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    UMA VISO GLOBAL DA ROTODINMICA DE TURBOMQUINAS: NFASE

    NO MTODO DE ELEMENTOS FINITOS E NA PROPRIEDADE DOS

    AUTOVETORES GIROSCPICOS DESACOPLAREM

    AS EQUAES DE MOVIMENTO

    Adhemar Castilho

    TESE SUBMETIDA AO CORPO DOCENTE DA COORDENAO DOS

    PROGRAMAS DE PS-GRADUAO DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE

    FEDERAL DO RIO DE JANEIRO COMO PARTE DOS REQUISITOS

    NECESSRIOS PARA A OBTENO DO GRAU DE DOUTOR EM CINCIAS

    EM ENGENHARIA OCENICA

    Aprovada por :

    ________________________________________

    Prof. Murilo Augusto Vaz, Ph.D

    ________________________________________

    Prof. Tiago Alberto Piedras Lopes, D.Sc.

    ________________________________________

    Prof. Paul Eugene Allaire, Ph.D

    ________________________________________

    Prof. Moyss Zindeluk, D.Sc.

    ________________________________________

    Prof. Breno Pinheiro Jacob, D.Sc.

    RIO DE JANEIRO, RJ - BRASIL

    SETEMBRO DE 2007

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    CASTILHO, ADHEMAR

    Uma Viso Global da Rotodinmica de

    Turbomquinas: nfase no Mtodo de

    Elementos Finitos e na Propriedade dos

    Autovetores Giroscpicos Desacoplarem as

    Equaes de Movimento [Rio de Janeiro]

    Setembro, 2007

    XXII. 366p. 29,7cm (COPPE/UFRJ,

    DSc., Engenharia Naval, 2007)

    Tese Universidade Federal do Rio de

    Janeiro, COPPE

    1. Rotodinmica I. COPPE/UFRJ

    II. Titulo (srie)

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    DEDICATRIA

    Dedico esta Tese minha famlia que muito me apoiou em todos os momentos

    difceis desta jornada.

    Dedico tambm esta Tese a todos os meus Amigos, que de muitas formas

    incentivaram, patrocinaram, fomentaram, viabilizaram e permitiram que este sonho tenha

    se tornado uma realidade.

    Embora os seus nomes no apaream aqui explicitados, estou bem certo que todos

    eles conhecem perfeitamente o tamanho da minha dvida de gratido

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    AGRADECIMENTO

    Como agradecer a Quem tanto fez por mim ?

    Para agradec-Lo farei uso da linguagem potica empregada pelo rei Davi no

    Salmo oitavo da Bblia Sagrada.

    Que o homem para que dele te lembres ?

    e o filho do homem para que o visites ?

    Fizeste-o no entanto por um pouco menores do que Deuse de glria e honra o coroaste.

    Deste lhe domnio sobre as obras das tuas mos,

    E sob seus ps tudo lhe pusestes :

    Ovelhas e bois, todos

    e tambm os animais do campo ;

    as aves do cu e os peixes do mar,

    e tudo o que percorre as sendas dos mares.

    Senhor , Senhor nosso,quo magnfico em toda a terra o teu Nome !

    DEUS deu ao homem delegao sobre todo o conhecimento, de tal forma que

    nenhum conhecimento est oculto ao gnero humano. Todo novo conhecimento

    representa um presente de DEUS, uma ddiva do DEUS ETERNO.

    Todo novo conhecimento tem por finalidade promover o Amor e a Paz dentro do

    Universo. Neste sentido espero que este trabalho possa contribuir de alguma forma para

    o bem de todos que se proponham a usar, aperfeioar ou implementar estas idias aqui

    elaboradas.

    Esta Tese uma declarao de F.

    Toda Honra e Toda Glria so devidas a DEUS Soli Deo Gloria .

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    Resumo da Tese apresentada COPPE/UFRJ como parte dos requisitos necessrios para

    a obteno do grau de Doutor em Cincias (D. Sc.)

    UMA VISO GLOBAL DA ROTODINMICA DE TURBOMQUINAS: NFASE

    NO MTODO DE ELEMENTOS FINITOS E NA PROPRIEDADE DOS

    AUTOVETORES GIROSCPICOS DESACOPLAREM AS

    EQUAES DE MOVIMENTO

    Adhemar Castilho

    Setembro de 2007

    Orientador : Tiago Alberto Piedras Loppes, D. Sc.

    Programa : Engenharia Ocenica

    Esta Tese tem seu foco principal na discusso das tcnicas rotodinmicas associadas

    ao equacionamento e soluo da equao de movimento de rotores flexveis. A

    metodologia utilizada o sucessivo equacionamento e soluo de problemas de

    complexidade crescente e que possibilitem a completa compreenso dos fenmenos

    fsicos envolvidos.

    O equacionamento inicialmente feito com a ajuda de modelao contnua. Na

    medida em que o modelo fica mais complexo torna-se imperativo o uso de tcnicas

    discretas, as quais apresentam um elevado nvel da abstrao e conseqentemente

    comprometem o sentido fsico. Especial nfase dada ao mtodo dos Elementos Finitos.

    O aspecto inovador desta Tese o desenvolvimento de um novo mtodo de soluo

    das equaes de movimento de sistema giroscpicos conservativos.

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    Abstract of Thesis presented to COPPE/UFRJ as a partial fulfillment of the

    requirements for the degree of Doctor of Science (D. Sc.)

    AN OVERALL UNDERSTANDING ON TURBO MACHINERY FINITE ELEMENT

    ROTOR DYNAMICS APPROACH, EMPHASIS ON GYROSCOPIC

    EIGENVECTORS DECOUPLING PROPERTY AT GYROSCOPIC CONSERVATIVE

    MOTION EQUATIONS

    Adhemar Castilho

    September, 2007

    Advisor : Tiago Alberto Piedras Loppes, D. Sc.

    Department : Ocean Engineering

    This dissertation main focus is connected to rotor dynamic modelling techniques

    and dynamic interaction between machinery and its support structure.

    The Thesis introduces the problem in a sequence of different rotordynamic problems

    in an increasing degree of complexity, in order to allow a complete understanding of all

    physical phenomenon.

    At beginning, equations are developed in continuous approach theory which allows

    a good level of physical understanding, up to the point where finite element approach

    need to be implemented due to limitations on representing real rotor model.

    Finite element approach is too much abstract and does not permit easy physical

    association to mathematical simulation. This thesis brings a big effort trying not to lose

    contact with physical meaning in simulation process.

    This thesis main discussion is associated with a new uncoupling method applied to

    gyroscopic conservative systems based on gyroscopic eigenvectors.

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    NDICE DO TEXTO

    I INTRODUO Pagina1.1 Histrico (004)

    1.1.1 Anlise e Reviso do Conhecimento Rotodinmico (004)1.1.2 Reviso do Conhecimento sobre Suportao de Mquinas (006)

    1.1.3 Reviso Histrica dos Mtodos de Reduo de Matrizes (009)

    1.1.4 Histria Rotodinmica dos ltimos Anos no BRASIL (010)

    1.1.5 Rotodinmica nos ltimos 10 anos no Mundo (013)

    1.2 Diretrizes Utilizadas para a Construo do Conhecimento (018)

    1.2.1 Foco da Tese (018)

    1.2.2 Apresentao dos Captulos: Corpo da Tese (022)

    1.2.3 Impacto da Pesquisa (026)

    1.2.4 Aspectos Inovadores da Pesquisa (027)

    1.2.5 No constitui foco desta Tese os seguintes aspectos (028)

    I I CINEMTICA DE UM ROTOR EM BALANO2.1 Precesso e Rotao (029)

    2.2 Freqncia Natural e Velocidade Crtica (030)

    2.3 Coordenadas Globais de um Volante (031)

    2.4 Orientao Angular do Disco em Termos da Elstica (032)

    2.5 Velocidades e Aceleraes Angulares do Disco (034)

    2.6 Energia Cintica Total do Disco/Eixo (036)

    2.7 Freqncias Naturais de um Rotor em Balano (037)

    2.7.1 Equaes Bsicas de Equilbrio do Rotor (037)

    2.7.2 Equao de Freqncia (039)

    2.7.3 Analise das Curvas de Freqncia (040)

    III FREQNCIAS E MODOS NATURAIS EMROTORES (CONTNUO)

    3.1 Equao Diferencial do Movimento do Rotor em Balano (042)

    3.1.1 Estabelecimento da Equao Diferencial (043)3.1.1.1 Relao Entre a Curvatura e o Momento Fletor (045)

    3.1.1.2 Equao de Equilbrio do Elemento de Eixo (046)

    3.1.1.3 Determinao da Relao Entre o Cortante e o Fletor (049)

    3.1.2 Caracterizao das Condies de Contorno (049)

    3.1.2.1 Condies de Contorno na Extremidade do Volante (050)

    3.1.2.2 Condies de Contorno na Extremidade com Mola (051)

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    3.1.3 Soluo da Equao Diferencial de Movimento (053)

    3.1.3.1 Determinao das Freqncias Naturais (054)

    3.1.3.2 Determinao dos Modos Normais de Vibrao (059)

    3.1.4 Exemplos : Caso de Estudo (060)

    3.1.4.1 Influncia da Variao Dimetro Suspenso Rgida (061)

    3.1.4.2 Influncia da Variao do Comprimento do Eixo (062)

    3.1.4.3 Modos Normais de Vibrao (063)

    3.2 Equao de Movimento Rotor Bi-Apoado (064)

    3.2.1 Determinao da Equao de Movimento (064)

    3.2.2 Caracterizao das Condies de Contorno (066)

    3.2.3 Soluo da Equao Diferencial de Movimento (067)

    3.2.3.1 Determinao das Freqncias Naturais (071)

    3.2.3.2 Determinao dos Modos Naturais de Vibrao (073)

    IV FREQNCIAS/MODOS NATURAIS DE VIBRAO

    4.1 Hipteses Simplificadoras do Modelo. (071)

    4.2 Parcelas de Energia de Flexo (equilbrio Dinmico) (072)

    4.2.1 Energia Cintica do Eixo (072)

    4.2.2 E nergia Cintica do Impelidor (072)

    4.2.3 Energia Potencial do Eixo (072)

    4.2.4 E nergia Potencial das Molas (073)

    4.3 Deduo da Equao Diferencial (073)

    4.3.1. Energia Cintica de Translao/Rotao do Eixo (074)

    4.3.2. Energia Cintica de Translao/Rotaao do Impelidor (076)

    4.3.3 Energia Potencial do Eixo (078)

    4.3.4 Energia Potencial das Molas (079)

    4.4 Soluo da Equao Diferencial, (081)

    4.4.1 Preparao das Equaes (081)

    4.4.2 Condies de Contorno com Mola (082)

    4.4.3 Soluo da Eq. Dif. de Movimento (083)

    4.4.3.1 Clculo dos Coeficientes a Determinar (086)4.4.3.2 Soluo do Sistema Algbrico (089)

    4.4.3.3 Definio da Elstica : Autovetor (093)

    4.5 Resultados Obtidos dos Clculos de Computador (094)

    4.6 Concluses Sobre a Pertinncia do Mtodo (104)

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    V ELEMENTOS FINITOS NA ROTODINMICA 35.1 Elementos Finitos em Turbomquinas (109)

    5.1.1 Diferentes Formas de Energia (111)

    5.1.1.a Energia Cintica do Eixo (111)

    5.1.1.b Energia Cintica do Impelidor (112)

    5.1.1.c Energia Potencial do Eixo (112)

    5.1.1.d Energia Potencial das Molas dos Mancais (113)

    5.1.2 Aplicao da Teoria de Vigas para Eixos (113)

    5.1.3 Discretizao do Eixo em Elementos Finitos (115)

    5.2 Estabelecimento das Matrizes de Elementos Finitos (116)

    5.2.1 Matriz de Rigidez do Rotor (116)

    5.2.2 Matrizes de Massa/Inerciais/Giroscpica do Rotor em YZ (126)

    5.3 Equao de Movimento do Rotor (Rotao Constante) (136)

    5.3.1 Equao de Movimento do Eixo (136)5.3.2 Equao de Movimento do Eixo/Disco (136)

    5.3.3 Equao de Movimento do Eixo/Disco/Mancais (139)

    5.4 Discusso sobre a Rigidez dos Mancais (141)

    5.5 Discusso sobre o Amortecimento dos Mancais (143)

    5.6 Soluo da Equao de Movimento ( Autovalor) (146)

    5.6.1 Transformaes em Sistemas Lineares : Propriedades (148)

    5.6.2 Soluo da Equao de Movimento com Amortecimento Puro (150)

    5.6.2.a Soluo Simplificada, Sistema com Amortecido Proporcional (151)

    5.6.2.b Soluo Simplificada para o Problema de Resposta Dinmica (Truncamento) (153)

    5.6.2.c Soluo Simplificada do Sistema com Amortecimento (154)

    5.6.2.d Soluo Geral da Equao do Sistema com Amortecimento Puro (156)

    5.6.3 Soluo da Equao do Sistema Giroscpico Puro : (Forma Padro) (158)

    5.6.3.a Problema de Autovalor : Sistema Giroscpico (Forma Padro) (158)

    5.6.3. a-1 Exerccio Giroscpico 1 (Roda de Bicicleta 1) (159)

    5.6.3. a-2 Prova de Desacoplamento das Equaes do Sistema Giroscpico Puro : (165)

    5.6.3. a-3 Exerccio Giroscpico 2 (Roda de Bicicleta 2) (175)

    5.6.3. a-4 Prova de Desacoplamento das Equaes do Sistema Giroscpico Puro N GL: (185)

    5.6.3. a-5 Exerccio Giroscpico 3 (8X8 - Rotor em Balano ) (189)

    5.6.4 Autovalores do Sistema Giroscpico Puro (Equao de Estado) (197)5.6.4.a Problema de Resposta Dinmica em Sistema Giroscpico Puro (202)

    5.6.5 Soluo Equao do Sistema Giroscpico Amortecido (208)

    5.6.5.a Sistema Giroscpico Amortecido Simplificado (209)

    5.6.5.b Sistema Giroscpico Amortecido (Problema de Autovalor) (209)

    5.6.6 Resposta Dinmica do Sistema Giroscpico Amortecido (212)

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    VI INSTABILIDADE EM ROTORES FLEXVEIS

    6.1 Precesso ou Chicoteamento (218)

    6.1.1 Diferentes do Formas Mecanismo de Precesso (219)

    6.1.1.1 Instabilidade Histertica (220)

    6.1.1.2 Instabilidade Hidrodinmica (Oil Whirl) (224)

    6.1.1.3 Fora de Alford (Folga no topo de palhetas) (225)

    6.1.1.4 Instabilidade por Atrito Seco (Rubbing dry friction/whip) (226)

    6.1.1.5 Instabilidade por Fluido Aprisionado no Rotor (227)

    6.1.1.6 Instabilidade de Compressores de Alta Presso (228)

    6.1.2 Diagnstico de Vibraes Auto-excitadas (228)

    6.1.2.1 Diferenas entre Chicoteamento e Outras Vibraes (228)

    6.1.2.2 Identificao, Diagnose e Soluo (230)

    6.1.3 Simulao dos Fenmenos de Instabilidade (231)

    6.1.3.1 Simulao com Um Grau de Liberdade (231)

    6.1.3.2 Simulao com Dois Graus de Liberdade (233)

    6.1.3.2.1 Exerccio de Estabilidade 1 ( Instabilidade Histertica) (233)

    6.1.3.2.2 Exerccio de Estabilidade 2 ( Instabilidade Hidrodinmica) (237)

    6.1.4 Ampliao do Conceito de Instabilidade (244)

    6.1.4.1 Exerccio de Estabilidade 3 (Routh Hurwttz) (245)

    6.1.5 Generalizao do Conceito de Instabilidade em Sistemas Lineares (247)

    6.2 Instabilidade Paramtrica (251)

    6.3 Atrito Varivel Prende-Solta (253)

    6.4 Comentrios Finais (254)

    VII EXEMPLO ROTODINMICO-1 SUPORTE RGIDO7.1 Modelao do Rotor (257)

    7.2 Resultados Obtidos com a Anlise das Velocidades Crticas (259)

    7.3 Clculo da Rigidez e Amortecimento dos Mancais (261)

    7.4 Resposta do Rotor ao Desbalanceamento (262)

    7.5 Estudo de Estabilidade do Rotor (266)

    7.6 Concluses Finais do Relatrio Rotodinmico (270)

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    VIII EXEMPLO ROTODINMICO 2 (SUPORTE FLEXVEL):

    8.1 Modelao da Estrutura por Elementos Finitos (ANSYS). (272)

    8.1.1 Modelo Simplificado da Estrutura de Suportao (273)

    8.1.2 Modelo Completo da Estrutura de Suportao (274)

    8.1.3 Funo de Resposta em Freqncia (276)

    8.2 Modelao Rotodinmica pelos Programas do ROMAC (276)

    8.2.1 Modelao do Rotor (277)

    8.2.2 Anlise dos Mancais Hidrodinmicos (278)

    8.2.2.1 Anlise dos Mancais (Velhos) (278)

    8.2.2.2 Anlise dos Mancais (Novos) (378)

    8.3 Reduo Dinmica da Estrutura: (Coeficientes dos Mancais ) (279)

    8.3.1 Reduo da Matriz Original para 155 Master GLs Principais (279)

    8.3.2 Reduo da Matriz de 155 GLs para 14 GLs (280)

    8.3.2.1 Problema de Autovalor: Soluo Usando Hankel Singular Value (280)8.3.2.2 Construo das FRFs dos Mancais para 14 GLs (281)

    8.4 Anlise das Propostas de Modificao da Estrutura e dos Mancais : (282)

    8.4.1 Modificao dos coeficientes dos Mancais eqK , eqC (282)

    8.4.2 Soluo do Modelo: Freqncias Naturais Amortecidas e Modos Vibrar Acoplados (282)

    8.5 Soluo de Compromisso: (283)

    8.5.1 Modificaes da Estrutura (Filosofia) (283)

    8.5.2 Primeira Proposta (Compromisso Resultado Simplicidade) (283)

    8.5.3 Interao Rotor/Mancais/Estrutura (Anlise Assncrona) (284)

    8.6 Comentrios finais (286)8.6.1 A Melhor Opo: Coluna de Concreto Conforme Modelo (286)

    8.6.2 Resultado de Campo (286)

    I X CONCLUSO (287)

    BIBLIOGRAFIA

    APNDICE A Relatrio Relativo a Estudo de Caso RealCOMPRESSOR 105-J da FAFEN/SE

    APNDICE B MODOS DE VIBRAO DA ESTRUTURA

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    INDICE DE FIGURAS

    I INTRODUOFIG. 1.1 - ROTOR GIROSCPIO EM BALANO, 2 GL

    FIG 1.2 - ROTOR CONTNUO EM BALANO.

    FIG 1.3 - ROTOR ESQUEMTICO BI - SUPORTADO.

    FIG 1.4 - ROTOR ESQUEMTICO SUPORTADO POR MOLA

    FIG 1.5 - ROTOR REAL SUPORTADO ENTRE MANCAIS.

    FIG 1.6 - ROTOR ESQUEMTICO EM SUPORTE FLEXVEL

    I I CINEMTICA DE UM ROTOR EM BALANO

    FIG 2.1 - SISTEMA DE COORDENADAS XYZ, xyz

    FIG 2.2 - NGULOS DE EULER.

    FIG 2.3 - NGULOS DE EULER. DECOMPOSTO

    FIG 2.4 - COORDENADAS (X, ) DO MODELO DISCRETO

    FIG 2.5 - FREQNCIAS NATURAIS DO MODELO

    III FREQNCIAS/MODOS NATURAIS DE VIBRAO

    EM ROTORES FLEXVEIS (CONTNUO)

    FIG 3.1 - EQUILBRIO DINMICO

    FIG 3.2 - COORDENADAS DO EIXO INERCIAL

    FIG 3.3 - GEOMETRIA DA CURVATURA PLANA DO EIXO

    FIG 3.4 - CONDIO DE CONTORNO DO VOLANTE

    FIG 3.5 - CONDIO DE CONTORNO DA MOLA

    FIG 3.6 - VARIAO DOS PARMETROS

    FIG 3.7 - CONJUNTO DE ZEROS DE [DET M]

    FIG 3.8 - TABELA ESQUEMTICA

    FIG 3.9 - VARIAO DO DIMETRO

    FIG 3.10 - VARIAO DO COMPRIMENTO

    FIG 3.11 - MODOS NORMAIS DE VIBRAO DO ROTOR

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    IV FREQNCIAS/MODOS DE VIBRAO (Hamilton):

    FIG 4.1 - ROTOR ESQUEMTICO SUPORTADO P/ MOLA

    FIG 4.2 - VALORES QUE ANULAM DET [M] P/ = cte

    FIG 4.3 - TABELA ESQUEM. FREQNCIAS NATURAISFIG 4.4 - VAR. PRIM. FREQ. NAT. COM DIMT. DO DISCO

    FIG 4.5 - VAR. SEG. FREQ. NAT. COM O DIM. DO DISCO

    FIG 4.6 - VAR. PRIM. FREQ. NAT. COM A POSI. DO DISCO

    FIG 4.7 - VAR. SEG. FREQ. NAT. COM A POSI. DO DISCO

    FIG 4.8 - VAR. TERC. FREQ. NAT. COM A POSI. DO DISCO

    FIG 4.9 - VAR. 1 e 2 FREQ. NAT. C/ A ROTAO P/910K

    FIG 4.10 - VAR. 1 CRTICA COM A RIG. DO MANC. K

    FIG 4.11 - VARIAO DAS CRTICAS/FREQNCIAS NATURAIS COM DOIS ROTORES

    V ROTODINMICA COM ELEMENTOS FINITOS

    FIG 5.1 - DESENHO ESQUEMTICO DE UM ROTOR

    FIG 5.2 - EIXOS DO ROTOR :

    FIG 5.3 - CONVENO DO FLETOR POSITIVO EM YZ

    FIG 5.4 - PARTIO PLANA DO ROTOR

    FIG 5.5 - MODELO DE PARTIO. DO ROTOR 3D

    FIG 5.6 - MONTAGEM DA MATRIZ GLOBAL

    FIG 5.7 - ROTOR REAL SUPORTADO ENTRE MANCAIS.

    FIG 5.8 - RBITAS ELPTICAS DE UM ROTOR REAL

    FIG 5.9 - EXERCCIO GIROSCPICO 1

    FIG 5.10 - EXERCCIO GIROSCPICO 2

    FIG 5.11 - EXERCCIO GIROSCPICO 3

    FIG 5.12 - RESULTADO ESQUEMTICO (CAMPBEL)

    VI INSTABILIDADE EM ROTORES FLEXVEIS

    FIG 6.1 - FR PROPULSORA TF DA PRECESSO DO ROT.

    FIG 6.2 - DEFLX ESTT.DEV.PESO PRPRIO

    FIG 6.3 - FRS ELSTICAS DE DEFX. DO EIXO

    FIG 6.4 - FRS DE AMORTEC. FIBRAS DO EIXO

    FIG 6.5 - ATRASO ENTRE LNT E LND AMORTEC.

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    FIG 6.6 - CROSS COUPLING HIDRO-DINMICO

    FIG 6.7 - CROSS COUPLING CAUS. FR DE ALFORD

    FIG 6.8 - CROSS COUPLING CAUS. P/ ATRITO SECO

    FIG 6.9 - CROSS COUPLING CAUS. P/ LQ. ROTOR

    FIG 6.10 - CRITRIO DE ESTABILIDADE DE COMP.

    FIG 6.11 - DIAGR. CASCATA P/ DIAGNS. INSTABILIDADE.

    FIG 6.12 - MOVM. VIBRATRIO ESTVEL/INSTVEL

    FIG 6.13 - EFEITO DO ACOPLAMENTO CRUZADO.

    FIG 6.14 - MODELO MATEMTICO PARA 2 .GL

    FIG 6.15 - ROTOR EM MOVM. DE ROT. E PREC.

    FIG 6.16 - EQUILBRIO DINMICO DO ROTOR :

    FIG 6.17 - FRS EM UM MANCAL NORMAL

    FIG 6.18 - AMORTECEDOR DE LEO PRENSADO

    FIG 6.19 - FRS EM MANCAL COM LEO PRENSADO

    VII EXEMPLO ROTODINMICO 1 (SUPORTE RGIDO):

    FIG 7.1 - DESENHO ESQUEMTICO DO ROTOR DA TURBINA

    FIG 7.2 - DESENHO ESQM. DO ROTOR DA TURBINA

    FIG 7.3 - MAPA DAS CRTICAS DO ROTOR DA TURBINA

    FIG 7.4 - RSPT. DINMICA NO MANC. EX, PESO NO CENTRO

    FIG 7.5 - RSPT. DINMICA NO CENTRO, PESO NO CENTRO

    FIG 7.6 - RSPT. DINMICA NO MANCAL INT., PESO CENTRO

    FIG 7.7 - RSPT. DINMICA NO MANCAL EXT., PESO PONTAS

    FIG 7.8 - RSPT. DINMICA NO CENTRO, PESO PONTAS

    FIG 7.9 - RSPT. DINMICA MANCAL INT., PESO PONTAS

    FIG 7.10 - PRIMEIRO MODO AMORTECIDO A 1000 rpm

    FIG 7.11 - SEGUNDO MODO AMORTECIDO A 1000 rpm

    FIG 7.12 - PRIMEIRO MODO AMORTECIDO 3000 rpm

    FIG 7.13 - QUARTO MODO AMORTECIDO A 6550 rpm

    FIG 7.14 - PRIMEIRO MODO AMORTECIDO A 9000 rpm

    FIG 7.15 - SEGUNDO MODO AMORTECIDO A 9000 rpmFIG 7.16 - TERCEIRO MODO AMORTECIDO A 9000 rpm

    FIG 7.17 - QUARTO MODO AMORTECIDO A 9000 rpm

    FIG 7.18 - DIAGRAMA CASCATA PRODUZIDO PELO AD4

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    xv

    VIII EXEMPLO ROTODINMICO 2 (SUPORTE FLEXVEL)

    FIG 8.1 - CONJUNTO COMPRESSOR 105-J

    FIG 8.2 - QUARTO MODO DE VIBRAO DA ESTRUTURA

    FIG 8.3 - NONO E DCIMO MODOS

    FIG 8.4 - FRF DO MANC. MOTOR LA VERTICAL

    FIG 8.5 - DESENHO DO ROTOR DO MOTOR

    FIG 8.5a - DESENHO ESQUEMTICO DO ROTOR

    FIG 8.6 - FREQNCIAS NAT./ MODOS DO ROTOR

    FIG 8.7 - ESQ. MANC LUBRIF. P/ ANEL - ARCO PARCIAL

    FIG 8.8 - FRF DO MANC. LA HORIZONTAL (14 GL)

    FIG 8.9 - FRF DO MANC LA VERTICAL (155 GL)

    FIG. 8.10 - MODIFICAO IMPLEMENTADA

    FIG. 8.11 - FRFs DA SOLUO APRESNT. SECO 8.5.1.1FIG. 8.12 - COMP. DAS FRF DO MANCAL LA ANTES/DEPOIS

    FIG. 8.13 - RESP. NO ACOPLMT COM/SEM FUND

    FIG. 8.14 - RESP. MANC. LA COM/SEM FUND.

    FIG. 8.15 - RESP. MANC. LOA COM/SEM FUND.

    FIG. 8.16 - RESP. NA EXCITATRIZ COM/SEM FUND.

    FIG. 8.17 - ESPECTRO DE VIBRAO VERTICAL MOTOR LA

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    xvii

    LISTA DE SMBOLOS

    "A" "B", "C" e "D", Coeficientes a Determinar do mtodo de Cramer

    A, B, C, D, E, F, G, H Constantes de Integraoa Razo: Momentos de Inrcia, Polar e Diametral.

    a Constante Auxiliar.

    A,b,c,d,e,f,g Coeficientes Auxiliares.

    ija Coeficiente Auxiliar de Integrao

    *a Acelerao do centro de gravidade

    a Acelerao em Coordenadas Cilndricas

    A, Pontos da superfcie do eixoA Matriz representativa do Sistema aberto

    b Constante Auxiliar

    BBT Segunda Derivada deeN

    B Carregamento de entrada (input);

    Cij Elemento da Matriz de Amortecimento em i, j.

    [ ] [ ]=

    =s

    rj

    j

    jaC Matriz de Amortecimento

    [ ]eC Matriz de Amortecimento

    C Centro do Disco

    CG. Centro de Gravidade do Disco

    dC Coeficiente de Amortecimento Externo,

    iC Coeficiente de Amortecimento Interno,

    KMCc 2= Amortecimento Crtico

    C Amortecimento Cruzadob

    C Folga do Mancal (Bearing Clearence)

    pC Folga da sapata (Pad Clearence)

    D Adimensional de Inrcia

    D Dimetro da palheta

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    xviii

    D Matriz de sada (out-put)

    E Adimensional Elstico

    eerr= Vetor em Coordenadas Cilndricas

    zrzr eeeeee ,.,.,.,. Vetores Unitrios do Referencial Cilndricozyxzyx

    eeeeee ,.,.,.,. Vetores Unitrios do Referencial Mvel x,y,z

    CEEC, Energia Cintica

    PEEP, Energia Potencial

    ),(),,( tzECtzEP Energia Cintica e Potencial em funo de Z

    E Modulo de Young ( 2/LF )

    [ ]E = Matriz que enfatiza a deslocamento Vertical YE,F, Funes Transcendentais de da Elstica

    F Adimensional de Precesso .

    FFFFiv ,,, Derivadas da Elstica

    )(ZFn Equao da Elstica

    F Derivada Parc./Ordin. de F em relao a Z

    F& Derivada Parcial da funo F em relao a t

    TF

    Fora TangencialRF Fora Radial

    F Fora Radial

    SF Fora Vapor

    NF Fora Normal

    G Centro de gravidade do disco

    G Modulo de Cisalhamento ( 2/LF ),

    G,H, Funes Transcendentais da Elstica[ ]eG Matriz Giroscpica

    [ ])(sG Matriz da funo de transferncia

    h Altura ou Raio do no Eixo

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    xix

    { } { }

    ==q

    qh

    & Varivel auxiliar (autovalor)

    xyzH Vetor Momento Cintico

    xH&

    Derivada em t do Momento Cintico (x)

    xyzH&

    Derivada Total do Momento Cintico.

    [H] Matriz de Resposta em Freqncia

    H Hamiltoniano

    H Altura da Palheta da Turbina (Fora de Alford)

    k.,.j.,.i i, j, k Vetores Unitrios do Referencial Inercial.

    I,J, Funes Transcendentais da Elstica

    2P .I mKg= Momento Polar de Inrcia do Disco. 2ML

    PI Momento Polar de Inrcia do Eixo.2ML

    I Momento de Inrcia Transversal do Disco. 2ML

    I Momento de Inrcia Transversal.

    I ; i ; j = 1 Numero Complexo.

    )(ZIs Funo de distribuio de Inrcia

    =XX

    I I YYI= Momento de Inrcia Transversal de rea ( )4L

    YXj(

    = Operador de rotao, 90 graus

    XYj = Operador de rotao, 90 graus

    k Fator de Forma ao Cisalhamento

    K, Rigidez de Mola Linear do Mancal.

    ,,kKF Rigidez de Mola Angular do Mancal.

    jiK ,.. Elemento da Matriz de Rigidez em i,j.

    [ ]eK Matriz de Rigidez

    4321 ,,, xxxx KKKK Elementos da Matriz de Rigidez

    K Rigidez cruzada

    [ ] [ ] 1)()( = sGsKseq Rigidez dinmica Equivalente

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    xx

    LM Linha dos Mancais

    LC Linha de Centro do Disco

    GSGzGL == )()}({ Transformada de Laplace

    l ,L Comprimento do Eixo/Elemento.M Momento Fletor no eixo (FL)

    YX MM , Fletor nas Direes X e Y (FL)

    ( )zm Massa distribuda do Eixo como funo de Z

    )(Zms Funo de distribuio de Inrcia

    m Massa distribuda do Eixo

    m = Massa por unidade de comprimento

    dMM= Massa do disco[ ]eM Matriz de Inrcia

    4321 ,,, xxxx MMMM Elementos da Matriz de Inrcia

    Mancal Floaded Sem cavitao

    Mancal Starved Com cavitao

    M Preload (pr-carga do Mancal)

    eee NNN ,, Funo de Interpolao do Elemento e Derivadas

    Os, O Cenytro do Eixo

    (P,T) Carregamento Dinmico do Disco (Fora e Torque)

    )();( ZQZP Funes Peridicas

    [ ]P Auto-vetor

    P Carga Axial (F)

    {Q} Vetor Posio

    )(ZQ Elstica do Eixo

    )(SQ Elstica do Eixo no Domnio de LaplaceeQ Coordenadas Generalizadas dos nos do elemento

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    xxi

    e

    XJ

    Yj

    Xi

    Yi

    Qu

    u

    q

    q

    q

    q

    =

    =

    4

    3

    2

    1

    Coordenadas Generalizadas dos nos do elemento

    r

    rr

    = Velocidade Modal Relativa

    r ; s Autovalores

    S,s Varivel No Domnio de Laplace

    S Adimensional de Rotao

    S = E. Tenso no Eixo

    dis = Autovalor

    s Freqncia Complexa( ) )( += jKKT Numero Complexo T

    T( ( ) )= jKK Complexos conjugados T

    ),( tZuY Vetor dos Deslocamento Generalizados do rotor

    U = Xu( ), Yu Coordenada Generalizadas em X e Y

    UVZ Referencial Rotativo

    U Auto-vetor

    u Variveis de input

    BuA += & Equao Diferencial (teoria de controle)

    { }qT= Varivel de Estado ;

    ererv r+= & Vetor Velocidade Coordenadas Cilndricas

    V Auto-vetor

    X Eixo Principal do Triedro Inercial

    XYZ Referencial Inercial , Fixo ou Global

    xyz Referencial Mvel solidrio ao eixo, no giraxyz, xyz, xyz, xo yo zo Referenciais Mveis auxiliares

    (X, ) - Deslocamento CG e ngulo de Rotao do Disco

    Y Eixo Principal do Triedro Inercial

    Dxy = (I / O) Teoria de Controle

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    xxii

    iz. Vetor Norma

    .. iz Vetor Norma Infinita

    Z Eixo Principal do Triedro Inercial

    Parmetro Adimensional Rotativo Eixo Parmetro Adimensional Rotativo Disco

    v

    xyz Acelerao angular no Ref Mvel

    )( - Matriz de Flexibilidade do Eixo

    [ ]KM + Amortecimento Proporcional

    ij - Coeficiente de Influncia da Matriz de Flexib. do Eixo

    ij Determinante Caracterstico de sistemas Lineares

    Coeficiente de ajuste da Fora de Alford ;

    4 Parmetro Adimensional Translao Eixo

    4 Parmetro Adimensional Translao Disco

    Parmetro Transcendental Eixo

    ij

    Determinante Caracterstico de sistemas Lineares

    ( Z C ) Funo Delta de Dirac

    )( CZ Derivada da Funo Delta de Dirac (Binrio Unitrio)

    Z

    YZ

    uyu

    = Deformao especifica na direo Z

    rr

    rr

    2

    1

    .2

    = Decremento Logartmico

    iq

    tzEP

    ),(.

    Gradiente de ),( tzEP

    Parmetro Transcendental Eixo

    Deformao Especfica (strain)

    Deformao Especfica (strain)

    Z

    ZZZ

    uE

    = Deformao especfica axial (strain)

    (,,,) ngulos de Euler

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    xxiii

    Defasagem entre foras, Auto-vetor

    & Velocidade angular na direo X

    z

    ux

    y

    =

    Deslocamento Angular no plano xz

    z

    uyx

    =

    Deslocamento Angular no plano yz

    [ ] { }121 ,..., += i Matriz Modal de Auto-vetor

    { }

    =q

    q& e{ } =&

    q

    q

    &&

    & Vetor auxiliar na soluo do autovalor

    , Autovetores

    EIkl=

    Parmetros Adims de Rig. Tors. do mancal do Eixo

    )(z =

    q

    q

    &&

    & Vetor Espacial de Posio de (X,Y,Z)

    &&& ,,,, 44

    2

    2

    ZZZ

    So as derivadas do Vetor )(z

    )(z

    { }),( tzQ Coordenadas Modais Generalizadas

    )(z Autovetor

    YXz +=)( Posio espacial do Elemento em (x,y,z)

    Amortecimento Cruzado Relativo

    { }

    =q

    q& e{ } =&

    q

    q

    &&

    & Funo auxiliar na soluo do autovalor

    [ ] Matriz de Autovalores

    Espessura do Disco

    2= Autovalor / Eigenvalue.

    ).(x Sada (output) do Sistema Global

    xEx .).( = Prioriza pos. partclar do i/o em detrm.de outras

    EI

    Kl3=

    Parmetros Adims de Rigidez do mancal do Eixo

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    xxiv

    MTF ,, Somatrio de Forces, Torques e Momentos

    1 e 2 Coeficientes de atrito de Coulomb

    ,, Autovetores

    )( cz "Funo" Degrau Unitrio

    v Vetor Posio em coordenadas Cilndricas

    Coeficiente de Poison

    [ ] Matriz de Autovalores

    Tensor de Inrcia do Disco

    & Velocidade angular na direo Y

    () ngulos de Euler

    Raio de curvatura do Eixo

    ZZZZ E = Tenso principal direo Z

    Tenso

    MAX Tenso Mxima

    Freqncia de Precesso do Eixo

    &&& ++= Velocidade Absoluta de Rotao do Eixo

    dv = Velocidade Absoluta do Volante no Ref Mvel

    rr Freqncia Natural de Vibrao

    Freqncia de Precesso do Eixo Whirl

    rr Fator de Amortecimento Modal

    Amortecimento Externo Relativo

    {}= Matriz de Autovalores

    (, , ) ngulos de Euler

    Z

    tZY

    Z

    tZX

    =

    ==

    ),(

    .

    ),(

    ,

    &&

    &&&

    Velocidades angulares elemento de disco

    Freqncia de Rotao do Eixo spin

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    1

    I INTRODUO

    A garantia da continuidade operacional um aspecto fundamental para o bom

    resultado econmico das indstrias de processo. Nesse sentido, as turbomquinas

    despontam com os maiores graus de criticidade dentre os equipamentos utilizados.

    Especialmente com relao s mquinas, a observao e a anlise do

    comportamento vibratrio dos rotores, mancais e de toda a sua estrutura de suportao

    constituem recursos inestimveis para minimizar no s os riscos de interrupo da

    produo mas tambm evitar acidentes e danos ambientais.

    Essa prtica compreende a determinao de freqncias naturais, a definio da

    resposta dinmica ao desbalanceamento, o estabelecimento da curva elstica do rotor, a

    caracterizao da estabilidade dinmica do conjunto rotativo, alm de vrios outros

    estudos relacionados s manifestaes vibratrias.

    O mau desempenho no funcionamento rotodinmico de uma turbomquina

    geralmente caracterizado por um elevado nvel de vibrao do eixo, o qual precisa ser

    contido dentro de valores pr-estabelecidos, para garantir um funcionamento adequado

    deste equipamento (confiabilidade).

    Vibrao elevada sinnimo de:

    1) Elevado rudo, inadmissvel em submarinos e navios de Guerra,

    2) Baixa confiabilidade dos equipamentos (baixo tempo mdio entre falhas),3) Desgaste excessivo dos componentes das mquinas (mancais, acoplamentos),

    4) Custos elevados de manuteno,

    5) Perdas elevadas por lucro cessante

    A anlise dinmica tem um importante papel na fase de projeto e objetiva

    minimizar os riscos do investimento. A identificao tardia de um problema (na fase de

    fabricao e montagem da mquina), mais custosa do que a sua identificao na fase

    de projeto. Analogamente, podemos dizer que a identificao de um problema na fase

    de partida da planta tambm mais cara do que a sua identificao na fase defabricao.

    Se o problema for identificado na fase de produo, a perda por lucros cessantes

    ainda maior. Em alguns casos a planta fica condenada, como veremos no Captulo

    VIII, a conviver com os prejuzos decorrentes do mau funcionamento das

    turbomquinas mal projetadas, mal montadas ou mantidas inadequadamente.

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    2

    Todo o esforo feito na fase de projeto para garantir o bom desempenho

    rotodinmico de uma turbomquina, pode ser perdido caso os aspectos relacionados

    montagem no sejam convenientemente tratados.

    Especial ateno deve ser dedicada estrutura de suportao da mquina.

    muito importante registrar que um bom projeto rotodinmico de uma turbomquina,

    no garantia real de que este equipamento v funcionar bem no campo (baixos nveis

    de vibrao), quando o mesmo for instalado em seu bero de trabalho. Este problema

    ainda mais srio, na medida em que sabemos que as engenharias de construo civil,

    aeronutica e naval no dominam a tecnologia de modelagem dos prottipos virtuais no

    caso da instalao de turbomquinas.

    Nos projetos de construo civil so aplicados mtodos estticos para projeto das

    fundaes, que tm a sua eficcia comprovada, todavia existe um risco inerente ao

    processo de simplificao, que faz com que em muitos casos os nveis de vibrao

    observados no campo sejam bem superiores queles medidos na base inercial (teste

    realizado no fabricante). Em alguns casos estes nveis so to elevados que

    comprometem o funcionamento da turbomquina, como ser mostrado no caso de

    estudo apresentado no Captulo VIII.

    A utilizao de programas de elementos finitos para o projeto dos suportes,

    empregada na engenharia aeronutica e naval, aumenta as chances de sucesso do

    projeto, todavia no suficiente para representar o acoplamento dinmico entre asdiversas partes inter-relacionadas (abordagem simplificada), exigindo custosos esforos

    experimentais aps a construo do primeiro prottipo, para garantir a inexistncia de

    problemas.

    Em termos mais especficos, podemos afirmar que as freqncias naturais do rotor

    sero distintas para configuraes diferentes do suporte (variaes da ordem de 10%

    so percebidas conforme as condies de contorno do suporte). Como se trata de um

    problema acoplado, tambm as freqncias naturais do suporte so alteradas quando o

    rotor acoplado estrutura (menores variaes so observadas).Desta forma, a simulao da interao rotor/estrutura/mancais necessria e

    essencial para uma representao correta do modelo fsico, correspondendo a um

    prottipo virtual verdadeiramente representativo.

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    3

    Em alguns sistemas, onde so instaladas mltiplas mquinas sobre uma nica

    estrutura de suportao, a estrutura de suporte pode ser excitada por uma grande gama

    de harmnicos e sub-harmnicos das mquinas, elevando bastante o risco do projeto

    desta estrutura (o trem de compresso pode ser composto de diversas turbomquinas

    trabalhando com diferentes rotaes).

    Segundo o API-617 (Norma Internacional dedicada a compressores centrfugos

    para uso na indstria do petrleo), a rigidez da base de uma mquina deve ser no

    mnimo 3,5 vezes superior rigidez do mancal. Caso esta exigncia no seja cumprida,

    as freqncias naturais calculadas pelo estudo rotodinmico estaro comprometidas e,

    conseqentemente, as margens de separao (segurana) esperadas sero diferentes.

    O nvel de rigidez exigido pelo API-617, pode, em alguns casos, ser muito

    elevado e tornar-se inexeqvel na prtica. Mesmo assim, essa recomendao poderia

    no ser suficiente para garantir o sucesso do projeto.

    Sabemos tambm que o amortecimento proporcionado pelos mancais

    seriamente prejudicado pela baixa rigidez da fundao. Caso a rigidez do suporte tenha

    valor inferior a cerca de 10 vezes rigidez dos mancais, as conseqncias sero notadas

    no fator de amplificao da resposta dinmica da mquina.

    As estruturas de suportao acima discutidas podem ser, por exemplo:

    1) Um mezanino em uma planta industrial,

    2) O casco de um submarino ou de um navio de Guerra,3) Uma plataforma martima de petrleo off shore,

    4) A asa de um avio responsvel pela suportao de suas turbinas a gs.

    Um equipamento rotativo real tpico (tal como uma turbomquina), constitudo

    de vrios subsistemas, tais como: rotor, mancais, carcaa, impelidores, selagem,

    fundao, etc... Quando o rotor submetido a distrbios internos ou externos, tais

    como desbalanceamento, desalinhamento, freqncia de passagem das palhetas,

    freqncia de engrenamento, instabilidade rotodinmica, freqncias harmnicas da

    rede eltrica,entre outros, estes componentes interagem entre si em um processo

    dinmico de absoro e dissipao de energia.

    Estes distrbios se configuram pelo estabelecimento de um regime complexo de

    funcionamento do rotor, caracterizado por movimentos de deformao do eixo que gira

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    4

    com rotao . Este movimento caracterizado tambm por uma ou mais freqncias

    de precesso , independentes da freqncia de rotao do rotor.

    O eixo deforma-se em uma curva espacial, denominada curva elstica do rotor

    (reversa no espao). Esta curva tem grande importncia no projeto das mquinas, na

    medida em que define as tenses mximas de projeto do eixo, bem como as folgas

    internas mnimas da mquina. A obteno da curva elstica tem sido facilitada pelo uso

    de programas de computador.

    A cincia da Rotodinmica pouco estudada nas universidades brasileiras,

    notadamente pela completa inexistncia de fabricantes de turbomquinas no Brasil.

    Os fabricantes de turbomquinas so os usurios que mais demandam este

    conhecimento. A Petrobras, na qualidade de maior operadora de turbomquinas do

    Brasil, tem se esforado para desenvolver esta particular rea da dinmica.

    Antes do estabelecimento das diretrizes deste trabalho e de iniciarmos a

    construo do nosso ferramental analtico para enquadramento das dificuldades tericas

    que sero aqui discutidas, cabe uma reviso do estado atual da arte desta cincia, a

    Rotodinmica.

    1.1 Histrico

    1.1.1 Anlise e Reviso do Conhecimento RotodinmicoO primeiro trabalho rotodinmico remonta a mais de um sculo, sendo

    apresentado por RANKINE (1869). RAYLEIGH (1894) apresentou um mtodo

    aproximado para clculo de freqncias naturais em vigas.

    TIMOSHENKO (1945) introduziu o conceito de cisalhamento transversal nas

    freqncias naturais.

    JEFFCOTT (1919) o primeiro a apresentar o conceito de precesso do eixo

    whirl , tal como conhecido hoje. No seu trabalho o equacionamento da elstica

    (deformada), definido em termos de foras ortogonais que agem sobre o eixo, tais

    como as foras de inrcia e de resistncia elstica a deformao.

    SOUTHWELL e GOUGH (1921), verificaram a reduo da freqncia natural do

    rotor com a aplicao do torque e do empuxo axial. SMITH (1933) discutiu a influncia

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    5

    do efeito giroscpio na freqncia natural de rotores com grande disco. Esta idia

    posteriormente estendida por GREEN (1958).

    HOLZER (1921) apresentou um mtodo manual para calcular freqncias

    crticas em compressores alternativos. Este mtodo foi modificado e usado hoje na

    forma de matrizes para anlise torcional. MYKLESTAD (1945) desenvolveu um

    mtodo para clculo de freqncias naturais de asas de avio ao mesmo tempo em que

    PROHL (1945) apresentou um mtodo para clculo de freqncias naturais em rotores

    de turbomquinas.

    Estes trs mtodos (HOLZER, MYKLESTAD, PROHL ) formam a base para os

    atuais mtodos rotodinmicos e marcam uma nova era na anlise das vibraes,

    caracterizada pela mudana do contnuo para os mtodos discretos. MILLER (1953)

    introduziu a discusso sobre suportes flexveis e discutiu a resposta dinmica lateral de

    vigas.

    RAUL (1970) investigou a resposta dinmica ao desbalanceamento, utilizando

    anlise matricial. Os livros texto de VANCE (1988) e CHILD (1993) mostram a

    grande quantidade de trabalhos realizados nesta rea.

    RUHL e BOOKER (1972) desenvolveram as matrizes de massa e rigidez do

    elemento e LUND (1974) desenvolveu o mtodo de matriz de transferncia para

    clculo de estabilidade e freqncias naturais amortecidas de sistemas rotor/mancais

    hidro-dinmicos, levando em considerao o amortecimento interno (histertico) e asforas aerodinmicas de acoplamento cruzado, cross coupling.

    NELSON e McVAUGH (1976) desenvolveram diferentes matrizes elementares

    para diferentes elementos no rotor. Utilizaram o conceito de funo de interpolao e

    aplicaram o princpio dos trabalhos virtuais.

    MURPHY e VANCE (1983) apresentaram um mtodo para calcular o polinmio

    caracterstico a partir do mtodo da matriz de transferncia. KIM e DAVID (1990)

    apresentaram variao do mtodo de matriz de transferncia com matrizes diferentes

    para massa, rigidez e inrcia rotatria, podendo calcular o polinmio caractersticodiretamente, o qual era convertido em problema de autovalor. WILKINSON e

    REINSCH (1971) resolveram este problema.

    MASLEN e BILK (1992) apresentaram modelo para incluso de mancais

    magnticos na anlise rotodinamica. A anlise de estabilidade foi executada na forma

    de espao-estado state space.

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    6

    1.1.2 Reviso do Conhecimento sobre Suportao de Mquinas

    Desde os primeiros trabalhos rotodinmicos estava clara a importncia da

    fundao nos clculos rotodinmicos. Algumas das pesquisas feitas em suportes

    flexveis so apresentadas abaixo.

    BOHM (1964) discutiu a necessidade de incluir caractersticas do suporte e da

    carcaa na anlise de turbomquinas. BANNISTER e THOMAN (1964) apresentaram

    o mtodo da impedncia para caracterizar a flexibilidade das fundaes. Este trabalho

    foi desenvolvido por EWINS (1984).

    LUND (1965) props mtodo para clculo limite de estabilidade em rotores

    flexveis em mancais com suporte flexvel e amortecido. Com este modelo simples

    mostrou que as caractersticas do suporte afetam grandemente a estabilidade do rotor.

    Em suportes sem amortecimento a estabilidade cai e, no caso em que hajaamortecimento, a estabilidade cresce.

    GUNTER e TRUMPLER (1969) mostraram o efeito da anisotropia do suporte no

    limite da estabilidade. Esta anlise foi feita usando modelo modificado de JEFFCOTT.

    GUNTER (1970) estudou amortecedores de leo prensado squeeze film e

    mostrou sua influncia na resposta dinmica. KIRK e GUNTER (1972) usando o

    modelo modificado de JEFFCOTT (1919), mostraram o efeito do suporte na reposta

    sncrona. Discutiram a sintonia do suporte flexvel e suas conseqncias na

    rotodinmica do rotor.BASAL e KIRK (1975) apresentaram um mtodo para incluir a fundao flexvel

    na matriz de transferncia (one mass-spring-damper).

    KIRK e GUNTER (1976) estudaram um modelo de uma massa para

    representao de mancais planos em suporte flexvel do tipo squeeze film.

    BLACK (1976) estudou a estabilidade do rotor sujeito fora histertica e

    externamente amortecido no suporte. Estudou ainda o efeito da rigidez e do

    amortecimento na estabilidade rotodinmica.

    CHOUDHURY,et all (1976) mostraram o efeito da rigidez e do amortecimento dosuporte na freqncia natural.

    GASH (1976) usou dados experimentais para simular a fundao. As

    caractersticas do modelo so funo da rotao. O autor usou dados experimentais

    para modificar os coeficientes dos mancais inclusive os cross couplings. A matriz

    global aumentada para incluir o efeito do suporte. Esta contribuio efetiva para a

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    7

    resposta dinmica, que ser funo da freqncia de vibrao, mas no adequada para

    o estudo de estabilidade

    BARRETT, GUNTER e ALLAIRE (1978) discutiram um mtodo rpido e

    aproximado para calcular rigidez e amortecimentos timos para resposta e estabilidade

    de mancais prximo da crtica, mostrando a influncia do suporte.

    HASHISH e SANKAR (1984) incluram na anlise rotodinmica diversos efeitos

    lineares e no lineares no amortecimento e na rigidez de mancais em suportes flexveis.

    QUEITZSCH (1985) apresentou um mtodo para clculo da resposta dinmica

    em suportes flexveis. As estruturas so analisadas independentemente e ento

    juntadas. A funo impedncia da estrutura acoplada aos mancais e usa a funo de

    transferncia como ferramenta de clculo.

    BARRETT e NICHOLAS (1986) usaram resposta em freqncia da carcaa de

    uma turbina para modificar os coeficientes dos mancais conseguindo melhor

    compromisso entre resultados experimentais e analticos.

    LUND e WANG (1986) usaram um mtodo onde resolvem o rotor e a estrutura

    independentemente, acoplando os resultados posteriormente.

    NICHOLAS e BARRETT (1986) apresentaram um mtodo para incluir o suporte

    flexvel na anlise rotodinmica. Derivaram coeficientes equivalentes que incluem os

    parmetros do suporte. O exemplo aplica a teoria a uma mquina real com mancais de

    sapatas pivotadas tilting pad, sem incluir o efeito cross couplingNICHOLAS e WHAREN (1986) aplicaram esta mesma teoria para calcular a

    resposta forada em uma turbina a vapor. Usou Funo de Resposta em Freqncia

    (FRF) experimental para derivar os coeficientes. O autor considera o amortecimento

    10% do crtico.

    KAZAO e GNTER (1987) ampliaram o mtodo de matriz de transferncia para

    incluir mltiplos rotores.

    EARLES e PALAZZOLO (1988) apresentaram um mtodo para clculo

    rotodinmico em suportes flexveis por elementos finitos. Este mtodo foi usado paraclculo de resposta dinmica de um modelo.

    FAN e NOAH (1989) utilizaram um sistema de reduo (modal reduction) do

    modelo para nlise de rotores flexveis independentemente e posterior acoplamento aos

    mancais. Apresentam um exemplo onde rotor e suporte so analisados

    independentemente e ento acoplados.

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    8

    WANG e TSAI (1989) apresentaram estudo sobre o efeito anisotrpico do suporte

    sobre a instabilidade aerodinmica. O rotor Delaval foi usado para o estudo de um grau

    de liberdade na fundao. O efeito anisotrpico da fundao ficou explicado mostrando

    que em alguns casos este efeito pode melhorar a estabilidade

    BRENO (1989) Estende a modelao a sistemas no lineares, como estruturas

    off shore. Apresenta ainda uma abrangente reviso bibliogrfica, na qual

    apresentado um trabalho completo que relaciona estruturas lineares e no lineares.

    ROUCH e McMAINS (1989), usam a Funo de Resposta em Freqncia (FRF)

    para representar a fundao, no estudo de resposta dinmica do rotor. Esta anlise

    feita em elementos finitos e o autor investiga duas alternativas, o amortecimento

    proporcional e a utilizao da informao de fase.

    STEPHENSON e ROUCH (1992) apresentam um mtodo de determinao das

    matrizes dinmicas usando dados experimentais. O autor usa Least Square Method-

    LSM para calcular as matrizes do sistema, a partir de um conjunto completo de vetores

    modais.

    WYGANT (1993) incluiu a influncia do pedestal flexvel e da carcaa usando

    informao modal. Este estudo inclui pedestal cross talk dentro de um procedimento

    de matriz de transferncia. As informaes modais podem vir de um modelo analtico

    ou de um resultado experimental.

    REDMOND (1996) discutiu a impreciso dos testes de impedncia experimentalde suportes e implementa procedimento para subtrair o efeito dinmico do rotor dos

    dados originais. O sistema de suportao considera um modelo de um grau de

    liberdade e contempla o cross coupling e o cross talk entre mancais (aplica-se para o

    clculo de resposta dinmica).

    VAZQUEZ e BARRETT (1998) sistematizaram um mtodo para incluir a

    flexibilidade dos suportes nos clculos rotodinmicos. Os suportes so representados

    usando-se funes de transferncia polinomiais e aplicado para resposta dinmica e

    estudo de estabilidade.LEES e FRISWEEL (1998) descreveram um mtodo para modelao dinmica

    da fundao a partir da resposta dinmica. Isto obtido pela formulao inversa do

    problema de resposta do rotor e a partir do modelo do rotor para identificao das

    foras aplicadas nos mancais. Estas foras so combinadas com os deslocamentos

    encontrados no pedestal e usado para calcular os parmetros da fundao.

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    FENG e HAHN (1998) apresentaram um mtodo para calcular parmetros modais

    da fundao a partir de informaes de desbalanceamento. Aplica-se a mquinas

    montadas em suportes flexveis, rigidamente ligadas ao solo.

    RIEGER e ZHOU (1998) usaram o mtodo da matriz de transferncia para rotor

    suportado em pedestal flexvel, suportado em fundao flexvel. O autor deduz a

    matriz de transferncia da fundao para propriedades diferentes em X e Y.

    1.1.3 Reviso Histrica dos Mtodos de Reduo de Matrizes

    Desde o incio tem sido reconhecido que o tamanho da matriz estrutural era muito

    grande para ser resolvida com os recursos computacionais disponveis. Alguns

    mtodos tm sido desenvolvidos para resolver o problema associado ao tamanho da

    matriz sem descaracterizar o modelo.

    As tcnicas de reduo de matriz podem ser grupadas em trs categorias: reduo

    esttica, reduo modal e reduo dinmica ou reduo exata. Os dois primeiros

    grupos de tcnicas de reduo levam a solues aproximadas que satisfazem a maioria

    dos casos, enquanto o terceiro grupo conserva o exato comportamento dinmico do

    sistema, porm exige mtodos especiais para resolver o sistema.

    Reviso dos trabalhos realizados neste tpico:

    IRONS, B. (1965) introduziu a reduo esttica, onde a massa dos graus escravos

    (slaves) era negligenciada.GUYAN, (1965) apresentou um mtodo de reduo esttica com muitas

    modificaes e seu mtodo tem sido largamente utilizado em anlise estrutural. Este

    mtodo leva a uma soluo aproximada.

    KIDDER, (1973) apresentou uma expanso do mtodo (Guyan reduction),

    introduz aproximaes associadas expanso do inverso da reduo, em srie de

    Taylor

    HENKHELL e ONG, (1975) apresentaram um mtodo para seleo automtica

    dos graus de liberdade (master degrees of freedon) atravs do conceito de autovalor(SVD-Single value decomposition). Este mtodo apresentado como uma melhoria do

    mtodo de Guyan, sendo, porm, muito til em reduo dinmica.

    JOHNSON e CRAIG et all (1980) apresentaram uma variao do mtodo de

    Guyan. Configura o problema como sendo de autovalor de um sistema de equaes de

    segunda ordem. Este sistema mais acurado para a mesma faixa de freqncia.

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    10

    PAZ, (1984) apresentou um mtodo iterativo para clculo do autovalor de um

    grande sistema, usando reduo dinmica. O eigenvalue solver requer matrizes de

    coeficientes constantes.

    VANCE, MURPHY et all, (1987) usaram teste modal para verificar resultados

    analticos em diversos rotores.

    HASSENPFKUG, (1988) desenvolveu um mtodo para criar modelos

    matemticos a partir dos resultados modais. Neste enfoque alguns graus de liberdade

    so selecionados e uma transformao modal inversa aplicada para gerar um modelo

    matemtico de ordem reduzida em coordenadas fsicas.

    LUND, (1994) revisou algumas tcnicas modais usadas na anlise rotodinmica.

    Especial nfase foi dada ao clculo de sistemas amortecidos, a reduo modal e ao

    clculo da matriz de resposta em freqncia, erroneamente chamada de matriz da

    funo de transferncia.

    BARRETT e ALLAIRE, (1988) usaram reduo dinmica dos coeficientes de um

    mancal tilting pad reduzindo para 8 o nmero de coeficientes. Este paper usa o

    mtodo de montagem das sapatas, para calcular os 8 coeficientes.

    VAZQUEZ e ARRETT, (1998a) apresentaram um mtodo de representao de

    mancal tilting pad, usando funo de transferncia para explicitar a reduo dinmica

    dos graus de liberdade, expressando-os como taxa de polinmios.

    VAZQUEZ e BARRETT,. (1998c) usaram um teste modal para verificar omodelo de rotor utilizado em seu trabalho, mostrando bons resultados nas freqncias

    naturais e nos modos de vibrao. Expandiu-se esta anlise para quantificar diferenas

    do modelo do rotor, na estabilidade e na resposta dinmica.

    1.1.4 Histria Rotodinmica dos ltimos nos no BRASIL

    A primeira bancada experimental construda na COPPE/UFRJ foi utilizada na

    tese de mestrado "Balanceamento de Rotores Flexveis pelo Mtodo dos Coeficientes

    de lnfluncia", de Alfonso Garcia Castro, em abril de 1986. Esta bancada serviu ainmeros trabalhos e at hoje se encontra em uso na UFRJ.

    O primeiro trabalho analtico em rotodinmica, elaborado na COPPE / UFRJ, foi

    a Tese de Mestrado de Adhemar Castilho, em 1983.

    Na tese de Mestrado de Renato de Oliveira Rocha (1992), apresentada na

    COPPE/UFRJ, so propostas a modelagem e a simulao de rotores utilizando o

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    11

    Mtodo dos Elementos Finitos.

    RENATO, (1996) desenvolveram prottipos de sistema rotodinmico flexvel em

    laboratrio, com a construo de modelos matemticos para a estrutura e para o rotor

    em elementos finitos. Discutem mtodos para identificao de modelos matemticos.

    Modelam o rotor e a estrutura usando programas de elementos finitos (com

    identificao dos modelos e funo de Resposta em Freqncia). Discutem tcnicas de

    reduo de modelos esttica e modal, aplicando sntese modal e truncamento modal.

    Em 2000, Marcelo de Souza Murta apresentou sua tese de mestrado, intitulada

    "Projeto, Construo e Avaliao Dinmica de Um Rotor Vertical Suportado em

    Mancais Hidrodinmicos", COPPE / UFRJ.

    MOHAMME, (2000) analisaram o processo de contato entre o rotor e o estator

    em mquinas rotativas, objetivando melhorar a capacidade das mesmas de evitar o

    roamento, bem como poder resistir ao mesmo nas circunstncias em que se tornem

    inevitveis

    Mais recentemente, em 2003, talo Mrcio Madeira apresentou na COPPE /

    UFRJ, uma tese de mestrado cujo objetivo a modelagem em elementos finitos de

    mquinas rotativas com efeitos no-lineares, orientado por ZINDELUK.MARCIO, (2004) discutem a utilizao de um excitador eletromagntico capaz de

    excitar o conjunto rotativo em seus modos normais diretos e retrgrados. Modelam o

    rotor atravs de elementos finitos e discutem o problema da instabilidade paramtrica,

    usando para isto a equao de Mathieu (que no possui soluo analtica) e excitaoexperimental, na investigao de reas de estabilidade e instabilidade.

    Em ATAYDE, J. P. e WEBER, H. I., (2006) discutida a dinmica de mquinas

    rotativas em mancais hidrodinmicos, com a substituio de coeficientes dos mancais

    obtidos pelos programas de clculo de mancais nos programas de rotodinmica.

    Alm dos trabalhos comentados nos pargrafos anteriores, podem tambm ser

    citados os seguintes trabalhos desenvolvidos por grupos de pesquisa em Rotodinmica

    da USP, Universidade Federal deCampinas e Universidade Federal de Uberlndia:

    - ZACHARIADIS, DC, Critical Speeds and Unbalance Response of a Jeffcott Rotor on

    Angular Misaligned Hydrodynamic Bearings, In: SAE Brasil International Mobility Congress

    and Exhibition, 2001, So Paulo, Brasil

    - ZACHARIADIS, DC, Stability versus unbalance response of statically indeterminate rotors

    supported on hydrodynamic journal bearings, In: IFToMM Sixth International Conference on

    Rotor Dynamics, 2002, Sydney, Australia

  • 7/23/2019 Adhemar Castilho - Anlise de Vibraes - Tese

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    12

    - ZACHARIADIS, DC, Unbalance Response of Statically Indeterminate Rotors Supported on

    Hydrodynamic Journal Bearings: Use of the 32 Dynamic Coefficients Bearing Model, In:

    International Conference on Noise and Vibration Engineering ISMA 2006, Leuven, Blgica

    - ZACHARIADIS, DC, Unbalance Response of Rotors Supported on Hydrodynamic Bearings

    Placed Close to Nodal Points of Excited Vibration Modes, ASME Journal of Engineering forGas Turbines and Power, USA, v. 128, n. 3, p. 661-669, 2006.

    - CAVALCA, KL e LINS, HQ, Dynamic analysis of horizontal rotating mahinery, In: Sae

    Technical Papers, USA, v. 1, n. 1, p. 1-10, 1999

    - CAVALCA, KL e CAVALCANTE, PF, Estudo da Interao entre rotores e estrutura de

    suporte, In: 9o Congreso Chileno de Engenharia Mecnica, COCIM-CONAE, Valparaiso,

    Chile, v. 1. p. 1-7, 2000

    - CAVALCA, KL e SBRAVATI, A, Dynamic Analysis of Flexible Gear Coupling Efforts in

    Rotating Machinery, SAE Technical Papers, USA, v. 1, n. 1, p. 1-12, 2002

    - CAVALCA, KL e CAVALCANTE. An experimental analysis of rotors on flexible structure,

    In: Sixth IFToMM 2002 - International Conference on Rotor Dynamics, Sydney, Autralia, v. 1.

    p. 531-538, 2002

    - CAVALCA, KL, CAVALCANTE, PF e OKABE, EP, An investigation on the influence of

    the supporting structure on the dynamics of the rotor system, In: Mechanical Systems And

    Signal Processing, UK, v. 19, n. 1, p. 157-174, 2006.

    - CAVALCA, KL, CASTRO, HF e NORDMANN, R, Rotor-bearing system instabilities

    considering a non-linear hydrodynamic model. In: IFToMM2006 - Proceedings 7th

    International Conference on Rotordynamics, Vienna, v. 1. p. 1-10, 2006- CAVALCA, KL, OKABE, EP, Rotordynamic analysis of systems with a non-linear model of

    tilting-pad bearings. In: IFToMM2006- Proceedings 7th International Conference on Rotor

    Dynamics, Vienna, v. 1. p. 21-30, 2006

    - SALDARRIAGA, MRV e STEFFEN JR, V, Modelagem de Rotores flexveis montados sobre

    Suportes Viscoelsticos, In: III National Congress of Mechanical Engineering CONEM

    Belm, Brasil, 2004

    - Tese de doutorado: Eduardo Paiva Okabe - Interao Rotor-Estrutura: Modelo Terico-

    Experimental. 2007, Universidade Estadual de Campinas - UniCamp, orientador: Katia

    Lucchesi Cavalca Dedini

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    13

    1.1.5 Rotodinmica nos ltimos 10 Anos no Mundo

    A disciplina Rotodinmica hoje considerada uma cincia madura, onde os

    conhecimentos esto bem consolidados e em fase de otimizao. Mesmo dentro desta

    realidade, constatamos que a comunidade cientfica mundial tem optado por trilhar

    alguns caminhos particulares, esquecendo-se, em alguns casos, de investigar outras

    opes de pesquisa. Neste contesto, esta Tese prope uma nova alternativa de soluo

    de sistemas giroscpicos conservativos.

    A conseqncia natural desta realidade, que o nmero de trabalhos em

    rotodinmica vem declinando e dando lugar a outros enfoques, como o caso das

    suspenses com mancais magnticos e das investigaes em suportes flexveis. Dentro

    desta percepo, apresentaremos alguns trabalhos recentemente escritos sobre esta

    disciplina, atravs da apresentao de alguns artigos mais recentesNICHOLAS et all, (2000) propem um mtodo para introduo da flexibilidade

    do mancal nos clculos rotodinmicos, usando para isso anlise modal experimental,

    levantando a funo compliance de resposta em freqncia (inverso da rigidez

    dinmica) e corrigindo, desta forma, os valores calculados para a velocidade crtica em

    base inercial.

    SAWICKI e GENTA (2001), propem um enfoque diferente e particular para

    desacoplar os sistemas de equaes de movimento (rotodinmicos), sem contudo fugir

    da soluo do problema de autovalor, empregando matrizes 2n 2n.KASARDA e MENDONZA, 2003, apresentam um mecanismo para controlar

    vibraes sub-sncronas atravs de amortecimento ativo de mancais magnticos.

    Apresenta tambm resultados reduzindo as amplitudes de vibrao crticas.

    HU, FENG, et all (2004), discutem a sensibilidade da resposta em posio do

    centro das rbitas dos mancais de turbomquinas em funo da metodologia empregada

    nos clculos hidrodinmicos.

    HENNIN e INGOLSTAD, (2005), discutem a viabilidade das tcnicas de

    otimizao de medidas de vibrao para caracterizar trincas em eixos deturbomquinas. Usa elementos finitos e o enfoque das foras modais no avano das

    trincas. Usa algoritmo de otimizao global para identificao das trincas.

    Como referncia adicional, podemos citar os seguintes trabalhos:

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    14

    Artigos: Rotordynamics

    CONF Ano Ttulo Autores

    ASMEBiennial

    1999 Use of the Campbell Diagram inRotordynamics

    Lalanne, M.; Ferraris, G.

    ASMEBiennial

    2001 Jorgen Lund: A Perspective on HisContributions to ModernRotordynamics (Invited Paper)

    Anthony J. Smalley, SouthwestResearch Institute

    ASMEBiennial

    2001 Rotordynamics Involving AxialRubbing Against a Disk

    Dara W. Childs and Nameer A.Siddiqui, Texas A & M University

    IGTI 1996 Experience in Full Load TestingNatural Gas CentrifugalCompressors For RotordynamicsImprovements

    Alain Gelin, Jean-Marc Pugnet,Daniel Bolusset, Patrick Friez,FRAMATOME DivisionTHERMODYN, Le Creusot,France

    IGTI 1997 Rotordynamics Modeling for anActively Controlled MagneticBearing Gas Turbine Engine

    B.M. Antkowiak, The Charles StarkDraper Laboratory, Inc.,Cambridge, MA, USA; F.C.Nelson, College of Engineering,Tufts University, Medford, MA,USA

    IGTI 2000 A New CFD-Perturbation Model forthe Rotordynamics ofIncompressible Flow Seals

    Namhyo Kim, David H. Rhode,Texas A&M University, CollegeStation, TX, USA

    IGTI 2001 Finite Element and Transfer MatrixMethods for Rotordynamics - AComparison

    Jorgen L. Nikolajsen, StaffordshireUniversity, Stafford, England

    IGTI 2001 Predicted Effects of Shunt Injectionon the Rotordynamics of GasLabyrinth Seals

    Namhyo Kim, WeatherfordInternational, Inc., Houston, TX,USA; Sung-Young Park, David L.Rhode, Texas A&M University,College Station, TX, USA

    IGTI 2001 Experimental Evaluation of HybridDamper Seals with Brush Elements

    - Effect of the Bristles on PowerDissipation and Rotordynamics

    Steven E. Buchanan,Schlumberger, Rosharon, TX,

    USA; John M. Vance, Texas A&MUniversity, College Station, TX,USA

    IMechE 2000 Rotordynamics and leakage -measurements and calculations onlabyrinth gas seals and theirapplication to large turbomachinery

    J Sobotzik, R Nordmann, F Hip,and K Kwanka

    ISCORMA

    2001 Rotordynamics and DDM DesignSensitivity Analysis of an APU GasTurbine Having a Spline ShaftConnection

    A. S. Lee, J. W. Ha

    ISCORMA

    2001 Fact and Fallacy in LinearRotordynamics Analysis

    A. Caldwell

    ISMB 1996 Experimental Verification of

    Magnetic Bearing SystemRotordynamics Code

    Urednicek, M., Bear, C.

    ISMB 2000 Noncolocation Effects on RigidBody Rotordynamics of Rotors onAMB

    Giancarlo Genta, StefanoCarabelli, Politecnico di Torino,Italy

    ISROMAC

    1996 Studies in SpontaneousSidebanding in Rotordynamics

    Fredric Ehrich

    ISROMAC

    1996 System Rotordynamics ModelBased on a Hybrid Composition ofthe Global Deformation

    Jorg Wauer

  • 7/23/2019 Adhemar Castilho - Anlise de Vibraes - Tese

    39/389

    15

    ISROMAC

    1996 Rotordynamics on the pc: TransientAnalysis with ARDS

    David P. Fleming

    ISROMAC

    1998 Rotordynamics on the PC: FurtherCapabilities of ARDS

    D. P. Fleming

    TAMUPump

    Show

    1998 Pump Rotordynamics Made Simple Mark A. Corbo, Stanley B.Malanoski

    TAMUTurboShow

    1997 Annular Gas Seals AndRotordynamics Of CompressorsAnd Turbines

    Dara W. Childs, Leland T. Jordan,John M. Vance

    TAMUTurboShow

    2000 Designing High Performance SteamTurbines with Rotordynamics as aPrime Consideration

    Stephen L. Edney, George M.Lucas

    IFToMM 2002 Practical applications of singularvalue decomposition inrotordynamics

    Cloud CH, Foiles WC, Li G,Maslen EH and Barrett LE

    IFToMM 2002 Rotordynamics of turbomachinery... looking back ... looking forward

    Childs DW

    ISROMAC

    2002 Determination of RotordynamicsParameters for the Jeffcott Rotor-

    bearing Model

    A Antonio-Garca, J Gmez-Mancilla, V V Kucherenko

    ISROMAC

    2002 Non-linear Rotordynamics:Computational Strategies

    T J Chalko

    ISROMAC

    2002 Enhanced Rotordynamics for HighPower Cryogenic TurbineGenerators

    J V Madison

    IGTI 2003 CFD Determination of Pre-ChamberFlow Pertubation Inlet BoundaryConditions for Seal RotordynamicsModels

    David L. Rhode, Texas A & MUniversity, United States; GaneshVenkatesan, Adapco, India

    ASMEBiennial

    2003 Rotordynamics Analysis:Experimental and NumericalInvestigations

    Jean-Jacques Sinou, DavidDemally, Cristiano Villa, FabriceThouverez, Michel Massenzio,Franck Laurant

    ISCORMA

    2003 Numerical Modelling and Simulationin Rotordynamics

    G. Genta

    ISCORMA

    2003 Non-Axisymmetrical 3D Element forFEM Rotordynamics

    M. Silvagni, G. Genta, and A.Tonoli

    IGTI 2004 Squeeze-Film Damper Predictionsfor Simulation of Aircraft EngineRotordynamics

    Cyril Defaye,FranckLaurant;Philippe Carpentier;MihaiArghir,Olivier Bonneau;SamuelColboc

    IMechE 2004 Rotordynamics of turbine labyrinthseals a comparison of CFDmodels to experiments

    J Schettel and R Nordmann

    IMechE 2004 Integrating experimental tests androtordynamics analysis for solvingvibration problems on geothermal

    turbogenerator sets

    L Gregori, G A Zanetta, D Lucci,and C Lupetti

    IMechE 2004 Parametric characterization of rubinduced whirl instability using aninstrumented rotordynamics test rig

    R J Williams

    ISCORMA

    2005 ROTORDYNAMICS SIGNATUREFOR EMBEDDED SYSTEM

    Carabelli, S., Macchi, P., Silvagni,M., Tonoli, A., Visconti, M.

    ISCORMA

    2005 THE BEAUTY OFROTORDYNAMICS

    Genta, G.

    ISCORMA 2005 SOME CONSIDERATIONS ON Genta, G., Silvagni, M.

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    16

    CYCLIC SYMMETRY INROTORDYNAMICS

    ASMEBiennial

    2005 Structural Finite Element Modelingof Electromechanical Interaction inRotordynamics of ElectricalMachines

    Antti Laiho, Helsinki University ofTechnology, Espoo, Espoo,Finland, Timo P. Holopainen, ABBElectrical Machines, Helsinki,

    Finland, Paul Klinge, VTTIndustrial Systems, Helsinki,Finland, Antero Arkkio, Laboratoryof Electromechanics, Helsinki,Finland

    IGTI 2005 Nonlinear Rotordynamics ofAutomotive Turbochargers:Predictions and Comparisons toTest Data

    Luis San Andrs, Juan CarlosRivadeneira, Murali Chinta,Kostandin Gjika, and Gerry LaRue

    IGTI 2005 Mechanism and Impact of DamperSeal Clearance Divergence on theRotordynamics of CentrifugalCompressors

    Thom M. Eldridge and Thomas A.Soulas

    Artigos: rotor instability

    CONF Ano Ttulo Autores

    ASMEBiennial

    1997 Rotor Instability Due to CoupledEffect of Lateral and TorsionalModes and Improper BearingDesign

    Yatao Zhang and Jari Nyqvist,ABB STAL

    ASMEBiennial

    2001 Some Unusual Cases of RotorInstability (Invited Paper)

    Karl-Olof Olsson, LinkpingUniversity, Sweden

    ASMEBiennial

    2001 Theoretical Study on InstabilityBoundary of Rotor-HydrodynamicBearing Systems: Part I- JeffcottRotor with External Damping

    Zenglin Guo and R. Gordon Kirk,Virginia Polytechnic Institute andState University

    ASMEBiennial 2001 Theoretical Study on InstabilityBoundary of Rotor-HydrodynamicBearing Systems: Part II- Rotor withExternal Flexible Damped Support

    Zenglin Guo and R. Gordon Kirk,Virginia Polytechnic Institute andState University

    IGTI 1997 Rotordynamic Instability from anAnti-Swirl Device

    John Vance, Texas A&MUniversity, College Station, TX,USA; Steven B. Handy, CastrolNorth America, Inc., Piscataway,NJ, USA

    IGTI 1998 Identification of the IntermittentSynchronous Instability in a HighPerformance Steam Turbine RotorDue to Deteriorated LabyrinthSeals

    Inam U. Haq, Rayed M. Al-Zaid,SABIC Research & Development,Jubail, Saudi Arabia; Chittineni V.Kumar, Al-Jubail FertilizerCompany, Jubail, Saudi Arabia

    IGTI 2000 Instability of an Over-Hung RigidCentrifuge Rotor Partially Filled withFluid

    Zhu Changsheng, ZhejiangUniversity, Zhejiang, China; H.Ulbrich, University of Essen,Essen, Germany

    IMechE 1996 Simulations and experiments of thenon-linear hysteresis loop for rotor-bearing instability

    Maurice L Adams, Michael LAdams, and J-S Guo

    IMechE 2000 Thermal distortion synchronousrotor instability

    R G Kirk and A C Balbahadur

    ISCORMA 2001 Effect of Interference Fits on J. M. Vance, D. Ying

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    Threshold Speeds of RotordynamicInstability

    ISROMAC 1998 Transition to Fluid-Induced LimitCycle Self-Excited Vibrations of aRotor and Instability ThresholdHysteresis

    A. Muszynska

    TAMUTurboShow

    1998 Application of a Heat Barrier Sleeveto Prevent Synchronous RotorInstability

    Frits M. de Jongh, Pieter van derHoeven

    TAMUTurboShow

    1999 Unexpected RotordynamicInstability in a "Proven" FCC WetGas Compressor

    Ed Wilcox

    TAMUTurboShow

    2001 Rotor Instability Problems in anIntegrally Geared CompressorSupported by Tilting Pad Bearings

    Peter M. Gruntfest, Leo Andronis,William D. Marscher

    IGTI 2002 Seal and Bearing Upgrade forEliminating Rotor InstabilityVibration in a High Pressure NaturalGas Compressor

    Jiming Li, Pranabesh DeChoudhury, Elliott Company,Jeannette, PA, USA; RogerioTacques, Petrobras S/A, Rio deJaneiro, BRAZIL

    IFToMM 2002 Electromagnetic circulatory forcesand rotordynamic instability inelectric machines

    Holopainen TP, Tenhunen A andArkkio A

    IFToMM 2002 Instability and control of a cantileverrotor supported on MR fluid damperand sliding bearing

    Wang J and Meng G

    IFToMM 2002 Part I Theoretical model for asynchronous thermal instabilityoperating in overhung rotors

    Balbahadur AC and Kirk RG

    IFToMM 2002 Part II Case studies for asynchronous thermal instabilityoperating in overhung rotors

    Balbahadur AC and Kirk RG

    ISROMAC 2002 Darmstadt Rotor No. 2-Part V:Experimental Investigation of the

    Instability Behaviour of an Aft-sweptTransonic Compressor Rotor

    S Wagner, S Kablitz, D KHennecke, U Schmidt-Elsenlohr

    TAMUTurboShow

    2003 Synchronous Thermal InstabilityPrediction for Overhung Rotors

    R. Gordon Kirk, Zenglin Guo,Avinash C. Balbahadur

    ISCORMA 2003 Instability Induced by Iron Losses inRotor-Active Magnetic BearingSystem

    N. Takahashi, M. Hiroshima, H.Miura, and Y. Fukushima

    IMechE 2004 Experiments and modelling of athree-bearing flexible rotor forunbalance response and instabilitythresholds

    M L Adams and A H Falah

    IMechE 2004 Parametric characterization of rubinduced whirl instability using an

    instrumented rotordynamics test rig

    R J Williams

    ISCORMA 2005 APPLICATION OF ROTORDYNAMIC ANALYSIS FOREVALUATION OFSYNCHRONOUS SPEEDINSTABILITY AND AMPLITUDEHYSTERESIS AT 2ND MODE FORA GENERATOR ROTOR IN AHIGH-SPEED BALANCING

    Lvov, M. M., Gunter, E. J.

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    FACILITY

    ISCORMA 2005 EXPERIMENTS AND ANALYSISFOR A COMMON CASE OFCRACKED ROTORS INSTABILITYAIDING ITS DETECTION

    Gmez-Mancilla, J., Machorro-Lpez, J.

    ISMB 2006 Thermally Induced Synchronous

    Vibration Instability in a MagneticBearing Supported HighspeedRotor

    Naohiko Takahashi, Haruo Miura

    and Yasuo Fukushima, HitachiPlant Technologies, Ltd., Japan.

    IFToMM 2006 Investigation of a RotordynamicInstability in a High PressureCentrifugal Compressor Due toDamper Seal ClearanceDivergence

    J.J. Moore*, Southwest ResearchInstitute, USA; M. Camatti, GE Oil& Gas, Italy; A.J. Smalley, TonySmalley Consulting, LLC, USA; G.Vannini, GE Oil & Gas, Italy; L.L.Vermin, Shell PetroleumDevelopment Co. of Nigeria, Ltd.,Nigeria

    IFToMM 2006 Swirl Breaking Devices and TheirEffectiveness in Reducing RotorInstability

    R. Subbiah*, V. Choudhry,Siemens Power Generation Inc.,USA

    Artigos: coupling gyroscopic

    CONF Ano Ttulo Autores

    IFToMM 1998 Coupling of elastic and gyroscopic modes of rotatingdisc structures

    F. Reuter

    1.2 Diretrizes Utilizadas na Construo do Conhecimento

    1.2.1 Foco da tese

    Esta Dissertao tem seu foco principal na discusso de problemas dinmicos,

    associados compreenso e estabelecimento das equaes de movimento do rotor.

    Embora este conhecimento esteja difundido (na literatura) de forma pulverizada,

    de tal forma que os conceitos aqui apresentados sejam no evidentes, neste trabalho

    feito um esforo indito de compilao deste conhecimento, no sentido da aderncia

    dos modelos matemticos utilizados realidade fsica do rotor real.

    O mtodo utilizado nesta tese para o esclarecimento das questes associadas a

    Rotodinmica, a sucessiva apresentao, equacionamento e soluo destes modelos,

    em ordem crescente de complexidade.

    Inicialmente, o nvel de abstrao dos modelos matemticos apresentados

    pequeno. Este nvel de abstrao vai sendo ampliado atravs de sucessivas abordagens,

    sem a perda de seu significado fsico, importante aspecto deste trabalho, o qual

    constantemente trazido para a discusso.

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    Nos captulos II, III e IV so discutidas, at ao limite, as possibilidades de

    representao da cincia Rotodinmica, dentro de uma modelao que utilize a teoria

    do contnuo.

    Nestes captulos podemos identificar que esta abordagem muita rica de

    significado fsico, apesar de seu elevado nvel de abstrao, permitindo o crescimento

    balanceado da capacidade de simulao, enquanto desenvolve-se uma importante

    compreenso dos fenmenos fsicos associados a esta disciplina.

    Entretanto esta abordagem experimenta restries crescentes em complexidade

    matemtica, bem como uma crescente dificuldade de resoluo dos problemas

    numricos associados soluo da equao diferencial de movimento. Os simuladores

    at aqui desenvolvidos so excessivamente tericos e no so capazes de retratar um

    rotor real (praticamente esgotando as possibilidades atualmente disponveis para a

    representao destes rotores).

    Neste contexto surge a possibilidade do tratamento destes modelos fsicos com o

    uso de tcnicas discretas de modelao, as quais trabalham com nveis de abstrao

    muito superiores e que, por isto mesmo, dificultam a compreeno fsica do problema.

    Dificultam portanto, a capacidade de representao dos conceitos mecnicos, to

    necessrios ao completo entendimento destas questes.

    Dentre as tcnicas discretas de modelao matemtica dos rotores reais, a tcnica

    de elementos finitos tem se mostrado, nos ltimos anos, a mais adequada para otratamento global das questes rotodinmicas, no s pela sua ilimitada capacidade de

    retratar os rotores reais (como veremos no Captulo V), como tambm pelas

    possibilidades que oferece na simplificao das solues.

    Podemos ainda complementar esta idia dizendo que a experincia tem

    comprovado que a melhor forma de resolver os complicados sistemas de equaes de

    movimento axial, torcional e lateral, atravs do Mtodo de Elementos Finitos, o qual

    permite fcil formulao de suas matrizes de massa, rigidez e amortecimento.

    No Captulo V feito um trabalho cuidadoso de deduo das matrizes de rigidez,inrcia e giroscpica, dentro da teoria de elementos finitos, usando para isto a equao

    de Lagrange. ainda apresentado grande conjunto de mtodos para soluo das

    equaes de movimento, dos sistemas dinmicos, em diversos cenrios reais.

    Ainda no Captulo V desenvolvido um mtodo novo para soluo de sistemas

    giroscpicos conservativos (caractersticos de sistemas giroscpios de elevada rotao),

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    mtodo este que viabiliza o desacoplamento das equaes diferenciais do movimento

    destes sistemas, com o emprego dos autovetores da matriz giroscpica.

    Este mtodo para soluo de sistemas de equaes de movimento fundamentado

    em uma propriedade particular dos autovetores giroscpicos, segundo a qual estes

    autovetores so capazes de desacoplar as equaes de movimento de um sistema

    giroscpico conservativo.

    A demonstrao desta propriedade feita inicialmente para um modelo contnuo,

    atravs da demonstrao da propriedade dos autovetores adjuntos da matriz

    giroscpica, de desacoplar as equaes de movimento do sistema giroscpico

    conservativo. Posteriormente prova-se que estes autovetores desacoplam as matrizes de

    massa e rigidez de um sistema n x n, em n/2 sistemas independentes de equaes

    duplas.

    Esta prova posteriormente complementada (por analogia), fazendo-se uso da

    formulao da teoria do contnuo, como poder ser visto no Captulo V.

    O carter inedito desta metodologia fortalecido atravs de pesquisa bibliogrfica

    realizada pela Biblioteca Central da Petrobras.

    No Capitulo VI discutido o problema conhecido como instabilidade

    rotodinmca de uma forma precisa, abrangente e profunda.

    No Captulo VII apresentado o primeiro exemplo rotodinmico, no qual

    simulado um rotor real, de uma das refinarias da Petrobras, para efeito deexemplificao da tecnologia discutida, sendo apresentado sob a forma de um exerccio

    completo.

    No Captulo VIII desta tese discutido o segundo exemplo rotodinmico. Neste a

    tecnologia de integrao de um rotor real sua estrutura de suporte real, que flexvel

    (segundo exemplo rotodinmico). A estrutura simulada atravs de um modelo de

    elementos finitos e representativa de sistemas existentes em plataforma off-shore, asa

    de avio, submarino, etc. Este objetivo alcanado atravs da discusso de um caso

    real de um problema ocorrido nas instalaes da Petrobras.A tecnologia discutida no Captulo VIII nova e de propriedade exclusiva do

    ROMAC, no tendo sido possvel uma pesquisa mais profunda e a completa

    explicitao da sua metodologia, que est parcialmente aqui apresentada.

    Esta metodologia foi usada na soluo de um complexo problema de vibrao,

    ligado ao projeto inadequado do sistema de suportao de um compressor de amnia,

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    localizado em uma das plantas de fertilizantes da Petrobras. Este trabalho foi discutido

    em artigo elaborado por ALLAIRE, ROCKWELL, CASTILHO ET ALL (2005).

    Este mtodo de anlise foi desenvolvida pelo Consrcio Multi-Cliente ROMAC

    (Rotating Machinery Research Industrial Program - Virginia University) sob superviso

    do Professor Paul E. Allaire. A Petrobras faz parte deste consrcio desde 1986 e

    participou deste projeto, sendo representada pelo autor desta tese.

    Essa tecnologia capaz de superar as limitaes impostas pelos mtodos

    atualmente utilizados, os quais so muito dependentes da percepo humana. Neste

    caso particular, todas as tentativas de soluo do problema, realizadas ao longo de vinte

    anos de funcionamento desta planta foram frustradas. A tecnologia do ROMAC

    permitiu a obteno de resultados precisos atravs de um prottipo virtual, com a

    utilizao dos programas de computador normalmente utilizados no ROMAC.

    A correta simulao da interao rotor/estrutura e mancais necessria e essencial

    para representao do rotor real, viabilizando a idia de um prottipo virtual. A

    construo deste prottipo foi decisiva para a obteno dos bons resultados obtidos.

    O pioneirismo desta tecnologia fica evidenciado a partir de reunio realizada em

    17 de agosto de 2006, entre os Consultores da Universidade de Virginia com os

    Consultores da Boeing, assessorados por Consultores do Nastran (consrcio

    Boeing/Nastran). No aludido encontro, a Boeing apresentou seu desenvolvimento

    conjunto Boeing/Nastran para simulao da interao rotodinmica de suas turbinas ags com a estrutura da asa de seus avies. Nesta reunio ficou evidente a dificuldade,

    por parte do consrcio Boeing/Nastran, da representao precisa dos efeitos de rigidez

    cruzada e do amortecimento real dos mancais. Esta reunio objetivou a implementao

    da nova tecnologia, discutida no Captulo VIII, nos cdigos dos programas

    desenvolvidos pelo consrcio Boeing/Nastran.

    Essa dissertao tambm representa o fechamento de todo um esforo pessoal de

    pesquisa (durante mais vinte anos), objetivando a compreenso global dos fenmenos

    vibratrios em turbomquinas, notadamente aqueles comportamentos complexos quesurgem quando colocamos uma turbomquina em suportes flexveis.

    Essa tese tambm caracteriza um esforo de transferncia de tecnologia, j que

    este conhecimento no est ainda ao alcance de nossos tcnicos.

    Tal tecnologia est alicerada em um trip tecnolgico, representado por uma boa

    capacidade de simulao de mancais hidrodinmicos, associada a uma boa capacidade

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    de simulao rotodinmica e complementada com a ajuda de programas como o

    ANSYS, o Nastran e outros, para simulao da estrutura de suportao.

    A partir deste trabalho, um completo roteiro de simulao dinmica da interao

    rotorestrutura fica disponibilizado, bem como a tecnologia que viabiliza a construo

    do prottipo virtual, conforme mostrado no Captulo VIII.

    Este trip tecnolgico promove o consrcio ROMAC categoria de Centro de

    Excelncia Mundial em simulao e estudos dos fenmenos dinmicos associados

    interao de rotores com a sua estrutura de suportao.

    Esta tese encontra sua motivao na vontade que a Petrobras tem de conhecer e

    dominar todos os processos tecnolgicos dentro daquelas reas consideradas por ela

    estratgicas. Turbomquinas so classificadas como equipamentos estratgicos.

    Aps a soluo de um complexo problema de vibrao em um de seus

    compressores, problema esse que exigiu grande esforo cientfico para sua soluo, a

    Petrobras decidiu investir na direo da maior compreenso desta tecnologia.

    O estudo de caso denominado rotodinmico 2, no Captulo VIII, pretende

    registrar todo o conhecimento adquirido neste intercmbio, destacando as novas

    experincias cientfico-tecnolgicas realizadas pelos pesquisadores da Universidade de

    Virginia, no processo de identificao da causa bsica deste problema.

    Objetivando a compreenso do conhecimento, esta tese discute diversos aspectos

    importantes no universo das vibraes de turbomquinas. Entre estes aspectosdestacamos os temas:

    1) identificao das Freqncias Naturais;

    2) determinao da Resposta Dinmica;

    3) compreenso do Fenmeno de Instabilidade Rotodinmica,

    4) apresentao de exemplos reais de modelao matemtica, aplicado a simulao de

    rotores de turbomquinas (Captulo VII) e da interao rotor-estrutura (Captulo VIII).

    1.2.2 Apresentao dos Captulos: Corpo da Tese

    No Captulo II discutido o movimento de um rotor/giroscpico em balano

    atravs de um modelo de dois graus de liberdade e que tem a finalidade de introduzir

    alguns conceitos fsicos inerentes a esta tecnologia, tal como os conceitos de rotao e

    precesso do eixo rotativo.

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    No Captulo III o mesmo problema equacionado e resolvido, agora j com uma

    abordagem contnua, a qual j exige um nvel mais elevado de abstrao. O modelo da

    FIG-1.1 j aparece com uma representao esquemtica diferente na FIG-1.2. A Lei de

    Newton usada para equacionar o problema que resolvido com ajuda de uma

    matemtica mais elaborada.

    A soluo da equao diferencial que governa este movimento (sendo o disco e as

    molas introduzidos como condio de contorno) traz uma importante compreenso da

    participao do efeito giroscpico no clculo das freqncias naturais e dos modos

    naturais de vibrao, bem como caracteriza, de forma inequvoca, a independncia

    linear dos autovetores giroscpicos, em um sistema giroscpico conservativo.

    Ainda no Captulo III, e com o mesmo enfoque usado no equacionamento do

    problema anterior, deduzida a equao de movimento do rotor bi-apoiado mostrado

    esquematicamente na figura FIG-1.3.

    FIG. 1.1 - ROTOR GIROSCPIO EM BALANO, 2 GL

    O disco giroscpico ento introduzido dentro da equao diferencial de

    movimento com a ajuda da funo Delta de Dirac. A independncia linear dos

    autovetores giroscpicos deste novo sistema fica assegurada mesmo com a introduo

    do disco na equao diferencial de movimento.

    No Captulo IV o rotor bi-apoiado equacionado com a ajuda do Princpio

    Variacional (Hamilton), agora com a introduo de mais discos e com molas na posio

    dos mancais, conforme mostrado esquematicamente na FIG-1.4.

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    FIG 1.2 - ROTOR CONTNUO EM BALANO.

    Esta abordagem discute o problema anterior de uma forma bem mais abstrata,

    procurando eliminar dvidas que foram levantadas durante o equacionamento do

    problema anterior, relativas ao sinal do efeito giroscpico dentro da equao de

    movimento. PRODONOFF, V., CASTILHO, (1989 ). A independncia linear dos

    autovetores giroscpicos, tambm aqui, fica assegurada.

    FIG 1.3 - ROTOR ESQUEMTICO BI - SUPORTADO.

    Neste ponto fica evidente a limitao da abordagem contnua na simulao dosrotores reais, na medida em que esta abordagem incapaz de atender a complexidade

    geomtrica e a multiplicidade dos detalhes existentes em rotores da vida real e que

    esto esquematicamente representados na FIG-1.5

    FIG 1.4 - ROTOR ESQUEMTICO SUPORTADO POR MOLA

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    No Captulo V introd uzido o equacionamento do movimento do rotor com o

    auxilio da tcnica de Elementos Finitos. A utilizao do Princpio Variacionaes no

    processo de equacionamento do movimento do rotor admite uma capacidade muito

    superior de representao das particularidades geomtricas de um rotor da vida real.

    interessante regist