Text of Atenção básica Atenção básica: conceito MS “A Atenção Básica é um conjunto de ações,...
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Ateno bsica
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Ateno bsica: conceito MS A Ateno Bsica um conjunto de aes, de
carter individual e coletivo, situadas no primeiro nvel de ateno
dos sistemas de sade, voltadas para a promoo da sade, a preveno de
agravos, o tratamento e a reabilitao. (MS) A Ateno Bsica um
conjunto de aes, de carter individual e coletivo, situadas no
primeiro nvel de ateno dos sistemas de sade, voltadas para a promoo
da sade, a preveno de agravos, o tratamento e a reabilitao.
(MS)
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Ateno primria A ateno ambulatorial de primeiro nvel - servios
de primeiro contato do paciente com o sistema de sade, direcionados
a cobrir as afeces e condies mais comuns, e resolver a maioria dos
problemas de sade de uma populao. A ateno ambulatorial de primeiro
nvel - servios de primeiro contato do paciente com o sistema de
sade, direcionados a cobrir as afeces e condies mais comuns, e
resolver a maioria dos problemas de sade de uma populao. No h
uniformidade no emprego do termo ateno primria sade (primary health
care) No h uniformidade no emprego do termo ateno primria sade
(primary health care) trs linhas principais de interpretao: trs
linhas principais de interpretao: i) programa seletivo com cesta
restrita de servios i) programa seletivo com cesta restrita de
servios ii) um dos nveis de ateno correspondendo aos servios
ambulatoriais mdicos de primeiro contato no especializados
(WHO,1996) incluindo ou no amplo espectro de aes de sade pblica e
de servios clnicos direcionados a toda a populao ii) um dos nveis
de ateno correspondendo aos servios ambulatoriais mdicos de
primeiro contato no especializados (WHO,1996) incluindo ou no amplo
espectro de aes de sade pblica e de servios clnicos direcionados a
toda a populao iii) concepo abrangente de modelo assistencial e de
organizao do sistema de sade (Starfield,1998, 2002; Mendes, 1996).
iii) concepo abrangente de modelo assistencial e de organizao do
sistema de sade (Starfield,1998, 2002; Mendes, 1996).
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Ateno primria concepes : Starfield (2002) 4 atributos da APS
garantia destes atributos est inter- relacionada Primeiro contato:
porta de entrada, gatekeeper Primeiro contato: porta de entrada,
gatekeeper Longitudinalidade: continuidade da relao clnico-
paciente ao longo da vida independente da presena ou ausncia de
doena Longitudinalidade: continuidade da relao clnico- paciente ao
longo da vida independente da presena ou ausncia de doena
Abrangncia ou integralidade: reconhecimento de amplo espectro de
necessidades, a partir da considerao dos mbitos orgnicos, psquicos
e sociais da sade dentro dos limites de atuao do pessoal de sade
Abrangncia ou integralidade: reconhecimento de amplo espectro de
necessidades, a partir da considerao dos mbitos orgnicos, psquicos
e sociais da sade dentro dos limites de atuao do pessoal de sade
Coordenao / integrao: das diversas aes e servios necessrios para
resolver necessidades menos freqentes e mais complexas. Coordenao /
integrao: das diversas aes e servios necessrios para resolver
necessidades menos freqentes e mais complexas. 3 orientaes: enfoca
a famlia, tm competncia cultural, direcionado para a
comunidade.
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Ateno primria concepes: Alma Ata 1978 ateno sade essencial,
ateno sade essencial, baseada em mtodos e tecnologias prticas,
cientificamente comprovadas e socialmente aceitveis, baseada em
mtodos e tecnologias prticas, cientificamente comprovadas e
socialmente aceitveis, acesso garantido a todas as pessoas e
famlias da comunidade mediante sua plena participao, acesso
garantido a todas as pessoas e famlias da comunidade mediante sua
plena participao, a um custo que a comunidade e o pas possam
suportar. a um custo que a comunidade e o pas possam suportar.
Integra o sistema nacional de sade, do qual constitui- se como funo
central, e faz parte do desenvolvimento social e econmico global da
comunidade; Integra o sistema nacional de sade, do qual constitui-
se como funo central, e faz parte do desenvolvimento social e
econmico global da comunidade; representa o primeiro nvel de
contato de indivduos, da famlia e da comunidade com o sistema de
sade, levando a ateno sade o mais prximo possvel de onde as pessoas
residem e trabalham representa o primeiro nvel de contato de
indivduos, da famlia e da comunidade com o sistema de sade, levando
a ateno sade o mais prximo possvel de onde as pessoas residem e
trabalham primeiro elemento de um processo permanente de assistncia
sanitria (Carta da Conferncia de Alma Ata 1978 apud MS, 2001).
primeiro elemento de um processo permanente de assistncia sanitria
(Carta da Conferncia de Alma Ata 1978 apud MS, 2001). PHC X
Selective PHC (Cueto) influncia chinesa; embate URSS x China PHC X
Selective PHC (Cueto) influncia chinesa; embate URSS x China
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Ateno bsica: conceito MS Observa-se mudana da concepo desde a
NOB 1996 primeiro nvel Observa-se mudana da concepo desde a NOB
1996 primeiro nvel A Ateno Bsica um conjunto de aes, de carter
individual e coletivo, situadas no primeiro nvel de ateno dos
sistemas de sade, voltadas para a promoo da sade, a preveno de
agravos, o tratamento e a reabilitao. (MS, 2002) A Ateno Bsica um
conjunto de aes, de carter individual e coletivo, situadas no
primeiro nvel de ateno dos sistemas de sade, voltadas para a promoo
da sade, a preveno de agravos, o tratamento e a reabilitao. (MS,
2002) Pactos pela sade 2006: Poltica Nacional de Ateno Bsica
abrangente incorpora atributos de APS propostos por Starfield
(2002) Pactos pela sade 2006: Poltica Nacional de Ateno Bsica
abrangente incorpora atributos de APS propostos por Starfield
(2002) Ligia Giovanella
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Ateno bsica: conceito MS Poltica Nacional de Ateno Bsica Ponto
de contato preferencial e porta de entrada do sistema de sade tem
como fundamentos: Ponto de contato preferencial e porta de entrada
do sistema de sade tem como fundamentos: 1) o acesso universal e
contnuo a servios de sade de qualidade e resolutivos; 1) o acesso
universal e contnuo a servios de sade de qualidade e resolutivos;
2) a efetivao da integralidades em suas vrias dimenses articulando:
2) a efetivao da integralidades em suas vrias dimenses articulando:
aes programticas e de atendimento demanda espontnea,aes
programticas e de atendimento demanda espontnea, aes de promoo da
sade, preveno de agravos, tratamento e reabilitao eaes de promoo da
sade, preveno de agravos, tratamento e reabilitao e coordenando o
cuidado na rede de servios;coordenando o cuidado na rede de
servios; 3) o desenvolvimento de relaes de vnculo e responsabilizao
entre as equipes e a populao garantindo a longitudinalidade; 3) o
desenvolvimento de relaes de vnculo e responsabilizao entre as
equipes e a populao garantindo a longitudinalidade; 4) valorizao
dos profissionais de sade; 4) valorizao dos profissionais de sade;
5) realizao de avaliao e monitoramento sistemtico dos resultados; e
5) realizao de avaliao e monitoramento sistemtico dos resultados; e
6) estmulo participao popular e controle social (MS, 2006:10-11).
6) estmulo participao popular e controle social (MS,
2006:10-11).
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Dcada de 1990 implementao do SUS Implementao do SUS
regulamentada por meio de portarias ministeriais que definiram
mecanismos para a descentralizao: Normas Operacionais Bsicas do SUS
(NOB 91, NOB 93, NOB 96) Implementao do SUS regulamentada por meio
de portarias ministeriais que definiram mecanismos para a
descentralizao: Normas Operacionais Bsicas do SUS (NOB 91, NOB 93,
NOB 96) NOB 1996 (1998) Substitui o modelo de alocao de recursos
financeiros federais para estados e municpios por meio de convnios
e de pagamento por produo de servios para transferncias diretas do
Fundo Nacional de Sade para os fundos municipais e estaduais
Substitui o modelo de alocao de recursos financeiros federais para
estados e municpios por meio de convnios e de pagamento por produo
de servios para transferncias diretas do Fundo Nacional de Sade
para os fundos municipais e estaduais Institui o Piso de Ateno
Bsica (PAB) repasse fundo a fundo per capita e incentivos
financeiros para o Programa de Sade da Famlia (PSF) e Programa de
Agentes Comunitrios de Sade (PACS) Institui o Piso de Ateno Bsica
(PAB) repasse fundo a fundo per capita e incentivos financeiros
para o Programa de Sade da Famlia (PSF) e Programa de Agentes
Comunitrios de Sade (PACS) Responsabilizao dos governos municipais
pela Ateno Bsica Responsabilizao dos governos municipais pela Ateno
Bsica PAB - incentivos federais para expanso da cobertura de ateno
bsica e mudana do modelo assistencial - forte induo federal e adeso
municpios no ano 2000 99% dos municpios j tinham aderido e recebiam
os repasses financeiros PAB - incentivos federais para expanso da
cobertura de ateno bsica e mudana do modelo assistencial - forte
induo federal e adeso municpios no ano 2000 99% dos municpios j
tinham aderido e recebiam os repasses financeiros
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Ateno bsica Brasil - Ateno bsica responsabilidade municipal
Brasil - Ateno bsica responsabilidade municipal NOB/SUS 1/96
implantao 1998 GPAB, GPSM NOB/SUS 1/96 implantao 1998 GPAB, GPSM
Piso de ateno bsica: maior autonomia gestor local e maior eqidade
na distribuio de recursos Piso de ateno bsica: maior autonomia
gestor local e maior eqidade na distribuio de recursos PAB fixo (10
a 18 reais 23 reais/hab/ano) PAB fixo (10 a 18 reais 23
reais/hab/ano) per capita repasses fundo a fundo mensais 1/12per
capita repasses fundo a fundo mensais 1/12 obrigatoriedade de
alimentao dos sistemas de informao (2 meses
suspende)obrigatoriedade de alimentao dos sistemas de informao (2
meses suspende) PAB varivel PAB varivel PACS (paga um salrio
mnimo/ACS/ms)PACS (paga um salrio mnimo/ACS/ms) PSF (28 a 54
mil/ano/ESF)PSF (28 a 54 mil/ano/ESF) Assistncia farmacutica bsica
(1 real/hab/ano exige contrapartida)Assistncia farmacutica bsica (1
real/hab/ano exige contrapartida) Programa de combate s carncias
nutricionais (SIS Vig alimentar e Nutricional)Programa de combate s
carncias nutricionais (SIS Vig alimentar e Nutricional) Aes bsicas
de vig sanitriaAes bsicas de vig sanitria Aes de vig epidemiolgica
e ambientalAes de vig epidemiolgica e ambiental
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Ateno bsica PAB varivel segundo poltica Nacional de AB 2006 PAB
varivel segundo poltica Nacional de AB 2006 PACSPACS PSFPSF Sade
Bucal SB (R$ 1700 2.200/ESB/ms; R$ 7.000 implantao)Sade Bucal SB
(R$ 1700 2.200/ESB/ms; R$ 7.000 implantao) Compensao de
especificidades regionais; definidas por CIBsCompensao de
especificidades regionais; definidas por CIBs Sade indgenaSade
indgena Sade no Sistema PenitencirioSade no Sistema Penitencirio
Repasses para conta FMS PAB Repasses para conta FMS PAB PAB fixo
repasse automticoPAB fixo repasse automtico PAB VarivelPAB Varivel
Obrigatoriedade de alimentao do SIAB Obrigatoriedade de alimentao
do SIAB SES comunica at dia 15 n ESF etc) SES comunica at dia 15 n
ESF etc) N mximo ESF por municpio = pop/2400N mximo ESF por
municpio = pop/2400 N mximo ACS =pop/400 (Norte + pop rea rural)N
mximo ACS =pop/400 (Norte + pop rea rural) Duas modalidades de
financiamento para ESF:Duas modalidades de financiamento para ESF:
Municpios com IDH at 0,7; PITS, quilombolas, assentamentos = R$
8.100,00 /ms Municpios com IDH at 0,7; PITS, quilombolas,
assentamentos = R$ 8.100,00 /ms As outras ESF = R$ 5.400,00/ms As
outras ESF = R$ 5.400,00/ms ACS = R$ 350,00/ms ACS = R$ 350,00/ms
Implantao ESF R$20.000 Implantao ESF R$20.000
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Ateno bsica Ateno bsica ampliada NOAS: ampliao das
responsabilidades municipais Ateno bsica ampliada NOAS: ampliao das
responsabilidades municipais Controle da tuberculose (130 mil casos
novos e 6 mil bitos ao ano)Controle da tuberculose (130 mil casos
novos e 6 mil bitos ao ano) Eliminao da hansenase (4,88/10
mil)Eliminao da hansenase (4,88/10 mil) Controle da hipertenso
arterial 1 20% pop adulta(Cardio vasc principal causa de bito -
28%)Controle da hipertenso arterial 1 20% pop adulta(Cardio vasc
principal causa de bito - 28%) Controle da diabetes melittus (7,6%
pop de 30 a 69 anos)Controle da diabetes melittus (7,6% pop de 30 a
69 anos) Sade da crianaSade da criana Sade da mulherSade da mulher
Sade bucal (incentivo especfico)Sade bucal (incentivo
especfico)
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Antecedentes do Programa Sade da Famlia no Brasil Ateno primria
no Brasil Ateno primria no Brasil Anos 1920 primeiros centros de
sade voltados para o controle de doenas selecionadas sanitarismo
campanhista Rio de Janeiro Anos 1920 primeiros centros de sade
voltados para o controle de doenas selecionadas sanitarismo
campanhista Rio de Janeiro Anos 1940 Servio Especial de Sade Pblica
servios de APS que articulavam preveno e tratamento para doenas
infecciosas e carenciais Anos 1940 Servio Especial de Sade Pblica
servios de APS que articulavam preveno e tratamento para doenas
infecciosas e carenciais Anos 1960 SES - Centros de sade programas
de sade pblicas especialmente focalizados no grupo materno infantil
Anos 1960 SES - Centros de sade programas de sade pblicas
especialmente focalizados no grupo materno infantil Expanso nos
anos 1970 Expanso nos anos 1970 regio nordeste PIASS aumento
importante das UBSregio nordeste PIASS aumento importante das UBS
medicina previdenciria ambulatorial especializada medicina
previdenciria ambulatorial especializada Expanso nos anos 1980 Aes
Integradas de Sade Expanso nos anos 1980 Aes Integradas de Sade SUS
descentralizao responsabilizao governos municipais SUS
descentralizao responsabilizao governos municipais
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Cronologia do Programa Sade da Famlia no Brasil Final dcada de
1980 - incio da experincia de Agentes Comunitrios de Sade 1987 Cear
parte de programa de emergncia de combate seca reduo MI - Final
dcada de 1980 - incio da experincia de Agentes Comunitrios de Sade
1987 Cear parte de programa de emergncia de combate seca reduo MI -
1991 - Criao oficial do Programa de Agentes Comunitrios de Sade
(PACS) pelo MS. = APS seletiva 1991 - Criao oficial do Programa de
Agentes Comunitrios de Sade (PACS) pelo MS. = APS seletiva 1994
Criao do Programa Sade da Famlia (PSF). Primeiro documento oficial
Programa Sade da Famlia: dentro de casa. Criao de procedimentos
vinculados ao PSF e ao PACS na Tabela do SIA/SUS. 1994 Criao do
Programa Sade da Famlia (PSF). Primeiro documento oficial Programa
Sade da Famlia: dentro de casa. Criao de procedimentos vinculados
ao PSF e ao PACS na Tabela do SIA/SUS. 1996 NOB 01/96 Definio de
novo modelo de financiamento para a ateno bsica sade com vistas
sustentabilidade financeira desse nvel de ateno. PAB fixo per
capita e PAB varivel 1996 NOB 01/96 Definio de novo modelo de
financiamento para a ateno bsica sade com vistas sustentabilidade
financeira desse nvel de ateno. PAB fixo per capita e PAB varivel
1997 Implantao dos Plos de Capacitao, Formao e Educao Permanente de
Recursos Humanos para Sade da Famlia. Segundo documento oficial
PSF: uma estratgia para a reorientao do modelo assistencial,
dirigido aos gestores e trabalhadores do SUS e instituies de
ensino. O PACS e PSF so includos na agenda de prioridades da
poltica de sade. Publicao da Portaria MS/GM n. 1.882, criando o
Piso de Ateno Bsica (PAB). Publicao da Portaria MS/GM n. 1.886, com
as normas de funcionamento do PSF e do PACS. 1997 Implantao dos
Plos de Capacitao, Formao e Educao Permanente de Recursos Humanos
para Sade da Famlia. Segundo documento oficial PSF: uma estratgia
para a reorientao do modelo assistencial, dirigido aos gestores e
trabalhadores do SUS e instituies de ensino. O PACS e PSF so
includos na agenda de prioridades da poltica de sade. Publicao da
Portaria MS/GM n. 1.882, criando o Piso de Ateno Bsica (PAB).
Publicao da Portaria MS/GM n. 1.886, com as normas de funcionamento
do PSF e do PACS.
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Cronologia do Programa Sade da Famlia no Brasil 1998 O PSF
passa a ser considerado estratgia estruturante da organizao do
sistema de sade. Incio da transferncia dos incentivos financeiros
ao PSF e ao PACS, do Fundo Nacional de Sade para os Fundos
Municipais de Sade. Definio, pela primeira vez, de oramento prprio
para o PSF, estabelecido no Plano Plurianual. 1998 O PSF passa a
ser considerado estratgia estruturante da organizao do sistema de
sade. Incio da transferncia dos incentivos financeiros ao PSF e ao
PACS, do Fundo Nacional de Sade para os Fundos Municipais de Sade.
Definio, pela primeira vez, de oramento prprio para o PSF,
estabelecido no Plano Plurianual. 1999 Realizao do 1. Pacto da
Ateno Bsica. Edio da Portaria n. 1.329 que estabelece as faixas de
incentivo ao PSF por cobertura populacional. 1999 Realizao do 1.
Pacto da Ateno Bsica. Edio da Portaria n. 1.329 que estabelece as
faixas de incentivo ao PSF por cobertura populacional. 2000 Criao
do Departamento de Ateno Bsica para consolidar a Estratgia de Sade
da Famlia. 2000 Criao do Departamento de Ateno Bsica para
consolidar a Estratgia de Sade da Famlia.
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Cronologia do Programa Sade da Famlia no Brasil 2001 Edio da
Norma Operacional da Assistncia Sade NOAS/01, nfase na qualificao
da ateno bsica. Incorporao das aes de sade bucal no PSF. 2001 Edio
da Norma Operacional da Assistncia Sade NOAS/01, nfase na
qualificao da ateno bsica. Incorporao das aes de sade bucal no PSF.
2003 Transferncia do DAB para a SAS/MS integrao 2003 Transferncia
do DAB para a SAS/MS integrao Incio da execuo do Programa de
Expanso e Consolidao da Estratgia de Sade da Famlia (Proesf). Incio
da execuo do Programa de Expanso e Consolidao da Estratgia de Sade
da Famlia (Proesf).
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Programa de Sade da Famlia Incio 1994 Incio 1994 Implantao
inicial como mais um programa voltado para extenso de cobertura
assistencial Implantao inicial como mais um programa voltado para
extenso de cobertura assistencial Caractersticas de seletividade
nos servios ofertados e focalizao ao priorizar populaes em situao
de maior risco social (Relatrio BM 1993) Caractersticas de
seletividade nos servios ofertados e focalizao ao priorizar
populaes em situao de maior risco social (Relatrio BM 1993) Desde
1998: estratgia estruturante dos sistemas municipais de sade,
visando reorientar o modelo assistencial e imprimir uma nova
dinmica na organizao dos servios e aes de sade Desde 1998:
estratgia estruturante dos sistemas municipais de sade, visando
reorientar o modelo assistencial e imprimir uma nova dinmica na
organizao dos servios e aes de sade Gradualmente ganhou importncia
na poltica nacional Gradualmente ganhou importncia na poltica
nacional
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Programa de Sade da Famlia PrincpiosPrincpios Carter
substitutivo dos modelos assistenciais de APS no pasCarter
substitutivo dos modelos assistenciais de APS no pas programas de
sade pblica programas de sade pblica atendimento demanda espontnea
atendimento demanda espontnea IntegralidadeIntegralidade
Intersetorialidade: trabalho intersetorial, integrando projetos
sociais e setores afins, voltados para a promoo da
sadeIntersetorialidade: trabalho intersetorial, integrando projetos
sociais e setores afins, voltados para a promoo da sade
territorializao adscrio de clientelaterritorializao adscrio de
clientela equipe multiprofissional demanda estruturadaequipe
multiprofissional demanda estruturada responsabilizao e vnculo:
participao na dinmica social das famlias assistidas e da
comunidaderesponsabilizao e vnculo: participao na dinmica social
das famlias assistidas e da comunidade participao social -
participao da comunidade no planejamento, execuo e avaliao das
aesparticipao social - participao da comunidade no planejamento,
execuo e avaliao das aes
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A Sade da Famlia constitui uma estratgia para a organizao e
fortalecimento da Ateno Bsica como o primeiro nvel de ateno sade no
SUS Procura o fortalecimento da ateno por meio da ampliao do
acesso, a qualificao e reorientao das prticas de sade embasadas na
Promoo da Sade (MS - Afra) Programa de Sade da Famlia Programa de
Sade da Famlia (MS Coordenao de AB/SAS Afra)
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Programa de Sade da Famlia Unidade de Sade da Famlia (USF)
Unidade de Sade da Famlia (USF) porta de entrada preferencial ao
sistema local porta de entrada preferencial ao sistema local
primeiro nvel de ateno integrao rede de servios mais complexos.
primeiro nvel de ateno integrao rede de servios mais complexos.
Recomenda-se que cada equipe fique responsvel por 600 a 1.000
famlias (2.400 a 4.500 habitantes). Recomenda-se que cada equipe
fique responsvel por 600 a 1.000 famlias (2.400 a 4.500
habitantes). A ESF deve: A ESF deve: conhecer as famlias do seu
territrio de abrangnciaconhecer as famlias do seu territrio de
abrangncia identificar os problemas de sade e as situaes de risco
existentes na comunidadeidentificar os problemas de sade e as
situaes de risco existentes na comunidade elaborar programao de
atividades para enfrentar os determinantes do processo
sade/doenaelaborar programao de atividades para enfrentar os
determinantes do processo sade/doena desenvolver aes educativas e
intersetoriais relacionadas com os problemas de sade
identificadosdesenvolver aes educativas e intersetoriais
relacionadas com os problemas de sade identificados prestar
assistncia integral s famlias sob sua responsabilidade no mbito da
Ateno Bsica.prestar assistncia integral s famlias sob sua
responsabilidade no mbito da Ateno Bsica.
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Princpios da estratgia de Sade da Famlia (MS- Afra) ADSCRIO DE
CLIENTELA Definio precisa do territrio de atuao TERRITORIALIZAO
Mapeamento da rea, compreendendo segmento populacional determinado
DIAGNSTICO DA SITUAO DE SADE DA POPULAO Cadastramento das famlias e
dos indivduos, gerando dados que possibilitem a anlise da situao de
sade do territrio PLANEJAMENTO BASEADO NA REALIDADE LOCAL Programao
das atividades segundo critrios de risco sade, priorizando soluo
dos problemas
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INTERDISCIPLINARIDADE Trabalho interdisciplinar, integrando
reas tcnicas e profissionais de diferentes formaes VINCULAO
Participao na dinmica social das famlias assistidas e da prpria
comunidade COMPETNCIA CULTURAL Valorizao dos diversos saberes e
prticas na perspectiva de uma abordagem integral e resolutiva,
possibilitando a criao de vnculos de confiana com tica, compromisso
e respeito Caractersticas do processo de trabalho da SF (MS
Afra)
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PARTICIPAO SOCIAL PARTICIPAO SOCIAL Participao da comunidade no
planejamento, execuo e avaliao das aesParticipao da comunidade no
planejamento, execuo e avaliao das aes INTERSETORIALIDADE
INTERSETORIALIDADE Trabalho intersetorial, integrando projetos
sociais e setores afins, voltados para a promoo da sade Trabalho
intersetorial, integrando projetos sociais e setores afins,
voltados para a promoo da sade FORTALECIMENTO DA GESTO LOCAL
FORTALECIMENTO DA GESTO LOCAL Apoio a estratgias de fortalecimento
da gesto local.Apoio a estratgias de fortalecimento da gesto local.
Caractersticas do processo de trabalho da SF
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Composio Bsica da ESF atual Mdico (generalista?) Enfermeiro
Auxiliares de enfermagem Agentes comunitrios de sade (morador - elo
entre UBS e pop - VD) Cirurgio-Dentista Auxiliar de consultrio
dentrio e/ou Tcnico de higiene dental SADE DA FAMLIA
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Sade da famlia Pretende implantar novo modelo assistencial
formas de organizao das relaes entre sujeitos profissionais de sade
e usurios, mediadas por tecnologias utilizadas no processo de
trabalho em sade cujo objetivo intervir sobre problemas e
necessidades de sade ind e coletivas(Paim, 1998;Teixeira, 2003)
Pretende implantar novo modelo assistencial formas de organizao das
relaes entre sujeitos profissionais de sade e usurios, mediadas por
tecnologias utilizadas no processo de trabalho em sade cujo
objetivo intervir sobre problemas e necessidades de sade ind e
coletivas(Paim, 1998;Teixeira, 2003) Carter substitutivo da AB
tradicional organizada por programas ou de simples atendimento
demanda espontnea Carter substitutivo da AB tradicional organizada
por programas ou de simples atendimento demanda espontnea Demanda
estruturada: prioridade para grupos de risco Demanda estruturada:
prioridade para grupos de risco
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Evoluo do Nmero de Equipes de Sade da Famlia Implantadas BRASIL
- 1994 MARO/2005 FONTE: SIAB - Sistema de Informao da Ateno Bsica
ESF
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Prioridades do Ministrio da Sade para 2005 (Mensagem
Presidencial) Sade da Famlia implantao de 3.400 novas equipes,
atingindo 25 mil equipes com 206 mil agentes comunitrios atuando em
todo o pas, cobrindo cerca de 65% da populao. Continuidade do
Projeto de Expanso da Sade da Famlia (PROESF), para aumentar a
cobertura em grandes centros urbanos (Municpios com + 100 mil hab.)
Ligia Giovanella
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Meta e Evoluo do Nmero de Equipes de Sade da Famlia Implantadas
BRASIL - 1994 ABRIL/2007 FONTE: SIAB - Sistema de Informao da Ateno
Bsica
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Evoluo do Nmero de Municpios com Equipes de Sade da Famlia
Implantadas BRASIL - 1994 ABRIL/2007 FONTE: SIAB - Sistema de
Informao da Ateno Bsica MUNICPIOS
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Evoluo do Nmero de Municpios com Equipes de Sade da Famlia
Implantadas BRASIL - 1994 - MARO/2005 FONTE: SIAB - Sistema de
Informao da Ateno Bsica MUNICPIOS
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Evoluo do Nmero de Agentes Comunitrios de Sade Implantados
BRASIL - 1994 - MARO/2005 FONTE: SIAB - Sistema de Informao da
Ateno Bsica ACS
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1998199920002001 2002200320042005 0%0 a 25%25 a 50%50 a 75%75 a
100% Evoluo da Populao Coberta por Equipes de Sade da Famlia
Implantadas BRASIL FONTE: SIAB - Sistema de Informao da Ateno
Bsica
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Evoluo da Populao Coberta por Equipes de Sade da Famlia
Implantadas BRASIL 2006 0%0 a 25%25 a 50%50 a 75%75 a 100%
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FONTE: SIAB - Sistema de Informao da Ateno Bsica Situao de
Implantao de Equipes de Sade da Famlia, Sade Bucal e Agentes
Comunitrios de Sade BRASIL, MARO/2005 N EQUIPES 21.638 N MUNICPIOS
- 4.631 N AGENTES 193.950 N MUNICPIOS - 5.110 N EQUIPES DE SADE
BUCAL 9.441 N MUNICPIOS 3.245 ESF/ACS/SB ACS SEM ESF, ACS E ESB ESF
ESF/ACS
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FONTE: SIAB - Sistema de Informao da Ateno Bsica Situao de
Implantao de Equipes de Sade da Famlia, Sade Bucal e Agentes
Comunitrios de Sade BRASIL, ABRIL/2007 ESF/ACS/SB ACS SEM ESF, ACS
E ESB ESF/ACS N ESF 27.264 N MUNICPIOS - 5.122 N ACS 219.970 N
MUNICPIOS - 5.308 N ESB 15.617 N MUNICPIOS 4.368
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Evoluo da Populao Coberta por Equipes de Sade da Famlia
Implantadas BRASIL - 1994 ABRIL/2007 FONTE: SIAB - Sistema de
Informao da Ateno Bsica
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Meta e Evoluo do Nmero de Agentes Comunitrios de Sade
Implantados BRASIL - 1994 - ABRIL/2007 FONTE: SIAB - Sistema de
Informao da Ateno Bsica (X 1.000)
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Evoluo do Nmero de Municpios com Agentes Comunitrios de Sade
Implantados BRASIL - 1994 - ABRIL/2007 FONTE: SIAB - Sistema de
Informao da Ateno Bsica MUNICPIOS
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Evoluo da Populao Coberta por Agentes Comunitrios de Sade
Implantados BRASIL - 1994 - ABRIL/2007 FONTE: SIAB - Sistema de
Informao da Ateno Bsica
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Evoluo do Nmero de Equipes de Sade Bucal BRASIL - 2001 -
ABRIL/2007 FONTE: SIAB - Sistema de Informao da Ateno Bsica
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Evoluo da Populao Coberta por Equipes de Sade Bucal BRASIL -
2001 - ABRIL/2007 FONTE: SIAB - Sistema de Informao da Ateno
Bsica
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Fonte: SIAB Sistema de Informaes da Ateno Bsica
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Evoluo dos Recursos Financeiros do PAB - Piso de Ateno Bsica
BRASIL 2000 2007 (*) A frao Varivel composta pelo PACS Programa
Agentes Comunitrios de Sade; PSF Programa Sade da Famlia; e ESB
Equipes de Sade Bucal. (**) Oramento. (***) Conforme PLOA 2007
FONTE: Fundo Nacional de Sade. (x R$ 1.000.000,00)
Gasto MS com AB Incentivos federais AB- forte induo federal e
adeso municpios Incentivos federais AB- forte induo federal e adeso
municpios % gastos AB no conjunto dos gastos do MS % gastos AB no
conjunto dos gastos do MS 1998= 15,7% = 2,758 bilhes (MS=17,6 bi em
R$ de 2003)1998= 15,7% = 2,758 bilhes (MS=17,6 bi em R$ de 2003)
2003=25,7% =4,6 bilhes (MS= 17,9 bi)2003=25,7% =4,6 bilhes (MS=
17,9 bi) Aumento da participao do PAB varivel Aumento da participao
do PAB varivel 1998 PAB fixo = 13% e PAB varivel 2%1998 PAB fixo =
13% e PAB varivel 2% 2003 PAB fixo= 11% e PAB varivel 14%2003 PAB
fixo= 11% e PAB varivel 14% Fonte: Ug e Marques, 2005 Sade e
Democracia Fonte: Ug e Marques, 2005 Sade e Democracia 2006 PAB
varivel 3,24 bi 2006 PAB varivel 3,24 bi - PAB fixo 2,47 Bi - PAB
fixo 2,47 Bi
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Ateno Bsica no Brasil - desafios Implementar novo modelo
assistencial Implementar novo modelo assistencial No uniformidade
na implementao do Sade de Famlia:No uniformidade na implementao do
Sade de Famlia: programa paralelo, com superposio de redes
assistenciais e correspondendo s crticas de focalizao e
seletividade com cesta mnimaprograma paralelo, com superposio de
redes assistenciais e correspondendo s crticas de focalizao e
seletividade com cesta mnima estratgia de mudana do modelo
assistencial porta de entrada e base para reorganizao do sistema de
ateno e investimento nos demais nveis de complexidadeestratgia de
mudana do modelo assistencial porta de entrada e base para
reorganizao do sistema de ateno e investimento nos demais nveis de
complexidade Constituir a APS como porta de entrada preferencial
Constituir a APS como porta de entrada preferencial
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Ateno Bsica no Brasil - desafios Integrao aos demais nveis de
complexidade: problemas de acesso e insuficiente oferta de ateno
especializada e de adequados mecanismos de referncia Integrao aos
demais nveis de complexidade: problemas de acesso e insuficiente
oferta de ateno especializada e de adequados mecanismos de
referncia Articulao e cooperao intermunicipal para garantia da
integralidade da ateno diversidade dos 5.560 municpios brasileiros
Articulao e cooperao intermunicipal para garantia da integralidade
da ateno diversidade dos 5.560 municpios brasileiros pequeno porte
dos municpios 73% at 20 mil habitantespequeno porte dos municpios
73% at 20 mil habitantes ausncia de economia de escala para
garantir oferta de servios complexos e especializadosausncia de
economia de escala para garantir oferta de servios complexos e
especializados baixa capacidade de gesto do sistema e de regulao de
prestadoresbaixa capacidade de gesto do sistema e de regulao de
prestadores Reduzir desigualdades no acesso e utilizao Reduzir
desigualdades no acesso e utilizao
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Nmero de consultas mdicas (SUS) por habitante ao ano por regio
Brasil, 1996, 2001 e 2003 Regio 1996 2001 2003 Regio Norte1,361,63
1,86 Regio Nordeste2,012,19 2,33 Regio Sudeste2,582,79 2,86 Regio
Sul1,972,35 2,36 Regio Centro-Oeste2,122,41 Total2,212,44 2,53
Fonte: IDB - Indicadores Bsicos de Sade. Disponvel em
www.datasus.gov.br
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Ateno Bsica no Brasil - desafios Os resultados positivos de
algumas das experincias municipais sugerem a potencialidade de
mudana no modelo assistencial, contudo, o sucesso depender: Os
resultados positivos de algumas das experincias municipais sugerem
a potencialidade de mudana no modelo assistencial, contudo, o
sucesso depender: manuteno de incentivos financeiros federais
manuteno de incentivos financeiros federais adequada poltica de
recursos humanos que permita a fixao dos profissionais de sade e
proporcione satisfao no trabalho adequada poltica de recursos
humanos que permita a fixao dos profissionais de sade e proporcione
satisfao no trabalho ampliar a formao de mdicos generalistas 2002
reconhecimento Medicina da Famlia e da Comunidade como
especialidade pelo CFM ampliar a formao de mdicos generalistas 2002
reconhecimento Medicina da Famlia e da Comunidade como
especialidade pelo CFM polticas de formao profissional e de educao
permanente adequadas para o desenvolvimento de suas amplas
atribuies em ateno primria em sade polticas de formao profissional
e de educao permanente adequadas para o desenvolvimento de suas
amplas atribuies em ateno primria em sade alm de iniciativas
municipais competentes para enfrentar a diversidade existente no
pas alm de iniciativas municipais competentes para enfrentar a
diversidade existente no pas e para implementar polticas
intersetoriais promotoras da sade e para implementar polticas
intersetoriais promotoras da sade
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Pesquisa Avaliao da implementao do PSF em grandes centros
urbanos dez estudos de caso Estudos de caso: pesquisa abrangente em
profundidade da singularidade de cada municpio com explorao intensa
a partir de fontes diversificadas com metodologia qualitativa e
quantitativa Estudos de caso: pesquisa abrangente em profundidade
da singularidade de cada municpio com explorao intensa a partir de
fontes diversificadas com metodologia qualitativa e quantitativa
Problemas analisados a partir da experincia e percepo dos gestores,
dos profissionais das ESF e dos usurios Problemas analisados a
partir da experincia e percepo dos gestores, dos profissionais das
ESF e dos usurios Entrevistas semi-estruturadas com o gestor
municipal, gerentes e conselheiros municipais de sade
representantes dos usurios (~100 entrevistas) Entrevistas
semi-estruturadas com o gestor municipal, gerentes e conselheiros
municipais de sade representantes dos usurios (~100 entrevistas)
Questionrios de auto preenchimento para os integrantes das Equipes
de Sade da Famlia em 8 municpios (2.576 profissionais responderam)
Questionrios de auto preenchimento para os integrantes das Equipes
de Sade da Famlia em 8 municpios (2.576 profissionais responderam)
Questionrio aplicado por entrevistador em famlias usurias do PSF
(100 nos estudos piloto e 240 famlias por municpio = 1.640 famlias)
Questionrio aplicado por entrevistador em famlias usurias do PSF
(100 nos estudos piloto e 240 famlias por municpio = 1.640
famlias)
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Capacidade instalada: tipos de unidades do PSF Tipos de
unidades do PSF Mini-postos de sade Mini-postos de sade em imveis
alugados ou cedidos: cerca da metade ou mais das USF em seis casos
estudadosem imveis alugados ou cedidos: cerca da metade ou mais das
USF em seis casos estudados novosnovos insuficincia de espao para
realizao de atividades recomendadas (tais como grupo, imunizao) e
exigindo revezamento de profissionais da ESF dentro e fora da USF
em razo da existncia de apenas um consultrio.insuficincia de espao
para realizao de atividades recomendadas (tais como grupo,
imunizao) e exigindo revezamento de profissionais da ESF dentro e
fora da USF em razo da existncia de apenas um consultrio. potencial
menor sustentabilidade do PSFpotencial menor sustentabilidade do
PSF Unidades bsicas preexistentes (Aracaju, Campinas, Vitria e
Palmas), observou-se melhor estrutura fsica e administrativa e
facilidades na constituio da USF como porta de entrada Unidades
bsicas preexistentes (Aracaju, Campinas, Vitria e Palmas),
observou-se melhor estrutura fsica e administrativa e facilidades
na constituio da USF como porta de entrada ESF inquilinas em cmodo
de unidade bsica preexistente sem reorganizao da ateno na unidade e
atuao no articulada, observando-se maior possibilidade de conflito
com profissionais da rede ESF inquilinas em cmodo de unidade bsica
preexistente sem reorganizao da ateno na unidade e atuao no
articulada, observando-se maior possibilidade de conflito com
profissionais da rede
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Tipos de unidades do PSF, dezembro de 2001 Fonte:
NUPES/DAPS/ENSP/FIOCRUZ * postos de sade rurais reativados ** Parte
das unidades em processo de converso e em outra parte as ESF
coabitavam com o atendimento tradicional. AVALIAO DA IMPLEMENTAO DO
PROGRAMA DE SADE DA FAMLIA EM GRANDES CENTROS URBANOS CAPACIDADE
INSTALADA
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CONCEPO MODELO IMPLEMENTADO Estratgia de mudana do modelo
assistencial na rede bsica Estratgia de mudana do modelo
assistencial na rede bsica com substituio da rede bsica
preexistente total ou parcialcom substituio da rede bsica
preexistente total ou parcial extenso de cobertura em reas
desassistidas em novas unidadesextenso de cobertura em reas
desassistidas em novas unidades Programa paralelo com superposio de
redes bsicas Programa paralelo com superposio de redes bsicas
Formato de gerncia coordenao PSF especfica (7 casos)coordenao PSF
especfica (7 casos) nica para toda a rede bsicanica para toda a
rede bsica
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Concepo modelo implementado singularidades Em Vitria da
Conquista, o PSF foi implementado como estratgia de mudana de
modelo assistencial e desencadeou a organizao da rede assistencial
do SUS com criao de mecanismos e estruturas de referncia e de
regulao, e, promoveu expanso de cobertura. Em Vitria da Conquista,
o PSF foi implementado como estratgia de mudana de modelo
assistencial e desencadeou a organizao da rede assistencial do SUS
com criao de mecanismos e estruturas de referncia e de regulao, e,
promoveu expanso de cobertura. Em Vitria, foi realizado processo de
transio para a converso de unidades bsicas tradicionais em USF, no
qual os profissionais da unidade bsica foram substitudos
gradualmente com perodo de convivncia em uma mesma unidade dos dois
modelos. Em Vitria, foi realizado processo de transio para a
converso de unidades bsicas tradicionais em USF, no qual os
profissionais da unidade bsica foram substitudos gradualmente com
perodo de convivncia em uma mesma unidade dos dois modelos.
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Concepo modelo implementado singularidades Em Aracaju (acesso e
responsabilizao), o PSF foi implantando enquanto estratgia com
substituio quase total das unidades bsicas tradicionais. O modelo
concebido incluiu na unidade bsica profissionais de apoio que do
suporte para o acolhimento e realizam aes individuais, atendendo a
demanda espontnea. Em Aracaju (acesso e responsabilizao), o PSF foi
implantando enquanto estratgia com substituio quase total das
unidades bsicas tradicionais. O modelo concebido incluiu na unidade
bsica profissionais de apoio que do suporte para o acolhimento e
realizam aes individuais, atendendo a demanda espontnea. Em
Campinas (AB integral: promoo, clnica e autocuidado), ocorreu
substituio parcial com reorganizao das especialidades bsicas
internamente unidade para apoiar a ESF, constituindo-se um segundo
nvel de ateno dentro da prpria USF. Em Campinas (AB integral:
promoo, clnica e autocuidado), ocorreu substituio parcial com
reorganizao das especialidades bsicas internamente unidade para
apoiar a ESF, constituindo-se um segundo nvel de ateno dentro da
prpria USF.
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Concepo modelo implementado Em sntese, no h uniformidade quanto
Em sntese, no h uniformidade quanto s modalidades do Sade de Famlia
implementadas: Em parte dos casos constitui programa paraleloEm
parte dos casos constitui programa paralelo com superposio de redes
assistenciais ecom superposio de redes assistenciais e
correspondendo s crticas de focalizao e seletividade com cesta
mnima promocional.correspondendo s crticas de focalizao e
seletividade com cesta mnima promocional.
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Concepo modelo implementado Quando adotado como estratgia de
mudana do modelo assistencial, o Sade da Famlia: Quando adotado
como estratgia de mudana do modelo assistencial, o Sade da Famlia:
desencadeou tentativas de reorganizao do sistema de
ateno;desencadeou tentativas de reorganizao do sistema de ateno; em
alguns municpios investiu-se nos demais nveis de complexidade,
contudo em diversas situaes de modo insuficientes, permanecendo
problemas de acesso e integrao aos demais nveis de complexidade.em
alguns municpios investiu-se nos demais nveis de complexidade,
contudo em diversas situaes de modo insuficientes, permanecendo
problemas de acesso e integrao aos demais nveis de complexidade. Em
programas consolidados com cobertura elevada da populao municipal,
o investimento nos demais nveis de complexidade fator crucial para
garantir ateno integral. Em programas consolidados com cobertura
elevada da populao municipal, o investimento nos demais nveis de
complexidade fator crucial para garantir ateno integral.
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Servio de primeiro contato (gatekeeper) USF como porta de
entrada do sistema de sade Acesso das famlias ESF/USF Acesso das
famlias ESF/USF Utilizao da USF/ESF pelas famlias cadastradas
Utilizao da USF/ESF pelas famlias cadastradas Servio de procura
regular das famlias adscritas Servio de procura regular das famlias
adscritas famlias que em geral procuram a USFfamlias que em geral
procuram a USF servio de sade procurado no ltimo ms frente
necessidade de atenoservio de sade procurado no ltimo ms frente
necessidade de ateno Percepo dos integrantes da ESF sobre a porta
de entrada Percepo dos integrantes da ESF sobre a porta de
entrada
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Servio de primeiro contato (gatekeeper) USF como porta de
entrada do sistema de sade Para funcionar como porta de entrada, a
USF Para funcionar como porta de entrada, a USF deve ser: acessvel:
acessibilidade financeira, geogrfica, temporal e cultural acessvel:
acessibilidade financeira, geogrfica, temporal e cultural
constituir-se em servio de procura regular: utilizao do servio por
parte dos usurios a cada novo episdio constituir-se em servio de
procura regular: utilizao do servio por parte dos usurios a cada
novo episdio e servir de filtro e ponto de entrada do fluxo pela
rede assistencial na busca, coordenada pelo generalista, da melhor
opo de assistncia disponvel para cada necessidade. e servir de
filtro e ponto de entrada do fluxo pela rede assistencial na busca,
coordenada pelo generalista, da melhor opo de assistncia disponvel
para cada necessidade. exigncia e realizao de encaminhamento dos
profissionais de ateno primria para acesso ateno especializada
exigncia e realizao de encaminhamento dos profissionais de ateno
primria para acesso ateno especializada
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AVALIAO DA IMPLEMENTAO DO PROGRAMA DE SADE DA FAMLIA EM GRANDES
CENTROS URBANOS
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Servio de primeiro contato (gatekeeper) USF como porta de
entrada do sistema de sade Proporo de famlias que em geral procuram
a ESF/USF quando precisam de atendimento por profissional de sade
Proporo de famlias que em geral procuram a ESF/USF quando precisam
de atendimento por profissional de sade metade ou mais das famlias
informaram que geralmente procuram a ESF/USF para atendimento em:
Vitria da Conquista (77%), Aracaju (62%), Vitria (56%), e Palmas
(52%)metade ou mais das famlias informaram que geralmente procuram
a ESF/USF para atendimento em: Vitria da Conquista (77%), Aracaju
(62%), Vitria (56%), e Palmas (52%) municpios em que o PSF foi
concebido como programa paralelo apresentaram as menores propores
de servio em geral procurado pela populao adscrita: Manaus (26%),
Braslia (31%) e Goinia (33%).municpios em que o PSF foi concebido
como programa paralelo apresentaram as menores propores de servio
em geral procurado pela populao adscrita: Manaus (26%), Braslia
(31%) e Goinia (33%).
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Servio de primeiro contato (gatekeeper) USF como porta de
entrada do sistema de sade Menores propores de famlias procuraram a
USF/ESF frente a mal-estar ou episdio de doena nos 30 dias
anteriores pesquisa Maiores propores de procura da USF na
experincia de uso recente: Aracaju (61%), Vitria (40%), e Palmas
(39%) Maiores propores de procura da USF na experincia de uso
recente: Aracaju (61%), Vitria (40%), e Palmas (39%) Apenas um
quinto das famlias cadastradas havia procurado a ESF/USF em
Camaragibe (20%), Braslia (23%) e Manaus (24%) Apenas um quinto das
famlias cadastradas havia procurado a ESF/USF em Camaragibe (20%),
Braslia (23%) e Manaus (24%) Embora a maior parte dos episdios no
fossem graves, os servios mais procurados foram servios de urgncia.
Camaragibe 32% Centro de Sade com servio de urgncia; Vitria da
Conquista 30% hospital; Manaus (30%) e Braslia (28%) pronto-socorro
Embora a maior parte dos episdios no fossem graves, os servios mais
procurados foram servios de urgncia. Camaragibe 32% Centro de Sade
com servio de urgncia; Vitria da Conquista 30% hospital; Manaus
(30%) e Braslia (28%) pronto-socorro Postos e centros de sade
continuavam sendo procurados em Manaus (22%), Braslia (19%), Goinia
(14%), indicando existncia de paralelismo de redes bsicas Postos e
centros de sade continuavam sendo procurados em Manaus (22%),
Braslia (19%), Goinia (14%), indicando existncia de paralelismo de
redes bsicas
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AVALIAO DA IMPLEMENTAO DO PROGRAMA DE SADE DA FAMLIA EM GRANDES
CENTROS URBANOS
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Integrao PSF rede assistencial SUS O conjunto de critrios
analisados evidencia que na maior parte dos municpios estudados as
USF ainda no se tornaram a porta de entrada de um sistema de ateno
sade integrado, embora iniciativas de articulao estejam em curso. O
conjunto de critrios analisados evidencia que na maior parte dos
municpios estudados as USF ainda no se tornaram a porta de entrada
de um sistema de ateno sade integrado, embora iniciativas de
articulao estejam em curso. Os resultados sugerem que nas
localidades onde ocorreu substituio de rede bsica tradicional por
sade da famlia h maior probabilidade da ESF/USF constituir-se em
fonte habitual de ateno (Aracaju, Palmas, Vitria). Os resultados
sugerem que nas localidades onde ocorreu substituio de rede bsica
tradicional por sade da famlia h maior probabilidade da ESF/USF
constituir-se em fonte habitual de ateno (Aracaju, Palmas, Vitria).
Nos municpios em que o PSF foi implantado como programa observou-se
atuao paralela ateno bsica tradicional, a qual tambm no funcionava
como filtro obrigatrio para ateno especializada que podia ser
acessada diretamente. Nos municpios em que o PSF foi implantado
como programa observou-se atuao paralela ateno bsica tradicional, a
qual tambm no funcionava como filtro obrigatrio para ateno
especializada que podia ser acessada diretamente.
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Integrao PSF rede assistencial SUS A baixa proporo de procura
da USF frente a episdio de doena pode estar relacionada a: A baixa
proporo de procura da USF frente a episdio de doena pode estar
relacionada a: barreiras de acesso decorrentes de horrios de
funcionamento, adscrio ao local de moradia e no de
trabalho,barreiras de acesso decorrentes de horrios de
funcionamento, adscrio ao local de moradia e no de trabalho, s
dificuldades em garantir atendimento demanda espontnea e aos grupos
no prioritrios, es dificuldades em garantir atendimento demanda
espontnea e aos grupos no prioritrios, e implantao recente do
servio. implantao recente do servio. Os resultados indicam ser
necessrio repensar horrios de funcionamento das unidades e
estabelecer fluxos de informao e referncia entre os servios de
urgncia/pronto-atendimento e as ESF/USF Os resultados indicam ser
necessrio repensar horrios de funcionamento das unidades e
estabelecer fluxos de informao e referncia entre os servios de
urgncia/pronto-atendimento e as ESF/USF Parte das dificuldades
evidenciadas para referncia esteve condicionada pela insuficincia
de oferta para algumas especialidades e de disponibilidade
financeira, contudo, a diversidade de resultados dos casos
analisados sugere leque de opes gerenciais e organizacionais nos
limites de governabilidade dos gestores locais para maior integrao.
Parte das dificuldades evidenciadas para referncia esteve
condicionada pela insuficincia de oferta para algumas
especialidades e de disponibilidade financeira, contudo, a
diversidade de resultados dos casos analisados sugere leque de opes
gerenciais e organizacionais nos limites de governabilidade dos
gestores locais para maior integrao.
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AB e a organizao do SUS municipal Necessria articulao e
cooperao intermunicipal para garantia da integralidade da ateno
dada a imensa diversidade populacional dos 5 560 municpios
brasileiros (2002) Necessria articulao e cooperao intermunicipal
para garantia da integralidade da ateno dada a imensa diversidade
populacional dos 5 560 municpios brasileiros (2002) 48% dos
municpios com at 10 000 habitantes abrigam apenas 8% da populao.
48% dos municpios com at 10 000 habitantes abrigam apenas 8% da
populao. 25% dos municpios brasileiros tinham menos de 5 mil
habitantes; 48% tinham at 10 mil habitantes 25% dos municpios
brasileiros tinham menos de 5 mil habitantes; 48% tinham at 10 mil
habitantes 73% tinham at 20 mil habitantes 73% tinham at 20 mil
habitantes 90% tinham at 50 mil habitantes; 90% tinham at 50 mil
habitantes; 95% dos municpios abrigavam uma populao de at 100 mil
habitantes 95% dos municpios abrigavam uma populao de at 100 mil
habitantes 226 cidades tm acima de 100 000 habitantes 226 cidades
tm acima de 100 000 habitantes 0,6% dos municpios com mais de 500
000 habitantes concentram 28% da populao 0,6% dos municpios com
mais de 500 000 habitantes concentram 28% da populao
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Municpios brasileiros%municipios Populao 2000 < 5 mil
hab.25% 1 milho hab.11 cidadesPop. 29 milhes Total
municpios5.507Pop. 169,5 milhes
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AB e a organizao do SUS municipal pequeno porte dos municpios
baixa capacidade de gesto e planejamento do sistema baixa
capacidade de gesto e planejamento do sistema baixa capacidade de
regulao de prestadores (monoplio do prestador nico); baixa
capacidade de regulao de prestadores (monoplio do prestador nico);
baixa capacidade de contratualizao / acompanhamento e controle dos
contratos baixa capacidade de contratualizao / acompanhamento e
controle dos contratos ausncia de economia de escala para garantir
oferta de servios complexos e especializados ausncia de economia de
escala para garantir oferta de servios complexos e especializados
dificuldade de construo de redes assistenciais adequadas
dificuldade de construo de redes assistenciais adequadas
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Condies de habilitao municpios NOB 93 1998 NOB 96 2000 % Total
municpios Incipiente2.367-- Parcial/ Plena ateno bsica6164.92789,5%
Semi-plena/ Plena sistema municipal 1445239,5% Total habilitados
Total de municpios em 2005 2005 - GPSM NOB 2005 - GPSM NOAS
3.1275.450 430 224 99,0% 5.560 11,76
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Tabela 1 Estimativa dos valores mnimos definidos pela EC 29 Em
R$ bilhes ValorPIB-IBGE Difer ena AnosEmpenhadoVariaoValor
MnimoAcumulada (a) PIB (*) em %(b)(b) - (a)R$ milhes 199918.353
200020.3515,0019.271 200122.47413,0823.013539
200224.7368,8525.050314853 200327.18112,2928.1289471.800
200432.70315,6132.520-1831.617 2005 36.478 (**)13,6937.1807022.319
Fonte Aquilas Mendes, maio 2005 (a)Valor empenhado com Aes e
Servios Pblicos de Sade pelo MS (excluindo as despesas com Dvida,
Inativos, e aquelas financiadas pelo Fundo de Combate e Erradicao
da Pobreza). (b)Aplicao mnima de acordo com a EC 29 com base na
Deciso 143/2000 do TCU, que confirma o entendimento do documento
Parmetros Consensuais, incorporados na Resoluo 322/2003 do Conselho
Nacional de Sade, na segunda diretriz, estabelecendo que a variao
nominal do PIB deve ser aplicada sobre o montante empenhado no ano
anterior caso seja igual ou superior ao mnimo estabelecido pela EC
29 para o ano anterior; caso contrrio, ou seja, em caso de
descumprimento do limite mnimo estabelecido para o ano anterior,
aplica-se o percentual sobre esse limite mnimo. (*) Variao nominal
do PIB-IBGE revisto em relao ao ano anterior em %. (**) Valor
referente ao Oramento (Lei + Crdito) do Ministrio da Sade. Tabela 1
Estimativa dos valores mnimos definidos pela EC 29 Em R$ bilhes
Aquilas Mendes, 2005