Upload
alfredo-mota
View
214
Download
1
Embed Size (px)
DESCRIPTION
Madeiras_propriedades
Citation preview
Materiais de Construo
Introduo s madeiras
Escola Superior de Tecnologia e Gesto de Beja
2Materiais de ConstruoPedro Lana
Estruturas de madeiraPropriedades
NDICE
1. Introduo
2. Propriedades da madeira como material de construo> Propriedades Fsicas> Propriedades Mecnicas
3Materiais de ConstruoPedro Lana
> PROPRIEDADES DA MADEIRA COMO MATERIAL DE CONSTRUO
Estruturas de madeiraPropriedades
4Materiais de ConstruoPedro Lana
> Introduo
(Fonte: Valle)
Anis de crescimento
1. Camada de crescimento na primavera/vero
2. Camada de crescimento no outono/inverno
3. Medula
4. Anis do cerne
5. Anis do borne
Estruturas de madeiraPropriedades
5Materiais de ConstruoPedro Lana
> Introduo (cont.)
(Fonte: Coutinho)
Direces ou eixos principais
Direco tangencial direco tangencial aos anis de crescimento
Direco radial direco radial aos anis de crescimento
Direco axial longitudinal em relao ao caule
Estruturas de madeiraPropriedades
6Materiais de ConstruoPedro Lana
> Propriedades da madeira como material de construo
Heterogeneidade (defeitos)
Anisotropia (fio)
Higroscopicidade (teor em gua)
(No) Durabilidade
Estruturas de madeiraPropriedades
7Materiais de ConstruoPedro Lana
> Teor em gua
o valor percentual do peso da gua da amostra a respeito do peso seco desta (aps secagem em estufa).
Dependendo da espcie/qualidade, o teor em gua pode atingir, na madeira verde, valores at 150-200%.
Estruturas de madeiraPropriedades
8Materiais de ConstruoPedro Lana
> Teor em gua (cont.)
Estruturas de madeiraPropriedades
9Materiais de ConstruoPedro Lana
> Teor em gua (cont.)
(Negro, 2004)
No processo de secagem, primeiro expulsa a gua livre.
Ponto de saturao das fibras (PSF): situao na qual toda a gua livre foi expulsa, encontrando-se saturadas as fibras nas paredes celulares; corresponde a um teor de gua de cerca de 25-30% para maioria das espcies (considera-se geralmente o valor de 28%; 24% para o pinho).
Acima do PSF as trocas de gua traduzem-se apenas em variao de peso; abaixo deste valor h lugar a retraco e inchamento da madeira.
Estruturas de madeiraPropriedades
10
Materiais de ConstruoPedro Lana
> Teor em gua (cont.)
Estruturas de madeiraPropriedades
11
Materiais de ConstruoPedro Lana
> Heterogeneidade na taxa de retraco (distores na secagem)
(Breyer, 1998)
Fissura devido a retraco diferencial (o exterior seca mais rapidamente
que o interior criando tenses devidas a secagem no uniforme)
Estruturas de madeiraPropriedades
12
Materiais de ConstruoPedro Lana
> Heterogeneidade na taxa de retraco (distores na secagem)
(Negro, 2004)
(Breyer, 1998)
Estruturas de madeiraPropriedades
13
Materiais de ConstruoPedro Lana
> Heterogeneidade (defeitos)
Exemplo de ns
Promove o desvio do fio
(Oz, 2003a)(Breyer, 1998)
Estruturas de madeiraPropriedades
14
Materiais de ConstruoPedro Lana
> Higroscospicidade
Estruturas de madeiraPropriedades
15
Materiais de ConstruoPedro Lana
> Higroscospicidade
(Negro, 2004)
Estruturas de madeiraPropriedades
16
Materiais de ConstruoPedro Lana
> Higroscospicidade
(Oz, 2003b)
(Oz, 2003b)
Estruturas de madeiraPropriedades
17
Materiais de ConstruoPedro Lana
> Defeitos de secagem
Estruturas de madeiraPropriedades
18
Materiais de ConstruoPedro Lana
> Influncia do teor em gua na resistncia
(Negro, 2004)
Estruturas de madeiraPropriedades
19
Materiais de ConstruoPedro Lana
> Influncia do teor em gua na resistncia (cont.)
(Negro, 2004)
Variao percentual das propriedades mecnicas da madeira por unidade de variao do teor em gua
Estruturas de madeiraPropriedades
20
Materiais de ConstruoPedro Lana
> Durao da carga(Negro, 2004)
Estruturas de madeiraPropriedades
21
Materiais de ConstruoPedro Lana
> Durao da carga e teor em gua(Negro, 2004)
Estruturas de madeiraPropriedades
22
Materiais de ConstruoPedro Lana
> Durao da carga e teor em gua (cont.)
Estruturas de madeiraPropriedades
23
Materiais de ConstruoPedro Lana
> Resistncia ao fogo
A madeira classificada, excepo dos casos em que a sua espessura reduzida, como combustvel e medianamente inflamvel quando sujeita ao fogo (M3).
A combusto das camadas superficiais da madeira proporcionam uma superfcie da carbonizao protectora que isola a restante seco da madeira do oxignio, diminuindo a propagao do fogo. O carbono o material predominante na madeira, aproximadamente 46%.
Estruturas de madeiraPropriedades
24
Materiais de ConstruoPedro Lana
> Resistncia ao fogo
Apesar de ser um material combustvel, apenas atinge a combusto para temperaturas superiores a 300C, portanto mais resistente do que o beto e o ao.
Existem tratamentos para conferirem madeira excelentes propriedades de resistncia ao fogo.
www.dricon.com/video.sthml
Estruturas de madeiraPropriedades
25
Materiais de ConstruoPedro Lana
> Resistncia qumica
A madeira possui estabilidade qumica, no reagindo a agentes oxidantes ou redutores.
(Fonte: www.timber.org.au)
Estruturas de madeiraPropriedades
26
Materiais de ConstruoPedro Lana
> Resistncia qumica
(Fonte: www.timber.org.au)
Estruturas de madeiraPropriedades
27
Materiais de ConstruoPedro Lana
> Durabilidade
A madeira vulnervel a agentes externos: clima, fungos, insetos xilfagos.
A durabilidade pode ser limitada quando desprotegida.
Estruturas de madeiraPropriedades
28
Materiais de ConstruoPedro Lana
> Propriedades mecnicas
A rvore possui uma estrutura com elevada eficcia para resistir aos esforos submetidos durante o seu perodo de vida, essencialmente os esforos de flexo produzidos pela aco do vento.
O mesmo no se pode dizer quanto aos esforos de compresso produzidos pelaaco da gravidade.
Estruturas de madeiraPropriedades
29
Materiais de ConstruoPedro Lana
> Traco paralela s fibras
A madeira possui uma elevada resistncia traco paralela s fibras. Como exemplo de peas solicitadas a este esforo, podem-se referir a linha e o pendural das asnas.
(Appleton, 2003)
Estruturas de madeiraPropriedades
30
Materiais de ConstruoPedro Lana
> Traco paralela s fibras
A relao entre a tenso e a deformao praticamente linear at rotura.
(Loureno, 2001)
Estruturas de madeiraPropriedades
31
Materiais de ConstruoPedro Lana
> Compresso paralela s fibras
A resistncia compresso paralela s fibras da madeira elevada. Como exemplo de peas sujeitas a este esforo podem-se referir os pilares, os montantes e as pernas das asnas.
(Appleton, 2003)
Estruturas de madeiraPropriedades
32
Materiais de ConstruoPedro Lana
> Compresso paralela s fibras
A relao entre tenso e deformao linear numa primeira fase e no linear na segunda fase.
A resistncia traco superior resistncia compresso no caso de madeiras livres de defeitos (p.e. ns)
(Loureno, 2001)
Estruturas de madeiraPropriedades
33
Materiais de ConstruoPedro Lana
> Flexo
A resistncia flexo das madeiras elevada. Exemplo de peas: vigas, vigotas, madres e pernas das coberturas.
(Appleton, 2003)
Estruturas de madeiraPropriedades
34
Materiais de ConstruoPedro Lana
> Compresso perpendicular s fibras
A resistncia compresso perpendicular s fibras da madeira menor que na direco paralela s fibras.
A relao tenso de compresso perpendicular s fibras-deformao, inicialmente linear, passando para um estado de esmagamento sem ser perceptvel, de imediato, a rotura da pea.
Este esforo caracterstico nas zonas de apoio das vigas, onde se concentra toda a carga em pequenas superfcies que deveriam ser capazes de transmitir a reaco sem sofrer deformaes.
Estruturas de madeiraPropriedades
35
Materiais de ConstruoPedro Lana
> Traco perpendicular s fibras
A resistncia traco perpendicular s fibras da madeira baixa (~ 30 a 70 vezes menor que na direco paralela s fibras)
Deve-se existncia de poucas fibras na direco perpendicular ao eixo da rvore e consequente falta de travamento das fibras longitudinais.
Esta questo crtica no caso de peas curvas.
Estruturas de madeiraPropriedades
36
Materiais de ConstruoPedro Lana
> Classes resistentes da madeira macia
A resistncia da madeira poder ser especificada pela escolha de determinada espcie e da qualidade pretendida isto :
classificao visual (N518:1995); classificao mecnica com a determinao do
mdulo de elasticidade (EN519:1995); ou, classe de resistncia mecnica (EN338:1995 para
as madeiras macias).
Estruturas de madeiraPropriedades
37
Materiais de ConstruoPedro Lana
> Classes resistentes da madeira macia e valores caractersticos
(Rodrigues, 2004)
Estruturas de madeiraPropriedades
38
Materiais de ConstruoPedro Lana
> Relao das classes de Qualidade com as classes de Resistncia das espcies de madeira mais usadas em estruturas, de acordo com a prEN 1912
(Rodrigues, 2004)
Estruturas de madeiraPropriedades
39
Materiais de ConstruoPedro Lana
> Appleton, Joo. Reabilitao de Edifcios Antigos. Patologias e tecnologias de interveno. Edies Orion, 2003.
> Architectural Structures. Australian Government. Forest and Wood Products (PowerPoint). Research and Development Corporation. Disponvel em: www.timber.org.au
> Breyer, Donald E.; Fridley, Kenneth J.; Cobeen, Kelly E. Design of Wood Structures ASD (4th Ed). McGraw-Hill, 1998.
> Coutinho, Joana de Sousa. Madeira. Folhas de apoio da disciplina de Materiais de construo I. FEUP.
> Fowler, David W. Wood AS A Structural Material (PowerPoint). ARE 102.
> Lana, Pedro; Mesquita, Carlos. Relatrio Oz n. 463. Lisboa, 2003a.
> Lana, Pedro; Mesquita, Carlos. Relatrio Oz n. 489. Lisboa, 2003b.
BIBLIOGRAFIA
40
Materiais de ConstruoPedro Lana
> Loureno, Paulo B. Analysis of historical constructions: From thrust-lines to advanced simulations. Historical Constructions. Guimares, Universidade do Minho, 2001.
> Negro, Joo H. Dimensionamento de elementos de madeira segundo o Eurocdigo 5 (PowerPoint) . DCE FCTUC. Coimbra, 2004.
> Rodrigues, Romana. Construes antigas de madeira: experincia de obra e reforo estrutural. Dissertao apresentada Universidade do Minho, para obteno do grau de Mestre em Engenharia Civil.2004.
> UTC - Unece Timber Committee. Secondary processed wood products markets, including engineered wood products (PowerPoint). Fifty-ninth session, October 2001.
> Valle, ngela. Slides de apoio ao Mestrado de Construo (PowerPoint). Universidade do Minho, 2005.
BIBLIOGRAFIA (2)