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Quase metade dos portugueses não vai ao dentista há mais de um ano Trabalho dos farmacêuticos poupa 880 milhões de euros ao país Cooprofar lança campanha nas farmácias “ANTIBIÓTICOS EM CRIANÇAS: USE, MAS… NÃO ABUSE” NOVEMBRO2015 anos de proximidade 40

My Cooprofar novembro 2015

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Revista para Profissionais de Saúde

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Quase metade dos portugueses não vai ao dentista há mais de um ano

Trabalho dos farmacêuticos poupa 880 milhões de euros ao país

Cooprofar lança campanha nas farmácias “ANTIBIÓTICOS EM CRIANÇAS:

USE, MAS… NÃO ABUSE”

NOVEMBRO2015

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NOVEMBRO2015

No caminho da Liderança!

No ADN da equipa Cooprofar-Medlog está uma atitude pró-ativa, uma postura de resiliência, uma convicção que aponta a criatividade, o dinamismo e a inovação como meios para atingir o sucesso. É este impulso inovador – inscrito na essência do nosso Grupo – que nos permite alcançar competências diferenciadoras e aumentar a nossa capacidade de resiliência em tempos de imprevisibilidade. Prova disso, foi a meia centena de colaboradores que se uniu na Caminhada Cooprofar 40 anos, um evento interno traduzido num percurso de 10 km pela Serra Santa Justa (Valongo), realizado debaixo de uma chuva que não deu tréguas, mas que serviu para provar que a camisola da empresa veste-se de qualquer maneira, nem que seja molhada. À luz desta prioridade, seguimos o caminho da adoção e da criação das soluções tecnológicas e de logística inovadoras em todo o processo da cadeia logística.Atentos ao mercado, recentemente, marcámos presença em dois eventos: no II Congresso da Distribuição Farmacêutica e Congresso Nacional dos Farmacêuticos e no Congresso Nacional dos Farmacêuticos 2015, este ano, subordinado ao tema «Mais Saúde: O Nosso Compromisso de Sempre».No mês de outubro, sobressaíram ainda dois projetos relevantes que temos em curso no âmbito das iniciativas enquadradas nos 40 anos de Proximidade: uma campanha de sensibilização que apela para o uso correto e racional de antibióticos, sobretudo nas crianças, e que irá decorrer, até ao final do ano nas farmácias de norte a sul do país e - integrada nesta campanha intitulada “Antibióticos em crianças: use, mas não abuse” (que teve grande projeção nos Media) - damos continuidade ao projeto formativo já encetado designado «Equipas Mobilizadoras», que tem a preocupação de levar às equipas das farmácias temas mediáticos e pertinentes de uma forma descentralizada por várias cidades do país. Depois de abordar os Medicamentos Ilegais, a Formação Cooprofar reforça agora a mensagem do uso correto da medicação com o curso «Novos Antibióticos – Novos Problemas», cuja última sessão decorre em dezembro.Ao serviço da saúde construímos então pilares como a Inovação e a Experiência que nos tem conduzido ao caminho da Liderança!

EDITORIAL

O Período de vigência das Bonificações decorre entre 1 de Novembro a 30 de Novembro, inclusive.Os Preços indicados estão sujeitos a alterações de acordo e devido as condições de mercado.Os valores indicados estão corretos, salvo erro tipográfico. Aviso: Os textos foram redigidos ao abrigo do novo acordo ortográfico.

Administração e propriedade:

CooprofarRua José Pedro José Ferreira, 200 - 2104424-909 GondomarT 22 340 10 00F 22 340 10 [email protected]

Direcção:Celso Silva

Coordenação Editorial:Natércia Moreira

Produção Redactorial:Cooprofar

[email protected] 340 10 21

Design e Paginação:Creative Blue

Distribuição:Gratuita

Publicação:Mensal

Tiragem:1500 exemplares

Análise de mercado

Especial Saúde

Reportagem

Opinião

Report

Novos

Cosmética e Higiene Corporal

Diagnóstico

Dispositivos Médicos

Éticos

Galénicos

Higiene Bebé

Higiene Oral

Homeopáticos

Interapothek

MNSRM Exclusivo Farmácias

Med. Vet. Suj. Rec. Médica

Med. Não Suj. a Rec. Médica

Nut. e Prod. à Base de Plantas

Nutrição Infantil

Parafarmácia

Puericultura

Químicos

Veterinária

Breves

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Celso SilvaDiretor Geral

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Farmácias perderam 82% do rendimento líquido desde 2010Desde 2010 as farmácias perderam 82% do rendimento líquido e as mais pequenas, com menor volume de faturação, são as que regis-tam os maiores prejuízos. Em média, 20 mil euros por ano. Estes estabelecimentos de menor dimensão, conclui o estudo realizado pela Universidade de Aveiro, representam 18% do total e perdem 6 euros por cada 100 euros de vendas. A Associação Nacional de Farmácias diz que estes são os dados mais recentes sobre o setor e indicam que, entre 2010 e 2013, registou-se uma quebra de 24% no volume de negócios. Já são mais de metade, cerca de 57%, as farmácias com vendas inferiores a um milhão de euros por ano. Em 2013 o setor conseguiu sair do vermelho, mas devido a ajus-tamentos nos salários e redução do número de colaboradores. Num ano, as farmácias perderam 682 trabalhadores. Cortes que, ainda assim, permitiram recuperar apenas 73 cêntimos por cada 100 euros de vendas. Este estudo conclui que sem estes cortes o resultado seria negativo.

Mais de 80% dos medicamentos sem receita médica foram comprados nas farmáciasMais de 80% dos medicamentos não sujeitos a receita médica (MNSRM) são comprados nas farmácias, em detrimento das para-farmácias, sendo que, no total, a compra destes medicamentos em Portugal atingiu mais de mil milhões de euros, revela um estudo. Entre setembro de 2014 e agosto de 2015, a compra dos MNSRM atingiu os 1.060.299.036 euros, sendo que 82% provêm das farmá-cias, face aos 18% vendidos nas parafarmácias, indica o estudo da consultora IMS Health. Relativamente só aos medicamentos vendidos fora das farmácias, o estudo destaca que 85% foram comprados em grandes superfícies, enquanto os restantes 15% foram adquiridos em parafarmácias independentes. No mesmo período verificou-se um crescimento do segmento de MNSRM de 4,5%, em valor, face ao mesmo período dos anos anteriores. No entanto, este crescimento foi mais evidente nas farmácias (5,1%) do que nas parafarmácias (2,1%). O mercado de MNSRM engloba produtos com classificação de medicamento e classificação de não medicamento (produtos de beleza e suplementos vitamínicos). Do ponto de vista de peso relativo de cada uma das classificações dos MNSRM, os medicamentos representaram 38% das vendas em valor, no período em análise, sendo que os produtos de beleza e suplementos atingiram os 62%. Relativamente apenas aos MNSRM classificados como não medicamentos, 497.530.530 euros corresponderam a vendas no canal Farmácia, face aos 155.037.427 euros registados nas parafarmácias. Neste segmento, os produtos mais vendidos nas farmácias incluem as categorias de produtos de beleza feminina, unissexo e suplementos vitamínicos. Já nas para-farmácias, os produtos de beleza feminina e produtos de beleza unissexo ocupam a mesma posição relativa face às farmácias, sendo os suplementos vitamínicos substituídos por produtos de cuidado capilar. Quanto ao crescimento da venda destes produ-tos, as farmácias registaram um aumento em valor na ordem dos 5,8%. Tanto as parafarmácias independentes como as das grandes superfícies acompanharam esta tendência, com crescimentos em valor na ordem dos 1,2% e 6,3%, respetivamente. Sobre o segmento de MNSRM classificados como medicamentos (quer de marca, quer genéricos), os produtos para tosse, constipações e resfriados, a par de analgésicos, produtos digestivos, instrumen-tos para medições/testes de diagnóstico e terapia dermatológica representaram aproximadamente 80% do negócio nas farmácias,

/Análise de MercadoMY COOPROFAR

Crescimento face ao período homólogoCrescimento Mercado Setembro 2015 vs. mês homólogo

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Preço dos fármacos é a principal barreira no acesso a cuidados de saúde O preço dos medicamentos é a principal barreira no acesso a cui-dados de saúde e o número de pessoas que recorreram a hospitais privados e a farmacêuticos mais do que duplicou, desde 2013. Estas são algumas das conclusões de um estudo encomendado pelo ministro da Saúde à Nova School of Business and Economics. O trabalho apresentado traça, em geral, uma avaliação bastante positiva da legislatura de Paulo Macedo, defendendo que nos últi-mos anos foram reduzidas as assimetrias nacionais no acesso à saúde. O coordenador do estudo, Pedro Pita Barros, salientou que o preço dos medicamentos chegou a impedir um quarto das pes-soas com menos rendimentos de aviarem a totalidade das receitas e que o hábito de pedir a troca de um medicamento de marca por um genérico é mais frequente nos rendimentos mais elevados. Quanto ao acesso a serviços de saúde, o estudo demonstrou que subiu de 2% para 5% o peso das pessoas que foram a uma urgência num hospital privado e que houve 5% de pessoas a optarem por consultar um farmacêutico, quando há dois anos eram menos de 0,4%. Pita Barros frisou a independência do relatório, com base em indicadores quantitativos, mas admitiu que “pode ter múltiplas leituras no momento em que cai”. Nas principais conclusões, o especialista sublinhou que o objetivo de dar a cada português um médico de família falhou, mas adiantou que a forma como foi feita o reforço a nível nacional “atenuou as desigualdades sociais”. No trabalho, a equipa cruzou as zonas com mais pessoas sem médico de família com o poder de compra nessa mesma região e encon-trou uma “redução destas assimetrias de natureza geográfica. Isto é, a existência de utentes sem médico de família tem, nos dias de hoje, menor diferença de incidência geográfica face ao que sucedia em 2011”. Um inquérito feito para o estudo permitiu perceber que quase 48% dos participantes se sentiram doentes pelo menos uma vez entre junho de 2014 e maio de 2014. Destes, quase 15% não procuraram os serviços de saúde. Entre os que procuraram, houve menos pessoas a recorrerem às consultas de urgência nos cen-tros de saúde e também menos nos hospitais públicos. Dos 15% que não foram a nenhum serviço, quase 70% automedicaram-se. Questionados sobre a razão de não terem procurado profissionais de saúde, 91,5% das pessoas disseram que o caso não era grave, quando em 2013 eram 82,7%. Só 2% das pessoas admitiram não ter dinheiro para a taxa moderadora.

Trabalho dos farmacêuticos poupa 880 milhões de euros ao país As intervenções dos farmacêuticos junto dos utentes poupam à sociedade portuguesa cerca de 880 milhões de euros, valor que poderia ascender a mais 144 milhões se as farmácias disponibili-zassem outras atividades, integradas com os cuidados de saúde primários e secundários. Estas são algumas das conclusões de um estudo promovido pela Ordem dos Farmacêuticos, que tentou apurar o valor económico e social das intervenções das farmácias comunitárias, e seus profissionais, junto dos utentes, tendo como base de comparação o que se estima que ocorreria caso não houvesse intervenção farmacêutica. Esta análise não incluiu a dispensa do medicamento, atividade principal da farmácia, tendo considerado apenas intervenções diárias como gestão de doenças e terapêuticas, saúde materna e do bebé ou “intervenções trans-versais” como administração de medicamentos e vacinas, apoio ao domicílio, aconselhamento farmacêutico, ou programas de saúde pública, como troca de seringas e cessação tabágica. Assim, em termos de resultados globais, o estudo conclui que as farmácias permitem uma poupança de 879,6 milhões de euros, um valor que representa 0,5% do PIB e 5,6% da despesa total em saúde.

num total de 287.888.398 euros. Tanto nas farmácias como nas parafarmácias, a categoria de produtos para tosse, constipações e resfriados, é a que regista o maior número de vendas, em unidades e em valor. Nas Farmácias, foram vendidas 13.818.611 embala-gens nesta categoria, o que corresponde a 90.719.766 euros, sendo o paracetamol o mais vendido, atingindo os 16.247.574 euros, ou seja, 17,9% das vendas. O paracetamol foi igualmente líder de ven-das nas parafarmácias. Quanto ao crescimento do segmento de medicamentos entre os MNSRM, o estudo refere um aumento de 4,7% em valor nas farmácias, tendência que também se registou nas parafarmácias das grandes superfícies, com uma subida de 2,7%. Apenas as parafarmácias independentes registaram uma quebra das vendas, na ordem de 1%.

Especialista:Indústria Farmacêutica é alvo de grandes pressões para diminuir preçosA Indústria Farmacêutica tem sido alvo de grandes pressões para diminuir os preços dos medicamentos, esta é a perspe-tiva de Pär Tellner, da Federação Europeia das Associações e Indústrias Farmacêuticas, partilhada, no final de outubro, durante o Congresso Nacional dos Farmacêuticos, no Centro de Congressos de Lisboa. O orador convidado reforçou durante a sua apresentação que as exigências relativas à diminuição de preços levarão a um decréscimo de produção de fármacos na Europa, que em alternativa poderá dedicar--se à biotecnologia. O futuro do setor passa, no entender de Pär Tellner, pela maior colaboração entre a Indústria e os farmacêuticos, materializada a partir de programas de apoio aos pacientes para aumentar a adesão à terapêutica ou da criação de sistemas para medir o sucesso dos tratamentos e recolher dados reais.

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SAÚDE ORAL

Quase metade dos portugueses não

vai ao dentista há mais de um ano

Quase metade dos portugueses não vai ao dentista há mais de um ano, tendo-se registado uma diminuição de consultas de saúde oral de 2014 para 2015, com a falta de dinheiro a ser apre-sentada como principal justificação. Divulgado, recentemente, o II Barómetro Nacional de Saúde Oral mostra ainda que 70% dos portugueses têm falta de dentes naturais. Em novembro, vamos falar da Saúde Oral dos portugueses.

Estas são algumas das principais conclusões do II Barómetro Nacional de Saúde Oral, a que revista My Cooprofar teve aces-so, e que mostram que mais de 16% dos portugueses cortou nas consultas de medicina dentária em 2015, comparativamente ao ano anterior.Contudo, em 2014 era mais elevado (20%) o número de pessoas que indicava ter diminuído as visitas ao dentista.Segundo este barómetro, 46,7% dos portugueses não visitam o médico dentista há mais de um ano e os que foram a uma con-sulta são, sobretudo, mulheres, jovens, do interior Norte e de classe social mais elevada.No oposto, surgem os idosos, os moradores no Sul e as pessoas das classes sociais com menores rendimentos.Aliás, quando é assumida a diminuição de visitas ao dentista no último ano, o principal motivo elencado são as questões mone-tárias, como já se tinha verificado em 2014.Outro dos indicadores mostra que um terço dos portugueses nunca visitaram o médico dentista ou só o fizeram apenas em caso de urgência, enquanto 9,5% dizem mesmo nunca ir ao den-tista.A Ordem dos Médicos Dentistas, responsável por este baróme-tro, salienta que existe uma correlação entre a falta de dentes e as poucas visitas ao dentista.Este ano, 37% dos portugueses inquiridos afirmaram que têm falta de mais do que seis dentes naturais, mais cinco pontos per-centuais do que em 2014.Além disso, mais de metade (54%) dos portugueses com falta de dentes naturais não têm nada a substituí-los (nem dentaduras, nem dentes fixos) e apenas 28% dizem ter a dentição completa, excluindo os dentes do siso.Quanto aos hábitos de higiene oral, 97,4% dizem escovar os den-tes com frequência e até aumentou, em comparação com 2014, a quantidade dos que usam elixir e fio dentário.O barómetro demonstrou ainda que são poucos os portugueses que recorreram ao Serviço Nacional de Saúde para tratar um problema de dentes -- 6,9% nos últimos doze meses e, destes, 22% não tiveram o seu problema resolvido.

/Especial SaúdeMY COOPROFAR

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Crise económica restringe acesso dos portugueses a cuidados de saúde oral

As conclusões do primeiro Barómetro Nacional de Saúde Oral mostram que 70% dos portugueses têm falta de dentes naturais, sendo que mais de 20% tem falta de pelo menos 10 dentes e 7% da população portuguesa não tem qualquer dente natural. São números divulgados no XXIII Congresso da Ordem dos Médicos Dentistas (OMD).vO barómetro foi realizado pela consultora QSP em todo o País, incluindo nas regiões autónomas dos Aço-res e da Madeira, e tem validade estatística. Quase metade dos inquiridos, 48,8%, afirma realizar um check-up dentário menos de uma vez por ano e 29,5% não vão ao médico dentista ou ape-nas vão em caso de urgência ou dor.O barómetro revela também que 56,1% dos portugueses que têm falta de dentes naturais não têm nada a substituí-los. Ape-nas 7,7% têm dentes substitutos fixos, sendo que os restantes 36,2% possuem prótese. Metade dos inquiridos admite que já sentiu dificuldades em co-mer e/ou beber devido a problemas na boca e nos dentes e 18% confessa que já se sentiu envergonhado por causa da aparência dos seus dentes.Para o bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas, Orlando Monteiro da Silva “os resultados do barómetro demonstram que ainda há muito a fazer pela saúde oral dos portugueses. Ainda não há consciência plena do efeito que as doenças da boca têm na saúde em geral dos portugueses. Doenças como diabetes, cardiovasculares, infecções, são muito influenciadas pela saú-de oral. As pessoas continuam a adiar as consultas de medicina dentária e isso significa que quando vão ao médico dentista já têm situações graves. O número de desdentados é extremamen-te elevado e isso inibe uma alimentação correcta, pondo em causa toda a saúde.”O barómetro revela que os portugueses têm hábitos de saú-de oral básicos, mas poucos têm hábitos mais sofisticados. Se

97,3% afirma ter por hábito escovar os dentes, contudo, 54,4% não usa elixir e 76,2% admite não usar fio dentário. Dos que es-covam os dentes, 72,7% fazem-no duas ou mais vezes por dia. As mulheres apresentam taxas de hábitos de higiene e limpeza superiores aos homens.A falta de dentes naturais, com excepção dos dentes do siso, está correlacionada com o hábito de escovar os dentes, na medida em que quantos menos dentes naturais possui quem respondeu, menores são os seus hábitos de higiene.Entre os que responderam ao barómetro, 20,9% diminuiu o nú-mero de visitas ao médico dentista no último ano e a questão monetária é o principal motivo evocado para não ir ao dentista. Há 8,3% de portugueses que nunca foram a uma consulta de medicina dentária.O barómetro revela ainda que os portugueses estão satisfeitos com o seu médico dentista, 93,5% afirma estar satisfeito ou mui-to satisfeito com o seu médico dentista. De sublinhar que 63,7% dos portugueses nunca mudaram de médico dentista. Os princi-pais factores de fidelização são a confiança no médico dentista, a qualidade nos serviços prestados e a habituação.Uma maioria de portugueses, 63,9%, afirma que tomou conhe-cimento do seu médico dentista por recomendação de amigos, familiares ou conhecidos.Os atributos que os portugueses mais associam ao seu médico dentista são “confiável”, “prestável”, “paciente” e “cuidadoso”. É ainda de salientar que a maioria, 64,5%, esclarece as suas dúvi-das de saúde oral junto do seu médico dentista, em prejuízo de outros meios, como a internet.Apenas 10,2% dos portugueses recorrem ao SNS quando preci-sam de serviços de saúde oral.Foram realizadas 1102 entrevistas presenciais. A amostra foi construída através do método de amostra estratificada propor-cional, garantindo a representatividade estatística de todas as regiões portuguesas, segundo dados do INE. A margem de erro teórica é de 2,95% para um intervalo de confiança de 95%.

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/Especial SaúdeMY COOPROFAR

Os dentes das crianças portuguesas estão a desenvolver-se mais cedo do que há um século atrás, como resultado da melhoria na nutrição, cuidados de saúde e salubridade, segundo uma inves-tigação publicada no American Journal of Human Biology. Esta investigação, liderada por Hugo Cardoso, antropólogo e investi-gador da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, e que envolveu cientistas portugueses e norte-americanos, é a primeira a demonstrar, de forma clara e consistente, a influência dos fa-tores ambientais na maturação dentária. Para o trabalho foram avaliadas mais de 500 crianças portuguesas, com idades entre os seis e os 18 anos, de classe socioeconómica média a baixa, re-crutadas nas consultas da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto. De acordo com a universidade, “o acelera-mento do desenvolvimento dos dentes tem início depois do final do regime ditatorial em Portugal, altura em que se registaram melhorias consideráveis em termos económicos e se investiu em sistemas de saúde e ação social”. Os autores explicaram ainda que estas conclusões vão ter implicações na prática clínica, “uma vez que sugerem que a idade de referência para realizar tratamentos ortodônticos nos adolescentes dos países mais desenvolvidos pode estar desatualizada, devendo ser antecipada”.

Dentição das crianças portuguesas está a desenvolver-se mais cedo

Ao manter a sua saúde oral em dia, não está só a proteger dentes e gengivas mas tam-bém a prevenir outros problemas graves que nem sequer se lembraria de associar à sua boca. Nos últimos anos, a Ciência tem descoberto ligações surpreendentes e inesperadas entre as doenças da boca, sobretudo das gengivas, e problemas de saúde graves que afetam o organismo.

Diabetes de tipo 2 > Estudos recentes parecem confirmar que os pacientes que tratam as doenças das gengivas melhoram o nível de inflamação geral no organismo, o que contribui para con-trolar melhor os níveis de glicémia.

Doenças cardiovasculares > As bactérias envolvidas nas doenças das gengivas e cá-ries podem entrar na corrente sanguínea e causar endocar-dite, inflamação que ataca as válvulas cardíacas e o tecido que reveste o coração. Investigadores americanos conclu-íram que as pessoas com doenças das gengivas estavam em maior risco de sofrer de ataque cardíaco ou AVC.

Cancro > O risco de cancro oral é maior em pessoas com má higie-ne oral, doenças das gengivas ou perda de dentes.

Nascimentos prematuros > Acredita-se que o processo de inflamação das gengivas possa afetar o feto, aumentando os níveis de fluidos bioló-gicos que desencadeiam o parto.

doenças que podem agravar-se com uma má saúde oral4

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Mais de 50% da população adulta sofre de mau hálito

Esta é uma realidade desconhecida por muitos e uma situação incómoda e embaraçosa, que pode diminuir a auto-estima, gerar stress e afetar as relações inter-pessoais sociais e pro-fissionais. Ou seja, o mau hálito diminui a nossa qualidade de vida de forma muito significativa. Estima-se o mau hálito seja a 3ª razão mais frequente para procurar dentista. O mau hálito tem geralmente uma causa comum: os Compostos Sulfurados Voláteis (CSV) que são expelidos na cavidade oral. Os Compostos Sulfurados Voláteis (CSV) são emitidos por bac-térias anaeróbicas como resultado da degradação de proteí-nas, constituintes habituais da alimentação.

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O papel do farmacêutico na promoção da Saúde OralHá doenças e medicamentos que fragilizam a saúde oral, poden-do o farmacêutico constituir uma fonte de informação e orienta-ção. O farmacêutico, além de estar bem posicionado para pro-mover nos seus utentes as regras da boa higiene oral, bem como, orientar para a melhor terapêutica.Os utentes têm toda a vantagem quando abordam o seu farma-cêutico em procurar expor com clareza o estado de saúde da sua boca, como seja: se os seus dentes são sensíveis a variações de temperatura (para o quente e para o frio), se as suas gengivas sangram com facilidade, qual é a periodicidade das suas idas ao dentista e se existem doenças crónicas que obriguem à toma de medicamentos e quais (é o caso da epilepsia, diabetes e asma).Nas doenças ligeiras da boca sabe-se que há pessoas que de-senvolvem pequenas lesões ou inflamações, como é o caso das estomatites e as gengivites. A estomatite vulgar é uma inflama-ção da boca que pode afetar a mucosa interior das bochechas, a língua, o céu da boca e as gengivas. Aparece com intensidade variável, com vermelhidão e dor, podendo apresentar-se com o aspeto de uma úlcera.O farmacêutico pode vir a ser chamado a intervir no tratamento das aftas, mas há situações mais graves em que a prescrição médica é indispensável. As gengivites são inflamações (agudas ou crónicas) das gengivas, com vermelhidão e inchaço podendo apresentar pontos hemorrágicos.Não é raro a gengivite ser acompanhada de estomatite. Nestes casos, o tratamento passa por uma boa higiene buco-dental, re-alizada após a ingestão de alimentos. Podem ainda realizar-se bochechos com anti-sépticos e outros produtos.

Saber distinguir as indisposições gástricasQuando as queixas digestivas, particularmente do estômago, são ocasionais e muitas vezes associadas a excessos alimenta-res, é recomendado o recurso à indicação farmacêutica. Estes males digestivos são de diferente natureza, manifestando-se por dores, náuseas, vómitos, azia, arrotos e digestões difíceis.Falando da azia, as situações mais ligeiras podem ser aliviadas com a toma de antiácidos que, ao diminuírem a acidez do estô-mago, abrandam a sensação de ardor e a agressividade sobre o esófago. Os antiácidos podem também trazer alívio na gastrite (uma inflamação do estômago) e na úlcera gástrica (sempre que as dores persistirem, é imprescindível o diagnóstico médico).

Fontes: Agência Lusa; RTP; Ordem dos Médicos Dentistas; Farmácia

Saúde; Sapo Saúde;

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/ReportagemMY COOPROFAR

O lançamento da nova edição do livro “Gemba kaizen” - no qual se estreiam cinco casos portugueses entre 20 “case studies” mundiais de produtividade - foi o pretexto para o regresso do guru japonês a Portugal. Consultor de várias empresas em todo o mundo, Masaaki Imai tenta assim res-ponder a questões aparentemente tão simples como des-cobrir o que é preciso mudar no dia-a-dia de uma empresa para a tornar mais produtiva ou como se podem motivar os colaboradores. As cinco empresas portuguesas que já aplicaram o método kaizen são: no retalho, a Sonae MC; no automóvel, a Caetano Bus; na maquinaria, a Bosch; na saúde, o Centro Hospitalar do Porto; e no setor farmacêu-tico, a Medlog SA (Grupo Cooprofar-Medlog).

Grupo Cooprofar-Medlog entre as cinco empresas

portuguesas que já aplicaram o método kaizen

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Como gerir empresas a golpes de “Kaizen”

Seiri, seiton, seiso, seiketsu e shitsuke. As cinco palavras japone-sas apontam cinco sentidos vitais na gestão, seja de uma grande empresa ou de uma simples operação: separar (o necessário do acessório), organizar (cada coisa no seu lugar), limpar (o am-biente de trabalho), padronizar (as melhores práticas) e discipli-nar (para atingir os objetivos em conjunto e com eficácia). Jun-tos, os cinco conceitos formam a 5S, uma das mais marcantes metodologias de gestão - e também um dos pilares do método “kaizen”, um modelo de gestão criado e desenvolvido pelo ja-ponês Masaaki Imai, e que funde duas palavras cruciais nesta filosofia: “kai” (mudança) e “zen” (para melhor).Com passos muito curtos, mas firmes, Masaaki Imai entra com um sorriso contido na sala de um hotel histórico de Lisboa onde, pouco depois, estará a explicar essas mesmas práticas a um grupo de executivos portugueses. Já antes se reunira com outras empresas, como EDP, Autoeuropa ou Sonae, sempre com a mes-ma missão: explicar como “a aposta em soluções baratas assen-tes no esforço e engenho das equipas, no combate ao desperdí-cio e no envolvimento de todos conduz a uma maior qualidade e produtividade”, uma espécie de gestão low cost em que a chave está mais na produtividade das pessoas do que das máquinas. Este podia ser o resumo do “kaizen”, uma estratégia que os japo-neses acreditam ter sido um dos pilares do “milagre” industrial do pós-guerra e que acabou por inspirar o primeiro “best-seller” de Masaaki Imai, editado em 1986.O livro de gestão logo se tornou num êxito entre os gestores oci-dentais, para quem as teorias inspiradas na eficiência da indús-tria automóvel nipónica (com a Toyota em destaque) eram um modelo a seguir - e não apenas nesse sector a ponto de hoje se aplicarem a qualquer empresa, governo ou administração pú-blica. O sucesso foi tal que Masaaki Imai, nascido em Tóquio em 1930, ganhou o título de “pai do kaizen”. E, desde então, o livro já teve várias edições e deu origem a um segundo best-seller, “Gemba Kaizen”, popularizado como a “bíblia da produtividade” - sendo que aqui, ao conceito de “kaizen”, se junta o de “gemba”, o local onde se define o processo de criação de valor.O lançamento da nova edição do livro “Gemba kaizen” - no qual se estreiam cinco casos portugueses entre 20 “case studies” mundiais de produtividade - foi o pretexto para o regresso do guru japonês a Portugal. Consultor de várias empresas em todo o mundo, Masaaki Imai tenta assim responder a questões apa-rentemente tão simples como descobrir o que é preciso mudar no dia-a-dia de uma empresa para a tornar mais produtiva ou como se podem motivar os colaboradores.Cinco empresas Portuguesas que já aplicaram o método kaizen: no retalho, a Sonae MC; no automóvel, a Caetano Bus; na ma-quinaria, a Bosch; na saúde, o Centro Hospitalar do Porto; e no

setor farmacêutico, a Medlog SA.Problema > Especializada em logística e serviços de marketing para a indústria farmacêutica, a empresa concluiu que faltava um processo estruturado para seguir propostas de melhoramen-to das suas equipas. Por exemplo, um funcionário desenvolvera um modelo de bata com bolsos especiais para ajudar no traba-lho, mas não tinham como desenvolvê-la.Solução > A empresa iniciou os ‘workshops kaizen’ na Guarda e em Gondomar, depois noutras cidades. Um dos objetivos era reorganizar o ‘layout’ do espaço de trabalho dos cinco armazéns através das ferramentas 5S e da gestão visual. Foram afixados mapas, indicadores de atividade e todas as ações passaram a ser planeadas. As equipas criaram padrões para absorver e explorar melhor todas as propostas. Nas reuniões matinais, analisavam--se indicadores, cargas de trabalho, limpeza e manutenção. Fo-ram introduzidas mini-auditorias diárias para vincar a atenção com a performance.

Impacto > O espaço reorganizado e a redefinição dos processos de trabalho fez a produtividade subir entre 7 e 25%, dependendo da área. A empresa ganhou 41,5 horas de produtividade por dia, o que equivale a cinco funcionários a tempo inteiro, e a 60 mil euros por ano. Na área da distribuição houve ganhos de produti-vidade e uma poupança no consumo de energia de 25%.

[Fonte: Diário Económico]

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1. IntroduçãoQualquer um de nós pode já ter experimentado nas relações verbais com outras pessoas, odores ofensivos provenientes da cavidade oral. Nós próprios poderemos já ter provocado essa sensação muito desagradável noutras pessoas. E quantas vezes não sentimos um gosto desagradável na boca, associado com um cheiro igualmente inconveniente?Trata-se de um problema muitas vezes passageiro, determinado na maioria dos casos por pobres condições de higiene oral, mas também noutros, o reflexo de alguma anomalia sistemática do organismo.

2. O que é a halitose e como se mede Por halitose, ou odor ofensivo da boca, entende-se uma condição de saúde oral caracterizada por um odor fétido persistente. A pa-lavra halitose é derivada do termo latino halitus, que se refere a respiração, hálito, e do sufixo grego osis, que significa condição. Durante muitos anos, investigadores tentaram desenvolver um método científico para quantificar os diferentes níveis de halito-se, uma tarefa que se demonstrou sempre difícil. É fácil perceber porque é a avaliação da halitose através da simples constata-ção do cheiro poder falhar. Factores tão simples como a posição da cabeça e o número de vezes que um avaliador esteve exposto a determinado chiero, podem ser decisivos. Actualmente, além do sistema organoléptico, análise pelo olfacto, podem ainda ser utilizados a cromatografia gasosa e detectores de sulfuretos.

3. A halitose da causa oralMais de 90% dos casos de halitose são originados na cavidade oral. A nossa cavidade oral apresenta uma microbiologia notá-vel em termos de bactérias, que produzem dejectos resultantes da utilização de restos de alimentos que ficam na cavidade oral, para seu consumo, são responsáveis por esses odores ofensivos. As principais bactérias envolvidas são: Fusobacterium, Prevo-tella intermédia e Tannerella forsythensis. São essencialmente bactérias anaeróbicas gram-negativas. Estas bactérias vivem em locais como o sulco gengival, mas também na porção poste-rior da língua e espaços interdentários.Os cheiros que causam devem-se essencialmente a um conjunto de produtos ricos em enxofre, nome-adamente, dimetilsulfuretos. Estes produtos recebem a designação ge-ral de compostos de enxofre volá-teis. A volatilidade tem a ver com o facto de se evaporarem rapidamente a temperaturas ambientes e, assim, chegarem com facilidade ao olfac-to de outras pessoas. Alguns desses compostos englobam a cadaverina, putrescina e ácido isovalérico. Daí que alimentos ricos em proteínas como a carne, peixe, leite e derivados sejam propícios a serem utilizados por estas bactérias.Mas que situações concretas podem levar ao aparecimento da halitose?- Cuidados ineficientes com a Saúde Oral, nomeadamente, a não escovagem ou escovagem incorrecta, bem como, a não utiliza-ção de fita dentária, contribuindo para a acumulação de restos de alimentos na cavidade oral.

- Limpezas inadequadas ou ausentes das próteses, contribuindo para a acumulação de restos de alimentos e para tornar a flora microbiana presente, mais agressiva.- A doença periodontal, porque aprofunda o sulco gengival de uma bolsa periodontal, criando assim condições para uma flora bacteriana essencialmente anaeróbica.- Tabaco, na medida em que agrava situações patológicas como a doença periodontal e a própria gengivite, levando a maiores acumulações de placa bacteriana, até pelo excesso de pigmen-tação que resulta do fumo do tabaco nos dentes.

4. A halitose extra-oralA halitose de causa extra-oral pode ser de origem não patoló-gica, como seja a simples ingestão de certos alimentos, como o alho e cebola, que sendo absorvidos pela corrente sanguínea serão depois expulsos pela respiração.Existe também alguns fármacos, poucos, que sendo metaboliza-dos seguem como principal forma de excreção o sistema respi-ratório.Existe, depois, uma percentagem de cerca de 6ª 10%, aonde a ha-litose tem como origem uma causa patológica sistémica. Entre as várias situações possíveis as principais serão:- Xerostomia- Diabetes- Doenças hepáticas- Doenças renais- Infecções no nariz, traqueia e pulmões- Bronquite crónica- Sinusite crónica- Desordens gastrintestinais. A associação da infecção pelo Heli-cobacter pylori e a halitose afigura-se como muito provável.

5. TratamentoO profissional de Saúde Oral deve prestar atenção às queixas apresentadas pelo paciente e não menosprezar este problema. Como se disse antes, cerca de 90% dos casos são de origem oral, logo, passíveis de serem resolvidos em estrita colaboração en-tre o paciente e o profissional. Desde logo, o cumprir de certas

regras básicas de higiene oral, como de escovagem correcta e utilização de fita dentária. Uma boa frequência desses procedimentos e ainda lavagens como colutórios apropriados. A escovagem da língua nunca deve ser esquecida, nomea-damente, na sua porção posterior. Proce-dimentos técnicos como destartarizações ou raspagens radiculares poderão ser ne-cessários para reduzir a flora microbiana presente.O recurso a antibióticos pode ser uma ne-cessidade em caso de periodonites avan-çadas. No entanto, é preciso estar muito atento aos sinais e sintomas do paciente,

pois uma ida ao otorrinolaringologista pode ser necessária assim como ao gastrenterologista. Só para se ter uma ideia, existem padrões de desgaste do esmalte dentário que, associados a um conjunto de sintomas referidos pelo paciente, reportam com um grau de certeza muito grande para a esofagite de refluxo.

Data e Horário: 26 de novembro | das 21h00 às 23h00

Local: Instalações da Cooprofar, Gondomar,

Preço: 25€

Inscrições: [email protected]

A saúde oral assume um papel relevante na qualidade de vida do idoso, pois contribui para seu bem-estar físico, mental e social. As patologias orais podem afetar a capacidade de comer, falar e socializar influenciando negativamente a qualidade de vida do idoso. Próteses gastas e desadaptadas, medicação e alterações na saúde em geral são alguns desses problemas. Idosos desdentados ou com próteses são uma imagem comum, mas a perda dos dentes não é uma fatalidade própria do avançar dos anos. Os dentes naturais podem acompanhar todo o ciclo de vida de uma pessoa, desde que bem cuidados. O importante é uma boa saúde oral.

Conteúdos Programáticos:• Os cuidados bucodentários em geriatria• Doenças sistémicas e medicação com repercussões na cavidade oral• Prótese Removível Acrílica• Prótese Removível Esquelética• Prótese Fixa• Implantologia• Produtos de Farmácia utilizados em Odontogeriatria• Pacientes com cuidados especiais e a sua saúde oral

26novembro | 21h às 23h

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ORADOR: DR. VASCO MANUEL TEIXEIRA

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Saúde Oral no Idoso

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FORMAÇÃO COOPROFARFF

/OpiniãoMY COOPROFAR

Dr. Vasco Manuel TeixeiraLicenciado em Ciências Farmacêuticas

Licenciado em Medicina Dentária

Halitose

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O profissional de Saúde Oral deve prestar atenção às queixas apre-sentadas pelo paciente e não me-nosprezar este problema. Como se disse antes, cerca de 90% dos ca-sos são de origem oral, logo, pas-síveis de serem resolvidos em es-trita colaboração entre o paciente

e o profissional.

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Data e Horário: 26 de novembro | das 21h00 às 23h00

Local: Instalações da Cooprofar, Gondomar,

Preço: 25€

Inscrições: [email protected]

A saúde oral assume um papel relevante na qualidade de vida do idoso, pois contribui para seu bem-estar físico, mental e social. As patologias orais podem afetar a capacidade de comer, falar e socializar influenciando negativamente a qualidade de vida do idoso. Próteses gastas e desadaptadas, medicação e alterações na saúde em geral são alguns desses problemas. Idosos desdentados ou com próteses são uma imagem comum, mas a perda dos dentes não é uma fatalidade própria do avançar dos anos. Os dentes naturais podem acompanhar todo o ciclo de vida de uma pessoa, desde que bem cuidados. O importante é uma boa saúde oral.

Conteúdos Programáticos:• Os cuidados bucodentários em geriatria• Doenças sistémicas e medicação com repercussões na cavidade oral• Prótese Removível Acrílica• Prótese Removível Esquelética• Prótese Fixa• Implantologia• Produtos de Farmácia utilizados em Odontogeriatria• Pacientes com cuidados especiais e a sua saúde oral

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/ReportMY COOPROFAR

Fiel ao princípio de proximidade que marca a sua atividade com as Farmácias ao longo de 40 anos, a Cooprofar lançou, no dia 22 de outubro, uma campanha de sensibilização que apela para o uso correto e racional de antibióticos, sobretudo nas crianças, e que irá decorrer, até ao final do ano, nas farmácias de norte a sul do país.“ANTIBIÓTICOS EM CRIANÇAS: USE, MAS… NÃO ABUSE” preten-de alertar os pais, educadores e profissionais de educação para a importância de tomar corretamente o antibiótico e para o papel dos profissionais de saúde no aconselhamento e promoção do uso racional destes medicamentos.Com a chegada do tempo frio vêm também as comuns infeções respiratórias que afetam sobretudo as crianças, situação que obriga, em grande parte dos casos, a um regresso precoce a casa. Segundo os especialistas, são responsáveis por causar um sofrimento acrescido nas crianças e é comum o recurso a anti-bióticos no seu tratamento. Mas apesar de serem medicamentos potentes, nem sempre são a melhor resposta. O seu uso incorreto e abusivo é prejudicial à saúde da criança e de todos os que a rodeiam. De acordo com a Sociedade Portuguesa de Alergologia Pediátrica “o tratamento destas infeções não deverá passar pe-los antibióticos como primeira opção.”A mesma entidade salienta que “vários estudos sobre as tendên-cias de prescrição têm mostrado que os antibióticos são prescri-tos para a maioria das infeções das vias aéreas, mesmo sendo inexistente o benefício terapêutico destes medicamentos para as infeções virais. A resistência bacteriana aos antibióticos está a desenvolver-se rapidamente, uma situação que está a atingir proporções elevadíssimas em todo o mundo. Se uma criança começar precocemente a ser submetida a antibióticos pode ter consequências fatais no futuro. A ocorrência de estirpes bacte-rianas resistentes está fortemente relacionada com a frequência da administração de antibióticos”.Esta campanha visa ainda destacar a importância do papel da farmácia na promoção da saúde junto da população, sobretudo pais e educadores, especialmente atentos e preocupados com esta situação nesta época do ano.

Integrada na campanha lançada, em outubro, nas farmácias “ANTIBIÓTICOS EM CRIANÇAS: USE, MAS… NÃO ABUSE” e no âmbito das ações de Proximidade que foram desenhadas para celebrar os 40 anos da Cooprofar junto dos clientes, a Formação Cooprofar cumpre, uma vez mais, com a sua preocupação em levar às equipas das farmácias temas mediáticos e pertinentes, elegendo como tema a aprofundar - de uma forma descentrali-zada pelos clientes do norte do país - o Curso «Novos Antibióti-cos – Novos Problemas». Entre 22 de outubro e 11 de dezembro, as cidades de Valença, Gondomar, Braga, Aveiro e Vila Real são as cidades palco destas ações de formação. Um dos maiores problemas no combate às bactérias é que estas tornaram-se superresistentes, ou seja, os doentes são tratados com antibióticos cada vez mais fortes e às vezes com dois em si-multâneo e não conseguem tratar a infeção. É urgente a criação de novos antibióticos. Esta ação de formação tem como objetivo a importante abordagem do papel do farmacêutico no melhor aconselhamento face a esta problemática que já foi considera-da uma ameaça tão grande como o terrorismo ou as alterações climatéricas. O curso - ministrado pelo reputado Professor Doutor João Car-los Figueiredo de Sousa, professor catedrático da Faculdade de Ciências da Universidade Fernando Pessoa - visa dotar todos os profissionais de farmácia comunitária das competências ne-cessárias para realizarem um bom aconselhamento ao utente, numa altura em que, assumem, também, um papel fundamen-tal na transmissão da mensagem da correta utilização destes fármacos e no combate a um flagelo que se está a tornar numa ameaça, cada vez maior, à Saúde Pública mundial.No âmbito das ações de proximidade foram, igualmente, deli-neadas, outras duas ações – que decorreram em setembro e ou-tubro – intituladas «Equipas Mobilizadoras» e que decorreram em parceria com a melhor escola de executivos do país: a Porto Business Scholl, ambos ministrados pela Dra. Isabel Paiva Sou-sa, consultora de Gestão de Pessoas, Docente e Investigadora na área da felicidade no trabalho. Desde 2009, é colabora com a PBS na formação para executivos onde é docente no âmbito da Gestão de Pessoas, Liderança e Negociação. Em ambas as ações, os participantes foram levados a refletirem sobre a questão: “como energizo a minha equipa?” e, ao longo das sessões, os formandos “viajaram” à volta do mundo das equipas mobilizadoras. As paragens desta “viagem” foram os fatores que potenciam as Super-Equipas. No final, as farmácias foram capazes de responder a várias perguntas, como “onde queremos estar?”, “como digo o que quero dizer?”, ou “estou a promover efetivamente um desenvolvimento permanente?”.

Cooprofar lança campanha nas farmácias

“ANTIBIÓTICOS EM CRIANÇAS: USE, MAS… NÃO ABUSE”

Cooprofar trabalha Proximidade com projeto formativo «Equipas Mobilizadoras»

Formação Cooprofar elege novo tema: «Novos Antibióticos – Novos Problemas»

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/ReportMY COOPROFAR

Realizou-se, nos dias 30 e 31 de outubro, o Congresso Nacio-nal dos Farmacêuticos 2015, este ano, subordinado ao tema «Mais Saúde: O Nosso Compromisso de Sempre». No primeiro dia, decorreu o simpósio pré-congresso «Presente e Futuro da Profissão Farmacêutica na Europa», no qual foram abordados os desafios da profissão nos seus vários ramos de atividade. O Congresso Nacional dos Farmacêuticos teve como patrocina-dor o Grupo Cooprofar-Medlog que desenvolve soluções logís-ticas na área da Saúde há quatro décadas.Na sessão de abertura do Congresso, o bastonário da Ordem dos Farmacêuticos salientou que “os farmacêuticos aportam valor ao SNS, permitem uma poupança para os portugueses e para o país e promovem uma melhor qualidade de vida aos cidadãos”. Carlos Maurício Barbosa reforçou a importância da profissão nos dias que correm, deixando um apelo à população: “Usem mais os farmacêuticos que muito se preocupam com a saúde dos portugueses”, acrescentando, ainda, que é necessário haver uma “articulação entre os farmacêuticos e os cuidados de saúde primários”.Debruçando-se sobre o Congresso, o bastonário lembrou, pe-rante uma plateia repleta de farmacêuticos e estudantes de farmácia, que “a força de uma profissão também se vê em mo-mentos como este em que as pessoas aderem e respondem à chamada. São também uma demonstração de força da profis-são para o país”.

Os últimos anos têm sido um desafio à capacidade das empre-sas que operam no mercado da distribuição farmacêutica, so-bretudo a nível económico, desafio esse que se traduziu numa maior aposta na competitividade, na inovação e na internacio-nalização.Foi sob este mote, e para debater a adaptação das empresas de distribuição farmacêutica a um mercado que cada vez mais global e complexo, que a Cooprofar participou no II Congresso da Distribuição Farmacêutica, realizado no passado dia 20 de outubro, em Lisboa. A Cooprofar fez-se representar pela Dra. Susana Quelhas, Di-retora Técnica e de Qualidade, uma das vozes do debate sobre o novo regulamento das “Boas Práticas da Distribuição Gros-sista”. O contexto de implementação deste regulamento, os de-safios da sua implementação nas empresas e as expectativas face ao enquadramento de alguns desafios e as oportunidades que se colocam à complexa atividade da distribuição foram os temas abordados.

Donativo material apoia crianças da ACREDITAR A ACREDITAR (Associação de Pais e Amigos das Crianças com Cancro) recebeu, em outubro, um donativo material. A ação está inserida na política de Responsabilidade da Empresa (RSE) adotada pelo Grupo Cooprofar-Medlog ao integrar, volun-tariamente, preocupações sociais e ambientais nas suas operações diárias e, também, na sua interação com a comunidade envolvente de forma a defender e zelar pelos princípios éticos de uma sociedade justa e equitativa.Os produtos doados visam apoiar a missão desenvolvida por ambas as associações juntos dos dois alvos: idosos e crianças. Para a Acreditar: “São gestos como este que fazem toda a diferença no apoio às nossas crianças e respectivas famílias e que nos permitem persistir, enfrentar os obstáculos e crer que vale a pena Acreditar”, salientou Maria Antonieta, coordenadora do Núcleo Norte da Acreditar.

Cooprofar marca presença no II Congresso da Distribuição Farmacêutica

Grupo Cooprofar-Medlog patrocina Congresso Na-cional dos Farmacêuticos

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terapia celular doenças imunológicasUm estudo realizado por investiga-dores portugueses da ECBIO acaba de demonstrar que as células esta-minais obtidas a partir do tecido do cordão umbilical são superiores comparativamente às células es-taminais da medula óssea, atual-mente consideradas o «gold stan-dard» da terapia celular na área das doenças imunológicas.

65 mortes por diadoenças circulatórias É essencial reduzir o excesso de sal na alimentação, lembra a DGS, que afirma que há 42% dos portu-gueses com hipertensão arterial. As doenças do aparelho circula-tório matam, em média, cerca de 85 pessoas por dia em Portugal, constituindo o grupo de patologias que são a principal causa de morte no país.

15 hospitaisreceita sem papel O projeto nacional para acabar de vez com as receitas em papel deve arrancar em força em finais de ou-tubro, altura em que ficará dispo-nível em 15 unidades de saúde.

BEIBial recebe 60 milhõesO Banco Europeu de Investimen-to (BEI) concedeu um empréstimo de 60 milhões de euros à Bial, in-formou o banco em comunicado. O financiamento a longo prazo concedido pelo BEI destina-se à in-vestigação nas áreas da epilepsia, das doenças cardiovasculares e do Parkinson e pretende «reforçar a competitividade e a expansão in-ternacional da empresa».

matar cancroatacar açúcares celularesOs açúcares produzidos pelas cé-lulas tumorais são diferentes da-queles que produzem as células normais. Identificá-los pode abrir portas a novos tratamentos contra o cancro, sugere um artigo publi-cado na revista Nature Reviews Cancer e da autoria do Ipatimup.

colesterol LDL CE aprova fármaco A Comissão Europeia aprovou o uso do Praluent (alirocumab) da Sanofi e da Regeneron Pharma-ceuticals para o tratamento de colesterol LDL em alguns adultos com hipercolesterolemia.

miomanovo medicamento Um mioma é um tumor que mais afeta as mulheres. Estima-se que cerca de 40% de pessoas do sexo feminino em idade reprodutiva sejam portadoras de miomas e, destas, pelo menos um terço pre-cisa de tratamento devido aos sin-tomas. A principal terapêutica é a cirurgia para retirada do mioma ou mesmo do útero (histerectomia), mas investigações sobre o aceta-to de ulipristal indicam que este medicamento pode evitar cerca de 70% deste ato cirúrgico.

vacina BCGfim de outubroPortugal vai receber novas doses da vacina contra a tuberculose (BCG) de forma faseada entre fi-nal de outubro e fevereiro de 2016, o que permitirá vacinar cerca de 160 mil crianças, incluindo todas as nascidas este ano. Segundo a DGS, o produtor da vacina prevê fornecer de forma faseada 24 mil frascos multidose de BCG entre ou-tubro e fevereiro do próximo ano.

cientistas e médicos cura para doenças crónicasAlgumas unidades juntaram esfor-ços para ligar cientistas e profissio-nais que trabalham na procura e aplicação de fármacos adequados a cada paciente de doenças cróni-cas e neurodegenerativas, aumen-tando a competência de Portugal na área.

novembronovo mini adesivo contracetivo Foi anunciado no Congresso da Sociedade Portuguesa de Con-traceção o lançamento de uma inovação na área da contraceção transdérmica em Portugal – um novo mini adesivo contracetivo – disponível a todas as mulheres em Portugal a partir de novembro de 2015.

alternativa aos antibióticos bloquear genes da bactériaUm dos maiores problemas no com-bate às bactérias é que estas torna-ram-se superresistentes, ou seja, os doentes são tratados com antibióti-cos cada vez mais fortes e, às vezes, com dois em simultâneo e não con-seguem acabar com esta infeção. Precisamos de novos antibióticos. Ou de novas alternativas, como a que esta semana foi proposta na revista científica Nature: uma molé-cula que impede que as bactérias se multipliquem.

cancro renalmedicamento aumenta vidaMédicos portugueses estão a ten-tar trazer para o país, até ao final do ano, o medicamento de imuno--oncologia Nivolumab para uso compassivo (de forma gratuita) nos doentes com cancro renal avançado antes da sua aprovação final para esse efeito.

aumenta consultas médico de família e farmacêuticoAs consultas com médico de fa-mília aumentaram e as idas a ur-gências de hospitais públicos di-minuíram, mas em contrapartida aumentou o número de pessoas que recorreram a hospitais priva-dos e a farmacêuticos, desde 2013.

antibióticos uso frequente engorda criançasSegundo o estudo, publicado no jornal International Journal of Obesity, a toma frequente deste tipo de fármacos faz com que as crianças engordem, podendo o ga-nho de peso chegar aos 1,5 quilos. Em causa, explicam os investiga-dores, está o facto de os antibió-ticos poderem “acabar” com todo o microbioma intestinal, o que acaba por aniquilar as bactérias presentes nos intestinos que boas e fundamentais para a saúde.

novos antibióticos acelerar aprovaçãoA União Europeia quer reduzir o tempo de investigação de novos antibióticos, que atualmente su-pera uma década. O objetivo é encontrar alternativas, já que os medicamentos mais antigos têm perdido eficácia e não existem no-vas moléculas no mercado.

farmacêuticoacompanhamento doentes cróni-cosO bastonário da OF afirmou que os farmacêuticos deviam poder fazer o acompanhamento de doentes crónicos, aproveitando-se a rede de farmácias espalhadas pelo país, reforçando que “há muito trabalho que pode ser feito na área da pro-ximidade”. Segundo o bastonário, “os farmacêuticos podem e devem dar mais contributos para o SNS”.

polimedicaçãoguia para idosos Investigadores e especialistas de Portugal, Alemanha, Espanha, Grécia, Itália, Polónia, Portugal, Reino Unido e Suécia reuniram-se em consórcio para estudar o im-pacto da polimedicação e adesão à terapêutica na saúde dos idosos.

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