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O s adversários podem chiar, mas é fato. Qua- se um terço da popula- ção brasileira tem preferência ou simpatia pelo Partido dos Trabalhadores. Pesquisa de opinião pública feita pelo Ibo- pe, divulgada no inicio de ju- nho passado, revelou que 29% dos brasileiros manifestaram preferência partidária pelo PT, tendo reconhecimento em to- dos os graus de conhecimento, escolaridade e faixas etárias. O percentual é consideravelmente elevado em relação a partidos tradicionais, como o DEM (ex- PFL) e o PSDB, que contaram Partido dos Trabalhadores tem preferência nacional Rumo às eleições 2010 Estamos vivendo um novo pro- cesso eleitoral com a certeza que o PT está mais preparado e amadurecido politicamente. Toda eleição tem suas particularidades, suas dificuldades, mas temos sangue de guerreiro, sabe- mos brigar até o último momento para defender nosso projeto político, pro- jeto que está voltado para a justiça, a solidariedade, a igualdade de direitos. Buscamos sempre com nossas idéias a melhoria de vida do povo. O PT é assim, firme e corajoso na defesa dos direitos do povo, esta é a nossa es- sência. Somos do PT por sua história, pelo que ele significa no contexto po- lítico do país, pelo que faz significar a vida de cada brasileiro nos últimos anos. A cada eleição reacendemos o nosso espírito de luta e nos congrega- mos em torno dos objetivos comuns.A grande participação da militância na festa de encerramento do Encontro Estadual, realizado em maio passado, foi uma demonstração do entusiasmo político que promete se desencadeado pela ‘onda vermelha’ em todo o Pará. Partimos para as eleições 2010 com uma representação forte em todos os cargos. Nossos companheiros são res- paldados pelas bases partidárias, que indistintamente amplia para toda a so- ciedade. Temos condições de aumen- tar a nossa bancada na Assembléia Legislativa, no Congresso Nacional e sair vitorioso na disputa para reeleição da companheira Ana Júlia para o go- verno do Pará e Dilma Rousseff para a presidência do Brasil. Destacamos nosso esforço na efetivação e concretização de uma política de alianças em nível estadual, resultando num conjunto de partidos aliados para garantir a vitória do Pará. Um abraço e até a vitória João Batista Presidente do PT/ PA apenas com 1% e 6% da preferên- cia do eleitorado, respectivamen- te. Mesmo com toda a crimina- lização da mídia, o PT surpreende e o resultado da pesquisa chega a espantar a elite brasileira, que não quer aceitar que o partido é a maior expressão política do país. Os dados são positivos e elevados em todas as variáveis, principal- mente em termos de faixa etária, que identifica que 28% dos brasi- leiros que preferem o partido são jovens entre 16 e 24 anos, supe- rando apenas pelos que têm entre 25 a 29 e 40 a 49 anos, com 30% e 31%, respectivamente. Outro dado é relevante é quanto ao grau de escolaridade elevado dos elei- tores que preferem o PT, demons- trando que 28% do eleitorado que tem simpatia pelo partido possui ensino superior, 30% tem o ensino médio, 27% o ensino fundamental e outros 29% até a 4º série. Os homens sinalizaram maior simpatia, com 31%, contra 27% das mulheres. É na região Nor- deste que a preferência é maior pelo partido, com 37%, seguido da região Norte/Centro Oeste com 30%. No item sobre renda fami- liar, a maior preferência fica por conta daqueles que ganham até um salário mínimo, registrando 36%. Militância respaldou o Encontro Estadual realizado em maio, também prestigiado pela governadora Ana Júlia Página 8 Filiados ao PT cresce durante governo Lula Saiba quais são os candidatos a deputado estadual e federal Leia nesta edição: Dados disponíveis no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) indicam que nos sete anos de mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Partido dos Trabalhadores teve cresci- mento de 44% no número de fi- liados. Atualmente o PT tem 1,3 milhões de filiados, representan- do 1% do eleitorado brasileiro. Página 8 Exclusivo: entrevista com Paulo Rocha e Ana Júlia Páginas 3, 4 e 5 Setoriais lançam proposições ao programa de governo Páginas 6

Jornal do PT-Pará | Junho e julho de 2010

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Informativo do Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores - Pará

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Page 1: Jornal do PT-Pará | Junho e julho de 2010

Os adversários podem chiar, mas é fato. Qua-se um terço da popula-

ção brasileira tem preferência ou simpatia pelo Partido dos Trabalhadores. Pesquisa de opinião pública feita pelo Ibo-pe, divulgada no inicio de ju-nho passado, revelou que 29% dos brasileiros manifestaram preferência partidária pelo PT, tendo reconhecimento em to-dos os graus de conhecimento, escolaridade e faixas etárias. O percentual é consideravelmente elevado em relação a partidos tradicionais, como o DEM (ex-PFL) e o PSDB, que contaram

Partido dos Trabalhadores tem preferência nacionalRumo às eleições 2010

Estamos vivendo um novo pro-cesso eleitoral com a certeza que o PT está mais preparado e amadurecido politicamente. Toda eleição tem suas particularidades, suas dificuldades, mas temos sangue de guerreiro, sabe-mos brigar até o último momento para defender nosso projeto político, pro-jeto que está voltado para a justiça, a solidariedade, a igualdade de direitos. Buscamos sempre com nossas idéias a melhoria de vida do povo. O PT é assim, firme e corajoso na defesa dos direitos do povo, esta é a nossa es-sência. Somos do PT por sua história, pelo que ele significa no contexto po-lítico do país, pelo que faz significar a vida de cada brasileiro nos últimos anos.

A cada eleição reacendemos o nosso espírito de luta e nos congrega-mos em torno dos objetivos comuns.A grande participação da militância na festa de encerramento do Encontro Estadual, realizado em maio passado, foi uma demonstração do entusiasmo político que promete se desencadeado pela ‘onda vermelha’ em todo o Pará. Partimos para as eleições 2010 com uma representação forte em todos os cargos.

Nossos companheiros são res-paldados pelas bases partidárias, que indistintamente amplia para toda a so-ciedade. Temos condições de aumen-tar a nossa bancada na Assembléia Legislativa, no Congresso Nacional e sair vitorioso na disputa para reeleição da companheira Ana Júlia para o go-verno do Pará e Dilma Rousseff para a presidência do Brasil.

Destacamos nosso esforço na efetivação e concretização de uma política de alianças em nível estadual, resultando num conjunto de partidos aliados para garantir a vitória do Pará.

Um abraço e até a vitóriaJoão Batista

Presidente do PT/ PA

apenas com 1% e 6% da preferên-cia do eleitorado, respectivamen-te.

Mesmo com toda a crimina-lização da mídia, o PT surpreende e o resultado da pesquisa chega a espantar a elite brasileira, que não quer aceitar que o partido é a maior expressão política do país. Os dados são positivos e elevados em todas as variáveis, principal-mente em termos de faixa etária, que identifica que 28% dos brasi-leiros que preferem o partido são jovens entre 16 e 24 anos, supe-rando apenas pelos que têm entre 25 a 29 e 40 a 49 anos, com 30% e 31%, respectivamente. Outro

dado é relevante é quanto ao grau de escolaridade elevado dos elei-tores que preferem o PT, demons-trando que 28% do eleitorado que tem simpatia pelo partido possui ensino superior, 30% tem o ensino médio, 27% o ensino fundamental e outros 29% até a 4º série.

Os homens sinalizaram maior simpatia, com 31%, contra 27% das mulheres. É na região Nor-deste que a preferência é maior pelo partido, com 37%, seguido da região Norte/Centro Oeste com 30%. No item sobre renda fami-liar, a maior preferência fica por conta daqueles que ganham até um salário mínimo, registrando 36%.

Militância respaldou o Encontro Estadual realizado em maio, também prestigiado pela governadora Ana Júlia Página 8

Filiados ao PT cresce durante governo Lula

Saiba quais são os candidatos a deputado estadual e federal

Leia nesta edição:

Dados disponíveis no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) indicam que nos sete anos de mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Partido dos Trabalhadores teve cresci-mento de 44% no número de fi-liados. Atualmente o PT tem 1,3 milhões de filiados, representan-do 1% do eleitorado brasileiro.

Página 8

Exclusivo: entrevista com Paulo Rocha e Ana Júlia

Páginas 3, 4 e 5

Setoriais lançam proposições ao programa de governo Páginas 6

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Formação políticaPará sai na frente na conclusão de etapas regionais

O Diretório Estadual do Pará foi o primeiro a concluir as etapas regionais de formação

política, fechando os 143 municí-pios. Já são mais de 500 filiados e dirigentes atendidos O Pará saiu na frente ainda na realização das etapas municipais, ocorridas também em maio. A coordenação dos trabalhos foi da Secretária Estadual de For-mação Política em parceria com a Secretária de Organização. Juntos os secretários Jorgiene Oliveira e Ad-voncil Candido Siqueira (Dozinha) encaminharam também o processo de eleição das coordenações regio-nais do Estado.

Para a secretária Jorgiene Oli-veira, que é socióloga, as etapas de formação política, constituem-se em um processo positivo dentro do partido, sendo um importante ins-trumento de motivação. “Nossos di-rigentes têm resgatado a história do PT, debatido sobre nossas principais bandeiras políticas e discutido o que é ser militante no Partido que esta mudando o Brasil e o Pará”, obser-vou.Envolvimento - A secretária ressal-ta que o destaque do Pará junto ao PT/Nacional e à Fundação Perseu Abramo, dá-se pelo fato da parceria com a Secretaria de Organização, a

A participação no processo de

formação politica está resgatando momentos

que lembram a origem do

Partido

dedicação do coletivo estadual de formação política do Pará e, o apoio da Executiva Estadual, por meio do presidente João Batista. “Entre as vá-rias atividades deste mandato, a for-mação destaca-se como um dos prin-cipais eixos, porque é a melhor forma de envolver filiados e filiadas, novos e antigos”, explica o presidente do PT.

As jornadas de formação foram elaboradas com base nas diretrizes curriculares e metodológicas da Es-cola Nacional de Formação, definidas no 3º Congresso Nacional do partido e reforçadas no 4º Congresso, realiza-dos em 2007 e 2010, respectivamente. Trata-se de uma iniciativa da Direção Nacional do PT, por meio da Secreta-ria Nacional de Formação e Fundação Perseu Abramo, em parceria com as Secretarias Estaduais e Municipais de Formação.

Foram realizadas 14 etapas re-gionais, além das jornadas municipais que aconteceram paralelamente em 32 municípios. Nas regionais, a me-todologia foi desenvolvida com presi-dentes do Partido, secretários de for-mação, de organização e presidentes municipais. Nas municipais, identifi-cadas pela Fundação Perseu Abramo como “joia da coroa”, o público alvo é formado pelos novos militantes e militantes históricos do Partido.

“Tenho orgulho dessa relação com os movimentos sociais, uma coisa sincera, verdadeira”, disse o presi-dente durante a abertura da 7ª Feira Nacional de Agricultura Familiar, ocorrido em Brasília no mês de junho de 2010. “E continuem trabalhando, por-que se vocês não trabalharem, não reivindicarem, muitas ve-

zes o governo não enxerga vocês. A cada conquista, o Brasil avan-ça e a vida da população melho-ra”, destacou.

“Numa caminhada, a gente vai dando passo a passo, porque senão a gente pode cair e não prosseguir a nossa caminhada. Estamos num momento primoro-so e de muito orgulho em nosso País. Finalmente parece que va-

leu conquistar nossa independên-cia em 1822. Depois de tantos anos, estamos nos tornando mais cidadãos, os mais pobres come-çam a ser tratados com mais res-peito, como sempre deveriam ser tratados”, disse Lula.

Lula elogiou a integração do governo com a sociedade, sin-dicalistas e movimentos sociais, por meio das 68 conferências

nacionais realizadas em oito anos, que ajudaram a fazer leis, decretos e políticas públi-cas, “Mas o presidente disse ainda não estar satisfeito. Ele quer mais e entende que todos devem ter o mesmo espírito de desejar cada vez mais. “Eu não me incomodo com reivindica-ções”, afirmou.

Lula: A cada conquista social, o Brasil avança e a vida da população melhora

Fonte – Site PT Nacional

Jornal do PT/ PAJunho - Julho / 2010

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Deputado Paulo RochaENTREVISTA

Liderança política da Amazônia

Paulo Galvão da Rocha, 59 anos, paraense, nascido no município de Terra Alta. De-

putado federal no quinto mandato. Coordenador da bancada federal do Pará e da Amazônia. Paulo Rocha é uma das lideranças políticas mais importantes da Região. Transita em todas as legendas garantindo a unidade política necessária ao de-senvolvimento do Estado e do País. A busca de unidade pelo diálogo, conciliação e articulação é uma das suas principais marcas.

É autor de importantes leis que beneficiam cidadãos de todo o Brasil, como a que concede remu-neração ao pescador durante o perí-odo de defeso.

Teve atuação fundamental na inclusão de obras estruturantes da Amazônia no Programa de Acele-ração do Crescimento (PAC), como duplicação do Porto de Vila do Con-de; extensão do Linhão de Tucuruí à Ilha do Marajó; conclusão das Eclusas de Tucuruí, entre outras.

Nesta entrevista fala da atua-ção parlamentar no Congresso Na-cional, as perspectivas para o man-dato de Senador da República e a

importância da representatividade do PT nesse cargo político.

JPT-PA - Com ampla experiência parlamentar no Congresso Nacio-nal, como pretende enfrentar os desafios oriundos do mandato no Senado Federal?Paulo Rocha - Naturalmente que a minha experiência de 20 anos, de cinco mandatos, me credencia, para eu atuar numa outra frente, que é o Senado Federal, com experiência, com a capacidade que eu aprendi, de articulação, de processar a política através do diálogo, que são carac-terísticas fundamentais, principal-mente, para um senador governista. Temos que ter uma bancada de se-nadores com essas características, de grandes articuladores, com capa-cidade de diálogo, para assegurar a governabilidade para um governo importante, como será o da presiden-ta Dilma Rousseff.

JPT-PA - Como desenvolver, como senador, uma atuação democráti-ca, popular e transparente? Quais são suas perspectivas nesse senti-do?PR - O Senado Federal tem um papel fundamental na instituciona-

lidade brasileira, no que refere ao tratamento das questões federativas. A grande bandeira de um senador da Amazônia deve ser exatamente colo-car para o País a inserção da Amazô-nia no desenvolvimento nacional, o papel que ela tem com a sua riqueza e diversidade. Nós podemos apresen-tar a Amazônia num contexto nacio-nal principalmente nesse conjunto da sustentabilidade, exploração das riquezas, mas de forma ambiental-mente correta.

JPT-PA - Qual a importância de um representante do PT para ocu-par a vaga do Pará no Senado.PR - Aqui no Pará a importância da candidatura toma mais legítima por conta da minha origem na luta po-pular da organização do povo. Isso é muito forte, o fato de ter essa origem na luta dos trabalhadores, meu com-promisso de manter o mandato liga-do às organizações sociais. Tudo isso valoriza mais ainda a minha eleição para senador.

JPT-PA - Quais os principais com-promissos com o Pará que seu man-dato de senador vai desenvolver?PR - Na verdade eu já até exer-ço compromisso com o Estado, na função de coordenação da bancada. Principalmente esse contato com a

estrutura da institucionalidade do Brasil. Essa articulação potencializa as unidades de ação entre os gover-nos municipais, estadual e federal. Tenho exercido essa função na ban-cada. Agora no papel de senador, te-mos que aprofundar mais isso. Minha dedicação é nesse rumo. O Pará, os municípios estão sentindo isso, que toda a bancada, sob a minha coorde-nação, processa e faz chegar políticas públicas aos cidadãos, seja através da influencia da bancada junto ao orça-mento da União, seja via a conquista de políticas.

JPT-PA - Com muita habilidade você vem conseguindo conduzir sua atuação parlamentar, como deputado federal, através de pro-posições, formulações ou articula-ção política. Em termos de Senado como isso será evidenciado, consi-derando o grau de exigência reme-tido ao cargo?PR - Uma característica forte que precisa ser inaugurada, e eu posso fa-zer esse papel, é provocar debate dos problemas do Estado, quer seja do se-tor produtivo, ou da classe trabalha-dora. E eu posso ser esse canal para fazer chegar ao Senado Federal, quer seja via a proposição de leis ou pro-vocando, fazendo com que o governo federal estabeleça políticas públicas.

LEI PAULO ROCHA, a lei de número 8632, março de 1993, anistia dirigentes sindicais demitidos pelos governos Sarney e Collor.

No ano seguinte à aprovação da Lei de Anistia de sindicalistas, em 1994, a articulação política do deputado Paulo Rocha foi funda-mental para que fosse aprovada a Lei 8.878, de 11 de maio de 1994 que anistia servidores públicos du-rante o Governo Collor, aproxima-damente 11 mil trabalhadores e tra-balhadoras foram reintegrados em seus postos de trabalho. Lutou pela aprovação da Lei 9.777/1998. Essa lei é essencial para que o Poder pú-blico passasse a coibir a prática do trabalho escravo no Brasil.

A importante função de agente

Autoria em varias leis brasileiras comunitário de saúde (ACS) pas-sou a existir legalmente a partir da lei 10.507, de 10 de julho de 2002. Paulo Rocha conseguiu aprovar a Lei 11.282/2006, que anistia os tra-balhadores dos Correios demitidos por participação em greves, no go-verno FHC. Em julho de 2009, por força dessa Lei, um grupo de 13 ex-dirigentes sindicais foram reintegra-dos aos Correios do Pará.

No ano passado, Paulo teve mais uma lei aprovada, a 12.033/2009 que altera o Código Penal Brasileiro. A partir dessa lei quem se sentir ofendido diante de injúria racial ou discriminatória pode entrar com ação diretamente no Ministério Público, sem necessi-dade de contratar advogado.

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Governadora Ana Júlia Carepa Uma trajetória de justiça e democracia

No PT desde a juventude, Ana Júlia militou no movimento estudantil e sindical, Fórum

da Moradia e na luta pela redemo-cratização do país no período da ditadura. Foi vereadora por duas ve-zes, vice-prefeita de Belém, deputa-da federal e senadora da República. Na Câmara de Belém, atuou para melhorar o transporte público urba-no, garantir desenvolvimento e bem estar aos trabalhadores e os direitos básicos de cidadania. Criou o Con-selho Municipal da Condição Femi-nina (CMCF). Na Câmara Federal, destacou-se na luta pela manutenção do controle público de áreas estraté-gicas como petróleo e comunicações e a defesa dos bancos públicos e de conquistas populares, como a licen-ça maternidade, em defesa da qual se opôs com firmeza ao parecer da re-forma da Previdência, que restringia esse legítimo direito das mulheres.

No Senado, atuou para fortalecer os empreendedores locais e impulsio-nar o desenvolvimento regional, a partir da atuação dos bancos públi-cos. Em 2006 tornou-se a primeira mulher eleita para governar o Pará. É arquiteta, bancária e mãe do Júlio e da Juliana. Nesta entrevista ela faz uma avaliação da gestão do PT no governo do Estado, das condições que encontrou a administração esta-dual, as perspectivas para o próximo mandato, da relação do Partido com o governo e da satisfação de ser a primeira mulher a governar o Pará.

JPT-PA - A marca histórica de ser a primeira mulher a governar o Pará repercute de que forma na luta de homens e mulheres por uma sociedade justa e democrá-tica?

Ana Júlia - A afirmação dos direitos humanos, nos quais se in-

sere a luta pela emancipação das mulheres, é uma das razões de ser do meu governo, construído a partir da história dos movimentos popu-lares pela redemocratização do País e da luta das mulheres pela constru-ção de uma sociedade baseada nos fundamentos de justiça e paz. Nos-sa diretriz é garantir oportunidades iguais e justiça social para todos, so-bretudo os que mais precisam. Criar os centros Maria do Pará, abrir mais delegacias de mulheres e apoiar prioritariamente as mulheres chefes de famílias no Bolsa Trabalho, na agricultura familiar, CredPará. É a diferença de um Governo que zela pelos interesses dos que mais preci-sam do apoio do Estado.

JPT-PA - Como será o Pará no próximo governo?

AJ – Quem vencer a eleição este ano – eu ou meus oponentes

– encontrará um Pará no qual a po-breza absoluta recuou significativa-mente, com menos 400 mil pessoas vivendo na linha da miséria, segun-do dados do Idesp. E o fundamental é que graças ao novo modelo de de-senvolvimento que desencadeamos e às obras estruturantes que fizemos, junto com o Governo Federal, tere-mos para o próximo período, entre 2011 e 2014, um total de R$ 109 bilhões de investimentos públicos e privados no Estado. Uma situação bem diferente do cenário de quatro anos atrás. Hoje temos condições de planejar a aplicação destes recursos junto com a população, por meio do Planejamento Territorial Participa-tivo, cujas plenárias realizadas em todo o Estado são responsáveis por 80% das obras previstas no Progra-ma de Aceleração do Crescimento do Pará (PAC do Pará), que lança-mos recentemente para articular es-ses investimentos e fazer com que eles possam se transformar em de-senvolvimento de fato para o povo do Pará, com obras em transporte, energia, saúde, moradia, segurança, saneamento, abastecimento de água, enfim, iniciativas para que nosso Estado seja menos desigual e possa crescer e desenvolver-se distribuin-do os frutos dessa riqueza através do aumento da renda dos que mais pre-cisam. Com o PAC do Pará, a pre-visão é de que possamos gerar 120 mil novos empregos nos próximos quatro anos, ou seja, algo em torno de 30 mil empregos por ano.

JPT-PA - O que a senhora julga fundamental nessa gestão de qua-tro anos que se encerra?

AJ -Encontramos um Estado arrasado, embora a propaganda ofi-cial dissesse o contrário. Percebe-mos, então, que era necessário atacar várias frentes ao mesmo tempo - saúde, educação, segurança, infraes-trutura, criação de políticas públicas e, sobretudo, a reconstrução do papel do Estado como indutor do desen-volvimento, fazendo uma espécie de meio-campo entre o setor produtivo

ENTREVISTA

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JPT-PA - O desenvolvimento de políticas na área social tem sido um dos focos centrais dos gover-nos petistas. Quais as principais políticas públicas estaduais de-sencadeadas nesse setor e como pretende reforçá-las no próximo governo?

AJ- As plenárias do Plane-jamento Territorial Participativo, nas quais a sociedade civil define a destinação dos recursos orçamen-tários do governo, com a indicação de obras públicas, é com certeza uma experiência que o PT reforça-rá na próxima gestão, se tivermos a oportunidade de conquistarmos a reeleição. A participação popular e o controle social da gestão pública

são marcas fun-damentais dos governos do PT, mas podemos destacar também a criação do Bol-sa Trabalho; o reforço ao alcan-ce social do Pro-Jovem, o Nave-gaPará, que mais que inclusão di-gital é inclusão social; o apoio às mulheres ví-timas de violên-cia; o apoio à

Governadora Ana Júlia Carepa Uma trajetória de justiça e democracia

e a sociedade civil. Não é tarefa para quatro anos, mas plantamos as bases para o desenvolvimento, destravando algumas das principais amarras de logística que impediam o nosso salto para o futuro. A revolução produtiva que desencadeamos no sudeste do Pará, arrancando junto com o gover-no Lula o compromisso da Vale de investir em uma siderúrgica em Ma-rabá, a Alpa, é uma evidência desse a r r a n q u e para a fren-te. Vamos finalmente fechar o ci-clo da pro-dução mine-ral naquela região, in-dustrializan-do o nosso minério de ferro, agre-gando valor, qualificando o nosso ca-pital social, aumentando o emprego e a renda na região. E não apenas isso. Com as eclusas de Tucu-ruí viabilizamos também a hidrovia do Tocantins-Araguaia, criando um canal de escoamento da produção do sudeste do Estado para os mercados da Europa e dos Estados Unidos, atra-vés do Porto de Vila do Conde, em Barcarena. Tudo isso até quatro anos atrás era apenas sonho. Hoje é fato! E as oportunidades que se abrem são exuberantes. Na região oeste do Pará, o Zoneamento Ecológico Econômico, o asfaltamento da Santarém-Cuiabá e da Transamazônica, os investimentos no setor de pesca, a criação da UFO-PA e uma série de outras medidas também criam um ambiente de in-tegração que explica as razões de o Pará ser considerado hoje a bola da vez das oportunidades de negócios e trabalho. E essas iniciativas são o pa-drão: obras e serviços em todo o Esta-do. Não à toa teremos investimentos de R$ 109 bilhões no período entre 2011 e 2014. Já estamos colhendo o que plantamos porque os paraenses

JPT-PA - Qual sua avaliação da re-lação entre governo e partido, con-siderando que foi a primeira experi-ência do PT no executivo estadual?

AJ- Talvez por ser a pri-meira vez que o PT as-sume o go-verno do Pará tenha havido alguns desen-contros e ten-sões, mas se-guindo a boa tradição do Partido dos Trabalhado-res esses cho-ques reforça-ram os canais de diálogo e

a democracia interna. A tensão, como não poderia deixar de ser, produziu caminhos, saídas conjuntas e um enor-me aprendizado, tanto para o governo, como para o Partido. Creio que daqui pra frente teremos um caminho mais tranquilo na relação, sabendo que cada um tem seu papel e seus foruns de de-liberação e decisão.

agricultura familiar e à economia solidária, com crédito, assistência técnica, distribuição de implemen-tos; o respeito às reivindicações dos servidores públicos, com a apro-vação do PCCR do Magistério e da área fiscal, dos funcionários do Banpará, reajuste aos servidores sempre com aumento real, mesas de negociação permanentes; o res-surgimento do IDESP, o resgate do IASEP, o projeto Ação Metrópole, os investimentos em equipamentos e pessoal para fazer funcionar os hospitais regionais, concursos pú-blicos em todo o estado; a criação da Secretaria de Pesca; recursos para atenção básica de saúde direto nas contas das prefeituras e a inte-gração de todo o Estado, com polí-ticas voltadas aos municípios, entre as quais destacamos a distribuição de máquinas e implementos agríco-las e do kit “Faz Estrada” – trator de pneus, patrol, pá carregadeira e caçambas para que as prefeituras façam a manutenção de vicinais e a pavimentação de vias urbanas. O PAC do Pará, por exemplo, já é uma sinalização do governo para a sociedade civil de que será ne-cessário recrudescer o processo de mobilização social para disputar os investimentos e as obras decorren-tes deles em vários setores da infra-estrutura no campo e na cidade.

merecem essas oportunidades. E eu tenho a honra de estar à frente desse processo de construção e participa-ção popular para termos um Pará que cresce junto com o Brasil, na direção do futuro.

5Jornal do PT/ PAJunho - Julho / 2010

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A secretaria de Comunicação do PT Pará, seguindo orientação nacio-nal, promoveu em maio passado o Se-minário “As Redes Sociais na Cam-panha do PT”, com a participação do coordenador das redes sociais da campanha de Dilma Rousseff, Mar-celo Branco. O evento, que reuniu ,

Propostas dos setoriais para programa de governoMantendo a tradição de res-

paldar seus governos com propostas elaboradas dire-

tamente pelas várias instâncias que integram o partido, os Setoriais do PT estão discutindo e encaminhan-do proposições para integrar o pro-grama de governo. Os Setoriais, de acordo com Estatuto do PT, devem ter atuação permanente, enquanto instância de formulação e articu-lação partidárias. Nesta edição ex-posição de proposições já definidas em alguns Setoriais.

Setorial de Mulheres - Cria-ção da Secretaria Estadual de Po-líticas para as Mulheres; apoio ao fortalecimento das ações de empre-endedorismo feminino; estruturar a Rede de Apoio para implementação

da Lei Maria da Penha; garantir a efetivação no Estado de políticas públicas voltadas para a saúde da Mulher; manter diálogo permanente com os diversos segmentos ligados à área; assegurar Educação inclusi-va e não sexista; retomar o que não foi implementado no Programa de Governo em relação às Mulheres; garantir e ampliar políticas públi-cas para a maior inclusão social das mulheres do meio rural paraense; criação de uma Lei apontando o 08 de Março como ponto facultativo no Pará; estabelecer mecanismos que propiciem à mulher trabalha-dora o direito à creche no local de trabalho.

Setorial de Saúde –A reunião para definir as proposições foi rea-

lizada com a participação de parti-dos aliados. Alguns pontos centrais estão assim especificados: Amplia-ção da rede de Urgência e Emer-gência, com incentivo aos Samus e construção de Prontos Socorros regionais, assim como da rede de Saúde Mental, rede de proteção dos recém-nascidos e aumento de 70% do Programa de Saúde da Família e Saúde Bucal e 100% do Programa de Agentes Comunitários de Saú-de.

Garantir estratégia de aten-ção às populações em situação de vulnerabilidade social, entre os quais quilombolas, ribeirinhos, as-sentados e sem-terra, com foco na atenção primária e ampliação das ações dos Rios da Saúde. Outra

proposição é a criação da fábrica de Farmácos com a prioridade para os fitoterápicos.

Criação do Banco de Trans-plantes de Orgãos e Tecidos no Es-tado e do Programa NavegaSUS como forma de inserir os estudantes universitários na rede assistencial e promover o intercâmbio entre esses e profissionais da área de saúde.

Organização de Consórcios Intermunicipais e Interestaduais de saúde, com base na lei de consór-cios públicos com a finalidade de ampliar a gestão compartilhada en-tre o estado e os municípios.

Aprovação do Plano de Car-gos Carreiras e Salários para Saúde com Reestruturação Administrativa da SESPA.

Proposições da juventudeUm balanço da política de ju-

ventude desenvolvida nos últimos três anos e as diretrizes para o se-gundo mandato do governo do PT no Pará foi o teor da Carta da Juven-tude do PT (JPT) entregue à gover-nadora Ana Júlia durante o Encontro Estadual, em abril passado. O even-to foi uma realização da Secretaria

Redes Sociais em alta na campanha do PT

blogueiros, pré-candidatos, assesso-res políticos, entre outros, evidenciou a importância do uso durante as elei-ções de ferramentas da internet que estão cada vez mais se popularizando, como o Twitter, Orkut e o Facebook. A coordenação dos trabalhos no Estado será da Secretária de Comunicação.

de Juventude. A Carta apontou os avanços dos últimos anos nessa área e destacou bandeiras necessárias que devem ser incorporadas pelo próxi-mo mandato, entre as quais a criação de diagnóstico, através de um mapa, para subsidiar o planejamento no se-tor e incrementar a participação ju-venil no governo popular.

O PT e a política LGBTDiretrizes para o segundo governo Ana Júlia

O PT, historicamente, in-corpora a plataforma e apóia a luta das lésbicas, gays, bissexu-ais, travestis, transexuais e trans-gêneros (LGBT). Foi o primeiro partido do Brasil a organizar um setorial de gays e lésbicas e a constar, em seu estatuto o apoio à causa LGBT. Os projetos de lei que beneficiam de alguma forma os LGBTs são na quase totalida-de de autoria dos parlamentares petistas.

Entre as propostas formu-ladas para o programa de go-verno pelo setorial LGBT do PT Pará, destacam-se: A criação de políticas de inclusão social nos moldes do Bolsa Trabalho. Ou-tras proposições são as criações de três Centros de Referência LGBTS, em Belém, Marabá e Santarém, e do Programa Arco-Íris com capacitação profissional de LGBTS e inclusão no merca-do de trabalho. Na área de saúde as indicações são para a garantia de que nenhum LGBT deixe de receber atendimento médico ade-quado em função da sua orien-tação sexual ou identidade de

gênero. Na educação também a garantia do acesso e a permanên-cia dos LGBTs na sala de aula, através de uma política pedagó-gica que enfrente com firmeza a heteronormatividade presente no conteúdo e nas relações escola-res. Na Segurança Pública a ca-pacitação de policiais sensibili-zando para o atendimento a esta população e a criação de Grupo de Trabalho para implementação do Plano de Segurança Pública e Combate a Homofobia, mudan-do inclusive o formato do bole-tim de ocorrência.

Para os LGBTS em situa-ção de rua, as sugestões são para a garantia de vagas nos abrigos e albergues sem que haja cons-trangimentos, principalmente em caso de travestis, que devem ser alojadas em quartos femi-ninos e serem tratadas pelo seu nome social. Por fim os LGBTS propõem ainda a realização dos jogos da diversidade em âmbito estadual e a inclusão da parada do Orgulho LGBT de Belém, no calendário oficial de eventos do Estado.

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Lançado no ini-cio de junho

deste ano pela governadora Ana Júlia Carepa o Programa de Ace-leração do Cres-cimento do Pará (Pac/PA) prevê a construção de 50 mil casas popula-res e a construção de 334 unidades básicas de saúde, além das 388 quadras esportivas e a conclusão de asfaltamento e recuperação de vias, como a Cuia-bá-Santarém e a Transamazônica. Outras obras programadas são de adequação da BR-155 (antiga PA-150) para rodovia federal, amplia-ção de dois aeroportos e 13 termi-nais hidroviários. O PAC estadual prevê ainda mais de R$ 40 bilhões em projetos de mineração, constru-ção da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) de Barcarena, que encontra-se em fase de terra-plenagem. Estão previsto também a construção da Hidrelétrica de Belo Monte e o início de sete hidrelétri-cas na bacia do rio Tapajós, entre

Depois de eleger a primeira mulher para governar o Pará, o PT tem agora o desafio de garantir, com o apoio do presidente Lula, a eleição da primeira presidenta do Brasil. A ex-ministra Dilma

As diretrizes de programa apresentadas pelo Partido

dos Trabalhadores para a pró-xima gestão do governo demo-crático e popular representam muito mais do que um avanço no planejamento das ações para o período 2011/2014, constitui-se no pacto com o povo do Pará pelo direito a uma vida melhor. A apresentação nessa edição de alguns pontos que compõem o documento.

Avaliando as condições re-cebidas pelo atual governo, o documento faz a confirmação da

Diretrizes consolidam o novo modelo de desenvolvimento

gravidade do quadro institucio-nal, social, econômico e ambien-tal encontrado. O governo Ana Júlia retomou o planejamento estratégico, criou condições para a expansão do emprego formal, promoveu aumentos reais do sa-lário mínimo e a recomposição salarial dos servidores públicos; e ainda, investiu na produção agrícola e na infra-estrutura bá-sica, educação, saúde, ciência e tecnologia. O governo petista do Pará, portanto, vem apresentan-do os elementos políticos e téc-nicos necessários ao estabeleci-

Com apoio de Lula Dilma será a primeira presidenta do Brasil

Governo petista do Parálança PAC estadual

outras obras e empreendimentos.O PAC Pará articula investi-

mentos de R$ 109 bilhões, oriun-dos do governo federal e estadual e da iniciativa privada para o pe-ríodo 2011/2014. Entre as áreas prioritárias estão saúde, educação, segurança e obras de infraestrutura para o desenvolvimento. Todas as obras do PAC vão provocar pro-fundas alterações no ordenamento urbano da Região Metropolitana de Belém e de outras cidades; vai ainda alterar o fluxo populacional entre os municípios paraenses e ge-rar e reforçar os centros regionais, com as oportunidades de negócios e empregos.

Rousseff reúne todos os critérios necessários para uma candidatu-ra petista e os mecanismos indis-pensáveis para a continuidade do projeto que está mudando o país, na defesa do povo brasileiro.

mento de uma nova e duradoura dinâmica de desenvolvimento socialmente inclusiva e integra-da, ambientalmente sustentável e tecnologicamente inovador.

Aumento da renda - As diretrizes ao programa de gover-no justificam a consolidação do novo modelo de desenvolvimen-to que está sendo implantado no Pará, com ações que reforçam o crescimento da renda dos tra-balhadores, não só pelos ganhos salariais, como também pelo es-tímulo a crescente escolarização, qualificação técnica, políticas de saúde e saneamento, transporte e habitação; contextualizado tam-bém pela ampliação do emprego formal e combate permanente a quaisquer formas de trabalho precário. As diretrizes eviden-ciam a necessidade do fortale-cimento da agricultura familiar enquanto estratégia de superação da pobreza e de desenvolvimento

local e a intensificação e aprimo-ramento do processo de reforma agrária. Outro ponto destacado é a continuidade do Zoneamento Ecológico-Econômico do Esta-do, em direção ao micro-zonea-mento e apoio a realização dos zoneamentos municipais. Ponto chave também é o reforço em infra-estrutura para impulsionar o desenvolvimento agrícola, in-dustrial e comercial do Pará.

Universalização do abaste-cimento de água, coleta e trata-mento de esgoto, destinação fi-nal do lixo e drenagem urbana; garantia de áreas regularizadas para moradia popular e apoio a planos urbanísticos e habitacio-nais, especialmente centrados em áreas de baixadas; reforço a política de segurança pública. Essas, assim com outras políti-cas públicas, são indicações do PT ao programa de governo da próxima gestão estadual.

PAC Pará prevê a continuidade das obras do Ação Metrópole

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A grande participação da mi-litância na festa de encera-mento do Encontro Estadual

pode ser avaliada como um termô-metro da efervescência petista es-perada para a próxima campanha eleitoral a ser vivenciada pelo PT. A festa reuniu aproximadamente 15 mil pessoas, superando as ex-pectativas dos organizadores e re-sultando num verdadeiro encontro entre companheiros para reafirmar pensamentos em comum e compar-tilhar o mesmo ideário de um pro-jeto político para um mundo mais justo e igual. A demonstração do espírito petista daquele momento evidenciou a unidade partidária e a disposição democrática que cada um está reservando para o próximo

Militância petista já em clima de campanha

embate eleitoral, na perspectiva de reeleger Ana Júlia para o governo do Estado, Paulo Rocha para o Se-nado e o maior número deputados estaduais e federais do campo pe-tista.

Parlamentares, representantes de governos petistas de todo o Es-tado e demais lideranças políticas prestigiaram o evento organizado pelo Diretório Estadual do PT. Na emoção dos discursos o incentivo para a continuidade da luta pelo fortalecimento do PT e a defesa fervorosa daqueles que disponibi-lizaram seus nomes para mais um processo eleitoral. De forma mui-to festiva foram lançadas todas as pré-candidaturas indicadas previa-mente pelo Encontroe Estadual. Festa no encerramento do Encontro Estadual

Convenção vai oficializar candidaturasDepois do Encontro Esta-

dual, realizado em maio passado, o Partido dos Trabalhadores pro-move em 30 de junho a conven-ção partidária que vai oficializar

as pré-candidaturas majoritárias e proporcionais. Para governo do Estado a homologação do nome de Ana Júlia Carepa para reeleição, Paulo Rocha para o Senado e dos

40 candidatos a deputados estadu-ais e 10 federais. Para a suplência de Senado foram inscritos Avelino Ganzer e Luís Bressan.

Discussões sobre política

de alianças, tática eleitoral, pro-grama de governo e avaliação de conjuntura foram tópicos também debatidos pela pauta do Encontro Estadual.

Rumo à construção de uma bancada parlamentar forte e democráticaCandidatos a deputado estadual * Candidatos a deputado federal *

Nossos candidatos majoritários, Paulo Rocha e Ana Júlia com o presidente do PT, João Batista

* Relação de pré-candidaturas inscritas no Encontro Estadual, realizado em 20 de maio de 2010

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