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  • Fundao Faculdade de DireitoUniversidade Federal da Bahia

    CURSO DE ESPECIALIZAO EM DIREITO E LEGISLAO AMBIENTAL

    Prof Roberta CasaliProf Roberta CasaliMestre em Direito Internacional pela Universidade de Manchester Inglaterra, rea de concentrao e Monografia em Direito AmbientalProf da Universidade Catlica do SalvadorScia coordenadora do ncleo ambiental do MMC & Zarif Advogados

  • TEMA DA AULA:

    LICENCIAMENTO AMBIENTAL

    OBS. Contedo atualizado at 15/11/2012Prof Roberta Casali

  • Homem e AmbienteHomem e ambiente. Elementos indissociveis

    Necessidades ilimitadas X Recursos naturais limitados

    Homem protagonista ou coadjuvante ?Prof Roberta Casali

  • Meio Ambiente Expresso redundante. Reforo para a idia de interao.ambiente=entorno= o que (vivo ou no vivo) est em volta

    o conjunto de condies, leis, influncias, e interaes de ordem fsica, qumica e biolgica que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas (Lei 6.938/81)Prof Roberta Casali

  • Meio AmbienteAspectos:

    Artificial edificaes, equipamentos e alteraes produzidos pelo homem, espaos habitveis (182, 21, XX, CF)

    Cultural patrimnio histrico, artstico, arqueolgico, paisagstico e turstico. Difere do artificial pelo valor conferido pelo homem (216, CF)

    Natural solo, gua, ar, energia, fauna e flora (225, 1, I e VII, 5, XXIII CF)

    Trabalho bens relativos sade e segurana do trabalhador (200, VIII CF)Prof Roberta Casali

  • PrincpiosMA equilibrado como direito fundamental

    Supremacia do interesse pblico na proteo ambiental em relao aos interesses privados

    Precauo

    Preveno

    Poluidor-pagador

    Participao

    Desenvolvimento Sustentvel

    Limite/Tolerabilidade

    Prof Roberta Casali

  • Avanada

    Tem como pilares o SISNAMA Sistema Nacional de Meio Ambiente e a PNMA/81 (Lei 6.938/81 regulamentada pelo Dec. 99.274/90)

    CF/88 insere captulo especfico sobre Meio Ambiente e reparte competncias de gesto e legislao sobre temas especficos entre U, E,M, DFGesto Ambiental BrasileiraProf Roberta Casali

  • PENSAR GLOBAL, AGIR LOCAL.Prof Roberta Casali

  • Marcos LegaisLei Federal 6.938/81. Lei da Poltica Nacional de Meio Ambiente

    Lei Federal 7.347/85. Lei da Ao Civil Pblica

    Lei Federal 9.605/98. Lei de Crimes Ambientais (Decreto Federal 6.514/08)

    Constituio Federal/88

    Prof Roberta Casali

  • Ao Civil Pblica (Lei 7.347/85)Instrumento processual especfico para as aes de responsabilidade civil por danos morais e patrimoniais causados ao meio ambiente

    Prev o inqurito civil pblico

    Cria o TAC

    Cria o Fundo de Interesses Difusos

    Proposta por: MP, Defensoria Pblica, Unio, Estados, Municpios, autarquia, empresa pblica, fundao, soc econ. mista e associaesProf Roberta Casali

  • Lei de Crimes Ambientais (Lei n. 9.605/98)Dispe sobre sanes penais e administrativas

    Inova ao incluir a pessoa jurdica como sujeito ativo do crime ambiental, em consonncia com a CF/88

    Regulamentada pelo Decreto 6.514/2008 (22/07/08)

    Prof Roberta Casali

  • Constituio Federal/881 CF a abordar o tema meio ambiente. Captulo exclusivo.

    Art.225 Todos tm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Pblico e a coletividade o dever de defend-lo e preserv-lo para as presentes e futuras geraes.

    Art. 170 A ordem econmica, fundada na valorizao do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existncia digna, conforme os ditames da justia social, observados os seguintes princpios: (...) VI defesa do meio ambiente.

    Direito Fundamental

    Inspira Constituies Estaduais e Leis Orgnicas MunicipaisProf Roberta Casali

  • Competncia

    para Legislar

    sobre empreendimentos e atividades que causem impacto ambientalProf Roberta Casali

  • Repartio de CompetnciasPara legislar - Privativa da Unio (art.22) Somente pode ser exercida pela Unio

    Admite competncia suplementar e delegao de competencia

    Lei complementar poder autorizar os Estados a legislar sobre questes especificas das matrias relacionadas no art. 22

    Art. 22 - incisos IV (guas e energia); XI (trnsito e transporte); XII (jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia); XIV (populaes indgenas); XXVI (atividades nucleares)Prof Roberta Casali

  • Repartio de CompetnciasPara legislar- Concorrente (art.24)

    Exercida pela Unio, DF e Estados membros e Municpios A Unio estabelece normas gerais (diretrizes e princpios) Estados e Municpios possuem competncia leg. suplementar = podem complementar a leg federal para atender s suas peculiaridades regionais/locais ou, diante da inexistncia de leg. federal, exercer a competncia legislativa plena at edio de lei federal, qdo a leg. Estadual/municipal ter sua eficcia suspensa no que contrariar quela Polmica. Municpio pode legislar s/ matria de interesse local (interpretao sistemtica - arts. 23, 30, I e II e 225). Prof Roberta Casali

  • Repartio de CompetnciasPara legislar- Concorrente (art. 24)

    Art. 24 - Compete Unio, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: (no inclui Municpios, mas...)I direito (...) urbansticoVI - florestas, caa, pesca, fauna, conservao da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteo do MA e controle da poluio VII - proteo ao patrimnio histrico, cultural, artstico, turstico e paisagsticoVIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, a bens e direitos de valor artstico, esttico, histrico, turstico e paisagsticoProf Roberta Casali

  • Repartio de CompetnciasPara legislar- Concorrente (Municpio)

    Municpio no foi mencionado no artigo 24, que trata de competncia legislativa concorrente, porm:

    Art. 23 - competncia comum da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios ... VI - proteger o meio ambiente e combater a poluio

    Art. 30 - Compete aos Municpios: I - legislar sobre assuntos de interesse local;II - suplementar a legislao federal e a estadual no que couber

    Art. 225 - Todos tm direito ao MA ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Pblico e coletividade o dever de defend-lo e preserv-lo para as presentes e futuras geraes Prof Roberta Casali

  • Repartio de CompetnciasPara legislar- Concorrente (Municpio)

    Assuntos de interesse local (Municipal), conforme jurisprudncia:

    - promoo e proteo do patrimnio histrico-cultural - poluio sonora - uso do solo - laudo de proteo contra incndio - fluxo de veculos em via pblica

    Prof Roberta Casali

  • HIERARQUIA DAS NORMASPirmide Jurdica

    Constituio FederalLeiDecreto regulamentadorInstruo, Portaria, Resoluo, Regimento

    X

    Norma Mais Restritiva?

    Prof Roberta Casali

  • Repartio de Competncias

    Vale a norma mais restritiva

    Poderia ento uma lei estadual vedar instalaes nucleares no territrio do Estado?

    Poderia ento um Estado proibir o cultivo de OGM ou o uso industrial de amianto em seu territrio?Prof Roberta Casali

  • Repartio de Competncias

    Prevalece a norma mais restritiva?

    Como a Unio permite instalaes nucleares no Brasil, evidente que a lei estadual seria mais restritiva e, portanto, admitindo-se a tese que vem sendo debatida, a lei local deveria prevalecer sobre a lei federal. O raciocnio peca, todavia, devido ao fato de que os estados no tm competncia em matria nuclear. Os contrrios tese que estou defendendo podero argumentar que o nuclear uma competncia exclusiva da Unio e, portanto, o exemplo no caberia. Diriam que, em se tratando de competncia concorrente, a sim a aplicao da norma mais restritiva encontra o seu lcus privilegiado de existncia.Paulo de Bessa Antunes Prof Roberta Casali

  • Repartio de Competncias

    Prevalece a norma mais restritiva?

    A Lei paranaense 14.162/03 vedava o cultivo, a manipulao, a importao, a industrializao e a comercializao de OGM

    Tese do Autor da ADI: usurpao de competncia legislativa federal pelo legislador estadual.

    ADIN n 3.035-3/PR julgada procedente em 06.04.2005. Prof Roberta Casali

  • Repartio de CompetnciasPrevalece a norma mais restritiva?

    Leis de SP e RS probem, naqueles estados, a produo e a comercializao de produtos que tenham fibras de amianto do tipo crisotila em sua composio.

    Duas ADIs foram propostas pela Confederao Nacional dos Trabalhadores na Indstria (CNTI). Alegam que as leis estaduais usurpam a competncia da Unio e ferem o preceito constitucional da livre iniciativa alm desconsiderar que a fibra pode ser utilizada de forma controlada e segura como outros materiais de risco. Ferem a Lei Federal 9.055/1995 que bane o uso do amianto anfiblico e impe uma srie restries para a utilizao do crisotila.

    Em 31/10/2012: Posio diametralmente oposta dos relatores da ADI 3.937/2007/SP (Min Marco Aurlio acolheu as ADIs) e da ADI 3.557/2001/RS (Min Ayres Britto rejeitou as ADIs) .

    Prof Roberta Casali

  • Repartio de CompetnciasPrevalece a norma mais restritiva?

    O amianto est presente em 80% das caixas d'gua e em 50% do telhado no Brasil.

    H controvrsia sobre os riscos do trabalhador nas minas de amianto.

    O Canad o nico pas desenvolvido que ainda produz o amianto do tipo crisotila. Pases como os EUA eAlemanha permitem importao controlada para usos especficos como industria blica e freios.

    Prof Roberta Casali

  • Repartio de CompetnciasPrevalece a norma mais restritiva?

    A restrio que o Estado est autorizando legitimamente opor a uma atividade submetida competncia concorrente no pode ir ao ponto de descaracterizar as normas federais. Trocando em midos, um Estado no pode, por exemplo, proibir em seu territrio um produto que esteja autorizado pela Unio, ainda que sob o pretexto de estar exercendo a sua competncia concorrente em matria de proteo ao meio ambiente. Paulo de Bessa Antunes

    Gilmar Mendes, no votou nas ADIs do amianto mas observou durante a sesso que uma deciso pelo banimento poder dar margem para que se estenda proibies anlogas, afetando at mesmo a "paz federativa. "Vamos substituir o achismo do legislador pelo nosso achismo?", questionou. "Se para dar palpite, que seja o legislador, que pode fazer um experimento e voltar a atrs.

    Prof Roberta Casali

  • Repartio de CompetnciasPrevalece a norma mais restritiva?Previso expressa na lei 7.661/1988: Art. 5. O Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro ser elaborado e executado observando normas, critrios e padres relativos ao controle e manuteno da qualidade do meio ambiente, estabelecidos pelo CONAMA, que contemplem, entre outros, os seguintes aspectos: urbanizao; ocupao e uso do solo, do subsolo e das guas; parcelamento e remembramento do solo; sistema virio e de transporte; sistema de produo, transmisso e distribuio de energia; habitao e saneamento bsico; turismo, recreao e lazer; patrimnio natural, histrico, tnico, cultural e paisagstico. 1 Os Estados e Municpios podero instituir, atravs de lei, os respectivos Planos Estaduais ou Municipais de Gerenciamento Costeiro, observadas as normas e diretrizes do Plano Nacional e o disposto nesta lei, e designar os rgos competentes para a execuo desses Planos.

    2 Normas e diretrizes sobre o uso do solo, do subsolo e das guas, bem como limitaes utilizao de imveis, podero ser estabelecidas nos Planos de Gerenciamento Costeiro, Nacional, Estadual e Municipal, prevalecendo sempre as disposies de natureza mais restritiva

    Prof Roberta Casali

  • Competncia Comum/Administrativa

    para atuar sobre empreendimentos e atividades que causem/possam causar impacto ambiental

    Prof Roberta Casali

  • Repartio de CompetnciasadministrativasExclusiva da Unio (art 21)

    Exercida exclusivamente pela Unio

    No h possibilidade de delegao de competncia ou de competncia suplementar aos Estados membros ou aos Municpios nas matrias referentes competncia exclusiva

    Art. 21 compete exclusivamente Unio toda e qualquer ao envolvendo setor ou recurso ambiental especfico, tais como:

    Prof Roberta Casali

  • Repartio de CompetnciasadministrativasExclusiva da Unio (Art. 21):

    IX - elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenao do territrio e de desenvolvimento econmico e social;

    XII explorar, diretamente ou mediante autorizao, concesso ou permisso para servios de radiodifuso, energia eltrica e hidrulica, navegao area, aeroespacial, ferrovias, portos e aeroportos

    XIX - instituir sistema nacional de gerenciamento de recursos hdricos e definir critrios de outorga de direitos de seu uso

    XX- instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitao, saneamento bsico e transportes urbanos;

    XXIII - atividades nucleares de qualquer natureza mediante monoplioXXV - estabelecer as reas e as condies para o exerccio da atividade de garimpagem, em forma associativaProf Roberta Casali

  • Repartio de CompetnciasadministrativasComum (art 23)

    Unio, Estados, Municpios e DF

    Entes atuam em cooperao administrativa recproca, visando alcanar os objetivos da CF

    Lei complementar 140/2011 fixa normas de cooperao.

    Cada ente atua no seu respectivo mbito de interesse. Prof Roberta Casali

  • Repartio de CompetnciasAdministrativasComum (CF, Art 23)III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histrico, artstico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notveis e os stios arqueolgicos;

    IV - impedir a evaso, a destruio e a descaracterizao de obras de arte e de outros bens de valor histrico, artstico ou cultural;

    VI - proteger o meio ambiente e combater a poluio em qualquer de suas formas;

    VII - preservar as florestas, a fauna e a flora;

    IX - promover programas de construo de moradias e a melhoria das condies habitacionais e de saneamento bsico;

    XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concesses de direitos de pesquisa e explorao de recursos hdricos e minerais em seus territrios;Prof Roberta Casali

  • Meio Ambiente e

    Constituio FederalProf Roberta Casali

  • Meio Ambiente e ConstituioArt. 225 - Todos tm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Pblico e coletividade o dever de defend-lo e preserv-lo para as presentes e futuras geraes.

    1 - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Pblico:

    I - preservar e restaurar os processos ecolgicos essenciais e prover o manejo ecolgico das espcies e ecossistemas;

    II - preservar a diversidade e a integridade do patrimnio gentico do Pas e fiscalizar as entidades dedicadas pesquisa e manipulao de material gentico;

    III - definir, em todas as unidades da Federao, espaos territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alterao e a supresso permitidas somente atravs de lei, vedada qualquer utilizao que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteo;Prof Roberta Casali

  • Meio Ambiente e Constituio

    IV - exigir, na forma da lei, para instalao de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradao do meio ambiente, estudo prvio de impacto ambiental, a que se dar publicidade;

    V - controlar a produo, a comercializao e o emprego de tcnicas, mtodos e substncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente;

    VI - promover a educao ambiental em todos os nveis de ensino e a conscientizao pblica para a preservao do meio ambiente;

    VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as prticas que coloquem em risco sua funo ecolgica, provoquem a extino de espcies ou submetam os animais a crueldade.

    Prof Roberta Casali

  • Meio Ambiente e Constituio 2 - Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com soluo tcnica exigida pelo rgo pblico competente, na forma da lei.

    3 - As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitaro os infratores, pessoas fsicas ou jurdicas, a sanes penais e administrativas, independentemente da obrigao de reparar os danos causados.

    4 - A Floresta Amaznica brasileira, a Mata Atlntica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira so patrimnio nacional, e sua utilizao far-se-, na forma da lei, dentro de condies que assegurem a preservao do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.

    5 - So indisponveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por aes discriminatrias, necessrias proteo dos ecossistemas naturais.

    6 - As usinas que operem com reator nuclear devero ter sua localizao definida em lei federal, sem o que no podero ser instaladas.

    Prof Roberta Casali

  • Meio Ambiente e ConstituioOrdem Econmica e Financeira

    Art. 170 A ordem econmica, fundada na valorizao do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existncia digna, conforme os ditames da justia social, observados os seguintes princpios: (...) VI defesa do meio ambiente.

    Objetivo da economia: administrar a escassez de recursos

    defesa do meio ambiente e livre concorrncia so princpios inconciliveis? Mecanismos de economia de mercado no devem ser absolutos e soberanos

    Instrumentos de interveno na ordem econmica (Lei 6.938/81, ex: EIA, zoneamento)Prof Roberta Casali

  • Poltica Nacional do Meio AmbienteLei 6.938/81

    Marco (mais) importante da legislao ambiental brasileira

    Regulamentada pelo Decreto 99.274/90

    Recepcionada, em parte, pela CF/88 e pela LC 140/2011

    Significativos avanos e inovaes:Trata MA de forma global Define a Poltica Nacional de MAInova ao tornar o MA bem jurdico tuteladoAtribuiu ao MA qualidade de Patrimnio PblicoInstitui o SISNAMAInstituiu a responsabilidade civil objetiva do poluidor (art. 14, 1)Prof Roberta Casali

  • Poltica Nacional do Meio AmbienteDefinies da PNMA Lei 6.938/81

    Art 3 Define:

    Meio ambiente - ampla Degradao Poluio abrange o conceito de degradao = diferentes formas de degradao Poluidor Recursos ambientaisProf Roberta Casali

  • Poltica Nacional do Meio AmbienteObjetivo Geral da PNMA Lei 6.938/81

    Art 2 A Poltica Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservao, melhoria e recuperao da qualidade ambiental propcia vida, visando assegurar, no Pas, condies ao desenvolvimento scio-econmico, aos interesses da segurana nacional e proteo da dignidade da vida humana, atendidos os seguintes princpios:

    Obs. Norma Visionria - preconiza o desenvolvimento sustentvel, que se consolidaria 10 anos mais tarde na Eco/92

    Prof Roberta Casali

  • Poltica Nacional do Meio AmbienteObjetivos Especficos da PNMA Lei 6.938/81

    Art. 4 A Poltica Nacional do Meio Ambiente visar:

    I - compatibilizao do desenvolvimento econmico-social com a preservao da qualidade do MA

    II - definio de reas prioritrias de ao governamental relativa qualidade e ao equilbrio ecolgico, atendendo aos interesses da U, E, DF, T e M

    III - estabelecimento de critrios e padres da qualidade ambiental

    IV - pesquisas e de tecnologias nacionais orientadas para o uso racional de recursos ambientais

    V - difuso de tecnologias de manejo do MA, divulgao de dados e informaes e formao de uma conscincia pblica sobre a necessidade de preservao da qualidade MA e do equilbrio ecolgico

    VI - preservao e restaurao dos recursos ambientais com vistas sua utilizao racional e disponibilidade permanente

    VII - imposio, ao poluidor e ao predador, da obrigao de recuperar e/ou indenizar os danos causados e, ao usurio, da contribuio pela utilizao de recursos ambientais com fins econmicos.Prof Roberta Casali

  • INSTRUMENTOSArt. 9 So instrumentos da PNMA (6.938/81): I - padres de qualidade ambientalII - zoneamento ambientalIII - avaliao de impactos ambientaisIV - licenciamento V - incentivos produo e instalao de equipamentos/tecnologiaVI - criao de espaos territoriais especialmente protegidosVII - sistema nacional de informaes sobre o MAVIII - Cadastro Tcnico Federal de Atividades e instrumentos de defesa ambientalIX - penalidades disciplinares ou compensatriasX - Relatrio anual de Qualidade do Meio Ambiente XI - a garantia da prestao de informaes pelo Poder Pblico XII - Cadastro Tcnico Federal de atividades potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras dos recursos ambientaisOBS. Os instrumentos da PEMA esto na lei 10.431/08,art. 6

    Prof Roberta Casali

  • Instrumentos da PNMA

    Padres de qualidade ambiental: Visa prevenir ou corrigir os inconvenientes e prejuzos da poluio e contaminao do meio ambiente. CONAMA 003/90 e 08/90(ar) e 357/2005 e 430/2011(gua/ emissao e efluente).Zoneamento ambiental: o planejamento adequado do espao territorial, visando compatibilizar a convivncia dos seres que o habitam com as atividades neles exercidas.Avaliao dos impactos ambientais: O estudo de impacto ambiental (EIA) e o Relatrio de Impacto Ambiental (RIMA) e outrosLicenciamento: Disciplinado pela LC 140/2011, pelo Decreto 99.274/90, Conama 01/86, etcIncentivos produo: Prover instalaes e equipamentos para criao ou absoro de tecnologias voltadas para a melhoria da qualidade ambiental.Criao de espaos territoriais: reas especialmente protegidas pelo Poder Pblico Federal, Estadual e Municipal, tais como reas de proteo ambiental, de relevante interesse ecolgico e reservas extrativistas. SNUC 9985/00Sistema nacional de informaes sobre o meio ambiente.Prof Roberta Casali

  • Instrumentos da PNMACadastro Tcnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental: Criado pela Lei 6938/81 e objetiva registrar, em carter obrigatrio, pessoas fsicas ou jurdicas que se dedicam consultoria tcnica sobre problemas ecolgicos e ambiental, industria e comercializao de equipamentos, aparelhos e instrumentos destinados ao controle de atividades efetiva e potencialmente poluidoras.Conama 292/2002Penalidades disciplinares: possveis aplicar-se as Sanes administrativas, Civis e Penais de Responsabilidade e poder de polcia ou compensatrias quando do no cumprimento das medidas necessrias ou correo da degradao ambiental.Instituio do Relatrio de Qualidade do MA, a ser divulgado anualmente pelo IBAMA.Garantia da prestao de informaes relativas ao Meio Ambiente, obrigando-se o Poder Pblico a produzi-las quando inexistentes. (vide princpio da participao)Cadastro Tcnico Federal de atividades potencialmente poluidoras e/ou utilizadores dos recursos ambientais. IN Ibama 31/2009Estabelecidos os preos dos servios, produtos e multas pelo IBAMA: Taxa de Fiscalizao Ambiental TFA e a Taxa de Controle e Fiscalizao Ambiental TCFA.Celebrao de Convnios: O IBAMA pode celebrar acordos com os Estados, Municpios e o Distrito Federal.Prof Roberta Casali

  • SISNAMAO SISNAMA - Sistema Nacional de Meio Ambiente foi institudo pela Lei 6.938/81 e regulamentado pelo Decreto 99.274/90

    Composto por rgos e entidades, responsveis pela proteo e melhoria da qualidade ambiental, da Unio, dos Estados, do DF, dos Municpios e por Fundaes institudas pelo Poder Pblico Prof Roberta Casali

  • SISNAMASistema Nacional de Meio Ambiente - SISNAMA

    rgo Superior Conselho de Governo rgo Consultivo e deliberativo: CONAMArgo Central: o Ministrio do Meio Ambiente e da Amaznia Legalrgo Executores: IBAMA e Instituto Chico Mendesrgos Setoriais: os rgos ou entidades integrantes da Administrao Pblica Federal Direta ou Indireta, bem como as Fundaes institudas pelo Poder Pblico rgos Seccionais: rgos ou entidades pblicas ambientais estaduais (Cepram, SEMA, IMA)rgos Locais: rgos ou entidades pblicas MunicipaisProf Roberta Casali

  • SISNAMArgo Superior Conselho de Governo (art. 6, I PNMA) rgo de assessoramento imediato do PR para traar diretrizes (no apenas ambientais). Sem atuao concreta at o presente. Integrante da Presidncia da Repblica (lei 8490/92) Composio: todos os Ministros de Estado, titulares dos rgos essenciais da PR e Advogado-Geral da Unio Possui Cmaras e grupos, ex: Cmaras de Polticas dos Recursos Naturais (Dec. 1696/95); grupo executivo do setor pesqueiro (Dec. 1697/95)

    rgo Consultivo e deliberativo: CONAMA Criado pela lei 6.938/81. Reg. Int Portaria MMA 168/2005 rgo colegiado consultivo e deliberativo. Visa assessorar, estudar e propor ao Conselho de governo diretrizes e polticas para o MA e deliberar sobre normas e padres ambientaisCompetncia: art. 8 lei 6.938/81 e art. 4 e 7 do Dec 99.274/90Prof Roberta Casali

  • SISNAMA

    rgo Central: o Ministrio do MA Atual Ministra : Isabella Teixeira

    Composio (vide MP 1.795/99). Estrutura administrativa vulnervel s mudanas polticas.

    Planeja, coordena, supervisiona e controla a poltica nacional de MA.

    Prof Roberta Casali

  • Ministrio do MAAutarquias vinculadas:1. Agncia Nacional de guas (ANA); 2. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovveis (Ibama); 3. Instituto Chico Mendes de Conservao da Biodiversidade (ICMBio); 4. Instituto de Pesquisas Jardim Botnico do Rio de Janeiro (JBRJ);

    rgos colegiados vinculados:a) Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama); b) Conselho Nacional da Amaznia Legal (Conamaz); c) Conselho Nacional de Recursos Hdricos; d) Conselho Deliberativo do Fundo Nacional do Meio Ambiente; e) Conselho de Gesto do Patrimnio Gentico; f) Comisso de Gesto de Florestas Pblicas; e g) Comisso Nacional de Florestas (Conaflor);Prof Roberta Casali

  • SISNAMArgo Executores: IBAMA e Chico MendesAutarquias vinculadas ao Ministrio do MACriados pela lei 7.735/89 e 11.516/07

    rgos Setoriaisentes integrantes da Administrao Federal direta ou indireta, bem como as Fundaes institudas pelo Poder Pblico

    rgos Seccionaisrgos ou entidades pblicas ambientais estaduaisFormam o verdadeiro SISNAMA

    rgos Locaisrgos ou entidades pblicas Municipais(ainda so poucos os municpios habilitados)Prof Roberta Casali

  • SISNAMAFundo Nacional de MA

    Lei 7.797/89, Dec. 3.524/2000 Comit a)Integrado por 3 repres. do MMA; 1 repres. Min. Planej; 2 repres. Ibama; 1 repres. ANA; 1 repres. ABEMA; 1 repres. ANAMMA; 1 repres. FBOMS; 1 repres. SBPC; 1 repres. Organizao da soc.civil; 5 repres. ONG b) presidido pelo Ministro de MA reas prioritrias para aplicao dos recursos:UCs; pesquisa e desenv. Tecnolgico; educao ambiental; manejo e extenso florestal; desenv. Institucional; controle ambiental; aproveitamento sustentvel de flora e fauna Origem dos recursos:Tesouro Nacional, por meio de fontes ordinrias, parcerias, emprstimos (BID), lei de crimes ambientais, CIDE combustveis e outras fontes.Podero ser aplicados pela adm. direta ou indireta (federal, estadual, municipal) e instituies privadas brasileiras sem fins lucrativos com o mnimo de dois anos de existncia e atribuio estatutria de atuao no meio ambiente.

  • SISNAMAo legislador procurou dar aplicao competncia comum para implementao da poltica ambiental, criando um verdadeiro plexo de rgos estatais, nos trs nveis (Unio, Estados e Municpios), tendo em vista a regra do art. 23 do diploma constitucional. A esse sistema criado deu o nome de SISNAMA (Marcelo Abelha Rodrigues)

    Cooperao de todos os entes federados, seus rgos e entidades: Inexistncia de hierarquia U/E, E/M, U/M atuao municipal tmida. M buscam ocupar/definir espao aparentemente ocupado pelos Estados. Soluo: convniosProf Roberta Casali

  • CONAMAProf Roberta Casali

  • CONAMACriado pela lei 6.938/81. Regimento Interno (Portaria MMA 452 de 11/2011) pea-chave do SISNAMA. Frum dos grandes pactos ambientais nacionais

    Funes normativas, consultivas e deliberativas

    Composio: Plenrio, Cmara Especial Recursal, Comit de Integrao de Polticas Ambientais, Cmaras Tcnicas, Grupos de Trabalho e Grupos Assessores (Decreto 6.792/09 e 99.274/90)

    Presidido pelo Ministro do MA

    legisla por meio de Resolues, quando a matria se tratar de deliberao vinculada competncia legal. Atravs de Moes, Recomendaes ou Deliberaes quando versar sobre matria de qualquer natureza relacionada com a temtica ambiental

    Reunies pblicas e abertas toda a sociedadeProf Roberta Casali

  • CONAMAhttp://www.mma.gov.br/port/conama

  • CONAMACmaras tcnicas 11 Cmaras Tcnicas composta por 10 conselheiros Cada uma composta de 10 Conselheiros, que elegem um Presidente, vice presidente e um Relator. Multisetorial. Promove estudos e anlises p/ subsidiar as deliberaes do Plenrio

    Grupos de Trabalho criados por tempo determinado discute tecnicamente as matrias em tramitao no Conselho e propor o texto das Resolues a serem levadas s Cmaras Tcnicas

    Cmara Especial Recursal (art. 6 do dec 99.274/90)julga, em carter final, penalidades administrativas impostas pelo IBAMA decises com carter terminativo representantes com formao jurdica e experincia na rea ambiental, para perodo de dois anos, renovvel por igual prazo. reunio em sesso pblica, com a presena de pelo menos a metade mais um dos seus membros e deliberar por maioria simples dos membros presentes, cabendo ao Presidente, alm do voto pessoal, o de qualidade. servio de natureza relevante, no remunerada.

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  • CONAMA

    Plenriose rene ordinariamente de 3 em 3 meses em sesso pblica

    Composio do Plenrio do Conama:110 Governo Federal: 39 membros Governos Estaduais: 27 Governos Municipais: 8 Rep. Sociedade Civil: 22 Rep. Setor Empresarial: 8 Membro honorrio: 1 Conselheiros sem direito a voto: 3 (MPF, MPE, Comisso MA da Cmara dos Deputados) Presidente (Ministra) e Sec. ExecutivoProf Roberta Casali

  • CONAMAComposio do Plenrio do CONAMA110 Membros (Dec. N 3942/01)Prof Roberta Casali

  • CONAMAComposio do Plenrio:

    Ministro de Estado do Meio Ambiente, que o presidir

    Secretrio-Executivo do MMA, na condio de seu secretrio-Executivo

    1 representante do IBAMA

    1 representante do CHICO MENDES (dec 6.792, de 2009)

    1 representante da Agncia Nacional de guas ANA

    1 representante de cada um dos Ministrios, das Secretarias da Presidncia da Repblica e dos Comandos Militares do Ministrio da Defesa

    1 representante de cada Estado-membro e do DF

    8 repres de Municpios com rgo ambiental estruturado e Conselho de Meio Ambiente, com carter deliberativo

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  • CONAMA(plenrio - continuao)

    22 repres de entidades de trabalhadores e da sociedade civil

    8 representantes de entidades empresariais

    um membro honorrio indicado pelo Plenrio;

    Integram tambm o Plenrio, na condio de conselheiros convidados, sem direito a voto: um representante do Ministrio Pblico Federal; um representante dos Ministrios Pblicos Estaduais, indicado pelo Conselho Nacional dos Procuradores Gerais de Justia; um representante da Comisso de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias da Cmara dos Deputados.Prof Roberta Casali

  • CONAMACmaras Tcnicas do CONAMA

    Controle e Qualidade Ambiental Assuntos Jurdicos Sade, Saneamento Ambiental e Gesto de Resduos Gesto Territorial e Biomas Atividades Minerrias, Energticas e de Infra-Estrutura Unidades de Conservao e demais reas Protegidas Economia e Meio Ambiente Educao Ambiental Florestas e Atividades Agrossilvopastoris Biodiversidade, Fauna e Recursos Pesqueiros Assuntos Internacionais Prof Roberta Casali

  • CONAMAArt. 8 Compete ao CONAMA: (Lei 6.938/81, art. 8)

    - estabelecer, mediante proposta do Ibama, normas e critrios para o licenciamento de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras, a ser concedido pelos Estados e supervisionado pelo Ibama

    - determinar, quando julgar necessrio, a realizao de estudos das alternativas e das possveis conseqncias ambientais de projetos pblicos ou privados, requisitando aos rgos U, E, M, bem assim a entidades privadas, as informaes para apreciao do EIAs, e respectivos relatrios, no caso de obras ou atividades de significativa degradao ambiental, especialmente nas reas consideradas patrimnio nacional; -homologar acordos visando transformao de penalidades pecunirias na obrigao de executar medidas de interesse para a proteo ambiental

    - determinar, mediante representao do Ibama, a perda ou restrio de benefcios fiscais concedidos pelo Poder Pblico, em carter geral ou condicional, e a perda ou suspenso de participao em linhas de financiamento em estabelecimentos oficiais de crditoProf Roberta Casali

  • CONAMAArt. 8 Compete ao CONAMA: (6.938/81, art. 8) cont.

    - estabelecer, privativamente, normas e padres nacionais de controle da poluio por veculos automotores, aeronaves e embarcaes, mediante audincia dos Ministrios competentes

    - estabelecer normas, critrios e padres relativos ao controle e manuteno da qualidade do meio ambiente com vistas ao uso racional dos recursos ambientais, principalmente os hdricosgua: 357/2005 (com alteraes) padro de emisso efluentes em corpos dgua; 274/00 balneabilidade; Ar: 03/90 -padres de qualidade do ar para poluentes especficos; 08/90 limites mx. de processo de combusto em fonte fixa; 348/2004 amianto; 267/2000 camada de oznioResduos slidos: 275/2001 coleta seletiva; 362/2005 e 450/2012 leo lubrificante usado; 401/2008 pilha e bateria; 416/2009 pneus; 307/2002 construo civil; 452/2012 movimento transfronteirio de resduo perigoso; 05/1993 e 358/2005 resduos em portos aeroportos terminais ferrovirios e rodovirios; 02/1991 cargas deterioradas/contaminadas/abandonadas; poluio sonora: 01/90 e 02/90 e 252/99 (aplica padro ABNT)Prof Roberta Casali

  • IBAMACriado pela Lei 7.735/89. Regimento Interno (Portaria 431/2011)

    Autarquia federal de regime especial dotada de personallidade jurdica de direito pblico, com autonomia administrativa e financeira, vinculada ao MMA

    Principais atribuies: exercer o poder de polcia ambiental; executar atribuies federais da PNMA relativas ao licenciamento ambiental, ao controle da qualidade ambiental, autorizao de uso dos recursos naturais e fiscalizao, monitoramento e controle ambiental; e executar as aes supletivas de competncia da Unio de conformidade com a legislao ambiental vigente.

    Estrutura organizacional: Presidncia; Diretoria de Planejamento, Administrao e Logstica; Diretoria de Qualidade Ambiental; Diretoria de Licenciamento Ambiental; Diretoria de Proteo Ambiental; Diretoria de Uso Sustentvel da Biodiversidade e Florestas; Auditoria; Corregedoria; Procuradoria Federal Especializada; Superintendncias; Gerncias Executivas; Escritrios Regionais; e Centros Especializados.

    OBS. Lei 11.516/2007 - Dispe sobre a criao do Instituto Chico Mendes de Conservao da Biodiversidade Prof Roberta Casali

  • IBAMA

  • Poltica Estadual do MAGesto ambiental baiana pioneira no Brasil

    Gesto estadual tem como marco a criao do CEPRAM Conselho Estadual de Meio ambiente, atravs da lei 3.163/73. Composto de representantes da sociedade civil, setor econmico e Poder Pblico

    Resposta s presses da Conferncia de Estocolmo/72, na qual ficou clara a necessidade de desenvolvimento sustentvel local e global:1973 Criao do CEPRAM1980 - Lei n. 3.858/80 (revogada) cria o SEARA1989 Constituio Estadual com captulo especfico sobre MA (arts.212-226 (no Ttulo Ordem Econmica e Social)

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  • 1a CONFERNCIA MUNDIAL DE MEIO AMBIENTE ESTOCOLMOCRIAO DO PRIMEIRO CONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE DO BRASIL - CEPRAMLei n 3.163/1973PEMAPoltica Estadual de Meio Ambiente 1972 1973 1980 1983 2001 2002/20032006/2008INSTITUDA A POLTICA ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE Lei n 3.858/1980 CRIAO DO CENTRO DE RECURSOS AMBIENTAIS DO ESTADO DA BA - CRALei Delegada n 31 3103/1983

    NOVA LEI AMBIENTAL Lei n 7.799 de 07.02.2001CRIAO DASEMARHLei 8.53820.12.2002REGIMENTO DA SEMARHDec. n 8.419/2003

    NOVA LEI AMBIENTAL 10.431/2006

    DECRETO 11.235/2008Prof Roberta Casali

  • Poltica Estadual do MALEI ESTADUAL N 10.431, DE 20/12/2006 - DISPE SOBRE A POLTICA DE MEIO AMBIENTE E DE PROTEO BIODIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA E D OUTRAS PROVIDNCIAS Regulamentada pelo Dec. 14.024/2012

    LEI ESTADUAL N 12.212, DE 04 DE MAIO DE 2011 - MODIFICA A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E DE CARGOS EM COMISSO DA ADMINISTRAO PBLICA DO PODER EXECUTIVO ESTADUAL, E D OUTRAS PROVIDNCIAS DECRETO ESTADUAL N 14.024, DE 06/06/2012 - APROVA O REGULAMENTO DA LEI 10.431/06, E DA LEI 11.612/2009 (PERH), E D OUTRAS PROVIDNCIASProf Roberta Casali

  • Poltica Estadual do MAPRINCPIOS (art. 2 Lei 10.431/2006)

    I - da preveno e da precauo; II - da funo social da propriedade; III - do desenvolvimento sustentvel como norteador da poltica socioeconmica e cultural do Estado; IV - da adoo de prticas, tecnologias e mecanismos que contemplem o aumento da eficincia ambiental na produo de bens e servios, no consumo e no uso dos recursos ambientais; V - da garantia do acesso da comunidade educao e informao ambiental sistemtica, inclusive para assegurar sua participao no processo de tomada de decises, devendo ser capacitada para o fortalecimento de conscincia crtica e inovadora, voltada para a utilizao sustentvel dos recursos ambientais; VI - da participao da sociedade civil; VII - do respeito aos valores histrico-culturais e aos meios de subsistncia das comunidades tradicionais; VIII - da responsabilidade ambiental e da presuno da legitimidade das aes dos rgos e entidades envolvidos com a qualidade do meio ambiente, nas suas esferas de atuao; IX - de que todos tm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado; X - da manuteno da biodiversidade necessria evoluo dos sistemas imprescindveis vida em todas as suas formas; XI - do usurio-pagador e do poluidor-pagador. Prof Roberta Casali

  • SECRETARIA ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE

    Lei 12.212/2011 estrutura organizacional da SEMA

    Sistemas: SISEMA (Sistema Estadual de MA) e SEGREH (Sist. Estadual de Gerenciamento de Recursos Hdricos)

    rgos Colegiados CEPRAM e CONERH

    SEMA rgo Central e Secretaria Executiva do CEPRAM e do CONERH

    Entidades da Adm indireta INEMA e CERB

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  • ORGANOGRAMA DA SEMA

  • SISEMASistema Estadual de Meio AmbienteProf Roberta Casali

  • SISEMAINEMA Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hdricos- rgo executor da PEMA- Autarquia vinculada SEMA, criada em 1983 - Emite todas as modalidades de licenas

    CERB Companhia de Engenharia Ambiental da Bahia- Empresa de capital misto- Desde 1971 desenvolve projetos e executa obras para populao carente da zona rural, principalmente do semi-rido baiano, que correspnde a 65 % do territrio do Estado.

    CEPRAM CONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE rgo colegiado de carter consultivo, normativo, deliberativo e recursal

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  • Colegiado pioneiro (1973), composio tripartite e paritria

    Compete, dentre outros (vide art. 147 lei 10.431/2006):Pronunciar-se sobre zoneamento, planos, programas e polticas MAAprovar plano de manejo de UCEstabelecer normas e diretrizes para o licenciamento ambientalDecidir, como ltima instncia recursal, sobre licenciamento e penalidades impostas pelo INEMAAvocar processos de licenasCEPRAMProf Roberta Casali

  • CEPRAM

    Presidido pelo Secretrio de Meio Ambiente

    Plenrio composto por 33 Conselheiros:11 representantes do Poder Pblico(7 Secretarias, 1 Municipal, 1 Federal, 2 Legislativo) 11 representantes da Sociedade Civil (6 ONGs ambientalistas, 1 sindicato trabalhador rural, 1 movimento social urbano, 1 quilombola, 1 indgena, 1 universidade) 11 representantes do Setor Empresarial (1 representao profissional, 3 indstria, 3 rural, 3 comrcio/servio, 1 turismo)OBS. Plenrio com mandato 2 anos. Dois suplentes. Cmaras tcnicas (Espaos Especialmente Protegidos, Biodiversidade e Biossegurana (CTBIO); Polticas Pblicas e Desenvolvimento Sustentvel (CTPPDS); Assuntos Jurdicos Institucionais e Normativos (CTAJIN); Gesto Ambiental Compartilhada (CTGAC)Prof Roberta Casali

  • INEMA Criado em a partir da juno de duas autarquias da Sema (o Instituto do Meio Ambiente Ima, e o Instituto de Gesto das guas e Clima Ing) Diretoria de Regulao (licenas ambientais e atos autorizativos de meio ambiente e de recursos hdricos) Diretoria de Fiscalizao e Monitoramento Ambiental (MA e RH) Diretoria das guas (implementar e avalia planos/aes de RH) Diretoria de Biodiversidade (gesto florestal e do patrimnio gentico)Diretoria de Unidades de Conservao (criao, a implantao e a gesto das UC; elaborar e implementar os Planos de Manejo) Diretoria Administrativa e Financeira Diretoria Geral Procuradoria Jurdica

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  • ORGANOGRAMA DO INEMA

  • LICENCIAMENTO AMBIENTAL Prof Roberta Casali

  • Lei Complementar 140/2011

    Lei 10.431/2006/ arts 36 a 61 (Lei de Poltica estadual de Meio Ambiente) e Decreto 14.024/2012 com alteraes do Decreto 14.032/2012

    Lei 6.938/81, arts. 9, III e IV, e 10 e Decreto 99.274/90 (arts. 17 a 22)

    Resoluo CONAMA 001/86 (Procedimentos relativos a EIA/RIMA)

    Resoluo CONAMA 009/87 (Audincias Pblicas)

    Resoluo CONAMA 237/97 Base LegalProf Roberta Casali

  • Mais importante mecanismo de controle ambiental Institudo pela Lei 6.938/81(art. 9, IV) O licenciamento ambiental consiste no procedimento administrativo destinado a licenciar atividades ou empreendimentos utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradao ambiental (Art. 97 do Decreto 14024/12)

    Procedimento Administrativo pelo qual o rgo ambiental competente licencia a localizao, instalao, ampliao, alterao e a operao de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradao ambiental, considerando as disposies legais e regulamentares e as normas tcnicas aplicveis ao caso. (Resoluo CONAMA 237/97, art. 1, I)

    Processo contnuo que visa compatibilizar os impactos adversos do crescimento econmico com a capacidade de suporte do meio.ConceitoProf Roberta Casali

  • Licena x AutorizaoLicena ato administrativo vinculado concesso obrigatria se preenchidos os requisitos legais carter definitivo (no pode ser suspensa por simples discricionariedade)

    Autorizao ato administrativo discricionrio condicionado ao interesse pblico carter precrio (sujeita renovao e reviso)

    Licenas Brasileiras so discricionrias e precrias.

    Enquanto vigorar a licena, novos padres ambientais e tecnolgicos podero ser exigidos? Ver arts. 39 e 157, nico, do Decreto 14.024/2012Prof Roberta Casali

  • Competncia para LicenciarA Lei complementar n 140, de 08/12/2011, fixa normas, nos termos dos incisos III, VI e VII do caput e do pargrafo nico do art. 23 da Constituio Federal, para a cooperao entre a Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios nas aes administrativas decorrentes do exerccio da competncia comum relativas proteo das paisagens naturais notveis, proteo do meio ambiente, ao combate poluio em qualquer de suas formas e preservao das florestas, da fauna e da flora, e altera a Lei 6.938, de 31/08/1981.

    Daniel Fink, Hamilton Alonso Jr e Marcelo DawalibiProf Roberta Casali

  • Competncia para Licenciar Os empreendimentos e atividades so licenciados ou autorizados, ambientalmente, por um nico ente federativo (art. 12 LC 140).

    Demais entes podem se manifestar de modo no vinculante, respeitados os prazos e procedimentos do licenciamento ambiental ( 1 e art. 100 do Decreto estadual 14.024/2012)

    Supresso de vegetao decorrente de licenciamentos ambientais autorizada pelo ente federativo licenciador (100, 2). Evita entendimentos tcnicos divergentes, garantindo-se a desejada segurana jurdica na atuao do poder de polcia.

    Licenciamento em APA no segue o critrio do ente federativo instituidor da UCl (APAs). Seguir os critrios dos arts 7 , 8 e 9. (art. 12 da LC140)

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  • Competncia para LicenciarUNIO (LC 140/2011)

    Localizados ou desenvolvidos conjuntamente no Brasil e em pas limtrofe;

    Localizados ou desenvolvidos no mar territorial, na plataforma continental ou na zona econmica exclusiva;

    Localizados ou desenvolvidos em terras indgenas;

    Localizados ou desenvolvidos em UC institudas pela Unio, exceto em APA;

    Localizados ou desenvolvidos em 2 ou mais Estados;

    De carter militar, excetuando-se preparo e emprego das Foras Armadas, conforme LC 97/1999;

    Pesquisar, lavrar, produzir, beneficiar, transportar, armazenar e dispor material radioativo, em qualquer estgio, ou que utilizem energia nuclear em qualquer de suas formas e aplicaes, mediante parecer da Comisso Nacional de Energia Nuclear (Cnen); ou

    Proposio da Comisso Tripartite Nacional

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  • Competncia para LicenciarUNIO (LC 140/2011)

    Manejo e supresso de vegetao localizados ou desenvolvidos conjuntamente no Brasil e em pas limtrofe;

    Localizados em UC institudas pela Unio, exceto em APA

    Em faixa concomitantemente terrestre e martima da zona costeira exclusivamente nos casos previstos a partir da Comisso Tripartite Nacional.

    Outros: Supresso e manejo de vegetao em floresta pblica federal, terra devoluta federal ou UC federal (exceto APA) Supresso e manejo de vegetao no licenciamento federal Controle da pesca em mbito acional ou regionalFauna (relao de espcies ameaadas, controle de introduo no pas, liberao de extica em ecossistema frgil, controle de exportao e apanha silvestre, proteo da fauna migratria e ameaada) Controle de transporte interestadual fluvial e terrestre de produto perigosoGerir patrimnio gentico

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  • Competncia para LicenciarESTADO (LC 140/2011)

    Licenciamento no federal (art. 7) ou municipal (art. 9)

    Localizados ou desenvolvidos em UC instituda pelo Estado, exceto APA

    Outros: Supresso e manejo de vegetao em floresta pblica estadual; Supresso e manejo de vegetao em UC estadual (exceto APA); Supresso e manejo de vegetao em imveis rurais (salvo compet.da Unio 7 , XV); Supresso e manejo de vegetao no licenciamento estadual Controle da pesca em mbito estadual Fauna (relao de espcies ameaadas, controle de apanha silvestre destinada para implantao de criadouros e pesquisa; funcionamento de criadouros de fauna silvestre) Controle de transporte fluvial e terrestre de produto perigoso, salvo 7 XXVProf Roberta Casali

  • Competncia para LicenciarMUNICPIO (LC 140/2011)

    Que causem ou possam causar impacto ambiental de mbito local, conforme tipologia definida pelos respectivos Conselhos Estaduais de Meio Ambiente, considerados os critrios de porte, potencial poluidor e natureza da atividade; ou

    Localizados em UC institudas pelo Municpio, exceto em APA

    Outros: Supresso de vegetao em floresta pblica municipal

    Supresso de vegetao em UC municipal (exceto APA)

    Supresso e manejo de vegetao no licenciamento municipalProf Roberta Casali

  • Competncia para LicenciarCOMPETNCIA SUPLETIVA (LC 140/2011, ARTS. 14 E 15)

    atuao supletiva: ao do ente da Federao que se substitui ao ente federativo originariamente detentor das atribuies, nas hipteses definidas nesta LC. (art. 2, II)

    Hipteses:

    Decurso do prazo de licenciamento Inexistncia de rgo ambiental capacitado ou conselho de meio ambiente

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  • Competncia para LicenciarCOMPETNCIA SUBSIDIRIA (LC 140/2011, ARTS. 16)

    atuao subsidiria: ao do ente da Federao que visa a auxiliar no desempenho das atribuies decorrentes das competncias comuns, quando solicitado pelo ente federativo originariamente detentor das atribuies definidas nesta Lei Complementar. (art. 2, III)

    Hipteses:

    Por meio de apoio tcnico, cientfico, administrativo ou financeiro, sem prejuzo de outras formas de cooperao. Prof Roberta Casali

  • Art. 17. Compete ao rgo responsvel pelo licenciamento ou autorizao, lavrar auto de infrao ambiental e instaurar processo administrativo para a apurao de infraes legislao ambiental cometidas pelo empreendimento ou atividade licenciada ou autorizada.

    1o Qualquer pessoa, ao constatar infrao, pode dirigir representao ao rgo.

    2o Nos casos de iminncia ou ocorrncia de degradao ambiental, o ente federativo que tiver conhecimento do fato dever determinar medidas para evit-la, fazer cess-la ou mitig-la, comunicando imediatamente ao rgo competente para as providncias cabveis. 3o Na atribuio comum de fiscalizao, prevalecendo o auto de infrao ambiental lavrado por rgo que detenha a atribuio de licenciamento ou autorizao a que se refere o caput. Fiscalizao AmbientalProf Roberta Casali

  • rgos e entidades pblicas intervenientes no vinculam o licenciador

    Manifestao em 60 dias (EIA/RIMA) e 30 dias (demais casos), a contar do recebimento da solicitao encaminhada pelo licenciador.

    Manifestao dos intervenientes deve ser conclusiva, apontando eventuais bices e as medidas ou condicionantes necessrias para super-los.

    Condicionantes/medidas indicadas pelos intervenientes devem ter justificativa tcnica e relao direta com impactos dos estudos do empreendedor.

    Em casos excepcionais, devidamente justificados, interveniente poder requerer mais 15 dias para a entrega da manifestao ao licenciador.

    Ausncia de manifestao (expirado o prazo) no prejudicar o andamento do licenciamento nem a expedio da licena ambiental.

    Manifestao extempornea dos intervenientes ser considerada na fase em que se encontrar o processo de licenciamento.

    PARTICIPAO DE ENTES PBLICOSArt. 167 do Decreto 14.024/2012 Prof Roberta Casali

  • Tipo de Licenciamento (Dec 14.024/12, art. 101) Individual Por conjunto de empreendimentos /atividades, segmento produtivo ou recorte territorial Por Planos ou Programas

    Procedimentos especiais (Dec 14.024/12, art. 102) Simplificados Licenas conjuntas para empreendimentos similares, vizinhos ou integrantes de polos, projetos urbansticos ou planos de desenvolvimento Simplificados para LA e renovao da LO em caso de produo mais limpa

    Procedimento de LicenciamentoProf Roberta Casali

  • empreendimentos ou atividades no inseridos no Anexo IV do Dec. 14.024/2012 (aqueles efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes de causar degradao ambiental)

    a supresso de rvores isoladas, a reforma de plantaes florestais e a limpeza de reas de pastagem ou cultivos em regime de pousio, com exceo de espcies protegidas (art. 139)

    enriquecimento e restaurao ambiental com espcies nativas em APP (art 139)

    Dispensa de licenciamento ou autorizaoProf Roberta Casali

  • licena ambiental outorga de direito de uso de recursos hdricos supresso de vegetao anuncia do rgo gestor da UC

    Essas manifestaes podem ocorrer em um nico processo (nova regra geral) ou em momentos distintos (art. 99 Decreto 14.024/2012)

    Avaliao de impactos cumulativos. Resoluo CEPRAM estabelecer limite de capacidade de suporte local (art. 96)Manifestaes do rgo AmbientalProf Roberta Casali

  • Manifestaes do rgo AmbientalLicena Ambiental

    Ato administrativo pelo qual o licenciador avalia e estabelece as condies, restries e medidas de controle ambiental que devero ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa fsica ou jurdica, de direito pblico ou privado, para localizar, instalar, alterar e operar empreendimentos ou atividades efetiva ou potencialmente degradadaoras (art. 31 lei 10.431/2006)

    Prof Roberta Casali

  • Anuncia (art. 143, Decreto 14.024/2012) Concedida pelo administrador da UC ou rgo responsvel pela criao da RPPN Antecede concesso da primeira licena ambiental Estabelece condies para a localizao, implantao, operao e regularizao no processo administrativo de licenciamento ambiental Norteia-se pelo plano de manejo ou, inexistindo, pelas fragilidades ecolgicas da rea em questo Somente cabvel para empreendimento/atividade de significativo impacto ambiental que possa afetar UC ou ZA (EIA/RIMA) Qdo no sujeitos ao EIA/RIMA, o rgo ambiental licenciador dever dar cincia ao rgo responsvel pela administrao da UC se houver: I- impacto direto em UC, II- localizao em ZA; ou III- localizao at 2.000m da UC sem ZA estabelecida at 31/12/2015 Dispensa a cincia em caso de: I - reas urbanas consolidadas, II APA; III RPPN; ou IV - Parques Urbanos.

    Manifestaes do rgo AmbientalProf Roberta Casali

  • Manifestaes do rgo AmbientalAutorizao Ambiental (art. 155 Dec. 14.024/2012)Empreendimentos, atividades, pesquisas e servios de carter temporrioObras que no resultem em instalaes permanentesObras que possibilitem a melhoria ambiental, ainda que impliquem instalaes permanentesRequalificao de reas urbanas subnormais, ainda que impliquem instalaes permanentesDeclarao de Transporte de Resduos Perigosos DTRP ao INEMA, para transporte intermunicipal (art. 156)Execuo de PRAD

    4 - Caso a atividade, pesquisa ou servio, inicialmente de carter temporrio, passe a configurar-se como de carter permanente, dever ser requerida de imediato a Licena Ambiental pertinente em substituio Autorizao expedida.

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  • Manifestaes do rgo AmbientalTermo de Compromisso (art. 291 Dec 14.024/12)

    visa adoo de medidas especficas para a correo de irregularidades

    tem efeito de ttulo executivo extrajudicial

    contm: a descrio de seu objeto, as medidas a serem adotadas, o cronograma para cumprimento e penalidades no caso de inadimplncia.

    poder preceder a concesso da licena ou autorizao ambiental, constituindo-se em documento hbil de regularizao ambiental, durante a sua vigncia.

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  • (Decreto 14.024/2012, art. 146 )

    I - Licena Prvia - LP;

    II - Licena de Instalao - LI;

    III - Licena Prvia de Operao - LPO;

    IV - Licena de Operao - LO;

    V - Licena de Alterao - LA; VI - Licena Unificada - LU;

    VII - Licena de Regularizao - LR;

    VIII - Licena Ambiental por Adeso e Compromisso LAC.

    Manifestaes do rgo AmbientalProf Roberta Casali

  • Tipos de LicenaI Licena Prvia (LP) (Dec 14.024/12, art. 147)

    fase de planejamento do empreendimento ou atividade aprova a localizao e concepo, atestando a viabilidade ambientalestabelece os requisitos bsicos e condicionantes a serem atendidos nas prximas fasesProf Roberta Casali

  • Tipos de LicenaII Licena de Instalao (LI)

    fase de instalao do empreendimento

    submisso do projeto detalhado do empreendimento

    avaliao das especificaes constantes dos planos, programas e projetos aprovados

    avaliao das medidas mitigadoras e condicionantes da LP

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  • Tipos de LicenaIII Licena Prvia de Operao (LPO) (art. 149)

    concedida a ttulo precrio por no mx. 180 dias

    para os empreendimentos e atividades em que se fizer necessria a avaliao da eficincia das medidas adotadas pela atividade na fase inicial de operao.Prof Roberta Casali

  • Tipos de LicenaIV Licena de Operao (LO)

    concedida para a operao do empreendimento/atividade

    verificao do cumprimento das exigncias constantes nas licenas anteriores

    estabelecimento das medidas de controle ambiental e de condicionantes a serem observados para a operao

    A renovao da LO se far atravs da RLO (eletrnica - art 159)

    RLO com procedimentos simplificados se houver planos e programas voluntrios de gesto ambiental e prticas de produo mais limpa (102, III)

    Dispensa de LO: rodovias, assentamentos para reforma agrria, transmisso/distribuio de energia eltrica, empreendimentos tursticos, urbansticos e lazer (150-A). Prof Roberta Casali

  • Tipos de LicenaV Licena de Alterao (LA) (art. 151 Dec. 14.024/12)

    Quando houver modificaes ou ampliaes capazes de causar agravamento dos impactos j licenciados dentro do mesmo objeto da atividade original, ou alterao do processo produtivo ou substituio de equipamentos que provoquem alterao das caractersticas qualitativas e quantitativas com aumento da carga poluidora, das emisses lquidas, slidas ou gasosas, previstas no respectivo processo de licenciamento (1 do 116)

    Alteraes ou modificaes no geradoras de impactos ambientais adicionais no so passveis de LA. So apenas informadas ao licenciador.

    Procedimentos simplificados qdo houver planos e programas voluntrios de gesto ambiental e prticas de produo mais limpa (102, III)

    Pode ser requerida em qualquer fase do licenciamento

    Observa o prazo de validade da licena ambiental objeto da alterao

    Deve ser incorporada posteriormente prxima licena ambiental

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  • Tipos de Licena

    VI Licena Unificada (LU) (art. 152 Dec. 14.024/12)

    Atividades/empreendimentos de Classes 1 (pequeno porte e pequeno ou mdio potencial poluidor) e 2 (mdio porte e pequeno potencial poluidor) (Anexo IV do Decreto 14.024/12 c/c arts. 110 e 117)

    Contempla as fases de viabilidade ambiental, implantao e operao

    Expedida em uma nica licena

    Antecedida de estudo Ambiental para Atividades de Pequeno Impacto EPI

    Renovao de forma eletrnica - art 159

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  • Tipos de LicenaVII Licena de Regularizao (LR) (art. 153 Dec. 14.024/12)

    Concedida para regularizao de atividades ou empreendimentos em instalao ou funcionamento

    LR nos casos de cabimento de LAC, LR ser via eletrnica (site do INEMA)

    Termo de Compromisso com rgo licenciador para correes ambientais. Cumprido o TC, ser concedida a LR

    No momento da renovao da LR ela ser convertida em LI, LPO ou LO

    Se potencialmente causadores de significativa degradao ambiental, ser exigido estudo ambiental equivalente ao EIA/RIMA, com adequaes. Se pequeno e mdio impacto ambiental, ser exigido avaliao de impacto ambiental equivalente ao EPI ou ao EMI, com adaptaes. (92, 1 e 2)

    Submetem-se regra geral de pagamento da compensao de 0,5% (art. 196)

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  • Tipos de LicenaVIII Licena Ambiental por Adeso e Compromisso - LAC(art. 154)

    Concedida eletronicamente

    Empreendedor descreve atividade, caracteriza a rea e apresenta projeto com ART

    Licenciamento por declarao de adeso e compromisso do empreendedor aos critrios e pr-condies (medidas preventivas, mitigadoras, de monitoramento e compensao) do licenciador

    Empreendimentos ou atividades de baixo e mdio potencial poluidor, definidos pelo CEPRAM, onde: I conhecidos previamente seus impactos ambientais; ouII - conhecida detalhadamente a regio e possvel estabelecer os requisitos de instalao e funcionamento sem novos estudos

    .

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  • Manifestao PrviaManifestao Prvia opinativo tcnico, de carter eminentemente consultivo, emitido pelo rgo ambiental por demanda do interessado, com carter de orientao sobre os aspectos relativos localizao, implantao, operao, alterao ou regularizao de um determinado empreendimento ou atividade

    Vide glossrio do Decreto 14.024/2012Prof Roberta Casali

  • Publicidade dos pedidos de licenciamento (art. 144, 14.024/12) Os pedidos de licenciamento, sua renovao e a respectiva concesso sero publicados na pgina eletrnica do SEIA.

    Dever ser publicado no DOE e anunciado na imprensa local:I - disponibilizao pblica de EIA/RIMAII - convocao de audincia pblica do EIA/RIMA

    Providenciada e custeada pelo empreendedor

    PublicidadeProf Roberta Casali

  • Art. 139 - Independem de licenciamento ambiental ou autorizao a supresso de rvores isoladas, a reforma de plantaes florestais e a limpeza de reas de pastagem ou cultivos em regime de pousio, com exceo de espcies protegidas, assim como as intervenes em APP e reserva legal para fins de enriquecimento e restaurao ambiental com espcies nativas, na forma indicada em Regulamento.

    Art. 142 - A agricultura familiar, definida nos termos da Lei n 11.326/06, no passvel de licenciamento ambiental, devendo realizar o Cadastro Estadual Florestal de Imveis Rurais - CEFIR, previsto no art. 14 da Lei n 10.431/06.

    Art. 150-A - Os projetos de implantao de rodovias, assentamento de reforma agrria, linhas de transmisso ou de distribuio de energia eltrica, todos os empreendimentos urbansticos, tursticos e de lazer relacionados na Diviso G do Anexo IV deste Regulamento e outras atividades que venham a ser definidas pelo CEPRAM no esto sujeitos Licena de Operao - LO, devendo ser informado ao rgo ambiental o incio de suas operaes. Dispensa de licenciamento Prof Roberta Casali

  • Durante a avaliao do pedido de licena, exigncia de novos estudos ocorrer apenas uma vez, salvo fatos novos (art. 94)

    Custos - custos de vistoria e anlise dos requerimentos das autorizaes, manifestaes prvias e licenas ambientais dependem do tipo de requerimento e porte da atividade

    Encerramento de atividade. Depende da apresentao do plano de encerramento de atividades com medidas de controle ambiental em 180 dias antes da expirao da licena (art. 103) rea rural consolidada deve se regularizar via adeso ao PARA (art. 141)

    ObservaesProf Roberta Casali

  • TITULARIDADETransferncia da licena - pode ser requerida ao Inema transferncia para novo proprietrio, respeitando seu prazo de validade. Requisitos: mantida a atividade original; anuncia do novo titular; recolhimento de taxa; etc

    Alterao na razo social. Requisitos: prova da mudana da razo social; registro na JUCEB; recolhimento da taxa; etc

    Prof Roberta Casali

  • Em caso de indeferimento de licena ou autorizao, poder haver: (art. 107, 14.024/12) Pedido de reconsiderao (prazo de 30 dias) Apresentao de alteraes no projeto (prazo de 30 dias)

    Reviso de condicionante (art. 39, 157, nico, 160-A, Dec.14.024/12) Requisitos: (160A) requerimento fundamentado justificativa tcnica da CTGA, qdo couber protocolo na vigncia da Autorizao ou Licena Ambiental custo do requerimento: 30% da licena/autorizaoObs. Novas condicionantes podem ser exigidas independentemente do prazo da licena (art. 157, nico)RECURSOProf Roberta Casali

  • LP - at 05 anos

    LI - at 06 anos

    LPO at 180 dias

    LO, LU, LAC - at 08 anos

    AA prazo a critrio do licenciador

    LAC de 2 a 8 anos

    LA conforme prazo da licena original, devendo ser incorporada na prxima licena

    LR validade conforme cronograma de aes para adequao da atividade

    Validade das Licenas Prof Roberta Casali

  • (art. 159 Dec 14.024/2012)Renovao eletrnica no SEIA da LO, LU, LAC e AA, se:I - inexista ampliao ou alteraoII no tenha ocorrido irregularidade ambiental no curso da licenaIII cumpridas condicionantes (obs. norma disciplinar o prazo de antecedncia do pedido de renovao eletrnica) Renovao no eletrnica deve ser requerida com antecedncia mnima de 120 dias da expirao da validade fixada na licena, ficando esta automaticamente prorrogada at a manifestao definitiva do licenciador.

    Solicitao de renovao extempornea infrao administrativa, acarretando multa e prorrogao automtica da licena at a manifestao definitiva do licenciador.

    Pode ser solicitada licena equivalente vencida, desde que feita no prazo de 06 meses da sua expirao, e mediante:I - assinatura de termo de compromisso regulando condies para a continuidade das atividades at a concesso da nova licena; eII - pagamento de multa prevista no Ttulo V deste Decreto.

    Validade das Licenas Prof Roberta Casali

  • PRORROGAO DE PRAZO DE VALIDADE

    Prorrogao de validade de licenas (apenas LP e LI conforme informao da ATEND/INEMA) ou autorizaes Requisitos: (Art. 160) prorrogao uma nica vez requerimento com justificativa tcnica protocolo do pedido at 60 dias antes do vencimento custo de 30% da respectiva licena/autorizao

    Prorrogao de prazo de condicionante Requisitos: (160A) requerimento fundamentado justificativa tcnica da CTGA, qdo couber protocolo na vigncia da Autorizao ou Licena Ambiental isento de custo

    Prof Roberta Casali

  • Poder de Controle do rgo LicenciadorCEPRAM poder avocar, mediante ato devidamente motivado, aprovado por maioria simples, para se manifestar sobre licenas ambientais (art. 147, X , lei 10.431/2006)

    Nova condicionante em licena e autorizaes deve ser precedida de fundamentao tcnica que demonstre a ocorrncia de uma das seguintes hipteses: (art. 39, nico Dec. 14.024/2012)I - inadequao de condicionantes;II - omisso ou falsa descrio de informaes relevantes que subsidiaram a expedio da licena; ou,III - supervenincia de graves riscos ambientais e de sade.

    Novas condicionantes podem ser exigidas independentemente do prazo da licena (art. 157, nico do Dec. 14.024/2012)

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  • Lei 10.431/2006

    Art. 58 - Nos casos de licenciamento de empreendimentos e atividades de significativo impacto para o meio ambiente, assim considerado pelo rgo ambiental competente, ser exigida do empreendedor a Compensao Ambiental com fundamento em Estudo de Impacto ambiental e respectivo Relatrio de Impacto sobre o Meio Ambiente (EIA/RIMA).

    Art. 59 - Para os fins da Compensao Ambiental de que trata o artigo 58 desta Lei, o empreendedor dever destinar 0,5% (meio por cento) do custo previsto para a implantao do empreendimento, calculado conforme disposto no regulamento, para apoiar a criao, a implantao e a gesto de Unidades de Conservao.

    Pargrafo nico - Os recursos originrios da Compensao Ambiental ingressaro em conta bancria especfica e sero destinados execuo dos projetos definidospela Cmara de Compensao Ambiental ou podero ser aplicados diretamente pelo empreendedor, nas condies por ela aprovadas.Compensao AmbientalProf Roberta Casali

  • Lei 9.985/2000

    Art. 36. Nos casos de licenciamento ambiental de empreendimentos de significativo impacto ambiental, assim considerado pelo rgo ambiental competente, com fundamento em EIA/RIMA, o empreendedor obrigado a apoiar a implantao e manuteno de Unidade de Conservao do Grupo de Proteo Integral, de acordo com o disposto neste artigo e no regulamento desta lei.

    1 - o montante de recursos a ser destinado pelo empreendedor para esta finalidade no pode ser inferior a 0,5 % dos custos totais previstos para a implantao do empreendimento, sendo o porcentual fixado pelo rgo ambiental licenciador, de acordo com o grau de impacto ambiental causado pelo empreendimento. Compensao AmbientalProf Roberta Casali

  • O rgo ambiental executor estabelecer o grau de impacto a partir do EIA/RIMA, ocasio em que considerar, exclusivamente, os impactos ambientais negativos e no mitigveis sobre o meio ambiente.

    Significativo impacto adicional (ampliao ou modificao de ativ/empreendimento) enseja compensao complementar (art 127)

    At 0,5% do custo da implantao. No considera custos de financiamento nem medidas mitigadoras voluntrias

    Percentual definido/justificado pelo licenciador no PT da LP. Custos so declarados pelo empreendedora no requerimento da LI. Valor da compensao definido antes da emisso da LI (ou LR).

    Celebrao de Termo de Compromisso para pagamento no momento da concesso da LI (ou LR)

    Benefcio de UC de PI e tambm UC afetada (ou sua ZA) mesmo que no seja de PI . Depsito em conta ou aplicados diretamente.

    Pode haver pedido de reconsiderao do percentual de gradao no prazo de 20 dias

    passivos de compensao com licena aps 19/07/2000 devem ser sanados(Decreto 14.024/2012, art.s 177 a 196) Compensao AmbientalProf Roberta Casali

  • Crimes Ambientais

    Lei 9.605/98 Lei de Crimes Ambientais:

    Art. 60 - Construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar, em qualquer parte do territrio nacional, estabelecimentos, obras ou servios potencialmente poluidores, sem licena ou autorizao dos rgos ambientais competentes, ou contrariando as normas legais e regulamentares pertinentes

    Pena - deteno, de um a seis meses, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente.

    Art. 55. Executar pesquisa, lavra ou extrao de recursos minerais sem a competente autorizao, permisso, concesso ou licena, ou em desacordo com a obtida:

    Pena - deteno, de seis meses a um ano, e multa.Pargrafo nico. Nas mesmas penas incorre quem deixa de recuperar a rea pesquisada ou explorada, nos termos da autorizao, permisso, licena, concesso ou determinao do rgo competente.

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  • Crimes Ambientais

    Art. 56. Produzir, processar, embalar, importar, exportar, comercializar, fornecer, transportar, armazenar, guardar, ter em depsito ou usar produto ou substncia txica, perigosa ou nociva sade humana ou ao meio ambiente, em desacordo com as exigncias estabelecidas em leis ou nos seus regulamentos:Pena - recluso, de um a quatro anos, e multa.

    1o Nas mesmas penas incorre quem:I - abandona os produtos ou substncias referidos no caput ou os utiliza em desacordo com as normas ambientais ou de segurana; II - manipula, acondiciona, armazena, coleta, transporta, reutiliza, recicla ou d destinao final a resduos perigosos de forma diversa da estabelecida em lei ou regulamento.

    2 Se o produto ou a substncia for nuclear ou radioativa, a pena aumentada de um sexto a um tero.

    3 Se o crime culposo:Pena - deteno, de seis meses a um ano, e multa.Prof Roberta Casali

  • Crimes Ambientais

    Art. 58. Nos crimes dolosos previstos nesta Seo, as penas sero aumentadas:I - de um sexto a um tero, se resulta dano irreversvel flora ou ao meio ambiente em geral;II - de um tero at a metade, se resulta leso corporal de natureza grave em outrem;III - at o dobro, se resultar a morte de outrem.Pargrafo nico. As penalidades previstas neste artigo somente sero aplicadas se do fato no resultar crime mais grave.Prof Roberta Casali

  • Crimes AmbientaisArt. 67. Conceder o funcionrio pblico licena, autorizao ou permisso em desacordo com as normas ambientais, para as atividades, obras ou servios cuja realizao depende de ato autorizativo do Poder Pblico Pena - deteno, de um a trs anos, e multa.

    Art. 69 - Obstar ou dificultar a ao fiscalizadora do poder pblico no trato das questes ambientais Pena deteno, de um a trs anos e multa

    Art. 66. Fazer o funcionrio pblico afirmao falsa ou enganosa, omitir a verdade, sonegar informaes ou dados tcnico-cientficos em procedimentos de autorizao ou de licenciamento ambiental Pena - recluso, de um a trs anos, e multa.

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  • PENALIDADES RELACIONADAS COM A CLASSIFICAO DA INFRAO (ANEXO VII)LEVEAdvertnciaMultaGRAVEAdvertnciaEmbargo temporrioInterdio temporriadestruio de fornos para produo de carvo vegetalApreensoMultaGRAVSSIMAEmbargo temporrioEmbargo definitivoDemolioInterdio temporriaInterdio definitivaMultasuspenso de venda e fabricao do produtodestruio ou inutilizao de produtoperda ou restrio de direitos

    DEC 14.024/2012ANEXO VI INFRAES AMBIENTAISANEXO VII PENALIDADES APLICVEIS Prof Roberta Casali

  • REMUNERAO PARA ANLISE DOS PROCESSOS PELO INEMA

    ANEXO V DEC 14.024/2012 Prof Roberta Casali

  • OBRIGATRIO PARA: CLASSE 5 (Grande porte e mdio potencial poluidor ou mdio porte e grande potencial poluidor) e CLASSE 6 (Grande porte e grande potencial poluidor) vide art. 110 e Anexo IV do Dec 14.024/2012

    O autocontrole deve ser adotado por pessoas fsicas, jurdicas, publicas ou privadas, por meio de sistemas que minimizem, controlem e monitorem seus impactos, garantindo a qualidade ambiental

    Implantao do Autocontrole feito via CTGA - Comisso Tcnica de Garantia AmbientalAUTOCONTROLE AMBIENTAL (arts 168 a 176 do Dec 14.024/2012

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  • CTGA - COMISSO TCNICA DE GARANTIA AMBIENTAL mnimo de 3 membros, ata de criao registrada em cartrio, de ttulos, regimento interno, ART do coordenador. Objetivos: coordenar, executar, acompanhar e avaliar programas/planos/projetos do empreendimento ou atividade. Requisito para concesso da LO.

    RTGA - RELATRIO TCNICO DE GARANTIA AMBIENTAL anual

    ALA - AUTO-AVALIAO PARA O LICENCIAMENTO AMBIENTAL

    POLTICA AMBIENTAL: Refletindo o comprometimento corporativo, no que se refere ao atendimento legislao, expressando misso, viso e valores. Deve ser amplamente divulgada

    AUTOCONTROLE AMBIENTAL (arts 168 a 176 do Dec 14.024/2012

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  • IBAMALicenciamento ou regularizao de empreendimentos junto ao Ibama realizado exclusivamente pelo site (on line).

    Futura atividade:1) inscrio no Cadastro Tcnico Federal (CTF) para declarar atividade pretendida2)cadastrar como Gerenciador de Projetos indicando a tipologia da sua atividade3) aps receber a Licena de Operao, o empreendedor dever alterar sua categoria de atividade para a atividade finalstica

    Atividade em operao sem licena1) informar a atividade de gerenciador de projetos e a atividade finalstica.2) aps emisso do Certificado de Regularidade, solicitar a abertura de um processo de licenciamento ambiental federalProf Roberta Casali

  • IBAMAProf Roberta Casali

  • IBAMAProf Roberta Casali

  • IBAMAProf Roberta Casali

  • ENQUADRAMENTO DOS EMPREENDIMENTOS E ATIVIDADES LICENCIVEISProf Roberta Casali

  • ENQUADRAMENTO DOS EMPREENDIMENTOS E ATIVIDADES LICENCIVEISArt. 109 - A classificao de empreendimentos e atividades obedecer a seguinte correspondncia: (Decreto 14.024/2012, c/c anexo IV)

    I - Classe 1 - Pequeno porte e pequeno ou mdio potencial poluidor;II - Classe 2 - Mdio porte e pequeno potencial poluidor;III - Classe 3 - Pequeno porte e grande potencial poluidor ou mdio porte e mdio potencial poluidor;IV - Classe 4 - Grande porte e pequeno potencial poluidor;V - Classe 5 - Grande porte e mdio potencial poluidor ou mdio porte e grande potencial poluidor;VI - Classe 6 - Grande porte e grande potencial poluidor. Prof Roberta Casali

  • Classes 1 e 2 Licena Unificada (LU) Procedimento simplificado Antecedido de Estudo Ambiental para Atividades de Pequeno Impacto EPI (art. 92, III do Dec 14.024/2012)

    Classes 3, 4 e 5 Etapas de LP, LI e LO Antecedido do Estudo Ambiental para Atividades de Mdio Impacto - EMI (art.92, II do Dec 14.024/2012)

    Classe 6 Etapas de LP, LI e LO Antecedido de Estudo Prvio de Impacto Ambiental e respectivo Relatrio de Impacto Ambiental - EIA/RIMA (art. 92, I do Dec 14.024/2012)

    OBS. Empreendimento com duas ou mais tipologias, adotar: (art. 111) Enquadramento pela tipologia de maior classe Enquadramento pelo conjunto, na Classe 6, se o conjunto de ativ. ligadas ao empreendimento possam provocar significativo impacto ambientalENQUADRAMENTO DOS EMPREENDIMENTOS E ATIVIDADES LICENCIVEIS

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  • Requerimento contra reenquadramento Deve ser fundamentado, dirigido ao rgo ambiental, para reviso do enquadramento de porte e/ou potencial poluidor do empreendimento ou atividade. Assegurado o direito de recurso SEMA.Sema analisa em 10 dias sob pena de prosseguir o licenciamento com o enquadramento do anexo IV. No havendo a ratificao da SEMA, ser adotada a classificao do Anexo IV. Deciso da SEMA firmar precendente para casos semelhantes.

    rgo Ambiental pode arbitrar ou alterar porte e potencial poluidor e, consequentemente, reenquadrar o empreendimento, em funo de suas peculiaridades.Deve o rgo submeter SEMA para ratificao. Sema analisa em 10 dias sob pena de prosseguir o licenciamento com o enquadramento do anexo IV. No havendo a ratificao da SEMA, ser adotada a classificao do Anexo IV. Deciso da SEMA firmar precendente para casos semelhantes.

    Arts. 112 A 114 do Dec 12.024/2012

    REVISO DO ENQUADRAMENTO

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  • Atualizaes do Anexo IV (porte e potencial poluidor ou degradador) incidem somente para os casos que ainda no tiveram licena ambiental expedida. (Art. 113 e 114 do Dec 12.024/2012)

    No ser admitido o fracionamento de empreendimentos ou atividades parafins de enquadramento em classes menores, devendo o rgo ambiental competente adotar medidas para coibir tais iniciativas. (Art. 115 do Dec 12.024/2012) ENQUADRAMENTOREEVISO NORMATIVA E FRACIONAMENTO

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  • TIPOLOGIA E PORTE DOS EMPREENDIMENTOS OU ATIVIDADES SUJEITOS LICENA e AUTORIZAO

    (ANEXO IV do Decreto 14.024/2012) Prof Roberta Casali

    IDIVISO AAGRICULTURA, FLORESTAS E CAAIIDIVISO BMINERAOIIIDIVISO CINDSTRIASIVDIVISO DTRANSPORTEVDIVISO ESERVIOSVIDIVISO FOBRAS CIVISVIIDIVISO GEMPREENDIMENTOS URBANSTICOS, TURSTICOS E DE LAZERVIIIDIVISO HBIOTECNOLOGIA

  • CLASSIFICAO DO PORTE (ANEXO IV Decreto 14.024.2012)Prof Roberta Casali

    CDIGO ESTADOTIPOLOGIAUNIDADE DE MEDIDAPORTEPOTENCIAL DE POLUIODIVISO B: MINERAO Grupo B3 Minerais utilizados na construo civil, ornamentos e outrosB3.1Areias, Arenoso, Cascalhos e FilitosProduo bruta de minrio (t/ano)Pequeno < 75.000Mdio > 75.000 < 375.000Grande > 350.000mB4.5AmiantoProduo bruta de minrio (t/ano)Pequeno < 20.000Mdio > 20.000 < 300.000Grande > 300.000aDIVISO C: INDSTRIASGrupo C6 Fabricao de produtos qumicosC6.4Fertilizantes e Defensivos AgrcolasCapacidade instalada (t/ms)Pequeno < 5.000Mdio > 5.000 < 100.000Excepcional > 100.000m

  • CLASSIFICAO DO PORTE (ANEXO IV Decreto 14.024.2012)Prof Roberta Casali

    CDIGO ESTADOTIPOLOGIAUNIDADE DE MEDIDAPORTEPOTENCIAL DE POLUIODIVISO F: OBRAS CIVIS Grupo F1 Infraestrutura de TransporteF1.1Rodovia (implantao ou ampliao)Extenso(Km)Pequeno < 50Mdio > 50 < 300Grande > 300mF1.6AeroportoArea Total (ha)Pequeno < 100Mdio > 100 < 400Grande > 400aDIVISO G: EMPREENDIMENTOS URBANISTICOS, TURSTICOS E DE LAZERGrupo G2 Empreendimentos UrbansticosG2.1Complexos Tursticos e Empreendimentos Hoteleiros, e Parcelamento do Solo (Loteamentos, Desmembramentos) e Conjuntos HabitacionaisArea Total (ha)Pequeno > 10 < 50Mdio > 50 < 200Grande > 200m

  • CLASSIFICAO DO PORTE (ANEXO IV Dec 14.024/2012)Prof Roberta Casali

  • *REMUNERAO BSICA PARA ANLISE DOS PROCESSOS PELO IMA (ANEXO IV REG. LEI 10.431/06)Prof Roberta Casali

    TIPOVALOR (R$)MANIFESTAO PRVIA (MP)300,00AUTORIZAO AMBIENTAL (AA)400,00AUTORIZAO DE TRANSPORTE DE RESDUOS PERIGOSOS (ATRP)400,00LICENA SIMPLIFICADA (LS)500,00LICENA CONJUNTA (LC)9.000,00TERMO DE COMPROMISSO DE RESPONSABILIDADE AMBIENTAL (TCRA)500,00ALTERAO DA RAZO SOCIAL300,00TRANSFERNCIA DE TITULARIDADE500,00

  • AVALIAO DE IMPACTO AMBIENTALProf Roberta Casali

  • Avaliao de Impacto AmbientalDecreto 14.024/2012Art. 91 O licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades suscetveis de causar impacto ao meio ambiente, deve ser fundamentado em Avaliao de Impacto Ambiental - AIA.

    Pargrafo nico Os critrios para a definio da Avaliao de Impacto Ambiental AIA exigvel para cada licenciamento ambiental sero definidos de acordo com a sua classificao, conforme Anexo IV.

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  • Avaliao de Impacto Ambiental Estocolmo/1972 + princpio do poluidor pagador + princpio da preveno Conama 001/86

    Conceito de impacto ambiental na Conama 001/86Art. 1 - Para efeitos desta Resoluo, considera-se impacto ambiental qualquer alterao das propriedades fsicas, qumicas e biolgicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam: I - a sade, a segurana e o bem-estar da populao; II - as atividades sociais e econmicas; III - a biota; IV - as condies estticas e sanitrias do meio ambiente; V - a qualidade dos recursos ambientais.

    Conceito de impacto ambiental no Decreto 14.024/2012Impacto Ambiental: qualquer alterao das propriedades fsicas, qumicas e biolgicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matria ou energia resultante das atividades humanas que direta ou indiretamente, afetem: a sade, a segurana e o bem-estar da populao; as atividades sociais e econmicas; a biota; as condies estticas e sanitrias do meio ambiente; a qualidade dos recursos ambientaisProf Roberta Casali

  • Despesas e ARTArt.95 Correro por conta do proponente do projeto todas as despesas e custos referentes realizao da Avaliao de Impacto Ambiental AIA.

    1 Os estudos a serem apresentados ao rgo ambiental devero ser realizados por profissionais legalmente habilitados, sendo obrigatria apresentao da respectiva Anotao de Responsabilidade Tcnica (ART) do Conselho de Classe ou equivalente.

    2 - O empreendedor e os profissionais que subscrevem os estudos ambientais sero responsveis pelas informaes apresentadas, sujeitando-se s sanes administrativas e penais, alm da responsabilizao civil.Prof Roberta Casali

  • Avaliao de Impacto AmbientalTipos de estudos ambientais (dec. 14.024/12,art. 92):

    I - Estudo de Impacto Ambiental e Relatrio de Impacto Ambiental - EIA/RIMA;

    II Estudo ambiental para atividades de Mdio Impacto - EMI;

    III Estudo Ambiental para Atividades de Mdio Impacto - EPI;

    Prof Roberta Casali

  • ENQUADRAMENTO DOS EMPREENDIMENTOS E ATIVIDADES LICENCIVEIS(Dec. 14.024/2012, art. 110)Classes 1 e 2 (PEQUENO IMPACTO)Estudo Ambiental para Atividades de Mdio Impacto -EPILU (licena nica regra geral neste caso)

    Classes 3, 4 e 5 (MDIO IMPACTO)Estudo ambiental para atividades de Mdio Impacto -EMILP, LI e LO

    Classe 6 (SIGNIFICATIVO IMPACTO) Estudo de Impacto Ambiental e Relatrio de Impacto Ambiental -EIA/RIMALP, LI e LO

    Obs. Tipo de estudo para LA e LR depende do caso concretoObs. Empreendimentos agrossilvopastoris tm regras especficas (art. 135 a 142) Prof Roberta Casali

  • ENQUADRAMENTO DOS EMPREENDIMENTOS E ATIVIDADES LICENCIVEISArt. 109 (Decreto 14.024/2012)I - Classe 1 - Pequeno porte e pequeno ou mdio potencial poluidor;II - Classe 2 - Mdio porte e pequeno potencial poluidor;III - Classe 3 - Pequeno porte e grande potencial poluidor ou mdio porte e mdio potencial poluidor;IV - Classe 4 - Grande porte e pequeno potencial poluidor;V - Classe 5 - Grande porte e mdio potencial poluidor ou mdio porte e grande potencial poluidor;VI - Classe 6 - Grande porte e grande potencial poluidor.

    Prof Roberta Casali

  • PEQUENO IMPACTO AMBIENTAL- Classes 1 e 2 Estudo Ambiental para Atividades de Pequeno Impacto (EPI) Requerimento da LU (com informao sobre necessidade de supresso de vegetao nativa e uso de recursos hdricos) Definio dos EstudosNotifica para complementaoEntrega dos estudos (EPI)Entrega da complementaoParecer Tcnico ConclusivoEmisso da LU(Dec. 14.024/12, art. 117 a 121)30 dias15 dias5 dias30 diasProf Roberta Casali

  • MDIO IMPACTO AMBIENTAL- Classes 3, 4 e 5 Estudo Ambiental para Atividades de Mdio Impacto (EMI) Requerimento da LP Notifica para complementaoEntrega dos estudos (EPI)Entrega da complementaoParecer Tcnico ConclusivoEmisso da LP(Dec. 14.024/12, art. 122 a 126)45 dias45 dias7 dias45 diasDisponibilizao do TR dos Estudos15 diasProf Roberta Casali

  • SIGNIFICATIVO IMPACTO AMBIENTAL- Classes 6 EIA-RIMA (Dec14.024/12, art. 130 a 134)

    Requerimento da LP Disponibilizao do TRNotifica para complementao de estudosEntrega dos estudosEntrega da complementaoParecer Tcnico ConclusivoEmisso da LU60 diasaps 45 dias10 dias30 dias30 diasreunies opcionais com empreendedorAnlise preliminar de aceitao dos estudosINEMA disponibiliza EIA/RIMA ao pblicoAudincia Pblica30 dias45 diasOficinas e consultas pblicas opcionaisAudincias pblicas opcionais Prof Roberta Casali

  • ESTUDOS AMBIENTAISRELATRIO DE CONTROLE AMBIENTAL RCAINFORMAES, LEVANTAMENTOS E/OU ESTUDOS QUE PERMITAM AVALIAR OS EFEITOS DO EMPREENDIMENTO SOBRE O MEIO AMBIENTERELATRIO DE CARACTERIZAO DE EMPREENDIMENTO - RCE INFORMAES BSICAS DO EMPREENDIMENTO, QUE POSSIBILITAM AO RGO AMBIENTAL DEFINIR OS PROCEDIMENTOS E ETAPAS A SEREM OBSERVADAS NO PROCESSO DE LICENCIAMENTO PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL PCAPROJETOS EXECUTIVOS DAS AES MITIGADORAS DOS IMPACTOS AMBIENTAIS IDENTIFICADOS, ACOMPANHADO DE CRONOGRAMA DE EXECUO Prof Roberta Casali

  • ANLISE DE RISCO CONJUNTO DE MTODOS E TCNICAS QUE PERMITE A AVALIAO INICIAL E RECONHECIMENTO DOS RISCOS QUE UMA ATIVIDADE OU EMPREENDIMENTO REPRESENTA PARA O MEIO AMBIENTE, A SADE E SEGURANA DA POPULAO, PERMITINDO A ELABORAO DO PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCOAUTO-AVALIAO PARA O LICENCIAMENTO AMBIENTAL ALAPROCESSO PELO QUAL A EMPRESA PARTICIPA DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL MEDIANTE A ANLISE DOS POTENCIAIS IMPACTOS AMBIENTAIS DE SUAS ATIVIDADESPLANO DE MANEJOCONJUNTO DE DIRETRIZES PARA AS INTERVENES E OCUPAES DE UMA DETERMINADA PORO TERRITORIALESTUDOS AMBIENTAISProf Roberta Casali

  • ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL - EIAESTUDOS AMBIENTAISDOCUMENTO TCNICO-CIENTFICO ONDE SE AVALIAM AS CONSEQUNCIAS PARA O AMBIENTE DECORRENTES DE UM DETERMINADO PROJETO. NELE ENCONTRAM-SE IDENTIFICADOS E AVALIADOS DE FORMA IMPARCIAL E MERAMENTE TCNICA OS IMPACTOS QUE UM DETERMINADO PROJETO PODER CAUSAR NO AMBIENTE, ASSIM COMO APRESENTAR MEDIDAS MITIGADORAS E COMPENSATRIAS, ALM DE PROGRAMAS.

    RELATRIO DE IMPACTO AMBIENTAL RIMA

    RESUMO CONCLUSIVO DO EIA, TEM COMO FINALIDADE ESCLARECER POPULAO INTERESSADA SOBRE AS POSSVEIS CONSEQUNCIAS AMBIENTAIS DO PROJETO, DE FORMA QUE POSSAM SER PERFEITAMENTE COMPREENDIDAS. Prof Roberta Casali

  • ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANA E RELATRIO DE ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANA EIV/REIVEMPREENDIMENTOS OU ATIVIDADES QUE POSSAM AFETAR A QUALIDADE DE VIDA DA POPULAO RESIDENTE NA SUA REA DE INFLUNCIA

    DIAGNSTICO AMBIENTALCONJUNTO DE INFORMAES QUALITATIVAS E QUANTITATIVAS RELACIONADAS AOS RECURSOS NATURAIS EXISTENTES, TAL COMO EXISTEM, DE MODO A CARACTERIZAR A SITUAO AMBIENTAL DA REA, ANTES DA IMPLANTAO DO PROJETO, CONSIDERANDO: MEIO FSICO, BIOLGICO E SCIO-ECONMICO

    PLANO DE RECUPERAO DE REA DEGRADADA PRADPROPOSTAS DE MEDIDAS MITIGADORAS PARA OS IMPACTOS AMBIENTAIS DECORRENTES DOS EMPREENDIMENTOS OU ATIVIDADES, COM O DETALHAMENTO DOS PROJETOS PARA A REABILITAO DAS REAS DEGRADADAS ESTUDOS AMBIENTAISProf Roberta Casali

  • EIA/RIMADecreto 14.024/2012:

    Art. 127 - O licenciamento ambiental para empreendimentos e atividades, efetiva ou potencialmente causadoras de significativa degradao do meio ambiente, enquadradas na Classe 6, depender de prvio estudo de impacto ambiental e respectivo relatrio de impacto sobre o meio ambiente - EIA/RIMA, ao qual se dar publicidade.

    Pargrafo nico - A ampliao ou modificao de empreendimentos e atividades j licenciadas, que causarem impacto adicional significativo, sujeitam-se ao EIA e , se couber, compensao ambiental.

    Art. 301 - O licenciamento de empreendimentos ou atividades que venham a se instalar em polos industriais ou agrcolas que tiveram seu licenciamento ambiental submetido a EIA/RIMA sero iniciados a partir da fase da LI, no cabendo emisso de LP, nem a elaborao de novo EIA, podendo rgo ambiental licenciador exigir estudo especfico, quando entender necessrio.

    Prof Roberta Casali

  • EIA/RIMAA exigncia do EIA/RIMA ato vinculado ou discricionrio?

    Corrente 1. As atividades listadas no artigo 2 da Conama 001/86 no podem ser dispensadas do EIA/RIMA.

    Corrente 2. O artigo 2 da Conama 001/86 traz uma presuno juris tantum passvel de prova de insignificncia pelo empreendedorProf Roberta Casali

  • RIMA(Decreto 14.024/2012, art. 129) RIMA resumo do EIA

    Sua apresentao deve ser didtica, objetiva, em linguagem acessvel ao pblico

    Descrio do projeto, alternativas, diagnstico da AI, prognstico, programas de monitoramento e comunicao, etc

    Deve privilegiar os impactos (vantagens e desvantagens do projeto) e as medidas de controle, mitigao e compensao

    Deve ser ilustrado com mapas em escalas adequadas, quadros e demais tcnicas de comunicao visualProf Roberta Casali

  • Contedo do EIA/RIMA (Dec. 14.024/12, art. 128) I - dados do proponente, objetivos do empreendimento e sua relao com os programas, planos e projetos governamentais;

    II - caracterizao detalhada da concepo do empreendimento, suas alternativas locacionais e/ou tecnolgicas, descrevendo as aes necessrias sua implantao e operao, de forma a permitir a identificao e anlise dos impactos ambientais decorrentes;

    III - diagnstico ambiental da rea de influncia do empree