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AN02FREV001/REV 3.0 41 PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA Portal Educação CURSO DE Podologia Aluno: EaD - Educação a Distância Portal Educação

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Podologia Modulo2

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  • AN02FREV001/REV 3.0 41

    PROGRAMA DE EDUCAO CONTINUADA A DISTNCIA Portal Educao

    CURSO DE

    Podologia

    Aluno:

    EaD - Educao a Distncia Portal Educao

  • AN02FREV001/REV 3.0 42

    CURSO DE

    PODOLOGIA

    MDULO II

    Ateno: O material deste mdulo est disponvel apenas como parmetro de estudos para este Programa de Educao Continuada. proibida qualquer forma de comercializao ou distribuio do mesmo sem a autorizao expressa do Portal Educao. Os crditos do contedo aqui contido so dados aos seus respectivos autores descritos nas Referncias Bibliogrficas.

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    MDULO II

    2 PRINCIPAIS PATOLOGIAS DERMATOLGICAS 2.1 DERMATOLOGIA

    a cincia que estuda nossa pele.

    Caractersticas da pele: controla a temperatura do corpo, protege os rgos

    e revela doenas.

    Dimenses: Pesa em torno de quatro a sete quilos e mede de 1,5 a dois

    metros quadrados. A pele o maior e um dos mais extraordinrios rgos do corpo

    humano.

    Funes:

    - Por sua extrema sensibilidade, ela responsvel pelo sentido do tato, que

    nos ajuda a manter contato com o mundo exterior.

    - um poderoso manto protetor que intercepta e destri um grande nmero

    de bactrias, vrus e outros agentes agressivos.

    - Elimina lquido e sais e controla a temperatura do corpo, por meio do suor.

    Funciona como um sistema automtico (especial) de arrefecimento.

    Glndulas Sudorparas: Com o suor, elas resfriam a pele e impedem que a

    temperatura do corpo suba alm do normal. Processo semelhante ocorre quando se

    faz exerccios fsicos, que tambm aumentam a temperatura interna do corpo.

    Outra qualidade desse rgo: sua permeabilidade seletiva. Embora o ser

    humano seja constitudo de 60% da gua, ele vive em ambientes secos e no se

    desidrata facilmente. Tambm pode ficar horas imerso e nem por isso seu corpo

    absorve lquido a ponto e ficar encharcado. Nossa pele considerada integrante do

    sistema imunolgico, ela identifica um agressor e avisa o sistema imunolgico do

    perigo.

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    2.2 CAMADAS QUE CONSTITUEM A PELE

    FIGURA 31 CAMADAS DA PELE

    FONTE: Disponvel em: . Acesso em: 25 maio 2010.

    A pele constituda de trs camadas:

    - Epiderme-1 (mais externa) - Derme-2 (intermediria) - Hipoderme-3 ou tecido subcutneo (a mais profunda).

    2.2.1 Epiderme

    - Formada por cinco camadas de clulas epiteliais ou de revestimento. A

    mais interna de todas chamada de basal ou germinativa. a que tudo comea.

    o nascedouro de todas as clulas da pele. Depois que nascem, e medida que o

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    tempo passa, essas clulas vo completando sua formao e se modificando

    quimicamente. Durante esse processo, vo sendo empurradas para cima pelas

    clulas mais jovens.

    Quando chegam camada mais externa da epiderme, chamada camada

    crnea, j esto mortas e so eliminadas. Essas clulas so substitudas

    diariamente. A cada dia o ser humano perde de seis a 14 gramas de clulas

    epiteliais mortas. O tempo mdio entre o nascimento de uma clula e sua troca por

    outra de 28 dias.

    2.2.2 Derme

    a camada mais completa. Composta de tecido conjuntivo, elstica e

    fibrosa, tem como principal funo sustentar, dar fora e elasticidade pele. nela

    que se localizam os nervos sensitivos, os vasos sanguneos e linfticos, os folculos

    pilosos (raiz dos pelos) e as glndulas sebceas e sudorparas, de extrema

    importncia para sade da pele.

    As primeiras produzem leos que formam um manto lipdico, de proteo

    contra infeces e agresses do meio ambiente, mantendo-a lubrificada. As

    segundas produzem o suor, indispensvel para o equilbrio da temperatura corporal.

    Hipoderme ou tecido subcutneo: a camada mais profunda, constituda por clulas gordurosas. Ajuda no amortecimento de pancadas, minimizando

    traumatismos, alm de contribuir para conservar o calor do corpo.

    Sendo o maior rgo do corpo humano, no de surpreender que a pele

    seja atingida pelo maior nmero de doenas: mais de 400. Doenas renais e

    cardacas provocam sinais externos. Nossa pele sofre de algumas patologias, desde

    uma acne simples at tipos graves de cncer, passando por infeces por bactrias,

    como o furnculo, por vrus (verrugas, herpes) e por fungos (micoses). E, alm de

    sofrer suas prprias doenas, a pele pode servir de espelho para doenas internas.

    Ela pode manifestar sintomas de doenas renais ou cardacas, por exemplo.

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    Um dermatologista atento pode diagnosticar doenas que no so de sua

    especialidade. S para citar um exemplo: pruridos crnicos podem revelar que a

    pessoa sofre de um problema heptico.

    2.3 PRINCIPAIS PATOLOGIAS DERMATOLGICAS

    2.3.1 Leds: Leses Elementares Dermatolgicas

    Diferem entre si pela aparncia, considerando cor, estado, volume etc.

    2.3.1.1 Leds de reparao

    FIGURA 32 - CICATRIZ DE QUEIMADURA

    FONTE: Arquivo pessoal do autor

  • AN02FREV001/REV 3.0 47

    2.3.1.2 Leds lquida

    FIGURA 33 - BOLHA

    FONTE: Arquivo pessoal do autor

    2.3.1.3 Leds por soluo de continuidade

    FIGURA 34 - FISSURAS

    FONTE: Arquivo pessoal do autor

  • AN02FREV001/REV 3.0 48

    2.3.1.4 Leds por alterao de cor

    FIGURA 35 - MELANOMA

    FONTE: Disponvel em: . Acesso em> 25 maio 2010.

    2.3.1.5 Leds slidas

    FIGURA 36 LEDS SLIDAS

    FONTE: Arquivo pessoal do autor

  • AN02FREV001/REV 3.0 49

    2.3.1.6 Leds por alterao de espessura

    FIGURA 37 LEDS POR LATERAO DE ESPESSURA

    FONTE: Arquivo pessoal do autor

    2.3.1.7 Leds caducas

    FIGURA 38 - LEDS CADUCAS

    FONTE: Arquivo pessoal do autor

  • AN02FREV001/REV 3.0 50

    2.3.2 Piodermites

    So doenas na pele causadas por bactrias.

    2.3.2.1 Impetigo

    Aparecimento repentino de vesculas e bolhas, com pus, que se rompem e

    so cobertas por crostas, evoluindo sem deixar cicatriz. So contagiosas e tratadas

    com antibiticos sistmicos.

    FIGURA 39 - IMPETIGO

    FONTE: Disponvel em: . Acesso

    em: 25 maio 2010. 2.3.2.2 Furunculose

    uma infeco profunda, frequente nas reas com pelos expostos

    irritao, frico, presso ou umidade, que compromete todo o folculo piloso (pelo)

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    e tecido adjacente, como tambm ao efeito de produtos qumicos. Trata-se com

    antibiticos sistmicos e cuidados locais.

    FIGURA 40 - FURUNCULOSE

    FONTE: Coignard & Hageman: Centers for Disease Control,

    2.3.2.3 Erisipela

    uma infeco aguda da pele e tecidos subcutneos. Tratamento com

    antibiticos e cuidados gerais.

    FIGURA 41 - ERISIPELA

    FONTE: Disponvel em: . Acesso em: 25 jun. 2010.

  • AN02FREV001/REV 3.0 52

    2.3.2.4 Paronquia (micose)

    Compromete o tecido periungueal, est associada a traumatismos locais,

    umidade, retirada de cutcula, comum em mulheres, pode ser causada ou mantida

    pela Cndida Albicans. O tratamento feito por solues tpicas e antibiticos locais

    e sistmicos. Tambm conhecida como unheiro.

    FIGURA 42 PARONQUIA

    FONTE: Arquivo pessoal do autor

    2.3.2.5 Hansenase

    Conhecida tambm como mal de Hansen, contagiosa, crnica, de

    distribuio universal, endmica (faz parte de uma regio), principalmente nos

    pases subdesenvolvidos. Se diagnosticada a tempo, tem cura e no deixa sequelas.

  • AN02FREV001/REV 3.0 53

    FIGURA 43 - HANSENASE

    FONTE: Disponvel em: . Acesso em: 25 jun. 2010.

    2.3.3 Dermatoviroses

    So doenas na pele causadas por vrus. Microrganismos parasitas

    intracelulares.

    2.3.3.1 Herpes

    Podem ser classificadas em:

    Simples: (HSVI) Infeco viral aguda, no mesmo local por anos, que se manifesta quando h febre, sol, fadiga, tenso e baixa imunidade (tipo l).

    Genital (HSVII): Localiza- se nos rgos genitais, DST. recidiva e associa-se baixa resistncia. Tratamento: Agentes antivirais ou vacinas.

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    Zoster: Tambm conhecida como cobreiro. uma infeco causada pelo vrus Varicela zoster, s se manifesta em pessoas que j tiveram varicela (catapora),

    mesmo no tendo apresentado manifestao clnica. A primeira infeco ocorre na

    infncia como catapora, o vrus se torna latente durante anos, depois reativado

    quando h queda de resistncia e a doena se manifesta.

    FIGURA 44 - HERPES

    FONTE: Disponvel em: . Acesso em: 25 jun. 2010.

    2.3.3.2 Verrugas (HPV)

    Papiloma vrus humanos, so contagiosas e aparecem em pessoas (adultos

    ou crianas) com resistncia baixa ou com doenas psicossomticas. Podem ser

    classificadas em:

    Verruga vulgar - encontrada, geralmente, nas mos com aspecto hiperqueratcico, de consistncia firme, escura ou amarelada, indolor.

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    FIGURA 45 VERRUGA VULGAR

    FONTE: Arquivo pessoal do autor

    Verruga plantar - encontrada na regio plantar, nas reas de maior presso, so amareladas e frequentemente so confundidas com calo duro e chamadas de

    olho de peixe. So doloridas e apresentam pontos negros e hiperqueratoses.

    FIGURA 46 VERRUGA PLANTAR

    FONTE; Arquivo pessoal do autor

  • AN02FREV001/REV 3.0 56

    Verrugas planas - Aparecem geralmente em crianas ou adultos jovens, na face e no dorso das mos, sendo chamadas tambm de juvenil.

    Verrugas filiformes - So semelhantes s espculas que se projetam perpendicular ou obliquamente superfcie da pele. Geralmente esto localizadas no rosto,

    pescoo ou ngulo da boca de adultos jovens.

    Codiloma acuminado - So ppulas vegetantes, localizadas nos genitais e na regio perianal. transmissvel sexualmente, por uso de roupas ntimas e toalhas de

    outros. Se diagnosticado no incio (Papa Nicolau), tem cura e no evolui para o

    cncer no colo do tero.

    2.3.4 Dermatofitoses

    So doenas na pele causadas por fungos e leveduras. Reproduzem-se em

    locais midos, quentes e abafados e se alimentam de queratina. Alguns exemplos:

    - Tinhas: pedis (confundida com excesso de cido rico), corporis (axilas e pele), alopcia (do couro cabeludo e barba/pelada e onicomicoses (nas unhas).

    FIGURA 47 - TINHAS

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    FONTE: Disponvel em: . Acesso em: 26 jul. 2010.

    - Candidase/Cndida albicans - Levedura que atinge diabticos, grvidas e obesos (na pele/frieiras e tambm nas unhas).

    - Pitirase versicolor (pano branco).

    2.3.5 Dermatoses Zooparasitrias

    So doenas da pele causadas por animais parasitas.

    - Escabiose: uma dermatite causada pelo parasita Sarcoptes scabiei, podendo infestar a famlia inteira pelo contato direto ou por roupas destas. Necessita de

    tratamento tpico especfico.

    FIGURA 48 - ESCABIOSE

    FONTE: Disponvel em: . Acesso em: 27 jun. 2010.

  • AN02FREV001/REV 3.0 58

    - Pediculose: uma infeco parasitria do couro cabeludo, do trax e do pbis, causada pelo piolho. Pode-se contaminar por falta de higiene ou pelo uso de

    toaletes contaminados. Necessita de tratamento base de antiparasitrios.

    - Tungase ou bicho-de-p: uma patologia causada pela Tunga penetrans, um tipo de inseto em forma de pulga, encontrada em lugares secos, na zona rural e em

    chiqueiros. O tratamento consiste em extrair a pulga com bisturi e aplicar

    antisspticos ou antibiticos no local.

    - Miase: uma dermatose causada por um parasita (vulgo berne) que infesta a pele da mucosa normal ou ulcerada e dos orifcios naturais do corpo humano por

    larvas de moscas que invadem tecidos sadios, pois so parasitas obrigatrios. O

    tratamento consiste na retirada da larva e no uso posterior de antisspticos e

    antibiticos tpicos.

    - Dermatite linear serpiginosa (vulgo bicho-geogrfico): causada pela penetrao na pele de larvas do Ancylostoma brasiliensis ou Ancylostoma caninum,

    encontrados geralmente nas fezes dos ces. O tratamento feito base de

    antiparasitrios locais e sistmicos.

    FIGURA 49 DERMATITE LINEAR SERPIGINOSA

    FONTE: Disponvel em: . Acesso em: 25 jun. 2010.

  • AN02FREV001/REV 3.0 59

    2.4 ECZEMAS

    Tambm chamada de dermatite de contato ou dermatite eczematosa, que

    uma alterao da pele de carter inflamatrio, com vesiculao, eritema, edema,

    infiltrao, secreo serosa, formao de crostas, escamas e liquefao. So

    classificadas em eczema: de contato (agentes externos), atpico (alrgico), numular

    (infeces bacterianas), circunscrito (delimitados), estase (em mulheres com varizes)

    e distrtico aparecimento de vesculas (dedos, palmas das mos e plantas dos ps).

    FIGURA 50 - DERMATITE DE CONTATO COM DESODORANTE

    FONTE: Arquivo pessoal do autor

    2.5 PSORASE

    uma doena eritomato-descamativa, ou seja, uma queratinizao

    anormal, com o aumento do nmero de mitoses, levando a uma acantose (atrofia da

    pele) e paraqueratose. Desenvolve-se devido a um quadro psicossomtico.

  • AN02FREV001/REV 3.0 60

    comum aparecer dos 20 aos 30 anos de vida, em mulheres, possui carter gentico

    e familiar em 30% dos casos. Ainda no foi encontrada a cura total.

    FIGURA 51 - PSORASE NO COTOVELO

    FONTE: Arquivo pessoal do autor

    2.6 VITILIGO

    uma patologia no contagiosa, na qual ocorre a perda da pigmentao

    natural da pele. Sua causa ainda no bem conhecida, embora o fator autoimune

    parea ser importante. Sabe-se que o estresse fsico, emocional e a ansiedade

    favorecem o desencadeamento ou agravamento da doena. O vitiligo caracteriza-se

    pela reduo no nmero ou funo dos melancitos, clulas responsveis pela

    produo da melanina. A doena pode surgir em qualquer idade, sendo mais comum

    em duas faixas etrias: 10 a 15 anos e 20 a 40 anos, e em mulheres.

  • AN02FREV001/REV 3.0 61

    FIGURA 52 - VITILIGO

    FONTE: Disponvel em: . Acesso em: 26 jun. 2010.

    2.7 I. LPUS

    uma doena crnica que pode afetar pessoas de todas as idades, raas e

    sexo. mais comum nas mulheres adultas.

    Considerada uma doena autoimune, o corpo no tem as defesas necessrias para

    combater as infeces e agride a si prprio.

    No uma patologia contagiosa, infecciosa ou maligna, mas no tem cura.

    FIGURA 53 I. LPUS

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    FONTE: Disponvel em: . Acesso em: 26 jun. 2010.

    2.8 HIDROSES

    Relaciona-se com a quantidade de glndulas sudorparas existentes no

    corpo de cada ser humano. classificada em:

    - Anidrose: No h transpirao

    - Hiper-hidrose: Transpira muito

    - Bromidrose: Transpira muito e o suor apresenta mal cheiro.

    2.9 CALOS E CALOSIDADES

    Chamamos o aumento da camada crnea, endurecida e amarelada que

    recobre uma regio constantemente pressionada de queratose. Por no haver

    suprimento sanguneo no local (isquemia), ocorre a morte celular da camada crnea

    (pele), que se acumula na inteno de proteger a regio pressionada. Se a presso exercida sobre uma regio mais ampla formando a hiperqueratose a chamamos de

    calosidade, onde tambm podem aparecer fissuras (rachaduras). Se a presso

    exercida em um ponto especfico, chamamos a formao de calo, que pode ter

    ncleo ou no.

  • AN02FREV001/REV 3.0 63

    FIGURA 54 - CALOSIDADES

    FONTE: Disponvel em: . Acesso em: 26 jun. 2010.

    Os calos evoluem em quatro fases, de acordo com a presso que exercida

    sobre eles, desenvolvendo alguns sintomas:

    Fase A: Hipersensibilidade acompanhada por um discreto espessamento;

    Fase B: Origem do calo h uma formao circular, queratinizada, amarelada e

    cnica. Pode se desenvolver sob essa regio uma bolsa serosa, o higroma,

    resultante da instalao do processo inflamatrio;

    Fase C: Apresenta um quadro infeccioso, as bactrias penetram em pequenas

    fissuras que se abrem no local ressecado. Elas atingem o higroma, tornando-se um

    abscesso, nesse caso o osso pode estar comprometido por uma inflamao

    (ostete);

    Fase D: Pode ser chamada de terminal, a presso continua, o abscesso se rompe e

    o osso envolvido pelo processo infeccioso, originado a osteomielite.

    Tipos de Calos e sua localizao:

    1. Duro: se localiza na regio plantar, metatrsica ou calcnea. muito comum confundi-lo com verruga plantar.

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    FIGURA 55 CALO DURO

    FONTE: Aquivo pessoal do autor

    2. Mole: se desenvolve nos espaos interdigitais, principalmente no 4 espao.

    FIGURA 56 CALO MOLE

    FONTE: Aquivo pessoal do autor

    3. Dorsais: no dorso dos dedos, sobre as articulaes interfalangianas, principalmente nos dedos em martelo, podendo se transformar em um calo

    duro.

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    4. Miliar: abbada plantar so pontos de queratina endurecida. 5. Subungueal e periungueal: embaixo das lminas, no sulco ungueal sob as

    mesmas. 6. Vascular: planta do p, com ncleo e higroma, semelhante ao calo duro. 7. Neurovascular: planta do p com vasos sanguneos e terminaes nervosas

    em seu interior. 8. Millet: dorso dos dedos, com a pele distendida, que j foi um calo duro. 9. Calo perdiz: entre os dedos, de modo espelhado.

    2.10 PATOLOGIAS UNGUEAIS

    A. ONICOMICOSES

    FIGURA 57 - ONICOMICOSES

    FONTE: Aquivo pessoal do autor

    So patologias que atingem as lminas, causadas por fungos dermatfitos

    ou leveduras que se alimentam de queratina. Esses microrganismos podem

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    escurecer, engrossar e destruir a lmina ungueal. Ao profissional da rea de

    Podologia compete a limpeza e higienizao da lmina, com loes e brocas

    adequadas, assim como a diminuio de lminas espessas.

    Seu tratamento feito com solues antisspticas, antimicticos,

    antibiticos, antitoxinas e radioterapias, dependendo do grau de infeco. No basta

    apenas ter cuidados com a lmina ungueal, preciso tambm cuidar dos calados e

    meias para que eles no se contaminem.

    B. ONICOCRIPTOSE

    FIGURA 58 - ONICOCRIPTOSE

    FONTE: Aquivo pessoal do autor

    Essa patologia ocorre quando h a penetrao da lmina ungueal ou parte

    dela (espcula) na prega ungueal, perfurando-a. Pode ocorrer a penetrao de

    bactrias, dando origem ao processo infeccioso, chegando a evoluir para um

    granuloma piognico, vulgo carne esponjosa. Suas causas principais so: uso de

    calados inadequados, com bico estreito, juntamente com o corte inadequado.

  • AN02FREV001/REV 3.0 67

    TRATAMENTOS: Caso a lmina no esteja infeccionada, um simples desbaste na lateral, a limpeza no sulco e um anteparo de algodo so de muita valia.

    FIGURA 59 MODELO DE RTESE

    FONTE: Aquivo pessoal do autor

    Um tratamento de preveno, caso ocorram constantes recidivas, o uso de

    rteses especiais para corrigir a curvatura da unha. Esse tratamento leva,

    geralmente, quatro meses, com manuteno de 20 em 20 dias. As principais rteses

    que podem ser aplicadas so: metlica, FMM (fibra com memria molecular),

    acrlica, bottons e anteparo de silicone.

  • AN02FREV001/REV 3.0 68

    C. ONICOREXE

    FIGURA 60 - ONICOREXE

    FONTE: Aquivo pessoal do autor

    Essa patologia exibe a lmina ungueal delgada, quebradia e pode

    apresentar-se canelada e com fissuras, causada pelo uso de produtos de limpeza e

    excesso de lixamento para dar uniformidade. Outros problemas internos podem

    estar associados, como: anemia, alteraes da glndula tireoide ou problemas

    circulatrios. O tratamento que feito consiste na ausncia da causa

    desencadeante.

    D. ONICLISE o descolamento da lmina ungueal de seu leito, a partir da borda livre,

    podendo levar queda da unha. Nesse local tornam-se oportunas as infeces e

    infestao por fungos ou leveduras. As causas desencadeantes podem ser por: uso

    de produtos de limpeza, o hbito de limpar as bordas causando traumatismos e

    traumas constantes no local.

  • AN02FREV001/REV 3.0 69

    E. ONICOGRIFOSE As lminas se apresentam em forma de garras, duras, escuras, espessas e

    com crescimento rpido. Tem como principais causas: congnitas, traumatismo

    repetido, onicomicose, falta de higiene etc. O tratamento consiste em identificar e

    eliminar a causa, se j estiver instalada devemos desbast-la, para tornar possvel o

    corte.

    F. ONICOATROFIA

    FIGURA 61 - ONICOATROFIA

    FONTE: Aquivo pessoal do autor

    A lmina apresenta-se atrofiada devido a problemas congnitos, destruio

    da matriz ungueal (total/parcial) ou arrancamento traumtico da lmina ungueal.

    Quando matriz est comprometida, no existe tratamento. Por questes estticas a

    aplicao de resina bem-vinda, desde que tenha o mnimo de base para sustent-

    la.

  • AN02FREV001/REV 3.0 70

    G. LEUCONQUEA

    FIGURA 62 - LEUCONQUEA

    FONTE: Aquivo pessoal do autor

    A lmina apresenta manchas brancas devido falta de oxigenao

    ocasionada por uso excessivo de esmalte ou sapatos fechados.

    H. PAQUIONQUEA A lmina apresenta-se grossa e com crescimento oblquo.

    I. ONICOFAGIA

    FIGURA 63 - ONICOFAGIA

  • AN02FREV001/REV 3.0 71

    FONTE: Aquivo pessoal do autor

    Hbito compulsivo de roer unhas. De origem emocional, se manifesta em

    momentos de ansiedade e tenso.

    -----------------------FIM DO MDULO II-----------------------------