99
Álgebra Linear CEFET-MG Campus IV Araxá prof. S. Pithan 1 01 - SISTEMAS LINEARES Muitos problemas na engenharia recaem na solução de sistemas lineares. A solução destes sistemas pode ser muito simplificada com a utilização de álgebra matricial. Um sistema linear é formado por um conjunto de equações lineares representado por: ( ) 1 - Linear Sistema reais constantes 2 2 1 1 2 2 2 22 1 21 1 1 2 12 1 11 i ij m n mn m m n n n n b e a b x a x a x a b x a x a x a b x a x a x a = + + + = + + + = + + + L M M M L L Resolvendo os exemplos pelo método da eliminação de incógnitas (escalonamento). Exemplo 1.1: única. solução tem e e consistent é sistema O 1 3 1 2 2 0 0 7 4 0 4 3 2 ª 3 ª 3 ª 2 ) 1 ( 5 2 0 7 4 0 4 3 2 ª 3 ª 3 ª 1 ) 2 ( ª 2 ª 2 ª 1 ) 1 ( 13 4 5 2 11 3 4 3 2 = = = - = - + = + + = - + + + × - = + + = + + = - + + × - + × - = - + = + + = - + x y z z y x z y x z y x L L L z y x z y x z y x L L L L L L z y x z y x z y x Exemplo 1.2: z. para valor um atribuir bastando soluções infinitas tem e e consistent é sistema O 10 11 7 4 0 0 0 0 7 4 0 4 3 2 ª 3 ª 3 ª 1 ) 5 ( ª 2 ª 2 ª 1 ) 1 ( 20 15 10 5 11 3 4 3 2 = - = + - = = + + = + + = - + + × - + × - = - + = + + = - + z z z x z y z y x z y x z y x L L L L L L z y x z y x z y x Exemplo 1.3: solução. tem não seja, ou nte, inconsiste é sistema O 5 0 0 0 7 4 0 4 3 2 ª 3 ª 3 ª 1 ) 5 ( ª 2 ª 2 ª 1 ) 1 ( 15 15 10 5 11 3 4 3 2 - = + + = + + = - + + × - + × - = - + = + + = - + z y x z y x z y x L L L L L L z y x z y x z y x Exemplo 1.4: Na síntese de três produtos (X, Y, Z), são consumidos dois insumos (A, B), para cada X são utilizados 1A e 2B, para cada Y são utilizados 1A e 1B, para cada Z são utilizados 1A e 4B. O preço em reais de venda de cada produto X, Y e Z é respectivamente R$2, 00, R$3,00 e R$5,00.

7816 Algebra Linear

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Page 1: 7816 Algebra Linear

Álgebra Linear CEFET-MG Campus IV Araxá prof. S. Pithan 1

01 - SISTEMAS LINEARES

Muitos problemas na engenharia recaem na solução de sistemas lineares. A solução destes sistemas pode ser muito simplificada com a utilização de álgebra matricial. Um sistema linear é formado por um conjunto de equações lineares representado por:

( )1 -Linear Sistema

reais constantes

2211

22222121

11212111

iij

mnmnmm

nn

nn

bea

bxaxaxa

bxaxaxa

bxaxaxa

=+++

=+++

=+++

L

MMM

L

L

Resolvendo os exemplos pelo método da eliminação de incógnitas (escalonamento).

Exemplo 1.1:

única. solução teme econsistent é sistema O

1

3

1

2200

740

432

ª3ª3ª2)1(

520

740

432

ª3ª3ª1)2(

ª2ª2ª1)1(

13452

113

432

=

=

=

−=−+

=++

=−++

→+×−

=++

=++

=−+

⇒→+×−

→+×−

=−+

=++

=−+

x

y

z

zyx

zyx

zyx

LLL

zyx

zyx

zyx

LLL

LLL

zyx

zyx

zyx

Exemplo 1.2:

z. para valor umatribuir bastando

soluções infinitas teme econsistent é sistema O

1011

74

0000

740

432

ª3ª3ª1)5(

ª2ª2ª1)1(

2015105

113

432

=

−=

+−=

=++

=++

=−+

⇒→+×−

→+×−

=−+

=++

=−+

zz

zx

zy

zyx

zyx

zyx

LLL

LLL

zyx

zyx

zyx

Exemplo 1.3:

solução. temnão seja,ou nte,inconsiste é sistema O

5000

740

432

ª3ª3ª1)5(

ª2ª2ª1)1(

1515105

113

432

−=++

=++

=−+

⇒→+×−

→+×−

=−+

=++

=−+

zyx

zyx

zyx

LLL

LLL

zyx

zyx

zyx

Exemplo 1.4: Na síntese de três produtos (X, Y, Z), são consumidos dois insumos (A, B), para cada X são utilizados 1A e 2B, para cada Y são utilizados 1A e 1B, para cada Z são utilizados 1A e 4B. O preço em reais de venda de cada produto X, Y e Z é respectivamente R$2, 00, R$3,00 e R$5,00.

Page 2: 7816 Algebra Linear

Álgebra Linear 2

Sabendo que foram gastos 1000 unidades de A e 2000 unidades de B e a venda de toda produção de X, Y e Z totalizou R$2500,00. Qual foi a percentagem de venda de cada produto?

2500532Pr

2000412

1000111)()()(

zyxeço

zyxB

zyxA

Totaisunidades

Z

unidades

Y

unidades

X

==

==

==

=++

=−+

=++

→+×−

=++

=−+

=++

→−×

→+×−

=++

=++

=++

%70700

%20200

%10100

500500

020

1000

ª3ª3ª2)1(

50030

020

1000

ª3ª3ª12(

ª2ª2ª12(

2500532

200042

1000

x

y

z

z

zy

zyx

LLL

zy

zy

zyx

LLL

LLL

zyx

zyx

zyx

MATRIZES

A representação matricial simplifica a escrita dos sistemas, já que no método da eliminação,

somente os coeficientes são manipulados através de combinações lineares. Recordando as propriedades e operações com matrizes.

( )

( )

=

=

=

=

⇔=⇔

=

=

=

=

=

2222

2121

1212

1111

2221

1211

2221

1211

232221

131211

232221

131211

232221

131211

:2

matriz uma de çõesRepresenta1

ba

ba

ba

ba

babb

bb

aa

aa

BA

BAsematrizesdeIgualdade

aaa

aaa

aaa

aaa

aaa

aaaA

A

ijij

( )

+=+⇔

=⇔

==

1:

:Pr

ºº:3

21

22221

11211

njiaSecundáriaDiagonal

jiaincipalDiagonal

aaa

aaa

aaa

ncolunasdeNlinhasdeNnordemdeQuadradaMatriz

ji

ji

nnnn

n

n

L

MMMM

L

L

( )

=⇒=

=⇔≠

=⇔=

100

010

001

30

1

:4

3InParaaji

aji

IIdentidadeMatriz

ji

ji

Page 3: 7816 Algebra Linear

3

=

=

2212

2111

2221

1211

:colunas pelas linhas às se- trocaTransposta Matriz (5)

aa

aaAentão

aa

aaAe T

++

++=

+

=+

22222121

12121111

2221

1211

2221

1211

:matrizes de Adição (6)

baba

baba

bb

bb

aa

aaBA

BAABGeralmente

babababa

babababa

bb

bb

aa

aaAB

++

++=

=

2222122121221121

2212121121121111

2221

1211

2221

1211

....

.....

matriz. segunda da linhas de Nº. ao igualfor

matriz 1ª da colunas de Nº. o se possível é só matrizes de çãoMultiplica (8)

Reescrevendo o sistema linear-1 como produto de matrizes ou equação matricial:

sistema. do resolução a para lfundamenta aumentada, matriz a temos e Justapondo

entrada. de vetor o é e saída deou vetor matriz a é es,coeficient dos matriz a é

2

1

4

2

1

21

22221

11211

BA

XBA

b

b

b

x

x

x

aaa

aaa

aaa

BXA

mmnmm

n

n

=

×

MM

L

MM

L

L

Numa aplicação prática a matriz A descreve matematicamente o processo, ou seja, a matriz é o modelo matemático que representa o modelo físico.

=

mmnmm

n

n

b

b

b

aaa

aaa

aaa

aumentadaMatrizM

L

MM

L

L

2

1

21

22221

11211

onde vetor o é sistema do solução Uma 2

1

SX

s

s

s

S

m

=

=M

O conjunto solução ou solução geral é o conjunto de todas as matrizes S que satisfazem à

igualdade anterior Método de Gauss-Jordan aplicado a matriz aumentada consiste no escalonamento

(eliminação) utilizado nos sistemas lineares mais a obtenção de uns na diagonal principal e zeros também acima da diagonal principal.

=

=

2221

1211

2221

1211

.3.3

.3.333

:escalarpor matriz uma de çãoMultiplica (7)

aa

aa

aa

aaA

Page 4: 7816 Algebra Linear

Álgebra Linear 4

Exemplo 1.5: Retomando o sistema linear do Exemplo 1.1

LLL

LLL

LLL

LLL

z

y

x

zyx

zyx

zyx

ª3ª3ª2).1(

ª1ª1ª2).2(

5210

7410

4321

ª3ª3ª1).2(

ª2ª2ª1).1(

13452

11131

4321

13

11

4

452

131

321

13452

113

432

→+−

→+−

⇒→+−

→+−

=

×

=−+

=++

=−+

=

=

=

→+−

→+

−−

⇒→−

−−

−−

1

3

1

1100

3010

1001

ª2ª2ª3).4(

ª1ª1ª3).11(

1100

7410

101101

ª3ª3).2/1(

2200

7410

101101

z

y

x

LLL

LLL

LL

Exemplo 1.6: Retomando o Exemplo 1.2

LLL

LLL

zyx

zyx

zyx

ª3ª3ª1)5(

ª2ª2ª1)1(

2015105

11131

4321

2015105

113

432

→+×−

→+×−

=−+

=++

=−+

soluções Infinitas

1011

74

0000

7410

101101

ª1ª1ª2).2(

0000

7410

4321

=

−=

+−=

−−

→+−

zz

zx

zy

LLL

Page 5: 7816 Algebra Linear

5

Exemplo 1.7: Retomando o Exemplo 3

solução temNão

5000

7410

4321

ª3ª3ª1)5(

ª2ª2ª1)1(

1515105

11131

4321

→+×−

→+×−

LLL

LLL

Exemplo 1.8: Retomando o Exemplo 4

LLL

LLL

zyxeço

zyxB

zyxA

Totaisunidades

Z

unidades

Y

unidades

X

ª3ª3ª1).2(

ª2ª2ª1).2(

2500532

2000412

1000111

2500532Pr

2000412

1000111)()()(

→−

→+−

LLL

LLL

LL

LLL

LLL

ª2ª2ª3).2(

ª1ª1ª3).3(

100100

0210

1000301

ª3ª3).5/1(

500500

0210

1000301

ª3ª3ª2).1(

ª1ª1ª2).1(

500310

0210

1000111

→+

→+−

→+−

→+−

==

==

==

%10100

%20200

%70700

100100

200010

700001

z

y

x

Sistemas Homogêneos Sistemas onde os termos independentes (vetor de saída B) são iguais a zero.

=+++

=+++

=+++

0

0

0

2211

2222121

1212111

nmnmm

nn

nn

xaxaxa

xaxaxa

xaxaxa

L

MMM

L

L

Exemplo 1.9: Escrevendo na forma matricial 0=AX

=−+

=++

=−+

1515105

113

432

zyx

zyx

zyx

Page 6: 7816 Algebra Linear

Álgebra Linear 6

anterior exemplo no como oescalonand

0532

0412

0111

O sistema tem somente a solução trivial e a matriz A é dita não singular.

Exercícios Propostos (1)

1.1)

=−

=+

443

82

yx

yx

(1.2)

=++

−=+−

−=+−

123

52

12432

zyx

zyx

zyx

(1.3)

=+−

=++

=++

4

8224

223

zyx

zyx

zyx

(1.4)

=+

=+

1033

5

yx

yx

(1.5)

−=++

=−−

−=++

8543

15432

12642

zyx

zyx

zyx

(1.6)

=++

=−+

2432

52

zyx

zyx

(1.7)

=−+

=−+

4283

124

zyx

zyx

(1.8)

=−+

=−+

3286

843

zyx

zyx

(1.9)

=++

=++

6622

123

zyx

zyx

(1.10)

=+

=−

=+

243

52

1

yx

yx

yx

(1.11)

=+

=−

=+

2723

32

1332

yx

yx

yx

(1.12)

=+

=+

=−

125

123

65

yx

yx

yx

(1.13)

−=+

−=+

−=+

53

852

43

yx

yx

yx

(1.14)

−=+−

−=+−

=−+

73

822

632

zyx

zyx

zyx

(1.15) Uma refinaria de petróleo processa dois tipos de petróleo: com alto teor de enxofre. Cada tonelada de petróleo com baixo teor exige 5 minutos na unidade de mistura e 4 minutos na refinação; cada tonelada de alto teor exige 4 minutos de mistura e 2 minutos de refinação. Se a unidade de mistura está disponível durante 3 horas, e a refinaria durante 2horas, quantas toneladas de cada tipo de óleo deveriam ser processadas para que as duas unidades sejam completamente utilizadas? (1.16) Um fabricante de plásticos produz dois tipos de plástico: o normal e o especial. Cada tonelada de plástico normal exige 2 horas na fábrica A e 5 horas na fábrica B; cada tonelada de

=

=

=

0

0

0

0100

0010

0001

z

y

x

Page 7: 7816 Algebra Linear

7

plástico especial exige 2 horas na fábrica A e 3 horas na fábrica B. Se a fábrica A está disponível 8 horas por dia e a fábrica B está disponível 15 horas por dia,quantas toneladas de cada tipo de plástico deveriam ser produzidas diariamente de maneira que as duas fábricas se mantenham totalmente ocupadas? (1.17) Um nutricionista está preparando uma refeição que consiste nos elementos A, B e C. Cada grama do alimento A contém 2 unidades de proteína, 3 unidades de gordura e 4 unidades de carboidrato. Cada grama do alimento B contém 3 unidades de proteína, 2 unidades de gordura e 1 unidade de carboidrato. Cada unidade do alimento do alimento C contém 3 unidades de proteína, 3 unidades de gordura e 2 unidades de carboidratos. Se a refeição deve fornecer exatamente 25 unidades de proteína, 24 unidades de gordura e 21 unidades de carboidrato, quantos gramas de cada tipo de alimento deveriam ser usados? (1.18) Um fabricante produz reveladores de filmes para 2 minutos, 6 minutos e 9 minutos. Cada tonelada de revelador de 2 minutos exige 6 minutos na máquina A e 24 minutos na máquina B. Cada tonelada de revelador de 6 minutos exige 12 minutos na máquina A e 12 minutos na máquina B. Cada tonelada de revelador de 9 minutos exige 12 minutos na máquina A e 12 minutos na máquina B. Se a máquina A está disponível 10 horas por dia e a máquina B está disponível 16 horas por dia, quantas toneladas de cada tipo de revelador podem ser produzidas de maneira que as máquinas sejam totalmente utilizadas? (1.19) Dadas às matrizes resolver as operações usando as propriedades matriciais

.23

14,

42

53,

23

21

=

−=

−= CBA

(a) Calcule 2A + BC, se possível.

(b) Calcule 22 32 IAA +− se possível.

(c) Calcule CBA TT + se possível.

(1.20) (a) Se A e B são matrizes n x n, quando é que ( )( ) 22 BABABA −=−+ ? (b) Sejam A, B e C matrizes n x n tais que AC = CA e BC = CB. Verifique que (AB)C = C(AB). (1.21) (a) Escreva a matriz aumentada do sistema linear

72 4321 =+−+ xxxx 822 421 −=+− xxx

(b) Escreva o sistema linear cuja matriz aumentada é

.

623

215

423

(1.22) Dada a matriz A, achar uma matriz C em forma escalonada reduzida por linhas que seja equivalente por linhas a A.

−−

−−

1813

8174

2312

5231

, (1.23) Achar todas as soluções dos sistemas lineares

Page 8: 7816 Algebra Linear

Álgebra Linear 8

( ) ( )

=+++

=+

=+

=++

=++

=++

=++

5.- 3w z 3y 3x -

2- z 3y -

4 2w z-y -2x

3 w z -y x

3. 2z y x

2 z y 2x

5 zy x

ba

(1.24) Ache todos os valores de a para os quais o sistema resultante (a) não tem solução, (b) tem solução única e (c) tem infinitas soluções.

(1.25) Ache uma equação relacionando 321 ,, bbb de maneira que o sistema linear com matriz aumentada tenha solução.

−−

3

2

1

514

112

211

b

b

b

(1.26) Dada a matriz A

400

240

135

e 4=λ , ache todas as soluções do sistema homogêneo ( ) .03 =− XAIλ (1.27) Para que valores de a o sistema linear é consistente?

243

332

321

321

231

−=++

−=++

=+

xxx

axxx

axx

=++

=+−

=−+

a. 10)z - (a² y x

4 3z y x

3 z y x

Page 9: 7816 Algebra Linear

9

02 - INVERSÃO DE MATRIZES

Em muitas aplicações nas ciências, engenharia, indústria ou análise de sistemas, conhecendo-se a matriz A do processo e variando a saída B é necessário determinar a entrada X, ou seja, resolver BAX = . Sendo A não singular tem-se: BAX 1−=

Uma matriz quadrada A n x n é inversível ou não singular se e somente se existir a matriz

1−A n x n tal que:

nIAAAA == −− 11

Caso a matriz não satisfaça a relação anterior, a matriz é singular ou não inversível. Exemplo 2.1: Determinar a inversa da matriz A usando à definição de matriz inversa

−−=

=−=

−==

=−−=−−

=+=−

=

−−−−

+−⇒

=

−−⇒=

3/13/2

3/23/1

3/13/1

3/23/2

1202

0212

10

01

22

22

10

01

12

21

1

21

Ada

bc

dbca

dbca

dbca

dbca

dc

baIAA

A determinação da inversa pela definição é mais complexa do que pelo método prático

ilustrado no exemplo abaixo.

Exemplo 2.2: Justapor as matrizes A e identidade. Obtendo a forma escalonada reduzida da matriz A, a matriz resultante da identidade é a inversa de A (quando existir).

LL

LLL

LLL

LLL

LLLA

ª3ª3).5/1(

114500

012210

011301

ª3ª3ª2).1(

ª1ª1ª2).1(

102310

012210

001111

ª3ª3ª1).2(

ª2ª2ª1).2(

100532

010412

001111

532

412

111

−−

→+−

→+−

−−

→+−

→−

=

LLL

LLL

ª2ª2ª3).2(

ª1ª1ª3).3(

5/15/15/4100

012210

011301

→+

→+−

−−

5/15/15/4100

5/25/35/2010

5/35/25/7001

=∴ −

5/15/15/4

5/25/35/2

5/35/25/71A

Exemplo 2.3: Resolvendo o Exemplo 1.8 da aula anterior com o uso da matriz inversa:

Page 10: 7816 Algebra Linear

Álgebra Linear 10

BAXBAXIBAAXABAX n1111 −−−− =⇔=⇔==

=

=

100

200

700

2500

2000

1000

5/15/15/4

5/25/35/2

5/35/25/7

X

Variando a saída B a entrada fica determinada simplesmente multiplicando matrizes

Exemplo 2.4: (Cadeia de Markov) Supondo uma população dividida nas classes C1, C2 e C3. A cada geração a probabilidade de mudança ij → entre as classes sociais é ija , dada pela matriz A de

transição e o vetor 0X de estado inicial (1ª geração). Após k gerações; pode-se calcular a

distribuição da população, multiplicando a distribuição inicial por KA (no capitulo sobre diagonalização a determinação da potência será feita de um modo mais simples).

=

⇒=⇒

=

=

=

16/3

2/1

16/5

4/1

4/1

2/1

2/14/10

2/12/12/1

04/12/1

geração uma após

gerações após

4/1

4/1

2/1

2/14/10

2/12/12/1

04/12/1

10

0

3

2

1

0

3

2

1

321

XAX

XXAk

C

C

C

X

C

C

C

A

CCC

kk

Determinar a distribuição inicial 0X para a qual não há mudança na distribuição ao longo do tempo (gerações).

=⇒=−

=+−

=⇒=+−

=

⇒=

cbcb

cba

caba

c

b

a

c

b

a

XAX

202

1

4

1

02

1

2

1

2

1

04

1

2

1

2/14/10

2/12/12/1

04/12/1

00

=

==⇒=

=++

4/1

2/1

4/1

4/12/14/1fazendo

1cba que lembrando0X

aebc

=

4/1

2/1

4/1

4/1

2/1

4/1

2/14/10

2/12/12/1

04/12/1

:overificaçã

Exemplo 2.5: Cadeia de Markov, uma empresa utiliza três processos, com custos diferentes de produção em função da demanda variável. Sendo V a matriz de transição anual e o vetor 0X da

distribuição inicial da produção. Determinar: (a) a distribuição após um ano. (b) a distribuição após dois anos. (c) a distribuição que se mantém estável (invariante) ao longo dos anos.

Page 11: 7816 Algebra Linear

11

( )

=

⇒=

=

=

18/5

36/13

36/13

3/1

3/1

3/1

2/13/10

4/13/12/1

4/13/12/1

3/1

3/1

3/1

2/13/10

4/13/12/1

4/13/12/1

10

0

3

2

1

321

XVXa

X

P

P

P

V

PPP

( )

=

===

27/7

27/10

27/10

18/5

36/13

36/13

2/13/10

4/13/12/1

4/13/12/1

102

2 VXXVXb

( )

=

=

===

=⇒=++

=⇒=−

=⇒=+−

=++−

=

⇒=++

=

4/1

8/3

8/3

4/1

8/3

8/3

2/13/10

4/13/12/1

4/13/12/1

.:

8/34/1

141

2

30

2

1

3

123

041

32

21

041

31

21

2/13/10

4/13/12/1

4/13/12/1

1

º3

º1

º2

E

E

XVoverificaçã

bac

ccba

cbcb

cacba

cba

c

b

a

c

b

a

cbae

c

b

a

Xc

Propriedades das Matrizes

Seja 0 a matriz nula e k e s escalares. Desde que as operações estejam definidas:

sAkAAskAkssAk

kBkABAkAAA

CBACBAABBA

+=+=

+=+=+=+

++=+++=+

))(6)()()5

)()400)3

)()()2)1

( ) 11111 )16)15

))(14))(13

))(12)11

)10)()9

))(8)()()7

−−−−− ===

==

+=+=

=+=+

+=+=

ABABIAAAA

ABABkAkA

BABAAIA

AAIACABCBA

BCACCBACABBCA

n

ttttt

ttt

Exercícios Propostos (2)

Nos Exercícios de 2.1 a 2.4, use o método do exemplo 1 (definição de matriz inversa). (2.1) Mostre que é não singular � 2 1�2 3� (2.2) Mostre que é singular

Page 12: 7816 Algebra Linear

Álgebra Linear 12 � 2 1�4 �2� (2.3) A matriz é singular ou não singular? Se for singular ache sua inversa � �1 11 4� (2.4) A matriz é singular ou não singular? Nos exercícios de 2.5 a 2.10, ache, sempre que possível, as inversas das matrizes dadas: (2.5) (a)

(2.6)

(2.7)

(2.8)

(2.9)

(2.10)

. (2.11) Para a matriz A e distribuição inicial segundo a cadeia de Markov. a) Ache a distribuição do mercado após 1 ano. b) Ache a distribuição estável do mercado.

.

2331

1211

2121

1111

)(

210

211

321

)(62

31

−cb

.

1230

1121

0020

1211

)(

421

320

321

)(62

31)(

cba

.

101

231

121

)(

6195

1121

2131

1111

)(42

31)(

cba

.

110

211

321

)(

231

131

221

)(

110

321

111

)(

cba

.

011

211

321

)(

221

212

213

)(

5213

5102

2331

1321

)(

−−−

cba

267

643

212

)(

5124

1312

0214

3211

)(

301

210

312

)( cba

=

=

3

13

2

5

3

3

25

2

3

1

0XA

Page 13: 7816 Algebra Linear

13

(2.12) Considerando 2 companhias de comidas prontas, M e N. Cada ano a companhia M conserva 1/3 de clientes, enquanto 2/3 se transferem para N. Cada ano, N conserva ½ de seus clientes, enquanto ½ se transfere para M, Suponha que a distribuição inicial do mercado é dada por:

. (a) Achar a distribuição de mercado após 1 ano. (b) achar a distribuição uniforme do mercado. (2.13) Um fabricante de moveis manufatura cadeiras, mesinhas e mesas. Cada cadeira exige 10 minutos de lixa-mento, 6 minutos de pintura e 12 minutos de enverniza-mento. Cada mesinha exige 12 minutos de lixa-mento, 8 minutos de pintura e 12 minutos de enverniza-mento. Cada mesa exige 15 minutos de lixa-mento, 12 minutos de pintura e 18 minutos de enverniza-mento. A máquina de lixa-mento está disponível 16 horas por semana, a de pintura 11 horas por semana e a de enverniza-mento 18 horas por semana. (a) Quantas peças (por semana) de cada tipo de mobília devem ser fabricadas de maneira que as três máquinas sejam plenamente utilizadas? (b) Se as disponibilidades em horas semanais das máquinas passarem a ser: lixa-mento 20h, pintura 13h e enverniza-mento 22h? (c) Se as disponibilidades em horas semanais das máquinas passarem a ser: lixa-mento 22h, pintura 13h20min e enverniza-mento 20h? (2.14) Um editor publica um best-seller em três encadernações diferentes: brochura, padrão e de luxo. Cada brochura exige 1 minuto para costura e 2 minutos para colagem. Cada encadernação padrão exige 2 minutos para costura e 4 minutos para colagem. Cada encadernação de luxo exige 3 minutos para costura e 5 minutos para colagem. (a) Se a máquina de costura (Mc) está disponível 6 horas por dia e a maquina de colagem (Mco) estiver disponível 11 horas por dia, quantos livros de cada tipo deveriam ser produzidos por dia para que as máquinas sejam totalmente utilizadas? (b) Mudando as disponibilidades é possível utilizar a matriz inversa para resolver o problema? (2.11) Para a matriz A e distribuição inicial 0X segundo a cadeia de Markov.

a) Ache a distribuição do mercado após 1 ano. b) Ache a distribuição estável do mercado. (2.12) Considerando 2 companhias de comidas prontas, M e N. Cada ano a companhia M conserva 1/3 de clientes, enquanto 2/3 se transferem para N. Cada ano, N conserva ½ de seus clientes, enquanto ½ se transfere para M, Suponha que a distribuição inicial do mercado é dada por

. ( a) Achar a distribuição de mercado após 1 ano. (b) achar a distribuição uniforme do mercado.

(2.13) Um fabricante de moveis manufatura cadeiras(C), mesinhas (Mi) e mesas (M). Cada cadeira exige 10 minutos de lixa-mento (L), 6 minutos de pintura (P) e 12 minutos de enverniza-mento (E). Cada mesinha exige 12 minutos de lixa-mento, 8 minutos de pintura e 12 minutos de enverniza-mento. Cada mesa exige 15 minutos de lixa-mento, 12 minutos de pintura e 18 minutos de enverniza-mento A máquina de lixa-mento está disponível 16 horas por semana, a de pintura 11 horas por semana e a de enverniza-mento 18 horas por semana. (a) Quantas peças (por semana) de cada tipo de mobília devem ser fabricadas de maneira que as três máquinas sejam plenamente utilizadas? (b) Se as disponibilidades em horas semanais das máquinas passarem a ser: lixa-mento 18h, pintura 13h e enverniza-mento 20h? (c) Se as disponibilidades em horas semanais das máquinas passarem a ser: lixa-mento 20h, pintura 13h20min e enverniza-mento 22h?

=

3/2

3/10X

=

3/2

3/10X

Page 14: 7816 Algebra Linear

Álgebra Linear 14

(2.14) Um editor publica um best-seller em três encadernações diferentes: brochura (B), padrão (P) e de luxo (L). Cada brochura exige 1 minuto para costura e 2 minutos para colagem. Cada encadernação padrão exige 2 minutos para costura e 4 minutos para colagem. Cada encadernação de luxo exige 3 minutos para costura e 5 minutos para colagem (a) Se a máquina de costura (Mc) está disponível 6 horas por dia e a maquina de colagem (Mco) está disponível 11 horas por dia, quantos livros de cada tipo deveriam ser produzidos por dia para que as máquinas sejam totalmente utilizadas?

Page 15: 7816 Algebra Linear

15

03 - DETERMINANTES Determinante de uma matriz quadrada A de ordem 2 e de ordem 3 é um número indicado

por AouA det e calculado como a seguir:

122122112221

121122 ..det aaaa

aa

aaA x −==

Exemplo 3.1: Achar o determinante de ordem 2.

268]2).3[()8.(183

21−=+−=−−−=

−−

Determinante de ordem 3.

−−−

++==

122133122332132231

322113312312332211

3231

2221

1212

333231

232221

131211

33detaaaaaaaaa

aaaaaaaaa

aa

aa

aa

aaa

aaa

aaa

A x

Exemplo 3.2: Achar o determinante de ordem 3.

1649121

1).2.(22.0.13.1.32).2.(33.0.21.1.1

23

12

21

123

012

321

−=+−−=

−−−−−++=−−

jiMarcomplementMenor :

Escolhendo um elemento da matriz. Elimina-se a linha e coluna deste elemento e a matriz resultante é chamada menor complementar do elemento escolhido.

23

444241

343231

141211

23

44434241

34333231

24232221

14131211

adearcomplementMenor

aaa

aaa

aaa

M

aaaa

aaaa

aaaa

aaaa

A =

=⇒

=

Exemplo 3.3: Dada a matriz A, Achar o menor complementar dos elementos (2,3) e (4,4).

−=

−=

−=

211

121

001

231

111

101

2331

1211

2121

1001

4423 MMA

)(: jiij acofACofator =

Complemento Algébrico ou cofator de um elemento da matriz é o determinante do menor complementar levando em consideração o sinal:

ijji

ji Macof det.)1()( +−=

-

- - -

-

- - -

Page 16: 7816 Algebra Linear

Álgebra Linear 16

Exemplo 3.4: Retomando a matriz A do exemplo 3.3. Achar o cofator de 23a .

1)3132(1

31

11

01

231

111

101

.)1(.)1( 523

3223 =−++−−=−−−=−= + MA

Teorema de Laplace: O determinante de uma matriz quadrada de ordem 4 ou superior é igual à soma dos produtos dos elementos de uma fila qualquer, pelos respectivos cofatores.

( )linhaaEscolhendo

aaaa

aaaa

aaaa

aaaa

A ª1det

44434241

34333231

24232221

14131211

=

434241

333231

23222141

14

444241

323231

24222131

13

444341

343331

24232121

12

444342

343332

24232211

11

.)1.(.)1.(

.)1.(.)1.(

aaa

aaa

aaa

a

aaa

aaa

aaa

a

aaa

aaa

aaa

a

aaa

aaa

aaa

a

++

++

−+−

+−+−

Exemplo 3.5: retomando a matriz do exemplo 3.3: Desenvolvendo pela 1ª linha por ter maior nº de zeros.

61521

331

211

121

.)1.(100

233

121

212

.)1.(1

2331

1211

2121

1001

det 4111 −=+−=−

−+++−

−⇒−

−= ++A

Matriz dos cofatores de A (co A) é obtida substituindo os elementos de A pelos respectivos cofatores. Exemplo 3.6: Achar a matriz dos cofatores de A.

111

012

21

010

21

00

311

213

21

113

21

12

211

121

001

232221

131211

=−

−====−

−=

−=−

=−=−

−==−

−=

−=

AAA

AAAA

221

011

11

010

12

00333231 ===

−−==

−= AAA

Page 17: 7816 Algebra Linear

17

−−

=

210

120

333

Aco

Matriz Adjunta de A é obtida pela transposição da matriz dos cofatores de A.

TAcoAadj )(= Exemplo 3.7: Do exemplo anterior:

−=

213

123

003

Aadj

Determinação da matriz inversa utilizando o determinante.

AadjA

A .det

11 =−

Exemplo 3.8: do exemplo anterior:

−=

−==

−= −

3/23/11

3/13/21

001

213

123

003

3

13

211

121

001

det 1AA

Regra de Cramer: Quando o sistema tem o mesmo número de equações e de incógnitas e a matriz A dos coeficientes for não singular ( 0det ≠A ) o sistema tem solução única. Substituindo a j-ésima coluna de A pela coluna dos termos independentes obtém-se o determinante Dj e a incógnita jx é

fica determinada: A

Dx j

j det=

Exemplo 3.9: Resolver o sistema linear utilizando a regra de Cramer.

=−

=

=⇒

=++

−=+−

−=+−

15

213

121

432

det

213

121

432

123

52

12432

A

A

zyx

zyx

zyx

215

30

det2

15

30

det1

15

15

det

30

113

521

1232

30

213

151

4122

15

211

125

4312

321

321

−=−

========

−=−−

−−

==−

==−−

−−

=

A

Dz

A

Dy

A

Dx

DDD

Page 18: 7816 Algebra Linear

Álgebra Linear 18

Propriedades dos Determinantes (1) TAA detdet = (2) se B resulta da troca da posição de duas linhas (colunas) de A então AB detdet −= (3) se duas linhas (colunas) forem iguais 0det =A (4) se B é obtida de A multiplicando uma linha (coluna de A por k então RkAkB ∈= detdet (5) se B é obtida de A e possui uma linha (coluna) que é combinação linear de outras duas linhas então AB detdet = (6) BAAB detdet)det( =

(7) se A é não singular então AAeA det/1det0det 1 =≠ −

Exercícios Propostos (3)

(3.1) Seja A =

325

413

201

Calcule todos seus cofatores.

(3.2) Seja A = .

0130

0423

1412

0301

Calcule todos os cofatores dos elementos da segunda linha e todos os cofatores dos elementos da terceira coluna. Nos exercícios de (3.3) a (3.6), calcule os determinantes usando o Teorema de Lapalace.

(3.3) .

311

420

024

)(.

1230

4302

3021

1244

)(.

023

251

321

)(

−−−

− cba

(3.4) .

124

210

312

)(.

322

131

210

)(.

0032

1413

1210

1322

)(

cba

(3.5) .

312

202

033

)(.

110

123

013

)(.

5110

5431

7302

1213

)(

−−

cba

(3.6) .

241

123

121

)(.

431

211

024

)(.

0033

2522

1210

3100

−−

cb

Page 19: 7816 Algebra Linear

19

(3.7) Verifique que 0323122211211 =++ AaAaAa para a matriz A =

102

314

032

(3.8) Seja A = .

123

021

312

− (a) Ache adj A. (b) Calcule Adet .

(c) Verificar que ( ) 3.det. IAAadjA =

(3.9) Seja A = .

544

143

826

− (a) Ache adj A. (b) Calcule A .

(c) Verificar que ( ) 3.det. IAAadjA =

Nos exercícios de 10 a 13, calcule, caso existam, as inversas das matrizes dadas, sabendo que

AadjA

A .det

11 =− .

(3.10) .

011

273

102

)(.

301

210

224

)(.43

23)(

−cba

(3.11) .

210

430

204

)(.21

32)(.

711

254

321

)(

−−

−−

cba

(3.12) .

213

651

421

)(.12

15)(.

101

123

102

)(

− cba

(3.13) .

2010

2512

4312

3120

)(.

200

030

004

)(.02

13)(

−cba

(3.14) Determinar quais das seguintes matrizes são não-singulares. ( )0det ≠A .

.

7210

0252

7143

5021

)(.

271

412

231

)(.43

21)(.

132

210

321

)(

dcba

(3.15) Determinar quais das seguintes matrizes são não-singulares ( )0det ≠A .

Page 20: 7816 Algebra Linear

Álgebra Linear 20

.

431

021

210

)(.

273

251

422

)(.

2564

3153

1462

2131

)(.

264

312

534

)(

−−

dcba

(3.16) Ache todos os valores de λ para os quais

.

100

102

101

,0)(.033

22)( 3

==−=−

−AondeAIba λ

λ

λ

(3.17) Ache todos os valores de λ para os quais

.

212

030

313

,0)(.040

41)( 3

−−−

−−−

==−=−

−−AondeAIba λ

λ

λ

(3.18) Verificar se os seguintes sistemas homogêneos têm soluções não-triviais ( )0det =A . (a) x – 2y + z = 0 (b) x + 2y + w = 0 2x + 3y + z = 0 x + 2y + 3z = 0 3x + y + 2z = 0. z + 2w = 0 y + 2z – w = 0. (3.19) Repita o exercício 18 para os seguintes sistemas homogêneos. (a) x + y – z = 0 (b) x + y – z + w = 0 2x + y + 2z =0 2x + y + 2z – w = 0 3x – y + z = 0. 3x + y + 2z + 3w = 0 2x – y – z + w = 0 Nos exercícios de (3.20) a (3.23), resolva quando possível, usando a regra de Cramer, o sistema linear dado.

( ) ( )

( ) ( )

=++

=

=++

=++

=+

=++

=+

=++

=++

=++

=+

=+

=++

0. 4z 2y x

0 4z2x -

2 7z 3y 2x

23.3

4. 2z y x

2- 2z2y 3x

6 z y 2x

3.22

4. wy x

5 2w zy 2x

4 3w z 2y

4- 2w z y x

3.21

5.- z3y 2x

0 2z x

2 6z 4y 2x

3.20

(3.24) Se ,5

321

321

321

=

ccc

bbb

aaa

achar os determinantes das seguintes matrizes:

.

222

333)(

2/12/12/1

)(

321

321

332211

321

321

321

−−−

=

=

ccc

bbb

bababa

Cb

ccc

bbb

aaa

Ba

(3.25) Seja A 4 x 4 e suponha que 5det =A . Calcule

Page 21: 7816 Algebra Linear

21

( ) 111 )2det()(2det)(2det)(det −−− AdAcAbAa (3.26) Seja ,4det3det == BeA Calcule

.)(.)(.)( 1ABBcABAbABa T −

1532

4321

0114

1123

)

232

514

312

)Calcular (3.28)

0

400

212

312

quais os para de valoresos sAchar todo (3.27)

−−−

=

+

−+

ba

λ

λ

λ

λ

(3.29) Calcular os cofatores de A= .

613

541

312

−−

(3.30) Calcular por meio do desenvolvimento por cofatores.

detA=

3231

2514

2301

0123

(3.31) Seja A =

231

540

213

(a) Achar adj A. (b) Calcular A .

(c) Verificar que ( ) 3.det. IAAadjA =

(3.32) Calcular a inversa, se existir, da seguinte matriz. A= .

211

210

312

(3.33) Achar todos os valores de λ para os quais é singular.

+−

+

505

020

303

λ

λ

λ

(3.34) Se A = .

100

011

10

+

λ

λ

λ

Achar todos os valores de λ para os quais o sistema homogêneo AX = 0 tem somente a solução trivial.

(3.35) Se possível, resolva o seguinte sistema linear por meio da regra de Cramer.

Page 22: 7816 Algebra Linear

Álgebra Linear 22

3x + 2y – z = -1 x – y – z = 0 2x + y – 2z = 3.

(3.36) Calcular .

2050

4321

3010

1211

−−

(3.37) Para que valor de a tem-se: ?14

22

031

10

00

310

012

=

+−

a

a

a

a

(3.38) Achar todos os valores de a para os quais a matriz é singular.

103

25

302

a

a

(3.39) Resolva o seguinte sistema linear pela regra de Cramer.

532

832

1

−=+−

=−+

−=+−

zyx

zyx

zyx

.

(3.40) Responda certo ou errado.

.0,7)(

.0,0)(

.1,)(

.)(

.)(

1

2

trivialsoluçãoasomentetemAXentãoAe

AentãoAd

AentãoAAc

AAb

AAAa

T

T

==

==

==

−=−

=

(f) O sinal do termo 5442312315 aaaaa no desenvolvimento do determinante de uma matriz 5 x 5 é +. (g) Se 0=A , então .0=Aadj

(h) Se PePAPB 1−= é não-singular, então .AB =

(i) Se nIA =4 , então .1=A

(j) Se .0,,2 =≠= AentãoIAeAA n

(3.41) Achar o determinante fazendo a matriz ficar triangular superior.

=

1964

1430

5232

7931

A

:matriz da tedeterminan o existir, se Achar, (3.42)

(3.43) Achar os valores de λ para os quais a matriz [ ]AI −4λ possui inversa:

.)3()(.3)(.3)(Calcular

2. =detA que suponha e 3 x 3A Seja (3.44)11 −− AcAbAa

Page 23: 7816 Algebra Linear

23

04 - VETORES

1) Grandeza Escalar: Na matemática, física e nas aplicações, como na engenharia, encontram-se grandezas como trabalho, potência, temperatura, calor, tempo, etc., que ficam bem definidas por apenas um número e representa-se numa escala como a temperatura em °C (escalar). 2) Vetor: Existem conceitos físicos e geométricos que além da intensidade precisam da direção (Fig. 4.1), como força, velocidade, aceleração, momento, etc. Um segmento de reta orientado no espaço, direção, sentido e comprimento definidos. Exemplo: para assinalar o deslocamento físico entre os pontos P e Q é necessário mencionar a distância entre os pontos P e Q, a direção e o sentido.

Chamando o conjunto dos números reais R de corpo dos números reais, o conjunto de todas

as n-uplas de números reais nR chama-se n-espaço.

Vetores no nR podem ser escritos pelas ênuplas, onde cada elemento destas ênuplas é chamado

componente do vetor, para um vetor ou um ponto em particular: ( )nuuuu ,,, 21 L= . Vetor no 3R dado pelas suas componentes:

Sendo ( )kjirrr

,, os versores nas direções das coordenadas retangulares x, y, z conforme figura 2. O vetor u

r da figura abaixo pode ser representado por um terno de valores na forma matricial, matriz

linha ou coluna.

Norma no nR ou módulo do vetor é o valor numérico (escalar) positivo do seu comprimento ou distância entre os pontos que o definem

222

21 nuuuuuu +++=== L

rr

P

Q Representações do vetor

=−== PQQPuUr

y

z

x

ir

j

k

ur

x

y

z

Fig. 4.2

( ) ( )

[ ]

u

uu

zyxuu

Norma

zyxuou

z

y

x

u

kzjyixuuuzyxu zyx

rr

r

r

=

++==

=

=

++===

) de(versor

,,,,

222

ur

Fig. 4.1

Page 24: 7816 Algebra Linear

Álgebra Linear 24

O vetor nulo é representado por ( ) zero a iguais scomponente0,0,00 nLr

= . O vetor

unitário (norma igual a um) denomina-se versor, por exemplo: se o versor kr

tem a mesma direção e

sentido do vetor ur

, pode-se escrever kuurr

.= onde u é a norma do vetor ur

. Exemplo 4.1: dado o vetor achar o módulo (norma), versor e comprovar que a norma de qualquer versor é igual a um

7417,31432)1()3,2,1( 222 ==++−=−= uur

);14/3,14/2,14/1(−==u

uudeversor

rr

1==u

uversordonorma

r

Adição no nR

( ) ( )

( ) nnn

nn

nn

Rvuvuvuvu

RvvvveRuuuu

∈+++=+

∈=∈=→→

→→

,,,

,,,,,

2211

2121

L

LL

Produto de escalar por vetor

nn

n

Ruauauaua

RuR

=

∈∈

→→→→

,,,

vetorescalar

21 L

α

Exemplo 4.2: Adição e Subtração de vetores (Fig. 4.3).

Soma e a diferença dos vetores no 3C

)2,7,4(

)4,3,2(

)1,5,3()3,2,1(

ivu

ivu

ivu

+−=−

−−=+

−−=−=

rr

rr

rr

vurr

ur

vr

x

y

z

vurr

+

ur

vr

vurr

+

vurr

kvujvuivuvu zzyyxx

rrrrr)()()( ±+±+±=±

±

±

±

zz

yy

xx

vu

vu

vu

vurr

Fig. 4.3 (a)

Fig. 4.3 (b) 3RNo

Page 25: 7816 Algebra Linear

25

Exemplo 4.3: Produto de vetor por escalar.

( )

( ) ( )200,3/5,5,1040,3/1,1,25.

40,3/1,1,2;5

−−−=−−=

−=−=→

u

u

α

α

Propriedades: Sendo →→→

321 ,, uuu vetores quaisquer de nR e βα , quaisquer escalares de R:

( )

( )

++=+

+

+=+

→→→→→→

→→→→

321321

1221

2

1

uuuuuu

uuuu

( )

( )→→→

→→→

=

−+

=+

04

03

11

11

uu

uu

( )

( )( )

( ) ( )→→→→

→→→

→→→→

==

+=+

+=

+

1111

111

2121

187

6

5

uuuu

uuu

uuuu

αββα

βαβα

ααα

Conseqüências das propriedades

( )→→→→→→→→→→→

−=

−=−==⇔=== uuuuouuu αααααα )4000)300)200)1

Produto Interno ou Escalar no nR

Sendo os vetores ( ) ( )nn vvvveuuuuRveu ,,,,,; 21321 LL

rr==∈

→→

o produto interno é:

nnvuvuvuvu +++=→→

L2211.

Desigualdade de Cauchy-Schwartz, para quaisquer vetores nRveu ∈→→

tem-se: →→→→

≤ vuvu .

A partir da desigualdade acima se define o ângulo entre os vetores como

vu

vurr

rr

.

.cos =θ

Co-senos diretores de um vetor diferente de zero são os co-senos dos ângulos que este vetor forma com os vetores da base.

Como o produto interno também pode ser achado utilizando a desigualdade de Cauchy-Schwartz

β α

γ

x

y

z

222

222

222

cos

cos

cos

zyx

z

zyx

y

zyx

x

++=

++=

++=

γ

β

α

Fig. 4.4 co-senos diretores

Page 26: 7816 Algebra Linear

Álgebra Linear 26

→→→→→→→→

→→→→

++=++=

==++=

kvjvivvkujuiuuonde

vuvuvuvuvuvu

zyxzyx

zzyyxx

,

cos.cos. θθ

Exemplo 4.4: Para vetores do 3R conforme figura 5, achar o produto interno (escalar), o ângulo

entre os vetores e os co-senos diretores dos vetores dados →→

veu

→→→→→→→→

→→→→

++=++=

==++=

kvjvivvkujuiuuonde

vuvuvuvuvuvu

zyxzyx

zzyyxx

,

cos.cos. θθ

[ ]

°=⇒==

=++==−++=

=

−==−=

70,407582,0arccos294

13arccosarccos

2112414)1(32

13

1

2

4

.132.)1,2,4()1,3,2(

222222

θθ

vu

vuvurrrr

21

1cos

21

2cos

21

4cos

14

1cos

14

3cos

14

2cos

===

−===

γβα

γβα

vpara

upara

Propriedades do produto interno Sendo vetores quaisquer de nR e βα , quaisquer escalares de R:

( )comutativauuuu→→→→

= 1221 ..)1

=

=

→→→→→→

212121 ...)2 uauuuauua

( )

ortogonais são 0.)5

00.;0.)4

...)3

212121

1111

2

1

3121321

→→→→→→

→→→→→→→

→→→→→→→

⇔=≠

=⇔=≥=

+=

+

ueuuuuuse

uuuuuu

vadistributiuuuuuuu

O espaço nR com as operações adição de vetores, multiplicação de vetor por escalar e

produto interno é chamado n-espaço euclidiano. Vetores no nC O conjunto de todas as ênuplas de números complexos é chamado n-espaço complexo. Os elementos de C (Fig. 4.5) são chamados escalares. A adição e o produto por escalar são análogos às operações no nR . O produto interno faz uso do complementar para manter as mesmas propriedades no nR , principalmente:

vetoresos entre Ângulo =θ

u

vr

θ vu

vurr

rr

.

.arccos=θ

Fig. 4.5

Page 27: 7816 Algebra Linear

27

→→→→

=⇔= 00. uuu .

Operações em nC

( ) ( )nn

n

vvvveuuuu

CzeCvu

,,,,,,

,Sejam

2121 LL ==

∈∈→→

→→

( )

( )

+++=

=

+++=+

→→

→→

__

22

_

11

21

2211

.

,,,

,,,

nn

n

nn

vuvuvuvu

zuzuzuuz

vuvuvuvu

L

L

L

Projeção Ortogonal de um vetor na direção de outro vetor: Dados os vetores nRweu ∈→→

, a

projeção ortogonal do vetor →

u na direção do vetor →

w consiste na determinação de um escalar r que

multiplica o versor de →

w tal que w

wruproj

w

→→

=→ . Conforme figura 6.2.

→→

→→→→→→→

→→

===

⇒===⇒=

→ www

wu

w

w

w

wu

w

wruproj

w

wu

w

uwur

u

r

w .

..

.coscoscos

θθθ

A subtração →→

→− uprojuw

é um vetor ortogonal a →

w , usa-se esta propriedade para determinar

bases ortonormais a partir de uma base dada conforme fig. 4.7. (Ver processo de ortogonalização de Gram-Schimdt em bases no cap. 6)

R

i

a

bbiaz +=

Fig. 4.5 elementos de C

ρ

θa

b

ba

arctan

22

=

+=

θ

ρ

u

w

→ uprojw

θ

→→

→→→

=→ w

ww

wuuproj

w.

.

Fig. 4.6

Page 28: 7816 Algebra Linear

Álgebra Linear 28

Exemplo 4.5: Realizar as operações para o espaço

( ) (

(

( )(

( )( ) (

( )( ) (iivu

iiuu

iiiuz

iiivu

iuiz

42332.

43232.

2,4,321

44,9,5

4,32;1

+++=

+−+=

−+−=

−−+=+

−+=−=

→→

→→

→→

Produto Externo ou Vetorial: Este produto só esta definido para o espaço ortogonal ao plano que contém os vetores, o sentido é dado por uma rosca de passo direito (girando de vu

rr para resulta para cima) ou pela regra da mão direita (Fig.

vv

uu

i

vu

x

x=×

→→

A norma do produto vetorial é igual à área do paraDados três pontos (O,A e C) achar a área do triângulo determinado por estes pontos (Fig.

u

v

O

A

C

→→

× vu

→→

× uv

u

v

Fig. 4.8

u

→ uprojw

θ

− proju

Realizar as operações para o espaço n-complexo sobre o corpo C.

) ( )

)

) ( )

)( ) ( )

) ( ) (iiiiii

iiii

iiii

i

iivii

188812520136425

3441713224

22,53,52

64,5,23;2,

=−+−−+=++−

=++=−++−

+−+=

−−=−→

Este produto só esta definido para o espaço 3R . O vetor resultante é

plano que contém os vetores, o sentido é dado por uma rosca de passo direito (girando resulta para cima) ou pela regra da mão direita (Fig. 4.8).

θθ sin.sin vuvuvu

vv

uu

kj

zy

zy ==×→→→→

→→

do produto vetorial é igual à área do paralelogramo formado por u e v, ou ainda:

Dados três pontos (O,A e C) achar a área do triângulo determinado por estes pontos (Fig.

B

×= u OABC amoParalelogr do Área

→→

×= vu2

1 OAC triângulodo Área

Fig. 4.9

→→

× vu

u

v

Fig. 4.8

w

→ uprojw

Fig. 4.7

)i21+

. O vetor resultante é plano que contém os vetores, o sentido é dado por uma rosca de passo direito (girando

lelogramo formado por u e v, ou ainda: Dados três pontos (O,A e C) achar a área do triângulo determinado por estes pontos (Fig. 4.9).

× v

v

Page 29: 7816 Algebra Linear

Propriedades do produto vetorial:

×→

a

u

u

)3

)2

)1

)5

)4

×

→→

→→

vu

vu

Exemplo 4.6: Achar o vetor →

w resultado do produto vetorial determinado pelos vetores que formam o produto.

−= )1,3,2(ur

(

=

==

arcsin

paralelogr do área

2114

θ

vu

Produto Misto dos vetores →→

evu,

→→→

wvu ,, geometricamente o produto misto é igual, em módulo, ao volume do

paralelepípedo de arestas determinadas pelos vetores

33

22

11

111

,,

yx

yx

yx

wvu

zjyixu

=

++=

→→→

→→→

Propriedades do produto misto Conseqüência das propriedades dos determinantes

→→

×= vuh

Propriedades do produto vetorial:

( )

×=

×=×

×−=×

→→→→→→

→→→→

→→

vuavauvua

tivaanticomutauvvu

u 0

( )

direção mesma a tiverem0

2121

⇔=

×+×=

+

→→→→→→

vadistributivuvuvv

resultado do produto vetorial →→

× vu e a área do paralelogramo determinado pelos vetores que formam o produto.

=−=×==

124

132)1,2,4()1

kji

vuwv

rrr

rrrr

)8,6,5(865 −−=−− kjirrr

)

°=

=−+−+==×

70,40294

55arcsin

5.5 a igual é amoparalelogr

5.5)8()6(521 222

wvurr

w é um número real dado por →→→

× wvu . também indicado por

geometricamente o produto misto é igual, em módulo, ao volume do

paralelepípedo de arestas determinadas pelos vetores →→→

wevu, (Fig. 4.10).

33

22

11

333222

z

z

z

kzjyixwkzjyixvk ++=++=→→→→→→→→→

onseqüência das propriedades dos determinantes

Fig. 4.10

29

e a área do paralelogramo

também indicado por

geometricamente o produto misto é igual, em módulo, ao volume do

Page 30: 7816 Algebra Linear

Álgebra Linear 30

singularfor vetorespelos formada matriz a 0,,)1 ⇔=

→→→

wvu

cíclicavuwuwvwvu

=

=

→→→→→→→→→

,,,,,,)2

L

−=

→→→→→→

wuvwvu ,,,,)4

+

=

+

→→→→→→→→→→

wvuwvuwvuu ,,,,,,)5 2121

=

=

=

→→→→→→→→→→→→

wvuawavuwvauwvua ,,,,,,,,)6

Exemplo 4.7: Dados os vetores. Achar o produto misto.

26

153

311

421

,,

1

3

4

5

1

2

3

1

1

=−−=

−=

−=

=→→→→→→

wvuwvu

Exercícios Propostos (4)

(4.1) Sejam →

u = (1, -1, 2, 3) e →

v = (2, 3, 1, -2). Calcular:

.cos)(.)()()()(

→→→→→→→→

veuentreânguloevudvucvbua θ

(4.3) Ao ponto G chama-se baricentro (encontro das medianas no triângulo) dos pontos nAAA ,, 21 L

com massas ∑=

≠=n

iin mmondemmm

121 0, L dado por ( )OAm

mOG i

n

ii −+= ∑

=1

1. Mostrar que o

baricentro independe do ponto O. (4.4) Achar os versores das bissetrizes internas e externas de um triângulo.

(4.5) Dados os vetores ( ) ( ) ( )mwvu ,1,31,5,43,1,2 −==−=→→→

A C D

Sabendo que DC=2AD, achar BD em função de A-B e C-B B

u

v

w

0,,,,,,)3 =

=

=

→→→→→→→→→

uuwuwuwuu

(4.2)

Page 31: 7816 Algebra Linear

31

( )

( )

( )

( )→→

→→

→→

→→

veud

wumc

vub

veua

entre ângulo do seno-co oCalcular

ortogonal seja que modo de Determinar

.Calcular

Calcular

( )→→

veu de diretores cossenos osAchar e

( )

( )→→

→→

×

veug

vuf

os entre ângulo do seno Calcularo

Calcular

(4.6) Calcular o produto misto dos vetores ( ) ( ) ( )1,3,45,1,23,1,1 −=−==→→→

wvu Estes vetores são coplanares?

(4.7) Dados os vetores ( ) ( )iiiveiiiu 38,211,41,2,73 −+−=+−−=→→

( ) ( )( ) ( ) ( )→→→→→→→→→

+− veuduvevucvibvuaachar ..3:

Page 32: 7816 Algebra Linear

Álgebra Linear 32

05 - ESPAÇOS E SUBESPAÇOS VETORIAIS

Espaço Vetorial U é definido como um conjunto de vetores U sobre um corpo de escalares K juntamente com as operações soma vetorial (S) e produto (P) de escalar por vetor, satisfazendo as propriedades abaixo:

Sendo →→→

321 ,, uuu vetores quaisquer de U e βα e escalares quaisquer do corpo K:

KUuuu ∈∀∈∀→→→

βα ,,, 321

( ) ( )

( ) ( )

( ) ( )

( ) ( )( )

( ) ( )→→→→

→→→→→→→

→→→→→→

→→→→→→→→→→

→→→

==

+=++=

+

=−=+

++=+

++=+

∈∈+

114113

111221211

114113

321321212211

121

1

00

uuPuuP

uuuPuuuuP

uuSuuS

uuuuuuSuuuuS

UuPUuuS

αββα

βαβαααα

α

Conseqüências das propriedades

( )→→→→→→→→→→→

−=

−=−==⇔=== uuuuouuu αααααα )4000)300)200)1

Exemplo 5.1: Verificar se o conjunto nR , sobre o corpo R, com as operações de soma vetorial (S) e produto (P) de escalar por vetor é um espaço vetorial.

( )

aluno. do cargo a fica soma da espropriedad outras das çãoA verifica

, 2122

11

21212

1

22

1

1n

nn

n

nn

Ruu

ba

ba

ba

uuSRuusendo

b

b

b

u

a

a

a

u ∈+

+

+

+

=+∈

=

=→→→→→→→→

MMM

( )

aluno. do cargo a fica produto do espropriedad outras das çãoA verifica

.

.

.

12

1

1n

n

Ru

a

a

a

uPRdado ∈

=∈→→

α

α

α

α

ααM

Exemplo 5.2: O conjunto dos números complexos nC , sobre o corpo C, com as operações de soma vetorial e produto (P) de escalar por vetor é um espaço vetorial.

( )

( )aluno do cargo a ficam espropriedad das çãoA verifica

;,

1

321321

n

n

CZP

ZZSZZZCZZ

∈+=∈→

→→→→→→

α

Exemplo 5.3: O conjunto das matrizes mxn de números reais ou complexos com as operações de soma vetorial (S) e produto (P) de escalar por vetor é um espaço vetorial, já que estas operações são na verdade operações matriciais.

Page 33: 7816 Algebra Linear

33

Exemplo 5.4: O conjunto das funções reais f(x) é um espaço vetorial:

( ) ( ) ( ) ( ) ( ) RxfPRxgxfS ∈∈+ α:: Exemplo 5.5: O conjunto dos polinômios de nºs reais é um espaço vetorial:

( ) 011

1 axaxaxaxP nn

nn ++++= −

− L

Subespaço Vetorial W do espaço U é o subconjunto não vazio W de um espaço vetorial U

( )( )vazionãoWeUW φ≠⊂ que satisfaz as propriedades da soma (S) e produto (P), satisfazendo estas duas propriedades, as outras propriedades são verificadas por serem os elementos de W também elementos de U. Satisfazendo as propriedades (Va) e (Vb) abaixo, é o bastante para W ser considerado um subespaço vetorial do espaço vetorial U, pois a (Va) garante que o subconjunto é não vazio e (Vb) une as operações soma (S) e produto(P).

( ) ( ) ( ) WwvWwvVbeWWVa ∈+⇒∈≠∈→→→→

βαφ ,0

Exemplo 5.6: Verificar se o conjunto de matrizes M 2x2 dadas por ( )

0c

baa e ( )

1c

bab são

subespaços do espaço vetorial das matrizes 2x2.

( )

( )

++

++=

+

+

++=

+

=

Mcc

bbaa

c

ba

c

bab

Mcc

bbaa

c

ba

c

ba

Wa

βαβα

βαβαβα

βα

βαβαβα

21

2121

2

22

1

11

21

2121

2

22

1

11

11

000

00

000

(Vb) e (Va) espropriedad as usando

Exemplo 5.7: Verificar se num sistema AX=B, o conjunto S dos vetores X que são solução do sistema, formam um subespaço. Seja A uma matriz mxn e ( ) ( ) ( ) 0;homogêneo sistema0 ≠=∈ BbBaRX n .

( ) ( )

( )

( )

=

+

++=

+

=

+

++=

+

subespaço um é Não1

;211

subespaço um É00

;000

espropriedad as usando

1

11

1

11

21

2121

2

22

1

11

1

11

1

11

21

2121

2

22

1

11

Mc

ba

c

ba

Mcc

bbaa

c

ba

c

bab

Mc

ba

c

ba

Mcc

bbaa

c

ba

c

baa

PS

αα

ααα

α

ααα

Page 34: 7816 Algebra Linear

Álgebra Linear 34

( )( )

( ) ( )

( )( )

( ) ( ) n

n

RBBAXXA

BBBBAXAXXXA

BAXBAX

RAXXA

AXAXXXA

AXAXa

subespaço um é não s

2

b

de subespaço um é s0

000

00

2121

21

2121

21

≠==

≠=+=+=+

==

==

=+=+=+

==

ααα

αα

Exemplo 5.8: A derivada de uma função polinomial é um subespaço da função polinomial.

( ) ( ) 12

11 1' axanxnaxP n

nn

n ++−+= −

−L

Espaço e Subespaço Vetorial podem ser constituídos por elementos como matrizes e polinômios como nos exemplos anteriores, tornando mais abrangentes as aplicações da álgebra linear. Dependência e Independência Linear

Sejam n vetores 1,,, 21 ≥

→→→

nuuu nL . Os vetores são (LD) linearmente dependentes se existirem

escalares naaa ,,, 21 L não todos nulos tais que a combinação linear é igual ao vetor nulo:

∑=

→→

=n

i

ii ua1

0 .

Ou um dos vetores pode ser escrito como combinação linear dos outros. Exemplo 5.9: Dados os vetores, verificar a dependência linear, representar um deles como combinação linear dos outros.

( ) ( ) ( ) ( )2,4,9,31,2,1,21,0,3,23,0,2,1 4321 −−=−=−=−=→→→→

uuuu

LLL

LLL

uauauaua

ª4ª4ª1.3

ª2ª2ª1.2

0

0

0

0

2113

4200

9132

3221

0

homogêneo sistema o se-temlinear combinação da

44332211

→+−

→+

=

−−

−−

⇒=+++→→→→

⇒→+

−−−

−LLL ª4ª4ª2

11570

4200

15370

3221

escoeficient dos matriz a oescalonand

⇒→+

−LLL ª4ª4ª3

4200

4200

15370

3221

Page 35: 7816 Algebra Linear

35

( )

=++−−⇒÷

=++−−⇒

−=

−=

=

− →→→→

→→→→

023

0233

2

0000

4200

15370

3221

4321

4321

uuuuw

uwuwuwuw

wx

wy

wz

Pode-se escrever qualquer um dos vetores como combinação linear dos outros, bastando isola-lo na equação acima. Verificação:

( ) ( ) ( ) ( )

( ) ( ) ( ) ( )2,4,9,31,2,1,221,0,3,233,0,2,123

3,0,2,12,4,9,31,2,1,221,0,3,2323

3214

4321

−−=−−−+−=−+=

−=−−+−+−−=++−=→→→→

→→→→

uuuu

uuuu

Sendo os vetores 1,,, 21 ≥

→→→

nuuu nL (LI) linearmente independentes, pode-se escrever qualquer

outro vetor →

u , elemento do espaço vetorial gerado por estes mesmos vetores, como combinação linear.

nn

n

i

ii uauauauau→→→

=

→→

+++==∑ L22111

.

Exemplo 5.10: Verificar que vetores

−=

=

=

→→→

10

20

11

00

01

11321 uuu são linearmente

independentes e escrever

−=

11

134u como combinação linear.

=

=

=

=

−+

+

=

−+

+

⇒=++

→→→

0

0

0

00

002

0

2000

00321

z

y

x

zyyx

zxx

z

z

yyx

xxuzuyux

Somente solução trivial, os vetores são LI.

−=++

→→→

11

13321 uzuyux

→→→→

−−=

−=

−=

=

−=

−+

+

3214 23

1

2

3

11

132

uuuu

z

y

x

zyyx

zxx

Sendo a matriz A dos coeficientes, uma matriz quadrada e não singular ( )0det ≠A , os vetores que compõem as linhas ou colunas da matriz são linearmente independentes, caso contrário os vetores são dependentes e a matriz A é dita singular. Exemplo 5.11: Achar m para que os vetores sejam (LD) linearmente dependentes:

Page 36: 7816 Algebra Linear

Álgebra Linear 36

( ) ( ) ( )

1010100

341

05

123

3,,14,0,21,5,3

−=⇒=−−⇒=

mmm

m

Exemplo 5.12: Dados os vetores →→→

321 eee : verificar a relação de dependência linear e se possível

escrever os vetores →

4e e →

5e como combinações lineares de →→→

321 eee .

( ) ( )

( ) ( )( )

( )LI 11det

302

131

021

de colunas vetores,,

12

332)2(

25

24

32

22

1

−=⇒

−=

++=++−=

+=−=++=→→

→→→

AA

ARcba

cbtatette

tettette

( ) ( )

=+

=+−

−=+

⇒++−=++−+++

⇒++=→→→→→

132

13

22

12332 )2(

zy linear combinação como Escrevendo

222

32144

zx

zyx

yx

tttzttyttx

eeexee

( )LLL

LLLLL

LLL

LLL

z

y

x

ª3ª3ª2.4

ª1ª1ª2.2

5340

5/35/110

2021

ª2ª2.5/1

5340

3150

2021

ª3ª3ª1.2

ª2ª2ª1.1

1302

1131

2021

1

1

2

302

131

021

matricial equação de forma na

→+

→++−

−−

⇒→−

⇒→+−

→+−

=

( )( )( ) LLL

LLLLL

ª2ª2ª3.5/1

ª1ª1ª3.5/2

11/13100

5/35/110

5/45/201

ª3ª3.11/5

5/135/1100

5/35/110

5/45/201

→+

→+−

−−

⇒→

−−

→→→→

+−−=⇒

3214 11

13

11

4

11

14

11/13100

11/4010

11/14001

eeee

−⇒

=

⇒++=→→→→

c

b

a

c

b

a

z

y

x

eeexe

e

302

131

021

302

131

021

zy

linear combinação como Escrevendo

3215

5

Page 37: 7816 Algebra Linear

37

+−−

+−

−+

cba

cba

cba

11

5

11

4

11

6100

11

1

11

3

11

1010

11

2

11

6

11

9001

oEscalonand

→→→→

+−−+

+−+

−+= 3215 11

5

11

4

11

6

11

1

11

3

11

1

11

2

11

6

11

9 ecbaecbaecbae

Como a, b e c são escalares quaisquer, o espaço vetorial 2P formado apenas por polinômios

como →

5e é gerado pelos vetores →→→

321 eee . O número de vetores é igual à dimensão (3) de 2P então os vetores formam uma base para o espaço vetorial.

Exercícios Propostos (5)

(5.1) Quais vetores são combinações lineares dos vetores, →→→

321 uuu .

( ) ( ) ( )( )( ) ( )( ) ( )( ) ( )( )3,2,11,1,26,2,41,1,1

0,1,2;2,1,2;3,2,4 321

−−−−

−−=−=−=→→→

dcba

uuu

(5.2) Verificar se a função f(t) é combinação linear de g(t) e h(t).

( ) ( ) ( ) tthttgtf 22 sec2;tan5;3 === (5.3) Achar vetores que gerem o espaço solução dos sistemas homogêneos (AX=0).

( ) ( )

=

=

2212

2632

1211

1312

1321

0101

AbAa

(5.4) Verificar, nos itens (a), (b) e (c), a relação de dependência entre o vetor linha ( ) ( ) ( )][ thtgtf e os vetores de suas derivadas primeira e segunda conforme matriz abaixo.

( ) ( ) ( )( ) ( ) ( )( ) ( ) ( )

( ) [ ] ( ) ( ) [ ]( ) [ ]1,1,,1

2,02/sin,1,cos2,0sin,cos,

''''''

'''

2

−−+

−− tttt eeeec

ttbttta

thtgtf

thtgtf

thtgtf

ππ

(5.5) O conjunto de vetores { }3,132,22 22 −−++++ ttttt é linearmente dependente ou independente? Se for linearmente dependente, escreva um de seus vetores como uma combinação linear dos outros dois. (5.6) O vetor (4, 2, 1) é uma combinação linear dos vetores (1, 2, 1), (-1, 1, 2) e (-3, -3, 0)?

(5.7) Para que valores de λ o conjunto { }22,3 2 +++ λtt é linearmente independente?

(5.8) Seja

Page 38: 7816 Algebra Linear

Álgebra Linear 38

−−

−−=

101

21

102

λ

λ

A Para que valor(s) de λ o sistema homogêneo AX = 0 tem somente a solução

trivial? (5.9) Para que valor(s) de λ o conjunto de vetores ( ) ( ) ( ){ }3,3,2,3,2,2,1,1,52 −−−λ é linearmente dependente? (5.10) Quais dos subconjuntos do espaço vetorial de todas as matrizes M 2x3 são subespaços. Justificar as respostas.

=

fed

cbaM

( ) ( )

( ) ( )

=++

=+

+=

−=

>

+=

0

0,

2

2,

0,00

,00

fdb

caonde

fed

cbad

def

caonde

fed

cbac

conded

cbabcabonde

d

cbaa

Page 39: 7816 Algebra Linear

39

06 - BASES E DIMENSÃO

Espaço Vetorial V é de dimensão n se existem n vetores E=

→→→

neee ,,, 21 L linearmente

independentes que geram ou descrevem completamente o espaço V, ou seja, cada um dos demais

vetores de V pode ser escrito como combinação linear de

→→→

neee ,,, 21 L .

Os vetores de E são chamados de uma base do espaço vetorial V.

Exemplo 6.1: Bases em 3R (dimensão 3) são formadas por uma terna

→→→

321 ,, eee de vetores

linearmente independentes. Neste caso qualquer outro vetor →

v de 3R

∈∇

→3Rv pode ser escrito

como uma combinação linear dos vetores que formam a base, isto é, existe um único terno de

escalares ( )321 ,, aaa tais que: ∑=

→→

=3

1i

ii eav

Os escalares 321 ,, aaa chamam-se coordenadas (ou componentes) de →

v em relação à base

→→→

321 ,, eee .

Base Natural ou Canônica ( ) ( ) ( )1,0,00,1,00,0,1 de 3213 ===

→→→

eeeR

Exemplo 6.2: Achar a dimensão e uma base para o espaço S solução do sistema homogêneo.

( )( ) ( ) ( )

( ) ( ) ( )1,0,2,0,70,1,2,0,50,0,0,1,2

3dim

0,0,10,1,00,0,1

valoresquaisquer assumir podem,,

22

752

00000

22100

75021

51863

11321

31221

05863

032

0322

321 −=−=−=

+−=

−+−=

=++++

=++++

=+−++

→→→

eee

ensão

rwy

rwz

rwyx

rwzyx

rwzyx

rwzyx

Base Ortonormal do nR é formada por versores ortogonais dois a dois. Sendo a matriz A dos versores da base uma matriz quadrada, a sua transposta é igual a sua inversa. n

TT IAAAA == − seja,ou ,1 . O módulo do determinante é igual a um, 1det =A .

Uma base ortonormal canônica no 3R é normalmente representada por ( )kjirrr

,, (Fig. 6.1).

Para que dois vetores nRveu ∈→→

sejam ortogonais é necessário e suficiente que do teorema de Pitágoras ou pelo produto interno:

0.222

=+=+→→→→→→

vuouvuvu

i

j

k

=

=

=→→→

1

0

0

0

1

0

0

0

1

kji

Fig. 6.1 base canônica do 3R

Page 40: 7816 Algebra Linear

Álgebra Linear 40

Exemplo 6.3: Verificar que os vetores formam uma base ortonormal para o subespaço U de 5R .

( ) ( ) ( )1,0,0,0,00,1,0,0,00,0,0,5/1,5/2 321 ==−=→→→

eee

versoressão1321 ===→→→

eee

baseumaformamLIsão

oescalonand

10000

01000

0002/11

10000

01000

0005/15/2

Projeção Ortogonal de um vetor na direção de outro vetor: Dados os vetores nRweu ∈→→

, a

projeção ortogonal do vetor →

u na direção do vetor →

w consiste na determinação de um escalar r que

multiplica o versor de →

w tal que w

wruproj

w

→→

=→ . Conforme figura 6.2.

→→

→→→→→→→

→→

===

⇒===⇒=

→ www

wu

w

w

w

wu

w

wruproj

w

wu

w

uwur

u

r

w .

..

.coscoscos

θθθ

A subtração →→

→− uprojuw

é um vetor ortogonal a →

w , usa-se esta propriedade para determinar

bases ortonormais a partir de uma base dada (fig. 6.3).

Processo de Ortogonalização de Gram-Schimidt: Achar uma base ortonormal

nn RdeeeeE ),,,( 21

→→→

= L dada uma base. nn RdegggG

=

→→→

,,, 21 L

u

w

→ uprojw

θ

→→

→→→

=→ w

ww

wuuproj

w.

.

Fig. 6.2

u

w

→ uprojw

θ

→→

→− uprojuw

Fig. 6.3

Page 41: 7816 Algebra Linear

41

Primeiramente determina-se uma base ortogonal nRdefffF ),,,( 321

→→→

= L partindo da base G tal

que:

if

if

if

ii gprojgprojgprojgfgfi

→→→→→→→

→→→ −−−−==121

;11 L

Normalizando a base F obtém-se a base E:

i

ii

f

fe

→→

=

Exemplo 6.4: Verificar se os vetores ( ) ( ) ( )2,0,1;1,1,1;0,0,1 321 −−===→→→

ggg formam uma

base (são LI). Caso afirmativo, calcular a base ortonormal e verificar a propriedade da transposta.

LI são2

210

010

111

det −=

=G

=

=−==→→→→→

1

1

0

0

0

1

1

1

1

1

1

; 222111

gprojgfgff

=

⇒=

−=

=⇒

=

=

=−−=→→→→

→→

100

010

001

2/12/10

2/12/10

001

2/12/10

2/12/10

001

1det

2/12/10

2/12/10

001

donormalizan

110

110

001

1

1

0

1

1

0

2

2

0

0

1

1

1

2

0

1

3

333321

IEE

E

EF

gprojgprojgf

T

ff

Mudança de Base: Considerando duas bases ),,,(),,(, 3213213

→→→→→→

== fffFeeeeERno ,

escrevendo os vetores da base F como combinações lineares dos vetores na base E.

333223113333222211223312211111

→→→→→→→→→→→→

++=++=++= eaeaeafeaeaeafeaeaeaf

Seja →

v nas bases E e F: ( ) ( )FE yyyvexxxv

3,,,, 21321 ==

→→

.Ou como soma:

:E base Na 332211

→→→→

++= exexexv =++=→→→→

32211 3 :F base Na fyfyfyv

=

+++

+++

++=→

→→→→→→→→→→

33322311333222211223312211111 3 : eaeaeayeaeaeayeaeaeayvFE

( ) ( ) ( ) 332211333232131223222121113212111 333

→→→→→→

++=++++++++ exexexeyayayaeyayayaeyayaya

=

3

2

1

333231

232221

131211

3

2

1

y

y

y

aaa

aaa

aaa

x

x

x

Page 42: 7816 Algebra Linear

Álgebra Linear 42

Chama-se a matriz “A” de matriz de mudança de base E para F, mas na verdade a conversão é feita da base nova F para a base antiga E.

FEaaa

aaa

aaa

A

fff

→→→

=

333231

232221

131211

321

A matriz de mudança de base EF → é a inversa da matriz de mudança de base FE → .

Exemplo 6.5: Sejam as bases ),,(),,( 321321

→→→→→→

== fffFeeeeE e os vetores

321332123211 422→→→→→→→→→→→→

++=++=−−= eeefeeefeeef

a) Escrever a matriz de mudança de base FEA → . Verificar que os vetores formam uma base

b) Dado o vetor 321 2→→→→

+−−= fffu na base F (Nova). Achar as coordenadas na base E (antiga).

c) Achar a matriz de mudança da base nova para a antiga FEEF AB →−

→ = 1

d) Dado o vetor 321 453→→→→

+−= eeev na base E. Achar as coordenadas na base F (nova).

=

−=

=

−=

3

2

1

1

2

1

411

121

211

)

LI são12det

411

121

211

)

E

FE

ub

AAa

EF

FEEF ABc

→−

−−

==

4/16/112/1

4/12/14/1

4/16/112/7

) 1

−=

=

−−

=→

12/25

4/11

12/19

4

5

3

4/16/112/1

4/12/14/1

4/16/112/7

)

3

2

1

y

y

y

vd F

Mudança de Base Ortonormal

Sejam as bases ),,,(),,,( 2121 nn fffFeeeeE→→→→→→

== LL ortonormais e a matriz de mudança FEA → ,

como os versores →

jf são ortogonais dois a dois, do produto escalar vem:

( )

( )

==+++

≠=+++

=

→ kjmmmaaa

kjmmmaaa

aaa

aaa

aaa

Anknjkjkj

nknjkjkj

FEnnnn

n

n

FE 1

0

2211

2211

21

22221

11211

L

L

L

MOMM

L

L

Page 43: 7816 Algebra Linear

por versor composta é como

0

1:sejaou

n

1i

==

A

j

jaa ikij

Transformação de coordenadas cartesianas

Sejam

=

→→

21 ,,, eeOS

dois sistemas de coordenadas cartesianas no espaço. Sejam ( ),, S ezyxP =

as coordenadas de um ponto P em relação a S e Sejam ( ),,' S ecbaO =

as coordenadas de O’ e O em relação a S e S’ respectivamente.

231133

221122

211111

1'

eaeaf

aeaf

eaeaf

beaOO

→→→

→→→

→→→

+=

+=

+=

+=−

'

OP

OP

OO

OP

S

T

S

z

y

x

A

z

y

x

A

+

=

''

'

'

O

(

1det espor versor

ortonormal matriz1

=⇒

=⇔=⇔≠

=−

M

AAIAAkj

kj Tn

T

ransformação de coordenadas cartesianas

=

→→→→

3213 ,,,'', fffOSee

dois sistemas de coordenadas cartesianas no espaço. ( ) '',',' SzyxPe =

as coordenadas de um ponto P em relação a S e S’ respectivamente. ( ) '',',' ScbaOe =

as coordenadas de O’ e O em relação a S e S’ respectivamente.

'333231

232221

131211

'

3332

3322

3312

32

SS

SS

aaa

aaa

aaa

A

eae

eae

eae

eceb

→→

→→

→→

→→

=

+

+

+

+

( ) ( ) ( )

321

321

321

321

''''

'→→→

→→→

→→→

→→→

++=

−+−+−=

++=

++=

fzfyfxO

eczebyeaxO

ecebeaO

ezeyexO

( )T

SS

SSSS

AA

z

y

x

c

b

a

ou

z

y

x

c

b

a

z

y

x

A

cz

by

ax

=

=

+

=

+

−1

''

'

'

'

'

'

'

'

'

'

'

( )ScbaO ,,'=

43

).ortonormal

Page 44: 7816 Algebra Linear

Álgebra Linear 44

Exercícios Propostos (6) (6.1) Os polinômios 13,1,1 2 +−− ttt formam uma base do subespaço 2≤nPn ? Se possível

escrever o vetor 652 2 +− tt na base. (6.2) Dados cinco vetores do 4R , achar uma base para o subespaço gerado por estes vetores.

( ) ( ) ( ) ( ) ( )3,5,3,53,3,3,32,3,2,3;1,2,1,2;2,1,2,1 54321 =====→→→→→

uuuuu (6.3) Os vetores (-1, 2, 1), (2, 1, -1) e (0, 5, -1) geram 3R ? (6.4) O conjunto de vetores { }2,12,1 22 −+++− ttttt constitui uma base para 2P ? (6.5) Ache uma base para o subespaço de 4R que consiste em todos os vetores da forma (a + b, b + c, a – b – 2c, b + c). Qual a dimensão deste subespaço? (6.6) Ache a dimensão do subespaço de 2P que consiste em todos os polinômios 21

20 atata ++ ,

onde 02 =a . (6.7) (a) Ache uma base para o espaço-solução do sistema homogêneo

032

022

54321

54321

=+−++

=++−+

xxxxx

xxxxx

Qual a dimensão do espaço-solução? (6.7) (b) Achar um sistema homogêneo cujo conjunto das soluções seja gerado por: {(1,-2,0,3,-1),(2,-3,2,5,-3)(1,-2,1,2,-2)} (6.8) Seja S = {(1, 2, -1, 2), (0, -1, 3, -6), (2, 3, 1, -2), (3, 2, 1, -4), (1, -1, 0, -2)}. Ache uma base para [ ].SV = (6.9) Ache o posto da matriz

−−

42113

52221

14132

32310

13121

.

(6.10) Use o processo de Gram-Schmidt para achar uma base ortonormal para o subespaço de 4R com base {(1, 0, 0, -1), (1, -1, 0, 0), (0, 1, 0, 1)}. (6.11) Dada a base ortonormal:

( ) ( ) ( ){ }2/1,0,2/1,0,1,0,2/1,0,2/1 −=S

De 3R , escreva o vetor (1, 2, 3) como combinação linear dos vetores de S. (6.12) Ache uma base para o espaço-solução do sistema homogêneo

Page 45: 7816 Algebra Linear

45

023

02222

0233

54321

54321

54321

=+−++

=+−++

=+−++

xxxxx

xxxxx

xxxxx

(6.13) O conjunto de vetores {(1, -1, 1), (1, -3, 1), (1, -2, 2)} forma uma base para o 3R ? (6.14) Use o processo de Gram-Schmidt para achar uma base ortonormal para o subespaço de 4R

com base ( ) ( ) ( ){ }0,0,1,3,0,0,1,1,0,1,0,1 −− .

(6.15) Responda certo ou errado a cada uma das perguntas (a) Se as colunas de uma matriz n x n formarem uma base para nR , o mesmo acontece com suas linhas. (b) Se A é uma matriz 8 x 8 tal que o sistema homogêneo AX = 0 tem somente a solução trivial, então posto A < 8. (c) Todo conjunto ortonormal de cinco vetores em 5R é uma base para 5R . (d) Todo conjunto de vetores linearmente independente em 3R contem três vetores. (e) Se A é uma matriz simétrica n x n, então posto A = n. (f) Todo conjunto de vetores que gera 3R contem pelo menos três vetores. (6.16) Dado um sistema ortogonal de coordenadas S, os pontos O=(0,0,0), A=(2,0,0), B=(2,0,2) e C=(0,0,2) são vértices de um quadrado. A origem do novo sistema S’ é o centro do quadrado O’. Os novos eixos x’ e z’ são as diagonais orientadas pelos vetores O’-O e O’-A. Determinar as equações matriciais de mudança de base.

(6.17) Seja ),,,(→→→

kjiOS um sistema ortogonal de coordenadas. Dados: →→→→→→→→→→

+=+=−+= jiekiekjie 32 321

( )

→→→→→→→→→

→→→

213312321

321

,a ortogonal é,a ortogonal é,a ortogonal é

:que tal,,,' sistema umAchar

eefeefeef

fffOSa

(b) Achar as equações matriciais de mudança de base.

Page 46: 7816 Algebra Linear

Álgebra Linear 46

07 - TRANSFORMAÇÕES LINEARES

Função é a relação entre conjuntos numéricos que seguem certas regras, na figura 7.1 estão ilustradas não funções e funções com seus respectivos nomes. Da teoria das funções é a função que relaciona cada elemento do conjunto A (domínio), um único elemento do conjunto B (contradomínio). Ao subconjunto de B formado por

, tal que, chama-se imagem.

Supondo que os elementos dos conjuntos são vetores então: Sejam U e V espaços vetoriais, a função chama-se transformação linear se forem satisfeitas as propriedades de soma vetorial e produto de escalar por vetor como segue:

BAf →:

Bb ∈ ( ) baf =

VUT →:

( )

( )escalaréeUuuonde

uTuTuuTS

uTuTP

α

αα

+

=

+

=

→→

→→→→

→→

21

2121

11

,:

:

:

4

3

2

1

a

a

a

a

nb

b

b

b

M

3

2

1

f

4

3

2

1

a

a

a

a

nb

b

b

b

M

3

2

1

4

3

2

1

a

a

a

a

5

4

3

2

1

b

b

b

b

b

Ñ é função

Ñ é função

4

3

2

1

a

a

a

a

5

4

3

2

1

b

b

b

b

b

Injetora

5

4

3

2

1

a

a

a

a

a

4

3

2

1

b

b

b

b

Sobrejetora

5

4

3

2

1

a

a

a

a

a

5

4

3

2

1

b

b

b

b

b

Bijetora

Fig. 7.1. Relações e funções

Page 47: 7816 Algebra Linear

47

Ou seja, a transformação é dita linear se preservar as duas operações básicas dos espaços vetoriais, como conseqüência tem-se:

(a transformação do zero sempre leva a zero)

Unindo as duas operações (S) e (P)

Exemplo 7.1: Verificar se a derivação e a integração (definida) de

polinômios na variável t são transformações lineares.

Exemplo 7.2: Verificar se a transformação - projeção no plano do vetor tridimensional é linear.

Matriz de uma Transformação Linear é a matriz que multiplica os vetores de U obtendo como resultado os vetores de V que são imagem da transformação. Esta matriz depende das bases envolvidas na transformação e representa-se por :

Exemplo 7.3: Achar a matriz da transformação rotação de vetor no plano, na base natural.

( ) 00000 Sendo 11 =

==

⇒=

→→

uTTuTα

++

+

=

+++

→→→→→→

nnnn uTuTuTuuuT αααααα LL 22112211

UUD →: RV →∫:

( ) ( ) ( ) ( )

( ) ( ) ( ) ( )

UuuRonde

dttudttudttutu

dt

tud

dt

tud

dt

tutud

∈∈

=+=

+

+

=

+

→→

→→→→

→→→→

∫∫∫

21321

322112211

2

2

1

1

2211

,,,,,: βαααα

ααααα

αα

αα

β

α

β

α

β

α

( ) ( ) ( ) ( ) ( )( )

( ) ( ) ( ) ( )

+

=+=++=+++

=+=

+==

→→

→→→→

2122112121212121

2221112122221111

,,,,,

,,,,:;,,;,,

uTuTyxyxyyxxzzyyxxT

zyxzyxTuuTSzyxuzyxu

( ) ( ) ( ) ( )

====

→→

111111111 ,,,,: uTyxyxzyxTuTP αααααααα

[ ] AouT

[ ]→→→→→→

==

==

→ vuAuTouvuTuTVUT .:

1u

1uT

x

y

z

( ) ( ) ( )yxyxzyxTRRT ,0,,,,: 23 ==→

Fig. 7.2. Projeção ortogonal no plano

Page 48: 7816 Algebra Linear

Álgebra Linear 48

Supondo que o vetor rotaciona no sentido anti-horário de um ângulo θ, conforme representado na figura 7.3. As novas coordenadas x’ e y’ em função das coordenadas antigas x e y, são dadas na dedução

Fig. 7.3

Outro modo de determinar a matriz da transformação linear na base natural, além do método direto, é transformar esta mesma base natural de U, colocando os vetores transformados como colunas da matriz A.

Exemplo 7.4: Achar a matriz da transformação translação no plano, definida por:

Não é transformação linear, pois a transformação do zero é diferente de zero. Exemplo 7.5: Criptografar o texto “Vou estudar” usando a matriz A da transformação linear T, fazendo correspondência entre as letras do alfabeto e seus ordinais.

( ) ( ) ( )

=

−=

+−==→

'

'

cossin

sincos

sincos,sincos',',:

y

x

y

x

y

xT

xyyxyxyxTVUT

θθ

θθ

θθθθ

( ) ( )( ) ( )

−=⇒

−=

=

θθ

θθ

θθ

θθ

cossin

sincos

cos.1,sin.11,0

sin.1,cos.10,1A

T

T

( ) ( )

=

++=

1

1

0

01,1, TyxyxT

2625242322212019181716151413121110987654321

A ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCB

[ ]

( ),84,1505,47,73,4224,49,93,237,80,138,:da transmitimensagem

150

84

42

24

24

18

;

73

47

25

1

4

21

;

93

49

24

20

19

5

;

138

80

37

21

15

22

matriz pelar multiplica ,necessário secompletar vetores,em mensagem aseparar

223

112

011

4;1;18;19;20;21;22;15;21;5estudarVou

=

=

=

=

==

AAAA

A

x x'

y

y'

θ

α

( )( )

θθ

θθ

αθθαθα

θαθαθα

α

α

sincos'

sincos'

cossincossinsin'

sinsincoscoscos'

sin

cos

xyy

yxx

uuuy

uuux

uy

ux

+=

−=

+=+=

−=+=

=

=

Page 49: 7816 Algebra Linear

49

Exemplo 7.6: Decodificar a mensagem do exemplo 4.

Núcleo e Imagem de uma transformação linear O núcleo de T (ker T) é o conjunto dos elementos de U que transformados por T resultam no elemento neutro (zero) de V.

A Imagem de T (Im T) é o conjunto imagem da transformação T como definida para as funções, ou seja, A imagem é formada pelos elementos de V que resultam da transformação.

Exemplo 7.7: Determinar a matriz A, bases para o núcleo e imagem e as respectivas dimensões para a transformação do exemplo 2.

=

=

=

=

−−

= −−−−−

24

24

18

150

84

42

1

4

21

73

47

25

20

19

5

93

49

24

21

15

22

138

80

37

111

121

12011111 AAAAA

VUT →:

→→→→

=

∈∈ 0:ker0 uTquetalUuTV

→→→

=

∈ vuTquetalVvT :Im

( ) ( ) ( )

=

==

==→

→→

canônica base da

çãotransforma.

,0,,,,: 23

y

x

z

y

x

TuAuT

yxyxzyxTRRT

=

=

=

0

0

1

0

0

1

0

0

1

0

0

1

0

0

1

TTT

( )

( ) 2Imdim1

0

0

1Imp/ base

010

001

matriz da colunas são imagem ados transformvetores

:Matricial çãoRepresenta

=

=

=

=

TT

y

x

z

y

x

z

y

x

T

A

( )

z)(0,0,ser vaiimagem a zqualquer para pois

1kerdim

1

0

0

kerp/ possível base

z

0

0

ker

0

0

0

0

010

001

0. homogêneolinear sistema um de solução a éker

=

=

=

=⇒

=

=

=→→

TTT

y

x

z

y

x

z

y

x

T

uAT

Page 50: 7816 Algebra Linear

Álgebra Linear 50

A dimensão de U é igual à dimensão do núcleo de T + dimensão da imagem de T

Verificação para o exemplo 7.7: A dimensão de U é 3 igual a soma da dimensão da imagem de T (2) e da dimensão do núcleo de T (1).

Exercícios Propostos (7)

(7.1) Quais das seguintes são transformações lineares?

( ) ( ) ( )

+=

+

=

+

+

=

2

21

yy

xx

y

xTc

zx

y

yx

z

y

x

Tb

yx

y

x

y

xTa

( ) ( ) [ ] ( )

=

=

+

=

0.

2

0x

z

y

x

Tfyxy

xTe

zx

yx

z

y

x

Td

(7.2) Seja 22: RRT → uma transformação linear sobre a qual sabemos que

.2

1

1

0

3

2

1

1

=

−=

TeT

( ) ( )

− b

aAcharTbTAchara

2

3

(7.3) Usando a matriz A do exemplo 4, criptografe o seu nome e decodifique a mensagem

(24,49,93,4,20,39,4,12,21,7,27,48,21,65,110) (7.4) Seja 32: PPT → uma transformação linear sobre a qual sabemos:

( ) ( ) tttTettTT +=== 322 )(;11 .

( ) ( ) ( )cbttAcharTbttAcharTa +++− 22 )352(

(7.5) Suponha que 22: RRT → é a transformação linear definida por ).0,(),( 121 aaaT = (a) (0, 2) pertence à ker T? (b) (2, 2) pertence à ker T? (c) (3, 0) pertence à Im T? (d) (3, 2) pertence à Im T? (e) Ache ker T. (f) Ache Im T.

( ) ( )TTU Imdimkerdim)dim( +=

( )3R

Page 51: 7816 Algebra Linear

51

(7.6) Seja T: 22 RR → a transformação linear definida por

.42

21

2

1

2

1

=

a

a

a

aT

(a) O vetor

2

1 pertence a ker T?

(b) O vetor

−1

2 pertence a ker T?

(c) O vetor

6

3 pertence a Im T?

(d) O vetor

3

2 pertence a Im T?

(e) Ache ker T. (f) Ache um conjunto de vetores que gerem Im T.

Page 52: 7816 Algebra Linear

Álgebra Linear 52

08 - TRANSFORMAÇÕES SOBREJETIVA e INJETIVA

A transformação linear é sobrejetiva se transformando uma base de U para V, esta transformação gerar o espaço V.

A transformação linear é injetiva se o núcleo desta transformação for somente o vetor nulo, a

transformação neste caso também é chamada de não singular.

Transformação linear bijetora e uma transformação sobrejetora e injetora simultaneamente.

Obtenção da matriz de transformação a partir da base A matriz da transformação linear pode ser obtida transformando uma base de U. Sendo esta

base canônica, a matriz é obtida simplesmente escrevendo os vetores obtidos como colunas desta matriz. Se a base não for canônica é necessário fazer uma mudança de base nos vetores obtidos da transformação.

Exemplo 8.1: Achar uma base para o núcleo e uma base para a imagem da transformação linear

Transformando a base canônica de U

VVdebaseuTuTuTUdebaseuuu nn espaço o gera que,,;,,, 2121

→→→→→→

LL

= 0kerT

( ) ( )zxtzyxtzyxTRRT +++=→ ,,,,,: 34

+

+

+

=

==

=

=

=

=

=

→→

zx

tz

yx

t

z

y

x

uA

t

z

y

x

TuT

TTTT

0101

1100

0011

0

1

0

1

0

0

0

1

1

0

0

1

0

0

0

0

1

0

0

1

0

1

0

1

0

0

0

1

( )

=⇒

1

0

0

0

1

0

0

0

1

ser pode base a

asobrejetiv é como

1

1

0

0

0

1

1

0

1

ser pode de imagemp/ base uma

3ImdimLI são vetoresdos 3

1100

1010

1001

T

T

Aoescalonand

( ) ( ) ( ) ( ) 1kerdimImdimkerdimdim =⇒+= TTTU

Page 53: 7816 Algebra Linear

53

Exemplo 8.2: Achar bases para ker T e Im T:

Exemplo 8.3: Achar bases para ker T e Im T:

−=

−=

=

⇒=

+

+

=

−→

tz

ty

tx

tz

ty

tx

t

z

y

x

0

1100

1010

1001

−=

1

1-

1-

1

éker de

possível base uma ker

T

t

t

t

t

T

=

b

a

b

aTRRT

42

21: 22

( )

( )

−=

−=

⇒−=⇒=+⇒

=

=

1

2ker1kerdim

2ker

2020

0

00

21

2

1Im1Imdim

LD são vetoresos00

21

TbaseTb

bT

babab

a

TpossívelbaseT

Aoescalonand

−−

−−

=

=

→→

t

w

z

y

x

t

w

z

y

x

T

uAuT

RRT

VUT

01100

15102

12001

13101

:

:45

00000

10000

01100

02001

Aoescalonand

injetoraÑTpossívelbase

w

w

y

w

T

y

t

wz

wx

t

wz

wx

=

=

=

−=

⇒=

+

0

1

1

0

2

0

0

0

1

0

ker

0

2

ker0

2

0

0

2

Page 54: 7816 Algebra Linear

Álgebra Linear 54

Exemplo 8.4: Seja a base de . Ache as coordenadas dos seguintes vetores

(dados na base natural ou canônica C) relativamente à base .

Os vetores na base natural são escritos como combinação linear dos vetores que formam a nova base (conforme capítulo 5)

Transformações e Mudanças de bases feitas por operador linear único: Para determinar a matriz ou operador linear de transformação , basta transformar a

base canônica de U para V

( ) ( ) ( ) ( ) 2kerdimImdimkerdimdim =⇒+= TTTU

( )

asobrejetivÑTbase

T

=⇒

0

1

1

1

1

1

0

1

0

2

1

1

Im

3ImdimLI são vetoresdos 3

{ }tttB ,1,12 −+= 2P→

u B

( ) ( ) ( ) ( ) 13122 22 +−+−−+ tdttctbta

( ) ( ) ( ) ( )

−=

−=

=

==⇒=

⇒+−++=+

→−

→→→

1

1

1

2

0

1

111

101

001

011

110

001

2

0

1

011

110

001

..

base) de mudança em vistofoi que o com acordo (de

112

1

22

BBC

CBBC

z

y

x

z

y

x

BondeuBuuBu

tztytxta

−−

−=−

111

101

0011B

( )

( )

( )

BC

BC

BC

Bd

Bc

Bb

−=

−=

−=

−=

=

−=

0

1

0

1

1

0

111

101

001

1

1

0

1

2

1

3

1

1

111

101

001

3

1

1

1

1

0

1

2

0

111

101

001

1

2

0

1

1

1

[ ]CCT →

Page 55: 7816 Algebra Linear

55

O vetor sofre mudança de base por B e em seguida é transformado por , estamos

procurando um operador linear tal que . Para determinar basta

transformar a base B de U.

Lembrando que: Temos:

O vetor pode ser transformado por e sofrer em seguida mudança de base por B

ou sua inversa, mas os dois operadores lineares podem ser combinados:

Estamos procurando uma matriz tal que

Exemplo 8.5: Sabendo que a transformação definida por

é linear.

(a) Achar as matrizes mudança de base . Verificar que uma matriz é a

própria base B é a outra a matriz inversa de B.

[ ]

=→

100

10

001

L

MOMM

L

L

TT CC

VUT →:

[ ]CBT → [ ]→

= BCBC uTv [ ]CBT →

CBBCCBBC vBvvBvuBuuBu→

−→→→→

−→→→

=⇔==⇔= 11

[ ]

[ ] [ ][ ] [ ]

[ ] [ ]BTT

BTTuBTvuT

vuT

CCCB

CCCB

BCCCCCC

CBCB

→→

→→→

→→

→→

=

=⇒

==

=

VUT →:

[ ]BCT → [ ]→

= CBCB uTv

[ ] [ ]

[ ][ ] TBT

uTv

uTBvuTvvBvvBv

BC

CBCB

CCCBCCCCCBBC

1

11 ;

−→→

→→−

→→→

=

=

==

=⇔=

[ ]

[ ]

=

=

VB

UCT

VC

UCT

BC

CC

de base na outro para

de base na vetor o a transformquelinear ação transformda Matriz

de base na outro para

de base na vetor o a transformquelinear ação transformda Matriz

onde

33:: ℜ→ℜ→ TVUT

CCx

yx

zy

z

y

x

T

+

=

3

4

23 do base outra e canônicaou natural base a é Onde ℜBC

( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

====

====→→→→→→

0,0,1,0,1,1;1,1,11,0,0,0,1,0,0,0,1 321321 bbbBcccC

1−

→→ == BMeBM CBBC

Page 56: 7816 Algebra Linear

Álgebra Linear 56

(b) Verificar que

( )

( )

( )

( )

BM

cccb

cccb

cccb

aSol

BC

BC =

=

++==

++==

++==

→→→→

→→→→

→→→→

001

011

111

0010,0,1

0110,1,1

1111,1,1

lineares scombinaçõe as fazendo :

3213

3212

3211

( )

( )

( )

1

3213

3212

3211

011

110

100

0111,0,0

1100,1,0

1000,0,1

→→→→

→→→→

→→→→

=

−=

+−==

−+==

++==

BM

bbbc

bbbc

bbbc

CB

CB

( )( )

=

== −→→

100

010

001

011

110

100

001

011

111

31 IBBMM CBBC

=

==

→−

Bu

uuBu

B

C

CB

base navetor

natural base navetor onde1

( )

BC

CB

B

BC

yx

zy

z

z

y

x

uBu

yx

zy

z

u

z

y

x

ubSol

−=

−==

−=

=

→−

→→

011

110

100

acima lineares scombinaçõe pelas então sendo:

1

C

[ ] [ ]

[ ]

[ ]

=

=

=

→−

VB

UBT

VC

UCT

BTBT

BB

CC

CCBB

de base na outro para

de base na vetor o a transformquelinear ação transformda Matriz

de base na outro para

de base na vetor o a transformquelinear ação transformda Matriz

onde

queVerificar (c) 1

( )

[ ]

[ ]

−−=⇒

=

−=

−=

−=⇒

=

−=

=

333

133

023

3

1

0

0

0

1

3

3

2

0

1

1

3

3

3

1

1

1

003

041

120

0

0

1

1

0

0

0

4

2

0

1

0

3

1

0

0

0

1

ação transformde matrizes as se-acha bases as ndotransforma:

CB

CC

TTTT

TTTT

cSol

Page 57: 7816 Algebra Linear

57

Exemplo 8.6: Achar as matrizes das transformações relativamente às bases C de U e V e a base B de U e V, onde C é a base natural e , ambas do R².

Transformando os vetores que formam a base natural, tem-se a matriz de transformação.

De acordo com o que foi visto em mudança de base, a base B é a matriz de mudança da base natural para a própria base B, ou seja:

ou

[ ]

[ ] [ ]

[ ] [ ]

−−−=

−==

−−−==

=

→→

→−

156

266

333

001

011

111

003

041

120

011

110

100

156

266

333

de base na outro para

de base na vetor o a transformquelinear ação transformda Matriz

1

1

BBCC

CBBB

CB

TPTP

TPT

VC

UBT

VUT →:( ) ( ){ }5,2,3,1=B

( ) ( ) ( )

−=

−=

yx

y

y

xTyxyyxTa

3

23,2,

( ) ( ) ( )

+

−=

+−=

yx

yx

y

xTyxyxyxTb

5

435,43,

−=

=

= −

13

25

53

21

10

01: 1BBCSol

( )

[ ]

−=

−=

=

→ 13

20

1

2

1

0

3

0

0

1

de canônica base a ndotransforma

CCTTT

Ua

[ ] ( )

[ ]→

→→

=

=

CCuTvVCvUC

uTT

CCC

CCC

de base na vetor no , de base na

vetor o a transformque linear çãotransforma de Matriz

[ ]

mentesimultanea rmandoou transfo

10

106

1

10

5

2

0

6

3

1

vetora vetor base a ndotransforma

=⇒

=

=

→CBTTT

B

[ ] [ ]( ) [ ]

[ ]

[ ]→

→→

→→

=

=

=

−===

BCB

BCB

CCCB

uTvVCv

UBuTT

BTBTT

de base na vetor no

de base na vetor o a transformque de Matriz

10

106

53

21

13

20

=⇔=

→−

→→→

uBuuBu BBC1

=⇔=

→−

→→→

vBvvBv BB1

22

Page 58: 7816 Algebra Linear

Álgebra Linear 58

Exemplo 8.7: Dada à transformação e as bases naturais e as bases

(a) Achar a matriz da transformação em relação às bases C de U e V,

(b) Achar a matriz da transformação em relação às bases B1 de U e C de V,

(c) Achar a matriz da transformação em relação às bases C de U e B2 de V,

(d) Achar a matriz da transformação em relação às bases B1 de U e B2 de V,

(e) Transformar usando as matrizes achadas.

[ ] [ ]

[ ] [ ]

[ ]

[ ]→

→→

→−

=

=

=

−−=

−==

BBBBB

BBB

CCBB

CBBB

uTvVBv

UBuTT

BTBTou

TBT

de base na vetor no

de base na vetor o a transformque de Matriz

2918

4830

10

106

13

25

1

1

( ) [ ]

[ ] [ ]

[ ] [ ]

−−=

−−

−==

−−=

−==

−=

−=

=

→−

→→

6943

12477

2716

149

13

25

2716

149

53

21

51

43

51

43

5

4

1

0

1

3

0

1:

1CBBB

CCCB

CC

TBT

BTT

TTTbSol

32:: RRTVUT →→

32

21

1

1

1

,

1

1

0

,

0

1

1

1

0,

1

1RdoBeRdoB

[ ]CCT →

[ ]CBT →1

[ ]2BCT →

[ ]21 BBT →

2

1

( )

U

yx

yx

yx

y

xTRRTaSol

de canônica base a ndotransforma

2:: 32

+

+

=

[ ]

=⇒

=

=

11

12

11

1

1

1

1

0

1

2

1

0

1CCTTT

[ ] ( )

[ ]→

→→

=

=

uTvVCvUC

uTT

CC

CC

de base na vetor no , de base na

vetor o a transformque linear çãotransforma de Matriz

Page 59: 7816 Algebra Linear

59

De acordo com o que foi visto em mudança de base, a base B1 é a matriz de mudança da base natural para a própria base B1, ou seja:

A base B2 é a matriz de mudança da base natural para a própria base B2, ou seja:

Exercícios Propostos (8)

(8.1) Seja T: 32 RR → definida por

T (x, y) = (x, x + y, y). (a) Ache ker T. (b) T é injetora? (c) T é sobrejetora?

( )

[ ]

[ ] [ ]( ) [ ]

=

===

=⇒

=

=

→→

10

11

12

11

01

11

12

11

mentesimultanea rmandoou transfo

10

11

12

1

1

1

1

0

0

1

2

1

1

vetora vetor base a ndotransforma:

111

1

1

BTBTT

TTT

BbSol

CCCB

CB

=⇔=

→−

→→→

uBuuBu BB1

11

=⇔=

→−

→→→

vBvvBv BB1

22

( ) [ ] [ ]

[ ]

=

=

−==

3/10

3/41

3/21

3/13/13/1

3/23/13/1

3/13/13/2

110

111

101

;

2

122

122

BC

CCBC

T

BBTBTc

( )[ ] [ ] [ ]

=== →

3/13/1

3/43/1

3/23/5

11

211

221 BTBTBTd CCCBBB

( )

( )[ ] ( )[ ]

( )[ ] ( )[ ]

=

=

=

=

=

==

=

→−

→→

3/2

3/11

3/1

3/2

3/11

3/1

3

4

1

3

4

1

3

1

2

1

11

01

2

1

1212

11

111

BBBBC

BCBCC

B

uTduTc

uTbuTa

uBuue

Page 60: 7816 Algebra Linear

Álgebra Linear 60

(8.2) Seja 33: RRT → definida por

.

211

132

224

−−

−=

z

y

x

z

y

x

T

(a) A transformação T é injetora? (b) Ache dimensão de Im T.

(8.3) Suponha que 34: RRT → é definida por

.

+

=

wz

zy

yx

w

z

y

x

T

(a) A transformação T é sobrejetora? (b) Ache a dimensão de ker T.

(8.4) Seja

−=

3

2,

1

1B Uma base para 2R . Achar os valores das coordenadas dos seguintes

vetores, relativamente a B.

3

2)(

13

12)(

7

3)(.

7

3)( dcba

(8.5) Seja 22: RRT → uma transformação linear. Suponha que a matriz de T relativamente à

base

=→→

2,1 uuB é

−=

=

−=

→→

1

1

2

1

41

3221 ueuondeA ,

.

(a) Calcular BB

uTeuT

→→

21

(b) Calcular ).()( 21

→→

uTeuT

(c) Calcular

3

2T .

(8.6) Seja a base

31

0

0

1

,

1

2

0

,

2

1

1

RdoB

−= . Ache as coordenadas em relação à 1B dos seguintes vetores

.

4

2

1

)(.

5

5

2

)(.

3

4

3

)(.

2

4

1

)(

dcba

Page 61: 7816 Algebra Linear

61

(8.7) .

0

1

1

,

1

0

1

,

3

1

1

2

B Ache as coordenadas em relação à 2B dos seguintes vetores

.

5

1

0

)(.

1

0

1

)(.

1

0

2

)(.

3

2

2

)(

dcba

(8.8) Seja a base { } 11 1,2 PdettB −+= . Ache os vetores das coordenadas dos seguintes vetores

relativamente à 1B . ( ) ( ) ( ) ( ) 5221233 −+−−+ tdtctbta

(8.9) Seja 22: RRT → definida por

.2

2

+=

yx

yx

y

xT Seja C a base canônica de 2R e

−=

0

2,

2

1B outra base para o 2R .

Achar a matriz de T relativamente a (a) C (b) C e B (c) B e C (d) B

(e) Calcular

2

1T usando a definição de T e também usando as matrizes obtidas em (a), (b),

(c) e (d).

(8.10) Seja 33: RRT → definida por

+

++

=

zy

yx

zyx

z

y

x

T

2

2

2

Seja C a base canônica de 3R e

=

1

0

0

,

1

1

0

,

1

0

1

B outra base de 3R . Achar a matriz de T relativamente a

(a) C (b) C e B (c) B e C (d) B

(e) Calcule

− 2

1

1

T usando as representações obtidas em (a), (b), (c) e (d).

(8.11) Seja 23: RRT → definida por

+=

zy

yx

z

y

x

T .

Sejam 21 CeC bases canônicas de 23 ReR respectivamente. Considere também as bases

22

31 2

1,

1

1

1

1

1

,

0

1

0

,

0

1

1

RdeBRdeB

−=

=

Achar a representação de T relativamente a: ( ) ( ) 2121 BeBbCeCa

(c) Calcular

3

2

1

T usando ambas as representações.

Page 62: 7816 Algebra Linear

Álgebra Linear 62

09 - DIAGONALIZAÇÃO

Aplicação: Vários processos na engenharia são descritos por matrizes quadradas e por suas potências. Sendo a matriz “A n x n” conhecida e necessita-se de , se a matriz for diagonal a potência fica resumida a efetuar a potência dos números sobre a diagonal.

Se a matriz A não for diagonal, mas existe a matriz P não singular tal que:

As colunas da matriz P nxn são os autovetores associados aos autovalores da matriz A Autovalores e Autovetores Dada a matriz A n x n. O escalar λ é um autovalor de A se existir um vetor não nulo ,

denominado autovetor em tal que:

Reescrevendo a equação acima:

O termo é um operador linear (matriz de transformação quadrada) que esta se

procurando o núcleo desta transformação linear. Exemplo 9.1: Dada a matriz A 2 x 2, achar se possível os autovalores e autovetores associados.

Para determinar os autovalores acha-se o determinante denominado polinômio característico

Igualando o polinômio a zero têm-se a equação característica cujas raízes são os autovalores

kA

=

=

kn

k

k

k

n

AA

λ

λ

λ

λ

λ

λ

00

00

00

00

00

00

2

1

2

1

L

MOM

L

L

L

MOM

L

L

1

1

1

1

1

00

00

00

−− =⇒

== PPDADsendoPDPA kk

λ

λ

λ

L

MOMM

L

L

nXnR

( )1.. −=→→

equaçãouuA λ

( ) 0...... =−⇒−⇒=→→→→→

uAIuAuuuA nλλλ

( )AIn −.λ

( )

0.42

11.

42

11

10

01.

0..linear ação transformda núcleo o dodeterminan;42

112

=

−−=

−−

⇔=−

−=

y

x

y

x

uAIA

λ

λλ

λ

( ) ( )( )

( ) 65

24142

11

2 +−=

⇔+−−=−

−−=

λλλ

λλλ

λλ

f

f

Page 63: 7816 Algebra Linear

63

A matriz A depende da base utilizada, mas as raízes do polinômio característico, os autovalores não dependem da base escolhida.

Para cada autovalor acha-se o autovetor ou autovetores correspondentes substituindo λ na equação característica

Matrizes Semelhantes A matriz M é dita semelhante à matriz A se existir a matriz P não singular tal que

Matriz Diagonalizável

A matriz A n x n é diagonalizável se for semelhante a uma matriz D diagonal, ou seja, se e somente se tiver n autovetores linearmente independentes, os elementos da diagonal de D são os autovalores de A e a matriz P tem suas colunas formadas pelos n autovetores de A, sendo

Utilizando o polinômio característico, uma matriz é diagonalizável se todas as raízes deste polinômio forem reais e distintas. Caso o polinômio característico tenha uma raiz (λ) dupla ou de multiplicidade k, se este autovalor tiver associado a ele k autovetores linearmente independentes, a matriz é diagonalizável. Caso contrário a matriz não é diagonalizável. Retomando o Exemplo 9.1: Determinar

sautovalore32065 212 ==⇒=+− λλλλ

( )

( )

===⇒=

=

=

=⇒

=−

=−⇒=

−−⇔=−⇒=

1

1 é 2autovalor ao associadoautovetor um11 fazendo

qualquer real número um é onde1

1.

022

00.

422

1120.22

121

1

21

uxx

Ry

yu

yxyx

yx

y

xuAI

α

ααα

λ

( )

=

=

=

=

=⇒

=−

=−⇒=

−−⇒=−=

2

1 é 3autovalor ao associadoautovetor um

1 fazendo exemplopor 2

1.

2

202

020.

432

1130.33

2

2

22

u

x

xu

xyyx

yx

y

xuAI

αα

λ

11 −− == PMPAouAPPM

APPDPDPA 11 −− =⇔=

10A

A

PDPAPPD

=

−=

=

−=

=

= −−

42

11

11

12

30

02

21

11

ocomprovaçã11

12

21

11

30

02 11

−=

=

== −

117074116050

5802557001

11

12

3.22

32

11

12

30

02

21

111010

1010

10

1011010 PPDA

Page 64: 7816 Algebra Linear

Álgebra Linear 64

Exemplo 9.2: Supondo que uma população é dividida nas classes C1, C2 e C3. A cada geração a probabilidade de mudança ij → entre as classes sociais é ija , dada pela matriz A de transição e o

vetor B de estado inicial (1ª geração). Após k gerações; pode-se calcular a distribuição da população, multiplicando a distribuição inicial por KA . A determinação da potência fica muito facilitada por (como afirmado no começo do capítulo).

Exemplo 9.3: Dada a matriz A, diagonalizar se possível.

ável.diagonaliz é não matriz a LD são e Como

0

1

0

020

0

0

.

000

200

101

1

32

3232

Auu

uuz

zx

z

y

x

→→

→→

==

=−

=⇒

=

⇒== αλλ

Exemplo 9.4: Dada a matriz A, diagonalizá-la se for possível.

1−= PPDA kk

3

2

1

3

2

1

321

4/1

4/1

2/1

;

2/14/10

2/12/12/1

04/12/1

C

C

C

B

C

C

C

A

CCC

=

=

( ) λλλλ

λ

λ

λ

2

1

2

3

2/14/10

2/12/12/1

04/12/123 +−=

−−

−−−

−−

f

=

=

=−

=

−−

⇒=

=

=

=

=

−−

⇒=

1

0

1

00

0

0

04/10

2/102/1

04/10

2/1

1

2

1

2

2

0

0

0

2/14/10

2/12/12/1

04/12/1

1

22

11

uy

zx

z

y

x

uzy

yx

z

y

x

λ

λ

−=

=

=

−=

−=

−=

=

−−

−−−

−−

⇒=

4/14/14/1

2/102/1

4/14/14/1

111

202

111

000

02/10

001

1

2

1

2

2

0

0

0

2/14/10

2/12/12/1

04/12/1

0

1

33

PPD

uzy

yx

z

y

x

λ

( ) ( )

=

−=

=−

=

−−

=

===⇒

−=

−−

=

=

0

0

1

2

0

0

0

0

.

100

210

100

0

1;0

1

100

210

10

;

100

210

100

11

321

2

uzy

z

z

y

x

fA

λ

λλλ

λλ

λ

λ

λ

λ

Page 65: 7816 Algebra Linear

65

Exemplo 9.5: Dada a matriz A 3 x 3, achar se possível os autovalores e autovetores associados.

( ) ( ) 1;01

101

010

00

;

101

010

000

3212

===⇒−=

−−

−=

= λλλλλ

λ

λ

λ

λfA

=

−=

=−

=

−−

−⇒=→

1

0

10

0

0

0

.

101

010

000

0 11 αλ uzx

y

z

y

x

=

=

==

=−

=⇒

=

==

→→

→→

1

0

0

0

1

0

exemplopor

0

0

0

0

0

0

.

001

000

001

;1

32

3232

uu

z

yuux

x

z

y

x

λλ

=

=

→→

101

010

001

100

010

000

D

ável.diagonaliz éA matriz a tesindependen elinearment são e como 32

P

uu

( )

( ) ( )

( ) ( )( ) ( )( )( )321651

1por dividindo1 é raízes das uma

;6116

544

11

121

544

101

121

2

23

−−−=+−−=

⇒−

−+−=

−−

−−

−−

=⇒

=

λλλλλλλ

λλ

λλλ

λ

λ

λ

λ

f

f

fA

==

=

=

=

−=

=

−−

−−

=

→→

2

1

1-

é solução uma2/

1

2/1

2/1

.2/1

2/1

2

12

1

.

000

2/110

2/101

0

0

0

.

444

111

120

;1

11

1

up

z

z

z

u

zy

zx

z

y

x

oescalonand

z

y

x

αα

λ

==

=

=⇒

=

−=

=

−−

−−

⇒=

→→

4

1

2-

é solução uma4

1

4/1

2/1

.4/1

2/1

4

12

1

000

4/110

2/101

0

0

0

.

344

121

121

2

22

2

ufazendo

z

z

z

u

zy

zxoescalonand

z

y

x

αα

λ

=

−=

=

−−

−−

⇒=

zy

zxoescalonand

z

y

x

4

14

1

000

4/110

4/101

0

0

0

.

244

131

122

33λ

Page 66: 7816 Algebra Linear

Álgebra Linear 66

Exemplo 9.6: Seja D = Calcule .

Exemplo 9.7: Seja A = Calcular

Exemplo 9.8: Considere um organismo vivo que pode viver no máximo dois anos e cuja matriz é A. Ache uma distribuição estável de idades.

Sol: Da cadeia de Markov sabe-se que a distribuição numa faixa etária é igual a matriz multiplicada

pela distribuição anterior e como a distribuição não vai mudar se

=

=

=⇒→

4

1

1-

é solução uma4

1

4/1

4/1

.4/1

4/1

3 αα fazendo

z

z

z

u

−−

=

−−−

=

= −

2/101

011

2/120

442

111

121

300

020

0011PPD

−−

−−−

=

= −

2/101

011

2/120

300

020

001

442

111

121

544

101

121

ocomprovaçã

1PDPA

.20

02

−9D

( )

−=

−=

5120

0512

20

029

99D

.31

53

−9A

199: −= PPDASol

=⇒=

−⇒=

=⇒=

−⇒−=⇒−=

+−

1

55

51

512

1

1

11

5524

31

53.

31

53

12

112

uyxy

x

uyxy

x

λ

λλλ

λ

−=

=

−=

−=

−=

=

=

−=

768256

1280768

4/14/1

4/54/1

5120

0512

11

51

5120

0512

768256

1280768

4/14/1

4/54/1

ssemelhante sãocomo11

51

20

02

19

991

1

PPD

DAP

APPDAeDPD

=

02/10

004/1

800

A

→→

+ = nn uAu 1

→→

= nn uuA λ→→

+ == nn uu .1 sejaou 1 1λ

( )( ) 0111

2/10

04/1

8023 =++−=−⇒

λλλλ

λ

λ

λ

Page 67: 7816 Algebra Linear

67

Calcular as raízes complexas e achar as matrizes D e P.

Exercícios Propostos (9)

Nos Exercícios de (9.1) a (9.3) ache o polinômio característico de cada matriz.

− 300

120

314

)3.9(31

12)2.9(

231

210

121

)1.9(

Nos Exercícios de (9.4) a (9.11), achar o polinômio característico, os Autovalores e Autovetores de cada matriz.

122

121

322

)9.9(

210

230

322

)8.9(42

11)7.9(

11

11)6.9(

223

031

001

)5.9(

000

300

210

)4.9(

2000

3300

2310

4321

)11.9(

340

013

002

)10.9(

Nos Exercícios de (9.12) a (9.16), verifique quais das matrizes são diagonalizáveis.

( )

( )

300

130

013

16.9

200

210

321

)15.9(

411

404

211

)14.9(12

0113.9

21

41)12.9(

=⇒

=

==

⇒=→

1

2

8

2

80

000

210

801

12/10

014/1

801

1 11 uy

zx

z

y

x

oescalonandλ

−−+−

+−−−

=

−−

+−=

⇒±−

⇒−=∆⇒=++

111

31312

3443448

2

3

2

100

02

3

2

10

001

2

313012

ii

ii

P

i

iD

iλλ

Page 68: 7816 Algebra Linear

Álgebra Linear 68

Nos Exercícios de (9.17) a (9.21), ache, para cada matriz A, se possível, uma matriz não singular P tal que APP 1− seja diagonal.

( )

−−

000

020

123

21.932

10)20.9(

212

010

321

)19.9(

310

010

211

)18.9(

021

212

324

)17.9(

Nos Exercícios (9.22) e (9.23), ache bases para os auto-espaços associados com cada autovalor.

1000

1100

2320

4322

)23.9(

200

010

032

)22.9(

(9.24) Se possível, ache uma matriz não-singular P e uma matriz diagonal D tais que A seja semelhante a D.

=

234

025

001

A

Page 69: 7816 Algebra Linear

69

10 - DIAGONALIZAÇÃO de MATRIZES SIMÉTRICAS

Sendo diz-se que a matriz A é simétrica. - Todas as raízes do polinômio característico de uma matriz simétrica são números reais. Exemplo 10.1: Verificar as afirmações acima para a matriz A dada

Aplicação: O problema de identificação de uma cônica (polinômios de 2º grau onde pode aparecer o produto x.y), com uma mudança de variáveis conveniente a curva é expressa em função apenas de x e y facilitando a identificação desta curva. Exemplo 10.2: Identificar a curva .

Se A é uma matriz simétrica os autovetores associados a autovalores distintos de A são

ortogonais, ou seja, formam uma base ortogonal.

Normalizando os autovetores tem-se uma base ortonormal

Como a matriz P é uma base ortonormal a sua inversa é igual à transposta donde se

pode escrever

Substituindo A por na (equação-2):

tAA =

2

15731571489

037373

34

73

34

73

34 2

±−=⇒=+=∆

=−+=+

−⇒

−−

−=⇔

−−

−=

λ

λλλ

λTAA

4323 22 =++ yxyx

( ) ( )

[ ] [ ]

( )

=

=−

=

=

=

++

=+++=+++

→→

y

xuondeAequação

uA

y

xyx

y

xyxyx

yyxxyxyxyxyx

T

31

132

4

431

1333

3333 22

uforma da éque

:entematricialm doReescreven

( ) 428631

1321

2 ==⇒+−=⇒

−−

−−λλλλλ

λ

λf

==

=

−=

−=−=

=

−−

−−=

1

1

0

0

11

114

1

1

0

0

11

112

22

11

uyxy

x

uyxy

x

λ

λ

=

−=

=

−=

→→

40

02

2/12/1

2/12/1

2/1

2/1

2/1

2/121 DPuu

TPP =−1

T1 PDPAAPPD =⇒=⇒=⇒=⇒= − TTTTT APPPPPDPAPPPPDAPPD

TPDP→→→→

uPDPuuAu TTT

Page 70: 7816 Algebra Linear

Álgebra Linear 70

lembrando que

Exemplo 10.3: Diagonalizar a matriz simétrica A.

Verificação

( ) TTT ABBA .. =

[ ]

elipse. uma de equação

112

4424.40

02.4

:sendo variáveisde mudança a fazendo

2222 =+⇒=+⇒=

⇒=

==

=

→→

→→→→→

wzwz

w

zwzvDv

w

zvvuPPuuP

T

TTT

T

( ) ( )

( )

41045

1-por dividindo1 caçãopor verifi0496

023112

211

121

112

;

211

121

112

322

123

3

==⇒=+−

⇒==−+−

=−−−−−=

−−−

−−−

−−−

=

λλλλ

λλλλλ

λλ

λ

λ

λ

A

{

=⇒

−=

=

=⇒

−=

=

=++⇒=

−−−

−−−

−−−

⇒==

→→

1

0

10

0

1

10

00

111

111

111

1

21

21

uzx

yfazendou

yx

zfazendo

zyx

z

y

x

λλ

=⇒

=

=→→

2

1

1

2

1

2/1

2/1

0

1

1

2

1

1

0

1

22 nn uu

vetores os zarortogonalipara Schimidt-Gramde processo o utilizando

=

=

=

−−

−−

−−

⇒=→

1

1

1

000

110

101

211

121

112

4 33 uzy

zxoescalonandλ

−−

=

=

120

111

111

400

010

001

1PD

−−

=

3/16/20

3/16/12/1

3/16/12/1

ortonormal base uma sautovetore os doNormalizan

P

−−

−−

==

3/13/13/1

6/26/16/1

02/12/1

400

010

001

3/16/20

3/16/12/1

3/16/12/1

APDPT

Page 71: 7816 Algebra Linear

71

Exemplo 10.4: Diagonalizar a matriz simétrica A.

Exercícios Propostos (10)

(10.1) Verificar se P é uma matriz ortonormal.

=

3/23/23/1

3/23/13/2

3/13/23/2

P

(10.2) Ache a inversa de cada uma das seguintes matrizes ortonormais.

( ) ( )

−−

−=

=

2/12/10

2/12/10

001

cossin0

sincos0

001

BbAa

θθ

θθ

(10.3) Para o exercício anterior verificar que: A matriz A n x n é ortonormal se e somente se as colunas de A formarem um conjunto ortonormal de vetores de nR

[ ] [ ]

[ ]( )

( )

[ ]

=

=

−=⇒

=

=

≠==

−−

=

=

=

=⇒−−==

⇒−

=⇒

+=

+=

=

⇒−−

=⇔=+−

+−=−

=−

−−

−−

−−

=

→→

→→→→

→→

→→

→→→→→→

→→→

→→

2/1

1

2/1

1

0

1

21

0

1

1

Schimidt-Gram de método o se-aplica

si entre ortogonais são não vetoresdos dois Como

0.0.0.

011

101

111

100

010

002

0

1

1

;

1

0

1

0

111

111

111

1ker

1

1

1

2

12

1

0

211

121

112

2ker

1

1

2

023

23det;

11

11

11

011

101

110

2

22

2333

22

11

323121

1

323

13

3

333

eee

euue

ue

ue

uuuuuu

PD

uuzyx

z

y

x

AI

u

zxy

zyx

z

y

x

AI

AIAIA

λλλ

λλλ

λ

λ

λ

λ

ortonormal base uma é

6/12/13/1

6/203/1

6/12/13/1

3IPPP T =

−−

=

Page 72: 7816 Algebra Linear

Álgebra Linear 72

(10.4) Achar as matrizes D e P. Ortonormalizar P e verificar as suas propriedades.

=

302

020

200

A

(10.5) Verifique para a matriz A que 2.. RveuparavuvAuA ∈∀=

→→→→→→

, (obs: o ponto representa

o produto escalar ou interno de vetores) (10.6) Seja L: 22 RR → a transformação linear que efetua uma rotação de 45º no sentido anti-horário; seja A a matriz de L relativamente à base natural do .2R Mostre que A é ortonormal.

Nos Exercícios de (10.7) a (10.11), diagonalize cada matriz simétrica A dada e ache uma matriz ortonormal P tal que APP 1− seja diagonal.

122

212

221

)11.10(

0100

1000

0000

0000

)10.10(

220

220

000

)9.10(

001

000

100

)8.10(;22

22)7.10(

Nos exercícios de (10.12) a (10.19), diagonalize cada matriz dada por meio de matriz ortogonal.

( ) ( ) ( )

320

230

001

15.10

100

011

011

14.10

2200

2200

0022

0022

13.1021

12)12.10(

( ) ( ) ( ) ( ) .

301

020

103

19.10

211

121

112

18.10

0001

0000

0000

1000

17.10

110

110

001

16.10

−−

−−

(10.20) Verifique se a seguinte matriz é ortonormal.

6/13/12/1

6/23/10

6/13/12/1

.

Page 73: 7816 Algebra Linear

73

(10.21) Ache uma matriz não-singular P e uma matriz diagonal D tais que A seja semelhante a D, onde:

−−

−−

−−−

=

148

474

841

A

(10.22) Responda certo ou errado.

(a) Se A é uma matriz ortonormal n x n, então posto A < n. (b) Se A é diagonalizável, então cada um de seus autovalores tem multiplicidade um. (c) Se nenhum dos autovalores de A é nulo, então A ≠ 0.

(d) Se A e B são semelhantes, então .BA =

(e) Se →→

21 ueu são autovetores de A associados com autovalores distintos 21 λλ e ,

respectivamente, então →→

+ 21 uu é um autovetor de A associado com o autovalor 21 λλ + .

Page 74: 7816 Algebra Linear

Álgebra Linear 74

11 - FORMAS CANÔNICAS

Aplicação: Processos A e B com taxas de variação no tempo conhecidas ou determinadas, as taxas de variação são dadas pelas derivadas primeira das funções:

Sendo os processos independentes entre si:

Se um processo depende de outro e vice versa:

( ) ( )

{ }

[ ]

at0 eyy =⇔=

=⇔+=−⇔==

+=−⇔+===

>⇒>

=⇒==⇔ℜ∈=−

=

∫∫

aty

y

CCayytt

CatyyCatyadty

dy

ytt

yytadt

y

dyaay

dt

dy

ydt

dyytyy

yy

t

o

y

y

0

000

0

0

00

ln

00lnln0 para

lnlnln :integrando

0

0contorno de condições0

conhecida é de variaçãode taxa e tempodo função uma é onde :Processo

0

0

( )t tempodo vetoriaise escalares funções são

'''''':→→→→

vvuuwwzzyyxxobs

=

=⇔

==

==

bt

at

eyy

exx

bydt

dyyB

axdt

dxxA

0

0

':

':

outra da uma dependem mais não equações as

'

'

0

0

'

''

:

variávelde mudança a fazendo'

por ndomultiplica'

:

''

'

':

':

2

1

2

1

111

111

21

21

21

21

21

21

=

=⇔

=

⇔=

=

==

=⇒=

=

=

=

=

+=

+=

→→

→−

→→−

→−

−→

−→

→→

ww

zz

w

z

w

zvDv

w

zvonde

uPvuDPuP

PuPDPuPDPAcomo

bb

aaA

y

xuonde

uAuy

x

bb

aa

y

x

ybxbyB

yaxaxA

λ

λ

λ

λ

01

0

0

2

1

2

1

0

0

:

→−

→→

=

=

=

=

uPe

ePu

vPueeww

ezzcomo

t

t

t

t

λ

λ

λ

λ

Page 75: 7816 Algebra Linear

75

Mesmo que o Operador Linear T não possa ser colocado na forma canônica diagonal é possível escrevê-lo numa forma mais simples, como nas formas canônicas triangular e de Jordan. Considerando o corpo complexo, sempre é possível achar as raízes do polinômio característico, já considerando o corpo real, nem sempre é verdade. A Forma canônica de Jordan é composta pelos autovalores na diagonal principal e nos elementos da diagonal acima ou abaixo é composta por uns positivos ou negativos, associados aos autovalores de ordem superior a um e que possuem autovetores linearmente dependentes, como representado a seguir:

Método de Jordan Exemplo 11.1: Dada a matriz do operador Linear T. Achar uma matriz J de Jordan, semelhante à matriz dada, escrita na forma

=

110

110

000

2000

1200

0020

0003

300

130

013

000

000

010

001

1

1

n

M

λ

λ

λ

O

[ ]PTPJ 1−=

[ ] [ ][ ]

[ ][ ]

( ) ( )

[ ][ ] [ ][ ]

[ ][ ]TIu

wx

z

y

TITI

ticoCaracterísPol

TI

TIT

=⇒

=

=

=

=−

−−

=

−−

−−

−−

⇒−⇒

−−

−−

=−

=

43

44

3

4

4

3

1

0

0

1

0

0

3ker

0010

0210

0100

1011

3

.32

3010

0110

0130

1012

ker

3010

0110

0130

1012

3010

0110

0130

1012

para base

λλ

λ

λ

λ

λ

λ

λ

λ

λ

λ

λ

Page 76: 7816 Algebra Linear

Álgebra Linear 76

Eleva-se a transformação ao quadrado e transformando a base achada é possível determinar quais vetores são LI.

Os vetores transformados sendo diferentes de zero são linearmente independentes. A matriz P é formada tomando o oposto do vetor transformado e seu correspondente da base.

[ ][ ] [ ][ ]

[ ][ ] ável.diagonaliz é Não

10

10

10

01

2 de base

1

1

1

0

0

0

0

1

2ker

1010

0110

0110

1010

2

4

2144

=−

=

=⇒

=

=

⇒−

=−→→

TI

uu

w

w

w

x

x

zy

wy

TITI

[ ][ ]

[ ][ ]

[ ][ ]

=−

−=−=

−=

=

=

+=

=

=−

→→

110

110

110

110

2

100

120

010

001

2

1

1

0

0

0

2

1

0

0

0

0

1

2

1120

0000

0000

1120

1010

0110

0110

1010

1010

0110

0110

1010

2

4

2465

4

24

BTI

TIbaseBuu

ux

wzy

TI

==

=⇒

=⇒

−−

=⇒

−=⇒

2000

1200

0020

0003

0110

0120

1001

1120

0101

2100

1100

0111

0

2

1

0

1

1

1

1

0110

0010

1111

1120

1101

1100

0100

0111

1

1

0

0

1

1

1

1

1

1

1

TPPD

PPe

OUPPe

Page 77: 7816 Algebra Linear

77

Exemplo: 11.2 Achar uma matriz J de Jordan, semelhante à matriz dada, escrita na forma

Exemplo 11.3: Dada a matriz A, diagonalizar se possível. (Exemplo 9.3 do cap. 9)

[ ]PTPJ 1−=

[ ] [ ][ ] [ ][ ]

( )

[ ][ ] [ ][ ]

[ ][ ] [ ][ ] [ ][ ]

[ ][ ]

−−

=−

=−=⇒

⇒−=

=−

−=

=⇒

−=⇒−

−−

=−

−=−+−

=−=

−−

=−⇒

−−

−=

→→

012

024

012

3

100

010

001

33ker

000

000

000

3

0

2

1

1

0

0

23ker

012

024

012

3

327279

det

312

014

015

312

014

015

3

23

23

23

2133

323

33

ETI

TIbaseE

z

y

x

TITI

uuz

yx

TITI

TITIT

λλλλ

λ

λ

λ

λ

λ

[ ]

=

=⇒

−=

=⇒

−=

300

130

003

012

001

101

011

120

010

02/11

04/10

12/10

021

040

120

1

1

1

PTP

PP

ouPP

ável.diagonaliz é não matriz a LD são e Como

0

1

0

020

0

0

.

000

200

101

1

32

3232

Auu

uuz

zx

z

y

x

→→

→→

==

=−

=⇒

=

⇒== αλλ

( ) ( )

=

−=

=−

=

−−

=

===⇒

−=

−−

=

=

0

0

1

2

0

0

0

0

.

100

210

100

0

1;0

1

100

210

10

;

100

210

100

11

321

2

uzy

z

z

y

x

fA

λ

λλλ

λλ

λ

λ

λ

λ

Page 78: 7816 Algebra Linear

Álgebra Linear 78

Exercícios Propostos (11)

(11.1) Achar a matriz P e a matriz J de Jordan, semelhante à matriz [T], escrita na forma

[ ]PTPJ 1−=

[ ]

−−=

10000

01000

10100

00020

00052

T

(11.2) Achar a matriz P e a matriz J de Jordan, semelhante à matriz [T], escrita na forma

[ ]PTPJ 1−=

[ ]

=

331

100

010

T

(11.3) Achar a matriz P e a matriz J de Jordan, semelhante à matriz [T], escrita na forma

[ ]PTPJ 1−=

[ ]

=

130

020

412

T

(11.4) Achar a matriz P e a matriz J de Jordan, semelhante à matriz [T], escrita na forma

[ ]PTPJ 1−=

[ ]

=

6128

100

010

T

[ ] [ ]

[ ] [ ]

==

=⇒

=

−=−

=−=

=−

=

=−

100

110

000

100

02/10

101

100

020

101

00

20

00

1

10

01

10

1

1ker

000

000

101

000

200

101

000

200

101

1

1

1

32

3

23

23

APPD

PP

BAIAIbaseB

y

zxAIAI

Page 79: 7816 Algebra Linear

79

12 - FORMAS QUADRÁTICAS

Introdução: Para uma forma quadrática como a representada a seguir,

Procura-se uma representação que só tenha os termos quadráticos. Para isso é necessário transformar a função por meio de troca de variáveis. O primeiro passo é escrever a função na forma matricial:

Diagonalizando a matriz A, ou seja, achando as matrizes P e D tais que:

, já que a matriz A é simétrica, e fazendo a mudança de variável a seguir

os termos xy, xz e yz não aparecem na nova forma quadrática, simplificando muito a sua aplicação aos problemas.

Exemplo 12.1: Considerando a forma quadrática com termos x.y dada por:

Achar a forma quadrática que não envolve multiplicação das variáveis. Isolando os termos dependentes e separando em partes iguais o termo em x.y tem-se:

( ) dzcybxayzcxzbxyaczbyaxzyxf +++++++++= 222111222,,

( ) [ ] [ ]

( ) dBXAXXzyxf

d

z

y

x

cba

z

y

x

ccb

cba

baa

zyxzyxf

t ++=

+

+

=

,,

2/2/

2/2/

2/2/

,, 222

11

11

11

APPD 1−= APPD t=

''

'

'

'

PXXXPX

z

y

xT =⇔==

( ) ( ) '''''''' BPXDXXAPXPXPXBAPXPXBXAXX TTTTt +==+=+

( )

( ) [ ] [ ] d

z

y

x

Pcba

z

y

x

c

b

a

zyxzyxf

dBPXDXXzyxf T

+

+

=

++=

'

'

'

'

'

'

'00

0'0

00'

'''',','

'''',','

222

( ) 36845, 22 −+−= yxyxyxf

( )

( ) 368225,

,22 −+−−=

++=

yxyxyxyxf

dBXAXXyxf T

( ) ( )

[ ] AXXy

xX

y

xyx

yxyyxx

T⇒

=

=+−+−

82

25

8225

[ ] [ ]

9403613

0det82

25

2

22

==⇒=+−

⇒=−

−=−

λλλλ

λλ

λλ

ou

AIAI

Page 80: 7816 Algebra Linear

Álgebra Linear 80

Exemplo 12.2: Considerando a forma quadrática com termos x.y representada abaixo. Achar a forma quadrática que não envolve multiplicação das variáveis.

A matriz A é a mesma do exemplo anterior. Fazendo a mudança de variáveis.

Completando os quadrados ( ) ( ) ( )( ) ( ) ( )( ) ( ) ( ) 362'91'4','

444'4'911'2'4','

4'4'9'2'4','

22

22

22

−−+−=

+−+−+−+−=

+−+−=

yxyxf

yyxxyxf

yyxxyxf

Fazendo uma nova mudança de variáveis ( )

( ) 36''9''4'',''

2'''1''''',''22 −+=

−=−==

yxyxf

yyxxyxf

Exemplo 12.3: Achar a forma quadrática que não envolve multiplicação das variáveis. Diagonalizar a matriz A escalonando a matriz aumentada de A.

[ ] [ ]

[ ] [ ]

−=

−=

−=

=

−⇒−=⇒−

=−

⇒=⇒−

−=−

5/25/1

5/15/2

5/25/1

5/15/2

21

12

90

04

2

12/9ker

12

249

1

224ker

42

214

0

22

22

TPP

donormalizanPD

yxAIAI

yxAIAI

( )

( ) [ ]

( ) 36'9'4','

36'

'

90

04''','

''','

'2'

''2

5

1

2

2

5

1

'

''

''

22 −+=

⇒+

=

⇒+=

+

−=

=

+−

+=

=

=⇔=

yxyxf

y

xyxyxf

dDXXyxf

yx

yx

y

xX

yx

yx

y

xX

PXXXPX

T

T

( ) 45

80

5

20845, 22 +−++−= yxyxyxyxf

( ) [ ] [ ] 4415

20

82

25, +

−+

−=

y

x

y

xyxyxf

( )

( ) [ ] [ ]

( ) 4'36'8'9'4','

'

'

21

12

5

141

5

20

'

'

90

04''','

'''','

22 +−−+=

−−+

=

++=

yxyxyxf

y

x

y

xyxyxf

dBPXDXXyxf T

( ) yzzxzyxyxzyxf 88654,, 222 −+−++=

( ) [ ]

−−

=

z

y

x

zyxzyxf

843

452

321

,,

Page 81: 7816 Algebra Linear

81

tPD

CCC

LLL

CCC

CCC

LLL

LLL

00

127500

012010

001001

ª3ª3ª2.2

127500

012210

001001

ª3ª3ª2.2

103120

012210

001001

ª3ª3ª1.3

ª2ª2ª1.2

103120

012210

001321

ª3ª3ª1.3

ª2ª2ª1.2

100843

010452

001321

=

−−

→+−

−−

→+−

→+

→+−

→+

→+−

−−

Quando este método é utilizado os vetores de P não são ortogonais. Para efeito de verificação os vetores foram normalizados e o produto vetorial e mostram que a matriz D tem os elementos da diagonal que correspondem aos vetores estão divididos pelo quadrado da norma.

Resolvendo através dos autovalores e autovetores

APP t00 APP t

=⇒

=

63/100

63/25/10

63/75/21

100

210

721

0 PP

−=

63/163/263/7

05/15/2

001tP

=

=

500

010

001

54/500

05/10

001

00 APP

APP

t

t

( ) [ ]

=

'

'

'

500

010

001

'''',','

z

y

x

zyxzyxf

Page 82: 7816 Algebra Linear

Álgebra Linear 82

[ ]

[ ]

++−=−

=−

11.9580 0 0

0 2.2295 0

0 0 0.1875-

= D

0.7819 0.5612 0.2713

0.5394- 0.8273 0.1569-

0.3125- 0.0236- 0.9496

= P

52414det

8-43

45-2

32-1

233

3

λλλλ

λ

λ

λ

λ

AI

AI

Exercícios Propostos (12)

(12.1) Achar a forma quadrática que não envolve multiplicação das variáveis.

( ) 30649, 22 −+−= yxyxyxf

(12.2) Achar à forma quadrática que não envolve multiplicação das variáveis e diagonalizar a matriz A escalonado a matriz aumentada de A.

( ) 10845, 22 ++−= yxyxyxf

(12.3) Considerando a forma quadrática com termos x.y representada abaixo. Achar a forma quadrática que não envolve multiplicação das variáveis.

( ) 222 6843,, zyzxzyxyxzyxf +−+−+= (12.4) Considerando a forma quadrática:

( ) 22 5122, yxyxyxf +−=

Achar a forma quadrática que não envolve multiplicação das variáveis. (12.5) Achar a forma quadrática que não envolve multiplicação das variáveis:

972610),( 22 +−+−+= yyxyxxyxf

Page 83: 7816 Algebra Linear

83

13 - APLICAÇÕES

Algumas aplicações da álgebra linear no estudo de sistemas de controle moderno: Representação no espaço de estados em formas canônicas. Considerando a função de transferência no domínio da freqüência dada abaixo:

Uma das representações (existem infinitas) desta função no espaço de estados (domínio do tempo) é feita pelo sistema:

+=

+=

DuCxy

BuAxx.

=

=

=

=

=

=

=

avante ação de matriz

saída de matriz

respostavetor

entrada de matriz

sistema de matriz

tempoao relação em estado de vetor do 1ª derivada

estado devetor

:

.

D

C

y

B

A

x

x

onde

Exemplo 13.1: dadas as funções de transferência nos itens (a) e (b). Encontrar uma das possíveis representações no espaço de estados.

Representação utilizando o MATLAB:

��� ����������� ��9 �26 �241 0 00 1 0 � ����� � �

100�� �0 0 24� �����

( )( ) nn

nnnn

nn

asasas

bsbsbsb

sU

sY

++++

++++=

−−

−−

11

1

11

10

L

L

( ) ( )( )

[ ]

=

+

−−−

=

+++=

3

2

1

3

2

1

3

.2

.1

.

23

001

24

0

0

92624

100

010

24269

24

x

x

x

y

u

x

x

x

x

x

x

ssssU

sYa

Page 84: 7816 Algebra Linear

Álgebra Linear 84

Representação utilizando o MATLAB:

As formas canônicas dos espaços de estados facilitam destacar certas características dos mesmos. A seguir estão ilustradas algumas destas formas, entre elas as formas canônicas (1) controlável, (2) observável, (3) diagonal e (4) de Jordan.

(1)

A forma observável é obtida pela transposição da matriz A, dos vetores e troca dos vetores B e C a partir da forma canônica controlável.

(2)

( ) ( )( )

[ ]

=

+

−−−

=

+++

++=

3

2

1

3

2

1

3

.2

.1

.

23

2

172

24

0

0

92624

100

010

24269

2724

x

x

x

y

u

x

x

x

x

x

x

sss

ss

sU

sYb

[ ] ub

x

x

x

x

y

u

x

x

x

x

aaaax

x

x

x

n

n

n

n

nnnn

n

0

1

2

1

1

2

1

121.

1

.

2

.1

.

1000

1

0

0

0

0

1000

0100

0010

+

=

+

−−−−

=

−−

ML

M

L

L

MOMMM

L

L

M

[ ] ub

x

x

x

x

y

u

bab

bab

bab

bab

x

x

x

x

a

a

a

a

x

x

x

x

n

n

nn

nn

n

n

n

n

n

n

0

1

2

1

011

022

011

0

1

2

1

1

2

1

.1

.

2

.1

.

1000

100

000

001

000

+

=

+

=

−−

ML

MM

L

L

MMOMM

L

L

M

Page 85: 7816 Algebra Linear

85

Colocando a função de transferência na forma de funções parciais, sendo todas as raízes do denominador distintas:

A representação no espaço de estados é a forma canônica diagonal

(3)

Se houver raízes repetidas:

Exemplo 13.2: Achar a representação no espaço de estados nas formas canônicas: (a) controlável (b) observável (c) diagonal

( )( ) ( )( ) ( )

( ) ( ) ( )n

n

n

nnnn

s

c

s

c

s

cb

sss

bsbsbsb

sU

sY

λλλ

λλλ

+++

++

++

=+++

++++= −

L

L

L

2

2

1

10

21

11

10

[ ] ub

x

x

x

x

ccccy

u

x

x

x

x

x

x

x

x

n

n

nn

n

n

n

n

n

n

0

1

2

1

121

1

2

1

1

2

1

.1

.

2

.1

.

1

1

1

1

000

000

000

000

+

=

+

=

−−−

ML

MM

L

L

MMOMM

L

L

M

λ

λ

λ

λ

( )( ) ( ) ( )( ) ( )

( ) ( ) ( ) ( ) ( )n

n

n

nnnn

s

c

s

c

s

c

s

c

s

cb

ssss

bsbsbsb

sU

sY

λλλλλ

λλλλ

+++

++

++

++

++

=++++

++++= −

L

L

L

4

4

1

32

1

23

1

10

543

1

11

10

[ ] ub

x

x

x

x

ccccy

u

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

n

n

nn

nn

0

1

2

1

121

4

3

2

1

4

1

1

1

5

.

4

.3

.2

.1

.

1

1

1

0

0

0000

0000

0000

0010

0001

+

=

+

=

− ML

MM

L

MOMMMM

L

L

L

L

M

λ

λ

λ

λ

λ

Page 86: 7816 Algebra Linear

Álgebra Linear 86

(a) utilizando MATLAB: !������" ��3 �21 0 � ������ � �10�� �1 3� ������ �

(b)

(c)

Mudanças de variáveis de estado muitas vezes são necessárias para simplificar a manipulação dos dados. Sistema na variável x, mudar para a variável z. #�� �� � $%� &� � '%�

Fazendo a mudança x=Pz #�� ()��(� � ()�$%� &(� � '% �

Exemplo 13.3: Fazer a mudança de variável de estado.

( )( ) 23

32 ++

+=

ss

s

sU

sY

[ ]

=

+

−−=

2

1

2

1

2

.1

.

13

1

0

32

10

x

xy

ux

x

x

x

[ ]

=

+

−=

2

1

2

1

2

.1

.

10

1

3

31

20

x

xy

ux

x

x

x

[ ]

−=

+

−=

2

1

2

1

2

.1

.

12

1

1

20

01

x

xy

ux

x

x

x

[ ]

=

=

−−

=

−−−

=

=

=

++=

+=

=

=

+

−−−

=

5

0

0

1

0

0

541

023

002

2,64,05,2

4,07,025,1

015,1

2,04,05,0

05,075,0

005,0

752

100

010

541

023

002

541

023

002

54

23

2

001

1

0

0

752

100

010

1

1

1

3213

212

11.

BP

APP

xPxz

xxxz

xxz

xz

y

uxx

Page 87: 7816 Algebra Linear

87

Se a matriz A tiver a forma abaixo e os autovalores forem todos distintos, a matriz P pode ser escrita como uma matriz de Vandermond, sendo os elementos de P os autovalores de A. A matriz transformada fica na forma canônica diagonal

Havendo autovalores repetidos a matriz P assume a forma abaixo e a matriz transformada fica na forma canônica de Jordan

[ ] [ ]005,0

2,04,05,0

05,075,0

005,0

001 =

−=CP

[ ]

=

+

−−

=

zy

zz

005,0

5

0

0

2,64,05,2

4,07,025,1

015,1.

−−−−

=

−− 121

1000

0100

0010

aaaa

A

nnn L

L

MOMMM

L

L

=

−−−−

−−−−

113

12

11

223

22

21

321

1111

nn

nnn

nn

nnn

n

P

λλλλ

λλλλ

λλλλ

L

L

MOMMM

L

L

=

n

n

APP

λ

λ

λ

λ

000

000

000

000

1

2

1

1

L

L

MMOMM

L

L

( ) ( )

−−

=

−−− 11411

11

33411

31

2241

21

41

21

23

12

01

11001

nn

nn

n

n

n

nn

P

λλλλλ

λλλλλ

λλλλ

λλλ

L

MOMMMM

L

L

L

L

Page 88: 7816 Algebra Linear

Álgebra Linear 88

Exemplo 13.4: Considerando a representação no espaço de estados do sistema:

Exemplo 13.5: Considerando a representação no espaço de estados do sistema:

=−

n

APP

λ

λ

λ

λ

λ

L

MOMMMM

L

L

L

L

0000

0000

0000

0010

0001

4

1

1

1

1

[ ]

=

+

−−−

=

xy

uxx

001

6

0

0

6116

100

010.

[ ] [ ] 6116det

6116

10

013

33 +++=−

+

=− λλλλ

λ

λ

λ

λ AIAI

[ ]111

3

6

3

2/12/31

143

2/12/53

941

321

111

321

1

1

321

=

−=

−−−=

−−−=

−=−=−=

CP

BP

PP

λλλ

[ ]

=

−+

=

zy

uzz

111

3

6

3

300

020

001.

[ ]

=

+

=

xy

uxx

001

6

0

0

71612

100

010.

[ ] [ ] 12167det

71612

10

0123

33 −+−=−

−−

=− λλλλ

λ

λ

λ

λ AIAI

Page 89: 7816 Algebra Linear

89

A transformação inversa, do sistema espaço de estados para função de transferência, está ilustrada no exemplo a seguir Exemplo 13.6:

Exercícios Propostos (13)

(13.1) Obter a forma diagonal do sistema dado abaixo

[ ]101

6

6

6

144

156

143

944

312

101

32

1

1

312

=

=

−−

−−

=

=

===

CP

BP

PP

λλλ

[ ]

=

+

==−

zy

uzzAPPfazendo

101

1

1

1

6

300

020

012.

1

( )( )

( )

[ ]

( )

( )( )( )

( )( )

( )( ) 123

2310

123

12

31

1323

det

321

10

01

001

0

0

10

321

100

010

23

2

23

2

2

1

.

1

+++

++=

++

+−−

+−

+++

=−

−=−

+

=−

=

+

−−−

=

+−=

sss

ss

sU

sY

sss

sss

sss

sss

AsI

AsIadjAsI

s

s

s

AsI

xy

uxx

DBAsICsU

sY

[ ]

=

+

−−=

xy

uxx

41

3

1

64

31.

Page 90: 7816 Algebra Linear

Álgebra Linear 90

(13.2) Obter a forma diagonal do sistema dado abaixo

(13.3) Obter a forma diagonal da matriz A dada abaixo

(13.4) Dado o sistema, achar a função de transferência correspondente.

(13.5) Dado o sistema, achar a função de transferência correspondente.

[ ]

=

+

=

xy

uxx

001

2

0

0

6128

100

010.

=

0001

1000

0100

0010

A

[ ]

=

+

=

xy

uxx

011

1

0

0

300

021

101.

[ ]

=

+

−−=

xy

uxx

10

0

1

23

10.

Page 91: 7816 Algebra Linear

91

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Steibruch, Alfredo ; Winterle, Paulo. – Álgebra Linear, Pearson Makron Books, 1987 2ª Ed.

Lipschutz, Seymor. – Álgebra Linear, McGraw-Hill do Brasil 1994 Kolman, Bernard. – Álgebra Linear, Editora Guanabara S.A. 1987 Santos, Reginaldo J. – Matrizes Vetores e Geometria Analítica, Imprensa Universitária UFMG 2002 Ogata, Katsuhiko. – Engenharia de Controle Moderno, Pearson Education do Brasil 2006 Nise, Normam S. – Engenharia de Sistemas de Controle, Livros Técnicos e Científicos Editora S.A. LTC 3ª Edição 2002 Friedberg, Sthephen H. e outros. – Linear Álgebra. Prentice Hall 3ª Edição 1997 Boldrini, José L. e outros. – Álgebra Linear. HARBRA 3ª Edição 1986 Dorf, Richard C. e Bishop, Robert H. – Sistemas de Controle Modernos, Livros Técnicos e Científicos Editora S.A. LTC 8ª Edição 2001

Page 92: 7816 Algebra Linear

Álgebra Linear 92

Respostas de problemas selecionados

01 - Sistemas Lineares e Matrizes

solução temNão10)12.1(1

5)11.1(

1

210).1(solução tem(1.9)Não

solução temNão10)8.1(8

4

1

20)7.1(

88

1310)6.1(2,1,2)5.1(

solução temNão)4.1(10;2;4)3.1(2;2;1)2.1(2;4)1.1(

=

=

=

−=

=

=

+=

−=

−−=

+=−=−==

==−=−=====

zy

x

y

x

zzy

x

zy

zxzyx

zyxzyxyx

TonRRTonRgCgGgP

EspecialTony

NormalTonx

Tony

Tonx

z

y

x

Não

4096;20min2)18.1(2;5/21;5/16)17.1(

5,2

5,1)16.1(

20

20)15.1(

2

2

1

)14.1()13.1(

=+====

=

=

=

=

−=

=

−=

(1.19) ( ) ( ) ( )

−−

16

1019

179

68

626

31cba

(1.20) (a) somente se AB=BA

(1.21) ( ) ( )

=+

=+

−=+

−−

623

25

423

82012

71121

21

21

21

xx

xx

xx

ba

(1.22)

0000

1000

05/710

05/1101

(1.23) ( ) ( ) 0;;31

32

;32

37

2;10;3 =∀+=+=−==−= wzzyzxbzyxa

(1.24) ( ) ( ) ( ) 3;3;3 =±≠−= acabaa (1.25) 02 213 =−− bbb

(1.26) yxz 3;0 −== (1.27) 21 == aoua

02 - Inversão de Matrizes

( ) ( ) gularsin4.213

143.2

( )( ) ( ) ( )

−−−

−−

3/13/26/53/2

3/23/16/73/1

002/10

1011

101

2/32/12/3

011

12/16/1

4/12/15.2 cba

( )( ) ( ) ( )

−−

2/112/3

2/102/1

2/112/3

sin

111

211

101

7.2 cgularba

( )( ) ( ) ( ) gularcba sin

110

101

423

111

211

101

8.2

−−

Page 93: 7816 Algebra Linear

93

( )( ) ( ) ( )

−−

2/12/10

2/12/31

2/12/31

2/12/52/3

121

011

sin9.2 cbgulara

( )( ) ( ) ( ) gularcgularba sinsin

5/25/15/1

5/45/35/2

5/15/35/3

10.2

−−

( )( ) ( ) ( )

3/40

50

40

3/100

40

10

20

sinh30

30

13.2 cb

mesas

asme

cadeiras

a

( )( )

( ) inversa admite não quadrada é não matriz a Como

min1802

min6014.2

b

PadrãoPPB

BrochuraBLuxoLa

==+

==

0 3 – Determinantes

( )

−−

1102

274

12911

1.3

( ) 2;3;0;913;0;0;02.3 4333231324232221 −===−===== AAAAAAAA

( )( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 2020135)6.3(3660)5.3(

26139:Re)4.3(075433.3

−−−−−

−−

cbacba

cbaspcba

( ) ( )

( ) gularCc

BbAa

sin0det

7/27/114/1

7/47/57/1

7/17/314/3

6/16/1

9/19/2)10.3( 11

=

=

−= −−

( ) ( ) ( )

=

−== −−

10/310/10

5/25/10

20/320/14/1

7/27/1

7/37/20det)11.3( 11 CcBbAa

( ) ( ) ( )

−−

−−

=

−=

= −−−

12/112/16/1

42/142/521/4

21/821/221/1

3/53/2

3/13/1

201

2/52/12

101

)12.3( 111 CcBbAa (

( ) ( )

−−−

−−

7/814/114/17/4

7/614/114/17/3

7/97/17/17/8

14/2328/928/514/15

2/100

03/10

004/1

2/31

2/10)13.3( ca

( ) 13det)14.3( =Dd ( ) 2det)15.3( −=Dd ( ) ( ) 3;5;04;1)17.3( −ba

( ) ( )

=

=

=

=

7/4

7/3)(

9/5

9/4)(12.2

8/5

8/3

45/29

45/16)(11.2

b

aba

b

aba

Page 94: 7816 Algebra Linear

Álgebra Linear 94

( ) 7det;0det)18.3( == BAa ( ) ( ) 0det0det)19.3( =≠ ba

( )( )( )( )

=−==

==−==

=−=−=

soluçãosem

zyx

wzyx

zyx

23.3

12;34;1422.3

0;0;1;121.3

9/13;9/2;9/2620.3

( )( ) ( ) ( )( ) 4;1;027.3

3361226.3

−−

cba ( ) ( ) 172:Re2)28.3( spba −

−−

9717

1213

112129

)29.3( coA 218)30.3( −

( ) 20440det)33.3( 2 −==⇒++⇒= λλλλλ ouA

( )( ) 10011.0det)34.3( ±≠≠⇒≠+−⇒≠ λλλλλ eA

( ) 31235.3 −==−= zyx 17)36.3( 3

14)37.3( =a ( ) 3038.3 ±== aoua

( ) 20139.3 −=== zyx ( ) 444det42.3 −=A 120)43.3( ≠≠≠ λλλ ee

( )( ) ( ) ( )( )54/12/275444.3 cba

04 – Vetores

( )( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 3043,054318151.4 −− edcba

( ) ( ) ( )3

22.4

BABCBDBD

−+−=−=

( )( ) ( ) ( ) ( )

( )

( ) ( ) 97,0

7

5

8

2

15,048,6/1cos

77,048,6/5cos

62,048,6/4cos

80,074,3/3cos

27,074,3/1cos

373,074,3/2cos

25,07648,674,35.4

ef

vue

dmcba

==

==

==

==

−=−=

==

−=

→→

γ

β

α

γ

β

α

( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 66,148209i-607-;209i+607-

27

1731

13

49

11

61

)7.4 edc

i

i

i

b

i

i

a

+

+

+−

−−

05 – Espaços Vetoriais

( )( ) ( )ceb1.5 ( )

−=

=

5/3

2/32.5

x

y ( )( ) ( )

01

10

20

01

0

1

1

1

3.5 ba

( )( ) ( ) ( )LIcLDbLItLDta π20;04.5 ≤<=

( ) ( ) ( ) ( ) 80/15/16805/1)25.3( dcba

Page 95: 7816 Algebra Linear

95

06 – Bases

6.1

( )

−=

=→→

1

0

1

0

0

1

0

1

:2.6 21 vvpossívelbase

6.3 e 6.4 Sim; 6.5 Dim=2;

( ) ( )

0

0

1

3

5

0

1

0

4

7

1

0

0

1

0

7.6 apossívelBase ( )

=−−+

=−−+

5

05.7.6

5321

4321

xxxx

xxxxb

( )

10

10

01

11

22

8.6 possívelbase 6.9) Posto ou Dim=2

( )

000

3/12/12/1

3/12/20

3/16/12/1

14.6

07 – Transformações Lineares

(7.1) b e d; (7.2) ( ) ( )

+−

+

− ba

babasp

2519

1:Re ;

(7.5) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )( ) ( )( ) RfeFdVcFbVasp ∀ααα 0,,0:Re

08 – Transformações Sobrejetiva e Injetiva

(8.1) (b) Injetiva (c) Não Sobrejetiva ( ) ( ) InjKerTSobTDim→

== 03Im3.8

( )

1522

02114.8 vetores ( )

−−

3011

11128.8 vetores

( ) ( ) 1.511132652

5100

1010

2001

6111

5013

2001

1det

111

013

001

22 +−++−=+−

−−=

−=

ttttt

AA

Page 96: 7816 Algebra Linear

Álgebra Linear 96

( ) ( )[ ] ( )

[ ] [ ]

( )[ ] [ ]( ) [ ]

−===

−==

−−

==⇒=

−=

→→

−→

−→→→

131

012

132

.

013

012

121

111

010

001

120

012

121

:10.8

1

11

BTBTTc

TBT

BvBvvBvbTaSol

CCCB

CCBC

CBBCCC

09 - Diagonalização

( ) ( ) ( ) ( )( )( )324)3.9(75)2.9(74)1.9( 223 −−−=+−=+−= λλλλλλλλλλ fff

(9.4) ( )

==

0

0

1

03 λλλf (9.5) ( ) ( )( )( )

+−−=

128

053

006

231 λλλλf

(9.6) ( ) ( )

−−=

11

112λλλf (9.7) ( ) ( )( )

−−−−=+−=

11

2/1132652 λλλλλf

(9.8) ( ) ( )( ) ( )( )( )

−−

−−−=+−−=

100

210

2/711

412452 2 λλλλλλλf

(9.9) ( )( )( )

−−

+−−=++−

111

02/32/5

114

124825 23 λλλλλλ

(9.10) ( ) ( )( )( )

−−+−=

114

011

001

312 λλλλf

(9.11) ( ) ( )( )( )( )

−−

−−+−=

1001

33/400

3/7110

3/29310

2311 λλλλλf

(9.12)

−=

−=

20

03

11

41DP (9.13)Não (9.14)

=

−−

=

300

020

000

111

023

101

DP

(9.15)

−=

−=

100

010

002

002/3

011

112/13

DP (9.16)Não (9.17)Não

(9.18)

=

−=

300

010

001

101

002

110

DP (9.19)

−=

=

100

010

004

411

600

12/31

DP

Page 97: 7816 Algebra Linear

97

(9.20)

=

−=

10

02

12

11DP (9.21)

=

=

300

020

000

003

010

121

DP

(9.22)

=

=

01

00

10

2

0

1

3

1 λλ (9.23)

=

−=

0

0

0

1

2

0

1

3

3

1 λλ (9.24)Não

10 – Diagonalização de Matrizes Simétricas

(10.1) Sim ( )

−−

−=

−==−

2/12/10

2/12/10

001

)(

cossin0

sincos0

001

.2.10 1 TT BbAAa

θθ

θθ

(10.3) ( ) ( ) 11sincos1 22 −==+⇔±= BbAa θθ

(10.4)

=

=

5/25/10

001

5/15/20

400

010

002

PD

(10.7)

−=

=

2/12/1

2/12/1

00

04PD

(10.8)

=

=

02/12/1

100

02/12/1

000

010

001

PD

(10.9)

−=

=

2/102/1

2/102/1

010

000

000

004

PD

(10.10)

−=

=

2/12/100

2/12/100

0010

0001

1000

0100

0000

0000

PD

(10.11)

−−

=

=

3/16/12/1

3/16/20

3/16/12/1

300

030

003

PD (10.12)

−=

=

11

11

30

01PD

(10.13)

−=

=

0110

0110

1001

1001

2

1

4000

0400

0000

0000

PD

(10.14)

=

=

001

2/12/10

2/12/10

000

020

001

PD

Page 98: 7816 Algebra Linear

Álgebra Linear 98

(10.15)

−=

=

2/102/1

2/102/1

010

100

010

005

PD

(10.16)

−=

=

2/12/10

2/12/10

001

200

000

001

PD

(10.17)

=

=

2/12/100

0001

0010

2/12/100

1000

0100

0000

0000

PD

(10.18)

−−

=

=

6/62/13/1

3/603/1

6/62/13/1

100

010

004

PD

(10.19)

=

=

2/102/1

010

2/102/1

200

020

004

PD

(10.20) 1det −=ASim

(10.21)

=

=

3/25/10

3/15/25/2

3/205/1

900

090

009

PD

11 - Formas Canônicas

(11.1)

=

=

= −

1- 0 0 0 0

1 1- 0 0 0

0 0 1- 0 0

0 0 0 2 0

0 0 0 1 2

1 0 0 0 0

0 0 1- 0 0

0 1- 0 0 0

0 0 0 1 0

0 0 0 0 1/5

1 0 0 0 0

0 0 1- 0 0

0 1- 0 0 0

0 0 0 1 0

0 0 0 0 5

1 JPP

(11.2)

=

=

= −

100

110

011

1 2- 1

0 1 1-

0 0 1

1 2 1

0 1 1

0 0 11 JPP

(11.3)

=

=

= −

200

120

001

010

13/413/1213/1

130

3 0 1

1 0 0

0 13 4-1 JPP

(11.4)

=

−=

= −

200

120

012

144

012

001

144

012

0011 JPP

Page 99: 7816 Algebra Linear

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12 - Formas Quadráticas (12.1) 30'10'5)','( 22 −+= yxyxf

(12.2) ( ) 10'180'5','1800

05

50

21 22 ++=

=

= yxyxfDP

(12.3)

( ) 222 '6.1362'2.0671'-5.2033',','

6.1362 0 0

0 2.0671 0

0 0 5.2033-

0.6312 0.4816 0.6080-

0.0484- 0.7579- 0.6505-

0.7742 0.4400- 0.4551

zyxzyxf

DP

++=

=

=

(12.4)

( ) 22 '9.6847'-2.6847','

9.6847 0

0 2.6847- = D

0.7882 0.6154-

0.6154- 0.7882- = P

yxyxf +=

13 - Aplicações

(13.1)

[ ]

−=

−+

−=

zy

uzz

33/13

13

12

20

03.

(13.2)

[ ]

=

+

=

zy

uzz

001

2

0

0

2 0 0

1 2 0

0 1 2 .

(13.3)

−−

−−

−−=

−−

−−

−−=

−= −

ii

iiP

ii

iiP

i

iD

11

11

1111

1111

4

1

11

1111

11

1111

000

000

0010

0001

1

(13.4) ( )( )23

1

6116

323 ++

=+++

+

sssss

s

(13.5) 32

32 ++

ss