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CORREIO DO RIBATEJO Fundado em 1891 por João Arruda. Director de Mérito: Dr. Virgílio Arruda 16 de Julho de 2010 119.º ano • N.º 6.213 • Sai à 6.ª-feira • Preço: j 0,60 • Semanário Regional • Telef. 243333116 • Fax 243333258 Director: João Paulo Narciso • Redacção: Rua Serpa Pinto, 98 a 104 • Apartado 323 • 2001-904 Santarém• E-mail: [email protected] Gerentes e proprietários: Mário da Conceição Lopes, Manuel Oliveira Canelas e Luís Manuel Pires Marques www.correiodoribatejo.com Tudo em Pneus ao melhor preço Telefones: 243323304 SANTARÉM 243356000 PORTELA DAS PADEIRAS PUB PUB PUB Hospital de Santarém pioneiro em pacing de segunda geração Semana fatídica nas estradas do distrito O despiste de uma viatu- ra militar, junto ao nó da Barquinha, na A23, causou, na terça-feira, a morte a dois militares, e dois feridos, um em estado grave. Na segun- da-feira, um choque entre um pesado de mercadorias e um ligeiro provocou um morto e um ferido, na estra- da EN 3, junto à localidade de Parceiros de São João, Torres Novas. O historiador Joaquim Veríssimo Serrão comemorou, na passada quinta-feira (dia 8 de Julho), o seu 85º aniversário, nas futuras insta- lações do Centro de Investigação com o seu nome, que vai funcionar na Casa de Portugal e de Camões, em Santarém. Com salutar orgulho por Joaquim Veríssimo Serrão ser o nosso mais antigo colaborador, o Correio do Ribatejo feli- cita o ilustre professor pelo seu aniversário e pu- blica nesta edição, em singela homenagem, um artigo da sua autoria, escrito em 16 de Julho de 1960. Historiador Veríssimo Serrão comemora 85.º aniversário Entrevista a José Manuel Rodrigues, do Centro Dramático Bernardo Santareno Sobe o pano. Entra em cena José Manuel Rodrigues, para nos falar dos 20 anos do Centro Dramático Bernardo Santareno, de que é director artístico. Vinte anos é muito tempo, muito trabalho, muitos aplausos, muitos sonhos e, também, muitos pesadelos. A representação dá lugar ao drama real. O elenco de actores profissionais está sem receber salários desde Novembro. A crise sobe ao palco. As comemorações do 20º aniversário são, por isso, discretas, vividas, sobretudo, nos bastidores da memória e dos afectos. O futuro é incerto. Mas a esperança tem o papel principal. Afinal, vinte anos é pouco tempo. O pano não desce. Teatro em cenário de crise dramática p. 4 - 5 p. 13 p. 7 p. 31

Edição nº 6.213 de 16 de Julho de 2010

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CORREIO DO RIBATEJOFundado em 1891 por João Arruda. Director de Mérito: Dr. Virgílio Arruda

16 de Julho de 2010 • 119.º ano • N.º 6.213 • Sai à 6.ª-feira • Preço: j 0,60 • Semanário Regional • Telef. 243333116 • Fax 243333258Director: João Paulo Narciso • Redacção: Rua Serpa Pinto, 98 a 104 • Apartado 323 • 2001-904 Santarém• E-mail: [email protected]

Gerentes e proprietários: Mário da Conceição Lopes, Manuel Oliveira Canelas e Luís Manuel Pires Marqueswww.correiodoribatejo.com

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Semanafatídicanas estradasdo distrito

O despiste de uma viatu-ra militar, junto ao nó daBarquinha, na A23, causou,na terça-feira, a morte a doismilitares, e dois feridos, umem estado grave. Na segun-da-feira, um choque entreum pesado de mercadoriase um ligeiro provocou ummorto e um ferido, na estra-da EN 3, junto à localidadede Parceiros de São João,Torres Novas.

O historiador Joaquim Veríssimo Serrãocomemorou, na passada quinta-feira (dia 8 deJulho), o seu 85º aniversário, nas futuras insta-lações do Centro de Investigação com o seunome, que vai funcionar na Casa de Portugal ede Camões, em Santarém. Com salutar orgulhopor Joaquim Veríssimo Serrão ser o nosso maisantigo colaborador, o Correio do Ribatejo feli-cita o ilustre professor pelo seu aniversário e pu-blica nesta edição, em singela homenagem, umartigo da sua autoria, escrito em 16 de Julho de1960.

Historiador Veríssimo Serrão comemora85.º aniversário

Entrevista a José Manuel Rodrigues,do Centro Dramático Bernardo Santareno

Sobe o pano. Entra em cena José ManuelRodrigues, para nos falar dos 20 anos doCentro Dramático Bernardo Santareno,de que é director artístico. Vinte anos é muitotempo, muito trabalho, muitos aplausos,muitos sonhos e, também, muitos pesadelos.A representação dá lugar ao drama real.O elenco de actores profissionais está semreceber salários desde Novembro.A crise sobe ao palco. As comemoraçõesdo 20º aniversário são, por isso, discretas,vividas, sobretudo, nos bastidoresda memória e dos afectos.O futuro é incerto. Masa esperança tem o papelprincipal. Afinal, vinte anosé pouco tempo. O pano não desce.

Teatro em cenáriode crise dramática

p. 4 - 5

p. 13p. 7

p. 31

2 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.213 | 16 de Julho de 2010 verso da capa

Sabe por que éque se diz?...Estar nassuas setequintas

Significado:Estar contente; sen-tir-se satisfeito erealizado.

Origem : Pro-vém de uma lendaantiga. Dizia-seque os reis portu-gueses possuíam,no concelho doSeixal, sete quin-tas onde o rei e acomitiva passavamvários fins-de-se-mana.

Quando esta-vam nas suas setequintas, estavamfelizes.

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Sopa da BeiraIngredientes:Para 4 pessoas

• 6 folhas de couve franzida(galega da região);

• 1 molho de nabiças;• 1 fatia de presunto ou um

osso de presunto com car-ne agarrada;

• 2 colheres de sopa deazeite;

• 125 g de farinha de milho;• sal;• pimenta.

Confecção:

Cortam-se as couves e asnabiças à mão.

Coze-se o presunto ou oosso em água suficiente paraa sopa (cerca de 2 litros).Quando o presunto estiver

cozido, retiram-se os ossos,desfia-se a carne e junta-se ashortaliças e o azeite.

À parte desfaz-se a farinhade milho num pouco de águafria, que se junta ao caldoquando as hortaliças estiveremquase cozidas.

Deixa-se a farinha cozer eengrossar e rectifica-se o sal.

Querendo, pode juntar-seum pouco de pimenta.

Salada de Coelho Bravo

Ingredientes:Para 4 pessoas

• 1 coelho bravo;• sal;• pimenta;• 4 colheres de sopa de banhaou de margarina;• 6 colheres de sopa de azei-te;• 3 colheres de sopa de vina-gre;• 1 cebola;• 1 ramo de salsa.

Confecção:Assa-se o coelho no forno,

com sal, pimenta e a gorduraescolhida. Depois de frio, des-fia-se toda a carne de coelho ecoloca-se numa saladeira.

À parte prepara-se o molho,misturando o azeite com o vi-nagre, a salsa e a cebola pica-das finamente, sal e pimenta.Deve ficar a saber bastante avinagre.

Mexe-se muito bem e deita-se sobre o coelho.

Serve-se de preferência al-gumas horas depois, com ba-tatas fritas em palitos grossos.

Confecção:Corta-se a carne e o entre-

costo em pedaços grandes e re-gulares, devendo ter todos fe-bra e gordura. Tempera-se comsal, pimenta, colorau e o louropartido em pedaços. Rega-secom 1,5 dl de vinho branco edeixa-se ficar assim de um diapara o outro.

No dia seguinte escorre-se,leva-se a carne ao lume e dei-xa-se fritar até alourar bem.Junta-se o restante vinho bran-co e, se for necessário, um pou-co de banha e a marinada.

Lavam-se as batatas, cor-tam-se ao meio no sentido lon-gitudinal e cozem-se com apele. Escorrem-se, pelam-se ecortam-se em fatias grossas.

Dispõem-se as batatas numatravessa e deitam-se os torres-mos por cima.

Servem-se muito quentes,regados com a gordura de osfritar.

Torresmos da BeiraIngredientes:Para 6 pessoas

• 1,5 kg de soventre (carne en-tremeada da barriga do porco)• 1 kg de entrecosto.• 2,5 dl de vinho branco.• Sal.• Pimenta.• Colorau.• 2 folhas de louro.• 1,200 kg de batatas.

Biscoitos de AzeiteIngredientes:

• 8 ovos;• 250 g de açúcar;• 2,5 dl de azeite;• 1,100 kg de farinha (aprox.);• 1 colher de sobremesa de ca-nela;• açúcar e canela para polvilhar;• 1 ovo para dourar.

Confecção:Tomam-se 5 ovos inteiros e

mais 3 gemas e batem-se como açúcar e 1 colher de sobre-mesa de canela.

Junta-se em seguida o azei-te, continua a bater-se e adici-ona-se finalmente a farinha,batendo sempre. A farinha quese junta é a necessária para seobter uma massa que possa ser

tendida.Formam-se então com a

ajuda de farinha biscoitos emforme de S, que se pincelamcom ovo batido e se polvi-lham com açúcar e canela.

Estes biscoitos, que devemficar bem gordos (não acha-tados), levam-se a cozer emtabuleiros em forno bemquente durante cerca de 20minutos.

Boas e deliciosas viagenspelos sabores.

O bem intencionado sinal de trânsito está lá e tenta a todo o custo avisar os condutores para a proximidade deuma escola e de crianças a passar na rua Luís de Camões. Mas um qualquer automobilista distraído, mal dispostoou, quiçá, sem carta de condução, abalroou-o. Agora, tombado e escondido entre o arvoredo, o sinal dificilmentecumprirá a sua função. Haverá quem o endireite, ou é mais um sinal dos tempos?...

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3sociedade Edição n.º 6.213 | 16 de Julho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

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A Santa Casa da Miseri-córdia de Santarém prevêinaugurar, em Agosto, umanova valência de cuidadoscontinuados, com 21 ca-mas, instaladas no edifício-sede da Misericórdia, noespaço do lar de idosos.

Centro de Dia inaugurado ontem

Misericórdia de Santarémterá nova valência de cuidados continuados

São no total nove quartosduplos e três quartos sim-ples e resultam da requali-ficação de quartos já exis-tentes que foram melhora-dos com a instalação decondições de climatizaçãoe camas articuladas.

Este projecto está orçadoem 1 milhão de euros e foifinanciado pelo programaModelar, do Ministério daSaúde, em 75 por cento.

Entretanto, a Misericór-dia inaugurou, ontem, jádepois do fecho desta edi-

ção, um novo centro de diacom capacidade para 54utentes.

O provedor da instituição,Mário Rebelo, disse queeste novo centro resulta darequalificação de um edifí-cio no centro histórico de

O PCP realizou esta se-mana uma acção de “sensi-bilização e protesto” juntoao nó de acesso à A23, emAbrantes, “contra a introdu-ção de portagens nas viasque foram construídas paranão serem portajadas”.

O deputado António Fili-pe, eleito pela CDU no dis-trito de Santarém, distribuiuem hora de ponta, acompa-nhado de algumas dezenasde militantes comunistas,panfletos e palavras de or-dem contra a introdução deportagens na A23, susten-tando que “não há vias al-ternativas” e que a “imple-mentação de portagensprejudica a coesão territo-rial”.

António Filipe disse quea A23, que atravessa os dis-tritos da Guarda, CasteloBranco, Portalegre e Santa-rém, ligando a Guarda, nonó da A25, a Torres Novas,no nó da A1, “é uma via es-truturante e sem alternati-vas”, acrescentando que“assegura uma ligação es-tratégica nacional, na suavertente transfronteiriça”.

“É importante do pontode vista do tráfego trans-fronteiriço, fundamentalnas ligações do interior dopaís e decisiva para as po-pulações dos vários conce-lhos por ela atravessada”,afirmou, tendo acrescenta-do “não haver” vias alter-

PCP protesta contraintrodução de portagens

Santarém (conhecido porLar dos Rapazes), cuja obraorçada em 334 mil euros foifinanciada em 36,5 por cen-to (112 mil euros) pelo Pro-grama de Alargamento daRede de Equipamentos So-ciais (PARES).

O novo centro de dia dis-põe de salas de convívio eactividades, bar e sala derefeições.

A Misericórdia contratouseis novos funcionáriospara integrar a equipa téc-nica desta nova valência.

nativas à A23.“Os troços das estradas

nacionais e as vias munici-pais existentes, quase todosem péssimo estado, não as-seguram uma alternativa àA23, nem estabelecem umaligação eficaz entre os mu-nicípios abrangidos”.

Segundo afirmou o depu-

tado comunista, a medida,“a ir para a frente, é profun-damente injusta e lesiva dosinteresses económicos e so-ciais desta região”, tendoassegurado que o seu gru-po parlamentar “vai conti-nuar a intervir contra a in-trodução de portagens nasSCUT”.

4 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.213 | 16 de Julho de 2010 entrevista

- O Centro DramáticoBernardo Santareno(CDBS) nasceu em 1990,com o espectáculo de es-treia “António”, umamontagem de textos deBernardo Santareno.Quem foram os pais des-te projecto?

- A ideia de formar umanova companhia de Teatroem Santarém começou a sercongeminada entre váriosamigos que partilhavam en-tão a mesma paixão pelas ar-tes cénicas. Estávamos noano de 1989 e os projectoscorriam na mesa do café, en-tre bicas e cervejas, discutin-do-se calorosamente as solu-ções possíveis para levar abom porto aquela ideia co-mum. Este grupo inicial, tudogente ligada ao Teatro, comformação académica ou comanos de experiência, era com-posta pelo Gomes Vidal, JoséPedro, Carlos Oliveira (oChona), o Paulo Cruz, eu pró-prio, a Isabel Brites, entre ou-tros amigos e amigas que par-tilhavam connosco a vontadede fazer Teatro. No “Antó-nio” éramos cerca de 20.Aqui vai um bem-haja a to-dos por termos partilhadoesta aventura.

- Por que decidiram de-dicar-se, logo de início, aBernardo Santareno?

- Para nós era fundamentalhomenagear essa figuramaior do teatro nacional. Amelhor forma de o fazer erae será sempre representá-lo.Não estava nos nossos planospegar apenas numa peça eencená-la. Queríamos algobem forte que marcasse o ar-ranque da companhia e fosseum espectáculo suficiente-mente abrangente em relaçãoà obra dramática de Santare-no. Decidiu-se fazer uma se-lecção e colagem de textosdas suas peças de referência,numa perspectiva cronológi-ca, ligada por elementosbiográficos retirados dePortuguês, Escritor, 45 Anosde Idade. Chamámos-lhe“António”, nome próprio doautor – António Martinho doRosário.

- Que condições tinhampara ensaiar e com queapoios contaram?

- Esse trabalho iniciou-seno antigo “palco da feira” (noCampo da Feira), fruto deuma primeira abordagem jun-to da vereadora da Cultura deentão, Dr.ª Graça Morgadi-nho, que desde logo apoiou anossa ideia. A 27 de Marçode 1990, o CDBS fazia a suaapresentação pública, noTeatro Sá da Bandeira, e ini-ciava aqui um protocolo en-tre o grupo e a Câmara Mu-nicipal de Santarém, que ain-da hoje se mantém e que é onosso principal apoio logís-tico e financeiro.

- O apoio da Autarquiatem sido regular e é sufi-ciente para assegurar avossa actividade?

- Para o orçamento normalque permite o nosso funcio-namento em moldes satisfa-tórios, o apoio camarário re-presenta um terço do neces-sário, sendo que as fontes definanciamento para essa fatiavêm da venda de espectácu-los a outra autarquias, esco-las e outra instituições queconnosco têm colaborado. Oapoio do Ministério da Cul-tura, apenas concedido em1995, permitiu alicerçar asbases de um elenco profis-sional, situação que se man-tém até hoje, embora mais re-duzido.

O apoio da Câmara, quebasicamente se traduz numatroca de serviços, tem a for-ma de um protocolo pelo qualo CDBS tinha a sua residên-cia/sede e local de trabalhono Teatro Sá da Bandeira,com a contrapartida de rea-lizarmos 40 espectáculosanuais, dos quais 25 deve-riam destinados às escolas do1º ciclo do concelho. Aufe-ríamos daqui uma verbaanual de cerca de 2000 con-tos. Ao longo deste 20 anos,este protocolo manteve-se,embora nem sempre pago atempo e horas, com as difi-culdades que isso acarreta,sendo que, desde 2005, con-siderando-se a discrepânciado valor de cada espectáculo

José Manuel Rodrigues, director artístico do Centro Dramático Bernardo Santareno

“Que os ventos da ventura possam soprar a nosso favor”Sobe o pano. Entra em cena José Manuel

Rodrigues, para nos falar dos 20 anos do CentroDramático Bernardo Santareno, de que é direc-tor artístico. Vinte anos é muito tempo, muito tra-balho, muitos aplausos, muitos sonhos e, também,muitos pesadelos. A representação dá lugar aodrama real. O elenco de actores profissionais estásem receber salários desde Novembro. A crise sobeao palco. As comemorações do 20º aniversáriosão, por isso, discretas, vividas, sobretudo, nosbastidores da memória e dos afectos. O futuro éincerto. Mas a esperança tem o papel principal.Afinal, vinte anos é pouco tempo. O pano nãodesce.

Sofia Meneses

“Passámos porum processo com-plicado que nos co-locou, até hoje, emdiversos espaçosprovisórios, por ve-zes em condiçõesmuito precárias.Temos andado sem-pre com a casa àscostas...”

face à verba atribuída, deci-diu a autarquia propor aoCDBS a realização anual de19 espectáculos. Relativa-mente à residência no TeatroSá da Bandeira, passámospor um processo complicadoque nos colocou, até hoje, emdiversos espaços provisórios,por vezes em condições mui-to precárias. Temos andadosempre com a casa às cos-tas!...

- A que se refere concre-tamente quando fala em“processo complicado”?

- O Sá da Bandeira já eraum Teatro envelhecido e, apartir de 1996, a degradaçãodo edifício acentuava-se cadavez mais. Nesta altura, só nosera permitido, por razões desegurança, fazer ensaios e teros nossos arrumos e serviçosde secretaria. Os espectácu-los eram realizados no Audi-

tório do IPJ, ou no Teatro Ta-borda do Círculo Cultural.Em 2002, quando as obras noSá da Bandeira começaram,a Autarquia cedeu-nos comoespaço alternativo e provisó-rio, o “palco da feira”, compoucas condições para traba-lhar e ainda com o Teatrinhoa partilhar o mesmo espaço.Neste período, havia ainda aexpectativa de voltarmos ànossa sede, de acordo com asreuniões tidas com a Autar-quia. Em 2004, quando oTeatro reabriu, fomos infor-mados de que a nossa situa-ção provisória continuava, ouseja, nem o espaço para en-saios que entretanto se tinhadisponibilizado viria a servirpara o nosso trabalho.

- Por que razão o proto-colo deixou de funcionar noque respeita à sede?

- O CDBS continua a ter oTeatro Sá da Bandeira comosede e residência para o seucorreio, aliás, como sempreteve e como está escrito nosnossos estatutos publicadosem Diário da República. Re-lativamente à utilização do Sáda Bandeira como local detrabalho, foi-nos transmitidonuma reunião na Autarquia,aquando da sua reinaugura-ção, que não poderíamos vol-tar a utilizar esse espaçocomo local de ensaios, faceàs novas condições de pro-gramação e de gestão doTeatro Sá da Bandeira. Con-tinuámos então, como disseanteriormente, no “palco dafeira”, e só em 2005 nos fo-ram cedidas instalações pro-visórias no espaço do Cantoda Cruz – Palácio João Afon-so, hoje em remodelação.Com as obras neste espaçopassámos, no ano passado, aocupar a casa de ensaios daBanda dos Bombeiros Muni-cipais, espaço bastante agra-dável e com condições satis-fatórias. Mas sempre provi-sório e sempre acompanha-dos pelos nossos vizinhos eamigos do Teatrinho. Estáprometido que esta diásporaprovisória, deverá terminarcom a conclusão das obras noPalácio João Afonso, ondeteremos finalmente o nossoespaço.

- Em 20 anos, quantos es-pectáculos colocaram empalco?

- Durante estes 20 anoscolocámos em cena 57 pro-duções, das quais 26 paracrianças e público jovem e 31para adultos.

- E quantas peças de Ber-nardo Santareno?

- Encenámos textos de di-versos autores, tanto nacio-nais como estrangeiros e tam-bém sempre demos bastanteimportância aos autores iné-ditos, pelo que contamos com

alguns originais entre o nos-so repertório. Relativamentea Bernardo Santareno, levá-mos à cena “António” em1990, compilação de váriostextos; em 1995, “Santare-no”, também uma compila-ção de vários textos, que sus-tentava a representação deum inédito de Santareno, “Anoite de Natal”, ainda manus-crito e que nos foi cedido peloDr. Manuel Martinho, umamigo de sempre do CDBS eelemento dos corpos geren-tes; em 2006, “A Confissão”,que integrou “ Novembromês de Santareno” nesse ano.Tem sido prática corrente arealização de animações emespaços como a BibliotecaMunicipal, o Teatro Sá daBandeira, a Sala de Leitura,com leituras, dramatizações,projecção de imagens, sobrea vida e obra de BernardoSantareno.

- Para um grupo com onome de Bernardo Santare-no, seria de esperar ummair número de peças daautoria deste dramaturgo...

- Apesar da denominaçãode Bernardo Santareno nãosentimos nenhuma pressãopara levarmos sempre à cenao autor. É verdade que gosta-ríamos que tal fosse possível,mas a maioria das peças deSantareno necessita de umgrande elenco, o que para oCDBS sempre constituiu umproblema, face às disponibi-lidades financeiras, pois ogrupo desde 1995 funcionacom um elenco a trabalhar atempo inteiro e tem comogrande preocupação os salá-rios de quem cá trabalha.

- “Novembro, Mês deSantareno” e os prémios deteatro promovidos pelo Ins-tituto Bernardo Santarenoem que medida estimulama encenação de peças destedramaturgo?

- Todas as iniciativas à vol-ta de Bernardo Santareno sãojustas e necessárias para que oseu nome e o seu teatro nãosejam esquecidos. Muito me-nos em Santarém. No entanto,creio que alguns eventos bas-tante mediatizados têm postoSantarém no mapa, como di-zem, mas, não parece que te-nham posto no mapa o teatrode Santarém. Opiniões…

- A actual crise tem-se re-flectido muito na vossa ac-tividade?

- Desde sempre as preocu-pações financeiras têm ator-mentado a actividade regulardo CDBS. Ao lermos os re-latórios anuais facilmente seconstata que a maioria dossaldos anuais são negativos,situação que se agrava sem-pre que as autarquias têm di-ficuldades em cumprir os pra-

“Creio que al-guns eventos bas-tante mediatizadostêm posto Santa-rém no mapa, comodizem, mas, nãoparece que tenhamposto no mapa oteatro de Santa-rém”

5entrevista Edição n.º 6.213 | 16 de Julho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

zos de pagamento. Neste con-texto de crise instituída, comas grandes dificuldades daAutarquia local, com dimi-nuição efectiva da venda deespectáculos, bem marcantea partir de 2005, também oCDBS tem agravada a suasituação financeira ao pontode hoje, o elenco profissio-nal, reduzido aos mínimospossíveis, estar sem receberos seus ordenados desde No-vembro, o que põe em causaa continuidade de um traba-lho a tempo inteiro por partedos actores do CDBS.

- O CDBS corre o risco deextinção enquanto estrutu-ra profissional?

- A associação não se iráextinguir com toda a certeza,no entanto, os moldes em quesempre trabalhámos, com atotal disponibilidade dos ac-tores, obriga-nos a honrar osnossos compromissos, o quese tem tornado uma missãoquase impossível face aosatrasos no pagamento dasverbas protocoladas com aautarquia, relativas a 2009 e2010.

- Há quem defenda que,neste período de crise, a Câ-mara de Santarém deveriaapostar mais nos grupos eartistas locais, em detri-mento dos de fora e do pró-prio projecto Artemrede.Concorda?

- A política cultural da Câ-mara é da responsabilidadedos actuais autarcas, concor-de-se ou não. Para nós, actual-mente, o que está em causa éa urgência de capitalizarmosas dívidas que nos impedemde desenvolver a nossa acti-vidade. Relativamente à Ar-temrede, apesar de, na minhaopinião, a sua actividade noster trazido factores de concor-rência acrescidos a que nãoestávamos habituados, modi-ficando assim as regras daprogramação dos “novos” te-atros e da compra e venda deespectáculos, continuamos aapresentar as nossas candida-turas às programações anuais,com a esperança de que asnossas produções possam seralvo do interesse dos progra-madores.

- O que faz mais falta?Formação, salas de espec-táculo e de ensaios, públi-co...

- Em Santarém era impor-tante uma sala de Teatro al-ternativa, que pudesse serocupada com a programaçãodos grupos de Santarém, que,depois da apresentação for-mal no Teatro Sá da Bandei-ra, continuariam com as suasproduções em cartaz por maistempo. Gostaria de ver noTeatro Rosa Damasceno umaFábrica das Artes onde se pu-desse desenvolver, encontrar,ensaiar, cruzar e partilhar in-fluências, apresentar publica-mente, enfim produzir even-tos e formar pessoas das mais

“Neste contexto de crise instituída,com as grandes dificuldades da Autar-quia local, com diminuição efectiva davenda de espectáculos, bem marcante apartir de 2005, também o CDBS temagravada a sua situação financeira aoponto de hoje, o elenco profissional, re-duzido aos mínimos possíveis, estar semreceber os seus ordenados desde Novem-bro, o que põe em causa a continuidadede um trabalho a tempo inteiro”

variadas expressões artísticasde palco.

A formação é fundamental.É verdade que hoje podemosver mais Teatro em Santarém,mas falta alguma formaçãoespecífica no âmbito do tra-balho do actor, da encenaçãoe da escrita para Teatro, datécnica do espectáculo, entreoutras. Necessitamos de ac-tualização ao nível da promo-ção de espectáculos, institui-ções e eventos que mostremo que se faz, enfim promovertambém o Teatro de Santarémcomo uma marca da cidade.

Quanto ao público, a expe-riência mostra-nos que há umpúblico de Teatro na cidade,que não varia muito, apresen-tando variações circunstan-ciais em função do género deespectáculo, pólos de interes-se e tipo de destinatário. As-sim, tanto é possível trazergente jovem como o públicoem geral a que estamos habi-tuados. Difícil é esperar quevenham todos, a todo o tipode espectáculos. Direccionare variar as temáticas pare-ce-me ser uma das soluções,pois hoje o público tem umaoferta imensa de escolhas e,como é lógico, selecciona-asem função dos seus interes-ses, para além da influênciada mediatização, das modase de outras “massificações”.

- E quanto ao público in-fanto-juvenil, a que muitosdos vossos espectáculos sedestinam?

- Há que reservar aqui umcantinho especial para essenicho de público que se temrevelado de grande importân-cia e que nos leva a produzirpara ele de forma privilegia-da, até porque desde semprefez parte das nossas obriga-ções protocolares. O públicoescolar, nomeadamente osmais pequenos, dos Jardins e1º e 2º Ciclos, constitui maisde dois terços do público queanualmente nos vê. Sendo umpúblico “encomendado”, éextraordinário e reconfortan-te ver os seus sorrisos e sa-tisfação perante a magia dopalco e o mundo fantásticocriado pelos actores. É umtrabalho de que nos orgulha-mos, independentemente deestarmos a formar ou nãonovos públicos. Polémicas àparte, voltarão sempre al-guns. Podemos afirmar quedurante estes 20 anos de ac-tividade, levámos o Teatro àgrande maioria das escolasdo 1º Ciclo do Concelho.Gostaria de salientar aqui asoportunidades que a Expocri-ança tem proporcionado, poismuitas das nossas estreiastêm ocorrido nesse certame,com as temáticas propostas aservir de mote. Pena que asdificuldades financeiras tam-bém os tenham ultimamentecondicionado e, assim, limi-tado cada vez mais o númerode espectáculos a apresentar.

- O 20º aniversário doCDBS tem passado des-

percebido. Não vão comemo-rar?

- Claro que gostaríamos defestejar esta data, mas faceàs dificuldades financeiras, àfalta de regularização dascontas por parte da Autar-quia, à dificuldade em ven-der espectáculos, não conse-guimos promover a nossa ac-tividade da forma habitual,pois já não é possível pagaros honorários ao elenco,mesmo bastante reduzido.

Esperamos que a situação seresolva rapidamente paraque, até ao final deste ano, aactividade do CDBS possaretomar o seu percurso nor-mal, que é o que realmentequeremos, honrar os nossoscompromissos para comquem trabalha no CDBS atempo inteiro, com o públi-co, com a cidade e com aAutarquia que sempre nosapoiou e com certeza nãodeixará de estar atenta para

a precariedade da nossa si-tuação.

- Que espectáculos vãoapresentar em 2010?

- Durante o ano presente,pelas dificuldades já referi-das, deveremos manter a pro-gramação já existente, “Ga-lileu” (candidato à programa-ção da Artemrede) e “Portu-gal de Poetas”, produçõesessencialmente destinadas aopúblico escolar. Queremosalargar o âmbito da nossaoferta com a inclusão de Ofi-cinas de Dança Criativa, di-namizadas pela Paula Nunese destinadas maioritariamen-te a crianças, mas tambémpassíveis de ser frequentadaspor utentes de todas as ida-des, desde bebés ao colo dasmães, à terceira idade.

Nos 20 anos, tínhamospensado em Santareno, a es-trear em Novembro, mês quesempre foi o das estreias parao grupo. “Vida breve em trêsfotografias” de “ Os Margi-nais e a Revolução”, seria aproposta, mas as fracas con-dições económicas, a neces-sidade de contratar algunselementos para o elenco, apressão psicológica que hojepesa nas nossa decisões, di-ficultam muito os nossos pla-nos e o tempo já não é muito.Que os ventos da ventura pos-sam soprar a nosso favor.

- O José Manuel Rodri-gues é o rosto principal doCDBS. Como concilia a suaactividade docente com oteatro amador?

O José Manuel Rodrigues,como rosto do CDBS, não énada relevante. Sou um frutodas circunstâncias, amo o quefaço, faço-o de forma volun-tária e graciosamente e que-ro estar sempre com este gru-po que ajudei a criar, mesmoque o meu trabalho nem sem-pre tenha sido o melhor e quea renovação que é desejada enecessária me ponha nos bas-tidores (o que me apetecemuitas vezes).

Sou professor na EscolaBásica dos 2º e 3º Ciclos JoséTagarro, no Cartaxo, e nãoposso deixar que a activida-de do teatro colida com aque-la que é a minha profissão.Mas o teatro tem-me ajuda-do muito na prática lectiva.Na Escola, sou há muitosanos o colega dos teatros comos alunos, da ajuda nos mu-sicais, nas animações cultu-rais, na Oficina do Teatropara aqueles “meninos espe-ciais”… Sou o contador dehistórias de serviço e sei láque mais!…

- Conseguiria viver sem oteatro?

- Não. Foi o meu pai que,quando eu tinha oito ou noveanos, nos amadores de Valede Figueira, onde era ensaia-dor, me pôs no palco pela pri-meira vez. Mais tarde, decidinão seguir uma carreira tal-vez profissional, ao deixar oConservatório e optar pelo

curso onde me licenciei. Porvia disso, a minha relaçãocom o Teatro será sempre deamador e hoje penso que noCDBS, onde sempre defendiuma estrutura profissional,talvez fosse necessária a de-terminada altura uma gestãotambém profissional. Masainda poderemos estar a tem-po, assim as diversas musasdas quais dependemos o de-terminem. Não é de mim quese trata, é o CDBS que faz 20anos. Parabéns a todos os quecá trabalharam, pois fomostodos nós que fizemos o Cen-tro Dramático Bernardo San-tareno. Longa vida. Já agoraquero dar um beijo grandeaos que, comigo, estão cáagora a passar as passas es-calabitanas: Paula Nunes,Carla Reis e Ricardo Silva.

- Em conclusão, o que lheocorre dizer sobre estes 20anos?

- Os nossos 20 anos repre-sentam essencialmente a te-nacidade, o voluntarismo e otrabalho persistente de umgrupo grande de pessoas quedurante este tempo, quiseramfazer desta casa a sua e que,de forma partilhada, comgrande entrega, graciosamen-te ou como profissionais, de-dicaram muito do seu tempoa esta causa nobre que é fa-zer Teatro, neste caso com eem nome do Centro Dramá-tico Bernardo Santareno. Atodos eles e foram muitos, umobrigado cá bem do fundo docoração. Um agradecimentotambém a todos os amigos ede forma muito especial aoselementos da direcção e cor-pos sociais, que no seu tem-po devido ajudaram a legali-zar a associação e que entre-tanto, com todos os meus im-pedimentos pessoais, profis-sionais, que me obrigaram deforma muito isolada a pôrsempre à frente a sobrevivên-cia do Grupo, acabaram porficar de fora em algumas de-cisões que nestes tempos decrise, com certeza poderiamajudar na procura de solu-ções.

Em jeito de homenagem,não posso esquecer o JoséPedro, fundador, director ar-tístico do CDBS, um dosgrandes responsáveis por“esta ideia” e dos que maisfez para a concretizar. Em1995, quando o nosso traba-lho e projecto tinham sido re-conhecidos pela Secretaria deEstado da Cultura, faleceunum acidente brutal, termi-nando aí o seu sonho, masdeixando em aberto a possi-bilidade de outros o concreti-zarem. Obrigado José Pedro.Abraços especiais a algumaspessoas que no seu tempomuito deram ao CDBS: Fer-nanda Narciso, Paulo Cruz,Gomes Vidal, Carlos Olivei-ra e aos hoje profissionaisPaulo Patrício e Pedro Olivei-ra. Esqueci-me de muitos, masno coração estão cá todos.Obrigado por me terem aju-dado sempre.

Paula Nunes, na peça Galileu

Ricardo Silva, Carla Reis, José Rodrigues e Paula Nunes

sociedade6 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.213 | 16 de Julho de 2010

O Bloco de Esquerdaapresentou, na última As-sembleia da ComunidadeIntermunicipal do MédioTejo, uma moção, aprova-da nessa sessão, que con-testa a suspensão pela Re-fer dos trabalhos de moder-nização da linha férrea donorte, entre Mato de Mi-randa e o Entroncamento.São, segundo a moção,“cerca de 14 km de via es-senciais para as boas co-municações ferroviáriasentre o Entroncamento eLisboa mas também para a

A Refer, num comuni-cado à comunicação so-cial, informa que “estãoconcluídos os trabalhosda empreitada de reabili-tação de via da Linha doNorte, numa extensão decerca de 35 km, entre okm 70,450 e o km105,100”, respeitantes aotroço Setil-Entroncamen-to. A conclusão das obras“possibilita a redução dotempo de percurso neste

Médio Tejo contra suspensãode obras na linha férrea do norte

região e para o país, pois alinha do norte é a espinhadorsal da rede ferroviárianacional”.

O BE sublinha que “aobra já estava adjudicada,o estaleiro montado e tudopronto para o arranque”,mas que, “a pretexto da cri-se e do Programa de Esta-bilidade e Crescimento, ogoverno decidiu adiar esteinvestimento estruturante,com implicações na quali-dade e na rapidez do trans-porte ferroviário”.

A moção adianta que este

adiar do investimento naferrovia se pode colocarem paralelo com as restri-ções orçamentais que ogoverno impôs às autarqui-as. “As transferências doOGE para os municípiosda região serão reduzidasem quase seis milhões deeuros. Além disso os encar-gos vão ser agravados emvirtude do anunciado au-mento do IVA. Estes cor-tes orçamentais colocamem causa políticas de pro-ximidade que tornam maisracional o investimento

público local já que as au-tarquias são quem, em ge-ral, melhor rentabiliza osdinheiros gastos e os in-vestimentos feitos”, sali-enta.

Como tal, a AssembleiaIntermunicipal do MédioTejo “exige que sejam ra-pidamente retomadas asobras de requalificação emodernização da linha doNorte, uma obra estrutu-rante e potenciadora do de-senvolvimento, da segu-rança e do emprego na re-gião”, conclui a moção.

Reabilitados 35 km de Viatroço em cerca de oito mi-nutos, desde a sua entradaao serviço em 28 de Junhode 2010”, frisa.

Objecto de concurso pú-blico e realizada no âmbi-to do contrato celebrado,em 26 de Junho de 2009,entre a REFER e o consór-cio Somafel/Ferrovias/OFM, a empreitada foi ad-judicada por cerca de 13,5milhões de euros e um pra-zo de execução de 365

dias.Esta obra compreendeu,

segundo a Refer, a substi-tuição integral dos carris,das travessas de madeira edas fixações, bem como odesguarnecimento de cercade 18,700 metros de via eo reperfilamento da rasan-te da via, com ataque pe-sado em toda a extensão daempreitada. Foram tam-bém melhoradas as condi-ções de drenagem superfi-

cial da plataforma de via.Como parte integrante

do contrato, foram tam-bém realizados trabalhosde estabilização da plata-forma de via, entre o km73,160 e o km 73,500, in-cluindo a construção deum muro de suporte an-corado, com 90 metros decomprimento e o sanea-mento da plataforma devia em cerca de 340 me-tros.

Manuel Alegrevisita empresasda região

O candidato presidencial Manuel Alegre desloca-se ao distrito de Santarém, no próximo dia 19 de Julho,segunda-feira, para uma reunião de trabalho com osresponsáveis operacionais pela campanha eleitoral, e,também, para conhecer e contactar a realidade empre-sarial da região.

O programa começa, pelas 16h00, com uma visitaà empresa J.J.Louro, em Amiais de Cima. Às 18h00,tem lugar uma reunião com empresários no NERSANT,em Torres Novas, seguindo-se, às 20h00, a reunião detrabalho e jantar com os responsáveis operacionais pelacampanha, num restaurante em Almeirim.

Em fase de organização das suas estruturas distri-tais, a candidatura de Manuel Alegre terá presença erepresentação em todos os 21 concelhos do distrito.José Niza é o mandatário da candidatura no distrito deSantarém.

Fernando Nobrede novo em Santarém

“Os poderes do Presidente da República e a Dig-nificação do Estado e da Política” é o tema do debate,com a presença de Fernando Nobre, candidato à Presi-dência da República, que terá lugar a 21 de Julho, pe-las 21h00, no Lounge Café do Jardim da República,em Santarém.

O debate é público, pretendendo constituir maisuma oportunidade para quem desejar ouvir e interpelarFernando Nobre que estará em Santarém, pela segun-da vez, na qualidade de candidato presidencial.

A Junta de Freguesia deFátima recebe, hoje (dia16), pelas 19h00, a segun-da sessão pública sobre oPlano Director Municipal(PDM) de Ourém. A pri-meira decorreu na freguesiada Piedade, dia 3 de Julho.Nesta sessão, Paulo Fonse-ca, presidente da Autarquia,expressou a vontade deconcretizar “um Plano Di-rector Municipal justo, tec-nicamente credível e capazde contribuir para o desen-volvimento do concelho”.

O responsável pelo pe-louro com esta área, o ve-reador José Manuel Alho,iniciou a sessão com escla-recimentos globais sobre oPlano Director Municipal.“Estamos a partir do zero.Tivemos uma partida falsae agora estamos a recome-çar todo o processo”, disse,destacando a “equipa detécnicos da autarquia queestá à disposição de todosos cidadãos para que estespossam esclarecer as suasdúvidas e apresentar as suas

sugestões”.A sala da Junta de Fregue-

sia de Nossa Senhora da

Piedade encheu-se de mu-nícipes que durante cercade três horas puderam ver

esclarecidas as questõesque apresentaram relacio-nadas com o PDM.

As sessões de esclare-cimento sobre o PDM vãorealizar-se em todas as fre-

guesias do concelho deOurém, durante os meses deJulho e Setembro.

Plano Director Municipal de Ourémhoje em discussão pública

Sala cheia na primeira sessão, na Junta de Freguesia da Piedade

7sociedade Edição n.º 6.213 | 16 de Julho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

A Polícia Judiciária (PJ)anunciou que deteve, sex-ta-feira passada, um homemsuspeito de ter praticadocrimes de roubo, sequestroe coação sexual sobre mu-lheres em vários concelhosdo distrito de Santarém.

O homem, com cerca de33 anos, é suspeito da au-toria de cinco crimes de se-questro, sete crimes de rou-bo, posse de arma proibidae coação sexual sobre mu-lheres.

Os crimes terão ocorrido“de forma continuada” du-rante todo o mês de Julho,nos concelhos de TorresNovas, Chamusca e Entron-

Detido suspeito de crimesde sequestro e coação sexual

camento, e “causaram umforte alarme e perturbaçãona comunidade local”, refe-re a PJ em comunicado.

As vítimas eram alegada-mente surpreendidas ao en-trarem nos seus veículos eeram obrigadas, sob a ame-

aça de arma branca, a iremlevantar dinheiro às caixasde multibanco. Algumasmulheres terão mesmo sidocoagidas a manterem rela-ções sexuais com o suspei-to agora detido.

A PJ refere ainda que, du-rante o processo de investi-gação e detenção do suspei-to, foram apreendidos di-versos objectos alegada-mente usados na prática doscrimes.

O detido já tem antece-dentes criminais e vai sersujeito a primeiro interroga-tório judicial para aplicaçãode medidas de coação,acrescenta a PJ.

Morte na EN3Um choque entre um pesado de mercadorias e um

ligeiro provocou, segunda-feira, um morto e um feridoligeiro, na estrada EN 3, junto à localidade de Parcei-ros de São João, Torres Novas, informaram as autori-dades. Segundo o Centro Distrital de Operações de So-corro de Santarém, o acidente ocorreu por volta das18h23 e resultou na morte da condutora do veículo li-geiro.

O condutor do pesado de mercadorias sofreu feri-mentos ligeiros.

No local estiveram os bombeiros de Torres Novase de Pernes, a GNR de Torres Novas e uma equipa deemergência médica.

Notas soltasCartaxo

• Presidente de Junta cai de andaime.O presidente da Junta de Freguesia de Vila Chã de Ouri-

que, Luís Nepomuceno, quando acompanhava uma obra nafreguesia, caiu de um andaime da altura de três metros e comtanta infelicidade que uma tábua lhe fracturou algumas cos-telas e causou a perfuração de um pulmão. Esteve internadono Hospital de Santa Maria, em Lisboa.

• Paulo Caldas demite-se do PSO presidente da Câmara Municipal do Cartaxo, Paulo Cal-

das, ex-líder da concelhia PS/Cartaxo, resolveu entregar oseu cartão de militante ao presidente da distrital de Santa-rém. O mesmo procedimento teve a sua esposa. Segundo cons-ta, não foram apresentadas razões objectivas para esta atitu-de. Este tema foi amplamente debatido no programa “É No-tícia” da Rádio Cartaxo no passado sábado dia 10, tendo umdos comentadores avançado que “não representando os elei-tores que o elegeram, se deveria demitir da presidência daCâmara Municipal”.

• Assembleia extraordináriaA Assembleia Municipal do Cartaxo vai reunir em sessão

extraordinária na terça-feira, dia 20 de Julho, às 17h30, noSalão Nobre do edifício dos Paços do Concelho, tendo comoponto único da Ordem de Trabalhos – A Execução do planode saneamento financeiro da Câmara Municipal.

• Pedro Reis reconduzido no PSDDecorreu na passada sexta-feira dia 9, a Assembleia Elei-

toral do PSD/Cartaxo, tendo Pedro Reis sido reconduzido nocargo de presidente da Comissão Política local e Vasco Cu-nha reconduzido como presidente da Mesa da AssembleiaConcelhia. Os restantes membros da Comissão Política Con-celhia são Jorge Nogueira, vice-presidente e José Augusto deJesus, secretário.

• Eco-Cartaxo visita regiãoA Eco-Cartaxo realizou, no domingo, dia 11, a subida

Causou natural consternação a mortede D. Suzete Coelho, ocorrida no pas-sado dia 6, no Hospital de Santarém,onde foi internada de urgência, devidoao agravamento da sua saúde. Funcio-nária Aposentada dos CTT, Suzete Pa-lácios Coelho, era viúva do saudoso pre-sidente da Câmara de Almeirim, comen-dador Alfredo Bento Calado.

a pé pelas margens da ribeira do Algar para encontrar anascente, verificar as obstruções e dejectos das suinicul-turas lançadas na ribeira e lembrar um rio descrito noséculo XVIII como abundante em peixes. A segunda par-te da visita, partindo do Cartaxo até à foz ficou agenda-da para outra oportunidade. Hoje, dia 16, o mesmo gru-po tem previsto uma visita à Golegã, Azinhaga e Cons-tância.

• II Feira MedievalVila Chã de Ourique vai organizar a II Feira Medieval, nos

dias 23, 24 e 25 de Julho, coincidindo com o dia de Santiagoe a evocação da batalha de Ourique, procurando enquadraros produtos locais numa época do passado. Para além dodesfile, em que os cuspidores de fogo vão andar pelas ruas, eos cavalos vão galopar num torneio de cavalaria, um oleirovai mostrar como da sua roda e das suas mãos saíam úteis everdadeiras obras de arte.

Luís Montejunto

• Almeirim despede-se de Susete Coelho

O funeral realizou-se para o Cemitério desta Cidade. ODiácono Prof. Carlos Canas, durante as solenidades fúne-bres, relembrou a sua preponderante e difícil acção no meiofamiliar, social e humanitário, de partilha cristã na comuni-dade e no apoio ao marido. Entre as centenas de amigos, co-legas e familiares, participaram nas cerimónias religiosas,além do vice-Presidente da Câmara Pedro Ribeiro, membrosrepresentantes dos outros órgãos autárquicos, funcionários

da Câmara, das Escolas e Jardins de Infância locais e conhe-cidos políticos da região.

O Correio do Ribatejo associa-se à dor da família enlutada.

• Colheita de sangueO Grupo de Dadores de Sangue do Concelho promoveu no

passado dia 11, na Casa do Povo de Almeirim, mais uma dassuas acções humanitárias. Com o apoio da Autarquia e doInstituto Nacional do Sangue, apesar desta ser uma época deférias, cerca de 180 dadores participaram neste evento. A ju-ventude estudantil respondeu ao apelo, sendo muito signifi-cativa a presença feminina, de dezenas de jovens.

• Novos campos desportivosNo dia 10, às 17h, na antiga Vinha do Santíssimo, hoje um

arejado Parque na Zona Norte Citadina, foram inauguradosdois campos desportivos para a prática do PADEL - um jogosemelhante, mas com regras diferentes do Ténis, que é dis-putado por dois pares, e em piso de relva sintética. Vamos,agora, aguardar que a população concelhia e a juventude es-colar, adiram a mais este novo projecto Autárquico e possamter tempo para o usar com civismo.

• Sousa Gomes em recuperaçãoO presidente da Câmara Municipal de Almeirim, Sousa

Gomes, que há dias foi hospitalizado de urgência no SantaMaria, tem reagido muito bem aos cuidados médicos, quelhe foram ministrados. Face à recuperação, é provável queSousa Gomes regresse durante a semana à sua residência,onde se manterá em repouso.

• Morreu José António MontezNo IPO onde estava em tratamento prolongado, faleceu

José António Montez, de 60 anos, funcionário do Banco San-tander Totta, nesta Cidade de Almeirim. Reformado por mo-tivo da doença que o vitimou, o extinto gozava da simpatiada população concelhia e arredores. No seu funeral no dia10, além de familiares, amigos, colegas, vereadores e outrosMembros dos órgãos autárquicos, funcionários públicos edirigentes de colectividades do concelho. O Correio do Ri-batejo associa-se à dor da família.

Hermenegildo Marmelo

A Ucharia do Conde, emOurém, tem uma nova di-nâmica, após a assinaturade um protocolo para a ges-tão deste espaço e aberturado serviço de apoio aosagricultores. Assinaram odocumento, dia 4 de Julho,Paulo Fonseca, pela Câma-ra Municipal de Ourém,José Manuel Alho, pelaAmbiOurém e António Lo-pes, pela Vitiourém.

José Manuel Alho, que é

Protocolo para dinamizar Ucharia do Condetambém vereador responsá-vel pelo pelouro do Desen-volvimento Rural e das Flo-restas, sublinhou a impor-tância de se dar “vida aequipamentos que existem,mas que estão vazios deconteúdo”.

António Lopes lembrou“a luta de todos aqueles quenunca desistiram em favorda criação de uma região, aregião de Ourém”. “Defen-demos os nossos vinhos,

através do Medieval e deoutros vinhos. Estamos atentar fazer melhor, pois háagora um produto da Re-gião”, afirmou.

Paulo Fonseca salientoua importância de se “pro-moverem os produtos deOurém e de se criarem no-vas formas de internacio-nalização, dando a conhe-cer o que de melhor se pro-duz na nossa Região. Opresidente da autarquia re-

feriu ainda o facto de pas-sar a funcionar na Uchariado Conde “um serviço queapoiará e responderá a to-dos aqueles que se dedicamà agricultura no nosso mu-nicípio”.

Após a assinatura do pro-tocolo, no “Dia Nacional doVinho”, os presentes con-fraternizaram, ao som doquarteto de saxofones daAmbo e das melodias ento-adas pelos Freaky Funk.

Dois mortos e dois feridosem despiste de viatura militar

O despiste de uma viatura militar, junto ao nó da Bar-quinha, na A23, causou, na terça-feira, a morte a doismilitares e dois feridos, um em estado grave, tendo so-frido um “traumatismo craniano. De acordo com o por-ta-voz do Exército, uma das vítimas mortais era do sexofeminino e a outra do sexo masculino.

Os dois feridos foram encaminhados para o hospitalde Abrantes, mas o doente em estado grave terá sido,entretanto, transferido para o Hospital de Santa Maria,para “observação e tratamento na unidade de neuroci-rurgia”, um serviço que o Hospital de Abrantes nãotêm, segundo disse Edgar Pereira, director clínico doCentro Hospitalar do Médio Tejo, a que pertence oHospital de Abrantes.

“Eram todos soldados praças”, disse o porta-voz doExército, explicando que “normalmente quem está nes-te posto tem vinte e poucos anos”. O porta-voz salientouque a viatura “era nova e o condutor tinha experiência”.

O Exército accionou apoio psicológico para as famí-lias das vítimas.

No local estiveram viaturas dos bombeiros voluntá-rios da Barquinha e dos voluntários de Constância, cin-co ambulâncias e duas viaturas de desencarceramento.Segundo o Centro Distrital de Operações de Socorrode Santarém, o veículo militar foi o único envolvidono acidente.

ambiente8 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.213 | 16 de Julho de 2010

A Comissão de Coordena-ção de Desenvolvimento Re-gional (CCDR) do Centropropõe-se “apoiar 1150 can-didaturas” de InstituiçõesParticulares de Solidarieda-de Social (IPSS) para projec-tos de eficiência energética.

O presidente da CCDRCentro, Carlos Ferreira,afirmou que o aviso do con-curso relativo a InstituiçõesParticulares de Solidarieda-de Social (IPSS) e outrasassociações sem fins lucra-tivos está a ser lançado, sen-do que, na região, as verbasdisponíveis deverão rondaros dois milhões de euros.

O responsável ressalvouque o orçamento, “por serindicativo, pode ser supe-rior”, afirmando tendo tercomo “meta” o “compro-misso de apoiar 1150 can-didaturas” provenientes dasIPSS da região Centro.

Carlos Ferreira falava no

Cerca de dois milhões para apoiarprojectos de eficiência energética

Entroncamento, à margemdo seminário relativo ao 7ºPrograma Quadro de I&D- Oportunidades de financi-amento para a tecnologia,inovação e competitividadeempresarial.

“A eficiência energética éuma preocupação nacional,tem dotações financeirasglobais para as pequenas emédias empresas de 9,5 mi-lhões de euros e conta comapoios específicos paraapoio a empresas no âmbitoda implementação de siste-mas de eficiência energéti-ca”, ao nível da diminuiçãodos gases com efeito estufae/ou diminuição do consu-mo energético, apontou.

Os apoios financeiros tra-duzem-se, por exemplo, emprojectos de redução deconsumo energético de ilu-minação de edifícios públi-cos, equipamentos despor-tivos ou lúdicos e outros

serviços, como hospitais,clínicas, centro de saúde,escolas, piscinas e ginásios,cuja factura energética sejasuportada por orçamentomunicipal.

O responsável lembrouque, na região Centro, aspequenas e médias empre-sas têm disponíveis dois mi-lhões de euros para a pros-secução do objectivo.

Carlos Ferreira precisouainda que as médias empre-sas “podem usufruir de ou-tro orçamento”, no valor decinco milhões de euros, “noâmbito de uma outra auto-ridade de gestão”, que fi-nancia as médias empresas.

Esse orçamento é válidopara três regiões de conver-gência - Norte, Centro eAlentejo.

No seminário, organizadopela Agências Regionais deEnergia e Ambiente do Nor-te Alentejano, Médio Tejo

e Pinhal Interior Sul, foidado destaque aos concur-sos que irão abrir breve-mente nos domínios da Tec-nologia, Inovação e Com-petitividade Empresarial epara projectos em consórciointernacional.

Destinado a todos os in-vestigadores, empresários,industriais e agentes de or-ganismos públicos que pre-tendam aceder a financia-mento no âmbito do 7.º Pro-grama Quadro, o objectivoapresentado aos presentesna área da sustentabilidadeenergética e climática apon-tou para a “meta dos trêsvinte”, preconizada pelaUnião Europeia até 2020.

“Vinte por cento de redu-ção do consumo de energia,vinte por cento de energiasrenováveis e vinte por cen-to de redução de gases comefeito estufa”, lembraramos organizadores.

ProTEJO reúne-seamanhã em Vila Novada Barquinha

No mesmo local e um ano depois do proTEJO –Movimento Pelo Tejo ter definido os seus princípiosreivindicativos (em 18 de Julho de 2009), este movi-mento irá realizar amanhã, dia 17, pelas 14h30, a pri-meira Reunião Extraordinária do Conselho Deliberati-vo. O objectivo é fazer uma análise da actividade eintervenção desenvolvida e ponderar a sua constitui-ção formal com o estatuto de associação, tal como ti-nha decidido na reunião que lhe deu origem em 5 deSetembro de 2009. A reunião terá lugar no Auditóriodo Centro Cultural de Vila Nova da Barquinha.

No espaço de um ano, o proTejo alcançou reco-nhecimento formal pelo seu trabalho na defesa, recu-peração e valorização do rio, tendo sido agraciado comos prémios “Dragona Ibérica 2010” da Fundação NovaCultura da Água, que destacou o “mérito na luta e es-forço incessante em prol da conservação do rio e dabacia do Tejo, incluindo os aspectos ambientais, soci-ais e culturais”, e “Padre Tajo 2010” da Plataforma emDefesa do Tejo e Alberche de Talavera de la Reina,pelo trabalho na defesa, recuperação e valorização donosso rio Tejo”.

Luz verde para novoquartel dos BombeirosVoluntários de Mação

A Associação Humanitária dos Bombeiros Volun-tários de Mação viu aprovada a candidatura para a cons-trução de um novo quartel, no valor de 920 mil euros,disse o seu presidente.

O novo quartel será comparticipado em 70 por cen-tro pelo Programa Operacional de Valorização do Ter-ritório, no âmbito do Quadro de Referência Estratégi-co Nacional (QREN), cabendo à associação humanitá-ria de Mação o pagamento dos restantes 30 por centodo valor de investimento.

Segundo disse à agência Lusa, José António Belo,presidente dos bombeiros de Mação, a notícia repre-senta o concretizar de “um sonho com mais de 25 anos”,uma vez que o actual quartel sede, construído nos anos60 no centro da vila, “há muito que não oferece condi-ções operacionais e de funcionalidade”.

“As viaturas não cabem no parque de estaciona-mento e muitas delas estão estacionadas ao ar livre”,no parque do Museu e no estaleiro municipal, contou.

O novo equipamento, que vai começar a ser cons-truído em Setembro e tem um prazo de construção deum ano.

O terreno foi cedido pela autarquia de Mação, numlocal considerado com boas acessibilidades.

O actual edifício tem dois pisos, está instalado nocentro da vila e vai ser alienado a favor da CâmaraMunicipal.

“O edifício foi construído pelo povo e vai continu-ar a ter utilidade pública”, afirmou José Belo, tendoacrescentado que, “em contrapartida”, a autarquia as-segurará a construção dos arranjos exteriores e novosacessos ao futuro quartel, assim como o pagamento dos30 por cento do total global de investimento.

O presidente da Câmara de Mação, Saldanha Ro-cha, disse à Lusa que esta era uma notícia “desejada hámuitos anos”, tendo afirmado que o processo “nuncateve o devido enquadramento e foi sempre difícil atin-gir o objectivo principal que era ver a candidatura apro-vada”.

O autarca acrescentou que a corporação “cresceumuito, em número de operacionais e viaturas, comoambulâncias e carros de combate a incêndios, e as con-dições de trabalho no actual quartel já há muito nãosão compatíveis com as exigências e requisitos dos diasde hoje”.

A corporação tem 70 homens e 20 viaturas.

O partido ecologista “OsVerdes” (PEV) anunciou,na terça-feira, que vai ques-tionar o Governo sobre“atrasos” nas obras de rea-bilitação do sistema de tra-tamento de águas residuaisde Alcanena.

O deputado do PEV JoséLuís Ferreira, no final deuma visita ao concelho deSantarém, referiu que dasseis obras previstas para re-cuperar este sistema, anun-ciadas há mais de um anopelo ministério do Ambien-te, “poucas estão a avançare verificam-se atrasos inex-plicáveis”. Por isto, JoséLuís Ferreira garantiu queo partido vai escrever aoGoverno para saber quais asrazões desses eventuaisatrasos e que medidas estãoa ser tomadas para solucio-nar a situação.

Recorde-se que em Junhode 2009, foi assinado emAlcanena um protocolo en-tre o ministério do Ambien-te, a autarquia local e os in-dustriais dos curtumes, paraa reabilitação do sistema detratamento das águas resi-duais, que envolvia a reabi-litação da ETAR de Alca-nena, a construção de pro-tecção contra cheias, a re-cuperação da rede de colec-tores, a recuperação da cé-lula de lamas no aterro, aconstrução de uma unidade

Reabilitação do sistema de tratamento de águas residuais de Alcanena

“Verdes” denunciam atrasos nas obrasprometidas há mais de um ano

de tratamento de raspas ver-des e a recuperação doMouchão Parque em Pernes(Santarém).

Refira-se que, ontem, jádepois do fecho desta edi-ção, terá decorrido na Câma-ra de Santarém, uma sessãopública sobre o futuro do rioAlviela e os projectos queintegram o protocolo comvista à reabilitação do siste-ma de tratamento de águasresiduais de Alcanena.

Barreirasde Santarém

Nesta visita, o deputadodo PEV esteve também reu-nido com habitantes dobairro de Santa Margarida,uma zona situada junto àsbarreiras de Santarém quedesabaram em Março deste

ano, e disse que ouviu quei-xas dos moradores, nomea-damente, por causa da no-tificação enviada pela câ-mara municipal a pedir-lhesque abandonassem as suashabitações neste local.

“As pessoas foram intimi-dadas, quase obrigadas asaírem de suas casas, semque a câmara de Santarémlhes tenha dado qualquer al-ternativa”, criticou JoséLuís Ferreira, que pede àautarquia para não “respon-sabilizar os moradores peloproblema” e para “lhes darsoluções viáveis” paraabandonarem o local.

O deputado diz que já fa-lou com o presidente da au-tarquia, Francisco MoitaFlores, e afirma que lhe foigarantido que a situação

destes moradores vai seranalisada caso a caso. “Sen-ti um recuo por parte daCâmara e o presidente ex-plicou-nos que a notifica-ção foi mais um aviso doque uma ordem imperati-va”, afirmou.

José Luís Ferreira criti-cou ainda a gestão urbanís-tica desta zona da cidade,referindo que estão a serconstruídos edifícios quesão “pouco favoráveis” àresolução do problema daerosão das barreiras deSantarém. “Já sugerimostambém há muito tempo aplantação de espécies deárvores e plantas que pos-sam ajudar a evitar a ero-são dos solos nesta zona”,disse ainda o deputado doPEV.

As obras irão travar poluição do rio Alviela

9educação Edição n.º 6.213 | 16 de Julho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

O encerramento de esco-las com menos de 21 alu-nos (treze no total) no con-celho de Santarém, fez-seanunciar como sendo umprocesso pacífico, confor-me declarações da vereado-ra com o Pelouro da Edu-cação, Luísa Féria (ver edi-ção de 2 de Julho de 2010).Porém, dias depois de di-vulgada a lista de salas deaula a encerrar, surgiu umabaixo-assinado em defesada escola de Verdelho, nafreguesia de Achete, recla-mando a continuidade dofuncionamento deste espa-ço. O Correio do Ribatejoteve acesso a esse docu-mento através da mãe deuma aluna, que lamentouter sabido pelos jornais doencerramento da escola deVerdelho, frequentada porsua filha. “Eu e os restan-tes encarregados de educa-ção não fomos, até à data,informados de nada oficial-mente”, protestou PatríciaCação. Esta mãe é a primei-ra subscritora do abaixo-as-sinado contra o fecho da

escola. Os pais e restantepopulação, num total decerca de 80 assinaturas,contestam a transferênciadas crianças “para uma ou-tra escola da freguesia quenão oferece as mesmas con-dições”, segundo afirmam.O estabelecimento de ensi-no de transferência – a es-cola básica de Achete –“não tem vedação, não tempátio interior para os alunosbrincarem durante o inver-no, não tem qualquer som-bra que os proteja do sol enão tem refeitório”, refereo abaixo-assinado. “A nos-

O presidente da Junta deFreguesia de Achete, Joa-quim Saramago, conside-ra que a qualidade do es-paço das escolas de tran-sição é satisfatória. Reco-nhece que a escola deAchete não tem vedação,mas adianta que esta iráser colocada. O refeitório

Abaixo-assinado contra encerramento de escolasa escola é a que oferecemelhores condições (amplasala de aula, sala de apoio,pátio coberto interior, veda-ção, campo de jogos veda-do, parque infantil dentrodas novas normas de segu-rança e zona exterior pararecreio com sombra)”,acrescenta.

Contactada pelo Correiodo Ribatejo, a vereadora daEducação disse que face aoreduzido número de alunosda escola de Verdelho (qua-tro no ano transacto e oitomatriculados em 2010) e àexistência alternativas viá-

veis, a Câmara não temqualquer possibilidade dedefender a continuidadedeste espaço, nem de outrosnas mesmas condições.

Trabalho em equipa“Compreendo a angústia

dos pais perante a mudan-ça, mas será bom para ascrianças transitarem paraturmas maiores, onde pos-sam desenvolver melhor assuas capacidades de traba-lho em equipa, entre outrascompetências”, disse a ve-readora.

Luísa Féria adianta que as

crianças de Verdelho pode-rão transitar para escola deAchete ou para a escola deAdvagar, na mesma fregue-sia, sendo os transportesassegurados pela Junta deFreguesia. Caso os pais op-tem por uma escola noutrafreguesia, terão que ser elesa suportar os custos dotransporte.

A vereadora reconheceque a escola de Verdelhotem boas condições, peloque a Autarquia fez um pe-dido à Direcção Regionalde Educação de Lisboa eVale do Tejo (DREL), o

qual aguarda resposta, nosentido deste estabeleci-mento vir a ser aproveitadopara Jardim-de-Infância.

Sobre o facto dos paisnão terem sido informadosde imediato sobre o encer-ramento da escola de Ver-delho, a vereadora da Edu-cação afirma que competi-rá ao agrupamento infor-mar os encarregados deeducação. A directora doagrupamento, por sua vez,disse-nos que, entretanto,os pais já foram contacta-dos e que a demora se de-veu ao atraso de um ofícioda DREL, a formalizar adecisão de encerrar a esco-la. Todavia, a directoraconsidera que quem deci-diu encerrar as escolas éque deveria informar ospais. “Nós [agrupamento]não fomos ouvidos nemachados nesta matéria, porisso, não deveríamos sernós a transmitir a decisão”,diz Violeta Vitorino, direc-tora do agrupamento deescolas de Pernes.

Sofia Meneses

Escolas de Achete e Advagar com “boas condições”também não constituirá pro-blema, pois fica mesmo jun-to à escola, no rés-do-chãodo edifício da Junta de Fre-guesia, segundo JoaquimSaramago. A escola deAdvagar, apesar de ter maisde 50 anos de idade, “tam-bém se encontra em bom es-tado, pois foi alvo de obras

de reparação”, afirma o au-tarca. Neste caso, o refeitó-rio fica mesmo ao lado daescola, na Sociedade Recre-ativa de Advagar.

A escola de Achete pode-rá vir a transformar-se, fu-turamente, num núcleo es-colar (uma espécie de cen-tro escolar mas com menor

número de alunos), reu-nindo alunos de duas outrês freguesias limítrofes.Porém, as negociaçõescom a DREL decorremainda e, apesar da CartaEducativa apontar nessesentido, nada está defini-do por enquanto.

SM

A Nersant – AssociaçãoEmpresarial da Região deSantarém apresentou estasemana, perante uma pla-teia composta por professo-res, empresários e investi-dores, as cinco ideias de ne-gócio vencedoras do Em-preEscola, projecto que temcomo objectivo o fomentodo espírito empreendedordos estudantes do ensino se-cundário e o desenvolvi-mento de competênciascomo a criatividade, auto-nomia, liderança e trabalhode equipa.

Adriana Lage, Ana Rita,Fábio Bastos e Luís Frazãosão os alunos do 12º Ano doCurso de Ciências e Tecno-logias da Escola Secundáriade Alcanena que desenvol-veram a melhor ideia de ne-gócio da edição 2009/2010do projecto EmpreEscola.

A adopção de um cãopara a escola que frequen-tam foi o ponto de partidapara a construção de um ali-mentador automático, comdoseador, para animais dequalquer porte - “Powerfo-od”. “Havia necessidade dealimentar o Pixel durantefins-de-semana e férias es-colares, período em que nãose encontra ninguém na es-cola”, afirmaram dos alu-

nos, durante a apresentaçãodo seu projecto.

A 2.ª melhor ideia de ne-gócio foi atribuída a LuanaRezende, aluna da EscolaSecundária do Cartaxo,pelo desenvolvimento deum cofre frigorífico, ondecada pessoa tem um com-partimento próprio, comsenha pessoal para abrir.Luana explicou que estaideia é muito interessantepara “repúblicas de estu-dantes, hospitais, empresas,hotéis e fábricas”.

Biokiller – uma gama deinsecticidas biológicos, foia 3.ª melhor ideia empresa-rial, desenvolvida por umaequipa de alunos da EscolaSecundária de Alcanena.

A Nersant distinguiu ain-da a Ideia Mais Inovadora,prémio atribuído ao projec-to Pandora Box, da EscolaSecundária Ginestal Ma-chado, em Santarém, e oMelhor Trabalho de Equi-pa, concedido ao projectoPequenos Grandes Momen-tos, da Escola Profissionalde Ourém.

47 ideiasDe referir que estes pro-

jectos foram seleccionadosde um conjunto de 47 ideiasde negócios.

Projecto EmpreEscola

Estudantes distinguidospor boas ideias de negócio

Melhor ideia premeia alunos de Alcanena

Às melhores ideias denegócio a Nersant faculta-rá apoio técnico para aconstituição da empresa,registo da patente, partici-pação no capital social eprémio monetário. Paraalém disto, a Nersant pro-porciona à equipa vencedo-ra, estágio remunerado naassociação ou numa empre-sa associada. A Ideia MaisInovadora e o Melhor Tra-balho de Equipa recebemapoio técnico para a cons-

tituição da empresa, regis-to da patente e um prémiomonetário.

O EmpreEscola é um pro-jecto financiado peloQREN que tem como ob-jectivo o desenvolvimentoda criatividade, autonomiae espírito empreendedordos estudantes do ensinosecundário e foi dinamiza-do este ano lectivo em 16escolas, envolvendo um to-tal de 151 alunos e mais de50 professores.

Deputados do PSD eleitos porSantarém questionam Governosobre reordenamento

Os deputados do PSD eleitos pelo círculo de San-tarém, Vasco Cunha, Carina João Oliveira e José Pa-checo Pereira, questionaram o Ministério da Educaçãosobre o reordenamento escolar do distrito de Santarém,com efeitos a partir do próximo ano lectivo de 2010-2011. O PSD quer saber quais são os estabelecimentosa encerrar, quais serão suspensos ou desafectados equais serão criados e/ou reactivados. Pergunta, ainda,quais os estabelecimentos de ensino alvo de alteraçãode tipologia e quais são os agrupamento de escolas ouescolas não agrupadas que serão objecto de extinçãoou agregação. Finalmente, questiona sobre os contac-tos encetados e as respostas obtidas, por parte das au-tarquias, dos professores e dos pais, para a tomada des-sas decisões.

Nersant promoveformação de adultos

A Nersant vai iniciar, nas suas instalações em Be-navente, já na próxima segunda-feira, o Curso de Edu-cação e Formação de Adultos (curso EFA) de DesenhoAssistido por Computador/Construção Civil, que con-fere o 9º ano e o nível 2 de formação.

Os cursos EFA, que decorrem em regime laboral,são uma oferta de educação e formação para adultosque pretendam elevar as suas qualificações. Estes cur-sos desenvolvem-se segundo percursos de dupla certi-ficação que lhe dão a possibilidade de adquirir habili-tações escolares e/ou competências profissionais, comvista a uma (re)inserção ou progressão no mercado detrabalho. Para além da certificação, os adultos benefi-ciam ainda de uma bolsa de formação, subsídio de ali-mentação, subsídio de transporte e seguro.

A Nersant já iniciou, no passado dia 14 de Junho,em Torres Novas, o curso EFA de nível secundário, dedupla certificação, de Segurança e Higiene no Traba-lho, estando ainda prevista a realização desta mesmaacção em Abrantes.

educação10 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.213 | 16 de Julho de 2010

A Câmara Municipal doCartaxo prevê arrancar esteVerão com a construção donovo Centro Escolar de Pon-tével. Logo que esta estru-tura esteja operacional, osalunos da escola de Casaisda Amendoeira, poderãotransitar para o novo espa-ço. Segundo Paulo Varanda,vice-presidente da Câmara eresponsável pelo pelouro daeducação, a Câmara aguar-da apenas o despacho dosecretário de Estado, que

Escola de Casais da Amendoeira não fecha no próximo ano lectivo

Construção do novo centro escolarde Pontével terá início este verão

formalizará a decisão.Enquanto o centro esco-

lar não estiver pronto, a Es-cola Básica do 1.º Ciclo deCasais da Amendoeira, vaimanter-se em funcionamen-to, ainda que esta não tenhao número mínimo de alunosdefinido pelo Ministério daEducação (21).

A falta de condições, emtermos de espaço, para en-quadrar os 16 alunos quefrequentam esta escola nou-tro estabelecimento de en-

sino da freguesia de Ponté-vel, leva a que a escola con-tinue activa no próximoano, segundo explicou emreunião de Câmara, o vice-presidente da Câmara e res-ponsável pelo pelouro daeducação.

As alterações previstas naestrutura de gestão das es-colas, pelo Ministério daEducação, com a criação deapenas uma unidade de ges-tão escolar, alterando a ac-tual organização em dois

agrupamentos, têm vindotambém a ser debatidas nasreuniões entre o vice-presi-dente e as estruturas doMinistério da Educação.

”Estão criadas as condi-ções para que a unidade degestão conjunta não arran-que no início do ano lecti-vo, de modo a que as estru-turas e os profissionais en-volvidos possam preparar oinício de aulas com toda atranquilidade”, disse PauloVaranda.

Os centros escolares dePedrógão e Assentis foramvisitados, no final da sema-na passada, por docentesdos agrupamentos de esco-las Artur Gonçalves e GilPais. Na visita, conduzidapelo presidente da CâmaraMunicipal de Torres Novas,António Rodrigues, estevetambém presente o presi-dente do Município da Ri-beira Grande. Ambos oscentros escolares deverãoestar concluídos nas próxi-mas semanas, passando-seposteriormente ao processode aquisição e instalação demobiliário e de equipamen-tos tecnológicos. O Centrode Escolar de Assentis, queabrange também a fregue-sia de Chancelaria, deveráentrar em funcionamento

Centros escolares deTorres Novas quase concluídos O projecto “Centro Escolar e Centro Integrado de

Educação em Ciências de Vila Nova da Barquinha”conquistou uma Menção Honrosa, na Categoria “OMelhor Município para Estudar”, numa iniciativa pro-movida pelo Fórum Hospital do Futuro.

Os Prémios de Reconhecimento à Educação, edi-ção 2009/2010, foram entregues, no dia 5, no Auditó-rio Cardeal Medeiros da Universidade Católica de Lis-boa, no âmbito da 18ª Conferência SInASE, numa ce-rimónia presidida pela Ministra da Educação, IsabelAlçada.

Foram entregues Prémios para as categorias Ino-vação Pedagógica, Comunidade e Parcerias/Protoco-los, Quadro de Excelência, Quadro de Valor, Ambien-te e Sustentabilidade, Prevenção da Saúde Pública nomeio escolar, Formação Profissional, e O Melhor Mu-nicípio para Estudar.

O Centro Escolar do 1º Ciclo e Centro Integradode Educação em Ciências (CIEC) está em construção,nos terrenos do antigo Campo de Futebol de Vila Novada Barquinha, junto à Escola D. Maria II, também emobras de remodelação total.

O projecto inovador juntará as condições excepci-onais do moderno estabelecimento à existência de umespaço dedicado à ciência (CIEC) que tem como pú-blico-alvo as crianças. O CIEC funcionará na envol-vente da escola, podendo ser utilizado pela Comunida-de nos períodos não lectivos. Irá significar uma melho-ria qualitativa, quer em termos de instalações, quer emtermos de práticas pedagógicas, para os alunos do 1.ºCiclo.

O edifício foi projectado pelo conceituado arqui-tecto Aires Mateus, e será financiado pelos fundos co-munitários. Trata-se de um investimento de cerca de 4milhões de euros, e terá capacidade para cerca de 300alunos.

Prevê-se que esteja concluído até ao final de 2010.A definição e preparação do Centro Escolar e CIEC

contaram com o apoio da Universidade de Aveiro (UA),no desenvolvimento de actividades na área da Educa-ção, designadamente consultadoria pedagógica para aconcepção e planeamento de uma escola, supervisãona construção do Projecto Educativo Concelhio e acti-vidades de formação de professores.

Projecto de Vila Nova da Barquinhaconquista menção honrosa

no início do mês de Outu-bro. O Centro Escolar dePedrógão, que integra tam-bém as freguesias de Zibrei-ra e Ribeira Branca, inicia-rá o seu funcionamento emJaneiro de 2011.

De realçar que estruturascomo o ginásio e o refeitó-rio ficam disponíveis parautilização por parte das co-munidades locais.

Foram visitadas as diver-sas áreas dos centros esco-lares, desde os ginásios, asbibliotecas, os refeitórios,as cozinhas, passando pelassalas de jardim-de-infânciae do primeiro ciclo, bemcomo as salas temáticas,destinadas a aulas de infor-mática, ciências ou música.

Para Paulo Renato, direc-tor do agrupamento de es-

colas Gil Pais, no qual se in-sere o Centro Escolar deAssentis, estes equipamen-tos são muito abrangentese completos, logo, diferen-tes das escolas que existemactualmente nas aldeias. “Ofundamental é que possibi-lita a alunos e professoresum tipo de trabalho diferen-ciado. Por outro lado, tam-bém a socialização dos alu-nos é uma importante mais-valia. Acima de tudo, estescentros permitem umaigualdade de oportunidadespara os alunos, independen-temente do local em quevivem. As zonas rurais fi-cam equivalentes às zonasurbanas em termos de ensi-no.”

Acácio Neto, director doagrupamento de escolas Ar-

tur Gonçalves, ao qual per-tence o Centro Escolar dePedrógão, diz que “é umarevolução fantástica”, pois,estes equipamentos “vãoacabar com o isolamentodas pequenas escolas e per-mitir uma pedagogia dife-rente”, segundo afirmou.

Há ainda uma importan-te vantagem realçada porambos os directores deagrupamento: o facto de oscentros escolares permiti-rem um trabalho de equipae uma forte interacção en-tre professores, semelhanteao que já existe nas escolasda cidade.

Também no que se refereà percepção de pais, alunose professores em relação àmudança que será propor-cionada pela conclusão des-tes centros, as opiniões dePaulo Renato e de AcácioNeto são coincidentes. “Aspessoas estão expectantes.Ainda há uma ligeira divi-são, pelo encerramento dasescolas nas aldeias. Mas deuma forma geral vêem quehá uma grande mais-valianestes centros escolares.Com as garantias de trans-porte e de alimentação, ospais acabam por receberbem a transferência, e quan-do virem o edifício conclu-ído vão ter uma ideia dife-rente do que é”, afirmouPaulo Renato. “Os pais es-tão resignados com o encer-ramento das escolas e con-tentes com o centro escolar,porque vêem uma melhoriadas condições de ensino.Apesar de não ser o mesmoque ter os filhos numa es-cola a 50 metros de casa, asredes de transporte vão re-solver esta questão”, acres-centou Acácio Neto.

RectificaçãoNa última edição, no texto sobre a criação do mega

agrupamento de escolas de Santarém, escrevemos er-radamente que António Pina Braz é o representante doconcelho de Santarém no Conselho de Escolas. Na ver-dade, António Pina Braz é o representante nesse Con-selho de todas as escolas do Distrito e é candidato arenovação do mandato na mesma condição. Pelo en-gano as nossas desculpas.Terminadas as obras, segue-se a instalação de mobiliário e de equipamentos tecnológicos

11cultura Edição n.º 6.213 | 16 de Julho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

A votação de um conjun-to de propostas relativas àempresa municipal de Cul-tura e Turismo (Cul.Tur),segunda-feira, na reuniãoextraordinária do Executi-vo de Santarém, foi antece-dida de um debate entre osvereadores, sobre a políti-ca cultural. Ludgero Men-des, eleito pelo PS, sugeriua optimização do Teatro Sáda Bandeira, através de umaprogramação que aposte na“prata da casa”. “Queroaqui deixar uma sugestão aonovo director executivo daCul.Tur, José Valentim, nosentido de envolver as as-sociações de Santarém naprogramação da única salade espectáculos da cidade,de forma a possibilitar umaoferta permanente, durantetodo o ano”, disse LudgeroMendes. Na opinião do ve-reador, o Teatro Sá da Ban-

Executivo de Santarémdiscute política cultural

deira não tem sido devida-mente rentabilizado. “EmJulho, tem apenas quatroespectáculos”, fez notar. Oenvolvimento das associa-çãoes permitiria, não só,“dar mais visibilidade aotrabalho por aquelas desen-volvido”, mas também,“obter uma melhor contra-partida pelo apoio que asassociações recebem da au-tarquia”, disse LudgeroMendes.

Vitor Gaspar, vereadoreleito pelo PSD, que presi-de à administração daCul.Tur, afirmou que aCul.Tur foi criada para “pôrem prática a política cultu-ral definida pela Câmara”,a qual “tem desenvolvidoum grande trabalho com asassociações, inclusive coma cedência do Teatro Sá daBandeira para apresentaçãode espectáculos”. “Se há

câmara que tem apoiado oassociativismo, é esta”, fri-sou.

Vítor Gaspar e João Lei-te (PSD), este último a pre-sidir à reunião, na ausênciado presidente da Câmara,responsabilizaram a anteri-or gestão socialista da faltade rentabilidade do TeatroSá da Bandeira. “Quemprojectou uma sala parauma capital de distrito, comapenas 200 lugares, é quenão teve a noção”, acusouVítor Gaspar.

Ludgero Mendes defen-deu-se com o facto de serum cidadão independente esem qualquer responsabili-dade na anterior gestão so-cialista. Porém, lembrouque “o PS fez coisas muitobem feitas”, como porexemplo, as Jornadas Cul-turais e os Serões da Pro-víncia, segundo referiu.

Durante o debate sobrepolítica cultural foi uma vezmais defendida a necessida-de de uma nova sala de es-pectáculos em Santarém.

A empresa municipal deCultura e Turismo (Cul.Tur) viu aprovados por mai-oria, nesta reunião extraor-dinária, o estauto remune-ratório dos membros doconselho de administação efiscal único, o estatuto dopessoal e respectivo estatu-to remuneratório, o contra-to de comodato e os instru-mentos de gestão provisio-nal para 2010 e respectivocontrato-programa. Ludge-ro Mendes, vereador eleitopelo PS, votou contra, pordiscordar da criação destaempresa municipal (Antó-nio Carmo , igualmenteeleito pelo PS, esteve au-sente da reunião).

SM

Cumprin-do a tradi-ção, o Grupode Danças eCantares deS. João daR i b e i r a ,concelho deRio Maior,p r e s i d i d opor CarlosDuarte, or-ganizou nodia 10 de Ju-lho o seu26.º FestivalNacional deFolclore.

F u n d a d oem Setem-bro de 1982,este é umgrupo que sededica à mú-sica populare ao folcloretradicionaldo Bairro doR i b a t e j o ,respeitandoos usos ec o s t u m e sancestrais .Os trajes re-montam aos

Festival Nacional de Folcloreanima S. João da Ribeira

Orquestra de Guitarrasno Teatro Sá da Bandeira

O Teatro Sá da Bandeira em Santarém, recebe, dia 23de Julho, pelas 21h30, a Orquestra de Guitarra, um pro-jecto ambicioso que contribui para a formação e sensibili-zação de jovens guitarristas, surgindo da interacção entrealunos e professores dos cursos da Associação ao longodeste ano lectivo. “Invadindo-nos com intensas versõesda música do século XX - do rock dos anos 70 aos clássi-cos do cinema passando pelo blues tradicional – a Orques-tra apresentará uma inovadora dinâmica recheada de no-vos talentos”, refere a produção.

Direcção Musical: Alex Bento. Assistente Principal:João Brites. (Música) (Duração) 90’ (Classificação) M3(Preço) 3 euros

Concerto de Solidariedadea favor da Equipa d’África

O Conservatório de Música de Santarém promove,hoje (dia 16), às 21h30, no Teatro Sá da Bandeira, o 2ºConcerto de Apoio e Solidariedade à Associação Equipad’África. Esta Organização Não Governamental para o De-senvolvimento nasceu em 1998 e é proveniente das Equi-pas de Jovens de Nossa Senhora. Tem como objectivo pri-meiro a melhoria das condições de vida das populaçõeslocais em países de língua oficial portuguesa (Moçambi-que), sobretudo ao nível da educação e saúde. Bilhetes ereservas no Conservatório de Música de Santarém, Tel.243 327 070.

(Música) (Duração) 90’ (Classificação) M3 (Preço) 5euros (a reverter na íntegra para a Equipa d’África).

“RoadShow”no Jardim da Liberdade

O Jardim da Liberdade, em Santarém, recebe de 21 a25 de Julho, o “RoadShow Santarém 2010”, do Jornal deNotícias.

Durante uma semana, os visitantes entre as 10 e as 18horas, vão ter à sua disposição múltiplas actividades, atra-vés da utilização das multiplataformas e tecnologias mul-timédia mais recentes, tais como: redes sociais / internet;realidade aumentada, visitas 3D, interacção, penalti e rea-lidade virtual, entre muitas outras.

O evento, que conta com o apoio da Câmara Munici-pal de Santarém, é baseado no conceito “Jornal de Notí-cias, rede de informação”.

Noites de Verãoao som do acordeão

O som do acordeão vai abrir, amanhã (17 de Julho), aNoite de Verão do Cartaxo. O Grupo de Acordeões daSociedade Filarmónica Cartaxense sobe ao palco da Pra-ça de Touros da cidade, às 21h30, seguindo-se a actuaçãodo artista Jorge Manuel.

À semelhança das outras Noites de Verão, a músicada banda Idade Média continuará a animar a noite, convi-dando pequenos e graúdos ao baile.

O evento é uma proposta da Câmara Municipal e tementrada livre.

Oficina de fotografiano Cartaxo

A câmara pinhole será o elemento central da Oficinade Fotografia que o Centro Cultural do Cartaxo vai pro-mover amanhã (17 de Julho) – para participantes com ida-des entre os 10 e os 14 anos – e no dia 24 de Julho – paramaiores de 15 anos.

Esta oficina baseia-se na apresentação de noções defotografia aplicáveis à câmara pinhole, sua construção, téc-nica de fotografia e revelação.

A Fotografia Estenopeica ou Pinhole é realizada comestenopo (do grego “stenopo” – pequeno furo), responsá-vel pela intercepção do trajecto da luz reflectida por umobjecto, resultando na formação de uma imagem inverti-da sobre uma superfície oposta.

A oficina decorre das 10h30 às 13h00 e das 14h30 às17h00 e tem um limite máximo de 15 participantes.

finais do séc. XIX, iníciosdo séc. XX, sendo cópiasfiéis da realidade de ou-trora.

A 26.ª edição do festivalprincipiou com uma sessãode boas vindas, na Sede daUnião Recreativa Sanjoa-nense. Seguiu-se uma visi-ta ao Museu Rural e Etno-

gráfico de S. João da Ri-beira e, logo após, um jan-tar convívio onde estive-ram presentes os elementosdos cinco ranchos partici-pantes neste festival.

Com o recinto bem com-posto de espectadores entu-siastas do folclore, o Gru-po de Danças e Cantares de

S. João da Ribeira abriu ofestival, no qual participa-ram, ainda, o Rancho Fol-clórico de S. Salvador deMonte Córdova (Santo Tir-so), o Grupo EtnográficoCorticeiro de Cima (Canta-nhede), o Rancho Típico deAlvorge (Ansião) e o Ran-cho Folclórico e Etnográfi-

co da Casa do Povo de Pon-tével (Cartaxo), que mostra-ram o melhor do folclorenacional.

O evento teve o apoio daCâmara Municipal de RioMaior, Junta de Freguesiade S. João da Ribeira, Fun-dação Inatel e FederaçãoPortuguesa de Folclore.

Grupo dedica-se à tradição popular do Bairro do Ribatejo

cultura12 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.213 | 16 de Julho de 2010

A Galeria dos Paços doConcelho – Núcleo de ArteContemporânea do MuseuMunicipal João de Casti-lho, em Tomar, inaugura,domingo próximo (18 deJulho), uma exposição deNadir Afonso, que estarápatente até 30 de Setem-bro.

Nadir Afonso nasceu emChaves, em 1920. É forma-do em Arquitectura pela Es-cola Superior de Belas Ar-tes do Porto. A ânsia de co-nhecimento levou Nadirpara Paris, em 1946, ondecolaborou com arquitectoLe Corbusier, ao mesmotempo que frequentava aÉcole des Beaux-Arts, oatelier de Fernand Léger outravava amizade com Her-bin e Vasarely. Seguiu-se,de 1952 a 1954, a colabo-ração com o arquitecto Ós-car Niemeyer no Brasil.

Regressou a Paris nesseano, retomou o contactocom os artistas orientadosna procura da cinética e de-senvolveu estudos de esté-tica e pintura a que chamou“Espacillimité”. Fez partedo grupo da Galeria Deni-se René e expôs juntamen-te com Vasarely, Morten-sen, Herbin, Bloc. Em1965, Nadir Afonso aban-donou definitivamente a ar-quitectura. Consciente dasua inadaptação social, re-

Nadir Afonso em Tomar

A Câmara Municipal deSantarém promove, duran-te o mês de Julho, visitas àCasa Museu BraamcampFreire, com o objectivo depromover o PatrimónioCultural e ocupar os tem-pos livres dos idosos resi-dentes no concelho, noâmbito do Plano Geronto-lógico Municipal. Cin-quenta idosos de cada fre-

Casa Museu Braamcamp Freireabre as portas à população idosa

guesia são convidados aparticipar numa visita gui-ada.

Os idosos ao visitar estepalacete do século XVIII,Biblioteca Municipal deSantarém, podem apreciara colecção de arte e a livra-ria privada que AnselmoBraamcamp Freire doou àcidade de Santarém, desdea pintura renascentista até

à arte contemporânea, pas-sando por gravuras, escul-turas e cerâmicas. Têmtambém a possibilidadede, através dos equipa-mentos interactivos, ficara saber um pouco maissobre a história destaCasa, a sua colecção e oseu patrono.

As datas das visitas gui-adas, gratuitas, à Casa Mu-

fugiou-se pouco a pouconum grande isolamento eacentuou o rumo da suavida exclusivamente dedi-cada à criação da sua obra.

Realizou inúmeras expo-sições individuais, desde1949, recebeu vários prémi-os e distinções e está repre-

Círculo CulturalScalabitano quer formarorquestra de câmara

O Círculo Cultural Scalabitano (CCS) tem abertasinscrições, até 31 de Agosto, para a formação de umaorquestra de câmara. Trata-se de um projecto musicalque pretende congregar na mesma formação instrumen-tistas amadores provenientes de áreas distintas de es-pecialidade e identificar um potencial musical comum.

Os in t e re s sados deve rão p reenche r a f i -c h a d e i n s c r i ç ã o disponível no site do CCS(www.circuloculturalscalabitano.pt), que poderá ser en-tregue na secretaria do CCS, todos os dias úteis, entreas 14h00 e as 19h00.

Poderão inscrever-se instrumentistas amadores(M/F), sem limite de idade, nas áreas de cordas (violi-no, viola, violoncelo e contrabaixo), sopros (flauta,oboé, clarinete, saxofone, trompete, trompa, trombo-ne, eufónio, tuba) e piano.

Inscrições até 31 de Agosto

Festival MateriaisDiversos anuncia-separa Setembro

A segunda edição do Festival Materiais Diversos,no concelho de Alcanena, terá lugar entre 10 e 25 deSetembro, tendo como prioridade “reinventar uma ex-periência social e artística”. Ao longo de 16 dias, ha-verá 22 espectáculos, num total de 28 apresentaçõesem Minde, Alcanena e Torres Novas.

A missão de cruzar espectáculos internacionais(este ano vindos do Canadá, Alemanha e França), na-cionais (de artistas consagrados e jovens revelações) ede desenvolver vários projectos com as associaçõeslocais, “reforça a integração da comunidade no seiodos projectos artísticos”, frisa a organização.

A programação “terá laivos de expressionismo, nãotanto como corrente artística mas enquanto capacida-de que o corpo tem de assumir texturas, originandonovas leituras da realidade”, adianta a organização.“Antónia Baehr rirá horas a fio; Benoît Lachambre,Louise Lecavalier, Laurent Goldring e Hahn Rowe ex-ploram o corpo na sua relação com o espaço; TâniaCarvalho leva ao limite o corpo da bailarina Maria JoãoRodrigues desta feita em diálogo com uma bateria,baixo e voz; Vera Mantero usa o seu corpo como re-ceptáculo de memórias e dá expressão à sua voz can-tando Caetano Veloso; Vítor Roriz e Sofia Dias trans-formam os seus corpos que flutuam entre o animal e ohumano”.

Grupo Columbófilodo Cartaxo promovenoite popular

A Direcção do Grupo Columbófilo do Cartaxo e aorganização do Derby Cartaxo – Capital do Vinho, noâmbito do 75º aniversário da colectividade, promove,hoje, um programa recreativo e cultural, que culmina,com uma “noite popular”, no Parque Municipal de Ex-posições.

O programa tem início com uma visita ao MuseuRural e do Vinho, pelas 10h00, seguindo-se uma visitaà Adega da Fonte Bela. Pelas 13h00, realiza-se um pi-quenique na Borda d’Água, no Parque de Merendasde Valada. Está ainda prevista outra visita guiada a umaadega da região.

Após o jantar, no Parque Municipal de Exposições,actuam, pelas 21h30, o Rancho Folclórico do Cartaxo,o Grupo de Cavaquinhos da Sociedade FilarmónicaCartaxense e diversos fadistas locais.

sentado em Museus de Lis-boa, Porto, Amarante, Riode Janeiro, S. Paulo, Buda-peste, Paris, Berlim, Wurz-burg, entre outros. NadirAfonso tem várias obraspublicadas sobre estética edispõe da mais vasta biblio-grafia que em Portugal tem

sido sobre a obra de um ar-tista contemporâneo.

Com esta exposição con-sagrada à obra de NadirAfonso, o Núcleo de ArteContemporânea do MuseuMunicipal João de Castilhocumpre a sua 38ª exposiçãotemporária.

seu Braamcamp Freire sãoas seguintes: 16 de Julho,às 14h30 – Idosos da Fre-guesia de S. Nicolau; 21 deJulho, às 14h30 – Idosos daFreguesia de Várzea; 23 deJulho, às 15h00 – Idosos daFreguesia de Marvila; 28de Julho, às 14h30 – Ido-sos da Freguesia de SantaIria. O transporte é cedidopela Autarquia.

“A Promessa” de Ber-nardo Santareno sobe aopalco do Teatro Sá da Ban-deira, no próximo dia 24de Julho, pelas 21h45,numa produção do GrupoCénico da Música Novade Pernes. A encenação edirecção é de Vicente Ba-talha.

“A Promessa” é a 1ª peçade Bernardo Santareno, pu-blicada e representada em1957. Considerada umaobra-prima, abriu-lhe asportas do sucesso e guin-

dou-o ao lugar de maiordramaturgo português doséculo XX.

“É uma peça polémica,onde a mundivivência dospescadores está presentecom as suas crenças e valo-res, a explosão dos seusconflitos, denunciando aescrita que o autor irá pes-quisar”, refere o Grupo Cé-nico da Música Nova dePernes.

(Duração) 105’ c/interva-lo (Classificação) M14(Preço) 5 euros.

Cénico de Pernes cumpre A Promessa

13cultura Edição n.º 6.213 | 16 de Julho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

O historiador JoaquimVeríssimo Serrão comemo-rou, na passada quinta-fei-ra (dia 8 de Julho), o seu 85ºaniversário, nas futuras ins-talações do Centro de In-vestigação Prof. Doutor Jo-aquim Veríssimo Serrão,que vai funcionar no R/C daCasa de Portugal e de Ca-mões (ex-Presídio Militar).

Joaquim Veríssimo Serrãoafirmou emocionado, que aformação deste Centro deInvestigação irá permitir-lhe“deixar a Santarém o queSantarém lhe deu”.

O historiador vai doar asua Biblioteca Particularcom mais de 35 000 obras,livros e separatas, fontes deinvestigação que utilizou aolongo da sua carreira deprofessor universitário e in-vestigador, bem como os fi-cheiros usados nas suas in-vestigações e diplomas que

Joaquim Veríssimo Serrão comemora 85.º aniversáriono futuro Centro de Investigação com o seu nome

Nota da Redacção: Com salutar orgulho por Joaquim Veríssimo Serrão ser o nosso mais antigo colaborador, o Correio do Ribatejo felicita oilustre professor pelo seu 85º aniversário e publica nesta página, em singela homenagem, um artigo da sua autoria, escrito em 16 de Julho de1960 (há 50 anos). Um texto que testemunha, como tantos outros que escreveu para o jornal, o seu domínio da escrita, o profundo conhecimentosobre temas da Cultura e do Património, bem como, a sua constante dedicação e incondicional afecto por Santarém.

recebeu ao longo da vida.A doação, que contempla,

ainda, noventa caixas comdocumentação manuscritaenviada, quadros, telas,condecorações, moedas eficheiros que também fa-zem parte da sua bibliotecapessoal, foi aceite e aprova-da por unanimidade, emReunião de Câmara de 9 deNovembro de 2009.

Joaquim Veríssimo Ser-rão sublinhou, perante ospresentes, a importância dever concretizado o sonho depoder, com este gesto“agradecer à minha terratudo aquilo que me deu”,acrescentando que deixa aoseu discípulo, Martinho Vi-cente Rodrigues, o papel dedirigir o seu Centro de In-vestigação, esperando quemuitos investigadores, nãoapenas de âmbito nacionalmas internacional, possam

usufruir deste importantelegado, como fonte de in-vestigação para estudos fu-turos.

O vereador da Cultura e

Turismo, Vítor Gaspar,agradeceu ao aniversarian-te as palavras e afirmou quea “Câmara está disponívelpara dar todo o apoio que

seja necessário ao funciona-mento e expansão do futu-ro Centro de Investigação,que muito honra Santa-rém”.

Além de Vítor Gaspar, es-tiveram presentes na “festasurpresa” de aniversário, omédico pessoal de Veríssi-mo Serrão, seu grande ami-go José Manuel Nogueira,o historiador Martinho Vi-cente Rodrigues, futuro di-rector do Centro, MarcoLoja e Marta Pereira, técni-cos da autarquia Scalabita-na que estão a acompanhara formação do Centro, e osfuncionários da Câmara quetrabalham naquele edifício.Todos cantaram os Para-béns a Joaquim VeríssimoSerrão, desejando-lhe bonsanos de vida.

Uma reunião em Lisboaimpediu Francisco MoitaFlores, presidente da Câma-ra Municipal de Santarém,de comparecer, mas o autar-ca não deixou de contactartelefonicamente o aniversa-riante.

Vão decorridos três anos(6-VII-1957) sobre o apare-cimento, nesta mesma tri-buna, de um artigo em quese solicitava da nossa Câ-mara a criação de um Arqui-vo histórico da cidade, e oeco da lembrança pareceter-se já perdido na poeirada indiferença geral. É delamentar que assim tenhasucedido, quando vemoscidades como Évora, Bra-ga, Aveiro, Beja, Viseu,Guimarães e até a vila deSanto Tirso disporem deArquivos onde guardam adocumentação histórica dosseus burgos, não estandoSantarém disposta a seguir-lhes o meritório exemplo.

Nesse artigo procuráva-mos mostrar a importânciade um Arquivo local, não jápara serviço dos estudiososque a ele recorressem emvista às suas investigações,como também para se sal-var a riquíssima documen-tação ainda existente, querem organismos oficiais,quer em colecções privadas,que estando sujeita à acçãodo tempo e à incúria doshomens poderá vir a perder-se para sempre. Possui aCâmara Municipal, nas de-pendências das águas-furta-das, centenas de preciososcódices e dezenas de milharde textos dispersos que sãoa «fonte» viva da históriaantiga da cidade e seu ter-mo; quem pretender traçar

Um Arquivo Histórico e outras aspiraçõesas efemérides santarenasdesde os séculos XVI aoXIX, terá de se socorrerdessa valiosa documenta-ção, devendo fazê-lo semperda de tempo pois a po-eira e a bicharia ameaçamdestruir esses velhos papéis– alvarás, regimentos, pro-visões camarárias, livrosdas freguesias e seus habi-tantes, direitos de portageme tributos municipais, regis-tos de cartas régias, etc. –,perdendo-se assim umamassa documental do mai-or interesse para os investi-gadores do passado escala-bitano.

Esse núcleo deveria cons-tituir a base do Arquivo his-tórico de Santarém. E jun-tar-se-lhe-ia os livros e có-dices dos conventos, cape-las e ermidas que se guar-dam, sem os necessáriosrequisitos de conservação,numa dependência da Di-recção de Finanças, ofere-cendo-se aos estudiosos anotícia de doações preben-das, testamentos, prazos eoutros actos jurídicos deinteresse para as casas con-ventuais do burgo. Trata-sede documentos da maiorimportância, não somentepara os fastos de Santarém,como para a história religi-osa do reino, e a não semanifestar interesse na suaconservação em Santarém,uma de duas – ou a Direc-ção-geral da Fazenda Públi-

ca resolve um belo dia detransferir esses códices paraa Torre do Tombo, ou en-tão a traça e o bicho acaba-rão por destruir o que oshomens deveriam ter sabi-do estimar e zelosamenteconservar.

Mas outros fundos docu-mentais se poderiam obterpara a formação do nossoArquivo histórico. Guardao Arquivo Nacional da Tor-re do Tombo os livros pa-roquiais do concelho deSantarém, milhares de có-dices com os nascimentos,matrimónios e óbitos veri-ficados nas várias freguesi-as urbanas e rurais, desde osfins do século XVI. Não secompreende que os estudi-osos locais se vejam força-dos a deslocar a Lisboa, àsua própria custa, para efec-tuar investigações de inte-resse cultural, quando aoabrigo de legislação em vi-gor os livros paroquiais de-veriam e poderiam estarnum Arquivo, em Santa-rém, prestando serviço aquem os desejasse consul-tar. A lei permite que os do-cumentos das velhas paró-quias se instalem na sededos distritos ou concelhosque manifestem interesse nasua recuperação e se pronti-fiquem a criar Arquivos lo-cais. Porque razão a nossaCâmara mantém um tristesilêncio perante a sugestãoe não realiza as necessárias

diligências para se dispor deum centro de Cultura quedaria honra à cidade?

Esta aspiração, porém,não é a única que os santa-renos devotados à sua ter-ra alimentam. Umas há, defácil efectivação e outrasque requerem estudo aten-to que as torne uma conso-ladora realidade. Por quenão encarar esses proble-mas de frente, pensando navalorização cultural doburgo?

Muitas cidades e vilas dopaís possuem já os seusBoletins Culturais, organi-zados pelos competentesserviços camarários ou pe-las Bibliotecas locais, ondese arquivam os estudos re-ferentes à história, à arte, àetnografia, à economia, àmusicologia das regiões deque as cidades são o centro.Para não referir as três ur-bes mais importantes, assi-nale-se que também Braga,Évora, Beja, Aveiro, Viseu,Guimarães, Matozinhos, S.Tirso, etc. possuem Bole-tins trimestrais ou semes-trais, que dão notícia davida cultural dessas terras epublicam valiosos estudosde história local, muitos deautoria de nomes ilustres navida mental do país. Não seconcedendo aos estudiososuma revista ou boletimonde poderão escrever so-bre temas santarenos, nãosomente os originais irão

parar a outras publicações,como não se fornecerá umestímulo local para que taisestudos sejam possíveis.

Não nos debruçamos so-bre a necessidade de se cri-ar em Santarém um Museude pintura e escultura, to-mando como base as peçasexistentes na bibliotecaMunicipal, porque essamatéria obriga a largas con-siderações e a ela voltare-mos um dia. Mas permitam-se-nos algumas palavrassobre a desejada criação deum Museu de coches e ar-marias que muito poderiaenriquecer o recheio cultu-ral da cidade.

Nos baixos da bibliotecaBraamcamp guardam-setrês ou quatro coches pro-venientes da Casa Cadaval,magníficos exemplares doséculo XVIII. Estão numestado bafiento e sujeitos atotal ruína pela humidadeda dependência, convindoacudir-lhes a tempo paraque não se venham a per-der. Juntamente encontram-se velhas armaduras deguerra, bacamartes e espa-das, arreios e outros utensí-lios da Arte militar da Ida-de Moderna – enfim umariqueza ignorada de que amaior parte dos santarenosdesconhece a existência eque se impõe conservarnum pequeno Museu dogénero.

Obstar-nos-ão que a cida-

de não possui um edifíciomonumental para abrigaressas colecções; a isso res-ponderemos que a nossaCâmara, a não ter consenti-do na bárbara demolição doconvento da Trindade hácinco anos, possuiria actu-almente um local magnífi-co para instalar esse Museu.Porém, não há que prosse-guir num choro sem conso-lo, devendo encontrar-sesoluções possíveis para as-pirações justas; e nesse sen-tido, não será por falta deinstalações decentes que oMuseu de coches e Arma-ria não se poderá instalar nocentro do Burgo, constitu-indo mais um atractivo paraos que nos visitam. Manteresse valioso recheio nashúmidas dependências daBiblioteca Municipal serácondená-lo, em futuro pró-ximo, à ruína ou a maiordeterioração.

Ceifando em seara alheiaficamos com a consciênciatranquila de ter abordadoproblemas que são do inte-resse local e que parecemdignos da melhor atençãoda parte dos nossos edis. Setudo ficar como dantes, pa-rafraseando o chistoso dito,que ao menos sejamos ab-solvidos pelo quinhão deafecto que consagramos auma terra que é digna de serestimada e enaltecida.Joaquim Veríssimo Serrão

(16 de Julho de 1960)

Vítor Gaspar, Joaquim Veríssimo Serrão, José Manuel Nogueira e Martinho Vicente Rodrigues

memória14 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.213 | 16 de Julho de 2010

Chás Medicinais «HERBIS»(MARCA REG. N. 78.668)

Selecção de plantas e preparação segundo fórmulasdo Dr. E. Richter, de Munich (Alemanha)

HERBIS N. 1Dissolvente do

ácido úricoHERBIS N. 2Regularizadorda circulaçãoHERBIS N. 3Depurativo do

sangue

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HERBIS N. 5Contra bronquites

HERBIS N. 6Nervos e insónias

HERBIS N. 7Rins e Bexiga

HERBIS N. 8Fígado evesícula

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hemorroida!HERBIS N. 10

Tónico docoração

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«Se o homem, na sua ânsia de progresso,quizesse reconhecer a grande benção quesempre encontrou nas v elhas plantas me-dicinais...». Dr. Ernst Richer

Novamente à venda em todas as FarmáciasUSADOS NA ALEMANHA HÁ 50 ANOS

CORREIO CENTENÁRIOPantanos

A valla d’Alcorça – O Runes – Em SantaClara – Junto a Prezidio

Um dos assumptos que, n’este momento, deve mere-cer as attenções do chefe do districto é, sem duvida, a exis-tencia de varios pantanos que pôem a cidade em manifes-tas condições de insalubridade.

Melhor do que nós conhece o sr. governador civil oinconveniente de se manter sem limpeza a valla d’Alcorçacom o seu repositorio de ascorosidades junto á ponte queliga com o Rocio: meia duzia de valladores poriam aque-lle local em condições de não offerecer inconveniente paraa saude dos moradores da Ribeira. Do mesmo modo semanifesta o perigo com a falta de saneamento do reguei-rão por onde sahem os exgotos do collector do Runes eque as auctoridades sanitarias já consideraram «um fócode infecção».

Para os lados de Santa Clara, ao sopè do outeiro emque assentam as ruinas do convento, junto à fonte publica,correm a descoberto os dejectos lançados ali pelos parti-culares, infiltrando-se no terreno toda a porcaria que, áhora do calor, torna insupportavel a permanencia no local.

Também não deve esquecer o pantano do Fosso, juntoá alameda do Presidio Militar, produzido pela estagnaçãodos exgotos do collector que ali desagua e que torna in-dispensavel sanear.

Grande serviço prestaria, pois, o sr. governador civil ácidade scalabitana se dedicasse a sua esclarecida attençãopara este momentoso assumpto que é – de vida ou de morte.

CORREIO DE HÁ 50 ANOSO nosso colaborador João Moreirafoi homenageado por um grupo defuncionários camarários

Um grupo de funcionários da nossa Câmara Muni-cipal, que se reúne regularmente num jantar trimestral,que é um pretexto para estreitar ainda mais os seus la-ços de amizade, quiz dedicar a sua última confraterna-zação, realizada na passada quinta-feira, ao seu colegade trabalho João Gomes Moreira.

Tendo em conta que ùltimamente os jornais locaistêm feito justiça à acção desenvolvida pelo seu cama-rada, em prol da cidade, não quiz o referido grupo delhe manifestar, modesta mas expressivamente, em am-biente de alegria e boa disposição, o seu consenso, ofer-tando-lhe uma significativa lembrança, assinada portodos os presentes.

Bem mereceu, nosso bom amigo este protexto desolidariedade legítima, pelo barrismo acendrado, quese não poupa a esforços, dando o melhor da sua vonta-de e conhecimentos para a elevação e divulgação danossa terra.

In: Correio do Ribatejode 16 de Julho de 1960

In: Correio da Extremadurade 16 de Julho de 1910

ANÚNCIO DA SEMANA

ANÚNCIO DA SEMANA

15opinião Edição n.º 6.213 | 16 de Julho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Ou nãofosse per-tinente ar e f l e x ã oactual so-bre as idei-as, as aspi-rações e as

te para reduzir a operacio-nalidade dos sectores atéagora considerados impul-sinadores da criação de ri-queza como o imobiliário.E como se não bastasse, vi-vemos num país de propri-etários, como sabemos, ecaracterizado por níveis dedesemprego ainda (e infe-lizmente) crescentes. Mastambém sabemos da capa-cidade agrícola nacional,quantas vezes posta em cau-sa por novas concepçõessobre o aproveitamento e aexploração dos solos comoalgumas valências da acti-vidade turística, conforme oocorrido com o investimen-to Portucale cuja polémicaresidiu na alteração do per-fil de utilização e os sobrei-ros deram lugar a camposde golfe.

Todavia, a agricultura re-siste em Portugal, dir-me-ão; certamente, no entanto,desejaríamos nós vê-la ain-da mais desenvolvida, aspi-ração tão mais legítimaquanto conhecido o déficeda balança comercial portu-guesa e o peso dos génerosagrícolas no cômputo dasimportações. Ousava entãoa ambicionar mais tendo emconta que Portugal apresen-ta condições para fazer me-lhor mas, por uma qualquerrazão, a agricultura sucum-be a condicionalismos di-versos.

Avulta então considerar oexemplo da Companhia dasLezírias: sumariamente, foiconstituída para aquisiçãode património da FazendaPública e iniciou a sua acti-vidade em 1836, centradana produção agrícola, flo-restal e pecuária em váriaspropriedades que então se

estendiam da Golegã àComporta. Por isso, assu-mia a denominação deCompanhia das Lezírias doTejo e Sado (uma área decerca de 48.000 hectares).Nacionalizada em 1975,assumia a natureza de pes-soa colectivo de direito pú-blico, três anos depois, soba designação de Companhiadas Lezírias EP. Já em 1989conhecia uma nova fasequando se converteu empessoa colectiva de direito

privado com estatuto de so-ciedade anónima de capitaismaioritariamente públicos,a actual Companhia dasLezírias SA.

De capital social detidopelo Estado (Parpública), aempresa desenvolve a suaactividade numa extensãode quase 20.000 hectares,dos quais 12.000 hectaresde área florestal e cerca de8.000 hectares constituemsolo disponível para utiliza-ção agrícola, em que se des-

A. Pena Monteiro

A Companhia das Lezírias

propostas de AlexandreHerculano nos nossos dias;porquanto, e apresentamosdesculpas ao Estimado Lei-tor pela insistência, nós nãosomos nem melhores, nemsuperiores nem especiaisem face dos nossos antece-dentes pelo que o desconhe-cimento do seu pensamen-to conduz-nos a um empo-brecimento dispensável eevitável. Todavia, importa-nos igualmente reconhecera tendência dos tempos eperscrutar a assunção denovos paradigmas de cres-cimento possíveis em vistada exaustão óbvia dos an-teriores, um aspecto ondenos poderemos sentir privi-legiados pelo posiciona-mento na Europa dos 27,espaço de debate sobre asproblemática em apreço ede procura de soluções con-ciliadoras entre o modelosocial europeu e a manuten-ção dos níveis de competi-tividade no mercado exter-no em face das novas po-tências, como a China e oBrasil, ou de outras, menosjovens mas não menos con-correntes, como os EUA. AEuropa terá então de cres-cer e produzir mais, commenos custos mas sem ali-enar as responsabilidadessociais, eixo estruturante daconstrução europeia, as fa-ces visíveis do dilema cor-porizado por taxas de de-semprego crescentes, perdade poder de compra (porextensão de rendimento dosestados europeus) e, em úl-tima análise, perigo de rup-tura social à semelhança doapreciado na Grécia ou emEspanha.

Por tudo isto, a agricultu-ra, uma matéria tão cara àsinstituições europeias quan-to é conhecida a diminuiçãode aprovisionamento de gé-nero agrícola conseguidono espaço europeu, cenárioconsistente com um acrés-cimo de dependência exter-na, logo indesejável paraum bloco económico queprocura firmar-se numaconjuntura determinadapela ascendência dos novosparceiros, já enunciados, edos antigos; mas tambémpela escassez dos recursosfinanceiros como pela imi-nência de uma nova ordemmonetária. Pelo que o en-tendimento sobre o sectorprimário assumiu novoscontornos aos quais Portu-gal não deve alhear-se; deresto, nem pode ou não fos-se o nosso país também as-solado pela contracção docrédito, factor determinan-

taca a lezíria sul de VilaFranca de Xira e a charne-ca do Infantado. Aliás, estaCompanhia, a maior empre-sa agrícola do país, tem for-te presença em três conce-lhos ribatejanos: Salvaterrade Magos, Benavente e VilaFranca de Xira, uma locali-zação geográfica que lhepermitiu afirmar-se como“um paraíso e um pulmão”1

junto da capital, de preser-vação estratégica para opaís.

Além das chamadas acti-vidades tradicionais, ondese incluem o arrendamentode terras para fins de explo-ração agrícola e florestal(arrendamento à PortucelFlorestal de 670 hectarespara a plantação de eucalip-tos, com inicio em 21 deSetembro de 1983), a Com-panhia das Lezírias desen-volve actividade turísticaem diversas vertentes e am-biciona a construção de umcomplexo turístico com umhotel de 4 estrelas com 100quartos, restaurantes e ba-res, para além de outrosequipamentos na lezíria deVila Franca; promove acti-vidade imobiliária, reparti-da por cerca de 95 hectares,em Salvaterra de Magos,Benavente e Samora Cor-reia; além do sector indus-trial, numa parcela de cer-ca de 50 hectares, na char-neca do Catapereiro, numapedreira para a exploraçãode areias e uma central debetão hidráulico.

Maria Fernanda Barata

BAÚDE

RECORDAÇÕES

Lembrar AbrãAbrã erauma terraconheci-da em tem-pos dis-tantes, porAbraã, pa-lavra que

significa entrada, caminho,posto.

No tempo em que as es-tradas eram raras, os cami-nhantes vindos dos ladosdo mar e da zona de Lei-ria, que se dirigiam as ter-ras da Borda de Água, pas-savam por Abrã.

Num planalto próximode Abrã existia um pinhei-ro manso muito grande,que servia de guia aos ca-minhantes. Abrã Grande eAbrã Pequena são a mes-ma localidade; no entan-to, as primeiras habitaçõesde Abrã Grande foramconstruídas num local de-nominado Sôjo do Vale.

Os moradores da Fre-guesia criaram a referida,

na Capela de Santa Marga-rida, depois de alcançada aprovisão de El-Rei comoMestre de Aviz, em 10/08/1621, por intermédio do fi-dalgo Jorge Coelho de An-drade. Tempos depois, opovo da Freguesia de Abrãmandou construir a Igrejada invocação de Santa Mar-

garida, onde, em 21/12/1639, o Padre Frei AntónioCabral, Prior de Alcanede,celebrou a primeira missa.

Os primeiros párocos daFreguesia de Abrã foram osseguintes: Luís Francisco,Francisco de Lemos, Gre-gório Bernardes, Diogo deOliveira Botelho, AntónioPires da Cunha, AntónioDuarte, Manuel Vás Velho,Manuel Carvalho, AntónioJorge Frade, Francisco Ro-drigues, António Frade deCarvalho, Affonso Lopesda Fonseca, Manuel Ber-nardes e João da Silva.

Estes párocos foram osque permaneceram na Fre-guesia até 1726.

Devo referir que o SenhorPadre Artur dos Santos, dequem muitas pessoas aindase devem lembrar (vivia naCasa Paroquial), foi quem

me baptizou na Igreja deAbrã.

Lembro-me vagamente,deste Padre que, depois desair de Abrã, me escrevialindos postais ilustrados,que ainda hoje guardo re-ligiosamente.

Em tempos antigos, aFreguesia de Abrã, abran-gia os seguintes lugares:Amiais de Cima, Canal,metade do Espinheiro, osCasais de Coutada, Corti-çal e Vale Florido. Estametade do Espinheiro in-tegrou-se com a outra me-tade, sendo hoje uma res-peitável e progressiva Fre-guesia do Concelho de al-canena.

Pelo Decreto 15.219 de23/3/1928, o Espinheirofoi elevado a Freguesia.

Um cumprimento ao lei-tor.

De capital social detido pelo Estado (Parpública),a empresa [Companhia das Lezírias] desenvolve a suaactividade numa extensão de quase 20.000 hectares,dos quais 12.000 hectares de área florestal e cerca de8.000 hectares constituem solo disponível para utiliza-ção agrícola, em que se destaca a lezíria sul de VilaFranca de Xira e a charneca do Infantado. Aliás, estaCompanhia, a maior empresa agrícola do país, tem fortepresença em três concelhos ribatejanos: Salvaterra deMagos, Benavente e Vila Franca de Xira, uma locali-zação geográfica que lhe permitiu afirmar-se como “umparaíso e um pulmão”2 junto da capital, de preserva-ção estratégica para o país.

Segundo o relatório decontas de 2009, com o nú-mero médio de colaborado-res ao serviço da empresade 96 (73 efectivos e 23com contrato a termo), ob-teve no último ano (2009)o resultado líquido de • 139698; na sequência do qualfoi proposto ao accionista odividendo de • 31 987, ouseja, na moeda antiga 6.412contos.

Neste contexto, conside-rada a universidade comoum factor determinantepara o progresso das regi-ões circundantes bem comoa ênfase na aproximaçãoentre as esferas empresari-al e científica, sem esque-cer as intenções expressaspela Companhia das Lezí-rias de necessidade ao re-forço do seu papel enquan-to espaço de investigação edesenvolvimento, fica-nosa dúvida sobre a possívelactuação do Estado, accio-nista único da empresa, natransformação da mesma nosubstrato patrimonial dafundação da Universidadedo Ribatejo, uma soluçãopossível e alternativa à re-privatização.——————

NOTAS:1 – Dia Internacional dos Monu-

mentos e Sítios na Companhia dasLezírias, Uma Semana no MADRP,12 a 18 de Abril de 2010, n.º 6, pá-gina 2.

2 – Dia Internacional dos Monu-mentos e Sítios na Companhia dasLezírias, Uma Semana no MADRP,12 a 18 de Abril de 2010, n.º 6, pá-gina 2.

16 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.213 | 16 de Julho de 2010 restaurantes

GASTRONOMIAREGIONAL

INTERNACIONALE DE AUTOR

NUNO DE CARVALHOTM. 969040316

JARDIM DAS PORTASDO SOL

LARGO ALCÁÇOVASSANTARÉM

Encerra aos Domingos à noitee Segundas-Feiras

Situado a 9 kms. de Tomar e 4 kms. da Barragemde Castelo do Bode no sítio de Portela, n.º 34,

2300-184 São Pedro se TomarTelefone 249 381 402 – Fax 249 381 206

E-mail: [email protected]

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Aqui está mais uma prova deque no Ribatejo existem ópti-mos restaurantes. Caso saia deLisboa ou Santarém, apanhe aA1, desvie para a IC3, saia nadirecção de Tomar na EN 358,tome a indicação de Barragemde Castelo de Bode / Portelade S. Pedro. Siga as indicaçõesde Restaurante “A Lúria”. Fica,mais precisamente, a nove qui-lómetros de Tomar e a quatroda Barragem de Castelo deBode.

É o modelar negócio famili-ar. Francisco Domingos, de-pois de longos anos emigradona África do Sul, regressa à sua“essência” e abre um café, ade-ga, taberna de aldeia, com ospetiscos de fim de tarde (fata-ça frita e Lampreia do Nabão).Sua Filha, Fátima Domingos,começa a querer aprender edescobre o seu gosto pelo tra-balho culinário. “E não é quea rapariga até tem jeito!”. Apa-rece, entretanto, o “vendedorde bebidas” (Francisco Antu-nes), que nas suas voltas de as-sistência aos clientes, começaa achar uma certa graça à “pe-quena”... Começa o namoro eacaba em casamento. A partirdeste momento, projectam-seas obras de ampliação do res-

Restaurante “A Lúria”

O sabor e o saber de uma família exemplar

taurante que, em 1985, são jáuma realidade. A pequena ta-berna de 1979, passa a ser umamplo espaço que pode alber-gar 120 comensais comoda-mente sentados.

A satisfação do casal no tra-balho que faz (Fátima na cozi-nha e Francisco na sala), é con-tagiante e transmite toda a con-fiança à equipe de mais seteempregados, entre os quais, oseu fiel chefe de mesa, Erna-ni.

“É muito gratificante, ver onosso trabalho reconhecido eter a nossa filha mais velha(Patrícia), a seguir as nossaspisadas. Além de ter o curso daEscola Profissional de Hotela-ria, encontra-se neste momen-to a estagiar com um Chef decozinha Francês, numa unida-de Hoteleira de cinco estrelas,na Madeira. Sabermos da con-tinuidade do negócio, na nos-sa Família, é um grande estí-mulo”, afirmam Fátima e Fran-cisco Antunes.

Sendo um local no interiordo País, o peixe fresco é umarealidade. “Compro todos osdias peixe fresco, bem comoos produtos hortícolas, semprefrescos. É muito importantesaber a origem dos produtos,

porque a confecção dos mes-mos, é totalmente diferente”,diz Francisco Antunes.

Mas vamos ao que interes-sa, porque de conversa já che-ga e a barriga reclama. Entra-mos na sala e deparamo-nos,com uma mesa bem apresen-tada, onde constam as “iguari-as” para degustar. As entradassão enúmeras: figos escondi-dos com presunto e ovo, pei-xes da horta com bróculos ecouve flor, caras de bacalhaufritas (excelentes), ovos mexi-dos com cilarcas, enchidos dazona, cilarcas grelhadas (des-lumbrantes).

Como pratos principais, de-pois de analisar um vasta listade escolhas - com referênciapara uma cabeça de peixe gre-lhada (toda partida, o que fazcom que a mesma seja grelha-da por completo e que dá bempara três pessoas), do bacalhauna broa com uma apresentaçãode fazer crescer água na boca -,destacamos umas ovas de sa-vel fritas com arroz de grelos(de perder a cabeça), e o polvoà lagareiro que se corta com ogarfo, tal o seu ponto de coze-dura, que é de chorar por mais.“Vendemos mais de 100 Kgspor semana, só deste prato”,

afirma Francisco Antunes. Pra-tos de carne, provámos um ex-celente cabrito assado no for-no (criados aqui no campo acinco Kms), acompanhado deuns grelos e arroz de miúdosde excepção, podendo a esco-lha recair num magusto de car-nes com açorda de cilarcas, es-petadas de lombinhos com sa-lada saloia, a posta de carnemirandesa (certificada), ou aespetada da mesma.

“Na nossa cozinha, existemquatro condimentos funda-mentais: azeite, cebola, alho elimão. Tudo o resto é acessó-rio”, refere Fátima Antunes

Para sobremesa, um imensoleque de escolhas e muitosdoces regionais, sendo os maissolicitados as farófias, as Fati-as de Tomar ou a Sericaia.

Quanto aos vinhos, esse“maravilhoso néctar”, sãoapresentadas duas cartas paraescolha: carta de Vinhos doTejo e outra do resto do mun-do. Bebemos um muito agra-dável Encosta do Sobral 2008,servido na temperatura ideal,com as entradas; no peixe, umChardonay Casal da Coelhei-ra de 2009, cuja temperaturanão se apresentou de acordocom a qualidade do vinho e,no tinto, um Syrah do Casaldas Freiras, muito agradável,distinto com aroma e sabor aespeciarias. Ambas as combi-nações foram muito bem pen-

sadas, tendo de chamar a aten-ção para a temperatura doChardonay.

O preço médio de uma refei-ção, consoante o vinho preten-dido, será entre 15 / 18 j.

É de salientar que no recen-te concurso de Iguarias e Vi-nhos do Tejo de 2010, foi esteRestaurante premiado comuma medalha de ouro. “Foimuito, muito importante paranós, e subimos as vendas devinhos do Tejo em cerca de80%. Para o próximo ano, con-tem com A Lúria”, salientaFrancisco Antunes.

Um dos seus principais pra-tos, para o qual vem excursões,nomeadamente de Lisboa, é aLampreia. “Quando é a alturada Lampreia (Janeiro a Abril),fazemos almoços com preçosfixos de 25•. Chegamos a terde pedir desculpa às pessoas e

Restaurante A LúriaPortela de S. Pedro2300 – 182 Tomar

Tel. 249 381 402, 967 003 [email protected]

Encerra domingos à noitee segunda-feira

Férias: segunda quinzenade Agosto

Cartões: Todos exceptoAmerican Express

Estacionamento: Fácil comparque

não as poder servir, por ter es-gotado a matéria-prima”, refe-re Francisco Antunes.

Acabamos a refeição compena de o estômago não darmais, mas a certeza de quequem aqui chega, voltará.

António Rhodes Sérgio

Francisco e Fátima Antunes

Francisco e Fátima Antunes e o chefe de mesa Hernâni

17património Edição n.º 6.213 | 16 de Julho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

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Com ump r o j e c t oconjunto,Portugal eE s p a n h aapresen-tam umacandidatu- res do Jurássico médio com

pistas de dinossáurios ex-cepcionalmente bem pre-servadas. Têm permitidoobter informação paleobi-ológica e paleoecológicaampla e única, numa faseinicial da sua evolução. Najazida da Pedreira do Ga-linha foram identificadasalgumas das mais bem con-servadas impressões demãos e de pés de saurópo-des, com morfologias úni-cas que sugerem um novoicnogénero e que permitema identificação dos dinos-sáurios que ali passaram.”Na jazida de Alcanede(Vale de Meios) foram re-conhecidas e descritas de-zenas de pistas paralelas deterópodes (dinossáurios es-sencialmente carnívoros eomnívoros que se desloca-vam apenas sobre duas pa-tas), constituídas por pega-das evidenciando três de-dos, muito bem conserva-das.

A jazida da Pedra da Muarevela pistas de saurópodese de terópodes do Jurássicosuperior. As pistas paralelasde saurópodes (dinossáuri-

Nuno Domingos

Patrimonio de Santaréma caminho de ser reconhecido pela Unesco

ra a Património Mundial daUNESCO, contando cemmilhões de anos de históriada humanidade: São as ja-zidas de pegadas de dinos-sauros.

Três zonas em conjunto:A Costa Atlântica, na qualse incluem a jazida de Valede Meios, na freguesia deAlcanede e a pedreira doGalinha, ambas nas Serrasde Aires e Candeeiros, e Pe-dra da Mua, no Parque Na-tural da Arrábida. Depois aZona central da Meseta ibé-rica, numa linha que cruzadiagonalmente a Penínsulaem direcção à Catalunha efinalmente a própria regiãoda Catalunha.

No lado Português destaparceria, destaque para oMuseu Nacional de Histó-ria Natural responsável ci-entífico e para o Instituto daConservação da Natureza eda Biodiversidade.

Segundo se pode ler nainformação disponibilizadapelos responsáveis pelacandidatura, “As jazidas daPedreira do Galinha e deVale de Meios são as maio-

os herbívoros com cabeçapequena e pescoço e caudacompridos) que apresentasão consideradas a primei-ra evidência de comporta-mento gregário destes ani-mais reconhecida na Euro-

pa, bem como o melhorexemplo deste comporta-mento entre animais juve-nis. Em pistas de terópodese de saurópodes desta mes-ma jazida, foi reconhecidauma outra forma de loco-

moção – coxear.Segundo os responsáveis

pela candidatura, estas jazi-das com pegadas de dinos-sáurios constituem, assim,um conjunto de locais deexcepcional interesse geo-

lógico e paleontológico,tendo valor universal doponto de vista científico,didáctico e patrimonial.

A aprovação desta candi-datura irá certamente atrairpara estas jazidas e no casoconcreto de Santarém parao norte do concelho, asatenções de um conjunto deestudiosos e de curiososcertamente interessados emconhecer e compreendereste fenómeno.

Quem visitou a jazida deVale de Meios não podedeixar de se emocionarcom tais vestígios pergun-tando-se como é possívelque tal legado chegue aténós com tal estado de con-servação, “entalado” entremetros de pedra que umaactividade mineira pôs adescoberto.

Se a classificação for con-seguida, um cumprimentomuito especial será devidoao trabalho desenvolvidopelos técnicos do ParqueNatural das serras de Airese Candeeiros, verdadeirosobreiros deste projecto e aquem todos ficaremos a de-ver muito.

Jazidas de pegadas de dinossauros candidatas a Património Mundial da Unesco

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17-7-2009 – 17-7-2010

1 Ano de Eterna Saudade9745 Sua filha, netos e bisne-

to participam que serácelebrada missa pelo seu eterno,hoje, sexta-feira, dia 16, às 19horas, na igreja de S. Nicolau,agradecendo desde já a quem sedignar assistir a este piedosoacto.

PORTELA DAS PADEIRASSANTARÉM

MARIA ASCENSÃOMARIA ASCENSÃOMARIA ASCENSÃOMARIA ASCENSÃOMARIA ASCENSÃO(Conhecida por Maria Elvira)

22-4-2010 – 22-7-2010

MISSA DO 3.º MÊS9738 Seus filhos, genro, nora e

netos participam queserá celebrada missa pelo seu eter-no descanso no próximo domingo,dia 18, às 9.45 horas, na igrejados Combonianos – Jardim deCima, agradecendo desde já aquem se dignar assistir a este pie-doso acto.

ACHETE

JOSÉ FRÓIS PJOSÉ FRÓIS PJOSÉ FRÓIS PJOSÉ FRÓIS PJOSÉ FRÓIS PALMEIROALMEIROALMEIROALMEIROALMEIRON. a 24-5-1944 – F. a 5/7/2010

AGRADECIMENTO9739 Sua esposa, filhas, genros

e netos agradecem mui-to reconhecidamente a todas aspessoas que se dignaram acompa-nhar o seu ente querido à sua últi-ma morada, ou que de qualqueroutra forma lhes manifestaram oseu pesar.

ATALAIA – ALMOSTERSANTARÉM

FERNANDO ALBERTOFERNANDO ALBERTOFERNANDO ALBERTOFERNANDO ALBERTOFERNANDO ALBERTOGONÇALGONÇALGONÇALGONÇALGONÇALVES SERRÃOVES SERRÃOVES SERRÃOVES SERRÃOVES SERRÃO1 Ano de Eterna Saudade17-07-2009 – 17-07-2010

A sua morte deixou em nossos co-rações uma profunda tristeza. Amorte levou aquele que tanto amá-vamos, mas a tua memória ficarásempre nos nossos corações. Arecordação das tuas virtudes ser-virá de consolo para todos nós.9740 Sua esposa, filhos, genro

e netos participam queserá celebrada missa pelo seu eter-no descanso, amanhã, sábado, dia17, às 19 horas, na igreja de S.Nicolau, a família agrade o vossotestemunho de amizade.

S. PEDRO – SANTARÉM

RAMIRO HENRIQUESRAMIRO HENRIQUESRAMIRO HENRIQUESRAMIRO HENRIQUESRAMIRO HENRIQUESAUGUSTOAUGUSTOAUGUSTOAUGUSTOAUGUSTO

19 Anos de Eterna Saudade14-7-1991 – 14-7-2010

9744 Sua esposa, filhos, genroe neto recordam com

profunda saudade mais um ano dasua morte e participam que serácelebrada missa hoje, sexta-feira,dia 16, pelas 19 horas, na igrejade S. Nicolau, agradecendo desdejá a quem se dignar assistir a estepiedoso acto.

ALTO DO BEXIGA – SANTARÉM

FERNANDO JOAQUIMFERNANDO JOAQUIMFERNANDO JOAQUIMFERNANDO JOAQUIMFERNANDO JOAQUIMDA CONCEIÇÃODA CONCEIÇÃODA CONCEIÇÃODA CONCEIÇÃODA CONCEIÇÃO

RODRIGUES SECORODRIGUES SECORODRIGUES SECORODRIGUES SECORODRIGUES SECOMISSA DO 4.º MÊS

9743 Sua esposa, filhos, nora enetos participam que

será celebrada missa pelo seu eter-no descanso, no próximo domingo,dia 18, às 19 horas, na igreja doHospital Velho, agradecendo des-de já a quem se dignar assistir aeste piedoso acto.

VÁRZEA

MARIA ISABEL MOTMARIA ISABEL MOTMARIA ISABEL MOTMARIA ISABEL MOTMARIA ISABEL MOTAAAAAMARQUES SILMARQUES SILMARQUES SILMARQUES SILMARQUES SILVVVVVAAAAA

MISSA DO 30.º DIA9727 Seus filhos, nora, genro,

netos e bisneta parti-cipam que será celebrada missapelo seu eterno descanso, no pró-ximo domingo, dia 18, às 10.15horas, na igreja da Várzea, agra-decendo desde já a quem se dig-nar assistir a este piedoso acto.

CARTAXO – SANTARÉMCASÉVEL

EUGÉNIA RIBEIROEUGÉNIA RIBEIROEUGÉNIA RIBEIROEUGÉNIA RIBEIROEUGÉNIA RIBEIROCARVCARVCARVCARVCARVALHO LUZIOALHO LUZIOALHO LUZIOALHO LUZIOALHO LUZIO

N. a 12-8-1921 – F. a 14-6-2010

AGRADECIMENTO9741 Seu marido, filhos, netos,

bisnetos, restante famí-lia e amigos agradecem muito reco-nhecidamente a todas as pessoasque se dignaram acompanhar a suaente querida à sua última morada,ou que de qualquer outra formalhes manifestaram o seu pesar.

TREMEZ

JOÃO SIDÓNIOJOÃO SIDÓNIOJOÃO SIDÓNIOJOÃO SIDÓNIOJOÃO SIDÓNIODA COSTDA COSTDA COSTDA COSTDA COSTAAAAA

N. a 26-12-1917 – F. a 3-7-2010

AGRADECIMENTO9742 A família participa o seu

falecimento, ocorridoem Lisboa, na Clínica S. João deDeus e agradece reconhecida atodas as pessoas que lhe presta-ram a derradeira homenagem e ca-rinhosamente manifestaram o seupesar. Bem hajam.

TREMEZ

ARMANDO MARECOSARMANDO MARECOSARMANDO MARECOSARMANDO MARECOSARMANDO MARECOSFERREIRAFERREIRAFERREIRAFERREIRAFERREIRA

16-7-1936 – 16-7-2010

74.º Aniversário Natalício9746 Sua esposa, filhos, genros,

nora e netos partici-pam que será celebrada missa peloseu eterno descanso, no próximodomingo, dia 18, às 11.30 horas,na igreja Paroquial de Tremez,agradecendo desde já a quem sedignar assistir a este piedoso acto.

VERDELHO

MARIA LOURENÇOMARIA LOURENÇOMARIA LOURENÇOMARIA LOURENÇOMARIA LOURENÇOMAMAMAMAMATEUSTEUSTEUSTEUSTEUS

15-7-2009 – 15-7-2010

1 Ano de Eterna Saudade9747 Sua filha, genro, netos e

bisnetos participam queserá celebrada missa pelo seu eter-no descanso, amanhã, sábado, dia17, às 19 horas, na igreja Paro-quial de Achete, agradecendo des-de já a quem se dignar assistir aeste piedoso acto.

S. DOMINGOS – SANTARÉM

MARIA DA LUZ NUNESMARIA DA LUZ NUNESMARIA DA LUZ NUNESMARIA DA LUZ NUNESMARIA DA LUZ NUNESVÍTORVÍTORVÍTORVÍTORVÍTOR

Faleceu a 10-7-2010Agradecimento e Missa

do 7.º Dia9750 Seu filho, nora, netos e bis-

netos, agradecem a to-das as pessoas que se interessa-ram pelo seu estado de saúde e sedignaram comparecer e acompa-nhar a sua ente querida à sua últi-ma morada. Comunicam ainda queserá celebrada missa do 7.º dia,hoje, sexta-feira, dia 16, pelas 19horas, na igreja de S. Nicolau - San-tarém.

AGRADECIMENTOSeu filho agradece muito re-

conhecidamente ao Hospital Dis-trital de Santarém, nomeadamen-te a todo o pessoal médico, enfer-meiros e auxiliares do piso 9, pe-los cuidados prestados à sua entequerida.

Este agradecimento é exten-sivo ao Padre Aníbal e à Dr.ª LúciaGameiro (assistente social do HDS)pela humanidade e competênciademonstrados durante a sua per-manência.

A todos bem haja.

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DE OLIVEIRA FILIPE BATISTA MARQUESEu Isabel Maria Raimundo de Oliveira Filipe Batista Marques, Notária

do Cartório Notarial de Isabel Marques, na cidade de Santarém, CERTIFI-CO, para efeitos de publicação que por escritura de sete de Julho de dois mile dez, lavrada de folhas cento e quarenta e cinco a folhas cento e quarentae seis verso, no livro de notas para escrituras diversas número cento e no-venta e seis A.

REGINA DA CONCEIÇÃO NEVES BRANCO ROCHA, contribuinte fis-cal 104456426 e marido ORLANDO PEREIRA DA ROCHA, contribuintefiscal 168868474, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, natu-rais, ela da freguesia de Abitureiras, concelho de Santarém e ele da fregue-sia de São Sebastião da Pedreira, concelho de Lisboa, residentes em Mosca-vide, Loures, outorgaram uma escritura de JUSTIFICAÇÃO na qual comexclusão de outrém se declaram únicos donos e legítimos possuidores doseguinte:

Prédio rústico, composto de olival, com a área de dois mil oitocen-tos e quarenta metros quadrados, a confrontar de norte e poente com JoséLuís Ribeiro Mendes, de sul com estrada e de nascente com António Madei-ra Montez, sito em Chã, freguesia de Abitureiras, concelho de Santarém,omisso na Conservatória do Registo Predial de Santarém e inscrito na ma-triz cadastral sob o artigo 50 Secção V, com valor patrimonial tributáriopara IMI de j 109,87 e para IMT de j 277,78.

Que possuem o referido prédio há mais de VINTE ANOS, tendo o mes-mo vindo à posse deles justificantes, por volta do ano de mil novecentos esetenta e cinco, por doação verbal de seus pais e sogros, MANUEL LUÍSBRANCO e esposa DIAMANTINA DUARTE NEVES, casados sob o regime dacomunhão geral, residentes que foram no lugar de Póvoa do Conde, fregue-sia de Abitureiras, concelho de Santarém, não tendo no entanto reduzido aescritura pública a referida doação verbal, mas posse essa que vêm exer-cendo sem a menor oposição de quem quer que seja, desde o seu início, seminterrupção e ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente, tradu-zida em actos de fruição, pagando as respectivas contribuições e impostos,sendo portanto uma posse pública, pacífica e de boa fé, pelo que adquiriramo referido prédio para o seu património por usucapião, não tendo todaviadocumento que lhes permita fazer prova do seu direito de propriedade pelosmeios extrajudiciais normais.

Estando assim impossibilitados pelos meios normais, de comprovar aaquisição do identificado imóvel, invocam, por esta forma a USUCAPIÃO,como meio aquisitivo do direito de propriedade suprindo a ausência de títulocom vista ao registo de aquisição a seu favor.

ESTÁ CONFORME.

Cartório Notarial de Isabel Marques, sete de Julho de dois mil e dez.

A Notária,Isabel Maria Raimundo de Oliveira Filipe Batista Marques

SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM

O CHEFE DE FINANÇAS,Jorge Manuel Sardinha Serra

O ESCRIVÃO,Jorge Fernando Santos Morgado

“CORREIO DO RIBATEJO” – 16-7-2010

DIRECÇÃO DE FINANÇAS DE SANTARÉM

ANÚNCIO DE VENDAPROCESSO DE EXECUÇÃO FISCAL Nº 2089200101014480 AP

(Única publicação)

JORGE MANUEL SARDINHA SERRA, Chefe do Serviço de Finanças do concelho de Santarém.Faz saber que, no dia 27 de JULHO de 2010, pelas 11,00 horas, se há-de proceder à abertura das PROPOSTAS EM CARTA FECHADA (art. 248º/1,CPPT) entregues para a venda

judicial dos bens a seguir descritos, os quais foram penhorados em 30 de Junho de 2010 no processo de execução fiscal acima identificado, em que é executada a firma CALÇADO I R C, LDA.,com sede em Rua 25 de Abril – Fontainhas - 2000-000 Santarém, instaurado para pagamento de dívidas de Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) dos anos de 2001 e 2002, no montante actualde 44.110,99 jjjjj, sendo 32.038,26 j de quantia exequenda e 12.072,73 j de acréscimos legais.

BENS A VENDER EM ÚNICO LOTE

TODOS OS BENS A SEGUIR DESCRITOS SE ENCONTRAM EM MAU ESTADO DE CONSERVAÇÃO,TENDO SIDO AVALIADOS EM GLOBO PELO VALOR DE 1.000,00 (MIL EUROS).

Uma Máquina alfomecânica, 27029 VIGEVANO, de cor azul e branco.Uma Máquina de costura marca PFAFF, plana de uma agulha, de cor bege e castanha, com o n.º 100.Uma Máquina de Zig-Zag marca PFAFF, com o n.º 76 de cor creme.Uma Máquina de facear marca AV2, com o n.º 35 de cor verde.Uma Máquina de colocação de ilhozes marca SAGITA, de cor verde, com o n.º 53.Uma Máquina de rentiar marca GP2, com o n.º 69 de cor verde.Uma Máquina de orlar, marca RP 67 com o n.º 68, verde.Uma Balancé marca ATOM 222, de cor laranja e verde.Uma Máquina de aplicação de pontais, com o n.º 49, s/marca.Uma Máquina de bater costuras, de cor azul, com o n.º 47.Uma Máquina de ar quente marca PHON, de cor azul e corpo metálico, com o n.º 162.Uma Máquina de timbrar a quente, s/marca, de cor cinza, com o n.º 29.Um relógio de ponto marca DIMEP.Uma Máquina de costura de uma agulha marca PFAFF, de cor branca.Duas Máquinas de costura de duas agulhas da marca NECCHI, de cor verde.Uma Máquina de costura de duas agulhas marca NECCHI, de cor verde.Uma Máquina de costura de duas agulhas marca NECCHI, de cor verde.Uma Linha Transformadora de costura com motor acoplado eléctrico, de cor verde, s/número visível, fabricado por DESPA.Dois balancés para cortar pele, marca ATOM 222 com o n.º 5 e 12, cor de laranja e verde.Uma Máquina de costura para calçado marca FAFE de coluna, de uma agulha, com o n.º 115, de cor bege e castanha.Três Máquinas de coluna marca FAFE de coluna, de duas agulhas, com os n.os 118, 119 e 121, de cor bege e castanha.Uma Máquina de costura marca FAFE de coluna, de duas agulhas, com o n.º 132, de cor bege e castanha.Uma Máquina industrial para corte de peles de cor laranja e castanha, marca ATOMCEDO.Uma Máquina de lavar louça de marca INDESIT.Dois sofás de três lugares.Uma mobília de quarto de solteiro, com cama, mesas de cabeceira, dois roupeiros em madeira.Um vídeo SAMSUNG.Uma estufa em inox para aquecimento de comida.

É fiel depositária a Sra. D. Isabel Maria Carapinha Rebelo de Carvalho, representante legal da executada nos autos, o qual, nessa qualidade e depois de contactada no seu domicílio fiscalsito no Bairro 1 de Julho N 5 3 Esq. 2005-496 Vale de Estacas - Santarém, os mostrará aos interessados.

Os bens serão vendidos como um único lote e com o valor base de 700,00 jjjjj, correspondendo este valor a 70% do que lhes foi atribuído, não sendo considerada nenhuma proposta devalor inferior (art. 250º/4, CPPT).

As propostas poderão ser submetidas através da Internet no site (www.e-financas.gov.pt/vendas/.) ou, em alternativa, serem entregues pessoalmente neste Serviço de Finanças ouremetidas pelo correio em sobrescrito fechado, dentro de outro envelope, de forma a serem recebidas até às 16 horas do dia anterior ao da venda, e delas deve constar a referência “PROPOSTAPARA A VENDA Nº 2089.2010.201 – CALÇADO I R C, LDA”, bem como o preço oferecido para cada verba e a identificação completa (Nome, morada e CF) e a assinatura do proponente,ocorrendo a sua abertura no dia e hora acima designados, na presença do Chefe do Serviço de Finanças, podendo assistir ao acto o legal representante da executada e os proponentes.

Se o preço mais elevado, com o limite mínimo da base de licitação, for oferecido por mais de um proponente, e se estiverem presentes no acto da abertura, abrir-se-á logo licitação entreeles, salvo se declararem que o desejam adquirir em compropriedade.

Estando presente só um dos proponentes do maior preço oferecido, poderá este cobrir as propostas dos outros, e, se nenhum deles estiver presente ou nenhum quiser cobrir aspropostas dos outros, proceder-se-á a sorteio, com vista à determinação da proposta que deverá prevalecer (art. 253º/c. CPPT).

Adjudicado o bem, deverá ser depositada na Secção de Cobrança deste Serviço de Finanças a totalidade do preço ou parte dele, não inferior a 1/3 do valor da venda, devendo a restanteparte ser depositada no prazo de 15 dias, sob pena das sanções previstas na Lei do Processo Civil.

SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM, aos doze dias do mês de Julho do ano de dois mil e dez.

MUDMUDMUDMUDMUDANÇASANÇASANÇASANÇASANÇASVVVVVASSALOASSALOASSALOASSALOASSALO, LD, LD, LD, LD, LDA.A.A.A.A.

Transportes NacionaisTransportes NacionaisTransportes NacionaisTransportes NacionaisTransportes Nacionais

SANTARÉM: Rua de S. Martinho, 6-1.º – Telef. 243556499Telemóvel 914037409

Serviço Permanente Telef. 243 32 50 74Telef. 243 32 50 74Telef. 243 32 50 74Telef. 243 32 50 74Telef. 243 32 50 74SEDE: Estrada de S. Domingos, 27 - A – SANTARÉM

Agência Funerária

«Campeão», Lda.«Campeão», Lda.«Campeão», Lda.«Campeão», Lda.«Campeão», Lda.

ARTES DECORATIVASEstão abertas inscrições para o ano 2010/2011 paraaulas de ensino de pintura em tela, porcelana, vidro,

azulejo, tecido, madeiras, etc..

Telef. 243323505 – Mercado Municipal – Laços de Côr

RIBEIRA DE SANTARÉM

MARIA AMÁLIA RIBEIROMARIA AMÁLIA RIBEIROMARIA AMÁLIA RIBEIROMARIA AMÁLIA RIBEIROMARIA AMÁLIA RIBEIRORODRIGUES ALMEIDARODRIGUES ALMEIDARODRIGUES ALMEIDARODRIGUES ALMEIDARODRIGUES ALMEIDA

MISSA DO 30.º DIA9752 Seu marido, filho e sobri-

nhos participam queserá celebrada missa pelo seu eter-no descanso amanhã, sábado, dia17, às 19 horas, na igreja de S.Nicolau, agradecendo desde já aquem se dignar assistir a este pie-doso acto.

necrologia

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ribatejo

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SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM

O CHEFE DE FINANÇAS,Jorge Manuel Sardinha Serra

O ESCRIVÃO,Jorge Fernando Santos Morgado

“CORREIO DO RIBATEJO” – 16-7-2010

DIRECÇÃO DE FINANÇAS DE SANTARÉM

ANÚNCIO e ÉDITOS DE 20 DIASPROCESSO DE EXECUÇÃO FISCAL Nº 2089200001021958 AP

CITAÇÃO DE CREDORES E VENDA DE BENS(Única publicação)

JORGE MANUEL SARDINHA SERRA, Chefe do Serviço de Finanças do concelho de Santarém.Faz saber que por este Serviço de Finanças correm ÉDITOS DE 20 DIAS, contados da publicação deste anúncio, citando, nos termos do n.º 2 do artigo 239º

do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), os credores desconhecidos e sucessores dos credores preferentes do executado HUMBERTO ANGELONEVES DOS SANTOS QUEIRÓS, no estado de casado com Maria de Lurdes d’ Avó Silva Coelho, com domicílio fiscal no Vale da Ferraria – Amiais de Baixo Santarém,para no prazo de 15 (QUINZE) DIAS posteriores aos dos éditos, reclamarem os seus créditos pelo produto da venda dos bens a seguir indicados, sobre os quais tenhamgarantia real (art. 240º, CPPT) e que foram penhorados em 8 de Fevereiro de 2010 no processo de execução fiscal acima identificado, instaurado para pagamento dedívidas de que é responsável respeitantes a Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), Contribuição Autárquica (CA), Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), CoimasFiscais (CF) e Juros de Mora (JM), dos anos de 2001 a 2006, no montante actual de 5.854,36 jjjjj, sendo 4.649,82 j de quantia exequenda e 1.204,54 j de acréscimoslegais.

Findo o prazo dos éditos, no dia 31 de AGOSTO de 2010, pelas 15,00 horas, proceder-se-á à sua venda por meio de PROPOSTAS EM CARTA FECHADA(art. 248º/1,CPPT) sendo o valor base para cada uma das vendas o indicado, correspondente a 70% do valor atribuído em avaliação, não sendo consideradas as de valorinferior (art. 250º/4, CPPT).

BENS A VENDER

VENDA Nº 2089.2010.069Valor base para as propostas de 686,00 jjjjj (SEISCENTOS OITENTA E SEIS EUROS)Prédio rústico sito no lugar de PEDREIRA, freguesia de Amiais de Baixo, concelho de Santarém, com a área total de 1.960,00 m2, composto de trêsparcelas com mato, vinha, cultura arvense e oliveiras, confrontando de norte com limite da freguesia de Amiais de Baixo, de sul com José AntónioSimões, de nascente com Joaquim Lopes d’ Avó e de poente com Augusto da Graça Lopes Carago. Inscrito na matriz rústica sob o artigo nº 30 dasecção A da freguesia de Amiais de Baixo e acha-se descrito na Conservatória do Registo Predial de Santarém sob o nº 0967/20001205 (Amiais deBaixo).

VENDA Nº 2089.2010.070Valor base para as propostas de 756,00 jjjjj (SETECENTOS CINQUENTA E SEIS EUROS)Prédio rústico sito no lugar de RIO DO CABO, freguesia de Amiais de Baixo, concelho de Santarém, com a área total de 360,00 m2, composto de umaparcela com olival e cultura arvense em olival, confrontando de norte com Manuel Pereira, de sul com Joaquim Frazão da Azenha, de nascente comMaria dos Anjos do Outeiro e de poente com Maria Vitorino. Inscrito na matriz rústica sob o artigo nº 354 da secção C da freguesia de Amiais deBaixo e acha-se descrito na Conservatória do Registo Predial de Santarém sob o nº 0178/19901023 (Amiais de Baixo).

É depositário o Sr. Humberto Ângelo Neves dos Santos Queirós, executado nos autos, o qual, nessa qualidade e depois de contactado no seu domicílio fiscal,o mostrará aos interessados.

As propostas poderão ser submetidas através da Internet no site (www.e-financas.gov.pt/vendas/.) ou, em alternativa, serem entregues pessoalmente nesteServiço de Finanças ou remetidas pelo correio em sobrescrito fechado, dentro de outro envelope, de forma a serem recebidas até às 16 horas do dia anterior ao da venda,e delas deve constar a referência “PROPOSTA PARA A VENDA Nº 2089.2010. – HUMBERTO ANGELO NEVES DOS SANTOS QUEIRÓS”, bem como o preçooferecido e a identificação completa (Nome, morada e CF) e a assinatura do proponente, ocorrendo a sua abertura no dia e hora acima designados, na presença do Chefedo Serviço de Finanças, podendo assistir ao acto o executado e o seu cônjuge, os proponentes e eventuais titulares do direito de preferência, os quais, por este meio,ficam notificados para, nos termos do art. 892º do Código de Processo Civil, exercerem o seu direito.

Se o preço mais elevado, com o limite mínimo da base de licitação, for oferecido por mais de um proponente, e se estiverem presentes no acto da abertura,abrir-se-á logo licitação entre eles, salvo se declararem que desejam adquirir o bem em compropriedade.

Estando presente só um dos proponentes do maior preço oferecido, poderá este cobrir as propostas dos outros, e, se nenhum deles estiver presente ou nenhumquiser cobrir as propostas dos outros, proceder-se-á a sorteio, com vista à determinação da proposta que deverá prevalecer (art. 253º/c. CPPT).

Adjudicado o bem, deverá ser depositada na Secção de Cobrança deste Serviço de Finanças a totalidade do preço ou parte dele, não inferior a 1/3 do valor davenda, devendo a restante parte ser depositada no prazo de 15 dias, sob pena das sanções previstas na Lei do Processo Civil.

Sendo devido Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (I.M.T.), o pagamento deverá ocorrer no prazo de 30 dias contados da data daadjudicação, nos termos do n.º 3 do artigo 36º do respectivo código.

É devido o Imposto do Selo a que se refere a verba nº. 1 da respectiva Tabela.SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM, aos catorze dias do mês de Julho do ano de dois mil e dez.

desporto22 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.213 | 16 de Julho de 2010

CORREIO DESPORTIVOCCCCCoordenação de Manuel Oliveira Canelasoordenação de Manuel Oliveira Canelasoordenação de Manuel Oliveira Canelasoordenação de Manuel Oliveira Canelasoordenação de Manuel Oliveira Canelas

SANTARÉM BASKET CLUBEASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

CONVOCATÓRIANos termos dos estatutos convoco todos os associados do

Santarém Basket Clube para reunirem em Assembleia Geral Ordiná-ria a realizar no dia 23 de Julho de 2010, pelas 20 horas e 30 minu-tos, na sala do Santarém Basket Clube sita no Pavilhão Gimnodes-portivo de Santarém, com a seguinte ordem de trabalho:

– Apreciação e votação do relatório e contas de 2009.– Diversos.

Se à hora marcada não estiver presente a maioria dos associa-dos, a Assembleia Geral reunirá, em segunda convocatória, uma horadepois com qualquer número de associados presentes.

Santarém, 9 de Julho de 2010.

O Presidente da Assembleia Geral,José Guilherme Marques dos Santos

Entre as paredes do auditório Rui Manhoso, no pas-sado dia 9 de Julho, pode ter surgido um novo alentopara a resolução da situação periclitante que atrasa acaminhada da União Desportiva de Santarém. Em As-sembleia Geral destinada a eleger os órgãos sociais parao biénio 2010/12, o coronel Rogério Soares adquiriu,por maioria (registou-se um voto em branco), o estatu-to de presidente da Direcção da emblemática institui-ção escalabitana.

A lista do novo líder era a única a sufrágio e foi cons-tituída para tentar reerguer o clube, estipulando como metaprimordial a amortização da badalada dívida ao fisco,objectivo que motivará, segundo Rogério Soares, “umpedido de audiências ao presidente da Câmara Municipale à Governadora Civil, para esclarecimento e actualiza-ção da situação”.

Excluída está, segundo o dirigente recém-eleito, qual-quer possibilidade de a nova Direcção arcar com a res-ponsabilidade de dívidas contraídas no passado: “Os cor-pos gerentes assumiram os destinos da União Desportivade Santarém sob condição de não se responsabilizarempor qualquer dívida, ao Estado ou a particulares, contraí-da até à data da Assembleia”, refere, em comunicado àimprensa.

Mais espinhosa será a tarefa de restituir os valoresde credibilidade e a expressão que o clube, criado em1969, granjeava outrora junto da massa adepta, mas osnovos responsáveis apelam a uma reaproximação à cau-sa. E frisa: a intenção, doravante, “é unir e não divi-dir”. SF

União Desportiva de Santarém

Um coronel para vencera guerra do fisco

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Chegou ao fim a tão aguar-dada trilogia deste Verão: de-pois da Copa Foot21 e da Lis-boa Cup, foi a vez da XVIIedição do torneio internacio-nal Aveiro Cup. E, tal comosucedeu nos dois anteriores,também o último episódio dasaga terminou com o ecrã pra-ticamente a negro. Avariaeléctrica? Não. Negro, por-que é essa a cor do clube queeste bravo grupo de rapazes,orientado por Nuno Teixeira,voltou a colocar em evidên-cia. Ou o terceiro lugar numtorneio internacional não é aprova cabal disso mesmo?

A missão de perfumar oscampos nacionais com a fra-grância do futebol escalabi-tano cabia, desta feita, à equi-pa infantil de sub-12 da Bri-osa, entre os dias 7 e 11 deJulho. E como cheirou, des-de logo, a brilharete!

No apronto inicial do gru-po D (dia 7), o faro goleadordos jovens academistas ficoubem vincado, traduzindo-senuma goleada por 4-0 defron-te de uma das formações dacasa, o GD Eixense. Figuraem destaque: Manuel Cordei-ro. Letal, calculista, finaliza-dor, sem a lã do nervosismoa aquecer-lhe a frieza. Cor-deiro, disse eu? Pois, mas,pelo que se viu em Aveiro, éo jovem academista que em-punha a tesoura do golo e tos-quia bem rente as aspiraçõesdos adversários. Logo aos 3min., Manuel, com um cruza-mento de mestre, deixouFrancisco Xavier na cara doguarda-redes, sussurrando-lhe na expectativa: “Me…me… mete golo!” E ele me-teu. 1-0, o tónico para umdesafio de luxo. O próprioCordeiro, com um bis, e Mi-guel Vargas encerraram aquestão.

Este Cordeiro nãosabe pecar

Depois, altura de contornara equipa B de um semprecomplicado Nacional da Ma-deira, enfrentando uma tardeexageradamente ventosa. Asdificuldades? Parece tê-laslevado o vento, coadjuvadopelos tentos de Vargas, Cor-deiro e Fortunato, de grandepenalidade. 3-0. E o cheirinhodas meias-finais já aguçava oapetite, logo ali, à distânciade um ponto.

Essa mísera unidade pon-tual parecia estar bem perto.Só o forte Oliveira do Bair-ro, na terceira jornada doagrupamento, poderia colo-car um travão na euforia. Afi-nal, as duas equipas chega-vam ao encontro decisivolado a lado na tabela e, não

Associação Académica de Santarém

Um Cordeiro com a lã… terna do golo

obstante a vantagem da Aca-démica no goal average, ostemores de fracasso justifica-vam-se. Com legitimidade:após golo madrugador deCordeiro, o adversário virouo placar às avessas com doisgolpes repentinos, dando azoa conversas pessimistas nashostes academistas durante otempo de descanso.

A loucura instalou-se na se-gunda parte. Aí, sobreviveuo mais lúcido e, essencial-mente, o mais (C)ordeiro: oinevitável goleador repôs aordem na casa a cinco minu-tos do fim; depois, escassossegundos mais tarde, o Oli-veira do Bairro tornou a co-locar-se em vantagem; final-mente, nos descontos, dramacompleto, com uma grandepenalidade apontada, sem pe-cado, pela Briosa, fixando o3-3 final. O autor da cobran-ça? Adivinhem.

Eis o pódio!Chegava a partida das mei-

as-finais, e estava igualado opatamar alcançado pelos re-presentantes da Briosa nosoutros dois certames do ano.Dois problemas esperavam,contudo, os jovens escalabi-tanos: primeiro, o adversárioque calhou em sorte, a ADTaboeira, reconhecidamenteuma das melhores escolas deformação do distrito de Avei-ro; segundo, o corpo de arbi-tragem, para o qual este dia10 de Julho deve ser tranca-do, eternamente, no baú dospiores pesadelos. Foi, assim,com naturalidade que o opo-sitor rapidamente adquiriuvantagem de um par de go-los, com a resposta do inevi-tável Cordeiro a não atenuar

os outros dois que se seguiri-am. O 1-4 final valeria, po-rém, a consolação de dispu-tar a prestigiante subida aopódio com um histórico dofutebol luso, o CS Marítimo.

A tradição, contudo, não fezmossa: no Complexo Despor-tivo da Gafanha da Nazaré, asfeições do desafio só exibiramtraços academistas, quase ine-xistente que foi o fluxo ofen-sivo dos insulares. No entan-to, só a dois minutos do ter-mo é que Miguel Vargas, as-sustado com o fantasma dasgrandes penalidades, deu umgrito de revolta, enrolando umremate e fazendo-o rebolar atéà baliza. As massas escalabi-tanas cegaram de júbilo, e malconseguiram ver a machada-da final, quando a figura dotorneio (perdoem-me se, poracaso, já tiver dito o seunome!) confirmou a vitória,rubricando o 2-0. Cordeiro,pois claro.

Glória, pois, ao plantelcomposto por Rodrigo Serra,Francisco Rocha, DuarteSantos, Bernardo Penteado,Pedro Torres, Pedro Fortuna-to, Luís Leitão, Nuno Gomes,Francisco Xavier, MiguelVargas e João Melro. Faltaum? Ah, pois… o tal Cordei-ro que apontou a lã... terna dogolo aos companheiros.

No comando, Nuno Teixei-ra deu cartas no capítulo damotivação e assumiu-secomo o guia perfeito de umacaminhada pouco menos doque isso: perfeita.

Foi mesmo um nonolugar?

Mas os sub-12 não foram osúnicos a representar a Acadé-mica na conceituada compe-

tição: apesar de uma sensa-borona posição na tabela,também a formação sub-13,orientada por Sérgio Vieira,prestigiou largamente o nomeda instituição. Trágicos oscontornos que esboçaram aclassificação final do actualcampeão distrital do escalão:apesar de um registo de trêsvitórias, um empate e somen-te uma derrota, aliado a umpecúlio de 13-5 em golos, aBriosa não foi além do…nono lugar. Bizarro, mas pos-sível.

A reforçar a amargura está ofacto de o terceiro classifica-do do certame, o ARC Olivei-rinha (ARCO), ter baqueadoaos pés da Académica por con-clusivos 3-1, e com uma pre-guiçosa goleada à espreita.

Para trás, porém, tinham fi-cado a derrota com o Torrense(0-1) e o enganador empatecom o Marítimo (1-1), insuces-sos que ditaram a invulgar pou-ca proficuidade do triunfo di-ante dos líderes do grupo.

A partir daí, evitando em-bandeirar em… ARCO comessa categórica vitória, os es-calabitanos batalharam pelamelhor classificação possí-vel, rematando a sua partici-pação com goleadas expres-sivas diante do Marinhense(5-2) e, em jeito de vingan-ça, do Marítimo (4-0).

Diante deste cenário, apete-ce reforçar a questão: como foipossível apenas um nono lugar?

Vieira apostou em Zé Ma-ria, Carolo, Águas, Beni,Madeira, João Santos, Tiago,Filipe, Gasopo, Victor eMourinha.

Para o ano, assim se man-tenham os imprescindíveisapoios, há mais.

Sérgio Fernandes

Treinos para os nacionaisiniciam-se em Agosto

As equipas de iniciados e de juniores da AssociaçãoAcadémica de Santarém, formações que vão enfrentar oscampeonatos nacionais das respectivas categorias, inici-am os treinos de pré-época já no início do mês de Agosto.

O Campo da Escola Superior Agrária apadrinhará as-sim, no dia 2 de Agosto, às 18h30, o apronto inaugural doescalão de iniciados. Os juniores, por sua vez, entrarãoem acção no dia 9, pelas 20h00.

Iniciados e juniores da AAS

O técnico Nuno Teixeira soube motivar a equipa sub-12 da Briosa rumo ao pódio da Aveiro Cup

23desporto Edição n.º 6.213 | 16 de Julho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Surgiu após a II Guerra Mundial: o objectivo primor-dial era proporcionar a prática desportiva aos ex-comba-tentes que haviam ficado cegos no campo de batalha. Fa-lamos do goalball, a primeira modalidade engendrada es-pecificamente para portadores de deficiência visual. Ac-tualmente, até mesmo alguém cuja visão esteja na plenitu-de das suas capacidades pode abraçá-la oficialmente, des-de que, obviamente, coloque uma venda. O requisito fun-damental é, no fundo, além de uma boa audição e um tac-to apurado, ter uma verdadeira cegueira… de marcar go-los.

Santarém passou, desde os passados dias 10 e 11 deJulho, a estar também intimamente ligada a esta originalmodalidade: no Pavilhão Municipal, decorreu com suces-so a Taça de Portugal de Goalball, a segunda prova maisimportante do calendário oficial.

O Clube Atlético e Cultural (CAC) da Pontinha fezjus ao estatuto de campeão nacional, acabando por cele-brar a dobradinha após uma final emocionante defronteda poderosa equipa de Alcoitão (8-6). Eis os artífices dotítulo: Rúben, Hadiley, Hugo, João Miguel e Balola, .

Além dos dois finalistas, estiveram presentes Calde-las, Académico, Açores e Associação dos Cegos e Ambío-pes de Portugal (ACAPO). SF

Taça de Portugal de Goalball

A saudável cegueira demarcar golos

O talento ajuda? Indiscuti-velmente. Mas a humildade,servida nas porções correctas,é quase sempre a real garantiade altos voos. Nesta perspecti-va, para um guarda-redes, quefaz vida a esvoaçar entre ospostes, essa é uma qualidadeque vale ouro. E Fábio Pieda-de, jovem guarda-redes esca-labitano, tem-na: afinal, no ta-buleiro do futebol distrital, aca-ba de retroceder até à casa departida, abandonando o Ria-chense (e a marcante disputade uma 3ª Divisão Nacional)para voltar a envergar o jerseydos Caixeiros.

À beira de completar 20anos, Fábio pode orgulhar-sede já ter sentido a textura dastrês camisolas de futebolmais emblemáticas da cida-de de Santarém: União Des-portiva de Santarém, Associ-ação Académica de Santaréme Caixeiros. Pelo meio, ain-da júnior, foi estrela nos adul-tos do Ouriquense, mas sen-tia que ainda tinha algo paradar ao seu escalão: regressouà Briosa para somar o outrotítulo de campeão distritalque carrega no currículo.

A chegada ao Riachensesurgiu com naturalidade, nomercado de Inverno da tem-porada transacta, quando sal-tou precisamente dos Caixei-ros para o castelo dos recen-tes campeões distritais. O va-randim real, porém, estava lo-tado de atletas de eleição paraa sua posição específica. Semespaço, segurou-se com unhase dentes a um estreito parapei-to, e a verdade é que não caiu:apesar da escassa utilização,acrescentou um título de cam-peão e uma Taça do Ribatejoao seu currículo. Ah, e foi ain-

Caixeiros – andebol

Convenhamos: a situaçãonão está fácil. Os patrocínios es-casseiam, os apoios particula-res rareiam, o montante relati-vo ao Plano de Apoio ao Asso-ciativismo Desportivo (quem?!)parece esquecido na pasta da re-ciclagem dos computadores ca-marários. Na realidade, apesarde estas verbas ainda não teremviagem marcada para os cofresdos clubes, os dirigentes asso-ciativos já imaginam o dinhei-ro a voar. E, desta forma, refor-ça Fernando Graça, “é impos-sível sobreviver. Estamos a en-carar com muita perplexidadeesta situação”, admite o vice-presidente.

O pessimismo agudizou-sena última semana: no acto deinscrição da equipa sénior deandebol no Campeonato Na-cional da 2ª Divisão, junto daFederação Portuguesa da mo-dalidade, os responsáveis doclube escalabitano depara-ram-se com a obrigatorieda-

Grupo de Futebol dos Empregados no Comércio de Santarém

Um balúrdio que não tem Graça…

de de despender até finais deJulho uns impensáveis… setemil euros, quando, asseguram,“na época passada o valor erade mil”. E se este balúrdio nãotem graça, Graça também nãotem este balúrdio: a subida ín-greme dos números sextupli-ca literalmente as dificuldadese leva naturalmente a que oclube derrape para um abismode incerteza e apreensão.“Como se resolve isto, Fer-nando?”, questionará o diri-gente aos seus botões. A res-posta? Não seria publicável,certamente. Mas felizmente os

botões (ainda) não falam.

Brincar com o desportoé para outros...

Os lábios, agrafados ao lon-go do tema sénior, abrem-senum sorriso quando a conver-sa migra para outras faixas etá-rias. No castelo da formação eda intervenção social, com ofantasma dos euros bem apri-sionado nas masmorras, o clu-be escalabitano tem sido rei.No passado sábado, voltou aprová-lo, visitando as criançasda Ribeira de Santarém noâmbito de uma nova acção dedivulgação do andebol. “Nãovamos desistir destes jovens”,assegura Fernando Graça.

A iniciativa faz parte de umprojecto, ainda em fase embri-onária, que os Caixeiros se pro-puseram desenvolver e que temrecebido inegável aceitaçãonestes seus primeiros passos. Aprioridade reside “na criação depólos de prática do andebol em

áreas de Santarém marcadaspor grandes dificuldades soci-ais”, explica o mesmo dirigen-te, salientando que “a modali-dade pode ser um lenitivo paraas suas amarguras de cresci-mento, motivadas muitas vezespela falta de familiares e poruma postura de indiferença porparte da sociedade”.

Além da vertente lúdica,integrar os quadros competi-tivos do clube será um passoa dar “pelos mais aptos”,prossegue Graça, reforçandoporém que, “nesta fase decrescimento, brincar é o querealmente importa para estascrianças”. Estas, sim, podembrincar com o desporto…

O regresso à Ribeira estámarcado para amanhã, dia 17,às 10h00. Estão convidadastodas as crianças de ambos ossexos que desejem constatarin loco que esta modalidade,além de se servir dela, tambémsabe dar a mão. SF

O Fabioloso regresso de Piedade

da chamado à selecção distri-tal sub-20. O registo fabulosode um atleta que os adeptos jáapelidam de... Fabioloso.

Passo atrás para ganharbalanço

Agora, com a época 2010/11ainda em roupa anterior, pre-para-se novamente para se es-preguiçar no lar dos Caixei-ros. O regresso foi uma sur-presa, um presente que demo-rou várias semanas a desem-brulhar, mas, afinal, era im-possível resistir “ao convitedo senhor Fernando Graça,um dirigente espectacular”,que lhe apresentou “um pro-jecto sólido e um clube reno-vado, com grande margem deprogressão”.

Para trás, fica um título dis-

trital sénior, cujo sabor re-quintou o paladar de Pieda-de: “Apesar de ter jogadopouco, adquiri experiência euma vontade ainda maior deganhar e de trabalhar paramelhorar”, admite, entusias-mado. Um passo atrás na car-reira? Sim, “mas para ganharbalanço!”, considera, ávidode integrar “um grupo de tra-balho que ambiciona fazerparte da história deste clube”.

O ordenado que vem auferirparece condizer com a estaturado jovem guardião: “É baixi-nho!”, ri-se. Nesta época de va-cas magras, se Fernando Graçaainda se recordar do papagaioque, em tempos, brilhava numcélebre programa do apresen-tador Rui Unas, saberá certa-mente o que lhe responder…Mais a sério: há vencimentos

que, como os homens, não semedem aos palmos, e o “impor-tante é que chegam para cobriras despesas”, garante.

Olha quem são eles!No átrio de entrada do em-

blema escalabitano, Fábiocruza-se agora com velhosconhecidos, que contribuirãodeterminantemente para quese sinta em casa. Literalmen-te: afinal, o seu irmão, CésarPiedade, constitui precisa-mente outra das caras novasasseguradas para a tempora-da que se avizinha. Um manoa mano com… o mano está,porém, descartado, pois con-correm em posições distintas,mas nem por isso se penseque a convivência dos irmãosno balneário se assemelhará

à pacatez vivida nos lavaboslá de casa: “No desporto, oCésar é muito exigente comi-go! Mas, exactamente porisso, sei que os seus conse-lhos vão ser uma grande aju-da para a minha evolução”.Piedade, pois, mas só no bi-lhete de identidade, que nocampo não parece haver ape-lido com traços misericordi-osos que o livre da mão pe-sada do irmão…

Acerca das restantes aqui-sições recentemente anunci-adas pelos Caixeiros, sobrampalavras elogiosas: “Vêm tra-zer qualidade e maturidade.O Costinha é um número 10muito forte ao nível do pas-se, enquanto o Broças é umtrinco que junta a força à boatécnica. O Freilão, por suavez, já passou pelos melho-res clubes do distrito, peloque, não tendo lesões, é ummédio centro de enorme va-lor”.

Estes nomes, aliados “àpermanência de quase to-dos os jogadores da épocapassada”, levam Fábio acrer na possibilidade de setornar o único “caixeiro”do plantel a poder somardois títulos distritais conse-cutivos: “Temos qualidadesuficiente para discutir ostrês pontos em qualquercampo, mas só é possívelsonharmos com o primeirolugar se tivermos um cam-po para treinar”, lamenta,alegando que na conjectu-ra actual “esse objectivo setorna bastante mais compli-cado”, uma vez que a equi-pa, desalojada futebolisti-camente, se vê obrigada “aandar constantemente coma casa às costas”.

A desvantagem paraCasillas…

Quanto ao futuro, um en-colher de ombros convoca aincerteza: Fábio, entre ospostes, é elástico, mas foradeles não se estica em vaticí-nios. Não se ilude: o profis-sionalismo “é um sonho mui-to complicado”. “Mas quemsabe se com trabalho, dedi-cação e sorte não chego lá?”,arrisca, legitimando a crençanuma vida calma e regrada:“No futebol, é preciso fazersacrifícios e, no meu caso,não costumo sair nas véspe-ras dos jogos, por exemplo”.

A 2ª Divisão Nacional éuma meta que consideraexequível, e, “se puderatingi-la com a camisolados Caixeiros, melhor”. Éesta a esperança de um ho-mem que, mais do que ascarreiras dos ídolos Enkee Preud’ Homme, não seimportaria de plagiar os re-centes feitos da sua outragrande referência: Iker Ca-sillas. Para já, convenha-mos, perde aos pontos como espanhol: pelo menos noque toca aos atributos dosrepórteres que o entrevis-tam…

A história prossegue den-tro de momentos. A toada temsido de romantismo, mas osepisódios de terror certamen-te que também chegarão. Fá-bio sabe que, ao mínimo fran-go, os adeptos o assarão noespeto. E é aí que o promis-sor guardião mostrará se oseu lugar é, erguido e altivo,no panteão dos eleitos, ou,afundado e soterrado, nacova… do Piedade.

Sérgio Fernandes

Fábio Piedade, campeão distrital em título, quer agarrar com segurança esta nova oportunidade nos Caixeiros

desporto24 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.213 | 16 de Julho de 2010

Partir a cabeça e levar…664 pontos, convenhamos,não é um fenómeno realizá-vel, nem pela criança mais ir-requieta. “Partir a cabeça”…a pensar como foi possívelesta equipa levar 664 pontospara casa e a consequenteTaça Amizade? Isso, sim, éalgo que poderá suceder aosurpreendido leitor, que nãoacompanhou de perto as per-formances desta equipa noTorneio de Futsal Pedro Cos-ta, realizado na Golegã. Umaliga dura e competitiva, emtodas as vertentes.

A equipa de veteranos doVitória Clube de Santarémdesvenda a receita: basta dis-putar uma prova com eleva-dos índices de desportivismoe de camaradagem, aliandoa isso uma predisposição ina-ta para repor os líquidos sur-ripiados pelo Verão. No fi-nal, estará garantido o encon-

Torneio de Futsal Pedro Costa na Golegã

Levaram os pontosno fim... da liga dura

tro com o sucesso, como foipossível confirmar no passa-do dia 10 de Junho, aquandoda entrega de prémios do cer-tame.

Esta foi uma caminhadacurta, mas profícua: ao longode um mês, o recém-formadoconjunto veterano de futsaldisputou com brio o concei-tuado torneio (a Championsdos torneios regionais, di-zem), causando boa impres-são na quadra e prescindindode voos mais altos por forçada sua teimosia em desperdi-çar tentos diante da baliza.

Ainda assim, a taça que pre-meia o quarto classificado é umtónico que aguça a vontade deembarcar em experiências simi-lares, pelo que nas cogitaçõesdos responsáveis vitorianos estájá a organização de um certa-me dedicado à faixa veterana.

No final do torneio gole-ganense, apesar da ausência

no pódio da competiçãoprincipal, a liderança iso-lada na Taça Amizade fezassim com que os holofo-tes recaíssem sobre os atle-tas escalabitanos, permitin-do-lhes atalhar caminhopelas ruelas da fama, en-quanto os concorrentes pe-navam pelas… goelas daamargura.

Para a posteridade, fica alista de atletas que represen-tou o Vitória na competição:Luís Ceni Casaca, Pedro San-tos, Marco Rodrigues, PedroGarrido, Luís Martins, JoãoAlmeida, Carliedson Veríssi-mo, João Ferreira, Luís Laia,Silvino Matias e MiguelAgostinho. A orientação téc-nica, dentro e fora da quadra,ficou a cargo de Luís Carva-lho.

Entretanto, nos bastido-res, já se fala na renovaçãodo título…

A juventude do VitóriaClube de Santarém é indes-mentível: afinal, a associaçãoapresta-se para completarapenas cinco tenros anos deexistência. No entanto, cedose iniciou na procriação, ou-sando emancipar-se, reprodu-zir-se, multiplicar-se, assegu-rar descendência: depois degerar três equipas de senio-res de futsal e de conceberoutras tantas de formação,pode orgulhar-se de contar jácom um bis… Neto. Um Netoa dobrar.

À carreira de jogador, queleva já três anos de afeiçãoao emblema azul, este jovemrio-maiorense acumula ago-ra a de treinador principal danova equipa de infantis. Umaformação histórica, pioneira,precursora de novos sonhosimberbes. No fundo, um bi-lhete de ida (e só de ida) parao futuro. É Luís Neto, de 23anos, que agora tem a pala-vra: em 2010/11, tornar-se-áo primeiro técnico a orientaruma equipa escalabitana deinfantis num campeonato fe-derado de futsal.

Trabalho? Não. Mais doque o labor (na quadra efora dela), é uma paixão queagora se reparte. “Sinto pra-zer em servir o clube. Ves-tir esta camisola, indepen-dentemente da função, é eserá sempre um orgulho”,sublinha, num assomo defervor inconscientementeadoptado, assimilado, fo-mentado. Afinal, as suas ra-ízes nada têm que ver com

Vitória Clube de Santarém

Chegou um bis… Neto para assegurar descendência

Santarém: remontam às ca-madas jovens da União Des-portiva de Rio Maior, deonde saltou para um trajec-to “futsalístico” na Casa doBenfica local.

Mal desfez a trouxa no rei-no vitoriano, em 2007, ena-morou-se prontamente pelogrupo que o acolheu, “jovem,determinado e com um espí-rito colectivo de fazer invejaa muitas equipas profissio-nais”. As amizades, essas,“surgiram muito rapidamen-te”, recorda-se.

Desengane-se, contudo,que foram apenas os nós

dos laços afectivos que oamarraram ao cargo queagora assume. No currícu-lo desportivo, ostenta umaalínea em relevo, que lhearranca das costas qualquerpára-quedas de aventurei-ro: na temporada 2008/09,foi o seu nome que encabe-çou o comando da forma-ção infantil do AlcobertasFutebol Clube, um grémiodo concelho rio-maiorenseque, à falta de competiçõesoficiais destinadas a esteescalão em Santarém, mi-litava no campeonato distri-tal de Leiria.

“Estou preparado!”“É normal e legítimo que,

inicialmente, surjam descon-fianças em relação à minhacurta experiência como téc-nico ou até mesmo à idade”,disserta Neto, edificando so-bre pilares bem sólidos a suaconfiança num bom trabalho:“Ao longo de sete anos comopraticante, convivendo comdiversos treinadores, fui as-similando vários métodos detreino, inseridos em estilos dejogo distintos”. Por tudo isto,e sem resvalar para o alçapãoda sobranceria, resolve cabe-cear com tino e convicção:“Penso que estou preparado”.

As habilitações adquiridassob a docência da vida só nãose escarrapacham num diplo-ma por contingências que oultrapassam: “Só não tenho ocurso de nível I porque a As-sociação de Futebol de San-tarém há muito que não abrecandidaturas, pois essa é umadas minhas prioridades”.

“A destreza”, como reforça,“está lá”, mas, por muito queas coisas corram da melhorforma, Luís Neto reconheceque é impensável “não rece-ber nenhuma crítica”. Tolerá--las-á na íntegra, a menos, poisclaro, que as apreciações des-figurem a caligrafia de três sí-labas redigidas a tinta perma-nente no seu dicionário: res-peito. “Este é um valor que seconquista através das nossasacções e da nossa personali-dade, portanto, uma vez querespeitarei toda a gente, tam-

bém tenho a certeza de queterão a mesma postura em re-lação a mim”, considera. Oimportante é estar sempre “deespírito aberto, para que,quando surgirem os proble-mas, eles sejam resolvidos damelhor forma, com os atletasou com os pais”.

Na hora de escalonar os(“entre dez a quinze”) artífi-ces da obra consistente queambiciona erigir, Neto teráem conta valores incontorná-veis, como “a humildade e avontade de aprender”, confi-ando na relação favorável doVitória com as escolas deSantarém para que a prospec-ção de início de temporadaseja profícua. “Os recentesfeitos da Selecção Nacionale do Benfica poderão atrairmais crianças para o futsal”,afiança. Quanto ao actualplantel, atenção à prata dacasa: “Já tenho noção do va-lor de alguns atletas”.

“É fácil dizer sim aoVitória”

Caso, como espera, surja odesejável sucesso desportivo,garante que jamais acrescen-tará cifrões aos números gor-dos que deseja ver inscritosnos placares dos desafios:“Aceitei este desafio por pai-xão, nunca por dinheiro”. Eadmite: “É fácil dizer sim aoVitória”.

Na calha, poderá estar acompanhia de um adjunto,que possa valorizar e optimi-zar a qualidade do trabalho a

desenvolver, mas esta terá deser uma decisão ponderada,pois, por vezes, é pior aemenda do que… só Neto.Sozinho ou acompanhado, oimportante é que, com aaventura, possa conjugar vá-rios verbos: “Aprender, con-viver, divertir, partilhar, for-mar”. Não chega? Ah! Espe-rem… Falta um: “Ganhar”.

“Formar ou ganhar? Tenhoa noção de que essa é a per-gunta da ordem numa com-petição com atletas tão no-vos”, considera, desmem-brando prontamente o dile-ma: “Se tivesse de optar, es-colheria a formação, sem dú-vida. Mas, como não tenho,tentarei formar e vencer…sempre que possível”. Nofundo, apesar de “o primeiroano ser sempre uma incógni-ta”, Luís está consciente deque só as vitórias entusias-mam os associados. E, afinalde contas, não é ele tambémum sócio do Vitória?

Resta um pormenor, pararematar: a maioria dos atletasinfantis que Luís Neto orien-tou no Alcobertas FC sagrou-se, logo no ano seguinte, cam-peã distrital de iniciados…Coincidência? Atestá-lo-emosdaqui a um ano, com a certe-za de que a ambição e o ca-rácter muitas vezes encurtamdistâncias para o auge. Porisso, fica o conselho: preser-ve este exemplar, caro leitor.Afinal, quanto valerá hoje oprimeiro testemunho públicode José Mourinho?

Sérgio Fernandes

Luís Neto será o primeiro treinador a orientar uma equipaescalabitana de infantis nos campeonatos oficiais

Mais uma exibição eloquen-te da comitiva de nadadores daScalabisport: desta feita, o pal-co dos sonhos foi Rio Maior,em pleno Campeonato Regio-nal de Verão de Piscina Longade Categorias, realizado nosdias 9, 10 e 11 de Julho.

A competição, sob a égideda Associação de Natação doDistrito de Santarém, era pres-tigiante. Resultado? No início,levaram-na a peito. No final,levaram-nas no peito. Às me-dalhas, pois claro, às cerca demeia centena de medalhas (emrigor, cinquenta e uma) queengrossaram de uma assenta-da o palmarés da instituição.

Para os 15 atletas escala-bitanos que entraram em ac-ção, entre um emaranhado de173 no total, esta era a pri-meira prova realizada em pis-cina longa. Quem diria? Ten-do em conta as performancespatenteadas, longa parece sera história que ainda está paraser contada nas carreiras des-

Meia cent… Ena!Tantas medalhas!

Scalabisport EEM

As quatro medalhadas nas provas de estafeta

te grupo talentoso, que contaagora com vinte e sete novostítulos regionais. As restantesmedalhas repartiram-se entredezasseis segundos lugares eoito terceiros.

Ivo Lopes, Inês Rodrigues eCatarina Moura foram as per-sonalidades do evento: ambi-ciosos e competitivos, só ad-mitiram nadar para as meda-lhas, garantindo vitórias ouvice-lideranças em todas asprovas em que se aventuraram.

Todavia, nem só de presta-ções individuais vive o suces-

so escalabitano nesta modali-dade: nos momentos colecti-vos, naqueles nos quais se tor-na necessário partilhar expe-riências, todas as atletas pas-sam o seu testemunho com fir-meza. Prova disso estão oscinco títulos regionais alcan-çados nas estafetas (4 x 50 es-tilos, 4 x 100 estilos, 4 x 50livres, 4 x 100 livres e 4 x 200livres) pelas habitués Marisae Mariana Antunes, Sara Ben-to e Stephanie Rodrigues.

Seria possível desejar me-lhor? SF

25passatempo Edição n.º 6.213 | 16 de Julho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

CRUZADAS

SUDOKU Preencha as casas vazias,com algarismos de 1 a 9, sem

SOLU

ÇÕ

ES

Carneiro – – – – – Carta Dominante: Ás de Paus, que significa Energia, Iniciativa. Amor: Seja maismoderado na sua teimosia em relação aos seus familiares. Reúna a sua família com o propósito defalarem sobre os problemas que vos preocupam. Saúde: Estará em plena forma física. Dinheiro: Não baixeos braços enquanto não resolver todos os problemas. Número da Sorte: 23. Números da Semana: 23, 45,11, 3, 37, 4. Dia mais favorável: quinta-feira.

Caranguejo – – – – – Carta Dominante: 6 de Ouros, que significa Generosidade. Amor: Esqueça umpouco o trabalho e dê mais atenção à sua família. A felicidade é de tal forma importante que deveesforçar-se ao máximo para a alcançar. Saúde: Poderá andar muito tenso. Dinheiro: Período positivo eatractivo, haverá uma subida do seu rendimento mensal. Número da Sorte: 70. Números da Semana: 37,29, 45, 7, 10, 25. Dia mais favorável: quinta-feira.

Leão – Carta Dominante: O Sol, que significa Glória, Honra. Amor: Tente ter uma vida social maisactiva. Que tudo o que é belo seja atraído para junto de si! Saúde: Cuidado com a coluna, não faça grandesesforços. Dinheiro: Procure demonstrar mais interesse pelo seu trabalho, e poderá ser recompensado.Número da Sorte: 19. Números da Semana: 7, 19, 22, 43, 6, 11. Dia mais favorável: terça-feira.

Virgem – – – – – Carta Dominante: 9 de Paus, que significa Força na Adversidade. Amor: Os ciúmes nãolevam a lado nenhum, tenha confiança na pessoa que tem a seu lado. Que o Amor e a Felicidade sejamuma constante na sua vida! Saúde: Cuidado, não coma muitos doces. Dinheiro: Momento propício paraum investimento mais sério. Número da Sorte: 31. Números da Semana: 30, 4, 26, 18, 40, 38. Dia maisfavorável: quarta-feira.

Balança – Carta Dominante: Cavaleiro de Ouros, que significa Pessoa Útil, Maturidade. Amor:Uma nova amizade ou relação mais séria poderá começar agora. Aprenda a cultivar o amor na sua vida!Saúde: A instabilidade emocional poderá causar alguns desequilíbrios físicos. Dinheiro: A vida profissio-nal está em alta. Número da Sorte: 76. Números da Semana: 27, 49, 5, 38, 22, 14. Dia mais favorável:segunda-feira.

Escorpião – – – – – Carta Dominante: 5 de Copas, que significa Derrota. Amor: Procure ser sinceronas suas promessas se quer que a pessoa que tem a seu lado confie em si. Avalie as pessoas pelas suasacções e não pela sua aparência! Saúde: Liberte-se do stress acumulado e a sua saúde irá melhorar.Dinheiro: Excelente período para tratar de assuntos a nível profissional. Número da Sorte: 41. Númerosda Semana: 41, 19, 36, 20, 6, 12. Dia mais favorável: terça-feira.

Sagitário – Carta Dominante: 3 de Espadas, que significa Amizade, Equilíbrio.Amor: Procureser mais extrovertido, só tem a ganhar com isso. Olhe tudo com amor, assim a vida será uma festa! Saúde:Possíveis dores nas articulações. Dinheiro: Esta é uma óptima altura para reduzir os seus gastos. Númeroda Sorte: 53. Números da Semana: 23, 44, 20, 47, 4, 25. Dia mais favorável: sexta-feira.

Capricórnio – Carta Dominante: 8 de Copas, que significa Concretização, Felicidade. Amor:Poderá viver momentos escaldantes com a pessoa que ama. Exercitar a arte de ser feliz é muito divertido!Saúde: Não coma demasiados doces. Dinheiro: Não gaste além das suas possibilidades. Número daSorte: 44. Números da Semana: 3, 27, 45, 13, 20, 33. Dia mais favorável: sábado.

Aquário – Carta Dominante: 6 de Espadas, que significa Viagem Inesperada. Amor: As relaçõescom as pessoas que ama não serão as melhores. Que a compreensão viva no seu coração! Saúde: Sempreque for possível, dê grandes passeios. Dinheiro: Poderá receber uma nova proposta de emprego. Númeroda Sorte: 56. Números da Semana: 25, 10, 47, 36, 19, 2. Dia mais favorável: quarta-feira.

Touro – – – – – Carta Dominante: 3 de Ouros, que significa Poder. Amor: Seja franco e claro com a suacara-metade. Aprenda a aceitar-se na sua globalidade, afinal você não tem que ser um Super-Homem!Saúde: Uma ida ao médico poderá ser-lhe muito útil. Dinheiro: Antes de investir, procure o conselho de umespecialista. Número da Sorte: 67. Números da Semana: 49, 12, 5, 26, 35, 9. Dia mais favorável: sexta-feira.

Gémeos – – – – – Carta Dominante: 4 de Copas, que significa Desgosto. Amor: Organize uma partida debowling para reunir os amigos. Não perca o contacto com as coisas mais simples da vida. Saúde: A rotinapoderá levá-lo a estados de tristeza, combata-a! Dinheiro: Não se precipite nos gastos. Número da Sorte:40. Números da Semana: 19, 23, 42, 39, 2, 21. Dia mais favorável: sábado.

Peixes – Carta Dominante: a Justiça, que significa Justiça. Amor: Partilhe com a sua família assuas ideias e peça-lhes alguns conselhos, verá que não se arrependerá. Que a verdadeira sabedoria reineno seu coração! Saúde: O seu organismo vai ser o espelho do seu estado de espírito, por isso procure sermais optimista. Dinheiro: Tendência para gastar desenfreadamente. Número da Sorte: 8. Números daSemana: 14, 20, 43, 32, 1, 25. Dia mais favorável: segunda-feira.

As anedotasdo Barbosa

repetições em nenhuma linha ou quadrado.

Um homem foi à caça com a sogra. Já na mata, e de repente,um urso sai de um arbusto e ataca violentamente a mulher.

A sogra gritou desesperadamente:– Dispara!... Dispara!...– Não tenho rolo! – gritou o genro.

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HORIZONTAIS – 1 - Enaltecer, exaltar. Zanga-da. 2 - Alvitrais. 3 - Cheio de estrume. 4 - Pronomedemonstrativo (Fem.). Percebe. 5 - Cansaço (Interj.).Letra do alfabeto grego. Doçura (Fig.). 6 - Acusada.Ande. Lavas ásperas e escoriáceas. Duas vezes(Pref.). 7 - Rogo, rezo. Pertenço. Presencias. 8 - Tiracom violência. Trigueira. 9 - Imolação. 10 - Abando-nada. 11 - Essência odorífera agradável. Tempo dedescanso, à hora de mais calor.

VERTICAIS – 1 - Gálio (s.q.). Ventos de leste.Contracção de em + a. 2 - Globo terrestre (PI.). 3 -Excremento de gado bovino. Tomado oco. 4 - Idó-nea. Parte do lombo dos bovinos entre a pá e o ca-chaço. 5 - Manifestar riso. Utensílios de ferro ou ma-deira para meter ou tirar o pão do fomo. Laguna. 6 -Desfolhadas. Variedade de ágata, zonada segundofaixas planas brancas e negras, usada como gema(Miner.). 7 - Caminhavam para lá. União Astronómi-ca Internacional (Abrev.). Nota musical (PI.). 8 -Abundâncias. Bacia oblonga para lavar as partes in-feriores do tronco. 9 - Tostam, queimam. Fêmeas dosbois. 10 - Executo as ordens de alguém. 11 - Amerí-cio (s.q.). Nome de mulher. Título do soberano doIrão.

COM 22CASAS NEGRAS

Bertino CoelhoMartins

Quem nãoc o n h e c eesta expres-são? Embo-ra haja oca-siões desfa-voráveis ànossa vida,no entanto,

Adágios do Povo

Horizontais: 1 - GABAR. IRADA.2 - A. OPINAIS. M. 3 - ESTRUMO-SO, 4 - ESTA. A. SABE. 5 - UFA.PSI. MEL. 6 - RE. VA. AA. DI. 7 -ORO. SOU. VES. 8 - SACA. N.BAÇA. 9 - SACRIFÍCIO. 10 - N.DEIXADA. X. 11-AROMA. SESTA.

Verticais: 1 - GA. EUROS. NA.2 - A. ESFERAS. R. 3 - BOSTA.OCADO. 4 - APTA. V. ACEM. 5 -RIR. PAS. RIA. 6 - NUAS. ONIX.7 - IAM. IAU. FAS. 8 - RIOS. A.BIDE. 9 - ASSAM. VACAS. 10-D.OBEDEÇO. T. 11-AM. ELISA. XA.

Há horas felizes

por vezes – embora muitopoucas – há algumas emque a sorte nos sorri. As-sim, quando há ocasiões

em que a sorte pode ser fa-vorável e que com muitaalegria aproveitamos. Nes-sa altura é que se costumadizer com toda a prosperi-dade: “Há horas felizes”.Frase que é muito peculiaraos vendedores de bilhetesda lotaria, como de outrosjogos que envolvem mi-lhões de euros semanal-mente, e que os primeiros,para impingirem tais bilhe-

tes ou cautelas, dizem paraos compradores para osentusiasmarem a comprá-los: “Há horas felizes”. Epara alguns há mesmo ho-ras de sorte quando, poressa via a fortuna lhes bateà porta.

In: Gente de Portugal– sua linguagem –

seus costumes,vol. I, T. II, p. 129

FAZEM ANOS:

Em 16, Alice Ferreira Bap-tista Simões Serra, MariaEmília Baptista Vigário, Ma-ria João Margarido da SilvaDurão, Ana Cláudia GuedesPelicano Esteves, Franciscoda Costa Boavida e ClaúdiaVajão.

Em 17, Adelaide Pires Ro-drigues.

Em 18, Maria Amélia Cân-cio Fragoso, Maria LauraMartins Antunes Andrade,João Hipólito Lino Netto Pe-

reira Pinto, António ManuelDuarte Gonçalves e JorgeDaniel.

Em 19, Maria Antónia daCunha Pereira Benigno, Pa-trícia Sofia Bernardino Mar-tins Canaverde, Rosa PinaRodrigues Correia da Silva,Maria Manuela Alves Neto,Maria Luísa Castro Infante daCâmara, Manuel João Frago-so Rhodes Mendonça, JoséNunes Madeira Junior e Ed-gar José Duarte Tomé Rodri-gues.

Em 20, Maria de AssunçãoJerónimo Carreira, Maria Isa-bel Guerra da Luz, MariaRita Clara Mendes, AntónioLuís Josué, Victor ManuelRibeiro Marques, CalistoMoreira Carrinho e José dosSantos Abreu.

Em 21, Maria Teresa Perei-ra Pestana, Maria Henrique-ta Fonseca Tavares, OlíviaNoémia Coelho SemedoSoutelo, Rita Margarida InêsJustino, Carlos Jorge Pinhei-ro Colaço e António Jorge daMota Veiga Serra Montez.

Em 22, Maria MadalenaCunha Baptista, Aida Violan-te Borgas, Maria Elisa Perei-ra Bernardes, Maria do Car-mo de Castro Infante da Câ-mara, Maria Manuela da Sil-va Anachoreta Pereira Duar-te Vilhena de Mendonça,Adriana Flor Dias da SilvaLopes, Manuel FernandesEpifânio, Alfredo RodriguesNunes Melro, Marco Alexan-dre de Sousa Santos e Fran-cisco Manuel Pereira DuarteSequeira Andrade.

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tauromaquia26 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.213 | 16 de Julho de 2010

Coordenação deCoordenação deCoordenação deCoordenação deCoordenação de

Ludgero MendesLudgero MendesLudgero MendesLudgero MendesLudgero Mendes

A velhinha e carismática“Palha Blanco” e a empre-sa Tauroleve, Lda, que aleva com tanto carinho etanta afición, mereciam quemais público afluísse à cor-rida do Colete Encarnado,pois, pouco mais de meiacasa para um cartel que in-tegrava duas das figurasmáximas do toureio a cava-lo, como são João Moura eAntónio Telles, para o ma-tador Ruben Pinar, que temtido prestações tão interes-santes neste tauródromo, epara o prestigiadíssimoGrupo de Forcados Amado-res local, todos enfrentan-do um “curro” de Oliveira,Irmãos, convenhamos que émuito pouco… Depois, ain-da há quem fale das “meiascasas” de Santarém, quecorrespondem a “uma pra-ça e meia” de Vila Franca!

João Moura, que mantémuma “mala pata” antigacom o público vila-fran-quense, ainda não foi destaque logrou convencer osaficionados que ali o con-testam. Nada parecia sair-lhe bem e a arte e o domí-nio de outras ocasiões, nãomarcaram presença em VilaFranca. Bem sabemos queo marialva de Monforteaprecia mais outro tipo detoiros, que lhe consentemoutras distâncias e outroestilo de toureio, mas, nin-guém duvida de que o ma-estro Moura tem argumen-

Em Vila Francamanda António Telles…

Praça de Toiros “Palha Blanco” - 4 de Julho de 2010; Toiros de Oliveira Irmãos; Corrida Mista, integrada nas Festas do Colete Encarnado; Cavalei-ros: João Moura e António Ribeiro Telles; Matador: Ruben Pinar; Grupo de Forcados Amadores de Vila Franca de Xira, capitaneado por RicardoCastelo; Delegado da IGAC - Delegado Técnico Sr. Ricardo Pereira.

tos técnicos e artísticos parasuperar estas vicissitudes ebrilhar frente a toiros quecarregam nas investidas eque têm um comportamen-to menos previsível. O queé verdade é que, como ascoisas não lhe começarama correr de feição, e o pú-blico desatou logo a contes-tá-lo, Moura ter-se-á desin-teressado e deixou fluir otempo sem o empenhamen-to e a garra de outros dias.Se Vila Franca já não oapreciava antes, esta actua-

ção não teve o condão nemo mérito de fazer esqueceressa animosidade, muitoantes pelo contrário.

António Telles é rei e se-nhor neste tauródromo.Como em todos os outros,afinal, mas, aqui, o marial-va da Torrinha está a jogarem casa e frente a um pú-blico que o idolatra. O quefaz toda a diferença! Mes-mo assim, António não ru-bricou duas lides imacula-das, consentindo um ou ou-tro toque nas montadas, ali-

viando uma ou outra “reu-nião”, mas, inquestionavel-mente, o que se aprecioufoi uma lição de pundonor,de raça e, sobretudo, de ex-celência na técnica, no po-der e no saber. O “Maestrodos anos 90”, como o apo-dava o saudoso LudovinoBacatum, é, de facto, omaestro de todos os tem-pos, e dá gosto vê-lo lidarum toiro – lidar, entenda-se! – porque, para tal, épreciso muito estofo. Naarena, que é toda sua e dotoiro que enfrenta, vibra-secom a emoção das suas sor-tes e inquietamo-nos pelarectidão dos seus cites epela forma como aguentaas investidas de largo dosseus oponentes, onde nãoé tolerada a intromissãodos peões-de-brega emtempo fora de tempo. Quehá regras, e o classicismonão prescinde delas!

Os Forcados Amadoresde Vila Franca de Xira esti-veram uma vez mais emgrande plano, rubricandoquatro valorosas interven-ções. Apenas a última aoprimeiro intento, mas todaselas equiparadas na deter-minação dos caras e doGrupo, e na capacidade equerer de todos. Tarde dura,que os toiros não consenti-am veleidades, mas, tardede grande êxito e de gran-de afirmação do excelentemomento que o Grupo atra-

vessa. O primeiro foi pega-do à segunda tentativa peloCabo Ricardo Castelo, bemassim como o segundo quefoi pegado por Pedro Cas-telo, em sorte muito atribu-lada, dada a impetuosa in-vestida do toiro; para a carado terceiro foi o forcadoRicardo Patusco, que tevede enfrentar um toiro cheiode força, a investir commuita dureza, mas que tevepela frente um poderosoforcado que, nunca deixan-do de dar vantagens ao seuadversário, consumou umapega fabulosa, superior-mente ajudada pelo Grupo;o último da lide a cavalo foipegado por Márcio Francis-co que, com a eficácia quelhe é peculiar, foi muitobem pegado à primeira ten-tativa.

Ruben Pinar esteve dili-gente e sério, mas nemsempre soube aproveitar asboas condições dos seusoponentes. É certo que lhesfaltou uma “vara” para ossuavizar, de modo a con-sentir mais arte e duendenas faenas, mas tambémme pareceu, que este não éo forte no estilo toureiro dodiestro espanhol, que VilaFranca admira e acolhe tãoafavelmente. Alguns lan-ces de capote, à base de ve-rónicas e de arrimadas chi-cuelinas, uma ou outra tan-da com a flanela, onde fal-tou temple, mando, duen-

de, sobressaindo algumaprecipitação, talvez frutoda vontade de fazer muitoe bem. O que, convenha-mos, nem sempre resulta.O jovem diestro castelha-no manteve o seu pavilhãoem Vila Franca, porém, nãoacrescentou nada ao que jáanteriormente lhe havía-mos apreciado.

De notar que para o êxitoglobal desta corrida muitocontribuíram os toiros “Oli-veira” que saíram à praça,com poder e casta, capazesde ajudar os toureiros a en-contrar o triunfo, desde que,claro, se dispusessem a cor-rer riscos e a adequar-se àslides que eles exigiam. Aemoção que se viveu nasbancadas da “Palha Blan-co” é, indubitavelmente, aargamassa que possibilitaassegurar o futuro da festa,posto que a insipidez dos“toiros de papelão” só ser-ve para entreter, pois, ja-mais, permitirá consagrar asério os toureiros que triun-fem perante eles. O toiro-toiro é cada vez mais fun-damental para impor a ver-dade na Festa. Dentro e foradas arenas…

O Sr. Ricardo Pereira di-rigiu sem problemas, umatarde agradável de toiros noRibatejo, em festa pelosseus campinos e pelasimensas tradições que estasfiguras lendárias pululamno nosso imaginário.

Hoje e amanhã têm lugaras comemorações dos 60ºaniversário da Praça de Toi-ros da Moita do Ribatejo,numa iniciativa da Socieda-de Moitense de Tauroma-quia, da Fundação João Al-berto Faria e da empresa“Toiros e TauromaquiaLda.”, actual concessionáriado tauródromo moitense, eque conta com o apoio da Câ-mara Municipal e da Junta deFreguesia da Moita e aindada Tertúlia “O Piriquita”.

Entre os diversos actoscomemorativos inclui-seum Bolsín Taurino no qualestarão em disputa os tro-féus “Sociedade Moitensede Tauromaquia”, o “V Ga-lardão Fundação João Al-

Moita do Ribatejo – 60º Aniversárioda Praça “Daniel do Nascimento”

berto Faria” e o “Capote deOuro”, instituído pelo Con-selho Municipal Taurino.

Sob a qualificada mode-ração do Coronel JoséHenriques terão lugar duaspalestras em que intervirãoo Dr. Joaquim Grave e o

“matador” Victor Mendes,sendo de sublinhar que ain-da no âmbito desta progra-mação serão homenagea-dos o ilustre cavaleiro tau-romáquico e ganadeiroEngº José Samuel Lúpi e omatador de toiros Victor

António d’Almeida tomaalternativa em Espanha

O cavaleiro almeirinense António d’Almeida tomoua alternativa de rejoneador na praça de toiros de Aré-valo, província de Ávila, no passado dia 7 de Julho,tendo tido como padrinho nesta cerimónia o navarroPablo Hermozo de Mendoza e como testigo LeonardoHernandéz, que enfrentaram toiros de Luis Terron.

Compreende-se a opção do jovem toureiro ao pre-tender doutorar-se como “rejoneador”, uma vez que éem Espanha que governa a sua vida, porém, nesta fasedeveria usar o traje curto em substituição da casaca edo tricórnio, que são símbolos do toureio marialva, amenos que um dia destes opte também pela alternativaem Portugal.

A corrida, que registou uma razoável afluência depúblico, que preencheu um pouco mais de ¾ da lota-ção do tauródromo, teve momentos de interesse e to-dos os toureiros foram, no final, sacados em ombros,em função dos troféus obtidos: António d’Almeida,uma orelha a cada um dos seus oponentes; o mesmoresultado alcançou Pablo Hermozo de Mendoza; eLeonardo Hernandez triunfou categoricamente cor-tando uma orelha ao primeiro toiro do seu lote e asduas ao segundo.

Mendes.Esta noite, a partir das

00h30, terá lugar um espec-táculo imperdível, com o“Grupo Serva La Bari”, umdos melhores na expressãodo Flamenco, canto e baileem uníssono! E como a Fes-ta é de todos e para todos, aentrada é livre.

Amanhã, para consa-gração destas comemora-ções, realiza-se uma cor-rida de toiros, com inícioàs 22 horas, na qual actu-arão os cavaleiros JoãoMoura, Rui Fernandes eManuel Lúpi, os doisGrupos de Forcados Ama-dores locais, que enfren-tarão uma corrida de Mur-teira Grave.

27tauromaquia Edição n.º 6.213 | 16 de Julho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

A TVI levou a efeito maisuma edição da sua corridaanual, evento que já reali-zou por uma dúzia de ve-zes, e o cenário escolhidovoltou a ser o Campo Pe-queno, que, inquestionavel-mente, reúne excelentescondições, tanto para ostoureiros e forcados, comopara o público que fica aco-modado com todas as con-dições de conforto. O quebem se compreende, atépelo preço dos bilhetes, quesão mais caros do que numespectáculo de ópera doSão Carlos…

Corrida à portuguesa como aliciante dos toiros daprestigiada divisa de PintoBarreiros, a mãe das gana-darias portuguesas, dos ca-valeiros marialvas Rui Sal-vador, João Salgueiro e Ti-ago Carreiras e dos Gruposde Forcados Amadores doAposento do Barrete Verdede Alcochete e das Caldasda Rainha. Enfim, um car-tel muito digno que propor-cionou um espectáculo deelevada qualidade e emo-ção.

Dado que a corrida foitransmitida em directo pelaTVI, beneficiando dos judi-ciosos e competentes co-mentários do Dr. Joaquim

Campo Pequeno - João Salgueiro em plano de Maestro

Grave, não se torna, assim,necessário aprofundar osentido desta crónica, po-rém, não poderei desperdi-çar a oportunidade de subli-nhar o tremendo triunfo deJoão Salgueiro na lide dosegundo toiro da noite, aqual constituiu um autênti-co hino à expressão marial-va do toureio equestre, qua-se em jeito de resposta àarte de rejoneio ali vivida nasemana anterior, que, igual-mente, proporcionou umespectáculo de elevado ní-vel artístico, mas ao qualfaltaram dois condimentosessenciais – a emoção e a“verdade”. Tema que tenta-rei abordar em período dedefeso, pois, a sua comple-xidade não se compadececom uma referência pouco

mais do que lapidar.Rui Salvador esteve em

plano muito agradável, lu-zindo-se dentro do seu esti-lo habitual, que consiste emdar vantagens aos toiros,atacando-os de próximo edepois, num assomo de va-lentia e poder, entrar “pelotoiro dentro” a cravar a fer-ragem em sortes do máxi-mo compromisso. Esta é amarca que o acompanha,consagrando-o como o ca-valeiro dos “ferros impos-síveis”, impróprios paracardíacos, que nesta noitenem sempre logrou repetirem todas as sortes, mas quesempre se pressentiu na suamaneira de tourear. Fiel aosseus princípios, rubricouduas boas actuações, que opúblico compreendeu e

aplaudiu.João Salgueiro este-

ve simplesmente extraordi-nário, como, justiça lhe sejafeita, tem estado quase sem-pre ao longo da presentetemporada. Toureiro abne-gado, sério poderoso, domi-nador de boa técnica, dota-do de apurada sensibilida-de artística e de uma espon-taneidade invulgar, JoãoSalgueiro quando dispõe demontadas ao nível da suaexigência, borda o toureioem toda a sua plenitude.Consagrando as sortes depoder a poder, provocandoas investidas dos seus opo-nentes para, in extremis, sequartear no momento dareunião, o marialva de Al-meirim cravou ferros deuma verdade insuperável,fazendo levantar, como queimpulsionados por umamola, os espectadores quevibraram com tão excelen-te desempenho. É certo quepara uma lide como estaJoão Salgueiro dispôs deum toiro muito voluntario-so que se arrancava de to-dos os terrenos, mas, não émenos certo que o prestigi-ado cavaleiro lhe aprovei-tou as distâncias e não oafogou debaixo dos sova-cos. O quinto da noite não

saiu tão codicioso, impedin-do o luzimento ao mesmonível, mas, ainda assim,João Salgueiro evidenciouos seus reconhecidos atri-butos técnicos e artísticos edesenvolveu uma lide deboa qualidade. Também,igualar o nível da primeiraactuação, não era fácil…

O jovem Tiago Carreirasregressou ao Campo Pe-queno dois meses após alihaver tomado a alternativa,onde esteve em muito bomplano, correspondendo àsmelhores expectativas dosaficionados ao toureio a ca-valo, e nesta noite, aperta-do entre duas grandes figu-ras, desincumbiu-se ga-lhardamente da sua obriga-ção. Desenvolto e vistosona brega, Tiago logrouconsumar sortes de eleva-do mérito, ora citando delargo, ora encurtando dis-tâncias, e cravando a fer-ragem em sortes meritóri-as, deixando constância deque o jovem marialva viveum processo natural deevolução técnica e artísti-ca, através do qual vai ma-turando a sua peculiar ma-neira de tourear, que tantoo envolve com o públicoque o apoia muito simpati-camente.

Os Forcados Amadoresdo Aposento do BarreteVerde de Alcochete e osdas Caldas da Rainha esti-veram em bom plano, su-perando as dificuldadesimpostas por toiros comvolume, com poder e, qua-se sempre, com mau génio.Pelos ribatejanos foramsolistas o Cabo João Sal-vação, que pegou com re-lativa facilidade ao segun-do intento, Diogo Timóteo,que se fechou menos bem,no entanto, viria a consu-mar à primeira tentativacom boa ajuda do Grupo,e Carlos Neves que viriatambém a pegar o seu opo-nente ao segundo intento.Pelos Amadores caldensesforam solistas FranciscoRebelo Andrade e ÓscarCarvalho, que consuma-ram as suas sortes ao pri-meiro intento, e Mário Car-deira que viria a concreti-zar a sua sorte apenas à ter-ceira tentativa.

Ricardo Pereira dirigiucom ponderação e acertoesta agradável corrida, emque o comportamento dostoiros de Pinto Barreirosforam determinantes para obom resultado artístico epara a emoção com que seviveu este espectáculo.

A Feira de S. Fermín, emPamplona, é sempre umcartaz aliciante no calendá-rio taurino espanhol, pelasingularidade das tradiçõesque estão associadas à ex-pressão taurina desta re-gião, nomeadamente, peloespírito festivo que a carac-teriza.

Muitos são os aficionadosque consideram que estaforma de sentir e de viver afesta taurina constitui umaatitude de menor respeitopelos toureiros que jogama vida perante os toiros,quase sempre, procedentesde ganadarias duras, e ondese exige a presença de cor-namentas excepcionalmen-te grandes.

Pamplona – Feira de S. Fermín acidentada

Este ano registou-se for-te contestação às escolhasganadeiras, com os abona-dos dos tendidos do sol aprimarem pela ausência nacorrida de Miúra, em atitu-de de protesto, mas, o queé facto é que os toiros saí-ram, geralmente, em tipo daFeira, e a série de colhidasque se verificou não deixade assinalar a dureza desteshastados para os toureirosque tiveram que os enfren-tar.

Que o digam, por exem-plo, Juan José Padilla vio-lentamente corneado na fa-ena do seu primeiro Miúra,provocando autênticos ca-lafrios entre o público, peloaparato da colhida e pela

agressividade do toiro. Maugrado a expressão de dorque o valoroso diestro pa-tenteava, ainda logrou ma-tar o seu oponente, após oque recolheu à enfermaria,tendo a sua quadrilha pas-seado a orelha que foi con-cedida pela qualidade doseu labor. Num gesto de va-lentia insuperável, e deimensa verguenza torera,Padilla regressou à arenapara lidar o segundo do seulote, trajando calças de “co-wboy”.

O jovem Francisco Mar-co também foi colhido, porum toiro de Cebada Gago,sofrendo uma tremendavoltareta, que lhe provocoua separação quase comple-ta de uma orelha, para alémde outras escoriações que oimpediram de lidar o segun-do toiro do seu lote. Corri-da desagradável, dura e de-sinteressante artisticamen-te, na qual não houve tro-féus para nenhum dos ma-tadores alternantes.

A Festa de LutoA Festa Brava é uma das

expressões artísticas maissusceptíveis do contrasteentre o ambiente de festa ede tragédia, de alegria e detristeza. E de luto, também.

Desta feita o luto vive-sepela perda de duas personali-dades a quem a tauromaquiamuito fica devendo, para alémde ambos terem sido pessoasde um trato cordial que muitocativou quem teve o privilé-gio de se relacionar consigo.

O Engº Ruy Gonçalves foium lavrador e ganadeiro deeleição, constituindo uma re-ferência pela forma comoconduzia os seus negócios epelos escrúpulos em nuncadefraudar os aficionados.Levava a sua ganadaria commuita devoção e sentimentoe só alugava os seus toirosquando estavam a seu gosto.Se não correspondiam à suaexigência de aficionado, senão tinham a presença que seimpunha, não os alugava.Vender só para limpar os cur-rais, nunca. Era um pessoa deuma grande generosidade eao longo de toda a sua vidasempre foi sensível a actos desolidariedade para com osmais carenciados.

Proprietário da Quinta daSenhora da Saúde, sempre

franqueou as suas portas ea capela para a consagraçãoda romaria que anualmenteali se cumpria, no primeirofim-de-semana de Agosto,por ocasião da Festa emHonra de Santa Iria da Ri-beira de Santarém.

Faleceu igualmente o an-tigo novilheiro, bandarilhei-ro e director de corridasRogério Valgode, o qual sedestacou sempre pela formamuito digna e séria comoviveu a Festa Brava em to-das as suas vertentes. Foium toureiro valente e artis-ta, e foi um director de cor-ridas exigente e rigoroso,atitudes com as quais, ob-viamente, muito contribuíapara a dignificação da tau-romaquia.

Integrou durante muitosanos a quadrilha de Dia-mantino Viseu, onde sedestacou pelas suas apti-dões técnicas. Dotado deenorme sensibilidade artís-tica, Rogério Valgode tinhacomo hobby a escultura edesde há alguns anos eratambém colaborador da re-vista taurina “Novo Burla-dero”.

Às Famílias enlutadasapresentamos a expressãosentida das nossas condo-lências. Que repousem empaz!

Na passada segunda-fei-ra foi Julian Lopez “El Juli”que foi colhido com gran-de violência, por um toirode Victoriano del Rio, queo corneou na zona inguinal,proporcionando momentosde enorme angústia. “ElJuli” havia triunfado na lidedo seu primeiro oponente,ao qual logrou cortar umaorelha, embora o públicoreclamasse insistentementea concessão da segunda, oque seria prémio justo paraa faena que muitos conside-ram como a melhor de todaa feira; no seu segundo, e,não obstante este grave per-calço, o jovem toureiro, queestava a desenvolver umafaena de grande qualidade,prosseguiu a sua função eestoqueou o seu oponente,após o que ingressou na en-fermaria visivelmente cons-trangido. Foi-lhe concedidauma orelha, que a sua qua-drilha passeou em voltamuito aclamada pelos afici-onados pamplonicos, quemuito apreciam “El Juli”.

28 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.213 | 16 de Julho de 2010 publicidade

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29vinhos Edição n.º 6.213 | 16 de Julho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

- Como nasceu tudo isto?- O meu Avô foi fundador

das “Caves Dom Teodósio”e desde pequeno que me ha-bituei ao mercado do vinho.Depois, com os tempos, unsgostam mais, outros menos,sendo que eu fui dos que fi-quei com este “mosto” nogoto.

- Fale-nos deste local fan-tástico, numa antiga estra-da nacional, com uma vistaprivilegiada para o vale daSerra dos Candeeiros…

- Começámos em 1997,sendo que a primeira vinhafoi plantada em 2001, e aAdega ficou pronta em 2006.São seis hectares, que eramnove parcelas de pessoas di-ferentes e que foram compra-dos pouco a pouco. Calculeo trabalho que tivemos emconseguir reunir com todasestas pessoas e de se chegara um acordo com as mes-mas… Conseguimos e debom modo, pelo que avançá-mos de seguida para a cons-trução desta Adega, toda ela

pensada pela minha mulher epor mim. Temos duas vinhas,esta aqui, em Rio Maior, eoutra no Alentejo.

- Quais as “castas” dosseus vinhos?

- Só faço castas de que gos-te. O vinho tem de ser produ-zido com gosto pessoal, sóassim entendo o mesmo, istoem produções deste género.Produzimos cinco hectaresde tintos, e um de branco,sendo as castas Aragonês,Touriga Nacional, Syrah,Sauvigon Blanc e Pinot Noirpara espumante.

- Com uma produção decerca de 20.000 garrafasano, só de uva própria, cer-ca de 60% são para o mer-cado externo - Alemanha,Holanda, República Checa,entre outros. E o mercadointerno?

- Só vendo vinho engarra-fado e para a restauração, ouaqui na nossa loja. Não estounas grandes superfícies, ex-cepto no Corte Inglês. O mer-

“Adega Porta de Teira”

Com sala de vendas, sala de barricas (carva-lho francês e americano) e laboratório, para alémda sala de lagares, a Adega da Porta de Teiratem vista privilegiada para o vale da Serra dosCandeeiros, manta de retalhos que culmina nassalinas de sal gema de Rio Maior. “Adultos e cri-anças, na alegria de sempre. Familiares e ami-gos, como a Sociedade faz questão. É esta a ca-racterística que distingue esta vindima de tantasoutras. É ela que permite a construção de umaestrutura sólida. E fazer um vinho com tanta qua-lidade. Porque cada garrafa tem uvas apanhadaspor cada um dos participantes”, diz o sócio-ge-rente, João Teodósio Matos Barbosa. É este olema de uma estrutura modelar, que se inicia, coma experiência de um conhecimento enraizado noseio familiar, dado que as antigas “Caves D. Teo-dósio” pertenceram a esta Família. “Tudo aqui éfeito com calma, muito amor e carinho”.

A Adega está aberta aofim de semana, bem comoa agradável varanda sobrea encosta da Serra dos Can-deeiros até às salinas de salgema de Rio Maior, ondese pode “desgustar” produ-tos regionais, acompanha-dos de vinhos “Ninfa”.

“A Ninfa tem sido muitoespecial: é a representaçãodo nosso Rio Maior”, afir-ma Carlos Pereira, arqueó-logo na Villa Romana Rio-maiorense

Pela sua forte ligação à

tradição, a marca “Ninfa”espera dar um contributo narepresentação da cidade deRio Maior, ao mesmo tem-po que almeja representá-la condignamente pelo paíse pelo mundo.”Ninfa” éuma tentativa de avivar me-mórias e de inspirar pesso-as que façam com que opassado não seja esqueci-do e com que sirva semprede motivo propulsor do fu-turo. É também um mistode simbolismo, tal como aoriginal.

A imagem estilizada daNinfa no rótulo, trabalhoexemplarmente realizadopor Bruno Rolo, preconiza ouso da inovação ao serviçoda divulgação e exploraçãoda nossa História. A rosaazul, símbolo da perfeição edo inatingível, desempenhaum papel de incentivo e bus-ca do infinito, daquilo queestá para além do que é visí-vel e sensível. “Ninfa” espe-ra fazer parte da cidade deRio Maior e ir mais além doque aquela que a inspirou.

Assim, numa espécie dehomenagem, a SociedadeJoão Teodósio Matos Bar-bosa & Filhos quer afirmare manter o elo que a liga àcidade, ao mesmo tempoque faz uma ligação com aHistória de Rio Maior e tor-na este vinho uma marca deeleição para os seus habi-tantes, além de esperar queele desempenhe o papel deNinfa no sentido lato, istoé, que seja fonte de inspi-ração para todos aquelesque o provem.

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João Teodósio Matos Barbosa

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cado da restauração tabela osvinhos de um modo exorbi-tante, não percebendo queque além de não ajudar, es-tão a dar um tiro nos própri-os pés. Tenho um exemplobem próximo daqui, que é umrestaurante nosso cliente, quetem os nossos vinhos tabela-dos com margens razoáveis(20%), vende um copo de vi-nho a 70 cts. Sabe o que acon-

tece, vende imenso, vende vi-nho em vez de cerveja, e con-segue ter sempre a casa cheia.É muito importante o sectorda restauração perceber quenão se pode comprara a doiseuros e vender a 10 euros.

- Como faz a sua vindima?- Nós vindimamos a um

sábado, com amigos e clien-tes. É um dia muito bem

passado (em 2009 tivemosaqui 60 pessoas), que come-ça cedo, com a distribuiçãodas tesouras e das “t shirts”.As pessoas cortam os ca-chos para umas caixas plás-ticas de 12 kg., que sãotransportadas depois por umtractor, para a Adega, ondedepois se faz o vinho, e queacaba com um bom almoçona Adega.

- Quantas pessoas traba-lham a tempo inteiro?

- Temos quatro pessoas,com um enólogo residente(Jorge Fonseca) e um consul-tor de enologia (António Ven-tura).

- Quais as marcas dosseus vinhos?

- Actualmente temos o Nin-fa e o Escolha (Aragonês,Touriga Nacional e Syrah). O“Ninfa” é em memória da his-tória de Rio Maior.

- Este vinho é um topo degama?

- Não, quando tivermos umtopo de gama, será com onome da propriedade “Portade Teira”. A minha filosofianão é vender muito, mas sim,cada ano que passa, vendermelhor qualidade e se possí-vel mais caro.

António Rhodes Sérgio

A “Ninfa” de Rio Maior

30 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.213 | 16 de Julho de 2010 vinhos

Junho 2010Durante o passado mês

de Junho, os Vinhos doTejo estiveram mais umavez à prova e à venda naSala Ogival de Lisboa,onde 1.925 visitantes tive-ram a oportunidade de pro-var e comprar os fantásti-cos Vinhos do Tejo. A gran-

de maioria destes visitan-tes são estrangeiros, estemês concretamente a per-centagem foi de 80%. OsFranceses continuam a li-derar a lista dos visitantesestrangeiros, no entanto,neste período, os NorteAmericanos aproximaram-se significativamente dotopo da tabela.

Provas de Vinhos do Tejo na Sala Ogival de LisboaDestaque:Semana do Tejo

A semana de 22 a 26 deJunho foi dedicada aos Vi-nhos do Tejo. O produtorQuinta do Cavalinho aderiua esta iniciativa, estando naSala Ogival a dar a conhe-cer os seus vinhos. “Esta ac-ção promocional foi fantás-tica e bastante positiva,sempre a dar provas e combastantes vendas. Sempreque houver acções na SalaOgival vamos participar”avaliação feita pelo próprioProdutor.

Vinhos do Tejo= Qualidade

A Sala Ogival recolhedestes visitantes, uma apre-ciação escrita dos vinhosprovados, a qual consta daanálise sensorial e sua clas-sificação, sugestão de har-monização gastronómica,indicação de preço e apre-ciação do rótulo e contra-rótulo.

Desta apreciação, con-cluiu-se mais uma vez que,

Quinta da AlornaBRANCO 2008

Quinta da Alorna Vinhos, LdaTejo

os Vinhos do Tejo forambastantes apreciados, pois,na maior parte destas apre-ciações, e na escala de 1 a5, a classificação dada foi4 ou 5, que correspondema Bom e Muito Bom, res-pectivamente.

A Região do Tejofoi Topo de Lista nasVendas da Sala Ogival

Os visitantes provaram,gostaram e compraram Vi-nhos do Tejo.

68% das vendas foramVinhos do Tejo contra 14%e 16% das outras 2 regiõespresentes neste mês de Ju-nho.

Neste mês a Garrafamais votada foi do Tejo

Porque a imagem de umagarrafa é por vezes determi-

nante na escolha de um vi-nho, é pedido aos visitan-tes que escolham a garrafamais apelativa, de entre to-

das as que são apresentadasà prova.

E, pela 2ª vez consecuti-va, a vencedora é do TEJO!

Os Vinhos de Portugal têmuma necessidade enorme deser promovidos, uma vez queo País não é dos que toda agente conhece e agora poucofaz pela sua imagem no exte-rior, certamente por várias ra-zões, entre as quais o eleva-do custo dessa promoção.

De facto Portugal desdesempre se quis afirmar comoum Destino Turístico, e nes-se sentido fez campanhas epromoções muitas das quaistiveram êxito.

No entanto, até agora con-seguimos atrair Turismo quetem orçamentos limitados ouTurismo do tipo de “mochilaàs costas”, que no final da vi-agem não deixam grandescréditos em Portugal. Porém,enquanto cá estiveram, essesturistas, beberam vinhos ba-ratos e comeram muitos ali-mentos subsidiados, nomea-damente o pão, razão pelaqual não pesam favoravel-mente nas nossas várias ba-lanças, todas deficitárias.

Todavia estamos peranteuma encruzilhada, decorren-te do facto de este tipo de Tu-rismo mais “pobre” estar aser muito apertado nos res-pectivos países de origem porcrises várias que determinamque esses possíveis turistasfiquem em casa em vez devirem para o Porto, Lisboa,Alentejo ou até para o Algar-ve. Quando vêm, instalam-senum hotel onde, ao pequeno-almoço, se alimentam para odia todo, porque esta refeiçãoestá incluída no preço doquarto que alugaram e porquenão têm dinheiro para mais.A encruzilhada consiste emaproveitarmos este momento

para tentar atrair, desde já,outro tipo de Turistas e apre-sentar-lhes verdadeiramentea nossa Cultura; as nossasTradições; a nossa Gastrono-mia e com ela os nossos me-lhores vinhos, seu corolário.

Ora para acções como esta,que descrevo, do melhor ní-vel que nos seja possível,aqui e agora, têm os seus pro-motores que ter interlocuto-res à altura, imaginação e ra-pidez de acção cirúrgica, ca-paz de produzir efeitos rápi-dos.

O Estado tem inúmerasagências capazes de liderarestas acções e, se quiser, podeusá-las ou usar outras, con-forme as ocasiões se lhe apre-sentem.

Desde logo o I.V.V., que éo organismo do aparelho doEstado encarregue de promo-ver o vinho. Mas tem tambémas várias organizações do vi-nho, como as CVR’s e as As-sociações do Sector, comosejam a ANDOVI, a ACIBE-VE, a ANCEVE e, claro, aViniportugal, iniciada há qua-se 14 anos com o intuito depromover os Vinhos de Por-tugal, dentro e fora do País.Como foi incumbida de pro-mover todos os Vinhos dePortugal, é isso mesmo queela deve fazer, e para tantoestá dotada de um orçamen-to apropriado. Não podemosdeixar de mencionar o IVDP,que, contrariamente a estasinstituições mencionadas, es-teve desde o início ao lado da“Acção em terras do Canadá”que a seguir referimos.

Acontece que uma destaspromoções, a ser feita no CA-NADÁ, foi apresentada a to-

dos os operadores, em Feve-reiro de 2010. Ora eis-nosperante um óptimo exemplode um país de onde queremosatrair Turismo. Então que fa-zer?

Há que estudar cada acçãoe definir os meios que a elapodem e devem ser alocados.Os orçamentos deveriam in-cluír despesas para acçõespromocionais deste tipo,como fez a Viniportugal noorçamento QREN. Deveriacriar-se um acesso rápido àstais agências do Estado deforma a que o Turismo, e nes-te caso os Vinhos de Portu-gal, pudessem responder afir-mativamente desde a primei-ra hora. Não se procedeu as-sim e os resultados forammenos bons para todos! Nósnão podemos dispersarmeios nem perder oportuni-dades!

Tratava-se do Festival«Montreal en Lumière».

Montreal é a capital dobom gosto, da lingua france-sa e da Cultura Canadiana.Montreal é a capital da pro-víncia do Quebec, no Cana-dá Atlantico. O Canadá é umpaís rico, onde vivem quase

trinta milhões de pessoas queteríamos com o maior dosgostos como turistas!

No entanto as tais agên-cias governamentais portu-guesas pouca ou nenhumaatenção prestaram a este fes-tival, e ficaram só os produ-tores de vinho a «fazer ashonras da casa». Como sem-pre acontece, há um portugu-ês local, o Carlos Ferreira,«Embaixador Plenipotenciá-rio da Gastronomia Lusa»,dono de um dos melhores res-taurantes de Montréal, o«Café Ferreira», que desde oinício foi o impulsionador eo “fiador” de toda a operaçãojunto das autoridades locais.

Conscientes de que se tra-tava de uma oportunidade euma ocasião únicas de liga-rem os habitantes de Mon-treal às realidades da nossaGastronomia, os produtoresavançaram esforçadamentemas sem medo, embora e ob-viamente medindo sempreos custos. Estiveram presen-tes 18 Produtores, que leva-ram consigo 21 Chefes decozinha, entre os quais no-mes de grande prestígio na-cional e internacional. Por

exemplo, a DFJ levou o Che-fe Pedro Nunes do restauran-te S. Gião (Guimarães), e doRestaurante 44, (Porto),e nasua maioria os vinhos prova-dos com as iguarias por elecozinhadas ficaram listadosna Província do Quebec. Pa-rabéns!

Mas teria sido necessáriotirar muito mais partido no lo-cal, de tudo o que se passoue, depois dos eventos, fazero «follow up». Lamentavel-mente, a falta de visão limi-tou, quando não impediu,essa realização.

Existem artigos publicadoscá sobre este festival queatestam o grande sucesso domomento no Canadá masque, ao mesmo tempo, dãoconta da fraqueza nacionalpor não se apoiarem estas ini-ciativas, fazendo-as nossas!Era preciso que os enchidosportuguese tivessem tido umapalavra a dizer, era precisoque os queijos fossem bemrepresentados; era precisoque o Turismo estivesse avender férias, boas e inesque-cíveis, em Portugal, era pre-ciso que a nossa DiplomaciaEconómica tivesse estadoenvolvida desde a primeirahora, era preciso ter sido fei-to um evento a bordo do Na-vio Escola Sagres, para lem-brar aos Canadianos que osPortugueses os visitam des-de o Sec. XIV, que foi quan-do começámos a ir lá pescaro bacalhau. E que os fizemosfamosos e lhes inventámos aTerra Nova!

Que também eles fazem, emuito, “parte da nossa Cul-tura”!

Sei que todos vão dizer que

não há dinheiro!Mas ficarão estupefactos se

souberem que o IVV tem seisou sete milhões de Euros daUE para a promoção dos Vi-nhos de Portugal, que serãodevolvidos a Bruxelas pornão terem aparecido os res-pectivos programas promo-cionais. O Turismo tem tidoo dinheiro de que precisa eganharia visibilidade se oaplicasse em conjunto com osmeios que os Vinhos pos-suem.

Precisamos de ideias, pre-cisamos de executores e pre-cisamos de mudar as menta-lidades.

No caso do Festival «Mon-treal en Lumiére» o êxito foiretumbante, e durante váriosdias os Chefes Portuguesescozinharam para os Canadi-anos, que corresponderamprovando as iguarias da nos-sa cozinha e verificando obem que elas acompanham osvinhos, todos portugueses,foram sendo apresentados.Em países como o Canadá ouos EUA, ou ainda a África doSul e muitos outros, onde te-mos uma população emigran-te muito importante em nú-meros e em força cultural,não podemos deixar de estarpresentes em eventos destegénero.

Trata-se simultâneamentede um Alerta e de dar os pa-rabéns pelo que se fez.

Vamos tentar fazer cadavez melhor e aprender. Va-mos para a frente!

Vasco d’AvillezEnófilo; Consultor Marketing de Vinhos

Ex-Presidente da VINIPORTUGALCanadá-Chefes e Vinhos-070710

Chefes e Vinhos em Fevereiro no CanadáSei que todos vão dizer que não há

dinheiro! Mas ficarão estupefactos sesouberem que o IVV tem seis ou setemilhões de Euros da UE para a promo-ção dos Vinhos de Portugal, que serãodevolvidos a Bruxelas por não terem apa-recido os respectivos programas promo-cionais.

31saúde Edição n.º 6.213 | 16 de Julho de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

CORREIODO RIBATEJO

SEMANÁRIO REGIONALwww.correiodoribatejo.com

Propriedade da Firma JoãoArruda, Sucessores, Limitada

Fundado em 1891

Há três séculosa servir a Região

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Mário da Conceição LopesLuís Manuel Pires MarquesManuel Oliveira Canelas

Director:João PJoão PJoão PJoão PJoão Paulo Narcisoaulo Narcisoaulo Narcisoaulo Narcisoaulo Narciso

(Cart. prof. n.º 2097)

Redacção:Sofia MenesesSofia MenesesSofia MenesesSofia MenesesSofia Meneses

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Sérgio FSérgio FSérgio FSérgio FSérgio Fernandesernandesernandesernandesernandes(Estagiário)

Colaboradores habituais:

Joaquim Veríssimo Serrão,João Gomes Moreira, Ludge-ro Mendes, Martinho Vicen-te Rodrigues, José MiguelCorreia Noras, Victor Bezer-ra, José Gonçalves Frazão,Luís Cunha Romão, CarlosOliveira, António Carreira,Eusébio Jorge, AntónioSemedo, António Valente,Bertino Coelho Martins, Pe-dro Canavarro, Mário deSousa Cardoso, Maria Re-gina Pinto da Rocha, Vandado Nascimento, Rogério Cor-deiro Soares, Humberto Nel-son Ferrão, Maria FernandaBarata, Vicente Batalha,José Varzeano, Teresa Lo-pes Moreira, Luísa Barbosa,António Canavarro, Humber-to Pinho da Silva, Jaime deLemos Rebelo Pinto, Afon-so Serrão Gomes, Hélio Lo-pes, António Madeira, A.Pena Monteiro e AntónioSoares Fernandes.

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Correia deOliveira

1, 5, 9, 13, 17,21, 25, 29.

1617181920212223242526

2728293031

1234

1, 2, 3, 11, 12,13, 14, 15, 16,17, 25, 26, 27,28, 29, 30, 31.

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A cirurgia estará a car-go do médico cirurgiãoVitor Martins.

Entre as 8h e as 15h, asequipas médicas de vá-rios hospitais do país vãoimplantar os primeiros pa-cemakers totalmente dese-

Primeira cirurgia marcada para hoje

Hospital de Santarém pioneiro naimplantação de pacing de segunda geração

nhados, testados e aprova-dos para ressonância mag-nética. Portugal marca

assim o início da coloca-ção de pacemakers de se-gunda geração.

A Expos ição “QuemPrevine, Vive” está pa-ten te ao públ ico , ho jepelo último dia, das 9h30às 12h00, no Salão deSessões da Junta de Fre-guesia de Pernes.

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Exposição em Pernes

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32 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.213 | 16 de Julho de 2010 última

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Quem abrir o Diário da República nº 28 – I série,datado de 10 de Fevereiro de 2010, lê a resolução daAssembleia da República nº 11/2010 que estipula asrubricas do Orçamento de Estado para a “Casa da De-mocracia Portuguesa”.

O que vão ler a seguir são apenas algumas das des-pesas de funcionamento do Parlamento português comos seus 230 deputados. Sigam o rol…Vencimentos, 12,3Milhões de Euros (ME); Ajudas de Custo, 2,7 ME;Transportes de deputados, 3,8 ME; Deslocações e Es-tadas, 2,3 ME; Assistência Técnica (sabe-se lá o queseja…) 2,9 ME; Outros Trabalhos Especializados(idem), 3,5 ME; Restaurante, refeitório e cafetaria 961mil euros; Subvenções aos Grupos Parlamentares, 970mil euros; Equipamento de Informática, 2,1 ME; Ou-tros Investimentos (sabe-se lá quais são), 2,4 ME; Edi-fícios, 2,6 ME; Transfer’s diversos (?), 13,5 ME; Sub-venção aos partidos na Assembleia, 16,9 ME; Subven-ções de campanhas eleitorais, 73,7 ME. A soma destase de outras parcelas ronda os 192 ME (Folha 372 doDiário da República nº 28 – 1ª Série -, de 10 de Feve-reiro de 2010). Cada eleito custa ao país, em encargosdirectos e indirectos, cerca de 0,7 ME/ano, ou seja, cer-ca de 60.000 euros por mês.

Daí concluir que a urgente redução do número dedeputados não deva ser arma de arremesso político dosque são a favor da redução (PSD) e dos que são contra(PS). Trata-se de um imperativo nacional de poupançae com o qual a denominada ‘Casa da Democracia’ sai-rá fortalecida, tal como, em 2006, Jaime Gama chegoua admitir ao ‘Diário de Notícias’, numa frase que aquireproduzo: “A Assembleia da República ganharia comum número menor de deputados”.

Quatro anos depois, com o apertar da crise, a frasefaz cada vez mais sentido.

E se tudo for uma questão de representatividade,lanço-lhe o desafio: diga o nome de cinco dos dez de-putados eleitos pelo círculo de Santarém nas Legislati-vas de 2009!...

Pois é…

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João Paulo Narciso

A gastronomia vai estarem festa no concelho deSantarém, de 31 de Julho a31 de Agosto, com maisuma edição do FestivalGastronómico do Tomate,Azeite e Alho, no âmbito dacampanha “Sabores e Sabe-res do Ribatejo”.

A iniciativa promovidapela Câmara Municipal deSantarém conta com a par-ticipação de 15 restauran-tes.

Durante um mês, estarãoà disposição do público vá-rias iguarias que vão desdeo bacalhau assado com sa-lada de tomate à massada decherne, passando pela cal-deirada de bacalhau até àsopa fria de tomate ou pa-taniscas de bacalhau com arroz de tomate, entre mui-

Santarém prepara Festival Gastronómico

Campanhada calem Pernes

A Junta de Freguesiade Pernes informa toda apopulação que oferece acal a todos os interessa-dos em caiar as suas ca-sas, paredes ou muros. Apopulação da freguesiadeve dirigir-se aos servi-ços da Junta, durante ashoras de expediente nor-mal, para fazer a respec-tiva requisição e levanta-mento.

Tomate, Azeite e Alho em 15 restaurantestas outras.

Também os vinhos e osdoces da região se associ-am ao festival que contacomo parceiros a Entidadede Turismo de Lisboa eVale do Tejo e a Escola deHotelaria e Turismo de San-tarém.

O Festival conta aindacom os apoios da Confra-ria da Gastronomia do Ri-batejo, Associação da Res-tauração e Similares de Por-tugal (ARESP) e a Federa-ção Portuguesa das Confra-rias Gastronómicas.