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RELATÓRIO DE ATIVIDADES SETEMBRO DE 2016 A SETEMBRO DE 2017

SETEMBRO DE 2016 A SETEMBRO DE 2017 - anj.org.br“RIO... · em meio a tempos muito difíceis. Café tem sido um capitão sereno e decidido a liderar a ANJ pelos ... que, por fragilizar

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES

SETEMBRO DE 2016

A

SETEMBRO DE 2017

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ÍNDICE

ELEIÇÃO DO CONSELHO E DA DIRETORIA ............................................................................................. 3

DIRETRIZES ........................................................................................................................................... 5

CAMPANHA INSTITUCIONAL ................................................................................................................ 7

DESONERAÇÃO DA FOLHA SALARIAL ................................................................................................... 7

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO DA ANJ ............................................................................................... 8

TREINAMENTOS REALIZADOS ........................................................................................................................ 9

COMITÊS DA ANJ ................................................................................................................................ 13

ATIVIDADES DOS COMITÊS ................................................................................................................. 14

1.COMITÊ EDITORIAL ............................................................................................................................... 14

2.COMITÊ DE ESTRATÉGIAS DIGITAIS (CED) ................................................................................................. 16

3. COMITÊ DE GESTÃO ............................................................................................................................. 21

4. COMITÊ JURÍDICO E DE ASSUNTOS TRIBUTÁRIOS ........................................................................................ 22

5. COMITÊ DE LIBERDADE DE EXPRESSÃO ..................................................................................................... 27

6. COMITÊ MERCADO ANUNCIANTE ........................................................................................................... 28

7. COMITÊ MERCADO LEITOR .................................................................................................................... 30

8. COMITÊ DE RH E RELAÇÕES TRABALHISTAS ............................................................................................... 31

9. COMITÊ DE RELAÇÕES GOVERNAMENTAIS ................................................................................................ 34

10. COMITÊ DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS ................................................................................................. 38

11. COMITÊ DE OPERAÇÕES ...................................................................................................................... 39

QUADRO DE ASSOCIADOS (SETEMBRO/2017) ....................................................................................... 41

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ELEIÇÃO DO CONSELHO E DA DIRETORIA

Em 18 de agosto de 2016, na sede da Associação Nacional de Jornais, em Brasília, a Assembleia

Geral Ordinária da ANJ elegeu e empossou os membros do Conselho de Administração e do

Conselho Fiscal para mandato de dois anos, 2016-2018. O novo Conselho de Administração,

reunido no mesmo local, elegeu Marcelo Antônio Rech, Vice-presidente Editorial e Institucional do

Grupo RBS – Zero Hora (RS), presidente da ANJ, junto com os onze vice-presidentes que integram

a Diretoria, para o mesmo período. A Assembleia aprovou o Relatório de Atividades da Diretoria

referente ao biênio 2014-2016 e as contas da Diretoria relativas a 2015, com Parecer do Conselho

Fiscal. Na ocasião, foi apresentado o Relatório Anual de Liberdade de Imprensa, que também

abrangeu o período de 2014 a 2016.

A Diretoria para o biênio 2016-2018 ficou composta desta forma:

Presidente: Marcelo Antônio Rech – Zero Hora (RS)

Vice-Presidente Secretário:

Álvaro Augusto Teixeira da Costa – Correio Braziliense (DF)

Vice-Presidente Financeiro:

Jaime Câmara Júnior – O Popular (GO)

Vice-Presidentes:

Ana Amélia Cunha Pereira Filizola – Gazeta do Povo (PR)

Carlos Fernando Monteiro Lindenberg Neto – A Gazeta (ES)

Francisco Mesquita Neto – O Estado de S.Paulo (SP)

João Roberto Marinho – O Globo (RJ)

Luciana de Alcântara Dummar – O Povo (CE)

Maria Judith de Brito – Folha de S.Paulo (SP)

Mário Alberto de Paula Gusmão – Jornal NH (RS)

Sylvino de Godoy Neto – Correio Popular (SP)

Walter de Mattos Junior – Diário Lance! (RJ)

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O Conselho de Administração para o biênio 2016-2018 ficou formado da seguinte forma:

A TARDE (BA) Titular: Renato Simões

Suplente: André Blumberg

CORREIO DO POVO (RS) Titular: Telmo Ricardo Borges Flor

Suplente: Cleber do Nascimento Dias

(18/8/2014 a 15/9/2017)

CORREIO POPULAR (SP) Titular: Sylvino de Godoy Neto

Suplente: Adhemar José de Godoy Jacob

FOLHA DE S.PAULO (SP) Titular: Maria Judith de Brito

Suplente: Luís Frias

JORNAL NH (RS) Titular: Mário Alberto de Paula Gusmão

Suplente: Carlos Eduardo Gusmão

O ESTADO DE S.PAULO (SP) Titular: Francisco Mesquita Neto

Suplente: Christiano Rodolfo Nygaard

O GLOBO (RJ) Titular: João Roberto Marinho

Suplente: Frederic Zoghaib Kachar

O POPULAR (GO) Titular: Jaime Câmara Júnior

Suplente: Guliver Augusto Leão

O POVO (CE) Titular: Luciana de Alcântara Dummar

Suplente: Arlen Magno Medina Néri

ZERO HORA (RS) Titular: Marcelo Antônio Rech

Suplente: Nelson Pacheco Sirotsky

A CRÍTICA (AM) Titular: Tereza Cristina Calderaro Corrêa

Suplente: Miguel Botelho de Bragança

A GAZETA (ES) Titular: Carlos Fernando Monteiro Lindenberg Neto

Suplente: Carlos Fernando Monteiro Lindenberg Filho

A TRIBUNA (SP) Titular: Marcos Clemente Santini

Suplente: Roberto Clemente Santini

CORREIO BRAZILIENSE (DF) Titular: Álvaro Teixeira da Costa

Suplente: Evaristo de Oliveira

DIÁRIO LANCE! (RJ) Titular: Walter de Mattos Junior

Suplente: Afonso Luiz Pinto da Cunha

GAZETA DO POVO (PR) Titular: Ana Amélia Cunha Pereira Filizola

Suplente: Guilherme Döring Cunha Pereira

JORNAL DO COMMERCIO (PE) Titular: João Carlos Paes Mendonça

Suplente: Jaime de Queiroz Lima Filho

JORNAL DO COMÉRCIO (RS) Titular: Mércio Cláudio Tumelero

Suplente: Giovanni Mércio Jarros Tumelero

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O LIBERAL (PA) Titular: Romulo Maiorana Junior

Suplente: João Pojucam de Moraes Filho

O PROGRESSO (MS) Titular: Adiles do Amaral Torres

Suplente: Blanche Maria Torres

O Conselho Fiscal para o biênio 2016-2018 ficou composto como segue: TITULARES:

Antônio de Pádua Lopes de Freitas DIÁRIO DO NORDESTE (CE)

(Presidente do Conselho Fiscal)

Antônio Carlos Peixoto de Magalhães Junior CORREIO* (BA)

Tulio Da San Biagio O DIÁRIO DE MOGI (SP)

SUPLENTES:

Ana Eliza Assis Lemos Cenci FOLHA DA REGIÃO (SP)

Marcelo Batuíra Cunha Losso P. de Mello JORNAL DE PIRACICABA (SP)

Marcos Nogueira da Luz DIÁRIO COMERCIAL (RJ)

DIRETRIZES Em seu discurso de posse, no dia 18 de agosto de 2016, o presidente eleito da ANJ, Marcelo Rech,

agradeceu a condução ao cargo, dirigindo-se primeiramente ao seu antecessor, Carlos Fernando

Lindenberg Neto, “que nos últimos quatro anos conduziu com tanto desprendimento, vigor e

talento essa entidade. A ANJ sai muito engrandecida ao fim dessas duas gestões de tantos avanços

em meio a tempos muito difíceis. Café tem sido um capitão sereno e decidido a liderar a ANJ pelos

mares revoltos da economia e da vida institucional do país”.

O presidente destacou que “a ANJ é, sem dúvida, um ícone entre as entidades no campo da

comunicação. A partir de minhas atividades internacionais, sou uma testemunha de como a nossa

associação é encarada com respeito e admiração mundo afora. O reconhecimento de nossos pares

no exterior vem, sobretudo, de uma cultura implementada e estimulada na ANJ desde a sua

fundação: a comunhão de valores sólidos entre seus membros na defesa da liberdade e a unidade

de propósitos em favor da indústria brasileira de jornais”.

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Referindo-se aos tempos desafiadores que a indústria jornalística enfrenta, o presidente eleito

frisou que são “um grande desafio, um estímulo à nossa muitas vezes testada e comprovada

capacidade de adaptação e inovação”. Segundo ele, “para sermos protagonistas do futuro, temos

felizmente ao nosso lado dois princípios fundamentais, cultivados e difundidos por essa entidade e

seus sócios. Um deles, repito, é a defesa da liberdade de expressão, que está na gênese da ANJ...

Outro valor fundamental está diretamente associado à liberdade de imprensa: é a confiança das

pessoas, da sociedade, em nós, os profissionais e empresas que fazem da comunicação livre e do

jornalismo independente e de qualidade o seu modo de vida”.

Marcelo Rech destacou que as relações entre pessoas, empresas e instituições serão regradas pela

confiança, que, segundo ele, “é palavra-chave destinada a pavimentar o caminho para o nosso

futuro”. O presidente referiu-se à “carência de informação confiável, lastreada em valores éticos,

na independência, em técnicas profissionais e na cultura de perseguir a todo o custo a verdade e a

pluralidade”. Ainda de acordo com Marcelo, “é aí, nessa falta de informação confiável, nessa

necessidade do público em saber onde está a verdade, que nós chegamos à encruzilhada que

separa a imprensa independente do resto. E aí tomamos a estrada da relevância de nossos

conteúdos e de nossas marcas. É dessa mesma fonte que nossos antecessores extraíram o sucesso

de seus empreendimentos. E é nela que vamos moldar o nosso futuro, que teremos um valor

único em sociedades desorientadas pela desinformação, por rumores, por notícias falsas, pela

difusão de meias-verdades subordinadas a interesses que pisoteiam os conceitos do jornalismo

livre e independente”.

Referindo-se ao futuro, o presidente Marcelo Rech mostrou que “devemos ser, os jornais, em

todas as suas formas e plataformas, muito mais que transmissores de notícias: deveremos ser os

certificadores profissionais da realidade. Nossos logotipos já são e serão cada vez mais a ISO 9001

dos fatos e fenômenos do mundo à nossa volta. Em meio ao caos gerado pela abundância

desinformativa, temos o desafio de sermos reconhecidos como avalistas do cotidiano, de sermos

aqueles que, graças a conceitos éticos e técnicas profissionais, oferecem a todo instante, minuto a

minuto se for preciso, os atestados de veracidade para a história. Enfim, vendermos credibilidade

e entregarmos também confiança, em última análise”.

Ainda segundo Marcelo, “os jornais sempre tiveram um papel central em apurar e distribuir

conteúdos exclusivos, e agora também em organizar, hierarquizar e muitas vezes confrontar o

pandemônio das redes sociais e suas correias de transmissão”.

Finalmente, o presidente eleito destacou que, “com a ANJ à frente, devemos seguir incansáveis na

tarefa de demonstrar publicamente essa diferença, que é a nossa força e valor junto a públicos e

mercados. Temos, portanto, uma enorme missão a cumprir. E tenho certeza de que a nossa

Associação, por intermédio de todos aqui, continuará muito firme à frente desse ideal que nos une

pela nobre causa da liberdade e da paixão pela verdade”.

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Em setembro de 2016, Marcelo apresentou à Diretoria da ANJ o seu Plano Estratégico para o

biênio 2016-2018, que foi aprovado por unanimidade.

Ficou definido que dois eixos estratégicos orientarão o trabalho da ANJ nesse período:

• Liberdade de Expressão;

• Posicionamento dos jornais. No eixo da Liberdade de Expressão, a ANJ buscará aumentar a visibilidade e o impacto de suas

manifestações nessa área, reforçando sua posição histórica. Também identificará ações oficiais

que, por fragilizar a saúde financeira dos jornais, afetam sua independência e, portanto, a

liberdade de imprensa. Entre essas ações, estão as exigências e encargos trabalhistas, tributários e

regulatórios que prejudicam os produtores de conteúdo, como os jornais, e não são aplicados aos

gigantes digitais.

No eixo do Posicionamento dos Jornais, a ANJ trabalhará para reverter a tendência de percepção

negativa sobre jornais, posicionando-os no mercado e no público como fonte de informação

confiável em um mundo em que esse é um bem escasso e, portanto, um valor diferenciado. Esse

trabalho está sendo feito com o fornecimento aos associados de informações favoráveis aos

jornais e a presença do presidente da ANJ em eventos e fóruns do mercado de comunicação. Ficou

ainda definido que a ANJ buscará um relacionamento público com os gigantes digitais que vise a

beneficiar os jornais, sem privar a entidade de enfrentamentos e críticas específicos.

CAMPANHA INSTITUCIONAL Por iniciativa da ANJ, na semana em que se comemorou o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa,

a 3 de maio, foi veiculada em jornais, revistas, emissoras de rádio e televisão, e internet a

campanha “Nunca se precisou tanto da imprensa”, assinada pelas três principais associações dos

veículos de comunicação – ANJ, ABERT e ANER – e também a Unesco. Criada pela Agência Africa,

do publicitário Nizan Guanaes, a campanha destacou a importância do jornalismo profissional,

independente e de qualidade como antídoto aos danos causados pelas notícias falsas, sobretudo

nas redes sociais. Com grande repercussão, a campanha está inserida também em trabalho

conjunto das três associações, ao longo deste ano de 2017, de valorização do jornalismo diante da

desinformação que penaliza e prejudica as sociedades contemporâneas.

DESONERAÇÃO DA FOLHA SALARIAL

Num momento em que os jornais encontram sérias dificuldades em seu faturamento publicitário,

principal fonte de receita, obrigando-os a ajustes e reduções, a desoneração de suas folhas

salariais foi importante vitória do setor. Por isso, a ANJ acompanha com preocupação as

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perspectivas de mudanças na política de desoneração, que continua beneficiando os jornais em

função de intenso trabalho da Associação.

Em março de 2017, com o agravamento da crise fiscal do governo, foi editada a MP 774/2017, que

reonerou vários setores da economia, mas manteve o nosso setor no benefício da desoneração,

resultado dos esforços da ANJ, junto com outras entidades da área de comunicação. Por falta de

acordo com os setores reonerados, em agosto de 2017 a MP foi revogada e o governo enviou o PL

8.456/2017, em que está preservado o benefício para os jornais. A ANJ prossegue trabalhando no

Congresso, para que seja preservada a desoneração das folhas salariais dos jornais.

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO DA ANJ

O Programa de Qualificação para a Indústria Jornalística visa, sobretudo, os associados de

pequeno e médio portes, com mais dificuldade de acesso às melhores e novas práticas do

mercado. Busca, também, atender aos maiores jornais naquilo em que a ANJ puder agregar ao

permanente esforço de maior eficiência e produtividade. Já são mais de 31.000 participações de

profissionais e estudantes nas atividades desde setembro de 2013, quando foi criado.

Desde 2015, o foco do programa está na realização de webinários (ou palestras online), o que tem

possibilitado que um número maior de profissionais dos jornais associados tenha acesso às ações

do seu Programa de Qualificação.

Entre agosto de 2016 e setembro de 2017, foram realizados 47 webinários, com 4.000

participações de profissionais de empresas jornalísticas de Norte a Sul do Brasil.

Desde o início de 2015, a ANJ conta com o apoio da Federação Nacional de Jornais e Revistas

(Fenajore) em atividades do Programa de Qualificação. Assim, esses eventos também estão

abertos aos profissionais das empresas ligadas aos sindicatos e associações filiados à Federação.

A ANJ firmou outras parcerias com reconhecidas instituições para a realização de eventos

conjuntos ou concessão de descontos aos associados para participação em atividades de

formação. Dentre elas estão a Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica (ABTG), o departamento

de Comunicação do ISE – Instituto Superior de Empresa (anteriormente denominado IICS –

Instituto Internacional de Ciências Sociais) e a ComSchool.

Desde 2013, a ANJ atua em conjunto com o Centro Knight para o Jornalismo nas Américas, para a

formatação de atividades e-Learning. Ao longo desse tempo, somaram-se 24.265 participações de

profissionais das empresas jornalísticas e estudantes, que se beneficiaram dos treinamentos

ministrados pelo Centro Knight. Destacam-se a realização de cursos massivos online abertos (e

gratuitos) organizados com o apoio do Google.

Treinamentos realizados

WEBINÁRIOS PROMOVIDOS ENTRE AGOSTO 2016 E 19 DE SETEMBRO 2017

2016 Palestrante Participantes

1 “O desafio das Redações na cobertura das eleições 2016" Rosane Oliveira (Zero Hora - RS) e Thiago Roque (A Cidade – SP) 41

2 “GPBC Begins: concebendo e implantando um núcleo de Branded Content dentro de um jornal”

Guilherme Krauss, Head de Planejamento e Inovação da Gazeta do Povo Jornais 132

3 “Funcionamento de Ad Servers" Gustavo Reis, Professor da JumpEducation 89

4 “As redações das empresas transmídia” Eduardo Tessler, Diretor para a América Latina e sócio da Innovation. 68

5 "Formatos de publicidade online" Fred Pacheco, professor da JumpEducation 178

6 “Novas receitas: muito além do clássico cm x coluna" Marcio Delfim Leite Soares, Gerente de Comercialização e Marketing de A Tribuna (Santos - SP)

150

7 "Estratégia Mobile para Jornais" Fred Pacheco, professor da JumpEducation 120

8 “Métricas Online e Fontes de Informação” Fred Pacheco, professor da JumpEducation 131

9 “Viewability – a oportunidade que gera engajamento" Vitor Bellote, gerente de Programática na AOL 80

10 “Impressão de jornais: principais desafios na gestão das gráficas" Rodrigo Schoenacher, sócio da RIGGO Consultoria Empresarial 71

11 “Criação de Conteúdo com foco em SEO” Leonardo Pereira Cruz, professor da JumpEducation 96

12 “Distribuição do jornal impresso: principais desafios na gestão operacional” Rodrigo Schoenacher, sócio da RIGGO Consultoria Empresarial 100

13 "Jornalistas transmídia: novas rotinas e competências" Hugo Pardo Kuklinski, fundador e diretor geral da Outliers School e professor do ISE – Instituto Superior de Empresa

124

14 “Projetos: como áreas integradas geram soluções além do impresso e do digital"

Fábio Góis, gerente de Marketing e Mídias Digitais do jornal Correio* (Salvador - BA) 116

15 “Projetos Especiais e Inovação” Fred Pacheco, professor da JumpEducation. 99

10

Total - agosto a dezembro de 2016 1.595

2017 Palestrante Participantes

1 "Competindo na Economia das Plataformas - desafios para a monetização de jornal online"

Pedro Sellos , Diretor do Departamento de Comunicação e Mídia do ISE Business School

73

2 “Superedição de Zero Hora de fim de semana” Marta Gleich, Diretora de Redação de ZH e dos Jornais do Grupo RBS (Porto Alegre - RS)

75

3 “Reinventando um jornal, o modelo de inovação adotado pelo NOVO Notícias” Paulo Moreira, Executivo de Inovação Digital e Experiência do Usuário do Novo Jornal (Natal - RN)

91

4 “Direito ao esquecimento e retirada de conteúdo do site” Taís Gasparian, Advogada sócia do escritório Rodrigues Barbosa, Mac Dowell de Figueiredo, Gasparian – Advogados

53

5 “Estratégia Digital: o caso de sucesso da Zero Hora” Sidney Zamel, Diretor de Mercado Leitor de Zero Hora (Porto Alegre - RS) 146

6 “Branded Content em Multiplataforma” Fernando Carvalho, Editor-chefe do JC360 (Recife - PE) 115

7 “Modelo operacional para melhoria de produtividade e eficiência em canais de call center”

Andreia Hilgert, Sócia consultora da Polia Consultoria Marketing e Vendas (Porto Alegre – RS)

52

8 “Vendas externas de assinaturas” Marcelo Porto, Gerente de Circulação do Diário do Nordeste (Fortaleza – CE) 63

9 “Interatividade – o melhor do SXSW“ Karin Ribeiro, Gerente de Negócios Digitais do Valor Econômico (São Paulo - SP) e Paulo Arruda, Diretor de Publicidade Digital do Estadão (São Paulo - SP)

42

10 “Gestão de pessoas na gráfica: como engajar o time em épocas de crise” Rodrigo Schoenacher, Sócio da RIGGO Consultoria Empresarial (Rio de Janeiro – RJ)

62

11 “Reforma Trabalhista – Conhecendo a proposta no Congresso e suas possibilidades”

Emerson Casali, Diretor na CBPI Produtividade Institucional 80

12 “Exclusiva e na palma da mão: a nova Gazeta do Povo” Leonardo Mendes, Diretor de Redação da Gazeta do Povo (Curitiba – PR) 86

13 “Requisitos básicos para uma política de venda de serviços gráficos ou logísticos”

Rodrigo Schoenacher, Sócio da RIGGO Consultoria Empresarial (Rio de Janeiro – RJ)

59

14 “Adblockers e seus impactos nos produtos de mídia” Luiz Dutra, Consultor de Produtos Digitais (Campinas – SP) 54

15 “Como a Redação colocou em prática o novo posicionamento de ZH – Perto para entender. Junto para transformar”

Nilson Vargas, Editor-chefe de Zero Hora e zerohora.com (Porto Alegre – RS) 78

16 “Os diferentes players de mídia (introdução à mídia programática)” Gustavo Reis, professor da JumpEducation (São Paulo – SP) 106

17 “Técnicas de gestão de projetos aplicadas à operação de jornal impresso” Rodrigo Schoenacher, Sócio da RIGGO Consultoria Empresarial (Rio de Janeiro – RJ)

94

18 “Grupo de Investigação do Grupo RBS” Carlos Etchichury, Editor-chefe do Diário Gaúcho (Porto Alegre – RS) 44

19 “Monitoramento de mídias sociais” Fred Pacheco, professor da JumpEducation (São Paulo – SP) 107

11

20 “Entendendo a audiência – DMP“ Karin Ribeiro, Gerente de Negócios Digitais do Valor Econômico (São Paulo - SP) 73

21 “Mídia mobile” Fred Pacheco, professor da JumpEducation (São Paulo – SP) 92

22 “Como a logística e a gráfica podem contribuir estrategicamente para o negócio Rodrigo Schoenacher, Sócio da RIGGO Consultoria Empresarial (Rio de Janeiro – RJ)

47

23 “Curadoria de conteúdo" Catia LaSalvia, professora da JumpEducation (São Paulo – SP) 59

24 "Como aumentar a rentabilidade otimizando a circulação de jornal nas bancas"

Rodrigo Schoenacher, Sócio da RIGGO Consultoria Empresarial (Rio de Janeiro – RJ)

69

25 “Branded Content” Fred Pacheco, professor da JumpEducation (São Paulo – SP) 113

26 “Google News Lab" Marco Túlio Pires – Google (São Paulo – SP) 113

27 "Gestão de pessoas na distribuição: o equilíbrio entre produtividade e engajamento"

Rodrigo Schoenacher, Sócio da RIGGO Consultoria Empresarial (Rio de Janeiro – RJ)

57

28 “Entregando performance nos jornais (e-commerce)”, Catia LaSalvia, professora da JumpEducation (São Paulo – SP) 73

29 Webinário Internacional com a INMA Earl Wilkinson, Diretor Executivo da INMA 39

30 “Formato de vídeo e rich media” Fred Pacheco, professor da JumpEducation (São Paulo – SP) 61

31 "Tornando sua operação de impressão ambientalmente mais amigável" Rodrigo Schoenacher, Sócio da RIGGO Consultoria Empresarial (Rio de Janeiro – RJ)

38

32 “Formatos nativos mobile” Tore Haugland, professor da JumpEducation (São Paulo – SP) 91

Total - janeiro a 19 setembro de 2017 2405

TOTAL DE PARTICIPANTES EM WEBINÁRIOS ENTRE AGOSTO 2016 E 19 DE SETEMBRO 2017 4000

12

TREINAMENTO PRESENCIAL REALIZADO ENTRE AGOSTO 2016 E SETEMBRO 2017 2016 Palestrante Participantes

1 Workshop - Como tornar sua operação de jornal impresso mais eficiente” Rodrigo Schoenacher, sócio e diretor da RIGGO Consultoria Empresarial

13

Total - agosto a setembro de 2017 13

TOTAL DE PARTICIPANTES EM TREINAMENTOS PRESENCIAIS ENTRE AGOSTO 2016 E SETEMBRO 2017 13

CURSOS MASSIVOS ONLINE ABERTOS REALIZADOS ENTRE AGOSTO 2016 E SETEMBRO 2017

2017 Palestrante Participantes

1 "Fact-checking: a ferramenta para combater notícias falsas Cristina Tardáguila, Diretora da Agência Lupa 2.892

2 Vídeojornalismo: Narrativas Visuais para plataformas digitais João Wainer, ex-editor da TV Folha e vencedor do Prêmio Esso e Alessandro Alvim, editor assistente de O Globo

3.645

Total em 2017 6.537

TOTAL DE PARTICIPANTES EM CURSOS MASSIVOS ONLINE ENTRE 2013 E SETEMBRO DE 2017 24.265

13

COMITÊS DA ANJ

COMITÊ EDITORIAL

VP.: Luciana de Alcântara Dummar – O Povo (CE)

DIRETOR: Laurindo Ferreira – Jornal do Commercio (PE)

COMITÊ DE ESTRATÉGIAS DIGITAIS

VP.: Maria Judith de Brito – Folha de S.Paulo (SP)

DIRETORA: Margot Pavan – Valor Econômico (SP)

COMITÊ DE GESTÃO

VP.: Ana Amélia Cunha Pereira Filizola – Gazeta do Povo (PR)

DIRETOR: Ricardo Pedreira – ANJ (DF)

Subcomitê de Indicadores

COORDENADOR: Thiago Javorouski – Gazeta do Povo (PR)

COMITÊ JURÍDICO E DE ASSUNTOS TRIBUTÁRIOS

VP.: Jaime Câmara Júnior – O Popular (GO)

DIRETOR: Guliver Leão – O Popular (GO)

Subcomitê Contábil-Fiscal

COORDENADORA: Claudia Toledo – O Popular (GO)

COMITÊ DE LIBERDADE DE EXPRESSÃO

VP.: Francisco Mesquita Neto – O Estado de S.Paulo (SP)

DIRETOR: Marcelo Beraba – O Estado de S.Paulo (Sucursal Brasília)

COMITÊ MERCADO ANUNCIANTE

Conselheiro: Nelson Pacheco Sirotsky – Zero Hora (RS)

DIRETOR: Martim Novaes – DCI (SP) – A partir de maio de 2017

Flávio Steiner – Zero Hora (SP) – De outubro de 2014 a abril de 2017

COMITÊ MERCADO LEITOR

VP.: Walter de Mattos Júnior – Diário Lance! (RJ)

DIRETORA: Verônica Barros – Jornal do Commercio (PE)

COMITÊ DE RH E RELAÇÕES TRABALHISTAS

VP.: Carlos Fernando Lindenberg Neto – A Gazeta (ES)

DIRETOR – RH: José Nilvan de Oliveira – Grupo Globo (SP) – a partir de 06/03/2017

Helder Luciano de Oliveira – A Gazeta (ES) – Até 06/03/2017

DIRETOR – RELAÇÕES TRABALHISTAS: Guliver Leão – O Popular (GO)

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COMITÊ DE RELAÇÕES GOVERNAMENTAIS

VP.: Sylvino de Godoy Neto – Correio Popular (SP)

DIRETOR: Paulo Tonet Camargo – Grupo Globo (DF)

COMITÊ DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

VP.: Mário Alberto de Paula Gusmão – Jornal NH (RS)

DIRETOR: Ricardo Pedreira – ANJ (DF)

COMITÊ DE OPERAÇÕES

VP.: João Roberto Marinho – O Globo (RJ)

DIRETOR: Guilherme Reis – O Tempo (MG)

Subcomitê de Logística

Subcomitê Industrial

ATIVIDADES DOS COMITÊS 1.Comitê Editorial

O Comitê tem trabalhado conforme a orientação da Diretoria da ANJ, a partir do Plano Estratégico

para o biênio em curso, que é a de “apoiar decisivamente a linha de defesa dos jornais, incluindo o

aprimoramento da cobertura de tecnologia; e aconselhar a Diretoria e demais comitês em

questões relativas aos gigantes digitais, branded content, integração e eficiência de redações, e

comentários em sites”.

Durante o período deste relatório, o Comitê Editorial da ANJ, que reúne editores, diretores de

conteúdo e/ou chefes de redação de jornais associados, realizou 4 reuniões. Nesses encontros,

além de fazer balanços rotineiros sobre a situação das redações, foram discutidos temas

relacionados à produção jornalística nos aspectos tecnológicos, éticos, e de gestão, entre outros.

As reuniões do Comitê têm-se mostrado importante fórum para troca de experiências entre os

jornais integrantes. Abaixo, alguns temas debatidos pelo grupo.

1. Publicidade Nativa e Conteúdo Patrocinado – Os dois temas estiveram presentes em várias

reuniões durante o ano de 2016. O grupo discutiu vários aspectos da questão, mas principalmente

os que dizem respeito às redações e suas responsabilidades/limitações editoriais. Como resultado,

várias redações do país ampliaram ou implantaram modelos parecidos de branded content, cuja

regra principal é a produção de conteúdo sob demanda comercial. Mas conteúdos esses,

devidamente identificados na edição e sob supervisão das áreas de conteúdo, fundamental para a

preservação das nossas marcas tradicionais de mídia. Importante dizer que este modelo de

conteúdo patrocinado tem crescido hoje e tem se tornado cada vez mais relevante nas nossas

receitas.

15

2. As edições únicas do final de semana – Este foi outro grande tema das discussões do comitê,

que começaram em 2016 e se prolongaram durante 2017 e ainda estão na agenda de muitos

encontros. Várias experiências foram trazidas e discutidas no grupo, como a do Zero Hora, de

Porto Alegre. Na reunião ocorrida na redação de O Globo (RJ), em setembro de 2016, a edição

única de final de semana já era prática usada pelo Zero Hora, Diário do Nordeste (CE), Gazeta do

Povo (PR). O assunto continua na agenda de muitos jornais impressos, pela boa repercussão que

teve entre os leitores e pelo impacto positivo nas contas das empresas.

3. As redações de impresso e suas adaptações aos conteúdos digitais – Tema também presente

em todas as reuniões do comitê durante o período 2016-2017, com demandas cada vez mais

fortes dentro das nossas redações e no nosso negócio: redes sociais, os modelos de entregas dos

conteúdos digitais, audiência digital x audiência offline, as mudanças físicas e hierárquicas nos

modelos de gestão nas redações, o novo papel da mídia impressa. O fato é que, ao longo do

período, todas as empresas passaram por fortes mudanças em sua operação e nas suas estruturas

físicas, tecnológicas e humanas para reagir aos desafios, criando produtos, inovando nas entregas

e, também, buscando novas receitas.

4. Fake news, fact checking e pós-verdade – Fenômenos diretamente ligados à expansão das

audiências digitais, observados de maneira mais conceitual após a eleição de Donald Trump, nos

Estados Unidos, passou a ganhar relevância grande nos debates do comitê, como aliás no resto do

mundo. Um marco, para o comitê, foi a apresentação do repórter Fábio Victor, autor de uma

grande matéria sobre o tema fake news na Folha de S.Paulo, apresentada ao grupo na reunião

ocorrida na redação da Folha em 30 de março de 2017. Os bastidores da matéria, a repercussão,

sugestões de como trataremos notícias como essa, o surgimento e ampliação de estruturas de

checagem. Hoje é fato e o debate acabou contaminando várias redações.

Nessa mesma reunião, houve a participação da ABRAJI – Associação Brasileira de Jornalismo

Investigativo, quando o seu presidente, Thiago Herdy, apresentou projeto de monitoramento e

denúncia de casos de violência contra jornalistas, que tem o apoio da Fundação Soros. A ideia é

mobilizar as redações de todo o país na produção e posterior distribuição de conteúdos sobre

investigações de casos suspeitos de violência contra jornalistas. A convite da ABRAJI, em 30 de

junho de 2017 os membros do comitê participaram do 12º Congresso Internacional de Jornalismo

Investigativo da ABRAJI e realizaram sua reunião no mesmo espaço.

5. O case Gazeta do Povo (PR) – Foi o jornal responsável pela maior transformação, no Brasil,

ocorrida numa redação de veículo impresso. Uma marca forte na sua praça, Curitiba. As mudanças

na Gazeta, que resultaram no fim da edição diária impressa do jornal, viraram tema de debate não

só no Brasil. As atualizações diárias do impresso foram substituídas por um portal, o modelo de

produção de conteúdo passou por grandes transformações, a captação da audiência tem outra

rotina. Nos finais de semana, o jornal manteve uma edição impressa em formato de revista.

O modelo está na agenda do debate e seus resultados estão sendo acompanhados com interesse.

16

6. Integração das redações – Foi o assunto da última reunião ocorrida no dia 29 de setembro de

2017, no jornal A Gazeta, em Vitória (ES). Relevante para quem tem várias marcas de conteúdo,

inclusive em plataformas diferentes de rádio e TV, por exemplo. Foram apresentadas experiências

de O Globo (RJ), Zero Hora (RS), Jornal do Commercio (PE), A Gazeta (ES) e Gazeta do Povo (PR).

Marcas com diversidade de plataformas e que têm buscado integração como forma não só de

racionalizar conteúdos, mas também de reduzir despesas. É um assunto que ainda vai ocupar a

agenda do comitê.

7. Tratamento editorial de demandas relativas ao "Direito ao esquecimento" – A questão do

chamado "Direito ao Esquecimento" vem suscitando contenciosos judiciais em todo o mundo. No

Congresso brasileiro tramitou projeto a respeito, de autoria do Dep. Eduardo Cunha (PL

7.881/2014), que acabou sendo rejeitado e arquivado. O Comitê Editorial discutiu o assunto a

partir de uma apresentação de Patrícia Blanco, presidente do Instituto Palavra Aberta. Houve

consenso no sentido de que os jornais devem atualizar e não suprimir informações, conforme

pleiteiam os defensores do direito ao esquecimento. No entendimento do Palavra Aberta,

compartilhado pelo Comitê Editorial, "somente a partir da adoção de medidas voluntárias de

atualização de informações, definidas por códigos de autorregulamentação, é que conseguiremos

compatibilizar a liberdade de expressão e de imprensa, o acesso à informação e a pesquisa”.

8. Posts de conteúdos jornalísticos patrocinados (para obter audiência) no Facebook – O comitê

discutiu a possibilidade de que os jornais utilizem esse recurso como ferramenta de marketing

editorial e concluiu que os associados devem ser recomendados a não utilizar esse instrumento,

porque seus efeitos tendem a ser de curto prazo e manipulados pelas redes sociais de forma a

obter receita, com pouco retorno para os jornais.

2.Comitê de Estratégias Digitais (CED)

A Diretoria da ANJ orientou o comitê a priorizar os seguintes temas: projeto mídia programática

(negociação em bloco do inventário ocioso), acompanhamento de Ad blockers e

acompanhamento de tráfego de usuários das redes sociais. Foi definido também que o Comitê de

Estratégias Digitais apoiará o Comitê de Gestão e demais comitês nos temas digitais, incluindo

relacionamento com os gigantes digitais.

Para cumprir essa orientação, a diretora do CED participa das reuniões do Comitê de Gestão,

levando orientações estratégicas da área digital para serem discutidas e disseminadas nos jornais.

Em julho de 2016, o comitê voltou a realizar reuniões mensais a pedido dos participantes, dado o

grande número de pautas a discutir, contando com o apoio do Sindjore – Sindicato das Empresas

Proprietárias de Jornais e Revistas de São Paulo, que tem anfitrionado não apenas as reuniões do

CED, mas também as dos comitês Mercado Leitor, RH, Jurídico, e outros.

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Desde então, a direção do comitê passou a ser exercida por Margot Pavan, do Valor Econômico

(São Paulo – SP), que substituiu Luiz Sérgio Vieira Dutra, do Correio Popular (Campinas – SP). Ao

assumir a direção do Comitê de Estratégias Digitais, Margot Pavan fez à Diretoria da ANJ um

balanço das atividades do mesmo e definiu prioridades técnicas, comerciais e editoriais a serem

tratadas. A seguir, um balanço desses novos temas e uma breve atualização de questões mais

antigas.

PRIORIDADES EDITORIAIS

COMBATE A FAKE NEWS – APOIO AO PROJETO TRUST – O CED recebeu os professores Francisco

Belda (Unesp) e Angela Pimenta (Projor - Instituto para o Desenvolvimento do Jornalismo) para

divulgar e incentivar a adesão dos associados ao Projeto Credibilidade

(http://www.credibilidade.org/) que é o capítulo brasileiro de The Trust Project

(http://www.thetrustproject.org/) patrocinado pelo Google Brasil. Ambos têm a dupla missão de

refletir sobre a fragmentação da notícia no meio digital e desenvolver ferramentas e técnicas para

diferenciar a informação qualificada do ruído – seja informação falsa ou conteúdo ofensivo.

Aderiram ao consórcio a ABRAJI e os seguintes veículos: Agência Lupa, Aos Fatos, Folha de S.

Paulo, Jornal da Cidade (Bauru), Jornal de Jundiaí, Nexo Jornal, Nova Escola, O Globo, O Estado de

S. Paulo, O Povo, Piauí, UOL e Zero Hora. Detalhes na ata de out.2016.

COMBATE A FAKE NEWS – GOOGLE E FACEBOOK – O CED recebeu o Google para entender como

funciona o projeto global de marcação de “fatos checados”. O tema foi amplamente explorado no

CED e no Comitê de Gestão. Já aderiram ao formato o UOL, O Globo, a Folha, G1, Agência Lupa,

Aos Fatos e Agência Pública. Detalhes na ata de abr.2017. O CED recebeu também o Facebook

para entender como a plataforma pretende combater notícias falsas diminuindo seu peso no

algoritmo. A ideia central é ouvir a comunidade e trabalhar com parceiros, como o The Trust

Project, somada à análise dos feeds com inteligência artificial. Detalhes na ata de jul.2017.

BUSCA DE NOVAS MÉTRICAS PARA O JORNALISMO – IMPACTO.JOR – Em janeiro de 2017, o CED

recebeu Pedro Burgos para apresentar projeto desenvolvido originalmente para o Marshall Project

com o objetivo de trocar a comunicação das métricas quantitativas pelo impacto do jornalismo,

destacando a qualidade da cobertura. Em maio de 2017, os jornais interessados conseguiram o

patrocínio do Google News Lab, o apoio do Projor (Instituto para o Desenvolvimento do

Jornalismo) e assim nasceu o Impacto.jor. O primeiro projeto, que depois será compartilhado pelo

Google, é uma ferramenta para reportar e agregar impactos. Participaram como primeiros

parceiros os jornais Folha de S.Paulo e Gazeta do Povo, além de Veja, Nexo e Nova Escola. O

Impacto.jor foi apresentado para jornalistas do mundo todo durante o Google News Lab Summit,

ocorrido em setembro em Mountain View, despertando interesse de redações nos EUA, Argentina

e Indonésia, entre outros países. Detalhes na ata de jan.2017.

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OTIMIZAÇÃO DO TRÁFEGO VINDO DE REDES SOCIAIS – Entendendo a importância cada vez maior

dessa fonte para todos os participantes, o CED realizou uma intensa troca de práticas e

experiências reunindo gestores de redes da Folha, O Globo, Zero Hora, Estadão e Editora Abril.

Foram compartilhadas boas práticas, ações para gerenciamento de crises e ferramentas para atuar

nas redes sociais. Todos os participantes do CED que solicitaram, receberam acesso à ferramenta

Crowdtangle, adquirida pelo Facebook. Detalhes nas atas de fev. e jul.2017. Além do Facebook, o

CED também recebeu ao longo do ano os responsáveis no Brasil por LinkedIn, Twitter e Medium

(atas de nov. e dez.2016 e jul.2017).

PRIORIDADES TÉCNICAS

HTTPS – Acompanhando o movimento internacional dos grandes veículos de imprensa, o CED

recomenda fortemente a migração para https, como forma de aumentar a segurança dos dados

trafegados. A documentação extensiva sobre o tema está nas atas de jan., abr. e mai.2017. O

protocolo https foi especificado tecnicamente para o CED pelo Google. UOL e Folha

compartilharam suas experiências de aplicação. Já estão em https: O Globo, Folha, Zero Hora.

Entre outros, estão em migração: A Gazeta (ES) e Jornal do Commercio (PE) – que optaram por

construir sites inteiramente novos para facilitar o processo.

PWAMP – Dado que a construção de páginas em AMP foi adotada por boa parte dos associados

em 2016, o CED avançou seus estudos para PWA em 2017, técnica que permite que os sites

móveis funcionem com funções de aplicativo (como emissão de alertas, por exemplo) sem que

seja preciso instalação prévia no celular. O Google apresentou os usos da tecnologia no CED e

convidou o Comitê para um treinamento técnico (PWA Day) em abril. A documentação dos

treinamentos trazidos ao CED está nas atas de jan. e abr.2017. PWA requer HTTPS. A Gazeta, de

Vitória, já está finalizando o desenvolvimento do seu primeiro aplicativo PWAMP.

PROTEÇÃO CONTRA ATAQUE DE DDOS – Considerando que 60% dos ataques de DDOS no mundo

são sofridos por sites jornalísticos, o CED recomenda a todos os seus membros que tenham uma

CDN (rede de distribuição de conteúdo em nuvem). Para facilitar, o CED recebeu proposta da

VERIZON com preço cerca de 40% mais barato do que AKAMAI para associados da ANJ. Como

solução rápida e gratuita, o Google estendeu ao Brasil sua política de proteção para qualquer

veículo jornalístico contra DDOS. Basta solicitar acesso em

https://projectshield.withgoogle.com/public/. Correio do Povo foi atingido por um ataque de

DDOS e socorrido pelo Google no mesmo dia. Detalhes nas atas de out.2016 e mar.2017.

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PRIORIDADES COMERCIAIS

DIGITAL PREMIUM PROGRAMÁTICA – Pilotado por Rafael Silveira, do jornal A Gazeta, de Vitória,

o CED acompanhou a iniciativa independente de um grupo de veículos que, inspirado pelo modelo

adotado pelo LMC http://www.localmediaconsortium.com/, expandiu o projeto Rede Digital

Premium (que desde 2015 veicula anúncios nas homepages de um vasto grupo de jornais) para o

universo da programática. O grupo prevê que os participantes possam entrar e sair quando

quiserem e possam também disponibilizar a quantidade de inventário que julgarem conveniente.

A expectativa do projeto, que entra em fase oficial a partir de outubro de 2017, com mais de dez

grupos de mídia, entre jornais e revistas, é elevar o valor obtido com programática para todos os

participantes e receber do Google benefícios no uso de ferramentas Google (em recursos e

custos).

AD BLOCKER|COALISION FOR BETTER ADS – Desde 2016, o CED iniciou projeto de monitoramento

de Ad Blockers. Fechada parceria com o IAB (Interactive Advertising Bureau), vários veículos do

CED iniciaram medições próprias. A grande maioria deles registrou um uso igual ou inferior a 5%,

bastante abaixo do reportado pelo IVC (Instituto Verificador de Comunicação), seja utilizando o

medidor do IAB ou próprio. Esta situação levou os participantes do CED a não adotarem ações

invasivas com os usuários de Ad Blockers. Esse cenário permaneceu inalterado até que Paulo

Arruda, do Estadão, trouxe ao conhecimento do CED o projeto Coalision for Better Ads -

https://www.betterads.org/. O grande ponto de atenção é que o formato hoje utilizado na rede

Digital Premium deve entrar na "lista negra" do Ad Blocker que o Google irá instalar no Chrome.

Além disso, Apple e Firefox também já anunciaram que vão aderir, além dos maiores anunciantes

globais. A recomendação do CED é que se inicie a substituição gradativa dos formatos mais

invasivos. Quanto ao Digital Premium, a sugestão é que o formato seja migrado para o

billboard. Detalhes nas atas de out.2016 e jul.2017.

TABOOLA E OUTBRAIN – O CED recebeu os country-managers dessas duas ferramentas que já

respondem por um importante faturamento nos veículos. A percepção geral é de que, apesar de

oferecer ganhos rápidos, ambas provocam danos na credibilidade das marcas por ofertarem

conteúdo de péssima qualidade editorial. O CED recomenda que os veículos exijam que ambas

delimitem filtros de conteúdo do que não pode ser veiculado em sites de notícias – notícias que

confundem os leitores, como curas milagrosas, dietas fulminantes, produtos mágicos etc –

atuando ativamente para um ambiente livre de fake news. Não adianta oferecer o melhor

conteúdo editorial ao lado desse tipo de conteúdo pago. O leitor acaba equiparando ambos.

Detalhes nas atas de dez.2016 e jun.2017.

ATUALIZAÇÃO DE QUESTÕES EM ANDAMENTO

PAYWALL – O CED entende que é vital para todos os veículos conhecer sua audiência para que

seja possível a monetização. A instalação do paywall é ponto de partida para identificar o

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comportamento dos leitores, baseado em frequência e tipo de consumo. DMP, algoritmos e

bigdata formam a base das novas áreas de audiência. Detalhes nas apresentações de O Globo e A

Gazeta, de Vitória, na ata de set.2017. É consenso no CED que a importância do modelo de

assinaturas tende a aumentar enquanto os ganhos com publicidade tendem a cair, pressionados

pelas grandes plataformas, Google e Facebook.

SIGN IN E DADOS DE PAGAMENTO – O CED realizou ainda apresentações com o time do Google

sobre as novas ferramentas que facilitam o login e a manutenção dos dados de pagamento

lançados no Google I/O. Estadão e Folha já estão implementando essas soluções. Documentação

técnica disponível na ata de ago.2017.

GOOGLE NEWS – Os jornais associados à ANJ seguem, de modo geral, não autorizando que seus

conteúdos sejam indexados pelo Google News conforme sugerido em 2011 pela ANJ. Após

reavaliação iniciada em 2015, o CED concluiu em 2016 que não é bom para a ANJ ficar fora do

Google News, dado que revistas e portais de notícias lá estão. A antiga posição de relevância no

resultado de busca dos sites móveis, ocupada pelo Google News, foi ocupada pelo carrossel com

sites de formato AMP, já adotado pelos maiores veículos da ANJ. Em 2017, o Google News passou

a ser utilizado pelo Google como referência para combate a Fake News, em parceria com agências

de checagem de fatos. O Google News também é oferecido atualmente na home do Google Now e

poderá ser estendido para telas bloqueadas do Android, a exemplo do Apple News nos EUA.

Detalhes na ata de jan.2016.

ESTUDOS ACADÊMICOS E APRESENTAÇÕES DE FORNECEDORES

No último ano, além dos temas acima tratados, o CED buscou ocupar também uma parte de cada

reunião com reflexões acadêmicas sobre jornalismo e outra parte com apresentações de

fornecedores e desenvolvedores de tecnologia. Essas apresentações foram enviadas à ANJ,

permanecendo à disposição dos veículos interessados.

WEBINÁRIOS DO CED

Além das reuniões presenciais, o Comitê de Estratégias Digitais priorizou uma série de temas que

devem ser tratados na forma de webinários, com o apoio de treinamento do Google, até o fim do

ano. Já foram realizados:

- Webinário ANJ | Adblockers e seus impactos nos produtos de mídia – Luiz Dutra, Consultor de

Produtos Digitais (Campinas - SP)

- Webinário ANJ | Google News Lab – Marco Túlio Pires – Google (São Paulo - SP)

- Webinário ANJ | Google Monetização com Mídia Programática – Bel Curado - Google (São Paulo

- SP)

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3. Comitê de Gestão

O comitê, sob a orientação da Diretoria, tem trabalhado na definição do relacionamento com os

gigantes digitais, no debate e encaminhamento das questões mais estratégicas da Associação e na

coordenação de temas para os comitês Mercado Leitor, Mercado Anunciante e de Estratégias

Digitais. Nos últimos doze meses, os coordenadores desses três comitês têm se reportado

regularmente ao Comitê de Gestão, expondo o trabalho que vêm desenvolvendo e recebendo

orientação.

Entre os temas de destaque que foram debatidos e deliberados pelo Comitê de Gestão no período

estão:

Relacionamento com os gigantes digitais – O comitê debateu em diversas reuniões o

posicionamento crítico que tem havido por parte de produtores de conteúdo em todo o mundo, e

também de governos, em relação à atuação do Google e do Facebook. Houve consenso de que há

oportunidade para os produtores profissionais de conteúdo, como os jornais, reagirem e se

inserirem melhor no mercado de comunicação, diante da evidência de que esses chamados

gigantes digitais propagam informações falsas, com possíveis danos à democracia e aos mercados,

e também se utilizam de métricas de audiência duvidosas ou mesmo manipuladas. Foi rechaçada

com veemência pelo comitê qualquer possibilidade de que os jornais submetam seus conteúdos a

qualquer tipo de “atestado de credibilidade” por parte do Google. Por orientação do comitê,

posteriormente confirmada pela Diretoria da ANJ, ficou decidido que qualquer entendimento

institucional com o Google ou Facebook será feito pelo presidente Marcelo Rech. A orientação é

para que todas as conversas da ANJ com os gigantes digitais sejam feitas sem que a Associação

abra mão de eventuais ações que pretenda fazer em relação à assimetria legal e tributária

existente entre os produtores de conteúdo e esses gigantes digitais.

Rede de publicidade programática – Embora a iniciativa esteja sendo feita fora do âmbito da ANJ

e seja da responsabilidade dos onze jornais que a integram, o Comitê de Gestão tem sido

atualizado sobre a rede de publicidade programática. Exposições feitas por Andiara Petterle, da

Zero Hora, e Rafael Silveira, de A Gazeta, de Vitória, mostram que há um grande potencial de

geração de receita publicitária para os jornais dentro de uma rede premium de publicidade

programática. A rede está em fase de testes com o Google e deve entrar em operação ainda em

2017. A criação dessa rede, em parceria com o Google, é um exemplo de iniciativa que os jornais

podem fazer com os gigantes digitais, em seu benefício, sem abrir mão dos enfrentamentos que

julguem adequados.

Digital Premium – Como os principais jornais que lideram o Digital Premium estão reunidos no

Comitê de Gestão, e embora esta também seja iniciativa fora do âmbito da ANJ, o comitê tem sido

atualizado sobre a evolução do projeto, que vem alcançando resultados positivos.

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Print Premium – Na mesma linha do item anterior, a proposta do Print Premium tem sido

acompanhada no âmbito do Comitê de Gestão. A mesma empresa que vem operando o Digital

Premium, a Tailor Media, apresentou ao comitê e à Diretoria da ANJ proposta de criação de uma

rede de comercialização para os jornais impressos. Ela permitirá que agências e anunciantes

veiculem publicidade de forma simultânea nos jornais com apenas uma negociação e a vantagem

de adaptação automática de formatos de anúncios. De acordo com os estudos da Tailor Media, a

nova rede poderá abranger cerca de 50 jornais em mais de 20 estados e 45 cidades, com audiência

de mais de 7 milhões de pessoas. As diárias seriam feitas às terças-feiras e a distribuição da receita

entre os jornais integrantes da rede seria feita de acordo com critérios que levem em conta a

circulação e audiência de cada jornal. O comitê deu sinal verde para que os estudos prossigam,

com vistas à implantação do Print Premium.

Por que jornal – Por iniciativa do presidente Marcelo Rech, o Comitê de Gestão tratou da

produção de material audiovisual para ser usado pelos jornais associados na defesa da eficiência

dos jornais como veículos publicitários, sobretudo diante das redes sociais, como o Facebook. Foi

aprovada a contratação de empresa para produzir powerpoint a ser distribuído a todos os

associados na defesa e promoção do meio, principalmente junto aos anunciantes e às agências

publicitárias. O trabalho foi feito e enviado aos associados, e considerado por todos de ótima

qualidade.

4. Comitê Jurídico e de Assuntos Tributários

O comitê tem promovido a interação entre as áreas jurídicas dos jornais associados, provocando o

debate e a troca de informações sobre temas comuns, com o objetivo de aprimorar a defesa dos

interesses do meio Jornal. O comitê desenvolve, ainda, trabalho permanente de consultoria

jurídica aos associados. Entre os temas objeto do trabalho do comitê no período, destacam-se:

Adicional de periculosidade para motociclistas – Em junho de 2014, foi aprovada a Lei

12.997/2014, que alterou a CLT para considerar perigosas as atividades de trabalhador em

motocicleta. Junto a outras entidades, a ANJ trabalhou para que a regulamentação da lei não

prejudicasse o setor, mas foi editada a Portaria 1.565/2014, do Ministério do Trabalho,

atropelando as negociações e regulamentando o adicional de periculosidade de 30% para os

motociclistas. A ANJ, ANER e ABERT entraram com ação judicial para suspender a exigência da

referida portaria, e o juízo acatou o pedido e concedeu a antecipação da tutela, suspendendo os

efeitos da portaria. Em março de 2017 foi publicada sentença que julgou procedente o pedido das

três entidades para anular a Portaria nº 1.565 MTE, de 13/10/2014, e determinar à União, por

meio do Ministério do Trabalho e Emprego, que reinicie o procedimento para regulamentação do

Anexo 5 da norma regulamentadora nº 16, que disporá sobre a periculosidade às atividades

laborais que utilizam motocicletas, respeitando assim as disposições previstas na Portaria nº

1.127/2003. Assim, os associados da ANJ permanecem dispensados de pagar o referido adicional

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para os motociclistas contratados em regime CLT, até o momento. O comitê acompanha no

Ministério do Trabalho os andamentos da nova comissão tripartite que discutirá a edição de uma

nova portaria, sem atropelos legais, para regulamentar o referido adicional.

Provimento nº 46 – Corregedoria Geral da Justiça do Estado de São Paulo (CGJ-SP) –

A ANJ tem buscado formas de defender os ataques à publicidade legal, como esse provimento de

12/8/17, que autoriza a publicação de proclamas de casamentos em meio eletrônico em todo o

estado de São Paulo. Caberá à Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de São

Paulo (Arpen-SP) o desenvolvimento do jornal eletrônico que conterá estas publicações. A pedido

da ANJ, o Sindjore entrou com reclamação no CNJ contra o provimento, já que não houve

alteração legal que permita essa publicação. Outro caso mais adiantado aconteceu em Santa

Catarina, com a edição do Provimento 19/2015, em que os tabeliães foram autorizados a publicar

os editais de protestos em página da internet em detrimento da imprensa local. O Sindjor entrou

com recurso e os desembargadores decidiram pela manutenção da dispensa da publicação na

imprensa local e não consideram negativa de vigência de norma federal, mas interpretação da Lei

de forma mais benéfica à sociedade.

Imunidade Tributária – O comitê ainda auxilia o Comitê de Relações Governamentais nas

iniciativas legislativas do Congresso Nacional que visam a contornar o princípio constitucional da

imunidade tributária para os jornais, como no caso da aprovação da Lei Complementar 157/2016,

que alterou a legislação do ISS, em função da aprovação do PLP 366/2013 – ISS e contou com o

apoio da ANJ. A lei inseriu novos itens na lista de serviços da Lei do ISS (LC 116-13): 1.09 -

Disponibilização, sem cessão definitiva, de conteúdos de áudio, vídeo, imagem e texto por meio da

internet, respeitada a imunidade de livros, jornais e periódicos (exceto a distribuição de conteúdos

pelas prestadoras de Serviço de Acesso Condicionado, de que trata a Lei no 12.485, de 12 de

setembro de 2011, sujeita ao ICMS); 17.25 - Inserção de textos, desenhos e outros materiais de

propaganda e publicidade, em qualquer meio (exceto em livros, jornais, periódicos e nas

modalidades de serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita).

Com esse texto aprovado, busca-se eliminar tentativas dos estados de cobrar ICMS sobre a

publicidade.

Unificação PIS/COFINS – A falta de crédito na cadeia produtiva do jornal poderá levar às empresas

jornalísticas o aumento de carga tributária de 3,65 para 9,25%, caso ocorra a unificação do

PIS/COFINS nos moldes divulgados pelo governo, que poderá beneficiar a indústria de um modo

geral, mas esse benefício será pago pelo setor de serviços. O comitê tem discutido o assunto, a

ANJ tem feito estudos, audiências com ministros e ajudado o movimento dos setores envolvidos

para neutralizar o aumento de carga tributária em discussão com o governo desde 2013. Mais

Informações podem ser obtidas no hotsite do movimento:

http://www.contramaisimpostos.com.br

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Fórum Nacional do Poder Judiciário e Liberdade de Imprensa – O diretor do comitê, Guliver Leão,

é o representante da ANJ no Fórum criado pelo CNJ – Conselho Nacional de Justiça, que terá a

atribuição legal de examinar casos de censura, processos contra jornalistas, e demais restrições à

atividade jornalística em que o Judiciário pode atuar para garantir a liberdade de imprensa e o

direito à informação.

Audiência Pública: Segurança Pública e Manifestações Sociais – O diretor do Comitê, Guliver

Leão, representou a ANJ na Audiência Pública organizada pelo Ministério Público de Goiás em 21

de setembro de 2017, em Goiânia. Na oportunidade, a ANJ relatou fatos e expôs as dificuldades

encontradas, os problemas identificados e propostas de soluções relativos aos conflitos que se

sucedem durante a organização e realização de manifestações sociais, protestos, movimentos

paredistas e greves.

Lei 10.865/2004 – PIS/PASEP e COFINS – Esta lei, que trouxe o benefício de redução para alíquota

zero sobre o papel imune importado (art. 8º, §12, III e IV) e para o papel imune nacional (art. 28, I

e II) venceu em 30 de abril de 2016. O comitê, em conjunto com o Comitê de Relações

Governamentais, tem buscado a renovação do benefício, mas devido ao momento de crise política

e econômica, e apesar de tentativas em duas medidas provisórias, ainda não conseguiu aprovar o

pleito da renovação junto ao governo federal. Até o presente momento, não há perspectivas para

a renovação.

Direito ao esquecimento – Algumas ações sobre o tema já começaram a ser ajuizadas contra

empresas jornalísticas, pedindo a retirada de matérias do site dos jornais e a questão já chegou ao

STF, que realizou audiência pública, em junho de 2017, para discutir o Recurso Extraordinário n.º

1.010.606, que teve reconhecida repercussão geral do tema. O comitê está atento e preocupado

com o assunto e tem buscado, em conjunto com o Comitê de Relações Governamentais, atuar

também em relação aos projetos de lei apresentados no Congresso Nacional.

Comentários em matérias jornalísticas – O comitê também acompanha com preocupação as

possíveis consequências da decisão proferida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), que

reconheceu o dano moral e manteve indenização em favor de um desembargador de Alagoas em

razão de postagens ofensivas contra o magistrado feitas por internautas em portal de notícias.

Cobrança de ISS sobre a impressão de jornais para terceiros – O comitê vem acompanhando o

andamento de Recurso Extraordinário no Supremo Tribunal Federal (STF) em que empresa

jornalística foi autuada pela prefeitura de Belo Horizonte (MG), que pretende cobrar ISS pela

impressão de jornais para terceiros, o que poderá representar mais custos para as empresas que

não possuem gráficas próprias e contraria entendimento de que a imunidade dos jornais se dá

para o produto e não para a empresa.

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Desoneração da folha de pagamentos das empresas jornalísticas – O comitê atuou em conjunto

com o Comitê de Relações Governamentais nesse tema, essencial para as empresas jornalísticas,

diante das dificuldades que enfrentam. O trabalho resultou na aprovação da MP 610/2013, que

permitiu a substituição do pagamento de 20% da contribuição patronal sobre o INSS por 1% do

faturamento durante o ano de 2014. Em outubro de 2014, com a aprovação da MP 651/2014, a

desoneração tornou-se permanente. Mas, com o agravamento da crise e a queda da arrecadação

dos tributos, em fevereiro de 2015 o governo tentou reonerar, enviando MP, que foi devolvida

pelo Congresso por falta de urgência e relevância. Em seguida, o governo federal enviou projeto

de lei aumentando a alíquota para 2,5%, mas, após intensas articulações junto ao Poder Executivo

e ao Congresso Nacional, a indústria jornalística conseguiu que a elevação da alíquota fosse para

1,5%, incluindo-se entre os quatro setores beneficiados por essa alíquota menor. Outra

importante mudança foi a de que agora as empresas jornalísticas poderão optar pelo pagamento

de 20% da contribuição patronal sobre o INSS ou por 1,5% do faturamento, buscando a situação

que lhe for mais conveniente. Em março de 2017, com o agravamento da crise, o governo editou a

MP 774/2017, que reonerou vários setores da economia, mas manteve o nosso setor. Para não

caducar a MP, por falta de acordo com os setores reonerados, em agosto a MP foi revogada e o

governo enviou o PL 8.456/2017 para tratar do tema com mais calma. Continuamos com a folha

desonerada.

Publicidade legal e balanços – O comitê tem auxiliado o Comitê de Relações Governamentais na

defesa da manutenção da obrigatoriedade da publicidade legal e da publicação de balanços nos

jornais. A cada dia aumenta a pressão para acabar com a publicidade legal. Projeto de Lei

aprovado no Senado em julho de 2016 tentou pôr fim à publicação dos editais de licitação nos

jornais, por meio do PLS 559/2013, mas o setor convenceu o relator sobre a importância da

transparência para a sociedade e para os jornais. O comitê continua acompanhando a matéria,

que segue tramitando, agora na Câmara.

Eleições 2016 – Como já havia feito em 2014, o Comitê Jurídico editou uma cartilha com

orientações aos jornais associados a respeito dos efeitos, no exercício do jornalismo, da legislação

eleitoral em vigor. A cartilha foi disponibilizada no site da ANJ. Além da cartilha, o comitê buscou

responder aos associados, durante todo o pleito, as consultas recebidas sobre a legislação

eleitoral. No âmbito do Programa de Qualificação para a Indústria Jornalística, o comitê realizou

um webinário para 150 participantes, com o tema "Aspectos práticos sobre a atuação dos jornais

durante o período eleitoral", tendo como palestrante o advogado Alexandre Kruel Jobim.

Direito de Resposta – Com o fim da Lei de Imprensa, o Direito de Resposta, explicitamente

previsto na Constituição, deixou de ser regulamentado. Em 2015, foi aprovado o PLS 141/2011, do

senador Requião (PMDB-PR), que originou a lei n.º 13.188/2015, que “Dispõe sobre o direito de

resposta ou retificação do ofendido em matéria divulgada, publicada ou transmitida por veículo de

comunicação social”. Em conjunto com o Comitê de Relações Governamentais, o comitê trabalhou

pela revisão de alguns pontos durante a tramitação do projeto de lei, mas alguns pontos negativos

26

para as empresas jornalísticas ainda ficaram, como o que exige colegiado para analisar pedidos de

suspensão de liminares. Entretanto, o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF),

concedeu medida cautelar a fim de garantir ao magistrado integrante de tribunal a prerrogativa de

suspender, em recurso, o direito de resposta sem manifestação prévia de colegiado. A decisão foi

tomada na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5415, ajuizada pelo Conselho Federal da

Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), e afasta a interpretação literal do artigo 10 da Lei

13.188/2015, a qual atribui a colegiado a competência para conceder efeito suspensivo a recurso

contra decisão que assegura o direito de resposta. A ANJ (ADI 5436) e a ABI também entraram

com ADIs sobre este e outros pontos a serem analisados pelo STF. No âmbito do Programa de

Qualificação para a Indústria Jornalística, o comitê realizou um webinário com o professor titular

de Direito da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Gustavo Binembojm, em que foi tratada "A

lei do direito de resposta” e contou com 45 participantes.

RESP n° 1.556.151/SP (Millôr v. Abril) – Trata-se de ação movida pela família de Millôr Fernandes

contra a Editora Abril, por causa da digitalização do conteúdo da revista Veja. A família de Millôr

entende que o contrato era somente para a edição impressa e solicita a retirada de conteúdo do

site da Abril. Como essa ação poderá trazer reflexos para os jornais e as revistas, o comitê orientou

a Diretoria da ANJ a entrar com a ANER com pedido de Amicus Curiae/terceiro interessado no

processo. Em agosto de 2016, a 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento, por

maioria de votos, a recurso da Editora Abril, reconhecendo que houve violação dos direitos

autorais do escritor, jornalista e chargista Millôr Fernandes, morto em 2012, pela publicação de

seus textos e desenhos em acervo digital da revista Veja. Em junho de 2017, não acolheu

Embargos de Declaração.

Super-salários do Judiciário – Em decorrência da publicação, pela Gazeta do Povo, de matéria –

com dados da lei de acesso à informação pública – sobre os salários do Judiciário do Paraná, os

magistrados sentiram-se ofendidos e, sob fomento da associação dos magistrados, foram

ajuizadas mais de 40 ações em diversas cidades do estado do Paraná. O comitê tem acompanhado

de perto o problema, pois as ações visam a desgastar o jornal e impor custos. Entre abril e maio de

2016, os profissionais do jornal tiveram de comparecer a 17 audiências em 10 cidades. Um

deslocamento total de 6.254 quilômetros, que os tirou da redação e de suas residências por 19

dias. Para junho e julho, a agenda foi de outras 17 audiências, 10 cidades e 17 dias fora de

Curitiba. A Folha sofreu ataque parecido por causa de matéria em que evangélicos sentiram-se

ofendidos, tendo recebido mais de 100 ações. Felizmente, a ministra Rosa Weber, do STF, atendeu

à reclamação da Gazeta do Povo e suspendeu liminarmente as ações em curso. A reclamação

segue tramitando no STF.

Imunidade para jornais digitais – O comitê acompanha junto aos tribunais superiores os

processos relevantes que podem ter a imunidade decidida de forma restritiva ou extensiva,

trazendo grande impacto para o meio Jornal. O comitê tem feito reuniões e atividades conjuntas

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com o Comitê de RH, para promover maior integração entre os assuntos trabalhistas, a fim de se

evitar divergência de procedimentos.

Reforma Trabalhista – Em maio de 2017, em conjunto com o Comitê de RH, foi realizado

webinário para apresentar os principais objetivos, conceitos e propostas da Reforma Trabalhista,

em andamento no Congresso Nacional, abordando seu potencial impacto na gestão das empresas,

na vida dos trabalhadores e na economia do país, analisando ainda as perspectivas de avanço e

aprovação. Intitulado “Reforma Trabalhista – Conhecendo a proposta no Congresso e suas

possibilidades”, o webinário teve como palestrante o consultor Emerson Casali e contou com 80

participantes.

Em agosto de 2017 foi realizada reunião conjunta com o Comitê de RH para tratar especificamente

das Oportunidades com a Reforma Trabalhista já aprovada e sancionada e que entrará em vigor

em novembro de 2017. Para tanto, foi convidado o consultor Emerson Casali, que apresentou: a)

Os impactos da Reforma nas empresas e na economia; b) Visão geral das mudanças: Contratação

de trabalho e terceirização; Temas de jornadas de trabalho; Temas de funções e remuneração;

Relações sindicais; Processos judiciais e demais temas; c) Discussão das oportunidades nas

políticas de RH e negociações. Novo Webinário sobre Reforma Trabalhista já está previsto para o

início de outubro, em que serão abordadas as oportunidades com a reforma trabalhista para o

setor.

Já o Subcomitê Contábil-Fiscal promove troca de informações sobre temas como: padronização de

procedimentos, emissão de documentos fiscais para publicidade, tributos incidentes sobre as

receitas e respectivas alíquotas, regime de tributação, forma de pagamento das comissões às

agências de publicidade, implantação do RECOPI nacional, implantação do SPED (Contábil, Fiscal e

Social) nos prazos e requisitos exigidos pela Receita Federal, metodologia orçamentária e regime

especial para NF-e.

5. Comitê de Liberdade de Expressão

O Programa de Defesa da Liberdade de Imprensa, mantido pela ANJ desde abril de 1997, monitora

e denuncia casos contra o livre exercício do jornalismo por meio do Comitê de Liberdade de

Expressão, que atua sob a supervisão do vice-presidente Francisco Mesquita Neto e tem como

diretor o jornalista Marcelo Beraba, com apoio do staff da ANJ, em Brasília.

A manutenção do Programa de Defesa da Liberdade de Imprensa permite à ANJ acompanhar o dia

a dia da atividade jornalística no que se refere à vigência da Liberdade de Expressão e subsidiar a

entidade para que, por intermédio do Comitê de Liberdade de Expressão, possa intervir

publicamente em apoio aos jornais e jornalistas que sejam vítimas de atentados e arbitrariedades,

denunciar à opinião pública os episódios do gênero e solicitar às autoridades a adoção das

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medidas cabíveis, conforme o caso. O detalhamento das ocorrências contrárias ao livre exercício

do jornalismo está no Relatório de Liberdade de Imprensa.

No âmbito deste comitê, a ANJ tem atuado junto às autoridades federais e estaduais, em busca de

soluções para a violência contra jornalistas por parte de manifestantes em atos públicos e de

policiais. A ANJ tem insistido junto às autoridades, em todas as esferas, sobre a necessidade de

proteger os jornalistas e demais profissionais de imprensa nos casos de atos violentos praticados

por agentes do Estado e manifestantes, mas também no combate à impunidade, um estímulo

indireto à ação violenta contra a imprensa.

Prêmio ANJ de Liberdade de Imprensa

Os premiados na edição de 2016 do Prêmio foram o jornal Gazeta do Povo, de Curitiba, e a equipe

de cinco profissionais (os jornalistas Chico Marés, Euclides Lucas Garcia e Rogerio Waldrigues

Galindo; o analista de sistemas Evandro Balmant e o infografista Guilherme Storck) que foram

objeto de assédio judicial sob a forma de dezenas de processos movidos por juízes devido a uma

série de reportagens sobre a remuneração do Judiciário paranaense e de membros do Ministério

Público do Paraná. A solenidade de premiação ocorreu em 28/09/2016, em Brasília, no Royal Tulip

Brasília Alvorada. Como vem ocorrendo todos os anos, a premiação teve ampla repercussão nos

meios de comunicação, mostrando o respeito que adquiriu junto à sociedade e proporcionando

visibilidade extremamente positiva para a ANJ.

6. Comitê Mercado Anunciante

Flávio Steiner, ex-Diretor de Mercado Nacional do Grupo RBS, comandou o Comitê Mercado

Anunciante de outubro de 2014 a abril de 2017, e foi sucedido por Martim Novaes – Diretor

Comercial do DCI (SP), que vem dando sequência ao trabalho.

De acordo com as diretrizes aprovadas pela Diretoria da ANJ, o comitê priorizou em seus trabalhos

o lançamento, correções e difusão do Marketplace, a expansão e correções do Digital Premium e a

busca de valorização dos espaços publicitários dos jornais.

A ANJ, por meio do Comitê Mercado Anunciante, adquiriu uma cota da Pesquisa “PMV 2017 –

Painel de Marketing de Veículos” – sobre o meio Jornal, com perguntas exclusivas para a ANJ,

realizada pela Singular Arquitetura de Mídia, sob a coordenação de Geraldo Leite. O resultado do

PMV 2017 foi apresentado por Geraldo Leite na reunião de abril 2017 do Comitê Mercado

Anunciante da ANJ.

Para melhor organização das atividades do comitê, foram formados grupos de trabalho temático

que vêm debatendo e encaminhando temas específicos:

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GRUPO A

BRANDED CONTENT / NATIVE: Cases de sucesso, novas ações e orientações

MARKETPLACE JORNAIS: Atualização Permanente, Difusão e Novas Adesões

DIGITAL PREMIUM: Correções e expansão

REDE PROGRAMÁTICA DIGITAL PREMIUM: Aprimoramento da Rede Programática

GRUPO B

Coordenação para buscar Verbas do Governo Federal

Busca de referencial para valorização dos espaços publicitários nos jornais

GRUPO C

Audiência Total / Estudos de Impacto do Meio Jornal X Demais Meios

GRUPO D

Publicidade Legal / Análise e Recomendações das práticas atuais na Comunicação de Publicidade

Legal

GRUPO E

Grupo sobre Assinantes e Usuários

Conhecimento sobre os hábitos dos leitores, no impresso e no digital

Entre os temas tratados pelos grupos de trabalho, destacam-se os seguintes:

Marketplace Jornais – A plataforma digital foi lançada, inclusive com anúncios, e está em

operação. Verifica-se, contudo, baixa adesão do mercado, provavelmente em função de expor os

preços de tabela dos anúncios e não os valores reais praticados pelos jornais.

Digital Premium – A rede está em funcionamento, com sucesso. Os números demonstram o

acerto da iniciativa, que tem trazido “dinheiro novo” para os jornais.

Rede de Publicidade Programática – O Comitê Mercado Anunciante tem acompanhado as ações

do grupo de trabalho formado no âmbito do Comitê de Estratégias Digitais para a criação dessa

rede, que deve começar a operar em outubro/novembro de 2017.

Audiência Total – A metodologia de uma audiência total, ou métrica única – que some as

audiências do impresso e do digital – criada pela Marplan não recebeu adesão do mercado e

deixou de ser feita. A maioria das agências de publicidade adota ferramentas do Ibope e do IVC

para aferir a audiência dos jornais, para efeito dos investimentos dos anunciantes. A orientação da

Diretoria da ANJ foi a de que os jornais devem se adequar à realidade do mercado nessa área, não

mais cabendo à ANJ definir uma métrica única.

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CENP Meios – Com o fim do Projeto Inter-Meios, que contabilizava e divulgava os investimentos

publicitários nas diferentes mídias do mercado de comunicação, o CENP tomou a iniciativa de

construir nova ferramenta tecnológica que buscará produzir essas informações. Isso de dará a

partir de software a ser usado pelas agências de publicidade na emissão das PI’s. Os jornais terão

contabilizados os investimentos que recebem tanto na plataforma impressa quanto digital. O

Comitê Mercado Anunciante vem acompanhando a implantação da iniciativa pelo CENP.

Publicidade Legal – É crescente a preocupação com iniciativas de diversos governos de estado e

prefeituras de não mais divulgarem seus atos oficiais nos jornais impressos. É sabido que nas

localidades onde os governos não têm gráfica os atos oficiais são impressos em diários oficiais

produzidos nas gráficas dos jornais comerciais, muitos deles associados à ANJ. Nos últimos meses,

governos de estado e prefeituras vêm optando por veicular esses atos apenas em suas

plataformas digitais, privando muitos jornais de importante receita. O Comitê Mercado

Anunciante tem examinado a questão. Embora não haja nenhum desrespeito à lei por parte das

prefeituras e governos de estado que deixam de usar a mídia impressa na divulgação de seus atos,

o entendimento do comitê é de que essa mudança prejudica a transparência e o poder de

divulgação dos atos oficiais, além de abrir a possibilidade de fraudes nas plataformas digitais.

Outro problema identificado nessa área da publicidade legal é o desrespeito à lei na publicação de

publicidade cartorial. Alguns jornais mais afetados por essas mudanças prejudiciais ao meio

cogitam a contratação de escritório de advocacia para sugerir soluções.

7. Comitê Mercado Leitor

A Diretoria da ANJ propôs ao comitê pauta de trabalho que privilegie o paywall e a conversão de

assinantes, e a valorização da qualidade da audiência dos jornais. Nesses últimos doze meses, o

comitê buscou seguir essa diretriz.

Tornou-se prática do Comitê Mercado Leitor divulgar, em suas reuniões, os melhores casos em

torno de assunto predefinido para a promoção de troca de experiência e discussão sobre o dia a

dia da área de Mercado Leitor. Entre agosto de 2015 e setembro de 2017 foram apresentadas as

seguintes práticas:

• A estratégia digital da RBS Jornais (Porto Alegre – RS)

• A estrutura da nova diretoria de Audiência da Infoglobo (Rio de Janeiro – RJ)

• A estrutura de Mercado Leitor na RBS Jornais (Porto Alegre – RS)

• Apresentação do Projeto A Tarde Educação/Esporte (Salvador – BA)

• Barreiras de acesso no site de O Globo (Rio de Janeiro – RJ)

• Construindo Turnaround – Preparando o Futuro no Diário Catarinense (Florianópolis – SC)

• Desafios para trabalhar a audiência no Valor Econômico (São Paulo – SP)

• Paywall – A trajetória do Estadão (São Paulo – SP)

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• Paywall – Experiência do Valor Econômico (São Paulo – SP)

• Projeto Jornal Educação do Diário Catarinense (Florianópolis – SC)

• Vendas Diretas de Assinatura – Diário do Nordeste (Fortaleza – CE)

• Estratégias Digitais para Aumentar vendas de assinaturas – Rafael Medeiros – CEO da Comunicação Aberta

• Como a Editora Abril uniu o impresso ao digital

• Estratégias e Processos do Mercado Leitor – Augusto Campos Estratégias de Fidelização

• DT+Seekr – Plataforma completa para gestão, atendimento e monitoramento de clientes e

marcas no ambiente digital

O Comitê também participou da organização das seguintes atividades de capacitação:

• Webinário "Estratégia Mobile para Jornais"

• Webinário “Estratégia Digital: o caso de sucesso da Zero Hora”

• Webinário “Modelo operacional para melhoria de produtividade e eficiência em canais de

call center”

• Webinário “Vendas externas de assinaturas”

• Webinário “Entendendo a audiência – DMP“

O comitê participa, junto ao IVC, de análise de processos na área de circulação, voltados para

aspectos como: verificação física de tiragem, venda em lote com distribuição pulverizada e

descontos para a edição digital, dentre outros, resultando na modificação de algumas normas

técnicas. No âmbito do IVC, trabalha igualmente na elaboração dos métodos e das técnicas para

montagem do processo de auditoria nos jornais de circulação gratuita, assim como na montagem

e elaboração da Informação Jurada do Auditado (IJA) para a Edição Digital aprovada pelo Comitê

de Jornais do IVC.

8. Comitê de RH e Relações Trabalhistas

O comitê tem mantido a discussão de temas relacionados às melhores práticas de recursos

humanos e acompanhamento das relações de trabalho que impactam as empresas de mídia.

Dedica-se também ao debate a respeito de iniciativas dos Poderes Executivo, Legislativo e

Judiciário que estejam relacionadas aos jornais brasileiros, e à identificação das melhores

soluções.

Pesquisa Salarial – O comitê está sempre atento e acompanha as negociações salariais

(Acordos/CCT) fechadas e em andamento nos estados, com o objetivo de proporcionar uma visão

clara das práticas de remuneração do mercado de comunicação (jornal, rádio, televisão e internet)

e buscar amenizar os custos das empresas.

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Desde a criação e o início de funcionamento do Programa de Qualificação da ANJ, o comitê tem

trabalhado com a preocupação de definir as atividades mais adequadas aos associados. Além

disso, vem tratando de questões objetivas nas áreas de RH e relações trabalhistas, com exame de

casos concretos, conforme relacionado a seguir:

Melhores Práticas – Troca de Informações sobre os programas implantados pelas empresas;

GRPCOM – Grupo Paranaense de Comunicação – Modelo de Gestão de Pessoas;

Rede Gazeta (ES) – Novo Modelo de Estruturação e Remuneração Variável da Área Comercial e

Metodologia para definição do mapa sucessório e, também, a Flexibilização de Metas Comerciais

na Rede Gazeta;

Grupo Jaime Câmara – Modelo de Gestão de Pessoas, Estrutura Comercial e de Remuneração

Variável e Gestão Industrial e de Logística.

Reforma Trabalhista – Em maio de 2017, em conjunto com o Comitê Jurídico e de Assuntos

Tributários, foi realizado webinário para apresentar os principais objetivos, conceitos e propostas

da Reforma Trabalhista, ainda em andamento no Congresso Nacional, abordando seu potencial

impacto na gestão das empresas, na vida dos trabalhadores e na economia do país, analisando

ainda as perspectivas de avanço e aprovação.

Novo Webinário sobre Reforma Trabalhista (que entrará em vigor em novembro) já está previsto

para o início de outubro, em que serão abordadas as oportunidades com a reforma trabalhista

para o setor.

O comitê realizou ainda reuniões conjuntas com o Comitê Jurídico e de Assuntos Tributários da ANJ

para promover maior integração entre os assuntos trabalhistas, a fim de evitar divergência de

procedimentos. Para tanto, discutiram-se temas como:

Adicional de periculosidade para motociclistas – O comitê acompanha de perto o andamento do

Processo 0013379-03-2015-4-01-3400, ajuizado pelas entidades do setor (ANJ, ABERT e ANER) e

que, em março de 2017, saiu a sentença que suspendeu a Portaria 1.565/2014 e determinou que o

Ministério do Trabalho e Emprego reinicie o procedimento para regulamentação do Anexo 5 da

norma regulamentadora nº 16, que disporá sobre a periculosidade às atividades laborais que

utilizam motocicletas, respeitando assim as disposições previstas na Portaria nº 1.127/2003.

Assim, os associados da ANJ permanecem dispensados de pagar o referido adicional para os

motociclistas contratados em regime CLT, até o momento. Caberá à comissão tripartite no âmbito

do Ministério do Trabalho e Emprego definir a nova portaria.

Reforma Trabalhista – Em agosto de 2017 foi realizada reunião conjunta com o Comitê Jurídico e

de Assuntos Tributários para tratar especificamente das Oportunidades com a Reforma Trabalhista

já aprovada e sancionada e que entrará em vigor em novembro de 2017. O consultor Emerson

Casali foi convidado e fez apresentação sobre:

a) Os impactos da Reforma nas empresas e na economia;

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b) Visão geral das mudanças: Contratação de trabalho e terceirização; Temas de jornadas de

trabalho; Temas de funções e remuneração; Relações sindicais; Processos judiciais e demais

temas;

c) Discussão das oportunidades nas políticas de RH e negociações.

MP 774/2017 – Dispõe sobre a contribuição previdenciária sobre a receita bruta (reoneração da

folha de pagamentos).

A MP 774 praticamente acabou com a desoneração da folha de pagamentos, mas preservou

apenas alguns setores como a construção civil e os meios de comunicação social na alíquota de

1,5% sobre o faturamento. Nada mais justo para o nosso setor, que passa por um momento de

transição de tecnologia, queda de circulação do impresso, além da concorrência no mercado

publicitário que sofre do Google e do Facebook. A reoneração da folha nesse momento iria dizimar

as empresas jornalísticas. Por falta de acordo em sua tramitação, o governo editou nova MP a

revogando. Em agosto de 2017, enviou novo projeto de lei com praticamente a mesma redação da

MP para nova discussão com os setores desonerados.

10% do FGTS sobre demissões – O comitê acompanha projeto de lei em andamento enviado pelo

governo com queda gradual do adicional. O PLS 340/2017, de autoria do Poder Executivo, elimina

gradualmente, em 10 anos, a multa adicional de 10% sobre a demissão sem justa causa.

Lembrando que a cobrança do adicional foi feita para cobrir um rombo no FGTS, mas que a

própria CEF informou que o rombo já foi coberto, o que tem levado muitas empresas a entrar com

ação para deixar de pagar o adicional e têm conseguido liminares.

eSocial – O comitê tem discutido as implicações do eSocial e as empresas do projeto piloto já

estão fazendo testes. O calendário de entrada em vigor do eSocial está mantido para janeiro de

2018.

NR-12 – O comitê também acompanha este tema, que é tocado pelo Comitê de Operações. A ANJ

participou, juntamente com outras instituições e sob a coordenação da ABTG – Associação

Brasileira de Tecnologia Gráfica, da elaboração de um Anexo da NR12 - Indústria Gráfica. Todas as

sugestões apresentadas pela ANJ (representadas por nove associadas) foram acatadas. O

documento final foi encaminhado e recepcionado pela CNI em fevereiro de 2017. De acordo com o

engenheiro de Segurança da FIESP que acompanha o processo, aguarda-se pelo planejamento da

Comissão Nacional Tripartite Temática da NR 12, quando será analisado o anexo. Se aprovado

pela Comissão, o documento será oficialmente considerado um Anexo da Norma.

Projetos em tramitação no Congresso Nacional com impactos trabalhistas – o comitê acompanha

projetos de lei em tramitação, como o que prevê aumento de categorias com direito ao adicional

de periculosidade; seguro de vida com prêmios de até 1.000 salários mínimos; possibilidade de

unificação do PIS/COFINS com aumento de carga tributária.

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9. Comitê de Relações Governamentais

O Comitê de Relações Governamentais tem atuado no campo institucional, acompanhando

projetos de interesse das empresas jornalísticas no Congresso e promovendo a defesa desses

interesses no Legislativo e Executivo. O comitê também tem sido responsável pela interação da

ANJ, nessa área, com outras entidades representativas dos meios de comunicação, como a

Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT) e a Associação Nacional de

Editores de Revistas (ANER) na realização de reuniões semanais para acompanhamento da pauta

do Congresso Nacional. Entre as propostas que tramitam no Congresso Nacional e que vêm sendo

monitoradas semanalmente, destacam-se:

Reforma trabalhista e terceirização:

O comitê acompanhou de perto a tramitação e aprovação da reforma trabalhista e da

terceirização em razão do potencial impacto na gestão das empresas, na vida dos trabalhadores e

na economia do país com a alteração de 106 dispositivos da CLT. O espírito da reforma trabalhista

foi criar condições para os trabalhadores e empregadores resolverem os problemas como jornada

de trabalho, funções e remunerações na mesa de negociação. Dentre as principais novidades

trazidas pela lei estão a prevalência do negociado sobre o legislado, o fim da ultratividade dos

instrumentos coletivos, a exclusão do cômputo das horas in itinere na jornada de trabalho, a

regulamentação do teletrabalho e do trabalho intermitente e a previsão de que a contribuição

sindical passe a ser facultativa. E ainda criou a figura do trabalhador hipersuficiente (aquele

profissional que tem diploma superior e recebe acima de 2 salários de referência da previdência),

pela proposta, ele poderá negociar diretamente com o patrão sem a tutela do sindicato.

Reforma tributária

O comitê tem participado de reuniões com o relator da Proposta da Reforma Tributária, dep. Luiz

Carlos Hauly. Em resumo, a Receita Federal ficaria responsável pelo Imposto de Renda, que seria

progressivo. Já o fisco estadual seria responsável pelo IVA clássico (que unificaria ICMS, PIS,

COFINS, ISS, IPI) e pelo IVA único, cobrado no destino, para acabar com a guerra fiscal. Sua

principal proposta é a redistribuição das competências tributárias.

UNIÃO:

• O IPI será incorporado ao Imposto sobre Valor Agregado – IVA;

• A CSLL será incorporada ao Imposto de Renda;

• O PIS será incorporado ao IVA;

• Não haverá alterações nas contribuições ao Sistema “S”, por enquanto;

• Para reduzir a contribuição previdenciária sobre a folha de salários, será criado um tributo

sobre movimentação financeira;

• Garantir a efetiva progressividade do IR, de modo a taxar, de fato, mais gravosamente os

ricos.

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ESTADOS E DF:

• O ICMS será incorporado ao IVA;

• Os Estados passarão a contar com o Imposto sobre o Valor Agregado, agregando os antigos

ICMS, IPI, PIS, COFINS e ISS, e será regulado por lei federal, com arrecadação centralizada e

fiscalização pelos estados e pelo Distrito Federal;

• Para trazer a alíquota IVA para valores compatíveis com a média dos países desenvolvidos,

será criado um Imposto Seletivo monofásico sobre alguns produtos, como petróleo,

combustíveis e lubrificantes de qualquer origem, energia elétrica, bebidas alcoólicas,

aparelhos eletroeletrônicos e eletrodomésticos, veículos automotores, supérfluos,

telecomunicações, e qualquer outro produto ou serviço indicado em lei complementar.

Esses produtos não sofrerão a incidência do IVA. O Imposto Seletivo também será regulado

por lei federal, com arrecadação centralizada e fiscalização pelos estados e DF.

MUNICÍPIOS:

• Os municípios perderão o ISS, que será incorporado ao IVA.

Desoneração da folha de pagamentos das empresas jornalísticas – Há mais de dois anos esse

tema é absolutamente prioritário para o comitê. Intenso trabalho, que incluiu contratação de

estudos apresentados ao governo, permitiu que os jornais fossem incluídos dentre os setores

beneficiados pela substituição do pagamento de 20% da contribuição patronal sobre o INSS por

1% do faturamento. Em outubro de 2014, com a aprovação da MP 651/2014, essa desoneração

tornou-se permanente. Mas, com o agravamento da crise e queda da arrecadação dos tributos,

em fevereiro de 2015, o governo decidiu reonerar via MP. Após devolução da MP pelo Congresso

Nacional por falta de urgência e relevância, o governo federal enviou projeto de lei aumentando a

alíquota de 1% para 2,5%. Mas, trabalho do comitê junto ao Poder Executivo e ao Congresso

Nacional possibilitou que a elevaçao da alíquota para os jornais ficasse em 1,5%. A MP foi

aprovada e transformada em lei, numa grande vitória da ANJ, fundamental para os jornais no

momento difícil que atravessam. Outra importante mudança foi a de que agora as empresas

jornalísticas poderão optar pelo pagamento de 20% da contribuição patronal sobre o INSS ou por

1,5% do faturamento, buscando a situação que lhe for mais conveniente. Em março de 2017, com

o agravamento da crise, o governo editou a MP 774/2017, que reonerou vários setores da

economia, mas manteve o nosso setor. Para não caducar a MP, por falta de acordo com os setores

reonerados, em agosto a MP foi revogada e o governo enviou o PL 8.456/2017 para tratar do tema

com mais calma. Continuamos com a folha desonerada e acompanhando de perto a tramitação.

Lei 10.865/2004 – PIS/PASEP e COFINS – Esse benefício de redução da alíquota zero para o papel

imune importado (art. 8º, §12, III e IV) e para o papel imune nacional (art. 28, I e II) venceu em 30

de abril de 2016. O comitê, em conjunto com o Comitê Jurídico e de Assuntos Tributários, tem

buscado a renovação do benefício, mas devido ao momento de crise política e econômica, apesar

de tentativas em duas medidas provisórias, ainda não conseguiu aprovar o pleito da renovação

junto ao governo federal. Na Comissão Mista da MP 694, o relator inseriu emenda para renovar o

benefício ao setor por mais 4 anos. Em seguida, foi feita uma grande mobilização junto aos líderes

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para aprovar o texto na Câmara dos Deputados, onde ocorreram algumas tentativas de retirar o

benefício do texto. Entretanto, como demorou para chegar ao Senado, o então presidente Renan

Calheiros não aceitou votar a medida porque estava muito próximo de perder a vigência e a

mesma “caducou”, fazendo com que fosse perdido todo o esforço de muitos dias de trabalho na

Câmara. Uma nova oportunidade surgiu para aprovar a renovação do benefício na MP 713/2016,

mas desde a Comissão Mista, em função de vários problemas, o relator não acatou a emenda 37

apresentada. Novamente, foi feita uma grande mobilização junto aos líderes para aprovar o texto

na Câmara dos Deputados, mas o PT obstruiu a sessão até que fosse retirado o destaque que

inseria a emenda ao texto da MP. O comitê tem mantido contatos junto ao governo federal, mas

entende que não será fácil conseguir novamente o benefício.

PL 341/2015 – Dificulta a renovação de assinaturas – O comitê tem trabalhado para amenizar os

impactos, para as empresas jornalísticas, no texto do projeto que dificulta a renovação e

prorrogação automática de contratos de prestação de serviços (assinaturas).

Direito ao esquecimento – Já há proposições legislativas que visam a obrigar as empresas

jornalísticas a retirar matérias do site dos jornais. O comitê está preocupado com o assunto e vem

trabalhando em conjunto com o Comitê Jurídico para evitar que as empresas sejam obrigadas a

remover links dos mecanismos de busca da internet que façam referência a dados irrelevantes ou

defasados sobre o envolvido. Como o tema já chegou ao STF, com repercussão geral, o assunto

tem sido acompanhado também pelo Comitê Jurídico e de Assuntos Tributários.

Adicional de periculosidade para motociclistas – Com a aprovação da Lei 12.997/2014, que

alterou a CLT para considerar perigosas as atividades de trabalhador em motocicleta, o comitê

representou a ANJ, na discussão com outras entidades, no sentido de que a regulamentação da lei

não prejudicasse o setor. Porém, foi editada a Portaria 1.565/2014, do Ministério do Trabalho, que

atropelou as negociações e regulamentou o adicional de periculosidade de 30% para os

motociclistas. Com o apoio do Comitê Jurídico, a ANJ, a ANER e a ABERT entraram com ação

judicial para suspender a exigência da referida portaria. A Justiça acatou o pedido, concedendo

antecipação da tutela e suspendendo os efeitos da Portaria. Em março de 2017 foi publicada

sentença que julgou procedente o pedido das três entidades para anular a Portaria nº 1.565 MTE, de

13/10/2014, e determinar à União, por meio do Ministério do Trabalho e Emprego, que reinicie o

procedimento da regulamentação que disporá sobre a periculosidade às atividades laborais que utilizam

motocicletas. Com isso, até o presente momento, os associados da ANJ estão dispensados de pagar

o referido adicional para os motociclistas contratados em regime CLT. O comitê tem participado

de reuniões na CNI, que participará da comissão tripartite para discutir a edição de uma nova

portaria, sem atropelos legais, para regulamentar o referido adicional.

Unificação do PIS e da COFINS – São frequentes as notícias de que o governo federal prepara

modificação nas modalidades de cobrança do PIS e da COFINS. A ideia do governo é acabar com a

forma cumulativa (3,65%), ficando apenas a não cumulativa, que tem alíquota maior (9,25%), mas

permite a dedução de créditos gerados pela cadeia produtiva. Ocorre que o setor jornalístico tem

37

pouco crédito a usar dessa cadeia e será extremamente penalizado com evidente elevação da

carga tributária. Diante dessa realidade, o comitê tem-se mostrado ativo e contratou estudos

junto ao IBPT – Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário e à PriceWaterhouseCoopers para

mostrar ao governo os problemas que a unificação poderá acarretar aos setores afetados. Depois

de divulgados mais detalhes da unificação pela Receita, em julho de 2015, o comitê atualizou o

estudo da Price e o entregou novamente ao governo, mostrando as peculiaridades da cadeia

produtiva do setor e uma alíquota limite para que não ocorra aumento de carga tributária. O

comitê tem feito esforços de mobilização com outras entidades para evitar que a unificação do

PIS/COFINS resulte em aumento de carga tributária. Foi criado um hotsite para divulgar as ações

do movimento: http://www.contramaisimpostos.com.br

PL 1572/2011 – Reforma do Código Comercial – O comitê tem acompanhado de perto o

andamento deste projeto de lei, que revoga o atual e cria um Novo Código Comercial. O projeto

faz muitas alterações, inclusive no novo Código Civil e na lei das sociedades anônimas, e,

inicialmente, eliminava a publicação de balanços em jornais. Após atuação do comitê, o relator

alterou o parecer e manteve o texto atual da lei, mantendo a obrigação da publicação.

Assuntos trabalhistas – O comitê tem-se reunido com a Fenajore – Federação Nacional das

Empresas Proprietárias de Jornais e Revistas para tratar dos projetos de lei de ordem trabalhista

que possam interferir no resultado das empresas e na segurança dos jornalistas, bem como na

construção dos dados do setor.

Segurança dos jornalistas – Em função da morte e das agressões sofridas por jornalistas na

cobertura de manifestações populares, várias propostas de lei tramitam no Congresso Nacional

com o objetivo de aumentar a lista de equipamentos de segurança para as empresas

disponibilizarem aos jornalistas em cobertura de manifestações, bem como criam adicionais de

periculosidade nessas coberturas e exigem seguros de vida com prêmios altíssimos. As propostas

também mudam a competência dos crimes contra jornalistas para a justiça federal. O comitê vem

acompanhando essas propostas, a fim de que não resultem em ônus que inviabilizem as

coberturas jornalísticas.

Piso salarial nacional para jornalistas – O comitê acompanha também proposição que cria o piso

nacional para jornalistas, o que poderá criar muitos problemas em razão da realidade regional de

cada empresa. Até mesmo tentativas nas assembleias estaduais têm sido buscadas pela categoria.

Restrições à Propaganda – São inúmeras e frequentes as iniciativas legislativas que restringem a

propaganda, e o comitê ocupa-se de forma permanente para evitar que prosperem.

Imunidade Tributária – O comitê também monitora as iniciativas legislativas que visam a

contornar o princípio constitucional da imunidade tributária para os jornais. Trabalhou pela

aprovação do PLP 366/2013, que gerou a Lei Complementar 157/2016, que alterou a legislação do

ISS. A lei inseriu novos itens na lista de serviços da Lei do ISS (LC 116-13), como o item: 1.09 -

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Disponibilização, sem cessão definitiva, de conteúdos de áudio, vídeo, imagem e texto por meio da

internet, respeitada a imunidade de livros, jornais e periódicos (exceto a distribuição de conteúdos

pelas prestadoras de Serviço de Acesso Condicionado, de que trata a Lei no 12.485, de 12 de

setembro de 2011, sujeita ao ICMS); e o item 17.25 - Inserção de textos, desenhos e outros

materiais de propaganda e publicidade, em qualquer meio (exceto em livros, jornais, periódicos e

nas modalidades de serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e

gratuita). Com esse texto aprovado, busca-se eliminar tentativas dos estados de cobrar ICMS

sobre a publicidade.

Nota Fiscal Eletrônica – O comitê trabalhou com o Comitê Jurídico na defesa da proposta feita

pela ANJ ao CONFAZ e obteve regime especial para cumprimento de obrigações tributárias

acessórias nas operações com jornais e o papel destinado à sua impressão, que começou a vigorar

em 1º de julho de 2012 até 31 de dezembro de 2013. Posteriormente, foi renovada até 31 de

dezembro de 2015. O comitê trabalhou novamente junto ao CONFAZ e obteve sucesso na

renovação do regime especial até 31 de dezembro de 2017. Segue trabalhando para uma nova

renovação.

Publicidade Legal e Publicação de Balanços – O comitê tem trabalhado fortemente contra as

tentativas de se eliminar a obrigatoriedade da publicidade legal nos jornais. No entanto, várias

entidades, como a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Comissão de Valores Mobiliários

(CVM), a Associação Brasileira das Companhias Abertas (ABRASCA) e o Instituto Brasileiro de

Governança Corporativa (IBGC) têm apoiado propostas legislativas que tramitam no Congresso e

visam a acabar com a publicidade legal nos jornais, como a publicação de balanços e dos editais na

lei de licitações. Quase todo mês um projeto de lei é apresentado e aumenta a pressão para

acabar com a publicidade legal, como o PLS 559/2013, aprovado no Senado em julho do ano

passado, quando houve nova tentativa pelo fim da publicação dos editais de licitação nos jornais.

Em sua interlocução com o relator, a ANJ mostrou a importância da transparência para a

sociedade e para os jornais e o texto atual foi mantido. O projeto segue tramitando na Câmara dos

Deputados.

10. Comitê de Relações Internacionais

O Comitê de Relações Internacionais atua sob a supervisão do vice-presidente Mário Gusmão, que

tem representado a ANJ nos fóruns da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP). A ANJ

prossegue colaborando regularmente com a SIP com o fornecimento de informações sobre a

situação da liberdade de imprensa no Brasil, inseridas nos relatórios periódicos daquela entidade

sobre a liberdade de imprensa nas três américas.

A ANJ é representada na direção da WAN-IFRA por seu presidente Marcelo Rech, que também

integra o Fórum Mundial de Editores, por ele presidido até junho de 2017. O presidente da ANJ

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esteve presente ao Congresso Mundial de Jornais e ao Fórum Mundial de Editores, de 7 a 9 de

junho, em Durban, África do Sul.

Por meio de sua equipe executiva, a ANJ está em permanente e profícuo contato com associações

como a Associação Mundial de Jornais e Editores de Notícias (WAN-IFRA); a International News

Media Association (INMA) e a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP). Também tem

desenvolvido relacionamento com associações de jornais da América Latina e da Europa. Em

junho de 2017, o presidente da Asociación de Entidades Periodísticas Argentinas (ADEPA), Daniel

Dessein, do jornal La Gaceta, foi recebido pela Diretoria da ANJ, em encontro com troca de

informações sobre o trabalho das duas associações.

A ANJ tem conseguido da WAN-IFRA e da INMA condições especiais para que seus associados

possam participar de algumas das atividades das entidades, com valores diferenciados. Além

disso, profissionais brasileiros têm sido convidados a participar de eventos no exterior para relatar

as experiências de sucesso em nosso país.

11. Comitê de Operações

O Comitê é constituído por dois subcomitês, que se reunem periodicamente: Industrial e de

Logística.

O grupo dedica-se à discussão de temas que impactam diretamente a operação dos jornais, como

o adicional de periculosidade para motociclistas, o impacto da NR12, que trata da segurança no

trabalho em máquinas e equipamentos, dentre outros.

No período abrangido por este relatório, os principais assuntos em destaque no Comitê de

Operações foram:

Capacitação

Entre agosto de 2016 e setembro de 2017, o comitê promoveu as seguintes atividades de

capacitação:

• Workshop “Como tornar sua operação de jornal impresso mais eficiente”

• Palestra “Oportunidades de negócios na indústria gráfica: mais que uma necessidade, uma

questão de sobrevivência”, com Marcos Biaggio, especialista da ABTG

• Webinário “Impressão de jornais: principais desafios na gestão das gráficas"

• Webinário “Distribuição do jornal impresso: principais desafios na gestão operacional”

• Webinário “Gestão de pessoas na gráfica: como engajar o time em épocas de crise”

• Webinário “Requisitos básicos para uma política de venda de serviços gráficos ou

logísticos”

• Webinário “Técnicas de gestão de projetos aplicadas à operação de jornal impresso”

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• Webinário "Como a logística e a gráfica podem contribuir estrategicamente para o

negócio"

• Webinário "Como aumentar a rentabilidade, otimizando a circulação de jornal nas bancas"

• Webinário "Gestão de pessoas na distribuição: o equilíbrio entre produtividade e

engajamento"

• Webinário "Tornando sua operação de impressão ambientalmente mais amigável"

• Webinário "Custos de transporte: como monitorar e buscar eficiência permanentemente"

Indicadores de produção e logística O Comitê promove, entre seus integrantes, o levantamento de indicadores básicos de produção

industrial e de logística. A coleta e a divulgação são mensais e feitas somente entre empresas que

preencherem o questionário completamente.

Troca de experiências

O comitê tem atuado como fórum de discussão de temas relacionados às melhores práticas na

gestão de gráficas e operação logística. Em suas reuniões, foram apresentados os seguintes

estudos de caso:

• Cases e experiências práticas da distribuição de títulos para a Sempre Editora e terceiros (Belo Horizonte – MG)

• Logística – Gestão Eficiente por Indicadores e Metas – Transfolha (São Paulo – SP)

• Soluções de TI para Logística: estudo de caso do Estadão/Apeiara (São Paulo – SP) O Comitê também promove encontros com fornecedores para troca de experiências e

informações em relação a temas que impactam diretamente as operações de logística e das

gráficas.

NR12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos

A ANJ participou, juntamente com outras instituições, e com a coordenação da Associação

Brasileira de Tecnologia Gráfica (ABTG) da elaboração de anexo específico da NR12 para a família

de equipamentos do segmento de jornais. O trabalho final está em fase de análise por uma

Comissão Tripartite. Espera-se que a entrega do anexo ao Ministério ocorra até o final de 2017.

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QUADRO DE ASSOCIADOS (setembro/2017)

JORNAL CIDADE UF

1 A CIDADE RIBEIRÃO PRETO SP

2 A CRÍTICA MANAUS AM

3 A GAZETA VITÓRIA ES

4 A GAZETA CUIABÁ MT

5 A GAZETA DE RONDÔNIA CACOAL RO

6 A NOTÍCIA JOINVILLE SC

7 A TARDE SALVADOR BA

8 A TRIBUNA VITÓRIA ES

9 A TRIBUNA SANTOS SP

10 A VOZ DA CIDADE BARRA MANSA RJ

11 AMAZÔNIA BELÉM PA

12 CIRCUITO MATO GROSSO CUIABÁ MT

13 COMÉRCIO DA FRANCA FRANCA SP

14 CORREIO BRAZILIENSE BRASÍLIA DF

15 CORREIO DA PARAÍBA JOÃO PESSOA PB

16 CORREIO DO POVO PORTO ALEGRE RS

17 CORREIO DO TOCANTINS MARABÁ PA

18 CORREIO POPULAR CAMPINAS SP

19 CORREIO* SALVADOR BA

20 CRUZEIRO DO SUL SOROCABA SP

21 DCI - DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS SÃO PAULO SP

22 DEZ MINUTOS MANAUS AM

23 DIARINHO ITAJAÍ SC

24 DIÁRIO CATARINENSE FLORIANÓPOLIS SC

25 DIÁRIO COMERCIAL RIO DE JANEIRO RJ

26 DIÁRIO DA AMAZÔNIA PORTO VELHO RO

27 DIÁRIO DA REGIÃO SÃO JOSÉ DO RIO PRETO SP

28 DIÁRIO DE PERNAMBUCO RECIFE PE

29 DIÁRIO DO ACIONISTA RIO DE JANEIRO RJ

30 DIÁRIO DO AMAZONAS MANAUS AM

31 DIÁRIO DO COMÉRCIO BELO HORIZONTE MG

32 DIÁRIO DO LITORAL SANTOS SP

33 DIÁRIO DO NORDESTE FORTALEZA CE

34 DIÁRIO DO PARÁ BELÉM PA

35 DIÁRIO LANCE! RIO DE JANEIRO RJ

36 DIÁRIO POPULAR PELOTAS RS

37 ESTADO DE MINAS BELO HORIZONTE MG

38 EXPRESSO POPULAR SANTOS SP

39 EXTRA RIO DE JANEIRO RJ

40 FOLHA DA MANHÃ CAMPOS DOS GOYTACAZES RJ

41 FOLHA DA REGIÃO ARAÇATUBA SP

42

42 FOLHA DE BOA VISTA BOA VISTA RR

43 FOLHA DE LONDRINA LONDRINA PR

44 FOLHA DE PERNAMBUCO RECIFE PE

45 FOLHA DE S. PAULO SÃO PAULO SP

46 GAZETA DE ALAGOAS MACEIÓ AL

47 GAZETA DE PIRACICABA PIRACICABA SP

48 GAZETA DE S.PAULO SÃO PAULO SP

49 GAZETA DO POVO CURITIBA PR

50 GAZETA DO SUL SANTA CRUZ DO SUL RS

51 HOJE EM DIA BELO HORIZONTE MG

52 JORNAL CIDADE RIO CLARO SP

53 JORNAL DA CIDADE ARACAJU SE

54 JORNAL DA CIDADE BAURU SP

55 JORNAL DA PARAÍBA CAMPINA GRANDE PB

56 JORNAL DE BRASÍLIA BRASÍLIA DF

57 JORNAL DE PIRACICABA PIRACICABA SP

58 JORNAL DE SANTA CATARINA BLUMENAU SC

59 JORNAL DO COMÉRCIO PORTO ALEGRE RS

60 JORNAL DO COMMERCIO MANAUS AM

61 JORNAL DO COMMERCIO RECIFE PE

62 JORNAL DO DIA ARACAJU SE

63 JORNAL DO POVO CACHOEIRA DO SUL RS

64 JORNAL DO TOCANTINS PALMAS TO

65 JORNAL EXEMPLO INDAIATUBA SP

66 JORNAL MEIO NORTE TERESINA PI

67 JORNAL NH NOVO HAMBURGO RS

68 JORNAL PROPMARK SÃO PAULO SP

69 JORNAL VS SÃO LEOPOLDO RS

70 MASSA! SALVADOR BA

71 MONITOR MERCANTIL RIO DE JANEIRO RJ

72 NOTÍCIA AGORA VITORIA ES

73 NOTICIA JÁ CAMPINAS SP

74 NOTÍCIAS DO DIA FLORIANÓPOLIS SC

75 NOVO NOTÍCIAS NATAL RN

76 O DEBATE - DIÁRIO DE MACAÉ MACAÉ RJ

77 O DIA TERESINA PI

78 O DIÁRIO DE MOGI MOGI DAS CRUZES SP

79 O DIÁRIO DO NORTE DO PARANÁ MARINGÁ PR

80 O ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL CAMPO GRANDE MS

81 O ESTADO DE S. PAULO SÃO PAULO SP

82 O ESTADO DO MARANHÃO SÃO LUÍS MA

83 O FLUMINENSE NITERÓI RJ

84 O GLOBO RIO DE JANEIRO RJ

85 O IMPARCIAL SÃO LUÍS MA

86 O LIBERAL BELÉM PA

43

87 O POPULAR GOIÂNIA GO

88 O POVO FORTALEZA CE

89 O PROGRESSO DOURADOS MS

90 O REGIONAL CATANDUVA SP

91 O SÃO GONÇALO SÃO GONÇALO RJ

92 O TEMPO BELO HORIZONTE MG

93 O VALE SÃO JOSE DOS CAMPOS SP

94 PARANÁ ONLINE CURITIBA PR

95 PIONEIRO CAXIAS DO SUL RS

96 TODODIA CAMPINAS SP

97 TRIBUNA DE MINAS JUIZ DE FORA MG

98 TRIBUNA DO CRICARÉ SÃO MATEUS ES

99 TRIBUNA DO NORTE APUCARANA PR

100 TRIBUNA DO NORTE NATAL RN

101 TRIBUNA DO PARANÁ CURITIBA PR

102 UMUARAMA ILUSTRADO UMUARAMA PR

103 VALOR ECONÔMICO SÃO PAULO SP

104 ZERO HORA PORTO ALEGRE RS

105 ZM NOTÍCIAS NOVA IGUAÇU RJ

SÓCIO COLABORADOR CIDADE UF

1 PISA CURITIBA PR

44

ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE JORNAIS SAF/SUL, Quadra 02, Bloco D, Ed. Via Esplanada, Sala 101

CEP 70070-900 – Brasília (DF) Telefone: (61) 2104-4646

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