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| Telefone: 232 437 461 · Avenida Alberto Sampaio, 130 - 3510-028 Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt | pág. 02 pág. 06 pág. 08 pág. 10 pág. 16 pág. 18 pág. 26 pág. 30 pág. 32 pág. 34 pág. 36 pág. 39 UM JORNAL COMPLETO > PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > EDUCAÇÃO > ECONOMIA > DESPORTO > CULTURA > EM FOCO > SAÚDE > CLASSIFICADOS > CLUBE DO LEITOR SEMANÁRIO DA REGIÃO DE VISEU DIRETOR Paulo Neto Semanário 27 de junho a 3 de julho de 2013 Ano 12 N.º 589 1 Euro 0,80 Euros Distribuído com o Expresso. Venda interdita. Novo acordo ortográfico Nesta edição Nesta edição DR Agora com novo preço x xx “Vejo nas “Vejo nas Forças Forças Armadas Armadas uma forma uma forma de resolver de resolver os problemas os problemas concretos concretos da Nação” da Nação” Publicidade Aguiar-Branco, ministro da Defesa Nacional, Aguiar-Branco, ministro da Defesa Nacional, em entrevista ao Jornal do Centro em entrevista ao Jornal do Centro | págs. 8 e 9 Rua dos Casimiros, 33 - Viseu Tel: 232 420 850 - [email protected] - www.ihviseu.com Cursos intensivos em Julho e Setembro Inglês e Espanhol Para Crianças e Adultos Publicidade

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Jornal do Centro - Ed589

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UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA

> ABERTURA

> À CONVERSA

> REGIÃO

> EDUCAÇÃO

> ECONOMIA

> DESPORTO

> CULTURA

> EM FOCO

> SAÚDE

> CLASSIFICADOS

> CLUBE DO LEITOR

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRETORPaulo Neto

Semanário27 de junho a 3 de julho de 2013Ano 12N.º 589

1 Euro0,80 Euros

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

Novo acordo ortográficoNesta ediçãoNesta edição

Textos: Micaela Costa

Grafismo: Tânia Ferreira

ESTE SUPLEMENTO É PARTE INTEGRANTE DO SEMANÁRIO JORNAL DO CENTRO, EDIÇÃO 589 DE 27 DE JUNHO DE 2013 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE.

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“Vejo nas “Vejo nas Forças Forças Armadas Armadas uma formauma formade resolver de resolver os problemas os problemas concretosconcretosda Nação”da Nação”

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∑ Aguiar-Branco, ministro da Defesa Nacional, Aguiar-Branco, ministro da Defesa Nacional,

em entrevista ao Jornal do Centroem entrevista ao Jornal do Centro | págs. 8 e 9

Rua dos Casimiros, 33 - ViseuTel: 232 420 850 - [email protected] - www.ihviseu.com

Cursos intensivos

em Julho

e Setembro

Inglês e Espanhol Para Crianças e Adultos

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praçapública

palavrasdeles

rNos últimos 15/20 anos assistimos a uma autêntica proletariza-ção da função docente e isso é trágico para um país. Um país onde os professores não são respeitados é um país que está profunda-mente doente”

Francisco AssisDeputado e membro do Secretariado Nacional do PS,

em entrevista ao Jornal do Centro

rToda a gente se queixa hoje que não existe a capacidade operacional. Tendo nós que gastar menos com o pessoal, impor-ta gastar bem melhor para que se possa, no futuro, ter uma maior capacidade para o pro-duto operacional”

Aguiar-BrancoMinistro da Defesa Nacional, em entrevista ao Jornal do Centro

rEu ontem estava a ouvir o Ministro Nuno Crato na televisão e deu-me uns nervos... Ele tem mentido”

Mário NogueiraSecretário-geral da Federação Nacional dos Professores

(Fenprof)

rNinguém vai fazer mais nem melhor do que eu e do que a Dra. Isaura Pedro”

Carlos MartaPresidente Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região

Dão Lafões

Esta semana não me apetece (um direito que me assiste!) es-crever sobre as vicissitudes geo-gráficas da apresentação do can-didato Hélder Amaral. Foi um triste folhetim tipo “indian mo-vie”. Ponto final.

Esta semana não me apetece (um direito que me assiste!) es-crever sobre o título que custou quatro mil euros à edilidade vi-seense para atestar a qualidade de vida da cidade. Parece uma novela brasileira filmada no Ce-ará, ou melhor “coronelizada” no nordeste. Ponto final.

Eticamente é meu entendi-mento não bater num adversá-

rio que não sai das cordas e jaz no tapete com knockout.

A s s i m e s t á o exe c ut ivo camarário local. Em TKO (no-caute + que técnico). E se estre-mece “moribundando”, crê-se ser apenas o derradeiro espas-mo.

Almeida Henriques é um can-didato-cidadão educado. Se não o fosse, decerto pediria a Fernan-do Ruas que fosse de férias para o Árctico até 29 de Setembro, em vez de andar a contabilizar votos para outro candidato-ci-dadão educado, Hélder Amaral, colateralmente “et pour cause” apoiando José Junqueiro, tam-

bém candidato-cidadão educa-do. Eles agradecem com cortesia e perguntarão até se podem fa-zer alguma coisa por AH.

No distrito de Viseu há para aí uma dezena de autarcas que não se recandidatarão por for-ça da lei nº 46/2005: ocorrem-nos os nomes de Carlos Mar-ta, António Borges, José Mário Cardoso, Afonso Abrantes, An-tónio Carlos Figueiredo, Mário Ferreira, Leonídio Monteiro, Hernâni Almeida, Atílio Nunes, José Manuel Pereira Pinto… To-dos eles aceitam com serenida-de a lei em vigor – concordando ou dela discordando. Mostram

dignidade na actuação. Apoiam os candidatos que se perfilam para lhes suceder. Fazem a luta político-partidária com deno-do. Pugnam pelos seus partidos e pelos seus territórios, que os-tentam com clareza o dígito do seu “fazer”.

E é assim em democracia. Fernando Ruas é o paradig-ma da razão que assistiu no es-pírito, na essência e na letra à lei da Limitação dos Mandatos Autárquicos. Foi por autarcas como ele que o “legislador le-gislou”. Não por serem “dinos-sauros”. Apenas por não sabe-rem sê-lo!

Lagarto terrívelEditorial

Paulo NetoDiretor do Jornal do Centro

[email protected]

Jornal do Centro27 | junho | 2013

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

Como celebra as festas dos santos populares?Importa-se de

responder?

Participando nos eventos dinamizados na minha cidade e região de Viseu e no convívio com familiares e amigos.

Com amigos e família em festas privadas comendo umas boas sardinhas assadas. Há muito tempo que não vou a Vil-demoinhos às festas de S.João, pois já não vivo em Viseu, mas gostava muito dessa festa.

Celebro com amigos próximos, com muita animação e com a folia que a época pede.

Tenho uma vida demasiado absorvente o que não me per-mite andar na diversão como gostaria. De qualquer das ma-neiras tento estar junto de quem gosto, a família, a namora-da, os amigos e, se possível, apreciar o ambiente de algum arraial popular.

António RamalhoSociólogo

Paulo NevesProfessor

Sónia LopesFuncionária Pública

Arménio PereiraJornalista

estrelas

Clube Caçadorese Pescadores da Beira

O ex-governador civil e deputado do Partido Socialista apresentou o seu terceiro livro. Desta feita, no domínio da poesia, com fotogra-fias de Margarida Martins e com o título “Essências”.

Carlos EstevesPresidente da Câmara

Municipal de Penedono

números

70 000É o orçamento mensal que

o Académico de Viseu Fute-bol Clube precisa para época 2013/2014.

Acácio PintoEscritor

A autarquia de Penedono não poupa esforços na divulgação do seu concelho, recriando, uma vez mais a sua Feira Medieval.

A Taça de Portugal de TRAP disputou-se no Campo de Tiro Carlos Tinoco, trazendo até nós os melhores atiradores nacionais e tendo ficado em segundo lugar o viseense José Gomes.

O documento interno do FMI, posto a circular pelo The Wall Street Journal, veio confirmar que a Grécia foi uma co-baia. A “operação grega era vista pelo FMI como uma moratória, uma forma de arranjar tempo para se coordenar com a União Europeia no desenho de uma estratégia para manter a crise afas-tada dos restantes membros da Zona Euro”. Sucesso!

Há cerca de um mês Lagarde anun-ciou que “dados recentes sugerem uma certa desaceleração do crescimento”, passando depois a enunciar a receita:

“Mais atenção ao crescimento, emprego e equidade na vida económica” porque

“precisamos de uma recuperação glo-bal e políticas personalizadas”. O FMI

descobriu a razão? Não. O FMI foi, des-de o início, ainda com Strauss-Kahn, o elemento da troika a perceber a impor-tância do crescimento e o perigo do ex-cesso de austeridade. Em Abril de 2011 Kahn começa por avisar que “nem to-dos irão concordar com este discurso” (quanta razão ele tinha!), ao defender que “a consolidação pode diminuir o crescimento no curto prazo, e isto pode aumentar o desemprego de longa du-ração, transformando o que é um pro-blema cíclico num problema estrutu-ral”. Isto significa que “o ajustamento orçamental tem de ser feito tendo em atenção o crescimento”. Kanh foi mais longe ao responder, quando questiona-do sobre quais as medidas de austeri-dade a aplicar em Portugal, que “não

diria que são medidas de austeridade [pois] é preciso fazer algo para colocar as coisas em ordem, e todos sabemos que Portugal tem um problema na esfe-ra orçamental que precisa ser resolvido. Mas o grande conjunto de medidas que julgo importantes são medidas viradas para o crescimento”.

Infelizmente o FMI muda de opinião como quem muda de camisa, não ape-nas quando muda de líder. Lagarde que agora fala em crescimento, enquanto ministra da economia e candidata a líder do FMI, dizia, em Novembro de 2011, que “Portugal não vai apenas so-breviver, mas crescer” com o pacote de austeridade. Em Fevereiro de 2012 o DN noticiava que o “FMI admite exa-

geros na austeridade aplicada em Por-tugal”.

Quem observa a evolução das posi-ções da troika, conclui pela incongru-ência do FMI, pela incompetência da Comissão Europeia, patente nas de-clarações oblíquas de Durão Barroso, e percebe, facilmente, que não fora Ma-rio Draghi e estaríamos bem pior. Até porque, ao contrário do que diz Vítor Gaspar, ninguém acredita que apesar do “amplo material” poderão “apren-der com [os próprios] erros”. Estes lí-deres seguem numa montanha russa de desconhecimento, onde a adrenali-na da ignorância tomou o lugar do sa-ber e da prudência. Estamos entregues à bicharada.

Eles não sabem

David Santiago

Opinião

euros

Jornal do Centro27| junho | 2013

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PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO

Encontramo-nos a entrar naque-la que é conhecida como a “silly se-ason”, aquela altura do ano em que parece não acontecer nada de rele-vante, os jornais e revistas tornam-se mais finos e os telejornais não têm tanto sangue como o normal. Mas isto só para quem anda desatento…já que continuamos a ter crise, troika, professores às turras com o gover-no (coisa que agora parece ser mais permanente que pontual!), lutas para seguir, como no caso turco ou brasi-

leiro….e muitas coisas mais. Só por-que o sol finalmente apareceu e de-cidimos abrandar o nosso ritmo de interesse e informação não quer di-zer que o mundo pare. Mas este ano a silly season é docemente acompanha-da daquilo que chamo de “funny se-ason”, a altura de campanha eleitoral autárquica. E porquê funny (engraça-da)? Porque revela comportamentos, atitudes e súbitos “aparecimentos”, de muito e requintado humor. A política a nível nacional já por si só é muito

engraçada, e é bom que lhe achemos piada, porque se nos vamos a ener-var, os nossos coraçõezinhos não re-sistiriam a tanta falta de dignidade e acima de tudo à total IMPUNIDADE que todos lhe reconhecemos. Tornou-se a maior fonte de chacota, a maior fonte da piadética popular…apesar de triste ser o facto de que ao rirmos deles estarmos a rir de todos nós, a rir da incapacidade que temos de os impedir de fazerem tudo como que-rem, quando querem e a quem que-

Funny Season

1. Medalhas que não se usam ao peito: Caro leitor confesso que tenho um sonho recorrente. Este sonho co-meça invariavelmente numa manhã de nevoeiro. Eu durmo profundamen-te até que por volta das 11h, segundo o relógio de cuco, a campainha começa a tocar freneticamente. Passam cinco minutos, eu rebolo para a esquerda, rebolo para a direita, e acordo do meu sono de beleza. Visto o robe, calço os chinelos, faço sinal ao mordomo para servir um Gin Tónico, dou uma vista de olhos no pasquim local, a campai-nha teima em não dar tréguas. Com a calma natural aos cavalheiros acendo o

cachimbo, desço a longa escadaria em mármore rosa, ao fundo o valete abre a porta. Do outro lado, dou de caras com um Lord inglês, gente de classe, que me vem condecorar por serviços (indefinidos) prestados à pátria. Não há tempo a perder, a cerimónia é rea-lizada ali mesmo no jardim, em frente ao cão, ao instrutor de equitação, às pi-râmides que mandei vir do Egipto e de uma centena de súbditos. Ouvem-se 12 salvas de canhão, na povoação mais próxima inicia-se uma festa de 24 ho-ras com uma caça à raposa. No fim da cerimónia passo o devido cheque, coi-sa de pouca monta, algo na ordem das

3.800 libras. Termina o sonho, de volta à realidade. Quem tem ideias napoleó-nicas, mesmo que não frequente um psicanalista, pode ser autarca, não deve é usar dinheiros públicos para realizar sonhos privados. Agora, resta aguar-dar que toda a polémica, em torno do prémio de “Melhor Cidade” e “Melhor Autarca”, não passe da vergonha pro-vinciana de ser um mero engano de tradução e não um excesso napoleóni-co de fim de mandato.

2. Democracia é coisa de cava-lheiros: As duas últimas semanas trouxeram o sal que faltava a cidade

Da Tribuna

DiretorPaulo Neto, C.P. n.º TE-261

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Redação([email protected])

Emília Amaral, C.P. n.º 3955

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Micaela Costa, (estagiária) [email protected]

Departamento Comercial [email protected]

Diretora: Catarina [email protected]

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Serviços AdministrativosSabina Figueiredo [email protected]

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ImpressãoGRAFEDISPORTImpressão e Artes Gráficas, SA

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Internetwww.jornaldocentro.pt

PropriedadeO Centro–Produção e Ediçãode Conteúdos, Lda. Contribuinte Nº 505 994 666 Capital Social 114.500 Euros Depósito Legal Nº 44 731 - 91Título registado na ERC sobo nº 124 008SHI SGPS SA

GerênciaPedro Santiago

Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados paraa secção “Cartas ao Director”.

SemanárioSai à quinta-feiraMembro de:

Associação Portuguesade Imprensa

União Portuguesada Imprensa Regional

Opinião

João Paulo RebeloGestor

Há uns anos atrás, numa altura de Eleições Autárquicas, vi-me obrigado, na Assembleia Municipal, a defender o PS de uma inusitada acusação do PSD: como poderia o PS ter feito a apresentação da Comissão de Hon-ra da sua candidatura autárquica no Museu Grão Vasco, numa tentativa de partidarização de uma respeitável instituição da cidade?

Vejamos, para o PSD local era crime de lesa pátria o PS ter usado o Museu Grão Vasco para este efeito. Incauto, o leitor, poderá questionar-se: mas isso

foi feito “nas barbas” dos magníficos painéis de S. Vicente de Fora do Mes-tre Nuno Gonçalves? Falamos de uma espécie de comício com massas ulu-lantes a pôr em perigo as obras aí ex-postas? Nada disso. Nos claustros do Museu Grão Vasco, com um serviço de cocktail tratado pela empresa que à data explorava o café/restaurante que aí funcionava, num final de tarde, militantes, simpatizantes, cidadãos (!) que partilhavam uma afinidade com o projecto político que o PS preconi-zava para o concelho conversaram,

trocaram ideias, encontraram-se, al-guns conheceram-se, enfim, convi-veram num ambiente agradável, usu-fruindo de um dos mais belos espaços da nossa cidade.

Fizeram o que talvez centenas de vezes cidadãos fizeram por motivos tão díspares como encontros de pro-paganda médica, jantares de aniver-sário, visitas organizadas ao Museu seguidas de almoço ou jantar, apre-sentações de produtos comerciais, enfim, usufruíram, responsavelmen-te, daquele espaço.

O PSD e os espaços públicos

Opinião

Opinião

A minha Escola Secundária, que me acompanhou do 7º ao 12º, foi fun-damental no meu desenvolvimento enquanto adolescente, estudante e cidadã. Tudo o que sou hoje foi, em muito, marcado pelos anos que pas-sei na ESFA, nas experiências ricas de cidadania que tive através de to-dos os projectos em que me fui envol-vendo e que fui, eu mesma, e em gru-po, desenvolvendo. Atrás disso tudo, existiam professoras/es que, sem ne-

nhuma vantagem salarial acresci-da ou para fins de carreira, estavam comprometidas/os com a educação para a cidadania, com o “saber pen-sar”. A minha mãe é uma dessas pro-fessoras.

Conheço bem, por isso, o que é ser professora de uma escola pública e a forma como essa condição tem mu-dado e, com ela, a vida de todas as pessoas que desempenham essa pro-fissão. Conheço bem a carga emo-

cional da profissão, as preocupações nocturnas com a preparação das au-las, dos projectos; as preocupações constantes com o bem-estar das/os alunas/os; o estado de alerta perma-nente a situações de dependência, violência, depressão e tantos outros problemas que as/os estudantes pu-dessem demonstrar; a activação das redes e o “mover mundos e fundos” para resolver alguma situação con-creta; a mobilização para propor-

Obrigada, docentes em greve!

Maria do Céu Sobral Geóloga

[email protected]

Sílvia Vermelho Politóloga

Opinião

Jornal do Centro27 | junho | 2013

4

OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

rem. Mas se a política nacional é distan-te, a política local é quase dermatológica, então se for em pequenos concelhos do interior, em que toda a gente se conhece e guarda para as urnas os recalcamentos de 4 anos, afastem-se! Porque só há duas situações finais possíveis, a correta que é rir e aproveitar, ou a incorreta que é de-satar à chapada por dá cá aquela palha….o que para quem assiste, é nova fonte de risota! Mas falemos de teatros concretos, as inaugurações atrás de inaugurações já é muito básico, e até perfeitamente com-

preensível. Mas os problemas e deslizes pessoais de cada um, com particular en-foque em candidatos, antes usados em dis-curso, são agora usados em flyers que apa-recem misteriosamente durante a noite, e esparramados em páginas de Facebook que brotam como cogumelos, e onde se professam palavreados completamente indignos de serem lidos quanto mais de serem revelados, tal é o desrespeito, falta de educação e assassínio da língua pratica-do pelas marionetas bem manietadas para o efeito. Mas aquilo que mais me fascina,

aquilo que me faz rir por dentro e por fora, são os ”aparecimentos”, esses deixam-me em êxtase, gente que passou 4 anos numa oposição (ou nem nela) completamente adormecida e deficiente, que nem moram nas localidades onde se candidatam, que não gastam lá um tostão porque a cidade é que é chique, e nem impostos para elas canalizam; mas apelam para quem quiser ouvir que vão resolver instantaneamen-te problemas que desconhecem de todo. Aparecimentos esses que se concretizam em festas e cafés onde surgem estendendo

mãos e entregando propaganda com cores que se lhe desconheciam…continuamente achando que o povo ainda é burro e indife-rente às suas ações comprovativas de sede de poder, dinheiro e interesses. Que época tão rica em pessoas “silly” e acontecimen-tos “funny”. Todos nós gostamos de nos rir, exceto quando tem de ser de nós pró-prios e sem sermos os últimos, espera-se assim que os eleitores não fiquem “silly” à hora do voto, e não deixem as suas locali-dades nas mãos de um engraçado (“funny guy”) qualquer.

em claro défice de agitação. Para esta subi-da de temperatura política em muito contri-buiu o facto de ter sido recusada, ao CDS-PP, a possibilidade de apresentar a candidatura de Hélder Amaral no Solar do Dão. Se por um lado a CRVD, entidade gestora do es-paço, acedeu ao pedido centrista, por outro lado, a autarquia, decidida a ganhar a causa na secretaria, pela mão de Américo Nunes, fazendo-se valer de um obscuro regulamen-to aprovado na Assembleia Municipal, recu-sou a cedência do espaço. É este o erro origi-nal de Américo Nunes que desencadeia toda esta celeuma. Hélder Amaral, sem Sun Tzu à mão, optou pela bomba atómica, ao esco-lher o Rossio para a apresentação. A agora

desejada Praça da República é recusada pela autarquia e a respectiva queixa centrista se-guiu para a Comissão Nacional de Eleições. Neste momento, entra em jogo a teoria do interesse mútuo [vai daqui um abraço ao Kissinger], a candidatura de José Junquei-ro, plena de oportunidade, endossou o seu apoio às pretensões do Partido Popular; seguida de perto pelo Bloco de Esquerda; e o eterno contestatário PCP junta a voz ao coro de protestos; de Almeida Henriques apenas se ouviu um “Ninguém pode colo-car-se acima da lei nem reclamar um es-tatuto de excepção.” (!?). Finalmente, a de-cisão da comissão nacional de eleições dá voto favorável aos centristas e a partir daí

as portas do Rossio, a Praça Tahir da demo-cracia-cristã local, ficam abertas a qualquer tipo de acção partidária. Se numa primeira instância os vencedores desta contenda fo-ram Hélder Amaral e a vida democrática, com o direito de reunião em espaços públi-cos a sair reforçado, numa segunda instân-cia os derrotados são a autarquia, em toda a linha; a candidatura de Almeida Henriques, que pressionada faz um comunicado total-mente despropositado; e de novo o espaço público, pois tendo sido aberta a caixa de Pandora…

3. Programas Eleitorais: Como o povo bem sabe, os programas eleitorais não são

escritos para serem lidos. Regra geral são documentos extensos, escritos por gente sorumbática, num português indecifrável. O que acaba por não ser mau visto o seu destino é serem ignorados no pós-eleições. Como as eleições que se avizinham encer-ram a hipótese de uma mudança real, todos nos devíamos fazer o esforço de conhecer os programas apresentados. Claro, aqueles que relegam a cultura para as páginas dos fundos estão automaticamente excluídos de qualquer tentativa de leitura.

Miguel FernandesPolitólogo

[email protected]

Artigos de opinião redigidos sem observação do novo acordo ortográfico

Onde esteve então o motivo para a acu-sação? A organização tinha sido partidá-ria, com fins, pasme-se!, políticos. Pois, estranho seria se o fim fosse vender time-sharing num qualquer empreendimento algarvio…

Anos volvidos, assistimos na passa-da semana a um episódio semelhante. O CDS/PP viu-se impedido de fazer a apresentação pública da sua candidatu-ra à Câmara Municipal no Solar do Dão, outro espaço público de grande beleza do nosso concelho. A razão? A mesma, a organização de actividades em espa-

ço público, onde está investido dinheiro dos impostos pagos por todos nós, não está, em Viseu, à disposição dos parti-dos políticos.

Nesta lógica os Partidos políticos são, mais ou menos, equiparados a associa-ções de malfeitores. Este é o contributo do PSD local para a credibilização dos partidos e para ajudar a dignificar a clas-se política.

Pior é depois a tentativa de se escu-darem num regulamento aprovado em Assembleia Municipal com os votos do PS, CDS/PP e PSD para impedirem a

realização da referida apresentação no Rossio. Esclarecimento: o PS votou uma regulamentação que, no fundo consubs-tanciou o que já era um acordo de cava-lheiros entre os principais Partidos, não afixar propaganda na Praça da Repúbli-ca. Concordámos em dispensar “a sala de visitas” da cidade de cartazes, pai-néis, faixas e tarjas que em alturas eleito-rais resultavam mais em poluição visu-al do que em eventual informação para os eleitores. Isto nada tem que ver com não permitir um evento como uma apre-sentação de candidatura. Naturalmente

haverá cartazes ou faixas, um palco ou palanque mas a sua existência no espaço dura um par de horas.

A incongruência é tal que, por exem-plo, o 1º de Maio é todos os anos come-morado no Rossio ou lembremo-nos da manifestação organizada para a reivin-dicação da Faculdade de Medicina para Viseu, não são (foram) manifestações políticas?

Este episódio, de todo lamentável, ape-nas é útil por espelhar o provincianismo e tacanhez de algumas decisões que são tomadas pelo PSD em Viseu.

cionar às/aos estudantes momentos de contacto com outras realidades, de ou-tra forma muito distantes do nosso meio rural (Assembleia da República, Parla-mento Europeu etc.)… e claro, os milha-res de testes escritos corrigidos (depois de construídos) todos os anos, as cen-tenas de exames nacionais, o estudo e a actualização (da matéria, e muita legis-lação), a aprendizagem permanente para o ensino competente, a disponibilidade para ir à escola, fora de horas, e até rece-

ber em casa, alunas/os com dúvidas e de preparação para exames.

O ataque aos direitos laborais desta classe é a lua.

Os sindicatos são apenas o dedo que aponta para a lua.

E, no entanto, toda a gente está mais preocupada com a insignificância do dedo do que com a omnipresença da lua.

Falar dos problemas do sindicalismo português e do trauma das/os estudantes

são manobras de diversão, que nos distra-em do essencial: a delapidação dos direi-tos das pessoas trabalhadoras, sejam elas professoras/es, lixeiras/os, empregadas/os dos CTT, da CP, da Carris, do Metro etc.

A minha mãe é professora e tenho um especial orgulho nisso. Sempre pagou o seu material de trabalho, desde os aceta-tos ao computador, desde as canetas, às impressões, aos livros, à formação e até a chave das salas onde dá aulas. A minha mãe não trabalha 22 horas nem 40 horas.

Ser professora – como qualquer outra profissão/actividade em que se traba-lhe com PESSOAS – é um trabalho con-tínuo, sem interrupções, 24/24 horas. A minha mãe todos os dias contribui para que milhares de vidas sejam melhores. E, com ela, dezenas de milhares de pro-fessoras/es.

Bem-haja às/aos professoras/es com coragem pelo exemplo que nos dão de união e luta. Afinal de contas, pensar é saber quando dizer “não”.

Jornal do Centro27| junho | 2013

5

abertura

O tiro desportivo “é uma modalidade que envolve teste de precisão e veloci-dade no manejo de uma arma de fogo ou de ar com-primido”. Para quem des-conhece este desporto, esta é a forma mais simples de o explicar. Contudo, quem o conhece, ou pelo menos já ouviu falar, sabe que há muito mais a dizer.

O tiro ao prato (tiro des-portivo) modalidade que

integra os tão conhecidos Jogos Olímpicos tem ga-nho, ao longo dos anos, muitos adeptos e sobretu-do atiradores. Os resulta-dos são evidentes, em pro-vas nacionais e a nível in-ternacional.

Das várias medalhas já conseguidas por Portu-gal, nos Jogos Olímpicos, uma delas foi exatamen-te no tiro ao prato. No ano de 1976, em Montreal, Ar-

mando Marques trouxe para Portugal a medalha de prata.

São vários os clubes e campos de tiro espalha-dos pelo país que tudo têm feito em prol da divulgação da modalidade. Em Viseu, é o Clube de Caçadores e Pescadores da Beira o res-ponsável por esse traba-lho. Com mais de 80 anos de “vida”, têm visto mui-tos dos seus atletas serem

distinguidos em inúmeras provas.

Recentemente, em maio deste ano, o viseense José Armando Sousa sagrou-se vencedor do Campeonato de Portugal de TRAP 2013. No passado fim-de-sema-na foi a vez de José Gomes, também atirador do clube de Viseu, arrecadar o se-gundo lugar na Taça de Portugal de TRAP (prova que se realizou em Viseu,

uma vez que na edição do ano anterior foi o viseense José Pereira o vencedor).

O clube, que detém o Campo de Tiro Carlos Ti-noco, na freguesia do Cam-po em Viseu, aproveitou a prova, que reuniu mais de 60 atiradores na cidade, para homenagear vários atletas. Uma prática que para António Antunes, presidente do Clube des-de janeiro de 1996 e Pre-

sidente da Federação de Caça e Pesca do distrito de Viseu, onde o Clube se insere, “visa reconhecer e valorizar os atiradores que levam o nome do clu-be aos vários campeona-tos e taças”.

Uma modalidade que promete dar cartas e que economicamente, afirma António Antunes, “é po-sitivo quer para a cidade, quer para a região”.

Tiro desportivo em Viseu cada vez com mais precisão

Mic

aela

Cos

ta

José Manuel Ferreira Gomes

Prémios:Taça da Federação em

2005;Taça da Confederação

de Tiro;2º Lugar no Campeo-

nato da Europa;Vencedor da Copa da

Europa;Taça do Mundo na

modalidade de Fosso Universal;

Vencedor de vários campeonatos e outras taças;Vencedor do Campeonato Nacional de TRAP por

equipas em 2013;2º Lugar na Taça de Portugal TRAP no passado

fim de semana.

A Ind. de Madeiras58 anos

José Carlos Fonseca Pereira (Tinote)

Prémios:Vencedor da Taça Nacio-

nal de TRAP em 2012;Vencedor de várias pro-

vas nacionais este ano;Vencedor do Campeona-

to Nacional de TRAP por equipas em 2013.

A Comerciante de Madeira47 anos

José Miguel Stofel Santos

Prémios:Dois prémios internacionais no Fitasc (Federação Internacional de Tiro com

Armas Desportivas e de Caça);Vencedor da Taça de Portugal em Fosso Olímpico em 2010.2º Lugar por equipas integrando a Seleção Nacional em 2012;A Vendedor

35 anos

José Armando Silva Gouveia Sousa Prémios:Vencedor do Campeonato Nacio-

nal de Fosso Olímpico (3ª Catego-ria) em 1997;

Vencedor do Campeonato Na-cional de TRAP (2ª Categoria) em 1998;

Campeão Regional Norte em Fosso Universal em 1998;

5º Lugar na Taça de Portugal de TRAP em 1998;

3º Lugar na Taça de Portugal de TRAP em 2011;

3º Lugar na Taça de Portugal de TRAP em 2012;Campeão Nacional de TRAP (vencedor absoluto) em 2013;4º Lugar na Taça de Portugal TRAP no passado fim de se-

mana.

A Professor42 anos

6 Jornal do Centro27 | junho | 2013

TIRO DESPORTIVO | ABERTURA

“[A legislação] é o que mais atrofia o desenvolvimento da prática do tiro”Como surge o Clube de Caçadores e Pescadores da Beira?Viseu culturalmente,

sempre foi uma cida-de que esteve na linda da frente. E, há 80 anos atrás, quando o clube foi criado era para uma elite que tinha posses para este tipo de des-porto. A partir dos anos 80, dois ou três sócios, uniram esforços e an-gariaram meios mate-riais para criar o espa-ço social onde estamos [Campo de Tiro jun-to ao Aeródromo]. São três hectares de terre-no e um património de mais de 400 mil euros e que pertence ao clube. Quando foram criadas as insta lações come-çámos a perceber que para além da parte re-creativa, pois inicial-mente servia para trei-nar a precisão na caça e passar algum tempo de lazer em competições de menor escala, tínha-mos bons atiradores, com capacidades para ir mais além e, com as instalações que dispú-nhamos, tinham condi-ções para treinar.

Qual a representação da mo-dalidade no distrito?Apesar de o distrito ter

vários atiradores, este desporto vê-se por clu-be. E, no caso do Clube de Caçadores e Pescado-res da Beira, podemos di-zer que é de referência.

Que evolução teve ao longo dos anos?O tiro aos pratos teve

uma grande evolução, não só no clube, no distri-to, como a nível nacional, quer em termos de ma-quinaria e eficácia. E não podemos esquecer que é uma modalidade olímpi-ca. No que diz respeito ao clube, teve uma evolução significativa, sobretudo na qualidade dos atira-dores e das excelentes participações nos vários torneios ao longo destes anos.

Há recetividade por parte das pessoas à modalidade?Há uma postura social

em relação a armas e a ti-ros, mistura-se tudo. Até o próprio uso das pala-vras, muitas vezes sem intenção, desvaloriza a modalidade, por exem-plo “homem deu dois ti-ros”, ou “polícia caçou individuo com álcool” e isto faz com que quando se fala em tiro, se pense pelo lado negativo, quan-do, na verdade, este des-porto tem dado grandes alegrias, até numa di-mensão mundial.

O que é que o clube tem feito para mudar essa ideia negativa?Fazemos algumas ati-

vidades que enquadra-mos com maior abertu-ra, que prossupõe um controlo e rigor. Faze-mos formação para a

carta de caçador, ações de sensi-

bilização na área da caça e pe sc a e f a z e m o s , no que diz r e s p e i t o ao tiro aos pratos, tor-

neios com abertu-

ra ao público, quer a no-vos participantes quer a novos adeptos.

O reconhecimento de atira-dores premiados é uma for-ma de cativar novo público? É fruto de uma estra-

tégia do clube, quere-mos apoiar, até moneta-riamente, as equipas que representam o clube. Os atiradores que levam o nome do clube aos vá-rios campeonatos e taças, e deixam sempre a sua marca, devem ser reco-nhecidos e valorizados.

Há muita gente a praticar?Mais do que se imagi-

na. Mas foi criado um en-trave muito grande. A lei das armas, lei 5, foi cria-da para juntar a legisla-ção muito dispersa, e an-tiga, que havia sobre as armas. Mas parece que as leis são “o 8 ou o 80”, an-tes estava tudo disperso e agora parece que foi uma lei feita por quem não percebe nada disto. Hou-ve uma tentativa de cópia de legislação estrangeira, já foi alterada três vezes e está uma autêntica man-ta de retalhos mal cozida. A legislação é o que mais atrofia o desenvolvimen-to da prática do tiro, quer desportivo, de precisão e outros.

Na prática, de que forma e é que essa lei “atrofia”?

Antes, se quisesse uma licença de uso e

porte de arma ia à polícia e se fos-

se um bom ci-dadão, com

um regis-to c r i -

m i -

nal limpo, davam a licen-ça e pagava uma pequena quantia. Hoje em dia, va-mos à polícia, temos que nos inscrever, depois fa-zemos um curso e uma prova e só depois o tiro e só por esta prova pagam-se à volta de 100 euros. No final temos a licença que só é válida por cin-co anos. No fundo difi-cultaram o acesso e subi-ram astronomicamente o preço. Temos também o problema da legislação face aos campos de tiro. É tão apertada que, por vezes, é impossível de su-portar, há leis anteriores que até inviabilizam a lei atual. Problemas com as

máquinas, com o próprio cam-

po, levam a q u e muitos clubes

n ã o

façam várias atividades e que nem sequer consi-gam fazer a manutenção dos campos. E há muitos outros problemas. Esta lei foi sem dúvida um atrofio à própria lei, às receitas e à prática deste desporto.

Este é uma modalidade que pode ser economicamente benéfica para o distrito?Em termos de econo-

mia local sim, sem dú-vida. No centro da cida-de, mais um café menos um café, não represen-ta muito, mas nos locais mais pequenos, onde os campos de tiro existem, um café faz toda a dife-rença. E as ótimas insta-lações no nosso campo traz regularmente muitas pessoas a Viseu. Temos o exemplo do restauran-te naquele local, que em-prega cinco pessoas e em dias de maior afluência, mais um ou dois. E este movimento é sem dúvi-da economicamente po-sitivo, quer para a cidade, quer para a região.

Micaela Costa

para além da parte recreativa, pois inicial-mente servia para trei-nar a precisão na caça e passar algum tempo delazer em competiçõesde menor escala, tínha-mos bons atiradores,com capacidades parair mais além e, com as instalações que dispú-nhamos, tinham condi-ções para treinar.

torneios ao longo destes anos.

ra, que prossupõe um controlo e rigor. Faze-mos formação para a

carta de caçador, ações de sensi-

bilização na área da caça e p e s c a e f a z e m o s , no que dizr e s p e i t oao tiro aos pratos, tor-

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tiga, que havia sobre asarmas. Mas parece que asleis são “o 8 ou o 80”, an-tes estava tudo disperso eagora parece que foi umalei feita por quem nãopercebe nada disto. Hou-ve uma tentativa de cópiade legislação estrangeira,já foi alterada três vezes eestá uma autêntica man-ta de retalhos mal cozida.A legislação é o que maisatrofia o desenvolvimen-to da prática do tiro, querdesportivo, de precisão eoutros.

Na prática, de que forma e éque essa lei “atrofia”?

Antes, se quisesseuma licença de uso e

porte de arma ia àpolícia e se fos-

se um bom ci-dadão, com

um regis-to c r i -

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nal limpo, davam a licen-ça e pagava uma pequena quantia. Hoje em dia, va-mos à polícia, temos quenos inscrever, depois fa-zemos um curso e uma prova e só depois o tiro e só por esta prova pagam-se à volta de 100 euros.No final temos a licença que só é válida por cin-co anos. No fundo difi-cultaram o acesso e subi-ram astronomicamente o preço. Temos também o problema da legislação face aos campos de tiro. É tão apertada que, porvezes, é impossível de su-portar, há leis anteriores que até inviabilizam a lei atual. Problemas com as

máquinas, com opróprio cam-

po, levama q u emuitosclubes

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A Atiradores viseenses homenageados no passado fim-de-semana

A Taça de Portugal de TRAP 2013 decorreu em Viseu, no campo de tiro Carlos Tinoco

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A António Antunes, presidente do Clube de Caçadores e Pescadores da Beira

Jornal do Centro27| junho | 2013 7

Falou durante este congres-so [Congresso Autárquicas 2013] nas marcas que dis-tinguem o Partido Social Democrata (PSD) dos outros partidos. Contudo, podemos considerar que para além daquelas que apontou e que constituem o ADN do PSD faz ainda parte o seu enorme pendor autárquico. Qual é a mensagem que endereça a todos os candidatos do PSD que nesta altura difícil da vida do país se prontificaram para este combate?A mensagem que preten-

do endereçar a estes candi-datos pode ser dividida em três áreas fundamentais:

Reforçar a ideia de que as eleições autárquicas são muito importantes para a afirmação do partido, são muito importantes para a complementaridade que todos temos que fazer nas políticas quer nacionais

quer locais para conse-guirmos ultrapassar a si-tuação de pré-bancarrota em que estivemos há cerca de dois anos e que, portan-to, eu entendo a interven-ção local e a intervenção nacional mais numa lógi-ca de complementaridade do que numa lógica anti-tética.

Foram notícia esta semana os dois anos de governo deste executivo. Em jeito de balanço sumário o que é que já foi feito de substan-cial na área da Defesa para a otimização dos recursos alocados? Há uma linha de atuação

geral do governo que vai no sentido de combater o desperdício, evitar a dupli-cação de encargos, ter uma concentração de estrutu-ras naquilo que pode ser organizado dessa forma e que, por via disso, per-mita ter uma gestão mais eficiente que possa gerar economias que são fun-damentais ter nos dias de hoje ao nível da estrutura do estado.

Na Defesa, em particu-lar, foi isso também que nos conduziu ao longo des-ta ação de dois anos. Lem-bro, por exemplo, a ques-tão dos hospitais militares onde estamos a fazer uma reestruturação que vinha a ser pedida desde o 25 de abril e que só agora é que foi possível realizar por via da ação deste governo, a construção de um único hospital para os três ramos das Forças Armadas, aca-bando com uma diversi-dade de valências que não eram economicamente de-sejáveis nem tinham qual-quer reflexo do ponto de vista da qualidade da pres-tação de serviço, questões essas às quais importa hoje atender.

Por outro lado, a refor-ma 20/20 que nós apre-sentámos é, também, um processo que visa precisa-mente, por via da redução dos efetivos, uma alteração muito substancial no dis-positivo, com reflexos quer no ramo da educação e do ensino militar quer no âm-bito da concentração em termos de dispositivo de unidades e de comandos para que, no futuro, pos-samos ter umas Forças Ar-madas que sejam mais sus-tentáveis constituindo as-sim, portanto, uma linha, que não é uma linha de cortes, mas uma linha de redimensionamento que permite cumprir melhor as missões, tendo em vista, sobretudo, o que é funda-mental ter, uma maior ca-pacidade operacional.

Toda a gente se queixa hoje que não existe a capa-cidade operacional. Tendo

nós que gastar menos com o pessoal, importa gastar bem melhor para que se possa, no futuro, ter uma maior capacidade para o produto operacional.

O que considera fundamen-tal ter terminado quando terminar este mandato à frente da pasta da Defesa Nacional? Conforme é do conhe-

cimento público, o gover-no aprovou uma resolução em conselho de Ministros e, foi apresentada nos últi-mos dias, uma diretiva que também já foi publicada, as quais precisamos de levar à execução até 2015, onde está previsto e calendariza-do quando e quanto é que temos reduzir em termos de efetivo, quando e quan-to se deve fazer em termos orgânicos com fusões, que estão previstas, por exem-plo, no Ministério da De-fesa Nacional entre duas direções: a Direção Geral de Armamento e a Direção Geral de Recursos Huma-nos, em termos do dispo-sitivo com a redução de 30 por cento do dispositivo no território nacional, em ter-mos também daquilo que tem a ver também com a reestruturação e continui-dade ao nível da saúde e ao nível do ensino militar.

Portanto, tudo isto tem uma calendarização do ponto de vista das tais re-formas estruturais que fa-zem com que, até 2015, nós possamos ter uma altera-ção que permita que em 2020 um rácio que é o se-guinte: 60 por cento serão despesas com o pessoal, 25 por cento despesas em operação e manutenção e 15 por cento em investi-mento.

No final do mês passado anunciou que foram autori-

zadas as promoções e as ad-missões nas Forças Armadas. Contudo, para estas sejam possíveis, as Forças Armadas terão que reduzir o seu efe-tivo para que não sejam au-mentados os encargos com a rúbrica “pessoal”. Não é este um “presente envenenado” que incentiva as chefias a reduzir a base da pirâmide o que, “inevitavelmente”, lhes retirará no futuro a razão da sua existência? Não. Se verificar irá

comprovar que já existem despachos meus no senti-do de promover a redução ao nível da macroestrutu-ra das Forças Armadas. Há uma redução ao nível do número de oficiais gene-rais, há a criação da figura

do Comodoro para a Ma-rinha e do Brigadeiro-Ge-neral nos restantes ramos para precisamente afuni-lar a lógica da macroes-trutura reduzindo aí, tam-bém, concentrando nessa área tudo o que pode ser concentrado em termos de estrutura.

Isto significa, precisa-mente, que a pirâmide por via desta reforma irá ser in-vertida em relação à reali-dade dos dias de hoje, ten-do menos no topo e uma maior efetivo na base.

Quando falei no corte na base da pirâmide queria referir-me à “tentação” no seio das Forças Armadas em tentar resolver este proble-

à conversa entrevista ∑ Pedro Morgadofoto ∑ DR

José Pedro Aguiar-Bran-co licenciou-se em Di-reito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra em 1980, ano em que iniciou o exercício da advocacia na primeira sociedade de advogados constitu-ída em Portugal.Foi Ministro da Justiça do XVI Governo Cons-titucional.Deputado à Assembleia da República desde 2005 (X e XI Legisla-turas), foi membro da Comissão Parlamentar de Assuntos Constitu-cionais, Direitos, Liber-dades e Garantias na X Legislatura e Presi-dente do Grupo Parla-mentar do PSD na XI Legislatura.Entre Abril de 2010 a Ju-nho de 2011 foi membro do Conselho Superior de Segurança Interna.

“A condiçãoespecífica do militar deve ser mantida”

r Em 2020 teremos

umas Forças Armadas onde 60 por cento

serão despesas com o pessoal,

25 por cento despesas em operação e

manutenção e 15 por cento em investimento”

Jornal do Centro27 | junho | 2013

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ma sacrificando, sobretudo, o número de efetivos na classe de praças para, assim conseguir manter o número de efetivos e postos de co-mando no topo. Considera que esta “tentação” existe? (Risos) Talvez houves-

se no passado mas, agora, não.

Viseu, na sua vertente militar (RI 14), antigamente perten-cente à extinta RMN (Região Militar do Norte) sedeada no Porto nunca conseguiu, dada a distância, ter uma “voz” no contexto da Defesa Nacional. Hoje, fruto da reorganização do exército o RI 14 pertence à BLI (Brigada Ligeira de Intervenção - Coimbra) mas continua a não se afirmar

no panorama da defesa (os aprontamentos de forças nacionais destacadas são atribuídos a Chaves, Vila Real e Braga). Tendo Viseu um grande número das PAN-DUR existentes no país qual a razão para que a cidade não lhe veja atribuída um papel maior no aprontamento des-tas forças? Nesta altura não gosta-

ria de me pronunciar sobre esse tema por uma simples razão: no âmbito da re-forma que eu anunciei, o Exército está precisamente a preparar neste momento uma proposta de reforma no que diz respeito a todo o dispositivo que é da sua responsabilidade e, essa proposta, quando me for

apresentada será objeto da nossa análise.

Portanto, eu não que-ria comprometer-me com qualquer declaração defi-nitiva antes de ouvir a pro-posta do Senhor Chefe do Estado-Maior do Exérci-to.

Nesta conjuntura em que se discutem medidas de con-tenção de custos e a maior ou menor intervenção do estado em determinadas áre-as qual é, no seu entender, o papel do militar na nossa sociedade? É fundamental. Num Es-

tado de Direito Democrá-tico a estrutura das Forças Armadas é um pilar abso-lutamente insubstituível

que tem funções e atribui-ções que são muito espe-ciais no que diz respeito à própria soberania do Esta-do Português.

Exemplos como as ques-tões relativas à busca e sal-vamento, missões de inte-resse público que estão na ordem do dia e que consti-tuem missões fundamen-tais, exercidas com gran-de êxito e aplauso por par-te da sociedade no que diz respeito a este seu enorme papel de interesse público, tudo aquilo que diz respei-to à participação e inter-venção das forças nacio-nais destacadas, em que Portugal tem uma presença marcante em cenários tão importantes quanto os de

combate ao terrorismo, do combate à pirataria ou de natureza humanitária isto, portanto, só pode significar que a afirmação de Portu-gal, quer no seu território nacional no que diz respei-to às matérias de interes-se público quer no exterior em missões são a parte de Portugal nas operações da aliança NATO ou da União Europeia (EU) concedeu aos militares um novo pa-pel que os tornam impres-cindíveis.

Portanto, a condição es-pecífica do militar deve ser mantida.

Sendo um homem do Direito que “valores” encontrou nas Forças Armadas que conside-

ra justo enaltecer? O que vejo nas Forças

Armadas é uma capaci-dade para ter um sentido do interesse nacional, um sentido do interesse pú-blico, uma forma de orga-nização, um modo de pla-neamento e de realização das missões que lhes es-tão destinadas que faz com que, sendo um homem do Direito e “vivendo” no Di-reito, possa realçar que en-contro nas Forças Arma-das uma forma de resolver os problemas concretos das pessoas, uma expres-são muito real daquilo que é a resolução dos proble-mas concretos da Nação e das pessoas em particu-lar.

AGUIAR-BRANCO | À CONVERSAJornal do Centro27| junho | 2013

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região

O presidente da Câma-ra Municipal de Viseu, Fer-nando Ruas confirmou na última reunião da Assem-bleia Municipal que o mu-nicípio procedeu ao paga-mento de uma inscrição para receber, em Montre-aux, na Suíça, os prémios Best City (Melhor Cidade) e Melhor Autarca atribu-ídos pela European Busi-ness Assembly (EBA).

Fernando Ruas con-cretizou que foram pagos “3.400 libras” (cerca de quatro mil euros) de ins-crição para participar no congresso onde o prémio será entregue, dias 30 de

junho e 1 de julho, mas ad-mitiu não receber os pré-mios de melhor autarca e melhor cidade caso se con-firme que a instituição não existe.

O jornal Público noti-ciou na edição de segun-da-feira que “segundo vá-rios relatos de jornalistas estrangeiros reproduzidos esta semana nas redes so-ciais, os prémios em causa são qualquer coisa entre o conto do vigário e a explo-ração da ‘pura vaidade’ dos distinguidos”.

Com sede em Londres e delegações em vários pa-íses, a EBA envia, segun-

do os mesmos artigos ci-tados pelo jornal, “cente-nas de cartas, sobretudo para países em desenvol-vimento, anunciando que determinada instituição ou personalidade ganhou um prémio. Se o desti-natário mostrar interes-se, o processo desenrola-se. O prémio não é pago enquanto tal: o que se paga é a divulgação da sua atribuição. As dis-tinções são às centenas e diversificadas”.

Nesta envolvência estão as autarquias de Viseu e de Viana do Castelo. A par de Fernando Ruas, também o

socialista, José Maria Cos-ta, presidente da Câma-ra de Viana do Castelo Já confirmou o pagamento de “3400 euros pela inscri-ção na EBA e pela utiliza-ção, durante cinco anos, da chancela da associação na promoção do concelho”, revela o diário.

O caso chegou à As-sembleia Municipal de Viseu pelo deputado do PS, Pedro Baila Antunes e pela deputada do Blo-co de Esquerda, Manuela Antunes. “Gostaria que fosse esclarecido o valor pago, sem pôr em causa se o prémio é ou não entre-

gue por mérito”, solicitou a autarca.

Segundo Fernando Ruas o executivo conse-guiu apurar que o even-to já está pago. O autarca prometeu, no entanto, agir judicialmente se houver algo de caráter institucio-nal que diga que a insti-tuição não existe ou que foram alvos de “gato por lebre”: “Se assim for, nem lá vamos e metemos um processo em tribunal para sermos ressarcidos”, res-pondeu.

Emília [email protected]

Prémios Best City agitam AssembleiaViseu ∑ Fernando Ruas confirma pagamento da inscrição mas promete agir judicialmente caso se trate de uma burla

A Oposição pede explicações sobre notícias de relatos reproduzidos nas redes sociais de que os prémios poderiam ser “conto do vigário”

INCÊNDIOVouzela. Um incêndio flo-restal ocorrido na segun-da-feira à tarde, na Zona Industrial de Vouzela começou junto à Estra-da Nacional 16 e chegou às portas de duas empre-sas da zona industrial. A corporação de bombeiros do concelho encaminhou para o local todos os meios que tinham ao dispor, mas por causa do vento forte, o dispositivo teve de ser reforçado. No combate ao fogo estiveram mais de 80 homens, apoiados por 24 veículos, um helicóptero e uma equipa de GIPS da GNR. As chamas destruí-ram cerca de cinco hecta-res de floresta e mato. EA

DETIDOViseu. Um jovem, de 23 anos, foi detido pela PSP de Viseu, por roubo e seques-tro. O suspeito usava uma arma de brincar para co-meter os crimes. A primei-ra vítima foi um rapaz, de 17 anos. O jovem ficou sem 65 cêntimos, todo o dinhei-ro que tinha no bolso. O de-tido sequestrou depois um condutor de um automóvel ameaçando com a mesma arma. O sequestro acabou quando a vítima passou por um grupo de amigos, onde se encontrava um agente da PSP, a quem pediu ajuda.

DETIDOMangualde. O Núcleo de Investigação Criminal do Destacamento Territorial de Mangualde deteve um homem de 25 anos residen-te em Tibaldinho por vá-rios furtos de metais não preciosos em residências e de um veículo. O homem foi surpreendido pela GNR em Moimenta de Maceira Dão, no momento em que transportava cerca de 50 quilos de metais não pre-ciosos furtados em habi-tações.

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∑ A deputada do Bloco de Esquerda (BE), Manuela Antunes levou à Assembleia Muni-cipal de Viseu (AMV) uma recomendação para que a autarquia desencadeie a abertura do processo de classificação do Bairro Municipal (bairro da cadeia) como património de interesse público, assim como, a suspensão da sua demolição.

O bairro, construído na segunda metade da década de 1940, tem cerca de 100 fogos hoje considerados sem condições de habitabilidade. A autarquia decidiu deitar abaixo para construir no local vários blocos de apartamentos e realojar as famílias.

O PS, através do deputado Jorge Adolfo, apoiou a medida do BE e reforçou que ainda é possível “olhar para o bairro de outra forma, não como um local de pobreza mas de história”, criando um projeto “que fosse até inovador para a cidade”.

A AMV vai agora enviar a recomendação para a autarquia, mas Fernando Ruas in-sistiu que a Câmara está a dar resposta às necessidades dos moradores do bairro e irá continuar com a construção dos prédios. O autarca acrescentou que “a Câmara está a arranjar um número de casa (nove) para memória futuro” onde irão ficar sediadas as-sociações e outros organismos. EA

Classificação do Bairro Municipal negada

∑ Assembleia Municipal de Viseu aprovou por una-nimidade a redução do valor da taxa do Imposto Muni-cipal sobre Imóveis (IMI) para 0,3% proposta pela autar-quia , mas o executivo de Fernando Ruas não se livrou das críticas da oposição.

O deputado do PS, Alberto Ascensão afirmou que a deliberação “vem com uma década de atraso” e com prejuízos irreparáveis. A bloquista, Manuela Antunes serviu-se de um discurso mais irónico: “estou super-contente por ir votar favoravelmente”. A deputada re-forçou que o BE sempre defendeu a descida do IMI no concelho. O PSD, através do deputado Paulo Pereira, rematou que Viseu passa a ser uma das capitais do dis-trito com a taxa de IMI mais baixa, ao lado de Lisboa, Castelo Branco e Aveiro. EA

Redução do IMI com unanimidade

Jornal do Centro27 | junho | 201310

REGIÃO

Sete especialistas interna-cionais irão marcar presença no I Congresso Nacional do Mirtilo que vai decorrer em Sever do Vouga nos dias 28 e 29 de junho, integrado na pro-gramação da Feira do Mirti-lo. A organização pretende que o encontro seja uma re-ferência no debate e partilha de conhecimentos relativos à produção e comercializa-

ção do fruto silvestre em Por-tugal. David Bryla (Estados Unidos), Andrés Armstrong (Chile), Juan Carlos García Rubio e Juan Carlos Miranda (Espanha), Piet Meerkerk (Holanda), Andrea Pergher (Itália) e Giz Gaskin (Reino Unido) estão confirmados como oradores. A sessão de abertura está marcada para as 9h00 de sexta-feira, 28.

Congresso internacionalPublicidade

A passo de caracol

Opinião

O recente episódio da substituição de bacalhau por peixe caracol, em pré-cozinhados com a designa-ção de “bacalhau com na-tas”, veio de novo abrir uma brecha na temática relacio-nada com a segurança ali-mentar.

A investigação desenvol-vida com o caso da substi-tuição de carne de cavalo por carne de vaca desmem-brou um conjunto de teias e enlaces que estavam adstri-tos a uma cadeia de distri-buição alimentar, tida como controlada.

Numa investigação tu-telada pelo Diário de No-tícias, foi possível verificar que, num conjunto de al-guns dos produtos pré-co-zinhados e à base de carne de vaca, onde se incluem os hambúrgueres, apenas foi possível detectar, e bem, carne bovina. A ser assim, parece notório que a fileira da carne de vaca poderá es-tar agora controlada.

Relativamente ao caso do bacalhau com natas, o que foi possível determinar foi a não existência nem de ba-calhau oriundo do Atlântico nem do Pacífico, mas sim a presença de peixe caracol. Trata-se de uma espécie que não figura na lista das 200 espécies comercializadas em Portugal, mas possível de ser utilizada a nível inter-nacional.

Para muitos, estamos na presença de uma frau-de, uma vez que se procura substituir uma espécie de valor comercial muito infe-rior pelo nobre e fiel amigo de muitos portugueses.

Todo este episódio pode, no entanto, acarretar ou-tras consequências, visto desconhecer-se se a espé-cie em causa está controla-da no âmbito dos possíveis vestígios e resíduos de or-dem química, que importa controlar.

Na situação em concreto, a utilização da designação

“compre o que é nosso” cau-sou alarme a muita gente. A questão que muitos podem colocar agora é: como é que um produto tido como na-cional incorpora uma espé-cie que não é autorizada em Portugal e consegue ter di-reito a este selo? Tratar-se-á de um cenário recorrentes

nas marcas brancas, quan-do se pretende em muitas das situações baixar os cus-tos de produção? Parece no-tório que a futura utilização destas chancelas, com for-te impacto no consumidor, provavelmente carece de um enquadramento mais rigoroso.

Portugal é o terceiro maior consumidor de peixe mundial, num total de 600 toneladas/ano, das quais 70 mil correspondem ao baca-lhau.

Várias entidades, desde os organismos governamen-tais e de controlo (ASAE), bem como os agentes ao ní-vel da distribuição (APED), já vieram a público garan-tir o bom nível de seguran-ça existente em toda a nossa cadeia alimentar.

O que se conhece até à data é a existência de difi-culdades no cumprimento dos planos de controlo de resíduos e pesticidas em alimentos impostos pela UE. A esta possível lacuna, acrescenta-se ainda o tem-po que medeia (e pode atin-gir os dois anos) entre a re-colha de amostras e a liber-tação de resultados. Deste modo, muitos dos alimen-tos que poderiam manifes-tar alguns problemas de or-dem alimentar já há muito foram consumidos. Milha-res de amostras de alimen-tos ficam por analisar em face dos diminutos recursos disponíveis em termos labo-ratoriais para este fim.

Num momento em que se procura dimensionar ou re-dimensionar o peso e a im-portância do estado em mui-tos sectores, talvez seja con-veniente apostar de forma definitiva nesta área. Assim, facilmente cumpriríamos os planos adoptados pela UE e evitar-se-iam as possí-veis coimas a pagar, há mui-to perdoadas. A cadeia ali-mentar estaria seguramente mais controlada e rastreada e não seria necessário nem a destruição, nem muito me-nos o seu envio para outros países para aí se efectuarem análises.

Rui CoutinhoTécnico Superior Escola Superior Agrária de Viseu

[email protected]

A VI edição da Feira do Mirtilo de Sever do Vouga é inaugurada esta manhã de quinta-feira, dia 27 e prolonga-se até domin-go. O certame, organiza-do pela Associação para a Gestão, Inovação e Moder-nização do Centro Urbano de Sever do Vouga e pela Câmara Municipal, espera acolher no Parque Urbano da Vila cerca de 50 mil visi-tantes ao longo dos quatro dias do evento, considera-do uma referência nacional na promoção do pequeno fruto silvestre.

“A Feira do Mirtilo é, atu-almente, a principal ativi-dade de promoção turística de Sever do Vouga”, lembra a organização, ao anunciar para este ano a presença de cerca de 100 stands que vão apresentar o mirtilo “nas suas mais diversas formas, seja em fruto fresco, doces, compotas, licores ou em planta, entre outros”, des-creve.

A organização introdu-ziu algumas novidades na

edição de 2013. Entre elas, está a possibilidade de ser o próprio visitante a co-lher o mirtilo num pomar e posteriormente adquirir o fruto que apanhou. A rea-lização de um concurso do melhor pomar de mirtilo e um concurso gastronómi-co destinado aos exposito-res do certame são outras inovações deste ano.

A “capital” do Mirti-lo preparou, nesta edição, uma alargada área técnica no recinto da Feira, onde estarão instalados vários expositores. “Trata-se de

um espaço dedicado a to-dos quantos estejam dire-tamente ligados à produção e comercialização de mirti-lo onde poderão ficar a par das mais recentes novida-des acerca deste fruto. Esta novidade introduzida este ano traduz a forte aposta da AGIM na inovação e no conhecimento da cultura e comercialização do mirtilo, ainda mais vincada na rea-lização do I Congresso Na-cional do Mirtilo, a decor-rer nos dias 28 e 29”, acres-centa a organização.

Para os visitantes, as ati-

vidades propostas são va-riadas e podem ser fre-quentadas em família: percursos pedestres com visitas a plantações, ações de apanha do mirtilo em pomares, visitas técnicas a plantações, workshops de culinária com acompanha-mento de nutricionistas, animação para crianças, passeio no “Vouguinha” com passagem por planta-ções e animação musical. Há ainda a oportunidade de degustar diversas igua-rias confecionadas com mirtilo, tais como a bola de berlim, o pastel de nata, a sopa, o pão e a broa, o gela-do, chocolates, crepes, pra-tos principais e diversos cocktails e champanhada de mirtilo.

Os visitantes podem também visitar o espaço mirtilo e conhecer todos os expositores do certame desde os de natureza mais técnica aos expositores de artesanato e ofícios.

Emília Amaral

Feira do Mirtilo leva participantesà apanha do fruto silvestreSever do Vouga ∑ Certame é a principal atividade de promoção turística do concelho

A Feira decorre até domingo

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REGIÃO | AUTÁRQUICAS 2013

O candidato do CDS à Câmara de Viseu, Hélder Amaral, apresentou pu-blicamente a sua candida-tura à autarquia, no final da tarde do passado sába-do, em plena Praça da Re-pública (Rossio).

Hélder Amaral, de-putado eleito pelo cír-culo eleitoral de Viseu, que iniciou a sua in-tervenção agradecen-do ao Partido Comunis-ta Português (PCP) pela disponibilização deste espaço para onde este partido tinha agendada uma exposição do aniver-sário de Álvaro Cunhal que adiou, rapidamente se “centrou” nas grandes questões da cidade:

“Eu quero ser presiden-te da câmara de Viseu. Eu quero abrir as portas e ja-nelas deste edifício para a rua ver melhor o que se passa lá dentro. Eu quero uma câmara transparen-te (…) Eu quero que esta câmara responda ao ci-dadão a tempo e a horas. Eu quero que cada cida-dão que entre nesta câ-mara municipal se sinta respeitado”, afirmou.

“Nenhum empresário que investe, que arrisca, que investe o seu dinhei-ro, que cria emprego e cria riqueza pagará um euro que seja de publici-dade. Eu não posso acei-tar que para alimentar o emprego de alguns, os empresários que criam emprego e criam riqueza tenham que pagar publi-cidade (…). A publicida-de faz parte do negócio e, em Viseu, terão a pu-blicidade que quiserem com regras é certo”, pro-meteu o candidato.

Nesta ação centrista onde o líder dos demo-cratas-cristãos, Paulo Portas, não marcou pre-sença em virtude de ter tido que se deslocar à reunião informal do Con-selho de Ministros em Alcobaça, ouviu-se, con-

tudo, a sua voz “amiga” que endereçou ao can-didato um “apoio forte, expresso e visível” nesta ação de campanha à qual, referiu, “queria compa-recer”.

Presente esteve Telmo Correia, deputado e vi-ce-presidente da bancada do CDS-PP, que ouviu da boca de Hélder Amaral o seu compromisso com a cidade: transformar a câ-mara numa entidade que facilite a vida aos empre-sários, que assuma um papel de liderança re-gional, que coopere com os seus vizinhos, que dê uma nova vida ao Merca-do 2 de Maio, que tenha uma Feira de S. Mateus que se estenda a todas as aldeias e que faça das Cavalhadas de Teivas e de Vildemoinhos a “ge-nuína” marca da cida-de, essas são as priorida-des, acrescentou Hélder Amaral.

A apresentação da candidatura de Hélder Amaral, inicialmente agendada para os espaços exteriores ao Solar do Vi-nho do Dão e que incluía até um “Dão de Honra oferecido pela Comis-são Vitivinícola do Dão, com o aval do seu presi-dente, Arlindo Cunha, ex-ministro da Agricul-tura, teve assim que en-contrar um novo local de-pois de a autarquia ter re-cusado a utilização deste espaço com a justificação de que o mesmo se trata-va de um espaço público no qual a autarquia não podia permitir a realiza-ção de iniciativas de ín-dole política.

Tendo visto recusa-da esta sua pretensão, o candidato optou por alte-rar o local desta cerimó-nia para o espaço frontei-ro à câmara municipal na Praça da República (Ros-sio) ao mesmo tempo que apresentava uma queixa à Comissão Nacional de

Eleições (CNE).Face ao evoluir deste

braço de ferro, Américo Nunes, Vice-Presiden-te da autarquia, realizou uma conferência de im-prensa na qual lamentou que o candidato do CDS/PP à presidência de Viseu desconhecesse o regula-mento aprovado pela As-sembleia Municipal que proibia propaganda políti-co-partidária no Rossio.

Alegando a existência deste regulamento, discu-tido por três vezes na As-sembleia Municipal, sem nunca precisar que o mes-mo foi difundido através do edital n.º 608/2010 pu-blicado em Diário da Re-pública em 15 de junho de 2010, o social democrata Américo Nunes também, em momento algum, refe-riu que este regulamento contempla uma exclusão, prevista no seu artigo 3º, na qual é referida a sua não aplicabilidade à pro-paganda em campanha eleitoral, normalmente compreendida entre o 12.º dia anterior e que finda às 24 horas da antevéspera do dia designado para as eleições.

Chamada a arbitrar a

Comissão Nacional de Eleições foi firme. Con-firmou a “legalidade” da apresentação do can-didato naquele espaço ao mesmo tempo que alertava a autarquia para que as autoridades ad-ministrativas não têm competência para regu-lamentar o exercício das liberdades públicas e em especial o exercício da li-berdade de reunião, po-dendo, esta posição de “força” da autarquia vio-lar o estatuído no artigo 18° n° 2 da Constituição da República Portugue-sa (CRP) que preconiza que a lei só pode restrin-gir os direitos, liberdades e garantias nos casos ex-pressamente previstos na Constituição, deven-do as restrições limitar-se ao necessário para sal-vaguardar outros direitos ou interesses constitucio-nalmente protegidos.

O momento da apre-sentação desta candi-datura foi ainda marca-do pela presença de um enorme “outdoor” do candidato do Partido So-cial Democrata, Almeida Henriques, ex-secretário de Estado do governo de

Passos Coelho.Colocado durante a

noite na fachada do pré-dio que alberga a sede de campanha da candidatura “Viseu Primeiro”, 0 can-didato não desperdiçou a “oportunidade” para mandar colocar “propa-

ganda” numa zona contí-gua a escassos 30 metros deste espaço nobre da ci-dade depois de, referin-do-se a este braço de fer-ro, ter dito que ninguém estava acima da lei.

Pedro Morgado

Hélder Amaral“abre” as portas e janelas do RossioCDS ∑ Como previsto a candidatura democrata-cristã “apresentou-se” à cidade na Praça da República

A Graça Canto Moniz, Fernando Figueiredo, Hélder Amaral, Telmo Correia e Carlos Pimentel

∑ O presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas deixou claro que para ele propaganda é toda e qualquer forma de comunicação, para reforçar a deliberação da Câmara de estar contra a ação da apresentação da can-didatura de Hélder Amaral às eleições autárquicas pelo CDS-PP.

O assunto foi discutido no período antes da ordem do dia da última reunião da Assembleia Municipal de Viseu (AMV). Fernando Ruas baseou-se no Regulamento Mu-nicipal de Propaganda, de fevereiro de 2009, para criticar a oposição de que não pode ter posições diferentes fora e dentro da AMV.

“A Câmara deu resposta em função de uma deliberação da Assembleia Municipal tomada por unanimidade […] não podem tomar aqui uma posição e lá fora uma posição contrária. Temos que atuar de forma coerente”, adiantou. O autarca reconheceu, no entanto, que o regulamento mu-nicipal não se pode sobrepor-se à lei geral.

O assunto foi levantado na AMV pela bancada do Par-tido Socialista. O deputado do PS, João Paulo Rebelo con-siderou a deliberação da autarquia “lamentável”, ao subli-nhar que “todos os espaços públicos devem ser usufruídos pelos partidos e pelos cidadãos”. Esta opinião do deputado socialista serve para a Praça da República e para o Solar do Dão: “Uma marca de carros quando quer promover um [novo modelo] mete lá dentro uns carros e uma partido político não pode? O PS acha mal”. EA

Discussão chega à Assembleia Municipal

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AUTÁRQUICAS 2013 | REGIÃO

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Diamantino Amaral dos Santos, atual pre-sidente da freguesia de Coração de Jesus vai ser o candidato do Partido Social Democrata (PSD) à União das Freguesias de Viseu.

A novidade foi apre-sentada pelo candidato do PSD à câmara muni-cipal de Viseu, Almeida Henriques, num encon-tro com os jornalistas realizado na manhã da passada quarta-feira no hotel Casa da Sé.

Esta “nova” freguesia viseense, que resulta da agregação de 3 das atu-ais, Coração de Jesus, Santa Maria e São José, no quadro da reforma

administrativa que ex-tinguiu 1.165 freguesias, terá um total de 27 mil habitantes o que a colo-ca, quando comparada com os concelhos per-tencentes ao distrito, na terceira posição tendo em conta apenas o seu número de habitantes.

“Com muita motiva-ção e responsabilida-de. Estamos a falar de uma freguesia com cer-ca de 27 mil habitantes e na qual os recursos não são iguais aos recursos de um qualquer municí-pio. Isto implica que to-dos aqueles que venham a trabalhar comigo, ve-nham com uma grande motivação, uma gran-

de disponibilidade, num permanente arregaçar de mangas”, referiu o candidato a esta “mega freguesia”.

Neste encontro com a

comunicação social Al-meida Henriques apro-veitou para reiterar o seu compromisso com a valo-rização do centro históri-co da cidade, o qual, desta-

cou, tem um papel essen-cial para a promoção da cidade e para o trabalho dos próximos 10 anos que culminará com a candida-tura de Viseu a Patrimó-nio Mundial da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura).

“Se nós queremos ser uma cidade de eventos, nós temos que ter um centro histórico dinâmi-co. A dinamização do co-mércio de proximidade com o estímulo ao apare-cimento de lojas âncora que possam impulsionar o comércio existente, o repovoamento do centro histórico, a reabilitação urbana quer do ponto de

vista da fixação de estu-dantes […], quer com a fi-xação de jovens casais, a criação da incubado-ra no centro histórico”, acrescentou.

O candidato à autarquia comprometeu-se ainda a manter os atuais espaços onde funcionam estas fre-guesias abertos, inseridos num programa de conta-to direto com a popula-ção, readaptando-os ape-nas para que os mesmos possam servir como “mi-nibalcões de proximida-de”, à semelhança daqui-lo que tinha sido já anun-ciado pelo seu adversário, José Junqueiro.

Pedro Morgado

União das Freguesiasde Viseu já tem candidato no PSDFreguesias ∑ Diamantino Amaral dos Santos quer “conquistar” a maior freguesia da cidade

A Diamantino Santos presente neste encontro com os jornalistas

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educação&formação

Tal como num ginásio se desenvolve o corpo, no MATHNASIUM desenvolve-se o raciocínio.

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A Matemática que faz sentido! Abertas inscrições para o Verão.

Vinte e nove alunos de sete escolas do con-celho de Viseu vence-ra m a pr imei ra ed i-ção do prémio esco-lar “Viseu na Europa”, criado pelo eurodepu-tado António Correia de Campos.

Correia de Campos, também deputado na

Assembleia Municipal de Viseu (AMV) en-tregou as distinções a alunos e professores no início da sessão da AMV de segunda-fei-ra.

O eurodeputado des-tacou o “empenho das escolas ao consegui-rem animar as candi-

daturas” e a qualidade dos tralhados, propon-do até a sua divulgação à comunidade.

O prémio dest ina-se aos alunos do ensi-no secundário públi-co, prof issional e su-perior das escolas do concelho de Viseu e pretende “promover o

conhecimento e o de-bate acerca do f u n-cionamento da União Europeia e das suas instituições”.

“Fomentar o interes-se dos estudantes do concelho pelas polí-ticas da União e me-lhorar as suas capaci-dades de investigação

e metodologia de ela-boração de trabalhos académicos em grupo, dando-lhes a possibi-lidade de visitarem o Parlamento Europeu em Bruxelas”, são ou-tros objetivos.

“Adesão de Por tu-gal à União Europeia – Prós e Contras”, “União

Europeia”, “Viseu na Europa”, “O impacto dos fundos comunitários em Viseu”, “Daqui Viso Eu”, “Indo eu, indo eu... A ca-minho de... Viseu na Eu-ropa” e “Comité das Re-giões” foram trabalhos premiados.

Emília Amaral com Lusa

Conhecidos os primeirosvencedores do “Viseu Europa”Iniciativa ∑ Prémio criado pelo eurodeputado viseense António Correia de Campos

A Distinções entregues na última sessão da Assembleia Municipal de Viseu

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Jornal do Centro27 | junho | 201316

O Hotel Yeatman em Vila Nova de Gaia foi o pal-co para a apresentação, à comunicação social regio-nal, do novo Mazda 6, bem como o recém-lançado Ma-zda CX-5.

As ruas da cidade do Por-to foram o caminho de tes-tes, para conhecer de perto, e no terreno, as duas “má-quinas” do construtor ni-pónico.

O Mazda CX-5, que foi apresentado no passado mês de maio, é o primeiro modelo de produção a ado-tar a Tecnologia SKYAC-TIV (tecnologia desen-

volvida com o objetivo de melhorar a eficiência e a sustentabilidade da nova geração de veículos da com-panhia) e o design “KODO - a Alma do Movimento”.

Este modelo apresenta-se com um ar desportivo, contudo uma frente mais imponente que a traseira, esteticamente bem dese-nhado e cujas linhas com-binam com o ar dinâmico e citadino que a marca lhe quis dar, ao inspirar-se nos movimentos poderosos e suaves de animais como a chita.

O interior está mais pobre

do que se esperava, em tons negros e pouco vistosos. Na estrada o Mazda CX-5

corresponde às necessida-des de qualquer condutor. Seguro, desinibido e adap-

tável a qualquer situação. O Mazda CX-5 tem como preço mínimo 31,456 euros, o que numa relação preço/qualidade é uma opção bas-tante aceitável.

O novíssimo Mazda6 é o segundo automóvel a in-cluir a gama completa da Tecnologia SKYACTIV e design KODO.

Esteticamente mais bo-nito que o CX-5 e mais ma-duro. Cativa pelo interior e é impossível não reparar na pose baixa e larga que lhe confere uma estabilidade diferente do CX-5. O aspeto desportivo mantém-se mas

com um “ar” mais elegante e adulto.

O Mazda 6 combina as mais avançadas funções de segurança com um con-sumo extraordinariamen-te baixo. O SKYACTIV-D de 2,2 litros possui uma bai-xa taxa de compressão dos motores diesel, com uma aceleração ágil que desafia os motores diesel conven-cionais. A marca nipónica está representada em Viseu pela Auto-Sueco Coimbra 2 Vehicles, na estra nacional 16 Viseu/Mangualde.

Micaela Costa

economia

A Novo Mazda 6

Novo Mazda 6 e recém-lançadoCX-5 apresentados à imprensa regional Modelos∑ Gaia foi a “casa” da apresentação dos novos carros da marca nipónica, representada em Viseu pela Auto-Sueco Coimbra 2 Vehicles

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18 Jornal do Centro27 | junho | 2013

Textos: Micaela CostaGrafismo: Tânia Ferreira

ESTE SUPLEMENTO É PARTE INTEGRANTE DO SEMANÁRIO JORNAL DO CENTRO, EDIÇÃO 589 DE 27 DE JUNHO DE 2013 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE.

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Jornal do Centro27 | junho | 2013

20SuplementoCONCELHO PENEDONO

“Pedaços” de história na freguesia de Antas

Artesanato em junça típico da freguesia de BeselgaMuseu Municipal de Penedono

Castanha a principal marca gastronómica da região Museu Póvoa Lagar na freguesia de Póvoa de Penela

Piscinas municípais

Penedono tem história ...O concelho de Penedono, uma vila do distrito de

Viseu, na região Norte e sub-região do Douro, sede de um município, com nove freguesias, é muito mais do que isso. O concelho de Penedono é história e são recantos carregado de memórias de outros tempos.

São antigas as histórias de ocupação humana. A cultura dolménica, os Romanos, os povos oriundos do leste europeu, os muçulmanos foram deixando marcas, que o tempo não apagou e que fazem deste concelho um dos mais históricos do distrito. As antas (que dão nome a uma das freguesias) são um bom exemplo disso mesmo, assim como os castros e o imponente castelo.

E é com estórias que Penedono mantém a tradição. O Mercado Magriço, que se realiza há já vários anos na vila de Penedono, foi “roubar” o nome a Álvaro Gonçalves Coutinho, o célebre Magriço, um dos doze cavaleiros lusitanos que defenderam a honra de doze damas inglesas e eternizado por Luís de Camões no poema épico “Os Lusíadas”, e que dizem, ter nascido no castelo de Penedono.

São várias as construções que atestam a grandeza do espólio histórico deste concelho, nomeada-mente a ponte românica, na freguesia da Beselga, a calçada romana, na freguesia do Ourozinho e, na vila, a fonte quinhentista, as forcas, a antiga casa dos Paços do Concelho e Cadeia, onde funcionam alguns serviços municipais, o imóvel em cantaria que acol he presentemente a es t a l agem de Penedono, o Solar dos Freixos, edifício que após primorosa e fidedigna recuperação, alberga os Paços do Concelho e demais serviços públicos e o Cine-Forum que serve de palco às diversas reali-zações culturais.

Os linhos e bordados, da freguesia de Antas, os tapetes de lã e algodão, da freguesia de Castainço, as miniaturas em madeira e cestaria em vime, da freguesia de Póvoa de Penela, a latoaria da povoação de Adobispo e as ceiras e capachos em junça da freguesia da Beselga, são o artesanato e a memória viva destas gentes.

A c a s t a n h a é u m a d a s p r i n c i p a i s m a r c a s gastronómicas e que regista uma grande colheita anual, chegando a ser exportada para os Estados Unidos da América, entre outros mercados. O vinho e o azeite são outros produtos explorados.

Quem vai a Penedono é levado numa capsula do tempo e sente-se muitas vezes em plena época medieval. A arquitetura daqueles tempos, que se tem mantido, mistura-se com a visão dos dias de hoje e conferem ao concelho um local de visita obrigatória.

O concelho de Penedono tem beleza histórica, cultural e natural e tem, sobretudo, o afago daquelas gentes que sentem o orgulho em ser penedonense.

Dolmen da capela do Sr. do Monte na freguesia de Penela da Beira

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Jornal do Centro27 | junho | 2013 Suplemento

CONCELHO PENEDONO 21

Carlos Esteves, enfer-meiro de profissão é o a t u a l p r e s i d e n t e d a Câmara Municipal de Penedono. A terminar o seu primeiro mandato e p r e s t e s a r e a l i z a r o e v e n t o q u e m a r c a o c o n c e l h o e a v i l a de Penedono, a Feira M e d i ev a l , o a u t a r c a passa em revista estes quatro anos de presi-d ê n c i a e d e s v e n d a a l g u n s “ s e g r e d o s ” d e m a i s u m a e d i ç ã o dedicada às tradições de outros tempos.

Que balanço faz deste pr imeiro mandato na autarquia?

Penso que o balanço terá que ser feito pelas p e s s o a s , n o d i a d a s e l e i çõ e s , n a s u r n a s . Mas para mim, objeti-vamente, nestes quatro anos, cumpri prat ica-mente todos os propó-sitos a que me propôs

aquando da minha candi-datura, que foi servir a população de Penedono e ir ao encontro da satis-fação das suas necessi-dades humanas básicas.

Ao longo destes quatro anos, o que foi feito para garantir essas necessi-dades?

Melhorámos toda a parte ambiental desde a rede de abastecimento de água à remodelação do saneamento básico. No empreendedorismo e emprego, criámos uma área de acolhimento empresar ial (em fase de conclusão), que vai permitir a instalação de diversas empresas e ativi-dades. Sabemos que não vai conseguir resolver todos os problemas , m a s v a i ce r t a m e n t e criar muitos postos de trabalho.

O desemprego é uma das preocupações da autarquia?

S e m d ú v i d a . N ã o temos capacidade de f ixação de pessoas. A iniciativa privada é quase inexistente e precisamos que comece a aparecer. P r e c i s á v a m o s q u e houvesse quem quisesse investir e nós [autarquia] não fugimos a qualquer tipo de parceria, arris-camos se esse for o caso. Mas também é preciso que o Estado mude a forma como olha para e s t e s c o n c e l h o s d o interior, devia haver uma atenção mais cuidada e que criasse mecanismos que incentivassem as pessoas a v irem para o inter ior e depois cá estaríamos nós para criar as restantes condições. O grande problema é que os nossos governantes não conhecem a realidade do interior do país.

O que é que Penedono tem feito para que seja um concelho ativo?

A iniciativa que vamos r e a l i z a r n a p r ó x i m a semana [Feira Medieval] é um grito no sentido de afirmar uma identidade que temos e que é muito própria. Iniciativas deste género são uma forma de marcarmos presença, de af i r mar um ter r i -tór io . Mas temos um grande problema com a demografia. Cada vez nascem menos crianças e isso pode por em causa o futuro. Compreendo que as famílias, os jovens adultos não queiram ter filhos, não está fácil para eles.

O que é que a Câmara tem feito para ajudar esses jovens adultos?

Acredito que a política dos mil euros para quem tem f i lhos não seja a

resolução do problema. O que a Câmara faz é apoiar as famílias após o nasci-mento das crianças, como é o exemplo de não terem que pagar a refeição nas escolas, comparticipamos nos l iv ros escolares , damos um kit escolar com material diverso, atr ibuimos bolsas de estudo após o 9ºano, etc. E é nesta perspetiva que achamos que devemos ajudar.

E no que diz respeito à saúde, cultura e turismo, o que tem sido feito?

A s a ú d e n ã o é d a responsabi l idade da autarquia, aquilo que f a zem os é a p oia r as entidades institucionais em programas de rastreio, recentemente a autarquia deliberou conceder uma viatura para o centro de saúde, disponibilizamos duas habi tações que salvaguardem a vinda d e p r o f i s s i o n a i s n a área da saúde, enf im, tentamos apoiar no que nos é possível. Na área da cultura achamos que são as instituições da área que a devem promover. C o n t u d o e s t a m o s sempre empenhados em trabalhar no sentido de fomentar e apoiar tudo o que tenha a ver com ativi-dades culturais. O turismo é a indústria mais impor-tante a ser explorada nes te concel ho . Não prec isa de uma área e m p r e s a r i a l p a r a s e i n s t a l a r p o r q u e e l e próprio se afirma. E esta é outra preocupação da autarquia, levar o nome do concelho para fora.

M a n t e r a F e i r a Medieval é um exemplo dessa preocupação?

Sinto que es t a é já uma marca. Somos um terr i tór io pequenino mas acredito que esta é uma feira que já se af irmou na região, no país . E estamos até a passar a fronteira. Este ano temos uma parceria com Cidade Rodrigo, há

armas medievais que no fim-de-semana a seguir à nossa feira vão para lá e em contrapar t ida t e r e m o s c a v a l e i r o s vindos de Espanha.

Q u e i n i c i a t i v a s diferentes vão marcar esta edição?

A feira vai es tar no mesmo espaço, apenas terá um terreno anexo n o v o o n d e s e v a i cons t rui r um espaço p a r a o s c o m b a t e s a cavalo, que também é uma inovação. Temos, de ano para ano, trabalhado para que seja uma feira cada vez mais próxima d o q u e e r a n o u t r o s tempos, queremos um maior realismo. Estamos também a rever o assalto ao castelo (que ocorre n o s á b a d o) , m e l h o -rámos o sistema de som, queremos que as pessoas possam ver o que se está a passar numa distância cons iderável , t a lvez com écrans e estamos a fazer de tudo para que as pessoas não saiam com as expectativas defrau-dadas. E temos também uma inovação no dia da abertura [sexta] com um momento de boas vindas a todos os cavaleiros que até nós virão.

Vai ser candidato às próximas autarquias.

Quais as espectativas?Primeiro vou encarar

es tas novas eleições de cabeça erguida. Vão ex is t i r duas grandes preocupações: a empre-gabilidade através da cr iação de programas q u e f o m e n t e m o emprego apoio real e constante a quem se proponha a trabalhar na área do empreen-dedor ismo e a out ra vertente tem a ver com o ambiente, saúde pública e qual idade de v ida . Para além destes meus propósitos, continuar a servir as pessoas do meu concelho.

> Carlos Esteves, presidente da Câmara Municipal de Penedono

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“É preciso que o Estado mude a forma como olha para estes concelhos do interior”

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22SuplementoCONCELHO PENEDONO

A Feira Medieval de Penedono, um evento que se tem vindo a realizar nos últimos anos, é um dos grandes exemplos do “resgate” da vivência de outros tempos.

De 5 a 7 de julho, a zona do Castelo e toda a sua área envolvente ganha os cheiros, as roupas e a verdadeira vivência dos tempos medievais.

O Castelo de Penedono (Monumento Nacional desde 1910) é uma das fortalezas referidas na célebre doação de D. Flâmula (ou Chamôa Rodrigues) ao Mosteiro de Guimarães, em 960, o que assegura ter sido, por essa altura, um ponto de incontornável importância na defesa e organização da Beira Alta Interior.

Quem percorre todo o ambiente e espaço por onde se realiza o evento, fica com a sensação momentânea de voltar a esses anos.

Os mendigos, comediantes, comerciantes, os

espetáculos de rua, o combate de esgrima, o malaba-rismo com fogo, o assalto ao castelo deixam no ar a misticidade que se vivia na época medieval.

A Feira Medieval surge pela primeira vez através de uma iniciativa da Escola Eb 2/3 de Penedono (atual Agrupamento de Escolas Álvaro Gonçalves Coutinho), numa feira que envolveu a comunidade escolar. Estávamos em 2001. No ano a seguir a autarquia viria a ser contactada por promotores turísticos agências que pretendiam proporcionar aos seus colabora-dores um dia medieval. Com o já bem-sucedido evento escolar e com todos estes pedidos a Câmara aproveitou os “sinais” que “evidenciavam que era uma ideia a explorar”, como explicou o presidente da autarquia Carlos Esteves. Desde então, que no primeiro fim-de-semana do mês de julho, a autarquia de Penedono, realiza o evento mais marcante do concelho e da vila.

Feira Medieval, uma viagem no tempo

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ECONOMIA | INVESTIR & AGIR

Interior 2.0reúne “notáveis” e apresenta soluções

Realizou-se no passa-do dia 22 de junho, sá-bado, a Conferência In-terior 2.0 – (re)pensar estratégias para o in-terior. Este debate or-ganizado em parceria pela Comunidade Inter-municipal (CIM) da Re-gião Dão Lafões e pelo Município de Nelas co-locou em cima da mesa os principais desafios das regiões do interior do país ao mesmo tem-po que apresentou so-luções inteligentes que podem ajudar a promo-ver o desenvolvimento sustentável e inclusivo de esta que é uma par-te significativa do ter-ritório.

Entendido como im-portante não apenas pela sua temática mas também pelo tempo em que este tema é discuti-

do, em pleno contexto de crise, este momento obriga, no entender da CIM Dão Lafões, a ex-perimentar coisas no-vas que trarão no futu-ro valor acrescentado a estas regiões.

No painel da manhã, moderado por Ricardo Sousa, CEO na empre-sa ColorElephant, esti-veram presentes Fre-derico Lucas que apre-sentou o seu conceito “Novos Povoadores – Empreender no Inte-rior”, um projeto apoia-do pela EDP que pro-cura levar famílias do litoral para o interior e Luis Matias da Câma-ra Municipal de Penela, município que é um dos cinco membros portu-gueses que integram a Rede Europeia de Li-ving Labs (EnoLL), que

apresentou o papel do seu modelo de “rebanho virtual” na proteção do seu produto endógeno – o queijo Rabaçal.

Este pr imeiro pa i-nel contou ainda com a participação de Nuno Gaspar Oliveira do ISG Business School que defendeu a integração da inovação socia l e ambiental, naquilo que apel idou como u m a “economia verde”, que poderá alavancar o de-senvolvimento futuro e Catarina Selada, res-ponsável pelo depar-tamento Cidades e ter-ritórios da Inteli, que mostrou como se po-dem criar as cidades do futuro no interior do país.

Do segundo painel, re-alizado durante a tarde, constou a apresentação

e o concurso de ideias Interior 2.0 que reco-lheu da sociedade civil as ideias para o desen-volvimento do interior do país e as apresenta-ções de Pedro Homem, João Ministro e Miguel Vicente da Microsoft.

Na abertura da confe-rência “Interior 2.0”, re-alizada no edifício mul-tiusos em Nelas, Carlos Marta, presidente Co-munidade Intermuni-cipal (CIM) da Região Dão Lafões, que integra 14 municípios, aprovei-tou para felicitar “viva-mente” a autarca Isaura Pedro por: “neste tempo de dificuldades, de pro-blemas, de crise (…) ter sabido resistir a estas di-ficuldades e a esta crise, lutando e trabalhando com coragem e determi-nação (…). O concelho de

Nelas, um dos mais in-dustrializados da nossa região, tem conseguido manter empresas, tem conseguido manter em-prego e, portanto, é fun-damental que este tra-balho se possa articular com todas as entidades para que possamos resis-tir a esta crise manten-do serviços e mantendo as empresas”, referiu o autarca.

“Quando estamos a 45 minutos de Aveiro, a 50 minutos da Figuei-ra da Foz, duas horas de Lisboa, uma hora do Porto e a duas horas de Salamanca não pode-mos dizer que estamos no interior”, salientou.

“Ninguém vai fazer mais nem melhor do que eu e do que a Dra. Isaura. (…) Vamos ter é que fazer diferente

do que aquilo que fize-mos nos últimos anos. (…) O desafio que todos nós temos pela frente, sobretudo aqueles que vão ter responsabilida-des governativas e au-tárquicas nos próximos tempos é, seguramen-te, fazer diferente. E fa-zer diferente será criar condições para que nos nossos territórios se possa criar riqueza e se possa criar emprego”, acrescentou.

O encerramento da conferência teve lugar pelas 17h00 após a dis-cussão participada so-bre quais as soluções para a interioridade e um debate sobre o fu-turo destes territórios, que representam 95 por cento do país.

Pedro Morgado

CIM Dão Lafões∑ Principais desafios e soluções inteligentes para os territórios do interior debatidos em conferência

A Carlos Marta e Isaura Pedro estiveram presentes na sessão de abertura

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24 Jornal do Centro27 | junho | 2013

desporto

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Fernando Ferreira, natu-ral de Ferreira D aves, no concelho de Sátão, é bicam-peão Europeu em Boccia na categoria BC2.

O atleta voltou a revalidar o título europeu ao derrotar Abílio Valente, na final, de-pois de ter batido o britâni-

co Nigel Murray nas meias-finais.

Portugal fechou a parti-cipação no Europeu com três medalhas de ouro, sen-do uma dela a de Fernando Ferreira. A equipa portugue-sa conquistou ainda mais duas medalhas de prata. MC

Boccia

Atleta de Sátão é bi-campeão Europeu

Futebol

António Albino ameaça bater com a porta

“Sem dinheiro não pos-so seguir”. Foi desta forma que António Albino, atual presidente do Académico de Viseu, explicou aos só-cios, que “enquanto não houver apoios financei-ros”, não vai recandida-tar-se à direção do clube.

A Assembleia Geral (AG), que decorreu na passada sexta-feira, e que tinha por objetivo a elei-ção do novo corpo direti-vo, acabou por não se rea-lizar e serviu de alerta por parte da atual direção, que frente a quatro dezenas de sócios, afirmou não querer continuar a liderar a estru-tura desportiva enquanto não sentir o apoio das vá-rias entidades municipais e privadas.

O Académico, que subiu à Segunda Liga esta épo-ca, vê-se a braços com en-cargos financeiros que,

segundo António Albino, rondam os “70 mil euros mensais” e que não conse-gue suportar “sem as ver-bas necessárias”.

A direção lançou algu-mas críticas à autarquia, chegando a explicar aos sócios que tinha marcado uma reunião com Fernan-do Ruas, presidente da Câ-mara Municipal de Viseu, e nunca chegou a falar com o autarca, tendo sido rece-bido pelo vereador do Des-porto, Guilherme Almei-da, de quem não recebeu as garantias que desejava ao nível do apoio financei-ro da autarquia e dos “ti-mings” para que o dinhei-ro chegasse ao clube. Se-gundo António Albino as negociações com as enti-dades municipais “duram há três semanas” e nada foi ainda resolvido.

Sobre o tema, Fernan-

do Ruas afirmou na As-sembleia Municipal (que decorreu na segunda-fei-ra) que “a Câmara não vai deixar de responder afir-mativamente em termos financeiros”, assumindo “o compromisso de apoio até outubro”. Afirmou ainda que a autarquia vai “entre-gar o prémio de subida aos dois clubes [Académico e Lusitano]”.

Na AG, a direção, lem-brou ainda que é preciso angariar mais sócios (atu-almente com 800) e que desde que o clube garan-tiu a subida apenas seis novos sócios entraram no Académico. Dois dos quais, afirmou um só-cio, “nem sequer são de Viseu”.

A nova AG está marcada para o dia 5 de julho.

Micaela Costa

CanoagemTAÇA REGIONAL DISPUTA-SE EM SERNANCELHE

A Federação Portugue-sa de Canoagem escolheu, pelo segundo ano conse-cutivo, a Vila da Ponte, em Sernancelhe, para a reali-zação da prova da Taça re-gional Centro Maratonas/Esperanças.

É já este domingo, 30, que mais de uma cen-tena de praticantes da canoagem, rumam a Ser-nancelhe, numa iniciati-va que conta com a orga-nização da Associação de Canoagem de Aveiro e Nú-cleo Desportivo e Cultural Vila da Ponte.

Apoiam também o even-to, o município de Sernan-celhe, a junta de freguesia de Vila da Ponte, os Bombeiros Voluntários de Sernancelhe e de Penedono. MC

AndebolS. PEDRO DO SUL RECEBE ENCONTRO NACIONAL

O Encontro Nacional de Andebol em minis femi-nino, destinado a crianças entre os 9 e os 10 anos de-corre em S. Pedro do Sul de 4 a 7 de julho.

No encontro vão partici-par 22 equipas, num total de 350 atletas.

A prova é organizada pela Associação de Pais do Agrupamento de Esco-las de S. Pedro do Sul em parceria com a Federação de Andebol Portugal, As-sociação de Andebol de Viseu, câmara munici-pal, junta de freguesia e Agrupamento de Esco-las. MC

O Pavilhão Municipal de Tondela recebe a partir de amanhã, até domingo, um torneio internacional de basquetebol em seleções sub20.

Inserido nas comemora-ções dos 100 anos de bas-quetebol em Portugal, a cidade de Tondela, rece-be as seleções de Portugal, Hungria e Grã-Bretanha.

Para a equipa das quinas o evento serve ainda de pre-paração para o Campeona-

to da Europa, Divisão B, que se realiza entre os dias 12 e 21 de julho, na Roménia.

Sexta-feira, pelas 21h00, Portugal defronta a seleção da Grã-Bretanha, sábado, às 17h30 jogam as seleções da Hungria e Grã-Bretanha, e no domingo, pelas 17h30, Portugal volta a jogar, des-ta vez contra a Hungria. Os jogos, que vão decor-rer no Pavilhão Municipal de Tondela, têm entrada li-vre. MC

Basquetebol

Torneio internacional de sub20 em Tondela

Académico ∑ Atual corpo diretivo recusa recandidatar-se caso não hajam apoios financeiros. Nova Assembleia Geral marcada para 5 de julho

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Jornal do Centro27 | junho | 2013

26

MODALIDADES | DESPORTO

Futebol

Planteis ganham formaentre renovações e reforçosAcadémico

Bruno Loureiro, é a mais recente renovação da equipa treinado por Filipe Moreira. Na dúvida, e segundo apurámos junto de fonte ligada ao clube, está a continuidade do capitão Calico. Em causa estarão desencontros de verbas entre o clube e o jogador. A mesma fonte acrescentou, no entanto, que “estão ainda a decorrer negociações e está tudo em aberto”. Quanto à notícia avançada pelo jornal “A Bola”, sobre o interesse academista em Pateiro, o avançado que jogou no Rio Ave e que está sem clube. A direção do Académico afirmou que “não é verdade”.

Tondela

Dally é o novo reforço apresentado pelos tondelenses. O avançado, de 26 anos, vem do Desportivo das Aves depois de ter representado clubes como Camacha, Beira-Mar e Mirandela. Fora do plantel da época pas-sada, ficam Materazzi (pediu para rescindir por razões familiares), Backar, Dyego Sousa, Tiago Carneiro, Luís Aurélio e Fonseca.

Lusitano

No clube de Vildemoinhos está garantida a continuida-de do técnico Rui Cordeiro, que na sua segunda época a orientar a equipa senior, fez regressar o Lusitano aos nacionais de futebol. Rui Cordeiro renovou o seu vín-culo ao clube por mais uma temporada.

Decorre no próxi-mo dia 7 de julho, em Lamego, a Prova de Pe-rícia Cidade de Lamego “ António Nobre “.

As inscrições estão já abertas e decorrem até dia 5 de julho, devendo ser feitas no Clube Auto-móvel de Lamego.

Segundo o regulamen-te serão admitidos na prova os automóveis li-geiros, transformados ou não, e divididos por dife-rentes classes: Classe 1, viaturas com carroçaria mini ou com motor mini e tração á frente; Classe 2, viaturas não mini com tração à frente; Classe 3, viaturas com tração tra-seira e motor à frente

Classe 4, viaturas de tração traseira e motor atrás e Classe 5, Taça fe-minina do Troféu Chal-lenge.

Podem participar na

prova todos os condu-tores portugueses e es-trangeiros que possuam carta de condução emi-tida há pelo menos um

ano. A Prova de Perícia terá

início às 12h00, e será disputada em cinco ten-tativas por Piloto.MC

Automóveis

Prova de Perícia de Lamegocom inscrições abertas

PREÇOS REDUZIDOS A 5 MINUTOS DE VISEUA25—SAÍDA 20

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Jornal do Centro27| junho | 2013

27

culturasD Originais de Pedro Luz no Lugar do Capitão

No âmbito das Quintas ao Jazz, o Lugar do Capitão recebe hoje, 27, Pedro Luz e o seu trio que apresentam composições originais, pelas 21h30

roteiro cinemas Estreia da semana

Garfield - Um festival de comédia – Há muito o cam-peão de talentos do Festival de Comédia, acredita que este ano só poderá ganhar como sempre com seu número de comédia ha-bitual. O problema é que a sua parceira (e namorada) Arlene quer mudar o número.

VISEUFORUM VISEUSessões diárias às 14h00, 16h30, 19h00, 21h30, 00h05*Birro(CB) (Digital)

Sessões diárias às 13h40, 16h10, 18h40, 21h00, 23h30*Monstros: A Universidade VP(M6) (Digital)

Sessões diárias às 14h20, 17h20, 21h20, 00h20*

Homem de Aço(CB) (Digital)

Sessões diárias às 14h10, 16h55, 21h10, 23h55*Os estagiários(M12) (Digital)

Sessões diárias às 14h30, 17h10, 19h20 Garfield - Um festival de comédia (CB) (Digital)

Sessões diárias às 13h50, 16h30, 19h10, 21h50, 00h30*

WWZ: Guerra Mundial(CB) (Digital)

Sessões diárias às 21h50, 00h15*A Ressaca - Parte III(M16) (Digital)

Sessões diárias às 14h45, 17h30, 21h40, 00h30* WWZ: Guerra Mundial(M16) (Digital)

PALÁCIO DO GELOSessões diárias às 13h50, 17h00, 21h00, 00h10*

Homem de Aço(CB) (Digital 3D)

Sessões diárias às 13h40, 16h20, 19h10, 21h50, 00h30*Mestres da ilusão(M12) (Digital)

Sessões diárias às 14h20, 16h45, 19h20, 21h40, 00h05*Operação gerónimo: A caça ao Bin Laden(Digital)

Sessões diárias às 14h00,

17h10, 21h10, 00h20* Velocidade Furiosa 6(M12) (Digital)

Sessões diárias às (11h20 Dom.), 14h10, 16h35, 19h00, 21h20, 23h45*Monstros: A Universidade(CB) (Digital 3D)

Sessões diárias às 13h30, 16h10, 18h50, 21h30, 00h15* WWZ: Guerra Mundial(M12) (Digital 3D)

Legenda: *sexta e sábado

expos

VILA NOVA DE PAIVA

∑ Auditório Municipal

Carlos Paredes

Até 31 de julho, a exposição

de escultura e pintura, “Era

um Sonho...Era uma Noi-

te”, de Artur Aleixo

∑ Salas de Exposições

Temporárias

Até 28 de junho, a exposi-

ção “Novos Cenários”

VISEU

∑ Instituto Piaget

Até 25 de junho, a exposi-

ção internacional, coletiva

e itenerante da II Semana

Internacional de Educação

Artística da UNESCO

TONDELA

∑ Mercado Velho

Até 30 de junho, a exposi-

ção do NARV (Núcleo de

Arquitetos da Região de

Viseu), uma evolução da

produção arquitetónica do

distrito

SANTA COMBA DÃO

∑ Casa da Cultura

De 23 de junho a 21 de julho,

uma exposição de fotogra-

fia, a “Distância que Exis-

te…”, de Leandro Guardado

Destaque Arcas da memória

As festas do mês de junho

Homenagem aAquilino Ribeiro

“ O Junho é o mês da alegria na serra. A Pri-mavera esplendia com todo o seu fulgor, e as suaas tintas, no mato o amarelo do tojo e da giesta, o vermelho-púrpura das urzes e rosmaninho, o bran-co da esteva e bela-luz, no centeal o ocre pa-lhetado de verde, en-chiam os olhos. Can-tavam por toda a par-te os pássaros, que eu deixara de ver havia muitos meses e ago-ra as suas vozes soa-vam aos meus ouvidos como aleluias”.

Aquilino Ribeiro , in Um Escritor Confessa-se

No mês de Junho é

tempo de solstício, é o tempo em que a na-tureza se carrega de promessas de vinho e de pão. Os primeiros agricultores chama-ram-lhe Terra-Mãe e os pastores f izeram dessa deusa a patrona dos rebanhos. Foram eles quem inventou as festas grandes de Ve-

rão, foram eles quem acendeu, a vez primei-ra, fogos de bela-luz e rosmaninho, foram eles quem dançou, noi-te fora, à luz de uma fogueira. Foi um pas-tor, talvez, quem pro-meteu à sua amada, a vez primeira, que a al-cachofra que lhe dera iria abrir em flor pela manhã.

Tão pouco mudou nas festas populares!... Ainda arde nas foguei-ras alecrim e rosma-ninho, as moças ain-da espreitam o renas-cer de uma alcachofra ao madrugar, ainda há quem colha no campo as orvalhadas, quem apanhe ervas milagro-sas para chás. A terra permanece ainda por-tadora de um “mana”, essa estranha energia que faz rebentar as plantas e as fontes, que solta os faunos pelos montes, que faz cair

“estrelinhas de pastor”, que faz cantar o cuco ao vir Abril.

Aquilino Ribeiro ce-lebra, no seu jeito, esta Terra-Mãe de Neolíti-co de quem ficou sem-pre adorador.

Alberto CorreiaAntropólogo

[email protected]

André Alves e Helena Marques foram os dois oradores convidados que estiveram presentes na apresentação do livro “A infinita procura”, de João Carlos Marques, que teve lugar durante a tarde do passado sábado no Museu Grão Vasco.

Retratando o grande amor de Joaquim e Fran-cisca, nascido de uma afi-nidade estabelecida en-quanto crianças, esta obra personifica a luta pela so-brevivência de um amor que teve como símbolo o World Trade Center e que

tem que lidar, com o seu desmoronamento, com a derrocada de todas as es-peranças na sequência dos atentados do 11 de Setem-bro.

O autor, João Carlos Ferreira Marques, nascido nesta cidade há 51 anos tra-balha atualmente para o Ministério da Justiça, sen-do este amor pela escrita um “affair” que lhe ocu-pa os tempos livres a par da execução de escultu-ras em ferro, com as quais tem participado em diver-sas exposições.“As minhas ideias são

a matéria-prima capi-tal, com que produzo as mais variadas criações. Porque antes que sejam materializadas - ou ain-da que o não sejam - já elas existem na intrépida oficina da minha men-te. E é através da escri-ta, dos vitrais, da escul-tura em ferro, ou de ou-tros singelos artefactos que tento expressar e compartilhar um pouco do sucesso dessas con-ceções. ”, referiu o autor sobre o seu trabalho.

Pedro Morgado

“A infinita procura”no Museu Grão VascoLivro ∑ Joaquim e Francisca “visitaram” o museu

Jornal do Centro27 | junho | 2013

28

culturasD Musical “A Pequena Sereia” em Viseu

O mercado 2 de maio, recebe hoje, 27, pelas 20h00 o musical “A Pequena Sereira”

O som e a fúria

O Retorno

A descolonização é uma data que vem na História, mas que não se arruma nela num capítulo. Eu podia até dizer que sou, no sécu-lo XXI, filha dela. Sou Portuguesa mas podia ser Moçambicana se os meus pais não tives-sem retornado. Além disso, a minha educa-ção foi muitíssimo in-f luenciada pelo espí-rito africanista (não africânder) da minha mãe que, ainda miúda, veio-o uma vez à “me-trópole” vestida com um fato de macaco que muito chocou os olhares portugueses. A descolonização foi um processo longo e com sequelas que per-manecem como feria-das ainda por cicatri-zar para algumas pes-soas. É um capítulo da História, sim, mas ain-da em aberto.

O Retorno, da escri-tora Dulce Maria Car-doso, é sobre esse ca-pítulo. Publicado em Portugal em 2011, é uma narrativa (no verdadei-ro sentido do termo) delicada, sobre perder e amadurecer, que con-ta o difícil percurso de Rui, um jovem que sai de Angola em 1975, no período tumultuoso que antecedeu a inde-pendência do país, e a sua adaptação à vida em Portugal. O livro é um retrato do últi-mo dia de uma família portuguesa em Ango-la e da sua dramática

integração no destino: à noite tomarão um avião que aterrará na metrópole de vez. No livro, o Pai e a Mãe são

“retornados”. Os filhos, serão “desenraizados”, perderam a identidade e as raízes; a metrópo-le não tem a substân-cia da memória mas tem, isso sim, a dos so-nhos e dos mitos como o das raparigas que fa-zem brincos de cerejas, como o romance co-meça por descrever, o inverno com neve, os cachecóis e luvas de lã, que apenas faziam par-te das ilustrações dos livros mas que preen-chiam sonhos e ideias de Lisboa, da Europa.

Galardoado com o Prémio Especial da Crí-tica nos Prémios LER/Booktailors 2011, este é o quarto romance de Dulce Maria Cardoso, já em 2009 distinguida com o Prémio Europeu de Literatura pelo ro-mance “Os Meus Sen-timentos”. Apesar dos prémios, o Retorno está longe de ser um livro “politicamente correcto” o que, na mi-nha perspectiva, ain-da é mais maravilho-so. Apesar de ser um romance, tem quase estatuto de documen-to histórico na forma como se aproxima do terreno pós-colonial. De resto, Dulce Maria Cardoso é uma das principais escritoras contemporâneas por-tuguesas.

Maria da Graça Canto Moniz

Literatura

No passado dia 23, na FNAC de Viseu, Acácio Pin-to apresentou o seu tercei-ro livro, “Essências”, des-ta vez numa abordagem do género lírico com fotogra-fias de Margarida Martins, o rosto de “Abraços”. Mui-to público e uma mesa onde pontificou o autor, Francisco Assis, o deputado socialista, José Rui, da Acert, um “di-seur” de elevado gabarito e a representante das Edições Esgotadas.

Falámos com Acácio Pinto, brevemente, acerca deste seu novo livro.

“Essências” -- uma passa-gem da narrativa (“Inti-midades Traídas”), para a lírica. Como se deu esta mudança de género?Será que essa narrativa,

“Intimidades traídas”, não era já ela prosa poética? Não sei, portanto, se hou-ve mudança de género ou se não estaremos mera-

mente ante um formalis-mo diferente de apresen-tação do texto. Narrativa ou lírica? Ambos ficção.

Completa-se a obra com fotografias de Margarida Martins. Porquê? Achou o texto insuficiente?Não. Só que, por vezes,

acontecem casamentos felizes. Neste caso esta-mos perante uma ajuda recíproca e uma comple-mentaridade entre duas formas de comunicar. A fotografia ou a imagem, como quisermos, abre novas viagens, franqueia outros olhares, permi-te outras visões, inspira mais texto à leitura dos leitores, verdadeiros des-tinatários da palavra, das palavras. Sendo que o in-verso também é verda-deiro. Na circunstância permito-me deixar uma palavra de apreço à Mar-garida Martins pela per-

missão da associação das suas fotos ao texto. Ou do texto às fotos?

Abertura e 4 partes de um percurso: Terra/Solidão; Ar/Confissão; Água/Ex-piação; Fogo/Paixão...Se os 4 primeiros itens se cingem aos 4 elementos da Natureza, os 4 corres-pondentes são o quê? Um caminho da cruz? Uma via-sacra? De que forma se processa este percurso?Os “correspondentes”

aos quatro elementos são

mais do que isso. Estão para além do seu estrito significado. São partidas para viagens rumo aos territórios das essências. Àqueles espaços donde tudo brota: a poesia, a mú-sica, as cores e até as for-mas do mundo. A via para lá chegar pode ser sacra ou secreta, sempre única e diferente das demais e de todas as outras partidas! Ou não seja cada homem um singular ser entre to-dos os seus pares. Um per-manente peregrinador.

“Essências” - O novo livro de Acácio Pinto

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Jornal do Centro27 | junho | 2013

30

culturas

De seguida, o Jornal do Centro conversou com Francisco Assis, deputado e membro do Secretariado do PS, que aqui estava na sua qualidade de amigo pes-soal do autor.

Francisco Assis, um ho-mem do Norte, 48 anos, político polémico e inter-ventivo. O que o traz a Viseu?Vim aqui para partici-

par na apresentação do li-vro de um amigo e colega, o Acácio Pinto, que lança hoje um livro de poemas que eu prefaciei. Conce-deu-me essa honra e eu prefaciei-lho com gosto e vim aqui participar numa belíssima cerimónia de apresentação. O Acácio, para além da sua activi-dade política, tem-se re-velado também um cria-dor, nomeadamente nesta componente literária.

Vem então como leitor atento, crítico literário. E

“Essências”, este livro de Acácio Pinto é o quê, em síntese?É um pequeno livro

de poemas em que, para sintetizar, estão presen-tes as suas inquietações subjectivas, a relação en-tre essa inquietação sub-jectiva e o mundo, quer o mundo físico, quer o so-cial e humano. Por aqui perpassa um espírito in-quieto, aberto ao mundo, um espírito que sente e que mantém uma relação dialéctica permanente com o universo nas suas múltiplas relações. Uma bela obra agora editada e associada a fotografias da Margarida Martins.

No seu percurso biográfico, Francisco Assis, tem uma licenciatura em Filosofia, um período como profes-sor, como o mais jovem presidente de câmara, a de Amarante, deputado à AR, ao parlamento europeu e, agora, membro do Secre-tariado Nacional e próximo do secretário-geral do PS.

Deste amplo percurso qual a sincronia que considera mais importante?Gostei de desempe-

nhar todas as funções, na vida política e tam-bém como professor de Filosofia e numa univer-sidade privada, de His-tória das Ideias Políticas, durante quase dez anos. Deixei de o ser por ma-nifesta incompatibilida-de com o desempenho de funções políticas, estava na altura no parlamento europeu. Desempenhei já várias funções no PE, fui líder parlamentar do PS, presidente da Câma-ra de Amarante. Se fo-ram funções de nature-za muito diversa, gostei de as desempenhar todas e constituíram momen-tos muito importantes da minha vida.

Em 23 de Maio último proferiu umas afirma-ções muito polémicas e contestadas a um órgão de comunicação social. Cito: “Considero ignóbil a convocação de uma greve de professores para o pri-meiro dia de exames nacio-nais. É como se os médicos

decidissem fazer greve às urgências hospitalares. Incompreensível, indigna, inaceitável.” Francisco Assis é um homem que semanticamente não tem qualquer desculpa. Fala aqui como ex-professor, cidadão ou político parti-dário?Falo como cidadão

e como professor. Um professor é sempre pro-fessor. Hoje não exer-ço a actividade docente mas não excluo exercê-la um dia. Eu compreendo a luta dos professores e estou solidário com mui-tas das suas reivindica-ções. Tenho-o dito, tam-bém. O que eu não acho é que seja adequado fazer as greves na altura dos exames. O exame é um momento absolutamente decisivo no período es-colar e deve ser, de algu-ma maneira, sacralizado em relação a esse tipo de intervenção social. E por isso julgo que terei sido mal compreendido, eu não manifestei nenhuma aversão às lutas dos pro-fessores, solidarizei-me com os professores mui-tas vezes, mesmo quando

apoiei o anterior Gover-no e quando os profes-sores estiveram em luta chamei a atenção da mi-nistra Maria de Lurdes Rodrigues, não concor-dando com a linguagem utilizada e com a forma como os professores fo-ram tratados. Nós pre-cisamos de professores respeitados na socieda-de e em condições de de-sempenharem de forma cabal a sua função, que é essencial e imprescindí-vel. Por isso, apenas me limitei a falar da ques-tão da greve aos exames, sem qualquer outro tipo de acrimónia. Isso pas-sará com o tempo, por-que perceberão que a mi-nha preocupação com os professores é de outra ordem.

Até porque a greve é um di-reito consignado na Cons-tituição da República….Claro. Eu não discuto

a legitimidade da greve. Nunca pus isso em cau-sa. Pronunciei-me sobre a oportunidade da realiza-ção de uma greve aos exa-mes. Continuo a pensar o mesmo e julgo que os pro-

fessores prejudicam a sua causa quando fazem uma greve aos exames.

Acha então que uma greve deve ser feita em dia de efeitos mínimos?Não são efeitos míni-

mos. Uma greve dos pro-fessores tem sempre mui-tos efeitos. Se há greves que têm efeitos são as dos professores. Julgo que os exames pelo que signifi-cam no percurso escolar de um aluno, e em par-ticular os exames do 12º ano, não deviam ser tra-tados desta forma, um pouco displicente do meu ponto de vista. Na minha posição não há nenhuma guerra com os professo-res, mas somente uma posição de salvaguar-dar a dignidade da fun-ção docente, que é uma coisa que me preocupa sobremaneira no nosso país. Nos últimos 15/20 anos assistimos a uma au-têntica proletarização da função docente e isso é trágico para um país. Um país onde os professores não são respeitados é um país que está profunda-mente doente.

Mas uma das maiores dia-bolizações da classe veio de uma ministra do seu partido político, Maria de Lurdes Rodrigues…Eu sempre discordei

do seu tipo de discur-so. Houve momentos em que o governo do PS permitiu que se insta-lasse um discurso mui-to negativo em relação aos professores, que até poderia ter sido visto e interpretado como dis-curso ofensivo. Não te-ria sido essa a intenção, mas não há dúvida que o efeito era o de desqua-lificar um pouco a fun-ção docente aos olhos dos portugueses. E isso é trágico. É criminoso. Eu sempre me pronun-ciei contra isso.

O Francisco Assis nunca fez greve?Fiz. Já f iz greve en-

quanto professor. Parti-cipei até numa das pri-meiras greves gerais. Era o professor Cavaco Silva primeiro-ministro e eu fiz greve nessa al-tura.

Paulo Neto

O apresentador - Francisco Assis...

Jornal do Centro27| junho | 2013

31

em focoA Câmara Municipal de Viseu realizou na passada quinta-feira, 20 de junho, a entre-

ga dos prémios respeitantes à edição de 2013 das Marchas dos Santos Populares.Categoria - Marchas Infantis 1º Lugar - Associação de Solidariedade Social de Farminhão; 2º Lugar - Jardim-Es-

cola João de Deus; 3º Lugar - Associação de Pais e Encarregados de Educação da Es-cola e Jardim de Infância de Moselos.

Categoria - Marchas Juvenis1º Lugar - Escola Básica Integrada e Secundária Jean Piaget; 2º Lugar - Jardim-Es-

cola João de Deus.Categoria - Marchas Séniores1º Lugar - Associação Folclórica Cultural e Recreativa Verde Gaio de Lordosa; 2º

Lugar - Associação Social e Recreativa de Santiago.

Município distingue marchas vencedoras

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FORMAÇÃO

Jornal do Centro27 | junho | 201332

Como já vem sendo hábito as Cavalhadas de Vildemoinhos voltaram a encher as ruas da cidade na manhã de 24 de junho. Foram milhares os que não perderam “pi-tada” do cortejo mais emblemático da cidade, que celebrou este ano a 361ª edição. A atriz Maria João Abreu foi a convidade especial deste ano.

Cavalhadas de Vildemoinhos alegram a cidade

em focoJornal do Centro27| junho | 2013 33

Durante o passado fim-de-semana o Parque Radial de Santiago foi pal-co de mais uma edição da Feira do Desporto.

Várias entidades e associações esti-veram também representadas de for-ma a divulgares os seus serviços.

Dança, musica, animação e boa disposição foram as palavras de or-dem.

Feira do Desporto pôs Viseu a mexer

A UDACA - União de Adegas Cooperativas do Dão, apresentou na passada sexta-feira, as novas colheitas de vinhos brancos e rosé.

“Um novo estilo de vinhos” que permite a com-binação com diferentes pravos e que segundo os responsáveis se pretende de “elegante maturi-dade”.

UDACA apresenta “novo estilo de vinhos do Dão”

Mic

aela

Cos

ta

saúde e bem-estar

A Câmara de Sátão vai realizar a terceira edi-ção do evento despor-tivo “Sátão com Des-porto e Saúde”, este sá-bado, dia 29, às 18h30. A autarquia preten-de desta vez descen-tralizar o evento pelo concelho e, como tal, as várias iniciativas desportivas vão reali-zar-se no largo da Feira de Lamas, na Freguesia de Ferreira de Aves.

Do programa cons-tam atividades como uma caminhada com

um percurso de cer-ca de 6/7 quilómetros de d i f icu ldade ba i-xa/ média, uma aula de grupo ao ar livre e um rastreio da obesi-dade com a avaliação da tensão arterial, de glicémia e índice de massa corporal , por parte de técnicos espe-cializados da Unidade Móvel de Saúde.

“Esta é mais uma ini-ciativa desportiva do município que pretende incentivar as pessoas à prática do desporto ao

ar livre e para os seus benefícios na saúde”, adianta o executivo de Sátão numa nota à im-prensa.

Os interessados em participar na iniciati-va gratuita “Sátão com Desporto e Saúde” de-vem contactar o Gabi-nete de Desporto do Município de Sátão através do número de telefone 232980800 e correio eletrónico [email protected].

Emília Amaral

“Sátão com Desporto e Saúde” este sábadoIncentivo ∑ Os benefícios de práticar desporto ao ar livre

Caminhada ecológicaem Tondela

A Câmara de Tondela organiza no próximo do-mingo, dia 30, a Caminha-da Ecológica - Concentra-ção dos Projetos SAÚDE EM DIA – 2013.

Trata-se de uma cami-nhada que propõe diver-sas alternativas de dis-tância (quatro, sete ou 12 quilómetros) indo ao en-contro das capacidades de cada participante.

A iniciativa propõe ain-da iniciativas paralelas, colocando à disposição um itinerário envolvente que “alia o urbano ao ru-ral, o betão à terra batida dos caminhos fazendeiros e a paisagem citadina à na-tureza envolvente de rios e ribeiros com os sons cal-mos e relaxantes das suas águas debruçadas envolvi-das pelos perfumes cam-

pestres das mais variadas flores e inicio de verão”, adianta a autarquia em co-municado.

O ponto de encontro é no Parque Urbano de Tondela, a partir das 8h00. As equipas do Centro Mu-nicipal de Marcha e Cor-rida e do Centro de Saúde de Tondela farão os testes de saúde a todos os inte-ressados. EA

800 202 669ANGÚSTIA, SOLIDÃO E PREVENÇÃO DO SUICÍDIO

SOS VOZ AMIGA

CHAMADA GRÁTIS

Jornal do Centro27 | junho | 201334

SAÚDE

Os portugueses consegui-ram ouvir o alerta e estão a reduzir o sal, mesmo assim, ainda consomem o dobro da quantidade de sal acon-selhada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Cada português consome em média cerca de dez gra-mas de sal por dia, quando o aconselhado é que não ul-trapasse os cinco gramas di-árias (dois gramas de cloreto de sódio).

O último estudo feito em Portugal divulgado pelo

jornal Público, foi realiza-do em 2012 pela Sociedade Portuguesa de Hipertensão (SPH), através do método de análise da urina. As conclu-sões indicam que a ingestão média é de 10,7 gramas de sal por dia, enquanto estu-dos de 2006 revelavam uma ingestão de 11,9 gramas.

A Direcção-Geral da Saú-de está a trabalhar numa nova Estratégia para a Re-dução do Consumo de Sal na Alimentação em Por-tugal. A diminuição pode

ser explicada, em parte, por os consumidores es-tarem mais conscientes dos riscos do uso excessi-vo de sal, mas o consumo doméstico representa ape-nas cerca de 30% do total, confirmando que a indús-tria está igualmente sen-sível ao problema. De re-gistar uma redução do sal nos cereais de pequeno-al-moço, por exemplo, e tam-bém nas marcas brancas de super e hipermercados nacionais. EA

Portugueses diminuem 0 sal mas estão acima do aconselhado

As temperaturas dos úl-timos dias que têm ultra-passado os 35 graus em al-guns distritos do país e as previsões de temperaturas elevadas pelo menos até ao fim de semana levaram a Direção-Geral da Saúde a deixar recomendações às pessoas na sua página da internet, alertando que o calor esperado pode ter efeitos nocivos para a saú-de.

No distrito de Viseu as

temperaturas vão conti-nuar a subir aos 31 graus em dias de céu limpo, de acordo com os valores pre-vistos pelo Instituto Portu-guês do Mar e da Atmosfe-ra (IPMA). Esta quinta-fei-ra, dia 27 há ainda o aviso de risco “muito elevado” do Índice Ultravioleta.

A subdiretora-geral da Saúde, Graça Freitas, aconselha que se evite a exposição solar nas ho-ras de maior calor, o uso

de roupas que cubram a maior parte do corpo, a ingestão de mais água ou sumos de fruta, e o recur-so ao protetor solar, a ócu-los de sol e chapéu, subli-nhando igualmente que se deve evitar a exposição das crianças ao sol.

A radiação ultravioleta pode causar graves pre-juízos para a saúde se o nível exceder os limites de segurança, segundo o IPMA. EA

Direção Geral da Saúde alerta para os dia de calor

Jornal do Centro27| junho | 2013 35

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Centro de Emprego de Dão Lafões. Serviço de Emprego de São Pedro do SulRua do Querido, 108 – R/C Dto - 3660-500 São Pedro do Sul | Tel: 232 720 170

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5100-073 Lamego | Tel: 254 655 192

As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/ utilizando a referência (Ref.) associada a cada oferta de emprego. Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização ao Jornal do Centro.

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Técnico VendasRef. 588102476 - Tempo Completo – Viseu ��������

GoldenOakNr2178001

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MooreicheNr2052089

GrauNr7155

NussbaumNr2178007

AntracytNr70161

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@�A�A@B919 030 288232 622 162232 109 666

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(factor eliminatório);- Experiência e/ou conhecimento no sector bancário; - Disponibilidade para trabalhar em regime de

comissões a recibos verdes;- Residentes na área da acção do Crédito Agrícola Vale

do Távora e Douro (factor de exclusão);- Capacidade de atrair clientes, detecção de negócios;

proactividade e dinamismo;

Área de Acção:Concelhos de Trancoso, Aguiar da Beira,

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Contacto para Candidatura:[email protected]

Jornal do Centro27 | junho | 201336

(Jornal do Centro - N.º 589 de 27.06.2013)

1ª Publicação

INSTITUCIONAIS

1ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 589 de 27.06.2013)

2ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 589 de 27.06.2013)

Jornal do Centro27| junho | 2013 37

CLASSIFICADOS

INSTITUCIONAIS OBITUÁRIOJosé Morgado Pereira, 55 anos, casado. Natural e residente em Moura Morta, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 24 de ju-nho, pelas 8.30 horas, para o cemitério de Moura Morta.

Agência Funerária Amadeu Andrade & Filhos, Lda.Castro Daire Tel. 232 382 238

Carlos Rodrigues, 79 anos, casado. Natural e residente em Santa Margarida, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 17 de junho, pelas 19.15 horas, para o cemitério de Lamelas.

Alcídio Morgado Marques, 57 anos. Natural e residente em Vilar, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 20 de junho, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Vilar.

Martinho Henrique Gomes Almeida, 83 anos, casado. Natural e residente em Ester, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 24 de junho, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Ester.

Agência MorgadoCastro Daire Tel. 232 107 358

Augusto Almeida, 89 anos, viúvo. Natural de Chãs de Tavares, Mangualde e residente em Lisboa. O funeral realizou-se no dia 22 de junho, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Chãs de Tavares.

Ascensão Santos Correia, 79 anos, casada. Natural e residente em Tabosa, Fornos de Maceira Dão, Mangualde. O funeral reali-zou-se no dia 23 de junho, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Fornos de Maceira Dão.

Joaquim Cardoso de Carvalho, 100 anos, viúvo. Natural e residen-te em Mesquitela, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 23 de junho, pelas 18.30 horas, para o cemitério de Mesquitela.

Isilda de Almeida Sousa, 85 anos, viúva. Natural e residente em Contenças de Baixo, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 23 de junho, pelas 20.00 horas, para o cemitério de Santiago de Cassurães.

Maria Alcina Rodrigues de Sousa Ferreira, 86 anos, viúva. Na-tural de Viseu e residente em Penalva do Castelo. O funeral rea-lizou-se no dia 24 de junho, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Viseu.

Agência Funerária Ferraz & AlfredoMangualde Tel. 232 613 652

Emílio Lopes Correia, 76 anos, casado. Natural e residente em Cercosa. O funeral realizou-se no dia 25 de junho, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Campia. Agência Funerária Figueiredo & Filhos, Lda.Oliveira de Frades Tel. 232 761 252

João de Almeida Cardão, 83 anos, casado. Natural de São José, Viseu e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 22 de ju-nho, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Viseu.

Rita Rosa, 91 anos, viúva. Natural de Santa Maria, Viseu e resi-dente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 23 de junho, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Viseu. Agência Funerária AbílioViseu Tel. 232 437 542

Manuel Joaquim Alegre Marques, 78 anos, casado. Natural e re-sidente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 22 de junho, pelas 16.00 horas, para o cemitério novo de Viseu.

Manuel Lopes de Almeida, 85 anos, viúvo. Natural e residente em Pascoal. O funeral realizou-se no dia 22 de junho, pelas 17.00 ho-ras, para o cemitério novo de Abraveses.

Manuel da Encarnação Marques, 82 anos, viúvo. Natural e resi-dente em São Salvador. O funeral realizou-se no dia 24 de junho, pelas 16.00 horas, para o cemitério local.

Laura Lopes, 94 anos, viúva. Natural e residente em Pascoal. O funeral realizou-se no dia 26 de junho, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Bodiosa.

Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda.Viseu Tel. 232 423 131

2ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 589 de 27.06.2013)

1ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 589 de 27.06.2013)

1ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 589 de 27.06.2013)

1ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 589 de 27.06.2013)

Jornal do Centro27 | junho | 201338

clubedoleitorDEscreva-nos para:

Jornal do Centro - Clube do Leitor, Avenida Alberto Sampaio, nº 130 - 3510-028, Viseu. Ou então use o email: [email protected] As cartas, fotos ou artigos remetidos a esta secção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir identificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de selecionar e eventualmente reduzir os originais.

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SUDOKU

DIFERENÇAS (DESCUBRA AS 8 DIFERENÇAS)

HÁ UM ANO

EDIÇÃO 537 | 29 DE JUNHO DE 2012

∑ Cavaco Silva inaugura Parque Urbano em Castro Daire

∑ Quinta do Soqueiro: A fauna e a flora aqui tão perto…

∑ Bioparque de Carvalhais: O bem-estar e a Natureza num Parque com Vida

∑ Mortágua e Vouzela sem ambulância do INEM

∑ Depois de meio século, a Auto Sueco Coimbra é agora Ascendum

∑ Feira do mirtilo leva milhares a Sever do Vouga

∑ Douro debate futuro da agricultura

∑ Feira Medieval de Penedono recria história da terra

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UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA

> ABERTURA> À CONVERSA> REGIÃO> EDUCAÇÃO> ECONOMIA> MOTORES> DESPORTO> EM FOCO> CULTURA> SAÚDE> CLASSIFICADOS

> NECROLOGIA

> CLUBE DO LEITOR

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRETOR

Paulo Neto

Semanário

29 de junho

a 5 de julho de 2012

Ano 11

N.º 537

1,00 Euro

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

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Novo acordo ortográfico

∑ Fernando Carneiro, presidente da Câmara de Castro Daire, comentou o estado do concelhoFernando Carneiro, presidente da Câmara de Castro Daire, comentou o estado do concelho

e as preocupações da população, durante e depois da visita do Presidente da República, Cavaco Silva e as preocupações da população, durante e depois da visita do Presidente da República, Cavaco Silva | págs. 6 e 7

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“Ao interior,tudo pode acontecer”

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Tel: 232 420 850

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Esta rúbrica está aberta à participação dos leitores. Submeta a sua denúncia para [email protected]

FOTO DA SEMANA

Há meses, o esconso semideiro e o emplastro erguido são recepção à Praça Dom Duarte, ao cimo da Rua do Comércio.

Nem duvidamos do que está escrito no taipal já recoberto de grafitis: “Viseu a melhor cidade para viver.”Acreditamos que dali vai sair obra... Mas ó senhor presidente, porquê tanta demora?

Paul

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eto

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Jornal do Centro27| junho | 2013 39

A Comunidade Intermu-nicipal (CIM) Dão Lafões e a Associação Empresa-rial da Região de Viseu (AIRV) acabam de cons-tituir o Clube de Business Angels Viseu| Dão Lafões, tornando-se o décimo se-gundo clube a ser criado a nível nacional.

O novo Clube de Busi-ness Angels é presidido pelo vice-presidente do Grupo Visabeira, Paulo Varela e integra a Federa-ção Nacional das Associa-ções de Business Angels (FNABA).

Considerados verdadei-ros agentes económicos pela relevância que estes podem vir a ter no meio em-preendedor português, os clubes Business Angels ga-nharam maior expressão no ano passado e nesta altura já existem 12 organizações es-palhadas por todo o país, in-tegrando a FNABA.

Os clubes Business An-gels, constituidos por so-cios/investidores indivi-duais, - empresários ou gestores de reconheci-da experiência no mundo empresarial -, funcionam como uma organização que faz a ponte entre empreen-dedores e investidores faci-litando a concretização de

negócios através de opera-ções sindicais e da disponi-bilidades de um conjunto de mecanismos de apoio.

“O dr. João Cotta, por exemplo, pode estar inte-ressado em investir num determinado projeto, mas sabemos que é uma pessoa muito difícil de contactar. O clube tem mecanismos para assegurar o acesso”, exem-plificou Francisco Banha, presidente da FNABA.

Para a CIM Dão Lafões trata-se da concretização de mais um projeto que faz parte do plano de ação da Comunidade Intermuni-cipal, enquadrado na Rede Regional de Empreende-dorismo Dão Lafões. Nuno Martinho, secretário exe-cutivo da CIM Dão Lafões adiantou ao Jornal do Cen-tro que “é mais uma fonte de financiamento para os projetos” que estão a ser desenvolvidos.

“Pretende ser o arranque de uma iniciativa que visa diversificar a oferta de so-luções de financiamento ao dispor dos empreendedo-res da região, seja na cons-tituição seja na alavanca-gem das suas empresas”, reforçou.

O presidente da FNABA deposita “grande confian-

ça” no Clube Business An-gels da região, avançando que é constitutido por em-presários ligados a gran-des empresas que podem “passar o conhecimento dos projetos empreende-dores”.

Francisco Banha acres-centou que esta organi-zação permite ainda aos empresários o “acesso a melhores práticas no mer-cado”, num país em que “a maior parte dos investido-res não sabe identificar os melhores projetos para in-vestir”.

Nesta altura vários em-presários da região já in-tegram o clube. A sessão pública de constituição do Clube de Business Angels Viseu | Dão Lafões estava marcada para quarta-feira. Esta notícia de apresenta-ção do organismo foi ela-borada um dia antes do evento em que Viseu ficou a conhecer experiências de sucesso de clubes com ca-racterísticas semelhantes.

Em dois anos, os clubes Business Angels conse-guiram efetivar 96 inves-timentos em 71 empresas do país, representando 12,7 milhões de euros.

Emília Amaral

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JORNAL DO CENTRO27 | JUNHO | 2013Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

Hoje, dia 27 de junho, céu limpo. Temperatura máxima de 30ºC e mínima de 15ºC.Amanhã, 28 de junho, céu limpo. Temperatura máxima de 27ºC e mínima de 14ºC.Sábado, 29 de junho, céu limpo. Temperatura máxima de 29ºC e mínima de 17ºC.Domingo, 30 de junho, céu limpo. Temperatura máxima de 30ºC e mínima de 17ºC.Segunda, 1 de julho, céu limpo. Temperatura máxima de 30ºC e mínima de 17ºC.

tempo

Sexta 28Viseu∑ Sessão de esclarecimento para a Criação do Próprio Emprego, às 15h00, no Centro de Emprego de Viseu.

Viseu∑ Primeira Maratona Multimédia - 48 Shortmedia, organizada pela Escola Mariana Seixas, traz à cidade 12 grupos, para filmar curtas-metragens na cidade.

Vouzela∑ 13º Festival da Escola de Natação com a presença de 120 participantes, às 19h00, na Piscina Municipal de Vouzela.

Carregal do Sal∑ Ação de informação sobre Violência Doméstica, às 21h00, no Salão Nobre dos Paços do concelho.

Sábado 29Viseu∑ 50º aniversário da Associação Cultural e Recreativa de Boaldeia com uma programação variada de atividades.

Domingo 30S. Pedro do Sul∑ Passeio de clássicos, com caráter lúdico-cultural, que percorrerá alguns dos locais mais emblemáticos e pitorescos do concelho, com partir às 8h00, do edifício dos Paços do Concelho.

Olho de Gato

Joaquim Alexandre [email protected]

1. As campanhas eleitorais autárquicas são uma festa da democracia, com dezenas de milhar de candidatos. É neste “exército” que assenta o essen-cial da nossa participação cidadã.

É verdade que se cometem, nestas alturas, muitas asneiras, se estraga muito dinheiro e surge um ou-tro “caso” que faz correr rios de tinta.

Contudo, o saldo é positivo. Muito do que de bom tem o país deve-se ao trabalho dos seus autarcas, trabalho muitas vezes não remune-rado. É o caso de 93% dos presidentes da jun-ta, cujo trabalho dedicado e gracioso o dou-tor Relvas e a direita decidiram desprezar, ex-tinguindo freguesias à bruta numa lei miserável.A grande corrupção que levou este país à bancarro-ta não está nas câmaras nem nas juntas, a corrup-ção está em Lisboa, está no sistema mediático, está nos governos, está no parlamento, está na grande advocacia dos negócios, está nas empresas públi-cas, está nas pêpêpês e demais rentismos que pa-rasitam o estado.

2. Eis os factos do primeiro “caso” destas autárqui-cas: (i) Hélder Amaral pediu o Solar do Dão para a apresentação da sua candidatura; (ii) Arlindo Cunha, o presidente da comissão vitivinícola do Dão, disse-lhe que sim; (iii) a câmara meteu o bedelho, proibiu a utilização daquele belo edifício, deixando pendu-rados Arlindo Cunha e Hélder Amaral; (iv) este, por pirraça, foi fazer o número para debaixo da janela do dr. Ruas; (v) Almeida Henriques, numa tentativa de controle de danos, veio depois dizer que, também ele, foi impedido de usar o Solar do Dão.

Não se percebe: Arlindo Cunha disse sim a Hélder Amaral e disse não a Almeida Henriques? A câmara também meteu o bedelho? Anda tudo doido?

Uma coisa é certa. Havia a boa tradição da sala de visitas da cidade, o Rossio, ser território livre de par-tidarices. Depois desta reacção de Hélder Amaral à mesquinhez da câmara, essa tradição vai ser mais difícil de se manter.

http://twitter.com/olhodegatohttp://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com

O “caso”

Direção∑ Vice-presidente da Visabeira, Paulo Varela preside ao Clube

agenda∑ Business Angels chega a Viseu