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FASEM- FACULDADE SERRA DA MESA AIDA MIRLANY MELO PIMENTA “O MONGE E O EXECUTIVO” UMA HISTÓRIA SOBRE A ESSÊNCIA DA LIDERANÇA

O monge e o executivo

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Resenha " o monge e o executivo"

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FASEM- FACULDADE SERRA DA MESA

AIDA MIRLANY MELO PIMENTA

O MONGE E O EXECUTIVOUMA HISTRIA SOBRE A ESSNCIA DA LIDERANA

URUAU GO2014AIDA MIRLANY MELO PIMENTA

O MONGE E O EXECUTIVOUMA HISTRIA SOBRE A ESSNCIA DA LIDERANA

Trabalho acadmico apresentado como requisito parcial avaliativo da disciplina de Metodologia Cientifica, do curso de Administrao, da Faculdade Serra da Mesa, sob orientao do Prof. Pe. Rogerio.

URUAU GO2014PRLOGO

O Monge e o Executivo conta a histria de John Daily um gerente- geral de uma grande indstria, tenha deixado a fbrica para passar uma semana inteira num mosteiro em um retiro espiritual.Desde criana John era perseguido por sonhos com uma pessoa chamado Simeo, quando foi batizado a certido de batismo mostrava que o versculo da Bblia escolhido para a cerimnia pertencia ao segundo captulo de Lucas, a respeito de um homem chamado Simeo. De acordo com Lucas, Simeo foi um homem muito correto e devoto, possudo pelo Esprito Santo. Tempos depois quando foi crismado o pastor escolheu um verso da Bblia para cada candidato confirmao, e quando chegou sua vez leu em voz alta o mesmo trecho de Lucas sobre Simeo.Coincidncia bem estranha pensou John!Para completar no dia do seu casamento anos depois o pastor se referiu a essa figura bblica durante sua breve homilia. John nunca soube ao certo se havia algum significado para essas coincidncias envolvendo o nome Simeo, embora sua esposa Rachel sempre estivesse convencida de que havia.No final dos anos 90, John estava em um momento de glria, estava empregado em uma importante indstria de vidro plano e era gerente-geral de uma fbrica com mais de 500 funcionrios e mais de 100 milhes de dlares em vendas anuais. Tinha bastante autonomia de trabalho e um bom salrio, acrescido de bnus sempre que atingisse as metas da empresa. Rachel com quem esta casado a 18 anos queriam muito ter filhos e lutou contra a infertilidade durante anos, de todas as maneiras, Rachel sofria muito com a infertilidade, mas nunca abandonou a esperana de ter filhos, com boas condies financeiras resolveram adotar um menino que viria se chamar John Jr e ele se tornou o milagre deles.Dois anos depois, Rachel inesperadamente fica grvida, e Sara seria o outro milagre do casal. A vida parecia muito equilibrada em todos os sentidos, e eles se sentiam gratos por isso, s que com o passar do tempo John comea a ver sua famlia se desestruturar, o casamento comeou a passar por crises o relacionamentos com seus filhos no ia bem, e seu trabalho onde se sentia mais seguro passa por mudanas. Com todo esse conflito John Daily comea a ficar melanclico e retrado at pequenas irritaes e contrariedades te aborreciam alm da conta.Angustiada, Rachel sugeriu que ele conversasse com o pastor, mas acaba resistindo pois nunca foi um sujeito religioso mas Rachel insistiu tanto que ele acaba aceitando.O pastor sugeriu que Daily se afastasse durante alguns dias para refletir e colocar as coisas em ordem, ele recomendou que participasse de um retiro num pequeno e relativamente desconhecido mosteiro cristo chamado Joo da Cruz, explicou que o mosteiro abrigava de 30 a 40 frades da Ordem de So Bento , nome que um frade do sculo VI que idealizou a vida monstica equilibrada.John ouviu aquilo sem dar maior importncia e certo de que jamais seguiria a sugesto, quando estava saindo o pastor menciona que um dos frades era Leonard Hoffman, um ex- executivo de uma das maiores empresas dos Estados Unidos aquilo chamou sua ateno, pois sempre quis saber o que tinha acontecido com lendrio Len Hoffman.Chegando em casa John conta a Rachel o que o pastor havia dito e ela fica toda entusiasmada, pedindo ao marido que aceite participar do retiro. Rachel leva at o mosteiro onde recebido calorosamente pelo Padre Peter, e quem o ajuda em suas acomodaes, John Daily compartilha o quarto com um ministro batista chamado Lee Buhr que havia se instalado quela hora. John recebe algumas orientaes do Padre Peter sobre os sete dias de retiro, onde ter cinco cerimnias religiosas e aula em dois perodos, conversando com Peter, John pergunta sobre Leonard Hoffman onde ele se referiu sendo Irmo Simeo.John subiu as escadas com uma sensao estranha, no desconfortvel ou assustadora, apenas uma sensao de j ter vivido um momento semelhante. Irmo Simeo?, pensou John. Que coisa esquisita.Bastante cansado, logo adormece, mas sua mente funcionava loucamente. Ache Simeo e oua-o, Irmo Simeo? Que espcie de coincidncia ser esta?Logo percebeu o barulho do despertador tocando s cinco horas da manh.

Captulo. 01

AS DEFINIES

Acordando com barulho do despertador, John cumprimentado alegremente pelo seu companheiro de quarto o pastor Lee, onde conversam por alguns instantes.Lee desce para a capela, onde so feitas as oraes daquela manh, s cinco e meia enquanto John fica mais um pouco em seu quarto, rapidamente John se levanta, se veste e vai a procura da capela onde se depara com uma construo antiga mais muito bem conservada, com seus adornos de paredes e vitrais enfeitados.Pontualmente s cinco e meia todos os assentos estavam ocupados pelos frades e pelos outros participantes do retiro. Nesse momento os frades se levantaram e comeou a liturgia que durou aproximadamente 20 minutos, John olhou para os rostos tentando identificar Len Hoffman, qual dele seria? Logo depois da cerimnia, Daily caminhou em direo pequena biblioteca, prximo capela, foi fazer uma pesquisa na internet onde encontrou mil itens sobre Leonard Hoffman de quando serviu o exercito at seus trabalhos como executivo, Hoffman era muito conhecido e respeitado como executivo, e suas habilidades para liderar e motivar pessoas tornou-se lendrias nos crculos empresariais.Aps ter visto todas essas informaes sobre ele, John sobe ao seu quarto antes da missa das sete e meia para buscar um agasalho e se depara com uma pessoa fazendo a manuteno em seu banheiro e, para sua surpresa, e Leonard Hoffman quem esta l e apresenta-se como Irmo Simeo.Os dois se apresentam e inicia uma breve conversa, John aproveita a oportunidade para pedir a Simeo que possa receb-lo para conversar durante aqueles dias de retiro, Simeo sugere para conversarem antes das oraes das cinco e meia da manh, pois os frades no eram permitidos almoar ou tomar caf fora do recinto de recluso. No domingo pela manh todos se preparavam para a primeira aula ministrada por Simeo. Ele deu inicio a aula se apresentando e pediu para cada um que fizessem o mesmo, um a um iniciaram as apresentaes, uma mulher chama Kim apresentou-se antes de Daily, ele estava muito ocupado pensando no que diria a seu respeito e no ouviu o que ela disse.Percebendo isso antes da apresentao de John, irmo Simeo pediu que ele repetisse as informaes dadas por Kim, o pedido chocou John que diz no ter ouvido uma nica palavra do que Kim dissera em sua apresentao confessa isso aos participantes, fato que gerou um agradecimento por parte de Simeo que ouvir uma das habilidades mais importantes que um lder pode escolher pra desenvolver.Simeo informa aos participantes que iro receber valiosas informaes de como se tornar um bom lder, e inicia com um conceito bsico: Um lder ele gerencia coisas e lideram pessoas, voc pode at gerenciar a si mesmo, mas no gerencia seres humanos. E definiu a palavra liderana como habilidade, uma habilidade simplesmente uma capacidade adquirida e pode ser aprendida e desenvolvida por algum que tenha o desejo e pratique as aes adequadas.Ele tambm associa o conceito Liderana com influncia, ou seja, como fazer com que as pessoas faam determinada tarefa de forma que todos sejam beneficiados por ela?Simeo expe a diferena entre ter poder e ter autoridade, o lder que tem poder faz com que seus comandos realizem suas tarefas, a presso e a coao sobre os outros como forma de punio, Faa isso, seno ser advertido, por exemplo.Autoridade a habilidade de levar as pessoas a fazerem de boa vontade o que voc quer por causa de sua influncia pessoal. Outro modo de diferenciar poder de autoridade lembrar que o poder pode ser vendido e comprado, dado e tomado. A autoridade no pode ser comprada nem vendida, nem dada ou tomada, a autoridade diz respeito a quem voc como pessoa, o seu carter e influncia que estabelece sobre as pessoas. Expe tambm que o poder corri os relacionamentos, sejam ele profissionais ou no.Afirma que quando precisa exercer o poder, o lder deve refletir sobre as razes que o obrigaram a recorrer a ele. E conclui que se tiver que recorrer ao poder e porque a autoridade foi quebrada! Ou, pior ainda, talvez no tivssemos nenhuma autoridade. Durante os dias de retiro John Daily tinha oportunidade de conversar com seu mestre nos momentos de palestra, e nos intervalos, podia refletir sobre todos os temas abordados, alm disso, buscava outras oportunidades e momentos de adquirir mais conhecimentos e experincia de vida.Voltando os momentos de palestra, Len Hoffman pediu que escolhesse um parceiro para refletir um pouco mas sobre a questo das principais qualidades de um lder, para a surpresa de todos as listas eram parecidas uma com as outras, onde possuam caractersticas simples, que todos nos possumos mas, em determinado momento deixamos algumas se perderem.As principais respostas foram: HonestidadeBom exemploCuidadoCompromissoSaber ouvir (s vezes esquecemos essa qualidade)Gostar das pessoasTodas as qualidades que listaram so comportamentos. E comportamento escolha.O bom lder deve se preocupar com os relacionamentos e tambm com que h de ser feito. Ento, esse lder deve realizar a tarefa enquanto os relacionamentos so construdos. O desafio para o lder escolher os traos de carter que precisam ser trabalhados, para mudar nossos hbitos, nosso carter, nossa natureza isso requer uma escolha e muito esforo.Em simples palavras liderar e conseguir que as coisas sejam feitas atravs das pessoas, trabalhar com pessoas e conseguir que as cosias se faam atravs delas, sempre haver duas questes em jogo: a tarefa e o relacionamento. Tudo na vida gira em torno dos relacionamentos, com Deus, conosco e com os outros, isso especialmente verdadeiro nos negcios, porque sem pessoas no h negcios. Os lideres verdadeiramente grandes tem essa a capacidade de construir relacionamentos saudveis, para haver um negcio saudvel e prspero devem existir relacionamentos saudveis entre os responsveis pela organizao.Qualquer sinal de agitao, baixo moral, baixa confiana e baixo compromisso so meros sintomas de um problema de relacionamento.Simeo faz uma observao entre sucesso de uma empresa e o sucesso de um bom casamento, o tratamento digno e respeitoso, a capacidade de contribuir para o sucesso, o sentimento de participao sempre apareceram acima do dinheiro, alguns casais alegam que o fracasso no casamento deve-se aos problemas financeiros, e essa alegao e apontada porque o dinheiro algo tangvel e concreto, mas na verdade a raiz das separaes est em problemas de relacionamentos.A soluo desses problemas est em conceito bsico: confianaSem confiana e difcil conservar um bom relacionamento, a confiana a cola que gruda os relacionamentos. Sem nveis bsicos de confiana, os casamentos se desfazem as famlias se dissolve, as organizaes tombam, os pases se desmoronam, a confiana vem do fato de uma pessoa ser confivel.

Capitulo. 02

O VEHO PARADIGMA

Depois de uma conversa com Simeo John Daily chega concluso: no sabia ouvir os outros e nunca deixava os outros terminarem uma frase. Ele comeava a quebrar alguns de seus paradigmas, conceitos pessoais, que ele acreditava que devessem ser seguidos, mas em muitas situaes o atrapalhava seu relacionamento interpessoal.John comea a perceber que deveria pensar em inovar buscar melhoria e novidade, mudar seu jeito de ser, mudar seu comportamento, e o principal aprender a ouvir.Naquela manh Simeo mostra o conceito do paradigma para os participantes: podem ser valiosos e ate salvar vidas quando usados adequadamente. Mas podem se tornar perigosos, se os tomarmos como verdade absoluta, sem aceitarmos qualquer possibilidade de mudana, e deixarmos no decorrer da vida.Novas ideias e maneiras de fazer as coisas estaro sempre sendo desafiadas, e ate rotuladas como herticas coisas do diabo, comunistas. Desafiar os velhos caminhos requer muito esforo, mas acomodar-se nos paradigmas ultrapassados, tambm. O mundo esta mudando to rapidamente que podemos ficar paralisados se no desafiarmos nossas crenas e paradigmas. Podemos estar carregando bagagem velha e paradigmas organizacionais inadequados para um mundo em constante evoluo.Os participantes comearam a ver que havia um novo paradigma na construo da estrutura humana de uma empresa. Ate ento eles acreditavam que o topo da pirmide de uma empresa era o presidente e a base os subordinados, ficando no meio os nveis hierrquicos intermedirios ( supervisores e gerentes). A nova pirmide e exatamente ao contrario, onde os empregados na linha de frente estivessem servindo aos clientes e garantindo que suas verdadeiras necessidades estivessem sendo satisfeitas,Os participantes chegaram a mais uma concluso de que o papel de um lder no e dar ordens aos seus subordinados, mas sim de servir as pessoas, um lder consiste em remover os obstculos, todos os entraves, para que obrigados possam servir aos clientes.A enfermeira Kim cita a teoria das necessidades de Maslow e que todos nos temos necessidades, sendo bsicas ou no. Esse conceito e traduzido em uma pirmide onde essas necessidades so colocadas na base, e logo acima novas necessidades e com prioridade diferente, Maslow afirma que estabelecer limites, regras e padres fundamental para satisfazer as necessidades, uma vez satisfeitas essas necessidades, o estimulo vem da autoestima, o que inclui a necessidade de sentir-se valorizado, tratado com respeito, apreciado, encorajado, tendo seu trabalho reconhecido, premiado, uma vez satisfeito essas necessidades, a exigncia passa a ser de autorrealizao, que muitos lutaram para tentar definir .

Captulo. 03

O MODELO

Tera- feira de manh John se encontra novamente como Simeo antes das oraes e recebe novas orientaes sobre liderana.Hoffman cita para John um pouco de suas passagens como executivo de uma companhia fabricante de lminas de metal onde defendia a todo custo teoria de que liderar era dar a mo aos outros, por causa disso vivia em conflito com outros dois executivos desta companhia, eles pensavam exatamente o oposto achavam que as pessoas eram preguiosas, desonestas e precisavam ser cutucadas para trabalharem. Em todas as reunies os dois executivos exigiam sempre politicas e procedimentos mais duros, e Hoffman sempre optava por um estilo de administrao mais democrtico e aberto, e acredita que os dois arruinariam a companhia com essas atitudes da Idade da Pedra.Em uma das reunies Hoffman chegou a perguntar para seu chefe por que ele no despedia os dois executivos, para que possam ter reunies mais respeitosas e produtivas, seu chefe respondeu que seria a pior coisa que poderia fazer a companhia, pois eles ajudavam a manter o equilbrio dela, e logo compreendeu que seu chefe estava certo mesmo com vrias brigas eles precisavam um dos outros.Quando a aula das nove inicia-se, umas das participantes coloca um assunto em debate e pergunta a Simeo quem ele achava ter sido o maior lder da histria, e prontamente ele responde que tinha sido Jesus e logo justifica.Jesus foi um bom lder, no apenas um bom lder, mas o maior lder de todos os tempos, pois influenciou bilhes de pessoas, hoje e ao longo da Histria e servia aos seus todo o momento, ele liderava no pelo poder, mas pela autoridade, e capaz de influenciar pessoas at os dias de hoje, ele nunca usou o poder, nunca forou ou coagiu ningum a segui-lo.O pastor Lee menciona que Jesus construiu sua influncia e liderana, ele mudou o mundo sem exercer o poder, s influncia.Hoffman tambm usou Gandhi como forma de explicar liderana, como meio de servir. Gandhi disse a seus seguidores que teriam que ser sacrificar para servir a causa da liberdade, mas por meio de seu sacrifcio comeariam a chamar a ateno de todas as partes do mundo. Ele serviu pessoalmente a causa e se sacrificou muito por ela, foi preso e aoitado por seus atos de desobedincia civil. Serviu e se sacrificou pela liberdade do pas. Finalmente em 1947, em Londres com uma parada digna de heri, deu a liberdade ndia, e fez tudo sem recorrer a armas, violncia ou poder, usou apenas a Influncia.Concluso tirada dessa discusso que no e preciso ser personagem histrico para construir autoridade, construmos sempre que servimos aos outros e nos sacrificamos por eles. O papel da liderana servir, identificar e satisfazer as necessidades legtimas. Nesse processo de satisfazer necessidades ser preciso frequentemente fazer sacrifcios por aqueles a quem servimos.Afinal sobre o que se constroem servios e sacrifcio? Simeo e direto em sua resposta: amorA razo pela qual costumamos nos sentir desconfortveis a respeitos dessa palavra, principalmente em ambientes de negcios, porque quando se fala de amor pensamos logo em sentimento, mas o amor que se refere e um comportamental e no a um sentimento.O amor sempre fundamentado na vontade, que segundo Simeo e a juno das palavras Intenes+ Aes= Vontade.A liderana comea com a vontade, que nossa nica capacidade como seres humanos para sintonizar nossas intenes com nossas aes e escolher nosso comportamento. preciso ter vontade para escolhermos amar, isto , sentir as reais necessidades, e no os desejos, daqueles que lideramos.Para atender a essas necessidades, precisamos nos dispor a servir e at mesmo nos sacrificar, quando servimos e nos sacrificamos pelos outros, exercemos autoridade ou influncia, quando exercemos autoridade sobre as pessoas, ganhamos o direito de ser chamado de lderes.

Captulo. 04

O VERBO

Na manh de quarta-feira, Simeo estava pronto para iniciar mais uma reunio, e o novo conceito era a palavra amor, enfatizou que para compreender liderana, autoridade, servio e sacrifcio era importante conhecer essa palavra.O amor ele no caracterizado de forma sentimental e sim de forma comportamental, ou seja, podemos amar outra pessoa mesmo sendo ela um desconhecido, um colega de trabalho, um cliente, nem sempre podemos controlar o que sentimos em relao outra pessoa, mas podemos controlar como nos comportamos em relao a ela.O amor envolve os seguintes comportamentos: pacincia, bondade, humildade, respeito, generosidade, perdo, honestidade e compromisso, Simeo define cada uma delas.Pacincia- mostrar autocontroleO lder deve ser exemplo de bom comportamento para sua equipe, ou quem quer que esteja liderando, se o lder perder o controle, pode estar certo de que a equipe tambm perder o controle e tender a agir de forma irresponsvel, o lder tem o dever de fazer com que as pessoas se responsabilizem por suas tarefas, apontando suas dificuldades, de forma calma, respeitosa e firme.Bondade- dar ateno, apreciao e incentivo,Dar ateno nos leva de volta ao saber ouvir, evitando que nos dispersemos com rudos internos e externos, que possam nos atrapalhar no entendimento daquilo que o outro fala. Essa identificao se chama empatia e requer muito esforo, presena total naquilo que o outro fala, sinal de respeito estar totalmente presente com algum ouvindo e adivinhando suas necessidades, deixando de lado todas as distraes, at as distraes mentais, isso envia uma mensagem poderosa pessoa que est falando de que voc realmente importa com ela, as pessoas buscam ser ouvidas!Humildade- ser autntico, sem pretenso, orgulho ou arrogncia,Humildade pensar menos em sim mesmo, ser real e autntico com as pessoas e descartar as mscaras falsas.Respeito tratar os outros como pessoas importantes.Tratando as pessoas com importncia, porque elas so realmente importantes.Perdo- no se ressentir quando for enganado.Perdoar lidar de um modo afirmativo com as situaes que aparecem, e depois desapegar-se de qualquer resqucio de ressentimento.Honestidade- ser livre e enganoA honestidade a qualidade que a maioria das pessoas colocou no topo de sua lista como o que mais esperam de seu lder, ela implica esclarecer as expectativas das pessoas, tornando-as responsveis, dispondo-se a transmitir tanto as ms notcias quanto as boas, dando s pessoas um retorno, sendo firme, previsvel e justo, esse comportamento dever ser isento de engano e dedicado verdade a todo custo. Os lideres que no estabelecem e exigem de seu pessoal um alto padro de responsabilidade so ladres e mentirosos, ladres porque esto o acionista que lhes paga para contratarem empregados responsveis, e mentirosos porque fingem que est tudo bem com seu pessoal onde de fato no est.Compromisso- sustentar suas escolhasCompromisso provavelmente o comportamento mais importante de todos, porque os princpios requer um esforo enorme e se no estiver comprometido como lder provavelmente desistir de exercer autoridade e voltar a uma posio de poder.O verdadeiro compromisso envolve o crescimento do indivduo e do grupo, juntamente com o aperfeioamento de seus liderados, isso requer compromisso, paixo investimento nos liderados e clareza por parte do lder a respeito do que ele pretende conseguir do grupo. Quando optamos por amar e nos doar aos outros, estamos aceitando ser pacientes, bons, humildes, respeitosos, generosos, honestos, e comprometidos, esses comportamentos exigiro que nos coloquemos a servio dos outros e nos sacrifiquemos por eles. Por definio, quando lideram com autoridade sero chamados a doar-se, amar, servir, e at sacrificar-se pelos outros, e o verbo amor pode ser definido como o ato ou os atos de doao aos outros atendendo suas legitimas necessidades.

Captulo. 05

O AMBIENTE

Antes de o relgio terminar suas badaladas, Simeo anunciou que iriam mudar um pouco de assunto e falar da importncia de criar um ambiente saudvel para as pessoas crescerem e terem sucesso. A natureza nos mostra com clareza a importncia de criar um ambiente saudvel se quisermos que o crescimento acontea, este princpio e especialmente verdadeiro em relao aos seres humanos, uma das participante Kim contribuiu para o debate que para uma criana se desenvolver normalmente durante nove meses do perodo de gestao essencial um ambiente saudvel dentro do tero, se as condies no forem perfeitas, o beb ser abortado ou outras complicaes podero surgir, a criana precisa de um ambiente amoroso e saudvel para se desenvolver adequadamente, se sabe muito bem quais so as crianas que vm de um ambiente hostil. As prises esto cheias de pessoas que cresceram em ambientes doentios, uma criao adequada e um ambiente saudvel so essenciais para uma sociedade saudvel, para se ter um ambiente saudvel e necessrio estabelecer um relacionamento amoroso baseado em respeito, confiana, aceitao, e compromisso.Simeo simplifica que usa sua rea de influncia como um jardim que precisa de cuidados e precisa de ateno constante para colher frutos saudveis. Muitos lideres ficam impacientes e desistem antes que os frutos tivessem chance de crescer, muitos querem resultados rpidos, mas os frutos s vem quando esta pronto, outro fator que determina quando o fruto amadurecer o estado das contas bancrias relacionais. A metfora da conta relacional ensina a importncia de manter saudvel o equilbrio dos relacionamentos com as pessoas importantes de nossas vidas, inclusive as que lideramos. Em palavras simples, quando conhecemos uma pessoa, o saldo da conta de relacionamento com ela nulo, medida que o relacionamento amadurece fazemos depsitos e retiradas nessas contas imaginrias, baseados na forma como nos comportamos , fazemos depsitos nessas contas sendo confiveis e honestos, dando as pessoas considerao e reconhecimento, mantendo nossa palavra, sendo bons ouvintes, no falando de outras pessoas pelas costas, usando a simples cortesia de um ol, por favor, obrigado, desculpe... Fazemos retirados sendo agressivos, descorteses, quebrando promessas e compromissos, apunhalando os outros pelas costas, sendo maus ouvintes, cheios de empfia, arrogncia etc. essa ideia da conta relacional tambm ilustra porque devemos elogiar as pessoas em pblico e nunca puni-las.Quando punimos uma pessoa publicamente, obvio que a envergonhamos na frente de seus amigos, o que uma enorme retirada de nossa conta com essa pessoa. E quando humilhamos tambm fazemos uma retirada da nossa prpria conta relacional com todos aqueles que presenciam, porque chicotadas em pblico so constrangedoras e horrveis de presenciar, e as pessoas se perguntam Quando ser minha vez? Neste sentido, uma das formas mais eficientes de fazer retiradas relacionais e punir algum publicamente.O mesmo princpio verdadeiro quando elogiamos, consideramos e reconhecemos algum publicamente, no apenas fazemos um depsito em nossa conta com a pessoa que elogiamos, mas tambm fazemos depsitos nas contas que temos com aqueles que observam.Simeo tambm define motivao como qualquer comunicao que influencie as escolhas, os lderes podem fornecer todas as condies, mas so as pessoas que devem fazer as prprias escolhas para mudar, o melhor que se pode fazer fornecer o ambiente certo e provocar um questionamento que leve as pessoas a se analisarem para fazerem suas escolhas, mudar e crescer.

Captulo. 06

A ESCOLHA

O pensamento tradicional nos ensina que os pensamentos e os sentimentos dirigem nosso comportamento, nossos sentimentos, crenas- nossos paradigmas- exercem de fato grande influncia sobre nosso comportamento. A prxis ensina que o oposto tambm verdadeiro.Quando nos comprometemos a concentrar ateno, tempo, esforo e outros recursos em algum ou algo durante um certo tempo, comeamos a desenvolver sentimentos pelo objeto de nossa ateno, ou, em outras palavras, nos tornamos ligados a ele. A prxis explica por que adotamos crianas, por que gostamos de bichos de estimao, cigarros, jardinagem, bebida, carros, golfe, coleo de selos e todo o resto de coisas que preenchem nossa vida. Ficamos presos aqueles a quem prestamos ateno, com quem passamos o tempo ou a quem servimos.A prxis tambm ensina que, se no gostamos de uma pessoa e a destratamos, vamos odi-la ainda mais, os sentimentos viro em consequncia do comportamento.Simeo prosseguiu falando sobre a responsabilidade e as escolhas que fazemos, ele acredita que a liderana comea com uma escolha. Algumas dessas escolhas incluem encarar as tremendas responsabilidades que nos dispomos a assumir e alinhar nossas aes com as boas intenes, mas muitas pessoas no querem assumir as devidas responsabilidades em suas vidas e preferem ignorar essa responsabilidade.Simeo baseou seu estudo em Sigmund Freud, ele plantou as sementes do determinismo que tem dado nossa sociedade todas as desculpas para os maus comportamentos, evitando assim assumir a responsabilidade adequada por seus atos, Freud afirmou que os seres humanos essencialmente no fazem escolhas, e que o livre- arbtrio uma iluso, ele acreditava que nossas opes e aes so determinadas por foras inconscientes das quais nunca nos damos conta completamente, afirmou tambm que, se conhecermos suficientemente a ascendncia gentica e o ambiente de uma pessoa, poderemos predizer seu comportamento e at mesmo as escolhas individuais que far, suas teorias dinamitaram o conceito de livre- arbtrio.Hoffman cita que fez um curso para executivos sobre tica nos negcios em que a palavra responsabilidade foi partida em duas- resposta e habilidade. O curso ensinou que todos os tipos de estmulos vm a ns: contas a pagar, maus chefes, problemas com vizinhos e o que mais houver, o estmulo sempre vem a ns, mas, como seres humanos, temos habilidades de escolher nossa resposta , a habilidade de escolher nossas respostas uma glria do ser humano, os animais respondem de acordo com o instinto.Simeo repetiu muitas vezes a importncia da responsabilidade e da escolha, o caminho para a autoridade e a liderana comea com a vontade. A vontade so as escolhas que fazemos para aliar nossas aes e s nossas intenes, todos nos temos que fazer escolhas a respeito de nosso comportamento e aceitar a responsabilidade por essas escolhas, escolheremos ser pacientes ou impacientes? Bons ou maus? Ouvintes ativos ou meramente silenciosos, esperando nossa oportunidade de falar? Humildes ou arrogantes? Respeitadores ou rudes? Generosos ou egostas? Capazes de perdoar ou ressentidos? Honestos ou desonestos? Comprometidos ou apenas envolvidos?.Atravs da disciplina, podemos fazer com o que no natural se torne natural, se torne um hbito, a aprendizagem de bons hbitos como de maus hbitos, de boas e de ms habilidades, de bons e de maus comportamentos, o interessante que eles se aplicam totalmente ao aprendizado de novas habilidades de liderana.Liderana e amor so questes ligadas ao carter- acrescentou Simeo- Pacincia, honestidade, compromisso, respeito, perdo, honestidade, estas so as qualidades construtoras do carter, so os hbitos que precisamos desenvolver e amadurecer se quisermos nos tornar lideres de sucesso, que vencem no teste do tempo.

Captulo. 07

A RECOMPENSA

No ltimo encontro, as dez para cinco Simeo pergunta para John Daily qual foi a coisa mais importante que aprendera essa semana?Imediatamente John responde- acho que alguma coisa ligada ao verbo amar, descobri que ser apoiado por uma comunidade amorosa em nossa jornada certamente benfico, mas amar muito mais importante, um sbio chamado So Paulo escreveu a cerca de dois milnios que apensas trs coisas importam: f, esperana e amor, e acrescentou que a maior delas o amor.H alguns anos era comum as organizaes definirem sua misso e registrarem o seu objetivo, mas no demos conta como importante ter uma declarao de misso do que queremos e pretendemos como indivduos.A misso de construir autoridade servindo aqueles pelos quais o lder responsvel poderia dar ao lder uma viso real da direo que vai tomar, e quando se tem esta viso vida passa a ter um propsito e um significado. O trabalho de tratar os outros com bondade, de ouvir ativamente, de ter e expressar considerao, de elogiar, de reconhecer, de estabelecer o padro, de deixar claras as expectativas, de dar s pessoas condies para manterem o padro estabelecido, isto de fato uma misso diria.Em uma pesquisa com 100 pessoas de mais de 90 anos, sobre Se voc tivesse que viver sua vida outra vez, o que faria de maneira diferente? As trs principais respostas foram que elas se arriscariam mais, refletiriam mais e realizariam mais coisas que permanecessem depois que elas se fossem. Nossas vidas estaro em sintonia com Deus, ou com poder mais alto, se preferirem.Ns no temos que gostar dos nossos colegas e scios, mas como lderes, somos instados a am-los e trata-los como gostaramos se ser tratados. E como quero ser tratada? Quero que meu lder seja paciente comigo, ne d ateno, me valorize, me incentive, seja autntico comigo, me trate com respeito, satisfaa minha necessidades quando surgirem, me perdoe quando eu errar, seja honesto comigo, me d retorno, me d condies para atingir os objetivos e, por fim, seja comprometido. Ento, a Regra de Ouro diz como devo me comportar em relao aos meus liderados. Amar aos outros, doar-nos e liderar com autoridade nos foram a quebrar nossos muros de egosmo e ir ao encontro das pessoas. Quando negamos as nossas prprias necessidades e vontades e nos doamos aos outros, crescemos. Tornamo-nos menos autocentrados e mais conscientes dos outros, a alegria uma consequncia dessa doao.Nosso objetivo aqui no necessariamente ser feliz ou nos satisfazer pessoalmente, nosso objetivo aqui como seres humanos so evoluir para maturidade espiritual e psicolgica. Amar, servir e doar-nos pelos outros nos foram a sair do egocentrismo, amar aos outros nos faz sair de nos mesmos, nos fora a crescer.Pequenos passos podem no fazer muita diferena numa jornada curta, mas na longa jornada da vida so capazes de colocar em um lugar completamente diferente.

CAPTULO. 01AS DEFINIES

Conceito de LideranaDefinies de Poder e AutoridadeConservar um bom relacionamento

CAPTULO. 02O VELHO PARADIGMAParadigmas podem at salvar vidasTeorias de Maslow

CAPTULO. 03O MODELO

O amor e fundamentado na vontadeIntenes menos aes e igual a nadaIntenes mais aes igual a vontade

CAPITULO. 04O VERBO

Amor e LideranaAutoridade e LideranaAmor gape

CAPTULO. 05O Ambiente

Importncia de um ambiente saudvelDefinio de Motivao

CAPITULO. 06

A ESCOLHA

Conceito de PrxisImportncia da responsabilidade e da escolha

CAPTULO. 07

A RECOMPENSA

A misso de construir autoridadeSer menos autocentrados Objetivo de ser feliz

REFERNCIAS

HUNTER, James C. O Monge e o Executivo: uma histria sobre a essncia da liderana/ James C. Hunter [traduo da Maria da Conceio Fornos de Magalhes]. Rio de Janeiro: Sextante, 2009.