JOSE DE LA RIVA - AGÜERO RAUL PORRAS BARRENECHEA

PRECURSORES DE LA

EMANCIPACION Selección y Prólogo de Manuel Mujica Gallo

P A T R O N A T O D E L M B R O P E R U A N O

SEGUNDA SERIE DE AUTORES PERUANOS

Colección dirigida por Manuel Scorza

1. - OLLANTAY (drama inca) . 2. - RECUERDOS DE INFANCIA Y JUVENTUD del

Inca Garcilaso; selección de los Comentarios Reales por Raúl Porras Barren echea.

3. - TRADICIONES PERUANAS, por Ricardo Palma (segunda ser ie) .

4. - LOS PERROS HAMBRIENTOS, de Ciro Alegría. 5. - POESIAS ESCOGIDAS, de José María Eguren. 6. - PRECURSORES DE LA EMANCIPACION (anto­

logía histórica). Selección de Manuel Mujica Gallo.

7. - LOS MEJORES. CUENTOS de Enrique López Albújar. Prólogo de Juan Ríos.

8. -" POESIA AMOROSA MODERNA DEL PERU : Oquendo de Amat. Xavier Abril , Enr ique Peña Barrenechea, Juan Ríos. Manuel Scorza, Washington Delgado, José Alfredo Hernández.

9. - CUENTISTAS MODERNOS Y CONTEMPORA­NEOS. Selección y prólogo de Luis Ja ime Cisneros.

10.- SATIRICOS Y COSTUMBRISTAS (antología)

EL PATRONATO DEL LIBRO PERUANO expresa su reconocimiento a las siguientes empresas y personas :

BACKUS & JOHNSTON'S BREWERY DEL PERU S.A. (Cerveza Cristal)

CASA GRACE

COMPAÑIA GENERAL 5. A.

EMPRESAS ELECTRICAS ASOCIADAS

HIDRAND1NA S. A.

Hijos de Don Fluviv Gerbolini "HUANDO"

JUAN MEJ1A BACA & P. L. VÍLLANUEVA, Editores

NICOLINI Hnos. S. A.

gracias a cuya ayuda económica ha sido posible editar esta segunda serie de autores nacionales para el Segundo Festival del Libro, a fin de poner al alcance de todos los peruanos las expresiones fundamentales de nuestra cultura.

M A N U E L M U J I C A G A L L O F R A N C I S C O MIRO Q U E S A D A presidente vicepresidente

M A N U E L S C O R Z A coordinador general

L U I S J A I M E C I S N E R O S , E S T U A R D O NUÑEZ, J O R G E P U C C l -N E L L I , J U A N R I O S , S E B A S T I A N S A L A Z A R B O N D Y , M A N U E L S U A R E Z M I R A V A L . A L B E R T O T A U R O D E L PINO, C A R L O S D A N I E L V A L C A R C E L , L U I S E. V A L C A R C E L .

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P R O L O G O

Este volumen reúne dos importantes trabajos de interpretación histórica, cuyo conocimiento ayudará a comprender mejor la azarosa etapa de nuest ra emanci­pación nacional. En efecto: el estudio de José de la Riva-Agüero, del que por su extensión el Pat ronato se ha visto obligado a substraer lo menos esencial, Don José Baqtá-jano y Carrillo, i lumina magis t ra lmente aspectos poco divulgados no sólo sobre la vida y el pensamiento de este precursor, sino también sobre su época. El trabajo de Riva-Agüero se complementa con un bri l lante ensayo de Raúl Porras Barrenechea, José Sánchez Carrión, el Tribu­no de la República Peruana, indispensable pa ra la com­prensión del papel del Solitario de Sayán en la formación de la República.

El objeto de este libro es obvio: el Patronato de) Libro Peruano no cumpliría la misión que se ha impuesto : divulgar las esencias del alma peruana, si no dedicase este volumen a la ambición cívica de resucitar estas dos vidas rebeldes, cargadas de irradiación evangelizadora, frente a la degradación moral dol despotismo político. Revivir esos nombres, amenazados por el olvido, en toda su dimensión espiritual, es un deber patriótico improrrogable.

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E s c o n v e n i e n t e r e c o r d a r que en c u a l q u i e r e tapa histó­r i c a , y en c u a l q u i e r región de nuestro terr i tor io , e n c o n ­t r a r e m o s s i e m p r e — p e r f o r a n d o l a espesa atmósfera de u n régimen tiránico— la luz de u n espíritu insurgente . E s e espíritu es s iempre expresión de s u época y su pueblo .

En p leno r igor d e l co lonia je , por e jemplo , surge a d m i ­r a b l e m e n t e erguido, un limeño h o y en l a p e n u m b r a , y en s u tiempo alabado por e l consenso de sus contemporáneos como el supremo a d a l i d de l l i b e r a l i s m o , de l a e n t e r e z a y d e l desinterés cívicos: José B a q u i j a n o y C a r r i l l o , C o n d e de V i s t a F l o r i d a .

E s evidente que p a r a a p r e c i a r hoy, en su j u s t a m a g n i t u d , e l espíritu l i b e r a l que se agi taba en B a q u i ­j a n o , h a y que c o n s i d e r a r l a o p u l e n c i a de s u v i d a , l a r a n c i a p r o s a p i a de s u n o m b r e y l a r ig idez f a m i l i a r del período en que actúa. E n a q u e l momento , a los ojos de sus l ina judos amigos y parientes , B a q u i j a n o debió p a r e c e r un " r e n e g a d o " , cuando no u n " r e v o l t o s o " . B a q u i j a n o y C a r r i l l o , i n s p i r a d o r i n t e l e c t u a l de El Mercurio Peruano, pr imera publicación a m e r i c a n a de l a que a l z a r o n v u e l o aquellas ideas que inspirarían l a l u c h a por l a conquis ta de l a l ibertad , murió a los sesenta y siete años. No le h a sido propic ia la posteridad, acaso porque — a b o n a d o y a e l campo p a r a el a d v e n i m i e n t o de n u e s t r a emancipación— la h i s tor ia le reservó únicamente u n a p r e s e n c i a r e p r e s e n ­t a t i v a en las vísperas de l tr iunfo . C o m o dice Riva-Agüero: "modesta y obscura tarea l a de a r a r e l campo y a r r o j a r la semilla p a r a que otros r e c o j a n la cosecha y se l l e v e n la g l o r i a " .

Contra lo que p i e n s a Riva-Agüero, que se " s o r p r e n d e y admira de la i n d e p e n d e n c i a y a l t i v e z de B a q u i j a n o " , dado el ambiente de s e r v i l i s m o cortesano que vivía la L i m a colonial, e l autor de estas líneas e n c u e n t r a lógica y natura l la reacción de ese g r a n señor, a lt ivo señor, que respiraba un aire emponzoñado y h u m i l l a n t e .

¡Alguien tenía que r o m p e r —así lo enseña l a h i s t o r i a —

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con e l oprobioso estado de humillación tolerado, con falta de señorío, p o r la c lase d ir igente ! Riva-Agüero c o n ­d e n a enérgicamente a q u e l ambiente abyecto del que no se l i b r a b a n i l a U n i v e r s i d a d colonial , donde iba a a lzarse la voz v i r i l de l a r e q u i s i t o r i a histórica de B a q u i j a n o . " T o d o s estos elogios académicos — e s c r i b e Riva-Agüero— son l a m e n t a b l e s y m o n s t r u o s o s " . Y agrega, s i n a m b a j e s : " E l E l o g i o de Jáuregui, que ( B a q u i j a n o ) pronunció e l 27 de agosto de 1781, es l a antítesis de todos los E l o g i o s a n ­teriores , es u n a vigorosa protesta c o n t r a u n largo pasado de a b y e c t a adulación". " Y téngase en c u e n t a — s i g u e R i v a -A g ü e r o — que la época e r a difícil y n a d a p r o p i c i a p a r a que se d i s i m u l a r a y p a s a r a i n a d v e r t i d a la f r a n q u e z a y l a a u d a c i a " . C o m o b i e n señala e l autor de La Historia en el Perú: " D u r a b a todavía l a impresión de t e r r o r p r o d u c i d a por e l supl ic io de Túpac-Amaru y sú f a m i l i a , y p e r m a ­necían en a r m a s muchos de los sublevados , cuando u n catedrático de S a n M a r c o s se atrevía, en u n acto of icial y so lemne a h a b l a r de tiranía, sangrienta política y humi­llación, y a c o n v e r t i r l a a p a r a t o s a c e r e m o n i a de l E l o g i o en un medio de a l u d i r a todas las cuestiones del día y de e x p r e s a r c a s i s i n embozo las q u e j a s d e los criollos con­tra el régimen c o l o n i a l " .

Y es que, en efecto, e l E l o g i o de Jáuregui por B a q u i ­j a n o — c o m o lo reconoce e l propio Riva-Agüero— es e l remoto a n u n c i o de l a independencia , lo c u a l equivale , c ier tamente , a reconocer que el a t r e v i m i e n t o de u n h o m ­bre contra el despotismo es, m u c h a s veces , el signo r a ­diante de que l a l i b e r t a d no está l e j a n a .

B a q u i j a n o y Sánchez Carrión son evidentemente los p r e c u r s o r e s doctr inar ios de l a i n d e p e n d e n c i a de l Perú.

I n i c i a d a en e l Perú la a p a r e n t e m e n t e i m p r a c t i c a b l e y quimérica l u c h a por l a i n d e p e n d e n c i a n a c i o n a l , brota de l a p l u m a de l Solitario de Sayán, el verbo y la voz de la d e m o c r a c i a p e r u a n a . S e r r a n o de H u a m a c h u c o , Sánchez Carrión, por s u i d e a l l ibertario , es la máxima y más p u r a expresión del d o c t r i n a r i s m o republ icano .

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A la luz de estos dos nombres , y de tantos otros, como los de T o r i b i o Rodríguez de Mendoza , de C h a c h a p o y a s , como del tacneño F r a n c i s c o de P a u l a González V i g i l , del cuzqueño Rodríguez de A r e l l a n o , del p i u r a n o Ignacio E s ­cudero, de los Gálvez, de Pérez de T u d e l a , de R i v a -Agüero Sánchez Boquete , de los arequipeños P a c h e c o , U r e t a y Químper, C o r p a n c h o , M a n u e l P a r d o , de l iqueño G a b i n o C h a c a l t a n a , fácilmente se descubre lo fa laz e i n a d m i s i b l e del concepto desdoroso que se t iene de l a congénita sumisión p e r u a n a . T a l c r e e n c i a es u n a herejía histórica. L a costa, la s i e r r a y l a montaña, v a l e decir e l Perú, están integra lmente representados por esos n o m b r e s en su l u c h a contra e l s e r v i l i s m o . H a y que r e c o r d a r s i e m ­p r e lo que e l h is tor iador chi leno Vicuña M a c k e n n a e s c r i ­bió: " E n ningún país de Sud-América se encarnó más hondo e l espíritu de rebeldía desde los p r i m e r o s días de la conquista que en e l Perú" . E n e l P r e s i d e n t e R i v a -Agüero, Vicuña reconoce, por e jemplo : " e l p r i m e r a g i t a ­dor del Perú y digno por tanto de u n puesto i lus tre entre los padres de la nación i n d e p e n d i e n t e " .

Y es que, a lo largo de las d iversas etapas de la h i s ­tor ia n a c i o n a l , se suceden, s i n eclipse, los a r r a n q u e s de peruanos c u y a s voces se a l z a n desde todos los ámbitos del país. E n la conquista , d u r a n t e la colonia, en p l e n a e m a n ­cipación, d u r a n t e la República, e l espíritu de rebeldía m o n t a g u a r d i a c o n t r a e l despotismo. Y ese espíritu, que bul le en todo momento en n u e s t r a h is tor ia , es e l espíritu de n u e s t r a r a z a . L a r a z a es espíritu y ese espíritu se h a levantado entre nosotros condenando y p u l v e r i z a n d o los remedos cesaristas de los mandones s in pueblo, s in coraje , s in ley.

S i e m p r e la energía de l pueblo peruano , a la corta o a la larga , se h a erguido p a r a oponerse a la corrupción de la a u t o c r a c i a , hasta r e d u c i r a l s i lencio las codiciosas loas del serv i l i smo , p e r v e r s a m e n t e a lentadas desde a r r i b a .

A despecho de lo que astutamente se repite , en n u e s -

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tro pueblo se asienta u n a tradición l i b e r a l . E s innegable que e n e l Perú se a f i r m a u n a tónica de aversión host i l a l v a s a l l a j e impuesto por los regímenes despóticos. Y e l l a t iene v i g e n c i a feliz h a s t a nuestros días: de allí que r e ­sulte útil e x h u m a r , p a r a actual izar los , n o m b r e s de p e r u a ­nos, c u y a s v i d a s rebeldes , cuyo credo l i b e r a l , no sólo t iene p e r m a n e n t e actual idad , sino que s i r v e n de exhortación patriótica a.1 sentido de l deber c iudadano.

Simbólicamente en las páginas dedicadas a B a q u i j a n o , e l lector encontrará la p r e s e n c i a de Sánchez Carrión, como estudiante , dedicando u n a oda a las v i r t u d e s de l maestro s a n m a r q u i n o . B a q u i j a n o y Sánchez Carrión se v i n c u l a n así por l a nobleza de l idea l — n e x o más fuerte que e l de la s a n g r e — en la m e d u l a m i s m a de n u e s t r a h is tor ia .

P o r r a s B a r r e n e c h e a , a l a l u d i r a esta composición poética de Sánchez Carrión, dice : " L a escribió en 1810, en honor de B a q u i j a n o , el g r a n p r e c u r s o r de las ideas l iberales , consagrándole la más h e r m o s a de las a d m i r a c i o n e s j u v e ­niles , l a de l a m o r de l a l i b e r t a d " . " S u s arengas — d i c e P o r r a s — a los V i r r e y e s no s iguen la i n c l i n a d a c u r v a de s e r v i l i s m o p r e s c r i t a por e l c e r e m o n i a l " . " A e jemplo de B a q u i j a n o , e l émulo a d m i r a d o por l a j u v e n t u d , e n v u e l v e n todas u n a oculta osadía, c u a n d o no u n a f r a n c a d e m a n d a por los derechos que asisten a los a m e r i c a n o s " . " L a más notable, s i n duda, es l a d i r i g i d a a l V i r r e y A b a s c a l , e n nombre de l C o n v i c t o r i o , en e l a n i v e r s a r i o de l día en que se promulgó l a Constitución española en L i m a . E s a a r e n g a es u n a l u m i n o s a síntesis de l ibertades . No parece que e l orador f u e r a u n colegial de l a colonia, n i que se d i r i g i e r a a l más autor i tar io de los V i r r e y e s , sino que h a b l a r a u n defensor ' de los derechos d e l h o m b r e en u n a república l ibre . E l e j e m p l o de B a q u i j a n o dirigiéndose a l V i r r e y Jáuregui, e s t i m u l a b a a estos insurrectos en germinación". " N o se había oído dentro de las antesalas de l V i r r e y voz más g a l l a r d a que l a que ese día, rompiendo u n a tradición s e r v i l , comenzó a h a b l a r en este lenguaje de rebeldía".

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H a y que leer, como q u i e n absorbe l e n t a m e n t e l a s a g r a d a enseñanza de sus m a y o r e s , estas dos biografías. E l l a s c o n s ­t i t u y e n u n legado histórico que ningún p e r u a n o puede desconocer. Penetrándonos de sus ideales y formándonos concienc ia de esta i m p e r t u r b a b l e tradición rebelde , de l a que e l Perú no puede renegar , c o n j u r a r e m o s l a c o n t i n u a a m e n a z a de d i c t a d u r a s i n c i v i l e s y voraces . L a fa l ta de estudios dedicados a d i f u n d i r estas enseñanzas es u n p e l i ­groso vacío que estamos obligados a r e m e d i a r .

MANUEL MUJICA GALLO

N O T A : S Q advierte a l lector que tanto en el ensayo de José de la R i v a Agüero como en el de Raúl Porras Barrenechea, que figuran en la pre­sente edición, se ha suprimido por razones de espacio, algunos párrafos, que en nada afectan la comprensión de ambos estudios. A esto se debe, por ejemplo, que los capítulos del trabajo de Riva-Agüero no figuren en orden correlativo. E n el ensayo del doctor Porras se ha suprimido únicamente una breve introducción.

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D O N J O S E B A Q U I J A N O Y C A R R I L L O

Por José de la Riva-Agüero

Don José Javier Leandro Baquijano y Carr i l lo nació en L ima el 13 de Marzo de 1751. Su condición de h i j o segundo lo destinaba de antemano a la carrera de las letras, porque era costumbre inviolable, o poco menos, que los segundones de títulos y mayorazgos se dedicaran a la toga o a la Iglesia. Estudió primero en el Real Co­legio de San Martín, d i r ig ido por los Jesuítas; y pasó después al Seminario de Santo Tor ib io , cuyo rector era a la sazón el canónigo don Agustín de Gorrichátegui. En el período que media entre la expulsión de los Jesuítas y la reforma del Colegio de San Carlos por Rodríguez de Mendoza, el Seminario de Santo Tor ib io era el centro de la ilustración de la colonia, el foco de los estudios teoló­gicos y filosóficos en el Perú. Baquijano se distinguió bien pronto entre todos sus condiscípulos por su aprove­chamiento y precocísima inteligencia. Los que escribieron su elogio, no omiten nunca sus tempranos triunfos de es­tudiante, que, a lo que parece, fueron extraordinarios. "Cuando los hombres apenas se hallan capaces de apren­der estaba cansado de enseñar. Trece años tenía, y ya lograba contemporizar con los sabios ancianos". "S in llegar al tercer lustro de sus años, ya corona con la borla

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doctoral sus sienes, ya tiene discípulos aprovechados y les preside conclusiones públicas". Esta rara precocidad es nota común de cuantos en literatura y ciencias fueron or­namento de la Colonia. Juan Egaña era catedrático a los quince años, y Espinosa Medrano a los dieciséis; Olavide, doctor a los diecisiete y oidor a los veinte; don Domingo de Orrantia , oidor a los veintiuno; don Nicolás Paredes Polanco, doctor en la Universidad de San Marcos a los quince, y a los dieciocho asombro de la de Salamanca; Llano Zapata, a los diecinueve una eminencia por todos reconocida y acatada. Como decía el conde La Granja :

Si en Europa sazona entendimientos la edad, aquí a su curso adelantados cuando allá apenas saben, rudimentos se hallan en facultades graduados.

Mucho de esto se debía a los factores permanentes de nuestro t ib io clima y de nuestra meridional raza; y por eso el precoz desarrollo intelectual continúa siendo una de las cualidades características de nuestra psicología; cualidad verdaderamente poco envidiable, porque en ge­neral es indicio, no de vigor, sino de fragi l idad e incon­sistencia. Pero n i el clima n i la raza han variado desde los tiempos coloniales, y hoy estamos a este respecto muy lejos de lo que sucedía entonces. Hay que buscar, pues, en otras causas la explicación del fenómeno. En primer lugar, los estudios en las universidades españolas, sobre todo en los siglos X V I I y X V I I I , eran mucho menos lar­gos y difíciles que los de ahora: la gramática latina se aprendía en la niñez; venían luego la retórica y los cua­tro años de filosofía, y en seguida se entraba directa­mente a las facultades superiores de Derecho, Teología y Medicina. De manera que antes de los dieciséis años el estudiante de derecho canónico o derecho c i v i l podía gra­duarse dé doctor; tanto más cuanto*que esa enseñanza

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rut inar ia y estrecha no se dirigía a la reflexión, n i exigía su concurso, sino que lo confiaba todo a la memoria; y la feliz retentiva de los criollos aprendía pronto las sub­divisiones de las Súmulas, y las glosas y los comen­tarios de las Decretales y las Pandectas. Y en segun­do lugar, el magisterio universitario había descendido notablemente en España desde el siglo X V I I . Si en las mismas Alcalá, Salamanca, Zaragoza y Valladol id había bajado tanto el nivel de los catedráticos, no es maravilla que peor aún fuera el estado de la Universidad de Lima. En esta escasez de maestros, los colegios recurrían a sus mismos discípulos más aprovechados, y les encargaban cátedras cuando apenas habían terminado los estudios, como todavía lo vimos en la época republicana, hasta los últimos tiempos del Convictorio de San Carlos.

Por el mismo Baquijano, sabemos que a los trece años tomó parte en el certamen literario dedicado al arzobispo don Diego Antonio Parada, y se graduó de doctor en cánones y en leyes. Siendo igualmente muy joven, regen­tó una clase en el Seminario de Santo Tor ib io , se recibió de abogado ante la Real Audiencia, y fue nombrado ase­sor del Cabildo y del Consulado.

En 1770 el rector de Santo Tor ib io , don Agustín de Gorrichátegui, fue electo obispo del Cuzco. " L o consagró el arzobispo don Diego Antonio Parada, en 6 de Octubre de 1771" . Escogió Gorrichátegui como secretario a su discípulo Baquijano, que tenía entonces más de veinte años y no menos de "dieciocho", como equivocadamente cuenta Valdivieso.

En calidad de secretario del obispo, tomó alguna par­te en el sexto concilio provincial de Lima, en 1772, al cual asistió Gorrichátegui recién consagrado. Dice Cala-tayud: "Suscitada en el concilio una delicada controversia,

al tercer día me remitió (Baquijano) dos grandes cua­dernos de apuntes y citas, capaces de hacer honor al más envejecido en los estudios".

A fines de 1772 pasó Baquijano al Cuzco, acompa­ñando a Gorrichátegui; pero poco tiempo permaneció en la secretaría. Por Febrero de 1773 lo encontramos en Lima, organizando el informe de filiación para pasar a España. Decidido ya a abandonar la carrera eclesiástica, a la cual parecía llevarlo la índole de sus estudios, se dirigió a Europa en el mismo año de 1773. Se reputaba entonces como complemento indispensable de la educación el viaje a España. Allí satisfizo probablemente su natural generosidad y sus ostentosos gustos de noble criol lo , por­que en una escritura pública otorgada por la condesa v i u ­da de Vistaflorida en 1782 ante el escribano Valentín Torres Preciado leemos la siguiente declaración: " Y m i h i j o don José Baquijano y Carri l lo , habiendo pasado a España de mi orden y consentimiento, en el viaje que hizo, consumió más del importe de su legítima y legado, por haberse portado con la decencia y esplendor que de­mandan su nacimiento y las facultades de sus padres".

Tan buena fama conquistó Baquijano en M a d r i d , que se le ofreció colocarlo en las audiencias de Barcelona y Valencia o en las de Charcas o Quito. Pero él no quiso nunca emplearse en otra audiencia que no fuera la de L ima, y aunque el gobierno español concedía a veces a los criollos plazas togadas en las mismas provincias de que eran naturales, no lo hacia sin dif icultad y repug­nancia; se imaginaba que el hecho de ser compatriotas en las colonias los gobernantes y los gobernados, consti­tuía un peligro para la dominación de la metrópoli. Por esta circunstancia, Baquijano tuvo que volver al Perú sin haber conseguido empleo alguno en propiedad.

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No hemos podido averiguar la fecha exacta en que regresó de España. En A b r i l de 1780 era protector inte­rino de los naturales ante la Audiencia de L i m a , fiscal i n ­terino del crimen en la misma y regente de la cátedra de Instituía, en San Marcos. Consta en el l ibro X I V de claustros, existente hoy en la biblioteca de la Universidad, que por superior decreto se le nombró en 1780 catedrá­tico de Vísperas de Leyes "en v i r tud de hallarse embara­zado para las oposiciones por el puesto de fiscal inter ino ; pero con el preciso cargo de que había de acompañar en su enseñanza la del derecho patrio , advirtiendo a sus dis­cípulos la disconformidad entre las leyes españolas y las romanas, conforme al nuevo plan de estudios meditado con arreglo a lo dispuesto en las universidades de Sala­manca y Alcalá".

En 1781 lo eligió la Universidad para que pronuncia­ra el elogio del virrey Jáuregui. Era costumbre que algu­nos meses después de la recepción pública de cada nuevo virrey, la Universidad le hiciera un recibimiento especial. Con anticipación conveniente se publicaba el cartel de un certamen poético, señalando los asuntos, los premios, los jueces y las leves del concurso. Estos carteles eran gene­ralmente abultados folletos en que, so pretexto de explicar los asuntos propuestos, hacían gala los autores de imper­tinente erudición y se extendían en largas y proli jas d i ­gresiones. Apresurábanse a entrar en el concurso todos ios versificadores de L ima , que no eran pocos; y el día de la fiesta innumerables poesías laudatorias adornaban las paredes y columnas de la Universidad. Un catedrático pronunciaba la oración panegírica, y amontonaba en ella las mayores y más pueriles adulaciones y las más desa fo-

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radas hipérboles gongorinas. Todos estos elogios acadé­micos, salvo en parte el del V i r rey Guir ior por Bouso Vá­rela, son lamentables: tan afectados y monstruosos por la forma como bajos y serviles por el fondo. E l que escriba la historia del servilismo en el Perú (trabajo que sería útilísimo, porque explicaría cuando menos un tercio del carácter nacional) ha de encontrar seguramente en los recibimientos universitarios el más rico filón de su estudio en la Colonia.

« -> e s o s o r P r e n o l e y admira la independencia y altivez "(té\Baquíjano. El elogio de Jáuregui, que pronunció el 27

d & / f ^ g ° s t o d e 1 7 8 1 > e s I a antítesis de todos los elogios ' r iores : es una vigorosa protesta contra un largo pa-

H\*¡g8o de abyecta adulación. Y téngase en cuenta que la época era difícil, y nada propicia para que se disimulara y pasara inadvertida la franqueza y la audacia. Desde hacía cuatro años, estaba conmovido todo el país. Los abusos inauditos de los corregidores sublevaban a los i n ­dios en el interior , y el aumento de contribuciones a los criollos y mestizos de la costa; y la visita de Areche. y sus imprudentes medidas habían llevado la excitación a su colmo. Las sediciones ocurridas durante el gobierno de Guir ior en Urubamba, Huaraz, Huánuco y otros puntos de la sierra, fueron tumultos de indios; pero las de Are­quipa y Lambayeque tuvieron otro carácter, más peligro­so aun, porque las promovían y dirigían blancos, mestizos y mulatos, y aparecían complicadas en ellas personas de alguna significación social. Revelaba esto que en todas las regiones del virreynato cundía el descontento; y no se les podía ocultar a los españoles que en los criollos fermen­taban ya vivos sentimientos de resistencia e insubordina­ción. Destituido Guir ior a instancias de Areche, fue reem­plazado por don Agustín de Jáuregui el 27 de Julio de 1780, y partió para España, dejando el Perú muy altera-

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do. En Noviembre estalló la revolución de Tupac-Amaru, en la cual los mestizos serranos tuvieron participación tan importante, y fueron los más activos consejeros y más decididos fautores del caudillo indígena.

Por más que el cacique Condorcanqui resucitara los recuerdos incásicos y publicara con tanta insistencia su real origen, muchos indios permanecieron indiferentes a la rebelión, y, por temor a los españoles o porque la prolongada esclavitud había borrado el sentimiento na­cional, ayudaron ellos mismos a debelarla. Puede consi­derarse esta insurrección como la última del puro elemen­to indio , y probó c u a n decaído estaba y cuan perdida te­nía la conciencia de su unidad. Pero dejó en claro que los mestizos no sólo hacían causa común con los indios, sino que, aprovechándose de su pasividad, se servían de ellos como instrumentos. La revolución de Tupac-Amaru significa, por esto, a la vez un principio y un f i n , algo que acaba y algo que se inic ia , el estertor de una nacio­nalidad que moría y el primer vagido de otra que se formaba.

Duraba todavía la impresión de terror producida por el suplicio de Tupac-Amaru y su famil ia , y permanecían en armas muchos de los sublevados, cuando un catedráti­co de San Marcos se atrevía en un acto oficial y solemne a hablar de tiranía, sangrienta política y humillación, y a convertir la aparatosa ceremonia del elogio en un medio de aludir a todas las cuestiones del día y de expresar casi sin embozo las quejas de los criollos contra el régimen colonial.

Si se considera el tiempo en que se pronunció, el Elogio de Jáuregui adquiere gran importancia: es el re­moto anuncio de la Independencia, como ya lo ha adver­tido uno de nuestros eruditos.

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En frente de las alteraciones del período de Guir i or y de la revolución de Tupac-Amaru que eran las explosio­nes de la irritación popular, constituye la manifestación moderada, y, por lo mismo, más temible del desagrado de las clases superiores, y de las ideas liberales que p r i n ­cipiaban a introducirse en un grupo, muy «¿Lucido pero muy influyente, de la aristocracia de la sangre y de la i n ­teligencia.

Hermoso hubo de ser el espectáculo que ofreció el Ge­neral Mayor de la antigua Universidad, cuando, en medio de los viejos doctores y de los funcionarios y cortesanos que lo llenaban, resonó la voz del joven catedrático y, como purificando aquel lugar impregnado de las lisonjas de tantas generaciones, pronunció las palabras del exor­dio, en el cual la dignidad y altura del concepto vence y oculta los resabios de afectación y de mal gusto, y co­munica a las cláusulas plenitud y majestad: " L a gloria y la inmortal idad, Señor Excelentísimo; esa sólida recom­pensa del héroe; esa vida del honor, que anima en el sepulcro a sus cenizas; esa memoria augusta de su nom­bre, no se afianza n i apoya en los elogios e inscripciones públicas que le consagran y tr ibutan la dependencia y el temor. Son éstas las infelices conquistas del poder, a quién siempre acompaña de auxil iar en sus triunfos la lisonja. Por eso protesta el corazón la violencia que sufre en pronunciarlas, y en él mismo fallecen, reprobando al instante verse obligado a inspirar esa voz que lo envilece. La verdad, sacrificado su pudor, se retira en el duelo y la amargura; espera en esta angustia a que el tiempo restaure sus sagrados derechos, y que, destruido el ídolo, le fabrique el trono de los siglos futuros. Entonces, con placer rompe las cadenas que la tienen cautiva, vuela a ocupar el solio de su imperio, y tomando en mano la i n ­corruptible balanza, cita a su t r ibuna l al príncipe y al

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panegirista. Examina en aquél la justic ia del mérito, pon­dera en éste la de los aplausos; y en un mismo decreto desautoriza al uno, degradando la falsa grandeza, e infa­ma al otro, perpetuando el oprobio de su adulación".

Fuerte y casi violento es el tono, y debió de parecer altamente irrespetuoso a un auditorio acostumbrado a oír en ocasiones semejantes los más rendidos homenajes al virrey. Después de lo dicho, poco importaba que agre­gara: " N o tema V . E. ese ju i c io severo; él repondrá a su fama nuevo lustre, nuevo esplendor añadirá a su nombre". No bastan, por cierto, para disipar la impresión de los primeros períodos, las alabanzas que en el curso del Elogio hace del l inaje y las virtudes de Jáuregui; alabanzas muy discretas y parcas, si se comparan con las que se habían tributado a los virreyes en los otros recibimientos. Las de Baquijano no pasan del límite de lo decoroso, y a trechos se advierte en ellas una deliberada sequedad. Si el estilo se mantuviera en la misma altura que la noble introducción, sería la mejor pieza oratoria de la l iteratu­ra co lonial ; pero el tema, ingrato y pobre, y que, por lo visto, repugnaba el orador, lo hace decaer pronto. Como las hazañas de don Agustín de Jáuregui no daban mucha tela, para disimular la escasez del asunto se detiene en la descripción de las batallas en que aquél se halló. Y las tales descripciones resultan infelices y a la vez enfáti­cas y vulgares, con todos los consabidos recursos de la retórica clásica de colegio. Además, las letras peruanas se encontraban entonces en un momento de transición entre el gongorismo, que aún subsistía entre nosotros, y la i m i ­tación de los autores franceses; y Baquijano participa dé los defectos de las dos tendencias. Su fraseo es a un tiempo culterano y galicista, y en su9 malos trozos re­cuerda tanto a don Pedro José Bermúdez de la Torre como a don Manuel Lorenzo Vidaurre . Con toda la copio-

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sa erudición moderna y enciclopedista que descubren las notas del Elogio, no había llegado a formarse cabal con­cepto de la teoría de la división de los poderes, y así llama al Parlamento inglés: "perpetuo debate de tres d i ­versos poderes, obstinado siempre en conservar el equili ­brio de la autoridad, quimera en política y aun perjudicial a el la" , y se apoya en una cita de Linguet. Luego agrega: "Inglaterra , émula soberbia de Atenas, centro de las más inexplicables contradicciones, donde por señal de indepen­dencia se ensangrienta el trono, se insulta al soberano, se adora al cr iminal , se obedece al vasallo; donde el mo­narca corrompe y el poderoso oprime a un pueblo que, ensalzado de l ibre y feliz, se ve reducido con frecuencia a elegir en la muerte voluntaria el despechado partido de la servidumbre". Por aquellos años se hallaba España en guerra con la Gran Bretaña, y el patriotismo explica las exaltadas opiniones del doctor limeño. Pero por lo gene­ra l , son muy acertadas sus apreciaciones históricas. Aun­que habla de las crueldades de la Conquista, reconoce que han sido exageradas por los extranjeros y que las leyes de Indias pueden considerarse como " u n código de humanidad y dulzura" . ¿Dónde estaba, pues, el mal? No en las leyes, sino en los ejecutores. Bien lo deja entender al tratar de una rebelión de indios chilenos que sosegó Jáuregui cuando fue Capitán General de Chile. De aquí toma pie Baquijano para describir la mísera condición de los indígenas y hacer de ella un retrato aplicable, no, por cierto, a Chile, sino al Perú: "Se unía la indigencia a la humillación y al menosprecio. Variaba el año las sazones sin mudar sus suplicios; siempre trabajando y nunca poseyendo". Inmediatamente, como temiendo haber dicho demasiado, añade: "Este retrato falso y cr iminal sorprende los ánimos, ciegos por el engaño"; pero evi­dente es la intención que animaba al que decía todo esto

cuando aún ardía la revolución en las provincias del Sur; v harto se adivina a quiénes compadecía y a quiénes acu­saba. En todo el Elogio se advierte el propósito de embo­zar y velar un tanto de esta manera las más graves alusiones políticas; propósito muy natural en el que i n ­sinuaba en una ceremonia pública lo que ningún criollo usaba murmurar , n i siquiera en conversaciones privadas. Alaba a la vez a Guir ior y al visitador Areche; mas, ¿qué era el siguiente párrafo sino un t iro directo contra la conducta de Areche en los últimos sucesos? -. " L a san­grienta política aconseja que el ultraje ha de tener tér­mino, pero no su castigo; que el perdón autoriza la ofensa; que es flaqueza ceder a la piedad. Se complace viendo al indio abatido luchar con los horrores de su suerte. Pero V.E. desprecia esos partidos. Prudente, con­sidera que la vida del ciudadano es siempre preciosa y respetable; que destruir a los hombres no es ganancia; que las armas que sólo rinde el miedo, en secreto se a f i ­lan, br i l lan y esclarecen en la ocasión primera que promete ventajas". Hay frases más valientes, hasta amenazadoras, que son también las de mayor felicidad de expresión: " E l bien mismo deja de serlo si se establece y funda con­tra el voto y opinión del púb l i co . . . Mejorar al pueblo contra su voluntad ha sido siempre el especioso pretexto de la t iranía. . . Un pueblo es un resorte que, forzado más de lo que sufre su elasticidad, revienta destrozando la mano imprudente que lo oprime y sujeta". E l aumento de impuestos y tributos, llevado a efecto por Areche, y que fue la pr incipal causa de su impopularidad, no se libra de censura: "Aquellos gobernantes que en un orgu­lloso gabinete calculan fríamente la miseria y desespera­ción del subdito, para exigir de ella los generosos esfuer­zos de su obediencia, los tristes dones de su pobreza y los últimos recursos de su celo". Concluye el Elogio con

sa erudición moderna y enciclopedista que descubren las notas del Elogio, no había llegado a formarse cabal con­cepto de la teoría de la división de los poderes, y así llama al Parlamento inglés: "perpetuo debate de tres d i ­versos poderes, obstinado siempre en conservar el equili ­brio de la autoridad, quimera en política y aun perjudicial a el la" , y se apoya en una cita de Linguet. Luego agrega: " Inglaterra , émula soberbia de Atenas, centro de las más inexplicables contradicciones, donde por señal de indepen­dencia se ensangrienta el trono, se insulta al soberano, se adora al cr iminal , se obedece al vasallo; donde el mo­narca corrompe y el poderoso oprime a un pueblo que, ensalzado de l ibre y feliz, se ve reducido con frecuencia a elegir en la muerte voluntaria el despechado partido de la servidumbre". Por aquellos años se hallaba España en guerra con la Gran Bretaña, y el patriotismo explica las exaltadas opiniones del doctor limeño. Pero por lo gene­ral , son muy acertadas sus apreciaciones históricas. Aun­que habla de las crueldades de la Conquista, reconoce que han sido exageradas por los extranjeros y que las leyes de Indias pueden considerarse como " u n código de humanidad y dulzura" . ¿Dónde estaba, pues, el mal? No en las leyes, sino en los ejecutores. Bien lo deja entender al tratar de una rebelión de indios chilenos que sosegó Jáuregui cuando fue Capitán General de Chile. De aquí toma pie Baquijano para describir la mísera condición de los indígenas y hacer de ella un retrato aplicable, no, por cierto, a Chile, sino al Perú: "Se unía la indigencia a la humillación y al menosprecio. Variaba el año las sazones sin mudar sus suplicios; siempre trabajando y nunca poseyendo". Inmediatamente, como temiendo haber dicho demasiado, añade: "Este retrato falso y cr iminal sorprende los ánimos, ciegos por el engaño"; pero evi­dente es la intención que animaba al que decía todo esto

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cuando aún ardía la revolución en las provincias del Sur; y harto se adivina a quiénes compadecía y a quiénes acu­saba. En todo el Elogio se advierte el propósito de embo­zar y velar un tanto de esta manera las más graves alusiones políticas; propósito muy natural en el que i n ­sinuaba en una ceremonia pública lo que ningún criollo osaba murmurar , n i siquiera en conversaciones privadas. Alaba a la vez a Guirior y al visitador Areche; mas, ¿qué era el siguiente párrafo sino un t i ro directo contra la conducta de Areche en los últimos sucesos?: " L a san­grienta política aconseja que el ultraje ha de tener tér­mino, pero no su castigo; que el perdón autoriza la ofensa; que es flaqueza ceder a la piedad. Se complace viendo al indio abatido luchar con los horrores de su suerte. Pero V.E. desprecia esos partidos. Prudente, con­sidera que la vida del ciudadano es siempre preciosa y respetable; que destruir a los hombres no es ganancia; que las armas que sólo rinde el miedo, en secreto se af i ­lan, br i l lan y esclarecen en la ocasión primera que promete ventajas". Hay frases más valientes, hasta amenazadoras, que son también las de mayor felicidad de expresión: " E l bien mismo deja de serlo si se establece y funda con­tra el voto y opinión del púb l i co . . . Mejorar al pueblo contra su voluntad ha sido siempre el especioso pretexto de la t iranía. . . Un pueblo es un resorte que, forzado más de lo que sufre su elasticidad, revienta destrozando la mano imprudente que lo oprime y sujeta". E l aumento de impuestos y tributos, llevado a efecto por Areche, y que fue la pr incipal causa de su impopularidad, no se libra de censura: "Aquellos gobernantes que en un orgu­lloso gabinete calculan fríamente la miseria y desespera­ción del subdito, para exigir de ella los generosos esfuer­zos de su obediencia, los tristes dones de su pobreza y los últimos recursos de su celo". Concluye el Elogio con

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la misma elevación y nobleza con que comenzó: " E n la memoria y corazón del hombre se ha de afianzar el glo­rioso pr incipio de la bril lante inmortal idad. Allí no pe­netra la autoridad, ese imperioso yugo que, oprimiendo con dureza, sólo recibe el frío incienso del disgusto y la lisonja. Este abatido artífice, acostumbrado a equivocar el sólido mérito con las engañosas apariencias, no labra su fábrica en la Casa de la Sabiduría. En ella no resue­nan sino las expresiones de la sinceridad. Desterrada y fugitiva de los palacios y suntuosas habitaciones de los grandes, aquí encuentra su asilo, su refugio y protección .

Mucho arriesgó Baquijano con este acto de valor mo­r a l : comprometió seriamente su porvenir. El gobierno es­pañol concibió recelos contra el audaz americano que le había dicho tan duras verdades, y, reputándolo hombre peligroso, por más de quince años no le concedió ningún ascenso en su carrera jud ic ia l . El célebre don José Gálvez, marqués de Sonora, se negó siempre a darle colocación. En el año 1784 se ordenó recoger los ejemplares del Elogio. A este propósito hemos encontrado las siguientes curiosas palabras en una carta que en el propio año de 1784 escribió el conde de Vistaflorida, hermano primogé­nito de Baquijano, a don Domingo Ramírez de Arel lano: "Antes del recibo de la de Vmd. , sabía lo del rectorado y lo de haberse mandado recoger la oración que d i j o Pepe en el recibimiento del virrey Jáuregui en la Universidad. Tuve muchas noticias de dicha oración antes de haberla leído, y me fué preciso dar una mano para que se con­tuviera en hablar disparates. Me ha extrañado que se per­mitiera su publicación". De lo que deducimos que don José Baquijano compuso la oración en términos aun más vivos y francos, si bien cedió luego a los consejos de su hermano, y que las atenuaciones y disfraces que en ella hemos encontrado, son probablemente obra del prudente

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don Juan Agustín. Pero la ut i l idad inmediata suele estar reñida con la g lor ia : por lo común no se alcanza la una sino a trueque de renunciar a la otra ; y lo que el sesudo conde llamaba disparates, para la posteridad es objeto de admiración y de aplauso, y representa para la historia la primera voz l ibre que se alza en el Perú.* „

(*) Por razones de espacio, hemos suprimido el capitulo I V del estudio de Riva-Agüero. No se trata de una supresión fundamental, pues el autor lo ocupa con una detallada y erudita descripción de la univer ­sidad de la época, en cuyas actividades participó Baqui jano . No son años decisivos en la vida del procer. Como Riva-Agüero señala, los años de 1780 a 1790 transcurrieron para Baqui jano "compartidos entre asuntos universitarios y el desempeño de sus tareas j u d i c i a l e s " . " H a ­bla traído de España —informa Riva-Agüero— una magnífica biblio­teca, que sin cesar enriquecía con las últimas publicaciones europeas. Abundaban en ella los libros prohibidos, y Baqui jano los prestaba a cuantos querían leerlos. Pudo salvarlos de la general pesquisa que en el virreinato ordenó el caballero de Croix en 1785. " F r a y Francisco Sánchez, lector de artes en el convento de San Francisco , fue denun­ciado a l a Inquisición en 1789 por leer el Diccionario de Pedro Bayle , perteneciente a don José Baqui jano, también denunciado" . Pero la Inquisición no amedrentaba y a a nadie, y Baqui jano continuó difun­diendo las obras de los enciclopedistas" .

V

E n los p r i m e r o s meses de 1790 sucedió en e l v i r r e i n a ­t o a l caba l l e ro de C r o i x e l t en iente g e n e r a l b a i l i o f r e y d o n F r a n c i s c o G i l de T a b o a d a y L e m u s . E r a e l n u e v o v i r r e y m u y p r o g r e s i s t a y a v a n z a d o , y f a v o r e c e d o r d e c i d i d o de las le t ras . B a j o su g o b i e r n o , e l c a n ó n i g o d o n T o r i b i o R o d r í ­guez de M e n d o z a c o n s i g u i ó que se a p r o b a r a n t odas las r e ­f o r m a s que había i n t r o d u c i d o en los es tudios de San C a r l o s .

Desde 1787 d o n José Ross i y R u b í , recién v e n i d o de España, había f o r m a d o con e l d o c t o i d o n J u a n Egaña, d o n D e m e t r i o Guasque y el i l u s t r e m é d i c o d o n Hipó l i to U n a -nue , u n a t e r t u l i a l i t e r a r i a que se l lamó Academia Filarmó­nica. Poco después asociáronseles e l d o c t o r d o n J a c i n t o Ca­lero y tres sacerdotes, los padres T o m á s Méndez L a c h i c a , F r a n c i s c o González L a g u n a y F r a n c i s c o R o m e r o . A l e n t a ­dos con la pro tecc i ón de B a q u í j a n o y c o n la de f r a y D i e ­go Cisneros , a q u i e n ya h e m o s t e n i d o ocas ión de c i t a r ( a n ­t i g u o confesor de la r e i n a Mar ía L u i s a , que p o r su saber y p o r su i n f l u e n c i a en la c o r t e gozaba de g r a n p r e s t i g i o en L i m a ) , d e c i d i e r o n c o n s t i t u i r u n a soc iedad e c o n ó m i c a l l a m a d a Amantes del país, a imitac ión de la Vascongada de l conde de Peñaf lor ida y de las demás que se habían f u n d a d o en t oda España en la época de C a r l o s I I I . P r o m e ­tió e l v i r r e y pres tar f a c i l i d a d e s ; y a los p r i m i t i v o s socios se a g r e g a r o n e l p a d r e C a l a t a y u d , e l o i d o r Cerdán , e l mé­d i c o M o r e n o , d o n T o r i b i o R o d r í g u e z de M e n d o z a , los abo ­gados M o r a l e s Duárez , A r r i s , A r r e s e y Belón , y o t ros me­nos notab les . E l p r i n c i p a l o b j e t o de la soc iedad fue l a pub l i cac ión de l p e r i ó d i c o Mercurio Peruano, c u y o pros ­pecto aparec ió en los ú l t imos días de 1790 y c u y o p r i m e r número se pub l i c ó el 2 de E n e r o de 1 7 9 1 . Se repartía dos

veces p o r semana. E r a su e d i t o r d o n J a c i n t o Ca lero . E l v i r r e y n o m b r ó c o m o v i c e p r o t e c t o r y j u e z p a r a que e x a m i ­nara las m a t e r i a s que en él habían de t r a t a r s e , a d o n J u a n del P i n o M a n r i q u e , a l ca lde de co r te de la A u d i e n c i a . E n 1792 se o r g a n i z ó o f i c i a l m e n t e la s o c i e d a d ; y e l v i r r e y y la U n i v e r s i d a d a p r o b a r o n sus c o n s t i t u c i o n e s , redactadas p o r Baqu í jano , U n a n u e , Egaña y Ca lero . H a s t a 1793 fue p r e ­s idente de e l la B a q u í j a n o , y v i cepres idente Ross i y R u b i . U n a n u e desempeñó la secretaría. H u b o también socios c o n ­su l tores , f o ráneos y h o n o r a r i o s . D e la p r i m e r a clase l o f u e r o n , e n t r e o t r o s , e l marqués de M o n t e m i r a , d o n José Salazar y Breña, el c o r o n e l P e d r o C a r r i l l o de A l b o r n o z y el genera l V i l l a l t a ; de l a segunda , e l ob i spo de Q u i t o d o n José Pérez C a l a m a y el c u r a de H u á n u c o d o n José M a n u e l B e r m ú d e z ; y de los terceros , f r a y D i e g o Cisneros y d o n B e r n a r d i n o R u i z . A l g u n o s e r a n correspond ientes de la Vas ­congada , c o m o B a q u í j a n o y L a g u n a . P a r a la redacc ión de l Mercurio u s a r o n pseudón imos gr iegos , que d e c l a r a r o n más t a r d e , en 1793, B a q u í j a n o se f r imó Cefalio, Ross i Hespe-riófilo, U n a n u e Aristio, C isneros Arquidamo, C a l a t a y u d Meligario, Cerdán Nerdacio y R u i z Anticúo.

I n d u d a b l e m e n t e , los artículos más i m p o r t a n t e s de l Mercurio son los de B a q u í j a n o y los de U n a n u e : después, los de l f u n d a d o r Ross i y R u b í , a veces super f i c ia l es , p e r o fáciles y grac iosos .

B a q u í j a n o escr ib ió p a r a E l Mercurio a l gunos opúscu­los h istór icos , c o m o u n a b r e v e Historia de la Real Au­diencia de Lima, y o t r a Historia de la Universidad Mayor de San Marcos. P e r o el t r a b a j o de más a l i en to c o n que B a q u í j a n o c o l a b o r ó en E l Mercurio fue la Disertación histórica y política sobre el comercio del. Perú, en que , mezc lados c o n e r rores p r o p i o s de l t i e m p o , se e n c u e n t r a n preciosos datos y observadores sagaces. P r e d o m i n a en

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ella un generoso espíritu l iberal , que ahora llamaríamos de libre cambio, y que hacía abogar al autor ferviente­mente por el reglamento de comercio de 1778. Condena la emisión de billetes y la de moneda de cobre, con ra­zones muy atendibles, a lo menos entonces. Comprende que no es tan rico el Perú como el vulgo cree, porque la extraordinaria abundancia de metales está compensada con las dificultades que a la agricultura oponen la falta de agua en la costa, y lo quebrado y peñascoso del terre­no en la sierra. "Las más de las tierras del Virre inato , o son inmensos despoblados, áridos y secos, sin más riego n i refrigerio que la escasa humedad que reciben del cielo, o helados peñascos que, condenados a perpetua rigidez, se niegan al cult ivo" . Hay contra esto una fuerte objeción histórica: el maravilloso desarrollo que alcanzó la agri ­cultura incásica; pero es preciso reconocer que, como los indios no buscaban la ut i l idad económica y como el tra­bajo en su organización social no era un medio de lucrar, sino un f in moral que a sí propio se bastaba, podían, dentro de aquel régimen comunista y despótico, empren­der obras que en las actuales condiciones, a pesar de to­dos los recursos de la moderna industria, resultarían con­traproducentes y ruinosos. Por huir de las exageraciones de cronistas entusiastas y crédulos, como Gareilaso, Ba-quíjano vebaja mucho los adelantos y la cultura «le los Incas, y reduce demasiado la población indígena anterior a la conquista. En su deseo de disculpar a los españoles por la disminución de los indios, aunque reconoce los es­tragos de la mila, el alcohol y la viruela, va en busca de un principio más alto y adivina una ley que hoy ha reci­bido plena confirmación científica: "Parece ser, dice, el destino de todos los pueblos salvajes y bárbaros extinguir­se por la comunicación de los civilizados". Todos los obstáculos que hav en nuestro país para el progreso de

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la agricultura y la industria, están indicados en el estudio que analizamos: esterilidad de la costa, escabrosidad de la sierra, carencia de capitales y de brazos, falta de cami­nos, desastrosos efectos de la mezcla de razas. " N o se duda poder aumentarse las cosechas dirigiendo las aguas llove­dizas, extendiendo las corrientes de los ríos y corrigiendo con artificiales abonos los defectos y vicios de terreno. Pero estas obras de inmenso costo no es posible empren­derlas en el Perú, pues no resarcirían los gastos. Un es­tado despoblado no hace progresos ventajosos en esos ramos. Si todo reino necesita para subsistir de agricul­tura, toda cosecha ha menester para sostenerse de pobla­ción propia o extraña; esto es, de compradores que ase­guren al cultivador los provechos y ventajas de sus fatigas. Faltando brazos para el trabajo y hombres que consuman, no hay fomento. La misma abundancia sería una real y verdadera miseria" . Apoyándose en tan desa­lentadoras conclusiones, declara Baquíjano que el porve­nir del Perú está casi exclusivamente en la minería, y que, sin descuidar por completo la agricultura, debemos con­ceder a ésta muy secundaria importancia y reservar para aquélla nuestra mayor diligencia.

Impertinente sería que entremos aquí en una detenida refutación de las ideas de un economista del antepasado siglo. Los problemas que planteó, los consideramos, al cabo de ciento quince años, de muy distinta manera; y es en él bastante mérito haberlos expuesto con tanta claridad y franqueza. Reduzcámonos a advertir que la extrema pre­ferencia concedida a la minería era el viejo y funesto error español, que arruinó a la larga tanto al Perú como a España; que las dificultades para la extensión de la industria agrícola serían insolubles en la Colonia, cuando no se conocía el gran factor de la inmigración europea, tal como lo emplean Brasil y la Argentina, pero que hoy

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n o sucede l o m i s m o ; que la i r r igac ión de c o n s i d e r a b l e p o r c i ó n de l t e r r i t o r i o , s obre t o d o la de l l i t o r a l , n o es t a n costosa c o m o B a q u í j a n o c r e í a ; que , puesto que el l a b o r e o de las m i n a s t i ene que hacerse en e l Perú cas i por c o m ­pleto con capi ta les e x t r a n j e r o s , s i a la miner ía p r i n c i p a l ­mente nos atenemos, los tesoros de l suelo p e r u a n o irán a a p r o v e c h a r a o t ros países, y apenas en mínima p a r t e e n r i ­

zo f&o^juecerán a nuestros c o m p a t r i o t a s ; y que , p o r f i n , u n a 'pac ión n o puede desdeñar e l f o m e n t o de la a g r i c u l t u r a y áq] la i n d u s t r i a f a b r i l , y c o n v e r t i r s e en m e r o c a m p o de

f*H¡ f ^extracc ión , s i n grav í s imo p e l i g r o p a r a su l i b e r t a d e i n d e ­pendenc ia . V e r d a d que n i n g u n a de estas cons iderac iones era entonces ap l i cab le .

L a última p a r t e de la Disertación contenía u n proyec ­to de r e f o r m a de las aduanas y o t r o de l i b r e c o m e r c i o de azogue ; pero n o se p u b l i c ó , o b i e n p o r q u e e l j u e z P i n o M a n r i q u e le n e g ó el pase, o b i en p o r q u e los m i s m o s r e ­dactores de l p e r i ó d i c o n o se a t r e v i e r o n a hacer la i m p r i ­m i r , temerosos de desagradar a l g o b i e r n o . E n la n o t a en que se a n u n c i a b a que n o la insertarían, se leen estas s ig ­n i f i c a t i v a s p a l a b r a s : " T a l vez n o se agradecer ía a l Mer­curio haber s ido el i n s t r u m e n t o p o r e l c u a l (estos p royec ­tos ) se d i v u l g a s e n " .

Son i g u a l m e n t e de B a q u í j a n o las i n t r o d u c c i o n e s de los t omos I I , I I I y I V de l Mercurio, y a l g u n a h i s t o r i e t a j o c o ­sa, c o m o la de Floro, q u e f i g u r a en el t o m o I I . E n e l V I I , c o r r e s p o n d i e n t e a l p r i m e r c u a t r i m e s t r e de 1793 , se h a l l a su b i e n d o c u m e n t a d a Historia del Mineral de Potosí. F u e éste su últ imo artículo p a r a El Mercurio, p o r q u e en 1793 part ió p a r a España. Y a p o r este t i e m p o se había d i s i p a d o la desconf ianza que c o n t r a él a b r i g a b a el g o b i e r n o espa­ñ o l : los años h i c i e r o n o l v i d a r el Elogio de Jáuregui. E n la U n i v e r s i d a d se había r e c o n c i l i a d o con sus a n t i g u o s enemigos , que se m o s t r a b a n a h o r a m u y pac í f i cos y t o l e -

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\f os

cantes, y o b t u v o la cátedra de P r i m a de C á ¿ & « s i n que se le p r e s e n t a r a n en el c oncurso opos i tores . M u e r t o d o n José Gálvez, que p o r tan p e l i g r o s o lo tenía, esperaba f u n ­d a d a m e n t e B a q u í j a n o que se le conceder ían en la m a g i s ­t r a t u r a p o r los nuevos m i n i s t r o s de I n d i a s aquel los pues­tos que España permitía a l canzar a los c r i o l l o s . E l hecho de que u n a soc iedad t a n depend iente de l v i r r e y c o m o la de Amantes del país lo h u b i e r a n o m b r a d o pres idente , m a ­ni festaba que no lo veían m a l las a u t o r i d a d e s de la co lo ­n i a . E n 1792 se le c o n c e d i ó la c ruz de C a r l o s I I I , h o n o r no m u y p r o d i g a d o en A m é r i c a . A l e n t a d o con estas seña­les de f a v o r o f i c i a l e i n s t a d o p o r su h e r m a n o d o n J u a n Agustín p a r a que pasara a España y p r o c u r a r a p e r s o n a l ­mente ob tener c o l o c a c i ó n , se dec id i ó a p a r t i r . D e m o r ó el v i a j e la m u e r t e de su m a d r e , la condesa v i u d a de V i s t a -f l o r i d a , o c u r r i d a el 10 de F e b r e r o de 1 7 9 1 . Después de l año de l u t o y de haber a r r e g l a d o en c a l i d a d de albacea los asuntos de la testamentaría, e m b a r c ó s e en e l Ca l lao en E n e r o de 1793 . Se d e t u v o a lgunos meses en L a H a b a ­na, d o n d e c o n t r a j o a m i s t a d c o n el beneméri to g o b e r n a d o r d o n L u i s de las Casas. P r o t e c t o r de los l i t e r a t o s , represen­taba éste en C u b a e l m i s m o pape l que G i l de T a b o a d a en el Perú- H a b í a f u n d a d o Casas la Sociedad patriótica de amigos del país. B a q u í j a n o fue i n c o r p o r a d o a e l la c o m o socio h o n o r a r i o , y escr ib ió p a r a el p e r i ó d i c o de d i c h a so­c i edad v a r i o s art ículos , que se r e c i b i e r o n c o n genera l aplauso . Poco t i e m p o después, cont inuó su v i a j e a España.

E l m i s m o año de 1793 , d o n José Ross i y R u b í se d i ­rigió también a España. C o n la ausencia de su pres idente y de su v i cepres idente y f u n d a d o r , sufr ió la Sociedad de amantes del país u n n o t a b l e q u e b r a n t o . L o s r edac to res h a ­bían l u c h a d o desde los p r i m e r o s números c o n obstáculos provenientes de la f a l t a de pago de las suscr ipc i ones y de la escasez de c o l a b o r a d o r e s , p o r q u e lo c i e r t o es q u e L i m a

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n o estaba a la a l t u r a de poseer u n a r e v i s t a c o m o E l Mercu­rio; y los esfuerzos de los Amantes del país chocaban c o n ­t r a la i n s u f i c i e n c i a de l m e d i o . A u m e n t a r o n c o n e l t i e m p o los obstáculos , y desde el t o m o I X fue v i s i b l e la decaden­c i a . E l v i r r e y G i l , que t a n f a v o r a b l e se había m o s t r a d o a l p r i n c i p i o , a c a b ó p o r r e h u s a r la subvenc ión que p a r a e v i ­t a r la r u i n a de l p e r i ó d i c o se s o l i c i t a b a . Entonces , p a r a s a l v a r l o , f r a y D i e g o Cisneros lo t o m ó enteramente a su c a r g o , e h i zo i m p r i m i r p o r su cuenta e l t o m o X I I , que fue e l últ imo. Cisneros t u v o que des i s t i r de la e m p r e s a ; y así, p o r la i n d i f e r e n c i a de l púb l i c o y de l g o b i e r n o , c o n c l u y ó l a p r i m e r a r e v i s t a de l Perú .

Creemos que e l méri to d e l Mercurio Peruano, a u n q u e g r a n d e , h a s ido u n t a n t o exagerado . S i se a t i ende a la época y las c i r c u n s t a n c i a s en que se escr ib ió , r e p e t i m o s que es u n b r i l l a n t e y a d m i r a b l e esfuerzo, casi m a r a v i l l o s o e increíble en e l Perú d e l s ig lo X V I I I ; p e r o intrínseca­mente , s i nos es l ícito m a n i f e s t a r una impres ión p e r s o n a l y s i exceptuamos la notabi l ís ima Disertación económica de B a q u í j a n o y u n a q u e o t r a p ieza de U n a n u e , confesaremos que le ído con i m p a r c i a l i d a d , E l Mercurio, después de co­nocer las t r a d i c i o n a l e s y e x t r a o r d i n a r i a s a labanzas que se le h a n t r i b u t a d o , se siente a lgo m u y semejante a la d e s i l u ­sión. N o obstante , c o m o m u c h a p a r t e de lo p u b l i c a d o en E l Mercurio es de l d o m i n i o de las c ienc ias n a t u r a l e s , q u e nosotros i g n o r a m o s , y c o m o en genera l somos p o r carác ­ter poco propensos a la admirac i ón , reconocemos que nuestro j u i c i o es m u y i n c o m p e t e n t e . L a p a r t e l i t e r a r i a y poét ica nos parece pobr í s ima . O t r a cosa que d i sgus ta en los de l Mercurio, es su v a n i d a d ; estaban p e r s u a d i d o s de que la h i s t o r i a les consagrar ía u n a g r a d e c i d o y g l o r i o s o r e cuerdo . E f e c t i v a m e n t e , así ha suced ido , y con j u s t i c i a , p o r c i e r t o ; p e r o s i e m p r e resu l ta desagradab lemente este c o n v e n c i m i e n t o ínt imo de los p r o p i o s m e r e c i m i e n t o s .

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E n c u a n t o a la i n f l u e n c i a que p u d o e j e r cer en la e m a n ­c ipac ión del Perú , n o están acordes las op in i ones de los h i s t o r i a d o r e s . E l c h i l e n o d o n Ben jamín V i c u ñ a M a c k e n n a en su f a r r a g o s a y a t r o p e l l a d a c u a n t o útil ísima o b r a Revo­lución de la Independencia del Perú desde 1809 a 1819 I L i m a , 1 8 6 0 ] , d i c e : " E n v a n o se exhumar ían las páginas del Mercurio p a r a s o r p r e n d e r los secretos amagos de l t r a s -I d i no i n n o v a d o r . O r g a n o de una soc iedad de l i t e r a t o s y sabios, no pasaba más allá d e l r o l de u n boletín c ientí f ico y de u n a rev is ta l i t e r a r i a , de mérito sobresa l iente , es ver ­d a d , p e r o s in vuelos a t r e v i d o s , s in acc ión en lo f u t u r o , s i n p r o g r a m a soc ia l n i p o l í t i c o " . O t r o s , c on m e j o r a cuerdo , a nuestro parecer , c o m o e l i l u s t r e M i t r e en su Historia de San Martín, ven en E l Mercurio " l a revelación de una c o n ­c ienc ia autonómica que d e s p e r t a b a " . A h o n d a n d o el asun­to , t i e n e n a la vez razón V i cuña y M i t r e . E l Mercurio n o fue n i q u i s o ser u n p e r i ó d i c o p o l í t i c o ; y a u n q u e h u b i e r a p r e t e n d i d o ser lo , el g o b i e r n o español no habría p e r m i t i d o que lo fuese. Sus redactores o c u l t a r o n m u y p r u d e n t e y cu idadosamente los ideales de renovac ión soc ia l que a c a r i ­c i a b a n ; y no se puede conocer cuáles e r a n éstos, s i só lo se a t i ende a los artículos de l Mercurio. E l Apólogo sobre la corrupción de las colonias romanas de Ross i y R u b í , v la m i s m a Oración de U n a n u e , c i tados p o r M i t r e , n a d a p r u e b a n : n o son s ino vaguedades l i t e r a r i a s , desprovis tas de i m p o r t a n c i a y s igni f i cac ión . H a s t a aquí c o n v e n i m o s con Vicuña M a c k e n n a . Pero negar a l Mercurio a c c i ón en lo f u ­t u r o , sostener que en él n o . s e e n c u e n t r a n los secretos ama­gos del trastorno, es desconocer u n a ev idente v e r d a d . A n t e l o d o , era u n foco de c i e n c i a ; y c on la i lustración suele ve­n i r el deseo de la l i b e r t a d . A d e m á s , en a q u e l a r d i e n t e a m o r al Perú , que i n s p i r a todos sus e s t u d i o s ; en a q u e l afán de escudriñar el t e r r i t o r i o , de d a r a conocer sus r iquezas y antigüedades, de m e j o r a r l o ; en a q u e l celo p o r e l b i e n pú -

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b l i c o , estaba p o t e n c i a l m e n t e c o n t e n i d a la idea de p a t r i a . P o r el a tento e x a m e n de nuestras c os tumbres y de nues­t r o s e lementos de v i d a , p r inc ip iábamos a sent i rnos d i s t i n ­tos de España y de las o t ras secciones de la A m é r i c a Españo la : adquir íamos p e r s o n a l i d a d . Esa c o n t i n u a y ab ­sorbente p reocupac i ón de los intereses locales, tenía que p r o d u c i r en últ imo término , t a r d e o t e m p r a n o , s i nó la independenc ia , p o r lo m e n o s la autonomía . U n hecho a c r e d i t a que los gobernantes españoles , a pesar de la p r u ­denc ia y m e s u r a de l Mercurio, p r e v i e r o n el alcance de su o b r a : según tradic ión , n o a p o y a d a en d o c u m e n t o s , p e r o m u y verosímil , e l r e y , que en los comienzos había p a r e c i d o t a n p r o p i c i o , que había p e d i d o e j e m p l a r e s d e l p e r i ó d i c o y encargado que p a r a la prov i s i ón de empleos se p r e f i r i e r a a los socios de la Económica de Amantes del país, después, en v i s ta de l t i n t e a m e r i c a n o y l o ca l que t o m a b a , o r d e n ó a l v i r r e y que la v i g i l a r a de cerca y que n o la f o m e n t a r a . Sea de e l lo lo que q u i e r a , y concédase le o n ó crédito a este r u m o r , la v e r d a d es que e x p l i c a e l r a r o caso de que G i l de T a b o a d a , t a n a m i g o de las l e t ras , c o n t r i b u y e r a a la ext inc ión de l Mercurio, negándo le e l s o c o r r o que nece­s i taba p a r a s u b s i s t i r . P o r f i n , es sab ido que casi todas las sociedades e c o n ó m i c a s de España f u e r o n subterráneos y sordos conductos de l espíritu e n c i c l o p e d i s t a : no fue l a nues t ra excepc ión de esta r e g l a ; y e l e n c i c l o p e d i s m o , de que estaban empapados sus m i e m b r o s , p r o d u j o a la pos tre la revo luc ión .

V I

L legó d o n José B a q u í j a n o a M a d r i d a l c o n c l u i r e l año de 1793 . E n los p r i m e r o s m o m e n t o s n o f u e r o n a tendidas sus pretensiones . E l conde d o n J u a n Agust ín escribía a L i m a en 1 7 9 4 : " P e p e está s in n o v e d a d , y va p a l p a n d o las

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demoras y desengaños de l a c o r t e " ; y en 1 7 9 5 : " M e t e m o que se v a y a p o b r e y con las m a n o s en l a cabeza" . Desea­ba a b a n d o n a r la c a r r e r a u n i v e r s i t a r i a , que tantas moles ­t ias le hab ía c a u s a d o ; p e r o n o le c o n c e d í a n empleo j u d i ­c i a l . P o r f i n , u t i l i z a n d o e l p r e s t i g i o de las re lac iones y r iquezas de su h e r m a n o e l conde de V i s t a f l o r i d a , c ons i ­guió , n o s i n algún t r a b a j o , q u e se le d e c l a r a r a j u b i l a d o en la cátedra de P r i m a de Cánones p o r r e a l cédula de 15 de O c t u b r e de 1795. A l cabo de poco t i e m p o , fue n o m ­brado a lca lde de corte h o n o r a r i o en la a u d i e n c i a de L i ­ma. Desde entonces se a d v i e r t e que m e j o r a n n o t a b l e m e n t e sus asuntos . E n 1797 se le ascendió de a lca lde de co r te h o n o r a r i o a a lcalde p r o p i e t a r i o en la m i s m a sala de l c r i ­men de la a u d i e n c i a de L i m a . P o r r e a l o r d e n de 16 de M a r z o de 1798 se le n o m b r ó j u e z de alzadas p e r p e t u o en los t r i b u n a l e s de l C o n s u l a d o y de la Miner ía de L i m a .

B a q u í j a n o representaba en M a d r i d a l C a b i l d o de L i m a . Tenía el C a b i l d o u n a p o d e r a d o en la co r te , y p o r aquel los años lo era d o n Félix G i l ( que h u b o de desempeñar m a l el c a r g o , p o r q u e p o s t e r i o r m e n t e fue d e s t i t u i d o ) , pero c u a n d o los negocios e r a n de m u c h a i m p o r t a n c i a , e n v i a b a u n d i p u t a d o g e n e r a l ante el m o n a r c a . E n esta c a l i d a d h a ­bía des ignado a d o n José B a q u í j a n o e l 2 de E n e r o de 1793. B a q u í j a n o aceptó , y o f r e c i ó s e r v i r e l puesto g r a t u i ­tamente . Se le d i e r o n extensas i n s t r u c c i o n e s p a r a que r e ­c a b a r a de l rey d iversos h o n o r e s y p r i v i l e g i o s ; la c o n f i r ­mac ión de c ier tas exenc iones ; y el r e m e d i o de las competenc ias ent re la ju r i sd i c c i ón de los alcaldes, la de los v i r r e y e s , la de los m i n i s t r o s o r d i n a r i o s y la de los te­nientes de po l i c ía . Que jábase e l c a b i l d o de que "se encon­t r a b a expuesto a t rop iezos con p a r t i c u l a r e s acaudalados o r e lac i onados con los o f i c ia les rea les " y de que " e l v i r r e y , la a u d i e n c i a y los f iscales e m p l e a b a n a veces, en los de­cretos y respuestas que le d ir ig ían, expres iones desatentas

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y descomed idas " . E n a lgunas de estas i n s t r u c c i o n e s a p u n t a ya el espíritu a m e r i c a n o : " C o m o el m a y o r n ú m e r o de comerc iantes de la c i u d a d es de españoles europeos , n a c i ­dos en la península, y p o r c o n s i g u i e n t e son m u y r a r a s las elecciones de empleos de l Rea l T r i b u n a l de l C o n s u l a d o que a lcanzan los n a t u r a l e s de esta m i s m a c i u d a d y de t o d o el r e i n o , que son d i s t i n g u i d o s p o r el a p e l a t i v o de criollos, que se dec lare que en t odas las elecciones debe haber u n a r i g u r o s a a l t e r n a t i v a ; de m a n e r a que s iendo español europeo el p r i o r , ha de ser c r i o l l o e l cónsul , y s iendo éste español europeo , h a de ser e l p r i o r c r i o l l o " . " Q u e se dec lare p o r S. M . que la t e r cera p a r t e de las plazas togadas de todas las aud ienc ias de l Perú , deben prec i samente ocuparse p o r a m e r i c a n o s p e r u a n o s ; y que , p o r lo que las exper ienc ias h a n a c r e d i t a d o y se está t o cando d i a r i a m e n t e , n ingún ame­r i c a n o t i ene i m p e d i m e n t o p a r a s e r v i r p laza t o g a d a en su p r o p i a p a t r i a " . T a m b i é n pedía el C a b i l d o que las merce ­des reales no se c o n c e d i e r a n a l a r b i t r i o d e l v i r r e y , s ino c o n s u l t a n d o a l m i s m o C a b i l d o y a la A u d i e n c i a ; r e c l a m a ­ba c o n t r a e l r e g l a m e n t o de c o m e r c i o l i b r e ; y s o l i c i t a b a l a fundac ión de u n co leg io de abogados . P o r el p l i e g o de ins t rucc i ones que hemos e x a m i n a d o , el C a b i l d o o A y u n t a ­m i e n t o de L i m a en los últ imos años de l s ig lo X V I I I se revela c omo institución i m p o r t a n t e y a c t i v a y m u y celosa de sus fueros .

E n 1795, B a q u í j a n o , que entonces desesperaba de l buen éxito de sus pretens iones y se d isponía a regresar a l Perú, escr ib ió a l C a b i l d o anunciándole su p r ó x i m a a u ­sencia de España y su v u e l t a a L i m a , y r e n u n c i a n d o en consecuencia la d iputac ión . E l C a b i l d o des ignó p a r a que lo r e e m p l a z a r a n a tres personas de ía f a m i l i a limeña de los C a r v a j a l e s , que f i g u r a b a entre las más a l tamente co­l ocadas en la co r te y que era la única entre t odas las de l Perú que poseía grandeza de España ; n o m b r ó en p r i m e r

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lugar a l d u q u e de San C a r l o s , d o n F e r m í n de C a r v a j a l y V a r g a s ; en segundo l u g a r , a su h i j o e l c onde de Cas t i ­l l e j o , y en t e r c e r o , a su n i e t o el conde d e l P u e r t o ; p e r o " s i n q u e se en t i enda que el señor d i p u t a d o a n t e r i o r , en el caso de p e r m a n e c e r en M a d r i d , h a y a de q u e d a r re le ­vado de la d iputac ión que le fue c o n f e r i d a " . P o r esta c i r c u n s t a n c i a n o se realizó e l r eemplazo , puesto que , c o m o hemos v isto , ' B a q u í j a n o cont inuó r e s i d i e n d o en M a d r i d . E n 1797 renunc ió de nuevo la d iputac ión , c on m o t i v o de que , h a b i e n d o s ido n o m b r a d o alcalde de co r te en la A u ­d i enc ia de L i m a , se p r e p a r a b a a embarcarse p a r a su nuevo dest ino . L o s u b r o g ó esta vez d o n T a d e o B r a v o y Zava la .

N o p u d o B a q u í j a n o regresar a l Perú t a n p r o n t o c o m o lo deseaba, p o r q u e la g u e r r a con los ingleses hacía m u y insegura la navegac ión . L o s enemigos d a b a n caza a todos los buques españoles que a t ravesaban e l A t l á n t i c o ; y c on una poderosa escuadra b l o q u e a b a n a Cádiz . B a q u í j a n o h a ­bía s a l i d o de M a d r i d p a r a Cádiz en busca de u n n a v i o que lo t r a j e r a a A m é r i c a ; p e r o , c o m o e l b l o q u e o c o n t i ­n u a b a , se v i o o b l i g a d o a permanecer en Cádiz m u c h o l i e rnpo . L a plaza padecía h a m b r e ; y, p a r a c o l m o de ca la ­midades , aparec ió la f i e b r e a m a r i l l a y causó t e r r i b l e s es­tragos . B a q u í j a n o en fermó de la peste ; y , luego que c u r ó , s e d e d i c ó a s o c o r r e r las m i s e r i a s de los g a d i t a n o s con su m a g n i f i c e n c i a y generos idad h a b i t u a l e s . Y n o bas tando e l d i n e r o que l l evaba cons igo p a r a los d o n a t i v o s y p a r a las l imosnas que regó p o r t o d a la c i u d a d , t u v o que c o n t r a e r deudas. Su c a r i t a t i v a c o n d u c t a le conquis tó m u y v i v a s i m -patía en Cádiz . Allí se de tuvo t o d o e l año de 1800 y p a r t e del 1 8 0 1 . A m e d i a d o s de éste, salió p a r a A m é r i c a . L legó al Ca l lao en los p r i m e r o s días de l 1802 , a b o r d o de la f ragata Santa Rufina. L o s nobles , casi todos par ientes o a m i g o s suyos, y b u e n número de gente d e l p u e b l o , f u e r o n a r c ' b I I M hasta e l p u e r t o y le t r i b u t a r o n a l desembarcar

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u n a v e r d a d e r a o v a c i ó n . N o só lo i n s p i r a b a estas m a n i f e s ­taciones el car iño que s i e m p r e supo despertar B a q u í j a n o en cuantos lo t r a t a r o n : e n t r a b a también a lgo de s e n t i ­m i e n t o r e g i o n a l . A u n c u a n d o antes que él o tros c r i o l l o s habían o b t e n i d o altos puestos en la c o l o n i a , n i n g u n o h a ­bía pro fesado o p i n i o n e s t a n a m e r i c a n a s y l i bera l es , y n i n ­g u n o había s ido p o r t a n t o t i e m p o o b j e t o de las descon­f ianzas de l g o b i e r n o ; además, se sabía que en España le habían o f r e c i d o de nuevo y repet idas veces venta josos e m ­pleos fuera de l Perú y que él cons tantemente los había rehusado , r e i t e r a n d o el p r o p ó s i t o de n o s e r v i r s ino en su p a t r i a ; y p o r t o d o esto, a l v e r l o i n g r e s a r en l a A u d i e n c i a , después de h a b e r venc ido los obstáculos que se le opon ían , los peruanos lo c o n s i d e r a b a n c o m o la señal v i v i e n t e de que i b a a cesar p o r f i n e l m o n o p o l i o que e jerc ían los pen insu lares en los cargos púb l i cos .

Desempeñó la alcaldía de l c r i m e n p o r espacio de c i n c o a ñ o s ; y en 1807 fue ascend ido a o i d o r . E n 1806 se le n o m b r ó j u e z d i r e c t o r de estudios en la U n i v e r s i d a d de San M a r c o s . D i j i m o s en páginas a n t e r i o r e s que la v i d a de la U n i v e r s i d a d se había r e d u c i d o a c o n f e r i r grados y t o ­m a r exámenes , y que el m o v i m i e n t o i n t e l e c t u a l se había c o n c e n t r a d o en el C o n v i c t o r i o de San Car los . R e a n i m a r la enseñanza u n i v e r s i t a r i a y r e a b r i r los cursos , sobre ser o b r a di f ic i l ís ima p o r los m u c h o s y m u y a n t i g u o s t rop iezos que e n c o n t r a b a , h u b i e r a p o d i d o ser empresa funesta p a r a las ideas m o d e r n a s , p o r q u e habría c reado u n a seria r i v a ­l i d a d c o n San C a r l o s y habría r e m o v i d o las d o r m i d a s r e ­sistencias de los escolásticos de San M a r c o s . B a q u í j a n o se abs tuvo p r u d e n t e m e n t e de i n t e n t a r l a , y se contentó con favorecer el espíritu de t o l e r a n c i a p a r a las novedades f i l o ­sóf icas que poco a poco ganaba a todos los m i e m b r o s de l c l a u s t r o . Más ef icaz fue su acc ión en el co l eg io de San C a r l o s , de l c u a l también se le n o m b r ó juez p r o t e c t o r . E n

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c o m p a ñ í a de f r a y D i e g o Cisneros , a p o y ó y patroc inó las re f o rmas de R o d r í g u e z de M e n d o z a ; y c o n su i n f l u e n c i a personal las defendía c o n t r a ios r e a c c i o n a r i o s que de ellas se a l a r m a b a n . E n 1808, p o r haber m u e r t o so l tero su her ­mano d o n J u a n Agust ín , entró en poses ión d e l c ondado de V i s t a f l o r i d a y de l m a y o r a z g o . Con esto se conv ir t ió en uno de los más opulentos magnates de la c o l o n i a .

S u p e r i o r -a t o d a tentación c o n t r a la i n t e g r i d a d j u d i c i a l en v i r t u d de sus m i s m a s r iquezas y de su del icadeza de carácter, constituía u n a excepc i ón l u m i n o s a y conso lado -la en m e d i o de aque l la v e n a l m a g i s t r a t u r a que era la peor p l a g a de la A m é r i c a Española . A l c a n z a b a t a l i m p o r ­tanc ia Baqu í jano en L i m a , p o r su n o m b r e , p o r su ta lent y p o r su r e c t i t u d , que en vez de r e c i b i r lus t re de la p laza de o i d o r , parec ía , a l c o n t r a r i o , que su persona d a b a realce a l a A u d i e n c i a . U n solo v i c i o se le c o n o c í a , v i c i o m u y español y ar i s tocrát i co : el j u e g o , entonces más d i s c u l p a ­ble que a h o r a p o r q u e la m o d a o m n i p o t e n t e l o había i m ­puesto desde París a t o d o el m u n d o c i v i l i z a d o . E l s ig lo X V I I I fue la é p o c a clásica de l j u e g o . B a q u í j a n o apostaba m u y fuer tes sumas. Decían los c o n t e m p o r á n e o s que , más que p o r pas ión , j u g a b a p o r ostentación y r u m b o . Es v e r o ­símil que así suced iera , p o r q u e su s e n t i m i e n t o p r e d o m i ­nante e ra u n a l t i v o desprec io de l d i n e r o ; rasgo c o m ú n de t o d a nues t ra c o l o n i a l nob leza c r i o l l a . P e r o c o m o n o se había casado y c o m o e r a n m u y val iosos los bienes de l m a y o r a z g o de V i s t a f l o r i d a , p o d í a , s in g r a v e menoscabo en la f o r t u n a , d a r pábu lo a sus hábitos de p r o d i g a l i d a d . Repartía en l imosnas e n o r m e s cant idades . Su casa estaba constantemente, asediada p o r los pobres . F a m i l i a s enteras , ca ídas en desgrac ia , v ivían a sus expensas. E r a e l Mecenas de todos los l i t e r a t o s . Proteg ía a m u c h o s j ó v e n e s estu­d iantes que , fa l tos de recursos , n o h u b i e r a n p o d i d o s i n sus a u x i l i o s ded i carse a las c a r r e r a s l ibera les . A pesar

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d e l e n c i c l o p e d i s m o q u e p r o f e s a b a , n o renunc ió a las t r a ­d i c i ones de f a m i l i a ; antes las conservaba c o n g r a n apego y rega laba con esplendidez a las ig les ias y a los c o n v e n ­tos , en especial a la M e r c e d y a Santa Rosa . T o m a b a los asuntos que se les e n c o m e n d a b a n , con m a y o r c a l o r que los p r o p i o s ; s i e m p r e estaba p r o n t o p a r a abso lver u n a c o n ­sul ta y p a r a d a r u n c o n s e j o ; y t a n t o su c i enc ia c o m o su i n f l u e n c i a se e n c o n t r a b a n a d i spos i c ión de sus a m i g o s . C o m p a s i v o , a fab le c o n todos , hasta c o n los esclavos, bas­t a n t e m u n d a n o , i n g e n i o s o y b r i l l a n t e en la conversac ión , unía a la d u l z u r a u n a c i e r t a g r a v e d a d señori l y n o afec­tada q u e l o hac ía respetable . C o m o o r a d o r l o c a r a c t e r i z a ­b a n la f a c i l i d a d de e l o cuc i ón y la s u a v i d a d persuas iva de l t ono y de la frase . L a educac i ón c l e r i c a l le d e j ó h u e l l a s : había en él a lgo u n t u o s o q u e r e v e l a b a a l s e m i n a r i s t a , a l d o c t o r en cánones , a l que t a l vez en la j u v e n t u d a m b i ­c i o n ó e l ob i spado . P o r su a m o r a l f aus to , p o r sus reg ias car idades , p o r su t r a n q u i l a a f a b i l i d a d , p o r su a f i c ión a la l i t e r a t u r a , parec ía u n g r a n p r e l a d o de l s ig lo X V I I . A l a b o n d a d n a t u r a l y a la v iveza , que son cua l idades m u y l imeñas, j u n t a b a o t r a q u e no es l imeña n i c r i o l l a en m a ­n e r a a l g u n a : la a c t i v i d a d , e l a m o r a l t r a b a j o . E r a i n f a t i ­gab le en e l e s t u d i o . E n su casa n o se l e veía s ino l e y e n d o , e s c r i b i e n d o o d i c t a n d o . A p r o v e c h a n d o de su l a b o r i o s i d a d , se le e n c a r g a b a n de c o n t i n u o numerosas comis iones pú­b l i cas . N o m b r a d o p o r A b a s c a l en 1 8 0 6 v i cepres idente de la j u n t a c o n s e r v a d o r a de l f l u i d o v a c u n o , fue u n o de los que más t r a b a j ó p o r p r o p a g a r la vacuna en e l v i r r e i n a t o . Las c ond i c i ones de L i m a n o permit ían entonces p u b l i c a ­c ión m u y extensa, y p o r eso h i zo i m p r i m i r m u y pocos de sus o p ú s c u l o s ; p e r o consta que es c r ib i ó m u c h o s y que casi todos e r a n i n f o r m e s y consul tas sobre cuest iones jur í ­d icas . D e s g r a c i a d a m e n t e , se h a n p e r d i d o . Y c o m o él m i s ­m o c o n f recuenc ia n o conservaba c o p i a de estos t r a b a j o s ,

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\o en los v ia j es que h i z o a España g r a n n ú m e r o de •-iis papeles se e x t r a v i a r o n , no sería cosa fác i l encon-11 a ríos.

L n h o m b r e r i c o , nob le , a fab le , a c t i v o , d a d i v o s o , i n t e l i ­gente, e locuente e i n s t r u i d o , tenía q u e ser m u y p o p u l a r . I'.n efecto, la p o p u l a r i d a d de B a q u í j a n o era e x t r a o r d i n a ­r i a . Sus de fectos : la i rresoluc ión en los casos a r d u o s ; u n a i n d u l g e n c i a excesiva que lo l l evaba a p e r d o n a r a sus enemigos c u a n d o convenía c o m b a t i r l o s y d e s a r m a r l o s ; la propensión a segu i r los consejos de sus l i s on j e ros " y a d u ­ladores ; no pod ían ser aprec iados y j u z g a d o s c l a r a y se-\, p o r q u e e r a n también los defectos de los p r i n ­c ipales p e r u a n o s de aque l la época . C u a n d o la n o t i c i a de los sucesos o c u r r i d o s en España en e l año 1 8 0 8 v i n o a c o n m o v e r las co l on ias a m e r i c a n a s y a desencadenar la i evo luc ión , B a q u í j a n o , por razón de su p o p u l a r i d a d , de manera espontánea, quizá s in desearlo , se halló u n i v e r s a l -mente r e c o n o c i d o en el Perú c o m o d i r e c t o r de la op in ión y j e f e de l g r u p o l i b e r a l .

N o e l i gen los pol í t icos p o r desgrac ia los t i e m p o s en que les toca v i v i r : y la suerte parece complacerse en r o ­dear a a lgunos de las menos f a v o r a b l e s c i r c u n s t a n c i a s . L o s i n q u i e t o s y audaces, que en m o m e n t o s de con fus i ón y zo­zobra h u b i e r a n p o d i d o a b r i r magn í f i c o cauce a l h i r v i e n t e c a u d a l de sus c o m p r i m i d a s energías , nac idos a veces en épocas de obscura gestación o de pac í f i ca p r o s p e r i d a d , se a f a n a n y se a t u r d e n en e l vac ío de i n t r i g a s m e z q u i n a s , perecen en t u m u l t o s s in g l o r i a , o se c o n s u m e n en la este­r i l i d a d y en el s i l e n c i o ; y los h o m b r e s m o d e r a d o s , que habrían s ido excelentes gobernantes en p e r í o d o s n o r m a ­les, co locados en u n a c r i s i s , en u n a t rans formac ión repen­t i n a y v i o l e n t a , se ven desor i entados p o r su p r o p i a mode ­lac i ón , engañados p o r su p r u d e n c i a , y se h u n d e n a r r a s ­t rados p o r la c o r r i e n t e g e n e r a l . De a n t e m a n o p o d í a p r e -

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verse que B a q u í j a n o hab ía de pertenecer a estos últ imos. P a r t i d a r i o de l j u s t o m e d i o , e n e m i g o de las so luciones de­f i n i t i v a s y rad i ca les , en su deseo de c o n c i l i a r t odos los intereses co r r ía e l p e l i g r o de quedarse a i s lado . N o poseía n i n g u n a de las dotes de u n c a u d i l l o . P e r s o n a j e eminente ­mente civil, de gab ine te y de cátedra , m a g i s t r a d o , e r u d i t o , casi a n c i a n o p o r q u e f r i s a b a en los sesenta años , e l más i n a p r o p i a d o escenar io p a r a él era l a a l b o r o t a d a I n d e p e n ­denc ia A m e r i c a n a .

V I I

E l p r i m e r s e n t i m i e n t o que en A m é r i c a p r o d u j e r o n los sucesos de 1808 fue e l a s o m b r o . Después v i n o e l descon­c i e r t o . A n t e la a c o m e t i d a de N a p o l e ó n , la causa de Es­paña parec ió desesperada. L o s pactos de B a y o n a , las abd i cac i ones y re t rac tac i ones de C a r l o s I V y de F e r n a n d o , y las pretens iones de la i n f a n t a C a r l o t a , c r e a r o n en las co lon ias la situación más azarosa p a r a pueb los a cos tum­b r a d o s a u n a l a r g a o b e d i e n c i a : la c on fus i ón de la l e g i ­t i m i d a d .

E n los p r i m e r o s m o m e n t o s , la A m é r i c a Española sintió su s o l i d a r i d a d c o n España. T a n t o los c r i o l l o s c o m o los españoles c i f r a b a n sus i lus iones de regenerac ión en la per­sona de l n u e v o r e y F e r n a n d o V i l ; y no se puede negar q u e f u e r o n s inceras las m a n i f e s t a c i o n e s de l ea l tad de los co lonos en el año de 1 8 0 8 y a u n en e l de 1809. Se reco­n o c i ó s in res istencia la a u t o r i d a d de la J u n t a C e n t r a l . P e r o poco a poco se a b r i e r o n paso las ideas de r e g i o n a ­l i s m o y autonomía , que desde hacía t a n t o t i e m p o estaban latentes en t o d o s los án imos . A imitac ión de España, cons­t i t u y e r o n a lgunas p r o v i n c i a s desde 1 8 0 9 j u n t a s de g o b i e r ­n o compuestas p o r a m e r i c a n o s . Estas j u n t a s y los c a b i l d o s f u e r o n los i n s t r u m e n t o s q u e p a r a la e m a n c i p a c i ó n se ne-

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ces i taban. F o r m a d a s a veces las j u n t a s con e l p r e t e x t o de de fender la i n t e g r i d a d de los d o m i n i o s de España c o n t r a la sospechosa f i d e l i d a d de los m i s m o s gobernantes espa­ñoles ( c o m o suced ió , p o r e j e m p l o , en C h u q u i s a c a ) , y h a ­c i endo todas solemnes protestas de a m o r a l a c o r o n a y a la metrópo l i , r e h u s a r o n obedecer a los v i r r e y e s y c a p i t a ­nes generales e i n i c i a r o n la insurrecc ión . A f i r m a r q u e esta c o n d u c t a se i n s p i r a b a en u n a hipocres ía c a l c u l a d a , sería desconocer y c a l u m n i a r la n a t u r a l e z a h u m a n a . E n m o v i ­m i e n t o s tan extensos y espontáneos no i n t e r v i e n e n sola­pados des ign ios . Es f e n ó m e n o constante q u e las r e v o l u c i o ­nes c o n c l u y a n en lo que n o desearon n i i m a g i n a r o n sus p r i m e r o s autores . E n 1809 e l p a r t i d o separat i s ta era en A m é r i c a muy poco importante y numeroso. L o s c r i o l l o s a p r o v e c h a r o n la ocas ión que p a r a gobernarse a sí p r o p i o s y para consegu i r las anheladas r e f o r m a s se les p r e s e n t a b a ; pero no p r e t e n d i e r o n a l p r i n c i p i o separarse de l a m a d r e p a t r i a . L a concatenac ión de los a c o n t e c i m i e n t o s ; e l curso de los hechos, que puede más que la v o l u n t a d de los h o m ­b r e s ; el e n c a r n i z a m i e n t o de la cont ienda , ; la reacc ión abso lu t i s ta de 1 8 1 4 ; y o t r a s m i l c i r c u n s t a n c i a s , los l l eva­r o n a la i n d e p e n d e n c i a .

E l e j e m p l o que en 1 8 0 9 d i e r o n Q u i t o , L a Paz y C h u ­quisaca , fue segu ido en 1810 p o r todas las secciones de la A m é r i c a Española , c on excepc i ón d e l B a j o Perú. P o r d o q u i e r a a p a r e c i e r o n j u n t a s que a s u m i e r o n el g o b i e r n o de los v i r r e i n a t o s y las capitanías . H a s ido cuestión m u y d i s c u t i d a la de a v e r i g u a r p o r qué e l B a j o Perú p e r m a n e ­c i ó a j eno a las c o n m o c i o n e s d e l año 10 y se h i zo el c e n t r o de res istencia de los rea l i s tas . A n t e t o d o , i m p o r t a d i s t i n ­g u i r la situación de la costa de la de la s i e r r a . L a de ésta era idéntica a la de l A l t o Perú y a la de la p r e s i d e n c i a de Q u i t o , que f u e r o n prec i samente las reg iones de donde partió el m o v i m i e n t o r e v o l u c i o n a r i o . P o r eso nuestras p r o -

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v i n c i a s d e l i n t e r i o r l o s e c u n d a r o n . L a s rebe l iones de Cas­t i l l o y P u m a c a h u a no l o g r a r o n t r i u n f a r só lo p o r q u e l a costa cont inuó t r a n q u i l a . Es, pues, inexacto decir que el virreinato del Perú no cooperó a la revolución de la In­dependencia, porque las citadas sublevaciones de Castillo y Pumacahua desmienten el aserto. N i s i q u i e r a es exacto a f i r m a r que t oda la costa p e r m a n e c i ó f i e l a A b a s c a l , por­que las tentativas de Lela y P aliar deli en Tacna prueban que el espíritu insurgente se había propagado en las pro­vincias del litoral, s i b i e n éstas, p o r la f a c i l i d a d de sus c o m u n i c a c i o n e s con L i m a , se h a l l a b a n p a r a la insurrecc ión en cond ic iones m u c h o más des favorables que las de la s i e r r a . L o que contrarrestó e l e m p u j e de los r e v o l u c i o n a ­r i o s peruanos , fue la a c t i t u d i n d i f e r e n t e de la c i u d a d de L i m a . Es cosa sab ida en el Perú que n i n g u n a revoluc ión vence si no t iene a su f a v o r la op in ión de la c a p i t a l . N u e s t r o país que , p o r su aspecto f ís ico y p o r la d i v e r s i d a d de las razas que lo p u e b l a n , es e l menos h o m o g é n e o de los de A m é r i c a , ha r e s u l t a d o s i e m p r e el más c e n t r a l i z a d o . Esta central ización era ya en 1 8 1 0 bastante poderosa p a r a q u e L i m a d e c i d i e r a de la suerte d e l Perú . N o se d i g a q u e u n a sublevac ión en L i m a fue i m p o s i b l e p o r q u e la n u m e ­rosa guarn ic ión de la p laza h u b i e r a c o m p r i m i d o c u a l q u i e r t u m u l t o p o p u l a r . E n 1 8 1 6 o en 1818 , c u a n d o L i m a se c o n ­virtió en c u a r t e l y maes t ranza de los real is tas , la g u a r ­nic ión era s in d u d a f u e r t e y t e m i b l e ; pero en 1810 n o sucedía l o m i s m o . Entonces no habían l l egado los r e f u e r ­zos de España. M u c h o s de los bata l l ones se c o m p o n í a n de i n d i o s , mest izos , m u l a t o s y c r i o l l o s . ¿ P o r qué n o se p r o n u n c i a r o n ? Agregúese que c o m o e l v i r r e y e n v i a b a c o n t i n u a m e n t e t r opas a Q u i t o y a l A l t o P e r ú , l a c a p i t a l quedaba con f recuenc ia desguarnec ida . H a s t a h u b o oca­sión en que los so ldados españoles se a m o t i n a r o n ; y , s in e m b a r g o , los l imeños s i g u i e r o n q u i e t o s y d e j a r o n p e r d e r

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c i r c u n s t a n c i a s t a n p r o p i c i a s . N o se a t r i b u y a t a l i n e r c i a a la m o l i c i e y pereza de los h a b i t a n t e s , a la acc ión del t i b i o v h ú m e d o a m b i e n t e . L a m o l i c i e l imeña h a s ido m u y a b u l ­tada y e x a g e r a d a : es a lgo m u y c o n v e n c i o n a l ; y de n ingún modo es m a y o r que la de o t r o s c r i o l l o s de c l i m a s t r o p i ­cales, los cuales n o a n d u v i e r o n rehacaos p a r a la r e v o l u ­c ión . Esta m a n e r a de e x p l i c a r los sucesos p o r el i n f l u j o del m e d i o f í s i co , es senc i l la y e l egante ; p e r o en r e a l i d a d exp l i ca b i e n p o c o : peca de v a g a y a r b i t r a r i a . L a i n t e r ­vención d e l factor telúrico en la h i s t o r i a nos i n s p i r a i n ­venc ib le desconf ianza . E l que h a e s t u d i a d o a lgo nuestras cont iendas c i v i l e s , sabe q u e esta L i m a , que h a n l l a m a d o la Capua americana, ha e n g e n d r a d o i n s u r r e c c i o n e s t e r r i ­bles y sangr i entas , y que su pueb lo cas i s i n a rmas h a venc ido a l d i s c i p l i n a d o y a g u e r r i d o e j é r c i t o de los c a u d i ­llos m i l i t a r e s . ¿ P o r qué no h i zo L i m a en 1810 lo que h a hecho tantas veces en la é p o c a r e p u b l i c a n a ? L a respuesta no es d u d o s a : p o r q u e n o q u i s o sublevarse , p o r q u e no l a entus iasmaba la causa de los r e v o l u c i o n a r i o s . Y esto obe­decía a razones e c o n ó m i c a s . L o s empleados de la a d m i ­nistración y los c omerc iantes , casi todos españoles p e n i n ­sulares , f o r m a b a n p a r t e m u y c o n s i d e r a b l e d e l v e c i n d a r i o y tenían m u c h o que p e r d e r c o n u n c a m b i o de g o b i e r n o . L a nob leza mantenía estrechas v i n c u l a c i o n e s con España ; y en los p r i m e r o s años de la g u e r r a de la I n d e p e n d e n c i a f u e r o n m u y pocos los títulos y m a y o r a z g o s que s i m p a t i ­z a r o n con ¡os i n s u r g e n t e s : las a f i c i ones separat istas de nuestros nob les v i n i e r o n más t a r d e , h a c i a 1814 . L a clase m e d i a y e l p u e b l o no o d i a b a n la d o m i n a c i ó n española. Desde q u e se substituyó el s istema de galeones con el de c o m e r c i o p o r e l Cabo de H o r n o s , había desaparec ido aque l la p r o d i g i o s a o p u l e n c i a de los mercaderes de L i m a que el m o n o p o l i o produc ía en e l s ig lo X V I I ; p e r o se d i s ­f r u t a b a todavía de g r a n h o l g u r a y c o m o d i d a d .

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N o s i g n i f i c a lo d i c h o que los l imeños se e n c o n t r a r a n p lenamente satisfechos c o n e l s is tema c o l o n i a l . E n el p r e ­sente ensayo hemos t e n i d o ocas ión de a d v e r t i r las inequí ­vocas man i f e s tac i ones de su descontento . Lamentábanse los c r i o l l o s inte l igentes e i l u s t r a d o s de que los honores y e m ­pleos públ i cos f u e r a n p r i v i l e g i o casi exc lus ivo de los espa­ñoles. Las nuevas d o c t r i n a s que se habían i n t r o d u c i d o en la enseñanza y la d i fus ión de los l i b r o s de los enc i c lopedis tas , de que ya hemos h a b l a d o , desper taban anhelos de p r o g r e s o y l i b e r t a d . P e r o si f e r v i e n t e m e n t e se deseaba r e f o r m a s , cas i n a d i e deseaba u n a revo luc ión . Es c l a r o que con e l t i e m p o la op in ión var ió . Desde 1813 p r i n c i p i a a a d v e r t i r s e e l c a m ­b i o . L a idea de la revo luc ión a m e r i c a n a , que n o nac i ó espontáneamente en L i m a , fue poco a poco p e n e t r a n d o en e l la , p o r vía de imitac ión , de u n a m a n e r a r e f l e j a . E l e j e m p l o de t o d o e l c o n t i n e n t e nos est imuló y suges t i onó ; las necesidades de la g u e r r a l l e g a r o n a p r o d u c i r la escasez y hasta la m i s e r i a ; los d o n a t i v o s y a u x i l i o s que el v i r r e y ex ig ía , d e j a r o n exhaustos los f o n d o s de l C o n ­s u l a d o ; los c omerc iantes y p r o p i e t a r i o s se a r r u i n a b a n ; n o era pos ib le s o p o r t a r e l peso de la l u c h a c o n t r a la A m é r i c a de l S u r ; y e l rég imen c o l o n i a l , que antes aseguraba la m o ­desta t r a n q u i l i d a d en que v iv íamos , a c a b ó por ser desas­t r o s o e i n s u f r i b l e . L a reacc ión de 1814 c o n v e n c i ó a los l i b e ­rales de que n a d a había que esperar de España. P o r t o d o esto, e l d i m i n u t o g r u p o separat i s ta c rec i ó de día en d í a : y los l imeños se d i e r o n a c o n s p i r a r con g r a n d i l i g e n c i a y a c t i v i d a d . M a s el m o m e n t o o p o r t u n o p a r a la sublevac ión había pasado, p o r q u e el poderoso e jérc i to que las opera ­c iones m i l i t a r e s r e u n i e r o n en e l t e r r i t o r i o d e l Perú hacía i n f r u c t u o s a s las más va l ientes y m e j o r c o m b i n a d a s c o n j u ­rac iones .

R e c o n o c i d o , en h o n r a de nuestra c i u d a d , lo últ imamen­te expuesto , que en v a n o h a n p r e t e n d i d o negar a l g u n o s

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e x t r a n j e r o s , conv iene no obs tante r e c o r d a r que e l estado de L i m a en 1818 o en 1820 no era e l estado de L i m a en 1810 0 en 1812 . C u a n d o los p e r í o d o s se c o m p o n e n de pocos años, éstos p i e r d e n a la d i s t a n c i a su característ ica e i n d i ­v i d u a l f i s onomía , y se c o n f u n d e n en u n a engañosa i m p r e ­sión de u n i f o r m i d a d . Es fácil o l v i d a r las. g r a d u a c i o n e s de los s e n t i m i e n t o s , las m o d i f i c a c i o n e s de l a op in ión que en breve t i e m p o se o p e r a n ; m o d i f i c a c i o n e s a veces ocultas y 1 asi i m p e r c e p t i b l e s , pero reales e importantís imas puesto que son los verdaderos agentes de la h i s t o r i a . Es menester que a tendamos a el las, s i q u e r e m o s conocer la razón de los sucesos. Las pretens iones de la i n m e n s a mayor ía de los l imeños en el año 10, n o i b a n más allá de las que en el m i s m o a ñ o d e c l a r a r o n en Cádiz Jos d i p u t a d o s peruanos y c h i l e n o s ; que f u e r a n l i b r e s e l c o m e r c i o y la i n d u s t r i a , que la representación en las Cortes se establec iera en e l m i s m o orden y f o r m a que la de los españoles , y que la m i t a d de los empleos de cada c o l o n i a se p r o v e y e r a en c r i o l l o s n a t u ­rales de e l l a .

C i e r t o que , c o m o d i j i m o s , m u c h o s de los i n s u r r e c t o s de t oda la A m é r i c a Española n o deseaban a l p r i n c i p i o o t r a cosa. D e m o d o que si en L i m a h u b i e r a l l egado a f o r m a r s e una j u n t a g u b e r n a t i v a , s eguramente , a pesar de la s i t u a ­c ión que hemos d e s c r i t o , los a c o n t e c i m i e n t o s se habrían p r e c i p i t a d o y la soc iedad se habría d i r i g i d o con r a p i d e z por el c a m i n o de la i n d e p e n d e n c i a , c o m o sucedió en los demás países. M a s no fue pos ib l e deponer a las a u t o r i d a ­des españolas y c o n s t i t u i r u n a j u n t a , en razón de todas aquel las causas que a r r i b a hemos i n d i c a d o , en especial p o r la p r e p o n d e r a n c i a que en L i m a tenían los empleados y comerc iantes españoles , adversos a la f o r m a c i ó n de u n go­b i e rno a m e r i c a n o ; y además p o r o tras causas que p o d r í a ­mos l l a m a r acc identales y que sin e m b a r g o e r a n dec is ivas , como que con f r e c u e n c i a el accidente es el dec i s ivo f a c t o r

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histór i co . F u e la p r i m e r a e l p r e s t i g i o y las altas ca l idades de l v i r r e y A b a s c a l , el más n o t a b l e de t odos los g o b e r n a n ­tes españoles q u e entonces se h a l l a b a n a l f r e n t e de las co lo ­n i a s . A b a s c a l i n s p i r a b a a la vez respeto y s impatía. S u administrac ión acer tada y a c t i v a , su t o l e r a n c i a en m a t e r i a de ideas y de instrucción, las obras públ icas q u e e m p r e n ­d i ó , e l ta c to y la p r u d e n c i a q u e en todas ocasiones desple­gaba , y hasta su f i r m e c o n d u c t a en los sucesos de 1808 y su i n q u e b r a n t a b l e l ea l tad a F e r n a n d o V I I , que c o n t r a s ­t a b a c o n las vac i lac iones de los o t ros v i r r e y e s de A m é r i c a ; le c o n q u i s t a r o n el a p r e c i o de los l imeños . E r a h a r t o más fáci l d e r r o c a r a u n I t u r r i g a r a y , a u n C a r r a s c o y a u n Cis ­neros , que a l sagac ís imo y e n é r g i c o A b a s c a l . F u e la segun­da e l carácter de los persona jes que encabezaban la opos i ­c i ó n . Y a conocemos el de B a q u í j a n o , su j e f e . A l l a d o de B a q u í j a n o aparecían tres a n c i a n o s : e l b r i g a d i e r d o n M a ­n u e l de V i l l a l t a y C o n c h a , que en la é p o c a de la sub leva ­c i ó n de T u p a c - A m a r u había pres tado va l iosos s e r v i c i o s ; e l Jerónimo español f r a y D i e g o C i s n e r o s ; y e l m e r c e d a r i o f r a y C i p r i a n o C a l a t a y u d , t e ó l o g o y o r a d o r sagrado que c o n t a b a cerca de o chenta años . Sal ta a la v i s t a que tales h o m b r e s : u n r i c o o i d o r , u n m i l i t a r r e t i r a d o y achacoso, y dos re l i g i osos v i e j o s , n o e r a n capaces de desear y m u c h o menos de o r g a n i z a r la r e v o l u c i ó n .

A l g u n o s h a n c o n s i d e r a d o a B a q u í j a n o c o m o p a r t i d a r i o de la i n d e p e n d e n c i a . Es ésta u n a i lusión m u y e x p l i c a b l e . L a t rad ic ión , que pone en sus e r r o r e s u n p r o f u n d o sent ido de j u s t i c i a y de verdad ideal, asocia a las g randes i n n o v a ­c iones los n o m b r e s de aque l los que inconsc i en temente h a n c o n t r i b u i d o a p r e p a r a r l a s ; y la p o s t e r i d a d a t r i b u y e a los p recursores e i n i c i a d o r e s , propós i tos que n o t u v i e r o n . B a ­q u í j a n o , r e n o v a n d o la c u l t u r a de l P e r ú , i n t r o d u c i e n d o el espíritu de l i b e r t a d f i losóf ica , p r o m o v i e n d o e l espíritu de l i b e r t a d f i losóf ica , p r o m o v i e n d o los p r i m e r o s pasos de l a

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prensa y d i r i g i e n d o l a ag i tac ión l i b e r a l , p reparó s i n d u d a la i n d e p e n d e n c i a ; p e r o n o vemos que l a p r o c u r a r a a sab ien­das. A I c o n t r a r i o , h izo c u a n t o estuvo en su m a n o p a r a dete­ner la y e v i t a r l a . Y a u n q u e d o n B e r n a r d o O ' H i g g i n s ase­g u r a q u e B a q u í j a n o d u r a n t e su segundo estadía en España perteneció a u n a soc iedad secreta l l a m a d a La gran reunión americana, l a c u a l estaba en re lac iones c o n el f amoso cara ­queño F r a n c i s c o M i r a n d a , f a l t a saber s i t odos los m i e m ­bros de la t a l soc iedad c o n o c í a n y a p r o b a b a n los planes separatistas de M i r a n d a , y s i n o fue a q u e l l a , c o m o parece más p r o b a b l e , u n a m e r a l o g i a l i b e r a l , d i v e r s a de la t a n célebre de los caballeros racionales o lautarinos. E n últ imo caso, a u n aceptando que B a q u í j a n o a l g u n a vez se h u b i e r a a d h e r i d o a la soc iedad de L a u t a r o y p o r c o n s i g u i e n t e a la ¡dea de la i n d e p e n d e n c i a de A m é r i c a , sus actos poster iores p r u e b a n que se arrepintió p r o n t o de e l lo y abrazó lea l -inente la causa de la metrópo l i . P o r l o menos desde que regresó a l Perú , n e g ó su a p o y o y su n o m b r e a t o d a clase de c onsp i rac i ones . Decía m u y a m e n u d o que el Perú n o estaba p r e p a r a d o p a r a la v i d a i n d e p e n d i e n t e , y que él de n i n g u n a m a n e r a co laborar ía en u n a empresa t a n i n c o n s i ­derada y p r e m a t u r a c o m o la revo luc ión separat i s ta . Su puesto no se e n c u e n t r a , pues, d e n t r o de l s e p a r a t i s m o , s ino d e n t r o de o t r o p a r t i d o , entonces p r e d o m i n a n t e ( c o m o l o a p u n t a m o s en páginas a n t e r i o r e s ) a u n en las m i s m a s co lo ­nias que se habían sub levado (excepto en Venezue la y q u i ­zá en N u e v a G r a n a d a ) : el partido liberal, que s i g n i f i c a b a la i r rad iac ión de l constitucionalismo de las cortes de Cádiz , y que p o r fuerza tenía que a d q u i r i r g r a n i n f l u e n c i a en L i m a , puesto que satisfacía a la vez los c o n t r a r i o s sent i ­mientos de conservac ión y de r e f o r m a que l u c h a b a n en e l ánimo de los l imeños y e ra la expresión adecuada de a q u e l estado de o p i n i ó n que señalamos . F o r m a b a n su núcleo m u ­chos nobles y m u c h o s doc tores de San M a r c o s , cas i todos

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pertenecientes a la generac ión de B a q u í j a n o y a l a n t i g u o g r u p o de l Mercurio Peruano, y también a lgunos de los españoles europeos . V i c u ñ a M a c k e n n a , que h a acer tado a p o n e r en e v i d e n c i a el carácter e m i n e n t e m e n t e hispanófilo y m o d e r a d o que este p a r t i d o revistió en L i m a , lo l l a m a peruano-español. N o puede dec irse que t u v i e r a u n p r o g r a ­m a d e f i n i d o y c o n c r e t o : era más b i e n u n a tendencia que u n p a r t i d o : e ra u n m a t i z a m e r i c a n o de l l i b e r a l i s m o de la península, y di fer ía de él m u y poco . Quer ía la l i b e r t a d co­m e r c i a l y pol í t ica , la p l e n i t u d de derechos p a r a los c r i o ­l los , quizá c i e r t a autonomía , pero s in c o r t a r los v ínculos de n a c i o n a l i d a d c o n España. A s p i r a b a a r e a l i z a r , en vez de la s i m p l e unión p e r s o n a l que estableció la m o n a r q u í a abso luta entre España y A m é r i c a , la v e r d a d e r a u n i d a d n a c i o n a l , c omo la p r o c l a m ó la const i tuc ión d e l 12 . P e r o se a p a r t a b a de los leg is ladores g a d i t a n o s en u n vago deseo del régimen c u y a n a t u r a l e z a e x p l i c a c o n bastante p r o p i e ­d a d la m o d e r n a p a l a b r a descentralización. F u e r o n estos l ibera les verdaderos regionalistas: p ropendían a a f l o j a r a lgo los lazos que nos a t a b a n a la m a d r e p a t r i a , prec isa ­mente p a r a e v i t a r que se r o m p i e r a n . F r a c a s a r o n p o r s o b r a de t i m i d e z en sus d i r e c t o r e s , y p o r q u e la c o m p l i c a c i ó n de los sucesos y las pasiones de la época n o permit ían a d o p t a r u n término m e d i o ; pero hay que reconocer que su i d e a l era h o n r a d o y generoso. T u v i e r o n p o r p r i n c i p a l represen­tante en las cortes de Cádiz a l a b o g a d o l imeño V i c e n t e M o r a l e s Duárez , ínt imo a m i g o de B a q u í j a n o , i d e n t i f i c a d o con todas sus d o c t r i n a s pol í t icas , y que m u r i ó en 1812 desempeñando el a l to c a r g o de pres idente de l Congreso .

E n f r e n t e de este p a r t i d o constitucional o peruano-espa­ñol se esboza el g r u p o separat i s ta , f r a n c a m e n t e r e v o l u c i o ­n a r i o , a c a u d i l l a d o en L i m a p o r e l j o v e n José de la R i v a -A g ü e r o . Pero este g r u p o , l l a m a d o desde 1814 a a d q u i r i r e n o r m e i m p o r t a n c i a , en 1810 apenas p r i n c i p i a b a a o r g a -

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nizarse . E n los p r i m e r o s t i e m p o s y sobre t o d o en las r e g i o ­nes de A m é r i c a d o n d e e l p u e b l o depuso a las a u t o r i d a d e s españolas, l i b e r a l e s y separat is tas se a s o c i a r o n ante e l c o m ú n e n e m i g o : e l a b s o l u t i s m o ; p e r o no t a r d a r o n en sepa­rarse y oponerse . Y c o m o l a m a y o r í a de los l i b e r a l e s l i m e -nos, en v i s t a de las especiales c o n d i c i o n e s de la c i u d a d , y también ced iendo a las sugestiones y consejos de Baquí ­jano , r e h u s a b a n a c u d i r a la sublevac ión ( a l revés de l o que sucedía en las demás p r o v i n c i a s ) , la línea de separa­c ión ent re ellos y los independ ientes era aquí más c l a r a que en n i n g u n a o t r a p a r t e .

Se l l a m a b a carlotinos a los l ibera les de Amér i ca , p o r ­que se suponía , p r o b a b l e m e n t e s in f u n d a m e n t o , que apo­yaban a la i n f a n t a C a r l o t a J o a q u i n a de B o r b ó n , h i j a de Car los I V y m u j e r de l pr ínc ipe g o b e r n a d o r de l B r a s i l , la c u a l pretendía la regenc ia de las c o l on ias a m e r i c a n a s m i e n ­tras d u r a r a la c a u t i v i d a d de F e r n a n d o V I L S i e x i s t i e r o n I ratos c o n la p r i n c e s a C a r l o t a , serían éstos só lo o b r a de a lgunos l i bera les y de n ingún m o d o p u e d e n a t r i b u i r s e a todo e l p a r t i d o . L o c i e r t o es que e l n o m b r e de carlotinos se general izó , y que las acusaciones de carlotinismo e r a n entonces m u y frecuentes y recaían de p r e f e r e n c i a en los l iberales a m e r i c a n o s fieles a España. L o s m i s m o s L i n i e r s y Goyeneche f u e r o n a l g u n a vez o b j e t o de el las. E n 1808 el v i r r e y A b a s c a l y e l a r z o b i s p o r e c i b i e r o n c o m u n i c a c i o ­nes de la i n f a n t a . E l v i r r e y se n e g ó a reconocer sus p r e ­tensiones. D í j o s e que a l m i s m o t i e m p o había escr i to la i n f a n t a a B a q u í j a n o y a o t ras personas p r i n c i p a l e s de L i m a . N o s parece m u y i m p r o b a b l e que B a q u í j a n o f u e r a d e c i d i d o p a r t i d a r i o de la p r i n c e s a brasileña y que pensara en p r o c l a m a r su regenc ia , c o m o lo a f i r m a u n a vaga t r a d i ­c i ón . Después de l a a c t i t u d de A b a s c a l , n o había d u d a de que esta r egenc ia n o podr ía establecerse s ino p o r m e d i o de u n a r e v o l u c i ó n ; y B a q u í j a n o era p o r s is tema opuesto

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a las r evo luc i ones . T o d o l o esperaba de la const i tuc ión de Cádiz y de la p r o p a g a n d a pac í f i ca . L e parec ía que la revo luc ión había de enconar los males , en l u g a r de c u r a r ­los . Creía además, que u n a vez i n i c i a d a , no habr ía esfuer­zo capaz de c o n t e n e r l a y que llevaría f a t a l m e n t e a la i n d e ­p e n d e n c i a . P o r eso p r o c u r a b a d i s u a d i r a sus a m i g o s de t r a m a r c o n j u r a c i o n e s y revue l tas . V e r d a d que protegía a j óvenes acusados con razón de c o n s p i r a d o r e s , c o m o e r a n el c l ér igo c h i l e n o Henr íquez y e l e s tud iante a r g e n t i n o M i -r a l l a ; mas es de suponer q u e i g n o r a r a o d e s a p r o b a r a sus p r o c e d i m i e n t o s s u b e r s i v o s .

L o s l ibera les de L i m a t u v i e r o n u n a l o g i a , q u e Baquí ­j a n o p r e s i d i ó ; p e r o la o p o s i c i ó n que h i c i e r o n a las a u t o ­r idades de la c o l o n i a , fue esenc ia lmente pac í f i ca y l e g a l . C o n t o d o , traía m u y desazonado a l v i r r e y , que , r o d e a d o de tantas d i f i c u l t a d e s , veía u n a más en esta fermentac ión de l i b e r a l i s m o ; y a u n q u e n o se le o c u l t a b a que e l p a r t i d o de B a q u í j a n o era u n p a r t i d o español y de o r d e n , temía f u n d a d a m e n t e que o t ros g r u p o s menos sosegados se a p r o ­v e c h a r a n p a r a m u y d iversos f ines de la i n q u i e t u d p o p u l a r . L a más ef icaz a r m a de que los l i b e r a l e s se s i r v i e r o n , fue la prensa . L a ley de i m p r e n t a de 1810 permit ió la p u b l i ­c a c i ó n de g r a n n ú m e r o de p e r i ó d i c o s no t i c i o sos y pol ít i ­cos. Estos p e r i ó d i c o s , cas i t o d o s s e m a n a r i o s , se l i m i t a b a n p o r l o genera l a t r a s c r i b i r los escr i tos notab les que apare ­c ían en los papelea de M a d r i d y C á d i z ; p e r o p o r su rápida p r o p a g a c i ó n , p o r la n a t u r a l e z a de las m i s m a s t r a n s c r i p ­c iones y p o r e l t o n o de los pocos art ículos o r i g i n a l e s , p r i n ­c i p a l m e n t e de los prospectos , constituían v iv í s imo contras te con el s i l enc io de los años a n t e r i o r e s y u n a revelac ión dec i ­s iva de l i m p u l s o de las nuevas ideas. E n e l más famoso de nuestros s e m a n a r i o s , E l . Peruano ( c u y o p r i m e r n ú m e r o aparec ió e l l 9 de s e t i embre de 1 8 1 1 ) , se leían párrafos co­m o e l s i gu i ente , que c i t a m o s a l a z a r : " G r a c i a s a la l i b e r -

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t a d de i m p r e n t a , u n a y m i l veces b e n d i t a , el p u e b l o , que antes só lo sabía l o que se le quer ía d e c i r , a q u i e n se l legó a p e r s u a d i r de que c iertas m a t e r i a s n o só lo e r a n supe­r i o r e s a sus alcances, s ino que era caso de c o n c i e n c i a el m e n t a r l a s y d i s c u r r i r sobre e l l a s ; este m i s m o p u e b l o , i l u s ­t r a d o y a algún t a n t o sobre sus derechos y sobre sus v e r d a ­deros intereses, desengañado de que n o es n ingún pecado e l r a c i o c i n a r " , etc., e t c .

E n el prospec to de o t r o p e r i ó d i c o de 1 8 1 2 , E l Argos Constitucional, se e n c u e n t r a n estas p a l a b r a s , que c o p i a m o s p o r q u e son u n a c o m p r o b a c i ó n de lo que hemos d i c h o acerca de l espíritu a n t i - r e v o l u c i o n a r i o de los l i b e r a l e s : " N u e s t r a s e g u r i d a d será i n a l t e r a b l e sobre e l só l ido c i m i e n ­to de l a j u s t i c i a . Nuestros vecinos seguirán nuestro ejem-blo, y el orden y tranquilidad del Perú extenderán su imperio sobre toda la América. ¡ Q u é c u a d r o t a n m a g n í f i c o presenta u n p u e b l o que , sin pasar por los horrores de la revolución, h a l l egado a l t érmino fe l i z de u n a l i b e r t a d v e r d a d e r a ! "

B a q u í j a n o favorec ía estas p u b l i c a c i o n e s , p e r o i n g e r e n ­c ia i n m e d i a t a y d i r e c t a só lo t u v o en la r e v i s t a m e n s u a l l l a m a d a Satélite del Peruano (redacción política, liberal e instructiva publicada por una sociedad filantrópica). L a sociedad filantrópica que en e l título aparece , o n o pasó de u n a f i c c i ón de l e d i t o r , o fue de durac i ón m u y breve . L o s v e r d a d e r o s pro tec tores e i n s p i r a d o r e s d e l Satélite e r a n B a q u í j a n o , V i l l a l t a y e l marqués de T o r r e - T a g l e . P e r o c o m o temían las denunc ias ante la j u n t a censora , co loca­r o n en c a l i d a d de p r i n c i p a l r e d a c t o r a l e s t u d i a n t e neo-g r a n a d i n o F e r n a n d o L ó p e z A l d a n a , t r a s c u y o n o m b r e se escudaban . E l 20 de F e b r e r o de 1812 salió a l u z e l p r o s ­pecto . D a r e m o s a l g u n a m u e s t r a de las i m p o r t a n t e s decla­rac i ones que c o n t i e n e : " A q u e l l o s que se o p o n e n a la f e l i -

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c ic lad de A m é r i c a , esto es, aque l los que desean cont inúe en el la el a n t i g u o g o b i e r n o c o l o n i a l y e l c e t ro de h i e r r o que ha r e g i d o en estos tres siglos pasados así la España c o m o las I n d i a s , son peores q u e los franceses y es prec i so n o conocer los p o r h e r m a n o s . . . N u e s t r o ún i co , constante , i n v a r i a b l e e ínt imo deseo es la i lustración públ i ca . E l l a es la que nos ha de sa lvar y hacer fel ices , h a c i é n d o n o s conocer a todos nuestros v e r d a d e r o s intereses. L a g u e r r a d e v o r a n t e que devasta las desgrac iadas p r o v i n c i a s de esta A m é r i c a , no es efecto de o t r a causa que de l funes to e r r o r , de la n e g r a p r e o c u p a c i ó n , de l pér f ido engaño y de l obce­cado e m p e ñ o en c e r r a r los o í d o s a las voces i n s i n u a n t e s de la i lustración, de la h u m a n i d a d y la f i l o s o f í a . . . ¡ In fe ­lices de aquel los que nos d e n o m i n a n revolucionarios e in­quietos, p o r q u e i n t e n t a m o s la i lustración p o p u l a r ! E l l o s son i n d i g n o s de v i v i r en t re noso t ros , y deben a b a n d o n a r c u a n t o antes este país t r a n q u i l o que q u i e r e y debe ser fe l i z p o r e l c a m i n o de la razón i l u s t r a d a con l i b e r a l i d a d . S i h a y a lgunos que c r e a n que los p e r u a n o s todos n o deben a p r e n d e r las verdades que enseñan nuestras h i s t o r i a s p r e ­sentes, la pol ít ica y los derechos de l h o m b r e ; s i h a y a l ­gunos que d i g a n que aquí n o conv iene s ino la i g n o r a n c i a , e l d i s i m u l o y la o c u l t a c i ó n ; vayanse de ent re noso t ros a o c u p a r las l l a n u r a s de l A s i a , d o n d e pueden e j e r c i t a r su v i l obed ienc ia en obsequio de los déspotas . . . E l más ínfi­m o de nuestros c o n c i u d a d a n o s , e l p o b r e ar tesano , e l i n d i o i n f e l i z , el t r i s t e n e g r o , e l p a r d o , e l i g n o r a n t e ; todos serán o b j e t o de nuestras tareas . A todos q u e r e m o s h a b l a r e ins ­t r u i r p o r q u e todos t i e n e n derecho a o ír y ser i n s t r u i d o s " . G r a n escándalo causó e l prospec to ent re los abso lut i s tas , q u e se a p r e s u r a r o n a d e n u n c i a r l o . E n v a n o los redac tores , p a r a p r e v e n i r la d e n u n c i a , p u b l i c a r o n a l día s i g u i e n t e , 2 1 de F e b r e r o de 1812 , u n s u p l e m e n t o , en e l c u a l e x p l i c a b a n la intención de c i er tas f rases : "Sabemos , escr ib ían , que h a

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s ido s i n d i c a d a p o r a lgunos la n o t a q u e d i c e : p o r patria entendemos toda la vasta extensión de ambas Américas. Esta s ind icac ión es m u y i n j u s t a , s i se ha c r e í d o que nues­t r o espíritu era desconocer p o r p a t r i a a l a m a d r e España. All í h a b l a m o s de la reunión de las p r o v i n c i a s (de Amér i ­ca i que se h a l l a n en g u e r r a s a n g r i e n t a , y nos parec ió que el m e j o r m e d i o de c o n s e g u i r l a (esa reun ión ) era r e c o r d a r ­les que todas c o m p o n í a n n u e s t r a patria; esto es, el suelo a m e r i c a n o que p i samos , d o n d e hemos v i s t o la luz . L a Es­paña l i b r e de franceses es n u e s t r a madre patria; la A m é ­r i c a es n u e s t r a p a t r i a en t o d o e l r i g o r l i t e r a l de la p a l a b r a . A m b o s d o m i n i o s , e l de España y e l de A m é r i c a , no c o m ­ponen ya s ino u n a sola p a t r i a p a r a a m e r i c a n o s y espa­ño l es ; de suerte que la España en t o d o sent ido es p a r a nosotros lo que l a A m é r i c a p a r a los españoles. L o s sent i ­m i e n t o s que a n i m a n a la Soc i edad , son los más p u r o s y acendrados de f i d e l i d a d española , g l or iándose de el la t o ­dos sus i n d i v i d u o s " .

E l p r o p ó s i t o de los de l Satélite era d i v u l g a r los me­j o r e s artículos po l í t i cos de los p e r i ó d i c o s europeos y sobre t o d o de los españoles . De allí que los dos números que l l e g a r o n a p u b l i c a r s e , casi n o se c o m p u s i e r a n s ino de t r a n s c r i p c i o n e s , que a la v e r d a d están b i e n elegidas y m a n i f i e s t a n s i n g u l a r a t r e v i m i e n t o : versan sobre los dere­chos del hombre, la libertad de la imprenta, la incompa­tibilidad entre la libertad española y el restablecimiento de la inquisición y sobre si los reyes son puestos por Dios en la tierra. E l número segundo , que es de l l 9 de a b r i l de 1812 , t r a n s c r i b e unas Reflexiones sobre los derechos de la infanta Carlota, d i r i g i d a s , c o m o d i ce e l índice de l p e r i ó d i c o , a demostrar que los españoles, así americanos como europeos, que habitan la América, aborrecen y de­testan la dominación portuguesa del Brasil sobre todas las demás. Y e l r e d a c t o r d e l Satélite añadía en u n a n o t a

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por su cuenta: "A todo buen español la dominación por­tuguesa es tan aborrecible como cualquier otra extranje­ra". Que tales palabras se estamparan en una publicación tan estrechamente ligada a Baquíjano, es un argumento, y no de los menores, para rechazar como falso el carlo-tinismo que a él y a sus amigos se atribuye.

El Satélite se quedó en el segundo número, sucumbió ante la resistencia que Abascal y los reaccionarios le. opu­sieron. El Peruano se vio obligado a cambiar de forma, y se llamó en su nueva fase El Peruano Liberal; pero muy pronto fue suspendido, su editor Río multado, y el redactor Rico y Angulo desterrado. Algunos meses más tarde lo reemplazaron. El Verdadero Peruano y El Inves­tigador. Aunque perseguidas infatigablemente por el vi­rrey, estas hojas de efímera vida, que morían y renacían a cada instante, no cesaron de pulular hasta que en 1814 Fernando VII suprimió la libertad de imprenta.

Pocos meses antes de la cuestión del Satélite, ocurrió en la prensa otra mucho más ruidosa, en que también anduvo mezclado el nombre de Baquíjano. Con motivo de la victoria de Huaqui, muy celebrada en Lima, y no menos por los liberales que por los absolutistas, don Ma­nuel Villalta dirigió al Cabildo un oficio en el cual pedía que se perpetuara de algún modo el recuerdo de esta batalla y que se solicitara del gobierno español premios extraordinarios para Goyeneche. No era el fervor realista por cierto el único móvil de Villalta, de quién hemos di­cho ya que en la insurrección de Tupac-Amaru había prestado muy importantes servicios. A él se debió, en efecto, que en 1780 no cayera la ciudad del Cuzco en manos de los rebeldes. Después, en 1781, trabajó eficaz­mente, bajo las órdenes del general Valle, en la pacifica­ción de las provincias sublevadas. El rey en pago lo nom-

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bró coronel. Iba además a ser nombrado gobernador del Callao, pero el ministro Gálvez lo impidió cuando supo que era criollo. Gálvez declaró sin ambajes a Villalta que no conseguiría en el Perú elevados empleos porque no convenía otorgarlos a los americanos. Villalta tuvo que resignarse: aceptó el modesto cargo de director del Tri­bunal de Minería, y se vio obligado a elevar al trono muchos memoriales v a esperar muchos años para que lo ascendieran a brigadier. Ahora, utilizando la ocasión que ofrecía la victoria de Huaqui, rememoraba en el oficio sus olvidados méritos, se quejaba de las mezquinas re­compensas que había recibido, insistía en la circunstancia de que Goyeneche era también criollo y reclamaba para todos los americanos el libre acceso a las dignidades. Diez días después, el 19 de Julio, el Cabildo había ya tributado a Goyeneche grandes honores, y Villalta en nuevo oficio agradece que se haya oído su petición y se extiende en consideraciones semejantes a las del primero: "Detéstese, dice, esa vergonzosa apatía en que hasta hoy hemos vivido sumergidos.

. . .Pero no nos admiremos. El culpado ha sido el go­bierno, que siempre ha procurado esconder las nobilísimas facultades de la naturaleza, no elevando a las que las profesan, habiéndonos reducido a una ignorancia tan perjudicial como grosera y vergonzosa por esta errada política".

No contento Villalta con haber dirigido los dos oficios al cabildo, los hizo imprimir y repartió en la ciudad buen número de ejemplares. El virrey delató dichos oficios a la junta censoria, que hizo en ellos el primer ensayo de su poder. No se atrevió la junta a condenarlos de mane­ra definitiva "atendiendo a que habían llegado de España, papeles que contenían expresiones semejantes", pero los

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tachó de peligrosos y subversivos, y prohibió su circula­ción mientras la junta censoria de la península decidía lo que en tal caso se debía hacer.

Era don Manuel Villalta, hombre de muy rectas inten­ciones, pero de escasísima literatura; y así los oficios es­tán redactados en pésimo estilo. Desconfiando, pues, de sus fuerzas, acudió a su amigo Baquíjano y le encomendó la respuesta al informe de la censoria. Se rotula Breves reflexiones sobre la censura de los oficios dirigidos al Excmo. Ayuntamiento de esta capital por el brigadier Vi­llalta, escritas por él mismo (Lima, 1811); pero es tanta la diferencia de composición y lenguaje entre estas Refle­xiones y los oficios, que a nadie engañó lo que decía la portada: todos atribuyeron la paternidad del folleto a Ba­quíjano. Se sostiene en las Breves Reflexiones que, si se­gún propia confesión de la junta, corrían por España con toda libertad artículos más audaces que los censurados ofi­cios de Villalta, no era lícito despojar a los americanos de un derecho reconocido a los españoles; y que el virrey era incompetente para acusar en delitos de imprenta y en cualesquier otros, porque las leyes prohibían que las auto­ridades reales sirvieran de acusadores y delatores.

En defensa del virrey y de la junta, y quizá inspirada por el mismo Abascal, salió a la luz una impugnación de las Breves Reflexiones, titulada Carta de don Verísimo Cier­to a un condiscípulo suyo (Lima, 1811). La carta de Verí­simo es para aquel tiempo de muy aceptable estilo, y no carece de alguna habilidad dialéctica. Entre otras cosas, reprocha a los liberales La inconsciente pero efectiva co­operación que con la propaganda de sus ideas prestaban a los revolucionarios: "La experiencia ha acreditado, con innumerables y dolorosos hechos, el abuso criminal que se hace de la libertad reglada. Y si nó ¿qué principio han

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tenido las insurrecciones de Nueva España, Caracas, Car­tagena, Santa Fe, Quito, Buenos Aires y Chile? Los des­órdenes, la anarquía, desastres y trastornos que se han introducido en el gobierno de aquellos reinos ¿de qué otro origen han dimanado?... Estos discursos y reflexio­nes (los de Baquíjano en defensa de Villalta) serán siempre funestos para todos los pueblos en que falle una fuerza efectiva y segura, capaz de impedir que la libertad reglada pierda sus límites" .

Los liberales se indignaron, y casi a la vez publicaron cuatro refutaciones de la carta de Verísimo Cierto: las Advertencias amistosas de Inocencio Enseña, la Carta de Metafórico Claros, la Carla de Judas Lorenzo Matamoros y la Balanza de Aslrea por el abate Panduro. Del contex­to de las Advertencias amistosas se deduce que su autor es el de las Breves reflexiones: por consiguiente, Inocencio Enseña es Baquíjano. Contra lo que reza el título, preva­lece en las Advertencias amistosas un tono incisivo y cáus­tico. Baquíjano era de carácter muy dulce y afable, y la dulzura de su trato entraba por mucho en la tranquila y suave seducción que en su derredor ejercía; pero poseía al mismo tiempo notables condiciones para la polémica, que en otro medio hubieran podido alcanzar magnífico desarrollo, y, como a todos los polemistas sucede, en el ardor de la discusión tenía vivacidades satíricas y algo agresivas. Rebate victoriosamente los argumentos de Verí­simo. El estilo es fuerte y maduro, más sobrio y firme que el del Elogio de. Jáuregui. Para muestra citaremos el párrafo final, muy significativo del honrado posibilismo que inspiraba la conducta política de Baquíjano: "'Aseguro a usted que si motivos tan imperiosos no me hubieran obli­gado a manifestar principios tan ásperos y amargos, ha­brían quedado reservados en un estudiado silencio: la pru­dencia dicta que se presenten por grados, descubriendo

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por ellos, como las palomas del Arca, si el diluvio de pre­ocupaciones, errores y falsedades mantiene sumergida la tierra; o si ya retiradas las aguas que la inundaban, se ofrecen algunos puntos en que la virtud y la verdad fijan­do su morada, puedan comunicarse sin recelo a los que aman su belleza y sostienen su derecho".

Se atribuyó igualmente a Baquíjano la Carta de Meta­fórico Claros, más atrevida aún que las Advertencias. De ella entresacamos estas libérrimas frases: "Ya es, pues, indispensable hacer entender a los reyes de España que no se han hecho los pueblos de la tierra para servir a sus caprichos; que la nación no los hace reyes para que usur­pe el vicio los premios de la virtud; que el poder que les comunica la nación, no es para esclavizar al hombre libre, igual a ellos por naturaleza".

Algunos pasajes de los mencionados folletos ofendie­ron al virrey y enfriaron su amistad con Baquíjano, que había sido muy cordial hasta entonces. La polémica, en último término, vino a aprovechar a Villalta, porque, para acallar sus quejas el gobierno de España 1Q confirió el alto grado de mariscal de campo. Los ansiados despachos llega­ron a Lima en los últimos meses de 1811, cuando el agra­ciado se encontraba va, por sus años y sus enfermedades, en los umbrales del sepulcro.

Entretanto, a medida que avanzaba la guerra contra los franceses, iba predominando en España el partido libe­ral; y Baquíjano, por el predominio de sus correligiona­rios de la metrópoli, de los cuales era muy conocido y apre­ciado, figuraba en el número de los candidatos america­nos propuestos para las mayores dignidades. Ya en 1809 había entrado, junto con el canónigo Silva y el general Goyeneche, en el sorteo celebrado por el real acuerdo de Lima para enviar representantes ante la Junta Central. En

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la lista de los elegibles para el lugar que en la regencia de 1811 correspondía a un americano y que obtuvo el neo-granadino don Pedro Agar, apareció el nombre de Baquí­jano, acompañado de los otros dos peruanos; el tantas veces citado Villalta, y don Pedro José de Zarate, mar­qués de Montemira. Por fin, el 20 de Febrero de 1812 se le nombró consejero de estado.

La noticia del nombramiento llegó a Lima el 28 de Junio, y fue recibida con inmenso júbilo. A los liberales peruanos la elevación de su jefe pareció la mejor prueba de la real igualdad política establecida entre europeos y criollos. El argentino don José Antonio Miralla, al cual debemos la descripción de las fiestas con que solemnizó Lima la exaltación de Baquíjano, explica así el regocijo general: "Por primera vez, un hijo de este opulento impe­rio influía en sus destinos".

El mismo día en que se supo la fausta nueva, comenzó la interminable serie de las felicitaciones. Los numerosos amigos partidarios de Baquíjano; la inmensa cantidad de personas que le debían servicios y favores; las corpora­ciones, desde el regimiento de la Concordia, cuyo auditor era hasta los colegios y las comunidades religiosas, y desde la Universidad de San Marcos con su rector a la cabeza hasta las pobres cofradías de los negros esclavos que le cantaron alabanzas en sus salvajes idiomas africanos; la nobleza; el pueblo; las mujeres de la clase elevada y las de la plebe; todos, acudieron a congratularlo con una efu­sión, un entusiasmo y un ardor sin ejemplo en la historia colonial. Se le pronunciaron innumerables arengas; y él las contestaba, no encomendando las respuestas a la me­moria, aunque tuvo esta facultad extraordinariamente des­arrollada, sino fiándose a la improvisación. Y dicen que, obligado por tantas semanas a expresar los mismos senti-

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mientos, era admirable la facundia con que acertaba a dar variacióu a sus palabras y novedad agradable a sus dis­cursos. Casi todas las poesías laudatorias que se le d i r i ­gieron, están en la relación de Mira l la . Son en su mayor parte chabacanas, como era de esperar, dada la cultura poética de la Lima de aquella época; pero parecen muy sinceras. Hay un soneto bastante ingenioso, dedicándole un globo aerostático:

Ese globo, señor que el hado duro, Por ser materia, había condenado A no poder moverse; hoy elevado Tranquilo toca la región de Arturo.

Y pues sube veloz, recto y seguro, En sus virtudes solas apoyado, Este pueblo y su autor lo han destinado Para ser de tu ascenso emblema puro.

E l globo asciende: aura feliz le asista, Exclama cada cual; mas la subida ¡Ah! ¡qué pesar', nos priva de su vista.

La América lo mismo complacida Goza tu promoción; mas se contrista; Porque se va ¡gran Dios! Vistaflorida.

Del estudiante carolino José Sánchez Carrión, es la siguiente oda, que vamos a transcribir , no sólo porque la tenemos por la más aceptable de las que en el cuaderno de Miralla f iguran, sino también por el nombre de su autor, que fue luego el famoso ministro de Bolívar, y porque nos parece una curiosa manifestación de las opiniones políticas que entonces profesaba aquella juventud, destinada más larde a formar el núcleo del pait ido republicano:

Atado estaba el continente nuevo Trescientos años con servil yidena,

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A cuyo ronco son su acerba pena, Su eterna esclavitud llorar solía En triste desventura, Desde que el padre de la luz salía Hasta el dulce nacer del alba pura. El metal valeroso. La quina saludable Y mil riquezas en soberbias naves, De tributo en señal cortar se veían Con fuerza irresistible El húmedo elemento A pesar de las olas y del viento. Y el infeliz colono Por sabio, por intrépido que fuese, Y en valor excediese, Al vizcaíno, gallego o castellano, Su cerviz sometía, Y no mandar, sí obedecer sabía... Cuando ¡alta Providencia! de repente. Levantó su ancha frente La América abatida, Y a tí ¡oh Josef! oh sabio esclarecido! La suerte dos mundos Por toda la nación confiarse vido, ¡Gloria y honor al sabio de la patria! Salve, mil veces salve, ¡Oh poderosa Lima! Salve ¡oh Perú! ¡Oh América opulenta! Que la horrible cadena Hase ya roto; y a su grato estruendo La santa libertad batió riendo Sus alas celestiales Sobre tu fértil suelo, Y en Baquíjano al fin posó su vuelo. Salve ¡oh Josef. pues eres el primero Que a tan excelso honor has ascendido, En quien tu cara patria ha recibido

De igualdad el ejemplo, Y en quien la unión fraterna tan deseada Llegó a verse por fin asegurada. Salve ¡oh Josef! ¡ilustre americano! Que el Rímac apacible De noble orgullo penetrarse siente, Y por primera vez su faz riente Sacude alborozado; Y sus bellas zagalas La arena melancólica abandonan E himnos de gozo en tu loor entonan. Gloriarte puedes, que tu amada patria Estampará el primero Tu nombre augusto en la columna de oro Que eleve a la memoria De su alma libertad, de su victoria Sobre el hado fatal que, enfurecido, Perpetuarla quiso en el olvido. Tiende sobre tu cuello Sus brazos amorosos Y "basta de quebranto, Exclama, basta, mi hijo bienhadado. Olvido mis ultrajes, Mis antiguas querellas, Que ya las ciencias y las artes bellas Que el talento peruano cultivase, De mi felicidad harán la base. Tú salvaste el primero La alta muralla que una mano impía Formó para cerrarme Del brillante mandar la dulce vía. Venid, pues, celebremos A mi primogénito en la gloria, Y que su amable nombre a hablar aprenda El tiernecillo infante, Y gloria a mi hijo todo el orbe cante".

Como se ve, las ideas y aspiraciones de Sánchez Ca-rrión no exceden todavía de los límites del liberalismo español-americano.

No se eximieron las señoras de la fiebre poética que produjo el entusiasmo. En la relación de Mira l la se encuen­tran versos de doña Josefa Sierra, de doña Isabel de Orbea, de la marquesa de Casa Boza, de la baronesa de Norden-f l icht y de una pobre apasionada. Y son tales expresiones de algunas de aquellas damas, que cabría suponer que a la admiración se unía otro afecto más íntimo y femenil, si los sesenta y un años que contaba el grave consejero, las canas que ya lucía, y principalmente la circunspecta y honestísima conducta que es fama que en materias amo­rosas observó toda su vida, no bastaran para disipar en este punto hasta la más leve sombra de sospecha. En otro caso, podría tomarse por una formal declaración la siguien­te décima de la marquesita de Casa Boza:

Amable y digno señor, Prodigio de. aqueste suelo, Hoy te tributa mi anhelo Rendido todo su amor; Se obscurece tu esplendor Tratando yo de elogiarte, Y así, pues no puedo darte Alabanza que más cuadre, Sabe que mi pecho arde Cuando veo celebrarte.

El Cabildo de L ima (convertido a la sazón en Ayun­tamiento Constitucional) decretó, en honor de la exalta­ción de Baquíjano, tres días de fiesta, que fueron el 4, el 5 y el 6 de Julio . En ellos continuaron las visitas de los diversos gremios de la plebe y de las comunidales de indios. Por las noches la ciudad se i luminaba. Los ricos

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adornaban las puertas, ventanas y balcones de sus casas con hachas y tapices; y los pobres, con lamparillas y con hojas verdes. Rarísimas fueron las fachadas que no se decoraron; y en muchas se leían inscripciones y versos. La iluminación del Seminario mostraba a Baquíjano en traje de colegial. La del Consulado consistía en una pirá­mide rodeada de llamas y una lámpara sobre un altar, y decía abajo en letras de fuego:

Estas llamas ardientes simbolizan El amor que mereces a este pueblo: Su inquietud, el deseo de tu gloria; Su claridad, la luz de tu consejo.

El palacio virreinal y el arzobispal deslumhraban con el resplandor de las hachas; por las calles discurría el pue­blo vivando a Baquíjano; se dejaban oír por doquiera las bandas de música; en la Plaza de Armas ascendían de la multitud que hormigueaba, los ruidos festivos de las nochebuenas limeñas y el estampido y fulgor de los fue­gos artificiales; y el general repique de las campanas extendía sobre toda la ciudad el concierto de sus alegres sones. En la noche del 6 las iluminaciones fueron, aún más vistosas, y el gentío más crecido que en las dos noches anteriores y el Cabildo dio un gran baile. El alcalde cons­titucional, marqués de Torre Tagle, condujo a Baquíjano en una carroza de gala. El trayecto de la casa del conse­jero (situada en ia mitad de la cuadra que todavía Jleva su nombre) al local del Cabildo, estaba invadido por el pueblo. Las aclamaciones eran incesantes. En la esquina de Mercaderes y Las Mantas fue tanto el golpe de gente y tanta la apretura y algazara, que tuvo la carroza que detenerse un breve rato. Los aplausos redoblaron a io largo del Portal de Escribanos y hasta que descendieron

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del coche Baquíjano y el alcalde y entraron en el cabildo. Allí principió el baile, presidido por el virrey Abascal y su hija Ramona. Y mientras nuestras tatarabuelas osten­taban ricas joyas y formaban las ceremoniosas figuras del minué, de la gavota y de la contradanza, afuera, en la Plaza de Armas y en el puente, el vulgo se entregaba a sus festejos y no cesó en sus vivas toda la noche. En las semanas posteriores hubo toros, y siguió por casa de Baquí­jano el inacabable desfile de las corporaciones y los gremios.

Abascal temió que en las fiestas ocurrieran desórde­nes, y tomó precauciones para evitarlos. Hizo colocar gran aparato de tropas en las calles. Agregan que llevó a más su desconfianza y que, dando oído a las delaciones de un cabo o sargento del Concordia apellidado Planas, ordenó algunos arrestos. Este asunto de la conjuración dela­tada por Planas, es muy dudoso. Lo que de él dicen Vicuña Mackenna y Mendiburu, se apoya en el poco ilus­trado testimonio de Pagador. Nada puede afirmarse mien­tras no se descubran los autos del juicio criminal a que dio origen la denuncia del sargento. Como no se habló más de ella, es muy probable que resultara falsa y que la conspiración no existiera sino en la suspicaz imaginación de Abascal. Si hubo tal conspiración, nos inclinaríamos a atribuirla a los independientes y no a los liberales. Pero si se probara que intervinieron liberales, sostendríamos sin vacilar que la proyectaron v fraguaron sin conocimiento ni consentimiento de su jefe. Razones de simple buen sen­tido vedan suponer que Baquíjano se echara a conspirar entonces. El que por espacio de cuatro años había impues­to en el liberalismo peruano el sistema de la oposición legal, ¿iba a abandonar en un complot idéntico a los que siempre se había negado a favorecer y a exponerse a las contingencias de un vergonzoso fracaso, precisamente cuan-

do se preparaba a dejar el país, cuando acababa de reci­bir tan señalada muestra del favor y la confianza del gobierno de España, y cuando, por último, el giro que tomaba la política en la península hacía presagiar el próximo tr iunfo de todos los ideales de su partido?

Tan ajeno a planes revolucionarios estuvo Baquíjano, que, sabiendo que al virrey le i rr i taban "y sobresaltaban las manifestaciones del entusiasmo l iberal , se esforzó por dar término a las fiestas, las cuales, a no ser por sus exhor­taciones y ruegos, se hubieran prolongado mucho tiempo. Mas no pudo excusar la función que en la Universidad de San Marcos le quiso dedicar el colegio" de San Pedro Nolasco, d ir ig ido por su anciano amigo el padre Calata-yud. Corría ya Noviembre, sin que en el transcurso de cinco meses se hubiera apagado el fervor popular. El día 11 fue el f i jado para la ceremonia universitaria. F i rmaron las esquelas de invitación el marqués de Torre Tagle y el conde de San Juan de Lurigancho. El patio pr inc ipal , ador­nado de espejos, nubes de flores y arañas de plata, tenía cubierta las paredes con tarjetas de poesías latinas y caste­llanas. En el centro tocaba la banda del Concordia, y en la puerta resonaban los clarines de la escuela. La concu­rrencia llenó las salas y corredores del estrecho edificio de la Universidad. En el fondo del General Mayor , bajo un dosel de terciopelo carmesí galoneado de oro, se había colocado un retrato de Baquíjano. Cuando la condal carroza de Vistaflorida apareció en la plaza de la Inquisición, los maestros y doctores salieron a la puerta de San Marcos. Allí recibieron a Baquíjano y lo condujeron al General Mayor. Entró seguido de todo el claustro y trayendo a su derecha al rector don Gaspar de Cévallos y Calderón, mar­qués de Casa Calderón. Luego que se sentaron los asis-:entes, el padre mercedario fray Lorenzo Eraunzeta, que sra el sustentante de las conclusiones públicas, dio pr in ­

cipio al acto con una disertación latina. E l mismo padre Eraunzeta d i jo el elogio lat ino ; y el padre Calatayud, el agustino fray José Salía, y el abogado Francisco Va l ­divieso pronunciaron los elogios castellanos. Todos estos elogios se imprimieron . Contienen bastantes datos para la biografía de Baquíjano, que nos han servido en el presente ensayo. Literariamente juzgados, el mejor es el de Calatayud. Hay en él, no delicadeza de gusto, pero sí alguna corrección y algunas frases sentidas. E l octo­genario sacerdote había sido como maestro de Baquí­jano y le profesaba cariño paternal. Hablando de su próxima ausencia exclama: "Sacrif icio si para otros dolo­roso, para mí el más formidable y cruel, sea porque donde es más grande la unión, es más sensible la fuerza del des­pego, sea porque no puede quedarme esperanza racional de volver a verle". Los elogios de Valdivieso y Salía son más afectados que el de Calatayud, pero en todos ellos se nota cierta dignidad y altivez que parece inspirada por el personaje a quien se dirigían. Extremadamente hiperbó­licas son las alabanzas; pero bien claro se ve que la hipér­bole nace de la educación l iteraria y del candor del crite­r i o , y no de adulación como en los antiguos panegíricos de la misma Universidad.

Muchas provincias celebraron la promoción de Baquí­jano con fiestas semejantes a las de L ima. En Arequipa hubo tres noches de iluminaciones, y una misa solemne de gracias con sermón del obispo Chávez de La Rosa; y los jóvenes Mariano Melgar y José María Corbacho y el presbítero Arce compusieron versos que Mira l la inserta.

Baquíjano esperaba regresar al Perú, y así lo dice en su proclama de despedida. Donó su biblioteca al convic­torio de San Carlos (excepto los libros teológicos y canó­nicos, que regaló al seminario de Santo Tor ib io ) ; y con gran séquito de criados y servidores se embarcó en el

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Callao. Como en 1793, detúvose algún tiempo en La Habana, donde se quedó Miralla, que en calidad de secretario lo acompañaba desde Lima. Viajó muy lenta­mente: parecía que hubiera presentido que en España lo aguardaba la desgracia. Salió de La Habana el 4 de Diciembre de 1813, en el mismo navio que llevaba a su amigo el marqués de Torre Tagle, diputado a cortes. Arribó a Cádiz el 16 de Enero de 1814. El gobierno se había ya trasladado a Madrid; y en su seguimiento se dirigió Baquíjano a la capital. Por el camino supo malas nuevas: los insurrectos de América, aunque derrotados por todas partes, propendían cada vez más a la completa inde­pendencia; y el Rey Fernando VII libertado por Napo­león, se aprestaba a regresar de Francia a España, y susu­rraban que venía decidido a abolir la constitución. Baquí­jano llegó a Madrid, y se instaló faustuosamente. Hizo de su casa el centro de reunión de los americanos residentes en la ciudad, que, como se sabe, constituían entonces uno de los más fuertes sostenes del ya tan amenazado partido liberal. Juró la plaza de consejero el 14 de Marzo.

A medida que el rey se acercaba, crecían la descon­fianza y el temor de los liberales y la insolencia de los serviles. Pocos días antes de la entrada de Fernando en Madrid, los diputados americanos, para resolver lo que harían, se reunieron en casa de Baquíjano. Este fue de opinión que concurrieran al real besamanos con el fin de aplacar al monarca y conseguir las mejores condiciones que se pudieran obtener para las provincias insurrectas, cuya situación era desesperada. Podía dar tal consejo sin vileza, porque no implicaba sino la fidelidad al soberano que siempre había reconocido. La mayor parte de los diputados lo aceptaron y siguieron; mas poco les apro­vechó: tuvieron que soportar desaires, y en ello se cebó muy pronto la furiosa reacción absolutista. En los prime-

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ros meses Baquíjano se salvó de ésta, n&^wtfae, como algunos han dicho, abandonara a los suyos y se plegara a los serviles, sino porque tenía en el ministerio dos favo­recedores y amigos personales: el duque de San Carlos y Lardizábal. Don José Miguel Carbajal y Manrique, duque de San Carlos y ministro de Estado, era limeño, y entre las familias de San Carlos y Vistaflorida existía una tra­dicional y estrecha amistad. El mejicano don Manuel Lar­dizábal y Uribe, ministro de Indias, era próximo pariente de Baquíjano.

En aquella funesta restauración del 14, los castigos fueron tan crueles como arbitrarios: algunos liberales de cuenta y significación se libraron de vejaciones, al paso que personas neutrales en política o del todo inofensivas sufrieron cárceles y destierros por levísimas sospechas de constitucionalismo. Gracias a Lardizábal y a San Carlos, consiguió Baquíjano que no lo molestaran. Aun se le llegó a nombrar para una plaza del Consejo de Indias, que era la equivalente a la del extinto Consejo de Estado. Inmedia­tamente la renunció: su delicadeza no le permitía servir bajo un gobierno absoluto. Pero su amistad privada con los dos ministros le daba positiva influencia, que empleó en proteger a liberales menos afortunados que él. No le duró mucho esta bonanza. La camarilla del duque de Alagón minó el favor de San Carlos y lo derribó del mi­nisterio. Poco después, fue destituido y desterrado Lardi­zábal. Privado de sus defensores, Baquíjano quedó expuesto a las iras reaccionarias. El mismo día del des­tierro de Lardizábal fue confinado a Sevilla. Diéronle para salir de Madrid el término perentorio de doce horas.

En Sevilla pasó los tres últimos años de su vida, que fueron tristes. Por doquiera no tenía sino motivos de amargura. Los sevillanos se distinguían entonces por un

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e x a l t a d o a b s o l u t i s m o , y su t r a t o e ra m u y poco a g r a d a b l e p a r a u n l i b e r a l d e s t e r r a d o . E l d e s p o t i s m o h a b í a v u e l t o a asentarse en España ; su pesado m a n t o de i g n o r a n c i a l o a h o g a b a t o d o ; y su i m p e r i o , h o n d a m e n t e a r r a i g a d o en e l p u e b l o , parec ía q u e había de ser p e r d u r a b l e . D e los l i b e ­ra les , unos es taban e x p a t r i a d o s o p r e s o s ; o t r o s se veían o b l i g a d o s , c o n g r a n d e y d i a r i o p e l i g r o , a c o n s p i r a r en las t i n i e b l a s de las l og ias . E l ún i co g r u p o de abso lut i s tas en e l c u a l B a q u í j a n o c o n t a b a c o n a m i g o s y a l c u a l d e b i ó p r o ­tecc ión , e l de S a n C a r l o s , Lard izába l y M a c a n a z , estaba también ca ído y p r o s c r i t o . E n e l g e n e r a l desconc i e r to d e la administrac ión , los m i n i s t e r i o s se sucedían c o n r a p i d e z v e r t i g i n o s a , descendiendo hasta la última ba jeza , c o m o s i e l rey buscara s i e m p r e i n s t r u m e n t o s más i n f a m e s q u e los a n t e r i o r e s p a r a e x t r e m a r a q u e l o p r o b i o s o s i s tema de f a n a ­t i s m o , persecuciones e i n g r a t i t u d . E n A m é r i c a Ja g u e r r a se e n c a r n i z a b a , los od ios se i n f l a m a b a n y la separac ión se hacía i n e v i t a b l e . L o s l i bera les a m e r i c a n o s , desengañados c o n la reacc ión de 1 8 1 4 . se c o n f u n d í a n a t o d a p r i s a c o n los independ ientes . E l p a r t i d o l i b e r a l de L i m a , q u e fue e l más español de la A m é r i c a d e l S u r , se desorgan izó c o n la ausencia de B a q u í j a n o y T o r r e T a g l e , y c o n la m u e r t e de M o r a l e s Duárez , C i sneros , C a l a t a y u d y V i l l a l t a . D e sus adherentes , los menos s i g u i e r o n a l lado de los rea l i s tas , y después c o n s t i t u y e r o n el e lemento c r i o l l o que s impatizó con L a Serna y los de A z n a p u q u i o ; los más , se f u e r o n acercando cada día a l p a r t i d o separat i s ta . A estos úl t imos les l l a m a r o n patriotas tibios. E n 1 8 2 1 los q u e q u e d a b a n se r e u n i e r o n a l r e d e d o r de San Mart ín , y f o r m a r o n la base d e l p a r t i d o m o n á r q u i c o que p r o y e c t a b a co l o car en e l t r o n o de l Perú a u n i n f a n t e de España.

N o alcanzó R a q u í j a n o a ver e l c o m p l e t o t r i u n f o de los independ ientes , q u e le h u b i e r a desagradado m e n o s q u e e l

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de los abso lut i s tas . T a m p o c o alcanzó a ver e l res tab lec i ­m i e n t o de la const i tución p o r R i e g o . M u r i ó en Sev i l l a e l año de 1818 .

De d o n José B a q u í j a n o se conservan a lgunos r e t r a t o s . E n el los aparece con la t oga de o i d o r . L a es ta tura es m e ­d i a n a , e l c o l o r p á l i d o , la f r e n t e espaciosa, la n a r i z u n t a n t o e n c o r v a d a , la m i r a d a l i m p i a y t r a n q u i l a .

V I I I

C u a n d o , en m e d i o de las ag i tac iones y afanes y de los exacerbados intereses e i r r i t a d a s a m b i c i o n e s de n u e s t r a é p o c a , v o l v e m o s los o jos a l pasado c o l o n i a l , la p r i m e r a sensación de ese pasado es de l i c i o samente a q u i e t a d o r a . ¡ Q u é s i l e n c i o , qué paz, qué d u l z u r a c o m o de c l a u s t r o a n ­t i g u o o de h u e r t o c e r r a d o y u m b r o s o ! T a l es l a impresión artística que la C o l o n i a puede p r o d u c i r y que en m u c h o s p r o d u c e . C o n v i e n e tener en la h i s t o r i a u n a reg ión f a v o r i t a p a r a descansar en e l la de la f a t i g a y de l t u m u l t o c o n t e m ­p o r á n e o , y v i v i r a lgunas h o r a s de ensueño e n t r e d iscretas s o m b r a s que la m u e r t e y el t i e m p o h a n t r a n s f i g u r a d o e i d e a l i z a d o . P e r o a l t o m a r así la C o l o n i a , la c o n s i d e r a m o s poét ica y n o c i ent í f i camente ; y la poes ía histór ica n o es la h i s t o r i a , a u n q u e suele ser su c lave. E l m i s t e r i o s o a t rac ­t i v o de las cosas que f u e r o n , no p r o v i e n e só lo de la c u r i o ­s i d a d y de los detal les p i n t o r e s c o s ; p r o v i e n e de u n i m ­pulso más p r o f u n d o : del i n f i n i t o anhe lo d e l espíritu. S i e m p r e descontentos en el presente, c o l o camos e l i d e a l unas veces en el f u t u r o c o m o esperanza, y o t r a s en el p a ­sado c o m o re cuerdo . P o r eso n i n g u n a edad es be l la p a r a los c o e t á n e o s ; y p o r eso también, u n a t e n t o e x a m e n de los t i e m p o s pretéritos nos convence a m e n u d o de que en el los no hay más poesía que la que noso t ros h e m o s puesto . P r e -

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c i samente , e l ú l t imo caso es e l que sucede c o n n u e s t r a C o l o n i a . L o que a la d i s t a n c i a nos parece apac ib l e c a l m a , en r e a l i d a d fue pereza, i n s i p i d e z y m o n o t o n í a a b r u m a d o r a . ¿ C u á l de los que m e j o r s i enten e l encanto r e t r o s p e c t i v o de l p e r í o d o de l V i r r e i n a t o querr ía s inceramente h a b e r n a ­c i d o en é l ? E l rég imen c o l o n i a l , f u n d a d o en e l d e s p o t i s m o , en el s e r v i l i s m o y en e l m a r a s m o , constituía e l m á s c o m ­p le to y abso luto f a l seamiento de la m o r a l h u m a n a , que es l i b e r t a d , a c t i v i d a d y d i g n i d a d . E r a ind i spensab le s a l i r de ese régimen p o r c u a l q u i e r m e d i o y p o r c u a l q u i e r c a m i n o : ya p o r la revo luc ión de la I n d e p e n d e n c i a , c o m o querían los separat is tas y c o m o a l f i n s u c e d i ó ; y a p o r l a r e f o r m a , c o m o deseaban B a q u í j a n o y sus a m i g o s los l i b e r a l e s , l o c u a l habría o f r e c i d o la i n m e n s a v e n t a j a de no f r a g m e n t a r la g r a n n a c i o n a l i d a d española de ambos h e m i s f e r i o s , p e r o a l a vez habría e x t e n d i d o la m a g n i t u d de la empresa y m u l t i p l i c a d o los obstáculos .

V i n o la I n d e p e n d e n c i a ; p e r o v i n o p o r desd i cha c u a n d o no estábamos p r e p a r a d o s p a r a a p r o v e c h a r l a . España y sus co l on ias , que se e n c o n t r a b a n v o l u n t a r i a m e n t e s u m i d a s en la E d a d M e d i a , se v i e r o n t r a n s p o r t a d a s p o r los acontec i ­m i e n t o s de 1808 a la a c t u a l c iv i l i zac ión . E l tránsito fue m u y b r u s c o ; el l a r g o p e r í o d o de preparac ión que en A l e ­m a n i a e I n g l a t e r r a l lenó e l p r o t e s t a n t i s m o desde el s ig lo X V I a l X I X , y en F r a n c i a la f i losof ía escéptica de l X V I I I , no exist ió p a r a n u e s t r a r a z a ; y esta es la causa de nues­tras desgracias y fracasos. E l r e i n a d o de C a r l o s I I I fué la única transic ión, h a r t o breve , def ic ient ís ima p o r c i e r t o ; pero hay que confesar que s in e l la n o hub iéramos p o d i d o consegu i r n i s i q u i e r a los escasos ade lantos de que h o y d i s ­f r u t a m o s . E n el Perú , p o r e l n a t u r a l r e t a r d o de las cosas de A m é r i c a , la a c c i ón de los m i n i s t r o s de C a r l o s I I I se re f le jó en e l g r u p o de l Mercurio. L a generac ión l l a m a d a c o n j u s t i c i a del Mercurio, p o r el n o m b r e de l p e r i ó d i c o que

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fué la p r i n c i p a l muestra de su valer , representa en la h i s ­tor ia peruana el puente entre la C o l o n i a y la República. T u v o que real izar en pocos años, de m a n e r a atropellada, una labor de preparación que h u b i e r a requerido por lo menos u n siglo p a r a ser e jecutada debidamente. Y como necesario efecto de la p r e m u r a , resultó la labor superf ic ia l e incompleta. L a m a y o r prueba de la perspicacia de Baquíjano consiste en haber comprendido y declarado la insuf ic iencia de esta preparación p a r a la v ida l ibre . L o s hechos han just i f icado los temores que abr igaba . P e r o i n ­suficiente e inadecuada , la de los del grupo de l Mercurio fué preparación a l c a b o ; y como tal debemos agradecerla . ¡Modesta y obscura tarea la de a r a r el campo y a r r o j a r la semil la p a r a que otros r e c o j a n la cosecha y se lleven la g l o r i a ; mas por obscura doblemente benemérita! D o n José Baquíjano, autor del Elogio de Jáuregui, campeón de la renovación de los estudios, presidente de la Sociedad de Amantes del País y redactor p r i n c i p a l del Mercurio, jefe del part ido l i b e r a l , protector de la prensa l ibre y pro ­pagador del encic lopedismo, s imbol iza y concentra , con mejores títulos que los mismos Uñarme y Rodríguez de M e n d o z a , la obra de esa generación; y por ello es acreedor a l recuerdo y a l respeto de los peruanos .

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JOSE FAUSTINO SANCHEZ CARRION el Tribuno de la República Peruana

Por Raúl Porras Barrenechea

E L P U E B L O N A T A L

Sánchez Carr ión , e l t r i b u n o a r r o g a n t e , e l v e r b o f u t u r o de la revo luc ión en e l P e r ú , nace en u n oscuro y r e m o t o p u e b l e c i t o a n d i n o , a 30 leguas de la costa y a 3 ,241 m e t r o s sobre e l n i v e l d e l m a r . E l caser ío español de H u a m a c h u c o , h u m i l d e y a n ó n i m o , surg ió j u n t o a o t r o p u e b l o o t a m b o indígena , M a r c a - H u a m a c h u c o , s i t u a d o a l b o r d e de l c a m i n o de l I n c a , d e l Cuzco a Q u i t o y en e l q u e hab ía , c o m o en t a n t o s o t ros p u e b l o s de l T a h u a n t i n s u y o , u n t a m b o r e a l y u n a d o r a t o r i o so lar . E l p u e b l o s i l enc ioso y s i n h i s t o r i a — ú n i c a m e n t e e l c u a d r o a p a c i b l e de sus montañas y de sus rebaños en u n re codo a n d i n o — parece c o m o a b r i g a d o y e s cond ido p o r las s i e r ras , según e l d e c i r de Cieza , y , en e l s i g l o X V I I I , d i c e e l g e ó g r a f o o f i c i a l de l V i r r e i n a t o , d o n Cosme B u e n o , n o obs tante de ser l a c a p i t a l de la p r o v i n c i a n o t i e n e más de p a r t i c u l a r q u e ser " u n p a r a j e f r ío y as iento de l c o r r e g i d o r " . E n l o demás es u n p u e b l o a n ó n i m o y d e s a m p a r a d o , c o m o o t r o s t a n t o s pueb los d e l P e r ú , en e l que n o hay s ino u n S u b - D e l e g a d o , u n c u r a , u n a p laza y u n a ig l es ia . E l resto , l o que a l egra e l a l m a de sus tres m i l h a b i t a n t e s y les compensa l a pena de v i v i r , es la auste­r i d a d p e t r i f i c a d a de sus montañas , e l a i r e p u r o , e l c ie lo a z u l i m p e r t u r b a b l e . " E l Perú es e l país p o r excelencia de

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los l u g a r e j o s , a i s lados ent re montañas i g n o t a s " , d i rá m á s t a r d e u n h i s t o r i a d o r y v i a j e r o i l u s t r e . P e r o p o r d e b a j o de aquel los pueb los h u m i l d e s e i n c o m u n i c a d o s , pasa e l cauce p r o f u n d o de la n a c i o n a l i d a d y se a h o n d a la h i s t o r i a con una fuerza de e t e r n i d a d . C o m o ondas s ísmicas, s ienten ellos, per iód i camente , l l egar las grandezas y las t r a g e d i a s de l Perú . T ú p a c Y u p a n q u i y H u a y n a Cápac d e t u v i e r o n sus andas f r e n t e a l atónito caser ío , en sus m a r c h a s d e l Cuzco a Q u i t o . P i z a r r o d u r m i ó dos días en las estancias deso­ladas de H u a m a c h u c o , en su m a r c h a de C a j a m a r c a a l Cuzco . Bol ívar plantó su t i e n d a en ese m i s m o p u e b l e c i t o en la campaña L i b e r t a d o r a y más t a r d e , en 1883 , en e l más ac iago m o m e n t o de nuestra h i s t o r i a , t o d a la atención de l Perú , se vo lverá de p r o n t o h a c i a H u a m a c h u c o , p o r q u e j u n t o a l a d o r a t o r i o indígena y a la t o r r e de la i g l es ia espa­ñola , u n g r u p o h e r o i c o y desesperado se enfrentará, b r a v a ­m e n t e , d e f e n d i e n d o la t i e r r a a l i n v a s o r . H u a m a c h u c o fue entonces , p o r u n m o m e n t o , e l c o r a z ó n de l Perú . Después , a b r i g a d o p o r sus cerros , vo lv ió a ser el h u m i l d e p u e b l e c i t o a n d i n o , u n o de tantos " l u g a r e j o s " que p a r a el h i s t o r i a d o r extraño , f o r m a n el a n t i g u o y m i l e n a r i o Perú . P e r o e l des­t i n o de l p u e b l e c i t o , m a r c a i n c a i c a , c u r a t o español , c a p i t a l de p r o v i n c i a r e p u b l i c a n a , se i l u m i n a p a r t i c u l a r m e n t e de g l o r i a y de esperanza e l 13 de F e b r e r o de 1787 , p o r q u e ese día nace en su seno José F a u s t i n o Sánchez Carr i ón , e l f u n d a d o r de la R e p ú b l i c a .

L A F A M I L I A

D o n Nico lás Rebaza a f i r m ó , p a r a i l u s t r a r la p r o g e n i e de su p a r i e n t e , que era de u n a n o b l e f a m i l i a de España, h i j o de d o n Agust ín Sánchez Carr ión y de d o ñ a Per f e c ta A r a n d a y n i e t o de l C o r r e g i d o r de H u a m a c h u c o d o n Mart ín de A r a n d a , a lca lde de T r u j i l l o en 1765 y señor de títulos y c a m p a n i l l a s . L a v e r d a d d o c u m e n t a l es o t r a .

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E l p a d r e de Sánchez Carr i ón fue u n h o m b r e de acc ión y de t r a b a j o , ded i cado a l a exp lo tac ión de m i n a s y hac iendas en la reg ión de H u a m a c h u c o en la que d e b i d o a su esfuerzo l legó a poseer a lgunas estancias en C h u n q u i q u i l c a , L l a u t o -h a m b a , R í o C a n c h a , G u a y t o , San J u a n de Matará , Fecce, Rafal lán, Casahuete y H u a t a u l J o . Las m i n a s le d i e r o n a l t e r ­n a t i v a m e n t e p r o s p e r i d a d y pobreza . E n l o s o c ia l adqu i r i ó ei j H u a m a c h u c o u n a espectable s i tuación. E r a A d m i n i s t r a ­d o r de C o r r e o s de los p a r t i d o s de C a j a m a r q u i l l a y H u a m a ­chuco y en 1805 y 1816 fue A l c a l d e de H u a m a c h u c o . D o n Agust ín era n i e to de d o n José Sánchez d e l R isco y e l n o m ­b r e de Carr ión , de ascendencia m a t e r n a , p r o b a b l e m e n t e era o r i g i n a r i o de P i u r a y acaso de L o j a .

E n los a r c h i v o s n o t a r i a l e s de la reg ión q u e d a n huel las de la a c t i v i d a d e c o n ó m i c a de l p a d r e : ventas constantes de casas, t i e r r a y hac iendas en la j a l e a v e c i n a de H u a m a c h u c o , que h a b l a n de u n a f o r t u n a osc i lante y m a n t e n i d a p o r e l esfuerzo. D o n Agust ín Sánchez Carr ión casó con doña Teresa R o d r í g u e z y L e s a m a , v i n c u l a d a a f a m i l i a s de l a cercana C a j a b a m b a . T u v o siete h i j o s legí t imos , de su p r i ­m e r m a t r i m o n i o , de los que s o b r e v i v i e r o n d o s : F e r m i n a , la m a y o r y e l q u i n t o , José F a u s t i n o , s i e m p r e de s a l u d d e l i ­cada . L o s demás h e r m a n o s mor i r ían p r o b a b l e m e n t e h o s t i ­gados p o r la rudeza de l c l i m a de l p á r a m o s e r r a n o . L a m a ­d r e m u r i ó e l 1 1 de E n e r o de 1794 , c u a n d o su h i j o José i b a a c u m p l i r siete años , y el p a d r e se vo lv i ó a casar en 1808 con d o ñ a Sebast iana P a l o m i n o . De este m a t r i m o n i o p r o ­v i n o M a r i a n o , m a e s t r o en d o m a r cabal los , i n m o r t a l i z a d o en u n be l l o r e t r a t o r o m á n t i c o .

E l n iño José F a u s t i n o nac ió en la casa de su p a d r e que éste había c o m p r a d o tres años antes en 1784 , de los b i e ­nes de d o ñ a J u a n a Sal y Rosas. L a casa, que subsiste, era la p r i n c i p a l de l p u e b l o , en la esquina de la p lazue la , con

fil

f r e n t e a ésta y c o l i n d a n d o con e l t e m p l o de S a n José , a n t i ­g u o a d o r a t o r i o o t e r r a z a c e r e m o n i a l de l I n c a . T o d a s estas re ferenc ias documenta les a t e s t i g u a n la p o s i c i ó n so c ia l de u n a f a m i l i a española b u r g u e s a , de v i v i r h i d a l g o , en u n p u e b l o a n d i n o , p r i n c i p a l m e n t e de i n d i o s .

L A I N F A N C I A

E l n iño , b a u t i z a d o e l 16 de F e b r e r o de 1787 en la i g l e ­sia p a r r o q u i a l p o r e l c u r a d o n Joseph Carr i ón , su h o m ó ­n i m o y acaso su p a r i e n t e , c r e c i ó a l l a d o de sus padres hasta la m u e r t e de la m a d r e y luego seguiría b a j o e l c u i ­d a d o de la h e r m a n a m a y o r . V i n c u l a d o a gentes de i g l es ia , de H u a m a c h u c o y de C a j a b a m b a (pues h u b o v a r i o s presbí ­teros en la r a m a m a t e r n a ) , se le des t inaba a la c a r r e r a eclesiástica, de seguro p o r v e n i r entonces. A l g ú n c lér igo d e b i ó enseñarle las p r i m e r a s l e t ras e i n i c i a r l o en e l e s tud io d e l lat ín .

L a v i d a de l n iño h u a m a c h u q u i n o transcurrir ía en el a m b i e n t e estrecho y m o n ó t o n o de la pequeña c i u d a d en la q u e la p laza , d o m i n a d a p o r e l m a r c o austero de los c e r ros vec inos , era el ún i co l u g a r de recreo y de expans ión , en e l que se c e l e b r a b a n las f e r i a s l lenas de c o l o r i d o y las f ies ­tas anuales en h o n o r de la V i r g e n . E n ellas surgían p o r v a r i o s días con su música i m p l a c a b l e m e n t e m o n ó t o n a , los c o r t e j o s p o p u l a r e s c o n sus danzas características de d i a ­b los , de pa l las y de i n d i o s selváticos. Se a d i v i n a , s i n e m b a r g o , que n o obstante la v o c a c i ó n estudiosa d e l ado­lescente, d e b i e r o n a t r a e r l e las excurs iones a caba l l o a las estancias vec inas de su p a d r e y las c a r r e r a s jadeantes p o r la j a l e a a m a r i l l e n t a que se extendía hasta las márgenes de l M a r a ñ e n . Esta c o n d i c i ó n de excelso j i n e t e habr ía de ser­v i r l e más t a r d e p a r a a c o m p a ñ a r s i n desmayo a Bol ívar en la campaña l i b e r t a d o r a , desde T r u j i l l o hasta A y a c u c h o .

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Español p o r l a casta , a n d i n o p o r e l n a c i m i e n t o y l a i n f a n ­c i a , este n iño p e r u a n o , t r i s t e y r e c o n c e n t r a d o , t u v o s i n e m b a r g o , p o r o b r a de l a s i tuación geográ f i ca de s u t i e r r a n a t a l , t r e p a d a en la serranía, pero t e n d i d a p o r e l o r i e n t e h a c i a la l l a n u r a que l i n d a c o n e l h o n d o t a j o d e l M a r a ñ ó n , un„> vis ión d e l Perú más ancha y l e j a n a que la de los n iños de o t ros v i l l o r r i o s a n d i n o s , u n h o r i z o n t e de ensueños y de más d i l a t a d a s a v e n t u r a s . N u n c a hab ló en sus d i s cursos n i en sus ensayos, de las i m p r e s i o n e s de su t i e r r a n a t a l ; p e r o a l g u n a vez, en e l Congreso , esta v is ión d e l r í o , q u e era g r a n d i o s o l i n d e r o de su p r o v i n c i a , le sug ir ió u n a metá­f o r a , a l h a b l a r de los h o r r o r e s de la d e m a g o g i a , de los que d i j o que podr ían d a r l u g a r a q u e en e l Perú c o r r i e s e n " M a r a ñ o n e s de s a n g r e " .

A los q u i n c e años , e l n iño h u a m a c h u q u i n o es e n v i a d o a e s t u d i a r en e l S e m i n a r i o de T r u j i l l o , que c o n c e n t r a b a entonces todas las vocac iones inte lec tuales d e l N o r t e d e l Perú, p a r a e s t u d i a r en él la c a r r e r a eclesiástica. D e b i ó hacer c o n e x t r a o r d i n a r i a i n q u i e t u d y a luc inac ión j u v e n i l e l c a m i n o de h e r r a d u r a que a través de desoladas l l a n u ­ras de c u m b r e s y nevados , desciende, c o l g a d o de las lade­ras de la c o r d i l l e r a , hasta desembocar en los senderos p o l ­v o r i e n t o s de la Costa, cercados de t a p i a s y g u a r a n g o s , hasta e n t r a r p o r la P o r t a d a de la S i e r r a , b a j o la du l ce y húmeda c a r i c i a de la " c h i r a p a " , a la ep i s copa l y a r i s t o ­crática c i u d a d de T r u j i l l o .

E L S E M I N A R I O

E l S e m i n a r i o de T r u j i l l o habría de i m p r i m i r h o n d a h u e l l a en el espíritu i n f a n t i l de Sánchez Carr i ón e i n f l u e n ­c i a r su i n t e l i g e n c i a y carácter . E l 2 de A b r i l de 1 8 0 2 f i g u r a su inscr ipc ión c o m o c o l e g i a l p o r c i o n i s t a en e l R e a l S e m i ­n a r i o de San C a r l o s y S a n M a r c e l o , p r e v i a o r d e n d a d a p o r e l O b i s p o de T r u j i l l o d o n José C a r r i ó n y M a r f i l .

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E n e l S e m i n a r i o , d i r i g i d o p o r d o n T o m á s González de l R i v e r o , se seguía estudios de Gramática y L a t i n i d a d , luego u n año de L ó g i c a , dos años de Física y p o r últ imo estu­d i os de Fi loso f ía , en u n a especie de p i rámide c o m t i a n a de l saber escolást ico v i r r e i n a l . C o m o s i g n o de los t i e m p o s se enseñaba también e l francés. L a enseñanza era d o g m á ­t i c a y la d i s c i p l i n a r íg ida y abso luta . L a s h o r a s de es tud io y de rezo se sucedían c o n i m p l a c a b l e m o n o t o n í a en e l a m b i e n t e m o n a c a l de ascet ismo y s i l enc i o . Só lo contadas veces a l año se daba p r o p i n a s a los a l u m n o s , había m i s a so lemne y salían aquel los a ver las candeladas y l u m i n a ­r i a s , las i l u m i n a c i o n e s a la venec iana y los fuegos a r t i f i ­c iales en la c i u d a d . Después se recluían de nuevo en e l a m b i e n t e dulce y severo de l c enob io escolar, a d e b a t i r p r o b l e m a s f i losó f i cos o p r e p a r a r los certámenes en latín. N i n g u n a rebeldía n i b e l i g e r a n c i a era p e r m i t i d a a los f u t u ­ros p á r r o c o s de a lmas y s i a l g u n o se a p a r t a b a de l v i v i r ascético y p u r o de la casa, t o d a la c o m u n i d a d de cole­giales y pro fesores era l l a m a d a a la p u e r t a de l S e m i n a r i o p a r a p o n e r en la ca l le la cama y los enseres de l e s tud iante a l b o r o t a d o o v i c i o so . Só l o persistían los t e m p e r a m e n t o s dóci les y pose ídos de v e r d a d e r o f e r v o r y v o c a c i ó n .

Sánchez Carr ión fue u n a l u m n o m o d e l o de l S e m i n a r i o , p o r su c a p a c i d a d i n t e l e c t u a l en p r i m e r término y p o r su p r o f u n d a fe r e l i g i o s a que conservó t o d a su v i d a . Se descu­b r e desde entonces su luc idez i n t e l e c t u a l y su tesonera v o l u n t a d de a p r e n d i z a j e y de e s tud io . A l año s igu iente de i n g r e s a r se le encarga la o rac i ón l a t i n a en la a p e r t u r a de los estudios en la c a p i l l a de l C o l e g i o , p r e s i d i d a p,or la i m a ­gen de N u e s t r a Señora de L o r e t o y c o n asistencia de l D e a n y los C a b i l d o s Eclesiástico y C i v i l de T r u j i l l o . Es la p r i ­m e r a apar ic ión o r a t o r i a de l f u t u r o t r i b u n o de l Congreso C o n s t i t u y e n t e . E l 7 de F e b r e r o de 1804 , es a p r o b a d o p o r todos los votos en Gramática y L a t i n i d a d . E n A b r i l de 1804

vue lve a p r o n u n c i a r l a o rac i ón l a t i n a en l a a p e r t u r a de los cursos y e l 15 de N o v i e m b r e es a p r o b a d o en L ó g i c a , p o r todos los vo tos , c o n as istencia de l Rec tor , V i c e - R e c t o r y Catedrát i cos .

E n t r e las i n f l u e n c i a s que se e j e r c i e r o n entonces sobre e l án imo de l adolescente está en p r i m e r término la de l O b i s p o de la d ióces is , su h o m ó n i m o también , c o m o el c u r a que lo baut izó , d o n José Carr ión y M a r f i l . Este p r e l a d o , a l que se h a p i n t a d o p o r su f i d e l i d a d a l Rey y p o r q u e se fue a España a l p r o d u c i r s e l a E m a n c i p a c i ó n , c o m o u n espíritu c e ñ u d o y fanático , fue en r e a l i d a d u n español l ea l y u n b u e n representante d e l espíritu de la I lustración. E r a j u r i s t a educado en Alca lá de H e n a r e s , l levó las a rmas u n t i e m p o y se o rdenó después. E n Bogo tá fue Secre tar i o de l O b i s p o C a b a l l e r o y G ó n g o r a , m a g n a t e de la i lustrac ión. E l O b i s p o Carr ión mostró u n a t i e r n a pred i l ecc ión p o r el j o v e n s e m i n a r i s t a y le a p o y ó en sus es tud ios y d i r ig ió en su v o c a c i ó n r e l i g i o s a ayudándo le p a r a t ras ladarse a L i m a . A l d e j a r el S e m i n a r i o , en p r u e b a de su a f e c c i ón , e l O b i s p o pone u n a n o t a en los l i b r o s escolares, en l a q u e d ice q u e e l escolar d o n José Sánchez Carr ión se h a m a n e j a d o " e n t o d o el t i e m p o de su c o l e g i a t u r a c o n la m e j o r c o n d u c t a , j u i c i o y a p l i c a c i ó n " . Desde L i m a , Sánchez Carr i ón le escr i ­b ir ía car tas hasta 1818 , narrándo le sus ade lantos , l lamán­dose su secre tar io y demostrándo le adhesión y g r a t i t u d .

Cas i a l m i s m o t i e m p o que Sánchez Carr ión ingresaba a l S e m i n a r i o , hab ía d e j a d o e l R e c t o r a d o de éste u n perso ­n a j e t r u j i l l a n o de la más i n q u i e t a p e r s o n a l i d a d y f a m a f u t u r a . E r a este e l c lér igo t r u j i l l a n o B las G r e g o r i o de Osto -laza, el f u t u r o capellán de F e r n a n d o V I I en Va lencey , d i p u t a d o p e r u a n o a las Cortes de Cádiz en 1 8 1 2 , defensor e n c a r n i z a d o d e l a b s o l u t i s m o y c a r l i s t a obcecado más t a r d e que f u e r a f u s i l a d o p o r e l p u e b l o de Z a r a g o z a en 1 8 3 5 . Osto laza , que rechazó a c u c h i l l a d a s a unos asaltantes en

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Cádiz , e r a , según P í o B a r o j a q u e h a escr i to su b i o g r a f í a , " u n c u r a con t o d a ¡a b a r b a " . E l n iño Sánchez Carr ión y sus c o m p a ñ e r o s de a u l a d e b i e r o n r e c o r d a r s i e m p r e , c u a n d o e l n o m b r e de Osto laza r e t u m b a b a en las cortes g a d i t a n a s , a q u e l m a e s t r o i n q u i e t o y b u l l i c i o s o , de r o s t r o c a r i r e d o n d o y e n c e n d i d o , q u e en la cátedra de D e r e c h o de l S e m i n a r i o y en sus arengas escolares trasmitía a sus a l u m n o s , f u t u ­ros t r i b u n o s r e p u b l i c a n o s , el pa thos de u n a o r a t o r i a v i b r a n t e y e s t r e m e c i d a .

Q u e d a n en los l i b r o s d e l S e m i n a r i o de T r u j d l o los n o m ­bres de los c o m p a ñ e r o s de Sánchez Carr ión en las a u l a s . A l g u n o s llegarán a Ob ispos , c o m o José M a r í a A r r i a g a en C h a c h a p o y a s ; o t ros serán sut i les l a t i n i s t a s , rec tores o p r o ­fesores de l S e m i n a r i o , y la m a y o r í a seguirán e l q u e d e b i ó ser el dest ino de l j o v e n h u a m a c h u q u i n o s i la i n d e p e n d e n ­c ia n o estalla en esa h o r a , o sea p á r r o c o de a lmas en los reposados v i l l o r r i o s a n d i n o s .

A u n q u e n o le r e t u v o d e f i n i t i v a m e n t e , n o h a y d u d a de q u e e l S e m i n a r i o t r u j i l l a n o y sus n o r m a s ascéticas d e j a r o n u n a imperecedera h u e l l a en el a l m a de Sánchez C a r r i ó n . E l c o n f o r m ó ahí su carácter pac iente y d i s c i p l i n a d o , c u a n ­do era necesar io , hasta la m a n s e d u m b r e . Só lo t ras el u m b r a l de la h u m i l d a d y l a p a c i e n c i a de la t e r c a s u m i ­s ión a u n i d e a l obses ivo , q u e c a r a c t e r i z a los n o v i c i a d o s c r i s t i a n o s , se p u d o p r e p a r a r p r o v i d e n c i a l m e n t e a l o s c o la ­b o r a d o r e s p e r u a n o s de Bol ívar , i n c o m p a r a b l e m e n t e d o t a ­dos de abnegac ión y de fe ante los c a p r i c h o s d e s b o r d a n ­tes d e l H é r o e . E l S e m i n a r i o le d i o a Sánchez Carr ión el tesoro de su fe r e l i g i o s a , y esa pureza de s e m i n a r i s t a que conservar ía t o d a su v i d a , y que resplandecerán en la nob leza de sus d i s cursos , en las Bases éticas de su C o n s t i ­tuc ión Pol í t ica de 1823 y en sus d iá l ogos teo lóg i cos con M o n t e a g u d o , en e l c a m p a m e n t o l i b e r t a d o r , b a j o la m i r a d a cente l leante de B o l í v a r .

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E L C O L E G I A L C A R O L I N O

E n l a necro log ía anónima de Sánchez C a r r i ó n se d i c e , r e c o g i e n d o u n saber h is tór i co c r i s t a l i z a d o , q u e e l Co l eg i o d e San C a r l o s de L i m a f u e " e l c u a r t e l g e n e r a l d e l a i n s u ­rrecc ión p e r u a n a " . E l Congreso C o n s t i t u y e n t e declararía el 17 de E n e r o de 1823 que San C a r l o s h a s ido " e l s emi ­l l e ro de los p r i n c i p i o s r e v o l u c i o n a r i o s " . San C a r l o s era en aquel los d ías , y desde q u e asumió su d i r e c c i ó n e l Rec­t o r d o n T o r i b i o R o d r í g u e z d e M e n d o z a , u n a escuela de i n q u i e t u d y de r e n o v a c i ó n .

M a e s t r o s y d i sc ípulos , l i b e r t a d o s p o r l a n u e v a f i losof ía de las a n t i g u a s tute las dogmát i cas , se s ienten pose ídos de u n espíritu de cr ít ica d e m o l e d o r . I m p o t e n t e s todavía p a r a atacar e l s is tema po l í t i co v i g e n t e , p o r l a r o t u n d i d a d de l poder q u e desde L i m a c o n t r a r r e s t a t odos los i n t e n t o s r e v o ­l u c i o n a r i o s de S u d A m é r i c a , su ac c i ón r e n o v a d o r a se e j er ­c i t a p r i n c i p a l m e n t e en la enseñanza, p e r o c o n t a n segura e f i cac ia y t e n a c i d a d , que p r o v o c a las a l a r m a s seniles de l a r z o b i s p o L a R e g u e r a . A n t e las d e n u n c i a s episcopales pos­t e r i o r e s , e l R e y o rdena v i g i l a r c ons tantemente e l C o n v i c ­t o r i o y a u m e n t a r las p r o h i b i c i o n e s y precauc i ones q u e ase­g u r e n en él la c l a u s u r a p a r a las i deas .

E n esta época de in tensa agitación i n t e l e c t u a l , a u m e n ­t a d a p o r las n o t i c i a s de l a insurrecc ión q u e v a es ta l lando p o r t odos los p u n t o s d e l c o n t i n e n t e , t r a n s c u r r e l a adoles­cencia de Sánchez Carr ión en e l C o l e g i o de S a n C a r l o s . E n las ac tuac iones escolares h a s o r p r e n d i d o y a su p a l a b r a v i v a y precoz . L o s maestros a d i e s t r a n a l f u t u r o púgi l de la p a l a b r a en las reñidas opos ic iones de tesis y en los t o rneos o r a t o r i o s que e r a n entonces frecuentes en las aulas Carol inas . P e r o t a n precoz c o m o su v o c a c i ó n p a r a la elo­c u e n c i a se descubre su d i spos i c i ón p a r a l a rebeldía. P o r las i m p r e s i o n e s y r e c u e r d o s de sus c o n d i s c í p u l o s , parece

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h a b e r l e a u r o l e a d o desde m u y j o v e n u n i n u s i t a d o p r e s t i g i o de a u d a c i a y de l i b e r a l i s m o . D e b i ó de e j e r cer en las aulas , en las d iscus iones e s t u d i a n t i l e s d e l p a t i o y de l r e f e c t o r i o , u n i m p e r i o s o y vehemente p r e d o m i n i o en e l que e n t r a b a n c o m o factores dec is ivos la p r o f u n d i d a d severa de sus es tu ­d i o s , la m a d u r e z de sus ideas, e l en tus iasmo súbito de sus a r r a n q u e s l ibera les , que h a de v i b r a r más t a r d e en sus arengas de r e p u b l i c a n o , y l a seducc i ón de su p a l a b r a s i e m ­p r e c a r g a d a de emoc iones s o n o r a s .

A l m i s m o t i e m p o que en la e locuenc ia descuel la en la poes ía . De su consagrac i ón a las musas , e j e r c i c i o o b l i g a d o de t o d o c o l e g i a l de S a n C a r l o s , q u e d a u n v a l i o s o t e s t i ­m o n i o que J u a n Mar ía Gutiérrez, e l cult ís imo cr í t i co a r g e n ­t i n o , no ha v a c i l a d o en c a l i f i c a r c o m o "una de las mejores producciones de la musa revolucionaria en América". L a escr ib ió en 1810 en h o n o r de B a q u í j a n o y C a r r i l l o , e l g r a n p r e c u r s o r de las ideas l i bera l es , c onsagrándo le l a más her ­mosa de las a d m i r a c i o n e s j u v e n i l e s , la de l a m o r a la l i b e r ­t a d . L a c o m p o s i c i ó n , q u e f i g u r a en e l f o l l e t o d e d i c a d o a d e s c r i b i r las f iestas c o n que se desp id ió a B a q u í j a n o de L i m a , a l ser n o m b r a d o conse jero de Estado en l a penín­sula , es in teresante p o r q u e c o m p r u e b a a m p l i a m e n t e l a a p t i t u d poét ica de Sánchez Carr i ón , d e m o s t r a d a e n m u ­chas o tras c ompos i c i ones , h o y p e r d i d a s , p e r o que le d i e ­r o n r e n o m b r e l ír ico en su t i e m p o , y , además, p o r q u e es u n t e s t i m o n i o de la adhesión de Sánchez Carr ión a l g r u p o c o n s t i t u c i o n a l i s t a que ensalzaba a l m a g n a t e l imeño . Acaso p u d i e r a s e r v i r también p a r a c o m p r o b a r que p a r a ser g r a n o r a d o r se necesita tener a l m a de p o e t a .

L a c o m p o s i c i ó n descubre y a s i n embozo las ideas patr ió ­t i cas de Sánchez Carr i ón . E l n o m b r a m i e n t o d e l c r i o l l o B a q u í j a n o p a r a u n i m p o r t a n t e c a r g o en España, n o a u t o ­r i z a b a a a q u e l p a r a los exa l tados t raspor tes de alegría y los saludos entusiastas a la l i b e r t a d que c o n t i e n e su c o m -

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p o s i c i ó n . Está patente e l deseo d e expresar l o s s e n t i m i e n ­tos coactados p o r l a t iranía v i r r e i n a l y de d e c i r a t odos los v i entos su c o n v i c c i ó n r e v o l u c i o n a r i a . L a des ignac ión d e C a r r i l l o le s i r v e , pues, de p r e t e x t o i n s u f i c i e n t e p a r a e n t o n a r u n canto a l a l i b e r t a d m u y d i s t a n t e todavía de conseguirse . E n e l f o n d o de esas estro fas , a laá q u e el C o n ­v i c t o r i o había enseñado u n a e leganc ia l a t i n a , v i b r a b a y a u n l a t i d o i n s u r g e n t e .

E l l a s d i c e n as í :

Atado estaba el continente nuevo Trescientos años con servil cadena A cuyo ronco son su acerba pena Su eterna esclavitud llorar solía En triste desventura Desde que el padre de la luz salía Hasta el dulce nacer del alba pura. El metal valeroso, La quina saludable, Y mil riquezas en s oberb ias n a v e s , De tributo en señal cortar se vían Con fuerza irresistible El húmedo elemento A pesar de las olas y del viento, Y el infeliz colono Por sabio, por i n t r é p i d o que fuese, Y en valor excediese Al vizcaíno, gallego o castellano Su cerviz sometía, Y no mandar, sí obedecer sabía, Cuando ¡alta providencia! de repente Levantó su ancha frente La América abatida, Y a tí ¡oh, Josef! ¡oh, sabio esclarecido! La suerte de dos mundos Por toda la nación confiarse « ¿ d o .

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¡Gloria y honor al sabio de la patria! ¡Salve, mil veces salve, Oh poderosa Lima! Salve ¡oh Perú! ¡oh América opulenta! Que la horrible cadena Hase ya roto; y a su grato estruendo La santa libertad batió riendo Sus alas celestiales Sobre tu fértil suelo, Y en Baquíjano al fin posó su vuelo. Salve ¡oh Josef! pues eres el primero Que a tan excelso honor has ascendido En quien tu cara patria ha recibido De igualdad el ejemplo. Y en quien la unión fraterna tan deseada Llegó a verse por fin asegurada. Salve ¡oh Josef! ¡ilustre americano! Que el Rímac apacible De noble orgullo penetrarse siente, Y por primera vez su faz riente Sacude alborozado; Y sus bellas zagalas

•La arena melancólica abandonan E himnos de gozo en tu loor entonan. Gloriarte puedes, que tu amada patria Estampará el primero Tu nombre augusto en la columna de oro Que eleve a la memoria De su alma libertad, de su victoria, Sobre el hado fatal que, enfurecido, Perpetuarla quiso en el olvido. Tiende sobre tu cuello Sus brazos amorosos Y "basta de quebranto, Exclama, basta, mi hijo bienhadado, Olvido mis ultrajes, Mis antiguas querellas

Que ya las ciencias y las artes bellas Que el talento peruano cultivase. De mi felicidad harán la base. Tú salvaste el primero La alta muralla que una mano impía Formó para cerrarme Del brillante mandar la dulce vía. Venid, pues, celebremos A este mi primogénito en la gloria, Y que en su amable nombre a hablar aprenda El tiernecillo infante. Y gloria a mi hijo todo el orbe cante".

P r o n t o c o m p a r t e Sánchez Carr ión las labores docentes c o n sus maestros y e n c u e n t r a en la cátedra u n n u e v o estí­m u l o p a r a su v o c a c i ó n o r a t o r i a . Se le e n c o m i e n d a la ense­ñanza de las leyes y cánones y e l curso de D i g e s t o V i e j o . E l b r i l l o y l a e leganc ia de su p a l a b r a le c o n q u i s t a n u n puesto ent re los o r a d o r e s d e l C o l e g i o y de l a U n i v e r s i d a d . A n o m b r e de el los l l eva la p a l a b r a en las ac tuac iones so lem­nes y en los r í g idos besamanos . P e r o sus arengas a los ' V i r r e y e s n o s i guen la i n c l i n a d a c u r v a de s e r v i l i s m o pres ­c r i t a p o r e l c e r e m o n i a l . A e j e m p l o de B a q u í j a n o y C a r r i l l o , e l émulo a d m i r a d o p o r la j u v e n t u d , e n v u e l v e n todas u n a o c u l t a osadía , c u a n d o no u n a f r a n c a d e m a n d a de los dere ­chos que asisten a los a m e r i c a n o s . Q u e d a n pocas de estas galanas piezas o r a t o r i a s , c o n que e l f u t u r o t r i b u n o r ind ió t r i b u t o a la cortesanía c o l o n i a l . L a más n o t a b l e , s i n d u d a , es la d i r i g i d a a l V i r r e y A b a s c a l , en n o m b r e d e l C o n v i c ­t o r i o , en e l a n i v e r s a r i o de l día en que se p r o m u l g ó la Const itución Española en L i m a . Esa arenga es u n a l u m i ­nosa síntesis de l i b e r t a d e s . N o parece que el o r a d o r f u e r a u n c o l e g i a l de l a C o l o n i a n i que se d i r i g i e r a a l más a u t o ­r i t a r i o de los V i r r e y e s , s ino que h a b l a r a u n defensor de los derechos de l h o m b r e en u n a repúbl i ca l i b r e . E l e j e m p l o

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de B a q u í j a n o , d i r ig iéndose a l V i r r e y Jáuregui , e s t i m u l a b a a estos insurrec tos en germinac i ón . Se c o m p r u e b a e l afán de i m i t a r l e s y de c o n q u i s t a r u n a p o p u l a r i d a d t a n h a l a g a ­d o r a y tan p e l i g r o s a c o m o la suya . L a a r e n g a descubre de c u e r p o entero a l f u t u r o r e v o l u c i o n a r i o . N o se h a b i a o í d o d e n t r o de las antesalas d e l V i r r e y voz más g a l l a r d a que l a que ese día, r o m p i e n d o u n a t rad ic ión s e r v i l , c o m e n z ó a h a b l a r en este l e n g u a j e de r ebe ld ía :

" E n t r e los días en q u e la e t i q u e t a solía c o n g r e g a r n o s en este l u g a r , n i n g u n o estaba consagrado a la in teresante y du l ce m e m o r i a de ios i m p r e s c r i p t i b l e s derechos de la pa ­t r i a . A m o r t i g u a d o s los valerosos españoles p o r la a r b i t r a ­r i e d a d y el despot i smo d e l a n t i g u o s i s tema, se a c e r c a b a n t e m b l a n d o en tales días a besar l a m a n o de los reyes , a prostituir el inestimable don de la palabra y a tributar acaso gracias por la opresión y tiranía. P e r o , ¡ q u é d i f e r e n c i a ! Revest idos a h o r a d e l sagrado e i n v i o l a b l e carácter d e l c i u ­d a d a n o se reúnen, se p r e s e n t a n a c o n g r a t u l a r s e m u t u a ­m e n t e " .

T o d a la a r e n g a , que merecer ía r e p r o d u c i r s e íntegra, es u n h i m n o va l i en te de la l i b e r t a d , u n a esperanzada i n v o c a ­c ión a la i n d e p e n d e n c i a . E l d isc ípulo de B a q u í j a n o y de R o d r í g u e z , en c u y a p r o p a g a n d a , s i había u n f e r v i e n t e anhelo de l i b e r t a d , no g e r m i n a b a n ideas separat istas , d e m u e s t r a , en el a p a s i o n a m i e n t o c o n que c a l i f i c a la o b l i g a d a s u m i ­s ión a la c o r o n a , q u e n o c o m u l g a b a y a c o n aque l l os y e l p a r t i d o c o n s t i t u c i o n a l i s t a , en la f i d e l i d a d a l m o n a r c a . A m p a r a d o en la c a r t a c o n s t i t u c i o n a l , c u y o l i b e r a l i s m o loa e n t u s i a s m a d o , recalca ante e l V i r r e y español la i g u a l d a d de pen insu lares y c r i o l l o s :

" C a d a u n o de sus i lus t res i n d i v i d u o s — ( d e la n a c i ó n ) — siente en sí m i s m o la d i g n i d a d de u n h o m b r e y se p r e ­c ia de ser p a r t e esencial de l a s o b e r a n í a " . " N o h a y d u d a ,

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— d i c e — todos somos iguales de lante de l a ley , y la v i r t u d y los ta lentos t i e n e n a b i e r t a La c a r r e r a de la g l o r i a en cua lesquiera c i u d a d a n o s que se consagren a la p a t r i a " .

Su l e n g u a j e ha p e r d i d o l a r e v e r e n c i a de l vasa l l o . H a y frases q u e d e b i e r o n p r o v o c a r e l d i sgusto de l V i r r e y . "La libertad de imprenta y los otros derechos que no hemos querido ni debido renunciar", d i ce a q u i e n había gober ­n a d o seis años b a j o e l rég imen a b s o l u t i s t a e i n q u i s i t o r i a l . Y c o n d e n a n d o a quienes " n o habían hecho pasar l a c o n s t i ­tución de sus l a b i o s a su p e c h o " , f u l m i n a n d o a los servi les que c l a m a b a n p o r e l r e s t a b l e c i m i e n t o d e l a b s o l u t i s m o , p r e ­g u n t a c o n un desdén c o m p r o m e t e d o r , p o r l o q u e de cen­s u r a y u l t r a j e tenía p a r a e l m o n a r c a a r b i t r a r i o a q u i e n se había o b l i g a d o a aceptar la c a r t a l i b e r a l y q u e habría de d e r o g a r l a ese m i s m o a ñ o : " ¿ H a b r á c r i m i n a l e s descon­tentos que s u s p i r e n p o r los v i c i o s d e l s is tema e n v e j e c i d o ? " .

P a l a b r a s t a n enérgicas d e b i e r o n c o n t r a r i a r p r o f u n d a ­mente a l respetuoso y d i s c i p l i n a d o A b a s c a l . L o s b i ó g r a f o s c o n s i g n a n que le amonestó r epe t idas veces y q u e acabó p o r r e c o m e n d a r que no se designase a Sánchez Carr ión p a r a l l evar la p a l a b r a p o r e l C o n v i c t o r i o .

Pezuela , que sucede a A b a s c a l en e l m a n d o , n o t i ene la sagac idad n i la p a c i e n c i a de l Marqués de la C o n c o r d i a p a r a r e s i s t i r la c rec iente p r o p a g a n d a l i b e r a l q u e r e a l i z a n los maestros de San C a r l o s . L a Inquis i c ión acusa a d i a r i o a estudiantes y maestros lectores de V o l t a i r e , de M o n t e s -q u i e u , de V o l n e y y de la E n c i c l o p e d i a .

Pezuela dec ide entonces , en e l mes de A g o s t o de 1816 , e n v i a r c o m o V i s i t a d o r a l C o l e g i o de San C a r l o s , a d o n M a n u e l P a r d o , e l Regente d e l Cuzco d u r a n t e l a i n s u r r e c ­c ión de P u m a c a h u a . P a r d o i n t e r r o g a a a l u m n o s y a p r o f e ­sores, r e g i s t r a los l i b r o s de l a B i b l i o t e c a y h u s m e a los salones de clase, s i n e n c o n t r a r c o n f i r m a c i ó n de l a p r o p a -

g a n d a subvers iva . Só l o unos c u a n t o s l i b r o s p r o h i b i d o s b a j o l l ave en u n a alacena a r r i n c o n a d a . P e r o e l V i s i t a d o r c o m p r u e b a que p o r la a n c i a n i d a d de l R e c t o r la d i s c i p l i n a se h a r e l a j a d o , los estudiantes n o c o n c u r r e n a las clases n i a las h o r a s de rezo , y el v i e j o m a e s t r o r e c l u i d o p o r sus do lenc ias n o b a j a de sus h a b i t a c i o n e s a l c l a u s t r o . R o d r í ­guez de M e n d o z a de f i ende con gal lardía su o b r a decla­r a n d o que hace t r e i n t a años que está de m a e s t r o , que h a educado a generac iones b r i l l a n t e s y que e l C o n v i c t o r i o , b a j o su R e c t o r a d o , " h a s ido u n a luz q u e a l u m b r a a t o d o este c o n t i n e n t e " . P a r d o se i n c l i n a respetuosamente ante e l v i e j o m a e s t r o , p e r o i n t e r v i e n e n entonces u n A r c e d i a n o y u n O b i s p o p a r a o p i n a r que n o se enseñaba en e l C o n v i c ­t o r i o e l p r i m e r s e n t i m i e n t o que deb ía i n c u l c a r s e en él, que era e l a m o r a l s oberano , y que se d i fundían en c a m b i o "perversas o p i n i o n e s " . E l O b i s p o pedía que se enseñase e l Catec i smo de San A l b e r t o y e l D i s c u r s o sobre la H i s t o r i a U n i v e r s a l de Bossuet. R i n d i e n d o h o m e n a j e a la o b r a de R o d r í g u e z , se c l a u s u r a s in e m b a r g o , e l Co l eg i o e l 3 1 de M a y o de 1817 , p o r c u a t r o meses d u r a n t e los cuales se d e p u r a e l c u a d r o de pro fesores y a l u m n o s t u r b u l e n t o s y se r e a b r e b a j o e l R e c t o r a d o evangél i co de d o n C a r l o s Pede-m o n t e .

L a propens ión l e g e n d a r i a y la f a l t a de documentos h a c o n t r i b u i d o a d e s v i r t u a r los hechos y a a c u m u l a r en l a p e r s o n a l i d a d g a l l a r d a de Sánchez Carr ión t o d o e l a r d o r de a q u e l l a j u v e n i l rebeldía . V i c u ñ a escr ib ió que e l Co l eg i o fue c l a u s u r a d o p o r e l O i d o r B e r r i o z a b a l en 1818 . Rebaza d i j o que Pezuela expulsó a Sánchez Carr ión d e l C o n v i c ­t o r i o , p o r q u e e l V i r r e y dec ía que s i Sánchez Carr ión c o n t i ­n u a b a en el C o n v i c t o r i o hasta los l a d r i l l o s i b a n a vo lverse p a t r i o t a s . A g r e g a que Sánchez Carr ión fue c o n f i n a d o a H u a m a c h u c o , a f ines de 1818 , de o r d e n de l V i r r e y . L o s d o c u m e n t o s d e m u e s t r a n q u e la c l a u s u r a se realizó e l 3 1 de

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M a y o de 1817 , después de u n a m o r o s a v i s i t a , y que Sán­chez Carr ión no fue expu l sado , s ino que cont inuó v i v i e n d o en L i m a d i c t a n d o sus cursos b a j o e l a u r a a p a c i b l e de su a m i g o P e d e m o n t e , y aún que l levó l a p a l a b r a de l C o n v i c ­t o r i o e l 4 de N o v i e m b r e de 1817 , p a r a agradecer a l V i r r e y e l decreto de r e a p e r t u r a .

E n u n a c a r t a de Sánchez Carr ión a su a m i g o José Joa ­quín U r d a p i l e t a , en H u a m a c h u c o , e x h u m a d a p o r P o l o , f echada en e l C o l e g i o de San Car los e l 2 3 de N o v i e m b r e de 1817 , este se dec lara sat is fecho de l R e c t o r a d o de su a m i g o y d i c e : " T e aseguro que e l Rec to r es u n ángel y que só lo v i e n d o l o que hace se puede creer . T e n g o la satis­f a c c i ón de que m e d i s t i n g u e de u n m o d o m u y p a r t i c u l a r , l o que m e es m u y l i s o n j e r o ; p o r q u e en l o des cub ie r t o y o n o he t r a t a d o u n h o m b r e más a m a b l e y de c o r a z ó n más b i e n puesto . ¡Cuánto pueden la v e r d a d e r a sabiduría , la h u m i l d a d y e l d e s i n t e r é s ! " P e r d i d o s o desaparec idos los L i b r o s de C l a u s t r o de San C a r l o s , se puede c o m p r o b a r p o r o t ras re f e renc ias que Sánchez Carr ión c o n t i n u ó en él p o r l o menos hasta M a y o de 1 8 1 9 .

L a necro l og ía de L a r r i v a , test igo cercano de los hechos c o m o m a e s t r o de San C a r l o s , da acaso la c lave de la v e r d a d . D i c e L a r r i v a que " e l V i r r e y A b a s c a l le amenazó v a r i a s veces y Pezuela l legó a l e x t r e m o de b o t a r l e d e l C o l e g i o " . Esto suced ió , p o r f o r t u n a , c u a n d o ya e l Co l eg i o neces i taba más de él que él d e l C o l e g i o " . E l decreto d e l Congreso de 18 de F e b r e r o de 1825 , d e c l a r a n d o a Sánchez Carr ión bene­méri to de la p a t r i a en g r a d o h e r o i c o y e m i n e n t e , c ons igna los hechos en f o r m a menos r o t u n d a que la l e y e n d a : pues d ice que Sánchez Carr ión h a hecho " n o t o r i o s serv i c i os a la causa de l a l i b e r t a d en consecuencia de su n o t o r i a d e c i ­sión a e l l a , desde e l t i e m p o en que fue C o l e g i a l en e l C o n ­v i c t o r i o de San C a r l o s , p o r l o que s e ^ e ^ p ^ ^ s e l g o b i e r n o

español en e x p u l s a r l o de d i c h a casa" . E n esta vers i ón p a ­rece que el propós i to de e x p u l s a r l o n o se hubiese c u m p l i d o o quizás , c o m o insinúa L a r r i v a , que él se r e t i r a s e p r e v i a ­m e n t e ante a l g u n a not i f i cac ión . E l hecho c o m p r o b a d o p o r esta ley , es que Sánchez Carr ión fue u n o de los más des­tacados p a t r i o t a s d e n t r o de l c l a u s t r o c a r o l i n o y a g i t a d o r de la idea de la l i b e r t a d .

E n m e d i o de estas i n q u i e t u d e s , o c u r r e n hechos que v a n m o d i f i c a n d o su v i d a y apartándola d e l a g i t a d o m e d i o estu­d i a n t i l . D o c u m e n t o s ha l lados p o r m i d isc ípulo d o n C a r l o s N e u h a u s R i z o Patrón y que éste m e h a c o m u n i c a d o gen­t i l m e n t e , d e m u e s t r a n q u e se r e c ib i ó de A b o g a d o en la R e a l A u d i e n c i a de L i m a , después de r e n d i r e x a m e n ante los O i d o r e s de e l la e l 8 de A g o s t o de 1818. Su m a e s t r o de práct ica fue el cé lebre j u r i s t a y maes t ro c h i l e n o José Jeró ­n i m o V i v a r , s i n d i c a d o a l g u n a vez p o r la Inquis i c ión de c u l t i v a r l ec turas pol ít icas insanas . L a r r i v a m a n i f i e s t a que se d e d i c ó con celo entus iasta a su pro fes ión , y que p r o n t o fue el abogado de las causas más célebres y generoso p r o ­t e c to r de l huér fano y la v i u d a i n j u s t a m e n t e persegu idos , c on t o d o su i n s t i n t i v o a r d o r p o r e l derecho . L a l e c t u r a de los p r o t o c o l o s n o amenguó en él e l gusto h u m a n i s t a y c o n ­t inuó leyendo obras de l i t e r a t u r a y de imag inac ión . Leía también en i d i o m a s e x t r a n j e r o s , de los que era además pro f esor .

P o r estos años se resuelve o t r a c r i s i s i m p o r t a n t e en la v i d a de l j o v e n m a e s t r o . Sánchez Carrión había o r i e n t a d o su v i d a h a c i a la pro fes ión eclesiástica. E n u n a c a r t a a l O b i s p o Carr ión y M a r f i l , s in fecha, h a l l a d a p o r el P a d r e V a r g a s L i g a r t e , le d e c í a : " M e he r e c o g i d o a l Co leg io c o n el único deseo de p r e p a r a r m e a l estado eclesiástico a d q u i ­r i e n d o los p r i n c i p i o s que sean necesarios p a r a esta sagrada pro fes ión . C o n c l u y e n d o este género de estudios y asegu-

Qfi

r a d a m i v o c a c i ó n me presentaré en esta c i u d a d a s e r v i r a V u e s t r a Señor ía Ilustrísima en lo que se d i g n e o c u p a r m e " . P e r o años después , c o m o su émulo M a r i a n o M o r e n o , cue l ­ga los hábitos p o r a m o r y e l 8 de N o v i e m b r e de 1819 se casa en L i m a c o n d o ñ a M a r í a Josefa A n t o n i a Dueñas .

E n p l eno e p i t a l a m i o d e b i ó o c u r r i r su a p a r t a m i e n t o vo ­l u n t a r i o o f o r z a d o de San C a r l o s , y acaso su extrañamiento de L i m a , s i se q u i e r e c o n v e n i r con la l eyenda . Consta p o r u n a cert i f i cac ión de l S e c r e t a r i o de la U n i v e r s i d a d , que se le p a g a r o n sus sueldos c o m o m a e s t r o de D i g e s t o V i e j o , hasta e l 16 de D i c i e m b r e de 1819 . P o r o t r o d o c u m e n t o , se sabe que fue n o m b r a d o en su l u g a r d o n J u a n B a u t i s t a JNavarrete " e n atención a que e l D . D . José Sánchez Carr ión Regente de la Cátedra de D i g e s t o V i e j o p r o p i a de l R e a l C o n v i c t o r i o de San C a r l o s que se h a l l a vaca , se ha sepa­rado del Colegio". V i c u ñ a M a c k e n n a h a b l a de que en 16 de M a r z o de 1 8 2 0 fue preso R i v a - A g ü e r o , y q u e e n t r e sus satélites c a r o l i n o s estaban Sánchez Carr ión y Mariátegui . P e r o d iversos d o c u m e n t o s u n i v e r s i t a r i o s , p r u e b a n que es­t u v o cas i t o d o e l año 1820 en L i m a , a s i s t i e n d o a a lgunos exámenes en la U n i v e r s i d a d . E n e l mes de D i c i e m b r e de 1820 nace en su h o g a r su p r i m e r a h i j a , J u a n a Rosa .

N o se t i e n e n datos de sus a c t i v i d a d e s en los días de l desembarco de San Mart ín y d u r a n t e el cerco de L i m a . E n esta etapa p u d o o c u r r i r , s in e m b a r g o , e l c o n f i n a m i e n t o en e l p u e b l o de Sayán, c u y o n o m b r e escogiera p a r a aparecer en la l i z a pol í t ica en c o n t r a de la M o n a r q u í a , en 1822 . E n J u n i o de 1 8 2 1 se le h a l l a en H u a m a c h u c o , d o n d e fue p o r la m u e r t e de su p a d r e y d o n d e p e r m a n e c i ó a l g u n o s meses. ( E l capitán d o n Agust ín Sánchez Carr ión d i o p o d e r p a r a testar a su h i j o José y le n o m b r ó albacea e l 4 de S e t i e m b r e de 1 8 2 0 ) . E n A g o s t o de 1 8 2 1 , seguía aún en H u a m a c h u c o , San Mart ín había e n t r a d o a L i m a y p r o c l a m a d o la i n d e -

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p e n d e n c i a , p o r la que Sánchez Carr ión había l u c h a d o t a n a r d i e n t e m e n t e . Rebaza c u e n t a q u e Sánchez Carr ión asistió a la p r o c l a m a c i ó n de la i n d e p e n d e n c i a en su t i e r r a n a t a l .

E L S O L I T A R I O D E S A Y A N

L a reapar ic ión de l m a e s t r o c a r o l i n o después de su ec l ipse p r o v i n c i a l y de u n p e r í o d o de abstenc ión y r e n u n ­c i a m i e n t o a q u e se entregó en los p r i m e r o s meses de 1 8 2 2 , va a ser r o t u n d a , c o m o conven ía a su p r e s t a n c i a r e v o l u ­c i o n a r i a . P o r estos días, nos d ice L a r r i v a " h a b í a r e n u n ­c i a d o a las c o n c u r r e n c i a s públ i cas y hasta la soc iedad de sus a m i g o s p a r a a g u a r d a r e n c e r r a d o ent re las c u a t r o pa -ledes de su casa a que despe jado el h o r i z o n t e rayase la mañana de u n día más c l a r o y más s e r e n o " . Es c o m o u n a vela de a m o r o u n a ascética concentrac i ón antes de l a n ­zarse a la b rega . P e r o e l d e s c u b r i m i e n t o de los planes m o n á r q u i c o s de l P r o t e c t o r le hacen co locarse de u n salto en e l c e n t r o m i s m o de la l u c h a .

E l egreg io so ldado de los A n d e s había a s u m i d o el p o d e r po l í t i co cuya des ignac ión co r respond ía a l p u e b l o . Aconse ­j a d o p o r M o n t e a g u d o — s u gen io malé f i co , según B u l n e s — r e t a r d a b a la reunión de u n Congreso y pretendía resolver s in el c oncurso a m p l i o y púb l i c o de los p e r u a n o s la f o r m a de g o b i e r n o . Hab ían p a r t i d o c o m i s i o n a d o s secretos a bus­car el Pr ínc ipe p a r a e l t r o n o p e r u l e r o y la nobleza c o l o n i a l se p r e p a r a b a con los e n t o r c h a d o s de la O r d e n d e l So l a s e r v i r de co r te a l n u e v o a m o . M o n t e a g u d o , ante los m u r ­m u l l o s de los l i bera les p e r u a n o s , c o n v o c ó , c o m o en Buenos A i r e s en 1812 , u n a Soc iedad Patriót ica e n c a r g a d a de d is ­c u t i r " t o d a s las cuest iones que t engan u n i n f l u j o d i r e c t o o i n d i r e c t o sobre e l b i e n p ú b i i c o " . Se n o m b r ó p a r a e l lo a todos los ad ic tos a l P r o t e c t o r a d o y entre elfos a los condes y marqueses , c omerc iantes y algún c lér igo que apenas sabía el latín y la m o r a l de Lárraga . M u c h o s r e p u b l i c a n o s autén-

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t i cos , c o m o Sánchez Carr ión . f u e r o n e x c l u i d o s . E l t e m a p r i n c i p a l a d i s c u t i r fue " l a f o r m a de g o b i e r n o más conve­n i e n t e p a r a e l P e r ú " .

Son a m p l i a m e n t e c onoc idos los ep i sod ios de aque l la d iscus ión , la tesis de l c a n ó n i g o M o r e n o , secuaz de M o n t e -a g u d o , s obre la i n a d a p t a b i l i d a d de Ja f o r m a r e p u b l i c a n a a l Perú p o r la extensión de su t e r r i t o r i o , des favorab le p a r a los c o m i c i o s , y p o r la i g n o r a n c i a y a n a l f a b e t i s m o de sus h a b i t a n t e s ; la embes t ida v i g o r o s a de l c l é r igo arequipeño A r c e , l lamándole Bossuet c r i o l l o ; la elusión de L u n a P i -z a r r o ; la serena intervención de T u d e l a i m p u g n a n d o e l régimen m o n á r q u i c o , y l a apar ic ión de l p l i e g o m i s t e r i o s o f i r m a d o con el s e u d ó n i m o de E l S o l i t a r i o de Sayán, que contenía e l más i n t e m p e r a n t e a legato en c o n t r a de la m o ­narquía . L a c a r t a d e l S o l i t a r i o , escr i ta p o r Sánchez Carr i ón , no se leyó en la Soc i edad n i p u d o i m p r i m i r s e , pero se leyó en las plazas y en los ca fés en que los f l a m a n t e s c i u d a d a n o s acudían a g r i t a r ¡ V i v a la R e p ú b l i c a ! L a C a r t a puso a l des cub ie r t o la p a r c i a l i d a d de l M i n i s t r o y desató la autén­t i c a op in ión r e p u b l i c a n a . Puso también práct icamente tér­m i n o a la Soc i edad Patr iót ica y cance ló la i n t e n t o n a m o n a r q u i s t a . F u e e l p r i m e r t r i u n f o d e m o c r á t i c o de Sánchez Carr i ón , l i m p i o , p u r o , d o c t r i n a r i o , s i n s o m b r a de persona­l i s m o y de m e d r o , de a b a j o a a r r i b a , de a n ó n i m o a pode ­roso , c o n só lo la fuerza intrépida de l i d e a l .

M o n t e a g u d o recurr ió , según su g e n i o , a las m e d i d a s de a r b i t r a r i e d a d y v i o l e n c i a . A m o r d a z ó l a p r e n s a , fusiló dos e x t r a n j e r o s p r o p a g a n d i s t a s de las ideas r e p u b l i c a n a s y despachó p a r a C a l c u t a a los que se a t r e v i e r o n a pro tes tar de d i c h a s m e d i d a s . L o s desmanes de M o n t e a g u d o se i n t e n ­s i f i c a r o n c u a n d o San Mart ín se fue a G u a y a q u i l a c o n f e r e n ­c i a r con Bo l ívar , en q u e el M i n i s t r o se c r e y ó o m n i p o t e n t e .

E i mot ín p o p u l a r d e l 25 de J u l i o de 1822 c o n t r a M o n -

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t eagudo fue p r o m o v i d o p r i n c i p a l m e n t e p o r R i v a - A g ü e r o y p o r L u n a P i z a r r o y sus adherentes , los c lér igos M o r a l e s y G a l l o , " e l c i u d a d a n o T r a m a r r í a " , u n d e m a g o g o agente de R i v a - A g ü e r o , especie de t r i b u n o de la plebe o de C a b i l d o i n d i v i d u a l que elevaba recursos a l poder púb l i co c o n una representación u n i p e r s o n a l . E l m e m o r i a l d i r i g i d o a l C a b i l ­do y a T o r r e T a g l e p i d i e n d o la destitución de l M i n i s t r o l l eva , c o n f u n d i d a entre o t r a s , la f i r m a de Sánchez Carr ión . P e r o los i n f o r m a n t e s secretos de M o n t e a g u d o , cuyos pape­les se h a n conservado , no i n c l u y e n a Sánchez Carr ión entre los p r i n c i p a l e s d i r i g e n t e s de la asonada p o p u l a r y aún a p u n t a n que se negó a desempeñar u n a c o m i s i ó n y fue s u s t i t u i d o p o r el c u r a B u r g o s . Su mis i ón era esencialmente d o c t r i n a r i a y a j e n a p o r t e m p e r a m e n t o a t o d a d e m a g o g i a .

E l t r i u n f o o b t e n i d o p o r el p u e b l o con la destitución, la pr is ión y el d e s t i e r r o de M o n t e a g u d o , a f i rmó la c o n v i c c i ó n democrát i ca . Sánchez Carr ión y Mariátegui , los dos r e p u ­b l i canos más ardorosos , ínt imamente asociados p o r en ton ­ces, r e s o l v i e r o n c o n t i n u a r la c a m p a ñ a d o c t r i n a r i a a f a v o r de la f o r m a r e p u b l i c a n a a f i n de d i s i p a r t o d a s o m b r a de m o n a r q u i s m o . J u n t o s p u b l i c a n La Abeja Republicana, que aparece en N o v i e m b r e de 1822 y en la que se i m p r i m e p o r p r i m e r a vez la C a r i a del Solitario de Sayán. Mariátegui escr ibe c o n t r a la Inquis i c ión y la m o n a r q u í a b a j o e l seu­d ó n i m o de E l Patricio, y en los ataques c o n t r a M o n ­teagudo , su despot i smo y su boato inso lente , res ta l la e l t o n o de p a n f l e t o de l S o l i t a r i o de Sayán . Sánchez Carr ión se separa luego de Mariátegui y p u b l i c a p o r sí solo E l Tri­buno de la República Peruana, n o m b r e que le c o r r e s p o n d e p o r a n t o n o m a s i a y que él c o n f e s ó a Bol ívar en u n a c a r t a h a b e r escr i to íntegramente, en m e d i o de las m a y o r e s o cu ­pac iones , en p leno f u n c i o n a m i e n t o d e l Congreso y gastan­d o de su b o l s i l l o dosc ientos pesos q u e no le r e e m b o l s a r o n los lectores n i los susc r i t o res. E n ese p e r i ó d i c o , c o m o en la

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Segunda C a r t a d e l S o l i t a r i o de Sayán, p u b l i c a d a en E l Correo Mercantil de l m i s m o año , en que se p r o p o n e la f o r m a f e d e r a l , se prec isa y d e f i n e la d o c t r i n a democrát i ca de Sánchez Carr ión , que i b a a i n f o r m a r los debates de l Congreso y Ja p r i m e r a Const i tuc ión, o b r a anímica suya . Ref i r iéndose a su campaña c o n t r a M o n t e a g u d o en E l Tri­buno, dec ía Sánchez Carr ión a Bol ívar en 1 8 2 4 demos­t r a n d o su nob leza e i n c a p a c i d a d de r e n c o r : " A l señor de M o n t e a g u d o también le d i su rac ión , p o r haberse e m p e ñ a d o en m o n a r q u i z a r n o s ; p e r o ya p a s ó , y somos a m i g o s perso­n a l m e n t e " .

L a Carla del Solitario de Sayán, La Abeja Republicana y E l Tribuno de la República Peruana, los t res d o c u m e n t o s i n s p i r a d o s p o r el gen io d e m o c r á t i c o de Sánchez Carr ión , r e s o l v i e r o n el debate que se planteó p o r M o n t e a g u d o en l a Soc i edad Patr iót ica . C u a n d o el Congreso C o n s t i t u y e n t e tenga que reso lver la f o r m a de G o b i e r n o , la repúbl i ca n o necesitará ya de apo log is tas . E l S o l i t a r i o de Sayán y sus c o l a b o r a d o r e s habrán g a n a d o y a todos los espíritus.

M O N T E A G U D O Y S A N C H E Z C A R R I O N

Se ha h a b l a d o m u c h o en nuestra h i s t o r i a de la opos i ­c ión i r r e d u c t i b l e en t re M o n t e a g u d o y Sánchez Carr ión . O p o s i c i ó n ideo lóg i ca ent re e l p e n s a m i e n t o de la m o n a r q u í a y el pensamiento de la repúbl ica . A n t i n o m i a p e r s o n a l entre u n a u t o r i t a r i o y u n l i b e r a l , e n t r e u n ateo y u n creyente . M o n t e a g u d o , decepc ionado , c r u e l , despót i co , á v i d o de r e a l i d a d y de poder . Sánchez Carr i ón , f é rv ido , entus ias ta , generoso y h u m a u i t a r i o y, sobre t o d o , r o m á n t i c o , c o n el t e o r i e i s m o sagrado de los l i b r o s n o c o n f r o n t a d o s aún con la r e a l i d a d y con la v i d a . H o m b r e s antagón i cos n o só lo en la a c c i ón , s i n o hasta en e l t e m p e r a m e n t o y en los gustos. E l a r g e n t i n o sensual , ep i cúreo , d o m i n a d o p o r e l gusto de l p lacer y la ostentación. E l p e r u a n o , c on su pobreza de

c o l e g i a l - m a e s t r o , su s o b r i e d a d y su desinterés de j a c o b i n o o de f r a i l e .

A la idea de su o p o s i c i ó n esenc ia l h a c o n t r i b u i d o sobre t o d o la d r a m a t i c i d a d que revistió en t o d o m o m e n t o j a con ­f rontac ión de a m b o s espíritus. L a p r i m e r a vez, en e l s o m ­br í o salón de actos de la U n i v e r s i d a d . M o n t e a g u d o , presente en persona , p r e s i d i e n d o la Soc i edad Patr iót ica , l a m i r a d a p e n e t r a n t e c l a v a d a en e l a u d i t o r i o c o n f i j e z a de i n q u i s i d o r . Y e l espíritu g a l l a r d o de Sánchez Carr i ón , ausente de l a Soc i edad , i rguiéndose en la C a r t a de l S o l i t a r i o de Sayán con u n c h a s q u i d o de látigo. Más t a r d e , e l u n o t r a s los m u ­ros d e l P a l a c i o v i r r e i n a l , s i n i e s t r o y s i g i l o so , c o m o f i e r a en acecho, el o t r o en la p laza ca ldeada de t u m u l t o , c o n f u n ­d i d o ent re la m u c h e d u m b r e , d e j á n d o s e a r r a s t r a r p o r la e m b r i a g u e z d e m a g ó g i c a . H a s t a entonces l e j anos y descono­c idos e l u n o p a r a e l o t r o , pero y a d e f i n i t i v a m e n t e c o n t r a ­puestos. M o n t e a g u d o p a r t e des te r rado p o r o b r a de los r e p u b l i c a n o s y pocos meses después el t r i b u n o p i d e en e l Congreso que la cabeza de l m o n a r q u i s t a sea puesta a p r e ­c i o s i vue lve a p i s a r el suelo de l a d e m o c r a c i a . M o n t e a g u d o vue lve , s i n e m b a r g o , desa f iando a l p u e b l o y a la ley d i c ­t a d a p o r e l p u e b l o , p a r a s e r v i r de conse jero autocrát i co a Bo l ívar , g r a n desdeñador de pueb los . Entonces el p r i m e r e n c u e n t r o f r e n t e a f r e n t e . L o s dos sabiéndose r i v a l e s hasta la m u e r t e . L o s dos d ispuestos a l u c h a r p o r e l t r i u n f o i n m e ­d i a t o y p o r e l p o s t u m o . Huraños los dos p a r a reconocerse y sa ludarse , c on e l f a n a t i s m o r e f r a c t a r i o de dos ideas a n t a ­gón i cas . Y Bol ívar ent re ellos p r o v o c a n d o las sobremesas de l c a m p a m e n t o , e l p lacer de l d i á l o g o a f i l a d o y b r i l l a n t e , a veces c o m o acero , a veces c o m o zarpazo . Y , p o r ú l t imo, la trágica emboscada . M o n t e a g u d o que g a n a t e r r e n o en e l án imo de Bol ívar p a r a la a u t o c r a c i a . Y u n n e g r o que le a t rav iesa el pecho c o n u n c u c h i l l o , en u n a ca l l e ja de L i m a oscura c o m o u n a c o n j u r a c i ó n . Pocos meses más t a r d e ,

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Sánchez Carr ión m u e r e en e l p o b r e pueb lo de Lur ín , según el r u m o r p ú b l i c o envenenado p o r u n satélite de Bol ívar .

A s o m b r a a h o r a c o m p r o b a r , a la d i s t a n c i a de la h i s t o r i a , la per fe c ta analog ía de estos dos espíritus t a n disímiles en su t i e m p o . S u r a d i c a l o p o s i c i ó n de entonces se resuelve en i d e n t i d a d . La Carta del Solitario de Sayán n o d i ce nada f u n d a m e n t a l m e n t e d i s t i n t o de l a "Memoria- de los princi­pios que seguí en la Administración del Perú". H a y , acaso, t a n s ó l o u n a d i f e r e n c i a de énfasis . L a c o n t r o v e r s i a entre M o n a r q u í a y Repúb l i ca fue únicamente f o r m a l . L o s defec­tos q u e a m b o s espíritus c o m p r o b a b a n y t r a t a b a n de c o r r e ­g i r en nues t ra r e a l i d a d e r a n los m i s m o s y los r e m e d i o s idént icos , sa lvo en la m e r a a p a r i e n c i a g u b e r n a t i v a . E l espíritu a v i z o r de a m b o s se d e m u e s t r a en la auscultación de los defectos de l carácter p e r u a n o . A c i e r t a n a m b o s c u a n ­do a p u n t a n que e l v i c i o más caracter íst ico de n u e s t r o p u e b l o es el s e r v i l i s m o . N o i m p o r t a que M o n t e a g u d o de­duzca de ahí l a i m p o s i b i l i d a d de f u n d a r u n régimen demo­crát i co d i g n o y l i b r e . N i que Sánchez Carr ión a r g u y a que la única f o r m a de l e v a n t a r a l p u e b l o e n v i l e c i d o es o t o r ­gándo le los derechos de u n p u e b l o soberano . L a c o i n c i ­denc ia está en e l f o n d o : a m b o s p i ensan en la i n f e r i o r i d a d p e r u a n a p a r a la d e m o c r a c i a y a m b o s v e n e r a n a ésta c o m o f o r m a i n a s e q u i b l e y p u r a .

M o n t e a g u d o n o o d i a b a a la Repúb l i ca . L a a d m i r a b a y la temía c o m o a u n a q u i m e r a o a u n a mera d i s t a n t e en o t ros países. E n el Perú la creía f r a n c a m e n t e i n a d a p t a b l e . E r a u n rég imen p a r a h o m b r e s l i b r e s . L a M o n a r q u í a no era p a r a él u n a f órmula , s ino u n a e x p e r i e n c i a : la expe­r i e n c i a de la e s c l a v i t u d . " N o habr ía t i r a n o s s i n o hubiese esc lavos" , escr ibe . H a l l a b a en n u e s t r o pa ís el háb i to de obedecer a la fuerza p o r q u e n u n c a ha g o b e r n a d o la ley , el t r i u n f o cons tante de la adulac ión y la ba jeza , la poster­gac i ón de la v i r t u d y d e l mér i to .

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N o es m u y d i s t i n t a la c o m p r o b a c i ó n de Sánchez Ca­rr ión . R e p r u e b a la M o n a r q u í a p o r q u e ésta acentuaría " l a b l a n d u r a de l carácter p e r u a n o " , la propens ión c r i o l l a a la adulac ión y a la ba jeza . " S e r í a m o s excelentes vasal los y n u n c a c i u d a d a n o s — d i c e e l S o l i t a r i o de S a y á n — , tendría­m o s asp i rac iones servi les y n u e s t r o m a y o r p lacer consis ­tiría en que Su M a j e s t a d nos tendiese su r e a l m a n o p a r a que la besásemos , so l i c i tar íamos c o n ansia ver le c o m e r y n u e s t r o l e n g u a j e expl icar ía c o n p r o p i e d a d n u e s t r a o b e d i e n ­c i a " . ¿ N o es la m i s m a c o n v i c c i ó n que en M o n t e a g u d o ? P o d e m o s ser "excelentes v a s a l l o s " , n u n c a c i u d a d a n o s . Pues, a establecer la M o n a r q u í a con tales a r q u e t i p o s , e x c l a m a M o n t e a g u d o , y le responde Sánchez C a r r i ó n : " ¡ E s o sería f o m e n t a r el s e r v i l i s m o ! " .

A s o m b r a , también , a l r e c o r r e r el p e n s a m i e n t o de Sán­chez Carr i ón , la e x a c t i t u d de sus observac iones sobre el carácter p e r u a n o y la f i j e z a ps i co l óg i ca de éste, t r a n s m i t i d a p o r la herenc ia . A p u n t a c i o n e s contemporáneas parecen estas sobre e l o p o r t u n i s m o c r i o l l o : " E n p r i m e r l u g a r , he­m o s h e r e d a d o de nuestros a n t i g u o s señores el detestable espíritu de p r e t e n d e r l o t o d o y de c o n s i g u i e n t e todas las f o r m a s de que es prec i so vest irse p a r a consegu i r el f i n , c o n v i e n e a saber, la ba jeza , la adulac ión y el m o d o de c o n s e g u i r c on las f laquezas de l que puede o debe conceder la g r a c i a , c r e y é n d o n o s aptos p a r a t o d o , poco p r e m i a d o s con c u a n t o nos d a n y d i g n o s de l empleo más e m i n e n t e a u n q u e f a l t e n a p t i t u d e s y p o r más que la c o m u n i d a d se p e r j u d i q u e con nues t ra c o l o c a c i ó n . De aquí se i n f i e r e que aún puestos con j u s t i c i a nos d a m o s p o r m a l serv idos , m a l ­dec imos el s istema c o n c i b i e n d o que el único es aque l en que nuestro a m o r p r o p i o saca t o d o p a r t i d o p o s i b l e " .

L a Repúbl ica no es, en r e a l i d a d , un o r g a n i s m o po l í t i co , s ino u n o r g a n i s m o m o r a l . N o se crea p o r las leyes, s ino p o r los h o m b r e s . P o r eso a m b o s q u i e r e n r e f o r m a r ai Perú.

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el u n o p o r la i lustración y e l o t r o p o r la v i r t u d . Técn i ca y e t i c i s m o , d i r íamos a h o r a . " E l m e j o r m o d o de ser l i b e r a l — d i c e M o n t e a g u d o — es p r o m o v e r la i lustración necesaria p a r a u n a R e p ú b l i c a " . " S i n e l i n f l u j o de la m o r a l — e s c r i b e Sánchez C a r r i ó n — no puede h a b e r R e p ú b l i c a " . Y el C o n ­greso C o n s t i t u y e n t e de 1822 , i n s p i r a d o p o r él, hace de la v i r t u d e l p r i m e r a t r i b u t o r e p u b l i c a n o . "Se hace i n d i g n o de l n o m b r e de p e r u a n o — d i c e e l art ículo 14 de l P r o y e c t o — el que no sea j u s t o y bené f i co , e l que n o c u m p l a con l o que se debe a sí m i s m o " . Y e l E x o r d i o de la Const i tuc ión p r o c l a m a " n o habrá más p r e f e r e n c i a que las que den e l méri to y la v i r t u d " . P a r a ser d i p u t a d o o senador , se re ­quer ir ía — ¡d iv ina i n o c e n c i a ! — " g o z a r de l concepto de u n a p r o b i d a d i n c o r r u p t i b l e y ser de c o n o c i d a i lustrac ión" .

E l l i b e r a l y a u t o r i t a r i o c o i n c i d e n también en el respeto de la ley . E l m a l de l Perú era , p a r a M o n t e a g u d o , el de que ent re n o s o t r o s n u n c a había g o b e r n a d o la l ey . E l g r a n p e l i g r o de l s ig lo n o era e l d e s p o t i s m o , " s i n o más b i e n la poca o b e d i e n c i a de los g o b e r n a d o s " . Sánchez Carr ión asiente desde E l Tribuno de la República, Peruana: " U n p u e b l o que no se obedece a sí m i s m o está m u y atrasado en la c a r r e r a de la l i b e r t a d " . " P a r a ser l i b r e es i n d i s p e n ­sab lemente necesar io obedecer las leyes que c u s t o d i a n las p r e e m i n e n c i a s p r o p i a s " .

E l a t r i b u t o p o r restablecer en nuestros pueb los , es lóg i ­camente e l m i s m o p a r a a m b o s t r i b u n o s : la d i g n i d a d . Esta consiste , en p r i m e r l u g a r , en el m a n t e n i m i e n t o de sus de­rechos y en el c u m p l i m i e n t o de los deberes r e p u b l i c a n o s . L a d i g n i d a d consiste p a r a M o n t e a g u d o en n o p e r m i t i r la ve jac i ón de sus derechos. E l pueb lo que o l v i d a su d i g n i d a d resulta esclavo. Y Sánchez Carr ión se j a c t a c o m o de u n blasón de su " d i g n i d a d de h o m b r e l i b r e " , p a r t e esencial de la soberanía . " 'Nues t ra emulac ión debe c o n s i s t i r —es­c r i b e - " e n ser cada día más austeros , más m o d e r a d o s " .

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P e r o , sobre t o d o , la d i g n i d a d r e p u b l i c a n a consiste en ante­p o n e r la c o n v e n i e n c i a públ i ca a l interés persona l . A eso es a l o que Sánchez Carr ión l l a m a , c on a c i e r t o f o r m i d a b l e , " l a c a r i d a d c i v i l " .

Y n o obstante que el d iá l ogo ha t e r m i n a d o , están v i ­v ientes todavía los reproches de M o n t e a g u d o y Sánchez Carr ión . N o hemos establec ido la Repúb l i ca que el los so­ñaron . E l l a seguirá s iendo i m p o s i b l e y utópica en t a n t o que nuestros defectos sean, h o y c o m o ayer , e l s e r v i l i s m o , la f a l t a de v i r t u d , de d i g n i d a d , el o d i o a la i n t e l i g e n c i a y la i lustración y , sobre t o d o , la f a l t a c l a m o r o s a de c a r i d a d c i v i l .

E L C O N G R E S O C O N S T I T U Y E N T E

T r i u n f a n t e la facc ión l i b e r a l , se convoca a l P r i m e r Congreso C o n s t i t u y e n t e a m b i c i o n a d o p o r todos los t r i b u ­nos en agraz . Hal lándose e l t e r r i t o r i o o cupado en g r a n p a r t e p o r las a r m a s españolas , se e l ige a los m i e m b r o s de la A s a m b l e a c o m o a los de u n a A c a d e m i a , p o r los títulos de l saber, la v i r t u d o e l p a t r i o t i s m o . L a A s a m b l e a de 1822 es acaso la más doc ta c o r p o r a c i ó n que h a t e n i d o la R e p ú ­b l i c a , v e r d a d e r o a reópago de la n a c i o n a l i d a d . I n t e g r a d a p o r 92 representantes , h a y ent re ellos 2 6 eclesiásticos, 28 abogados , 8 m é d i c o s y o t ros pro f es i ona les , empleados o c omerc iantes . M u c h o s de ellos e r a n conspicuos defensores de la l i b e r t a d y pod ían e x h i b i r c o m o credenc ia les los más altos títulos patr iót icos . R o d r í g u e z de M e n d o z a , había en­señado i n q u i e t u d a u n a generac ión l u c h a d o r a ; L u n a P i za -r r o . había c o n s p i r a d o con Pezet. c on U n a n u e y T a f u r en San F e r n a n d o ; Sánchez Carrión y Mariátegui e r a n de los más audaces c a r o l i n o s de su época y a cababan de g a n a r la b a t a l l a de la Repúb l i ca c o n t r a M o n t e a g u d o ; Pérez de T u d e l a , había escr i t o e l A c t a de la I n d e p e n d e n c i a ; c u a l de aque l los curas que f o r m a b a n e l Congreso , había s ido

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g u e r r i l l e r o v a l i e n t e o hab ía o l v i d a d o en su p a r r o q u i a l a prédica d e l E v a n g e l i o p o r l a l e c t u r a de la E n c i c l o p e d i a , q u i e n , p a t r i o t a t í m i d o , había pres tado algún s e r v i c i o a l Ejérc i to L i b e r t a d o r ; todos habían o f r e c i d o a l g u n a vez su i n t e l i g e n c i a , su tesón o su v i d a en la o b r a de la l i b e r t a d . L a A s a m b l e a era además p r e c l a r a p o r los t i m b r e s de l saber y de la p r o b i d a d . L a m a y o r í a de sus m i e m b r o s había res­p i r a d o el a m b i e n t e de los c laustros u n i v e r s i t a r i o s . E l maestro R o d r í g u e z p u d o c o n t a r 22 d isc ípulos en los esca­ños en la sesión i n a u g u r a ! , en la que le e l i g i e r o n Pres idente de la mesa p r o v i s o r i a . U n a n u e , e l sab io venerab le , a u t o r de las Guías del Virrey nato y de l Clima de Lima; Méndez L a c h i c a , r epresentaban la generac ión d e l M e r c u r i o Pe­r u a n o ; e l sab io c o s m ó g r a f o Paredes , T a f u r , Pezet, a las matemáticas y la m e d i c i n a ; A r c e , Cuéllar, Pedemonte , L u n a P i z a r r o , e r a n los más r o t u n d o s p r e s t i g i o s d e l c l e r o ; O l m e ­do iba a p r e p a r a r en e l Congreso u n a v i c t o r i a p a r a su m e j o r c a n t o ; A r a n í b a r , T u d e l a , G a l d e a n o , F i g u e r o l a , Sán­chez Carr ión r e p r e s e n t a b a n a l f o r o .

Sánchez Carr ión es e l eg ido , j u n t o c on Mariátegui , Se­c r e t a r i o de la p r i m e r a mesa de la A s a m b l e a . A l señalársele p a r a este c a r g o se r e f r e n d a n sus serv i c i os patr iót i cos y se r i n d e h o m e n a j e a su c a p a c i d a d i n t e l e c t u a l y a l v i g o r de su p l u m a r e v o l u c i o n a r i a . L a A s a m b l e a le reconoce c o m o su p o r t a v o z más auténtico , c o m o e l v e r b o r e p r e s e n t a t i v o de su espíritu.

E l p r i m e r m o m e n t o fue de a r r e b a t o l ír ico de exaltación g r a t u l a t o r i a a los héroes , espadas de h o n o r , i n s c r i p c i o n e s l a p i d a r i a s , c i tas c lásicas, r ep iques de campanas y la o r a t o ­r i a encend ida de los cor i f eos de la l i b e r t a d m o j a d a de t e r n u r a en la leche de l C o n t r a t o S o c i a l y rebosante de h u ­m a n i d a d , de j u s t i c i a , de p a t r i o t i s m o y de f i lantropía. L a s bases de la Const i tuc ión s a n c i o n a n el rég imen r e p u b l i c a n o ,

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la f o r m a u n i t a r i a , e l g o b i e r n o p o p u l a r r e p r e s e n t a t i v o , la re l ig ión , la l i b e r t a d de p e n s a m i e n t o , y de p a l a b r a , la abo­l ic ión de p r i v i l e g i o s h e r e d i t a r i o s , la supresión de l c omer ­c i o de negros , la l i b e r t a d de v i en t res y la i n t a n g i b l e d iv is ión de los poderes . L a t iranía, s o m b r a de los m o n a r ­cas, es e x o r c i z a d a desde todos los ángulos de la A s a m b l e a . E r a el m o m e n t o de la e m b r i a g u e z o r a t o r i a y de las bel las p a l a b r a s , de los s iempres y los mineas. " E l e j e r c i c i o de l P o d e r E j e c u t i v o n u n c a puede ser v i t a l i c i o y m u c h o menos h e r e d i t a r i o " , d i c en las Bases de la Const i tuc ión. " L a reunión de l P o d e r L e g i s l a t i v o c on e l E j e c u t i v o — d i c e e l f r a i l e Méndez L a c h i c a — en u n a persona o c o r p o r a c i ó n es el o r i g e n de la t i ran ía" . Y Sánchez Carr ión que l l eva e l t rémolo de la A s a m b l e a , se y e r g u e en la t r i b u n a p a r a d e f i ­n i r , con p a l a b r a s a p r e n d i d a s a Rousseau, los i n a l i e n a b l e s derechos de la soberanía y a n a t e m a t i z a r , en el ámbi to de la A s a m b l e a r e p e n t i n a m e n t e e n m u d e c i d o p o r e l c o n t a g i o de su v e r b o cá l ido y t r i b u n i c i o , el g o b i e r n o u n i p e r s o n a l . " S e ñ o r — e x c l a m a Sánchez C a r r i ó n — la l i b e r t a d es n f i í d o l o y lo es de l p u e b l o , s i n el la n o q u i e r o n a d a : la p r e ­sencia de u n o en e l m a n d o m e ofrece la i m a g e n a b o m i n a d a de R e y , de esa p a l a b r a que s i g n i f i c a h e r e n c i a de la t i r a ­n í a " . Y c u a n d o e l c lér igo Méndez c i t a a Aristóteles, p a r a a f i r m a r " q u e s i la administrac ión de l Es tado debe ponerse en m a n o s de los m e j o r e s c i u d a d a n o s , es más fácil h a l l a r u n o b u e n o , que n o m u c h o s " , le responde Sánchez Carr ión c o n u n v i c t o r i o s o i n t e r r o g a n t e : ¿ D ó n d e aparecen más obs­táculos p a r a t raspasar la ley , m a n d a n d o uno solo o tres? E l t r i b u n o de H u a m a c h u c o se er ige i n c u e s t i o n a b l e m e n t e c o m o e l p r i m e r o r a d o r de l Congreso y a u n q u e n o h a y a n q u e d a d o s ino breves resúmenes de sus d iscursos , en ellos se s iente aún el énfasis generoso que los an imó y e l pres­t i g i o de u n a p a l a b r a h a b l a d a g a l l a r d a m e n t e , en a l ta voz.

L a p r i n c i p a l tarea de l Congreso , la que le embebe y

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p r e s t i g i a a l m i s m o t i e m p o , es la de h a b e r d a d o a l Perú su p r i m e r a C a r t a Pol í t i ca , su p r i m e r a L e y f u n d a m e n t a l . P a r a los teór icos de l C o n v i c t o r i o sa turados de l Espíritu de las Leyes y d e l C o n t r a t o Soc ia l , era en la f a c u l t a d de darse las leyes, en la que u n p u e b l o p a l p a b a la r e a l i d a d de su sobe­ranía. E n los e j emplos c lásicos habían a p r e n d i d o que se l l a m a b a c iudades l i b r e s a las que se g o b e r n a b a n p o r leyes. L a i m a g e n de la p a t r i a se c o n f u n d e p a r a el los c on la i m a ­gen de la ley. " E l p a t r i o t i s m o — d i c e Sánchez C a r r i ó n — no envue lve en últ imo análisis o t r o s deberes que los que con ­s igna el f r u c t u o s o y constante es tud io de sus l e y e s " ; y el Pres idente de la A s a m b l e a , P e d e m o n t e , a l i n i c i a r s e el debate de la C a r t a , enaltece la ta rea l e g i s l a t i v a que v a n a r e a l i z a r , d i c i e n d o : " U n país i n d e p e n d i e n t e , p o r e l s i m p l e hecho de ser lo , no es todavía p a r a sus m o r a d o r e s u n a p a t r i a . P a t r i a es u n a asoc iac ión de i n d i v i d u o s f o r m a d a b a j o de leyes j u s t a s " . Y c u a n d o se r e f i e r e a la neces idad de t e r m i n a r su l a b o r antes de que t e r m i n e la g u e r r a de la emanc ipac i ón , e x c l a m a : " L a c a m p a ñ a dec is iva va a a b r i r s e : " P l e g u é a l c ie lo que c u a n d o d e s t r u i d o e l últ imo e n e m i g o v e n g a n nuestros v i c t o r i o s o s g u e r r e r o s a d e c i r n o s : "Está c o n q u i s t a d a v u e s t r a i n d e p e n ­d e n c i a " , p o d a m o s r e s p o n d e r l e s : " T a m b i é n y a está cons­t r u i d a v u e s t r a p a t r i a " .

Sánchez Carr ión es n o m b r a d o m i e m b r o de la C o m i s i ó n de Const i tuc ión , j u n t o c on R o d r í g u e z de M e n d o z a , U n a n u e , Pedemonte , F i g u e r o l a , Paredes , Pezet y F r a n c i s c o J a v i e r Mar iátegui . E l es, en r e a l i d a d , c o n su c i enc ia jur íd i ca y soc ia l , su c u l t o de los t r a t a d i s t a s de derecho franceses y sajones, e l e j e m p l o doceañista s i e m p r e v i v o en él y la f l u i ­dez de su p l u m a , e l p r i n c i p a l a u t o r y ponente de la C o n s t i ­tuc ión . E l escr ibe c o n serena y n o b l e d o c t r i n a e l E x o r d i o de l a Const i tuc ión y los d ic támenes q u e la f u n d a n , e chando los c i m i e n t o s de n u e s t r a c i enc ia c o n s t i t u c i o n a l . " L a C o n s t i t u ­c i ón Pol í t i ca de la Repúb l i ca P e r u a n a — d i c e su b i ó g r a f o

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1 c o n t e m p o r á n e o — es u n m o n u m e n t o perenne de la g l o r i a de Carr ión , y cada u n o de los art ículos que e n c i e r r a es u n rasgo b r i l l a n t e de su e l o g i o " .

L l e g a n entre t a n t o p a r a estos congresales utóp i cos las sorpresas de la acc ión . M i e n t r a s d i s cu ten n o r m a s p a r a u n a ' d e m o c r a c i a s in t e r r i t o r i o , la r e a l i d a d les da en la cara con la d e r r o t a de T o r a t a y M o q u e g u a y el Jefe de l E j é r c i t o , Santa C r u z , se presenta en el r e c i n t o de l Congreso , h a c i e n d o sonar las espuelas, ante la estupefacc ión de los t r i b u n o s i e m b e b i d o s en la l e c t u r a de M o n t e s q u i e u , de P a y h e y de J e f f e r s o n . Es el día de l d e r r u m b e de L u n a P i z a r r o y de sus incautas j u g a r r e t a s c i v i l e s . E l Congreso v a c i l a ante e l mot ín de l B a l c o n c i l l o y p r o r r u m p e en las grandes frases de ,¿, la t r a g e d i a c lás i ca : " Y a n o soy s ino u n s i m u l a c r o de d i p u ­t a d o de l P e r ú " , e x c l a m a patéticamente el c lér igo A r c e , L u n a P i z a r r o q u i e r e suspender t o d a dec is ión hasta que desaparez­ca " e l m e d i o g r a v e " que pesa sobre todos . P e r o se sobrepone el parecer p r u d e n t e y po l í t i co de U n a n u e y de Sánchez Ca­rr ión . Este, el d o c t r i n a r i o románt i co de la d iv is ión de los poderes , dec lara que ent re l i c e n c i a r a l e jérc i to y p e r d e r la i n d e p e n d e n c i a , o a d m i t i r e l m a n d o m i l i t a r , o p t a b a p o r el m a l m e n o r . Se e l ige entonces a R i v a A g ü e r o y en e l c a m i n o de las c laud i cac i ones y dé las rea l idades , se entrega sucesi­v a m e n t e el m a n d o a T a g l e y a Sucre , hasta r e n d i r f i n a l ­mente honores y c o n f i a n z a y a u n la f u l m i n a d a a u t o r i d a d u n i p e r s o n a l en manos de l H é r o e de C o l o m b i a . O l m e d o y Sánchez Carr ión , mezc lados y a a las banderías i n e v i t a b l e s •; de los p a r l a m e n t o s , son env iados a G u a y a q u i l p a r a t r a e r a Bol ívar .

A pesar de sus e r r o r e s y de sus t ransacc iones con la r e a l i d a d , no puede negarse admirac i ón a la o b r a de los Congresales de l 22 y a su c o r i f e o m o r a l que fue Sánchez Carr ión . A p a r t e de la e s t r u c t u r a jur íd i ca de la C a r t a que

d i c t a r o n , que insp iró las pos te r i o res c o n s t i t u c i o n e s l ibera les de l Perú , c on p r e p o n d e r a n c i a de l P o d e r L e g i s l a t i v o , les enaltece p e r m a n e n t e m e n t e su idolatría de la l i b e r t a d , su h u m a n i t a r i s m o f r a t e r n a l t a n h o n d a m e n t e p e r u a n o , su r e l i ­g i o s i d a d p r o f u n d a , la d i g n i d a d m o r a l de q u e q u i s i e r o n i n ­ves t i r a la Repúb l i ca y a la c iudadan ía p o r e l respeto de la i lustración y de la v i r t u d , y e l e j e m p l o q u e d i e r o n la m a y o r p a r t e de el los , c o m o auténticos q u i r i t e s de la n a c i o n a l i d a d , de l s ent ido de la r e s p e t a b i l i d a d e i n v i o l a b i l i d a d de sus car ­gos. M i e n t r a s e j e r c i e r o n la representación r e n u n c i a r o n a t o d o o t r o c a r g o o c o m i s i o n e s ; n o c o b r a r o n d ietas s ino en las g randes u r g e n c i a s ; v i s t i e r o n de n e g r o , e x i g i e r o n jueces p a r a m a n t e n e r la i n v i o l a b i l i d a d de su func ión y d i e r o n p r u e ­bas de d e s p r e n d i m i e n t o ced iendo especies de su uso p a r a las necesidades de la g u e r r a . T a l , la o b r a a f i r m a t i v a de los i d e ó l o g o s de l 2 2 , que t rasc i ende en e j e m p l o p e r d u r a b l e de patr iót ica y c ív i ca enseñanza.

E L D E L I R I O B O L I V A R I A N O

Bol ívar l legó a L i m a e l l 1? de S e t i e m b r e de 1823 en p l eno j ú b i l o esperanzado de l Congreso y de la c iudadanía después de los desastres s u f r i d o s en la etapa de l a p a t r i a v i e j a . E l c o m i s i o n a d o p a r a s a l u d a r l e en n o m b r e de la Re­presentación N a c i o n a l , c o m o el más i l u s t r e o r a d o r de l C o n ­greso , ausente Sánchez Carr i ón , que venía c o n Bol ívar de G u a y a q u i l , es e l d i p u t a d o P e d e m o n t e . Este c u m p l i ó su come­t i d o l i s o n j e r a m e n t e y g a n ó , seguramente p o r e l encend ido en tus iasmo de l a u g u r i o , la simpatía de Bol ívar . Bo l ívar fue luego a l r e c i n t o p a r l a m e n t a r i o y fue r e c i b i d o con p a l a b r a s balbuceantes p o r F i g u e r o l a : " B o l í v a r ¡ E l P r e s i d e n t e de l Congreso de l Perú únicamente os d i c e : P a t r i a , P a t r i a , P a ­t r i a ! " . E n t r a n c e de e fusión benévola , e l L i b e r t a d o r e l o g i ó a T a g l e q u e " h a b r í a él solo sa lvado a su p a t r i a s i se la hubiese c o n f i a d o este g l o r i o s o e m p e ñ o " ; y ensanchando su

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espíritu d i j o : " C u e n t o también c o n los ta lentos y v i r t u d e s de t odos los p e r u a n o s " . B r e v e y r o t u n d a m e n t e promet i ó en seguida la v i c t o r i a , la m o d e r a c i ó n , la g e n e r o s i d a d . E l a r d o r s incero de l héroe c o n m o v i ó a todos y e l d i p u t a d o Pede-m o n t e , " a r r e b a t a d o de e n t u s i a s m o " — d i c e e l A c t a — exc la­m ó : " S e ñ o r : el v e r d a d e r o día de n u e s t r a l i b e r t a d h a l l egado . S i e l i l u s t r e l i b e r t a d o r de C o l o m b i a nos engaña, r e n u n c i e ­mos p a r a s i e m p r e el t r a t a r c on los h o m b r e s " .

M i e n t r a s Bol ívar l i q u i d a a R i v a A g ü e r o en T r u j i l l o , el Congreso t e r m i n a la o b r a de la Const i tuc ión, que se p r o ­m u l g a e l 12 de N o v i e m b r e de 1823 . Esta fue en t regada a l Pres idente T a g l e el día a n t e r i o r p o r u n a c o m i s i ó n que i n t e ­g r a r o n don T o r i b i o R o d r í g u e z de M e n d o z a , P e d e m o n t e , Fe -r r e y r o s , A n d u e z a , Quesada y M u e l l e . L a presenc ia de Bo ­lívar la i b a a hacer inútil.

L a pr is ión de R i v a A g ü e r o , su p r e s u n t a tra ic ión , e l f o r ­t a l e c i m i e n t o de los españoles en la s i e r r a y la e n t r e g a de los cast i l los de l C a l l a o a los rea l i s tas , envenenan e l a m b i e n t e l imeño.

Bol ívar p a r t e a l N o r t e p a r a o r g a n i z a r su e jérc i to , a d i v i ­n a n d o el p l a n estratégico de la v i c t o r i a . Es u n m o m e n t o de d e s f a l l e c i m i e n t o , de a c r i t u d en los án imos , de fe única ­mente en Bol ívar , p o r u n p e q u e ñ o g r u p o de o b s t i n a d o s , e l b reve e q u i p o de apóstoles que cree c u a n d o t o d o está per ­d i d o . " E l Perú — d e c í a Mariátegui , en u n a de las sesiones de l Congreso , a lgunos meses a n t e s — es u n a nave s i n t imón y s in p i l o t o , c o m b a t i d a de todas partes p o r v i entos c o n ­t r a r i o s " .

L a hazaña d e s c o m u n a l de Bol ívar es vencer esos obstácu­los. " Y o soy e l h o m b r e de las d i f i c u l t a d e s " , d i j o e n t o n ­ces - p e r o lo fue sobre t o d o a l d e r r o t a r a los incrédulos . P o r eso a d q u i e r e t a n t a i m p o r t a n c i a la adhes ión c iega , ab­s u r d a acaso e h ipnót i ca , de los pocos p e r u a n o s que s i gu ie -

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r o n a Bo l ívar i n c o n d i c i o n a l m e n t e , c o m o él lo requería y era su m o d o g e n i a l , p o r q u e s i n el los, s i n ese minúsculo apos to lado , l a empresa de la l i b e r t a d se h u b i e r a c o n v e r t i d o en la descabel lada invasión de u n poder extraño en e l Perú sat is fecho de su des t ino . P a r a e l l o f u e prec i so d o b l e g a r e l o r g u l l o , s o p o r t a r los c a p r i c h o s y la altanería de l héroe , su desdén p o r todos los a u x i l i a r e s , su c o l o m b i a n i s m o o f ens ivo , sus d i c t e r i o s e - i n j u r i a s y sus espasmódi cos actos de genero­s i d a d o de t e r r o r .

E l año de 1824 es, acaso, e l p e r í o d o en que e l frenesí de p o d e r y de m a n d o , de a c o m e t i v i d a d a r r o l l a d o r a f r e n t e a l i n f o r t u n i o , d e l a f i e b r a d o c a u d i l l o de P a t i v i l c a l lega a su c l i m a x . Bo l ívar que t a n nobles y generosos e log ios sabía escoger p a r a sus c o l a b o r a d o r e s , Sucre , O ' L e a r y o C ó r d o v a , estal la en befas y sarcasmos p a r a quienes n o sean c o l o m ­b i a n o s .

Descarga su i r a c o n t r a Buenos A i r e s " r e p u b l i q u e t a que n o sabe s ino m a l d e c i r e i n s u l t a r " ; y d ice de C h i l e " q u e n o ha hecho s ino engañarnos s i n s e r v i r n o s u n c l a v o , su c o n ­d u c t a es de G u i n e a " .

D e l Perú a f i r m a que se h a l l a b a j o la i n f l u e n c i a de u n " a s t r o i n t r i g a d o r " , desde los P i z a r r o s y A l m a g r o s , hasta los L a Sernas y Pezuelas, y que " n o hay u n h o m b r e b u e n o , s i no es inútil p a r a t o d o y e l que va le es c o m o u n a legión de d i a b l o s " . E n este desamparo só lo con f ía en los suyos, c o m o en seres p redes t inados o super io res . A l d e c i r que h a e n c a r g a d o e l g o b i e r n o a sus más tenaces c o l a b o r a d o r e s p e r u a n o s , escr ibe desdeñosa e i n g r a t a m e n t e : " E l s e r v i c i o será más o menos c o m o antes, p e r o con menos r a p i d e z , p o r q u e estos señores no son de l t e m p l e de los c o l o m b i a n o s " . U n o f i c i a l inglés que visitó e l c a m p a m e n t o de Bo l ívar , se a d m i r ó de las expres iones i n j u r i o s a s de éste p a r a los pe­r u a n o s , estando el los presentes. Y en sus car tas los l l a m a ,

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e n t r e o t r o s epítetos, "esos s e ñ o r o n e s " , a más de t r a i d o r e s o cobardes . E r a además el m o m e n t o dec i s ivo de la c o n t i e n d a y Bol ívar sentía el i m p e r a t i v o estratégico de u n a pol í t ica i m ­p lacab le a base d e l t e r r o r . A Sucre le escr ib ía , e l 8 de Febre ­r o de 1824, desde P a t i v i l c a : " L a g u e i r a es a l i m e n t o de l des­p o t i s m o y no se hace p o r e l a m o r de D i o s . N o a h o r r e usted n a d a p o r h a c e r : m u e s t r e usted u n carácter t e r r i b l e , i n e x o r a ­b l e " . Y el 13 de l m i s m o m e s : " Y o me v o y a T r u j i l l o a decla­r a r la L e y M a r c i a l . N o tengo c o n f i a n z o s i n o es en los nues­t r o s y haga usted o t r o t a n t o " . L o s f u s i l a m i e n t o s estaban a la o r d e n de l día. " Q u e l o a f u s i l e n " , dec ía él m i s m o sarcástica-m e n t e ; era la voz más u s u a l de l m u n d o . Y V i c u ñ a M a c k e n n a a p u n t a que Bol ívar en u n solo día f u s i l a b a más personas que cuantas m u r i e r o n en las ba ta l las de l G e n e r a l San Mart ín . A Sa lóm le escribía p o r la m i s m a é p o c a : "Se c o m p o n d r á t o d o con la receta de las ore jas de p l o m o y los c u a t r o adarmes de p ó l v o r a que estoy p r o p i n a n d o p a r a a l i v i a r a la p a t r i a de la a p o p l e j i a de los t r a i d o r e s que t i e n e " . " T r a t e U d . a l p u e b l o de Q u i t o m u y b i e n ; p e r o a l que ca iga en a l g u n a c u l p a c a p i t a l , fusílelo U d . L a o r d e n de l día es e l t e r r o r " . L a única cons igna en t a l estado t r e p i d a n t e , p a r a p r o p i o s y extraños , era la abso luta entrega a l dest ino i l u m i n a d o de l héroe. "Se obedece c i egamente l o que m a n d o " , c o m u n i c a a Sucre su G e n e r a l en Jefe. Y c u a n d o reemplaza a Heres p o r Pérez, d i ce sa t i s fecho : " E s u n h o m b r e que hará lo que yo le m a n d e " .

Hab ía , apar te de l a c o o p e r a c i ó n l ea l , abso lu ta y s in dobleces, u n a p u e r t a fa lsa p a r a g a n a r la est imación d e l h é r o e ; y fue la que m u c h o s f r a n q u e a r o n con éxito d i v e r s o , y esta era la l i s o n j a , a la que Bo l ívar , ególatra de i n s t i n t o , prestó s i e m p r e o ídos g ra tos . E n el Perú c o m p i t i e r o n c o l o m ­b ianos , peruanos y e x t r a n j e r o s de todas clases, en a d u l a r a Bol ívar . N o podr ía d i s c e r n i r s e quién sería d i g n o de g a n a r e l c a m p e o n a t o de la cortesanía áulica en los salones apenas

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a b a n d o n a d o s de l V i r r e y , s i n o e x i s t i e r a la a r e n g a de Cho -q u e h u a n c a , f l o r de la h ipérbo le c o l o n i a l . L a s c o m p a r a c i o ­nes c lásicas y h e r o i c a s l l e g a r o n a l m á x i m o . T u d e l a , u n o de los r e p u b l i c a n o s más cautos y m o d e r a d o s , e s c r i b i ó : : " P a r a reemplazar a F i l i p o fue necesario u n A l e j a n d r o . . . ¿ Q u i é n se atreve a r eemplazar en C o l o m b i a a l g r a n B o l í v a r ? " . V i d a u r r e , h i d r ó p i c o de c i tas , le escr ibe en M a y o de 1 8 2 4 : " E l l a — m i i m a g i n a c i ó n — m e presenta a V . E . a cada ins ­t a n t e , e levado en u n t e m p l o en que s i r v e n de gradas los Aníba les , Esc ip i ones , Farnes i os y T u r e n n e s . Y o veo d i s p u t a r a V . E . el vértice a G u i l l e r m o T e l l y W a s h i n g t o n , y el los ceder y p o n e r su g l o r i a en a d m i r a r a V . E . " . P a n d o escribe c o n su impertérrita a r r o g a n c i a : " E l único gen io que con ­ced ió la P r o v i d e n c i a a este c o n t i n e n t e " . O l m e d o l lena la copa de m i e l — d i c e : " S i Bo l ívar h u b i e r a escr i to versos, se habría e levado a l n i v e l de P í n d a r o " . H a y o t ros c a u d i l l o s r e p u b l i c a n o s cuyas cartas parecen entresecadas de ep is to la ­r i o s de e n a m o r a d o s o de novelas ' románt i cas . L a r r e a y L o -redo conf iesa a Bol ívar que a l separarse de él en el Ca l lao "se fue a L i m a a r r a s a d o en lágrimas y casi ena jenado de todos m i s s e n t i d o s " . " Y o no he s e n t i d o en m i v i d a — d i c e — u n d o l o r más v i v o y p e n e t r a n t e q u e la noche f a t a l . . . " . Ga -m a r r a , e l tosco c a u d i l l o c u z q u e ñ o , d i ce a B o l í v a r : " S u c a r t a que he besado m u c h a s veces" . Y L a F u e n t e : " E n A r e q u i p a no t i ene V . E. apas ionados , s inos a d o r a d o r e s " ; y en o t r a ocas ión amenaza con e l s u i c i d i o : " A l rece lar que V . E. me apeare su est imación , ¿ q u é clase de m u e r t e n o sería p r e f e r i b l e ? " . Y se l legó aún a l a apostasía democrát i ca . L a F u e n t e d i ce , en c a r t a a Bo l ívar , que s i éste se va de l Perú , habr ía " q u e m a l d e c i r la v i c t o r i a de A y a c u c h o y c o n ­fesar que la suerte de l Perú era m a y o r b a j o el p r e d o m i n i o e spaño l " . Santa C r u z , Jefe de Estado M a y o r , le d e c l a r a : " N o q u i e r o d a r en m i v i d a u n paso q u e le desagrade" . L a r r e a se suscr ibe , o l v i d a d o de la Const i tuc i ón : " S u apa-

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s i onado s u b d i t o " . Y G a m a r r a , en p leno d e l i r i o v i t a l i c i o , e s c r i b e : " N o h a y o t r a cosa q u e h a c e r : o Bol ívar , o n a d i e " . Y e l p r o p i o L u n a P i z a r r o , cabeza de la o p o s i c i ó n l i b e r a l , n o puede e l u d i r el d i t i r a m b o ául i co y le escr ibe en O c t u b r e de 1 8 2 5 : " ¿ Q u i e r e V . E . d e s a m p a r a r a sus h i j o s , a esta n u e v a p a t r i a que lo a c lamó p a d r e , h i j o p r i m o g é n i t o , su h o ­n o r , su consuelo , su p i e d r a f u n d a m e n t a l ? " . Sánchez Carrión hace también p r o f u s o gasto de estas l i s o n j a s e fus ivas , e n t r e cortesanas y r o m á n t i c a s ; y le d i ce a B o l í v a r : " M e parece que m e m u e r o s in tener e l gusto de v e r l o " y en o t r a ocas ión le h a b l a de su " c i e g a o b e d i e n c i a " . P e r o este l e n g u a j e de Sánchez Carr i ón , t i ene en su caso c o m o en e l de U n a n u e , u n a c o m p e n s a c i ó n h o n o r a b l e . E n sus cartas a S a n t a n d e r , de c o l o m b i a n o a c o l o m b i a n o , de los únicos que h a b l a b i e n es de U n a n u e y Sánchez Carr i ón . " E l señor Carr ión t i ene t a l e n t o , p r o b i d a d y u n p a t r i o t i s m o s i n l ímites" , escr ibe e l ,23 de F e b r e r o , u n mes después de l a m u e r t e de M o n t e a g u d o .

¿ Q u i é n perdía o quién ganaba a l f i n , en este j u e g o aleve y b u r d o , b r u s c a m e n t e c o n t r a d i c h o p o r ambas partes a m u y c o r t o p lazo? P r o b a b l e m e n t e Bol ívar desdeñó m u c h a s veces tales aplausos , la m a y o r p a r t e interesados o venales, p e r o los p e r u a n o s que los u s a r o n , s incera o t a i m a d a m e n t e , sabían b i e n p a r a e l l o g r o de sus f ines p a r t i c u l a r e s o patr iót i cos , que ese era e l talón de A q u i l e s d e l héroe .

E r a necesar ia esta d igres ión p a r a e x p l i c a r e l g r a d o de s a c r i f i c i o de los c o l a b o r a d o r e s p e r u a n o s de Bol ívar , y t a m ­bién p a r a b o r r a r e l e s t i gma de s e r v i l i s m o que genera lmente se echa sobre el los. E n r e a l i d a d , s o p o r t a r o n y p a d e c i e r o n las más graves angust ias e i n j u r i a s p o r su desesperada ob­sesión de p a t r i a . Bol ívar traía en sus m a n o s la tea q u e m a n t e de la L i b e r t a d , y había que chamuscarse p a r a acercarse a e l la . F u e r o n m u y pocos los estoicos que p a d e c i e r o n y se g l o r i a r o n a l m i s m o t i e m p o de la a m i s t a d de Bol ívar . E l

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m i s m o l o d i ce , en c a r t a a S a n t a n d e r : " Q u i n c e o v e i n t e i n d i ­v i d u o s en e l Perú están c o n n o s o t r o s : t o d o s los demás se h a n quedado con el e n e m i g o , más de desesperados que de g o d o s ; pues c o m o aquí n i se h a v i s to m i l a g r o s s i n o desas­tres , pocos c reen en nuestros p o r t e n t o s " . E n t r e los creyentes peruanos de Bol ívar , e s t u v i e r o n desde la p r i m e r a h o r a en l u g a r p r e m i n e n t e , Sánchez Carr i ón , U n a n u e , L a r r e a y L a -redo y P e d e m o n t e . E l l o s h i c i e r o n pos ib le la l i b e r t a d de l Perú.

H O M B R E R E P R E S E N T A T I V O D E L A I N D E P E N D E N C I A

A la luz de l a H i s t o r i a y en la le janía serena de l t i e m ­po , se puede a f i r m a r , s i n j a c t a n c i a n i d e s m e d r o , q u e Sánchez Carr i ón es la f i g u r a r e p r e s e n t a t i v a de la I n d e p e n ­denc ia d e l Perú . P o r i m p o s i c i o n e s de la n a t u r a l e z a , p o r e l m a n d a t o g e o g r á f i c o de su t e r r i t o r i o , e l P e r ú , c e n t r o de la d o m i n a c i ó n española en A m é r i c a y de los más poderosos e lementos de reacc i ón , n o p u d o obtener su t e r c a obses ión de l i b e r t a d , desde el l e v a n t a m i e n t o de T u p a c A m a r u en 1780, y a él c o n v e r g i e r o n las c o r r i e n t e s l i b e r t a d o r a s de l S u r y de l N o r t e , p a r a reñir la b a t a l l a f i n a l de A m é r i c a , p o r u n e jérc i to c o a l i g a d o de p e r u a n o s , a r g e n t i n o s , c o l o m ­b i a n o s y c h i l e n o s , en e l c a m p o f r a t e r n a l de A y a c u c h o .

E l Perú t u v o que ceder, c o n s a c r i f i c i o y pos tergac ión abnegada de sus c a u d i l l o s m i l i t a r e s y c i v i l e s , la d i re c c i ón de la g u e r r a y aún la de l E s t a d o , a los más consp i cuos generales de A m é r i c a , ad ies t rados en l a c o n t i e n d a i n i c i a d a en la p e r i f e r i a de l p o d e r español c u y o r e d u c t o m i l i t a r e r a n los A n d e s p e r u a n o s . A l h a c e r l o d i o p r u e b a de su dec i s ión p a r a la l i b e r t a d y e j e m p l o de su d e v o c i ó n a la i d e a de l a s o l i d a r i d a d c o n t i n e n t a l .

T e r m i n a d a l a g u e r r a de l a E m a n c i p a c i ó n , a l a que prestó el m a y o r c o n t i n g e n t e h u m a n o y e l esto ico s u f r i -

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m i e n t o de sus pueblos p a r a s o p o r t a r los p a d e c i m i e n t o s y estragos mater ia l e s de la c o n t i e n d a , sostenida c o n sangre y sudor p e r u a n o s , no le t o c a r o n en los r e p a r t o s de l t r i u n f o las v e n t a j a s pol ít icas n i las e c o n ó m i c a s y aún v i o oscure­c idas las de su g l o r i a . N o le f u e r o n r a t i f i c a d o s los v i e j o s títulos de su h e r e d a d c u l t u r a l Y po l í t i ca ; arruinó su h a ­c i e n d a p o r medía c e n t u r i a , p a r a pagar los gastos de la empresa c o m ú n y aún p e r d i ó , p o r o b r a de denuestos y palos de yangüeses extraños y de curas , amas y b a c h i l l e r e s p r o p i o s , la c o n f i a n z a en sí m i s m o y en la pr imac ía de su des t ino c i v i l i z a d o r .

L a más h o n d a d i sminuc ión p r o d u c i d a p o r la g u e r r a de la I n d e p e n d e n c i a en el p a t r i m o n i o e s p i r i t u a l de l P e r ú , fue acaso en el c a m p o his tór i co . E s c r i t a desde f u e r a , en la e m ­b r i a g u e z de los c a u d i l l o s reg iona les y en la exaltación de las f i g u r a s proceres , se e x a g e r ó la a c c i ón i n d i v i d u a l , c o m o en las v i e jas c rón i cas de la c o n q u i s t a escr itas en l o o r ex­c l u s i v o de l capitán, c o n t r a las que r e sonara y a la r o n c a pro tes ta m i l i c i a n a de l g r a n so ldado raso de la g u e r r a y de la c r ó n i c a que fue B e r n a l Díaz de l C a s t i l l o . Se o l v i d ó , sobre t o d o , a l p u e b l o de la E m a n c i p a c i ó n , que era en su m a y o r í a , en la c a m p a ñ a f i n a l , en a m b o s b a n d o s , p u e b l o de l Perú , en g u e r r a c i v i l de l a r g o s s ig los .

L a h i s t o r i a de n u e s t r a Emanc ipac i ón se escr ib ió así, p r i n c i p a l m e n t e , p o r a r g e n t i n o s , c o l o m b i a n o s y ch i l enos . E n aquel las grandes h i s t o r i a s la acc ión p e r u a n a sufr ió o l v i d o , c u a n d o no muti lac ión o desmedro in teresado . N o aparec ie ­r o n en e l h o r i z o n t e h e r o i c o n i e l c u a d r o p e r u a n o d i e z m a d o en la b a t a l l a en la pos i c i ón menos v e n t a j o s a ; n i e l g u e r r i ­l l e r o i n v e n c i b l e en la breña n a t a l y pieza de a taque en las grandes j u g a d a s de los estados m a y o r e s ; n i las pob lac i ones saqueadas e i n c e n d i a d a s p o r su a m o r a la p a t r i a ; n i los guías b a q u i a n o s ind ispensables a los e j é r c i t o s ; los mensa-

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j e ros que sabían m o r i r en esto ico s i l enc io b a j o las arcadas de los por ta les c o l on ia l e s , las m u j e r e s o los es tud iantes que proveían de vendas , de víveres o de m u n i c i o n e s ; n i m u c h o menos e l p u e b l o que e n t r e g a b a e l f r u t o de sus cosechas y^fgrlciV sus ganados , f o r j a b a en las maestranzas lanzas , es tr ibos fffi -r* h e r r a d u r a s , fundía las a l h a j a s de las casas y las iglesijiS¡ p a r a c o m p r a r fus i les y cabal los , y salía a r e c i b i r , c o n es 1 * t r o f a s c ív i cas , áreos de f l o res y d u l z a i n a s c r i o l l a s , e l paso de los l i b e r t a d o r e s .

T o d o este esfuerzo cons tante , d e n o d a d o y h u m i l d e , c o m o el de las ba jas de los c u a d r o s e x t r a n j e r o s , s i l enc io ­samente c u b i e r t a s p o r rec lu tas p e r u a n o s , fue p r e t e r i d o , después de la campaña en que C a s t i l l a estuvo preso , R i v a -A g ü e r o , e l p r i m e r o de los c o n s p i r a d o r e s y c a u d i l l o s p e r u a ­nos , d e s t e r r a d o e i n f a m a d o , y de que , en los partes de Junín y A y a c u c h o , se a m e n g u ó el esfuerzo de los je fes y so ldados p e r u a n o s .

L a h i s t o r i a de la l i b e r t a d n o había c omenzado t a m p o c o en 1820 o en 1824 , en que a r r i b a n las exped i c i ones l i b e r ­t a d o r a s de l S u r y de l N o r t e , n i éstas t r a j e r o n u n a s e m i l l a desconoc ida . L a h i s t o r i a a m e r i c a n a de l s i g l o X I X , a r i s t o ­crática e i n d i v i d u a l i s t a , ceñ ida a l c u l t o cesáreo de los c a u d i l l o s , desdeñó la etapa oscura , penosa, p e r o preñada de g l o r i a y de d o l o r de los precursores . E n esos c i n c u e n t a años , s i n e m b a r g o , ¡ cuántas a m a r g u r a s , cuántas zozobras y ca l lados hero í smos y rebe ld ías ! T ú p a c A m a r a , e l i n d i o de la m a s c a p a i c h a r o j a y e l S o l de los Incas sobre e l pecho , a r r a s t r a d o m i s e r a b l e m e n t e p o r los cabal los i m p l a c a b l e s de A r e c h e , después de h a b e r paseado el s u n t u r páucar de sus antepasados p o r la meseta d e l C o l l a o . A g u i l a r , c o n t a n d o en la cárcel , en reng lones r i m a d o s , las h o r a s de la angus­t i a f a t a l . Ze la , c e r r a n d o los o j o s en e l p r e s i d i o m a l s a n o de Chagres , l e jos de t o d o b o n d a d o s o regazo . M e l g a r , e l

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adolescente e n a m o r a d o de S i l v i a , c o n e l c ráneo p e r f o r a d o p o r las balas, no sólo p o r haber hecho r e l a m p a g u e a r e l cañón i n s u r g e n t e en H u m a c h i r i , s ino , acaso, también p o r haber r e v i v i d o l a más auténtica q u e j a p e r u a n a : e l yaraví . P u m a c a h u a , c o l gado en S i c u a n i , los A n g u l o en e l C u z c o ; G ó m e z , Alcázar y Espe jo en L i m a , y los m i l héroes anóni ­mos de las casasmatas y de los p r e s i d i o s y de las c a r n i ­cerías de Checacupe, de C h a c a l t a y a , H u a n t a , y e l puente de A m b o , cuyos defensores b l a n q u e a r o n con sus huesos la p a m p a de A y a n c o c h a . ¡El los bastan p a r a h o n r a r la h i s t o ­r i a de c u a l q u i e r p u e b l o !

¡Cincuenta años de t r a b a j o cos tó la l i b e r t a d en e l P e r ú ! Y en la p r i m e r a categor ía de los l i be r tadores están los p recursores ideo lóg i cos , los maestros que d i f u n d e n , c o m o B a q u í j a n o y C a r r i l l o , R o d r í g u e z de M e n d o z a o U n a n u e , la c u l t u r a , la i lustración y e l a m o r a la t i e r r a , d e s t i e r r a n la Escolástica y el s i l o g i s m o y enseñan a pensar l i b r e m e n t e , los h o m b r e s de p e n s a m i e n t o que embeb idos en l a l e c t u r a de l a E n c i c l o p e d i a , c o m o O l a v i d e , desafían a l a I n q u i ­s i c ión , se escr iben con V o l t a i r e y f u n d a n las l og ias l i b e r a ­d o r a s ; los jesuítas expulsados de su t i e r r a n a t a l , c o m o el arequipeño V i z c a r d o , que , encend ida en r e p r o c h e e l a l m a vo l cán ica , escr ibe p a r a la p a t r i a d i s t a n t e , que n u n c a v o l ­vería a ver , aquel las p a l a b r a s i n v i c t a s de la Carta a los Americanos, que e l p r o p i o p r e c u r s o r M i r a n d a i m p r i m i ó en vo lantes p a r a p r e n d e r con fuego p e r u a n o , en e l e r i a l venezo lano de 1806, la ch i spa de la insurrecc ión a m e r i ­cana . E l m á x i m o p r e c u r s o r de la independenc ia p e r u a n a , en los días en que M a r i a n o M o r e n o l l a m a b a a A b a s c a l " e l V i s i r de la A m é r i c a de l S u r " , es R iva -Agüero , s inuoso y múltiple, a l m a a m e r i c a n a 1810 , m a n i o b r a d o r de d i a r i o s y c o r respondenc ias secretas, que se j u e g a la cabeza escr i ­b i e n d o el lúc ido f o l l e t o de las 18 causas que f u n d a m e n t a n la Emanc ipac i ón y que , a u n q u e v i s ta la casaca e n c a r n a d a

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d e l r e g i m i e n t o de la C o n c o r d i a o se cuelgue a l pecho la c r u z de C a r l o s I I I , es e l señor de la p o p u l a r i d a d m a n d i n g a de L i m a , el d i r e c t o r de todas las c onsp i rac i ones en celdas y salones, el a u t o r de los a je treos de l A y u n t a m i e n t o y de los planes m i l i t a r e s env iados a San Martín p a r a la t o m a de L i m a , m a n i o b r a d o r e te rno , inas ib l e c o m o una s o m b r a . R i v a - A g ü e r o , puesto de l a d o p o r su p e l i g r o s i d a d pol ít ica p o r San Martín y Bol ívar , estuvo a p u n t o de obtener la l i b e r t a d d e l Perú, s in tute las e x t r a n j e r a s , u n i d o a l a l t o -p e r u a n o Santa C r u z en la fórmula más p r o p i c i a p a r a nues­t r o des t ino que se presentó en la época de la Emanc ipac i ón y que h u b i e r a r e s g u a r d a d o la idea de u n g r a n Perú .

P a r a ostentar la m á x i m a categor ía h e r o i c a de la l i b e r ­t a d en el Perú , prec i sa p o r esto h a b e r per tenec ido a l e q u i p o g l o r i o s o y t r u n c o de los precursores , haberse adhe­r i d o a l i d e a l de la l i b e r t a d y h a b e r l e s e r v i d o s in desmayo desde sus a lbores , h a b e r c o m u l g a d o p l e n a m e n t e con el espíritu de la Revo luc i ón en su m á x i m o p r o g r a m a demo­crát i co y h a b e r b a t a l l a d o en los campos de la E m a n c i p a ­c i ón en las j o r n a d a s dec is ivas d e l t r i u n f o . Estas tres cate­gor ías hero i cas só lo se c o n j u g a n p r e d e s t i n a d a m e n t e en n u e s t r o suelo en la p e r s o n a l i d a d de José F a u s t i n o Sánchez Carr i ón . E l es u n o de los más auténticos p r e c u r s o r e s de la i n d e p e n d e n c i a en los t rág i cos m o m e n t o s de i n c e r t i d u m -b r e y t e m o r de la é p o c a de A b a s c a l y de Pezuela , y su enseñanza preñada de rebeldía y de p a t r i o t i s m o de lúcida d o c t r i n a democrát i ca , r e m u e v e los v i e j o s c i m i e n t o s d e l Co­l eg i o de San Car los y aún se atreve a e r i g i r s e c o n d i g n i d a d de h o m b r e l i b r e ante el a m o d e l V i r r e y n a t o escudado en e l a r d o r l i b e r a l de su en tus iasmo doceañista . E n el m o ­m e n t o d e l e s ta l l ido r e v o l u c i o n a r i o , i d e ó l o g o t r o c a d o en h o m b r e de a c c i ó n , es e l f u s t i g a d o r a i r a d o de la m o n a r q u í a y de las s u p e r v i v e n c i a s co l on ia les , que r e t a a M o n t e a g u d o y dec ide el des t ino r e p u b l i c a n o de l Perú , de c o n f o r m i d a d

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con e l s i n o i n f a l s i f i c a b i e de la R e v o l u c i ó n que pretendían r e t a r d a r los ca l cu ladores , los temerosos y los abúl i cos . Y p a r a r e m a t a r su ac c i ón g l o r i o s a , es el a b a n d e r a d o de l Perú j u n t o a Bo l ívar , el Jefe de l e q u i p o m a s c u l i n o de los peruanos que pres tan su a y u d a a l H é r o e , t i e n e n fe en la estrel la b o l i v a r i a n a y la abnegac ión c ív ica necesaria p a r a secundar le , hasta obtener el f i n s u p r e m o de la l i b e r t a d . E n t a l c a l i d a d es M i n i s t r o G e n e r a l de Bol ívar d u r a n t e la c a m ­paña l i b e r t a d o r a , y e l o r g a n i z a d o r de l a v i c t o r i a .

S A N C H E Z C A R R I O N , H O M B R E T E L U R I C O

S i n o h a y quién le supere en e l a r d o r y la luc idez de la d o c t r i n a , s i es él e l t i p o de l e s tud iante i n s u r g e n t e que se da la m a n o m a n c h a d a de t i n t a c on sus c o m p a ñ e r o s de A m é r i c a p a r a c a m b i a r l i b r o s secretos y p r o c l a m a s a m b i ­ciosas en u n a cadena de rebe ld ía ; si es el p r i m e r o r a d o r de l Congreso , el v e r b o c i v i l de la Revo luc i ón y " e l c o m p a ­ñero inseparab le de l H é r o e " , c o m o le l lamó V i d a u r r e , hay en Sánchez Carr ión o t r a c a l i d a d íntima y acaso i m p a l ­pab le , que apenas se descubre en su aspecto f ís ico severo, du lce y me lancó l i c o en el reposo y t r e m a n t e en el pensa-m i n t o h a b l a d o o escr i to , y es su i n v e s t i d u r a telúrica.

Descendiente de españoles , n a c i d o en u n pueb lo indí­gena y a n d i n o , p o s e í d o de l v i e j o espíritu democrá t i c o es­pañol , a p r e n d i d o en las obras de Saavedra F a j a r d o o de F e y j ó o , p e r o , sobre t o d o , en la t radic ión p o p u l i s t a de los escr i tores españoles i m p u g n a d o r e s de la tiranía o i n j u s t i c i a de l pr ínc ipe , y en el e j e m p l o c í v i c o que r e cuerda con o r ­g u l l o atávico de " l o s c o m u n e r o s de V i l l a l a r " , se h a l l a a la vez n u t r i d o de la d o c t r i n a polít ica europea pero anheloso de o r i g i n a l i d a d y de autonomía e s p i r i t u a l , p r o c l a m a la neces idad de r e p u d i a r las cop ias , f u l m i n a i m p l a c a b l e m e n t e los rezagos de i n t o l e r a n c i a española y busca también, c on a m o r e i n q u i e t u d , en sus devaneos geográ f i c o s o poét i cos

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de E l Tribuno de la República, las esencias indígenas de l Perú a n t i g u o , en las canciones i n d i a s o en la c o n t e m p l a ­c i ó n de l a c o r d i l l e r a , con sus s o m b r a s oscuras y sus b l a n ­cas nieves, o en la v i s ta d e l M a r P a c í f i c o que le i n v i t a a reposar , s i n t i e n d o , c o m o él m i s m o escr ibe , su pequeño ser " e s t rechado e n t r e e l m a y o r de los mares y la más a l ta de las c o r d i l l e r a s " . H o m b r e p e r u a n o , i n t e g r a l p o r e l b a r r o y p o r el espíritu, nac ió en u n a p r o v i n c i a de la s i e r r a p e r u a n a que, ex cepc i ona lmente , m i r a a la costa p o r e l c lás ico ca­m i n o de h e r r a d u r a que c onduce a l m a r y p o r e l O r i e n t e desciende suavemente p o r la j a l e a a m a r i l l e n t a que se ex­t i ende a la s a l i d a de H u a m a c h u c o — d o n d e m u c h a s veces galopar ía d i a l o g a n d o c o n Bo l ívar y M o n t e a g u d o — y que se p r o l o n g a hasta el p r o f u n d o t a j o de l M a r a ñ e n que p o r ahí d i s c u r r e e n c a j o n a d o antes de i n c o r p o r a r s e a l A m a z o ­nas. Es el m i s m o pa i sa j e que o t r o h i j o de H u a m a c h u c o , C i r o A legr ía , h a r e f l e j a d o más t a r d e en su a d m i r a b l e no ­vela La Serpiente de Oro, sobre l a v i d a de los balseros de l Marañón . Esta f r a t e r n i d a d de s i e r r a , costa y montaña se t r a s f u n d e subconsc ientemente en su espíritu y en su v i d a . E l l a i n s p i r a su m e n t a l i d a d c o s m o p o l i t a y costeña, su me­lancol ía y t i m i d e z serranas , su fe en la p e r f e c t i b i l i d a d y p r o g r e s o de l i n d i o , su p r e o c u p a c i ó n p o r la educac i ón indí­gena, p o r las c o m u n i d a d e s i n d i a s a las que da su p r i m e r estatuto j u r í d i c o , y le i n d u c e a c i t a r e l M a r a ñ ó n en sus metáforas o r a t o r i a s y a p e d i r en el Congreso de 1823 , p a r a i n t e g r a r n u e s t r a d imens ión geográ f i ca , " q u e se ent re en relación de unión y a m i s t a d c o n los indígenas de las m o n ­tañas de l P e r ú " .

Y en su v i d a se mezc lan también este s ino de u n i d a d y de m i s t e r i o s a v inculac ión anímica c o n todas nuestras regiones c o n ese des t ino secreto que une p r o f u n d a m e n t e a todos los lugares en el i n m e n s o e i g n o t o P e r ú . T r e s pue­blos p e q u e ñ o s , t res v i l l o r r i o s h u m i l d e s , s i m b o l i z a n el v i a j e

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humano de Sánchez Carrión. Huamachuco, prendido entre la serranía y Ja selva, en que le toca nacer y que Bolívar escoge, por sus punas abiertas, para campamentos del Ejército Libertador antes de Junín y donde el caudillo de la Libertad duerme en la misma casa en que nació el tr i ­buno de la República. Luego Sayán, hundido entre la sierra roja y arcillosa como un encendido y ascético pre­ludio de revolución, donde Sánchez Carrión medita solita­rio el destino de la patria antes de salir a la palestra democrática. Y, por último, Lurín, la aldea costeña y mes­tiza de caña y paja, con su templo castizo y las viejas voces de bronce de sus campanas, donde muere, como Bo­lívar en Santa Marta, frente al mar infinito y abierto de la historia. Podría decirse, por eso, que Sánchez Carrión es un hombre-síntesis del Perú republicano. Nacido en los Andes, educado en la costa y alucinado en la infancia y en la madurez por la cercanía del Dorado Amazónico, ha­bía en él la sensibilidad de un hombre nuevo, sin prejui­cios divisionistas, con el sentido ancho e integral del Perú.

EL MENSAJE DEMOCRATICO

Pero en Sánchez Carrión, tanto como la personalidad humana e histórica, vale el mensaje que nos legó. El es el más auténtico definidor de la doctrina democrática y quien asienta en el Congreso Constituyente y en la primera Cons­titución las bases políticas y los fundamentos morales de nuestro sistema republicano. Los principios enunciados por él en sus discursos, escritos periodísticos y en el Exordio de la Constitución, sobre libertad y obediencia, sobre el imperio de la ley, el equilibrio de los poderes, el horror a la tiranía, el predominio de la virtud, el desinterés cívico y la caridad civil, son hasta hoy las metas ideales de nues­tra democracia. Resplandece, sobre todo, en la doctrina del tribuno peruano como nota distintiva de nuestro pueblo, la

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condición del equilibrio moral, ele la conciliación entre la realidad y la ulopia, del repudio del exceso y de la fuerza de quien proclama en su memoria de Ministro que ha po­dido cumplir M I áspera tarea libertadora "sin que una sola víctima se hay» sacrificado y que la filantropía no tenga nada que reclamar durante el período del mando dictato­rial" . E s c humanitarismo, preñado entonces, y hoy, de emoción eniiimental, tiene su primera expresión en las pa­labras y las iniciativas del Ministro General del Perú en la campaña libertadora. Es un peruano auténtico, con ins­tinto generoso y civilizador, el tribuno que proclama para orgullo nuestro "que nadie nace esclavo en el Perú", "para desagraviar los fueros de la naturaleza hollados por la mer­cancía de nuestra propia especie", que pregona nuestra hospitalidad y dice que el Perú es el asilo de la humanidad y que el que pise su territorio será sostenido en los dere­chas que le invistió naturaleza, ya que tuvo la fortuna de burlar la fuerza, y cuando asienta que "la patria del hom­bre es todo el globo". En tal carácter y por tal convicción suya y de su pueblo firmó José Sánchez Carrión la invi­tación a todos los países de América a reunirse en el Con­greso de Panamá, primer ensayo jurídico de la fraternidad continental que el Perú convoca e inspira.

En Sánchez Carrión está el más puro legado de nuestra doctrina democrática. Le admiramos cuando exalta la dig­nidad de la ciudadanía, fundándola a la vez que en la libertad en la obediencia y el bien común, cuando declara que al proclamar la Independencia del Perú lo que quiso y lo que quiere el pueblo es, no sólo la separación de la metrópoli, sino el acrecentamiento de la población y la riqueza, que la virtud y la ilustración lleguen a su máximo, que los hombres aprendan a ser ciudadanos, o sea a ceder parte de sus derechos comprometiéndose a la obediencia, con el objeto de conservar inmune la otra parte, y, sobre

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todo, cuando nos dice que el objeto de la Emancipación y de la vida democrática "es ser libres sin zozobra''.

Sánchez Carrión, conocedor y fustigador de nuestros defectos nacionales, postula un programa en común que sigue siendo nuestra aspiración esencial: que el peruano ame sus propias instituciones y adore sus leyes; que nues­tra emulación consista en ser cada vez más austeros y moderados. *'E1 día en que cumplamos este propósito, dice, seremos libres, habremos alcanzado nuestra emancipación c iv i l y desaparecerán el crimen y los vicios que corrompen la moral, sin cuyo influjo no puede haber república". La patria auténtica —dice él—, la patria de vivientes y no de fórmulas vacías no puede existir sin la l ibertad, que "es un co-elemento de nuestra existencia, sin el cual los pueblos son rebaños y toda institución inútil".

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I N D I C E

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D O N J O S E B A Q U I J A N O Y C A R R I L L O

P o r José de la Riva-Agüero 15

J O S E F A U S T I N O S A N C H E Z C A R R I O N , E L T R I B U ­N O D E L A R E P U B L I C A P E R U A N A .

Por Raúl Porras Barrenechea 79

I M P R E S O P A R A E L PATRONATO

DEL LIBRO PERUANO E N L O S

T A L L E R E S O F F S E T D E SANTIAGO

VALVERDE S.A.. L A S A G A T A S 231,

L I M A , B A J O L A D I R E C C I O N D E

F R A N C I S C O C A M P O D O N I C O

V I I - M C M L V I I