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Infarmed: Revisão anual de preços poupa 270 milhões aos utentes e ao Estado Formação Cooprofar: Promover a Saúde, Valorizar a Farmácia Síndrome pós-férias afeta 40% dos trabalhadores SETEMBRO2015 anos de proximidade 40

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Revista para profissionais de farmácia

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Infarmed: Revisão anual de preços poupa 270 milhões aos utentes e ao Estado

Formação Cooprofar: Promover a Saúde, Valorizar a Farmácia

Síndrome pós-férias afeta 40% dos trabalhadores

SETEMBRO2015

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SETEMBRO2015

Valorizar!

Desde 2004, a Formação Cooprofar assina cada ação que promove com «Rigor, Qualidade e Valor». Este trabalho traduz-se num compromisso diário em transmitir conteúdos e competências rigorosas de valorização para as equipas das farmácias que permitam: aprofundar conhecimento técnico, aumentar a rentabilidade e acrescentar dinamismo ao negócio e suportar a mudança.É face aos desafios com que atualmente as farmácias se deparam que a Cooprofar estrutura, anualmente, um programa formativo que tem como principal objetivo mobilizar a energia das farmácias, valorizando-as.Na continuação de uma década de Formação - renova-se no plano formativo - a aposta em potenciar o papel da Farmácia como espaço de saúdefundamental para a promoção da qualidade da Saúde Pública. Para além das ações na área da Saúde, desafiam-se as equipas da farmácia atrabalhar competências a vários níveis, nomeadamente, através da transmissão de conteúdos que permitam à farmácia reinventar processos, aumentar a rentabilidade e acrescentar dinamismo às vendas.Renova-se, deste modo, a parceria com uma das mais reputadas instituições de ensino do país – a Porto Business School.A Formação Cooprofar é, por isso, um desafio permanente que lançamos às farmácias, onde assumimos e cumprimos o compromisso de as Valorizar!

EDITORIAL

O Período de vigência das Bonificações decorre entre 1 de Setembro a 30 de Setembro, inclusive.Os Preços indicados estão sujeitos a alterações de acordo e devido as condições de mercado.Os valores indicados estão corretos, salvo erro tipográfico. Aviso: Os textos foram redigidos ao abrigo do novo acordo ortográfico.

Administração e propriedade:

CooprofarRua José Pedro José Ferreira, 200 - 2104424-909 GondomarT 22 340 10 00F 22 340 10 [email protected]

Direcção:Celso Silva

Coordenação Editorial:Natércia Moreira

Produção Redactorial:Cooprofar

[email protected] 340 10 21

Design e Paginação:Creative Blue

Distribuição:Gratuita

Publicação:Mensal

Tiragem:1500 exemplares

Análise de mercado

Especial Saúde

Report

Novos

Cosmética e Higiene Corporal

Diagnóstico

Dispositivos Médicos

Éticos

Galénicos

Higiene Bebé

Higiene Oral

Homeopáticos

Interapothek

MNSRM Exclusivo Farmácias

Med. Vet. Suj. Rec. Médica

Med. Não Suj. a Rec. Médica

Nut. e Prod. à Base de Plantas

Nutrição Infantil

Parafarmácia

Puericultura

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Celso SilvaDiretor Geral

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Infarmed: Revisão anual de preços poupa 270 milhões aos utentes e ao EstadoA revisão anual de preços dos medicamentos, entre 2012 e 2014, permitiu uma poupança de 91,5 milhões de euros aos utentes e de 177,5 milhões de euros ao Estado, de acordo com um estudo rea-lizado pela Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed).Segundo revelou o Infarmed num comunicado, no mercado ambu-latório (farmácias), esta medida conduziu a poupanças, para o Estado e para os utentes, de 100 milhões de euros em 2012, 80 milhões em 2013 e 26 milhões em 2014.Em 2012, as poupanças para o utente foram de 46,5 milhões de euros, enquanto o Estado poupou 53,5 milhões de euros. Em 2013, o utente poupou 32,5 milhões de euros e o Estado 47,5 milhões. Em 2014, a poupança do utente foi de 12 milhões de euros e a do Estado de 14 milhões.Os medicamentos de ambulatório que registaram maiores quebras de preços, devido a este mecanismo entre 2012 e 2014, foram os destinados a doenças do aparelho cardiovascular e a enfermida-

des do sistema nervoso central.Nos hospitais do SNS, cujos medicamentos são integralmente pagos pelo Estado, foram poupados 47 milhões de euros em 2013 e de 16 milhões de euros em 2014A redução de preços por esta via foi, de acordo com o mesmo estudo, um dos fatores que influenciou a inversão da tendência crescente da despesa em medicamentos hospitalares nos últimos anos, assinala o Infarmed.Em ambiente hospitalar, os preços dos medicamentos oncológicos e dos destinados ao VIH/sida foram aqueles que registaram uma maior quebra graças a este mecanismo.Estas poupanças resultam apenas da revisão anual de preços, tendo-se registado, no mesmo período, outras reduções de des-pesa em medicamentos. No meio hospitalar, essas reduções acon-teceram num contexto de acréscimo de doentes tratados, sendo que as poupanças verificadas foram reinvestidas noutras áreas hospitalares. A revisão anual de preços, que já era realizada desde 1990 no mer-cado ambulatório, foi estendida pelo Infarmed aos hospitais do SNS em 2013.A revisão de preços dos medicamentos é uma medida de regulação assente num processo de referenciação internacional baseada na proximidade geográfica, critérios económicos (PIB per capita) e no preço dos medicamentos.Em Portugal, têm sido utilizados como países de referência a Espanha, a Itália, a França, a Eslováquia e a Eslovénia, quer para a formação de preços, quer para a sua revisão anual.

Mais genéricos

Nos últimos três anos, foram aprovados para comercialização em Portugal cerca de 300 novos medicamentos genéricos, o que contribuiu fortemente para o aumento do acesso dos portugueses aos medicamentos de que realmente necessitam, com uma subs-tancial redução de preço.Entre 2011 e 2014, registou-se um crescimento de 10 pontos percen-tuais na quota de genéricos, a qual passou de 36,2 por cento para 46,5 por cento. Já os preços destes medicamentos baixaram 37 por cento no mesmo período.

/Análise de MercadoMY COOPROFAR

Crescimento face ao período homólogoCrescimento Mercado Julho 2015 vs. mês homólogo

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Medicamentos já só pesam 25% na despesa das famílias com saúdeEm 2006, um terço da despesa das famílias com saúde ia dire-tamente para a farmácia. Mas essa despesa tem vindo a cair e reduziu-se para um quarto. Por outras palavras, em 2013 os medicamentos pesaram 25% na fatura da saúde que saiu direta-mente do bolso das famílias (ou seja, excluindo o que pagaram via impostos), quando, em 2006, esse valor ascendia 34%, mostram os dados da Conta Satélite da Saúde, publicados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).Esta quebra explica-se “essencialmente pelo efeito preço” dos medicamentos, considera o economista Jorge Félix. É que o preço médio por embalagem suportado pelo doente caiu de 5,77 euros em 2006 para 4,58 euros em 2014. A este efeito junta-se também o aumento da quota dos genéricos (de 15% em 2006 para 47% em 2014), acrescenta o economista da saúde.Não foi só a despesa com os remédios vendidos nas farmácias (ambulatório) que caiu nos últimos anos: a despesa pública com medicamentos hospitalares reduziu-se 20% entre 2011 e 2014, à custa das medidas impostas ao setor. A chamada despesa ‘out of pocket’ das famílias com outros cui-dados de saúde - como gastos com hospitais, consultas, exames e outros meios de diagnóstico - tem-se mantido praticamente constante. Na análise de Pedro Pita Barros, “a grande mudança da última década foi a redução da despesa com medicamentos”.

Receitas sem papel: médicos vão saber se doentes compraram os medicamentosAtualmente, por mês, são aviadas cerca de sete milhões de receitas médicas em Portugal, mas sabe-se que uma parte sig-nificativa, “15%”, não é levantada por vários motivos, por exem-plo, porque o cidadão não tem dinheiro ou porque não segue a posologia recomendada pelo médico.Quando o novo sistema estiver completamente operacional, os médicos passam a poder perceber se os seus pacientes com-praram ou não os medicamentos receitados. “Uma das grandes vantagens para o médico é a de perceber se o doente comprou ou não os medicamentos”, enfatiza o presidente dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde.Para que o sistema funcione (e as farmácias já estão quase todas equipadas), é preciso ainda distribuir leitores de cartões de cidadão pelos hospitais e pelos centros de saúde do país, de forma a que os médicos possam utilizar a assinatura eletrónica.

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/Especial SaúdeMY COOPROFAR

SAÚDE FÍSICA E MENTAL

Síndrome pós-férias afeta 40%

dos trabalhadoresInvestimos tanto do nosso tempo a planeá-las. Fizemos tudo para aproveitá-las ao máximo e acabam. Sim, falamos das férias. Essas que passam tão depressa e, como que por magia, todos os seus efeitos terapêuticos parecem desaparecer mal regressamos à rotina de todos os dias. Cansaço, problemas de concentração e irritabilidade são sintomas que podem aparecer e os especialistas chamam-lhe: síndrome pós-férias e afeta 40% dos trabalhadores. Trata-se de uma perturbação muito comum e natural, garantem os especialistas. Entre os diversos – e mais frequentes - estados psicológicos que perturbam a saúde mental, há ainda, a depressão, o stresse e a ansiedade. O antídoto pode ser a atividade física, mas, em Portu-gal, 55% da população não faz atividade física e desporto. Este mês, vamos falar de Saúde Física e Mental na MY COOPROFAR.

Cansaço, problemas de concentração e irritabilidade são sinto-mas que os especialistas associam à síndrome pós-férias, que nesta altura do ano afeta quem, depois de um período de des-canso, tem de voltar ao trabalho e à rotina do dia-a-dia. Estima--se que cerca de 40% dos trabalhadores evidenciem dificuldades no regresso à vida real, dos horários, das obrigações. Segundo um documento de recomendações que a Sociedade Espanhola de Medicina da Família e Comunitária (SEMFC) publica anual-mente por esta altura, todas as pessoas sofrem desta síndrome, quando depois de um período de descontração se vêem obriga-

das a regressar à rotina laboral, que normalmente está associa-da a uma série de outras rotinas, o que “desencadeia um estado de ansiedade”. Para Madalena Lobo, psicóloga clínica especiali-zada em perturbações de ansiedade, esta síndrome, é, no fundo, uma “versão mais alargada da sensação que as pessoas sentem domingo à noite, de ter que voltar ao trabalho, que nos deixa a todos um pouco ‘em baixo’”. A adaptação do organismo à nova realidade de ter de regressar ao trabalho é tanto mais complicada, quanto maior for o perí-odo de descanso: “Voltar à rotina depois das férias quer dizer que o organismo tem de adaptar-se a um novo horário de deitar, levantar e à hora limitada de refeição no trabalho, etc.”. As pessoas, explica, são confrontadas com “uma necessidade de mobilização a todos os níveis que induz uma reação de stresse” muito grande: “Esta adaptação súbita e brutal, que o organismo tem de fazer para passar de um ritmo de aceleração para outro completamente diferente faz com que as pessoas se sintam mal” e apresentem alguns dos sintomas acima referidos. Já Telmo Baptista, presidente da comissão instaladora da Or-dem dos Psicólogos, explica que o que as pessoas sentem no regresso ao trabalho é “apenas um processo de readaptação”, considerando “exagerado falar-se em depressão pós-férias”. “A pessoa vai estar de novo sujeita a horários apertados e a um ritmo mais acelerado, após um período em que normalmente dispomos das coisas, não estamos dependentes de horários e so-mos muito mais senhores de nós próprios”, refere. Segundo este especialista, quem vai uma semana de férias, “se calhar nem teve tempo de desacelerar o ritmo de trabalho e não terá sequer manifestações de stresse pós-férias”. Madalena Lobo precisa que o stresse “tem a ver com uma pres-são que é exercida sobre o organismo, seja esta boa ou má”, sa-lientando que também “há pessoas que quando entram de férias adoecem, porque o seu organismo demora a adaptar-se ao novo ritmo fisiológico”. Segundo a psicoterapeuta, para tornar o regresso ao trabalho “menos penoso”, o melhor que as pessoas têm a fazer é “um ‘fade out’ das férias, ou seja, reservar dois a três dias para, progressi-vamente, começarem a reajustar os seus ritmos para voltar a encontrar o seu ritmo biológico”. Isto quer dizer, “de uma forma gradual, começar a levantar-se perto da hora que vão ter que levantar-se, deitar-se mais cedo, começar a modificar hábitos alimentares, reorganizar algumas coisas para a reentrada e es-truturar mentalmente as rotinas”, precisa.

Reação naturalOs especialistas garantem que se trata de uma reação natural. “O nosso organismo abrandou durante as férias e o corpo de-senvolve um ritmo novo, mais lento, do qual gosta muito mais. Recarregamos baterias, ao nível físico e emocional, e é normal que nos mostremos resistentes a acelerar novamente. Não fo-mos programados para viver a um ritmo tão rápido e o nosso corpo e a mente tentam dizer-nos isso mesmo”, explicam. A ansiedade e tristeza sentidas no regresso à rotina serão tanto maiores quanto mais longo for o período de férias, salientam.

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/Especial SaúdeMY COOPROFAR

Final das férias marca início dos suplementos vitamínicos Há cada vez mais portugueses a tomar vitaminas para comba-ter o cansaço e aumentar o rendimento recorrendo a suplemen-tos. No regresso às aulas, há muitas dúvidas quanto aos seus benefícios nas crianças e nos adolescentes. Os clínicos alertam que o consumo indiscriminado é perigoso. Os médicos dividem-se quanto à toma dos suplementos vitamí-nicos. Enquanto uns são céticos sobre os benefícios que podem trazer ao rendimento escolar das crianças e dos adolescentes - aconselhando-os apenas nos casos em que há uma necessidade clara de preenchimento de falhas nutricionais -, outros defen-dem que, hoje em dia, nas sociedades ocidentais, com a introdu-ção da fast food, os mais novos não têm uma alimentação que lhes permita ingerir as vitaminas necessárias. No entanto, todos estão de acordo que os suplementos só devem ser tomados a conselho dos médicos, uma vez que a sobredosagem pode ser prejudicial. No entanto, há cada vez mais portugueses a recorrer à farmácia para comprar os suplementos vitamínicos, seja para combater o cansaço e o stresse, seja para aguentar o dia-a-dia na escola ou no trabalho.Mas não são só os adultos que sofrem. Os filhos também são afetados pelo fim das férias. Como alerta Kathleen Hall, “depois de um período de relaxamento, os mais novos podem sentir-se cansados, mal-humorados e com dificuldade em levantar-se cedo. O apetite diminui e a memória pode tornar-se mais lenta. No entanto, esta é uma situação apenas temporária, de adap-

tação”.

Stresse ou insatisfação?A esfera onde a síndrome pós-férias se costuma refletir mais é a laboral. Mas, mais do que uma reação de adaptação, quando o stress é muito intenso e prolongado, pode ser um indicador de descontentamento em relação ao local de trabalho e, em alguns casos, à própria profissão, obrigando a um balanço sério.Um estudo recente conduzido em São Paulo, Brasil, pela ISMA--BR (International Stress Management Association no Brasil), apurou que 93 por cento dos brasileiros que manifestaram stres-se depois das férias se sentia descontente profissionalmente, e 71 por cento confidenciou que o ambiente no seu local de trabalho era hostil.De acordo com o Labour Force Survey, realizado em 2010 nos Estados Unidos, o stresse prolongado é a segunda causa de do-ença associada ao local de trabalho. Outra investigação, levada a cabo no Reino Unido, concluiu ainda que o stresse conduz a uma taxa cada vez maior de absentismo laboral.“Várias pesquisas têm demonstrado que, quando estamos stres-sados, só o facto de repetirmos uma afirmação positiva reduz os níveis de produção de hormonas associadas ao stresse”, acres-centa esta especialista. Em vez de suspirar pelas férias que já lá vão, siga, por isso, estes conselhos:- Faça refeições com sabor a verão: houve algum prato novo que experimentou durante as férias e do qual gostou particular-mente? Procure a receita num livro de culinária ou na Internet e confeccione-o para a sua família.- Partilhe histórias: durante o jantar, reserve dez minutos para conversar sobre as férias, procurando que cada um conte as me-lhores recordações que tem. A comunicação e a partilha redu-zem os níveis de stresse.- Relembre momentos: tente lembrar-se de um momento parti-cular das suas férias que lhe desperte a sensação de paz. Podia ser quando olhava para o mar, quando passeava na montanha ou, simplesmente, um jantar em família.- Reúna-se com amigos: convide familiares e amigos para um serão especial em sua casa e vejam juntos um slide show com as fotografias das férias.- Faça caminhadas regulares: o stresse e a ansiedade podem ser atenuados através de um passeio ao fim da tarde ou depois do jantar. Sem dar por isso, passaram 20 minutos, o stresse desapa-receu, e vai adormecer com enorme facilidade.

“A ansiedade e tristeza sentidas no regresso à rotina serão tanto maiores quanto

mais longo for o período de férias”

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/Especial SaúdeMY COOPROFAR

SAÚDE MENTAL:

afinal o que é?

Na perspectiva da psicologia positiva, a saúde mental pode in-cluir a capacidade de um indivíduo procurar um equilíbrio entre as atividades e os esforços para atingir a resiliência psicológica. Estima-se que, em cada 100 pessoas 30 sofram, ou venham a sofrer, num ou noutro momento da vida, de problemas de saúde mental e que cerca de 12 tenham uma doença mental grave. A depressão é a doença mental mais frequente, sendo uma causa importante de incapacidade.

Quem pode ser afetado?Ao longo da vida, todos nós podemos ser afetados por proble-mas de saúde mental, de maior ou menor gravidade. Algumas fases, como a entrada na escola, a adolescência, a menopausa e o envelhecimento, ou acontecimentos e dificuldades, tais como a perda de familiar próximo, o divórcio, o desemprego, a reforma e a pobreza podem ser causa de perturbações da saúde mental. Fatores genéticos, infecciosos ou traumáticos podem também estar na origem de doenças mentais graves.

Problemas de saúde mental mais frequentes:

DepressãoA depressão é uma das doenças que mais incapacita o ser hu-mano. É uma das mais frequentes doenças psiquiátricas. Uma em cada quatro mulheres e um em cada dez homens, podem vir a ter crises depressivas durante a vida desde a juventude até à terceira idade.Na pessoa deprimida há uma falta de vitalidade que poderá es-tar acompanhada de sentimento de tristeza, falta de confiança em si próprio, sentimentos de culpa generalizados, pessimismo e nos casos mais graves pode haver tendência ao suicídio. A prá-tica de exercício físico é uma boa forma de prevenir e combater a depressão. O exercício físico constante e moderado tem efeitos benéficos na saúde em geral e ao nível psicológico pode reduzir a ansiedade, melhorar a auto-estima e auto-confiança, melho-rar a cognição e diminuir o stresse.

O exercício físico libera no cérebro substâncias que proporcio-nam uma sensação de paz e de tranquilidade. São as endorfinas, neuromediadores ligados à génese do bem-estar e do prazer. Por ser um potente libertador de endorfina o exercício físico cria a boa dependência quando praticado regularmente e faz falta como faria qualquer outra substância associada ao prazer. O exercício físico é altamente eficaz no combate ao stresse e ansie-dade e quando é moderado e regular, descontrai o corpo e ativa o sistema imunitário. O desporto pode ajudar a tratar depres-sões e esgotamentos nervosos quando praticado regularmen-te e com alguns cuidados especiais. A liberação de endorfina, somada à melhora da auto-estima proveniente da sensação de estar fazendo algo em benefício da própria saúde e bem-estar, provoca um estado de plenitude que o praticante regular de ati-vidade física experimenta e lhe traz benefícios a todos os níveis.A prática regular de exercício físico moderado traz resultados positivos aos distúrbios de sono, aos aspetos psicológicos e aos transtornos de humor, de ansiedade, depressão, e melhora os aspetos cognitivos, como a memória e a aprendizagem. O exer-cício físico sistematizado traz benefícios tanto na esfera física quanto mental do ser humano ao proporcionar uma melhor qualidade de vida.É importante incluir a atividade física como uma forma de pre-venção e tratamento para uma vida mais feliz e harmoniosa. Transformar o treino diário num ato de prazer e aproveitar ao máximo o bem-estar que a prática do desporto proporciona, tentando conciliar o lado físico (melhora da performance), ao estético (ter um corpo modelado…), sem esquecer que o emocio-nal precisa estar bem e sentir que está a praticar uma atividade adequada. Um plano completo de tratamento para depressão pode incluir psicoterapia, drogas anti-depressivas e exercício fí-sico moderado. O segredo da longevidade e do bem-estar físico e psicológico está principalmente em ter uma alimentação ade-quada, tipo mediterrânea de baixas calorias e praticar exercício físico regular.

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/Especial SaúdeMY COOPROFAR /Especial SaúdeMY COOPROFAR

AnsiedadeA ansiedade corresponde a um estado geral de apreensão. Pode ser desencadeada pela antecipação de um acontecimento parti-cular, como um exame escolar ou médico. Este tipo de ansiedade é uma reação normal a uma circunstância específica. Pelo con-trário, a ansiedade generalizada produz sentimentos intensos de apreensão acompanhados de grande insegurança interior e sem causa aparente. Quando levada a extremos, a ansiedade generalizada provoca esgotamento emocional, insónias e risco aumentado de doenças relacionadas com o stresse. Sintomas físicos: Secura da boca, sudação, dificuldades respira-tórias, palpitações, tonturas, dores no peito, diarreia e fadiga. A ansiedade pode chegar a debilitar o sistema imunitário.Perda de apetite e refeições perdidas perturbam os padrões nor-mais de alimentação. Em consequência, a menor ingestão de alimentos leva a perda de peso e a nutrição inadequada. As de-ficiências resultantes podem ser agravadas pela debilidade que a própria ansiedade acarreta. Há provas que associam a ansie-dade a uma carência de magnésio e vitamina B6. Sob tensão (stresse), o organismo consome rapidamente as suas reservas de vitamina C, e as pessoas que sofrem de ansiedade crónica podem beneficiar com o aumento da ingestão desta vitamina. Assim, é essencial ter uma alimentação equilibrada e fazer re-feições regulares.

Crises de pânicoSão crises súbitas, muitas vezes sem desencadeante externo e duram apenas 5 a 10 minutos, embora possa parecer ao doente que duram uma eternidade. Uma crise de pânico é caracteriza-da pela presença de, pelo menos, quatro dos seguintes sinais e sintomas: Alterações respiratórias; tonturas; falta de firmeza no andar ou desmaios; palpitações; tremores; sudação abundante; Dores ou mal-estar no peito; náuseas e indisposição abdominal; aperto na garganta ou sensação de asfixia; afrontamentos; ar-repios de frio; sensações de dormência ou formigueiro nas mãos ou nos pés; vertigens; medo de perder o controlo psíquico; medo intenso de morrer.

Bipolar: entre a mania e a depressão…A Doença Bipolar, tradicionalmente designada de Doença Ma-níaco-Depressiva, é uma doença psiquiátrica caracterizada por variações acentuações de humor, repetidas de depressão e «ma-nia». Qualquer dos dois tipos de crise pode predominar numa mesma pessoa sendo a sua frequência bastante variável. A Doença Bipolar, tradicionalmente designada Doença Manía-co-Depressiva, é uma doença psiquiátrica caracterizada por va-riações acentuações de humor, com crises repetidas de depres-são e «mania». Qualquer dos dois tipos de crise pode predominar numa mesma pessoa sendo a sua frequência bastante variável. As crises podem ser graves, moderadas ou leves. As variações de humor, num sentido ou noutro têm importante repercussão nas sensações, nas emoções, nas ideias e no comportamento da pessoa, com uma perda importante da saúde e da autonomia da personalidade. O principal sintoma de «mania» é um esta-do de humor elevado e expansivo, eufórico ou irritável. Não há nenhum tratamento que cure a doença por completo. No entan-to, há grandes possibilidades de controlar a doença, através de medicamentos estabilizadores do humor, cuja ação terapêutica diminui muito a probabilidade de recaídas, tanto das crises de depressão como de «mania». Os estabilizadores do humor são a Olanzapina, a Lamotrigina, o Valproato, Carbonato de Lítio, Quetiapina, Carbamazepina, Risperidona e Ziprasidona. As cri-ses depressivas tratam-se com medicamentos antidepresssivos ou, em casos resistentes, a elecroconvulsivoterapia. As crises de mania tratam-se com os estabilizadores do humor atrás referi-dos e com os medicamentos neurolépticos antipsicóticos.

O exercício é muito eficaz para combater o stresse, por ter um efeito relaxante e por favorecer uma descontração

mental

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/Especial SaúdeMY COOPROFAR /Especial SaúdeMY COOPROFAR

Comidas que melhoram o humor e o sono

São bolachas e biscoitos que combatem o stresse, gelados da felicidade. Um grande número de pequenos e médios fabricantes britânicos estão a investir na produção de “alimentos do bem--estar”, desenvolvidos para melhorar o humor e o sono.Um exemplo disso é a empresa Red Kite Farms, da região de Chilterns, que colocou no mercado um leite enriquecido com melatonina, uma hormona naturalmente produzida pelo orga ula o sono e o humor.A empresa faz a ordenha das vacas ao amanhecer, depois de os próprios animais terem aproveitado uma boa noite de sono.Em entrevista à BBC, Clare Pool, direiora da Red Kite Farms, explicou que estes novos produtos, afinal, não são assim tão anormais. “As pessoas tomam cápsulas de melatonina quando voltam de viagens ao estrangeiro, com o intuito de combaterem o jet-lag. E nós decidimos fazer alguma coisa para ajudar os nos-sos consumidores a dormir melhor.”Na Escócia, o fabricante de gelados Mackie’s adiciona uma es-sência de orquídea aos seus produtos, argumentando que isso esta substância traz felicidade à pessoa que os ingere.A empresa admite que a ideia é metade marketing, metade di-versão. “Para que o nosso gelado tenha um efeito ainda melhor, fazemos questão que a essência seja colocada no produto por pessoas alegres”, disse Kirstin Mackie, uma das diretoras da fá-brica.E o trabalho na fábrica funciona do seguinte modo: “Primeiro, nós perguntamos aos funcionários se algum não se sente bem ou anda nervoso. Se estiver, não entra na linha de produção”, conta Mackie.“Depois, durante o trabalho, recomendamos ao funcionário que enquanto estiver a colocar a essência no gelado, pense em coi-sas boas.”Outras fabricantes de alimentos também estão a ponderar enri-quecer chocolate e biscoitos com ingredientes anti-stresse.A moda da “comida do bem-estar” veio para ficar e surge no mo-mento em que grandes marcas britânicas de chocolates, cereais e salgados estão a enfrentar uma queda nas vendas de produtos diante da concorrência dos produtos ditos “mais saudáveis”.

55% da população portuguesa não faz atividade física e desporto

Portugal e Espanha tornaram-se países europeus mais seden-tários, e encontram-se em terceiro e em décimo primeiro lugar, respetivamente, entre os 28 países da UE que menos atividade física e desporto fazem. Com estes dados sobre a mesa, torna-se necessário e ainda mais importante passar a compreensão de conceitos como o equilíbrio energético entre o que se consome e o que gastamos, a chave para evitar o sobrepeso e a obesidade, e promover a aquisição de hábitos saudáveis na população. De acordo com esses especialistas, a obesidade é o resultado de um contínuo balanço energético positivo, em que o consumo total de energia excede o gasto total de energia. Em relação ao gasto de energia, e segundo uma das análises de base para o desenvolvimento do Documento de Consenso sobre a obesidade e o sedentarismo na Europa, a maioria da po-pulação (60%) não pratica qualquer desporto ou pratica muito pouco (21%). 42% da população espanhola nunca faz atividade física ou desporto, estando em décimo primeiro lugar entre os 28 países da União Europeia onde menos atividade física e desporto se realiza, precedido pela Grécia, Bélgica, Portugal, Itália, Hun-gria e Polónia, entre outros. Por outro lado, países como a Su-écia, Finlândia, Dinamarca, Eslovénia, Irlanda e Países Baixos, registam uma menor percentagem de pessoas inativas. Os especialistas defendem a necessidade de se realizar uma abordagem multifaiorial ao sobrepeso e à obesidade, com o en-volvimento de todos os atores e setores e destacando também a influência do ambiente sobre o comportamento das pessoas e a importância de fornecer a população de infraestruturas ne-cessárias para ajudar no desenvolvimento de um estilo de vida mais ativo, assim como realizar esforços especiais na educa-ção, de modo a que se possa ajudar as pessoas a compreender o significado e alcance do conceito de balanço energético e a sua importância na prevenção de sobrepeso e obesidade e na promoção da saúde.

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Fonte: Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental /sapo.lifestyle.pt

/Especial SaúdeMY COOPROFAR

Saúde no regresso

às aulas: prevenção é fundamental

Acabadas as férias, as crianças preparam-se para regressar às aulas e é fundamental que o façam com saúde. Saiba como pre-venir e tratar as afeções e doenças mais prevalentes no regresso à escola.

Chegam no regresso às aulas sem pedirem licença e represen-tam grandes dores de cabeça para os pais.Fala-se de infeções respiratórias, como constipações e gripe, e de afeções como a gastroenterite ou contágio por piolhos (pe-diculose). A emergência de viroses respiratórias, em particular, tem uma prevalência significativa nas estações do outono e do inverno.Assim sendo, “é fundamental que os pais transmitam aos seus filhos noções de prevenção, para evitar as constipações e o contágio por gripe”, alerta Álvaro Birne, pediatra. Mas nem só de problemas vulgares se fala este ano. A preocupação com o contágio da gripe A é, atualmente, uma constante, estando pais e profissionais de saúde em alerta máximo para evitar a expan-são da doença, sublinha Fátima Moscoso, pediatra do Hospital Dona Estefânia, em Lisboa.As escolas e as creches são locais de risco caso aumente a in-cidência de casos de gripe A, sendo especialmente importante proteger as crianças que têm doenças crónicas pulmonares, como por exemplo, asma, doenças crónicas cardíacas, renais, hepáticas, hematológicas, neurológicas, neuromusculares, do-enças metabólicas, incluindo diabetes e défices imunitários.

ConstipaçãoÉ a mais frequente e mais inocente das infeções respiratórias. A sua prevalência aumenta no inverno não só porque os vírus têm maior capacidade de se multiplicar no clima frio e húmido, mas também porque o contacto entre as crianças nas escolas favo-rece a passagem dos vírus de uma criança para outra, através da respiração.Esta infeção provoca sintomas de pouca gravidade, nomeada-mente nariz entupido, com mais ou menos secreções e, nalguns casos, febre baixa. Contudo, os bebés podem ficar muito inco-modados, pois nessa idade respiram principalmente pelo nariz. O quadro sintomático dura habitualmente menos de uma se-mana. Os pais devem, portanto, esperar que passe, com tran-quilidade, ao mesmo tempo que colocam em prática algumas medidas simples, como facilitar a libertação de secreções com soluções de água do mar ou aparelho de aerossóis (só com soro).Há duas medidas de prevenção fundamentais na escola. Uma delas passa por evitar que as crianças se submetam a elevadas e a baixas temperaturas alternadamente e, por outro lado, que fiquem suadas após os intervalos. Sensibilize o seu filho para esta situação.

Com o regresso às aulas chegam as infeções respiratórias

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Desde 2004, a Formação Cooprofar assina cada ação que pro-move com «Rigor, Qualidade e Valor». Este trabalho traduz-se num compromisso diário em transmitir conteúdos e competên-cias rigorosas de valorização para as equipas das farmácias que permitam: aprofundar conhecimento técnico, aumentar a rentabilidade e acrescentar dinamismo ao negócio e suportar a mudança.É face aos desafios com que atualmente as farmácias se de-param que a Cooprofar estrutura um programa formativo que tem como principal objetivo acrescentar valor à equipa da far-mácia. Para além de promover ações na área da Saúde, a aposta está direcionada para a saúde da própria farmácia. No 2º semestre de 2015, a Formação Cooprofar volta a desafiar a equipa da farmácia para trabalhar competências a vários níveis. Além de transmitir conhecimentos técnico-científicos no âmbito da saú-de, a Cooprofar reassume o compromisso de transmitir conteú-dos que permitam à farmácia reinventar processos, aumentar a rentabilidade e acrescentar dinamismo às vendas.«Suplementos Alimentares e Assuntos Regulamentares»; «In-feções e gravidez: uma ameaça para mãe e filho»; «Exercício, Exigência e Suplementação»; «Administração de Vacinas e Me-

dicamentos Injetáveis – Formação Inicial e de Atualização»; «Técnicas de Vendas I e II»; «Suporte Básico de Vida e Desfibri-lhação Automática Externa» e «Odontogeriatria» são alguns dos cursos propostos.A esta oferta temática abrangente, corresponde a seleção de um quadro docente especializado nas mais diversas áreas e a eleição de parcerias, quer com conceituadas instituições de ensino - como a Porto Business School - quer com a Indústria Farmacêutica.Ao longo de 10 anos, a Cooprofar deu formação a mais de 10.000 formandos, contribuindo para uma maior diferencia-ção, rentabilidade e dinamismo nas Farmácias, num setor, cada vez mais, competitivo.Uma valorização que só é possível quando motivada pela visão estratégia e determinação dos farmacêuticos, farmácias e suas equipas, na implementação de melhorias contínuas e conjun-tas, direcionadas para a prestação de um serviço de elevada qualidade.Esta continuará a ser a força motora e o compromisso da For-mação Cooprofar: promoção da Saúde e valorização do papel das Farmácias.

Formação Cooprofar:promover a Saúde, valorizar a Farmácia

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PNVrecomendado alargamento A Assembleia da República quer que o Governo estude a possibili-dade de juntar mais duas vacinas às que já são atualmente dadas no SNS. Em causa está uma vacina contra a meningite B e uma para as gastroenterites pediátricas cau-sadas pelo rotavírus, adianta uma resolução publicada em Diário da República. A resolução propõe, ainda, que o Governo inclua no PNV a vacina antipneumocócica.

modelo computacional imunoterapia é promissoraUma equipa internacional de in-vestigadores desenvolveu um modelo computacional quantitati-vo que descreve o crescimento de novos vasos sanguíneos e que terá “importantes implicações para no-vos tratamentos”, designadamen-te do cancro, anunciou a Universi-dade de Coimbra.

250 mil fármacos doadosDois medicamentos que já são ven-didos para o tratamento de outras doenças mostraram-se eficazes na redução da degeneração cerebral em ratos. A utilização destes me-dicamentos, que já se mostraram seguros e tolerados pelas pessoas, reduz o tempo que medeia a inves-tigação de uma nova aplicação e a utilização nos doentes.

investigaçãoáreas mais críticasLisboa vai ter um novo centro de investigação clínica, que vai per-mitir desenvolver ensaios nas áre-as em que há maiores necessida-des para os doentes portugueses: Oncologia, Cardiologia, diabetes ou Neurologia.

leucemiatratamento evita recaídasUm estudo publicado na revista Science Translational Medicine identificou um tratamento para evitar recaídas em pacientes de leucemia mieloide crónica, uma doença que representa cerca de 9% dos casos de leucemia.

pedras nos rins20% aumentam no verãoO aumento da temperatura e da transpiração durante os meses de verão potencia, em mais 20%, o aparecimento de pedras nos rins, uma condição dolorosa, que afeta cerca de 800 mil portugueses e que está associada a uma alimentação pouco cuidada e a uma fraca hi-dratação nos meses mais quentes do ano.

hospitaisapp mede tempo de esperaOs Serviços Partilhados do Minis-tério da Saúde (SPMS) preparam--se para entrar no universo das aplicações móveis com uma app que vai permitir aos doentes ver os tempos de espera dos hospitais, adianta o presidente da empresa que gere as compras, logística e sistemas de informação do setor.

psoríaseverão atenua sintomasO tempo quente e seco induz, ge-ralmente, melhorias nos sintomas e manifestações da psoríase. A exposição solar moderada ajuda a pele a cicatrizar, reduz a infla-mação e desacelera a produção de células cutâneas, que originam a descamação da pele.

cancro da mamanão vacinarChama-se Perjeta e é o novo medi-camento aprovado pela Comissão Europeia para o tratamento de um tipo de cancro da mama agressi-vo em fase inicial, que apresenta um elevado nível de recorrência, o HER2. O medicamento, da Roche Holding AG, será combinado com o Herceptin e a quimioterapia, no combate à doença.

parkinsonnovos tratamentosUm estudo em que participou o investigador português Tiago Reis Marques, demonstrou que os do-entes com Parkinson têm níveis reduzidos de uma importante en-zima cerebral, a fosfodiesterase 10A, o que pode conduzir a novos tratamentos.

melhor para a dor? ibuprofeno ou paracetamolO ibuprofeno e o paracetamol di-ferem pelo facto de o primeiro ter propriedades anti-inflamatórias, analgésicas e antipiréticas (baixa a febre), enquanto o outro é apenas analgésico e antipirético, sendo as propriedades anti-inflamatórias diminutas. “Considerando apenas a dor, ambos têm um efeito seme-lhante, mas a nível de segurança, a do ibuprofeno é inferior pois é mais agressivo para o estômago.”

VIHacesso imediato a tratamentoTodos os doentes que forem diag-nosticados com VIH devem come-çar de imediato a receber trata-mento. A recomendação feita pelo programa nacional para o VIH/Sida será publicada em setembro e colocará Portugal no grupo de países que mais cedo vão imple-mentar a medida. O momento é histórico pois está provado cientifi-camente que a medida reduz dras-ticamente o risco de infeção.

Infarmedmedicamento falsificadoA Agência Alemã do Medicamento divulgou um alerta respeitante à existência de embalagens falsifi-cadas do lote - NXMZD, com a va-lidade 03/2019, do medicamento Viread, Tenofovir, 245 mg, compri-mido revestido por película, em-balagens de 30 unidades e de 90 unidades. Apesar de não ter sido detetada a existência de medica-mentos deste lote em Portugal, no circuito legal de distribuição na-cional, alerta-se que medicamen-tos fornecidos por distribuidores não autorizados devem ser consi-derados como falsificados.

receitas através do telemóvelAviar receitas médicas sem pa-pel nas farmácias apenas com o cartão de cidadão vai passar a ser possível em breve. Pode pa-recer ficção, mas este cenário vai começar a tornar-se realidade nalgumas unidades de saúde já a partir do final de Setembro. Com o novo sistema, os doentes podem comprar medicamentos da mesma receita em farmácias diferentes, ao contrário do que acontece atual-mente.

700 genéricos retirados testados na ÍndiaA União Europeia vai proibir a comercialização em todos os es-tados-membros de cerca de 700 medicamentos genéricos testados e fabricados na Índia. A suspensão entra em vigor a partir de 21 de Agosto. Em Portugal, foram reti-rados do mercado no início do ano 20 genéricos testados na Índia, en-tre eles anti-inflamatórios e anti--histamínicos, no seguimento da recomendação da EMA.

Agosto receitas médicas sem papel Já foi publicado em Diário da Re-pública a portaria que prevê a desmaterialização das receitas médicas. A partir de agosto vai ser possível em todas as farmácias do país aviar receitas médicas através do cartão de cidadão, sem ser ne-cessário usar o papel.

vitamina Dmedicamento comparticipado Desde 1 de agosto que o Molinar, do Grupo Tecnimede, passa a ser comparticipado pelo Estado a 37% em regime geral e 52% em regime especial, tornando-se mais acessí-vel aos portugueses que sofram de deficiência de Vitamina D.

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