A O a b r i e 1 R a d n Angel Narie Baúl

Frentana de l a Cruz. Rodriguez Mendeza. Sunrez Rodriguez. * .,

5 60- 3 5-02 -4

75212754

/Biolegia

Ecelagfa

78219995

B ie l eg la

Ecelegla

7821 5262

Bia log ia

Ece leg i a

Trimestre 85 1.

Universidad AUtenei8 Metrepelitanr-Iztapalapa.

17 de junia de 1985.

6 de diciembre de i985./ J

/ Ps&OC Prf. M. en C. Manuel Rice i3ornal.

4tEl Cacao en Meae-Am¿rioa en l a Epoca Prehispbnioa.”

Frentana de l a Cruz. Rodrfguez Mendoza. Sudrez Rodrfguen. \

. 4

-t. T i tu lo d e l proyecto.

"El Cacao en Meso-América

en l a Epoca Prehiap6nioa."

2. Just i f icacidn y naturaleza de l Proyecto (Bbica/Aplicada/BeviL

s idn de Li teratura, etc.)

21

"

Se recopi lar6 informacibn sobre e l or igen d e l cacao, de au evolu-

cidn y l a forma en que empezó a emplemoe en todos los aspectos,

como sons l a alimentaoidn, en su cultura, como sistema monetario,

formas de cul t ivo , explotación como recurso natural y 1ugare.s don-

de esto ocurrid.

Este proyecto t r a ta de poner en práct ica los conocimientos ecoló-

g icos y antropcidgicos sobre var ias especies de cacao y relacion-

las, y a que en muy raras ocasiones esto se ha hecho y cómo es que estas dos c iencias, siendo tan d is t intos , se pueden aux i l i a r para

l a integracidn de un proyecte.

Este trabajo se tendr6 que llevar a cabo en baee a documentacidn

sobre agricultura, antropologfa, eco log ia y botdnica principalmen-

t e para l o que ser6 necesario rev i sar l i t e ra tura en h a d is t in tss

b ib l io tecas de inst i tuciones especial izadas como son: e l INIREB, YEIKTE, INAH, Chapingo, en l a facultad de Humanidades de CZI , en e l

Ins t i tu to de B io log ía de CU, eto..

3. introduooibn.

Etimología de Ir palabra cacao; probablemente es de or igen maya de

l a VOZ "cgcahuatl". Ser fa "knkau", de kab, amargo y kab, jugo.

Esto es cre fb l e , dado que el producto proviene de regiones tropi-

oales, en que l o s grupos mayensea tuvieron su habitación.

Veremon su or igen, que 06 en Amarica Central como; en Veracruz, Tabaeco, Chiapas, Guatemala, E l Salvador, Nicaragua, Colombia, eto..

Tambión voms l a d i von idad de especies y l a doscripción do est-,

s i end i parto do l &ere TBWBRONA, on part icu lar veremos a T. - c u L., T. anaustifolium D.C. y T. b i co l o r H. y B.. .

f

c

L

La ut i l i dad quo s o 10 daba on la8 culturas meso-americanan como

io son1 i a alimentación, como medicina, en su cultura (como on ri-

tos r e l i g i o sos y como sistema monetario).

Esto s o intog*ar6 con un estudio ecoldgico sobro e l cacao en l e s

puntos s i yhkntes i como parte do un sistema ecol(gico, ocupando

parte en l a formación de cadenas t r i f i c a s ; sus nichos ocol6gioos;

obteniendo estadíst ica8 y g r i f i c a s para dar le una mejor integraci in.

Además se ut i l i za ran diagram- y dibujos para poder comparar las

d is t intas ospecias y para e jempl i f i car grficamente algunes textos.

4. Antocodentos . En real idad no 3e conocen antecedentes de trabajes similaros. So-

lamente ex is ten trabajos por soparado que tratan, e bien desde e l

punto de v i s t a ecol6gico o bien dol punta do v i s t a bot&nico, o

desde el punto de v i s t a antrepel6gico y odemas solamente sobre una

especie en part icu lar , generalmente.

5. Objet ivos.

Recopilar o in tegrar l a in fornac i in que ex iy te reforonto sobro e l

cacav, desde e l punto de v i s t a ecs l6g ice y antrepol ig ico. Ponsanda

en la pos ib i l idad de r ea l i aa r una publ icac i in de esta informacidn.

6. Programa y metodología do trabajo.

90 i n i c i a r6 e1 proyecto e1 d ía 17 d3 junio para concluir el día 6 de diciembre de 1985.

. 17 do junio 12 do agesto 11 do agest. 8 do octubro (160 hrs.) I (160 hrs.)

P 19 de octubre 5 de diciembre (160 hrs.)

Dol dfa 17 de jun io a1 dfa 11 de agosto se recopi lará l a infermaci6n

de l a s dist intas inst i tucionos antes mencionados. Esto se hard s.-

cando cepias f e tos t6 t i cas y tornandc apuntes de l a s dist intas fuen-

tes de infnmaci6n y a l a vez so ir& integrando l a que 4ea pesible

do esta infomacidn.

Del d í a 12 do agostm a l 8 do octubro ge integrar6 y erdenard l a in formacibn haciendolo do l a suiguiente manera: erigen, etimalmgfa y

darivadea de l a palabra cacao; descubrimicnte de l cacao; ecologia

de l mismej desarrol lo agr fcola; uses que *e l e daban.

hirante e l mes do agosto so continuara trabajando ya que ne es ne-

cesar io ocupar las instalaciones de l a U.A.Y..

Dol d í a 9 de octubre a1 dfa 5 de diciembre se formar6 e l trabajo

f i n a l , haciende las correcciones necesarias a s i cemo agregande l a

informacién cempleaentaria que se haya omitido anteriormente.

7. Crsnmgramr de actividades (Ordfica de barras de actividades cog

t r a tiempo).

.

8. Li teratura citada.

Alvares, J.FL.( 1977) Enciclopodia de Aiáxico. Tomo 2, Ciudad de H<x-

ico, 39 ed., ü6xicm.

Diccionario hrrua(1964) Histor ia, B iogra f ía y Gemgraffa de M6xic0,

Ed. Porrua, S.A., l o ed., H6xico.

Ferndndez de Oviodo y Vold/s,O.( 1947) His tor ia Qenaral y Natural

de las Indias.

C lav i jero , F,J.( 1945) H is te r ia Antigua de M6xic0,

Hernbndez, F.( 1955) His tor ia natural de Nueva España.

Braudeau, J.( 1975) E l Cacao.( Coleccidn Agricultura Tropical ) , Blurno.

Ochese,J.J.( 1965) Cult ivo y Mejoramiento de Plantas Tropicales y

Subtrcpicales, Ed. LIMUSA, S.A., 3 O ed., México.

Tosco,U.(1973) At las de BotPnica, TEIDE, Barcelona.

Rzodowski,J.( 1978) Vegetacidn de H6xicc, Ed. LIMUSA, S.A., H6xico. . Eaau,K.( 1972) Anatomfa Vegetal, OHEOA, 2O ad., Barcelona.

GABRIEL RAMON ANGEL MARIO RAUL FRONTANA DE LA CRUZ RODRIGUEZ MENDOZA SUAREZ RODRIGUEZ

7 5 2 1 2 7 5 4

2314 0 1 5 / 8 5

BIOLOGIA

ECOLOGIA

560-35-02

7 8 2 1 9 9 9 5 7 8 2 1 5 2 6 2

2314 0 1 5 / 8 5 2 3 1 4 0 1 5 / 8 5

BIOLOGIA

ECOLOGIA

BIOLOGIA

ECOLOGIA

TRIMESTRE 86 I

VEINTE HORAS A LA SEMANA

UNIVERSIDAD AUTONOMA METROPOLITANA-IZTAPALAPA

17 DE JUNIO DE 1 9 8 5

1 7 DE DICIEMBRE DE 1 9 8 5

PROF. M. EN C. MANUEL RICO BERNAL

"EL CACAO EN MESO-AMERICA EN LA EPOCA PREHICPANICA"

r

RAMON ANGEL'RODRIGU~Z MENDOZA

MARIO RAUL SUAREZ RODRIGUEZ.

c

L

A) Título del Informe Final. - "El Cacao en Meso-América

Lo que sab emos acerca del cacao es lo que, generalmente se mE neja comercialmente. Como lo que es el chocolate en barras. en polvo o la mundialmente famosa cocoa, que no es más que el -- cacao en polvo y sin azúcar que lo único diferente que tiene - es el nombre, ya que así llamaron al cacao los ingleses.

Bueno pu€s el cacao es algo más que eso, son semillas que se-- obtienen de el fruto delcacaotero, - que e s una planta, que al - parecer, tiene sus orlgénes en Mesoamérica ycuando llegaron -- los españoles, los mayas ya lo cultivaban mucho tiempo antes.

8

Posteriormente en el siglo X V I . un naturalista español llamado Francisco Hernández di6 la primera descripción botánica del ár - bol ( cacahoatl). usando sus nombres mexicanos.

Nosotros decidimos hacer una investigación acerca de esta --- planta desée el punto de vista biológico e histórico, tratando de abundar en la información prehispánica pero sin perder de - vista la biología de ésta para dar la mayor integración posi - ble de estas dos ramas de la ciencia.

Otra de las ideas de este trabajo es tratar de patentizar y PO ner en tela de juicio, hasta cierto punto, el choque de dos -- culturas que son la mesoamericana y la europea, y como es que- fue impuesta una sobre otra sin importqr nada más que los prin - cipios de la que fue impuesta no tomando en cuenta la riqueza- de ideologías que se iban a quedar en el olvido. pero que nos: tros podemos rescatar por medio de este tipo de trabajo.

-

Para hacer cualquier tipo de cultivo es muy Útil hacer la ----

.

i n v e s t i g a c i ó n , de l o que se vaya a c u l t i v a r , desde todos sus - p u n t o s d e v i s t a , - t a n t o b i o l ó g i c o s como h i s t d r i c o s , tomando en - cuenta desde su o r f g e n pasando p o r sus p r i m e r a s formas de c u l -

t i v o y s e g u i r todo su d e s a r r o l l o h a s t a n u e s t r o s d í a s , s i e s t o -

e s p o s i b l e , p a r a ob tene r l o s me jo re s r e s u l t a d o s p o s i b l e s .

A s í e s que e s t e t r a b a j o e s Ú t i l de a l g u n a manera, y a s ea p a r a -

a l guna in formac ión que se desee y a c e r c a d e l cacao o b i e n p a r a

d a r s e a l guna i d e a s o b r e l o s puntos q ue , creemos son importantes

p a r a e l d e s a r r o l l o y buenos r e s u l t a d o s de c u a l q u i e r t i p o de -- c u l t i v o . En e s t e ca so se t r a t a de una p l a n t a p e r o s e puede ex - t r a p o l a r a c u a l q u i e r t i p o de c u l t i v o, y a sea v e g e t a l o b i en -

an ima l . .

-

C ) O b j e t i v o s :

Se r e c o p i l a r á toda l a in fo rmac ion que sea p o s i b l e a c e r c a d e l - o cacao , desde e l punto de v i s t a b i o l ó g i c o e h i s t ó r i c o , t r a t a n d o

de i n v e s t i g a r a c e r c a de l o s u sos que l e daba e l hombre mesoame

r i c a n o durante l a época p r e h i s t ó r i c a . La f i n a l i d a d de é s t e t r a - b a j o e s d e s p e r t a r e l i n t e r é s de l o s e s t u d i o s o s de b i o l o g í a e - h i s t o r i a a c e r c a de temas s i m i l a r e s , p rocurando h a c e r una i n t e -

g r a c i ó n de d a t o s de dos ramas, aparentemente sepa radas de l a - c i e n c i a .

-

D ) M a t e r i r i a l , métodos y t é c n i c a s o a c t i v i d a d e s a d e s a r r o l l a r :

P a r a r e c o p i l a r l a in fo rmac ión e s n e c e s a r i o a c u d i r a l a s d i s t i n

t a s b i b l i o t e c a s e i n s t i t u c i o n e s t a l e s como: e l I n s t i t u t o de -- I n v e s t i g a c i o n e s R i s t d r i c a s de l a U.N.A.M. ; e l I n s t i t u t o de An-

t r o p o l o g í a e H i s t o r i a de l a S . E . P . ; a l I n s t i t u t o de B i o l o g í a - -de l a U.N.A.M. ; en Chapingo: en l a Comisión N a c i o n a l de Ca - cao en e l I . N . I . R . E . B . ; en l a S . E . D . U . E . ; en e l I . N . A . H . ; en - l a U n i v e r s i d a d Autónoma M e t r o p o l i t a n a .

-

También podemos h a c e r uso de a l g u n a s b i b l i o t e c a s p a r t i c u l a r e s -

ya s e a de amigos o conoc idos .

En a l gunos casos se c o p i ó l a in fo rmac ión en f i c h a s b i b l i o g f a f i -

c a s y en o t r o s f u é n e c e s a r i o s a c a r c o p i a s y f o t o s t 6 t i c a s , y -- cuando e r a p o s i b l e s a c a r e l l i b r o p r e s t a d o de a l g u n a s b i b l i o t e -

c a s , a s í l o hac iamos.

Cuando tuvimos r e c o p i l a d a toda l a in fo rmac ión . empezamos a ha-

c e r l a integration de l a s i d e a s y conceptos , p a r a poster io rmen-

t e t r a n s c r i b i r 1 0 en un t r a b a j o i n t e g r a t i v o .

E s t e t r a b a j o se ha e n r i q u e c i d o un poco más. con a l g u n o s esque - mas p a r a su mayor entendimiento .

Además, e s t e t r a b a j o s e d i v i d e en d i s t i n t o s puntos . En la - p a r t e -

de b i o l o g í a s e d i v i d e en: E t i m o l o g í a , I d e n t i f i c a c i ó n y Taxono - mía. M o r f o l o g i a y B i o l o g í a . Gomposición Qulmica y E c o l o g í a y - F i s i o l o g í a .

‘ E n l a p a r t e de h i s t o r i a en : O r i g e n e s , A l imentac ión . Simbolo Mo-

n e t a r i o , Usos M e d i c i n a l e s , R i t o s e I n t r u d u c c i ó n d e l Cacao a l -- r e s t o d e l Mundo.

E) Resu l t ados o b t e n i d o s o a c t i v i d a d e s d e s a r r o l l a d a s .

. '\

I

b

ETIMOLOGIA:

La voz maya cacau pasó a l náhuat l como c a c b h u a t l . P a r e c e que -- l a r a d i c a l cau. que s e encuentra i gua lmente en l a s formas caoc-

chauc y chac y que s i g n i f i c a " rayo" , se emparenta con muchas -- p a l a b r a s mayas r e l a c i o n a d a s con e l f u e g o , l a f u e r z a , e l co l o r - -

r o j o y e l c o l o r . En cacau convergen l o s conceptos de f u e r t e , -- por su s i n g u l a r p rop i edad e n e r g é t i c a , b i e n conoc ida po r l o s ma- - y a s . y o t r o a t r i b u t o que se exp resa con l a r a d i c a l c a c : e l co -- l o r r o j o de su c a s c a r a .

La p a l a b r a cacao aparentemente d e r i v ó de dos p a l a b r a s mayas, -- "ka j " amargo y Kab", j u g o . Su combinación, k a j k a b . d e r i v ó en--

kahkah en e s p a ñ o l . E l s u f i j o " a t l " , s i g n i f i c a agua o l f q u i d o - -

cuando se a d i c i o n a a k a j k a b , da l a p a l a b r a k a j k a b a t l , y d e r i v a -

' en kakahuat l p o r l a i n s e r c i ó n convenc iona l d e l d ip tongo "hut'---

E s to en e spaño l d e r i v a en kakahuat l o c a c a h u a t l , e l c u a l más -- t a r d e cambió a c a c a u a t l y a c a c a o a t l . F ina lmente l a s Ú l t imas -- - t r e s l e t r a s d e c l i n a r o n p a r a da r l a p a l a b r a cacao .

L a s s i g u i e n t e s l enguas de Mseoamérica emplean formas a f i n e s a--

cacao . Cho l : cucuo; c h o r t i : cacao ; h a v e : cacau ; k e k c h i : cacao--

l acandón : chau$ kakch ique lk cacou; maya d e l Chi lam Balam de Chu - mayel ; d e l Cód ice Pé rez y moderno de Yucatan : cacau ; mopán: cu-

cuh; pócomchí: qu i cou ; popoluca de S a y u l a : c ágau ; qu iché d e l - Popo1 Vuh: caco y cacu; t z e l t a l : cacab en e l s i g l o pasado , y a 5

tualmente en ( en Bachajón ) cacau ; t a r a s c o . cahecua y zoque-

caca o cacahua. E l cacao t i e n e nombres p a r e c i d o s a l maya en l a s

l enguas de a l g u n a s r e g i o n e s de Suramér ica : en tupo -guaran i . ca-

caú ; en omagua, acab , y en canomar6 coaca . En o t r a 8 l enguas l a s

r q i c e s s son d i s t i n t a s , pues en zapoteco d e l I tsmo s e d i c e B i - z i á a ; en mixteco ( San Migue l e l Grande, Oax. ) , suha o su-vá--

( San Esteban A t l a t l a h u a c a , Oax ) , en T r i q u e . ruru-wawawa: en-

c u i c a t e c o ( T e p e u x i l a , Oax . ) , duúnduucha; en ch ina teco ( C h i l t e

p e c ) , mo-ya o mocha ( V a l l e N a c i o n a l ) ; en amusgo --------------

I

L

(Xoch i s t l ahuaca , Gro.) ( T a l ) shua; y en ch iapaneco ( e x t l n t a -

hace pocos años ) , nuusi .

S o l f s Calca16 i n d i c a - en s x d i c c i o n a r i o t r e s e q u i v a l e n t e s mayas

d e l cacao : ba lamaté , cacau y pek. Balamat€ y pek son s inbnimos

y no s e r e f i e r e n a l a r b o l d e l cwcao prop iamente d i c h o , Theobro

- me cacao L . , s i n o a o t r a e s p e c i e a f í n , Theobroma B i c o l o r H. y-

B., p a t a x t l i en ndhuat l ( p a t a s h t l e , p a t a s h t e o p a t a s t e como - mexicanismo) , cuyo f r u t o e s más vo luminoso y q u e e s menos c u l -

t i v a d a y menos a p r e c i a d a que l a pr imera .

Se l e l lama tambien cacao b l a n c o ) p o r e l c o l o r b l anquec ino - de l a c a r a i n f e r i o r de l a s h o j a s ) o t e l a negra ) p o r l a forma

y e l c o l o r d e l f r u t o )

L inneo l e d i o e l nombre de Theobroma= cacao , de theós . D i o s y-

bromatos. a l imento . comida, manjar: a l i m e n t o o manjar de D i o s e s

' E l o r i g e n de l a pa labra c h o c o l a t e p a r e c e que fue d i f e r e n t e , e l

t é rm ino ha s i d o d e r i v ado de l a p a l a b r a "chacau" que s i g n i f i c a

c u a l q u i e r cosa c a l i e n t e . deacuerdo con e l D i c c i o n a r i o Maya--

Español de Motue, un documento q u e e n l a z a e l l e n g u a j e d e Yuca-

tán con e l s i g l o X V V I . De "chacau" v i e n e "chacauhaa",que s i g n i

f i c a , b r e b a j e c a l i e n t e . P rob lab l emente r e s u l t 6 e l t é rm ino ---- "chacau-at l " el c u a l s e t rans form6 en l a p a l a b r a " choco la t " y-

f i n a l m e n t e , en españo l a c h o c o l a t e , e l c u a l p o s t e r i o r m e n t e se-

adopt6 a l id ioma i n g l é s .

Muchas a u t o r i d a d e s r e s t r i n g e n e l t é rmino cacao a e l á r b o l y -- sus p a r t e s y a los productos de l a p l a n t a c i ó n , p e r o e l t é rm ino

cocoa e s c o r r u p c i ó n i n g l e s a d e cacao y s e r e f i e r e a l o s produc - t o s d e manufactura y para m a t e r i a l e s de f a b r i c a c i ó n consecuen-

t e s d e l cacao , t a l e s como, l a s e m i l l a en p o l v o , preparada d e - manera e s p e c i a l para que s e d i s u e l v a f á c i l m e n t e en agua o le - che c a l i e n t e . cocoa n i b . crema de cocoa .

IDENTIFICACION Y TAXONOMIA DEL CACAO:

F r a n c i s c o Hernández , t a r u a l i s t a e spaño l d e l s i g l o X V I . d i o l a

/ ' s

pr imera d e s c r i p c i ó n bota f i i ca d e l S r b o l . b a j o su nombre mexica--

no , ( cacahoaqueahu i t l ) . de sus f r u t o s ( c a c a h o a c e n t l i ) y de-- sus s e m i l l a s ( c a c a h o a t l 1. -

&a p a l a b r a cacao , que d e r i v a d i rectamente de l a l engua maya y--

que hoy e s empleada un ive r sa lmente , h i z o su pr imera a p a r i c i ó n - -

en l a l i t e r a t u r a b o t á n i c a en 1582 b a j o l a pluma de C h a r l e s de--

L ' E c l u s e .

En 1700, Tourne fo r t l o r e t u v o como nombre de géne ro . Pe ro L i -- nneo. en 1 7 3 7 , p r e f i r i c s u s t i t u i r l o p o r e l Theobroma, mucho más-

n o b l e s i n duda pues to que o t o r g a a l cacao l a c u a l i d a d de manjar - de l o s D i o s e s , recordando a s í e l o r i g e n d i v i n o que l o s a z t e c s s -

l e a t r i b u l a n . Dentro de l a e s p e c i e Theobroma c a c a o , d e s c r i t a -- por L inneo , s e c l a s i f i c a n hoy todos l o s cacaos c u l t i v a d o s .

En l a an t i güedad y h a s t a hace poco tiempo s e cons ide raba e l ca - - ' c a o t e r o en l a f a m i l i a de l a s Ma lváceas , p e r o g r a c i a s a l o s con- -

t inuados e s t u d i o s de v a r i o s b o t á n i c o s s e ha l l e g a d o a d e l u c i -- d a r e s t a c u e s t i ó n y s e ha separado de e s t a f a m i l i a .

I As€ Bentham y Hooker , en su ' g ene ra p i an ta rum ' , i o co locan en--

l a f a m i l i a de l a s E s t e r c u i i á c e a s . t r i b u B u e t n e r i e a s , y género- -

Theobroma.

E l género Theobroma L , e s t á c o n s t i t u i d o p o r á r b o l e s de h o j a s -- p e r s i s t e n r e s , c a r a c t e r i z a d o p o r un c rec imiento a p i c a l d e l t ron - - co l i m i t a d o po r l a formación de un v e r t i c i l o t e r m i n a l de 3 a -- 5 ramas. L a s h o j a s son s imples p e n n i n e r v i a s . de f i l o t a x i s va---

r i a b l e en l o s t a l l o s , pe ro d í s t i c a en l a s ramas. L a s f l o r e s son

h c r m a f r o d i t a s , a c t inomor f a s , petámeras . LOS p e t a l o s e s t á n d i v i -

d i d o s en dos p a r t e s : l a p a r t e i n f e r i o r , e r g u i d a , e s t á abombada-

en forma de capuchón; e s e l "capuz", o c o g u l l a " , s o b r e e l c u a l

está a r t i c u l a d a l a p a r t e s u p e r i o r d e l p é t a l o . o l imbo , p l a n a -- de forma v a r i a d a ( ob longa a e l í p t i c a o d i s c o i d a l ) y de c o l o r -

i gua lmente v a r i a d o ( a m a r i l l o , r o j o o púrpura ) . E l androceo e s - t á compuesto de dos v e r t i c i l o s s o l d a d o s po r l a b a s e , uno e x t e r -

I

<

,<

' . no , comprende 5 es taminod ios e s t C r i l e s opuestos a l o s s é p a l o s -

e l o t r o , i n t e r n o , p r e s e n t a 5 estámbres f é r t i l e s opuestos a l o s -

p é t a l o s y cuyos f i l a m e n t o s e s t á n d i v i d i d o s en dos o t r e s r a m i f i - c a c i o n e s , cada una de e l l a s con una a n t e r a b i l o c u l a r . L o s f i l a -

mentos son incurvados , l a s a n t e r a s s e encuentran o c u l t a s en e l -

i n t e r i o r d e l capuz d e l p é t a l o .

E l o v a r i o e s s u p e r i o r , de 5 c a r p e l o s opuestos a l o s p é t a l o s . -- con p l a c e n t a c i d n a x i a l . E l f r u t o e s i n d e h i s c e n t e , p a r e c i d o a -- una baya o a una drupa , de g ran t a l l a . L a s s e m i l l a s , genera lmen

t e d i s p u e s t a s en 5 h i l e r a s , es thn rodeadas de una p u l p a muc i l a -

g i n o s a .

Durante l a r g o tiempo ha r e i n a d o c i e r t a con fus idn en l a i d e n t i f i - c a c i ó n de l a s especi ,es iique deben a s i m i l a r s e a l género Theobro

ma. -

L a pr imera monogra f fa d e l género f u e pub l i c a d a en 1869 p o r Ber - I n o u l l i , que d i s t i n g u i d c inco s e c c i o n e s en e l i n t e r i o r de l a s --

c u a l e s c l a s i f i c ó y d e s c r i b i ó d i e c i o c h o e s p e c i e s .

Han s i d o d e s c r i t a s , pos te r i o rmente , nuevas e s p e c i e s y f u e r o n -- p r o p u e s t a s o t r a s c l a s i f i c a c i o n e s e spec i a lmente p o r Shumann --- (1886) . P i t t i e r ( 1930 ) , C h e v a l i e r ( 1 9 4 6 ) , León ( 1 9 6 0 ) , Cua - t r e c a s a s (1964 ) .

La c l a s i f i c a c i ó n de B e r n o u l l i e s t a b a basada en l o s c a r a c t e r e s - de l o s l imbos de l o s p é t a l o s , en l a forma de l o s es tamino ideos -

y en e l número de a n t e r a s , l o s c u a l e s p e r m i t í a n d i v i d i r a l géne - r o Theobroma en c i n c o grupos n a t u r a l e s .

Ap l i cando o t r o s c a r a c t e r e s y en p a r t i c u l a r e l modo de germina - c i ó n de l a s s e m i l l a s y e l número de ramas p r i m a r i a s formadas en

e l momento de l a d i f e r e n c i a c i ó n a p i c a l d e l t a l l o . Cua t tecasas - d e s c r i b e en t o t a l 22 e s p e c i e s p a r a l a s c u a l e s e s t a b l e c e una c l a - v e de de te rminac ión .

C l a s i f i c a c i d n d e l género Theobroma según Cuat recasas (1964)

. '.

.

1 . - Germinación e p i g e a ,

Crec imiento d e E t a l l o p o r renuev os a d v e n t i c i o s o r t ó t r o p o s - l a t e r a l e s y sub te rmina l e s ,

Es taminc ideos e r e c t o s .

1-1 Estamino ideos l i n e a r e s , e spesos y o b t u s o s .

C o g u l l a s de l o s p é t a l o s u n i n e r v i a s y l imbos s u b s € s i l e s .

Estambres d i a n t e r ó f o r o s ,

Ramas p r i m a r i a s formadas en v e r t i c i l o s de t r e s ,

H o j a s tomentosas en l a c a r a i n f e r i o r :

Secc ión Rhyt idoca rpus .

Una s o l a e s p e c i e : T. b i c o l o r Humb. y Bonp l .

1-2 Estamino ides l i n e a r e s , subu lados o l a n c e o l a d o s ,

C o g u l l a s de l o s p d t a l o s t r i n e r v i a s .

1-2-1 Limbos de l o s p C t a l o s s é s i l e s .

Estqmbres d i - o t r i a n t e r ó f o r o s ,

Ramas p r i m a r i a s en v e r t i c i l o s de t r e s ,

H o j a s tomentosas p o r l a c a r a i n f e r i o r :

Secc ión Oreanthes

C inco e s p e c i e s : T. s y l v e s t r e Mar t .

T . speclosum E i l l d .

T. veiut inum B e n o i s t .

T. giaucum K a r s t .

T. b e r n o u i l l i i P i t t i e r .

Secc ión Theobroms

Una s o l a e s p e c i e : T. cacao L .

2.- Germinación h i p o g e a :

Crec imiento s e u d o a p i c a l d e l t a l l o ,

Ramas p r i m a r i a s en v e r t i c i l o s de t r e s ,

Estambres t r i a n t e r ó f o r o s .

2-1 Estaminod ios f l e x u o s o 8 en l a yema f l o r a l ,

C o g u l l a s de l o s p d t a l o s con c i n c o n e r v i o s ,

Limbos de l o s p é t a l o s a u s e n t e s :

Se c c i ón ',.Te 1 ma t o c a r p u s

.

, Dos e s p e c i e s : T . g i l e r i C u a t r .

T . microcarpum Mar t .

2-2 Estaminodios r e f l e x o s en l a yema f l o r a l , r e f l e x o s o --- e r e c t o s en l a a n t e s i s ,

C o g u l l a s de l o s p C t a l o s con s i e t e n e r v i o s .

2-2-1 Estqminodios obovados a l a r g q d o s o l a n c e o l a d o s ,

Limbos de l o s p é t a l o s muy d e s a r r o l l a d o s , e s t i p i t a d o s ;

Doce e s p e c i e s : T .

T .

T .

T .

T .

T .

T .

T .

T .

T .

T .

T .

Secc ión G los sope ta lum.

c i r m o l i n a e Cua t r .

s t i pu l a tum C u a t r .

simiaum Donn. Smith

chocoense Cua t r .

a n g u s t i o f o l i u m Mociño e t S e s s é .

g r a n d i f l o r u m Schum . obovatum K l o t z s c h e x - B e r n o u l l i .

sinousum Pavon ex-Hubwe.

canumanense P i r e s y F r o e s .

subincanum Mar t .

hyaleum C u a t r .

nemora les C u a t r . - 2-2-2 Estaminodios o b o v a l e s tan anchos como l a r g o s ,

Limbos de l o s p e t a l o s muy r e d u c i d o s ;

Secc ión Andropetalum.

Una e s p e c i e ; T . mammosum C u a t r , y León .

L a s s e m i l l a s de Theobroma son r i c a s en a lmidón , en p r o t e i n a s , en

m a t e r i a s g r a s a s , 10 c u a l l e s c o n f i e r e un v a l o r n u t r i t i v o r e a l .

S u conten ido en teobromina ( 1 . 5 a 3 % ) j u n t o con l a p r e s e n c i a de

c a f e l n a , l e s da p r o p i e d a d e s e s t i m u l a n t e s , E n c i e r r a n , un a c e i t e - e s e n c i a l que l e s d6 un sabor a romát ico p a r t i c u l a r .

L a s s e m i l l a s de l a mayor ía de l a s e s p e c i e s pueden s e r v i r , i g u a l -

que l a s de T . cacao L . , p a r a l a p r e p a r a c i ó n de c h o c o l a t e , s i endo

i n c l u s o a l gunas de e l l a s conoc idas p o r p r o p o r c i o n a r un c h o c o l a t e

de buena c a l i d a d .

I

I

.

La pulpa azucarada y a c í d u l a que l a s rodea puede asimismo ser -- consumida; de sabor a menudo muy a g r a d a b l e , puede s e r u t i l i e a d a -

d i r e c t a m e n t e o s e r v i r para l a c o n f e c c i ó n d e b e b i d a s r e f r e s c a n t e s .

También l a mayor ía de l a s e s p e c i e s son e x p l o t a d a s , en e s t a d o s a l - v a j e . l o c a l m e n t e por l a s pob l a c i o n e s n a t i v a s que, además, ponen

a v e c e s en c u l t i v o a lgunas de e l l a s .

E n t r e l a s e s p e c i e s mhs conoc idas y mhs u t i l i z a d a s , se pueden c i -

t a r :

T. b i c o l o r : c u l t i v a d o de manera e x t e n s i v a en numerosos p a I s e s de

América t r o p i c a l , desde e l sur de Méx i co a l B r a s i l , donde e s co-

n o c i d o con l o s nombres de : "patashte" (México. Guatemala) , "patas

t e " (Costa R i c a ) , "patas" (Ecuador) , "bacao" ( Colomhia) , ===-=

cacau-do-Peru" ( B r a s i l ) 11

o La pulpa de l a s s e m i l l a s se u t i l i z a en l a p r e p a r a c i ó n de una be-

b i d a r e f r e s c a n t e , y l a s mismas s e m i l l a s mez c l a d a s con l a s de ca

cae d a r í a n un c h o c o l a t e a c e p t a b l e aunque muyamargo. -

T. a n g u s t i f o l i u m : e s a menudo p l an teada en América C e n t r a l y en-

e l S u r de México donde es u t i l i z a d a l o c a l m e n t e c o m o d cacao , Co-

n o c i d a b a j o el nombre de cacao s i l v e s - r e ( Costa R i c a , Méx i co ) - "cacao d e l a INd ia " ( E l s a l v a d o r ) "cacao de mico" ( Nica ragua )

d e a n t i g u o d e b i ó u t i l i z a r s e comerc ia lmente en Méx i co , aunque hoy-

e s t é cons ide rado como de c a l i d a d i n f e r i o r s i n v a l o r c o m e r c i a l .

T. g r a n d i f l o r u m : f r ecuentemente p l an tado y c u l t i v a d o en l o s Es ta - dos de Parh, maranhao y en l a p a r t e o r i e n t a l de l a Amazonia en-

e l B r a s i l , también e s p lan tado de v e z en cuando en Colombia , Ve- n e z u e l a . Ecuador y Cos ta R i c a .

La pu lpa , p a r t i c u l a r m e n t e a p r e c i a d a , s i r v e para l a p r e p a r a c i ó n - de beb idas r e f r e s c a n t e s ( v inho d e cupuassu ) y de c o n f i t u r a s .

T. glaucum: conoc ido c o n e l nombre de "cacao s i l v e s t r e " o "cacao-

. de monte" en la alta AmAZOnia ( Colombia, Ecuador, Perú. Brasil )

donde existe en estado salvaje, serfa utilizado localmente como - el cacao, por ser sus semillas muy similares a las de T. cacao L'

T. gi1eri:ex iste en estado salvaje en el oeste de Colombia y en-

el norte del Ecuador. Los indfgenas consumen la pulpa que encie - rra las semillas y preparan igualmente con éstas un chocolate te- nido por bueno ( chocolate de monte )

T. speciusum:conocido bajo el nombre de "cacauí" o "cacau-rana" - en Brasil, cacao sscha" en Perú. "chocolatillo" en Bolivia. Su - pulpa es consumida y sus granos sirven ocasionalmente para la pre - paración de un chocolate de mala calidad.

I,

Otras especies, menos extendidas, proporcionan asimismo en los -- países existentes en estado salvaje semillas cuyo mucílago e s a - menudo consumido por los indígenas, pero cuyos cotiledones rara- mente son utilizados aunque sean de por sí comestibles y pueden - incluso, a veces, dar un chocolate de buena calidad. Estas son -- en particular:

T. cirmo1inae:conocido por el nombre de "bacao" en Colombia, sobre la vertiente pacífica de la cordillera de los Andes, entre 800 y-

1300 m. de altitud.

T.stipulatum: y T. chocoense:conoc idos solamente en la región de Choco, en Colombia.

T. nemora1e:Conocldo en Colombia. en la costa del Pacifico y en - la región de Choco. '

T. simiarum: conocido Únicamente en Costa Rica.

T. subinoanum:exlsten Cn Amazonia ( Brasil, Colombia, Venezuela - Guayanea francesa).

T. ve1utinum:sólo se conoce en la Guayana francesa y en la región

. \.

d e l a Guayana ho l andesa comprendida e n t r e l o s r í o s Maroni y S u r i -

nam.

Llamada loca lmente "buchi -cacao" o "caco s a l v 8 j e " . p r o p o r c i o n a - g ranos c o m e s t i b l e s comparab les a l o s d e l caca .

A p e s a r d e l i n t e r é s que puedan p r e s e n t a r t o d a s l a s e s p e c i e s de - Thcobroma l a Gnica e s p e c i e c u l t i v a d a comercia lmente p a r a l a p ro -

ducc ión de g ranos d e s t i n a d o s a l a p r c p a r a c i o n de c h o c o l a t e o a - l a e x t r a c c i ó n de manteca de cacao en T . cacao L .

E x i s t e n v a r i a s s inon imias cbmo e1"cacaoche" que c r e c e en e l su - r e s t e de M€xico, e s una p l a n t a r u b i á c e a d e l género A l s e i s . Y --- e l " cacaosúch i l " o "cacahuasuch i l " seguramente e s e l mismo ca - c a l o x G c h i t 1 que menciona Rodr í guez , ( d e l náhuat l c a c a h u a t l , ca -

c a o , con l a que se hace l a b e b i d a l l amada pozonque en Tabasco -- y buppu en Oaxaca .

8

La p a l a b r a cacao conservó su f o n é t i c a a l p a s a r a muchos idiomas-

e x t r a n j e r o s , y en muchos c a s o s también su o r t o g r a f í a ; en i t a l i a -

no , ho l andes , e u s k e r a . rumano y f r a n c é s s e e s c r i b e cacao ; en in -

g l é s cacao y cocoa ; en po r tugués cacau ; en alemán danés , noruego

g r i e g o , hungaro y r u s o se e s c r i b e kakao ; en f i l a n d é s kaacao .

Los c a r a c t e r e s fundamenta les d e l g€nero Theobroma hacen i n c l u i r -

l o en l a t r i b u de l a s b i t n e r i e a s de l a f a m i l i a de l a s e s t e r c u - l i á c e a s .

Theobroma e s . p o r v a r i o s c a r a c t e r e s conce rn i en tes e spec i a lmente -

a l a e s t r u c t u r a de l a f l o r , vec ino a a l gunos o t r o s géne ros de l a

t r i b u b i t n e r í e a s , con l a s c u a l e s ha s i d o a menudo con fund ido . Es

t o s son en p a r t i c u l a r l o s géneros H e r r a n i a , Guazuma, Abroma y -- B y t t n e r i a .

-

La con fus ion más f r e c u e n t e a f e c t a a l género H e r r a n i a , cuyos f r u -

t o s semejan l o s de Theobroma y cuyo número de cromosomas e s . ade

más, i d é n t i c o . S in embargo, H e r r a n i a p r e s e n t a c a r a c t e r e s muy p a r

titulares que hacen de €1 un género d i s t i n t o : t a l l o de c rec imien -

- -

.

t o e p i c a l i n in t e r rump ido , h o j a s d i g i t a d a s , l a rgamente p e c i o l a d a s -

l imbo de l o s p é t a l o s muy l a r g o s , s o t i l e d o n e s p l a n o s o muy l i g e r a -

mente r e p l e g a d o s , es tambres d e f i l a m e n t o s a s í m é t r i c o s d i v i d i d o s - en dosramas. una con una a n t e r a y l a o t r a con dos .

También daremos l a c l a s i f i c a c i ó n d e l o s cacaos c u l t i v a d o s para -- podernos dar cuenta de l a s v a r i a c i o n e s s u f r i d a s a l s e r c u l t i v a d o s

Los cacaos c u l t i v a d o s presentan una v a r i a b i l ' i d a d muy grande en l o

r e f e r e n t e a l o s c a r a c t e r e s de c o l o r , d imens iones y formas de l a s -

d i s t i n t a s p a r t e s d e l a f l o r , d e l f r u t o o d e l a s e m i l l a .

Durante muchgimo t i empo r e i n ó una gran c o n f u s i ó n en su taxonomía.

M o r r i s , en 1882, f u e el pr imer b o t á n i c o en c l a s i f i c a r l o s c u l t i v a - r e s de cacao en dos grandes grupos: C r i o l l o y F o r a s t e r o .

' E s t a d i s t r i b u c i ó n f u e r ea f i rmada p o r Har t ( 1892 ) , Preuss (1901)

Van H a l l ( 1914 y 1931 ) .

P i t t i e r ( 1930) r e c o n o c í a q u e e x i s t e n d o s formas d i f e r e n t e s d e ca-

cao : E l C r i o l l o cuyo f r u t o e s a l a r g a d o , asargado . punt iagudo y cu - yos c o t i l e d o n e s son b l ancos ;

a l F o r a s t e r o cuyo f r u t o es redondeado y c a s i l i s o y cuyos c o t i l e -

dones son v i o l e t a s .

Creyó q u e e s t a s dos formas co r r esponder í an ensu o r i g e n a dos e s p c

ties d i s t i n t a s :

T. cacao. o r i g i n a r i o de América C e n t r a l , que d i ó o r i g e n a t o d o s - l o s cacaos c u l t i v a d o s d e l a p r e h i s t o r i a y a l a c u a l pe r t enecen t o - dos los t i p o s de C r i o l l o c u l t i v a d o s en Méx i co y en América Cen -- t r a l , de donde habr í an s i d o i n t r o d u c i d o s en América d e l S u r .

-

T. l e i ocarpum: o r i g i n a r i o de América d e l S u r . donde los cacaos -- d e e s t a e s p e c i e , de c o t i l e d o n e s v i o l e t q s , e x i s t e n en e s t a d o e s p o o

táneo .

I

I . 1

.

La gran d i v e r s i d a d de l o s t i p o s a s i m i l a d o s a l grupo de l o s Foras -

t e r o s ( y e s p e c i a l m e n t e l o s F o r a s t e r o s de T r i n i d a d o T r i n i t a r i o s )

r e s u l t a r í a n segGn P i t t i e r de numerosos c ruzamientos e f e c t u a d o s a-

p a r t i r d e l a s dos e s p e c i e s o r i g i n a l e s .

La t e o r í a de P i t t i e r f u e con t rad i cha p o r Cheesman en 1 9 4 4 . E s t e - a u t o r mant iene l a r e p a r t i c i d n d e l o s cacaos c u l t i v a d o s en dos --- grandes grupos ( C r i o l l o y F o r a s t e r o ) , p e r o l o s c o n s i d e r a como - p e r t e n e c i e n t e a l a misma e s p e c i e y supone q u e e l C r i o l l o , cuyas - formas s a l v a j e s pueden ser enontradas desde e l sur de Colombia -- has ta e l sur d e Méx ico , s e r í a o r i g i n a r i o de l a cuenca s u p e r i o r d e l

Amazonas y que dos ramas d i s t i n t a s se habr í an c o n s t i t u i d o p o r in -

t e r v e n c i ó n d e l hombre dando nac im ien to a l o s C r i o l l o s c e n t r o a a e r i

canos y a l o s C r i o l l o sudamericanos. En cuanto a l grupo de l o s Fo

r a s t e r o s , Cheesman d i s t i n g u e l o s F o r a s t e r o s amazdnicos. que s e en

cuent ran en e s t a d o s a l v a j e en Amazonia, y cuyo c u l t i v o e s t á muy - ampl iamente e x t e n d i d o , y los T r i n i t a r i o cuyo o r i g e n a t r i b u y e a -- l a s h i b r i d a c i o n e s o c u r r i d a s e n t r e C r i o l l o sudamericano y F o r a s t e

r o amazónico.

- - -

I -

Desgrac iadamente f a l t a n d a t o s h i s t d r i c o s para apoyar l a s d i f e r e n -

t e s t e o r i a s .

Dado que t o d o s e s t o s t i p o s de cacaos son i n t e r f b r t i l e s , que dan - de manera n a t u r a l h í b r i d o s v i g o r o s o s y f é r t i l e s s i n q u e s e hayan-

ncont rado ninguna b a r r e r a g e n é t i c a , s e debe a d m i t i r que t o d o s --- e l l o s pe r t enecen a una misma e s p e c i e : T. caca0.L . -

I n c l u s o p a r e c e d i f i c i l d e s o s t e n e r l a p r o p o s i c i ó n d e Cuatercasas - q u e d i f e r e n c i a dos subespec ids , c o r r e s p o n d i e n t e s a l o s dos g ran - des grupos de M o r r i s .

Durante m i l e s de años e l cacao ha s i d o c u l t i v a d o en América y t o -

dos l o s t i p o s que se encuentran hoy en c u l t i v o no son más que va-

r i e d a d e s o c u l t i v a r e s de l o s que 'apenas e s p o s i b l e conocer su --- o r i g e n y su h i s t o r i a . S e han p roduc ido mutaciones. s e han hecho - s e l e c c i o n e s y han i n t e r v e n i d o numerosos c ruzamientos n a t u r a l e s .

1

.

Es p o s i b l e , s i n embargo, y e s t a r e p a r t i c i o n e s admit ida actualmen-

t e p o r l a mayor ía de a u t o r e s , r e p a r t i r l o s cacaos c u l t i v a d o s en -- t r e s g randes g rupos : C r i o l l o ; F o r a s t e r o amaz6nicos ; T r i n i t a r i o .

E l a p e l a t i v o " C r i o l l o " ( i nd í gena ) f u e en su o r i g e n a t r i b u i d o p o r -- l o s e s p a ñ o l e s a l cacao c u l t i v a d o i n i c i a l m e n t e en Venezue la y cuyos

g ranos de c o t i l e d o n e s b l a n c o s proporc ionaban unproducto de supe -- r i o r c a l i d a d , se t r a t a b a e n e f e c t o , - de d i f e r e n c i a r l o de una nueva--

c l a s e de cacao i n t r o d u c i d a de T r i n i d a d h a c i a 1 8 2 5 . cuyo v i g o r y -- p r o d u c t i v i d a d e ran muy i n t e r e s a n t e s , p e r o cuyos g ranos de c o t i l e d o - nes pigmentados sumin is t raban un p roduc to de menor c a l i d a d . . E s t e - nuevo t i p o de cacao se l lam6 "Fo ras te ro " ( e x t r a n j e r o ) o " T r i n i t a - r i o " ( procedente de T r i n i d a d ) .

-

I

A unque e s t o s términos se conserv an actua lmente p a r a l a d e s i g n a - c i 6 n de l o s t r e s p r i n c i p a l e s g rupos de cacaos c u l t i v a d o s , han per -

d i d o su s i g n i f i c a c i ó n p r i m i t i v a .

Grupo de l o s C r i o l l o :

En e s t e grupo es thn todos l o s cacaos que t i e n e n l a s mismas c a r a c t e - r í s t i c a s que l o s a n t i g u o s C r i o l l o venezo l anos y en p a r t i c u l a r to -

dos l o s t i p o s de c o t i l e d o n e s b l a n c o s que se c u l t i v a b a n antiguamen-

t e en América C e n t r a l y en Méx ico .

Sus c a r a c t e r i s t i c a s p r i n c i p a l e s son :

Estaminodios de c o l o r r o s a p á l i d o .

Mazorcas de c o l o r r o j o o ve rde a n t e s de l a madurez, de forma gene-

r a lmente a l a r g a d a , con una punta muy acentuada en e l extremo i n f e -

r i o r , y marc ados con d i e z su rcos muy p ro fundos i g u a l e s a veces rs p a r t i d o s en dos grupos a l t e r n o s de c i n c o , uno de l o s dos menos --- acentuados .

P e r i c a r p 0 en g e n e r a l muy rugoso , d e l g a d o y muy f á c i l de c o r t a r ; e l -

mesocarpo, d e l g a d o , e s t á poco l i g n i f i c a d o .

.

Granos g ruesos , de s e c c i d n c a s i redonda, con l o s c o t i l e d o n e s f r e s

cos de c o l o r b l anco o muy l i g e r a m e n t e p igmentados . -

Los c a r a c t e r e s d e l grano ( forma y c o l o r de los c o t i l e d o n e s ) son

l o s miís impor tantes , Los c a r a c t e r e s d e l a s mazorcas p resen tan -- una c i e r t a v a r i a b i l i d a d y s e encuentran a v e c e s c u l t i v a r e s de --- C r i o l l o con mazorcas que pueden tener un extremo redondeado y una

s u p e r f i c i e c a s i l i s a .

Grupo d e l o s F o r a s t e r o Amazónicos:

A e s t e grupo pe r t enecen t o d o s l o s cacaos c o r r i e n t e s d e l B r a s i l y -

d e l o e s t e a f r i c a n o , a s í como e l cacao "nac iona l " d e l Ecuador y nu

merosos c u l t i v a r e s encont rados en l o s d i f e r e n r e s p a í s e s d e Amdri-

ca C e n t r a l y d e l n o r t e de Amdrica d e l S u r . Parecen s e r o r i g i n a -- r i o s de l a a l t a Amazonia y d e haber s i d o ' d i spe rsados , n a t u r a l - mente por l a cuenra d e l amazonas.

-

Su c a r a c t e r í s t i c a p r i n c i p a l e s son;

Es taminod ios pigmentados d e v i o l e t a .

Mazorcas de c o l o r v e r d e ( a m a r i l l o en l a madurez) , de m o r f o l o g i a -

v a r i a b l e q u e abarco desde l a forma d e l C r i o l l o has ta l a forma "a-

melonado" ( poco o nada azurcado , de s u p e r f i c i e l i s a , extremida--

des redondeadas o embotadas ) .

-

P e r i c a r p 0 espes'o y d i f í c i l de c o r t a r a causa d e l a p r e s e n c i a de - un mesocarp0 fue r t emente l i g n i f i c a d o .

Granos más o menos a p l a s t a d o s con l o s c o t i l e d o n e s f r e s c o s d e eo--

l o r púrpura sub ido .

Grupo de l o s T r i n i t a r i o :

La denominación T r i n i t a r i o e s t á r e s e r v a d a a l a s formas h í b r i d a s - de l a s q u e l o s cacaos i m p o r t a d o s de T r i n i d a d o Venezue la , en e l -

siglo X I X , c o n s t i t u í a n el pr imer e j emp lo t í p i c o . En T r i n i d a d , en-

.

e f e c t o , l a s p r imeras p l a n t a c i o n e s e s r a b l e c i d a s en e l s i g l o XVI -- p o r l o s e s p a ñ o l e s , de t i p o C r i o l l o , f u e r o n to ta lmente d e s t r u i d a s -

en 1 7 2 7 p o r un c i c l ó n que a r r a s 6 asimismo l a s p l a n t a c i o n e s d e s t r u

i d a s f u e r o n importadas nuevas s e m i l l a s de Venezue l a , probablemen-

t e d e l v a l l e de Or inoco donde e x i s t í a n 6 r b o l e s p e r t e n e c i e n t e s a l -

g rupo de l o s F o r a s t e r o amazónico.

Numerosas h i b r i d a c i o n e s t u v i e r o n l u g a r entonces con l o que queda-

ba de l o s a n t i g u o s C r i o l l o , y e s p o r eso que una p o b l a c i ó n h í b r i -

da muy h e t e r o g h e a , que c a r a c t e r i z a t o d a v í a hoy l a s p l a n t a c i o n e s -

de T r i n i d a d , f u e in t roduc idaen Venezue la en 1 8 5 2 , Por e l l o , e l -- término T r i n i t a r i o se ha conservado en l a a c t u a l i d a d p a r a d e s i g - n a r l a s p o b l a c i o n e s h f b r i d a s que t i enenpor o r i g e n un cruzamiento-

e n t r e F o r a s t e r o amazónico y C r i o l l o .

-

-

-

L o s c a r a c t e r e s b o t á n i c o s de l o s T r i n i t a r i o son d i f f c i l e s de d e f i -

n i r . Son l o s de una p o b l a c i ó n h l b r i d a muy p o l i m o r f a donde se pue-

den o b s e r v a r todos l o s t i p o s in te rmed ios e n t r e l o s C r i o l l o , po r - ' u n a p a r t e , y l o s F o r a s t e r o , po r o t r a . Una d i syunc ión muy grande - de c a r a c t e r e s puede o b s e r v a r s e en l o s descend ientes de T r i n i t a -- ria.

MORFOLOGIA Y BIOLOGIA

E l c a c a o t e r o , e s un h r b o l de un tamaño medio que puede a l c a n z a r - e n t r e 5 y 7 m , de a l t u a media, l l e g a a t a l l a s mhs g randes cuando-

c r e c e en e s tado s a l v a j e . Su t a l l a a s í como l a importanc ia y desa -

r r o l l o de su f o l l a j e dependen mucho d e l p e d i o ambiente .

E l c a c a o t e r o a l c a n z a su mayor des8r ro i l . o a 16s d i e z años , P e r o -- s i n embargo e s d i f í c i l e s t a b l e c e r su l o n g e v i d a d . En p l a n t a c i ó n - se mantiene de p i n t i c i n c o a t r a i n t a años , P e r o e x i s t e n c a s o s en - l o s que l l e g a n h a s t a l o s c i e n años , p e r o p a r a que mantengan una - buena producc ión no e s recomendable que excedan de l o s cua renta - años .

L a s e m i l l a d e l cacao no t i e n e albumen aparentemente , son obo ides -

en forma de una haba más o menos g r u e s a , de 2 o 3 cms. de -------

.

l o n g i t u d y e s t 6 r e c u b i e r t a por una pu lpa muc i l ag inoza de c o l o r -- b l a n c o , de sabor azucarado y a c f d u l o ,

La c6sca ra de l a s e m i l l a e s una e n v o l t u r a de l gada p e r o r e s i s t e n t e

de c o l o r rosLado, muy nervuda, q u e p r o v i e n e d e l d e s a r r o l l o de l o s

tegumentos d e l 6 ~ ~ 1 0 .

i 1 Todo e l volumen de l a s e m i l l a , en e l i n t e r i o r d e l tegumento, e s -

t á p r á c t i c a m e n t e ocupado por l o s dos c o t i l e d o n e s d e l embr ión, cu-

y o s c o l o r e s pueden v a r i a r d e l b l a n c o de l o s C r i o l l o a l v i o l e t a su - b i d o de l o s F o r a s t e r o , pasando p o r t o d o s l o s m a t i c e s in t e rmed ios -

que es p o s i b l e encon t ra r en l o s h í b r i d o s T r i n i t a r i o .

L o s c o t i l e d o n e s e s t á n fue r t emente p l e g a d o s y p r esen tan numerosos-

l ó b u l o s imbr icados unos con o t r o s . Están r e c u b i e r t o s por una f i -

n is fma p e l f c u l a t r a n s l u c f d a . b r i l l a n t e , q u e r e p r e s e n t a l o s v e s t i -

g i o s d e l endosperma. Están r e u n i d o s e n su base a una r i d í c u l a . cu

ya l o n g i t u d a l c a n z a de 6 a 7 mms. y una gémula rud imenta r i a ; ambas

e s t s n i n s e r t a s e n t r e l o s dos c o t i l e d o n e s y rodeadas p o r sus 16bu-

l o s y c o n s t i t u y e n l o que se l l ama impropiamente e l germen de l a - s e m i l l a .

- ,

Un exámen h i s t o l ó g i c o de l o s c o t i l e d o n e s f r e s c o s pe rmi t en d i s t i n -

g u i r t r e s t i p o s de c é l u l a s :

- C é l u l a s e p i d é r m i c a s d i spues tas en una capa monoce lu lar ;

- C é l u l a s parenquimatosas de r e s e r v a que c o n s t i t u y e n a l r e d e d o r -- d e l 9 O X de los t e j i d o s de l o s c o t i l e d o n e s ; i n c o l o r a s , e s t a s c é l u -

l a s c o n t i e n e n c r i s t a l e s de una m a t e r i a g r a s a l lamada manteca de - cacao , p r o t e í n a s en forma de g ranos de a l eurona y g ranos d e a lmi-

dón.

- C é l u l a s con p igmentos que c o n s t i t u y e n c e r c a d e l 10% de l o s t e j i

dos de l o s c o t i l e d o n e s y que son r e s p o n s a b l e s de su c o l o r a c i ó n -- e s t a s c é l u l a s c o n t i e n e n p o l i f e n o l e s ( t a n i n o s , ca t equ inas . an to - c i a n i n a s , l e u c o a n t o c i a n i n a ) y p u r i n a s ( teobromina y c a f e í n a ) .

.

.

E l conten ido en manteca de cacao de l a s s e m i l l a s no fermentadas -

y s ecadas e s geeera imente s u p e r i o r a l 5 0 % ypuede a l c a n z a r has ta -

e l 5 5 % .

Los c o t i l e d o n e s de l a s s e m i l l a s p r e s e n t a n numerosos p o l i f e n o l e s -

l a an toc i an ina r e s p o n s a b l e de l a c o l o r a c i ó n v i o l e t a de l o s c o t i l e

dones de F o r a s t e r o y T r i n i t a r i o no e x i s t e en e l C r i o l l o . E s t e -- pigmento se l l ama normalmente "rojo de cacao" o "púrpura de c a - cao" . Los r e s t a n t e s t an inos encontrados en l o s c o t i l e d o n e s f r e s -

cos de cacao son d e r i v a d o s de l a c a t e q u i n a . E l p r i n c i p a l e n t r e - e l l o s , de c o l o r b l a n c o , d e r i v a r f a p o r condensación de l a 1 - e p i c a

t e q u i n a . De sabor a s t r i n g e n t e , s o l u b l e en agua p e r o i n s o l u b l e -- en é t e r , c l o ro fo rmo y €ter de p e t r ó l e o . s e o x i d a rápidamente --- dando p roduc tos c o l o r e a d o s l l amados "pardo de cacao" .

-

-

L a teobromina (3 -7 -d imet i ixant ina ) y l a c a f e f n a (1 -3 -7 - t r imet i l - x a n t i n a ) e s t a r á n más o menos l i g a d a s a l o s t an inos p a r a formar -

' en l o s c o t i l e d o n e s f r e s c o s compuestos comple jos . La teobromina - e s r e s p o n s a b l e d e l amrgo de l a s s e m i l l a s d e l cacao y e l sabor r e

l a t i vamente menos amarga de l a s s e m i l l a s d e l C r i o l l o s e debe a - que c o n t i e n e menor c a n t i d a d de e s t e b a s e p ú r i c a .

-

La s e m i l l a d e l cacao puede germinar desde que e l f r u t o e s t á madu

r o .

L a madurez f i s i o l ó g i c a de l a s e m i l l a s e a l c a n z a i n c l u s o mucho an

t e s de que e l f r u t o e s t é maduro: g r anos e x t r a i d o s de l a mazorca-

r e c o l e c t a d a a n t e s de su madurez, cuando l a p u l p a que l o s r o d e a - e s aGn compacta y du ra , pueden germinar s i n d i f i c u l t a d .

P i e r d e b a s t a n t e d e p r i s a su poder germinat ivocuando se e x t r a e de-

l a mazorca, y e s t o ma6 cuanto menor e s l a humedad r e l a t i v a de l a

a tmós fe ra en que se haya . Puede s i n embargo, conse rva r su v i a b i -

l i d a d du rante v a r i a s semanas en e l i n t e r i o r d e l f r u t o , r e c o l e c t a

do o nó .

-

-

-

Ocurre a menudo que e l g rano ger-mina en e l i n t e r i o r d e l a mazor

c a cuando é s t a no ha s i d o r e c o l e c t a d a en su madurez. -

.

.

I

. CORTE LONIITUDINAL DE U W YALORCA DE C-0

.

La germinación de l a s e m i l l a e p i g e a y s e produce genera lmente de

4 a 6 d í a s después de l a s i embra . y L a r a d i c u l a , b l a n c u z c a . s e --- a l a r g a b a s t a n t e de p r i s a mient ras que l o s c o t i l e d o n e s son l e v a n t a

dos , de 5 q 7 crns. po r d e s a r r o l l o d e l h i p o c o t i l o , Los c o t i l e d o n e s

s a l e n a l a s u p e r f i c i e de 10 a 1 5 d í a s después de l a s i embra . Apa-

r ecen a l p r i n c i p i o r e v e s t i d o s po r e l tegumento de l a s e m i l l a que-

s e d e s g a r r a ensegu ida , con l o s c u a l puede a b r i r s e . E l h i p o c o t i l o -

y l o s c o t i l & d o n e s expues tos a l a l u z enverdecen poco a poco . Las -

p r imeras= h o j a s v e r d a d e r a s aparecen con e l d e s a r r o l l o d e l c a u l í -

c u l o , de 10 a 15 d í a s después de l a germinación .

-

Después de que germina l a s e m i l l a , l a r a í z c r e c e muy r á p i d o y -- se hunde v e r t i c a l m e n t e en e l s u e l o , m ient ra s que en l a b a s e d e l -

h i p o c o t i l o empiezan a nace r r a i c e s l a t e r a l e s d i s p u e s t a s en s e i s -

s e r i e s v e r t i c a l e s y que se d e s a r r o l l a n ho r i zonta lmente a l tiempo

que l a r a í z p r i n c i p a l s e a l a r g a .

' L a r a í z p r i n c i p a l o p r i m a r i a puede a l c a n z a r de 3 0 a 40 crns, en - 4 o 5 meses y de 70 a 80 cms, a l cabo de 5 a 6 60s . A l l l e g a r a

e s t e e s t a d o de d e s a r r o l l o , s e d i v i d e p o r l o g e n e r a l en v a r i a s -- r a í c e s v e r t i c a l e s que l a p ro longan y cuyo d iámetro disminuye p r o - g res i vamente . A l o s 10 años. l a r a í z p r i m a r i a ha a l canzado p rác -

t icamenre su d e s a r r o l l o d e e f i n i t i v o y su l o n g i t u d v a r i a de 0.80-

m . a 1 : 5 m . , aunque pueda l l e g a r a a l c a n z a r l o s 2 m . en a l g u n a s - o c a s i o n e s .

L a r a í z p r i n c i p a l da l u g a r a r a i c e s l a t e r a l e s . l a s c u a l e s s e de-

s a r r o l l a n Únicamenre o s tens i b l emente en l a p a r t e s u p e r i o r , en -- l o s p r imeros en l a p a r t e s u p e r i o r , en l o s p r imeros cent ímet ros - por d e b a j o d e l c u e l l o de l a r a í z .

L a s r a i c e s l a t e r a l e s o s ecundar i a s son abundantes en l o s c a c a o t e - r o s j ó v e n e s y e s t á n t o d a s r e p a r t i d a s p o r l a capa húmeda s u p e r f i - c i a 1 d e l s u e l o . De ocho a d i e z r a í c e s l a t e r a l e s toman, en l a p a r - t e s u p e r i o r de l a r a i z p r i m a r i a , un d e s a r r o l l o p rog res i vamente ma - y o r . E s t a s r a í c e s de pr imer orden remontan t o d a s h a c i a l a super -

f i c i e y s e ex t i enden po r l o s pocos cent ímet ros de l a capa super -

.

f i c i a l d e l s u e l o , r a m i f i c á n d o s e mucho y e m i t i e n d o por sus e x t r e -

midades ungran - número de r a d i c a l e s f i b r o s a s q u e forman una abun-

dante c a b e l l e r a q u e pene t ra -el m a n t i l l o de r e s t o s v e g e t a l e s -- que recubren e l sue l o . Las r a i e e s de pr imer o rden pueden d e s a r r o

l l a r s e has ta 5 6 6 m. a l r e d e d o r d e l á r b o l . No t i e n e n uncrec imien

t o r e c t i l í n e o ypueden cambiar bruscamente de d i r e c c i ó n según l o s

o b s t á c u l o s q u e encuentren en e l s u e l o . L a s r a í c e s no e s t á n r e p a r

t i d a s , por l o r e g u l a r , en t o r n o a l c a c a o t e r o . Son más abundantes

en l a s zonas en que l a capa húmica y l o s d e - t r i t o s o r g á n i c o s e s

- - -

, -

t án más d e s a r r o l l a d o s . Causas a c c i d e n t a l e s ( h e r i d a s , a taques de I , i n s e c t o s . . .) pueden por o t r a p a r t e acentuar e s t a i r r e g u l a r i d a d -

a l ha'cer desaparecer una o v a r i a s r a í c e s p r i n c i p a l e s .

E l e s t u d i o anatdmico de l a s r a í c e s muestra que e x i s t e una d i f e - r e n c i a e n t r e l a r a í q p r i n c i p a l y l a s r a í c e s l a t e r a l e s en cuanto-

a l número de haces l i b e r o l e ñ o s o s : s e i s en l a r a í z p r i m a r i a y cua

t r o en l a s r a í c e s l a t e r a l e s . Todos l o s t e j i d o s de l a s r a í c e s con - -

I t i e n e n numerosas c é l u l a s con muc í lago .

Ene l d e s a r r o l l o d e l t r o n c o después de que aparecen l a s pr imeras-

h o j a s de l a p l a n t u l a , l a yema t e r m i n a l p r o s i g u e su d e s a r r o l l o -- y e l t a l l o c r e c e v e r t i c a l m e n t e ( o r t o t r o p í a ) . Las ho ras , l a r g a - mente p e c i o l a d a s . y en cuyas a x i l a s s e pueden v e r una o v a r i a s - l l a m a s a x i l a r e s . e s t á n d i s p u e s t a s según una f i l o t a x i s 3/8"Lent - op ina q u e l a f i l o t a x i s puede v a r i a s de 318 a 5/13".

I

I

E l c r e c i m i e n t o en a l t u r a d e l t a l l o no e s con t inuo , p e r o no e s - s i empre f á c i l d i s t r i n g u i r l a s c r e c i d a s s u c e s i v a s . Hac ia l a edad ~

I c i n c o yemas a x i l a r e s d i s p u e s t a s en v e r t i c i l o y cuyo d e s a r r o l l o - I

de d i e c i o c h o meses, queda in te rumpido . La ex t r emidad d e l t q l l o

p r e s e n t e en tonces e l a s p e c t o c a r a c t e r í s t i c o de un agregado de = !

1 da l u g a r a c i n c o ramas q u e forman l a corona. La yema t e r m i n a l - desaparece en e s t a f a s e .

Aunque e l t r o n c o cont inúa su d e s a r r o l l o en e s p e s o r , ha a l c a n z a

do ya en e l momento d e l a - for1qaci6n de l a corona , su a l t u r a --n -

.

d e f i n i t i v a . Es ta puede var iar según l o s i n d i v i duos y según l a s - c o n d i c i o n e s de c u l t i v o y de ambiente , p e r o su media e s t á cercana-

a 1.50 m . . Po r r e g l a g e n e r a l . no represen ta e s t a c i f r a l a a l t u r a - d e f i n i t i v a d e l cacao. En e f e c t o , o c u r r e q u e se d e s a r r o l l a . con -- f r e c u e n c i a , una d e l ~ yemas a x i l a r e s s i tuada en l a a x i l a de una h c

j a o d e una c i c a t r i z f o l i a r inmediatamente por d e b a j o de l a s ramas

de l a corona. Da nac im ien to en tonces a un nuevo e j e o r t d t r o p o que

se comporta exactamente i g u a l que e l pr imer t a l l o , a l q u e p r o l o n

ga en una a l t u r a e q u i v a l e n t e anres de formas una segunda corona .

Cuando e s t a Ú l t ima e s t á b i e n d e s a r r o l l a d a , l a pr imera corona desa

p a r e c e p rog res i vamente , de jando l a s ramas Únicamente unas cicatr'

c e s q u e desaparecen con e l t i empo. Uno, dos, t r e s e i n c l u s o cua--

t r o p i s o s pueden de e s t e modo superponerse suces ivamente a l t a l l o

i n i c i a l .

Todas l a s y e m a s a x i l a r e s - d e l e j e o r t d t r o p o dan, s i se d e s a r r o l l a n -

r e t o ñ o s o r t ó t r o p o s . T a l e s renuevos , o chupones, se d e s a r r o l l a n -- ' c o r r i e n t a m e n t e yasea en l a base d e l t r o n c o , o b i e n en su cima.

E l número de ramas de l a corona e s c a s i s iempre de c i n c o , p e r o pue - de v a r i a r de dos a c i n c o , raramdnte más.

En l a p l a n t a c i ó n . l o s a f b o l e s a d u l t o s p r esen tan a menudo un p o r t e

no conforme a l o normal . Es tas anomal ías t i e n e n o r í g e n e s d i v e r - 8 0 s :

-Traumatismo. q u e puede en t rañar l a d e s a p a r i c i ó n de una o v a r i a s -

ramas p r i n c i p a l e s ;

-una mal l l e v a d a c o r t q de l o s chupones, que puede en t rañar sea l a

f o rmac i ón de v a r i o s t r o n c o s cuyas coronas , a l e s t o r b a r s e mutuamen

t e , t i e n e n un d e s a r r o l l o i r r e g u l a r , sea l a f o rmac i ón de uno o va-

r i o s p i s o s que provocan l a d e s a p a r i c i d n p r o g r e s i v a de l a s ramas - de l a s coronas i n f e r i o r e s ;

- e s t r a g o s de i n s e c t o s ;

-poda e f e c t u a d a a v e c e s en l a c o r t a edad para r e c o n s t i t u i r un ca-

c a o cuya madera ha s i d o dañada.

E l p o r t e de l a s ramas y r a m i f i c a c i o n e s s ecundar i as a que dan ----

.

o r i g e n e s s u b h o r i z o n t a l ( p l e g i o t r o p í a ) . Su c r ec imiento e s i n d e f i - n i d o p e r o d i s c o n t i n U D : se hace mediante b r o t a d u r a s f o l i a r e s suce

s i v a s ( f l u c h e s ) , sepa radas po r p e r í o d o s de calma duranre l o s -- c u a l e s l a s yemas t e r m i n a l e s r e c o b r a n su r e p o s o . Cada b r o t e l l e v a -

en su b a s e . muy c e r c a unas de o t r a s . a l g u n a s a x i l a s con e s t i p u l a s

que comportan cada una, una yema a x i l a r . l u e g o c i n c o o s e i s h o j a s

a l t e r n a s . de f i l o t a x i s 1 / 2 , menos p e c i o l a d a s que l a s h o j a s d e l -- t a l l o .

-

E l r i tmo de l a s b r o t a d u r a s f o l i a r e s de l a s ramas y ramos puede va-

r i a r según l o s á r b o l e s ysu edad, p e r o depende p r i n c i p a l m e n t e de - f a c t o r e s e x t r í n s e c o s ( temperatura , i l uminac ión , d i s p o n i b i l i d a d - en agua d e l s u e l o ) , cuyo modo de actuation e s t á aún mal conocido-

p e r o p a r e c e s e r que l a temperatura e s e l p r i n c i p a l . L a s b ro tadu - r a s f o l i a r e s s e producen c u a t r o o c i n c o veces a l año. Cada b r o t e -

acaba en una yema t e rmina l rodeada de escamas. Cuando e s t a yema - empieza a a b r i r s e p a r a i n i c i a r unnuevo - b r o t e , l a s escamas caen y - 'de'jan una c i c a t r i z en forma de a n i l l o que pe rmi te d i s t i n g u i r fá - -

c i lmente l o s b r o t e s s u c e s i v o s de un j o v e n ramo. Entre l a a p e r t u r a

de l a yema y e l f o r t a l e c i m i e n t o de l a madera d e l b r o t e t r a n s c u r r e n

a l r e d e d o r de s i e t e semanas.

odas l a s yemas a x i l a r e s s i t u a d a s en l a a x i l a de cada h o j a o c i c a -

t r i z f o l i a r pueden o r i g i n a r un ramo v e g e t a t i v o p l a g i ó t r o p o . Como-

c a s o e x c e p c i o n a l , r e t o ñ o s o r t ó t r o p o s pueden nacer sob re a l gunos - e j e s p l a g i ó t r o p o s pueden nacer sob re a l gunos e j e s p l a g i ó t r o p o s -- concretamente en l a ba se de l a s ramas p r i n c i p a l e s . De e s t e modo - renuevos p l a g i ó t r o p o s dan a menudo nac imiento a e j e s o r t ó t r o p o s - que r e c o n s t i t u y e n un á r b o l cone1 p o r t e de un r e c i é n germinado. I

E l e s t u d i o anatomic0 de l o s t a l l o s y ramas d e l cacao r e v e l a l a -- 1

I 4

e x i s t e n c i a c a r a c t e r í s t i c a en l a medula de g randes c a v i d a d e s de -- forma a l a r g a d a l l e n a s de m u c í l a g o ~ . Numerosos c é l u l a s con muci la -

gos e x i s t e n igua lmente en l a c o r t e z a p e r o son demenor tamaño.

L a s h o j a s j ó v e n e s que aparecen a l tiempo de cada b r o t a d u r a son -- muy a menudo p igmentadas y su c o l o r puede Gariar, según l a s Y ? - - - -

.

p a r t e f o l l a d a de l a s ramas cor responde a l a s t r e s o c u a t r o ú l t i m a s

- b r o t a d u r a s .

L a s f l o r e s aparecen s o b r e l a c o r t e z a v i e j a , b i e n sea en e l t r onco

o ya s e a en l a s ramas p r i n c i p a l e s o en l a s r a m i f l f a c l o n e s secunda - r i a s po r su p a r t e desho j ada .

La p r imera f l o r a c i ó n se puede p r o d u c i r a l a edad de dos años en - v a r i e d a d e s muy p r e c o c e s , p e r o aparecen más cor r ientemente en e l - t e r c e r o o c u a r t o año. E l cacao puede f l o r e c e r durante todo e l año.

La r e p a r t i c i d n de l a s €pocas de f l o r a c i ó n depende, s i n embargo -- de l a s cond ic iones c l l m á t i c a , s i endo f a v o r e c i d a l a f l o r a c l b n por

temperaturas medias e l e v a d a s y l l u v i a s abundantes . P e r o depende - también de f a c t o r e s i n t r í n s e c o y se puede c i t a r a t í t u l o de ejem-

p l o l o s cacaos c u l t i v a d o s en e l v a l l e de Sambirano, en Madagascar

donde l o s T r i n i t a r i o f l o r e c e n y f r u c t i f i c a n todo e l año , mient ras

que l o s C r i o l l o t i e n e n una f l o r a c i d n y una f r u c t i f i c a c i ó n r e p a r t i - da s o b r e unos meses so lamente .

E l o r i g e n c a u l i f l o r i o de l a s i n f l o r e s c e n c l a s d e l cacao ha s i d o e s - tud i ado po r Lent . En l a a x i l a de cada h o j a e x i s t e una yema a x i l a r

p r i n c i p a l , s iempre v i s i b l e a s imple v i s t a , que a b o r t a poco tiempo

después de l a c a í d a de l a h o j a s i no se h a d e s a r r o l l a d o p a r a dar -

un e j e v e g e t a t i v o . A l l a d o de e s t a yema a x i l a r p r i n c i p a l se forman

suces ivamente v a r i a s yemas l a t e r a l e s s e c u n d a r l a s , p o r r e g l a gene-

r a l no v i s i b l e s a s imple v i s t a , p e r o s€ po r d i s e c c i ó n de l a c o r t e - z a . Es tos botones s ecundar l o s pueden eventua lmente s u s t i t u i r a l - botón a x i l a r p r i n c i p a l desapa rec ido a l formar una rama v e g e t a t i v a

p e r o lomás f r e c u e n t e esque permanezcan durante a l gunos años h a s t a

formar po r ú l t i m o l a s l n f l o r e s c e n c i a s .

L a p o s i c i ó n d e l a s i n f l o r e s c e n c i a s s o b r e e l t r onco y l a s ramas si-

gue como e s n a t u r a l , l a f l l o t a x i s de e s t o s ó rganos . Se puede con - t a r a veces más i n f l o r e s c e n c i a s que e l número de nudos que hay so

b r e u n t a l l o : cor responden a l o s ent renudos . muu c o r t o s , que seña-

l a n e l I n i c i o de cada b r o t a d u r a f o l i a r , en l o s que hay v a r i o s nu-

-

.

dos muy próximos unos de otros que no llevan más que pequeñas ho-- jas effmeras.

Las zonas en que aparecen cada año las inflorescencias son visibles sobre los árboles, donde forman unas pequeñas prominencias llamadas cojinetes o pulvfnulos florales. Un cojinete puede traer numerosfsi

mas flores al mismo tiempo. -

La inflorescencia es una cima bfpara de ramificaciones muy cortas - ( de 1 a 2 mm. )

La flor está sostenida por un pendicicelo de 1 a 3 cm. Es de peque- ña talla ( su diámetro varfa de 0 . 5 a 1 cm.). regu1ar.pentámera. -- Los cinco sépalos, soldados por su base, son blancos o teñidos de - rosa. Los cinco pétalos, alternos con los sépalos. tienen una forma muy caracterfstic a: muy estrechos en la base, se ensanchan y se ha ten cóncavos para formar un pequeño capuchón (cogulla) de color --- blanco, bordeado interiormente por dos nervios violetas, la abertura del cual está orientada hacia el eje de la flor y cuya parte supe - rior. estrecha, se prolonga en una ligula que la enlaza con el lim- bo del pétalo. más ancho, de color amarillento, completamente orien - tad0 hacia el exterior de la flor.

-

El ovario, súp.ero. comprende cinco cavidades que contienen cada una- de seis a diez óvulos dispuestos alrededor del eje central del ova- rio. El estillo es tubular, terminado en cinco estigmas.

El androceo está compuesto por cinco estambres que alternan con cin - co estaminodios estériles. Estambres y estaminodios están soldados- por su base para formar un tubo myy corto , mientras que los estami - nodios, de color pardo violáceo. son erguidos yrodean al estilo, -- los estapbres eatán recurvados hacia el exterior. directamente ha - cia los pétalos. a los cuales están opuestos. encontrándose las an- teras alojadas en el interior de las cogullas de cada uno de los pé - talos correspondientes. Cada estambre es doble, proviniendo en rea- lidad de la fusión de otros dos estambres, y las anteras portan CUE tro siicos polínicos.

.

. ?LOR TNCOBRüYA C A C A O ?. ñ. %U

.-

La a b e r t u r a d e l botán f l o r a l empieza po r l a t a r d e cuando comienzan

e n t r e a b r i r s e l a s ext remidades de l o s s é p a l o s y s e completa a l a s -- pr imeras h o r a s de l a mañana s i g u i e n t e .

La d e h i s c e n c i a de l a s a n t e r a s aparecen a l a b r i r s e l a f l o r y e l po-

l e n e s f u n c i o n a l inmediatamente. Lbs g ranos de p o l e n , e s f e r o i d a l e s

son de pequeña dimensión ( 1 6 a 2 3 micra6 ) . Su v i a b i l i d a d e s de - c o r t a du rac ión y no sob repasa l a s 4 8 h o r a s en l a s cond ic iones natu - r a l e s .

La d i s p o s i c i ó n de l a s p i e z a s f l o r a l e s d e l cacao no contr ibuyen a - f a c i l i t a r l a p o l i n i z a c i ó n . L a s a n t e r a s e s t á n , en e f e c t o , a l o j a d a s -

en e l i n t e r i o r de l a s c o g u l l a 6 de l o s p e t a l o s , mient ras que l o s e s

t i gmas mismos e s t á n p r o t e g i d o s p o r l o s es taminod ios que l o s r o d e a .

E l p o l e n e s poco v i s c o s o , d i f f c i l m e n t e puede a l c a n z a r l o s e s t i gmas

po r e l s o l o e f e c t o d e l v i e n t o . L a p o l i n i z a c i ó n d e l cacao e s esen - c i a lmente e n t o m ó f i l a . E s t á a segurada p o r pequeñas mosqu i tas en t re -

l a s que han s i d o i d e n t i f i c a d a s v a r i a s e s p e c i e s d e l género Forc ipo -

-

myie.

Una p r o p o r c i ó n muy grande de l a s f l o r e s p roduc idas po r e l cacao -- no son p o l i n i z a d a s y caen a l cabo de cua renta y ocho h o r a s . En -- e f e c t o , e l cacao produce anualmente v a r i o s m i l l a r e s de f l o r e s mien

t r a s t a n t o 6610 s e forman unas docenas de f r u t o s .

La germinación d e l grano de p o l e n s o b r e e l e s t i gma , l a p e n e t r a c i ó n

en e l e s t i l o d e l tubo p o l f n i c o y eu d e s a r r o l l o h a s t a e l saco em---

' b r i o n a l d e l 6vu lo s e e f e c t ú a n como máximo v e i n t i c u a t r o h o r a s des - :

pues de l a p o l i n i z a c i b n . Los tubos p o l f n i c o s pene t ran c a s i s imul -

táneamente en todos l o s á v u l o s de l a f l o r . Poco tiempo después de-

l a l l e g a d a d e l tubo p o i i n i c o a l saco embiona l . e l pr imer núc l eo -- espermát ico s e f u s i o n a con e l de l a c o s f e r a p a r a formar e l c i g o t o -

m ient ra s que e l segundo núc l eo espermát ivo se une a l o s dos n ú c l e o s

p o l a r e s p a r a formar e l núc l eo t r i p l o i d e que p r o d u c i r á e l endosper-

ma.

La f u s i ó n de l o s gámetros de ha completado t r e s d f a s después de - l a p o l i n i z a c i á n y e l d e s a r r o l l o de l o s á ~ u l o s . a s f comoel d e l f r u -

to, comienza inmediatamente después de la fecundación.

c

La constitución cromos6mica del cacao ha sido estudiada por varios

autores. Los núcleos diploides del cacao presentan siempre 20 cro-

mosomas, y este número 21-1-20 es también el de las demás especies - de Theobroma. Los cromosomas son todos de muy pequeño tamaño. te--

niendo los mayores una lon gitud de dos micras.

Diferentes ensayos de poliploidizacidn han sido efectuados sobre - el cacao y sobre otras especies de Theobromael tratamiento de las-

semillas en germinación por colquicina a una concenrración de 0.6%

ha permitido la obtención de tetraploides que presentan hojas más-

espesas. de color más oscuro, provistas de estomas de mayor tamaño

pero en ntmero reducido. La obtención de tetraploides no se consi-

dera, en el momento actual, como una via interesante de mejora.

El fruto del cacao, indehiscente, parece una baya. Llamado mazorca

en castellano, cabosas en francés y pod en inglés, este fruto pre-

senta un pericarpio carnoso compuesto por tres partes bien diferen

ciadas; el epicarpo, carnoso y espeso, cuyo estrato epidérmico ex-

terior puede estar pigmentado. el mesocarpio, delgado y duro más o

menos lignificado y el endocarpio. carnoso, más o menos espeso.

-

I

I

El fruto está'sostenido por un pedúnculo leñoso que procede del en

grosamiento del pedicel0 de la flor. -

El fruto jóven presenta, como el ovario, cinco compartimentos en - cada uno de los cuales están los granos regularmente repartidos.

Cuando el fruto madura, desaparecen las paredes de estas cámaras y

8610 subsiste una cavidad Gnica en la cual los granos, rodeados de una pulpa mucilaginosa espesa, aparecen normalmente dispuestos en-

cinco hileras.

Una mazorca contiene en general de 30 a 4 0 semillas, aunque según-

üuatrecasos, pueden variar de 10 a 60.

Las jóvenes mazorcas formadas eobre un cacao no llegan todas a la-

i

madurez, pues un nGmero importanre de ellas se desecan normalmente

sobre el árbok en el transcurso de las primeras fases de su desa - rrollo. El hecho de que las primeras mazorcas formadas en la eata-

ción tienen más posibilidades de supervivencia que las formadas -- posteriormente y de que los frutos situados en los ramos menores - tienen menos probabilidades de llegar a la madurez que los sosteni dos por el tronco o las ramas grandes parecen indicar que las dese caciones de las jóvenes mazorcas es debido a una competición entre ellas.

- -

Los caracteres de color, talla y forma de las mazorcas son en ex-- tremo variables según los genotipos. bien entendido que esta varia - bilidad está acentuada en los cacaos pertenecientes al grupo hfbri - do de los Trinita río.

Los caractéres de las mazorcas utilizadas para la identificación y descripción de los clones y cultivares de cacaos son los siguien-- tes:

Color: la mazorca antes de la madurez puede ser verde,rojo-violeta más o menos subido de tono, o bien verde parcialmente pigmentado - de rojo-violeta. Recordemos que los Fozasteros amazdnicos tienen - siempre mazorcas verdes y que el color rojo solamente se encuentra en los Criollo o en los Trinitario. Cuando la mazorca alcanza su - madurez, el verde pasa a amarillo ye1 rojo-violeta cambia a anaran - jado, aunque en algunos casos la pigmentación persiste después de- la madurez.

Tamaño: el tamaño de las mazorcas queda determinado por su longi - tud que puede varias de 10 a 30 cm, y por su anchura igualmente -- muy variable, con una media entre 7 y 9 cm.

Forma: La forma de la mazorca se determina. por una parte. por la- relación entre la longitud y la anchura. y por otra, por la forms- de los dos extremos: el extremo apical puede en efecto terminar o-

no con un estrangulamiento en foyma de cuello de botella u el ----

c

I

extremo b a s a l puede s e r m6s o menos acuminado. La f i g u r a de l a ma-

zo rca e s muy v a r i a b l e . i endo de l a forma c a s i e s f é r i c a de l o s "ca-

l a b a c i l l o " h a s t a l a forma a l a r g a d a y punt iaguda de l o s "cundeamor'*

o de l o s ango l e ta " pasando po r l a forma o v a l y r e g u l a r de l o s ame-

l o n a d o s ,

NGmero y p ro fund idad de l o s z u r c o s ; c i n c o o d i e z zu rcos marcan -- más o menos profundamente l a mazorca de una a o t r a punta . Los zur

cos son s ingu la rmente pro fundos en l o s C r i o l l o y en l a mayor ía de -

l a s v e c e s apenas est611 seña l ados en c i e r t o r : F o r a s t e r o . . I

I Textu ra d e l p e r i c a r p i o : e l p e r i c a r p i o de l a mazorcapuede - p r e s e n - t a r una s u p e r f i c i e muy v e r r u g o s a ( en l a mayor l r de l o s C r i o l l o y

numerosos T r i n i t a r i o ) om6s o menos l i s a . En c o r t e , e l e s p e s o r d e l

p e r i c a r p 0 apa rece también muy v a r i a b l e según e l o r i g e n g e n é t i c o - de l o s á r b o l e s ; genera lmente muy d e l g a d o en l o s C r i o l l o de b a 10

m m . , e l p e r i c a r p i o puede a l c a n z a r un e s p e s o r de 1 8 a 2 0 mm, en a l - gunos F o r a s t e r o .

Peso de l a mazorca y p e r s o de l o s g r anos ; según sus d imensiones - y su forma, l a s mazorcas pueden p e s a r de 200 g . a más de 1Kg. . En

l o s F o r a s t e r o , e l peso medio de una mazorca e s t á comprendido en--

t r e 400 y 500 g , va r i ando e l peso medio de l o s g ranos p o r mazor - c a s de 1 0 0 a 200 g .

!

COMPOSICION Q U I M I C A :

E l a n p a l i s i s qufmico e j e c u t a d o con d i v e r s a s p a r t e s d e l cacao te ro -

nos i n d i c a que e s t e v e g e t a l , en m i l p a r t e s , e n c i e r r a l a composi--

c i ó n s i g u i e n t e : I

T a l l o s Agua. ....................... 1 5 0 . 0 0

Cen i zas . ................... 1 3 . 7 0

Azoe......................... 1 . 7 0

Ac ido f o s f 8 r i c o . ; . ........... 0 . 3 3

P o t a s a . .................... 2 . 0 1

C a l . . . . . . , . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 .08

1

.

Ho jas y ramas pequeñas Agua ........................ 670.00

Cen izas .................... 12.00 Azoe ........................ 1 5 . 2 0

Ac ido f o s f b r i c o ............. 2.40 P o t a s a ...................... 7.30 Cal ......................... 6.60

Según Payen l a composicidn de l o s cacaos de buena c a l i d a d . despro -

v i s t o s de l a c á s c a r a . en l a s i g u i e n t e :

Cacao f r e s c o cont i ene en 100 p a r t e s

Manteca de cacao ........... 52.00 Albúmina . f i b r i n a y o t r a ma-

t e r i a azoada ................ 2 0 . 0 0

Teobromina .................. 2.00 Almidbn ..................... 1 0 . 0 0

C e l u l o s a ................... 2.00 M a t e r i a c o l o r a n t e . e s e n c i a 5

romát i ca .................... h u e l l a s

S u s t a n c i a s m i n e r a l e s ........ 4.00 Agua ........................ 10.00

100 p a r t e s de c e n i z a s d e l mismo. t i e n e n :

P o t a s a ..................... 3 3 . 4 0

C a l ......................... 1 1 . 0 0

Magnes ia .................... 1 7 . 0 0

Ac ido f o s f 6 r i c o ............. 29.60

Ac ido s u l f ú r i c o ............. 4 . 5 0

Acido carn6nico ............ 1 . 0 0

C l o r o ....................... 0.20 S f l i c e ...................... 3-30

l i inguna s u s t a n c i a c a r a c t e r f s t t c a d e l aroma d e l c h o c o l a t e ha pod ido

s e r descub i e r t a en e l grano d e l cacao .

,

La manteca de cacao , 6 a c e i t e f i n o de cacao , t i e n e l a c o n s i s t e n -- c i a d e l s e b o , s e funde a 38'C. y se s o l i d i f i c a a 23'C.. Stenhouse-

d i c e que e s una mezcla de o l e i n a . de e s t e a r i n a y probab lemente de-

marga r ina . Segün Spetch y Goossman e n c i e r r a o l e i n a , p a l m i t i n a y -- una c a n t i d a d n o t a b l e de e s t e a r i n a , a l g rado que puede emplearse pa

r a ob tene r f á c i l y ráp idamente e l á c i d o e s t e á r i c o . -

Wroskres sensk i d e s c u b r i ó en l a s s e m i l l a s de cacao , en 1042 un a l

c a l o i d e . l a teobromina. -

L a teobromina e s e l homólogo i n f e r i o r de l a c a f e i n a . La s í n t e s i s - de é s t a ú l t i m a b a s e ha s i d o ob ten ida po r medio de l a teobromina -- a r g é n t i c a y d e l o i d u r o de mety lo .

La teobromina s e o b t i e n e t r a tando e l cacao po r e l agua h i r v i e n d o ;

e l a l c a l o i d e s e d i s u e l v e , a s f como unapequeñs - c a n t i d a d de Hcido -- m á l i c o . de ma la tc s á c i d o s y demater ia c o l o r a n t e . Se f i l t r a a t r a - -

v é s de una t e l a , y seañade - a l a so luc i t jn un exceso de a c e t a t o de - plomo: s e f i l t r a de nuevo, y e l exceso de plomo se q u i t a p o r medio

d e l h id rógeno s u l f u r a d o .

L a s o l u c i ó n s e evapora h a s t a l a sequedad, y e l r e s i d u o s e t r a t a -- p o r e l a l c o h o l h i r v i e n d o , que d e j a d e p o s i t a r po r e l e n f r i a m i e n t o - l a t eo t i romine b a j o l a forma de un p o l v o c r i s t a l i n o , aún c o l o r i d o -

que s e p u r i f i c a p o r nuevas c r i s t a l i z a c i o n e s .

ECOLOGIA Y FISIOLOGIA. - I n t e r v i e n e u numerosos f a c t o r e s e c o l ó g i c o s p e r o sus i n t e z a c c i o n e s - son comple ja6 y e s d i f í c i l c a : i b r a r l a i n f l u e n c i a de cada uno de - e l l o s en e l con junto de l o s e lementos que c o n s t i t u y e n e l - ambiente*.

Por s e r e l cacao o r i g i n a r i o de l a g ran s e l v a t r o p i c a l amazónica. - s e r f a normal suponer que l a s cond ic iones más conven ientes p a r a su-

c u l t i v o s e r f a n a q u e l l a s que s e asemejaran más a l c l ima y a l ambles

t e de l a s p o b l i c i o n e s n a t u r a l e s . Actualmente s e sabe que e l p r o b l e

ma no e s t a n s e n c i l l o .

,

La temperatura asf como sus fluctuaciones estacionaies o diarias - afectan a varios de los más importanres procesos fisiológico del - cacao.

I

La superficie foliar total de un cacaotero es la resultante de --- cierto nGmero de elementos que la experiencis ha demostrado que e s

tán todos influidos por la temperatura: -

-nGmero de brotaduras foliares que aumentan con la temperatura. -nGiiero de hojas por brotadura que disminuye cuando la temperatura diurna o nocturna aumenta; -superficie media de las hojas formadas que disminu yen cuando la temperatura aumenta, siendo la tempera tura de 3OoC, muy desfavorable al desarrollo de las hojas. -longevidad de las hojas que disminuye cuando la - temperatura aumenta,

-

- -

No parece que haya correlación entre la actividad cambial y la --- pluviometria. mientras que sf existe un a correlación positiva con la temperatura del aire. La superficie foliar total del cacao se -

I ría el principal factor que controla el crecimiento en espesor del

tronco. I

La floracidn es muy reducida cuando la temperatura media e s infe - rior a 23'C.. es mucho mKs abundante cuando aumenta la temperatura diurna, a condición de que la temperatura nocturna no sobrepase -- los 27'C. Una temperatura constante de 31OC. dfa y noche impide la floracióii ,

Sin embargo, la temperatura no es el únice factor en juego. tenien do la pluviometrfa un papel por lo menos tan importanre; la flora- ción es extremadamente reducida durante la estación seca.

-

El desarrollo de Phytophthora palmivora, agente de la pudricióii ca - fe de las mazorcas, ea mayor cuando la temperatura mfnima descien-

-

de p o r d e b a j o de 15 'C .

Por f a v o r e c e r l a descomposic i6n d e l a m a t e r i a o r g á n i c a , una tempe-

r a t u r a d e l s u e l o demasiado e l e v a d a ( temperatura s u p e r i o r a 2 5 ° C ) -

puede, en l a s p l a n t a c i o n e s en que e l s u e l o no e s t € l o s u f i c i e n t e - mente p r o t e g i d o de una i n s o l a c i 6 n d i r e c t a . co i i d j c i r a una pé rd ida -

de m a t e r i a o r g á n i c a y una deg radac ión de l a e s t r u c t u r a d e l s u e l o - cuyo r e s u l t a d o e s una b a j a de l a p r o d u c t i v i d a d d e l cacao .

Pa ra que e l cacao tenga un c rec imiento r e g u l a r , una f l o r a c i ó n y -- f r u c t i f i c a c i 6 n abundantes , b r o t a d u r a s f o l i a r e s normales y b i e n r e -

p a r t i d a s a l o l a r g o d e l año, l a temperatura media anua l óptima de - ne s i t u a r s e a l r e d e d o r de 2 5 ° C . No s i endo i n f e r i o r a 2 1 ° C . . La media

de l a s mínimas d i a r i a s debe s e r s u p e r i o r a 1 5 ° C . . y l a uínima abso

l u t a no debe s e r i n t e r i o r a 1 0 ° e . -

L a s cond ic iones de temperatura son p a r t i c u l a r m e n t e buenas en l a s - prox imidades d e l ecuador y a b a j a a l t i t u d . Son menos buenas cuando

nos a l e j amos d e l ecuador o cuando aumenta l a a l t i t u d . Práct icamen-

t e l a n a y o z f a de l a s p l a n t a c i o n e s de cacao e s t á l o c a l i z a d a e n t r e - l o s 10" de l a t i t u d Nmrte y l o a 10" de l a t i t u d Sur . E l cacao no de-

be de s e r sembrado po r encima de una a l t i t u d de 7 0 0 m .

L o s á r b o l e s de' sombra también actúan como r e g u l a d o r e s té rmicos .En -

l a s zonas l r a r g i n a l e s a l e j a d a s d e l ecuador o de g ran a l t i t u d yen -- l a s zonas en que e l g rado de i n s o l a c i 6 n e s p a r t i c u l a r m e n t e e l e v a d o

e l mantenimiento de un sombra je po r encima de l o s c a c a o t e r o s perms

t e e v i t a r l a s f l u c t u a c i o n e s de temperatura demasiado importantes - y a tenuar l a s tmperaturas extremas.

E l c r ec imiento y l a p roducc ión d e l caca van estrechamente l i g a d o s -

a su p r o v i c i ó n de agua . e l cacao , es en e f e c t o , muy s e n s i b l e a una

def i c i e n c i a h í d r i c a .

La p l u v i o s i d a d i n t e r v i e n e nosolamente p o r su abundancia s i n o tarn--

b i é n p o r su r e p a r t i c i ó n a n u a l . P e r o es e v i d e n t e que l a p l u v i o s i d a d

áptima s b l o puede d e f i n i r s e con p r e c i s i ó n en tunc iones de todos -- l o s f a c t o r e s que a f e c t a n l a p r e v i c i b n de agua , y en p a r t i c u l a r <ie-

l a n a t u r a l e z a d e l s u e l o , de su p ro fund idad de sus p rop i edades f f s i

caí: y de su poder de r e t e n c i á n de agua . -

Lemée ha pues to de m a n i f i e s t o un óptimo de r ec imiento pa ra un con

t e n i a o en agua d e l s u e l o comprandienrio e u t r a l o a 2/5 y l a t o t a l i -

d a d del agua u t i l i z a b l e i e l agua u t i l i z a b l e e6 l a c a n r i d h i de - agua comprendLda enc re La humedad e q u i v a l e n t e y e l p o r c e n t a j e de-

march i t ez permanente) . Cuando e l con-tenido de agua d e l s u e l o se-

hace i n f e r i o r a l o s 2/3 d e l agua u t i l i z a b l e . e l c rec imienco . tan-

t o s e t r a t e d e l a l a r gamiento d e l t a l l o , d e l número o de l a super -

f i c i e de l a s nuevas h o j a s formadas , s u f r e una r e d u c c i ó n importan

t e . Se d e t i e n e tota lmente a p a r t i r de que e l con t e n i d o a l c a n z a - s ó l o 1/3 d e l agua u t i l i z a b l e .

-

-

L a s medidas de t r a n s p i r a c i ó n muestran que l a a b s o r c i ó n de agua -- disminuye desde e l momento en que s e ha e x t r a f d o un t e r c i o d e l - agua utilizable. pr imero con b a s t a n t e r a p i d e z h a s t a e l agotamien-

t o d e l segundo t e r c i o y l u e g o lentamente h a s t a e l punto de mar - c h i t e z permanen':e.

La a b e r t u r a de l o s estoma que, con humedad e q u i v a l e n t e , po r l o g e

n e r a l solo s u f r e una d ~ s m i n u c i d u temporal deb ido a una i lumina - c i ó n más i n t e n s a h a c i a mediod fa , s e reduce cuando ha desapa rec ido

un t e r c i o d e l agua u t i l i z a b l e y s e mantiene un g rado mfnimo cuando

queda menos de un t e r c i o .

Ocurre l o mismo con l a f o t o s f n t e s i a apa rente medida mediante l a - c a n t i d a d de gas c a r b ó n i c o a b s o r b i d o .

S i se r e s t a b l e c e l a a l imentac ión de agua a n t e s de a l c a n z a r a l pun - t o de march i tez perman ente . s e obse rva rápidamenteque v u e l v e ha-

c i a un metabol ismo h í d r i c o normal , l o c u a l muestra que l a p l a n t a -

no ha s u f r i d o n ingún trauma permanente.

Cuando e l c o n t e n i i o de agua u t i l i z a b l e d e l s u e l o s e r educe a l 4 C %

l o s l imbos de l a s h o j a s a d u l t a s toman una p o s i c i ó n c e r t i c a l . no a-

c ausa de una c u r v a t u r a d e l abu l t amiento b a s i l a r d e l p e c i o l o . E l de

f i h f d r i c o agua u t i l i z a b l e . Aum1:nta ensegu ida . p a r a a l c a n z a r e l pu-

t o c r i t i c o d e l > O X p o r encima d e l c u a l a l gunas p a r t e s de l a h o j a - empiezan a s e c a r s e , a medida de que s e va acercando e l punto de -- march i t ez permanente.

-

S i b i e n e l cacao e s s e n s i b l e a 1 s d isminución de humedad d e l s u e l o

po r d e b a j c de l a humedad e q u i v a l e n t e , también l o e s a su e l e v a c i ó n

po r encima de e s t e v a l o r il consecuenc ia de l a r educc ión de l a ae - r e a c i ó n . En un s u e l o s a tu rado s e c o n s t a t a desde e l segundo d f a una

d i sminuc ión de l a a l i m e n t a c i ó n acompañada de un r e t a r d o en e l c r e -

c imiento y de una menor a b e r t u r e de l o s estomas. Si se mantiene e s

t a s a t u r a c i ó n se o b s e r v a rápidamente una n e c r o s i s de l a s r a f c e s -- que ennegrecen y mueren.

-

La r á p f d a d i sminuc ión de l a a b s o r c i ó n d e l agua p o r e l cacao cuando

s e det:ene e l abas tec imiento en agua d e l s u e l o e x p l i c a l a myor i m -

p o r t a n c i a de l a p l u v i o s i d a d e n t r e l o s f a c t o r e s e c o l ó g i c o s que con-

d i c i o n a n e l c i i l t i v o de e s t q p l a n t a . Y más que l a p l u v i o s i d a d ai iual

importa l a duraci611 de l a s e s t a c i o n e s s e c a s Se admite que en l a s -

mej o r e s cond ic iones d e l s u e l o e l mínimo anua l de p r e c i p i t a c i ó n -- n e c e s a r i o a l cacao s e s i t ú a a l r e d e d o r de 1 , 2 5 0 mm, s i endo p r e f e r i -

b l e , s i n embargo una media s u p e r i o r a 1 . 5 0 0 mm, D i f€c i lmente s e -- puede h a b l a r de l i m i t e máximo, pues e l cacao s e puede d e s a r r o l l a r

en r e g i o n e s de muchfsima p l u v i o s i d a d ( 5m. p o r año ). Yero e s t a s - p r e c i p i t a c i o n e s e x c e s i v a s noson a c e p t a b l e s s i n l a cond ic ión expre -

s a de que e l s u e l o e s t é n i e n drenado. S i b i e n e l cacao puede su -- f r i r a l gunos d f a s inundac iones s i n s u f r i r daño, un exceso p r o l o n g a

do de agua en t raña en e f e c t o l a a s f i x i a y l a muerte de l a s r a l c e s -

una p l u v i o s í d a d demasiado abundante t i e n e además e l inconven iente -

de f a v o r e c e r l a e r o s i ó n d e l s u e l o y man t ene r b a j o e l amparo de - l o s c a c a o t e r o s un<$ humedad f a v o r a b l e a l d e s a r r o l l o de l a s enfer -

dades c r i p togámicas ( p u d r i c i ó n c a f é de l a s mazorcas en p a r t i c u - l a r ) .

En cuanto a l a du rac ión de a l a s e s t a c i o n e s s ecas que puede -----

I

I

i

soportar el cacao. depende mucho de la naturaleza del suelo, de SU

textura.de su profundiad, que determinan la cantidad de agua utili

zable que purde ser movilizada por la planta. Una estación seca de

tres meses consecutivos constituye. por regla genezal. l o m&ximo - que puede soportar el cacao. no sin sufr-r ya prejuicios graves ta

les como una defoliaci6n más o menos importante que, s i llega a -- ser total, entraña generalmenre la muerte.

-

-

En las regiones donde son de tener estaciones secas rigurosas. el- mantenimiento de un sombraje permite la protección de la planta -- contra una transpiración excesiva y la limitación de la evapora - ción del suelo. L a sombra puede, pués. jugar ahí incluso un papel-

regulador al atenuar los efectos de una sequedad demasiado pronun- ciada.

Una atmósfera cCalida y húmeda conviene perfectamente al cacao, p= ro conviene también a las enfermedades criptogámicas. Una humedad-

elevada es particularmente deseab le cuando es insuficiente el --- agua utilizable del suelo, pues permite entonces disminuir la eva-

potranspiración I

P o r estar el cacao, en su área de origen.normlamente abrigado bajo-

el denso sombraje de la selva tropical amazónico. se ha considera \

1 do durante mucho tiempo, como una planta de sombra. Ahora bien, - se vio que en las condiciones naturales el cacao daba siempre ren- dimiento muy débil que se podfa incrementar cul tivandolo bajo una

cobertura más ligera.

I

I

Se tiene el habito de evaluar la intensidad de la iluminación esta

bleciendo el porcentaje de la luz total que llega al cacao después

de haber sido parcialmente detenida por los árboles de sombra. Es- to es cierto para un cacaotero aislado o para un joven’cac aotero- que no ha alcanzado aGn su pleno desarrollo en la plantación. Pe-

ro después que las frondas de íos árboles plantados empiezan a jun - tarse y a imbricarse unas con otras, loque ocurre tanto más rápi-

-

damente cuanto mayor es la densidad de plantacióu y están presen - I

te8 todos los factores que concurren para un buen crecimiento, los

arboles de sombra no son los Únicos en intervenir y los cacaos --- proporcionan ellos mismos un auto-sombraje cada cez mayor, el cual

es díficil apreciar pues no se reparte por igual entre los árboles-

pero que hay que tener muy encuenta.

Los caracteres morfol6gicos de las hojas varian muchi, en tiinclán - de la iluminaci6n a que están sometidas. Las hojas que se desarro-

llan s plena luz son pequenas, espesas, de color pálido. Caen rápi

damen t e.

Bajo un sombraje denso, p<’r el contrario, las hojas son mui-l!o mks-

&rantir.s. más delgadas, y tienen un colo:- verde opaco. Los estomas-

son menos numerosos por unidad de superficie y las celulas epidér-

micas son mayores. Estas diferencias son muy visibles en un cacao-

de una plantac i61i no sombreada; las hojas de la parte superior de la copa expuestas a l a luz son pequeñas mientras que en la parte - inferior. aquí Entra de lleno el auto-sombraje, las hojas son de - gran talla y de color más oscuro. Estas adaptactones de las hojas-

a las condiciones de iluminacián hace que cualquier cambio brusro-

de estas condiciones entraña graves inconvenientespara - el árbol -- a causa de l a defoliación que resulta. Estos cambios pueden ser a-

consecuencia. por ejemplo, de una supresión demasiado súbita de -- los Brboles de sombra en un cacaotal adulto en el cual las hojas - periféyicas de hallarán entonces expuestas a unas condiciones de - iluminación a - l a s cuales n o están adaptadas. Pueden ser también a-

cansecuencia de ataques de insectos ode enfermedades que. al dañar el follaje en su pazte más :luminadit, exponen a la luz las hojas - subyacentes anteriormente sombreadas.

-

Cuando uncacao se ha desarrollado bajo un sombraje y éste se quita

bruscamente, se asiste a una defoliación más o menos grave y al -- inicio de un gran uúmi-ro de brotaduras foiiares procedentes de to-

das las yemas axilares de la extremidad de las ramas. Estas brota

duras son costas, las hojaspermanecen pequeñas yla extremidad de - las ramas puede tomar el aspecto característico de escobas compara ble al que se observ e en el caso de ciertos ataques de insectos.

Los estomas de las hojas del cacao, expuestos a Pa intensidad lumi

nosa mfixima. permanece completamente abiertos, mientras que el --- abastecimiento de agua sea suficienrt. para mailtener la turgencia - de las células. En condiciones de sombra los estomas empiezan a ce rrarse cuando la intensidad luminosa se reduce al 5 X de la intensi

dad -máxima. - 1 -

- -

Normalmente, cuando no hay deficiencia hfdriccr. los estomas estári- por completo abiertos entre las 8y las 1 7 horas. Esto parece con-- firmar que el cacao no es una planta tipicamente de sombra, pues - de sei asf los estomas se carrarfan, parcialmente al menos. cuando se alcanzara una intensidad luminosa máxima.

Lemée ha demostrado que la fotosfntesis aparente, medida por la -- cantidad de gas cabón ico absorbido por la planta, aumenta con la- intensidad luminosa hasta un óptimo que corresponde a un 2 5 " % de - laiuminosidad total. Por el contrario, la asimilación media diaria sólo aumenta insignificantemente con una iluminación relativa supe rior al 2 5 % . Las intensidades luminosas fuertes tienen un efecto - depresivo sobre la fotosíntesis tanto más claro cuando las medidas se comparan a otras efectuadas en hojas situadas normalmente en la sombra.

-

- Es arriesgado sacar de estos resultados la conclusión de que se -- debe mantener un sombraje por encima de los cacaos que asegure una iluminación relativa del 25%. Esto seria menospreciar el importan- te papel jugado en la plantación por el auto-sombraje del cacao. Pero estas experiencias a proporcionan indicaciones precisas sobre el papel del sombraje considerado en su sentido más amplio.

La reacción del cacao a la luz está estrechamente ligada a su nu - trición. Cuando más elevadas son las disponibilidades en elementos minerales, mayor es la cantidad de luz necessria para obtener el - rendimiento óptimo y mejor será el rendimiento potencial máximo.

Inversamente. si las disponibilidades en elementos minerales son - limitadas, el rendimiento potencial máximo es menor y sólo puede - alcanzarse bajo sombraje. pues cualquier exceso de luz comporta -

una baja en el rendimiento.

Es extremadamente dfficil establecer normas generales relativa --- al sombraje ideal de una plantación. El sombraje no tiene como -=

Gnica misión la de detener una parte de la luz. Juega un papel mE- cho más complejo al modificar notoriamente las condiciones de tem- peratura y limitar la evapotranspiracióh. Debe pues determinarse- en función del conjunto de los componentes ecoldgic o s .

-

En principio es cierto que el joven cacao. durante losprimeros es- tadios de su desarrollo, requiere para un recimiento óptimo una -- sombra relativamente densa que sólo deje pasar del 25 al 50% de -- la luz total.

-

Este sombraje contribuye además a la protección del suelo, ya que- el cacao no asegura por si mismo una cobertura suficientes.

Pero cuando se desarrollan los cacaoteros e intervienen el auto -- sombraje disminuyendo la intensidad luminosa media recibida por -- unidad de superficie foliar sobre el conjunto del árbol, se debe - reducir progresivamente al sombraje para dejar paso al 10% de la - luz y esto tanto más rápidamente cuanto mayor sea la densidad de - plantación y más densa sea la cobertura que formen los cacaos por- encima del suelo.

Queda establecido que el sombraje constituye un freno a la produc- cidn yque el rendimiento máximo de un cacao adulto sdlo puede ob - tenerse con una exposición total de luz. Pero queda asimismo esta- blecido que este rendimiento máximo sólo puede lograrse cuando to- doslos - elementos minerales están disponibles en cantidad suficien-

te, loque implica en la mayorfa de los casos un aporte regular de- fertilizante y lo que presupone en todos los casos un aiastecimien to correcto de agua. A falta de estos elementos minerales, la au - sencia de sombra manifiesta. por el contrario, un efecto depresivo sobre los rendimiento.

-

Conviene señalar en primer lugar, que la disminución del sombraje- debe ser progresivo de acuerdo con el bsarrollo del cacao. La ---

I

supresión brusca de la sombra en una plantacidn desencadena tras- tornos fisiológlcos graves que provocan la languidez del caca ---. hual. En tal caso los requerimientos de nltrdgeno son partlcular- mente elevados hasta que los cacaos hayan adquirido su €rondosi-- dad normal.

-

El sombraje. que en los casos más desfavorables no debe detener - más del S O X de luz. podrá ser más ligero si la densidad de planta - cidn es mayor. los cacaos forman una cubierta más regular, el sue - lo es más rico y mejor abastecido en agua, y la pluviosidad está- más regularmente repartido a lo largo del año. Se puede estimar - en este caso que deberfa dejar pasar por lo menos el 7 5 % de la luz total.

El cacao es capaz de adaptarse perfectamente a los más variados- tipos de suelo, e incluso a suelos cuyo análisis qufmico indica- pequeñoscontenidos en elementos minerales. Sin duda alguna en ta-

les suelos las posibilidades de producción estarán limitadas, pe- ro no obstante podrán obtenerse regularmente rendimientos medios- sat isfactorios si el cultivo se practica bajo un sombraje ade - cuado yson favorables los restantes factores ecológicos.

Aunque las propiedades qufmicas del suelo. principalmente en lo - que concierne a su horizonte superficial. juegan unpapel - importan - te en la nutrición del cacao, sus propiedades ffsicas revisten -- una importancia mayor.

I

El cacao manifiesta una extremada sensibilidad no solamente a un- deficit en agua del suelo, sino también a una aereación insufi -- ciente debido a un exceso de agua prolongado. También las propie- dades ffsicas del suelo, de las cuales dependen su capacidad de - retención de agua y su drenaje asf como las condiciones de desa - rrollo ypenetración de las rafces. revisten de por s f una impor - tancia capital.

La profundidad del suelo es uno de los elementos que determinan - la cantidad de agua susceptible de ser almacenada en el suelo y - puesta a disposlci6n de las raíces. De una manera general; el sue -

lo debe ser tanto más profunda como insuficiente omas repartidas - sean las lluvias y más arenoso, cuando más permeable sea el suelo-

1

si las condiciones pluvlométricas son favorables. se admite que -- I una profundlad de un metro es suficiente. Si no se considera como necesaria una profundidad superior a 1 . 5 0 m. Estas cifras, sin em= bargo sdlo revisten un carácter indicativo,pues la profundidad del suelo interviene en función de numerosos factores. El suelo debe permitir una buena penetración de las raíces. La pre sencia de piedras o gravas puede dificultar el desarrollo de las -

1

-

raíces, pero solamente constituye un obstáculo real cuando las pie 4 - dras o gravas están en cantidad excesiva o cuando bloques de rocas o concreciones de grava densa impiden no sólo el desarrollo de la- raíz principal, sino también el de las raíces laterales que, adqui - riendo un crecimiento vertical, intentan contornear el obstáculo y

sustituir la rafz principal.

No es deseable la presencia de gravas en la capa superficial del - suelo. donde están localizadas todas las radicales, pero la presen - cia en profundiad de cantos o gravas no constituye un gran incon - veniente ni su volúmen no sobrepasa el 4 0 % del volúmen total.

El suelo ideal para el cacao es, hasta cierto punto, contradicto - rio asegurando por una parte una buena rerención de agua, y estar- bien drenado y aereado por otra.

Cuando las lluvias son abundantes y por lo general muy repartidas- a lo largo del año. la caracteristica más importante del suelo --- es la de estar bien drenado y bien aereado. Un suelo demaciado ar- cillaso no es conveniente a menos de estar excepcionalmente bien - drenado y aereado como puede ser el caso de algunos suelos de pen- diente. Una textura arenoso-arcilloso es preferible y. allí donde- no existe ningún riesgo de estación seca dura. un suelo muy areno- s o puede ser aceptable sobre rodo si está bien provisto de materia orgánica.

I

¡

La inmensa mayoría de las raíces que aseguran la alimentación del-

i¡

cacao e s t á r e p a r t i d a po r l a capa s u p e r f i c i a l d e l s u e l o . Las p r o p i e

dades qu fmicas d e l h o r i z o n t e de s u p e r f i c i e son l a s más impor tantes .

pH: E l cacao puede d e s a r r o l l a r s e s o b r e s u e l o s de r e a c c i ó n muy á c i -

da con pH i n f e r i o r a 5 , e i n c l u s o en s u e l o s muy a i c a l i n o s , de pH - s u p e r i o r a 8 . La mayor fa de l o s buenos s u e l o s cacahueros p re senta -

un pH comprendido e n t r e 6 y 7 , s i endo e l pH óptimo próximo a 6 . 5 .

Con t e n i d o en m a t e r i a o r g á n i c a : La r i q u e z a d e l s u e l o en m a t e r i a o r

gán ica t i e n e no solamente un p a p e l d i r e c t o de l a a l imentac ión de - l a p l a n t a , s i n o también en l a me jora de l a t e x t u r a d e l s u e l o y de-

su poder de r e t e n c i ó n de agua . Un a l t o conten ido de m a t e r i a o r g á n i

ca d e l h o r i z o n t e de s u p e r f i c i e e s e s e n c i a l p a r a un buen c rec imien -

t o y una buena p r o d u c t i v i d a d d e l cacao . Un con t e n i d o de 3 . 5 % debe

s e r e l mfnimo.

- -

-

-

Contenido en e lementos n u t r i t i v o s : L o s a n á l i s i s de l a b o r a t o r i o s -- permiten determinar e l conten ido en b a s e s i n t e r c a m b i a b l e s ( p o t a - s i o , c a l c i o , magnesio ) expresado en m i l i e q u i v a l e n t e s po r 100 g . . - de s u e l o , y e l conten ido t o t a l e s f ó s f o r o expresado en á c i d o f o s f ó

r i c o po r 1 . 0 0 0 . -

Smyth c o n s i d e r a que l o s conocimientos a d q u i r i d o s sob re e s t e p a r t i -

c u l a r no pueden d e j a r de s u g e r i r como d e s e a b l e un conten ido en ba=

se6 i n t e r c a m b i a b l e s de 1 2 1 3 mea./lOOg. , en e l ho r i zonte s u p e r i o r -

v a l o r e s menores son a c e p t a b l e s en l o s h o r i z o n t e s i n f e r i o r e s , pero -

un conten ido de 5 mea./100 g . . debe c o n s i d e r a r s e como e l mfnimo a-

l m . de l a s u p e r f i c i e .

EISTORIA.

Hac ia 6000 años a . c . s e comenzaron a c u l t i v a r a l g u n a s p l a n t a s que-

y a s e u t i l i z a b a n en forma s i l v e s t r e .

L a a g r i c u l t u r a f u e desp lazando poco a poco a l a c a c e r l a y r e c o l e c -

c i ó n que h a b f a s i d o - l a b a s e l a a l i m e n t a c i ó n . E l c u l t i v o t r a j o cam - b i o s fundamenta les como e l sedentar i smo.

De l o s p r imeros c e n t r o s de c u l t i v o . de c u a l q u i e r e s p e c i e vege ta l - -

en América f u e r o n Tamaul ipas y e l V a l l e de Tehuacán.

La r e g i ó n n a t i v a d e l cacao , en r e a l i d a d e s una ince r t i dumbre . En - l a s t i e r r a s b a j a s de Guatemala y sur de México se encuentra en más

o menos e s t a d o s s l v a j e s p e r o e s t a s p l a n t a s pueden s e r v e s t i g i o s de

c u l t i v o s tempranos. Es r a z o n a b l e asumir que e l cacao e s n a t i v o d e l

sur de México . como de a l gunos l u g a r e s de Sudamérica, ya que e l -- c u l t i v o y o so d e l cacao ha s i d o más exp lo tado p o r l o s a b o r i g e n e s - de e s t a s r e g i o n e s . Se c o n s i d e r a o r iundo de México . Centroamér ica -- y l a s cuencas d e l Amazonas y d e l O r inoco . L o s a g r i c u l t o r e s mayas - *

f u e r o n l o s p r imeros en c u l t i v a r r ac iona lmentee l - cacao en América - C e n t r a l y en e s p e c i a l en Méx ico , p e r o su h i s t o r i a n o s e s d e s a f o r t u

nadamente mal conoc ida . L a de l o s a z t e c a s , po r e l c o n t r a r i o . nos - con f i rm a que , desde e l s i g l o X I V . e l cacao se c u l t i v a en México -- y que l a s i embra , l a p l a n t a c i b n y l a cosecha son ocas i6n de ceremo - n i a s r e l i g i o s a s .

-

L o s c u l t i v o s de e s t a p l a n t a e s t a b a n e s p a r c i d o s po r toda l a zona -- templada y c a l i e n t e de Mesoamérica. p r inc ipa lmente en México como-

en l a p r o v i n c i a de Tabasco y lo que cor responde a Michoacán, C o l i -

ma, Chiapas y Campeche. Pa rece que en e s o s l u g a r e s s e p r o d u c l a de-

una manera espontánea , y en l a a c t u a l i d a d no se t i e n e n o t i c i a de =

qu ién haya sembrado l o s p r imeros á r b o l e s en a l gunos de l o s pun -- t o s .

L a s v a r i e d a d e s de cacao que más comúnmente se c u l t i v a b a n e ran cua-

t r o , a s a b e r : e l "quauhcahuat l . mecacahuat l , xoch icucahuat l y t l a -

c a c a h u a t l . E s ta Ú l t ima v a r i e d a d t e n l a e l haba muy pequeña; e l ár - b o l que l a s p r o d u c f a e r a s i n duda aná logo a l d e l cacao que se en--

c u e n t r a en l a s márgenes d e l r f o Or inoco y a l E s t e de l a embocadura

d e l Yao.

Entre l o s cacao8 que 88 p roduc fan en Méx ico , l o s más es t imados e-- I r a n l o s de l a p r o v i n c i a de Tabasco y Soconusco ( Xoconochco). y -- aún en l a €poca p r e s e n t e t o d a v f a conservan e s a r e p u t a c i b n .

J

s i endo l o s v a l l e s de Guatemala, l a s c o s t a s d e l l a g o N i c a r a g u a --- y l a s d e l G o l f o de Hondduras l a s que producen e x c e l e n t e c l a s e s de

cacao .

Los e s p a ñ o l e s encontraron también e l cacao en l a América d e l Sur-

l o s t e r r i t o r i o s de l a R e p ú b l i c a de Venezue l a , son famosos p o r l a -

abundancia y e x q u i s i t o sabor de sus c a c a o s . La p r o v i n c i a de C a r t a - gena y l a s márgenes d e l r f o Magdalena e s t á n cub - i e r t o s de p r e c i o - sos p l a n t i o s de cacao .

Escasean en l a p r o v i n c i a de Santa Marta por causa de l o s e x c e s i - vos c a l o r e s y d e l a i r e f r e s c o y v i v o que predomina en l a s monta - ñ a s . L o s hay en abundancia en l o s a l r e d e d o r e s de Ocaña y en más - abundancia en l a p r o v i n c i a de Popayan.

' .

A l l í c e r c a e s t á s i t u a d o e l Chocó, p a f s i n t e r e s a n t í s i m o . c a s i des-

p o b l a d o , abundante en l a v a d e r o s de o r o y r i c o s p l a t a n a r e s , en don - de l o s c é l e b r e s v i a j e r o s Humboldt y Bompland d e s c u b r i e r o n e l ca--

cao b i c o l o r , que también se encuentran en México , y a l que s e l e -

da e l nombre de papas te o p a p a s t o . L o s v a l l e s de Qu i to y Guaya -- q u i l , aunque muy f é r t i l e s . dan un cacao de c a l i a d i n f i m a , que no-

s e u sa en l a f a b r i c a c i ó n d e l c h o c o l a t e sino en mezclado con o t r o s

cacaos a romát i cos .

L a h i s t o r i a d e l c u l t i v o d e l cacao en e l B r a s i l e s t á cons ignada -- en unos manuscr i tos c u r i o s o s de l o s j e s u i t a s que se conservan en-

l a B i b l i o t e c a p G b l i c a de B a h l a , y de l o s c u a l e s no se ha pod ido - tomar n o t a .

E l cacao d e l B r a s i l no s e p a r e c e en nada a l o s d e l Suriam, Cara - c a s y Soconusco. La a lmendra en l u g a r de s e r i r r e g u l a r y a l g o o v a

l a d a , a f e c t a una forma a p l a s t a d a y e s más ancha en una de s u s ex-

t remidades que en l a o t r a .

PerG y B o l i v i a poseen e l cacao a l e s t a d o n a t u r a l , p e r o e l f r u t o - de é s t o s no e s conocido en e l e x t r a n j e r o . Los hay e x q u i s i t o s como

I I

I I I I I I I I I I I I I I I I

I I I I I I I

I I I I I I

Í

e l de Apolobamba y Faurcortambo.

A lgunos gastrdnomos l o cons ide ran me jo re s que e l de Soconusco: s u

perfume e s tan d e l i c a d o y sub ido . que s u e l e embr iagar e l choco la -

t e que con e l l o s s e hace . s i no se mezcla con o t r o de c a l i d a d in -

f e r i o r .

A q u e l l a s l o c a l i d a d e s d i s t a n t a n t o d e l mar y su p o b l a c i ó n e s tan - e s c a s a , que e l comercio e s t a r á p r i v a d o p o r mucho tiempo de e s t a - e x c e l e n t e c a l i d a d y p roducc ión , y aún en l a s grandes p o b l a c i o n e s -

de e s t a s r e p ú b l i c a s cues ta t r a b a j o a d q u i r i r l o s .

A lgunas A n t i l l a s , aunque poseen e l á r b o l d e l cacao a l e s t a d o s i l -

v e s t r e , no producen e l f r u t o de tan buena c a l i d a d como e l d e l -- con t inen t e .

Tenejapan u t i l i z a sus f r u t o s pr imord ia lmente como un s u s t i t u t o -- d e l j a b ó n . Se c r e e que e l c a b e l l o b r i l l a n t e de l a s j á v e n e s se in -

crementaba cuando l avaban en j abonadura p roduc ida p o r una mezcla-

d e l f r u t o con e l agua .

A l imentac ión :

Muchas de l a s s e m i l l a s que usaban l o s i n d l g e n a s amer icanos p a r a - p r e p a r a r sus 'a l imentos s ó l i d o s : L a s usaban también en forma de be

b i d a s . E l c h o c o l a t e l o usaban como b e b i d a de l o s s eñores l o s a z t e

cas .mayas . mixtecas y zapo tecas .

- -

Aunque e l cacao e r a conocido en Colombia y en l a c o s t a de Venezue I - l a y se p r e p a r a b a con él una b e b i d a l l amada chora te . l a semejanza

d e l nombre con l a b e b i d a mexicana p a r e c e i n d i c a r que e s una cos=

tumbre i n t r o d u c i d a en Hesoamérica.

En México . usualmente l a s e m i l l a de cacao era mo l ida h a s t a r e d u - c i r s e a h a r i n a . Coc ida a f uego l e n t o , e r a conservada e a t a compos-

t u r a como b e b i d a de t iempo. De sabo r a g r i o más b i e n que i n s l p i d o .

No se l e mezc laba mie l s i n o en r a r a s o c a s i o n e s .

t

Los i n d í g e n a s mesoamericanos preparaban v a r i a s b e b i d a s con cacao .

E l doc to r Hernández ( 1 5 7 7 ) menciona e l a t e x t l i , hecha con 100 g r a

granos c rudos o t o s t a d o s , p e r o b i e n m o l i d o s , mezc lados a menudo - con mecaxóch i t l , x o c h i n a c a z t l l y t l l l x 6 c h i t l ( v a i n i l l a ) ; o t r a - hecha con 2 5 g ranos de c a c a h u a p a t l a c h t l i ( e l p a t a s t e , T . b i c o l o r

H . y B.) o t r o s t a n t o s de cacáhuat l y un puñado de maíz : e l choco-

l á t l , p r epa rada con granos de p 6 c h o t l ; y e l t zone . o ba se de maíz

y cacao t o s t a d o en p a r t e s i g u a l e s .

-

-

L o s a z t e c a s h a c í a n muchas combinaciones con e l cacao , dándo les -- nombres p r o p i o s a cada uno. He a q u í a l gunas de e l l a s : I

Xuchisyo c a c a u a t l i n t i q u i ( I n i t i o . en e l i n t e r i o r de €1 ) : choco - l a t e con f l o r e s . o "beb ida de cacao con f l o r e s s e c a s y mo l idas " .

Xochinayo c a c a h u a t l y Xochayo c a c a u a t l .

Quauhnecuyo c a c a o a t l i n t l q u i : c c h o c o l a t e con m i e l de a b e j a s .

Ue iynacazyo c a c a o a t l i n t i q u i : choco l a te con o r e j u e l a ( H u e i n a c a z t l l

Amotle n e l i u h q u i c a c a o a t l : choco l a te enteramente pu ro .

Chocacao t l : c h o c o l a t e con e l o t e . a l que e r a n muy e f e c t o s .

Temecaxuchio c a c a o a t l i n t i q u i : choco l a te con f l o r e s temecaxúchi t l

T l a l c h i c h i c a l c a c a o a t l i n t i q u i : choco l a te compuesto o aderezado .

Cucyo c a c a o a t l : c h o c o l a t e con pu lque . I

C h i l o c a c a o a t l : c h o c o l a t e con c h i l e

T l i l x u c h i o c a c a o a t l : c h o c o l a t e con v a i n i l l a .

Yu luxuchio c a c a o a t l : c h o c o l a t e con f l o r de magno l i a .

An t o n i o Rodr fguez hace e l e l o g i o d e l buppu. b e b i d a zapoteca muy -

usada aGn en l a a c t u a l i d a d y en todo e l Itsmo de Tehuantepec , e l -

c u a l e s "una e s p e c i e de a t o l o b l a n c o en cuya c o n f e c c i ó n e n t r a e l c a

cae, l a p a n e l a y l o s p é t a l o s s ecos d e l c a c a l o x ó c h i t l . de l a g i e shu - ba o jazmín d e l I tsmo y de o t r a s f l o r e s d e l Itsmo" y a g r e g a ; " t o - mar una j í c a r a de buppu ( espuma), en e l f r a s c o de una enramada, - donde unanciano - de a r r u g a s s e c u l a r e s toca l a tambora y l a c h i r i m f a

- -

mient ra s l a s mujeres p repa ran e l banquete de l a boda , que ha de ce - l e b r a r s e en l a t a r d e , e s un p l a c e r de d i o s e s " .

Antiguamente e l choco l a te s e tomaba con cucharadas de ca rey y c o l o - ceban l a j í c a r a sob re un r o d e t e t r enzado de p i e l de j a g u a r , como - acostumbraban a h a c e r l o l o s s eñores a z t e c a s .

I

Actualmente e l cacao e s una b e b i d a usada aún po r l o s campesinos d e l

s u r e s t e de México y de Guatemala en forma de p o z o l . hacho con una-

p o r c i ó n de un b o l l o de cacao mol ido y o t r a po rc idn de masa de mafz

d e s l e í d o s en c u a l q u i e r agua , l e s s i r v e de a l imento , genera lmente - e l Ún ico , cuando hacen su s l a b o r e s campiranas , h e r e n c i a que l e s -- v i e n e de l o s mayas y l o s a z t e c a s . Es tos lo usaban a d i a r i o . no s6-

l o como d e l e i t e d e l p a l a d a r , s i n o que l o s e r v í a n p a r a a g a s a j a r a - l o s v i s i t a n t e s yen todos l o s eventos s o c i a l e s de s i g n i f i c a c i ó n . L o

b e b f a n en j f c a r a s ( hechas con c o r t e z a de coco p u l i d o y decorado ) -

en r e c i p i e n t e s de cerámica c o c i d a y también decorada , o en p é t a l o s

de una f l o r l l amada t e o n a c a z t l i . que q u i e r e d e c i r " o r e j a s p r e c i o - s a s o d i v i n a s " , l a s c u a l e s son muy hermosas y de l i cadamente p e r f u - madas.

Lo p r e p a r a b a de l a s i g u i e n t e manera: l a s a lmendras e r a n t o s t a d a s y

mo l idas en un metate (ded icado exc lus ivamente a e s t a maniobra . ca-

l e n t a d o con b r a s a s po r su p a r t e i n f e r i o r ) agregando a l a masa g ra -

nosa v a i n i l l a ( t l i l x ú c h i t l ) , pimienta (mecaxúchit l ) y o t r a s espe - ties. Después d e s l e f a n una p o r c i ó n an agua ba t i endo l a mezcc la h a s

t a d e j a r l a e n f r i a r . E s t e p roced imiento s i g u e en u so f a m i l i a r e n t r e

n o s o t r o s , e spec i a lmente en l a p r o v i n c i a ; 6 6 1 0 que no se ag regan ya

p imienta n i f l o r e s , s a l v o en Oaxaca y en Tabasco , donde hacen e l - 8

.

buppu o pozonque. que si no lleva pimienta. en cambio está delicio samente sápldo y perfumado con flores, sino vainilla, canela y al- mendras dulces, mezclando la masa recién molida y caliente con azú - car, proporcidn familiarmente designada como de "kilo con Kilo".

-

Clav rías 1 fan dra)

jero hace la siguiente descripci6n: "Con el cacao formaban va bebidas comunes, y entre ellas las que llamaban chocolatl. Mo - igual cantidad de cacao y de semilla de pochotl ( ceiba pentan ponían todo junto es una vasija, con una cantidad proporcio-

nada de agua, allí lo agitaban y meneaban con el instrumento de ma dera llamado molinillo en españo, hecho ésto. ponfan aparte la por - ción más oleosa que quedaba encima. Enla - parte restante mezclaban- un puñado de pasta de maíz cocido al fuego hasta darle cierto pun- to y después de apartado, le añadían la parte oleosa y esperaban - a que se entibiara para tomarlo. Tal es el origen del famoso choco - late, que con el nombre y con los instrumentos para su elaboración han adoptado todas las naciones cultas de Europa, aunque alternan- do el nombre ylos ingredientes, según el idioma y el gusto de cada cual. L o s mexicano solían perfumar su chocolate y las otras bebí - das de cacao, o para realzar su sabor, opara hacerlas más saluda- bles con tlilxóchitl o vainilla, con flor de xochinacaztli, o con- el fruto del mecaxóchitl, y las dulcificaciones de la miel.

-

-

Cuando los españoles se establecieron por primera vez en México. - vieron con sorpresa que el fruto del cacaotero formaba parte inte- grante en la alimentación de los individuos de esta región. y no - menos se admiraron al contemplar los rosagantes colores que tenían los que acostumbraban usarlo.

Los mexicanos preparaban con €1 una bebida llamada en mexicano --- chocolatl. mezclando cacao con cacahuatl (flor negra), una poca de harina de maíz. vainilla ( tlilxóchitl ) y el fruto de una especie de pimiento ( mecaxóchitl ). Reducfan esta mezcla a polvo y favo- recida por el aceite que contiene el cacao, le daban la forma de - panes. de dimensiones muy variables.

-

Desde entonces los españoles empezaron a usar el chocolate como -- sustancia alimenticia. y después de muchos experimentos se confir-

m6 que el fruto del cacao y las semillas, no 6610 eran inofensi - vos sino excesivamente alimenticio.

Hernán Cortes en la primera carta que escribi6 a su Rey Carlos V, en 1 5 2 0 . le dice as€: " El que ha bebido una taza de chocolate. - puede caminar todo un dia sin tomar otro alimento". Esto es algo- exagerado, sin embargo, a fin de reducir este elogio a su justo - valor diremos. que la mayor parte de los viajeros estarán conven- cidos de que es posib le viajar todo un día tomando variasveces - esta bebida.

-

Humboldt dice haber reconocido algunas veces, que en las excursic nes emprendidas en los. campos vlrgenes de la América, y cuando era de una imperiosa necesidad reducir el paso y el volúmen de las ra clones. que el chocolate presentaba ventajas inapreciables como -

-

alimenticia. sustancia

Más tarde chocolate

se emitieron otras opiniones sobre las propiedades del-

Benzoni, en su historia del Nuevo Mundo, dice que el chocolate es una bebida que convendria mejor a los cerdos que a los hombres.

El padre Acoeta asegura, por el contrario, que el chocolate sirve para alimentar el cuerpo y robustecer el alma.

En la €poca de la conquista, solamente los grandes personajes del reino de Moctezuma tomaban el cacao como alimento, mientras que - los pobres lo usaban 6610 como moneda en las transacciones mercan - tiles.

Slmbolo monetario:

Cuando en 1 5 1 9 . Hernán Cortes desembarca en la costa de Tabasco y emprende la conquista de México, se interesa muy pronto por el ca cao. En efecto. el cacao es utilizado para preparar una bebida ng tritiva cuyo uso está muy extendido en la corte del soberano Moc-

7

4

tezuma; pero constituye tambi'ai la moneda corriente de uso en to- das las provincias de México. cada una de las cuales paga por o - tra parte un pesado tributo a Moctezuma en forma de habas de ca - ceo. Y es la moneda más que el elimento lo que interesa primero a los españoles.

El cultivo del cacaotero ( cacari o cacava quahuitl ) en esa épo- ca era de gran importancia. Los pueb los indígenas miraban este - árbol con gran veneracfán, no solo por las considerables ganan -- cias que les proporcionaba, sino porque era el prin cipal tributo que los súbditos pagaban a su rey.

En la carta que le escrib 16 Hernán Cortés a Carlos V, en1520. ñe dijo lo siguiente: "E. por allf, según los españoles que por a - 11f fueron, me informaron que hay mucho aparejo para hacer estan- cias, y para sacar oro, rogué a dicho Moctezuma que en aquella -- provincia de Malinaltebeque porque era para dllo más aparejada, - hiciese hacer una estancia para vuestra merced, y puso en ella -- tanta diligencia1 que en dos meses que yo se lo dije, estaban sem bradas 70 hanegas de mafs y diez de frijol, y dos mil pies de ca- cap que es un fruto como almdras que allá venden molido, y tié - nenla en tanto, que se trata por moneda en toda la tierra, y con- ella compran las cosas necesarias en los mercados y en otras par-

tes".

-

Los aztecas exigfan el cacao como tributo a las poblaciones de -- tierra caliente en donde se cuidab an cacaotales. En la Matrfcula de Tributos se enumeran 59 lugares obligados a surtir el cacao al imperio mexica: 12 en la región de Colima. 9 en lade - Chiapas. 8-

en las de Tabasco y Veracruz, y 22 en la de Oaxaca. En ésta habla un pueblo de nombre Gacaotepec ( hoy Cacahuatepec). también men - cionado por loa cronistas de los primeros tiempos de la colonia - como notable centro de producción del grano.

En el antiguo sistema de numeración vigesimal el cacao se contaba por veinttena (cempoalli ); por 20x20 o sea 400. cantidad llamada tzontli; y por 20x20~20 - osea 8 0 0 0 . el xiqui$illi. tres xiquipilli formaban una carga, o sea 2 4 0 0 0 granos. La moneda de cacao se us6

durante s i g l o s con v a l o r muy v a r i a b l e . Cuando Humbold v i s i ó a M€xi

c o , 1152 s e m i l l a s v a l f a n un peso de p l a t a . En 1 9 1 1 , en T u x t l a Gu - -

t i é r r e z . C h i s , l a c o t i z a c i 6 n o s c i l a b a a l r e d e d o r de m i l a lmendras - I

por un p e s o . 1

( I

Los pochteca o comerc iantes v i a j e r o s . e r an l o s que hac f an l a s ad - q u i s i c i o n e s d e l cacao en l a s t i e r r a s t r o p i c a l e s , a s f como de l o s - o t r o s p r e c i a d o s o b j e t o s . t a n t o p a r a su en t rega a l r e y como p a r a su

venta y cambio en e l mercado. E l de T l a l t e l o l c o e r a una m a r a v i l l a -

d e l mundo n s h u a t l po r l a d i a r i a v a r i e d a d de l o s p r o d u c t o s , causan-

do l a admirac ión de l o s e s p a ñ o l e s conqu i s t ado res , que jamás hab fan -

v i s t o mercado i g u a l .

Hab fa una moneda s j p e r i o r . que e r a e l c u a c h t l i , o c u e c h t l i , o s e a ,

mantas de e s p e c i a l forma y d i b u j o . yque h a c f a e l mismo o f i c i o que-

e l ü i l l e t e de banco de n u e s t r o s t iempos ; v a l o r r e p r e s e n t a t i v o y no

m a t e r i a l .

P a r a e l v a l o r d e l grano de cacao en l a e tapa p r e h i s p á n i c a inmedia-

t a a n t e s de l a c o n q u i s t a tenemos e s t o s d a t o s : Un t e n c u a c h t l i e r a - p r e c i o de una canoa de agua p o t a b l e , l l e v a d o a d o m i c i l i o . y v a l f a -

c i e n c a c a o s . Bab f a mantas de mayor denominación. que v a l f a n . cada-

una. 80 y 65 c a c a o s .

E l p r e c i o de un e s c l a v o d e s t i n a d o a l s a c r i f i c i o . p e r o i n h á b i l p a r a

e l b a i l e s ag rado , e r a de 20 mantas. o s e a , 3000 g ranos de c a c a o .

E l de buen cuerpo y d e s t r e z a p a r a l o s b a i l e s s a g r a d o s , v a l f a 40 -- mantas. que e q u i v a l f a n a 4000 c a c a o s .

En l o s p r i n c i p i o s de l a denominación e spaño l a se d i e r o n normas pa-

r a e l uso de cacao como moneda. E l 28 deenero - de 1 5 2 7 el C a b i l d o - de M€xico p r o h i b í 6 vender cacao po r cuenta , s i no e r a p o r l a medi-

da s e l l a d a con e l s e l l o de l a c iudad y b i e n colmada. En 1 536 e l - mismo cuerpo p o l f t i c o determin 6 que se v e n d i e r a po r cuentq y no - de o t r o modo. Bubo f a l s i f i c a c i ó n de moneda en e s t o s t iempos . pues-

1 - o s i n d i o s vac i aban de l a f € c u l a l a baya y l a r e l l e n a b a n de t i e - r r a . o g i s .

El virrey Mendoza envió muestras de tales falsificaciones al rey--

en 1537. 4 I

i Con el auge de la moneda de metal fue decayendo el uso del cacao-- no sin dejar en México y aGn en PerG, Chile y Bolivia, frases pro- verbiales que recuerdan este uso antiguo: "Valer o no valer un ca- cao", es proverbio por tener o no tener importancia.AGn al comen - zar en México el siglo XIX habla residuos de este u s o del cacao.

1

El monto de la producción del cacao en los primeros años del siglo I

XVI puede calcularse a base de estos datos del Cddice Mendocino; - Tributaban a tenochtitlan anualmente cargas de cacao los pueblos - siguientes. Cihuatlan, 160 cgs; Cuetlaxtlan. 200 cgs; Cuauhtochco- 20 cgs; Tuchtepec. 200 cgs; Xoconochco. 400 cgs; Dan una suma de - 980 cgs. Teniendo en cuenta que la carga se ha calculado por dos arrobas y cada arroba igual a once y medio K g . . la cantidad del tributo en- el cacao es de 22500 kg., en nGmero cerrado. La producción total debla ser por lo menos diez veces mayor, en los pueblos sometidos al dominio azteca.

En los tiempos de las dos primeras Audiencias y el virrey Mendoza 1530 - 1545, una carga de cacao valla de cuatro a cinco pesos. En 1567 habla su'bido a tener por precio de v einte a veinticinco pe- sos. El cacao tributado solo en Tabasco a los encomenderos era de 176 cgs.. que tenlan por precio cada una de cincuenta pesos.que - rinde una suma de 8 8 0 0 pesos anualmente.

Cada dato curioso agregamos que en la ciudad de México habla una- imagen de Cristo crucificado tenida por especial patrona.de los - comerciantes del cacao, por lo cual se le llamo el Señor del Ca-- cao. Estuvo al cuidado de la familia de los campanero6 de la Cate - dral por varias generaciones y recibla constantemente granos de - cacao como limosna. Se comerciab a con ellos hasta poder mantener el culto y celebrar su fiesta anual. Esta imagen llegó a la posesión de don J o s é Ma.-

de Ag reda , qu ien l a heredo a su s o b r i n o don L u i s G . de Aznorena. -

Depos i t ada en e l templo de Jesús M a r í a , a l s e r c l a u s u r a d o é s t e no

s e p i e r d e su h u e l l a . I

En l a e s t i l í s t i c a p o é t i c a d e l cacao t i e n e en l o s cantos nahuas e l

s e n t i d o f i g u r a d o de " p r e c i o s o . r i c o , v a l i o s o " , en v i s t a de su r e -

l a c i d n con l a a d q u i s i c i b n de l a s cosas','cacahuaxdchitl" no necesa -

r i amente s i g n i f i c a f l o r de cacao , s i n o s e n c i l l a m e n t e f l o r r i c a - f l o r p r e c i o s a .

Usos M e d i c i n a l e s :

E l a l c a l o i d e d e l cacao e s l a teobromina. con p rop i edades farmaco-

d inámicas semejantes a l a s de l a c a f e í n a . T iene un l i g e r o e f e c t o -

e s t i m u l a n t e en e l s i s tema n e r v i o s o c e n t r a l , s i endo en cambio s u - a c c i o n más e f e c t i v a s o b r e e l corazbn que e l de l a c a f e í n a . Se em-

p l e a b a empír icamente c o n t r a l a ang ina de pecho ( Bngor p é c t o r i s ) -

po r sus c u a l i d a d e s como d i l a t a d o r de l a s a r t e r i a s c o r o n a r i a s ; a s í

como p a r a c o r r e g i r e l edema c a r d í a c o o r e n a l . Tanto l a teobromina

como sus d e r i v a d o s t i e n e n una a c c i d n d i u r é t i c a moderada, y han s i - do usados como a n t i r r e u m á t i c o s . muy superada po r l o s fármaco6 mo-

de rnos .

Como un d e r i v a d o d e l cacao tenemos l a manteca ( prec i samente l l a -

mada manteca 'de cacao ) , usada en l a f a b r i c a c i b n de c h o c o l a t e s , -- cosmét i cos , j abones y s u p o s i t o r i o s m e d i c i n a l e s . E s t a manteca t i e =

ne l a p e c u l i a r i d a d de s e r l a Ún ica g r a s a v e g e t a l s b l i d a a l a tem-

p e r a t u r a ambiente y de que s e d e r r i t e a l a temperatura d e l cuerpo

humano, y de que no s e o x i d a n i se e n r a n c i a . La g ran c a n t i d a d de

c a l o r í a s que cont i ene una b a r r a de c h o c o l a t e , y l a f a c i l i d a d de - su t r a n s p o r t e . l a hacen a p t a p a r a s e r v i r como a l imento de emergen

c í a . t a n t o p a r a e l caminantecomo - p a r a e l hombre que r e a l i z a t r a b a i'

j o s pesados - o e s t á l e j o s de l o s c e n t r o s de e v i t u a l l a m i e n t o . i

t

R i t o s :

Se s abe que Moctezuma b e b í a c h o c o l a t e a n t e s y después de i r a l - s e r r a l l o ; y l o mismo hac l ansus s ú b d i t o s p a r a r eponer l a s e n e r g í a s

después de l a s f a t i g a n t e 6 a c t i v i d a d e s d e p o r t i v a s . Los f e s t i v a l e s -

r e l i g i o s o s e r a n también acompañados. a n t e s y después . de l a degus

t a c i d n de e s t a b e b i d a , r e g a l o de Q u e z a l c o a t l .

E l cacao p r e s e n t e s iempre en todas l a s ceremonias i n d í g e n a s . no - pod ía f a l t a r en l a muy importante d e l matr imonio . Cahagún e s c r i b e

"Aquf s e t r a t a de l a manera que h a c í a n l o s casamientos en e s t a s - p a r t e s . Los pad res de a l g ú n mancebo, cuando ya l o v e í a n iddneo pa - r a c a s a r s e . juntaban a todos l o s p a r i e n t e s y es tando j u n t o s , de - c f a e l pad re d e l mancebo: 'I E s t e pob re de n u e s t r o h i j o y a e s t i em

P O de que l e busquemos su mujer , porque no haga a l guna t r a v e s u r a -

porque no s e r e v u e l v a po r a l l í p o r ventu ra con a l guna mu je r , que-

ya e s hombre''. D icho e s t o l l amaba a l mozo d e l a n t e de t o d o s , y de-

c í a e l pad re : 'Hijo mío, aqu f e s t a s en p r e s e n c i a de t u s p a r i e n - t e s . habernos hab l ado de t í porque tenemos cuidado de t í , p o b r e c i -

t o que ya e r e s hombre y parécenos que s e r á bueno b u s c a r t e mujer - con q u i e n t e c a s e s ; p i d e l i c e n c i a a t u maestro p a r a a p a r t a r t e de - t u s amigos , l o s mancebos con qu i en t e han c r i a d o ' .

-

"Ofdo e s t o e l mancebo r e s p o n d í a ; 'Tengo en gran merced y b e n e f i - c i o e s o que se me ha d i cho ; h a b é i s hecho conmigo m i s e r i c o r d i a en-

" habe r t e n i d o cuidado de míque - o s hab ré dado pena y f a t i g a , hágase

I l o que dec f s . po rque también l o q u i e r e - m i corazón . Ya e s tiempo de-

que yo comience a exper imentar l o s t r a b a j o s y p e l i g r o s de e s t e -- mundo. Pues ¿- Que tengo que h a c e r ? .

"Hecho e s t o . l u e g o a p a r e j a b a n de comer, hac iendo tamales y mol ien - do cacao y hac iendo sus g u i s a d o s que s e l l amaban m o l l i " .

Berna1 D í a z d e l C a s t i l l o r e f i e r e a s í e l uso que Moztezuma h a c i a - d e l cacao ; 'I De cuando en cuando t r a í a n unas copas de o r o f i n o , -

con c i e r t a b e b i d a ñecha d e l mismo cacao , que dec í an e r a p a r a t e

n e r acceso con mu je re s ; yentonces nos mirábamos en e l l o ; más l o

que v í . q u e t r a f a n sob re c incuenta j a r r a s g randes hechas de buen-

cacao con su espuma". Los j a r r o s de cacao p a r e c e que e s taban des-

t i n a d o s a recompensar a l o s enanos , c a n t a n t e s , b a i l a r i n e s , músi - cos y o t r o s p e r s o n a l e s de l a c o r t e .

Además de sus empleados profanos, el cacao tenfa usos rituales - segGn Land, el agua lustral que servía en las ceremonias de la pu - bertad entre los mayas era hecha con cacao y flores disueltos en- agua de lluvia ( agua virgen ) . SahagGn refiere cómo. en ocasidn- dela fiesta del decimo sexto mes ( atemoztli ) , se ponían delante de las imágenes de las montañas ( Popocatépetl. Iztaccihuatl, Ma- tlacueye), entre otras ofrendas. diminutos tecomstes con granos - de cacao. El chilate o boroté, que aún hoy emplean en sus ritos - los sacerdotes choritís en Guatemala, está compuesto de maíz, ca- cao y agua pluvial. Boronté ( bebida nueva ) s e llama así porque- alude al episodio mftico del Popo1 Vuh acerca de la creación del- genero humano: "Y moliendo entonces las mazorcas amarillentes y - las blancas, hizo Xmucand nueva bebidas y de este alimento~rovi - nieron la fuerza y la gordura y con €1 crearon la musculatura y - el vigor del hombre".

Hey entre los mayas ceremonias del culto agrario en que la ofren - da consta de granos de cacao entero. El chilate profrano que hoy se prepara p como bebida. s e compone de máiz tostado, agua y al- mendras de cacao molidas. Con frecuencia la mezcla lleva también

., chile, como el chillo cacáhuatl. bebida de cacao enchilada men =

cionada por Molina en su diccionario ( 1 5 7 1 ) .

También es sabido que el fruto del cacao, entre los antiguos mora dores de Mesoamérica, equivalía simb6licamente al corazdn humano así como chocolate designaba la sanche. En la segunda estrofa -- del Canto al prfncipe otomf ( Otontecutli culo), recogido por Sa - hagún, la palabra cacavactla ( igual a cacáhuatl) e s empleada en .-' el sentido de coraz 6n de l o s sacrificados y como sinónimo de - cuauhnochtli ( fruto de la tuna del águila ) .

Los aztecas hacían filtros amorosos añadiéndo raspaduras de uñas humanas al chocolate, teniéndole pavor algunos frailes. por que declan que con frecuencia era vehfculo de pdculos amorosos 'I). .. ..

Introduccidn del cacao al resto del mundo:

Las primeras muestrai del cacao que salieron hacia Europa fue - i <i

ron tomadas por c o l b n , p e r o so lamente po r c u r i o s i d a d .

I

I En 1506 un i n d i v i d u o l l amado E s t i a c a . despu6s de un paseo po r a l -

gunas de l a s A n t i l l a s , l l e v 6 a su r e g r e s o v a r i a s p l a n t a s de cacao I

que r e g a l 6 a l j a r d f n de p l a n t a s que h a b l a en e s a epoca en l a i s l a I

de Santo Domingo, s i endo e s t e e l o r i g e n de todas l a s p l a n t a s que-

desde entonces s e c u l t i v a v a n a l l f .

En 1 5 1 9 r e c i b i ó Moctezuma a Hernán C o r t é s con sus o f i c i a l e s , obse

q u i á n d o l e s sendos r e c i p i e n t e s de c h o c o l a t e , e l que no s u p i e r a d i s

f r u t a r po r p a r e c e r l e s muy amargo y p i c o s o . Fue h a s t a despu€s, --- cuando l o s e spaño l e s p u s i e r o n l o s p r imeros i n g e n i s en l o que l l a -

maron Nueva España, cuando en l o s conventos comenzaron l a s monjas

a a g r e g a r azGcar a l a b e b i d a i n d f g e n a , costumbre que s i g u e p r i v a n

do h a s t a n u e s t r o s d f a s .

- - I -

A l l l e v a r Co r tez a España e l c acao , en 1528, s e p r o d u j o un verda -

de ro a l b o r o z o en l a C o r t e , hab iendo s i d o aceptada l a b e b i d a con - b e n e p l á c t t o , comenzando e l auge de l a importac i6n de l a s a lmedras

mex icanas .

I

La Guayana que f u e Española e s t á c a s i i n c u l t a , y s i n embargo, es -

una de l a s r e g i o n e s más f é r t i l e s d e l g l o b o y de l a s más f a v o r a -- b l e s a e s t a p l a n t a .

En l a Guayana Holandesa ha suced ido l o c o n t r a r i o . Desde e l año de

1534 en que s e ensayo su c u l t i v o en Surinam, l a cosecha ha bas ta -

do a l consumo de l a m e t r b p o l i .

Desde f i n e s d e l s i g l o X V I , e l cacao se c u l t i v a en l a mayorfa --- de l a s r e g i o n e s t r o p i c a l e s de America "Cent ra l y América d e l Sur-

a s f como en v a r i a s i s l a s c a r i b e s y p r inc ipa lmente en T r i n i d a d .

.. Conocido que f u e de l o s e s p a ñ o l e s e l cacao a s f como sus a p l i c a c i o

ne6 no t a rda ron mucho tiempo en l l e v a r e s t e nuevo producto a Espa

ña , p e r o como todo a r t i c u l o nuevo, tuvo sus p a r t i d a r i o s y sus de-

t r a c t o r e s .

- -

\

d c

..

A l p r i n c i p i o s e tuvo como una c u r i o s i d a d y n a d i a s e a t r e v f a a p r o

b a r l o . Los médicos sde e s a época f u e r o n l o s que empezzron a h a c e r -

l a propaganda d e l c h o c o l a t e , pues l o r e c e t a b a n a sus enfermos. I

Después de v a r i o s años de lucha p r i n c i p i d a a d o p t a r s e e l cacao -- h a s t a que p o r f i n en e l año de 1585 s e v i d p a r t i r po r p r imera vez

un cargamento de cacao , de l o s pues tos de México yde l a América - d e l S u r con rumbo a España.

Loa e s p a ñ o l e s s e acostumbraron desde l u e g o a l consumo de e s e p ro -

duc to , y s e h i z o t an g e n e r a l e l uso d e l c h o c o l a t e , que e l g o b i e r n o

p r o h i b i d l a e x p o r t a c i ó n d e l g rano a o t r o s p a í s e s temeroso de que-

f a l t a s e l a p r o v i s i 6 n n e c e s a r i a p a r a e l consumo n a c i o n a l .

Suced ió entonces l o que sucede s iempre que s e empeñan l o s hombres

en d e s v i a r e l c u r s o n a t u r a l de l a s c o s a s y l a s p ropens iones espon

t áneas d e l comerc io . e l contabando f r u s t r o l a s e v e r i d a d de l a s l e

y e s . y l o s c l o n o s vendfan sus cosechas c6n más v e n t a j a s a l o s i n - g l e s e s y ho l andeses que a l o s t r a f i c a n t e s de España. Deb ido a es -

t o h a s t a e l s i g l o X V I I comenzaron a c o n o c e r l o en e l r e s t o de Euro

- -

- I pa . Fue un f l o r e n t i n o qu i én en 1606, v o l v i 6 de España con t a b l e t a s

de c h o c o l a t e . dándo las a conocer en I t a l i a . de donde pasaron s A-

u s t r i a . En 1615 Ana de A u s t i r a c o n t r a j o nupc i a s con Luis XI11 de

F r a n c i a , l l e l i ando como p r e s e n t e a l a C o r t e l a nueva f r a g a n t e y de - l i c i o s a b e b i d a , l a c u a l tuvo una a c e p t a c i d n fu lminante , l l e g a n d o -

a su auge t iempo después .

La i n t r o d u c c i d n d e l cacao en l a Gran B re taña d a t a d d e l año de --- 1643. y f u e 'muy aceptado . Su a p l i c a c i d n c o n s i t i ó en l a p r e p a r a -- c i d n d e l c h o c o l a t e , y poco después l a de una b e b i d a muy usada no-

8610 en l a economía domést ica . s i n o en l a mar ina r e a l y m e r c a n t i l

y e s l a cocoa .

c

En 1649 e l cacao no s e conoc fa en l a s " i s l a s d e l V i en to " s i n o co-

mo u n o b j e t o - de c u r i o s i d a d , en e l j a r d f n de u n i n g l é s - que h a b i t a b a -

una de e l l a s , l a de Santa Cruz .

En la Martinica se conocioel cacao en el año de 1655. cuando los- caribes de esa Isla descubrieron a M. Duparquet los numerosos ca- caoteros que existlan en los bosques de ess localidad.

~

I

La primer plantation fud hecha por un israelita llamado Benjamln y 2 5 años después todos los habitantes de la Martinica se hablan- dedicado al cultivo del cacaotero.

Es igualmente en el curso del siglo XVII cuando el uso del choco- late, en forma de bebida, se extiende por Holanda, Ingraterra y - Alemania, Venezuela, tras haber suplantado a México. se convierte entonces en el más importanre exportador de cacao. Las plantacio- nes se desarrollan rápidamente en Trinidad, en Jamaica y en Haití luego en la Martinica donde el cultivo es iniciado por los france - ses en 1660.

Durante algún tiempo los franceses no hablan podido saber cómo se hacla el chocolate, debido a la gran reserva que tenIan los espa- ñoles.

P o r fin en el año de 1660. después del casamiento de Luis XIV con la Infanta Marla Teresa de Austria, se introdujo por ellos en Pa- ris el u s o de ls bebida de los dioses, como más tarde llamaron al

chocolate.

,..

Anteriormente, las primeras exportaciones de cacao hacia Europa - son hechas con destino a España, primero en forma de pastas prepa - radas localmente, luego en forma de granos de cacao es desembarca - do en España en 1585. como lohabíamos - dicho anteriormente.

La preparación y el comercio de chocolate constituyen en Francia- en esta época, un monopolio concedido por el rey a DAvid Chaillou que. de 1699 1 1688. es el único chocblatero de Parfs. Su estable - cimiento de expedio lo inauguró cerca de la fuente de la calle -- de l'hrbre seo ( Arbol seco ) .

v

A imitacidn de los cafés públicos que en a ñ o s anteriores se ha -

b í a n inaugurado , s e l l amo a l e s t a b l e c i m i e n t o : " Escue l a de s a b i o s -

reun ión de l o s e l e g a n t e s , c a s a de l o s d i o s e s " .

I En P a r í s como en España, l o s médicos tomaron una p a r t e muy d i r e c t a

en l a p ropagac ión de una b e b i d a tan de moda en e s t a época .

En Tabasco . a s í como en l s s demás p a r t e s d e l Imper io Mexicano. en-

que s e c u l t i v a b a e l c acao , no h a b í a p l a n t i o s de a l guna c o n s i d e r a - c i ó n y e l i n d i v i d u o que más p o s e í a . apenas e r a p r o p i e t a r i o de 500

a 100 á r b o l e s . I

En e s t a s c i r c u n s t a n c i a s permaneció e l c u l t i v a d e l c a c a o t e r o po r va

r i o s a ñ o s - después de l a c o n q u i s t a , h a s t a que un e spaño l l l amado A l - v a r o , entus iasmado po r e l buen p r e c i o y l a g ran demanda d e l cacao-

r e s o l v i ó hace r un p l a n t i o de a l guna c o n s i d e r a c i o n , y p a r a l o c u a l -

comprd un t e r r e n o po r e l rumbo que en Tabasco s e l l ama l a Chonta l -

pa y a 4 o 5 l e g u a s de V i l l a Hermosa. en donde hizo e l p r imer p l a n - t í o grande que hubo en l a p r o v i n c i a .

-

A i m i t a c i ó n de é s t e , o t r o s i n d i v i d u o s h i c i e r o n l o mismo. y en P O - 4 cos años l a p roducc ión de Tabasco l l e g ó a s e r de b a s t a n t e cons ide -

r a c i ó n . A l a s I s l a s F i l i p i n a s s e i n t r o d u j o e l cacao en e l s i g l o X V I I .

En e l año de 1670 un p i l o t o l l amado Sunga l l e v ó de Acapu lco una ma - teta con una p l a n t a de cacao . Dandose la a un Hermano suyo que e s t a

ba en Camarines: p e r o é s t e . po r descu ido , tuvo l a d e s g r a c i a de p e r - d e r l a , un i n d i o de L i p a s e l a r obó y l a e scond ió en e l i n t e r i o r de

SUE p r o p i e d a d e s , y aunque no s a b í a l a manera de c u l t i v a r l a , c o n s i -

guió p r o p a g a r l a a f u e r z a de cu idados . s i endo e s t o e l o r i g e n de don - de v i enen l o s innumerqbles A r b o l e s que e x i s t e n en e s a s i s l a s .

-

. A l p r i n c i p i o l o s f r u t o s que se obten fan no l l e g a b a n a madurar , p e

r o hab idndose mejorado e l c u l t i v o , s e c o n s i g u i ó o b t e n e r l o s con un-

g rado de madurez b a s t a n t e bueno.

Amsterdam l l e g 6 a s e r e l d e p o s i t o g e n e r a l d e l c a ceo , y desde e l -- año de 1706 h a s t a 1 7 2 2 . n i un s o l o buque de l a l í n e a de l a Cos ta - Firme, con cargamento de c a cao , a r r i b d a l o s pue r t o s de l a penfnsu

l a . I -

Los dueños de l a América t e n f a n que s u r t i r s e en l o s mercados ex -- t r a n j e r o s de un p roduc to que h a b l a l l e g a d o a s e r l e s i n d i s p e n s a b l e .

E s t e e s t ado de co s a s ces6 en e l año de 1728. cuando F e l i p e V , ven - d i 6 e l p r i v i l e g i o e x c l u s i v o d e l comercio de Ca r a ca s a Cuman.5 a una

compañfa de v i z c a í n o s , que tom6 e l nombre de C ompañl ia de Gu ip i z -

coa o de los Caraqueñoa.

E s t a compañfa e s t a b a a u t o r i z a d a p a r a p r ovee r a l o s mercados de Ca-

r a c a s . Cuman.5, L a M a r g a r i t a y l a T r i n i d a d . y de e x p o r t a r de Vera - c ru z todo e l cacao que no p o d í a i r a España.

De t oda s l a s A n t i l l a s l a ún i c a que produce e l cacao de buena c a l i -

dad e s l a de Pue r t o R i c o . Los e spaño l e s i n t r o d u j e r o n e s t a p l a n t a a i s l a en e l año de 1725. y desde entonces s e c u l t i v a con mucho é x i -

t o .

L a s p r imeras p l a n t a s f u e r o n l l e v a d a s de Ca racas po r e l c a p i t á n de-

un buque espa i ío l , l l amado Ga rn i c a .

Las p r ime ra s cosechas f u e r o n t an b i e n a s y e l cacao de t a l c a l i d a d -

que i i e g 6 a vende r se con e l mismo a p r e c i o que e l p roduc to de Cara-

c a s mismo. En 1737 un f u e r t e c i c l 6 n v i n o a d e s t r u i r l o s numerosos-

p l a n t f o s que e x i s t f a n en l a i s l a . d e j a n d o en l a i n d i g e n c i a a mu i t i -

tud de p r o p i e t a r i o s . No f u b s i n o h a s t a 1790 cuando un p i l o t o c a t a -

l á n v i n o a r e p a r a r t odos l o s p l a n t í o s .

En l a Cuayana F rancesa . f u é i n t r o d u c i d o e l cacao p o r e l año de --- 1734.

Lo s g ranoa empleados en l o s p r imeros p l a n t f o s s e r e c o g i e r o n en l a s

a e l v a s de l a s r i b e r a s d e l Y e t i , que e s un t r i b u t a r i o d e l Amazonas.

Desde entonces s e e x t end í6 un t an to su c u l t i v o . p e r o s i n p r oduc i r -

g r andes r e s u l t a d o s , y hoy s e encuentra en completo abandono. Los -

-

t

5

E l nombre de c h o c o l a t e ha pasado a c a s i todos l o s id iomas d e l mun-

do con f o n é t i c a c a s i i d é n t i l a aunque con o r t o g r a f f a compl icada en-

a l guno de e l l o s , podemos c i t a r a l g u n o s e j e m p l o s ; en alemán schoko-

l a d e , en f i n l a n d é s s u k l o a , en hGngaro c s o k o l a d e . en r u s o y g r i e g o -

s o k o l a t a , en rumano c i o c o l a t a . en i t a l i a n o c i o c c o l a t o . en euskera -

c h o c o l a t i a , en por tuguez e i n g l é s c h o c o l a t e , en f r a c é s c h o c o l a t . - en noruego s j o k o l a d e , en danés choco l ade . en ho landés chco l aad .

¡ 1

F) D i s c u a i d n :

La i n v e s t i g a c i ó n que hic imos f u e b i b l i o g r á f i c a . to ta lmente . ya que

a s f l o r e q u e r f a e s t e t r a b a j o . N o s o t r o s pensabamos encont ra r más i n - formacidn de l a época p r e h i s p á n i c a , p e r o en r e a l i d a d hay poca , y-

creemos, que también hay pocos conocimientos de l o s o r f g e n e s de l a

p l a n t a ; de c u á l f u e su o r i g e n , como s e f u é d e s a r r o l l a n d o y de cómo

se e s t a b l e c i ó en Mesoamérica. Esos d a t o s , en r e a l i d a d , son d i f f c i -

l e s de ob tene r p e r o se h a b l a d e l o r i g e n y d e s a r r o l l o de l a vege ta -

c i ó n de l a s zonas s e l v á t i c a s y , de acuerdo a e s t o , podemos darnos

una i d e a de l o q u e suced ió con e l cacao en e s a época . - * 4 De l a in fo rmac idn h i s t d r i c a que s i s e obtuv o e s de que l o s mayas-

y d i s t i n t a s c i v i l i z a c i o n e s de Mesoamérica l o c u l t i v a b a . pe ro e s t o -

e s a p a r t i r d e l s i g l o X I V o XV aproximadamente, poco t iempo. r e l a -

t i vamente , a n t e s de l a l l e g a d a de l o s au ropeos . También encontra - mos in formac idn de l o s a z t e c a s . de e s a época . a s Z e s que p a r a s a - b e r cómo e s que a e empezó a c u l t i v a r y a e x p l o t a r e l c acao , c r e e - mos que e s n e c e s a r i o hace r e s t u d i o s con r e s t o s f ó s i l e s . e s c r i t u r a s - o

p i n t u r a s r u p e s t r e s que pudleran habe r d e j a d o c i v i l i z a c i o n e s a n t e r i o - r e s a l o s mayas x l o s a z t e c a s , t a l e s como l o s o lmecas. p o r e j emp lo .

Consideramos importante poner l a h i s t o r i a d e l cacao p o s t e i o r a l a

época p r e h i s p á n i c a , p a r a t e n e r una v i s i ó n más ampl ia de l a impor - t a n c i a de e l cacao en e l mundo. que desde que f u é i n t r o d u c i d a a l -

V i e j o Mundo causó c u r i o s i d a d y g ran a c e p t a c i ó n e n t r e l o s p a f c e s , -

l l amados c i v i l i z a d o s , de entonces .

*

En l o que se r e f i e r e a l a in fo rmac idn b i o l b g i c a . t r a t amos de --- . 1

, a b a r c a r l o s puntos más importantes y l o s que más nos pudteran ayu--

d a r a s a c a r c onc l u s i one s de l o s o r í g e n e s d e l c a cao . Toda e s t a in -

fo rmac ión b i o l ó g i c a se t r a t ó con r e s p e c t o a l o s o r f g e n e s y prime--

r o s c u l t i v o s . aunque tambien hay mucha i n f o rmad i6npos t e r i o r a l a - -

epoca p r e h i s p á n i c a y de a l gunos c u l t i v o s a c t u a l e s , como l o s que -- hay en A f r i c a , p e r o e s t o nos ayuda a entender muchos a spe c to s des -

conoc idos d e l cacao , que aunque no son con r e s p e c t o a l a s c i v i l i z a

c l o n e s humanas, s i l o son a l d e s a r r o l l o y b i o l o g f a de l a p l a n t a a-

t r a v e s d e l t iempo.

-

I

G ) Conc l u s i one s :

P a r a c o n c l u i r diremos que l a in fo rmac ión r e c o p i l a d a , s e l e c c i onada -

y expues ta en e s t e t r a b a j o cumple con l o s r e q u i s i t o s p r i m o r d i a l e s -

d e l o b j e t i v o d e l mismo.

Deb ido a que e s t e t r a b a j o l o r e a l i z amos e s t u d i a n t e s de b i o l o g f a -- l a mayor p a r t e de l a in fo rmac ión es de temas b i o l ó g i c o , además de-

que e r a n e c e s a r i o i n c l u i r l o s , s iempre se t r a t ó de que t u v i e r a n r e -

l a c i ó n con l a €poca p r e h i s p á n i c a p a r a , de e s t a manera, poder t e n e r -

9

4 una mejor i n t e g r a c i ó n de conceptos h i s t ó r i c o s y b i o l ó g i c o s .

Esperamos habe r hecho una buena r e l a c i ó n de conceptos e i d e a s de - dos c i enc i a s . . l a s c u a l e s , s e han a u x i l i a d o p a r a o b t ene r l o s me jo re s

r e s u l t a d o s p o s i b l e s , comoha o c u r r i d o con o t r a s c i e n c i a s .

P a r a r e c o p i l a r i n fo rmac ión a c e r c a de l a h i s t o r i a d e l cacao , s e tu-

vo que v e r h i s t o r i a de Mesoamérica y de ah f s a c a r l o que encontra -

r a a c e r c a d e l cacao . que en r e a l i d a d e s poco en comparación a l o - que esperábamos. p e r o a f i n de cuentas pensamos que l a in fo rmac ión

r e c o p i l a d a y expues ta e s ba s t an t e completa .

. E) Resumen.

t

ETIMOLOGIA.

La p a l a b r a cacao aparentemente d e r i v ó de dos p a l a b r a s mayas. " k a j "

, que s i g n i f i c a amargo y de l a p a l a b r a "kab" que s i g n i f i c a j u g o .

I I

Ex i s t en d i f e r e n t e s l engua s de Mesoamérica que emplean formas a f i - ne8 a l a p a l a b r a cacao , y tambien a l guna s l eñgua s de l a s r e g i one s -

de Suramér ica .

E l o r i g e n de l a p a l a b r a c h o c o l a t e p a r e c e que f u e d i f e r e n t e , e l t é r - mino s e ha s i d o d e r i v a d o de l a p a l a b r a "chacau" que s i g n i f i c a . --- c u a l q u i e r cosa c l i e n t e .

IDENTIFICACION Y TAXONOMIA DEL CACAO:

t i n n e o en 1 7 3 7 . l e d i 6 e l nombre de Theobroma. que o t o r g a a l cacao

c a l i d a d de manjar de D i o s e s .

Bentham y Booker, en su "genera plantarum", l a co locan en l a fami-

l i a de l a s E s t e r c u l i á e e a s , t r i b u B u e t n e r i e a s . y género Theobroma.

M o r r i s , en 1882 . f u e e l p r imer bo t án i co en c l a s i f i c a r l o s c u l t i v a -

r e s de cacao en dos g randes g rupos : C r i o l l o y F o r a s t e r o , p o s t e r i o i

* mente Cheesman d i s t i n g u e a l o s T r i n i t a r i o cuyo o r i g e n a t r i b u y e a - J l a s h i b r i d a c i o n e s o c u r r i d a s e n t r e C r i o l l o sudamericanos y Fo r a s t e -

t o Amazónico.

MORFOLOGIA E BIOLOGIA:

E l c a c ao t e r o . es un á r b o l de un tamaño medio. Su r a í z e s p i v o t a n t e

r o j i z a y un poco á s p e r a , l a c o r t e z a d e l t r onco es de c o l o r cane l a -

más o menos ob s cu ro , l a madera e s b l a n c a , p o r o s a , queb r ad i z a y muy

l i g e r a . L a s h o j a s son a l t e r n a s l a n c e o l a d a s , l i s a s , terminadas en

puntas , sonde un vi e r d e b r i l l a n t e , p end i en t e s , n e r v i o s a s y veneno-

s a s en e l envés . L a s que a l c anzan mayor tamaño t i enen de 9 a 1 0 -- pu l g ada s de l o n g i t u d po r 3 de anrcho . Están un idas a p r e c i o l o s p r o - . v i s t o s en su b a s e de dos e s t i p u l a s g rue s a s en e l v é r t i c e . de una-

* pu l g ada cuando más de l o n g i t u d , y en l o g c n e r a i c u b l e r t a s de un

v e l l o r o j i z o más o menos v i s i b l e .

L a s f l o r e s e s t dn r e u n i d a s en pequeños haces a l o l a r g o d e l t a l l o --

. I

I .

1

de l a s ramas. a s 1 como en l a s a x i l a s de l a s h o j a s . su a p a r i c i d n - l a hacen en todo e l eño, p e r o p rác t i camente en l o s s o l s t i c i o s . La mayor p a r t e a bo r t an y caen , y l a s que quedan producen f r u t o s . Son

he rma f r od i t a s y r e g u l a r e s . de r e c e p t á c u l o convexo.

C 6 l i z formado de 5 s é p a l o s v a l v a r e a . p á l i d o s h a c i a a f u e r a y r o j i - I zos po r d en t r o . C o r o l a de 5 p é t a l o s a l t e r n o s , que s o n de c o l o r -- a m a r i l l o p 6 l i d o o d e c o l o r - de ca rne muy b a j o .

Androceo formado de es tambres f é r t i l e s y e s t é r i l e s , un idos en t r e -

s í en l a b a s e . en una u r z u e l a que r odea e l o v a r i o .

Estambres en nGmero de d i e z , de los c u a l e s 5 e s t é r i l e s ( estamino - i d e s ) y 5 f € r t i l e s l o s p r imeros forman en e l bo rde l i b r e de l a u r

z u e l a c i nco l d b u l o s l a n c e o l a d o s o p o s i t i s é p a l o s ; l o s segundos , po r

e l c o n t r a r i o , o p o s i t i p é t a l o s . nacen d e l seno de l o s l b b ~ l ~ s , con-

f i l a m e n t o s c o r t o s y a n t e r a s d i v e r g e n t e s .

-

E l g i n e s eo e s t á formado po r un o v a r i o de 5 c av i d ade s o p o s i t i p é t a -

l o s . cada una con t i ene un nGmero i n d e f i n i d o de 6 ~ ~ 1 0 s anát ropos -

i n s e r twdos en e l ángu l o i n f e r i o r i n t e r n o s ob r e dos s e r i e s v e r t i c 5

l e s y mirándose po r sus r a f e s . 4

E l f r u t o es una baya ca rnosa en todo su e s p e s o r , cuando e s t á f r e e

co t i e n e l a forma de pep ino . Su s u p e r f i c i e e x t e r i o r . r o j i z a o am5

r i l l a , es r ugo sa , apezonada y r e c o r r i d a po r d i e z zu rcos l o n g i t u d 1 - n a l e s e q u i d i s t a n t e s . Su s u p e r f i c i e i n t e r n a e s t á c u b i e r t a de una - p u l p a b l anda cuyo o r i g e n no ha s i d o su f i c i en t emente e s t u d i a d o , y=

en e l c u a l e s t á n i n c ru s t ado s numerosos g ranos . E s t o s son o v o i d e s ;

cont i enen un embridn g rande , de r a d í c u l a c o r t a y g rue so s c o t i l e d g

nes ca rno so s . r e p l e g a d o s s o b r e s í mismo y a l o j a d o e n t r e sus p l i e -

gues una pequeña c an t i d ad de albumen.

-

. ” GQMPOSICIOW QUIMICA. I

Lo que ae encuentra en mayor c an t i d ad e s e l agua , e s t o ea en t o -

, das las partes del cacao. También contiene cenizas. azoe ácido foe

forico, potaaa y cal.

El contenido de las semillas frescas del cacao contienen principal mente manteca de cacao, con casi el 50%. materias azoadas, teobro- mina, que contiene en un 2 % , almiddn. celulosa, algunos esteres y-

pigmentos sustancias minerales y un 10% de agua.

-

i -

ECOLOGIA Y FISIOCOGIA:

La temperatura asf como sus fluctuaciones estacionales o diarias - afectan a varios de l o s más importantes procesos fisioldgicos del- cacao,

Para que el cultivo tenga un crecimiento regular, una floracidn y-

fructificacidn abundante, brotaduras foliares normales y bien re - partidas a lo largo de€ año, la temperatura media anualohtima - debe situarse alrededor de 25'C. No deberla ser inferior a 21'C. La me- dia de las mlnimas diarias debe ser, superior a 15'C.

* r( Las condiciones de temperatura son particularmente buenas en las -

proximidades del ecuador y a baja altitud. Aproximadamente entre - los 10' de latitud Norte y Sur.

S e admiteque en las mejores condiciones del suelo el mfnimo anual- de precipitacidn pluvial necesarias al cacao s e sitúan alrededor - de 1.250mm., siendo preferible una media superior a 1.500mm.

Es diffcil establecer normas generales relativas al sombraje ideal de una plantacidn. El sombraje no tiene como único f i n detener una parte de la luz. Juega un papel más complejo al modificar notoria- mente las condiciones de temperatura y limitar la evapotranspira - . c i án . Debe entonces determinarse en funcidn del confunto de los -- componentes ecolbgicos. V

I

Las propiedades flsicas del suelo están estrechamente relacionadas con los aspectos ecoldgicos. El suelo ideal para el cacao debe de asegurar una buena retencidn de agua, y estar bien drenado y aerea

%

d o .

L a s p r op i edade s qu ímicas d e l h o r i z o n t e de s u p e r f i c i e d e l s u e l o --- son l a s más importantes p a r a e l cacao , deb ido a que l a mayor ía de-

l a s r a í c e s e s t án r e p a r t i d a s po r l a capa s u p e r f i c i a l d e l s u e l o .

H I S T O R I A :

Se t i e n e n pocos d a t o s d e l o r l g e n d e l cacao , s i n embargo, s e sabe - que aproximadamente hace 6000 años a .C ., s e comenzd a c u l t i v a r a l

gunas p l a n t a s .

L o que s e sabe de e l c u l t i v o de e l cacao e s a p a r t i r de l a l l e g a d a

de l o s e spaño l e s . l o s c u a l e s a l gunos t uv i e r on l a c u r i o s i d a d de in -

v e s t i g a r a c e r c a de sus i n i c i o s .

E l p r i n c i p a l u so que l e daban l o s i nd í g ena s a l cacao e r a p a r a su-

a l imen tac i bn , donde s e d e s c r i b e n d i v e r s a s formas de p r e p a r a c i b n .

O t r o u so muy importante que l e deben a l cacao e r a como s ímbo lo mo-

c n e t a r i o , t an importante que l o s a z t e c a s cobraban t r i b u t o a l a s r e -

‘4 g i one s de Mesoamérica basandose en l o s g ranos d e l c a cao . r

También se usaba como medic ina y p a r a a l gunos r i t o s r e l i g i o s o s .

I) LITERATURA CITADA:

V

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