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Violência no namoro Publicidade pág. 02 pág. 06 pág. 08 pág. 09 pág. 12 pág. 19 pág. 20 pág. 22 pág. 24 pág. 25 pág. 26 pág. 27 UM JORNAL COMPLETO > PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > NEGÓCIOS > DESPORTO > CULTURAS > SAÚDE > RESTAURANTES > CLASSIFICADOS > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR |Telefone:232437461·Fax:232431225·BairroS.JoãodaCarreira,RuaDonaMariaGracindaTorresVasconcelos,Lt10,r/c.3500-187Viseu·[email protected]·www.jornaldocentro.pt| SEMANÁRIO DA REGIÃO DE VISEU DIRECTOR Pedro Costa Semanário 11 de Fevereiro de 2011 Sexta-feira Ano 9 N.º 465 1,00 Euro Sábado de eleições Rui Santos substitui Hélder Amaral na distrital do CDS página 9 Publicidade Publicidade Sílvia, natural de Viseu, era agredida pelo namorado aos 17 anos, mesmo assim casou-se e viu a vida por um fio O problema passa, ainda, despercebido nos jovens e é ignorado, muitas vezes, pela sociedade, mas as campanhas de prevenção estão a entrar nas escolas | página 5 “A energia tem tendência a ser, toda ela, cada vez mais cara” | página 8 À conversa Sugestões para o dia de S. Valentim | páginas 11 e 21 Distribuído com o Expresso. Venda interdita. Especial Energias Renováveis & Eficiência Energética d S V l ti especial Energias Renováveis & Eficiência Energética 13 Violência no namoro Penalva do Castelo Câmara quer instalar queijaria colectiva no novo parque empresarial página 12 Viseu Futsal Jogo frente ao Sp. Braga pode ser decisivo página 19 Joaquim Delgado, autor do primeiro carro eléctrico homologado em Portugal, professor do IPV Nuno Ferreira

Jornal do Centro - Ed465

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Violência no namoro

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pág. 02 pág. 06 pág. 08pág. 09pág. 12 pág. 19 pág. 20pág. 22 pág. 24pág. 25pág. 26pág. 27

UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA> ABERTURA> À CONVERSA> REGIÃO> NEGÓCIOS> DESPORTO> CULTURAS> SAÚDE> RESTAURANTES> CLASSIFICADOS> NECROLOGIA> CLUBE DO LEITOR

| Telefone: 232 437 461 · Fax: 232 431 225 · Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt |

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRECTORPedro Costa

Semanário11 de Fevereiro de 2011Sexta-feiraAno 9N.º 4651,00 Euro

Sábado de eleiçõesRui SantossubstituiHélder Amaralna distrital do CDS

página 9

Pub

licid

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Pub

licid

ade

∑ Sílvia, natural de Viseu, era agredida pelo namorado aos 17 anos, mesmo assim casou-se e viu a vida por um fio

∑ O problema passa, ainda, despercebido nos jovens e é ignorado, muitas vezes, pela sociedade, mas as campanhas de prevenção estão a entrar nas escolas

| página 5

“A energia tem tendência a ser, toda ela, cada vez mais cara”

| página 8

À conversa

Sugestões para o dia de S. Valentim| páginas 11 e 21

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

Especial Energias Renováveis &

Eficiência Energética

d S V l ti

gespecial

EnergiasRenováveis & Eficiência Energética

Publicidade

A sustentabilidade e eficiência energética são temas que estão na ordem do dia. A subida do preço e escassez dos combustíveis fósseis, bem como as alterações climáticas e a necessidade de assegurar o conforto à vida humana tornam a questão inadiá-vel. Por estes dias, Viseu está no centro do debate, recebendo a ENERVIDA, uma feira que analisa o presente do sector, sempre com os olhos postos no futuro.

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Violência no namoro

Penalva do CasteloCâmara quer instalar queijaria colectivano novo parque empresarial

página 12

Viseu FutsalJogo frente aoSp. Braga podeser decisivo

página 19

Joaquim Delgado, autor do primeiro carro eléctrico homologado em Portugal, professor do IPV

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praçapública

palavrasdeles

rContinuo à espera que a Câmara de Viseu e a de Lamego subscrevam. E espero que a Câmara de Mangualde decida subscrever o abaixo-assinado [contra as portagens]”

Francisco AlmeidaPorta-voz da Comissão de Utentes contra as Portagens na

A25, A24 e A23(Conferência de imprensa, 8 de Fevereiro)

rOs mercados de proximidade são a melhor forma de fugir aos circuitos de comercialização que esmagam os produtores e pagam tarde e a más horas”

Luís VieiraSecretário de Estado da Agricultura e das Pescas

(Feira/Festa do Pastor e do Queijo de Penalva do Castelo, 4 de Fevereiro)

rDevia-se pagar um imposto do CO2”

Carlos MartinsPresidente da Martifer

(Congresso das Exportações em Santa Maria da feira, 7 de Fevereiro)

rO lugar de presidente da câmara não pode servir de palanque partidário, nem alicerçar as posteriores divagações da Comissão Política do PSD [de Tondela]”

António PereiraPresidente do PS de Tondela

(Diário de Viseu, 8 de Fevereiro)

Investimentona Protecção Civil

Bilhete Postal

Acácio PintoDeputado do PS

[email protected]

João Carlos FigueiredoDeputado do [email protected]

Novo paradigmapara as Freguesias

A sociedade actual vive trans-formações dinâmicas e exigên-cias que constituem um verdadei-ro desafio para o Poder Local.

Dentro do Poder Local a fun-ção desempenhada pelas Juntas de Freguesia revela-se funda-mental, quer seja pelo factor de proximidade quer seja pelas no-vas solicitações e desafios. Na úl-tima semana começou a falar-se com mais insistência na necessi-dade de existir uma nova organi-zação Administrativa do país.

Com o País cada vez mais “in-clinado para o mar” e com o acen-tuar da desertificação do interior, essa discussão, entenda-se a divi-são por freguesias e concelhos, é da máxima importância.

A divisão administrativa de Portugal tem mais de 180 anos.

Importa pois olharmos para o Poder Local como uma priorida-de. Ao propormos um novo pa-radigma para as Freguesias esta-mos, seguramente, a contribuir para a coesão, desenvolvimen-to e sobretudo modernidade do nosso País.

Concordo que haja ajustamen-tos, sobretudo na forma de gover-nação dos territórios, mantendo as suas fronteiras e respectivas identidades. Esse processo deve ser negociado, baseado no equi-líbrio e bom senso.

Mas se o objectivo principal for reduzir despesas a qualquer custo então que comecem por extinguir a Secretaria de Estado da Administração Local. Já to-dos percebemos aquilo que (não) consegue fazer.

A protecção civil consta como área prioritária para ser apoiada pelos fundos do QREN”

Depois de vários quadros co-munitários este é o primeiro em que a protecção civil cons-ta como área prioritária para ser apoiada pelos fundos do QREN.

E esta opção tomada pelo Go-verno do PS faz todo o sentido. Vivemos, hoje, num mundo em que as pessoas e bens, devido a catástrofes naturais ou causa-das pela mão do homem, pre-cisam de ser rapidamente so-corridas. E para isso temos que fazer um grande investimento na área da protecção civil seja no planeamento, seja na pre-venção, seja nas instalações fí-sicas, seja nos equipamentos de combate e de socorro.

Vem isto a propósito de mais um Quartel de Bombei-

ros, novo, que se vai construir em Sernancelhe com um forte apoio do Governo (entre mui-tos outros no distrito) e que teve o Ministro da Administração Interna, Rui Pereira, no lança-mento da primeira pedra.

Mas estão também aí as can-didaturas para veículos de combate a incêndios que per-mitirão às Associações, através das Comissões de Coordena-ção Regional, melhorar o seu parque de viaturas que, em al-guns casos, está bastante ne-cessitado.

Merece ainda destaque a candidatura da Federação de Bombeiros do Distrito de Viseu que teve como efeito equipar as corporações com tecnologia de georeferenciação.

Se o objectivo principal

for reduzir despesas

então que comecem por

extinguir a Secretaria

de Estado da Administração

Local”

Penso ter escrito aqui que o regresso a Portugal do Fundo Monetário Inter-nacional seria previsível dada a situa-ção trágica da nossa dívida externa e a dificuldade que o país começava a ter no financiamento de que precisava para, todos os meses, suportar o custo de um Estado Social cada vez em maio-res dificuldades de sobrevivência.

Este cenário, embora atenuado no último mês em face do aparente su-cesso na venda de mais dívida portu-guesa ao exterior, continua bem pre-sente, apesar de na Europa se discutir actualmente a possibilidade de uma maior flexibilidade ao fundo de resga-te das dívidas soberanas, do qual Por-tugal poderia ser um dos países mais

beneficiados. O último Conselho Europeu, reali-

zado há poucos dias mostrou, contu-do, uma enorme “inflexibilidade” nas cedências Alemãs, sendo que aquilo que a Alemanha pediria, em nome da dita flexibilidade, seria completamen-te ruinoso para um país como o nosso. Como moeda de troca a Alemanha exi-giria a fixação das regras dos aumentos salariais, a fixação da idade das refor-mas, a harmonização da fiscalidade e dos impostos sobre as empresas e ain-da a imposição de limites Constitucio-nais ao défice e à dívida pública. Com exigências tão altas percebe-se que uma parte importante da soberania económica e de liberdade de decisão

de cada país, em particular do nosso, estaria irremediavelmente em causa.

O tempo não corre a nosso favor. No último leilão de dívida pública portu-guesa, realizado na passada segunda-feira, foram emitidos cerca de 3,5 mil milhões de euros de títulos. Com este valor o Estado Português já conseguiu o objectivo de 30 por cento de todas as necessidades de financiamento para este ano, mas também aqui o preço é muito elevado. Para percebermos a sua dimensão, basta verificar que a totalidade da “poupança” que o Go-verno obterá durante todo este ano de 2011, com a redução dos salários da função pública, terá sido já com-pletamente absorvida e até ultrapas-

sada pelo aumento da taxa média dos juros da dívida contraída ao exterior. Isto significa, na prática, que todo o esforço que o Governo está a pedir aos portugueses de nada servirá para resolver, nem sequer atenuar, o pro-blema do custo do dinheiro que con-tinuamos a pedir ao exterior. Este é um esforço completamente em vão. Na prática os mercados continuam a penalizar fortemente esta ousadia na-cional e o juro médio de 6,6 por cento que hoje suportamos nestes emprésti-mos tornarão a médio prazo comple-tamente insustentável esta dinâmica de endividamento externo. Continu-amos a cavar um buraco ainda mais fundo.

Opinião

Ainda a crise da dívida soberana portuguesa

Alexandre Azevedo PintoEconomista

[email protected]

Jornal do Centro11 | Fevereiro | 2011

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

A violência nos estádios de futebol não é um fenómeno que se possa banir com um simples passe de mágica. Aconteceu, acon-tece e, certamente, vai continuar a aconte-cer. Convém, no entanto, não confundir epi-sódios pontuais com a generalidade do com-portamento dos adeptos.

O recente caso em Parada de Ester e a agressão a um elemento da equipa de arbi-tragem, foi a excepção a uma regra que até tem sido de bom comportamento dos adep-tos viseenses. Excluindo as “bocas” e os in-sultos, a época vinha-se pautando por algu-ma normalidade, reflexo, também, de um aposta que a própria Associação de Futebol de Viseu tem vindo a fazer na qualificação dos seus árbitros.

Sim, porque na génese destes episódios está, quase na sua esmagadora maioria, um decisão de arbitragem.

Não serve isto para justificar o que quer que seja. Um acto de violência gratuito não é justificação possível, mas também é verdade que, um apito e uns cartões no bolso não po-dem transformar os homens em indivíduos prepotentes, o que por vezes também aconte-ce. E uma arbitragem mal conduzida é capaz de acabar com a paciência do mais paciente e pacato dos homens.

Não quer com isto dizer que tenha sido o caso no Parada – Alvite. Não tomando a árvo-re pela floresta, que este episódio sirva para enraizar um hábito que se quer obrigatório para que o desporto seja um convívio pacífi-

co entre adeptos, em que cada qual torce pela sua equipa e no final que ganhe o melhor.

Mas há algo que não se pode menosprezar. O desporto em geral, e o futebol em particu-lar, têm, obrigatoriamente, que ser um espec-táculo de verdade. O esforço de uma semana de trabalho, muitas vezes realizado em con-dições deficientes e com grandes sacrifícios pessoais e familiares, não pode ser depois posto em causa por uma arbitragem incom-petente ou mesmo tendenciosa.

Numa altura em que os campeonatos se aproximam das fases decisivas, e em que há muita coisa em jogo, é preciso não branquear estes actos, mesmo que pontuais, e, em defi-nitivo, acabar com duas coisas: maus adeptos e maus árbitros.

Aconteceu, acontece e vai continuar a acontecer...

Como celebra o Dia dos Namorados,14 de Fevereiro?

Importa-se de

responder?

Não costumo celebrar este dia. Acho que o Dia dos Namo-rados deveria ser todos os dias. Quando quero oferecer uma prenda não espero por esse dia, tal como o meu namorado. Se queremos jantar fora, simplesmente vamos sem que este dia nos “obrigue” a alguma coisa.

Sandra Martins Administrativa

Já não tenho namorado. Fui casada 33 anos, mas o ma-rido morreu. Recordo-me de irmos jantar fora neste dia. Trocávamos prendas, até era ele que oferecia mais. Lem-bro-me das vezes que ele aparecia com um ramo de flo-res. Comemorávamos sempre o Dia dos Namorados com muito amor.

Leonor SáJardineira

estrelas

Pedro Pereira /Eduardo Antunes

Clube Ornitológico de Tondela

A ENERVIDA’11 organizada pela AIRV e de portas abertas des-de ontem, no pavilhão Multiusos permite debater em Viseu um dos temas mais importantes da actu-alidade, as energias renováveis. O objectivo é arrojado, de consoli-dar a posição central da região no panorama energético português, mas é um bom princípio.

Manuel Pinto Presidente da Junta de

Freguesia de Figueiredo de Alva(São Pedro do Sul)

números

5Em uma semana morreram cin-

co pessoas em acidentes de traba-lho no distrito de Viseu. No dia 2, três homens morreram em aciden-tes com tractores. Já na segunda-feira, dia 7, em Mortágua, registou-se a morte de um homem, quan-do manobrava uma máquina de descasque. O segundo acidente do género veio a ocorrer um dia de-pois. Um homem teve morte ime-diata, quando estava a cortar árvo-res com uma máquina giratória.

João CottaPresidente da Associação Empresarial da Região de

Viseu(AIRV)

Ganhou as eleições intercalares de domingo, para a Assembleia de Freguesia de Figueiredo de Alva, no concelho de São Pedro do Sul na lista do PS. Desta vez venceu com uma maioria absoluta que vem pôr fim ao impasse criado nas autárqui-cas de 2009, e que esteve na origem deste acto eleitoral intercalar, a falta de entendimento sobre quem deve-ria ficar com o presidente da junta no executivo.

Pedro Pereira e Eduardo Antunes, do Clube Ornitológico de Tondela foram campeões mundiais no Cam-peonato Mundial de Ornitologia que decorreu em Tour, França. Ha-bituados a ganhar prémios em cam-peonatos internacionais, desta vez foram coroados campeões de caná-rio alerquim português de poupa.

Gil [email protected]

Neste momento estou separado. Nunca festejei este dia de uma forma especial. Sempre gostei de pagar almoços e de oferecer flores, independentemente do dia. No Dia dos Na-morados, gostava de encontrar alguém que me desse um sor-riso. A pior coisa é a solidão e não ter nada, por isso, gostava de arranjar uma companhia.

Abílio CardosoEmpreiteiro

Se estiver a viver uma relação, não falta uma prenda, um jantar romântico feito por mim, seguido de uma noite intima em casa. Caso não esteja numa relação, é um ópti-mo dia para passar a estar. Há imensas festas para soltei-ros neste dia e outra disponibilidade para conhecer pes-soas, afinal, é o Dia dos Namorados e ninguém quer estar sozinho.

Ricardo ManaiaEstudante

Semana

Jornal do Centro11 | Fevereiro | 2011

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PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO

DirectorPedro Costa C.P. n.º 1464 [email protected]

Redacção ([email protected])

Emília Amaral, C.P. n.º 3955

[email protected]

Gil Peres, C.P. n.º 7571 [email protected]

Tiago Virgílio [email protected]

Departamento Comercial [email protected]

Directora: Catarina [email protected]

Ana Paula Duarte [email protected]

Departamento GráficoMarcos [email protected]

Projecto Gráficodefrank - Comunicação [email protected]

Serviços AdministrativosSabina Figueiredo [email protected]

ImpressãoGRAFEDISPORTImpressão e Artes Gráficas, SA

DistribuiçãoVasp

Tiragem média6.000 exemplares por edição

Sede e RedacçãoBairro de S. João da CarreiraRua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lote 10 r/c3500-187 Viseu • Apartado 163Telefone 232 437 461Fax 232 431 225

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Internetwww.jornaldocentro.pt

PropriedadeO Centro–Produção e Edição de Conteúdos, Lda. Contribuinte Nº 505 994 666 Capital Social 114.500 Euros Detentores de mais de 10 por cento do Capital:Sojormedia SGPS, SADepósito Legal Nº 44 731 - 91Título registado no ICS sob o nº 100 512

GerênciaFrancisco Rebelo dos Santos, Ângela Gil e Pedro Costa

Departamento FinanceiroÂngela Gil (Direcção), Catarina Branquinho, Celeste Pereira, Gabriela Alves, João Machado Patrícia [email protected]

Departamento de MarketingPatrícia Duarte (Direcção), Susana Santos (Coor-denação), Catarina Fonseca e Catarina Silva [email protected]

Departamento de Recursos HumanosNuno Silva (Direcção) e Sónia [email protected]

Departamento de Sistemas de InformaçãoTiago Fidalgo (Direcção) e Hugo [email protected]

Unidade de ProjectosLúcia Silva (Direcção) e Joana Baptista (Coordenação) [email protected]

Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.

SemanárioSai às sextas-feirasMembro de:

Associação Portuguesapara o Controlo de Tiragem

Associação Portuguesa de Imprensa

União Portuguesa da Imprensa Regional

“O prazer no trabalho aperfeiçoa a obra.”

ARISTÓTELES

A história que se segue fala de um tema odiado por muitos e amado por (muito) poucos: trabalho… Era uma vez uma cigarra que vivia cantando pelo bosque, sem se preocupar com o dia de amanhã. Um belo dia encon-trou uma formiga que carregava uma folha pesada e perguntou-lhe:

- Formiga, para quê todo esse tra-balho? O Verão é para descansar e di-vertirmo-nos!

- Nem pensar! Nós, formigas, não temos tempo para a diversão. É pre-ciso trabalhar agora para guardar co-mida para o Inverno. Aconselho-te a fazeres o mesmo.

- Porque me hei-de preocupar com o Inverno? Olha ao nosso redor, comi-da não nos falta!

A formiga não respondeu, conti-nuou o seu trabalho e foi-se embora. Quando o Inverno chegou, a cigarra não tinha nada para comer. No entan-to, viu que as formigas tinham muita comida, porque a tinham guardado no Verão. A cigarra compreendeu que tinha feito mal ao não dar ouvidos ao conselho da formiga. Moral da histó-ria: não pensem só em divertirem-se. Trabalhem e pensem no futuro.

Esta pequena fábula de La Fontaine é muito curiosa, porque separa clara-mente o conceito de diversão do con-ceito de trabalho. Mas não será possí-vel conciliar estas duas palavras?

McGregor, na década de 60, ao de-

finir a teoria X Y, tentou explicar qual era afinal a relação existente entre pessoas e trabalho chegando à con-clusão que existem duas visões dis-tintas para analisar esta questão. Para os indivíduos que se identificam com princípios da teoria X, o trabalho é vis-to como um sacrifício pelo que com-binar trabalho e diversão é verdadei-ramente uma miragem. Já, para os in-divíduos que se enquadram na teoria Y, esta combinação é perfeitamente lógica e possível.

Para este psicólogo, e segundo a teo-ria X, as pessoas têm aversão ao tra-balho e à responsabilidade, preferin-do ser dirigidas. São normalmente preguiçosas e desmotivadas por na-tureza vendo na remuneração o úni-co meio de recompensa. Já a teoria Y parte da hipótese de que as pessoas são criativas e competentes e consi-deram que o trabalho é tão natural como a diversão ou o descanso. Assim sendo, sob condições correctas, dese-jam trabalhar e participar nas de-cisões gerais da empresa; daí ser fundamental proporcionar-lhes condições para o seu de-senvolvimento pessoal.

Existirão assim pes-soas workal-l e r g i c s , workaholics e worklovers. Mas qual será a diferença fundamental

entre um workaholic e um worklo-ver? Enquanto o primeiro, tal como o próprio nome nos sugere, é viciado em trabalho vendo nele, muitas vezes, uma forma de fugir aos problemas pessoais, o worklover é apaixonado pelo que faz trabalhando muitas ho-ras sem perceber o tempo a passar. Não vê no trabalho uma fuga, mas sim uma forma de realização tanto pro-fissional como pessoal consideran-do que, para ter sucesso no trabalho que desempenha, a primeira coisa que deve fazer é apaixonar-se por ele.

Claro que as empresas devem preo-cupar-se em ter pessoas apaixonadas pelo que fazem e devem diariamente motivá-las para não se tornarem alér-gicas ao trabalho. Infelizmente, em Portugal, dominam os workallergics, o que nos leva a concluir que muitas pessoas não procuram trabalho com medo de o encontrar, pois mais vale que ele chegue nunca do que tarde.

FORDOC Mais vale nunca… do que tarde

Existirão pessoas workallergics, workaholics e worklovers”

Cristela BairradaAssociação Nacional

de Jovens Formadores e Docentes

A aposta do Turismo de Portugal no produto Gastronomia e Vinhos, valeu-lhe o prémio do melhor stand internacional na FITUR – Feira In-ternacional de Turismo, que decor-reu em Madrid entre os dias 19 e 23 de Janeiro de 2011. Já em Novembro de 2010, o stand havia sido distin-guido no World Travel Market, em Londres, como o melhor para se fa-zer negócios.

Com a apresentação do programa “Prove Portugal”, propôs-se aos vi-sitantes do stand uma degustação daquelas que são consideradas as especialidades da cozinha portu-guesa (vinhos, licores, frutos secos, azeites, pastéis, entre outros).

Também a Região Centro tem apostado, cada vez mais, no produ-to Gastronomia e Vinhos, pelo que, deixamos um convite para que par-ta à descoberta de novos sabores, visitando uma região que se renova constantemente sem perder a sua

essência original. “Prove o Centro de Portugal… Prove a Região Dão Lafões” e através do paladar descu-bra recantos perdidos, restaurantes acolhedores, festas e eventos tradi-cionais e originais.

O passaporte para esta viagem pode ser o Centro Card, um cartão lançado pela Entidade Regional de Turismo Centro de Portugal, que pode adquirir na rede de postos de turismo desta entidade (por exem-plo, no Posto de Turismo Viseu Dão Lafões na Av. Calouste Gulbenkian, na cidade de Viseu). O Centro Card está disponível na versão Uno (uma pessoa), Duo (duas pessoas) e Plus (uma família composta por dois adultos e duas crianças), através dele tem descontos em vários res-taurantes da Região Centro, onde se pode deleitar com os produtos mais típicos, recriados por mãos sábias, que fazem da tradição uma autêntica revelação. O Centro Card

disponibiliza, ainda, tarifas muito competitivas em unidades de alo-jamento, património monumental e museológico, equipamentos cul-turais, empresas de turismo acti-vo, estâncias termais, enoturismo, entre outros.

Através do site da Turismo Cen-tro de Portugal (www.turismodo-centro.pt) pode obter muitas outras informações sobre o Centro Card e sobre vários eventos gastronómi-cos que vão certamente encantar e deleitar, a título de exemplo referi-mos a “Mostra Gastronómica Sabo-res da Época em Terras do Demo – Escoado à Regedora” a decorrer nos restaurantes aderentes do con-celho de Vila Nova de Paiva, nos dias 5, 6 e 7 de Março de 2011.

O convite está feito, não precisa sequer de fazer as malas… basta ad-quirir o Centro Card e Provar o Cen-tro de Portugal… Provar a Região Dão Lafões!

Clareza no pensamento

“Prove o Centro de Portugal…Prove a Região Dão Lafões através do Centro Card!

O convite está feito, não precisa sequer de fazer as malas… basta adquirir o Cen-tro Card e”

Cristina BarrocoDocente na Escola Superior de Tecnologia de Viseu

[email protected]

e participar nas de-da empresa; daí serproporcionar-lhesa o seu de-to

4 Jornal do Centro11 | Fevereiro | 2011

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abertura textos e fotografias∑ Emília Amaral/Tiago Virgílio Pereira

Oito anos de sofrimentode uma namorada, mulher e mãeSílvia Soares∑ Lutou, sem recorrer à violência, pelos filhos e por um lar feliz

Sílvia Soares, 31 anos, foi vítima de violência no na-moro, no casamento e du-rante o processo de separa-ção. É mãe de três crianças com idades entre os 10 e os 13 anos, fruto dessa contur-bada relação.

“Comecei a namorar aos 17 anos. Ao fim de três me-ses de namoro decidimos viver juntos em casa da mi-nha mãe. Nesse ano engra-videi e as coisas começaram a ficar más”. A gravidez, que por norma é um momen-to mágico na vida dos ca-sais, desencadeou o início de agressões verbais. Por causa da falta de dinheiro no seio do casal, Sílvia de-cidiu trabalhar, facto que não agradou ao ex-compa-nheiro. “Trabalhar com ho-mens era um problema, ele era obcecado e tinha ciúme doentio ao ponto de dizer que eu era dele e de mais ninguém”. Dois meses após o matrimónio nasceu o pri-meiro filho. A situação pio-rou. “As despesas aumenta-ram e ele ficou mais violen-

to. O grande problema era o álcool, qualquer coisa era motivo de discussão, agres-sões verbais e pressão psi-cológica”.

Apesar de Sílvia conti-nuar a trabalhar de “cons-ciência tranquila”, o ex-companheiro afirmava frequentemente que ela an-dava envolvida com o pa-trão e disse mesmo que o filho não lhe pertencia. “O meu filho nasceu com a cara do meu sogro, foi a única chapada que dei sem lhe tocar”.

Posteriormente, o ca-sal optou por abandonar a casa da mãe de Sílvia e vi-ver num apartamento. Síl-via começou a sofrer vio-lência física. “Os empurrões eram frequentes e passava semanas sem sair de casa, não era senhora de nada, nem ter dinheiro comigo ele autorizava”.

A vida de Sílvia estava a tornar-se cada vez mais de-licada, o desespero e a frus-tação lideravam o estado de espírito de uma jovem que

se sentia sozinha e sem for-ças para encarar o presente. O segundo filho do casal es-tava a chegar e com ele mais episódios de violência.

“Certa altura, pedi à en-fermeira para ir a casa ver o meu filho mais velho. Quando cheguei, não per-guntou pelo filho recém nascido nem se eu estava bem de saúde. Começou mais uma discussão. Pe-gou no filho mais velho, de 15 meses, pelo pescoço, abriu a janela e ameaçou largá-lo, foi a pior situação da minha vida, perferia ter levado um, dois ou mais es-talos. Ali, pensei que estava casada com um monstro”.

Sílvia não aguentou e voltou para a casa da mãe. O ex-marido suplicou-lhe para reatar a relação prome-tendo-lhe que iria mudar e que a amava. Ela deu-lhe outra oportunidade. Reco-nhece que os primeiros me-ses foram vividos “em paz” mas que depressa se torna-ram um “inferno”. As per-manentes discussões vol-

taram. As cenas de ciúme e o controlo constante sufo-cavam-na. Sílvia vivia num medo constante e reconhe-ce que só tinha relações se-xuais com o ex-marido pelo receio do que ele pudesse fazer. O medo era tal, que até já tinha “rituais” quan-do chegava a casa. “Entrava, colocava a carteira na sala, ia ao quarto, ia à casa de ba-nho, despia-me, era sempre igual, tinha medo que qual-quer passo meu lhe fosse alterar o comportamento”. Quando me separei, no pri-meiro dia, fiz exactamen-te tudo igual como costu-mava, lembro-me de cho-rar de alegria por saber que já não tinha ninguém para me controlar”.

Sílvia voltou a engravidar corria o ano de 2000. Só após o nascimento do ter-ceiro filho é que teve co-ragem de denunciar junto das autoridades a violência de que era vítima. “Quando tive coragem para o fazer fui recebida por um agente de autoridade que me ques-

tionou se era mesmo aquilo que eu queria fazer, se acha-va bem pôr o pai dos filhos na prisão, senti-me mal por-que não houve compreen-são, foram palavras muito difíceis de ouvir”.

Sílvia tomou a decisão de se separar. Passado alguns meses, deslocou-se a uma discoteca, em Viseu, e en-controu quem não queria ver. “Puchou-me para fora da discoteca e estive até às sete horas da madrugada a sofrer agressões verbais e com o sentimento que iria morrer. Disse-lhe para pen-sar nos filhos e que o dei-xava em algum lado sem contar nada a ninguém. Ele acedeu ao meu pedido, dei-xei-o num café da cidade e fui para casa, em estado de choque”.

Silva Soares diz que é hoje “feliz” e há seis anos, desde que vive sozinha com os três filhos e reforça que os “salvou a tempo”, para um dia não terem o comporta-mento do pai.

Tiago Virgílio Pereira

Violência no namoroO Dia dos Namorados comemora-se a 14 de Fevereiro. É uma data especial na qual se celebra a união amorosa entre casais. Ou devia ser. A violência dentro do casamento é um problema universal, para o qual as autoridades estão hoje de olhos postos. Mas os dados mais recentes mostram que a violência começa no namoro e torna-se urgente mostrar aos adolescentes que gostar de alguém não é fazer sofrer. Na semana em que se celebra o namoro, o Jornal do Centro foi à procura da realidade de Viseu. O distrito está ao nível do país e da Europa, o número de casos de violência no namoro está a crescer. No entanto, não há ainda números concretos sobre esta realidade. Há sim relatos chocantes como o de Sílvia que aos 17 começou a ser agredida pelo namorado. A relação durou até aos 25 anos.Razões para isto? O psicólogo, Pedro Laje avança com algumas explicações.

A Comissão para a Cidadania e a Igualda-de de Género (CIG) estendeu a campa-nha sobre a violên-cia entre os casais mais jovens a todos os níveis de ensino, incluindo às crianças mais pequenas do 1º Ciclo.

Segundo um estudo desenvolvido por investigadoras da Uni-versidade do Minho, um em cada cinco jovens, com idades entre os 13 e os 29 anos, reconheceu ter sido vítima de com-portamentos emocio-nalmente abusivos, apesar de a maioria não perceber esta forma de violência como inadequada. Atos de controlo por parte do companhei-ro ainda são vistos como manifestações de ciúme e confundi-dos com “provas de amor”.

Um dos últimos estudos nacionais confirma que os com-portamentos mais usados pelos jovens são o insulto (16 por cento), difamações (11 por cento), impedir contacto com outras pessoas (16 por cen-to), bofetadas (17 por cento), puxões de cabelo (seis por cen-to), empurrões violen-tos (oito por cento) e “esganadura” (quatro por cento).

Jornal do Centro11 | Fevereiro | 20116

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VIOLÊNCIA NO NAMORO | ABERTURA

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Aparecem na APPR casos de violência no namoro?Acabam por surgir atra-

vés das escolas, quase sem-pre na sequência de ter-mos ido a uma escola falar de Bullying ou de violên-cia no namoro. Nas escolas mais periféricas [de Viseu] há situações que considero preocupantes de violência no namoro. Estamos a falar de adolescentes numa faixa entre os 14 e os 16 anos.

Quais são os episódios?Bofetadas, controlo dos

telemóveis... sobretudo o controlo.

Quais são as causas apon-tadas para a violência nas relações amorosos destes adolescentes?Há vários factores, mas

um deles tem muito a ver com a educação de género. Se vou construindo a mi-nha personalidade a assis-tir a cenas de violência psi-cológica ou física entre os meus pais, provavelmente, vou reproduzi-las. O que tentamos fazer nas esco-las é tentar desmontar e desmistificar isto.

É verdade que hoje as rapari-gas estão mais agressivas?O que vamos notando é

um crescendo de compor-tamentos de hostilidade ou de agressividade em ambos os géneros. As raparigas, mesmo quando não desen-volvem comportamentos de agressividade física, não quer dizer que não desen-volvam comportamentos de agressividade psicológi-ca, como os jogos de chanta-gem emocional que vemos acontecer muitas vezes. Há realmente uma herança de modelos educativos fami-liares e, depois, na adoles-cência, há o decalcar daqui-lo que o colega faz.

Quais são as sugestões para prevenir este problema?A primeira coisa é sem-

pre formar e educar. Sabe-mos que o dar formação não altera os comporta-

mentos por si, mas é o pri-meiro passo. Depois o que competirá a uma escola? Estar atenta e desenvolver mecanismos de apoio para as pessoas que são agresso-ras e que são vítimas desses comportamentos. A escola pode actuar em termos dis-ciplinares, mas será muito útil para estes meninos ou para a família, serem enca-minhados para um tipo de apoio psicológico. Para mu-dar isto as pessoas precisam efectivamente de ser ajuda-das e aconselhadas.

Qual deve ser o papel dos pais?Estar atentos e dialoga-

rem dentro do que lhes é possível. O melhor que se pode pedir é que consigam arranjar algum tempo de

qualidade, porque querer que nos contem as coisas a saca-rolhas afasta-os. O ter disponibilidade para prati-car exercício físico ao sába-do, podem começar a surgir algumas respostas.

O qual a situação que mais o incomodou até hoje?Têm quase todas um pa-

drão comum. Um casal co-meça a namorar e, relaciona-

da a uma questão de insegu-rança ou de ciúme, a primeira resposta é quase sempre hu-milhar e ofender, que pode descambar em agressividade física. Nós vamos tendo a no-ção que estas situações são mais sequentes nas escolas mais periurbanas, o que não quer dizer que não aconte-çam nas da cidade.

Emília Amaral

Para mudar isto as pessoas precisam de ser ajudadas”Pedro Lage, psicólogo e colaborador da Asso-ciação para a Protec-ção de Pessoas em Risco (APPR), nasci-da em Viseu há três.

A “Querer que nos contem as coisas a saca-rolhas só afasta [os filhos]

Jornal do Centro11 | Fevereiro | 2011 7

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Joaquim Delgado, de 47 anos, natural do Fundão, professor há 16 anos na Escola Superior de Tecnologia do Instituto Politécnico de Viseu é um estudioso das questões ligadas

às energias renováveis. Foi um dos pioneiros na inves-tigação e construção em Portugal do protótipo de um automóvel ligeiro de passageiros movido a electricida-

de através de baterias recarregáveis, juntamente com quatro alunos do curso de Engenharia Electrotécnica. Neste fim-de-semana em que Viseu recebe a ENERVIDA’11, a con-versa surge à volta da mobilidade eléctrica e não só.

Joaqhá 16Polit

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dquatfim-dversa

Onde pára o protótipo do auto-móvel eléctrico construído na Escola Superior de Tecnologia de Viseu, em 2006?Foi uma ideia arrojada,

porque em Portugal não tínhamos fornecedores de componentes, nem havia know-how nessa área. Lan-cei o desafio a quatro alu-nos muito bons que tinha e o projecto foi concreti-zado. Numa primeira fase, conseguimos pôr o carro a andar bem, mas o pro-jecto não estava acabado. Com a entrada de Bolonha houve dois/três anos de in-tervalo em que não tínha-mos recursos, e o projecto ficou parado. Em 2009 fi-zemos as adaptações ne-cessárias e homologámos o carro, tornando-se o pri-meiro carro homologado em Portugal.

Está parado porquê?Nunca mais me foi atribuí-

da a disciplina de Projecto da licenciatura, em que po-dia afectar alunos. Foi uma decisão da direcção da mi-nha escola.

Não é um projecto ultrapas-sado?De modo nenhum.

Qual era o objectivo a alcançar com o seu projecto? Mostrarmos que somos

capazes. Era um projecto que se podia implementar no mercado. Há empresas em Portugal a tentarem im-plementar. Muitas vezes ain-da temos a ilusão de que é mais fácil ir comprar lá fora do que fazer cá porque te-mos tido dinheiro fácil.

Também teve a dificuldade interna da escola.Eu costumo dizer que os

recursos são sempre escas-sos, mas nunca são o que delimita um projecto se ele tiver pernas para andar. O que pôs adormecido este projecto não foi a escassez de recursos financeiros, tem a ver com outras questões de sensibilidade das pessoas que não agem por mal, po-dem considerar que estão a intervir na sua área de po-der, mas o que importa é que se faça progredir em alguma direcção.

O que precisa para continuar a desenvolver os projectos?De uma envolvente, onde

as pessoas que podem de-senvolver os projectos tives-sem o reconhecimento in-

terno e pudessem ser eles a concretizá-los. Se for joga-dor de futebol e o puserem a jogar no balneário, não pode marcar golos.

O seu protagonismo come-çou a incomodar?Terá que perguntar a es-

sas pessoas. Se há alguém que foi protagonista, foram os alunos, a razão da exis-tência de uma escola.

Há quem tenha feito as con-tas e diz agora que andou a “vender gato por lebre”, porque fica mais cara uma viagem no carro eléctrico que num carro a gasolina já que as baterias são caras.Essas pessoas fazem

isso, às vezes, por ignorân-cia, outras vezes, por inte-resses que são legítimos, quem tiver acções na pe-trolífera interessa-lhe de-negrir tudo que estrague o negócio.

Não andamos todos de carro eléctrico, só mesmo por causa do lóbi do petróleo?Não, é por causa dos in-

teresses instalados na in-dústria automóvel. A mobi-lidade eléctrica mexe com tudo.

Já podíamos andar mais de carro eléctrico?E até digo mais. A bate-

ria é o calcanhar de Aquiles da autonomia actualmen-te, mas não é pela autono-mia, é pelo preço. Nós temos carros eléctricos à venda em Viseu, mais caros que os ou-tros, porque a bateria é mui-to cara, mas em 2012, a Tes-la [Roadster], um fabricante novo de carros que veio agi-tar o mercado, vai lançar (já está a circular em testes), um carro no mercado com auto-nomia de 450 quilómetros e o segredo é a bateria.

Qual é o segredo da descida dos valores?Tem a ver com a adapta-

ção dos processos, as econo-mias de escala e a melhoria do fabrico. Portanto, o se-gundo carro de família pode ser um carro eléctrico. De-pois, vão chegar à Europa outras arquitecturas que não o eléctrico puro, é um carro eléctrico que tem um gerador a bordo (arquitec-tura plug-in) com uma bate-ria mais pequena, logo mais barato na parte eléctrica, que traz um pequeno mo-tor de combustão conven-cional ligado a um gerador

que, quando a bateria des-carrega, ele carrega a bate-ria em andamento e nunca nos deixa na estrada.

Faz sentido haver pontos de carregamento para carros eléctricos espalhados inclusi-ve na cidade de Viseu, quan-do não há carros eléctricos a circular?Faz sentido e o Governo

teve uma boa iniciativa ao criar primeiro uma rede de abastecimento universal, tanto recarrega em Viseu como em Lisboa. Também é bom estar a ser feita com tecnologia nacional, por-tanto, é bom que estejam.

As renováveis vão mesmo colocar a energia mais barata ou é um mito?A energia tem tendência

a ser cada vez mais cara, toda ela. O petróleo é fini-to. Ainda há muito, mas o que há é cada vez mais di-fícil de explorar, daí a via-bilidade cada vez maior das alternativas. Dentro das alternativas temos as renováveis, mas den-tro das renováveis é mui-to importante esclarecer que nem todas são susten-táveis.

Qual é a de maior potencial de desenvolvimento?A mãe de todas as ener-

gias, o sol.

Mas tem-se apostado mais na eólica.Por questões económi-

cas. Há-de haver um tem-po, que se pensa será entre 2013/2014, em que é mais competitivo produzir ener-gia solar fotovoltaica que qualquer outra via. Já é as-sim no Japão.

Tal como pretendem os orga-nizadores da ENERVIDA, Viseu pode ter uma posição central no panorama energético por-tuguês?Viseu pode ter um papel

complementar, não vamos ter a presunção de dizer cen-tral, e de ajudar neste per-curso, adaptando os nossos cursos a essa área, e estamos a fazê-lo. O que está a acon-tecer em Viseu este fim-de-semana é muito bom para a cidade e muito bom para o país, com grandes interven-ções e uma feira do que se faz de bom na região, com empresas grandes players nesta área.

Versão integral e versão áudio em www.jornaldocentro.pt

Semanalmente, “À Conversa” resulta de um trabalho conjunto do Jornal do Centro e da Rádio Noar. Pode ser ouvida na íntegra na Rádio Noar, esta sexta-feira, às 11hoo e às 19h00, e domingo, às 11h00. Versão integral em www.jornaldocentro.pt

Entrevista ∑ António Figueiredo, Emília AmaralFotografia ∑ Nuno Ferreira à conversa Semanalmente, “À Conversa” resulta de um trabalho conjunto do

Jornal do Centro e da Rádio Noar. Pode ser ouvida na íntegra na Rádio Noar, esta sexta-feira, às 11hoo e às 19h00, e domingo, às 12h00. Versão integral e versão áudio em www.jornaldocentro.pt

“Temos a ilusão de que é mais fácil ir

comprar lá forado que fazer cá”

Jornal do Centro11 | Fevereiro | 2011

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região

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Inscreva-se naEscola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu

Tem + de

23 anos?

Regime Especial de Acesso ao Ensino Superior para Maiores de 23 anos

Candidaturas:

7 a 23 de Fevereiro de 2011

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232480500

Rui Santos na presidência do CDSDistrital de Viseu∑ Deputado Hélder Amaral abandona lugar 14 anos depois por limitação de mandatos

Rui Santos deve substituir o deputado Hélder Amaral na presidência da Comissão Política Distrital de Viseu do CDS-PP. As eleições de-correm este sábado e não há mais candidatos anun-ciados ao lugar.

Hélder Amaral, que ocu-pa o cargo desde 1997, está impedido de se recandidatar de acordo com as normas internas do partido, de limi-tação do número de man-datos.

Rui Santos, deputado na Assembleia Municipal de Viseu, ocupou o lugar de vice-presidente da distri-tal neste último mandato de Hélder Amaral. Na con-ferência de imprensa de apresentação da sua candi-

datura anunciou “um novo ciclo” mas uma continui-dade do trabalho devolvi-do pelo deputado centris-ta. O candidato acrescentou que “é fundamental resta-belecer uma proximidade entre os agentes políticos e as populações, para que estas sintam que podem fa-zer a diferença com o seu contributo”, numa alusão às próximas eleições autárqui-cas: “O processo autárquico está em marcha, é preciso estar no terreno, conhe-cer as realidades e especi-ficidades de cada conce-lho para que dessa forma o CDS consiga apresentar os melhores candidatos e, consequentemente, reforçar a sua representatividade”.

Num discurso de oito pá-ginas, Rui Santos ficou-se também em futuras eleições legislativas ao afirmar que será sua “prioridade apre-sentação de candidatos que tenham estreita relação com a realidade do nosso distri-to, que permitam um refor-ço da representatividade [do CDS] na Assembleia da República”.

Na vice-presidência da Lista está António José Coe-lho. Destaque para presença de Luís Caetano, ex-candi-dato à autarquia de Viseu pelo CDS-PP, no lugar de presidente do Conselho de Jurisdição Distrital.

Emília [email protected] A Rui Santos

PS GANHA MAIORIA NAS INTERCALARES DE FIGUEIREDODE ALVA

O PS ganhou no domin-go as eleições intercalares para a Assembleia de Fre-guesia de Figueiredo de Alva, no concelho de São Pedro do Sul, com maio-ria absoluta.

Tal como nas eleições autárquicas de Outubro de 2009, Manuel Pinto (PS), José Paiva (PSD) e Carlos Henriques (Blo-co de Esquerda) enca-beçaram as listas con-correntes, mas desta vez, os socialistas con-quistaram a maioria. O PS conseguiu 300 vo-tos, seguido do PSD com 233 e do BE com 86. registaram-se qua-tro votos em branco e 12 nulos. De 1.010 inscri-tos na freguesia, vota-ram 635 pessoas, uma abstenção de cerca de 37 por cento.

A eleição põe f im ao impasse criado em 2009, pela falta de en-tendimento sobre quem deveria f icar com o presidente da junta no executivo. Todos os elementos que integra-vam as listas do PSD e do BE renunciaram aos mandatos o que levou à consequente perda de quórum da assembleia de freguesia.

CÂMARA DE VISEU ASSINA ACORDOS COM INSTITUIÇÕES

A Câmara Munici-pal de Viseu assinou acordos de colabora-ção com várias ins-t itu ições loca is no âmbito do lazer, des-porto, cultura e acção social, que vão permi-tir distribuir 150 mil euros pelas contem-pladas.

Fernando Ruas va-lorizou o movimento de associativismo ge-rado por estas insti-tuições e enalteceu a importância das mes-mas no concelho. TVP

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Jornal do Centro11 | Fevereiro | 2011 9

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MORTOSMortágua. Um homem morreu em consequência de um acidente de trabalho com uma máquina girató-ria, na manhã de terça-fei-ra, em Paredes, concelho de Mortágua. A corrente da motosserra da cabeça de corte da máquina terá saltado, o homem debru-çou-se na janela da cabine e terá tocado sem querer com a perna no ‘joystick’ que controla os movimen-tos, tendo sido apertado contra a máquina. Segunda-feira Um ho-mem de 30 anos morreu, quando manobrava uma máquina de descasque, corte e transporte de eu-caliptos, em Caparrosi-nha, Ribeira de Mortágua. A máquina, que estava a trabalhar junto a um ribei-ro, resvalou durante o pro-cesso de corte de eucalip-tos, o homem foi cuspido

da máquina e terá morrido debaixo de uma árvore.

ASSALTOVouzela. Dois adolescen-tes de 13 e 14 anos morre-ram afogados nas piscinas municipais descobertas de Cinfães, na sexta-feira. Os jovens, que estariam a jo-gar à bola, terão acedido ao interior das piscinas, saltando a vedação. Quan-do os bombeiros chega-ram ao equipamento en-contraram os dois jovens, em calções, no interior da piscina. Os dois adoles-centes eram estudantes na Escola Secundária da vila e residiam na localida-de de Nespereira, Cinfães. À hora do fecho do Jornal do Centro ainda não eram conhecidos os resultados do inquérito.

ASSALTOVouzela. Oito carros as-

saltados durante a noite de terça-feira, na aldeia de Rebordinho, freguesia de Campia. Os assaltan-tes levaram documentos, auto-rádios e dinheiro. De uma das viaturas foi leva-da uma carteira que se en-contrava no interior da mesma. Segundo os mo-radores, foi a primeira vez que a situação se registou na localidade.

ACIDENTETondela. Um acidente em Caparrosa, na quarta-fei-ra, provocou dois feridos um deles em estado gra-ve. Tratou-se de uma co-lisão entre duas viaturas ligeiras

ACIDENTEVouzela. Nove mil pintos morreram na madrugada de terça~feira, durante um incêndio num aviário da localidade de Paredes Ve-lhas. O alerta para o incên-dio foi dado pouco depois das 5h00, mas quando os bombeiros chegaram ao local apenas conseguiram evitar que o fogo passasse para outros aviários nas proximidades e depois fa-zer o rescaldo.O prejuízo terá sido superior a 125 mil euros.

MULTASViseu. O Serviço de Pro-

tecção da Natureza e Am-biente da GNR fiscalizou 28 lagares de azeite do distrito de Viseu. Duran-te a operação foram au-tuados nove lagares, dois em Viseu, um em Santa Comba Dão e seis no con-celho de Lamego. Os la-gares autuados estavam a lançar no solo, de forma ilegal, as águas resultan-tes do processo de trans-formação. O valor das multas ascende a 20 mil euros.

BARRICADAViseu. Uma mulher bar-ricou-se numa casa de banho do edifício da Se-gurança Social de Viseu, na manhã de terça-feira, durante meia hora. Foi a forma encontrada de pro-testar contra o corte do Rendimento Social de In-serção a uma vizinha do concelho de Tarouca. A mulher garantia que a fa-mília vai viver para “de-baixo da ponte” caso o corte se mantenha. A mu-lher acabou por ser enca-minhada para a esquadra da PSP de Viseu. O direc-tor da Segurança Social de Viseu, Manuel João Dias, admitiu ao jornal Público que o corte do Rendimen-to de Inserção Social foi provocado por um erro de comunicação, embora te-nha repudiado o acto.

REGIÃO | MORTÁGUA | VOUZELA | TONDELA | VISEU

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7dias

Sindicato�dos�Bancários�do�Centro�–�Avª�Fernão�de�Magalhães,�476�–�Apartado�404�–�3001��958�Coimbra�Telef.�239�854�880��������Fax�–�239�854�889�

��

SINDICATO�DOS�BANCÁRIOS�DO�CENTRO�

MESA�DA�ASSEMBLEIA�GERAL�E�CONSELHO�GERAL�

ASSEMBLEIA�GERAL�ELEITORAL�

CONVOCATÓRIA��

Nos termos estatutários convoco a Assembleia Geral Eleitoral do Sindicato dos Bancários do Centro, a realizar descentralizadamente nos locais de trabalho, na Sede do Sindicato e nas Delegações Regionais (Guarda, Leiria e Viseu), das 08h30 às 17h30 do dia 14 de Abril de 2011, com a seguinte

�ORDEM�DE�TRABALHOS�

�Ponto� Único� –� Eleição da Mesa da Assembleia Geral e do Conselho

Geral, a Direcção, o Conselho Fiscalizador de Contas e o Conselho Disciplinar (alínea a) do artigo 30º), para o quadriénio de 2011/2015.

�Coimbra,�10�de�Fevereiro�de�2011��

O�Presidente�da�Mesa�da�Assembleia�Geral�e�do�Conselho�Geral�

������� ��(Mário�Duarte�Mendes�Figueira)�

Sindicato�dos�Bancários�do�Centro�–�Avª�Fernão�de�Magalhães,�476�–�Apartado�404�–�3001��958�Coimbra�Telef.�239�854�880��������Fax�–�239�854�889�

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SINDICATO�DOS�BANCÁRIOS�DO�CENTRO�MESA�DA�ASSEMBLEIA�GERAL�E�CONSELHO�GERAL�

ASSEMBLEIA�DA�SECÇÃO�SINDICAL�DE�REFORMADOS�

CONVOCATÓRIA��

Nos termos estatutários convoco a Assembleia da Secção Sindical de Reformados do Sindicato dos Bancários do Centro, a realizar descentralizadamente na Sede do Sindicato e nas Delegações Regionais (Guarda, Leiria e Viseu), das 08h30 às 17h30 do dia 14 de Abril de 2011, com a seguinte

�ORDEM�DE�TRABALHOS�

�Ponto�Único�–�Eleição do Secretariado da Secção Sindical de Reformados

que representam a Secção no Conselho Geral (nº 1 do Artigo 59º dos Estatutos), para o quadriénio 2011/2015.

�Coimbra,�10�de�Fevereiro�de�2011��

O�Presidente�da�Mesa�da�Assembleia�Geral�e�do�Conselho�Geral�

������� ��(Mário�Duarte�Mendes�Figueira)�

�Nota: Conforme o disposto no nº 1 do Artigo 50º dos Estatutos do S.B.C., a Secção Sindical

de Reformados é constituída por todos os trabalhadores reformados, sócios do S.B.C. que se encontrem em pleno uso dos seus direitos sindicais.

Sindicato�dos�Bancários�do�Centro�–�Avª�Fernão�de�Magalhães,�476�–�Apartado�404�–�3001��958�Coimbra�Telef.�239�854�880��������Fax�–�239�854�889�

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SINDICATO�DOS�BANCÁRIOS�DO�CENTRO�MESA�DA�ASSEMBLEIA�GERAL�E�CONSELHO�GERAL�

ASSEMBLEIA�DA�SECÇÃO�REGIONAL�DE�VISEU�

CONVOCATÓRIA�

�Nos termos estatutários convoco a Assembleia Regional de Viseu do

Sindicato dos Bancários do Centro, a realizar descentralizadamente nos locais de trabalho e na Delegação do Sindicato, em Viseu, das 08h30 às 17h30 do dia 14 de Abril de 2011, com a seguinte

�ORDEM�DE�TRABALHOS�

�Ponto�Único�–�Eleição dos representantes da Secção Regional de Viseu ao

Conselho Geral (alínea a) do nº 1 do Artigo 50º), para o quadriénio de 2011/2015.

��Coimbra,�10�de�Fevereiro�de�2011���

O�Presidente�da�Mesa�da�Assembleia�Geral�e�do�Conselho�Geral�

������� ��(Mário�Duarte�Mendes�Figueira)�

A Polícia de Segurança Pública (PSP) teme que o inquérito realizado por-ta a porta para a recolha de dados referentes aos “Censos 2011”, já a partir de 7 de Março, possa vir a originar burlas.

“Com o Censos 2011, a população, nomeadamen-te a mais idosa, deve ter algumas cautelas relati-vamente a pessoas desco-nhecidas, porque é natu-ral que apareçam pessoas a fazerem-se passar por indivíduos que andam a fazer o recenseamento”, disse o subcomissário da PSP de Viseu, António Moita à Rádio Noar.

O conselho da PSP é para “não abrir a porta a qualquer pessoa” e, caso não conheçam e a pessoa insista em entrar na resi-

dência “devem contactar as autoridades”. A PSP acrescenta que o ideal será “falar por uma jane-la que esteja gradeada ou de um piso superior”, evi-tando a porta de entrada na habitação. De acordo com a polícia, os técni-cos que irão desenvolver o processo de recolha de dados para os sensos não têm necessidade de entrar nas residências.

A PSP de Viseu vai promover acções de sen-sibilização junto da po-pulação, alertando para as burlas que venham a surgir. “Este ano, além da prevenção geral para a criminalidade, iremos também deixar dicas para a prevenção durante o re-censeamento”, terminou o subcomissário. EA

PSP preocupada com o perigodos “Censos 2011”

Jornal do Centro11 | Fevereiro | 201110

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SERNANCELHE | VISEU | REGIÃO|SERNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAANNNNNNNCCCCCCCCCCCCEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEELLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE ||||||||||||||||||||||| V

Sugestõespara o dia de

S. Valentim

Bombeiros de Viseu marcharam contra despacho Transporte de doentes não urgentes ∑ “O Estado está a conde-nar as pessoas a uma morte lenta”

A 240 bombeiros e 111 viaturas “estacionaram” à porta do Governo Civil

“Foi uma demonstra-ção de força dos bombei-ros do distrito de Viseu”, referiu Rebelo Marinho, presidente da Federação Distrital de Bombeiros, relativamente ao protes-to dos soldados da paz contra o despacho que obriga os doentes não urgentes a pagar o seu transporte.

Cerca de 250 bombei-ros, em 111 viaturas, deslo-caram-se desde a Aveni-da da Europa até às insta-lações do Governo Civil, em Viseu, onde entrega-ram um documento con-tra o despacho número 19264/2010, que regula e determina o transporte de doentes não urgentes.

Rebelo Marinho consi-derou o despacho “desle-

al em termos contratuais com os bombeiros e in-sensível do ponto de vis-ta social”.

O também candidato a presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) acusou o Minis-tério da Saúde de querer equilibrar as suas contas, colocando em risco o tra-balho desenvolvido pelas 34 corporações de bom-beiros do distrito. “Há 240 postos de trabalho no distrito de Viseu com valores incobráveis na ordem dos 250 mil euros, a manter-se esta situa-ção vai haver a extinção de postos de trabalho em algumas associações de bombeiros”.

Para Rebelo Marinho, esta medida “agrava a

saúde financeira das as-sociações, desprotege as populações e afasta as pessoas dos cuidados básicos de saúde”.

“O Estado está a con-denar as pessoas a uma morte lenta”, disparou.

Em jeito de conclusão, Rebelo Marinho referiu que este caso é um dos assuntos prioritários da sua agenda, que passa por arranjar modelos al-ternativos no transporte de doentes sem viver na dependência contínua do Governo. “Normalmen-te a insensibilidade dos despachos revela a in-sensibilidade dos seus autores”, concluiu.

Tiago Virgílio [email protected]

MINISTRO LANÇA PRIMEIRA PEDRADO QUARTEL DE SERNANCELHE

O ministro da Admi-nistração Interna, Rui Pereira lançou no do-mingo a primeira pe-dra do novo quartel dos Bombeiros Voluntários de Sernancelhe. A obra está orçada em cerca de um milhão de euros, e é comparticipada em 70 por cento pelo QREN.

“O lançamento desta primeira pedra prova o acerto de uma opção es-tratégica que foi a de de-dicar, pela primeira vez, verbas do QREN à nos-sa proteção civil”, afir-mou o ministro no final da cerimónia.

Rui Pereira lembrou que, até 2013, deverá ser feito um investimento de cerca de 200 milhões de euros, dos quais 120 milhões já estão com-prometidos.

O novo quartel dos Bombeiros Voluntários de Sernancelhe vai re-solver o problema da fal-ta de condições físicas do actual.

DEPUTADO DO PCP VISITA ESCOLA GRÃO VASCO

O deputado do PCP, Miguel Tiago, questio-nou o Ministério da Edu-cação através de docu-mento entregue na As-sembleia da República sobre “que mecanismos tenciona activar para garantir a viabilidade do projecto educativo” da Escola Grão Vasco de Viseu “e que investi-mentos tenciona reali-zar para garantir o direi-to a um ensino público de qualidade e em con-dições de dignidade pro-fissional e pedagógica”.

A posição do deputa-do surgiu dois dias de-pois de ter visitado o edifício (dia 7), que con-siderou estar em “estado de generalizada degra-dação”.

A visita de Miguel Tiago à escola foi a quar-ta em uma semana. De-putados do PSD, CDS-PP e Bloco de Esquer-da foram unânimes em considerar que o edifí-cio carece de obras.

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Jornal do Centro11 | Fevereiro | 2011 11

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negócios

Queijaria colectiva pode nascer em PenalvaDimensão∑ Autarquia disposta a disponibilizar terreno na zona empresarial e dar incentivos

A Secretário de Estado da Agricultura desafiou produtores e autarquias a apostarem nos mercados de proximidade

A futura zona empresa-rial de Penalva do Castelo poderá receber uma quei-jaria colectiva de produ-ção de queijo da serra. O presidente da Câma-ra, Leonídio Monteiro confirmou durante a XX edição da Feira/Festa do Pastor e do Queijo que está disposto a “disponi-bilizar o terreno” na nova zona industrial, localiza-da entre Esmolfe e Sezu-res e “avançar com ou-tros apoios”. O objectivo é ajudar os pequenos pro-dutores a organizarem-se de forma a ganharem di-mensão e contrapartida financeira.

“Eu reparo que há mui-tas pessoas que continu-am a ser pequenos produ-tores que, por si só, têm poucas capacidades de se

desenvolver neste sector. Então, o repto que lhes lanço é que se organizem. A câmara irá colaborar naquilo que for necessá-rio de forma a podermos, se assim o entenderem, fazer algo com maior di-mensão em termos com-parativos”, concretizou.

Uma das queixas mais ouvidas no certame que durou dois dias, é de que “cada vez se vende me-nos”, e as “exigências são cada vez mais”. Para isso o presidente tem um ca-minho: “Com alguma dimensão e com escala mantendo as característi-cas fundamentais do quei-jo serra da estrela, segura-mente que os produtores que se dediquem a ele te-rão sucesso. Há exemplos de produtores do nosso

concelho que com menos idade e com um rebanho maior estão a ter êxito”.

Mercados de proximi-dade. O secretário de Es-tado da Agricultura e das Pescas, Luís Vieira acres-centou que o caminho para melhorar a comercia-lização é “procurar novas formas de comercializa-ção do produto”, nomea-damente levar o queijo a outros pontos do do país.

Luís Vieira insistiu na necessidade de criar uma “forma organizada” entre associações e autarquias e chegar aos mercados de proximidade: “É a melhor forma de fugir aos circuitos de comercialização que es-magam os produtores e pa-gam tarde e a más horas”.

Luís Vieira conside-

rou que a certificação “é a lógica da produção com qualidade” e a “forma de valorizar cada vez mais o produto”. O membro do Governo admitiu, no en-tanto, haver necessida-de de encontrar uma for-ma “mais rápida e mais eficaz” de desenvolver o processo de certificação.

A Feira/Festa do Pastor e do Queijo de Penalva do Castelo prolongou-se até ao final de sábado, dia 5, no ano em que comemo-rou 20 anos de existên-cia. O “bom tempo” levou este ano “muita gente” ao certame, onde cerca meia centena de produtores transaccionaram várias toneladas de queijo.

Emília [email protected]

A Litocar, distribuidor Renault para a região Cen-tro, comemora, este sábado, dia 12, o “Dia Litocar” com ofertas especiais. A quinta edição do evento apresenta algumas novidades face aos anos anteriores. Para além do diagnóstico gratuito, a Litocar oferece a lavagem exterior às viaturas Renault, e os dez primeiros clientes, de cada um dos oito estabe-lecimentos, irão receber um GPS TomTom Start.

O “Dia Litocar” é exten-sível às restantes marcas do grupo, também com um

conjunto de ofertas exclusi-vas para a Nissan e Honda.Tiago Virgílio Pereira.

A Litocar em Viseu fica situada junto ao Retail Par-que, na zona comercial de Fragosela.

“Dia Litocar” com ofertas especiais

A Comissão Vitiviníco-la Regional (CVR) do Dão aprovou por unanimidade o plano de actividades e or-çamento para 2011, de 1,05 milhões de eros.

A direcção da CVR Dão, presidida por Arlin-do Cunha, adianta em co-municado que o destaque do plano de actividades vai para a “realização de novas iniciativas promocionais”. Na Primavera vai promo-ver a “Declaração da Vin-dima 2010”. Ao longo do ano irá realizar o concurso “Dão com sabor” para pre-miar os cinco restaurantes da região que melhor har-monizem os vinhos do Dão com a gastronomia. Anun-ciado está também o even-

to “Viseu - Dão, Vinhos & Gourmet”.

De acordo com o plano de 2011, vai realizar-se pela primeira vez o concurso “A Melhor Vinha do Dão”, mantendo-se os tradicio-nais concursos “Os Me-lhores Vinhos do Dão no Produtor” e “Os Melhores Vinhos Engarrafados do Dão”. EA

CVR Dão tem orçamentode um milhão

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12 Jornal do Centro11 | Fevereiro | 2011

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especial

EnergiasRenováveis & Eficiência Energética

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A sustentabilidade e eficiência energética são temas que estão na ordem do dia. A subida do preço e escassez dos combustíveis fósseis, bem como as alterações climáticas e a necessidade de assegurar o conforto à vida humana tornam a questão inadiá-vel. Por estes dias, Viseu está no centro do debate, recebendo a ENERVIDA, uma feira que analisa o presente do sector, sempre com os olhos postos no futuro.

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ESPECIAL | ENERGIAS RENOVÁVEIS & EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

Como surgiu a ideia de pro-mover a ENERVIDA?A ENERVIDA resulta

de uma reflexão promovi-da no seio da AIRV sobre estratégias que promoves-sem a competitividade e de-senvolvimento empresarial da nossa região. O sector da energia, muito particular-mente no domínio das re-nováveis, surgiu de ime-diato, quer pela importân-cia estratégica do sector, quer também pelo poten-cial de desenvolvimento económico que represen-ta. À ideia inicial juntamos a vontade de muitos agen-tes da região, empresariais e associativos, e decidimos potenciar e afirmar a lide-rança da região no âmbi-to das energias renováveis através de um conjunto de eventos que dos pontos de vista técnico, empresarial e mediático promovesse o sector, os seus agentes e o potencial e liderança da re-gião de Viseu. Procuramos as parcerias regionais, no-meadamente a que decor-re da Rede Urbana para a Competitividade e Inova-ção Viseu Dão Lafões e lan-çamos a ENERVIDA.

Quais são os objectivos do certame?Além da promoção da

liderança da região na temática das energias reno-váveis, pretendemos sensi-bilizar a comunidade para a temática, bem como pro-mover o sector quer em termos industriais, quer

em termos de produção de energia, particulamente nos domínios do vento, hídrica, solar e biomassa.

Em termos empresariais esperamos contribuir para divulgar a região como uma referência no sector energético, atraindo mais investidores, desenvolven-do o cluster existente.

A par da presença de exposi-tores, a organização apostou numa vertente formativa. Considera que o distrito preci-sa de formação a este nível?O conhecimento é, nos

dias de hoje, uma ferra-menta central do suces-so das empresas e dos ter-ritórios. No futuro, a gera-ção de valor no âmbito da energia estará muito assen-te nos serviços e menos no seu simples fornecimento. Tal obriga a que se faça uma aposta fortíssima na quali-ficação dos agentes econó-micos, e na sensibilização das comunidades. Um ter-ritório será tanto mais com-petitivo quanto mais quali-ficado for. No domínio da energia a aposta na criação na região de recursos quali-ficados será condição para atrair mais investimento, para gerar mais empreende-dorismo. Esta é uma aposta central da ENERVIDA, de resto em linha com a estra-tégia preconizada na RUCI Viseu Dão Lafões.

Na sua opinião, os cidadãos e empresas viseenses encontram-se sensibilizados

para a área das energias reno-váveis?A nossa região não difere

muito do todo nacional, que nos últimos anos evoluiu muito positivamente nesta área. Se queremos ser líde-res teremos de ser melhores, pelo que conscientemente reconhecemos que ainda há muita coisa a fazer junto das empresas, desde divulgar a inovação tecnológica em energias renováveis, até à disseminação dos requisi-

tos legais e regulamentares relacionados com a produ-ção, distribuição e utiliza-ção de energias renováveis. E não devemos actuar só junto do público empresa-rial, a comunidade em ge-ral tem ainda que ser sen-sibilizada para a redução das emissões de CO2, e por exemplo junto dos públicos escolares há que promo-ver e divulgar boas práticas ambientais. Noutro cam-po complementar, no do-

mínio da construção e pro-moção imobiliária, ainda há que sensibilizar os agentes para a construção de edifí-cios com maior eficiência energética... A ENERVIDA pretende contribuir para reforçar a notoriedade do tema e a sensibilização ge-neralizada da população e agentes económicos.

Quais são os principais casos de sucesso no distrito? A Martifer é claramen-

te a mais mediática, mas há bastantes mais empresas no sector, que apostam nas re-nováveis nos seus diferentes domínios, na biomassa, na solar, etc... São já muitas as empresas que aqui operam no domínio da energia, no entanto, o importante é que pretendemos que um clus-ter se desenvolva e afirme na nossa região, pelo que a ideia é claramente captar mais empresas e fazer cres-cer muitas das que já cá fun-cionam.

Mas ainda haverá certamente um caminho a percorrer…Claro, o caminho é longo,

mas só quem se dispuser a percorrê-lo é que chegará ao fim. A nossa estratégia é de longo prazo. Esta é a pri-meira de muitas edições da ENERVIDA que espero ve-nha a assumir-se como uma referencia nacional do sec-tor. Agora importa garan-tir que os objectivos deste evento se atingem, mas já estamos a pensar na próxi-ma edição...

“Pretendemos que um cluster [energético] se desenvolva e afirme na nossa região”

Viseu está, por estes dias, no centro da aten-ção dos profissionais, investigadores, técni-cos, empresários e res-tantes actores ligados ao sector da energia. A cidade, mais concre-tamente o Pavilhão Multiusos, foi escolhida para receber a ENER-VIDA, um certame que pretende ser não só uma feira de produtos e soluções inovadores mas, acima de tudo, um ponto de encontro pri-vilegiado para o diálo-go, o debate de ideias e a apresentação de pro-jectos com vista a um futuro mais sustentável e amigo do ambiente.A iniciativa é organizada pela AIRV – Associação Empresarial da Região de Viseu, em conjunto com a Expovis – Pro-moção e Eventos Lda e a Câmara Municipal de Viseu.A pensar na importân-cia que o evento assu-me para a região, que se tem destacado aliás pelas boas práticas na promoção das energias renováveis, o Jornal do Centro falou com João Cotta. Sempre com um olhar mais focado na região, o presidente da AIRV fala da evolução registada no sector, da necessidade de se apos-tar mais na formação, sem esquecer alguns casos de sucesso.

A João Cotta confiante no futuro do sector

ee-mail: [email protected]

sempre a formar de qualidadeprofissionaissempre a formarde qualidadeprofissionais

escola profissional mariana seixasescola profissional mariana seixas

ENERGIAS RENOVÁVEIS

INFORMÁTICA DE GESTÃO

COMUNICAÇÃO

BIBLIOTECAS

AUDIOVISUAIS

ELECTRÓNICA

GESTÃO

ELECTRICISTA

EQUIP. INFORMÁTICOSMULTIMÉDIA

GRUPOGRUPO

Qualificar é crescer

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ENERGIAS RENOVÁVEIS & EFICIÊNCIA ENERGÉTICA | ESPECIAL

Bioenergia, mobilida-de sustentável, eficiência energética, energia eólica, geotérmica, hídrica e so-lar, e energias renováveis offshore serão outros dos temas em debate no certa-me que contará ainda com diversas palestras.

Já hoje, a partir das 12 horas, terá lugar a apresen-tação do Projecto CORE que, indo ao encontro dos objectivos do Sistema de Incentivos às Acções Co-lectivas (SIAC), visa a melhoria da competiti-vidade do país e das suas regiões de convergência Norte, Centro e Alentejo; assim como a sensibiliza-ção para os factores críti-cos da competitividade e do espírito empresarial.

A ideia é a de, atra-vés das escolas, enraizar o conceito de eficiência energética, monitorizan-do os estabelecimentos

de ensino e promovendo acções de sensibilização junto da comunidade es-colar. Além de ser traça-do um perfil de aproveita-mento energético dos edi-fícios procura-se também envolver outras empresas nesta iniciativa.

Também hoje terão lu-gar as oficinas “Cober-turas Verdes e Fachadas Vivas” e “Promoção e Di-fusão de Novas Oportu-nidades de Produção de Energias Renováveis”. Amanhã, o Pavi lhão Multiusos volta a receber debates sobre temas tão alargados como a impor-tância da água e o futuro da sustentabilidade.

Durante o certame es-tará disponível o Espaço I&D, no qual diversas ins-tituições poderão apresen-tar os seus produtos e ser-viços inovadores ao nível tecnológico.

Programa incluioficinas temáticasPaul Roberts

está amanhã em ViseuCombustíveis ∑ Um desafio para a indústria

Num mundo em cons-tante desenvolvimento, a escassez e o impacto ambiental dos combustí-veis fósseis são questões actuais. A pensar na im-portância da temática, a ENERVIDA – Feira e Conferência de Energias Renováveis e Eficiência Energética incluiu-a como ponto de debate e conta-rá, a este propósito, com a presença de Paul Roberts.

O autor do livro “The End of Oil” vai estar ama-nhã em Viseu e irá abordar os desafios colocados à so-ciedade industrial e à eco-nomia assente no petróleo, ao mesmo tempo que irá apresentar alternativas aos combustíveis fósseis.

Paul Roberts, jornalista desde 1983, escreve e inter-vém frequentemente em iniciativas em que se deba-te a interligação entre eco-nomia, tecnologia e o mun-do natural, com especial atenção para as questões energéticas e ligadas aos recursos naturais. A par da participação em progra-mas nos meios de comuni-cação, o escritor realizou apresentações em inúme-ras organizações, incluindo o Fórum Económico Mun-dial – Davos, a Agência de Protecção Ambiental e o Conselho de Relações Ex-teriores dos E.U.A.

ENERGYIN. Integra-da na ENERVIDA, o Ho-

tel Montebelo acolhe a 1ª Conferência Anual do ENERGYIN. Depois de ontem terem estado em destaque alguns projectos inovadores já desenvolvi-dos no nosso país na área das Energias Renováveis e da Eficiência Energética, durante o dia de hoje se-rão apresentados vários

painéis sobre a proprieda-de industrial e as diferen-tes fileiras estratégicas do ENERGYIN. Estimular a discussão em torno do es-tado do sector, avaliar as actividades já desenvolvi-das e apresentar as pers-pectivas de trabalho futu-ro são alguns dos objecti-vos da organização.

A Jornalista participa no debate

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ESPECIAL | ENERGIAS RENOVÁVEIS & EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

∑ No nosso país estão actualmente instalados 206 parques eólicos, num total de 2 027 torres eólicas, o que equivale a uma potência eólica de cinco por cento do total instalado na Europa. Em 2009/2010, a percentagem de nova potência ins-talada foi de 10 por cento, um crescimento supe-rior à média europeia. Em 2010, produziram-se em Portugal cerca de 9.025 gigawatts de energia eó-lica, ou seja, mais 20 por cento que em 2009. Este valor representa 17 por cento do consumo anual (em cada hora de consumo 10 minutos resultam de produção eólica).

∑ Por imposição da União Europeia (UE), Por-tugal tem de atingir os 31 por cento de quota de energias renováveis até 2020.

∑ No início do ano entrou em vigor o decre-to-lei que transpõe para a ordem jurídica portu-guesa as directivas comunitárias relativas ao uso de biocombustíveis nos transportes. Assim, para alcançar a meta de 10 por cento de utilização de energias renováveis neste sector, os vendedores de combustíveis são obrigados a incluir nos com-bustíveis vendidos uma percentagem crescente de biocombustíveis.

Já em 2011 e 2012, essa percentagem deve atingir os 5 por cento, aumentando para 5,5 por cento nos dois anos seguintes. Em 2015 e 2016,esse valor passa para 7,5 por cento e continua a su-bir até chegar aos 10 por cento em 2020.

∑ Cerca de 30 por cen-to da electricidade consumida no País tem origem hídrica, sen-do que o potencial de aproveita-mento está distribuído por todo o território nacional, com maior concentração no Norte e Cen-tro do país.

∑ Em 2010 Portugal foi um dos países com menos emis-sões per capita. Em 2005, por exemplo, Portugal estava acima do protocolo de Quioto cerca de 16 por cento.

∑ O volume de negócios anu-al associado às energias renová-veis é de cerca de 700 milhões de euros.

Portugal e asenergias renováveis

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Renováveis podemreduzir importaçõesEnergia ∑ Alguns recursos que podem ser aproveitados

São inesgotáveis e não poluem nem prejudicam o meio ambiente. Têm como fonte os fenómenos natu-rais e a tendência é para que continuem a ser de-senvolvidas e aperfeiçoa-das, acompanhando o de-senvolvimento da tecno-logia.

Além dos benefícios para o ambiente, as ener-gias renováveis podem ser uma mais-valia para a eco-nomia.

No nosso país, e de acordo com o secretário de Estado da Energia e da Inovação, Carlos Zorri-nho, este sector pode evi-tar importações no valor de 800 milhões de euros e originar exportações de 400 milhões. Em en-trevista ao Negócios, o governante afirmou que têm havido várias solici-tações para “apresentar o caso português, não por

façanhas individuais, mas pela globalidade dos resul-tados” da Estratégia Nacio-nal de Energia.

Em relação ao inves-timento que este tipo de energia implica, defendeu que “Portugal decidiu ser um país pioneiro e para isso tem pago um preço de mercado, que é forte-mente compensado pelos benefícios”.

Na sua opinião, trata-se de uma aposta irreversível. “Estamos a antecipar uma transição (das energias tér-micas para as renováveis) que todos os países terão de fazer mais tarde”, apon-tou Carlos Zorrinho.

O Governo pretende chegar a 2020 com uma potência instalada a partir dos recursos hídricos de 8.600 MW, enquanto ao nível solar, até essa data, deverão ser licenciados mais 3.000 MW. A Carlos Zorrinho fala dos benefícios

., essa percentagem deve to, aumentando para 5,5nos seguintes. Em 2015 ssa para 7,5 por u-10

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ENERGIAS RENOVÁVEIS & EFICIÊNCIA ENERGÉTICA | ESPECIAL

A implementação de so-luções inovadoras no âm-bito as energias renováveis é uma das apostas da Sa-ercon, com instalações em Viseu e em Mangualde. Paralelamente, a missão da empresa passa tam-bém por oferecer servi-ços integrados de aconse-lhamento, sempre visan-do a eficiência energética e a sustentabi l idade ambiental.

Assim, a inovação está sempre presente, quer se tratem de projectos de âm-bito doméstico (em cons-truções novas ou já exis-tentes), como noutras valências, nomeadamente a indústria, hotelaria, hos-pitais e clínicas, serviços, condomínios, polidesporti-vos e piscinas ou ensino.

E, numa época em que a falta de tempo é uma cons-tante, a Saercon oferece aos seus clientes projectos

‘chave-na-mão’ em secto-res tecnológicos tão vas-tos como o solar térmico ou fotovoltaico, mini-eóli-ca, geotermia, aerotermia, climatização ou co-gera-ção. A par da apresentação da melhor solução em cada caso, a empresa fornece o equipamento, procede à instalação, manutenção e apoio, sempre que o projec-to permita, na candidatura a fundos comunitários.

Economia. Tendo em conta que a economia é uma das preocupações dos clientes, estes dis-põem de propostas de

vanguarda ao nível da iluminação led, que são complementadas com um avançado sistema de aná-lise e medição de energia (Sistema Inteligente de Medição). A ideia é imple-mentar soluções rápidas de energia e obter resul-tados mais vantajosos em termos económicos.

A par dos projectos no sector das energias reno-váveis, é possível solicitar ainda o fornecimento de electrodomésticos e ou-tros equipamentos, como ar condicionado. Tudo com vista à obtenção de casas com maior conforto.

Inovação e diversidadedistinguem Saercon10 dicas

para poupar

1 Na compra de electrodomésticos, escolha os que que têm maior eficiência (classe A ou B).

2 No uso da máquina de roupa e louça, economize água e energia la-vando a carga máxima indicada pelo fabricante e optando por programas de baixa temperatura.

3 Evite abrir desnecessariamente a porta do frigorífico, uma vez que este simples gesto pode representar até 20 por cento do consumo global do elec-trodoméstico. Quando se ausentar de casa por períodos prolongados, se pos-sível, esvazie o frigorífico e desligue-o da tomada.

4 Enquanto cozinha, mantenha as panelas ou tachos tapados depois de estarem a ferver, uma vez que a tempera-tura máxima foi atingida (cerca de 100ºC), e apenas necessita de energia para a man-ter.

5 No forno, o uso de recipientes de cerâmica ou vidro permite baixar cerca de 25ºC a temperatura necessária ao cozi-nhado, pois estes materiais retêm melhor o calor.

6 Utilize as lâmpadas económicas (fluorescentes). Embora mais caras, emi-tem a mesma luz, podem durar 8 a 10 ve-zes mais e economizam até 80 por cento do consumo de energia.

7 Opte por alternativas renováveis como colectores solares térmicos. Estes sistemas são capazes de reduzir até 80 por cento de energia.

8 A utilização de vidros duplos com caixilharias de baixa transmissão térmica pode reduzir até 50 por cento das perdas térmicas pelas janelas, bem como o ruído do exterior.

9 Evite os modos de standby e desli-gue o carregador do telemóvel da tomada quando não está a ser utilizado.

10 Recicle. Para reciclar uma to-nelada de latas gasta-se apenas 5 por cento da energia necessária para produzir a mes-ma quantidade de alumínio pelo processo primário. Uma tonelada de papel reciclado evita o abate de cerca de 22 árvores, eco-nomiza 70 por cento de energia eléctrica e polui o ar 74 por cento menos do que se fosse produzido.

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desporto

A Piojo foi expulso contra o Anadia

II Divisão - Série Centro

Jogo estranhoContestação∑ Tondelenses descontentes com equipa de arbitragem

Eficácia adversária, anti-jogo e uma arbitra-gem enervante, ditaram a derrota do Tondela frente ao Anadia.

Um desaire que não estaria nas previsões dos tondelenses. A equipa vinha embalada de uma exibição e de um resul-tado moralizador em Touriz, e entrava para este jogo com os bair-radinos com algum sen-timento de “acerto de contas”. Recorde-se que o Anadia, num jogo en-

tão marcado por claros erros de arbitragem, em desfavor do Tondela, ha-via sido a primeira equi-pa a bater a formação de Filipe Moreira.

Acabou por ser mais do mesmo no que foi um jogo de futebol muito es-tranho. A equipa de arbi-tragem teve uma actua-ção de deixar os adeptos da casa com os “cabelos em pé”. Faltas, faltinhas e um critério disciplinar apertado para os da casa - nada a dizer na expul-

são por agressão de Pio-jo - mas demasiado per-missiva perante o jogo “duro” do Anadia,.

A perder muito cedo, e cerca de uma hora a jogar em inferioridade numérica, o Tondela pe-cou na finalização. Já o Anadia foi tremenda-mente eficaz na hora de marcar.

O Anadia usou e abu-sou de anti-jogo, quer na reposição de bolas, quer na simulação de lesões, o que acabou por tirar

dinâmica ao jogo. Há muito não víamos um jogo assim.

Tudo isto perante o olhar permissivo do portuense João Santos que teve o ponto alto do seu desacerto em dois lances: fora de jogo no segundo golo do Anadia, e um penalti por marcar por corte, com o braço, de um defesa dos bairra-dinhos dentro da área.

Gil [email protected]

É um Viseu Futsal ain-da em “choque” depois do jogo cm o Boavista, que se prepara para receber, este domingo no Pavilhão do Inatel, em Viseu, o líder do campeonato.

Uma equipa desfa l-cada de Careca e Paulo Ferreira, expulsos fren-te aos boavisteiros, num jogo em que os viseenses

perderam por 5 a 1.Mais do que a derro-

ta, foi a forma como ela aconteceu que motivou as queixas dos dirigentes do Viseu Futsal, que emiti-ram mesmo um comuni-cado onde teceram fortes críticas à dupla de arbi-tragem que apitou o jogo, e que pertence ao quadro de árbitros da Associação

de Futebol de Braga.Em vésperas de um jogo

importante, quase decisi-vo, com os bracarenses, com quem o Viseu Futsal também discute a subida à I Divisão, uma equipa de árbitros de Braga caíu mal no clube viseense. Mais ainda pela forma como a dupla pautou de-pois a sua actuação.

Faltas mal assinaladas contra os viseenses, ex-pulsões descabidas, per-missividade perante as faltas boavisteiras, de tudo isto se queixaram os viseenses após o jogo.

A oito partidas do final do campeonato, o jogo deste domingo é pratica-mente decisivo para as as-pirações viseenses. GP

Futsal - II Divisão Nacional Série A

Viseu Futsal desfalcado para receber o líder

Visto e Falado

Vítor [email protected]

Cartão FairPlayA equipa treinada por

Rui Almeida foi a única, do distrito, a vencer nos nacio-nais de futebol sénior. Mui-to querer e ambição deram ao GDOF uma vitória que o poderá catapultar para um resto de campeonato mais positivo. A perma-nência joga-se em todos os jogos e em cada um é, qua-se, uma final. Viseu precisa das suas equipas no nacio-nal e tudo está em aberto.

Cartão Amarelo O melhor e o pior do Oli-

veira de Frades esta jorna-da. Marcou o golo que deu três valiosíssimos pontos à sua equipa mas acabou por ser expulso por uma atitu-de precipitada. Experien-te, Negrete vai fazer falta à sua equipa numa fase im-portante da época e em que muito se decide. O central tem sido uma mais-valia da equipa de Lafões e a marca-ção deste golo é a prova de quem sabe nunca esquece. Aguarda-se o regresso.

Cartão Vermelho A jornada foi marcada

pelos incidentes em dois campos de futebol do dis-trito. Em Parada de Ester o jogo nem terminou por uma alegada agressão ao árbitro auxiliar. Nunca é demais repetir que estas cenas não podem acon-tecer. Estamos em pleno Século XXI e a época de atirar pedras já lá vai. Fe-lizmente já são poucos os autores destas tristes ati-tudes que têm de ser irra-diados de vez do futebol. O clube é prejudicado. O futebol saiu a perder em to-das as suas valências

Visto

Futebol

Oliveira de Frades

Futebol

Negrete

Futebol

Violência

Gil

Pere

s

AGENDA FIM-DE-SEMANAII DIVISÃO NACIONAL

SÉRIE CENTRO

19ª jornada - 13 Fev - 15h00

Boavista ( Sab 12 Fev) TondelaUnião Serra - EléctricoPadroense - EsmorizGondomar - PampilhosaCoimbrões - CesarenseSertanense - Sp. EspinhoSp. Pombal - Aliados LordeloAnadia - Tourizense

III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE C

18ª jornada - 13 Fev - 15h00

Fiães - AlpendoradaAvanca - Oliveira FradesBustelo - AlbaCinfães - P. CasteloSampedrense - L. LourosaS. J. Ver - Aguiar Beira

III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE D

18ª jornada - 13 Fev - 15h00

Oliv. Bairro - NogueirenseSourense - Ac. ViseuMonsanto - GândaraAtl. Riachense - Águias MoradalTocha - Vigor MocidadeMarinhense - B. C. Branco

18ª jornada - 13 Fev - 15h00

Nelas - Sp. LamegoSantacomba - Carvalhais Alvite - SátãoViseu Benfica - GD ParadaPaivense - AbravesesC. Senhorim - LamelasMolelos - TarouquenseLusitano - Silgueiros

ASSOCIAÇÃO FUTEBOL VISEUDIVISÃO HONRA

18ª Jornada - 13 Fev - 15h00

Leixões - Escola FCCadima - MurtoenseVilaverdense - 1º Dezembro Fut. Benfica - BoavistaOliveirense - C. Albergaria

FUTEBOL FEMININOI DIVISÃO

CAMPEONATO NACIONAL FUTSALII DIVISÃO - SÉRIE A

15ª jornada - 13 Jan

Viseu Futsal - Sp. BragaLamas Futsal - Nogueiró Académica - Covão LoboLameirinhas - Bom PastorFarlab - JunqueiraChaves Futsal - FozPóvoa Futsal - Boavista

CAMPEONATO NACIONAL FUTSALIII DIVISÃO - SÉRIE B

15ª jornada - 12 Jan

Rio Moinhos - Monte PedrasABC Nelas - Gafanha Gondomar - Vale CambraOssela - AJAB TabuaçoAA Leça - PinheiroFutsal Azeméis - AlhadenseCRECOR - Cohaemato

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culturasD “Cópia Certifi cada”

No seguimento do ciclo “Europa 2011”, promovido pelo Cine Clube de Viseu, vai estar em exibição, no Instituto Português da juventude, o filme “Cópia Certificada”, no dia 15 de Fevereiro, a partir das 21h45.

VISEUFORUM VISEU (LUSOMUNDO)Sessões diárias às 13h40, 16h00, 18h20, 21h00, 00h20* O Preço da Traição (M16) (Digital)

Sessões diárias às 15h00, 17h40, 21h10, 23h50*72 Horas(M12) (Digital)

Sessões diárias às 13h30, 16h15, 19h00, 21h40, 00h15*

Outlander(M12) (Digital)

Sessões diárias às 11h20 (Dom.), 14h00, 16h30Entrelaçados VP(M4Q) (Digital 3D)

Sessões diárias às 18h50, 21h30, 00h10* Green hornet(M12) (Digital)

Sessões diárias às 14h10, 16h15, 21h20, 00h00*The Fighter

(CB) (Digital)

Sessões diárias às 14h30, 17h00, 19h30, 22h00, 00h30*O Turista(M12) (Digital)

PALÁCIO DO GELO (LUSOMUNDO)Sessões diárias às 13h40, 16h10, 18h40, 21h10, 23h40*Cisne Negro(M16Q) (Digital 3D)

Sessões diárias às 15h00,

17h50, 21h00, 23h50*

HereAfter - Outra Vida(M12Q) (Digital)

Sessões diárias às 13h20,

16h00*

Secretariat(M6) (Digital)

Sessões diárias às 11h20

(Dom.), 13h50, 16h20,

18h50, 21h20, 00h00*

Sexo Sem Compromisso(M12) (Digital)

Sessões diárias às 14h30, 17h05, 21h40, 00h20*O Amor é Melhor Remé-dio(M12)(Digital)Sessões diárias às 19h00, 21h50, 00h30* Green Hornet(M12) (Digital 3D)

Sessões diárias às 14h00, 16h40, 21h30, 00h10*O Discurso do Rei(M12Q) (Digital)Legenda:* Sexta e Sábado

Arcas da memóriaexposMOIMENTA DA BEIRA

∑ Câmara Municipal

Até dia 28 de Fevereiro

Exposição “02 - Arquitec-

tos em Exposição”.

MANGUALDE

∑Biblioteca Municipal

Até dia 28de Fevereiro

Exposição de pintura de

Maria Lagarto.

TONDELA

∑ Museu Municipal

Até dia 6 de Março

Exposição “O cilindro é o

elmo”, de Manuel da Sil-

va Vaz.

VILA NOVA DE PAIVA

∑ Auditório Municipal

Até dia 28 de Fevereiro

Exposição “Letras e Cores,

Ideias e Autores da Repú-

blica”.

OLIVEIRA DE FRADES

∑ Museu Municipal

Até dia 6 de Março

Exposição temporária

“Desassossego”.

CINFÃES

∑ Museu Serpa Pinto

Até 1 de Março

Exposição de Álvaro Cos-

ta, as obras são esculpidas

e desenhadas na madeira.

roteiro cinemas

As mulheres do Montemuro

Estreia da semana

Sexo Sem Compromisso – : Um homem e uma mulher, bons amigos, tentam manter uma relação estritamente física, até se aperceberem de que que-rem algo mais.

Destaque

O documentário de Francisco Manso que a RTP 2 passou no dia 30 de Janeiro colhia do Montemuro uma récega de sol, soltos lampejos ba-fejando aldeias onde a vida desperta de uma Primave-ra que ali rebenta tarde, só quando as geadas derre-tem na sombra dos muros, quando o tinir dos choca-lhos do gado se ouve ao longe na limpidez da luz que paira sobre as erva-gens que as águas de lima ainda regam. “As Mulhe-res do Montemuro”, aque-las de que o filme nos fala, são a récega da metáfora, pão semeado outra vez sobre as encostas, flor de linho cobrindo de azul o fim do mês de Maio, ove-lhas soltas roendo a erva do chão bravio, risos de crianças que voltam a pro-curar ninhos. As mulhe-res do Montemuro, aque-las de que o filme agora fala sentam-se ao tear mas não desfazem a teia de Pe-nélope, que os panos de lã e linho os requerem ago-ra nos mercados. As naus de Ulisses permanecem ancoradas, que os ventos agora já não sopram para França. Voltaram as festas de Dionísio e de Atena e as raparigas da Ática des-

cobriram outra vez que a alegria mora na frescura do linho e que o amor se agasalha entre panos de lã macia que as tecedeiras alegram com fios tintos de amora, cascas de salguei-ro ou líquenes selvagens colhidos na montanha. Túnicas descendo até aos pés das raparigas por quem um jovem deus se vai enamorar. Mulheres do Montemuro. O ardor dos faunos sobre a serra que de novo se povoa.

“ M u l h e r e s d o Montemuro “ é a celebra-ção de um tempo novo. Epifania. Páscoa florida. Uma aleluia.

“A s M u l h e r e s d o Montemuro”. No filme ha-via ainda, pano de fundo, memória, retrato antigo, outras mulheres. As an-tigas. As mães. Vozes de longe gritadas para as fi-lhas. Gestos exorcizando o tempo. A capucha onde o filho adormentava. Mu-lheres do Montemuro, as antigas. Como Eva, como a Terra-Mãe, elas foram o princípio. Como os ro-chedos da serra. Como as urzes do monte que ali-mentam o brasido. Como as mulheres da Póvoa da Atalaia que Eugénio guar-dou dentro dos versos.

Alberto CorreiaAntropólogo

[email protected]

A primeira edição do Paivaescapes - Festival So-noro do Rio Paiva come-ça no dia 4 de Março e ter-mina no dia 8. Concertos multimédia, instalações sonoras nas margens do Rio Paiva, conferências, mostra de vídeos, activi-dades de percepção sono-ra e passeios ambientais pretendem demonstrar, durante cinco dias e cin-co noites, toda a dinâmi-ca de inovação e criativi-dade cultural associadas a um dos rios mais limpos da Europa.

Paivaescapes pretende

ser um festival itinerante que irá possibilitar ao pú-blico explorar o contac-to directo com as realida-des rurais, da nascente até à foz, através de activida-des que primam por uma interacção equilibrada en-tre a cultura e o ambiente.

Para além de Vila Nova de Paiva, o programa con-templa actividades em outros concelhos ligados ao Rio Paiva como são o caso de Castro Daire, São Pedro do Sul, Arouca e Castelo de Paiva(Aveiro).

Para Luís Costa, repre-sentante da Nodar (enti-

dade organizadora) um dos pontos altos do festi-val irá acontecer na praia fluvial de Fráguas. “Va-mos activar os sons da praia fluvial, sem a utili-zação de instrumentos, utilizando só o que está no local”.

O orçamento global do festival ronda os 80 mil euros.

O bilhete diário do festi-val tem um custo de cinco euros, o bilhete geral as-cende aos 20 euros.

Tiago Virgílio [email protected]

“Paivaescapes” arranca em Março 1ª edição∑ Festival Sonoro prima pelo equilíbrio entre cultura e ambiente

A Conferência de imprensa com o presidente da Câmara de Vila Nova de Paiva

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CULTURAS

“Histórias... com Matemática II”

O Instituto Politécnico de Viseu (IPV) em par-ceria com a Escola Su-perior de Educação de Viseu (ESEV), apre-senta o livro “Histó-rias...com Matemática II”, amanhã, a partir das 16h00, no livraria Pre-texto, em Viseu.

O livro compila nove histórias de Matemáti-ca. Seis elaboradas por alunos do 1º e 2º ciclo do ensino básico e três da autoria de docentes da ESEV. As ilustrações fi-caram a cargo dos alu-nos do primeiro ano do curso de Artes Plásticas e Multimédia daquela instituição.

“Histórias...com mate-mática II” é direccionado a crianças, jovens, pais e professores. Desfru-tar do prazer da leitura e pensar na matemáti-ca, são objectivos do li-vro. TVP

O Teatro Viriato, em Viseu, vai exibir, no dia 17 de Fevereiro, o documentário “José e Pilar”.

Neste trabalho cine-matrográf ico, o rea-l izador Miguel Gon-çalves Mendes reve-la um José Saramago nunca visto, íntimo e pessoal. O realizador desfaz ideias pré-con-cebidas e prova que génio e simplicidade são compatíveis.

“José e Pilar”, nasce do livro “A Viagem do Elefante”, um retrato da relação entre o es-critor, José Saramago,

e a jor n a l i s ta espa-nhola , Pi lar del R ío, mas , acima de tudo, o f ilme retrata a von-tade sôfrega de viver sentida pelo escritor que se def in ia como frágil.

O preço dos bilhetes varia entre os 2,5 e os 5 euros.

O documentário vai ser exibido quatro ve-zes no mesmo dia. Às 10h30 e 15h00, para o ensino secundário e às 19h00 e 21h30 para todos os públicos.

Tiago Virgílio Pereira [email protected]

“José e Pilar”em exibição no Viriato

Sinopse∑ Documentário retrata relação entre José Saramago e Pilar del Río

Destaque

A Vontade de viver, uma das características de Saramago

A autaquia de Armamar promove este mês a exposição temática da máscara de Lazarim. A exposição, de Adão da Costa Almeida, está patente ao público no salão nobre da Câmara Municipal

D Exposição da máscara de Lazarim

Continuam as Visitas Dançadas

Atendendo à procu-ra deste projecto, o Te-atro Viriato, em Viseu, retoma, amanhã, pela terceira vez, as “Visitas Dançadas”, uma criação da coreógrafa francesa Aurélie Gandit. O pú-blico é convidado a re-ler as obras da colecção do Museu Grão Vasco, através da percepção do olhar, do movimento e do humor.

Nesta visita coreo-grafada, propõe-se uma diferente abordagem à obra de arte, ligada ao conhecimento e às emo-ções, que questiona a ha-bitual leitura dos espa-ços museológicos e que possibilita reflectir a re-lação com o público no contexto dos museus.

Durante o percurso, a intérprete Leonor Bara-ta comenta os quadros e esculturas das salas ex-positivas do Museu.

No dia 16 de Feverei-ro, quarta-feira, vai ser lançado o livro “O So-lar de Santana - Museu Municipal de Tondela e a Arquitectura Senho-rial da Região”, de Inês do Carmo Borges.

A apresentação vai ter lugar no auditório do Museu Municipal de Tondela, a partir das

15h00, e contará com a presença do presiden-te da Câmara Munici-pal de Tondela, Carlos Marta e o editor Jorge Fragoso, da editora Pa-limage.

A apresentação da obra vai estar a cargo do di-rector do Museu Nacio-nal de Arte Antiga, An-tónio Filipe Pimentel.

“O Solar de Santana”

Artes

DR

Literatura

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Sugestõespara o dia de

S. Valentim

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saúde

Cerca de 700 mil portu-gueses ficaram sem médi-co de família em 2010 em consequência da aposenta-ção de mais de 450 médicos de família. Até Março mais 260 profissionais deverão aposentar-se. Os números são da Federação Nacional dos Médicos.

O Governo está a imple-mentar medidas para tra-var a falta de profissionais nos centros de saúde. Os

sindicatos alegam que a idade está longe de ser o principal motivo para es-tas saídas em catadupa.

Quase 700 mil utentes sem médico de família

Federação pela Vida entrega uma petição no Parlamento Aborto ∑ Documento visa rever a regulamentação da lei

A Federação Portuguesa pela Vida (FPV) diz que o Estado já gastou 100 milhões de euros com o aborto desde que foi le-galizado em Portugal, há quatro anos.

A FPV entregou na As-sembleia da República, na quarta-feira, uma pe-tição com 5.700 assina-turas (são necessárias 4.000 para discussão em plenário) a favor da alte-ração da Lei do Aborto, que visa rever a regula-mentação da lei do abor-to, para “melhorar” o seu enquadramento.

Em três anos e meio terão sido feitos 60 mil abortos legais e gastos cerca de 100 milhões de euros, segundo a Federa-ção Portuguesa pela Vida (FPV), promotora da ini-ciativa.

A FPV entende que a

lei em vigor falhou to-dos os objectivos a que se tinha proposto. Para a FPV, o aborto actualmen-te é “usado como método contraceptivo”.

De acordo com a FPV, o período de reflexão pre-visto na lei, na prática “não existe” e as consul-tas de planeamento fami-

liar chegam a ter oito me-ses de listas de espera.

A federação preten-de ver revista a regula-mentação da lei e da prá-tica que está a ser segui-da, apontando que existe uma grande pressão so-bre a mulher para não ter os filhos, nomeadamente da entidade patronal.

A Federação Portuguesa pela Vida diz que o Estado já gastou 100 milhões.

Implantesdentários (II)

Opinião

Pedro Carvalho GomesMédico dentista

Clinica Médica Dentária de Viseu

Com a melhoria da sua saúde oral, a sua qualida-de de vida irá melhorar com certeza!

O que os implantes dentários podem fazer por si?

A. Reposição de um dente sem que os dentes adjacentes sejam afecta-dos

B. Reposição de alguns ou todos os dentes supor-tando uma ponte fixa, eli-minando a necessidade de uma prótese parcial ou total removível

C. Permitir estabili-zar uma prótese removí-vel nova ou já existente, tornando-a mais segura e confortável para o pa-ciente.

Neste artigo irei descre-ver apenas a situação A.

Reposição de um só dente

Na ausência de um dente, um implante den-tário e uma coroa pode-rão ser colocados, substi-tuindo a raiz e a coroa do dente natural respectiva-mente. (continua)

Jornal do Centro11 | Fevereiro | 201122

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SAÚDE

COLÉGIO DE LAMEGO PROMOVE RECOLHA DE SANGUE

O Colégio da Imaculada da Conceição de Lamego optou por uma forma dife-rente de celebrar o Dia dos Namoradores, 14 de Feve-reiro e promove na segun-da-feira, durante a manhã, uma acção de recolha de sangue.

Pode parecer, à partida, uma opção estranha de comemorar a data, mas a instituição justifica com o slogan “Dar sangue é um gesto de Amor”.

DIA MUNDIAL DO RIM EM MARÇO

A Sociedade Portuguesa de Nefrologia (SPN)assi-nala, no dia 10 de Março, o Dia Mundial do Rim, este ano subordinado ao tema “Proteja os seus rins, sal-ve o seu coração”, focan-do a relação entre a doença renal crónica e as doenças cardiovasculares. A SPN irá levar a cabo diversas iniciativas por todo o país.

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Jornal do Centro11 | Fevereiro | 2011 23

Page 24: Jornal do Centro - Ed465

CLASSIFICADOS

RESTAURANTESVISEURESTAURANTE O MARTELOEspecialidades Cabrito na Gre-lha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Segunda-feira. Mora-da Rua da Liberdade, nº 35, Falor-ca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra e Cavalo de Pau.

RESTAURANTE BEIRÃOEspecialidades Bife à Padeiro, Pos-ta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refei-ção 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Tele-fone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970.

RESTAURANTE TIA IVAEspecialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domin-go. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições econó-micas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros.

RESTAURANTE O PERDIGUEIROEspecialidades Peixes Grelhados e ao Sal, Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Assado à Padeiro. Folga Sábado. Morada Quinta do Galo, Lote B R/C Direito, 3500 Viseu. Telefone 232 461 805.Observa-ções Aceita Multibanco.

RESTAURANTE PICANHA REALEspecialidades Rodízio de Picanha. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira, Lote 1 R/C, Tra-vassós de Cima, 3500-187 Viseu Telefone 232 186 386/7 - 917 038 215. Observações Refeições econó-micas ao almoço (2ª a 6ª feira).

RESTAURANTE O VISOEspecialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Car-vão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitam-se reservas para grupos.

RESTAURANTE MAJOALEspecialidades Arroz de Pato, Ba-calhau c/ Natas, Grelhados, Fran-go de Churrasco. Folga Segunda-feira. Morada Avenida Capitão Silva Pereira, 3500-208 Viseu. Telefone: 232 431 891 - 964 043 709.

CORTIÇOEspecialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Man-teiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morce-la como fazem nas Aldeias, Feijo-cas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço mé-dio por refeição 15 euros. Mora-da Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observa-ções Aceitam-se reservas; Take-way.

RESTAURANTE O CAMBALROEspecialidades Camarão, France-sinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ra-malhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500-825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros.

RESTAURANTE PORTAS DO SOLEspecialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Car-ne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Do-mingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira - Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia.

TORRE DI PIZZAEspecialidades Pizzas, Massas, Carnes. Folga Segunda-feira. Mo-rada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefo-ne 232 429 181 – 965 446 688. Observações Menu económico ao almoço – 4,90 euros.

RESTAURANTE CLUBE CAÇADORESEspecialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quar-ta-feira. Preço médio por refei-ção 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Tele-fone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.SOLAR DO VERDE GAIOEspecialidades Rodízio à Brasi-leira, Mariscos, Peixe Fresco. Fol-ga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardover-degaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail [email protected] Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco. RESTAURANTE SANTA LUZIAEspecialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Casta-nhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Tele-fone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”. PIAZZA DI ROMAEspecialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço.RESTAURANTE A BUDÊGAEspecialidades Picanha à Posta, Cabr i to na Brasa, Po lvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Brasa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Tele-fone 232 449 600. Observações Vinhos da Região e outros; Aberto até às 02.00 horas.COMPANHIA DA CERVEJAEspecialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos. Folga Terça-feira. Preço médio refeição 8,50 euros. Morada Quinta da Rama-lhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Telefone 232 184 637 - 962 723 772. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), fácil estacionamento, acesso gratuito à internet.RESTAURANTE D. INÊSEspecialidades Pratos económi-cos de Carne e Peixe. Folga Do-mingo. Preço médio refeição 5 euros. Morada Rua Serpa Pinto, nº 54, 3500 Viseu Telefone 232 428 837 – 232 184 900. QUINTA DO GALO CERVEJARIASEspecialidades Grelhados de Pei-xe e Carne. Folga Domingo. Mora-da Quinta do Galo, Lt3 | Bairro Stª Eugénia, Lt21, Viseu. Telefo-ne 232 461 790 Observações Aberto até às 2h00. O CANTINHO DO TITOEspecialidades Cozinha Regio-nal. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515-174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771. RESTAURANTE BELOS COMERES (ROYAL)Especialidades Restaurantes Ma-risqueiras. Folga Não tem. Morada Cabanões; Rua da Paz, nº 1, 3500 Viseu; Santiago. Telefone 232 460 712 – 232 468 448 – 967 223 234. Observações Casamentos, bapti-zados, convívios, grupos.TELHEIRO DO MILÉNIOQUINTA FONTINHA DA PEDRAEspecialidades Grelhados c/ Churrasqueira na Sala, (Ao Do-mingo) Cabrito e Aba Assada em Forno de Lenha. Folga Sábados (excepto para casamentos, bapti-zados e outros eventos) e Domin-gos à noite. Morada Rua Principal, nº 49, Moure de Madalena, 3515-016 Viseu. Telefone 232 452 955 – 965 148 341.

EÇA DE QUEIRÓSEspecialidades Francesinhas, Bi-fes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cida-dão). Telefone 232 185 851. Ob-servações Take-away.

GREENS RESTAURANTEEspecialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greens-restaurante.com

MAIONESEEspecialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959.

RESTAURANTE ROSSIO PARQUEEspecialidades Medalhão de Vite-la p/ duas pessoas 800g Pura Al-catra, Bacalhau à Casa, Massa c/ Bacalhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanha-mentos: Migas, Feijão Verde, Bata-ta a Murro. Folga Sábado à Noite e Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500-211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observa-ções Refeições económicas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobre-mesa ou café – 6 euros.

FORNO DA MIMIEspecialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamen-tos, Baptizados, Banquetes; Res-taurante Certificado.

QUINTA DA MAGARENHAEspecialidades Lombinho Pesca-da c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segun-da-feira. Preço médio por refei-ção 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Tele-fone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos.

CHURRASQUEIRA RESTAURANTE STº ANTÓNIOEspecialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Maris-co, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Tele-fone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banque-tes, Festas.

RODÍZIO REALEspecialidades Rodízio à Brasilei-ra. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefo-ne 232 422 232. Observações Ca-samentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado.

RESTAURANTE O POVIDALEspecialidades Arroz de Pato, Gre-lhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo.

RESTAURANTE A COCHEIRAEspecialidades Bacalhau Roto, Medalões c/ Arroz de Carqueija. Folga Domingo à noite. Morada Rua do Gonçalinho, 84, 3500-001 Viseu. Telefone 232 437 571. Ob-servações Refeições económicas ao almoço durante a semana.

RESTAURANTE O LEAL CONSSELHEIROChefe de Cozinha Zagallo. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Quinta do Catavejo Lt. 44 Mundão, 3505-582 Viseu. Telefo-ne 232 185 071. Observações 6ª a Domingo - Menu de degustação | 2ª a 5ª - Preço Fixo por pessoa.

RESTAURANTE CACIMBOEspecialidades Frango de Chur-rasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 10 euros. Morada Rua Ale-xandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observa-ções Serviço Take-Away.

PENALVA DO CASTELOO TELHEIROEspecialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço mé-dio por refeição 10 euros. Mora-da Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.

TONDELARESTAURANTE BAR O PASSADIÇOEspecialidades Cozinha Tradi-cional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira , 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.

RESTAURANTE PONTO DE ENCONTROEspecialidades Grelhada Mista do Oceanos, Grelhada à Ponto de Encontro, Bacalhau c/ Natas, Bife à Ponto de Encontro. Folga Sábado. Morada Avenida do Sal-gueiral, nº 3, Fojo, Molelos, 3460-211 Tondela. Telefone 232 812 867. Observações Casamentos, Baptizados e outros eventos; Re-feições económicas (Almoço – 2ª a 6ª feira) – 5 e 6 euros.

RESTAURANTE SANTA MARIAEspecialidades Cozido à Portu-guesa, Picanha, Borrego Estufado, Bacalhau Santa Maria. Folga Quarta-Feira. Preço médio por refeição Desde 6,50 euros. Mora-da Avenida da Igreja, nº 989, Ca-nas de Santa Maria, 3460-012 Tondela. Telefone 232 842 135. Observações Refeições económi-cas c/ tudo incluído – 6,50 euros; Refeições p/ fora – 5,50 euros.

RESTAURANTE S. BARNABÉEspecialidades Chanfanas, Comi-da Italiana, Cozinha Tradicional, Arroz de Polvo c/ Gambas Morada Rua dos Bombeiros Voluntários, nº80 - 3460-572 Tondela Telemó-vel 969 723 146. Observações Comida para fora.

STAURANTE PRATO D’OUROEspecialidades Cozinha Regional Morada EN 2, 1189 Adiça 3460-321 Tondela Telefone 232 816 537. Ob-servações Refeições Económicas (2ª a 6ª feira), Refeições p/ fora.

SÃO PEDRO DO SULRESTAURANTE QUINTA DO MARQUÊSEspecialidades Bacalhau c/ Na-tas, Rojões à Beirão, Vitela à Lafões, Tiramisú. Folga Domingo (Dezembro a Junho). Preço médio por refeição 10 euros. Morada Galerias Quinta do Marquês, 2º Piso, Fracção Z (junto ao Pav. Des-portivo Municipal e Piscinas), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 723 815. Observações Refei-ções económicas (2ª a 6ª feira).

RESTAURANTE O CAMPONÊSEspecialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vite-la à Manhouce (Domingos e Feria-dos), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miú-dos, Arroz de Vinha d´Alhos. Fol-ga Quarta-feira. Preço médio por refeição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 711 106 – 964 135 709.

SANTA COMBA DÃO RESTAURANTE TÍPICO O PEDROEspecialidades Mariscos, Gre-lhados e Pratos Regionais. Paelha, Camarão À Pedro, Arroz de Maris-co, Bacalhau Zé Pipo, Carne Porco Alentejana, Naco, Cabrito, Cabi-dela de Galo. Folga Não tem. Mo-rada Rua Principal, nº 11 A, 3440-465 São João de Areias. Telefone 232 891 577 – 964 262 750. Ob-servações Casamentos, Baptiza-dos, Grupos; Espaço Verde.

OLIVEIRA DE FRADESOS LAFONENSES – CHURRASQUEIRAEspecialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Fol-ga Sábado (excepto Verão). Pre-ço médio por refeição 10 euros. Morada Rua D. Maria II, nº 2, 3680-132 Oliveira de Frades. Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Observações Leitão por encomenda.

NELASRESTAURANTE QUINTA DO CASTELOEspecialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Ca-brito à Padeiro, Entrecosto Vi-nha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ gru-pos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Mora-da Quinta do Castelo, Zona In-dustrial de Nelas, 3520-095 Ne-las. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.

VOUZELARESTAURANTE O REGALINHOEspecialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefo-ne 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros.TABERNA DO LAVRADOREspecialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecos-to com Migas, Cabrito Acompa-nhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 - 917 463 656. Observações Janta-res de Grupo.

RESTAURANTE EIRA DA BICAEspecialidades Vitela e Cabrito Assado no Forno e Grelhado. Fol-ga 2ª Feira. Preço médio refei-ção 15 euros. Morada Casa da Bica - Touça - Paços de Vilhari-gues - Vouzela. Telefone 232 771 343. Observações Casamentos e Baptizado. www.eiradabica.com

FÁTIMARESTAURANTE SANTA RITAEspecialidades Bacalhau Espiri-tual, Bacalhau com camarão, Bacalhau Nove Ilhas, Bife de Atum, Alcatra, Linguiça do Pico, Secretos Porco Preto, Vitela. Fol-ga Quarta-feira. Preço médio refeição 10 euros. Morada R. Rainha Santa Isabel, em frente ao Hotel Cinquentenário, 2495 Fáti-ma. Telefone 249 098 041 / 919 822 288 Observações http://santarita.no.comunidades.net; Aceita grupos, com a apresenta-ção do Jornal do Centro 5% des-conto no total da factura.

ADVOGADOS

VISEUANTÓNIO PEREIRA DO AIDOMorada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500-135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560

CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029Fax 966 860 580

MARIA DE FÁTIMA ALMEIDAMorada Av. Dr. Alexandre Alves nº 35. Piso 0, Fracção T - 3500-632 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648

CATARINA DE AZEVEDOMorada Largo General Humberto Delgado, nº 1 – 3º Dto. Sala D, 3500-139 Viseu Telefone 232 435 465 Fax 232 435 465 Telemóvel 917 914 134 Email [email protected]

CARLA MARIA BERNARDESMorada Rua Conselheiro Afonso de Melo, nº 39 – 2º Dto., 3510-024 Viseu Telefone 232 431 005

JOÃO PAULO SOUSAMorada Lg. Genera l Humber to Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666

ADELAIDE MODESTOMorada Av. Dr. António José de Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510-047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295JOÃO MARTINSMorada Rua D. A ntón io A lves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498

ANA PAULA MADEIRAMorada Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email [email protected]

MANUEL PACHECOMorada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefones 232 426 917 / 232 423 587 - Fax 232 426 344

PAULO DE ALMEIDA LOPESMorada Travessa da Balsa, nº 21 3510-051 Viseu Telefone 232 432 209 Fax 232 432 208 Email [email protected]

ANTÓNIO M. MENDESMorada Rua Chão de Mestre, nº 48, 1º Dto., 3500-113 Viseu Telefone 232 100 626 Email [email protected]

ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDESMorada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email [email protected] e [email protected]

MARQUES GARCIA Morada Av. Dr. António José de Almeida, nº 218 – C.C.S. Mateus, 4º, sala 15, 3514-504 Viseu Telefone 232 426 830 Fax 232 426 830 Email [email protected]

FILIPE FIGUEIREDOMorada Rua Conselheiro Afonso de Melo, nº 31 – 5º, sala 502, 3510-024 Viseu Telefone 232 441 235 Telemóvel 964 868 473 Email [email protected]

FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITOMorada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email [email protected]ÃO NETO SANTOSMorada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500-134 Viseu Telefone 232 426 753

CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – AD VO GADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS INSTA L AÇÕES], 3510 - 043 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454BRUNO DE SOUSAEsc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333Esc. 2 Morada Edif ício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria Nº14 2430 -300 Mar inha Grande Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas prefe-renciais Crime | Fiscal | Empresas

MANGUALDEJOSÉ MIGUEL MARQUESMorada Rua 1º de Maio, nº 12 – 1º Dto., 3530-139 Mangualde Telefone 232 611 251 Fax 232 105 107 Telemóvel 966 762 816 Email [email protected]

JOSÉ ALMEIDA GONÇALVESMorada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email [email protected]

NELASJOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email [email protected]

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Jornal do Centro11 | Fevereiro | 2011 25

Page 26: Jornal do Centro - Ed465

NECROLOGIA / INSTITUCIONAIS

Alzira da Graça, 88 anos. Natural de Grijó de Mões, Castro Daire e residente em Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 7 de Fevereiro, pelas 14.30 horas, para o cemitério de Mões.

Carolina Monteiro de Almeida, 75 anos. Natural de Reriz, Castro Daire e residente em Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 7 de Fevereiro, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Castro Daire.

João Augusto da Costa Dias, 79 anos. Natural e residente em Cêtos, Pinheiro, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 7 de Fevereiro, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Cêtos.

Maria da Trindade, 85 anos. Natural e residente em Vale Abrigoso, Mezio, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 8 de Fevereiro, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Mezio.

Agência Funerária Amadeu Andrade & Filhos, Lda.Castro Daire Tel. 232 382 238

António Lopes, 94 anos, casado. Natural e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 4 de Fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério local.

Maria Célia Morais e Costa Morais Sarmento Ramos, 86 anos, viúva. Natural de Miragaia, Porto e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 6 de Fevereiro, pelas 14.30 horas, para o cemitério de Mangualde.

Emília dos Prazeres, 93 anos, viúva. Natural de Cunha Baixa, Mangualde e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 6 de Fevereiro, pelas 14.30 horas, para o cemitério de Mangualde.

Lucinda Ferreira da Fonseca Rodrigues, 61 anos, viúva. Natural e residente em Pedreles, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 7 de Fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Fornos de Maceira Dão.

Maria Laurinda Rodrigues, 90 anos, solteira. Natural e residente em Aldeia de Carvalho, Alcafache, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 8 de Fevereiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Alcafache.

Idalina de Jesus Lopes, 81 anos, viúva. Natural de Pindo, Penalva do Castelo e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 9 de Fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Mangualde.

Agência Funerária Ferraz & AlfredoMangualde Tel. 232 613 652

Ramiro Henriques Soares, 81 anos, casado. Natural e residente em Moreira, Nelas. O funeral realizou-se no dia 9 de Fevereiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Moreira.

Agência Funerária Nisa, Lda.Nelas Tel. 232 949 009

Hermínio Lourenço, 79 anos, viúvo. Natural e residente em Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 6 de Fevereiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério local.

Cidália Augusta de Jesus, 84 anos, viúva. Natural e residente em Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 6 de Fevereiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério local.

Florinda Francisca de Oliveira, 92 anos, viúva. Natural e residente em Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 7 de Fevereiro, pelas 16.30 horas, para o cemitério local.

Maria Fernanda Gonçalves Dias Caprichoso, 76 anos, casada. Natural e residente em Arcozelo das Maias, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 7 de Fevereiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Arcozelo das Maias.

Cremilde Maria Pereira, 87 anos, solteira. Natural e residente em Campia, Vouzela. O funeral realizou-se no dia 10 de Fevereiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Campia.

Agência Funerária Figueiredo & Filhos, Lda.Oliveira de Frades Tel. 232 761 252

Evaristo Joaquim de Matos, 81 anos, casado. Natural e residente em Figueiredo das Donas, Vouzela. O funeral realizou-se no dia 1 de Fevereiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Figueiredo das Donas.

Orlando Marques Figueiral Ribeiro, 58 anos, casado. Natural e resi-dente em Vila Nova de Ventosa, Vouzela. O funeral realizou-se no dia 4 de Fevereiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Ventosa.

Agência Funerária Loureiro de Lafões, Lda.S. Pedro do Sul Tel. 232 711 927

Maria Salomé Ferreira da Silva Nogueira, 53 anos, casada. Natural de Lazarim, Lamego e residente em Arguedeira, Tarouca. O funeral realizou-se no dia 25 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Esporões, Tarouca.

Maria da Conceição do Carmo Silva Assunção, 60 anos, casada. Natural de Britiande, Lamego e residente em Rossas, Lamego. O funeral realizou-se no dia 26 de Janeiro, pelas 14.00 horas, para o cemitério de Ferreirim.

Manuel de Carvalho, 74 anos, casado. Natural de Tarouca e residente em Valverde, Tarouca. O funeral realizou-se no dia 30 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Esporões, Tarouca.

Maria da Conceição, 85 anos, viúva. Natural de Resende e residente em Tarouca. O funeral realizou-se no dia 7 de Fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Esporões, Tarouca.

Agência Funerária Maria O. Borges DuarteTarouca Tel. 254 679 721

António Fernandes Mendes, 85 anos, viúvo. Natural de Bodiosa e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 5 de Fevereiro, pelas 10.00 horas, para o cemitério de Bodiosa.

Maria Vitória da Costa de Castro Lopes, 93 anos, viúva. Natural de Seixas, Caminha e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 5 de Fevereiro, pelas 11.00 horas, para o cemitério de Seixas.

Deolinda Gomes da Silva, 70 anos, viúva. Natural de Povolide e resi-dente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 7 de Fevereiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério novo de Viseu.

Joaquina da Silva Pinto, 61 anos, casada. Natural de Povolide e resi-dente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 10 de Fevereiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério novo de Ranhados.

Agência Funerária Balula, Lda.Viseu Tel. 232 437 268

Maria Rosa da Conceição, 83 anos, viúva. Natural e residente em S. João de Lourosa. O funeral realizou-se no dia 7 de Fevereiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério local.

Agência Funerária D. DuarteViseu Tel. 232 421 952

José Carlos Ferreira Correia, 43 anos, casado. Natural de S. Salvador e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 4 de Fevereiro, pelas 16.30 horas, para o cemitério de S. Salvador.

Ilda Gonçalves Lagea, 85 anos, viúva. Natural de Bodiosa e residente em Queirela de Bodiosa. O funeral realizou-se no dia 5 de Fevereiro, pelas 11.30 horas, para o cemitério de Bodiosa.

Joaquim Teixeira Ferreira, 75 anos, divorciado. Natural e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 5 de Fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério velho de Viseu.

Susana de Jesus Rodrigues Lopes, 86 anos, casada. Natural de Povolide e residente em Cabril. O funeral realizou-se no dia 7 de Fevereiro, pelas 10.00 horas, para o cemitério de Povolide.

Belarmino Albuquerque, 52 anos, casado. Natural de Santa Maria, Viseu e residente em Jugueiros. O funeral realizou-se no dia 7 de Fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério novo de Viseu.

António Augusto Andrade dos Santos, 46 anos, divorciado. Natural de Santa Maria, Viseu e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 8 de Fevereiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério velho de Viseu.

Emília Rosa dos Santos, 76 anos, casada. Natural e residente em Ribafeita. O funeral realizou-se no dia 8 de Fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério local.

Adelaide Rodrigues Marques, 92 anos, viúva. Natural de Campo e residente em Abraveses. O funeral realizou-se no dia 9 de Fevereiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Campo.

Constantino de Jesus Pais, 79 anos, casado. Natural de Bodiosa e residente em Queirela de Bodiosa. O funeral realizou-se no dia 9 de Fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Bodiosa.

Luís Lopes Ferreira, 88 anos, viúvo. Natural de Campo e residente em Moselos. O funeral realizou-se no dia 9 de Fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Campo.

Manuel Ferreira Santos Cruz, 68 anos, casado. Natural de Vil de Soito e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 10 de Fevereiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério novo de Viseu.

João Marques, 64 anos, viúvo. Natural de Lordosa e residente em Galifonge, Viseu. O funeral realizou-se no dia 10 de Fevereiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Lordosa.

Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda.Viseu Tel. 232 423 131

(Jornal do Centro - N.º 465 de 11.02.2011)

2.ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 465 de 11.02.2011)

1.ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 465 de 11.02.2011)

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Jornal do Centro11 | Fevereiro | 201126

Page 27: Jornal do Centro - Ed465

clubedoleitorJornal do Centro - Clube do Leitor, Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu. Ou então use o email: [email protected] cartas, fotos ou artigos remetidos a esta secção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir iden-tificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de selec-cionar e eventualmente reduzir os originais. Não se devolvem os originais dos textos, nem fotos.

DEscreva-nos para:

Deficiente visual de nascença, Joaquim Gonçalves com 10 por cento de visão pouco mais vê que umas sombras, mas a habilidade para os entrançados de cordas e madeira permitem a este artesão fazer um banco em pouco mais de uma hora, com uma liberdade de mãos indescritível.

Natural da Freguesia de Pindo, Penalva do Castelo, Joaquim Gonçalves cedo fez aquilo que a maioria dos jo-vens da sua idade fazia, migrar para Lisboa. Na capital chegou a tirar o curso de telefonista, mas rapidamente se apercebeu que “ali não ia a lado nenhum”. A “simples 4ª Classe” e a deficiência podiam ser razões na época, mas havia um motivo mais forte: a paixão pela arte que faz dele hoje um homem feliz e realizado. Regressou em 1994 e, da Quinta do Sargaçal, onde vive, faz com que os entrançados de cordas não tenham fim. De sorriso rasgado, em plena Feira/Festa do Pastor e do Queijo, é impossível ser indife-rente à motivação e energia que transmite a quem passa, mas alguém não o viu assim: “O Centro de Emprego não me ajudou coisa nenhuma. Eu bem tentei”, conta Joaquim Gonçalves reconhecendo que “vendia muito mais” se al-guém o apoiasse na divulgação. O artesão de Pindo pre-serva uma das peças de artesanato mais típicas do con-celho de Penalva do Castelo e ganha a vida a vender ban-cos e cadeiras de entrançados que vão dos 10 euros aos 16 euros. Emília Amaral

Simplesmente TóO ar bonacheirão, o benfiquismo e

um sorriso tímido – embora descom-prometido - são traços que podem, também, descrever um Barão. Não há traços de personalidade que definam o portador de um título nobiliárquico. A um Barão da Sé basta-lhe, por exem-plo, ter nascido na Sé (Viseu) ou dela ter feito o seu berço que o embalou para a vida. Se a isto lhe acrescentar-mos o brasão da Nobreza da Amizade, com certeza que os galões podem ser puxados com mais propriedade!

O Barão de que vos falo é bonachei-rão, benfiquista e tem um sorriso tími-do – embora descomprometido. É ami-go! António Augusto é apenas o epíteto

burocrático patenteado nos documen-tos. O meu amigo chama-se simples-mente Tó. Entre nós não há epítetos burocráticos: é o meu amigo Tó! Há duas semanas a vida levou-lhe a mãe, num destino que é - quer queiramos, quer não - fatal. O Tó disse, na altura, que não aguentaria muito tempo sem a sua mãe. E não é que, de repente, desa-tou a correr atrás dela? Levou com ele o ar bonacheirão, o benfiquismo e um sorriso tímido - embora descompro-metido - e só nos deixou a surpresa de uma tão rápida, louca, surpreendente e irreversível corrida. Nunca o imagi-nei a correr assim, sabendo como sei que nunca teve muito jeito para o des-

porto. Confesso que, desta vez, ele me surpreendeu, caraças!

- Tó, em Maio temos jantar dos Ba-rões da Sé. Se quiseres senta-te ao meu lado. Se te atrasares, eu guardo-te o lu-gar. Nós esperamos por ti! Entretan-to, quando chegares junto da D. Ali-ce, diz-lhe, por favor, que gostamos imenso de Vocês e que já temos sau-dades Vossas.

Tiago NascimentoBarões da Sé

Nota: António Augusto Andrade morreu no domingo, dia 6 de Fevereiro, com 45 anos.

Tiago NascimentoBarões da Sé

www.baroesdaseviseu.blogspot.com

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“Por motivos de se-gurança não é permi-tido atravessar as pol-dras” diz o sinal f ixa-do na circunvalação de Viseu, junto ao edifí-cio da Telecom, a pou-cos metros das velhas poldras do rio Pavia , que dão acesso à zona da Aguieira. Mas todos sabemos que os portu-gueses são indiferentes ao perigo e não é um sina l que os impede. O melhor será mesmo colocar uma corrente para evitar o pior um dia destes.

Leitor identificado

GENTE DA NOSSA TERRA > JOAQUIM GONÇALVES, 50 ANOS, ARTESÃO

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JORNAL DO CENTRO11 | FEVEREIRO | 2011Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

Hoje, dia 11 de Fevereiro, céu pouco nublado. Temperatura máxima de 15ºC e míni-ma de 2ºC. Amanhã, dia 12 de Fevereiro, céu pouco nublado. Temperatura máxima de 13ºC e mínima de 0ºC. Domingo, dia 13 de Fevereiro, chuva fraca. Temperatura máxima de 8ºC e mínima de 3ºC. Segunda, dia 14 de Fevereiro, céu parcialmente nublado. Temperatura máxima de 8ºC e mínima de 1ºC.

tempo: pouco nublado

Sexta, 11Sátão∑ Assinatura do protocolo de cooperação fi nanceira destinado a obras de requalifi cação do edifício dos Paços do Concelho de Sátão, às 11h30, no salão Nobre do Município, com a presença do secretário de Estado da Administração Local, José Junqueiro.

Mangualde∑ Três Mulheres, Três Gerações” é o tema da tertúlia, marcada para as 21h00, no Café Restaurante Moderno, com a participação da secretária de Estado da Igualdade, Elza Pais.

Terça, 15Viseu∑ Último dia para ver a exposição de fotografi a “Refúgios…Um olhar Sobre o Património Natural”, alusiva ao património ambiental/natural de Viseu, no Forum Viseu, organizada e realizada no âmbito do curso de Museografi a e Gestão do Património do CEARTE.

agenda∑ Olho de Gato

Joaquim Alexandre [email protected]

O cimento escolarA maioria das escolas exis-

tentes acomodavam facilmen-te, nos seus terrenos, as salas suplementares necessárias para o 1º ciclo e a educa-ção infantil. Mas, pelo país fora, prefere-se construir de-zenas de centros escolares novos desnecessários.O país é pobre mas o que importa aos políticos é inaugurarem muito cimento escolar novo. Cimento escolar que é confundido, na propaganda, com “me-lhor educação”.

Nos últimos anos, tem havido dinheiro em barda para os projectos sumptuários da empresa pública Parque Escolar, a campeã dos ajustes directos.

Ora, o que se estraga num lado, falta no outro, e o cimento escolar tem faltado nas direcções regio-nais.

Não se estranhe, por isso, o estado a que chegou a Escola Grão Vasco de Viseu. Não se estranhe que a escola de Ranhados não saia do papel há anos.

Fernando Ruas, depois de tantos falhan-ços da DREC, afirmou na semana passada: «não fazemos mais acordos com incumpridores.»Percebe-se a atitude do autarca.

Pregar no deserto O secretário de estado Paulo Campos está quase a

conseguir espalhar por todo o país os “chispes” das matrículas e a empresa do seu ex-assessor, que os vende, já está preparada para facturar também nas “nossas” A23, A24 e A25. Está por meses um golpe injusto, terrível e irreparável na mobilidade e na eco-nomia da região.

Os empresários falam em despedimentos e falên-cias mas estão a pregar no deserto.

Os eleitos com os nossos votos não abrem o bico sobre as portagens. É gente sem coluna vertebral que só pensa na carreira e na vidinha.

Estão todos à espera que o Francisco Almeida gas-te a buzina e, depois, o povo, convenientemente chi-pado, pague.

Pague até nos troços em que não há alternativa nenhuma. Pague até nos troços em que havia alter-nativa mas foi destruída para fazerem a SCUT por cima.

http://twitter.com/olhodegatohttp://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com

A Comissão de Utentes Contra as Portagens (CUCP) na A25, A24 e A23 diz que vai endurecer a luta contra a introdução do sistema, nos quatro distritos atravessadas pelas auto-estradas.

Numa altura em que se aproxima a data estabele-cida pelo Governo para in-troduzir portagens nas três vias (15 de Abril) e sendo já visíveis as obras de adapta-ção para fixar os pórticos, a CUCP anunciou em con-ferência de imprensa um conjunto de marchas lentas nas auto-estradas, vindas

dos quatro distritos (Viseu, Guarda, Vila Real e Aveiro), dia 8 de Abril, que deverá convergir num determina-do local. Esse protesto en-volverá centenas de pessoas, segundo a CUCP.

O porta-voz da Comis-são de Utentes, Francisco Almeida afirmou que estão dispostos a “travar o comba-te” por um conjunto de ra-zões que têm vindo a anun-ciar. Segundo o porta-voz “o protesto pode continuar, mesmo que o Governo in-sista em introduzir as por-tagens”.

Francisco Almeida acres-centou que vão “levar mais longe as iniciativas de reco-lha de assinaturas” em con-celhos onde até hoje não houve qualquer acção da CUCP, entregar cópias da petição nos governos civis, colocar faixas em viadutos e outros locais junto das auto-estradas com um “apelo ao protesto das pessoas”.

A petição da CUCP tem nesta altura 20 mil assinatu-ras recolhidas, seis mil por via electrónica e calcula que possam chegar aos 30 mil aderentes.

Comissão de Utentes endurece luta contra as portagens

A Delegação Distrital de Viseu da Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE) promove, amanhã, no auditório da Escola Superior de Saúde de Viseu, um en-contro distrital que visa debater o futuro das fre-guesias.

Os temas em discus-são prendem-se com a lei eleitoral autárquica, a lei das finanças locais, a delegação de compe-tências e a reorganiza-ção administrativa das freguesias.

P e l a p e r t i n ê n c i a dos temas, o encontro será aberto a todos os autarcas do distrito, as-sociados e não associa-dos da ANAFRE.

O encontro vai con-tar com a presença dos deputados de Viseu na Assembleia da Repúbli-ca, Almeida Henriques, Hélder Amaral e Acácio Pinto. O antigo director geral das autarquias lo-cais, Armando Martins vai transmitir o seu pa-recer das temáticas em discussão.

“Este é o momento de todos os autarcas de fre-guesia se pronunciarem” diz Diamantino Santos, presidente da Junta de Freguesia de Coração de Jesus e delegado da ANAFRE em Viseu.

De todas as reuniões distritais que vão ocor-rer a nível nacional, de 12 a 19 de Fevereiro, re-sultará um documento orientador que a Direc-ção Nacional vai com-pilar, daí resultará o ca-derno reivindicativo da ANAFRE.

Encontro ∑ Reorganização das freguesias é tema principal

Autarcas discutem futuro das freguesias

A Diamantino Santos, ao centro, orientou a conferência de imprensa

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