Balada da Neve

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Baladas de Neve

Texto de Augusto Gil

Realizado por: Adriana Rego e José Rocha

Introdução

Olá!

Chegou a hora de apresentarmos o trabalho que temos andado a fazer.

Ele vai falar-nos de um poema muito bonito feito por um grande escritor

chamado Augusto Gil.

Esperemos que gostem!!!

Augusto GilAugusto César Ferreira Gil (1873-1929) nasceu em Lordelo do Ouro no Porto, e faleceu em Lisboa.

Inicialmente estudou na Guarda, e formou-se em Direito na Universidade de Coimbra.Começou a praticar advocacia em Lisboa, tornando-se mais tarde director-geral das Belas-Artes.

Obras poéticas que se salientaram: Musa Cérula ,Versos ,Luar de Janeiro ,O Canto da Cigarra ,Sombra de Fumo ,O Craveiro da Janela, Avena Rústica e Rosas desta Manhã.

Crónicas: Gente de Palmo e Meio.

Balada da neve

de

Augusto Gil

Batem leve, levemente

Como quem chama por mim

Será chuva ???

Será gente???

Gente não é, certamente

E a chuva não bate assim

É talvez a ventania

nem uma agulha bulia

Na quieta melancolia

Dos pinheiros do caminho…

Com tão estranha leveza

que mal se ouve,

mal se sente? Mal se sente?

mal se sente?

Fui ver. A neve caía

do azul cinzento do céu,

Há quanto tempo a não via!E que saudades, Deus meu!

Olho-a através da vidraça.

Pôs tudo da cor do linho

os passos imprime e traça

na brancura do caminho...

os traços miniaturais duns pezitos de criança...

E descalcinhos, doridos... E descalcinhos, doridos...

Mas as crianças, Senhor,

porque lhes dais tanta dor?!...

Porque padecem assim?!...Porque padecem assim?!...Porque padecem assim?!...

Porque padecem assim?!...

Cai neve na Natureza

E cai no meu coração.

Conclusão

• Esperamos que tenham gostado do nosso trabalho e que este, vos tenha enriquecido em algum aspecto.

• Obrigado pela vossa colaboração.

Bibliografia

• Internet: http://images.google.pt

http://www.eb23-augusto-gil.rcts.pt

Fim!!!

Muitos beijinhos

E abraços !!!!!