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Escola Superior de Educação e Comunicação Universidade do Algarve Curso de Licenciatura em Ciências da Comunicação Economia dos Media Ano Lectivo 2008-2009 Faro, Junho de 2009 Trabalho organizado por: Adriano Narciso Nº34026 David Marques Nº34032 Grethel Ceballos Nº34034 Vanessa Costa Nº34051 Grupo I Orientador: Professor Manuel Bento Serra

Criação de uma empresa: Optic Image Lda

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ECONOMIA DOS MEDIA

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Escola Superior de Educação e Comunicação

Universidade do Algarve

Curso de Licenciatura em Ciências da Comunicação

Economia dos Media

Ano Lectivo 2008-2009

Faro, Junho de 2009

Trabalho organizado por:

Adriano Narciso Nº34026

David Marques Nº34032

Grethel Ceballos Nº34034

Vanessa Costa Nº34051

Grupo I

Orientador: Professor Manuel Bento Serra

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Índice

Introdução 3

Cap. I Criação formal da empresa 4

o Nome 4

o Tipo de Empresa 4

o Constituição 4

o O projecto 4

Descrição geral 4

O Produto a comercializar 6

Os Clientes 8

Estratégia comercial e marketing 8

O Mercado 10

Recursos Humanos 11

Cap. III Movimentação das receitas e despesas 12

o Despesas e financiamento 12

o Receitas 12

o Custos e Receitas 13

o Distribuição 13

Conclusão 14

Bibliografia e Sitiografia 15

Anexos 17

Anexo I – Listagem e Exemplo de Temas/Tipos de Fotografia

produto a comercializar) 18

Anexo II – Listagem do material inicial necessário 22

Anexo III – Planta das instalações da Optic Images 25

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Introdução

Sendo o tema de trabalho, solicitado pelo docente, a criação de uma

empresa ligada ao ramo da comunicação, optámos por uma Agência fotografia

de incidência regional, com o nome de “Optic Images Lda”.

Desta forma, o nosso projecto conta inicialmente com uma descrição

geral da empresa, os serviços e produtos que disponibilizamos às entidades

consumidoras e o tipo de mercado em que nos inserimos.

São também apontadas algumas estratégias a fim de garantir a

projecção da empresa, servindo-nos de redes sociais que, não tendo custos

elevados, são cada vez mais requisitadas pelas empresas na divulgação dos

seus trabalhos, estimando, ainda, os custos materiais e pessoais inerentes.

Assim, esperamos que o projecto não seja inviável e que, acima de tudo,

possa ser enquadrado na situação económico-social em que o nosso país está

inserido.

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I – Criação Formal da Empresa

Nome: Optic Images Lda.

Tipo de empresa: Sociedade por quotas.

Constituição: De acordo com os preceitos dos artigos 300 a 302 do

código comercial, as sociedades por quotas para serem constituídas é

necessário um acordo escrito dos sócios (ou por instrumento público ou

instrumento particular).

O projecto

o Descrição geral:

A AFOP -

Agência

Fotográfica Optic

Images, tem como

objectivo principal

proporcionar um produto criativo e distinto aos nossos clientes.

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Ambicionamos produzir fotografias autênticas, fotografias de conceito e

de reportagem para revistas, jornais e agências de comunicação.

Na área empresarial propomos retratos de empresa, imagens de

empresas, interiores, arquitectura, indústria, de produto, moda, eventos,

congressos e todo o apoio fotográfico na área empresarial.

A equipa de fotógrafos profissionais poderá trabalhar em parceria com

agências noticiosas e meios de comunicação social, agências de comunicação

e publicidade, produtoras de eventos, organizações governamentais e outros

organismos públicos, empresas privadas e particulares.

Equipada com equipamento digital, bem como de estúdio de apoio que

permite produzir imagens com qualidade, a AFOP também utiliza recursos e

técnicas que permitem a deslocalização do nosso estúdio a qualquer lugar.

A AFOP garante corresponder às necessidades dos nossos clientes

com profissionalismo.

o Sócios: Formada por quatro sócios (maiores e capazes), assumindo todos de

forma subsidiária responsabilidade solidária pelo total do capital social.

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o Produto a comercializar

Tipo de bem de informação: Fotografia digital1

Descrição geral do bem:

- Fotografias autênticas2;

- Fotografias de conceito e de reportagem para revistas, jornais e agências de

comunicação.

- Fotografias publicitárias, de moda, foto reportagens (de temas variados);

- Área empresarial: retratos de empresa, imagens de empresas, interiores,

arquitectura, indústria, de produto, moda, eventos, congressos e todo o apoio

fotográfico na área empresarial.

- Qualquer tipo de fotografia de acordo com o briefing.

Diferenciação do bem:

Num mercado de produto diferenciando temos várias empresas produzindo o

mesmo tipo de informação. Para podermos sobreviver, termos de acrescentar

valor à informação bruta, destacando-nos da concorrência. Dado, que os

nossos clientes têm características próprias, consoante a área, faremos um

atendimento personalizado indo de encontro as suas exigências (mas

limitados pelo orçamento disponível). Poderemos também elaborar várias

1 Ao optar por fotografias digitais, não teremos despesas de laboratório.

2 Para consultar exemplos de possíveis temas/tipos de fotografia, ver Anexo I

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promoções como estratégias de penetração no mercado quando a

sustentabilidade da nossa empresa não estiver em causa.

Suporte: Normalmente, entregaremos as fotografias em formato JPEG

comprimido a média qualidade e a 300 dpi’s, mas caso seja para formatos de

impressão mais exigentes o formato será TIFF ou eps. Conforme a dimensão

do serviço são entregues em DVD ou CD.

Porém, caso o cliente necessite ou opte por outro tipo de suporte e a agência

não tenha capacidades de produzi-lo tentaremos recorrer ao out sourcing para

satisfazer as suas necessidades. EX: foto books.

O preço:

O preço de um trabalho fotográfico é difícil de estabelecer, uma vez que

pode depender de vários factores. Por vezes, exige-se um lote de fotografias

que implica uma quantidade muito maior de provas. Outras vezes, o tempo a

que as fotografias obrigam requer que se cobre à hora.

Como empresa recém-chegada ao mercado, tentaremos praticar um

preço competitivo, com vista a garantir uma carteira de clientes fixa, muito

importante para tornar viável o nosso projecto, recuperando algum dinheiro do

capital inicialmente investido, de modo a atingir a sustentabilidade da empresa.

O preço de um bem de informação deve ser determinado em função do

seu valor. Dependerá do tipo de produto solicitado e do grau de mediatização

pretendido.

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Procederemos a uma diferenciação do preço consoante a notoriedade

da organização empresarial que solicitar os nossos serviços. No caso da

Comunicação Social, a tabela de preços não será a mesma para um órgão

regional e para uma instituição nacional e, por isso, com maior tiragem. Este

procedimento também será idêntico para empresas de outro cariz.

Em suma, o preço dos nossos bens produzidos terá como característica

a sua flexibilidade, pois irá depender muito das conclusões que possamos tirar

dos nossos estudos de mercado.

o Os Clientes

Indivíduos de todas as classes sociais que se interessem pelos nossos

serviços;

Órgãos de comunicação social regionais que considerem o nosso

trabalho um importante apêndice complementar ao seu trabalho;

Empresas que requeiram serviços de publicidade (entre outros);

Agências de modelos (no âmbito de fotografias de moda)

Agências publicitárias;

Outras instituições e órgãos.

o Estratégia Comercial e Marketing

Relativamente ao marketing, uma vez que somos uma empresa recente

e não podemos investir em campanhas publicitárias (que normalmente têm

elevado custo) optaremos, para promover a nossa agência, por criar um web

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site. Já existem formas de fazê-lo gratuitamente. Ainda utilizaremos todas as

redes sociais de acesso gratuito à nossa disposição como: twitter, facebook,

hi5, etc.

O bom resultado dos nossos serviços será também uma forma de que

os nossos clientes possam constatar a qualidade do nosso produto. Esta será

uma forma de que eles possam “passar a palavra”.

Este mercado é suficientemente pequeno em Portugal para que as

pessoas do meio se conheçam facilmente. Assim, tudo dependerá do net

working e da capacidade de mostrar o portfolio às pessoas certas. É preciso ter

o portefólio organizado, e esse é um bom primeiro passo. Depois, há que

trabalhar as agências e as pessoas que conhecemos.

Com objectivos que, inicialmente, serão de menor alcance – com

trabalhos executados num raio não muito distante da nossa localização, pois

os recursos humanos não serão profícuos a uma “explosão expansionista” – a

carteira de clientes poderá ser uma porta de entrada para um mercado onde a

concorrência é maior.

Algumas empresas terão, eventualmente, protocolos com outras

sediadas em locais onde predominam mais oportunidades de negócio. Casos

desses protocolos não assim tão raros: por exemplo, o Jornal do Algarve tem

uma estreita colaboração com o semanário Expresso. Desta forma,

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poderemos alargar a nossa oferta junto de entidades conceituadas, podendo

criar condições para um crescimento gradual da nossa Agência.

o O Mercado:

Tipo de mercado: Concorrência imperfeita – Mercado Monopolista.

Dimensão da Empresa: Pequena.

Acesso ao Mercado: Grande.

O maior mercado de fotografia é o da publicidade, apesar de a moda ser um

“cliente” importante. Existem muitas outras possibilidades como as fotografias

culturais, para catálogos, institucionais ou pessoais. Optaremos por um estúdio

com possibilidade de atingir vários segmentos, onde a publicidade será a maior

fonte de rendimentos, uma vez que traz mais viabilidade.

Como empresa embrionária no ramo, a Agência tentará não se restringir a

um mercado específico. Desta forma, para efectivar a nossa entrada no

mercado – de concorrência monopolista – de forma mais segura, optamos por

uma oferta versátil em áreas como:

Publicidade marketing:

- Divulgação de produtos, colaboração com empresas que

pretendam ajuda na mediatização do seu layout, ou de produtos

inerentes da mais variada índole;

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Moda;

Imprensa

- Disponibilização para cooperar com instituições do ramo que

necessitem de ajuda profissional na captação de imagens para os

seus trabalhos, quer seja em congressos, ou cobertura de outros

eventos;

Etc.

o Recursos Humanos:

Esta empresa é constituída por quatro sócios, que desempenham

variadas funções3.

Gerente: David Marques;

Fotógrafa e Web & Graphic Designer: Vanessa Costa;

Relações Públicas & Fotógrafa: Grethel Ceballos;

Técnico de imagem: Adriano Narciso;

Gestor de contas: Serviços requisitados com periodicidade mensal a

uma empresa de contabilidade.

3 Optou-se por atribuir funções duplas a determinados cargos, nos casos das fotógrafas, de

modo a que caso não tenhamos demanda do nosso serviço não caiam na inactividade. Ao termos duas funcionárias que trabalhem também como fotógrafas, serão ainda mais reduzidas a recorrência a out sourcing, logo teremos menos despesas.

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II- Movimentação das receitas e despesas – plano de negócios

Despesas e financiamento

Capital inicial: 20 000 (Cada sócio é responsável por 5.000 €, como não

é um montante muito elevado, os sócios poderão retira-los do seu capital

pessoal.

Despesas com o material inicial: 1500€4 das despesas de material

(ficamos com 18 500€ de capital inicial).

o Despesas:

Electricidade, Água e Telecomunicações: 100€ (mensal), 1200€

(anual);

Instalações5 (arrendada): 500€ (mensal), 6000€ (anual)

Manutenção do material de escritório: 40€ (mensal); 480€ (anual)

Despesas recursos humanos: 43200€ anual (inclui 13º mês, subsídios

e feriados)

Despesas extra: outsourcing; combustível, direitos de autor etc.: 500€

(mensal); 6000€ (anual)6

Total anual: 56 880€ 4 Uma vez que são escassas as possibilidades de nos atribuírem um crédito, optamos por fazer

o pagamento do material inicial no momento da aquisição. 5 Para consultar a planta das nossas instalações ver anexo III

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Receitas

Para termos um lucro de 10%, no mínimo, teremos de anualmente

ganhar 62 480 € e mensalmente 5207€.

Distribuição

Lucidez e ponderação são duas acções fulcrais na escolha do local a

desenvolver a actividade. Considerando que penetrar no mercado em regiões

onde existe uma grande concentração de empresas que praticam um trabalho

semelhante ao nosso – nomeadamente na Grande Lisboa e Grande Porto – é

altamente arriscado, optamos por nos fixarmos em Faro, tendo em conta que o

preço de um local para nos sediarmos é mais baixo nesta cidade.

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Conclusão

Alertados para a situação actual do mercado, elaborámos um plano que

tenta conciliar uma visão de lucro com a diferenciação do bem e identificação

de despesas, de forma a garantir um crescimento bem alicerçado no mercado.

Prova disso é a polivalência dos membros da empresa, que ocupam,

geralmente, mais do que uma função. A localização é de suma importância.

Não estando localizados em zonas onde o mercado já se encontra sobrelotado

– factor que nos dá uma maior liberdade na definição do preço e maiores

garantias de assegurar uma maior carteira de clientes - e a sobrevivência é

cada vez mais difícil, acreditamos que o local escolhido para sediarmos a

nossa agência pode ser proveitoso, na medida em que nos permitirá crescer

com passos seguros.

Em suma, foram ponderados diversos factores no que respeita aos

aspectos que, obrigatoriamente, têm de ser tidos em conta aquando a criação

de uma empresa no mercado de concorrência monopolista, onde muitas

empresas actuam para o mesmo público-alvo. Esperamos, assim, ter ao nosso

dispor instrumentos que nos permitam emergir dentro de uma conjuntura que,

sabemos, não nos ser favorável.

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Bibliografia

SHAPIRO, Carl; VARIAN, Harl R, A Economia da Informação, ed.

Campus

Sitiografia

CONTRATO DE SOCIEDADE POR QUOTAS,

http://209.85.229.132/search?q=cache:8ohzMZ1wwIwJ:www.empres

anahora.pt/ENH/sections/PT_pactos/sq-2-06-ii-

pdf/downloadFile/file/SQ-2-06-

II.pdf+empresa+por+quotas&cd=5&hl=pt-PT&ct=clnk&gl=pt, ,

02/2002 (Consultado em Maio de 2009)

Criar - Como elaborar um plano de negócios, http://www.iapmei.pt/iapmei-art-02.php?id=162&temaid=17, Autoria: IAPMEI e Leónidas, Matos & Associados,02/05/09 (Consultado em Maio de 2009)

Formalidades e aspectos legais – estatuto jurídico da empresa

(sociedade por quotas), http://www.iapmei.pt/iapmei-art-

17

03.php?id=475, Autoria: IAPMEI e Leónidas, Matos & Associados,

20/12/2005 (Consultado em Maio de 2009)

Sociedade por quotas, http://www.apdt.org/guia/sociedades/sociedade_por_quotas.htm, Autoria: José Caramelo Gomes e Pedro Ortins de Bettencourt (Consutado em Maio de 2009)

SOCIEDADE POR QUOTAS,

http://www.coladaweb.com/direito/sociedade_por_quotas.htm

(consultado em Maio de 2008)

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ANEXOS