בית ספר שולם עליכם
- תש''ע - תשע''א2010
קבוצה: ______________
שמות המשתתפים:______________________________________________________________________
1
Instituição Educativa:Scholem AleijemBuenos Aires. Argentina
Diretoras da área Judaica:Liora CohenRuti Jarmatz
Movila: Marcela Levy
Equipe de trabalho:Karina GrinbergNatalí Krolovetzky
Tutora metodológica:Julie Kershenovich
Tutor de Conteúdo:Muki Jankelowicz
Diretora dos projetos "Shituf" e "Reshet.il"Gaby Kleiman
Com o apoio de:"Keren Pincus" para a Educação Judaica na Diáspora, Israel
e o "Projeto Jail"
2
Aula 1
Yad LaShalom - יד לשלום - Árabes e judeus em Israel
"A convivência e a coexistência entre os povos"
A- Observem o seguinte vídeo dos
Simpsons e realizem as seguintes
tarefas em grupos de 5 integrantes:
1- Identifiquem os conflitos que surgem neste capítulo
2- Como vocês acham que esta história continua?
3
B- Quando terminem de ver o vídeo, realizem as seguintes tarefas:
Enumerem os conflitos que surgem do vídeo.
Descrevam os motivos que
levam os 2 bairros de
Springfield e
Shelbyville a se enfrentarem.
Proponham possíveis soluções para o conflito.
C- Compartilhem as soluções oferecidas com o resto da turma. No espaço a
seguir, acrescentem alguma que ainda não tenha sido proposta e que vocês
considerem interessante.
4
D- Matt Groening (o criador dos Simpsons), tem dúvidas sobre o final deste
capítulo. Vocês são os seus roteiristas preferidos, portanto, ele pediu a vocês que
sugiram um final alternativo. Escrevam-no.
……………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………
5
“Retrospectiva do conflito árabe-israelense
Aula 2
A- Observem com atenção o seguinte Power Point:
B- Escrevam os dados que vocês consideram mais
relevantes/importantes:
6
C- Formem equipes
1. Escolham alguns dos seguintes papéis
2. Realizem a tarefa escolhida que apresentarão para o resto do grupo.
1- Vocês são especialistas em Oriente Médio e
devem fazer uma introdução para estudantes
universitários sobre o conflito, que não dure mais
do que dois minutos e que inclua, pelo menos, 5
informações que o mundo inteiro deveria
conhecer.
2- Vocês são repórteres de um programa de TV para
adolescentes que está tratanto o assunto “Povos em
conflito”. Escrevam um roteiro para um bloco de 15
minutos com os temas mais relevantes
Vocês podem utilizar este espaço para fazerem anotações:
7
Aulas 3 e 4
السالم Oasis de Paz נווה שלום واحة
A- Assistiremos a um vídeo sobre uma
aldeia israelense que se chama Neve
Shalom, em hebraico, e Wahat Al Salam em
árabe (Oásis de Paz), mas antes de assistir,
respondam as seguintes perguntas:
Neve Shalom
1- Por que vocês acham que esta aldeia tem esse nome?
2- Como vocês se imaginam esta aldeia?
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B- Agora veremos o seguinte DVD.
C- Com a sua equipe:
1. Escolham uma das seguintes atividades
2. Realizem a tarefa e apresentem-na para o resto da turma.
1- Vocês são agentes imobiliários. A sua tarefa é desenhar um
cartaz comercial para vender uma casa dentro da aldeia a
potenciais compradores. Para elaborar este cartaz levem em
conta as questões levantadas pelos habitantes de Neve
Shalom no vídeo. (Levem em conta todas as vantagens que os
habitantes atuais de Neve Shalom mencionam sobre todas as
atividades que podem ser realizadas na aldeia.)
2- Promocionem a sua escola para outros estudantes, a
partir das posibilidades que a escola de Neve Shalom
oferece. Façam uma lista de aspectos
que vocês gostariam de incluir em
um folheto que represente as
Características principais da escola.
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D- Pensem que vocês fazem parte de um fórum de discussão internacional
em que diversos líderes políticos estão exprimindo as suas opiniões sobre o
projeto de Neve Shalom. Todos eles já visitaram a aldeia. Leiam as opiniões
destes líderes e comentem-nas com os seus colegas.
Shimon Peres, Ex-Primeiro-Ministro (durante uma visita à vila):
"Neve Shalom/Wahat al Salam-um lugar especial em Israel; una
ilha de paz que criará um continente de paz".
Faisal al-Husseini, líder palestino: "Eu gostaria de ver o
momento em que uma coisa assim existir, não só entre
palestinos e israelenses, mas entre todas as pessoas do
Oriente Médio".
Hillary Rodham Clinton (durante a sua visita à comunidade):
"Obrigada por compartilhar o seu compromisso de paz com
nós e que Deus abençoe o seu trabalho".
Farid-Wajbi Tabari, Membro do Supremo Tribunal de Justiça
Muçulmano: "Sinto-me espiritualmente elevado quando vejo
tudo quanto foi feito por Neve Shalom/Wahat al Salam para
promover uma verdadeira coexistência entre as diversas
comunidades do nosso amado país".
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E- Agora, acrescentem o seu comentário como líderes políticos.
F- Mesmo sendo este um modelo de coexistência, em que todos tentam
conviver em paz e harmonia, a realidade nem sempre se adapta aos ideais.
1. Leiam o seguinte artigo que apareceu no jornal Maariv. Ele foi
publicado depois do conflito da flotilha, em junho de 2010.
2. Comentem as suas impressões com o grupo.
11
Ventos de guerra em Neve Shalom, por causa da “Flotilha da Paz”
A abordagem à “Flotilha da Paz” deteriorou a relação entre os residentes
de Neve Shalom, a aldeia que fora criada como símbolo de convívio entre
cidadãos árabes e judeus em Israel.
A abordagem à “Flotilha da Paz” provocou uma fenda profunda, não só
entre Israel, a Turquia e os países árabes, mas também entre os residentes
da localidade de Neve Shalom, a aldeia que foi estabelecida como um
símbolo de convivência entre residentes árabes e judeus em Israel.
A causa desta quebra entre ambas as partes foi um cartaz que a Comissão
da aldeia, de maioria árabe, pendurou na entrada da aldeia, embora fosse
constrangedor para os residentes judeus.
O cartaz, redigido em hebraico, inglês e árabe, dizia: “Os residentes de
Wahat al-Salam/Neve Shalom protestamos contra o assassinato de
ativistas da “Flotilha da Paz” e fazemos um chamado para pedir o fim do
cerco à Faixa de Gaza”.
Quando os residentes judeus viram o cartaz, imediatamente se
comunicaram com o Presidente da Comissão Shvita, para pedir-lhe que
tirasse o cartaz ou, pelo menos, que mudasse o seu conteúdo. Shvita não
aceitou tirá-lo, mas mudou algumas palavras da mensagem.
No dia seguinte, em lugar da palavra “assassinato” apareceu “morte”.
“Falamos para ele que aquilo não nos representava” contou Eli Shajar. “Já
protestamos oralmente e continuaremos queixando-nos de todas as formas
possíveis diante deste tipo de declarações. Não queremos, de jeito
nenhum, que os soldados do Tzahal sejam chamados de ´assassinos´.”
Entre ambas as partes houve um intenso debate quando a Comissão
resolveu colocar novamente o cartaz original, com a palavra “assassinato”.
Como resposta, os residentes judeus resolveram pendurar o seu próprio
cartaz, que dizia: “Nós, os residentes de Neve Shalom, protestamos contra
quem pendura cartazes que manifestam uma posição única. Protestamos
contra os danos provocados aos extremistas da “Flotilha da Paz” e aos
soldados do Tzahal e fazemos um chamado para a liberação imediata de
Guilad Shalit”. A resposta da Comissão não demorou a chegar e o cartaz
dos residentes judeus foi tirado. “Fomos ameaçados com sermos
mandados embora da Aldeia por este assunto”, acrescentou Shajar.
Iosi Eli - Jornal Maariv, 11/6/2010
Ventos de guerra em Neve Shalom, por causa da “Flotilha da Paz”
A abordagem à “Flotilha da Paz” deteriorou a relação entre os residentes
de Neve Shalom, a aldeia que fora criada como símbolo de convívio entre
cidadãos árabes e judeus em Israel.
A abordagem à “Flotilha da Paz” provocou uma fenda profunda, não só
entre Israel, a Turquia e os países árabes, mas também entre os residentes
da localidade de Neve Shalom, a aldeia que foi estabelecida como um
símbolo de convivência entre residentes árabes e judeus em Israel.
A causa desta quebra entre ambas as partes foi um cartaz que a Comissão
da aldeia, de maioria árabe, pendurou na entrada da aldeia, embora fosse
constrangedor para os residentes judeus.
O cartaz, redigido em hebraico, inglês e árabe, dizia: “Os residentes de
Wahat al-Salam/Neve Shalom protestamos contra o assassinato de
ativistas da “Flotilha da Paz” e fazemos um chamado para pedir o fim do
cerco à Faixa de Gaza”.
Quando os residentes judeus viram o cartaz, imediatamente se
comunicaram com o Presidente da Comissão Shvita, para pedir-lhe que
tirasse o cartaz ou, pelo menos, que mudasse o seu conteúdo. Shvita não
aceitou tirá-lo, mas mudou algumas palavras da mensagem.
No dia seguinte, em lugar da palavra “assassinato” apareceu “morte”.
“Falamos para ele que aquilo não nos representava” contou Eli Shajar. “Já
protestamos oralmente e continuaremos queixando-nos de todas as formas
possíveis diante deste tipo de declarações. Não queremos, de jeito
nenhum, que os soldados do Tzahal sejam chamados de ´assassinos´.”
Entre ambas as partes houve um intenso debate quando a Comissão
resolveu colocar novamente o cartaz original, com a palavra “assassinato”.
Como resposta, os residentes judeus resolveram pendurar o seu próprio
cartaz, que dizia: “Nós, os residentes de Neve Shalom, protestamos contra
quem pendura cartazes que manifestam uma posição única. Protestamos
contra os danos provocados aos extremistas da “Flotilha da Paz” e aos
soldados do Tzahal e fazemos um chamado para a liberação imediata de
Guilad Shalit”. A resposta da Comissão não demorou a chegar e o cartaz
dos residentes judeus foi tirado. “Fomos ameaçados com sermos
mandados embora da Aldeia por este assunto”, acrescentou Shajar.
Iosi Eli - Jornal Maariv, 11/6/2010
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G- Vocês já conhecem a história do estabelecimento de Neve Shalom, como
a aldeia é composta, a opinião de alguns líderes políticos sobre ela e um
incidente que conta possíveis reações de alguns povoadores diante de um
conflito internacional entre árabes e judeus.
Agora escrevam uma mensagem, identificando aspectos
que mereçam ser reconhecidos, a fim de encorajar os
destinatários a continuarem com o seu projeto.
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"Deve haver outro jeito" (There must be another way)
Uma tentativa de integração e coexistência através da música
A- Observem as duas fotografías a seguir e respondam:
Qual destas mulheres vocês acham que é judia e qual árabe? Justifiquem a sua resposta.
B- A seguir, leiam um breve relato sobre elas:
Estas duas mulheres são cantoras famosas: Mira Awad e Noa.
Mira é cantora, atriz e cantautora árabe israelense.
Noa, cujo verdadeiro nome é Ajinoam Nini, conhecida na Europa pelo seu
nome artístico Noa, é uma cantora judia israelense.
Ambas as artistas cantaram, no famoso festival do Eurovision 2009, uma
canção em dupla.
Estas duas mulheres são cantoras famosas: Mira Awad e Noa.
Mira é cantora, atriz e cantautora árabe israelense.
Noa, cujo verdadeiro nome é Ajinoam Nini, conhecida na Europa pelo seu
nome artístico Noa, é uma cantora judia israelense.
Ambas as artistas cantaram, no famoso festival do Eurovision 2009, uma
canção em dupla.
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C- Escutemos a música
D- Respondam as seguintes perguntas:
1. O que vocês acharam da música?
5. Vocês acham que cantar nas duas línguas –árabe e hebraico–
ajuda a transmitir a mensagem?
4. Vocês podem reconhecer qual é a mensagem preponderante na
música? Nesse caso, escrevam qual é essa mensagem.
3. Quantos idiomas vocês escutaram na música? Quais eram eles?
2. Alguma coisa chamou a sua atenção?
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Escutem a canção novamente, lendo a letra
THERE MUST BE ANOTHER WAYאחינועם ניני ומירה עווד
There must be another way (2) עינייך אחות
כל מה שליבי מבקש אומרותעברנו עד כהדרך ארוכה דרך כה קשה
יד ביד והדמעות זולגות זורמות לשוא
כאב ללא שםאנחנו מחכות
רק ליום שיבוא אחרי
There must be another way (2)
بتقول Aynaki bit’ul/ عينيكيزول الخوف وكل يوم ييجي Rakh yiji yom wu’kul ilkhof yizul/ راحإصرار B’aynaki israr/ بعينيك
خيار عنا Inhu ana khayar/ أنههالمسار N’kamel halmasar/ نكمل
طال Mahma tal/ مهمالألحزان وحيد عنوان في ما Li’anhu ma fi anwan wakhid l’alakhzan/ النه
للمدى B’nadi lalmada/ بناديالعنيدة l’sama al’anida/ للسما
)עינייך אומרות()יבוא יום וכל הפחד ייעלם(
)בעינייך נחישות() שיש אפשרות(
)להמשיך את הדרך()כמה שתיארך(
)כי אין כתובת אחת לצער()לשמיים העיקשים, אני קוראת למרחבים(
There must be another way (2) , דרך ארוכה נעבור
, דרך כה קשה, יחד אל האור
And when I cry I cry for both of us )כל הפחד ייעלם(My pain has no name
And when I cry I cry to the merciless sky and sayThere must be another way
והדמעות זולגות זורמות לשוואכאב ללא שםאנחנו מחכות
רק ליום שיבוא אחרי
THERE MUST BE ANOTHER WAYאחינועם ניני ומירה עווד
There must be another way (2) עינייך אחות
כל מה שליבי מבקש אומרותעברנו עד כהדרך ארוכה דרך כה קשה
יד ביד והדמעות זולגות זורמות לשוא
כאב ללא שםאנחנו מחכות
רק ליום שיבוא אחרי
There must be another way (2)
بتقول Aynaki bit’ul/ عينيكيزول الخوف وكل يوم ييجي Rakh yiji yom wu’kul ilkhof yizul/ راحإصرار B’aynaki israr/ بعينيك
خيار عنا Inhu ana khayar/ أنههالمسار N’kamel halmasar/ نكمل
طال Mahma tal/ مهمالألحزان وحيد عنوان في ما Li’anhu ma fi anwan wakhid l’alakhzan/ النه
للمدى B’nadi lalmada/ بناديالعنيدة l’sama al’anida/ للسما
)עינייך אומרות()יבוא יום וכל הפחד ייעלם(
)בעינייך נחישות() שיש אפשרות(
)להמשיך את הדרך()כמה שתיארך(
)כי אין כתובת אחת לצער()לשמיים העיקשים, אני קוראת למרחבים(
There must be another way (2) , דרך ארוכה נעבור
, דרך כה קשה, יחד אל האור
And when I cry I cry for both of us )כל הפחד ייעלם(My pain has no name
And when I cry I cry to the merciless sky and sayThere must be another way
והדמעות זולגות זורמות לשוואכאב ללא שםאנחנו מחכות
רק ליום שיבוא אחרי
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E- Vocês podem identificar algumas palavras que ajudem a transmitir a
mensagem da música?
F- Debate grupal.
A seguir, faremos um debate grupal sobre este encontro artístico.
1. O que vocês acham deste encontro?
2. Vocês acham que com a composição e a apresentação desta canção
para o público, Mira e Noa estão dando um exemplo de coexistência?
G- Em pequenos grupos:
1. Leiam os seguintes trechos.
2. Analisem que tipo de crítica as cantoras receberam e os argumentos
das pessoas que as escreveram.
3. Depois, contem para o resto da turma qual é a sua opinião.
A decisão de enviar as cantoras Ajinoam Nini e Mira Awad para
representar Israel no canal Eurovision provocou opiniões opostas.
Por um lado, diversos artistas acusam Awad de colaborar com as mortes
e, por outro lado, algumas pessoas dizem: "Nini não nos representa".
ההחלטה לשלוח את הזמרות אחינועם ניני ומירה עוואד לייצג את ישראל באירוויזיון
אמנים חתמו על עצומה שמאשימה את עוואד בשיתוף , מצד אחד. מחברת ימין ושמאל
.ניני לא מייצגת אותנו: בימין מתעקשים, ומהצד השני" מכונת ההרג פעולה עם
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מתנגדי המלחמה בעזה קוראים לזמרת לא לשתף פעולה עם פשעי
שותקות בינתיים, שתשיר איתה בתחרות, עוואד ואחינועם ניני. הכיבוש
Aqueles que são contra a guerra em Gaza pedem para a cantora (Noa) que
não colabore com os Crimes da conquista.
Por enquanto, Awad e Ajinoam Nini ficam caladas.
Não se espera uma reação de Mira Awad e Ajinoam Nini.
Seu diretor, Ofer Fasenzon, transmitiu que "Ajinoam e Mira colaboram há 5
anos com este mesmo enfoque. Elas sempre estiveram a favor do diálogo. É
muito triste que haja no nosso país extremistas árabes e judeus que se
manifestem por meio do ódio e da ira"/
ממירה עוואד ואחינועם ניני לא ניתן היה לקבל תגובה. מנהלן, עופר פסנזון, מסר כי
"אחינועם ומירה משתפות פעולה כבר כחמש שנים וגישתן תמיד הייתה בעד דיאלוג
עצוב מאוד שקיצונים יהודים וערבים בארצנו מונעים על ידי שנאה וכעס".
וליאנו מר החתים אמנים 'כאשר השחקן הערבי ג, אתמול הפכה התנגדות זו רשמית
אנו פונים אליך כדי לבקש שתחזרי בך מהסכמתך : "ואנשי רוח על עצומה נגד המהלך
נכתב במכתב שהועבר אל ", לייצג את מדינת ישראל באירוויזיון יחד עם אחינועם ניני
.עווד
Ontem, a oposição tornou-se oficial, quando o ator árabe Guliano Mar
declarou, diante de artistas e guias espirituais, o seu desacordo com este
acontecimento.
“Nós pedimos a você que desista da sua ideia de representar o Estado
de Israel em Eurovision junto com Ajinoam Nini”
Escrito em uma carta destinada a Awad.
18
H- Vocês são designers gráficos contratados pela
discográfica Grammy para desenhar a capa do CD
que traz a música “There must be another way”. A
capa deve transmitir a mensagem que as cantoras
tentaram exprimir.
Características da capa:
Medidas: um quadrado de 13 cm de largura por 13 cm de comprimento.
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Se vocês estão interessados em conhecer um pouco mais sobre a vida desta
cantora, deixamos-lhes uma notícia atual sobre a sua recente visita a Buenos Aires:Noa, uma voz para várias línguas
A internacionalmente reconhecida cantora israelense se apresentará, amanhã, no teatro La Trastienda de Buenos AiresAos 41 anos, Ajinoam Nini, mais conhecida como Noa, é a cantora israelense mais reconhecida fora do seu país. Ela é famosa na Espanha e nos Estados Unidos, bem como em vários países da Europa. Agora chega até aqui. Depois de amanhã, ela dará o seu último concerto no teatro La Trastienda e, com isso, finalizará a sua turnê pela América Latina, depois de visitar o Uruguai, o Brasil e o Chile. Desta vez, Noa se apresentará junto com Mira Awad, uma conhecida cantora árabe e cidadã israelense, oferecendo não só uma proposta musical, mas também uma mensagem política sobre a possibilidade de cooperação e entendimento. Noa gravou a versão espanhola da trilha sonora do filme A vida é bela e atuou e gravou junto com cantores como Sting, Joan Manoel Serrat, Miguel Bosé e vários outros, de diversas origens e em diferentes línguas. Em 1994, Noa cantou a sua versão da “Ave Maria” no ato final do Ano da Família no Vaticano, diante do atento olhar do Papa João Paulo II. Quando João Paulo II faleceu, a cantora foi convidada para cantar no programa de homenagem à sua memória realizado pela televisão italiana.
-A tua trajetória é bem conhecida na Europa e nos Estados Unidos, mas nem tanto na América do Sul. Como você gostaria de se apresentar aqui? -Acho interessante contar sobre o trabalho que fiz junto com Joan Manoel Serrat. Nós somos amigos e estamos pensando em gravar um CD inteiro os dois juntos. Espero que esse projeto se concretize. Serrat é um grande artista e uma excelente pessoa. Traduzimos várias das minhas letras, portanto canto em espanhol: “Otra vez", "Uno queriéndose a dos" e "Caprichoso el azar". Também "La vida es bella", o tema do filme com esse nome, que cantei junto com Miguel Bosé.
-O que é que você trouxe de si mesma para a América do Sul? -Sinto que estou trazendo um elemento cultural interessante, porque na minha música, na minha identidade, eu combino três culturas: a origem iemenita da minha família, o idioma hebraico e o inglês. Eu cresci respirando as raízes iemenitas da minha família. Eu nasci em Israel e, quando era criança, a minha família se mudou para os Estados Unidos. Voltei com 17 anos e, desde então, moro em Israel. Falo e canto em hebraico.
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-Mas a combinação vai além da questão do idioma. -Na verdade, eu acho que consigo combinar os três idiomas e as três culturas através da música. E também acho que, além do lado artístico, ela possui um grande simbolismo, porque um dos grandes desafios de hoje é encontrar a forma de estender pontes entre as diversas culturas, de possibilitar a harmonia e o amor entre os seres humanos. E acredito que, com a música, conseguimos fazê-lo melhor que sem ela.
-Você adapta os seus shows a cada país-Nós apresentamos o nosso show. É claro que na Argentina incluiremos mais músicas em espanhol, por exemplo. Mas também canto em hebraico, em iemenita, em inglês.
-Você vai trazer uma combinação cultural entre os diferentes elementos que estão na sua vida e na sua criação. Mas você poderia dizer que a sua identidade é somente israelense? -Sim, eu sou israelense. Não sou nem americana nem iemenita. Sou israelense, com raízes iemenitas e com um pano de fundo dos Estados Unidos, por causa dos anos em que morei lá.
-Você já fez muitas manifestações sobre o tema da paz entre Israel e os seus vizinhos. Que mensagem você pensa dar sobre esse assunto na sua turnê? -A minha posição sempre foi –e continua sendo– que a única forma de solucionar a nossa situação é conseguir a paz sem extremismos, pois eu não vejo alternativa. Uma solução militar, pela força, seria uma catástrofe para a humanidade, em qualquer lugar que seja. Devemos aspirar a chegar a um acordo que permita a normalização das relações com os palestinos e a fórmula de dois Estados para dois povos. E a partir dessa alternativa começaremos a criar o nosso futuro.
-Você acha que a paz depende das duas partes?-Claro que sim. Mas também depende dos outros. Sempre falo a mesma coisa e é por isso que tenho sido criticada. Dentro de Israel há pessoas que me criticam porque dizem que eu sou “de esquerda”, fora do país há outras pessoas que me criticam porque gostariam que eu aceitasse todas as posturas palestinas e atacasse o meu país. Há coisas que eu critico do meu governo, mas quando eu vejo as grandes injustiças cometidas contra Israel, através de propagandas indevidas, também as denuncio. Não ajo nem falo nada por indicação de ninguém, não trabalho para nenhum partido político. Tudo que eu faço é o que eu acho certo. Se vejo alguma coisa que considero injusta, a denuncio. Se considero que quero que os palestinos recebam o que é justo e que a vida deles seja igual à nossa, eu falo isso. E quando percebo que o mundo critica Israel sem fundamentos, também o denuncio.
21
Aulas 6 e 7
A- Vejam, a seguir, o rol de jogadores de um time de futebol israelense.
1. Respondam as perguntas baseando-se nas informações apresentadas.
2. Compartilhem as suas respostas com os seus colegas.
A coexistência árabe / judaica em Israel manifestada
através do esporte
Yehuda Huta Defesa
Omri Kende Defesa
Gal Shaish Defesa
Douglas Da Silva Defesa
Nil AbarbanelGoleiro
David Ben DayanDefesa
Dani Bondarv Defesa
Vincent EnyeamaGoleiro
Shay AbutbulMeio-campista
Roy GordanaMeio-campista
Daniel de Ridder Meio-campistaWalid Badir
Meio-campista
CAPITÃO
22
Gil Vermouth Meio-campista
Avihai YadinMeio-campista
Maaran Al Lala Atacante
Victor MareeAtacante
Etey Shechter Atacante
Bojan Vrucina Atacante
Nemanja Vucicevic Atacante
Zurab MenteshashviliMeio-campista
1- Vocês acham que todos os jogadores isreaelenses desta equipe são judeus?
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2- Identifiquem aqueles que vocês acham que são judeus e aqueles que vocês
pensam que são de origem árabe ou de uma outra origem:
Jogadores israelenses de origem árabe:
Jogadores estrangeiros:
Jogadores israelesnses de origem judaica:
Quem é o capitão do time?
Que bandeira o identifica? De que origem ele é?
24
B- Vejam os vídeos, leiam as histórias e as reportagens a seguir e preparem
uma matéria sobre algum dos jogadores de futebol que apresentamos.
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Reportagem a duas estrelas do futebol
israelense(site camera.org. 6 de Setembro)
Esta entrevista foi realizada no dia 29 de agosto de 2005, depois que a
seleção israelense jogasse na Suíça, onde os jogadores Walid Badir e
Abbas Suan tiveram uma atuação de destaque.
Por outro lado, em Israel tinha havido episódios de violência e conflito
entre palestinos e israelenses.
O repórter comenta, antes de sua entrevista:
O que você faria no lugar de Walid Badir? Você usaria a sua condição de
herói nacional para opinar e defender os palestinos, contar as histórias
trágicas da sua família no início do Estado de Israel ou calaria para que
as suas palavras não prejudicassem os judeus?
Dois jogadores, dois símbolos do sucesso. Por que um deles é mais
querido pelos árabes israelenses?
Depois de três semanas, durante as quais Walid Badir se recusou a ser
entrevistado pelo jornalista, ele finalmente aceitou, com a condição de
não responder a perguntas relacionadas com política.
JORNALISTA: Você tem algum motivo pelo qual não quer falar sobre o
que significa ser um árabe-israelense nem sobre a sua família?
BADIR: Não quero responder sobre esse assunto, eu sou um jogador de
futebol e é só isso. Nunca respondo a perguntas de política. Eu sou assim
e continuarei sendo sempre.
Reportagem a duas estrelas do futebol
israelense(site camera.org. 6 de Setembro)
Esta entrevista foi realizada no dia 29 de agosto de 2005, depois que a
seleção israelense jogasse na Suíça, onde os jogadores Walid Badir e
Abbas Suan tiveram uma atuação de destaque.
Por outro lado, em Israel tinha havido episódios de violência e conflito
entre palestinos e israelenses.
O repórter comenta, antes de sua entrevista:
O que você faria no lugar de Walid Badir? Você usaria a sua condição de
herói nacional para opinar e defender os palestinos, contar as histórias
trágicas da sua família no início do Estado de Israel ou calaria para que
as suas palavras não prejudicassem os judeus?
Dois jogadores, dois símbolos do sucesso. Por que um deles é mais
querido pelos árabes israelenses?
Depois de três semanas, durante as quais Walid Badir se recusou a ser
entrevistado pelo jornalista, ele finalmente aceitou, com a condição de
não responder a perguntas relacionadas com política.
JORNALISTA: Você tem algum motivo pelo qual não quer falar sobre o
que significa ser um árabe-israelense nem sobre a sua família?
BADIR: Não quero responder sobre esse assunto, eu sou um jogador de
futebol e é só isso. Nunca respondo a perguntas de política. Eu sou assim
e continuarei sendo sempre.
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En ese mismo momento se encontraba la otra estrella del fútbol Abbas
Suan. Nesse mesmo momento estava presente a outra estrela de
futebol, Abbas Suan.
Ele nunca falava muito mas, desta vez, foi um pouco mais arriscado e
disse:
“Eu represento a maioria dos problemas em Israel, problemas de
discriminação e de território. Eu gostaria de falar para todos os
israelenses que realmente considero que podemos viver juntos, mas a
maioria deles não escutam os nossos problemas.”
JORNALISTA: Por que quando você joga para a seleção israelense, você
respeita mas não canta o hino nacional, que fala do espírito judaico e da
terra de Sion?
SUAN (RI): Você ouviu o que acabou de falar?
JORNALISTA: Por que você responde sobre estes temas e Walid não?
SUAN: Eu pertenço a um clube árabe, Bnei Shekanim, e represento esse
setor muito mais do que Walid, que sempre jogou para times judeus.
Talvez ele não queira aparecer.
Comentários de Rifaat Tourk
Ele foi o primeiro árabe-israelense a jogar para
a seleção nacional de Israel e o fez de 1976 a
1986. Atualmente, ele é diretor de uma escola
de futebol amador que conta com 200 crianças
em risco, na sua cidade de nascimento, Haifa,
onde também trabalha para a Prefeitura.
“Na verdade, eu ficou super feliz quando Israel
faz bem as coisas, mas mentiria se não falasse
que o fato de que os dois jogadores que fizeram
os gols mais importantes sejam árabes me faz
muito mais feliz. Eles nos representam e, com
certeza, o seu sucesso nos fortalece e melhora
as relações entre árabes e judeus.”
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Muçulmanos, judeus e um sonho
SAL EMERGUI de Abu Gosh | Mevasseret Tzion
26 de junho de 2008.- Madjed Abdelrajman, Mohamed Ali e Or
Hayet jogam bola no humilde campo de futebol de Mevasseret
Tsion, a poucos quilômetros de Jerusalém.
Os três jovens (dois muçulmanos e um judeu) fazem parte do
Hapoel Abu Gosh-Mevasseret que, como o seu presidente e ex-
diplomático Alon Liel explica, “é o único time do qual participam,
de maneira igualitária, judeus e muçulmanos”.
Um time que surgiu com o objetivo de fazer gols e promover a
convivência. “Antes não tinha amigos judeus. Agora, os meus
colegas de time são meus melhores amigos. Estamos juntos nos
treinos, mas também saímos e nos divertimos juntos, tanto no
meu povoado quanto no deles”, conta Mohamed Ali, de 17 anos,
goleiro titular que sonha com ser como o seu ídolo, Iker Casillas.
“Ele é o melhor goleiro do mundo e o demonstrou nesta
Eurocopa. Além disso, como eu torço pelo Real Madri, gosto dele
ainda mais”.
O seu colega Madjed, que também é muçulmano e torce pelo
Barça, não concorda muito com a última informação, mas sim
com o assunto da convivência. “Para mim, a nacionalidade ou a
religião dos meus colegas dá na mesma. Judeus ou muçulmanos,
árabes ou israelenses, eles são meus amigos e colegas de time. O
importante é jogar bola e fazer gols”.
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Madjed Abdelrajman, Or Hayet y Mohamed Ali. (Foto: Sal Emergui)
Or, de tão só 15 anos, sonha com ser jogador profissional, mas
por enquanto ele desfruta e explica, com incrível naturalidade, a
sua filosofia de vida:
"Mohamed e Madjed são bons amigos meus. Tomara que a vida
fosse assim, como o futebol, simples e bonita. Se ainda há ódio
entre os dois povos é por causa da falta de conversa e de
conhecimento da outra parte”.
Os inícios deste time não foram fáceis. "Nos primeiros treinos, os
judeus estavam de um lado com uma bola e os árabes ficavam
no outro. Mas, aos poucos, fomos nos aproximando e agora
somos inseparáveis”, comenta Or de Mevasseret (30.000
judeus), que fica do lado de Abu Gosh (7.000 árabes).
FONTE: SITE OFICIAL DO TIME ABU GOSHEN MEBASERET TZION
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C- Vocês já estão prontos para começar a escrever a matéria que
será publicada na seção esportiva do jornal do dia domingo.
Para realizar esta tarefa:
1. Escolham algum dos esportistas.
2. Façam uma entrevista imaginária, utilizando as informações obtidas dos vídeos
e das reportagens acima.
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D- Para rever as histórias destes esportistas, vocês podem fazer a seguinte
brincadeira:
Coloquem cartão vermelho para a frase falsa, amarelo para a incompleta (e
completem-na) e marquem um gol para frase verdadeira:
Walid Badir é um jogador israelense.
Segundo os documentos acima, ele já foi considerado herói do esporte nacional.
Atualmente, ele joga em …………………………………..
Ele nasceu em Jerusalém.
Os torcedores gritam o nome dele no campo.
Ele já foi capitão da seleção israelense.
Ele nasceu em um povoado que se chama…………………………………..
Abbas Suan não canta a Hatikva quando joga para a seleção israelense.
Abbas Suan sempre jogou para times israelenses judeus.
Rifaat Tourk foi o primeiro árabe-israelense a jogar na seleção nacional.
Segundo Tourk, os jogadores israelenses muçulmanos nos representam e, com certeza, o seu sucesso nos fortalece e melhora …………………………………….
Rifaat Tourk trabalha para a Prefeitura de Tel Aviv.
Hapoel Abu Gosh é um time que surgiu com o objetivo de fazer gols e promover a convivência.
Os inícios deste time (Hapoel Abu Gosh) foram fáceis.
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Aula 8
A arte e a coexistência
A- Observem as diferentes imagens dos posters que estão no salão e
escolham uma delas:
B- Escrevam 5 linhas, explicando a sua escolha em um texto que depois
deverão compartilhar com o resto da turma:
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C- Façam grupos de 4 ou 5 pessoas e conversem entre
vocês sobre a sua escolha. Escrevam, entre todos, uma
frase que sintetize as ideias do grupo e depois copiem-na em
uma cartolina.
D- Leiam as frases. Selecionem uma ou duas frases escritas e,
individualmente, vinculem-na com os modelos de coexistência
estudados na unidade.
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Avaliação geral do projeto:
1. Vocês acharam o projeto:
interessanteMais ou menos interessante
Nada interessante
2. Vocês recomendariam este projeto para outros grupos de alunos:
sim não
Justifique a sua resposta:………………………………………………….......……………
3. Você aprendeu alguma coisa que antes não sabia?
sim não
Justifique a sua resposta:……………………………………………………………………
4. O seu ponto de vista sobre este tema mudou?
sim não
Justifique a sua resposta:……………………………………………………………………
5. 5- Como você aplicaria no seu meio aquilo que aprendeu neste projeto?
………………………………………………………………….............................………