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CIB NOTÍCIAS Leia também Publicação das turmas 41 e 42 (4º ano ) do Colégio Israelita Brasileiro Porto Alegre, novembro de 2013 A IR KTANÁ: Nossa cidade Pg. 3 A rivalidade da dupla Gre-Nal Pg. 10 1º Robô pneumático 100 % brasileiro Pg. 5 Trânsito e segurança na Copa do Mundo Pg. 11 Conheça a Dança Israeli Pg. 4 Arte: Isabela Hoffmeister Piltcher

CIB Notícias

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Jornal produzido pelos alunos do 4º ano, do Colégio Israelita Brasileiro (Porto Alegre/RS)

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Page 1: CIB Notícias

CIBNOTÍCIAS

Leia também

Publicação das turmas 41 e 42 (4º ano ) do Colégio Israelita Brasileiro Porto Alegre, novembro de 2013

A IR KTANÁ: Nossa cidade Pg. 3

A rivalidade da dupla Gre-Nal

Pg. 10

1º Robô pneumático 100 % brasileiro

Pg. 5

Trânsito e segurança na Copa do Mundo

Pg. 11

Conheça a Dança Israeli

Pg. 4

Arte: Isabela Hoffmeister Piltcher

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Pequenos Jornalistas Alunos do 4º ano que produziram as reportagens do CIB Notícias

2 Porto Alegre, novembro de 2013 CIB Notícias

Edito

rial

Nos últimos seis meses, traba-lhamos num projeto novo para nós: o Projeto Jornal. Foram necessá-rias muitas reuniões com a coorde-nação pedagógica e com a de em-preendedorismo, pois mergulha-mos num tema desconhecido. Para a realização desse trabalho, nós e os alunos contamos com a parceria de investidores, várias palestras mi-nistradas por jornalistas, entrevis-tas com especialistas, oficinas teó-ricas e práticas, pesquisas e visita-ção à redação de jornal. Tudo isso aconteceu para que pudéssemos aprofundar nossos conhecimentos e instrumentalizar nossos alunos a desenvolver competências empre-endedoras e linguísticas, transfor-mando-os em autores de textos es-critos para a nossa comunidade es-

colar desfrutar. Estávamos sem-pre criando alternativas para que os alunos participassem de forma ativa de todo o processo, pois acre-ditamos que assim a aprendizagem se torna mais significativa. Muitas vezes, achávamos que nós duas tí-nhamos o controle do saber, mas, a cada proposta nossa, os alunos nos surpreendiam com feitos inusitados e davam continuidade, brilhante-mente, ao andamento do projeto. Foram meses em que preparamos esta edição com vontade de apre-sentarmos o melhor de cada um de todos nós e o desejo, inquietante-mente, de surpreender os leitores. O resultado você confere no CIB Notícias, que inclui textos, fotos, charges, entrevista e o aplauso aos nossos pequenos jornalistas.

Carta das Editoras Fernanda Chiumeo do Nascimento e Patrícia Pontes Flor

Expediente

Arte:

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PROFESSORAS:Fernanda Chiumeo do NascimentoPatrícia Pontes FlorSônia SchwetzNora Heidt

COORDENAÇÃOMárcia Schuster BastianelloGraziela Pereira Lopes Ilana Eilberg

EMPREENDEDORISMOSulima Pogrebinschi

REVISÃO Denise Silva

PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO:Gerson Doval Raugust

REALIZAÇÃO: Núcleo Educacional de Empreendedores

Uma publicação do Colégio Israelita BrasileiroTel.: (51) 3331.3030 | 3331.3933Fax: (51) 3331.3339Av. Protásio Alves, 943CEP 90410-000 | Porto Alegre-RSwww.colegioisraelita.com.brcolegioisraelita@colegioisraelita.com.br

ALUNOS:Turma 41 - Alexandre Fichbein Marcon, Alice Wainberg Finkelstein, Arthur Augusto Amaral Bisonhim, Arthur Vaghetti Sikinovsky, Augusto Cohen Maltchik, Beatriz Muller Stein, Bruna Henkin Lichtman, Carolina Magagnin Wajner, Deborah Citrin Fernandes, Diego Ariel Behar Kwasniewski, Eduardo Mendes Marcos, Eduardo Soares Sussermann, Gabriela Almeida Copstein, Gustavo Dunker Aquino de Oliveira, Ilana Raizler Gandin, Karine Kives, Luiz Alberto Cohen Tvorecki, Martina Gus Galbinski, Nicolas Anthony Stanton, Roberta Schvartzman Dubin, Shai Milstein Gomes, Sophia Perondi Raizler, Vitoria Anderson Pinto. Turma 42 - Arthur Gurski Leal, Arthur Mentges de Bem Almeida, Daphine Hessel Vieira, Eduardo Hunsche Grossman, Enrique Spiguel, Fernanda Thais Rezendes Russowsky, Gabriel Junqueira Muzel dos Santos, Isabela e Oliveira Schwalm, Isabela Hoffmeister Piltcher, Júlia Amon Perondi, Lívia Guerreiro Szajman, Lucas Pereira Sikinowski, Luiza Spunberg, Manuela Carangache Kijner, Matheus de Albuquerque Kersting Soares, Rafael Frydman Menna Barreto, Rafaela Jawetz Steiner, Rafaella Cantergi Ghidalevich Muller

Divul

gaçã

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Page 3: CIB Notícias

3Porto Alegre, novembro de 2013CIB Notícias

Educ

açãoEnrique Spiguel e Isabela Hoffmeister Piltcher

A Ir ktaná faz parte de um Projeto ino-vador do Colégio Israelita Brasileiro, iniciado em 2008.

Esse Projeto tem por objetivo juntar questões pedagógicas, culturais e políticas. Através da convivência em escola. Esses alu-nos, junto com a direção do Colégio, discutem diversas propostas de atividades.

Além de estudarem matérias comuns, também aprendem assuntos relacionados à

culinária, aos cuidados com a casa, à susten-tabilidade (preservação do meio ambiente), ao cultivo de alimentos, à cidadania, a projetos, à comunicação, à educação financeira (moeda própria – Irk), entre outros.

Esse maravilhoso e inovador Projeto se tornou possível por meio de recursos obtidos através de doações generosas feitas pela famí-lia Sirotsky, tornando realidade o sonho dos nossos educadores.

A IR KTANÁ: Nossa cidade

Os projetos empreendedores do Ensino Fundamental 1 ajudam a inovar nos-sos conhecimentos para que tenha-

mos um futuro melhor e sejamos capazes de transformar a realidade em que vivemos. A professora Sulima Pogrebinschi, que faz par-te do Núcleo Empreendedor do CIB, nos disse que os alunos do 1º ano, com sua criatividade e trabalho em equipe, cultivam uma Horta onde plantam, colhem e fazem receitas com alface, cebolinha, salsinha, espinafre, bróco-lis e couve. Eles também têm noções de há-bitos alimentares mais saudáveis. Já os alu-nos do 2º ano, com comprometimento e per-sistência, criam sua própria Fábrica de Choco-lates, onde produzem barrinhas de chocolate ao leite, meio-amargo com m&m, granulado e ovomaltine. Os estudantes do 3º ano estu-dam os 3Rs, que significam reduzir, reclicar e reutilizar, e, neste ano, as crianças que par-

ticiparam de forma ativa do projeto, decidi-ram fazer uma usina de reciclagem de papéis, a “Senhor dos Papéis”. Quanto a nós, alunos do 4º ano, temos como projeto empreendedor o Jornal CIB Notícias. Tivemos uma apren-dizagem significativa, pois fizemos pesquisas, assistimos a palestras, participamos de ofici-nas, conhecemos a redação de um jornal e as-sumimos e dividimos responsabilidades para entrevistarmos e termos competência para es-crevermos matérias jornalísticas e ainda bus-car anunciantes para pagar a impressão do jornal. Os estudantes do 5º ano escrevem um Livro, uma história única, mas de um jeito co-operativo, que tem planejamento e execução de 50 autores, em que cada autor escreve um capítulo da história de ação, suspense e mui-to mistério. Quando cada projeto terminar, uma das ideias é re-alizar uma ação social para refle-tirmos sobre al-gumas questões sociais.

Projetos Empreendedores do EF1Alexandre Marcon, Eduardo Marcos e Nicolas Stanton

1 – Largo da Inovação;2 – Alameda do Futuro;3 – Travessa da Cultura;4 – Rua da Paz;5 – Praça da Cidadania;6 – Espaço Verde;7 – Núcleo de Ciência e Tecnologia;8 – Loja;

9 – Centro Cultural;10 – Banco;11 – Casa da Família;12 – Sinagoga;13 – Prefeitura e Câmara dos Vereadores;14 – Empresa Multimídia de Rádio e Jornal;15 – Supermercado;16 – Incubadora.

A cidade-laboratório do Israelita possui:

Empreendedores Alunos passam por diferentes projetos durante o Ensino Fundamental

Administração Estudantes participam das decisões da escola

Espaço exclusivo Mini cidade possui área própria dentro da escola

O Colégio Israelita Brasileiro tem um novo desafio: implantar a escola de Tempo Integral. A ideia sur-giu de uma equipe do colégio para que as crianças e

adolescentes tenham um lugar melhor para estudar e para que ampliem suas possibilidades de aprendizagem. A coor-denadora do Ensino Fundamental 2, Adriana Gandin, que foi entrevistada por nós, iniciou esse trabalho passando pe-las turmas para coletar opiniões e ideias dos alunos, a fim de aproveitá-las no projeto. As nossas turmas do quarto ano, provavelmente, serão as primeiras a iniciarem o Tem-po Integral. Uma das mudanças que acontecerá na Escola é o Conforto Térmico, que serve para os alunos terem seus ambientes de estudos climatizados. A aprovação do proje-to foi decidida em uma assembleia, onde 188 votos foram a favor, representando 84,88% de aprovação. E uma das ideias inovadoras é que as professoras possam dar tempo para os alunos fazerem o tema de casa no período escolar, pois, assim, ampliará o tempo livre em casa e as crianças poderão brincar e conviver mais com suas famílias. A ex-tensão do tempo de permanência na Escola tem por objeti-vo a formação integral do aluno (desenvolver todas as ha-bilidades), por isso a equipe responsável pelo Projeto pen-sa em criar clubes de assuntos por interesse e salas novas para aprendizagem, para que as experiências dos alunos girem em torno do conhecimento. Quanto ao restaurante que está em construção, segundo a superintendente Rose-li Jacoby, ele será muito maior que o bar. Terá a capacida-de de atender mais ou menos 220 pessoas. Haverá uma ilha de buffet com duas pistas e, ao lado, uma cafeteria. A co-zinha será profissional, com garçons e cozinheiros, ou seja, um restaurante do dia a dia. Há também a ideia de fazer melhorias no pátio e de, no lugar do bar, construir um es-paço para as crianças brincarem.

TEMPO INTEGRALIlanaGandin e Karine Kives

Page 4: CIB Notícias

4 Porto Alegre, novembro de 2013 CIB Notícias

Cultu

ra

Oftalmologista Dra. Patricia Ioschpe Gus

Av. Carlos Gomes 403 / 608 - Terceira Perimetral, esq. Anita GaribaldiBairro mont Serrat - CEP 90480-003 - Porto Alegre - Fone: (51) 330.6349

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Clínica Infantil e AdultoMicrocirurgia - Lentes de Contato

A dança Israeli originou-se a par-tir da mistura de estilos de dan-ças judaicas e não judaicas. As

danças folclóricas israelenses foram in-troduzidas como forma de criar uma nova cultura em Israel, pela combina-ção de elementos de outras culturas de dança com a música e temas de Israel moderna. Tendo inspirações da Torá, foram iniciadas em aldeias, moshavim e, principalmente, em kibutzim, base-adas no trabalho da terra e dos pasto-res. O momento decisivo no desenvol-vimento da dança folclórica ocorreu no Primeiro Festival de Dança Folclórica, em 1944. A partir disso, diversos movi-mentos de dança foram criados. Cada dança israelense tem uma coreografia fixa e é dançada a cada parte específica da música. A formação da dança pode ser um círculo, casais, trios ou linhas curtas. O ritmo da dança pode ser rá-

pido ou lento. As principais influências folclóricas incluem a Hora, que é origi-nalmente uma forma de dança folcló-rica romena, podendo ser realizada ao som de músicas tradicionais e canções folclóricas israelenses. Essa é a dança mais comum no ciclo de eventos judai-cos, como casamentos, Bar e Bat Mit-zvahs, sendo geralmente dançado ao som de Hava Nagila. A dança Israeli incorpora motivos de danças tradicio-nais judaicas da diáspora e tradições locais, como, por exemplo, tradições do povo árabe que vive em Israel, onde se dança a “debka”. Segundo Cristiane Finkelstein, dançarina de dança Israeli que atualmente dança no grupo KET-ZEV, a dança é vida! Ela diz: “Dança é felicidade e quando começo a dançar, esqueço de todo o resto. Dança é uma terapia e uma forma de me expressar. Quero dançar até quando for velhinha!

A dança Israeli é maravilhosa, pois en-globa todos os estilos de dança e sofre a influência deles, pelo menos no caso da KETZEV: contemporâneo, jazz, ballet e folclore! Por isso e por estar di-fundindo a cultura do nosso povo, eu amo dançar a dança Israeli!” Já para a morá Clara Litvin dos Anjos, a dan-ça representa sua grande paixão, pois

é o que mais ama na vida! Para o moré Tiago Knijnik Tubiello, dança repre-senta tradição, expressão e judaísmo. Para o aluno Marcelo Fridman, dança representa um sentimento muito for-te; já para a aluna Gabriela Garbasky, a dança é uma alegria na sua vida. E nós três, como alunas, achamos mara-vilhoso fazer parte da dança Israeli!

Dança Israeli Carolina Wajner, Gabriela Copstein e Sophia Raizler

Apresentação Companhia de dança Israeli

Luis

Vent

ura

Com a festa de Chanuka se aproximando, gostaríamos de com-partilhar com vocês, leitores, dicas saborosas...Um pouquinho de História:Chanuka significa, literalmente, “Inauguração”. A festa recebeu este nome em comemoração ao fato histórico de que os macabeus “chanu” (descansaram) das batalhas no “ká” (25º dia) de Kislev.Duração: 8 dias.Na festa de Chanuka, entre vários costumes, como, por exem-plo, acender as velas da chanukiá, há também o costume de in-gerir comidas fritas em óleo, como bolinhos de batata (levivot ou latkes) e sonhos (sufganiot). Esses alimentos são preparados e degustados em honra ao milagre que ocorreu com o azeite.

“A menina que ficou invi-sível”, de Valéria Portella. Editora Pallotti.O livro fala sobre a vida de Anne Frank, menina ju-dia que viveu na época da Segunda Guerra Mundial.Durante três anos viveu escondida dos nazistas com sua família, no anexo de uma fábrica em Ams-terdã, Holanda.Anne relatou este período de sua vida nas páginas de um diário, que foi en-contrado depois da guerra.Conheça esta emocionante história real!

DICA DE LEITURA

Caderno de CozinhaSufganiot: fácil e gostoso!!!Ingredientes (para 15 sufganiot) 300 gramas de farinha de trigo 2 gemas 1 1/2 colheres de açúcar 30 gramas de margarina1 colher de essência de baunilha 3/4 copo leite morno 15 gramas de fermento de pão dissolvido no leite morno Doce de leite para rechear Óleo para fritar (bastante, cerca de 1 litro ou mais).

Modo de Preparo:1. Misture numa vasilha a farinha com as gemas, o açú-car, a margarina, a essência de baunilha e o fermento dis-solvido no leite, até que fique uma massa fina. Deixe des-cansar por 1 hora e meia. 2. Estique a massa (1 cm e meio). Depois corte a massa com a ajuda de um copo e depois deixe descansar de novo. 3. Frite em uma panela (com tampa), com bastante óleo, cerca de 1 litro. Deixe aquecer bem. (não deixe o óleo su-per aquecer). 4. Na panela com óleo, coloque a massa e vire os sufga-niot. Retire-os e coloque sobre um papel absorvente (para retirar o excesso de óleo). 5. Insira a geleia em cada sufgania com a ajuda de um saco de confeitar bolo, depois pulverize açúcar fino sobre os su-fganiot. Bom apetite.

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5Porto Alegre, novembro de 2013CIB Notícias

Ciên

cias

No 4º ano, um dos projetos estudados foi o Projeto Sistema Solar. Eu gos-

tei muito, porque conheci a histó-ria da nossa galáxia, pois, assim como nós, o universo também tem uma história que iniciou há cerca de 13 bilhões de anos com uma explosão seguida por um resfriamento, em que os fragmen-tos deram origem aos planetas, às galáxias e estrelas. Descobri que, em nossa galáxia, existem muitos planetas, os “originais” e os anões, como Plutão e Sedna.

Uma curiosidade que cha-mou minha atenção foi em re-lação aos nomes dos planetas que surgiram de deuses. Para quem não sabe, Mercúrio vem do mensageiro Hermes (Mercú-rio para os romanos), que era o mais veloz dos deuses, possuin-do asas nos pés. Vênus era a deu-sa da beleza, na mitologia roma-na. Terra: seu nome é oriundo de Geia, a Mãe Terra, na mito-logia grega. Já o planeta Mar-te recebeu esse nome em função do deus da guerra. Júpiter faz

referência ao deus supremo dos antigos romanos. Saturno sig-nifica antiga divindade agríco-la, que simbolizava a abundân-cia. Urano leva o nome do deus primordial, que representava para os gregos o céu coroado de estrelas. Netuno: homenageia o deus romano do mar, e seu nome deve-se à sua cor azul-esverde-ada. Essas curiosidades fazem parte da história do universo. E, faz parte da minha histó-ria, o significado do meu nome: uma dádiva!

Todos os robôs construídos no Brasil têm algumas par-tes que vêm montadas do exterior, mas este aqui não:

ele é totalmente brasileiro. Este é o primeiro robô pneumático projeta-do e montado no Brasil e um dos pri-meiros robôs pneumáticos do mundo (movido a ar). Quem construiu o robô foi o professor Eduardo André Peron-di e seus alunos integrantes do “LA-MECC” (Laboratório de Mecatrôni-ca e Controle). No dia 13 de setem-bro, fomos a UFRGS no LAMECC conhecer o robô. Ele não tem a for-ma que nós estamos acostumados a ver (a forma humana), como é possí-vel ver na foto ao lado.

Entrevista com o professor Eduardo:*A letra “R” são as Repórteres e a le-tra “E” é de EntrevistadoR: Qual é o teu nome? E: Eduardo André PerondiR: Qual é a tua profissão?E: Eu sou engenheiro mecânico, pro-fessor e pesquisador.R: Qual é a tua formação?E: Sou doutor em engenharia na área de controle e automação.R: Como tu tiveste essa ideia? O que te inspirou na construção do robô?E: No meu trabalho de doutorado, de-

senvolvi programas de computador para o controle de pistões pneumáti-cos. Assim, quando retornei a Porto Alegre, fundei o LAMECC e, então, resolvi aplicar os conhecimentos no desenvolvimento de um robô pneu-mático (movido a ar).R: Qual é a função do robô?E: O robô tem a função de manipular peças de maneira automática, desem-penhando ações que geralmente cau-sam danos à saúde e à integridade fí-sica dos seres humanos.R: Qual é o nome do robô?E: O robô ainda não tem nome.R: Quanto tempo demorou para cons-truí-lo?E: Demorou 2 anos.R: Foi fácil construir o robô?E: Não, deu bastante trabalho porque nós tivemos que projetar e construir mais de 60 peças especiais.R: Quais materiais foram utilizados?E: Foram utilizados componentes comerciais (válvulas, sensores, pis-tões...), peças estruturais feitas de alumínio e circuitos eletrônicos cons-truídos no LAMECC.R: Qual será a tua próxima etapa de-pois da construção do robô?E: Esse robô é um protótipo (mode-lo). A próxima etapa será construir robôs comerciais.

1º Robô pneumático totalmente fabricado no BrasilJúlia Amon Perondi e Manuela Carangache Kijner

Shai Gomes

Projeto Sistema Solar

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6 Porto Alegre, novembro de 2013 CIB NotíciasTu

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Se tu gostas de um lugar com uma temperatura mais fria e que seja aconchegante,

escolha Gramado. Lá encontra-mos os melhores chocolates do Brasil. Além de lojas especiali-zadas em chocolates com dife-rentes sabores, tu podes visitar as fábricas, descobrindo, assim, todo o processo de confecção. Es-ses chocolates fazem muito su-cesso, sendo um ótimo presen-te. Outra sugestão é

passear no centro de Gramado, que possui vários restaurantes, lojas e outlets. Uma das maiores atrações de Gramado é o Festival de Cinema, que acontece no mês de agosto. Nele, vários artistas e outros profissionais da América do Sul e da América Latina apre-sentam seus filmes e concorrem ao Kikito (nosso Oscar). Outra atração cultural é a Feira do Li-

vro, que acontece no mês de outubro.

Eduardo Hunsche Grossman e Isabela de Oliveira Schwalm

GramadoDICA DE VIAGEM NO RS

Este ano, no 1º trimestre, durante o Projeto Brincan-do de Arqueólogo, que achamos bem interessante, descobrimos que arqueologia é uma palavra que

vem do grego e é a ciência que estuda o passado através de restos, materiais, objetos... encontrados no chão, nas paredes etc., para descobrir como era a vida dos povos antigamente. Os arqueólogos, com seus conhecimentos em várias áreas (história, geografia, antropologia, histó-ria da arte, física...), são profissionais que têm condições de pesquisar e descobrir como foi feita a ocupação huma-na no passado. Eles exploram e analisam materiais en-contrados embaixo da terra para estudar a sociedade atu-al e as suas características. Alguns arqueólogos descobri-ram recentemente outras pirâmides no Egito: são as ruí-nas de 17 pirâmides e cerca de três mil casas numa cida-de perdida do Egito antigo, que estão embaixo das areias do deserto. Como não dá para vê-las a olho nu, eles conse-guiram enxergá-las usando raios infravermelhos, em ima-gens de satélite. Já aqui, em Porto Alegre, em 2012, Percio Branco avistou um tronco diferente dos demais, no Parque Farroupilha. Ele percebeu que muitas pessoas passavam e não davam a mínima atenção, mas, com uma investigação arqueológica, ele descobriu que aquele tronco tinha pelo menos 200 mil anos. Sugerimos, então, um passeio à Re-denção para conhecer esta árvore. E, para alunos que, fu-turamente, possam se interessar, a arqueologia anda em alta, pois, em 2005, só havia um curso de graduação em arqueologia no Brasil; hoje, já existem oito.

UM POUCO DA NOSSA HISTÓRIA

MISSÕES

Beatriz Stein, Deborah Fernandes e Vitória Pinto

Foto:

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Foto: P.M.Gramado/Divulgação

Foto: F. C. Gramado/Divulgação

Foto: Florybal/Divulgação

Porto Alegre

Atrativos Cidade oferece variedades na gastronomia e nos passeios

Page 7: CIB Notícias

CIB Notícias 7Porto Alegre, novembro de 2013

História

Nós, alunos do 4º ano, estamos estudan-do a formação do povo riograndense em Estudos Sociais. No primeiro tri-

mestre, fomos pesquisadores do projeto “Brin-cando de Arqueólogo”, em que vimos desde a época dos dinossauros (pré-história) até os primeiros habitantes do RS (Jês, Pampianos e Guarani). No segundo trimestre, estudamos o período Missioneiro, através do projeto Mis-sões. Esse período foi quando os padres jesuí-

tas vieram para o nosso território catequizar os índios guarani. Dentro do período Missio-neiro, destacamos os Sete Povos das Missões, em que as ruínas de São Miguel Arcanjo são consideradas patrimônio histórico da huma-nidade. Nos dias 16 e 17 de Outubro deste ano, as duas turmas do 4º ano, 41 e 42, foram para essa região numa viagem de estudos. Além de irmos a São Miguel, fomos também para o Santuário de Caaró e para Santo Ângelo.

Este ano, no 1º trimestre, durante o Projeto Brincan-do de Arqueólogo, que achamos bem interessante, descobrimos que arqueologia é uma palavra que

vem do grego e é a ciência que estuda o passado através de restos, materiais, objetos... encontrados no chão, nas paredes etc., para descobrir como era a vida dos povos antigamente. Os arqueólogos, com seus conhecimentos em várias áreas (história, geografia, antropologia, histó-ria da arte, física...), são profissionais que têm condições de pesquisar e descobrir como foi feita a ocupação huma-na no passado. Eles exploram e analisam materiais en-contrados embaixo da terra para estudar a sociedade atu-al e as suas características. Alguns arqueólogos descobri-ram recentemente outras pirâmides no Egito: são as ruí-nas de 17 pirâmides e cerca de três mil casas numa cida-de perdida do Egito antigo, que estão embaixo das areias do deserto. Como não dá para vê-las a olho nu, eles conse-guiram enxergá-las usando raios infravermelhos, em ima-gens de satélite. Já aqui, em Porto Alegre, em 2012, Percio Branco avistou um tronco diferente dos demais, no Parque Farroupilha. Ele percebeu que muitas pessoas passavam e não davam a mínima atenção, mas, com uma investigação arqueológica, ele descobriu que aquele tronco tinha pelo menos 200 mil anos. Sugerimos, então, um passeio à Re-denção para conhecer esta árvore. E, para alunos que, fu-turamente, possam se interessar, a arqueologia anda em alta, pois, em 2005, só havia um curso de graduação em arqueologia no Brasil; hoje, já existem oito.

UM POUCO DA NOSSA HISTÓRIA

MISSÕES

Daphine Hessel Vieira e Matheus de Albuquerque Kersting Soares

Beatriz Stein, Deborah Fernandes e Vitória Pinto

Porto Alegre

Aula na prática 4º ano nas Ruínas de São Miguel

Viagem Alunos no Monumento Sepé Tiaraju

Arqueologia Tronco avistado por Percio Branco

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8 Porto Alegre, novembro de 2013 CIB Notícias

Pers

onal

idad

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CIB: Qual é teu nome completo?Denise: Denise Bichinho Corrêa.CIB: Qual a tua idade?Denise: 53 anos.CIB: Conta um pouco sobre o teu trabalho aqui na Escola.Denise: Minha função é secretária de curso. Tra-balho com a coordenação atendendo aos pais, alu-nos e professores.CIB: Tu gostas do teu trabalho?Denise: Sim, e muito.CIB: Tu és casada?Denise: Não, e sou muito feliz assim.CIB: Tu tens filhos?Denise: Não.CIB: Qual é teu maior sonho?Denise: Conhecer a Europa.CIB: Praticas algum esporte? Denise: Não.CIB: Há quantos anos tu trabalhas no Israelita?Denise: Bom, essa é a segunda vez que eu trabalho no colégio. Dessa vez, há 14 anos.CIB: Por que tu escolheste essa profissão?Denise: Não sei se eu a escolhi ou se ela me escolheu.CIB: Qual foi a melhor coisa que já te aconteceu no CIB?Denise: A amizade e o carinho dos alunos.CIB: Qual o dia do teu aniversário?Denise: Dezenove de maio.CIB: O que tu gostas de fazer em teu tempo livre?Denise: Gosto de tapeçaria e de assistir a futebol.CIB: Tu achas que teu trabalho é importante para o colégio?Denise: Acho sim muito importante, porque eu re-solvo muitos problemas que surgem.CIB: Tu és da comunidade judaica?Denise: Não.CIB: Se tivesses que escolher outra profissão, qual seria?Denise: Pediatra.

Jennifer Aniston, atriz hollywoodia-na de grande su-

cesso, nasceu no dia 11 de fevereiro de 1969, na Califórnia. Ainda bem nova, foi morar em Nova York, onde es-tudou na escola Ru-dolf Steiner Scho-ol. É filha de Nancy Dom e John Anis-ton. Durante sua in-fância, Jennifer gos-tava de pintar e so-nhava em ser atriz, mas, antes de rea-lizar o seu sonho, ela teve muitos empregos, como operadora de telemarketing, garçonete e men-sageira. Somente em 1989 foi morar em Los An-geles, obtendo seu primei-ro papel como atriz em Hollywood, em 1990; após, fez muitos filmes de sucesso, como “Marlei e Eu” e “Espo-sa de Mentirinha”.

Alice Finkelstein, Bruna Lichtman, Roberta Dubin

PerfilSEGUINDO A ESTRELA

Fernanda Thais Rezendes Russowsky e Rafaela Jawetz Steiner

Jennifer Aniston

Foto: Jennifer Aniston/Divulgação

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9Porto Alegre, novembro de 2013CIB Notícias

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Martina Gus Galbinski

Eduardo Soares Sussermann

Martina Gus Galbinski

Martina Gus GalbinskiRafael Frydman Menna Barreto

Arthur Mentges de Bem Almeida

Lucas Pereira Sikinowski

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10 Porto Alegre, novembro de 2013 CIB Notícias

Espo

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Dr. Rubens Millmann CRM 19283 Ortopedia e Traumatologia

Especialista em cirurgia do Joelho [email protected]

Arthur Gurski Leal e Gabriel Junqueira Muzel dos Santos

Para ti que gostas de futebol como nós, fizemos uma pes-

quisa para saberes um pouco mais sobre o futebol do RS. No primeiro Gre-Nal da história, o Grêmio go-

leou o Inter por 10 a 0. Esse jogo foi no dia 19/07/1909, no estádio da Baixada, até então estádio do Grê-mio. Detalhe: foi o primeiro jogo do Inter como clube de futebol.

Histórico de Gre-Nais(até dia 30/09/13)

125 vitórias 149524 gols 563

Empates: 123Total de jogos: 398

Um pouco da história do futebol no Brasil

O futebol é o es-porte mais praticado no mun-do, com cerca de 270 milhões de pessoas praticantes. A primeira

bola de futebol do Brasil foi tra-zida pelo paulista Charles Mil-ler. Curiosidade: inicialmente o futebol não aceitava negros.

O Íbis Sport Club, consi-derado, atualmente, o pior time

do mundo, foi criado na cidade de Paulista, no estado de Per-nambuco. O mascote do time é o Íbis, animal da mitologia egípcia. O Corinthians tem a maior torcida do Brasil.

Posição Clube Pontos

1. Boca Juniors (Argentina) 2.477

2. São Paulo (Brasil) 2.243

3. Santos (Brasil) 2.006

4. Cruzeiro (Brasil) 1.845

5. Vélez Sarfield (Argentina) 1.833

6. River Plate (Argentina) 1.806

7. Internacional (Brasil) 1.789

8. Libertad (Paraguai) 1.760

9. Corinthians (Brasil) 1.703

10. Nacional (Uruguai) 1.697,5

11. Grêmio (Brasil) 1.667

FutebolCuriosidades dosGre-Nais

Um pouco da história do futebol no Brasil

Top 11 da América do Sul = Pontos da Libertadores

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Foto: Divulgação / GFPA

Foto: Divulgação / Cconmebol

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11Porto Alegre, novembro de 2013CIB Notícias

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O Beira-Rio, estádio do Internacio-nal, será sede de jogos, em Porto Alegre, na Copa do Mundo de 2014.

Na frente do estádio, certamente, haverá muita movimentação; então, o trânsito deverá ser bem estruturado pela EPTC, a qual poderá contratar mais agentes de trânsito para ter reforços à disposição, caso seja preciso. É necessário que a prefeitu-ra providencie um transporte novo que dê acesso direto ao estádio. Os motoristas têm de respeitar pedestres que chegarão aos es-tádios, e todos terão de ter muita paciên-cia nesses momentos, porque senão haverá muitos carros buzinando e pessoas se xin-gando. Ao final dos jogos, recomendamos

que as torcidas não se enfrentem para não bloquear o trânsito e para que ninguém se machuque. Também não queremos que se repita o que aconteceu na África do Sul: os carros não tinham sinalização; por isso, as pessoas deverão ter mais cuidado nas ruas, pois na Copa de 2010 houve muitos acidentes. Para que isso não ocorra, os pe-destres sempre devem respeitar a faixa de segurança e os motoristas também. Além disso, todas as obras de POA precisam ter-minar a tempo, inclusive para cobrir todos os buracos da cidade. Sugerimos, também, que seja disponibilizada uma van, em cada hotel de POA, para facilitar ainda mais o transporte das pessoas que irão aos jogos.

Trânsito ideal para a Copa do MundoArthur Bisonhim, Augusto Maltchik e Diego Kwasniewski

A Copa do Mundo de 2014 será um dos maiores eventos do pla-neta que mobilizará torcedo-

res, imprensa e atletas do mundo. Porto Alegre sediará a Copa; então, a Polícia Militar da nossa cidade terá de fazer a segurança pública da melhor manei-ra possível, pois precisa zelar pela se-gurança de todos. Sabemos que o po-liciamento atual está deixando a dese-jar, pois vimos que, nos protestos do mês de junho, manifestantes depreda-ram locais e objetos da cidade, enquan-to os policiais apenas formavam uma faixa de segurança. Alguns governan-tes disseram que a segurança é a prin-cipal preocupação para a Copa de 2014; desse modo, sugerimos que a capital te-nha um patrulhamento de rotina e um

patrulhamento preventivo, em que os policiais atuem de maneira integrada e se dividam entre estádio, hotéis, pontos turísticos, aeroporto e meios de trans-porte público. Para esse patrulhamen-to preventivo, indicamos instalação de mais câmeras de monitoramento, pois elas ajudam muito na vigilância e po-derão ser instaladas em locais estraté-gicos de passagem de público, reforçan-do, assim, a segurança em tempo real. Por fim, salientamos que o policiamen-to na Copa de 2010, no continente afri-cano, foi bom e que o número de poli-ciais subiu de 143 mil para 198 mil, a fim de fazer a segurança das pessoas. Quem sabe aumentar o número de po-liciais também seja uma boa alternati-va para a PM de Porto Alegre?

Segurança para os jogosGustavo de Oliveira, Luiz Alberto Tvorecki e Arthur Sikinovsky

Obras Obras no entorno do Beira-Rio irão mudar a paisagem e prometem melhorar o trânsito para toda região não apenas para a Copa do Mundo

Divulgação / BM