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MECANISMO DE POLIMERIZAÇÃO Alunos: Bruno Pontes Caixeta Geisel Hudson Grazziotti

sitese de polímeros

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MECANISMO DE POLIMERIZAÇÃO

Alunos:

Bruno Pontes CaixetaGeisel Hudson Grazziotti

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INTRODUÇÃO

Polímero (do grego “muitas partes”);

Moléculas relativamente grandes;

Estrutura é formada por repetidas unidades químicas simples conhecidas como monômero.

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CLASSIFICAÇÃO DE POLÍMEROS

Em 1929, Carothers propôs:

_ Polímeros de condensação:

unidade estrutural ≠ monômero.Reação em etapas

_ Polímeros de adição:

unidade estrutural = monômero. Reação em cadeia

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POLIMERIZAÇÃO POR CONDENSAÇÃO

Exemplo: Poliéster

HO – R – COOH + HO – R – COOH Ác. Carboxílico Hidroxila

HO – R – COO – R – COOH + H2Oéster água

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POLIMERIZAÇÃO POR ADIÇÃO

Reações que ocorrem em etapas dependentes uma das outras:_ Iniciação → geração de espécies reativas

_ Propagação → adição seqüencial de monômeros

_ Terminação → desativação do sítio reativo

Obs. Cada fase tem sua cinética própria!

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POLIMERIZAÇÃO POR ADIÇÃO

Pode ser de vários tipos:

_ Radical Livre;

_ Aniônica;

_ Catiônica;

_ Coordenação.

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POLIMERIZAÇÃO RADICALARAlguns monômeros têm duplas ligações muito

reativas e sofrem iniciação somente com aquecimento, porém a maioria requer um iniciador.

Iniciadores mais comuns:

– Peróxidos e hidroperóxidos

•Orgânicos (ex. peróxido de benzoíla) •Inorgânicos (ex. persulfato de potássio) ‏

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POLIMERIZAÇÃO RADICALAR

Cisão homolítica do peróxido:

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Iniciação:

– É a etapa mais lenta da reação

– Toda energia fornecida à reação é usada na decomposição do iniciador

– Formação do radical monomérico

Polimerização Radicalar

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POLIMERIZAÇÃO RADICALARIniciador: peróxido (agente químico)‏

Sofre cligavem homolitica ligação O – O com facilidade

RO· é instável e reativo.

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POLIMERIZAÇÃO RADICALAR

Iniciadores:

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POLIMERIZAÇÃO RADICALAR

Formação do centro ativo:

Formação do radical monomérico.

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POLIMERIZAÇÃO RADICALAR

Propagação:

– Etapa com velocidade alta e constante;

– Formação do radical polimérico;

– Configurações podem ser cabeça-cabeça, cabeça-cauda, cauda-cauda.

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→CONFIGURAÇÕES CABEÇA-CABEÇA, CABEÇA-CAUDA, CAUDA-CAUDA.

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POLIMERIZAÇÃO RADICALAR

Propagação:

As cadeias crescem devido a sucessivas reações de adição de monômeros.

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POLIMERIZAÇÃO RADICALAR

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POLIMERIZAÇÃO RADICALAR

Mecanismo da propagação radicalar:

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POLIMERIZAÇÃO RADICALAR

Terminação:

– Acoplamento ou combinação•Encontro de dois radicais poliméricos.

– Desproporcionamento•Transferência de um H da cadeia em

crescimento para o sítio ativo.

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POLIMERIZAÇÃO RADICALAR

Terminação:

Obs. A reaObs. A reaçção de acoplamento ocorre preferencialmente (por envolver menos ão de acoplamento ocorre preferencialmente (por envolver menos energia), a menos que o tamanho do radical energia), a menos que o tamanho do radical ““RR”” o impeo impeçça. a.

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POLIMERIZAÇÃO RADICALAR

Terminação (desproporcionamento):– Intermolecular

→terminação ou ramificação

– Intramolecular→ backbitting (ramificação nos polietilenos)‏

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POLIMERIZAÇÃO RADICALAR

Terminação (desproporcionamento)‏

As cadeias interrompem o crescimento em momentos As cadeias interrompem o crescimento em momentos diferentes, gerando cadeias com diferentes tamanhos.diferentes, gerando cadeias com diferentes tamanhos.

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POLIMERIZAÇÃO CATIÔNICA A polimerização do Isobutileno por traços de ácidos

fortes é um exemplo de polimerização catiônica.

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POLIMERIZAÇÃO CATIÔNICA

Inicia em baixas temperaturas em solução de CH2Cl2.

Ácidos fortes, como HClO4, ou ácido de Lewis contendo traços

de água serve como reagentes de iniciação.

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POLIMERIZAÇÃO ANIÔNICA

Exemplo de polimerização aniônica: Poliestireno.

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POLIMERIZAÇÃO POR COORDENAÇÃO

Ziegler-Natta descobriram iniciadores (catalisadores) que poderiam ser aplicados a monômeros vinilícos.

Catalisadores Ziegler-Natta, normalmente são preparados reagindo um haleto de metal de transição com um organometálico.

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POLIMERIZAÇÃO POR COORDENAÇÃO

PolPolíímeros lineares altamente cristalinos meros lineares altamente cristalinos

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POLIMERIZAÇÃO POR COORDENAÇÃO

O monômero se coordena com átomo de Ti.

Possivelmente envolve interação entre elétrons π do monômero e orbital d do metal.

Não ocorre ramificação, sempre um grupo maior vai migrando e a cadeia linearmente vai crescendo.

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POLIADIÇÃO X POLICONDENSAÇÃO

A composição percentual do polímero édiferente do mero que lhe dá origem.

A composição percentual do polímero é igual ao do mero que lhe dá origem.

Um longo tempo reacional é essencial para se obter um polímero com elevado peso molecular,

que cresce durante a reação.

Polímeros com um alto peso molecular se formam desde o início da reação, não se

modificando com o tempo.

Grupos terminais permanecem ativos.Não há grupos funcionais ativos

A velocidade da reação é máxima no início e decresce com o tempo.

A velocidade da reação cresce com o tempo atéalcançar um valor máximo,na qual permanece

constante.

O monômero é todo consumido no início da reação, restando menos de 1% do monômero

ao fim da reação.

A concentração do monômero decresce gradativamente durante a reação.

A polimerização só possui um processo cinético.A polimerização possui no mínimo 3 processos cinéticos.

Quaisquer duas espécies moleculares presentes no sistema podem reagir.

Apenas o monômero e as espécies propagantes podem reagir entre si.

Polimerização por Condensação Polimerização por Adição

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POLIMERIZAÇÃO DE ADIÇÃO

A polimerização de adição corresponde à maior parte

da produção industrial de polímeros no mundo,

composta principalmente de polietileno e

polipropileno.

Esses polímeros são conhecidos como polímeros de

alto consumo, “commodities”.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS _ MANO, E. B. Introdução a polímeros, São Paulo, Edgard Blücher, 1985.

_ ALLINGER, N.L.; CAVA, M.P.; DE JONGH, D.C.; JOHNSON, C.R.; LEBEL, N. A.; STEVENS, C.L. Química Orgânica. Trad. de Ricardo Bicca de Alencastro. 2. ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1978. 610-20 p.

_ http://www.materialsworldmodules.org/resources/polimarization/3-addition.html.