Cotrim Pereira

Orientador

Prof. Luiz Eduardo Chauvet

Rio de Janeiro

2013

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

ESTUDO DA EXECUÇÃO DOS CONTRATOS DE OBRA DE

CONSTRUÇÃO E OU REFORMA DOS FÓRUNS E JUIZADOS

REGIONAIS DO TJERJ

Apresentação de monografia à AVM Faculdade

Integrada como requisito parcial para obtenção do

grau de especialista em Gestão Pública

Por: . Luiz Roberto Cotrim Pereira

3

AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus sobe todas as coisas,

ao meu professor e orientador Luiz

Eduardo Chauvet, a minha esposa

Vânia Gonçalves Ribeiro Pereira, aos

meus fihos Fernando Ribeiro Pereira ,

Gabriela Ribeiro Pereira e Paulo

Ribeiro Pereira , ao meus netos

Fernando Ribeiro Pereira Junior e

Beatriz Scapini Ribeiro,e a toda minha

família pelo apoio permanente e aos

meus amigos Alexandre Franco Viana

e Wander Claudio Nogueira do Prado.

4

DEDICATÓRIA

dedico a minha esposa Vânia Gonçalves

Ribeiro Pereira.

5

RESUMO

O presente estudo visa a dar um panorama das obras de construção e

reforma do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro –TJERJ- que foram

realizadas no período de 2000 a 2006, no que diz respeito à execução

contratual das obras selecionadas nesta pesquisa. Serão apresentados os

descontos oferecidos pelas empresas que se sagraram vencedoras nos

certames licitatórios, os termos aditivos aos contratos, os prazos inicialmente

pactuados e o tempo realmente utilizado para a conclusão do objeto

contratado.

6

METODOLOGIA

Os métodos utilizados no presente trabalho, foram por meio de busca de

informações em livros, processos administrativos, arquivos publicados na

internet, dados oficiais do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.

Se faz então obrigatório o agradecimento à Tribunal de Justiça do

Estado do Rio de Janeiro pelo fornecimento de dados, informações e

doutrinas que contribuíram demasiadamente para a conclusão do presente

trabalho.

7

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 09

CAPÍTULO I - DAS OBRAS DE CONSTRUÇÃO E REFORMA 11

1.1 Planejamento Orçamentário 11

1.2 Projeto Básico 11

1.3 Edital de Licitação 12

1.4 Fiscalização dos Contratos e das Obras 13

CAPÍTULO II - DOS PRINCÍPIOS 15

2.1 Princípios do Serviço Público 15

2.2 Princípio da Legalidade 15

2.3 Princípio da Justiça e Imparcialidade 15

2.4Princípio da Igualdade 16

2.5 Princípio da Proporcionalidade 16

2.6 Princípio da Colaboração e Boa Fé 16

2.7 Princípio da Informação e Qualidade 16

2.8 Princípio da Lealdade 16

2.9 Princípio da Integridade 16

2.10 Princípio da Competência e Responsabilidade 16

2.11 Princípios Básicos que Regem As Licitações Públicas 17

2.11.1 Princípio da Impessoalidade 17

2.11.2 Princípio da Isonomia 18

2.11.3 Princípio da Legalidade 18

2.11.4 Princípio da Moralidade 19

2.11.5 Princípio da Publicidade 19

2.11.6 Princípio da Probidade Administrativa 20

2.11.7 Princípio da Vinculação ao Instrumento convocatório 20

2.11.8 Princípio do julgamento objetivo 21

CAPÍTULO III: ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO PODER JUDICIÁRIO

DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO- TJERJ 22

3.1 DGENG – Diretoria Geral de Engenharia 24

8

3.2 DGLOG- Diretoria Geral de Logística: 25

3.3 DGCOI – Diretoria Geral de Controle Interno 27

3.4 Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro 28

3.5 Fundo Especial do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de

Janeiro – FETJ. 29

3.6 Divisão Dos Núcleos Regionais Da Corregedoria Do TJERJ 31

CAPÍTULO IV: LEVANTAMENTO DE DADOS E DISCUSSÃO 32

CONCLUSÃO 38

BIBLIOGRAFIA CITADA 40

ANEXO 41

ÍNDICE 50

9

INTRODUÇÃO

A demanda globalizante vivida nos últimos anos tem exigido do Estado

uma posição cada vez mais diligente quanto o assunto é gastos públicos,

notadamente na aquisição de bens e serviços de terceiros. Com esse fim, o

Estado criou mecanismos que possibilitaram ao gestor o desprendimento mais

eficiente do dinheiro público, através do instituto das licitações. Vista como um

procedimento preliminar de natureza administrativa, realizada toda vez que a

Administração Pública deseja adquirir bens e serviços, realizar obras, fazer

alienações e locações, coloca-se como uma medida preliminar ao contrato,

senão, condição para sua assinatura. Sua finalidade primaz é selecionar a

proposta de contratação mais vantajosa para a Administração Pública

conforme os parâmetros fixados no instrumento convocatório de licitação, ou

seja, no edital. Por esse motivo a licitação além de possibilitar uma igualdade

de oportunidades entre aqueles que desejam contratar com a Administração,

também permite que seja feita a melhor escolha dentre o universo de

fornecedores, possibilitando a realização da melhor contratação possível pela

Administração Pública, evitando-se assim apadrinhamentos, favorecimentos e

perseguições. (http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=4072)

Mas a licitação só ocorrerá de acordo com os ideais com os quais foi

criada se todo o procedimento licitatório esteja vinculado à lei e em obediência

aos princípios Constitucionais.

Devido ao alto valor de contratação de obras em engenharia, este tipo

de licitação desperta preocupação em diversas esferas da administração

pública.

Hoje no Brasil vivemos um período de transformação, a nossa

juventude foi para as ruas clamando transparências dos gastos públicos.

Temos todos que zelar, respeitar e tomar medidas mais eficazes pela

economicidade e produtividade. Medidas essas, imprescindíveis para a

10

GESTÃO DA MODERNA ADMINISTRAÇÂO PÚBLICA tendo sempre como

referência os Princípios Éticos na Administração Pública.

Neste trabalho será realizado um estudo que irá abranger os

resultados dos projetos básicos, dos editais de licitação e dos relatórios de

acompanhamento das obras realizadas pelo Tribunal de Justiça do Estado do

Rio de Janeiro (TJERJ) a fim de avaliar a execução das obras desde a sua

licitação.

11

CAPÍTULO I

DAS OBRAS E REFORMAS

Neste capítulo serão destacadas algumas práticas que foram adotadas

pelos Responsáveis do Departamento Geral de Engenharia do Tribunal de

Justiça do Estado do Rio de Janeiro à época: projetos, orçamentos e

fiscalizações.

1.1 – Planejamento Orçamentário

A Administração Superior do Tribunal de Justiça, através das

solicitações dos Juízes, Desembargadores e Administradores Estaduais e

Municipais, pleiteia a Construção ou Reforma dos Fóruns e Juizados junto a

Presidência do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJERJ), este

por sua vez determina ou não a inclusão da verba necessária ao Orçamento

do Tribunal.

1.2 Projeto Básico

Caso a Administração Superior do Tribunal de Justiça do Estado do

Rio de Janeiro entenda ser prioridade a Diretoria Geral de Engenharia

(DGENG), através da sua Diretoria de Planejamento e Orçamento, elabora o

Projeto Básico (DEPLA), e envia a Diretoria Geral de Logística (DGLOG),

através Departamento de Licitações e Ajuste para elaboração do Edital de

Licitação (DELFA).

Elaborar, projeto básico de obras de acordo co o art. 6º, inciso IX e

suas alíneas, da Lei nº 8.666/93,bem como o projeto executivo mais

tempestivamente, de forma a detectar e corrigir eventuais falhas do próprio

projeto básico.

12

Os gestores devem dar especial atenção às etapas relativas à

formalização dos contratos, pois problemas na fase de elaboração dos

contratos,é possível que afetarão todas as fases de execuçãp contratual.

1.3 Edital de Licitação

O Departamento de Licitações e Ajuste elabora o edital de Licitação

(DELFA).

Pode-se perceber que um número pequeno de empresas participa

normalmente do Certame Licitatório e acabam inabilitadas e

consequentemente os descontos ofertados pelas empresas são muito

reduzidos e irrisórios.

As obras de Construção e ou Reforma é hoje em sua maioria

construções de grande investimento, necessitando, portanto de um

planejamento adequado as reais necessidades e precisa no dimensionamento

e nas informações – (projetos básicos), para a atuação do controle na

execução do objeto contratado, como condição necessária para a obtenção da

qualidade no produto, e, justificando à luz da lei, a plena realização dos

interesses da Administração Superior, evitando assim qualquer aumento de

despesa desnecessária.

Observamos quase sempre se utilizam do permissivo legal do

acréscimo contratual –aditivos – de até 25% para obras de construção e 50%

para obras de reforma, conforme estabelecido no art. 65, parágrafo 1º.

As obras como podem ser facilmente constatadas, quase que em sua

totalidade não são concluídas no prazo previamente pactuado, levando a

pedidos de reajustamento e adequações de contrato para fins de restabelecer

o equilíbrio econômico-financeiro.

Isto demonstra a falta de precisão nos projetos básicos, o que acaba

acarretando este aumento do custo do m² das edificações.

Em qualquer caso de contratação, o processo administrativo inicia-se

com medidas preparatórias, que, como previsto no art.7º da Lei nº 8.666/93, é

13

a especificação do objeto (projeto básico), estimação do valor de mercado do

objeto, compromissamento desse valor pelo órgão de execução orçamentária,

atendimento, se for o caso, do art. 16 da LRF, e autorização da autoridade

competente;

1.4 Fiscalização dos Contratos e das Obras

A Diretoria Geral de Engenharia, através da sua Diretoria Fiscalização

de Obras (DFOB) expede o Memorando de Inicio dos serviços, designando um

fiscal da execução de cada contrato, fiscal este que será o seu representante

no exercício da prerrogativa prevista no art. 58, inciso III, da Lei nº 8.666/93, e

faz o acompanhamento devido e necessário até a inauguração da obra ou

reforma e posteriormente acompanha através de um processo exclusivo de

garantia de obra, onde se faz as anotações das ocorrências que diz respeito a

Garantias de Obras.

A Escola de Administração Judiciária (Esaj) vai realizar entre os

dias 5 a 16 de agosto de 2013, curso Gestão e Fiscalização de Contratos –

Aspectos Jurídicos (GAJ), que tem como objetivo principal proporcionar

compreensão sistêmica sobre o regime jurídico-administrativo especial dos

contratos administrativos.

Essa será a segunda turma do curso, ministrado pelo desembargador

Jessé Torres, e contará com 52 participantes. A primeira, realizada entre os

dias 2 a 16 de julho, com 20 horas de duração, capacitou 54 servidores. Está

previsto, ainda, outro curso apenas para diretores, em data a ser marcada.

Os tópicos a ser abordado no curso de capacitação para os Gestores e

Fiscais da execução de contratos administrativos, estes por terem formação

acadêmica e experiência profissional variadas, daí ser necessário nivelar o

conhecimento de todos sobre os conceitos jurídico-administrativos envolvidos

nas funções de gestores e de fiscal da execução de contratos administrativos,

que se distinguem dos contratos comuns pelas prerrogativas que a lei

assegura à Administração (alteração unilateral, rescisão unilateral, fiscalização

14

da execução, imposição de penalidades e ocupação temporária) e que devem

ser entendidos como deveres-poderes para aqueles gestores e fiscais agirem

em defesa dos princípios constitucionais da legalidade, publicidade,

impessoalidade, moralidade e eficiência", afirmou o desembargador Jessé

Torres.

Outros objetivos da capacitação: apresentar as prerrogativas da

Administração nos contratos de compras, obras e serviços; distinguir as

atribuições do gestor do contrato e do fiscal da execução, segundo a

legislação; examinar as responsabilidades dos gestores, fiscais e contratados

pela fiel execução dos contratos e pelos resultados obtidos e levar os

servidores a conhecerem as hipóteses legais de alteração e rescisão de

contrato, bem como de aplicação de penalidades administrativas aos

contratados.

O curso tem o seguinte conteúdo programático: Perfil do regime

jurídico dos contratos administrativos; Gestão do contrato administrativo;

Fiscalização da execução do objeto contratual e Responsabilidades do gestor

e do fiscal do contrato.

15

CAPÍTULO II

DOS PRINCÍPIOS

Segundo a Direção-Geral da Administração e do Emprego Público

(DGAEP) que é o organismo da Administração Pública com responsabilidades

no domínio da gestão dos recursos humanos, são princípios éticos da

administração pública: Princípio do Serviço Público, Princípio da Legalidade,

Princípio da Justiça e Imparcialidade, Princípio da Igualdade, Princípio da

Proporcionalidade, Princípio da Colaboração e Boa Fé, Princípio da

Informação e Qualidade, Princípio da Lealdade, Princípio da Integridade e

Princípio da Competência e Responsabilidade. Todos eles serão descritos a

seguir. ( http://www.dgap.gov.pt/index.cfm?OBJID=bd3a4a45-982b-433c-aefa-

bd311ee64f28).

2.1 Panorama Internacional

Os funcionários encontram-se ao serviço exclusivo da comunidade e

dos cidadãos, prevalecendo sempre o interesse público sobre os interesses

particulares ou de grupo.

2.2 Princípio da Legalidade

Os funcionários atuam em conformidade com os princípios

constitucionais e de acordo com a lei e o direito.

2.3 Princípio da Justiça e Imparcialidade

Os funcionários, no exercício da sua atividade, devem tratar de forma

justa e imparcial todos os cidadãos, atuando segundo rigorosos princípios de

neutralidade.

16

2.4 Princípio da Igualdade:

Os funcionários não podem beneficiar ou prejudicar qualquer cidadão

em função da sua ascendência, sexo, raça, língua, convicções políticas,

ideológicas ou religiosas, situação econômica ou condição social.

2.5 Princípio da Proporcionalidade:

Os funcionários, no exercício da sua atividade, só podem exigir aos

cidadãos o indispensável à realização da atividade administrativa.

2.6 Princípio da Colaboração e Boa Fé

Os funcionários, no exercício da sua atividade, devem colaborar com

os cidadãos, segundo o princípio da Boa Fé, tendo em vista a realização do

interesse da comunidade e fomentar a sua participação na realização da

atividade administrativa.

2.7 Princípio da Informação e Qualidade

Os funcionários devem prestar informações e/ou esclarecimentos de

forma clara, simples, cortês e rápida.

2.8 Princípio da Lealdade

Os funcionários, no exercício da sua atividade, devem agir de forma

leal, solidária e cooperante.

2.9 Princípio da Integridade

Os funcionários regem-se segundo critérios de honestidade pessoal e

de integridade de caráter.

2.10 Princípio da Competência e Responsabilidade

17

Os funcionários agem de forma responsável e competente, dedicada e

crítica, empenhando-se na valorização profissional.

2.11 Princípios Básicos que Regem As Licitações Públicas:

O art. 3º da Lei 8.666/93 cita os princípios constitucionais que

devem ter observância nas Licitações públicas, são eles a isonomia,

legalidade, impessoalidade, moralidade, igualdade, publicidade, probidade

administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento

objetivo e dos que lhes são correlatos, e o presente artigo tem como objetivo,

explicar de maneira explicita cada um desses princípios que devem ser

respeitados pela Administração Pública.

2.11.1Principio da Isonomia

Principio também exposto na Constituição Federal inscrito no

artigo 5º, vedando a distinção de toda e qualquer natureza, estabelecendo a

igualdade de todos perante a lei, ou seja, não pode haver de maneira alguma

distinção entre licitantes, devendo todos serem tratados de forma igual pela

administração pública.

“A Constituição Federal, no artigo 5º estabelece que, sem distinção de qualquer natureza, todos são iguais perante a lei. È o princípio da igualdade ou isonomia. Assim, todos os iguais em face da lei também o são perante a Administração Pública. Todos, portanto, tem o direito de receber da Administração Pública o mesmo tratamento, se iguais. (GASPARINI, Direito Administrativo, p. 18.)”

Este princípio se torna fundamental, pois o mesmo impede as

discriminações entre licitantes.

18

2.11.2 Principio da Legalidade

O principio da Legalidade, previsto no art.5°, II da Constituição Federal,

limita a administração Pública a somente poder exigir nos Editais de licitação o

que está previsto na lei.

Alexandre de Moraes, analisando este tema se expressa da seguinte

maneira:

“O Administrador público somente poderá fazer o que estiver expressamente autorizado em lei e nas demais espécies normativas, inexistindo, pois incidência de sua vontade subjetiva, pois na administração Pública só é permito fazer o que a lei autoriza (MORAES, Direito Constitucional, p.324).”

E este princípio constitui em uma garantia para os licitantes, pois o

mesmo proíbe que a Administração Pública, inclua como requisito para

habilitação qualquer documento que não tem previsão legal e que não esteja

incluída na Lei 8.666/93.

“A supremacia da lei expressa a vinculação da Administração ao Direito, o postulado de que o ato administrativo que contraria norma legal é inválido”. (“COELHO, Curso de Direito Constitucional, p.966).”.

2.11.3 Principio da Impessoalidade

Tem por objetivo limitar as ações do Administrador Público a praticar

atos para o seu fim legal, ou seja, nas licitações é basicamente escolher a

proposta mais vantajosa para Administração, o impedindo de favorecer

determinadas pessoas por amizade, ou simplesmente simpatia, ele também é

chamado de principio da finalidade administrativa. Conforme afirmado por Hely

Lopes Meirelles.

“o principio da impessoalidade, referido na Constituição de 1988 (art.37, caput), nada mais é que o clássico princípio da finalidade, o qual impõe ao administrador publico que

19

só pratique o ato para o seu fim legal. E o fim legal é unicamente aquele que a norma de direito indica expressa ou virtualmente como objetivo do ato, de forma impessoal. (MEIRELLES, Direito administrativo brasileiro,p.82).”

Com este principio pode se concluir que o administrador é um executor

de atos, e serve de objeto de manifestação da vontade estatal.

2.11.4 Principio da Moralidade

O principio da Moralidade relaciona-se com o principio da legalidade,

ele tem por finalidade proteger o licitante do formalismo exagerado, exemplo: o

licitante que assina sua proposta de preço em local errado, fazendo com que

sua proposta seja desclassificada, fere o princípio da moralidade

administrativa, porque a referida empresa não descumpriu nem um item do

edital, e não faltou à assinatura na proposta, ela só estava em lugar errado.

Como ressalta Alexandre de Moraes,

“Pelo principio da moralidade administrativa, não bastará ao administrador o estrito cumprimento da estrita legalidade, devendo ele, no exercício de sua função pública, respeitar os princípios éticos de razoabilidade e justiça, pois a moralidade constitui a partir da Constituição de 1988, pressuposto de validade de todo ato da administração Pública.”(MORAES, Direito Constitucional, p.325).”

O administrador Público em seus atos deve visar à coletividade,

acima de tudo, pois tal princípio pode ajudar em uma licitação a escolher a

proposta mais vantajosa para administração pública.

2.11.5 Princípio da Publicidade

Todos os atos da administração Pública são públicos, e para que

possa ser assegurada a transparência no processo licitatório, os editais de

licitação, são publicados em Diário Oficial, e em jornal de grande circulação

20

para as modalidades, Concorrência, Tomada de Preços, concursos, leilão e

Pregões. Já a modalidade Convite basta apenas afixação do convite em local

apropriado.

Esse princípio permite que os cidadãos fiscalizem as prefeituras,

que assistam processos licitatórios evitando assim qualquer tipo de crime

contra a administração Pública.

E a própria Lei 8.666/93 trás em seu texto no art. 3 § 3º que a

licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de

seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva

abertura.

2.11.6 Princípio da Probidade Administrativa

Referi-se à honestidade que deve ter o administrador público, nas

licitações, não procurando satisfazer os próprios interesses, os integrantes das

Comissões de Licitação, e todos aqueles que têm participação nas licitações

não devem de maneira alguma visar o proveito próprio, sendo assim honestos

e íntegros.

2.11.7 Principio da Vinculação ao Instrumento convocatório

Após a publicação do Edital de licitação, a Administração pública

se encontra vinculada a ele, sendo assim a lei interna daquele processo, não

podendo ser exigido, nada mais do que consta no edital, porém não é só a

administração que esta vinculada ao edital, o licitante também, pois o

descumprimento de qualquer cláusula pode resultar na inabilitação ou

desclassificação da proposta.

Cabe salientar que qualquer modificação no edital feita pela

administração pública, resulta em obrigatoriedade de reabertura do prazo para

apresentação de propostas, exceto quando a alteração não afetar a

formulação das propostas, nos termos do artigo 21,§ 4º da Lei n. 8.666/93.

21

2.11.8 Princípio do julgamento objetivo

Este princípio referisse que deve ser julgada a documentação

apresentada e a proposta de preço, com base no que foi pedido no edital, de

forma sempre objetiva, afastando o julgamento subjetivo ou critérios que não

foram pedidos no edital, tanto na habilitação jurídica, como na proposta de

preço.

22

CAPÍTULO III

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO PODER

JUDICIARIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

O Poder Judiciário tem como missão resolver os conflitos de interesses

em tempo adequado à sua natureza, visando

obter o reconhecimento da sociedade sobre a contribuição do PJERJ para o

exercício democrático da cidadania.

Seus valores são: conhecimento atualizado; ética; objetividade;

melhoria contínua; foco no usuário; busca de conciliação para solução de

conflitos; comprometimento e a transparência.

A Política da Qualidade do PJERJ é desenvolver continuamente as

melhores práticas de gestão para que as unidades organizacionais do PJERJ e

seus respectivos Magistrados e Servidores cumpram a missão, a fim de

alcançar a visão estabelecida.

A Figura 1 mostra a estrutural organizacional do Tribunal de Justiça do

Estado do Rio de Janeiro.

23

Figura 1: Estrutura organizacional do Tribunal de Justiça do Estado do

Rio de Janeiro.

24

3.1 DGENG – Diretoria Geral de Engenharia do Tribunal de

Justiça do Estado do Rio de Janeiro

A DGENG tem como atribuições: assessorar o Presidente do Tribunal

de Justiça nos assuntos pertinentes à engenharia e à arquitetura das

instalações do Poder Judiciário e planejar, organizar, controlar o plano de

obras do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro, a partir das diretrizes

definidas pela Presidência.

A Figura 2 mostra a estrutural organizacional da Diretoria Geral de

Engenharia do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.

Figura 2: Estrutura organizacional da Diretoria Geral de Engenharia do

Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.

25

A missão da diretoria é oferecer às unidades organizacionais do Poder

Judiciário instalações compatíveis com as atividades desenvolvidas por cada

unidade, bem como a manutenção destas condições, visando proporcionar aos

clientes internos e externos comodidade, conforto e bem estar em todas as

instalações das Unidades Organizacionais do PJERJ.

3.2 DGLOG- Diretoria Geral de Logística

O Departamento de Licitações e Formalização de Ajustes (DELFA) tem

como responsabilidade elaborar atos Convocatórios, formalizar ajustes,

cadastrar fornecedores e apurar faltas contratuais.

Sua missão é atuar, com agilidade e qualidade, na elaboração dos

atos convocatórios e dos termos de ajustes, no cadastramento de

fornecedores e na apuração das faltas contratuais, visando ser reconhecido

pelos usuários como Departamento especializado em matéria de licitação e

formalização de ajustes.

A Figura 3 mostra a estrutural organizacional da Diretoria Geral de

Logística do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.

26

Figura 3: Estrutura organizacional da Diretoria Geral de Logística do

Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.

27

3.3 DGCOI – Diretoria Geral de Controle Interno

A Diretoria Geral de Controle Interno tem como missão buscar a

prevenção e a correção de desperdícios, improbidade, negligência e omissão

nas ações administrativas, garantindo a eficiência, eficácia, economicidade,

efetividade e regularidade da gestão dos recursos públicos, visando consolidar-

se como órgão de orientação dos gestores e agente fomentador da

interrelação das unidades organizacionais e do desenvolvimento de ações

integradas que garantam a eficiência, eficácia, economicidade e efetividade da

gestão.

A Figura 4 mostra a estrutural organizacional da Diretoria Geral de

Controle Interno do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.

Figura 4: Estrutura organizacional da Diretoria Geral de Controle

Interno do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.

28

3.4 TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

O Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro tem como missão

realizar o controle externo, valorizando o aperfeiçoamento da gestão pública,

em prol do desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro, visando

desempenhar com excelência nossas atribuições, de modo a conquistar o

reconhecimento e a confiança do poder público e do cidadão.

Tendo como principais valores:

a) Independência - Preservar a autonomia, com base na

legalidade e no interesse público.

b) Profissionalismo - Agir de forma técnica e competente, proativa

e coerente, responsável e objetiva.

c) Ética - Atuar com honestidade, imparcialidade e integridade.

d) Efetividade - Maximizar a produção dos efeitos esperados do

controle externo, produzindo parâmetros para o exercício do

controle social.

e) Transparência - Dar publicidade aos atos próprios e dos

jurisdicionados, de forma clara, precisa e concisa, ampliando o

contato com a sociedade.

f) Sustentabilidade - Garantir boas práticas ambientais,

contemplando aspectos sociais, econômicos e culturais.

A Figura 5 mostra a estrutural organizacional do Tribunal de Contas do

Estado do Rio de Janeiro.

29

Figura 5: Estrutura organizacional do Tribunal de Contas do Estado do Rio de

Janeiro

3.5 Fundo Especial do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro – FETJ.

O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJERJ), no período

anterior à criação do Fundo Especial do Tribunal de Justiça (FETJ), em 1996,

vivia uma fase de imobilidade gerencial, quando os seus pagamentos, visando

ao custeio de todas as suas despesas, dependiam dos repasses financeiros

feitos pelo Tesouro Estadual.

30

O primeiro passo para a modernização e reaparelhamento do Poder

Judiciário Fluminense deve ser atribuído à Lei Estadual nº 2524/96 de 22 de

janeiro de 1996, que instituiu o Fundo Especial do Tribunal de Justiça do

Estado do Rio de Janeiro (FETJ), transferindo a receita (ainda modesta),

proveniente das custas e dos emolumentos judiciais, dentre outras de menor

expressão, para o FETJ (anteriormente recolhidas aos cofres do Tesouro do

Estado do Rio de Janeiro).

No entanto, somente com a promulgação da Lei Estadual nº 3.217/99 de

27 de maio de 1999, com a transferência de receitas mais significativas

oriundas da taxa judiciária e do adicional de 20% (vinte por cento), incidentes

sobre os atos extrajudiciais, é que o FETJ passou a responder por todas as

despesas de manutenção e de investimentos do Judiciário Fluminense.

A partir desse evento, o Tribunal de Justiça deteve sua autonomia

financeira e administrativa, permanecendo à conta do Tesouro do Estado, até

o momento, apenas o repasse dos recursos necessários ao pagamento de

magistrados e servidores; haja vista a vedação expressa desses pagamentos

pelo Fundo, contida no art. 2º, II, 2ª parte, da Lei Estadual nº 2524/96.

Esse novo contexto passou a exigir dos administradores do Judiciário

competência para a gestão amadurecida dos recursos administrativos, de

modo mais favorável à satisfação do interesse publico, bem como o

comprometimento de todos, servidores e magistrados, na fiscalização rigorosa

da arrecadação das receitas destinadas ao FETJ.

Nesse passo, tornou-se imprescindível a criação de instrumentos de

controle e implementação de regras mais eficazes de contenção, controle e

racionalização, objetivando a eficiência na administração do bem publico, uma

vez que a má administração dos recursos poderia gerar o fracasso de tão

importante conquista (TJERJ – MANUAL DO GESTOR, 2003).

31

3.6 Divisão dos Núcleos Regionais da Corregedoria do Tj-Rj

Figura 5: Mapa da divisão dos núcleos regionais da corregedoria do TJ-

RJ em 2005.

32

CAPÍTULO IV

LEVANTAMENTO DE DADOS E DISCUSSÃO

Através de um estudo dos projetos básicos, dos editais de licitação e

dos relatórios de acompanhamento das obras realizadas pelo Tribunal de

Justiça do Estado do Rio de Janeiro foi feita a tabela 1 que mostra alguns

exemplos de obras realizadas no período de 2000 a 2006, onde são

informados o número do processo, o valor da obra, o valor do desconto, o valor

do aditivo, o prazo inicial e o prazo final.

Tabela 1: Obras realizadas de 2000 a 2006.

0BRA PROCESSO VALOR R$

%DESCONTO

%ADITIVO PRAZO INICIAL nº dias

PRAZO FINAL nº dias

REFORMA E AMPLIAÇÃO FORUM BANGU

207.096/03 2.289.957,75

-10,5 17,64 240 420

CASA DE CUSTODIA VOLTA REDONDA

010.631/02 5.678.796,59

-1,26 25/3/04 180 283

CONSTRUÇÃO ARQUIVO GERAL SÃO CRISTOVÃO

233.886/04 10.488.658,03

-1,33 21,20 240 327

CONSTRUÇÃO FORUM MEIER

39.640/04 20.972.873,78

-11,65 6,02 420 581

CONSTRUÇÃO FORUM PETROPOLIS

216.700/03 13.763.737,75

-2,21 18,77 240 660

CONSTRUÇÃO FORUM MADUREIRA

138.541/05 14.637.000,00

18,91 14,97 420 373

CONSTRUÇÃO FORUM MARGARATIBA

124.483/03 5.426.897,94

-6,21 9,21 270 450

33

CONSTRUÇÃO FORUM CABO FRIO

201.493/03 13.488.859,75

-1,05 16,41 240 475

REFORMA FORUM CAMPO GRANDE

164.534/03 2.306.844,03

-5,10 33,78 180 400

CONSTRUÇÃO FORUM MIRACEMA

322.792/06 8.549.000,00

-9,03 6,43 300 475

CONSTRUÇÃO FORUM VOLTA REDONDA

289.499/05 17.577.727,08

-19,36 6,45 360 688

REFORMA CENTRO ADMINISTRATIVO TJ

227.785/05 14.988.963,93

-18,10 44,84 300 470

CONSTRUÇÃO FORUM BARRA MANSA

39.645/04 11.859.598,39

-15,43 5,56 300 355

CONSTRUÇÃO FORUM SÃO GONÇALO

156.671/00 6.514.829,99

-0,53 24,2 360 470

REFORMA GALPÕES DE NITEROI

164.868/03 3.337.707,77

-6,04 45,34 180 405

Os gráficos abaixo representa uma amostragem das obras de

Construção e de Reforma do Biênio 2003/2004 e 2005/2006.

No período de 2005/2006 os gráficos 1 e 2, demonstram que nas obras

de construção um desconto maior dos Licitantes e os termos aditivos ao

contrato com aditivos menores, e ocorreu o mesmo nas obras de Reforma

demonstrado nos gráficos 3 e 4.

No período de 2003/2004 os gráficos 5 e 6, demonstram que nas obras

de construção um desconto menor no processo licitatório e termos aditivos ao

contrato com aditivos maiores e ocorreu o mesmo nas obras de Reforma

demonstrado nos gráficos 7e 8.

34

Gráfico 1: Media Geral: desconto no processo licitatório e aditivo aos contratos de obras novas

Gráfico 2: Descontos no processo Licitatório e aditivos por obras novas

35

Gráfico 3: Media Geral: desconto no processo licitatório e aditivo aos contratos de Reforma.

Gráfico4: Descontos no processo Licitatório e aditivos por obras de Reforma

36

Gráfico 5: Media Geral: desconto no processo licitatório e aditivo aos contratos de obras novas

Gráfico 6: Descontos no processo Licitatório e aditivos por obras novas

37

Gráfico 7: Media Geral: desconto no processo licitatório e aditivo aos contratos de Reforma.

Grafico8: Descontos no processo Licitatório e aditivos por obras de Reforma

38

CONCLUSÃO

Para maior transparência nas licitações publicas os princípios

elencados, devem ser seguidos com determinação pelos integrantes do poder

publico designado para a função. Outro ponto relevante é que os presidentes

dos tribunais são eleitos pelo Conselho da Magistratura por um período de dois

anos, esse pouco tempo é imperiosa a necessidade de ter um bom

planejamento, elencando as prioridades, pois no caso de uma contratação de

obras e serviços decorre, por expressa exigência constitucional, de um

processo administrativo, cujo procedimento deve garantir tratamento igualitário

da Administração a todos os licitantes, necessitando de pelo menos entre a

execução do projeto básico aprovado pela autoridade competente e a

publicação do edital seis meses, e o restante do mandato para a celebração do

contrato entre a sociedade empresaria vencedora do certame licitatório e o

representante legal designado pela autoridade competente. Vemos que o

período que resta para a execução contratual e para os padrões de obra do

Tribunal de Justiça hoje demanda um tempo maior para a sua execução, a

sugestão seria uma padronização das obras de construção, isso levado

adiante tornaria os projetos básicos mais refinados e consequentemente

menos termos aditivos, tornando os prazos das obras mais factível, facilitando

também o acompanhamento do objeto contratado pela fiscalização do tribunal

de justiça do estado do Rio de Janeiro, levando se em conta que o presidente

queira fazer a inauguração durante o período de seu mandato.

Observei também que existe um grau de exigência nos editais de

serviços especializados que normalmente as empresas construtoras

terceirizam, tais como fundações indiretas, forro industrial removível, piso

elevado, elevadores, entre tantos outros, há meu houver não necessitam alto

grau de exigências, pois quem executa, por exemplo, 200 m² de piso elevado,

200 ml de estacas, podem muito bem executar maiores quantidades e assim

não desabilitar empresas que tenham condições financeiras para a execução

do objeto a ser contratado.

39

Outro ponto de vista seria, por exemplo, inabilitar empresas

conhecidas nacionalmente no ramo da construção civil, como Queirós Galvão

por não ter executado ex: casa de custodia, vide anexo 43 à 49.

Nas amostras elencadas pag. 32 e 33, podemos constatar que a

maioria das obras executadas (concluídas) muito depois do seu prazo

contratual, e em outros períodos vemos que os descontos na licitação são

muito pequenos e os aditivos chegando ao limite legal da lei, isso nos sugere

que o projeto básico deveria elaborado com uma melhor qualidade. Aqui cabe

mais uma sugestão que seria a abertura de processos administrativos para o

acompanhamento das obras após o seu aceite definitivo, no que se refere tão

somente aos vícios e ocorrências devido à má execução do objeto contratado

até o prazo legal de garantia de obra.

Uma sugestão seria adotar o Manual de Obras Publicas-Edificações –

Práticas da SEAP – Secretaria de Estado da Administração e Patrimonio –

Secretaria de Logistica e Tecnologia da Informação – Elaborado pela então

Secretaria Claudia Costin e o Secretario Solon Lemos Pinto, como referencia,

pois este manual fixa os critérios de avaliação desde os serviços preliminares

fundações/estruturas , arquitetura e elementos urbanísticos , instalações

hidráulicas e sanitárias, instalações elétricas e eletrônicas, instalações

mecânicas e de utilidades instalações de prevenção e combate a incêndio e

serviços complementares.

Visando o aprimoramento da qualidade dos serviços executados, com

o objetivo de resguardar o Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro no que

se refere a aspectos técnicos, administrativos, de segurança do trabalho e

meio ambiente.

Com o objetivo de reduzir custos, evitar litígios envolvendo o TJERJ e

as Sociedades Empresárias que prestam estes serviços, para a correção de

falhas de construção e exigindo maior eficácia na execução do objeto

contratado e minimizando os impactos ao meio ambiente, conscientizando as

empresas quanto a necessidade de cumprir a legislação trabalhista e

previdenciária.

40

BIBLIOGRAFIA CITADA

BARROS, Marcio dos Santos .Comentários sobre o Estatuto das Licitações e

dos Contratos Administrativos,junho 2001

MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo brasileiro. 21. ed. São Paulo:

Malheiros, 1995.

TJERJ – Manual do Gestor, 2003.

Acesso ao site sua pesquisa em 14/07/2013:

http://www.tjrj.jus.br/

Acesso ao site sua pesquisa em 14/07/2013:

http://www.tce.rj.gov.br/

Acesso ao site sua pesquisa em 14/07/2013:

WWW.integração.gov.br

Acesso ao site sua pesquisa em 14/07/2013:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm

41

ANEXOS

ATA DESEMBARGADOR JESSÉ TORRES

42

43

44

45

46

47

48

49

50

ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 02

AGRADECIMENTO 03

DEDICATÓRIA 04

RESUMO 05

METODOLOGIA 06

SUMÁRIO 07

INTRODUÇÃO 09

CAPÍTULO I - DAS OBRAS DE CONSTRUÇÃO E REFORMA 11

1.1 Planejamento Orçamentário 11

1.2 Projeto Básico 11

1.3 Edital de Licitação 12

1.4 Fiscalização dos Contratos e das Obras 13

CAPÍTULO II - DOS PRINCÍPIOS 15

2.1 Princípios do Serviço Público 15

2.2 Princípio da Legalidade 15

2.3 Princípio da Justiça e Imparcialidade 15

2.4Princípio da Igualdade 16

2.5 Princípio da Proporcionalidade 16

2.6 Princípio da Colaboração e Boa Fé 16

2.7 Princípio da Informação e Qualidade 16

2.8 Princípio da Lealdade 16

2.9 Princípio da Integridade 16

2.10 Princípio da Competência e Responsabilidade 16

2.11 Princípios Básicos que Regem As Licitações Públicas 17

2.11.1 Princípio da Impessoalidade 17

2.11.2 Princípio da Isonomia 18

2.11.3 Princípio da Legalidade 18

51

2.11.4 Princípio da Moralidade 19

2.11.5 Princípio da Publicidade 19

2.11.6 Princípio da Probidade Administrativa 20

2.11.7 Princípio da Vinculação ao Instrumento convocatório 20

2.11.8 Princípio do julgamento objetivo 21

CAPÍTULO III: ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO PODER JUDICIÁRIO

DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO- TJERJ 22

3.1 DGENG – Diretoria Geral de Engenharia 24

3.2 DGLOG- Diretoria Geral de Logística: 25

3.3 DGCOI – Diretoria Geral de Controle Interno 27

3.4 Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro 28

3.5 Fundo Especial do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de

Janeiro – FETJ. 29

3.6 Divisão Dos Núcleos Regionais Da Corregedoria Do TJERJ 31

CAPÍTULO IV: LEVANTAMENTO DE DADOS E DISCUSSÃO 32

CONCLUSÃO 38

BIBLIOGRAFIA CITADA 40

ANEXOS 41

ÍNDICE 50