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Comunicação e Linguagem Falada

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Page 1: Comunicação e Linguagem Falada

Comunicação e Linguagem Falada

Page 2: Comunicação e Linguagem Falada

Comunicação

Page 3: Comunicação e Linguagem Falada

Sinais olfativos

Sinais táteis

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Sinais visuais

Sinais auditivos

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Sinais musicais

Sinais pictóricos

Sinais linguísticos

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Linguagem X Outras formas de comunicação

Conjunto finito de sons combinados em infinitas possibilidades

Regras (sintaxe e semântica)

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Linguagem

Roma e Grécia: a língua controla a fala Século XVI: prejuízos da fala sem paralisia da língua ± 1770: Johann Gesner publica que a afasia é uma incapacidade de associar imagens ou ideias abstratas a seus símbolos verbais da expressão 1825: Jean-Baptiste Bouillaud fala controlada pelos lobos frontais 1861: Simon Alexandre Ernest Aubertin pressão no lobo frontal exposto de paciente interrompe a fala 1861: Paul Broca convida Aubertin para ver pacientes 1863 e 1864: Broca publica 8 casos de lesões no lobo frontal esquerdo e déficits de linguagem (afemia) 1874: Karl Wernicke descreve lesões na superfície superior do lobo temporal

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1891: Sigmund Freud (On Aphasia) Chimpanzés e macacos do novo mundo: sons, gestos e expressões faciais Anos 40: bebês-chimpanzés criados como humanos (posição da laringe) Chimpanzé Washoe (Allen e Beatrice Gardner) e gorila Koko (Francine Patterson) Anos 60: Skinner (aprendizado) vs Chomsky (inata)

Linguagem

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Linguagem Oral, gestual, etc. Sistemas pareados de expressão e compreensão (auditivo, visual, tátil) ± 10.000 idiomas e dialetos!! (base neurobiológica inata)

Métodos de estudo: psicolinguística (lógica e estrutura dos idiomas) neurolinguística (imageamento, estimulação, registro, lesões)

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Procedimento de Wada

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Aquisição da linguagem em crianças

Aprendizado fonético

Skinner vs Chomsky

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Aquisição da linguagem em crianças

Page 13: Comunicação e Linguagem Falada

Linguagem Falada

Fonemas Sílabas Palavras

Frases (regras = sintaxe)

Semântica (significados)

Prosódia

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Léxicon mental (dicionário interno)

Linguagem Falada

Informações semânticas, sintáticas

e fonológicas

Page 15: Comunicação e Linguagem Falada

Redes semânticas

Léxicon semântico

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Redes semânticas

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Léxicon fonológico

Processamento fonológico:

Esquerda (homens) Bilateral (mulheres)

Page 18: Comunicação e Linguagem Falada

Léxico-Gramatical (Lógico)

Fonemas

Morfemas ou palavras

Frases

Prosódico (Emocional)

Temporização

Ênfase

Entonação

Componentes da Fala

Frequências formantes

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Elaboração da Fala

Page 20: Comunicação e Linguagem Falada

Compreensão da Fala

ca carro, caminho, casamento, etc.

ca+sa casa, casamata, casarão, casamento, etc.

ca+sa+men+to casamento

Identificação léxica

Identificação sintática

casamento de...casamento com

Identificação semântica

esta rua tem muitos bancos

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Compreensão da Fala

Léxicon fonológico

“a cranilha voneja barlos”: léxicon semântico?

“essa mosca come sapatos”: léxicon semântico?

área de Broca, giros temporais médio e superior (Wernicke)

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Linguagem

Comportamento cognitivo

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AFASIAS

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Afasia de Broca ou de expressão

Distúrbio de produção da fala com prejuízo no processamento gramatical: Fala difícil, lenta e telegráfica Articulação comprometida Sem entonação melódica Uso correto de substantivos Uso incorreto ou ausência de verbos, preposições e conjunções Dificuldade na repetição de frases Problemas na compreensão gramatical

Lesão: 44, 45 6, 8, 9, 10 e 46 subst. branca subjacente, ínsula e núcleos da base giro temporal superior anterior

Page 25: Comunicação e Linguagem Falada

Afasia de Broca ou de expressão

Paciente David Ford: Pouco controle do braço e perna direitos Fala anormal Anomia Discurso telegráfico com palavras de conteúdo, mas sem palavras de função (agramatismo) Erros parafásicos

Page 26: Comunicação e Linguagem Falada

Afasia de Wernicke ou de compreensão

Distúrbio de compreensão da fala com prejuízo no processamento gramatical: Fala fluente Melódica e com ritmo normal Conteúdo ininteligível Erro no uso de palavras e fonemas (parafasias) Dificuldade na compreensão de frases ditas por outros Dificuldade na repetição de frases

Lesão: 22 giro temporal médio e substância branca profunda

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Afasia de Wernicke ou de compreensão

Paciente Philip Gorgan: Discurso fluente Conteúdo sem sentido Verborragia Erros parafásicos na escrita, cantando ou tocando piano

Page 28: Comunicação e Linguagem Falada

Afasia de condução

Distúrbio de compreensão da fala com prejuízo no processamento gramatical: Fala fluente Compreensão é boa Discurso inteligível Dificuldade na repetição de frases Parafasias fonêmicas

Lesão: 39 e 40 área Spt 41 e 42 ínsula e substância branca subjacente

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Afasias e modelo de Wernicke-Geshwind

Repetir palavras faladas Ler em voz alta um texto

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Afasias e outros modelos

Petersen et al., 1988

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Modelo conexionista da fala

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Afasias

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Outras áreas envolvidas no processamento da linguagem

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Page 35: Comunicação e Linguagem Falada

Afasia em bilingues

Fatores: ordem em que os idiomas foram aprendidos fluência utilizado recentemente

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Afasia em surdos

Page 37: Comunicação e Linguagem Falada

Afasia e comissurotomizados

Page 38: Comunicação e Linguagem Falada

Afasia e comissurotomizados

Page 39: Comunicação e Linguagem Falada

Assimetrias e linguagem

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Assimetrias e linguagem

Page 41: Comunicação e Linguagem Falada

Estimulação Cerebral e Imageamento por TEP

Page 42: Comunicação e Linguagem Falada

Análise e reconhecimento

Fases da Produção da Fala

MACROPLANEJAMENTO

Page 43: Comunicação e Linguagem Falada

Fases da Produção da Fala

Formulação

MICROPLANEJAMENTO

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Fases da Produção da Fala

ARTICULAÇÃO

Page 45: Comunicação e Linguagem Falada

Áreas envolvidas no processamento da linguagem

Áreas de Broca e de Wenicke Setores específicos da ínsula Núcleos da base

SISTEMA DE IMPLEMENTAÇÃO

Áreas de associação temporal, parietal e frontal SISTEMA DE MEDIAÇÃO

Áreas de associação SISTEMA CONCEITUAL

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Apraxia da Fala

Incapacidade na execução de movimentos coordenados Apraxia do desenvolvimento ou adquirida

Família KE

Gene FOXP2

Page 47: Comunicação e Linguagem Falada

Alteração na expressão verbal causada por uma alteração na função motora dos mecanismos da fala. Compreende as disfunções motoras de respiração, fonação, ressonância, articulação e prosódia. A disartria pode ser causada por um processo traumático crânio-cervical; tumores benignos ou malignos do cérebro, cerebelo ou tronco encefálico; lesão vascular encefálica; doenças infecciosas, metabólicas, tóxicas ou degenerativas do sistema nervoso ou muscular.

Disartria

Disartria flácida: neurônio motor inferior Disartria espástica: neurônio motor superior Disartia atáxica: cerebelo

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Sugestão