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MOTIVAÇÃO: PROFESSOR - MOTIVAÇÃO: PROFESSOR - ALUNO ALUNO Manoela de Fátima Cabral Simili Manoela de Fátima Cabral Simili Pedagoga, Psicopedagoga e Pedagoga, Psicopedagoga e Mestre na área de Psicologia e Mestre na área de Psicologia e Sociedade. Sociedade. 01/04/2010 01/04/2010

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MOTIVAÇÃO: PROFESSOR - MOTIVAÇÃO: PROFESSOR - ALUNOALUNO

Manoela de Fátima Cabral SimiliManoela de Fátima Cabral Simili Pedagoga, Psicopedagoga e Pedagoga, Psicopedagoga e

Mestre na área de Psicologia e Mestre na área de Psicologia e Sociedade.Sociedade.

01/04/201001/04/2010

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MOTIVAÇÃOMOTIVAÇÃO

É uma força interior que se modifica É uma força interior que se modifica a cada momento durante toda a vida, a cada momento durante toda a vida, onde direciona e intensifica os onde direciona e intensifica os objetivos de um indivíduo. Dessa objetivos de um indivíduo. Dessa forma, quando dizemos que a forma, quando dizemos que a motivação é algo interior, ou seja, motivação é algo interior, ou seja, que está dentro de cada particular que está dentro de cada particular erramos em dizer que alguém nos erramos em dizer que alguém nos motiva ou desmotiva, pois ninguém é motiva ou desmotiva, pois ninguém é capaz de fazê-lo.capaz de fazê-lo.

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Segundo o dicionário Silveira Bueno, motivação quer dizer exposição de motivos ou causas; animação; entusiasmo. Através dessas definições, pode-se constatar que estar motivado é estar animado, entusiasmado.

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Os comportamentalistas Os comportamentalistas acreditam ser possível e acreditam ser possível e necessário aprender a motivar os necessário aprender a motivar os outros, enquanto os cognitivistas outros, enquanto os cognitivistas acreditam que ninguém jamais acreditam que ninguém jamais pode motivar quem quer que seja, pode motivar quem quer que seja, uma vez que as ações humanas uma vez que as ações humanas são espontâneas, tendo como são espontâneas, tendo como origem suas impulsões interiores.origem suas impulsões interiores.

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Percebemos que o interior é Percebemos que o interior é diariamente influenciado pelo meio diariamente influenciado pelo meio externo, isso inclui pessoas e coisas. externo, isso inclui pessoas e coisas. Podemos nos sentir influenciados Podemos nos sentir influenciados pelo entusiasmo de alguém que nos pelo entusiasmo de alguém que nos motiva a fazer algo. Já em motiva a fazer algo. Já em determinadas situações e determinadas situações e dependendo do temperamento da dependendo do temperamento da pessoa, ou mesmo da sua pessoa, ou mesmo da sua personalidade geral, pode-se oferecer personalidade geral, pode-se oferecer certa independência ao meio externo. certa independência ao meio externo.

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Ou seja, sua força interior de Ou seja, sua força interior de motivação é alta e "não precisa" de motivação é alta e "não precisa" de ajuda ou baixa e "precisa de apoio".ajuda ou baixa e "precisa de apoio".

O nível de motivação é influenciado O nível de motivação é influenciado por diversos fatores como a por diversos fatores como a personalidade, percepções personalidade, percepções individuais do meio ambiente, individuais do meio ambiente, interações humanas e interações humanas e emoçõesemoções..

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Abraham Maslow identificou que Abraham Maslow identificou que os seres humanos são motivados os seres humanos são motivados por necessidades específicas, por necessidades específicas, mas que nem sempre são iguais, mas que nem sempre são iguais, variando muito de acordo com o variando muito de acordo com o momento vivido pelo indivíduo.momento vivido pelo indivíduo.

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1. Necessidades Fisiológicas; (a 1. Necessidades Fisiológicas; (a mais urgente) Necessidade de mais urgente) Necessidade de alimentação (fome e sede), de alimentação (fome e sede), de sono e repouso, de abrigo (frio ou sono e repouso, de abrigo (frio ou calor) e o desejo sexual. Estas calor) e o desejo sexual. Estas necessidades são fundamentais necessidades são fundamentais para a sobrevivência do indivíduo e para a sobrevivência do indivíduo e para a propagação da espécie.para a propagação da espécie.

Tipos de Tipos de NecessidadesNecessidades

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2. Necessidades de Segurança; 2. Necessidades de Segurança; Uma vez satisfeitas às necessidades Uma vez satisfeitas às necessidades fisiológicas a pessoa procura fisiológicas a pessoa procura satisfazer a necessidade de se satisfazer a necessidade de se sentir protegida e livre de perigo.sentir protegida e livre de perigo.

3. Necessidades Sociais (amor e 3. Necessidades Sociais (amor e relacionamento); Necessidades de relacionamento); Necessidades de associação, participação, de associação, participação, de amizade, amor, aceitação por parte amizade, amor, aceitação por parte dos companheiros.dos companheiros.

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4. Necessidades de Estima e; 4. Necessidades de Estima e; Necessidades relacionadas como a forma Necessidades relacionadas como a forma que os indivíduos avaliam - sentimentos que os indivíduos avaliam - sentimentos de auto-apreciação social e de respeito, de auto-apreciação social e de respeito, de status, de prestígio e de consideração.de status, de prestígio e de consideração.

5. Necessidades de Auto-realização. 5. Necessidades de Auto-realização. Necessidades relacionadas à competência Necessidades relacionadas à competência

e realização do potencial de cada e realização do potencial de cada indivíduo, de desenvolvimento, indivíduo, de desenvolvimento, maximização do desempenho. Nem todas maximização do desempenho. Nem todas as pessoas chegam ao topo da pirâmide.as pessoas chegam ao topo da pirâmide.

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Educação requer Ação e como Educação requer Ação e como resultado dessa ação, há o resultado dessa ação, há o APRENDIZADO. Mas para que se APRENDIZADO. Mas para que se realize a ação e esta resulte no realize a ação e esta resulte no aprendizado é necessário, aprendizado é necessário, inicialmente, que haja a VONTADE, inicialmente, que haja a VONTADE, nesse caso, a vontade de aprender. O nesse caso, a vontade de aprender. O professor deve descobrir estratégias, professor deve descobrir estratégias, recursos para fazer com que o aluno recursos para fazer com que o aluno queira aprender, em outras palavras, queira aprender, em outras palavras, deve fornecer estímulos para que o deve fornecer estímulos para que o aluno se sinta motivado a aprender. aluno se sinta motivado a aprender.

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Coleção de envelopes iguais com Coleção de envelopes iguais com uma palavra escrita, por fora, e uma uma palavra escrita, por fora, e uma coleção de gravuras correspondentes. coleção de gravuras correspondentes. A brincadeira de envelopar as A brincadeira de envelopar as gravuras de acordo com o que está gravuras de acordo com o que está escrito por fora pode ser feita por escrito por fora pode ser feita por duas ou mais crianças, sentadas à duas ou mais crianças, sentadas à volta de uma mesa. Ganha a que volta de uma mesa. Ganha a que conseguir um número maior de conseguir um número maior de envelopes. Pode haver palavras envelopes. Pode haver palavras repetidas. repetidas.

Correio de Correio de PalavrasPalavras

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MODELOMODELO

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Encaixe de PalavrasEncaixe de Palavras

É um jogo confeccionado em sala com É um jogo confeccionado em sala com os alunos. São construídas coleções os alunos. São construídas coleções de conjuntos de cartões, que se de conjuntos de cartões, que se casem, dois a dois, formando pares, casem, dois a dois, formando pares, nome escrito e ilustração, separados nome escrito e ilustração, separados todos por um recorte específico, que todos por um recorte específico, que deverá ser igual em todos os pares. deverá ser igual em todos os pares. No verso da parte desenhada deverá No verso da parte desenhada deverá estar escrito, em letra do tamanho estar escrito, em letra do tamanho menor, o nome da figura para que o menor, o nome da figura para que o aluno recorra a leitura comparativa aluno recorra a leitura comparativa deste, como apoio para poder deste, como apoio para poder acertar o jogo. acertar o jogo.

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Encaixe das palavrasEncaixe das palavras

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Preguicinha OralPreguicinha Oral

O seu processo é a leitura lenta, O seu processo é a leitura lenta, enunciando-se o som de cada letra à enunciando-se o som de cada letra à medida que vai sendo descoberto, medida que vai sendo descoberto, procurando-se emendar cada som procurando-se emendar cada som emitido ao seguinte, como na palavra emitido ao seguinte, como na palavra original. Não deixando que fiquem original. Não deixando que fiquem isolados. Após o término, releitura em isolados. Após o término, releitura em velocidade normal.velocidade normal.O objetivo dessa atividade é o O objetivo dessa atividade é o acompanhamento do aluno no acompanhamento do aluno no processo analítico que está realizando. processo analítico que está realizando.

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Este jogo propõe uma análise Este jogo propõe uma análise estrutural. O aluno aprende a estrutural. O aluno aprende a descobrir o valor sonoro de cada descobrir o valor sonoro de cada letra ou conjunto de letras, dentro letra ou conjunto de letras, dentro do todo audiovisual da palavra do todo audiovisual da palavra inteira, sem isolá-la.inteira, sem isolá-la.Esta é uma atividade que poderá ser Esta é uma atividade que poderá ser trabalhada fora da sala de aula, em trabalhada fora da sala de aula, em grupo e outras de forma individual.grupo e outras de forma individual.

O objetivo é ampliar o vocabulário O objetivo é ampliar o vocabulário do aluno.do aluno.

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Os cartões são feitos de cartolina. O Os cartões são feitos de cartolina. O envelope de papel colorset.envelope de papel colorset.

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O envelope não possui segredo! É O envelope não possui segredo! É só cortar o papel, dobrá-lo e colá-só cortar o papel, dobrá-lo e colá-lo. Não se esquecer de deixar as lo. Não se esquecer de deixar as duas laterais abertas para se duas laterais abertas para se puxar a palavra e guardá-la puxar a palavra e guardá-la depois! depois!

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““Um dos maiores danos que se pode Um dos maiores danos que se pode causar a uma criança é levá-la a causar a uma criança é levá-la a

perder a confiança na sua própria perder a confiança na sua própria capacidade de pensar”.capacidade de pensar”.

(Emília Ferreiro)(Emília Ferreiro)

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BibliografiaBibliografia BERGAMINI, C.W. (2006). BERGAMINI, C.W. (2006). Psicologia Aplicada à Psicologia Aplicada à

Administração de Empresas: Psicologia do Administração de Empresas: Psicologia do Comportamento OrganizacionalComportamento Organizacional, 4. ed. São Paulo: , 4. ed. São Paulo: Atlas.Atlas.

WOOLFOLK, A.E. (2000). WOOLFOLK, A.E. (2000). Psicologia da Educação.Psicologia da Educação. Porto Alegre, Artmed EditoraPorto Alegre, Artmed Editora

MEDEL,C. R. M.A - Professora e Orientadora MEDEL,C. R. M.A - Professora e Orientadora Pedagógica do Ciesp 277 João Nicoláo Filho “Janjão” Pedagógica do Ciesp 277 João Nicoláo Filho “Janjão” e da E.M. Prof. Ewandro do Valle Moreira, localizadas e da E.M. Prof. Ewandro do Valle Moreira, localizadas no município de Cantagalo-RJno município de Cantagalo-RJ

PERRENOUD, P.10 PERRENOUD, P.10 Novas competência para Novas competência para ensinarensinar. São Paulo: Artmed, p. 73 . São Paulo: Artmed, p. 73