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Contratos precários aumentam na Citroën de Mangualde Autarca Guia do Viseu Cinfães Resende Lamego Armamar Tabuaço S. João da Pesqueira Penedono Sernancelhe Moimenta da Beira Tarouca Vila Nova de Paiva Satão Penalva do Castelo Mangualde Nelas Carregal do Sal S. Comba Dão Mortágua Tondela Vouzela Oliveria de Frades S. Pedro do Sul Castro Daire EJC, 411 29 J2010 . E: Publicidade Publicidade pág. 02 pág. 06 pág. 08 pág. 10 pág. 11 pág. 14 pág. 16 pág. 19 pág. 22 pág. 26 pág. 28 pág. 29 pág. 31 UM JORNAL COMPLETO > PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > VISEU > REGIÃO > NEGÓCIOS > DESPORTO > CULTURAS > EM FOCO > SAÚDE > EMPREGO > CLASSIFICADOS > NECROLOGIA |Telefone:232437461·Fax:232431225·BairroS.JoãodaCarreira,RuaDonaMariaGracindaTorresVasconcelos,Lt10,r/c.3500-187Viseu·[email protected]·www.jornaldocentro.pt| SEMANÁRIO DA REGIÃO DE VISEU DIRECTORA Emília Amaral Semanário 22 de Janeiro de 2010 Sexta-feira Ano 8 N.º 410 1,00 Euro (IVA 5% incluído) Caso de alegada corrupção no futebol adiado para Fevereiro Não perca na próxima edição a revista Guia do Autarca | página 14 Paulo Lopes, presidente do Viseu Futsal | páginas 8 e 9 “O adepto viseense é muito fraco” A unidade está a chamar antigos operários qualificados, através de uma empresa de trabalho temporário, para trabalharem como colaboradores sem formação Região Bispo de Lamego deixa diocese por limite de idade páginas 11 Estudo do INE Região Dão Lafões perde poder de compra páginas 6 e 7 Gripe A Número de utentes vacinados em Viseu duplicou em Janeiro página 27 | página 18 Nuno Ferreira Nuno Ferreira

Jornal do Centro - Ed410

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Jornal do Centro - Ed410

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Page 1: Jornal do Centro - Ed410

Contratos precários aumentam na Citroën de Mangualde

AutarcaGuia do

Viseu

Cinfães Resende Lamego Armamar TabuaçoS. João da Pesqueira

PenedonoSernancelhe

Moimenta da Beira

Tarouca

Vila Nova de Paiva

Satão

Penalva do CasteloMangualdeNelas

Carregal do SalS. Comba Dão

Mortágua

Tondela

Vouzela

Oliveria de FradesS. Pedro do Sul

Castro Daire

ESTA REVISTA É SUPLEMENTO INTEGRANTEDO SEMANÁRIO JORNAL DO CENTRO,EDIÇÃO 411 DE 29 DE JANEIRO DE 2010E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE.

EDIÇÃO:

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UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA> ABERTURA> À CONVERSA> VISEU> REGIÃO> NEGÓCIOS> DESPORTO> CULTURAS> EM FOCO> SAÚDE> EMPREGO> CLASSIFICADOS> NECROLOGIA

| Telefone: 232 437 461 · Fax: 232 431 225 · Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt |

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRECTORAEmília Amaral

Semanário22 de Janeiro de 2010Sexta-feiraAno 8N.º 4101,00 Euro(IVA 5% incluído)

Caso de alegada

corrupção no futebol

adiado para Fevereiro

Não perca na próximaedição a revistaGuia do Autarca

| página 14

Paulo Lopes, presidente do Viseu Futsal | páginas 8 e 9

“O adepto viseense é muito fraco”

∑ A unidade está a chamar antigos operários qualificados, através de uma empresa de trabalho temporário, para trabalharem como colaboradores sem formação

RegiãoBispo de Lamego deixa diocesepor limite de idade

páginas 11

Estudo do INERegião Dão Lafões perde poderde compra

páginas 6 e 7

Gripe ANúmero de utentes vacinados em Viseu duplicou em Janeiro

página 27

| página 18

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praçapública

palavrasdeles

rA Região Centro precisa de projectos com envergadura”

Alfredo MarquesPresidente da Comissão de Coordenação da Região Centro

(Diário de Viseu, 20 de Janeiro)

rPromover a igualdade de género é promover o desenvolvimento e a competitividade importantes num momento de crise”

Elza PaisSecretária de Estado da Igualdade

(Discurso da cerimónia de assinatura de protocolo com a Câmara Municipal de Mangualde)

rHá-de haver sempre vozes contra [o museu do Estado Novo], mas quem não faz é que não se sujeita a críticas”

João LourençoPresidente da Câmara Municipal de santa Comba Dão

(Diário As Beiras, 20 de Janeiro)

rQuer em Viseu, quer em outros locais, temos a consciência que é necessário mais áreas de radioterapia”

Ana JorgeMinistra da Saúde

(Rádio Noar, 18 de Janeiro)

Sou uma utilizadora diária já há vá-rios anos da Estrada Nacional (EN) 229 entre Viseu e Sátão e estava agora à espera das obras de beneficiação do troço entre Viseu e Sátão, mas posso esperar bem sentada, porque em vez da tão anunciada beneficiação esta-mos perante a construção de uma es-tradita municipal para uma aldeia de 10 a 50 habitantes com um automóvel por cada cinco cabeças e de passeios para peões inexistentes porque an-dam de carroça... Para quê passeios calcetados onde semanas seguidas ou até meses seguidos não passa um peão? Estes passeios estão a ser feitos para circulação apenas de peregri-nos para Fátima, porque para além do mês de Maio, não passa mais nin-guém.

Porque estão a apertar a EN 229 em vez de alargar? Com tudo isto leva-me a acreditar e mesmo a crer que quanto maior é o fluxo de trânsito, menor deve ser a largura da estrada! Posso adiantar e sugerir que deve ser colocado no concelho de Viseu um sinal de “Proibição de ultrapas-sagem” na Rotunda do Betão Liz e

depois outro de “deixou de ser proi-bido ultrapassar”, na saída para a lo-calidade de Contige já no concelho de Sátão e vice-versa.

Finalmente resolvi hoje (dia 13 de Janeiro) escrever para o jornal, por-que já ando cansada há meses de ver obras e mais obras não sei de quê.

Resido num bairro à entrada da ci-dade (Viseu) e hoje mais uma vez dei conta de um atropelamento de uma jovem à entrada do Bairro de S. João da Carreira numa passadeira para peões, na já referida EN 229, onde deveria haver passeios (calcetados ou não), porque aqui sim, à entrada da cidade vêm-se diariamente peões que se deslocam para a cidade para o trabalho, para a escola, para pas-seios, para caminhadas... Será que o projecto de beneficiação da EN229, foi feito por um engenheiro ou por um qualquer peregrino anual aoSantuário de Fátima? Será que ainda ninguém viu ou vê o que está a acon-tecer na EN 229? Vou terminar, por-que mais haveria a dizer!

[...] Não posso ainda deixar de falar da gincana diária que tenho de fazer

com o automóvel. São tantos os bura-cos que, por vezes, tenho de circular na faixa contrária aquela onde deve-ria circular, porque não sei até quan-do isto vai continuar e não sei quando terei de ficar em casa porque o carro foi para a oficina porque ...

Será que os presidentes das autarquias dos concelhos a Norte do distrito de Viseu não utilizam a EN 229? Será que não há deputados na Assembleia da República a utilizar esta via capazes de ver o que está a acontecer?

Serei eu a única pessoa que está a ser incomodada com estas obras? Penso que não, porque já tenho con-versado com outros utilizadores deste itinerário e o desconforto e desilusão são manifestados por todos, por to-dos, por toda a gente.

Vergonha, vergonha, gastos desne-cessários e os necessários ficam tal-vez para outra ocasião.

Aguardo uma melhoria de todos os pontos apontados

Uma utilizadora diária da EN 229Leitora identificada

Cartas

A todos os utilizadores da EN 229. Mesmo uma vergonha!

Há seitas religiosas, de bruxaria ou do raio que as parta que, apro-veitando a ignorância e o fanatismo dos seus membros e usando e abu-sando da treta dos seus “gurus”, aca-bam por impor aos seguidores actos que, por todas as razões e mais uma, são alta e profundamente, reprová-veis, já que põem em risco a saúde, o bem-estar e a vida de quem deles é vítima.

Neste momento, estou, concreta-

mente, a referir o caso dos bebés, de cerca de dois anos, que foram des-cobertos com agulhas no interior de seus pequeninos e indefesos cor-pos.

E, por essa malvada e incompreen-sível atitude, ocorre-nos perguntar:

Que religião é essa e que estupor de fé é essa que, em vez do bem, do amor e da boa forma física do nosso semelhante, promove. Exactamente, o inverso?

Casos destes sempre os houve nes-te mundo, contudo os tempos são ou-tros. Ocorreram mil avanços cientí-ficos, morais, sociais e até religiosos, por isso não é, sequer, tolerável que ainda hajam coisas destas em pleno século XXI.

Ao menos, Santo Deus, permiti-me que grite a minha indignação e revol-ta perante tais factos e atitudes!...

José Calema

Indignação e revolta

Blogosfera

Interacção

A melhor forma de construirmos e estabelecermos laços de confiança com os nossos concidadãos é através da palavra.

Palavra que aqui estará, com regula-ridade, para, servindo-me dela e atra-vés dela, trazer a este espaço, que pre-tendo de debate e de interacção, as mi-nhas opiniões sobre os mais diversos temas da actualidade política e social.

Obviamente que espero interacção de todos aqueles que se sintam interpe-lados ou me queiram interpelar.

http://letraseconteudos.blogspot.com/

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

De que serve ter um museu assim?Dalila Rodrigues foi nomeada em 2000 e tor-

nou-se a grande responsável pela requalifica-ção e dinamização do Museu Grão Vasco, mas saiu em 2004 para dirigir o Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA) depois de ter prometido “um novo museu”. Ana Paula Abrantes assu-miu a direcção em 2005 e manteve-se até 2008 quando Agostinho Ribeiro, actual director do Museu de Lamego, acumulou funções nos dois museus. Um ano depois António Filipe Pimen-tel foi escolhido para director, mas quatro me-ses depois sai para abraçar o cargo que já foi de Dalila Rodrigues, director do MNAA.

Com todas estas mudanças de direcção, o Mu-seu Grão Vasco tem vivido momentos instáveis,

curiosamente, depois de ter sofrido uma pro-funda remodelação. Pergunta-se de que serve ter um museu assim, em que se está constante-mente a traçar planos de acção para aquele que é considerado um dos grandes equipamentos culturais do país?

A notícia de quarta-feira, da saída de Antó-nio Filipe Pimentel transformou-se numa frus-tração para a cidade e para a própria equipa do Museu. A gestão interina de Agostinho Ribeiro tinha deixado o Museu sem actividade, já her-dada de um trabalho pouco dinâmico de Ana Paula Abrantes, mas a chegada do investigador de Coimbra com o anúncio de querer estimular as pessoas a voltarem ao Museu Grão Vasco,

de querer envolver a comunidade, com ideias e parcerias, com um chamamento das escolas e muito mais, criou expectativas de que o museu se poderia voltar a abrir à cidade.

Tudo parece voltar à estaca zero e a única expectativa agora é saber quem é o sucessor ou a sucessora.

O prestígio do equipamento considerado um dos grandes museus da rede nacional, com o nome do grande pintor viseense quinhentis-ta Vasco Fernandes (Grão Vasco), que rece-be mais de 50 mil visitantes por ano, merece que, de uma vez por todas uma direcção esta-bilizada concretize ali o que tanto se tem pro-metido.

editorialF

Foto da semana

O luso-americano Allan Sharif, suspeito de ser o “cérebro” de um grupo acusado de ter cometido de-zenas de crimes relacionados com assaltos a bancos, nomeadamente nos EUA e mais sete homens e mu-lheres, a maioria seus familiares, começam a ser julgados no Tribu-nal de Mangualde. Allan Sharif, o único detido, entrou pelas traseiras do tribunal, com o rosto destapado, mas não se livrou dos insultos de populares: “Criminoso”, “És a ver-gonha de Torre de Tavares”.

Emília [email protected]

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Concorda com a adopção de crianças por casais homossexuais?

Importa-se de

responder?

Penso que poderei dizer que concordo, porque acho pre-ferível que uma criança seja adoptada por um casal de ho-mossexuais do que estar abandonada ou condenada a uma vida num orfanato. Acho que deve partir de cada casal a responsabilidade de saber se são ou não capazes de educar um filho, sabendo à partida que a criança poderá ser dis-criminada pela sociedade.

Não concordo com a adopção e nem com o casamento homossexual, embora pense que se for um casal feminino a adoptar possa estar um pouco mais preparado para edu-car uma criança do que um casal masculino.

Nuno TrigoDesempregado

André ReisTécnico Administrativo

Não concordo, porque qualquer criança precisa de uma figura materna e paterna no seu seio familiar e, no caso dos casais homossexuais, isso não acontece. Para além dis-so, a imitação da figura parental pode levar as crianças a adquirirem tendências homossexuais.

Gonçalo VeigaEstudante

Pessoalmente concordo com a adopção de crianças por parte de casais homossexuais porque, de forma geral, o importante é a felicidade das crianças, independentemen-te da orientação sexual dos pais adoptivos. Mas este é um tema bastante polémico uma vez que a sociedade ainda não está preparada para aceitar estas diferenças.

João TaveiraEstudante

Jornal do Centro22 | Janeiro | 2010

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PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO

Sport Lisboa e Nelashá um ano em crise

há um ano

Há um ano, o Jornal do Cen-tro noticiava o que era um vazio directo no Sport Lisboa e Nelas. Mais que uma crise directiva pontual , o tempo acabou por confirmar um problema agudo, que tende a prolongar-se por pe-ríodo indeterminado. Vive-se no Nelas um presente de inde-

finição, quase permanente, com os actuais dirigentes a tentarem apagar “fogos” com focos que surgem de todos os lados. Mais que o futuro desportivo, com a equipa em vias de regressar aos distritais, é a própria existên-cia do clube que começa a ficar em causa.

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRECTORAEmília Amaral

Semanário23 de Janeiro de 2009Sexta-feiraAno 7N.º 3580,75 Euro(IVA 5% incluído)

pág. 02 pág. 06 pág. 08 pág. 10 pág. 12 pág. 16 pág. 17 pág. 19 pág. 21pág. 25 pág. 27pág. 29pág. 31

UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA> ABERTURA> À CONVERSA> VISEU> REGIÃO> NEGÓCIOS> DESPORTO> CULTURAS> TV> SAÚDE> EMPREGO> CLASSIFICADOS> NECROLOGIA

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∑ Dirigentes consideram comunidade escolar de Viseu segura

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NESTA EDIÇÃO

GrátisGrátis

Especial Concelho de Castro Dairee Suplemento Casamentos

“Viseu Noiva”Director da Expovis diz que as feirassectoriais podem ajudar a melhorar o comércio em crise

suplemento

Crime na Escola EmídioNavarro é caso isolado

MangualdeCitroën avança para nova paragem na produção com terceira suspensão à vista

página 12

À conversaJosé Miguel Borges:“Não havia matériapara sair do Académicoda maneira como saí”

páginas 8 e 9

S ES E M AM A N ÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁN ÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ R IR IRR IRRRRRRR IR IRR IR IRR IRR IRR IRR IIR IIR IR IR IIR IR IRRRRRRR IIIIRRRRRRRRR IR IIRRR IR IIRR IIIR IR IR IRR IRR IRRRRR IRRRRR IRRRRRRR IIIRRRR IRRRR IIRRR IIIRRRRRRRRR IRRRRRR IRRR IIRR IIRRRRRRR IR IRR IIIIIRRRR IRR IIR I OOOOO OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO D AD A

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ocentro.pt · wwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwww.wwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwww jooooooooojjjoooojjjjooojjoooojjjjojjjjooojjjjjojjjjoooojojjjojjoojjjjjjojjjjoojjjjojojojjoojoojjjoojojjojjjjjjjjjjjjjjj rrrrrrrrrnnnnnnrrnnnrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrnrrrrr aala doceeeeeeeeceeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeennnnnntttntttntntnttnttttttntttttttnntttttnnntttnnnnntttnnntntttttnnntttttnnnnttttttnnntttnnnnnnttnnntnntttntttnnntttnnnntttttntttnnnntttnnnnnttnnnntttttrro.

Vazio directivoDirecção do Nelas recebeu subsídio da autarquia, mas não pagou aos jogadores

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DirectoraEmília Amaral C.P. n.º 3955 [email protected]

Redacção ([email protected])

Ana Filipa Rodrigues, C.P. n.º 8673 [email protected]

Gil Peres, C.P. n.º 7571 [email protected]

Tiago Pereira (estagiário)

Departamento Comercial [email protected]

Directora: Catarina [email protected]

Ana Paula Duarte [email protected]

Departamento GráficoMarcos [email protected]

Projecto Gráficodefrank - Comunicação [email protected]

Serviços AdministrativosSabina Figueiredo [email protected]

ImpressãoImpréjornal, S.A.Rua Rodrigues Faria 103, 1300-501 Lisboa

DistribuiçãoVasp

Tiragem média4.000 exemplares por edição

Sede e RedacçãoBairro de S. João da CarreiraRua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lote 10 r/c3500-187 ViseuTelefone 232 437 461Fax 232 431 225

[email protected]

Internetwww.jornaldocentro.pt

PropriedadeO Centro–Produção e Edição de Conteúdos, Lda. Contribuinte Nº 505 994 666 Capital Social 114.500 Euros Detentores de mais de 10 por cento do Capital:Sojormedia SGPS, SADepósito Legal Nº 44 731 - 91Título registado no ICS sob o nº 100 512

GerênciaFrancisco Rebelo dos Santos, Ângela Gil e Pedro Costa

Departamento FinanceiroÂngela Gil (Direcção), Catarina Branquinho, Celeste Pereira, Gabriela Alves, João Machado Patrícia [email protected]

Departamento de MarketingPatrícia Duarte (Direcção), Susana Santos (Coor-denação), Catarina Fonseca e Catarina Silva [email protected]

Departamento de Recursos HumanosNuno Silva (Direcção) e Sónia [email protected]

Departamento de Sistemas de InformaçãoTiago Fidalgo (Direcção) e Hugo [email protected]

Unidade de ProjectosLúcia Silva (Direcção) e Joana Baptista (Coordenação) [email protected]

Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.

SemanárioSai às sextas-feirasMembro de:

Associação Portuguesapara o Controlo de Tiragem

Associação Portuguesa de Imprensa

União Portuguesa da Imprensa Regional

Opinião

Entramos num mo-mento decisivo na de-finição do próximo Orçamento de Estado. As negociações entre PS, PSD e CDS para encontrar um consen-so mínimo só são pos-síveis com a consciên-cia de que é ao PS que cabe a responsabilida-

de de governar, ou seja, de definir o rumo e falar verdade. É fundamental saber qual é a verdadeira situação das contas públicas, e que preço (eleitoral e não só) está dispo-nível a pagar o PSD. Ao contrário do que seria desejável, o PSD não está em condi-ções de garantir estabilidade a longo pra-zo; a acreditar no que diz um seu ex-líder, “o PSD está desfeito”. E o País precisa de um PSD refeito.

Quanto ao CDS, resta-lhe assumir as suas responsabilidades: não pode deixar de tirar consequências do seu resultado eleitoral, e não pode negar ao País a ne-cessária estabilidade governativa. Resta-nos fazer o que sempre fizemos: respeito pelos compromissos assumidos no pro-grama eleitoral, com propostas claras e exequíveis. É assim o caderno de encargos do CDS em matérias como a segurança, a agricultura, a segurança social e a política fiscal. Pedimos um aumento para as pen-sões mínimas e o desconto fiscal por filho no IRS; à pergunta “de onde vem o dinhei-ro”, propomos (hoje como em toda a cam-panha eleitoral) que as finanças cortem entre 15 a 20% na verba do Rendimento Social de Inserção – RSI (cerca de 100 mi-lhões de euros que as auditorias oficiais di-zem ser fraude), e a apliquem no aumento das pensões. Outra questão difícil é a das tabelas de retenção do IRS para as classes média e média-baixa. Importante para a economia real é ainda, no mínimo, a re-dução do Pagamento Especial por Conta (PEC) e o reembolso mais rápido do IVA.

A aprovação do orçamento resolve o problema imediato, mas não resolve os verdadeiros problemas do País, como o

seu nível de endividamento externo (e o das empresas e famílias), a falta de compe-titividade das empresas, o desemprego, a corrupção generalizada, e o regime fiscal confuso e pouco competitivo que temos. A França, aproveitando a recomendação da UE, reduziu o IVA da restauração, pro-tegeu o emprego e promoveu o seu pa-trimónio gastronómico. Para eles, e para nós, trata-se de um sector estratégico e fortemente empregador. Até à hora destas notas não há acordo, e por isso o IVA de uma sopa na Misericórdia pode continu-ar igual ao do Ginásio para manter a linha. Fica-nos a satisfação de ver a AHRESP (Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal) a abrir no Centro Histórico de Viseu a sua sede.

O orçamento podia fazê-lo, mas não esclarece o real custo/beneficio dos in-vestimentos públicos. É necessário sa-ber porque razão um visto prévio do Tri-bunal de Contas demora um ano (como aconteceu nas últimas concessões de au-to-estradas), ou se é verdade que há con-certação com Espanha quanto à Alta Ve-locidade. Não se percebe porque razão no País vizinho tudo se sabe, enquanto por cá reina a confusão: nos prazos (veja-se a nossa linha Aveiro/Salamanca), ou no tipo de linha - ora é bitola Ibérica igual à de Espanha (e que abandonará em 2012), ora é bitola Europeia; em vez de linhas mistas, como em Espanha, em Portugal é uma para passageiros e outra para mer-cadorias… Resta-nos a satisfação do Go-verno ao querer transformar Lisboa na praia de Madrid.

O orçamento, por si só, não altera arealidade de um País de pequenas e mé-dias empresas, e sem o seu contributo não existirá crescimento económico, re-dução do desemprego e mais inovação. Não resolve o estrangulamento do siste-ma de justiça, ele próprio um obstáculo à competitividade e progresso económicos. Em suma, o orçamento é importante, mas não resolve os problemas que todos, com maior ou menor concordância, identifica-mos há muito.

Orçamentados

Hélder AmaralDeputado CDS-PP

A recente eleição dos novos Corpos Sociais da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), para o triénio 2010-2012, traduz uma importante dinâmica as-sociativa empresarial, na qual o CEC/CCIC se congratula por par-ticipar, ao assumir uma das Vice-Presidências da Direcção, como sucedia, aliás, no mandato ora ces-sante.

António Saraiva, novo Presidente da Confedera-ção, com uma larga experiência associativa, quer no seio da CIP, quer na AIMMAP – Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal, e empresarial, reúne nos actuais Ór-gãos um vasto leque de estruturas representativas dos mais importantes sectores, associações empre-sariais regionais e personalidades.

Num período que se avizinha ainda complexo para as nossas empresas, é de extrema importân-cia reforçar a estrutura que assegura a efectiva representatividade empresarial e associativa na-cionais, com a força e legitimidade necessárias para pugnar pelos interesses das PME, numa lógica de economia de mercado, apoio ao investimento, às ex-portações e ao emprego, à criação de um ambiente favorável à inovação e empreendedorismo e de uma envolvente fiscal, laboral e judicial adequadas.

Neste contexto, a convergência associativa adqui-re especial relevo e deve merecer profundo empe-nho de todos os dirigentes que assumem a repre-sentação do tecido empresarial como a sua prin-cipal missão.

No que ao Centro respeita, a Câmara de Comér-cio e Indústria, numa atitude de permanente diá-logo, terá de continuar a garantir que a região e as empresas que representa retomem uma rota de con-vergência para com os patamares europeus mais competitivos, que os tempos mais recentes vêm comprometendo.

Tal importará uma coesão e capacidade de tra-balho em rede ainda maiores, uma visão que acei-te a diversidade e riqueza de actores e contributos oriundos de diversos meios e territórios, uma atitu-de de concertação que a todos aporte valor.

É dentro desse registo que se manterá o forte empenho do CEC/CCIC no movimento associa-tivo regional e nacional, no seio da Confederação da Indústria.

Opinião

CIP

Almeida HenriquesPresidente da Direcção do CEC

– Câmara de Comércioe Indústria do Centro

Jornal do Centro22 | Janeiro | 2010

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Page 5: Jornal do Centro - Ed410

OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

estrelas

António Filipe PimentelEx-director do Museu Grão

Vasco

A resposta da ministra da Saúde ao deputado socialista, José Rui Cruz a propósito da anunciada Unidade de Radioterapia para o Hospital S. Teotó-nio, acabou por ser uma não resposta. Que a unidade é necessária já foi pro-vado e que a unidade de Viseu e outras estão em estudo já outros responsáveis o repetiram por várias vezes.

Ana JorgeMinistra da Saúde

O anúncio de António Filipe Pimen-tel para director do Museu Nacional de Arte Antiga foi uma frustração para Viseu. Em quatro meses conseguiu injectar no Museu uma dinâmica que contagiou os colaboradores e a própria cidade, através de um plano de activi-dades inovador. Mas afinal não chegou a “aquecer a cadeira”.

números

2500A Câmara Municipal de Viseu

divulgou esta semana o número de pessoas que visitaram o Cen-tro de Monitorização Ambiental (CIMA), entre Junho (abertura) e Dezembro de 2009. Dos 2500 visitantes contabilizados, 600 são alunos e professores do 1º Ciclo que participaram no âm-bito da exposição “Lixo?! O teu papel é importante”.

Conversas da treta e algumas notas soltas: CXLVII

O Partido Comu-nista Português reali-zou as suas Jornadas Parlamentares, as pri-meiras da XI Legisla-tura, nos passados dias 12 e 13. Em 35 anos de vida parlamentar foi a primeira vez que foram efectuadas no distrito de Viseu. A atenção dos deputa-

dos comunistas esteve muito centrada, além da preparação do debate do OE, no agendamento potestativo do Projecto de Lei que acaba com a desregulamentação dos horários marcado pelo PCP para 21 de Janeiro, bem como na realidade eco-nómica e social do distrito de Viseu.

Como sempre, estas Jornadas fizeram-se em amplo contacto com a realidade e com muitas e diversas instituições rele-vantes do distrito de onde foi retirada abundante matéria para a intervenção parlamentar.

Os deputados do PCP estiveram com uma cooperativa agrícola de produção de fruta e vinho – Cooperativa Agrícola de Távora. Com representantes dos bal-dios e de associações de agropecuária – Associação de Criadores de Gado da Beira Alta, da BAFLORA (Secretaria-do de Baldios do Distrito de Viseu) e da APL (Associação de Produtores de Leite e Carne). Com a Associação de Comer-ciantes de Viseu para debater as suas questões específicas e também as condi-ções para o desenvolvimento da cidade. Com o Instituto Politécnico, instituição de referência do ensino superior na re-gião. Com serviços de saúde no Hospi-tal de Lamego e no Centro de Saúde de Vouzela. Numa unidade industrial de importância nacional – a PSA Peugeot Citröen – com os representantes de tra-balhadores dessa unidade e com a União de Sindicatos de Viseu. Nas Termas de S. Pedro do Sul e ainda na Urgeiriça – Co-missão de Ex-Trabalhadores da Empresa Nacional de Urânio – contactando com

o grave problema ambiental e de saúde pública aí existente.

Nesses encontros foi analisada e apre-sentaram-se propostas sobre uma reali-dade de crescentes dificuldades econó-micas e sociais que alimenta as situações de pobreza e exclusão social. Estiveram em cima da mesa temas como os eleva-dos níveis de precariedade, o desres-peito pelos direitos dos trabalhadores, a ausência de fiscalização e intervenção da ACT. Ou a desregulamentação dos horários de trabalho, o encerramento de empresas, a destruição de sectores produtivos.

Temas como os preços, a comerciali-zação de produtos agrícolas dominada pela Grande Distribuição, os atrasos no pagamento das ajudas de projectos de investimento, o desmantelamento dos serviços do Ministério da Agricultura, os seguros de colheitas. Ou as questões do licenciamento das explorações pe-cuárias, a ausência de resposta capaz ao grave problema do nemátodo nos pinhais, as dificuldades de escoamen-to do leite, carne e batata, a necessida-de de um regime de segurança social específico.

Temas como o licenciamento de su-perfícies comerciais, horários de funcio-namento, acesso ao crédito, o poder de compra das populações, a dinamização dos Centros Históricos. Ou o turismo, as acessibilidades rodoviárias e ferrovi-árias, o transporte público. Ou ainda o desinvestimento na Educação e na saú-de, a criação da Universidade Pública de Viseu.

Tudo isto e muito mais foi plasmado no documento com as Conclusões das Jornadas Parlamentares do PCP. Do-cumento esse com cerca de 26 500 ca-racteres (mais de duas páginas inteiras deste jornal), onde a análise da realidade do distrito de Viseu ocupa quase meta-de (11 850 caracteres). O (não) destaque dado pelo «Jornal do Centro» – uma foto e meia dúzia de linhas – é incompreen-sível.

Jornadas parlamentaresdo PCP em Viseu

António [email protected]

O Orçamento de Estado para 2010 continua a ser preparado de forma participada. O Primeiro Minis-tro, tal como já tentara fazer antes de constituir a sua equipa, está, junto da oposição, a desenvolver o me-lhor dos seus esforços para conseguir uma proposta que sirva o país e os portugueses.

Negociar significa ceder, mas não é sinónimo de abdicar. E é assim, negociando, sem perder a ma-triz da proposta que apresentou ao país quando se candidatou - e que lhe deu a vitória eleitoral – que procura os entendimentos possíveis.

É uma atitude positiva e sabemos, “a priori”, que não é possível res-ponder a todas as propostas que, da direita mais conservadora à es-querda mais radical, vão surgindo, de forma pública, em cima da mesa. São, pela sua natureza, inconciliáveis entre si e não conseguem, por isso, responder ao mesmo tempo ao país real.

Há, portanto, que fazer opções. E é isso mesmo que acontece nes-te momento. O Partido Socialista tem consciência de que as pessoas o acompanham maioritariamente neste esforço. Não fora a sua esta-bilidade interna, a coesão do Governo e a determinação do Primeiro Ministro e já teríamos caído na amálgama de um “santanismo ines-quecível” que o pais rejeitou, mas que o Presidente da República aca-bou de premiar.

Coisas do nosso tempo, conjunturas quase telúricas, factos que para serem ultrapassados precisam de rumo, nervos de aço e grande sen-tido de serviço público. É isso o que o Primeiro Ministro e o PS estão a fazer, é isso que se lhes pede, realizar a diferença que conduza à go-vernabilidade.

Imaginemos, por um segundo, que tudo ficava ao sabor das esquer-das mais à esquerda do PS, as do PCP e do BE, e perto estaria o tempo Venezuelano, em que o espírito pseudo-revolucionário, dito a favor do povo, encerra bancos, televisões e empresas, mas fecha também o futuro a todo esse povo, aos ricos e aos pobres, para que todos sejam pobres.

Imaginemos, por um segundo, que tudo ficava ao sabor das direitas, mais à direita do PS, as do PSD e do CDS, e perto estaria o tempo Is-landês, do mercado livre, sem regulação, que levou a maior “prosperi-dade europeia” à falência, à moda Irlandesa, para que todos ficassem ricos, tendo ficado todos pobres.

É disto que se trata agora. Desfazer as ilusões construídas pela demagogia, à esquerda e à direi-

ta, e criar a esperança que emana do realismo e da responsabilidade é a tarefa do Primeiro Ministro e do PS. E isto só se consegue negociando, mantendo a matriz do programa eleitoral, mas fazendo o equilíbrio na recepção dos impulsos políticos de sinais tão contrários.

As pessoas podem confiar no Primeiro Ministro e no PS que não querem “presidir” ao país, porque apenas lhe compete governar, con-trariamente a quem pretende “governar” em vez de presidir.

Mais vale, portanto, governar para todos do que presidir apenas para alguns. É esta a nossa diferença: fazer apenas o que nos compete!

Opinião

Fazer apenas o que nos compete!

José JunqueiroSecretário de Estado

da Administração Local

Quando os dados estatísticos pre-viam o fracasso da vacinação contra a gripe A em Viseu, houve uma revira-volta com o aumento de pedidos. Em menos de um mês, mais de 2500 pes-soas foram vacinadas. Um sucesso que, segundo José Carlos Almeida, se pren-de com a campanha levada a cabo pe-los centros de saúde do concelho.

José Carlos AlmeidaCoordenador do Centro

de Agrupamentos de Saú-de Dão Lafões I

Jornal do Centro22 | Janeiro | 2010

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abertura

Dão-Lafões 71,21 1,955Aguiar da Beira 49,77 0,029Carregal do Sal 61,61 0,062Castro Daire 52,23 0,082Mangualde 76,40 0,153Mortágua 58,34 0,056Nelas 69,11 0,096Oliveira de Frades 71,71 0,072Penalva do Castelo 47,58 0,038Santa Comba Dão 65,03 0,075São Pedro do Sul 56,30 0,102Sátão 52,12 0,067Tondela 62,66 0,182Vila Nova de Paiva 48,50 0,029Viseu 91,86 0,853Vouzela 53,62 0,059

Fonte: Estudo do Poder de Compra Concelhio 2007, INE (2009)

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Dão-Lafões cai em poder de compra

O Instituto Nacional de Estatística (INE) publi-cou no último trimestre de 2009 a oitava edição do Estudo Sobre o Poder de Compra Concelhio (EPCC), com informação estatística reportada “quase exclusivamente” ao ano de 2007. Com este estudo o INE pretende caracterizar os municí-pios portugueses sob o ponto de vista do poder de compra, a partir de um conjunto de variáveis, por recurso a um modelo de análise factorial. A análise permite ainda uma comparação face aos dados anteriores de 2005 e 2000.

No documento estruturado por NUT’S, os 24 concelhos do distrito de Viseu estão divididos em três zonas. Cinfães e Resende no Tâmega, Armamar, Lamego, Moimenta da Beira, Penedo-no, S. João da pesqueira, Sernancelhe, Tabuaço e Tarouca no Douro, e os restantes 15 concelhos (ver quadro) na região Dão - Lafões (NUT III), bem como Aguiar da Beira do distrito da Guarda.

Face à publicação do estudo, o Jornal do Centro desafiou quatro economistas ligados ao ensino superior a analisarem a posição destes 14 conce-lhos que compõe a zona Dão -Lafões. Da análise surge uma conclusão geral: Viseu está a perder poder de compra, é fundamental não “camuflar” tal indicador e é urgente tomar decisões para con-trariar a tendência.

Uma primeira leitura dos dados apresentados no Estudo sobre Poder de Compra Concelhio–2007 per-mite verificar que os municípios com maior poder de compra per capita se concentram no litoral, particular-mente na Grande Lisboa e no Grande Porto e nas capi-tais de Distrito. Por outro lado, apenas 3 regiões NUT III, Grande Lisboa (28 por cento), Grande Porto (14 por cento) e Península Setúbal (8 por cento), concentram metade do poder de compra total do País. Ao contrário, as seis regiões NUT III que concentram menor poder de compra situam-se no interior da Região Centro.

Neste contexto, qual a posição do concelho de Viseu e da NUT III Dão-Lafões (DL)? Quanto a DL, a percen-tagem do poder de compra no todo nacional é inferior a 2 por cento e o poder de compra per capita é de 71,2 por cento da média nacional, o que a coloca no terço inferior da lista das NUT III. Refira-se que no conjunto dos 15 concelhos de DL apenas Viseu, com 91,9 por cen-to do poder de compra per capita nacional, Mangualde (76,4 por cento) e Oliveira Frades (71,7 por cento) apre-sentam valores superiores à média da NUT. Dos res-tantes, os que têm poder de compra mais baixo são Penalva Castelo (47,6 por cento da média nacional), Vila Nova Paiva (48,5 por cento) e Aguiar Beira (49,8 por cento), o que os coloca na lista dos 20 concelhos com menor poder de compra per capita do País.

O concelho de Viseu encontra-se no 59º lugar entre os 308 do País. Aparentemente trata-se de uma posi-ção honrosa. Porém, a consulta da lista dos munici-pios deste Estudo do INE leva-nos a outras leituras. Se considerarmos as 18 capitais de Distrito do Continente, Viseu encontra-se muito mal posicionado, pois apenas Guarda (91,7 por cento) e Viana Castelo (88,4 por cen-to) têm um pior desempenho.

Com dados de 2007, Viseu situa-se na 59ª posição mas, em 2005, era o 55º e em 2000 ocupava a 36ª po-sição. É uma evolução pouco simpática.

Porque está Viseu a perder no confronto com os demais municipios? É sempre possível discutir os critérios subjacentes a qualquer escolha como, por exemplo, a escolha de indicadores que está na base deste Estudo, no entanto, sendo certo que o nosso poder de compra depende, em larga medi-da, da capacidade para produzirmos riqueza, então mais facilmente poderemos entender esta descida acentuada do poder de compra dos viseenses, no confronto com outros municípios, se tivermos em conta que a produtividade de DL passou de cerca de 71 por cento da média nacional, em 2000, para 61 por cento, em 2007.

Embora em menor grau, o rendimento disponível que permite às pessoas fazer compras também se ex-plica pelas transferências de rendimentos, nomeada-mente do Estado para as famílias. Sem prejuízo de um estudo mais profundo, vale a pena referir que em DL o valor médio anual das pensões foi, em 2008, de 3452 euros que compara com a média nacional de 4374 euros; o subsídio de desemprego foi em DL de 2728 euros e a média nacional chegou aos 3136 euros.

Estas diferenças na produtividade e nas transfe-rências do Estado estão relacionadas com a estrutu-ra produtiva de DL. Por isso, é fundamental quali-ficá-la e alterá-la. A acção das lideranças políticas, empresariais e académicas da Região, em torno de uma estratégia comum, não tem sucedâneo credível. Tentar camuflar esta realidade é prestar um péssi-mo serviço a todos os viseenses.

Poder de Compra – porque perdem Viseu e a Região?

A Alfredo Simões | Economista/ Docente na Escola Superior de Tecnologia de Viseu

No seguimento do desafio lançado pelo Jornal do Centro para tecer alguns comentários, ainda que breves, sobre o mais recente “Estudo sobre o Poder de Compra Concelhio” de 2007, da responsabilidade do INE, fica-se com a “recon-fortante” sensação de que o nosso “grandioso rectângulo” caminha para o reforço da tradicional centralidade Lisboa/Porto e da “consolidada” [pelo menos aparente] assimetria entre o Litoral e o Interior…mais do mesmo!...

Este é um diagnóstico sobejamente conhecido pela ge-neralidade das pessoas, sejam elas de carácter individual ou colectivo. Infelizmente quanto mais a realidade que se conhece…se repete, mais tende a ficar adquirida…não ques-tionada (é o poder do hábito)!...Se saber é “poder”, conhecer a mesma realidade ao longo do tempo, sem significativas alterações, não faz despoletar as exigíveis atitudes de insa-tisfação construtiva (estas sim, com o poder da Mudança). Se o conforto da confirmação dos desequilíbrios regionais tem sido inspirador para pouco, ou até mesmo nada ser feito, então prefiro substituir o supra referido adjectivo “reconfor-tante” pelo “inquietante”.

Há que reforçar o poder da maiêutica sobre uma realidade que é conhecida e que, ainda por cima, se dogmatiza!...

Há que perguntar o “Porquê” dos resultados obtidos? Quais as causas? Que caminhos para a Mudança?

Há que gerar atitudes de insatisfação construtiva (que poderiam ser estimuladas pelos estabelecimentos de en-sino, associações empresariais, autarquias, associações de matriz sociocultural, órgãos de comunicação social, etc…) com o propósito de despoletar uma mudança estruturante e estruturada dos “indicadores de desenvolvimento” da nos-sa região. Para isso, os agentes de desenvolvimento local e regional (naturalmente com o relevante apoio dos “actores nacionais”) deverão centrar esforços na metodologia e nos benefícios da mudança em vez de concentrarem demasiada energia disponível no Poder do Protagonismo!...

Se há uma Estratégia para a nossa Região (mais do que

Há que perguntar o “Porquê” dos resultados obtidos?

A Fernando Mateus | Docente no Instituto Piaget de Viseu

Jornal do Centro22 | Janeiro | 2010

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O Estudo revela aquilo que já todos sa-

bemos: um país desigual e assimétrico, a duas velocidades, uma para o litoral desenvolvido, outra para o interior empobrecido e subdesenvolvido. Este tra-balho, tem necessariamente limitações do ponto de vista metodológico, não o con-seguindo captar, de forma 100 por cento “fiável”, os níveis de desenvolvimento de cada um dos territórios em que o país se reparte. Ainda assim não deixa de ser um instrumento particular de avaliação.

Destacarei dois dos três indicadores que o estudo trata: o Indicador per Ca-pita do Poder de Compra (IPC) e a Per-centagem de Poder de Compra (PPC). No primeiro caso pretendeu-se avaliar o poder de compra de cada habitante de um dado município ou território compa-rando-o com o valor nacional. No segun-do caso, avaliar o peso relativo do poder de compra do município ou território no total do país.

Analisando o IPC, a região de Lisboa encontra-se cerca de 37 pontos acima da média nacional enquanto que o Norte, o Centro e o Alentejo registavam valores abaixo dessa média, respectivamente 86 pontos, 84 pontos e 87 pontos. De salien-tar que no ano 2005, data de publicação do anterior estudo, 43 Municípios supera-vam essa média, sendo que em 2007 esse valor cai par os 39. Este dado permite in-ferir que existem uma concentração mais elevada do poder de compra num menor número de Municípios.

Significativo é perceber-se que, no con-texto de análise das capitais de Distrito, o concelho de Viseu surja muito mal clas-sificado, com cerca de 8 pontos abaixo da média nacional ficando praticamente igual à Guarda, penúltima do ranking, e com apenas Viana do Castelo atrás de sí. Para mim é uma surpresa, ver Viseu atrás de Municípios como Bragança, Castelo Branco e Vila Real, que mesmo situando-se abaixo da média nacional ainda assim estão melhor do que” nós”, ou mesmo Portalegre, Beja e Évora que já se situam na parte superior da tabela, isto é, acima da média nacional.

Centrando agora a análise no caso do território de Dão-Lafões e de acordo com o quadro aqui publicado (primeira colu-

na), podemos verificar a existência de fortíssimas debilidades da nossa Região a este nível. Em média, Dão Lafões en-contra-se 28 pontos abaixo no nível mé-dio nacional, sendo que os Municípios de Viseu, Mangualde e Oliveira de Fra-des superam esse valor enquanto todos os outros o não conseguem atingir. Mais pela negativa, Penalva do Castelo, Vila Nova de Paiva e Aguiar da Beira ficam aproximadamente 50 pontos abaixo da média nacional do IPC.

Relativamente ao outro indicador PPC, este deriva do IPC, ponderando o peso demográfico de cada unidade territorial no todo nacional. O Município de Lisboa surge destacadíssimo com 11 por cento do total nacional do poder de compra, sen-do que a área Metropolitana de Lisboa só por si concentra cerca de 36 por cento do poder de compra do país. Verifica-se que 21 Municípios (6,8 por cento do total) con-centram metade do poder de compra na-cional e ainda que 62 Municípios (cerca de 20 por cento do total) concentravam 75 por cento do poder de compra. Como re-vela o estudo, isto confirma que o poder de compra se encontra significativamen-te associado à dimensão urbana dos Mu-nicípios, dai que esteja territorialmente muito concentrado. Numa análise, deste mesmo indicador, centrada nas capitais de Distrito, o Município de Viseu repre-senta 0,853 por cento do poder de compra nacional e em termos de ranking passa claramente capitais como Bragança, Cas-telo Branco, Vila Real e também Évora Beja e Portalegre e em termos médios a região Dão Lafões representa cerca de 1,955 por cento do poder de compra na-cional.

Posso concluir, um pouco como co-mecei, este trabalho tem grandes debili-dades se o analisarmos de forma isolada quando pretendemos avaliar o nível de desenvolvimento das regiões do país, sobretudo porque se reporta a uma ins-trumento de análise quantitativo e mer-cantil, ainda assim não deixa de ser um indicador importante a ter em linha de conta, integrando-o necessariamente noutros instrumentos de avaliação mais qualitativa como sejam variáveis de con-forto, bem-estar e qualidade de vida nes-ses mesmos territórios.

Poder de compra concelhio:breve análise para a região dão lafões

A Alexandre Azevedo Pinto | Economista – Investigador na Faculdade de Economia do Porto

O Estudo vem confirmar a existência de situações que parecem não mudar, espelhando uma realidade nada cor-de-rosa para o interior do país.

O indicador que traduz o poder de compra per capi-ta, evidencia uma clara assimetria entre as diferentes regiões, com a concentração do poder de compra nas zonas metropolitanas de Lisboa e do Porto e na faixa litoral do país, facto que vem persistindo ao longo do tempo. Veja-se o exemplo da região da Grande Lisboa com um poder aquisitivo 47,9% acima da média na-cional, enquanto Dão Lafões encontra-se 28,8% abai-xo dessa média.

Dos quinze concelhos da região Dão Lafões, há três que engrossam o grupo dos municípios cujo po-der de compra é menos de metade da média nacional (Aguiar da Beira, Vila Nova de Paiva e Penalva do Castelo). O concelho da região melhor posicionado é Viseu que, apesar de aparecer no primeiro terço da tabela (ocupando a posição 59 entre os 308 concelhos analisados), não chega tão-pouco a ter o poder de com-pra médio do país.

Relativamente ao último estudo apresentado (EPCC 2005), nem sequer podemos usar o argumento de uma possível tendência de melhoria. Pelo contrário, a re-gião apresenta em 2007 um indicador de poder de compra ligeiramente inferior ao de 2005 apesar de seis dos seus concelhos registarem melhorias: Mangualde, Oliveira de Frades, Tondela, Vouzela, São Pedro do Sul e Nelas. Trata-se, na sua maioria, de concelhos que apresentam um interessante dinamismo empresarial e grau de industrialização, o que claramente indicia que esse deverá ser o caminho a seguir.

Não nos admiremos que continue a desertificação do interior do país e que as pessoas “fujam” à procura de melhores oportunidades que não lhes são ofereci-das nas suas regiões de origem. A coesão económica e social, “cavalo de batalha” da União Europeia no sentido de favorecer o desenvolvimento equilibrado do território, reduzir as diferenças estruturais entre as regiões e promover a igualdade de oportunidades entre as pessoas, deve ser uma preocupação também a nível nacional, não sendo admissível que se mante-nham disparidades regionais tão acentuadas. Algo tem de ser feito para que a ideia de que “Portugal é Lisboa e o resto é paisagem” deixe efectivamente de fazer sentido e esse esforço cabe em primeira instân-cia àqueles que detêm o poder de decisão, cuja mis-são passa por criar as condições para uma verdadeira coesão nacional.

Dão Lafões encontra-se 28,8% abaixo da média nacional

A Conceição Soares | Economista

pensar numa Política para um Concelho), então deverá ser partilhada por um número re-levante de “agentes da socie-dade” para que possam ter a oportunidade de enriquecer o “Caminho” traçado com os diversos contributos a pro-por. Para que isto seja possí-vel, é necessário ter uma ati-tude de humildade conscien-te (do tipo “sei que nada sei, mas sei que o pouco que sei poderá ser partilhado e o que não sei poderá ser enrique-cido por quem mais sabe”) por parte de quem tem o Po-der da Decisão, de maneira a serem geradas as condições facilitadoras para o Poder da Mudança.

Sugere-se uma gestão participada da nossa Re-gião: o envolvimento de to-dos na definição do rumo responsabiliza cada num na implementação e monitori-zação das diversas acções.

Deixo um repto final aos Órgãos de Comunicação: além da vossa participação activa na definição do Rumo da nossa Região, concentrem a vossa força na partilha dos sucessos alcançados!...Um ambiente de sucesso estimula comportamentos positivos.

Com a plena convicção de que a nossa Região represen-ta um relevante potencial, o Instituto Piaget disponibili-za-se para participar no es-tádio das perguntas, no mo-mento das respostas, na fase da implementação das medi-das e no contínuo questiona-mento.

ESTUDO PODER DE COMPRA CONCELHIO/2007 DO INE | ABERTURAJornal do Centro22 | Janeiro | 2010

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Quando ajudou a formar o clube perspectivava estar, oito anos depois, a disputar o Campeonato Nacional de Futsal?Quando projectámos o

clube, a nossa expectativa era a de participar ao mais alto nível da competição. Sa-bíamos que era um sonho difícil de realizar, porque ha-via muito trabalho pela fren-te. Mas, degrau a degrau, chegámos à 2ª Divisão Na-cional.

Foi desde o início um projecto pensado para a competição?Sem dúvida. O conjun-

to de pessoas que abraçou este projecto também tinha e tem competência e capa-cidades técnicas para con-tribuir no sentido de che-garmos a este objectivo. Eu julgo que o Viseu Futsal con-seguiu fazer algo de diferen-te. Antes da feitura da escri-tura, já tinha sido redigido um plano estratégico. Não se criou este clube, numa perspectiva de se criar uma associação para se dar uns

pontapés na bola, através de um conjunto de amigos.

O que estava escrito no plano estratégico de que fala?Estavam três respostas a

três perguntas. Onde estáva-mos? Para onde ir? E como? Era essa a filosofia do pla-no.

Hoje consegue responder a essas questões?Consigo. É até com algu-

ma nostalgia que me lem-bro desse documento. O Futsal estava a atravessar um momento embrionário principalmente em Viseu. Havia 10 equipas a partici-par no campeonato distrital de Viseu. Hoje há duas di-visões distritais e há todos os escalões de formação. Só o Viseu Futsal, com os es-calões de formação e com a equipa sénior movimenta aproximadamente 100 atle-tas, neste momento abra-ça 50 por cento dos jogado-res federados que existiam há oito/10 anos atrás. Isto demonstra a explosão do

Futsal. Portanto, naquela al-tura havia uma divisão gran-de. Para onde queríamos ir? Chegar ao topo da modali-dade. Como? Estabelecen-do determinadas parcerias estratégicas, que foram as molas impulsionadores do Viseu Futsal para chegar onde está.

Hoje o Viseu Futsal tem uma equipa de profissionais formada essencialmente por jogadores vindos do Brasil. Era isto que tinha pensado?Não. Foi a necessidade.

Naquela altura não conhe-cíamos muito bem o Futsal, apalpámos o pulso à moda-lidade: qual era a realidade, qual era o esforço financeiro que tínhamos que ter, quais as parcerias e projectos que devíamos desenvolver para chegar lá. O nosso objecti-vo foi termos sempre uma equipa sénior, com jogado-res formados localmente. Não tem sido conseguido, porque o Futsal é uma mo-dalidade nova e só há cerca de dois anos é que tivemos

oportunidade de ter o nos-so espaço próprio onde mo-vimentamos os cerca de 100 atletas, através de um pro-tocolo celebrado com a Soí-ma (empresa de Viseu), que nos deu, através de condi-ções acessíveis, a oportuni-dade de ocuparmos o pavi-lhão. Estou convencido que, daqui a uns anos, alguns atletas da equipa sénior do Viseu Futsal já terão feito o trajecto pelos nossos esca-lões de formação.

Qual é o sentido que se pode dar a uma equipa formada essencialmente por atletas brasileiros?Para chegarmos ao topo

da modalidade, temos que ter os melhores atletas pos-síveis e não tenho pejo em afirmar que, os resultados falam por si, neste momento não há atletas em Viseu com qualidade para disputar uma 2ª Divisão Nacional.

Os nacionais são mais caros que os jogadores brasileiros?São. Estamos em terceiro

lugar no campeonato, onde sobem duas equipas directa-mente à 1ª Divisão Nacional. Neste momento estão em lu-gar de subida o Rio Ave e o Módicos Sandim. Estamos a falar do grande Porto, onde há mais de 200 clubes, uma variedade infinita de atletas, onde o Futsal está radicado há 20 ou 30 anos e onde há milhares de atletas filiados. Isso faz com que a capaci-dade de recrutamento seja superior. Depois, um atleta de nacionalidade brasileira tanto vem para Lisboa como para Viseu. Um atleta portu-guês para sair dos grandes centros, olha um bocadinho de soslaio para nós e, em ter-mos financeiros, pede muito mais do que pede ao Rio Ave ou ao Módicos. Essa é uma das dificuldades do interior e nós temos que ter imagina-ção para a contrariar.

Não estão a cair no erro do futebol de 11?Não vejo a coisa dessa for-

ma. Temos dois objectivos no clube: desenvolver uma

Entrevista ∑ António Figueiredo Emília AmaralFotografia ∑ Nuno Ferreira à conversa

Na segunda-feira comemorou oito anos. O Viseu Futsal nasceu a 18 de Janeiro de 2002. Hoje é a única equipa do distrito na 2ª Divisão Na-cional. Paulo Lopes, é presidente do Clube desde a sua fundação. Já não joga Futsal, mas começou por ser atleta da modalida-de ainda estudante. Depois de se licen-ciar no Porto, re-gressou à sua terra natal, Viseu. O em-presário e dirigente desportivo é um crítico dos viseen-ses sobre a forma como abraçam os clubes da cidade, mas apela a nova postura. Tudo em defesa do grande objectivo: subir à 1ª Divisão Nacional de Futsal.

“Sejambrasileiros,

portugueses ou chineses,

queremosatletas com qualidade”

Jornal do Centro22 | Janeiro | 2010

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PAULO LOPES | À CONVERSASemanalmente, “À Conversa” resulta de um trabalho conjunto do Jornal do Centro e da Rádio Noar. Esta conversa pode ser ouvida na íntegra na Rádio Noar, esta sexta-feira, às 11hoo e às 19h00, e domingo, às 11h00 e ainda emwww.jornaldocentro.pt

política ao nível dos escalões de formação – este é um ano histórico para o Viseu Futsal porque temos todos os esca-lões de formação, é o primei-ro ano em que o consegui-mos – e ter a equipa sénior competitiva, a disputar os lugares cimeiros.

Vão continuar a recrutar joga-dores brasileiros para atingir objectivos. É isso que está a dizer?O que foi traçado foi lu-

tar em dois anos por uma subida. Lutar é um pou-co diferente que chegar lá. Estamos a falar de umcampeonato em que parti-cipam clubes históricos no Futsal. Para nós é um orgu-lho estar à frente do Boavis-ta e do Braga, portanto, esse objectivo está alcançado. Se-jam brasileiros, portugueses ou chineses, queremos atle-tas com qualidade, que terão de ter qualidade desportiva e humana. Qualquer atleta que passa no Viseu Futsal é filtrado, atendendo a esse as-pecto que é fundamental.

Qual foi o momento de maior alegria até hoje no Viseu Futsal?Foi a subida à 2ª Divisão

Nacional e o título de cam-peão de juniores do Viseu Futsal. Títulos conquistados no mesmo ano e pelo mes-mo treinador.

Qual é a maior preocupação?O receio de, no momento

em tiver que sair deste clu-be, não aparecer alguém que lhe dê continuidade. Tenho esse receio, porque o movi-mento associativo cada vez tem mais dificuldades.

Vai ser um presidente vitalí-cio?Espero que não. É impor-

tante, quando não puder ou não quiser, encontrar uma solução que passe por dar continuidade ao bom traba-lho que se tem realizado. Te-mos mandato para mais um ano, depois veremos. Mas essa é a minha preocupa-ção.

O orçamento (100 mil euros anuais) também o preocupa?Não somos alheios à cri-

se que afecta a nossa econo-mia. Alguns patrocinado-res/parceiros, gostavam de renovar connosco mas têm

tido as suas dificuldades. No entanto tivemos mais difi-culdades no ano em que su-bimos da 3ª Divisão para a 2ª, pelo facto de se ter pro-longado o campeonato por mais dois meses. Para quem tem um orçamento minu-cioso…

O orçamento não contempla-va a subida?(Risos). Tínhamos uma

expectativa de, caso subís-semos de divisão, termos mais apoios e poder salva-guardar essa despesa extra-ordinária.

De onde vêm os apoios?Também do município, de

empresas privadas. Acima de tudo parcerias com tro-cas de serviços. Temos que ter criatividade para fazer face a esse valor no capítu-lo das despesas. Alguns pa-trocinadores fulcrais, têm tido um papel importante e fazem-no porque sentem que é um bom investimen-to. O tempo de dar por dar acabou. As empresas ou têm retorno ou não dão. Os donativos são raros no Viseu Futsal.

E sócios a pagarem quotas?Não é um valor signifi-

cativo. Empresas como a Loja dos Campeões, está connosco desde o início, o Lanxeirão e outras institui-ções, mas a Soíma para nós também foi muito impor-tante.

O apoio da Câmara de Viseu é relevante?É. Inicialmente não. Hoje,

comparativamente com o apoio que é dado a outras instituições, anda ali sen-sivelmente no meio. Ago-ra, no início foi uma guer-ra porque o município não olhava para o Futsal e para o Viseu Futsal com os olhos que olha hoje. Hoje em dia a Câmara Municipal con-cede um apoio substancial no que diz respeito ao paga-mento dos pavilhões, a to-dos os clubes.

O Futsal não era uma modali-dade reconhecida?Não. Hoje acredito que

sim e sintoma disso é a ade-são aos nossos jogos, com centenas de pessoas num pa-vilhão, o que já é muito raro

mesmo no Futebol de 11.

Viseu está com o clube Viseu Futsal?Ainda não. O adepto vise-

ense é muito fraco. Eu sou viseense e ainda me lembro estar no Estádio do Fonte-lo a invadir o campo, quan-do o Carlos Alhinho subiu à primeira divisão. Depois, fiz o meu percurso acadé-mico no Porto e notei gran-des contrastes. O adepto em Viseu não se pronuncia, só comparece quando a equi-pa está no topo. Para chegar lá não se pode contar muito com ele.

Quer fazer um apelo?Se todos gostam de Viseu,

se querem vincar um orgu-lho viseense, têm que apare-cer, aplaudir e, às vezes, cen-surar sempre com fair-play. Para se chegar lá nos des-portos colectivos é impor-tante que as pessoas apoiem, por isso é que existe o cha-mado factor casa. O que se nota em Viseu, salvo raras excepções, é que as pesso-as primam pelo silêncio e pela ausência. Era bom que as massas adeptas reflectis-sem e tirassem conclusões em relação ao que querem.

No Viseu Futsal tem havido essa ausência?Pelo menos temos a fe-

licidade de o bom número de pessoas que tem assisti-do aos jogos não insulta. Já não é mau. Era bom que as pessoas reconhecessem o trabalho, se revissem nessas equipas, acompanhassem e tivessem uma voz mais ac-tiva no que diz respeito ao incentivo. Eu não critico a ausência, critico a falta de apoio de quem lá vai.

Ainda há falta de pavilhões em Viseu?Neste momento a situação

está mais equilibrada. Tive-mos alguma dificuldade em treinar (Pavilhão da Soima) e jogar (Pavilhão do Inatel) no mesmo local. Este ano a situação mudou. No início houve muitas dificuldades. O fenómeno é recente e ha-via que fazer uma adequa-ção da oferta à procura.

Acha que uma equipa como o Viseu Futsal já podia realizar os jogos no pavilhão Multiusos?No ano passado fizemos

um jogo contra o Freixiei-ro para a Taça de Portugal. Tivemos mil pessoas, foi extraordinário porque o Multiusos tem uma atmos-fera diferente. Mas compre-endemos que a manutenção e gestão daquele espaço me-rece que se realizem espec-táculos condignos. Respeito a filosofia da utilização. O Multiusos está organizado para a realização de Feiras. Não é fácil estar a montar e a desmontar piso. Atingindo um dia o Viseu Futsal uma 1ª Divisão, com a possibilidade de transmissão de jogos na televisão, faz todo o sentido jogar [no Multiusos]. O pú-blico viseense gosta de gran-des palcos.

Qual é a média de espectado-res?Já tivemos este ano jo-

gos chamados grandes com centenas de pessoas. É mui-to bom. Se o bilhete tivesse o preço normal (três euros), não tínhamos essas médias. As pessoas, entre pagar três euros e ir ao shopping, lan-char, passear e ver umas montras, optam pela segun-da escolha. Não tenho dúvi-das que o fenómeno recente das médias superfícies, aca-baram muito com o futebol. O espectáculo é desolador.

O futuro é portas abertas?Passará por ou reduzir o

preço dos bilhetes ou abrir as portas. As pessoas atra-vessam algumas dificulda-des e ver um espectáculo da distrital por cinco euros, à chuva, desculpem-me a

expressão, mas é um rou-bo. Não tem qualquer cabi-mento, principalmente em meios menos urbanos em que o poder de compra ain-da é mais diminuto. Se os dirigentes querem aproxi-mar qualquer modalidade à população, têm que ir de encontro com o povo. O co-mum dos cidadãos tem as suas dificuldades e tem que se pensar numa outra filo-sofia, tal como a Federação [Portuguesa de Futebol].

Porquê?Para a Federação não há

consequências negativas, cobram-se preços elevadís-simos, como taxas de inscri-ções de centenas de euros, taxas de transferência de um atleta que esteja no estran-geiro de milhares de euros. Para pedirmos um relató-rio de um árbitro temos que pagar 10 euros por uma pá-gina. Custa-nos a nós direc-tores deste movimento asso-ciativo tradicional que nada recebe, ver uma Federação Portuguesa de Futebol com milhões a prazo, quando os clubes têm dificuldades tre-mendas. É inaceitável. Se a Federação tem um poço de petróleo devia distribuir esse dinheiro pelos clubes que fazem formação.

Mas tem que ter reservas.Estamos a falar de di-

nheiro a prazo e não para pagar ao professor Carlos Queirós.

O Viseu Futsal ainda está a pen-sar criar uma equipa feminina?

Primeiro, o mais impor-tante é consolidar o projecto no que diz respeito aos esca-lões de formação.

O acordo com o Gumirães falhou?Falhou devido a um in-

cumprimento do protocolo (assinado em 2008) por par-te do Gumirães. Uma das contrapartidas era haver um pagamento por parte do Gumirães devido à uti-lização do pavilhão da Soí-ma, o que nunca aconteceu. Acredito que essa situação seja ultrapassada nos pró-ximos dias, com a media-ção da Câmara Municipal [de Viseu]. É uma questão aritmética, digo eu, e acre-dito que seja resolvida bre-vemente. Caso tal não acon-teça teremos que a contra-gosto tomar outras medidas e julgo que não vai ser ne-cessário.

A realização de um jantar de aniversário com a entrega de prémios ao atleta do ano, ao jovem atleta do ano, treinador do ano e dirigente do ano, é um estímulo?Essa é a razão principal,

mas também reconhecer o trabalho desenvolvido pelas várias pessoas que gravitam em torno do clube.

O grande projecto para o futu-ro é a subida à 1ª Divisão?É um sonho. Estamos a

projectar o clube para isso. Sabemos que é muito difí-cil, mas o objectivo é esse. Vamos trabalhar para que aconteça a curto prazo.

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viseu

O jardim de Santo Antó-nio vai ser prolongado até à fachada da Escola Secun-dária Emídio Navarro.

A decisão da autar-quia, que surgiu na sema-na passada, terá como consequência directa a eli-minação da via de circula-ção em frente do estabele-cimento de ensino. O troço tem estado cortada ao trân-sito devido às obras que de-correm na escola.

“Ficou comprovado com as obras que aquele aces-so não tem grande circu-lação, garante apenas o aparcamento”, esclarece o autarca de Viseu, Fernan-do Ruas que garante que estas obras são “um desejo antigo” do executivo.

De acordo com o autarca, o aparcamento será asse-gurado de cada lado da via. “O alargamento do jardim irá beneficiar em muito a cidade. Bem como acau-telar a segurança dos alu-nos”.

Em 2009, o jardim de Santo António tinha sido transformado num jar-dim-sensorial, que permi-te às pessoas invisuais te-rem um contacto directo com as espécies colocadas no jardim. O espaço verde passou a dispôr de corre-dores e percursos através dos quais os invisuais po-dem tocar nas flores e ace-der a informação, disponí-vel em braile, sobre cada espécie.

Jardim de SantoAntónio alargado

Mota Faria sucedea José Cesário

Eleições ∑ O presidente da distrital de Viseu do PSD não se recandidata

O presidente da dis-trital de Viseu do PSD, José Cesário deverá aproveitar a reunião da comissão política de sábado, dia 23, para anunciar que não se vai recandidatar aquele ór-gão político. A decisão já foi comunicada à co-missão política perma-nente. Para presidente da distrital social-de-mocrata o nome quereúne maior consenso é agora o de Mota Faria, deputado na assembleia municipal de Viseu.

O Jornal do Centro não conseguiu contactar Mota Faria, mas fontes próximas do PSD con-firmam que Mota Faria é um nome consensual dentro da distrital. O deputado será mesmo o candidato apoiado pelo ainda presidente, José Cesário.

Mota Faria é um his-tórico do PSD em Viseu, considerado homem forte e “um estratega” na estrutura concelhia e distrital, que ao longo de mais de duas déca-das tem trabalhado mui-to nos bastidores na co-ordenação do partido a nível local.

Com o ava nço de Mota Faria ficam pelo caminho eventuais can-didaturas do deputado na Assembleia da Re-pública (AR), Almei-da Henriques, aponta-do como o sucessor de Fernando Ruas na câ-mara de Viseu, e do pre-sidente da câmara de Tondela, Carlos Marta, que, no período após as eleições autárquicas, es-taria a ser sondado para regressar à liderança da distrital do PSD.

Caso venha a ser elei-

to, Mota Faria tem pela frente a tarefa de ge-rir dois actos eleito-rais que se avizinham trabalhosos. No distri-to de Viseu muitos dos actuais presidentes de câmara vão deixar de o ser face à nova lei de li-mitação de mandatos. Por outro lado, sabe-se que alguns dos actuais autarcas têm a ambição de serem deputados na AR em 2013.

Este sábado, José Cesá-rio poderá marcar a data das eleições para a co-missão política distrital. A data estará dependente da realização ou não de um congresso nacional extraordinário antes das eleições directas para a escolha do novo líder na-cional do PSD.

Emília [email protected]

A Mota Faria é apontado com um nome consensual dentro do partido

FUNICULAR GRATUITO POR MAIS TEMPO

Quatro meses depois da inauguração do fu-nicular, a autarquia vi-seense pondera manter por mais tempo gratui-tas as viagens do trans-porte ecológico que liga o Campo de Viriato ao centro histórico da cida-de.

As cerca de 30 mil pes-soas que já utilizaram o funicular são a principal razão que leva a Câma-ra Municipal a fazer um balanço bastante positi-vo e a considerar manter gratuitas as viagens por mais tempo do que aque-le que estava previsto ini-cialmente.

RADIOTERAPIACONTINUA A SER PROMESSA

O director do Hospital de S. Teotónio de Viseu, Alexandre Ribeiro, acre-dita que venha a ser cria-do um centro oncológico naquela unidade de saú-de, até ao final do ano. O tema foi debatido na se-mana passada na Assem-bleia da República, depois do deputado socialista José Rui Cruz ter questio-nado a ministra da Saúde, Ana Jorge, sobre a unida-de de radioterapia prome-tida e que pode ser o em-brião de um futuro centro oncológico.

De acordo com o par-lamentar, o Hospital de S. Teotónio “tem feito sen-tir ao Ministério da Saú-de, através da Administra-ção Regional de Saúde do Centro, a necessidade de dispôr de um centro on-cológico e uma unidade de radioterapia”. José Rui Cruz questionou mesmo Ana Jorge sobre se con-corda com a instalação daquele equipamento em Viseu. Em resposta, a mi-nistra da Saúde reconhe-ceu a necessidade de cria-ção da unidade em Viseu e em alguns outros locais do país. “O estudo de criação de mais unidades está ain-da a ser realizado. A ques-tão tem que ser analisada de uma forma sustentada”, disse Ana Jorge. JL

O Bloco de Esquerda iniciou em Viseu a campa-nha “Mais Apoio, regras Justas - Acesso ao subsí-dio de desemprego com seis meses de descontos no último ano”. Elemen-tos do BE deslocaram-se às imediações da delega-ção de Viseu do Instituto de Emprego e Formação Profissional para colher assinaturas de apoio, en-tre outros locais da cida-de.

De acordo com Carlos Couto, pelo menos em re-lação à campanha junto ao IEFP de Viseu, “as pes-soas não aderiram, talvez com receio de serem vis-

tas junto ao Centro de Em-prego”.

Em dois dias, a campa-nha do BE recolheu cer-ca de 250 assinaturas para um abaixo-assinado com o qual os bloquistas preten-dem apelar à Assembleia da República que “alar-gue o acesso ao subsídio de desemprego a quem te-nha trabalhado e descon-tado pelo menos seis me-ses no ano que antecede ao desemprego”.

“Os níveis do desempre-go estarão piores do que nós e toda a gente imagi-na, por isso empreende-mos esta e outras tarefas”, lamentou Carlos Couto. JL

BE quer subsídio de desemprego a seis meses

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regiãoBispo de Lamego deixaDiocese até ao final do anoBalanço ∑ Desertificação da diocese é o problema mais preocupante para D. Jacinto Tomás Botelho

O bispo de Lamego deixa a diocese até ao fi-nal de 2010. A saída de D. Jacinto Tomás Botelho prende-se com a própria lei da Igreja que prevê que aos 75 anos os bispos devem abandonar o car-go. “Comemoro 75 anos no mês de Setembro. To-dos os bispos aos 75 anos devem enviar uma carta ao Santo Padre a pedir a resignação. E o Santo Padre atende esse pedi-do. Eu tenciono seguir a recomendação e envia-rei a carta depois de fa-zer 75 anos”, explica.

Na quarta-feira, D. Ja-

cinto Tomás Botelho ce-lebrou 10 anos à frente da Diocese. Dez anos que para o bispo lhe pro-porcionaram “diversas lições positivas”. “Há toda uma obra realizada na Diocese. É verdade que se pode fazer sem-pre melhor. Destaco a ordenação presbiteral e as diversas visitas que fiz aos doentes da dio-cese. Eles dão-nos uma lição de vida”, sublinha.

Em dez anos de traba-lho à frente da Diocese de Lamego, foi o proble-ma da desertificação que mais preocupou D. Ja-

cinto Tomás Botelho. “O interior está a ficar cada vez mais desertificado. A diocese de Lamego não foge a esta realida-de. Está quase deserta. Só ficam os idosos”, re-fere salientando que é na área de apoio aos idosos que tem centrado a sua actuação.

“A Igreja procura dar uma resposta a estas pessoas que ficam so-zinhas, através dos cen-tros de dia. O objectivo é permitir algum confor-to, convívio, sem que as pessoas tenham de sair de suas casas. Queremos

que estes idosos cami-nhem para a morte com dignidade”.

O bispo de Lamego ainda não sabe qual a data exacta em que será substituído, uma vez que essa data será apontada pelo Papa. Apesar da saída, D. Jacinto Tomás Botelho garante que irá continuar “ligado à Dio-cese”. “Quero ajudar no que for necessário e con-tinuar a dar respostas às necessidades da comu-nidade”.

Ana Filipa RodriguesAna. [email protected] A Bispo D. Jacinto Tomás Botelho

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REGIÃO

Auto-estrada Viseu/Coimbra nas grandes opções do GovernoAlternativa ∑ Ligação em auto-estrada torna Viseu e Coimbra mais próximas

As Grandes Opções do Plano do Governo para este ano integram o início do processo de construção da auto-es-trada que vai ligar Viseu e Coimbra. Finalmen-te, após processos que marcaram promessas e adiamentos, que irrita-ram políticos locais e to-dos os que atravessam o actual IP3, foi decidi-do que a referida via vai mesmo para a frente.

“Já não era sem tem-po”, diz Manuel Paulo, um condutor de veículos pesados de Viseu que atravessa a “dor de ca-beça” que significa para si o IP3 nas viagens diá-rias para a cimenteira de Souselas.

O traçado alternativo ao actual IP3 - uma das estradas mais mortífe-ras em Portugal - terá le-vado a empresa Estradas de Portugal (EP) a adiar

o anúncio do traçado e construção da tão espe-rada auto-estrada. Com a integração do projecto nas Grandes Opções do Plano governamental, tudo indica que, a obra vai mesmo para a frente após os estudos que tar-davam a pôr em práti-ca o projecto (que inclui outras vias nacionais em auto-estrada).

Sucessivos anúncios e adiamentos levaram a

que a auto-estrada fos-se sendo adiada nos úl-timos anos. O primeiro-ministro chegou a pro-meter a obra, mas não a contemplou em suces-sivos anúncios de cons-trução de auto-estradas nacionais e “pacotes” de novas ligações rápidas no País. A sinistralidade do IP3 assim terá exigi-do.

José Lorena

Bilhete Postal

João Carlos FigueiredoDeputado do PSD

CNOS para Viseu

Bilhete Postal

O Comando Nacional de Operações de Socorro al-ternativo ao actualmente existente em Lisboa vai ser construído em Viseu. Foi este o compromisso que o Ministro Rui Pereira nos deixou a semana passada quando esteve entre nós.

É uma boa notícia numa das áreas mais sensíveis, a da protecção civil, e corresponde, para além de uma antiga aspiração re-gional, a uma efectiva ne-cessidade nacional, nes-tes tempos em que, cada vez mais, os países se con-frontam com catástrofes imprevisíveis. É que, em caso de um problema gra-ve que destrua o CNOS principal, é decisivo, para o país e para as pessoas, termos um centro alter-nativo que seja um backup do primeiro e que permi-ta a sua imediata entrada em funcionamento, para ali se instalarem as pesso-as e entidades que tenham a função de comandarem e dirigirem as operações de protecção civil em todo o território.

Porquê Viseu? Para além de ter uma boa cen-tralidade, tem a vantagem de estar numa das áreas de menor sismicidade de Portugal.

Acácio PintoDeputado do PS

7dias

ÓBITOCastro Daire. Um ho-

mem, residente em Castro Daire, faleceu no sábado, dia 16 de Janeiro, depois de ter desaparecido durante uma sessão de rafting nas águas do Rio Paiva.

Nas buscas estiveram en-volvidos cerca de 60 bom-beiros, das corporações de Castelo de Paiva e de En-tre-os-Rios, apoiados por oito viaturas, um barco e um helicóptero.

O corpo do homem de 34 anos foi encontrado a boiar no domingo, dia 17, a cerca de um quilómetro do local

onde se tinha dado o aci-dente, que ainda está por explicar.

ROUBOViseu. A PSP de Viseu

está a investigar o furto de instrumentos musicais do interior de uma garagem.

O local era utilizado por um grupo de jovens para tocar e na sexta-feira pas-sada, dia 15, quando che-garam ao espaço, verifica-ram que tinha sido roubada uma bateria e uma guitar-ra, num prejuízo total de cerca de dois mil euros.

Os ladrões terão entra-

do por um pequeno bura-co entre o portão e o tecto da garagem, que se locali-za num piso subterrêneo de um prédio e que estaria fechada à chave.

DETENÇÃOMortágua. O Serviço de

Estrangeiros e Fronteiras (SEF) deteve na passada se-gunda-feira, dia 18 de Janei-ro, dois estrangeiros ilegais no país.

A acção de fiscalização aconteceu em cinco nós ro-doviários de Mortágua e envolveu 24 inspectores do SEF e 19 militares da GNR.

ATROPELADOTondela. Um homem

de 76 morreu na sequên-cia de um atropelamen-to que aconteceu à por-ta da igreja de Canas de Santa Maria, concelho de Tondela, local onde a ví-tima residia.

O acidente aconteceu cerca das 19h de sábado, dia 16, quando o indívi-duo saiu de casa para ir assistir à missa. O ho-mem foi assistido no lo-cal e transportado, ainda com vida, para o Hospi-tal de Viseu, onde aca-bou por falecer.

DROGAViseu. A PSP de Viseu

deteve um casal de namo-rados, ambos naturais de Viseu por terem em sua posse cerca de quarenta doses de produto estupe-faciente, nomeadamente heroína e cocaína. As do-ses destinavam-se à ven-da a toxicodependentes na cidade. O dois elemen-tos de 25 e 50 anos de ida-de ficaram com a medi-da de coação de se apre-sentarem semanalmente nesta polícia e com proi-bição de contactarem en-tre eles.

Mau sinal

Na passada sema-na, na Assembleia da República, quando foi questionada sobre a prometida criação de uma unidade de ra-dioterapia no Hospital S.Teotónio, a Ministra da Saúde afirmou que “é necessário fazer um estudo para, de uma for-ma racional, os hospi-tais disporem dos meios mais adequados”. O Hospital de Viseu, por-que é Central merecia outra reposta e outro empenho do Governo. O Hospital e as popu-lações. Sabemos da ro-maria diária que am-bulâncias e carros par-ticulares fazem para os tratamentos em Coimbra e Porto. Sabe-mos dos custos, huma-nos e financeiros, que a doença oncológica pro-voca nas famílias. Re-meter a resposta para um estudo é um mau sinal. Por norma os es-tudos realizados pelo governo e relativos ao nosso distrito ou não saem do papel ou en-tão servem para justifi-car a concretização de projectos noutras regi-ões. Isso é muito mau, por sinal!

A Utentes do IP3 queixam-se cada vez mais do mau estado do piso “perigoso”

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REGIÃO

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Escutas telefónicas marcam arranque do julgamento de Allan SharifSessões∑ Testemunhas contradizem-se em tribunal

O luso-americano Allan Sharif, suspeito de ser o “cérebro” do grupo acusa-do de ter cometido dezenas de assaltos a bancos nos Estados Unidos da Amé-rica, começou a ser julga-do esta semana no Tribu-nal de Mangualde. O grupo seria constituído pelo seu tio e os quatro filhos des-tes, um genro e um amigo da família.

Allan Sharif foi deti-do em Junho de 2008 em Viseu e mais sete home-mens e mulheres pelos cri-mes de extorsão qualifica-da, burla agravada e bran-queamento de capitais de índole transnacional.

De acordo com as auto-ridades, o grupo telefonava

para empresas onde fun-cionavam serviços finan-ceiros da Western Union ou da Moneygram, situa-dos ns EUA, no Reino Uni-do, na Holanda e na Dina-marca. O grupo ameaçava deflagrar bombas e através deste esquema conseguia transferências electróni-cas, que se estimam ser su-periores a 190 mil euros.

O julgamento começou centrado nas escutas de converas telefónicas entre o tio e o primo do norte-americano. Foram ouvidas em tribunal perto de duas dezenas de telefonemas re-lativos às orientações que o tio de Allan Sharif dava ao seu filho, N. Guedes, para levantar dinheiro oriundo

do estrangeiro.N. Guedes admitiu ter feito alguns le-vantamentos e transferên-cias a pedido do pai, pen-sando tratar-se de dinhei-ro resultante da venda de uma quinta situada em Mangualde. Os elementos do grupo não conseguiram explicar em tribunal o por-quê do dinehiro ser prove-niente de rementes diferen-tes, de vários páises.

O julgamento de segun-da e terça-feira ficou mar-cado por muitas contradi-ções dos arguidos. Con-tudo, a representante da prima mais velha de Allan Sharif negou aos jornalis-tas que a arguida tenha entrado em contradições, apenas apresentou um tes-

temunho inconsistente, sendo o testemunho de al-guém que faz um recado ao pai e não sabe ao certo o que está a fazer.

O advogado de Allan Sharif, Pedro Melo, disse

apenas que vai aguardar o final do julgamento com serenidade.

O julgamento prossegue dia 12 de Feveriro, onde se-rão ouvidas as testemunhas dos EUA e do Canadá.

A Allan Sharif à entrada do tribunal

LAMEGOHOMENAGEIAFERNANDO AMARAL

A Assembleia Muni-cipal de Lamego criou o Prémio Escolar Dr. Fer-nando Amaral, em hon-ra do político lamecense. Fernando Amaral desem-penhou as funções de pro-fessor, advogado, político, Presidente da Assembleia da República e de vice-presidente da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa.

O objectivo do prémio é distinguir os alunos das escolas do concelho que apresentem o trabalho de maior mérito sobre os “va-lores da democracia local, o estado de direito, cida-dania e direitos humanos. Na primeira edição o valor pecuniário a atribuir ao vencedor é de 2500 euros.

Os alunos interessa-dos em participar podem apresentar os trabalhos, até dia 21 de Abril, subor-dinados ao tema “O pre-sente e o futuro da demo-cracia local”.

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negócios

A Entidade Regional Tu-rismo do Douro (ERTD) acredita que vai continuar a aumentar o número de tu-ristas fluviais na região, de-pois de anunciar um cres-cimento de 21 por cento em 2009. De acordo com os últimos dados divulgados pela ERTD, no ano passa-do subiram o rio Douro 184 mil pessoas.

Nesta altura, 14 empresas operam na via navegável do Douro. Este ano vai jun-tar-se ao grupo a empresa “Douro à Vela”. Com um programa de investimen-

tos “sem paralelo” e face a uma aposta na promoção, a ERTD avança que o turis-mo do Douro é visto cada vez mais como uma alter-nativa ao conceito “sol e praia” e concretiza que a taxa de ocupação no Verão do ano passado ultrapas-sou os 63 por cento.

Face ao objectivo de au-mentar o número de dor-midas em alojamentos tu-rísticos e em 2012 atingir o meio milhão de dormi-das, a ERTD aposta agora na promoção em mercados estratégicos como os Es-

tados Unidos da América (EUA), Alemanha, França, Itália, Países Baixos, Reino Unidos e Espanha. A apro-ximação às Filipinas é vista

no Douro como o ponto de partida para entrar no mer-cado asiático e em todos os países ligados pela circum-navegação de Magalhães.

Citroën de Mangualde aumenta postos de emprego temporário

Precariedade ∑ Contratos precários preocupam Comissão de Trabalhadores

A PSA Peugeot Citroën de Mangualde está a con-tratar novos operários através de uma empresa de trabalho temporário. Uma situação que está a preocupar a Comissão de Trabalhadores.

“Este é um assunto que nos tem procupado. Os operários estão a ser recru-tados sem terem qualquer vínculo com a Citroën. A empresa de trabalho tem-porário pode fazer contra-tos muito limitados de 15 a trinta dias”, denuncia o representante da Comis-são de Trabalhadores, Jor-ge Abreu.

De acordo com Jorge Abreu, o número de traba-lhadores empregados atra-vés deste sistema já ultra-passou uma centena. “Não sei se não estaremos a che-gar aos 200 trabalhadores precários, que trabalham com funções permanen-

tes ao lado de operários do quadro da empresa”, escla-rece.

Alguns antigos operá-rios, despedidos em 2009, durante a crise no sector automóvel, garantem ao Jornal do Centro que fo-ram contactados pela em-presa de trabalho temporá-rio para regressarem à PSA Peugeot Citroën sem vin-culo laboral e como mão de obra não qualificada. Uma situação confirma-da pela Comissão de Tra-balhadores. “Temos cole-gas que trabalharam três, seis, nove anos na Citroën. Sairam daqui com uma ca-tegoria profissional.Ago-ra a empresa de emprego temporário está a tentar re-crutá-los como operadores não especializados. Quan-do têm formação”, afirma Jorge Abreu, sublinhando que a precariedade se re-flecte também no salário.

Até Outubro de 2009, a PSA tinha 799 funcioná-rios no quadro da empre-sa.

A PSA Cit roën de Mangualde está a produ-zir os novos modelos B9 das carrinhas Partner e Berlingo desde o início do ano. “Acreditamos que es-tes modelos podem ser um sucesso de vendas. E pers-pectivamos um aumento da produção e pressão so-bre os funcionários. Por

isso, não faz sentido estar a contratar operários a nível temporário”, reclama.

A Comissão de Traba-lhadores, afirmou ao Jor-nal do Centro que “está disponível” a ajudar a ad-ministração a conseguir “estabilidade laboral”.

Até ao fecho da edição, o jornal não conseguiu en-trar em contacto com a ad-ministração da Citroën.

Ana Filipa Rodrigues

Inflação em 2009:os números finais

Clareza no Pensamento

O Instituto Nacional de Estatística (INE) publicou recentemente os valores da inflação relativos a Dezem-bro de 2009. Conhecendo-se assim o quadro final de evolução dos preços duran-te 2009, parece oportuno olhar para o mesmo e clari-ficar alguns valores.

O INE publica mensal-mente três indicadores (ta-xas) de variação do IPC: a variação mensal (que com-para o IPC de dois meses consecutivos), a variação homóloga (que compara o IPC de um mês com o IPC registado no mesmo mês do ano anterior) e a varia-ção média dos últimos doze meses (que, medida para um determinado mês, compara a média do IPC mensal dos últimos doze meses com a média do IPC mensal dos doze meses imediatamen-te anteriores). Esta última taxa calculada para o mês de Dezembro de cada ano corresponde à chamada taxa de inflação anual, sendo por isso o indicador mais abran-gente e o mais referenciado. Importa, pois, analisá-lo mais demoradamente.

O valor desta taxa para Dezembro de 2009 foi de -0,8 por cento, resultante da comparação da média dos IPC dos 12 meses de 2009 (valor de 99,2) com a mé-dia dos IPC dos 12 meses de 2008 (valor de 100).

A inflação anual em Por-tugal foi, assim, de -0,8 por cento em 2009 (em 2008 ha-via sido de 2,6 por cento).

Este valor significa que em 2009 os preços caíram 0,8 por cento, em média, relativamente a 2008. Ou, dizendo-o de outro modo, que aquilo que se compra-va, em média, com 100 euros em 2008, custava, em mé-dia, 99,2 euros em 2009. Isto não significa que todos os preços tenham caído naque-la dimensão. Relembre-se que o IPC é um indicador da variação dos preços mas em termos médios, podendo

os preços dos vários bens e serviços evoluir de formas diversas. E foi o que aconte-ceu. Das 12 classes de bens e serviços que constituem o cabaz, os preços (em mé-dia) reduziram-se apenas em metade delas, registan-do-se acréscimos nas de-mais. As classes 1 (Produtos alimentares e bebidas não alcoólicas) e 7 (Transpor-tes) foram aquelas em que os preços mais caíram, em média (-3,4 por cento e -3,6 por cento, respectivamen-te). Por seu lado, as classes 2 (Bebidas alcoólicas e taba-co) e 10 (Educação) foram as que registaram maiores au-mentos médios anuais (3,3 por cento e 3,5 por cento, res-pectivamente).

Como indicador da in-flação anual de 2009, esse valor será referenciado em situações diversas: na ne-gociação/definição dos ajustamentos salariais, na formulação de medidas no quadro da segurança so-cial, na avaliação da própria competitividade do país (pela comparação do cres-cimento dos preços a nível interno e externo), na for-mulação da política de pre-ços, na actualização de valo-res (enquanto indicador de actualização em contratos, disposições administrativas e judiciais, …), etc.

Esta inflação (negativa) em 2009 traduz uma situação per-feitamente anormal na evo-lução dos preços em Portu-gal nos últimos anos. A crise com que as economias se têm confrontado, com a corres-pondente contracção da pro-cura a nível global e a redução verificada nos preços do pe-tróleo e das matérias primas não energéticas, ajudam a ex-plicar aquela evolução.

Para 2010 prevê-se que a inflação volte a valores po-sitivos (o Banco de Portugal estima 0,7 por cento), num contexto de recuperação económica, a nível nacional e mundial, que se espera (e deseja).

(http://clarezanopensamento.blogspot.com)

A Em 20019, 184 mil visitantes subiram o rio

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O Intermarché, situado em Póvoa de Sobrinhos, conta com uma nova loja. A “La Pochette” dedica-se à comercialização de car-

teiras, malas, chapéus de chuva e luvas. O espaço di-ferencia-se pela comercia-lização em exclusivo em Viseu da marca “Lancel”

e de algumas marcas de qualidade e de referência do mercado como a “Lan-caster”. As sócias, Sandra Campos e Filomena Cor-

reia, abriram em Viseu para proporcionar “uma oferta mais alargada e com qualidade ao público que gosta destes acessórios”.

“Lancel” chega a Viseu pela “La Pochette”

Turismo fluvial no Douro cresce 21%

A Citroën contrata mais funcionários

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Joaquim SimõesDocente na Escola Superior de Tecnologia de Viseu

[email protected]

14 Jornal do Centro22 | Janeiro | 2010

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desportoVisto e Falado

Vítor [email protected]

Cartão FairPlay Na próxima jornada a

equipa feminina do Escola F.C. recebe a líder do Cam-peonato no seu terreno. Uma jornada emocionan-te que pode colar as tonde-lenses ao primeiro lugar e disputar até ao final o tí-tulo de campeão, quando já está nos quartos de fi-nal da Taça de Portugal. A Região de Viseu continua a ter motivos de orgulho nesta equipa de futebol.

Cartão FairPlay O Viseu Futsal continua

a demonstrar uma enorme vitalidade. Os seus dirigen-tes têm conseguido criar uma dinâmica jovem e mo-derna de acordo como um clube deve ser gerido ac-tualmente. Independente de ser o clube mais repre-sentativo da região o Viseu Futsal continua a ter mui-to cuidado na sua imagem, na sua promoção e com ac-ções de marketing simples mas eficientes. Parabéns pelo 8.º aniversário.

Cartão Vermelho O Tribunal Judicial de

Viseu só agora vai julgar o caso de alegada corrup-ção desportiva na Divisão de Honra da AFV. 25 meses depois da operação mediá-tica da PSP o caso chega a tribunal! A Justiça despor-tiva poderá vir a deliberar medidas de acordo com o que se vai passar no Tri-bunal de Viseu, que pode levar imenso tempo e al-guma instituição vir a ser penalizada desportiva-mente alguns anos depois do caso

Visto

Escola F.C.

Viseu Futsal

Justiça

A Nem de bola parada o Académico conseguiu marcar ao Esmoriz

II DIVISÃO NACIONAL - Série Centro

Tanto desperdíciosó podia dar empateAcadémico ∑ Equipa despedida com aplausos Tondela ∑ Derrota nos Açores

FUTEBOLOLIVEIRADE FRADES MAIS LONGE DA FRENTEDesportiva de Sátão e Sampedrense vence-ram e aproveitaram a derrota do Oliveira de Frades em Moimenta da Beira para ficarem mais folgados na fren-te. O atraso daquele que é apontado como o principal candidato à subida, faz crescer a expectativa para o que há ainda para jogar nesta Divisão de Honra. Para já o Sátão vai na frente, com a Sampe-drense a três pontos. Em “pézinhos de lã”, o Canas de Senhorim, de Luís Almeida, já está a cinco pontos do líder e entra, definitivamente, na corrida à subida de divisão.

O Académico de Viseu vulgarizou o Esmoriz, que chegou a Viseu na lideran-ça da série Centro.

Num jogo de sentido único, Augusto, guarda--redes academista, teve uma das tardes mais des-cansadas da época.

O Esmoriz utilizou uma tática que lhe havia dado frutos em Tondela. Auto-carro em frente da baliza, contra-ataques rápidos, e a esperança de uma bola pa-rada resolver o jogo. Des-ta vez, no entanto, tive-ram menos sorte que em Tondela, e só não saíram derrotados do Fontelo, e por muitos, porque a falta de pontaria dos avançados do Académico de Viseu foi por demais evidente. E quando acertavam na ba-liza, lá estava o guarda-re-

des forasteiro para defen-der.

Mantendo o 11 que lhe havia dado duas saborosas vitórias, António Borges teve uma equipa motivada em campo, e só não ven-ceu porque não calhou.

C o m o e m p a t e , o Académico vira a primei-ra volta na 12ª posição, com 18 pontos.

Classificação que teve uma grande reviravolta, principalmente no topo, após esta 15ª jornada. O Tondela perdeu no Praien-se e caíu para o quarto lu-gar, enquanto o Tourizen-se voltou à liderança parti-lhada com o Pampilhosa. Mas as diferenças são mí-nimas, e continua tudo em aberto.

Gil Peres

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1.Tourizense 15 8 4 3 23-13 28

2.Pampilhosa 15 8 4 3 25-16 28

3.Esmoriz 15 8 3 4 16-10 27

4.Tondela 15 8 2 5 25-12 26

5.Operário 15 7 3 5 16-12 24

6.Arouca 15 6 4 5 17-16 22

7.Praiense 15 6 4 5 13-13 22

8.Marinhense 15 55 4 6 12-17 19

9.Monsanto 15 4 7 4 13-17 19

10.União Serra 14 5 4 5 13-10 19

11.Mafra 15 5 4 6 11-16 19

12.Ac. Viseu 15 5 3 7 19-20 18

13.Sertanense 15 4 5 6 16-17 17

14-Eléctrico 15 3 5 7 13-21 14

15.Oliv. Bairro 15 3 5 7 13-21 14

16.Vitória Pico 14 2 3 9 8-22 9

II DIVISÃO NACIONAL SÉRIE CENTRO

Classificação

15ª jornada

Operário 0 1 Mafra

Arouca 1 1 Sertanense

Praiense 1 0 Tondela

Monsanto 0 0 Vitória Pico

Pampilhosa 4 1 Eléctrico

Ac. Viseu 0 0 Esmoriz

Marinhense 1 0 União Serra

Tourizense 2 0 Oliv. Bairro

16ª jornada - (24/01/10)

Marinhense - Tourizense

Ac. Viseu - União Serra

Pampilhosa - Esmoriz

Monsanto - Eléctrico

Praiense - Vitória Pico

Arouca - Tondela

Operário - Sertanense

Mafra - Oliv. Bairro

15ª jornada

Lamelas 1 2 C. Senhorim

Campia 3 0 Tarouquense

Carvalhais 3 1 Molelos

Mortágua 3 4 Sátão

Sp. Lamego 3 0 Santacomba

Paivense 1 2 Lusitano

Moimenta B. 2 1 Oliv. Frades

Sampedrense 2 1 GD Parada

16ª jornada - (24/01/10)

Moimenta Beira - Sampedrense

Paivense - Oliv. Frades

Sp. Lamego - Lusitano

Mortágua - Santacomba

Carvalhais - Sátão

Campia - Molelos

Lamelas - Tarouquense

Canas Senhorim - GD Parada

DIVISÃO HONRA AF VISEU

Classificação

1.Sátão 15 10 2 3 23-16 32

2.Sampedrense 15 8 5 2 20-10 29

3.Oliv. Frades 15 8 4 3 24-12 28

4.C. Senhorim 15 7 5 3 20-12 26

5.Lusitano 15 8 2 5 23-19 26

6.Santacomba 15 7 4 4 25-19 25

7.Tarouquense 15 6 5 4 22-20 23

8.Carvalhais 15 6 4 5 14-17 22

9.Sp. Lamego 15 6 3 6 22-24 21

10.Lamelas 15 5 4 6 21-16 19

11.Molelos 15 5 2 8 22-31 17

12.Campia 15 5 2 8 21-24 17

13.M. Beira 15 4 5 6 23-27 17

14.GD Parada 15 3 4 8 13-22 13

15.Mortágua 15 3 2 10 20-30 11

16.Paivense 15 1 3 11 11-25 6

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DESPORTO | MODALIDADES

Publicidade

III Divisão Nacional

Mangualde vence em Nelas com golo nos descontos

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1. Sourense 14 8 6 0 19-10 302. Sp. Pombal 14 8 3 3 19-11 273. Anadia 14 7 4 3 18-13 254. F. Algodres 14 7 4 3 23-13 255. Gândara 14 6 5 3 25-16 236. Mangualde 14 6 2 6 17-18 207. B. C. Branco 14 5 5 4 22-20 208. Tocha 14 5 4 5 20-16 199. V. Mocidade 14 4 3 7 13-19 1510. Alcains 14 2 3 9 12-22 911. Penamacor 14 1 6 7 11-23 912. Nelas 14 1 3 10 9-27 6

III DIVISÃO NACIONAL - SÉRIE C

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1.Coimbrões 14 7 5 2 25-9 262.Avanca 14 6 5 3 21-16 233.Oliv. Douro 14 7 2 5 24-23 234.Cinfães 13 5 6 2 23-19 215.S. J. Ver 13 6 3 4 19-15 216.Cesarense 14 5 4 5 18-18 197.Penalva C. 14 4 7 3 19-17 198.Fiães 13 6 1 6 20-19 199.Candal 14 5 3 6 17-16 1810.Milheiroense 14 4 4 6 16-20 1611.Sp. Mêda 13 2 5 6 14-24 1112. Sanjoanense 14 1 3 10 16-36 6

III DIVISÃO NACIONAL - SÉRIE D

Classificação

14ª jornada

Cesarense 1 0 FiãesSanjoanense 1 4 AvancaCoimbrões 3 0 CandalPenalva 2 0 Oliv. DouroS. J. Ver 0 0 MilheireonseSp. Mêda 1 1 Cinfães

15ª jornada - (24/01/10)

Cinfães - CesarenseFiães - SanjoanenseAvanca - CoimbrõesCandal - Penalva C.Oliv. Douro - S. J. VerMilheiroense - Sp. Mêda

ZClassificação

14ª jornada

Sourense 1 1 B. C. BrancoSp. Pombal 0 0 Vigor MocidadeGândara 1 1 TochaF. Algodres 2 2 AnadiaNelas 1 2 MangualdeAlcains 4 0 Penamacor

15ª jornada - (24/01/10)

Penamacor - SourenseB. C. Branco - Sp. PombalVigor Mocidade - GândaraTocha - F. AlgodresAnadia - NelasMangualde - Alcains

Z

O D e s p o r t i v o d e Mangualde venceu em Nelas, com um golo já nos descontos, e agudizou a crise na formação da casa. Já para o Desportivo, foram mais três preciosos pontos na luta pela manutenção.

O Mangualde está mes-mo entre os seis da frente na série D, com legítimas aspirações em conseguir chegar ao final desta fase regular em condições de não jogar os grupos de des-cida.

No oposto o Nelas. Per-deu nova oportunidade de somar pontos e vê o futuro cada vez mais negro.

No fundo da tabela, com apenas seis pontos, e sa-bendo-se que na próxima fase só se entra com meta-de da pontuação desta fase regular, o Nelas começa a ver potenciais concorren-tes a afastarem-se perigo-samente.

Quanto à série C, o Penalva do Castelo ven-ceu o Oliveira do Douro, formação que chegava a Penalva na liderança da competição. Uma vitória por 2 a 0 que confirma o que pode ser uma mudan-ça de resultados da equipa, fortemente penalizada nas últimas jornadas com pon-tos perdidos, consecutiva-mente, em lances de golo sofrido nos derradeiros se-gundos dos jogos.

A equipa tem potencial para aspirar a muito mais que ao meio da tabela por onde vem andando nesta época.

O Cinfães, na dificil deslocação á Mêda, em-patou a um golo com o Sporting local. Com uma partida em atraso, adiada devido à neve, o Cinfães está em condições de se manter na luta pelos pri-meiros lugares. GPA Repetiu-se o resultado da primeira volta

A Um dos arguidos à entrada do tribunal de Viseu

Futebol

Caso de corrupção adiado para Fevereiro

Dois anos e quase dois meses depois, chegou ao tribunal o caso da alegada corrupção na arbitragem distrital. Chegou, mas fi-cou-se pela sala de audiên-cias. Uma falha processual, devido à falta da notificação do Sporting de Lamego, le-vou ao adiamento da sessão para o próximo dia 3 de Fe-vereiro.

É o julgamento de um caso que remonta a Novem-bro de 2007.

Na altura, por denúncia de dirigentes da Associação de Futebol de Viseu, as forças de segurança detiveram, em flagrante, Rodrigues Guedes e Jerónimo Medeiros, na al-tura dirigentes do Sporting de Lamego, a entregar di-nheiro ao árbitro Fernando Dias. O que as autoridades interpretaram como entre-ga de dinheiro ligado a uma eventual viciação de jogos e resultados, os detidos ale-garam que se tratava apenas de dinheiro envolvido num negócio de compra e venda de peças usadas para auto-móveis.

É esta diferença de ver-sões que agora caberá ao tribunal apurar.

Certo é que, as implica-ções desportivas deste caso estão dependentes daquilo que a justiça civil conseguir, ou não, provar.

O regulamento disciplinar da Associação de Futebol de Viseu é claro quando pena-liza crimes de corrupção, ou tentativa de corrupção, e, caso o tribunal acabe por comprovar algum destes cri-mes, o Sporting de Lamego poderá ser despromovido das competições em que es-tiver envolvido, enquanto os agentes desportivos in-correm em pesadas penas desportivas.

Fica, no entanto, a questão moral. É que qualquer pu-nição eventual acontecerá, no mínimo, três ou quatro épocas após os factos que o tribunal tentará agora dar como provados, com todas as questões inerentes ao ní-vel de potenciais prejudica-dos e beneficiados.

Desportivamente, dificil-mente se fará Justiça. GP

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culturas Na Biblioteca Municipal de Castro Daire está paten-te, até ao próximo dia 29, uma exposição de ilustra-ções da autoria da designer Isabel Rocha Leite.

D Castro Daire recebe ilustrações

VISEUFORUM VISEU (LUSOMUNDO)

Sessões diárias às 14h00, 16h30, 19h00, 21h40, 00h35 (6ª e Sab.)Nas Nuvens(M12)

Sessões diárias às 14h20, 17h40, 21h10, 00h30 (6ª e Sab.)Avatar(M6Q) (Digital 3D)

Sessões diárias às 13h50, 15h35, 18h00, 20h00, 22h00, 00h00 (6ª e Sab.)) Estilhaços de Medo(M16)

Sessões diárias às 11h00 (Dom.), 13h40, 16h00, 18h10 Alvin e os Esquilos 2(M6) (Dob.)

Sessões diárias às 21h30, 00h20 (6ª e Sab.)A Saga Twiligth: Lua Nova (M12) (Digital)

Sessões diárias 15h00, 17h50, 21h20, 00h10 (6ª e Sab.) Agora(M12)

Sessões diárias às 11h20 (Dom.), 14h10, 16h25, 18h30, 21h50, 23h55 (6ª e Sab.)2 Amas de Gravata(M6)

PALÁCIO DO GELO (LUSOMUNDO)

Sessões diárias às 11h00 (Dom.), 13h40, 16h05,

18h40, 21h20, 23h45 (6ª e Sab.) Nas Nuvens(M12)

Sessões diárias 14h20, 17h00, 21h40, 00h30 (6ª e Sab.) Sherlock Holmes(M12)

Sessões diárias às 14h00, 17h20, 21h00, 00h20 (6ª e Sab.)Avatar(M6Q) (Digital 3D)

Sessões diárias 13h50,

16h20, 18h50, 21h30, 23h55 (6ª e Sab.)Ouviste Falar dos Mor-gans?(M12)

Sessões diárias às 13h30, 15h40, 17h50, 22h00, 00h10 (6ª e Sab.)Jogo(M16)

Sessões diárias às 14h30, 16h50, 19h10, 21h50, 00h25 (6ª e Sab.)A Verdade do Medo(M12)

Arcas da memóriaexposCARREGAL DO SAL

∑ Museu MunicipalAté dia 29 de Janeiro

Exposição de pintura de Al-

cídio Marques

MANGUALDE

∑ Biblioteca MunicipalAté dia 29 de Janeiro

Exposição de pintura de

Isaura de Figueiredo

SANTA COMBA DÃO

∑ Casa da CulturaAté dia 31 de Janeiro

Exposição de pintura

“Traços de Memória” de

Vicente Pereirinha

S. PEDRO DO SUL

∑ Cine-TeatroAté dia 31 de Janeiro

Exposição de pintura de

João Paixão

TONDELA

∑ Galeria Novo Ciclo ACERTAté dia 31 de Janeiro

Exposição “The New Nor-

mal”, de Pio Silva

VILA NOVA DE PAIVA

∑ Auditório MunicipalAté dia 30 de Janeiro

Exposição “in Vitro” de Luís

Queimadela

∑ Auditório MunicipalAté dia 30 de Janeiro

Exposição “Trapalhadas

Originais”, de Ana Cardoso

roteiro cinemas

Cartas de amor: da “fonte de ricardina” à

moderna lancheira escolar

Estreia da semana

Nas Nuvens - George Clooney desempenha a figura de um con-sultor financeiro, especialista em reduzir pessoal nas empresas com dificuldades financeiras. Leva uma vida vazia Tem uma obsessão pe-culiar: coleccionar milhas aéreas de passageiro frequente e chegar a um número mágico que dê um sentido à existência dele.

Destaque

“Pinóquio” é a primeira estreia absoluta da progra-mação do Teatro Viriato em 2010.

A peça encenada por Sónia Barbosa é um espec-táculo divertido, excitante e cheio de aventuras, via-gens e gargalhadas.

“Pinóquio”surge a par-tir da famosa história de Carlo Collodi, na qual Pinóquio, o boneco de ma-deira, é criado por Geppe-to, e imediatamente foge ao seu pai/criador. É nesta fuga que começa uma sé-rie de viagens e aventuras que se pautam pelo confli-to entre a curiosidade/de-sejo e o sentido de dever que tentam impor-lhe.

É já dentro do ventre do terrível tubarão gigante que o boneco de madei-ra reencontra o pai e com-preende ter chegado a sua vez de ser guia e protec-ção daquele que o criou.

Nesta produção da Companhia Paulo Ribei-ro, o mais importante é o jogo alucinante do faz-de-conta e a cumplicidade entre os actores e o públi-co, através da qual se tran-forma tudo em palco, o es-paço, os objectos, os sons e os próprios intérpretes e a plateia.

A peça, que estreia de 28 a 30 de Janeiro, no Teatro Viriato, é um espectáculo para toda a família.

Com encenação de Sónia Barbosa, “Pinóquio” conta com a interpretação de Célia Fechas, Graeme Pulleyn, Helena da Silva e Rafaela Santos.

I t i n e r â n c i a . C o m “Pinóquio”, o Teatro Viriato marca o regresso à itinerância em teatros, au-

ditórios e escolas. A peça está, a partir de Fevereiro e Março, disponível para sair do espaço físico do Teatro Viriato. De acor-do com os responsáveis, o espectáculo poderá ser seguido por uma oficina artística de expressão dra-mática. As marcações po-dem ser feitas no Teatro Viriato.

Ana Filipa [email protected]

“Pinóquio” em estreia absoluta no Teatro ViriatoPeça∑ Espectáculo é da responsabilidade da Companhia Paulo Ribeiro

A “Pinóquio” é uma peça de teatro para toda a família

Nesta torrente de mensagens que nos vão chegando via e-mail um amigo envia-va-me, há dias, a ima-gem de uma “genuina” carta de amor escrita, me parece, pela mão de uma apaixonada garota que não iria além dos seus dez anos. Sorra-teiramente a entregou ao menino pelo qual se cativara ou lha deixou num bolso da mochila. Um qualquer caminho a trouxe ao nosso indis-creto olhar.

A cartinha tinha ain-da a virtude de ser es-crita sobre uma clássi-ca folha de papel, uma letra redonda de meni-na, alguns erros grama-ticais que não haveriam de perturbar o namo-radinho, desenhos in-génuos a marcador de várias cores, florinhas como que retiradas de um jardim de duendes, dois raposinhos bei-jando-se, dois gémeos corações trespassados de setas, essa ancestral linguagem de amor, lí-rica e inocente. E lá se continha a declara-da paixão da menina. E um código de cruzi-

nhas onde ela haveria de rever o interesse do menino ao responder. E um subtil pragma-tismo: - se não estive-res interessado eu vou escrever ao (nome do pretenso rival). E a se-dução da eterna e míti-ca maçã: os meus pais têm um Mercedes e uma casa na praia (que nomeia).

E mais lhe recomen-da que coloque, preen-chido o código da res-posta, o registo de pa-pel na sua lancheira de cor rosa com desenhos, de menina.

Notável que a me-nina tenha resistido à tentação da mensagem mais fria e menos po-ética que poderia ter enviado pelo seu tele-móvel que decerto o há-de possuir. Longe, longe vai o tempo das heroínas de Camilo e eu lembro “O Retrato de Ricardina” e a fon-te do passal da Abadia de Espinho em terras do Dão, olhando a Es-trela, onde Ricardina, num desvão de rocha, colocava as ternuren-tas cartas de amor para Bernardo Moniz.

Alberto CorreiaAntropólogo

[email protected]

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Page 20: Jornal do Centro - Ed410

D “35 Shots de Ruhm” no IPJEstará em cena, no próximo dia 26, no Auditório do IJP em Viseu o filme “35 Shots de Ruhm”, de Claire Denis. Esta iniciativa está inte-grada no “Ciclo Europa 2010” organizada pelo Cine Clube de Viseu, a propósito do ano europeu do combate à pobreza e exclusão social.

O Teatro Ribeiro da Conceição, em Lamego, acolhe no dia 23, pelas 21h30, o espectáculo de dança “Bailanser”.

O espectáculo nas-ceu para ressuscitar as danças tradicionais de toda a Europa. “Bailan-

ser” oferece uma via-gem aos quatro cantos do mundo através da fusão simbiótica entre músicos e bailarinos, entre danças quentes e doces e momentos ace-lerados, melodias co-nhecidas e outras es-

quecidas.A antecipar o espec-

táculo, os responsáveis por “Bailanser” orien-tam um workshop de dança tradicional eu-ropeia no dia 22, pelas 20h30, também no Tea-tro Ribeiro Conceição.

Danças Europeias em LamegoTeatro

O Atelier de Artes De-corativas de Nespereira, em Vila Nova de Paiva, organiza no dia 6 de Fe-vereiro um workshop de artes decorativas.

A oficina irá realizar-se

no Auditório Municipal de Vila Nova de Paiva, en-tre as 14h30 e as 17h30.

As inscrições estão abertas. Os interessados podem inscrever-se na Câmara Municipal.

O valor da inscrição in-clui duas peças de ma-deira e vidro e tintas para decorar. As peças feitas durante a oficina serão entregues aos partici-pantes.

Atelier de artes decorativasem Vila Nova de Paiva

Artes

Jornal do Centro22 | Janeiro | 2010

Destaque

ACERT integra novo projecto cultural centrado na imigração e integração socialProjecto∑ “Novas Culturas, Novos Futuros” procura descobrir novas comunidades através do documentário

Debater a imigração e a integração social é o ob-jectivo do novo projec-to da ACERT denomi-nado “Novas Culturas, Novos Futuros”. Trata-se de uma iniciativa co-mum às várias associa-ções e organizações que compõem a “Rede Portu-guesa da Fundação Euro-Mediterrânica Anna Lin-dh para o Diálogo entre Culturas” e que decorre entre Janeiro e Junho de 2010 em inúmeros pontos do país.

Em foco estão as “No-vas culturas” inerentes às comunidades migran-tes que hoje integram a comunidade portuguesa e os “Novos Futuros” que todos os grupos e nacio-nalidades podem cons-truir.

O projecto adopta como ponto de partida a exibi-ção de um documentário ou curtas-metragens rea-lizadas em Portugal.

D e a c o r d o c o m a

ACERT, “a história docu-mentada no ecrã afigu-ra-se como veículo ideal para suscitar questões, incentivar o debate pela força das imagens e dos sons”.

São vários os realiza-dores que se têm debru-çado sobre temas como a imigração e a integra-ção social. “Chamando à discussão estes novos realizadores, tentamos promover um diálogo intercultural e implicar um número alargado de pessoas, nomeadamen-te os mais jovens”, refere a ACERT, na sua agenda cultural.

O projecto começa no dia 29 na ACERT com “OMIRI”. Um baile que através de composições originais e da fusão de diferentes composições e da fusão de diferentes so-noridades procura trans-portar o público numa autêntica viagem artís-tica pelos bailes de tra-

dição modernos. O baile decorre pelas 22h00.

No dia 30, é a vez de exibir o documentário de Luísa Homem, “Retratos: Portugal e os portugue-ses vistos pelos imigran-tes”. O documentário foi realizado no âmbito do Fórum Gulbenkian Imi-gração. Ao filme seguir-se-á um debate modera-do por Francisco Veiga, da Multiculti, e onde par-ticipam representantes da associação Olho Vivo, de Viseu.

A sessão decorre no Bar Novo Ciclo da ACERT a partir das 21h30.

Ana Filipa [email protected]

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A banda Slide actua hoje pelas 21h30 no cine-teatro de S. Pedro do Sul. Vindos da cidade do Porto, os cinco jovens músicos trazem até S. Pedro do Sul êxitos que fazem parte das bandas sonoras das telenovelas da TVI.

D Slide actuam em S. Pedro do Sul

ViseuBar da AcademiaMúsica ambienteBar PuroEspaço tranquilo para uma boa conversa entre amigos. Jazz clássico e contemporâ-neo. Marzovelos - ViseuEça de Queirós BarMúsica ambiente,promoções, festas, petiscos.Domingos e feriados abertos

das 20h00 às 02h00. Factor CBar dançante, aberto das 23h00 às 04h00. Música Pop-Rock e música alternativa na noite de ViseuHangar, ClubSextas, Ladies Night.Quartas, Noites AcademicasMaioneseMúsica ambienteFast-food - Snooker

NB Club Discoteca23 Janeiro, Noa, the violin player. 3ªs, 5ªs, 6ªs e Sábados das 21h00 às 06h00. Obviamente Bar22 Janeiro, Emissão do Sofá:7 By: Frank Toldo & Gazela Coxa. Música e bom ambiente até às 04h00.Palha D’aço19 Fevereiro, Vem aí EUPHORIA.

Aberto todos os dias até às 04h00.ReitoriaCafé-bar, música ambiente, jogos. 2ª a 6ª das 12h00 às 03h00 e Sábados e Domin-gos das 20h00 às 03h00Ritual Celta BarMúsica ambiente• Variedade de Cervejas

The Brothers - Coffe barMusic Live-Whine Bar - Ta-pas & Cª - Sports BarRua da Paz nº 20 - Viseu WinebarMúsica ambiente, aberto até às 02h00, ecrã gigante e jo-gos. Francesinhas e outros pratos. Largo da Prebenda, Junto à antiga GNR - Viseu

19xBar esplanada, música am-biente. Aberto 6ªs e Sá-bados e vésp. de feriado. 21h00 às 04h00.

Para aderir a este roteiro ligue para o

Jornal do Centro:232 437 461

cartaz fim-de-semanaOLIVEIRA DE FRADES

∑ Igreja S. Pelágio | Dia 23 de Janeiro pelas 21h30

Cantares de Janeiras

RESENDE

∑ Auditório Municipal| Dia 22 de Janeiro pelas 21h30

Exibição do filme “New york I love You”

VILA NOVA DE PAIVA

∑ Auditório Municipal| Dia 29 de Janeiro pelas 21h30

Apresentação da Peça “Frei Luís de Sousa” pela Casa

dos afectos Associação de Intervenção Cultural

roteiro bares&discotecas

0.

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EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICAUM PONTO EXACTO PARA VER∑ De 06 de Janeiro a 31 de Março de 2010 “Olha-se o Tejo de fren-te, sempre de frente, e descobre-se o que existe entre ele e o local onde está a câmara fotográfica. Cada fotografia realizada tem associada uma imagem de domínio publico, feita através do Google Earth, onde está assinalado o local exacto onde a fotografia foi captada. Este trabalho é constituído por vinte e uma impressões” - Hugo Rodrigues Cunha

EM CONCERTOAPOLOAPOLO∑ DIA 23 I SÁB I 16h30 Os Apolo são Luís Pereira, João Terleira, Francisco Anjos e João Andrade. O quarteto presta tributo a algumas canções da pop nacional, atribuindo-lhes uma roupagem clássica, com o objectivo de aproximar o público português a um estilo

muitas vezes apontado como erudito e elitista. Se Eu Fosse Um Dia o Teu Olhar, de Pedro Abrunhosa, é o tema de apresentação de um projecto que revisita também Xutos e Pontapés, Paulo Gonzo, Sétima Legião, entre outros.

FÓRUM MIÚDOSEXPRESSÕES ARTÍSTI-CAS, ∑ DIA 24 I DOM I 11h30 Aos domingos de manhã o Fórum Miúdos é palco onde giram actividades artísticas para miúdos e graúdos. Histórias divertidas, músicas para cantar, magias que encantam, brincadeiras e objectos para experimentar são algumas das surpresas que o Gira Sol Azul tem para apresentar!

EM CONCERTOBELA THE DEATH OF GYPSY X∑ DIA 24 I DOM I 16h00 “ The Death of Gypsy X “ é o primeiro trabalho de originais de BELA. A Radio Comercial apoiou o cover dos Guns n’ Roses “ Don’t Cry “ , assim como o tema “ Do You Care ? “ que volta a marcar presença na serie “ Morangos com Açucar “. Na América o álbum estreou em grande em programas televisivos tais como “ Toni-ght Show “ de Jay Leno ou na Rádio KROQ, onde Roger Bingenheimer.

Melhor 2009 fnac

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Destaque

A Associação de Re-creio e Grupo Típico Re-gional Infantil “Os Pau-liteiritos de Abraveses” está de volta. A colectivi-dade, fundada em 1954, es-teve inactiva durante oito anos.

Após a realização, em Dezembro último, de uma assembleia-geral extra-ordinária, os associados decidiram formar uma comissão administrati-va para, no prazo de seis meses, ser organizado um processo para a eleição de novos corpos gerentes. A comissão terá ainda a res-ponsabilidade de assegu-rar a administração e a gestão corrente da asso-ciação até que tome posse a nova direcção.

“Os Pauliteiritos de Abraveses” foram funda-dos no dia 12 de Setembro de 1954 pelo antigo presi-dente da Câmara Muni-cipal de Viseu e coman-dante do RI 14, tenente-coronel António Silva Simões.

De acordo com a ideia do fundador, a colectivi-dade tinha por orienta-ção essencial “dar uma formação moral e inte-lectual aos rapazes da terra, através da música, canto, teatro e outras ac-tividades culturais, tiran-do os jovens da rua, cuja ocupação dos seus tem-pos livres era nula”. An-tónio Silva Simões e a es-posa (a “Dona Tininha”, como todos a conheciam)

eram autênticos filantro-pos, auxiliando os jovens da freguesia cujas famí-lias tinham poucos recur-sos de vida.

Chegaram mesmo a as-sumir-se, por exemplo, como encarregados de educação de muitos me-ninos e meninas, propor-cionando-lhes a frequên-cia em escolas da cidade de Viseu.

O grupo de dança in-fantil “Os Pauliteiritos de Abraveses” marcou o ar-ranque da colectividade, que depois chegou a ter actividades variadas, tais como teatro, palhaços, es-cola de música, grupo de cantares de janeiras e um agrupamento musical.

O fundador, basean-

do-se no antigo jogo do pau que se praticava nas romarias da região, reu-niu um grupo de crianças a quem ensinou um jogo acompanhado de reco-lhas musicais e com novas marcações de dança.

Antigos e mais novos. A recem-criada comissão administrativa, para pre-parar eleições, integra an-tigos e mais recentes ele-mentos que já foram “Pau-liteiritos”. São os casos de Rui Almeida (“Pauliteiri-to” há pouco mais de duas décadas), António Cou-to (que integrou o grupo a partir de 1955), Adelino Nelson (actualmente com 62 anos e que entrou aos 7) e até Fernando Neiva, o

ex-presidente da Junta de Freguesia de Bodiosa. Na-tural de Abraveses, Neiva chegou a ensaiar “os mi-údos” do grupo de dança. “Levava os bolsos cheios de rebuçados para os in-centivar”, lembra.

O retomar da antiga tradição está a ser bem recebido pela freguesia. A recuperação da sede da associação é também um dos objectivos do movi-mento. É que, ainda hoje se diz e trauteia na loca-lidade: “ Abraveses nossa terra/Fica perto de Viseu/Quando lá nasce um pe-queno/Pauliteirito nas-ceu”.

José [email protected]

População de Abravesesquer reanimar “Os Pauliteiritos”Tradição ∑ Colectividade formada há mais de 50 anos vai retomar actividade

A Novos e antigos querem retomar “Os Pauliteiritos de Abraveses”

José

Lor

ena

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em foco

A Casa do Povo de Abraveses em Viseu comemorou os 75 anos com mais um Encontro de Cantadores de Ja-neiras. A lenha estava preparada para a festa, tal como a disposição de dezenas de pessoas que já se habituaram ao “confronto” de grupos de cantares num dos largos mais antigos do “povo” velho de Abraveses.

Todavia a chuva intensa não permitiu o habitual en-contro de grupos e cantadores nas ruas da zona antiga da freguesia, onde dezenas de pessoas preparavam a passagem dos quatro grupos participantes.

A iniciativa decorreu no salão da Casa do Povo, com a participação do Grupo de Cantares Renascer (de Viseu), do Grupo de Cantares de Janeiras de S. Pedro de France, do Grupo de Cantares “AMOS” (de Mose-los) e da formação que recebeu os visitantes - o Grupo de Cantares e Rancho Folclórico da Casa do Povo de Abraveses.

Só no próximo mês de Março se comemora o aniver-sário de “diamante”, mas a Casa do Povo de Abraveses já iniciou os festejos.

ABRAVESES75 ANOS DE JANEIRAS

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“OPENNIGHT” FORLIFE ABRE

PORTAS À BOA

FORMAO Forlife – Desporto & Bem-Estar no Palácio do

Gelo Shopping promove esta sexta-feira, dia 22 o primeiro “Open Night”. Neste dia, o Forlife irá abrir as suas portas a todos os interessados na manuten-ção da boa forma física e do bem-estar.

Com mais esta iniciativa a direcção do comple-xo quer continuar a “apostar na promoção e desen-volvimento do desporto e da sua prática através da promoção de diversas iniciativas em diferentes áre-as desportivas.

José

Lor

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guia de restaurantesMais em www.jornaldocentro.pt

VISEURESTAURANTE O MARTELOEspecialidades Cabrito na Grelha, Ba-calhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Não tem. Morada Rua da Liberdade, nº 35, Falorca, 3500-534 Silgueiros. Tele-fone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra.RESTAURANTE BEIRÃOEspecialidades Bife à Padeiro, Posta de Vi-tela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refeição 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Telefone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970.

RESTAURANTE TIA IVAEspecialidades Bacalhau à Tia Iva, Baca-lhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Pi-canha. Folga Domingo. Preço médio re-feição 13 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições económicas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6 euros.

RESTAURANTE O PERDIGUEIROEspecialidades Peixes Grelhados e ao Sal, Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Assado à Padeiro. Folga Sábado. Mora-da Quinta do Galo, Lote B R/C Direito, 3500 Viseu. Telefone 232 461 805.Ob-servações Aceita Multibanco.

RESTAURANTE PICANHA REALEspecialidades Rodízio de Picanha. Fol-ga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira, Lote 1 R/C, Travassós de Cima, 3500-187 Viseu Telefone 232 186 386/7 - 917 038 215. Observações Refeições económicas ao almoço (2ª a 6ª feira).

RESTAURANTE O VISOEspecialidades Cozinha Caseira, Pei-xes Frescos, Grelhados no Carvão. Fol-ga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefo-ne 232 424 687. Observações Aceitam-se reservas para grupos.

RESTAURANTE MAJOALEspecialidades Arroz de Pato, Bacalhau c/ Natas, Grelhados, Frango de Churras-co. Folga Segunda-feira. Morada Avenida Capitão Silva Pereira, 3500-208 Viseu. Telefone: 232 431 891 - 964 043 709.

CORTIÇOEspecialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Manteiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Ro-jões c/ Morcela como fazem nas Aldeias, Feijocas à maneira da criada do Sr. Aba-de. Folga Não tem. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefo-ne 232 423 853 – 919 883 877. Obser-vações Aceitam-se reservas; Take-way.

RESTAURANTE O CAMBALROEspecialidades Camarão, Francesinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Mo-rada Estrada da Ramalhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500-825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros.

RESTAURANTE O LARGO DA PREBENDAEspecialidades Pratos Tradicionais. Folga Segunda-feira. Morada Largo da Prebenda, 37/45, 3500-172 Viseu. Telefone 232 435 366 - 964 233 844. Observações Aos domingos pratos tradicionais (Bacalhau Podre, Cabriti-nho Assado no Forno, etc...).

DELJONATA RESTAURANTEEspecialidades Terra Mar, Sinfonia Quente ou Fria, Mariscos, Sapateira, Lagosta, Grelhados, Combinado do Mar. Folga Terça-feira. Morada Edifício D. João I, Lote 364 R/C, Loja 7, Letra E, 3510-076 Viseu Telefone 232 411 500. Observações Comida para fora.

TORRE DI PIZZAEspecialidades Pizzas, Massas, Car-nes. Folga Segunda-feira. Morada Ave-nida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefone 232 429 181 – 965 446 688. Observações Menu económi-co ao almoço – 4,90 euros.

RESTAURANTE CLUBE CAÇADORESEspecialidades Polvo à Lagareiro, Baca-lhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Ja-vali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Mo-rada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Telefone 232 450 401. Observações Re-servas para grupos e outros eventos.

SOLAR DO VERDE GAIOEspecialidades Rodízio à Brasileira, Ma-riscos, Peixe Fresco. Folga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardoverdegaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail [email protected] Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco.

RESTAURANTE SANTA LUZIAEspecialidades Filetes Polvo c/ Migas, File-tes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Castanhas. Folga Segunda-feira. Mora-da EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Telefone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”.

PIAZZA DI ROMAEspecialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domin-go e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço.

CASA REALEspecialidades Bacalhau Grelhado na Telha, Polvo Grelhado c/ Migas, Vitela Assada no Forno, Cabrito Grelhado à Casa Real, Bochechas/Secretos de Porco Preto na Telha. Morada Rua Mestre Antó-nio Nelas, 190 r/c Direito, Qtª do Bosque - Viseu. Telefone 232 449 167 / 966 646 719. Observações Aceitam-se reservas. Take-away.

RESTAURANTE A BUDÊGAEspecialidades Picanha à Posta, Cabri-to na Brasa, Polvo à Lagareiro. Acompa-nhamentos: Batata na Brasa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Telefone 232 449 600. Observações Vinhos da Região e ou-tros; Aberto até às 02.00 horas.

COMPANHIA DA CERVEJAEspecialidades Bifes c/ Molhos Varia-dos, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos. Folga Terça-feira. Preço médio refeição 8,50 euros. Morada Quinta da Ramalhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Telefone 232 184 637 - 962 723 772. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), fácil estacio-namento, acesso gratuito à internet.

RESTAURANTE D. INÊSEspecialidades Pratos económicos de Carne e Peixe. Folga Domingo. Preço médio refeição 5 euros. Morada Rua Serpa Pinto, nº 54, 3500 Viseu Telefo-ne 232 428 837 – 232 184 900.

QUINTA DO GALO CERVEJARIASEspecialidades Grelhados de Peixe e Carne. Folga Domingo. Morada Quinta do Galo, Lt3 | Bairro Stª Eugénia, Lt21, Viseu. Telefone 232 461 790 Observa-ções Aberto até às 2h00.

TELHEIRO DO MILÉNIOQUINTA FONTINHA DA PEDRAEspecialidades Grelhados c/ Churras-queira na Sala, (Ao Domingo) Cabrito e Aba Assada em Forno de Lenha. Folga Sábados (excepto para casamentos, bap-tizados e outros eventos) e Domingos à noite. Morada Rua Principal, nº 49, Moure de Madalena, 3515-016 Viseu. Telefone 232 452 955 – 965 148 341.

A PÚCARA – RESTAURANTEEspecialidades Camarão à Púcara, En-chidos da Beira, Polvo em Vinho Tinto do Dão, Cabrito Grelhado, Ensopado de Lebre entre outros mais. Folga Domingo ao jan-tar e Segunda-feira. Preço médio por re-feição 15 euros. Morada Quinta do Cata-vejo, Lote 44, Mundão, 3505-582 Viseu. Telefone 232 429 174. Observações Ementa semanal por apenas 10€ por pes-soa, almoço e jantar de segunda e sexta.

O CANTINHO DO TITOEspecialidades Cozinha Tradicional, Petiscos. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515-174 Viseu. Tele-fone 232 187 231 – 962 850 771.

RESTAURANTE BELOS COMERES (ROYAL)Especialidades Restaurantes Marisquei-ras. Folga Não tem. Morada Cabanões; Rua da Paz, nº 1, 3500 Viseu; Santiago. Telefone 232 460 712 – 232 468 448 – 967 223 234. Observações Casamentos, baptizados, convívios, grupos.

EÇA DE QUEIRÓSEspecialidades Francesinhas, Bifes, Pi-tas, Petiscos. Folga Não tem. Preço mé-dio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cidadão). Telefone 232 185 851. Ob-servações Take-away.

GREENS RESTAURANTEEspecialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio re-feição Desde 2,50 euros. Mora-da Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observa-ções www.greensrestaurante.com

MAIONESEEspecialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959.

RESTAURANTE ROSSIO PARQUEEspecialidades Medalhão de Vitela p/ duas pessoas 800g Pura Alcatra, Baca-lhau à Casa, Massa c/ Bacalhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Ver-de, Batata a Murro. Folga Sábado à Noite e Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500-211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observações Refeições económicas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobremesa ou café – 6 euros.

FORNO DA MIMIEspecialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refeição 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado.

QUINTA DA MAGARENHAEspecialidades Lombinho Pescada c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segunda-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Tele-fone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos.

RESTAURANTE IBÉRICOEspecialidades Grelhados, Francesi-nhas, Bacalhau à Ibérico, Grelhada Mis-ta, Vários Petiscos. Folga Não tem. Mora-da Quinta de Dentro, Lote 79, R/C Dto., 3505-496 Rio de Loba, Viseu. Telefone 232 449 743 – 919 908 984. Observações Refeições económicas; Comida para fora.

RODÍZIO REALEspecialidades Rodízio à Brasileira. Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefone 232 422 232. Ob-servações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado.

RESTAURANTE A COCHEIRAEspecialidades Bacalhau Roto, Medalões c/ Arroz de Carqueija. Folga Domingo à noite. Morada Rua do Gonçalinho, 84, 3500-001 Viseu. Telefone 232 437 571. Observações Refeições económicas ao almoço durante a semana.

RESTAURANTE PORTAS DO SOLEspecialidades Arroz de Pato com Pi-nhões, Catalana de Peixe e Carne, Car-nes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira - Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia.

RESTAURANTE O CALÇADAEspecialidades Cataplana de Marisco, Polvo à Marinheiro, Bacalhau com Broa na Cataplana, Cabrito Confeitado, Carne de porco c/ castanhas na Cataplana, Medalhão de Vitela com Risotto, Secretos / Bochechas / Lagartos de Porto Preto, Comida Vegetariana. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Rua Prin-cipal de Vilela, Vilela, Viseu. Telefone 232 429 054 – 964 929 820. Observa-ções Aceitam-se Reservas. Take-away.

RESTAURANTE O POVIDALEspecialidades Arroz de Pato, Grelha-dos. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Te-lefone 232 087 776. Observações Jan-tares de grupo.

MANGUALDERESTAURANTE MODERNOEspecialidades Cabrito Assado à Serra-na, Rojões à Mangualde. Folga Sábado e Domingo à noite. Preço médio refeição 15 euros. Morada Largo Dr. Couto, nº 85, 3530 Mangualde. Telefone 232 622 941 – 963 460 290. Observações Mais de uma dúzia de Quintas na Região onde se podem fazer festas.

OS GALITOSEspecialidades Bacalhau à Galitos, Fei-joada de Marisco, Picanha à Brasileira, Arroz de Tamboril c/ Gambas. Folga Não tem. Morada Rua 25 de Abril, nº 91 (Junto às Escolas Primárias), 3530-140 Mangualde. Telefone 232 612 950. Ob-servações Serviços de Casamentos, Baptizados, Aniversários, Grupos.

PENALVA DO CASTELOO TELHEIROEspecialidades Feijão de Espeto, Cabide-la de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada San-gemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.

TONDELARESTAURANTE BAR O PASSADIÇOEspecialidades Cozinha Tradicional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Mora-da Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira, 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.

RESTAURANTE PONTO DE ENCONTROEspecialidades Grelhada Mista do Oce-anos, Grelhada à Ponto de Encontro, Bacalhau c/ Natas, Bife à Ponto de En-contro. Folga Sábado. Morada Avenida do Salgueiral, nº 3, Fojo, Molelos, 3460-211 Tondela. Telefone 232 812 867. Observações Casamentos, Baptizados e outros eventos; Refeições económicas (Almoço – 2ª a 6ª feira) – 5 e 6 euros.

RESTAURANTE SANTA MARIAEspecialidades Cozido à Portuguesa, Picanha, Borrego Estufado, Bacalhau Santa Maria. Folga Quarta-Feira. Preço médio por refeição Desde 6,50 euros. Morada Avenida da Igreja, nº 989, Canas de Santa Maria, 3460-012 Tondela. Te-lefone 232 842 135. Observações Refei-ções económicas c/ tudo incluído – 6,50 euros; Refeições p/ fora – 5,50 euros.

SÃO PEDRO DO SULRESTAURANTE QUINTA DO MARQUÊSEspecialidades Bacalhau c/ Natas, Rojões à Beirão, Vitela à Lafões, Tira-misú. Folga Domingo (Dezembro a Junho). Preço médio por refeição 10 euros. Morada Galerias Quinta do Marquês, 2º Piso, Fracção Z (junto ao Pav. Desportivo Municipal e Piscinas), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 723 815. Observações Refeições eco-nómicas (2ª a 6ª feira).

RESTAURANTE O CAMPONÊSEspecialidades Nacos de Vitela Gre-lhados c/ Arroz de Feijão, Vitela à Manhouce (Domingos e Feriados), Fi-letes de Polvo c/ Migas, Cabrito Gre-lhado c/ Arroz de Miúdos, Arroz de Vinha d´Alhos. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 711 106 – 964 135 709.

SANTA COMBA DÃO RESTAURANTE TÍPICO O PEDROEspecialidades Mariscos, Grelhados e Pratos Regionais. Paelha, Camarão À Pedro, Arroz de Marisco, Bacalhau Zé Pipo, Carne Porco Alentejana, Naco, Cabrito, Cabidela de Galo. Folga Não tem. Morada Rua Principal, nº 11 A, 3440-465 São João de Areias. Telefo-ne 232 891 577 – 964 262 750. Obser-vações Casamentos, Baptizados, Gru-pos; Espaço Verde.

OLIVEIRA DE FRADESOS LAFONENSES – CHURRASQUEIRAEspecialidades Vitela à Lafões, Baca-lhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Folga Sábado (excepto Verão). Preço médio por refei-ção 10 euros. Morada Rua D. Maria II, nº 2, 3680-132 Oliveira de Frades. Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Observações Leitão por encomenda.

NELASRESTAURANTE QUINTA DO CASTELOEspecialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito à Padei-ro, Entrecosto Vinha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ grupos c/ reserva prévia). Preço mé-dio refeição 15 euros. Morada Quinta do Castelo, Zona Industrial de Nelas, 3520-095 Nelas. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Pro-va de Vinhos “Quinta do Castelo”.

VOUZELARESTAURANTE O REGALINHOEspecialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Baca lhau, Po lvo e Baca lhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço mé-dio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefo-ne 232 771 220. Observações Suges-tões do dia 7 euros.

TABERNA DO LAVRADOREspecialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecosto com Migas, Cabrito Acompanhado c/ Arroz de Cabri-teiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Tele-fone 232 778 111 - 917 463 656. Obser-vações Jantares de Grupo.

RESTAURANTE EIRA DA BICAEspecialidades Vitela e Cabrito Assa-do no Forno e Grelhado. Folga 2ª Feira. Preço médio refeição 15 euros. Mora-da Casa da Bica - Touça - Paços de Vi-lharigues - Vouzela. Telefone 232 771 343. Observações Casamentos e Bap-tizado. www.eiradabica.com

FÁTIMARESTAURANTE SANTA RITAEspecialidades Bacalhau Espiritual, Bacalhau com camarão, Bacalhau Nove Ilhas, Bife de Atum, Alcatra, Lin-guiça do Pico, Secretos Porco Preto, Vitela. Folga Quarta-feira. Preço mé-dio refeição 10 euros. Morada R. Rainha Santa Isabel, em frente ao Ho-tel Cinquentenário, 2495 Fátima. Te-lefone 249 098 041 / 919 822 288 Observações http://santari ta.no.comunidades.net; Aceita grupos, com a apresentação do Jornal do Cen-tro 5% desconto no total da factura.

A página semanal “Guia de Restaurantes” é uma montra útil da variedade dos restaurantes da região, convidando os leitores a descobrirem sabores e iguarias em ambientes variados. Para a inclusão de novos restaurantes neste guia, pode contactar através do número de telefone 232 437 461.

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saúde

Veja todas as farmácias de serviço do distrito de Viseu emwww.jornaldocentro.pt

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SAÚDE

Centros de Saúde vacinam 2500 pessoas contra a gripe A em JaneiroViseu ∑ Diminuição de casos leva ao encerramento do Serviço de Atendimento à Gripe A

O Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Dão Lafões I vacinou mais de 2500 pessoas contra a gripe A em menos de um mês. Um número que vai contra a relutância que marcou o processo inicial de vacinação.

De acordo com o direc-tor do ACES Dão Lafões I, José Carlos Almeida, des-de o início do mês de Ja-neiro até ao dia 20 de Ja-neiro (dia de fecho do Jor-nal) foram vacinadas mais de 2500 pessoas. “Temos tido semanas em que va-cinamos entre 500 a 600 pessoas”, refere.

A nova adesão à vacina-ção contra a gripe A vai contra os números divul-gados em Dezembro que apontavam para a vaci-nação de 900 pessoas na área de actuação do ACES Dão Lafões I, quando as expectativas iniciais eram de três mil pessoas.

“Estamos a atingir as cinco mil pessoas vacina-das”, afirma ao Jornal do Centro o coordenador.

José Carlos de Almeida admite que a campanha le-vada a cabo pelo Ministé-rio da Saúde começa a pro-duzir efeitos. “As pessoas reconhecem que estão bem entregues ao Minis-tério da Saúde. Apercebe-ram-se que a gripe A veio para ficar e passará a ser a nossa gripe sazonal. Noto que já há outra sensibili-dade por parte das pesso-as e por isso duplicaram os pedidos de vacinação”,

explica.A faixa das crianças é a

mais vacinada. “Consoan-te as nossas necessidades, continuamos a receber va-cinas. Estamos a apostar na vacinação das crianças até aos 10 anos e dos doen-tes com patologias diver-sas”.

A região Centro será contemplada com um to-tal de um milhão e 200 mil vacinas.

Encerramento. O Servi-ço de Atendimento à Gri-pe A (SAG), situado no Centro de Saúde III, em Jugueiros, foi encerrado. A decisão foi tomada de-pois da diminuição “drás-tica” do número de casos de gripe. O serviço fun-cionou desde 14 de Agosto até dia 10 de Janeiro, ten-do atendido 2080 utentes,

dos quais 712 foram refe-rênciados pela Linha de Saúde 24.

Segundo os dados do ACES Dão Lafões I, no SAG foram efectuadas 444 declarações de gripe A e 155 zaragatoas. Núme-ros que levam o coode-nador a fazer um balanço positivo do trabalho de-senvolvido pelo SAG. “O cenário traçado quando surgiu a gripe A sugeria uma situação gravíssima. Tal não veio a acontecer. Mas o SAG desempenhou muito bem o seu papel e deu as respostas necessá-rias. Além disso, evitou as concentrações de pes-soas infectadas com gri-pe , o que permitiu evitar a propagação da doença”, refere o coordenador.

O SAG do concelho de Viseu atendeu, em média,

por dia 13.7 utentes.Com encerramento do

SAG, são os centros de saúde que passam a as-segurar o atendimento em casos de gripe. “Os centros de saúde estão adaptados a todos os cri-térios exigidos em caso de gripe e têm capacida-de para dar resposta ao número de casos que vão aparecendo. Além disso, as pessoas já sabem que comportamentos devem ter como ligar primeiro para a Linha de Saúde 24 e ter todo um cuidado em termos de higiene”, sa-lienta.

José Carlos de Almeida garante que “se houver ne-cessidade” o SAG é rea-berto.

Ana Filipa [email protected]

F A R M Á C I A S

A Campanhas de sensibilização afastam receios dos utentes

As “Conversas com Bar-riguinhas” regressam a Viseu no dia 4 de Feverei-ro. A Crioestaminal decidiu realizar ao longo deste ano, no âmbito das suas políticas de responsabilidade social e de “portas abertas”, um novo ciclo de workshops,

indo ao encontro dos futu-ros pais para esclarecer as dúvidas que surgem nesta importante fase das suas vi-das, em que todas as aten-ções estão direccionadas para a chegada do bebé.

“Esta iniciativa permite-nos uma maior proximida-

de com os futuros pais, con-seguindo esclarecer melhor as dúvidas que ainda exis-tem acerca da criopreser-vação de células estaminais do sangue do cordão um-bilical”, esclarece Luís Go-mes, membro da adminis-tração da Crioestaminal.

Em 2010, a empresa con-seguiu levar as “Conversas com Barriguinhas” a todas as capitais de distrito.

As sessões de “Conver-sas com Barriguinhas” são compostas por cinco con-ferências sobre os temas “Criopreservação de Cé-

lulas Estaminais do San-gue do Cordão Umbilical” (Crioestaminal), “Comuni-cação Intra-uterina” (enfer-meiro Nuno Lopes e enfer-meira Maria João Silva, do-centes da Escola Superior de Enfermagem de Lisboa), “Como Cuidar da Pele do

Bebé desde o Nascimento” (Mustela), “Alimentação e Nutrição do Bebé” (Nestlé Nutrition), e “Segurança In-fantil: perceber como evi-tar os acidentes no primei-ro ano de vida” (Associação para a Promoção da Segu-rança Infantil).

“Conversas com Barriguinhas” regressam a Viseu

Dia 22/ Janeiro – 6ª FeiraCanas de Senhorim Farmácia Pelourinho 232 671 210; Carregal do Sal Farmácia Abreu 232 968 230; Castro Daire Farmácia Gastão Fonseca 232 382 222; Lamego Farmácia Santos Monteiro 254 609 900; Mangualde Farmácia Espinho Petrucci 232 622 240; Moimenta da Beira Farmácia Ferreira 254 584 143; Mortágua Farmácia Gonçalves 231 922 223; Nelas Farmácia A. Pais 231 944 214; Oliveira de Frades Farmácia Oliveirense 231 761 128; Penalva do Castelo Farmácia Silveira 232 641 362; Resende Farmácia da Avenida 254 877 253; Santa Comba Dão Farmácia Carrilho 232 881 867; São Pedro do Sul Farmácia Elvira Coelho 232 728 003; Sátão Farmácia Carvalho 232 985 295; Tondela Farmácia Moura 232 822 237; Viseu Farmácia Medicinal 232 436 642, Rua Direita 243 Dia 23/Janeiro – Sábado Canas de Senhorim Farmácia Monteiro 232 671 220; Carregal do Sal Farmácia Abreu 232 968 230; Castro Daire Farmácia Gastão Fonseca 232 382 222; Lamego Farmácia Senhora dos Remédios 254 612 968; Mangualde Farmácia Espinho Petrucci 232 622 240; Moimenta da Beira Farmácia Ferreira 254 584 143; Mortágua Farmácia Gonçalves 231 922 223; Nelas Farmácia Faure 231 944 241; Oliveira de Frades Farmácia Oliveirense 231 761 128; Penalva do Castelo Farmácia Silveira 232 641 362; Resende Farmácia da Avenida 254 877 253; Santa Comba Dão Farmácia Carrilho 232 881 867; São Pedro do Sul Farmácia Elvira Coelho 232 728 003; Sátão Farmácia Andrade 232 982 028; Tondela Farmácia Moura 232 822 237; Viseu Farmácia Viriato 232 415 137, Av. da Bélgica, 21Dia 24/Janeiro – DomingoCanas de Senhorim Farmácia Monteiro 232 671 220; Carregal do Sal Farmácia Abreu 232 968 230; Castro Daire Farmácia Gastão Fonseca 232 382 222; Lamego Farmácia Parente 254 612 764; Mangualde Farmácia Espinho Petrucci 232 622 240; Moimenta da Beira Farmácia Ferreira 254 584 143; Mortágua Farmácia Gonçalves 231 922 223; Nelas Farmácia Faure 231 944 241; Oliveira de Frades Farmácia Oliveirense 231 761 128; Penalva do Castelo Farmácia Silveira 232 641 362; Resende Farmácia da Avenida 254 877 253; Santa Comba Dão Farmácia Carrilho 232 881 867; São Pedro do Sul Farmácia Elvira Coelho 232 728 003; Sátão Farmácia Andrade 232 982 028; Tondela Farmácia Moura 232 822 237; Viseu Farmácia Oliveira 232 423 665, Rua Formosa, 32Dia 25/Janeiro – 2ª FeiraCanas de Senhorim Farmácia Monteiro 232 671 220; Carregal do Sal Farmácia Moderna 232 968 101; Castro Daire Farmácia da Misericórdia 232 382 235; Lamego Farmácia Cardoso 254 646 261; Mangualde Farmácia Albuquerque 232 611 952; Moimenta da Beira Farmácia Moderna 254 582 154; Mortágua Farmácia Abreu 231 922 185; Nelas Farmácia Faure 231 944 241; Oliveira de Frades Farmácia Pessoa 231 781 118; Penalva do Castelo Farmácia Claro 232 641 251; Resende Farmácia Lemos de Freitas 254 870 150; Santa Comba Dão Farmácia Vasco da Gama 232 890 402; São Pedro do Sul Farmácia Dias 232 711 213; Sátão Farmácia Andrade 232 982 028; Tondela Farmácia Horta 232 822 304; Viseu Farmácia Vaz 232 436 273, Rua Formosa, 115Dia 26/Janeiro – 3ª FeiraCanas de Senhorim Farmácia Monteiro 232 671 220; Carregal do Sal Farmácia Moderna 232 968 101; Castro Daire Farmácia da Misericórdia 232 382 235; Lamego Farmácia Avenida 254 609 030; Mangualde Farmácia Albuquerque 232 611 952; Moimenta da Beira Farmácia Moderna 254 582 154; Mortágua Farmácia Abreu 231 922 185; Nelas Farmácia Faure 231 944 241; Oliveira de Frades Farmácia Pessoa 231 781 118; Penalva do Castelo Farmácia Claro 232 641 251; Resende Farmácia Lemos de Freitas 254 870 150; Santa Comba Dão Farmácia Vasco da Gama 232 890 402; São Pedro do Sul Farmácia Dias 232 711 213; Sátão Farmácia Andrade 232 982 028; Tondela Farmácia Horta 232 822 304; Viseu Farmácia Mouro 232 425 276, Quinta do Galo Dia 27/Janeiro – 4ª FeiraCanas de Senhorim Farmácia Monteiro 232 671 220; Carregal do Sal Farmácia Moderna 232 968 101; Castro Daire Farmácia da Misericórdia 232 382 235; Lamego Farmácia Santos Monteiro 254 609 900; Mangualde Farmácia Albuquerque 232 611 952; Moimenta da Beira Farmácia Moderna 254 582 154; Mortágua Farmácia Abreu 231 922 185; Nelas Farmácia Faure 231 944 241; Oliveira de Frades Farmácia Pessoa 231 781 118; Penalva do Castelo Farmácia Claro 232 641 251; Resende Farmácia Lemos de Freitas 254 870 150; Santa Comba Dão Farmácia Vasco da Gama 232 890 402; São Pedro do Sul Farmácia Dias 232 711 213; Sátão Farmácia Andrade 232 982 028; Tondela Farmácia Horta 232 822 304; Viseu Farmácia Costa 232 414 075, Vildemoinhos Dia 28/Janeiro – 5ª FeiraCanas de Senhorim Farmácia Monteiro 232 671 220; Carregal do Sal Farmácia Cardoso 254 646 261; Castro Daire Farmácia da Misericórdia 232 382 235; Lamego Farmácia Senhora dos Remédios 254 612 968; Mangualde Farmácia Albuquerque 232 611 952; Moimenta da Beira Farmácia Moderna 254 582 154; Mortágua Farmácia Abreu 231 922 185; Nelas Farmácia Faure 231 944 241; Oliveira de Frades Farmácia Pessoa 231 781 118; Penalva do Castelo Farmácia Claro 232 641 251; Resende Farmácia Lemos de Freitas 254 870 150; Santa Comba Dão Farmácia Vasco da Gama 232 890 402; São Pedro do Sul Farmácia Dias 232 711 213; Sátão Farmácia Andrade 232 982 028; Tondela Farmácia Horta 232 822 304; Viseu Farmácia da Misericórdia 232 430 310, Av. 10 de Junho, 1

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Jornal do Centro22 | Janeiro | 2010

29

Page 30: Jornal do Centro - Ed410

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CARLA MARIA BERNARDESRua Conselheiro Afonso de Melo, nº 39 – 2º Dto., 3510-024 Viseu T. 232 431 005

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ANA PAULA MADEIRARua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 ViseuT. 232 426 664 Fax 232 426 664Telm. 965 054 566E-mail: [email protected]

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PAULO DE ALMEIDA LOPESTravessa da Balsa, nº 21 3510-051 ViseuT. 232 432 209 Fax 232 432 208E-mail: [email protected]

ANTÓNIO M. MENDESRua Chão de Mestre, nº 48, 1º Dto., 3500-113 ViseuT. 232 100 626 E-mail: [email protected]

ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDESAv. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 ViseuT. 232 431 522 Fax 232 431 522E-mail: [email protected] e [email protected]

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BRUNO DE SOUSAEsc. 1 - Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEUT. 232 104 513 | Fax 232 441 333Esc. 2 - Edifício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria Nº14 2430-300 Marinha GrandeT. 244 110 323 | Fax 244 697 164Tlm. 917 714 886Áreas preferenciais: Crime | Fiscal | Empresas

MANGUALDE JOSÉ MIGUEL MARQUES

Rua 1º de Maio, nº 12 – 1º Dto., 3530-139 MangualdeT. 232 611 251 Fax 232 105 107Telm. 966 762 816E-mail: [email protected]

JOSÉ ALMEIDA GONÇALVES Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 MangualdeT. 232 613 415 Fax 232 613 415Telm. 938 512 418E-mail: [email protected]

NELAS JOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL

CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 NelasT. 232 949 994 Fax 232 944 456E-mail: [email protected]

JOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 NelasT. 232 949 994 Fax 232 944 456

E-mail: [email protected] ÂNGELO MENDES MOURA

Av. Visconde Guedes Teixeira, 29 – 1º, 5100-073 LamegoT. 254 612 402

FERNANDO AMARALRua dos Bancos, 5100-115 LamegoT. 254 612 274/254 600 223Fax 254 600 229

Para a inclusão do seu nome na secção “Advogados”, deve contactar através dos números 232 437 461 ou 962 108 777.advogados

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Jornal do Centro22 | Janeiro | 2010

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necrologia

1ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 410 de 22.01.2010)

Albertina Alves Pombo Bento, 79 anos, viúva. Natural e residen-te em Currelos, Carregal do Sal. O funeral realizou-se no dia 14 de Janeiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Currelos.

Joaquim Ribeiro Tavares, 89 anos, viúvo. Natural e residente em Cabanas de Viriato, Carregal do Sal. O funeral realizou-se no dia 14 de Janeiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Cabanas de Viriato.

Matilde Manuela Correia da Cunha, 75 anos, viúva. Natural e residente em Currelos, Carregal do Sal. O funeral realizou-se no dia 20 de Janeiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Currelos.

Agência Funerária São BrásCarregal do Sal Tel. 232 671 415

Manuel Ribeiro de Oliveira, 81 anos, solteiro. Natural e residen-te em Sobreira, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 15 de Janeiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Castro Daire.

José Augusto da Silva, 81 anos, viúvo. Natural e residente em Pereira, Pinheiro, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 16 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Pereira.

António Ferreira, 94 anos, viúvo. Natural e residente em S. Joa-ninho, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 18 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de S. Joaninho.

João Filipe de Almeida Borges, 34 anos, solteiro. Natural de Chaves e residente em Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 19 de Janeiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Sequeiros, S. Pedro do Sul.

Albino Ribeiro, 89 anos, casado. Natural e residente em Vale Abrigoso, Mezio, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 20 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Mezio.

José Paiva da Silva, 79 anos, casado. Natural e residente em Cujó, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 20 de Janeiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Cujo.

Agência Funerária Amadeu Andrade & Filhos, Lda.Castro Daire Tel. 232 382 238

Clara dos Prazeres, 95 anos, casada. Natural de Figueiró da Serra, Gouveia e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 15 de Janeiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Mangualde.

Alzira Conceição Figueiredo, 88 anos, viúva. Natural e residen-te em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 16 de Janeiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério local.

Adelina Marques Abrantes, 84 anos, viúva. Natural e residente em Abrunhosa do Mato, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 20 de Janeiro, pelas 9.30 horas, para o cemitério de Abrunhosa do Mato.

Antero de Almeida Ferrão, 85 anos, viúvo. Natural e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 20 de Janeiro, pelas 10.30 horas, para o cemitério local.

Jaime Antunes, 71 anos, casado. Natural de Vila Mendo, Tavares e residente em Tragos, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 20 de Janeiro, pelas 14.00 horas, para o cemitério de Chãs de Tavares.

Agência Funerária Ferraz & AlfredoMangualde Tel. 232 613 652

António Correia Lopes, 76 anos, casado. Natural e residente em Tibaldinho, Alcafache. O funeral realizou-se no dia 20 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Alcafache.

Agência Funerária PaisMangualde Tel. 232 617 097

Anselmo Tavares Lopes, 99 anos, viúvo. Natural e residente em Arcozelo das Maias, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 15 de Janeiro, pelas 10.30 horas, para o cemitério de Arcozelo das Maias.

Madalena de Jesus, 89 anos, casada. Natural e residente em Arcozelo das Maias, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 19 de Janeiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Arcozelo das Maias.

Manuel Fernandes Martins, 73 anos, casado. Natural e residen-te em S. João da Serra, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 20 de Janeiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de J. João da Serra.

Agência Funerária Figueiredo & Filhos, Lda.Oliveira de Frades Tel. 232 761 252

Anabela dos Santos Almeida, 46 anos, casada. Natural e resi-dente em Sátão. O funeral realizou-se no dia 18 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério local.

Agência Funerária SátãoSátão Tel. 232 981 503

Cesaltina de Jesus Almeida Costa, 60 anos, casada. Natural de Valongo dos Azeites, S. João da Pesqueira e residente no Largo da Portela, S. João da Pesqueira. O funeral realizou-se no dia 16 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Valongo dos Azeites.

Cecília Leite Lacerda, 85 anos, solteira. Natural e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 16 de Janeiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério velho de Viseu.

Isabel Maria Rodrigues, 104 anos, viúva. Natural de Santarém e residente em Póvoa de Abraveses. O funeral realizou-se no dia 18 de Janeiro, pelas 11.30 horas, para o cemitério novo de Viseu.

Agência Funerária Balula, Lda.Viseu Tel. 232 437 268

Serafim Lopes, 92 anos, viúvo. Natural de Orgens e residente em Quintela de Orgens. O funeral realizou-se no dia 14 de Janeiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Orgens.

António Martins Rodrigues, 58 anos, casado. Natural de Rio de Loba e residente em Póvoa de Sobrinhos. O funeral realizou-se no dia 15 de Janeiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Rio de Loba.

Margarida de Jesus, 89 anos, viúva. Natural e residente em S. Salvador. O funeral realizou-se no dia 16 de Janeiro, pelas 14.00 horas, para o cemitério local.

Cidália de Jesus da Costa, 90 anos, viúva. Natural e residente em Rio de Loba. O funeral realizou-se no dia 17 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério local.

Maria dos Anjos Abreu, 90 anos, casada. Natural de Bodiosa e residente em Oliveira de Baixo. O funeral realizou-se no dia 17 de Janeiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Bodiosa.

Luísa da Conceição, 82 anos, casada. Natural de Aguiar da Bei-ra e residente em Marzovelos. O funeral realizou-se no dia 17 de Janeiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério novo de Viseu.

Olímpio de São José Pendilho, 78 anos, casado. Natural de Mêda e residente em Arcas, Penedono. O funeral realizou-se no dia 18 de Janeiro, pelas 14.30 horas, para o cemitério de Arcas.

Horácio Simões Luís, 72 anos, casado. Natural de Campo e residente em Vila Nova do Campo. O funeral realizou-se no dia 19 de Janeiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Campo.

Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda.Viseu Tel. 232 423 131

1ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 410 de 22.01.2010)

1ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 410 de 22.01.2010)

Jornal do Centro22 | Janeiro | 2010

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Page 32: Jornal do Centro - Ed410

JORNAL DO CENTRO22 | JANEIRO | 2009Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

Hoje, dia 22 de Janeiro, chuva. Temperatura máxima de 11ºC e mínima de 8ºC. Amanhã, dia 23 de Janeiro, aguaçeiros. Temperatura máxima de 9ºC e mínima de 6ºC. Domingo, dia 24 de Janeiro, parcialmente nublado. Temperatura máxi-ma de 8ºC e mínima de 4ºC. Segunda, dia 25 de Janeiro, parcialmente nublado. Temperatura máxima de 7C e mínima de 4ºC.

tempo: aguaçeiros

Sexta, 22 Viseu∑ O Ginásio “Forlife - Desporto & bem-estar” promove “Open Night”. A iniciativa terá início às 17h30 e encerrará às 21h30.

Viseu∑ O funicular irá sofrer manutenção desde as 15h45 de dia 22 até às 20h00 de dia 24.

Viseu∑ Inauguração da exposição “SileO” no Bar Obviamente, pelas 19h30.

Sábado, 23 Castro Daire∑ “XI Encontro de Cantadores de Janeiras” no Auditório do Centro Municipal da Cultura, pelas 21h00.

Viseu∑ A Junta de Rio de Loba e as associações da freguesia celebram protocolos de apoio fi nanceiro pelas 15h00, na sede da junta.

Seia∑ O Município de Seia organiza, pelas 10h00, uma caminhada na neve na Serra da Estrela.

Domingo, 24Viseu∑ O Inatel organiza o “Cantar das Janeiras”. Várias associações e grupos folclóricos irão actuar em diversas instituições sociais da cidade, acabando por se concentrar, mais tarde, no pavilhão do Inatel. A iniciativa começa pelas 14h30.

agenda∑

Bilal

Olho de Gato

Joaquim Alexandre [email protected]

1. Bilal é a personagem principal de um filme que ficciona a vida dos ilegais que se fixam em Calais na esperança de chegarem à Inglaterra.

Bilal “é” um curdo ira-quiano de 17 anos que conseguiu adentrar-se na “Europa” de Schen-gen mas ficou bloqueadoem Calais. Ele fez aque-les milhares de quiló-metros para se juntar à sua amada que estava em Londres.

Bilal precisava de pas-sar para o lado de lá do Canal da Mancha, mas ficou preso do lado de cá, na França de Sarko-zy, na França que tem um ministro da Imigra-ção, Integração e Identi-dade Nacional.

Sim, há na França de Sarkozy uma política que mistura imigração com identidade nacio-nal. O ministro deste monstro chama-se Eric Besson. É um homem que desertou do PS fran-cês e está a fazer tudo para ganhar os votos da extrema-direita nas pró-ximas eleições de Mar-ço. Há quem compare Eric Besson a Pierre La-val, um oficial francês colaborador entusias-

ta das políticas racistas dos nazis nos anos de 1940.

Há dois meses, no Piaget de Viseu, Geor-ge Steiner, durante a sua desencantada co-municação sobre a con-dição humana, disse: «Não precisamos de ir a Guantánamo Bay para vermos tortura. Basta ir-mos a uma esquadra da polícia francesa.»

Só percebi integral-mente de que falava Ge-orge Steiner depois de ter visto agora, no Cine Clube de Viseu, as des-venturas de Bilal no im-perdível “Welcome”, um filme de Philippe Lioret. Já há em DVD.

2. Há cada vez mais si-nais que a ETA se quer instalar em Portugal. Em 9 de Janeiro foram presos dois operacionais que iam para a zona de Coimbra.

O jornal I. perguntou a José Galamba, o advo-gado dos dois etarras:

«Simpatiza com as ví-timas da ETA?»

«Claro, é evidente. Em princípio.»

É muito antipática esta relutante simpatia do se-nhor José Galamba.

http://twitter.com/olhodegato

António Filipe Pimentel chamado para Lisboa

O actual director do Museu Grão Vasco, Antó-nio Filipe Pimental será o novo director do Museu Nacional de Arte Anti-ga (MMAA). O anúncio foi feito pela ministra da Cultura Gabriela Cana-vilhas.

António Fi l ipe Pi-mentel substitui Paulo Henriques, que não foi reconduzido pela minis-tra para um novo man-dato.

De Acordo com o mi-nistério da Cultura, Pau-lo Henriques não foi reconduzido devido a novas orientações estra-tégicas dos organismos

da tutela. O mandato do director do MNAA, que tinha começado em 2007, acabaria só em Setembro de 2010.

Paulo Henriques diz-se surpreendido com a de-cisão e com o argumento de que a tutela pretendia alguém com formação em gestão.

António Filipe Pimen-tel era director do Museu Grão Vasco desde Setem-bro de 2009.

Pró-reitor da Univer-sidade de Coimbra com competências na área do património e da candida-tura daquela instituição a Património Mundial da

UNESCO, António Filipe Pimentel defendeu, em Viseu, que os “museus devem ser sítios de eter-no retorno”. Em entrevis-ta ao Jornal do Centro e Rádio Noar,em Novem-bro de 2009, o director afirmava que queria de-senvolver uma imagem cosmopolita do Museu Grão Vasco” e criar uma rede consistente de par-cerias.

Até ao fecho de edição, o Jornal do Centro não conseguiu chegar à fala com António Filipe Pi-mentel.

Ana Filipa Rodrigues

Saída∑ Director deixa Museu Grão Vasco e assume Museu de Arte Antiga

A António Filipe Pimentel desempenhou funções durante quatro meses em Viseu

O Diário As Beiras (Coimbra) apresenta a partir do primeiro sábado de Fevereiro, dia 6, uma nova edição especial de fim-de-semana. Os leito-res passam a encontrar em todas as edições de sába-do um jornal com uma es-trutura, conteúdos edito-riais e grafismo diferentes das edições de segunda a sexta-feira. As edições de fim-de-semana passam a ter um cunho editorial

mais reflectivo, com mais reportagens e a opinião de decisores e especialis-tas num conjunto renova-do de convidados a anali-sarem e partilharem com os leitores os seus pontos de vistas sobre os grandes temas que marcam o quo-tidiano. As propostas cul-turais e de lazer, o estilo e as tendências, também en-contram um espaço natu-ral e alargado nas edições de fim-de-semana.

“Leitores e anunciantes encontrarão nas edições de fim-de-semana mais uma marca da qualidade e ino-vação que já reconhecem ao Diário As Beiras, como re-ferencial editorial em toda a região Centro, cobrindo os distrito de Coimbra, Viseu, Guarda, Aveiro, Castelo Branco e Leiria”, adianta a direcção do diário.

As Beiras está desde o início do ano a ser impres-so integralmente a cores,

tendo incluido um forte in-vestimento na moderniza-ção dos sistemas de infor-mação de todos os departa-mentos da empresa. Novos canais de distribuição e ti-ragem reforçada para 16 000 exemplares são ou-tros factores diferenciado-res das futuras edições de fim-de-semana.

O Diário As Beiras inte-gra o grupo Lena Comu-nicação, que agrega o di-ário nacional i e mais dez

jornais regionais: Grande Porto (distrito do Porto); O Aveiro e Jornal da Bairrada (distrito de Aveiro), Jor-nal do Centro (distrito de Viseu), Região de Leiria e O Eco (distrito de Lei-ria), O Ribatejo, Jornal de Abrantes e Negócios & Notícias (distrito de San-tarém) e O Algarve (distri-to de Faro). Integram ainda a Lena Comunicação, duas rádios regionais e a editora Imagens & Letras.

Diário As Beiras ganha edição de fim-de-semana

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