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helenismo

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Helenismo

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  • helenismo

  • Perodo Helenstico o perodo da histria da Grcia Antiga que vai de 336 a.C. ( incio do reinado de Alexandre, o Grande da Macednia) at 30 a.C.

    Com a morte do rei Felipe II (Macednia) sobe ao trono Alexandre.

    Sendo educado pelo filsofo grego Aristteles, Alexandre entrou em contato com o conjunto de valores da cultura grega.

  • Alm disso, suas incurses pelo Oriente tambm o colocou em contato com outras culturas.

    Simptico ao conhecimento dessas diferentes culturas, o imperador Alexandre agiu de forma a mesclar valores ocidentais e orientais.

    desse intercmbio que temos definida a cultura helenstica: Fuso dos aspectos gregos e orientais.

  • O helenismo foi marcado pelo rompimento de fronteiras entre pases e culturas.

    A religio sofreu uma espcie de sincretismo;

    A cincia, a mistura de diferentes experincias culturais;

    A filosofia dos pr-socrticos e de Scrates, Plato e Aristteles serviu como fonte de inspirao para diferentes correntes filosficas.

  • PERODO HELENISTASculo IV a.C. ascenso de Alexandre.

    Imprio Macednico

    Fim definitivo da Polis (Fim da poltica)1. Fim da Esfera Pblica2. Fim da Democracia (Soberania Popular)3. Tirania Absoluta

  • Consequncias na Esfera IntelectualFim da polis como referncia;

    Filosofia como autoajuda e consolao;

    Acaba a poltica e a esfera pblica e assim o combustvel da filosofia, que era os debates em praa publica, e assim a filosofia deixa de construir grandes especulaes tericas.

    A Filosofia se volta para a tica da arte de viver.

  • O Cosmopolitismo HelnicoO ideal da Polis substitudo pelo ideal cosmopolita (o mundo inteiro uma polis).

    Surgiu assim a exigncias de novas filosofias, mais eficazes do ponto de vista prtico, que ajudassem a enfrentar os novos acontecimentos e a inverso dos antigos valores aos quais estavam estreitamente ligadas.

    De tal modo, que cultura helnica, difundiu-se em vrios lugares, tornou-se cultura helenstica, e o centro da cultura passou de Atenas para Alexandria.

  • Como expresses das novas exigncias impuseram-se as filosofias Cnica, Epicurista, Estica e Ctica, enquanto o platonismo e o aristotelismo caram em grande medida em esquecimento.

    A Grcia no era mais o centro cultural do mundo. Os principais centros da cultura helenstica foram Alexandria, no Egito, Antioquia, na Turquia, e Prgamo, na sia Menor.

    Caracterstica: realismo

  • Grande Altar de Zeus

  • CinciasOs conhecimentos cientficos alcanaram tal nvel de desenvolvimento, principalmente no campo da astronomia e da matemtica, que fizeram com que as cincias helensticas fossem as mais desenvolvidas da Histria, durante vrias sculos.Aps a morte de Alexandre, aos 33 anos, o imprio foi dividido em 3 grandes reinos:Sria ou sia Ocidental, que abrangia a Sria, a sia Menor e a Mesopotmia;Egito, que compreendia alm do Egito, a Arbia e parte da Palestina;Macednia, que englobava a Grcia.

  • Os CnicosA filosofia cnica foi fundada em Atenas por Antstenes (discpulo de Scrates) por volta de 400 a.C.

    Os cnicos diziam que a felicidade podia ser alcanada por todos, pois ela no consistia em luxos, poder poltico ou boa sade e sim em se libertar disto tudo (coisas casuais e efmeras).

    As pessoas no deviam se preocupar com o sofrimento (prprio ou alheio) nem com a morte.

    O principal representante desta corrente filosfica foi Digenes (discpulo de Antstenes).

  • Vejam quantas coisas o ateniense precisa para viver!

    Scrates foi o ponto de partida para a filosofia cnica, fundada em Atenas por Antstenes um discpulo de Scrates -, por volta de 400 a.C.

    justamente porque a felicidade no estava nas coisas que ela podia ser alcanada por todos. E, uma vez alcanada, no podia mais ser perdida.

  • Hoje em dia, quando empregamos as palavras cnico e cinismo estamos nos referindo, na maioria das vezes, a apenas este aspecto: o da impudncia, da insensibilidade ao sentir e ao sofrer do outro.

  • EPICURISMOSurge nos arredores de Atenas. Era uma escola conhecida por seus lindos jardins, nos quais Epicuro ministrava suas aulas, por isso ficou conhecida como Filosofia do Jardim.

    O Epicurismo se baseia em cinco pontos principais:

    A realidade plenamente penetrvel e compreensvel pela inteligncia do homem.

    Nas diversas situaes o homem pode construir sua felicidade.

  • A felicidade significa a ausncia de dores no corpo e perturbao na alma.Para atingir esta paz e felicidade, o homem s precisa de si mesmo.A felicidade no depende da nobreza, da riqueza, dos deuses, ou das conquistas exteriores, pois o homem s feliz quando autnomo e independente de condicionamentos exteriores.

  • A LGICA DO EPICURISMOA lgica elabora o caminho para a verdade, nela os sentimentos so mensageiros da verdade.

    Toda sensao objetiva, produzida por alguma coisa, sendo, portanto, verdadeira.

    A sensao colhe o ser essencial de modo infalvel e no confunde a alma, como pensa Plato.

    Sobre as ideias e as representaes mentais, Epicuro afirma que elas so memria daquilo que vem do exterior, isto , a experincia deixa na mente uma impresso das sensaes passadas, e essa impresso permite conhecer as coisas.

  • A TICA DO EPICURISMOCom base na lgica apresentada, os sentimentos de prazer e dor permitem distinguir o bem e o mal.

    O bem tudo aquilo que proporciona prazer e o mal tudo aquilo que proporciona dor. No se trata porm de uma filosofia hedonista, na medida em que a busca do prazer deve obedecer ao comando da razo e do bom senso.

    No se trata, porm, de dissipao e torpeza, trata-se do prazer segundo o sbrio raciocinar, o prazer escolhido com sabedoria.

  • Trs tipos de prazerPrazeres Naturais e Necessrios: Como o caso de comer quando se tem fome e repousar quando se esta cansado. No inclui os prazeres do amor e do desejo, pois estes causam a perturbao da alma e no so nem naturais nem necessrios.

    Prazeres Naturais e No Necessrios: Como o caso de comer bem e vestir-se com elegncia.

    Prazeres No Naturais e No Necessrios: So prazeres vazios, baseados em opinies falsas, dentro os quais, o desejo de riqueza, poder e honras. Estes prazeres produzem a perturbao da alma e no aliviam a dor do corpo.

  • A AMIZADEDe todas as coisas que a sabedoria busca, em vista de uma vida feliz, ao maior bem a conquista da amizade.

    A Amizade anda pela terra, anunciando a todos que devemos acordar para dar alegria uns aos outros.

    A riqueza, segundo a natureza, esta inteira no po, na gua e no abrigo qualquer para o corpo,, a riqueza suprflua multiplica os desejos e perturba a alma. O maior dos prazeres a amizade, trata-se do lao verdadeiro entre os indivduos, ver um outro como eu.

  • OS QUATRO REMEDIOS PARA EVITAR O SOFRIMENTO1. Vazios so os temores com relao aos deuses e ao alm.2. A morte no nada, e deve ser encarada sem pavor.3. O prazer bem entendido pode dar felicidade a todos.4. O mal dura pouco e suportvel.

    A MORTE quando chega, nada sentimos e enquanto no chega no real. Portanto um mal para que nutre falsas opinies sobre ela

  • Carta sobre a felicidade - EpicuroAcostuma-te ideia de que a morte para ns no nada, visto que todo bem e todo mal residem nas sensaes, e a morte justamente a privao das sensaes. A conscincia clara de que a morte no significa nada para ns proporciona a fruio da vida efmera, sem querer acrescentar-lhe tempo infinito e eliminando o desejo de imortalidade. No existe nada de terrvel na vida para quem est perfeitamente convencido de que no h nada de terrvel em deixar de viver. tolo portanto quem diz ter medo da morte, no porque a chegada desta lhe trar sofrimento, mas porque o aflige a prpria espera: aquilo que nos perturba quando presente no deveria afligir-nos enquanto est sendo esperado. Ento, o mais terrvel de todos os males, a morte, no significa nada para ns, justamente porque, quando estamos vivos, a morte que no est presente; ao contrrio, quando a morte est presente, ns que no estamos.

  • ESTOICISMOSurge 25 anos depois do Epicurismo, por volta do ano 312 a.C., seu maior filosofo e fundador da escola era Zeno.

    Afirmavam que a filosofia uma arvore cujas razes esto na lgica; o tronco, na fsica; e a tica nos frutos.

    Diferentemente do epicurismo, o estoicismo no era uma filosofia hedonista. Os estoicos desprezavam todo tipo de prazer e buscavam a ausncia de paixes.

  • ESTOICISMOA base do conhecimento a sensao, aquilo que afeta os sentidos.

    Nestes termos, a sensao uma impresso provocada pelos objetos sobre os nossos rgos sensoriais, e que se transmite alma, nela se imprimindo e gerando a representao.

    preciso, porm, um consentir, um aprovar do logos, que est em nossa alma, ou seja, o logos atua sobre nossas impresses.

    Temos, ento, a representao compreensiva.

  • A TICA DO ESTOICISMOA tica estica consiste na busca da felicidade, que se alcana vivendo segundo a natureza. Existem trs princpios para esta vida

    1. Conservar-se a si mesmo.

    2. Apropriar-se do prprio ser e de tudo que necessrio para a sua conservao.

    3. Conciliar-se consigo mesmo, saber o que voc , possuir auto critica. Conciliar-se com as coisas que so conforme sua essncia.

    So esses princpios que nos trazem a noo do bem segundo a tica estica.

    Como o homem um ser racional, o bem o que conserva e incrementa a razo; o mal o que danifica a razo.

  • Assim, a sabedoria e a virtude tornam o homem livre e feliz. Sabedoria e virtude significam erradicar e eliminar todas as paixes, tornar-se sereno e indiferente aos sofrimentos impostos pelo destino.

    Trata-se da apatia estica. Por ela, elimina-se toda a piedade, compaixo e misericrdia, pois estes so defeitos e vcios da alma. O sbio no se comove em favor de quem quer que seja; no prprio do homem forte deixar-se vencer pela piedade e afastar-se da justa severidade.

  • Fim!