Upload
internet
View
111
Download
1
Embed Size (px)
Citation preview
Aprimorando aAprimorando aPolítica NacionalPolítica Nacional
de Atenção Básicade Atenção Básica
Departamento de Atenção Básica Secretaria de Atenção à Saúde
Ministério da Saúde
NESTA APRESENTAÇÃO
o A Importância da Atenção Básica à Saúdeo Há muito o que Comemoraro Nós Críticos que deverão ser Superadoso Linhas Gerais para Nova Portaria da Política Nacional
de Atenção Básica a ser Publicada em julho/2011o Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da
Qualidade na Atenção Básicao Aumento dos Repasses no PAB Fixo e Variável
2
A Importância daAtenção Básica à Saúde
A IMPORTÂNCIA DAATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE (AB)
o Em todo o mundo já é consenso que os Sistemas Nacionais de Saúde devem ser baseados na Atenção Básica
o A AB deve garantir o acesso universal e em tempo oportuno ao usuário, deve ofertar o mais amplo possível escopo de ações visando a atenção integral e ser responsável por coordenar o cuidado dos usuários no caminhar pelos diversos serviços da rede
o A Secretaria de Atenção à Saúde é a Gestora Federal das Redes de Atenção e, por isso, deve ter como uma de suas mais importantes prioridades a AB
o A OMS trouxe importantes apontamentos nesse sentido no Relatório de 2008 como vemos a seguir:
4
A Atenção Primária em Saúde...
Transformação e Regulação do sistema de atenção à saúde, buscando o Acesso Universal e a Proteção Social em saúde
Resposta às Necessidades e Expectativas das pessoas em relação a um conjunto amplo de riscos e doenças
Promoção de Comportamentos e Estilos de Vida Saudáveis e mitigação dos danos Sociais e Ambientais sobre a saúde
Equipes de saúde facilitando o acesso e o uso apropriado de tecnologias e medicamentos
Participação institucionalizada da sociedade civil no diálogo político e nos mecanismos de accountability
APS como Coordenadora APS como Coordenadora de uma resposta de uma resposta ampla em todos os níveis de atençãoampla em todos os níveis de atenção
APS não é tão barata e requer investimentos consideráveis, mas gera maior valor para o dinheiro investido que todas as outras alternativas
Avanços e Resultados na Consolidação da Atenção Básica à
Saúde no Brasil
Há sim, muito o que comemorar!
EM TODO O BRASIL, HÁ MUITO O QUE COMEMORAR!!!
o Os Agentes Comunitários de Saúde passam de 245 mil, cobrem 62,8% da população em 5.375 Municípios
o São quase 32 mil Equipes de Saúde da Família cobrindo 52,6% da População em 5.290 Municípios
o As Equipes de Saúde Bucal chegam a 20.496 e os Núcleos de Apoio à Saúde da Família já são 1.320 em 870 Municípios
o Nos últimos anos a estratégia vem apresentando um ritmo de crescimento global de 3% ao ano que se expressa também nos Municípios com mais de 100 mil habitantes e nas Capitais do país, como vemos à frente:
7
1998 2000 2002 2004
0% 0 a 25% 25 a 50% 50 a 75% 75 a 100%
Evolução da População Coberta por Equipes de Saúde da Família Implantadas - BRASIL
20102006 2008
ESF/ACS/SB
ESF/ACS
ACS
SEM ESF, ACS E ESB
Nº ESF – 31.883Nº MUNICÍPIOS - 5.290
Nº ACS – 245.525Nº MUNICÍPIOS - 5.375
Nº ESB – 20.495Nº MUNICÍPIOS – 4.829
Situação de Implantação de Equipes de Saúde da Família, Saúde Bucal e Agentes Comunitários de Saúde - BRASIL, FEVEREIRO/2011
FONTE: SIAB – Sistema de Informação da Atenção Básica SCNES – Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos em Saúde
NASF 1
NASF 2
Nº NASF 1 – 1.187Nº MUNICÍPIOS - 737
Nº NASF 2 – 133Nº MUNICÍPIOS - 133
Situação de Implantação de Núcleos de Apoio à Saúde da FamíliaBRASIL, FEVEREIRO/2011
FONTE: SIAB – Sistema de Informação da Atenção Básica SCNES – Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos em Saúde
<= 5 5 - 9,9 10 - 19,9 20 - 49,9 50 - 99,9 100 - 249,9 250 - 499,9 >= 500
2001 62,0 51,1 41,8 31,9 28,3 19,1 18,2 10,7
2002 73,0 59,1 49,6 38,7 32,8 24,7 21,2 18,2
2003 79,1 66,7 54,8 44,0 36,8 28,9 24,7 20,1
2004 80,3 69,9 59,5 46,8 40,5 33,2 28,3 23,0
2005 85,2 79,1 69,8 56,7 44,7 37,0 30,3 25,6
2006 87,6 81,8 73,5 59,9 47,7 39,5 30,1 27,4
2007 87,5 81,7 74,5 61,0 48,7 40,2 29,3 28,2
2009 90,3 86,4 81,9 68,2 55,2 43,5 31,7 29,4
10/2010 90,9 88,1 84,4 70,2 56,1 44,6 33,5 30,8
0
20
40
60
80
100(%)
1.000 hab.
Evolução do Percentual de Cobertura Populacional das ESFDistribuído por Porte Populacional - BRASIL - 2001 - OUTUBRO/2010
EM TODO O BRASIL, HÁ MUITO O QUE COMEMORAR!!!
o Mais importante que a ampliação do Acesso são os resultados na saúde da população
o Um quantidade cada vez maior de estudos e pesquisas nacionais e internacionais mostram o impacto que a ampliação da APS, através da estratégia de saúde da família, vem produzindo na população
13
EVIDÊNCIAS DE RESULTADOS DA APS NA SAÚDE DA POPULAÇÃO BRASILEIRA
o Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios 2008:
o Entre 1998-2008 houve redução da desigualdade de renda no acesso à consulta médica o de 40% para 25%, quando se compara os 20% mais ricos e os 20% mais
pobres da população
o A UBS é o local mais declarado (56,8%) pelas pessoas que normalmente procuram o mesmo serviço de saúde
o Há uma tendência crescente da utilização do SUS para atendimentos de saúde (particularmente pelos portadores de doenças crônicas)
14
Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios 2008:
Análise dos dados da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher (PNDS, 2008)
o A presença da ESF está relacionada a menos barreiras de acesso. Em áreas onde as coberturas da ESF são altas, a população aponta:
o 25% menos desconhecimento sobre onde procurar por serviços de saúde
o 25% menos preocupação com o risco de não receber cuidados necessários na Unidade de Saúde
o 28% menos problemas de distância dos serviços de saúde e 31% menos problemas de falta de transporte p/ ter acesso
16
Análise dos dados da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher (PNDS, 2008)
o A cobertura da ESF está associada a melhoria do PRÉ-NATAL:
o 14% mais gestantes vacinadas contra tétano
o 69% menos gestantes sem pré-natal nos municípios com grandes coberturas (70% ou mais)(DATASUS)
o O impacto é mais significativo em municípios com maior cobertura pela ESF e com menor IDH:o Ampliou: cobertura vacinal e de pré-natal
o Reduziu: mortalidade infantil, desnutrição proteico-calórica e gravidez na adolescência
17
EVIDÊNCIAS DE RESULTADOS DAS APS NA SAÚDE DA POPULAÇÃO BRASILEIRA
o A cobertura da ESF está associada com a melhoria da SAÚDE DA CRIANÇA:
o PNDS (2008): 34% menos crianças com baixo peso e cobertura
vacinal 2 X melhores em munic. com + 70% de cobertura
o Desnutrição infantil crônica foi reduzida em 50% de 1996 a 2007,
e foi maior e mais rápida em munic. Com maior cobertura
(Monteiro, 2009)
o Acompanhamento das condicionalidades do Programa Bolsa
Família é 2 X maior onde há grandes coberturas (Facchini, 2008)18
IMPACTO DA ESF NA ECONOMIA
o A ESF tem reduzido internações hospitalares: estima-se que, num período de 3 anos, mais de 126 mil hospitalizações tenham sido evitadas, gerando uma economia potencial de aproximadamente 63 milhões de dólares (Guanais e Macinko, 2009)
o Cerca de 30% das internações hospitalares poderiam ser evitadas pela APS, representando 15% do gasto público total em saúde. Enquanto o custo médio desses tratamentos em ambiente hospitalar é de US$374, seria de US$17 em unidades básicas de saúde (Banco Mundial, 2004)
19
EM TODO O BRASIL, HÁ MUITO O QUE COMEMORAR!!!
o Tais evidências falam a favor de manter a Estratégia de Saúde da Família como modelagem base e prioritária na expansão e consolidação da APS no Brasil ainda que:o Ampliando o escopo e leque de adaptações a
situações específicaso Não negligenciando outros modos de organização da
APS que cobrem de 20 a 40 milhões de brasileiros
20
NÓS CRÍTICOS QUE DEVERÃO SER SUPERADOS
NÓS CRÍTICOS DA ATENÇÃO BÁSICA
o INFRAESTRUTURAo Precariedade da Rede Física – apenas 25% apresentavam
condições adequadas (UFMG 2008 e AMS-IBGE 2009) o Inadequadas Condições de Trabalho o Ambiência desacolhedora e impressão, para o usuário, de
que trata-se de uma oferta de baixa qualidade para a parcela empobrecida da população
o Baixo índice de conectividade e de informatização das Unidades de Saúde
22
NÓS CRÍTICOS DA ATENÇÃO BÁSICA
MODELO DE ATENÇÃOo Predomina o gasto privado e a compra de
procedimentos, com valor de mercado “adequado”, no setor privado com
o Centrado em Procedimentos Médicos dirigidos à recuperação da Saúde do Indivíduo
o Força e quase exclusividade do Modelo Biomédicoo Foco na Doençao Centrado no profissional Médico
23
NÓS CRÍTICOS DA ATENÇÃO BÁSICA
O PROCESSO DE TRABALHO é organizado de modo que:o Restringe o Acesso aos problemas agudos desacolhendo o
usuário justamente no momento em que o mesmo se sente mais frágil e mais necessitado da UBS
o Dificulta a Integração da Equipe tendo cada profissional agendas de trabalho independentes e até contraditórias
o Não Orienta o trabalho em função de Prioridades, Metas e Resultados definidos em comum acordo pela equipe, gestão municipal e comunidade e que levem em conta não só os Indivíduos mas também a Coletividade e o Território
o Não busca a qualidade da atenção à saúde em termos de resolutividade da atenção e satisfação do usuário
24
NÓS CRÍTICOS DA ATENÇÃO BÁSICAQUALIDADE DA ATENÇÃOo Falta de preparo dos profissionaiso Instabilidade das Equipes e elevada Rotatividadeo Insipiência do trabalho em equipeo Baixa Resolutividadeo Gestão não Induz nem Avalia Qualidade da Atenção e
Resultados em Saúdeo Muitas pessoas por equipe e Gestão da Informação não
informatizadao Pouca integração com a Rede de Apoio diagnóstico e
Terapêutico
25
NÓS CRÍTICOS DA ATENÇÃO BÁSICAQUALIDADE DA ATENÇÃO (cont)o Baixa capacidade clinica;o Persistência do Modelo de Queixa Condutao Falta segurança para decisão clínica (macwhinney)o 64% das dúvidas dos profissionais de saúde não são
esclarecidas
26
NÓS CRÍTICOS DA ATENÇÃO BÁSICA
GESTÃO DO TRABALHO E MERCADO DE TRABALHO:o Precarização e não garantia dos Direitoso Formação Clínica dos profissionais é deficiente e há baixa Autonomia
dos Enfermeiroso Tempo real é diferente do tempo contratadoo Modelo de Remuneração tradicional e superado o Dificuldade para prover e fixar profissionais sobretudo médicos:
cerca de 400 municípios não tem médicos residentes e quase 1.000 apresentam Insegurança Assistencial
o Alta rotatividade dos Profissionaiso Mercado Predatório entre os Municípios que promove uma espécie
de leilão jogando um município contra outro
27
NÓS CRÍTICOS DA ATENÇÃO BÁSICAFINANCIAMENTO:o Baixo financiamento per capita da Saúde no Brasil e da APS em
especialo Em média o Governo federal custeia hoje 1/3 do custo da eSF
(no começo do PSF esse valor chegava a 2/3)o Média de habitantes por equipe é excessiva (aprox. 4 mil)o Contrapartida dos Governos Estaduais é pequena ou Inexistenteo Falta de padrão para Modelagens não SF e ausência de política
de incentivo à melhoria da qualidadeo Financiamento vinculado ao credenciamento de equipes e não
ao monitoramento e avaliação de resultados ou indução de processos de qualidade
28
Princípios que qualquer Modelo de Atenção Básica à Saúde
deve seguir
PrincípiosA Atenção Primária deve:o Estar voltada às Necessidades de Saúde das pessoas e coletividades de um
Território sobre o qual tem responsabilidadeo Ser estruturante do Sistema e sua principal Porta de Entradao Estar perto da pessoa, ser familiar a ela e disponibilizar Atenção Oportunao Ofertar uma Atenção Multiprofissional e Integral à Saúde articulando com
Redes Públicas e Sociais visando uma Ação Intersetorialo Gerir o Cuidado do usuário no seu caminhar pelo Sistema, ser Resolutiva no
que diz respeito a: Impacto na Saúde, Satisfação do Usuário e ampliação da Autonomia do mesmo e da coletividade:o Territorialização, Responsabilidade Sanitária, Adscrição, Porta e Agenda Aberta,
Acolhimento, Vínculo, Longitudinalidade, Responsabilização, Gestão do Cuidado, Trabalho Interdisciplinar em Equipe, Integralidade, Resolutividade, Produção de Autonomia, Transformação da Situação de Saúde...
30
Linhas Gerais da Nova Portaria da Política Nacional de Atenção Básica
LINHAS GERAIS DA NOVA PORTARIA DA POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA
o Fortalecimento da Gestão em todos os níveiso Fortalecimento do controle social e da participação da
comunidadeo Ações intersetoriais visando uma atenção integral à saúdeo Programa de Requalificação das UBSo Ampliação do acessoo Qualificação da ABo Publicação da nova Portaria da Política Nacional de Atenção Básica
32
FORTALECIMENTO DA GESTÃOEM TODOS OS NÍVEIS
o Fomento à Estruturação das Regiões de Saúde com Apoio ao Desenvolvimento da Gestão Compartilhada
o Processos de Formação (Especialização e Mestrado) e Educação Permanente dirigido aos Gestores Municipais e Estaduais
o Estímulo à Cooperação Horizontal entre Gestoreso Repactuação Tripartite do Papel dos Estados na Atenção Básica
(incluindo Apoio Institucional e Co-Financiamento além de Educação Permanente e Coordenação Estadual da Política)
o Definição de Financiamento Tripartite (PAB – SUS)o Prática de Contratualização em todos os âmbitos e instituição de
uma Cultura que alimentará o Contrato Organizativo de Ação Pública
33
FORTALECIMENTO DO CONTROLE SOCIAL E DA PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE
o Estímulo à Participação Popular em Todas os Níveis e Etapaso Fomento à Implantação de Conselhos Locais de Saúde e envolvimento
dos mesmos na Contratualização com as Equipeso Valorização e Apoio à implantação de dispositivos de Participação e de
consideração da Opinião e Satisfação do usuário na organização dos serviços e definição da política
o Implantação do Sistema Nacional de Avaliação de Satisfação do Usuárioo Implantação do Portal de Transparência do SUS com:
o Informações e Indicadores que facilitem a avaliação da Sociedade
o Realização de Pesquisa de Satisfação dos Usuários (Linha de Base) em todas as Capitais e Cidades com mais de 500mil hab.
34
AÇÕES INTERSETORIAIS VISANDO UMA ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE (2011)
o Plano junto a Associação Brasileira de Indústrias de Alimentos (ABIA) para Redução do Sódio e das Gorduras
o Projeto Academia da Saúdeo Qualificação e Re-estruturação do Programa Saúde na Escolao Política de Alimentação e Nutriçãoo Plano Nacional de Redução da Obesidadeo Plano Nacional de Controle das Doenças Crônicaso Plano Brasil sem Miséria
35
ACADEMIAS DA SAÚDE
AÇÕES INTERSETORIAIS VISANDO UMA ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE
Academia da Saúdeo Desenvolvimento de Atividades Culturais, Físicas e Práticas Corporais
com gestão social e participação intersetorialo Investimento na Construção de Módulos: Pista de Caminhada; Sala de
Práticas Corporais, Danças e Orientação individual; Aparelhos de Ginástica; Espaço Coberto para Convivência. Máximo de 180 mil reais em 3 parcelas.
o Recurso de Custeio: Município sem NASF: recurso SVS 36 mil reais ano Municípios com NASF: até 3 Polos por NASF e 3 mil reais mês para cada uma Compromisso: Cadastrar mais um Profissional (Prof Educação Física, Nutricionistas,
etc.)
37
POLOESTRUTURA DE APOIO
Sala de vivência: atividades coletivas relacionadas as práticas corporais/ atividade física, artes (teatro, música e artesanato, automassagem e reuniões de grupos).
Área de passagem: acesso aos ambientes internos.
Sala de acolhimento: procedimentos de avaliação e prescrições.
Depósito: guarda de materiais.Foto meramente ilustrativa.
POLOÁREA LIVRE
• Destinada às atividades coletivas.
• A sua estrutura é multiuso proporcionada por furos protegidos para encaixe e armação de tipos de redes utilizadas em jogos esportivos.
• Possui um dos lados preenchido com barras fixas para apoio a exercícios físicos. Foto meramente ilustrativa.
POLO ÁREA DE EQUIPAMENTOSEquipamentos distribuídos ao longo do espaço, próximos da área livre, destinados às atividade físicas individuais.
Barras verticais para flexão de
braços em diferentes
alturas.
Pranchas para abdominais com
várias angulações.
Flexores de braços horizontais
“marinheiro”.
* Foto meramente ilustrativa. * Foto meramente ilustrativa.* Foto meramente ilustrativa.
Espaldar
PROGRAMA DE REQUALIFICAÇÃO DAS UBS
PROGRAMA DE REQUALIFICAÇÃO DAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE
o Diagnóstico Progressivo: Pesquisa Amostral UFMG (realizada 2008) Pesquisa de Assistência Médico Sanitária (AMS) IBGE (realizada em
2009) Estimativa Rápida Ministério da Saúde
Programada para o mês de maio Censo de todas UBS do Brasil
Contratação e preparação em maio e junho Realização, por Etapas, nos meses de julho, agosto e setembro
o Programa de Requalificação das UBS
43
PROGRAMA DE REQUALIFICAÇÃO DAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE
DIAGNÓSTICO:o Pesquisa Amostral (10% do universo) realizada pela Faculdade de
Ciências Econômicas UFMG em 2008:o Percentual de UBS que apresentam Estrutura Mínima
25,4% da amostra: UBS adequadas 74,6% da amostra: UBS inadequadas
o Percentual de UBS próprias ou alugadas: 79,4% da amostra: UBS com instalações próprias 2,3% da amostra: UBS cedidas ou emprestadas 18,3% da amostra: UBS alugadas
44
PROGRAMA DE REQUALIFICAÇÃO DAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE
DIAGNÓSTICO:o Pesquisa de Assistência Médico Sanitária (AMS) IBGE 2009:o Reúne uma série de dados, tais como:
Número de Consultórios, Presença de Sala de Vacinação, Sala de Observação e Metragem total das UBS
o Norma da ANVISA (RDC 50/2002) define parâmetros mínimos para autorização de funcionamento de uma UBS A metragem mínima de UBS, considerando as especificações da RDC, é de 153,42 m²
o O Ministério da Saúde trabalhou os micro-dados da AMS-IBGE e identificou que em todo o país: 26,4% das UBS existentes estão adequadas à metragem da RDC 73,6 % das UBS existentes não estão adequadas à metragem da RDC
45
UBS Totais e % de Inadequadas por Estado
% de UBS Inadequadas por Municípios
AMS IBGE - 2009
Realização de exames PercentualSim 0,00Não 100,00
Total 100,00Fonte: AMS2009
Coleta para exames PercentualSim 45,54Não 54,46
Total 100,00Fonte: AMS2009
Pronto-Atendimento/Urgência PercentualSim 11,14Não 88,86
Total 100,00Fonte: AMS2009
Sala de Repouso/Observação PercentualSim 19,45Não 80,55
Total 100,00Fonte: AMS2009
Serviço de dispensação de medicamentos PercentualNenhum Serviço 25,53Com Serviço 74,47
Total 100,00Fonte: AMS2009
Consultório Odontológico PercentualSim 37,00Não 63,00
Total 100,00Fonte: AMS2009
Existência de computadores PercentualSim 37,00Não 63,00
Total 100,00Fonte: AMS2009
Computadores conectados à Internet PercentualSim 17,39Não 82,61
Total 100,00Fonte: AMS2009
PROGRAMA DE REQUALIFICAÇÃO DAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE
DIAGNÓSTICO PROGRESSIVO:o Estimativa Rápida Ministério da Saúde: Contatar todos os Municípios do país (meio eletrônico e contato telefônico) para
que preencham Sistema WEB de informações sobre UBS Sistema Próprio do Fundo Nacional de Saúde/DATA-SUS no qual o gestor municipal
tem senha para acessa e cadastraro Período de Realização: de 18 de maio a 30 de junho
49
PROGRAMA DE REQUALIFICAÇÃO DAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE
DIAGNÓSTICO PROGRESSIVO:o Estimativa Rápida Ministério da Saúde: Informações: Ativa ou não Própria ou Alugada Tem ou não documento comprobatório de posse do terreno Metragem Total da Área Construída Quantidade de RH em atuação Datas de Construção e da Última Reforma
50
PROGRAMA DE REQUALIFICAÇÃO DAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE
DIAGNÓSTICO PROGRESSIVO:o Estimativa Rápida Ministério da Saúde permite: No prazo de um mês identificar informações úteis para a definição do Universo do
Censo (Todas UBS menos as inativas e alugadas) Reunir mais informações para definir adequação e inadequação das UBS (ex:
relacionar a metragem com o numérico de RH podendo utilizar os parâmetros existentes para esta relação na AB)
51
Censo de todas as UBS do Brasil
• Objetivoso Conhecer o grau de inadequação das UBS
o Identificar os tipos de intervenções necessárias• Reforma, Reforma/Ampliação ou Substituição
o Levantar informações para definir priorização requalificação
• Estratégia: convênio de cooperação com universidades Federais
• Meta: 100% das UBS até 2012
53
Diagnóstico Progressivo
30% 70%
2011 2012
PROGRAMA DE REQUALIFICAÇÃO DAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE
PROGRAMA DE REQUALIFICAÇÃO:o Publicação de Portaria que Disciplinará o Programao Abertura do Programa para Cadastramento de Propostas através de Sistema
Específico de Cadastramento e Acompanhamento das Obraso Repasse: Fundo a Fundo em 2 parcelas, na qual a 2° ocorre já após a ordem de serviçoo Acompanhamento: Através do SIMIS + Fiscalização in loco + Relatório de Gestão e
Órgãos de Controleo No caso de não execução: dispositivo que desconta valor no repasse de Atenção
Básica do Municípioo 3 Componentes: Reforma, Ampliação e Construção
54
Diagnóstico Progressivo
Componente da Reforma
Componente da Reforma
Ampliação
Oferta para Construção
Estimativa
8 Mil
Estimativa
23 Mil
Estimativa6 mil
UBS tamanho adequado a ANVISA que precisam de
reforma
UBS tamanho abaixo da ANVISA
UBS em prédios alugados
PROGRAMA DE REQUALIFICAÇÃO DAS
UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE
COMPONENTE REFORMA
• Portaria: normatização do programa (junho)• Componentes: reforma, ampliação e substituição (construção)• Instrumento: Sistema web específico (SIMIS)
o Cadastrar propostao Acompanhar as obras
• Repasse: fundo a fundo em 2 parcelas, na qual a 2° ocorre já após ordem de serviço• Monitoramento
• Sistema web - SIMIS• Empresa Contratada (Fiscalização in loco) • Entrega do relatório de gestão• Controle interno e controle social
• Prazo: 1 ano para execução.
57
Programa de Requalificação
Quando da não execução: Desconto no valor do repasse do Piso de Atenção Básica do
Município
• Critérios de inclusão das UBS para o componente Imóvel não alugado Apresentar metragem mínima de 153,42 m² Necessita de reforma
• Critérios de priorização do componente pelo MSo Ministério define valor por Estado em função do:
PIB per capta Percentual de população em pobreza extrema Percentual de UBS inadequadas
o Em cada Estado se definirá o valor por Município em função dos mesmos indicadoreso Gestor indica em ordem de prioridade a cronologia da obras em seu município
58
Componente Reforma
Estimativa de 8.000 UBS
• Município seleciona no sistema serviços de reforma que pretende realizar por UBS
• Sistema define valor do repasse conforme padrões respeitando mínimo e máximo
• Reforma: Mínimo de R$ 30 mil Máximo de R$ 150 mil Média: R$ 60 mil
59
Componente Reforma
COMPONENTE COMPONENTE AMPLIAÇÃO/REFORMAAMPLIAÇÃO/REFORMA
PROGRAMA DE REQUALIFICAÇÃO DAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE
• Critérios de inclusão das UBS para o componente:o Imóvel não alugadoo Apresentar metragem menor que 153,42 m² o Necessitar de ampliaçãoo Ter sido visitada pelo Censo para detalhamento de condições
• Critérios de priorização do componente pelo MSo Ministério define valor por Estado em função do:
PIB per capta Percentual de população em pobreza extrema Percentual de UBS inadequadas
o Em cada Estado se definirá o valor por Município em função dos mesmos indicadores
o Gestor indica em ordem de prioridade a cronologia da obras em seu município
Componente Ampliação
Estimativa de 23.000 UBS
• Município seleciona no sistema módulos para ampliação e serviços de reforma por UBS
• Sistema define valor do repasse conforme padrões respeitando mínimo e máximo
• Reforma: Mínimo de R$ 50 mil Máximo de R$ 250 mil Média: R$ 90 mil
62
Componente Ampliação
PROGRAMA DE REQUALIFICAÇÃO DAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE
o Impacto na Melhoria das Condições de Trabalho, da Ambiência e Humanização
o Conceito de UBS que Acolhe, Educa e faz 1° Atendimento às Urgênciaso UBS maior com mais Consultórios e espaço para Educação o Ambiente Acolhedor
Sala de Recepção ampla e Sala específica para escuta qualificada e com privacidade
o Sala de Observação (AMS - 19% das UBS) Sala com duas macas, equipamentos e medicações injetáveis
o Banda Larga e Informatização de todas as UBS (MAS – 17% conexão) Conexão que facilite EAD e Telessaúde e Disponibilização de Softwares
que qualifiquem a Atenção à Saúde
63
PROGRAMA DE REQUALIFICAÇÃO DAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE
o PROGRAMA DE REQUALIFICAÇÃO – Componente Construção:o Universo: Substituição das UBS alugadas e sem condições de Reforma e
Ampliação.o Meta: Planejar programa até 2018o Ministério utiliza como critérios de:
Eleição: tem que ter sido visitada pelo Censo para detalhamento de condições Priorização: PIB per capita, percentual de população em pobreza extrema e % de
UBS inadequadaso Região Amazônica: UBS Fluviais
Programa de Construção de UBS Fluviais Qualificação da Portaria de Cuteio
64
ACESSO E...ACESSO E...
PROGRAMA DE REQUALIFICAÇÃO DAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE
AMPLIAÇÃO DO ACESSO
AÇÕES PACTUADAS COM O MECo Estratégias de Distribuição, Fixação e Desenvolvimento dos
Profissionais de Saúdeo Combinar Estratégias Regulatórias, Educacionais,
Financeiras e de Apoio Técnico e Profissional para garantir a “Saúde em Todo Lugar”
o Ampliar Vagas na Graduação nas regiões com necessidade e na Residência nas regiões e especialidades com necessidadeo Construir Mapas (regiões e especialidades) de Necessidades de
Profissionais e Tendência de Formação para orientar as Estratégiaso Pro-Residência garantindo Programas e Bolsas em áreas de necessidadeo Contratualização com Hospitais prevendo qualificação e expansão de
vagas em especialidades conforme o Mapa
66
ESTRATÉGIAS DE PROVIMENTO E AMPLIAÇÃO DO ACESSO
Estratégias de Distribuição, Fixação e Desenvolvimento dos Profissionais de Saúde
o “Saúde em Todo Lugar” Pontuação Específica na Residência Médica para Profissionais que atuem
na Atenção Básica – SUS: Tempo de Atuação x Fator relacionado a Faixas conforme Índice que expresse
dificuldade de atração e fixação de profissionais Formação (Especialização ou Residência em Saúde da Família)
Oferta de Especialização e Tele-Saúde Pisos e Tetos de Remuneração Pactuados Regionalmente Estágio nas Residências em Serviços de Áreas com Necessidade de
Profissionais daquela Especialidadeo Acompanhar no Legislativo a EC de Serviço Social Obrigatório
Remunerado
67
“Saúde em Todos os Lugares” Ilustrativo
1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 anos
Faixa 1 10% 20% 40% 60% 80%
Faixa 2 20% 40% 60% 80% 100%
Faixa 3 40% 60% 80% 80% 100%
Faixa 4 60% 80% 100% 100% 100%
Especialização 20% Residência 40%
FIXAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
Estratégias de Distribuição, Fixação e Desenvolvimento dos Profissionais de Saúde
o Fomento à Desprecarização das Relações de Trabalho, Regularização dos Vínculos e Garantia dos Direitos Trabalhistas e Previdenciários
o Apoio às Gestões Municipais e Estaduais para implantação e qualificação de Carreiras: Carreiras Municipais ou Regionais com Mobilidade Gestão Compartilhada que supere a Concorrência predatória entre
os Municípioso Indução à implantação de Ganhos relacionados a
Desempenho, Resultados, Formação e Esforço de Desenvolvimento Profissional
69
AMPLIAÇÃO DO ACESSO
o Implantação do Acolhimento nas UBSo Equipes de AB para População em situação de rua:
Consultórios de Rua Integrado à Política de Combate ao Crack Equipe de Atenção Primária que cuida desta População que tem
Necessidades de Saúde específicas (Drogadição, Saúde Mental, Infecciosas, Dermatológicos, Saúde Bucal, Escoriações, Inclusão Social)
o Equipes de Atenção Domiciliar integradas à Atenção Básica e à Política de Urgências/Emergência
70
... E QUALIDADEQUALIDADE
PROGRAMA DE REQUALIFICAÇÃO DAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE
QUALIFICAÇÃO DA ABo Segunda Opinião Formativa e Apoio Diagnóstico às ESF através do
“Telessaúde Redes” Desenho construído a partir das Regiões de Saúde, sob Gestão Municipal-
Regional e de acordo com as necessidades das Equipes Apoio para Implantação e Matriciamento das Universidades Qualificação da AB e ampliação do Acesso à Atenção Especializada (articulação
com Regulação e Custeio através do MAC )
o Implantação do Cartão Nacional de Saúde e de Novo Sistema de Informação
o Desenvolvimento de Protocolos de Boas Práticas, Processos de Qualificação e Gestão do Cuidado e de Comunidades de Práticas
o Ampliar e Qualificar as Estratégias de Educação Permanente e Formação Universalização da Oferta de Residência e Especialização
72
QUALIFICAÇÃO DA AB
Núcleos de Apoio à Saúde da Família:o Ampliação do leque de Escolha: Município pode optar por
qualquer médico das Especialidades Básicas e Profissionais de Saúde
o Leque Amplo de Ações ligadas à Qualificação do Processo de Trabalho e Ampliação da Resolutividade: Ações de Apoio Matricial, Atenção Referenciada à Saúde – Interconsulta e
Tele-Consulta, Intervenção no Território, Apoio às Equipes e à Gestão
o Ampliação do número de Municípios que podem credenciar (de 870 para aproximadamente 4.524 municípios) NASF 1 ...................................... = ou > 8 equipes NASF 2 + NASF 3 = NASF 2 ........ = ou > 3 equipes Articulação dos mesmos à Academia da Saúde
73
QUALIFICAÇÃO DA AB
Política de Monitoramento e Qualidade para ESFo Monitorar Dados de Produção e Cobertura por Equipe
(SIAB) Indicadores Compostos: Acesso e Produção + Acesso e Qualidade
da Saúde da Mulher, da Criança, Rede Cegonha e HAS/DM
o Estabelecer e Monitorar Cobertura também das UBS Tradicionais
o Componente de Atenção Primária do Indicador Nacional de Garantia de Acesso e Qualidade
o Incluir as Metas da Atenção Primária no Contrato Organizativo de Ação Pública (Dec. de regulamentação da 8.080)
74
Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade
Componente de QualidadePAB Variável
QUALIFICAÇÃO DA AB
Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da AB (Saúde da Família + UBS tradicionais)
o Objetivo: Apoiar Tecnicamente e Induzir Economicamente a ampliação do acesso e a melhoria da qualidade da AB, garantindo um Padrão de Qualidade comparável e passível de acompanhamento público
76
QUALIFICAÇÃO DA AB
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:• Envolver, Mobilizar e Responsabilizar Gestores Estaduais,
Municipais e Locais, Equipes e Usuários num Processo de Mudança de Cultura de Gestão e Qualificação da AB
• Desenvolver Cultura de Negociação e Pactuação que promova Processo de Contratualização que implique na Gestão dos Recursos em Função dos Processos e Resultados Pactuados
• Estimular a Mudança efetiva do Modelo de Atenção, o Desenvolvimento dos Trabalhadores e a Orientação dos Serviços em função das Necessidades e Satisfação dos Usuários
77
Equipedeclara adesão e Contratualiza c/
Município
MunicípioAdere e Contratualiza
Ministério da Saúde
Com
unid
ade
e Co
ntro
le S
ocia
l ac
ompa
nham
o p
roce
sso
Equipes e SMS aplicam instrumento deAuto-avaliação
Pactuação nos CGR e na CIB da Estruturação e
Lógica de Apoio Institucional e Educação
Permanente(Apoio do CGR, COSEMS,
Estado e MS)
Aplicação de Instrumentos de
Avaliação (Gestão, UBS, Equipe
Usuários)Incluindo Visita da
Equipe de Avaliação Externa
Certificação de cada Equipe
Re-ContratualizaçãoContratualização Desenvolvimento Avaliação Externa
- Ao Aderir receberá 20% do Componente de Qualidade do PAB Variável
- Período mínimo de 2 e máximo de 6 meses para solicitar Avaliação Externa
Período de 1 ano para nova certificação
Certificação
FASE 2 FASE 3 FASE 4
Informa e Pactua Cooperação no
CGR e na CIB com Definição de
Competências Estaduais
TEMPOS
FASE 1
PROGRAMA DE MELHORIA DO ACESSO DE DA QUALIDADE
Sequencia no Monitoramento dos
Indicadores
Re-Contratualização Singular
com Incremento de Qualidade
Nova Auto-avaliação considerando o pactuado
no incremento da qualidade
Monitoramento Indicadores Compostos(SMS, CGR, SES e MS)
Nova visita de Certificação
Cada
stra
men
to
no P
rogr
ama
Ofertas de Informação para
Ação
QUALIFICAÇÃO DA AB
Processo de Avaliação:o CERTIFICAÇÃO:
Acompanhamento e Avaliação dos Indicadores Compostos (SIAB) – relação com Indicador Nacional de Acesso e Qualidade
Acompanhamento e Avaliação dos Elementos Contratualizados pela SMS na 1° Fase Aplicação de Instrumento de Análise das Condições das UBS Avaliação Externa (busca de evidências)
Avaliação do Processo de Trabalho com foco nos Princípios da AB, Linhas de Cuidado Prioritárias e Qualificação das Práticas de Cuidado
Avaliação de Implantação de Processos de Qualidade e Resultados Avaliação de Elementos das Gestão do Trabalho, Perfil e Educação Permanente das Equipes
o AVALIAÇÃO DE APOIO À GESTÃO: Avaliação da Satisfação dos Usuários Avaliação dos Trabalhadores das Equipes
79
QUALIFICAÇÃO DA AB
o FASE 3: CERTIFICAÇÃO(Componente de Qualidade do PAB: R$ 6.500,00 e eq c/ SB R$ 8.500,00)
80
Cada Equipe da UBS será Classificada da seguinte maneira:
Desempenho Insatisfatório: Resultado < -1 desvio padrão (DP) da média
Perde os 20% do Componente de Qualidade e Assume Termo de Ajustamento
Desempenho Regular: -1DP < Resultado < média
Mantem os 20% do Componente
Desempenho Bom: média < Resultado < +1DP
Amplia de 20% para 60% do Componente de Qualidade
Desempenho Ótimo: Resultado > +1DP
Amplia de 20% para 100% do Componente de Qualidade
QUALIFICAÇÃO DA AB
o No Primeiro Ciclo:o Extratos de Municípios Semelhantes: ao contrário de
comparar os municípios com uma média nacional eles serão distribuídos em extratos que levam em conta: População PIB per capta População em Extrema Pobreza População com Bolsa Família % de População sem Plano de Saúde Densidade Demográfica
81
QUALIFICAÇÃO DA AB
o No Segundo Ciclo, após a Certificação e Nova Contratualização teremos: Aprofundando a Equidade: a partir do resultado concreto, identificação de
tendências para ponderar médias em termos de região, porte do municípios, área de localização das UBS etc.
Da Fotografia para o Filme: ao Desempenho Comparado com os pares será acrescido a Evolução do próprio DesempenhoAssim, o esforço e uma melhora acima da média poderá compensar em
parte uma situação inicial abaixo da média Do Geral para o Singular: o Município poderá fazer opções para o incremento
na Re-Contratualização dentro de Prioridades justificada pelos indicadores e pactos da Região
82
Aumento dos Repasses do PAB Fixo e Variável para
Competência Maio de 2011
AUMENTO EQUITATIVO DO PAB FIXOo Critérios:
PIB per capta % de pessoas na extrema pobreza ou % de família nos Bolsa Família – o que
for maior % de Pessoas sem Plano de Saúde Densidade Demográfica
o Todos os Indicadores variam de 0 a 10 0 é atribuído ao municípios com pior indicador e 10 ao de maior indicador
o Soma-se todos e se divide por 5 chegando a um número também de 0 a 10
84
AUMENTO EQUITATIVO DO PAB FIXO
Distribuiçãoo Grupo I: os 70,1% com piores indicadores excluídos os
municípios com mais de 50 mil habitanteso Grupo II: os 20,1% seguintes com piores indicadores
excluídos os municípios com mais de 100 mil habitanteso Grupo III: os 7% seguintes com piores indicadores
excluídos os maiores que 500 mil habitanteso Grupo IV: os 2,8% com melhores indicadores e
municípios com mais de 500 mil habitantes
85
PAB FIXOPAB FIXODESCRIÇÃO N° Mun. % Mun. Valor
2010Valor 2011
Aumento
Grupo I 3.903 70,1 18 23 26%Grupo II 1.116 20,1 18 21 16%Grupo III 390 7,0 18 19 5%Grupo IV 156 2,8 18 18 0%
AUMENTO EQUITATIVO DO PAB FIXO
o O impacto desta proposta em 2011 (considerando competência maio) é de 227 milhões de reais
o Anualizando o impacto, teremos 340 milhões
88
Aumento dos Repasses do PAB Variável
PAB VARIÁVELTIPO VALOR
2010VALOR
2011AUMENTO
Agente Comunitário de Saúde 714 750 5%
Equipe de Saúde Bucal Mod. 1 2.000 2.100 5%
Equipe de Saúde Bucal Mod. 1 3.000 3..150 5%
Equipe de Saúde Bucal Mod. 2 2.600 2.800 8%
Equipe de Saúde Bucal Mod. 2 3.900 4.200 8%
Equipe de Saúde da Família 6.400 6.700 5%
Equipe de Saúde da Família 9.600 10.050 5%
Componente de Qualidade ESF - 6.500 -
Componente de Qualidade ESF+ESB
- 8.500 -
AUMENTO DO PAB VARIÁVEL
o O impacto desta proposta em 2011 (considerando competência maio) é de 196 milhões de reais
o Congelando o número de equipes estimadas em dezembro de 2011 e projetando todo ano de 2012 teríamos: 373 milhões
91
PAB VARIÁVELPAB VARIÁVELTIPO VALOR
2010VALOR
2011AUMENTO
Agente Comunitário de Saúde 714 750 5%
Equipe de Saúde Bucal Mod. 1 2.000 2.100 5%
Equipe de Saúde Bucal Mod. 1 3.000 3..150 5%
Equipe de Saúde Bucal Mod. 2 2.600 2.800 8%
Equipe de Saúde Bucal Mod. 2 3.900 4.200 8%
Equipe de Saúde da Família 6.400 6.700 5%
Equipe de Saúde da Família 9.600 10.050 5%
Componente de Qualidade ESF - 6.500 -
Componente de Qualidade ESF+ESB
- 8.500 -
Muito Obrigado!!!Muito Obrigado!!!
Departamento de Atenção Básica Departamento de Atenção BásicaSecretaria de Atenção à Saúde
Ministério da Saúde