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a galp energia é um mundo de oportunidades, em que o segredo para nos sentirmos realizados é perceber que a nossa carreira depende essen-cialmente de nós próprios e das opções que vamos toman-do nas boas e más experiên-cias por que passamos.

Por opção própria, tive um percurso diversificado na em-presa. Gosto de aprender, de mudar, de me renovar perma-nentemente, de me desafiar e desafiar os outros. Normal-mente não actuo pensando na carreira profissional, nem em benefícios materiais; a moti-vação vem-me do gosto de ul-trapassar dificuldades e lutar contra o “impossível”.

Entrei para a Petrogal há quase 25 anos, para a área de programação da refinação. Ao fim de um ano, passei para o Aprovisionamento e Trading, para as vendas às concorren-

tes e grandes clientes indus-triais e colaborei nesta área, e fui progredindo na carreira e nível de responsabilidade ao longo de nove anos.

Em 1995, a empresa deci-diu constituir a Petrogal Aço-res e eu propus-me aproveitar essa oportunidade para diver-

sificar experiências e criar novos horizontes de conheci-mento, apesar de ter mudado para uma função hierarqui-camente inferior à que tinha. Trabalhar numa empresa pe-quena, em especial na fase de arranque, foi uma experiência enriquecedora em termos de perspectiva global do negócio e capacidade de resolução de problemas nas diversas ver-tentes: relação com clientes e fornecedores, controlo de gestão, contabilidade… Pas-sados três anos, de regresso a Lisboa por razões familiares, estive envolvida numa equipa de projecto transversal ligada à implementação de funcio-nalidades SAP de reporting de gestão, e alguns meses depois assumi a função de respon-sável da área de controlo de gestão do Aprovisionamento e Trading e, mais tarde, integrei a primeira equipa da Gestão Integrada da Margem.

Em Agosto de 2003 vol-tei ao Aprovisionamento e Trading, desta vez como di-

rectora de operações, onde, sendo uma área de suporte, vista como “administrativa”, o desafio foi “criar desafios e fazer acontecer”, mesmo que indirectamente.

Fui convidada, em Mar-ço de 2009, para assumir a liderança da Direcção de Compras, que estava em fase de mudança organizacional e ambicionava reforçar o seu contributo junto dos negócios. Encarei isto com sentido de missão. Fui muito bem rece-bida pela equipa e venho-me dedicando a ajudá-la a imple-mentar processos que permi-tam conquistar poder negocial e eficiência na relação com prestadores de serviços.

Ainda há muito a fazer e conto continuar a ser o ele-mento provocador e ir lem-brando a todos os que me ro-deiam que só os insatisfeitos (pela positiva) conseguem ir mudando para melhor. Nunca estou satisfeita com o que fiz – acho sempre que poderia ter feito melhor!

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A Galp Energia obteve um resultado líquido a custo de substituição ajustado de 306 milhões de euros em 2010, mais 43% do que no ano anterior. Neste período, as reservas provadas e prováveis da Galp Energia aumentaram cerca de 16 vezes em relação a 2009, para 574 milhões de barris de petróleo e gás natural. A produção net entitlement de crude cresceu 22% em relação a 2009, para 11,8 mil barris diários, para o que contribuíram, decisivamente, os projectos Tupi, no Brasil, e CPT Tômbua-Lândana, em Angola. A margem de refinação da Galp Energia em 2010 foi de 2,6 dólares por barril de petróleo, influenciada pela recuperação das margens de refinação nos mercados internacionais. O negócio de distribuição de produtos petrolíferos manteve a sua contribuição positiva para os resultados, com o aumento da actividade no mercado espanhol. As vendas de gás natural aumentaram 5% em relação a 2009, para 4926 milhões de metros cúbicos, dos quais 75% corresponderam a vendas no mercado liberalizado. O investimento em 2010 foi de 1233 milhões de euros, mais 69% do que 2009, tendo sido principalmente canalizado para o projecto de conversão das refinarias.

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Com apenas seis anos, Frederico Peters tornou-se o mais jovem campeão nacional de karting no nosso País, vencendo também a Taça de Portugal na categoria de Iniciados. Fez, no total, sete provas em 2010, obtendo cinco primeiros lugares e dois segundos lugares. O lubrificante que o ajuda no assalto à estrada é o Galp Moto Action S2T.

A Galp Energia entregou os prémios aos melhores projectos dos bolseiros do Instituto Superior Técnico e da Universidade de Aveiro, ao abrigo do Galp 20-20-20, programa nacional de bolsas para investigação aplicada em eficiência energética e soluções sustentáveis de energia. Os trabalhos distinguidos vão desde aplicações informáticas de gestão de consumos energéticos até à alteração da configuração de unidades produtivas da indústria, incluindo ainda métodos de formação e acompanhamento de frotas de autocarros. As empresas beneficiárias foram a Transdev, a Frulact, a Celbi, o Grupo Pestana, a Fapajal e a Barraqueiro.

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a utilidade da partilha de experiências entre as Fábricas de Utilidades (FUT) das refinarias da Galp Energia parece evidente. Por um lado, está-se em plena fase de construção da Central de Coge-ração na Refinaria de Matosinhos. Por outro, o projecto inclui equipamentos iguais, caso das turbinas a gás da General Electric. Também envolve as caldeiras de recuperação, que, sendo de licencia-dores diferentes, possuem capacidades idênticas de produção de vapor. Como o processo industrial era igual, “entendeu--se ser de extrema utilidade a partilha de experiências”, diz José Silva Pinto, responsável pela FUT de Matosinhos.

No caso das unidades de cogeração, que implicam a introdução de novas tecnolo-gias, a vontade de adquirir conhecimento o mais rápido possível é ainda maior. “Estando a unidade instalada em Sines em laboração há um ano, seria lógico aproveitar esta mais-valia dentro da em-presa”, diz Alexandra Cruz, responsável pela FUT de Sines.

A oportunidade foi considerada a melhor, pois era a forma de envolver mais as equipas de operação de Matosi-nhos, ainda com as fases de construção da central a decorrer na refinaria. Há determinados processos e pormenores que só podem ser apreciados correcta-mente quando ocorrem. A forma como os colaboradores de Sines receberam a solicitação de visita à nova Central de Cogeração “foi entu siástica! Esperava- -nos um programa dinâmico para a visita técnica operacional, que reflectia o com-promisso na partilha de competências, espírito que abrangeu toda a equipa”, afirma José Silva Pinto.

Com esta acção pretendeu-se tam-bém que os colaboradores de ambas as refinarias partilhassem experiências profissionais vividas quotidianamente, cada qual na “sua” Fábrica de Utilidades. Foi um benchmarking interno frutuoso.

Os contactos entre os responsáveis das Fábricas de Utilidades das Refinarias de Sines e Matosinhos já existiam. Contudo, foi a construção das Centrais de Cogera-ção que veio dar o impulso definitivo para a realização da visita técnica operacional. “O apadrinhamento por ambas as direc-ções das refinarias, aliado ao empenho e energia promovidos pela Portcogeração/Galp Power, possibilitaram a concretiza-ção desta iniciativa”, diz José Silva Pinto.

A experiência parece ter sido muito positiva. É essa a percepção de Alexandra Cruz, baseada nas reacções dos colegas que visitaram as instalações da Refina-ria de Sines. Para esta responsável, este

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conseguido com esta experiência será possível após e durante as fases de co-missionamento e arranque da unidade, pois poderão surgir situações/cenários/dúvidas em Matosinhos que eventual-mente já foram ultrapassados em Sines. A facilidade de contacto que se conseguiu com esta visita irá contribuir para tornar mais rápida a resolução destas questões, afirma Alexandra Cruz. Pensa mesmo to-mar como exemplo a iniciativa e agendar, num futuro próximo, com a unidade de cogeração já em laboração estável a visita das equipas da FUT de Sines ao Porto.

Este tipo de experiências pode contribuir decisivamente para a criação de valor, ao optimizar os processos de comunicação operacional. De facto, ao serem criadas condições para que os intervenientes te-nham acesso a experiências que possam compreender, partilhando tomadas de decisão, comparando práticas e proce-dimentos operacionais e aprendizagens resultantes de operação de novos equi-pamentos ou sob novos enquadramen-tos legislativos, possibilita-se que “a contribuição para alcançar objectivos se concentre não apenas no conhecimento individual, mas sim nos conhecimentos e práticas das organizações operacionais”, diz ainda José Silva Pinto.

tipo de iniciativas “deve constituir um exemplo a seguir sempre que possível”. Possibilita a partilha de conhecimentos entre as equipas, contribuindo para que “se adoptem as boas práticas identifica-das”. Servem também para “prevenir que as más experiências se repitam”.

Por vezes, o potencial de benchmarking interno passa despercebido. É algo que está também a evoluir no processo de aprendizagem e partilha de conhecimen-to no interior das organizações operacio-nais da Galp Energia.

São várias as vantagens de colabora-ções desta natureza para a empresa, “a começar pelo estreitamento de laços e a partilha de conhecimentos entre as duas refinarias”, diz Alexandra Cruz. Perio-dicamente, as chefias têm hipótese de trocar impressões entre si nos encon-tros de quadros. “Mas não é habitual o contacto pessoal dos colaboradores de instalações diferentes que não ocupam cargos de chefia.” Por isso, “esta foi uma boa oportunidade para as Fábricas de Utilidades colmatarem esta lacuna”.

Contribuiu para se criarem sinergias em termos de competências e práticas operacionais reconhecidas. Assim como para se obterem conhecimentos neces-sários para optimizar processos e pro-cedimentos e, consequentemente, para a obtenção de resultados.

O seguimento, no terreno, do modelo de colaboração e conjugação de esforços

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o negócio de Retalho de combustíveis da Galp Energia obteve a certificação de qualidade. Nasceu, assim, um dos maio-res e mais complexos sistemas de gestão da qualidade a nível nacional.

A cerimónia de entrega oficial do docu-mento de conformidade da Associação Portuguesa de Certificação (APCER) ao negócio de Retalho de combustíveis da Galp Energia decorreu na sede da Empre-sa, em Lisboa. Contou com a presença do administrador da Empresa Gomes da Sil-va e do director-geral do Retalho, Miguel Pereira. O CEO da APCER, José Leitão, a directora da Unidade de Certificação, Dora Gonçalo, e o gestor de cliente Ivo Robim representaram a entidade certifi-

cadora num evento onde esteve também presente um conjunto representativo de colaboradores e parceiros comerciais.

O certificado agora atribuído atesta o alinhamento das práticas instituídas pela unidade de negócio do Retalho com as exigências da norma internacional dos sistemas de gestão da qualidade ISO 9001:2008. Abrange não só os processos internos mas também os serviços presta-dos na rede de revenda da Galp Energia. Em concreto, inclui-se no seu âmbito a gestão da exploração das posições de abastecimento para as actividades de re-cepção, armazenagem e comercialização de combustíveis Galp Energia. Também a comercialização de bens de consumo nas Lojas Tangerina e os serviços de lavagem.

Abrangendo 20 processos de negócio

diferentes e estendendo-se a mais de 700 postos de abastecimento dispersos por todo o território de Portugal continen-tal, este é, sem dúvida, um dos maiores e mais ambiciosos sistemas de gestão da qualidade implantados no nosso País. Foi desenvolvido e implementado com sucesso através dos meios técnicos da Galp Energia, o que atesta o empenho e conhecimentos dos Recursos Humanos da Empresa.

“Quando decidimos avançar com este projecto, no final de 2009, após a certi-ficação da Galpgeste, sabíamos que seria uma tarefa enorme”, diz Miguel Pereira. A sua concepção, planeamento e execução foram sistematicamente monitorizados por parte da equipa de coordenação e da gestão de topo.

O trabalho de transposição para o terreno foi realizado pelo conjunto de gestores de clientes, com o apoio da re-de de revendedores e outros parceiros de negócio, cuja postura colaborante

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e proactiva foi essencial para o êxito e sustentabilidade futura deste sistema. Ficaram, assim, criadas as ferramentas necessárias para um acréscimo progres-sivo da eficiência interna e consolidação e melhoria contínua dos níveis de servi-ço proporcionados aos clientes finais da Galp Energia.

“Os permanentes desafios e exigências colocados às organizações, tais como a conquista de novos mercados e a qualida-de dos seus produtos e dos seus serviços, fazem com que a implementação de um sistema de gestão da qualidade e a sua posterior certificação sejam encaradas como um passo fundamental à obten-ção de todos esses desafios e exigências, principalmente numa empresa como a Galp Energia”, diz Nuno Melo, gerente da Gasnunos. A certificação constitui uma responsabilidade assumida pela Empresa e partilhada pela generalidade dos reven-dedores e outros parceiros: a melhoria da eficiência operacional e a satisfação contínua das melhores expectativas dos actuais e futuros clientes da rede de Re-talho da Galp Energia.

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a galp energia obteve a marcação CE de todos os betumes de pavimentação e emulsões betuminosas que produz, concedida pela Associação Portuguesa de Certificação (APCER).

A marcação CE destes produtos, obri-gatória desde o início de Janeiro deste ano, reveste-se de especial importância para a empresa. Sem ela, a Galp Energia ficaria impedida de expedir betume para qualquer país da União Europeia.

Para dar resposta a este requisito legal, foi criada, em Outubro de 2009, uma equipa de projecto, constituída por três elementos da Unidade de Negócio das Es-pecialidades – Empreiteiros da empresa, área que liderou este projecto.

A esta equipa coube a coordenação dos trabalhos desenvolvidos, em estreita colaboração com as equipas constituídas em cada um dos pontos de produção e a ligação com a entidade notificadora APCER.

O início do projecto ficou marcado pela realização de visitas às instalações, por parte da equipa de projecto, para o pla-neamento das actividades a desenvolver. Entre as principais acções efectuadas po-dem referir-se a elaboração de descritivos das actividades de produção, a revisão e

a adaptação dos procedimen-tos aos requisitos da marcação CE e a realização de ensaios laboratoriais adicionais para análise da conformidade do produto. Todo este processo foi complementado com a rea lização de várias reuniões de trabalho para elaboração de pontos da situação. Foi crucial o envolvimento no processo das áreas da Qualidade/AQS, produção e laboratórios.

O processo da marcação CE foi facilitado devido ao facto

de o negócio de betumes já dispor de um sistema de gestão da qualidade certifi-cado segundo a norma ISO 9001:2008 e alguns dos requisitos serem comuns aos dois referenciais. No entanto, en-quanto o referencial ISO 9001:2008 se foca, sobretudo, numa abordagem por processos para a melhoria contínua da eficiência operacional e o aumento da satisfação do cliente, a marcação CE vi-sa essencialmente o controlo interno de produção em fábrica, através da avaliação das normas e procedimentos escritos e da verificação da capacidade da organi-zação para a obtenção das características exigidas para o produto.

O tema da marcação CE é novo no seio da Galp Energia. Por isso algumas das pessoas envolvidas neste projecto partici-param em acções de formação e colóquios sobre esta temática, desenvolvidos pela Associação Portuguesa para a Qualida-de (APQ) e pelo Instituto Português da Qualidade (IPQ). A APCER prestou tam-bém uma ajuda preciosa na preparação

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do projecto, ao desempenhar um papel importante no esclarecimento de dúvidas e na definição de orientações.

A marcação CE é uma referência es-tabelecida pela União Europeia. É da responsabilidade do produtor e deve ser aposta de forma visível, legível e indelével no produto, embalagem ou documenta-ção que acompanha o produ-to. Atesta a conformidade dos produtos com as disposições das directivas comunitárias que lhes são aplicáveis, permi-tindo a sua livre circulação no Espaço Económico Europeu.

Actualmente, a marca CE está a ser comunicada ao mer-cado e aos clientes através da sua aposição nos certificados de qualidade/fichas técnicas que acompanham as cargas de veículos-cisternas ou tam-bores.

Com a concessão da marcação CE destes produtos, a Galp Energia passou a poder comercializar na União Euro-peia todos os betumes de pavimentação e emulsões betuminosas produzidos de acordo com as normas europeias apli-cáveis. O próximo desafio é o desenvol-vimento, durante 2011, dos trabalhos necessários à obtenção da marcação CE para os betumes modificados, produzidos de acordo com a norma EN 14023:2005 – Bitumen and bituminous binders – Framework specification for polymer modified bitumens, a qual será obriga-tória a partir de 1 de Janeiro de 2012.

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a qualificação dos recursos humanos deve ser uma prioridade nas empresas. Revela-se de importância estratégica para sustentar os seus modelos de de-senvolvimento, com base no conheci-mento e na inovação, para assegurar a sua competitividade e sustentabilidade.

Mais de metade dos trabalhadores portugueses considera que a formação é o benefício mais importante, a seguir

ao salário, que pode ser atribuído pelos seus empregadores. Pelo menos é o que revela um estudo internacional recente divulgado pelo Kelly Global Workforce Index, da empresa de gestão de recursos humanos Kelly Services. Baseou-se em questionários aplicados a 134 mil traba-lhadores, dos quais mais de 16 mil portu-gueses, a propósito do tema “Benefícios e regalias”.

Segundo Philip Crosby (1926-2001), no seu livro Completeness: Quality for the 21st Century, as pessoas, quando se educam, constatam que têm potencial e uma capacidade que se desenvolve à medida que se dispõem a aprender e a interagir com os outros. Essa predispo-sição e a actividade conjunta fazem-nas concentrar mais no seu trabalho e em

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toda e qualquer acção que as envolva nas suas esferas de influência.

Para Paulo Pinto, responsável pelo Centro de Formação da Galp Energia, o desenvolvimento profissional não se esgota em iniciativas da empresa. “Com-pete, em primeiro lugar, ao próprio assu-mir nas suas mãos o seu futuro, decidir para onde quer avançar na sua carreira, auto-diagnosticar-se, perceber quais as

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suas principais lacunas e, no momento da avaliação de desempenho, propor à sua chefia a formação que pensa que me-lhor se adequa ao seu desenvolvimento”, diz. Acrescenta que é deste conjunto de vontades e iniciativas “dos próprios, que têm de querer, das chefias, que devem estimular, e da empresa, que criará as condições, que colaboradores e Galp Energia se desenvolverão em conjunto, prontos para enfrentar o futuro”.

A Construlink, empresa que gere um portal de construção, encara o local de trabalho com um local de realização,

transformação e desenvolvimento de competências. A empresa “aposta em formação relacionada não só com a área de trabalho de cada um, mas formações abrangentes”, que visam diversificar os conhecimentos de cada colaborador, diz Pedro Vaz Paulo, CEO da Construlink. Todos são alvo de formação, que visa não só optimizar processos e estimular a criatividade, mas também incrementar áreas comportamentais relevantes para o sistema organizacional.

Na Galp Energia, a formação está orien-

tada para o desenvolvimento e/ou actua-lização das competências funcionais e transversais dos seus colaboradores, diz Manuel Ferreira De Oliveira, presidente executivo. Nos últimos anos, entre outras iniciativas, a empresa tem dado corpo à Academia Galp Energia como espaço preferencial para a formação avançada dos quadros superiores. As suas funções estendem-se a áreas distintas do conhe-cimento, “principalmente a todas as que sejam entendidas como indispensáveis para o desenvolvimento do know-how dos colaboradores da Galp Energia, integrando cursos ou acções de forma-ção especificamente desenhados para os objectivos traçados”, diz Rui Costa, responsável pela Academia Galp Energia. São disso exemplo o curso de Formação Avançada em Gestão, que esteve associa-do à génese da Academia, e o EngIQ, Pro-grama de Doutoramento em Engenharia

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da Refinação, Petroquímica e Química, em meio empresarial.

O Grupo Urbanos, com actividade no sector da logística, formalizou em 2008 a sua academia, mas com outros objectivos. A iniciativa pretende “ser um veículo de envolvimento de todos no processo de implementação de uma cultura real de melhoria contínua”, diz Alfredo Casimi-ro, seu presidente. No conceito não está excluída a contratação “de entidades ou pessoas com reconhecidas competências técnicas em áreas específicas. A formação interna é parte significativa do projec-to, tendo como principal preocupação

reforçar a interacção entre os colabora-dores participantes”, salienta Alfredo Casimiro. Para o Grupo Urbanos, “este projecto reforça o estreitamento de laços entre todos os colaboradores, mesmo aqueles que na sua actividade diária não têm contacto regular”.

Enquanto a formação contribui para desenvolver e melhorar as capacidades individuais e colectivas dos colaborado-res, com reflexos positivos em termos de motivação para cada um e para as em-

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presas que as promovem em termos de produtividade, a educação é responsável pela manutenção e perpetuação, no caso das empresas, da sua cultura. Engloba processos de ensinar e aprender e é res-ponsável pela transmissão da forma de se estar, ser ou agir no seu seio. Na Galp Energia, para além da via informal, re-sultante do contacto entre as pessoas, também a realização de encontros e ou-tras iniciativas do género contribui para a transmissão da cultura da empresa aos seus colaboradores mais recentes. Co-nhecendo bem a sua empresa, sabendo que esta responde de forma activa às suas necessidades de formação, as pessoas sentem-se mais motivadas e capazes de superar desafios. Pessoas com este estado de espírito contribuem positivamente para as empresas sustentarem o presente e assegurarem melhor o futuro.

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o ano Europeu do Voluntariado celebra o compromisso de milhões de voluntários europeus que, nos seus tempos livres, trabalham de forma gratuita para apoiar os outros. Fazem-no em escolas, hospi-tais, clubes desportivos ou em actividades de protecção do ambiente, prestação de serviços sociais e apoio às populações de outros países.

O esforço dos voluntários e de milhares de organizações de voluntariado faz, de muitas formas, uma enorme diferença nas vidas de muitas pessoas, em muitos pontos do planeta. O seu trabalho po-de ocorrer perto da nossa porta, como acontece com o daqueles que distribuem alimentos aos sem-abrigo nas grandes áreas de Lisboa ou do Porto ou nos hos-pitais civis, onde gente anónima oferece apoio. São muitos os exemplos que po-dem ser dados, tanto em Portugal como

no estrangeiro, de trabalho não remu-nerado feito em favor de outros.

As associações de bombeiros voluntá-rios, a Associação Médica Internacional (AMI), a Liga Portuguesa contra o Cancro ou o Banco Alimentar contra a Fome são alguns dos exemplos mais conhecidos no nosso País de organizações ligadas ao vo-luntariado, tal como o são a Amnistia In-ternacional ou os Médicos sem Fronteiras em termos internacionais. A sua acção demonstra que há sempre voluntários para ajudar, seja nas buscas e salvamento após cataclismos, como o que devastou recentemente parte do Japão, ou para ajudar alguém necessitado nas ruas de Lisboa. “Quer em Portugal quer em países muito mais desfavorecidos, em que as populações lutam diariamente por con-dições mínimas de sobrevivência, muitos voluntários portugueses contribuem de forma decisiva na luta contra a pobreza extrema”, diz César Neto, responsável de Comunicação da Plataforma Portuguesa

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das Organizações Não Governamentais.O contributo para a luta pelo de-

senvolvimento e contra a pobreza ficou marcado, em 2009, pela iniciativa de Ângela Galvão e Filipa Fialho, colabo-radoras da Galp Energia, que deram, durante 21 dias, apoio no Orfanato Wanalea, no Quénia. A parceira para esta iniciativa foi a Associação de De-fesa dos Direitos Humanos (ADDHU), organização não governamental (ONG) internacional que fundou o orfanato em Ongata Rongai, vila situada a cerca de 20 km de Nairobi, perto do bairro de lata de Kware. As duas colaboradoras participaram activamente no dia-a-dia das crianças, tendo as energias positivas ultrapassado as fronteiras do orfanato e chegado ainda ao maior bairro de lata do continente africano – Kibera – e a uma comunidade do povo masai.

O voluntariado é, pois, o conjunto de acções de interesse social e comunitário em que toda a actividade desempenhada reverte a favor do serviço e do trabalho. Feito sem qualquer remuneração ou lucro, é uma profissão de prestígio, pois o volun-tário ajuda quem precisa, contribuindo para um mundo mais justo e solidário.

O trabalho voluntário tem sido um factor importante de crescimento de organizações não governamentais, cuja acção vai suprindo o fraco investimento do Estado em muitos países nos secto-res da saúde, educação, apoio à terceira idade, etc. É desempenhado de forma séria e necessita muitas vezes de pro-

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fissionalismo e especialização, uma vez que muitos sectores abrangidos, como, por exemplo, escolas e hospitais, neces-sitam do apoio de pessoas formadas nas matérias envolvidas.

“A estruturação de uma rede de insti-tuições, associações, organizações, é mais eficaz do que a intervenção uniforme e distante do Estado, pelo conhecimento de cada situação concreta, pela possibilidade de, com proximidade e calor humano, ajudar as pessoas pobres”, diz Isabel Jonet, presidente do Banco Alimentar contra a Fome. Acrescenta que “essas instituições têm nas empresas com valo-res parceiros privilegiados”, sendo pos-sível construir, assim, redes de energia positiva. Mas a prática do voluntariado precisa ainda de ser estimulada em Por-tugal. Há que levar mais esta semente às escolas, aos jovens, para saberem que podem contribuir.

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segundo roberto Carneiro, as empre-sas mais conscientes fazem formação de espectro largo para cumprir respon-sabilidades indeclináveis com os seus colaboradores.

Nas palavras de John Dewey – um dos mais influentes filósofos da educação contemporânea –, a educação é vida, não apenas preparação para a vida. Significa isto que a experiência escolar da criança e do jovem não se pode fazer em redoma, isolada do mundo. Bem pelo contrário, a escola ou universidade deve representar um microcosmos da vida na sua máxima diversidade e plenitude: vida cidadã, vida democrática e cívica, vida profissional, vida familiar, vida cultural, vida social e económica.

Só assim é que poderemos aspirar a uma cidadania de participação e de res-ponsabilidade, que começa na família, se prolonga na escola e desabrocha numa inserção total nas instituições em que todos funcionamos: empresas, autar-quias, movimentos cívicos, sociedade civil, entes de produção e fruição cultu-rais, família genésica e construída, forças políticas, etc.

Esta é uma articulação essencial e estra-

tégica. O modelo das escolas profissionais que lancei em 1989, e que, finalmente, após 16 anos de hesitações, o Estado veio a adoptar no ensino público profissio-nalizante, tinha por fundamento essa estreita ligação.

Hoje, com a aprendizagem ao longo da vida, as competências tácitas e os conhe-cimentos experienciais adquiridos em posto de trabalho devem ser reconhecidos e certificados como saberes de igual valor aos saberes formais.

A empresa é cada vez mais escola e a escola cada vez mais empresa, sobretudo se visamos também formar uma nova geração de portugueses empreendedo-

presa detentora da universidade. Por seu turno, as universidades intervêm cada vez mais num mundo empresarial em que os intangíveis – conhecimento, talento, empreendedorismo, capital intelectual – pesam esmagadoramente nas cadeias de valor.

Universidades altamente empreen-dedoras, como o MIT (Massachusetts Institute of Technology), têm gabinetes especializados de inovação com base nas patentes e descobertas científicas realiza-das pelos seus investigadores. Inclusiva-mente, as universidades mais avançadas investem uma parte dos seus fundos em capital de risco de start-ups constituídas a partir dos novos saberes que geram.

Numa lógica puramente económica, espera-se que as empresas invistam na formação em temas específicos ao seu modelo de negócio e à sua organização.

Todavia, a ritmo acelerado vemos as empresas mais conscientes a fazer for-mação de espectro largo, porque, por um lado, cumprem responsabilidades indeclináveis de responsabilidade social perante os seus colaboradores e, por ou-tro, porque os níveis de satisfação desses seus colaboradores estão directamente relacionados com as oportunidades que a sua empresa oferece para o seu desen-volvimento pessoal e social continuado (e, indirectamente, os seus níveis de pro-dutividade). Dito de outro modo, não existe modelo de educação vitalícia ou de aprendizagem ao longo da vida sem a activa cooperação do meio empresarial.

res e capazes de criar valor e riqueza, ao invés de aspirarem a ser trabalhadores dependentes durante toda a vida activa.

O divórcio não tem qualquer sentido. Por isso, bem pelo contrário, proliferam as universidades corporativas, criadas por grandes empresas, visando suprir ne-cessidades endogâmicas de formação permanente, nalguns casos abertas à frequência por alunos exteriores à em-

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Fala-se hoje muito no ethos da empresa (traços característicos que a diferenciam das outras nos pontos de vista cultural e social). A empresa desempenha um re-conhecido papel social, além do objectivo económico que naturalmente a anima.

Ora, o ethos tem a ver com o empe-nhamento cultural e ético da empresa na educação integral dos seus colaborado-res, por forma a que nenhuma das oito competências-chave definidas a nível eu-

penhado, arrisca-se a transformar-se num mercenário.

A pessoa do trabalhador é muito mais ampla do que a do factor de produção, e procurará, no seu ambiente empresarial, respostas activas e satisfatórias para as suas necessidades permanentes de de-senvolvimento pessoal e social.

Mais do que abundar em exemplos con-cretos – irremediavelmente subjectivos e discutíveis –, direi que a sobrevivência, a prazo, de uma empresa é indissociável da assunção plena da sua indeclinável res-ponsabilidade social perante colabora-dores e stakeholders. Uma nova geração de empresas, como a Google e a Drea-mworks, ou mesmo a “tradicional” SAS, é comummente apontada como modelo empresarial a observar com manifesto interesse.

Uma estratégia conseguida baseia-se numa clara visão e sentido de missão assumidos pela empresa a todos os seus escalões. Assim, a estratégia será tanto mais efectiva quanto melhor a visão e a missão forem capazes de expressar esses valores de forma mobilizadora.

O corporate governance é uma con-sequência das prioridades estratégicas estabelecidas. Quer isto significar que a governação sábia é participativa, ins-piradora, alinhadora de todos os cola-boradores. E os sistemas de avaliação de desempenho não podem descurar – nem menorizar – os comportamentos do colaboradores em tudo quanto sirva os propósitos de eticidade e solidariedade prosseguidos pela liderança empresarial.

Tudo se passa como numa orquestra sinfónica, metáfora com que Peter Dru-cker bem tipificou a empresa do século XXI, na qual o maestro comunica as prio-ridades e as nuances interpretativas que os instrumentistas executam, com alma, virtuosismo e entrega total.

ropeu e retomadas no referencial nacio-nal sejam descuradas. A mera observação do leque alargado de competências-chave exigível para o cidadão e trabalhador do século XXI demonstra que as empresas são actores imprescindíveis, sobretudo nas áreas de soft skills: competências cívicas e éticas, competências pessoais, interpessoais e sociais, metacompetên-cias, como o “aprender a aprender”.

A empresa é o habitat profissional do seu colaborador, onde ele passa muitas horas do dia e deve sentir-se bem (e feliz). Numa tarefa exclusivamente produtiva, o colaborador, mesmo o trabalhador em-

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a lusiaves Indústria e Comércio Agro--Alimentar está actualmente a fazer 25 anos. Desde a sua fundação, desenvolve actividades de fabrico e comercialização de alimentos compostos para animais, produção e abate de aves, assim como a transformação, armazenamento e co-mercialização de produtos alimentares. O volume de negócios da empresa em 2010 foi de 139 milhões de euros, valor que deverá crescer cerca de 10% este ano.

A empresa coloca no mercado alimentar produtos como frango, peru, pato, gali-nha e coelho. Com a marca Campogrill, comercializa enchidos tradicionais, pa-nados, salgados, carne de porco e bovino. A gama de produtos do mar é vendida sob a referência Margrill. A Lusiaves co-mercializa também rações para animais, ovos para incubar e proteínas e gorduras de origem animal.

As suas unidades de produção estão dispersas pelo território nacional. No que respeita à produção de frangos, por exemplo, possui explorações em Soure, Guia, Marinha das Ondas, Lavos, Vale

Cavalo, Oliveira de Frades, Tondela, Ne-las, Mangualde, Ericeira e Torres Vedras.

Os seus centros de abate localizam-se na Marinha das Ondas, Estarreja e Oli-veira de Frades, e a fábrica de produção de rações fica em Monte Redondo, Leiria. O centro de incubação e a unidade de transformação de subprodutos animais situam-se na Zona Industrial da Figueira da Foz.

Em Portugal, os principais clientes são a distribuição moderna e os canais de retalho e Horeca (hotelaria, restauração e cafés). A empresa exporta para Espanha, França, Itália, Alemanha e Angola, país onde opera a partir de instalações pró-prias na zona de Benguela. As vendas no mercado externo representaram em 2010 cerca de 5% das totais.

Até 2012, o Grupo Lusiaves vai investir 127 milhões de euros na criação de novas unidades, modernizando e reforçando o processo de transformação para obter melhorias de competitividade e renta-bilidade.

A primeira fase do plano de investi-mento já está em desenvolvimento, com o novo centro de incubação e a primeira fase da unidade de transformação de sub-produtos, localizados ambos na Figueira da Foz. Estes irão contribuir para que o Grupo Lusiaves integre na sua cadeia de produção o circuito completo da activi-dade avícola (criação, abate e transfor-mação), fazendo a eliminação correcta dos subprodutos e transformando-os em farinhas e gordura, também elas ge-radoras de receitas.

O plano de investimento e moderni-zação do Grupo Lusiaves é também ge-rador de emprego, criando 405 postos de trabalho directos, dos quais 100 são qualificados.

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o programa SOMA é uma oportunidade para os gestores de clientes da Galp Ener-gia terem formação noutros negócios, nichos de mercado e produtos da Em-presa. Com esta iniciativa, a Galp Energia pretende reforçar o espírito de equipa da sua força comercial, promovendo o cross-sell como importante ferramenta de angariação de novos clientes e fide-lização dos clientes actuais.

A sua implementação tem permitido uma formação consistente aos gestores de clientes de qualquer das suas áreas de negócio em toda a gama de produtos e serviços que o Grupo oferece.

No último encontro, o SOMA III, foram feitas apresentações, pelas uni-dades de negócio presentes, da gama de produtos e serviços da Galp Energia vocacionada para o segmento empresa-rial (Gás Natural, Power/Electricidade, Fuel, Galp Frota, Gasóleos, Soluções de Energia, GPL, Químicos, Lubrificantes e Lavagens Auto).

Neste evento participaram cerca de 200 quadros da Galp Energia, incluindo a quase totalidade dos gestores de clientes

de negócios B2B da empresa.A regularidade dos encontros e reu-

niões realizados tem sido uma oportu-nidade para actualização dos conheci-mentos sobre os negócios que integram o SOMA. Para além das mais-valias resul-tantes de se participar nas apresentações

formais, em sala, o facto de o SOMA per-mitir o conhecimento, convívio e diálogo entre gestores comerciais abre caminho a interacções que incluem a troca de in-formações e de ideias, o que permite aos envolvidos consolidar conhecimentos em relação à forma de actuar no mercado.

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ocorreu, já este ano, a primeira acção de cross-fertilization ou interfertilização na Galp Energia para o sector de Gás de Petróleo Liquefeito (GPL), que aproveita o efeito sinérgico da junção de compe-tências de pessoas diferentes.

Esta acção nasceu do projecto de de-senvolvimento dos novos aquecedores de esplanada a gás, o Easys e o Sinu, ven-cedores do concurso Hotspot Design, que decorreu no ano passado, e visa o cruzamento de competências dos auto-res dos dois aquecedores nas principais vertentes: engenharia e design.

Para a concretização desta iniciativa, foram formadas duas equipas distintas, compostas pelos autores dos aquecedores e por colaboradores da Galp Energia das áreas de Coordenação Técnica e Gestão de Activos, Operações e Segurança, Saúde e Ambiente e Desenvolvimento de Negócio, explorando e cruzando ao máximo as competências e valências de todos.

Em sala, todos os elementos tiveram acesso a um computador e software que permitia a visualização dos desenhos téc-nicos 2D e modelação CAD 3D, de modo a facilitar a primeira fase desta acção, que implicava o estudo dos projectos.

Em conjunto, ambas as equipas es-tudaram, discutiram e apresentaram sugestões de melhoria dos novos aque-cedores. Para Tiago Fernandes, desig-

ner industrial e membro da equipa que projectou o Easys, com a apresentação conjunta e detalhada dos projectos das equipas vencedoras criou-se um corpo crítico de trabalho maior, num mesmo espaço físico, com maior capacidade de exposição de soluções, de modo a apri-morar os dois projectos.

Fruto desta interacção, “surgiu uma aná-lise mais ampla sobre ambos os projectos, que permite a adopção de soluções mais robustas e capazes de responder a um maior número de solicitações e situações adversas”, diz Luís Mourão, engenhei-ro mecânico e membro da equipa que projectou o Sinu. “Os resultados deste encontro permitiram melhorias que são importantes antes da passagem para a fa-se de materialização dos projectos Easys e Sinu”, acrescenta Tiago Fernandes. Com esta acção contribuiu-se para o sucesso no desenvolvimento dos novos equipa-mentos, além de, uma vez mais, terem sido dadas provas dos grandes resultados que se conseguem alcançar quando se trabalha verdadeiramente em equipa.

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atenta às necessidades do seu negócio e dos seus colaboradores, e tendo a percep-ção de que a equipa necessitava de refor-çar os seus níveis de auto-confiança num mercado com níveis de competitividade cada vez maiores, a gestão da Unidade de Negócios Empresas - Distribuição Oil da Galp Energia, liderada por Rui Reis, quis aproveitar o investimento disponível para formação, canalizando-o de uma forma diferente do habitual, para contrariar aquilo que considerava ser um dos prin-cipais problemas da equipa.

Assim, e em conjunto com os Recursos Humanos da empresa, foi contactado António Monteiro, da EspaçoValbom, especialista na área comportamental. Em conjunto (especialista, UN e área de RH), foi desenvolvido um pro-grama de formação com o objectivo de fazer com que a equipa acredite nas suas capacidades individuais e de grupo para vencer em contex-to menos favorável, reconhecendo os constrangimentos endógenos e exógenos com que se depara.

Antes da formação, o trabalho começou com um diagnóstico do

O programa teve como objectivos e mis-são diagnosticar pontos fortes que justi-ficam a liderança de mercado e eventuais oscilações que podem originar alguma desmobilização em contextos negociais instáveis e ambivalentes. Também pre-tendeu aumentar o nível de envolvimento e confiança na equipa, para que os seus elementos partilhem frustrações de per-da, e novas estratégias para lidar com im-passes comerciais, fidelizações e eventual alargamento a novos clientes.

Visou ainda favorecer a capacidade de influência e persuasão na negociação e redesenhar a diferença nos produtos diversificados e na prestação de serviço. Rui Reis defende que a equipa que inte-rage diariamente com o cliente da Galp Energia “tem que transmitir confiança, disponibilidade, capacidade de ouvir e ter sempre um discurso positivo, para além de obedecer aos valores que devem reger sempre as relações entre empresas e pessoas”.

O objectivo principal da formação foi tocar em pontos problemáticos dos colaboradores, de forma a solucionar situações vividas por eles no dia-a-dia causadas por mudanças na empresa, em particular aquelas que têm impacto di-recto em processos de trabalho.

A formação em Negociação e Vendas em Contexto Instável foi um tema de-batido e aprofundado, nos dois últimos anos, por todos os colaboradores do sec-tor Empresas. Esta acção “foi efectuada no sentido de tentar motivar os colabo-radores, que estariam desmotivados com a chegada dos projectos que mudaram a empresa”, diz Patrícia Cunha, do sector de Contratação CORe.

Foram constituídos grupos mistos, de várias áreas do sector, cada um com cerca de 12 pessoas. Para cada um deles foram realizadas apresenta-ções teóricas e exercícios práticos de interacção e teambuilding, entre outros. Face aos resultados notórios observados ao longo dos módulos ministrados e à aceitação muito po-sitiva por parte dos colaboradores, irá ser dada continuidade a este tra-balho já em 2011.

clima organizacional do sector, com o apuramento dos pontos fortes e fracos. Foram avaliados não só os indicadores de satisfação, mas também os valores em termos de cultura empresarial, entre os quais os níveis de rigidez e burocracia. Esta avaliação foi feita em grupo, num encontro realizado em Novembro de 2008, salvaguardando sempre a opinião pessoal dos colaboradores.

Posteriormente, foi redesenhado o modelo de formação mais compatível com as necessidades encontradas. As sessões foram realizadas em locais ex-teriores à Galp Energia, por forma a os participantes se abstraírem do ambiente rotineiro.

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o projecto Sigás, para implementação de um sistema de informação geográfica (SIG) nas empresas de distribuição de gás natural do Grupo Galp Energia, está a ser desenvolvido por uma equipa da ESRI Portugal, empresa especialista nessa área, nas instalações da sede da Galp Energia.

A gestão operacional do projecto é as-segurada pela Gestão de Infraestruturas Reguladas da Unidade de Negócio Gas & Power (GIR - OICA), em colaboração com as distribuidoras, e tem a sua data de conclusão prevista para Maio do cor-rente ano.

Para além de ser o primeiro sistema integrado de informação geográfica a ser implementado no grupo, trata-se, sem margem para qualquer dúvida, de um projecto estruturante para a actividade das empresas de distribuição de gás natu-ral. A sua implementação permitirá, en-tre outras funcionalidades, ligar a infor-mação cadastral existente em cada uma

das distribuidoras à base de dados dos clientes, facilitando a satisfação de um conjunto de requisitos legais incluídos no Regulamento de Qualidade de Servi-ço da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos e permitindo disponibilizar ao front-office informação actualizada sobre eventuais perturbações originadas na rede de distribuição de gás natural.

O projecto Sigás está assente em duas componentes distintas, uma desktop onde se procederá à gestão do sistema, actua lização e edição da informação, e outra a nível da Web, onde se disponi-bilizará, de forma controlada, os con-teúdos associados às infra-estruturas a entidades internas e externas.

Se tivermos em conta que mais de 80% de toda a informação utilizada possuem uma componente geográfica, é natural que sejam procuradas formas optimizadas de gestão da actividade. A plataforma SIG adquirida permite ainda a implementação futura de ferramentas de geomarketing e pode vir a ser utilizada por outros negócios do grupo, como a distribuição de produtos petrolíferos.

Tratando-se de um projecto estruturante, torna-se fundamental a formação dos técnicos das distribuidoras que irão ope-rar com o sistema. Por isso decorreram as acções de formação enquadradas em três módulos e ministradas nos centros de formação da Galp Energia em Lisboa e em Perafita. Tiveram a presença de cerca de 70 colaboradores de todas as empresas de distribuição de gás natural do Grupo Galp Energia.

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o ensino superior, e o universitário em particular, iniciou-se em Bolonha no sé-culo XI, na Universidade desta cidade. Desde essa altura que conteúdos, mé-todos e destinatários muito evoluíram, e hoje o processo de aprendizagem do conhecimento avançado do século XXI, recheado de teoria, técnica e valores, é feito em diferentes locais, por diferentes instituições e diferentes fases ao longo da vida. Isso foi já por todos entendido, e é posto em prática pelas instituições mais evoluídas.

O ensino universitário não está con-denado. Pelo contrário. Há cada vez mais utilizadores de conhecimento sofisti-cado, independente e avançado, que só as universidades têm capacidade para promover e estimular. A “produção” massiva de licenciados trouxe um pú-blico maior de pessoas exigentes, que já não se satisfazem com qualquer peça de informação. Por isso é fundamental que se mantenha um corpo de académicos que lhes possa servir o que procuram: conhecimento novo, mais sistematizado, mais inter-relacionado, mais produzido, em suma, mais valioso.

Por outro lado, as empresas recor-rem cada vez mais às universidades como forma de outsourcing para produção de conhecimento de ponta que não está nos seus objectivos e no seu core business promover.

Mas, por seu turno, a universidade não consegue especializar ou formatar o conhecimento que as grandes corpo-rações querem ver transmitido aos seus quadros, quer porque o conhecimento é de interesse demasiado restrito quan-

Por isso mesmo nem as universidades devem olhar para as suas mais novas ir-mãs corporativas como concorrenciais, nem as segundas devem almejar substi-tuir as primeiras, porque estarão sem-pre longe do espírito universal, livre e independente que sempre fez evoluir o conhecimento do Homem.

Acresce que muitas das práticas das empresas foram sistematizadas e de-senvolvidas dentro delas e deram, mais tarde, origem a modelos de análise que as universidades e os seus académicos fizeram progredir, aperfeiçoaram e até generalizaram. Lembro, entre muitos possíveis, os casos da matriz BCG – Bos-ton Consulting Group, para análise estra-tégica de negócios e desenvolvida dentro daquela empresa, o modelo VaR – Value at Risk, para análise da exposição ao risco das carteiras das instituições e produ-zido no seio da J. P. Morgan, ou ainda o EVA – Economic Value Added, desen-volvido pela Stern Stewart & Company para apurar o valor económico final que o accionista obtém dos resultados após tomar em consideração o “sofrimento” pela não utilização do seu capital.

Algumas empresas desenham com as universidades cursos específicos de pós-graduação e mestrado e apoiam pro-gramas de doutoramento em que desejam ver estudados problemas específicos, que querem ver tratados com uma profundi-dade e rigor científico elevados.

Enfim, estou certo de que esta será só mais uma fase do longo caminho que o ensino superior irá sofrendo, e que agora passa por este saudável casamento entre as universidades e as empresas.

do oferecido ao universo dos educandos universitários, quer porque os valores ou mesmo as mensagens que se transmitem devem ser do exclusivo uso das empre-sas por motivos de segredo comercial ou profissional.

Temos, pois, várias razões para que nasçam as universidades corporativas. Porém, muitas das vezes a par, e pela mão, de académicos ou de universidades que as apoiam e as guiam no caminho e na busca da reputação científica que desejam alcançar.

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a direcção de Contabilidade e Tesouraria (DCT) da Galp Energia integra as áreas de Contabilidade Geral e Analítica, Gestão de Tesouraria, Fiscalidade, Informação de Gestão e Sala de Mercados. Esta estru-tura assegura e coordena as actividades da empresa em Portugal, Brasil, Holanda, Irlanda, Espanha e continente africano.

A DCT desenvolve a sua actividade nu-ma vertente mais corporativa, em que define e implementa normas, políticas e processos adequados à realidade do gru-po e das empresas nos diferentes países onde opera, numa vertente de prestação de serviços, com maior foco no cliente interno e no trabalho em equipa. A con-ciliação das duas vertentes nem sempre é fácil, porque a primeira se sobrepõe à segunda. A DCT tenta gerir essa dificul-dade através de uma comunicação eficaz dos valores e das normas que a orientam.

Na área de Contabilidade a DCT trabalha há mais de 10 anos com normativos inter-nacionais, como os planos de contas es-panhol, brasileiro e angolano. Em 2004, começou a aplicar as normas internacio-

nais de contabilidade (IAS/IFRS), o que se tornou oficial a partir de 2006, com a entrada em bolsa. Desde essa data, a Galp Energia reporta os seus resultados, indi-viduais e consolidados, em IAS/IFRS. Em Portugal, a empresa é hoje reconhecida no mercado pela qualidade da informação financeira que publica.

Em 2009, a Galp Energia obteve a classificação de Top 5 Financial Disclo-sure in Europe pelo IR Global Rankings e o prémio de Melhor Relatório e Con-tas entre as empresas não financeiras do PSI 20, distinções para as quais a área de Contabilidade deu uma contribuição relevante. Esta área assegura a adopção das políticas contabilísticas internacio-nalmente aceites e o cumprimento dos regulamentos fixados por entidades re-guladoras como a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários. Esta garantia de fiabilidade e rigor assume especial im-portância nos tempos actuais.

Desde os escândalos contabilísticos que precipitaram a queda de empresas como a norte-americana do sector ener-gético Enron, em 2002, que as entidades que directamente intervêm e influenciam

a normalização contabilística interna-cional, Financial Accounting Standards Board (FASB) e International Accoun-ting Standards Board (IASB), têm vindo a aperfeiçoar os normativos internacio-nais. Têm-lhes conferido maior grau de exigência, reduzindo a possibilidade de interpretações abusivas e aproximando e harmonizando os conceitos e normativos em todo o mundo. O Sarbanes Oxley Act (dispositivo legal aprovado nos Estados Unidos na sequência daquelas ocorrên-cias) estabeleceu princípios e normas rigorosas de controlo interno e crimina-lizou as práticas fraudulentas.

Para acompanhar este nível de desem-penhos, a Contabilidade tem apostado na formação dos seus quadros, procurando obter ganhos de eficiência e melhorias de qualidade e fiabilidade da informação. Em simultâneo, melhorou processos e redu-

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ziu significativamente os prazos de fecho de contas, em linha com as melhores práticas do mercado e do sector a nível internacional.

A Galp Energia, como em-presa multinacional que se tornou, deixou de olhar apenas para o mercado doméstico e alargou a sua visão aos diversos países onde opera. Para lidar com esta realidade multinacional, a Gestão de Tesouraria (GT) teve de de-senvolver um sistema financeiro capaz de gerir as empresas e negócios numa perspectiva corporativa consolidada.

Diariamente, pela manhã, dispõe da informação actualizada das responsa-bilidades a cobrir, das estimativas de recebimentos e da liquidez disponível em mais de 60 empresas geridas, distri-buídas por mais de 300 contas bancárias. No final de cada dia os saldos das contas das empresas deverão ser zero ou pró-ximo de zero, uma vez que as responsa-

bilidades foram cobertas e as disponibilidades trans-feridas para as contas da Galp Energia, SGPS, ou da Petrogal Sucursal em Espa-nha. São geridas de forma centralizada, dia a dia, as posições em Portugal, Es-panha, Brasil, Irlanda e Holanda. Os sistemas de comunicação com os ban-cos permitem a realização de operações de pagamen-

to, recebimento e financiamento a partir de Lisboa, optimizando a gestão de re-cursos financeiros do grupo.

A Sala de Mercados (SM) negoceia ac-tualmente em nome de 21 empresas do grupo, nos mercados cambial, monetário e de derivados, nas principais praças, nomeadamente Lisboa, Madrid, Londres e S. Paulo. No mercado de derivados são efectuadas operações de cobertura deter-minadas pela política de risco definida.

À área de Fiscalidade pede-se que estude, antecipe e apresente as melhores soluções para apoio à tomada de decisão. Tam-bém tem de combinar o cumprimento da legislação fiscal com o planeamento da carga fiscal a suportar pelo grupo nos territórios onde opera. O rápido cres-cimento da Galp Energia e a sua cres-cente internacionalização têm trazido novas realidades fiscais e novos temas de discussão para os diferentes negócios, cada vez mais complexos e com maior

materialidade. Face aos novos desafios, a Fiscalidade tem vindo a reestruturar-se e a desenvolver novas competências nos domínios fundamentais.

Tem como missão assegurar a fiabilidade da informação contabilística, financeira e de gestão de todo o grupo, assegurar a uniformização dos conceitos e rácios utilizados e promover a sua rápida divul-gação. Produz todo o reporting financeiro e de gestão (informação ao investidor, controlo de crédito a clientes, dívida fi-nanceira, GVA - Galp Value Added, etc.). Elabora ainda as previsões, o orçamento e o plano, por empresa e grupo, e desen-volve trabalhos de simulação e análises de sensibilidade a partir de cenários de alteração de condições/actividade das empresas ou do grupo. Tem ainda a fun-ção de assegurar a manutenção do mode-lo de IG, nomeadamente a coerência das estruturas analíticas do grupo (centros de custo, divisões, etc.) e da operacionali-dade do SAP BI corporativo, onde reside toda a informação que pode ser acedida pelas diversas UN.

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o encontro da Unidade de Negócio de Retalho da Galp Energia Espanha de-correu sob o lema “Maior, Mais Forte e Mais Próximo”, no hotel Aragón Hills, na idílica estação de esqui de Formigal, em Huesca.

Nesta reunião combinou-se na perfeição um encontro de trabalho com activida-des de team building, realizadas com o objectivo de cimentar o espírito de uma equipa preparada para enfrentar os desa-fios exigentes e ambiciosos desta unidade

de negócio. Nesse sentido, o primeiro dia foi dedicado a uma sessão de trabalho onde foram apresentados os principais projectos e desafios a superar em 2011. Aldo Valdecantos, director responsável pela área, deu as boas-vindas e apresen-tou os eixos fundamentais da estratégia do negócio e objectivos para 2011.

Ao anoitecer, todos subiram no tele-férico de Sallent, para desfrutar de um excelente jantar na Trattoria Cantal, no coração das pistas de esqui. A seguir foi a hora da aventura, com a descida em trenó clássico de madeira por uma pista

iluminada e larga, de 2,5 km de extensão, apropriada para principiantes. Após a subida de adrenalina, foi a hora de mais um tempo de descanso e convívio no bar Marchica, mesmo no final da pista.

O propósito de reunião foi completamente conseguido, tanto pela mensagem e fun-damentos transmitidos sobre a estratégia delineada para a rede da Galp Energia em Espanha, como pelo reforço e consolida-ção do espírito de equipa num processo de integração a todos os níveis.

o encontro da Unidade das Especiali-dades 2011 decorreu em Vale d’Algares, em Vila Chã de Ourique, Cartaxo, su-bordinado ao tema “Mudar, Reinventar, Executar”. A sessão de trabalhos foi dedi-cada ao balanço dos objectivos de 2010 e apresentação dos novos desafios para 2011 das diversas áreas que integram a Unidade das Especialidades. Coube a Sousa Nunes, o seu director, a abertura e o enquadra-mento dos trabalhos.

A apresentação das áreas ficou a cargo de elementos mais jovens das suas equi-pas. A dos Lubrificantes foi representada por Fábio Oliveira, a Marinha, por José Clemente, a Aviação, por Rui Neves, os Empreiteiros, por Susana Maricato, a

Coordenação Técnica e Qualidade, por Carla Loureiro, e a Segurança, Saúde e Ambiente, por José Arega Lopes.

Após um coffee break para recarregar energias, decorreu a palestra. Camilo

Lourenço, jornalista económico e docente universitário, foi o orador convidado.

Seguiu-se o almoço de convívio, que precedeu a actividade de team building preparada para a tarde. Às 15 horas deu--se a invasão de uma “Onda Laranja de Solidariedade” no jardim-escola de Vila Chã de Ourique. O objectivo era efectuar obras de melhoramento das instalações e áreas envolventes. Pintar paredes e mu-ros, construir casas de pássaros, palcos de teatro, fantocheiros, brinquedos e até cozer cortinas foram algumas das tarefas atribuídas às equipas. No final, e sob o olhar atento e enternecido dos partici-pantes, as crianças cantaram como forma de demonstrar o seu agradecimento.

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sob o lema “Mais Sorrisos” realizou--se, no Convento da Graça, em Lisboa, o encontro anual da área do Retalho da Galp Energia, com todos os colaborado-res desta unidade de negócio.

Este evento englobou uma reunião de trabalho e uma actividade team building de solidariedade social, com o objectivo de promover o espírito de equipa de for-

ma animada e divertida, promovendo o contacto entre todos os participantes.

A manhã foi dedicada a uma reunião de trabalho, onde foram abordados diver-sos temas de interesse: resultados 2010, objectivos 2011 e processo de certificação do Retalho, entre outros. Seguiu-se uma

realizou-se, em Lisboa, o encontro anual do sector de Gás do Petróleo Li-quefeito (GPL) da Galp Energia, que con-tou com a participação de cerca de 90 colaboradores desta unidade de gestão.

Este encontro teve como objectivo promover o convívio entre os colabora-dores de GPL e a partilha dos resultados e projectos para 2011.

A tarde foi totalmente preenchida com as apresentações dos resultados de 2010 e

tarde de actividades. Incluíram o me-lhoramento de uma creche localizada no Convento da Graça, bem como a prepa-ração de cabazes do Banco Alimentar e um jantar para famílias desfavorecidas desta freguesia.

A creche, que pertence à Fundação Maria do Carmo Roque Pereira, alberga 50 crianças dos 18 meses aos cinco anos e apoia cerca de 80 famílias através da entrega de cabazes. Funciona há alguns anos nos claustros do Convento da Graça, que tem muitas limitações e alguma falta de condições.

Foi por isso que a equipa do Retalho desenvolveu nesse dia obras de melho-ramento no interior da creche, que in-cluíram a remoção de móveis antigos, levantamento de paredes de separação, pintura de paredes e montagem e colo-cação de móveis novos. No exterior, nos claustros, as obras abrangeram a coloca-ção de relva, gravilha e novo equipamento para as crianças.

Ao final da tarde, na inauguração do novo parque infantil, houve mais sorri-sos para as 50 crianças que frequentam esta creche da Fundação Maria do Carmo Roque Pereira. O encontro terminou com um jantar de convívio entre os partici-pantes e famílias convidadas.

principais desafios e projectos para 2011, propostos a cada uma das áreas do GPL: canalizado, CT&GA, granel, operações, retalho garrafas e desenvolvimento de negócio. As apresentações deste ano contaram com muitos vídeos, humor e descontracção dos intervenientes.

O jantar decorreu no Salão Preto & Pra-ta do Casino Estoril, num ambiente re-quintado mas descontraído, propício ao convívio entre os colaboradores. Após a refeição, o encontro terminou com um espectáculo concebido pelo encenador Filipe La Féria sob o tema Fado – História de Um Povo. Os objectivos deste encontro foram cumpridos e a área do GPL da em-presa encontra-se preparada para superar os desafios propostos para 2011.

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a eficácia da resposta à emergência é crucial, em particular na indústria pe-troquímica, onde os acidentes podem assumir impactos irrecuperáveis para as empresas e sua envolvente. Operar as ins-talações com eficácia e de acordo com as melhores práticas é insuficiente se cada um dos intervenientes não tiver desen-volvido as competências adequadas, de acordo com o seu papel e o desempenho esperado numa situação de emergência.

A formação e desenvolvimento de com-petências de resposta à emergência as-

o sector de Lubrificantes da Galp Ener-gia coloca à disposição dos seus parceiros comerciais diversos programas de for-mação. Têm como objectivo uma maior aproximação e fidelização dos clientes, contribuindo para melhorar o seu co-nhecimento, competências e capacidades em relação ao negócio de lubrificantes. Ao apostar na formação de quem co-mercializa os seus produtos, o sector de Lubrificantes da Galp Energia garante, entre outras coisas, que são vendidos por peritos que possuem todos conhecimen-tos e sabem qual é a estratégia correcta a usar para a progressão do negócio.

Direccionado para o canal de revenda, um dos programas de formação é lec-cionado pelo sector de Lubrificantes da Galp Energia, em parceria com a empre-

sa Paradoxo Humano, e resulta de um acordo iniciado em 2008. Nesse ano foi o primeiro módulo – Técnicas de Vendas. Em 2009 foi abordado o Posicionamento no Mercado e em 2010 a Psicologia do Consumidor. As sessões foram coroadas de êxito e quem participou nelas sentiu que passou a ter melhores ferramentas para desenvolver o seu trabalho.

No ano passado também foram organi-zadas visitas à Fábrica de Lubrificantes, seguidas de formação fornecida pela As-sistência Técnica do sector. Inseridas em acções de marketing relacional e promo-vidas em conjunto pelas áreas comerciais e de marketing da empresa, estão orien-tadas para os grandes clientes da Unidade

sume particular realce nas refinarias. Envolve colaboradores e prestadores de serviços na activação do Plano de Emer-gência Interno (PEI), que, por sua vez, estabelece os meios, recursos e modo de actuação de todos os intervenientes, para todos os tipos de cenários previsíveis.

Tendo como objectivo alcançar um nível de elevado desempenho, os colabo-radores da área de Segurança estão habi-litados com uma formação especializada no controlo e gestão de emergências em indústrias petroquímicas, dada por uma entidade certificada internacionalmente. Os operadores de processo designados

para a Brigada de Emergência (BE) estão igualmente certificados na intervenção em emergências.

A área de Segurança desenvolve um plano de formação anual dirigido aos trabalhadores que integram a BE. Está prevista uma formação inicial de dois dias consecutivos, permitindo comple-mentar a teoria com a prática num parque de exercícios equipado com obstáculos diversos, que simulam, com fogo real, os tipos de eventos que iniciam acidentes e o seu desenvolvimento em escalada.

Nestas acções estão presentes tam-bém as corporações de bombeiros dis-

de Negócio de Lubrificantes dos canais da Revenda e das Marcas & Oficinas. Investir na formação cria sentimentos de conforto e realização, contribuindo para aumentar a motivação e envolvimento das pesso-as. São os colaboradores que produzem, pesquisam, protegem, entregam e gerem os produtos que o sector de Lubrifican-tes da Galp Energia coloca no mercado. Proximidade, capacidade de resposta às necessidades do cliente, autonomia e experiência são factores que consolidam os Lubrificantes da Galp como líderes do mercado nacional.

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a galp Energia continuou a promover, em 2010, acções de formação em condução defensiva e económica para operadores do mercado de transportes. A formação, prática e teórica, é ministrada pela Car-ristur, empresa do Grupo Carris. Aborda temas como a prevenção e a segurança, controlo dos custos, qualidade de vida, melhor aproveitamento de recursos e protecção das condições ambientais.

Pretende-se, assim, contribuir para o aumento da eficiência energética no sector, que tem um potencial de redu-ção significativo através desta e de ou-tras iniciativas semelhantes, reduzindo a factura de mobilidade de clientes e

tritais, promovendo a sua integração e familiarização com os procedimentos e equipamentos de protecção e combate específicos das refinarias.

Após formação intensiva de dois dias, realiza-se uma acção com o objectivo de preparar as equipas para a intervenção nos diversos tipos de cenários previstos e o exercício de treino para cada equipa de turno, onde é avaliada a eficácia da formação.

Para os restantes grupos de resposta à emergência é desenvolvido um plano de formação anual, que foca desde o reco-nhecimento dos circuitos de transporte de meios para o local da emergência a operação das viaturas de luta contra in-cêndio (VLCI) e de ambulância, pres-tação de primeiros socorros, comuni-cações internas/externas, operação da central de bombas da rede de água de incêndios, etc.

colaboradores. Os resultados atingidos são impressionantes, tendo durante as sessões práticas da formação sido regis-tadas diminuições de 6,1% no consumo de combustível e 71,7% no uso de travões.

O significado destes resultados é ainda maior quando se tem em conta que o con-sumo de combustíveis representa mais de 40% do total de custos das empresas deste sector.

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a área de Negócio Especialidades/Em-preiteiros, da Unidade de Distribuição Oil da Galp Energia, tem vindo a convidar os corpos técnicos de alguns dos seus clien-tes para acções de marketing relacional.

As acções estão a decorrer na sede da Probigalp - Ligantes Betuminosos, em Rio Maior, empresa do Grupo Galp Ener-gia que desenvolve a sua actividade na produção de ligantes betuminosos para a construção e beneficiação rodoviária.

Essas acções têm como objectivo estreitar as ligações com os clientes, com base nas

componentes técnica e de acompanha-mento comercial, fomentando a expo-sição de problemas e novos desafios por parte dos convidados.

Nas sessões, com a duração de seis horas, efectua-se o enquadramento normativo europeu actualmente em vi-gor, apresenta-se a gama de produtos/ serviços da Galp Energia e da Probigalp e realiza-se uma visita ao laboratório desta associada, com explicação sobre os ensaios realizados e potencialidade desta unidade, para acompanhamento da qualidade dos produtos betuminosos.

As apresentações estão a cargo de Su-

sana Maricato e Cátia Duarte, respec-tivamente responsável pela assistência técnica de ligantes betuminosos da Galp Energia e responsável pelo Ambiente, Qualidade e Segurança (AQS) da Probi-galp e do NIDIn (Núcleo Investigação, Desenvolvimento e Inovação), plataforma para concepção e desenvolvimento de produtos e soluções, acompanhamento

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foi intenção da Galp Energia auxiliar os clientes na resolução de questões respeitantes a alte-rações legais que influenciam directamente na sua actividade.

Até à data realizaram-se qua-tro acções de formação, perfa-zendo um total de 42 forman-dos de 16 clientes. A iniciativa, organizada pela área comercial da Galp Energia e em constante acompanhamento pelo respecti-vo delegado comercial, revelou--se um sucesso junto dos clien-tes. Proximamente irão decorrer

mais quatro sessões.

A opinião das pessoas em relação a estas acções tem sido bastante positiva, porque a maior parte dos participantes não es-tava a par dos aspectos práticos da nova legislação e alguns desconheciam o actual portefólio de oferta da Galp Energia.

personalizado do cliente e prestação de serviços à medida, desta empresa.

A marcação CE, obrigatoriedade legal desde 1 de Janeiro de 2011, foi o ponto de partida para estas sessões de esclareci-mento, que pretendem responder às suas implicações em cadernos de encargos, fichas técnicas e normas de ensaio para verificação das características. Assim,

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o posto-Escola é a unidade de formação dos colaboradores da linha da frente do Retalho da Galp Energia. Pretende ser uma referência no desenvolvimento de competências críticas do negócio, para garantir a excelência no serviço prestado ao cliente nos postos de abastecimento da empresa.

Em 2007 foi-lhe atribuído o certifi-cado de acreditação como entidade for-madora pela DGERT (Direcção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho), revalidado em 2010.

A proposta de valor do Posto-Escola as-senta no alinhamento e articulação da es-tratégia de formação com os objectivos do negócio do Retalho, para construção, em parceria, das competências necessárias aos colaboradores dos postos de abaste-cimento. Visa a melhoria da qualidade do serviço prestado, através do fornecimento

de formação em ambiente real. Também pretende aumentar a satisfação dos cola-boradores dos postos de abastecimento, fomentada pelo foco no desenvolvimento das competências necessárias ao desem-penho das suas funções.

A génese do Posto-Escola está direc-tamente relacionada com o projecto de qualidade de serviço Fast & Friendly, que começou em 2001 com o objectivo de de-finir padrões de qualidade para a rede da Galp Energia e reformular e desenvolver

um novo programa de serviço de exce-lência. A implementação deste envolvia a formação dos colaboradores da linha da frente de toda a rede. Mas no decurso desta operação foi identificado um con-junto de lacunas formativas nos colabo-radores dos postos de abastecimento às quais era urgente dar resposta de forma estruturada. O problema foi resolvido com a criação do conceito “Posto-Escola” em 2004.

Desenvolve, desde o início, o seu por-tefólio de formação em parceria estreita com as diversas unidades do Retalho da Galp Energia, para dar resposta a alte-rações de posicionamento da empresa e às inovações que vão sendo introdu-zidas. Consegue, assim, responder às exigências do negócio e às expectativas do cliente, contribuindo para que esta unidade de formação tenha hoje um papel extremamente activo em todas as mu-danças que decorrem.

A nível pedagógico, o Posto-Escola cria módulos formativos específicos e per-feitamente adequados às necessidades operativas que abrangem toda a cadeia de funções existentes nesta actividade, desde o operador ao gestor do posto. As metodologias utilizadas são preferen-cialmente de cariz activo. Muitas vezes têm de ser utilizadas em ambiente de sa-la, mas são as mais práticas possíveis e adaptadas à realidade dos formandos.

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integradas na actividade da Direcção de Recursos Huma-nos da Galp Energia, as Terças Temáticas são uma iniciativa que pretende proporcionar aos colaboradores do grupo o acesso à informação e co-nhecimento sobre temas rele-vantes ao seu enquadramento socioprofissional. Também alargam o seu âmbito a vários assuntos da actualidade.

Iniciadas em 2007, permitem o conheci-mento alargado e transversal dos negó-cios e actividades do grupo. As sessões, da responsabilidade das diversas áreas da Galp Energia, são normalmente lideradas pelos seus quadros. Nalguns casos, os oradores convidados possuem reconhe-cida competência nos temas abordados.

As apresentações feitas pelos qua-dros da Empresa têm-se caracterizado pela sua qualidade e pelo interesse que despertam nos participantes. Reve-lando aspectos e facetas muitas vezes desconhecidos para a maioria dos co-laboradores da empresa, originam uma maior valorização e reconhecimento das actividades desenvolvidas noutras áreas, como o desenvolvimento dos negócios, inovação e tecnologia, e as necessárias actividades de suporte. “As apresen-tações permitem, em pouco tempo, conhecer as novas áreas de negócio e suportarmo-nos com conhecimentos que nos identificam com a empresa em que trabalhamos”, diz Sanches Pinto, da Galp Marinha. Luis Viula, trainee da Internacional Oil, refere, por seu turno, que as “Terças Temáticas têm sido uma excelente oportunidade de conhecer me-

lhor o grupo e as especificidades dos diferentes mercados em que operamos e contactar com as experiências profis-sionais dos principais intervenientes, contribuindo para uma melhor inte-gração e adaptação aos valores e cultura da Empresa”.

Para além das apresentações de área, podem-se destacar temas tão variados e abrangentes como a estratégia da Galp Energia, os riscos ergonómicos, as altera-

ções climáticas, os 50 anos da construção europeia, o uso responsável da energia, a obesidade e alimentação saudável, ética e igualdade de género, a mobilidade sus-tentável, o mercado de combustíveis em Portugal, as redes sociais, o novo Acor-do Ortográfico e o trabalho em equipa. As Terças Temáticas contaram também com a presença de convidados, como o nutricionista e presidente da Plataforma contra a Obesidade, João Breda, o CEO da Carat Portugal, André Freire Andrade, o economista Augusto Mateus, o jorna-lista Daniel Ricardo e o presidente da TeamWork Consultores, Jorge Araújo.

Estão já programadas sessões até ao início de 2012, que, para além de conti-nuarem a dar a conhecer a Galp Energia e os seus desenvolvimentos, contempla-rão temas tão diversos como a etiqueta e protocolo empresarial ou o lobbying e reputação na estratégia empresarial.

As Terças Temáticas têm periodici-dade quinzenal, sem prejuízo de serem intercaladas sessões, pela sua oportuni-dade e disponibilidade dos oradores. De-pendendo das condicionantes técnicas, chegarão por videoconferência a todos os locais e instalações da Galp Energia.

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a fundação Galp Energia é um dos mecenas da Fundação Ernesto Roma no âmbito da campanha 100 Mecenas Unidos pela Diabetes. Dirigida a empre-sas, marcas, organizações ou entidades, a iniciativa sensibiliza-as para a pro-blemática da diabetes, doença crónica que atinge cerca de 900 mil pessoas em Portugal e que, segundo a Organização

contribuir para a educação e melhoria da qualidade de vida da pessoa com diabetes. Como tal, tem projectado a construção de um ginásio para o desen-volvimento de cursos de actividade física e tem já disponíveis cursos de culinária saudável.

a cura da diabetes e na viabilização da Escola da Diabetes Ernesto Roma, des-tinada à formação de profissionais de saúde e doentes, para que no seu dia-a- -dia saibam lidar com a doença e as suas formas de tratamento.

A Fundação Ernesto Roma foi criada pela APDP e tem como missão a educa-ção da pessoa com diabetes e a formação dos diversos profissionais que lidam com a doença.

A Escola da Diabetes Ernesto Roma é o espaço por excelência da Fundação, onde são ministrados todos os cursos existentes na APDP. Foi apresentada ao público em Julho de 2010, estando já em pleno funcionamento. Tem procurado diversificar a sua acção e tem apostado em projectos e iniciativas que possam

Mundial de Saúde (OMS), é a quarta principal causa de morte na maioria dos países desenvolvidos.

O contributo destas entidades tem como fim ajudar no desenvolvimento da Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP), na investigação para

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o coral do Clube Galp Energia completa 17 anos de existência em 2011. Sediado em Vila Nova de Santo André, reúne cantores com idades compreendidas entre os 14 e os 74 anos e tem um historial recheado de êxitos.

Organizará, no final do mês de Maio, o X Encontro Internacional de Coros de Vila Nova de Santo André, que deverá contar com a presença de um grupo coral açoriano e outro de Valladolid, Espanha.

Este grupo realiza anualmente, em Por-tugal e no estrangeiro, cerca de 20 con-certos. O contributo do seu trabalho, ao longo do tempo, na afirmação do Clube

Galp Energia e da empresa que representa em termos culturais tem sido várias vezes reconhecido.

Exemplo disso é o convite recente para participar no lançamento da Academia Galp Energia, na sede da empresa, nas Torres de Lisboa.

Depois da edição, em CD, do traba-lho de originais Em Tons de Natal, da participação na oratória Fátima Sinal de Esperança para a Humanidade e na Cantata a Santo Agostinho, o Coral do Clube Galp Energia vai investir este ano na obra para coro e orquestra Cantata a Nossa Senhora da Conceição, também da autoria do Padre António Cartageno.

No âmbito da valorização e enriqueci-

mento do trabalho que este grupo reali-za, o Coral promoverá este ano mais um workshop de técnica vocal com a cantora de ópera Sandra Medeiros.

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quando o seu filho, Jesse, tinha 15 anos, David Gilmour tomou uma decisão que muitos pais e educadores considerariam radical: deixou o filho desistir da escola. Esta decisão, contudo, não teve nada de simples. Ao ver o filho debater-se com a falta de motivação e as dificuldades em estudar, concentrar-se e ter notas positivas, Gilmour percebeu que talvez a escola não fosse o ambiente ideal de aprendizagem para o filho – e que as probabilidades de que ele não acabasse o liceu eram elevadas. A condição para o filho deixar a escola era passar três noites por semana a ver um filme com o pai (um notável

crítico de cinema) – aquilo a que chamaram O Clube de Cinema. O que se segue é um percurso de aprendizagem e formação invulgar, rico e comovente. Na companhia do pai – e através de filmes que vão desde Os 400 Golpes, de François Truffaut, a Instinto Fatal, de Paul Verhoeven, de Crimes e Escapadelas, de Woody Allen, a Há Lodo no Cais, de Elia Kazan –, Jesse aprende poderosas lições acerca dos

valores humanos e do sentido da vida. E David aprende aquilo de que tantos pais se apercebem demasiado tarde: que cada momento passado com o filho é uma oportunidade de crescimento para ambos.

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texto de José Miguel Dentinho

uma grande cidade como Istambul tem de se descobrir a pé, com espírito aberto e curiosidade, para se sentir bem tudo o que tem para oferecer.

Uma das primeiras coisas que se deve fazer quando se vai a Istambul é subir à Torre Galata, no Bairro de Beyoglu. Lá do alto consegue-se vislumbrar um pouco do que é esta grande metrópole, de 20 milhões de habitantes, que se espraia, entremeada pelas águas do Bósforo e do Corno de Ouro, até onde a vista alcança. Para sul fica a Ponte Galata, sempre pejada de pescadores, com os seus baldes e algui-dares cheios de carapauzinhos, sardinhas minúsculas, tainhas e outros peixes que podem ser apreciados nos restaurantes que enchem ambos os lados do piso in-ferior da ponte.

O restaurante que fica mais perto de Emi-nonu, na outra margem do Corno de Ouro, é o mais popular e um bom sítio para des-frutar uma cerveja de final de tarde, des-cansando dos passeios do dia, enquanto se aprecia o movimento de pessoas e embar-cações que partem do cais para a margem oriental do Bósforo e outros locais. É um percurso que leva os passageiros a tocar em vários pontos deste canal que une o mar Negro ao de Mármara. De pequenas embarcações de pesca na lida diária aos grandes navios, dos palácios e castelos dos sultões às pequenas casas e grandes mansões, há muito para ver para quem gosta de arquitectura e paisagem natural.

Na última aldeia, Analodu Kavagi, perto de uma fortaleza bizantina, temos algumas horas de paragem. Há tempo pa-ra saborear folhas de videira recheadas, peixes frescos, fritos ou grelhados, com saladas e outros sabores mediterrânicos numa das esplanadas locais.

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A Istambul fascinante, milenária e de contrastes começa em Eminonu, no final da Ponte Galata, zona que é dominada pela Mesquita Nova. Terminada no século XVII pela mãe do sultão Mehmet IV, é um sítio para entrar, descalço, como em todos os locais sagrados muçulmanos, e meditar. Perto fica o Bazar das Especia-rias, mercado construí do em 1660, on-de se pode encontrar de tudo um pouco. Numa das artérias que o ladeiam, a rua Tahmis, pode-se comprar frutos secos e queijos locais, com vários sabores. Logo a seguir fica o Café Kurukahveci Mehmet Efendi, onde uma fila de pessoas espera para comprar café acabado de torrar.

Há também que visitar o Grande Bazar, labirinto de ruas cobertas por abóbadas pintadas, com lojas onde se comercializa desde ouro a tapetes. Para lá chegar o melhor é apanhar o metro de superfície, porque o caminho a subir é penoso e sinuoso.

A paragem de metro de Beyazit fica ao pé da porta de Çarsikapi. No Grande Bazar, não deixe de ver os han, onde se pode ver os artesãos a trabalhar, o Quiosque Oriental ou a fonte de mármore. Depois, pode optar por sair pela Porta Ocular, em direcção ao Bazar das Especiarias, mergulhando na multidão de vendedores ambulantes e lojas que comercializam desde malas de senhora de contrafacção, de marcas internacionais, a vestidos de noiva. Outro sítio a visitar é Sultanah-met, onde ficam os dois principais mo-numentos da cidade: a Mesquita Azul e a Hagia Sofia, igreja bizantina. A ladear a Praça de Sultanahmet há um labirinto

de caminhos e de casas de madeira tra-dicionais otomanas que desce até ao mar da Mármara. A zona de Pera, no bairro de Beyoglu, está pejada de hotéis para todas as bolsas. É considerada a parte moderna da cidade. Lá ficam alguns dos melhores e mais caros restaurantes de Istambul.

A comida é boa em quase todo o lado desta cidade. Uma refeição em Beyoglu, com vários pratos, pode ir até 35 euros para duas pessoas. Mas os preços descem na zona velha e nos arredores da cidade até aos 9 euros que paguei, para dois, na última das ilhas Príncipe, Büyükada.

Há muito mais para fazer e observar em Istambul, como usufruir de uma mas-sagem turca, só aconselhável aos fisi-camente resistentes. Mas não há nada como passear e observar as pessoas, as suas formas de vestir e de agir, e sentir os contrastes desta cidade, seja na moderna e cosmopolita rua de Istiklal ou numa artéria do Bairro do Grande Bazar.

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a tasca do celso é uma referência na gastronomia alentejana, embora de tasca tenha pouco e o dono não se chame Celso. Trata-se de um recanto do Litoral Alentejano, situado em Vila Nova de Milfontes, onde a

decoração rústica e a louça de barro fazem dele um dos meus preferidos para jantares com família e amigos. Este restaurante possui uma das mais interessantes garrafeiras da região, com vinhos de todo o País, especialmente do Alentejo e do Douro. A combinação deles e dos sabores alentejanos faz desta Tasca o ponto de encontro de muitas famílias!Entre uma vasta oferta “marítima”, a Tasca do Celso procura apresentar um conjunto de pratos fantásticos. Quem vai ao Celso não pode iniciar a refeição sem linguiça com ovos, presunto Pata Negra ou uma fantástica salada de búzios. Quanto aos pratos principais,

recomendo o pregado grelhado com arroz de feijão, açorda de camarão ou lulinhas fritas. Quando a opção for carne, escolha o bife à la plancha: um naco de 600 gramas grelhado, com molho de alho e ervas aromáticas, rodeado de tomates assados. Para companhia da carne recomendo o tinto do Douro Quinta do Vale Meão. Em alternativa, para os pratos de peixe

aprecio um branco regional alentejano da Quinta do Carmo. E, para terminar na perfeição, nada como a sericaia com ameixas de Elvas, seguida de um maravilhoso licor de bolota. O preço médio de uma refeição na Tasca do Celso ronda os 25

a 30 euros, vinho incluído. É quase impossível reservar com menos de 24 horas de antecedência, assim como é impossível não resistir a levar no bolso um dos cinzeiros de louça de barro com “Roubado na Tasca do Celso” gravado! E, caso o Celso (José Cardoso) não apareça, estranhem, pois esta é a sua casa para receber os amigos!

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