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Portuguese Cycling Magazine nº 9 - Especial Volta a Portugal

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PORTUGUESE CYCLINGMAGAZINE

WWW.PCM-PORTUGAL.COMESPECIAL VOLTA A PORTUGAL | JULHO DE 2015 | 9ª EDIÇÃO

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As conclusões sobre aquilo que foi o Tour de France de 2015, onde Chris Froome foi coroado como o grande vencedor.

05. DEZ CONCLUSÕES DO TOUR

João Benta foi o grande vence-dor da prova de homenagem ao melhor ciclista português do século XX. Durante quatro dias as terras de Torres Vedras foram palco de intensa luta, no último ensaio antes da Volta.

08. TROFÉU JOAQUIM AGOSTINHO

O ponto alto da época veloci- pédica em Portugal está mesmo a chegar. As estradas enchem-se para ver passar os heroís das duas rodas, e tudo o que precisa de saber sobre a “Grandíssima” está aqui.

10. ESPECIAL VOLTA A PORTUGAL

05. DEZ IDEIAS QUE FICARAM DESTE TOUR DE FRANCE

08. TROFÉU JOAQUIM AGOSTINHO

09. VOLTA A PORTUGAL DO FUTURO

10. ESPECIAL VOLTA A PORTUGAL 11. PERCURSO 11. PERCURSO 24. EQUIPAS 34. FAVORITOS 41. ESTRANGEIROS

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aS10 IDEIASQUE ficaramdESTE

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1 – CHRIS FROOME: ENTRAR A MATAR, TERMINAR A GERIRPara muitos adeptos, o Tour de France ficou decidido logo na primeira etapa Para muitos adeptos, o Tour de France ficou decidido logo na primeira etapa de montanha da prova, dia em que a Sky fez uma exibição fenomenal, con-seguindo vencer com Chris Froome e ainda fazer segundo com Richie Porte. Foi uma entrada de rompante e muito ao estilo da Sky, fazendo lem-brar o Tour de France de 2013, também ganho por Chris Froome e da mesma maneira: conquistar uma grande vantagem na primeira etapa de mon-tanha e gerir essa vantagem até ao fim. Uma tática que tem resultado bem para os britânicos, apesar das quebras evidentes na última semana, uma para os britânicos, apesar das quebras evidentes na última semana, uma semana em que surge um outro ciclista, Nairo Quintana.

2 – NAIRO QUINTANA, O CICLISTA DA TERCEIRA SEMANANairo Quintana pode apenas ter 25 Nairo Quintana pode apenas ter 25 anos mas, neste momento, já é um vencedor de um Giro D’Italia e foi por duas vezes segundo classificado do Tour de France, ambas as vezes atrás de Chris Froome. Mas, tal como em 2013, após perder algum tempo importante no primeiro dia de tempo importante no primeiro dia de montanha e no contra-relógio, o colombiano surge em máxima força na terceira semana, mostrando o porquê de ser considerado o melhor trepador da atualidade. Os adeptos dividem-se na opinião de que Quin-tana perdeu o Tour devido à sua pas-sividade e por medo de atacar a lider-ança de Froome mais cedo mas seja dado mérito ao vencedor e ao venci-do, dois dos melhores ciclistas dos últimos anos.

3 – VENCER O GIRO D’ITALIA E O TOUR DE FRANCE NÃO É POSSÍVEL… POR AGORA!Alberto Contador bem o tentou mas não foi capaz de conseguir a dobradinha Alberto Contador bem o tentou mas não foi capaz de conseguir a dobradinha que tanto esperava alcançar. Depois de um Giro que se revelou mais difícil do que o que espanhol esperava, apesar de o ter vencido por larga margem, a primeira semana do Tour foi muito intensa e desgastante, o que impediu que o espanhol tivesse as forças necessárias para conseguir mostrar todo o seu valor. No entanto, esse não foi motivo suficiente para este baixar os braços, tendo terminado ainda na quinta posição e ter tentado atacar longe da meta por diversas vezes, animando a corrida.da meta por diversas vezes, animando a corrida.

4 – A GARRA DOS JOVENS FRANCESES!Alexis Vuillermoz, Romain Bardet e Thibaut Pinot! Três jovens franceses e Alexis Vuillermoz, Romain Bardet e Thibaut Pinot! Três jovens franceses e três jovens que conquistaram uma etapa neste Tour de France com muito mérito! Vuillermoz foi o primeiro, mostrando-se no terreno em que é mais forte, as colinas com grandes inclinações e deixou todo o restante pelotão preso à estrada para ganhar com uma enorme autoridade. Já Romain Bardet e Thibaut Pinot, depois de ficarem arredados da luta pela classificação geral, lutaram e lutaram para conseguir uma vitória de etapa, viram-na ser negada por diversas vezes e nem assim desistiram! Um esforço que foi recompensa-por diversas vezes e nem assim desistiram! Um esforço que foi recompensa-do na terceira semana de competição, quando ambos conseguiram alcançar vitórias de enorme valor nos Alpes. Sem dúvida, dois dos ciclistas mais com-bativos desta edição.

5 – O CUMPRIR DO SONHO DE VAL-VERDEDemorou a consegui-lo mas finalmente alcançou um dos seus maiores sonhos enquanto ciclista: terminar no pódio do Tour de France! E num dos anos em que isso não era esperado, depois de no ano passado ter tido uma das opor-tunidades mais flagrantes de o conseguir, sendo que até seria considerado um dos favoritos a vencer o Tour de France no último ano, depois vencer o Tour de France no último ano, depois do abandono de tantas figuras importantes na luta pela classificação geral como Chris Froome e Alberto Contador. Após este sonho cumprido, sobra um na lista de Valverde: Ser campeão do mundo! Será este o ano em que o alcança?

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9 – CHRIS FROOME E VINCENZO NIBALI, UMA NOVA GUERRA?As coisas parecem ter azedado entre os últi-As coisas parecem ter azedado entre os últi-mos vencedores do Tour. Na chegada a Le Havre Nibali acusava Froome de ter provo-cado a queda que o havia vitimado já perto do final e a partir daí o ambiente entre os dois nunca foi o mesmo. Mesmo depois do Nibali ter ficado praticamente fora da luta pela vitória do Tour, Froome continuava a pela vitória do Tour, Froome continuava a responder aos ataques do italiano, por mais longe da meta que fossem. O italiano só conseguiu distanciar-se quando Froome teve de parar na ascensão de La Croix de Fer, algo que não caiu bem ao britânico. Estamos perante uma nova batalha de titãs?titãs?

10 – O MAU COMPORTAMENTO DOS ADEPTOSMais uma vez os adeptos voltam a ter um comportamento reprovável durante o Tour, com a Sky a ser a principal visada. Ao que parece os gauleses não gostaram muito do domínio da formação de Froome e compan-hia e houve quem sofreu isso na pele, literalmente. Richie Porte recebeu socos em Plateu de Beille, Froome também não em Plateu de Beille, Froome também não se safou do pugilato, de uns bons assobios e principalmente um banho de urina. Na chegada a Alpe d’Huez o carro da equipa também sofreu a ira dos adeptos, com vários objetos a serem arremessados contra a viatura onde seguiam os responsáveis da equipa.responsáveis da equipa.

6 – ANDRÉ GREIPEL, FINALMENTE NO TOPO DOS SPRINTERSMarcel Kittel, o grande dominador dos sprints do Tour de France dos Marcel Kittel, o grande dominador dos sprints do Tour de France dos últimos anos, foi o grande ausente desta edição da prova e, com isso, seria de esperar o surgir de um outro nome que dominasse as chega-das em pelotão compacto. Com Mark Cavendish a falhar o seu espera-do renascimento para as múltiplas vitórias no Tour, foi outro alemão que assumiu o posto de Kittel: André Greipel! Considerado um dos melhores sprinters do mundo, nos últimos anos este acabava sempre batido pelos seus adversários, algo que conseguiu contrariar este ano, alcançando quatro vitórias numa só edição, incluindo a mítica chega-da aos Champs-Elysées.

7 – PETER SAGAN, O CICLISTA MAIS COMPLETO DO PLANETASeja em etapas planas, em etapas de média montanha ou em etapas de Seja em etapas planas, em etapas de média montanha ou em etapas de alta montanha, foi raro o dia em que Peter Sagan não se fez mostrar nos nossos ecrãs! Conquista a sua quarta camisola verde em quatro participações no Tour, tudo isto quando ainda é um ciclista que conta para a classificação da juventude e tem tudo para terminar a carreira como sendo o recordista de vitórias nesta classificação. O sempre irreverente ciclista da Tinkoff sente-se já tão à vontade com o pódio em Paris, que este ano até brincou com o seu troféu, algo muito carac-em Paris, que este ano até brincou com o seu troféu, algo muito carac-terístico do ciclista eslovaco. Cinco segundos lugares, dois terceiros lugares, três quartos lugares, um quinto lugar e um sétimo lugar! Em doze das vinte e uma etapas, Peter Sagan terminou entre os dez primeiros! Só lhe faltou a vitória de etapa, mas é ele que leva a grande vitória no final, a camisola verde.

8 – MTN – QHUBEKA, O TOUR DE SONHO DOS AFRI-CANOSFoi a primeira participação de uma equipa africana no Tour de France, a primeira vez que um ciclista africano envergou uma camisola de liderança do Tour de France e a exibição de sonho da MTN – Qhubeka culminou com uma vitória de etapa de Stephen Cummings no Dia Internacional de Cummings no Dia Internacional de Nelson Mandela! Além destes feitos históricos, ainda tentou lutar com os seus argumentos pela classificação coletiva, estando por diversas vezes representada com ciclistas em fugas, destacando-se mesmo como a melhor equipa em prova entre as equipas con-equipa em prova entre as equipas con-vidadas para participar no Tour de France. Ficamos à espera de os ver no próximo ano!

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TROFÉU JOAQUIM AGOSTINHOJOÃO BENTA VENCE O ENSAIO GERAL PARA A

VOLTAA região de Torres Vedras recebeu no início do mês de Julho a prova de homenagem àquele que é por muitos considerado o melhor ciclista português de sempre, Joaquim Agostinho. Para além de relembrar o grande campeão do nosso ciclismo é também opor-tunidade para equipas fazerem um ensaio geral para a Volta a Portugal, quer a volta do Futuro ou a volta de elites.elites.A competição abriu com um prólogo vencido pelo russo Sergey Shilov que bateu toda a concorrência na vila do Turcifal, relegando Gustavo Veloso e Rafael Reis para os lugares mais baixos do pódio. Ao segun-do dia estava desde logo marcado o primeiro grande teste aos favoritos com o regresso do Alto de Monte-junto à prova, e prometia abanar a geral. A etapa foi levada para um sprint final num pequeno grupo de menos de dez unidades que chegaram juntos ao último quilômetro, aí João Benta foi o mais forte mostrando que estava em forma, sendo Delio Fernan-dez a ficar com a amarela. O tradicional circuito de Torres Vedras decorreu ao terceiro dia de prova, apesar da dureza a decisão deu-se a alta velocidade com Sergey Shilov a alcançar o seu segundo triunfo com Sergey Shilov a alcançar o seu segundo triunfo

da prova com o grosso da coluna a apanhar um grupo de escapados, entre os quais o camisola amarela, já dentro dos últimos metros da tirada. A corrida ia para o último dia completamente em aberto com os quatro primeiros separados por apenas seis segundos!Com a já habitual chegada ao Parque Eólico da Com a já habitual chegada ao Parque Eólico da Carvoeira a ser o palco de todas as decisões foram dois espanhóis os heróis do dia. David de la Fuente e Moises Dueñas chegaram escapados à subida final e Dueñas chegou mesmo a estar na liderança virtual. Na rampa final de la Fuente escapou-se para a vitória, a quarta esta época, relegando Moises Dueñas para segundo posto, lá atrás decidia-se a vitória na corrida segundo posto, lá atrás decidia-se a vitória na corrida e João Benta, a apenas três segundos do líder, dava uma última pancada na corrida entrando na meta em terceiro e aproveitando as bonificações para arrebatar a liderança. O homem do Louletano – RayJust Energy coroava O homem do Louletano – RayJust Energy coroava assim quatro dias onde revelou uma excelente forma deixando Délio Fernandez e Alberto Gallego nos restantes lugares do pódio. À vitória final juntou também o triunfo nos pontos e na montanha.

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VOLTA A PORTUGAL DO FUTUROJULIEN AMEZQUETA SURPREENDE PELOTÃO

NACIONAL

A Volta a Portugal do Futuro disputou-se de 16 a 19 de Julho para coroar aquele que viria a suceder a Ruben Guerreiro como o vencedor da Volta para os sub-23. O percurso apresentava uma extrema dureza com um total de nove contagens de montanha nos quatro dias de prova, tudo apontava a que fosse um trepador a levar para casa a amarela.O primeiro dia que se esperava ser o mais tranquilo O primeiro dia que se esperava ser o mais tranquilo desta Volta apanhou desprevenidas algumas das equi-pas, principalmente as nacionais. A fuga do dia vingou mesmo na chegada a Ansião com o ucraniano Illya Klepikov a triunfar isolado e arrebatar a primei-ra amarela, os grandes principais favoritos à partida contavam uma grande diferença para o líder com perdas já superiores a quatro minutos. No segundo dia a dureza do perfil fez-se mostrar na estrada, a fuga conseguiu novamente uma vantagem que permitiu discutir entre si a vitória da etapa. Julien Amezqueta da Cafés-Baque distanciou-se na escalada a Santa Ovaia e os adversários só o voltariam a ver na meta em Oliveira do Hospital, no entanto era Cesar Martin-gil quem vestia a amarela no final do dia. gil quem vestia a amarela no final do dia. A terceira tirada reservava a chegada mais difícil com A terceira tirada reservava a chegada mais difícil com

a chegada ao Alto de São Macário em São Pedro do Sul, uma verdadeira subida digna de campeões com 9.5km a uma pendente média de 9%. Neste dia final-mente as equipas portuguesas conseguiram mostrar o melhor de si, especialmente a Anicolor que fazia a dobradinha da etapa com Rui Carvalho – um dos sub-23 que vai apresentando melhor resultado esta época – a vencer a etapa e Renato Macedo a ser segun-época – a vencer a etapa e Renato Macedo a ser segun-do. Atrás o vencedor do dia anterior, Julien Amezque-ta, resistia às inclinações duríssimas e alcançava a amarela que teria de defender no dia seguinte. Para o último dia a chegada a Oliveira de Azemeis acabou por ter um desenlace ao sprint com Luís Gomes a triunfar e o camisola amarela a chegar em segundo, garantindo assim a vitória na geral.

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A 77ª edição da Volta a Portugal está prestes a sair para a estrada e a Portuguese Cycling Magazine tem muito para lhe mostrar. É o momento mais aguardado do calendário velocipédico nacional e que junta os grandes nomes do ciclismo luso em disputa da tão desejada amarela. Numa das edições mais esperadas dos últimos anos temos quatro ex-vencedores à partida, será que algum vai repetir o feito ou teremos um estreante a triunfar na Grandíssima?ou teremos um estreante a triunfar na Grandíssima?

ESPECIAL VOLTA A PORTUGAL

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Prólogo - Viseu › Viseu (6k)

Etapa 1 - Pinhel › Bra-gança (196.8k)

Etapa 2 - Macedo de Cavaleiros › Montalegre (Serra do Larouco) (175.6k)

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PRÓLOGOVISEU – VISEU, 6 KM

A Volta arranca em Viseu, algo que já não acontecia desde 2010, à altura também com um prólogo, que foi vencido pelo francês Jimmy Engoulvent. Este ano a história não é muito diferente já que para abrir a Volta teremos um prólogo nas ruas de Viseu na extensão de 6 km. Os puros contra-relogistas têm aqui o terreno ideal para arrecadar a primeira camisola amarela, e alguns dos favoritos à geral, menos adaptados a este terreno, terão de tentar minimizar as perdas. Estando em Viseu, capital portuguesa das rotundas, o contra-relógio é, naturalmente, bastante sinuoso, contando com 12 rotundas (uma média de uma rotunda a cada 500 metros) e uma contando com 12 rotundas (uma média de uma rotunda a cada 500 metros) e uma incursão ao estreito e sinuoso centro histórico, factos que poderão condicionar os resultados finais, e fazer com que ciclistas com maior técnica sejam capazes de min-imizar as perdas para os melhores do dia. Apesar de tudo, na edição de 2010, as dif-erenças não foram muito significativas, e será de contar que o mesmo aconteça este ano. É também de contar que, com o regresso das bonificações, os velocistas sejam capazes de dar o seu melhor e se possam intrometer nos primeiros lugares, para que no dia seguinte possam chegar à camisola amarela, no caso de ocorrer uma chega-no dia seguinte possam chegar à camisola amarela, no caso de ocorrer uma chega-

da ao sprint.

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1ª ETAPAPINHEL – BRAGANÇA, 196.8 KM

A primeira etapa em linha da Volta regressa ao nordeste transmontano, zona do país que estava arredada da Volta desde o longínquo ano de 2000. Nessa tirada, que ligou Mondim de Basto a Bragança o mais forte foi José Antonio Garrido, ciclista espanhol que mais tarde ainda viria a correr pela QuickStep. Voltando a 2015, a etapa desata edição arranca em Pinhel e apresenta apenas duas contagens de mon-tanha, uma de 3ª categoria em Vila Nova de Fôz Coa, e outra de 2ª categoria na Serra de Bornes a cerca de 70 km da meta. No entanto, pelas características orográ-ficas da região, esta etapa pode tornar-se mais complicada do que do que parece à primeira vista. Para além das 2 subidas categorizadas existem vários outros peque-nos topos, estando o último a cerca de 5 quilómetros da meta. Todas estas dificul-dades poderão desgastar e até mesmo arredar alguns dos sprinters da discussão pela etapa. Ainda há que destacar a longa quilometragem da etapa (é a mais longa tirada da Volta, com quase 200 km) e as elevadas temperaturas habitualmente senti-das nesta região do país, que poderão provocar mais estragos do que os esperados no pelotão. O último quilómetro da etapa é em ligeira subida, a cerca de 3.5% de inclinação, o que poderá desfavorecer os sprinters puros que forem capazes de

ultrapassar todas as dificuldades da etapa.

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2ª ETAPAMACEDO DE CAVALEIROS – MONTALEGRE (SERRA

DO LAROUCO), 175.6 KMA Volta a Portugal continua no interior do país, arrancando de Macedo de Cavalei-ros, cidade que já não recebia a Volta desde 1997, quando acolheu uma chegada, numa tirada que partia de Figueira de Castelo Rodrigo, na altura com vitória do “Foguete da Rebordosa”. Desta vez, Macedo de Cavaleiros marca o início da jorna-da (depois de já ter sido palco de um sprint intermédio no dia anterior), que terá o seu término em Montalegre, mais concretamente na Serra do Larouco, numa con-tagem de montanha de 1ªcategoria perto do terceiro ponto mais alto de Portugal Continental, a 1500 metros de altitude. Antes disso, os ciclistas têm ainda de enfren-tar uma contagem de montanha de 2ªcategoria, em Covas do Barroso, e duas de 3ªcategoria, em Vilar de Ouro e Virtelo. O percurso final até Montalegre não é fácil, apesar da ausência de contagens de montanha. Na subida para a meta os mais fortes no terreno montanhoso deverão mostrar a sua força, embora as diferenças não devam ser significativas (em 2014 chegaram 19 corredores num espaço de 26 segundos), já que a subida final apresenta 9300 metros de extensão, com uma per-centagem média de “apenas” 5.6% de inclinação. No ano passado a vitória sorriu a centagem média de “apenas” 5.6% de inclinação. No ano passado a vitória sorriu a

David Belda, que este ano não se apresenta à partida da Volta.

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3ª ETAPABOTICAS – FAFE, 172.2 KM

Ao quarto dia de competição a Volta a Portugal deixa Trás-os-Montes, numa jorna-da que liga Boticas à cidade de Fafe, numa chegada já muito conhecida e tradicion-al da Volta, que tem acolhido a Volta de forma ininterrupta desde o ano de 2001. A etapa começa com duas contagens de montanha de 3ªcategoria praticamente con-secutivas, que prometem agitar o início da etapa e criar as condições para a for-mação da fuga do dia. A restante jornada percorre um terreno com algum sobe e desce, mas que não deverá ser suficiente para retirar as condições para que os ciclis-tas mais rápidos sejam capazes de chegar ao fim da etapa. Há ainda a destacar, a cerca de 24 km da meta, uma contagem de montanha de 4ªcategoria, com 1.5 km a 5.3%. Os ciclistas fazem depois a primeira passagem pela linha de meta, que deverá surpreender os corredores mais incautos. Os últimos 2 km são percorridos a uma inclinação média de 5%, que apesar de não contar como contagem de mon-tanha, irão certamente deixar marcas no pelotão. Dificilmente teremos um verdadei-ro sprinter a vencer a etapa. Nas 3 últimas chegadas a Fafe em etapas em linha as vitórias foram para Delio Fernandez (2013), César Fonte (2012) e Antonio Piedra vitórias foram para Delio Fernandez (2013), César Fonte (2012) e Antonio Piedra (2009), o que demonstra o perfil tipo do ciclista que deverá ser capaz de lutar pela

vitória na dura chegada a Fafe.

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4ª ETAPAALVARENGA – MONDIM DE BASTO (SENHORA DA

GRAÇA), 159.4 KMChega finalmente um dos dias mais esperados por qualquer adepto português de ciclismo: a etapa da Senhora da Graça! Se as diferenças de tempo provocadas por esta chegada poderão já não ser as mesmas de outrora, quando a estrada era em paralelo, a magia e o encanto desta mítica subida perduram no tempo, tornando a Senhora da Graça como uma autêntica “Meca”, alvo de peregrinação anual para qualquer adepto de ciclismo que se preze. A etapa arranca em Alvarenga, não muito longe de Arouca, onde a etapa de 2013 teve início, sendo o percurso pratica-mente idêntico ao dessa edição. Os ciclistas enfrentam 2 contagens de montanha de mente idêntico ao dessa edição. Os ciclistas enfrentam 2 contagens de montanha de 3ªcategoria antes da chegada a Vila Real (Bigorne e Alto da Cumieira). Mas a ver-dadeira dureza começa exactamente à saída da cidade, com o início da ascensão para a Barragem do Alvão, com 8.8 km a 7.3% de inclinação média. As primeiras rampas da subida apresentam ainda a particularidade de serem em piso empedrado, o que irá deixar desde logo “sentados” muitos dos ciclistas menos adaptados a este terreno. Depois de passada a contagem de 1ªcategoria, os ciclistas descem em direcção a Mondim de Basto, começando aí a subida final para o Senhora da Graça, onde milhares de adeptos em delírio aguardarão os ciclistas. Quem sucederá a

Edgar Pinto, vencedor em 2014, no santuário do ciclismo português?

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5ª ETAPABRAGA – VIANA DO CASTELO (SANTA LUZIA),

169.4 KMNo dia seguinte à fatigante chegada à Senhora da Graça os ciclistas não terão opor-tunidade para descansar. Estamos no verdejante Minho, onde toda a jornada terá lugar, num dia onde a paisagem será de encantar. Depois de acolher uma chegada no ano passado, e de ter estado em destaque nos Campeonatos Nacionais de Estra-da, Braga volta a receber uma partida da Volta, o que já não acontecia desde 1972. A etapa não apresenta, na sua grande maioria, dificuldades altimétricas de relevo, destacando-se apenas uma contagem de montanha de 3ªcategoria e outra de 4ªcate-goria no primeiro terço da etapa. A partir daí os ciclistas irão apanhar provavel-mente os 100 km mais planos desta Volta a Portugal, sempre junto ao Rio Minho e ao Oceano Atlântico. No entanto o pior da jornada está para chegar mesmo no seu fim. O Monte de Santa Luzia aguarda novamente os ciclistas, depois da polémica chegada de 2013 onde o “filho da terra”, Rui Sousa, foi o mais forte, num final de etapa caricato com o incidente entre Jóni Brandão e Danail Petrov, bem como as “estranhas” tácticas da equipa Efapel – Glassdrive. A subida final para Santa Luzia não é muito dura (3.3 km de extensão a 4.5% de inclinação), mas o piso em parale-não é muito dura (3.3 km de extensão a 4.5% de inclinação), mas o piso em parale-lo agravará as dificuldades dos ciclistas. Os homens da geral terão de marcar

presença, se não querem ser surpreendidos.

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6ª ETAPAOVAR – OLIVEIRA DE AZEMÉIS, 154.1 KM

Em véspera de dia de descanso os ciclistas terão pela frente aquele que será talvez o dia mais fácil da Volta, pelo menos em teoria. A etapa mais curta da Volta (com a excepção do dia de consagração) não apresenta qualquer contagem de montanha e é totalmente plana na fase inicial, decorrendo na zona envolvente da Ria de Aveiro. No entanto haverá algum sobe e desce nos 60 quilómetros finais, mas que não deverá causar qualquer mossa no pelotão. A Volta terá um sprint intermédio em Nogueira do Cravo, terra-natal de Bruno Neves, numa homenagem ao malogrado ciclista, tragicamente falecido no ano de 2011. Os ciclistas irão passar uma primei-ciclista, tragicamente falecido no ano de 2011. Os ciclistas irão passar uma primei-ra vez pela meta antes da chegada, no que será importante para o reconhecimento da chegada que, apesar da aparente ausência de dificuldade da etapa, não irá certa-mente facilitar a vida dos sprinters. O quilómetro final tem cerca de 8% de inclinação média, com os últimos 500 metros a uma percentagem de 10%, o que irá certamente surpreender aqueles que pensavam que esta era uma etapa de relaxa-mento antes do dia de descanso. O desfecho da etapa ocorre na Avenida D.Maria I, palco das chegadas em Oliveira de Azeméis em 2010 e 2011, com vitórias de Oleg Chuzda e Sérgio Ribeiro. Não será certamente um puro sprinter a vencer a esta

etapa.

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7ª ETAPACONDEIXA-A-NOVA – TORRE, 171.3 KM

Este é talvez o dia das grandes decisões da Volta, com a chegada à Serra da Estrela. Ao contrário de anos anteriores, a maior parte da etapa decorrerá sem dificuldades de maior, com apenas uma contagem de 4ªcategoria na Senhora da Candosa, e outra de 2ªcategoria, no Alto de Teixeira (16.9 km a 3.2%), antes dos ciclistas terem de enfrentar a temível subida para a Torre. Se o que está antes da subida final não parece ser particularmente assustador, principalmente com o que costumam ser as últimas etapas com chegada à Torre, o que vem pela frente dos corredores à entrada da cidade da Covilhã passa a ser uma novidade para a maior parte deles. Ao entrada da cidade da Covilhã passa a ser uma novidade para a maior parte deles. Ao contrário dos anos anteriores, em que a subida à Torre era feita pela vertente de Seia, este ano os ciclistas enfrentarão a temível ascensão pelo lado da Covilhã. A subida torna-se menos extensa, é certo (menos de 20 km – 19.7 km para ser mais preciso, contra os quase 30 km da vertente de Seia), mas muito mais inclinada, com uma pendente média de 6.6%, e praticamente apenas um ponto de descanso, à pas-sagem por Piornos. Algumas rampas são extremamente duras, com inclinações a mais de 10% nos quilómetros iniciais, e é de prever que o pelotão passe já pratica-mente despedaçado à saída da Covilhã. Esta vertente foi subida em toda a sua extensão pela última vez no ano de 2003, com vitória de Nuno Ribeiro, que se viria a sagrar o vencedor da Volta nesse ano. Será que a história se repetirá em 2015?

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8ª ETAPAGUARDA – CASTELO BRANCO, 180.2 KM

A oitava etapa tem o seu início na mais alta cidade de Portugal, num percurso muito semelhante à mesma etapa de 2014, que teve o seu início no Sabugal e termi-nou também em Castelo Branco. Após a dureza da Serra da Estrela os ciclistas terão pela frente um dia mais calmo, apesar dos pequenos topos que aqui e ali vão surgindo ao longo do percurso, todo ele efectuado em plena Beira Interior, e onde o calor poderá marcar a sua presença em força. Apenas existe uma contagem de montanha de 3ªcategoria, sensivelmente a meio da etapa, que poderá servir para os últimos ajustes na classificação da montanha. Os ciclistas terão novamente uma últimos ajustes na classificação da montanha. Os ciclistas terão novamente uma primeira passagem pela meta, no habitual empedrado da Avenida Nun’Álvares, que servirá para os menos habituados à nossa Volta reconhecerem como será abor-dada a chegada ao final da etapa. Desta vez não existem grandes armadilhas nos quilómetros finais, e esta poderá ser uma oportunidade ideal para um sprinter vencer a etapa. No entanto, e em véspera do decisivo contra-relógio final, e após o dia da Torre poderá não haver vontade nem forças de controlar a corrida por parte das equipas dos sprinters que tiverem sobrevivido à dureza de dias anteriores. Para das equipas dos sprinters que tiverem sobrevivido à dureza de dias anteriores. Para além disso, o enorme atraso de grande parte do pelotão poderá contribuir para que

a fuga do dia termine a tirada com sucesso.

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9ª ETAPAPRAIA DE PEDRÓGÃO – LEIRIA, 34.2 KM (CRI)

Chega o dia de todas as decisões da 77ªVolta a Portugal! Os ciclistas terão pela frente mais de 34 km de esforço solitário, num terreno maioritariamente plano, e que deverá favorecer os verdadeiros especialistas na luta contra o cronómetro. É aqui que todos os ajustes na classificação final serão feitos, com os melhores trepa-dores a terem de se defender dos ciclistas mais completos, se quiserem garantir a vitória na Volta ou pelo menos um lugar de relevo. O percurso é praticamente idên-tico ao do contra-relógio final da Volta a Portugal de 2012, que na altura teve vitória de Alejandro Marque na etapa, e de David Blanco na classificação geral, vitória de Alejandro Marque na etapa, e de David Blanco na classificação geral, este que viria a terminar a etapa na 4ªposição. Na altura os 12 primeiros da etapa couberam em menos de 1 minuto, o que poderá revelar que, apesar de teoricamente parecer um percurso desfavorável para os ciclistas menos confortáveis no con-tra-relógio, estes poderão minimizar as perdas e, quem sabe, surpreender positiva-mente na luta por um lugar de destaque na classificação geral final. Há ainda a con-siderar que esta região do país é relativamente exposta ao vento, e que portanto este factor poderá ter um impacto significativo na minimização ou maximização das dif-factor poderá ter um impacto significativo na minimização ou maximização das dif-

erenças entre os principais especialistas neste terreno e os menos aptos.

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10ª ETAPAVILA FRANCA DE XIRA – LISBOA, 132.5 KM

Dia de consagração na Volta! Todos os que terminaram a corrida estão de parabéns por terem sido capaz de ultrapassar 11 dias do inclemente e tórrido sol português. No entanto, a principal celebração estará naturalmente reservada para o vencedor da Volta, e todos aqueles que alcançaram os objectivos a que se propuseram! A etapa conta com uma contagem de montanha de 4ªcategoria, em Alenquer, mera-mente simbólica, já que se trata de apenas 900 metros a 3% de inclinação média. À medida que a etapa se aproxima de Lisboa o ritmo deverá começar a aumentar, e provavelmente as primeiras tentativas de fuga irão aparecer. O pelotão entra em provavelmente as primeiras tentativas de fuga irão aparecer. O pelotão entra em Lisboa pela parte oriental da cidade, passando pela Rua da Prata antes de entrarem no circuito final, no Rossio. Daí ascende para os Restauradores, sobe a Avenida da Liberdade, onde está instalada a linha de meta, continua, através do Marquês, para a Avenida Fontes Pereira de Melo e até ao Saldanha. Percorre ainda alguns metros da Avenida da República, antes de inverter o sentido para descer pelo Marquês e Avenida da Liberdade até ao Rossio, subindo novamente para a Avenida da Liber-dade, num circuito de 6.6 km, a ser percorrido por sete vezes. A chegada é em leve dade, num circuito de 6.6 km, a ser percorrido por sete vezes. A chegada é em leve subida, a cerca de 3%, mas não deverá afastar os sprinters puros, uma vez que a etapa mais curta da Volta deverá ser corrida a uma média baixa, como habitual em

dia de festa.

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Dezasseis equipas marcarão presença em solo português para disputar a “Grandíssima”. Para além das seis equipas continentais nacionais marcarão presença outras dez equi-pas oriundas de variados pontos do globo. Espanha, Holan-da, Itália, Equador, Rússia, Alemaha, Bélgica e Ucrânia são os pontos de origem das equipas estrangeiras.

EQUIPAS

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W52QUINTA DA LIXAGUSTAVO CESARVELOSORAULALARCONDELIOFERNANDEZANTONIOCARVALHORUIVINHASJOAQUIM SILVASAMUELCALDEIRAHELDEROLIVEIRALUISFERNANDES

RADIO POPULARBOAVISTARUISOUSAALBERTOGALLEGOCELIOSOUSAFREDERICOFIGUEIREDOCESARFONTEDAVIDRODRIGUESDANIELSILVANUNOBICOVERGILIOSANTOS

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EFAPELALEJANDROMARQUEJONIBRANDÃODIEGORUBIOFILIPECARDOSORAFAELSILVADAVIDDE LA FUENTEHELDERFERREIRAOSCARGONZALEZDOMINGOSGONÇALVES

LA ALUMINIOSANTARTEAMAROANTUNESBRUNOSILVAHERNANIBROCOHUGOSANCHOLEONELCOUTINHOLUISAFONSONUNOMEIRELESPEDROPAULINHOSERGIOSOUSA

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TEAMTAVIRA

RICARDOMESTREDAVIDLIVRAMENTOHENRIQUECASIMIRODANIELMESTREDIOGONUNESJOAORODRIGUESVALTERPEREIRAMANUELCARDOSORAFAELREIS

LOULETANORAYJUST ENERGY

SANDROPINTOJOÃO BENTAHUGOSABIDOMICAELISIDOROVITORVALINHORUIRODRIGUESMARCOSGARCIAMOISESDUENAS

VICENTE GARCIADE MATEOS

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CAJA RURALSEGUROS RGARICARDOVILELAJOSÉGONÇALVESFRANCISCOARAMENDIAHUGHCARTHYHEINERPARRAANTONIOMOLINAEDUARDPRADESFERNANDOGRIJALBAFABRICIOFERRARI

PARKHOTELVALKENBURG CT

DENNISBAKKERDIONBEUKEBOOMJIM VAN DENBERGJAMESJUDDMASSIMOGRAZIATOJASPEROCKELOENBOBSCHOONBRODT

THIJS VANBEUSICHEM

MARCOZANOTTI

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TEAM IDEA2010 ASDLUCACAPELLIMAURIZIODAMIANOMATTEOMALUCCELLIALESSANDROPETTITIMATTEOSPREAFICOMARCOTIZZAMIRKOTORTADAVIDEVIGANO

TEAMECUADORBYRONGUAMAJOSERAGONESSISEGUNDONAVARRETEHENRYVELASCOJAUMEROVIRAJORDISIMONALBERTTORRESHIGINIOFERNANDEZ

DANIELDOMINGUEZ

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CYCLINGTEAM JOIN'SDE RIJKEJETSEBOLCOENVERMELTFOORTWOUTERMOLRONAN VAN ZANDBEEKTACO VANDER HOORNIKEGROENDAANMEIJERSKOBUSHEREIJGERSTIMONVAN REEK

LOKOSPHINXEVGENYSHALUNOVSERGEYVDOVINALEXANDERVDOVINKIRILLSVESHNIKOVALEKSEYRYBALKINVASILYNEUSTROEVSERGEYSHILOVDMITRYSOKOLOV

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TEAMSTUTTGARTJOHANNESWEBERJULIANSCHULZEFLORIANNOWAKMAXWALSLEBENGEORGLOEFARNOLDFIEKTILLDROBISCH

VERANDAS WILLEMSCYCLING TEAM

GAETANBILLEDIMITRICLAYESOLIVIERPARDINIJOERICALLEEUWKAIREUSCHRISTOPHEPREMONTSTEF VANZUMMERENDAANMYNGHEER

DRIES DE BONDT

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TEAMKUOTA LOTTOMARCELMEISENMAXVALSCHEIDCHRISTOPHERHATZFREDERIK DOMBOWSKITOBIASKNAUPDANIELWESTMATTELMANN

ANDREASFLIESSGARTENDARIORAPPS

ISD CONTINENTALTEAMDMYTROKRIVTSOVANATOLIYPAKHTUSOVRINATUDODMAKSYMVASILYEVVOLODYMIRDZHUSANATOLIYBUDYAKILLYAKLEPIKOVTYMURMALEEV

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Uma volta muito concorrida, é o que se espera nas estradas de 29 de Julho a 9 de Agosto e a amarela é o prémio mais desejado. Seleccionamos dez, dez ases do pedal que já mostraram do que são capazes, nesta época ou nas anteri-ores. Quem será que vai suceder a Gustavo Veloso e levan-tar o trófeu em Lisboa?

FAVORITOS

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Dezasseis equipas marcarão presença em solo português para disputar a “Grandíssima”. Para além das seis equipas continentais nacionais marcarão presença outras dez equi-pas oriundas de variados pontos do globo. Espanha, Holan-da, Itália, Equador, Rússia, Alemaha, Bélgica e Ucrânia são os pontos de origem das equipas estrangeiras.

EQUIPASUma volta muito concorrida, é o que se espera nas estradas de 29 de Julho a 9 de Agosto e a amarela é o prémio mais desejado. Seleccionamos dez, dez ases do pedal que já mostraram do que são capazes, nesta época ou nas anteri-ores. Quem será que vai suceder a Gustavo Veloso e levan-tar o trófeu em Lisboa?

FAVORITOS

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29 ANOS | PORTUGAL | RÁDIO POPULAR-BOAVISTA

RUISOUSA

É um dos veteraníssimos ciclistas do pelotão portu-guês e, muito provavelmente, terá nesta edição da Volta a Portugal a sua última grande oportunidade de cumprir o sonho de vencer a Grandíssima, numa equipa em que estará rodeado de alguns jovens que poderão muito bem ser vencedores da Volta a Portu-gal daqui a alguns anos. Depois de no ano passado ter vencido na Torre com uma enorme autoridade, Rui Sousa quererá por mais uma vez justificar por que motivo é considerado pelos adeptos como o melhor trepador a correr em Portugal e, com isso, atacar o lugar mais alto do pódio do Marquês de Pombal.

35 ANOS | ESPANHA | W52-QUINTA DA LIXA

GUSTAVOVELOSOÉ o vencedor em título da Volta a Portugal e não quer-erá perder esse título para nenhum dos adversários que irá enfrentar durante onze etapas pelas estradas portuguesas. Numa temporada em que já conquistou vitórias de etapas, Gustavo Veloso mostra estar forte e quer ser novamente o mais forte em prova, aproveitan-do a sua excelente capacidade de contra-relogista para tirar proveito dos quase 40 quilómetros de contra-reló-gio que compõe a Grandíssima para se distanciar dos melhores trepadores em prova e vestir a camisola amarela em pleno Marquês de Pombal.

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29 ANOS | ESPANHA | W52-QUINTA DA LIXA

DELIOFERNANDEZ

Os ciclistas espanhóis sucedem-se uns aos outros a vencer na Volta a Portugal e sem conseguir repetir triunfos, o que poderá abrir as portas a Délio Fernan-dez no caso de uma qualquer fraqueza inesperada do seu líder Gustavo César Veloso. Tendo fechado no pódio da última edição da Grandíssima, foi um dos ciclistas mais falados no fim da competição devido ao mítico episódio em que ficou parado na Torre à espera mítico episódio em que ficou parado na Torre à espera que o grupo do camisola amarela (Gustavo Veloso) o alcançasse para que pudesse ajudar o seu colega de equipa a manter a liderança da prova. Tendo dado indi-cações de que era o ciclista mais forte em prova, este ano os olhos estarão também centrados em si e em ver

até onde poderá ir na classificação geral.

33 ANOS | ESPANHA | EFAPEL

ALEJANDROMARQUEAlejandro Marque está de volta à Volta a Portugal depois da sua vitória no ano de 2013! Tendo um ano de 2014 absolutamente para esquecer a nível profis-sional, fruto de um controlo positivo do qual viria a ser ilibado (e que o impediu de correr durante uma temporada e a concretização da sua transferência para a Movistar Team), Marque quererá recuperar o título que nunca perdeu na estrada, fazendo uso das suas que nunca perdeu na estrada, fazendo uso das suas grandes capacidades de contra-relógio para se posicio-nar à frente de todos os seus adversários no fim da competição, vingando-se assim dos problemas que teve de enfrentar.

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31 ANOS | PORTUGAL | TEAM TAVIRA

RICARDO MESTRE

Ricardo Mestre foi o último vencedor português da Volta a Portugal e, depois dos azares que enfrentou o ano passado e que levaram ao seu abandono, está de regresso à sua casa, o Clube de Ciclismo de Tavira, sendo a principal arma da Team Tavira para atacar a camisola amarela. Não sendo nem o trepador, nem o contra-relogista mais forte em prova, não deve ser menosprezado pelos seus adversários pois, no fim de menosprezado pelos seus adversários pois, no fim de contas, é um ciclista que já correu numa equipa World Tour e tem valor suficiente para repetir a sua vitória

de 2011.

27 ANOS | PORTUGAL | CAJA RURAL-SEGUROS RGA

RICARDOVILELARicardo Vilela foi um dos portugueses que na presente temporada teve a oportunidade de dar o salto para uma equipa estrangeira – a Caja Rural – Seguros RGA – e, apesar de vir a Portugal preparar a Vuelta a España, terá de ser um nome a ter em conta uma vez que nas últimas edições foi sempre dos homens que melhor se apresentou em prova, apesar da sua função de apoio ao líder e de trabalho. Numa equipa que de apoio ao líder e de trabalho. Numa equipa que deverá estar construída em seu redor, Ricardo Vilela tem aqui uma hipótese de brilhar e mostrar aos adep-tos portugueses o seu valor antes de o ir mostrar na primeira Grande Volta da sua carreira.

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24 ANOS | PORTUGAL | LA ALUMINIOS-ANTARTE

AMAROANTUNES

Amaro Antunes tem sido um dos ciclistas em melhor forma dos últimos meses, somando vitórias de etapas a vitórias de classificações gerais, mostrando que o lugar entre os dez primeiros do ano passado não acon-teceu por acaso e que está pronto para melhorar esse resultado. Numa nova equipa e com o apoio de ciclis-tas como Hernani Brôco e Sérgio Sousa, o ciclista algarvio tem aqui uma grande oportunidade para se algarvio tem aqui uma grande oportunidade para se afirmar como um dos melhores ciclistas portugueses a correr no pelotão nacional ou não fosse ele o líder do Ranking Ciclista do Ano da Associação Portugue-

sa de Ciclistas Profissionais.

24 ANOS | ESPANHA | RÁDIO POPULAR-BOAVISTA

ALBERTOGALLEGOAlberto Gallego tem sido outro dos grandes nomes da temporada, não só nas corridas em Portugal, mas também no estrangeiro. Falando apenas de provas UCI, esteve entre os dez primeiros da Volta ao Alente-jo, da Vuelta Asturias Julio Alvarez Mendo, da Vuelta Ciclista Comunidad de Madrid, da Route du Sud – la Depeche du Midi e do Grande Prémio Internacional Torres Vedras – Troféu Joaquim Agostinho! Uma Torres Vedras – Troféu Joaquim Agostinho! Uma época incrível em que até foi capaz de aguentar lado a lado com Nairo Quintana e Alberto Contador durante grande parte do difícil Port de Balès. Mesmo com a sua equipa centrada em ajudar Rui Sousa a ir o mais longe possível, o espanhol é um trunfo que a Rádio Popular poderá utilizar a qualquer momento.

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28 ANOS | PORTUGAL | LOULETANO-RAYJUST ENERGY

JOÃOBENTA

João Benta fez o seu regresso ao pelotão nacional nesta temporada e mostrou voltar com uma enorme garra e vontade de vencer, tendo sido o grande vence-dor do Grande Prémio Internacional Torres Vedras – Troféu Joaquim Agostinho, a última prova antes da Grandíssima e, olhando aos resultados dos últimos anos, quem se encontra bem nesta prova acaba por ser sempre dos melhores atletas em prova na Volta a Por-sempre dos melhores atletas em prova na Volta a Por-tugal. Numa equipa que também conta com Sandro Pinto e Hugo Sabido, são várias as opções de apoio disponíveis para a luta por um lugar entre os primei-

ros.

25 ANOS | PORTUGAL | EFAPEL

JONIBRANDÃOJóni Brandão é um dos ciclistas que mais tem evoluí-do nos últimos anos no pelotão nacional e mostrou isso mesmo ao surpreender tudo e todos na última edição da Volta a Portugal onde terminou na quarta posição, mesmo às portas do pódio. Um ano depois volta a esta competição com um estatuto diferente e depois de ter estado perto de se tornar, por mais uma vez, campeão nacional, tendo apenas perdido sobre a vez, campeão nacional, tendo apenas perdido sobre a linha para Rui Costa, mostrando que se encontra num bom momento de forma, um momento que quererá manter ao longo dos onze dias de prova.

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Longe vão os tempos em que a Volta a Portugal era local de passagem de algumas das melhores equipas do mundo, nomeadamente do país vizinho. Mesmo assim alguns corredores das formações internacionais merecem o nosso destaque, seis nomes aos quais devem estar atento durante os próximos onze dias.

ESTRANGEIROS

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Longe vão os tempos em que a Volta a Portugal era local de passagem de algumas das melhores equipas do mundo, nomeadamente do país vizinho. Mesmo assim alguns corredores das formações internacionais merecem o nosso destaque, seis nomes aos quais devem estar atento durante os próximos onze dias.

ESTRANGEIROS

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27 ANOS | ESPANHA | CAJA RURAL-SEGUROS RGA

EDUARDPRADES

É conhecido do pelotão nacional, depois de 2 tempora-das de grande nível ao serviço da OFM-Quinta da Lixa. Conhecido pela sua capacidade explosiva em finais mais duros, poderá ser um nome para vencer alguma etapa, sendo que a chegada ao Alto de St.ª Luzia parece ser a que melhor lhe assenta. É mais um nome que tentará entrar no lote de ciclistas para a Vuelta, portanto terá aqui que mostrar o seu melhor. Vuelta, portanto terá aqui que mostrar o seu melhor. Para já aparenta estar em boa forma depois dum 11º

lugar na Prueba Villafranca-Ordiziako Klasika.

26 ANOS | PORTUGAL | CAJA RURAL-SEGUROS RGA

JOSÉGONÇALVESO português de 26 anos da Caja Rural será o 2º homem mais importante da equipa, sendo que poderá assim ser um nome possível para finalizar no top-10, depois do 13º lugar de 2014. Apesar de não estar a ter a melhor época possível, tem treinado o melhor que pode para poder estar na Volta ao seu melhor nível, visto que a Grandíssima poderá ser crucial para deter-minar se consegue entrar no lote de escolhidos para a minar se consegue entrar no lote de escolhidos para a Vuelta, naquela que seria a sua 1ª participação numa Grande Volta.

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23 ANOS | RUSSIA | LOKOSPHINX

EVGENYSHALUNOV

Este jovem russo já correu por diversas vezes em Por-tugal, portanto sabe como é ter que correr no meio do nosso pelotão. Depois duma primeira metade de tem-porada interessantíssima, com vitória na Vuelta Ciclis-ta Comunidad de Madrid e lugares de destaque em mais algumas provas espanholas, surge aqui com uma vitória no Trofeo Matteotti, demonstrando estar em boa forma. É um ótimo rolador com capacidade para se defender nas subidas, mas algo inconsistente nos seus resultados, sendo ainda assim uma aposta interes-

sante para a vitória na camisola da juventude.

26 ANOS | ITALIA | TEAM IDEA 2010 ASD

DAVIDEVIGANOMais um nome conhecido do pelotão nacional, visto que falamos do vencedor da classificação dos pontos do ano passado. É um ciclista com vasta experiência no pelotão internacional e que estará aqui outra vez para discutir os sprints da Volta. Peca talvez pela falta de qualidade da equipa que o rodeia, mas demonstrou no ano passado ser capaz de vencer sem qualquer tipo de ajuda. Também aparenta estar numa forma interes-de ajuda. Também aparenta estar numa forma interes-sante, depois do 3º lugar no Trofeo Matteotti no passa-do dia 19.

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27 ANOS | RUSSIA | LOKOSPHINX

SERGEYSHILOV

O russo de 27 anos já está acostumado a triunfar em Portugal. Em 2014 venceu na chegada a Castelo Branco com grande autoridade e este ano parece estar mais forte, visto ter triunfado por duas vezes no Troféu Joaquim Agostinho, tendo finalizado no 4º posto da Geral. É a aposta da equipa para as chegadas ao sprint e um candidato ao prólogo, sendo um dos fortes candidatos a sair da Grandíssima com a Classifi-fortes candidatos a sair da Grandíssima com a Classifi-

cação dos Pontos.

27 ANOS | BELGICA | VERANDAS WILLEMS CT

GAETANBILLEEste belga de 27 anos já tem experiência de World-Tour e é um nome a ter em conta para as chega-das ao sprint e para o prólogo da prova, visto ter uma excelente capacidade de explosão. Tem como resulta-dos de destaque o 4º lugar no campeonato belga e o 3º na Volta à Bélgica, onde foi batido apenas por Van Avermaet e Benoot, sendo que aí destacou-se o grande prólogo que fez onde foi batido unicamente por Brandle e Dennis. Caso se adapte ao calor de Por-tugal, dará certamente que falar.

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