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Mestrado em Economia, Mercados e Políticas Públicas - Universidade do Minho Mestrado em Economia, Mercados e Políticas Públicas 1 ECONOMIA POLÍTICA Mestrado em Economia, Mercados e Políticas Públicas Universidade do Minho Mestrado em Economia, Mercados e Políticas Públicas 2 Introdução 1. INTRODUÇÃO 1.1. Objecto de estudo 1.2. Evolução da disciplina numa perspectiva histórica 1.3. Economia das Escolhas Públicas versus Nova Economia Política Bibliografia básica: Drazen, A. (2000). Political Economy in Macroeconomics. Cap. 1 - What is Political Economy?: 3-17. Mueller, D. (2004). Public Choice: An Introduction. In Rowley, C.K. e F. Schneider (eds.) The Encyclopedia of Public Choice, vol. I: 32-48. Pavodano, F. (2004). Political Economics and Public Choice. In Rowley, C.K. e F. Schneider (eds.) The Encyclopedia of Public Choice, vol. II: 415- 418. Mestrado em Economia, Mercados e Políticas Públicas 3 Economia Política “Economists must not only know their economic models, but also understand politics, interests, conflicts, passions – the essence of collective life. For a brief period of time you could make changes by decree; but to let them persist, you would have to build coalitions and bring people around. You have to be a politician.” Alejandro Foxley, Ministro das Finanças Chileno (citado em Drazen, 2000) Mestrado em Economia, Mercados e Políticas Públicas 4 Objecto de estudo O objecto de estudo da Economia Política são as interacções entre a economia e a política. Partindo da definição de que a Economia é o estudo da forma como as sociedades utilizam recursos escassos para produzir bens com valor e os distribuem entre diferentes pessoas, a Economia Política parte da natureza política do processo de decisão e estuda a influência da política nas escolhas económicas de uma sociedade. Um aspecto central é a existência de interesses heterogéneos. Se não existissem conflitos de interesse: não haveria necessidade de encontrar um mecanismo que agregasse as preferências individuais numa escolha colectiva; a política económica adoptada seria a do planeador social que maximiza a utilidade de um agente representativo. O estudo dos conflitos de interesse através do mercado é diferente do estudo dos mesmos através do processo politico.

Economia Política - Cap 1

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ECONOMIA POLÍTICA

Mestrado em Economia, Mercados e Políticas Públicas

Universidade do Minho

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Introdução

1. INTRODUÇÃO1.1. Objecto de estudo1.2. Evolução da disciplina numa perspectiva histórica 1.3. Economia das Escolhas Públicas versus Nova Economia Política

Bibliografia básica:Drazen, A. (2000). Political Economy in Macroeconomics. Cap. 1 - What is Political Economy?: 3-17.Mueller, D. (2004). Public Choice: An Introduction. In Rowley, C.K. e F. Schneider (eds.) The Encyclopedia of Public Choice, vol. I: 32-48.Pavodano, F. (2004). Political Economics and Public Choice. In Rowley, C.K. e F. Schneider (eds.) The Encyclopedia of Public Choice, vol. II: 415-418.

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Economia Política

“Economists must not only know their economic models, but also understand politics, interests, conflicts, passions – the essence of collective life. For a brief period of time you could make changes by decree; but to let them persist, you would have to build coalitions and bring people around. You have to be a politician.”

Alejandro Foxley, Ministro das Finanças Chileno(citado em Drazen, 2000)

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Objecto de estudoO objecto de estudo da Economia Política são as interacções entre a economia e a política. Partindo da definição de que a Economia é o estudo da forma como as sociedades utilizam recursos escassos para produzir bens com valor e os distribuem entre diferentes pessoas, a Economia Política parte da natureza política do processo de decisão e estuda a influência da política nas escolhas económicas de uma sociedade. Um aspecto central é a existência de interesses heterogéneos.

Se não existissem conflitos de interesse:não haveria necessidade de encontrar um mecanismo que agregasse as preferências individuais numa escolha colectiva;a política económica adoptada seria a do planeador social que maximiza a utilidade de um agente representativo.

O estudo dos conflitos de interesse através do mercado é diferente do estudo dos mesmos através do processo politico.

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Os aspectos políticos interferem nas decisões económicas?

Esta questão vem sendo colocada desde que Economia surgiu como ciência.Os clássicos referiam-se à “Economia” como “Economia Política” => convicção de que a Economia é indissociável da Política.

Com a separação da Ciência Económica e da Ciência Política os economistas abstraíram-se dos factores institucionais e políticos.

Neoclássicos: nos mercados, consumidores/empresas maximizam a sua função utilidade/lucro sujeitos a restrições bem definidas. Os responsáveis pela definição das políticas económicas eram encarados como “ditadores benevolentes” apenas interessados em maximizar o bem-estar social.Predomínio da abordagem normativa.Desta linha de pensamento resultou a Economia do Bem-Estar

Concentra-se na análise das falhas do mercado que justificam a intervenção do EstadoFloresceu sobretudo na sequência da obra de A. Pigou (1920), The Economicsof Welfare .

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A Economia das Escolhas Colectivas: o que é?

Em paralelo com o acentuado crescimento do peso do Estado que se verificou a partir da 2ª Guerra Mundial, deu-se o desenvolvimento de uma abordagem alternativa que contestou esta visão do funcionamento da economia. A Economia das Escolhas Colectivas surgiu como a análise dos fracassos do Estado, não em alternativa, mas para complementar a análise das falhas do mercado.

Utilizando os instrumentos de análise da Economia, investiga os mecanismos que as sociedades utilizam para escolher as políticas económicas a implementar, na presença de constrangimentos políticos, que as afastam das políticas óptimas do ponto de vista social.Adopta uma abordagem fundamentalmente positiva mas tem também preocupações normativas.

“A Economia das Escolhas Colectivas pode ser definida como o estudo económico das decisões que não são tomadas pelo mercado, ou simplesmente como a aplicação da Economia à Ciência Política” (Mueller, 2003, pág. 1).

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Economia das Escolhas Colectivas: perspectiva histórica

Surgiu com o estudo das propriedades das regras de votação (Borda, 1781 e Condorcet, 1785).

Os artigos publicados por Ducan Black e Kenneth Arrow marcam o início da moderna literatura sobre a economia das escolhas públicas.

Entre outros, Black redescobriu o paradoxo das maiorias cíclicas e apresentou o teorema do eleitor mediano que constitui a sua mais importante contribuição para a teoria das escolhas colectivas. Os trabalhos de Arrow exerceram um impacto significativo na evolução da Economia das Escolhas Colectivas.

O seu enfoque foi fundamentalmente normativo já que analisava as características desejáveis de mecanismos alternativos de escolhas colectivas. No seu teorema da impossibilidade, Arrow (1950) demonstrou que qualquer função de bem-estar social, envolvendo pelo menos três indivíduos e três alternativas, viola pelo menos um de seis axiomas razoáveis da escolha colectiva.

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Economia das Escolhas Colectivas: perspectiva histórica

Contribuições pioneiras subsequentes, com um impacto profundo na literatura:Anthony Downs - no livro An Economic Theory of Democracy Downs (1957) introduziu a abordagem da escolha racional no estudo do mercado político e desenvolveu uma teoria económica da democracia.James Buchanan e Gordon Tullock - o livro The Calculus of Consent (1962), fez deles referências fundamentais nesta área do conhecimento. A sua principal contribuição consiste do desenvolvimento de uma teoria económica das escolhas constitucionais.Mancur Olson - o livro The Logic of Collective Action (1965) preencheu uma lacuna existente na literatura ao aplicar a escolha racional ao estudo dos grupos de interesse. William Niskanen - no livro Burocracy and Representative Government (1971) efectuou importantes contribuições para a compreensão do funcionamento da burocracia

Nos anos subsequentes a disciplina ganhou maturidade e surgiram muitos estudos empíricos a testar as suas diversas proposições teóricas.

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“Nova Economia Política”: o que é?

Em meados dos anos 1980, o número de artigos a analisar as interacções entre a Economia e a Política aumentou significativamente.

Surgiu uma linha de investigação que Drazen apelida de “Nova Economia Política.

Drazen (2000): a “nova Economia Política” distingue-se da Economia das Escolhas Colectivas pelo facto de se concentrar nosefeitos da política nos resultados económicos, e não na política em si, ou seja, nos mecanismos de escolha colectiva em si mesmo.

Persson e Tabellini (2000) defendem que a principal diferenças entre elas reside na metodologia e no rigor analítico adoptado.

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“Nova Economia Política”: o que é?

A atitude dos economistas das Escolhas Colectivas face à “Nova Economia Política” é radicalmente diferente já que não a consideram como uma disciplina autónoma.

Pavodano (2004) procede a uma comparação entre as duas:Ambas adoptam o paradigma da escolha racional e partilham as áreas de interesse. A principal diferença, embora pouco acentuada, consiste no facto de na Economia das Escolhas Colectivas predominarem os modelos de equilíbrio parcial enquanto na “Nova Economia Política”prevalecem os modelos de equilíbrio geral. “…tentar separar as duas linhas de investigação ou avaliar a superioridade de uma face à outra é uma tarefa fútil”.

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Tópicos estudados na disciplina de Economia Política

Mecanismos de decisão (aula 1 e 2 – Linda Veiga)A escolha do mecanismo de decisãoDemocracia directaDemocracia representativaSistemas multipartidáriosGrupos de pressão e a actividade de lóbi

Economia e resultados eleitorais (aula 3 – Linda Veiga)Porque votam os indivíduos?O impacto da economia na popularidade dos governantes e nos resultados eleitorais

Ciclos político–económicos (aula 4 e 5 – Linda Veiga)Modelos de oportunismoModelos de ideologiaExtensões aos modelos de base

Crescimento do peso do Estado na economia (aula 5 e 6 – Linda Veiga)Comparações internacionaisEvolução do peso do Estado na economia deste 1870Explicações para o crescimento do peso do Estado na economia

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Tópicos estudados na disciplina de Economia Política

Partidos políticos, instituições e défices orçamentais (aula 7 e 8 – Linda Veiga)Evolução dos défices e da dívida públicaModelos baseados na ideia de ilusão fiscalModelos de gestão estratégica da dívidaModelos de redistribuição intergeracionalModelos de conflito de distribuiçãoModelos de interesses geográficos dispersosModelos de instituições orçamentais

Economia política da redistribuição (aula 8 e 9 – Linda Veiga)Redistribuição do rendimentoTransferências diferenciadasRedistribuição não monetáriaTeoria da procura de rendasRedistribuição entre geraçõesRedistribuição e mobilidade

1º Teste (aula 9)

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Tópicos estudados na disciplina de Economia Política

Teoria dos concursos (aula 10 - Odd Straume)Concursos discriminatóriosConcursos não discriminatórios

Inacção, atrasos e crises (aula 11 – Francisco Veiga)Argumentos económicosInteresses instalados, incertezas e falhas de comunicaçãoConflitos distributivosCrises económicas

Economia política da senhoriagem e da inflação (aula 12 – Francisco Veiga)Um modelo político-económico de reformas fiscaisDeterminantes político económicos dos défices orçamentaisEpisódios recentes de inflação muito alta e de hiperinflação

Instituições e crescimento económico (aula 13 – Francisco Veiga)A importância das instituições para o crescimento económicoInstabilidade política e crescimentoDesigualdades e crescimento

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Bibliografia

Genérica*Drazen, A. (2000). Political Economy in Macroeconomics. Princeton University Press: Princeton, New Jersey.McNutt, P. (2002). The Economics of Public Choice. Edward Elgar: Cheltenham, UK.*Mueller, D. (2003). Public Choice III. Cambridge University Press: Cambridge, UK.Mueller, D. ed. (1997). Perspectives on Public Choice – a Handbook. Cambridge University Press: Cambridge, UK.Persson, T. & Tabellini, G. (2000). Political Economics – Explaining Economic Policy.The MIT Press: Cambridge, MA.Rowley, C. K. & F. Scneider, ed. (2004), The Encyclopedia of Public Choice, KluwerAcademic Publishers, Dordrecht, The Netherlands.Shughart, W. & Razzolini, L. ed. (2001). The Elgar Companion to Public Choice.Edward Elgar: Cheltenham, UK.Porque votam os indivíduos?

Para cada capítulo do programa são aconselhadas leituras específicas.

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Metodologia de Avaliação

A avaliação terá em consideração quatro elementos: Dois testes (30% cada); Um trabalho de investigação (30%); Uma exposição oral, na aula, de um dos artigos sugeridos pelos docentes (10%).

Normas para a elaboração do trabalhoO trabalho é individual. O tema do trabalho deve enquadrar-se nas temáticas abordadas na disciplina. A dimensão do trabalho não pode exceder as 10 páginas A4, com espaçamento duplo e letra tamanho 12. O trabalho deve estar de acordo com as “Instruções para autores” da revista PublicChoice.

Normas para apresentação do artigo na aula:A apresentação é individual e tem a duração máxima de 20 minutos.Deve elaborar um resumo do artigo e entregá-lo no final da aula onde o apresentou.A dimensão máxima do resumo é de 3 páginas A4.

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1º semana: Apresentação do programa da disciplina e da metodologia de avaliação.

2º semana: Escolha do artigo que irá apresentar na aula.

3º semana:Indicação do capítulo do programa sobre o qual incidirá o trabalho.

6º semana:Apresentação da proposta de trabalho (título, motivação e objectivos, revisão bibliográfica, fontes de dados estatísticos, metodologia de investigação, referências bibliográficas).

9º semana:1º teste

13º semana: Entrega do trabalho final.

Metodologia de AvaliaçãoCalendarização

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Referências bibliográficas (Instruções para autores da Public Choice)

1. Journal article:Barlow, D. H. & Lehman, C. L. (1996). Advances in the psychosocial treatment of anxiety disorders. Archives of General Psychiatry, 53, 727-735

2. Book chapter:Cutrona, C. E. & Russell, D. (1990). Type of social support and specific stress: Towards a theory of optimum matching. (In I.G. Sarason, B. R. Sarason, & G. Pierce (Eds.), Social support: An interactional view (pp. 341-366). New York: Wiley.)

3. Book, authored:Capland, G. (1964). Principles of preventive psychiatry. (New York: Basic Books)

4. Book, edited:Felner, R. D., Jason, L. A., Moritsugu, J. N. & Farber, S. S. (Eds.) (1983). Preventive psychology: Theory, research and practice. (New York: Pergamon Press)

5. Paper presented at a conference:Phelan, J. C., Link, B. G., Stueve, A. & Pescosolido, B. A. (1996, November). Have public conceptions of mental health changed in the past half century? Does it matter? (Paper presented at the 124th Annual Meeting of the American Public Health Association, New York)

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Calendarização dos artigos a apresentar na aula (1)

3º Aula - A economia e os resultados eleitorais(1) Brender, A. (2003). The Effect of Fiscal Performance on Local Government Election Results in Israel: 1989-1998. Journal of Public Economics 87: 2187-2205(2) Veiga, L. e Veiga, F. (2007). Does Opportunism Pay-Off? Economics Letters. 96: 177-182. (3) Veiga, L. e Veiga, F. (2004). The determinants of vote intentions in Portugal. Public Choice118: 341-364.

5ª Aula – Ciclos político-económicos(4) Veiga, L. e Veiga, F. (2007). Political Business Cycles at the Municipal Level. Public Choice.131: 45-64.(5) Aidt, T., Veiga, F. e Veiga, L. (2007). Election Results and Opportunistic Policies: An Integrated Approach. NIPE - WP 24/2007.(6) Brender, A. e Drazen, A. (2005). Political budget cycles in new versus establisheddemocracies. Journal of Monetary Economics 52(7): 1271–1295.

6ª Aula - Crescimento do peso do Estado na economia(7) Persson, T.; Roland, G. e Tabellini, G. (2008). Electoral Rules and Government Spending in Parliamentary Democracies. Aceite para publicação no Quarterly Journal of Political Science.(8) Borcherding, T., Ferris, J. e Garzoni, A. (2004). Growth in the Real Size of Government since 1970. In Wagner, R. e Backhaus, J. (eds.) Handbook of Public Finance, vol. I: 77-108. Kluwer: Dordrecht, Netherlands.

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8ª Aula - Partidos políticos, instituições e défices orçamentais(8) Woo, Jaejoon (2003). Economic, Political and Institutional Determinants of Public Deficits. Journal of Public Economics 87: 387-426.(9) Alesina, A.; Campante, F. e Tabellini, G. Why is Fiscal Policy often Procyclical? Aceite para publicação no Journal of the European Economic Association.

9ª Aula - A economia política da redistribuição(10) Cusack, T.; Iversen, T. e Rehm, Philipp (2006). Risk at Work: The Demand and Supply Sides of Redistribution. Oxford Review of Economic Policy. 22(3): 365-389.(11) Veiga, L. e Pinho, M. (2007). The Political Economy of Intergovernmental Grants: Evidence from a Maturing Democracy. Public Choice. 133: 457-477.

11ª Aula - Inacção, atrasos e crises(12) Alesina, A., S. Ardagna e F. Trebbi (2006). “Who adjusts and when? On the political economy of reforms.” NBER Working Paper 12049.(13) Veiga, F.J. (2000) “Delays of inflation stabilizations,” Economics and Politics 12(3), 275-295.(14) Veiga, F.J., (2005). "Does IMF Support Accelerate Inflation Stabilization?" Open Economies Review, 16(4), 321-340.

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12ª Aula – Economia política da inflação e da senhoriagem(15) Aisen, A. e F.J. Veiga (2006). Does Political Instability Lead to Higher Inflation? A panel data analysis. Journal of Money, Credit and Banking 38(5), 1379-1389.(16) Aisen, A. e F.J. Veiga (2008). "Political instability and inflation volatility", Public Choice. http://dx.doi.org/10.1007/s11127-007-9254-x(17) Aisen, A. e F.J. Veiga (2008). "The Political Economy of seigniorage", Journal of Development Economics. http://dx.doi.org/10.1016/j.jdeveco.2007.12.006

13ª Aula – Instituições e crescimento económico(18) De Haan, J. (2007), Political institutions and economic growth reconsidered, Public Choice 131, 281-292.(19) Easterly, W. e Levine, R. (2003). Tropics, Germs and Crops: How Endowments Influence Economic Development. Journal of Monetary Economics 50: 3-39.(20) Easterly, W. (2005). National Policies and Economic Growth: A Reappraisal. In Aghion, P. e Durlauf, S. (eds.) Handbook of Economic Growth, 1015-1059. Elsevier: Amsterdam, The Netherlands.

Calendarização dos artigos a apresentar na aula (3)