23
I EsusiI A RE ETIQUETA GEM SER A PERMITIDA Almirante Vicente de Paulo Cas- tilho quando falava em nome do governo Apôs longos esforços o comércio farma- cêutico, por seus lideres do Rio e da São Paulo, conseguiu convencer as auto- ridades governamentais da necessidade da reetiquetagem como única medida capaz de assegurar a sua sobrevivência e evitar séria crise na distribuição e na venda de produtos farmacêuticos que redundaria em prejuízo para o público e problemas - para o governo e para a indústria. 0 almirante Vicente de Paulo Casti- lho, representando o sr. Guilherme Bor- goff, participou das reuniões seguidas com os representantes das várias entidades cias- sistas do comércio, atacado e indústria. Repercutiu muito bem e provocou elo- gios a atitude dos representantes da SUNAB permitindo um diálogo franco e leal que evitou séria crise que poderia advir da falta de entendimento. As entidades participantes das reu- niões distribuíram o seguinte comunicado: A Gazeta da Fabmacia JULHO 1966 Fundador ANTÔNIO LAGO Ano XXXV 410 FARMACÊUTICO EM 2 ANOS Nòvo critério pura a diplomarão d»- lar- macéulicos foi sugerido pela Diretoria <1h Ensino Superior, aos vinte e dois diretores das faculdades de farmácia do país, que se eucontram reunidos, na niversidade do Ura- Mil, para debates do problema de carência de profissionais. Dois auos !e estudos básicos, oompreeu dendo quatorze matérias, ulém de dois anos de prática profissional, possibilitando a foi- tuarão de farmacêuticos Industriais e bio- químicos, foi a proposta apresentada pela professora Ester Figueredo Ferraz. DOIS BÁSICOS As matérias sugeridas paia o estudo bá- sico, eui dois anos, incluem Física Geral. Fi- sicoquímica, Matemática, Estatística. Quí- mlca Geral e inorgânica, Química (I, II), Ana- Use Instrumental, Química Orgânica, Analise Funcional Orgânica, Bioquímica, Fisiologi» Humana, Mlcroblologia Geral, Anatomia Hu- mana (Micro h Macro) Anatomia rompa ra- da. Após o estudo dos dois auos básicos, alunos poderiam optar pela graduação em far- macologia industrial ou bioquímica, paru o trabalho na área de medicamentos, e Proble- mas sanitários, respectivamente. MEC PRESENTE A diretoria do Ensino Superior .professô- ra Ester Figueiredo Ferraz, declarou que se a sugestão fôr aceita, as autoridades compe- lentes do MEC providenciarão as modifica- ções necessárias â legislado vigente, possibl- litando o atendimento das eveutuais reivlndi- cações das faculdades. Os 2ií diretores de tòdas as faculdades de farmácia do país, reuniram-se novamen- te. para dar continuidade aos debates rela- tivos & proposta formulada pelo Ministério d* Educação. Os Sindicatos do Comércio Varejista e Atacadista de Produtos Farmacêuticos, considerando a necessidade de conter a ale- vação de preços dos produtos farmacêuti- cos de modo a, atendendo a política eco* nômica do governo, salvaguardar os legíti- mos interesses do comércio farmacêutico, resolveram: após um entendimento com os Sindicatos da Indústria de Produtos Far* macêuticos, sob a orientação do sr almi* rante Vicente Castilho, diretor do Deal dal SUNAB Departamento que controla os preços dos produtos farmacêuticos redu* zir em trabalho conjunto, as dificuldade^ com que se defronta o comércio farma* cêutico, porque, além de ficarem certos dfll que não haverá aumentos excessivos di preços, a indústria está plenamente dif posta a colaborar com o comércio, cone#» dendo-lhe facilidades capazes de atenuai todas aquelas dificuldades acima referida^ (Conclui n* 4* página) DIRETORIA TEM POSSE FESTIVA \ POSSE da diretoria do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Far- macêuticos no Estado de São Paulo, foi solene e realizada no dia 16 de julho no auditório da Federação do Comércio do Estado de São Paulo. Auditório lotado. Presenças ilustres como Brasílio Machado Neto, Eduardo Va- lente Simões, deputado Pedroso Júnior, Almirante Castilho 'por delegação do dr Guilherme Borgoff, Fausto Spina e repre- sentantes das entidades de classe. Manuel Soares de Oliveira, presidente que terminava o mandato, pronunciou dis- curso de agradecimento despedindo-se dos companheiros de diretoria. Fizeram-se ouvir, em aplaudidas orações, os drs. Al* mirante Castilhos e Fausto Spina. O novo presidente Pedro Zidoi discursou dizendo de seus propósitos à frente da entidade. Encerrando a solenidade falou o dr.. Brasílio Machado Neto, presidente da Fun- dação que, ao final de sua oração, convidou os presentes para uma feijoada no taurante do SENAC. I H P1 Hte-NIBW Hfl

GEM Os Sindicatos do Comércio Varejista e Atacadista de Produtos Farmacêuticos …memoria.bn.br/pdf/029548/per029548_1966_00410.pdf · 2014-08-19 · | Mineiro de nascimento e forma-çâo

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I Esusi I

A RE ETIQUETA GEM

SER A PERMITIDA

Almirante Vicente de Paulo Cas-

tilho quando falava em nome do

governo

Apôs longos esforços o comércio farma-

cêutico, por seus lideres do Rio e da

São Paulo, conseguiu convencer as auto-

ridades governamentais da necessidade da

reetiquetagem como única medida capaz

de assegurar a sua sobrevivência e evitar

séria crise na distribuição e na venda de

produtos farmacêuticos que redundaria em

prejuízo para o público e problemas - para

o governo e para a indústria.

0 almirante Vicente de Paulo Casti-

lho, representando o sr. Guilherme Bor-

goff, participou das reuniões seguidas com

os representantes das várias entidades cias-

sistas do comércio, atacado e indústria.

Repercutiu muito bem e provocou elo-

gios a atitude dos representantes da

SUNAB permitindo um diálogo franco e

leal que evitou séria crise que poderia

advir da falta de entendimento.

As entidades participantes das reu-

niões distribuíram o seguinte comunicado:

A Gazeta da Fabmacia

JULHO 1966 Fundador ANTÔNIO LAGO Ano XXXV 410

FARMACÊUTICO EM 2 ANOS

Nòvo critério pura a diplomarão d»- lar-

macéulicos foi sugerido pela Diretoria <1h

Ensino Superior, aos vinte e dois diretores

das faculdades de farmácia do país, que se

eucontram reunidos, na niversidade do Ura-

Mil, para debates do problema de carência de

profissionais.

Dois auos !e estudos básicos, oompreeu

dendo quatorze matérias, ulém de dois anos

de prática profissional, possibilitando a foi-

tuarão de farmacêuticos Industriais e bio-

químicos, foi a proposta apresentada pela

professora Ester Figueredo Ferraz.

DOIS BÁSICOS

As matérias sugeridas paia o estudo bá-

sico, eui dois anos, incluem Física Geral. Fi-

sicoquímica, Matemática, Estatística. Quí-

mlca Geral e inorgânica, Química (I, II), Ana-

Use Instrumental, Química Orgânica, Analise

Funcional Orgânica, Bioquímica, Fisiologi»

Humana, Mlcroblologia Geral, Anatomia Hu-

mana (Micro h Macro) ?» Anatomia rompa ra-

da.

Após o estudo dos dois auos básicos, o«

alunos poderiam optar pela graduação em far-

macologia industrial ou bioquímica, paru o

trabalho na área de medicamentos, e Proble-

mas sanitários, respectivamente.

MEC PRESENTE

A diretoria do Ensino Superior .professô-

ra Ester Figueiredo Ferraz, declarou que se

a sugestão fôr aceita, as autoridades compe-

lentes do MEC providenciarão as modifica-

ções necessárias â legislado vigente, possibl-

litando o atendimento das eveutuais reivlndi-

cações das faculdades.

Os 2ií diretores de tòdas as faculdades de

farmácia do país, reuniram-se novamen-

te. para dar continuidade aos debates rela-

tivos & proposta formulada pelo

Ministério d*

Educação.

Os Sindicatos do Comércio Varejista

e Atacadista de Produtos Farmacêuticos,

considerando a necessidade de conter a ale-

vação de preços dos produtos farmacêuti-

cos de modo a, atendendo a política eco*

nômica do governo, salvaguardar os legíti-

mos interesses do comércio farmacêutico,

resolveram: após um entendimento com os

Sindicatos da Indústria de Produtos Far*

macêuticos, sob a orientação do sr almi*

rante Vicente Castilho, diretor do Deal dal

SUNAB — Departamento que controla os

preços dos produtos farmacêuticos — redu*

zir em trabalho conjunto, as dificuldade^

com que se defronta o comércio farma*

cêutico, porque, além de ficarem certos dfll

que não haverá aumentos excessivos di

preços, a indústria está plenamente dif

posta a colaborar com o comércio, cone#»

dendo-lhe facilidades capazes de atenuai

todas aquelas dificuldades acima referida^

(Conclui n* 4* página)

DIRETORIA TEM

POSSE FESTIVA

\ POSSE da diretoria do Sindicato do

Comércio Varejista de Produtos Far-

macêuticos no Estado de São Paulo, foi

solene e realizada no dia 16 de julho no

auditório da Federação do Comércio do

Estado de São Paulo.

Auditório lotado. Presenças ilustres

como Brasílio Machado Neto, Eduardo Va-

lente Simões, deputado Pedroso Júnior,

Almirante Castilho

'por

delegação do dr

Guilherme Borgoff, Fausto Spina e repre-

sentantes das entidades de classe.

Manuel Soares de Oliveira, presidente

que terminava o mandato, pronunciou dis-

curso de agradecimento despedindo-se dos

companheiros de diretoria. Fizeram-se

ouvir, em aplaudidas orações, os drs. Al*

mirante Castilhos e Fausto Spina. O novo

presidente Pedro Zidoi discursou dizendo

de seus propósitos à frente da entidade.

Encerrando a solenidade falou o dr..

Brasílio Machado Neto, presidente da Fun-

dação que, ao final de sua oração, convidou

os presentes para uma feijoada no

taurante do SENAC.

I H P1

Hte-NIB WHfl

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Página 2 A GAZETA DA FARMAClA Julho de 1966

Compra-se: Memorandim de Pharmacologia e

Terapêutica: J. Benavenulo Lima 2U Edição. Iníorma-

ções: Rua Uranos, 997 Ramos — GB Tel: 30-1064

Sr Ruy.

EXPEDIENTE

Fundado em )932 e dirigido até 1955 por Antônio LagoRua da Conceição 31 — 3.' andar - Salas 301-302 - Cai vi

Postal 528-ZC-00 — Telefone da Redação: 43-5044,

De segunda a sexta-feira das 8 às 12 e das

13h30m às 17h30m.

Diretor-Proprietário — Dr. Antônio Nunes Lago

Redntor-Secretário — l)r. Mário Albuquerque l.eife

Mauro Ribeiro de Assis

Redator?»

ReiÍ8or

Colaboradort a

Sr. Amilcar Cardoni

Stefânia A. Lago

Sra.

Corrtapondentef

Luiz Onofre Moniz Ribeiro

Sr. Oeolindo Amorim — Dr.

Dorval Torres — Dr. Evaldo

de Oliveira — Dr. Mário Ran-

gel — Sr. Sebastião Fonseca

— Dr. José Luís Ribeiro —

Dr. J. B Marigo Martins —

Dr. Enock Sacramento — Dr.

Oscar Nassif — Dr. Adalgiso

Volpini — Prof. Jesem B dos

Santos

Dr Zózimo Lopes dos Santos,

Santa Maria (Rio Grande do

Sul):

São Paulo — Dr. José Warton

Fleury:

Porto Alegre — Dr. M. Rosa

Bento Jr.

Pará — Dr. Orlando & Lohato

¦

FURUNCUlOSE

i

ts

¦

¦

OROLEVINA

COMPRIMIDOS

I.CS.A. O R ANUU DO

| Mineiro de nascimento e forma-

çâo intelectual. Muito jovem já tem

uma folha de serviços digna de ele-

gios.

O farmacêutico Mauro Ribèiro de

Assis nasceu na Cidade de Juiz de

Fora aos 20 de julho de 1935. Filho de

íoão Batista de Assis e de Dona Marta

Ribeiro de Assis féz seus primeiros es

tudos na própria Cidade Natal Termi

nado o curso matriculou-se na Aca-

demia de Comércio de Juiz de Fora.

Posteriormente, ingressou na Fa

culdade de Farmácia e Odontologia

de Juiz de Fora onde terminou o cur-

so em 1956.

Iniciou-se na Farmácia Comerciai

im Antônio Carlos, Minas Gerais, on

de por 3 anos estêve à testa da Far-

mácia São José.

Entretanto, a tendência que sem-

ore teve para o estudo levou-o a

abandonar a farmácia oficina e con

únuar os estudos através de cursos

de pós-graduação de Bioquímica e

Biofarmácia.

Ingressando na vida associativa

1edicou-se com ardor ao trabalho. E

i dedicação à causa abraçada abriu-

lhe as portas dos postos de direção

Em janeiro dêste ano foi guindado à

Secretaria Geral da Federação das

Associações de Farmácia e Bioquími-

ca do Brasil.

E inspetor de Fiscalização de Me-

iicina e Farmácia da Guanabara c

membro da Comissão de Leqislacão

CFF.

vX^Xv!!•: $*.'•»' .v.- t*X\ !v

. WvX-.w/Xww>! I'MfR.-:*. .•Xtfa.vv. y> • / 'JMW V

v'lvV-Si^.v ^VXVA'X'X

E' possível que pudéssemos acres-

centar outros elementos da vida pro-

fissional do jovem Secretário Geral da

F. A. F. B. B. Sua modéstia impede

que o façamos. O dr. Mauro Ribeiro

de Assis é moço. E a classe muito es-

pera de sua radiosa mocidade

Por isso mesmo, foi justo render-

lhe a homenagem de incluir c seu nc

me nesta tradicional coluna do far-

macôutico do Mês.

VENCÍDA A PARALISIA

O Serviço de Saúde Pública da Noruega re-

latou que durante o ano de 1965 não ocorreu na-

quele país, nenhum caso de paralisia infantil.

i Wfilom)

i

$

¦"

PARASITICID A

microbicida

Notável produto dc toucadoi de

base medicinal para o tratameo-

Io do manchas, saídas, panos,

cravos. snpiiiliiin_ dartros. impi

gens. brotoejas. coceiras, comi*

chôes, trieiras ou erupções

da pele

Recomendomo*

/mESa

m

Sabonete transparente

de mel. glicerina e

f. beijoim.

*>ara comP'emenÍ0 de

0/|fsua beleza e higiene

da pele

LABORATÓRIO LEITE DE COLÔNIA

STUDART S/A — Ind. e Com.

O HOMEM

E A ÁGUA j

Uni homem adulto perdei

; em média, cérea de trf>s li- 2

2tros de águu por dia. Todo<*sse líquido é gasto pelaaçào constante da pele, dosrins e dos pulmões.

O movimento do corpo éfeito através de músculos.

;! 8egundo alguns autores a,

massa muscular total do

;| corpo humano constitul-se

J de, aproximadamente,

510

;' músculos,

j! No braço e na mão con-lj

i tam-se 58; na face cêrca

i de 30; na língua 17; o pes-

J coço ê qua»e todo músculo;

| ao lado da cabeça encon-

jjtram-se oito. O bfcepa é o

j mais possante dos músculos*

! do corpo humano; é respon*

sável pelo movimento do<!

, braço. Os músculos sio4

j elásticos: suas característl-

cas principais sâo a contra-

j i bllldade e a elasticidade.

jiNéles circula sangue quen

j! te para a queima das

!! substâncias pelo oxigênio:

I daí o calor que leva o ór-«!

J gSo a trabalhar. Anatómi- %

< ca mente distlnguem-se mús |

| cnlos da vida orgânica. Os *

! I últimos agem Independen

I temente de nossa vontade;

\ os mais importantes silo os

Jj músculos respiratórios. K

I massa muscular é formada

i di' milhões de células vivas

! no cltoplasmas de*sas célu

] Ias *»stú o rrande «?#»gr/Wlo

j da contração «Tos músculo*.

íwinrt fisMiiíci

Mtw t cm*hmi

par «i #

11

%

cs

HHHhewm

COMPRIMIDOS

11 vitaminas

5 minerais

5 oKgo-elementoa

de sabor agradável

e r^plda absorç&o

PRODUTOS ROCHE

Químicos e Farmacêuticos S.A.

Rua Morais • Silva, 30 • Rio da Janeiro

nci

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Julho de 1966 Página V

VII Congresso

Pan-Americano

de Farmácia

H0ECIH1ST

e Bioquímica

mi BI Eis OS AIRES, de 26 de novembro a 4 de dezembro

^ de 1966, será realizado o VII Coneresso Pan-americano ae

Farmácia e Bioquímica.

A inscrição custará 25 dólares para participantes e

acompanhantes, e 5 dólares para correspondentes. Se as

iMcrtrôês forem folias depois do dia V de setembro, o

nrf>fn será acrescido de 10 dólares.'a

comissão organizadora está distribuindo o seguinte

programa provisório:

26 ile novembro (sábado)

De manhã: - Entrega de documentos aos congressistas;

Às 15 horas: — Sessão preparatória

\l ic) horas: —- Sossclo inflUKUisli

As 21 horas: — Recepção em H. Consejo Deliberan e

de Buenos Aiies.

de novembro (domingo)

\s 11 horas: - Recepção e almoço dos presidentes

das

delegações, oferecidos pelo preside,,te da Com»*» Orga-

lllZ'tr'là

horas: Reunião hipica pelo Jockey Clube u<-

Buenos Aires e outros espetáculos desportivos.

28 ile novembro (segunda-feira)

As 9 horas: Mesa-redonda sobre «Liofilização*; _Mesa-

redonda sòhre «Biogônese de Alcalóides»; 1* Sessão do

Simpósio ftContrôle d qualidade nn industria farm.i

t,ra w ir. hor t

• Sessão de comunicações da Seção Far-

maCotócnica; S ? "io

de Comunicações da Seção Bioquímica

haSUAs

13 horas: - Mesa-redonda referente à 1* Sessão do

Simposio «Controle de qualidade na industria farmaceu-

tica

Dia 29 «l«- novembro (terça-feira)

Às 9 horas: Mesa-redonda sobre: «Os produtos da

pesca na alimentação humana»: Mesa-redonda sobre «As

Sectos bioquímicos na vaviabilidade das respostas aos far

maços»; 2" Sessão do Simpósio sobre: «O controle de q i-

lidado na indústria farmacêutica».

À^ 18 horas: Mesa redonda referente à 2* Sessão do

Simpósio sõbre: «Controle de qualidade na industua far-

maCÍU,Uíia,i,oraS: - Espetáculo artístico no Teatro Colóo.

de Buenos Aires.

I)hi 30 de novembro (quarta-feira)

As 9 horas- Mesa-redonda sõbre: «Função do forma-

cêutico na saúde pública»; Mesa-redonda sobre: cPapel

do laboratório bioquímico na medicina moderna».

rênci ís sõbre- «Conceitos básicos sõbre distribuição de dro

gas no organismo; 3» Sessão do Simpósio sõbre «Controle

de qualidade na indústria farmaceut ca»

Ac 15 horas: — Sessão de comunicações da Seção In-

dústrias bioquímicas-farmacêuticas; Sessão de comunica

p.-.po aa Seção Bioquímica Clínica.

Às 18 horas: — Mesa-redonda sõbre: «Conceitos basi-

ms sõbre distribuição de drogas no organismo»; Mesa-re-

donda referente à 3* Sessão do Simpósio sobre: «Contro.c

de qualidade na indústria farmacêutica».

Dia I* de dezembro (quinta-feira)

Às 9 horas: — Mesa-redonda sõbre: «Metabolismo dos

hidritos de carbono»; Sessão de comunicações da Seção

História Legislação e Exercício da Farmácia e Bioquimi

M- Mesk-redonda sõbre: «Estéril zaçSo»: 4' SessSo do S.m

pósio sõbre: -Controle de qualidade

na industria farma-

cêutica». _ .

Às 18 horas: — Mesa-redonda referente à 4» !Sessão do

Simpósio sõbre: «Controle de qualidade na industria far-

macêutica».

Dia 2 de dezembro (sexta-feira)

Às 9 horas: — Mesa-redonda sõbre: «Transferência ge-

nética em microorganismos»; Mesa-redonda sobre «protei-

nas>- Conferência sõbre «Conceitos básicos sõbre distri-

buieão de drogas no organismo ; 5" Sessão do Simpósio só

bre". *Contrôlc dc qualidade na indústria farmacêutica*.

As 15 horas: Sessão de comunicações da Seção

Quimiea-Farmacêutica; Sessão de comunicações da Seção

Microbiologia e Higiene.

Às 18 horas: Mesa-redondr sõbre: «Conceitos ba-

sicos sõbre distribuição de drogas no organismo»; Mesa-

redonda referente ^ 5» Sessão do Simposio sõbre «Con-

trôie de qualidade na indústria farmacêutica».

Dia S de dezembro (sábado)

Às 9 horas: - Sessão de comunicações da Seção Fito-

química; Sessão de comunicações da Seção Bromatologia

e Bioquímica da Nutrição. „

Às 15 horas: — Sessão de comunicações da Seção fui

macodinamia e Farmacognosia

Dia 4 de dezembro (domingo)

Às 8h30m: Sessão de encerramento:

Às 13 horas: — Almoço crioulo em local típico.

Excursões e visitas

Durante a realização do Congresso, poder-se-âo realizai

as seguintes excursões e visitas: ..

Diariamente Passeio por Buenos Aires, meio dia,

passeio ao Tigre idelta do lio Paraná). 1 dia; passeio a

Luján 1 dia; passeio a La Pinta, 1 dia

As passagens de ida e volte a êstes passeios

estão

incluídas no preço de inscrição, mas ns refeições e demais

ffaüfos serão á conta dos congressistas

Serão, também, oferecidas visitas a laboratorios hos-

pitais.* cooperativas A indústrias

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I

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ppm .hwí

atender $ua

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HOÉCHST DO BRASIL QUÍMICA E FARMACÊUTICA S.A

rep'ejentontí e<dusiva do Forbwerlte Hoechsl AG Alemanha

f(jn ftràulio Gomes 36 Coisa Poiia! 6280 São Paulo

NA GUANABARA

É OBRIGATÓRIO O

PLANTÃO DE FARMÁCIAS

0 GOVERNADOR d o

Estado sancionou lei

estabelecendo o regime

de plantão das farmácias

aos domingos e feriados

e obrigando-as a afixar

em lugares visíveis um

formulário, fornecido pe-

CONHECENDO A LEI

integrando-se o aviso-prévio no tempo de serviço do

empregado para todos os efeitos, deve levar-se em conta

o aumento salarial concedido dentro do respectivo lapso

de tempo, em data ate a qual se estendia a vijrônci» dn

contrato de trabalho.

Ainda que confessa, à parte cabe produzir outras pro-

vas que julgar necessárias, sob a pena de importar em

cerceamento de defesa a denegação dêsse direito

Não há alteração de contrato laborai pela adição de

encargo perfeitamente compatível com as aptidões, conhe-

cimentos, técnica, capacidade intelectual e física ao que ia

vinha sendo exercido, dentro de um mesmo horário, no

mesmo ambiente e sem exigência de qualquer esfArço adi-

cional a que se espera de um empregado.

O empregador nâo havendo recolhido as contribui-

ções do empregado para o Instituto, fica obrigado a pa-

gar-lhe integralmente os salários durante o seu afasta-

mento motivado por enfermidade, até que a situação seja

regularizada.

Segundo decidiu o TRT da 1* Região, o chamado 13

salário não integra a remuneração do empregado para fins

dc aviso-nrévio. indenização ou férias.

O emoregado que é impolido. descortês ou indejicado

com um cliente da empresa para a qual trabalhe, dá jus-

ta causa iwra a sua dispensa.

la Secretaria de Saúde e

Assistência, com o nome

e enderêço daqueles es-

tabelecimentos de plan-

tão em cado bairro.

O Poder Executivo de-

verá baixar dentro de 30

dias decreto regulamen-

tande a escala de plan-

tão e estabelecendo, de

acordo com as necessida-

rloc númprn Ho forma-

cias que deverão permot-

necer abertas nos domin-

gos e feriados, nos dife-

rendas rentos dc Rio í

HORÁRIO

A lei sancionada deter-

mina que as farmácias de

plantão naqueles dias

iniciarão as suas ativida-

dos às 8 horas com o en«

cerramcnto previsto pa-

ra as 2C horas

Finclrnente estabelece

para cs infratores multas

entr:> Cr$ IC mil e 20

mil, elevadas em dôbro

em caso de reincidência,

prevendo ainda o fechçr-

mento do estab^lecimer-

to, c critério das autor

da :ies fiscaiizadoras

m

LEI

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Página 4 A GAZETA DA FARMACIA Julho da 1966

I

j

ao primeiro

sintoma da gripe...

A

CR0R

Á

IC

Composto antibiótico - analgésico - anti-histamínico LEDERLE

um tratamento ideal,porá,as ínfecçõesdas vias respiratórias superiores

imediato alivio sintomático da febre, secreçàç

nasal excessiva, dores musculares, respiração

difícil, dor de cabeça • ao lado de

poderoso

efeito antibiófico deamplo|espectro, contra bac-

téirias gram-positívas e

gram-negativas, que

com freqüência complicam as infecçòes das

vias respiratórias.

A dose usual é de 2 drágeas 4 vezes ao dia

Frascos com o drágeas e Aaropt? com 60cm"

Fabricado por LED6RLB «Divisão

da Cvanamkl Química do Brasil Ltda.

•worto ffegiítrorfoc

\

Micos Condenam a Insulina no Diabete

rRECE

um paradoxo. Pois se o tratamento básico de diabete é a injeção de in-

sulina, como condená-la?

i Tratar-se-á de golpe de publicidade, ti*

maneira de «fazer cartaz»?

Mas a condenação provém de dots dia-

betologistas conceituados no mundo cienti*

fieo, os professores Reaven, da Universidade

de Stanford e Power, da Universidade de Mi-

ohigan — ambas nos Estados Unidos.

Em suas últimas pesquisas sobre o dia-

bete, descobriram êles um espantoso para-

doxo: a grande maioria dos pacientes adul.

to» tem níveis sangüíneos de insulina mais

pitos do que o normal, ao mesmo tempo que

apresentam excesso de açúcar no sangue,

( Esta forma adulta da doença, afetando

•êrca de quatro milhões de pessoa» nos Es-

lados Unidos (a metade das quais não :>abe

Que está diabética), se desenvolve em indi-

viduos com mais de 40 anos, de constituição

forte e peso excessivo — mas sempre eom

fome.

O nlto nivel de insulina no sangue ex-

fina a ronstanic fome desses doentes, játtfclc hormônio * estimulante do ODftite

por sua capacidade de queimar o açúcar san-

güineo.

O tipo juvenil da doença, porém, é de-

corrente de uma talha do pâncreas em pro-

dutír suficiente insulina. Para esta forma

juvenil, que ataca usualmente antes dos 15

«nos de idade ou ainda nos 10 anos seguintes,

o único tratamento que tem é dar insu-

üna por JnjeçSo.

A forma adulta, se severa, era antes tra-

tada com dieta e. errôneamente, insulina e

de leve, com dieta sòmente. Conforme desço-

briu o dr. Charle* Weller, do Hospital

Gra«slands, de Nova York, quanto mais péso

adquire o diabético, mais insulina há em seu

sangue, E quanto mais insulina há, mais

éle come e engorda, ficando, assim, num

círculo vicioso Posteriormente, descobriram-

se algumas drogas capazes de serem úteis«omo complemento na terapêutica contra o

diabete.

A- ,®s d'*. Reaven e Power ciue

o diabete adulto pode quase sempre ser con-Uolado por uma dieta adequada — se o

COm Persistcncia. Mas isto

iAJOB)cnte acontece.

A Reetiquetagem

Será

Permitida

(Conclusèo da 1* página)

São Paulo, 13 de julho

de 1966

Manuel Soares de Oli-

veira, dr. Fausto Spina.

De acordo: Amadeu Ki-

beiro Branco e almiran-

te Vicente de Paula Cas-

tilho.

A SUNAB expedirá

circular a todos os Esta-

dos dando ciência dos

entendimentos e deter-

minando as medidas

para sua efetivação com

a permissão da reetique-

tagem com as novas eti-

quêtas que serão forne-

cidas pelos laboratórios

farmacêuticos.

ASSINANTES

NOVOS

Farmácia Sampaio —

Areias — SP; O. Montei

ro A Irmão — Cuiabá —

MT: Dr. Paulo A. i.usto-

m — S. J. Del Rey - MO;

Farm. N. S. Aparecida

Amambaí — MT; José Luís

Lesse — Leopoldina — AL;

Jofio Craveiro de Melo —

José Freitas — I'I; Walter

Speciali — Itajobl SP;

Moacyr Schettino - Aveu-

tureiro MG: Farmácia

Stn. Isabel — Bambu! -r-

MG.

REFORMARAM

ASSINATURA

Farmácia Mucinao GB;

Dr. Pierre D'Almeida Tel-

les — GB; Lfgia Fernandes

de Barros — GB; Farmá-

cia .Sanitas — GB; Farm

N. S. de Lourdes ~ GB;

Farmácia Sflo Sebastião —

Espumoso - RR: Lidio T.

A. Bergonsl — Marau —

RS; Leivas Leite & Cia -

Pelotas RS ; Eliseur Mar

Ques Lima — S. Miguel

Campos — AL; Farm

Imaculada ConcciçSo —

Trombudo — Central — 80:

Farmácia Cruz Vermelha -

Petrolina — PE: Farm. S.

Jorge — Terra Nova - BA ;

Farm Sflo José — Coroa-

tA MG; Rohson C. Mar-

tins — Turiaçu — MA;

Farm Marilândia — Ro

lândia PR; J. (j Vieira

A Tia - Cuiabá - MT;

Farm. SAo Roque Sgo

Roque - ES: Farm. St.

Antônio — Barra Mansa —

RJ; Mário Waldyr Ary —

Travessfto - ES; Farmácia

SAo Félix - Belo Horison-

te — MG; Orlando Silvei-

rh Regente Feijd SP

I

1 1 —J I

BELPAR

Sedoçõo Tofol

das D6res,

.Espasmos Viscerais,

Tosses Espasmódicas

Gotas • Comprimidos

BELPAR

Total

das Dòrti,

Cspasmos Viscerais,

Tosses Espasmódicos

Cotas • Comprimidos

UBeuiínos

) IIIMS.il

tua Riachuelo, 242

Rio de Janeiro

*

j

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Julho de 1966A GAZETA OA FARMÁCIA Página 5'

ORA PÍLULAS!...

"A MODÉSTIA e a hu-

mildade são virtudes

respeitáveis. Entretanto a

própria Bíblia nos diz que

existem situações em

.^ue. beneficiando uma

msta causa, a proeminên-

cia pessoal é necessária

e indicada».

Quem lê o conselho acima.

Correto, justo, sensato,

Perfeito, completo, exato,

Como poucos haverá,

Julga ler uma das «Máximas»,

Que lera na Antologia,

Cheias de sabedoria,

Do Marquês de Maricá.

Não — êsse nobre, famoso,

Por seu bom-senso e critério,

Sisudo, prudente, sério,

Incapaz de uma falseta,

Não é o autor do conceito

Transcrito linhas acima,

Que vou ver se gloso em rima

O autor é a própria GAZETA

Mas é possível que o espírito

Do Marquês tão renomado

Tenha amiúde baixado

Nas penas deste jornal.

Seja quem fôr que dê forma

Aos conselhos da GAZETA

Tem Maricá na caneta,

Pousado, como um pardal

Êste conselho de agora

Não é para os balconistas

E\ sim, para os «botiquistas»

(Inventei êste vocábulo)

Cujas boticas poeirentas,

Escuras e mal-cheirosas,

Dão mote pra muitas glosas

E de risotas são pábuío.

Sim, meus amigos, é pena

Dizê-lo, é pra lá de triste;

Mas quanta farmácia existe

De aspecto mambembe e espora' .

«Puxa vida, que pocilga!

Que verdadeira espelunca!

Comprar-lhe um remédio? nunoa'»

E o freguês vai dando o fora.

Como entregar a receita,

Para que seja aviada,

Numa botica empoeirada,

Cheirando a môfo e a purgante?

Como crer que tal remédio

Não seja um velhusco alcaide,

Se tudo ali é «off-side»,

Roskofe. marca-barbante?

Sebastião Fonseca

E o freguês, desconfiado,

Dá meia-volta prudente,

Em busca de outro ambiente.

Mais claro, limpo e arejado.

Sem pó, sem teias de aranha.

Sem nada que lembre à vista *

A toca de um alquimista

De vim tempo há muito passado

Não deixe, amigo galeno,

Que meus versos lê por vêzes,

Não deixe que seus fregueses

Voltem da porta, prudentes.

Não permita que a penumbra

E o aspecto de velharia

Roubem sua freguesia.

Levando-a ao seus concorrentes.

Sim, a modéstia é virtude.

Sim, é virtude a humildade

Mas não é menos verdade.

Verdade pura, batata,

Que quem passa dos limites

De ser humilde e modesto

Comete um êrro funesto

E se torna um vira-lata

E a Farmácia, meu amigo,

Sem ser profissão «cartola»,

Nunca foi marca-pistola,

Para que humilhe a si mesma

A Farmácia, pois, não deve.

Por modéstia exagerada,

Manter-se feia e apagada,

Como se fosse uma lesma.

Reforme sua botica!

Rasgue portas e janelas!

Multiplique, e em muito, as velas ..

De sua iluminação!

Renove-lhe as prateleiras!

Ponha os alccádes no lixo!

Arrume tudo a capricho

Sob o cristal do balcão!

Enxote, amigo, os complexos

De sua «inferioridade»!

Não exagere a humildade!

Tenha a noção do que vale!

Mesmo que você não tenha,

Pra atrair a freguesia,

De um Fleury a simpatia

E o crânio de um Liberalli

E se você põe em dúvida

Aquilo que eu disse em rima..

Mande, chamar, «lá de cima»,

Alguém que o confirmará.

Procure algum centro espírita

E peça ao seu «aparelho»:

«Eu quero ouvir um conselho

Do Marquês de Maricá .»

QUALIDADE COMPROVADA

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Qds 8-D sâo fabricadas com vidro se-

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bolos oumerados e ajustados indi-

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e refluxos.

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abusos na bebida

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APRESENTAÇÃO:

Laboratórios Warner Ltda.

C. Postal, 649 — Rio de Janeiro-

Prêmio Lati de Gêneros Médias de OS 5 Milhõw

ABERTAS AS INSCRIÇÕES

NA FUNDAÇÃO ATE 31

DE AGOSTO DE 1966

JPSTAO abertas na Fundação Laíi. Caixa Postal 6.413, om

S&o Paulo, na rua Lisboa, 890, as inscrições a serem

feitas pelas Faculdades de Medicina do pais, ao Prêmio

Lafi sòbre Ciências Médicas, no valor de cinco milhões de

cruzeiros, medalha e diploma. Para receber essa láurea

é necessário que o candidato preencha os requisitos dof

Estatutos, e que seu trabalho, selecionado pela Comissão

de Seleção de uma faculdade de medicina no Brasil, seja

inscrito pelo respectivo diretor, mediante a remessa de

4 exemplares, e parecer da referida comissão. E que,

finalmente, obtenha a classificação pelo Júri Nacional de

Ciências Médicas, em primeiro lugar.

A diretoria da Fundação Lafi, presidida pelo eminente

professor dr, Euclides Onofre Martins, está dirigindo, a

tôdas as faculdades de ciências médicas, associações cien-

tificas e universidades brasileiras, comunicação acêrca das

condições detalhadas para inscrição a êsse importante pré-

mio.

No ano de 1965, o Prêmio Lati, referente ao ano de

1964, foi outorgado ao professor dr. Celeste Fava Neto,

das Faculdades de.Medicina da USP c da Santa Casa dc

São Paulo, pelo seu trabalho intitulado «Contribuição para

o Estudo Imunológico da Blastom'cose de Lutz» (São Paulo,

1962). O Júri Nacional de Ciências Médicas, que funcionou

em 1965, contou com a participação de eminentes profes-sôres de medicina e foi presidido pelo professor

dr. João

Alves Meira, diretor da Faculdade de Medicina da USP.

SORVETE

DIETÉTICO

Acaba de ser lançado no

Rio e em São Paulo um sor*

vete dietético. Sua apresen-

tanção é em copinhos con-

tendo 70 gramas do produto.

A companhia Kibon, espe-

cializada em produtos die-

téticos e sorvetes, antes de

lançar no mercado o seu

produto "Bon-Regime*

pro-

videnciou exautivos estudos

sôbre a influência do produ-

to no regime dos diabéticos

comprovando a segurança

O produto foi muito bem

aceito e tem b<»m paladar.

E CZ EMAS

DARTOS, impingens. aerpeo.

pruridos ou coarich&oa. Et>

coriayões do pai» ferido»

espinhas, tratam-se ooo

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conhecido especialista do

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Nas Farmácias e Drogarias

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SORVETE

DIETiTICO

Acabe de ser langado no

Rio e em Sao Paulo um sor*

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tendo 70 gramas do produto.

A companhia Kibon, espe-

cializada em produtos die-

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langar no mercado o seu

produto "Bon-Regime"

pro-

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sobre a influencia do produ¬

to no regime dos diabetica?

comprovando a seguranga

O produto foi muito bem

aceito e tem b«»m paladar.

Preroio Lofi de Gtnoos Medicos de Ci$ 5 MiHiSes

ADERTAS AS INSCRIBES

NA FUNDAQAO ATE SI

DE AGftSTO DE 1W

JPSTAO abertas na Funda^ao Lafi. Caixa Postal 6.413, orb

Sfto Paulo, na rua Lisboa, 890, as inscribes a serem

feitas pelas Faculdades de Medicina do pais, ao Prfemio

Lafi s6bre CiSncias Mtdicas, no valor de cinco milhdes de

cruzeiros, medalha e diploma. Para receber essa l&urea

6 necess&rio que o candidato preencha os requisites dos

Estatutos, e que seu trabalho, selecionado pela Comissfto

de Seleg&o de uma faculdade de medicina no Brasil, seja

inscrito pelo respectivo diretor, mediante a remessa de

4 exemplares, e parecer da referida comiss&o. E que,

finalmente, obtenha a classificagao pelo Juri Nacional de

Cidncias Medicas, em primeiro lugar.

A diretoria da Fundac&o Lafi, presidida pelo eminente

professor dr< Euclides Onofre Martins, est& dirigindo, a

tddas as faculdades de ciencias medicas, associacdes cien-

tificas e universidades brasileiras, comunicacfio acerca das

condicoes detalbadas para inscricSo a §sse importante prfe-

mio.

No ano de 1965, o Premio Lafi, referente ao ano de

1964, foi outorgado ao professor dr. Celeste Fava Neto,

das Faculdades de.Medicina da USP c da Santa Casa dc

Sao Paulo, pelo seu trabalho intitulado «Contribulg5o para

o Estudo Imunologico da Blastom'cose de Lutz» (Sao Paulo,

1962). O Juri Nacional de CiSncias Medicas. que funcionou

em 1965, contou com a participac&o de eminentes profes-sdres de medicina e foi presidido pelo professor

dr. Jo&o

Alves Meira, diretor da Faculdade de Medicina da USP.

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Página 6 A GAZETA DA FABMACIA Julho de 1966

Vocabulário

Médico I

Siníalangumo — Anquilose das articula-

ções interfalangianas.

Sínfise — Linha em que se uniram dois

ossos anteriormente separados.

Sinfisiotomia — Secção da vsíníise do púbis

para facilitar o parto.

Sintítico — Referente à sínflse.

Singamia — Reprodução sexuada.

Singuito — Soluço.

Sinistrina — Substância extraída da cila

e semelhante à dextrina.

Sinistrismo — Uso preferencial da mão es-

querda.

Sinistro — Esquerdo.

Sinistrocerebra) — No hemisfério cere-

bral esquerdo.

Sinistroflexào — Dobra para a esquerda.

Sinistromanual — Referente à mão es-

querda.

Sinistro-Ocuiar — Referente ao ólho cs-

querdo.

Sinistropodálico — Relativo ao pé es-

querdo.

Sínoco — Febre continua.

Sinoftalmo — Fusão dos dois olhos.

Sinorquidia — Fusão dos dois testículos.

Sinosquia — Aderência do pênis ao escroto

Sinosteoíogia — Estudo das articulações

Sinosteotomia — Disseeção de articulações

Sinostose — Fusão de ossos entre si

Sinovectomia — Excisão de uma sinovial.

Sinóvia — Líquido espesso das cavidades

articulares.

Sinovina — Mucina existente no liquido

sinovial.

Sinovíparo — Que produz sinóvia.

Sinovite — Inflamação de uma sihovial

8in<ji)ilia — Fusão congênita dos lábios

Sínquise — Estado de excessiva liquidez

do humor vítreo.

Slntalina — Pentametilenodiguunidina,

substância dotada de ação hipoglicemiante.

Sintérmico — Isotérmico

Síntese — Operação de formar um com-

posto partindo de elementos simples.

Sintético — Artificial, obtido por síntese.

Sintoma — Manifestarão *ubj<>tiva da

doença. Quando a manifestação é objetiva

chama-se «sinal». Exemplo: a dor é um sin-

toma, a febre é um sinal.

Sintomatografia — Descrição dos sinto-

mas.

Sintomatologia — Estudo dos sintomas.

Sintonina — Albumina ácida que se for-

r.ia no estômago no decurso da digestão.

Sintoxóide «r- Toxóide que manifesta igual

afinidade para as células que a antitoxina.

Sinulótico — Cicatrizante.

Sinusite — Inflamação de um seio ótieo.

Slnusoidal (Corrente) — Corrente elétri-

ca em que o potencial se eleva gradualmente

de zero ao máximo, desce gradativamente ao

minimo, torna a subir e assim por diante.

Sinu<uiides — Capilares largos, irregular* s.

Cheios dt anastomoses e dilatações.

^Irenômelo — Monstro sem pt:> e c.or.: us

JKiOuà ioldad. J>.

DR. MÁRIO RANGB

(Continuação)

Sirigmo — Zumbido.

Sirigmofonia — Voz sibilante.

Siringina — Alcalóide das cascas do lilás,

«Syringa vulgaris». Teve emprego na ma-

lária.

Sirtogit* — Inflamação da trompa de Eus-

táquip.

Siringomielia — Doença com formação de

cavidades na medula. Manifesta-se com atro-

fia muscular, anestesia, etc. Certos sinais

simulam os da lepra nervosa.

Siringomieiite — Inflamação da medula

com formação de cavidades anormais.

Siringotomia — Incisão de fistula.

Siringótomo — Bisturi para incisão de

ffstulas.

Sigpasia — Espasmo que impede o pa-

ciente de falar.

Sissarcose - União de ossos por meio de

músculos.

Sistáltico —- Que se contrai e dilala.

Sístole — Contração.

Sistólico — Relativo à sístole.

Sistolômetro — Aparelho para medir «

registrar os sopros cardíacos.

Sistrema — Càimbra muscular na perna.

Sitiofobia —- Temor mórbido dos alimentos

Sitiologia — Estudo dos alimentos.

Sitiomania — Fome patológica. Bulimia.

Sitirgia — Sitiofobia.

Skeer (Sinal de) — Pequeno círculo par-

dacento que aparece na íris em casos de me-

ningite tuberculosa.

Skene (Glândulas de) —• Glândulas da

uretra feminina, que se abrem no meato uri-

nário.

Skoda (Kstertôres de) —- Estertôres brón-

quicos ouvidos através do tecido pulmonar

h^patizado, na pneumonia.

Skodtenio — Som timpânico que se oblém

à percussão, acima do lobo hrpatizado na

pneumonia.

Small Pox — Varíola.

Smith (fratura de) — Fratura do rádio

a 5 centímetros de sua extremidade inferior.

Sobrenadante — Que flutua à superfície

de um líquido.

Socaloina — Aloina do -?Aloes socotrino».

Socotrino (Al ws) — Uma espécie de áioes

proveniente da ilha de Socotorá.

Soda — Soda cáustica. Hidrato de sódio.

Hidróxido de sódio.

Soda Boratada — Borato de sódio.

Soda Carbonatada — Carbonato de sódio.

Soda Cáustica — Hidrato de sódio. Soda.

Hidróxido de sódio. Oxi-hidrato de sódio.

Oxido de sódio h!dratado.

Sod» do Comércio — Carbonato de sódio.

Soda Sulfatada — Sulfato de sódio.

Soda Tartarlxada — Tartarato duplo de

potássio e sódio.

Soda Vitriolada — Sulfato de sódio.

Sódio - Metal alcalino, univalente. Em

latim «Natrlum», dai o seu símbolo que é

Na».

'MMloniia — Coito anal entre homens.

&oíi»ticação — Falsificnçfte, adulteraçSo

(continua)

RECEBEMOS E

AGRADECEMOS

Assoc. Ex-Al unos do Co-

légio Militar . n* 15 - GB;

Revista Química e Farmácia

1 . GB; Revista Facul-

dade Farm. e Bioquímica

Sta. Maria - N* 4 - RS; An-

giopatias — Revista Brasi-

leira de Angiologia — N* 1

GB; Revista Brasileira

de Farmácia — N# 2 — GB;

Brasil Médico — Revista

Medicina e Cirurgia — N* 3

GB; Previsões Ionosféricas

julho/66 n° 128 — GB;

Tribuna Médica — N's. 312

e 314 — GB; International

Seal a N® 5; ION — Nfs. 297

e 298 — Espanha; Pharma-

zeutische Zeitung - K*p. 22,

23, 24 e 25 — Alemanha;

Acofar — N# 26 — Espa-

nha; North Western Drug-

gist — N*s. 5 e 6 — USA;

Revue Canadienne de Biolo-

gie — N* 1 — Canadá; Far-

mácia — Revista Societatil

de Farmácia República So-

cialista România — N*s 1,

2 e 3; Farmaceutski Glasnik

N* 6 — Iugoslávia; ARS

Pharmacêutica — N'a

3-4 - Espanha; Revista Por-

tuguêsa de Farmácia — N*

2; Index Medicus — N* 5

USA; 0 Nobfo — N9 201

Brasília; JAMB — Jor-

nal da A. M. B. — N*s.

289, 290 e 291 — GB; Cor-

reio do Sul — N" 1.335 —

Paraná; Vida Universitária

BELPAR

Sodoçõo Tolo)

dos Oôros,

Espasmos Viuêrak,

Tossws Espasmódicas

Gotos • Comprimidos'

BELPAR

Sido$ão Total

dos Ddros,

Espasmos Viscerais,

Toscos Espasmódicas

Colas o Comprimidos

— N*s.

xico.

r83 a 788 Mé-

O açúcar é extremamente

necessário ao organismo hu-

mano. Observou-se que um

quilo de açúcar produz num

homem normal, cêrca de ...

3.900 calorias, dando-lhe, cm

conseqüência, 112% da fôrça

que necessita para o traba-

lho diáric (oito horas de in-

tensa atividade).

IMIJIlflItS

(NUA S. 1

fcuo RfachWo» 24*

Mo 9o Janeiro

Cérebro

Eletrônica

em Genética

O advento das culturas hí-bridas veio tornar muito com-

plicados os cálculos de Gené-

tica. Foi preciso ent&o recor-

rer a um computador espe-

ciai. Êsaes eomputadoers, os

chamados «cérebros eletrôni.

cos», analisam certos fatôres

genéticos que nfto poderiamser estudados por nenhuma

outra técnica.

vasoconstntores sao icjuái

mÊÈÊÊÈÊÊÈ^*

WÊÊk" ^lllll ^ \

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Antes que um simples resfriado'.

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Julho de 1966<K

GAZETA DA FARMACIAPágina

'/

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?Ml

H'

diarréias--

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risco

de desidratação

Tratamento eficaz

dos síndromes diarréicos

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Roa Qlieério, 4«S — 8 to Paulo

E' o que anunciam cientís-

tas do Instituto de Investi-

gações da cidade norte-ame-

ricana de San Antônio, Es-

tado do Texas.

Trata-se de uma película

constituída de polipeptídios.

Êstes são obtidos a partir de

aminoácidos.

Essa «pele sintética» permi-

te respiração e transpiração.

• Permite ainda a filtraç&o de

ácido úrico sem afetar a mi-

noácidos e açúcares.

A nova película poderá ser

utilizada tanto como pele co-

mo em lugar do rim, será um

tipo diferente do rim artifi-

ciai.

OLEO LAVANDA

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Fixa o ponteado. Tonifico

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BELPAR

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das Dores,

Espasmos Viscerais,

Tosses llpasmódlcas

Gotas • Comprimidos

FARMACIA

ASCLÉPIOS, adotado pelos

romanos com o nome de

Esculápio, foi o deus da

Medicina e da Farmácia.

Diziam-no filho de Apoio e

discípulo de um centauro.

QUIRÔN.

A muitos médicos tem sido

desagradável esta idéia de o

deus da Medicina ter tido por

mestre um ser com corpo e

membros de cavalo.

Asclépios teve, entre ou-

tros, dois filhos: Hígia, a lin-

da deusa da saúde, e o filho

Telésforo, o gênio da conva-

lescença.

A Asclépios ou Esculápio

foi consagrada a serpente a

que alguns atribuem o slmbo-

lo da prudência. Nas antigas

representações do Deus da

Medicina figurava uma ser-

pente enrolada numa vara.

£' a vara de Esculápio ou ca-

duceu.

O caduceu era o bast&o dos

arautos e dos embaixadores.

Era o símbolo da sua invio-

labilidade. Mas, era também

o principal atributo de Her-

mes ou Mercúrio. A lenda

conta que Hermes, um dia.

separou duas serpentes que

lutavam e o caduceu de Her-

mes tornou-se emblema da

concórdia; um tronco de

loureiro ou de oliveira, enci-

mado por duas pequenas asas,

em volta do qual se entre-

laçavam duas serpentes. Mas,

Hermes, o Mercúrio dos ro-

manos, era um deus muito

suspeito — deus dos comer-

ciantes, mensageiro dos deu-

ses, protetor dos viajantes —

era também, sem o ocultar,

deus dos ladrões.

O seu caduceu tornou-sr

simultáneamente. paradoxal-

mente, símbolo da paz... e

do comércio!

O caduceu dos médicos é

tradicionalmente constituído

por um feixe de hastes em

volta do qual se enrola uma

serpente; no cimo do feixe,

o espelho da prudência. Mas

êste emblema não é exclusi

vo da medicina e dos médi-

cos. Aplica-se á totalidade

das pessoas, dos objetos e

das instituições consagradas

à prática da arte de curar.

O caduceu é também o sim-

bolo da Farmácia.

Nos confins do horizonte

da história. Farmácia, Medi

etna. Enfermagem e Religião

confundem-se E' a mesma

pessoa que se aproxima do

éoeoté, que observa, prepara

o medicamento; médico, far-

macêutlco e enfermeiro, his-

tòrleamente, nascem integra-

dos numa só personagem. E

essa é um sacerdote ou che-

fe religioso. A superstição e

a fábula dão o braço à atitu-

de caritativa daquele que se

entrega á tarefa de mitigar

o sofrimento alheio.

«Pode admitir-se que, ini-

clalmente, o homem adquiriu,

por egoísmo e por instinto,

um patrimônio pessoal de

observação e experiência

quanto á sua própria dor e

quanto ao seu sofrimento; ar-

mazenou primeiro, por si pró-

prio, e para sua exclusiva uti-

llzação, dados que lhe permi-

tiram atingir a noção de

doença, modos de a evitar e

de a aliviar. A vida animal e

a dor nasceram juntas e cons-

tituem uma simbiose eterna;

desde os- primórdios da sua

existência a superfície da ter-

ra, o homem deve ter sofri-

do. E à medida que se fo-

ram desenvolvendo a inteli-

gência, as possibilidades de

associação, aperfeiçoando os

sentidos e desenvolvendo a

consciência, provávelmente, o

homem foi acumulando uma

reserva de conhecimentos em*

piricos que, afigura-se-me, fo-

ram inicialmente utilizados

apenas para bem do próprio».

«Só então êsse cérebro sim-

pies estava em condições de

apliCâr aOa outiú» c* ftUà Ulú-

pria experiência; e creio bem

que só o fêz quando uma cen-

telha infinitamente pequena

de espiritualidade e de amor

eclodiu no seu espirito; tal

como numa mutação biológi-

ca, bruscamente o animal pu-

ramente Instintivo, transfor-

mou-se num verdadeiro Ho-

mem»

Parece-me que qualquer

que seja a gênese a seqüên-

cia dos fenômenos que admi-

turnos, a Medicina (e hoje i

diríamos a Farmácia e a Me-

dicina) só pode ter existido

depois de, na consciência hu-

mana, ter surgido a noção de

que devemos «amar os ou-

tros como a nós mesmos».

Medicina e Farmácia, am-

bas mergulham as suas rai-

?es comuns na mais velha

antigüidade; atravessam a

Grécia e o Império Romano, i

de mãos dadas como compo- i

nhelras amigas e fiéis; jun

tas seguem nos séculos lon

eos da idade média e só ini-

ciam a sua separação quando

o medico já não pode abar-

ear as duas ciências e o de-

«envolvimento da química e

da técnica farmacêutica cria-

ram o boticário. Depois, a

progressivo desenvolvimento

das técnicas semiológicas mé-

dicas destinaram o médico à

observação dos doentes, á ela-

boração da síntese diagnósti-

ca, á avaliação do prognós-

tico e à indicação duma te-

rapêutica que, quando me-

dicamentosa, terá de ser pre-

parada por outrém, o farma-

cêutico. Ao lado do trabalho

clinico individual, do médico,

a atividade farmacêutica tinha

inicialmente o caráter de um

artesanato. Era o trabalho

da pequena oficina.

No nosso tempo, verifica-

ram-se, porém, características

novas, muito especiais. A

preparação de medicamentos

tem vindo a realizar-se, cada

vez mais, em unidades de ti-

po fabril — as grandes in-

dústrias farmacêuticas. Pa-

repletamente e em todo o

mundo, a atividade médica,tfl

por sua vez, tende a con-

centrar-se nas grandes clíni-

cas e nos grandes hospitais

— as unidades fabris da in-

dústrla da saúde.

Motralo — Rev, Port. Farm.

Sedarão Tota1

das Dôres,

Espasmos Viscerais,

Tçsses Espasmódicas

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No tratamento daa traqueo-

bronquites e suas manifea.

tações.

AÇÃO

FARMACOL6GICA

O Reicess reúne a Carbino-

<amina, a n t l-hlstamínlco.

analgésico, oxeladlna, anti

tuaaigeno. Eataa açóea re-

forçadaa pelos efeitos ex-

pectorantes do Bentoato de

«mõnlo e slmpaticemiméti.

co da Oeaoxlefedrlna.

Calciorgan

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INDICAÇÕES

Recalcificante. remineraliza-

dor e na hipovitaminose D2

AÇAO FARMACOLOGICA

Reforçando a ação remine-

ralizante do Fosfato tricál-

cio há o fluoreto de sódio

que fornece o Fluor indls-

pensável para evitar a cárie

dentária. A vitamina D2

possibilita a fixação do

Cálcio e do Fluor

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ADULTO e INFANTIL

Descongestionante da

mucosa nasal

INDICAÇÕES

Rinofaringitea e suaa

manifestações

AÇAO

FARMACOLÓGICA

Através da Nafazolina

obtem-se magnífica ação

descongestionante, asso-

:iada aos efeitos anti-hiatl-

micos da Difenidramina

e antibióticos da Neomicina.

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Página 8A GAZETA DA FARMAClA

Julho de 1966

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0 25' Congresso Internacional

de Ciências FaimacâÉas

O XXV Congresso Interna-

cional de Ciências FarmacMi-

ticaa efetua-sc em Madrid de

17 a 24 de setembro,

A comissão organizadora dc

Congresso é presidida pelo dr.

Angel Garcia Ortiz, e espera-

se que assistam ao mesmo

maia de três mil técnicos far-

macêuticos e outros homens

de ciência de todo o mundo.

BELPAR

$ado$õo Tola)

dos Dôras,

JEsposmos Viscerais,

Toswt Espatmódicas

Gotas o Comprimidos

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IIIUS.iL

fcua Riacftuofo, 242

Rio d* Jtmho

'

Notas de Falecimento

NICANOR

BARBOSA

DO AMARAL

Com a idade de 79 anos,

faleceu em Paima, Minas

Gerais, Nicanor Barbosa do

Amaral que exerceu a pro-fissão de farmacêutico des-

de 1913 sem nunca haver

cerrado as portas do esta-

belecimento por um dia.

Muito estimado pela gene-rosidade de seu coração, sua

morte foi muito sentida. Afamília enlutada. os pfan-mas de

"A Gazeta da Far-

mácia".

FARMACÊUTICO LBONI

SOARES

Faleceu em I de abril p.p.,em Belo Horizonte o farmo-

cèutico Leoni Soares, tendo

por muitos anos exercido a

cátedra na escola de Ouro

Prêto.

O passamento do profes-sor Leoni, que era progeni-tor da sra. Maria da Con-

ceição Soares Starling, foi

muito sentido em Belo Ho-

risonte e em especial, junto

à classe farmacêutica. Con-

dolências à família enluta-

da.

As Curas Maravilhosas

PERIODICAMENTE, com perfeita regularida-

de, a imprensa brasileira lança as campa-

nhas cie «milagres», de curas milagrosas, mo-

biliza milhares de inocentes e Infelizes, vende

o jornal também >ios milhares, e ao fim dc

umas semanas tudo cessa, o fogo se apaga.

Os doentes incuráveis continuam doentes, ai-

guns morreram nas viagens, os nervosos pro-

clamam-se curados e fazem grande alarde.

Eis o que escreve a respeito frei Boa%en-

tura Kloppenburg:

1) Há certamente as mais das vêzes exa-

gêro ou int-xatidão na própria prociamaçáo

apressadas (ias curas.

2) Os médicos conhecem muito bem as

doença* ilusórias de doentes que. de boa-fé e

Involuntariamente, apresentam todos os sinto-

mas de doenças, mesmo de enfermidades orgã*

nicas. Dá-se Isso em pessoas altamente suges-

üonáveis, nos histéricos e mitômanos. Nestes

casos poderia ocorrer uma aparente e espalha-

fatosa cura «milagrosa».

3) Há também doença** simuladas voluntâ-

namente. O Secretariado Médico de Londres

poderia escrever um grosso volume sôbre isso.

Ai entra, outra vez, a vaidade, o lucro e, mes-

mo, a perversidade. Em Lourdes são denoml-

nadaB curas do diabo». Este caso é freqüente

nos nossos centros e terreiros. E não será raro

também nos santuários católicos c nas dçsmcn-

suradas buscas de milagres para consoguii a

beatificação dos servos dc Deus.

4) Haverá também possíveis

erros de diagnósticos. Os mC-

dicos não são infalíveis. O or-

ganismo humano tem um núme-

ro limitado de modos de ex-

primir os seus males e os mes-

mos sintomas (dor, febre, vô-

mito, cólicas, etc.) podem ter

origens bom diferentes.

5) Convém pensar também

em diagnoses incompetentes:

os pendulistas, rabdomantes e

radiestesistas decretam por vê-

zes as mais terríveis doenças

(câncer, tuberculose) para ter

então a alegria de curar êstes

males com seus fantásticos

remédios».

6) As doenviH intermitentes,

que apresentam fases que dão

a ilusão da cura, mas na rea-

lldade continuam e reaparecem

depois, como a tuberculose a

certas doenças mentais. Ou-

tras doenças, como o paludis-

mo e a dlsenterla ameblana,

desaparecem com a mudança

do clima, mas reaparecem com

o retôrno ao clima anterior.

7) E temos, afinal, as doen-

cas funcionais que podem ser

curadas, aparente ou deflnlti-

vãmente, pela sugestão ou o

i*eflexo condicionado. A medi-

cina atual não tem mais dúvl-

das de que há doenças sujei-

tas à influência de fatôres

emotivos ou psíquicos, por

exemplo: colite, Insuficiência

hepática, anginas do peito, cer-

tas doenças da pele, como eeze-

ma, urticárla, psorlasls, furun-

culose, estados de hipertiroidis-

mo, nevralgias, asma, úlcera

do estômago etc. Segundo uma

estatística recente, levantada

na França, 83% dos casos de

consulta de curandeiros recaem

nesta categoria de males. O ta-

moso Coué declara haver cura-

do, pela simples sugestão, ver-

rugas, varlzes, úlceras varlco-

sas, flbromas, cólicas hepáti-

cas, quedas de útero, rim imó-

vel, hemorragia, diabete, afec-

çôes cutâneas, dilatações do

estômago e muitas outras. Em

tudo isso não entra nenhum

fator preternatural. N&o há.

portanto, motivo suficiente pa-

ra pensar em milagres em to-

dos êsses casos.

Outro fato maravilhoso: cer-

tos doentes não obtêm melho-

ras nas mãos dos médicos, mas

cotiivguüiu curar-se com o au-

Xilio do curandeiro. Poder-se

ia, com razão, perguntar: se a

ação do curandeiro cura por

sugestões, por que a ação do

médico não tem também a mes-

ma fõrça sugestiva? De modo

geral, poder-se-la responder que

a acáo do médico é excessl-

vãmente subjetiva: êle trata

não o doente, mas a doença.

B a acáo do curandeiro á ex-

cessivamente subjetiva, sObre o

doente, não sôbre a doença.

Perante o médico, o doente to-

ma uma atitude excesslvamen-

te tímida e, por isso, fecha-

da; a superioridade fria e alta-

nelra do médico o assusta. A

situação atual do médico, dr-

cundado de um impressionante

aparato cientifico e rígido na

INGLATERRA

Para acabar com o vício de fumar, parece bastar o um

da Jobelina, ou até um tranqüilizante como a hidroxizina,

com a condição de o fumador desejar realmente curar a

sua mania. — (Hoff»tscdt — Practioner, 195, 774, 1965),

alta posição em que o progres-

so da técnica o colocou, exer-

ce, no espirito debilitado e na

sensibilidade anormal destaca-

tegoria dc pacientes, um efel-

to de inibição que incide ne-

gativamente nas possibilidades

de sua ação terapêutica. Mas,

as relações entre o curandeiro

e a sua clientela se caracterl-

zam por uma exuberante nota

afetiva: êle é o taumaturgo, o

único que ainda poderá salvar.

A aura de mistério que clr-

cunda os curandeiros, nimba-

dos de uma maravilhosa capa-

cidade benfazeja; o próprio lo-

cal onde reina um estado de

concentração anormal ou o fre-

nesi coletivo de uma massa fa-

natizada, em que cada um pro-

cura superar o vizinho naexal-

tação das mirabolantes curas

obtidas; a Irresistível atração

geralmente exercida pelas ma-

nifestações (ainda que aparen-

tes) de fôrcas sobrenaturais ou

ocultas; os meios misteriosos

dos passes, das lnsuflacões,

dos toques, das defumaçóes,

dos banho e das fórmulas ca-

balísticas; a ânsia de recupe-

rar a saúde, custe o que custar;

tudo isso concorre poderosa-

mente para criar no paciente

a mais inabalável e tranqüila

certeza da cura, entregando-se

sem resistência á ação suges-

tlva do curandeiro. E, se a

doença não fôr orgânica, como

é em 83% dos casos, o curan-

delro conseguirá efeitos que o

médico é incapaz de desenca-

dear.

Freqüentemente acontece iam

bém que os médicos declaram

ao hipocondríaco que êle não

tem doença nenhuma e que tu-

do não passa de imaginação. O

doente sente-se então lncom-

preendido e ofendido. O curan-

delro, já por sua ignorância,

não fala assim. Em vez dene-

gar a doença, declara ao doen-

te que êle vai curar-se ou que

já está curado. De acôrdo com

os atuais conhecimentos da

psicologia dinâmica e da acáo

do subconsciente, o procedimen-

to do curandeiro é, de fato,

melhor e mais eficiente.

Temos, ainda, os casos, não

raros no Brasil, da doença «por

enfeltlcamento». A supersti-

Cão, o Espiritismo «, sobretudo,

a Umbanda com seus despa-

chos, colsas-feltas, trabalhos-

fortes e outras mandlngas e

macumbas, produz no lndlvl-

duo supersticioso e sugestlo-

nável (e os dois são quase

sempre stnOnlmos) a idéia (su-

gestão!) de que está doente

por causa de um malefício

qualquer e, enquanto êsse fel-

tico não fôr destruído, des-

manchado ou desfeito, con ti-

nuará a doença. Temos então

o caso bem típico de uma

doença reflexo-condlclonade. O

doente está sinalizado e o fel-

tlço é o estimulo-slnal, segun-

do a terminologia de Pavlov.

A doença só desaparecerá com

a destruição do signo-sinal (no

caso, do feitiço). Como os mé-

dicos se preocupam com essas

coisas e muitos nem conhecem

sequer os princípios fundamen-

tais da Reflcxologla, será o

babalaô, o pai-de-santo ou ou

feiticeiro a pessoa indicada pa-

ra «desmanchar o trabalho

feito» (contra-sugostfto) e te-

mos, então, o «misteriosa»

oura

EXPECT0RANTE

dotado do ação

anti-histamfnica

• sedativa

RECINDAL

3 EFICAZES

EXPECTORANTES:

Sulfoguaiacolato

da potássio

Cloreto da amônio

Benzoato de sódio

1 anti-hlstamfnleo

podarososTsnfidii

1 aedathro rigoroaamaala

dotado: Bitartrato da

dihldroGodtinona

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II

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Bifl ^^^¦M|Prw

-#^/^jjjgfgiaPj^^^^5j||j^frjjffij^

:!¦ M^^sa

ACADEMIA

NACIONAL DE

MEDICINA

Realizou a Academia

Nacional de Medicina,

dia 21 de julho, às 17 ho-

ras, mais uma Sessão

Semanal, constando da

Ordem-do-Dia homena-

gem ao acadêmico emé-

rito Joaquim Moreira da

Fonseca, pela pat>t>cjyeui

de seu octagésimo ani-

versário. Oradores:

Acads. Carlos Cruz Li?

ma, pela A c a d e m ia

Octávio de Sousa, pelos

«Colegas de Turma».

Acilino de Lima Filho,

pelos antigos discípulos

e drs. Manoel Xavier de

Vasconcelos Pedrosa,

pela Sociedade Médica

S. Lucas, dr. Ivolino de

Vasconcelos, pelo Insti-

tuto Brasileiro de His-

tória da Medicina. As

18 horas: Conferência do

Prof. Antônio Blase —

• Fibroses pulmonares na

tuberculose e na sarcido-

se».

Julho de 1966 A GAZETA DA FA1MAC1A——1 ragina

o

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA

DE FARMACÊUTICOS

— Registramos com

bastante satisfação, a

e x c e lente repercussão

que vêm alcançando os

Cursos mantidos pela As-

sociação

A procura excedeu a

previsão, tanto que para

Legislação Fiscal e Sani-

tária, fomos forçados a

criar duas turmas e ain-

da assim, deixamos de

atender a vários candi-

datos.

— Como parte do

programa de atividades

para êsse ano,x no dia

21-6-66, contamos com

a cooperação de nosso

consócio dr. José Saio-

mão, ilustre presidente

do Clube dos Girafas,

pronunciando apreciada

conferência sob o tema:

"Propaganda na Indús-

tria Farmacêutica".

— No mês de julho,

dia 20, ocupou nossa

tribuna a professora dra.

Ruth Goulart, 'liçna

con-

sultora jurídica do Con-

selho Regional de Far-

mácia do Estado da

Guanabara, que proferiu

b r i 1 h ante conferência

sob o tema: "Sociedades

comerciais com objetivo

farmacêutico".

— Prosseguem de

forma satisfatória, os

e s t u dos empreendidos

pelos Departamentos res-

ponsáveis, no sentido de

elevarmos para

Cr$ 500.000 o seguro de

vida em grupo. As ma-

nifestações do quadro

social, muito têm incen-

tivado a iniciativa.

5 — A eleição da dra.

Zilda Bremaeker para

presidente do Sindicato

da Indústria de Produ-

tos Farmacêuticos, am-

bos do Estado da Gua-

nabara, repercutiu agra-

dàvelmente na classe e a

Associação os felicita por

essa vitória.

A Federação das Associações de Farm ácia e Bioquímica do Brasil, tendo à

frente o dr. Theodoro D. Goulart, con tinua a desenvolver um ritmo de tra-

balho digno de encômics. A diretoria, n o afã de se desincumbir da alta misão

que lhe foi confiada, reúne-se regula mentarmente com o Conselho Diretor

para tratar dos assuntos mais relevantes. A foto nos dá cor.ta da reunião reali-

zada no mês de julho pela F. A. F. B. B.

previson

\

Unfca Msocttelt

anovulatdrlo

reunindo nòraffaodM

t êtinllastradfol

~

08 hormônios

mais tostados

om iodo o mundo

em tratamentos

do longa duração.

&SS3S

UZm

LEIRJ

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Página 10

Fixadoi Para o Cabelo •

G00DFP X

Isento de óleo ou

Gordura

Perhime Lavando

à ÍL &

i smmtsmm a cm mm

PO INDIANO

HDS cnsas CR0HICU5

COTAS IKDIHHfiS CIFFOHI

Filmes de «Süspense»

Podem Ser Nocivos?

A resposta e: À pessoa;.- pie-

dispostas, evidentemente que

podem. Essas pessoas saem

do cinema «arrasadas», de-

primidas. Sua tensão arterial

baixa, ou ao contrário pode

elevar-se excessivamente. Seu

estômago se remorde. Suam

frio. Sentem espasmos dolo-

rosas.

Interessante é que os eíei-

tos nocivos só se fazem sentir

enquanto há o «suspense», o

mistério, o enigma.

Expectadores de filmes dés-

se gênero foram submetidos

durante a exibição a electro-

encefalogramas repetidos. Ve-

rificou-se a existência de on-

das cerebrais anormais «que

desapareciam ao aparecer na

tela a solução do mistério».

Mas há uma categoria de

pessoas em que tais ondas

anormais não aparecem nem

com o maior suspense: são

os delinqüentes.

0 leproso ao Brasil

(j LEPROSO, no Brasil, está agora livre do pêso

do isolamento compulsório. Uma vez descober-

to o doente, em vez de ser preso pela polícia e le-

vado para um leprosário, é êle tratado em sua pró-

pria casa.

Com base na concepção errônea de que a lepra

é uma doença altamente contagiosa, o leproso foi

desde os tempos bíblicos, isolado do convívio com

o mundo, permanecendo através dos séculos o sei

mais proscrito da face da Ferra.

SUSPENSÍO

WANDERv

ataca,

simultâneamente, x

todos os sintomas

das infecções

gripais!

Nôvo Antlgrlpal! Suspensão Tossamink

i

controlo o congestão nosot por meio do

•impdticomimético e dos dois onti-histomí.

nieos que contéTn jJ

- V

clivio os dores reduz o febre com o ace-

lilominofenol, um onolgésico muito bem to-'lerodo,

que não oferece o perigo do há*

bito e é também excelente ontipirético;

exerce o Contrôle central do tosse através

do noscopina, antitussígeno

"não

narcótico

tâo eficiente quanto o codeíno;

fluidifico os secreçôes das vias respiratórias

tom o hidrato de terpino, um expectorante

irtóisieo.

Tossaiffliic

A^reieftt«(i«;

em vidro»

de 100 cm 3

i

UM SéCWIO A SIRVIÇO »A HtlM ANIOAO

»V A N D E R

I

i

Julgava-se que, para

se adquirir a enfermida-

de, bastava, às vezes,

ver um leproso, mesmo

que de longe. Sua som-

bra era algo implacável.

Transmitia a doença, qua-

se certamente, mesmo

que se tomasse um banho

imediato. .

Há alguns anos, entre-

tanto, descobriu-se que

a lepra é uma doença

pouquíssimo contagiosa.

Exige anos de contato

intimo, para se trans-

mitir. E só as pessoas

sensíveis ao bacilo de

Hansen ficam enfermas.

Posteriormente, a cria-

çâo do BCG, que além d*4

agir como vacina contra

a tuberculose transforma

as pessoas sensíveis ao

bacilo da lepra em insen-

síveis, melhorou mais

ainda as perspectivas pa-

ra a profilaxia do Mal

de Hansen.

Tudo isso, aliado ao

aparecimento de medica*

mentos contra a lepra —

como a Sulfona — de

fácil administração (um

comprimido diário) e efi-

ciência comprovada (es*x

teriliza em três anos o

foco bacteriano), levou a

Campanha Nacional Con-

tra a Lepra a inaugurar

no Brasil, em 1955, o

Combate

ao Fumo

Noe Estados Unidos está

proibida a publicidade dos ri-

garros e charutos. Já se no-

ta um certo declínio no eon-

suma

Consta que, entre 1963 e

1965, três milhões dc norte-

americanos deixaram de íu-

mar.

nôvo sistema profilático

Segundo diz o presi-

dente da Associação Bra-

sileira de Leprologia, dr,

Fausto Gayoso Castelc

Branco, o sistema do tra-

tamento domiciliar é,

profilàticamente falando,

muito mais eficiente que

o antigo, já que permi-

te o controle de todos

os doentes, nenhum dê-

les se escondendo mais

das autoridades.

Diz ainda o dr. Fausto

Castelo Branco que, dada

a escassez de especialis-

tas em legra no país, os

médicos clínicos das cida-

des do interior, orienta-

dos pelos técnicos do

Serviço Nacional de Le-

pra, colaboram com a

CNCL no contrôle profi-

lático dos doentes e seus

familiares.

Êsse nôvo método de

profilaxia, até agora úni-

co no mundo — frisa o

dr. Fausto — tende na-

turalmente a levar ao de-

saparecimento todos os

leprosários existentes no

pais, com o regresso de

seus internados às sua«

casas.

BELPAR

Sedaçõo Total

dos Dôres,

Espasmos Viscerais,

fosses Espasmódicas

Gotas e Comprimidos

BELPAR

Sedarão Total

dai Dôres,

Espasmos Visctrab,

|v Twhi Espasmódicas

Golos •

ÜIMIftlIS

IIIUS.IL

ftw Rtachuolo, 242

Rio de JaneiroA ? C R A T - ¦ O WANDER D O BRASIL S A

II

11 \

WANDER

Page 11: GEM Os Sindicatos do Comércio Varejista e Atacadista de Produtos Farmacêuticos …memoria.bn.br/pdf/029548/per029548_1966_00410.pdf · 2014-08-19 · | Mineiro de nascimento e forma-çâo

Julho de 1966A GAZETA DA FARMA CIA Página 11

V JORNADAS

FORMA CÈUTICAS

PORTUGUESAS

A 2, 3, 4 e 5 de junho do presente

ano, realizaram-se em Coimbra as

V Jornadas Farmacêuticas Portuguê-

sas, que tiveram grande sucesso.

O número de participantes quase

atingiu os 450.

A sessão inaugural íoi presidida

pelo ministro da Saúde e Assistência

Social

No decurso das Jornadas íoram

apresentadas cerca de 60 comunica-

çõôs sobre Química Farmacêutica,

Tecnologia Farmacêutica e Análises

Quimico-Biológicas Aplicadas, 5 temas

oficiais, versando os seguintes assun-

tos: «A evolução da Farmacognosia

pelo prof. dr. Antônio Correia Alves;

«Dignificação da oficina farmacêutica»,

pelo prof. Albano Pereira Júnior; «Al-

guns aspectos da biosíntese de corti-

costeróides na suprarrenal do rato —

hidroxilaçãa da desoxicorticosterona»

pelo dr. Francisco Carvalho Guerra;

«Inquéritos sobre sanidade relaciona-

dos com o meio vital — Índices de saú-

de»., pelo prof. dr. Raul de Carvalho;

«Os aerossóis em farmácia», pelo dra.

d. Maria Avelina Rodrigues Filipe e fo-

ram, ainda, pronunciadas três confe-

rências, subordinadas aos seguintes

temas: «A Educação Sanitária na Era

Espacial» pela dra. D. Ruth Sandoval

Marcondes; «Le pharmacien, acteur

pérmanent de 1'éducation sanitaire»,

pelo prof. dr. André Quevauviller e «Ho-

norários dos farmacêuticos emprega-

dos por conta de outrém» pelo Prof. dr.

Guilherme de Barros e Cunha.

A sessão de encerra-

mento foi presidida pelo

ministro das Corpora-

ções e Previdência So

ciai, tendo o prof. dr. An-

dré da Silva Campos Ne

ves, secretário geral das

Jornadas feito uma expo-

SABONETE

DORLY

Preço por Preço

ê o Melhor!

sição com as reivindica-

ções dos farmacêuticos

portugueses

Realizou-se, como é

habitual, no último dia

/

das Jornadas, um almô-

ço de confraternização-

As reivindicações dos

farmacêuticos, presentes

às V Jornadas Farmacêu-

ticas Portuguêsas, foram

expressas nos seguintes

votos*

1) Que 3ejam restabe-

lecidas as Faculdades de

Farmácia de Coimbra e

¦òniBKUIt

TMIIIHTO DIS HEM0MÓIMS1

Alivia a dor • Elimina a irritação • Acalma

£ possível atualmente obter resultados altamente jatisfatò-

rios no tratamento das hemorrOWas sem recorrer à operação.

Na grande maioria dos casos, mesipo naqueles que Indi-

cam a intervenção cirúrgica de modo imediato, a quase

totalidade dos pacientes apresentou melhoria substancial,

tendo sido combatidas eficazmente a hemorragia e a Irritação.

Mais ainda, alívio positivo <Ja dor, e Isto a partir

das prí-

meiras aplicações.

Ésses resultados devem ser atribuídos ao Extrato Séco de

Levedura Ativada, base do Prtparado H. específico das he-

morrôidas. Sua ação restauradora, associada aos efeitos da

Vitamina A, renova os tecidos lesados pela irritação que

cessa por completo.

Sômente a ação do Pirtparade H, sem auxilio de qualquer

adstringente, pode proporcionar tais resultados.

Experimente e comprove vocô mesmo. Nas farmácias, peça*

Preparado H, na sua forma de jornada, com apllcador espe-

Ciai. ou de tuposHòriot, em caixas de 10 unidades embaladas

Individualmente.

Lisboa e se promova

uma reforma do Ensino

Farmacêutico.

2) Que muito em bre-

ve vejam a luz do dia o

nôvo «Código Deontoló-

gico» e os diplomas que

hão-de- regular o Exer-

cício da Profissão e a

«Reorganização da In-

dústria».

3) Que o quadro da

Inspeção do Exercício

Farmacêutico seja subs-

tancialmente aumentado,

por forma a que o exerci-

cio da profissão decorra

dentro das melhores nor-

mas deontológicas-

4) Que se constitua um

corpo de «peritos» sobre-

tudo junto das Universi-

dades, para emitir o seu

parecer sobre os méto-

dos químicos, físico-quí-

micos, farmacológicos e

de experimentação clíru-

ca, das memórias descri-

tivas dos novos medica

rnentos

5) Que se criem as

condições indispensáveis

para que nos meios ru-

rais os licenciados em

Farmácia colaborem ati-

vãmente na execução

das análises ditas «de

Orientação Clínica». v

6) Em virtude das re-

percussões de Ordem

sanitária que os produ-

tos cosméticos apresen-

tam na atualidade, toma-

se necessário definir o

que se entende por «Cos-

mético» e legislar de mo-

do a que a sua prepara-

ção, controle e forma de

propaganda, sejam con-

venientemente r e g ula-

mentadas

7) Que num futuro

próximo, a Ordem dos

Farmacêuticos, se torne

uma realidade.

8) Que seja revisto o

acôrdo entre o Grêmio

Nacional dos Industriais

de Especialidades Farma-

cêuticas, o Grêmio Na-

cional das Farmácias e a

Federação das Caixas de

Previdência, por forma a

tornar o desconto conce

dido mais compatível

com as possibilidades da

Farmácia de Oficina e do

Indústria Farmacêutica

9) Que, dentro do pos-

sível, os votos formu-

lados sejam satisfeitos

ainda no período em que

decorrem as comemora-

ções do 40^ Aniversário

da Revolução Nacional.

A medula tem, aproxima-

damente, 45 centímetros de

comprimento. E* a subst&n-

cia gorda, mole. que se acha

no interior dos ossos.

Em tôda a gama

sintomatológica

do resfriado

e da

gripe

.

Congestão nasal

Fluxo nasal

Dores no corpo

Mal-estar

Febre

Dor ou inflamação

de garganta. Cefaléia

Presença de

fator alérgico

Irritação de

nari2 e garganta

„.um antigripal de

AMPLO ESPECTRO

Caixas de

24e1&>

comprimidos

ASAFEN

um produto

WINTHROP -0-

T HIA BEN

Nôvo Anti-Helmíntico de Eleição Para o Tratamento da Estrongiioidiase. à Base

d» TUBüNDAZOL

Administrado em Dose Única, sem Necessidade de lejum. Dieta ou

Cuidados Especiais

fórmulas

T H I A B E N

T H I A B E N

Comprimidos

Uquxdo

Usafarma s *

INOOSTRI a fABMâCÉUTlCí

Rua Joaquim Térore, Jê$

st»

a

I

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Página 12 A GA; TA DA FARMACIA Julho d« 1

Comentando a

Propaganda

•Dr. Pio César

mm

JMI.•¦•. .•.•.• v.. >y.»;

UM |

J£M COMENTÁRIOS anteriores tivemos

oportunidade de destacar a nece.s

sidade e a importância do Departamento;

de Propaganda, principalmente em La-

boratórios Fai'macêutieos. O problema

é complexo e o fato se evidencia quando

somos alertado.; de que dois tipos de pro-;

dutos devem ser divulgados pela mesmo

equipe, usando métodos completamente

diversos: os produtos populares, com

venda direta ao público consumidor e os

produtos científicos, com venda através

de receituário médico. A maior prova da

dificuldade em atingir o objetivo está

nas propagandas que temos hoje em

mãos. Trata-se do um grande laboratório

farmacêutico — Ciba e os produtos em questão são No-

raciclína e Ambilhar. O primeiro é um inibidor da ovu-

lação e, embora teoricamente devesse ser usado apenas

após receituário módico, a real verdade é que é largamente

empregado por compra direta do público. O segundo é

produto empregado na cura da esquistossomose. Temos,

portanto, dois produtos com duas propagandas diferentes

— popular e cientifica.

Quanto a Noraciclina, trata-se de um prociuto que su-

poita dois métodos de divulgação; o que vamos comentar

é popular: em carteirinhas de fósforos há a mensagem

simbolizada pela cegonha... Inicialmente devemos destacar

que, com a quantidade de senhoras a fumar desbragada-

mente, a maneira escolhida para lembrá-las de Noraciclina

foi bastante oportuna. Além desse fato devemos ressaltar

a apresentação elegante e feliz tía carteirinha — fundo

branco, cegonha branca com bico e pernas vermelhas e o

nome do produto destacando NOR e CICL em vermelho

para associar a idéia de normalizatíor do ciclo.

Ambilhar é um produto de venda com receituário mé-

dico; ninguém compra (ou deve comprar...) remédio para

a cuia de esquistossomose sem antes ouvir o médico. Nfio

sabemos se está sendo usado outro método de propaganda,

mas, o que nos veio ter às mãos refutamos de péssimo.

Senão, vejamos:

Seis horas da tarde; após a guerra do tráfego chegamos

à casa depois fie 8 horas de trabalhos intensos. Estamos

ansiosos para relaxar os músculos e o cérebro. Ao abrir-

mos a porta encontramos um cabograma deixado no chão.

A apreensão nos invade o pensamento e, enquanto vamos

formulando mil conjecturas para encontrar um entre os

rnil motivos da mensagem urgente, vamos nos preparando

para beber àvidamente, palavra por palavra: E lemos:

Estamos orgulhosos comunicar grande vitória esforço

conjunto cientistas brasileiros e suíços vg resultando lança-

mento Ambilhar pt Cura esquistossomose sete dias trata-

mento via oral pt*

Saudações

Ot>n.

As palavras parecem não formar sentido e lemos

novamente; na segunda leitura compreendemos que se

trata de uma mensagem comercial. Prestamos melhor aten-

çSo e surpresos, vemos que não se tratava de um Cabogra-

ma mas do um CIBOGRAMA... ,

Uma enorme, lncomensurável e indescritível sensação

de frustração nos invade a alma; ficamos a pensar com

nosso ego que, felizmente, não se tratava de uma noticia

má, porém, ficamos marcados pela decepção recebida.

Positivamente, não! Não é e&ta a mensagem própria.

\s impropriedades mais acentuadas são duas: primeira: —

um produto científico merece melhor tratamento, mais

ético, mais intelectual; segunda: - mc^mo se considerar-

mos um produto de linha popular, êste tipo de propaganda

não atinge a finalidade. A resultante é negatha, comple-

tamente negativa.

Aqui fica, pois, o m*-u npélo

de sua divulgação!

CIBA, SUBA o nível

O Termovisor

Vem Aí

MOSCOU — O Instituto ü(

Cirurgia Clínica e Experimen-

tal da URSS está empregan-

do um revolucionário apare-

lho — o termovisor —

para

diagnosticar as enfermidade?

dos vasos sangüíneos.

O termovisor funciona com

base na sua capacidade de

captar a radiação infraverme-

lha (calorífica) emitida por

todo organismo vivo, t trans-

formá-la em impulsos elétri-

cos, que, intensificados, são

transmitidos a uma tela de

televisão.

Nesta tela aparece em bran-

co e negro o contorno d* ar-

téria ou da veia submetida p

exame. A parte do vaso afe-

tada por uma enfermidade,

que emite mais radiação, apa-

rece branca na tela, enquan-

to a que emite menos aparece

em negro.

Consideram os médicos do

Instituto que ò nôvo aparelho

poderá ser adaptado para

aplicação também em trau-

matologia, obstetrícia e ou-

tros ramos da Medicina.

WINTHROP

orgulha-se

em apresentar

à classe

farmacêutica

ácido nalidíxico

Primeiro recurso no tratamento das

infecções urinárias

O SABONETE

REGINA

E' uma maravilha

particularmente ativo contra

Gram-negativos

eficaz em infecções resistentes

a outros antibacterianos

pode ser administrado de forma

contínua

ativo em qualquer pH

urinário

sem contra-indicações absolutas

Caixa* da 28 a da 56 comprimidos

wt*a#

Uvilon

Anti-helmintico

WW /

NO BRASIL," E1VI10 ANOS, MAIS DE

10.000.000 d*

TRATAMENTí

com êxito *

lOsccmdiase

ve»om«*»e com *i

tò dosa

v i-

6tirrta toierancia I

oxiufiosc I

trotomanfo da ocanoi 4 d»o$ I

1AcnivicA»flofe*»t . B

'< «¦ wi* D

o com 60 cm3 comendo 20*/. de hydrato de piperaíwa

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Julho <W 1966 A GAZETA DA FARMACIA Página 19

ARACAJU

A ASSOCIAÇÃO FARMACÊUTICA COMEMORA

10" ANIVERSÁRIO DE FUNDAÇAO

A© ensejo da passagem de seu 10

aniversário de Fundação, a Asso-

ciação Farmacêutica de Sergipe orga-

nizou um programa de comemoração,

que se iniciou com a celebração da

Santa Missa na Igreja de São Salva-

dor, pelo revm9. mons. dr. Luciano

Duarte que, ao Evangelho, pronunciou

O Conselho Regional

de Farmácia, presidido

pela farmacêutica César-

tina Regia de Amorim,

quis solenizar a festiva

data, fazendo entrega de

c a r teiras profissionais,

em sessão que se reali-

zou no salão da Associa-

ção Médica de Sergipe,

gentilmente cedido pelo

seu ilustre presidente, dr.

Osvaldo Sousa, que,

também, esteve presente.

O ato contou com a

comparência do digno

governador do Estado,

dr. Celso de Carvalho,

que, assim, deu um tes-

temunho eloqüente de

prestigiar a nobre classe,

como bem disse em seu

discurso, fazendo-se

acompanhar do brilhante

jornalista, dr. Marques

Guimarães, secretário de

Imprensa e o major Le-

nine Mendes, chefe da

Casa Militar.

Com assento no lugar

de honra, o sr. governa-

dor, ladeado pela presi-

dente do CRF-17, far-

macêutica Cesartina Re-

gis de Amorim, a presi-

dente da Associação Far-

macêutica, Florina Al-

meida Torres, o dr. Os-

valdo Leite, presidente

da Associação Médica de

Ser gipe, farmacêuticos

dr. José Olino de Lima

Neto e Marcos Ferreira

de Jesus, respectivamen-

te, vice-presidente e se-

cretário geral do CRF-17

e do representante da

classe, oficial de farmá-

cia, Ariovaldo Sousa,

deu s. excia. por aberta

a sessão, passando a pa-

lavra à farmacêutica Ce-

sartina Regis de Aino-

rim. O discurso da ilus-

tre presidenta do CRF-

17, faz um claro e su-

cinto relato das ativida-

des farmacêuticas em

Sergipe, em que se pa-

tente ia seu trabalho,

•través de anos de expe-

riência e dedicação. Se-

guiu-se a palavra do se-

cretário geral, farmacêu-

tico Marcos Ferreira de

Jesus, que expôs o de-

aenrolar dos trabalhos

Ida VII Reunião dos Con-

selhos Federal e Regio-

nais de Farmácia, em que

representou o Regional

ide Sergipe e manifestan-

4c sua satisfação pelo

conceito em que é tido

o CRF-17. Falou, tam-

bém, c o ngratulando-se

com a classe farmacêu-

tica o dr. Osvaldo Sou-

sa e, após fazer entrega

da carteira n? 1 à sra

presidente, farmacêutica

eloqüente alocução de louvor à classe

farmacêutica e a que estiveram pre-

sentes não só farmacêuticos, oficiais

' de Farmácia e exmas. famílias, como

representantes do exm° sr. governa-

dor do Estado, do sr. comandante do

28° B C e outras autoridades.

Cesartina Regis de Amo-

rim, a de n? 2 ao secre-

tário geral, farmacêutico

Marcos Ferreira de Jesus

e a de n° 5 à presidente da

Asociação Farmacêutica,

farm. Florina Almeida

Torres, o sr. governador

Celso de Carvalho teve

referências elogiosas e

gratulatórias ao farma-

cêutico, dizendo que a

sua presença àquele ato

era o testemunho de

apreço e consideração do

govêrno do Estado aos

que se dão à farmácia

em Sergipe.

Precisando retirar-se

para atender a outra so-

lenidade, s. excia foi

acompanhado até a por-

ta pelos componentes da

Mesa, tendo a farmacêu-

tica Cesartina Regis de

Amorim solicitado ao

vice-presidente, farm. dr.

José Olino de Lima

Neto, para presidir aos

trabalhos. Continuou-se

a distribuição de cartei-

ras aos srs. farmacêuti-

cos e oficiais de farmá-

cia. No momento em

que foram entregues aoa

seus respectivos repre-

sentantes as carteiras

pertencentes aos dois

farmacêuticos falecidos,

Nair Vieira de Almeida

e Florival de Oliveira,

numa expressiva de-

monstração de saudade,

conforme houvera soli-

citado em seu discurso a

farmacêutica presidente,

fêz-se em absoluto silên-

cio, de pé, em meio de

uma geral consternação.

Como término das so»

lenidades, os srs. far-

macêuticos entregaram à

Comissão encarregada de

angariar donativos para

os flagelados das enchen-

tes na Capital um

cheque de Cr$ 50.000,

que era destinado a um

coquetel de congraça-

mento.

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CüNC-l/é4

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...o repouso tranqüilo

NESTOGENO, leite em pó semidesnatado favo-

rece o normal e rápido desenvolvimento do

lactente, graças a:

e Alto teor de proteínas

equilibrada de 4 açúcares Qaotose,

maltosedextrinas e sacarose)

e Suficiente taxa de gordura

• ótima digestibilidade

Preparo e reoonstituiç&o: NESTOOENO é prepa-

rado na própria mamadeira a 17% (3 M medidas

rasas de pó em 90 ml de água morna, prévia*

mente fervida).

No Nestogeno « 3,40g

No leite a dois terço» « t.ut

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»

Página 14A GAZETA DA «FARMAC1A

Julho de 1966

PENSAMENTOS

«Se amas a vida, economiza

o tempo, porque de tempo

compõe a vida» — Benjamin

Franklin.

«A mulher nasceu para ser

mãe, e tudo nela, até a inte-

ligência. a subordina a ess i

função». — .Túlio Dantas.

jf

«Se o homem fosse com-

tante, seria perfeito». —

Shakespeare.

*

«Não costuma dizer muito

quem fala muito». — Lope*

Alcaraz.

*

«O orgulho é o caminho do

erro». — Anthero de Figuei-

redo.

*

«O homem ocioso é como a

água parada: corrorape-se».

Látena.

«Nada é impossível ao ho-

mem de vontade forte». —

Mirabeau.

*

«A suprema sabedoria é es-

ta: que não é tempo perdi

do, o tempo dedicado ao tra-

balho». —• Emerson.

4

«Assim como há tolos en*

farpelades, também há toli-

cee bem vestidas». — Chain-

fort.

É mais custoso alimentar

um TÍeio que criar dois fi*

thos». — Benjamim Franklin.

*

«Quem só vive para si, não

é digno de viver». — Boissjr

K DE INFORMACOEsS

I

Graças à cartilagem, os

ossos se soldam ràpidamente

e com muita segurança.

Curiosissimo é um boxeador

francês de nome Bohra, co-

nhecido na Europa e em

quase todo mundo pelo cog-

nome de «Rei das Fratura*».

A despeito dos acidentes,

continua êle firme na profis-

são de esmurrar.

Behra, de 1949 a 1957. so-

freu cêrca de 30 fraturas, nos

seguintes membros: 10 cos-

telas; fronte; dois braços;

claviculas; rótulas; nariz;

mão; 1 vértebra lombar: an-

tebraço direito e tendôes.

higiene das vias

respiratórias

superiores

RINO-TERGENTOL

com desoxicfedrina

IMORATÓKIO srnmico

MARCAS DEPOSITADAS

Aidocorten; Aminess; Amino Khellin Piam; Anemetil

Ancvrase; Antiodol; Arevcp; Astenovrin; Arthmamyd; Ba-

byrrhinol; Banaton; Bisolgripp; Bristol-Myers; Butymidin,

Cadense; Cafenol; Cajuzinho N. Q.; Calergon; Camprome

noi; Catarub; Caprocin; Cerejinha N. Q.; Cibalena. Com-

pluyine; Coriantin; Cresatina; Curarthron; Curasmatico.

Decazole; Dentifresj; Didascon; Dozenbeum; Drases; Dul-

colax; Endrul; Eraicilina; Enteroseps; Entcrostimoli Epa-

topina; Eukament; Eusonal; Farmexin; Fritzsche; Frunn-

dan; Gencilina; Gintisol Amina Piam; Glafenan; Ghtr -

min: Gôtas Digestivas; Hormogastrona: I.B.P.O.; Ibitm-

ea* Impormat; Inferfol; Iodolino; Isacetil; Isafebrin, Iv-

Dent; Kolyria; Kurtal; Lactopecin; Linfogex-Cilin; Liqui-

filnr Linver; "Lobeton;

Mead's; Medihaler; Menseinole; Mi~

tostàt; Morgans; Nalge; Neurodoze; Nitrofer; Norocetina;

Nutreno; Oranabol Vit; Orazelin; Orquima; Ortopulmo;

Ormonacth; Oturga; Oxazepina; Oxisterine; Ovariocel; Ova

riotrix; Palofarm; Panflavina; Panquinoüne; Papalum;

Phykivar; Pílulas Cascalinas; Plexbe; Plexbedoze; Plemxim

Pravaxin; Qualude; Renaleptine; Rogeletas; Roícy; g«-

turino; Sanotex; Santa Irailde; Sarvix; Supral; Tetrabio-

tex; Tiantãtran; Tix Oide: Tonergético; Tubersine; Urlan:

Vegiool; Vioformio: Vitalbiótioo; Vitalquinoline; Xerasma:

Wintromycin:

MARCAS DEFERIDAS

Aoedenil; Acylanide; Alhydrox; Alupen. Anglormon

Angor Asthma; Angtotenãna; Ansioadol; Ascprtil; Belade

nal; Benexol; Caktas; Oombicaina: Convaliopan; Crotamil

Debeacil: Detraine; Dilostrep; Eleutron; Erythrol; Esterami

na; Estreptomix; Euxina; Gargosedans; Gennisone; Getryl

Guanafarma: Haldrina; Hemoprocial; Indigestiva; Krinoci

lin; Ligolan; Lubroma: Malina; Mulgatol; Neo- Boryval

Neo Necrogan; Neo Oftazone; Ndvo Beuiiit; Osbil; Osmo

genol; Pancretona; Peridex; Picrotoxinan; Praejaculin; Pro

terap; Roshepat; Rreiting; Sandosfeno; Seroglobina; Solar

gin; Suferrrol; Synancrulin; Teriselectan; Tonocrasin; To

no Melfusin; Trimixil; Triparen; Xarope Peitoral; Varilisin

Venza: Vita Senil;

MARCAS INDEFERIDAS

Anavacina; Caju Purgattvo; Compacto; Epasitoi; Essen

tiale; Extropin; Igienil; Leo-Artrit; Microamin; Multi; Ooe

lan; Puerslip; Rânofantil; Sanfreman; Supersan: Tatuape;

Tossebron: Velbe

DEFERIDOS

A D Per; Adenotepe; Alginex; Ampiicul, Amplol; Am-

polas Metilmelubrina-oompoeta; Amidonal; Angiosedan;

Apiren D liq.; Asoeridii; Atapec; Atrocalman; Bardidrine;

Batons Solides; Becoean; Bilharsene; Biomixina; Biomixina

infantil; Bismiedase; Brilles; Bromil; Butanna Calcida An-

geli; Calbisen suspensão; Cálcio Medicinal; Calmociteno; Ca-

momiia Erva Ddce; Carogeno; Oekestiderm; Cel-Vi-Sol Gò-

tos; Ciclodiol; Ciclarito; Cloreto sódio à 5% em solução

Hipiex; Colexan oompr.; Colomia Lavanda; Colepar; Compt

Oickxerina 250 mg; Oompr. Suba. ConJ. Vita; Oompr. Sul-

faznetoxipiridazina; Cynarebil; Cyte Haller; Daraprin; Diar

rena; Diclocil; Doleren; Orag. Sulf. Per roso: Elixir Cola e

Catuaba comp. Indígena; Encefabel; Enteren; Enterobion.

Enzymagiclina Cap.; Eka Harlemense; Emp, Cloridrato Pa-

paverina Vitex; Ergotrate Compr.; Espasmolamin; Extrato

Fluido Boldo; Excitevar; Exudatin; F-Dcrme Lister Poma-

da; Fargestium; Farmicetin; Felbevin; Filiben; Flumicil.

Frixal; Gabax; Gargotrigil; Gamahist; Gelexan; Gel Ru-

bren; Gertulina; Gevrite Drágeas; Olifanen; Glinostol; G6-

tos Dinâmicas; Glutadedex; Glycetrat; Helbramicin: He-

pagástrico: Heparina; Hepasedan; Hepatofigan capa.; Her-

tri; H-Sal; Hexapaverina; Hirudal; Hoechst do Brasil; Ie-

dentere: Incidam; Instilene; Todene; Kraftol: Lab. Silva

Araújo Roussel; Lamicina; Lab. Ostam S. A.; Laringesan;

Lendrifarma; Magnacert: Manon Purgativo; Med-Icated

Diski; Mesecetin; Metestan; Metionina Inj.; Metiobê; Mie-

tasol; Midrizin; Mineraful; Miticeçan; Mutabon; Mogadon,

Myecinil; Necroton: Neurodepressin; Neutralergon; Nutriaiu,

Optraex: Osmoquin; Oxiura liq; Oxigenol; Oxatrat; Palmi-

cel; Pastilhas Peitorais de Andr»*u; Paripebil; Pantene;

Parmezin; Pectiofur; Penid ^600 Hyrcal«; Pelutropin; Per-

fetropin; Püulas Ferro QUIPADAS; Pipezina; Poli Minei

Vit; Pó Bremidressis; Pomada Penidlina; Pomada Veafarm.

Polivitafarm; Preciclon; Premenaxina; Pressin; Proctesedil

Pronezel Inf: Rauserpin 0,10 mg; Regulador Uterino; Re-

lampina; Retenso; Rhodia Ind. Quim. e Têxteis & A.; Ru

bremalt; Sabão Medicinal Alcatrão Enxofre; Sanelisina

Sangoblon; Sanobiol; Sedandrômaco; Seventel; Silimetsaii

Sódio Lendrifarma; Sol. Glicose Hipertônica: Sol. Glico&r

à 5% em sol. Isotónica: 8oL Inl. Subs Estrogènicas oon}

Vita; Sol. Inj. Glicose ò 50% Sol. Inj. Sulfato Espertem»

à 2%; Sol. Anti-Coagulante Kajio de Glicose Citrato Sódio

Lendrifarma: Soi. Anti-Coagulante Dextrese Citrato Dissé-

dico; Sol. Glicè Fisiologia; Sonetrat; Sol. Oral Extrato He-

pátioo; Sol. Oral RuUns Compr.; Sulfanilen; Sulfato Ea-

troptomicina; Suspensão Palmitate Cloraiifenicol Londri-

farma; Susprat Compr.: Tenephyl: Tessenil; Tetramidil

Compr.; TESTOGEBEX; Tintura Iodo Forte: Ultrasllan;

Uterol; Vene-Dextrese; Viuril; Vite-C-Mins: Xarope Cio-

ranfenicol Buller; Xaiope Metionina Oompr. Seltzerina;

INDEFERIDOS

Cebiogluthien: Celestone: Ceralmicina; DiazukenU

Compr.; Edemina: Laficilina; Neo-Sulfanazina.

COMPAREÇA

Abbecilina; Bto-casp€umt; Cálcio Cetiva, Celestabelie»

Cidepangel; Cigarros Balsàmicos; Oolestrop; Ooriatil; Ore-

satína; Deloren; De-Mc-Coy; Derex; Der-Sed; Demine; Der-

Sod: Di abe tal: Digerol; Drágeas Ferro Gradumet; Drenl-

fórmio; Eüxir Fraga: Enduren; Fixecent; Furadn; Gwii-

celin; Gardenal; Gargetriel; Oelsalil; Glitisol; Glutacaina;

Gurensen; Hematodin; Histelin; Infepan; Introzima, Koft»

merermil; Krinopectina; Lab. Farm. Warlen Ltda.; Linix;

Mie tasol; Narden; Navarren; Neoítalil; Neomicina; Neutra*

lergan liq; Niuren; Odentex; Oftalvix; papéis Furmigat6-

rios Azetados; Platenal; Pomada Tlrotriclna; Prevenecili-

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Julho <U A GAZETA DA FARMAC1A Página 1'

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Página 16

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GAZETA DA FARMACIA Tulho de 1966

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ORIENTAÇÃO FISCAL

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As empresas podem dedum do .seu Imposto de itenda

os investimentos aplicados nas seguintes modalidades:

— Os aluguéis pagos a sócios ou dirigentes da em

presa, e a seus parentes ou dependentes, em relação as

parcelas que exceder do preço ou valor do mercado nu^

serão deduzidos das despesas — eis o que diz o Art. 174,

Parágrafo único, letra a.

Comentário:

Como arbitrar o preço do mercado? Solução infantil,

porém, válida: consultar os jornais que publicam anúncios

de aluguel de casas e lojas e procurar enquadrar sua

avaliação documentada, a fim de se resguardar contra as

investidas dos pseudo-conhecedores.

— As importâncias que incentivem o esporte, a cul-

tura, a filantropia, desde que não ultrapassem de 5% (cin-

co por cento) do lucro operacional da empresa. Todas as

contribuições devem ser comprovadas.

— A Seção XVII refere-se às despesas de propagan-

da, através do art. 185. Entre outras coisas, considera o

artigo, em sua letra E:

«O valor das amostras, tributáveis ou não pelo impôs-

to de consumo, distribuídas gratuitamente por laborató

rios quimicos ou farmacêuticos, e por outras empresas

que utilizem esse sistema de promoção de venda de seun

produtos, sendo indispensável:

— que a distribuição das amostras seja contabilizada

nos livros de escrituração da empresa, pelo preço de custo

real;

II _ que a saída das amostras esteja documentada

com a emissão das correspondentes notas fiscais;

III — que o valor das unostras distribuídas em cad»

ano não ultrapasse os limites estabelecidos pelo Departa-

mento do Imposto de Renda até o máximo de 5% (cinco

por cento) da receita bruta nbtida na venda dos produtos

tendo em vista a natureza do negócio.

Negócio:

As despesas deverão ser escrituradas em Conta pró-

pria. \

Sem comentários.

— Os bens do ativo podem ser depreciados (art. IK6^

e deduzidos do lucro operacional.

Para 1965 e 1966 as cotas são calculadas sóbre 50'<

(cinqüenta por cento) e 70',¦'< (setenta por cento) do valor

da correção monetária dos bens

O D.ll. publicará periodicamente, o prazo de vida util

dos bens.

O montante acumulado ias cotas não poderá ultra-

passar o custo de aquisição do bem, atualizado monetária-

mente.

Será admitida a depreciação de edifícios e constru

ções quando utilizados pela empresa.

Sfí: Responderemos às perguntas formuladas.

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CERTO TIPO DE ALERGIA

A medicina moderna defi- eczema — até os ineómodoi

ne a alergia como uma "de-

fesa contrapioducente", ou

algo semelhante. Um orga-

rismo normal, para proteger-

se da agressão de agentes

perturbadores diferenciados de

nuas próprias características

humorais. como os micróbios,

certas proteínas, etc. lança

contra èles seus próprios an-

ticorpos. .N u m organismo

alérgico, porém, éstes anticot-

pos de defesa atuam, em de-

terminado momento, contra o

organismo, em vez d

atacaram o.- agentes pertur*badores.

Esta seria a origem C. uma

•érie de manifestações alér-

ticas.

cuja variável gravida-

• vai desde um » leve pertur-•ação cutânea — urticária,

mais delicados, como o ata-!

que de asma o edema agudo

da glote. e o temível choque

anafilatico.

Por que motivo um organis-

mo pode atuar desta manei-

ra? O êrro de cálculo na ação

dos anticorpos é provocado

pela natureza química do es-

t i mulo perturbador ou por

um d< f» ito congênito nas roa-

c;õ«-a do organismo?

Se se levar em conta o nú-

mero cada vez maior de pes-

soas alérgicas aos agentes

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Meracilina

Comprimidos

Efeito potenciado nos mais

diversos estados infeccioso;i'te

causais mais Insignificantes

(alimentos, remédios comuns,

estados de intensa emoção),

é possível deduzir que as de-

f e s a s funcionam mal por

culpa do organismo. Tal con-

clusão é confirmada pela ob-

servação de uma série de ca-

sos clínicos, exposta num ra-

balho que acaba de ser pu-

blicado. de autoria dos der-

matologistas Wáltei B. Shel-

ley e Howard M. Bowaley,

da Faculdade de Medicina da

Universidade de Pensilvània,

na Filadélfia

ÁGUA t .4 CAUSA

Êsses casos, todos êles com

diagnósticos d e "urticária

aquogena", referem-se a pa-

cientes em que foram obser-

vadas formações ásperas na

pele do tronco, na parte su-

perior dos braços c também

nas palmas das mãos e nas

plantas dos pés. Tais foi ma-

ções eram produzidas ime-

diatamente depois do banho

dos enfermos. Trata-se de

uma forma de urticária mui-

to incômoda, mas que desa-

parece duas horas depois.

Segundo os dois dermato-

logistas norte-americanos, que

apelam para uma vasta do-

cumentação bibliográfica ale-

mã, britânica e suíça, o fa-

tor humectante da água de-

terminaria, à altura dos fo-

Hculos cutâneos e na pro-

x i m id a d e das minúsculas

glândulas sehácca* a for-

mação extemporânea de uma

substância sensihilizadora que

atua sôbre as camadas mai3

profundas da pele e origina

um prurido que pode prolon

gar-se por quatro horas.

Os testes comprovaram que

éste tipo de alergia origina

nas células sanguüineas cha-

madas leucócitos hasófilos

A publicação noi te-americana

também fala do método mais

eficaz para aliviar os efei

tos desta alergia que. em si

não é uma doença grave, ain-

da que desagradável. Os en-

tendidos recomendem às

pessoas afetadas que, antes

de entrar em contato com

a água, tomem um comprimi-

do anti-histuminico. (ANSA).

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julho de

A GAZETA DA FARMÁCIA Página V»

FASCINANTE, é deveras

A fascinante, a hlitória

' dessa obra, os «Colo-

nuiof <1os Simples e Drogas

Medicinais da Índia», impres-

om Gou, nos remotos con.

fins ila índia Portuguôsa. nos

10 de abril de 1563 e que re-

presenta a obra pioneira da

Medicina Tropical poderia-

m0R dizer, da Tropicoiatria.

Seu autor, Garcia d'Orta,

português, nascido em Cas-

Lio de Vide, em fins do sé-

«ulo XV. foi nome a quem

o século XVI celebraria, en-

Ire os maiores, de sua nisto-

ria científica.

Diplomado pelas Universi*

dados de Alcalâ e Salamanca,

rònouistaria, em sua pátria,

om 1526, através de exames

prestados perante o Fisico-Mor

d,» Reino, as necessArlos li-

cenças, para o exercido da

Medicina.

Médico, à maneira de seus

melhores colegas do Renasci-

monto, isto é, médico de va-

riada e extensa cultura cien-

tifica e humanistica, não nos

surpreende o fato de que te-

nha sido nomeado, em l.>30,

para reger a Cadeira de Fl-

losofia Natural, na Universi-

dade de Lisboa.

Eis, entretanto, que, qua-

tro anos depois, Garcia d'Orta

declina do elevado pôsto e

embarca para a índia, em

rompanhia de seu grande ami-

go. Martim Afonso de Sousa.

Êsse nome. Martim Afonso

de Sousa. é. sabeis, dos que

se associam aos primórdios da

obra civiiizadora de Portu-

gal. no Brasil.

Fôra a éle, de fato, que El-

Rei D Jofio III confiara a

primeira grande expediçfto lu-

sa ao Brasil, ao que deu cabal

desempenho, com a fundaç&o,

emb ^io Vicente, do primei-

ro núcleo de civiilxaçfio esta-

bel n ido. nosta parte da Ame-

rica ^ ,

Regressando a Portugal, em

ALMOFARIZ DE ASCLÉPIO

Garcia D Orta, o Pai da Tropicoiatria

IVOtiNO DE VASCONCELOS

1533, logo no ano seguinte,

rumuria à Ásia Portuguesa, le-

vando, em sua companhia, o

ilustre amigo, dr. Garcia dOr-

ta.

Providencial foi, por certo,

para Garcia d'Orta, esta via-

gem, de vez ser-lhe-ia dado, na

Ásia Lusitana, realizar uma

das obras cientificas mais im-

portantes do século, obra que

se consubstanciaria nas pá-

ginas imortais dêsse livro, os

«Colóquios dos Simples e

Drogas de Causas Mediei-

nais da Índia».

Garcia d'Orta acompanhou

70 COMPRIMIDOS

1

CARBOfIALIL

1

m

NO UA1A.M6N70 DAJ

DISÍNT6R1A8

f cotitis

UBOKAIOSIO SINTHlCO UM.

•0A m

»|V. IMSn - fio M0IO

Martim Afonso em suas nu-

merosas expedições, pelos ma-

res e terras da índia. Nes-

sas dilatadas viagens, en-

quanto, de um lado, o Capi-

tão-Mor plantava as pedras

de ar dos descobrimentos

portuguéses, o Físico de El-

Oei colhia as espécies vegetais

que lhe serviriam às notá-

veis indagações científicas.

E não apenas eolhia essas

desconhecidas e miraculosas

plantas, como recolhia, com

profundeza, lucidez e tenaci-

dade, observações sôbre o seu

emprêgo medicinal. Realiza-

va. a um tempo, os seus me-

moráveis estudos sôbre a Pa-

tologia Exótica, aquela estra-

nha e misteriosa patologia

que a Europa ignorava e que

o surpreendia, a cada passo,

através dos lances terríveis

de suas dramáticas manifesta-

<;ões mórbidas.

Apaixonou-se, êsse natura-

lista de gênio, ô obra que de-

cidira consagrar a existên-

cia A Ásia fôra o seu his-

tórico encontro com o destl-

no. Tanto é assim que resol-

veu Garcia d'Orta não regres-

sar à pátria, quando chegou,

para Martim Afonso, o mo-

mento de empreender a via-

gem de volta.

Permaneceria, na Índia. Fi-

xar-se-ia, em Goa, onde rea-

lizaria a grande obra de sua

vida, um livro que lhe con-

sumiria 30 anos de existência e

que constituiria a síntese de

suas observações e o fulcro

de suas idéias, êsse livro que

se destinaria a constituir

uma das obras mais impor-

tantes do século e de todos

os tempos, na História da Me-

dicina, — os «Colóqulos dos

Simples e Drogas he Cousas

Medicinais da Índia».

O livro de Garcia d'Orta,

escrito em estilo usual, na-

quela época, o dos «Coló-

quios», isto é, conversação,

palestra, entre duas ou mais

pessoas, — no caso, entre o

próprio autor e personagens

de sua criação, — fêz-se, des-

sa arte, de agradável e atraen-

te leitura.

Versa a obra, com a mais

admirável proficiência, a ma-

téria médico-tropical, — di-

ríamos, a Tropicoiatria, —

através dos Simples e Dro-

gas, vale dizer, das Plantas

Medicinais, que o autor estu-

dou, minuciosamente, em sua

prolongada peregrinação pe-

la Índia.

Vasto é o número de plan-

tas medicinais estudadas, en-

tre as quais o açafrão, o al-

garve. o aloes, o anaeardo, o

anil, e assa-fétirla, o benjuí,

o cálamo. a canela, a cânfo-

ra, o cardan.ano. a cássia, o

cravo, os figos, d ^engibre, o

ópio e o sándalo.

Cita o autor, entre os fru-

tos, — os deliciosos frutos

tropicais, — exal*ando-lhes as

virtudes, as i-aram bolas, as ja-

cas, os jambos. as mangas

e os tamarindos.

A Patologia Exótica, no ca-

so, a Patologia Tropical, me-

rece, do dr. Garcia d'Orta,

minucioso estudo e constitui,

sob c ponto de vista médico,

a parte capital da obra.

As bexigas, as boubas, a le-

pra, a malária, as paralisias,

a tisica, as verminoses. o sa-

rampo e a cólera são as ®n-

tidades mórbidas minuciosa-

men+e estudadas por Garcia

d'Orta.

Sobreleva. neste capítulo, a

sua descrição, que é a pri-

meira, feita por um médico,

da cólera, — a terrível e apa-

vorante «cólera asiática»...

A Matéria Médica, versa-

da, assim, por Garcia d'Orta,

em sua obra, Matéria Médi-

co-tropical, faz. dêsse livro,

a obra inaugural dessa disci-

plina científica.

Medicina Tropical — e Me-

dicina Lusíada. — de vez que

é obra eminentemente lusita-

na, escrita em terras tropl-

cais, descobertas e civilizadas

pelos lusitanos e da autoria

de um médico português, ês-

se médico que mencionou, no

frontespício de sua obra, qual

título honorífico, o de Físico

de El-Rei D. João III, -

Garcia d'Orta!

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Página 18A GAZETA DA FARMACIA Julho de 1961

t

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iii i i iii

1

||L 11 Mj^MMB 'H ll|i|" n jjWIwn lyHMM III

À mesa dirigente da sessão em honrr nagem ao pres. do Conselho Federal, dr.

Eduardo Valente Simões, tomaram parte também os conselheiros regionais Anibal Car-

doso e Carlos Alberto Fernandes Nazareth, a conselheiro federal Orlando Lobato e o dr.

Raul Freire de Sousa.

O Pará Recebeu o

Presidente Simões

Na retina humana ha doi- {

:ijx>s de células receptoras:

(K cones e os ba«tonet*>s. As

primeiras servem à percep-

cão de luz intensa como a

diurna; as últimas se desti-

nam ao trabalho do òlho du-

raute a noite, em horas cre-

pusculares. Segundo os cien-

tistas. na retina humana en-

contram-se cêrca de 6.000.0001

de cones e 50.000.000 a ..

120.000.000 de bastonetas.

início cio mês o

CRF-1 (Para) rece-

beu a visita do dr. Eduar-

do Valente Simões, pre

sidente do Conselho Fe-

deral de Farmácia e ge

rente da parte Farmacêu-

tica da Rhodia, Indústrias

Químicas e Têxteis S. A..

Os farmacêuticos de

Belém, através de seu

Conselho Regional, rece-

beram o dr. Simões em

sessão especial desse ór-

qão, levada a efeito dia

OSTELIN CÁLCIO-B12

ORAL E INJETÁVEL

" <naO" r

Qájf

A. recalcificante

(^è

m

-

z^».^ tradicional\f r*

Í4M

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nv*c\xm f oisTmuooMs ¦ '

COMPANHIA INOUSTRIAl FAftMACtl/TICA '

RUA FtGUPftA 0( MRO. 406 • *C úi JANCOO - C?

1" do corrente O presi-

dente do CRF-1, dr. Célio

Athayde, ao iniciar os

trabalhos, disse do jubi

lo com que a classe ali

estava reunida para re-

ceber, pela primeira vez

um presidente do Con-

selho Federal e, notada-

mente, quando essa per-

sonalidade é uma das fi-

guras exponenciais da

classe, dedicando, à

Farmácia, seu entusias

mo e conhecimentos

SAUDAÇAO DO ORA-

DOR OFICIAL

O dr- Aníbal de Fiquei-

redo Cardoso, designado

orador da cerimônia

usou da palavra paro

ressaltar a personalida-

de de Valente Simões

além de historiar as ativi

dades e problemas do

CRF-1

AGRADECIMENTO E

CONDECORAÇÃO

A sequir falou o pre

sidente do CFF agrade

cendo a homenagem e

nostrando-se e n t u sias

mado com o que lhe foi

dado observai no CRF-1

desde suas modernas ins

talações, além da mane;

INGLÊS

PROMETE

CURA

RADICAL DA

ENXAQUECA

LONDRES — Uma cura ra-

dical para as enxaquecas foi

descoberta meses atrás pelo

médico britânico Nevil Ley-

fcon, quase que por acaso,, ao

tratar éle uma jovem paciente

em nada relacionada com as

cefaléias.

A uma certa altura do tra-

tamento, o dr. Leyton Injetou

em sua paciente um hormônio

que provocou na jovem fortes

cefaléias. Partindo do prin-

cipio de que. se um hormônio

pode provocar dôres de cabe-

ça, um outro deve poder eli-

miná-las, realizou éle investi-

gações e experiências que lhe

j permitiram obter a cura do

| doença.

Foi a partir da descoberta

deste tratamento hormonal

que se fundou em Londres a

Clínica Putney. Os resultados

obtidos na Clinica são impres-

sionantes: êxito em mais de

90% dos casos.

Até agora esta terapêutica

só pode ser obtida em Lon-

dres. Brevemente, no entanto,

deverá se estender a toda a

Grã-Bretanha onde mais de

cinco milhões de pessoas so_

irem de cefaléias. e, posterior-

mente, ao resto do mundo,

para alívio de cêrca de 300

milhões de vítimas déste so-

frimento, ou seja. 10% da po-

pulação mundial.

REGINA

O Talco Maravilhoso

ra atuante como se man-

tém em sua zona e o

apoio ¦ que recebe da

classe

Aproveitando sua per-

manência em Belém,

prestou seu tributo aos

colegas do Pará, colo-

cando na lapela do pa-

letó do dr. Orlando

Lobato, o distintivo de

ouro do CFF, já que

o mesmo é o repre-

sentante da Região junto

ao Federal

Por último falou o dr.

Orlando Lobato dizendo

que o mesmo é o repre-

tivo de ouro do CFF, já

Orlando Lobato, o distin

colegas do paletó do dr

da satisfação com que

recebia a condecoração

pois ela pertencia à cole-

tividade farmacêutica da

Região 1

Um coquetel de con%

graçamento encerrou a

reunião, da qual fêz par-

te. também, como convi- . Nt A1(m(lnha ^ „emplo

dado especial o dr. Raul j

<*as mulheres fumavam

i em 1930, mas em 1950, a pro-

Freire de Sousa, farma \ porção subia para 58%.

cêutico inscrito no CRF-3

ParaWam™^ <* «** *

câncer pulmonar em mulhe-

e Inspetor da Rhodia, r« subiram de asero em 193§

¦ para 4T em 1900 E a teo-

para o Norte. I dência g p^-j, aumentai .

CÂNCER DOS

FUMANTES

COMEÇA A

APARECER

NA MULHER

Até 1930 as mulheres pou-

i co fumavam. As estatísticas

de c&noer do pulm&o não

mencionavam doentes do se-

xo feminino; êsse tipo de

câncer era apanágio dos Ivo-

mens.

Com a generalização das

mulheres fumantes, o que

ocorreu entre 1930 e 1945 no

i mundo inteiro, começam a

aparecer «gora os casos dês-

se mal nas mulheres

M

B1

Page 19: GEM Os Sindicatos do Comércio Varejista e Atacadista de Produtos Farmacêuticos …memoria.bn.br/pdf/029548/per029548_1966_00410.pdf · 2014-08-19 · | Mineiro de nascimento e forma-çâo

Julho do 1966

A GAZETA DA FABMAC1A Página 1>

CINCO PRIMEIROS MÉDICOS

JÁ CLINICAM EM CIDADES '

CARENTES DE ASSISTÊNCIA

DOIS

municípios mineiros, um piauiense, um pernambu-

cano e um baiano, cujas populações não tinham assis-

tência médica de qualquer espécie, foram beneficiados pe-

Io Plano de Expansão Demográfica (PEDEM Médicos),

que designou cinco doutores para essas localidades.

Êsses cinco primeiroa profissionais liberais receberão

mensalmente, durante 1 ano, bolsas de 300 mil cruzeiros,

sem prejuízo, no entanto, dos honorários que lhes propor-

cionar o exercício da profissão nas respectivas localidades.

O PEDEM Médicos — elaborado pela Associação Mé-

dica Brasileira a partir de idéia do ministro da Saúde, sr.

Raimundo de Brito, e por sugestão da Pfzer Corporation

do Brasil (que também patrocinou a concessão das cinco

primeiras bôísas) — terá continuidade logo que a entida-

de máxima dos médicos brasileiros obtenha novas dota-

ções para sua execução.

O Plano foi mesmo criado para incentivar a fixação

de médicos no interior brasileiro, onde há carência abso-

luta de assistência Médica. Embora o número de médicos

que designa (através de seleção rigorosa) seja ainda pe-

queno, a AMB está convencida de que isso é bem melhor

do que obrigar os profissionais da medicina retém-forma*

dos a estagiarem compulsóriamente em locais não esco-

Ihidos, como prevê um projeto de lei, e espera que o êxito

do início determine maior amplitude de ação.

De todos os municípios contemplados com os cinco

primeiros bolsistas, o que mais carecia de assistência lo-

ealiza-se no Piaui. Ali, quem necessitasse de médico teria

de percorrer 300 quilômetros até encontrar um. Nos de-

mais, a distância entre a cidade e o médico mais próximo

variou de 56 a 75 quilômetros.

Suas populações vão de 3 mil habitantes (do I lauí) a

42 mil (uma das cidades mineiras), enquanto as distâncias

que os separam do litoral variam de 600 a 180 quilômetros.

Todos êsses dados serviram para selecionar os candidatos

que se inscreveram no Plano.

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COMPLEXO VITAMfNICO tIOFIUZADO

Cada cm3 contém:

5.000 U de vitamino A • 800 U d» vita-

mina O3 • 2 mg de vitamina Bi - 3 mg de

vitamina B2 - 4 mg de vitamina B* - 150

mg de vitamina C • 5,4 mg de pantote»

nato de cálcio e 30 mg de niacinamida.f

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vitaminas imediata e integral solubilidode e

uma estabilidade pràticamente ilimitada.

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instiladas diretamente na língua ou adicio-

nadas ao leite, a suco de frutas ou água

açucarada, antes ou durante as refeições.

fstôjo do um frasco com as vitaminas, acompa-

nhaoo da 1 frasco com 10 cm3 da veículo eaul-

corante aromotizado.

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das Dôres,

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Gotas • Comprimidos

BELPAR

Sedafão Total

das Dôres,

Espasmo» Visctrais,

Tosses Espasmódicas

Gotas • Comprimidos

O tubo urinifcro mede

cérca de sete centímetros de

comprimento e o ureter (cada

um dos canais que oonduzem

a urina dos rins para a be-

xiga>, 30 centimetros. Na toe-

xiga podem ser depositados,

normalmente, de 150 a 300

gramas de urina.

Cl marea òe ecn^umçA

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São Paulo 2, SP

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O esôfago mede cerca de

25 centímetros de comprimen.

to. Estende-se da fannge ao

estômago.

O SABONETE

REGINA

E* uma maravilha

As instalações do Labo-

ratório de Química In-

dustrial Farmacêutica da

Faculdade de Farmácia e

Bioquímica, da U.F.R.J.,

foram destruídas por ex-

plosão que alarmou cs

moradores dos buh rcs da

Urca, Praia Vermelha,

Leme e Botafogo- Os pre-

juízos foram incalcula-

veis além do susto caj-

sado à vizinhança.

Segundo o diretor da

Faculdade, a explosão

teria sido ocasionada por

centelha produzida pe-

lo desumificador de ar e

que, no caso, teria atingi-

do um dos canos de gas.

cujo escapamento alcan-

çara o limite de explcsi-

bilidade. Outra hipótese

é a de curto-circuito na

instalação elétrica da sa-

la.

£ste é o terceiro aci-

dento a registrar Noutro

1 abe ratório. hó tfempes,

explodiu bombena

de

cloro que liberou 30 kg

de cloro. Causa: enguiço

da válvula. Para termi-

nar o mau estar causado

a bombona foi jogada

na piscina. No mesmo La-

boratório de Química In-

d u s t r i al Farmacêutica,

numa distileção de Al-

cool Metílico, o resíduo

inflamou o Álcool ocasio-

nando fumaça que muito

perturbou o Bairro.

Acidentes podem acon-

tecer mas devem ser la-

mentados!

Considerações Farmacêuticas

Clibas de Alvarenga

Taubaté — S. P.

A

INSTITUIÇÃO dos Conselhos de Farmácia no Brasil,

como sabemos, é fruto de antiga aspiração ÇoUüdo

graças aos esforços de um pugilo de farmacêuticos e alme

iado talvez pela totalidade deles.

Lembra-me que, há trintia anos aproximadamente, atia-

vés de A GAZE7TA DA FARMACIA. por outros órgãos in-

formativos da classe e em grupos de colegas, já se comen-

tava com ardor a premente necessidade da enaçao da «Or.

dem dos Farmacêuticos», como tábua da salvação contra o

estado de abandono em que se achava a farmácia publica

já naqueles tempos, notadamente no tocante ao exercício

profissional-em ^ Farmacêuticos» constitui realidade em

nossos dias. A diferença do rótulo no caso, em nada altera

a natureza e o objetivo do produto.

Oom o advento dos Conselhos, entretanto, houve a in-,

tercorrência de uma série de reveses e probleams. que ainda;

hoje absorvem as atenções dos nossos colegas que neles mi-

litam. Temos a Impressão de que todos êles estão plena-

mente compenetrados da tremenda responsabilidade que as-

sumem. .

Até o presente momento, não nos consta que tenhamos

motivo de criticas contra qualquer dos componentes de qual-

quer dos Conselhos. Futuramente procuraremos reeleger pes-

som bem conhecidas, que já revelaram capacidade em ges-

tôes anteriores, «tá>? s .... . .

Destarte estaremos precavidos contra a infiltração ue

elementos mgidos e displicentes que porventura pretendam

figurar nos seus quadros com o exclusivo escopo de apri-

morar a sua biografia dentro da improdutividade.

SABONETE

VAIE QUANTO PESA

O Sabonete das Famílias

Fcrmato Oval e

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tágina 20A GAZETA DA F ARMA CIA

Julho de 1966

moderna linha de

| ACI

antiparasitarios LHM

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HEXAIORATO OE PIPERAZ«NA E TILOXIPAL

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^¦fy v 'v.-HM H<FH H

Os cursos na Associação Brasileira ds Farmacêuticos continuam a despertar

o mais aho interesse e a freqüência aos mesmos é digna de se notar A foto

nos mostre um aspecto da assistência e quando conierencista dr. Márcio

Dias. ministrava uma de suas aulas.

Penicilina e Fleming

A CATEDRAL anglicana de

São Paulo, construída

em Londres, segundo o

traçado do arquiteto Cristo-

pher Wren, nos anos de lb7j

a 1710, abriga na sua cripta

os corpos dos mais ilustres

filhos da Inglaterra. Aí se

encontram, entre outros, os

túmulos gigantes de dois he-

róis: o do almirante mutila-

do, o extraordinário Horácio

Nélson, ferido de morte em

plena refrega, ao largo do ca-

bo Trafalgar, no dia 21 de ou-

tubro de 1805; o do general

Arthur Wellestley, o duque

de Wellington, cognominado

o «Duque de ferro», o vence-

dos dos exércitos franceses

na península ibérica e o ven-

cedor do próprio Napoleão.

em Waterloo, e falecido, em

Londres, a 14 de setembro

de 1852.

Não longe dos túmulos dès-

tes dois cabos de guerra que

s&o símbolos de heroísmo, de

coragem, de espirito de sa-

crifício, de abnegação, de to-

dos os sentimentos nobres,

que integram o sagrado amor

da pátria, existe uma lápida

modesta, discreta, que tem

gravadas os iniciais A. F. e

assinala para a posteridade o

local onde se encontra o cor-

po de um homem simples,

cuja obra é também uma gló-

ria da Inglaterra, mas que,

acima de tudo, ergueu um

marco na história da Huma-

nidade. Refiro-me a um mé-

dico, a Alexander Fleming.

A era dos antibióticos, fun-

dada por êle, iniciou-se em

1928, embora a palavra peni-

cilina só tenha sido divulga-

da um ano depois num artigo

hoje célebre, publicado no

Brttfoh Journal of Expert-

mental Pathology.

O substantivo antibiose e

o adjetivo antibiótico são

porém, muito mais antigos.

Devem-se ao francês Vuílle-

min que, em 1889. definiu as-

sim antibiose: «Quando dois

corpos vivos se unem lnti-

mamente e um délet exerce

ação dcstruldora numa por-

ção mais ou menos extensa do

outro, pode dizer-se que há

antibiose». Antibiose e anti-

biótico surgem-nos, pois, co-

mo antônimos de simbiose e

slmbiótico.

Como é sabido, fenômenos

da antibiose já haviam sido

observados. Llster, em 1871,

Patteur e Joubert em 1877 e

Duchesne, 1897, descreveram-

nos. E quando em 1950, Lord

Webb Johnson, presidente do

Bojral College of Surgeons,

mostrou a Fleming os apon-

tamentos de Llster, aquèle

respondeu-lhe: «Foi pena quenio tivesse sido levada s cabo

essa experiência... Ocorreu a

Lister a idéia da Penicilina,

mas os fungos que cultivou,

ou as bactérias, não eram

mais demonstrativas. Se asorte o houvesse favorecido,

ter-se-ia modificado a história

da medicina e Lister veria,

enquanto vivo, o que sempre

procurou: um antisético não

tóxico. Desde o tempo de Pas-

teur e de Lister que os in-

vestigadores tentaram des-

truir um micróbio poi meiude outro. A Idéia já existia; aexecução teve de esperar pelodia em que o Destino decidiu

que o esporo de um fungocontaminasse uma das mi-nhas culturas e. anos maistarde, pelo dia em que os

químicos se ocupassem dos

produtos dêsse fungo, paranos darem a penicilina pura.Sem dúvida que Llster fica-ria contente se tal coisa lhehouvesse sucedido

Modestamente, Fleming

ocultou que Llster não po-

dia descobrir semelhante fe-

nAmeno e que se o descobris-

se não poderia fazê-lo desa-

brochar em tôdas as conse-

qQências. Não se esqueça

quantos anos decorreram en-

tre o seu descobrimento e a

industrialização de penicili-

na Os fenômenos históricos

e o> fatos científicos têm de

sei estudado? A luz de to-

dos >•» tomiicionalismos Ua

sua época, em rolaçüo com o

prau de conhecimento geral,

o desenvolvimento de outras

ciências, como a Biologia, a

Física, a Química, etc. e ain-

da o desenvolvimento das

vias de comunicação e meios

de difusão do trabalho cientí-

fico. O desenvolvimento in-

dustrial, em muitos casos,

também não é alheio (e por

vários mecanismos) à evolu-

ção da ciência e ao seu pvo

gresso.

No caso da penicilina, tem

de referir-se o acaso como

um dos que intervieram no

maravilhoso descobrimento de

Fleming. Mas. não o esque-

çamos; como diz Goborian to

acaso só serve os homens

fortes e é isso que indigna

os tolos». Também o próprio

Pasteur afirmou que «o aca-

so só favorece os espíritos

preparados».

E até Fleming, que sem-

pre se mostrou isento de

vaidades, também um dia

deve ter sentido a necessida-

de de dar a César o que era

de César e de atribuir ao aca-

so apenas aquilo que !\ones-

ta e cientificamente se lhe

pode atribuir. Disse êle:

«Apesar de tudo, os espo-

ros não se puseram de pé

aôbre a gelose para me di-

zerem: Sabe uma coisa? Pre-

duzimos uma substância anti-

biótica».

Bev. Fort. Farm*

REGINA

O Talco Mararflhoso

BELPARr %

Sedasão Total

> dai Dôres,

Espasmo» Viscerais*

Tosses Espasmódkas

Cotas • Comprimidos

BELPAR

Sedação Total

das Dôres,

Espasmos Viscerais,

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ftua RiacKwlo, 242

Rio cie Janeiro

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I SodofSo Total I

I > das D&res, I

L Espasmos Viscera n* I

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tosses Espasm6dkas I

I Cotas o Comprhnidos I

BELPAR

SedafSo Total I

das Ddros^ I

Espasmos Viscerais, I

Tosses EspasmMicat I

A ^AsassialMSjlAO Hwviwi 9 vovnpnmKio! ¦

I ^8k. I

I imuiiiiis I

I UIUU

I ftua Madwdo, 242 I

I Wo cit Janeiro

|

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Julhode 1966 A GAZETA DA FARMACIA Página 21

BELPAR

5eda$a© Total

dos Oôr»li .

Etpatmo* ViKtral»,

Tosses Espasmódicas

Gotas • Comprimidos

BELPAR

Soda$ão Tolol

das Dôrts,

Espasmos Viscorals,

tosses Espasmódicas

Gotas • Comprimidos I

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(VILA 11

Rua Wachüola, 242

Rio d* Janeiro

DE TUDO

UM POUCO

A Baia da Guanabara é a

mais notável do mundo.

Nela estão situadas 87 ilhas

r ilhotas cariocas, além de 21

outras fluminenses.

xXx

iumoso cantor italiano.

Enrico Caruso, falecido em

1921. tez sua estréia, no pai-

co aos 23 anos de idade, con

a opera Fausto» de Gounod.

repertório compunha-se

de 50 óperas, em sua maioria

italianas.

xXx

O saca-rolhas foi inventado

tio século XVII e isto causou

uma enorme transformação

ua indústria vinicultv, pois,

(leste modo, era permitido o

engarrafamento dos vinhos.

xXx

Os envelopes ioraxn usados,

pela primeira ves na Ingla-

terra no ano de 1840. Edwin

Stil foi quem inventou a má-

Quina para fabricá-los e Rui

a de dobrá-los.

xXx

O crocodilo, na antiguida-

ne, era considerado sagrado

para os egípcios» Os sacerdo.

tes vinham ás margens do Ni-

lo trazer a carne • o p&o pa.>a o sustento diário do ani-

mal e o povo em geral ficava

muito honrado quando algummembro da sua família eramordido

pelo crocodilo.

xXx

As abelhas mestras irai-'uias) vivem até 2 anos. en-

quanto que as obreiras náo

nuram mais de 5 ou 6 sema-na.«.

xXx

\s menores estradas de fer-o do Brasil sáo a do Ooroo*

vado medindo 3.830 metros e

• do Morro Velho com 8 .000

metros de extensSo.

SABÃO liPROl

0 melhor e o mais antigo

aabio veterinário

Distribuidor: A Drogaflors

Beco do Rosário, 2-A

Rio __ QB

Farmácia Fator

de Saúde Pública

Evaldo de Oliveira

\ FARMÁCIA é um centro sanita

rio excelente. O seu papel no

difusão de conhecimentos médicos,

higiênicos, profiláticos e curativos, é

de suma importância. O lidar coti-

diário com o público oferece opor

tunidade de educar e instruir amiu

dadamente

A palavra do profissional é

jcatada e respeitada. Como era

tradicional a reunião na farmacia1

As rodas de conversação ^rarn célebres pelos as

suntos políticos, sociais e científicos. Por quê não

manter esse espirito versando sobre sanitarismo9

Amizade sintoniza com freguesia. Naturalmente

o tempo não permite conversas prolongadas, exige

contudo, cortesia e trato aistinto e amigo, para con

seguir mais um comprador habitual.

Método ótimo será confeccionar cartazes edu-

cativos, colocados em locais bem visíveis. Motivos

vários podem ser exemplificados, como os referen-

t#*s às épocas de vacinação, os de profilaxia das pa

rasitoses, etc.

Quem adquire um antibiótico fazendo autome-

dicaçâo como é freqüente registrar deve ser adver-

tido com cartazes e impressos sobre suas virtudes,

doses ativas e riscos de resistência e choque Anti-

biótico não é teriaqa.

Parece contra-senso mas serviço e zélo profis-

gional fazendo o conceito prendem o fregues.

Impressos acerca do valor nutritivo das dietas

adequadas, de acordo com as posses dos pacientes

para supor lar despesas extras

Focalizar o valor para a saúde de beber água

potável, modo de fervei ou filtrar uma água suspei*

ta, assegurando não contrair, tifo, paratifo, disente-

rias, cólera, etc.

A hiaiene do cotpo, o hábito de lavar as mãos,

o uso de desodonsantes, servem de temas citando

casos.

O uso áe detergentes, inseticidas, produtos de

cosmética, tinturas para cabelos, etc., também são

assuntos que atraem, e o farmacêutico pode explicai"

muita coisa interessante

O hábito de consumir refrigerantes industriali-

zados e águas gasosas ditas minerais, é ouisa que

pode ser esclarecido.

A questão do fumo e câncer, os ancvalatópicos,

os psicotrópicos, as imunizações são motivos que

podem despertar curiosidade e precisar

noçoes e

conceitos para o povo

Os cuidados gerais de prevenção

das doenças

devem ser sempre abordados de acôrdo com o ni-

vel de entendimento de cliente médio de modo su-

cinto e direto

São alguns exemplos para cartazes educativos

Muitos outros estão dentro do mesmo âmbito.

Naturalmente que o farmacêutico não tomara

atitude dogmática. Com mensagens simples e sim-

páticas, pode conquistar

conceito e freguesia abor

dando assuntos que estão na moda e prestando

re

levantes serviços à coletividade.

JÁ COMCC*1

Miticoçan

LIQUIDO E SABONETE

Congresso Latino Americano

de Psicoterapia de Grupo

CÃO Paulo será sede do V Congresso Latino-Ame

ricano de Psicoterapia de Grupo, que realizar-se-á

no período de 6 a 1*2 de novembro do corrente ano

nos salões da Associação Paulista de Medicina, á

Av. Brig. Luís Antônio, 278, sob o patrocínio da So-

ciedade Paulista de Psicoterapia e Psicologia de

Grupo, com a cooperação do Lafi S. A. Produtos

Químicos e Farmacêuticos.

Participarão do certame, psiquiatras da Argen-

tina, Chile, Uruguai, México, de todos os Eslados

do Brasil e professores especialmente convidados, de

outros países, como o proí. Emanuel Schuartz de No-

va York, prof.' Bion de Londres, Cornélius Buckin

gham etc., com os seguintes temas oficiais:

— «Causas de erros e insucessos na Psicote

rapia de Grupo»

— «Critérios sôbrç a estrutura des grupos te-

rapêuticos».

— «Conceito e Técnica da interpretação gru-

pai»

— «Temas Livres».

Secretaria do Congresso: à Av. Rebouças, 3554

Sáo Paulo/SP.

sarna

\

Miticocan

LÍQUIDO L SABONETE

Novos Princípios

Medicamentosos

CE G U N D O publicação

suiça, 330 novos prin-

c i p í o s medicamentosos

foram descobertos nas úl-

timos 5 anos, principal-

mente por pesquisadores

da Indústria Farmacêuti-

ca. Os Estados Unidos

ocupam o primeiro lugar.

com 73 novas desccber-

tas, seguidos da Repú-

blica Federal Alemã, cem

62. Mais de 75% dos me-

dicamentos descobertos

nestes 5 anos provêm dos

Estados Unidos, Alemã-

nha Ocidental, FYança,

Suíça, Inglaterra e Ia-

pão.

CÃBtose

5

Miticoçan

PrSjl LIQUIDO E SABONETE

Page 22: GEM Os Sindicatos do Comércio Varejista e Atacadista de Produtos Farmacêuticos …memoria.bn.br/pdf/029548/per029548_1966_00410.pdf · 2014-08-19 · | Mineiro de nascimento e forma-çâo

Página 22A GAZETA DA FARMAC1A

Julho de 1966

Chumbo

A intoxicação crônica pelo

chumbo (saturnismo) provo-

ch a esterilidade e afeta

principalmente o homem,

pois a mulher raramente es-

tá exposta a essa formação

de envenenamento.

Atualmente, os mais ex-

postos são os gráficos (es-

pecialmente os linotipistas)

e os fundidores que lidam

com chumbo.

Nos tempos antigos a into-

ücação era muito maior po-

rem em menor grau: atingia

mais pessoas mas era mais

leve. Provinha do uso das he-

la? taças metálicas para vi-

nho.

Causa Esterldade

Os romanos, por exemplo,

não passavam uni dia sem

a sua libaçãozinha, a preto-

to de saudar os deuses. E o

deus Baco era ali muito ve-

iterado.

Afirmam alguns historia-

dores médicos que o chum-

òu foi a causa da queda do

império romano: as taças

metálicas contendo chumbo

produziram esterilidade, a

população diminuiu, os bár-

baros foram admitidos como

cidadãos romanos e em bre-

ve apossavam-se de tudo.

Não havia mais soldados

romanos para conter os inva-

sores, Roma caiu

A Cirurgia

Cardíaca

na Rússia

Tão atrasada no que se rv

fere à indústria dos ben^ de

consumo, da habitação e aos

meios de conforto paia a vi-

da de seus habitantes, a Rus-

sia apresenta alguns inega-

veis progressos na Cirurgia,

como por exemplo a cirurgia

do coração.

fc

V kK£

j . " —• •" K

1fl

'^B' •' |

ERAN

GOTAS

Q*M4-JUtoátia.

Remédios Tradicionais Chineses

| |S ervanários e os tradi

cionais curandeiros da

milenària medicina chi-

nosa iá não são tratados de

charlatães e começaram » tor

nar públicos os remédios se-

cretos guardados nas sius i •-

mllias durante gerações. Is

to e revelado numa informa

çâo agora publicada pela

agência «Nova China», a qual

relembra que o governo de

então tinha publicado, em

1929. uma lei banindo a me-

dicina tradicional.

O governo atual, poiém, es-

tabeleceu 21 escolas, com

mais de 10 000 aiunos, paru

estudar esta medicina atra

vês da aprendizagem com os

velhos praticantes, dos quais

existem ainda muitas cente

nas Nessas escolas, é posto

em evidência o estudo da

medicina tradicional por mé-

dicos da medicina moderna,

de forma a que seja analisada

Cientificamente e melhorado

o seu nível.

Os velhos remédios incluem

ervas, acupontura i.uso de

agutli t> para lazer desapare-

cer as dores), moxibustão

(cantei i/ações por matérias

vegetas) e massagens.

Em 1955, foi t andada em

Pequim uma academia da me-

O cérebro é a parte do

corpo que mais necessita de

sangue, porque é o órgão

pensador.

dicina tradicional chinesa e

institutos semelhante* têm

» partir dessa data. sido aber-

io- nas diferentes província-,

Nos casos de fraturas, têm

se obtido bons resultados com

uma mistura de tratamentos

antigos e modernos.

Diminuiu, por isso, .¦ no-

cessidade de recorrer à oi-

rurgia ou aos aparelhos de

gêsso e tornou-se mais rá-

pida :t união de ossos que-

brados « a restauração das

funções das pernas.

A poliomielite tem sido

também tratada na sua fase

inicio] e sem que, mais tar-

de, dela fiquem seqüelas.

A encefalite, a apendieite

e as obstruções intestinais

encontram-se entre as doen-

ças que beneficiaram da com-

binacâo entre os velhos < os

novos métodos de tratamen-

to, reduzindo deste período *

causando menos dores no

doente

MEDICINA E

FARMÁCIA NA

SUA EVOLUÇÃO

HISTÓRICA

Sob a presidência do

professor Ivolino de Vas-

concelos reuniu-se o Ins

tituto Brasileiro de His-

tória da Medicina, na úl-

timo sexta-feira de julho,

tendo o prof Evaldo de

Oliveira apresentado, o

trabalho: «Medicina e

Farmácia na sua evolu-

ção Histórica.

A INDIVTDUALIZAÇ AO

DA FARMACIA DA

MEDICINA

A Exposição despertou

vivo irterêsse e mereceu

elogio sos comentários

dos profs. Ivolino Vascon

eelos, loáo Pinto da Ro-

cha, Poberval B. Mene-

zes e Mendonça Castro

MIBM

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ção dos comprimidos

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bem aceito pelas cri-

anças por seu agradá.

vel sabor.

WINTHROP<s>

Page 23: GEM Os Sindicatos do Comércio Varejista e Atacadista de Produtos Farmacêuticos …memoria.bn.br/pdf/029548/per029548_1966_00410.pdf · 2014-08-19 · | Mineiro de nascimento e forma-çâo

s.

Julho d© 1966 A GAZETA DA FARMAC1A Página 2'c

antibiótico

descoberto

NO LEITE

Uma nova droga antibac-

teriana, a caseicidina, foi re-

centcmente descoberta e iso

lado do leite — ou melboi

do leite em processo de coa

gulação para formar quei

jo —

por um cientista israe-

lita, o dr. Eitan Lahav, do

Instituto de Pesquisas Agri

colas Volcani.

Posteriormente, em cola

boração com o professor di-

namarquês Sode-Mogensen.

o dr. Lahav analisou as pro-

priedades antibacterianas da

caseicidina, conseguindo pro-

var ser o nôvo antibiótico

um inimigo mortal do Sta-

phylococcus aureus.

Isto é particularmente

importante porque Õ3te ger-

ine, causador de várias in-

fecçóes, entre as quais o fu

r ú n C u l o, vem mostrando

tinia tendência a desenvol

ver resistência à penicilina

o outros antibióticos.

Tal como aconteceu com

a penicilina, medicamento

que revolucionou a Mediei-

na, a descoberta da caseici-

dina foi feita por acaso

quando Lahav realizava peB

quisas sóbre o complicado

processo bioquímico de coa-

gulação da caseina do lei

te, pela renina, para for

mar queijo.

A técnica de isolar a ca-

seiddina do leite, desenvol-

vida por Lahav no curso de

suas primeiras pesquisas,

não é difícil nem dispendio-

sa. E sendo o nôvo antibió-

tico resultado de um pro-

cesso bioquímico, é de se

esperar nfco tenha êle efei

tos colaterais indesejáveis

'r* i .;Í

; A atividade do coração e

: maior no homem do que em

ü qualquer outro animal. O

l número de palpitações no

; homem adulto oscila entre

70 a 80 por minuto, sendo

menor na mulher. Nas crian-

¦ ças recém-nascidas, o cora-

; cão bate duas vêzes por se-

gundo.

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Stdoçõo Total

dos Dôres,

Espasmos Viscorais,

Tosse* Espasmòdicos

Golas • CompfimWoi

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do ÉJrasil S.A.

Departamento Farmacètitico

R»o de Janeiro

¦

¦

OFICIAIS D£ FAKMÀQA

B EL PI RI Associação é de

Utilidade Pública

Sodo|fio Total

das Oôros,

típcwwio» Vlactrais,

T—ih tspoemidlcqs

Gotae 0

1 ASSOCIAÇÃO dos Oficiais de Farmácia do Esto-

A do de São Paulo, entidade fundada em_ 1929,

vem de receber, por parte <^I?ovê^^tínç2?i|"e

muito fala do seu útil e profícuo trabalho. E que,

cela lei 9.383 de 7/6/66, a Associaçao foi declarada

de UTILIDADE FOBUCA. Eis o testo legal:

MMlilllS

(IIUH

lua tlodiuolo, 242

Rio Üt Janeiro

O GOVERNADOR DO

ESTADO DE SAO

PAULO)

Faço saber que a As*

sembléia Legislativa de-

creta e eu promulgo a

seguinte lei:

Artigo 1* — E* declara-

da de utilidade pública a

Associação doe Oficiais

de Farmácia do Estado

de São Paulo, com sede

na Cüpital*

Artigo 2P — Esta lei en-

trará em vigor na data

de sua publicação,

Palácio dos Bandeiran-

tes, 7 de junho de 1966.

LAUDO NATEL

Orlando Brando FiHnto

— Respondendo pelo Ex-

pediente da Secretaria

da Justiça.

Publicada na Diretoria

Geral da Secretaria de

Estado dos Negócios do

Govêmo. aos 7 de junho

de 1966.

Miguel SansSgolo. Dire-

tor Geral, Substituto.

ÓLEO LAVANDA

GEMOL

Fixa o penteado. Tonifica

e dó Brilho ao Cabelo

IBELPARI

I Sodofdo Total I

1 das D6ros# I

Espasmos Viscorais, I

Tosses Espasmddicas I

I Galas • Compfim<dos||

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Sodo;ao Total I

das OdroSi I

Espasmos Vtscorolse I

Totftt SspasmMkai I

I Ootat 0

I

I

I amihtIIWS I

I hiuu I

I Vtua Rioch'uolo, 242 I

\ Wo <lo Janeiro

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