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Vozdaigreja agosto2014

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Voz da Igreja - Agosto 2014

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Expediente

Mensagem do Administrador

2 | Arquidiocese de Curitiba | Agosto.2014

A REVISTA VOZ DA IGREJA É UMA PUBLICAÇÃO DA ARQUIDIOCESE DE CURITIBA SOB A ORIENTAÇÃO DA ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃOCONSELHO EDITORIAL - Administrador Arquidiocesano: Dom Rafael Biernaski | Bispo da Arquidiocese de Curitiba: Dom José Mário Angonese. Vigário geral:Élio José Dall'Agnol Chanceler: Élio José Dall'Agnol | Ecônomo da Mitra: Pe. José Aparecido Pinto. | Coordenador da Ação Evangelizadora: Pa. AlexsanderCordeiro Lopes | Coordenador geral do clero: Pe. Marcos Honório da Silva | Assessora de Comunicação: Stephany Bravos | Jornalista responsável:Stephany Bravos | Revisão: Stephany Bravos - Zeni Fernandes |Colaboração voluntária: 12 Comissões Pastorais| Apoio: Centro Pastoral Projeto gráfico ediagramação: Editora Exceuni - Aldemir Batista [email protected] - 3657-2864. Impressão: Press Alternativa/Nova Gráfica - (41) 3047-4511 | 9751-5110([email protected]) - Tiragem: 10 mil exemplares.

DOM RAFAEL BIERNASKI - Administrador Arquidiocesano Agosto.2014

Dom Rafael Biernaski Administrador ArquidiocesanoRegião Episcopal Centro-Oeste

01 - Conselho de Ordens e Ministérios, no Seminário São José02 - Missa no Convento da Solitude

- Assembleia do Setor Campo Cumprido03 - Missa No Seminário Nossa Senhora das Graças

- Abertura do Mês Vocacional no Santuário Nossa Senhorade Guadalupe

04 - Missa no Seminário Propedêutico São João Maria Vianney05 - Reunião do Conselho Presbiteral, na Cúria

- Missa da Saúde, na Catedral06 - Assembleia do Lar dos Meninos, na Cúria

- Expediente na Cúria- Missa na Paróquia Nossa Senhora da Luz, em Pinhais

07 - Reunião dos 15 Setores da Arquidiocese, na Cúria- Reunião das 12 Comissões da Arquidiocese, na Cúria

09 - Abertura da Semana da Família no Santuário Santa Rita10 - Missa de Abertura da Semana da Família, na Paróquia

Santo Antonio, em Orleans12 a 14 - Assembleia Geral do Clero da Arquidiocese de Curitiba, na

Casa de Retiros do Mossunguê15 - Missa no Seminário São José16 - Missa na Paróquia São Sebastião, na Rondinha17 - Missa no Santuário de Schoenstatt

- Ordenação Presbiteral do Diácono Everton, no SantuárioSão José

18 - Missa no Santuário de Schoenstatt19 - Reunião da Presidência da CNBB

- Missa no Seminário São José20 - Abertura da Feira Vocacional na Escola Everest21 - Missa na Comunidade Fonte de Encontro22 - Missa no Seminário Rainha dos Apóstolos23 - Missa na Paróquia Nossa Senhora da Paz

- Missa no Cenáculos dos Adoradores- Missa da Novena na Paróquia Cristo Ressuscitado

24 - Missa da Festa das Capelinhas, na Paróquia Nossa Senho-ra da Piedade

- Missa de Aniversário da Rádio Canção Nova29 - Reunião dos Formadores no Seminário Rainha dos Após-

tolos31 - Missa da Festa na Comunidade Nossa Senhora do Monte

Claro

Agenda Mensal dos Bispos

01 - Conselho de Ordens e Ministérios, no Seminário São José- Reunião da Pastoral Familiar

02 - Encerramento das Novenas da Festa na Paróquia SenhorBom Jesus, na Ferraria

03 - Missa na Paróquia São Jorge, Jubileu dos Padres Marianos- Investidura dos MESCES do Setor Almirante Tamandaré,

na Paróquia Nossa Senhora do Amparo04 - Missa no Seminário Propedêutico- Dia do Padre

- São João Maria Vianney05 - Reunião do Conselho Presbiteral, na Cúria

- Reunião da Equipe do Ano Missionário, na Cúria06 - Expediente na Cúria

- Missa na Paróquia Senhor Bom Jesus, em Colombo07 - Reunião dos 15 Setores da Arquidiocese, na Cúria

- Reunião das 12 Comissões da Arquidiocese, na Cúria09 - Reunião com a Comissão Bíblico-Catequética, na Cúria10 - Missa na Comunidade Nossa Senhora Aparecida da Paró-

quia Santa Cândida – Dia de São Lourenço (Padroeiro dosDiáconos)

12 a 14 - Assembleia Geral do Clero da Arquidiocese de Curitiba, naCasa de Retiros do Mossunguê

14 - Missa de Aniversário da PM, local a definir15 - Missa no Seminário São José16 - Crisma na Paróquia Santa Terezinha de Lisieux17 - Missa na Paróquia Santa Edwiges

- Ordenação Presbiteral do Diác. Everton, no Santuário São José19 - Missa no Seminário São José20 - Reunião com os Movimentos na Cúria21 - Reunião do Setor Colombo, na Paróquia Santa Terezinha

de Lisieux- Investidura dos MESCES do setor Portão, na Paróquia São Jorge

22 - Missa no Seminário Rainha dos Apóstolos23 - Crisma na Paróquia Santa Terezinha de Lisieux24 - Missa no Carmelo

- Missa na Comunidade São Sebastião, da Paróquia São JoãoBatista, em Alm. Tamandaré

26 - Reunião com os coordenadores de setor da região Norte,na Cúria

28 - Reunião da Pastoral Presbiteral29 - Missa no Hospital do Cajuru30 a 31 - 3º Encontro da PASCOM do Regional Sul II, na Casa de

Retiros Santo André- Crisma na Paróquia Senhor Bom Jesus, em Colombo

31 - Atualização Teológica dos Diáconos Permanentes, no Se-minário Bom Pastor

Dom José Mário AngoneseBispo da Arquidiocese de Curitiba

Região Episcopal Norte

Fale ConoscoASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO

Rua Jaime Reis, 369São Francisco

80510-010 - Curitiba (PR)

Responsável:Stephany Bravos

Fones / Fax:(41) 2105-6343 ou (41) 8700-4752

E-mail:[email protected]

Site:www.arquidiocesedecuritiba.org.br

Apoio e Colaboração:Fone: (41) 2105-6342

Responsável: Aline TozoE-mail: [email protected]

“CHAMADOS” de DEUS

A Arquidiocese de Curitiba, em seu plano da ação evangelizadora – Ano Voca-cional, deseja com o tempo de lançamento do mês de Agosto de 2013 a 2014, nosencaminhar para: - o reforço da consciência de que todos são responsáveis naanimação vocacional; - o trabalho de despertar, discernir, cultivar e acompanhar avocação dos iniciados na fé, das crianças, adolescentes e jovens; - o resgate daimportância do batismo, como caminho de compromisso eclesial e fonte de todasas vocações; - a formação ou reanimação de equipes vocacionais nas paróquias daArquidiocese de Curitiba; - e outros que a Providência de Deus nos sugerir.

Com a indicação de Jesus ‘pedi ao dono da messe’ sejamos impulsionados arezar e consolidar uma cultura vocacional permanente na Arquidiocese de Curiti-ba por meio da valorização dos diferentes dons e carismas de nossas comunida-des.

O fato de você estar no mundo constitui estar em estado de vocação. A voca-ção é um chamado pessoal de Deus e isto significa descobrir o plano de vida queDeus tem para cada um. A característica fundamental de toda vocação é que, ochamado de Deus, está sempre ligado a uma missão e a um serviço aos irmãos.

Vocação é um chamado especial e é divino. Ele nos atrai por seu amor, parasegui-lo. E qual é a nossa vocação? A felicidade e a santidade à qual Deus noschama nos impulsiona a testemunhá-lo.

Dirijo-me em especial ao jovem para que esteja aberto para o que Deus quer.Deseja Ele que você O sirva no sacerdócio como padre? Na vida matrimonial? Ouna vida consagrada masculina e feminina? Seja qual for o chamado Ele chamapara a missão. Saiamos à procura daqueles que estão distantes. A vocação é sinalde alegria ao seguir Cristo dando testemunho de um verdadeiro encontro comDeus. Encontrar a vocação é encontrar o sentido de sua vida e servir.

Jesus nos chama e nenhuma das vocações é a mais importante, pois todas elasse complementam. A primeira é a vida sacerdotal, o padre é tirado do meio dopovo e é chamado a servir a comunidade, sendo o homem da Palavra, do sacra-mento, que faz as vezes de Cristo no mundo. Assim o padre precisa de outrasvocações, como por exemplo de famílias, pois a família é o berço das vocações. Ohomem e a mulher se tornam sacramento visível do reino de Deus. Tendo a famí-lia e o sacerdócio o mundo necessita de religiosos e religiosas. Homens e mulhe-res que vivem o seu carisma vivendo a sua doação.

Todo batizado é chamado a testemunhar e apresentar Cristo aos outros. Deusnos conhece, nos consagra antes de nos formar no ventre de nossa mãe (Jr. 1,5).

Ano Vocacional naArquidiocese de Curitiba

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Arquidiocese de Curitiba | Agosto.2014 | 3

Arcebispo Emérito de Curitiba

Minha vocação eperseverança

DOM PEDRO ANTÔNIOMARCHETTI FEDALTOAgosto é o mês vocacional no Brasil. No

artigo de julho, descrevi o que é o mês vo-cacional.

Neste mês, quero contar-lhe como sur-giu minha vocação sacerdotal, como perse-verei nos seminários e sacerdócio.

Em primeiro lugar, minha vocação bro-tou na família. Três meses depois de esta-belecida a família da Colônia Antônio Rebou-ças, Campo Largo, faleceu com 60 anos, meutataravô Jacinto Fedalto, a 12 de dezembrode 1878. Foi sepultado em Campo Largo,depois das exéquias do Padre An-tônio Machado, o pároco, confor-me o 4º livro de óbitos da paró-quia Nossa Senhora da Piedade.

Seu filho, meu bisavô, Giuse-ppe Fedalto, o patriarca da famí-lia no Brasil, herdou de seu paiuma sólida formação religiosa.Morreu a 08 de outubro de 1900,com 55 anos. O jornal “A Estrella”,a 14 de outubro seguinte, nº 132,página 3 diz: “Comunica-nos o Pe.Pedro Nosadini, o falecimento dosenhor José Fedalto, distintíssimomembro da Colônia Timbituva(Antônio Rebouças). Foi o SenhorFedalto um homem digno de serproposto para modelo dos pais de família,pela maneira com que educou sua numero-sa prole, zelo admirável de em cumprir seusdeveres de dedicação por tudo o que se re-feria ao culto divino, tendo sido desde oprincípio fabriqueiro (da Comissão da Cape-la de Timbotuva” meu avô Pedro Fedalto e

meu pai Jacob (Giácomo) sempre foram dacomissão da Capela. Em casa, era rezado oTerço de Nossa Senhora.

A primeira vocação para muitos brota nafamília. Depois da primeira comunhão, a 10de janeiro de 1937, o sacristão Luiz Lorenziconvidou-me ser coroinha com AntônioAgostinho Marochi.

Um dia, no fim da aula, o professor LuizLorenzi, disse-me categoricamente: “Pedri-nho você vai para o seminário. Vou falar comteu pai para matriculá-lo”, o que aconteceu

a 10 de janeiro de 1940, ingressando no se-minário a 02 de fevereiro seguinte.

Em abril, quis sair do seminário. O Reitor,Pe. Augusto Fonseca, não me deixou. Proi-biu as visitas. Fui adaptando e não tive maisa tentação de sair. Como eram as férias, mui-to breves em casa, um mês no fim do ano e40 dias em junho.

Eram três da Colônia Antônio Rebouças.Diariamente íamos à capela. O professor LuizLorenzi ia rezar conosco e alimentava nossavocação, falando de Dom Bosco, porque foiformado com os salesianos.

Os seminaristas do Paraná, depois da or-ganização dos Seminários Maiores em 1933,deviam estudar em São Leopoldo, Rio Gran-de do Sul, com os Padres Jesuítas.

Nunca soube a razão, porque eu, AlbanoCavallin e João Augusto Sobrinho, fomosdesignados a estudar no Seminário Centralda Imaculada Conceição no Ipiranga, SãoPaulo.

Por que perseverei? Porque os semina-ristas possuíam formadores bem preparadospara educar os seminaristas.

No meu tempo, tanto no Seminário Me-nor de S. José de Curitiba e no de São Pauloos professores eram todos sacerdotes.

Palavra de Dom Pedro

Depois da ordenaçãosacerdotal, a 06 de

dezembro de 1953, fuidesignado a morar

com o Arcebispo DomManuel da Silveira

D’Elboux, homemsanto.

Aprendi com ele a serpadre e bispo. Depois

de Deus, sou o quesou, devo a Dom

Manuel, inclusive apermanecer em

Curitiba, quando em1969, era destinado à

Diocese de Palmas.A vocação sacerdotal

em sua maioria brotana família, forma-se

nos seminários epersevera com quem

reside, depois daordenação

presbiteral.Pedro torna-se bispo pela imposição das mãos de Dom Manoelda Silveira d´Elboux, a quem sucederia na Arquidiocese deCuritiba, em 1966

Foto: Arquivo pessoal

Fins da década de 40: os seminaristas Pedro Fedalto, Agostinho Marochi e AlbanoCavallin (bispo de Presidente Prudente e arcebispo de Londrina, respectivamente)

Foto: Arquivo pessoal

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Ano Missionário – fazer missão ou ser missão?

EvangelizaçãoPE. ALEXSANDER CORDEIRO LOPES

Coordenador Arquidiocesanoda Ação Evangelizadora

CENTRO DE PASTORAL: [email protected] /(41) 2105-6323 / Bispo referencial: Dom José Mário Angonese /Coordenador: Pe. Alexsander Cordeiro Lopes / Secretária: IrmãMaria de Lourdes Soares Gomes.

Expediente

Papa Francisco, em seu docu-mento Evangelii Gaudium, orien-tou os cristãos a se perceberemcomo “sendo missão” neste mun-do. Assim nos ensinou o SumoPontífice:

A missão no coração do povonão eì uma parte da minha vida,ou um ornamento que posso pôrde lado; não eì um apêndice ouum momento entre tantos ou-tros da minha vida. Eì algo que não pos-so arrancar do meu ser, se não me que-ro destruir. Eu sou uma missão nestaterra, e para isso estou neste mundo. Eìpreciso considerarmo-nos como quemarcados a fogo por esta missão de ilu-minar, abençoar, vivificar, levantar, cu-rar, libertar. (EG 273).

A missão cristã não é um apêndice,ou uma parte da vida. Nem sequer é ummomento do tempo, destacado para oserviço eclesial do anúncio do Evange-lho. A Missão é a expressão do que deveser a pessoa humana: ela é missão nomundo. Quem decide viver fechado emsi mesmo, quem escolhe não sair, ja-mais se realizará como ser humano. Enisto consiste o pecado. Pecar é fechar-se em si mesmo, encaramujando-se so-bre seus desejos e impulsos. Quem peca,considera-se o centro do mundo, des-valorizando a tudo e a todos e queren-do subjugá-los a seu serviço. Quem vive

no pecado não consegue “ser missão”,porque não é capaz de sair de si para irao encontro dos demais.

É por isso que o Senhor nos deixaseu envio missionário como orientaçãoincisiva. De fato, Jesus – o missionáriodo Pai – é o Verbo que sai do seio daTrindade para fazer-se carne! Um Deus“em saída” que veio nos ensinar asermos o que deveríamos ser des-de sempre. Ele nos liberta do peca-do porque, como homem, não sefechou em si mesmo. Jesus saiu deseu lar, em Nazaré, e foi ao encon-tro das “ovelhas perdidas da Casade Israel” (Mt. 15,24). Ele semprefoi ao encontro, gastando a sua vidapelos seus. O Mandamento doAmor, entregue aos seus discípulosem sua última ceia, era expressãodo que Ele viveu, e a razão pela qualse dava no Sacramento da Eucaristia na-quela noite santa, e no alto da Cruz, no

dia seguinte. “Ir” era o verbo queimpulsionava a vida de Jesus Cris-to. É por isso que ele pronunciouesta palavra diversas vezes emsua vida. A palavra “ide” aparecenos Evangelhos em cerca de 25ocasiões, 9 das quais com senti-do explícito de envio dos apósto-los e demais discípulos em mis-são.

Ser missionário, portanto, éuma consequência óbvia do ser

humano restaurado em Cristo. SalvosnEle e refeitos em nossa humanidadepor sua morte e ressurreição, somostransformados no que deveríamos serdesde sempre: seres humanos “em saí-da”! O mandato de Jesus aos seus discí-pulos - “Ide” – não é portanto apenasuma ordem de difusão da Igreja, ou um

gesto de propaganda, mas correspon-de a um modo ser – o único modo deser que realmente faz do ser humanoalguém “plenamente humano”, ou seja,verdadeiramente realizado como gente,feliz em seu ser, inteiramente cheio devida, ou, em outras palavras, salvo emCristo.

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COMISSÃO DA ANIMAÇÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICA: Pastoral Catequética, Pastoral do Batismo e InstitutoArquidiocesano de Formação na Fé (IAFFE) - [email protected] – fones: 2105-6318 /2105-6356. Bispo Referencial: D. José Mário Angonese / Coordenação: Pe. Luciano Tokarski / Assessoria:Regina Fátima Menon / Design da página: Márcio Lima da Cruz.

Expediente

Arquidiocese de Curitiba | Agosto.2014 | 5

O CORAÇÃO DE DEUS FALA AO CORAÇÃO DO CATEQUISTA“Discípulos missionários revestidos pelo Espírito de Deus”

Coordenador da Pastoral CatequéticaE-mail: [email protected]ção Bíblico-Catequética

PE. LUCIANO TOKARSKI

Do coração de Jesus brota os frutos da vida, a sabedoria pascal, agraça de santificação e a verdade que nos salva. Do coração de Jesusbrota a mensagem do Reino. Do coração de Jesus brota o ministério docatequista. A experiência com o coração de Jesus faz do catequista ummistagogo, que conduz os interlocutores ao coração de Jesus.

O coração do catequista arde em nossa arquidiocese nas inúmerasatividades que realiza no seu ministério: nas visitas e cuidado com asfamílias dos catequizandos, nos encontros criativos, orantes e bem pre-parados, nas celebrações de entrega e preparações próximas, nas cele-brações para recepção dos sacramentos, no planejamento catequético,na participação das atividades arquidiocesanas e na consolidação de umanova mentalidade de iniciação à vida cristã.

Nossa arquidiocese é aquecida pelo coração de nossos amados cate-quistas... Bendizemos a Deus por esse ministério tão essencial!

Querido(a) catequista, seu coração foi conquistado por Deus paraservir a comunidade. Obrigado pela sua disponibilidade, alegria, serviçoe generosidade. Quantas responsabilidades, lutas, conquistas, desafiose angústias!

Que se derramem sobre sua vida gotas da alegria do Ressuscitado.Nossa eterna gratidão, queridos(as) catequistas...

09 – Reunião com os membros da Equipe de Reflexão daComissão da Animação Bíblico-Catequética.

13 – Reunião com coordenações da catequese nos colégi-os confessionais e não confessionais, com a presençado Pe. Luciano Tokarski e Regina Menon.

16 – Encontro formativo com catequistas da Paróquia SãoCarlos Borromeu, com a presença do Pe. Luciano Tokar-ski e Regina Menon.

17 – IAFFE – Instituto Arquidiocesano de Formação na Fé –Escola Bíblica, Teológica, Litúrgica, Catequética e o cur-so de Laboratório de Liturgia.

21 – Reunião com a Equipe Arquidiocesana de Catequese(membros das coordenações dos setores pastorais).

23 – Encontro com coordenações paroquiais do Setor Almi-rante Tamandaré sobre Catequese Familiar, com a pre-sença do Pe. Luciano Tokarski e Regina Menon.

23 – Encontro com coordenações paroquiais do Setor Co-lombo sobre Catequese Familiar, com a presença doPe. Luciano Tokarski e Regina Menon.

ITINERÁRIO PARA A PREPARAÇÃO DE PAIS EPADRINHOS PARA O BATISMO DE CRIANÇAS

Uma nova propostaHoje, é essencial que os que procuram uma paróquia para batizar seus

filhos encontrem uma Igreja acolhedora e comprometida com o anúncio deJesus Cristo. Por isso, é necessário que se adote novos métodos que condu-zam para o exercício da vida cristã e não somente à recepção do sacramento.

Preparar pais e padrinhos para o batismo de seus filhos exige, além doacolhimento personalizado, momentos de oração e celebração, de partilhade vida, de testemunhos de fé.

A proposta que consta no Diretório Arquidiocesano da Iniciação à VidaCristã contempla 4 tempos para esse itinerário:

TEMPO PRÉ-NATALÉ muito frutuoso preparar um encontro celebrativo com os futuros pais.

Toda a paróquia poderá se envolver na divulgação e nos convites a essasfamílias que esperam um bebê. Há uma sugestão de roteiro no subsídio Ca-tequese Batismal, editado por nossa arquidiocese.

Celebrar a vida que está por vir, vivenciar momentos de oração, sãoelementos que preparam para um caminho consciente e místico para essesacramento de iniciação.

Inúmeras paróquias já vêm realizando essa Celebração da Vida epartilham maravilhosos frutos desse momento.

IAFFE - Instituto Arquidiocesanode Formação na Fé

17/08

ESCOLA DISCIPLINA ASSESSOR

EscolaArquidiocesana deTeologia – ICE 1º ano

EscolaArquidiocesana deTeologia – ICE 2º ano

Bíblia – AT (Livros proféticos esapienciais)

João Luis Fedel

Sacramentos Pe. Gilson CésarCamargo

Escola CatequéticaDiscípulo Amado

Sagrada Escritura e Catequese José André deAzevedo

Escola BíblicaArquidiocesana

Evangelhos Sinóticos Pe. Alceu LuisOrso

EscolaArquidiocesana deLiturgia

A celebração eucarística(introdução geral do missal)

Pe. VolneiCarlos deCampos

Laboratório deLiturgia

Fundamentação teológica danormativa litúrgica.Cuidadoscom os extremos.Alfaias,objetos, cores e gestoslitúrgicos.O espaçosagrado.Ritos iniciais da Missa

Pe. EmmanuelPortelaCardoso

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6 | Arquidiocese de Curitiba | Agosto.2014

SETOR JUVENTUDE: [email protected],[email protected] / (41) 2105-6364 / 2105-6368 / Bisporeferencial: Dom José Mário Angonese / Assessor Eclesiástico:Pe. Waldir Zanon Junior / Secretária: Letícia Caroline Santos.

Expediente

“O meu desejo é a vida do meu povo” (Et. 7,3)

Juventude EQUIPE COLEGIADA DA PASTORAL DA JUVENTUDE

O ano de 2014vem carregado dealegrias e motiva-ções! Vivenciamos amística de Samaria seguindo o caminhode revitalização da Pastoral da Juventu-de da América Latina e para alimentaressa caminhada a Arquidiocese de Curi-tiba realiza no dia 03 de agosto o seu IEncontrão!!

A proposta do Encontrão é reunir osdiversos grupos de PJ (Pastoral da Ju-ventude) da Arquidiocese, para ummomento de formação e celebração dacaminhada. De fazer uma atividade onde

Encontrão da Pastoral da Juventudeda Arquidiocese de Curitiba

Encontrão da Pastoral da Juventudeda Arquidiocese de Curitiba

a identidade e místi-ca da PJ seja passadade forma a alimentare animar caminhada

dos grupos. Além das atividades forma-tivas e de interação do evento, serão for-necidos subsídios e conteúdos de for-mação a serem trabalhados nos gruposde base e comunidades, visando sem-pre uma melhoria na vivência comuni-tária e social dos espaços em que os jo-vens estão inseridos.

Sobre o Encontrão: “Celebrar a vidaé dom de Deus”, acontecerá no dia 03de agosto de 2014, na Paróquia Santa

Izabel, com início às 8h e encerramentoàs 19h. Inscrições pelo link: https://inscriopj.typeform.com/to/hcWG2m,que irá abrir o formulário da ficha de ins-crição. A atividade é gratuita, mas esta-remos com venda de materiais e pro-dutos que ajudarão nos custeios do en-contrão.

Concretizando os princípios da Pas-toral, pedimos que tragam caneca plás-tica, pois no encontrão não haverá co-pos descartáveis.

“É um encontro surpreendente comeste homem judeu que causa uma revi-ravolta na sua vida e que a faz tomarconsciência do seu impasse, deixandovir à tona o seu desejo mais profundo.”

Participe conosco desse momento!Traga a camiseta e/ou bandeira do

seu grupo juntamente com toda a ale-gria e desejo de celebrar a vida!!

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Arquidiocese de Curitiba | Agosto.2014 | 7

Santuário da Divina MisericórdiaParóquia em

destaque

Santas MissasDomingos: 7h, 9h e às 19hSegunda, Terça, Quarta e Sexta 19h30Quinta e Sábado: 19h

Novena à Nossa Senhora do PerpétuoSocorroQuartas-feiras: 15h e 19h30

Novena a Jesus MisericordiosoSextas-feiras (Santa Missa e Novena,com exposição do Santíssimo): 15h e19h30(os padres atendem confissões duran-te as celebrações de sexta-feira)

ConfissõesSextas-feiras no horários das Novenasàs 15h e às 19h30

Santuário comemora duas décadas de fundaçãoNo dia 24 de julho de 1994, Dom

Pedro Marchetti Fedalto, então Ar-cebispo de Curitiba, inaugurava aParóquia Santuário da Divina Mise-ricórdia. Dez anos depois, no dia 1ºde agosto, Dom Pedro presidiu aSanta Missa Solene em Ação de Gra-ças pela passagem do 10º Aniversá-rio da fundação do Santuário. NaSanta Missa, realizada às 10 horasda manhã, foram incluídas as inten-ções de todos que ajudaram na obra.

Há 10 anos havia aqui um campo vazio, como mostra a foto daPrimeira Santa Missa celebrada, e hoje temos o Santuário.

Primeira Missa Santuário Hoje

Missas no SantuárioGrupo de OraçãoQuintas-feiras - inicia com Santa Missaàs 19h

Missa da FamíliaPrimeira segunda-feira do mês às 19h30

Missa VocacionalTerceiro sábado do mês às 19h

Adoração do SantíssimoPrimeira sexta-feira do mês logo apósa missa das 15h até a missa das 19h30Terceiro sábado do mês das 7 horas damanhã até às 19h

Grupo de JovensO encontro é todos os sábados após amissa das 19h

Linha do tempo03 de Outubro de 1992

- Doação do Terreno

Como um “Marco do Centenário” desua fundação, o Instituto das Apóstolasdo Sagrado Coração de Jesus doa o terre-no – herança da família Hermínio Niche-le – para construir nele o Santuário daDivina Misericórdia.

Às 10 horas aconteceu a Santa Missapresidida pelo Arcebispo MetropolitanoDom Pedro Fedalto que leu Decreto daCriação da mesma e deu posse ao primei-ro pároco, Pe. Jan Glica, na presença doPe. Zenon Roslon – Superior dos Maria-nos no Brasil. Pe. Andrzej Kryzymyczek ePe. Bronislaw Szysko – Conselheiros, Pe.Irio Dalla Costa - Pároco da Paróquia SãoPedro do Umbará, Madre Elvira Nichele –Superiora Provincial do IASCJ, junto comas suas coirmãs e cerca de mil fiéis, in-cluindo o Governador do Estado Ex.mo.Sr. Jaime Lerner e o prefeito da cidade deCuritiba – Ex.mo. Sr. Rafael Greca de Ma-cedo.

24 de Julho de 1994- Criação da Paróquia

da Divina Misericórdia

17 de Agosto de 1997- Bênção da Pedra Fundamental

Às 10 horas o Arcebispo de Curitiba,Dom Pedro Fedalto, abençoou a pedrafundamental e presidiu a Santa Missa deAção de Graças com a participação do Pe.Marek Szczepaniak – Superior dos Maria-nos, Pe. Jan Glica – Pároco, Pe. AndrzejKrzymyczek –Diretor do Apostolado daDivina Misericórdia e cerca de mil fiéis.

28 de Abril de 2002- Dedicação do Santuário da Divina Misericórdia

Dom Pedro Fedalto, Arcebispo Me-tropolitano de Curitiba, consagra o tem-plo, o altar, a Capela do Santíssimo Sacra-mento e celebra a Santa Missa, sendoseus concelebrantes: Pe. Marcos – Supe-rior, Pe. Jan. Glica – Paróco do Santuário,Pe. Andrzej Krzymyczek - Diretor doApostolado da Divina Misericórdia, Pe.Ednilson de Jesus Silva – vigário e vice-provincial, Pe. Janusz Kumala – represen-tante da Província da Polônia, e outrosPadres Marianos.

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8 | Arquidiocese de Curitiba | Agosto.2014 Arquidiocese de Curitiba | Agosto.2014 | 9

Coordenador da CRBRegional de Curitiba

PE. ANTONIO RAMOS DE MOURA NETO, OSJ

Especial

O mês de agosto, para aIgreja no Brasil, é dedicado àreflexão e oração pelas voca-ções. É o mês em que as co-munidades são chamadas arefletirem sobre a forma decomo estão cultivando as vo-cações. A terceira semana domês é dedicada à Vida Con-sagrada. Alegrai-vos! VidaConsagrada! Essa expressãoé uma realidade, uma pro-posta e um convite aos con-sagrados e consagradas.

Uma realidade! Todos osconsagrados e as consagra-das, desde já, vivem esta ale-gria. Conscientes de teremsido chamados um dia, porCristo, se encantaram porEle, por sua pessoa, por seuEvangelho e por seu estilo deviver. Daí em diante, O esco-lheram como o primeiro amor de suas vi-das, a Ele se consagraram. Decidiram, porEle e Nele, viver as demais escolhas e en-

A Conferência dos Religiosos do Bra-sil, nesse ano que celebra seu o sexagési-mo aniversário, através do Regional Curi-tiba, na sua missão de animar a vida reli-giosa consagrada, com o apoio do Regio-nal Sul 2 da CNBB (Paraná), promoveráno próximo mês de agosto, dias 28 e 29,um encontro dos Consagrados e Consa-gradas de nosso Estado com o CardealDom João Braz de Aviz.

O encontro nasceu da vontade do pró-prio Cardeal de “conviver com os consa-grados e consagradas, conversar sobresuas vidas e missão” durante a sua pas-sagem em nosso país, após suas férias emfamília. O encontro do Cardeal com os

sagrada” que começará oficialmente no dia30 de novembro deste ano e se estenderáaté o dia 2 de fevereiro de 2016. Será o anoespecial dedicado aos religiosos e religio-sas, consagrados e consagradas. Em decor-rência disso, o Vaticano escreveu uma be-líssima carta, assinada por Dom João Brazde Aviz, Cardeal e Prefeito da Congregaçãopara os Institutos de Vida Consagrada e asSociedades de Vida Apostólica, com o tema‘Alegrai-vos’. Esta carta circular é uma es-pécie de coletânea das principais palavrasque o Santo Padre dirigiu aos consagradose às consagradas convidando-os a se pre-pararem para esse particular momento.

“Gostaria de dizer-vos uma palavra e apalavra é alegria. Onde estão os consagra-dos, há sempre alegria”, dessa forma iniciaa carta circular. As reflexões contidas nacarta giram em torno do conceito da ale-gria que “não é um ornamento inútil, masuma exigência e fundamento da vida hu-mana” já que “Não há santidade na triste-za”, cita o Papa Francisco.

O Papa Francisco tem dirigido recente-mente palavras que demonstram sua ad-

Um conviteconsagrados será orante, fraterno, per-meado de testemunhos, diálogo e parti-lha. Com certeza, um momento marcan-te para todos os consagrados, religiosose leigos membros de institutos secularese sociedades de vida apostólica, para ce-lebrarem a alegria da consagração, parti-lharem e ouvirem em primeira mão asorientações do Cardeal responsável pelavida Consagrada no mundo. Espaço paradiscutirem juntos, formas concretas deviver e manter essa alegria da consagra-ção, não obstante os desafios apresenta-dos pelas mudanças paradigmáticas denosso tempo, pluralismo religioso, gran-des manifestações nas ruas e emergên-

cia de novos sujeitos sociais e culturais.O encontro contará com assessorias doAbade do Mosteiro Trapista de Campodo Tenente (PR), Dom Bernardo Bono-witz e Frei Clodovis Boff. O evento vaiacontecer nas dependências da Paró-quia Senhor Bom Jesus - Rua João Bet-tega, 206, Bairro Portão, Curitiba, PRentre os dias 28 e 29 de agosto de 2014,das 08h30 às 17h, há confirmação depresença de um grande número de con-sagrados e consagradas (religiosos e lei-gos) de nosso estado e de outras regi-ões do país. Maiores informações: [email protected], ou pelo telefone(41) 3224-4031.

Institutos secularesDesde que do Filho de Deus passou por

esta terra, Ele chama pessoas para segui-lona vida consagrada. Para essas pessoas a Igre-ja oferece dois caminhos: o da vida consa-grada secular e religiosa.

Os Institutos Seculares, instituídos peloPapa Pio XII, em fevereiro de 1947, são defi-nidos no Direito Canônico como “Institutode Vida Consagrada, em que os fiéis, viven-do no mundo, se esforçam por atingir a per-feição da caridade e por contribuir, para asantificação do mundo, sobretudo a partir dedentro”.

O sínodo da Vida Consagrada fala de “vi-ver a consagração a Deus no mundo, pelaprofissão dos conselhos evangélicos no con-texto das estruturas temporais”, e viver a sín-tese de secularidade e consagração, para in-fundir na sociedade as energias novas doReino de Cristo e transfigurar o mundo a par-tir de dentro.

O aspecto da vida de Jesus que inspira aconsagração secular é sua vida oculta emNazaré, sem nenhuma distinção, a ponto de

causar surpresa quando apareceu como Fi-lho de Deus. Eis o fato que fundamenta estaconsagração MISTURADA com o mundo, sim-bolizada pelo Fermento na massa. De ordi-nário a consagração não muda aquilo que apessoa já está fazendo, mas consagra sua ati-vidade, no exercício profissional de acordocom as próprias habilidades, em áreas e lu-gares comuns a leigos e leigas.

A consagração é expressa pela profissãodos conselhos evangélicos de: Castidade,que inclui renúncia ao matrimônio e opção

exclusiva por Jesus; Pobreza evangélica,comprometendo a gestão de seus bens ousalário de acordo com o Evangelho; Obedi-ência à Igreja, aos moderadores (as) do Ins-tituto e às leis civis.

Entre vários os Institutos há o “Francis-cano Seara”, instituído pela Arquidiocesede Curitiba em 1994, e fundado pelo sacer-dote capuchinho Frei Eurico de Melo. Seucarisma é de “vida contemplativa e frater-na vivida no mundo e a partir do mundo”,de acordo com a espiritualidade de SãoFrancisco e Santa Clara de Assis.

Tocados pela oração de Jesus em João17,15: “Não peço que os tires do mundo,mas que os preserves do mal”, nosso apos-tolado é: “presença” fraterna, proximida-de e encontro, como relacionamento hu-mano promotor de animação cristã, emqualquer espaço social. Estimula-nos o en-volvimento com os mais pobres; em defe-sa da vida; na política e comunicação soci-al; em terras de missão; no exercício de mi-nistérios em dioceses carentes de clero.

HELENA PALUDO

Alegrai-vos! Vida Consagrada!

tregas de suas vidas a favor dos irmãos.Dessa intimidade com Cristo que brotaesta grande alegria!

Pasc

om S

antu

ário

São

Jos

é –

Capã

o Ra

so

Uma proposta. Recentemente, oPapa Francisco, o Papa da alegria,convocou o “Ano para a Vida Con-

miração e respeito pela vida consagrada.Elas têm sido um verdadeiro encorajamen-to e proposta de vida aos consagrados econsagradas do mundo inteiro: “Os religi-osos devem ser homens e mulheres capa-zes de despertar o mundo”.

O testemunho da alegria se enraíza “naescuta fiel e perseverante da Palavra deDeus” na escola do Mestre, que, para umreligioso, nasce também do momento noqual Jesus olhou para ele e o chamou.

A fonte dessa alegria é o contato com oMestre. A oração é a fonte de fecundidadeda missão. “Quando falta um olhar de fé ‘aprópria vida vai perdendo gradativamenteo sentido’”, “os acontecimentos da histó-ria permanecem ambíguos, quando nãodesprovidos de esperança”.

Os consagrados, para tornar fecunda everdadeira a sua alegria, são chamados, a“levar o sorriso de Deus, e a fraternidade éo primeiro e mais credível Evangelho quepodemos narrar”. A alegria – afirma – “seconsolida na experiência de fraternidade”,pois uma “fraternidade sem alegria é umafraternidade que se apaga”.

Page 9: Vozdaigreja agosto2014

8 | Arquidiocese de Curitiba | Agosto.2014 Arquidiocese de Curitiba | Agosto.2014 | 9

Coordenador da CRBRegional de Curitiba

PE. ANTONIO RAMOS DE MOURA NETO, OSJ

Especial

O mês de agosto, para aIgreja no Brasil, é dedicado àreflexão e oração pelas voca-ções. É o mês em que as co-munidades são chamadas arefletirem sobre a forma decomo estão cultivando as vo-cações. A terceira semana domês é dedicada à Vida Con-sagrada. Alegrai-vos! VidaConsagrada! Essa expressãoé uma realidade, uma pro-posta e um convite aos con-sagrados e consagradas.

Uma realidade! Todos osconsagrados e as consagra-das, desde já, vivem esta ale-gria. Conscientes de teremsido chamados um dia, porCristo, se encantaram porEle, por sua pessoa, por seuEvangelho e por seu estilo deviver. Daí em diante, O esco-lheram como o primeiro amor de suas vi-das, a Ele se consagraram. Decidiram, porEle e Nele, viver as demais escolhas e en-

A Conferência dos Religiosos do Bra-sil, nesse ano que celebra seu o sexagési-mo aniversário, através do Regional Curi-tiba, na sua missão de animar a vida reli-giosa consagrada, com o apoio do Regio-nal Sul 2 da CNBB (Paraná), promoveráno próximo mês de agosto, dias 28 e 29,um encontro dos Consagrados e Consa-gradas de nosso Estado com o CardealDom João Braz de Aviz.

O encontro nasceu da vontade do pró-prio Cardeal de “conviver com os consa-grados e consagradas, conversar sobresuas vidas e missão” durante a sua pas-sagem em nosso país, após suas férias emfamília. O encontro do Cardeal com os

sagrada” que começará oficialmente no dia30 de novembro deste ano e se estenderáaté o dia 2 de fevereiro de 2016. Será o anoespecial dedicado aos religiosos e religio-sas, consagrados e consagradas. Em decor-rência disso, o Vaticano escreveu uma be-líssima carta, assinada por Dom João Brazde Aviz, Cardeal e Prefeito da Congregaçãopara os Institutos de Vida Consagrada e asSociedades de Vida Apostólica, com o tema‘Alegrai-vos’. Esta carta circular é uma es-pécie de coletânea das principais palavrasque o Santo Padre dirigiu aos consagradose às consagradas convidando-os a se pre-pararem para esse particular momento.

“Gostaria de dizer-vos uma palavra e apalavra é alegria. Onde estão os consagra-dos, há sempre alegria”, dessa forma iniciaa carta circular. As reflexões contidas nacarta giram em torno do conceito da ale-gria que “não é um ornamento inútil, masuma exigência e fundamento da vida hu-mana” já que “Não há santidade na triste-za”, cita o Papa Francisco.

O Papa Francisco tem dirigido recente-mente palavras que demonstram sua ad-

Um conviteconsagrados será orante, fraterno, per-meado de testemunhos, diálogo e parti-lha. Com certeza, um momento marcan-te para todos os consagrados, religiosose leigos membros de institutos secularese sociedades de vida apostólica, para ce-lebrarem a alegria da consagração, parti-lharem e ouvirem em primeira mão asorientações do Cardeal responsável pelavida Consagrada no mundo. Espaço paradiscutirem juntos, formas concretas deviver e manter essa alegria da consagra-ção, não obstante os desafios apresenta-dos pelas mudanças paradigmáticas denosso tempo, pluralismo religioso, gran-des manifestações nas ruas e emergên-

cia de novos sujeitos sociais e culturais.O encontro contará com assessorias doAbade do Mosteiro Trapista de Campodo Tenente (PR), Dom Bernardo Bono-witz e Frei Clodovis Boff. O evento vaiacontecer nas dependências da Paró-quia Senhor Bom Jesus - Rua João Bet-tega, 206, Bairro Portão, Curitiba, PRentre os dias 28 e 29 de agosto de 2014,das 08h30 às 17h, há confirmação depresença de um grande número de con-sagrados e consagradas (religiosos e lei-gos) de nosso estado e de outras regi-ões do país. Maiores informações: [email protected], ou pelo telefone(41) 3224-4031.

Institutos secularesDesde que do Filho de Deus passou por

esta terra, Ele chama pessoas para segui-lona vida consagrada. Para essas pessoas a Igre-ja oferece dois caminhos: o da vida consa-grada secular e religiosa.

Os Institutos Seculares, instituídos peloPapa Pio XII, em fevereiro de 1947, são defi-nidos no Direito Canônico como “Institutode Vida Consagrada, em que os fiéis, viven-do no mundo, se esforçam por atingir a per-feição da caridade e por contribuir, para asantificação do mundo, sobretudo a partir dedentro”.

O sínodo da Vida Consagrada fala de “vi-ver a consagração a Deus no mundo, pelaprofissão dos conselhos evangélicos no con-texto das estruturas temporais”, e viver a sín-tese de secularidade e consagração, para in-fundir na sociedade as energias novas doReino de Cristo e transfigurar o mundo a par-tir de dentro.

O aspecto da vida de Jesus que inspira aconsagração secular é sua vida oculta emNazaré, sem nenhuma distinção, a ponto de

causar surpresa quando apareceu como Fi-lho de Deus. Eis o fato que fundamenta estaconsagração MISTURADA com o mundo, sim-bolizada pelo Fermento na massa. De ordi-nário a consagração não muda aquilo que apessoa já está fazendo, mas consagra sua ati-vidade, no exercício profissional de acordocom as próprias habilidades, em áreas e lu-gares comuns a leigos e leigas.

A consagração é expressa pela profissãodos conselhos evangélicos de: Castidade,que inclui renúncia ao matrimônio e opção

exclusiva por Jesus; Pobreza evangélica,comprometendo a gestão de seus bens ousalário de acordo com o Evangelho; Obedi-ência à Igreja, aos moderadores (as) do Ins-tituto e às leis civis.

Entre vários os Institutos há o “Francis-cano Seara”, instituído pela Arquidiocesede Curitiba em 1994, e fundado pelo sacer-dote capuchinho Frei Eurico de Melo. Seucarisma é de “vida contemplativa e frater-na vivida no mundo e a partir do mundo”,de acordo com a espiritualidade de SãoFrancisco e Santa Clara de Assis.

Tocados pela oração de Jesus em João17,15: “Não peço que os tires do mundo,mas que os preserves do mal”, nosso apos-tolado é: “presença” fraterna, proximida-de e encontro, como relacionamento hu-mano promotor de animação cristã, emqualquer espaço social. Estimula-nos o en-volvimento com os mais pobres; em defe-sa da vida; na política e comunicação soci-al; em terras de missão; no exercício de mi-nistérios em dioceses carentes de clero.

HELENA PALUDO

Alegrai-vos! Vida Consagrada!

tregas de suas vidas a favor dos irmãos.Dessa intimidade com Cristo que brotaesta grande alegria!

Pasc

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Jos

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Capã

o Ra

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Uma proposta. Recentemente, oPapa Francisco, o Papa da alegria,convocou o “Ano para a Vida Con-

miração e respeito pela vida consagrada.Elas têm sido um verdadeiro encorajamen-to e proposta de vida aos consagrados econsagradas do mundo inteiro: “Os religi-osos devem ser homens e mulheres capa-zes de despertar o mundo”.

O testemunho da alegria se enraíza “naescuta fiel e perseverante da Palavra deDeus” na escola do Mestre, que, para umreligioso, nasce também do momento noqual Jesus olhou para ele e o chamou.

A fonte dessa alegria é o contato com oMestre. A oração é a fonte de fecundidadeda missão. “Quando falta um olhar de fé ‘aprópria vida vai perdendo gradativamenteo sentido’”, “os acontecimentos da histó-ria permanecem ambíguos, quando nãodesprovidos de esperança”.

Os consagrados, para tornar fecunda everdadeira a sua alegria, são chamados, a“levar o sorriso de Deus, e a fraternidade éo primeiro e mais credível Evangelho quepodemos narrar”. A alegria – afirma – “seconsolida na experiência de fraternidade”,pois uma “fraternidade sem alegria é umafraternidade que se apaga”.

Page 10: Vozdaigreja agosto2014

10 | Arquidiocese de Curitiba | Agosto.2014

COMISSÃO LITÚRGICA: [email protected] / (41) 2105-6363. Bispo referencial: DomRafael Biernaski / Coordenação: Pe. Maurício Gomes dos Anjos.Expediente

Liturgia Coordenadores do canto litúrgico daComissão de Liturgia da Arquidiocese

JACKSON E SILVIANE

Ministério do Animador do Canto e da Música Litúrgica

Sabe-se que para executar músicas,tanto instrumentais quanto vocais ouos dois juntos, é necessário que tenhao auxílio de um dirigente, um regenteou um maestro. Bom, pensando nasassembleias litúrgicas, tal relação tam-bém precisa de uma pessoa que orien-te e dirija o canto com a comunidade. ASacrosanctum Concilium coloca emsuas orientações, que as pessoas res-ponsáveis por tais funções nas celebra-ções litúrgicas, sejam devidamente pre-paradas.

Este trabalho é importantíssimo nacelebração, pois um canto bem execu-tado enriquece o espírito celebrativo.Por isso, as pessoas responsáveis em seranimadores litúrgicos necessitam cons-tantemente se preparar para exercerbem a sua função, a de ajudar o povo acelebrar melhor, com cantos adequadosà liturgia e como orienta a IGMR: “Con-vém que haja um cantor ou regente decoro para dirigir e sustentar o canto dopovo. Mesmo não havendo um grupode cantores, compete ao cantor dirigiros diversos cantos, com a devida parti-cipação do povo”, quem está à frentedeste trabalho se põe a serviço da co-munidade.

Neste sentido, os responsáveis poresta função nas comunidades precisam

Estas orientações têm por finalidade levar a assembleia à participação ativa, plena e frutuosa nascelebrações, pois a liturgia é a ação do povo de Deus reunida e para que isto ocorra cabe ao respon-sável pela animação litúrgica nas comunidades desempenhar bem esta função.

Ter respeito com as pessoas e acolhê-las bem, mantendoum semblante pascal, inspirando-lhes confiança, serenidade esegurança;

Ter uma atitude espiritual ao longo de toda celebração;

Estar num lugar bem visível para todaassembleia e equipe de animação Litúrgica,no sentido de regê-los no canto;

Estar em sintonia com os diversos ministérios:sacerdote, leitores, grupo de cantores e instrumentistas,equipe de celebração e assembleia;

Regular o volume dos instrumentos musicais emicrofones tomando cuidado para que não sobreponha ocanto da assembleia;

Reservar um momento antes da celebração paraensaiar com a assembleia, buscando adequar tonalidades eexecutar bem a melodia para que todos possam acompanharcantando.

sempre estar preparados e serem gran-des estudiosos da Liturgia, por isso é im-portante que se atualizem participan-do de cursos que venham enrique-cer o seu trabalho nas comunidades.

Nesta questão que envolve um bompreparo dos responsáveis pelasequipes de animação litúrgica, aCNBB coloca alguns lembretes básicospara tal função:

Encontro de Liturgia eCanto Pastoral 2014

Data: 16 e 17 de Agosto de 2014Informações e inscrições:

http://arquidiocesedecuritiba.org.br/mitranovo/aba/1/noticia/368

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Arquidiocese de Curitiba | Agosto.2014 | 11

Promova o Ecumenismo

EcumenismoPE. VOLNEI CARLOS DE CAMPOS

Ecumenismo e diálogo inter-religioso

COMISSÃO DO ECUMENISMO E DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO: Pe. Volnei Carlos de Campos/ Ani-mação Ecumênica e MOVEC – (41) 3045-0432/ Bispo referencial – Dom Rafael Biernaski.Expediente

Para muitos,o ecumenismo éapenas a reu-nião de determi-nadas igrejascristãs que setoleram em al-guns pontos de fé. Para outros, ecume-nismo é, de fato, um bonito ideal, masque nunca será alcançado. Porém, mui-to mais que a reunião de igrejas, e bemmais que um mero ideal, o ecumenis-mo é a concretização da prática cristãalicerçada no amor, aquele sentimentoque “nunca falha” (1 Cor. 13,8).

E é bom que seja o amor o maiorpropulsor da causa ecumênica, pois semele, tudo seria como “metal que soa ousino que tine”, parafraseando mais umavez o grande apóstolo Paulo. Mas comoo amor é chama e, posto que é chama,deve ser sempre alimentado, cuidado,acalentado, iniciativas em prol da pro-moção desse amor chamado “ecumenis-mo” são sempre interessantes, e pra láde bem-vindas!

Mas aí você se pergunta: Comopromover o ecumenismo e, de certa for-

ma, espalhar esse amor? Simples, o ecu-menismo se concretiza na caridade aopróximo, mesmo que este próximo se-quer tenha uma fé; se concretiza nasações amorosas do cotidiano, no diálo-go fraterno com irmãos cristãos e não-

Anglicanos* e católicos unemforças contra o tráfico humano

O papa Francisco e o arcebispo da Cantuária, Justin Welby, líder máximo daComunhão Anglicana, firmaram um compromisso entre suas igrejas para traba-lhar mais estreitamente no combate ao “grande mal” do tráfico humano e daescravidão moderna.

“É um crime que todos precisamos superar com urgência, como uma ques-tão de dignidade humana, liberdade e integridade da vida. Que Deus possa nosdar a determinação e cooperação de que precisamos juntos”, disse Welby.

Francisco falou do “horror frente à escória do tráfico humano e das formasde escravidão moderna”. “As igrejas devem ficar juntas, com perseverança e de-terminação, em oposição a este grave mal”, acrescentou o papa.

* A Igreja Episcopal Anglicana é parceira do movimento ecumênico de Curitiba (MOVEC).

cristãos, e também na promoção deações que levem dignidade à pessoahumana, seja por meio de projetos ou,arrisco dizer, por um simples sorriso de“bom dia”, ou “muito obrigado”, ou “fi-que na paz” ...

• Tratando as outras Igrejas comovocê gosta que tratem a sua;

• Divulgando o material, os pro-gressos e as alegrias do movi-mento ecumênico;

• Orando também pelas outras Igre-jas quando pedir a Deus pela sua;

• Aprendendo a ouvir o que as Igre-jas têm a dizer sobre o seu jeitode viver o seguimento de Jesus;

• Conhecendo bem a sua Igrejapara apresentá-la correta e sere-namente aos outros irmãos cris-tãos;

Como você pode colaborar:• Participando das ações ecumêni-

cas que estiverem ao seu alcan-ce;

• Cultivando uma atitude de boavontade, capaz de reconhecer oque há de bom em cada Igreja;

• Aprendendo a falar do assuntonuma linguagem tranquila, não-agressiva, que informe, mas nãoofenda ninguém;

• Perdoando e compreendendo sehouver falhas no diálogo: é natu-ral, depois de tantos séculos derejeição mútua.

Para nós, do movimento ecumênico de Curitiba (MOVEC), é muito impor-tante que mais e mais pessoas ajam assim, com coração “dilatado” e mãos es-tendidas. Venha nos visitar: www.facebook.com/movimentoecumenicocuritiba

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12 | Arquidiocese de Curitiba | Agosto.2014

DimensãoDOM JOSÉ MÁRIO S. ANGONESE

Bispo da Arquidiocese de Curitiba

Comunidade de comunidadese missão permanente

A Arquidiocese de Curitiba prepara-se para Missão e missão permanente.Ao mesmo tempo, temos o desafio dareestruturação paroquial. Aplicar o Do-cumento 100 da CNBB: Comunidade deComunidades: uma nova paróquia.

O Plano da Ação Evangelizadora daArquidiocese de Curitiba 2011-2015,em sintonia com as Diretrizes da CNBBe a Conferência de Aparecida, prevê paraa partir de 2015 Missões Populares.Queremos com as missões provocaruma nova atitude dos católicos dianteda novidade do Evangelho, diante davida, da fé e da Igreja. Queremos umaatitude missionária, que é muito maisdo que algumas atividades de missão:como visitar casas, famílias e dar bên-çãos. O Papa Francisco fala de mudançade paradigma, uma Igreja em atitude desaída. Mais do que atividades com datapara começar e terminar, mas um novojeito de ser. Uma atitude missionáriapermanente.

Paralelo às missões, temos motiva-ção para avaliar as atividades de nossasparóquias. Muito tem-se falado em refor-mar as paróquias. Reformar por quê? Por-que, essencialmente, elas não são mis-sionárias. Na atual estrutura nossas paró-quias atendem as pessoas que a buscam,mas não conseguem fazer quase nadapor aquelas que não mais a buscam.

As missões populares sempre acon-

teceram dentro da estruturaparoquial e sempre tiveramcomo meta despertar, moti-var, revitalizar a fé e a vivên-cia comunitária cristã. E istorealmente acontecia. Mas nor-malmente eram apenas ativi-dades missionárias. Uma vezque estas cessavam, o mesmoacontecia com as motivações.E, com o passar do tempo,voltava-se ao ritmo anterior. Para queas missões ajudem na reforma da paró-

quia, busquemos inspira-ção em São Paulo, o missi-onário das cidades e detodos os tempos. Em suasviagens missionárias, mui-to mais do que rezar e darbênçãos, ele organizavacomunidades. E estas co-munidades continuavam areunir-se, mesmo depoisde sua partida. Organizarpequenas comunidades(grupos de famílias, de

amigos) que se reúnam em torno daPalavra de Deus, será o grande objetivodo missionário e das missões. Esta ati-vidade dará uma nova dinâmica à vidaparoquial e garantirá o caráter perma-nente das missões.

Eis o grande desafio para as MissõesPopulares, envolver os católicos em gru-pos em torno da Palavra de Deus. Serãopequenas comunidades, integradas àscomunidades maiores e à paróquia. As-sim atingiremos a meta do Documento100 da CNBB: “Comunidade de Comu-nidades: uma nova Paróquia”. E a Mis-são será permanente.

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Arquidiocese de Curitiba | Agosto.2014 | 13

ExpedienteCOMISSÃO DIMENSÃO MISSIONÁRIA: [email protected] / (41) 2105-6376.Coordenador: Odaril José da Rosa.

ODARIL JOSÉ DA ROSACoordenador COMIDI

Planejamento Missionário

1. Não descuidar do ,Processo

Para que o Ano Missionário possa acon-tecer de modo eficaz em nossas comu-nidades, será necessário o devido cuida-do com o Processo de Planejamento Pas-toral de nossas comunidades.

2. Por que planejar?Para evitar a “pastoral da improvisação”,do fazer na última hora;Para superar o “amadorismo” pastoral,o fazer as coisas por fazer sem refletir eavaliar o que se faz;Vencer a tentação de fazer sempre omesmo, sem atentar para as mudanças;Fugir do individualismo, pois só no espí-rito de comunhão e participação é quenossas ações produzem o efeito que es-peramos.

3. Exigências doPlanejamento

a) Sensibilidade pastoralCapacidade de ver a realidade emque estamos, escutar os seus ape-los e desafios. Isto exige de nós adisponibilidade para deixar de ladoos gostos pessoais tendo em vistaas urgências pastorais.

b) Trabalhar em equipePlanejar é tarefa de equipe, ondecada um é importante e, quantomais são os que participam, maiso planejamento se enriquece. Serápreciso superar os infrutíferosautoritarismos. Quando todos“sofrem o processo”, todos assu-mem o planejamento com mais fa-cilidade.

IDE PELO MUNDO INTEIRO...IDE PELO MUNDO INTEIRO...IDE PELO MUNDO INTEIRO...IDE PELO MUNDO INTEIRO...IDE PELO MUNDO INTEIRO...E PROCLAMAI O EVANGELHO...E PROCLAMAI O EVANGELHO...E PROCLAMAI O EVANGELHO...E PROCLAMAI O EVANGELHO...E PROCLAMAI O EVANGELHO...

EQUIPE DE ARTICULAÇÃOEQUIPE DE ARTICULAÇÃOEQUIPE DE ARTICULAÇÃOEQUIPE DE ARTICULAÇÃOEQUIPE DE ARTICULAÇÃODO ANO MISSIONÁRIODO ANO MISSIONÁRIODO ANO MISSIONÁRIODO ANO MISSIONÁRIODO ANO MISSIONÁRIO

FASE 1: ANIMAÇÃOReunir o Conselho Pastoral Paroqui-

al – CPP, e fazer um estudo detalhadodas Diretrizes Gerais para o Ano Missi-onário. Cuidar para que todos leiam ecompreendam as partes do projeto.

Convidar cada Pastoral e Movimen-to a fazer o mesmo em seu grupo.

Envolver todos os membros da Co-munidade (não apenas o CPP), no con-curso do Ano Missionário. Instruções nosite: www.tlc-curitiba.com.br/anomissi-onario

FASE 2: MAPEAMENTOSETORIZAÇÃO DA PARÓQUIA: Em

nova reunião do CPP, dividir a paróquiaem pequenos setores e distribuir a ta-refa de descrever a realidade de cadauma delas.

Existem escolas, creches, postosde saúde, hospitais, casas de recupe-ração, casas de idosos, educandários,delegacias? Quantas famílias, outrasigrejas, comércios, lojas, shopping, ca-sas de show, fábricas, indústrias?

LINHAS DE AÇÃO: Olhar cada Setora partir das LINHAS DE AÇÃO das Dire-trizes Gerais do Ano Missionário. Nes-te Setor: 1) O que necessita do nossoSERVIÇO? 2) Com quem precisamos DI-ALOGAR? 3) O que será preciso ANUN-CIAR? 4) Como TESTEMUNHAR A CO-MUNHÃO?

FASE 3: ASSEMBLEIA PAROQUIALPREPARANDO A ASSEMBLEIA: Re-

colher o material apresentado no ma-peamento e repassar para os membrosdo CPP, a fim de que conheçam a reali-dade de cada Setor da Paróquia. CadaPastoral e Movimento poderá levantarsugestões de atividades. Inspirar-senas Pistas de Ação da Arquidiocese.

REALIZANDO A ASSEMBLEIA: Nadata marcada, aprovar as atividades porLINHA DE AÇÃO: 1) Ações a serem rea-lizadas em cada Setor da Paróquia; 2)Ações a serem realizadas em toda aparóquia.

FASE 4: ORGANIZANDOO ANO MISSIONÁRIO

Após aprovado o Plano Paroquial:1) Fazer levantamento dos missionári-os responsáveis para cada Setor; 2) Es-colher responsáveis pelas ações co-muns da Paróquia; 3) Incluir no projetoas ações realizadas no Setor das Paró-quias e na Arquidiocese.

FASE 5: FORMAÇÃOPromover a formação dos Missionári-

os com base nos subsídios apresenta-dos pela Arquidiocese. Estar atento àsformações oferecidas pelo Setor Pastoral,Região Episcopal e Arquidiocesano.

Page 14: Vozdaigreja agosto2014

Agosto: Mês Vocacional

14 | Arquidiocese de Curitiba | Agosto.2014

Membro da PastoralArquidiocesana do Dízimo

COMISSÃO DA DIMENSÃO ECONÔMICA E DÍZIMO: Coordenador da Comissão: João Corai-ola Filho; Coordenador da Pastoral do Dízimo: William Michon.Expediente

Nossas mensagens, agora na revis-ta “A Voz da Igreja”, deverão sempre serprecedidas de textos extraídos da BíbliaSagrada, de obras voltadas à espiritua-lidade, ou mesmo, de documentos emi-tidos pelo magistério da Igreja, as quaisterão como sub-título: Subsídios Dou-trinários.

Na sequência, apresentaremos comoum segundo subtítulo, reflexões que seconstituam em “considerações práticas”para a formação do povo de Deus emsua vivência cotidiana destes ensina-mentos.

I- SUBSÍDIOS DOUTRINÁRIOS:(Mt. 4, 18-22; 10, 7-16 )

Os primeiros discípulos: “Cami-nhando ao longo do mar da Galileia, Je-sus viu dois irmãos, Simão, chamadoPedro e André, seu irmão, a lançarem arede ao mar, pois eram pescadores. Edisse-lhes: segui-me e vos farei pesca-dores de homens. E eles imediatamen-te, deixadas as redes, seguiram-No.Prosseguindo dali, viu outros dois ir-mãos, Tiago, filho de Zebedeu, e João,seu irmão, no barco, com o pai Zebe-deu, a consertarem as redes e chamou-os. E eles imediatamente, deixando obarco e o pai, seguiram-No.

Os doze e a sua missão: Por ondepassardes, pregai: “Está pró-

ximo o Reino doscéus”. Curai en-fermos, res-suscitai mor-tos, limpai le-

prosos, expulsaidemônios. Dai

gratuitamente oque gratuita-mente rece-bestes. Nãop r o c u r e i souro, nemprata, nemcobre para osvossos cintos,nem alforjepara a via-gem, nemduas túnicas,nem sandálias,nem bordão,porque o traba-lhador tem direi-

to ao seu susten-to. Em qualquer ci-

dade ou aldeia em que entrardes, infor-mai-vos se nela há alguma pessoa hon-rada e hospedai-vos aí até partirdes. E,ao entrar na casa, saudai-a. E se a casafor digna, venha sobre ela a vossa paz;se, porém, não for digna, a vossa pazvolte para vós. E, se alguém não vos re-ceber nem ouvir as vossa palavras, aosairdes dessa casa ou cidade sacudi opó dos vossos pés. Em verdade vos digo:no dia do juízo Sodoma e Gomorra te-rão sorte mais favorável do que essa ci-dade.

Vede que eu vos envio como ovelhaspara o meio dos lobos. Sede, portanto,prudentes como as serpentes e símpli-ces como as pombas.

II- CONSIDERAÇÕES PRÁTICAS:Nos textos acima vemos como Jesus,

categoricamente e com grande autori-dade convoca ou chama os primeirosdiscípulos para segui-lo. De fato, o ter-mo vocação significa chamado. Portan-to, para o cristão deve ser entendidocomo um chamado de Deus que objeti-va a plena realização da pessoa huma-na. Este chamado origina-se no batismoe implica, necessariamente, para cadaum de nós, em assumirmos uma mis-são já neste mundo como filhos ama-dos de Deus Criador, sem o qual, nosmanteremos afastados Dele e, por issopoderemos não alcançar a felicidadeeterna no Céu. Como vemos, portanto,na Igreja de Cristo os termos vocação emissão são intrinsecamente relaciona-dos.

Por outro lado, o conjunto de todosos cristãos batizados constitui o corpoda Igreja que, genericamente, possuiuma missionariedade, qual seja, conti-nuar a obra salvadora de Cristo, atra-vés da evangelização do mundo intei-ro. Essa missionariedade é desenvolvi-da na Igreja Católica, através das ativi-dades das diversas pastorais e equipesintegradas por leigos e religiosos, coor-denados por presbíteros, diáconos eoutras pessoas consagradas, sob a ori-entação maior de cardeais, bispos e,acima de todos, do próprio Papa.

Neste contexto, apresentamos nasequência algumas considerações sobre

como se insere a Pastoral do Dízimodentro da missionariedade específica desua ação evangelizadora. De fato, sen-do realmente uma pastoral, seus inte-grantes não são apenas grupos de pes-soas voltadas à arrecadação de recur-sos financeiros para a Igreja como sim-ples cobradores.

Sua missão, de fato, é evangelizar osdemais membros da comunidade emque vivem ou atuam, tanto pela vivên-cia pessoal (testemunho) de seus inte-grantes, como pela palavra, escrita oufalada, conscientizando a todos que, serdizimista é partilhar um pouco de tudoo que somos e temos, pois tudo rece-bemos de Deus. É evidenciar a todosque ser dizimista implica em uma ver-dadeira conversão pessoal por amor aDeus e ao próximo. É participar efetiva-mente da vida da comunidade, pondoem prática no dia a dia os ensinamen-tos de Nosso Senhor Jesus Cristo. Logo,participar de qualquer atividade ou pas-toral em uma comunidade eclesial já éser dizimista, pois, isto significa doar-se espontaneamente para o bem daIgreja e do próximo. Entretanto, faz par-te, também, da missão dos membros dapastoral do dízimo, deixar bem claro atodos que, mesmo que já se esteja atu-ando em outras pastorais ou atividadesda igreja como na catequese, na litur-gia, nas pastorais sociais, etc. mas, setemos rendimentos próprios, jamais es-taremos dispensados de prestar nossacolaboração financeira, necessária paraa cobertura dos gastos com a manuten-ção do Culto e do Templo, isto é, da Igre-ja e de sua ação missionária, que, emúltima instância, visa a expansão doReino de Deus já neste mundo.

Finalizando, enfatizamos que o Dí-zimo evangeliza de forma a superaroutros meios inadequados para a ma-nutenção e expansão da Igreja do Se-nhor. Ele deve ser o retrato da comuni-dade. Conscientizemo-nos que a maio-ria das artimanhas que inventamos comesta finalidade, constituem-se em ver-dadeiros contratestemunhos aos prin-cípios cristãos, na medida em que nãocontribuem para a formação do Corpode Cristo que somos todos nós.

Dízimo

Tríduo Vocacional da Paróquia de RondinhaTríduo Vocacional da Paróquia de RondinhaTríduo Vocacional da Paróquia de RondinhaTríduo Vocacional da Paróquia de RondinhaTríduo Vocacional da Paróquia de RondinhaDe 14 a 16 de agosto. Informações:

http://arquidiocesedecuritiba.org.br/mitranovo/aba/1/noticia/386

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Arquidiocese de Curitiba | Agosto.2014 | 15

EducaçãoPE. ARMELINDO COSTA – CS.

Paróquia S. Pedro - Umbará

Pastoral da Educação e Vocação

PASTORAL DA EDUCAÇÃO: [email protected]/ (41) 3029-0973. Bispo referencial: Dom JoséMário Angonese/ Coordenador: Isabel CristinaPiccinelli Dissenha.

Expediente

A Pastoral da educação e vocação éum tema desafiador para os nossos dias.Um depende do outro ou um é conse-quência do outro. Toda educação con-duz o educando a uma postura social ea um encaminhamento vocacional. Sig-nifica que ninguém estuda ou se prepa-ra para nada. Estudamos porque temosuma meta, uma opção de vida. Ou me-lhor, se temos um ideal, uma vocação,então nos preparamos da melhor for-ma passível para cumprirmos bem anossa missão. O pior desafio tanto nocampo educacional como vocacional éa falta de perspectivas. Muitos se per-guntam:-”Para que estudar”? Outrosafirmam: “Não sei o que me espera...Não pensei ainda” e já tem 20 anos...Isso é preocupante... pois a ocupação dotempo, o estudo, a canalização das nos-sas energias, as motivações, os interes-ses.... Dependem do que pretendemosser ou fazer.

Sei que estamos passando por umtempo de sérias dúvidas sobre como agirou reagir. Não é fácil ser educador hoje.Precisamos, porém, ser idealistas, acre-ditar nas pessoas e lançar a semente,mesmo em terreno árido. Algo sempreficará. Se a família, se a Igreja, se a esco-la não fizerem isso quem fará ou quemos substituirá? Nada melhor que avali-ar os fatos, constatar a realidade, ver oterreno e projetar uma semeadura. Oeducador está sempre atento aos sinaise desafios. A sociedade caminha, setransforma, muda, mas há valores, cri-

térios e princípios que não podem mu-dar, sob pena de perdermos a civiliza-ção. Há muita coisa nova acontecendo.O Pastor tem que estar atento ao seurebanho para defendê-lo, zelar pela saú-de psíquica, moral, social e religiosa.Há coisas novas acontecendo, mashá atitudes e verdades que perma-necem. No fundo, a pessoa hu-mana continua sempre a mes-ma, sedenta de amor, procu-rando segurança, buscandosaber, situando-se na históriae caminhando na esperança.Cabe a nós acolhê-la. Acolhersuas perguntas e questiona-mentos e dar-lhe uma res-posta satisfatória. Esse é opapel da pastoral da educa-ção.

A vida é uma constante pro-cura e uma incessante pergun-ta. Aos poucos encontramos res-postas e luzes que nos animam acaminhar. Sem isso, não há razão paraeducar nem motivos para sonhar...

A vocação é uma forma de se reali-zar, um caminho no mundo do ser, umaresposta a um chamado maior que vemde Deus, que vem da Sociedade e quebrota de dentro de nós. A vocação é algoque nos acompanha desde a infância evai se projetando com mais clareza sem-pre que nos motivamos por aquilo quegostamos ou nos propomos. Sem dúvi-da, a vocação precisa de um terreno fér-til, de um ambiente favorável, de um in-

centivo por parte da família, da Comu-nidade, da Igreja. Optar sem apoio é di-fícil e o desânimo se faz sentir.

A educação é uma forma de condu-zir, de propor e de informar, sempredentro de critérios de prioridade, poisnem tudo o que se aprende é necessá-rio. Muitas vezes nos perdemos em coi-sas fúteis, que não levam a nada ou quenão nos dizem nada. É o supérfluo, odescartável. A vocação, por exemplo,não é descartável, mas um elementoconstitutivo da nossa vida porque estáalicerçada sobre o ser, sobre o direitode ser feliz.

A maior educadora é a vida. Paraisso é preciso evitar a distração, a dis-persão e a divisão ou seja, para apren-der com a vida precisamos estar ligados,integrados e unificados. Há 3 sinais queidentificam o falso educador ou o hipó-crita: - quando promete e não cumpre– quando fala e não faz– e quando con-fia nele e é traído”. O caminho se fazcaminhando com confiança e veracida-de: dois fatores determinantes na cons-trução do nosso caminho cultural e vo-cacional.

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Painel do Leitor

Colaboradores da Arqui-diocese de Curitiba estive-ram reunidos no dia 11 dejulho, no Salão Nobre da Cú-ria, para celebrar as possesde Dom Rafael Biernaski,como Administrador Arqui-diocesano e Padre Alexsan-der Cordeiro Lopes comoCoordenador da Ação Evan-gelizadora, no lugar de PadreRivael de Jesus Nascimento.

Novo Coordenador da Ação Evangelizadorae Reinauguração do Salão São João Paulo II

Em sua homilia, a pri-meira presidida após sernomeado como Adminis-trador, Dom Rafael falousobre São Bento, santo dodia. “Que Padre Alex sejaconduzido por Nossa Se-nhora da Luz, nossa pa-droeira, para enfrentar osnovos desafios da nossaArquidiocese de Curitiba”.

Simpósio Ecumenismo e MissãoO CONIC, juntamente com a PUC-PR e as comissões de Ecumenismo, Laicato e

Missão da CNBB organizam, entre os dias 21 e 24 de agosto, o Simpósio Ecumenis-mo e Missão – Testemunho Cristão em um Mundo Plural. O evento será realizadono Centro Mariápolis Ginetta, em Vargem Grande Paulista (SP), e reunirá 150 par-ticipantes. O objetivo da Conferência é refletir e identificar alternativas para a mis-são em um contexto de pluralismo religioso e de multiplicidade de sujeitos. Pesso-as interessadas podem enviar solicitação de inscrição para a secretaria do CONICno Email: [email protected] com cópia para [email protected] .

Após a missa, foireinaugurado oSalão São JoãoPaulo II. O Salãofoi revitalizadopara receber asreuniões daspastorais, comis-sões, além de serum espaço deconfraternizaçãoentre os colabo-radores.

ASP presta homenagemao seu presidente

Dom Moacyr José VittiNa noite do dia 03 de julho, a Ação

Social do Paraná (ASP), apresentou seurelatório das atividades referente ao anode 2013. Padre José Aparecido Pinto,diretor executivo da ASP e ecônomo daArquidiocese de Curitiba, acolheu a to-dos com uma oração. Foi também um

momento muito emocionante, o qualDom Moacyr foi homenageado, ele queera presidente da Ação. “Um momentode memória e reconhecimento, poisDom Moacyr sempre buscou essa trans-parência junto às atividades sociais”,completou Padre José Aparecido. Dom

Rafael Biernaski esteve presente, repre-sentando a Arquidiocese de Curitiba.Lembrou o último dia de vida de DomMoacyr e disse que o que fica do arce-bispo é a continuidade ao trabalho dededicação e carinho que ele sempre re-alizou.

Ordenação DiaconalFoto: Pascom Paróquia São José - Capão Raso No dia 20 de julho, o

Ginásio de Esportes daPUC PR, foi palco daCelebração Eucarística,presidida por DomRafael Biernaski, ondeos 12 candidatosreceberam osacramento da ordemno grau do DiaconadoPermanente.