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Fundado em 1891 por João Arruda. Director de Mérito: Dr. Virgílio Arruda 6 de Maio de 2011 120.º ano • N.º 6.255 • Sai à 6.ª-feira • Preço: j 0,60 • Semanário Regional • Telef. 243333116 • Fax 243333258 Director: João Paulo Narciso • Redacção: Rua Serpa Pinto, 98 a 104 • Apartado 323 • 2001-904 Santarém• E-mail: [email protected] Gerentes e proprietários: Mário da Conceição Lopes, Manuel Oliveira Canelas e Luís Manuel Pires Marques www.correiodoribatejo.com Tudo em Pneus ao melhor preço Telefones: 243323304 SANTARÉM 243356000 PORTELA DAS PADEIRAS PUB CORREIO DO RIBATEJO DE03912011SNC/GSCCS Av. Madre Andaluz, 21 – 2000-210 SANTARÉM – Telef. 243 323 891 Aberto de segunda a sábado, das 9h00 às 2h00 Telef. 243 306 519 Telemóvel 964 569 837 Travessa da Boleta, n.º 2-4 2000-122 SANTARÉM (Centro Histórico) RESTAURANTE TÍPICO COZINHA TRADICIONAL PORTUGUESA PUB De 19 a 21 de Maio Festa da Solidariedade em Santarém A União Distrital das IPSS, em colaboração com a Câmara de Santarém, promove a Festa da Solidariedade, que decorrerá na Casa do Campino, de 19 a 21 de Maio. A par deste programa, o Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas vai acolher o congresso da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade. Sob o tema “Rumo Solidá- rio para Portugal”, um painel alargado de especialistas irá debater o panorama do terceiro sector. Como pano de fundo deste conjunto de iniciativas, Santarém vai receber, pela segunda vez, a Chama Solidária, um evento que tem percorrido o país e que pretende agitar consciências. Modelo financeiro do IPS criticado na tomada de posse do novo director da Escola de Gestão Politécnicos do Centro criam associação O Instituto Politécnico de Santarém (IPS) irá integrar a futura Associação de Po- litécnicos do Centro, se- gundo anunciou Jorge Jus- tino, presidente do IPS, quarta-feira última, na ce- rimónia de tomada de pos- se de Ilídio Tomás Lopes, novo director da Escola Superior de Gestão e Tec- nologia, que sucede a Jor- ge Faria. No discurso de passagem de testemunho, o director cessante criticou o actual modelo financeiro do Politécnico de Santa- rém, que considera “desa- dequado” e “penalizador”. Jorge Justino discorda das críticas. Médica do Hospital de Santarém ganha prémio nacional Inês Aguiar Câmara, mé- dica do Hospital de Santa- rém, ganhou o prémio Na- cional de 2011 da Bolsa de Estudos em Autoimunida- de, atribuído pelo Núcleo de Estudos de Doenças Auto-Imunes da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna. Bacalhau é rei em Santarém “A Gastronomia é uma das minhas paixões”, dis- se Herman José, em San- tarém, na apresentação da Grande Festa do Bacalhau. “Assim que fui recrutado, vim a correr”, afirmou o humorista que irá cozinhar e apadrinhar o festival gas- tronómico que a empresa municipal de Cultura e Tu- rismo (Cul.Tur) promove de 20 a 29 de Maio, na Casa do Campino. p. 30 p. 3 p. 10 p. 5

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Correio do Ribatejo fundado por João Arruda

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Fundado em 1891 por João Arruda. Director de Mérito: Dr. Virgílio Arruda

6 de Maio de 2011 • 120.º ano • N.º 6.255 • Sai à 6.ª-feira • Preço: j 0,60 • Semanário Regional • Telef. 243333116 • Fax 243333258Director: João Paulo Narciso • Redacção: Rua Serpa Pinto, 98 a 104 • Apartado 323 • 2001-904 Santarém• E-mail: [email protected]

Gerentes e proprietários: Mário da Conceição Lopes, Manuel Oliveira Canelas e Luís Manuel Pires Marqueswww.correiodoribatejo.com

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(Centro Histórico)

RESTAURANTETÍPICO

COZINHA TRADICIONALPORTUGUESA

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De 19 a 21 de Maio

Festa da Solidariedadeem Santarém

A União Distrital das IPSS, em colaboração com a Câmara de Santarém, promove a Festa da Solidariedade, quedecorrerá na Casa do Campino, de 19 a 21 de Maio. A par deste programa, o Centro Nacional de Exposições e MercadosAgrícolas vai acolher o congresso da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade. Sob o tema “Rumo Solidá-rio para Portugal”, um painel alargado de especialistas irá debater o panorama do terceiro sector. Como pano de fundodeste conjunto de iniciativas, Santarém vai receber, pela segunda vez, a Chama Solidária, um evento que tem percorrido opaís e que pretende agitar consciências.

Modelo financeiro do IPS criticado na tomada de posse do novo director da Escola de Gestão

Politécnicos do Centrocriam associação

O Instituto Politécnico deSantarém (IPS) irá integrara futura Associação de Po-litécnicos do Centro, se-gundo anunciou Jorge Jus-tino, presidente do IPS,quarta-feira última, na ce-rimónia de tomada de pos-se de Ilídio Tomás Lopes,novo director da EscolaSuperior de Gestão e Tec-nologia, que sucede a Jor-ge Faria. No discurso depassagem de testemunho, odirector cessante criticou oactual modelo financeirodo Politécnico de Santa-rém, que considera “desa-dequado” e “penalizador”.Jorge Justino discorda dascríticas.

Médicado Hospitalde Santarémganha prémionacional

Inês Aguiar Câmara, mé-dica do Hospital de Santa-rém, ganhou o prémio Na-cional de 2011 da Bolsa deEstudos em Autoimunida-de, atribuído pelo Núcleode Estudos de DoençasAuto-Imunes da SociedadePortuguesa de MedicinaInterna.

Bacalhaué rei emSantarém

“A Gastronomia é umadas minhas paixões”, dis-se Herman José, em San-tarém, na apresentação daGrande Festa do Bacalhau.“Assim que fui recrutado,vim a correr”, afirmou ohumorista que irá cozinhare apadrinhar o festival gas-tronómico que a empresamunicipal de Cultura e Tu-rismo (Cul.Tur) promovede 20 a 29 de Maio, naCasa do Campino.

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2 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.255 | 6 de Maio de 2011 verso da capa

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Cozido de Grãocom Vagens à Alentejana

Ingredientes:Para 4 a 5 pessoas• 250 g de grão;• 500 g de vagens (feijão

verde);• 250 g de batatas;• 1 fatia de abóbora-menina;• 300 g de carne de borre-

go para cozer;• 100 g de toucinho;• 1 chouriço de carne (lin-

guiça);• 1 farinheira;

• 200 g de pão caseiro (duro);• sal;• hortelã.Confecção:Põe-se o grão em água e sal

durante 12 horas. Passado essetempo, coze-se.

Numa panela com água su-ficiente põe-se a carne de bor-rego, o toucinho, o chouriço,a farinheira, e leva-se ao lumea cozer.

Depois de as carnes estaremcozidas, retiram-se da água.Arranjam-se e lavam-se as va-gens, as batatas e a abóboracortada em bocados. Deitam-se na água em que se cozeramas carnes, assim como o grãoescorrido.

Depois de tudo cozido, cor-tam-se as carnes em bocadi-nhos.

Dispõem-se no centro deuma travessa o grão, as vagens,as batatas e a abóbora. À voltacolocam-se as carnes cortadas.

Cortam-se fatias de pão duroe dispõem-se numa terrina. Es-palham-se por cima alguns ra-minhos de hortelã. Deita-se ocaldo a ferver sobre as fatiasde pão. Acompanha-se com ascarnes, o grão, as vagens, asbatatas e a abóbora.

Favas GuisadasIngredientes:Para 4 a 6 pessoas• 3 kg de favas;

• 150 g de toucinho;• 200 g de chouriço

de carne;• 1 molhinho de coentros;• 2 folhas de alho;• 200 g de pão;• sal.

Confecção:Escolhem-se as favas bem

tenras e lavam-se depois dedescascadas.

Corta-se o toucinho às tiri-nhas e o chouriço às rodelas efritam-se num tacho em lumebrando. Retiram-se quandotiverem largado bastante gor-dura.

A esta gordura junta-se omolhinho de coentros ao qualse ataram as duas folhas dealho. Deixa-se fritar um pou-co e juntam-se-lhe então asfavas. Tapam-se e deixam-secozer, agitando o tacho e jun-tando pinguinhos de água àmedida que vai sendo neces-sário para impedir que as fa-vas agarrem ao fundo do tachoe se queimem.

A meio da cozedura das fa-

vas, introduz-se novamente otoucinho e o chouriço e deixa-se apurar bem.

Coloca-se numa travessa ounum prato fundo (prato demeia cozinha) o pão cortado àsfatias sobre as quais se deitamas favas.

Acompanha-se com saladade alface cegada, isto é, corta-da em caldo-verde e tempera-da com coentros e hortelã pi-cados, azeite, vinagre, sal e umpouco de água.

Bolos Folhados

Ingredientes:

• 1 Kg de farinha;• 20 a 30 g de fermento de

padeiro;• 500 g de banha;• 6 ovos;• 250 g de açúcar;• 0,5 dl de aguardente;• doce de chila q.b.;• açúcar q.b..

Confecção:Peneira-se a farinha para um

alguidar. Junta-se-lhe o açúcar,250 g de banha derretida e umpouco de água morna (sufi-ciente para se obter uma mas-sa que se possa trabalhar).

Dissolve-se o fermento numpouco de água tépida e junta-se à massa anterior. Amassa-se e à medida que se vai traba-lhando vão-se juntando osovos, um a um, bem como a

aguardente.Deve-se ter uma cana ou um

pauzinho completamente lisos,que se untam com um poucode banha.

Estende-se a massa o maisfina possível e vai-se enrolan-do à volta do pauzinho e un-tando com banha.

Quando o rolo de massa ti-ver o diâmetro desejado, reti-ra-se o pauzinho, ajeita-se orolo de massa, dando-lhe umaforma regular e corta-se com

um fio.Assim se deve preparar

toda a massa.A seguir, metendo dois de-

dos no centro dos rolos demassa, alarga-se um pouco erecheia-se com doce de chi-la.

Colocam-se num tabuleiro,cobrem-se com um cobertore deixam-se levedar entre 6e 10 horas, conforme a épo-ca do ano.

Levam-se os bolos a cozerem forno bem quente e pol-vilham-se imediatamentecom açúcar. Deve-se ter ocuidado de polvilhar os bo-los ainda bem quentes.

Boas e deliciosas viagenspelos sabores.

Desfile “Da Vinha ao Vinho” no Cartaxo. Cerca de 300 crianças do concelho doCartaxo desfilaram pelas ruas da cidade, no segundo dia da Festa do Vinho, 29 deAbril. Envergando trajes domingueiros e de trabalho no campo, as crianças participa-ram no desfile que ligou os Paços do Concelho ao Pavilhão de Exposições, onde de-correu a Festa. Elas de lenço atado na cabeça, saia rodada, avental e cestas no braço ouà cabeça; eles de boina ou barrete, colete apertado, calças de flanela e enxadas oufoices na mão, protagonizaram um momento de enaltecimento da cultura rural da região.

CLICK! I

Turma da Escola Ginestal Machado promove festival “ap’ART”. Alunos do12.º ano de Artes Visuais realizam hoje, sexta-feira, no Pavilhão do Futuro, em San-tarém, um festival de artes que pretende “abrir novas perspectivas sobre o conceitode arte”. Pintura, música, cinema, fotografia, design e moda, incluindo um espaçopara a gastronomia, são as actividades previstas para hoje, bem como a apresentaçãode alguns projectos de restauro elaborados pelo grupo responsável pelo tema, aolongo do ano.

CL

ICK

! II

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3gastronomia Edição n.º 6.255 | 6 de Maio de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

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De forma a aproveitar adinâmica criada pela elei-ção das ‘7 Maravilhas daGastronomia’, evento cujacidade anfitriã é Santarém,a empresa Municipal deTurismo e Cultura (Cul.tur)decidiu lançar a ‘GrandeFesta do Bacalhau’.

Este festival gastronómi-co, marcado para a Casa doCampino de 20 a 29 deMaio, pretende “preencheruma lacuna”: a da ausênciada “refeição nacional ci-meira” da lista a concurso,segundo disse Vítor Gaspar,vereador do Turismo daCâmara Municipal de San-tarém.

“O bacalhau”, salientou,“tem lugar cativo à mesa daceia de Natal”. Os portu-gueses são também, de lon-ge, os maiores consumido-res europeus deste pescado:só no ano passado, foramconsumidas mais de 62 miltoneladas.

Por estas razões, justificaVítor Gaspar, “o bacalhauteria de ter um evento gran-de, que o projectasse a ní-vel nacional”. E é nestecontexto que surge a parce-ria com uma das maioresempresas de transformaçãodeste pescado, a Pascoal,implantada na Gafanha daNazaré.

João Vieira reforçou aideia do grande consumonacional de peixe, que sesitua nos 62 kg per capita,sendo que um pouco maisde metade (32 kg) são debacalhau.

Segundo o administradorda Pascoal - no mercado hámais de 18 anos - a empre-sa tem feito grandes apos-tas em novos produtos,como o “bacalhau demolha-do ou refeições pré-cozi-nhadas”, que têm tido gran-de aceitação por parte dosconsumidores.

Mas este carácter inova-dor vai mais longe: a admi-nistração decidiu recuperarrecentemente um veleiro depesca de 1937, que, duran-te 60 anos fez campanhasna Noruega.

O navio, segundo disseJoão Vieira, serve hoje umoutro propósito, que é o dapreservação da história liga-da à pesca, acompanhadapor uma vertente de “turis-mo científico”.

“Por estes dias, o veleirocom 60 estudiosos a bordoestá a chegar à Noruega”,revelou o administrador daPascoal, para quem esteprojecto serve para mostrarque o bacalhau “é um ali-mento com história”.

Na ‘Grande Festa do Ba-calhau’, a Pascoal vai ter

Bacalhau é rei em Santarém‘Grande Festa’ de 20 a 29 de Maio, na Casa do Campino

um stand que vai dar a co-nhecer, sobretudo aos maisnovos, “como os homensiam para o mar”, entre ou-tras curiosidades, como osacordos que foram feitoscom a Alemanha durante a

II Guerra Mundial, para quenão atacassem os naviosportugueses que iam para afaina no Canadá ou Norue-ga.

Para além da promoçãodo bacalhau, o certame vai

servir para aliar um dos pro-dutos mais característicosproduzidos na região: oazeite, ingrediente indisso-ciável daquele peixe, cujaversatilidade permite queseja confeccionado de “mil

e uma maneiras”.O conhecido humorista e

apresentador de televisão,Herman José, vai dar o ros-to por este evento e prome-te mesmo cozinhar, no cer-tame, a sua “famosa” lasa-

nha de bacalhau, com trêsqueijos, pinhões, espinafrese natas.

“A gastronomia é umadas minhas paixões”, reve-lou Herman José, na confe-rência de apresentação des-te evento a 29 de Abril.“Assim que fui recrutado,vim a correr”, disse, acres-centando não ter dúvidasquanto ao sucesso desta“Grande Festa do Baca-lhau”.

O certame vai contarcom oito restaurantes e teráanimação todos os dias, en-tre ranchos folclóricos, tu-nas e fados. Neste plano,destaque para o concerto,no dia 28, da fadista AnaMoura. Ao longo destesnove dias, haverá ainda de-monstrações gastronómi-cas, a cargo de chefs de re-nome e de alunos da Esco-la de Hotelaria de Santa-rém, outra das entidadesparceiras do certame.

No espaço exterior daCasa do Campino, serámontada uma esplanada, eas entradas no recinto serãogratuitas, sublinha a orga-nização.

Filipe Mendes

Herman José, vai dar o rosto por este evento e promete mesmo cozinhar, no certame, a sua “famosa” lasanha de bacalhau

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4 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.255 | 6 de Maio de 2011 educação

As crianças correram emgrande euforia para os es-corregas e outros equipa-mentos lúdicos, mal ouvi-ram da boca do presidenteda Câmara de Santarém,três palavras mágicas: “Po-dem ir brincar”. Perante aansiedade dos alunos, ainauguração das obras derequalificação do recreio daEscola Básica dos Leõesdispensou discursos e for-malidades. Diante do mi-crofone instalado no exte-rior, Francisco Moita Floreslimitou-se a perguntar pelasnotas escolares e a reco-mendar “boas brincadeirase bons estudos”. Depois,pediu a dois alunos paradescerrarem a placa inaugu-ral e deu licença a todospara estrearem os equipa-mentos. Ninguém se fez ro-gado. Num segundo, o es-paço foi invadido pelascrianças, sob o olhar aten-to das funcionárias.

A requalificação do re-creio em frente ao edifícioescolar, obra orçada em 70mil euros, financiada intei-ramente pela Câmara deSantarém, era muito espe-rada. “Há anos que aguar-dávamos a concretizaçãodeste projecto. As criançasandavam ansiosas”, disseAnabela Castelo, coordena-dora da Escola Básica dosLeões.

Agora, o recreio tem pisosintético a substituir o an-terior, em areia. Quandochovia, formavam-se poçasque impediam os alunos debrincar, problema que, do-ravante, já não se coloca.

Também o presidente daAssociação de Pais e Encar-regados de Educação, NunoBranco, se revelou satisfei-to com as novas condições.“Estou muito agradado. Oespaço melhorou significa-tivamente, permite mais ac-

Alegria à solta na inauguraçãodo espaço de recreio da Escola dos Leões

O presidente da Câma-ra de Santarém foi recebi-do de forma apoteóticapelas dezenas de criançasque o aguardavam à entra-da da Escola dos Leões.Um coro espontâneo devozes vibrantes, que gri-tou repetidamente “Moita!Moita! Moita!...” , logoque Francisco Moita Flo-res surgiu junto ao portão.Depois, rodeado pelos alu-nos, o edil distribuiu au-tógrafos por aquela peque-na multidão de fãs, quechegou mesmo a empur-

Recepção apoteóticarar-se para conseguir o tãodesejado papel assinado. Acoordenadora da Escolagarantiu que nada tinha sidopreparado ou ensaiado. OMiguel, da segunda classe,quis saber se éramos da te-levisão e apressou-se a pres-tar declarações à imprensa:“Estávamos fartos de espe-rar que ele chegasse e, malo vimos sair do carro, co-meçámos todos a gritar onome dele”. A criança res-pondeu acertadamente esem hesitar quando lhe per-guntámos quem é Francis-

co Moita Flores. Outros,porém, não se revelaramtão bem informados.Mesmo entre os que pe-diram o autógrafo, haviaquem não soubesse a res-posta. “Acho que é o pre-sidente da Junta de Fre-guesia de Santarém…”,errou por pouco um dosinquiridos. A Margarida,da primeira classe, enco-lheu os ombros e jogoupelo seguro: “É um se-nhor que hoje nos veio vi-sitar”.

SM

tividades e está bem dimen-sionado”, observou.

Se os adultos estão con-tentes, as crianças estão ab-solutamente radiantes. “Ébom, dá para muita brinca-deira ao ar livre”, disse oAndré, que anda na quartaclasse e fala como gentegrande. “Já brincaste mui-to?”, perguntámos-lhe. “Di-gamos que sim!”, respon-deu prontamente.

A Flávia, a Ana Teresa ea Margarida, todas na pri-meira classe, mostraram-secansadas mas felizes, de-pois de terem experimenta-do os equipamentos. “Émuito divertido, mas estámuita confusão e temos umbocado de medo de cair”,confessaram.

Com capacidade para 60utilizadores, o espaço dejogo e recreio terá ultrapas-

sado a sua lotação no diainaugural.

Com cerca de 290 crian-ças, a Escola dos Leões é oestabelecimento de ensinodo 1º ciclo com mais alu-nos, no concelho. Aumen-tar o número de funcioná-rios – onze actualmente –é, pois, um anseio que osresponsáveis gostariam dever concretizado, no próxi-mo ano lectivo.

Traseiraspor arranjar

A elogiada requalificaçãodo espaço de jogo e recreioda Escola do 1º Ciclo doEnsino Básico nº 7 - maisconhecida por escola dosLeões por neste local terhavido um campo de fute-bol com essa designação -não faz esquecer a necessi-dade de melhorar as condi-ções do recreio na parte tra-seira da escola. De terrabatida, este espaço serve,sobretudo, para correr e jo-gar à bola, desde que a chu-va e a lama não estraguema brincadeira. Mas a maiorpreocupação advém dos al-tos degraus de uma partedas bancadas do antigocampo de futebol, localiza-dos numa das extremidadesda área escolar. Temendoque alguém caia, a Escolajá solicitou à Autarquia umaintervenção, de forma criarcondições de segurança. Overeador João Leite, com opelouro das Obras Munici-pais, diz que está a ser feitoum estudo no sentido deencontrar a melhor soluçãopara o problema. Soluçãoessa que, segundo o presi-dente da Junta de Fregue-sia de Marvila, Carlos Mar-çal, poderá passar pela co-locação de uma vedaçãoque impeça o acesso dascrianças às bancadas.

Sofia MenesesEspaço nas traseiras ainda por requalificar

Espaço de jogo e recreio com piso sintético, orçado em 70 mil euros

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5educação Edição n.º 6.255 | 6 de Maio de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

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O Instituto Politécnico deSantarém (IPS) irá integrara futura Associação de Po-litécnicos do Centro, segun-do anunciou Jorge Justino,quarta-feira última, na ceri-mónia de tomada de possedo novo director da EscolaSuperior de Gestão e Tec-nologia, Ilídio Tomás Lo-pes. O presidente do IPSdisse que aquela associaçãoserá também constituídapelos Politécnicos de To-mar, Castelo Branco, Por-talegre, Leiria, Coimbra,Viseu e Guarda. Promovera formação, a investigação,a articulação com a comu-nidade e o desenvolvimen-to regional é o objectivo danova entidade. O presiden-te do IPS adiantou que, napróxima segunda-feira, ha-verá uma reunião entre to-dos os envolvidos no pro-jecto, com vista a prepararos estatutos. A cooperação,assumida como condiçãodeterminante para vencer osdesafios do futuro, dará as-sim mais um passo signifi-cativo.

Cooperação é, também,uma palavra cara a IlídioTomás Lopes que, no dis-curso de tomada de posse,prometeu fazer o que esti-ver ao seu alcance para“promover o reconheci-mento nacional e interna-cional” da Escola Superiorde Gestão e Tecnologia deSantarém (ESGTS), a qual,segundo disse, “deve pro-

curar assumir-se como umainstituição dinâmica eproactiva, capaz de promo-ver e colaborar em iniciati-vas que possam projectar asua imagem e operaciona-lizar a sua missão”.

Escola mais abertae interventiva

O novo director ambicio-na uma escola “mais abertaà comunidade”, “mais inter-ventiva” e “com uma ofer-ta educativa mais consoli-dada e ajustada às exigên-cias do mercado”.

Educação e Aprendiza-gem ao Longo da Vida,Desenvolvimento do Poten-cial Humano, Cultura orga-nizacional participada, Ges-

Novo director da Escola Superior de Gestão de Santarém toma posse

Politécnicos do Centro criam associaçãoJorge Faria faz balançopositivo do seu mandato

Na cerimónia da tomada de posse de Ilídio Lopes, odirector cessante fez o balanço do seu mandato, semesquecer a turbulência de alguns momentos, resultan-tes, segundo disse, da “pressão destruidora protagoni-zada por um pequeno grupo de pessoas”.

Porém, Jorge Faria optou por lembrar, sobretudo, osbons resultados alcançados, “só possíveis com o em-penho de todos”.

Como exemplo, referiu a inversão da tendência deperda de alunos. De 240 vagas iniciais para o 1º Ciclo,em 2006, a ESGTS passou a ter 365 vagas, em 2010.Também no corpo docente houve uma evolução signi-ficativa. Em 2006, só 4% dos docentes tinham grau dedoutor e, actualmente, a escola atingiu um patamar de16%, segundo disse. Jorge Faria realçou a importânciadas parcerias pedagógicas estabelecidas com outras ins-tituições, como as Universidades de Évora e de Coim-bra e outros Politécnicos, bem como a integração daESGTS em redes internacionais.

Jorge Faria sublinhou, ainda, o fomento da investi-gação e a promoção da escola no tecido empresarial.

“Temos consciência de que, hoje, a escola goza demaior prestígio”, afirmou.

O presidente do IPS não fez qualquer alusão ao tra-balho do director cessante, mas Ilídio Lopes dirigiu-lhe uma saudação especial, “pelo contributo dado à ins-tituição e pela passagem do testemunho”, segundo afir-mou. O novo director disse contar com a colaboraçãode Jorge Faria nas iniciativas que a escola venha aempreender no futuro.

A reduzida presença de estudantes na cerimónia detomada de posse foi notada por Jorge Faria, que la-mentou o facto. SM

Ilídio Tomás Lopes,eleito com a unanimidadedos votos da Assembleiade Escola, sucede a JorgeFaria no cargo de directorda Escola Superior deGestão e Tecnologia(ESGT). No discurso depassagem de testemunho,este criticou o actual mo-delo financeiro do Institu-to Politécnico de Santa-rém (IPS), que considera“desadequado” e “penali-zador”. Em sua opinião,“se a curto prazo surgiremdificuldades financeiras,estas ficarão a dever-se aomodelo financeiro”.

Logo que usou da pala-vra, o presidente do IPSmanifestou a sua discor-dância face à críticas deJorge Faria. Jorge Justinoargumentou que o mode-lo financeiro, aprovadoem Conselho Consultivode Gestão, permitiu passarde 2010 para 2011 com

tão de instalações e equipa-mentos, Investigação apli-cada e Cooperação e Inter-nacionalização são os seis“vectores estratégicos” de-fendidos pelo novo directorque irá pugnar por “umaestreita colaboração com aPresidência do IPS, de for-ma a assegurar as boas con-dições de trabalho e estabi-lidade para os diversosagentes, em particular opessoal docente e não do-cente”.

Na cerimónia de tomadade posse de Ilídio Lopes, opresidente do IPS salientouo currículo científico, aca-démico e profissional donovo director da ESGTS,considerando-o muito ade-

quado para o cargo que vaiexercer. Jorge Justino mos-trou-se confiante nos próxi-mos quatro anos de manda-to de Ilídio Lopes, assentesem “seis eixos e 20 objecti-vos estratégicos bem defini-dos que se enquadram napolítica do IPS”. Na sua opi-nião, com a eleição do novodirector “encerra-se um ci-clo iniciado com a aprova-ção dos novos estatutos”.

Sofia Meneses

saldo positivo e permitiráapresentar, também, no pri-meiro semestre, valores po-sitivos. Todavia, mostrou-sedisposto a debater o assun-to noutra ocasião. “Estousempre disponível para dis-cutir qualquer matéria, des-de que nos fóruns apro-priados”, declarou.

No final da cerimónia detomada de posse, Jorge Jus-tino disse ao Correio doRibatejo que o modelo emcausa tem por base umacentralização da contabili-dade e tesouraria, que pos-sibilita um maior controlo,numa altura em que o IPSsofreu um corte de dois mi-lhões de euros no orçamen-to do ano lectivo. “Tivemosque proceder à redução e àeliminação de contratos,que diminuir gastos de con-sumo, que recorrer a umprojecto de energia fotovol-taica, para ficar mais bara-to, e que fazer alterações na

gestão do parque automó-vel, entre outras medidas”,especificou.

Jorge Justino acrescen-tou que as verbas atribuí-das às escolas tiveram porbase as necessidades re-gistadas no ano anterior,embora, face à diminuiçãono orçamento geral, todastenham sofrido um corte.

Por seu lado, o ex-direc-tor da ESGT disse ao Cor-reio do Ribatejo, que “éum modelo que nos preo-cupa porque pode cerceara iniciativa das escolas”.Jorge Faria discorda espe-cialmente do sistema deretenção das receitas e as-segura que não é o único apensar assim, já que “omodelo foi aprovado semnenhum voto a favor dosdirectores das escolas”, ouseja, dos directores das cin-co unidades orgânicas doPolitécnico de Santarém.

Sofia Meneses

Director cessante da Escola de Gestãocritica modelo financeiro do Politécnico

Jorge Faria, director cessante, Jorge Justino, presidente do IPSe Ilídio Lopes, novo director da ESGTS

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sociedade6 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.255 | 6 de Maio de 2011

A Assembleia Municipalaprovou por maioria, nareunião de 29 de Abril, ascontas da Câmara de San-tarém relativas a 2010. Orelatório passou com os vo-tos da bancada PSD, duasabstenções, e seis votoscontra (PS, CDU e BE).

As razões da rejeição dodocumento prendem-se, noessencial, com o “aumentoda dívida da autarquia”, quese cifrou em 84 ME no fe-cho de contas do ano pas-sado.

Segundo Francisco Ma-deira Lopes (CDU), estevalor representa mais de218 por cento do total dasreceitas da câmara, tendo-se verificado uma “escala-da” de 38 por cento face a2009.

Por outro lado, aponta odeputado municipal, houveum aumento exponencialdas dívidas às Juntas de Fre-guesia (120 por cento), àsassociações do concelho eaos fornecedores.

Perante este cenário, quequalifica de “desgoverno”,o deputado recomendou aoexecutivo a adopção de me-didas capazes de debelar oproblema, como “um planode reestruturação financei-ra”.

Por seu turno, a bancadado PS, rejeita que esta te-nha sido “a melhor execu-ção orçamental da últimadécada”, afirmação inscri-ta no Relatório de Contas,fixando este indicador nos45 por cento.

Catarina Ramos (PS), re-conhece que as transferên-cias do Estado para a autar-quia decresceram, masmostrou “preocupação”pela “grande derrapagemdas receitas” de cerca de 48ME, resultante da não con-cretização das medidascompensatórias do aeropor-to em Ota.

Do lado da despesa, refe-re a deputada, verificou-seum aumento com a rúbricade pessoal, apesar da trans-ferência de alguns quadrospara empresas municipais,

sendo que actualmente, asdespesas com vencimentosrepresentam já 59 por cen-to do orçamento camarário.

Por outro lado, apontaCatarina Ramos, em cincoanos, “os passivos financei-ros aumentaram de um para5 ME”, situação que “dei-xa pouca margem de mano-bra”.

O aumento do valor da dí-vida face a 2009 (cerca deoito por cento), a capacida-de de endividamento demédio-prazo esgotado e osatrasos no pagamento dosduodécimos às juntas defreguesia, foram outros dosargumentos evocados peloPS para o chumbo das con-tas da autarquia.

Catarina Ramos conside-rou ainda que houve “mágestão do executivo”, umavez que hoje a autarquiaapresenta “um dos pioresgraus de independência fi-nanceira” dos últimos tem-pos.

José Filipe (BE), conside-ra que “há um fundo de ver-dade” quando é afirmadono relatório que este “re-flecte a situação do país”,mas na visão do deputado,esta constatação “não justi-fica tudo o que se passa noconcelho”.

Por isso, o representantedo Bloco pediu que o exe-

cutivo tente encontrar me-canismos de gestão para tra-var o crescimento da dívi-da, criticando, neste plano,a criação das empresas mu-nicipais que, na sua óptica,“duplicam os custos”.

“Terá de ser avaliado oposicionamento destas em-presas, e há que atalhar esteaumento de endividamento.Temos de encontrar umasaída para as dificuldades”,pediu José Filipe.

Na defesa do documento,a vereadora com o pelourodas finanças, CatarinaMaia, foi peremptória aoafirmar que, em termos ab-solutos, a despesa da autar-quia diminuiu: “temos fei-to um esforço enorme”, sa-lientou.

“As contas estão à vista”,afirmou a responsável, lem-brando a actual conjunturade dificuldades económicase financeiras pela qual opaís atravessa, e à qual San-tarém não é incólume.

A tutelar do pelouro dasfinanças lembrou ainda asenormes quebras de recei-tas próprias da autarquia,motivadas pelo clima de re-tracção de investimento, eos “cortes” nas transferên-cias da Administração Cen-tral, apesar das novas com-petências atribuídas à câ-mara, como as da área da

educação.Em virtude deste factor, só

no último ano, foram trans-feridos para o quadro de pes-soal mais de 220 funcioná-rios de Escolas, que, segun-do Catarina Maia, não foramacompanhados da respecti-va dotação financeira.

“Não podemos fechar asportas”, disse a vereadora,“se a câmara tem um déficede um milhão de euros naEducação e custos sociaisde funcionamento, é evi-dente que a dívida tem deaumentar”, referiu, salien-tando o reforço na conten-ção de gastos correntes (30por cento) e diminuição,também de 30 por cento nasdespesas de capital.

Rui Manuel Presúncia(PSD), elogiou o “rigor”das contas públicas da au-tarquia que “numa conjun-tura de constrangimentos”conseguiu “resultados notá-veis em termos financeirose de obra”.

A política do RatoMickey e as “novelastrágicas” da gestão

Se bem que na Assem-bleia Municipal (AM) asapreciações ao Relatório decontas da Câmara de San-tarém tenham tido um argu-mentário mais técnico, an-

Assembleia Municipal de Santarém aprova contas de 2010tes, os principais partidos daoposição (PS e CDU) já ti-nham feito as suas aprecia-ções políticas.

A concelhia socialista, li-derada por Pimenta Braz,havia redigido uma notapública em que, para alémde acusar o executivo pre-sidido por Moita Flores de“má gestão”, dizia que étempo do PSD “deixar deutilizar” o argumento dadívida deixada pelo PS em2005 para justificar a actualsituação autárquica.

“Só faltava agora chegar-mos à conclusão que, afi-nal, a culpa do aumento dadívida é do Rato Mickey”,podia ler-se no comunica-do público do partido so-cialista.

Já na análise da Comis-são Coordenadora da CDUde Santarém, a autarquiachegou a “um ponto dramá-tico, de contornos noveles-cos mas de natureza verda-deiramente trágica”.

José Marcelino convocouos jornalistas para acusar opresidente da Câmara de“nada perceber de gestãoautárquica”, considerandoque Moita Flores deveria irjá embora, em vez de espe-rar por 2013 para deixar aCâmara: “que vá já escre-ver as suas novelas e deixede protagonizar esta tragé-dia em que está a afundarSantarém”, afirmou a CDU.

Perante a apreciação des-tes partidos, Moita Floresdecidiu, na sessão da As-sembleia Municipal “ajus-tar contas”, segundo disse.

Focando-se mais na for-ma do que no conteúdo deambas as consideraçõespartidárias, Moita Floresafirmou que o tipo de lin-guagem utilizada é “medío-cre e vulgar”, que apenasteve o propósito de atingir“através da infâmia” a suadignidade pessoal.

“O sr. Pimenta”, disseMoita Flores, “tem um pro-blema de ressabiamentopessoal e usa o PS para quea sua vozinha tenha eco”,referiu.

Nesta intervenção, que oautarca fez questão que fi-casse registada em acta naAM, referiu ainda que aCDU “abandonou a críticapolítica para fazer da men-tira a sua maior arma”.

“Decidiram insultar-meporque sou escritor”, la-mentou, acusando JoséMarcelino de ter “fugidopara Alpiarça a fim de ser-vir o seu partido”, depois da“estrondosa derrota” quesofreu nas autárquicas de2009, quando se candidatouà presidência da Câmara deSantarém.

Críticas dirigidas tambéma Francisco Madeira Lopes(CDU), um “boneco man-dado pelo partido que falamanso e mente”, que tinha“denunciado” a situaçãoinsustentável da autarquia,com “sete vereadores a tem-po inteiro, gestores de em-presas municipais pagosprincipescamente, tendo oquadro de pessoal e de as-sessorias conhecido aumen-tos enormes”.

“O presidente da Câmarade Santarém não tem asses-sores, nem sequer chefe degabinete”, afirmou MoitaFlores, acrescentando quedos 12 administradores dasempresas municipais, ape-nas dois são remunerados.

“Aproveito para informara Coordenadora da CDUque não deixo que me ex-pulsem da terra da Liberda-de e continuarei a celebrarnesta cidade escritores,poetas e intelectuais”, afir-mou o autarca.

“A Câmara de Santarémnão se resume a um cader-no de contas”, disse MoitaFlores, insurgindo-se contrao “ódio vesgo e a mentiravil com que tentaram atin-gir o presidente da autar-quia”.

Revelando que o seu pró-ximo romance, “A operetados Vadios” será lançadoem Junho, Moita Flores re-cordou que “o povo prefe-riu ver à frente da Câmarade Santarém um escritor”.

Filipe Mendes

Francisco Moita Flores respondeu às críticas do PS e CDUnum dos momentos mais acalorados da sessão

Achete em ruptura financeiraA Junta de Freguesia de

Achete, Santarém, está aatravessar sérias dificulda-des de tesouraria, motiva-das pelo atraso, de cercade meio ano, das transfe-rências dos duodécimosprotocolados com a autar-quia.

Esta preocupação foi le-vada à última sessão daAssembleia Municipal

pelo presidente daquela au-tarquia. “Chegámos ao pon-to de ruptura”, afirmou Joa-quim Saramago.

Segundo disse, até 29 deAbril, não estavam aindadepositados os 3600 eurosrespeitantes aos duodéci-mos mensais que a Câmarade Santarém protocolizoucom a freguesia de Achete.

O valor total em dívida

ascende já, segundo o au-tarca, aos 69 mil euros, pro-vocando a “asfixia” da Jun-ta que agora se vê obrigadaa custear um táxi para trans-porte de crianças, uma vezque a carrinha utilizada nor-malmente para o efeito so-freu um acidente e o proces-so da seguradora ainda nãoestá concluído.

Confessando-se “revolta-

do” com a situação, Joa-quim Saramago lembrouque “há vencimentos parapagar, para além de factu-ras vencidas a fornecedo-res”.

“Achete é a quinta fre-guesia mais populosa deSantarém”, lembrou, acres-centando que “nestas con-dições”, não poderá “res-peitar o protocolo assumi-

do com a Câmara” por mui-to tempo.

Segundo a vereadoracom o pelouro das finan-ças na Câmara de Santa-rém, haviam sido proces-sados, para as Juntas deFreguesia do concelho,valores correspondentes ameio duodécimo, justifi-cando este facto com as di-ficuldades de tesouraria

que a própria Câmara en-frenta.

“A autarquia tem feitoum esforço muito grandepara recuperar o atraso nastransferências”, referiu avereadora, convidandoJoaquim Saramago a diri-gir-se ao seu gabinete paraque sejam “encontradassoluções” e eventuais“acertos de contas”. FM

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7sociedade Edição n.º 6.255 | 6 de Maio de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

“Pelo menos 65 milhõesde euros”. É este o valorreal da dívida ‘herdada’pelo executivo PSD, lidera-do por Moita Flores, naslegislativas de 2005.

No exercício do deve e dohaver, a opção sobre queparcelas incluir em cadauma das colunas pode levara resultados díspares: o PSsempre afirmou que o seu le-gado (em termos de dívida)se cifrava nos 51 ME, valor,aliás, inscrito no Relatóriode Contas fechado em 2005.

Contudo, Moita Flores,que tomou posse a 25 deOutubro desse ano, depa-rou-se com um cenário “li-geiramente” distinto.

Agora, seis anos volvi-dos, e em resposta a um re-querimento apresentado porIdália Serrão (PS) à Assem-bleia Municipal, foi escru-tinado, com o rigor possí-vel, o valor ‘real’ da dívidacontraída pelos sucessivosexecutivos socialistas naCâmara de Santarém.

Desta forma, foram aber-tas gavetas, armários, cai-xotes e dossiers, e as factu-ras em conferência foramresgatadas, uma a uma, dosempoeirados arquivos daDivisão de Finanças, e re-gistadas numa tabela.

Deste trabalho de audito-ria, resulta, então, o valor de“pelo menos” 65 milhõesde euros, estima Moita Flo-res. Mais milhão, menosmilhão, porque deste lote de

pagamentos fazem parte“casos complicados”, comoobras realizadas sem qual-quer projecto ou dotaçãofinanceira, uma auto-esca-da Magirus que não dáacesso a lugar nenhum, ouuma varredora mecânicasem factura, entre outros.

Das obras que nasceram nacidade por ‘geração espontâ-nea’, terminadas a tempo daseleições de 2005, contam-seas rotundas do centro comer-cial e do acesso sul da cida-de: dois processos que nestemomento aguardam nos tri-bunais uma decisão sobre alegitimidade de pagamentoaos empreiteiros, e que se so-mam às litigâncias da autar-quia, cujo valor atingia, em2005, os 14 ME.

No balanço da dívida nes-se ano de transição eleitoral,foram ainda apurados 27 MErelativos a “compromissosassumidos e não pagos”, 10ME correspondentes a “valo-res sem verba” e perto de 2ME de pagamentos em atra-so às Juntas de Freguesia.

Entram ainda nestas con-tas, 22 ME correspondentesa empréstimos de longoprazo, contraídos por pe-ríodos de 10 a 20 anos, paraalém de uma verba em faltaà ADSE superior a um mi-lhão de euros.

Valores de uma dívida,conclui o relatório, contraí-da numa altura em que apalavra “crise” ainda nãoentrava nas contas camará-

rias, e num contexto de “de-safogo financeiro e receitaselevadas”.

Para a secretária de Esta-do e deputada MunicipalIdália Serrão, este exercíciode “objectividade”, que é ofacto de se puder agora“olhar para os números comrigor”, lança uma base detrabalho para “construir umconcelho melhor”.

“Depois de abertos os cai-xotes, é tempo de partirmospara a melhoria das condi-ções de vida dos muníci-pes”, disse.

Este ponto de vista é par-tilhado por Moita Flores.Confessando que até ao fi-nal do mandato gostaria denão ter de discutir mais esteassunto, que classificou de“retórica contabilística”, oautarca afirmou que o queinteressa aos cidadãos é“saber quem lhes resolve osproblemas”.

No entanto, frisou que asua gestão na Câmara deSantarém sempre se pautoupelo “rigor e transparên-cia”. Desde 2005, “não éexecutado nada que não te-nha cabimento prévio. Nãohá compromissos sem ver-bas, nem verbas sem factu-ras”, assegurou.

“Um dos maiores tormen-tos desse ano foi injectarmais 16 ME nas contas, quenão estavam regulariza-das”, lembrou.

Ao longo destes seis anosà frente da autarquia esca-

labitana, Moita Flores afir-ma ter liquidado 10 ME dedívida ‘herdada’, e baixadoa “litigância” em mais de 65por cento.

“O problema das contasde Santarém resulta de umadeclaração infeliz de RuiBarreiro [anterior presiden-te de Câmara], que disseque a autarquia estava fali-da. Isto tornou-se, depois,na grande conversa da cida-de”, disse Moita Flores.

“A dívida que recebemosfoi de 65 ME, não de 51,como era reclamado peloPS. Se a este valor lhe so-marmos o território de liti-gância de 14 ME, herdámos79 ME”, concluiu.

De qualquer forma, asnovas regras contabilísticasque serão adoptadas embreve, vão permitir às autar-quias incluir o valor dosseus activos, como o patri-mónio, prevendo-se que to-dos estes valores sejam,novamente, alterados.

Assim, a Divisão de Fi-nanças estima que, em 2012,será novamente possível àautarquia recorrer ao finan-ciamento bancário. Para estefactor, e segundo os pressu-postos do Sistema de Nor-malização Contabilístico(SNC), contribui em grandemedida a recente aquisiçãoda Escola Prática de Cava-laria, que custará 20 ME aoerário público mas represen-ta um activo de 65 ME.

Filipe Mendes

Contas revelam dívida de 65 ME em finais de 2005 Assembleia rejeitasaneamentofinanceiro

A Assembleia Municipal (AM) rejeitou a propostade resolução da CDU que recomendava à Câmara deSantarém a elaboração de um Plano de SaneamentoFinanceiro.

A CDU sustenta, no documento, que a autarquia “seencontra em situação de desequilíbrio financeiro con-juntural, por ultrapassagem de alguns dos itens cons-tantes no Decreto-Lei 38/2008”, em particular “a exis-tência de dívidas a fornecedores de montante superiora 40% das receitas totais do ano anterior e prazos mé-dios de pagamento superiores a 6 meses”.

Na análise do partido, a Câmara Municipal de San-tarém atravessa “uma grave situação financeira”, comuma dívida total “superior a 84 milhões de euros, dosquais 41,767 são dívida de curto prazo, a fornecedo-res, Juntas de Freguesia e Associações Culturais e Des-portivas”.

A CDU recorda ainda que, no ano de 2009, e noâmbito do Plano de Regularização de Dívidas do Esta-do (PREDE), a autarquia “contraiu um financiamentode 23 Milhões de euros, sem que daí resultasse a dimi-nuição na mesma proporção da dívida a fornecedores,tendo ainda aumentado em quase 6 Milhões de euros”.

Neste contexto, diz a CDU, “é urgente consolidar ospassivos financeiros e reprogramar a dívida do Muni-cípio”.

Contudo, a leitura dos restantes partidos com assen-to na AM é diferente: o PS, que se absteve na votaçãodo documento, reconhece que a dívida da autarquia éelevada, mas considerou que a proposta da CDU “foimal fundamentada”.

Carlos Segundo Nestal afirmou que um Plano de Sa-neamento Financeiro (PSF) “não pode ficar só pelarama”, insistindo num aprofundamento do teor do do-cumento.

Rui Manuel Presúncia (PSD) acusou mesmo a CDUde estar com “ideias ‘troikadas’”, fazendo um parale-lismo com o pedido de ajuda externa formulada peloGoverno ao FMI e Fundo Europeu de Estabilidade.

“Trata-se de uma recomendação sem fundamento, umfogacho político”, afirmou o deputado, reiterando a“confiança” no executivo camarário.

José Filipe (BE) considerou, por seu turno que a au-tarquia precisa de tomar medidas no sentido de “criarperspectivas de pagamento” aos fornecedores e “recu-perar a credibilidade”.

Já para o presidente da Câmara de Santarém, Fran-cisco Moita Flores, a proposta apresentada pela CDUnão passa de “foguetório tonto”.

“É paradoxal que esta força política esteja tão preo-cupada com ajuda externa a Santarém”, disse o autar-ca, acrescentando que “quem não tem responsabilida-des [governativas] pode dizer tudo”.

Lembrando que a banca “cortou o financiamento aoEstado”, Moita Flores considerou que um PSF não re-solveria o problema da dívida em Santarém.

“Hoje não há crédito”, afirmou, e um plano destetipo, como o apresentado recentemente pela Câmarade Alpiarça, tem de forçosamente passar, do lado dareceita, pelo financiamento junto de uma instituiçãobancária.

“Um saneamento financeiro em Santarém aumenta-ria o serviço da dívida”, sustentou o autarca, lembran-do que o município está actualmente a liquidar emprés-timos com taxas de juro a 0,1 por cento e spreads nu-los, contraídos “numa altura em que a câmara tinhacapacidade negocial”.

Moita Flores adiantou ainda que este ano espera oencaixe “de receitas adicionais”, e reafirmou a “espe-rança na recuperação da ‘décalage’” que se verifica aonível dos atrasos de pagamento às Juntas de Freguesia:“o que a CDU propôs foi a demissão das responsabili-dades”, concluiu Moita Flores. FM

Assembleia Municipal de Santarém

O PS de Santarém preten-de trazer para a agenda otema da reorganização mu-nicipal, numa perspectivade “salvaguarda dos direi-tos das populações”, umavez que “uma reforma feitalocalmente terá mais sensi-bilidade perante as realida-des locais, do que qualquerfutura reforma imposta poruma administração cen-tral”, considera o partido.

Na última reunião da As-sembleia Municipal (AM),os deputados socialistas en-tregaram uma proposta su-gerindo a criação de umaComissão da AssembleiaMunicipal este fim.

O documento acabou pornão ser levado a votação,uma vez que PSD e presi-dentes de Juntas de Fregue-sia independentes pedirama retirada da proposta de re-solução por consideraremque este “não é ainda o tem-po” para iniciar uma discus-são sobre o tema.

Rui Manuel Presúncia(PSD) considerou “extem-porânea e eleitoralista” aapresentação da proposta,recomendando que a dis-cussão do documento fosseadiada para a próxima ses-são da AM, que se realizajá depois das Legislativasde 05 de Junho.

“Haverá uma nova reali-dade governativa dentro deum mês”, considerou o res-ponsável, e é “nessa alturaque se deve iniciar a discus-são”, afirmou.

Muito crítico em relaçãoao processo de reorganiza-ção do mapa municipal queestá a ser pensado para opaís, com a previsível fusãoe consequente extinção deJuntas de Freguesia, Firmi-no Oliveira (IND), eleitopor Vaqueiros, não tem dú-vidas que o processo tem oobjectivo de “abater os maisfracos”.

“Todos juntos, já somospoucos”, disse o autarca,

acrescentando que a “liqui-dação” de juntas mais pe-quenas, a par com o encer-ramento de extensões deSaúde e Escolas, vai agra-var o hiato existente entreos meios rurais e os urba-nos, “deixando ao abando-no as populações”.

Referindo-se a Vaqueiros,onde se verificou, segundoos resultados provisóriosdos Censos, um decréscimopopulacional – passando de350 habitantes para 317 –Firmino Oliveira rejeitouque a medida de reorgani-zação das freguesias seja“uma saída para a crise”.

Ainda segundo aquele le-vantamento do INE, o nú-mero de alojamentos sofreuum ligeiro decréscimo, pas-sando de 158 para 154, emoram na freguesia 42 pes-soas com menos de 18 anos.

“Tudo o que está feito emVaqueiros deve-se à acçãoda Junta. A localidade só nãoestá mais desenvolvida por-

que a estratégia do podercentral, em particular as res-trições impostas pelo PDM,não o permite”, afirmou.

De qualquer forma, otema da reorganização ad-ministrativa do concelho deSantarém vai regressar àAM já no próximo mês.

No documento que seránovamente apresentado àAssembleia, o PS propõe a“constituição de uma Co-missão”, com o objectivo deelaboração de um estudo econsequente proposta dereorganização administrati-va do concelho de Santa-rém, composta por ummembro de cada partidopolítico com representaçãona AM e representantes dasfreguesias.

Actualmente, existem nopaís 308 municípios. Em1936 existiam 3939 fre-guesias. Hoje, o país estádotado de 4260, entre ur-banas, rurais e semi-urba-nas. FM

Reorganização municipal na agenda de Santarém

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sociedade8 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.255 | 6 de Maio de 2011

A Águas do Ribatejo(AR) já efectuou mais de4000 cortes no abasteci-mento de água a clientesdomésticos e industriaisdesde a sua entrada em fun-cionamento, em Maio de2009, segundo informaçõesda própria empresa inter-municipal. Neste período, aAR instalou mais de 7500novos contadores nos seismunicípios que serve, sen-do que, actualmente, tem 56mil clientes e cerca de 120mil utentes.

A maioria dos cortes fica-ram a dever-se a atraso nopagamento das facturas, emsituações em que “os clien-tes não manifestaram von-tade de regularizar a situa-ção após notificação comcarta registada”, explica aempresa.

A Águas do Ribatejo re-fere que “há também cen-tenas de situações de usofraudulento com ligaçõesdirectas e sem existência decontadores, casos de conta-dores destruídos ou danifi-cados para não contarem eoutras situações irregularesdetectadas pelos colabora-dores da empresa munici-pal”.

Durante 2011, a AR jáefectuou cerca de 1200

Por falta de pagamento ou uso fraudulento do sistema

Águas do Ribatejo corta abastecimentoa mais de quatro mil clientes

A Águas do Ribatejo(AR) assegura que, antesde realizar um corte pornão pagamento, avisa ocliente com carta regista-da, após a data limite parapagamento ter expirado.Na missiva são concedi-dos 10 dias úteis para re-gularização da dívida. Es-gotado o prazo, é emitidoo serviço de corte de águapara o local.

Quando o cliente mos-tra vontade de regularizarmas não dispõe da quan-tia necessária, é permitidoo pagamento em presta-ções mensais e sem juros,desde que seja justificadaa carência económica domesmo com declaração derendimentos ou documen-to da segurança social sefor beneficiário de presta-ções sociais.

Nos casos dos agrega-

Regularizaçãode dívidas

dos familiares com ren-dimentos inferiores aosalário mínimo nacionalper capita existe um tari-fário social com isençãodas taxas e uma reduçãode 50 por cento nos con-sumos até 15 m3. A ARdispõe também de um ta-rifário social para famí-lias numerosas (commais de quatro pessoas).

O restabelecimento doserviço é efectuado nopróprio dia do pagamentoda dívida. O serviço de re-abertura tem um custo de40 euros (+IVA).

Se o cliente pagar o va-lor em dívida no momen-to imediato à deslocaçãodos técnicos ao local e atéàs 12h30, a suspensão doserviço não chega a serfeita e apenas paga o cus-to da deslocação dos téc-nicos (12 +IVA).

cortes de água, com maiorincidência na zona de Be-navente e Samora Correiacom pouco mais de 650,seguindo-se os municípiosde Almeirim, com 380 e deSalvaterra de Magos, ondea empresa está ainda a efec-tuar acções, e já registou120 cortes, segundo os nú-meros divulgados pela em-presa. Nos restantes conce-lhos houve cortes no finalde 2010 e “voltarão a exis-tir brevemente”, assegura a

AR, a qual avisa que vaiintensificar as acções de fis-calização nos seis municí-pios onde presta serviços.

“A política da Águas doRibatejo passa por uma sen-sibilização dos clientes/utentes para a necessidadede todos pagarem a águaque gastam e desta formatodos pagarem menos nofuturo”, diz a própria. Poroutro lado, a empresa aler-ta para “a injustiça que re-presenta alguém consumir

sem limites porque não temcustos e o vizinho do ladopagar o valor justo pelo ser-viço prestado”.

Além do mais, “há tam-bém uma preocupação am-biental porque a água é umbem finito”, salienta.“Quando instalamos oscontadores, constatamosque são os utentes que nãopagavam, os que conso-mem volumes de água degrande dimensão, num cla-ro desperdício”, faz notar.

A empresa municipalÁguas do Ribatejo promo-ve, na semana de 9 a 13de Maio, uma operação delimpeza e higienização dereservatórios e redes noconcelho de Benavente enas localidades de Biscai-nho (Coruche) e VárzeaFresca (Salvaterra de Ma-

Limpeza de reservatórios e redes na semana de 9 a 13 de Maiogos). A intervenção vaiobrigar a alguns cortes econstrangimentos no abas-tecimento de água em vá-rias localidades: Barrosa(Benavente) - dia 9 de Maiodas 08h00 às 24h00; Urba-nizações do Belo Jardim eHerdade do Pinheiro, Sa-mora Correia - dia 9 de

Maio das 21h00 às 02h00do dia 10 de Maio; VilaNova de Santo Estêvão -dia 10 de Maio das 07h00às 18h00; Localidade deSanto Estêvão - dia 11 deMaio das 07h0 às 18h00;Localidade de Foros deAlmada (Santo Estêvão) -dia 12 de Maio das 07h00

A Águas do Ribatejo afir-ma que o seu tarifário “é umdos mais económicos dopaís e é claramente o mais

barato da região”, tendodado a conhecer um quadrocomparativo para compro-var essa afirmação.

às 13h00; Localidade deForos da Charneca (Bena-vente) - dia 12 de Maio das13h00 às 18h00; Localida-de do Biscainho (Coruche)- dia 13 de Maio das 07h00às 13h00; Localidade daVárzea Fresca (Foros deSalvaterra) - dia 13 de Maiodas 13h00 às 18h00.

A Águas do Ribatejo avi-sa que a utilização da águaimediatamente após a repo-sição do abastecimentopode causar danos na redepredial e nas máquinas eequipamentos domésticos eindustriais, pelos quais nãose responsabiliza.

O cliente só deve consu-

mir depois de retomada anormalidade no abasteci-mento, quando a águaapresentar uma cor trans-parente.

Esta operação visa me-lhorar a qualidade doabastecimento de água e agarantir a segurança domesmo.

A Administração dos Ser-viços Municipalizados deAbrantes (SMA) desmentiurecentemente a adjudicaçãode uma prestação de servi-ços a uma sociedade de re-visores oficiais de contas(ROC) mais de ano e meio(606 dias) antes de esta tersido criada.

A notícia, feita com base

Serviços Municipalizados desmentem irregularidades contratuaisAbrantes

no serviço online DespesaPública, indicava que deze-nas de entidades públicasassinaram nos últimos anoscontratos por ajuste directono valor global de cerca de800 mil euros com empre-sas que ainda não tinhamsido constituídas, dando oexemplo de Abrantes como“caso extremo”.

No entanto, João CarlosPina da Costa, presidente doConselho de Administraçãodos Serviços Municipaliza-dos de Abrantes desmentiu“categoricamente” essa indi-cação, que consta na infor-mação online e que foi di-vulgada pela agência Lusa.

“Ao contrário do que éafirmado”, o contrato foi

realizado “cumprindo to-dos os requisitos legais”,explicou João Carlos Pinada Costa, salientando quea sociedade ROC em cau-sa foi constituída sob a for-ma de sociedade civil em19 de agosto de 1993 e queo contrato foi estabelecidoem 15 de Outubro de 2008.

“A sociedade já existia há

15 anos”, observou Pina daCosta. Além disso, “nem se-ria possível assinarmos con-tratos nem fazer pagamen-tos” se a empresa não exis-tisse, vincou.

O presidente da Adminis-tração dos Serviços Muni-cipalizados recordou que ospróprios promotores do sitereconhecem que, “por ve-

zes”, a informação recolhi-da “não está 100 por centocorrecta”.

“No que a nós diz respei-to, efectivamente, não esta-va”, reiterou Pina da Cos-ta, tendo considerado que aempresa municipal de queé responsável “não pode vermanchada de forma levia-na o seu bom nome”.

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9sociedade Edição n.º 6.255 | 6 de Maio de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

Bombeiros Voluntáriosde Santarém divulgamestatísticas de Abril

Os Bombeiros Voluntários de Santarém (BVS) de-ram a conhecer esta semana as ocorrências a que res-ponderam no passado mês de Abril.

Aquele corpo de bombeiros foi chamado para seteincêndios, oito acidentes com transportes, duas inter-venções em vias de comunicação, 135 emergências pré-hospitalares, três conflitos legais, 318 transportes dedoentes, 54 actividades (deslocações para formação,manutenções e outras), num total de 26.167 quilóme-tros percorridos e 3.600 horas/homem asseguradas emprevenção (piquete) por equipas de socorro.

A partir do próximo dia 1 de Junho e até 30 de Se-tembro os BVS contarão com uma equipa de cinco bom-beiros, exclusivamente vocacionada para o combate aincêndios florestais, no âmbito do DECIF.

O Centro de FormaçãoProfissional de IndústriaMetalúrgica e Metalomecâ-nica (CENFIM) vai adaptaros conteúdos da sua ofertaeducativa, de forma a ir aoencontro “das necessidadesde formação profissionalsentidas na região”.

Este ‘ajuste’ nos curricu-la surge na sequência deuma parceria formalizadarecentemente entre o prove-dor da Santa Casa da Mise-ricórdia de Santarém(SCMS), Mário Rebelo, e oCENFIM, através do seu di-rector, Manuel PinheiroGrilo.

Neste sentido, para alémdos cursos vocacionadospara as áreas da Metalurgiae Metalomecânica, o CEN-FIM vai lançar, em breve,formações dirigidas ao ter-ceiro sector, o Social.

O protocolo, formalizadodia 29 de Abril, prevê a “ne-cessidade da aproximaçãoentre a aprendizagem teóri-ca e a realidade profissio-nal”, e “a necessidade dedesenvolver mecanismosde cooperação que tornempossível, e promovam, aparticipação conjunta emactividades de carácter téc-nico-pedagógico e de for-mação”.

Segundo o documento,ambas as instituições com-prometem-se “a colaborarentre si”, tendo em vista “oestabelecimento de meca-nismos de cooperação quetornem possível a participa-ção conjunta em projectos

CENFIM dilata ofertaformativa para o terceiro sector

e estudos, o apoio à forma-ção em contexto real de tra-balho, e a promoção de es-tágios de alunos do CEN-FIM na SCMS”.

Para Mário Rebelo, trata-se de uma iniciativa pionei-ra: “é a primeira vez queuma Santa Casa formalizaum protocolo desta nature-za fora do âmbito da Uniãodas Misericórdias Portu-guesas (UMP)”, disse oprovedor.

“Estamos a fazer histó-ria”, sublinhou Mário Re-belo, explicando que o ob-jectivo futuro passa peladisponibilização destes“cursos de Economia So-cial” às restantes Misericór-dias do distrito.

Estas formações serãoobjecto de uma candidatu-ra aos fundos comunitá-rios do Programa Opera-cional de Potencial Huma-no (POPH), e pretendemabranger também os funcio-nários da SCMS.

“Precisamos de ter pes-soas qualificadas”, referiuMário Rebelo, para quemesta parceria agora firmada- que prevê também a reali-zação de seminários eworkshops conjuntos – sereveste de um carácter derelevo.

Uma opinião partilhadapor Manuel Pinheiro Grilo,que referiu ao Correio doRibatejo o objectivo de“inovação que o CENFIM

procura trazer para as regiõesonde está implantado”.

O CENFIM é um centroprotocolar de âmbito nacio-nal, que promove a orienta-ção e valorização profis-sional no sector Metalúrgi-co, Metalomecânico e Elec-tromecânico. Tem actual-mente 11 Núcleos implan-tados no país, nas zonas deArcos de Valdevez, Caldasda Rainha, Ermesinde, Lis-boa, Marinha Grande, Oli-veira de Azeméis, Peniche,Porto, Santarém, Torres Ve-dras e Trofa.

O CENFIM desenvolve asua actividade formativa emSantarém desde Junho de1987.

Filipe Mendes

Misericórdia de Santarém e CENFIM apostam na qualificação

A Santa Casa da Miseri-córdia de Santarém, no âm-bito das comemorações doseu 511º aniversário, pro-gramou para este mês deMaio várias actividades,entre as quais a 1.ª Confe-rência Anual em EconomiaSocial (CAES), no próxi-mo dia 12, no Auditório daDelegação Regional deSantarém do Instituto Por-tuguês da Juventude. Aconferência, com início às9h00, colocará em desta-que a “Contratação Públi-ca aplicada ao TerceiroSector, e Legislação Labo-ral no âmbito das Organi-zações de Economia So-cial”. Ao longo do ano de2011, haverá outras ses-

Maio preenchido de acções comemorativas do 511.º aniversário

Misericórdia de Santarém promove1.ª Conferência Anual em Economia Social

sões temáticas subordina-das a assuntos de interesselocal, no domínio da Eco-nomia Social e TerceiroSector.

Hoje mesmo (dia 6), pe-las 10h00, realiza-se umatelier de expressões emo-cionais, destinado aos vo-

luntários, os quais são otema do concurso “Volun-tariado é…”, lançado dia 2.

Dia 9, às 15h00, terá lu-gar um workshop sobre“Tecidos de outrora e deagora”, seguindo-se a inau-guração de uma exposiçãotemática, na Igreja da Mi-sericórdia.

O programa compreen-de, ainda, um “Dia Aberto”,dirigido a famílias das crian-ças da creche e do pré-es-colar, e de 18 a 20 de Maio,as Jornadas do Património,para os mais pequeninos.

Dias 20 e 21, decorreráum acampamento na Quin-ta do Boial, destinado a paise crianças do Centro de Ac-tividades de Tempos Livres

(CATL).O dia 24 será dedicado à

anciania, com actividadesde formação, uma sobre“Sociodrama” e outra so-bre “A importância dosafectos”, destinada a pres-tadores de cuidados e, tam-bém, a familiares.

Os profissionais e dirigen-tes de organizações do ter-ceiro sector serão o público-alvo da conferência sobre o“Síndrome de Exaustão”, aproferir por Jorge Câmara,dia 27, pelas 9h30, na Salado Definitório.

Por fim, dia 31, pelas16h00, haverá uma cerimó-nia religiosa (Eucaristia eAcção de Graças) na Igre-ja de Jesus Cristo.

Mercado de velhariasem Pernes

A Junta de Freguesia de Pernes (JFP) promove umMercado de Velharias, nos primeiros sábados de cadamês, com início já amanhã, 7 de Maio. O Mercado vaifuncionar no Largo do Rossio, no centro da vila, du-rante todo o dia. A JFP aceita inscrições nos serviçosadministrativos da autarquia, durante as horas normaisde expediente, sendo gratuita a presença nos meses deMaio e Junho.

O Lar Fonte Serrã, na Póvoa de Santarém, promo-veu sábado (30 de Abril), a 2.ª edição do Fonte SerrãFashion, onde modelos amadores deram cor e alegriaao Centro, desfilando com bonitos vestidos adequa-dos para ocasiões formais. O desfile foi pensado e or-ganizado ao pormenor com muita variedade e glamour,demonstrando que nesta instituição é possível combi-nar o lazer com o trabalho, de forma a tornar os diasdos utentes mais agradáveis e diferentes da rotina ha-bitual. Importa referir que os vestidos foram confecci-onados pela estilista e costureira Idalina Santos. A ter-minar o evento foi servido um lanche a todos os pre-sentes.

Fonte Serrã Fashion

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sociedade10 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.255 | 6 de Maio de 2011

Notas Soltasde AlmeirimInstituto Conde Sobral inaugurado há 73 anos

No próximo fim-de-semana, será evocado o dia em que,em Maio de 1938, a população rural da então vila de Al-meirim, viveu um momento invulgar. A benemérita MariaLívia Street Braamcamp Sobral e sua filha Sofia, com aaprovação de Manoel Braamcamp Sobral, transformaramo Palácio da Família Sobral, num arrojado espaço de aco-lhimento e protecção de crianças do sexo feminino. Dasua Quinta do Casal Branco vinham diariamente, além detodos os géneros alimentícios, o valor monetário para amanutenção e bom funcionamento daquele espaço.

Curiosamente, após o 25 de Abril, Conde Sobral foi to-mado de assalto. Hoje continua, em moldes diferentes, aservir a população infantil do concelho.

Seminário “Indisciplina na Escola,um desafio” adiado para Setembro

O seminário marcado para o passado dia 30, em Almei-rim, em que seriam debatidos temas actuais da indisciplina,stress e ensino na escola, foi adiado para dia 8 de Setembro.Para participarem neste evento, foram convidados, entre ou-tros, Júlio Pires, Celma Branco, Pedro Branco, Ismael Car-valho, Ana Feitosa e Ivan Lusa. O seminário contava com acolaboração do pelouro da Educação, da direcção dos Agru-pamentos, Escola Marquesa de Alorna, professores e asso-ciação de pais.

Uma conversa sobre ‘perdão’Hoje, sexta-feira, dia 6, pelas 21h30, no auditório da

Biblioteca Marquesa de Cadaval, Telmo Marques, CoachProfissional, promove uma conversa sobre o “Perdão” e oque se esconde por detrás dele.

I Passeio equestre “Rota da Sopa da Pedra”No próximo dia 14 terá lugar um evento equestre entre

Benfica do Ribatejo e Almeirim. A partida deste 1.º Passeio“Rota Sopa da Pedra” será dada na Urbanização do Alque-va, em Cortiçóis, junto ao Largo da Igreja de Benfica doRibatejo, pelas 8h30. O percurso será de 16 quilómetros,em piso de terra batida e asfalto, e terá uma breve paragem(cerca das 11h00), na Quinta do Casal Branco, para umamerenda típica. O final, previsto para as 13h00, junto aoCentro Coordenador de Transportes Terrestres, será segui-do do almoço convívio.

Professores e alunos visitam Vila ViçosaUm grupo de 50 alunos e professores do Centro de Con-

vívio Vida Plena visitou, dia 28 de Abril, Vila Viçosa. OPalácio Ducal e o lendário Castelo mereceram uma cuida-dosa visita de estudo. Na parte da tarde, com o acompa-nhamento de um guia especializado, a parte urbana de gran-de interesse histórico e turístico, foi também visitada pelogrupo.

Hermenegildo Marmelo

Notas Soltasdo Cartaxo

• A colocação de uma placa toponímica com a palavra“Cartaxo” na saída do nó da auto-estrada na zona do Fal-cão, não altera o perímetro urbano da cidade nem obriga acircular a velocidade mais reduzida, segundo um esclareci-mento do presidente do município. Este assunto foi levan-tado em tempos pelo BE e amplamente debatido no espaçoradiofónico local do “É Notícia” chegando a ser sugeridoque a mudança da placa não era mais do que um pretextopara “a caça à multa”.

• Segundo a Rádio Cartaxo a APAAC – Associação Pro-tectora de Animais Abandonados do Cartaxo, conseguiu apa-nhar o podengo que vagueava pelas ruas da cidade stressa-do e com um arame cravado no pescoço. O dono do animalautorizou a utilização de uma arma com um tranquilizante eo cão foi capturado, levado a tratamento e foi-lhe entregue.

• Vai decorrer em Pontével este domingo dia 8 pelas10h00 na Quinta do Anjo, o primeiro torneio de paintball

organizado pelos Quarentões de 2011. A organização con-vida todos os interessados em participar abrindo as inscri-ções e informando que fornecem fatos-macacos, luvas, co-letes, protecção para pescoços, armas, máscaras e 200 bo-las por participante. O torneio será aberto a equipas, nomáximo de cinco elementos cada. Também neste dia emPontével, no refeitório da Escola EB2,3 irá acontecer o tra-dicional almoço de homenagem aos fazendeiros mais ido-sos da freguesia.

• O “Jardim das Sementes Livres” um espaço recente-mente requalificado na Rua José Ribeiro da Costa frente àsede da Eco-Cartaxo, feito com autorização do município eo esforço do trabalho voluntário, foi na noite de sábado paradomingo alvo de vandalismo. Suspeita-se, pelo que deramconta, que um grupo de vândalos da nova linhagem rasca,toldados pelo prazer da destruição e os vapores das suascapacidades mentais, se postou em arrancar as flores, des-truir vedações e danificar tudo o que pudesse ser um reben-to de verdura. “Corajosamente” ainda pontapearam tubér-culos que, quando desabrochassem, dariam beleza a umamovimentada rua da cidade.

Luís Montejunto

Chama mantém acesa a solidariedadeA União Distrital das

IPSS de Santarém vai orga-nizar, de 19 a 21 de Maio,um conjunto de eventos quevisam marcar o papel des-tas instituições na esferasocial.

A instituição, que repre-senta 165 associados a níveldo distrito, em parceria coma Câmara de Santarém, estáa programar uma ‘Festa daSolidariedade’, que decorre-rá na Casa do Campino.

Este evento acontece emparalelo com o FestivalGastronómico do Bacalhau,numa perspectiva de econo-mia de escala e de aprovei-tamento de sinergias, comoexplicou o vereador da au-tarquia Vítor Gaspar.

Qualificando como “opor-tuna” esta ligação com osector social, “que está naagenda” e continua a ser,“apesar da crise”, um dossectores mais apoiados pelaautarquia, Vítor Gaspar de-cidiu, por isso, “potenciar”estes dois eventos.

A par desta ‘Festa da So-lidariedade’, o Centro Na-cional de Exposições eMercados Agrícolas vai re-ceber também o congressoda Confederação Nacionaldas Instituições de Solida-riedade (CNIS).

Sob o tema “Rumo Soli-dário para Portugal”, umpainel alargado de especia-listas vai debater o panora-ma do terceiro sector dopaís.

Para o primeiro dia destecongresso, 20 de Maio, estáagendada a intervenção deGuilherme de Oliveira Mar-tins, que vai reflectir sobre“A sociedade em crisenuma crise global”.

Duas outras conferências,

“Sector solidário em Portu-gal” e “Relações do sectorsolidário com o Estado”, es-tão programadas para estecongresso, que trará a San-tarém nomes como SilvaPeneda, presidente do CESou Manuel Lemos, dirigen-te da União das Misericór-dias.

O encerramento dos tra-balhos e apresentação dasconclusões está previstopara as 15h00, e será feito

na Casa do Campino, ondedecorre a festa solidária,com uma previsível inter-venção da Ministra doTrabalho e da SegurançaSocial, Helena André.

Como pano de fundo des-te conjunto de actividades,Santarém vai receber, pelasegunda vez, a Chama So-lidária, um evento que tempercorrido o país agitandoconsciências e chamando aatenção para o papel das

instituições que prestamapoio social.

No ano passado, a Cha-ma percorreu o distrito deCastelo Branco, e será daíque partirá para Abrantesno próximo dia 19. Ao lon-go do percurso pelo distri-to de Santarém, está previs-to um “grande envolvimen-to” das instituições poronde a Chama Solidária vaipassar.

Segundo Eduardo Mouri-nha, presidente da UniãoDistrital das IPSS, a chega-da a Santarém está previstapara as 21h15, altura emque será colocada na varan-da da Casa do Campino.

Segundo o programa des-te evento, que vai unir deforma solidária diversos

A campanha ‘PirilampoMágico 2011’ vai decor-rer de 7 a 29 de Maio emPortugal. Nos concelhosde Santarém e Cartaxo(este em comum comAzambuja) a venda doPirilampo é da responsa-bilidade da APPACDM

Campanha Pirilampo Mágico começa amanhãde Santarém. O Pirilam-po será distribuído paravenda nas Escolas do En-sino Básico, podendotambém ser adquirido naprópria Instituição, em al-gumas superfícies comer-ciais nos fins-de-semanada campanha e através de

colaboradores que proce-derão à sua venda nasruas.

A Campanha PirilampoMágico destina-se a apoi-ar um conjunto de Institui-ções Sem Fins Lucrativosque prestam apoio a pes-soas portadoras de defici-

ência mental, que estãodevidamente acreditadaspara o efeito pelas entida-des que organizam a Cam-panha a nível nacional: aFENACERCI- FederaçãoNacional de Cooperativasde Solidariedade Social ea RDP- Antena 1.

concelhos do distrito, aChama vai parar no Entron-camento, Golegã, Vale Ca-valos e Ribeira de Santa-rém, antes de chegar ao des-tino.

Na Golegã, a autarquialocal, aproveitando a dinâ-mica criada pela Expoéguatem prevista a realização deum conjunto de actividadesque envolvem os romeirosa cavalo – de São José e deSão Martinho – nos quaismarcará presença a Duque-sa de Bragança.

De Alpiarça (na zona dabarragem do Patacão), aChama será transportadanum barco dos Bombeirosde Santarém até à Fonte dePalhais, e daí, seguirá parao Jardim da Liberdade. FM

Congresso do Sector Solidário

Maria Elisabete Filipe, Vítor Gaspar e Eduardo Mourinha na conferência de imprensade apresentação da Festa da Solidariedade

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11memória Edição n.º 6.255 | 6 de Maio de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

O Secre-tariado daPropagan-da Nacio-nal (SPN)publicou, a1 de Janei-ro de 1934,o “Relató-

Teresa LopesMoreira

A “Imprensa da Província” em Santarém

rio sobre o estado actual daimprensa de província e pla-no da acção para uma pro-paganda metódica dos prin-cípios políticos e sociais e re-alizações do Estado Novo”,relativo ao ano de 1933.Este concluía sobre o dis-trito de Santarém que: “Ex-ceptuando Abrantes não háno distrito um jornal quefaça francamente a propa-ganda dos princípios do Es-tado Novo. Essa falta faz-se sentir principalmente nacidade de Santarém. Tam-bém não há imprensa cla-ramente anti-situacionistaem todo o distrito. Será de-vido à proximidade de Lis-boa e do facto de em Santa-rém receberem os jornaishoras depois de apareceremna capital que se nota, nodistrito, uma falta de im-prensa propriamente políti-ca? Em Coruche, Ferreirado Zêzere, Vila Nova deOurém ainda existem unsjornais que se referem àobra da Ditadura e que nes-se campo podem ser apro-veitados. Talvez se consigapor notas de propagandafornecidas que eles se refi-ram aos princípios e objec-tivos do Estado Novo.” (p.62).

A partir do Golpe Militarde 28 de Maio de 1926 e es-pecialmente na década de 30com a afirmação de Salazarno poder, a censura limitoua liberdade de expressão daimprensa quer nacional querregional ou “da província”.Esta última era acompanha-da de perto pelo SPN tendoem atenção o meio de pro-paganda que permitia atin-gir os cidadãos mais isola-dos do Portugal rural.

Em Santarém, a impren-sa também vivia momentosde sufoco. O Debate, jornalrepublicano fundado emDezembro de 1907, tornou-se semanário democráticodo distrito em 1926, o quenão invalidou que se dei-xasse de publicar nesse ano.O Combate, semanário re-publicano independente,fundado em Março de 1925passou a chamar-se Jornalde Santarém a partir de 24de Março de 1926, tendocessado a sua publicaçãoem Outubro de 1928. O se-manário regionalista Notí-cias do Ribatejo fundadoem Outubro de 1931 nãosobreviveu um ano apesarde ser filiado no SindicatoNacional da Imprensa Por-tuguesa e de ter redacçãoem Santarém e Lisboa. OCabaceiro começou a ser

Quadro geral comparativo das posições políticas Jornais em Portugal Dezembro

de 1933 Dezembro de

1934 Situacionistas 101 148 Neutros 69 43 Anti-Situacionistas 81 56

Quadro geral comparativo das posições políticas Jornais do Distrito de

Santarém Dezembro

de 1933 Dezembro de

1934 Situacionistas 1 1 Simpatizantes 5 8 Neutros 5 1 Anti-Situacionistas 1 -

Publicações do Distrito de Santarém Outubro de 1945

Dezembro de 1945

Defensoras do Estado Novo 1 5 Eventualmente defensoras do Estado Novo 9 6 Neutras 3 2 Hostis ao Estado Novo 0 0

1933-1945

Em 1945, o Correio da Extremadura passou a chamar-se Correio do Ribatejo e impôs-se como “o jornal mais antigo e de maior tiragem no distrito”

publicado em Janeiro de1932 e intitulou-se comoum jornal humorista regio-nalista. Seis meses depois,tornou-se um discreto se-manário republicano parano início de 1933 passarunicamente a jornal regio-nalista. Em 1935, passou achamar-se O Scalabitano eesqueceu o ideário republi-cano de dois dos seus cola-boradores e poetas, Barto-lomeu Salazar Moscoso(1856-1933) e Augusto deVilhena (-1935). No entan-to, o semanário regionalis-ta do solicitador Gil DuarteViana apenas sobreviveuaté 1936. Pelo caminho fi-caram experiências jorna-lísticas nascidas nos anos30 e que beneficiaram decurta vida como Cine-Sca-labis, jornal mensal dedica-do ao cinema e dirigido porJ. Afonso de Matos que nãoultrapassou 1931, ano emque surgiu; Eco Social, ór-gão defensor da classe ope-rária dirigido pelo directordo Colégio de SantarémOliveiros Braz Machadoque não ultrapassou o anode 1931; e o Jornal de San-tarém, semanário defensor

dos interesses do distrito,dirigido por Luís Vaz deSousa e limitado ao ano de1935.

Ao longo destes anos osobrevivente da “imprensada província” no distrito deSantarém foi o Correio da

Extremadura, fundado em1891, pelo republicanoJoão Arruda (1868-1934) eque manteve a sua publica-ção de forma ininterrupta.Arruda, provavelmente de-sagradado pelos novos“ventos” da política portu-

guesa, manteve o seu jornalneutral evitando a proximi-dade ao Estado Novo. Aoherdar o Correio, VirgílioArruda (1905-1989) mante-ve uma política de proximi-dade de forma a contornara censura e evitar proble-

mas políticos. No entanto,o jornal nunca foi situacio-nista.

Em 1934, o SPN publi-cou novo e extenso relató-rio relativo ao ano de 1934onde analisou o trabalhorealizado relativamente à“imprensa da província”.Também apresentou “oquadro geral comparativodas posições políticas daimprensa da província res-pectivamente em Dezem-bro de 1933 e no mesmomês de 1934” (p. 57).

Nesses anos vivia-se umapolítica de asfixia da im-prensa independente e des-favorável ao regime de Sa-lazar. Alguns jornais “daprovíncia” foram escolhi-dos para incentivar a propa-ganda tendo em atenção aimportância das localidadese a expansão do jornal pre-ferido. À imprensa situa-cionista foram entregues amaioria das circulares depropaganda do regime. Nodistrito de Santarém foramescolhidos três jornais quenão se encontravam entre“os simpatizantes”: o Cor-reio da Extremadura, Cor-reio de Abrantes e O Zêze-re (Ferreira do Zêzere) quereceberam uma circular,enquanto o jornal abranti-no recebeu vinte e quatrocirculares de propaganda.Em 1934, no distrito deSantarém, não havia jor-nais comunistas nem comligações maçónicas.

“Sendo a imprensa umdos melhores meios de pro-paganda…” (p. 72), apenasem 1935, surgiu o órgão daUnião Nacional no Distritode Santarém, intitulado Re-novação Nacional e dirigi-do pelo advogado e depu-tado da Nação, AntónioCarlos Borges (-1958). Osemanário modificou o seunome em Janeiro de 1937,passando a chamar-se Pro-víncia do Ribatejo.

Segundo os dados estatís-ticos do Secretariado Naci-onal da Informação (SNI),em 1945, a “imprensa daprovíncia” mostrava-se nasua maioria defensora ouneutra em relação à políti-ca do Estado Novo.

Em 1945, o Correio daExtremadura passou a cha-mar-se Correio do Ribate-jo e impôs-se como “o jor-nal mais antigo e de maiortiragem no distrito”.——————

Bibliografia:A Política de Informação

no Regime Fascista, Vol. I,Lisboa, Presidência doConselho de Ministros /Comissão do Livro Negrosobre o Fascismo, 1979.

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memória12 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.255 | 6 de Maio de 2011

CORREIO CENTENÁRIO

CORREIO DE HÁ 50 ANOSO Município de Santarém

fez entrega solene dos diplomasdas medalhas de bons serviços

As Corporações e Banda dos Bombeiros, Membrosda Comissão da Feira, Grupo Infantil, Funcionáriosda Câmara e também ao «Correio do Ribatejo»

Na última sessão da Câmara Municipal, efectuadana passada quarta-feira, foi feita entrega pelo sr. presi-dente do Município, dos diplomas que conferem asmedalhas de ouro e de prata de «Bons Serviços» àsCorporações e Banda dos Bombeiros, Grupos Infantile Académico de Danças Ribatejanas, da nossa cidade,membros da Comissão da Feira do Ribatejo e funcio-nários municipais.

Entre os que foram honrados com essa alta distinçãoconta-se o nosso jornal, que muito desvanecidamentemanifesta o seu reconhecimento pelos termos em quelhe foi conferido tal louvor.

«Por servir tão dedicadamente os altos interesses eprogresso da Cidade, do Concelho e do Ribatejo, afir-mando os mais sãos princípios da Moral e da Justiça»foi exarado nesse diploma pela nossa edilidade, afir-mação que enche de legítima satisfação quantos traba-lham neste jornal e não fazem mais, afinal, do que cum-prir o seu dever.

Teve o sr. dr. Jacob Pinto Corrêa, ilustre presidentedo Município, palavras de subido apreço para o «Cor-reio do Ribatejo», ao fazer entrega do diploma ao nos-so director, salientando a dedicação com que este jor-nal sempre tem servido os interesses regionais e asdoutrinas construtivas que se propôs difundir, muitonos sensibilizando as expressões com que nos hon-rou e a que procuraremos sempre corresponder, ser-vindo o melhor que pudermos os interesses que nossão confiados.

In: Correio do Ribatejode 6 de Maio de 1961

Ultima horaAcontecimentos de gravidade em Pernes

Por motivo que se relaciona com as «ladainhas do Mez de Maria» houve esta noiteem Pernes acontecimentos graves, resultando pancadas e ferimentos, alguns de gravi-dade. Foi ali uma força policial que capturou o prior e mais trez individuos.

A commissão parochial chegou a Santarém ás 4 horas da manhã, para conferenciarcom o chefe do districto.

O que se diz– Que ha eleitores em Santarém que pretendem apresentar como candidatos a depu-

tados os srs. Ginestal Machado e Jayme de Figueiredo.– Que manifestando-lhe as suas sympathias protestam ao mesmo tempo contra a

exclusão destes nomes indicados pelas commissões politicas da cidade.– Que a commissão que se organisou para dar as corridas por occasião da Festa da

Cidade soffre prejuizos com a transferencia por ter de pagar ao pessoal contractado.– Que a vistoria aos predios arruinados na Ribeira ficou... para quando se annunciar.– Que ainda se não sabe quanto a commissão municipal tem já cobrado de contri-

buições em divida mas... deve ser coisa que se veja...– Que está novamente em crise a Banda dos Voluntários.– Que ha esperanças do governo brindar a camara com o dinheiro da expropriação

de parte do palacio da Mitra! Não nos parece...– Que a commissão dos melhoramentos espera a resposta sobre o mercado coberto.– Que as ruinas de Santa Clara continuam a representar mais uma vergonha local.– Que secou o viveiro das Portas do Sol. Que pena!– Que por causa da lei da separação os eclesiasticos vão fazer grève, abstendo-se de

dizer missa.

ANÚNCIO DA SEMANA

In: Correio da Extremadura de 6 de Maio de 1911

ANÚNCIO DA SEMANA

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13memória Edição n.º 6.255 | 6 de Maio de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

Crónicas do passado no presente

Luiza AndaluzRecordar Luiza Andaluz

é tornar presente alguém dopassado, mas que continuaactiva na Congregação dasServas de Nossa Senhora deFátima, que fundou, e quehoje conta com 20 comuni-dades em Portugal e 13 noestrangeiro, na Europa,África e América Latina, eainda, noutras entidadessociais.

Não posso deixar de real-çar as obras que deixou nes-ta cidade escalabitana, quea viu nascer em 12/02/1877.Seus pais, o 3.º Visconde deAndaluz “foi nomeado re-petidas vezes governadorcivil de Santarém, onde eramuito estimado pelo seutrato afável, pelas suas re-lações de parentesco ouamizade, com as melhoresfamílias do Distrito, e peloseu prestígio pessoal comoinfluente político e comochefe de família exemplar”,escreveu Luiza Andaluz.

A família, que de parte damãe era dos Estados Unidosda América, foi a sua pri-meira escola e onde, desdea mais tenra idade, se dedi-cou “a fazer o bem, a tor-nar felizes os que nos ro-deiam”, são palavras suas.

Do seu património histó-rico em Santarém, fazemparte três memórias vivas:O Solar onde nasceu, hojeCasa Madre Luiza Andaluzno Largo do Milagre, ondejá temos o seu túmulo eCasa Mãe da Congregação,que aqui fundou em 1923,com o Colégio Andaluz; AFundação Luiza Andaluz,

casa de acolhimento a me-ninas sem família, nas ins-talações do Convento dasCapuchas expulsas em1910, adquiradas em leilão;finalmente, o que é hoje oInstituto Politécnico deSantarém (IPS), de que tal-vez seja desconhecida paramuitos, a ligação ao Colé-gio Andaluz, origem dasinstalações e espaços, ondefuncionou de 1960, cujos50 anos se comemoram nes-te ano, a 1975.

E, porque me sinto parti-cularmente ligada ao Colé-gio Andaluz como aluna e,mais tarde, como Irmã e do-cente, vou dar-lhe especialênfase, instalações hoje damaior importância paraSantarém.

Diziam, na altura, os jor-nais que era o melhor Co-légio da Península e dosmelhores da Europa, masnão tínhamos consciênciadisso. As instalações têmuma posição estratégica, naúltima ponta de Santarém,voltada para o Tejo, semmais construções à volta,com uma paisagem maravi-lhosa, para o rio e terras cir-cundantes. Não eram só os16 edifícios, de elevado es-tilo arquitectónico e os es-paços diversificados paradesporto e outras activida-des, que lhe davam qualida-de, mas, também, a nível doensino, educação e forma-ção de valores humanos ecristãos e das muitas acti-vidades circunscolares eculturais.

Para lá dos espaços do

internato e das aulas, ha-via biblioteca, laboratóriosde Ciências Naturais e Fí-sico-Química bem equipa-dos, ginásio, auditório,salas de música e cinemae um museu de mineralo-gia e zoologia. E quemesqueceu o Tatu, animalde grandes dimensões?Agora faz parte do patri-mónio da Escola Sá daBandeira, antigo liceu.

É muito gratificante ou-vir, da parte de antigas alu-nas, que no exercício dassuas profissões, dão toda aatenção e apoio às pessoas,nas suas situações e proble-mas e me dizerem, “foi docolégio que eu trouxe estesvalores”. Recordo que

aquando das grandes inun-dações na zona de Alen-quer, logo levámos um au-tocarro, com um grupo dealunas, para ajudarem aspessoas nas limpezas dassuas casas alagadas.

A formação que se davaera alargada numa forma-ção integrada da mulher,abrangente das áreas social,moral, cultural, artística edoméstica, que vinham jáde longe. Não foi mera ca-sualidade a primeira mu-lher, que em Portugal foideputada, ter sido aluna doColégio Andaluz. No pri-meiro ano de exames do 5.ºano do liceu, com dispensade orais com média de 16,apenas houve quatro dis-

pensas, uma do liceu, umado Colégio de Santa Mar-garida e duas do ColégioAndaluz e se dizia: “Agoraé que se vê onde é o melhorensino”.

E quem não se lembra daorquestra, a sua ida à tele-visão, nessa altura, as fes-tas e teatros, as artes plásti-cas, pintura, jogos...? E asexcursões? Passeámos porInglaterra, França, Itália e,com mais frequência porEspanha e no nosso país,muitas vezes nos nossosautocarros. Sempre que tí-nhamos conhecimento decursos ligados ao ensino,em Portugal ou Espanha,íamos participar com osnossos professores.

Mas de onde veio a mar-ca pioneira e inovadora des-te Colégio Andaluz? Semqualquer dúvida, tudo sedeve a Luiza Andaluz, cujavida não se limita aos seus96 anos de idade, mas con-tinua na qualidade e digni-dade que imprimiu em to-das as suas colaboradoras ena Congregação das SNSF,com todas as suas obras eactividades. Não foi sim-plesmente pela retórica que,na homenagem prestadapelo IPS, em 1998, o Dr.António Henrique na con-ferência proferida, conside-rou Luiza Andaluz inovado-ra e revolucionária no cam-po da pedagogia em Portu-gal, afirmação que justifi-cou. O nosso colégio deveter sido, em Portugal, o pri-meiro a ter ensino mistopara meninas e meninos.

Luiza Andaluz bem me-rece ser reconhecida e nãoficar esquecida e ignorada,pelas gerações presentes efuturas.

Que o projecto em curso,

da estátua, na rotunda daAv. Madre Andaluz, frenteà entrada do IPS, concorrapara que a sua memória sejaviva e incentivadora dosseus valores, ao serviço daIgreja e da sociedade, nãosó pela Congregação quefundou e obras que deixou,pela Família Andaluz e gru-po Amigos Luiza Andaluzmas, também, seja umamarca e sinal visível paratodos os escalabitanos e osque passem por Santarém.

Não se esqueça, dê o seucontributo para a estátua.

Maria Teresa de Jesus Dias—————

Para conhecer melhorLuiza Andaluz, tem à suadisposição as seguintes pu-blicações:

• Audácia e serviço, Dá-rio Pedroso, SJ.

• Instituições de LuizaAndaluz no catolicismoportuguês do seu tempo,M.ª Isabel Rodrigues,SNSF.

• Luiza Andaluz – Peda-gogia e benemerência noscontornos de uma vida, Dr.António Manique, IPS.

• Luiza Andaluz – Perfilde uma personalidade, Dr.José Policarpo.

• Luiza Andaluz – Ummarco na História de San-tarém, Dr. Martinho Vicen-te Rodrigues.

• O amor opera maravi-lhas – pensamento.

• O Itinierário de LuizaAndaluz, Maria FernandaTavares, SNSF.

• Uma mulher feliz, Ma-ria Teresa de Jesus Dias,SNSF.

• Uma vida que não pas-sa, SNSF.

• Anda com o coração naluz, SNSF.

Maria Fernanda Barata

BAÚDE

RECORDAÇÕES

Uma Professora ilustreI s a b e lM a r i aM a g a -lhães Co-laço eranatural deL i s b o a ,onde nas-

ceu em 1926.Aluna brilhante, terminou

o curso dos liceus com vin-te valores e licenciou-se emDireito na Universidade deLisboa, com a alta classifi-cação de dezanove valores.

Em 1952 partiu para aAlemanha, como bolseirado Instituto de Alta Cultu-ra, tendo permanecido nes-te país, durante um ano.

Entretanto, a ilustre Pro-fessora Magalhães Colaçotrabalhou num semináriosobre o problema da duplanacionalidade, dirigida peloProfessor Makaroy, na Áus-tria.

Em 1954 doutorou-se emCiências Jurídicas na Facul-dade de Direito de Lisboa,

passando depois a reger acadeira de Direito Interna-cional Privado, com brilhan-tismo que a caracterizava.

Isabel Maria MagalhãesColaço foi a primeira mu-lher que, no nosso País, as-cendeu a Professora da Fa-culdade de Direito.

Por concurso público(mediante provas) passou aser Professora Catedráticade Ciências Jurídicas, uma

alta distinção que coroou agrande sabedoria da Profes-sora Portuguesa.

Foram notáveis as liçõesque deu na Universidade doBrasil, nomeadamente noRio de Janeiro, Paraná eBaía.

A tantas e altas funções,juntou muitas outras, que fi-zeram dela uma grande Mu-lher Portuguesa, admirada erespeitada como merecia.

A Professora DoutoraMagalhães Colaço era con-siderada pelos seus alunoscomo a melhor, entre asmelhores, tais eram as suasqualidades e o seu profun-do saber.

É com muito agrado queregisto, neste modesto arti-go, o nome de uma notávelMulher Portuguesa.

Um cumprimento ao lei-tor.

Ao abrigo do direito deresposta e de rectificação,consagrado no artigo n.º24 da Lei n.º 2/99, de 13de Janeiro, venho por estemeio exercer o direito deresposta em relação ao ar-tigo de opinião de VandaNascimento sob o título“O que se passa, afinal,com o planeta, com osecopontos e com o ho-mem?”, publicado na edi-ção n.º 6250 do dia 1 deAbril de 2011.

A Câmara Municipal deTavira e a ALGAR - Va-lorização e Tratamento deResíduos Sólidos, S.A:,vêm por este meio escla-recer o seguinte:

O ecoponto a que o arti-go se refere é um ecopon-to subterrâneo. O proces-so de recolha neste tipo de

estrutura é individualizada,por Fileira, consistindo naelevação conjunta dos Vá-rios contentores (vidro, pa-pel e cartão, plástico e me-tal e rsu), contudo é abertaapenas a tampa correspon-dente ao resíduo que se estáa recolher, que é conduzi-do para o veículo que otransportará até à Estaçãode Transferência.

Compreendemos quequem assiste à abertura datampa, pode presumir quea recolha dos contentores éefectuada conjuntamentepara os diferentes resíduos,no entanto, consideramosque o autor do artigo deve-ria ter-se certificado sobreas especificações do siste-ma de recolha selectiva,evitando desta forma umainformação errada aos lei-

tores do jornal bem como adesvalorização da recicla-gem na cidade de Tavira.

A temática do ambien-te, no que diz respeito àqualidade ambiental e àspráticas de educação paraa sustentabilidade, é prio-ritária no concelho de Ta-vira. Prova disso é a dis-tinção com o galardãoECOXXI 2009/10, atri-buído pela AssociaçãoBandeira Azul da Europa,ou ainda a atribuição daBandeira Azul a todas aspraias do concelho: Caba-nas, Ilha de Tavira, TerraEstreita e Barril.

Sem outro assunto demomento, apresento osmelhores cumprimentos.

O Presidente da Câma-ra Municipal de Tavira

Jorge Botelho

Direito de resposta

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opinião14 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.255 | 6 de Maio de 2011

Diz-se pa-ra aí agoraque somosum povode analfa-betos, depedintes,de falha-dos! Há

ra fase ali acorreram namira do ouro, mas com asua tradicional veia de agri-cultores e comerciantes,logo se dedicavam e tinhamsucesso noutras activida-des…

… Os portugueses eramapenas 1.580, mas de qua-lidade e de um modo geralconseguiam vencer e ter su-cesso mercê do seu empe-nho, da grande capacidadede poupar e diversificar assuas actividades. O portu-guês não se limitava a sermineiro… ele montava umnegócio pequeno, criava ca-bras e fazia queijos, ouplantava uma horta de ondecomia e vendia os exceden-tes, atravessava as monta-nhas para vender maçãs…alugava a sua carroça paratransportes, construía umapensão ou restaurante…pescava atum… por issoconseguia ir juntando e ob-tendo proveitos onde outrosse limitavam a procurarouro, no que nem sempreeram bem sucedidos… por-que seria impossível que100% de 380.000 almas en-riquecessem achando pepi-tas! Ou seja, a eterna poli-valência e essa notável ca-pacidade nacional do cha-mado desenrascanço, otopa-a-tudo como uma maisvalia e grande razão do nos-so sucesso enquanto emi-grantes.

Segundo os investigado-res, os emigrantes portu-gueses, maioritariamenteoriundos das ilhas e do Nor-te de Portugal, traziam con-sigo de uma forma exage-rada (?) a tendência doscamponeses europeus paratrabalhar muito e poupar omais possível, numa “éticade trabalho incessante”,“preocupação com a pou-pança” e “total abdicaçãodos prazeres do Mundo”…o que era perfeitamentecompreensível se atendês-semos ao que já os roma-nos diziam deste povo queconsideravam capaz dosmaiores sacrifícios!

E também se entende queos portugueses não deixa-riam a sua terra e famíliapara irem ao outro lado doMundo beber água-ardentee jogar às cartas! Eles iamcom uma finalidade objec-tiva de melhorar a sua con-dição, de obter proveitos esempre na esperança dejuntarem o bastante parachamar a família para juntode si, ou retornar à terranuma posição confortável!Muitos dos outros emigran-tes, sobretudo os da corridaao ouro, iam na disposiçãodo lucro rápido, e se fazi-am sacrifícios físicos no tra-balho duro ou corriam ris-cos, não abdicavam da di-

Nós os portugueses

António LuizPacheco

logo quem aceite e até se re-gozije… os do costume, os“modernos”, bem-coloca-dos, com pretensões a es-clarecidos, como se por en-fiar a carapuça se livrassemeles da nódoa de sermos umpaís em crise, falido e ao queparece povoado por genteque não presta...

Pois eu encasquetei naminha moleirinha barroaque o país está assim por-que tem sido dirigido poressa dita elite que acha quefardar de escuro com gra-vata colorida e andar de te-lemóvel encostado à orelhafez deles capazes, como seviesse junto com os atavi-os, a razão! Cá para mim, anossa gente foi desviada da-quilo que é! Empurradospara o que não somos, paraas ilusões dos governantes,dos gestores de empresaspúblicas como privadas,dos promotores, consulto-res e vendedores, que nosdiziam:

- “Gaste! Consuma! Com-pre! Leve agora e pague de-pois! Venha cá que temos asolução!”… Para estes ilu-sionistas o momento é devergonha nacional!

Vergonha deles, digo eu!Porque quem manda, go-verna, gere, promove eaconselha, é essa minoriade parolos deslumbrados,formados na escola da apa-rência e do engano, afinalignorantes que copiarammodelos sem os adaptar ànossa realidade. É comoconstruir uma escola demodelo sueco em Lagos,com suportes para esquis deneve! Ou pôr vedações paraelefante numa seara em Va-lada… fica caríssima e oscoelhos passam na mesma!É sobre aqueles que recai avergonha e não sobre a gen-te esforçada que os vemmantendo, os que vão tra-balhar nos transportes mo-dernos mas desajustados eruinosos, fruto do desprezode quem os suporta, os queforam convencidos a com-prar carros para manter amáquina da indústria, ban-ca, comércio, as gasolinei-ras e as auto-estradas quesustentam sobretudo aque-les e à sua vaidade moder-nista consumista, que seformos a ver é recente eapenas desde o salto do de-senvolvimento em 1985.Ora sobre nós os portugue-ses, apurei na história exac-tamente o contrário, e cito:“A Califórnia (entre 1850 e1860) atraiu alguns portu-gueses e estes numa primei-

versão e não olhavam paraas possibilidades todas…iam apenas com o objecti-vo do oiro e numa perspec-tiva pessoal, raramente en-volvendo a família! Oiroque logo malbaratavam aojogo, em ostentação e noluxo, com que pretendiamcompensar-se com a mesmarapidez com que enriqueci-am!

… O San Francisco Bul-letin, dizia em 1871:

- Trabalhadores, pacífi-cos e pouco dados à espe-culação, ficam para trás nopercurso de outros gruposmais apressados e empre-endedores, mas mesmo as-sim contam-se entre osmais poupados e prósperosdos muitos que procuramnuma terra mais vasta a ri-queza e a liberdade de ac-ção que as nações mais an-tigas e povoadas não po-

dem oferecer… Em regra,os portugueses poupamcuidadosamente todos osdólares que ganham, vivemem sóbria economia e ab-dicam dos mais elementa-res prazeres da existência.

… Foi justamente essasua propensão para a agri-cultura e o aproveitamentoda terra (Um português nãopode ver desaproveitadauma polegada de terra, es-creveu um observador a res-peito das pequenas explo-rações suburbanas que pro-liferavam no condado deAlameda) que tanto terá in-fluído no desenvolvimentoagrícola do estado da Cali-fórnia, cujo clima, solos eágua convidavam. Os por-tugueses logo diversificamos seus interesses económi-cos, para lá dos ganhos sa-zonais na exploração dasminas, eles preferem coisa

mais sólida e segura…… Enquanto diminuía o

número de portugueses atrabalhar nas minas, aumen-tava o número dos que seinstalavam ao longo da cos-ta a pescar atum, e no ValeCentral que cultivariam!

Nos censos de 1870, me-tade dos portugueses sur-gem como donos das suaspróprias terras e com di-mensões relevantes, e mais,estavam acompanhados dassuas mulheres o que indica-va o desejo de uma sólidarelação com o país de aco-lhimento!

Lia-se no Yreka Journal,em 1868, uma prova da boavontade para com os imi-grantes:

“Vêm aí os portugueses!Tivemos conhecimento de

que em breve chegarão aeste condado cento e qua-renta portugueses, vindosdas ilhas portuguesas e deoutros condados deste Es-tado, entre eles um certonúmero de mulheres e decrianças. Os portuguesesde Hawkinsville tratam jádos preparativos para osreceber, e amanhã haveráuma reunião de mineirospara definir a área das con-cessões. Alguns deles ten-cionam também adquirirranchos e prevê-se quegrande parte da populaçãodo nosso condado sejaconstituída por portugue-ses, que são pessoas dili-gentes e muito trabalhado-ras”. …

… São prova das nossasreais qualidades que tãodesprezadas são pelos polí-ticos que as ignoram e sem-pre pretendem transformar-nos naquilo que acham quedevemos ser… “(in II volu-me de “Largueza”, páginas369 a 372).

Assim foram os portu-gueses, até 1985 em boaverdade e se nos lembrar-mos os que têm mais de 36anos! E é afinal como tere-mos de voltar a ser, essa areceita para a felicidade quenão está numa garrafa decoca-cola! Redescobrirqualidades esquecidas pornós próprios, ignoradasdos especialistas-da-opi-nião que nos desprezam eem nome da modernidadecega se afastaram da tradi-ção, da qual fogem comoo diabo da cruz! Porquelhes faz lembrar aventais elenços de cabeça da infân-cia que deixaram para trás,trocando-as por aparta-mentos comprados a crédi-to e novos costumes vistosno cinema! Tal como rene-garam os princípios em quese criaram, de quem lhespagou os estudos que ser-viram para descobrir umMundo que afinal não en-

tenderam, como quem quervestir uma roupa que nãolhe sirva!

Porque nós os portugue-ses, não somos como se diz,e agora e uma vez mais er-radamente, querem conven-cer-nos! Perguntem aos ve-lhos, abandonados nas cida-des ou casais por esses cam-pos, que não sabem infor-mática e ainda cheiram arefogado ou a vinho…como era e como foram cri-ados? Que sacrifícios paramelhorar a sua vida e dosseus! Que lutaram numaguerra colonial, retornaram,emigraram, que ergueramcidades e pontes, que fize-ram as grandes empresas!Esses lhes dirão que o povoportuguês não é assim… éum lutador, é o trabalhadoresforçado, emigrante pou-pado e soldado heróico!

Temos de entender quesomos gente sofrida e gene-rosa, que vive com Sol eazeite doirado, praia e toi-ros, o vinho tinto corre-nosnas veias como o sangue,vivo e seivoso! Aos que ale-gam a tristeza do fado lis-boeta respondem as modasalegres do folclore nacio-nal, as concertinas e zabum-bas, os foguetes das ocasi-ões de festa!

Está na moda dizer que osromanos nos descreviamcomo povo que não se dei-xa governar nem se sabegovernar! Atentem no queescreveram Estrabão e Di-odoro Sículo: “Corajosos evalentes, ciosos da sua in-dependência e capazes defeitos heróicos, de formidá-veis sacrifícios entre osquais o da própria vida”.“Preferem a morte à escra-vidão”. “Obedecem maisaos impulsos de momentodo que a um plano perse-verante, fatigam-se depres-sa, mesmo no meio das suasempresas”. “Tanto dão pro-vas de ferocidade como ge-nerosidade”. “Fiéis à pala-vra dada são fácilmente ilu-didos, em vista do seu tem-peramento supersticioso ecrédulo”.

Os políticos sabem-noperfeitamente e usam!Quanto a nós, é no sabercomo somos e porquê, de ovalorizar, que está o nossobem-estar e a recuperação.Não duvidem!

Nós os portugueses, ou-tras crises tivémos e ultra-passámos: guerras, destrui-ção, fome, doenças, atrasoe ignorância, mas afinal fo-mos sempre e só derrotadospela má qualidade dos go-vernantes… esse é que é onosso fado!

Buscam-se soluções?Pois voltemos a ser nósmesmos antes de tudo omais!

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15opinião Edição n.º 6.255 | 6 de Maio de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

Foi comesta ordemque aqueleque viria aser o gran-de impera-dor HanWudi, no

brilhante Qin Shi Huang.Fraco, vaidoso e inútil, commentiras e promessas vãs,recebeu o trono depois deter levado o irmão mais ve-lho ao suicídio. E nada ten-do aprendido com seu pai,

Cândido de Azevedo

Um grito longínquo... da China

Precisamos de heróis!(dos verdadeiros, não os das revistas cor de rosaou do “dança comigo”...)

sentido de encontrar ho-mens capazes de preencheros cargos da administraçãoimperial, mandou os seusemissários por toda a Chi-na. E esses homens de ta-lento vieram e sujeitaram-se a árduas tarefas e Wudirecebeu respeito e lealdade,pois durante o seu longo rei-nado, de mais de 50 anos,foram manifestos os altosníveis de moral, patriotismoe autoconfiança e a Chinados Han (206AC-220DC)testemunhou uma série deprogressos notáveis na eco-nomia, na tecnologia e nacultura por mais de 400anos...

Porquê? Porque a Chinaentrara em colapso sob a di-tadura de títere ErshiHuangdi o filho do primei-ro unificador da China, o

de mentira em mentira foiexercendo o poder, olhan-do para o umbigo de umaforma egoista, narcisista ecorrosiva, não tolerando sercontrariado, nem admitindoque se pensasse de forma

diferente daquele que impu-sera aos seus mandarins eeunucos. Finalmente, pe-rante uma revolta palacia-na que adivinhava a desa-gregação da China, foi con-vidado pelo chefe eunucoZhao Gao a suicidar-se, oque fez.

Tal como a China dosQin, Portugal caminha hojepara o abismo. E se hojeretomo a escrita nestas pá-ginas, faço-o apenas porqueouso aqui deixar o meu gri-to, tal como outrora na Chi-na: Precisamos de heróis!Chega de tiranetes tipo Er-shi Huangdi!

Confusos, agora depen-dentes da caridade de ou-

O futuro soou como o despertador na manhã.Já?... Deixa estar mais um bocadinho neste morno

ambiente conhecido onde os ruídos familiares nos acon-chegam naquele “nem lá, nem cá” que o corpo reco-nhece ainda incapacitado de reagir.

Há quem salte para o dia com dinamismo, ponha opé no chão como se saltasse dum veículo em andamen-to sabendo que a descida é ali. Há quem se espreguicee se convença aos poucos que o inevitável está aconte-cendo… mais uma volta… ainda não… vou ficar a fin-gir que ainda não cheguei.

Entretanto o futuro amanheceu-nos. Essa linha de ho-rizonte que é sempre além, está aqui agora. O costu-mado horizonte para onde os segmentos de recta dotempo nos projectavam, escorrega agora nos confinsredondos do Planeta. A humanidade colapsa, estatela-se no vazio. Precipita-se no abismo sideral. Roubaram-nos os amanhãs?!

A resposta vem como num filme tipo “guerra das es-trelas” envolta em atmosferas “sebastianinas” que nós,Portugueses, tão bem identificamos –Criem vocês, hu-manóides, o chão para pôr o pé e saltem para o futuro!

Muitos, mas mesmo muitos, assobiam para o ladonum faz-de-conta que não está acontecendo… vou sairdeste filme e tudo será como tudo tem sido. Poucos,muito poucos, constroem na plataforma da sua própriaconsciência, o espaço seguro para onde levam a suaessência e daí emanam a instrução de como conduzirsem visibilidade; só com censores.

No começo deste NOVO TEMPO, reorganizemosas matérias de que dispomos, sem necessitar pagar, emdinheiro, ou em géneros.

- Capacidade para sentir Emoções, Alegria, Afectos,Simpatia, Amor.

- Contemplação da Natureza, meio ambiente, ma-nual de instruções para a coexistência pacífica entreespécies.

- Energia Vital que nos faz Fazedores de Vida, Fac-tos, Acontecimentos.

- O Poder intuitivo que pode reger a totalidade dasnossas escolhas.

- Respirar consciente do bater involuntário do nossocoração prodigioso.

- Rir, só sorrir, ou chorar de tanto rir.- O uso libertário da nossa Mente, esse reduto de in-

tocável maestria.- ……Sobre Tudo, aquele saber que somos feitos à ima-

gem e semelhança de um DEUS!Manuela Marques

————————N. R. - Manuela Marques assina a rubrica “Cróni-

cas dum Novo Tempo” todas as primeiras sextas-feirasde cada mês.

Falar de futuro

Crónicasdum novo tempo - XL

A pro-pósito dodia do tra-balhador,comemo-rado no pas-sado fim-de-sema-

criação de riqueza para osmais aptos ou na prolifera-ção da pobreza dos menosbem sucedidos.

E o desemprego? Nestecaso, tratava-se unicamen-te de uma emanação do sis-tema segundo o paradigmaeconómico em afirmaçãono séc. XIX e inícios doseguinte; e viria a ser absor-vido nas sociedades desen-volvidas de forma assaz dis-tinta, um facto que questio-na o universo de valorescomummente associado aoOcidente, enquanto umtodo coeso. Porquanto, sen-do efectivamente coeso,descobrem-se diferençasassinaláveis entre o Japão,o motor do crescimentoeconómico da Ásia e doPacífico (assim como a se-gunda maior potência até àmuito pouco tempo), ondeo desemprego, confundidocom desonra, era, a todo otranse, dissuadido por enti-dades públicas e privadas.E refira-se ainda o Japãocomo a primeira sociedadea desenvolver um estadoprovidência, na sequênciado terramoto de 1923, es-trutura institucional damaior relevância enquantoestímulo da actividade pro-dutiva mas também fonteadicional de poupança e porextensão de financiamento.No extremo oposto, encon-tram-se os Estados Unidosda América, o ambiente porexcelência da destruiçãocriadora que não dispensou,ainda assim e em momento

de excepção (falamos dacrise de 1929 e suas conse-quências) de uma redefini-ção da política laboral, ins-taurada pelo Estado com opropósito de relançar aeconomia e o mercado detrabalho, duas dimensõesentão consideradas comopartes integrantes da mes-ma realidade. E justamen-te no decurso da crise, e apropósito da mesma, os tra-balhadores norte-america-nos adquiriram um conjun-to de direitos – subsídio dedesemprego, ordenado mí-nimo, fixação de horáriosde trabalho, entre outros –não apenas na sequênciadas reivindicações operá-rias, antes devido à neces-sidade de regulação da eco-nomia, depois de falida alógica da mão invisível domercado, afundada nocrash de Nova Iorque em1929.

Volvido quase um séculoe de regresso ao cenário decrise cuja análise já valeu areputação a muitos econo-mistas, até um Nobel aoagora celebérrimo Krug-man, como se vê o desem-prego e os seus protagonis-tas? Em Portugal, fala-se daflexibilização do mercadolaboral, entenda-se em faci-litar a quebra de vínculoentre agentes, o emprega-dor e o empregado; refere-se, e desenvolveu-se, umaredefinição das regras dosubsídio de desempregoque, por seu turno, cresce auma dimensão antes desco-

nhecida. E os desemprega-dos assumem uma dimen-são de entidade abstractanos discursos (às vezes nosprocedimentos) políticospor corresponderam a rea-lidades tão diversas quantoas orientações ideológicasdas formações partidáriasem presença ou dos anseiosregeneradores dos movi-mentos de intervenção cívi-ca. Ora tão diabolizadosquanto aclamados comoexpressão de injustiça, osdesempregados ocupam oespírito e a atenção dos nos-sos políticos e das nossaselites e percebe-se assim amudança em curso acercado entendimento deste fe-nómeno.

Estranhamente, lastima-mos a prevalência do dis-tanciamento secular, cava-do em Portugal, entre a rea-lidade nacional e as elites;pois não nos custa descor-tinar nas palavras de quemmuito bem fala sobre a evo-lução política económica esocial, a pouca simpatiapelo trabalho desenvolvidono país, pouco produtivo,pouco capaz, pouco eficien-te, pouco eficaz… este re-trato pouco amistoso cons-truído no séc. XIX ora re-cuperado nos nossos tem-pos, apesar de serem gran-des as mudanças ocorridasdesde então. E afinal, assoluções novas são velhase as velharias mantêm-seestranhamente actuais… apropósito do trabalhadorem tempo de crise.

A. Pena Monteiro

O 1.º de Maio

na, dei por mim a pensar emtodos quantos, por motivosalheios à sua vontade, seviram arredados do merca-do laboral. Os mesmos que,pese embora sejam abran-gidos pelos direitos inscri-tos no texto constitucional,têm sido objecto de largase inusitadas consideraçõespromovidas por partidospolíticos e grupos ditos depressão e influência actuan-tes (ou aspirantes a tal) nasociedade portuguesa. Re-ferimo-nos à abordagem oi-tocentista do desempregoenquanto uma chaga soci-al, indigna, contagiosa equase pecaminosa (segun-do os padrões vitorianos),devida de moto próprio eexclusivo a quem não tra-balha, justificada pelo de-sempenho do mesmo, desa-fecto da actividade útil – aoindivíduo como à socieda-de. Neste quadro mental, odesemprego constituía umfardo pesado ao progressoeconómico e social do todocolectivo mas, por outrolado, a face visível dos ajus-tamentos necessários numsistema económico cujo su-cesso se media pela adap-tação cada vez mais cons-tante do tecido produtivo àsnecessidades presentesno(s) mercado(s); estes, porseu turno, cresceram; emnúmero, dimensão e exi-gência com repercussões na

tros e com a soberania per-dida, os portugueses aindase perguntam: O que foi quenos aconteceu? Como pu-demos nestes últimos anosaceitar embustes e hipocra-sias? Como foi que permi-timos que um sectarismosuicida hipotecasse Portu-gal por duas gerações?Pode Portugal ser tratadocomo um bando de “pionei-ros” obediente e acéfaloperante o “grande líder”,como há bem pouco vimoslá para os lados de Matosi-nhos? Pode Portugal cairnovamente em tais mãos?

Portugal precisa de gentelimpa, de talento, brilhante,honesta, porque o momen-

to é excepcional! Hoje pre-cisamos de princípios econvicções. Hoje precisa-mos de todos, mas de todosque acreditam e praticam ademocracia, para uma am-pla e alargada frente porPortugal. E para tal temosque mostrar capacidade desacudir de vez, com o nos-so voto, esse jugo asfixian-te, colocado aos portugue-ses, e fomentador de “gera-ções à rasca”. Há que redes-cobrir Gaston Berger quan-do apelava ao: “ver longe,fundo e largo, pensando noHomem”. Se não o conse-guirmos, um novo chefeeunuco, qual Zhao Gao,surgirá ...

“Trabalhos excepcionais exigem homensexcepcionais. Um cavalo indócil ou escoi-ceador pode vir a tornar-se um animal muitovalioso. NÓS, desse modo, ordenamos aos vá-rios funcionários distritais que procurem ho-mens de talento brilhante e excepcional, parase transformarem em nossos ministros, nos-sos generais e nossos emissários aos Estadosdistantes. Por mais humildes que sejam tra-gam-nos pois precisamos de heróis”.

Han Wudi

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16 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.255 | 6 de Maio de 2011 cultura

A Fundação Passos Cana-varro – Arte, Ciência e De-mocracia vai abrir ao públi-co, a partir do dia 17 deMaio, a Casa-Museu PassosCanavarro, no Largo da Al-cáçova, em Santarém. Sededa fundação, o históricoedifício, que inspirou Al-meida Garrett, nas “Via-gens Na Minha Terra”, foialvo de obras de restauro erecuperação, iniciadas em2010, tendo como principalobjectivo a criação de umespaço expositivo de carác-ter polivalente.

Capacitada para receberrecitais de piano, sessões depoesia, conferências, even-tos promocionais e acçõesde apresentação ou mesmocomercialização de serviçose/ou produtos, a Casa-Mu-seu acolhe a colecção deobras de arte e biblioteca le-gadas por Pedro Canavarro,as colecções de arte da pin-tora francesa Mimi Fogt eas xilogravuras de PedroSousa que foram doadas àFundação.

A abertura ao público seráprecedida de uma apresen-tação aos jornalistas, agen-dada para hoje, da qual da-remos conta na próximaedição. Antes, porém, aFundação Passos Canavar-ro levantou um pouco o véusobre o resultado das obras.

“Um espaço expositivo –como por exemplo a Salado Piano / Pedro de Sousa– foi pensado de modo a tervárias valências: é um espa-ço para a realização de re-citais de piano, leitura depoesia, conferências, etc.”,explica uma nota enviada àimprensa. “Mas estes espa-ços poderão também ser uti-lizados, numa perspectivade marketing e comercial,para a promoção, apresen-tação e, por que não, comer-cialização de certos servi-ços e/ou produtos, comosejam vinhos, azeites, li-vros, etc. O mesmo critérioaplica-se ao aproveitamen-

tos no Ribatejo. A escolhados vinhos fica ao critérioda CVR Tejo e incidirá nosvinhos medalhados em con-cursos nacionais e interna-cionais.

“Capital histórico,político e literário único”

A utilização da Casa-Mu-seu e dos seus espaços po-livalentes poderá ser feitade forma avulsa ou de for-ma protocolada, sendo quea Fundação equaciona a ce-lebração de parcerias e pro-tocolos.

“Indiscutivelmente, aSede/Casa-Museu da Fun-dação Passos Canavarrotem um capital histórico,político e literário único,sendo, de per si, condiçãosuficiente para ser um pólode atracção nos roteiros tu-rísticos e pedagógicos daCidade de Santarém”, dizPedro Canavarro, presiden-te da Fundação.

“Veja o Tejo como Gar-rett o viu…” é o apelativoconvite feito ao visitante eàs entidades eventualmen-te interessadas em fruir des-te espaço. De facto, da ja-nela do quarto onde pernoi-tou o autor das “Viagens NaMinha Terra”, descobre-seuma paisagem única sobreo rio e Lezíria, celebrizadapela pena do escritor: “ (…)Saltei da cama, fui à janela,e dei com o mais belo, omais grandioso, e, ao mes-mo tempo, mais amenoquadro em que ainda pus osmeus olhos.”

A partir de 17 de Maio, aCasa-Museu abrirá ao pú-blico todos os dias (excep-to 2ª-feira), das 10h00 às13h00 e das 15h00 às18h00, havendo visitasguiadas entre as 11h00 e as15h00, por marcação prévia(grupos no máximo de 25pessoas). Bilhete de entra-da: 5 para o público emgeral (seniores e estudantes,

3; menores de 12 anos,entrada grátis).

Casa-Museu Passos Canavarroabre ao público dia 17 de Maio

A Casa-Museu PassosCanavarro, situada na Al-cáçova conquistada por D.Afonso Henriques, em1147, foi, conforme as con-frontações históricas, resi-dência real até esta ter sidotransferida para o futurocastelo, situado no centroda cidade – onde se situaactualmente a Catedral deSantarém.

Em 1841, Manuel da Sil-

Encontro com a História e a Culturava Passos – Passos Manuele sua Mulher, Gervásia deSousa Falcão, adquiriramestas casas que foram imor-talizadas, por Almeida Gar-rett, nas “Viagens Na Mi-nha Terra”.

Em 1865, após o casa-mento de sua filha, Antóniade Passos Manuel, com Pe-dro de Sousa Canavarro,tornou-se casa da famíliaCanavarro, de onde admi-

nistravam as propriedadesagrícolas: a Quinta da Tor-re, em Alpiarça, e a Quintada Amendoeira, em Perofi-lho.

A 9 de Maio de 1937,nasceu, no mesmo quartoonde havia pernoitado Al-meida Garrett, Pedro Ma-nuel Guedes de Passos Ca-navarro, historiador, polí-tico e criador da Funda-ção. Esta, na primeira dé-

cada de existência, de2000 a 2010, procurou,através de acções no cam-po da Arte, da Ciência e daDemocracia, afirmar-se naCidade de Santarém, naregião e no país. Após asobras, irá entrar numanova fase da sua existên-cia, mais próxima do gran-de público, mantendosempre a sua missão cívi-ca, histórica e cultural.

to da Casa de Jantar, dasSalas e, claro está, do Ter-raço”, acrescenta.

À semelhança do que éusual em instituições con-

géneres, a Casa-Museu Pas-sos Canavarro dispõe deuma loja que, além de ser-vir para comercializar osprodutos da Fundação,

como sejam os três catálo-gos, o CD do “Requiem àMemória de Passos Manuel”(de Eurico Carrapatoso) eobjectos de merchandising,

foi pensada como montrado melhor que se faz na re-gião. Aqui, os visitantespoderão comprar vinhos dequalidade reconhecida, fei-

Almeida Garrett Passos Manuel

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17cultura Edição n.º 6.255 | 6 de Maio de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

A Câmara Municipal deRio Maior homenageou, nopassado dia 25 de Abril, aconceituada acordeonistaEugénia Lima ao atribuir-lhe o nome do jardim recen-temente requalificado, jun-to da sua residência, entrea Avenida Paulo VI e a RuaMariano de Carvalho.

Perante largas dezenas deamigos a artista, de 85 anos,de idade, descerrou junta-mente com a presidente daCâmara Municipal de RioMaior, Isaura Morais, a pla-ca alusiva a este acto.

Comovida com a home-nagem, Eugénia Lima mos-trou a sua satisfação ao di-zer que deve ser das artis-tas mais privilegiadas. “Nãosei de outro artista que te-nha tido a felicidade emvida de lhe ser prestada umahomenagem destas”.

A acordeonista relembrouo seu percurso de vida e re-cordou que está em RioMaior há 40 anos. “Nestaterra as pessoas sempre meestimaram e acarinharambastante. Rio Maior cativouo meu coração”, disse.

Na sua intervenção, Isau-ra Morais começou por afir-

Inauguração do Jardim Eugénia Lima

“Rio Maior cativou o meu coração”

mar que “uma terra que nãohomenageia as suas grandesgentes nunca pode ser umagrande terra”.

Prosseguindo, a presiden-te da Câmara disse aindatratar-se de uma singela ho-menagem mas de uma gran-de qualidade. “A dona Eu-génia Lima não sendo uma

riomaiorense de berço, éuma riomaiorense de cora-ção que tão longe tem leva-do o nome de Portugal e emparticular o de Rio Maior.Julgo que as homenagensdevem ser feitas com aspessoas ao nosso lado e porisso é com muito gosto, sa-tisfação e sentido de res-

ponsabilidade que hoje, emmeu nome e em nome daautarquia, teremos o gostode oficialmente passar achamar a este espaço o Jar-dim Eugénia Lima”.

No final, a homenageadabrindou os presentes comaquilo que melhor sabe fazer,uma actuação de acordeão.

Eugénia Lima deu o nome ao jardim próximo da sua residência, em Rio Maior

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O IV Concurso Literárioda Azambuja distinguiucom uma menção honrosaum conto da autoria de So-fia Meneses, jornalista doCorreio do Ribatejo. Intitu-lado “Ninhos de andori-nha”, o texto consiste numahistória ficcionada sobre umproblema real: a violência degénero. Assinado com opseudónimo “Alice” – nomeinspirado em Maria AliceDuarte, assassinada em San-tarém, em Novembro de2009, pelo seu ex-compa-

“Alice” premiada em concurso literário

Jornalista Sofia Meneses com Ana Ferreira, vereadora da Educação da Câmara de Azambuja

nheiro –, o conto é dedica-do a todas as “Alices” dePortugal e do mundo.

A entrega dos prémios de-correu na passada sexta-fei-ra, na Biblioteca Municipalda Azambuja, numa ceri-mónia que contou com aparticipação do vereador daCultura, Marco Leal, e davereadora com o pelouro daEducação, Ana Ferreira,entre outros elementos daAutarquia.

Dividido pelas modalida-des Conto, Poesia e Cróni-

ca e por três escalões etá-rios, o Concurso Literárioatribuiu o primeiro prémioa Maria João Rafael e dis-tinguiu com menções hon-rosas Maria Helena Gara-nhel e Sofia Meneses, namodalidade Conto (3º esca-lão – maiores de 18 anos).

Os autores convidados aintegrarem o júri foram JoãoTordo, Xico Braga, Rui Car-doso, Maria do Rosário Pe-dreira, Fernando Alvim, SaraFigueiredo, Luís Filipe Bor-ges e Ana Cristina Silva.

‘Memória e reencontro’em Tomar

O Núcleo de Arte Contemporânea do Museu Muni-cipal João de Castilho, no âmbito do seu 7.º aniversá-rio, promove em Tomar, dia 9 de Maio, às 18 horas,uma mesa redonda que contará com as presenças deJosé-Augusto França, Rui Mário Gonçalves, CristinaTavares, Carla Rego e Cláudia Falcão.

A iniciativa insere-se nas comemorações do Dia In-ternacional dos Museus que se assinala a 18 de Maio.Museu e Memória foi o tema proposto este ano peloICOM para a celebração deste dia.

Concerto com solistas daMetropolitana no Cartaxo

A música de Câmara está de regresso ao Centro Cul-tural do Cartaxo (CCC). Amanhã, sábado, os solistasda Orquestra Metropolitana de Lisboa sobem ao palcoda sala de espectáculos do CCC, para um concerto, às21h30.

Um quarteto de cordas e um trio de madeiras são asformações que vão estar presentes no Centro Cultural.Desde há cerca de duzentos anos, escrever uma obrapara este conjunto de instrumentos (violino, violad’arco, violoncelo – cordas; oboé, clarinete e fagote -madeiras) tornou-se num dos mais importantes desa-fios para qualquer compositor, assim como para os in-térpretes.

Aí, qualquer pormenor é escutado com nitidez e tudoo que está na partitura se ouve com clareza. Repertóriode Felix Mendelssohn, Henry Barraud, Jacques Ibert eMiguel Oliveira são as propostas para este concerto,que conta com descontos de 50% para menores de 30anos e M/65.

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JOSÉ FRANCISCO FAUSTINOPEDRO GOULÃOJOÃO RAFAEL

FRANCISCO ANTUNES LUÍSFRANCISCO LOPES LEITÃOGRAÇA FERREIRA SOUSA

ADVOGADOSRua Reitor Pedro Calmon, n.º 6 - 1.º – SANTARÉM

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J. MARTINS LEITÃOJOÃO P. MARTINS LEITÃOCÁSSIO MARTINS LEITÃO

ADVOGADOSR. Pedro de Santarém, 37-1.º FrenteTelef. 243324713 – Fax 243333126

2000-223 SANTARÉM

ANA MARTINHO DO ROSÁRIOISABEL ALVES DE MATOS

VICTOR BATISTAADVOGADOS

Av.ª do Brasil, 1.º C (Edifício Scálabis)Telef. 243326242 – SANTARÉM

ORLANDO MENDESTERESA PINTO FERREIRA

Sociedade de Advogados, R.L.Travessa do Fróis, 3 - 1.º e 2.º

2000-145 SANTARÉMTelef. 243328444 – Fax 243391079

E mail:[email protected]

FRANCISCO PEDRÓGÃOADVOGADO

Rua Pedro de Santarém, n.º 65 - 1.º Dt.ºTelef. 243 042 631 – Fax 243 357 674

2000-223-SANTARÉM

AMILCAR J. DA LUZ COSTASOLICITADOR

Largo da Piedade, 7-2.º Esq.ºTelef. 243324012. Às 2.as e 5.as, das 10

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PIEDADE GARCIAADVOGADA

Largo do Município, n.º 21 - 1.º Esq.ºApartado 192 – Santarém

Telef. 243332341 – Fax 243322941Telemóvel 914453138

SAÚL BAPTISTAADVOGADO

Rua Dr. Ginestal Machado, 13 - 1.ºTelef. 243357290 – Fax 243357291

2005-155 SANTARÉM

A. PEREIRA GOMESADVOGADO

Largo Cândido dos Reis, 11-4.º Esq.ºTelefones 243321706/7

Fax 243321708 – 2000 SANTARÉM

FERNANDA FONSECA NEVESADVOGADA

Estrada de S. Domingos, Lote 3 - 1.º Esq.ºSANTARÉM

Telef./Fax 243306703 – TM. 964500159

RICARDINO GONÇALVESSOLICITADOR

Rua Pedro de Santarém, 37 - 1.º FTelef. 243324713 - 2000 SANTARÉM

DR. FERNANDO SARAIVAEspecialista em Reumatologia

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Cons.: Rua Padre Inácio da Piedadede Vasconcelos, 11 - 1.º

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Telemóvel 919000120Email: [email protected]

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Page 20: Edicao_nr_6255_6_Maio_2011

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Nasceu a 2-7-1930Faleceu a 28-4-2011AGRADECIMENTO

1043 Suas sobrinhas, irmã e res-tante família agrade-

cem muito reconhecidamente a to-das as pessoas que se dignaramacompanhar o seu ente querido àsua última morada, ou que de qual-quer outra forma lhes manifesta-ram o seu pesar.

Agência FuneráriaHelder Vacas, Lda.

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GRAÍNHO

HERMÍNIA MARIAHERMÍNIA MARIAHERMÍNIA MARIAHERMÍNIA MARIAHERMÍNIA MARIARODRIGUESRODRIGUESRODRIGUESRODRIGUESRODRIGUES

DA SILDA SILDA SILDA SILDA SILVVVVVA CARREIRAA CARREIRAA CARREIRAA CARREIRAA CARREIRAMissa do 9.º Mês

1060 Seu marido e filha partici-pam que será celebra-

da missa pelo seu eterno descan-so no próximo dia 9, às 19 horas,na igreja de S. Nicolau, agradecen-do desde já a quem se dignarassistir a este piedoso acto.

SANTARÉM

BELMIRA DE JESUSBELMIRA DE JESUSBELMIRA DE JESUSBELMIRA DE JESUSBELMIRA DE JESUSBENTO DOS SANTOSBENTO DOS SANTOSBENTO DOS SANTOSBENTO DOS SANTOSBENTO DOS SANTOS

AGRADECIMENTO1054 Seus filhos, netos e irmãos

vêm por este meioagradecer a todas as pessoas desuas relações e amizade que aacompanharam à sua última mo-rada, ou que de qualquer outra for-ma lhes manifestaram o seu pesar.

Loja Santarém Scalabitana

SERVILUSA 800 204 222

SANTARÉM

ALBERTO DE JESUSALBERTO DE JESUSALBERTO DE JESUSALBERTO DE JESUSALBERTO DE JESUSLOPESLOPESLOPESLOPESLOPES

9-5-2005 – 9-5-2011

6 Anos de Eterna Saudade1061 Sua esposa, filha e genro

participam que serácelebrada missa pelo seu eternodescanso no próximo dia 10, às 19horas, na igreja de S. Nicolau, agra-decendo desde já a quem se dig-nar assistir a este piedoso acto.

ABITUREIRAS

HORTÊNSIA DOMINGOSHORTÊNSIA DOMINGOSHORTÊNSIA DOMINGOSHORTÊNSIA DOMINGOSHORTÊNSIA DOMINGOSMONTEZ CARVMONTEZ CARVMONTEZ CARVMONTEZ CARVMONTEZ CARVALHOALHOALHOALHOALHO

PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTOAGRADECIMENTO

1063 Seu filho, nora e netos vêmpor este meio agrade-

cer a todas as pessoas de suasrelações e amizade que acompa-nharam à sua última morada, ouque de qualquer outra forma lhesmanifestaram o seu pesar.

Agradecimento também ao CAFdas Abitureiras pelo carinho e apoioprestado. Bem hajam.

Loja Santarém Scalabitana

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SANTARÉM

ANTÓNIO MALANTÓNIO MALANTÓNIO MALANTÓNIO MALANTÓNIO MALVEIROVEIROVEIROVEIROVEIROBALBALBALBALBALTTTTTAZARAZARAZARAZARAZAR

Participação de Falecimentoe Agradecimento

1062 A Família enlutada a to-dos os amigos que ma-

nifestaram o seu apoio neste difí-cil momento de dor.

SERVILUSA 800 204 222

Loja Santarém Scalabitana

ALCANHÕES – SANTARÉM

ALBERTO MANUELALBERTO MANUELALBERTO MANUELALBERTO MANUELALBERTO MANUELCARVCARVCARVCARVCARVALHO LOPESALHO LOPESALHO LOPESALHO LOPESALHO LOPES

N: 24-10-1945 - F: 05-04-2011

AGRADECIMENTO1064 A Família de Alberto

Manuel CarvalhoLopes vem muito reconhecidamen-te agradecer a todas as pessoasque acompanharam o seu ente que-rido à sua última morada ou quede qualquer outra forma lhes ma-nifestaram o seu pesar.Bem hajam.

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Loja Almada

SANTARÉM

JOSÉ ROSA GONÇALJOSÉ ROSA GONÇALJOSÉ ROSA GONÇALJOSÉ ROSA GONÇALJOSÉ ROSA GONÇALVESVESVESVESVESAgradecimento

1069 Sua esposa, filhos, genros,noras e netos, vêm por

este meio agradecer a todas aspessoas de suas relações e amiza-de que acompanharam à sua últi-ma morada, ou que de qualqueroutra forma lhes manifestaram oseu pesar.

SERVILUSA 800 204 222

Loja Santarém Scalabitana

REGUENGO DO ALVIELAS. VICENTE DO PAÚL

JOÃO FELICIANOJOÃO FELICIANOJOÃO FELICIANOJOÃO FELICIANOJOÃO FELICIANO(MA(MA(MA(MA(MATUTO)TUTO)TUTO)TUTO)TUTO)

1 Ano de Eterna Saudade06-05-2010 – 06-05-2011

1067 Seu filho, nora, netos e bis-neta participam que

será celebrada missa pelo seu eter-no descanso, no próximo domin-go, dia 8, às 10,30 horas, na igre-ja de S. Vicente do Paúl, agrade-cendo desde já a quem se dignarassistir a este piedoso acto.

SANTARÉM

JOAQUIM PEDROJOAQUIM PEDROJOAQUIM PEDROJOAQUIM PEDROJOAQUIM PEDROCANELCANELCANELCANELCANELASASASASAS

4-5-2008 – 4-5-2011

3 Anos de Eter3 Anos de Eter3 Anos de Eter3 Anos de Eter3 Anos de Eterna Saudadena Saudadena Saudadena Saudadena SaudadeMeu coração anda tristeComo se não tivesse saídaSão mágoas que não saemCom o passar da vida.

1068 Sua esposa, filhos, neta emais família participam

que será celebrada missa pelo seueterno descanso no próximo domin-go, dia 8, às 19 horas, na igreja deJesus Cristo (Hospital Velho), agra-decendo desde já a quem se dig-nar assistir a este piedoso acto.

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CORREIO DO RIBACORREIO DO RIBACORREIO DO RIBACORREIO DO RIBACORREIO DO RIBATEJOTEJOTEJOTEJOTEJO

Page 21: Edicao_nr_6255_6_Maio_2011

21sociedade Edição n.º 6.255 | 6 de Maio de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

SANTARÉM

ALBERTINO DE OLIVEIRAALBERTINO DE OLIVEIRAALBERTINO DE OLIVEIRAALBERTINO DE OLIVEIRAALBERTINO DE OLIVEIRACANELCANELCANELCANELCANELASASASASAS

64.º Aniversário Natalício4-5-1947 – 4-5-2011

1059 Seu filho e nora recordamcom profunda dor e

saudade a passagem do 64.º ani-versário do seu nascimento.

SANTARÉM

MARIA JÚLIA TEIXEIRAMARIA JÚLIA TEIXEIRAMARIA JÚLIA TEIXEIRAMARIA JÚLIA TEIXEIRAMARIA JÚLIA TEIXEIRAFaleceu a 10-4-2011

AGRADECIMENTO1065 Seus filhos, noras, netos

e bisnetos agradecemmuito reconhecidamente a todasas pessoas que se dignaram acom-panhar a sua ente querida à suaúltima morada, ou que de qualqueroutra forma lhes manifestaram oseu pesar.

necrologia

JARDINAGEMCONSTRUÇÃO E MANUTENÇÃO DE JARDINS

MONTAGEM DE SISTEMAS DE REGALIMPEZA E TRATAMENTO DE PISCINAS

Tlm.: 919 944 905 – Telef.: 243 322 718

PÓVOA DE SANTARÉM

JOAQUIM CARVJOAQUIM CARVJOAQUIM CARVJOAQUIM CARVJOAQUIM CARVALHOALHOALHOALHOALHOMENDESMENDESMENDESMENDESMENDES

1 Ano de Eterna Saudade1-5-2010 – 1-5-2011

1072 Sua esposa, filhos, norase netos recordam com

profunda dor e saudade a passa-gem do 1.º aniversário do seu fa-lecimento

SECORIO

MANUEL MARTINSMANUEL MARTINSMANUEL MARTINSMANUEL MARTINSMANUEL MARTINSDOMINGOSDOMINGOSDOMINGOSDOMINGOSDOMINGOS

Faleceu a 2-5-2011

AGRADECIMENTO1075 Sua filha, genro, netos e

restante família agra-decem muito reconhecidamente atodas as pessoas que se dignaramacompanhar o seu ente querido àsua última morada, ou que de qual-quer outra forma lhes manifesta-ram o seu pesar.

Agência FuneráriaLopes & Benavente, Lda.Telef. 243323888 – Santarém

SANTARÉM

ALZIRA DA CONCEIÇÃOALZIRA DA CONCEIÇÃOALZIRA DA CONCEIÇÃOALZIRA DA CONCEIÇÃOALZIRA DA CONCEIÇÃOCORDEIRO PCORDEIRO PCORDEIRO PCORDEIRO PCORDEIRO PAULINOAULINOAULINOAULINOAULINO

Faleceu a 7-4-2011Agradecimento e Missa

do 30.º Dia1076 Suas netas, neto, bisnetos

e nora agradecem mui-to reconhecidamente a todas aspessoas que se dignaram acompa-nhar a sua ente querida à sua últi-ma morada, ou que de qualqueroutra forma lhes manifestaram oseu pesar.Participam que será rezada missapelo seu eterno descanso, amanhã,sábado, dia 7, às 19 horas, na igre-ja de S. Nicolau, agradecendo des-de já a quem se dignar assistir aeste piedoso acto.

Centro SocialInterparoquialde Santarém

Estão abertas, até 15 de Maio, as inscrições parao ano lectivo 2011/2012 da creche (dos 4 mesesaté aos 2 anos) e pré-escolar (dos 3 aos 5 anos) doCentro Social Interparoquial de Santarém.

PRECISA-SEComissionista c/viatura própria para

área ligada produtos derivados madeira.

Mais informações: Telef. 226199000.

MUDMUDMUDMUDMUDANÇASANÇASANÇASANÇASANÇASVVVVVASSALOASSALOASSALOASSALOASSALO, LD, LD, LD, LD, LDA.A.A.A.A.

Transportes NacionaisTransportes NacionaisTransportes NacionaisTransportes NacionaisTransportes Nacionais

SANTARÉM: Rua de S. Martinho, 6-1.º – Telef. 243556499Telemóvel 914037409

Município de SantarémMunicípio de SantarémMunicípio de SantarémMunicípio de SantarémMunicípio de SantarémCÂMARA MUNICIPALCÂMARA MUNICIPALCÂMARA MUNICIPALCÂMARA MUNICIPALCÂMARA MUNICIPAL

DDDDDepartamento de Planeamento e Gestão Urbanísticaepartamento de Planeamento e Gestão Urbanísticaepartamento de Planeamento e Gestão Urbanísticaepartamento de Planeamento e Gestão Urbanísticaepartamento de Planeamento e Gestão UrbanísticaDivisão Administrativa de LicenciamentosDivisão Administrativa de LicenciamentosDivisão Administrativa de LicenciamentosDivisão Administrativa de LicenciamentosDivisão Administrativa de Licenciamentos

EDITAL N.º 26/2011João Francisco Ferreira Teixeira LeiteJoão Francisco Ferreira Teixeira LeiteJoão Francisco Ferreira Teixeira LeiteJoão Francisco Ferreira Teixeira LeiteJoão Francisco Ferreira Teixeira Leite, Vereador do Urbanismo e Obras

Particulares, torno público, em cumprimento do disposto no art.º 91º da Leinº. 169/99, de 18 de Setembro, na redacção que lhe foi dada pela Lei nº. 5-A 2002, de 11 de Janeiro, que a Assembleia Municipal na sua sessão ordi-nária realizada em vinte e cinco de Fevereiro de dois mil e onze, sob pro-posta da Câmara Municipal, aprovada na sua reunião ordinária realizadaem vinte de Dezembro de dois mil e dez, deliberou proceder à desafecta-ção do domínio público, para o domínio privado do Município de Santarém,de uma parcela de terreno com a área de 1.450,00 m2 (mil quatrocentos ecinquenta metros quadrados), a deduzir da área de 8.466,47 m2 (oito milquatrocentos e sessenta e seis vírgula quarenta e sete metros quadrados)cedida ao domínio público no âmbito do alvará de loteamento 7/2004, emi-tido nome da firma Scalurba - Investimentos Imobiliários S.A., sendo a áreaa desafectar a identificada na planta de síntese do loteamento por “Zonade Equipamento 1”.

Para os devidos efeitos, se publica o presente edital, que vai ser afixadonos lugares públicos do costume, encontrando-se para apreciação duranteo prazo de 30 dias.

Santarém, 31 de Março de 2011.

O Vereador do Urbanismo,João Francisco Ferreira Teixeira Leite

(No uso de competências delegadas e subdelegadas,por via do despacho n.º 81/P/2010, de 2 de Setembro,

do Senhor Presidente da Câmara Municipal de Santarém)

“CORREIO DO RIBATEJO” – 6-5-2011

ALMOSTER

ANTÓNIO SERRÃOANTÓNIO SERRÃOANTÓNIO SERRÃOANTÓNIO SERRÃOANTÓNIO SERRÃODOS SANTOSDOS SANTOSDOS SANTOSDOS SANTOSDOS SANTOS

N. a 29-5-1929 – AlmosterF. a 27-4-2011 – Santarém

AGRADECIMENTO1079 Seu filho, nora, neto e res-

tante família agrade-cem muito reconhecidamente atodas as pessoas que se dignaramacompanhar o seu ente querido àsua última morada, ou que de qual-quer outra forma lhes manifesta-ram o seu pesar.

Funerária DomFernando, Lda.

Telef. 243108492 – Santarém

ORAÇÃO AO SAGRADOE DIVINO ESPÍRITO

SANTO0505 A vós que me esclareceis de

tudo, que iluminais todosos meus caminhos, para que eu possaatingir a felicidade. A Vós que me con-cedeis o dom de perdoar as ofensas eo mal que me tenham feito. A Vós queestais comigo em todos os instantes,humildemente quero agradecer portudo o que sou e tenho, confirmar mi-nha intenção de nunca me afastar deVós, por maiores que sejam as tenta-ções, com a esperança de um dia jun-tar-me a Vós na perpétua paz. Ámen.Obrigada. A pessoa deverá fazer estaoração por 3 dias seguidos, alcançaráa graça. Publicar a oração assim quereceber a graça. Agradece – N.O.

VALE DE SANTARÉM

NANANANANATIVIDADE DATIVIDADE DATIVIDADE DATIVIDADE DATIVIDADE DACONCEIÇÃO DA SILCONCEIÇÃO DA SILCONCEIÇÃO DA SILCONCEIÇÃO DA SILCONCEIÇÃO DA SILVVVVVAAAAA

N. a 20-3-1928 – CurrelosF. a 4-5-2011 – Abrantes

Agradecimento e Missado 7.º Dia

1080 Seus filhos, noras, genro,netos, bisnetos e res-

tante família agradecem muitoreconhecidamente a todas as pes-soas que se dignaram acompanhara sua ente querida à sua última mo-rada, ou que de qualquer outra for-ma lhes manifestaram o seu pesar.Participam que será celebrada mis-sa pelo seu eterno descanso nopróximo dia 11, às 19 horas, naigreja do Vale de Santarém, agra-decendo desde já a quem se dig-nar assistir a este piedoso acto.

Funerária DomFernando, Lda.

Telef. 243108492 – Santarém

O Observatório Socialda Igreja Católica, pararesponder de forma ime-diata à situação do país,deverá ser criado até ao fi-nal do ano, informou, emFátima, o porta-voz daConferência EpiscopalPortuguesa (CEP), padreManuel Morujão.

“Cada vez todos temosque trabalhar mais emrede para conhecermosexactamente qual é a situ-ação e, aqui concretamen-te, no campo social, paraver quais são as urgênciase as prioridades e para, fi-nalmente, poder actuar

convenientemente”, expli-cou o sacerdote, esclarecen-do que a nova estrutura,“embora seja para observar,é para dar a devida informa-ção, para poder actuar e ac-tuar em rede”.

Segundo o responsável,em rede ficarão “todas asorganizações ligadas” àIgreja Católica onde seexerce a acção social, comoas Misericórdias, os centrossociais ou paroquiais, oslares ou jardins-de-infância,para “haver essa informa-ção, o discernimento devi-do e a acção que é necessá-ria”, respeitando a “autono-

mia” das instituições.Sobre a situação social

do país, o secretário daCEP garantiu que “há umapreocupação grande e ain-da maior ocupação dosserviços nos mais carenci-ados” e que se assiste à“vertente mais crítica dopovo português”, havendoinstituições da Igreja sempossibilidade de dar maisapoio.

“É triste ver que obrasque vivem para servir osmais carenciados põemeste alerta, ‘já estamos aresponder não’”, lamen-tou o responsável.

Observatório Social da IgrejaCatólica criado até ao final do ano

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desporto22 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.255 | 6 de Maio de 2011

A equipa de Infantis daAcadémica de Santarém foia Almeirim jogar como gen-te grande. Venceram o Tor-neio José Peseiro frente àpoderosa armada do Spor-ting, num jogo que levou aorubro as bancadas do reno-vado pavilhão municipal.

Organizado pelo Foot-kart- Escola de Futebol –neste torneio veio ao decima o espírito da Briosa.Com um final de jogo im-próprio para cardíacos (foinecessário recorrer à mar-cação de grandes penalida-des para se apurar o cam-peão), os jovens da briosamostraram as garras aos le-ões e banalizaram a equipada capital.

O jogo começou equili-brado. Durante os primeiros5 minutos não houve domí-nio evidente de nenhuma dasequipas, mas a partir desseperíodo, a equipa academis-ta começa a colocar em cam-po toda a sua qualidade.

Com uma grande concen-tração e um astuto posicio-namento defensivo, a equi-pa conseguia muita possede bola, que fazia circularpelos jogadores.

A palavra-chave desteprimeiro meio tempo foi se-renidade, chegando a Aca-démica ao intervalo comuma vantagem confortávelde três bolas.

O segundo tempo decor-reu de forma semelhante,até ao fatídico minuto 41.Foi precisamente nesta al-tura do jogo que o Sportingreduz para 3 – 1, através deum grande remate à entra-da da área. Os minutos quese seguiram foram de desai-re defensivo e o Sportingchega ao empate.

Apesar do percalço, namarcação de grandes pena-

Académica vence Torneio José Peseiro

lidades, os jogadores daBriosa mostram firmeza elevaram de vencida o Spor-ting, trazendo para Santa-rém mais um troféu, porqueresistiram às adversidadesque nem “leões”.

Marcaram pela Briosa: 10min: Duarte Santos (penál-ti); 12 min: Manuel Cordei-ro; 18 min: Manuel Cordei-ro. Desempate por grandespenalidades: Manuel Cor-deiro, Francisco Madeira eFrancisco Rocha.

Constituição da Equipa:1. Fernando Duarte (GR);12. João Nuno (GR); 2.Francisco Rocha (Cap.); 3.Francisco Jorge; 4. DuarteSantos; 5. Pedro Torres; 6.Pedro Fortunato; 7. LuísLeitão; 8. João Henriques;9. Francisco Xavier; 10.Manuel Cordeiro; 11. Fran-cisco Madeira; 13. JoãoColaço. Treinador: NunoTeixeira.

Restantes resultados:Juniores – Alverca, 3-Acadé-

mica, 1.Juvenis “A” – Académica, 1-

U. Santarém, 2.

Juvenis “B” – Mindense, 2-Académica, 3.

Iniciados “A” – Académica,5-Alferrarede, 1.

Iniciados “B” – Rio Maior,1-Académica, 1.

Infantis “A” – S. Abrantes B.,0-Académica, 5.

Infantis “B” – Fazendense, 5-Académica, 1.

Benjamins sub-11 “B” –Académica, 3-Ouriense, 1.

Benjamins sub-10 “A” –Cartaxo, 0-Académica, 2.

Benjamins sub-10 “B” – Aca-démica, 1-Salvaterrense “A”, 5.

Benjamins sub-10 “C” –Académica, 13-Pernes, 0.

Benjamins sub-10 “D” – Sal-vaterrense “B”, 2-Académica, 1.

Traquinas sub-8 “B”- Tor-neio José Peseiro – Académica,1-U. Tomar, 1; Académica, 0-Benfica, 3; Académica, 2-Bele-nenses, 1;Académica, 3-N. Ma-deira, 1. 5º e 6º lugar: Académi-ca, 2-CADE, 2 (3-2 gp).

Infantis “A” - Torneio JoséPeseiro – Académica, 4-Odiaxe-re, 1; Académica, 3-SportingC.P., 3 (3-2 gp).

Vencedor: Académica. Me-lhor jogador do Torneio: Ma-nuel Cordeiro (AAS).

Petizes (6 anos) concentra-ção AFS em Pernes – Acadé-mica “A”, 1-Fátima, 1; Acadé-mica “A”, 0-Pernes, 1; Académi-

ca “A”, 2-Ouriquense, 0; Acadé-mica “B”, 1-Rio Maior, 2; Aca-démica “B”, 1-Pernes, 2; e Aca-démica “B”, 2-Glória, 4.

Actividades de 7 e 8 de Maio:Escolinhas – dia 7, 11h00: trei-

no, na Escola Superior Agrária.Infantis “A” – dia 7, 09h30:

Académica-CADE “C”.Benjamins sub-10”D” – dia

7, 09h30: Académica-Rio Maior.Benjamins sub-10 “A” – dia

7, 11h00: Académica-CADE “A”.Juniores – dia 7, 16h00: Aca-

démica-Sertanense.Iniciados “B” – dia 8, 09h00:

Académica-Ouriquense.Juvenis “B” – dia 8, 11h00:

Académica-Rio Maior “A”.Benjamins sub-10 “B” – dia

7, 09h30: V. Nova Barquinha-Académica.

Benjamins sub-10 “C” – dia7, 11h00: V. Nova Barquinha-Académica.

Benjamins sub-11 “B” – dia7, 11h00: Amiense-Académica.

Traquinas sub-8 “A” -Encon-tro AFS sub-9 Fut. 7 – dia 7,15h15: CADE-Académica;16h15: Mindense-Académica;17h15: Fátima-Académica; e18h15: Glória-Académica, emFazendas de Almeirim.

Iniciados “A” – dia 7, 16h00:U. Santarém-Académica.

Juvenis “A” – dia 8, 10h30:U. Santarém-Académica.

Iniciados da Académica mostraram as garras aos leões e venceram o torneio

As emoções estiveram aorubro este fim-de-semana.Num dos jogos mais aguar-dados da época, que colo-cou frente a frente dois dosmais emblemáticos emble-mas da cidade de Santarém,a União Desportiva de San-tarém (UDS) acabou porlevar a melhor frente à ri-val Académica.

Num jogo de futebol doescalão de Juvenis, dispu-tado no campo de jogos daEscola Superior Agrária e acontar para o Torneio deEncerramento da A.F.S., aUnião entrou muito forte nojogo e acabou por vencerpor 2-1.

Recorde-se que a Aca-démica foi a vencedorainvicta do CampeonatoDistrital, um ingrediente

União quebra invencibilidade da Académica

que apimentava este en-contro.

Desta feita, valeu a orga-nização e o rigor táctico de-monstrado ao longo da par-tida por parte dos pupilosdo mister Tony.

O marcador funcionouatravés de golos obtidos na

segunda parte por Ferrão eJoão Moura, acabando aAcadémica por marcar nosderradeiros minutos.

Destaque neste jogo parao ‘supersónico’ João Mou-ra, que realizou um exce-lente jogo, tendo sido umautêntico quebra cabeça

para os adversários.Contituição da equipa:

Bernardo, Benavente, Vidi-gueira, Frade, Eduardo,Luís Afonso, André Silva,Farinha, Ricardo Lopes,Ferrão e João Moura. Joga-ram ainda: Bruno Santos ePedro Matos.

A equipa de Juvenis da União Desportiva de Santarém

Caixeiros ‘asfaltaram’os 20 Km de Almeirim

O bom andebol desenvolvido ao longo da partida pelaequipa de Minis Mistos dos Caixeiros frente ao Samo-ra, não fazia prever que a equipa de Santarém viria aperder este encontro a contar para o Distrital.

Os caixeirinhos venciam ao intervalo por 2 golos.Mas na segunda parte, o Samora, a jogar em casa, aca-bou por recuperar da desvantagem, tendo vencido por15-12, num jogo em que a equipa técnica dos Empre-gados do Comércio criticou com veemência a arbitra-gem, sem deixar de “enaltecer a grande evolução” queos mais jovens do clube estão a registar. O próximojogo dos petizes está marcado para amanhã, sábado às12h00, em Santarém, contra o poderoso JAC de Alca-nena.

Os Infantis Masculinos receberam os seus homólo-gos dos 20 Km de Almeirim, e fazendo jus ao seu reco-nhecido espírito de anfitriões, estenderam o tapete eempataram a 23: resultado que é espelho do bom jogodas duas equipas. A próxima contenda é em Samora,às 11h00 de domingo.

Na deslocação da equipa de Juvenis Masculinos aAlmeirim para defrontar a equipa local, em jogo a con-tar para o Nacional da 2ª Divisão, a equipa de Santa-rém não deu veleidades ao adversário e cilindrou.

Com um andamento fortíssimo ao longo de toda apartida, os Caixeiros venceram por claros 43-23. O pró-ximo jogo está marcado para sábado às 14h00 em San-tarém, contra o União Progresso.

Segundo informações da direcção dos Caixeiros, o“embrião da equipa de Futsal está a tomar balanço”,levando já na conta pessoal duas vitórias num torneiorealizado em S. Vicente do Paúl.

Resultado que reforça a convicção que a futura equi-pa dos Caixeiros, “vem para dar cartas na próxima épo-ca”, uma vez que, a julgar pela amostra, o material nãoé mau.

De forma a capitalizar este momento de forma, osCaixeiros vão organizar um Torneio Popular de Fute-bol de Salão a partir de 18 de Junho, no Ringue, para“relembrar velhos tempos”.

E neste plano, e indo ao encontro do relançamentoda secção de Ténis de Mesa, o mítico clube está a pre-parar uma reunião de mesatenistas, marcada tambémpara 18 de Junho. João Duarte continua, entretanto, aministrar treinos na Nave de Santarém para os maisjovens atletas dos Caixeiros, segundas, quartas e sex-tas-feiras ao final da tarde.

O clube informa ainda que está a organizar os seusficheiros antigos, com o objectivo de recuperar sóciosque não estão neste momento activos.

“A necessidade premente de revitalizar o clube, vaide encontro a uma maior aproximação entre sócios maisantigos e os actuais”, refere a direcção do clube numanota de imprensa, reafirmando que os objectivos daépoca passam por “engrossar a massa associativa”.

SantarémBasket Clube

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIACONVOCATÓRIA

Nos termos dos estatutos, convoco todos os associados do SantarémBasket Clube para reunirem em Assembleia Geral Ordinária, a realizar no dia20 de Maio de 2011, pelas 20 horas e 30 minutos, na Sala de Imprensa doPavilhão Municipal de Santarém, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

• Apreciação e votação do relatório e contas de 2010;• Eleição dos corpos sociais para o biénio 2011/2013;• Diversos

Se à hora marcada não estiverem a maioria dos associados a Assem-bleia Geral reunirá em segunda convocatória, uma hora depois com qualquernúmero de associados presentes.

Santarém, 5 de Maio de 2011.

O Presidente da Assembleia Geral,José Guilherme Marques dos Santos

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Page 23: Edicao_nr_6255_6_Maio_2011

23desporto Edição n.º 6.255 | 6 de Maio de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

Apuramento 1.ª Divisão

Futsal

U. Cobiçalva, 2 R. Fárrio, 6Azinhaga, 1 J. Ouriense, 7Tramagal, 4 Entroncamento, 4Vit.Santarém, 2 CB Golegã, 0

J V E D GJ V E D GJ V E D GJ V E D GJ V E D G PPPPP8 5 1 2 34-29 168 5 1 2 40-32 168 5 0 3 42-26 158 4 1 3 31-15 138 3 3 2 26-25 128 3 2 3 28-28 118 2 2 4 25-43 88 1 3 4 23-40 68 0 3 5 35-46 3

9.ª jornada

Campeonato Distrital 1ª DivisãoSeniores Masculinos

Apuramento Campeão

10.ª jornada

Sabacheira, 2 Sandoeirense, 2Fátima, 3 Achete, 2AC DNO, 7 Conforlimpa, 2C Figueiredo, 1 Riachense, 3

J V E D GJ V E D GJ V E D GJ V E D GJ V E D G P P P P P10 7 0 3 25-19 2110 6 1 3 47-34 1910 5 2 3 28-25 1710 4 4 2 33-29 1610 5 1 4 23-23 1610 4 2 4 35-31 1410 2 1 7 33-44 710 1 1 8 23-42 4

C. FigueiredoFátimaRiachenseSandoeirenseAcheteSabacheiraAC DNOConforlimpa

Próxima jornada: Sabacheira-Riachense, Conforlimpa-C. Fi-gueiredo, Achete-AC DNO eSandoeirense-Fátima.

Infantis Torneio de Encerramento8.ª jornada

Associação de Futebol de SantarémCampeonatos Distritais

Ouriense, 0 Mação, 2Alcanenense, 1 Torres Novas, 2Fazendense, 1 SL Cartaxo, 2

1.º SL Cartaxo 2.º Torres Novas 3.º Ouriense 4.º Alcanenense 5.º Fazendense 6.º Mação

JJJJJ VVVVV EEEEE DDDDD GGGGG P P P P P

1.ª Divisão Apuramentode Campeão

1.ª DivisãoManutenção

JJJJJ VVVVV EEEEE DDDDD GGGGG P P P P P 1.º Benavente 2.º U. Tomar 3.º Ouriquense 4.º Amiense 5.º Pego 6.º S. Correia

10 6 1 3 18-14 3610 5 2 3 18-12 3010 7 1 2 14-8 2810 4 3 3 13-10 2710 2 0 8 9-19 1810 2 1 7 13-22 14

10.ª jornada

CAD Coruche, 2 M. Grandes, 1Vit. Santarém, 5 «Os Patos», 1 J V E D GJ V E D GJ V E D GJ V E D GJ V E D G P P P P P

CAD CorucheVit. Santarém«Os Patos»M. Grandes

Próxima jornada: «Os Patos»-Moreiras Grandes e CAD Coru-che-Vitória C. Santarém.

8 6 1 1 51-21 198 5 1 2 30-22 168 3 0 5 24-36 98 1 0 7 15-41 3

10 6 1 3 13-9 3910 5 3 2 17-13 3710 3 1 6 8-11 3110 3 4 3 11-10 3010 2 4 4 11-16 2910 3 3 4 10-11 29

Ouriquense, 1 U. Tomar, 0Benavente, 2 Pego, 1S. Correia, 2 Amiense, 2

10.ª jornada

Vit. SantarémR. FárrioJ. OurienseCB GolegãEntroncamentoTramagalU. CabiçalvaAzinhagaLouriceirense

Scalabisportfoi Tomar banho

Os nadadores Scalabisport foram os grandes vence-dores do IX Torneio de Tomar, realizado a dia 30 deAbril de 2011 na Piscina Municipal da cidade nabanti-na.

A Scalabisportlevou 13 atletas em absolutos e 10cadetes a esta competição, que teve no total a partici-pação de 168 nadadores, nas diferentes categorias.

A equipa escalabitana conquistou 1 TAC, resultadoda excelente exibição de Diogo Santos na prova de100m Livres (Campeonato Nacional de Juvenis deVerão), e repetiu vários 1º, 2º e 3º lugares ao longo dasprovas.

Santarém marchaamanhã pelo coração

Está marcada para este sábado, dia 7 de Maio, pelas17h00, na antiga Escola Prática de Cavalaria, a Mar-cha do Coração integrada na Semana da Juventude2011.

A prova, organizada pela Scalabisport e Câmara Mu-nicipal de Santarém, terá três níveis de intensidade/km,associados a outras tantas cores: Marcha Vermelha:10km; Marcha Verde: 8km; e Marcha Amarela: 6km.

A organização convida todos os munícipes a partici-parem no evento, a fim de contrariarem o sedentaris-mo crescente na actualidade.

Miguel Veloso, atleta daCasa do Benfica em Santa-rém, é o novo campeão na-cional de Judo na categoriade Juvenis.

Aos 14 anos, o Judocadeu mostras, nos tatamis deOdivelas, da grande formaque atravessa ao vencer to-dos os seus opositores pelavantagem máxima.

No Dia do Trabalhador,Miguel Veloso não descan-sou e ‘desancou’ literalmen-te toda a concorrência, ob-tendo um brilhante triunfono Campeonato Nacional.Os atletas da Casa do Ben-

Casa do Benfica em Santarémforma mais um campeão

fica em Santarém foram,como é hábito, acompanha-dos pelo treinador Jorge

Barroca Vítor e pelo moni-tor Carlos Ricardo.

Casa do Benficadá tiros certeiros

No Dia da Liberdade, osatletas da secção de tiro aoalvo da Casa do Benfica deSantarém acertaram na mu-che, tendo conquistado, emPaço dos Negros, o 1º lugarpor equipas na III prova daTaça Scalabis Inatel.

Os atiradores consegui-ram ainda os 2º,3º,4º e 5º lu-gares individuais da referi-da Taça.

A mesma secção de tiro

participou depois, a 30Abril, no III Open Expoca-ça no Cnema, tendo obtido,por equipas, o 2º lugar emcarabina articulada e o 1ºem pistola de ar comprimi-do.

No dia seguinte, no mes-mo certame, obteve, tam-bém por equipas, o 3º lugarem carabina articulada e o2º em pistola de ar compri-mido.

De referir que neste Opende dois dias participaramcerca de 70 atletas, em re-presentação de nove clubesnacionais.

Três escalões em acção,três jogos, três sucessos: ascrianças, as mulheres e oshomens vitorianos prova-ram que “Vitória” é um ter-mo sem idade e sem sexo.Afinal, viver para o Vitóriaé, cada vez mais, viverpara… a vitória.

A comprová-lo, sem mar-gem para discórdias, estãoas posições cimeiras ocupa-das por todos os escalõescompetitivos do clube nasrespectivas provas que dis-putam neste final de tempo-rada, sendo que um dos ob-jectivos está já consumado:os seniores masculinos,com um triunfo tranquilodiante da poderosa Casa doBenfica do Golegã, no pas-sado sábado, por 2-0, alcan-çaram um mítico primeirolugar na Fase de Apuramen-to da 1ª Divisão!

Vitória Clube de Santarém

O que se pode chamara um primeiro lugar? Vitória!

Nesta última jornada, his-tórica, alinharam Duarte,Neto, Sérgio Fernandes,Daniel Silva e Tiago Agos-tinho; João Nuno (2) e Ca-valão.

Vitória, Vitória, Vitória!O lema pode ouvir-se no

final do grito vitoriano: “Vi-tória! Vitória! Vitória!” Três

Os seniores fizeram a festa

Impossibilitados de jogarno CNEMA, o Rugby Clu-be de Santarém teve de jo-gar a meia-final do campe-onato da II Divisão a 60 kmde casa, no campo da Esta-lagem do Sorraia, próximodo Couço.

Num encontro duro con-tra os engenheiros conim-bricenses, a equipa de San-tarém aguentou as investi-das poderosas do pack ad-versário, chegando ao inter-valo com um parco 3-0(pontapé de penalidade).

Mas após o descanso, adupla de técnicos – Miguel“Zeferino” e Diogo Campi-

Rugby de Santarém a um passo da finallho – levantou a moral, e re-desenhou a estratégia.

O jogo deixou de estar fe-chado nos avançados, ten-do os ¾’s destacado nestafase, apresentando uma sé-rie de soluções que resulta-ram em 4 ensaios (3 delesconvertidos) e uma penali-dade. O resultado final ci-frou-se em 32 – 5 para oR.C.S. A equipa foi com-posta por: Pedro Monteiro,Joaquim Santos (Igor Rabi-ta), Rui Martins (PauloCampos), Francisco Empis(cap), Gustavo (RodrigoCaneco), Eduardo Gomes(Ambrósio), Diogo Campi-

lho, George Stilwell, Sebas-tião Pimentel, Lourenço(Tiago Pessoa), Mano Sim-plicio (Francisco Bello),Pedro Gonzaga, Diogo Sti-lwell, Tomaz Santos Silva(Vasco Honório) e Francis-co Montoya. Foram marca-

dores de serviço; Diogo Sti-lwell (5+5) aos 42 e 59 mi-nutos, Francisco Montoya(3+2+3+2+2) aos 30, 42,54, 59 e 68 minutos, PedroGonzaga (5) ao 68 minutose por fim Diogo Campilho(5) aos 79 minutos. A Agrá-ria de Coimbra marcou oseu ensaio de honra ao 35ºminuto (Alcino).

A segunda meia-final re-alizar-se-á em Coimbra, nopróximo sábado (7 Maio) às15h00, no campo de rugbyda Escola Superior Agrária,prevendo-se um jogo de ex-trema dificuldade no terre-no do adversário.

vezes, tantas quantos os su-cessos alcançados no pas-sado fim de semana. Alémdo feito masculino, destaca-se a goleada inequívocados seniores femininos,diante do CAD Coruche:5-0, sem mácula, com pas-saporte para o topo da res-pectiva série, a par do GDMarinhais. Mariana (2),

Marlene, Neves e Conxiapontaram os tentos, sendoque a última, com este re-mate vitorioso, saltou denovo para a liderança dosmelhores goleadores abso-lutos da história do clube.

No que toca aos infantis,permanecem na persegui-ção ao CAD Coruche noTorneio de Encerramentodo escalão, voltando a ven-cer Os Patos, em Santarém,desta feita por 5-1, comple-tando uma jornada 100%vitoriosa para o emblemaescalabitano. Edu, comum monumental baláziodesferido ainda antes domeio do campo, assinou omomento alto de um en-contro que colocou a nutoda a classe do capitãoTomás Veríssimo (umgolo). Franjas (2) e Cae-tano fecharam o score.

Miguel Veloso

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desporto24 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.255 | 6 de Maio de 2011

Santarém lidera Atleta CompletoNa Fase de Grupos do Atleta Completo, realizada no

passado fim-de-semana em Vendas Novas, os atletas daAssociação de Santarém levaram de vencida toda a con-corrência, conseguindo uns notáveis 22527 pontos e pó-dios para todos os competidores.

Já no sábado, na pista do Estádio Municipal de Abran-tes, realizou-se o campeonato regional do Km Jovem eum torneio de preparação com um conjunto de provas paratodos os escalões tendo em vista os diferentes campeona-tos que se avizinham.

Este torneio contou com a presença de 219 atletas emrepresentação de dezassete clubes filiados. Este KM jo-vem foi vencido colectivamente pelo CN Rio Maior como tempo de18 min 40.47seg.

Uma dupla légua bem medidaO C.C.D. “O Alvitejo” assinalou o seu 21º aniversário

com uma prestação de luxo na 8ª Dupla Légua de Arrou-quelas (Rio Maior) realizada no dia 01 de Maio: Ana Vi-eira foi vencedora absoluta em femininos, António Paisvenceu em veteranos 1 e Eduarda Vidigueira seguiu-lheso exemplo no escalão 13-15 anos.

Nesta Dupla Légua (bem medida pelo Carapeto), parti-ciparam trinta e cinco atletas, com Nuno Nunes do C.N.Rio Maior a comandar desde o tiro de partida, vencendocom 33m 42, bem à frente do segundo classificado, Antó-nio Pais do Alvitejo que chegou passados 2m 35s. No sec-tor feminino, Ana Vieira do Alvitejo, venceu destacadacom 47.16, com a segunda classificada Ana Hurlebaus doC.N. Rio Maior a chegar a distantes 4m 59s.

Na entrega de prémios, foram ainda contemplados doisatletas do Alvitejo , Tomás Prudêncio (o mais novo) e Fer-nando Cardoso (“o menos jovem”).

Carranchanos da do Aníbal*Faltam menos de dois meses para o evento que promete

surpreender, mais uma vez, pelo menos, é essa a convic-ção dos organizadores do Raid BTT Minde 2011.

A prova, marcada para o‘coração’ do Parque Naturaldas Serras de Aire e Candeeiros, tem o limite de 500 ins-crições, e está marcada para o próximo dia 19 de Junho.

Organizado pelo Natura Minde - Casa do Povo de Min-de, este Raid BTT 30/50: tem o valor de 15 j, e incluialmoço, frontal, tshirt, seguro, reforços, banhos quentes,lavagem de bikes e assistência técnica.

*[Amigos(as) betetistas]: tradução do minderico, um lin-guajar típico de Minde.

MAIS Lezíria segue em BTT. O projecto MAIS Le-zíria vai rumar este domingo ao concelho de Benaven-te. Para dia 8 de Maio, a Companhia das Lezírias vaireceber um Passeio BTT, com início marcado para as9h00. Com percursos a variar entre os 20 e os 40km,será uma oportunidade única para os amantes do BTTpoderem disfrutar de uma “pista” à medida dos bttistasmais exigentes.

Caxarias recebe BTT. O BTT Clube dos Pinheiros,em colaboração com o Centro de Cultura e Desportode Caxarias e o Município de Ourém (OurémViva)vaiorganizar a sua I Maratona BTT de Caxarias, a decor-rer no próximo dia 15 de Maio. A concentração dosparticipantes está marcada para as 8h00, junto à sededo CCD Caxarias.

Paintball em Pontével. Os Quarentões de Pontévelquerem mostrar em 2011 que continuam em forma ecom a pontaria afinada. Esta associação, responsávelpela organização da festa anual em honra de N.ª Senho-ra do Desterro, vai organizar no próximo 8 de Maiopelas 10h00, na Quinta do Anjo, o seu primeiro Tor-neio de PaintBall. Os Quarentões convidam todos osinteressados a “desfrutar deste momento de aventura edesporto ao ar livre” e referem que o material necessá-rio - fato de macaco, luvas, colete, protecção de pes-coço, arma, mascara e 200 balas – será fornecido aosparticipantes.

BREVES

Nuno resolve para o AlmosterFinal do Inatel

O Almoster é o novocampeão distrital do Inatel,depois de ter batido o rivalBenfica do Ribatejo por 2-1,num jogo disputado no es-tádio municipal do Cartaxo.

No passado domingo, oscampeões nacionais sofre-ram para levar para casa otroféu Albino Maria: o goloda vitória foi marcado já noperíodo de descontos.

Ambas as equipas entra-ram aguerridas, dispostas aresolver cedo o jogo, masseria o Almoster a marcarprimeiro, à passagem dos21 minutos, num lance po-lémico que surge logo apósa invalidação de um golo aoBenfica do Ribatejo por ale-gada falta na área.

Situação que viria a repe-tir-se pouco depois: novabola nas malhas do Almos-ter, novo apito do árbitro aanular aquele que seria ogolo do empate, que só vi-ria a surgir aos 18 minutos

da segunda parte, na se-quência da cobrança degrande penalidade.

O resultado manteve-seinalterado até ao final do

tempo regulamentar e, jános descontos, Nuno deu àequipa de Santarém o títuloque na época passada tinhaescapado ainda antes da fase

nacional do campeonato doInatel.

Na final da Série 2, oBairro venceu por uma bolao estreante Fajarda.

Capitão do Almoster levanta o troféu que premeia uma época brilhante

O atleta sportinguista RuiSilva ganhou este sábado,pela quinta vez, o GrandePrémio que tem o seu nomee que se realizou no Carta-xo pelo 11.º ano consecuti-vo, completando o percur-so de 10 quilómetros em29.53 minutos.

Manuel Damião (Confor-limpa) terminou logo atrás,com mais um segundo, en-quanto José Rocha (Mara-tona), que terminou em ter-ceiro, ficou a 15 segundosde Rui Silva.

O veterano José Ramos(Conforlimpa) foi quarto(30.26) e Vítor Oliveira(Maia AC) quinto (30.37).

No sector feminino, tri-unfou a sportinguista Cla-

Rui Silva vence o “seu”Grande Prémio pela quinta vez

ganizadora do evento, dis-tingue o aumento do núme-ro de atletas em 2011,numa edição que este anodecorreu dentro de novosmoldes – apostou numanova data, horário e percur-so diferente, que “valori-zou, não só o desempenhodos atletas que aspiraramum lugar no pódio, comoigualmente a assistência ea espectacularidade doevento”, que teve a metalocalizada no interior doEstádio Municipal.

A integração da prova noprograma da Festa do Vinho“contribuiu também para aprojecção desta festa des-portiva”, salienta a autar-quia.

risse Cruz, com 35.10,contra 35.38 de Cláu-dia Pereira (Sportingd e B r a g a ) e 3 6 . 2 4d e AnaFerrei-ra (Es-treito).

S a -tisfeitop e l aquinta vitória naprova, Rui Silvasublinhou que “onovo percursofoi uma óptimaaposta”. Deixouainda uma pala-vra de agrade-cimento “aosespectadoresque acarinha-

ram os atletas quer aolongo da corrida,quer no Estádio Mu-nicipal”.

Clarisse Cruzclassifi-cou o per-curso daprova de“ e x c e -lente” e,disse ter-se senti-

do honrada em“correr numa pro-va que homena-geia o grandeatleta de referên-

cia que é Rui Sil-va”.

A Câmara Muni-cipal do Cartaxo, or-

Margarida Lopes, da Es-cola Secundária Sá da Ban-deira, foi a 3ºclassificadanos regionais de canoagem,que decorreram nos dias 29e 30 de Abril na pista doJamor – Estádio Nacional.

Estes campeonatos inte-graram atletas provenientesda área geográfica da Direc-ção Regional de Educaçãode Lisboa e Vale do Tejo,num total de 45, do escalãode juvenis, sendo 20 femi-ninos e 24 masculinos.

No primeiro dia, decorre-ram as provas de velocida-

Canoagem de Santarém não foi ao fundo no Jamor

de em K1 (200m) e slalomem caiaque pólo (percursocom passagem obrigatória

em quatro portas). O se-gundo dia foi destinado àprova de resistência em K1,num percurso de 1600m.

A comitiva da Lezíria doTejo, sob orientação doProf. João Carvalho, inte-grou seis atletas, três mas-culinos e três femininos,sendo cinco da Escola Se-cundária Sá da Bandeira eum da E.B. 2,3 de Alexan-dre Herculano.

Em termos desportivos,salientam-se os resultadosda atleta Margarida Lopesda Escola Sá da Bandeira,

que obteve o 1º lugar navelocidade e resistência e13º no slalom, ficando em3º lugar da geral.

Todos os restantes atletasmostraram empenho e espí-rito desportivo, dignifican-do o trabalho que tem vin-do a ser desenvolvido nes-te primeiro ano de existên-cia do grupo equipa de ca-noagem de competição nasescolas Sá da Bandeira eAlexandre Herculano emparceria com o Clube deCanoagem Scalabitano daRibeira de Santarém.

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25passatempo Edição n.º 6.255 | 6 de Maio de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

CRUZADAS

SUDOKU Preencha as casas vazias,com algarismos de 1 a 9, sem

repetições em nenhuma linha ou quadrado.

HORIZONTAIS – 1 - Botânica (abrev.). Dariammios. 2 - Item (abrev.). Linha de ornato em forma deserpente (Arquit.). Laço apertado. 3 – Corto os olhosou rebentos a certas plantas para que engrossem. Apa-rato, vanglória. 4 - E o mais, e outras coisas (abrev.).Tratar por tu, tutear. 5 - Espécie de arara, de cor azul-ferrete. Traseira. 6 - Rio da Ásia central. Imposto so-bre o valor acrescentado (abrev.). Ofereces. 7 - Além.Teriam amor. 8 - Elevei, ergui. Medida de Amester-dão. 9 - Instrumento que produz um som sonoro dealarme. Cacetes, bordões. 10 - Luminosidade digital.Flutuou na água. 1001 (Rom.). 11 - Sobcolor. Igrejasepiscopais.

VERTICAIS – 1 - Extremidade, ponta. ferimen-tos. 2 - Base aérea. Berreiro, gritaria. 3 - Sulco forma-do pelo escoamento das águas em declive (Bras.). Aba-lar. 4 - Mulher astuciosa (Pop.). Diz-se dos vegetaiscelulares, segundo alguns naturalistas. 5 - A mim. Re-lativo a crime. 6 - Indignação. Bago, cacho. Conjunto,colectividade (Suf.). 7 - Tornara plano. Profissão (Suf.).8 - Prossegue um assunto interrompido. O m. q. japu(ave) (Bras.). 9 - Ruténio (s.q.). Carta do baralho. 10 -Caminharam. Pedra-ume. 11 - Triturares. Deusa doantigo Egipto (Mit.).

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

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As anedotasdo Barbosa

Carta Dominante: 9 de Paus, que significa Força na Adversidade.AmorAmorAmorAmorAmor: : : : : Os ciúmes não o levam a lado algum, tenha confiança napessoa que tem a seu lado. . . . . Viva o presente com confiança! Saú- Saú- Saú- Saú- Saú-de:de:de:de:de: Cuidado com a diabetes, não coma muitos doces. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro:::::Momento propício para fazer um investimento mais sério. Núme-ros da Semana: 15, 20, 24, 36, 45, 49. Pensamento positivo:Tenho coragem e determinação, por isso venço os momentos di-fíceis! Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 31.Ligue já! 760 10 77 31.Ligue já! 760 10 77 31.Ligue já! 760 10 77 31.Ligue já! 760 10 77 31.

21/03 a 20/04

9/5 a 15/5/2011CARNEIRO 9/5 a 15/5/20111TOURO

9/5 a 15/5/2011GÉMEOS 9/5 a 15/5/2011CARANGUEJO

Carta Dominante: 7 de Paus, que significa Discussão, NegociaçãoDifícil. AmorAmorAmorAmorAmor: : : : : Poderá reconciliar-se com uma pessoa com quem jánão fala há alguns anos. Aprenda a escrever novas páginas nolivro da sua vida! Saúde:Saúde:Saúde:Saúde:Saúde: Sistema nervoso alterado. Pense positi-vo. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro: Tudo correrá dentro da normalidade, se souber ar-gumentar. Números da Semana: 1, 4, 13, 24, 28, 29. Pensamentopositivo: resolvo as discussões através do diálogo honesto e sin-cero. Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 32.Ligue já! 760 10 77 32.Ligue já! 760 10 77 32.Ligue já! 760 10 77 32.Ligue já! 760 10 77 32.

21/4 a 21/5

Carta Dominante: 8 de Paus, que significa Rapidez. AmorAmorAmorAmorAmor: : : : : Nãodeixe que a rotina perturbe a sua relação afectiva. Tenha a ousa-dia de sonhar! Saúde:Saúde:Saúde:Saúde:Saúde: Cuidado com o consumo excessivo de do-ces. Dinheiro: Não gaste mais do que aquilo que realmente pode.Números da Semana: 5, 9, 17, 20, 39, 49. Pensamento positivo:Acredito nos meus sonhos, por isso corro atrás deles! HoróscopoDiário Ligue já! 760 10 77 33Ligue já! 760 10 77 33Ligue já! 760 10 77 33Ligue já! 760 10 77 33Ligue já! 760 10 77 33.

22/5 a 21/6

Carta Dominante: 8 de Ouros, que significa Esforço Pessoal. AmorAmorAmorAmorAmor:::::Os defeitos também fazem parte da nossa personalidade, não es-pere encontrar alguém perfeito. Descubra a imensa força e cora-gem que traz dentro de si! Saúde:Saúde:Saúde:Saúde:Saúde: Poderá sofrer algumas doresde cabeça. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro::::: Nada o preocupará. Números da Semana:10, 20, 24, 27, 29, 36. Pensamento positivo: Esforço-me todos osdias por ser uma pessoa mais feliz. Horóscopo Diário Ligue já!Ligue já!Ligue já!Ligue já!Ligue já!760 10 77 34.760 10 77 34.760 10 77 34.760 10 77 34.760 10 77 34.

22/6 a 23/7

9/5 a 15/5/2011LEÃO VIRGEM

9/5 a 15/5/2011BALANÇA 9/5 a 15/5/2011ESCORPIÃO

Carta Dominante: 6 de Espadas, que significa Viagem Inespera-da. AmorAmorAmorAmorAmor: : : : : Não sinta saudades daquilo que não viveu. Pense nosmomentos lindos que teve na sua infância. Que o futuro lhe sejarisonho! Saúde:Saúde:Saúde:Saúde:Saúde: Poderá sofrer de uma quebra de tensão, tenhacuidado! DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro::::: A impulsividade poderá causar alguns estra-gos na sua conta bancária. Números da Semana: 5, 15, 26, 29,38, 39. Pensamento positivo: Vejo o futuro como uma viagemmaravilhosa que irei fazer. Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77Ligue já! 760 10 77Ligue já! 760 10 77Ligue já! 760 10 77Ligue já! 760 10 7735.35.35.35.35.

24/7 a 23/8

Carta Dominante: Valete de Ouros, que significa Reflexão, Novida-des. AmorAmorAmorAmorAmor: : : : : As brincadeiras serão uma constante na sua relaçãoafectiva. Exercitar a arte de ser feliz é muito divertido! Saúde:Saúde:Saúde:Saúde:Saúde:Não deixe que a irresponsabilidade afecte a sua saúde, e procurecom maior regularidade o médico. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro::::: Cuidado com os gas-tos inesperados. Números da Semana: 18, 19, 17, 12, 26, 38.Pensamento positivo: Sou cuidadoso comigo mesmo, penso duasvezes para não me precipitar. Horóscopo Diário Ligue já!Ligue já!Ligue já!Ligue já!Ligue já!760107736.760107736.760107736.760107736.760107736.

24/8 a 23/9

24/9 a 23/10

Carta Dominante: O Mágico, que significa Habilidade. AmorAmorAmorAmorAmor: : : : : Apro-veite os momentos com a família pois dar-lhe-ão um grande bem-estar emocional. Viva de uma forma sábia. Saúde:Saúde:Saúde:Saúde:Saúde: Faça um retiroque lhe proporcione bem-estar físico e emocional. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro::::: Te-nha presente a situação de crise em que se vive. Números daSemana: 25, 31, 32, 39, 42, 43. Pensamento positivo: Eu sou ca-paz de criar as oportunidades certas para mim! Horóscopo DiárioLigue já! 760 10 77 38.Ligue já! 760 10 77 38.Ligue já! 760 10 77 38.Ligue já! 760 10 77 38.Ligue já! 760 10 77 38.

24/10 a 22/11

9/5 a 15/5/2011SAGITÁRIO 9/5 a 15/5/2011CAPRICÓRNIO

9/5 a 15/5/2011AQUÁRIO 9/5 a 15/5/2011PEIXES

Carta Dominante: A Estrela, que significa Protecção, Luz. AmorAmorAmorAmorAmor:::::Dê mais atenção aos seus familiares mais próximos. Reúna asua família com o propósito de falarem sobre os problemas quevos preocupam. Saúde:Saúde:Saúde:Saúde:Saúde: Tudo correrá dentro dos parâmetros nor-mais. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro::::: Nada de preocupante acontecerá. Números daSemana: 5, 6, 18, 22, 31, 34. Pensamento positivo: Acredito que

23/11 a 21/12

Carta Dominante: A Lua, que significa Falsas Ilusões. AmorAmorAmorAmorAmor: : : : : Nãoesconda os sentimentos, partilhe as suas dúvidas e receios coma pessoa amada. Que a luz da sua alma ilumine todos os quevocê ama! Saúde: Não deixe que o stress e a tensão o conduzama desequilíbrios. Dinheiro: Não aposte em investimentos de ris-co. Números da Semana: 8, 19, 22, 26, 31, 39. Pensamento posi-tivo: Sou mais prudente para não me iludir. Horóscopo DiárioLigue já! 760 10 77 41.Ligue já! 760 10 77 41.Ligue já! 760 10 77 41.Ligue já! 760 10 77 41.Ligue já! 760 10 77 41.

22/12 a 20/1

Carta Dominante: A Imperatriz, que significa Realização. AmorAmorAmorAmorAmor:::::O amor espera por si. Saiba estar à sua altura. Que o amoresteja sempre no seu coração! Saúde:Saúde:Saúde:Saúde:Saúde: Tendência para dores debarriga. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro::::: Efectuará bons negócios. Números da Sema-na: 7, 22, 23, 28, 33, 39. Pensamento positivo: Eu sei que con-sigo realizar os meus projectos, acredito em mim! HoróscopoDiário Ligue já! 760 10 77 42.Ligue já! 760 10 77 42.Ligue já! 760 10 77 42.Ligue já! 760 10 77 42.Ligue já! 760 10 77 42.

21/1 a 19/2

Carta Dominante: o Sol, que significa Protecção e Germinação.AmorAmorAmorAmorAmor: : : : : O amor e o carinho reinarão na sua relação afectiva. Quetudo o que é belo seja atraído para junto de si! SaúdeSaúdeSaúdeSaúdeSaúde: A rotinapoderá levá-lo a estados depressivos. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro::::: Sem problemasneste campo da sua vida. Números da Semana: 8, 9, 20, 24, 26,33. Pensamento positivo: Os meus sonhos dão bons frutos, por-20/2 a 20/3

SOLU

ÇÕ

ESNa sala de aula a professora pergunta:– Carlinhos, em quantas partes se divide

o crânio?– Depende da pancada, senhora professora...

Carta Dominante: 3 de Copas, que significa Conclusão. AmorAmorAmorAmorAmor: : : : : Deixede lado o orgulho e dê o braço a torcer. Seja honesto consigopróprio, não tenha receio de reconhecer os seus erros e traçarnovas rotas de vida. Saúde:Saúde:Saúde:Saúde:Saúde: Possíveis dores musculares, semmotivo aparente. DinheiroDinheiroDinheiroDinheiroDinheiro::::: Se gastar em demasia, poderá não terdinheiro para pagar as contas que tem certas. Números da Sema-

9/5 a 15/5/2011

Sabe por que éque se diz?...Cheio de nove horas

Significado: envaidecido; com toleima.Origem: Nove horas era a hora clássica

do séc XIX, que regulava o final das visitase ditava o momento das despedidas. A ex-pressão cheio de nove horas surgiu nessaépoca para designar alguém que ditava re-gras de conduta e restringia as alegrias dosoutros, complicando as coisas mais simples.

FAZEM ANOS:

Em 6, Josefina de Ascen-são Martins Duarte, Arman-dina Curto Henriques Puga ePedro Augusto Branco Ama-ro.

Em 7, Filipa Torgal Ferrei-ra, Benvinda da Piedade Ro-que, Martha Maria Bello daCunha Mattos, Maria do Cas-telo Januário, Joana Filome-na Montez Bento, BeatrizIsabel Anjos Carvalho e JoséManuel Castelo Nuno Ma-deira.

Em 8, Maria Cândida Iná-cio Costa, Maria José Salda-nha Palhoto, Genoveva Lúcioda Silva, Sandra Eugénia Tei-xeira Alves Tapadas, Joãodos Santos Rodrigues Pena eAntónio Moncada da SilvaCordeiro.

Em 9, Maria Clarisse de Je-sus Madeira da Fonseca, Lur-des Batista Varanda, MariaAlice Vieira Martins, Jaime

Ribeiro d’Almeida, PedroVan Zeller Guedes Canavar-ro, Manuel Braamcamp Frei-re e João Filipe Rodrigues deCarvalho.

Em 10, Ermelinda LealPereira Montez, Maria Ire-ne d’Ascenção Passos, Ma-ria da Encarnação SantosGuedes, Alda Soares Teigas,Maria de Fátima BatistaTaínha Constantino, SusanaPestana Ascenso Pires, Só-nia Maria Godinho Campi-no, Manuel Pedro ÁlvaresSerrão, José Júlio XavierRosa e Manuel Ribeirod’Almeida Júnior.

Em 11, Lídia Maria Ferrei-rinha Machado, CasimiraRosa Ribeiro Neves, MariaHelena Dionísio Costa, Ma-

ria Helena Vargas Fontes,Maria de Lourdes da Fonse-ca Tavares Pereira Sieiro,Maria Isabel da Silva Picoto,Ana Maria José Santos Var-gas Garcia Trigo, Helena Isa-bel Amendoeira GonçalvesNeto de Oliveira Tavares eJosé Manuel Garcia Cama-cho.

Em 12, Maria Joana daCosta de Sousa de Macedo(Mesquitela), Maria Manue-la Lúcio da Silva, Carla So-fia Margarido Nogueira, Ma-ria Isabel da Silva Picoto,Maria José Pinto Ferreira daCosta, Natália Maria Henri-ques Teixeira, Henrique Ma-nuel Baguinho Vitorino deSousa e Diogo Madeira Cris-pim Romão.

há uma estrela que olha por mim! Horóscopo Diário - Ligue já! 760 10 77 40.Ligue já! 760 10 77 40.Ligue já! 760 10 77 40.Ligue já! 760 10 77 40.Ligue já! 760 10 77 40.

na: 4, 9, 15, 19, 36, 48. Pensamento positivo: Esforço-me por concluir tudo oque começo. Horóscopo Diário Ligue já! 760107737.Ligue já! 760107737.Ligue já! 760107737.Ligue já! 760107737.Ligue já! 760107737.

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BOTMIARIAM

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CAPOALARDE

OETCATUAR

ARARUNARE

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LAAMARIAM

ERIGIAAMI

SIRENEPAUS

ODNADOUMI

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publicidade26 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.255 | 6 de Maio de 2011

Coordenação deCoordenação deCoordenação deCoordenação deCoordenação de

Ludgero MendesLudgero MendesLudgero MendesLudgero MendesLudgero Mendes

Vila Franca de Xiradedica o próximo domingoà Tauromaquia

Numa iniciativa conjunta da edilidade local e da empre-sa Tauroleve, Vila Franca de Xira dedicará o próximo Do-mingo, dia 8 de Maio, à Tauromaquia.

O programa das actividades tauromáquicas começa às10.30 horas, no Largo 5 de Outubro – junto à Praça deToiros “Palha Blanco” – com a realização de uma aulaprática de toureio, com a intervenção dos alunos da Esco-la de Toureio “José Falcão”, sob direcção do Maestro Ví-tor Mendes, e dos jovens elementos do Grupo de Forca-dos Amadores de Vila Franca de Xira, que enfrentarão be-zerras do ganadeiro Nuno Casquinha. A jornada matinalprossegue com a largada de um toiro para os curiosos.

Às 17 horas, a “Palha Blanco” será palco da III GrandeCorrida da Associação para o Bem Estar Infantil, na qualMarcelo Mendes tomará a alternativa de cavaleiro tauro-máquico, tendo como padrinho Luís Rouxinol e Vítor Ri-beiro como testemunha, numa tarde onde os ForcadosAmadores de Santarém, capitaneados por Diogo Sepúlve-da, regressam ao tauródromo vilafranquense alternandocom os de Vila Franca, chefiados por Ricardo Castelo,enfrentando toiros da divisa de Canas Vigouroux.

Com o intuito de facilitar o acesso dos aficionados a VilaFranca estará disponível para estacionamento o Parque Urba-no da cidade de Vila Franca, na zona Sul – devendo os interes-sados entrar no acesso junto à Praça de Toiros Palha Blanco –para além, claro, dos habituais locais de estacionamento.

Obviamente, os nossosLeitores hão-de compreen-der que não tenhamos con-dições para fazer a crónicade todas as corridas, mas,não resistimos a partilharalguns dos mais bonitosmomentos desta edição daFeira, que ficou já marcadapor um facto fora do co-mum – o indulto de um toi-ro. Tal não acontecia aquidesde o ano de 1965!

O rigor da apreciação daPresidência da Maestranzae a exigência do conhece-dor público andaluz tornamquase impossível o consen-so para o perdão da morte aum toiro, pelo que, quandotal acontece, é motivo paraa mais ampla celebração. Oganadero Núñez del Cuvil-lo viu ser poupado à morteo Arrojado, toiro nº 217,negro mulato, listão, com500m kgs., que foi superi-ormente lidado pelo jovemJosé Maria Manzanares.

O ambiente que se geroudurante a lide, apercebendo-se o público da excelentequalidade do toiro, mas nãodiminuindo o mérito do la-bor do diestro, é indescrití-vel! Com a devida vénia,tomamos de empréstimo oexcerto de uma crónica pu-blicada no site temáticoburladero.com, posto que aterminologia castelhana em-presta outro sabor e outraexpressão a este momento:

“Hoy se ha vivido la su-blimación de la Fiesta en laReal Maestranza. Arrojado,negro mulato listón, marca-do con el número 217 y de500 kilos de peso, de la ga-nadería Núñez del Cuvilloha sido indultado a manos

As ganadarias do Eng.º Luís Rocha e Murteira Grave ven-ceram, respectivamente, os Troféus “Apresentação” e “Bra-vura” o 1º Concurso de Ganadarias Alentejanas, na corridaque decorreu no passado sábado no Coliseu do Redondo.

Actuaram os cavaleiros Joaquim Bastinhas, Luís Rou-xinol e Tiago Carreiras, tendo-se destacado este último,agora regressado aos triunfos dos seus tempos de prati-cante. Joaquim Bastinhas andou regular, mantendo a cha-ma de popularidade que o celebrizou, sem atingir no en-tanto o seu melhor; e Luís Rouxinol esteve em bom nível,mas também sem o fulgor de outras tardes. Boas interven-ções dos Grupos Amadores de Montemor e do Redondo.

Luís Rocha e MurteiraGrave vencem concurso

José Maria Manzanares lida o “Arrojado”

O Coliseu José Rondãode Almeida receberá nopróximo sábado, dia 14 deMaio, pelas 21h30, umacorrida de beneficência afavor da APPACDM eonde se irá homenagearSebastião Tenório, profun-do conhecedor de cavalose grande aficionado, ten-do chegado a ser cavalei-ro amador, para além depai do cavaleiro tauromá-quico Joaquim Bastinhas,em quem haveria de verrealizado o seu sonho pes-soal.

Esta corrida tem, tam-bém, outro motivo de inte-resse, que é a transmissãode chefia do Grupo de For-cados Amadores Académi-

O indulto do Arrojado,de Núnez del Cuvillo

de José María Manzanaresen una tarde histórica. Esdifícil contar lo vivido hoyen Sevilla, será necesarioel paso de los años parapoder, ya desde la pers-pectiva histórica, valorarel acontecimiento.

Sobran hoy los apuntesde la tarde, solo desde lapasión más desbordada sepuede hablar de la tarde dehoy. Arrojado se encontrócon Manzanares, y JoseMari encontró al de Cuvi-llo. Bajo los sones de Cie-lo Andaluz dio comienzoel recital. Despacio, senti-do y sublime. Cambios demano ligados con el de pe-cho. Qué manera de embes-tir, y qué manera de torear.Eternos naturales, armonía,suma perfección. No deja-ba de galopar, Arrojado re-petía y repetía y Manzana-

res lo bordó. La plaza eraun clamor, y tras cambiarla espada simulada por la deverdad comenzó el públicoa solicitar el indulto. Tibiapetición al principio peroque se acrecentó tras volvera torear en redondo el ali-cantino.”

E José Maria Manzanaresconfirmou-se como um tou-reiro de uma enorme capa-cidade técnica, para além deser, igualmente, detentor deuma sublime expressão ar-tística. Aliás, bem na linhade seu pai, de quem se ques-tionava nos seus temposáureos, quando veio toure-ar a Santarém: “Quem éManzanares? Um Escultor?Não! Um toureiro? Sim!Mas, um toureiro escultu-ral!” No segundo toiro quelidou nesta tarde, José Ma-ria Manzanares logrou re-

petir o recital de toureio,pelo que foi justamente pre-miado com mais duas ore-lhas, o que lhe valeu umainolvidável saída em om-bros pela Porta do Prínci-pe.

Nesta tarde sevilhana,Manzanares alternou comJúlio Aparício, que desper-diçou um excelente opo-nente, pelo que foi assobia-do no final da lide, enquan-to o nobre toiro era aplau-dido no arraste, e no seusegundo foi silenciado, eJosé António “Morante dela Puebla” que foi ovacio-nado no seu primeiro, ten-do lanceado de capote su-periormente, e no seu últi-mo foi, também, silenciado.Deste modo, Manzanares eNúñez del Cuvillo tiveramexcelentes motivos para es-tarem felizes!

Homenagema Sebastião Tenório, em Elvas

cos de Elvas, sendo queIvan Nabeiro irá transferira responsabilidade do co-

mando do Grupo para o for-cado António Caldeira Pa-trício, a quem desejamos as

maiores felicidades. Nesta noite estarão em

praça os cavaleiros PauloCaetano, Joaquim Basti-nhas, João Moura Caetano,Marcos Tenório, DuartePinto e ainda o venezuela-no José Luís Rodriguez,sendo lidados e pegadostoiros de Paulo Caetano.

De notar que esta deveráser a única actuação de Pau-lo Caetano na presente tem-porada, posto que, a convi-te do Dr. Paulo Portas, esteprestigiado cavaleiro tauro-máquico e conceituado ga-nadeiro aceitou liderar a lis-ta de candidatos do CDS-PP à Assembleia da Repú-blica, no próximo dia 5 deJunho.

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27tauromaquia Edição n.º 6.255 | 6 de Maio de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

Julián Lopez “El Juli” é,para já, outro toureiro comamplas razões para guardarboa memória da presenteedição da Feira de Sevilha,ao lograr cortar três orelhasaos seus oponentes de Gar-cigrande, numa tarde emque o jovem diestro esteveanos luz à frente dos seusalternantes, que eram sóEnrique Ponce e CayetanoOrdóñez!

Dada a circunstânciadesta corrida ocorrer nodia da celebração do casa-mento real de William e deKate, até a imprensa espa-nhola partilhou as emo-ções vividas na Real Ma-estranza com as da própriacelebração nupcial, contu-do, dando a entender queo próprio “El Juli” teriapreferido viver o triunfocom os Garcigrandes doque sujeitar-se às aperta-das etiquetas do protoco-lo britânico.

“El Juli” esteve inspira-díssimo em toda a tarde, emesmo sem grande colabo-

Fronteira – 7 de Maio – 16.30 H – Festival Misto afavor da Associação de Pára-quedistas Alentejanos; Ca-valeiros – José Manuel Duarte, FranciscoCortes, Marcos Bastinhas e José Luíz Rodrigues; Ma-tador de toiros: Sérgio Parrita; Grupos de ForcadosAmadores de Portalegre e de Alter de Chão; 5 toirosde São Marcos;

Beja – 7 de Maio – 17 Horas – Corrida à Portugue-sa, integrada na Ovibeja; Cavaleiros – Tito Semedo,Sónia Matias e João Moura Caetano; Concurso de Pe-gas com os Grupos de Forcados Amadores de Moura,Cascais e Beja; 6 toiros de António Silva;

Alcochete – 7 de Maio – 17.30 H – Corrida à Portu-guesa, evocativa do 80º Aniversário de José Samuel Lúpi;Cavaleiros – João Moura, Joaquim Bastinhas, FermínBohórquez, João Salgueiro, Manuel Lúpi e João RibeiroTelles Jr.; Grupos de Forcados Amadores de Santarém,do Aposento da Moita e de Alcochete; 6 toiros de JoséLúpi; Participação Especial de Angel Peralta, José Sa-muel Lúpi, Álvaro Domecq e Rafael Peralta;

Vila Franca de Xira – 8 de Maio – 17 horas – Cor-rida à Portuguesa a favor da ABEI – Associação para oBem Estar Infantil de Vila Franca – Alternativa deMarcelo Mendes; Cavaleiros – Luís Rouxinol, VítorRibeiro e Marcelo Mendes; Grupos de Forcados Ama-dores de Santarém e de Vila Franca; 6 toiros de CanasVigouroux;

Elvas – 14 de Maio – 21.30 H – Corrida à Portugue-sa, a favor da APPACDM de Elvas e de Homenagem aSebastião Tenório; Cavaleiros – Paulo Caetano, Joa-quim Bastinhas, João Moura Caetano, Marcos Tenó-rio, Duarte Pinto e José Luis Rodriguez; Grupo de For-cados Amadores Académico de Elvas (Despedida doCabo Ivan Nabeiro); 6 toiros de Paulo Caetano;

Moura – 14 de Maio – Corrida à Portuguesa, integradana XVII Feira do Bovino Mertolengo; Cavaleiros – RuiSalvador, Luís Rouxinol, Manuel Ribeiro Telles Bastos,Joana Andrade, e os “praticantes” Tomás Pinto e João Ma-ria Branco; Grupos de Forcados Amadores de S.Manços, Real Grupo de Moura e de Monsaraz; 6 toiros deS. Martinho;

Salvaterra de Magos – 15 de Maio – 17.30 H –Corrida à Portuguesa – V Grande Corrida do Melão;Cavaleiros – António Telles, Ana Batista e António Ma-ria Brito Paes; Grupos de Forcados Amadores do Apo-sento do Barrete Verde de Alcochete, Amadores de Sal-vaterra de Magos e do Redondo (que disputarão o tro-féu para a melhor pega); 6 toiros de José Luís Pereda;

Campo Pequeno – 19 de Maio – 22 Horas; CorridaMista; Cavaleiros – Joaquim Bastinhas e Luís Rouxinol;Matadores – António Ferrera e Alejandro Talavante; Gru-po de Forcados Amadores da Tertúlia Tauromáquica Ter-ceirense; 7 toiros de Rego Botelho (dos Açores).

El Juli em plano de maestro!

ração dos seus oponentes ojovem madrileno ensinouos toiros a investir, bordouo toureio em detalhes, a umsó tempo pletóricos de téc-nica e sublimes de arte, comum domínio, um repouso,um valor só acessíveis àsgrandes figuras em porten-tosos momentos de forma.Em bom rigor, não há umpormenor negativo a apon-tar ao matador que conquis-tou o coração e os aplausos,

fartos e fortes, do públicoandaluz, que se lhe rendeupor inteiro.

Enrique Ponce não este-ve em tarde de inspiração,pelo que se lhe apreciaramapenas alguns detalhes me-ritórios, que nunca tiveramconstância, embora o ma-tador de Chivas nunca te-nha desmerecido a sua pre-sença na Maestranza, po-rém, sem colaboração doshastados de Garcigrande a

O prestigiado cavaleirotauromáquico e ganadeiroEng.º José Samuel Lúpi éhomenageado amanhã, sá-bado, dia 7 de Maio, porocasião do seu 80º aniver-sário, durante uma corridade toiros na Praça de Alco-chete.

José Samuel Lúpi partici-pará nas cortesias acompa-nhado pelos célebres ir-mãos Ángel e Rafael Peral-ta (na foto) e também porD. Álvaro Domecq, seuscompanheiros de cartel nostempos históricos do“Quarteto da Apoteose” emEspanha (anos 70).

De notar que José SamuelLúpi foi um dos cavaleirosportugueses que mais vezesse apresentou em arenas es-panholas até à década de1980, tendo sido, em boaparte, responsável pela evo-lução técnica do rejoneio,aproximando-se do toureiomarialva, algo que até en-tão era perfeitamente im-

tarefa apresentou-se maisdifícil, convenhamos, até,impossível, para este maes-tro tão competente, tão sé-rio e tão valoroso. Melho-res tardes hão-de vir, sen-do certo, porém, que como seu estatuto de primeirís-sima figura Enrique Poncejá não tem nada a provar aninguém, mas, os aficiona-dos, especialmente, os quemais lhe são afectos, so-nham sempre com os seustriunfos.

Cayetano assumiu umcompromisso dificílimo aointegrar um cartel apertadoentre duas figuras como sãoPonce e “El Juli”, mas a tra-jectória de um jovem queaspira a ser, também, figu-ra consolida-se com estestremendos desafios. Destafeita, Cayetano não logrouimpor-se à concorrência,porém, cumpre destacarque esteve sempre em pla-no de muita dignidade e, aespaços, protagonizou vis-tosos e emotivos detalhestoureiros.

José Lúpi é homenageadoamanhã em Alcochete

previsível.A correcta definição das

sortes, com o cite frontal eo carregar da sorte no mo-mento da reunião, para a co-locação da ferragem, eraalgo de inusual no toureioequestre espanhol, onde assortes eram mais aliviadas,cravando-se as bandarilhasquase sempre em sortesmuito aliviadas e a cilhaspassadas. Também foi JoséSamuel Lúpi, sobretudo

com o inolvidável “Sueste”que começou a pisar terre-nos de imenso compromis-so e a andamentos muitomais repousados, bem aocontrário do toureio de ins-piração campera protagoni-zados pelos rejoneadores.

Bem se pode dizer queem Espanha houve um tem-po antes de José SamuelLúpi e outro, que ainda vi-vemos, após a sua grandeinfluência.

Pois, em boa hora a em-presa concessionária dapraça de toiros de Alcoche-te se dispôs a assinalar o 80ºaniversário desta grande fi-gura do toureio equestre,promovendo uma corridade toiros em sua homena-gem, que tem a curiosidadede juntar uma vez mais oquarteto “Los jinetes delApoteosis”, estando a lidedos toiros do próprio home-nageado confiada a diver-sos cavaleiros de distintasépocas e de diversos con-ceitos de toureio, o quemais valoriza a iniciativa.

Em praça estarão os cava-leiros João Moura, JoaquimBastinhas, Fermín Bohór-quez, João Salgueiro, Manu-el Lúpi e João Ribeiro Tel-les Jr.. As pegas estão confi-adas a três dos mais presti-giados Grupos de Forcados– os Amadores de Santarém,o Aposento da Moita do Ri-batejo e os Amadores de Al-cochete. A não perder!

Próximos Cartéis

As águas mil que deramtradição ao mês de Abrilimpuseram o adiamentoou a anulação de algumascorridas previstas para osúltimos dias no nosso país,nomeadamente, no Carta-xo, onde deveria ter toma-do a alternativa de cavalei-

Flashes Sevilhanosro o jovem tomarense Fi-lipe Vinhais – que ficouaprazada para o próximodia 19 de Junho – peloque, em compensação, nosconcentrámos mais na im-portante Feira de Abril, emSevilha, que temos acom-panhado a par e passo atra-

vés da excelente cobertu-ra televisiva do Canal To-ros.

A feira tradicional e popu-lar, que suscita a afluênciade largos milhares de visi-tantes à capital andaluza, éum deslumbramento para osolhos e um tremendo confor-

to para a alma, pela concili-ação tão natural entre o pas-sado e o presente, encantan-do-nos o gosto e a paixãocom que os sevilhanos des-cem às ruas envergando osseus trajos folclóricos e ca-denciam os seus movimen-tos ao ritmo próprio de fan-

dangos e seguidillhas, quenas suas palmas têm um sim-bolismo e um afecto indes-critíveis.

As corridas de toiros naReal Maestranza de Caballe-ria constituem os momentosaltos da feira, sendo que osmais recorrentes temas de

conversa são a corrida davéspera e a corrida do pró-prio dia. Nestas conversas,com um sabor tão peculiar,se cantam hinos aos triunfa-dores e se exaltam os gestosmais valorosos de todos osque têm a honra de pisar oalbero sevilhano.

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28 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.255 | 6 de Maio de 2011 vinhos

Os vinhos do Tejo esti-veram em destaque na úl-tima edição do concursofrancês ‘Challenge Inter-national du Vin’, ao arre-cadarem quatro medalhas,

‘Challenge International Du Vin 2011’

Mais 4 Medalhas para osVinhos do Tejo em França

Decorreram nos dias 28e 29 de Abril as provas doII Concurso de Vinhos En-garrafados do Tejo. O Con-curso deste ano contoucom a participação de 40Produtores e 120 vinhosestiveram à prova. O Júrifoi composto por enólogoscredenciados, escanções e

II Concurso de VinhosEngarrafados do Tejo

tendo contado com a participação de apenas seis pro-dutores.

Com efeito, o vinho ‘Quinta do Côro Reserva 2007’,do produtor com o mesmo nome, foi galardoado comuma medalha de ouro, tendo sido o néctar da Regiãoque obteve a mais alta pontuação do júri da prova.

Naquela que foi uma estreia na participação em con-cursos vínicos, o produtor Fernando Rodrigues Carva-lho viu o seu vinho ‘Dois Carvalhos Reserva 2007’ al-cançar uma medalha de prata, distinção também atri-buída ao vinho ‘Casa da Atela Merlot 2007’, do produ-tor Gouxa & Atela.

Depois de, com a colheita de 2007, ter sido premia-do em todos os concursos em que participou no anopassado, o ‘Cabeça de Toiro Reserva 2008’, produzi-do pela Enoport, garantiu a manutenção deste registo,ao arrecadar uma medalha de bronze.

José Pinto Gaspar, presidente da Comissão Vitiviní-cola Regional do Tejo (CVR Tejo), destaca o feito dosvinhos da Região, lembrando que o facto de dois dosprodutores premiados não possuírem a dimensão e es-trutura das grandes casas de vinhos, reflecte o trabalhode grande qualidade que os pequenos produtores doTejo estão já a aptos a realizar.

“O desempenho dos vinhos do Tejo nesta prova éassinalável, particularmente se tivermos em conta queos produtores Quinta do Côro e Fernando RodriguesCarvalho não têm a dimensão e estrutura das grandescasas, que por norma conquistam os principais prémi-os nas provas internacionais”, refere.

Realizado em Bordéus, a 8 e 9 de Abril, o ‘Challen-ge International du Vin’ submeteu cerca de 5 mil vi-nhos, provenientes de 38 países, à apreciação de 800provadores, num painel de jurados composto por enó-logos, viticultores, distribuidores e consumidores.

jornalistas de prestígio ligados a revistas do sector.Presidente do Júri – João Sardinha.Júri A – Coordenador, Vasco Miguel, Lucinda Abran-

tes (CVR de Lisboa), Leonel Cruz (enólogo), MariaJoão Almeida (jornalista), Fernando Melo (jornalista),Nuno Falcão Rodrigues (enólogo), Sérgio Oliveira (enó-logo), António Falcão (jornalista), Pedro Gil (enólogo),Rita Conim (enóloga) e Maria Vicente (enóloga).

Júri B – Coordenador - Carlos Pereira, José Rodrigues(agrónomo), Santos Mota (jornalista), César Machado(enólogo), Nuno Elias (Ass. Portuguesa de Enologia),Pedro Pereira Gonçalves (enólogo), Horácio Simões(CVR de Setúbal), Fernando Melo (especialista gastro-nomia), Luís Mendes (CVR de Setúbal), Romeu Gonçal-ves (enólogo), David Ferreira (enólogo), Jorge Ricardoda Silva (Ass. Por. Enologia) e Alice Simões (enóloga).

Estando as provas concluídas falta saber quais fo-ram os Vinhos do Tejo que obtiveram prémios, masisso só será divulgado na II Gala Vinhos do Tejo, queirá ter lugar no dia 28 de Maio, com a presença de Car-los Alberto Moniz.

1.º Prémio Vinho Branco da Região do Tejofoi entregue à Adega Cooperativa do Cartaxo

A Adega Cooperativa de Gouxa recebeuo 1.º Prémio Vinho Tinto da Região do Tejo

Os vinhos vencedores doXXVII Concurso de Vinhosdo Concelho do Cartaxo eXII Concurso de Vinhos doTejo “O Melhor Vinho naProdução”, organizadospelo Município do Cartaxo,em parceria com a Asso-ciação de Município Portu-gueses do Vinho, foram co-nhecidos e premiados nodia 29 de Abril, no Auditó-rio Municipal da Quinta dasPratas.

A Adega Cooperativa doCartaxo esteve em grandeno concurso, ganhando trêsprimeiros prémios – o me-lhor vinho tinto e vinhobranco do concelho do Car-taxo e o melhor vinho bran-co da região do Tejo. Omelhor vinho tinto da re-gião do Tejo foi produzidopela Adega Cooperativa daGouxa.

A Sociedade AgrícolaCasal do Conde, de VilaChã de Ourique, tambémrecebeu prémios em todasas categorias – 2.º melhorvinho branco do concelho,3.º melhor vinho branco daregião Tejo e duas mençõeshonrosas nos tintos.

Nesta cerimónia de entre-ga de prémios, José Rodri-gues, presidente do júri doconcurso, afirmou que “osprodutores estão de para-béns, porque este ano veri-ficou-se uma melhoriasubstancial dos vinhos, emespecial dos brancos. Foicomo se houvesse duas li-gas de vinhos brancos, umaprimeira com vinhos dequalidade muito superior, euma outra com qualidade

Cartaxo premiou os melhoresvinhos do concelho e da região

VINHO TINTO

1.º prémio – AdegaCooperativa do Cartaxo;2.º, Manuel da Silva Mi-randa; e 3.º, António dasNeves Nunes.

VINHO BRANCO

1.º prémio – AdegaCooperativa do Cartaxo;2.º, Sociedade AgrícolaCasal do Conde, S.A.; e3.º, Pitada Verde – Pro-dução Agrícola, Lda..

XXVIIConcursode Vinhosdo Concelhodo Cartaxo

VINHO TINTO

1.º prémio – Adega Co-operativa da Gouxa, CRL;2.º, António CarvalhoMachado; e 3.º, Enovalor– Agroturismo, S.A..

Menção Honrosa –Casa Agrícola Paciência;Sociedade Ideal de Vi-

XII Concurso de Vinhos do Tejo “O Melhor Vinho na Produção”

muito boa, mas diferente daprimeira. As apresentaçõesvisuais também foram bas-tante superiores nos tintose nos brancos”, classificou.

José Rodrigues entendeque a melhoria da qualida-de está relacionada com“uma maior preocupaçãodos produtores nos aspec-tos da produção do vinho.Há um maior controlo, maiscuidados nas colheitas emais higiene dentro dasadegas. São factores posi-tivos que dão melhoriassubstanciais ao produto fi-nal”, afirmou.

nhos de Aveiras de Cima –SIVAC; David HenriquesVieira; Quinta Monteiro deMatos; Agro Batoréu,Lda.; Adega Cooperativado Cartaxo; Adega Coope-rativa de Alcanhões; Ma-nuel da Silva Miranda;José Silvério; SociedadeAgrícola Casal do Conde,

S.A.; e António das NevesNunes.

VINHO BRANCO

1.º prémio – Adega Coo-perativa do Cartaxo; 2.º,Adega Cooperativa deAlmeirim; e 3.º, Socieda-de Agrícola Casal do

Conde, S.A..Menção Honrosa – Agro

Batoréu, Lda.; SociedadeIdeal de Vinhos de Avei-ras de Cima – SIVAC;Agrovia, S.A.; Quinta daRibeirinha; Pitada Verde –Produção Agrícola, S.A.;e Talhão Sociedade de Vi-nhos, S.A..

II Gala Vinhos do Tejo18.00 Horas – Recepção e Check in19.00 Horas – Cocktail servido com os vi-nhos premiados no II Concurso de VinhosEngarrafados do Tejo e música ambiente.20.00 Horas – Jantar

Cerimónia da Divulgação e Entrega dePrémios do 2º Concurso de Iguarias e Vi-nhos do Tejo

Cerimónia da Divulgação e Entrega dePrémios do II Concurso de Vinhos En-garrafados do Tejo

Cerimónia da Entrega dos PrémiosCVRTejo: Prémio “Dinamismo”, Prémio“Excelência” e “Enólogo do Ano”.

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29vinhos Edição n.º 6.255 | 6 de Maio de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

O ministro da Agricultu-ra e cabeça de lista do PSpelo círculo de Santarém,António Serrano, presidiu àcerimónia do 4.º aniversá-rio da Associação de Muni-cípios Produtores de Vinho(AMPV), que decorreu noAuditório Municipal daQuinta das Pratas.

Na ocasião, foram entre-gues os Prémios Prestígio2010 – Personalidade e En-tidade do Vinho, que esteano distinguiram Luís Lo-pes, director da Revista deVinhos, e a Universidade deTrás-os-Montes e Alto Dou-ro (UTAD), respectivamente.

Dois galardões que dis-tinguem, por um lado, o fac-tor promocional dos vinhosnacionais, e por outro, aciência e tecnologia aplica-das ao sector.

Por parte da Revista deVinhos, editada há 22 anos,o prémio foi recebido peloseu chefe de redacção. An-tónio Falcão realçou comoum dos factores de sucessodesta publicação “ímpar naeuropa”, o facto de ter umcorpo redactorial sólido eespecializado, vendo naatribuição deste prémio um“incentivo” para o desen-volvimento da revista.

Já para o reitor da UTAD,Carlos Alberto Sequeira, ogalardão “Entidade do Vi-nho” atribuída àquele esta-belecimento de ensino su-perior, é o reconhecimentoda aposta nas CiênciasAgrárias de toda a acade-mia a nível nacional.

“Temos assistido nos úl-timos anos a progressosnotáveis neste domínio dosaber”, afirmou. Falando docaso concreto da UTAD,onde actualmente se está adesenvolver um trabalho deapuramento das castas doDouro. Carlos Alberto Se-queira reforçou que daque-la Universidade, fundadaem 1986, fazem parte no-mes como o de Nuno Ma-galhães, que recentementefoi condecorado pelo Pre-sidente da República com ograu de Comendador daOrdem de Mérito Agrícola.

Paulo Caldas, presidenteda Câmara Municipal doCartaxo, autarquia anfitriãdeste evento, destacou, du-rante a cerimónia, o papelda AMPV no “crescimentoe desenvolvimento dos ter-ritórios”, sublinhando a par-ceria com o Ministério daAgricultura.

O também presidente daRede Europeia das Cidadesdo Vinho (RECEVIN), re-forçou que “a AMPV temvivido da garra e da coesãodos municípios: temos dadocartas no país e na Europa”,afirmou.

Para o autarca, estas dis-

tinções enaltecem o traba-lho efectuado por indivi-dualidades e entidades emprol do sector: a dinâmicaque esta associação temvindo a produzir nestes úl-timos quatro anos são, noentender de Paulo Caldas,o resultado de “um trabalhohumilde e desprendido dosmunicípios, que de formaunida e coesa e com objec-tivos bem definidos, têmdado o seu contributo paraa afirmação do sector dovinho”.

Apesar dos tempos de aus-teridade, Paulo Caldas sali-entou o crescimento que osector do vinho tem regista-do. No entanto, defende que“os produtores de vinho têmde ser mais apoiados, paracontinuarem a afirmar-seneste mercado competitivo”.

O ministro da Agricultu-ra registou, por seu turno,“o grande dinamismo dosector, que hoje se cruzacom a investigação e o de-senvolvimento”, feito emmuitos polos universitárioscomo a UTAD ou Évora.

“Estes trabalhos [acadé-micos] extraordinários fo-ram feitos por gente que tra-balhou para que o vinhoportuguês se tornasse numproduto de referência a ní-vel internacional”, afirmou.

Relembrando que nos úl-timos anos foram reestrutu-rados mais de 40 mil hecta-res de vinha – projecto queestá ainda em curso noDouro – e investidos 400ME no sector, António Ser-rano frisou a necessidade depromoção do vinho nacio-nal nos mercados além-fronteiras.

“Está a decorrer o progra-ma ‘Wines of Portugal’, até2013, com uma dotação fi-nanceira de 75 ME: há aconsciência que temos emPortugal bons produtores,mas é preciso apostar nacomercialização”, alertou otutelar da pasta da Agricul-tura.

António Serrano apontouainda como um entrave aodesenvolvimento do sectoro preço “muito baixo” pagoaos produtores. “Há um di-ferencial enorme quendo secompara com o valor pagopelo consumidor final”,afirmou.

Neste sentido, o gover-nante quer ver harmoniza-dos estes dois valores, afir-mando que para isso, o sec-tor “tem de ganhar capaci-dade negocial com os dis-tribuidores, que actualmen-te esmagam o produtor”.

“É necessário ganhar es-cala, e isso só é conseguidocom trabalho em conjunto”,advertiu, acrescentando que“não se podem pagar pre-ços miseráveis a quem pro-

AMPV distingue ‘excelência’ no sector vitivinícola

António Serrano com Paulo Caldas na visita à Festa do Vinho do Cartaxo

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duz”, e depois recorrer àimportação para abastecer omercado nacional.

Na óptica do ministro,grupos como a Sonae ou aJerónimo Martins (dois dosmaiores grupos importado-res do país), terão que co-meçar a abastecer-se inter-namente como forma deequilibrar a balança de tran-sacções.

Elogiando o “bom traba-lho” que tem vindo a serdesenvolvido na preserva-ção das castas nacionais, “opatrimónio genético que vaifazer a diferença no futuro”de um sub-sector da agri-cultura nacional que repre-sentou, em 2010, 650 MEde exportações.

Primeiro ‘banho demultidão’ como cabeçade lista por Santarém

O ministro da Agricultu-ra e cabeça de lista do PSpelo círculo de Santarém,António Serrano, levou nodia 30, durante uma visita àFesta do Vinho do Cartaxo,o seu primeiro ‘banho demultidão’ após ter formali-zado a entrega das listas.

Em pleno período de pré-campanha eleitoral para asLegislativas de 05 de Junho,António Serrano, acompa-nhado de Paulo Caldas, dis-tribuiu cumprimentos e bei-jos da praxe, posou parafotos, mas ainda não apelouao voto.

Deixou, no entanto, umrepto ao PSD: “não acabemcom o Ministério da Agri-cultura”. “Não faz sentidofazer esta proposta, e depoisvir dizer que o sector pri-

mário é importante para opaís”, afirmou.

“Haverá uma necessáriareorganização Ministerial,

mas acabar com a pasta daAgricultura é um erro”, fri-sou António Serrano, que naFeira do Vinho visitou stan-

ds de produtores e aprovei-tou para provar os vinhosbrancos e tintos da região.

Filipe Mendes

Page 30: Edicao_nr_6255_6_Maio_2011

30 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.255 | 6 de Maio de 2011 saúde

A médica Inês Aguiar Câ-mara ganhou o Prémio Na-cional de 2011 da “Bolsa deEstudos em Autoimunida-de” atribuído pelo Núcleode Estudos de DoençasAuto-Imunes (NEDAI) daSociedade Portuguesa deMedicina Interna (SPMI).O prémio foi entregue dia28 de Abril, na cerimóniainaugural do II CongressoNacional de Autoimunida-de, que decorreu entre 27 e30 de Abril no Algarve, napresença do Bastonário daOrdem dos Médicos, JoséManuel Silva.

Inês Câmara está a con-cluir a especialidade de Me-dicina Interna no HospitalDistrital de Santarém noServiço de Medicina III e émembro da consulta deDoenças Auto-Imunes des-te hospital, onde tem desen-volvido actividade assisten-cial e académica de relevo.

Médica do Hospital de Santarémganha prémio nacional

Presentemente encontra-seem Londres num estágio deinvestigação clínica, duran-te 6 meses, na Lupus Re-search Unit do Hospital StThomas (King’s College ofLondon).

Serviu de base à candida-tura a esta bolsa um projec-to de estudo sobre o envol-vimento renal no Lúpus Eri-tematoso Sistémico.

A “Bolsa de Estudos deAutoimunidade” é atribuí-da anualmente, por um júrinacional, aos médicos daespecialidade de MedicinaInterna que, comprovada-mente, realizem estágiosem centros de referência in-ternacional; com vista a pre-miar o esforço dispendidono desenvolvimento curri-cular, para a maior qualifi-cação e melhoria dos cuida-dos de saúde prestados aosdoentes atingidos por doen-ças auto-imunes.

Rio Maior6, 7, 8, 9, 10,11, 12, 27, 28,29, 30, 31.

13, 14, 15, 16,17, 18, 19.

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2, 5, 7, 8, 11,17, 20, 23, 26,28, 29.

Cândido Barbosa

Almeida

7, 8, 9, 10, 11,12, 13, 21, 22,23, 24, 25, 26,27.

1, 2, 3, 4, 5, 6,14,15,16 17,18, 19, 20, 28,29, 30, 31.

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Uma unidade móvel do Núcleo Regional do Sul daLiga Portuguesa Contra o Cancro, encontra-se desdeontem e até 16 de Junho, no concelho da Chamusca,na 5.ª Volta do Rastreio do Cancro da Mama.

O rastreio é destinado às mulheres com idade com-preendida entre os 45 e os 69 anos. Estas mulheres se-rão convidadas a participar através de carta personaliza-da. A data de comparência é flexível e pode ser alteradamediante solicitação.

O rastreio a realizar pela primeira vez no Concelhoda Chamusca, em estreita colaboração com a CâmaraMunicipal, Juntas de Freguesia e autoridades de Saú-de Pública, decorrerá de segunda a quinta-feira entreas 9h00 e as 13h00 e entre as 14h00 e as 17h30 esexta-feira entre as 9h00 e as 13h00, nos seguinteslocais: até 16 de Maio, junto ao Salão de Convívio doChouto; de 18 a 26 de Maio, junto ao Pavilhão Poli-desportivo da Carregueira; de 30 de Maio a 16 de Ju-nho, junto ao Centro de Saúde da Chamusca.

Rastreio do Cancroda Mama na Chamusca

O Dia Mundial da Saúde(7 de Abril) não foi esque-cido pelas escolas de San-tarém.

Em nota enviada esta se-mana ao Correio do Riba-tejo, as Escolas E. B. 2,3 deAlexandre Herculano e D.João II levaram a cabo uma“Estafeta pela Saúde” queenvolveu cerca de 900 alu-nos, professores e demaismembros da comunidadeeducativa. A estafeta teveinício na Escola AlexandreHerculano, com passagemdo testemunho à Escola D.João II e levou alguma ani-mação às ruas da cidade quese rendeu à jovialidade eboa disposição dos jovens.

A actividade culminou noJardim da Liberdade com adistribuição de fruta e águapelos participantes que par-ticiparam ainda numa aulade dança colectiva.

Escolas Alexandre Herculano e D. JoãoII comemoram Dia Mundial da Saúde

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31saúde Edição n.º 6.255 | 6 de Maio de 2011 CORREIO DO RIBATEJO

CORREIODO RIBATEJO

SEMANÁRIO REGIONALwww.correiodoribatejo.com

Propriedade da Firma JoãoArruda, Sucessores, Limitada

Fundado em 1891

Há três séculosa servir a Região

Administração:

Mário da Conceição LopesLuís Manuel Pires MarquesManuel Oliveira Canelas

Director:João PJoão PJoão PJoão PJoão Paulo Narcisoaulo Narcisoaulo Narcisoaulo Narcisoaulo Narciso

(Cart. prof. n.º 2097)

Redacção:Sofia MenesesSofia MenesesSofia MenesesSofia MenesesSofia Meneses

(Cart. prof. n.º 2486)

Filipe MendesFilipe MendesFilipe MendesFilipe MendesFilipe Mendes(Cart. prof. n.º 7984)

Colaboradores habituais:

Joaquim Veríssimo Serrão, João GomesMoreira, Ludgero Mendes, MartinhoVicente Rodrigues, José Miguel Cor-reia Noras, Victor Bezerra, José Gon-çalves Frazão, Luís Cunha Romão, Car-los Oliveira, António Carreira, EusébioJorge, António Semedo, António Va-lente, Bertino Coelho Martins, PedroCanavarro, Mário de Sousa Cardoso,Maria Regina Pinto da Rocha, Vandado Nascimento, Rogério Cordeiro Soa-res, Humberto Nelson Ferrão, MariaFernanda Barata, Vicente Batalha,José Varzeano, Teresa Lopes Moreira,Luísa Barbosa, António Canavarro,Humberto Pinho da Silva, Jaime deLemos Rebelo Pinto, Afonso SerrãoGomes, Hélio Lopes, António Madeira,A. Pena Monteiro, António Soares Fer-nandes e Aurélio Lopes.

ALCANEDE:Joaquim Silva.

ALMEIRIM:Hermenegildo Marmelo.

CARTAXO:Luís do Montejunto.

CORUCHE:João F. da Cruz Ferreira.

FAZENDAS DE ALMEIRIMManuel Alberto Silva.

RIO MAIOR:Henrique de Oliveira.

DESPORTOCoordenador:

Manuel Oliveira Canelas

N.º de Contribuinte: 500906564N.º do Depósito Legal: 66102/93N.º de Registo do Título: 102555

ISSN 1647-2608Tiragem neste númerode 5.000 exemplares

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ANÁLISES CLÍNICAS

O percurso de vida deJosé Carlos d’AlmeidaGonçalves, médico derma-tologista, fundador do Ser-viço de Dermatologia doHospital Distrital de Santa-rém, em 1986, vai ser hojelembrado, pelas 21h30, noFórum Actor Mário Viegas- Centro Cultural Regionalde Santarém. A homenagemconta com a participação do“Quarteto Lacerda” que in-terpretará obras de Mozarte Luís de Freitas Branco.

José Carlos d’AlmeidaGonçalves nasceu em 1929no Vale de Santarém, ondereside. Especializado emDermatovenereologia, em1961, trabalhou no Institu-to Português de Oncologia(IPO), durante 25 anos. Foi1º Assistente do Instituto deAssistência aos Leprososem Lisboa durante 15 anos.Em 1964 iniciou a carreiranos Hospitais Civis de Lis-boa e em todos os Concur-sos de Dermatologia foiclassificado em 1º lugar.

A partir de 1974, iniciouo estudo da Criocirurgia,(tratamento de lesões cutâ-neas por frio intenso) o que

Almeida Gonçalves hoje homenageadono Centro Cultural Regional de Santarém

J. C. Almeida Gonçalves

desenvolveu, sendo conside-rado, presentemente, autori-dade mundial no tratamentode carcinomas avançadosexternos (pele, mama e vul-

va) por este método. Foi pre-sidente da “International So-ciety of Criosurgery” de1998 a 2001. Presentemen-te, é Membro Honorário.

Ainda no IPO criou o mé-todo de tratamento, denomi-nado “Quimiocirurgia Sim-plificada”, ou seja tratamen-to por produto cáustico, de-nominado cloreto de zinco.

No Hospital Distrital deSantarém continuou os tra-balhos de investigação, de-dicando especial atenção àoncologia cutânea, entreoutras matérias. Nos pri-meiros anos a dimensãomédia dos tumores era ele-vada, sendo muitos tumoresavançados e, de difícil re-solução. A maioria foi tra-tada ou por criocirurgia oupor quimiocirurgia, tendoevitado muitas mortes emuitas amputações de ex-tremidades dos membros.

Criou a nova técnica“Criocirurgia Fraccionada”enquanto médico do HDS,cujo artigo, publicado em2009, em revista americanafoi considerado um dos 10melhores do Mundo nos úl-timos dois anos, na área dacriocirurgia.

Jubilado aos 70 anos, foiConsultor do Hospital emtempo parcial, durante seteanos até a doença forçar a

sua interrupção.Amante de música (estu-

dou piano e, depois, com-posição com Joly BragaSantos e teve longo contac-to com Luís de FreitasBranco), literatura e artesplásticas, colaborou na or-ganização do “Estúdio Sér-gio Eloy”, no Vale de San-tarém, onde se encontra emexposição permanente par-te da obra de Sérgio Eloy,primeiro fotógrafo portuguêsa criar a fotografia abstrac-ta (enteado, já falecido, deAlmeida Gonçalves).

J.C. Almeida Gonçalvestem um filho que sofre dosindroma “autismo precoceinfantil”. Como não haviaqualquer conhecimentodesta doença em Portugal,foi forçado a estudar paraconseguir o seu diagnósti-co. Na ausência de assistên-cia para estes doentes, crioua “Associação Portuguesapara Protecção das Crian-ças Autistas”, em 1971,bem como a primeira Esco-la especializada no seu tra-tamento. Quer uma queroutra foram as primeiras daPenínsula Ibérica.

Grupode Dadoresde Sangueda Porteladas Padeirasassinala17.º aniversáriocom colheitae tarde festiva

O Grupo de DadoresBenévolos de Sangue daPortela das Padeiras as-sinala o seu 17.º aniver-sário com uma recolhade sangue, domingo, 8de Maio, entre as 8h00 eas 13h00, na Cruz deCristo Futebol Clube(Portela das Padeiras).

Segue-se um almoço,às 13h30, na Quinta dosAnjos, seguindo-se tardede variedades com músi-ca, Grupo Etnográfico daPortela, Tino Costa e An-dreia Sofia no acordeão,Danças de Salão da Pó-voa da Isenta, Sevilhanasda CCFC e, por fim, ocorte do bolo do 17.º ani-versário.

Recolhas de sangueem Santarém e Sobral

O Grupo de Dadores de Sangue de Pernes tem previs-tas duas recolhas de sangue para hoje, sexta-feira (dia 6)em Santarém e amanhã, sábado, no Sobral.

Hoje, sexta-feira, terá lugar a habitual recolha de san-gue junto à entrada do Hospital de Santarém, entre as15h00 e as 20h00. Amanhã, sábado, a colheita de sangueserá feita na Casa de Convívio de Sobral (S. Vicente doPaul), das 09h00 às 13h00.

Consultas todos os dias úteis, das 8.30 às 13 horas e das 14 às 17.30 horas.Acordos com a C. G. D. Av.ª Bernardo Santareno, 13

1.º Dt.º (Av.ª do Hospital Novo)Telef. 243332757 – SANTARÉM

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O Hospital de Santarém (HS) aguarda a assinatura deum protocolo com o Instituto Português de Sangue (IPS)para retomar a colheita de sangue dentro das suas instala-ções, suspensa desde Abril de 2009, disse à Lusa fonte daadministração.

José Josué, presidente do conselho de administração doHS, disse à Lusa que o protocolo, que deverá ser assina-do “em breve”, irá compatibilizar a desactivação do pos-to móvel do IPS, que tem feito as colheitas, com a reacti-vação do serviço dentro do edifício.

A Unidade de Sangue do Hospital de Santarém foi alvode uma auditoria em Abril de 2009, que determinou oencerramento do serviço de colheita de sangue por inade-quação das instalações às normas comunitárias.

Hospital de Santarém esperaretomar em breve colheitade sangue nas suas instalações

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Page 32: Edicao_nr_6255_6_Maio_2011

32 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.255 | 6 de Maio de 2011 última

Ao

balc

ãodo

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Ponto finalPonto finalPonto finalPonto finalPonto final

É por isso que dizemque o bacalhau

vai bem com todos?…

A Casa do Campino vai receber,na mesma altura,‘A Grande Festa do Bacalhau’e a ‘Festa da Solidariedade’!

Acho bem que se aproveitem recursos:são, no fundo, dois pratos fortes

na ementa festiva concelhia!

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O II Congresso Nacionalda Cultura Avieira irá de-correr nos dias 17 e 18 deJunho, na cidade de Santa-rém. A Escola SuperiorAgrária de Santarém aco-lherá os trabalhos do pri-meiro dia, prevendo-se aapresentação de quatro pai-néis temáticos, debate deideias sobre desenvolvi-mento regional e a apresen-tação da proposta de candi-datura a património nacio-nal.

O segundo dia será dedi-cado ao conhecimento daCultura Avieira e da RotaTurística dos Avieiros. Re-alizar-se-á um passeio flu-vial no Tejo, com visita àsaldeias da Palhota e do Es-caroupim, a que se seguiráum almoço no Pólo Sócio-Cultural de Benfica do Ri-batejo, com gastronomiaAvieira e com a apresenta-ção de danças e cantaresAvieiros, pelo Rancho Fol-clórico de Benfica do Riba-tejo. Será também dado aconhecer o valioso espólioetnográfico daquele pólocultural.

A organização do con-gresso considera que estedecorre num contexto dedesenvolvimento económi-co regional “moderada-mente optimista”, propor-cionado pela aprovaçãooficial do projecto de cria-ção de um novo destino tu-rístico em Portugal, combase no rio Tejo, e numconsórcio que envolve trin-ta e nove instituições, apro-vado e apoiado financeira-mente no âmbito doQREN/Provere, da CCDR

II Congresso Nacional da Cultura Avieiradias 17 e 18 de Junho em Santarém

do Alentejo.O II Congresso Nacional

será continuado ao longo de2011, com uma evocação

de Alves Redol, dedicadaao centenário do seu nasci-mento. Prevê-se a reediçãodo romance “Avieiros”,

pela Editorial Caminho, as-sim como uma sessão temá-tica dedicada à investigaçãosobre os problemas do rioTejo.

Serão também realizadasduas exposições temáticas.A primeira será dedicada aorio Tejo e ocorrerá na San-ta Casa da Misericórdia deSantarém a partir de 1 deJunho. A segunda consistenuma exposição de pinturaa óleo dedicada aos Aviei-ros, do pintor José ManuelSoares, entre os dias 14 e30 de Junho, em local a de-finir.

Ainda no contexto do IICongresso, mas já no de-curso de 2012, terá lugar o1º Festival Internacional deCinema de Santarém dedi-cado aos rios e às popula-ções ribeirinhas, na pers-pectiva da sustentabilidade,com o lema “Povos&Rios”.

“À semelhança de anosanteriores, trata-se de con-cretizar um sério esforço devalorização quer da cidadede Santarém, quer da re-gião, quer da cultura Aviei-ra, de promoção de valoresque estiveram na base danossa identidade - quer en-quanto região, quer enquan-to Nação - e de contribuirpara o desenvolvimento re-gional integrado, de que acidade e a região de Santa-rém e da lezíria do Tejo tan-to carecem”, refere a orga-nização numa folha infor-mativa.

O II Congresso Nacionalda Cultura Avieira, tal comoo anterior, conta com o AltoPatrocínio do Presidente daRepública.

Rio Tejo será a base de um novo destino turístico:a Rota dos Avieiros

O Correio do Ribatejo iniciou a 9 de Abril o seu 120.ºano de existência. Contam-se pelos dedos de uma mão osjornais regionais com esta idade que ainda sobrevivem nopanorama da imprensa portuguesa. Como qualquer PMEtambém nós sentimos na pele a fúria dos tempos e as am-biguidades de um sistema económico recheado de injusti-ças. Se uma empresa dever ao Estado, este paralisa-a qua-se por completo. Por outro lado, o mesmo Estado – Admi-nistração Local e Central – pode ficar a dever até querer,sem que nada o obrigue a cumprir com as suas obrigaçõesa tempo e horas. No meio desta luta desigual que todostravamos, há momentos que dão força e ânimo para le-vantar a cabeça e olhar em frente. Incentivos que noschegam de forma espontânea e que aqui partilho con-vosco neste Ponto Final. Na passada semana, recebemosuma carta proveniente da direcção do Grupo de Futeboldos Empregados no Comércio entregue na redacção doCorreio do Ribatejo que dizia o seguinte:

“Sendo o jornal ‘Correio do Ribatejo’ uma das gran-des referências a nível jornalístico e histórico, ímparesa nível nacional, a que a cidade, os escalabitanos e oRibatejo sempre se habituaram, há mais de cem anos, eperspectivando-se, nos tempos que correm, algumas di-ficuldades na sua elaboração e distribuição, vimos, desdejá, junto de V. Exa., solicitar autorização para que pos-samos, nós os Caixeiros, de alguma forma, ajudar a mi-norar os encargos com que o jornal vive no presente.

Nesse sentido, o Grupo de Futebol dos Empregadosno Comércio de Santarém, vem afirmar que pretende,caso lhe seja dada autorização por V. Exa., efectuar cam-panhas de sensibilização junto de vários Clubes e Asso-ciações Recreativas e Culturais, que originem um au-mento de assinaturas entre os atletas/sócios e ou fami-liares dessas várias entidades do Concelho de Santa-rém. A meta simbólica para cada clube poderá ser a cap-tação de, pelo menos, 100 assinaturas do Correio doRibatejo.

Com esta iniciativa vamos contribuir para termos es-perança no futuro do “Correio do Ribatejo”. O despor-to contribuirá assim para manter acesa, viva e com qua-lidade, a informação desportiva semanal, que o vossojornal nos proporciona. Será, afinal, um gesto singeloque terá, certamente, grande aceitação junto de todosos atletas e familiares com que nos envolvemos diaria-mente.”

Ao ler esta carta fiquei sem palavras. Para além dogesto, que desde já saúdo e agradeço, enquanto directordo Jornal, percebi que vale a pena continuar a escreveresta nossa história colectiva, iniciada em 1891 e, com aajuda e vontade de todos, sem fim à vista. Obrigado poresta e por muitas outras cartas que temos recebido ulti-mamente, dando os parabéns ao Jornal por 120 anos depublicação e muitos mais de alento para a vida.

João Paulo Narciso