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25/5/2011
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Recomendações de Energia e Nutrientes DRI’s
Profª Drª Severina Carla Vieira Cunha Lima
Universidade Federal do Rio Grande do NorteCentro de Ciências da SaúdeDepartamento de Nutrição
Disciplina: Consumo Alimentar
DRI’s
Bases Históricas do Desenvolvimento das RDAs e DRIs
• Recommended Dietary Allowances (RDAs) - Ingestão dietética recomendada
• 1st ed.: 1941
• 10th ed.: 1989
• Objetivo principal: prevenção de doenças causadas por deficiências nutricionais
• DRIs substituir revisões periódicas das RDAs
DRIs - Dietary Reference Intakes Ingestões Dietéticas de Referência
Food and Nutrition Board, 2000
25/5/2011
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DRI’s
Bases Históricas do Desenvolvimento das RDAs e DRIs
• Recommended Dietary Allowances (RDAs)
• 1st ed.: 1941
• 10th ed.: 1989
• Objetivo principal: prevenção de doenças causadas por deficiências nutricionais
• DRIs substituir revisões periódicas das RDAs
DRIs - Dietary Reference Intakes Ingestões Dietéticas de Referência
Food and Nutrition Board, 2000
- RDAs delineadas para oplanejamento de dietas para aprevenção de doenças por carênciasnutricionais
DRI’s
Bases Históricas do Desenvolvimento das RDAs e DRIs
• Recommended Dietary Allowances (RDAs)
• 1st ed.: 1941
• 10th ed.: 1989
• Objetivo principal: prevenção de doenças causadas por deficiências nutricionais
• DRIs substituir revisões periódicas das RDAs
DRIs - Dietary Reference Intakes Ingestões Dietéticas de Referência
Food and Nutrition Board, 2000
- RDAs delineadas para oplanejamento de dietas para aprevenção de doenças por carênciasnutricionais- Rotulagem de alimentos- Planejamento de guias alimentarespara pessoas saudáveis- Avaliação da ingestão dietética eminquéritos nutricionais
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DRI’s
Bases Históricas do Desenvolvimento das RDAs e DRIs
DRIs - Dietary Reference Intakes Ingestões Dietéticas de Referência
Food and Nutrition Board, 2000
Planejamento de dietas para prevenção de doenças causadas por deficiências nutricionais
- Efeitos fisiológicos ao longo do tempo
- Prevenção de doenças crônicas não transmissíveis
- Riscos de toxicidade, com o estabelecimento de limites para a ingestão de nutrientes
DRI’s
Bases Históricas do Desenvolvimento das RDAs e DRIs
DRIs - Dietary Reference Intakes Ingestões Dietéticas de Referência
Food and Nutrition Board, 2000
Planejamento de dietas para prevenção de doenças causadas por deficiências nutricionais
- Avaliação da dieta em indivíduos
- Avaliação da dieta em grupos
-Planejamento de guias alimentares
-Rotulagem de alimentos
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DRI’s
Ingestões Dietéticas de Referência – (DRIs)
• Conjunto de 4 valores de referência correspondentes àsestimativas quantitativas da ingestão de nutrientes,estabelecidas para serem utilizadas no planejamento eavaliação das dietas de indivíduos saudáveis em um grupo,segundo seu estágio de vida e sexo.
DRIs = EAR + RDA + AI + UL
DRIs - Dietary Reference Intakes Ingestões Dietéticas de Referência
Amaya-Farfan J; Domene SMA; Padovani RM. Rev Nutr,14(1):71-78, 2001
Fiberg RM et al, Rev Bras Nutr Clin, 18(2):81-86, 2003
Murphy SP; Poos MI. Public Health Nutrition, 5(6A): 843-849, 2002
Características da distribuição das necessidades de
nutrientes
Impacto na avaliação da dieta
Características da ingestão de nutrientes
Impacto no planejamento da
dieta
Orientação para o uso e aplicação das DRI’s
Planejamento e avaliação de indivíduos e grupos
DRI’sDRIs - Dietary Reference Intakes Ingestões Dietéticas de Referência
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Marchiini DML; Slater B; Fisberg RM. Ver Nutr, 17(2):207-216, 2004
DRI’s
Sopa do Alfabeto?DRI’s
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DRI’s
Estimated Average Requirement (EAR)
Recommended Dietary Allowance (RDA)
Ingestão dietética recomendada.
Adequate Intake (AI)
Ingestão Adequada.
Tolerable Upper Intake Level (UL)
Necessidade média estimada. .
Limite superior tolerável da Ingestão.
DRIs - Dietary Reference Intakes Ingestões Dietéticas de Referência
Food and Nutrition Board, 2000
DRI’s
Estimated Average Requirement (EAR)
Necessidade média estimada
• Indivíduos saudáveis.
• Valor atende às necessidades de 1/2 dos indivíduossaudáveis em um determinado estágio de vida esexo.
• Aplica-se juntamente com a estimativa devariabilidade da necessidade do nutriente, paraavaliar e planejar a dieta tanto de indivíduos quantode grupos de indivíduos.
DRIs - Dietary Reference Intakes Ingestões Dietéticas de Referência
Food and Nutrition Board, 2000
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EAR - Necessidade média estimada
Daily requirement for nutrient
EAR
Number
of people
Food and Nutrition Board, 2000
DRI’s
DRI’s
Recommended Dietary Allowance (RDA)
Ingestão dietética recomendada
- Indivíduos saudáveis.
- Atende às necessidades de 97-98% do grupo populacional em um determinado estágio de vida e sexo.
- Baseada na EAR.
- A RDA é definida como o valor correspondente a dois desvios-padrão acima da necessidade média estimada .(EAR)
RDA = EAR + 2 DP necessidade
DRIs - Dietary Reference Intakes Ingestões Dietéticas de Referência
Food and Nutrition Board, 2000
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RDA - Ingestão dietética recomendada
EAR RDA
Daily requirement for nutrient
Number
of people
Food and Nutrition Board, 2000
DRI’s
2 DP
Recommended Dietary Allowance (RDA)Ingestão dietética recomendada
DRI’s
NRC, RDA, 1989
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DRI’s
Recommended Dietary Allowance (RDA)
- Indivíduos saudáveis
- Atende às necessidades de 97-98% do grupo populacional em um determinado estágio de vida e sexo
- Baseada na EAR
- A RDA é definida como o valor correspondente a dois desvios-padrão acima da necessidade média estimada (EAR)
RDA = EAR + 2 DP necessidade
OU
RDA = 1,2EAR
DRIs - Dietary Reference Intakes Ingestões Dietéticas de Referência
Food and Nutrition Board, 2000
- Desvio-padrão = dados insuficientes ou inconsistente
- Assumir um coeficiente de variação* teórico de 10% para a maioria dos nutrientes, exceto niacina que o CV é 15%
*CV=(desvio-padrão da necessidade/ necessidade média) x 100
- A RDA serve de meta de ingestão diária do nutriente por indivíduos
DRI’s
Adequate Intake (AI)
Ingestão Adequada
- Utilizado quando não é possível determinar EAR, e, portanto a RDA.
- Estimativas / aproximações.
- Deve atender às necessidades da maioria dos indivíduos no grupo, sua utilização para a avaliação de dietas é limitada.
- Necessário mais investigação.
DRIs - Dietary Reference Intakes Ingestões Dietéticas de Referência
Food and Nutrition Board, 2000
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Nutrientes com DRI’sDRI’s
DRI’s
Tolerable Upper Intake Level (UL)
Limite superior tolerável de ingestão
- Quantidade máxima que não representa qualquer risco para os indivíduos de efeitos adversos à saúde em um determinado estágio de vida e sexo.
- NÃO é recomendação (Pode ser tolerado biologicamente).
- Para averiguar ingestão excessiva do nutriente
- Fonte do nutriente
- Estado fisiológico do indivíduo
- Período de tempo no nível da ingestão habitual aumentada do nutriente
DRIs - Dietary Reference Intakes Ingestões Dietéticas de Referência
Food and Nutrition Board, 2000
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Limite superior tolerável de ingestão (UL)DRI’s
DRI’s
Fre
quen
cia
Ingestão acima da UL pode causar efeitos adversos
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Limite superior tolerável de ingestão (UL)DRI’s
Nutrientes com ULDRI’s
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Categorias de Estágio de vida
Primeira Infância Infância Pré-escolar
DRI’sDRIs - Dietary Reference Intakes
Ingestões Dietéticas de Referência
Categorias de Estágio de vida
Adolescência AdultoAdulto
Idoso
Gestação e lactação
DRI’sDRIs - Dietary Reference Intakes
Ingestões Dietéticas de Referência
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Uso das DRIs
� Avaliação da dieta
� Individual
� Verdadeiro status difícil de determinar
� EAR para determinar possibilidade da ingestão habitual do nutriente estar inadequada
� UL para determinar o risco de excesso de consumo
� Grupo
� EAR para estimar a prevalência de inadequação
� UL para estimar a prevalência de excesso de consumo
Food and Nutrition Board, 2000
DRI’s
Uso das DRIs
� Planejamento da Dieta
� Individual
� Objetivo para RDA & AI
� Uso da UL como guia para limitar o consumo
� Grupo
� Uso da EAR para definir metas para o consumo do grupo
Food and Nutrition Board, 2000
DRI’s
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DRIsENERGIA E MACRONUTRIENTES
DRI’s
Necessidade Estimada de Energia
(Estimated Energy Requeriment - EER)
• O valor médio de ingestão de energia proveniente da dieta para a manutenção do balanço energético de indivíduos saudáveis de acordo com a idade, sexo, peso, altura e atividade física.
• A EER foi estimada a partir de equações para a predição do gasto total de energia (TEE)- total energy expenditure.
DRIs - Dietary Reference Intakes Ingestões Dietéticas de Referência
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DRI’s
Gasto Total de Energia(TEE- total energy expenditure)
• TEE = BEE (Basal energy expenditure) gasto metabólico basal estimado para 24 horas + TEF (efeito térmico dos alimentos) + NAF ( nível de atividade física) + termorregulação + energia gasta para depósito de novos tecidos e/ou produção de leite materno
DRIs - Dietary Reference Intakes Ingestões Dietéticas de Referência
DRI’s
Energia
• Equação para a predição do gasto total de energia (TEE- total
energy expenditure) segundo idade, altura, peso e categoria de atividade física.
• TEE = A+B x idade + NAF x (D x Peso + E x Altura)
DRIs - Dietary Reference Intakes Ingestões Dietéticas de Referência
TEE = kcal/dia, Idade em anos, Peso em quilos Altura em metrosNAF = nível de atividade física estimada em categorias
A = constante B = coeficiente da idadeD = coeficiente de peso E = coeficiente de altura
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DRI’s
Energia
DRIs - Dietary Reference Intakes Ingestões Dietéticas de Referência
Categorias Valores
Sedentária 1,00-1,39
Leve 1,40-1,59
Moderada 1,60-1,89
Intensa 1,90-2,50
Categorias de Nível de Atividade Física
DRI’s
Energia
EER para crianças de 0 a 35 meses
EER = TEE + Energia de Depósito
• 0 a 3 meses → (89x peso corporal kg - 100) + 175*
• 4 a 6 meses → (89x peso corporal kg - 100) + 56*
• 7 a 12 meses → (89x peso corporal kg - 100) + 22*
• 13 a 35 meses → (89x peso corporal kg - 100) + 20**Energia de depósito(kcal)
DRIs - Dietary Reference Intakes Ingestões Dietéticas de Referência
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DRI’s
Energia
EER para crianças e adolescentes (3 a 18 anos)
EER = TEE + Energia de Depósito
DRIs - Dietary Reference Intakes Ingestões Dietéticas de Referência
Sexo masculino
EER = 88,5 – 61,9 x idade (anos) + NAF x [26,7 x peso (kg) + 903 x altura (m)] + energia de depósito*
Sexo feminino
EER = 135,3 – 30,8 x idade (anos) + NAF x [10,0 x peso (kg) + 934 x altura (m)] + energia de depósito*
* Faixa de 3 a 8 anos = 20 kcal de depósito
* Faixa de 9 a 18 anos = 25 kcal de depósito
DRI’s
Energia
DRIs - Dietary Reference Intakes Ingestões Dietéticas de Referência
Categorias Masculino Feminino
Sedentária 1,00 1,00
Leve 1,13 1,16
Moderada 1,26 1,31
Intensa 1,42 1,56
Valores de NAF para crianças e adolescentes segundo o sexo
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DRI’s
Energia
EER para adultos (19 anos e mais)
Sexo masculino
EER = 662 – 9,53 x idade (anos) + NAF x [15,91 x peso (kg) + 539,6 x altura (m)]
Sexo feminino
EER = 354 – 6,91 x idade (anos) + NAF x [9,36 x peso (kg) + 727 x altura (m)]
DRIs - Dietary Reference Intakes Ingestões Dietéticas de Referência
DRI’s
Energia
EER para adultos (19 anos e mais)
Sexo masculino
EER = 662 – 9,53 x idade (anos) + NAF x [15,91 x peso (kg) + 539,6 x altura (m)]
Sexo feminino
EER = 354 – 6,91 x idade (anos) + NAF x [9,36 x peso (kg) + 727 x altura (m)]
DRIs - Dietary Reference Intakes Ingestões Dietéticas de Referência
O Desvio-padrão da necessidade deenergia estimada para adultos comIMC na faixa de normalidade segundoidade, sexo, peso e categoria deatividade física é:- 199 para o sexo masculino- 162 para o sexo feminino.
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DRI’s
Energia
DRIs - Dietary Reference Intakes Ingestões Dietéticas de Referência
Valores de NAF para adultos segundo o sexo
Categorias Masculino Feminino
Sedentária 1,00 1,00
Leve 1,11 1,12
Moderada 1,25 1,27
Intensa 1,48 1,45
DRI’s
Energia
Adultos com sobrepeso/obesidade visando a manutenção de peso
Sexo masculino
EER = 1086 - 10,1 x Idade + NAF x (13,7 x P + 416 x A)
Sexo feminino
EER = 448 - 7,95 x Idade + NAF x (11,4 x P + 619 x A)
DRIs - Dietary Reference Intakes Ingestões Dietéticas de Referência
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DRI’s
Energia
DRIs - Dietary Reference Intakes Ingestões Dietéticas de Referência
Valores de NAF para adultos com sobrepeso/obesidade segundo o sexo
Categorias Masculino Feminino
Sedentária 1,00 1,00
Leve 1,12 1,16
Moderada 1,29 1,27
Intensa 1,59 1,44
DRI’s
Energia
Crianças e adolescentes com sobrepeso/obesidade visando a manutenção de peso
Sexo masculino
EER = 114 - 50,9 x Idade + NAF x (149,5 x Peso + 1161,4 x Altura)
Sexo feminino
EER = 389 – 41,2 x Idade + NAF x (15 x Peso + 701,6 x Altura)
DRIs - Dietary Reference Intakes Ingestões Dietéticas de Referência
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DRI’s
Energia
DRIs - Dietary Reference Intakes Ingestões Dietéticas de Referência
Valores de NAF para crianças e adolescentes com sobrepeso segundo o sexo
Categorias Masculino Feminino
Sedentária 1,00 1,00
Leve 1,12 1,18
Moderada 1,24 1,35
Intensa 1,45 1,60
DRI’s
Energia
Avaliação da Ingestão de energia
• Diferente dos outros nutrientes – marcador biológico: peso
corporal.
• IMC de indivíduo ou grupo populacional – desequilíbrio entre a
ingestão e o gasto energético.
• Subestimação da ingestão do total da amostra – idade, sexo,
composição corporal.
DRIs - Dietary Reference Intakes Ingestões Dietéticas de Referência
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DRI’s
Energia
Avaliação da Ingestão de energia em indivíduos
DRIs - Dietary Reference Intakes Ingestões Dietéticas de Referência
IMC = 22 kg/m 2 (adequado); 17 kg/m2 (inadequado); 33kg/m2 (excessivo)
Exemplo:
Mulher, 33 anos, baixa atividade física, 1,63m, 55kg
EER= 2.028 kcal/dia (1.704 – 2.352)
DRI’s
Energia
Avaliação da Ingestão de energia em grupos populacionais
DRIs - Dietary Reference Intakes Ingestões Dietéticas de Referência
IMC proporção do grupo com ingestão adequada, inadequada e excessiva
IMC (kg/m 2 ) ≤ 18,5 18,5 - 25 ≥ 25
Homens % 1,0 40,0 59,0
Mulheres % 4,0 52,0 44,0
Ex. Continuing Survey of Food Intakes by Individuals (CSFII):
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DRI’s
Energia
Avaliação da Ingestão de energia em grupos populacionais
DRIs - Dietary Reference Intakes Ingestões Dietéticas de Referência
IMC proporção do grupo com ingestão adequada, inadequada e excessiva
IMC (kg/m 2 ) ≤ 18,5 18,5 - 25 ≥ 25
Homens % 1,0 40,0 59,0
Mulheres % 4,0 52,0 44,0
Ex. Continuing Survey of Food Intakes by Individuals (CSFII):
Uma proporção pequena do grupo está comingestão insuficiente e grande parte da populaçãoapresenta ingestão excessiva de energia.
DRI’s
Energia
Planejamento da Ingestão de energia em indivíduos
DRIs - Dietary Reference Intakes Ingestões Dietéticas de Referência
Considerando o intervalo de confiança de 95% para a equação o intervalo de ingestão de energia será : 2.028 ± (2 x 162 = 1.704 –
2.352kcal/dia).
Exemplo:
Mulher, 33 anos, baixa atividade física, 1,63m, 55kg
EER= 354 – 6,91 x 33 + 1,12 x [9,36 x 55 + 727 x 1,63]
EER= 2.028 kcal/dia (1.704 – 2.352)
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DRI’s
Recomendações dos Macronutrientes
Percentual de Energia
Macronutrientes DRIs 2002 WHO/FAO 2003
1 – 3 anos 4 – 18 anos Adultos
Gorduras totais 30-40 25-35 25-35 15-30
(ω-6) ácido linoleico 5-10 5-10 5-10 5-8
(ω-3) ácido linolênico 0,6-1,2 0,6-1,2 0,6-1,2 1-2
Carboidratos 45-65 45-65 45-65 55-75
Acúcares < 25 < 25 < 25 < 10
Proteínas 5-20 10-30 10-35 10-15
AMDR- Acceptable Macronutrient Distribution Ranges (Intervalo de distribuição aceitável dos macronutrientes)
DRI’s
Planejamento da Dieta - Macronutrientes
Nutriente AMDR % % Energia Selecionado
Quantidade (g) 2000 kcal
Energia 2000 kcal
Gorduras totais 25-35 30 67 600
ω-6 5-10 7 16 144 (parte da GT)
ω-3 0,6-1,2 0,8 1,8 16 (parte da GT)
Carboidratos 45-65 15 75 300
Proteínas 10-35 55 275 1100
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DRI’s
Avaliação da Dieta - Macronutrientes
Estudo transversal; inquérito domiciliar de base populacional
N=2476 indivíduos – Região Sudoeste de SP e Distrito do Butantã
Faixa Etária: 14-18; 19-30; 31-50; 51-70; > 70 ambos os sexos
Método Recordatório de 24 horas
DRI’sDistribuição percentual da adequação da ingestão de carboidratos em relação ao valor energético total da dieta, segundo faixa etária SP-2003
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DRI’sDistribuição percentual da adequação da ingestão de proteínas em relação ao valor energético total da dieta, segundo faixa etária SP-2003
DRI’sDistribuição percentual da adequação da ingestão de gorduras em relação ao valor energético total da dieta, segundo faixa etária SP-2003
25/5/2011
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DRIsMICRONUTRIENTES –APLICAÇÃO PARA GRUPOS
DRI’s
Micronutrientes – Avaliação em Grupos
Quantos indivíduos no grupo têm ingestão
habitual abaixo de suas necessidades?
25/5/2011
29
DRI’s
Micronutrientes – Avaliação em Grupos
� Objetivo: conhecer a proporção de indivíduos que apresenta
ingestão acima ou abaixo de um determinado critério.
� Informação útil para o planejamento de ações de saúde
� Monitoramento
�Intervenção ou regulamentação de atividades comerciais
DRI’s
Avaliando a adequação da ingestão em um grupo
� Indivíduos acima da linha
de 45º estão em risco
� Indivíduos abaixo da
linha de 45º não estão em
risco
Ne
cess
idad
es
Ingestão
Em risco Não risco
25/5/2011
30
DRI’s
Prevalência de Inadequação
� Ingestão habitual e necessidade são impossíveis de serem
observadas
� Contar os indivíduos cuja ingestão está abaixo da
necessidade não é possível
� Informação possível
� Estimativa da distribuição de ingestão do grupo
� DRI estabelecida para o grupo
DRI’s
Prevalência de Inadequação
� Para avaliar o consumo de nutrientes de um grupo temos duas
alternativas
� Aproximação probabilística
� EAR como ponto de corte
� Em ambos os casos é necessário o conhecimento da EAR
25/5/2011
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DRI’sPrevalência de Inadequação no grupo é a proporção de indivíduos cuja ingestão habitual está ABAIXO DA EAR
DRI’s
Condições necessárias para uso da EAR como ponto de corte
� Necessidades e ingestão devem ser independentes
� A distribuição das necessidades deve ser simétrica em torno da
EAR
� A variabilidade da ingestão deve ser maior que a variabilidade
das necessidades
� Conhecer o consumo médio do grupo
� É necessário conhecer a variância intrapessoal e interpessoal da
ingestão
25/5/2011
32
DRI’s
Para usar a EAR como ponto de corte
� Estimativa confiável da distribuição da ingestão habitual
� Variabilidade da ingestão do nutriente
� EAR para o nutriente
DRI’s
Ingestão habitual: recomendações
Estimativa acurada da ingestão habitual de nutrientes – R24h/RA
Remover a variabilidade diária da ingestão :
Variabilidade intrapessoal
A distribuição ajustada deve refletir somente a variação intrapessoal
25/5/2011
33
DRI’s
Impacto do ajuste na distribuição
Ingestão usual ajustada
1 dia de observação
DRI’s
Impacto do ajuste na distribuição
Ingestão usual ajustada
1 dia de observação
Maior dispersão dos valores
25/5/2011
34
DRI’s
Micronutrientes – Avaliação em grupos
Cálculo da prevalência de inadequação
DRI’sMicronutrientes – Avaliação em gruposCálculo da prevalência de inadequação
Passo a passoExemplo:
25/5/2011
35
DRI’s
Passo a passoExemplo:
Micronutrientes – Avaliação em gruposCálculo da prevalência de inadequação
25/5/2011
36
0,9 = 08212
DRI’s
Passo a passoExemplo:
Micronutrientes – Avaliação em gruposCálculo da prevalência de inadequação
25/5/2011
37
DRI’s
Micronutrientes – Avaliação em grupos
Exemplo: consumo de fósforo por adolescentes do sexo feminino
82
DRI’s
Interpretação qualitativa da adequação da ingestão
25/5/2011
38
DRI’s
Interpretação qualitativa da adequação da ingestão
Ingestão em relação à AI Interpretação qualitativa
Ingestão ≥ AI A ingestão média provavelmente está adequada avaliada por um grande número de dias
Ingestão < AI A adequação da ingestão não pode ser determinada
Ingestão em relação a UL Interpretação qualitativa
Ingestão ≥ UL Risco potencial de efeitos adversos se a ingestão observada incluiu um grande número de dias
Ingestão < UL A ingestão provavelmente é segura se observada por um grande número de dias
DRI’sEstimativa da Inadequação de ingestão de alimentos da população Americana
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DRIsAPLICAÇÃO PARA INDIVÍDUOS
DRI’s
Na avaliação do indivíduo deve ser levado em consideração:
• História clínica, dietética e social
• Dados antropométricos
• Dados bioquímicos
• Interação droga x nutriente
Micronutrientes – avaliação em indivíduos
Diagnóstico Nutricional
A avaliação da ingestão de nutrientes é parte da avaliaçãonutricional, usada para tomada de decisão quanto à adequação doconsumo alimentar do indivíduo e para auxiliar no estabelecimentoda conduta dietoterápica.
25/5/2011
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DRI’s
Micronutrientes – avaliação em indivíduos
A avaliação da dieta do indivíduodeve ser feita globalmente.
Não se deve usar a ingestão denutrientes como a única formade avaliar a adequação da dietado indivíduo.
DRI’s
Micronutrientes – avaliação em indivíduos
A avaliação da dieta do indivíduodeve ser feita globalmente.
Não se deve usar a ingestão denutrientes como a única formade avaliar a adequação da dietado indivíduo.
O estado nutricional reflete o grau noqual as necessidades fisiológicas dosnutrientes estão sendo alcançadas, ouseja, a relação entre o consumo dealimentos e necessidades nutricionais doindivíduo.
25/5/2011
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DRI’s
Micronutrientes – avaliação em indivíduos
ADEQUAÇÃO DA INGESTÃO ALIMENTAR
Ingestão habitual X Necessidades
• Média de ingestão do nutrientepor um grande período de tempo
• Grande número de dias• Variabilidade da intrapessoal• Método sensível
Menor valor de ingestão continuada do nutriente que irá manter um nível definido de nutrição em um indivíduo, para um dado critério de adequação nutricional.
DRI’s
Micronutrientes – avaliação em indivíduos
ADEQUAÇÃO DA INGESTÃO ALIMENTAR
Ingestão habitual X Necessidades
• Média de ingestão do nutrientepor um grande período de tempo
• Grande número de dias• Variabilidade da intrapessoal• Método sensível
Menor valor de ingestão continuada do nutriente que irá manter um nível definido de nutrição em um indivíduo, para um dado critério de adequação nutricional.
Não é possível determinar com acurácia nem overdadeiro consumo habitual, nem a verdadeiranecessidade do nutriente em um determinado sujeito.
25/5/2011
42
DRI’s
Micronutrientes – avaliação em indivíduos
ADEQUAÇÃO DA INGESTÃO ALIMENTAR
É possível uma avaliação aproximada se a ingestão de um indivíduo atinge suas necessidades.
ADEQUAÇÃO APARENTE
DRI’s
Micronutrientes – avaliação em indivíduos
• Estimativa da ingestão dietética total (alimentos,
suplementos, teor de mineral da água).
• Estimativa das necessidades do indivíduo (EAR)
ADEQUAÇÃO APARENTE
25/5/2011
43
DRI’sMicronutrientes – avaliação em indivíduosAdequação da Ingestão
• Estimativa da ingestão dietética: diários alimentares ourecordatórios de 24 horas
• Vários dias de consumo 2 ou mais diasDias alternadosUm dia do final de semana
• Estabelecimento do PADRÃO HABITUAL DE CONSUMO(variabilidade intrapessoal).
Estimativa da ingestão dietética
Considerações
� Estudo de consumo alimentar � Erros inerentes ao método
� R24h
� QFA
� RD
� Métodos Estatísticos � Minimizar os erros!Minimizar os erros!
Heterogeneidade dos padrões
de consumo alimentar
DRI’s
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DRI’sMicronutrientes – avaliação em indivíduosAdequação da Ingestão
• EAR (melhor estimativa das necessidades do indivíduo)
• Variação da necessidade entre os indivíduos pertencentes aomesmo estágio de vida e gênero
• Variabilidade coeficiente de variação (CV)
• 10% para a maioria dos nutrientes• 15% para niacina
Estimativa das Necessidades do Indivíduo
DRI’sCÁLCULO DA ADEQUAÇÃO APARENTE
• Estimativas da ingestão e da variabilidade daingestão do nutriente
• Estimativas da necessidade
• Variação da necessidade do nutriente
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DRI’sCÁLCULO DA ADEQUAÇÃO APARENTE
• Estimativas da ingestão e da variabilidade daingestão do nutriente
• Estimativas da necessidade
• Variação da necessidade do nutriente
Variabilidade Intrapessoal
DRI’sCÁLCULO DA ADEQUAÇÃO APARENTE
• Estimativas da ingestão e da variabilidade daingestão do nutriente
• Estimativas da necessidade
• Variação da necessidade do nutriente
EAR do nutriente
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DRI’sCÁLCULO DA ADEQUAÇÃO APARENTE
• Estimativas da ingestão e da variabilidade daingestão do nutriente
• Estimativas da necessidade
• Variação da necessidade do nutriente
CV do nutriente
DRI’sCÁLCULO DA ADEQUAÇÃO APARENTE
• Onde:• z= escore-Z•D= diferença entre a média da ingestão observada e a EAR•DPD= desvio-padrão de D• γ = média de ingestão de n dias do nutriente pelo indivíduo•Vnec= (dpnec)
2 variância da necessidade•Vint= (dpint)
2 variância intrapessoal•n= número de dias em que o indivíduo teve a sua ingestão avaliada•Lembrando que a variância é o quadrado dos DP correspondentes
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DRI’s
CALCULANDO A ADEQUAÇÃO APARENTE
• Mulher de 20 anos, cuja ingestão média diária de riboflavina,obtida por meio de um registro alimentar de 3 dias, foi de 1,2mg. AEAR para esse nutriente é de 0,9mg/dia.
Identificando os termos na equação: = 1,2mg
EAR = 0,9mg
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DRI’s
CALCULANDO A ADEQUAÇÃO APARENTE
• Mulher de 20 anos, cuja ingestão média diária de riboflavina,obtida por meio de um registro alimentar de 3 dias, foi de 1,2mg. AEAR para esse nutriente é de 0,9mg/dia.
Identificando os termos na equação: = 1,2mg
EAR = 0,9mg
Exemplo de Cálculo para Adequação de Riboflavina
DD
DPdDPd
Olhando-se na tabela de valores de z, temos que este valor corresponde a uma área que indica a probabilidade de aproximadamente 80%. Conclui-se que a dieta está adequada com 80% de confiabilidade.
√√√√√√√√= 0,0081 + (0,36/3)
Mulher de 20 anos, cuja ingestão média diária de riboflavina, obtida por meio de um registro alimentar de 3 dias, foi de 1,2mg. A EAR para esse nutriente é de 0,9mg/dia.
DRI’s
Z = = 0,8381,2 – 0,9
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0,7998 ∼ 0,80
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Exemplo de Cálculo para Adequação de Riboflavina
DD
DPdDPd
Na tabela de valores de z, temos que este valor corresponde a uma área que indica a probabilidade de aproximadamente 80%.
Conclui-se que a dieta está adequada com 80% de confiabilidade.
√√√√√√√√= 0,0081 + (0,36/3)
Mulher de 20 anos, cuja ingestão média diária de riboflavina, obtida por meio de um registro alimentar de 3 dias, foi de 1,2mg. A EAR para esse nutriente é de 0,9mg/dia.
DRI’s
Z = = 0,8381,2 – 0,9
Valores para a razão D/DPd e correspondente probabilidade de conclusão correta de que o consumo usual está adequado ou inadequado
Critério Conclusão Probabilidade de conclusão correta
D/DPd > 2 Consumo usual ADEQUADO 0,98D/DPd> 1,65 Consumo usual ADEQUADO 0,95D/DPd> 1,5 Consumo usual ADEQUADO 0,93D/DPd > 1 Consumo usual ADEQUADO 0,85D/DPd > 0,5 Consumo usual ADEQUADO 0,70D/DPd > 0 Consumo usual ADEQUADO/ INADEQUADO 0,50D/DPd < - 0,5 Consumo usual INADEQUADO 0,70D/DPd < - 1 Consumo usual INADEQUADO 0,85D/DPd < - 1,5 Consumo usual INADEQUADO 0,93D/DPd < - 1,65 Consumo usual INADEQUADO 0,95D/DPd < - 2 Consumo usual INADEQUADO 0,98
Vitaminas B1,B2, B3, B6 e Magnésio
Marchiini DML; Slater B; Fisberg RM. Rev Nutr, 17(2):207-216, 2004
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DRI’sEAR de forma prática
• Interpretação qualitativa da adequação da ingestão em relação a EAR
Ingestão em relação a EAR Interpretação qualitativa sugerida
< EAR Ingestão inadequada
> EAR e < RDA Ingestão inadequada
Muitos dias de observação: ≥ RDA Ingestão adequada
Poucos dias de observação: ↑ > RDA Ingestão adequada
DRI’sQuando somente a AI está disponível
• Onde:• z= escore-Z•γ = média de ingestão de n dias do nutriente pelo indivíduo• AI = valor de referência estabelecido na impossibilidade deestabelecer a EAR pelo indivíduo• dpint = desvio-padrão intrapessoal, obtido em estudos populacionais•n= número de dias em que o indivíduo teve a sua ingestão avaliada
PERMITE CONCLUIR APENAS SE A INGESTÃO EXCEDE OU NÃO A AI
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Exemplo de Cálculo para Adequação de Cálcio
Procurar na tabela de valores de z
• 1,06 → P=0,8531 (indica a probabilidade de aproximadamente 85%).
• Conclui-se que a ingestão habitual excede a AI com 85% de confiabilidade.
√√√√√√√√(325 / 3
Mulher de 40 anos, cuja ingestão média diária de cálcio, obtida por meio de um registro alimentar de 3 dias, foi de 1200mg. A AI para esse nutriente é de 1000mg/dia.
DRI’s
Z = = 1,061200 – 1000
dpint = desvio-padrão intrapessoal, obtido em estudos populacionais 325 mg/d
INTERPRETAÇÃO QUALITATIVA DA INGESTÃO DE CÁLCIO EM RELAÇÃO A ADEQUATE INTAKE (AI)
Adequate Intake (AI) Interpretação Qualitativa
> AI
< AI
Ingestão média
provavelmente adequada
(Baixa prevalência de adequação)
Adequação de Ingestão
não pode ser determinada
Marchiini DML; Slater B; Fisberg RM. Rev Nutr, 17(2):207-216, 2004
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Limitações do cálculo de adequação aparente
� Quando a ingestão diária observada não for normal (ou simétrica).
� CV maior que 60% a 70% → caroteno, vitamina A, vitamina C, vitamina E e vitamina B12.
� Quando a distribuição das necessidades do nutriente não for normal ou simétrica → necessidades de ferro em mulheres em idade fértil, devido as perdas de ferro decorrentes da menstruação.
DRI’s
NESTES CASOS NÃO HÁ ALTERNATIVA PARA AVALIAÇÃO DA INGESTÃO DO NUTRIENTE
Micronutrientes: planejamento para indivíduosDRI’s
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ConsideraçõesDRI’s
� DRIs baseadas nas necessidades da população dos EUA e Canadá.
� Os valores de EAR, RDA e UL não foram estabelecidos para todos os nutrientes.
� Preocupação com a qualidade de vida e com a prevenção das DCNT (DCV, câncer, etc).
� Utiliza para as análises dos dados a natureza variável da dieta e das necessidades humanas de nutrientes.
USO das DRIsDRI’s
PARA INDIVÍDUOS PARA GRUPOS
EAR – é usada para determinar a probabilidade de adequação da ingestão habitual do nutriente.
EAR – é usada para determinar a prevalência de inadequação da ingestão do nutriente em um determinado grupo de indivíduos.
RDA – a ingestão habitual do nutriente neste nível, ou acima dele, tem pequena probabilidade de estar inadequada.
RDA – não deve ser utilizada para avaliar a ingestão do grupos.
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USO das DRIsDRI’s
PARA INDIVÍDUOS PARA GRUPOS
AI – a ingestão habitual do nutriente neste nível, ou acima dele, tem pequena probabilidade de estar inadequada.
AI – a ingestão habitual do nutriente neste nível, ou acima dele, significa provavelmente baixa porcentagem da população com ingestão inadequadado nutriente.
UL – a ingestão habitual neste nível coloca o indivíduo em risco de ocorrência de efeitos prejudiciais à saúde.
UL – é usado para estimar a porcentagem da população em risco potencial de efeitos adversos decorrentes do excesso de ingestão do nutriente.
Aplicação Prática das DRIs
Grau de riscoDados clínicos, bioquímicos, antropométricos
Necessidades de Nutrientes Ingestão de Nutrientesa
a= alimentos + suplementos
Planejamentode Dietas
Avaliação de Dietas
Grupo Indivíduos
EAR (AI)UL
RDA(AI)UL
EARUL
EAR (AI)UL
Grupo Indivíduos
Distribuição do nutriente de interesseGrau de risco tolerável (2 a 3%)Avaliação da intervenção
Prevalência de indivíduos < EAR• Aproximação probabilística• EAR como ponto de corte
Fonte: Adaptada de Beaton (1994).
Murphy SP; Poos MI. Public Health Nutrition, 5(6A): 843-849, 2002
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DRI’sDRIs - Dietary Reference Intakes
Ingestões Dietéticas de Referência
Mais leituras...
� Capítulo 9 – Fisberg, Slater e Martini (2005).
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Referências
� COSTA, André Gustavo Vasconcelos et al . Food frequency questionnaire and 24-hourrecall: methodological aspects in the assessment of lipid intake. Rev.Nutr., Campinas, v. 19, n. 5, 2006 .
� LIMA, Severina Carla Vieira Cunha; SENA, Karine Cavalcante Maurício. Cálculo davariabilidade intrapessoal e interpessoal e ajuste de energia e nutrientes em banco dedados para estimar o consumo alimentar habitual em grupos.
� SLATER, Betzabeth; MARCHIONI, Dirce Lobo; FISBERG, Regina Mara. Estimando aprevalência da ingestão inadequada de nutrientes. Rev. Saúde Pública, São Paulo, v.38, n. 4, 2004 .
� Site: www.nap.edu
� Site: www.who.int/hpr/nutrition/expertconsultationGE.htm
Referências
� Fisberg et al . Using dietary reference intake to evaluate energy andmacronutrient intake among young women. Nutr. Research, 2006, 26: 151-3.
� Fisberg et al. New dietary recomemendations. J Bras Nutr Clin, 2003, 18(2):81-86.
� Marchioni DML, Slater, B, Fisberg RM. Estimando a adequação da ingestão denutrientes em indivíduos utilizando as Dietary Reference Intakes - DRIs. Rev.Nutr. 2004,; 17 (2): 207-216.
� IOM – Institute of Medicine (2002) Dietary References Intakes for energy,carbohydrates, fiber, fat, protein and acids (macronutrients). Washington, D.C. NationalAcademic Press, 1340p.