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ONCOLOGIA Professora Enfª: Darlene Carvalho (www.darlenecarvalho.webnode.com.br)

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ONCOLOGIAProfessora Enfª: Darlene Carvalho

(www.darlenecarvalho.webnode.com.br)

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EPIDEMIOLOGIA

� O Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) registra que o câncer constitui-se na segunda causa de morte por doença no Brasil.

� Em 2005, de um total de 58 milhões de mortes ocorridas no mundo, � Em 2005, de um total de 58 milhões de mortes ocorridas no mundo, o câncer foi responsável por 7,6 milhões, o que representou 13% de todas as mortes.

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EPIDEMIOLOGIA

� Pulmão (1,3 milhão);

� Estômago (cerca de 1 milhão);

� Fígado (662mil);

� Cólon (655 mil); e

� Mama (502 mil).

� Do total de óbitos por câncer ocorridos em 2005, mais de 70% ocorreram em países de média ou baixa renda (WHO, 2006).

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EPIDEMIOLOGIA

� Do total de casos novos em 2006 , 234.570 foram para o sexo masculino e 237.480 para o sexo feminino.

� O câncer de pele não-melanoma (116 mil casos novos) é o mais incidente na população brasileira, seguido pelos tumores de mama incidente na população brasileira, seguido pelos tumores de mama feminina (49 mil), próstata (47 mil), pulmão (27 mil), cólon e reto (25 mil), estômago (23 mil) e colo do útero (19 mil).

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EPIDEMIOLOGIA

Os tumores mais

incidentes no sexo masculino:

Os tumores mais

incidentes no sexo feminino:

� Excluindo-se o câncer de pele não-melanoma, são os de próstata, pulmão, estômago e cólon e reto.

� Tumores de mama, colo do útero, cólon e reto e pulmão.

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EPIDEMIOLOGIA

� O câncer pediátrico representa de 0,5% a 3% de todos os tumores na maioria das populações.

� A leucemia é o câncer de maior ocorrência em crianças.

� Na maioria dos países, crianças abaixo de 5 anos são as mais freqüentemente acometidas por esse tipo de neoplasia.

� No Brasil, a variação percentual desse tumor foi de 45% (Manaus, 1999) a 15% (Belo Horizonte, 2000).

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POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO

ONCOLÓGICA

� Portaria nº 3.535 (1998) na qual foi considerada a necessidade de:

a) garantir o atendimento integral aos pacientes com doenças neoplásicas malignas; malignas;

b) estabelecer uma rede hierarquizada dos Centros

que prestam atendimento pelo SUS a esses pacientes e;

c) atualizar os critérios mínimos para o cadastramento desses Centros de Alta Complexidade em Oncologia

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QUIMIOTERAPIA

� A quimioterapia é o método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento de doenças causadas por agentes biológicos.

� Quando aplicada ao câncer, a quimioterapia é chamada de � Quando aplicada ao câncer, a quimioterapia é chamada de quimioterapia antineoplásica ou quimioterapia antiblástica.

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CLASSIFICAÇÃO DOS QUIMIOTERÁPICOS

� Ciclo-inespecífico - Aqueles que atuam nas células que estão ou não no ciclo proliferativo, como, por exemplo, a mostarda nitrogenada.

� Ciclo-específico - Os quimioterápicos que atuam somente nas células que se encontram em proliferação, como é o caso da ciclofosfamida.que se encontram em proliferação, como é o caso da ciclofosfamida.

� Fase-específico - Aqueles que atuam em determinadas fases do ciclo celular, como, por exemplo, o metotrexato (fase S), o etoposídeo (fase G2) e a vincristina (fase M).

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TIPOS E FINALIDADES DAQUIMIOTERAPIA

� A quimioterapia pode ser feita com a aplicação de um ou mais quimioterápicos.

O uso de drogas isoladas (monoquimioterapia) mostrou-se � O uso de drogas isoladas (monoquimioterapia) mostrou-se ineficaz em induzir respostas completas ou parciais significativas, na maioria dos tumores, sendo atualmente de uso muito restrito.

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TIPOS E FINALIDADES DAQUIMIOTERAPIA

� A poliquimioterapia é de eficácia comprovada

� Objetivos :

→ Atingi populações celulares em diferentes fases do ciclo celular

→ Utiliza a ação sinérgica das drogas

→ Diminuir o desenvolvimento de resistência às drogas

→ Promover maior resposta por dose administrada

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TIPOS E FINALIDADES DAQUIMIOTERAPIA : CURATIVA

� Quando é usada com o objetivo de se conseguir o controle completo do tumor

→ Doença de Hodgkin

→ Leucemias agudas→ Leucemias agudas

→ Carcinomas de testículo

→ Coriocarcinoma gestacional e outros tumores.

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TIPOS E FINALIDADES DAQUIMIOTERAPIA:ADJUVANTE

� Quando se segue à cirurgia curativa, tendo o objetivo de esterilizar células residuais locais ou circulantes, diminuindo a incidência de metástases à distância.

→ Quimioterapia adjuvante aplicada em caso de câncer de mama → Quimioterapia adjuvante aplicada em caso de câncer de mama operado em estádio II.

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TIPOS E FINALIDADES DA QUIMIOTERAPIA: NEOADJUVANTE OU PRÉVIA

� Quando indicada para se obter a redução parcial do tumor, visando a permitir uma complementação terapêutica com a cirurgia e/ou radioterapia.

→ Quimioterapia pré-operatória aplicada em caso de sarcomas de partes moles e ósseos.

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TIPOS E FINALIDADES DAQUIMIOTERAPIA: PALIATIVA

� Não tem finalidade curativa. Usada com a finalidade de melhorar a qualidade da sobrevida do paciente.

→ Carcinoma indiferenciado de células pequenas → Carcinoma indiferenciado de células pequenas do pulmão.

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ALQUILANTES

� São compostos capazes de substituir em outra molécula um átomo de hidrogênio por um radical alquil. Eles se ligam ao ADN de modo a impedir a separação dos dois filamentos do ADN na dupla hélice espiralar, fenômeno este indispensável para a replicação.

� Os alquilantes afetam as células em todas as fases do ciclo celular de modo inespecífico.

� Apesar de efetivos como agentes isolados para inúmeras formas de câncer, eles raramente produzem efeito clínico ótimo sem a combinação com outros agentes fase-específicos do ciclo celular.

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ALQUILANTES

Principais alquilantes:

� Mostarda nitrogenada,

� Mostarda fenil-alanina,

� Ciclofosfamida, o

� Bussulfam,

� Nitrosuréias,

� Csplatina e o seu análago carboplatina .

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ANTIMETABÓLITOS

� Os antimetabólitos afetam as células inibindo a biossíntese dos componentes essenciais do ADN e do ARN.

� Impedem a multiplicação e função normais da célula.

� Esta inibição da biossíntese pode ser dirigida às purinas (como é a ação dos quimioterápicos 6-mercaptopurina e 6-tioguanina), à produção de ácido timidílico (5-fluoruracil e metotrexato) e a outras etapas da síntese de ácidos nucléicos (citosina-arabinosídeo C).

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ANTIMETABÓLITOS

� Os antimetabólitos são particularmente ativos contra células que se encontram na fase de síntese do ciclo celular (fase S).

A duração da vida das células tumorais suscetíveis determina a � A duração da vida das células tumorais suscetíveis determina a média de destruição destas células, as quais são impedidas de entrar em mitose pela ação dos agentes metabólicos que atuam na fase S

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ANTIMETABÓLITOS

� Fase S - esta é a fase de síntese (S) de DNA e, aparentemente, requer um sinal citoplasmático para que se inicie.

� Cada cromossoma é duplicado longitudinalmente, passando a ser formado por dois cromatídeos. formado por dois cromatídeos.

� Nesta etapa numerosas proteínas (histonas, por exemplo) são igualmente sintetizadas;

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INIBIDORES MITÓTICOS

� Os inibidores mitóticos podem paralisar a mitose na metáfase, devido à sua ação sobre a proteína tubulina, formadora dos microtúbulos que constituem o fuso espiralar, pelo qual migram os cromossomos.

� Deste modo, os cromossomos, durante a metáfase, ficam impedidos de migrar, ocorrendo a interrupção da divisão celular.

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INIBIDORES MITÓTICOS

� Esta função tem sido útil na "sincronização" das células quando os inibidores mitóticos são combinados com agentes específicos da fase S do ciclo.

� Devido ao seu modo de ação específico, os inibidores mitóticos devem ser associados a outros agentes para maior efetividade da quimioterapia.

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INIBIDORES MITÓTICOS

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INIBIDORES MITÓTICOS

� Neste grupo de drogas estão incluídos os alcalóides da vinca rósea (vincristina, vimblastina e vindesina)

e os derivados da podofilotoxina

o VP-l6, etoposídeo

e o VM-26, teniposídeo).e o VM-26, teniposídeo).

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Precoces*

(de 0 a 3

dias)

Imediatos

(de 7 a 21 dias)

Tardios

(meses)

Ultra-Tardios

(meses ou anos)

• Náuseas• Vômitos• Mal estar• Adinamia• Artralgias• Agitação• Exantemas

• Mielossupressãogranulocitopeniaplaquetopenia anemia• Mucosites• Cistite hemorrágica devida à ciclofosfamida• Imunossupressão

Miocardiopatia devida aos antracícliclos

• Hiperpigmentação e esclerodermia causadas pela bleomicina

• Infertilidade• Carcinogênese• Mutagênese• Distúrbio do crescimento em crianças• Seqüelas no sistema • Exantemas

• Flebites• Imunossupressão• Potencialização dos efeitos das radiações devida à actinomicina D, à adriamicina e ao 5-fluoruracil

• Alopecia• Pneumonite devida à bleomicina• Imunossupressão• Neurotoxidade causada pela vincristina, pela vimblastina e pela cisplatina• Nefrotoxidade devida à cisplatina

• Seqüelas no sistema nervoso central• Fibrose/cirrose hepática devida ao metotrexato

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ANTINEOPLÁSICOS : REAÇÕES

DERMATOLÓGICAS LOCAIS

� Quimioterápicos vesicantes:provocam irritação severa

→Formação de vesículas e destruição tecidual quando extravasados.

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SINAIS E SINTOMAS DO EXTRAVASAMENTO

� Diminuição ou parada total do fluxo de soro.

� Queixa de queimação em volta da punção.

� Dor tipo agulhada ou pontada.� Dor tipo agulhada ou pontada.

� Edema no local da punção.

� Cessação do retorno venoso.

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FATORES DE RISCOS PARA O

EXTRAVASAMENTO

� Clientes que não podem relatar os sintomas.

� Clientes com enfermidades vasculares (diabetes)

� Clientes idosos, devido à fragilidade vascular.

� Clientes que receberam radioterapia próxima à punção.

� Clientes com infusão contínua por longo período.

� Utilização de bombas de infusão.

� Dispositivos inadequados.

� Localização inadequada da punção.

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MEDIDAS PARA EVITAR O

EXTRAVASAMENTO

� Fixar a punção de maneira que permita a visualização do local da punção.

� Administrar primeiro os QTAs com menor poder vesicante.� Observar constantemente a área puncionada.

Orientar o cliente a observar e relatar as anormalidades que poderão � Orientar o cliente a observar e relatar as anormalidades que poderão surgir.

� Infundir 20ml de SF0,9% na veia puncionada, ao finalizar a administração do fármaco

� Administração sob infusão contínua superior a meia hora não deve ser feita através de veia periférica puncionada com escalpe ou cateter teflon.

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ANTINEOPLÁSICOS : REAÇÕES

DERMATOLÓGICAS LOCAIS

Quimioterápicos vesicantes:� Doxorrubicina� Oorrubicina� Lipossomal,

Epirrubicina, � Epirrubicina, � Mitomicina, � Vimblastina, � Vincristina, � Vinorelbine, � Daunorrubicina,

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ANTINEOPLÁSICOS : REAÇÕES

DERMATOLÓGICAS LOCAIS

Quimioterápicos irritantes: causam reação cutânea menos intensa quando extravasados

→ Dor e queimação sem necrose tecidual ou formação de vesículas

Mesmo que adequadamente infundidos, podem ocasionar:

→ Dor

→ Reação inflamatória no local da punção e ao longo da veia utilizada para aplicação.

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ANTINEOPLÁSICOS : REAÇÕES

DERMATOLÓGICAS LOCAIS

� Quimioterápicos irritantes

→ Hiperemia→ Edema→ Formação de vesículas → Formação de vesículas → Necrose

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ANTINEOPLÁSICOS : REAÇÕES

DERMATOLÓGICAS LOCAIS

� Quimioterápicos não vesicantes/irritantes: não causam reação cutânea quando extravasados e não provocam dor e queimação durante a administração.

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QUIMIOTERÁPICOS IRRITANTES

� Aqueles que, quando extravasados, causam irritação tecidual que não evolui para necrose.

� Caracterizam-se por hiperemia, dor, inflamação no local da punção e o trajeto venoso, queimação no local da punção e o trajeto venoso, queimação e edema local sem formação de vesículas.

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QUIMIOTERÁPICOS IRRITANTES

� 5-flu-orouracil, � Docetaxel, � Paclitaxel, � Cisplatina,

Gencitabina,

� Etoposide, � Ifosfamida, � Teniposide, � Dacarbazina,

Mitoxantrona,� Gencitabina, � Carmustina,� Streptozocin,

� Mitoxantrona,� Oxaliplatina,

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VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DOS ANTINEOPLÁSICOS

Via oral

� Vantagens: as mesmas de outra medicação administrada por essa via

Desvantagens: as mesmas de outra medicação � Desvantagens: as mesmas de outra medicação administrada por essa via

� Potenciais complicações: complicações específicas de cada agente

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CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA VIA ORAL

� Manusear os quimioterápicos com luvas de procedimentos .

� Orientar e assistir o cliente com relação aos efeitos colaterais.

� Diluir a droga em água e administrá-la logo em seguida.

� Comunicar ao médico imediatamente, se o cliente vomitar.

� Administrar antiemético prescrito, se presença de vômitos persistentes.

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VIA INTRAMUSCULAR

� Vantagens: as mesmas de outra medicação administrada por essa via.

� Desvantagens: as mesmas de outra medicação administrada por essa via.por essa via.

� Potenciais complicações: lipodistrofias e abcessos.

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CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA VIA

INTRAMUSCULAR

� Fazer anti-sepsia rigorosa no local de aplicação

� Administrar o quimioterápico em até 5 ml para cada aplicação em adulto e 3ml para criança.

� Utilizar uma agulha de menor calibre.

� Fazer rodízios dos locais de aplicação.

� Orientar e assistir o cliente com relação aos efeitos colaterais.

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VIA ARTERIAL

� Vantagens: aumento da dose para tumores com diminuição dos efeitos colaterais sistêmicos

� Desvantagens: requer procedimento cirúrgico para colocação do cateterdo cateter

� Potencias complicações :sangramento e embolia

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CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA

APLICAÇÃO POR VIA ARTERIAL

� Observar posicionamento e fixação do cateter.

� Retirar o cateter fazendo compressão por 5 minutos ou mais.

� Fazer curativo após a retirada do cateter.

� Orientar e assistir o cliente com relação aos efeitos colaterais.

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VIA INTRATECAL

� Vantagens:maiores níveis séricos da antineoplásico no líquido cérebro-espinhal

� Desvantagens :requer punção lombar ou colocação cirúrgica do reservatório ou um cateter implantável para a administração da do reservatório ou um cateter implantável para a administração da droga

� Potenciais complicações:cefaléia; confusão; letargia; náuseas e vômitos; convulsões

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CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA

APLICAÇÃO POR VIA INTRATECAL

� Posicionar adequadamente o cliente em decúbito lateral, para favorecer a punção

� Manter o cliente em repouso pelo menos por duas horas após receber a quimioterapia para prevenir cefaléia.receber a quimioterapia para prevenir cefaléia.

� Orientar e assistir o cliente com relação aos efeitos colaterais.

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VIA INTRAPLEURAL

� Vantagens: esclerose da parede da pleura para prevenir a recidiva de derrame pleural

� Desvantagens: requer inserção do dreno de tórax

� Potenciais complicações: dor; infecção

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CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA

APLICAÇÃO POR VIA INTRAPLEURAL

� Auxiliar o médico durante a drenagem pleural.

� Posicionar o cliente em decúbito lateral ou sentado com o dorso livre e os braços amparados para o médico fazer a aplicação do quimioterápico antineoplásico.aplicação do quimioterápico antineoplásico.

� Ocluir o cateter ou dreno e manter a medicação no espaço intrapleural entre 20 minutos a 2 horas, conforme prescrição médica.

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CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA

APLICAÇÃO POR VIA INTRAPLEURAL

� Fazer mudança de decúbito a cada 15 minutos.

� Manipular o cateter utilizando técnica asséptica.

� Orientar e assistir o cliente com relação aos efeitos colaterais.

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VIA INTRAVESICAL

� Vantagens: exposição direta da superfície da bexiga à droga

� Desvantagens: requer inserção do cateter de Folley

� Potenciais complicações:

→ Infecções do trato urinário

→ Cistite

→ Contratura da bexiga

→ Urgência urinária

→ Reações alérgicas à droga

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CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA

APLICAÇÃO POR VIA INTRAVESICAL

� Orientar o cliente a fazer restrição hídrica por 8 a 12 horas antes da sondagem.

� Fazer o cateterismo vesical com sonda vesical de demora e se for retirá-la após a infusão fazer com a sonda de alívio.for retirá-la após a infusão fazer com a sonda de alívio.

� Aplicar o quimioterápico antineoplásico.

� Fazer mudança de decúbito a cada 15 minutos.

� Orientar que a quimioterapia deverá ficar retida por maior tempo possível.

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CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA

APLICAÇÃO POR VIA INTRAVESICAL

� Drenar o quimioterápico e retirar a sonda

� Assegurar técnica asséptica

� Orientar e assistir o cliente com relação aos efeitos colaterais

� Fazer anotações de enfermagem descritiva.

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VIA ENDOVENOSA

� Vantagens: efeito imediato e completa disponibilidade da medicação.

� Desvantagens: esclerose venosa, hiperpigmentação da pele.

� Potencias complicações:

→ Infecção

→ Flebite

→ Formação de vesículas

→ Necrose quando extravasado o antineoplásico

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CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA

APLICAÇÃO POR VIA ENDOVENOSA

� Puncionar veia calibrosa

� Escolher a veia periférica mais distal dos membros superiores e de maior calibre acima das áreas de flexão

� Fixar o dispositivo de uma maneira que facilite a visualização do local da inserção do cateter para a avaliação de extravasamento

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CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA

APLICAÇÃO POR VIA ENDOVENOSA

� Certificar se o acesso venoso está pérvio com soro fisiológico ou água destilada antes de iniciar a quimioterapia.

� Usar three way para facilitar na manipulação medicamentosa

� Administrar o quimioterápico antineoplásico em bolus, infusão rápida e lenta ou contínua, conforme prescrição médica.

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CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA

APLICAÇÃO POR VIA ENDOVENOSA

� Não administrar quimioterápicos vesicantes sob infusão contínua através de um acesso venoso periférico.

� Interromper a infusão quando houver: edema, hiperemia, diminuição ou parada do retorno venoso e dor no local da punçãodiminuição ou parada do retorno venoso e dor no local da punção

� Seguir protocolo da instituição em caso de extravasamento do quimioterápico.

� Lavar a veia puncionada com SF 0,9% antes de retirar o dispositivo da punção

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CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA APLICAÇÃO POR

VIA ENDOVENOSA

� Fazer compressão local por 3 minutos após a retirada do dispositivo para evitar o refluxo do quimioterápico e sangue.

� Observar presença de complicações locais associados à administração dos quimioterápicos por veia periférica: à administração dos quimioterápicos por veia periférica:

→ Flebite → Urticária

→ Vasoespasmo → Dor

→ Eritema → Escoloração

→ Hiperpigmentação venosa

→ Necrose tecidual secundária ao extravasamento.

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VIA RETAL

� Vantagens: as mesmas de outra medicação administrada por essa via

� Desvantagens: a s mesmas de outra medicação administrada por essa via

Cuidados de enfermagem na aplicação por via intra retal:

� Fazer lavagem intestinal, conforme prescrição médica.

� Aplicar o medicamento evitando extravazamento.

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VIA RETAL

� Orientar o cliente a manter o quimioterápico por maior tempo possível e mudar de decúbito sempre que possível.

� Orientar e assistir o cliente com relação aos efeitos colaterais.

� Fazer anotações de enfermagem descritiva.

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COMPLICAÇÕES : MUCOSITE

Mucosite

� A mucosite é o termo utilizado para designar a inflamação da mucosa em resposta à ação da quimioterapia antineoplásica.

Inicia-se com ressecamento da boca e evolui para eritema, � Inicia-se com ressecamento da boca e evolui para eritema, dificuldade de deglutição, ulceração, podendo envolver todo o trato gastrintestinal até a mucosa anal.

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COMPLICAÇÕES: MUCOSITE

Fatores de risco :

� Idade

� Exposição ao tabaco e álcool

� Desidratação

� Aspiração oral ou nasogástrica,

� Alterações respiratórias

(por causar desidratação da mucosa)

� Desnutrição,

� Higiene oral deficiente

� Oxigenioterapia,

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COMPLICAÇÕES: MUCOSITE

� Drogas anticolinérgicas e anti-histamínicos

� Fenitoína

� Esteróides

Próteses dentárias mal � Próteses dentárias mal ajustadas

� Consumo alimentar de ácidos, quentes ou apimentados.

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INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM

� Avaliar cavidade oral quanto à presença de mucosites e gengivites.

� Fazer a higienização dos dentes com cautela, nos clientes que apresentarem hemorragias gengivais.clientes que apresentarem hemorragias gengivais.

� Incentivar o cliente a fazer a higiene oral com escova macia ou com o dedo enrolado na gaze com soro fisiológico e solução alcalina (bicarbonato de sódio) na ausência de hemorragia.

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COMPLICAÇÕES: DIARRÉIA

� O trato gastrintestinal, por ser formado por células de rápida divisão celular vulneráveis à ação da quimioterapia antineoplásica, sofre uma descamação de células da mucosa sem reposição adequada, levando à irritação, inflamação e alterações funcionais que ocasionam a diarréia.que ocasionam a diarréia.

� Diarréias mal controladas potencializam o risco de desidratações, desequilíbrio hidroeletrolítico, lesões de pele ou até mesmo a morte.

� As drogas mais relacionadas à diarréia são: irinotecano, topotecano, 5-fluorouracil, paclitaxel, dactinomicina e dacarbazina.

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COMPLICAÇÕES:CONSTIPAÇÃO

� A quimioterapia antineoplásica do grupo dos alcalóides da vincapode provocar a diminuição da motilidade gastrintestinal, devido à sua ação sobre o sistema nervoso do aparelho digestivo, podendo inclusive levar ao quadro de íleo paralítico.

� A constipação atinge 40% dos pacientes oncológicos, em especial em estágios avançados, provocando :

→ Dor → Distensão abdominal

→ Cólicas → Anorexia

→ Impactação Fecal → Ruptura intestinal

→ Sepse

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ANOREXIA

� A ação da quimioterapia antineoplásica pode ocasionar a sensação de plenitude gástrica,alteração do paladar, percepção aumentada ou diminuída para doces, ácidos, salgados e amargo

� A perda do sabor dos alimentos pode levar o paciente à perda total � A perda do sabor dos alimentos pode levar o paciente à perda total do apetite.

� O paciente que apresenta o quadro de anorexia deve ser acompanhado de suporte nutricional.

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FADIGA

� Sua etiologia e manutenção estão relacionadas a múltiplos fatores que relacionados:

� À doença propriamente dita

� À terapia antineoplásica

� Radioterapia e modificadores da resposta imunológica

� Desordens sistêmicas como insuficiência hepática ou renal

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FADIGA

� Déficit nutricional ou desidratação

� Distúrbio hidroeletrolítico

� Quadros infecciosos

� Anemias

� Ação de drogas associadas ao tratamento dos sintomas (opióides)

� Dor crônica, diminuição ou falta de atividades físicas e distúrbios do sono.

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TOXICIDADES DERMATOLÓGICAS

� Estão relacionadas à alta taxa de renovação celular.

� Podem aparecer→ Eritema → Eritema → Urticária → Hiperpigmentação → Fotossensibilidade → Alterações nas unhas → Alopecia.

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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

� ROCHA, F.L.R.. MARZIALE, M.H.P.. ROBAZZI, M.L.C.C. Perigos potenciais a que estão expostos os trabalhadores de enfermagem na manipulação de quimioterápicos antineoplásicos: conhecê-los para prevení-los. Rev. Latino-am Enfermagem, v. 12, n. 3, p. 511-7, 2004.

� Conselho Federal de Enfermagem (COFEN). Resolução 210 de 01 de julho de 1998.

Dispõe sobre a atuação dos profissionais de enfermagem que trabalham com

quimioterápicos antineoplásicos. In: COFEN. Documentos Básicos de Enfermagem. São

Paulo, 2001. p. 207.

� BONASSA.E. M.. Quimioterapia na Enfermagem. São Paulo: Ed.Atheneu, 2005. 538p.

� NR32 segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde

� SANTOS, A.D.; PITO, G.B.B. Acesso vascular para quimioterápicos antineoplásicos: manual ilustrativo. Maceió: UNCISAL&LAVA; 2006, 17p