Hemangioma O tumor heptico mais comum Assintomtico, exceto
quando comprimem estruturas adjacentes ou distendem a cpsula
heptica Achado incidental USG Podem ser nicos ou mltiplos, grandes
ou pequenos S os sintomticos devem ser ressecados
Slide 4
Adenoma Hepatocelular Incomum > mulheres e associado aos
anticoncepcionais orais e aos anabolizantes orais 25% dor ou massa
abdominal 30% ruptura espontnea ( 9% mortalidade ) e sangramento So
leses bem circunscritas
Slide 5
Adenoma Hepatocelular Diagnstico Massa no USG ou TC Leso
hipervascular na arteriografia Provas de funo heptica normais
Slide 6
Adenoma Hepatocelular Tratamento Suspenso dos contraceptivos
orais, anabolizantes ou gravidez => reduo do tumor Resseca-se
sempre que tecnicamente possvel, devido ao risco de ruptura e/ou
malignizao
Slide 7
Adenoma Hepatocelular Tratamento Nos casos de urgncia
Ressucitao hemodinamica Embolizao arterial Resseco Tamponamento e
ligadura da artria heptica
Slide 8
Hiperplasia Nodular Focal > mulheres Geralmente
assintomticos, achados incidentais e raramente rompem nicos ou
mltiplos com cicatriz central Assemelham-se a ndulos de regenerao
da cirrose Resseco => Sintomticos
Slide 9
Hepatoblastoma Primrio > comum na infncia Aumento de AFP 80%
so nicos Tratamento - Qt e Resseco
Slide 10
Hemangioendotelioma Maligno Altamente maligno Homens Associado
a Vinil, Arsnico, Organofosforados nicos ou mltiplos Disseminao
local e distncia (pulmo) Tratamento - resseco
Slide 11
Leso
Slide 12
Vescula e Vias Biliares
Slide 13
Carcinoma da Vescula Biliar
Slide 14
Achado acidental em cerca de 1% das colecistectomias por clculo
Carcinoma da Vescula Biliar
Slide 15
Etiologia : 1. Correlao de colelitase com carcinoma. 2. Clculos
biliares acima de 2,5 cm com carcinoma. 3. Leses pr-malignas (
Adenomas, Displasias). 4. Vescula Biliar calcificada (porcelana /
20%). 5. Amilase na bile vesicular. Histopatologia : 1. Macroscopia
( espessamento, firme, e aderida ao fgado). 2. Microscopia (
Adenocarcinoma (80%), Ca de cels. escamosas, mistos e
adenoacantomas ). Vias de propagao : 1. Principalmente invaso
direta e via linftica. 2. Meststases para ducto cstico,
pericoledociano, cadeia artica.
Slide 16
Diagnstico : 1. Apenas 5% dos Ca de vescula so diagnosticados
Pr-Op. 2. Principais sintomas de Ca. De Vescula
Slide 17
Slide 18
Slide 19
Slide 20
3. USG : Visualizao de VB e vias biliares, espessamento de
parede, plipos, massas, e aumento de linfonodos (colecistograma
oral). 4. TC e Ressonncia Magntica : complementao 5. Arteriografia
Seletiva : Neovascularizao de VB 6. Laparoscopia : 6.1 Fase Inicial
: sem lees macroscpicas 6.2 Suspeita Macroscpica : Bipsia e
Congelao 6.2.1. Vescula com pr-op. Duvidoso 6.2.2. Vescula
escleroatrfica 6.2.3. Vescula firmemente aderida 6.2.4. Presena de
leses polipide e fstula 6.3 Estadiamento : 7. Marcadores Tumorais :
Ca 19.9 e Alfa-feto-protena
Slide 21
Estadiamento :
Slide 22
Tratamento : Cirurgia : Colecistectomia simples para Ca Tis e
T1a Hepatec + Linfadenec para T1b, T2 e T3 T4 no vale a pena
Radioterapia, Quimioterapia e Tto Paliativo : Ineficazes
Slide 23
Caso Clnico Mauro Monteiro
Slide 24
F CFS, F, 68a, 16/8/00 HPP NDN 6/99 Diarria e dor abdominal HCD
7/00 Internao por desidratao e colecistite 7/00 TC Tumor de
vesicula com metastase para o segmento II 8/00 Labo Alb 3,9, Creat
1,19, CEA 110, CA 19-9 33,9, INR 1,06, Hto 31,7%, Leuco 8030, Plaq
325000, BT 1,54, TGP 11, TGO 20, GGT 40, EAS Piuria 50 a 60 8/00
ECG, Rx Trax N 8/00 EDA compresso extrnseca RC ASA II / III Ex.
fsico: PS I Eutrfico Abdome massa palpvel no HCD, Murphy + TR e TV
Normais
Slide 25
Slide 26
Slide 27
Slide 28
Slide 29
Slide 30
Slide 31
Slide 32
Slide 33
Slide 34
Slide 35
Slide 36
Slide 37
Slide 38
Concluso : 1. Ca de VB pouco freqente ( 0,5%) 2. Grande desafio
diagnstico. 3. Vantagem : Colecistectomia precoce (10- 20%) 4.
Conhecimento macroscpico, abertura da vescula biliar e bipsia com
congelao so de fundamental importncia para o cirurgio.
Slide 39
Cisto de Coldoco Mauro Monteiro Correia
Slide 40
Cisto de Coldoco Etiologia desconhecida Detectado ao ultra-som
no 5 ms de gestao ( 15 semana ) Refluxo enzimas pancreticas ?
Defeito juno coledocopancretica
Slide 41
Tipos: I.Sacular ou fusiforme ( 90-95%) II.Divertculo de
coledoco III.Coledococele IV.Intra e extra-heptico (pode estar
assoc a Caroli) V.Cisto nico ou mltiplo intra heptico (Caroli
)
Slide 42
Clnica: Lactente: massa, ictercia, acolia, hepatomegalia antes
dos 3 meses de idade. Criana maior e adulto: dor, febre, ictercia,
e massa.
Slide 43
Tratamento Resseco + hepaticojejunostomia (em y de Roux )
Slide 44
Doena de Caroli (Jaques Caroli 1958) 3 formas: Pura Com fibrose
Dilatao extra heptica
78- No que se refere ao diagnstico diferencial do adenoma
heptico e da hiperplasia nodular focal temos: a) ambas acontecem em
mulheres idosas b) o adenoma heptico apresenta-se hipervascular ao
ecodoppler em contrapartida e hiperplasia que hipovascular c) ambas
so geralmente sintomticas d) o adenoma geralmente apresenta focos
de degenerao para o cncer hepatocelular e) ambas so sempre
cirrgicas
Slide 47
Neoplasias Benignas Hepticas Cerca de 9% da populao apresentam
leses hepticas benignas Alta incidncia de diagnstico incidentais
atravs de mtodos de imagem
Slide 48
Adenoma Heptico Predomnio em mulheres em uso crnico de ACO
Relao de 11 : 1 Geralmente apresenta leso nica, podendo ser
mltiplos em 12 a 30% dos casos ( > 10 adenomatose ) Cerca dos
pacientes so sintomticos Exame fsico Irrelevante Marcadores
tumorais normais (AFP,CEA)
Slide 49
Adenoma Heptico TC com massa heterognea bem delimitada RMN
massa bem delimitada com sinal de gordura e hemorragia PROBLEMAS :
- Ruptura - Degenerao Maligana Cirurgia : ruptura, pacientes
sintomticos, antes da gravidez
Slide 50
Hiperplasia nodular Focal o segundo tumor benigno mais comum
Predomnio em mulheres jovens Normalmente so leses nodulares < 5
cm com cicatriz central Fraca associao com ACO Marcadores tumorais
e exame fsico normais Diangstico fcil atravs da TC e RMN Ruptura
rara No h casos de degenerao Maligna Cirurgia : pacientes
sintomticos com massa crescente ou dvidas no diagnstico
Slide 51
SUS - 2001 92 - A causa mais comum de estenose benigna do
coldoco e: a) doena parasitria b) trauma cirrgico c) doena
auto-imune d) hemobilia
Slide 52
HFAG - 2001 100 - Quando a obstruo biliar extra-heptica
considerada na avaliao de um paciente ictrico, o exame inicial mais
apropriado : a) ultra-sonografia abdominal b) TC do abdome c)
colangiografia percutnea trans-heptica d) cintigrafia biliar
Slide 53
UFRJ - 2000 106 - Menina de 8 anos, apresenta massa em
quadrante superior direito do abdome associada a episdios de
colangite. Colangio- ressonncia foi compatvel com cisto de coldoco.
O tratamento indicado : a) resseco do cisto com
heptico-jejunostomia em Y de Roux b) cisto-jejunostomia em Y de
Roux c) cisto-duodenostomia d) antibioticoterapia e observao at
idade adulta
Slide 54
UNICAMP - 2000 111 - O exame que diagnostica precocemente a
ictercia obstrutiva : a) aumento de bilirrubina direta b) aumento
da bilirrubina direta e indireta c) aumento da fosfatase alcalina
d) aumento de gama-GT e) ultra-sonografia evidenciando dilatao do
trato biliar
Slide 55
SUS - 1999 119 - O contexto clnico que melhor descreve a doena
de Caroli : a) colria, acolia fecal e litase vesicular b)
hemobilia, colria, alfa-fetoproteina elevada c) ictercia flutuante,
febre com calafrios e litase intra-heptica d) febre, calafrios
eventuais, colria e anticorpo antimicrossomal positivo e) ictercia
progressiva, hipertenso portal e bilirrubinas totais acima de
20mg/dl
Slide 56
SUS - 1999 123 - Em paciente com suspeita de colangite
esclerosante o mtodo de escolha para confirmar o diagnstico: a)
cintigrafia biliar com cido iminodiactico b) colangiografia
trans-heptica percutnea c) ultra-sonografia abdominal d) tomografia
computadorizada de abdmen e) colangiopancreatografia retrgrada
endoscpica
Slide 57
UFRJ - 1997 137 - As estenoses benignas das vias biliares se
devem, na grande maioria dos casos, : a) leso iatrognica b)
pancreatite crnica c) colangite recorrente d) contuso abdominal e)
impactao de clculo
Slide 58
HOSPITAL CENTRAL DA POLCIA MILITAR / RJ - 1996 141 - A
patologia mais encontrada na vescula biliar : a) tumor maligno b)
tumor benigno c) litase d) vescula em porcelana
Slide 59
SMS - RJ - 2005 146 - chamado tumor de Klatskin o que acomete a
seguinte estrutura: a) o coldoco distal b) a placa umbilical do
fgado c) a convergncia dos hepticos d) a vescula biliar com invaso
do hilo heptico
Slide 60
HCBM RJ - 2006 149 - Paciente de 62 anos com quadro clinico de
ictercia e prurido intenso, que apresenta sbita queda dos nveis de
bilirrubina e sangramento digestivo, tem como diagnostico provvel o
: a) tumor de papila b) tumor de Klatskin c) cncer de pncreas d)
cncer de coldoco
Slide 61
USP - 1996 69- Homem branco de 40 anos de idade, sem queixas
prvias, apresenta hepatomegalia associada presena de imagens hipoe
cognicas, circulares, ultra-sonografia, AgHBs positivo, AST 30 UI,
gama GT 130 UI, fosfatase alcalina 420 U, alfafetoprotena 625 ng/l.
Qual o diagnstico mais provvel e qual a melhor conduta? a) hepatite
aguda; repouso no leito at normalizao dos exames laboratoriais b)
esquistossomose mansnica; vacinao contra o vrus da hepatite B e
sorologia de controle aps seis meses c) carcinoma hepatocelular;
fazer bipsia heptica d) fgado policstico; acompanhamento por
ultra-sonografa e tomografia computadorizada
Slide 62
FESP - 1997 70- Quadro de encefalopatia heptica em portador de
cirrose micronodular alcolica com sdio de 132 mEq/l, potssio 5,2
mEq/l, alfa-fetoprotena 1000 mg/dl e sdio urinrio normal. Nesse
caso, a condio que se justifica como fator desencadeante : a)
insuficincia de supra renal b) hemorragia digestiva c) insuficincia
renal d) hepatocarcinoma
Slide 63
UFMG - 1990 72- Com relao aos tumores do fgado, da vescula e
das vias biliares, assinale a afirmativa incorreta: a) o principal
fator etiolgico dos tumores primrios de fgado a cirrose biliar b)
tumor heptico maligno primrio mais freqente o hepatoma
(hepatocarcinoma) c) tumores de Klatskin so aqueles localizados na
confluncia dos ducto hepticos direito e esquerdo d) tumores
malignos dos ductos biliares so menos freqentes que os da vescula
biliar
Slide 64
SUS - 1990 73- Entre os tumores hepticos, o que est mais
comumente associado ao uso de contraceptivos orais o (a): a)
adenoma de ducto biliar b) hepatoma c) hiperplasia nodular focal d)
carcinoma hepatocelular e) adenoma hepatocelular
Slide 65
SUS - 1999 74- Com relao aos tumores benignos do fgado podemos
afirmar todas as alternativas abaixo, exceto que: a) adenomas
hepticos apresentam relao com o uso de contraceptivos orais b) em
cerca de metade dos casos, o hemangioma cavernoso, em crianas, est
relacionado a leso tambm na pele c) hemangioma cavernoso tem maior
propenso ao sangramento espontneo em adultos do que em crianas d) o
adenoma no tem cpsula prpria
Slide 66
UFF - 2002 75- Com relao as metstases hepticas, assinale a
alternativa incorreta: a) o padro de crescimento da metstase
geralmente mais rpido do que a leso primria b) os nveis sricos de
alfa-fetoprotena esto elevados c) os nveis sricos de fosfatase
alacalina geralmente esto elevados d) podem atingir o fgado tanto
pela circulao venosa quanto arterial
Slide 67
SUS MG - 1997 76- Os seguintes fatores associam-se mais
freqentemente a carcinoma fibrolamelar do fgado a) acometimento de
pacientes jovens b) associao com cirrose heptica c) dosagem de
alfa-fetoprotena dentro dos limites de referncia d) presena de
calcificao tumoral
Slide 68
FESP - 2002 77- Assinale a opo que apresenta os exames mais
utilizados no rastreamento e diagnstico de hepato- carcinoma em
pacientes com risco aumentado para essa afeco: a) dosagem de
antgeno carcinoembrionrio e teste de reteno de bromossulfalena b)
tomografia computadorizada e dosagem srica de enzimas hepticas c)
tomografia computadorizada ou ultra-sonografia e dosagem de
ferritina srica d) ultra-sonografa e dosagem srica de
alfa-fetopro-tena
Slide 69
USP - 2000 78- Mulher com 28 anos de idade, em uso de
anticoncepcional oral h oito anos, com queixa de dor abdominal no
hipocndrio e flanco direito, realizou exame ultra-sonogrfico do
abdome que mostrou ndulo slido hipoecognico de cerca de 6 cm de
dimetro localizado no segmento heptico VII. Seguiu com avaliao
diagnstica por meio de tomografia por computador e rossonncia
magntica, que confirmaram a presena de ndulo slido no segmento VII,
e cintilografia heptica, que mostrou ndulo hipercaptante do
marcador DISIDA e hipocaptante com enxofre coloidal. O diagnstico
provvel e a conduta mais adequada para esse caso so,
respectivamente: a) hemangioma heptico e biopsia por puno dirigida
por tomografia computadorizada b) adenoma heptico e resseco heptica
c) hiperplasia nodular focal e nodulectomia d) ndulo de regenerao
heptica e reavaliao clnica em seis meses e) esteatose focal heptica
e tratamento clnico aps laparoscopia diagnstica
Slide 70
SUS 2005 118- A colangite esclerosante, em um significado nmero
de casos, est associado a: a) hepatocarcinoma b) retocolite
ulcerativa c) carcinoma de vescula d) carcinoma medular da
tireide
Slide 71
SUS 2005 119- O tumor heptico benigno mais comum : a) a
hiperplasia nodular focal b) o hemangioma c) o hamartoma d) o
adenoma
Slide 72
UFF 2005 120- Durante a necropsia de um homem, alcolatra
crnico, foi evidenciada hepatomegalia associada esteatose. No
processo de esteatose, observa-se nas clulas parenquimatosas o
acmulo anormal de: a) sais de clcio b) protenas c) glicognio d)
colesterol e) triglicerdeos
Slide 73
UERJ 2005 121- Dentre as neoplasias benignas do fgado
mencionadas, aquela com maior probabilidade de transformao maligna
: a) hiperplasia regenerativa focal b) hiperplasia nodular focal c)
hemangioma cavernosos d) adenoma heptico
Slide 74
UERJ 2005 122- Dentre as metstases hepticas no colorretais,
aquela cuja resseco pode proporcionar melhora acentuada da
qualidade de vida do paciente a de um tumor: a) mamrio b) pulmonar
c) pancretico d) neuroendcrino