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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DE CURITIBA (PR) Livre Distribuição [ com pedido urgente de medida cautelar ] JOÃO DAS QUANTAS , solteiro, comerciante, residente e domiciliada na Rua Y, nº. 0000, em Curitiba(PR) – CEP 11222-44, inscrito no CPF(MF) sob o nº. 333.222.111-44, vem, com o devido respeito à presença de Vossa Excelência, por intermédio de seu patrono que abaixo assina – instrumento procuratório acostado --, para, Página 1 de 26

Ação cautelar de arresto com pedido de medida cautelar

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Page 1: Ação cautelar de arresto com pedido de medida cautelar

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DE

CURITIBA (PR)

Livre Distribuição

[ com pedido urgente de medida cautelar ]

JOÃO DAS QUANTAS, solteiro, comerciante, residente e

domiciliada na Rua Y, nº. 0000, em Curitiba(PR) – CEP 11222-44, inscrito no CPF(MF)

sob o nº. 333.222.111-44, vem, com o devido respeito à presença de Vossa Excelência,

por intermédio de seu patrono que abaixo assina – instrumento procuratório acostado --,

para, com supedâneo no art. 813 e segs. da Legislação Adjetiva Civil, ajuizar a

presente

AÇÃO CAUTELAR DE ARRESTO,

“PREPARATÓRIA”

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Page 2: Ação cautelar de arresto com pedido de medida cautelar

contra PEDRO DAS QUANTAS, casado, bancário, residente e domiciliado na Rua Y, nº.

0000, em Curitiba(PR) – CEP 11222-44, inscrito no CPF(MF) sob o nº. 444.333.222-11,

pelas seguintes razões de fato e de direito.

1 – EXPOSIÇÃO SUMÁRIA DOS FATOS

(CPC, art. 801, inc. IV c/c art. 812)

“Na medida cautelar o juiz não entra no mérito do pedido principal,

apenas julga sobre meros fatos para a concessão da medida. Assim, a

prova que a parte deve fazer é sobre os fatos alegados no seu pedido

cautelar e não sobre a ação principal, salvo se entrelaçados que não

possam ser separados.” (VILAR, Willard de Castro. Medidas Cautelares,

1972, p. 114, apud Humberto Theodoro Júnior. Curso de Direito

Processual Civil. 45ª Ed. Rio de Janeiro: Forense, 2010. Pág. 528)

O Autor vendera ao Réu, na data de 11/22/0000, pelo

importe de R$ 00.000,00 ( .x.x.x. ), um veículo de marca Ford, ano 2006, modelo 2006,

de placas XXX-1100, conforme contrato anexo. (doc. 01) O pagamento restou

designado para o dia 22/11/3333, todavia o Requerido não honrou o pagamento, motivo

da presente.

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Como promessa do pagamento do acerto em espécie, o

Promovido emitiu o cheque nº. 334455, sacado contra o Banco Xista S/A, com data de

pagamento para 22/11/3333, o qual ora acostamos. (doc. 02) Entrementes, ao

apresentar-se a cártula para pagamento, a mesma fora devolvida por insuficiência de

fundos. Ato seguinte, o Autor providenciou o protesto do título. (doc. 03)

Surgiram rumores que o Réu tentava vender todo seu

patrimônio, pois intencionava morar com seus pais, na Cidade de São Paulo. O Autor,

diante deste quadro, passou a verificar o patrimônio do Réu.

Ao pedir certidão junto aos Cartórios de Registro de Imóveis

desta Capital, encontrou-se em nome do Promovido dois(02) imóveis em seu nome,

quais sejam os de matrículas nº 334455 e nº 554433, ora carreadas. (docs. 04/05)

De outro compasso, o Promovente presenciou que o Réu

encontra-se pretendeu alienar os dois aludidos imóveis, ou seja, todo seu patrimônio

conhecido, o que comprova-se pelos anúncios de jornais aqui acostados. (docs. 06/09)

Ademais, nestes mesmos imóveis encontram-se placas de imobiliárias disponibilizando-

os à venda, o que constata-se pelas fotografias aqui anexadas. (docs. 10/11)

Neste diapasão, ficou cabalmente demonstrado que o Réu

pratica, ilegalmente, atos de dilapidação de todo patrimônio, procurando, destarte,

lesar seus credores.

2 – DO ATENDIMENTO AOS PRESSUPOSTOS PARA CONCESSÃO DA MEDIDA CAUTELAR DE ARRESTO

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“FUNDADO RECEIO DE DISSIPAÇÃO DO PATRIMÔNIO”

( CPC, art. 814 )

É de se perceber, pelos documentos anexos, que o Réu

encontra-se atualmente afundado em dívidas, o que se observa inclusive pelas

anotações nos órgãos de proteção ao crédito e correspondências originárias de

empresas de cobranças. (docs. 12/19)

E, nestas circunstâncias, justamente para preservar os

interesses dos credores, a lei resguardou ao magistrado a hipótese de restringir esta

possível dilapidação, concedendo-lhe regras processuais para o fito de fazer um

arresto do patrimônio do devedor.

CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL

Art. 814 – Para concessão do arresto é essencial:

I – prova literal da dívida líquida e certa;

II – prova documental ou justificação de algum dos casos mencionados no

artigo antecedente.

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Urge demonstrarmos que, na hipótese, o Autor trouxe prova

essencial à caracterizar o fumus boni iuris, qual seja, título de crédito líquido, certo e

exigível. (CPC, art. 586) O cheque, pois, trazido à colação que esta exordial, é

documento hábil e eficaz para comprovar o quanto determinado na Legislação

Processual Civil. (CPC, art. 814, inc. I c/c art. 585, inc. I)

De outro compasso, no que tange ao requisito do periculum

in mora, o Autor mostrou, por intermédio de prova documental, que o Ré intenta

dilapidar todo seu patrimônio.

Com efeito, o Promovido tem domicílio certo – o que

constata-se pelas certidões de registros imobiliários imersas com esta peça vestibular --

e, mais, encontra-se praticando atos que, certamente, frustrarão os atos executórios

futuros e lesará seus credores. Na espécie, portanto, amolda-se os ditames do art. 813,

inc II, “b”, do Estatuto de Ritos.

Nesse sentido, necessário se faz demonstrar o

entendimento do ilustre professor Antônio Cláudio da Costa Machado que preconiza,

in verbis:

“ Em seguida, encontramos previsão de transferência ou

tentativa de transferência patrimonial a terceiros, que se revela pela

celebração de contratos de compra e venda, compromisso, promessa de

cessão, doação, dação em pagamento, etc. ou pela prática de atos

preparatórios para a realização de qualquer desses negócios jurídicos. “

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(MACHADO, Antônio Cláudio da Costa. Código de Processo Civil interpretado e

anotado. 4ª Ed. São Paulo: Manole, 2012. P. 1495)

Trilhando a mesma ótica doutrinária supra mencionada,

tomemos os seguintes julgados:

APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO CAUTELAR DE ARRESTO. Contrato de compra e venda

de insumos agrícolas. Arresto de bens imóveis. Arts. 813 e 814 do CPC.

Preenchimento dos requisitos legais. Domicílio certo. Lastro probatório.

Presunção de ausência e insolvência do devedor. Dívida existente. Origem do

débito comprovada. Desnecessidade de título executivo. Negado provimento à

apelação. Unânime. (TJRS - AC 271740-10.2012.8.21.7000; Catuípe; Décima

Oitava Câmara Cível; Relª Desª Nara Leonor Castro Garcia; Julg. 19/07/2012;

DJERS 25/07/2012)

PEDIDO CAUTELAR INCIDENTAL DE ARRESTO. LIMINAR CONCEDIDA.

PRESENTES OS PRESSUPOSTOS AUTORIZADORES. REVELIA. CONFIGURADA.

ÔNUS SUCUMBENCIAIS. PRINCÍPIO DA CAUSALIDADE.

1. A concessão da medida cautelar incidental de arresto sujeita-se ao

atendimento de requisitos comuns a todas as cautelares e de outros

específicos, conforme dita o art. 814 do código de processo civil. De tal modo,

o fumus boni iuris corresponde ao interesse de agir da ação cautelar de

arresto, demonstrado pela apresentação de prova literal da dívida líquida e

certa. O periculun in mora, por sua vez, abarca o próprio mérito da ação Página 6 de 18

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cautelar, ou seja, a circunstância que determinará o deferimento ou

indeferimento da liminar e, especialmente, o julgamento de procedência ou

improcedência do pedido de cautela.

2. Não se desincumbindo os réus citados, do ônus de comparecer a juízo para

apresentar defesa, sofrerão as consequências da revelia, que no processo

cautelar, estão discriminadas nos artigos 322 e 803 do código de ritos,

ressalvando-se que poderão intervir no processo a qualquer momento,

recebendo-o no estado em que se encontrar.

3. Na conformidade do princípio da causalidade, aquele que deu causa à

propositura da demanda ou à instauração de incidente processual deve

responder pelas despesas daí decorrentes. Assim, cabe aos devedores suportar

as despesas decorrentes da propositura da ação cautelar de arresto, uma vez

que não saldaram seu débito em tempo hábil. Liminar confirmada. Medida

cautelar de arresto concedida (TJGO - MC 435426-36.2010.8.09.0000; Goiânia;

Rel. Des. Francisco Vildon José Valente; DJGO 18/07/2012; Pág. 199)

ARRESTO. AÇÃO CAUTELAR. CRÉDITO AGASALHADO POR TÍTULO EXECUTIVO

JUDICIAL. GARANTIA DE MEAÇÃO DECORRENTE DA SEPARAÇÃO DO CASAL.

ESCRITURA PÚBLICA DE COMPRA E VENDA PELA QUAL O ADQUIRENTE DO

BEM RECONHECE A DÍVIDA PENDENTE. CABIMENTO DA PROVIDÊNCIA

CAUTELAR.

1. Como a parte ostenta título executivo judicial e lançou mão da via

executória para haver o seu crédito contra a ex-mulher, e como ela alienou

bens, então é cabível a busca da via cautelar, pois existe expressa previsão de Página 7 de 18

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arresto quando o devedor aliena bens com o propósito de fraudar a execução,

ex vi do art. 813, inc. II e III do CPC.

2. Presentes o fumus boni juris e o periculum in mora, justifica-se a

providência acautelatória pretendida.

3. Considerando que a escritura pública mostra que o adquirente do imóvel

tinha ciência da dívida que acompanhava o bem adquirido e expressamente a

aceitou, então assumiu a obrigação de honrar o pagamento da dívida, sendo

cabível o arresto do bem. Recurso provido. (TJRS - AI 59883-

48.2012.8.21.7000; Vacaria; Sétima Câmara Cível; Rel. Des. Sérgio Fernando de

Vasconcellos Chaves; Julg. 25/07/2012; DJERS 31/07/2012)

PEDIDO CAUTELAR INCIDENTAL DE ARRESTO. LIMINAR CONCEDIDA.

PRESENTES OS PRESSUPOSTOS AUTORIZADORES. REVELIA. CONFIGURADA.

ÔNUS SUCUMBENCIAIS. PRINCÍPIO DA CAUSALIDADE.

1. A concessão da medida cautelar incidental de arresto sujeita-se ao

atendimento de requisitos comuns a todas as cautelares e de outros

específicos, conforme dita o art. 814 do código de processo civil. De tal modo,

o fumus boni iuris corresponde ao interesse de agir da ação cautelar de

arresto, demonstrado pela apresentação de prova literal da dívida líquida e

certa. O periculun in mora, por sua vez, abarca o próprio mérito da ação

cautelar, ou seja, a circunstância que determinará o deferimento ou

indeferimento da liminar e, especialmente, o julgamento de procedência ou

improcedência do pedido de cautela.

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2. Não se desincumbindo os réus citados, do ônus de comparecer a juízo para

apresentar defesa, sofrerão as consequências da revelia, que no processo

cautelar, estão discriminadas nos artigos 322 e 803 do código de ritos,

ressalvando-se que poderão intervir no processo a qualquer momento,

recebendo-o no estado em que se encontrar.

3. Na conformidade do princípio da causalidade, aquele que deu causa à

propositura da demanda ou à instauração de incidente processual deve

responder pelas despesas daí decorrentes. Assim, cabe aos devedores suportar

as despesas decorrentes da propositura da ação cautelar de arresto, uma vez

que não saldaram seu débito em tempo hábil. Liminar confirmada. Medida

cautelar de arresto concedida (TJGO - MC 435426-36.2010.8.09.0000; Goiânia;

Rel. Des. Francisco Vildon José Valente; DJGO 18/07/2012; Pág. 199)

Portanto, os pressupostos para alcançar-se uma providência

de natureza cautelar são, basicamente, dois:

I - Um dano potencial, um risco que corre o processo principal de não ser útil ao

interesse demonstrado pela parte, em razão do periculum in mora, risco esse que

deve ser objetivamente apurável;

II - A plausibilidade do direito substancial invocado por quem pretenda

segurança, ou seja, o fumus boni iuris.

Sobre o fumus boni iuris, esclarece-se que, segundo a

melhor doutrina, para a ação cautelar, não é preciso demonstrar-se cabalmente a Página 9 de 18

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existência do direito material em risco, mesmo porque esse, freqüentemente, é

litigioso e só terá sua comprovação e declaração no processo principal. Para merecer a

tutela cautelar, o direito em risco há de revelar-se apenas como o interesse que

justifica o "direito de ação", ou seja, o direito ao processo de mérito.

Nesse sentido, Nelson Nery Júnior e Rosa Maria Andrade

Nery anotam que:

"Para que a parte possa obter a tutela cautelar, no entanto, é preciso que

comprove a existência da plausibilidade do direito por ela afirmado (fumus boni

iuris) e a irreparabilidade ou difícil reparação desse direito (periculum in mora),

caso se tenha de aguardar o trâmite normal do processo. Assim, a cautela visa

assegurar a eficácia do processo de conhecimento ou do processo de execução

(Nery, Recursos, 210).” (In, Código de Processo Civil Comentado e legislação

processual civil extravagante em vigor. 5ª ed. São Paulo: RT, 2001. p. 1.228).

No caso ora em análise, claramente restaram comprovados,

objetivamente, os requisitos do "fumus boni iuris" e do "periculum in mora", a justificar o

deferimento da medida ora pretendida, sobretudo quanto ao segundo requisito a

demora na prestação jurisdicional ocasionará gravame potencial ao Autor, quando

existe farta documentação provando que o Réu encontra-se dissipando os bens

que serão alvo de penhora da futura execução por título extrajudicial.

Observe-se que é possível a concessão da medida cautelar

em espécie, sem a oitiva prévia da parte adversa ou mesmo a realização de audiência

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de justificação, na medida que o Autor corre sério risco de encontrar o patrimônio

dilapidado – maiormente quando já há anúncios em jornais de venda de imóvel cujo alvo

é a futura execução --, em real prejuízo financeiro, não importando isto em cerceamento

de defesa.

“ Se as circunstâncias não revelarem maior perigo de frustração da

medida, o juiz determinará a citação do possuidor ou detentor dos bens, para

pronunciar-se em cinco dias.(arts. 803 e 858, parágrafo único).

Convencendo-se, porém, de que o interesse do requerente corre sério risco, o

arrolamento será liminarmente deferido.(art. 858).” (THEODORO JÚNIOR,

Humberto. Curso de Direito Processual Civil. 45ª Ed. Rio de Janeiro: Forense,

2010, Vol. II. Pág. 615)

( destacamos )

Diante disto, o Autor vem pleitear, sem a oitiva prévia da

parte adversa, medida cautelar de arresto de bens, onde pleiteia-se:

a) instar a expedição de ofícios aos cartórios de

registro de imóveis mencionados nesta exordial,

determinando a inalienabilidade de imóveis em nome

do Réu;

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b) oficiar ao DETRAN, para que proceda a anotação

de “não transferir” junto aos prontuários de veículos

em nome do Réu;

c) oficiar, também, à Receita Federal, solicitando que

este órgão traga aos autos a declaração de bens e

renda do Promovido, nos últimos cinco anos;

d) ordenar à Junta Comercial do Estado do Paraná

para que proceda a anotação de indisponibilidade das

cotas sociais de empresas em nome do Réu.

3 – A LIDE PRINCIPAL E SEU FUNDAMENTO(CPC, ART. 801, III)

Entende o Autor que a necessidade de apontar-se a lide

principal e seu fundamento tão somente se faz necessário nas hipóteses de ação futura

que demande julgamento de mérito, o que não é o caso.

A corroborar o exposto acima, novamente transcrevemos o

entendimento doutrinário de Humberto Theodoro Júnior, o qual professa que:

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“ Mas, como medida cautelar pressupõe um processo principal, exige o

Código que aquele que pretende a tutela instrumental preventiva demonstre a

existência ou a probabilidade da ação de mérito.

( . . . )

O que se há de procurar é a demonstração a que, genericamente, o

fumus boni iuris do requerente lhe assegura alguma ação de mérito, cuja

possibilidade jurídica exista e cuja legitimidade de parte corresponda aos

sujeitos da ação cautelar.

A demonstração dos fundamentos, portanto, é, in casu, destinada a

comprovar a existência das condições da ação, de mérito. (Ob. e Aut. cits., p.

526)

A propósito, o próprio doutrinador, acima destacado, cuida

de esclarecer este aspecto jurídico-processual:

“ Não há, nessa ordem de ideias, decisão de mérito na ação de

execução. A atividade do juiz é prevalentemente prática e material, visando a

produzir na situação de fato as modificações necessárias para pô-la de acordo

com a norma jurídica reconhecida e proclamada no título executivo. No

processo de conhecimento, o juiz julga (decide); no processo de execução, o

juiz realiza (executa). (Ob. e aut. cits., p. 111)Página 13 de 18

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Na hipótese, como afirmado nas linhas anteriores, a

presente demanda preparatória visa garantir a futura ação de execução.

Todavia, caso Vossa Excelência entenda que eventualmente

a parte poderia ajuizar, como demanda futura, uma ação de insolvência(que demanda

mérito) o Autor delimita que ajuizará contra o devedor-réu a devida ação de

execução por título extrajudicial contra devedor solvente. Tal querela visará

receber crédito líquido, certo e exigível, descrito nesta peça vestibular.

4 – PEDIDOS E REQUERIMENTOS

POSTO ISTO,

como últimos requerimentos desta Ação Cautelar de Arresto, o Autor requer que Vossacomo últimos requerimentos desta Ação Cautelar de Arresto, o Autor requer que Vossa

Excelência se digne de tomar as seguintes providências:Excelência se digne de tomar as seguintes providências:

a) Conceder, inicialmente, a

medida cautelar ora

requestada, sem a oitiva

prévia da parte contrária;

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Page 15: Ação cautelar de arresto com pedido de medida cautelar

b)determinar a citação do Réu,

no endereço especificado no

preâmbulo desta peça

vestibular, para, no prazo de

cinco(05) dias, querendo,

oferecer contestação aos

pedidos ora formulados, sob

pena de serem presumidos como

verdadeiros os fatos

articulados na presente peça

processual.(CPC, art. 802 c/c

803);

c) julgar procedentes os

pedidos formulados na presente

Ação Cautelar Preparatória de

Arresto, nos termos do quanto

pleiteado, acolhendo, por

definitivo, a medida cautelar

requerida;

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Page 16: Ação cautelar de arresto com pedido de medida cautelar

b) pede-se a condenação no

ônus de sucumbência;

c) protesta-se, ademais,

justificar os fatos que se

relacionam com os pressupostos

desta Ação Cautelar(periculum

in mora e fumus boni juris),

por todos os meios de provas

admissíveis em direito,

nomeadamente pelo depoimento

pessoal do Réu, oitiva das

testemunhas abaixo arroladas –

se necessário for --, onde de

já pede a intimações das

mesmas para comparecerem à

audiência de instrução e/ou de

justificação, juntada

posterior de documentos como

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Page 17: Ação cautelar de arresto com pedido de medida cautelar

contraprova, tudo de logo

requerido.

Atribui-se a presente Ação Cautelar o valor estimativoAtribui-se a presente Ação Cautelar o valor estimativo

de R$100,00(cem reais).de R$100,00(cem reais).

Respeitosamente, pede deferimento.Respeitosamente, pede deferimento.

Curitiba(PR), 00 de maio do ano de 0000. Curitiba(PR), 00 de maio do ano de 0000.

Beltrano de tal Advogado – OAB(PR) 112233

ROL DE TESTEMUNHAS

1) Fulano de tal, solteiro, comerciário, residente e domiciliado na Rua x, nº 000 –

Curitiba(PR);

2) Cicrano de tal, solteiro, comerciário, residente e domiciliado na Rua y, nº 000 –

Curitiba(PR);Página 17 de 18

Page 18: Ação cautelar de arresto com pedido de medida cautelar

3) João Fictício, solteiro, comerciário, residente e domiciliado na Rua z, nº 000 –

Critiba(PR);

Data Supra.

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